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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA ISO
37123
Primeira edição
21.01.2021

Cidades e comunidades sustentáveis —


Indicadores para cidades resilientes
Sustainable cities and communities — Indicators for resilient cities
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO S/A. - 33.000.167/0001-01

ICS 13.020.20 ISBN 978-65-5659-757-7

Número de referência
ABNT NBR ISO 37123:2021
100 páginas

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Sumário Página

Prefácio Nacional...............................................................................................................................xii
Introdução..........................................................................................................................................xiii
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................1
4 Indicadores da cidade.........................................................................................................4
5 Economia.............................................................................................................................5
5.1 Perdas históricas por desastres como porcentagem do produto da cidade................5
5.1.1 Geral.....................................................................................................................................5
5.1.2 Requisitos do indicador.....................................................................................................5
5.1.3 Fontes de dados..................................................................................................................6
5.2 Perda anual média por desastres como porcentagem do produto da cidade..............6
5.2.1 Geral.....................................................................................................................................6
5.2.2 Requisitos do indicador.....................................................................................................6
5.2.3 Fontes de dados..................................................................................................................6
5.2.4 Interpretação dos dados.....................................................................................................6
5.3 Porcentagem de propriedades com cobertura de seguro para ameaças
de alto risco.........................................................................................................................7
5.3.1 Geral.....................................................................................................................................7
5.3.2 Requisitos do indicador.....................................................................................................7
5.3.3 Fontes de dados..................................................................................................................8
5.3.4 Interpretação de dados.......................................................................................................8
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5.4 Porcentagem do valor total segurado em relação ao valor total em risco dentro
da cidade..............................................................................................................................8
5.4.1 Geral.....................................................................................................................................8
5.4.2 Requisitos do indicador.....................................................................................................8
5.4.3 Fontes de dados..................................................................................................................9
5.4.4 Interpretação de dados.......................................................................................................9
5.5 Concentração de empregos...............................................................................................9
5.5.1 Geral.....................................................................................................................................9
5.5.2 Requisitos do indicador.....................................................................................................9
5.5.3 Fontes de dados..................................................................................................................9
5.5.4 Interpretação de dados.......................................................................................................9
5.6 Porcentagem da força de trabalho em empregos informais.........................................10
5.6.1 Geral...................................................................................................................................10
5.6.2 Requisitos do indicador...................................................................................................10
5.6.3 Fontes de dados................................................................................................................10
5.6.4 Interpretação de dados..................................................................................................... 11
5.7 Renda familiar média líquida............................................................................................ 11
5.7.1 Geral................................................................................................................................... 11
5.7.2 Requisitos do indicador................................................................................................... 11
5.7.3 Fontes de dados................................................................................................................ 11

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6 Educação...........................................................................................................................12
6.1 Porcentagem de escolas que ensinam preparação para situações de emergência
situações de emergência e redução de riscos de desastres........................................12
6.1.1 Geral...................................................................................................................................12
6.1.2 Requisitos do indicador...................................................................................................12
6.1.3 Fontes de dados................................................................................................................12
6.2 Porcentagem da população treinada em preparação para situações de emergência e
redução de riscos de desastres.......................................................................................12
6.2.1 Geral...................................................................................................................................12
6.2.2 Requisitos do indicador...................................................................................................13
6.2.3 Fontes de dados................................................................................................................13
6.3 Porcentagem de publicações de preparação para emergências fornecidas
em idiomas alternativos...................................................................................................13
6.3.1 Geral...................................................................................................................................13
6.3.2 Requisitos do indicador...................................................................................................13
6.3.3 Fontes de dados................................................................................................................14
6.4 Interrupção educacional...................................................................................................14
6.4.1 Geral...................................................................................................................................14
6.4.2 Requisitos do indicador...................................................................................................14
6.4.3 Fontes de dados................................................................................................................14
7 Energia...............................................................................................................................14
7.1 Número de diferentes fontes de energia elétrica que fornecem pelo menos 5%
da capacidade total de fornecimento de energia...........................................................14
7.1.1 Geral...................................................................................................................................14
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7.1.2 Requisitos do indicador...................................................................................................15


7.1.3 Fontes de dados................................................................................................................16
7.1.4 Interpretação de dados.....................................................................................................16
7.2 Capacidade de fornecimento de energia elétrica como porcentagem da demanda de
pico de energia elétrica....................................................................................................16
7.2.1 Geral...................................................................................................................................16
7.2.2 Requisitos do indicador...................................................................................................16
7.2.3 Fontes de dados................................................................................................................16
7.3 Porcentagem de instalações críticas atendidas por serviços de energia fora
da rede................................................................................................................................17
7.3.1 Geral...................................................................................................................................17
7.3.2 Requisitos do indicador...................................................................................................17
7.3.3 Fontes de dados................................................................................................................18
8 Meio ambiente e mudanças climáticas...........................................................................18
8.1 Magnitude dos efeitos (atmosféricos) das ilhas de calor urbana................................18
8.1.1 Geral...................................................................................................................................18
8.1.2 Requisitos do indicador...................................................................................................19
8.1.3 Fontes de dados................................................................................................................19
8.1.4 Interpretação de dados.....................................................................................................19

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8.2 Porcentagem de áreas naturais dentro da cidade submetidas a avaliação ecológica


de seus serviços de proteção..........................................................................................19
8.2.1 Geral...................................................................................................................................19
8.2.2 Requisitos do indicador...................................................................................................20
8.2.3 Fontes de dados................................................................................................................20
8.3 Território em processo de restauração de ecossistemas como porcentagem
da área total da cidade......................................................................................................20
8.3.1 Geral...................................................................................................................................20
8.3.2 Requisitos do indicador...................................................................................................21
8.3.3 Fontes de dados................................................................................................................21
8.3.4 Interpretação de dados.....................................................................................................21
8.4 Frequência anual dos eventos de tempestades extremas............................................21
8.4.1 Geral...................................................................................................................................21
8.4.2 Requisitos do indicador...................................................................................................22
8.4.3 Fontes de dados................................................................................................................22
8.5 Frequência anual de eventos de calor extremo.............................................................22
8.5.1 Geral...................................................................................................................................22
8.5.2 Requisitos do indicador...................................................................................................22
8.5.3 Fontes de dados................................................................................................................23
8.6 Frequência anual de eventos de frio extremo................................................................23
8.6.1 Geral ..................................................................................................................................23
8.6.2 Requisitos do indicador...................................................................................................23
8.6.3 Fontes de dados................................................................................................................23
8.7 Frequência anual de eventos de enchentes...................................................................23
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8.7.1 Geral...................................................................................................................................23
8.7.2 Requisitos do indicador...................................................................................................24
8.7.3 Fontes de dados................................................................................................................24
8.8 Porcentagem da área territorial da cidade coberta por copas de árvores..................24
8.8.1 Geral...................................................................................................................................24
8.8.2 Requisitos do indicador...................................................................................................24
8.8.3 Fontes de dados................................................................................................................24
8.9 Porcentagem da área da cidade coberta com materiais com alto índice de albedo,
o que contribui para a mitigação das ilhas de calor urbanas.......................................25
8.9.1 Geral...................................................................................................................................25
8.9.2 Requisitos do indicador...................................................................................................25
8.9.3 Fontes de dados................................................................................................................25
9 Finanças.............................................................................................................................26
9.1 Despesas anuais com atualização e manutenção dos ativos de serviços urbanos
como porcentagem do orçamento total da cidade........................................................26
9.1.1 Geral...................................................................................................................................26
9.1.2 Requisitos do indicador...................................................................................................26
9.1.3 Fontes de dados................................................................................................................26
9.2 Despesas anuais com atualização e manutenção de infraestrutura de águas pluviais
como porcentagem do orçamento total da cidade........................................................26

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9.2.1 Geral...................................................................................................................................26
9.2.2 Requisitos do indicador...................................................................................................27
9.2.3 Fontes de dados................................................................................................................27
9.3 Despesas anuais destinadas à restauração de ecossistemas no território da cidade
como porcentagem do orçamento total da cidade........................................................27
9.3.1 Geral...................................................................................................................................27
9.3.2 Requisitos do indicador...................................................................................................27
9.3.3 Fontes de dados................................................................................................................28
9.3.4 Interpretação de dados.....................................................................................................28
9.4 Despesas anuais com infraestruturas verde e azul como porcentagem
do orçamento total da cidade .........................................................................................28
9.4.1 Geral...................................................................................................................................28
9.4.2 Requisitos do indicador...................................................................................................28
9.4.3 Fontes de dados................................................................................................................29
9.4.4 Interpretação de dados.....................................................................................................29
9.5 Despesas anuais com planejamento do gerenciamento de emergências como
porcentagem do orçamento total da cidade...................................................................29
9.5.1 Geral...................................................................................................................................29
9.5.2 Requisitos do indicador...................................................................................................29
9.5.3 Fontes de dados................................................................................................................29
9.6 Despesas anuais com serviços sociais e comunitários como porcentagem
do orçamento total da cidade..........................................................................................30
9.6.1 Geral...................................................................................................................................30
9.6.2 Requisitos do indicador...................................................................................................30
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9.6.3 Fontes de dados................................................................................................................30


9.6.4 Interpretação de dados.....................................................................................................30
9.7 Alocação total de fundos de reserva para desastres como porcentagem
do orçamento total da cidade..........................................................................................30
9.7.1 Geral...................................................................................................................................30
9.7.2 Requisitos do indicador...................................................................................................31
9.7.3 Fontes de dados................................................................................................................31
9.7.4 Interpretação de dados.....................................................................................................31
10 Governança........................................................................................................................31
10.1 Frequência da atualização dos planos de gerenciamento de desastres.....................31
10.1.1 Geral...................................................................................................................................31
10.1.2 Requisitos do indicador...................................................................................................31
10.1.3 Fontes de dados................................................................................................................32
10.2 Porcentagem de serviços urbanos essenciais cobertos por um plano
de continuidade documentado........................................................................................32
10.2.1 Geral...................................................................................................................................32
10.2.2 Requisitos do indicador...................................................................................................32
10.2.3 Fontes de dados................................................................................................................33
10.2.4 Interpretação de dados.....................................................................................................33

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10.3 Porcentagem de dados eletrônicos da cidade com back-up de armazenamento


seguro e remoto................................................................................................................33
10.3.1 Geral...................................................................................................................................33
10.3.2 Requisitos do indicador...................................................................................................33
10.3.3 Fontes de dados................................................................................................................33
10.4 Porcentagem de reuniões públicas destinadas à resiliência na cidade......................34
10.4.1 Geral...................................................................................................................................34
10.4.2 Requisitos do indicador...................................................................................................34
10.4.3 Fontes de dados................................................................................................................34
10.5 Número de acordos intergovernamentais destinados ao planejamento de choques
como porcentagem do total de acordos intergovernamentais.....................................34
10.5.1 Geral...................................................................................................................................34
10.5.2 Requisitos do indicador...................................................................................................35
10.5.3 Fontes de dados................................................................................................................35
10.6 Porcentagem de prestadores de serviços essenciais que possuem um plano
de continuidade documentado........................................................................................35
10.6.1 Geral...................................................................................................................................35
10.6.2 Requisitos do indicador...................................................................................................35
10.6.3 Fontes de dados................................................................................................................36
10.6.4 Interpretação de dados.....................................................................................................36
11 Saúde..................................................................................................................................36
11.1 Porcentagem de hospitais equipados com geradores back-up de energia elétrica.....36
11.1.1 Geral...................................................................................................................................36
11.1.2 Requisitos do indicador...................................................................................................37
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11.1.3 Fontes de dados................................................................................................................37


11.2 Porcentagem da população com seguro básico de saúde...........................................37
11.2.1 Geral...................................................................................................................................37
11.2.2 Requisitos do indicador...................................................................................................37
11.2.3 Fontes de dados................................................................................................................37
11.3 Porcentagem da população totalmente imunizada........................................................38
11.3.1 Geral...................................................................................................................................38
11.3.2 Requisitos do indicador...................................................................................................38
11.3.3 Fontes de dados................................................................................................................38
11.4 Número de surtos de doenças infecciosas por ano......................................................38
11.4.1 Geral...................................................................................................................................38
11.4.2 Requisitos do indicador...................................................................................................38
11.4.3 Fontes de dados................................................................................................................39
11.4.4 Interpretação de dados.....................................................................................................39
12 Habitação...........................................................................................................................39
12.1 Capacidade de abrigos destinados a emergências por 100 000 habitantes...............39
12.1.1 Geral...................................................................................................................................39
12.1.2 Requisitos do indicador...................................................................................................39
12.1.3 Fontes de dados................................................................................................................40
12.2 Porcentagem de edifícios estruturalmente vulneráveis a ameaças de alto risco......40

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12.2.1 Geral...................................................................................................................................40
12.2.2 Requisitos do indicador...................................................................................................40
12.2.3 Fontes de dados................................................................................................................40
12.3 Porcentagem de edifícios residenciais não conformes com os códigos e normas
de construção....................................................................................................................40
12.3.1 Geral...................................................................................................................................40
12.3.2 Requisitos do indicador...................................................................................................41
12.3.3 Fontes de dados................................................................................................................41
12.4 Porcentagem de infraestrutura danificada que foi “reconstruída melhor” após
um desastre.......................................................................................................................41
12.4.1 Geral...................................................................................................................................41
12.4.2 Requisitos do indicador...................................................................................................42
12.4.3 Fontes de dados................................................................................................................43
12.4.4 Interpretação de dados.....................................................................................................43
12.5 Número anual de propriedades residenciais inundadas como porcentagem
do total de propriedades residenciais na cidade...........................................................43
12.5.1 Geral...................................................................................................................................43
12.5.2 Requisitos do indicador...................................................................................................43
12.5.3 Fontes de dados................................................................................................................44
12.6 Porcentagem de propriedades residenciais situadas em áreas de alto risco............44
12.6.1 Geral...................................................................................................................................44
12.6.2 Requisitos do indicador...................................................................................................44
12.6.3 Fontes de dados................................................................................................................44
13 População e condições sociais.......................................................................................45
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13.1 População vulnerável como porcentagem da população da cidade...........................45


13.1.1 Geral...................................................................................................................................45
13.1.2 Requisitos do indicador...................................................................................................45
13.1.3 Fontes de dados................................................................................................................46
13.1.4 Interpretação de dados.....................................................................................................46
13.2 Porcentagem da população inscrita em programas sociais.........................................46
13.2.1 Geral...................................................................................................................................46
13.2.2 Requisitos do indicador...................................................................................................46
13.2.3 Fontes de dados................................................................................................................46
13.3 Porcentagem da população exposta a alto risco de ameaças naturais......................47
13.3.1 Geral...................................................................................................................................47
13.3.2 Requisitos do indicador...................................................................................................47
13.3.3 Fontes de dados................................................................................................................47
13.4 Porcentagem de bairros com reuniões regulares e abertas da associação de bairro..... 47
13.4.1 Geral...................................................................................................................................47
13.4.2 Requisitos do indicador...................................................................................................48
13.4.3 Fontes de dados................................................................................................................48
13.5 Porcentagem anual da população da cidade diretamente afetada por
ameaças naturais..............................................................................................................48
13.5.1 Geral...................................................................................................................................48

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13.5.2 Requisitos do indicador...................................................................................................48


13.5.3 Fontes de dados................................................................................................................48
14 Recreação..........................................................................................................................49
15 Segurança..........................................................................................................................49
15.1 Porcentagem da população da cidade coberta por sistemas de alerta prévio
de ameaças múltiplas.......................................................................................................49
15.1.1 Geral...................................................................................................................................49
15.1.2 Requisitos do indicador...................................................................................................49
15.1.3 Fontes de dados................................................................................................................50
15.2 Porcentagem de equipes de emergência que receberam treinamento de resposta
a desastres.........................................................................................................................50
15.2.1 Geral...................................................................................................................................50
15.2.2 Requisitos do indicador...................................................................................................50
15.2.3 Fontes de dados................................................................................................................50
15.3 Porcentagem de alertas locais de ameaças emitidos anualmente por agências
nacionais e recebidos em tempo hábil pela cidade.......................................................50
15.3.1 Geral...................................................................................................................................50
15.3.2 Requisitos do indicador...................................................................................................51
15.3.3 Fontes de dados................................................................................................................51
15.4 Número de leitos hospitalares na cidade destruídos ou danificados por desastres
naturais por 100 000 habitantes.......................................................................................51
15.4.1 Geral...................................................................................................................................51
15.4.2 Requisitos do indicador...................................................................................................52
15.4.3 Fontes de dados................................................................................................................52
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16 Resíduos sólidos...............................................................................................................52
16.1 Número de locais disponíveis, ativos e temporários de gestão de resíduos para
detritos e destroços por quilômetro quadrado..............................................................52
16.1.1 Geral...................................................................................................................................52
16.1.2 Requisitos do indicador...................................................................................................52
16.1.3 Fontes de dados................................................................................................................53
17 Esporte e cultura...............................................................................................................53
18 Telecomunicações............................................................................................................53
18.1 Porcentagem de equipes de emergência na cidade equipadas com tecnologias
de comunicação especializadas capazes de operar de maneira confiável durante
um evento de desastre.....................................................................................................53
18.1.1 Geral...................................................................................................................................53
18.1.2 Requisitos do indicador...................................................................................................53
18.1.3 Fontes de dados................................................................................................................54
19 Transporte..........................................................................................................................54
19.1 Número de rotas de evacuação disponíveis por 100 000 habitantes...........................54
19.1.1 Geral...................................................................................................................................54
19.1.2 Requisitos do indicador...................................................................................................54
19.1.3 Fontes de dados................................................................................................................55
20 Agricultura urbana/local e segurança alimentar............................................................55

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20.1 Porcentagem da população da cidade que pode ser atendida com as reservas
de alimentos da cidade por 72 h em caso de emergência............................................55
20.1.1 Geral...................................................................................................................................55
20.1.2 Requisitos do indicador...................................................................................................55
20.1.3 Fontes de dados................................................................................................................55
20.2 Porcentagem da população da cidade que vive a 1 km de um mercado.....................56
20.2.1 Geral...................................................................................................................................56
20.2.2 Requisitos do indicador...................................................................................................56
20.2.3 Fontes de dados................................................................................................................56
21 Planejamento urbano........................................................................................................56
21.1 Porcentagem da área da cidade coberta por mapas de ameaças disponíveis
ao público..........................................................................................................................56
21.1.1 Geral...................................................................................................................................56
21.1.2 Requisitos do indicador...................................................................................................57
21.1.3 Fontes de dados................................................................................................................57
21.2 Áreas e espaços públicos permeáveis e pavimentos construídos com materiais
porosos e drenantes como porcentagem da área territorial da cidade.......................57
21.2.1 Geral...................................................................................................................................57
21.2.2 Requisitos do indicador...................................................................................................57
21.2.3 Fontes de dados................................................................................................................58
21.2.4 Interpretação de dados.....................................................................................................58
21.3 Porcentagem de área territorial da cidade em zonas de alto risco em que medidas
de redução de riscos foram implementadas..................................................................59
21.3.1 Geral...................................................................................................................................59
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21.3.2 Requisitos do indicador...................................................................................................59


21.3.3 Fontes de dados................................................................................................................59
21.4 Porcentagem de departamentos e serviços de utilidades da cidade que realizam
avaliação de riscos em seu planejamento e investimento............................................59
21.4.1 Geral...................................................................................................................................59
21.4.2 Requisitos do indicador...................................................................................................60
21.4.3 Fontes de dados................................................................................................................60
21.5 Número anual de infraestruturas críticas inundadas como porcentagem
da infraestrutura crítica na cidade...................................................................................60
21.5.1 Geral...................................................................................................................................60
21.5.2 Requisitos do indicador...................................................................................................61
21.5.3 Fontes de dados................................................................................................................61
21.6 Despesas anuais em medidas de retenção de água como porcentagem
do orçamento de medidas de prevenção da cidade......................................................61
21.6.1 Geral...................................................................................................................................61
21.6.2 Requisitos do indicador...................................................................................................61
21.6.3 Requisitos de dados.........................................................................................................61
22 Esgotos..............................................................................................................................62
23 Água...................................................................................................................................62

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ABNT NBR ISO 37123:2021

23.1 Número de fontes diferentes que fornecem pelo menos 5 % da capacidade total
de abastecimento de água...............................................................................................62
23.1.1 Geral...................................................................................................................................62
23.1.2 Requisitos do indicador...................................................................................................62
23.1.3 Fontes de dados................................................................................................................62
23.1.4 Interpretação de dados.....................................................................................................62
23.2 Porcentagem da população da cidade que pode ser abastecida de água potável por
métodos alternativos por 72 h.........................................................................................63
23.2.1 Geral...................................................................................................................................63
23.2.2 Requisitos do indicador...................................................................................................63
23.2.3 Fontes de dados................................................................................................................63
24 Relatório e manutenção de registros..............................................................................63
Anexo A (informativo) Tipologia de ameaças da cidade..................................................................64
Anexo B (informativo) Mapeamento dos indicadores da ABNT NBR ISO 37123 para o processo
de gerenciamento de riscos.............................................................................................65
Anexo C (informativo) Mapeamento dos indicadores da ABNT NBR ISO 37123 para o processo
de gerenciamento de desastres.......................................................................................68
Anexo D (informativo) Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e o Marco
de Sendai para a Redução de Riscos de Desastres......................................................71
Anexo E (informativo) Mapeamento dos indicadores da ABNT NBR ISO 37123 para áreas
de ação e propósitos da ABNT NBR ISO 37101.............................................................88
Bibliografia..........................................................................................................................................99
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Figuras
Figura 1 – Desenvolvimento sustentável de comunidades – Relação entre a família de Normas
para indicadores de cidades..........................................................................................xvii

Tabelas
Tabela 1 ...........................................................................................................................................15
Tabela 2 ...........................................................................................................................................42
Tabela 3 ...........................................................................................................................................58
Tabela A.1 – Categorias de ameaça..................................................................................................64
Tabela B.1 – Mapeamento dos indicadores da ABNT NBR ISO 37123 para o processo
de gerenciamento de riscos.............................................................................................65
Tabela C.1 – Mapeamento dos indicadores da ABNT NBR ISO 37123 para o processo
de gerenciamento de desastres.......................................................................................68
Tabela D.1 – Mapeamento dos indicadores da ABNT NBR ISO 37123 para os ODS
da ONU [27].........................................................................................................................71
Tabela D.2 – Mapeamento dos indicadores da ISO 37123 para o Marco de Sendai para a
Redução do Risco de Desastres [22]...............................................................................80
Tabela E.1 – Mapeamento dos indicadores da ABNT NBR ISO 37123 para temas e propósitos
da ABNT NBR ISO 37101..................................................................................................88

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Prefácio Nacional

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas na área de ação objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos internacionais adotados são elaborados conforme as regras da


ABNT Diretiva 3.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.

Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A ABNT NBR ISO 37123 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Cidades
e Comunidades Sustentáveis (ABNT/CEE-268). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme
Edital nº 12, de 04.12.2020 a 04.01.2021.
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A ABNT NBR ISO 37123 é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação,
à ISO/IEC 37123:2019, que foi elaborada pelo Technical Committee Sustainable Cities and Communities
(ISO/TC 268), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.

O Escopo em inglês da ABNT NBR ISO 37123 é o seguinte:

Scope
This document defines and establishes definitions and methodologies for a set of indicators
on resilience in cities.

This document is applicable to any city, municipality or local government that undertakes to measure
its performance in a comparable and verifiable manner, irrespective of size location. Maintaining,
enhancing and accelerating progress towards improved city services and quality of life is fundamental
to the definition of a resilient city, so this document is intended to be implemented in conjunction with
ABNT NBR ISO 37120.

This document follows the principles set out in ABNT NBR ISO 37101, and can be used in conjunction
with this and other strategic frameworks.

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ABNT NBR ISO 37123:2021

Introdução

Cidades necessitam de indicadores para estabelecerem sua base de referência, medirem e avaliarem
os próprios desempenhos. No entanto, nem sempre os indicadores existentes são padronizados,
uniformes ou comparáveis ao longo do tempo ou das cidades. Para tratar estes desafios, uma nova
série de Normas Internacionais está sendo desenvolvida para fornecer indicadores padronizados que
permitam uma abordagem uniforme para o que é medido e como a medição deve ser realizada.

A primeira Norma nesta série, a ABNT NBR ISO 37120, tornou-se rapidamente um ponto de referência
internacional para os indicadores de cidades sustentáveis. Embora a ABNT NBR ISO 37120
contenha uma série de indicadores importantes para o planejamento resiliente e avaliação de uma
cidade, foi identificada a necessidade de mais indicadores para cidades resilientes, refletida neste
documento, assim como a necessidade de mais indicadores para cidades inteligentes, desenvolvidos
na ABNT NBR ISO 37122.

Uma cidade resiliente é capaz de preparar-se, recuperar-se e adaptar-se aos choques e tensões.
As cidades estão cada vez mais sendo confrontadas por choques, que envolvem eventos
extremos naturais ou provocados pelo homem e resultam em perda de vidas e ferimentos,
perdas e impactos materiais, econômicos e/ou ambientais. Estes choques podem incluir, mas não
se limitam a, enchentes, terremotos, furacões, incêndios florestais, erupções vulcânicas, pandemias,
derramamentos e explosões de produtos químicos, terrorismo, quedas de energia, crises financeiras,
ataques cibernéticos e conflitos. Uma cidade resiliente também é capaz de administrar e minimizar
as contínuas tensões humanas e naturais em uma cidade relacionadas à degradação ambiental
(por exemplo, baixa qualidade do ar e da água), à desigualdade social (por exemplo, pobreza crônica
e falta de moradia) e à instabilidade econômica (por exemplo, inflação rápida e desemprego
persistente) que causam impactos negativos persistentes em uma cidade.
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A preparação de uma cidade pode ser caracterizada desenvolvendo uma compreensão detalhada
dos riscos para a cidade, tomando medidas para reduzir a vulnerabilidade e exposição e aprimorando
a conscientização e a participação de indivíduos, famílias e empresas.

Uma cidade resiliente é capaz de recuperar-se de choques e tensões em tempo hábil e de maneira
eficaz, com foco em garantir a continuidade ou a rápida restauração dos serviços urbanos, como
energia elétrica, água, telecomunicações, gerenciamento de resíduos, saneamento, distribuição
de alimentos, serviços financeiros e acesso a serviços de emergência.

Uma cidade resiliente também é uma cidade que compreende a necessidade de adaptar os seus
sistemas e processos para garantir o máximo de robustez possível diante de choques e tensões,
reconstruir-se melhor após eventos extremos, concentrando-se no objetivo de restaurar e garantir
a prosperidade a longo prazo.

Resiliência é um componente central e um facilitador essencial de desenvolvimento sustentável.


Este documento se concentra na medição da resiliência como uma importante contribuição para
a sustentabilidade de uma cidade. A estrutura da família das normas de indicadores para cidades
e comunidades sustentáveis reflete esta relação entre desenvolvimento sustentável, desenvolvimento
resiliente e desenvolvimento inteligente (ver Figura 1).

O progresso e a transformação em direção ao desenvolvimento sustentável, por meio da manutenção


e melhoria dos serviços municipais, e da qualidade de vida diante de choques e tensões, são
componentes essenciais de uma cidade resiliente. Portanto, este documento destina-se a ser
implementado juntamente com a ABNT NBR ISO 37120.

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Figura 1 – Desenvolvimento sustentável de comunidades – Relação entre a família


de Normas para indicadores de cidades

Os indicadores neste documento foram selecionados para tornar os relatórios o mais simples e barato
possível e, portanto, refletem uma plataforma inicial para preparar os relatórios. Os indicadores foram
desenvolvidos para ajudar as cidades a:

 a) se prepararem, se recuperarem e se adaptarem para quando ocorrerem choques e tensões;

 b) aprenderem umas com as outras pela comparação entre uma vasta gama de medidas
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de desempenho e compartilhamento das boas práticas.

Os indicadores neste documento podem ser utilizados para rastrear e monitorar o progresso
em direção a uma cidade resiliente, por meio do desenvolvimento de uma estratégia de resiliência
urbana ou ao aplicar um sistema de gerenciamento urbano, como a ABNT NBR ISO 37101.

Embora os indicadores sejam estruturados em torno de temas da ISO que correspondem


a diferentes setores e serviços prestados pelas cidades, observa-se que os indicadores também
podem ser organizados de acordo com o processo de gerenciamento de risco (Anexo B), o processo
de gerenciamento de desastres (Anexo C), os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e o Marco
de Sendai para a Redução do Risco de Desastres (Anexo D) e as áreas de ação e propósitos da
ABNT NBR ISO 37101 (Anexo E). Além disto, as tipologias de ameaças (Anexo A) podem ajudar as
cidades a identificarem as potenciais ameaças que enfrentam, o que é relevante para muitos dos
indicadores contidos neste documento. Também é fornecido como um guia para ajudar a identificar
cidades irmãs que enfrentam ameaças semelhantes.

Este documento apoiará todo e qualquer acordo global que apoie a sustentabilidade e a resiliência.
Os acordos atualmente em vigor incluem, mas não se limitam a: o Marco de Sendai para
a Redução do Risco de Desastres [22], a Nova Agenda Urbana, a Agenda 2030 (isto é, os Objetivos
de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas [27]) e o Acordo de Paris.

Uma cidade que está em conformidade com este documento está conforme com a medição
de indicadores de resiliência urbana em conformidade com as definições e metodologias estabelecidas
neste documento, e só podem alegar conformidade neste sentido. Este documento não fornece

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ABNT NBR ISO 37123:2021

um juízo de valor, patamar ou meta de valor numérico para os indicadores, portanto, a conformidade
com este documento não confere um status neste sentido.

É sabido que cidades não podem ter influência direta ou controle sobre fatores que regem alguns
destes indicadores, mas os relatórios são importantes para comparações significativas e fornecem
uma indicação geral de resiliência.

As seguintes formas verbais são usadas neste documento:

— “deve” indica um requisito;

— “convém que” indica uma recomendação;

— “pode” (can/may) indica permissão/possibilidade ou capacidade.

NOTA BRASILEIRA Em inglês existem dois verbos, “can” e “may”, para expressar a forma verbal
“pode” em português.

A terminologia usada neste documento é descrita no Documento de Terminologia da Assembleia Geral das
Nações unidas (AGNU), disponível em https://www.preventionweb.net/files/50683 oiewgreportenglish.pdf
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR ISO 37123:2021

Cidades e comunidades sustentáveis — Indicadores para cidades


resilientes

1 Escopo
Este documento define e estabelece definições e metodologias para um conjunto de indicadores
de resiliência em cidades.

Este documento se aplica a qualquer cidade, município ou governo municipal que se comprometa
a medir o seu desempenho de maneira comparável e verificável, independentemente do tamanho
ou da localização. A manutenção, o aprimoramento e a aceleração do progresso em direção a melhores
serviços municipais e qualidade de vida são fundamentais para a definição de uma cidade resiliente,
assim, este documento se destina a ser implementado juntamente com a ABNT NBR ISO 37120.

Este documento segue os princípios estabelecidos na ABNT NBR ISO 37101 e pode ser utilizado
juntamente com esta e outras estruturas estratégicas.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).

ABNT NBR ISO 37101, Desenvolvimento sustentável nas comunidades – Sistema de gestão para
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o desenvolvimento sustentável – Requisitos com orientação para uso

ABNT NBR ISO 37120, Cidades e comunidades sustentáveis – Indicadores para serviços municipais
e qualidade de vida

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições fornecidos da ABNT NBR ISO 37101
e da ABNT NBR ISO 37120, e os seguintes.

A ISO e a IEC mantêm bancos de dados de terminologia para uso na normalização nos endereços
a seguir:

— Plataforma de navegação online da ISO: disponível em https://www.iso.org/obp

— IEC Electropedia: disponível em http://www.electropedia.org/

3.1
infraestrutura crítica
estruturas físicas, instalações, redes e outros ativos que prestam serviços essenciais ao funcionamento
social e econômico de uma comunidade ou sociedade

Nota 1 de entrada: Exemplos de infraestrutura crítica podem incluir, mas não se limitam a, geração, transmissão
e distribuição de energia, tratamento, distribuição e drenagem de água, infraestrutura de esgotos e de águas

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ABNT NBR ISO 37123:2021

pluviais, transporte, abastecimento e distribuição de gás, infraestrutura de telecomunicações, instalações


educacionais, hospitais e outras instalações da área da saúde.

3.2
desastre
perturbações graves em uma cidade ou comunidade devido a eventos perigosos que interagem com
condições, vulnerabilidade e capacidade, e que levam a perdas e impactos humanos, materiais,
econômicos e/ou ambientais

Nota 1 de entrada: Desastres podem ser frequentes ou não, dependendo da probabilidade de ocorrência
e do período de retorno do respectivo perigo. Um desastre de início lento é aquele que surge gradualmente
ao longo do tempo, por exemplo, por meio de secas, desertificação, aumento do nível do mar, subsidência
ou doença epidêmica. Um desastre de início repentino é aquele desencadeado por um evento perigoso que
surge rápida ou inesperadamente, geralmente associado a terremotos, erupções vulcânicas, enchentes,
explosões químicas, falhas críticas de infraestrutura ou acidentes de transporte.

3.3
ameaça
fenômeno, atividade ou processo humano que pode causar perda de vidas, lesões ou outros impactos,
danos materiais, perturbações sociais e econômicas ou degradação ambiental

Nota 1 de entrada: As ameaças englobam processos e fenômenos biológicos, ambientais, geológicos,


hidrometeorológicos e tecnológicos. As ameaças biológicas englobam micro-organismos patogênicos,
toxinas e substâncias bioativas (por exemplo, bactérias, vírus, parasitas, animais selvagens e insetos
venenosos, plantas venenosas, mosquitos portadores de agentes causadores de doenças). As ameaças
ambientais podem ser químicas, naturais, radiológicas ou biológicas e são gerados por degradação
ambiental, poluição física ou química no ar, água e solo. No entanto, muitos dos processos e fenômenos
que se enquadram nesta categoria podem ser os “motivadores” de ameaças e riscos, e não as próprias
ameaças (por exemplo, degradação do solo, desmatamento, perda de biodiversidade, aumento do nível
do mar). Em relação à água potável, a “ameaça” pode ser entendida como um agente microbiológico, químico,
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físico ou radiológico que causa danos à saúde humana. As ameaças geológicas ou geofísicas se originam
de processos internos da terra (por exemplo, terremotos, atividades vulcânicas, deslizamentos de terra,
deslizamentos de rochas, fluxos de lama). As ameaças hidrometeorológicas são de origem atmosférica,
hidrológica ou oceanográfica (por exemplo, ciclones, tufões, furacões, inundações, secas, ondas de calor,
períodos de frio, tempestades costeiras). Condições hidrometeorológicas também podem ser um fator
em outras ameaças, como deslizamentos de terra, incêndios florestais e epidemias. As ameaças tecnológicas
se originam de condições industriais ou tecnológicas, procedimentos perigosos, falhas na infraestrutura
ou atividades humanas específicas (por exemplo, poluição industrial, radiação nuclear, resíduos tóxicos,
falhas de barragens, acidentes de transporte, explosões de fábricas, incêndios, derramamentos de produtos
químicos).

3.4
mapa de ameaças
mapa desenvolvido para assinalar áreas que são afetadas ou vulneráveis a uma determinada ameaça
(por exemplo, terremotos, deslizamentos de terra, deslizamento de rochas)

3.5
água potável
água destinada ao consumo humano

Nota 1 de entrada: O termo ‘água potável’ é utilizado em vez de “água para beber” na ABNT NBR ISO 37120
porque este documento foi publicado antes da ISO 24513. Ambos os termos podem ser usados indistintamente,
mas o termo água potável é preterido de acordo com a ISO 24513.

[FONTE: ISO 24513:2019, 3.2.2.1, alterada – Nota 1 de entrada substituída.]

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3.6
resiliência
capacidade adaptativa de uma organização em um ambiente complexo e em mudança

Nota 1 de entrada: O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) define resiliência como
sendo “a capacidade de um sistema e seus componentes de prever, absorver, acomodar ou se recuperar
de efeitos de um evento perigoso em tempo hábil e de maneira eficiente, inclusive assegurando a preservação,
restauração ou melhoria de suas estruturas e funções básicas essenciais”. [21]

Nota 2 de entrada: Resiliência é a capacidade de uma organização de resistir ao ser afetada por um evento
ou a capacidade de retornar a um nível aceitável de desempenho em um período de tempo aceitável após
ser afetada por um evento.

Nota 3 de entrada: Resiliência é a capacidade de um sistema de manter as suas funções e estrutura diante
de alterações internas e externas e de degradar graciosamente quando necessário.

[FONTE: ISO Guia 73:2009, 3.8.1.7, modificado – Notas. 1, 2 e 3 de entrada foram acrescidas.]

3.7
cidade resiliente
cidade capaz de preparar-se, recuperar-se e adaptar-se aos choques e tensões

Nota 1 de entrada: Uma cidade resiliente pode resistir, absorver, acomodar, adaptar-se, transformar
e recuperar-se de efeitos de desastres e choques em tempo hábil e de maneira eficiente, inclusive por meio
da preservação, restauração de estruturas e serviços básicos essenciais de maneira sustentável, e por
meio de práticas de gerenciamento de riscos. Envolve partes interessadas e especialmente os cidadãos
na redução de riscos de desastres por meio de processos de cogeração; reduz a vulnerabilidade e exposição
a desastres naturais e causados pelo homem; e aumenta a sua capacidade de resposta a desastres, choques
e outras tensões crônicas imprevistas por meio da preparação aprimorada.
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Nota 2 de entrada: Uma cidade resiliente também é capaz de prosperar independentemente das
ameaças, choques e estresses que enfrentar. Ela se concentra nas lições aprendidas, melhoria contínua
e na reconstrução melhor após desastres.

3.8
choque
eventos naturais ou causados pelo homem e que causam desastres

EXEMPLO Enchente, terremoto, erupção vulcânica, furacão, incêndio, pandemia, derramamento


ou explosão química, terrorismo, queda de energia, crise financeira, ataque cibernético e conflito.

3.9
estresse
pressão ou tensão humana e natural subjacente que causa impactos negativos persistentes
em uma cidade relacionados à degradação ambiental (por exemplo, baixa qualidade do ar e da água),
à desigualdade social (por exemplo, pobreza crônica e falta de moradia) e à instabilidade econômica
(por exemplo, inflação rápida e desemprego persistente)

3.10
vulnerabilidade
suscetibilidade de indivíduos, famílias, empresas, ativos ou sistemas em uma cidade aos impactos
de ameaças, conforme determinado por fatores, processos e condições físicas, sociais, econômicas
e ambientais

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3.11
risco
efeito da incerteza sobre os objetivos

Nota 1 de entrada: Um efeito é um desvio do esperado – positivo ou negativo.

Nota 2 de entrada: Incerteza é o estado, mesmo parcial, de deficiência de informações relacionadas


ao entendimento ou conhecimento de um evento, suas consequências ou probabilidades.

Nota 3 de entrada: Risco, muitas vezes, é caracterizado pela referência a potenciais “eventos” (conforme
definido no Guia ISO 73:2009, 3.5.1.3) e “consequências” (conforme definido no Guia ISO 73:2009, 3.6.1.3)
ou uma combinação destes.

Nota 4 de entrada: Risco, muitas vezes, é expresso em termos de uma combinação das consequências
de um evento (inclusive alterações nas circunstâncias) e a “probabilidade” associada (conforme o Guia ISO 73:2009,
3.6.1.1) de ocorrência.

[FONTE: ISO 37100:2016, 3.4.12]

3.12
ameaça de alto risco
ameaça para a qual existe uma probabilidade de evento(s) extremo(s) com base em mapas
de ameaças gerados pela cidade que pode(m) afetar significativamente muitas propriedades na cidade
e/ou ter um grande impacto na cidade.

4 Indicadores da cidade
Este Documento se destina a auxiliar as cidades na preparação, recuperação e adaptação a choques
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e estresse.

Para reduzir a vulnerabilidade aos choques e estresse, estes indicadores fornecem suporte às cidades
no engajamento de todos os setores, partes interessadas e populações; na aplicação de modelos
e métodos de liderança colaborativa; no trabalho por meio de todas as disciplinas e sistemas urbanos;
e no uso de informação de dados e tecnologias adequadas. Os indicadores podem melhorar a resiliência
nas cidades, promovendo e possibilitando abordagens inclusivas e colaborativas à governança
em todos os níveis (vizinhança, distrito, cidade, área metropolitana, região, estado/província, país).
Isto envolve gerenciamento de risco a longo prazo de redes críticas e as suas interações e possíveis
falhas.

Este documento deve ser implementado juntamente com a ABNT NBR ISO 37120. Os indicadores são
classificados por temas de acordo com os diferentes setores e serviços prestados por uma cidade,
em consonância com a ABNT NBR ISO 37120. A estrutura de classificação é utilizada exclusivamente
para denotar os serviços e a área de aplicação de cada tipo de indicador quando reportado por uma
cidade. Esta classificação não tem importância hierárquica e é organizada alfabeticamente de acordo
com as áreas de ação. Todos os indicadores devem ser compilados e reportados anualmente.

Em alguns casos, é difícil definir métricas simples, quantitativas para medir o desempenho de sistemas
e processos que estão em vigor para gerenciar a resiliência em nível de cidade. No entanto, ficou
acordado que estes sistemas e processos são componentes centrais de resiliência urbana e, portanto,
garantem a inclusão no documento. Alguns indicadores são definidos para refletir as características
mínimas ou requisitos de desempenho para estes sistemas e processos, os quais podem, então, ser
verificados de forma objetiva.

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ABNT NBR ISO 37123:2021

É importante analisar os resultados de diversos tipos de indicadores em todos as áreas de ação;


concentrar-se em um único indicador pode levar a conclusões distorcidas ou incompletas. Elementos
de aspiração também devem ser considerados na análise. Além disto, também é importante reconhecer
os potenciais efeitos antagônicos do resultado de indicadores específicos, positivos ou negativos,
ao analisar os resultados.

Para fins de interpretação de dados, as cidades devem considerar a análise contextual ao interpretarem
os resultados. O ambiente institucional local pode afetar a capacidade de aplicar indicadores.
Além disto, também é importante observar que cada cidade enfrentará um conjunto único de choques
e estresse, assim como terá um conjunto único de ativos e recursos para gerenciar e tratar estes
choques e estresse. Neste contexto, é importante ter cautela ao aplicar estes indicadores para
fazer comparações entre cidades para garantir uma compreensão plena destes fatores contextuais
relevantes, incluindo, por exemplo, os perfis de risco. Alguns aspectos de resiliência também podem
ser de responsabilidade do setor privado, de outros níveis de governo ou dos próprios indivíduos.

5 Economia
5.1 Perdas históricas por desastres como porcentagem do produto da cidade

5.1.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 Perdas históricas refletem perdas econômicas diretas (em termos monetários) de desastres.

NOTA 2 Este indicador reflete a área de ação “Economia, produção e consumo sustentáveis”, conforme definida
na ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da contribuição para o propósito de “Resiliência”
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da cidade, conforme definido na ABNT NBR ISO 37101.

5.1.2 Requisitos do indicador

Perdas históricas por desastres como porcentagem do produto da cidade devem ser calculadas
como perdas econômicas diretas por desastre(s) na cidade somadas ao longo de um período
de cinco anos (numerador) divididos pela soma total do produto da cidade ao longo do mesmo período
(denominador). O resultado deve ser multiplicado por 100 e expresso como perdas históricas por
desastres como porcentagem de produto da cidade.

O produto urbano pode ser obtido da ISO 37120:2018, 5.9.3.

Perdas históricas por desastres devem se referir a perdas (em termos monetários) que resultam
de desastres. Estas perdas são associadas a danos ou destruição de infraestrutura física, social
e crítica dentro dos limites administrativos da cidade (mesmo se não estiverem sob a jurisdição
da cidade). A infraestrutura física se refere às estruturas de construção, sistemas e ativos
necessários para a economia de uma cidade funcionar, incluindo as redes de transporte, serviços
de telecomunicações, redes de energia, sistemas de esgoto e eliminação de resíduos, abastecimento
de água, edifícios e instalações da cidade e moradias. A infraestrutura social é um subconjunto
importante da estrutura física e inclui as estruturas que acomodam os serviços sociais, como escolas,
universidades, hospitais e prisões. A infraestrutura crítica se refere aos sistemas, serviços ou ativos
(físicos ou virtuais) vitais para o bem-estar da sociedade (ver 3.1).

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5.1.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre perdas históricas por desastres sejam obtidos a partir de avaliações
de danos e perdas econômicas preparadas após os desastres ou em fontes do setor de seguros.

5.2 Perda anual média por desastres como porcentagem do produto da cidade

5.2.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 Os dados históricos de perdas não fornecem uma imagem completa das possíveis perdas
econômicas que uma cidade enfrenta devido a desastres. Potenciais perdas econômicas só podem ser
avaliadas adequadamente por meio da modelagem de potenciais eventos futuros (modelagem de catástrofe),
a qual considera as grandes ameaças e a probabilidade de ocorrerem, a vulnerabilidade da cidade aos
danos das ameaças e as consequências econômicas deste dano. A perda média anual é calculada
a partir de um grande número de cenários modelados que consideram estes fatores. A perda média anual
é um parâmetro amplamente utilizado na avaliação e gerenciamento quantitativo de riscos e permite
estimarmos os benefícios do investimento em redução de risco.

NOTA 2 Este indicador reflete a área de ação “Economia, produção e consumo sustentáveis”, conforme definida
na ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da contribuição para o propósito de “Resiliência”
da cidade, conforme definido na ABNT NBR ISO 37101.

5.2.2 Requisitos do indicador

A perda anual média por desastres como porcentagem de produto da cidade deve ser calculada como
a perda econômica média resultante diretamente de desastre(s), estimada por cenários de modelagem
de catástrofe em toda a cidade (numerador), dividida pelo produto total da cidade (denominador).
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O resultado deve ser multiplicado por 100 e expresso como perda anual média por desastres como
porcentagem do produto da cidade.

O termo perdas econômicas diretas deve se referir a perdas (em termos monetários) que resultam de
desastres. Estas perdas são associadas a danos ou destruição de infraestrutura física, social e crítica
dentro dos limites administrativos da cidade (mesmo se não estiverem sob a jurisdição da cidade).
A infraestrutura física se refere às estruturas de construção, sistemas e ativos necessários para
a economia de uma cidade funcionar, incluindo as redes de transporte, serviços de telecomunicações,
redes de energia, sistemas de esgoto e eliminação de resíduos, abastecimento de água, edifícios
e instalações da cidade e moradias. A infraestrutura social é um subconjunto importante da estrutura
física e inclui as estruturas que acomodam os serviços sociais, como escolas, universidades, hospitais
e prisões. A infraestrutura crítica se refere aos sistemas, serviços ou ativos (físicos ou virtuais) vitais
para o bem-estar da sociedade (ver 3.1).

5.2.3 Fontes de dados

A modelagem de catástrofes é uma atividade complexa de modelagem que normalmente é realizada


por empresas especializadas em assessoria e consultoria de risco. Companhias de seguro também
podem realizar modelagem de catástrofes.

5.2.4 Interpretação dos dados

Com o tempo, os dados de perdas anuais médias podem ser utilizados para quantificar os benefícios
esperados do investimento em medidas de redução de risco de desastres.

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5.3 Porcentagem de propriedades com cobertura de seguro para ameaças


de alto risco

5.3.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 A ampla cobertura de seguro nas cidades representa um componente crucial de resiliência devido
ao papel crítico que o seguro desempenha em uma cidade para se recuperar rapidamente de choques
e estresse. O seguro melhora os resultados econômicos e fiscais por meio de diversos canais. Antes
de um desastre, o preço do seguro incentiva os segurados a reduzirem as suas exposições por meio
de medidas de mitigação de riscos. No rescaldo do desastre, o seguro transfere o ônus fiscal dos contribuintes
para o setor privado e para os mercados de capitais. Ele também limita o contágio financeiro restaurando
mais rapidamente as cadeias de abastecimento e as operações de negócios paralisadas, ao mesmo tempo
em que fornece a liquidez necessária e a certeza no planejamento comercial e financeiro.

NOTA 2 Este indicador reflete a área de ação “Convivência, interdependência e reciprocidade”, conforme
definida na ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da contribuição para o propósito de
“Resiliência” da cidade, conforme definido na ABNT NBR ISO 37101.

5.3.2 Requisitos do indicador

A porcentagem de propriedades com cobertura de seguro para ameaças de alto risco deve ser
calculada como o número total de propriedades (residenciais e não residenciais) da cidade com
cobertura de seguro para as ameaças de alto risco que afetam a cidade (numerador) dividido pelo
número total de propriedades (domicílios e empresas) na cidade (denominador). O resultado deve
ser multiplicado por 100 e expresso como a porcentagem de propriedades com cobertura de seguro
para ameaças de alto risco.
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Propriedades residenciais devem se referir a habitações (ou estruturas) classificadas para uso
residencial. Convém que exemplos de propriedades residenciais incluam, mas não se limitem a,
habitações unifamiliares, habitações móveis, habitações geminadas, casas geminadas, condomínios
e edifícios de apartamentos.

Propriedades não residenciais devem se referir a estruturas classificadas para uso não residencial.
Convém que exemplos de propriedades não residenciais incluam, mas não se limitem a, edifícios
de escritórios/edifícios comerciais privados, hotéis, restaurantes, edifícios do governo, edifícios
institucionais (por exemplo, instalações educacionais e de saúde), fábricas e outras propriedades
especiais isentas (por exemplo, espaços recreativos não comerciais, locais de culto, funerárias
e cemitérios).

Quando possível, convém reportar os dados de cobertura de seguro de cada setor (isto é, residencial
e não residencial) e as ameaças cobertas, e listá-los em tabelas.

Para os fins deste indicador, ameaças de alto risco devem se referir às ameaças para as quais exista
uma probabilidade de evento(s) extremo(s) com base em mapas de ameaças gerados pela cidade
que possa(m) afetar significativamente muitas propriedades na cidade e/ou ter um grande impacto
na cidade.

Este indicador abrange seguro patrimonial e exclui cobertura pessoal ou de vida. O seguro pode vir
de vários prestadores públicos ou privados.

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5.3.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre cobertura de seguros sejam obtidos de companhias de seguros públicas
e privadas e/ou associações do setor de seguros.

5.3.4 Interpretação de dados

Convém notar que nem todas as propriedades residenciais e não residenciais em uma cidade
requerem seguro para todas as ameaças de alto risco, por exemplo, se elas não estiverem situadas
em área de enchentes (considerando que existe mapeamento e identificação adequada das áreas
de enchentes). A acessibilidade do seguro também será uma grande influência na aceitação do seguro
na cidade para propriedades residenciais e não residenciais. Dois elementos centrais ao considerar
a cobertura de seguro para resiliência são a quantidade de dano sofrido e a velocidade da recuperação.

5.4 Porcentagem do valor total segurado em relação ao valor total em risco dentro
da cidade

5.4.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 Uma avaliação agregada dos níveis de seguro relativos ao valor em risco de ameaças de alto risco
ajuda a revelar potenciais casos de subsegurados. Ela também ajuda a educar a comunidade, incentivar ações
para mitigar riscos e fazer preparativos para desastres e aprimora os processos de análise e gerenciamento
de riscos da cidade.

NOTA 2 Este indicador reflete a área de ação “Economia, produção e consumo sustentáveis”, conforme
definida na ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da contribuição para o propósito de
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“Resiliência” da cidade, conforme definido na ABNT NBR ISO 37101.

5.4.2 Requisitos do indicador

A porcentagem do valor total segurado em relação ao valor total em risco dentro da cidade deve
ser calculada como o valor total segurado de todas as propriedades residenciais e não residenciais
dentro da cidade (numerador) dividido pelo valor total de todas as propriedades residenciais e não
residenciais na cidade (denominador). O resultado deve ser multiplicado por 100 e expresso como
a porcentagem do valor total segurado em relação ao valor total em risco dentro da cidade.

Propriedades residenciais devem se referir a habitações (ou estruturas) classificadas para uso
residencial. Convém que exemplos de propriedades residenciais incluam, mas não se limitem a,
habitações unifamiliares, habitações móveis, habitações geminadas, casas geminadas, condomínios
e edifícios de apartamentos.

Propriedades não residenciais devem se referir a estruturas classificadas para uso não residencial.
Convém que exemplos de propriedades não residenciais incluam, mas não se limitem a, edifícios
de escritórios/edifícios comerciais privados, hotéis, restaurantes, edifícios do governo, edifícios
institucionais (por exemplo, instalações educacionais e de saúde), fábricas e outras propriedades
especiais isentas (por exemplo, espaços recreativos não comerciais, locais de culto, funerárias
e cemitérios). Quando possível, convém reportar os dados de cobertura de seguro de cada setor (isto
é, residencial e não residencial) e as ameaças cobertas, e listá-los em tabelas.

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5.4.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre agregados de seguros sejam obtidos de companhias de seguros públicas
e privadas e/ou associações do setor de seguros.

5.4.4 Interpretação de dados

Convém notar que nem todas as propriedades em uma cidade requerem seguro para todas
as ameaças (por exemplo, se elas estiverem situadas fora de uma área de enchentes). A acessibilidade
do seguro também será uma grande influência na aceitação e nível de seguros dentro da cidade.

5.5 Concentração de empregos

5.5.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 Uma economia local diversa é um componente essencial da resiliência da cidade. Algumas
comunidades podem ser dependentes de um pequeno número de indústrias para fornecer emprego e/ou
arrecadação local de impostos, o que deixa estas comunidades vulneráveis a tensões crônicas associadas a
recessões econômicas, a mudanças estruturais, industriais e tecnológicas.

NOTA 2 Este indicador reflete a área de ação “Economia, produção e consumo sustentáveis”, conforme
definida na ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da contribuição para o propósito de
“Resiliência” da cidade, conforme definido na ABNT NBR ISO 37101.

5.5.2 Requisitos do indicador


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A concentração de empregos deve ser calculada como o número de pessoas na cidade empregadas
nos três maiores setores da economia local (conforme medido pelo emprego total) (numerador)
dividido pela força de trabalho total da cidade (denominador). O resultado deve ser multiplicado por
100 e expresso como uma porcentagem.

A força de trabalho deve se referir à soma do total de pessoas empregadas e desempregadas


legalmente aptas para trabalhar e que são residentes na cidade. Normalmente, isto engloba todos
os adultos economicamente ativos entre 15 e 64 anos, mas a idade específica varia de país para país.

Os setores utilizados para o cálculo deste indicador devem ser definidos conforme a Classificação
Internacional Normalizada Industrial de Todas as Atividades Econômicas, Rev. 4 [8] ou uma classificação
equivalente.

5.5.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre concentração de empregos sejam obtidos por meio de pesquisas
da força de trabalho ou avaliações de emprego da cidade administradas por autoridades/organismos
estatísticos municipais, regionais ou nacionais, ou o ministério ou departamento do trabalho e emprego.

5.5.4 Interpretação de dados

Convém que este indicador seja considerado em um contexto mais amplo da riqueza econômica
e prosperidade da cidade.

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5.6 Porcentagem da força de trabalho em empregos informais

5.6.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 Empregos informais, em geral, trazem menos benefícios e piores condições de trabalho e, muitas
vezes, a pobreza e a informalidade são fortemente correlacionadas. Portanto, é importante que as cidades
monitorem os empregos informais para formularem políticas de desenvolvimento eficazes que ajudem
as pessoas a fazerem a transição do emprego informal para o formal [9].

NOTA 2 Este indicador reflete a área de ação “Economia, produção e consumo sustentáveis”, conforme definida
na ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da contribuição para o propósito de “Resiliência”
da cidade, conforme definido na ABNT NBR ISO 37101.

5.6.2 Requisitos do indicador

A porcentagem da força de trabalho em empregos informais deve ser calculada como o número
de pessoas que trabalham em empregos informais (numerador) dividido pela força de trabalho total
da cidade (denominador). Este resultado deve ser multiplicado por 100 e expresso como a porcentagem
da força de trabalho em empregos informais.

O emprego informal deve se referir ao emprego em que a relação de trabalho não esteja, por lei
ou na prática, sujeita à legislação trabalhista nacional, imposto de renda, proteção social ou direito
a certos benefícios trabalhistas (por exemplo, aviso prévio de dispensa, pagamento de verbas
rescisórias, férias anuais pagas ou licença médica). Os motivos podem ser a não declaração dos
empregos ou dos funcionários; trabalhos temporários ou trabalhos de curta duração; empregos com
horas de trabalho ou salários abaixo de um patamar especificado (por exemplo, para contribuições
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de previdência social); emprego por empresas não registradas ou por pessoas em domicílios; empregos
em que o local de trabalho do funcionário esteja fora das instalações da empresa do empregador
(por exemplo, trabalhadores externos sem contrato de trabalho); ou trabalhos aos quais a legislação
trabalhista não se aplica, não é aplicada ou não é cumprida por qualquer outro motivo. Os critérios
operacionais para definição de trabalhos informais de funcionários devem ser determinados de acordo
com circunstâncias nacionais e disponibilidade de dados [10].

Convém que emprego informal inclua trabalhadores autônomos empregados em suas próprias
empresas do setor informal, empregadores empregados em suas próprias empresas do setor
informal, trabalhadores familiares contribuintes, independentemente de trabalharem em empresas
do setor formal ou informal, membros de cooperativas de produtores informais, funcionários que
mantêm empregos informais em empresas do setor formal, empresas do setor informal ou como
trabalhadores domésticos remunerados empregados pelas famílias; e trabalhadores autônomos
envolvidos na produção de bens exclusivamente para uso final próprio por suas famílias [10].

A força de trabalho deve se referir à soma do total de pessoas empregadas e desempregadas


legalmente qualificadas para trabalhar.

5.6.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre empregos sejam obtidos por meio de pesquisas da força de trabalho ou
avaliações de emprego da cidade administrados por autoridades/organismos estatísticos municipais,
regionais ou nacionais, ou o ministério ou departamento do trabalho e emprego.

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5.6.4 Interpretação de dados

A avaliação deste indicador requer cuidado, pois uma porcentagem baixa ou alta da força de trabalho
no emprego informal pode não ser necessariamente indicativa de uma cidade mais resiliente.

5.7 Renda familiar média líquida

5.7.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA A renda familiar média líquida é um importante determinante do consumo e um indicador para
medir o bem-estar econômico das pessoas. Além disto, a renda familiar média líquida é um indicador que
pode ser utilizado para definir uma linha de base para medir a renda disponível que os habitantes têm para
apoiar os seus varejistas locais e se envolver com organizações comunitárias. Dito isto, a renda familiar
média líquida também pode ser utilizada para medir a capacidade das famílias de apoiarem a economia
local durante recessões econômicas, servindo, em último caso, como indicador da resiliência econômica
da cidade.

5.7.2 Requisitos do indicador

A renda familiar média líquida deve ser calculada como o valor total da renda disponível para
os gastos e poupança após subtração dos impostos de renda e contribuições previdenciárias durante
o ano civil por todas as famílias dentro dos limites da cidade (numerador) dividida pelo número total
de famílias dentro dos limites da cidade (denominador). O resultado deve ser expresso como a renda
média disponível das famílias em dólares.

A renda familiar líquida deve incluir a renda disponível de todos os membros da família com 15 anos
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ou mais.

NOTA BRASILEIRA Conforme a legislação vigente, entre os direitos e garantias fundamentais estão
a “proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 anos e de qualquer trabalho
a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos”.

Para fazer a conversão da moeda local, as cidades devem usar as taxas publicadas pelo US Federal
Reserve Bank (FED) (Banco Central dos EUA): https://www.newyorkfed.org/markets/international-
market-operations/foreign-exchange-operations . As cidades também devem observar a taxa e a data
de conversão.

5.7.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre este indicador sejam coletados no censo nacional ou em um ministério,
departamento ou organização regional ou local responsável pelo monitoramento dos dados estatísticos
de renda.

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6 Educação
6.1 Porcentagem de escolas que ensinam preparação para situações de emergência
situações de emergência e redução de riscos de desastres

6.1.1 Geral

Para aqueles que implementarem este documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 Ensinar a preparação para situações de emergência e redução de riscos nas escolas aumenta a
capacidade de enfrentamento da sociedade. Ajuda administradores, instrutores, estudantes e funcionários
escolares a se preparem para situações de emergência e a reduzirem os riscos protegendo-se, protegendo
as suas propriedades e ativos dos efeitos de um desastre.

NOTA 2 Este indicador reflete as áreas de ação “Educação e capacitação” e “Segurança e proteção”,
conforme definidas na ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da contribuição para o propósito
de “Resiliência” da cidade, conforme definido na ABNT NBR ISO 37101.

6.1.2 Requisitos do indicador

A porcentagem de escolas que ensinam preparação para situações de emergência e redução


de riscos de desastres deve ser calculada como o número de escolas dentro da cidade que ensinam
a preparação para situações de emergência e redução de riscos de desastres (numerador) dividido
pelo número total de escolas na cidade (denominador). O resultado deve ser multiplicado por 100
e expresso como porcentagem das escolas que ensinam preparação para emergências e redução de
riscos de desastres.

Escolas devem se referir às instituições educacionais de ensino primário e secundário.


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As atividades de preparação para situações de emergência e redução de riscos de desastres devem


se referir aos exercícios de treinamento e programas de conscientização, por exemplo, mas
não limitadas a, simulações de evacuação, prática/ensaio de protocolos de emergência, testes
da capacidade de realização de possíveis rotas de evacuação e avaliação dos tempos de resposta
para os serviços de emergência.

6.1.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre este indicador sejam obtidos com as autoridades educacionais, escolas
e instituições educacionais.

6.2 Porcentagem da população treinada em preparação para situações de emergência


e redução de riscos de desastres

6.2.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 O treinamento em preparação para situações de emergência e redução de riscos de desastres


aprimora a capacidade de resposta das populações das cidades. Exercícios de treinamento regular
e repetitivo ajudam a assimilar a conscientização e a capacidade de resposta a desastres na população
da cidade e a atualizar os protocolos de treinamento em emergência e desastres.

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NOTA 2 Este indicador reflete as áreas de ação “Educação e capacitação” e “Segurança e proteção”,
conforme definidas na ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da contribuição para o propósito
de “Resiliência” da cidade, conforme definido na ABNT NBR ISO 37101.

6.2.2 Requisitos do indicador

A porcentagem da população treinada em preparação para situações de emergência e redução


de riscos de desastres deve ser calculada como o número total de pessoas dentro da cidade
treinadas pelas autoridades responsáveis nas atividades de preparação para emergências e redução
de riscos de desastres nos 12 meses anteriores (numerador) dividido pela população total da
cidade (denominador). O resultado deve ser multiplicado por 100 e expresso como porcentagem
da população treinada em preparação para emergências e redução de riscos de desastres.

As atividades de preparação para situações de emergência e redução de riscos de desastres devem


se referir aos exercícios de treinamento e programas de conscientização, por exemplo, mas
não limitadas a, simulações de evacuação, prática/ensaio de protocolos de emergência, testes
da capacidade de realização de possíveis rotas de evacuação e avaliação dos tempos de resposta
para os serviços de emergência.

6.2.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre este indicador sejam obtidos com os órgãos de gerenciamento
de emergências.

6.3 Porcentagem de publicações de preparação para emergências fornecidas


em idiomas alternativos

6.3.1 Geral
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Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 A educação em vários idiomas e as atividades de treinamento em preparação para emergências


e redução de riscos ajudam a garantir que as oportunidades de aprendizado estejam disponíveis a todos
os indivíduos, independentemente de diferenças linguísticas. É importante distribuir estas publicações
em idiomas alternativos nos centros de turismo para informar turistas/cidadãos não permanentes.

NOTA 2 Este indicador reflete as áreas de ação “Segurança e proteção” e “Convivência, interdependência
e reciprocidade”, conforme definidas na ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da
contribuição para os propósitos de “Resiliência” e “Coesão social” da cidade, conforme definidos na
ABNT NBR ISO 37101.

6.3.2 Requisitos do indicador

A porcentagem das publicações de preparação para emergências fornecidas em idiomas alternativos


deve ser calculada como o número de publicações de preparação para emergências fornecidas
em idiomas alternativos dentro da cidade (numerador) dividido pelo número total de publicações
de preparação para emergências publicadas pela cidade (denominador). O resultado deve ser
multiplicado por 100 e expresso como a porcentagem de publicações de preparação para emergências
fornecidas em idiomas alternativos.

Idiomas alternativos devem se referir a outros idiomas que não seja o idioma falado na cidade, incluindo
aqueles que não têm status oficial ou legal com o governo municipal.

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Publicações devem se referir aos materiais impressos e materiais digitais oficiais produzidos pela
administração da cidade para preparações para emergências.

6.3.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre este indicador sejam obtidos com os órgãos de gerenciamento
de emergências.

6.4 Interrupção educacional

6.4.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 É importante que as instituições educacionais minimizem as interrupções e assegurem


a continuidade da educação para todas as crianças. O monitoramento de interrupções educacionais, como
o número de dias de ensino perdidos devido a eventos extremos, pode ajudar a avaliar a eficácia
da minimização das interrupções em instituições educacionais [11].

NOTA 2 Este indicador reflete a área de ação “Educação e capacitação”, conforme definida na
ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da contribuição para os propósitos de “Resiliência”
e “Atratividade” da cidade, conforme definidos na ABNT NBR ISO 37101.

6.4.2 Requisitos do indicador

A interrupção educacional deve ser calculada como o número de horas de ensino perdidas anualmente
devido a choques ou estresses.
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As horas de ensino perdidas devem se referir às horas em que as instituições educacionais não são
operacionais durante as horas regulares de ensino.

Qualquer fechamento de um estabelecimento de ensino na cidade deve ser contabilizado. Várias


instalações educacionais fechadas na mesma data do calendário devem ser contabilizadas como uma,
a fim de evitar a contagem dupla. Por exemplo, se houver várias instalações educacionais fechadas
por 8 h no mesmo dia, apenas 8 h serão contadas para aquele dia e não multiplicadas pelo número
de instalações afetadas.

6.4.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre o número de dias de ensino perdidos devido a choques ou tensões
sejam obtidos com os conselhos escolares municipais ou regionais ou a um ministério/departamento
de educação.

7 Energia
7.1 Número de diferentes fontes de energia elétrica que fornecem pelo menos 5%
da capacidade total de fornecimento de energia

7.1.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

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NOTA 1 Um mix diversificado de fornecimento de energia elétrica ajuda a garantir que provisões alternativas
de energia elétrica estejam disponíveis para a cidade no caso de uma falha do sistema, resultando
em falta ou redução da capacidade ou fornecimento de energia. Um sistema ou infraestrutura diversificada
de fornecimento de energia elétrica protege as cidades contra interrupções de geração e capacidade
resultantes de interrupções de combustíveis ou fontes de energia e, portanto, ajudam as cidades a mitigarem
e a se prepararem para desastres e choques. Nota-se, no entanto, que outros elementos do sistema, como
o design e o estado de reparo dos sistemas de transmissão e distribuição, também influenciam a confiabilidade
do fornecimento de energia elétrica e não são diretamente cobertos por este indicador.

NOTA 2 Este indicador reflete a área de ação “Infraestruturas da comunidade”, conforme definida na
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cidade, conforme definido na ABNT NBR ISO 37101.

7.1.2 Requisitos do indicador

O número de diferentes fontes de fornecimento de energia elétrica que fornecem pelo menos 5 %
da capacidade total de fornecimento de energia deve se referir ao número de fontes de fornecimento
de energia diferentes, ou separadas, para a cidade, cada qual fornecendo pelo menos 5 %
da capacidade total de fornecimento de energia.

NOTA O patamar de 5 % é utilizado por organizações internacionais, como o Banco Mundial, por exemplo,
para facilitar os cálculos e capturar as principais fontes de fornecimento.

Quando o número de diferentes fontes de energia elétrica exceder dois, convém que a porcentagem
da capacidade de fornecimento de energia de cada fonte seja reportada.

Além de fornecer o número de diferentes fontes de fornecimento de energia elétrica e capacidade


de fornecimento de cada fonte, convém que o número de diferentes fontes de fornecimento de energia
elétrica e o valor total de energia fornecida para a cidade (GJ) por estas fontes sejam reportados
na Tabela 1.
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Tabela 1
Combustíveis fósseis Combustíveis minerais Renováveis (por exemplo, eólica,
(por exemplo, carvão, (por exemplo, urânio e solar, hídrica, geotérmica, das
gás natural e petróleo) tório) marés e biomassa)
Número de diferentes
fontes de fornecimento
de energia elétrica
Valor total de energia
elétrica fornecida para
a cidade (GJ)

Uma fonte de fornecimento de energia elétrica diferente (ou separada) deve se referir às fontes
de energia que não são interrompidas ou diretamente influenciadas por outras fontes. Isto engloba
fornecimentos de energia elétrica que são provenientes de combustíveis fósseis (por exemplo,
carvão, gás natural, petróleo), combustíveis minerais (por exemplo, urânio e tório) e renováveis
(por exemplo, eólica, solar, hídrica, geotérmica, das marés e biomassa). Estas fontes são convertidas
em energia elétrica em centrais térmicas e hidrelétricas, usinas elétricas fotovoltaicas, parques
geradores de energia eólica, usinas maremotrizes e torres de energia solar.

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7.1.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre este indicador sejam provenientes de reguladores ou órgãos
de gerenciamento de sistemas de energia, fornecedores individuais de energia, concessionárias
de energia elétrica e fornecimento de energia ou prestadores de serviços.

7.1.4 Interpretação de dados

Embora várias fontes diferentes, múltiplas de energia elétrica contribuam para a resiliência da cidade
no caso de uma falha do sistema, isto não é necessariamente indicativo da resiliência da cidade
em todos os casos.

7.2 Capacidade de fornecimento de energia elétrica como porcentagem da demanda


de pico de energia elétrica
7.2.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, devem reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 Ter capacidade suficiente no suprimento de energia elétrica permite que as cidades lidem com
o crescimento futuro previsto da demanda e demandas de pico a curto prazo (temporárias) decorrentes
de choques e tensões. Gerenciar o fornecimento e a demanda de energia elétrica é, portanto, crucial para
a continuidade dos serviços essenciais, para garantir que os sistemas construídos não sejam sobrecarregados
e que eles possam manter redundância suficiente para absorver as demandas de pico. É importante que
as cidades monitorem as demandas de pico de energia elétrica relativas à capacidade de fornecimento
disponível (isto é, a margem de reserva) para avaliar a vulnerabilidade e a robustez de seus sistemas
de fornecimento elétrico.

NOTA 2 Este indicador reflete a área de ação “Infraestruturas da comunidade”, conforme definida na
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ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da contribuição para o propósito de “Resiliência” da
cidade, conforme definido na ABNT NBR ISO 37101.

7.2.2 Requisitos do indicador

A capacidade de fornecimento de energia elétrica como porcentagem da demanda de pico de


energia elétrica deve ser calculada como a capacidade de fornecimento de energia elétrica disponível
para a cidade (numerador) dividida pela média mensal das demandas de pico de energia elétrica
da cidade ao longo do ano (denominador). O resultado deve ser multiplicado por 100 e expresso
como a capacidade de fornecimento de energia elétrica como a porcentagem da demanda de pico de
energia elétrica.

A capacidade de fornecimento de energia elétrica deve se referir ao fornecimento máximo previsto


disponível de energia elétrica para atender às demandas de pico de energia elétrica projetadas,
incluindo reservas de fornecimento para atender a perdas inesperadas, interrupções ou picos de demanda.

Demandas de picos de energia elétrica devem se referir ao nível mais alto de necessidade de energia
elétrica por parte dos consumidores em todo um período específico. A demanda de pico flutua com
os ciclos de atividade humana, a hora do dia, a estação do ano, climas extremos e a atividade industrial.

7.2.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre este indicador sejam coletados com os distribuidores de energia
elétrica, escritórios de energia ou meio ambiente da cidade e fontes internacionais, como a Agência
Internacional de Energia (IEA) ou o Banco Mundial.

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7.3 Porcentagem de instalações críticas atendidas por serviços de energia fora


da rede

7.3.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA Quedas de energia de qualquer duração são especialmente problemáticas para instalações
críticas, como hospitais, corpo de bombeiros, delegacias de polícia, centrais de atendimento de serviços
de emergência, estações de tratamento de esgoto ou instalações para armazenamento de registros críticos.
Se ocorrer uma queda de energia em uma instalação crítica, isto pode exacerbar os impactos negativos
de choques e estresses. Por exemplo, os hospitais podem perder o aquecimento ou ar-condicionado, pressão
d’água, a capacidade de esterilizar equipamentos e o uso de elevadores para transportar pacientes para
os diferentes andares durante uma queda de energia. Portanto, a confiabilidade de energia é essencial para
as operações críticas das instalações. Os serviços de energia fora da rede podem ajudar as instalações
críticas a evitarem quedas de energia e continuarem com as suas operações mesmo quando a rede
de energia primária da cidade vivenciar quedas planejadas e não planejadas, permitindo, em última instância,
que as instalações críticas mantenham um alto nível de independência energética da rede central de energia.

7.3.2 Requisitos do indicador

A porcentagem de instalações críticas atendidas por serviços de energia fora da rede deve ser
calculada como o número de instalações críticas atendidas por serviços de energia fora da rede
(numerador) dividido pelo número total de instalações críticas na cidade (denominador). O resultado
deve ser multiplicado por 100 e expresso como a porcentagem de instalações críticas atendidas por
serviços de energia fora da rede.

Instalação crítica deve se referir à uma instalação que presta serviços e funções essenciais para
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uma cidade, especialmente durante e após um desastre. As categorias de instalações críticas


incluem, entre outras, respostas a emergências (por exemplo, incêndios, resgates e delegacia
de polícia), médicas (por exemplo, hospitais, instalações de cuidados intensivos e ambulatórios),
abrigos de emergência (por exemplo, edifícios escolares públicos e instalações de ônibus escolares
sendo utilizados como abrigos em caso de emergência), redes vitais (por exemplo, sistemas
de distribuição e instalações correlatas necessárias para fornecer energia elétrica), transporte
(por exemplo, estradas, pontes, túneis, linhas e estações ferroviárias), telecomunicações
(por exemplo, centrais de comutação de telefone e telefone celular e torres de antena ou retransmissão),
centrais de dados (por exemplo, instalações e sistemas que fornecem recursos locais de informática
e de Internet e instalações para armazenamento de informações críticas), instituições financeiras
(por exemplo, bancos centrais e comerciais), principais organizações industriais/comerciais
(por exemplo, principais empregadores sem os quais a comunidade não seria capaz de se sustentar)
e outras instalações e serviços relacionados que são essenciais para o bem-estar da comunidade
atendida por estes sistemas. Quando possível, os tipos de instalações críticas inclusas devem ser
indicados. Este indicador deve incluir apenas as instalações críticas situadas dentro dos limites
administrativos da cidade.

Serviços de energia fora da rede devem se referir tanto aos sistemas de energia independentes
como às minirredes de energia que não estão conectados à rede primária central de energia para
geração de energia em larga escala em instalações centralizadas, e geralmente utilizam células
de bateria e/ou combustível como fonte de energia. Sistemas de energia independentes devem se referir
a sistemas de energia muitas vezes utilizados para energizar aparelhos individuais e para usuários
que não estejam conectados à rede primária central de energia fora das dependências do usuário.
Uma minirrede de energia deve se referir a um pequeno sistema de rede de energia que fornece

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energia para usuários que não estejam conectados à rede primária central de energia. Além
disto, a produção de energia autônoma sem ligação com a rede pública de energia engloba uma
ampla gama de tecnologias, tais como, mas não limitadas a, turbinas ou usinas eólicas, painéis
fotovoltaicos (solares), microturbinas e motores modulares de combustão interna. Exemplos de serviços
de energia fora da rede englobam, mas não se limitam a, minirredes de energia que fornecem energia
elétrica para as comunidades (por exemplo, a Brooklyn Microgrid), instalações críticas e edifícios
institucionais e geração de energia solar fotovoltaica que utiliza painéis solares que fornecem energia
a domicílios residenciais, instalações críticas e edifícios institucionais.

Convém que as cidades contabilizem as instalações críticas com capacidade de operar em “modo ilha”
no cálculo deste indicador. O modo ilha deve se referir à capacidade de uma instalação crítica passar
da operação na rede local de energia para a operação isolada da rede local de energia. Convém
reportar a proporção de instalações críticas que são atendidas exclusivamente por serviços de energia
fora da rede e têm a capacidade de operar em modo ilha, e convém que as cidades verifiquem
se os dados das instalações críticas com capacidade de operar em modo ilha estão inclusos.

7.3.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre este indicador sejam coletados com os órgãos de gerenciamento
de emergências e outros responsáveis pelas instalações críticas.

8 Meio ambiente e mudanças climáticas


8.1 Magnitude dos efeitos (atmosféricos) das ilhas de calor urbana

8.1.1 Geral
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Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 Na escala da cidade, as áreas urbanas são mais quentes, em média, do que os seus arredores
rurais. Isto se aplica à superfície da cidade e à atmosfera urbana, e define um fenômeno conhecido
como efeito “ilha de calor urbano”. As ilhas de calor são causadas pela retenção do calor nos materiais
de construção da cidade, pela redução da velocidade dos ventos nos “desfiladeiros” das ruas, pela diminuição
do resfriamento evaporativo sobre superfícies impermeáveis e liberação de calor combustível do uso
de combustíveis em prédios, indústrias e veículos. Em cidades com clima quente ou estação quente, o efeito
ilha de calor pode transmitir sérias implicações para a saúde, para morbidade e mortalidade humana durante
eventos prolongados de ondas de calor ou dias ou noites extremamente quentes. O efeito de ilha de calor
também aumenta (diminui) a demanda de energia para a refrigeração (aquecimento) de edifícios em cidades
ou estações quentes (frias). A magnitude medida do efeito da ilha de calor flutua com a hora do dia, estação
do ano, localização geográfica, forma e função urbana e condições climáticas predominantes.

NOTA 2 A administração das cidades tem controle ou influência direta sobre muitos instrumentos
de planejamento e política que podem influenciar ou reduzir os efeitos das ilhas de calor urbanas.
Eles englobam políticas de planejamento urbano, códigos de construção e a designação e manutenção
de espaços verdes.

NOTA 3 Este indicador reflete as áreas de ação “Biodiversidade e serviços ecossistêmicos” e “Ambiente
de vida e trabalho”, conforme definidas na ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da
contribuição para os propósitos de “Preservação e melhoria do meio ambiente” e “Bem-estar” da cidade,
conforme definidos na ABNT NBR ISO 37101.

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8.1.2 Requisitos do indicador

O efeito das ilhas de calor urbanas deve ser calculado como a diferença entre as temperaturas médias
diárias do ar registradas simultaneamente em uma área urbana e uma área não urbana, calculadas
como média ao longo do período de 12 meses.

A área urbana deve se referir a uma parte central da cidade na ordem de diversos hectares, com
prédios próximos, estradas pavimentadas, fluxo de tráfego intenso e alta densidade populacional.

A área não urbana deve se referir a uma parte periférica da cidade na ordem de diversos hectares,
com poucos prédios e estradas, abundante cobertura natural da terra e baixa densidade populacional.

Convém que as cidades descrevam os dois locais dos sensores de temperatura (ou estações climáticas)
utilizadas para medir a magnitude da ilha de calor (por exemplo, parque, aeroporto, centro da cidade,
área agrícola). Isto é necessário para transmitir a representatividade local dos valores medidos,
as atividades físicas, demográficas e humanas representativas da área ao redor dos dois instrumentos
(ou estações) e a sua influência nas temperaturas registradas. Referências às “zonas climáticas
urbanas” (ZCU) são úteis neste aspecto. As diretrizes da Organização Meteorológica Mundial (OMM)
para a observação de temperaturas em áreas urbanas e não urbanas devem ser seguidas [12].

Se disponível, convém que as cidades informem o local dos sensores ou acrescentem um mapa para
indicar os locais.

8.1.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre este indicador sejam obtidos de agências governamentais ou instituições
de pesquisa que operam e mantêm observatórios meteorológicos, estações climáticas ou locais
de monitoramento ambiental nas cidades e nas áreas rurais vizinhas.
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8.1.4 Interpretação de dados

Convém tomar cuidado ao interpretar dados relacionados ao efeito de ilha de calor urbana, pois
a magnitude é sensível à altura da medição, local da medição, intervalo de medição, tipo e localização
do instrumento. A localização é especialmente importante porque o efeito da ilha de calor na escala
da cidade compreende muitos climas locais e de microescala menores (por exemplo, pontos quentes
e frios associados a pequenos parques, corpos d’água, fábricas emissoras de calor) em toda a cidade
que podem não ser representativos do clima mais amplo.

8.2 Porcentagem de áreas naturais dentro da cidade submetidas a avaliação ecológica


de seus serviços de proteção

8.2.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 Ativos ecológicos, como florestas, manguezais e várzeas, fornecem proteção aos assentamentos
humanos contra riscos como enchentes, ondas de calor e tempestades tropicais. Os serviços de proteção são
benefícios diretos fornecidos por ativos ecológicos para impedir ou reduzir os impactos negativos das ameaças
nas cidades e em seus cidadãos. Exemplos de serviços de proteção incluem a redução do escoamento
de águas pluviais de pico pela cobertura natural do solo nas bacias hidrográficas e a atenuação de tempestades
por manguezais costeiros. Para ajudar uma cidade a identificar e melhorar o valor de proteção de seus ativos
ecológicos, as áreas naturais da cidade podem ser formalmente avaliadas pelos serviços de proteção que
fornecem.

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NOTA 2 Este indicador reflete a área de ação “Biodiversidade e serviços ecossistêmicos”, conforme
definida na ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da contribuição para os propósitos de
“Preservação e melhoria do meio ambiente” e “Resiliência” da cidade, conforme definidos na ABNT NBR ISO 37101.

8.2.2 Requisitos do indicador

A porcentagem de áreas naturais dentro da cidade submetidas a avaliação ecológica de seus


serviços de proteção deve ser calculada como o total de áreas naturais de propriedade pública dentro
da cidade submetidas a avaliação ecológica de seus serviços de proteção (numerador) dividido
pelo total de áreas naturais de propriedade pública na cidade (denominador). O resultado deve ser
multiplicado por 100 e expresso como a porcentagem de áreas naturais dentro da cidade submetidas
a avaliação ecológica de seus serviços de proteção.

Áreas naturais devem se referir a espaços ou zonas geográficos cujas características distintivas
surgiram naturalmente ou cuja cobertura predominante do território e características da paisagem são
naturais (isto é, solo, areia, água ou vegetação) em vez de construídas (isto é, materiais de construção
impermeáveis).

Os serviços de proteção são benefícios diretos fornecidos por ativos ecológicos para impedir ou reduzir
os impactos negativos das ameaças nas cidades e em seus cidadãos. A avaliação ecológica deve
se referir a uma avaliação formal ou classificação dos serviços de proteção fornecidos pelos ativos
e sistemas ecológicos na área definida.

Embora esteja fora do escopo para este indicador, o ideal é que também sejam realizadas avaliações
dos ecossistemas que estão além dos limites da cidade, mas que fornecem importantes serviços
ecológicos à cidade (por exemplo, bacias hidrográficas a montante). Isto pode requerer colaboração
transfronteiriça com administrações de outras cidades, órgãos regulatórios e outras partes interessadas.
Também fora do escopo deste documento estão as avaliações ecológicas de proprietários privados,
usando os seus próprios recursos. Embora os ativos ecológicos de propriedade privada forneçam
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o mesmo serviço de proteção que as terras públicas, eles podem ser difíceis de avaliar.

8.2.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre as avaliações ecológicas sejam provenientes de departamentos


municipais do meio ambiente, agências externas do meio ambiente ou uma combinação destes
e agências semelhantes.

8.3 Território em processo de restauração de ecossistemas como porcentagem


da área total da cidade

8.3.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 A restauração de ecossistemas é uma forma eficaz de fortalecer a resiliência ecológica e minimizar
os impactos de ameaças naturais. Ela tem efeitos múltiplos, como melhor gerenciamento das águas pluviais,
controle da poluição das águas, redução de enchentes e erosão do solo.

NOTA 2 Este indicador reflete as áreas de ação “Biodiversidade e serviços ecossistêmicos” e “Ambiente
de vida e trabalho”, conforme definidas na ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da
contribuição para os propósitos de “Preservação e melhoria do meio ambiente” e “Resiliência” da cidade,
conforme definidos na ABNT NBR ISO 37101.

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8.3.2 Requisitos do indicador

O território em processo de restauração de ecossistemas como porcentagem da área total da


cidade deve ser calculado como território em processo de restauração de ecossistemas dentro
dos limites da cidade em quilômetros quadrados (numerador) dividido pela área total da cidade
em quilômetros quadrados (denominador). O resultado deve ser multiplicado por 100 e expresso
como uma porcentagem.

A restauração de ecossistemas deve se referir ao processo de recuperação natural e elementos


seminaturais da paisagem (isto é, relacionados ao solo, corpos d’água e vegetação) que foram
degradados, danificados ou destruídos.

Os elementos de vegetação para restauração variam em escala espacial, de fileiras individuais


de árvores a sistemas de vales inteiros; elementos de água variam de lagoas únicas a cursos
de água inteiros. Exemplos de trabalho de restauração de ecossistemas incluem o recondicionamento
de aterros ou campos degradados para parques ou outros usos recreativos.

8.3.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre restauração de ecossistemas sejam provenientes de orçamento


de capital e de obras públicas da cidade. Outras fontes incluem os departamentos municipais
de parques e do meio ambiente.

8.3.4 Interpretação de dados

Muitos ecossistemas ao redor do mundo passaram por degradação e mudança significativas devidas
aos impactos não naturais (por exemplo, mudanças no meio ambiente devido ao crescimento
e migração de populações humanas) e naturais (por exemplo, mudanças no meio ambiente devido a
desastres naturais). A recuperação de ecossistemas é muitas vezes referida como o ato de devolver
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um ecossistema ao seu estado original após a degradação, e é importante para conservar o meio
ambiente e o desenvolvimento sustentável. Dito isto, uma cidade deve fazer esforços para restaurar
seus ecossistemas, a fim de preservar seu meio ambiente e garantir o desenvolvimento sustentável
da cidade para as gerações atuais e futuras, e um alto valor para este indicador pode indicar que uma
cidade está fazendo esforços significativos para restaurar seus ecossistemas.

No entanto, pode haver casos em que uma grande proporção da área territorial da cidade não exija
restauração do ecossistema em um determinado ano, talvez por causa de esforços significativos
de restauração do ecossistema que já tenham sido feitos em anos anteriores e/ou uma grande
proporção da área territorial da cidade não precise de restauração do ecossistema. Portanto, um valor
baixo para este indicador pode não indicar necessariamente que uma cidade não está envidando
esforços para restaurar os seus ecossistemas, e o valor do indicador deve ser contextualizado
juntamente com vários fatores, incluindo, entre outros, a localização de uma cidade, o ambiente
natural, esforços históricos e políticas feitas referentes à restauração de ecossistemas.

8.4 Frequência anual dos eventos de tempestades extremas

8.4.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA Eventos de tempestades extremas podem causar inundação de áreas baixas (incluindo residências,
infraestrutura e estradas), sobrecarregar os sistemas de água e saneamento; e danificar terras urbanas

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dedicadas a agricultura e florestas dentro da cidade. Monitorar os eventos de tempestades extremas permite
que as cidades antecipem prováveis mudanças em condições climáticas extremas e tomem boas decisões
de investimento e orçamento em relação às responsabilidades de infraestrutura e à prestação de serviços.
Este monitoramento dos eventos de tempestades extremas pode levar a um melhor planejamento, preparação
e resposta a estes eventos.

8.4.2 Requisitos do indicador

A frequência anual de eventos de tempestades extremas deve ser calculada como o número
de eventos de tempestades extremas em um dado ano.

Os eventos de tempestades extremas devem se referir aos eventos de precipitação em que 50 mm ou


mais de chuva tenham caído sobre a cidade durante um período de 24 h.

Quando relevantes e disponíveis, convém reportar dados mais precisos em nível de subdivisão.

8.4.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre eventos de tempestades extremas sejam provenientes de organizações
meteorológicas municipais ou regionais ou de departamentos que monitoram o meio ambiente
e as mudanças climáticas.

8.5 Frequência anual de eventos de calor extremo

8.5.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.
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NOTA Durante as ondas de calor extremas, aumentam a mortalidade e a morbidade entre a população
em geral, especialmente entre os grupos vulneráveis. Este monitoramento dos eventos de calor extremo
pode levar a um melhor planejamento, preparação e resposta a estes eventos.

8.5.2 Requisitos do indicador

A frequência anual de eventos de calor extremo deve ser calculada como o número de eventos
de calor extremo em um dado ano.

Os eventos de calor extremo devem se referir a um longo período de tempo (pelo menos 72 h)
com condições climáticas excepcionalmente quentes que colocam em risco a saúde e o bem-estar
humano. Os patamares de temperatura do ar específicos do país para definir os eventos extremos
de calor variam. Por exemplo, no Canadá um evento de calor extremo pode ser definido em 72 h
ou mais com temperaturas acima de 30 °C/86 °F (ou um patamar baseado em uma comunidade
específica), enquanto que nos EUA um evento de calor extremo pode ser definido por temperaturas
acima de 32 °C/90 °F (ou um patamar baseado em uma comunidade específica).

Os que relatam este indicador devem usar o método específico do país e o patamar de temperatura.

Convém que as cidades considerem a localização das medições de temperatura do ar para transmitir
a representatividade local dos valores relatados (por exemplo, aeroporto, centro da cidade).

Quando relevantes e disponíveis, convém reportar dados mais precisos em nível de subdivisão.

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8.5.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre eventos de calor extremo sejam provenientes de organizações
meteorológicas municipais ou regionais ou de departamentos que monitoram o meio ambiente
e as mudanças climáticas.

8.6 Frequência anual de eventos de frio extremo

8.6.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA Durante as ondas de frio extremo, aumentam a mortalidade e a morbidade entre a população
em geral, especialmente entre os grupos vulneráveis. Este monitoramento dos eventos de frio extremo pode
levar a um melhor planejamento, preparação e resposta a estes eventos.

8.6.2 Requisitos do indicador

A frequência anual de eventos de frio extremo deve ser calculada como o número de eventos de frio
extremo em um dado ano.

Os eventos de frio extremo devem se referir a um longo período de tempo (pelo menos 72 h) com
condições climáticas excepcionalmente frias que colocam em risco a saúde e o bem-estar humano.
Os patamares de temperatura do ar específicos do país para definir os eventos de frio extremo variam.
Por exemplo, no Canadá um evento de frio extremo pode ser definido como temperaturas do ar
ou sensação térmica abaixo de -30 °C/-22 °F (ou um patamar baseado em uma comunidade específica)
por pelo menos 72 h, enquanto que nos EUA um evento de frio extremo pode ser definido como
temperaturas do ar ou sensação térmica abaixo de -29 °C/-20 °F (ou um patamar baseado em uma
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comunidade específica).

Os que relatam este indicador devem usar o método específico do país e o patamar de temperatura.

Convém que as cidades considerem a localização das medições de temperatura do ar para transmitir
a representatividade local dos valores relatados (por exemplo, aeroporto, centro da cidade).

Quando relevantes e disponíveis, convém reportar dados mais precisos em nível de subdivisão.

8.6.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre eventos de frio extremo sejam provenientes de organizações
meteorológicas municipais ou regionais ou de departamentos que monitoram o meio ambiente
e as mudanças climáticas.

8.7 Frequência anual de eventos de enchentes

8.7.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA As enchentes são os desastres naturais mais comuns e a mais importante causa de mortes por
desastres naturais no mundo todo. Com o aumento da frequência de extremos climáticos, a ocorrência
e a gravidade dos eventos de enchente urbana estão se intensificando. As cidades podem usar os dados

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de frequência anual de enchentes para melhorar os sistemas de alerta de enchentes, monitorar e prever
desastres por enchentes e recursos hídricos. Este monitoramento dos eventos de enchentes pode levar
a um melhor planejamento, preparação e resposta a estes eventos.

8.7.2 Requisitos do indicador

A frequência anual de eventos de enchentes deve ser calculada como o número de eventos
de enchentes em um dado ano.

Um evento de enchente deve se referir a um excesso de água em terra normalmente seca e pode
incluir a inundação de uma área normalmente seca causada por um aumento significativo no nível
da água de um córrego, lago, reservatório ou região costeira. Um evento de enchente também pode
incluir concentração de água em ou perto do ponto de chuva. As enchentes são eventos de longo
prazo, diferentes das inundações repentinas, com duração de pelo menos 72 h [13].

8.7.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre eventos de enchentes sejam provenientes de organizações meteorológicas
municipais ou regionais ou de departamentos que monitoram o meio ambiente e as mudanças
climáticas.

8.8 Porcentagem da área territorial da cidade coberta por copas de árvores

8.8.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 A cobertura de copas de árvores de uma cidade pode ter vários benefícios, incluindo a redução
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da temperatura do ar durante o dia nas estações quentes, melhorando a qualidade do ar e fortalecendo


os laços sociais entre vizinhos. Estes fatores podem fortalecer a resiliência enquanto também ajudam a atrair
empresas e habitantes [14].

NOTA 2 Este indicador reflete a área de ação “Biodiversidade e serviços ecossistêmicos”, conforme
definida na ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da contribuição para os propósitos
de “Preservação e melhoria do meio ambiente”, “Bem-estar” e “Resiliência” da cidade, conforme definidos
na ABNT NBR ISO 37101.

8.8.2 Requisitos do indicador

A porcentagem da área da cidade coberta por copas de árvores deve ser calculada como a área
territorial da cidade coberta por copas de árvores (numerador) dividida pela área territorial total
da cidade (denominador). O resultado deve ser multiplicado por 100 e expresso como a porcentagem
da área territorial da cidade coberta por copas de árvores.

As copas de árvores devem se referir à biomassa em camadas de folhas, galhos e caules das árvores
que obscurecem a superfície do solo subjacente quando vistas de cima.

8.8.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre cobertura de copas das árvores sejam provenientes de organizações
locais ou regionais de conservação ou de um ministério/departamento de meio ambiente, uso da terra
ou planejamento urbano. Além disto, convém que os dados sejam obtidos utilizando ferramentas
e métodos de sistemas de informações geográficas (SIG).

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8.9 Porcentagem da área da cidade coberta com materiais com alto índice de albedo,
o que contribui para a mitigação das ilhas de calor urbanas

8.9.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 As ilhas de calor urbanas (definidas em 8.1) afetam a saúde e o bem-estar de seus ocupantes,
especialmente as pessoas sensíveis como as crianças ou os idosos. As ilhas de calor urbanas influenciam
o clima local da cidade, agravam a poluição atmosférica ou têm consequências sobre o consumo de energia.

Para mitigar as ilhas de calor urbanas e, portanto, limitar as consequências econômicas e de saúde
das ilhas de calor urbanas, as cidades podem proporcionar o uso de materiais altamente
refletivos/materiais com alto índice de albedo (por exemplo, paredes, telhados e estradas de cor branca
ou clara) em superfícies urbanas, como telhados, ruas, calçadas, pátios de escolas e superfícies
expostas de estacionamentos.

O albedo descreve a proporção de radiação incidente refletida por um sistema. Um refletor perfeito
teria um albedo de 1, enquanto um absorvedor perfeito teria um albedo de 0.

Os materiais com alto índice de albedo têm um impacto positivo sobre a temperatura ambiente
localizada e podem reduzir o consumo de energia de resfriamento.

Eles podem permitir que os moradores da cidade limitem o impacto das altas temperaturas, calor
abrasador ou eventos de calor extremo em sua saúde e bem-estar.

NOTA 2 O uso de materiais com alto índice de albedo complementa as outras maneiras de reduzir as
ilhas de calor, como o plantio de árvores, áreas verdes, infraestrutura verde/telhados verdes, conforme considerado
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na ABNT NBR ISO 37120, bem como os dispositivos de sombreamento e os pavimentos permeáveis.

NOTA 3 Este indicador reflete as áreas de ação “Saúde e assistência na comunidade”, “Ambiente de vida
e trabalho”, “Infraestruturas inteligentes da comunidade” e “Economia, produção e consumo sustentáveis”,
conforme definidas na ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da contribuição para
os propósitos de “Resiliência” e “Bem-estar” da cidade, conforme definidos na ABNT NBR ISO 37101.

8.9.2 Requisitos do indicador

A porcentagem da área da cidade coberta com materiais com alto índice de albedo que
contribuem para a mitigação das ilhas de calor urbanas deve ser calculada como a área total
da superfície da cidade (tais como telhados, ruas, calçadas, pátios de escolas e superfícies expostas
de estacionamentos), com exclusão dos espaços verdes, materiais permeáveis/drenantes de cores
claras com um alto índice de albedo (numerador) dividido pela área total da cidade, com exclusão
dos espaços verdes (denominador). O resultado deve ser multiplicado por 100 e expresso como
a porcentagem da área da cidade coberta com materiais com alto índice de albedo que contribuem
para a mitigação das ilhas de calor urbanas.

NOTA Os telhados verdes são cobertos na ISO 37120:2018, 21.1.

8.9.3 Fontes de dados

Convém que as informações sejam obtidas com os proprietários e gestores de edifícios.

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9 Finanças
9.1 Despesas anuais com atualização e manutenção dos ativos de serviços urbanos
como porcentagem do orçamento total da cidade

9.1.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 A atualização e a manutenção dos serviços urbanos ajudam a garantir uma cidade mais resiliente.
Se os ativos que fornecem estes serviços não forem mantidos e/ou atualizados, é provável que o nível
de serviço ao longo do tempo diminua e fique mais vulnerável a interrupções durante choques e tensões.
A manutenção e a atualização proativas dos serviços básicos garantem a segurança pública e fornecem
adequação para o futuro.

NOTA 2 Este indicador reflete as áreas de ação “Governança, empoderamento e engajamento” e


“Infraestruturas da comunidade”, conforme definidas na ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma
avaliação da contribuição para os propósitos de “Resiliência” e “Uso responsável de recursos” da cidade,
conforme definidos na ABNT NBR ISO 37101.

9.1.2 Requisitos do indicador

As despesas anuais com manutenção e atualização dos ativos de serviços urbanos como porcentagem
do orçamento total da cidade devem ser calculadas como o total anual de todos os recursos financeiros
gastos com manutenção e atualização de ativos para a prestação dos serviços urbanos (numerador)
dividido pelo orçamento total anual da cidade (denominador). O resultado deve ser multiplicado por
100 e expresso como as despesas anuais com manutenção e atualização dos ativos de serviços
urbanos como porcentagem do orçamento total da cidade.
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Quando possível, convém incluir os dados dos gastos por tipo de serviço (por exemplo, água, resíduos,
transporte) como valores de porcentagem, inclui-los separadamente em uma tabela.

Os serviços urbanos variam de cidade para cidade, mas geralmente incluem, embora não se limitem
a, saneamento, abastecimento de água, coleta de lixo, transporte público, fornecimento de energia
elétrica e gás, iluminação pública e manutenção de vias.

9.1.3 Fontes de dados

Convém que as informações sobre despesas sejam provenientes de documentos de orçamento


de capital e manutenção aprovados anualmente.

9.2 Despesas anuais com atualização e manutenção de infraestrutura de águas


pluviais como porcentagem do orçamento total da cidade

9.2.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 A infraestrutura de proteção de águas pluviais é crítica para mitigar ameaças e potenciais impactos
de eventos extremos de precipitação. Quando mantida, atualizada e gerenciada de forma proativa, ajuda
a garantir a segurança pública e a adequação para o futuro.

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NOTA 2 Este indicador reflete a área de ação “Infraestruturas da comunidade”, conforme definida na
ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da contribuição para os propósitos de “Resiliência”
e “Uso responsável de recursos” da cidade, conforme definidos na ABNT NBR ISO 37101.

9.2.2 Requisitos do indicador

As despesas anuais com atualização e manutenção da infraestrutura de águas pluviais como


porcentagem do orçamento total da cidade devem ser calculadas como o total anual de todos os
recursos financeiros gastos com atualização e manutenção de infraestrutura física e de gestão de
águas pluviais (numerador) dividido pelo orçamento total anual da cidade (denominador). O resultado
deve ser multiplicado por 100 e expresso como as despesas anuais com atualização e manutenção
da infraestrutura de águas pluviais como porcentagem do orçamento total da cidade.

A infraestrutura de águas pluviais deve se referir às instalações e estruturas técnicas e organizacionais


que são projetadas, instaladas e/ou mantidas para mitigar os efeitos das ameaças da água da chuva
e do derretimento de neve nas áreas urbanas. Exemplos de infraestrutura de águas pluviais incluem
diques e barreiras contra inundações; bacias de inundação; quebra-mar; drenos pluviais e tanques
de contenção de águas pluviais; canais de águas pluviais, bueiros e bacias hidrográficas.

9.2.3 Fontes de dados

Convém que as informações sobre despesas sejam provenientes de documentos de orçamento


de capital e manutenção aprovados anualmente.

9.3 Despesas anuais destinadas à restauração de ecossistemas no território


da cidade como porcentagem do orçamento total da cidade

9.3.1 Geral
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO S/A. - 33.000.167/0001-01

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 A restauração de ecossistemas é uma forma eficaz de fortalecer a resiliência ecológica e minimizar
os impactos de ameaças naturais. Ela tem efeitos múltiplos, como melhor gerenciamento das águas pluviais,
controle da poluição das águas, redução de enchentes e erosão do solo.

NOTA 2 Este indicador reflete as áreas de ação “Biodiversidade e serviços ecossistêmicos” e “Ambiente
de vida e trabalho”, conforme definidas na ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação
da contribuição para os propósitos de “Preservação e melhoria do meio ambiente” e “Uso responsável
de recursos” da cidade, conforme definidos na ABNT NBR ISO 37101.

9.3.2 Requisitos do indicador

As despesas anuais com restauração de ecossistemas como porcentagem do orçamento total da


cidade devem ser calculadas como o total de todos os recursos financeiros gastos anualmente
com ativos de restauração de ecossistemas com o propósito específico de melhorar os serviços
de proteção e outros serviços ecossistêmicos que aprimoram a resiliência da cidade (numerador)
dividido pelo orçamento total da cidade (denominador). O resultado deve ser multiplicado por 100
e expresso como a despesa com a restauração de ecossistemas como porcentagem do orçamento
total de capital da cidade.

A restauração de ecossistemas deve se referir ao processo de recuperação de elementos naturais


e seminaturais da paisagem (isto é, relacionados ao solo, corpos d’água e vegetação) que foram
degradados, danificados ou destruídos.

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9.3.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre restauração de ecossistemas sejam provenientes de orçamento de capital
e de obras públicas da cidade. Alguns elementos de despesas também podem ser provenientes
de orçamentos de parques e conservação da cidade. Convém que o orçamento total da cidade utilizado
neste cálculo seja proveniente das demonstrações financeiras auditadas da cidade sem alteração
ou variação.

9.3.4 Interpretação de dados

Este indicador mede despesas específicas da cidade para apoiar e aprimorar os serviços ecossistêmicos.

9.4 Despesas anuais com infraestruturas verde e azul como porcentagem do orçamento
total da cidade

9.4.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 A incorporação de infraestruturas verde e azul no tecido urbano é uma maneira eficaz de fortalecer
a resiliência ecológica e de mitigar os impactos de muitas ameaças. Estas infraestruturas têm efeitos múltiplos,
como melhor gerenciamento das águas pluviais, controle da poluição das águas, redução de enchentes
e erosão do solo.

NOTA 2 Este indicador reflete as áreas de ação “Biodiversidade e serviços ecossistêmicos” e “Ambiente
de vida e trabalho”, conforme definidas na ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da
contribuição para os propósitos de “Preservação e melhoria do meio ambiente” e “Uso responsável de recursos”
da cidade, conforme definidos na ABNT NBR ISO 37101.
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9.4.2 Requisitos do indicador

As despesas anuais com infraestruturas verde e azul como porcentagem de orçamento total devem
ser calculadas como o total de todos os recursos financeiros gastos na criação, manutenção ou
aprimoramento dos ativos de infraestrutura verde e azul para o propósito específico de prestação
de serviços relacionados à infraestrutura para a cidade (numerador) dividido pelo orçamento total
da cidade (denominador). O resultado deve ser multiplicado por 100 e expresso como as despesas
com infraestruturas verde e azul como porcentagem do orçamento total da cidade.

As infraestruturas verde e azul devem se referir a todos os elementos naturais e seminaturais


da paisagem que podem ser amplamente definidas como uma rede estrategicamente planejada
de áreas naturais e seminaturais de alta qualidade com outras características ambientais, a qual
é projetada e gerenciada para fornecer uma ampla gama de serviços de infraestrutura e ecossistema
e proteger a biodiversidade [15]. Os elementos verdes estão relacionados à vegetação e variam
em escala espacial, de fileiras individuais de árvores a sistemas de vales inteiros, e podem incluir,
entre outros, as seguintes ações: tornar mais verdes ruas, praças e estradas; tornar mais verdes
telhados e fachadas; desenvolver a agricultura urbana; criar corredores verdes urbanos; substituir
superfícies impermeáveis; implementar filtração natural de água; rios urbanos à luz do dia; e restaurar
aterros. Os elementos azuis estão relacionados a água e variam de lagoas isoladas a cursos de água
inteiros e podem incluir, entre outros, corredores de rios, pântanos e outras vias navegáveis [16].

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9.4.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre infraestruturas verde e azul sejam obtidos do orçamento de capital
e de obras públicas da cidade. Alguns elementos de despesas também podem ser inclusos
no orçamento da cidade para parques e áreas legalmente protegidas. Convém que o orçamento
total da cidade utilizado neste cálculo seja proveniente diretamente das demonstrações financeiras
auditadas da cidade sem alteração ou variação.

9.4.4 Interpretação de dados

A interpretação deste indicador deve ser feita cautelosamente porque o impacto destas infraestruturas
na proteção da biodiversidade também depende da conectividade entre as diferentes infraestruturas.

9.5 Despesas anuais com planejamento do gerenciamento de emergências como


porcentagem do orçamento total da cidade

9.5.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 Fazer orçamento para planejamento do gerenciamento de emergências ajuda as cidades


a criar um plano de ação detalhado, de forma que a cidade possa responder aos choques e tensões de forma
adequada.

NOTA 2 Este indicador reflete as áreas de ação “Governança, empoderamento e engajamento” e “Segurança
e proteção”, conforme definidas na ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da contribuição
para os propósitos de “Resiliência” e “Uso responsável de recursos” da cidade, conforme definidos
na ABNT NBR ISO 37101.
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9.5.2 Requisitos do indicador

As despesas anuais com planejamento do gerenciamento de emergências como porcentagem do


orçamento total da cidade devem ser calculadas como o total das despesas anuais com planejamento
do gerenciamento de emergências (numerador) dividido pelo orçamento anual total da cidade
(denominador). O resultado deve ser multiplicado por 100 e expresso como despesas anuais com
planejamento do gerenciamento de emergências como porcentagem do orçamento total da cidade.

O planejamento do gerenciamento de emergências deve se referir ao processo de avaliação dos


objetivos da cidade para a redução dos riscos de desastre e preparação para emergências, e criar
um plano detalhado de ação para atender a estes objetivos, de forma que a cidade possa responder
aos choques e tensões. Os elementos do planejamento do gerenciamento de emergências englobam
a determinação das situações de emergências em potencial e as consequências destas situações
(isto é, por meio de avaliações de riscos, mapeamento de ameaças/riscos, análise de vulnerabilidades)
e identificação das respostas e procedimentos necessários e adequados para cada situação
de emergência (por exemplo, sistemas de alerta, rotas para evacuação, canais de serviço).
O planejamento do gerenciamento de emergências deve excluir os orçamentos contínuos de custeio
dos serviços de emergência para os serviços de polícia, bombeiros ou ambulâncias.

9.5.3 Fontes de dados

Convém que as informações sobre despesas sejam obtidas dos documentos do orçamento aprovado
anualmente ou dos respectivos departamentos municipais de serviços.

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9.6 Despesas anuais com serviços sociais e comunitários como porcentagem


do orçamento total da cidade

9.6.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 Os serviços sociais e comunitários são amplamente reconhecidos por contribuírem para
o desenvolvimento de coesão social, a qual é amplamente reconhecida como sendo fundamental para
resiliência.

NOTA 2 Este indicador reflete as áreas de ação “Governança, empoderamento e engajamento” e


“Convivência, interdependência e reciprocidade”, conforme definidas na ABNT NBR ISO 37101. Ele pode
permitir uma avaliação da contribuição para os propósitos de “Coesão social” e “Resiliência” da cidade,
conforme definidos na ABNT NBR ISO 37101.

9.6.2 Requisitos do indicador

As despesas anuais com serviços sociais e comunitários como porcentagem do orçamento total da
cidade devem ser calculadas como o total das despesas anuais com serviços sociais e comunitários
da cidade (numerador) dividido pelo orçamento total anual da cidade (denominador). O resultado deve
ser multiplicado por 100 e expresso como as despesas com serviços sociais e comunitários como
porcentagem do orçamento total da cidade.

Os serviços sociais e comunitários devem ser definidos como os serviços prestados ou apoiados
diretamente pela cidade com o objetivo de promover ou apoiar a resiliência e o bem-estar individual
e da comunidade. Isto pode incluir, mas não está limitado a, programas e financiamento de grupos
e associações comunitárias, conscientização da saúde pública, bibliotecas, abrigos de emergência,
abrigos para sem-teto, centros de acolhimento, centros comunitários, eventos cívicos, sensibilização
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da comunidade, programas de alimentação, saúde e serviços humanos, programas de idosos, serviços


e divulgação, apoio e assistência a grupos desfavorecidos e vulneráveis.

9.6.3 Fontes de dados

Convém que as informações sobre serviços sociais e comunitários sejam obtidas do orçamento anual
da cidade.

9.6.4 Interpretação de dados

A provisão de serviços sociais e comunitários também pode ser de responsabilidade de outros níveis do
governo (por exemplo, municipal, regional, federal) e de outras partes interessadas, como instituições
beneficentes e grupos sem fins lucrativos. Convém que as despesas da administração de uma cidade
com estes serviços sejam interpretadas neste contexto mais amplo.

9.7 Alocação total de fundos de reserva para desastres como porcentagem


do orçamento total da cidade

9.7.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 Um fundo de reserva para desastres é gerenciado pela administração da cidade especificamente
para atender às despesas imprevistas de resposta a emergências, recuperação e reconstrução após

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um evento de desastre. O fundo de reserva para desastres eleva o nível de preparação da cidade para
desastres. O benefício adicional dos fundos de reserva para desastres mantido pela cidade permite
a dispersão de fundos para apoiar a rápida retomada de serviços.

NOTA 2 Este indicador reflete as áreas de ação “Segurança e proteção” e “Governança, empoderamento
e engajamento”, conforme definidas na ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da contribuição
para o propósito de “Resiliência”, conforme definido na ABNT NBR ISO 37101.

9.7.2 Requisitos do indicador

A alocação total dos fundos de reserva para desastres como porcentagem do orçamento total da
cidade deve ser calculada como a alocação total dos fundos de reserva para desastres (numerador)
dividida pelo orçamento total da cidade (denominador). O resultado deve ser multiplicado por 100 e
expresso como a alocação total de fundos de reserva para desastres como porcentagem do orçamento
total da cidade.

Um fundo de reserva para desastres deve se referir aos orçamentos gerenciados pela administração
da cidade e alocados especificamente para atender às despesas imprevistas de resposta
a emergências, recuperação e reconstrução após um evento de desastre.

9.7.3 Fontes de dados

Convém que as informações sobre fundos de reserva para desastres sejam obtidas por meio
do orçamento da cidade.

9.7.4 Interpretação de dados

Jurisdições diferentes terão modelos diferentes para cobrir os custos de lidar com desastres, os quais
necessitarão ser considerados ao interpretar este indicador.
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10 Governança
10.1 Frequência da atualização dos planos de gerenciamento de desastres
10.1.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 As cidades necessitam testar e atualizar regularmente a adequação a longo prazo dos planos
de gerenciamento de desastres para refletir as ameaças e riscos relevantes que a comunidade enfrenta
(com base nos dados atuais ou nas ameaças modeladas e nas projeções demográficas) e para mitigar
efetivamente estes riscos. Os planos de gerenciamento de desastres serão alterados com a urbanização
e o uso da terra, a mudança dos padrões meteorológicos e climáticos e o aprimoramento do conhecimento
e da tecnologia.

NOTA 2 Este indicador reflete a área de ação “Governança, empoderamento e engajamento”, conforme
definida na ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da contribuição para o propósito de
“Resiliência” da cidade, conforme definido na ABNT NBR ISO 37101.

10.1.2 Requisitos do indicador

A frequência da atualização dos planos de gerenciamento de desastres deve ser calculada como
o número total das atualizações dos planos de gerenciamento de desastres em toda a cidade ocorridas
nos cinco anos anteriores (numerador) dividido por cinco (denominador).

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O gerenciamento de desastres deve se referir à organização, planejamento e aplicação de medidas


a longo prazo para a preparação, resposta e recuperação de eventos de desastres. Os planos
de gerenciamento de desastres devem ser integrados a respostas regionais ou nacionais mais
amplas e estipularem a agência que assumirá a liderança em diferentes cenários de emergência,
assim como os papéis de resposta de diferentes agências e os recursos humanos e não humanos
disponíveis. Os principais componentes de um plano de gerenciamento de desastres são comando
e controle; evacuações (por exemplo, hospitais, cadeias); sistemas de comunicação; gerenciamento
de ativos críticos (por exemplo, prováveis “cadeias de falhas”); integração de serviços públicos do
setor privado, cobrindo, por exemplo, energia, água/saneamento, coleta de lixo e comunicações;
resposta médica; resposta da lei e da ordem; resposta a incêndios e resgates; informações públicas;
e políticas de triagem.

10.1.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre este indicador estejam disponíveis para o(s) respectivo(s) órgão(s)
de gerenciamento de emergência com responsabilidade pelo planejamento para emergências.

10.2 Porcentagem de serviços urbanos essenciais cobertos por um plano


de continuidade documentado

10.2.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 Planos de continuidade podem aprimorar uma preparação da cidade e recuperação de choques.
Os benefícios de um plano de continuidade incluem prestação contínua de serviços essenciais, interrupções
reduzidas nas operações da cidade e recuperação rápida e em tempo hábil de interrupções devido a choques.
As cidades, portanto, precisam ser proativas em desenvolver e adotar planos de continuidade com base nos
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riscos relevantes e nas questões que possam surgir.

NOTA 2 Este indicador reflete a área de ação “Governança, empoderamento e engajamento”, conforme
definida na ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da contribuição para o propósito de
“Resiliência” da cidade, conforme definido na ABNT NBR ISO 37101.

10.2.2 Requisitos do indicador

A porcentagem de serviços urbanos essenciais cobertos por um plano de continuidade documentado


deve ser calculada como o número total de serviços essenciais que são cobertos por um plano
de continuidade documentado (numerador) divido pelo número total de serviços públicos essenciais
prestados na cidade (denominador). O resultado deve ser multiplicado por 100 e expresso como
a porcentagem de serviços urbanos essenciais cobertos por um plano de continuidade documentado.

Os serviços urbanos essenciais devem se referir aos serviços que são considerados vitais para
o bem-estar e funcionamento da comunidade. Eles podem englobar, mas não estão limitados a,
transporte, energia elétrica, gás, água, coleta e tratamento de esgoto, gerenciamento de resíduos,
alimentos, saúde, polícia, bombeiros e serviços de emergência e ambulâncias. Convém que as
cidades reportem quais serviços urbanos essenciais estão inclusos no cálculo.

O termo plano de continuidade deve se referir a uma estratégia documentada que identifica
as ameaças e riscos enfrentados pelas operações da cidade e ajuda a proteger os seus ativos e
funcionários dos efeitos negativos de choques. O planejamento da continuidade envolve a definição
de riscos em potencial, a determinação de como estes riscos afetarão as operações, a implementação

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ABNT NBR ISO 37123:2021

de salvaguardas e procedimentos para mitigá-los e a revisão periódica dos riscos para garantir sua
relevância e moeda. Planos de continuidade devem ser atualizados regularmente.

NOTA A ABNT NBR ISO 22301 é o parâmetro de referência reconhecido internacionalmente para
continuidade organizacional. Ela especifica os requisitos para planejar, estabelecer, implementar, operar,
monitorar, revisar, manter e melhorar continuamente um sistema de gerenciamento documentado para
proteger-se, reduzir a probabilidade de ocorrência, preparar-se, responder e recuperar-se de incidentes
perturbadores quando eles surgirem.

10.2.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre este indicador sejam obtidos dos planos de continuidade de entidades
que proveem serviços urbanos essenciais.

10.2.4 Interpretação de dados

A presença de um plano de continuidade dos negócios por si só não garante que medidas
de continuidade identificadas tenham sido implementadas, nem garante que a continuidade dos
negócios será assegurada no caso de um estresse ou choque.

10.3 Porcentagem de dados eletrônicos da cidade com back-up de armazenamento


seguro e remoto

10.3.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 O back-up, acesso, recuperação e armazenamento seguros e eficientes de dados são críticos
para o funcionamento da administração das cidades e suas estratégias de mitigação e recuperação
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de desastres. É possível fazer back-up de dados importantes mantidos pelos governos em centros
de dados seguros e externos para proteger contra interrupções e/ou danos ao armazenamento primário.

NOTA 2 Este indicador reflete as áreas de ação “Governança, empoderamento e engajamento”, “Segurança
e proteção” e “Infraestruturas da comunidade”, conforme definidas na ABNT NBR ISO 37101. Ele pode
permitir uma avaliação da contribuição para o propósito de “Resiliência” da cidade, conforme definido na
ABNT NBR ISO 37101.

10.3.2 Requisitos do indicador

A porcentagem de dados eletrônicos da cidade com back-up de armazenamento seguro e remoto


deve ser calculada como o volume dos dados eletrônicos da cidade com back-up de armazenamento
seguro e remoto (numerador) dividido pelo volume total de dados eletrônicos da cidade (denominador).
O resultado deve ser multiplicado por 100 e expresso como a porcentagem dos dados da cidade com
back-up de armazenamento seguro e remoto.

O back-up de armazenamento remoto deve se referir ao armazenamento de dados (mantidos


em servidores, estações de trabalho e laptops) em um local secundário seguro (por exemplo, externo).

Os planos e mecanismos para o armazenamento seguro e de longo prazo de dados da cidade refletem
as vulnerabilidades da cidade às ameaças e convém que sejam atualizados e testados regularmente.

10.3.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre este indicador sejam obtidos com o departamento de TI da cidade.

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10.4 Porcentagem de reuniões públicas destinadas à resiliência na cidade

10.4.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 As reuniões públicas nas cidades ajudam a promover e possibilitar abordagens inclusivas
e colaborativas ao planejamento de resiliência, aprimoram o envolvimento dos cidadãos e as estratégias
voltadas para os cidadãos em criar uma cidade mais resiliente.

NOTA 2 Este indicador reflete as áreas de ação “Governança, empoderamento e engajamento” e “Educação
e capacitação”, conforme definidas na ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da contribuição
para o propósito de “Resiliência” da cidade, conforme definido na ABNT NBR ISO 37101.

10.4.2 Requisitos do indicador

A porcentagem de reuniões públicas destinadas à resiliência na cidade deve ser calculada como
o número de reuniões públicas destinadas à resiliência na cidade (numerador) dividido pelo número
total de reuniões públicas na cidade (denominador). O resultado deve ser multiplicado por 100
e expresso como a porcentagem de reuniões públicas destinadas à resiliência na cidade.

As reuniões públicas devem se referir a reuniões realizadas pela cidade e abertas a todos os moradores
e partes interessadas. Reuniões públicas são reuniões realizadas para aumentar a conscientização
sobre uma questão ou proposta, e podem englobar, mas não estão limitadas a, reuniões realizadas
pelo departamento de planejamento urbano da cidade relativo a uma proposta de desenvolvimento
para um novo edifício de apartamentos ou nova rota de transporte público. As reuniões públicas
destinadas à resiliência na cidade podem cobrir uma ampla gama de temas, como, mas não
limitados a, desenvolvimento de infraestrutura para mitigar os impactos de potenciais choques e
estresses, desenvolvimento de políticas ambientais para mitigar os impactos de mudanças climáticas
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e financiamento de programas sociais que aumentam a coesão social na cidade. Portanto, convém
que as cidades reportem o propósito de cada reunião pública no numerador do cálculo do indicador.

Convém que as cidades também reportem quem facilitará a reunião e os requisitos mínimos
de alcance e participação para reuniões públicas. Além disto, convém que as cidades reportem
o número de participantes em cada reunião e o modo de participação (por exemplo, on-line
ou presencial), se possível.

10.4.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre reuniões públicas sejam obtidos do registro de reuniões públicas
da cidade.

10.5 Número de acordos intergovernamentais destinados ao planejamento de choques


como porcentagem do total de acordos intergovernamentais

10.5.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 Os acordos intergovernamentais são um instrumento comum e útil que servem para uma variedade
de propósitos. Em relação à resiliência, os acordos intergovernamentais ajudam a fomentar as relações
em e entre todos os níveis do governo (por exemplo, governos municipais, estaduais e federais) e promovem
e consolidam o planejamento colaborativo de longo prazo para gerenciar choques.

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NOTA 2 Este indicador reflete a área de ação “Governança, empoderamento e engajamento”, conforme
definida na ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da contribuição para o propósito de
“Resiliência” da cidade, conforme definido na ABNT NBR ISO 37101.

10.5.2 Requisitos do indicador

O número de acordos intergovernamentais destinados ao planejamento de choques como


porcentagem do total de acordos intergovernamentais deve ser calculado como o número de
acordos intergovernamentais que envolvem a cidade e são destinados ao planejamento de choques
(numerador) dividido pelo número total de acordos intergovernamentais (denominador). O resultado
deve ser multiplicado por 100 e expresso como o número de acordos intergovernamentais destinados
ao planejamento de choques como porcentagem do total de acordos intergovernamentais.

Um acordo intergovernamental deve se referir a um acordo celebrado pela cidade com pelo menos
um outro nível de governo (por exemplo, níveis estaduais e federais do governo).

NOTA Existem inúmeras redes de cidades transnacionais, algumas das quais têm uma missão geral,
enquanto outras trabalham em aspectos individuais, como lidar com os impactos das mudanças climáticas.
Nos últimos anos, mais e mais redes de cidades vêm abordando a questão de resiliência da cidade, incluindo
a preparação para choques externos. Em alguns casos, estas redes de cidades existentes podem ser uma
fonte de acordos intergovernamentais.

10.5.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre acordos intergovernamentais sejam obtidos de departamentos


e ministérios da cidade responsáveis pelas relações intergovernamentais. Se a cidade for membro
de uma rede de cidades com relevância para a sustentabilidade e resiliência da cidade, esta rede
pode ser contabilizada como fonte de dados.

10.6 Porcentagem de prestadores de serviços essenciais que possuem um plano


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de continuidade documentado

10.6.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 Os planos de continuidade podem melhorar a preparação da cidade para tensões e choques,
além de possibilitar uma recuperação rápida. É importante observar que muitas entidades do setor privado
fornecem bens e serviços essenciais ou importantes, nos quais os cidadãos confiam. Portanto, as cidades
precisam ser proativas incentivando as entidades do setor privado a desenvolverem planos de continuidade,
com base em uma visão compartilhada dos riscos com probabilidade de ocorrer.

NOTA 2 Este indicador reflete a área de ação “Governança, empoderamento e engajamento”, conforme
definida na ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da contribuição para o propósito de
“Resiliência” da cidade, conforme definido na ABNT NBR ISO 37101.

10.6.2 Requisitos do indicador

A porcentagem de prestadores de serviços essenciais que possuem um plano de continuidade dos


negócios documentado deve ser calculada como o número total de prestadores de serviços essenciais
que possuem um plano de continuidade dos negócios documentado (numerador) divido pelo número
total de prestadores de serviços essenciais (denominador). O resultado deve ser multiplicado por 100
e expresso como a porcentagem de fornecedores de serviços essenciais da cidade que possuem um
plano de continuidade documentado.

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Os prestadores de serviços essenciais devem se referir às entidades externas ao governo que


prestam serviços vitais para o funcionamento da cidade. Isto engloba fornecedores de serviços
de infraestrutura do setor privado, incluindo energia elétrica, gás, água, coleta e tratamento de esgoto
e gestão de resíduos. Convém incluir também os principais distribuidores de alimentos e fornecedores
de serviços bancários de varejo.

O termo plano de continuidade dos negócios deve se referir a uma estratégia documentada que
identifica as ameaças e riscos enfrentados por uma empresa ou organização, e que ajuda a proteger
seus ativos e pessoal dos efeitos negativos de um estresse ou choque, garantindo assim a continuidade
operacional. O planejamento da continuidade dos negócios deve incluir a identificação de riscos
em potencial, a determinação de como estes riscos afetarão as operações, a implementação
de medidas de segurança e os procedimentos para mitigá-los e a revisão periódica dos riscos
para garantir a sua relevância e rigor. Convém que os planos de continuidade dos negócios sejam
atualizados regularmente.

NOTA A ABNT NBR ISO 22301 é o parâmetro de referência reconhecido internacionalmente para
continuidade organizacional. Ela especifica os requisitos para planejar, estabelecer, implementar, operar,
monitorar, revisar, manter e melhorar continuamente um sistema de gerenciamento documentado para
proteger-se, reduzir a probabilidade de ocorrência, preparar-se, responder e recuperar-se de incidentes
perturbadores quando eles surgirem.

10.6.3 Fontes de dados

Convém que as informações sobre planejamento de continuidade de negócios sejam obtidas com
os fornecedores de serviços essenciais para a cidade.

10.6.4 Interpretação de dados

A presença de um plano de continuidade dos negócios por si só não garante que medidas
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de continuidade identificadas tenham sido implementadas, nem garante que a continuidade dos
negócios será assegurada no caso de um estresse ou choque.

11 Saúde
11.1 Porcentagem de hospitais equipados com geradores back-up de energia elétrica

11.1.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 Durante choques e tensões, os hospitais desempenham um papel crucial prestando cuidados
de emergência. Estas instalações precisam cuidar dos pacientes existentes, ao mesmo tempo que assumem
o papel de tratar de vítimas e ferimentos relacionados a desastres. As instalações da área da saúde dependem
de energia elétrica para manter as suas funções essenciais e, portanto, requerem um suprimento confiável
de energia elétrica para manter estas funções em caso de falta de energia.

NOTA 2 Este indicador reflete as áreas de ação “Saúde e assistência na comunidade” e “Infraestruturas
da comunidade”, conforme definidas na ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da
contribuição para o propósito de “Resiliência” da cidade, conforme definido na ABNT NBR ISO 37101.

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11.1.2 Requisitos do indicador

A porcentagem de hospitais equipados com geradores back-up de energia elétrica deve ser calculada
como o número de hospitais equipados com geradores back-up de energia elétrica (numerador)
dividido pelo número total de hospitais na cidade (denominador). O resultado deve ser multiplicado
por 100 e expresso como a porcentagem de instalações da área da saúde equipadas com geradores
back-up de energia elétrica.

Os geradores back-up de energia elétrica incluirão fontes de energia elétrica (incluindo estoque
de geradores e baterias) protegidas de prováveis ameaças e com suprimentos de energia
ou combustível suficientes para fornecer energia suficiente para realizar as funções essenciais
do hospital por um período de 72 h.

11.1.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre o número de hospitais equipados com geradores back-up de energia
elétrica sejam obtidos com as autoridades da área da saúde.

11.2 Porcentagem da população com seguro básico de saúde

11.2.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 A provisão de seguro básico de saúde ajuda as pessoas a manterem uma boa saúde
e permite o acesso a cuidados médicos adequados quando doentes, feridos ou incapacitados. O seguro
saúde pode reduzir o ônus financeiro que as pessoas e suas famílias enfrentam ao necessitarem
de serviços médicos essenciais. O seguro saúde também desempenha um papel ao possibilitar que
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as comunidades sejam menos vulneráveis a choques e tensões.

NOTA 2 Este indicador reflete a área de ação “Saúde e assistência na comunidade”, conforme definida na
ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da contribuição para os propósitos de “Resiliência”
e “Coesão social” da cidade, conforme definidos na ABNT NBR ISO 37101.

11.2.2 Requisitos do indicador

A porcentagem da população com seguro básico de saúde deve ser calculada como o número total
de habitantes da cidade com cobertura de seguro básico de saúde (numerador) dividido pela
população total da cidade (denominador). O resultado deve ser multiplicado por 100 e expresso como
porcentagem da população com seguro de saúde básico.

O seguro de saúde básico deve se referir a uma forma de proteção contra riscos de despesas médicas
incorridas, seja por meio do acesso gratuito ou de baixo custo a serviços médicos ou por meio
do pagamento de benefícios em consequência de doença ou lesão para recuperar custos. O seguro
saúde pode ser fornecido de maneira pública ou privada.

11.2.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre moradores com histórico de saúde unificado sejam obtidos por meio
de provedores ou seguradoras de saúde locais, regionais ou estaduais.

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11.3 Porcentagem da população totalmente imunizada


11.3.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 A imunização é uma das intervenções de saúde pública com melhor custo-benefício até hoje
e evita cerca de 2 milhões a 3 milhões de mortes todos os anos. Os programas de imunização têm sido muito
bem-sucedidos em proteger as pessoas contra infecções específicas, por isso é importante que as pessoas
recebam todas as vacinas básicas.

NOTA 2 Este indicador reflete a área de ação “Saúde e assistência na comunidade”, conforme definida na
ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da contribuição para o propósito de “Resiliência”
da cidade, conforme definido na ABNT NBR ISO 37101.

11.3.2 Requisitos do indicador

A porcentagem da população totalmente imunizada deve ser calculada como o número de


habitantes que foram totalmente imunizados na cidade (numerador) dividido pela população total
da cidade (denominador). O resultado deve ser multiplicado por 100 e expresso como a porcentagem
da população que foi totalmente imunizada.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, uma pessoa que foi totalmente imunizada deve
se referir uma pessoa que recebeu todas as vacinas básicas antes de fazer um ano de idade. Mais
especificamente, a pessoa é totalmente imunizada com todas as vacinas básicas se ela tiver recebido
vacina Bacillus Calmette-Guerin (BCG) contra tuberculose no nascimento; três doses de vacina contra
a poliomielite e pentavalente [difteria-tétano-pertussis-hepatite B (Hep), Haemophilus influenza tipo
B (Hib)] com 6 semanas, 10 semanas e 14 semanas de idade; e uma vacina contra o sarampo com
9 meses de idade [17].
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11.3.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre os habitantes que foram totalmente imunizados sejam obtidos com
o ministério, o departamento ou a organização municipal ou regional relevante responsável pela
prestação de serviços de saúde de imunização.

11.4 Número de surtos de doenças infecciosas por ano


11.4.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 Um surto de doença infecciosa é um grande potencial choque para uma cidade. A capacidade
de uma cidade para preparar-se, recuperar-se e adaptar-se a uma situação de surto de doença infecciosa
é um indicativo de resiliência.

NOTA 2 Este indicador reflete a área de ação “Saúde e assistência na comunidade”, conforme definida na
ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da contribuição para o propósito de “Resiliência”
da cidade, conforme definido na ABNT NBR ISO 37101.

11.4.2 Requisitos do indicador

O número de surtos de doenças infecciosas por ano deve ser calculado como a contagem de surtos
de doenças infecciosas em um determinado ano na cidade.

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Uma doença infecciosa deve se referir a uma doença causada por micro-organismos patogênicos
como bactérias, vírus, parasitas ou fungos; as doenças podem ser espalhadas, direta ou indiretamente,
de uma pessoa para outra.

Conforme definido pela Organização Mundial da Saúde, um surto deve se referir a uma ocorrência
de casos de doença superior ao esperado normalmente em uma determinada comunidade, área
geográfica ou estação. Um surto pode ocorrer em uma área geográfica restrita ou pode estender-se
por vários países. Pode durar poucos dias ou semanas ou diversos anos [18].

11.4.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre o número de doenças infecciosas sejam obtidos com o ministério,
o departamento ou a organização municipal ou regional relevante responsável pela vigilância
de doenças e epidemiologia.

11.4.4 Interpretação de dados

A vigilância em saúde pública assegura uma contínua coleta sistemática, análise e interpretação
de dados relacionados à saúde e essenciais para o planejamento, implementação e avaliação das
práticas de saúde pública. A vigilância é realizada para informar medidas de prevenção e controle
de doenças, especialmente no caso de surtos de doenças. Além disto, a vigilância em saúde pública,
como o rastreamento de surtos de doenças, é um ponto de comunicação essencial na previsão
e resposta a surtos de doenças e incidentes de importância regional, nacional e internacional.

12 Habitação
12.1 Capacidade de abrigos destinados a emergências por 100 000 habitantes
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12.1.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 Os abrigos de emergência são lugares de descanso, alívio e recuperação para pessoas deslocadas
por choques e tensões. Eles são essenciais para a capacidade de preparação e resposta de uma cidade e,
portanto, de resiliência.

NOTA 2 Este indicador reflete as áreas de ação “Saúde e assistência na comunidade” e “Convivência,
interdependência e reciprocidade”, conforme definidas na ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir
uma avaliação da contribuição para o propósito de “Resiliência” da cidade, conforme definido na
ABNT NBR ISO 37101.

12.1.2 Requisitos do indicador

A capacidade de abrigos destinados a emergências por 100 000 habitantes deve ser calculada como
a capacidade total de todos os abrigos destinados a emergências na cidade (numerador) dividido
por 1/100 000 da população total da cidade (denominador). O resultado deve ser expresso como
a capacidade de abrigos de emergência designados por 100 000 habitantes.

A capacidade deve se referir ao número máximo, predeterminado de pessoas que podem ser
acomodadas em um abrigo de emergência.

O termo abrigo de emergência deve se referir a uma estrutura existente que tenha sido oficialmente
destinada a ser utilizada como habitação temporária para pessoas cuja habitação anterior não

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é segura ou não está disponível durante ou após um desastre, ou que estão fugindo dos efeitos
de um desastre. Os abrigos de emergência devem ser capazes de resistir a um desastre em virtude
de sua construção e/ou localização.

12.1.3 Fontes de dados

Convém que as informações sobre abrigos de emergência designados sejam obtidas com os órgãos
de gerenciamento de emergências.

12.2 Porcentagem de edifícios estruturalmente vulneráveis a ameaças de alto risco

12.2.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 A vulnerabilidade do parque imobiliário de uma cidade a danos graves ou colapso durante
um desastre é vital para a resiliência geral. A avaliação e a revisão da vulnerabilidade de construção podem
ajudar as cidades a identificar estruturas que necessitam de reparo, modernização ou reconstrução para
atender aos atuais códigos e normas relevantes ao atual perfil de risco da ameaça. Isto é especialmente
verdadeiro em cidades propensas a terremotos, furacões, ciclones, enchentes, tsunamis e deslizamentos
de terra.

NOTA 2 Este indicador reflete a área de ação “Ambiente de vida e trabalho”, conforme definida na
ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da contribuição para o propósito de “Resiliência” da
cidade, conforme definido na ABNT NBR ISO 37101.

12.2.2 Requisitos do indicador

A porcentagem de edifícios estruturalmente vulneráveis a ameaças de alto risco deve ser calculada
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como o número total de edifícios na cidade vulneráveis a ameaças de alto risco (numerador) dividido
pelo número total de edifícios na cidade (denominador). O resultado deve ser multiplicado por 100
e expresso como a porcentagem de edifícios estruturalmente vulneráveis a ameaças de alto risco.

Os edifícios devem se referir a todas as estruturas residenciais e não residenciais designadas


para ocupação humana (isto é, com telhados e paredes) e que se situam em locais permanentes
ou semipermanentes. Isto inclui edifícios públicos e privados utilizados para fins residenciais, comerciais,
industriais, institucionais, recreacionais ou outros. Os edifícios estruturalmente vulneráveis a ameaças
de alto risco (como terremotos, ciclones e enchentes) correm alto risco de sofrer um colapso ou danos
significativos devidos aos efeitos de ameaças que podem causar morte ou lesões aos ocupantes
do edifício.

12.2.3 Fontes de dados

Convém que os dados para este indicador sejam obtidos com os departamentos ou órgãos municipais
responsáveis por garantir a conformidade com os códigos de construção, normas e regulamentos
de segurança.

12.3 Porcentagem de edifícios residenciais não conformes com os códigos e normas


de construção

12.3.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

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NOTA 1 Os códigos de construção nacionais e/ou municipais estipulam normas de segurança e desempenho
para o projeto e a construção de edifícios residenciais. Estes códigos e normas podem ser legal e ativamente
aplicados para garantir que os edifícios suportem as ameaças de alto risco que uma comunidade enfrenta e,
assim, reduzir o risco de danos ou colapso durante um desastre.

NOTA 2 Este indicador reflete a área de ação “Ambiente de vida e trabalho”, conforme definida na
ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da contribuição para o propósito de “Resiliência” da
cidade, conforme definido na ABNT NBR ISO 37101.

12.3.2 Requisitos do indicador

A porcentagem de edifícios residenciais não conformes com códigos e normas de construção deve
ser calculada como o número total de edifícios residenciais na cidade não conformes com códigos
e normas de construção (numerador) dividido pelo número total de edifícios residenciais na cidade
(denominador). O resultado deve ser multiplicado por 100 e expresso como a porcentagem de edifícios
residenciais não conformes com os códigos e normas de construção.

Este indicador se refere a todos os códigos e normas de construção, incluindo (e especialmente)


aqueles que regulam a integridade estrutural de edifícios residenciais e sua resistência a danos
graves ou colapso durante um desastre (por exemplo, terremotos, enchentes, ciclones, deslizamentos
de terra).

Os edifícios residenciais devem se referir a todas as estruturas projetadas para ocupação humana
de longo prazo (isto é, com telhados e paredes) e situadas em locais permanentes ou semipermanentes.

Os códigos de construção devem se referir às portarias, regulamentos e normas associados destinados


a regular aspectos de projetos, construções, uso de materiais, alteração e ocupação de estruturas
construídas.
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12.3.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre este indicador sejam obtidos com os departamentos ou órgãos municipais
responsáveis pela aplicação de códigos de construção, normas e regulamentos de segurança e pelo
licenciamento de novos edifícios residenciais.

12.4 Porcentagem de infraestrutura danificada que foi “reconstruída melhor” após


um desastre

12.4.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 O aprendizado pós-desastre é um processo essencial na reconstrução de comunidades mais


fortes e aprimoradas. O processo de “reconstruir melhor” ajudas as cidades a mitigarem riscos existentes
e prepararem-se para desastres futuros. As lições aprendidas com eventos de desastres reais podem ser
integradas à estrutura de gerenciamento de riscos da cidade.

NOTA 2 Este indicador reflete as áreas de ação “Governança, empoderamento e engajamento”, “Infraestruturas
da comunidade”, “Inovação, criatividade e pesquisa” e “Ambiente de vida e trabalho”, conforme definidas
na ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da contribuição para o propósito de “Resiliência”
da cidade, conforme definido na ABNT NBR ISO 37101.

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12.4.2 Requisitos do indicador

A porcentagem de infraestrutura danificada que foi “reconstruída melhor” após um desastre deve
ser calculada como a infraestrutura total na cidade que foi “reconstruída melhor” após um desastre
ou evento extremo (numerador) dividido pela quantidade total de infraestruturas danificadas no
último evento na cidade (denominador). O resultado deve ser multiplicado por 100 e expresso como
a porcentagem de infraestrutura danificada que foi “reconstruída melhor após um desastre.

A quantidade de infraestruturas deve se referir a metros quadrados para infraestruturas pontuais


ou quilômetros para infraestruturas lineares.

As quantidades (e porcentagens associadas) devem ser reportadas separadamente por infraestrutura


pontual e linear na Tabela 2 e não podem ser somadas.

Tabela 2
Área ou comprimento total Porcentagem
Área ou comprimento
de infraestrutura danificada
reconstruído melhor %
no último evento
Infraestrutura pontual
(área em m2)
Infraestrutura linear
(comprimento em km)

Este indicador só pode ser avaliado nos casos em que um evento de desastre ou extremo tenha
impactado a cidade, resultando em danos a edifícios e estruturas.
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A infraestrutura deve se referir aos ativos pontuais e lineares (físicos, construídos) que fornecem funções
essenciais em locais ou posições únicas, identificáveis na cidade, ao longo de canais, corredores,
rotas ou linhas dentro da cidade e que continuam em localizações permanentes ou semipermanentes.

As infraestruturas pontuais devem englobar os principais edifícios utilizados para a educação


(por exemplo, escolas, universidades, faculdades) e serviços de saúde (por exemplo, hospitais,
clínicas médicas), bem como estações, equipamentos, fábricas, instalações ou outras obras de
origem pontual utilizadas para disposição e tratamento de resíduos sólidos, tratamento de águas
e efluentes e geração, transmissão e distribuição de energia.

A infraestrutura linear deve englobar os principais dutos utilizados para a distribuição de água
e gás ou para o afastamento de esgotos; linhas de transmissão para distribuição de energia elétrica;
e principais rotas e corredores de transporte para a movimentação de pessoas e mercadorias por terra
e água (por exemplo, rodovias, estradas, ferrovias, caminhos, pontes).

No contexto deste indicador, “reconstruído melhor” deve se referir à recuperação, reabilitação


e reconstrução de infraestruturas físicas de cidades após eventos de desastres para aumentar a sua
resiliência. Exemplos de “reconstruído melhor” são:

— introdução de medidas de redução de risco de desastres (incluindo códigos e regulamentos


de construção) para aumentar a resiliência dos ativos físicos que estão sendo reconstruídos, por
exemplo, resistentes a terremotos;

— projetos de construção ou elevação de piso elevado em áreas propensas a enchentes;

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— introdução e aplicação de regulamentos adequados de planejamento do uso da terra, que


restringem a reconstrução em áreas de alto risco;

— reconstrução de infraestrutura de controle de riscos aprimorada, por exemplo, diques de retenção


contra cheias;

— substituição de ativos danificados por alternativas sensíveis ao contexto e tecnologicamente


atualizadas, por exemplo, modernizando equipamentos de telecomunicações danificados para
acompanhar os avanços tecnológicos;

— uso da recuperação como uma oportunidade para dimensionar corretamente a infraestrutura


para melhor atender às necessidades da comunidade, por exemplo, reconstruir hospitais com
um número adequado de leitos [19].

12.4.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre este indicador sejam obtidos com os departamentos de planejamento
e engenharia da cidade juntamente com outras entidades públicas e privadas envolvidas
no planejamento e construção da infraestrutura da cidade.

12.4.4 Interpretação de dados

Os dados de infraestruturas pontuais e lineares devem ser considerados e interpretados separadamente


e com cuidado, pois o impacto dos danos à infraestrutura nos serviços urbanos e nas questões
de reconstrução da infraestrutura pode ser diferente, dependendo do tipo de infraestrutura. Certos
tipos de infraestrutura podem ser facilmente “reconstruídos melhor” do que outros.

12.5 Número anual de propriedades residenciais inundadas como porcentagem


do total de propriedades residenciais na cidade
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12.5.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 Com o aumento frequente de eventos climáticos severos, é essencial que os proprietários
residenciais tomem medidas para proteger as suas casas de enchentes. As cidades também desempenham
um papel crucial na mitigação de inundações residenciais, por exemplo, por meio do planejamento
de controles e da construção e manutenção de infraestrutura de águas pluviais. As fontes de inundação
podem incluir, entre outras, chuvas, marés de tempestades, margens de rios que transbordam, escoamento
de águas superficiais, elevação de águas subterrâneas e entupimento de esgoto.

NOTA 2 Este indicador reflete as áreas de ação “Segurança e proteção” e “Ambiente de vida e trabalho”,
conforme definidas na ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da contribuição para os
propósitos de “Atratividade”, “Resiliência” e “Bem-estar” da cidade, conforme definidos na ABNT NBR ISO 37101.

12.5.2 Requisitos do indicador

O número anual de propriedades residenciais inundadas como porcentagem do total de propriedades


residenciais na cidade deve ser calculado como o número anual de propriedades residenciais que
foram inundadas na cidade (numerador) dividido pelo número total de propriedades residenciais na
cidade (denominador). O número deve ser multiplicado por 100 e expresso como o número anual
de propriedades residenciais inundadas como porcentagem do total de propriedades residenciais na
cidade.

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Propriedades residenciais devem se referir a habitações (ou estruturas) classificadas para uso
residencial. Convém que exemplos de propriedades residenciais incluam, mas não se limitem a,
habitações unifamiliares, habitações móveis, habitações geminadas, casas geminadas, condomínios
e edifícios de apartamentos.

12.5.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre o número de propriedades residenciais inundadas sejam obtidos com
ministérios/departamentos municipais ou regionais responsáveis pela segurança pública, serviços
hídricos e/ou do meio ambiente.

12.6 Porcentagem de propriedades residenciais situadas em áreas de alto risco

12.6.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 As propriedades situadas em áreas de alto risco são especialmente vulneráveis a danos
ou destruição durante eventos de desastre. Controlar o tipo e a localização do desenvolvimento imobiliário
é uma estratégia-chave para as cidades evitarem e reduzirem riscos de ameaças naturais.

NOTA 2 Este indicador reflete a área de ação “Segurança e proteção”, conforme definida na
ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da contribuição para os propósitos de “Resiliência”
e “Atratividade” da cidade, conforme definidos na ABNT NBR ISO 37101.

12.6.2 Requisitos do indicador

A porcentagem de propriedades residenciais situadas em áreas de alto risco deve ser calculada
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO S/A. - 33.000.167/0001-01

como o número de propriedades residenciais situadas em áreas de alto risco na cidade (numerador)
dividido pelo número total de propriedades residenciais na cidade (denominador). O resultado deve
ser multiplicado por 100 e expresso como a porcentagem de propriedades residenciais situadas
em áreas de alto risco.

Propriedades residenciais devem se referir a habitações (ou estruturas) classificadas para uso
residencial. Convém que exemplos de propriedades residenciais incluam, mas não se limitem a,
habitações unifamiliares, habitações móveis, habitações geminadas, casas geminadas, condomínios
e edifícios de apartamentos.

As áreas de alto risco devem se referir às áreas da cidade particularmente vulneráveis a riscos naturais,
como planícies inundáveis, encostas propensas a deslizamentos de terra e áreas costeiras baixas.
Convém que os mapas de ameaças criados pela cidade sejam utilizados para identificar estas áreas
e indicar a probabilidade de ocorrência de uma ameaça relevante.

12.6.3 Fontes de dados

O mapeamento/delimitação de ameaças na cidade é geralmente a responsabilidade principal


da administração das cidades. Convém que as informações sobre mapas de ameaças e a localização
de áreas de risco sejam obtidas com diversos departamentos e partes interessadas, incluindo
departamentos de SIG, autores de planos de emergência e instituições de pesquisa.

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13 População e condições sociais


13.1 População vulnerável como porcentagem da população da cidade

13.1.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 Muitas vezes, os membros vulneráveis de uma comunidade são as pessoas que mais correm
riscos de choques e tensões. Para fins de planejamento de emergência, garantir a segurança das pessoas
vulneráveis geralmente requer uma quantidade desproporcionalmente grande de tempo e recursos dos
serviços de emergência durante choques. Conhecer a magnitude de uma população vulnerável da cidade
pode ajudar uma cidade a se preparar para choques e tensões.

NOTA 2 Este indicador reflete a área de ação “Convivência, interdependência e reciprocidade” conforme
definida na ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da contribuição para os propósitos de
“Resiliência” e “Coesão social” da cidade, conforme definidos na ABNT NBR ISO 37101.

13.1.2 Requisitos do indicador

A população vulnerável como porcentagem da população total da cidade deve ser calculada como
o número total de pessoas vulneráveis na cidade (numerador) dividido pela população total da cidade
(denominador). O resultado deve ser multiplicado por 100 e expresso como a população vulnerável
como porcentagem da população total da cidade.

O termo população vulnerável deve se referir a pessoas com capacidade limitada para antecipar,
lidar, resistir e se recuperar dos efeitos de um desastre e podem englobar os seguintes segmentos
da população:
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— pessoas com comprometimento físico ou mental;

— mulheres grávidas;

— pessoas doentes ou desnutridas;

— sem-teto;

— pessoas localizadas em favelas, cortiços e moradias informais;

— refugiados e pessoas internamente deslocadas;

— comunidades transitórias ou nômades.

Outros segmentos da população na cidade (isto é, crianças e idosos) que podem ser vulneráveis
às ameaças devido à localização, ou a fatores específicos do contexto, também podem ser considerados
na interpretação da vulnerabilidade da população da cidade. Eles não são relatados aqui, pois
já foram considerados na ABNT NBR ISO 37120.

NOTA 1 Crianças e idosos são sempre contabilizados na ISO 37120:2018, 13.4.3.

NOTA 2 Devido a questões de privacidade, este relatório será baseado em informações voluntárias.
Por exemplo, uma cidade pode propor um relatório voluntário para pessoas que se consideram vulneráveis.

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13.1.3 Fontes de dados

Convém que os dados populacionais e demográficos sejam obtidos a partir de dados de censo
e de pesquisas domiciliares. No entanto, mensurar algumas categorias de pessoas vulneráveis
pode requerer métodos alternativos de coleta de dados, como pesquisas específicas adicionais
(por exemplo, para pessoas sem-teto).

13.1.4 Interpretação de dados

Uma pessoa pode ter comprometimentos físicos e estar grávida ou pode ser doente e sem moradia e,
portanto, ser vulnerável por diversas razões que podem ser contabilizadas separadamente.

Pode ser difícil detectar esta sobreposição, assim, a população vulnerável pode ser estatisticamente
super-representada em comparação à população como um todo.

13.2 Porcentagem da população inscrita em programas sociais

13.2.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 Prestar assistência social e financeira aos menos favorecidos e com baixa renda ajuda a assegurar
o acesso às necessidades essenciais e à manutenção de padrões básicos de vida. A assistência social
também pode ajudar a reduzir a vulnerabilidade das pessoas que passam por choques e tensões.

NOTA 2 Este indicador reflete as áreas de ação “Saúde e assistência na comunidade” e “Convivência,
interdependência e reciprocidade”, conforme definidas na ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma
avaliação da contribuição para os propósitos de “Resiliência” e “Coesão social” da cidade, conforme definidos
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na ABNT NBR ISO 37101.

13.2.2 Requisitos do indicador

A porcentagem da população inscrita em programas sociais deve ser calculada como o número
de pessoas na cidade cadastradas em programas de assistência social (numerador) dividido pela
população total da cidade (denominador). O resultado deve ser multiplicado por 100 e expresso como
a porcentagem da população inscrita em programas de assistência social.

Assistência social deve se referir à ajuda financeira oferecida pelo governo que assiste famílias
e pessoas que não conseguem pagar os seus custos básicos de vida devido a doença, incapacidade,
baixa renda ou desemprego. Para algumas pessoas que recebem, a necessidade de assistência
é temporária, enquanto para outras é por longo prazo.

NOTA A assistência social também é conhecida como bem-estar, auxílio financeiro ou previdência social.

13.2.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre o acesso a programas de assistência social sejam obtidos com
as agências governamentais (em todos os escalões de governo) responsáveis pelo fornecimento
destes programas.

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13.3 Porcentagem da população exposta a alto risco de ameaças naturais

13.3.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 Conhecer a proporção da população de uma cidade exposta a ameaças pode ajudar a educar
a comunidade, a incentivar medidas para mitigar os riscos, identificar casos de seguro insuficiente
e aprimorar os processos de análise e gerenciamento de riscos.

NOTA 2 Este indicador reflete as áreas de ação “Saúde e assistência na comunidade”, “Convivência,
interdependência e reciprocidade” e “Ambiente de vida e trabalho”, conforme definidas na
ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da contribuição para os propósitos de “Resiliência”,
“Bem-estar” e “Atratividade” da cidade, conforme definidos na ABNT NBR ISO 37101.

13.3.2 Requisitos do indicador

A porcentagem da população exposta a alto risco de ameaças naturais deve ser calculada como
o número de pessoas na cidade em alto risco de exposição de ameaças naturais (numerador) dividido
pela população total da cidade (denominador). O resultado deve ser multiplicado por 100 e expresso
como a porcentagem da população exposta a alto risco de ameaças naturais.

Delinear exposição de alto risco requer avaliação de risco local detalhada e mapas atualizados
de ameaças e vulnerabilidades. Convém que as avaliações e mapas sejam disponibilizados
ao público e incluam áreas urbanas inteiras. Informações atualizadas são especialmente importantes
para ameaças como enchentes, porque mudanças na urbanização podem afetar a área de uma
comunidade em risco.
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Quando possível, convém incluir os dados percentuais de cada tipo respectivo de ameaça e listá-los
em uma tabela.

13.3.3 Fontes de dados

O mapeamento/delimitação de ameaças na cidade é geralmente a responsabilidade principal


da administração das cidades. Convém que as informações sobre mapas de ameaças e a localização
de áreas de risco sejam obtidas com diversos departamentos e partes interessadas, incluindo
departamentos de SIG, autores de planos de emergência e instituições de pesquisa.

13.4 Porcentagem de bairros com reuniões regulares e abertas da associação de bairro

13.4.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 As associações de bairro aumentam o senso de lugar e os níveis de mobilização em escala local,
enquanto constroem capital social e laços interpessoais locais.

NOTA 2 Este indicador reflete as áreas de ação “Saúde e assistência na comunidade”, “Convivência,
interdependência e reciprocidade” e “Segurança e proteção”, conforme definidas na ABNT NBR ISO 37101.
Ele pode permitir uma avaliação da contribuição para os propósitos de “Resiliência”, “Bem-estar”
e “Atratividade” da cidade, conforme definidos na ABNT NBR ISO 37101.

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13.4.2 Requisitos do indicador

A porcentagem de bairros com reuniões regulares e abertas da associação de bairro deve ser
calculada como o número de bairros na cidade com reuniões regulares e abertas de associações
de bairro (numerador) dividido pelo número total de bairros na cidade (denominador). O resultado
deve ser multiplicado por 100 e expresso como a porcentagem de bairros com reuniões regulares
e abertas da associação de bairro.

Um bairro deve se referir a uma área geográfica definida administrativamente na cidade.

As reuniões regulares e abertas de associações de bairro devem referir-se a reuniões de associações


de bairro que ocorrem pelo menos anualmente e não há exclusões em relação a quem pode
participar das reuniões. Uma associação de bairro deve se referir a uma associação que representa
os residentes de um bairro específico.

13.4.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre o número de bairros com reuniões associadas sejam obtidos com
os respectivos órgãos de registros locais ou regionais que coletam informações e dados sobre
o registro das associações de bairro oficiais.

13.5 Porcentagem anual da população da cidade diretamente afetada por ameaças


naturais

13.5.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.
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NOTA 1 O número de pessoas diretamente afetadas (isto é, evacuadas, remanejadas, feridas ou adoecidas)
por ameaças naturais é uma medida de vulnerabilidade de uma cidade. Em alguns casos, é uma medida
mais relevante do impacto do desastre do que o número de mortes.

NOTA 2 Este indicador reflete a área de ação “Segurança e proteção”, conforme definida na
ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da contribuição para os propósitos de “Bem-estar” e
“Resiliência” da cidade, conforme definidos na ABNT NBR ISO 37101.

13.5.2 Requisitos do indicador

A porcentagem anual da população da cidade diretamente afetada por ameaças naturais deve ser
calculada como o número anual de pessoas evacuadas, remanejadas, feridas ou adoecidas devido
a ameaças naturais (numerador) dividido pela população total da cidade (denominador). O resultado
deve ser multiplicado por 100 e expresso como a porcentagem anual da população da cidade
diretamente afetada por ameaças naturais.

Quando possível, convém incluir os dados percentuais de cada tipo respectivo de ameaça e listá-los
em uma tabela.

NOTA Um indicador que mede as mortes anuais relacionadas a desastres está incluído na
ABNT NBR ISO 37120.

13.5.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre este indicador sejam obtidos com os órgãos de gerenciamento
de emergências.

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14 Recreação
Para obter indicadores de recreação, consultar a ABNT NBR ISO 37120.

15 Segurança
15.1 Porcentagem da população da cidade coberta por sistemas de alerta prévio
de ameaças múltiplas

15.1.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 Este indicador se refere ao alerta específico de uma ameaça iminente. Os alertas prévios desta
ameaça são essenciais para reduzir as perdas humanas e econômicas por desastres. Os sistemas de alerta
evitam perdas de vidas e minimizam os impactos econômicos e materiais dos desastres. É responsabilidade
da administração das cidades assegurar que seus cidadãos estejam cobertos de forma eficaz por alguma
forma de sistema de alerta antecipado, que permita melhor preparação (e resposta) para choques.

NOTA 2 Este indicador reflete a área de ação “Segurança e proteção”, conforme definida na
ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da contribuição para o propósito de “Resiliência” da
cidade, conforme definido na ABNT NBR ISO 37101.

15.1.2 Requisitos do indicador

A porcentagem da população da cidade coberta por sistemas de alerta prévio de ameaças múltiplas
deve ser calculada como o número total de pessoas na cidade cobertas por sistemas de alerta prévio
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de ameaças múltiplas (numerador) dividido pela população total da cidade (denominador). O resultado
deve ser multiplicado por 100 e expresso como porcentagem da população coberta por sistemas de
alerta prévio de ameaças múltiplas.

Os sistemas de alerta prévio devem se referir a um acordo integrado e coordenado de monitoramento


e previsão de ameaças, avaliação de risco de desastres e atividades de comunicação e preparação
que permitem às cidades e habitantes tomarem medidas para reduzir os riscos antes dos eventos
perigosos.

Os sistemas de alerta prévio de ameaças múltiplas cobrem uma gama de ameaças e impactos e são
idealmente projetados para serem utilizados em contextos de ameaças múltiplas, em que os eventos
perigosos ocorrem como evento(s) único(s), sucessivo(s) ou cumulativo(s) ao longo do tempo, levando
a uma série de efeitos interrelacionados e com efeito cascata em uma cidade. Os alertas devem ser
feitos durante o período máximo possível do aviso prévio por meio de várias mídias, incluindo, entre
outros, telefone, TV, rádio, web e sirenes.

Convém que os alertas sejam confiáveis e específicos para o tipo de ameaça e convém que eles
proporcionem bastante tempo para a preparação e resposta (tanto quanto a tecnologia permitir).

NOTA A tecnologia de alertas de desastres está evoluindo rapidamente, tanto na avaliação de risco
de longo prazo (por exemplo, previsão meteorológica sazonal) e no período de notificação quanto
na frequência de atualização para um evento específico (por exemplo, risco de deslizamento, alertas
de tornados, movimentos na crista da inundação). No entanto, não existem sistemas de alertas de terremotos
relevantes para fins práticos.

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15.1.3 Fontes de dados

Convém que os dados para este indicador sejam obtidos com os órgãos de gerenciamento
de emergências.

15.2 Porcentagem de equipes de emergência que receberam treinamento de resposta


a desastres
15.2.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.
NOTA 1 As equipes de emergência estão entre as primeiras pessoas a chegarem na cena de uma
emergência relacionada a um evento de desastre. O treinamento para responder é, portanto, um elemento
crítico da preparação para desastres.

NOTA 2 Este indicador reflete as áreas de ação “Segurança e proteção” e “Educação e capacitação”,
conforme definidas na ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da contribuição para o
propósito de “Resiliência” da cidade, conforme definido na ABNT NBR ISO 37101.

15.2.2 Requisitos do indicador

A porcentagem de equipes de emergência que receberam treinamento de resposta a desastres


deve ser calculada como o número total de equipes de emergência que receberam treinamento
de resposta a desastres na cidade (numerador) dividido pelo número total de equipes de emergência
na cidade (denominador). O resultado deve ser multiplicado por 100 e expresso como porcentagem
de equipes de emergência que receberam treinamento de resposta a desastres.

O termo equipes de emergência deve se referir a policiais, bombeiros, paramédicos e socorristas.


Eles estão entre as primeiras pessoas a chegarem na cena de uma emergência relacionada
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a um desastre e são treinados para lidar com uma gama de questões médicas e de segurança que
podem surgir imediatamente antes, durante ou depois de um desastre.

Convém que o treinamento em desastres cubra os piores cenários.

NOTA BRASILEIRA No Brasil, conforme a legislação vigente institui a Política Nacional de Proteção
e Defesa Civil (PNPDEC) e o Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil (CONPDEC) e autoriza
a criação de um sistema de informações e monitoramento de desastres, abrangendo as ações de prevenção,
mitigação, preparação, resposta e recuperação. Para este indicador, a Defesa Civil pode ser incluída como
equipe de resposta.

15.2.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre este indicador sejam obtidos com os órgãos de gerenciamento
de emergências.

15.3 Porcentagem de alertas locais de ameaças emitidos anualmente por agências


nacionais e recebidos em tempo hábil pela cidade
15.3.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.
NOTA 1 Os mecanismos ou acordos de alertas antecipados entre agências de monitoramento de ameaças
e equipes de emergência locais são um componente essencial da preparação para desastres. Os alertas

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e as previsões dos escritórios nacionais podem ser disseminados de maneira precisa e oportuna aos
órgãos de planejamento de emergência, por meio de sistemas de informação e planos de gerenciamento
bem compreendidos que correspondam ao período estimado de retorno (isto é, probabilidade e gravidade)
de um evento de desastre.

NOTA 2 Este indicador reflete a área de ação “Segurança e proteção”, conforme definida na
ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da contribuição para o propósito de “Resiliência” da
cidade, conforme definido na ABNT NBR ISO 37101.

15.3.2 Requisitos do indicador

A porcentagem de alertas locais de ameaças emitidos anualmente por agências nacionais e recebidos
em tempo hábil pela cidade deve ser calculada como o número de alertas locais de ameaças emitidos
anualmente por agências nacionais e recebidos em tempo hábil pela cidade (numerador) dividido
pelo número total anual de alertas locais de ameaças emitidos por agências nacionais para a cidade
(denominador). O resultado deve ser multiplicado por 100 e expresso como a porcentagem de alertas
locais de ameaça emitidos anualmente por agências nacionais e recebidos em tempo hábil pela cidade.

O alerta ou previsão de ameaça deve se referir a uma chamada, notificação, projeção, alerta ou alarme
específico de um potencial evento de desastre. Os alertas devem ser feitos durante o período máximo
possível do aviso prévio por meio de várias mídias, incluindo, entre outros, telefone, TV, rádio e Web.

Em tempo hábil ou de maneira oportuna devem se referir-se a alertas ou previsões recebidas das
equipes de emergência da cidade com tempo suficiente para acionar os sistemas de informação,
implementar os planos de emergência (por exemplo, rotas para evacuação) e alertar os cidadãos.
Isto fornece tempo às equipes de emergência para fazer perguntas e obter informações sobre o alerta
ou previsão com os representantes do órgão emissor.

O termo equipes de emergência deve se referir a policiais, bombeiros, paramédicos e socorristas. Eles
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estão entre as primeiras pessoas a chegar na cena de uma emergência relacionada a um desastre
e são treinados para lidar com uma gama de questões médicas e de segurança que podem surgir
imediatamente antes, durante ou depois de um desastre.

NOTA A tecnologia de alertas de desastres está evoluindo rapidamente, tanto na avaliação de risco
de longo prazo (por exemplo, previsão meteorológica sazonal) e no período de notificação, quanto
na frequência de atualização para um evento específico (por exemplo, risco de deslizamento, alertas
de tornados, movimentos na crista da inundação). No entanto, não existem sistemas de alertas de terremotos
relevantes para fins práticos.

15.3.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre este indicador sejam obtidos com os órgãos de gerenciamento
de emergências.

15.4 Número de leitos hospitalares na cidade destruídos ou danificados por desastres


naturais por 100 000 habitantes

15.4.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 Danos ou destruição de ativos de infraestrutura críticos, como hospitais, têm enormes consequências
negativas para as cidades e podem dificultar seriamente os esforços de recuperação de desastres.

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NOTA 2 Este indicador reflete a área de ação “Saúde e assistência na comunidade”, conforme definida na
ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da contribuição para o propósito de “Resiliência”
da cidade, conforme definido na ABNT NBR ISO 37101.

15.4.2 Requisitos do indicador

O número de leitos hospitalares na cidade destruídos ou danificados por desastres naturais


por 100 000 habitantes deve ser calculado como o número total de leitos hospitalares destruídos
ou danificados na cidade (numerador) dividido por 1/100 000 da população da cidade (denominador).
O resultado deve ser expresso como o número de leitos hospitalares na cidade destruídos
ou danificados por desastres naturais por 100 000 habitantes.

Este indicador somente é aplicável caso um desastre ou evento extremo tenha ocorrido nos últimos
12 meses.

15.4.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre este indicador sejam obtidos com os órgãos de gerenciamento
de emergências.

16 Resíduos sólidos
16.1 Número de locais disponíveis, ativos e temporários de gestão de resíduos para
detritos e destroços por quilômetro quadrado

16.1.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
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com os seguintes requisitos.

NOTA 1 A remoção e o processamento dos destroços pode ser crítico para ajudar a cidade a se recuperar
de um desastre. É essencial descartar os destroços que estão bloqueando as atividades de resgate
e resposta a emergências. Locais de gerenciamento de resíduos seguros e bem gerenciados são essenciais
para a remoção de destroços se dispostos em locais adequados, seguirem as regras nacionais de segurança
e atenderem aos requisitos de capacidade.

NOTA 2 Este indicador reflete a área de ação “Infraestruturas da comunidade”, conforme definida na
ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da contribuição para os propósitos de “Resiliência”
e “Preservação e melhoria do meio ambiente” da cidade, conforme definidos na ABNT NBR ISO 37101.

16.1.2 Requisitos do indicador

O número de locais disponíveis, ativos e temporários de gestão de resíduos para detritos e destroços
por quilômetro quadrado deve ser calculado como o número de locais disponíveis, ativos e temporários
de gestão de resíduos da cidade, onde detritos e destroços podem ser dispostos (numerador) dividido
pela área territorial total da cidade em quilômetros quadrados (denominador). O resultado deve ser
expresso como o número de locais disponíveis, ativos e temporários de gestão de resíduos para
detritos e destroços por quilômetro quadrado.

O termo local de gestão de resíduos deve se referir a um local utilizado para a acumulação de resíduos,
cujo propósito é eliminar ou tratar estes resíduos. Um local de gestão de resíduos pode englobar
instalações de pirólise a vácuo, incineradoras, usinas de compostagem, estações de transferência,
instalações de armazenamento, usinas de reciclagem e locais de eliminação. Estas instalações

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são vistas como locais de gestão de resíduos porque elas permitem o armazenamento “contínuo”
de resíduos em suas dependências antes do tratamento, eliminação, remoção ou manuseio dos
resíduos. Um local de gestão de resíduos ativo deve incluir qualquer local que esteja atualmente
em uso, esteja em pleno funcionamento e seja acessível à cidade. Um local de gestão de resíduos
temporário é um local que pode ser construído temporariamente para gerenciar detritos e destroços
por um período limitado de tempo de maneira segura para a saúde e o meio ambiente.

Convém que detritos e destroços englobem materiais de construção (por exemplo, revestimentos
de parede, gesso, drywall, louças sanitárias, telhas para cobertura e outros revestimentos de cobertura)
e outros resíduos sólidos soltos, como mesas, cadeiras, chapas, tubos de PVC e papel.

16.1.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre locais ativos e temporários de gestão de resíduos para detritos e destroços
sejam obtidos junto aos departamentos, ministérios ou organizações de gerenciamento de resíduos
sólidos locais ou regionais.

17 Esporte e cultura
Para obter os indicadores para esporte e cultura, consultar a ABNT NBR ISO 37120.

18 Telecomunicações
18.1 Porcentagem de equipes de emergência na cidade equipadas com tecnologias
de comunicação especializadas capazes de operar de maneira confiável durante
um evento de desastre
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18.1.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 As redes de telecomunicações móveis (por exemplo, antenas terrestres para celular) podem ser
danificadas ou sobrecarregadas durante um evento de desastre. A instalação de um módulo de identidade
de assinante (SIM) com acesso privilegiado nos aparelhos pode ajudar as equipes de emergência a evitar
estes problemas e a se conectar com segurança às suas redes durante e após um evento de desastre.
Os telefones via satélite, que se conectam a satélites em órbita, e não a torres terrestres para celular,
podem evitar estes problemas quando os serviços terrestres para celular não estiverem disponíveis. O rádio
em modo profissional (PMR) foi projetado para uso específico por organizações como forças policiais
e bombeiros para permitir a comunicação ponto a multiponto em grandes áreas.

NOTA 2 Este indicador reflete as áreas de ação “Segurança e proteção” e “Infraestruturas da comunidade”,
conforme definidas na ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da contribuição para o propósito
de “Resiliência” da cidade, conforme definido na ABNT NBR ISO 37101.

18.1.2 Requisitos do indicador

A porcentagem de equipes de emergência na cidade equipadas com tecnologias de comunicação


especializadas capazes de operar de maneira confiável durante um evento de desastre deve ser
calculada como o número de equipes de emergência na cidade, com acesso ao PMR, à telefonia via
satélite ou às redes de comunicações móveis com acesso privilegiado (numerador) dividido pelo número

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total de equipes de emergência na cidade (denominador). O resultado deve ser multiplicado por 100
e expresso como porcentagem de equipes de emergência na cidade equipadas com tecnologias de
comunicação especializadas capazes de operar de maneira confiável durante um evento de desastre.

O termo equipes de emergência deve se referir a policiais, bombeiros, paramédicos e socorristas. Eles
estão entre as primeiras pessoas a chegarem na cena de uma emergência relacionada a um desastre
e são treinados para lidar com uma gama de questões médicas e de segurança que podem surgir
imediatamente antes, durante ou depois de um desastre.

O PMR deve se referir aos sistemas de comunicação de rádio em campo projetados para o uso
específico de organizações como as forças policiais e o corpo de bombeiros. Estes sistemas de rádio
permitem a comunicação ponto a multiponto em grandes áreas.

NOTA O PMR também é conhecido como rádio móvel privado e rádio móvel terrestre.

O termo telefonia via satélite deve se referir à tecnologia associada aos telefones móveis conectados
aos satélites em órbita, e não aos locais terrestres para celular.

A comunicação móvel com acesso privilegiado deve se referir à troca de informações nas redes
de telefonia móvel que priorizaram o acesso para pessoas como os membros de serviços de emergência
e equipes de resposta a emergências.

18.1.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre este indicador sejam obtidos com os órgãos de gerenciamento
de emergências.

19 Transporte
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19.1 Número de rotas de evacuação disponíveis por 100 000 habitantes

19.1.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 São necessárias rotas de evacuação acessíveis, bem documentadas e divulgadas e estratégias
de saída para garantir o movimento em massa de pessoas com segurança e rapidez para longe de um
desastre. As rotas de evacuação são, portanto, uma medida de resposta importante para ajudar as cidades
a lidarem com os efeitos imediatos de um desastre.

NOTA 2 Este indicador reflete a área de ação “Mobilidade”, conforme definida na ABNT NBR ISO 37101. Ele
pode permitir uma avaliação da contribuição para o propósito de “Resiliência” da cidade, conforme definido
na ABNT NBR ISO 37101.

19.1.2 Requisitos do indicador

O número de rotas de evacuação disponíveis por 100 000 habitantes deve ser calculado como o
número total de rotas de evacuação (numerador) dividido por 1/100 000 da população total da cidade
(denominador). O resultado deve ser expresso como o número de rotas de evacuação disponíveis por
100 000 habitantes.

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O termo rotas de evacuação deve se referir a rodovias, estradas, vias navegáveis e ferrovias
e oficialmente designadas para remoção urgente e remanejamento temporário de pessoas
e de seus ativos para longe da ameaça iminente ou contínua associada a um desastre. Uma única rota
de evacuação pode não ser adequada para todas as emergências.

19.1.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre este indicador sejam obtidos com os órgãos de gerenciamento
de emergências.

20 Agricultura urbana/local e segurança alimentar


20.1 Porcentagem da população da cidade que pode ser atendida com as reservas
de alimentos da cidade por 72 h em caso de emergência
20.1.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 Podem ser criados mecanismos para garantir a continuidade dos suprimentos essenciais
de alimentos durante uma emergência ou devido a choques, quando as cadeias de suprimentos da cidade
forem interrompidas ou afetadas. Os primeiros três dias após um evento de desastre ou choque e, portanto,
antes de ajuda externa estar disponível, são críticos para o esforço de recuperação. Este indicador
se concentra na disponibilidade e no fornecimento de resiliência em situações de emergência.

NOTA 2 Este indicador reflete as áreas de ação “Saúde e assistência na comunidade” e “Governança,
empoderamento e engajamento”, conforme definidas na ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir
uma avaliação da contribuição para o propósito de “Resiliência” da cidade, conforme definido
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na ABNT NBR ISO 37101.

20.1.2 Requisitos do indicador

A porcentagem da população da cidade que pode ser atendida com as reservas de alimentos
da cidade por 72 h em caso de emergência deve ser calculada como o número de pessoas na cidade
que pode ser atendida com as reservas de alimentos da cidade por 72 h (numerador) dividido pela
população total da cidade (denominador). O resultado deve ser multiplicado por 100 e expresso como
a porcentagem da população que pode ser atendida com as reservas de alimentos dentro da cidade
por 72 h.

O termo reservas de alimentos da cidade deve se referir aos suprimentos essenciais de lojas
de emergência da cidade, de acordo com supermercados locais e outros planos de contingência que
garantem estoques de alimentos para os domicílios.

NOTA As cidades podem consultar o “Sphere Project” (Projeto Esfera) e sua Humanitarian
Charter and Minimum Standards in Disaster Response (Carta Humanitária e Normas Mínimas
em Respostas a Desastres). O projeto foi lançado em 1997 por um grupo de ONGs humanitárias,
que estabeleceu normas mínimas a serem atingidas em assistência a desastres em cada um dos cinco
setores principais: abastecimento de água e saneamento, nutrição, auxílio alimentar, abrigo e serviços
de saúde [20].

20.1.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre este indicador sejam obtidos com o departamento de gerenciamento
de emergências na cidade.

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20.2 Porcentagem da população da cidade que vive a 1 km de um mercado

20.2.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 A proximidade de alimentos de boa qualidade e preços acessíveis é um desafio para muitos
moradores da cidade. Mercados nas proximidades podem fornecer acesso a alimentos de boa qualidade
e preços acessíveis, o que melhora a saúde, a produtividade e a prosperidade geral dos moradores
da cidade, bem como a resiliência geral de uma cidade.

NOTA 2 Além disto, habitantes que moram próximo a mercados tendem a ter maior segurança alimentar
em relação aos habitantes que moram mais longe de mercados, pois o deslocamento destes habitantes
que moram perto de mercados para obter alimentos é mais eficiente. Além disto, estabelecer mercados
mais próximos dos habitantes descentraliza o suprimento de alimentos, fornece mais opções de compras
para os habitantes de uma cidade e, finalmente, garante a facilidade de acesso às opções de comida para
os habitantes de uma cidade.

NOTA 3 Este indicador reflete as áreas de ação “Saúde e assistência na comunidade” e “Mobilidade”,
conforme definidas na ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da contribuição para o
propósito de “Resiliência” da cidade, conforme definido na ABNT NBR ISO 37101.

20.2.2 Requisitos do indicador

A porcentagem da população da cidade que vive a 1 km de um mercado deve ser calculada como
o número de pessoas na cidade que vivem a 1 km de um mercado (numerador) dividido pela
população total da cidade (denominador). O resultado deve ser multiplicado por 100 e expresso como
a porcentagem da população da cidade que vive a 1 km de um mercado.
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O termo mercado deve se referir a uma loja de varejo que vende principalmente alimentos.

20.2.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre o número de pessoas que vivem a 1 km de um mercado sejam obtidos
de pesquisas e pelo uso de ferramentas de mapeamento SIG.

21 Planejamento urbano
21.1 Porcentagem da área da cidade coberta por mapas de ameaças disponíveis
ao público

21.1.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 Um mapa de ameaça é uma ferramenta essencial para a cidade planejar a resiliência. Mapas
de ameaças atualizados são especialmente importantes para ameaças como enchentes, em que a mudança
dos padrões de urbanização pode afetar consideravelmente a área da comunidade potencialmente em risco.
Os planejamentos urbanos são informados com, e influenciados por, informações de risco atualizadas.
Informações disponíveis ao público são importantes para a conscientização da comunidade e também podem
ser importantes para as seguradoras que buscam melhorar a precisão dos preços de riscos.

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NOTA 2 Este indicador reflete a área de ação “Governança, empoderamento e engajamento”, conforme
definida na ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da contribuição para o propósito de
“Resiliência” da cidade, conforme definido na ABNT NBR ISO 37101.

21.1.2 Requisitos do indicador

A porcentagem da área da cidade coberta por mapas de ameaças disponíveis ao público deve ser
calculada como a área da cidade coberta por mapas de ameaças disponíveis ao público em quilômetros
quadrados (numerador) dividido pela área total da cidade em quilômetros quadrados (denominador).
O resultado deve ser multiplicado por 100 e expresso como a porcentagem da área total da cidade
coberta por mapas de ameaças disponíveis ao público.

Convém que estes mapas sejam disponíveis ao público e cubram a cidade inteira.

21.1.3 Fontes de dados

Convém que as informações sobre mapas de ameaças sejam obtidas com diversos departamentos
e partes interessadas, incluindo departamentos de SIG, autores de planos de emergência e instituições
de pesquisa.

21.2 Áreas e espaços públicos permeáveis e pavimentos construídos com materiais


porosos e drenantes como porcentagem da área territorial da cidade

21.2.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 As áreas de terrenos permeáveis desempenham funções ambientais importantes nos cenários
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urbanos, tais como melhorar o clima urbano e facilitar o escoamento de tempestades devido a chuvas
ou derretimento de neve. Portanto, áreas permeáveis são consideradas ativos naturais que podem reduzir
a vulnerabilidade física a riscos como inundações, ondas de calor e tempestades tropicais e fortalecem
a resiliência ecológica na cidade. As cidades podem influenciar diretamente a quantidade e a distribuição
de superfícies permeáveis por meio de políticas de planejamento e outros mecanismos. Além disto, cidades
inteligentes podem usar materiais porosos, drenantes para construir espaços públicos e pavimentos para
reduzir a gravidade e as consequências das inundações, permitir que a água das superfícies urbanas
se infiltre na superfície ou seja armazenada abaixo do solo.

NOTA 2 Este indicador reflete as áreas de ação “Infraestruturas inteligentes da comunidade”, “Segurança
e proteção”, “Bem-estar” e “Biodiversidade e serviços ecossistêmicos”, conforme definidas na ABNT NBR ISO 37101.
Ele pode permitir uma avaliação da contribuição para os propósitos de “Resiliência” e “Preservação e melhoria
do meio ambiente” da cidade, conforme definidos na ABNT NBR ISO 37101.

21.2.2 Requisitos do indicador

A porcentagem de áreas e espaços públicos permeáveis e pavimentos construídos com materiais


porosos e drenantes como porcentagem da área territorial total da cidade deve ser calculada como
a área total de espaços públicos permeáveis e pavimentos construídos com materiais porosos
e drenantes (numerador) dividido pela área territorial total da cidade (denominador). O resultado deve
ser multiplicado por 100 e expresso como a porcentagem de áreas e espaços públicos permeáveis
e pavimentos construídos com materiais porosos e drenantes como porcentagem da área territorial
da cidade.

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O termo área permeável deve se referir a todas as superfícies permeáveis na cidade que permitem
a absorção e a drenagem da água. Superfícies permeáveis englobam áreas de vegetação (por exemplo,
gramíneas e florestas), solo nu (por exemplo, jardins, terrenos agrícolas), areia (por exemplo, praias,
deserto) e água (por exemplo, lagos, rios). Áreas permeáveis também abrangem telhados verdes
em edifícios. Presume-se que as áreas sem cobertura permeável estejam vedadas (isto é, pavimentadas
ou impermeáveis).

Áreas e espaços públicos permeáveis ou pavimentos construídos com materiais porosos e drenantes
devem ser reportados separadamente na Tabela 3.

Tabela 3
Porcentagem de área/área de
Porcentagem de área/área espaços públicos e pavimentos
territorial da cidade (porosos, drenantes e
impermeáveis)
Áreas permeáveis (km2) N/A
Espaços públicos e pavimentos
construídos com materiais porosos e
drenantes (km2)
Total de áreas e espaços públicos
permeáveis e pavimentos construídos N/A
com material poroso e drenante (%)
Legenda
N/A não se aplica.

21.2.3 Fontes de dados


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Convém que as informações sobre áreas permeáveis sejam obtidas nos departamentos de recreação
e parques da cidade, departamentos de planejamento, departamentos florestais e dados de censo.
As áreas permeáveis podem ser delimitadas utilizando fotografia aérea e/ou mapas de uso/cobertura
do solo.

Convém que as informações sobre espaços públicos ou pavimentos construídos com materiais
porosos e drenantes sejam obtidas com os gestores das cidades.

21.2.4 Interpretação de dados

Dependendo das áreas de ação e propósitos de interesse, as áreas e espaços públicos permeáveis
e pavimentos construídos com materiais porosos e drenantes podem ser interpretadas de maneira
conjunta ou independente. Em especial, considerar somente a área total permeável refletirá a área de
ação “Biodiversidade e serviços ecossistêmicos”, conforme definida na ABNT NBR ISO 37101, o que
contribui para o propósito de “Preservação e melhoria do meio ambiente”, conforme definido
na ABNT NBR ISO 37101. No entanto, considerar o total de áreas e espaços públicos permeáveis
e pavimentos construídos com materiais porosos e drenantes contribui e reflete o propósito
de “Resiliência”, conforme definido na ABNT NBR ISO 37101. Além disto, ao considerar apenas
o efeito dos espaços públicos e pavimentos nas enchentes, pode ser interessante complementar
a interpretação considerando a quantidade de espaços públicos e pavimentos construídos com materiais
porosos e drenantes como porcentagem do total de espaços públicos e da área de pavimentos (isto
é, porosos, drenantes e impermeáveis) (Tabela 3, segunda coluna). Isto será necessário para avaliar
as medidas de mitigação de enchentes da cidade.

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21.3 Porcentagem de área territorial da cidade em zonas de alto risco em que medidas
de redução de riscos foram implementadas

21.3.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 Propriedades e pessoas situadas em áreas de alto risco são vulneráveis aos efeitos danosos,
destrutivos e mortais de desastres. Medidas de redução de riscos, como o fornecimento de infraestrutura
de proteção adicional, são necessárias para reduzir o risco de exposição a ameaças para as populações
dentro destas áreas.

NOTA 2 Este indicador reflete a área de ação “Governança, empoderamento e engajamento”, conforme
definida na ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da contribuição para o propósito de
“Resiliência” da cidade, conforme definido na ABNT NBR ISO 37101.

21.3.2 Requisitos do indicador

A porcentagem de área territorial da cidade em zonas de alto risco em que medidas de redução
de riscos foram implementadas deve ser calculada como a área territorial da cidade em zonas
de alto risco em que medidas de redução de riscos foram implementadas, em quilômetros quadrados
(numerador) dividida pela área territorial da cidade em zonas de alto risco, em quilômetros quadrados
(denominador). O resultado deve ser multiplicado por 100 e expresso como a porcentagem de área
territorial da cidade em zonas de alto risco em que medidas de redução de riscos foram implementadas.

O termo medidas de redução de riscos deve se referir às atividades projetadas para aplicar ou capacitar
diretamente os atores locais para conter a vulnerabilidade e os riscos humanos locais e melhorar
a capacidade e as ações adaptativas a curto e longo prazo.
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As medidas de redução de riscos englobam, mas não se limitam a, obras de proteção. O termo
infraestrutura de proteção deve se referir às estruturas físicas e amortecedores naturais que minimizam
os impactos físicos, humanitários e econômicos das ameaças (por exemplo, diques e barreiras contra
inundações; bacias de inundação; quebra-mar; drenos pluviais e tanques de contenção de águas
pluviais; zonas úmidas e manguezais; e recursos de absorção de choques instalados na infraestrutura
para lidar com terremotos).

21.3.3 Fontes de dados

Convém que as informações sobre mapas de riscos sejam obtidas com diversos departamentos
e partes interessadas, incluindo departamentos de SIG, autores de planos de emergência, departamentos
de planejamento e instituições de pesquisa.

21.4 Porcentagem de departamentos e serviços de utilidades da cidade que realizam


avaliação de riscos em seu planejamento e investimento

21.4.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 As avaliações de risco são um recurso integral e regular do planejamento e investimento urbano.
Elas são uma maneira eficaz de integrar os impactos das ameaças aos planos de longo prazo da cidade
para a urbanização de áreas e, portanto, essenciais para minimizar riscos. É importante que os resultados

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das avaliações de risco estejam disponíveis e acessíveis aos departamentos da cidade e aos serviços
de utilidade pública, para informar o planejamento e a implementação de medidas e estratégias de redução
de riscos.

NOTA 2 Este indicador reflete a área de ação “Governança, empoderamento e engajamento”, conforme
definida na ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da contribuição para o propósito de
“Resiliência” da cidade, conforme definido na ABNT NBR ISO 37101.

21.4.2 Requisitos do indicador

A porcentagem de departamentos e serviços de utilidades da cidade que realizam avaliação de riscos


em seu planejamento e investimento deve ser calculada como o número de departamentos e serviços
de utilidades que realizam avaliação de riscos em seu planejamento e investimento (numerador)
dividido pelo número total de departamentos e serviços de utilidades da cidade (denominador).
O resultado deve ser multiplicado por 100 e expresso como a porcentagem de departamentos
e serviços de utilidades da cidade que realizam avaliação de riscos em seu planejamento e investimento.

O termo serviços de utilidades deve se referir a todas as empresas públicas e privadas que prestam
serviços e a instalações básicas relacionadas a energia elétrica, gás natural, água, esgoto, gestão
de resíduos e telecomunicações.

O termo avaliação de risco deve se referir ao processo sistemático de avaliação de potenciais


riscos de ameaças e desastres a pessoas, grupos, organizações, ativos críticos e infraestrutura
de proteção na cidade. A finalidade de uma avaliação regular de riscos é (i) garantir que as atividades
de construção de resiliência sejam relevantes para o contexto da cidade; (ii) garantir o investimento
adequado e proporcional de recursos, de acordo com os riscos, ameaças, choques e tensões;
(iii) possibilitar a compreensão das diferentes exposições e vulnerabilidades de risco da cidade;
e (iv) permitir que consequências comuns sejam identificadas para que possam ser desenvolvidos
recursos que abordem o impacto de muitos riscos em combinação (ISO 31000:2018, Anexo C).
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Os resultados de uma avaliação de risco devem ser transmitidos parcialmente por meio de mapas,
quer sejam de ameaças, vulnerabilidade, exposição, evacuação ou riscos.

21.4.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre este indicador sejam obtidos com os departamentos e serviços
de utilidades da cidade.

21.5 Número anual de infraestruturas críticas inundadas como porcentagem


da infraestrutura crítica na cidade

21.5.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA Com o aumento frequente de eventos climáticos severos, é essencial que a infraestrutura
crítica seja protegida de enchentes. As cidades também desempenham um papel crucial na mitigação
de enchentes residenciais, por exemplo, por meio do planejamento de controles e da construção e manutenção
de infraestrutura de águas pluviais. As fontes de enchentes podem incluir, mas não estão limitadas a, chuvas,
marés de tempestades, margens de rios que transbordam, escoamento de águas superficiais, elevação
de águas subterrâneas e entupimento de esgoto.

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21.5.2 Requisitos do indicador

O número anual de infraestruturas críticas inundadas como porcentagem da infraestrutura crítica


na cidade deve ser calculado como o número anual de infraestruturas críticas inundadas na cidade
(numerador) dividido pelo número total de infraestruturas críticas na cidade (denominador). O resultado
deve ser multiplicado por 100 e expresso como o número anual de infraestruturas críticas inundadas
como porcentagem da infraestrutura crítica na cidade.

Infraestruturas críticas devem se referir às estruturas físicas, instalações, redes e outros ativos que
prestam serviços essenciais ao funcionamento social e econômico de uma comunidade ou sociedade.

Infraestruturas críticas podem incluir, mas não se limitam a, geração, transmissão e distribuição
de energia, tratamento, distribuição e drenagem de águas, infraestrutura de esgotos e de águas pluviais,
transporte, abastecimento e distribuição de gás, infraestrutura de telecomunicações, instalações
educacionais, hospitais e outras instalações de saúde.

21.5.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre o número de infraestruturas críticas inundadas sejam obtidos dos
ministérios/departamentos locais ou regionais responsáveis pela infraestrutura crítica.

21.6 Despesas anuais em medidas de retenção de água como porcentagem


do orçamento de medidas de prevenção da cidade

21.6.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.
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NOTA 1 Enchentes podem ter graves consequências para as pessoas, as atividades econômicas,
a infraestrutura e os edifícios, o patrimônio cultural e o meio ambiente.

NOTA 2 Este indicador reflete as áreas de ação “Infraestruturas inteligentes da comunidade”, “Segurança
e proteção” e “Bem-estar”, conforme definidas na ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação
da contribuição para o propósito de “Resiliência” da cidade, conforme definido na ABNT NBR ISO 37101.

21.6.2 Requisitos do indicador

As despesas anuais em medidas de retenção de água como porcentagem do orçamento de medidas


de prevenção da cidade devem ser calculadas como o orçamento total das medidas de retenção
de água (numerador) dividido pelo orçamento total das medidas de prevenção da cidade (denominador).
O resultado deve ser multiplicado por 100 e expresso como uma porcentagem.

As medidas de prevenção de enchentes devem se referir à construção de obras de tanques


de amortecimento/controle de inundações para confinar o corpo d’água, à adaptação das infraestruturas
subterrâneas existentes (por exemplo, estacionamentos de carros) como tanques de contenção para
águas pluviais e paisagismo de espaços públicos (por exemplo, parques) para servir como planície
de inundação em caso de enchente.

21.6.3 Requisitos de dados

Convém que os dados sobre este indicador sejam obtidos com os gestores da cidade.

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22 Esgotos
Para obter indicadores de esgotos, consultar a ABNT NBR ISO 37120.

23 Água
23.1 Número de fontes diferentes que fornecem pelo menos 5 % da capacidade total
de abastecimento de água

23.1.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 Uma diversidade de fontes de água e sistemas de distribuição garante a disponibilidade de fontes
alternativas de água durante a falha ou interrupção do sistema devido aos efeitos de desastres e choques.
O principal objetivo é o fornecimento de água potável segura que salvaguarda a saúde dos habitantes.
Portanto, o gerenciamento de riscos das fontes de água e dos sistemas de distribuição protege e salvaguarda
a saúde pública, especialmente dos riscos patogênicos e químicos, da poluição e contaminação da água
e dos acidentes industriais. Com diversas fontes de água, as cidades são capazes de mitigar os efeitos das
ameaças para a saúde e melhorar os esforços de resposta e recuperação durante e imediatamente após
um evento de desastre.

NOTA 2 Este indicador reflete as áreas de ação “Saúde e assistência na comunidade” e “Infraestruturas
da comunidade”, conforme definidas na ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação
da contribuição para o propósito de “Resiliência” da cidade, conforme definido na ABNT NBR ISO 37101.

23.1.2 Requisitos do indicador


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O número de fontes diferentes de fornecimento de água que fornecem pelo menos 5 % da capacidade
total de abastecimento de água deve referir-se ao número de fontes diferentes, ou separadas,
de fornecimento de água para a cidade, cada qual fornecendo pelo menos 5 % da capacidade total
de abastecimento de água.

NOTA O patamar de 5 % é utilizado por organizações internacionais, como o Banco Mundial,
por exemplo, para facilitar os cálculos e capturar as principais fontes de fornecimento.

Quando houver mais de duas fontes diferentes de fornecimento de água, convém que a porcentagem
da capacidade de abastecimento de água das duas fontes mais significativas seja reportada
em tabelas.

Uma fonte diferente (ou separada) de fornecimento de água deve se referir às fontes de água que não
são interrompidas ou diretamente influenciadas por outras fontes. As fontes de abastecimento de água
devem incluir barragens, reservatórios, rios, lagos, aquíferos e usinas de dessalinização.

23.1.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre este indicador sejam obtidos com o operador do sistema de água e/ou
com os órgãos reguladores apropriados.

23.1.4 Interpretação de dados

Embora várias fontes diferentes de água contribuam para a resiliência da cidade, isto não é
necessariamente indicativo de resiliência da cidade em todos os casos.

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23.2 Porcentagem da população da cidade que pode ser abastecida de água potável
por métodos alternativos por 72 h

23.2.1 Geral

Para aqueles que implementarem este Documento, convém reportar este indicador em conformidade
com os seguintes requisitos.

NOTA 1 O fornecimento de água potável é extremamente importante para os esforços de resposta


a um evento de desastre. É importante que os fornecedores de água da cidade e as prefeituras municipais
garantam um planejamento eficaz para métodos alternativos (isto é, reserva) de fornecimento de água potável
durante e imediatamente após um evento de desastre ou interrupção do sistema. É importante que planos
de contingência sejam estabelecidos para identificar como a água potável será distribuída no caso desta
interrupção. Os suprimentos de reserva são especialmente importantes para atender populações vulneráveis.

NOTA 2 Este indicador reflete as áreas de ação “Saúde e assistência na comunidade” e “Infraestruturas
da comunidade”, conforme definidas na ABNT NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação
da contribuição para o propósito de “Resiliência” da cidade, conforme definido na ABNT NBR ISO 37101.

23.2.2 Requisitos do indicador

A porcentagem da população da cidade que pode ser abastecida de água potável por métodos
alternativos por 72 h deve ser calculada como o número de pessoas na cidade que podem ser
abastecidas de água potável por métodos alternativos por 72 h (numerador) dividido pela população total
da cidade (denominador). O resultado deve ser multiplicado por 100 e expresso como a porcentagem
da população da cidade que pode ser abastecida de água potável por métodos alternativos por 72 h.

Os métodos alternativos de abastecimento de água devem englobar tanques de água de emergência,


água engarrafada e captação de água da chuva.
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23.2.3 Fontes de dados

Convém que os dados sobre este indicador sejam obtidos com o departamento de gerenciamento
de emergências da cidade, operadores dos sistemas de água e/ou órgãos reguladores apropriados.

24 Relatório e manutenção de registros


Os relatórios sobre indicadores da cidade devem compilar os dados requeridos nos métodos de testes
individuais usados.

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Anexo A
(informativo)

Tipologia de ameaças da cidade

A Tabela A.1 apresenta uma tipologia de ameaças enfrentadas por cidades. Esta tipologia
e as definições associadas têm caráter apenas informativo. As tipologias e definições locais podem
ser estabelecidas pelas próprias cidades ou por meio de normas ou regulamentos locais.

Esta tipologia é apresentada para ajudar as cidades a identificarem as potenciais ameaças que
enfrentam, o que é relevante para muitos dos indicadores contidos neste documento. Também
é fornecido como um guia para ajudar a identificar cidades irmãs que enfrentam ameaças semelhantes.

Tabela A.1 – Categorias de ameaça


Geofísico
Hidrológico
Meteorológico
Climatológico
Biológico
Extraterrestre
Tecnológico
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Ambiental

[FONTE: Conselho Internacional de Ciência (ICSU). Peril Classification and Hazard Glossary[26].
(Classificação de Perigos e Glossário de Ameaças)]

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Anexo B
(informativo)

Mapeamento dos indicadores da ABNT NBR ISO 37123 para o processo


de gerenciamento de riscos

Um dos principais focos de resiliência da cidade é o gerenciamento dos riscos que as cidades enfrentam.
A Tabela B.1 destaca como os indicadores neste documento se relacionam com as principais etapas
do processo de gerenciamento de riscos, conforme definido pela ISO 31000:2018.

Tabela B.1 – Mapeamento dos indicadores da ABNT NBR ISO 37123 para o processo
de gerenciamento de riscos (continua)
Contexto do risco 7.1 Número de diferentes fontes de energia elétrica que fornecem
pelo menos 5 % da capacidade total de fornecimento de energia
8.1 Magnitude dos efeitos (atmosféricos) das ilhas de calor
urbanas
8.4 Frequência anual de eventos de tempestades extremas
8.5 Frequência anual de eventos de calor extremo
8.6 Frequência anual de eventos de frio extremo
8.7 Frequência anual de eventos de enchentes
8.8 Porcentagem da área territorial da cidade coberta por copas
de árvores
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12.3 Porcentagem de edifícios residenciais não conformes com


os códigos e normas de construção
21.2 Áreas e espaços públicos permeáveis e pavimentos
construídos com materiais porosos e drenantes como porcentagem
da área territorial da cidade
23.1 Número de fontes diferentes que fornecem pelo menos 5 %
da capacidade total de abastecimento de água
20.1 Porcentagem da população da cidade que pode ser atendida
com as reservas de alimentos da cidade por 72 h em caso
de emergência

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Tabela B.1 (continuação)


Avaliação de riscos: 10.1 Frequência da atualização dos planos de gerenciamento
— Identificação de de desastres
Riscos 10.5 Número de acordos intergovernamentais destinados ao
planejamento de choques como porcentagem do total de acordos
— Análise de riscos intergovernamentais
12.2 Porcentagem de edifícios estruturalmente vulneráveis
— Avaliação de riscos a ameaças de alto risco
12.6 Porcentagem de propriedades residenciais situadas em áreas
de alto risco
13.3 Porcentagem da população exposta a alto risco de ameaças
naturais
21.1 Porcentagem da área da cidade coberta por mapas de
ameaças disponíveis ao público
Tratamento do risco:
— Prevenção
— Redução 6.1 Porcentagem de escolas que ensinam preparação para
situações de emergência e redução de riscos de desastres
6.2 Porcentagem da população treinada em preparação para
situações de emergência e redução de riscos de desastres
6.3 Porcentagem de publicações de preparação para
emergências fornecidas em idiomas alternativos
8.2 Porcentagem de áreas naturais dentro da cidade submetidas
a avaliação ecológica de seus serviços de proteção
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8.3 Território em processo de restauração de ecossistemas como


porcentagem da área total da cidade
10.6 Porcentagem de prestadores de serviços essenciais que
possuem um plano de continuidade documentado
15.1 Porcentagem da população da cidade coberta por sistemas
de alerta prévio de ameaças múltiplas
15.2 Porcentagem de equipes de emergência que receberam
treinamento de resposta a desastres
15.3 Porcentagem de alertas locais de ameaça emitidos
anualmente por agências nacionais e recebidos em tempo hábil pela
cidade
19.1 Número de rotas e evacuação disponíveis por 100 000
habitantes
20.1 Porcentagem da população da cidade que pode ser atendida
com as reservas de alimentos da cidade por 72 h em caso de
emergência
21.3 Porcentagem de área territorial da cidade em zonas de alto
risco em que medidas de redução de riscos foram implementadas

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Tabela B.1 (conclusão)


— Redução 21.4 Porcentagem de departamentos e serviços de utilidades
da cidade que realizam avaliação de riscos em seu planejamento
e investimento
23.2 Porcentagem da população da cidade que pode ser
abastecida de água potável por métodos alternativos por 72 h
— Transferência 5.3 Porcentagem de propriedades com cobertura de seguro para
ameaças de alto risco
5.4 Porcentagem do valor total segurado para valor total em risco
dentro da cidade
— Aceitação 9.5 Despesas anuais em planejamento de gerenciamento
de emergências como porcentagem do orçamento total da cidade
9.7 Alocação total de fundos de reserva para desastres como
porcentagem do orçamento total da cidade
18.1 Porcentagem de equipes de emergência na cidade equipadas
com tecnologias de comunicação especializadas capazes de operar
de forma confiável durante um evento de desastre
Cooperação e consulta 6.3 Porcentagem de publicações de preparação para
emergências fornecidas em idiomas alternativos
10.4 Porcentagem de reuniões públicas dedicadas à resiliência
na cidade
15.1 Porcentagem da população da cidade coberta por sistemas
de alerta prévio de ameaças múltiplas
15.2 Porcentagem de equipes de emergência que receberam
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO S/A. - 33.000.167/0001-01

treinamento de resposta a desastres


15.3 Porcentagem de alertas locais de ameaças emitidos
anualmente por agências nacionais e recebidos em tempo hábil pela
cidade
18.1 Porcentagem de equipes de emergência na cidade equipadas
com tecnologias de comunicação especializadas capazes de operar
de maneira confiável durante um evento de desastre
Monitoramento e 5.1 Perdas históricas por desastres como porcentagem do
revisão produto da cidade
5.2 Perda média anual por desastres como porcentagem
de produto da cidade
12.4 Porcentagem de infraestrutura danificada que foi
“reconstruída melhor” após um desastre
12.5 Número anual de propriedades residenciais inundadas como
porcentagem do total de propriedades residenciais na cidade
13.5 Porcentagem anual da população da cidade diretamente
afetada por ameaças naturais
15.4 Número de leitos hospitalares na cidade destruídos
ou danificados por desastres naturais por 100 000 habitantes

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Anexo C
(informativo)

Mapeamento dos indicadores da ABNT NBR ISO 37123 para o processo


de gerenciamento de desastres

Uma cidade resiliente pode resistir, absorver, acomodar, adaptar-se, transformar e recuperar-se
de efeitos de desastres e choques em tempo hábil e de maneira eficiente, inclusive por meio
da preservação, restauração de estruturas e serviços básicos essenciais de maneira sustentável
e por meio de práticas de gerenciamento de riscos. A Tabela C.1 mapeia como os indicadores neste
documento estão relacionados aos principais elementos do processo de gerenciamento de desastres.

Tabela C.1 – Mapeamento dos indicadores da ABNT NBR ISO 37123 para o processo
de gerenciamento de desastres (continua)
Minimização 7.1 Número de diferentes fontes de energia elétrica que
fornecem pelo menos 5 % da capacidade total de fornecimento de
energia
8.2 Porcentagem de áreas naturais dentro da cidade submetidas
a avaliação ecológica de seus serviços de proteção
8.3 Território em processo de restauração de ecossistemas como
porcentagem da área total da cidade
9.1 Despesas anuais com atualização e manutenção dos ativos
de serviços urbanos como porcentagem do orçamento total da
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cidade
9.2 Despesas anuais com atualização e manutenção de
infraestrutura de águas pluviais como porcentagem do orçamento
total da cidade
9.3 Despesas anuais destinadas à restauração de ecossistemas
no território da cidade como porcentagem do orçamento total da
cidade
9.4 Despesas anuais com infraestruturas verde e azul como
porcentagem do orçamento total da cidade
9.6 Despesas anuais em serviços sociais e comunitários como
porcentagem do orçamento total da cidade
21.2 Áreas e espaços públicos permeáveis e pavimentos
construídos com materiais porosos e drenantes como porcentagem
da área territorial da cidade
21.3 Porcentagem de área territorial da cidade em zonas de alto
risco em que medidas de redução de riscos foram implementadas
21.4 Porcentagem de departamentos e serviços de utilidades
da cidade que realizam avaliação de riscos em seu planejamento
e investimento
23.1 Número de fontes diferentes que fornecem pelo menos 5 %
da capacidade total de abastecimento de água

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Tabela C.1 (continuação)


Preparação 5.3 Porcentagem de propriedades com cobertura de seguro para
ameaças de alto risco
5.4 Porcentagem do valor total segurado para o valor total em
risco dentro da cidade
6.1 Porcentagem de escolas que ensinam a preparação para
situações de emergência e a redução de riscos de desastres
6.2 Porcentagem da população treinada em preparação para
situações de emergência e redução de riscos de desastres
6.3 Porcentagem de publicações de preparação para
emergências fornecidas em idiomas alternativos
9.5 Despesas anuais em planejamento de gerenciamento de
emergências como porcentagem do orçamento total da cidade
10.1 Frequência da atualização dos planos de gerenciamento
de desastres
10.6 Porcentagem de prestadores de serviços essenciais que
possuem um plano de continuidade documentado
10.3 Porcentagem de dados eletrônicos da cidade com
armazenamento de back-up seguro e remoto
10.4 Porcentagem de reuniões públicas dedicadas à resiliência
na cidade
10.5 Número de acordos intergovernamentais destinados ao
planejamento de choques como porcentagem do total de acordos
intergovernamentais
11.1 Porcentagem de hospitais equipados com geradores back-up
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de energia elétrica
11.3 Porcentagem de crianças totalmente imunizadas
13.4 Porcentagem de bairros com reuniões regulares e abertas
de associações de bairro
15.1 Porcentagem da população da cidade coberta por sistemas
de alerta prévio de ameaças múltiplas
19.1 Número de rotas e evacuação disponíveis por 100 000
habitantes
20.1 Porcentagem da população da cidade que pode ser atendida
com as reservas de alimentos da cidade por 72 h em caso de
emergência
21.1 Porcentagem da área da cidade coberta por mapas de
ameaças disponíveis ao público
23.2 Porcentagem da população da cidade que pode ser
abastecida de água potável por métodos alternativos por 72 h

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Tabela C.1 (conclusão)


Resposta 9.7 Alocação total de fundos de reserva para desastres como
porcentagem do orçamento total da cidade
15.2 Porcentagem de equipes de emergência que receberam
treinamento de resposta a desastres
15.3 Porcentagem de alertas locais de ameaças emitidos
anualmente por agências nacionais e recebidos em tempo hábil pela
cidade
18.1 Porcentagem de equipes de emergência na cidade
equipadas com tecnologias de comunicação especializadas capazes
de operar de maneira confiável durante um evento de desastre
Recuperação/ 12.4 Porcentagem de infraestrutura danificada que foi
Reconstrução “reconstruída melhor” após um desastre
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Anexo D
(informativo)

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e o Marco


de Sendai para a Redução de Riscos de Desastres

Tabela D.1 – Mapeamento dos indicadores da ABNT NBR ISO 37123 para os ODS
da ONU [27] (continua)
Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável Indicadores da ABNT NBR ISO 37123
da ONU
Objetivo 1: Acabar com a 5.1 Perdas históricas por desastres como porcentagem
pobreza em todas as suas de produto da cidade
formas em todos os lugares 5.2 Perda média anual por desastres como porcentagem
Observando especificamente: de produto da cidade
1.3 Implementar, em nível 5.6 Porcentagem da força de trabalho em empregos
nacional, medidas e sistemas informais
de proteção social adequados, 10.1 Frequência da atualização dos planos de
para todos, incluindo pisos, e gerenciamento
até 2030 atingir a cobertura de desastres
substancial dos pobres e
10.6 Porcentagem de prestadores de serviços essenciais
vulneráveis.
que possuem um plano de continuidade documentado
1.5 Até 2030, construir
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11.2 Porcentagem da população com seguro de saúde


a resiliência dos pobres e
básico
daqueles em situação de
vulnerabilidade e reduzir a sua 11.3 Porcentagem de crianças totalmente imunizadas
exposição e vulnerabilidade a 11.4 Número de surtos de doenças infecciosas por ano
eventos extremos relacionados 12.6 Porcentagem de propriedades residenciais situadas
ao clima e a outros choques e em áreas de alto risco
desastres econômicos, sociais 13.1 População vulnerável como porcentagem da população
e ambientais: da cidade
1.5.1 Número de mortes, 13.2 Porcentagem da população inscrita em programas
pessoas desaparecidas de assistência social
e pessoas afetadas por
desastres para cada 100 mil 13.3 Porcentagem da população exposta a alto risco de
pessoas ameaças naturais
1.5.2 Perda econômica direta 13.5 Porcentagem anual da população da cidade
ocasionada por desastres em diretamente afetada por ameaças naturais
relação ao produto interno 15.1 Porcentagem da população da cidade coberta por
bruto global (PIB) sistemas de alerta prévio de ameaças múltiplas
1.5.3 Número de países 15.4 Número de leitos hospitalares na cidade destruídos
com estratégias nacionais ou danificados por desastres naturais por 100 000 habitantes
e municipais de redução de 21.1 Porcentagem da área da cidade coberta por mapas de
riscos de desastres ameaças disponíveis ao público

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Tabela D.1 (continuação)


Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável Indicadores da ABNT NBR ISO 37123
da ONU
Objetivo 2: Acabar com a 20.1 Porcentagem da população da cidade que pode ser
fome, alcançar a segurança atendida com as reservas de alimentos da cidade por 72 h em
alimentar, melhorar a nutrição caso de emergência
e promover a agricultura 20.2 Porcentagem da população da cidade que vive a 1 km
sustentável de um mercado
Objetivo 3: Garantir uma vida 11.1 Porcentagem de hospitais equipados com geradores
saudável e promover o bem- back-up de energia elétrica
estar para todos em todas as 11.2 Porcentagem da população com seguro de saúde
idades básico
Observando especificamente: 11.3 Porcentagem de crianças totalmente imunizadas
3.8.2 Número de pessoas 11.4 Número de surtos de doenças infecciosas por ano
cobertas por seguro saúde ou
15.4 Número de leitos hospitalares na cidade destruídos
um sistema de saúde públicas
ou danificados por desastres naturais por 100 000 habitantes
para cada 1.000 habitantes
Objetivo 4: Garantir uma 6.1 Porcentagem de escolas que ensinam a preparação
educação de qualidade, para situações de emergência e a redução de riscos de
inclusiva e equitativa e desastres
promover oportunidades de 6.2 Porcentagem da população treinada em preparação
aprendizagem ao longo da vida para situações de emergência e redução de riscos de
para todos desastres
6.4 Interrupção educacional
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15.4 Número de leitos hospitalares na cidade destruídos ou


danificados por desastres naturais por 100 000 habitantes
Objetivo 5: Alcançar a
igualdade de gênero e
capacitar todas as mulheres
e meninas
Objetivo 6: Garantir a 9.2 Despesas anuais com atualização e manutenção
disponibilidade e a gestão de infraestrutura de águas pluviais como porcentagem do
sustentável de água e orçamento total da cidade
saneamento para todos 21.2 Áreas e espaços públicos permeáveis e pavimentos
construídos com materiais porosos e drenantes como
porcentagem da área territorial da cidade
23.1 Número de fontes diferentes que fornecem pelo menos
5 % da capacidade total de abastecimento de água
23.2 Porcentagem da população da cidade que pode ser
abastecida de água potável por métodos alternativos por 72 h

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Tabela D.1 (continuação)


Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável Indicadores da ABNT NBR ISO 37123
da ONU
Objetivo 7: Garantir o acesso 7.1 Número de diferentes fontes de energia elétrica que
à energia a preços razoáveis, fornecem pelo menos 5% da capacidade total de fornecimento
e de maneira confiável, de energia
sustentável e moderna para 7.2 Capacidade de fornecimento de energia elétrica como
todos porcentagem do pico de demanda de energia elétrica
11.1 Porcentagem de hospitais equipados com geradores
back-up de energia elétrica
Objetivo 8: Promover o 5.1 Perdas históricas por desastres como porcentagem de
crescimento econômico produto da cidade
sustentado, inclusivo e 5.2 Perda média anual por desastres como porcentagem
sustentável, emprego pleno e de produto da cidade
produtivo e trabalho decente
5.3 Porcentagem de propriedades com cobertura de seguro
para todos
para ameaças de alto risco
5.4 Porcentagem do valor total segurado para o valor total
em risco dentro da cidade
5.6 Porcentagem da força de trabalho em empregos
informais
9.7 Alocação total de fundos de reserva para desastres
como porcentagem do orçamento total da cidade
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Tabela D.1 (continuação)


Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável Indicadores da ABNT NBR ISO 37123
da ONU
Objetivo 9: Construir 7.1 Número de diferentes fontes de energia elétrica que
infraestrutura resiliente, fornecem pelo menos 5% da capacidade total de fornecimento
promover a industrialização de energia
inclusiva e sustentável e 7.2 Capacidade de fornecimento de energia elétrica como
promover a inovação porcentagem do pico de demanda de energia elétrica
Observando especificamente: 9.1 Despesas anuais com atualização e manutenção dos
9.1 Desenvolver infraestrutura ativos de serviços urbanos como porcentagem do orçamento
de qualidade, confiável, total da cidade
sustentável e resiliente, 9.2 Despesas anuais com atualização e manutenção
incluindo infraestrutura regional de infraestrutura de águas pluviais como porcentagem do
e transfronteiriça, para apoiar o orçamento total da cidade
desenvolvimento econômico e
9.3 Despesas anuais destinadas à restauração de
o bem-estar humano, com foco
ecossistemas no território da cidade como porcentagem do
no acesso a preços razoáveis e
orçamento total da cidade
equitativo para todos
9.4 Despesas anuais com infraestruturas verde e azul como
porcentagem do orçamento total da cidade
11.1 Porcentagem de hospitais equipados com geradores
back-up de energia elétrica
12.4 Porcentagem de infraestrutura danificada que foi
“reconstruída melhor” após um desastre
18.1 Porcentagem de equipes de emergência na cidade
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO S/A. - 33.000.167/0001-01

equipadas com tecnologias de comunicação especializadas


capazes de operar de maneira confiável durante um evento de
desastre
19.1 Número de rotas e evacuação disponíveis por
100 000 habitantes
Objetivo 10: Reduzir a 6.3 Porcentagem de publicações de preparação para
desigualdade dentro e entre os emergências fornecidas em idiomas alternativos
países 13.2 Porcentagem da população inscrita em programas de
assistência social

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Tabela D.1 (continuação)


Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável Indicadores da ABNT NBR ISO 37123
da ONU
Objetivo 11: Tornar cidades (ver também a Tabela D.2)
e assentamentos humanos 5.1 Perdas históricas por desastres como porcentagem de
inclusivos, seguros, resilientes produto da cidade
e sustentáveis
5.2 Perda anual média por desastres como porcentagem do
11.2 Até 2030, fornecer produto da cidade
acesso a sistemas de
5.6 Porcentagem da força de trabalho em empregos
transporte seguros, a preços
informais
razoáveis, acessíveis e
sustentáveis para todos, 7.1 Número de diferentes fontes de energia elétrica que
melhorando a segurança fornecem pelo menos 5% da capacidade total de fornecimento
rodoviária, expandindo de energia
especialmente o transporte 9.1 Despesas anuais com atualização e manutenção dos
público, com atenção especial ativos de serviços urbanos como porcentagem do orçamento
às necessidades daqueles em total da cidade
situação de vulnerabilidade, 9.2 Despesas anuais com atualização e manutenção
mulheres, crianças, pessoas de infraestrutura de águas pluviais como porcentagem do
com deficiência e idosos orçamento total da cidade
11.5 Até 2030, reduzir 9.3 Despesas anuais destinadas à restauração de
significativamente o número ecossistemas no território da cidade como porcentagem do
de mortes e o número de orçamento total da cidade
pessoas afetadas e diminuir 9.4 Despesas anuais com infraestruturas verde e azul como
substancialmente as porcentagem do orçamento total da cidade
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perdas econômicas diretas


relacionadas ao produto interno 9.6 Despesas anuais em serviços sociais e comunitários
bruto global causadas por como porcentagem do orçamento total da cidade
desastres, incluindo desastres 10.1 Frequência da atualização dos planos de
relacionados à água, com gerenciamento de desastres
foco na proteção dos pobres 10.2 Porcentagem de serviços essenciais da cidade cobertos
e das pessoas em situações por um plano de continuidade documentado
vulneráveis 10.6 Porcentagem de prestadores de serviços essenciais
11.5.1 Número de mortes, que possuem um plano de continuidade documentado
pessoas desaparecidas 12.1 Capacidade de abrigos destinados a emergências por
e pessoas afetadas por 100 000 habitantes
desastres para cada 100 mil
12.2 Porcentagem de edifícios estruturalmente vulneráveis a
pessoas
ameaças de alto risco
11.5.2 Perda econômica direta
12.3 Porcentagem de edifícios residenciais não conformes
ocasionada por desastres em
com os códigos e normas de construção
relação ao PIB global, incluindo
danos causados por desastres 12.4 Porcentagem de infraestrutura danificada que foi
em infraestruturas críticas e a “reconstruída melhor” após um desastre
interrupção de serviços básicos 12.5 Número anual de propriedades residenciais inundadas
como uma porcentagem do total de propriedades residenciais
na cidade

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Tabela D.1 (continuação)


Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável Indicadores da ABNT NBR ISO 37123
da ONU
11.B Até 2020, aumentar 12.6 Porcentagem de propriedades residenciais situadas em
substancialmente o número áreas de alto risco
de cidades e assentamentos 13.3 Porcentagem da população exposta a alto risco de
humanos, adotando e ameaças naturais
implementando políticas
13.5 Porcentagem anual da população da cidade
e planos integrados para
diretamente afetada por ameaças naturais
a inclusão, eficiência de
recursos, mitigação e 15.2 Porcentagem de equipes de emergência que receberam
adaptação às mudanças treinamento de resposta a desastres
climáticas, resiliência a 18.1 Porcentagem da população treinada em preparação
desastres e desenvolvimento para situações de emergência e redução de riscos de
e implementação, em desastres
consonância com o Marco de 19.1 Número de rotas e evacuação disponíveis por
Sendai para a Redução do 100 000 habitantes
Risco de Desastres 2015-2030, 21.1 Porcentagem da área da cidade coberta por mapas de
do gerenciamento holístico de ameaças disponíveis ao público
riscos de desastres em todos
os níveis 21.3 Porcentagem de área territorial da cidade em zonas
de alto risco em que medidas de redução de riscos foram
11.B.1 Proporção de implementadas
prefeituras municipais que
adotam e implementam 23.1 Número de fontes diferentes que fornecem pelo menos
estratégias locais de redução 5 % da capacidade total de abastecimento de água
de riscos de desastres em 23.2 Porcentagem da população da cidade que pode ser
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consonância com o Marco de abastecida de água potável por métodos alternativos por 72 h
Sendai para a Redução do
Risco de Desastres 2015-2030
11.B.2 Número de países
com estratégias nacionais
e municipais de redução de
riscos de desastres
Objetivo 12: Garantir padrões 7.1 Número de diferentes fontes de energia elétrica que
de consumo e produção fornecem pelo menos 5% da capacidade total de fornecimento
sustentáveis de energia
16.1 Número de locais disponíveis, ativos e temporários de
gestão de resíduos para detritos e destroços por quilômetro
quadrado
23.1 Número de fontes diferentes que fornecem pelo menos
5 % da capacidade total de abastecimento de água

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Tabela D.1 (continuação)


Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável Indicadores da ABNT NBR ISO 37123
da ONU
Objetivo 13: Tomar medidas 6.1 Porcentagem de escolas que ensinam a preparação
urgentes para combater as para situações de emergência e a redução de riscos de
mudanças climáticas e seus desastres
impactos 6.2 Porcentagem da população treinada em preparação
13.1 Fortalecer a resiliência para situações de emergência e redução de riscos de
e a capacidade de adaptação a desastres
riscos relacionados ao clima e 6.3 Porcentagem de publicações de preparação para
a desastres naturais em todos emergências fornecidas em idiomas alternativos
os países
7.1 Número de diferentes fontes de energia elétrica que
13.1.1 Número de países fornecem pelo menos 5 % da capacidade total de fornecimento
com estratégias nacionais de energia
e municipais de redução de
9.1 Despesas anuais com atualização e manutenção dos
riscos de desastres
ativos de serviços urbanos como porcentagem do orçamento
13.1.2 Número de mortes, total da cidade
pessoas desaparecidas
9.2 Despesas anuais com atualização e manutenção
e pessoas afetadas por
de infraestrutura de águas pluviais como porcentagem do
desastres para cada 100 mil
orçamento total da cidade
pessoas
9.3 Despesas anuais destinadas à restauração de
13.3 Melhorar a educação, a
ecossistemas no território da cidade como porcentagem do
conscientização e a capacidade
orçamento total da cidade
humana e institucional de
mitigação das mudanças 9.4 Despesas anuais com infraestruturas verde e azul como
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climáticas, adaptação, redução porcentagem do orçamento total da cidade


de impacto e alerta precoce 10.1 Frequência da atualização dos planos de
13.3.1 Número de países gerenciamento de desastres
que integraram a mitigação, 10.2 Porcentagem de serviços essenciais da cidade cobertos
adaptação, redução de impacto por um plano de continuidade documentado
e alerta precoce nos currículos 10.6 Porcentagem de prestadores de serviços essenciais
primário, secundário e superior que possuem um plano de continuidade documentado
13.3.2 Número de países que 10.3 Porcentagem de dados eletrônicos da cidade com
comunicaram o fortalecimento armazenamento de back-up seguro e remoto
da capacitação institucional, 11.2 Porcentagem da população com seguro de saúde
sistêmica e individual para básico
implementar ações de
adaptação, mitigação e 12.1 Capacidade de abrigos destinados a emergências por
transferência de tecnologia e 100 000 habitantes
desenvolvimento 12.2 Porcentagem de edifícios estruturalmente vulneráveis a
ameaças de alto risco
12.3 Porcentagem de edifícios residenciais não conformes
com os códigos e normas de construção
12.4 Porcentagem de infraestrutura danificada que foi
“reconstruída melhor” após um desastre

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Tabela D.1 (continuação)


Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável Indicadores da ABNT NBR ISO 37123
da ONU
12.6 Porcentagem de propriedades residenciais situadas em
áreas de alto risco
13.3 Porcentagem da população exposta a alto risco de
ameaças naturais
13.5 Porcentagem anual da população da cidade
diretamente afetada por ameaças naturais
15.1 Porcentagem da população da cidade coberta por
sistemas de alerta prévio de ameaças múltiplas
19.1 Número de rotas e evacuação disponíveis por 100 000
habitantes
20.1 Porcentagem da população da cidade que pode ser
atendida com as reservas de alimentos da cidade por 72 h em
caso de emergência
21.1 Porcentagem da área da cidade coberta por mapas de
ameaças disponíveis ao público
23.2 Porcentagem da população da cidade que pode ser
abastecida de água potável por métodos alternativos por 72 h
Objetivo 14: Conservar e
usar de forma sustentável
os oceanos, mares e
recursos marinhos para o
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desenvolvimento sustentável
Objetivo 15: Proteger, restaurar 8.2 Porcentagem de áreas naturais dentro da cidade
e promover o uso sustentável submetidas a avaliação ecológica de seus serviços de proteção
dos ecossistemas terrestres, 8.3 Território em processo de restauração de ecossistemas
gerenciar florestas de forma como porcentagem da área total da cidade
sustentável, combater a
8.8 Porcentagem da área territorial da cidade coberta por
desertificação, deter e reverter
copas de árvores
a degradação da terra e deter a
perda de biodiversidade 9.3 Despesas anuais destinadas à restauração de
ecossistemas no território da cidade como porcentagem do
15.9 Até 2020, integrar
orçamento total da cidade
valores de ecossistema e
biodiversidade ao planejamento 9.4 Despesas anuais com infraestruturas verde e azul como
nacional e local, processos de porcentagem do orçamento total da cidade
desenvolvimento, estratégias e
contas de redução da pobreza

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Tabela D.1 (conclusão)


Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável Indicadores da ABNT NBR ISO 37123
da ONU
Objetivo 16: Promover 10.4 Porcentagem de reuniões públicas dedicadas à
sociedades pacíficas resiliência na cidade
e inclusivas para o 10.5 Número de acordos intergovernamentais destinados
desenvolvimento sustentável, ao planejamento de choques como porcentagem do total de
fornecer acesso à justiça para acordos intergovernamentais
todos e construir instituições
21.4 Porcentagem de departamentos e serviços de
eficazes, responsáveis e
utilidades da cidade que realizam avaliação de riscos em seu
inclusivas em todos os níveis
planejamento e investimento
Objetivo 17: Fortalecer os
meios de implementação e
revitalizar a parceria global
para o desenvolvimento
sustentável
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Tabela D.2 – Mapeamento dos indicadores da ISO 37123 para o Marco de Sendai para a
Redução do Risco de Desastres[22] (continua)
Meta global Indicadores da ISO 37123
(a) Reduzir substancialmente
a mortalidade global por desastres
até 2030, com o objetivo de diminuir
a taxa média de mortalidade global
para cada 100 mil na década de
2020-2030 em comparação com o
período de 2005-2015.
(b) Reduzir substancialmente o 12.2 Porcentagem de edifícios estruturalmente
número de pessoas afetadas em todo vulneráveis a ameaças de alto risco
o mundo até 2030, com o objetivo de 12.3 Porcentagem de edifícios residenciais não
abaixar o número médio global para conformes com os códigos e normas de construção
cada 100 mil na década de 2020-
12.5 Número anual de propriedades residenciais
2030 em comparação com o período
inundadas como porcentagem do total de propriedades
de 2005-2015.
residenciais na cidade
12.6 Porcentagem de propriedades residenciais
situadas em áreas de alto risco
13.3 Porcentagem da população exposta a alto risco de
ameaças naturais
13.5 Porcentagem anual da população da cidade
diretamente afetada por ameaças naturais
15.1 Porcentagem da população da cidade coberta por
sistemas de alerta prévio de ameaças múltiplas
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21.3 Porcentagem de área territorial da cidade em


zonas de alto risco em que medidas de redução de riscos
foram implementadas

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Tabela D.2 (continuação)


Meta global Indicadores da ISO 37123
(c) Reduzir perda econômica 5.1 Perdas históricas por desastres como
ocasionada diretamente por porcentagem de produto da cidade
desastres em relação ao produto 5.2 Perda média anual como porcentagem de produto
interno bruto global (PIB) até 2030. da cidade
5.3 Porcentagem de propriedades com cobertura de
seguro para ameaças de alto risco
5.4 Porcentagem do valor total segurado para o valor
total em risco dentro da cidade
12.2 Porcentagem de edifícios estruturalmente
vulneráveis a ameaças de alto risco
12.3 Porcentagem de edifícios residenciais não
conformes com os códigos e normas de construção
12.4 Porcentagem de infraestrutura danificada que foi
“reconstruída melhor” após um desastre
12.6 Porcentagem de propriedades residenciais
situadas em áreas de alto risco
21.3 Porcentagem de área territorial da cidade em
zonas de alto risco em que medidas de redução de riscos
foram implementadas
(d) Reduzir substancialmente 6.4 Interrupção educacional
os danos causados por desastres à 7.1 Número de diferentes fontes de energia elétrica
infraestrutura crítica e a interrupção que fornecem pelo menos 5% da capacidade total de
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dos serviços básicos, como fornecimento de energia


instalações de saúde e educação,
9.1 Despesas anuais com atualização e manutenção
inclusive através do desenvolvimento
dos ativos de serviços urbanos como porcentagem do
da resiliência das mesmas até 2030.
orçamento total da cidade
9.2 Despesas anuais com atualização e manutenção
de infraestrutura de águas pluviais como porcentagem do
orçamento total da cidade
9.3 Despesas anuais destinadas à restauração de
ecossistemas no território da cidade como porcentagem
do orçamento total da cidade
9.4 Despesas anuais com infraestruturas verde e azul
como porcentagem do orçamento total da cidade
9.6 Despesas anuais em serviços sociais e
comunitários como porcentagem do orçamento total
da cidade
10.1 Frequência da atualização dos planos de
gerenciamento de desastres
10.2 Porcentagem de serviços essenciais da cidade
cobertos por um plano de continuidade documentado
10.3 Porcentagem de dados eletrônicos da cidade com
armazenamento de back-up seguro e remoto

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Tabela D.2 (continuação)


Meta global Indicadores da ISO 37123
10.6 Porcentagem de prestadores de serviços
essenciais que possuem um plano de continuidade
documentado
11.1 Porcentagem de hospitais equipados com
geradores back-up de energia elétrica
12.4 Porcentagem de infraestrutura danificada que foi
“reconstruída melhor” após um desastre
15.4 Número de leitos hospitalares na cidade
destruídos ou danificados por desastres naturais por
100 000 habitantes
21.3 Porcentagem de área territorial da cidade em
zonas de alto risco em que medidas de redução de riscos
foram implementadas
23.1 Número de fontes diferentes que fornecem pelo
menos 5 % da capacidade total de abastecimento de água
23.2 Porcentagem da população da cidade que pode
ser abastecida de água potável por métodos alternativos
por 72 h
(e) Aumentar substancialmente 10.1 Frequência da atualização dos planos de
o número de países com estratégias gerenciamento de desastres
nacionais e locais de redução de 10.2 Porcentagem de serviços essenciais da cidade
riscos de desastres até 2020. cobertos por um plano de continuidade documentado
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10.4 Porcentagem de reuniões públicas dedicadas à


resiliência na cidade
10.5 Número de acordos intergovernamentais
destinados ao planejamento de choques como
porcentagem do total de acordos intergovernamentais
(f) Intensificar substancialmente
a cooperação internacional com os
países em desenvolvimento por meio
de apoio adequado e sustentável
para complementar suas ações
nacionais para a implementação
deste quadro até 2030.

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Tabela D.2 (continuação)


Meta global Indicadores da ISO 37123
(g) Aumentar substancialmente 6.1 Porcentagem de escolas que ensinam a
a disponibilidade e o acesso preparação para situações de emergência e a redução de
aos sistemas de alerta rápido de riscos de desastres
ameaças múltiplos e informações e 6.2 Porcentagem da população treinada em
avaliações de risco de desastres para preparação para situações de emergência e redução de
as pessoas até 2030. riscos de desastres
6.3 Porcentagem de publicações de preparação para
emergências fornecidas em idiomas alternativos
10.4 Porcentagem de reuniões públicas dedicadas à
resiliência na cidade
15.1 Porcentagem da população da cidade coberta por
sistemas de alerta prévio de ameaças múltiplas
15.3 Porcentagem de alertas locais de ameaças
emitidos anualmente por agências nacionais e recebidos
em tempo hábil pela cidade
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Tabela D.2 (continuação)


Prioridade de medidas
Prioridade 1: Entender o risco de 5.1 Perdas históricas por desastres como
desastres porcentagem de produto da cidade
O gerenciamento de riscos de 5.2 Perda anual média por desastres como
desastres deve ser baseado no porcentagem do produto da cidade
entendimento de riscos de desastres 5.3 Porcentagem de propriedades com cobertura de
em todas as suas dimensões seguro para ameaças de alto risco
de vulnerabilidade, capacidade,
8.1 Magnitude dos efeitos (atmosféricos) das ilhas de
exposição de pessoas e ativos,
calor urbanas
características de ameaças e meio
ambiente. Esse conhecimento pode 8.4 Frequência anual de eventos de tempestades
ser usado para avaliações de riscos, extremas
prevenção, mitigação, preparação e 8.5 Frequência anual de eventos de calor extremo
resposta. 8.6 Frequência anual de eventos de frio extremo
8.7 Frequência anual de eventos de enchentes
8.8 Porcentagem da área territorial da cidade coberta
por copas de árvores
12.3 Porcentagem de edifícios residenciais não
conformes com os códigos e normas de construção
12.6 Porcentagem de propriedades residenciais
situadas em áreas de alto risco
13.1 População vulnerável como porcentagem da
população da cidade
13.3 Porcentagem da população exposta a alto risco de
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ameaças naturais
13.5 Porcentagem anual da população da cidade
diretamente afetada por ameaças naturais
21.1 Porcentagem da área da cidade coberta por
mapas de ameaças disponíveis ao público
21.2 Áreas e espaços públicos permeáveis e
pavimentos construídos com materiais porosos e
drenantes como porcentagem da área territorial da cidade
21.3 Porcentagem de área territorial da cidade em
zonas de alto risco em que medidas de redução de riscos
foram implementadas

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Tabela D.2 (continuação)


Prioridade de medidas
Prioridade 2: Fortalecimento da 9.5 Despesas anuais em planejamento de
governança de riscos de desastres gerenciamento de emergências como porcentagem do
para gerenciar os riscos de desastres orçamento total da cidade
A governança de risco de desastres 9.7 Alocação total de fundos de reserva para
nos níveis nacional, regional e global desastres como porcentagem do orçamento total
é muito importante para a prevenção, da cidade
mitigação, preparação, resposta, 10.1 Frequência da atualização dos planos de
recuperação e reabilitação. Ela gerenciamento de desastres
promove colaboração e parceria.
10.3 Porcentagem de dados eletrônicos da cidade com
armazenamento de back-up seguro e remoto
10.4 Porcentagem de reuniões públicas dedicadas à
resiliência na cidade
10.5 Número de acordos intergovernamentais
destinados ao planejamento de choques como
porcentagem do total de acordos intergovernamentais
10.6 Porcentagem de prestadores de serviços
essenciais que possuem um plano de continuidade
documentado
Prioridade 3: Investimento em 5.3 Porcentagem de propriedades com cobertura de
redução de riscos de desastres para seguro para ameaças de alto risco
resiliência 5.4 Porcentagem do valor total segurado para o valor
O investimento público e privado total em risco dentro da cidade
na prevenção e redução de riscos
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9.1 Despesas anuais com atualização e manutenção


de desastres por meio de medidas dos ativos de serviços urbanos como porcentagem do
estruturais e não estruturais é orçamento total da cidade
essencial para melhorar a resiliência
9.2 Despesas anuais com atualização e manutenção
econômica, social, de saúde e
de infraestrutura de águas pluviais como porcentagem do
cultural de pessoas, comunidades,
orçamento total da cidade
países e seus ativos, bem como o
meio ambiente. 9.3 Despesas anuais destinadas à restauração de
ecossistemas no território da cidade como porcentagem
do orçamento total da cidade
9.4 Despesas anuais com infraestruturas verde e azul
como porcentagem do orçamento total da cidade
10.2 Porcentagem de serviços essenciais da cidade
cobertos por um plano de continuidade documentado
10.3 Porcentagem de dados eletrônicos da cidade com
armazenamento de back-up seguro e remoto
11.1 Porcentagem de hospitais equipados com
geradores back-up de energia elétrica
12.2 Porcentagem de edifícios estruturalmente
vulneráveis a ameaças de alto risco
12.4 Porcentagem de infraestrutura danificada que foi
“reconstruída melhor” após um desastre

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Tabela D.2 (continuação)


Prioridade de medidas
12.6 Porcentagem de propriedades residenciais
situadas em áreas de alto risco
21.1 Porcentagem da área da cidade coberta por
mapas de ameaças disponíveis ao público
21.2 Áreas e espaços públicos permeáveis e
pavimentos construídos com materiais porosos e
drenantes como porcentagem da área territorial da cidade
21.3 Porcentagem de área territorial da cidade em
zonas de alto risco em que medidas de redução de riscos
foram implementadas
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Tabela D.2 (conclusão)


Prioridade de medidas
Prioridade 4: Aprimorar a preparação 6.1 Porcentagem de escolas que ensinam a
para desastres para uma resposta preparação para situações de emergência e a redução de
efetiva e para “Reconstruir Melhor” riscos de desastres
na recuperação, reabilitação e 6.2 Porcentagem da população treinada em
reconstrução preparação para situações de emergência e redução de
O aumento do risco de desastres riscos de desastres
significa que é necessário fortalecer a 6.3 Porcentagem de publicações de preparação para
preparação de respostas a desastres, emergências fornecidas em idiomas alternativos
tomar medidas em antecipação
9.5 Despesas anuais em planejamento de
a eventos e garantir a existência
gerenciamento de emergências como porcentagem do
de capacidades para resposta e
orçamento total da cidade
recuperação eficazes em todos
os níveis. A fase de recuperação, 9.7 Alocação total de fundos de reserva para
reabilitação e reconstrução é uma desastres como porcentagem do orçamento total
oportunidade crítica para reconstruir da cidade
melhor, inclusive através da 11.1 Porcentagem de hospitais equipados com
integração da redução de riscos geradores back-up de energia elétrica
de desastres nas medidas de 12.4 Porcentagem de infraestrutura danificada que foi
desenvolvimento. “reconstruída melhor” após um desastre
15.2 Porcentagem de equipes de emergência que
receberam treinamento de resposta a desastres
15.3 Porcentagem de alertas locais de ameaça
emitidos anualmente por agências nacionais e recebidos
em tempo hábil pela cidade
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18.1 Porcentagem de equipes de emergência na


cidade equipadas com tecnologias de comunicação
especializadas capazes de operar de forma confiável
durante um evento de desastre
19.1 Número de rotas e evacuação disponíveis por
100 000 habitantes
20.1 Porcentagem da população da cidade que pode
ser atendida com as reservas de alimentos da cidade por
72 h em caso de emergência
23.1 Número de fontes diferentes que fornecem pelo
menos 5 % da capacidade total de abastecimento de água
23.2 Porcentagem da população da cidade que pode
ser abastecida de água potável por métodos alternativos
por 72 h

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Anexo E
(informativo)

Mapeamento dos indicadores da ABNT NBR ISO 37123 para áreas


de ação e propósitos da ABNT NBR ISO 37101

Tabela E.1 – Mapeamento dos indicadores da ABNT NBR ISO 37123 para áreas
de ação e propósitos da ABNT NBR ISO 37101 (continua)
Áreas de ação da
Propósitos da ABNT NBR ISO 37120
ABNT NBR ISO 37101
Governança, empoderamento Atratividade (ABNT NBR ISO 37101)
e engajamento Coesão social (ABNT NBR ISO 37101)
9.6 Despesas anuais em serviços sociais e comunitários
como porcentagem do orçamento total da cidade
Bem-estar (ABNT NBR ISO 37101)
Uso responsável de recursos (ABNT NBR ISO 37101)
9.1 Despesas anuais com atualização e manutenção dos
ativos de serviços urbanos como porcentagem do orçamento
total da cidade
9.5 Despesas anuais em planejamento de gerenciamento de
emergências como porcentagem do orçamento total da cidade
9.6 Despesas anuais em serviços sociais e comunitários
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como porcentagem do orçamento total da cidade


9.7 Alocação total de fundos de reserva para desastres como
porcentagem do orçamento total da cidade
10.1 Frequência da atualização dos planos de gerenciamento
de desastres
10.2 Porcentagem de serviços essenciais da cidade cobertos
por um plano de continuidade documentado
10.3 Porcentagem de dados eletrônicos da cidade com
armazenamento de back-up seguro e remoto
10.4 Porcentagem de reuniões públicas dedicadas à
resiliência na cidade
10.5 Número de acordos intergovernamentais destinados
ao planejamento de choques como porcentagem do total de
acordos intergovernamentais
10.6 Porcentagem de prestadores de serviços essenciais que
possuem um plano de continuidade documentado
12.4 Porcentagem de infraestrutura danificada que foi
“reconstruída melhor” após um desastre

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Tabela E.1 (continuação)


Áreas de ação da
Propósitos da ABNT NBR ISO 37120
ABNT NBR ISO 37101
20.1 Porcentagem da população da cidade que pode ser
atendida com as reservas de alimentos da cidade por 72 h em
caso de emergência
21.1 Porcentagem da área da cidade coberta por mapas de
ameaças disponíveis ao público
21.3 Porcentagem de área territorial da cidade em zonas
de alto risco em que medidas de redução de riscos foram
implementadas
21.4 Porcentagem de departamentos e serviços de
utilidades da cidade que realizam avaliação de riscos em seu
planejamento e investimento
Preservação e melhoria do meio ambiente
(ABNT NBR ISO 37101)
Educação e capacitação Atratividade (ABNT NBR ISO 37101)
6.4 Interrupção educacional
Coesão social (ABNT NBR ISO 37101)
Bem-estar (ABNT NBR ISO 37101)
Uso responsável de recursos (ABNT NBR ISO 37101)
Resiliência (ABNT NBR ISO 37101)
6.1 Porcentagem de escolas que ensinam a preparação para
situações de emergência e a redução de riscos de desastres
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6.2 Porcentagem da população treinada em preparação para


situações de emergência e redução de riscos de desastres
6.4 Interrupção educacional
10.4 Porcentagem de reuniões públicas dedicadas a
resiliência na cidade
15.2 Porcentagem de equipes de emergência que receberam
treinamento de resposta a desastres
Preservação e melhoria do meio ambiente
(ABNT NBR ISO 37101)
Inovação, criatividade e Atratividade (ABNT NBR ISO 37101)
pesquisa Coesão social (ABNT NBR ISO 37101)
Bem-estar (ABNT NBR ISO 37101)
Uso responsável de recursos (ABNT NBR ISO 37101)
Resiliência (ABNT NBR SO 37101)
12.4 Porcentagem de infraestrutura danificada que foi
“reconstruída melhor” após um desastre
Preservação e melhoria do meio ambiente
(ABNT NBR ISO 37101)

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Tabela E.1 (continuação)


Áreas de ação da
Propósitos da ABNT NBR ISO 37120
ABNT NBR ISO 37101
Saúde e assistência na Atratividade (ABNT NBR ISO 37101)
comunidade 13.3 Porcentagem da população exposta a alto risco de
ameaças naturais
13.4 Porcentagem de bairros com reuniões regulares e
abertas de associações de bairro
Coesão social (ABNT NBR ISO 37101)
11.2 Porcentagem da população com seguro de saúde básico
13.2 Porcentagem da população inscrita em programas de
assistência social
Bem-estar (ABNT NBR ISO 37101)
8.9 Porcentagem da área da cidade coberta com materiais
com alto índice de albedo, o que contribui para a mitigação das
ilhas de calor urbanas
13.3 Porcentagem da população exposta a alto risco de
ameaças naturais
13.4 Porcentagem de bairros com reuniões regulares e
abertas de associações de bairro
Uso responsável de recursos (ABNT NBR ISO 37101)
Resiliência (ABNT NBR ISO 37101)
8.9 Porcentagem da área da cidade coberta com materiais
com alto índice de albedo, o que contribui para a mitigação das
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ilhas de calor urbanas


11.1 Porcentagem de hospitais equipados com geradores
back-up de energia elétrica
11.2 Porcentagem da população com seguro de saúde básico
11.3 Porcentagem da população totalmente imunizada
11.4 Número de surtos de doenças infecciosas por ano
12.1 Capacidade de abrigos destinados a emergências por
100 000 habitantes
13.2 Porcentagem da população inscrita em programas de
assistência social
13.3 Porcentagem da população exposta a alto risco de
ameaças naturais
13.4 Porcentagem de bairros com reuniões regulares e
abertas de associações de bairro
15.4 Número de leitos hospitalares na cidade destruídos ou
danificados por desastres naturais por 100 000 habitantes

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Tabela E.1 (continuação)


Áreas de ação da
Propósitos da ABNT NBR ISO 37120
ABNT NBR ISO 37101
20.1 Porcentagem da população da cidade que pode ser
atendida com as reservas de alimentos da cidade por 72 h em
caso de emergência
20.2 Porcentagem da população da cidade que vive a 1 km de
um mercado
23.1 Número de fontes diferentes que fornecem pelo menos
5 % da capacidade total de abastecimento de água
23.2 Porcentagem da população da cidade que pode ser
abastecida de água potável por métodos alternativos por 72 h
Preservação e melhoria do meio ambiente (ABNT NBR ISO
37101)
Convivência, interdependência Atratividade (ABNT NBR ISO 37101)
e reciprocidade 13.3 Porcentagem da população exposta a alto risco de
ameaças naturais
13.4 Porcentagem de bairros com reuniões regulares e
abertas de associações de bairro
Coesão social (ABNT NBR ISO 37101)
6.3 Porcentagem de publicações de preparação para
emergências fornecidas em idiomas alternativos
13.1 População vulnerável como porcentagem da população
da cidade
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13.2 Porcentagem da população inscrita em programas de


assistência social
Bem-estar (ABNT NBR ISO 37101)
13.3 Porcentagem da população exposta a alto risco de
ameaças naturais
13.4 Porcentagem de bairros com reuniões regulares e
abertas de associações de bairro
Uso responsável de recursos (ABNT NBR ISO 37101)
Resiliência (ABNT NBR ISO 37101)
5.3 Porcentagem de propriedades com cobertura de seguro
para ameaças de alto risco
6.3 Porcentagem de publicações de preparação para
emergências fornecidas em idiomas alternativos
9.6 Despesas anuais em serviços sociais e comunitários
como porcentagem do orçamento total da cidade
12.1 Capacidade de abrigos destinados a emergências por
100 000 habitantes
13.1 População vulnerável como porcentagem da população
da cidade
13.2 Porcentagem da população inscrita em programas de
assistência social

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Tabela E.1 (continuação)


Áreas de ação da
Propósitos da ABNT NBR ISO 37120
ABNT NBR ISO 37101
13.3 Porcentagem da população exposta a alto risco de
ameaças naturais
13.4 Porcentagem de bairros com reuniões regulares e
abertas de associações de bairro
Preservação e melhoria do meio ambiente
(ABNT NBR ISO 37101)
Economia, produção e Atratividade (ABNT NBR ISO 37101)
consumo sustentáveis Coesão social (ABNT NBR ISO 37101)
Bem-estar (ABNT NBR ISO 37101)
8.9 Porcentagem da área da cidade coberta com materiais
com alto índice de albedo, o que contribui para a mitigação das
ilhas de calor urbanas
Uso responsável de recursos (ABNT NBR ISO 37101)
Resiliência (ABNT NBR ISO 37101)
5.1 Perdas históricas por desastres como porcentagem de
produto da cidade
5.2 Perda anual média por desastres como porcentagem do
produto da cidade
5.4 Porcentagem do valor total segurado para o valor total
em risco dentro da cidade
5.5 Concentração de empregos
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5.6 Porcentagem da força de trabalho em empregos


informais
8.9 Porcentagem da área da cidade coberta com materiais
com alto índice de albedo, o que contribui para a mitigação das
ilhas de calor urbanas
Preservação e melhoria do meio ambiente
(ABNT NBR ISO 37101)
Ambiente de vida e trabalho Atratividade (ABNT NBR ISO 37101)
12.5 Número anual de propriedades residenciais inundadas
como porcentagem do total de propriedades residenciais
na cidade
13.3 Porcentagem da população exposta a alto risco de
ameaças naturais
Coesão social (ABNT NBR ISO 37101)
Bem-estar (ABNT NBR ISO 37101)
8.1 Magnitude dos efeitos (atmosféricos) das ilhas de calor
urbanas
8.9 Porcentagem da área da cidade coberta com materiais
com alto índice de albedo, o que contribui para a mitigação das
ilhas de calor urbanas

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Tabela E.1 (continuação)


Áreas de ação da
Propósitos da ABNT NBR ISO 37120
ABNT NBR ISO 37101
12.5 Número anual de propriedades residenciais inundadas
como porcentagem do total de propriedades residenciais
na cidade
13.3 Porcentagem da população exposta a alto risco de
ameaças naturais
Uso responsável de recursos (ABNT NBR ISO 37101)
9.3 Despesas anuais destinadas à restauração de
ecossistemas no território da cidade como porcentagem do
orçamento total da cidade
9.4 Despesas anuais com infraestruturas verde e azul como
porcentagem do orçamento total da cidade
Resiliência (ABNT NBR ISO 37101)
8.3 Território em processo de restauração de ecossistemas
como porcentagem da área total da cidade
8.9 Porcentagem da área da cidade coberta com materiais
com alto índice de albedo, o que contribui para a mitigação das
ilhas de calor urbanas
12.1 Capacidade de abrigos destinados a emergências por
100 000 habitantes
12.2 Porcentagem de edifícios estruturalmente vulneráveis a
ameaças de alto risco
12.3 Porcentagem de edifícios residenciais não conformes
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com os códigos e normas de construção


12.4 Porcentagem de infraestrutura danificada que foi
“reconstruída melhor” após um desastre
12.5 Número anual de propriedades residenciais inundadas
como porcentagem do total de propriedades residenciais
na cidade
13.3 Porcentagem da população exposta a alto risco de
ameaças naturais
Preservação e melhoria do meio ambiente
(ABNT NBR ISO 37101)
8.1 Magnitude dos efeitos (atmosféricos) das ilhas de calor
urbanas
8.3 Território em processo de restauração de ecossistemas
como porcentagem da área total da cidade
9.3 Despesas anuais destinadas à restauração de
ecossistemas no território da cidade como porcentagem do
orçamento total da cidade

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Tabela E.1 (continuação)


Áreas de ação da
Propósitos da ABNT NBR ISO 37120
ABNT NBR ISO 37101
9.4 Despesas anuais com infraestruturas verde e azul como
porcentagem do orçamento total da cidade
Segurança e proteção Atratividade (ABNT NBR ISO 37101)
12.5 Número anual de propriedades residenciais inundadas
como porcentagem do total de propriedades residenciais
na cidade
12.6 Porcentagem de propriedades residenciais situadas em
áreas de alto risco
13.4 Porcentagem de bairros com reuniões regulares e
abertas de associações de bairro
Coesão social (ABNT NBR ISO 37101)
6.3 Porcentagem de publicações de preparação para
emergências fornecidas em idiomas alternativos
Bem-estar (ABNT NBR ISO 37101)
12.5 Número anual de propriedades residenciais inundadas
como porcentagem do total de propriedades residenciais
na cidade
13.4 Porcentagem de bairros com reuniões regulares e
abertas de associações de bairro
13.5 Porcentagem anual da população da cidade diretamente
afetada por ameaças naturais
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21.6 Despesas anuais em medidas de retenção de água


como porcentagem do orçamento de medidas de prevenção de
cidades
Uso responsável de recursos (ABNT NBR ISO 37101)
9.5 Despesas anuais em planejamento de gerenciamento de
emergências como porcentagem do orçamento total da cidade
9.7 Alocação total de fundos de reserva para desastres como
porcentagem do orçamento total da cidade
Resiliência (ABNT NBR ISO 37101)
6.1 Porcentagem de escolas que ensinam a preparação para
situações de emergência e a redução de riscos de desastres
6.2 Porcentagem da população treinada em preparação para
situações de emergência e redução de riscos de desastres
6.3 Porcentagem de publicações de preparação para
emergências fornecidas em idiomas alternativos
9.5 Despesas anuais em planejamento de gerenciamento de
emergências como porcentagem do orçamento total da cidade

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Tabela E.1 (continuação)


Áreas de ação da
Propósitos da ABNT NBR ISO 37120
ABNT NBR ISO 37101
9.7 Alocação total de fundos de reserva para desastres como
porcentagem do orçamento total da cidade
10.3 Porcentagem de dados eletrônicos da cidade com
armazenamento de back-up seguro e remoto
12.5 Número anual de propriedades residenciais inundadas
como porcentagem do total de propriedades residenciais
na cidade
12.6 Porcentagem de propriedades residenciais situadas em
áreas de alto risco
13.4 Porcentagem de bairros com reuniões regulares e
abertas de associações de bairro
13.5 Porcentagem anual da população da cidade diretamente
afetada por ameaças naturais
15.1 Porcentagem da população da cidade coberta por
sistemas de alerta prévio de ameaças múltiplas
15.2 Porcentagem de equipes de emergência que receberam
treinamento de resposta a desastres
15.3 Porcentagem de alertas locais de ameaças emitidos
anualmente por agências nacionais e recebidos em tempo hábil
pela cidade
18.1 Porcentagem de equipes de emergência na cidade
equipadas com tecnologias de comunicação especializadas
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capazes de operar de forma confiável durante um evento de


desastre
21.2 Áreas e espaços públicos permeáveis e pavimentos
construídos com materiais porosos e drenantes como
porcentagem da área territorial da cidade
21.6 Despesas anuais em medidas de retenção de água
como porcentagem do orçamento de medidas de prevenção de
cidades
Preservação e melhoria do meio ambiente
(ABNT NBR ISO 37101)
21.2 Áreas e espaços públicos permeáveis e pavimentos
construídos com materiais porosos e drenantes como
porcentagem da área territorial da cidade

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Tabela E.1 (continuação)


Áreas de ação da
Propósitos da ABNT NBR ISO 37120
ABNT NBR ISO 37101
Infraestruturas da comunidade Atratividade (ABNT NBR ISO 37101)
Coesão social (ABNT NBR ISO 37101)
Bem-estar (ABNT NBR ISO 37101)
8.9 Porcentagem da área da cidade coberta com materiais
com alto índice de albedo, o que contribui para a mitigação das
ilhas de calor urbanas
21.2 Áreas e espaços públicos permeáveis e pavimentos
construídos com materiais porosos e drenantes como
porcentagem da área territorial da cidade
21.6 Despesas anuais em medidas de retenção de água
como porcentagem do orçamento de medidas de prevenção de
cidades
Uso responsável de recursos (ABNT NBR ISO 37101)
9.1 Despesas anuais com atualização e manutenção dos
ativos de serviços urbanos como porcentagem do orçamento
total da cidade
9.2 Despesas anuais com atualização e manutenção
de infraestrutura de águas pluviais como porcentagem do
orçamento total da cidade
Resiliência (ABNT NBR ISO 37101)
7.1 Número de diferentes fontes de energia elétrica que
fornecem pelo menos 5% da capacidade total de fornecimento
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de energia
7.2 Capacidade de fornecimento de energia elétrica como
porcentagem do pico de demanda de energia elétrica
8.9 Porcentagem da área da cidade coberta com materiais
com alto índice de albedo, o que contribui para a mitigação das
ilhas de calor urbanas
9.1 Despesas anuais com atualização e manutenção dos
ativos de serviços urbanos como porcentagem do orçamento
total da cidade
9.2 Despesas anuais com atualização e manutenção
de infraestrutura de águas pluviais como porcentagem do
orçamento total da cidade
9.6 Despesas anuais em serviços sociais e comunitários
como porcentagem do orçamento total da cidade
21.2 Áreas e espaços públicos permeáveis e pavimentos
construídos com materiais porosos e drenantes como
porcentagem da área territorial da cidade

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Tabela E.1 (continuação)


Áreas de ação da
Propósitos da ABNT NBR ISO 37120
ABNT NBR ISO 37101
21.6 Despesas anuais em medidas de retenção de água
como porcentagem do orçamento de medidas de prevenção de
cidades
23.1 Número de fontes diferentes que fornecem pelo menos
5 % da capacidade total de abastecimento de água
23.2 Porcentagem da população da cidade que pode ser
abastecida de água potável por métodos alternativos por 72 h
Preservação e melhoria do meio ambiente (ABNT NBR ISO
37101)
21.2 Áreas e espaços públicos permeáveis e pavimentos
construídos com materiais porosos e drenantes como
porcentagem da área territorial da cidade
Mobilidade Atratividade (ABNT NBR ISO 37101)
Coesão social (ABNT NBR ISO 37101)
Bem-estar (ABNT NBR ISO 37101)
Uso responsável de recursos (ABNT NBR ISO 37101)
Resiliência (ABNT NBR ISO 37101)
19.1 Número de rotas e evacuação disponíveis por
100 000 habitantes
20.2 Porcentagem da população da cidade que vive a 1 km de
um mercado
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Preservação e melhoria do meio ambiente


(ABNT NBR ISO 37101)
Biodiversidade e serviços Atratividade (ABNT NBR ISO 37101)
ecossistêmicos Coesão social (ABNT NBR ISO 37101)
Bem-estar (ABNT NBR ISO 37101)
8.1 Magnitude dos efeitos (atmosféricos) das ilhas de calor
urbanas
8.8 Porcentagem da área territorial da cidade coberta por
copas de árvores
Uso responsável de recursos (ABNT NBR ISO 37101)
9.3 Despesas anuais destinadas à restauração de
ecossistemas no território da cidade como porcentagem do
orçamento total da cidade
9.4 Despesas anuais com infraestruturas verde e azul como
porcentagem do orçamento total da cidade
Resiliência (ABNT NBR ISO 37101)
8.2 Porcentagem de áreas naturais dentro da cidade
submetidas a avaliação ecológica de seus serviços de proteção
8.3 Território em processo de restauração de ecossistemas
como porcentagem da área total da cidade

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Tabela E.1 (conclusão)


Áreas de ação da
Propósitos da ABNT NBR ISO 37120
ABNT NBR ISO 37101
8.8 Porcentagem da área territorial da cidade coberta por
copas de árvores
9.3 Despesas anuais destinadas à restauração de
ecossistemas no território da cidade como porcentagem do
orçamento total da cidade
9.4 Despesas anuais com infraestruturas verde e azul como
porcentagem do orçamento total da cidade
21.2 Áreas e espaços públicos permeáveis e pavimentos
construídos com materiais porosos e drenantes como
porcentagem da área territorial da cidade
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Bibliografia

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in local government

[2]  ISO 22300:2018, Security and resilience – Vocabulary

[3]  ISO 24513:2019, Service activities relating to drinking water supply, wastewater and stormwater
systems – Vocabulary

[4]  ISO 31000:2018, Risk management – Guidelines

NOTA BRASILEIRA Está em vigor ABNT NBR ISO 31000:2018.

[6]  ISO 37100:2016, Sustainable cities and communities – Vocabulary

NOTA BRASILEIRA Está em vigor ABNT NBR ISO 37100:2018.

[7]  ISO 37104:2019, Sustainable cities and communities – Transforming our cities – Guidance for
practical local implementation of ISO 37101

[8]  ISO Guide 73, Risk management – Vocabulary

[9]  UNITED NATIONS STATISTICAL DIVISION International Standard Industrial Classification of All
Economic Activities. Rev.4. https://unstats.un.org/unsd/publication/seriesM/seriesm_4rev4e.pdf
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pmb_ged/wmo-td_1250.pdf

[14]  USA NATIONAL WEATHER SERVICE. Flood and flash flood definitions. https://www.weather.
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[15]  U.S. CLIMATE RESILIENCE TOOLKIT. (2018). Urban Tree Canopy Assessment. https://toolkit.
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[19]  WORLD HEALTH ORGANIZATION. (2019). Disease outbreaks. http://www.searo.who.int/topics/


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[20]  WORLD BANK. Global Facility for Disaster Reduction And Recovery (GFDRR) Building Back
Better in Post-Disaster Recovery. https://www.gfdrr.org/en/publication/building-back-better

[21]  SPHERE PROJECT. https://www.spherestandards.org/

[22]  INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE WORKING GROUP II. (2014). AR5
Climate Change 2014: Impacts, Adaptation, and Vulnerability: Summary for Policymakers.
https://www.ipcc.ch/site/assets/uploads/2018/02/ar5_wgII_spm_en.pdf

[23]  UNITED NATIONS, Sendai Framework for Disaster Risk Reduction, 2015

[24]  UNITED NATIONS GENERAL ASSEMBLY. (2016). Sustainable development: disaster risk
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2018/02, OECD Publishing, Paris. http://dx.doi.org/10.1787/6f1f6065-en

[27]  INTERNATIONAL COUNCIL FOR SCIENCE (ICSU). (2010). Peril Classification and Hazard
Glossary. http://www.irdrinternational.org/2014/03/28/irdr-peril-classification-and-hazard-glossary/

[28]  UNITED NATIONS Sustainable Development Goals https://www.un.org/sustainabledevelopment/

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