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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA ISO
14224
Primeira edição
31.10.2011

Válida a partir de
30.11.2011

Indústrias de petróleo e gás natural —


Coleta e intercâmbio de dados de confiabilidade
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e manutenção para equipamentos


Petroleum, petrochemical and natural gas industries — Collection and
exchange of reliability and maintenance data for equipment

ICS 75.180.01; 75.200 ISBN 978-85-07-03042-3

Número de referência
ABNT NBR ISO 14224:2011
225 páginas

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Sumário Página

Prefácio Nacional ...............................................................................................................................ix


Introdução ...........................................................................................................................................xi
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................2
3 Termos e definições ...........................................................................................................2
4 Abreviaturas .......................................................................................................................9
5 Aplicação ..........................................................................................................................10
5.1 Equipamentos abrangidos ..............................................................................................10
5.2 Períodos de tempo ...........................................................................................................11
5.3 Usuários desta Norma .....................................................................................................11
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5.4 Limitações.........................................................................................................................12
5.5 Intercâmbio de dados de RM ..........................................................................................12
6 Benefícios da coleta e intercâmbio de dados de RM ....................................................14
7 Qualidade dos dados .......................................................................................................16
7.1 Obtenção de dados com qualidade ................................................................................16
7.1.1 Definição da qualidade dos dados .................................................................................16
7.1.2 Medidas de planejamento................................................................................................16
7.1.3 Verificação da qualidade .................................................................................................18
7.1.4 Limitações e problemas...................................................................................................18
7.2 Processo de coleta de dados ..........................................................................................19
7.2.1 Fontes de dados ...............................................................................................................19
7.2.2 Métodos de coleta de dados ...........................................................................................20
7.2.3 Organização e treinamento .............................................................................................20
8 Definições de fronteira, taxonomia e tempo para equipamentos ................................21
8.1 Descrição de fronteira .....................................................................................................21
8.2 Taxonomia .........................................................................................................................22
8.3 Questões sobre tempos (timeline issues) .......................................................................26
8.3.1 Período de observação e operação ................................................................................26
8.3.2 Períodos de coleta de dados ...........................................................................................27
8.3.3 Tempos de manutenção ..................................................................................................27
9 Dados recomendados para equipamentos, falhas e manutenção ..............................28
9.1 Categorias de dados ........................................................................................................28
9.2 Formato de dados ............................................................................................................29
9.3 Estrutura de base de dados ............................................................................................29
9.3.1 Descrição ..........................................................................................................................29
9.3.2 Estrutura lógica ................................................................................................................30
9.3.3 Arquitetura da base de dados .........................................................................................30
9.4 Dados de equipamentos ..................................................................................................31
9.5 Dados de falhas ................................................................................................................33
9.6 Dados de manutenção .....................................................................................................35
9.6.1 Geral ..................................................................................................................................35

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9.6.2 Categorias de manutenção .............................................................................................35


9.6.3 Registro de dados de manutenção .................................................................................36
Anexo A (informativo) Atributos de classes de equipamentos ......................................................39
A.1 Notas informativas ...........................................................................................................39
A.1.1 Geral ..................................................................................................................................39
A.1.2 Definições de fronteira ....................................................................................................39
A.1.3 Dados comuns de equipamentos ...................................................................................40
A.1.4 Classificação e aplicação de equipamentos .................................................................40
A.2 Dados específicos de equipamentos .............................................................................48
A.2.1 Geral ..................................................................................................................................48
A.2.2 Dados de equipamentos rotativos ..................................................................................49
A.2.2.1 Motores de combustão ....................................................................................................49
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A.2.2.2 Compressores ..................................................................................................................51


A.2.2.3 Geradores elétricos..........................................................................................................55
A.2.2.4 Motores elétricos..............................................................................................................58
A.2.2.5 Turbinas a gás ..................................................................................................................60
A.2.2.6 Bombas .............................................................................................................................64
A.2.2.7 Turbinas a vapor ...............................................................................................................67
A.2.2.8 Turboexpansores..............................................................................................................69
A.2.3 Equipamentos mecânicos ...............................................................................................71
A.2.3.1 Guindastes ........................................................................................................................71
A.2.3.2 Trocadores de calor .........................................................................................................74
A.2.3.3 Fornos e caldeiras............................................................................................................76
A.2.3.4 Vasos .................................................................................................................................79
A.2.3.5 Tubulações ........................................................................................................................81
A.2.3.6 Guinchos ...........................................................................................................................83
A.2.3.7 Turrets ...............................................................................................................................85
A.2.3.8 Cabeças de injeção ..........................................................................................................89
A.2.4 Equipamentos elétricos ...................................................................................................91
A.2.4.1 Sistemas ininterruptos de energia (Uninterruptible Power Supplies – UPS)..................91
A.2.4.2 Transformadores de potência .........................................................................................94
A.2.5 Segurança e controle .......................................................................................................97
A.2.5.1 Detectores de incêndio e gás..........................................................................................97
A.2.5.2 Dispositivos de entrada .................................................................................................100
A.2.5.3 Unidades lógicas de controle (Control Logic Units – CLU)...........................................103
A.2.5.4 Válvulas ...........................................................................................................................105
A.2.5.5 Bocais..............................................................................................................................110
A.2.6 Instalações submarinas de produção ..........................................................................112
A.2.6.1 Sistema de controle de instalações submarinas de produção ..................................113
A.2.6.2 Árvores de natal .............................................................................................................115
A.2.6.3 Tabela A.78 — Subdivisão de equipamentos — Árvores de natal
molhadas (ANM) .............................................................................................................117
A.2.6.4 Risers ..............................................................................................................................119

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A.2.6.5 Bombas submarinas ......................................................................................................121


A.2.7 Equipamento de completação de poços......................................................................124
A.2.7.1 Categorias de itens ........................................................................................................124
A.2.7.2 Especificações de equipamentos padronizados ........................................................125
A.2.7.3 Válvulas de segurança de subsuperfície (DHSV) ........................................................127
A.2.7.4 Dados de produção/injeção ..........................................................................................132
A.2.7.5 Dados de falha e manutenção .......................................................................................132
A.2.8 Perfuração .......................................................................................................................133
A.2.8.1 Top drives .......................................................................................................................133
A.2.8.2 Preventor de Blowout (BOP) .........................................................................................136
A.2.9 Utilidades ........................................................................................................................140
Anexo B (normativo) Interpretação e notação de parâmetros de falha e manutenção ..............141
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B.1 Interpretação de falhas ..................................................................................................141


B.2 Notações de dados de falha e manutenção .................................................................142
B.2.1 Geral ................................................................................................................................142
B.2.2 Mecanismo de falha .......................................................................................................143
B.2.3 Causa da falha ................................................................................................................147
B.2.4 Método de detecção .......................................................................................................149
B.2.5 Atividade de manutenção ..............................................................................................151
B.2.6 Modos de falha ...............................................................................................................153
Anexo C (informativo) Guia para interpretação e cálculo dos parâmetros de
confiabilidade e manutenção ........................................................................................169
C.1 Regras de interpretação para parâmetros de falha e manutenção comumente
usados .............................................................................................................................169
C.1.1 Introdução .......................................................................................................................169
C.1.2 Definições de redundância............................................................................................169
C.1.3 Dados sob demanda ......................................................................................................170
C.1.4 Falhas independentes ....................................................................................................170
C.1.5 Falhas dependentes .......................................................................................................170
C.1.6 Falha de causa comum ..................................................................................................171
C.1.7 Falha de modo comum ..................................................................................................171
C.1.8 Definições de trip ...........................................................................................................171
C.1.9 Classificação de consequência de falha......................................................................172
C.1.10 Análise de Falhas ...........................................................................................................173
C.1.11 Equipamentos críticos à segurança .............................................................................174
C.2 Disponibilidade...............................................................................................................174
C.2.1 Definição normalizada ...................................................................................................174
C.2.2 Cálculo da disponibilidade ............................................................................................174
C.2.3 Medidas e estimativas dos registros de dados de disponibilidade média ...............175
C.2.3.1 A matemática das medidas e estimativas dos registros de dados de disponibilidade
média ...............................................................................................................................175
C.2.3.2 Usos das medidas e estimativas dos registros de dados de disponibilidade
média ...............................................................................................................................176

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C.3 Estimativa da taxa de falha ...........................................................................................177


C.3.1 Geral ................................................................................................................................177
C.3.1.1 Cálculo para estimar a taxa de falha e hazard rate .....................................................177
C.3.1.2 Uso das estimativas da taxa de falha e hazard rate ....................................................179
C.3.2 Estimador de máxima verossimilhança de uma taxa de falha constante .................180
C.3.3 Estimativa da taxa de falhas com zero falhas – Abordagem Bayesiana ...................181
C.3.3.1 Geral ................................................................................................................................181
C.3.3.2 Estimador do nível de confiança constante ................................................................181
C.3.3.3 Vantagens .......................................................................................................................181
C.4 Mantenabilidade .............................................................................................................182
C.4.1 Definições normalizadas ...............................................................................................182
C.4.2 Significado matemático .................................................................................................182
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C.4.2.1 Conceitos de mantenabilidade .....................................................................................182


C.4.2.2 Desempenho de mantenabilidade ................................................................................182
C.4.2.3 Taxa de reparo ................................................................................................................183
C.4.2.4 Medidas e estimativas ...................................................................................................183
C.4.3 Mantenabilidade – Fatores intrínsecos e extrínsecos ................................................184
C.4.4 Procedimento para compilação de registros de dados de mantenabilidade ...........184
C.5 Definições de “tempo médio”........................................................................................184
C.5.1 Princípio ..........................................................................................................................184
C.5.2 Tempo médio não operacional (MDT) ..........................................................................184
C.5.3 Tempo médio entre falhas (MTBF)................................................................................185
C.5.3.1 Definição .........................................................................................................................185
C.5.3.2 A matemática do MTBF..................................................................................................185
C.5.3.3 Usos do MTBF ................................................................................................................185
C.5.4 Tempo médio para a falha (MTTF) ................................................................................185
C.5.4.1 Definição .........................................................................................................................185
C.5.4.2 Matemática do MTTF ......................................................................................................186
C.5.4.3 Uso do MTTF...................................................................................................................186
C.5.5 Tempo médio de reparo (MTTR)....................................................................................186
C.5.5.1 Definição .........................................................................................................................186
C.5.5.2 Matemática do MTTR .....................................................................................................186
C.5.5.3 Usos do MTTR ................................................................................................................186
C.5.6 Tempo médio operacional (MUT) ..................................................................................187
C.5.7 Procedimento para a compilação de registros de dados para o tempo médio........187
C.6 Testes nos sistemas de segurança para falhas ocultas.............................................187
C.6.1 Princípios gerais ............................................................................................................187
C.6.2 Disponibilidade requerida .............................................................................................188
C.6.3 A matemática do custo-benefício da disponibilidade ................................................188
Anexo D (informativo) Requisitos típicos para dados ...................................................................190
D.1 Generalidades.................................................................................................................190
D.2 Valor de negócio da coleta de dados ...........................................................................191
D.3 Dados requeridos ...........................................................................................................191

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D.4 Descrição das análises ..................................................................................................191


Anexo E (informativo) Indicadores de desempenho (KPI) e benchmarking ................................197
E.1 Generalidades.................................................................................................................197
E.2 Alinhamento aos objetivos do negócio........................................................................198
E.2.1 Geral ................................................................................................................................198
E.2.2 Diferenças entre benchmarks e KPI .............................................................................199
E.3 Usando benchmarking ...................................................................................................200
E.3.1 Princípios de benchmarking .........................................................................................200
E.3.2 Geral ................................................................................................................................200
E.3.3 Nível de taxonomia.........................................................................................................200
E.3.4 Escolha de benchmarks ................................................................................................201
E.3.5 Alinhamento de parâmetros de benchmark e de KPI pelos vários grupos
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de pares...........................................................................................................................201
E.3.6 Benefícios do benchmarking ........................................................................................201
E.3.7 Seleção dos grupos de pares .......................................................................................202
E.3.7.1 Generalidades.................................................................................................................202
E.3.7.2 Seleção dos grupos de pares .......................................................................................202
E.4 Exemplos de benchmarks e de KPI usando dados de RM .........................................202
Anexo F (informativo) Classificação e definição de falhas críticas à segurança........................210
F.1 Generalidades.................................................................................................................210
F.2 Classificação de falhas de sistemas instrumentados de segurança ........................210
F.2.1 Definições gerais............................................................................................................210
F.2.2 Definições da IEC 61508 (todas as partes) e da IEC 61511 (todas as partes) ..........211
F.3 Definição de falhas críticas/perigosas para sistemas de segurança ........................212
Anexo G (informativo) Índice alfabético (ver Seção 3) ...................................................................216
Bibliografia ......................................................................................................................................222

Figuras
Figura 1 – Retroalimentação típica da análise a partir de dados de confiabilidade
e manutenção coletados ................................................................................................14
Figura 2 – Exemplo de diagrama de fronteira (bombas)................................................................22
Figura 3 – Taxonomia ........................................................................................................................23
Figura 4 – Tempos de manutenção ..................................................................................................27
Figura 5 – Estrutura lógica de dados (exemplo)..............................................................................30
Figura 6 – Categorização da manutenção.......................................................................................35
Figura A.1 – Definições de fronteira – Motores de combustão .....................................................49
Figura A.2 – Definição de fronteira – Compressores .....................................................................52
Figura A.3 – Definição de fronteira – Geradores elétricos ............................................................56
Figura A.4 – Definição de fronteira – Motor elétrico ......................................................................58
Figura A.5 – Definição de fronteira – Turbinas a gás .....................................................................61
Figura A.6 – Definição de fronteira – Bombas ................................................................................64
Figura A.7 – Definição de fronteira – Turbinas a vapor .................................................................67

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Figura A.8 – Definição de fronteira – Turboexpansores.................................................................69


Figura A.9 – Definição de fronteira – Guindastes ..........................................................................72
Figura A.10 – Definição de fronteira – Trocadores de calor ..........................................................75
Figura A.11 – Definição de fronteira – Fornos e caldeiras ............................................................77
Figura A.12 – Definição de fronteira – Vasos ..................................................................................80
Figura A.13 – Definição de fronteira – Tubulações .........................................................................82
Figura A.14 – Definição de fronteira – Guinchos ...........................................................................84
Figura A.15 – Definição de fronteira – Turrets ................................................................................87
Figura A.16 – Definição de fronteira – Swivel .................................................................................89
Figura A.17 – Definição de fronteira (típica) – UPS .........................................................................92
Figura A.18 – Definição de fronteira (típica) – Transformador de potência ..................................95
Figura A.19 – Definição de fronteira – Detectores de incêndio e gás ..........................................97
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Figura A.20 – Definição de fronteira – Dispositivos de entrada..................................................101


Figura A.21 – Definição de fronteira – Unidades lógicas de controle ........................................104
Figura A.23 – Definição de fronteira – Bocais ..............................................................................110
Figura A.24 – Definição de fronteira – Sistema de controle de instalações submarinas de
produção .........................................................................................................................113
Figura A.25 – Definição de fronteira – Árvores de natal molhadas (ANM).................................116
Figura A.26 – Definição de fonteira – Risers ................................................................................119
Figura A.27 – Definição de fronteira – Bombas submarinas .......................................................121
Figura A.28 – Definição de fronteira – Top drives ........................................................................133
Figura A.29 – Definição de fronteira – BOP submarino ...............................................................137
Figura C.1 – Curva da “banheira” para hazard rate (“taxa de falha”) de uma unidade .............179
Figura C.2 – Estimativa e intervalo de confiança de 95 % para o exemplo de cálculo de taxa de
falha .................................................................................................................................181
Figura E.1 – Processo para utilização de KPI e de benchmarking para melhorar
o desempenho do negócio ............................................................................................197
Figura E.2 – Alinhamento dos KPI com os objetivos do negócio...............................................199

Tabelas
Tabela 1 – Problemas e limitações e armazenamento ...................................................................19
Tabela 2 – Exemplos taxonômicos ..................................................................................................23
Tabela 3 – Parâmetros de confiabilidade e manutenção em relação a níveis de taxonomia .....25
Tabela 4 – Definições de tempos .....................................................................................................26
Tabela 5 – Dados de equipamentos comuns a todas as classes de equipamentos ...................31
Tabela 6 – Dados de falhas ...............................................................................................................34
Tabela 7 – Utilidade de dados de manutenção ...............................................................................37
Tabela 8 – Dados de manutenção ....................................................................................................37
Tabela A.1 – Categoria de instalação – Nível 3 ...............................................................................41
Tabela A.2 – Classificação do nível da planta/unidade – Nível 4 ..................................................42
Tabela A.3 – Classificação da Seção/Sistemas – Nível 5 ...............................................................43
Tabela A.4 – Classe de equipamentos – Nível 6 .............................................................................45
Tabela A.5 – Classificação de tipo – Motores de combustão ........................................................49

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Tabela A.6 – Subdivisão de classes de equipamentos – Motores de combustão.......................50


Tabela A.7 – Dados específicos de equipamentos – Motores de combustão .............................51
Tabela A.8 – Classificação de tipo – Compressores ......................................................................51
Tabela A.9 – Subdivisão de equipamentos – Compressores ........................................................53
Tabela A.10 – Dados específicos de equipamentos – Compressores .........................................54
Tabela A.11 – Classificação de tipo – Geradores elétricos ...........................................................55
Tabela A.12 – Subdivisão de equipamentos – Geradores elétricos .............................................56
Tabela A.13 – Dados específicos de equipamentos –Geradores elétricos ..................................57
Tabela A.14 – Classificação de tipo – Motores elétricos ...............................................................58
Tabela A.15 – Subdivisão do equipamento – Motores elétricos ...................................................59
Tabela A.16 – Dados específicos de equipamentos – Motores elétricos .....................................59
Tabela A.17 – Classificação de tipo – Turbinas a gás ....................................................................60
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Tabela A.18 – Subdivisão de equipamentos – Turbinas a gás ......................................................62


Tabela A.19 – Dados específicos de equipamentos – Turbinas a gás ..........................................63
Tabela A.20 – Classificação de tipos – Bombas .............................................................................64
Tabela A.21 – Subdivisão de equipamentos – Bombas .................................................................65
Tabela A.22 – Dados específicos do equipamento – Bombas ......................................................65
Tabela A.23 – Classificação de tipo – Turbinas a vapor .................................................................67
Tabela A.24 – Subdivisão de equipamentos – Turbinas a vapor ...................................................68
Tabela A.25 – Dados específicos do equipamento – Turbinas a vapor ........................................68
Tabela A.26 – Classificação de tipo – Turboexpansores................................................................69
Tabela A.27 – Subdivisão de equipamentos – Turboexpansores..................................................70
Tabela A.28 – Dados específicos de equipamentos – Turboexpansores .....................................70
Tabela A.29 – Classificação de tipo – Guindastes .........................................................................71
Tabela A.30 – Subdivisão de equipamentos – Guindastes ...........................................................73
Tabela A.31 – Dados específicos do equipamento – Guindastes .................................................73
Tabela A.32 – Classificação de tipo – Trocadores de calor ...........................................................74
Tabela A.33 – Subdivisão do Equipamento – Trocadores de calor ...............................................75
Tabela A.34 – Dados específicos do equipamento – Trocadores de calor ...................................76
Tabela A.35 – Classificação de tipo – Fornos e caldeiras .............................................................77
Tabela A.36 – Subdivisão de equipamentos – Fornos e caldeiras ...............................................78
Tabela A.37 – Dados específicos do equipamento – Fornos e caldeiras .....................................78
Tabela A.38 – Classificação de tipo – Vasos ...................................................................................79
Tabela A.39 – Subdivisão de equipamentos – Vasos .....................................................................80
Tabela A.40 – Dados específicos do equipamento – Vasos ..........................................................81
Tabela A.41 – Classificação de tipo – Tubulações ..........................................................................81
Tabela A.42 – Subdivisão de equipamentos – Tubulações ............................................................82
Tabela A.43 – Dados específicos do equipamento – Tubulações .................................................83
Tabela A.44 – Classificação de tipo – Guinchos ............................................................................83
Tabela A.45 – Subdivisão de equipamentos – Guinchos...............................................................84
Tabela A.46 – Dados específicos do equipamento – Guinchos ....................................................85
Tabela A.47 – Classificação de taxonomia – Turrets......................................................................85
Tabela A.48 – Subdivisão de equipamentos – Turrets ...................................................................88

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Tabela A.49 – Dados específicos de equipamentos – Turrets.......................................................88


Tabela A.50 – Classificação de tipo – Swivel ..................................................................................89
Tabela A.51 – Subdivisão de equipamentos – Swivel ....................................................................89
Tabela A.52 – Dados específicos de equipamentos – Swivel .......................................................90
Tabela A.53 – Classificação de tipo – UPS ......................................................................................91
Tabela A.54 – Subdivisão do equipamento – UPS .........................................................................93
Tabela A.55 – Dados específicos do equipamento – UPS .............................................................93
Tabela A.56 – Classificação de tipo – Transformadores de potência ...........................................94
Tabela A.57 – Subdivisão de equipamentos – Transformadores de potência .............................95
Tabela A.58 – Dados específicos do equipamento – Transformadores de potência...................96
Tabela A.59 – Classificação de tipo – Detectores de incêndio e gás ...........................................97
Tabela A.60 – Subdivisão do equipamento – Detectores de incêndio e gás ...............................98
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Tabela A.61 – Dados específicos do equipamento – Detectores de incêndio e gás ...................98


Tabela A.62 – Classificação de tipo – Dispositivos de entrada...................................................100
Tabela A.63 – Subdivisão dos equipamentos – Dispositivos de entrada ..................................101
Tabela A.64 – Dados específicos do equipamento – Dispositivos de entrada ..........................102
Tabela A.65 – Classificação de tipo – Unidades lógicas de controle .........................................103
Tabela A.66 – Subdivisão do equipamento – Unidades lógicas de controle .............................104
Tabela A.67 – Dados específicos do equipamento – Unidades lógicas de controle.................104
Tabela A.68 – Classificação de tipo – Válvulas .............................................................................105
Tabela A.69 – Subdivisão de equipamentos – Válvulas ...............................................................107
Tabela A.70 – Dados específicos de equipamentos – Válvulas...................................................107
Tabela A.71 – Classificação de tipo – Bocais ...............................................................................110
Tabela A.72 – Subdivisão de equipamentos – Bocais .................................................................110
Tabela A.73 – Dados específicos do equipamento – Bocais .......................................................111
Tabela A.74 – Classificação de tipo – Sistema de controle de instalações submarinas
de produção ....................................................................................................................113
Tabela A.75 – Subdivisão de equipamentos – Sistema de controle de instalações
submarinas de produção ...............................................................................................114
Tabela A.76 – Dados específicos do equipamento – Sistema de controle de instalações
submarinas de produção ...............................................................................................115
Tabela A.77 – Classificação de tipo – Árvores de natal molhadas (ANM)..................................115
Tabela A.78 – Subdivisão de equipamentos – Árvores de natal molhadas (ANM)....................117
Tabela A.79 – Dados específicos do equipamento – Árvores de natal molhadas (ANM) .........118
Tabela A.80 – Classificação de tipo – Risers ................................................................................119
Tabela A.81 – Subdivisão de equipamentos – Risers ..................................................................119
Tabela A.82 – Dados específicos do equipamento – Risers........................................................120
Tabela A.83 – Classificação de tipos – Bombas submarinas ......................................................121
Tabela A.84 – Subdivisão de equipamentos – Bombas submarinas ..........................................122
Tabela A.85 – Dados específicos do equipamento – Bombas submarinas ...............................123
Tabela A.86 – Formato da base de dados e especificação do nome do item ............................125
Tabela A.87 – Válvula de segurança de subsuperfície controlada da superfície recuperável
pela coluna de produção (Tubing-retrievable, surface-controlled subsurface safety valve
– TR-SCSSV) ...................................................................................................................128

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Tabela A.88 – DHSV/WR-SCSSV do tipo recuperável por wireline (Wireline-retrievable: WR) ...130
Tabela A.89 – Dados operacionais de produção/injeção .............................................................132
Tabela A.90 – Classificação de tipo – Top drives .........................................................................133
Tabela A.91 – Subdivisão de equipamentos – Top drives ...........................................................134
Tabela A.92 – Dados específicos do equipamento – Top drives.................................................135
Tabela A.93 – Classificação de tipo – Preventor de Blowout (BOP) ...........................................136
Tabela A.94 – Subdivisão de equipamentos – Preventor de blowout (BOP) .............................138
Tabela A.95 – Dados específicos do equipamento – Preventor de blowout (BOP) ...................139
Tabela B.1 – Falha em relação à confiabilidade e disponibilidade .............................................142
Tabela B.2 – Mecanismo de falha ...................................................................................................144
Tabela B.3 – Causas de falhas .......................................................................................................148
Tabela B.4 – Método de detecção ..................................................................................................150
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Tabela B.5 – Atividade de manutenção .........................................................................................151


Tabela B.6 – Equipamentos rotativos – Modos de falha ..............................................................154
Tabela B.7 – Equipamentos mecânicos – Modos de falha ..........................................................156
Tabela B.8 – Equipamentos elétricos – Modos de falha ..............................................................159
Tabela B.9 – Equipamentos de segurança e controle – Modos de falha....................................161
Tabela B.10 – Equipamentos submarinos – Modos de falha ......................................................164
Tabela B.11 – Equipamento de completação de poços – Modos de falha .................................166
Tabela B.12 – Equipamentos de perfuração – Modos de falha ...................................................167
Tabela C.1 – Classificação de consequência de falha .................................................................172
Tabela D.1 – Áreas de aplicação e tipos de análises ...................................................................190
Tabela D.2 – Dados de equipamento a serem registrados ..........................................................192
Tabela D.3 – Dados de falha a serem registrados ........................................................................193
Tabela D.4 – Dados de manutenção a serem registrados ...........................................................195
Tabela E.1 – KPI versus benchmarking .........................................................................................199
Tabela E.2 – Níveis taxonômicos ...................................................................................................203
Tabela E.3 – Exemplos de KPI a .....................................................................................................204
Tabela F.1 – Classificação de falhas de acordo com a IEC 61508 (todas as partes).................211
Tabela F.2 – Definições de falhas críticas ou perigosas para alguns sistemas
ou componentes de segurança ....................................................................................212

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Prefácio Nacional

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
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A ABNT NBR ISO 14224 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Materiais, Equipamentos e Estruturas
Offshore para Indústria do Petróleo e Gás Natural (ABNT/CB-50), pela Comissão de Estudo de
Equipamentos de Perfuração e Produção (CE-50:000.04). O Projeto circulou em Consulta Nacional
conforme Edital nº 06, de 09.06.2011 a 08.07.2011, com o número de Projeto 50:000.04-003.

Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à ISO 14224:2006, que
foi elaborada pelo Technical Committee Materials, equipment and offshore structures for petroleum,
petrochemical and natural gas industries (ISO/TC 67), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.

Foi inserido um índice alfabético, Anexo G, de caráter informativo, referente à Seção 3.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Standard provides a comprehensive basis for the collection of reliability and maintenance (RM)
data in a standard format for equipment in all facilities and operations within the petroleum, natural
gas and petrochemical industries during the operational life cycle of equipment. It describes data-
collection principles and associated terms and definitions that constitute a “reliability language” that can
be useful for communicating operational experience. The failure modes defined in the normative part
of this Standard can be used as a “reliability thesaurus” for various quantitative as well as qualitative
applications. This Standard also describes data quality control and assurance practices to provide
guidance for the user.

Standardization of data-collection practices facilitates the exchange of information between parties,


e.g. plants, owners, manufacturers and contractors. This Standard establishes requirements that any
inhouse or commercially available RM data system is required to meet when designed for RM data
exchange. Examples, guidelines and principles for the exchange and merging of such RM data are
addressed.

Annex A contains a summary of equipment that this Standard covers.

• This Standard recommends a minimum amount of data that is required to be collected and it
focuses on two main issues;

— data requirements for the type of data to be collected for use in various analysis methodologies;

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— standardized data format to facilitate the exchange of reliability and maintenance data between
plants, owners, manufacturers and contractors.

• The following main categories of data are to be collected:

— equipment data, e.g. equipment taxonomy, equipment attributes;

— failure data, e.g. failure cause, failure consequence;

— maintenance data, e.g. maintenance action, resources used, maintenance consequence,


down time.

NOTE Clause 9 gives further details on data content and data format.

• The main areas where such data are used are the following:
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— reliability, e.g. failure events and failure mechanisms;

— availability/efficiency, e.g. equipment availability, system availability, plant production availability;

— maintenance, e.g. corrective and preventive maintenance, maintenance supportability

— safety and environment, e.g. equipment failures with adverse consequences for safety and/or
environment.

• This Standard does not apply to the following:

— data on (direct) cost issues;

— data from laboratory testing and manufacturing (e.g. accelerated lifetime testing);

— complete equipment data sheets (only data seen relevant for assessing the reliability
performance are included);

— additional on-service data that an operator, on an individual basis, can consider useful for
operation and maintenance;

— methods for analysing and applying RM data (however, principles for how to calculate some
basic reliability and maintenance parameters are included in the annexes).

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Introdução

Esta Norma foi preparada com base na ISO 14224:1999, na experiência adquirida através do seu uso e
no conhecimento técnico e melhores práticas compartilhados através do processo de desenvolvimento
nacional.

Nas indústrias de petróleo, gás natural e petroquímica, tem-se dado muita atenção à segurança,
confiabilidade e mantenabilidade de equipamentos. O custo anual da indústria para a falta de
confiabilidade de equipamentos é muito alto, embora muitos proprietários de plantas tenham melhorado
a confiabilidade de suas instalações operacionais através dessa atenção. Recentemente, uma parcela
maior da indústria tem dado uma maior ênfase ao projeto e manutenção eficazes em termos de custos
para plantas novas e instalações existentes. Sob esse aspecto, os dados de falhas, de mecanismos
de falha e de manutenção relacionados a essas instalações industriais e suas operações tornaram-se
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mais importantes. É necessário que essas informações sejam usadas pelas várias partes interessadas
e suas disciplinas, e entre elas comunicadas, dentro da mesma empresa ou entre empresas. São
utilizadas várias metodologias de análise para estimar o risco de perigos para as pessoas e o meio
ambiente, ou para analisar o desempenho de instalações ou sistemas. Para que tais análises sejam
eficazes e decisivas, os dados de confiabilidade e manutenção (RM) são de vital importância.

Tais análises exigem um bom entendimento das características técnicas dos equipamentos, de suas
condições operacionais e ambientais, de suas falhas potenciais e de suas atividades de manutenção.
Pode ser necessário dispor de dados abrangendo vários anos de operação antes que dados
suficientes tenham sido acumulados para gerar resultados de análise confiáveis e servir de apoio a
decisões. Dessa forma, é necessário considerar a coleta de dados como uma atividade de longo prazo,
planejada e executada tendo em mente metas apropriadas. Ao mesmo tempo, a clareza quanto às
causas das falhas é fundamental para se priorizarem e implementarem ações corretivas que resultem
em melhorias sustentáveis na confiabilidade, proporcionando, assim, maior lucratividade e segurança.

A coleta de dados é um investimento. A padronização de dados, quando aliada a sistemas de


gerenciamento de dados mais eficientes que permitem a coleta e transferência eletrônica de dados,
pode gerar dados de confiabilidade e manutenção de maior qualidade. Uma forma eficaz em termos de
custo para se otimizarem os requisitos de dados é através da cooperação na indústria. Para possibilitar
a coleta, intercâmbio e análise de dados com base em pontos de vista comuns, é necessária uma
norma. A padronização de práticas de coleta de dados facilita o intercâmbio de informações entre as
partes interessadas como, por exemplo, plantas, proprietários, fabricantes e empreiteiras em todo o
mundo.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR ISO 14224:2011

Indústrias de petróleo e gás natural — Coleta e intercâmbio de dados de


confiabilidade e manutenção para equipamentos

1 Escopo
Esta Norma fornece uma ampla base para a coleta de dados de confiabilidade e manutenção (RM) num
formato-padrão para equipamentos em todas as instalações e operações nas indústrias de petróleo,
gás natural e petroquímica durante o ciclo de vida operacional dos equipamentos. Ela descreve os
princípios da coleta de dados e os termos e definições associados que constituem uma “linguagem de
confiabilidade” que pode ser útil para a comunicação da experiência operacional. Os modos de falha
definidos na parte normativa desta Norma podem ser usados como um “tesauro de confiabilidade”
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para várias aplicações tanto de ordem quantitativa como qualitativa. Esta Norma também descreve
práticas de controle e garantia da qualidade de dados para orientar o usuário.

A padronização de práticas de coleta de dados facilita o intercâmbio de informações entre as partes,


tais como, por exemplo, plantas, proprietários, fabricantes e empreiteiras. Esta Norma estabelece
requisitos que devem ser atendidos por qualquer sistema de dados de RM interno dentro da empresa
ou disponível no mercado quando projetado para o intercâmbio de dados de RM. São apresentados
exemplos, diretrizes e princípios para o intercâmbio e consolidação de tais dados de RM.

O Anexo A contém um resumo dos equipamentos abrangidos por esta Norma.

• Esta Norma recomenda uma quantidade mínima de dados que deve ser coletada e aborda duas
questões principais:

— requisitos de dados para os tipos de dados a serem coletados para uso em várias metodologias
de análise;

— formato padronizado de dados para facilitar o intercâmbio de dados de confiabilidade e


manutenção entre as plantas, proprietários, fabricantes e empreiteiras.

• Devem ser coletados dados das principais categorias a seguir:

— dados de equipamentos, como, por exemplo, taxonomia e atributos de equipamentos;

— dados de falhas, como, por exemplo, causa e consequência de falhas;

— dados de manutenção, como, por exemplo, ações de manutenção, recursos usados,


consequência da manutenção, tempo não operacional.

NOTA A Seção 9 apresenta mais detalhes sobre o conteúdo e formato dos dados.

• As principais áreas onde tais dados são usados são as seguintes:

— confiabilidade, como, por exemplo, eventos de falha e mecanismos de falha;

— disponibilidade/eficiência, como, por exemplo, disponibilidade do equipamento, disponibilidade


do sistema, disponibilidade de produção da planta;

— manutenção, como, por exemplo, a manutenção corretiva e preventiva, capacidade de suporte


à manutenção;

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— segurança e meio ambiente, como, por exemplo, falhas de equipamentos com consequências
adversas para a segurança e/ou meio ambiente.

• Esta Norma não se aplica ao seguinte:

— dados referentes a questões de custos (diretos);

— dados de ensaios de laboratório e fabricação (por exemplo, ensaios acelerados de vida);

— folhas de dados de equipamentos completas (são incluídos apenas os dados considerados


de interesse para a avaliação do desempenho de confiabilidade);

— dados em serviço adicionais que um operador pode, individualmente, considerar úteis para a
operação e manutenção;
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— métodos de análise e aplicação de dados de RM (contudo, são incluídos nos anexos alguns
princípios sobre como calcular alguns parâmetros básicos de confiabilidade e manutenção).

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referên-
cias datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

IEC 60034-1:2010, Rotating electrical machines – Part 1: Rating and performance

IEC 60076-1:2011, Power transformers – Part 1: General

IEC 60076-2:2011, Power transformers – Part 2: Temperature rise for liquid-immersed transformers

IEC 60076-3, Power transformers – Part 3: Insulation levels, dielectric tests and external clearances
in air

ABNT NBR IEC 60529:2005, Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP)

IEC 62114, Electrical insulation – Thermal evaluation and designation

NOTA BRASILEIRA A IEC62114 foi cancelada e susbtituída pela IEC 60085.

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

NOTA Alguns parâmetros de RM derivados, que podem ser calculados a partir dos dados de RM coletados
abrangidos por esta Norma, estão contidos no Anexo C. São feitas referências ao Anexo C, conforme
apropriado

3.1
disponibilidade
capacidade de um item de estar em estado de desempenhar uma função requerida, sob determinadas
condições, num dado instante ou durante um determinado intervalo de tempo, considerando que os
recursos externos necessários sejam fornecidos

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NOTA Para uma descrição e interpretação mais detalhada de disponibilidade, ver o Anexo C.

3.2
tempo de manutenção efetiva
a parte do tempo de manutenção na qual é realizada uma ação de manutenção em um item, seja
automática ou manualmente, excluindo atrasos logísticos
NOTA 1 Uma ação de manutenção pode ser realizada enquanto um item está desempenhando uma função
requerida.

NOTA 2 Para uma descrição e interpretação mais detalhada dos tempos de manutenção, ver a Figura 4 e
o Anexo C.

3.3
fronteira
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interface entre um item e seus arredores

3.4
falha de causa comum
falhas de diferentes itens decorrentes da mesma causa direta, que ocorrem num período de tempo
relativamente curto, não sendo tais falhas consequências de outra

NOTA Os componentes que falham devido a uma mesma causa normalmente falham no mesmo modo
funcional. O termo “modo comum” é, portanto, usado algumas vezes. No entanto, ele não é considerado um
termo preciso para a comunicação de características que descrevem uma falha de causa comum.

3.5
manutenção corretiva
manutenção realizada após o reconhecimento de um estado de falha, destinada a recolocar um item
em condições de executar uma função requerida

NOTA Para informações mais específicas, ver a Figura 191-10 da IEC 60050-191:1990.

3.6
falha crítica
falha de um equipamento que causa o fim imediato da capacidade de desempenhar uma função
requerida

NOTA Inclui falhas que requerem ação imediata no sentido de interromper a execução da função, embora
a operação propriamente dita possa continuar durante um curto período de tempo. Uma falha crítica resulta
em um reparo não programado.

3.7
falha degradada
falha que não interrompe a(s) função(ões) fundamental(ais), mas compromete uma ou mais funções

NOTA A falha pode ser gradual, parcial ou ambas. A função pode ser comprometida por qualquer
combinação de respostas reduzidas, aumentadas ou erráticas. Um reparo imediato pode normalmente sofrer
um atraso, mas, ao longo do tempo, tais falhas podem evoluir para uma falha crítica, caso não sejam tomadas
ações corretivas.

3.8
demanda
ativação da função (inclui ativação funcional, operacional e de teste)

NOTA Para uma descrição mais detalhada, ver C.2.2.

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3.9
estado não operacional (down state)
estado de incapacidade interno de um item caracterizado por um estado de falha ou por uma eventual
incapacidade de desempenhar uma função requerida durante a manutenção preventiva

NOTA Esse estado está relacionado com a disponibilidade (ver 3.1).

3.10
tempo não operacional (down time)
intervalo de tempo durante o qual um item se encontra no estado não operacional (down state)

NOTA O tempo não operacional inclui todos os atrasos entre a falha do item e o restabelecimento de seu
serviço. O tempo não operacional pode ser planejado ou não planejado (ver Tabela 4).

3.11
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classe de equipamento
classe de um tipo similar de unidades de equipamento (por exemplo, todas as bombas)

NOTA O Anexo A descreve uma variedade de classes de equipamentos.

3.12
dados do equipamento
parâmetros técnicos, operacionais e ambientais que caracterizam o projeto e o uso de uma unidade
de equipamento

3.13
unidade de equipamento
unidade de equipamento específica dentro de uma classe de equipamentos definida por sua fronteira
(por exemplo, uma bomba)

3.14
erro
discrepância entre uma condição ou valor calculado, observado ou medido e a condição ou valor
verdadeiro especificado ou teoricamente correto

NOTA 1 Um erro pode ser causado por um item com falha, como, por exemplo, um erro de cálculo feito por
um computador com falha.

NOTA 2 O termo em francês “erreur” pode também designar um engano.

3.15
falha
término da capacidade de um item de desempenhar uma função requerida

NOTA 1 Depois da falha, o item tem um estado de falha.

NOTA 2 “Falha” é um evento, diferentemente de “estado de falha”.

NOTA 3 Esse conceito, conforme definido, não se aplica a itens constituídos apenas de software.

NOTA 4 Ver também a Tabela B.1 e as Seções F.2 e F.3.

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3.16
causa de falha
causa-raiz
circunstâncias associadas ao projeto, fabricação, instalação, uso e manutenção que conduzem a uma
falha

NOTA Ver também B.2.3.

3.17
dados de falha
dados que caracterizam a ocorrência de um evento de falha

3.18
impacto da falha
impacto de uma falha sobre uma ou mais funções de um equipamento ou sobre a planta
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NOTA No nível do equipamento, o impacto da falha pode ser classificado em três classes (crítica,
degradada, incipiente); ver 3.6, 3.7 e 3.26. A Tabela 3 mostra a classificação do impacto da falha sobre os
níveis de taxonomia 3 a 5 (ver a Figura 3).

3.19
mecanismo de falha
processo físico, químico ou outro que conduz a uma falha

NOTA Ver também B.2.2.

3.20
modo de falha
o efeito pelo qual uma falha é observada no item que falhou

NOTA Ver também B.2.6.

3.21
falha na demanda
falha que ocorre imediatamente quando um item é solicitado a atuar (por exemplo, equipamentos de
emergência em estado de prontidão (stand-by))

NOTA Ver também a Seção C.6.

3.22
estado de falha (fault)
estado de um item caracterizado pela incapacidade de desempenhar uma função requerida, excluindo
tal incapacidade durante a manutenção preventiva ou outras ações planejadas, ou pela falta de
recursos externos

3.23
dados de confiabilidade genéricos
dados de confiabilidade que abrangem famílias de equipamentos similares

3.24
falha oculta
falha que não é imediatamente evidente para o pessoal de operação e manutenção

NOTA Equipamentos que não conseguem desempenhar uma função “sob demanda” se enquadram
nessa categoria. É necessário que tais falhas sejam detectadas para serem reveladas.

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3.25
tempo ocioso (idle)
parte do tempo em operação (up time) durante o qual um item não está operando em carga

3.26
falha incipiente
imperfeição no estado ou condição de um item que pode resultar em uma falha degradada ou crítica
se não for tomada nenhuma ação corretiva

3.27
nível de subdivisão (indenture level)
nível de subdivisão de um item do ponto de vista das ações de manutenção

3.28
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item
qualquer parte, componente, dispositivo, subsistema, unidade funcional, equipamento ou sistema que
possa ser considerado individualmente

NOTA Nesta Norma, o termo comum “item” é usado em todos os níveis de taxonomia 6 a 9 na Figura 3.
Ver também 3.30, que define um nível específico de item.

3.29
atraso logístico
tempo acumulado durante o qual uma ação de manutenção não pode ser realizada devido à necessidade
de se obterem recursos de manutenção, excluindo-se qualquer atraso administrativo

NOTA Os atrasos logísticos podem ser devidos, por exemplo, a viagens até instalações sem a presença
de um operador, à espera por peças de reposição, especialistas, equipamentos de ensaio e informações,
e atrasos devidos a condições ambientais inadequadas (por exemplo, a espera por melhores condições
climáticas).

3.30
item manutenível
item que constitui uma parte ou um conjunto de peças que normalmente corresponde ao nível mais
baixo na hierarquia de equipamentos durante a manutenção

3.31
manutenção
combinação de todas as ações técnicas e administrativas, incluindo as de supervisão, destinadas a
manter ou recolocar um item em um estado no qual possa desempenhar uma função requerida

3.32
dados de manutenção
dados que caracterizam a ação de manutenção planejada ou executada

3.33
impacto da manutenção
impacto da manutenção na planta ou na(s) função(ões) do(s) equipamento(s)

NOTA No nível do equipamento são definidas duas classes de severidade: crítica e não crítica. No nível
da planta são definidas três classes: impacto total, parcial ou nulo.

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3.34
registro de manutenção
parte da documentação de manutenção que contém todas as falhas, estados de falha e informações
de manutenção relativas a um item

NOTA Esse registro também pode incluir custos de manutenção, disponibilidade de itens ou tempo
operacional (up time) e quaisquer outros dados, onde pertinente.

3.35
mantenabilidade
〈geral〉 capacidade de um item, sob determinadas condições de uso, de ser mantido ou restaurado
para um estado em que possa desempenhar uma função requerida, quando a manutenção é realizada
sob condições especificadas e usando os procedimentos e recursos estabelecidos

NOTA Para uma definição e interpretação mais detalhadas de mantenabilidade, ver o Anexo C.
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3.36
homens-hora (HH) de manutenção
duração acumulada dos tempos individuais de manutenção utilizados por toda a equipe de manutenção
para um determinado tipo de ação de manutenção ou durante um dado intervalo de tempo

NOTA 1 Homens-hora (HH) de manutenção são expressos em unidades de horas.

NOTA 2 Como várias pessoas podem trabalhar ao mesmo tempo, o tempo em homens-hora não está
diretamente relacionado a outros parâmetros como o MTTR ou MDT (ver definições no Anexo C.5).

3.37
modificação
combinação de todas as ações técnicas e administrativas destinadas a alterar um item

NOTA Uma modificação normalmente não faz parte da manutenção, mas é frequentemente efetuada pelo
pessoal de manutenção.

3.38
falha não crítica
falha de uma unidade de equipamento que não causa o término imediato da capacidade de desem-
penhar sua função requerida

NOTA Falhas não críticas podem ser categorizadas como “degradadas” (3.7) ou “incipientes” (3.26).

3.39
estado em operação
estado quando um item está desempenhando uma função requerida

3.40
tempo em operação
intervalo de tempo durante o qual um item está no estado em operação

NOTA O tempo em operação inclui a operação propriamente dita do equipamento ou a disponibilidade do


equipamento para a execução de sua função requerida sob demanda. Ver também Tabela 4.

3.41
manutenção de oportunidade
manutenção de um item que é adiada ou antecipada quando uma oportunidade não planejada torna-se
disponível

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3.42
manutenção preventiva
manutenção realizada a intervalos predeterminados ou de acordo com critérios prescritos, e destinada
a reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do funcionamento de um item

3.43
redundância
existência de mais de um meio para desempenhar uma função requerida em um item

NOTA Para definições e interpretações mais detalhadas, ver C.1.2.

3.44
confiabilidade
capacidade de um item de desempenhar uma função requerida sob condições especificadas durante
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um determinado intervalo de tempo

NOTA 1 O termo “confiabilidade” também é usado como uma medida do desempenho de confiabilidade e
também pode ser definido como uma probabilidade.

NOTA 2 Para definições e interpretações mais detalhadas, ver o Anexo C.

3.45
função requerida
função ou combinação de funções consideradas necessárias em um item para prover um dado serviço

3.46
subunidade
conjunto de itens para prover uma função específica, que é requerida para a unidade de equipamento,
dentro da fronteira principal para atingir seu desempenho previsto

3.47
período de observação
intervalo de tempo (tempo de calendário) entre a data de início e a data de término da coleta de dados
de RM (confiabilidade e manutenção)

NOTA Para definições e interpretações mais detalhadas, ver o Anexo C.

3.48
número de tag (tag number)
número que identifica a localização física do equipamento

NOTA Para definições e interpretações mais detalhadas, ver o Anexo C.

3.49
taxonomia
classificação sistemática de itens dentro de grupos genéricos com base em fatores possivelmente
comuns a vários itens

3.50
estado operacional (up state)
estado de um item caracterizado pelo fato de ele poder desempenhar uma função requerida, assumindo
que os recursos externos, se necessários, são fornecidos

NOTA Esse estado está relacionado com a disponibilidade.

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3.51
tempo operacional (up time)
intervalo de tempo durante o qual um item encontra-se em estado operacional

4 Abreviaturas
NOTA A lista abaixo não inclui abreviaturas específicas usadas para tipos de equipamentos (por exemplo,
BOP) e unidades (por exemplo, kW), as quais são indicadas em cada capítulo em que são usadas.

CAPEX capital expenditure (custo de investimento)

CDF cumulative distribution function (função de distribuição acumulada)


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CM condition monitoring (monitoração de condição)

CMMIS computerized maintenance-management information system (sistema de informação


computadorizado para gestão de manutenção)

DHSV downhole safety valve (válvula de segurança de subsuperfície)

ESD emergency shutdown (parada de emergência)

FTA fault-tree analysis (análise por árvore de falhas)

FMECA failure mode, effect and criticality analysis (análise de modos, efeitos e criticidade de falha)

HIPPS high-integrity process-protection system (sistema de proteção de processo de alta


integridade)

KPI key performance indicators (indicadores de desempenho)

LCC life cycle cost (custo do ciclo de vida)

LEL lower explosion limit (limite inferior de explosividade ou de inflamabilidade – LII)

MEG monoethylene glycol (monoetileno glicol)

MI maintainable item (item manutenível)

MTBF mean time between failures (tempo médio entre falhas)

MTTF mean time to failure (tempo médio para a falha)

MTTR mean time to repair (tempo médio de reparo)

MTTM mean time to maintain (tempo médio de manutenção)

MUT mean up time (tempo médio operacional)

MDT mean down time (tempo médio não operacional)

NDT nondestructive testing (ensaio não destrutivo – END)

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OPEX operational expenditure (custo operacional)

PM preventive maintenance (manutenção preventiva)

P&ID process and instrument diagram (diagrama de processo e instrumentação)

PSD process shutdown (parada de processo)

PSV process safety valve (válvula de segurança de processo)

QRA quantitative risk assessment (avaliação quantitativa de risco – AQR)

RA reliability and availability (confiabilidade e disponibilidade)

RAM(S) reliability, availability, maintainability (and safety) [confiabilidade, disponibilidade,


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mantenabilidade (e segurança)]

RBI risk-based inspection (inspeção baseada em risco - IBR)

RCM reliability-centred maintenance (manutenção centrada em confiabilidade - MCC)

RM reliability and maintenance (confiabilidade e manutenção)

SIL safety integrity level (nível de integridade de segurança)

SSIV subsea isolation valve (válvula de isolamento submarina)

TEG triethylene glycol (trietileno glicol)

TTF time to failure (tempo para a falha)

TTR time to repair (tempo de reparo)

WO work order (ordem de serviço – OS)

5 Aplicação
5.1 Equipamentos abrangidos

Esta Norma se aplica a tipos de equipamentos usados na indústria de petróleo, gás natural e
petroquímica, incluindo, porém sem a isso se limitar, categorias de equipamentos tais como
equipamentos e tubulações de processo, equipamentos de segurança, equipamentos submarinos,
sistemas de dutos, equipamentos de carga/descarga, equipamentos de poço e equipamentos de
perfuração. Os equipamentos podem ser permanentemente instalados nas instalações ou usados
durante as fases de instalação, manutenção ou modificação.

O Anexo A contém exemplos sobre como esta Norma deve ser usada para tipos específicos de
equipamentos. Espera-se que os usuários definam as taxonomias para classes de equipamentos
adicionais, conforme necessário, com base nos princípios estabelecidos nesta Norma.

Alguns princípios para a coleta de dados do RM no nível do equipamento podem ser aplicados para a
monitoração e análise do desempenho nos níveis de planta e de sistemas constituídos de vários tipos
de equipamentos. Contudo, a monitoração do desempenho da instalação e da planta também requer
outros tipos de dados não abrangidos por esta Norma.

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5.2 Períodos de tempo


Esta Norma se aplica a dados coletados durante o ciclo de vida operacional do equipamento, incluindo as
fases de instalação, partida, operação, manutenção e modificação. As fases de ensaios em laboratório
e fabricação não fazem parte do escopo desta Norma. Contudo, é importante salientar que a análise
dos dados históricos de RM deve ser usada no dimensionamento de tais ensaios antes da operação.
Para a qualificação e desenvolvimento da tecnologia, um conhecimento prévio de confiabilidade é não
somente necessário, como também vantajoso, para revelar áreas com potencial de melhoria (ver 8.3).

5.3 Usuários desta Norma


Esta Norma se destina a usuários tais como:

a) Instalação/planta: Instalação operacional, como, por exemplo, pessoal


de manutenção e engenharia que registra falhas de
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equipamentos ou eventos de manutenção nos sistemas


de gerenciamento de informações.

b) Proprietário/operador/empresa: Profissionais de confiabilidade ou outros empregados que


criam bases de dados (genéricas) de confiabilidade de
equipamentos localizados nas instalações da empresa;
engenheiros de confiabilidade que necessitam de dados
ou engenheiros de manutenção que elaboram planos
de manutenção. Esta Norma apresenta um formato
para a análise de qualquer elemento de dados de RM,
conforme apropriado, associado a uma análise (conforme
descrito no Anexo D); por exemplo, análise de causa-raiz,
análise de dados históricos de desempenho, previsão
de desempenho futuro, uso em um desenvolvimento de
projeto etc.

c) Indústria: Grupos ou empresas que trocam dados de RM de


equipamentos ou projetos conjuntos de cooperação em
bases de dados de confiabilidade na indústria. A melhoria
da comunicação do desempenho de confiabilidade de
equipamentos exige que sejam atendidos os princípios
estabelecidos nesta Norma (como uma “linguagem de
confiabilidade”).

d) Fabricantes/projetistas: Uso de dados de RM para melhorar projetos de


equipamentos e aprender com experiências passadas.

e) Autoridades/organismos reguladores: Um formato para a comunicação de quaisquer dados de


RM com base em eventos individuais, ou de outra forma
exigida, da empresa de operação. Esta Norma é, por
exemplo, de vital importância para as autoridades que
tratam de questões de confiabilidade de equipamentos de
segurança.

f) Consultorias/contratadas: Um padrão de formato e qualidade para projetos de


coleta de dados e análises de aspectos de segurança,
confiabilidade ou manutenção normalmente realizadas
por contratadas/consultorias para os proprietários de
ativos (por exemplo, empresas de petróleo).

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Embora outros possíveis usuários, tais como empresas de desenvolvimento de aplicativos computa-
dorizados para gerenciamento de manutenção, possam considerar esta Norma útil, espera-se que
os principais usuários sejam os proprietários e/ou operadores, que encontrariam os dados a serem
coletados imediatamente disponíveis nas instalações operacionais.

5.4 Limitações

Através da análise de dados, os parâmetros de RM podem ser determinados para uso no projeto,
operação e manutenção. Esta Norma não apresenta descrições detalhadas de métodos de análise
de dados. Contudo, fornece recomendações para a definição e cálculo de alguns dos principais
parâmetros de RM (Anexo C) e analisa os objetivos e benefícios de algumas metodologias analíticas
para as quais os dados podem ser usados. Tais metodologias analíticas e áreas de aplicação podem
ser encontradas em outras Normas Internacionais, sendo que Normas relevantes têm sido exploradas
com o objetivo de identificar e organizar os requisitos de dados de RM (ver o Anexo D).
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Embora os dados de custo sejam importantes para a definição de prioridades para oportunidades de
melhoria e sejam frequentemente incluídos na análise do desempenho de confiabilidade, os dados
de custos (parâmetros) não estão especificamente incluídos nesta Norma. A maioria das instalações
acompanha os custos da manutenção (homens-hora), de substituições de equipamentos, de melhorias
de capital, de interrupção de negócios e de eventos ambientais. Tais dados podem ser mantidos no
sistema de informação computadorizado para gestão de manutenção (CMMIS). Quando os custos
são necessários para definir a análise da confiabilidade do ponto de vista econômico ou para executar
cálculos de custos de ciclo de vida, convém que o usuário obtenha essas informações de fontes
apropriadas na instalação operacional ou na empresa.

Devido à variedade de usos de dados de RM, convém que os requisitos de dados em um programa
de coleta de dados sejam adaptados a uma ou mais aplicações previstas. Resultados confiáveis de
análise estão diretamente relacionados à qualidade dos dados coletados. Embora esta Norma não
especifique medidas de qualidade detalhadas, práticas de controle e garantia de qualidade de dados
são delineadas para prover orientação ao usuário.

As informações técnicas reunidas para descrever os equipamentos e sua localização em uma planta,
instalação ou sistema, nesta Norma, não pretendem ser exaustivas e completas como o sistema de
informação técnica da planta como um todo, mas que sejam usadas com o propósito de identificar
e explicar as variáveis para as funções analíticas. Entretanto, o uso de termos técnicos comuns é
recomendado e está relacionado ao sistema de informação de ciclo de vida e normas técnicas de
equipamentos. Embora esta Norma descreva como registrar as atividades de manutenção para a
otimização da confiabilidade e disponibilidade de equipamentos, ela não pretende ser uma norma
para especificar em detalhes como os programas de manutenção são documentados.

O status técnico dos equipamentos e a degradação do seu desempenho podem ser registrados através
de sistemas de monitoração de condição, o que requer detalhes além dos dados de equipamentos
abrangidos por esta Norma. Contudo, esta Norma contém elementos de dados de RM que podem ser
usados em tais sistemas de monitoração de condição.

Não se pretende que esta Norma seja uma especificação de software para sistemas, como bases de
dados, mas ela pode, em geral, ser atendida para facilitar e melhorar o intercâmbio de dados de RM
na indústria.

5.5 Intercâmbio de dados de RM

Um objetivo principal desta Norma é possibilitar o intercâmbio de dados de RM em um formato


comum dentro de uma empresa, entre empresas, dentro de um setor industrial ou no domínio público.

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As medidas para assegurar a qualidade dos dados são discutidas na Seção 7. Alguns aspectos
adicionais a serem considerados em relação ao intercâmbio de dados de RM são os seguintes:

a) Dados detalhados versus dados processados: Os dados podem ser intercambiados em vários
níveis, desde os registros reais de falha e manutenção até dados em um nível mais agregado.
Por exemplo, caso apenas o número de falhas de uma certa categoria seja requerido, é necessário
intercambiar apenas a taxa de falha para essas falhas. Esse tipo de informação é comumente
fornecido em fontes de dados públicas (por exemplo, livros de dados sobre confiabilidade).
Para o intercâmbio de dados sobre o desempenho geral de uma unidade ou de uma planta
(benchmarking), os chamados parâmetros de indicadores de desempenho (key performance
indicators – KPI) podem ser usados. O Anexo E apresenta exemplos de tais parâmetros de KPI.

b) Sensibilidade de dados: Alguns campos de dados podem ser de uma natureza um tanto quanto
sensível e/ou podem ser possivelmente usados para finalidades para as quais não se destinaram
(por exemplo, para obter vantagens comerciais e para a comunicação não qualificada da
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experiência da planta/equipamento). Para evitar isso, podem ser utilizadas duas opções:

— deixar em “branco” tais dados;

— tornar tais dados anônimos.

Essa última opção pode ser alcançada definindo-se alguns códigos anônimos para representar o
dado onde apenas algumas pessoas autorizadas conhecem a conversão entre os códigos e os
dados reais. Recomenda-se isso se tais campos de dados forem essenciais para a taxonomia de
dados.

É importante reconhecer a potencial influência comercial do intercâmbio de dados de confiabilidade


e de outros dados de desempenho. A lei da concorrência proíbe acordos de “boicote coletivo” ou
acordos entre concorrentes nos quais eles concordam em não lidar com certos fornecedores/
contratadas. Um estudo de benchmarking, em que os concorrentes intercambiam informações de
modo que os fornecedores/contratadas possam ser ranqueados, acarreta um risco real dessas
partes do estudo concluírem que não utilizam certos fornecedores/contratadas e convém que isto
seja evitado. Os acordos de “boicote coletivo” são violações da lei da concorrência e podem deixar
indivíduos e empresas expostos a ações criminais.

Dessa forma, é necessário que qualquer intercâmbio de dados atenda às leis brasileiras e
internacionais que regem práticas anticompetitivas. Assim, recomenda-se que, antes de se
envolver em tal atividade, sejam buscados esclarecimentos sobre as diretrizes locais para evitar
possíveis infrações.

c) Segurança de dados: A sistematização do desempenho de equipamentos operacionais


(isto é, dados de RM com qualidade que têm um custo para serem obtidos) é geralmente um ativo
de grande valor, e dados não abertos ao domínio público devem ser tratados com medidas de
segurança adequadas para evitar o uso indevido e não afetar a reputação das partes associadas.
Isso está relacionado com o armazenamento de dados (por exemplo, local seguro), transmissão
de dados (por exemplo, Internet), acesso a dados por usuários autorizados (por exemplo, senha) etc.

d) Valor dos dados: Em alguns casos, é útil definir uma “medida de valor” para uma quantidade de
dados de confiabilidade. Esse pode ser o caso em projetos conjuntos da indústria onde se espera
que vários participantes contribuam com um “valor” igual de dados. Duas abordagens podem ser
usadas:

— cálculo do custo real da coleta de dados;

— valoração dos dados combinando-se a população com o tempo de observação agregado.

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6 Benefícios da coleta e intercâmbio de dados de RM


Embora muitos proprietários de plantas tenham melhorado a confiabilidade de suas instalações
operacionais, a perda na produção e a baixa confiabilidade de equipamentos ainda representam
um custo anual elevado na indústria. Apesar da maioria dos eventos de falhas não ser catastrófica,
um maior esclarecimento quanto às causas dos eventos de falha é fundamental para priorizar e
implementar ações corretivas de manutenção. Isso acarreta melhorias sustentáveis na confiabilidade,
gerando melhor lucratividade e segurança.

Os benefícios da análise de dados de confiabilidade são de longo alcance, incluindo a oportunidade


para otimizar o momento adequado das revisões gerais e inspeções de equipamentos, o conteúdo dos
procedimentos de manutenção, bem como os programas de custos de ciclo de vida de sobressalentes
e de melhorias em instalações operacionais em todo o mundo. Outros benefícios resultantes da coleta
e análise de dados de RM incluem melhorias na tomada de decisões, reduções de falhas catastróficas,
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reduções de impactos ambientais, maior eficiência em benchmarking e análise de tendências de


desempenho e aumento da disponibilidade de unidades de processo.

A melhoria da confiabilidade de equipamentos depende das experiências de uso real. A coleta, análise
e retroalimentação de dados para projetistas e fabricantes de equipamentos são, portanto, primordiais.
Também, na compra de novos equipamentos, os dados de RM são parâmetros-chave a serem levados
em conta.

A fim de consolidar os dados provenientes de várias unidades de equipamentos, plantas ou através de


um setor da indústria, é necessário que as partes concordem quanto aos dados que são úteis para a
coleta e intercâmbio e que eles estejam em um formato compatível.

Recentemente, vários países com indústrias de petróleo e gás emitiram regulamentos exigindo que
as empresas possuam um sistema para a coleta, análise e implementação de ações corretivas e
preventivas, incluindo a melhoria de sistemas e equipamentos. Alguns desses regulamentos se referem
a Normas Internacionais, incluindo esta.

Coletar dados de RM é oneroso, sendo, portanto, necessário que esses esforços sejam balanceados
em relação ao uso e benefícios previstos. Em geral, seriam selecionados equipamentos para a coleta
de dados de RM em que as consequências das falhas tivessem um impacto na segurança, produção,
meio ambiente ou nos altos custos de reparo/reposição, conforme indicado abaixo.

A Figura 1 apresenta um ciclo de retroalimentação típica para possíveis usos de dados.

Projeto/ Análises Eventos de


Operação e
de
fabricação manutenção falha e manutenção
RAM

Melhoria Ajuste e Ciclo


na concepção modificações

Dados

Figura 1 – Retroalimentação típica da análise a partir de dados de confiabilidade


e manutenção coletados

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Os elementos de valores da indústria e de negócios relacionados ao uso desta Norma estão resumidos
abaixo:

a) aspectos econômicos:

— projeto custo-eficiente para otimizar CAPEX,

— operação custo-eficiente para otimizar OPEX,

— melhor lucratividade (menor perda de receita),

— gerenciamento do LCC/vida inteira,

— custo reduzido de seguro;


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b) aspectos gerais:

— “ser capaz de operar” (licença de operação),

— aumento da vida útil de equipamentos importantes,

— melhoria da qualidade do produto,

— melhoria da compra de equipamentos (com base em dados),

— melhoria no planejamento de recursos;

c) aspectos de segurança e meio ambiente:

— melhoria da segurança de pessoal,

— redução de falhas catastróficas,

— redução de impactos ambientais,

— melhoria dos procedimentos e regulamentos de segurança (por exemplo, aumento do intervalo


de teste com base no desempenho de RM),

— conformidade com as exigências de autoridades;

d) aspectos analíticos:

— dados com melhor qualidade,

— maior população de dados,

— melhoria da tomada de decisões,

— redução de incertezas na tomada de decisões,

— benchmarking qualificado,

— facilitação de cooperação industrial,

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— criação de uma linguagem de “confiabilidade” comum (compreensão, várias disciplinas)

— verificação de técnicas de análise,

— melhor previsibilidade,

— base para uma inspeção baseada em risco e estudos de confiabilidade, disponibilidade e


mantenabilidade.

7 Qualidade dos dados


7.1 Obtenção de dados com qualidade
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7.1.1 Definição da qualidade dos dados

A confiança nos dados de RM coletados e, por conseguinte, em qualquer análise, depende fortemente
da qualidade dos dados coletados. Os dados de alta qualidade são caracterizados pelo seguinte:

a) dados completos em relação à especificação;

b) conformidade com definições de parâmetros de confiabilidade, tipos de dados e formatos;

c) entrada, transferência, manuseio e armazenamento de dados de forma precisa (manualmente ou


eletrônica);

d) população suficiente e período de observação adequado para proporcionar confiança estatística;

e) relevância com relação às necessidades do usuário dos dados.

7.1.2 Medidas de planejamento

Antes de se iniciar o processo de coleta de dados, as seguintes medidas devem ser enfatizadas.

a) Definir o objetivo da coleta de dados a fim de reunir dados relevantes para o uso a que se destinam.
Entre os exemplos de análises em que tais dados podem ser usados pode-se citar a análise
quantitativa de risco (quantitative risk analysis – QRA); a análise de confiabilidade, disponibilidade
e mantenabilidade (reliability, availability, and maintainability – RAM); manutenção centrada em
confiabilidade (reliability-centred maintenance – RCM); custo do ciclo de vida (life cycle cost –
LCC); análise do nível de integridade de segurança (safety integrity level – SIL). (Ver também o
Anexo D);

b) Investigar a(s) fonte(s) dos dados para assegurar que dados relevantes de qualidade suficiente
estejam disponíveis. As fontes abrangem informações técnicas e de inventário de equipamentos,
dados de eventos de RM e impactos associados à planta;

c) Definir as informações de taxonomia a serem incluídas na base de dados para cada unidade de
equipamentos (ver a Seção 8).

d) Identificar a data de instalação, a população e o(s) período(s) de operação dos equipamentos a


partir do(s) qual(is) os dados podem ser coletados.

e) Definir as fronteiras para cada classe de equipamentos, indicando quais dados de RM devem ser
coletados (ver a Seção 8).

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f) Aplicar uma definição uniforme de falha e um método de classificação de falhas (ver a Seção 9).

g) Aplicar uma definição uniforme de manutenção de falha e um método de classificação de


manutenção de falhas (ver a Seção 9).

h) Definir os itens usados na verificação da qualidade dos dados (ver 7.1.3 e 7.1.9). No mínimo,
deve-se verificar o seguinte.

1) Se a origem dos dados está documentada e é rastreável.

2) Se os dados se originam de tipos de equipamentos, tecnologia e condições operacionais


semelhantes.

3) Se o equipamento é relevante para a finalidade a que se destina (por exemplo, se não são
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modelos obsoletos).

4) Se os dados atendem às definições e regras de interpretação (por exemplo, definição de falha).

5) Se as falhas registradas situam-se dentro da fronteira dos equipamentos e do período de


observação.

6) Se as informações são consistentes (por exemplo, consistência entre modos de falha e


impacto da falha).

7) Se os dados são registrados no formato correto.

8) Se são coletados dados suficientes para proporcionar confiança estatística aceitável,


por exemplo, se não são influenciados por valores atípicos. (Ver as recomendações para
cálculo de limites de confiança em C.3.2.).

9) Se o pessoal de operação e manutenção é consultado para validar os dados.

i) Definir um nível de prioridade para que os dados estejam completos através de um método
adequado. Um método para se ponderar a importância dos diferentes dados a serem coletados
consiste em usar três classes de importância conforme a classificação a seguir:

— ALTA dados compulsórios (cobertura ≈100 %);

— MÉDIA dados altamente desejáveis (cobertura > 75 %);

— BAIXA dados desejáveis (cobertura > 50 %).

j) Definir o nível de detalhe dos dados de RM registrados e coletados e associá-lo diretamente à


importância da segurança e produção do equipamento. Basear a definição de prioridades nas
medidas de segurança, regularidade e/ou outras medidas de severidade.

k) Preparar um plano para o processo de coleta de dados (ver 7.2), por exemplo, cronogramas,
marcos, sequência de coleta de dados para instalações e unidades de equipamentos, períodos
de observação a serem abrangidos (ver 8.3.1) etc.

l) Planejar como os dados serão reunidos e registrados e elaborar um método para a transferência
de dados da fonte de dados para o banco de dados de confiabilidade por meio de um método
adequado (ver 7.2).

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m) Treinar, motivar e organizar o pessoal de coleta de dados, como, por exemplo, interpretação de
fontes, conhecimento técnico de equipamentos, ferramentas de software, envolvimento do pessoal
de operação e especialistas de equipamentos, entendimento/experiência na aplicação de análise
de dados de RM etc. Deve-se garantir que o pessoal conheça profundamente o equipamento,
suas condições operacionais, esta Norma e os requisitos estabelecidos para a qualidade dos
dados.

n) Elaborar um planejamento para a garantia da qualidade do processo de coleta de dados e seus


documentos. Isso deve incluir, no mínimo, os procedimentos de controle de qualidade dos dados e
o registro e correção de desvios. Essa verificação da qualidade dos dados deve ser documentada
e pode variar, dependendo da coleta de dados ser para uma única planta ou envolver várias
instalações de empresas ou da indústria. No agrupamento de bases de dados individuais, cada
registro de dados deve possuir, obrigatoriamente, uma única identificação.
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o) Recomenda-se que seja realizada uma análise de custo-benefício da coleta de dados, efetuando-se
um exercício-piloto antes da principal fase de coleta de dados ser iniciada, e que o plano seja
revisado, se necessário.

p) Rever as medidas de planejamento após usar o sistema por um certo período de tempo
(ver 7.2.3).

7.1.3 Verificação da qualidade

Durante e após o exercício de coleta de dados, analisar os dados para verificar a consistência,
distribuições adequadas, códigos apropriados e interpretações corretas de acordo com as medidas
de planejamento (ver 7.1.2). Esse processo de verificação da qualidade deve ser documentado e pode
variar, dependendo da coleta de dados ser para uma única planta ou envolver várias instalações de
empresas ou da indústria. No agrupamento de bases de dados individuais, cada registro de dados
deve possuir, obrigatoriamente, uma única identificação.

Avaliar a qualidade dos dados sendo coletados o mais cedo possível no processo de coleta de dados,
de acordo com as medidas planejadas (ver 7.1.2). Um procedimento adequado é uma avaliação pelo
executante da coleta de dados, que deve dispor das diretrizes para as medidas de qualidade nas
quais ele deve se concentrar de acordo com as medidas de planejamento. O principal objetivo dessa
avaliação realizada o mais cedo possível é procurar por quaisquer problemas que possam exigir que as
medidas de planejamento sejam imediatamente revisadas para evitar a coleta de dados inaceitáveis.

Os empregados, com a exceção daqueles que coletaram os dados, devem verificar a qualidade de
cada registro individual de dados e o padrão de confiabilidade geral refletido pela soma de eventos
individuais conforme as medidas de planejamento (ver 7.1.2).

7.1.4 Limitações e problemas

Alguns dos problemas e limitações dos quais se deve estar ciente na obtenção de dados de qualidade
estão resumidos na Tabela 1.

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Tabela 1 – Problemas e limitações e armazenamento

Questão Desafios
Na fonte de dados pode haver falta de dados requeridos e as informações da
fonte podem estar espalhadas por vários sistemas diferentes (computadores,
Fonte arquivos, livros, desenhos). Recomenda-se que se avalie com cuidado esse
aspecto nas medidas de planejamento (ver 7.1.2) a fim de avaliar a qualidade
dos dados, o método de coleta e o custo.
Em geral, os dados são compilados da fonte para um formato padronizado
(base de dados). Nesse processo, os dados da fonte podem ser interpretados
Interpretação
diferentemente por vários indivíduos. Definições, treinamentos e verificações de
qualidade adequadas podem reduzir esse problema (ver 7.1.2).
A fim de se limitar o tamanho da base de dados e facilitar a análise destes,
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informações codificadas são preferíveis a um formato de texto livre; contudo,


deve-se tomar cuidado para assegurar que os códigos selecionados sejam
Formato de
apropriados para as informações requeridas e deve-se estar ciente de que,
dados
embora os códigos reduzam o tamanho da base de dados, algumas informações
não são coletadas. Contudo, convém que se inclua o texto livre, além dos códigos
para descrever situações imprevistas ou pouco claras.
A maioria dos dados necessários para essa categoria é, atualmente, armazenada
Método de em sistemas computadorizados (por exemplo, CMMIS). Usando-se softwares e
coleta de algoritmos de conversão de última geração é possível transferir os dados entre
dados diferentes bases de dados de computadores de forma (semi) automatizada,
proporcionando, desta forma, redução de custos.
A coleta de dados da forma manual “normal” pode tornar-se um exercício
repetitivo e tedioso. Dessa forma, deve-se tomar o cuidado de empregar pessoas
com conhecimento técnico suficiente para realizar esses serviços, evitando-se
o uso de pessoal pouco competente/experiente, pois a qualidade dos dados
pode ser prejudicada. Devem-se também encontrar medidas para estimular a
Competência
equipe de coleta de dados de RM, como, por exemplo, através do treinamento,
e motivação
realização de visitas à planta e envolvimento do pessoal nas análises de dados
e na aplicação de resultados. Outros exemplos são a retroalimentação dos
resultados da coleta de dados, o envolvimento em processos de garantia de
qualidade, campos de informações relevantes no CMMIS da instalação para
encorajar a qualidade do registro etc.

7.2 Processo de coleta de dados

7.2.1 Fontes de dados

O sistema CMMIS da instalação constitui a principal fonte de dados de RM. A qualidade dos dados
que podem ser obtidos dessa fonte depende, em primeiro lugar, da forma como os dados de RM são
registrados. O registro de dados de RM conforme esta Norma deve ser possível no sistema CMMIS
da instalação, proporcionando assim uma base mais consistente e sólida para a transferência de
dados de RM para as bases de dados de RM de equipamentos. Outras informações da fonte podem
ser espalhadas através de diferentes sistemas (computadores, arquivos, livros, desenhos), como,
por exemplo, a retroalimentação de resultados da coleta de dados, o envolvimento em processos de
garantia de qualidade, o uso adequado ou inadequado de campos de informações no sistema CMMIS
da instalação para estimular a qualidade do registro etc.

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7.2.2 Métodos de coleta de dados

O processo típico de coleta de dados consiste na compilação de dados advindos de diferentes fontes
em uma base de dados em que o tipo e o formato dos dados são predefinidos. O método mais comum
é o seguinte.

a) Considerar todas as fontes de dados disponíveis e extrair os dados “brutos” de interesse para
um armazenamento intermediário. Se as informações estiverem contidas em uma base de dados
computadorizada, usar quaisquer métodos adequados para extrair as informações relevantes,
como, por exemplo, métodos de software específicos ou impressão de relatórios com as
informações desejadas.

b) Interpretar essas informações e traduzi-las para o tipo e formato desejados para a base de dados
final. Na maioria dos casos, isso é feito pela interpretação pessoal.
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c) Transferir os dados da(s) fonte(s) para o banco de dados de confiabilidade usando qualquer método
adequado. Pode-se usar um software não comercial para transferir os dados de uma base para
outra com a conversão de “linguagem” desejada feita por algoritmos de software. Isso, contudo, é
viável apenas quando for possível definir um algoritmo de conversão suficientemente robusto para
efetuar uma conversão confiável. Tais métodos exigem um esforço adicional de antemão e, dessa
forma, são eficazes em termos de custo apenas para grandes quantidades de dados ou para a
coleta de dados repetitivos da mesma categoria. Podem ser usados também pela manutenção na
transferência dos dados de um sistema CMMIS para outro.

d) Os métodos de coleta de dados causam um impacto significativo na análise de custo-benefício


e devem, portanto, ser cuidadosamente planejados e simulados antes do início do principal
processo de coleta de dados.

7.2.3 Organização e treinamento

A coleta de dados pode ser feita dentro da empresa usando-se fontes internas ou por meio de empresas
ou pessoas mais especializadas. Como os dados são, por natureza, “históricos”, evidentemente leva
algum tempo antes que se acumulem dados suficientes para se tirarem conclusões válidas com base
apenas nas estatísticas. A análise de custo-benefício para a coleta de dados pode levar um certo
tempo para tornar-se evidente, mas o rastreamento anual do desempenho de equipamentos pode
fornecer um histórico útil.

A coleta de dados pode exigir habilidades de várias categorias, tais como tecnologia da informação,
confiabilidade/estatística, manutenção, operação e coleta de dados. O profissional designado deve
estar familiarizado, em particular, com o conceito de coleta de dados e qualquer software específico
para a atividade de coleta de dados e, até um certo ponto, deve conhecer os aspectos técnicos,
operacionais e de manutenção do equipamento para o qual os dados são coletados. É necessário
um treinamento adequado do profissional designado nessas questões para se obterem dados com
qualidade. O pessoal que verifica a qualidade dos dados deve ser diferente daquele que executa
a coleta de dados. Os coletores de dados devem, como pré-requisito, conhecer esta Norma e dar
retorno conforme apropriado.

Antes do início da coleta de dados, é útil realizar um exercício-piloto para verificar a população disponí-
vel, a qualidade das informações da fonte e a viabilidade dos métodos de coleta de dados. Isso serve
de modelo para o que se pode atingir dentro de um determinado prazo e orçamento.

Um sistema para lidar com os desvios encontrados no processo de coleta de dados, tais como definições
ambíguas, falta de regras de interpretação, códigos inadequados etc., deve ser estabelecido, e os

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problemas solucionados assim que possível. Corrigir dados distorcidos pode ser uma tarefa complexa
após a coleta de muitos dados.

Um exercício de coleta de dados também deve dar retorno (feedback) através do resumo e avaliação
de todas as lições de qualidade aprendidas durante o planejamento e execução dos esforços de coleta
de dados. As recomendações devem, em seguida, ser repassadas para o pessoal relevante para uma
melhoria nas definições, nos sistemas de manutenção (por exemplo, sistemas CMMIS) e no processo
e pessoal de coleta de dados.

8 Definições de fronteira, taxonomia e tempo para equipamentos


8.1 Descrição de fronteira
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Uma descrição clara de fronteira é essencial para a coleta, consolidação e análise de dados de RM
provenientes de diferentes indústrias, plantas ou fontes. Ela também facilita a comunicação entre os
operadores e fabricantes de equipamentos. Caso contrário, a consolidação e análise serão baseadas
em dados incompatíveis.

Para cada classe de equipamentos, uma fronteira deve ser definida indicando os dados de RM a
serem coletados. Para isso pode-se usar uma figura, uma definição de texto ou uma combinação de
ambas as coisas.

Um exemplo de um diagrama de fronteira é mostrado na Figura 2 e um exemplo de uma definição para


acompanhar o diagrama é apresentado a seguir:

EXEMPLO A fronteira se aplica tanto a bombas de serviços gerais como às de incêndio. As válvulas de
entrada e saída e o filtro de sucção não estão dentro da fronteira. Além disso, os acionadores da bomba,
juntamente com seus sistemas auxiliares, não estão incluídos. As unidades de acionamento são registradas
como inventários separados (motor elétrico, turbina a gás ou motor de combustão) e é importante que falhas
no acionador, se registradas, sejam registradas como parte das unidades de acionamento. Um número no
inventário de uma bomba faz referência ao inventário do acionador apropriado.

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Combustível ou
energia elétrica
Entrada Saída

Sistema Transmissão Unidade


Acionador
de partida de potência de bomba

Controle e Sistema de
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Miscelânea
monitoração lubrificação

Fronteira
Instrumentação Refrigerante
remota
Energia

Figura 2 – Exemplo de diagrama de fronteira (bombas)


Deve-se dar a devida atenção à localização dos elementos de instrumentação. No exemplo acima, os
itens de controle e monitoração centrais são tipicamente incluídos dentro da subunidade de “controle e
monitoração”, enquanto que a instrumentação individual (desarme/trip, alarme, controle) é tipicamente
incluída na subunidade apropriada, como, por exemplo, o sistema de lubrificação.

O diagrama de fronteira deve mostrar os principais itens de nível inferior e as interfaces com os
arredores. Uma descrição em texto adicional deve mencionar, em mais detalhes, quando necessário
para efeitos de clareza, o que deve ser considerado como estando dentro e fora das fronteiras
(ver o Exemplo associado à Figura 2). Ao se referenciar esta Norma, é essencial que seja especificado
qualquer desvio em relação às fronteiras aqui estabelecidas ou novas fronteiras não estabelecidas por
esta Norma.

Deve-se evitar a sobreposição das fronteiras entre as diferentes classes de equipamentos. Por exemplo,
na coleta de dados de instrumentos como unidades de equipamentos separadas, deve-se evitar incluir
os instrumentos já contidos também dentro das fronteiras de outras unidades de equipamentos em
que os dados estejam sendo coletados. Talvez seja difícil evitar a sobreposição em alguns casos; con-
tudo, tal(is) caso(s) deve(m) ser identificado(s) e tratado(s) de maneira apropriada durante as análises
de dados.

O Anexo A apresenta diagramas de fronteira recomendados para algumas unidades de equipamentos


selecionadas.

8.2 Taxonomia
A taxonomia é uma classificação sistemática de itens em grupos genéricos com base em fatores possi-
velmente comuns a vários desses itens (localização, uso, subdivisão do equipamento etc.) Uma clas-
sificação de dados relevantes a serem coletados conforme esta Norma é representada por uma hie-
rarquia, conforme mostrado na Figura 3. São fornecidas abaixo definições de cada segmento, além de
exemplos de diferentes setores da indústria e tipos de equipamentos, conforme ilustrado na Tabela 2.

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(1)
Indústria
Uso/localização

(2)
Categoria de negócios

(3)
Instalação

(4)
Planta/unidade
(5)
Seção/sistema
Subdivisão do equipamento

(6)
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Unidade de equipamento

(7)
Subunidade
(8)
Componente/item manutenível

(9)
Parte

Figura 3 – Taxonomia

Tabela 2 – Exemplos taxonômicos

Principal Nível Hierarquia


Definição Exemplos
categoria taxonômico taxonômica

Dados sobre 1 Indústria Tipo de indústria principal Petróleo, gás natural,


uso/localização petroquímica

2 Categoria de Tipo de negócio ou segmento Upstream (exploração e


negócios da cadeia produtiva produção), midstream,
downstream (refino), petroquímica

3 Categoria de Tipo de instalação Produção de óleo/gás, transporte,


instalação perfuração, GNL, refinaria,
petroquímica (ver Tabela A.1)

4 Categoria da Tipo de planta/unidade Plataforma, semissubmersível,


Planta/Unidade unidade de hidrocraqueamento,
unidade de craqueamento de
etileno, unidade de polietileno,
planta de ácido acético, planta de
metanol (ver Tabela A.2)

5 Seção/Sistema Principal seção/sistema da Compressão, gás natural,


planta liquefação, gasóleo de vácuo,
regeneração de metanol, seção
de oxidação, sistema de reação,
seção de destilação, sistema de
carregamento de navio-tanque
(ver Tabela A.3)

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Tabela 2 (continuação)

Principal Nível Hierarquia


Definição Exemplos
categoria taxonômico taxonômica

Subdivisão do 6 Classe/unidade de Classe de unidades de Trocador de calor, compressor,


equipamento equipamento equipamentos similares. tubulação, bomba, caldeira,
Cada classe de equipamento turbina a gás, agitador, forno,
contém unidades de árvore de natal, preventor de
equipamentos comparáveis blow-out – BOP (ver Tabela A.4)
(por exemplo: compressores)

7 Subunidade Um subsistema necessário Subunidade de lubrificação,


ao funcionamento da unidade subunidade de resfriamento,
de equipamento controle e monitoração,
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subunidade de aquecimento,
subunidade de peletização,
subunidade de resfriamento,
subunidade de têmpera,
subunidade de refrigeração,
subunidade de refluxo,
subunidade de controle distribuído

8 Componente/ Item O grupo de partes da Resfriador, acoplamento, caixa


manutenível (MI) a unidade de equipamento que de engrenagem, bomba de
são comumente submetidas óleo lubrificante, malha de
à manutenção (reparadas/ instrumentação, motor, válvula,
restauradas) como um todo filtro, sensor de pressão, sensor
de temperatura, circuito elétrico

9 Parte b Uma única parte do Selo, tubo, casco, impelidor, junta,


equipamento placa de filtro, parafuso, porca,
etc.
a Para alguns tipos de equipamentos, pode não haver um MI; por exemplo, se a classe de equipamento for tubulação, pode não haver
MI, mas a parte poderia ser um “joelho”.
b Embora esse nível possa ser útil em alguns casos, ele é considerado opcional nesta Norma.

Os níveis 1 a 5 representam uma categorização de alto nível que está relacionada às indústrias e à
aplicação na planta, quaisquer que sejam as unidades de equipamentos (ver nível 6) envolvidas. Isso
se deve ao fato de que uma unidade de equipamento (por exemplo, uma bomba) pode ser usada
em muitas indústrias e configurações de plantas diferentes e, para a análise da confiabilidade de
equipamentos similares, é necessário ter o contexto operacional. As informações taxonômicas sobre
esses níveis (1 a 5) devem ser incluídas na base de dados para cada unidade de equipamento como
“dados de uso/localização” (ver Tabela 2).

Os níveis 6 a 9 estão relacionados à unidade de equipamento (inventário) com a subdivisão em


níveis inferiores (indenture level) correspondentes a uma relação pai-filho. Esta Norma está focada no
nível da unidade de equipamento (nível 6) para a coleta de dados de RM e também, indiretamente,
nos itens das subdivisões inferiores, tais como subunidades e componentes. O número de níveis de
subdivisões para a coleta de dados de RM depende da complexidade da unidade de equipamento e
do uso dos dados. Um único instrumento pode não precisar de uma subdivisão adicional, ao passo
que para um compressor de grande porte, vários níveis podem ser requeridos. Para dados usados
nas análises de disponibilidade, a confiabilidade no nível da unidade de equipamento pode ser o único

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dado necessário, enquanto que a análise de RCM e a análise de causa-raiz podem requerer dados
sobre o mecanismo de falha no nível do componente/item manutenível ou partes. Esta Norma não
aborda especificamente o nível 9.

É necessário que os dados de RM sejam associados a um certo nível dentro da hierarquia taxonômica
a fim de serem significativos e comparáveis. Por exemplo, um modo de falha deve estar associado à
unidade de equipamento, enquanto que um mecanismo de falha deve estar relacionado ao nível mais
baixo atingível na hierarquia de itens. A Tabela 3 fornece orientação sobre essa questão.

Tabela 3 – Parâmetros de confiabilidade e manutenção em relação a níveis de taxonomia

Nível hierárquico a

Dados de RM 6 8
4 5 7
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registrados Unidade de Componente/


Planta/Unidade Seção/Sistema Subunidade
equipamento Item manutenível

Impacto da falha na
Xb
segurança

Impacto da manutenção
X
na segurança

Impacto da falha nas


X (X) c
operações

Impacto da manutenção
X (X)
nas operações

Impacto da falha no
X (X) (X)
equipamento

Modo de falha (X) X (X) (X)

Mecanismo de falha (X) (X) X

Causa da falha (X) X

Método de detecção (X) X (X) (X)

Subunidade com falha X

Falha no componente/
X
item manutenível

Tempo fora de operação


(X) (X) X
(down time)

Tempo efetivo de
X (X) (X)
manutenção
a Ver Figura 3.
b X = default.
c (X) = possíveis alternativas.

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8.3 Questões sobre tempos (timeline issues)


8.3.1 Período de observação e operação
O período de observação de um equipamento é tipicamente usado como o período de tempo para
a determinação de parâmetros de confiabilidade relacionados ao tempo, como, por exemplo, MTBF,
a vida do componente etc. Para muitas unidades de equipamentos, o período de operação ou em
serviço é inferior ao período de observação devido à manutenção, equipamentos em reserva ou à
operação intermitente (por exemplo, bombas de transferência de tanques).
Quando o equipamento se encontra em um estado ocioso (idle) ou de redundância em carga
(hot standby), isto é, pronto para operação imediata quando ligado, considera-se que está operando
(ou em serviço) pelas definições nesta Norma. Os equipamentos em reserva, que requeiram a
realização de algumas atividades antes de estarem prontos para operação (redundância passiva –
cold standby), não são considerados em estado operacional. As várias definições de períodos de
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tempo estão ilustradas na Tabela 4.


Os dados também podem ser coletados para manutenção preventiva efetiva, quando se deseja ter
uma idéia geral do tempo fora de operação (down time) causado por todas as ações de manutenção
(ver a Tabela 4). Não são considerados relevantes para a coleta de dados os períodos em que o
equipamento é deliberadamente retirado de serviço durante um período de tempo prolongado.
O período de observação também pode abranger vários estados na vida do item. Por exemplo, no
ambiente submarino, um equipamento pode estar instalado e funcional, como no caso de uma barreira
contra o vazamento de hidrocarbonetos do poço, porém o poço pode levar vários meses até começar
a produzir. As falhas podem ocorrer no equipamento durante essa fase, requerendo-se que seja
reparado com um possível atraso na partida. Da mesma forma, um equipamento pode falhar durante
uma parada programada da refinaria, que não é uma fase de “produção”, novamente requerendo
reparos e um possível atraso na partida.

Tabela 4 – Definições de tempos

Tempo total
Tempo não operacional (Down time) Tempo operacional (Up time)

Tempo não operacional não


Tempo não operacional planejado
planejado
Outras Tempo
Tempo em operação
Manutenção paradas ocioso
Outras paradas planejadas Manutenção corretiva
preventiva não
planejadas
Prepa- Manu- Reservaa Redun- Modifi- Prepa- Manutenção Parada,d Tempo Tempo Em ope- Redun- Ocioso
ração tenção dância caçãob ração corretiva problemas/ de ração dância (Idle)
de
e/ou preventiva pas- e/ou efetiva restrições parada partida em
atraso efetiva siva atraso (item sendo operacio- (Run- (Ramp- carga
(item (Cold trabalhado)c nais etc. down) up) (hot
sendo tra- stand- stand-
balhado) by) by)
a Significa que o item está disponível para operação, mas não é requerido por algum tempo. Não inclui itens considerados sobressalentes ou
itens retirados de serviço de um modo mais permanente.
b As modificações podem alterar as características de confiabilidade de um item e podem, portanto, requerer que a coleta de dados de
confiabilidade para o período de observação seja concluída antes da modificação e reiniciada com um novo período de observação após a
modificação.
c Inclui o diagnóstico de estado de falha, ação de reparo e teste (conforme necessário).
d A parada de maquinário (desarme e parada manual) está definida em C.1.8.

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8.3.2 Períodos de coleta de dados

Dependendo do uso e viabilidade, os dados podem ser registrados para toda a vida do equipamento
ou por intervalos de tempo mais curtos. Esse último caso é mais comum devido ao custo e à obtenção
de dados num prazo razoável. Conforme mostrado no Anexo C, considera-se que a vida de muitos
itens siga a chamada curva da “banheira”. Se forem necessários apenas os dados de RM para a parte
de operação estável (steady-state) de um item, a coleta de dados deve iniciar-se após se considerar
o término do período de mortalidade infantil. A duração desse período pode variar entre diferentes
categorias de equipamentos desde nenhuma mortalidade infantil até vários meses. Os dados registrados
durante o período de operação estável (steady-state) frequentemente seguem, ou assume-se que
seguem, uma distribuição de vida exponencial (taxa de falha constante). Para alguns equipamentos,
é também útil e essencial coletar dados “desde o primeiro dia”, a fim de acumular experiência em
falhas de mortalidade infantil. Nesse caso, os dados coletados do que pode ser considerado o período
inicial, de mortalidade infantil, devem ser diferenciados dos dados coletados do período subsequente,
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de operação estável (steady-state).

A extensão do período de coleta de dados deve ser balanceada em relação à taxa de falha prevista, ao
tamanho da população e ao acesso aos dados. Para equipamentos de alta importância (equipamentos
de segurança) e equipamentos que normalmente sofrem poucas falhas (equipamentos submarinos),
é desejável um período de observação mais longo (por exemplo, todo o histórico de vida). É até
mesmo útil coletar dados para equipamentos sem falhas durante o período de observação, porque,
observando-se que não ocorreram falhas em um determinado período, é possível estimar a taxa de
falha “censurando-se” os dados. Devem ser utilizados métodos de estatística para estimar a confiança
dos dados (limites de confiança superiores/inferiores), conforme mostrado no Anexo C.

Embora o período de observação seja apenas um intervalo no tempo de calendário entre dois tempos
específicos e possa, portanto, ser definido com precisão, o tempo de operação nem sempre é tão
simples de se determinar. Para alguns equipamentos rotativos, o tempo de operação é registrado em
um contador e a sua leitura pode ser feita com precisão. Para outros equipamentos, isso pode não
ser verdadeiro. Dessa forma, muitas vezes é necessário estimar o tempo de operação com base no
conhecimento da equipe de operação e/ou manutenção. Como a “verdadeira” taxa de falha de um item
deve ser calculada com base na operação propriamente dita, convém que se dê prioridade à coleta
ou estimativa desse parâmetro.

8.3.3 Tempos de manutenção

Recomenda-se a coleta de dois principais tempos de calendário durante a manutenção, a saber:


tempo não operacional e tempo efetivo de manutenção. A diferença entre ambos está ilustrada na
Figura 4.
Tempo Tempo
Estado

de Preparação Tempo efetivo de Espera de


parada e\ou atraso manutenção e\ou atraso partida

Tempo Tempo não


Tempo
operacional operacional
operacional

Tempo
de falha

Tempo

Figura 4 – Tempos de manutenção

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O tempo não operacional inclui o tempo de calendário desde o momento em que o equipamento é
parado para reparo até que seja religado para o serviço a que se destina após ser testado.

O tempo efetivo de manutenção é o tempo de calendário durante o qual o serviço de manutenção é


de fato executado no item. Por essa definição, o tempo efetivo de manutenção normalmente não pode
ser superior ao tempo não operacional.

NOTA Excepcionalmente, o tempo efetivo de manutenção pode ser superior ao tempo não operacional se
a manutenção puder ser realizada com o equipamento em operação.

O tempo operacional necessário para a parada (run down) do equipamento antes do reparo e para a
partida (ramp up) após o reparo não é considerado parte do tempo não operacional (down time).

NOTA Ver também as definições em 3.2 e 3.10.


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9 Dados recomendados para equipamentos, falhas e manutenção


9.1 Categorias de dados

Os dados de RM devem ser coletados de forma organizada e estruturada. As principais categorias de


dados para equipamentos, falhas e manutenção são as seguintes.

a) Dados de unidades de equipamentos (dados de inventário)

A descrição de uma unidade de equipamento (nível 6 na Figura 3) é caracterizada pelo seguinte:

1) dados de classificação, como, por exemplo, indústria, planta, localização, sistema;

2) atributos de equipamentos, como, por exemplo, dados de fabricantes, características de


projeto;

3) dados de operação, como, por exemplo, modo operacional, potência de operação, ambiente.

Tais categorias de dados devem ser gerais para todas as classes de equipamentos. Além disso, são
necessários alguns dados específicos para cada classe de equipamento (por exemplo, o número de
estágios de um compressor). Os dados recomendados para algumas classes de equipamentos estão
definidos no Anexo A.

b) Dados de falha

Tais dados são caracterizados pelo seguinte:

1) dados de identificação, como, por exemplo, número do registro da falha e equipamentos


relacionados que falharam;

2) dados para caracterizar uma falha, como, por exemplo, data da falha, itens que falharam,
impacto da falha, modo de falha, causa da falha, método de detecção da falha.

c) Dados de manutenção

Tais dados são caracterizados pelo seguinte:

1) dados de identificação, como, por exemplo, número do registro de manutenção, registro da


falha e/ou equipamento relacionado;

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2) dados de manutenção, parâmetros que caracterizam uma ação de manutenção, como, por
exemplo, data da manutenção, categoria de manutenção, atividade de manutenção, impacto
da manutenção, itens manutenidos;

3) recursos de manutenção, homens-hora de manutenção por disciplina e total, equipamentos/


recursos de utilidade aplicados;

4) tempos de manutenção, tempo efetivo de manutenção, tempo não operacional.

O tipo de falha e e os dados de manutenção devem normalmente ser comuns a todas as classes de
equipamentos, exceto quando é necessário coletar tipos específicos de dados, como, por exemplo,
para equipamentos submarinos.

Eventos de manutenção corretiva devem ser registrados a fim de descrever a ação corretiva após uma
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falha. Os registros de manutenção preventiva são necessários para reter o histórico completo da vida
de uma unidade de equipamento.

9.2 Formato de dados

Cada registro como, por exemplo, um evento de falha, deve ser identificado na base de dados por
uma série de atributos. Cada atributo descreve uma informação, como, por exemplo, o modo de falha.
Recomenda-se que cada informação seja codificada sempre que possível. As vantagens desta abor-
dagem em relação ao texto livre são

— facilitação de pesquisas e análise de dados,

— facilidade de entrada de dados,

— verificação de consistência efetuada na entrada, dispondo-se de listas de códigos predefinidos,

— minimização do tamanho da base de dados e do tempo de resposta das pesquisas.

A variedade de códigos predefinidos deve ser otimizada. Uma pequena variedade de códigos é muito
genérica para ser útil. Uma grande variedade de códigos, por sua vez, proporciona uma descrição mais
precisa, mas diminui a rapidez do processo de entrada de dados e pode não ser usada integralmente
pelo coletor de dados. Os códigos selecionados devem, se possível, ser mutuamente exclusivos.

A desvantagem de uma lista predefinida de códigos em relação ao texto livre é que algumas informações
detalhadas podem ser perdidas. Para todas as categorias mencionadas em 9.1 a), b) e c), convém
que se inclua texto livre adicional dando mais informações explicativas, conforme a disponibilidade e
a relevância, como, por exemplo, incluir a narrativa da ocorrência que conduz a um evento de falha.
Isso ajudaria na verificação da qualidade das informações e no exame de registros simples para extrair
informações mais detalhadas.

São apresentados exemplos de códigos nos Anexos A e B para diferentes tipos de equipamentos e
dados de confiabilidade.

9.3 Estrutura de base de dados

9.3.1 Descrição

Os dados coletados devem ser organizados e associados em uma base de dados para proporcionar
acesso fácil para atualizações, pesquisas e análises. Há várias bases de dados comerciais disponíveis

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que podem ser usadas como fundamentos básicos para o projeto de uma base de dados de confia-
bilidade. Dois aspectos da organização da estrutura de dados devem ser tratados conforme descrito
em 9.3.2 e 9.3.3.

9.3.2 Estrutura lógica

A estrutura lógica define as ligações lógicas entre as principais categorias de dados na base de dados.
Esse modelo representa uma visão orientada à aplicação da base de dados. O exemplo na Figura 5
mostra uma estrutura hierárquica com registros de falha e manutenção associados ao equipamento
(inventário). Os registros que descrevem a manutenção preventiva (PM) estão associados à descrição
do inventário em uma relação de “muitos para um”. A mesma situação se aplica às falhas, que também
têm registros de manutenção corretiva associados a cada registro de falha. Cada registro (por exemplo,
registro de falha) pode consistir em vários atributos (por exemplo, data da falha, modo de falha etc.).
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classificação/equipamento

Dados da
instalação/planta
Dados de

Dados do
equipamento

Manutenção
preventiva nº 1 Falha nº 1
Dados do evento

Manutenção
Falha nº 2
preventiva nº 2
Manutenção Falha nº "n"
preventiva Manutenção
nº "n" corretiva nº 1
Manutenção
corretiva nº 2
Manutenção
corretiva nº "n"

Figura 5 – Estrutura lógica de dados (exemplo)


9.3.3 Arquitetura da base de dados

A arquitetura define o projeto da base de dados quanto à maneira como os elementos de dados
individuais são interligados e tratados. As quatro categorias de modelos a seguir geralmente estão
disponíveis, classificadas em ordem de complexidade e versatilidade.

a) Modelo hierárquico: Campos de dados nos registros estão associados por uma relação de “árvore
de família”. Cada nível representa um atributo particular de dados.

b) Modelo de rede: É semelhante ao modelo hierárquico; contudo, cada atributo pode ter mais de
um “pai”.

c) Modelo relacional: O modelo é construído a partir de tabelas de elementos de dados, que são
chamados relações. Não é definido um trajeto de acesso de antemão; todos os tipos de manipu-

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lação dos dados em forma de tabela são possíveis. A maioria dos projetos de bases de dados
utiliza esse conceito.

d) Modelo de objeto: O software é considerado um conjunto de objetos, tendo cada um deles (1) uma
estrutura e (2) uma interface. A estrutura é fixada dentro de cada objeto, enquanto que a interface
é a parte visível que fornece o endereço de associação entre os objetos. A modelagem de objeto
possibilita que o projeto de base de dados seja muito flexível, extensível, reutilizável e fácil de
manter. Esse modelo tem sido aplicado em novos conceitos de bases de dados.

9.4 Dados de equipamentos

A classificação de equipamentos em parâmetros técnicos, operacionais e ambientais é a base para


a coleta de dados de RM. Essas informações também são necessárias para determinar se os dados
são adequados ou são válidos para várias aplicações. Alguns dados são comuns a todas as classes
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de equipamentos e outros são específicos para uma determinada classe de equipamentos.

Para garantir que os objetivos desta Norma sejam atendidos, deve-se coletar uma quantidade mínima
de dados. Tais dados são identificados por um asterisco (*) nas Tabelas 5, 6 e 8. Contudo, o acréscimo
de outras categorias de dados pode significativamente melhorar a usabilidade potencial dos dados de
RM (ver o Anexo D).

A Tabela 5 contém os dados comuns a todas as classes de equipamentos. Além disso, devem
ser registrados alguns dados que são específicos para cada classe de equipamentos. O Anexo A
dá exemplos de tais dados para algumas classes de equipamentos. Nos exemplos no Anexo A,
as prioridades dos dados são sugeridas, mas podem variar conforme cada caso ou aplicação.

Tabela 5 – Dados de equipamentos comuns a todas as classes de equipamentos


Categoria de negócio (exemplos)
Categoria Nível
Dados Upstream Downstream
de dados taxonômico a Midstream Petroquímica
(E & P) (refino)
Indústria 1 Petróleo Gás natural Petróleo Petroquímica
Categoria de negócio (*) 2 E&P Midstream Refino Petroquímica
Produção de
Categoria de instalação 3 Duto Refinaria Petroquímica
petróleo/gás
Código ou nome de Gasoduto
3 Delta Refinaria Charlie Química Delta
instalação (*) Beta
Código ou nome do
4 Smith Ltd. Johnsen Inc. JPL Corp. ABC ASA
proprietário
Plataforma
Meio Oeste dos
Atributos Localização geográfica 3 Continental do Europa Reino Unido
EUA
de uso/ Reino Unido
localização Unidade de
Categoria da Plataforma de Estação de Unidade de
4 craqueamento
planta/unidade (*) petróleo/gás compressão hidrocraqueamento
de etileno
Código ou nome da
4 Alpha 1 CS 3 HH 2 EC 1
planta/unidade (*)
Seção/Sistema Processamento Sistema de
5 Compressão Reação
(ver o Anexo A) (*) de petróleo reação
Com a
Controle Com a presença de
Categoria de operação 5 Controle remoto presença
remoto operador
de operador

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Tabela 5 (continuação)

Categoria de negócio (exemplos)


Categoria de Nível
Dados a
dados taxonômico Upstream Downstream
Midstream Petroquímica
(E & P) (refino)
Classe de equipamento
6 Bomba Compressor Trocador de calor Aquecedor
(ver o Anexo A) (*)
Tipo de equipamento
6 Centrífuga Centrífugo Casco e tubo Combustão
(ver o Anexo A) (*)
Identificação/Localização do
equipamento (por exemplo, 6 P101-A C1001 C-21 H-1
b
TAG) (*)
Descrição do equipamento Compressor Aquecedor de
6 Transferência Efluente do reator
(nomenclatura) principal carga
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Número exclusivo de
identificação de 6 12345XL 10101 Cxy123 909090
b
equipamento
Atributos do
equipamento Nome do fabricante (*) 6 Johnson Wiley Smith Anderson
Designação do modelo do 2
6 Mark I CO GTI SuperHeat A
fabricante
Dados de projeto relevantes 6 Dados Dados Dados específicos Dados
para cada classe de específicos do específicos do equipamento específicos do
equipamento do
equipamento e subunidade/ equipamento
equipamento
componente conforme
aplicável, como, por
exemplo. capacidade,
potência, velocidade,
pressão, redundância,
norma(s) relevante(s) (ver
também o
Anexo A)
Estado/modo de operação Redundância
6 Em operação Intermitente Em operação
normal (*) em carga
Data inicial de
comissionamento do 6 01.01.2003 01.01.2003 01.01.2003 01.01.2003
equipamento
Data de início do serviço
6 01.02.2003 01.02.2003 01.02.2003 01.02.2003
atual (*)
Tempo de observação, h
6 8 950 8 000 5 400 26 300
(calculado) (*)
Operação (uso
normal) Tempo operacional, h 6 3 460 100 5 200 4 950
Número de demandas
durante o período de
observação conforme 6 340 2 N.A. N.A.
aplicável (inclui a ativação
operacional e de teste) (*)
Parâmetros operacionais Dados Dados Dados específicos Dados
relevantes para cada classe específicos do específicos do equipamento específicos do
de equipamento; por 6 equipamento do equipamento
exemplo: condições
equipamento
ambientais, potência
operacional (ver o Anexo A)

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Tabela 5 (continuação)

Categoria de negócio (exemplos)


Categoria de Nível
Dados Upstream Downstream
dados taxonômico a Midstream Petroquímica
(E & P) (refino)

Informações adicionais Especificar Especificar Especificar Especificar


em texto livre conforme 6 conforme conforme conforme conforme
aplicável necessário necessário necessário necessário
Informações
adicionais Fonte de dados, como, Especificar Especificar Especificar Especificar
por exemplo, P & ID, conforme conforme conforme conforme
6
folha de dados, sistema necessário necessário necessário necessário
de manutenção
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a Ver as definições na Figura 3.


b O número de série é requerido para uma potencial mudança no nível do equipamento. O TAG identifica apenas a localização física
do equipamento na planta. Se o equipamento for substituído, por exemplo, por uma unidade revisada, o TAG permanece o mesmo,
mas o número de série é modificado.
(*) indica os dados mínimos que são requeridos para serem coletados.

9.5 Dados de falhas

Uma definição uniforme de falha e um método de classificação de falhas são essenciais quando é
necessário combinar os dados de diferentes fontes (plantas e operadores) em uma base de dados
comum de RM.

Um relatório comum para todas as classes de equipamentos deve ser usado para o registro de dados de
falha, conforme indicado na Tabela 6 (ver também Tabela 3). Para algumas classes de equipamentos,
tais como, por exemplo, equipamentos submarinos, podem ser necessárias pequenas adaptações.

Os dados mínimos necessários para que sejam atendidos os objetivos desta Norma são identificados
por (*). Contudo, o acréscimo de outras categorias de dados pode significativamente melhorar o
potencial de uso dos dados de RM; ver Anexo D.

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Tabela 6 – Dados de falhas

Categoria Dados a serem registrados Descrição

Registro de falha (*) Identificação única do registro de falha


Identificação
Identificação/Localização da falha (*) Por exemplo: TAG (ver Tabela 5)

Data da falha (*) Data de detecção da falha (dia/mês/ano)

Modo de falha (*) Geralmente no nível da unidade de equipamento (nível 6)


(ver B.2.6) a

Impacto da falha na segurança da Geralmente nulo, parcial ou total


planta (por exemplo, pessoas, meio
ambiente, ativos) b
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Impacto da falha nas operações Geralmente nulo, parcial ou total


da planta (por exemplo, produção,
perfuração, intervenção) b

Impacto da falha no funcionamento do Efeito sobre o funcionamento da unidade de equipamento


Dados de
equipamento (*) (nível 6): falha crítica, degradada ou incipiente c
falha
Mecanismo de falha Processos físicos, químicos ou outros que conduziram a uma
falha (ver Tabela B.2)

Causa da falha d As circunstâncias durante o projeto, fabricação ou uso que


conduziram a uma falha (ver Tabela B.3)

Subunidade que falhou Nome da subunidade que falhou (ver exemplos no Anexo A)

Componente/Item(ns) manutenível(is) Nome do(s) item(ns) manutenível(is) que falhou(falharam)


que falhou(falharam) (ver Anexo A)

Método de detecção Como a falha foi detectada (ver Tabela B.4)

Condição operacional na falha Em operação, partida, teste, ocioso (idle), reserva

Informações adicionais Dar mais detalhes, se disponíveis, sobre as circunstâncias


Comentários que conduziram à falha: falha de unidade redundantes,
causa(s) da falha etc.
a Para algumas categorias de equipamentos, tais como equipamentos submarinos, recomenda-se também registrar os modos de
falha nos níveis taxonômicos inferiores ao nível da unidade de equipamento.
b Ver o exemplo de classificação de consequência de falha na Tabela B.2.
c Para algumas categorias e aplicações de equipamentos pode ser suficiente registrar apenas falhas críticas e não críticas (degradadas
e incipientes).
d A causa da falha e, às vezes, o mecanismo de falha, não são conhecidos quando os dados são coletados, pois normalmente eles
requerem que uma análise de causa-raiz seja realizada. Tal análise deve ser efetuada para falhas de alta consequência, alto custo
de reparo/tempo não operacional (downtime) ou falhas que ocorrem mais frequentemente do que se considera “normal” para essa
classe de unidade de equipamento (piores atores).
(*) indica os dados mínimos que devem ser coletados.

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9.6 Dados de manutenção


9.6.1 Geral

A manutenção é executada pelas seguintes razões:

a) para corrigir uma falha (manutenção corretiva); a falha deve ser registrada conforme descrito
em 9.5;

b) como uma ação planejada, e normalmente periódica, para prevenir a ocorrência da falha
(manutenção preventiva).

Deve-se usar um relatório comum para todas as classes de equipamentos para o registro de
dados de manutenção. Os dados requeridos são mencionados na Tabela 8. Para algumas classes
de equipamentos, pequenas adaptações podem ser necessárias (por exemplo, equipamentos
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submarinos).

Os dados mínimos necessários para se atingirem os objetivos desta Norma são identificados por (*).
Contudo, o acréscimo de outras categorias de dados pode significativamente melhorar o potencial de
uso dos dados de RM; ver o Anexo D.

9.6.2 Categorias de manutenção

Existem duas categorias básicas de manutenção:

a) aquela realizada para corrigir um item após a falha (manutenção corretiva);

b) aquela realizada para impedir a falha de um item (manutenção preventiva); parte disso pode ser
simplesmente as verificações (inspeções, testes) para avaliar as condições do equipamento e
decidir se a manutenção preventiva é necessária ou não;

NOTA O termo “modificação” não é definido como uma categoria de manutenção, mas é uma tarefa
muitas vezes realizada pela organização de manutenção. Uma modificação pode influenciar a confiabilidade
e desempenho de um item.

A Figura 6 mostra as principais categorias de manutenção em maiores detalhes. A Tabela B.5 apresenta
os principais tipos de atividades de manutenção normalmente executados.

Categorias
de manutenção

Antes da falha Após a falha

Manutenção Manutenção
preventiva corretiva

Monitoramento
Testes, inspeção Periódica
da condição

Figura 6 – Categorização da manutenção

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9.6.3 Registro de dados de manutenção

9.6.3.1 Manutenção corretiva

Como condição mínima para o registro da confiabilidade de um item, é necessário que a manutenção
corretiva para corrigir uma falha seja registrada.

9.6.3.2 Manutenção preventiva

Recomenda-se que o registro da manutenção preventiva (PM) propriamente dita seja feito essencial-
mente da mesma forma que para ações corretivas. Esse registro pode fornecer as seguintes informa-
ções adicionais:

a) histórico completo da vida de um item (todas as falhas e manutenção);


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b) todos os recursos usados na manutenção (homens-hora, sobressalentes);

c) tempo total não operacional (downtime) e, assim, disponibilidade total do equipamento, tanto de
ordem técnica como operacional; ver o Anexo C;

d) balanço entre manutenção preventiva e corretiva.

O registro de ações de PM é útil principalmente para o engenheiro de manutenção, mas também para
o engenheiro de confiabilidade que deseja registrar ou estimar a disponibilidade do equipamento.
Uma análise do tempo de vida leva em conta não apenas as falhas, como também as ações de
manutenção destinadas a colocar o item em uma condição de “tão bom quanto novo”. As PM muitas
vezes são realizadas em um nível de subdivisão (indenture level) mais alto (por exemplo, “nível de
pacote”); assim, pode não haver dados disponíveis que possam estar relacionados com os itens
no nível de subdivisão (indenture level) mais baixo (subunidade, item manutenível). É necessário
considerar essa restrição na definição, registro e análise dos dados de PM.

Durante a execução de ações de PM, falhas iminentes podem ser descobertas e corrigidas como
parte das atividades de PM. Nesse caso, a(s) falha(s) deve(m) ser registrada(s) como qualquer outra
falha com a ação corretiva subsequente realizada, embora tenha sido inicialmente considerada uma
atividade do tipo PM. O método de detecção de falha deve, nesse caso, ser considerado o tipo de PM
sendo feita. Contudo, constata-se que algumas falhas, geralmente menores, podem ser corrigidas
como parte da PM, e não registradas individualmente. A prática sob esse aspecto pode variar entre
companhias e convém que seja tratada pelo(s) coletor(es) de dados a fim de revelar o tipo possível e
a quantidade de falhas sendo incluídas no programa de PM.

9.6.3.3 Programa de manutenção preventiva

Uma opção final consiste em registrar o programa de PM planejada também. Nesse caso, é possível
registrar também as diferenças entre a PM planejada e a PM efetivamente executada (backlog).
Um crescimento do backlog indica que o controle das condições da planta está sendo comprometido
e pode, em circunstâncias adversas, gerar danos ao equipamento, poluição ou lesões pessoais.

A Tabela 7 mostra um resumo de dados a serem coletados e o possível valor agregado para diferentes
categorias de dados. O Anexo D contém uma análise mais detalhada dos requisitos de dados para
várias aplicações.

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Tabela 7 – Utilidade de dados de manutenção

Dados a serem Prioridade com relação


Exemplos
coletados à coleta de dados
Manutenção Requerida (ver Tabela 8) • Tempo de reparo (MTTR)
corretiva
NOTA BRASILEIRA sigla correta é TTR.

• Quantidade de manutenção corretiva


• Estratégia de reposição/reparo

Manutenção Recomendada • Histórico de toda a vida do equipamento


preventiva efetiva • Todos os recursos usados na manutenção
• Tempo total não operacional
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• Efeito da PM na taxa de falha


• Balanço entre manutenção corretiva e
preventiva
Manutenção Opcional • Diferença entre a PM realizada e planejada
preventiva (backlog)
planejada
• Atualização de programa com base em
(programa de
experiências (métodos, recursos, intervalos)
manutenção)
Tabela 8 – Dados de manutenção

Categoria Dados a serem registrados Descrição a

Registro de manutenção (*) Identificação única de manutenção

Identificação/localização do equipamento (*) Por exemplo: número de TAG (ver Tabela 5)


Identificação
Registro da falha (*) Registro de identificação de falha correspondente
(não relevante para manutenção preventiva)

Data de manutenção (*) Data em que a ação de manutenção foi realizada


ou planejada
(data de início)

Categoria de manutenção (*) Categoria principal (corretiva, preventiva)

Prioridade de manutenção Prioridade alta, média ou baixa

Intervalo (planejado) Intervalo em tempo de calendário ou operacional


Dados de (não relevante para manutenção corretiva)
manutenção
Atividade de manutenção Descrição da atividade de manutenção,
ver a Tabela B.5

Impacto da manutenção sobre as Nulo, parcial ou total


operações da planta

Subunidade submetida à manutenção Nome da subunidade submetida à manutenção


(ver o Anexo A) b
(Pode ser omitido na manutenção preventiva)

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Tabela 8 (continuação)

Categoria Dados a serem registrados Descrição a

Dados de Componente(s)/item(ns) manutenível(is) Especificar o componente/item(ns)


manutenção submetidos à manutencão manutenível(is) que foi(foram) submetido(s) à
manutenção (ver Anexo A)
(Pode ser omitido na manutenção preventiva)
Localização de sobressalentes Disponibilidade de sobressalentes (Por exemplo:
local/distância, fabricante)
Homens-hora de manutenção, por disciplina c Homens-hora de manutenção por disciplina
(mecânica, elétrica, instrumentacão, outros)
Recursos de
Total de homens-hora de manutenção Homens-hora de manutenção
manutenção
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Por exemplo: embarcação de intervenção,


Recursos de equipamentos de manutenção c
guindaste

Tempo de manutenção efetiva d (*) Duração do serviço de manutenção efetiva


sendo realizado no equipamento (ver também as
definições na Tabela 4)

Tempo não operacional (downtime) d (*) Período de tempo durante o qual um item se
Tempos de encontra em um estado não operacional (down
manutenção state) (ver também a Tabela 4 e a Figura 4)

Atrasos/problemas de manutenção Causas de tempo não operacional prolongado,


por exemplo, logística, condições climáticas,
andaime, falta de sobressalentes, atraso da
equipe de reparo

Comentários Informações adicionais Dar mais detalhes, se disponíveis, sobre a ação


de manutenção e recursos usados
a Registros a serem inseridos tanto para a manutenção preventiva quanto para a corretiva, exceto onde indicado.
b Para a manutenção corretiva, a subunidade submetida ao serviço de manutenção é normalmente idêntica àquela especificada no
relatório de evento de falha (ver a Tabela 6).
c Para equipamentos submarinos, aplica-se o seguinte:

— tipo de recursos principais e número de dias usados, por exemplo, sonda de perfuração, embarcação de mergulho,
embarcação de serviço;

— tipo de recurso(s) suplementar(es) e número de horas usadas, por exemplo, mergulhadores, ROV/ROT, pessoal de
plataforma.
d Essas informações são desejáveis para análises de RAM e RCM. Atualmente são registradas com pouca frequência nos sistemas
de gereciamento de manutenção. É necessário melhorar o registro dessas informações para se obterem as razões de longos
períodos não operacionais.
(*) indica os dados mínimos que devem ser coletados.

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Anexo A
(informativo)

Atributos de classes de equipamentos

A.1 Notas informativas

A.1.1 Geral

O Anexo A apresenta exemplos de como os equipamentos típicos usados nas indústrias de petróleo,
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petroquímica e gás natural podem ser categorizados quanto a seus dados de taxonomia, de definição
de fronteira e de inventário. Tais dados são informativos para cada unidade de equipamento. Os dados
normativos, como, por exemplo, modos de falhas, para os exemplos de equipamentos são mostrados
no Anexo B.

Aplicou-se uma abordagem padronizada para algumas das subunidades que são usadas na maioria
das classes de equipamentos (por exemplo, controle e monitoração, sistema de lubrificação, sistema
de resfriamento). O resultado que é o número total de tabelas requeridas para descrever as diferentes
categorias de dados e definições é reduzido e, ao mesmo tempo, existe um número menor de definições
e códigos customizados para cada unidade de equipamento individual. Dessa forma, recomenda-se
ao usuário aplicar essas categorias e códigos aplicáveis aos equipamentos para os quais os dados
estão sendo coletados. Os equipamentos com um projeto exclusivo podem exigir uma categorização
mais customizada, em vez daquela mostrada nesses exemplos.

Nas tabelas que descrevem a “subdivisão da unidade de equipamento” para o equipamento, recomenda-
se também incluir o seguinte:

a) “Itens/Partes manuteníveis”, conforme necessário, como, por exemplo, para incluir a instrumentação;

b) “Outros”, se “Itens/Partes manuteníveis” definidos estiverem faltando;

c) Categoria “desconhecida”, caso não haja informações suficientes disponíveis.

As classes de prioridade estabelecidas neste Anexo são as seguintes: alta, média e baixa. Ao interpretar
ou avaliar o valor dessas classes, elas podem ser equacionadas para compulsória (alta), altamente
desejável (média) e desejável (baixa).

A.1.2 Definições de fronteira

O objetivo da definição de fronteira é garantir o entendimento de “subunidade/componente” e “item/


parte manutenível/” incluídos dentro da fronteira de uma determinada unidade de equipamento e,
assim, os eventos de falha e manutenção a serem registrados. Para uma definição de fronteiras,
recomendam-se as seguintes regras.

a) Não incluir itens de projeto exclusivo ou dependentes de configuração. Incluir apenas os itens
considerados genéricos para a classe de equipamentos sendo considerada, a fim de comparar
“elementos comparáveis.”

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b) Excluir itens conectados da fronteira da classe de equipamentos, a menos que especificamente


incluídos pela especificação da fronteira. Convém que falhas que ocorrem em uma conexão (por
exemplo, vazamento), e que não podem estar exclusivamente relacionadas ao item conectado,
sejam incluídas na definição de fronteira.

c) Se um acionador e a unidade acionada utilizarem uma subunidade em comum (por exemplo,


sistema de lubrificação), relacionar os eventos de falha e manutenção nessa subunidade, de
maneira geral, à unidade acionada;

d) Incluir instrumentação apenas quando esta exercer uma função de controle e/ou monitoração
específica para a unidade de equipamento em questão e/ou estiver localmente montada na unidade
de equipamento. Como regra, recomenda-se que a instrumentação de controle e supervisão de
uso mais geral (por exemplo, sistemas SCADA) não seja incluída.
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São apresentados em A.2.2 a A.2.9 exemplos de diagramas de fronteira para diferentes classes de
equipamentos. Essa lista não é exaustiva para as categorias de equipamentos abrangidas por esta
Norma, mas inclui exemplos de como as taxonomias podem ser definidas para equipamentos típicos
encontrados nas indústrias de petróleo, gás natural e petroquímica.

A.1.3 Dados comuns de equipamentos

Esta Norma recomenda alguns dados comuns de equipamentos que devem ser coletados para todas
as classes de equipamentos como mostrado na Tabela 5.

Além disso, alguns dados específicos de equipamentos para classes de equipamentos estão
apresentados nesse Anexo. Têm sido observado que esses dados são úteis ao se comparar o
desempenho, ou o benchmarking, do equipamento.

Convém que tais características de projeto específicas para cada classe de equipamento sejam
consideradas, dependendo do nível de detalhamento de categorização de equipamentos que o coletor
de dados deseja ou que é requerido. Para a atividade de coleta de dados é recomendada uma avaliação
comparativa (trade-off) entre o custo de obtenção dos dados, que muitas vezes pode ser alto, e o
valor destes em relação aos requisitos específicos de cada classe de equipamentos para as análises
desejadas. A acessibilidade dos dados na(s) fonte(s) também estabelece um limite quanto aos dados
que podem ser coletados. É indicada a importância de cada tipo de dado. O grau de importância pode
divergir entre diferentes usuários e aplicações.

A.1.4 Classificação e aplicação de equipamentos

As Tabelas A.1 a A.4 apresentam uma metodologia para o agrupamento de diferentes exemplos de
equipamentos e sua aplicação, conforme abrangidos por esta Norma. Tais listas não pretendem ser
exaustivas, e sim mostrar os principais tipos de classes e sistemas de equipamentos e como eles
podem ser agrupados em categorias. Convém que qualquer categorização aplicada seja adequada
para o uso e finalidade a que se destinam os dados que estão sendo coletados (ver 7.1.2). As Tabelas
A.1 a A.4 apresentam uma categorização relativa aos níveis taxonômicos mostrados na Figura 3.

— A Tabela A.1 mostra uma recomendação para o agrupamento de equipamentos no nível de


instalação (nível 3 na hierarquia taxonômica);

— A Tabela A.2 apresenta uma recomendação de como os equipamentos podem ser classificados
no nível da planta/unidade (nível 4), conforme mostrado na Tabela 5;

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— A Tabela A.3 mostra uma lista de seções/sistemas relevantes (nível 5) dentro das indústrias de
petróleo, gás natural e petroquímica onde os equipamentos abrangidos por esta Norma podem ser
utilizados. Recomenda-se que os sistemas onde os equipamentos são aplicados sejam registrados
nos dados gerais de equipamentos mostrados na Tabela 5 (categoria “Uso/Localização”);

— A Tabela A.4 relaciona exemplos típicos de unidades de equipamentos usadas na indústria de


petróleo, gás natural e petroquímica abrangidas por esta Norma (nível 6). A Tabela A.4 também
indica as taxonomias de equipamentos que são ilustradas por exemplos, conforme descrito em
A.2.1. Os modos de falha associados para os mesmos exemplos de equipamentos estão contidos
em B.2.6.

Na classificação mostrada nas Tabelas A.1 a A.3, são usados os termos upstream, midstream,
downstream e petroquímica. A interpretação desses termos nesta Norma é a seguinte:
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a) upstream: categoria de negócios da indústria do petróleo que envolve a exploração e produção


(por exemplo, instalação de produção de petróleo e gás no mar, sonda de perfuração, embarcação
de intervenção);

b) midstream: categoria de negócios que envolve os setores de processamento, armazenamento e


transporte (por exemplo, GNL, GLP e GTL; ver a Tabela A.1);

c) downstream: processo da cadeia de produção mais comumente usado na indústria do petróleo


para descrever processos após a produção (por exemplo, refino, transporte e comercialização de
derivados de petróleo);

d) petroquímica: categoria de negócios que produz produtos petroquímicos, isto é, produtos químicos
derivados do petróleo e usados como carga para a fabricação de uma variedade de plásticos e
outros produtos afins (por exemplo, metanol, polipropileno).

Tabela A.1 – Categoria de instalação – Nível 3

Categoria de negócios
Upstream
Midstream Downstream (refino) Petroquímica
(E & P)
Instalação de produção Unidade de gás natural Refinaria Complexo petroquímico
de petróleo/gás liquefeito (GNL) Processamento de gás Transporte
(marítima/ terrestre) Unidade de gás Duto Terminal
Processamento de gás liquefeito de petróleo
Transporte
Sonda de perfuração (GLP)
Terminal
Embarcação de Unidade de gás para
intervenção líquidos (GTL)
Terminal Sistema combinado
de geração de calor e
Duto
energia elétrica
Terminal
Armazenamento
Transporte (GNL, Óleo)
Duto

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Tabela A.3 (continuação)

Categoria de negócios

Upstream Downstream
Midstream Petroquímica
(E & P) (refino)

Sistemas de segurança e Utilidades Processo – Geral


controle Vapor Craqueamento a
Parada de emergência/processo vapor
Energia elétrica
Detecção de incêndio e gás Reforma de metano
Ar de instrumento
a vapor
Sistemas de água de incêndio
Ar de utilidade
Recuperação de
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Sistemas de combate a incêndio


Água de enxofre
Controle de processo resfriamento
Adoçamento
Sistema de alto-falantes/alarme Nitrogênio
Destilação a vácuo
Sistemas de prontidão de Parada de
Viscorredução
emergência emergência
Detecção de
Instalações marítimas Utilidades
incêndio e gás
Água de lastro Vapor
Analisadores
Elevação de água do mar Energia elétrica
Sistema de posicionamento Ar de instrumento
Meios de evacuação Ar de utilidade
Água de
Sistemas submarinos e de resfriamento
poços
Nitrogênio
Fluido de completação
Detecção de
Controle de manifold incêndio e gás
Controle de manifold de Analisadores
múltiplos poços
Parada de
Controle de poços satélites emergência
Serviços de limpeza em poços
Função combinada
a Estas seções/sistemas também podem ser aplicáveis a downstream e petroquímica, a menos que definido
especificamente para essas categorias.
b Inclui a geração e a distribuição de energia elétrica.

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Tabela A.4 – Classe de equipamentos – Nível 6

Categoria de Exemplo incluído no


Classe de equipamento – Nível 6
equipamentos Anexo A
Rotativos Motores de combustão Sim
Compressores Sim
Geradores elétricos Sim
Motores elétricos Sim
Turbinas a gás Sim
Bombas Sim
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Turbinas a vapor Sim


Turboexpansores Sim
Sopradores e ventiladores Não
Expansores de líquido Não
Misturadores Não
Mecânicos Guindastes Sim
Trocadores de calor Sim
Fornos e caldeiras Sim
Vasos Sim
Tubulações Sim
Guinchos Sim
Cabeças de injeção Sim
Turrets Sim
Dutos Não
Tanques de armazenamento Não
Braços de carregamento Não
Filtros Não
Ejetores de vapor Não
Árvores de Natal convencionais – ANC (instalação de
Não
superfície (topside/terrestre)
Elétricos Sistema ininterrupto de energia (UPS) Sim
Transformadores de potência Sim
Painéis e quadros de distribuição Não
Conversores de frequência Não
Cabos de força e terminações Não

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Tabela A.4 (continuação)

Exemplo
Categoria de
Classe de equipamento – Nível 6 incluído no
equipamentos
Anexo A
Segurança e Detectores de incêndio e gás SIm
controle Dispositivos de entrada Sim
Unidades de controle Sim
Válvulas Sim
Bocais Sim
Equipamento de evacuação Não
Equipamentos de combate a incêndio Não
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Equipamentos de gás inerte Não


Produção Controle de produção submarina Sim
submarina Árvores de Natal Sim
Risers Sim
Bombas submarinas Sim
Equipamento de processamento submarino Não
Templates Não
Manifolds Não
Dutos Não
Linhas de fluxo Não
Equipamento de isolamento submarino Não
Ferramentas de intervenção Não
Distribuição de energia elétrica Não
Perfuração Preventor de blowout (BOP) a Sim
Top drive Sim
Torre de perfuração b Não
Guincho de perfuração Não
Bombas de lama Não
Equipamento de tratamento de lama Não
Diverter Não
Choke manifold Não
Compensador de movimento da coluna Não
Compensador de riser Não
Equipamento de cimentação Não
Risers de perfuração e completação Não

Blocos de coroamento e catarina Não

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Tabela A.4 (continuação)

Exemplo
Categoria de
Classe de equipamento – Nível 6 incluído no
equipamentos
Anexo A
Completação de Válvulas de segurança de poço Sim
poço Revestimento Sim
(fundo de poço)
Coluna de produção (tubing) Sim
Suspensores Não
Obturadores (packers) Não
Bombas elétricas submersíveis Não
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Sensores de poço Não


Cabeças de poço Não
Intervenção de Tubo flexível, equipamento de superfície Não
poço Tubo flexível, BOP e sistemas de controle Não
Tubo flexível, outros equipamentos e sistemas de controle
Não
de pressão
Tubo flexível, coluna e composição de fundo mecânica Não
Tubo flexível, coluna e composição de fundo elétrica Não
Equipamento de superfície para wireline Não
BOP e sistemas de controle para wireline Não
Outros equipamentos e sistemas de controle de pressão
Não
para wireline
Cabo liso (slickline)/trançado e composição de fundo de
Não
poço (BHA) para wireline
Cabo elétrico e composição de fundo de poço (BHA) para
Não
wireline
Equipamento de superfície para snubbing Não
BOP e sistemas de controle para snubbing Não
Outros equipamentos e sistemas de controle de pressão
Não
para snubbing
Coluna de produção (tubing) e composições de fundo de
Não
poço (BHA) para snubbing
Marítimo Guinchos de âncora e equipamentos de ancoragem Não
Propulsores Não
Equipamento de posicionamento dinâmico Não
Equipamento de reboque Não
Equipamento de elevação Não
Equipamento de descongelamento Não
Heliponto com equipamentos Não

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Tabela A.4 (continuação)

Exemplo
Categoria de
Classe de equipamento – Nível 6 incluído no
equipamentos
Anexo A
Utilidades c Unidades de potência hidráulica (HPU) Não
Equipamento de suprimento de ar Não
Dessuperaquecedores Não
Equipamento de suprimento de nitrogênio Não
Fluidos de aquecimento/resfriamento Não
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HVAC Não
a Preventor de blowout (BOP) submarino.
b Incluindo compensação de movimento vertical (heave).
c As utilidades podem estar associadas a um número de classes de equipamentos nesta Norma (por
exemplo, bombas, válvulas, instrumentação).

A.2 Dados específicos de equipamentos

A.2.1 Geral

Os exemplos de equipamentos, indicados por um “sim” na última coluna da Tabela A.4, são apresentados
em A.2.2 a A.2.8 e incluem uma descrição detalhada do seguinte:

— classificação do tipo de equipamento;

— definições de fronteira;

— subdivisão em níveis inferiores de subdivisão;

— dados específicos de equipamentos.

Recomenda-se que essas informações sejam utilizadas para identificar os dados necessários a serem
coletados para cada exemplo de equipamento apresentado e definir a estrutura para uma base de
dados para os elementos taxonômicos relevantes. Muitos dos parâmetros recomendados podem
ser comuns em muitas classes de equipamentos (por exemplo, capacidade, velocidade rotacional).
Convém que os exemplos não sejam considerados exaustivos.

Exemplos de codificação de falha, tais como modos de falha, mecanismos de falha etc., são
apresentados no Anexo B. Para equipamentos de segurança, algumas definições específicas de
falhas encontram-se definidas no Anexo F.

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A.2.2 Dados de equipamentos rotativos

A.2.2.1 Motores de combustão

Tabela A.5 – Classificação de tipo – Motores de combustão

Classe de equipamento — Nível 6 Tipo de equipamento

Descrição Código Descrição Código


Motores de combustão — pistão (motores a diesel/gás) CE Motor a diesel DE
Motor Otto (gás) GE
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Alimentação Abastecimento
elétrica de combustível

Sistema de partida
(por exemplo, bateria de Motor
arranque) (diesel/gás)

Sistema de Sistema de Controle e


Miscelânea
lubrificação resfriamento monitoração

Instrumentação Fronteira
remota
Refrigerante Refrigerante Alimentação
elétrica

Figura A.1 – Definições de fronteira – Motores de combustão

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Tabela A.6 – Subdivisão de classes de equipamentos – Motores de combustão

Classe de
equipamento Motores de combustão
Nível 6

Subunidade/ Sistema de Unidade de motor Controle e Sistema de Sistema de


Miscelânea
Componente partida de combustão monitoração lubrificação resfriamento a

Item/Parte Energia Entrada de ar Dispositivo Reservatório Trocador de Casulo


manutenível de de atuação calor
Sistema de Bomba Juntas do
partida
ignição Unidade de Ventilador flange
(bateria, Motor
controle
ar) Turboalimentador Motor
Filtro
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Alimentação
Unidade Bombas de Filtro
elétrica Resfriador
de combustível
interna Válvulas
partida Válvulas
Injetores
Monitoração Tubulações
Controle Tubulações
Filtros de
de Sensores b Bomba
combustível Óleo
partida Sensor de
Válvulas
Exaustor Sensor de
controle de
Fiação controle de
Cilindros temperatura
temperatura
Tubulações
Pistões
Selos
Eixo

Mancal de escora

Mancal radial

Selos

Tubulações

Válvulas
a Pode incluir sistemas resfriados a água ou a ar.
b Especificar o tipo de sensor, como, por exemplo, de pressão, temperatura, nível etc.

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Tabela A.7 – Dados específicos de equipamentos – Motores de combustão

Lista de unidades
Nome Descrição Prioridade
ou códigos
Unidade acionada Unidade acionada (classe de Especificar Alta
equipamento, tipo e código de
identificação)
Potência – projeto Potência nominal máxima (projeto) Quilowatt Alta
Potência – operação Especificar a potência aproximada Quilowatt Alta
na qual a unidade foi operada
durante a maior parte do período de
observação
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Velocidade Velocidade de projeto Revoluções por Alta


minuto
Número de cilindros Especificar o número de cilindros Número inteiro Baixa
Configuração de Tipo Em linha, em V, Baixa
cilindro horizontal
Sistema de partida Tipo Elétrico, hidráulico, Média
pneumático
Sistema de ignição Otto, diesel Ignição de Média
compressão (diesel),
velas de ignição
Combustível Tipo Gás, óleo leve, óleo Baixa
médio, óleo pesado,
dual
Tipo de filtragem de Tipo Texto livre Baixa
entrada de ar
Tipo de aspiração do Tipo de aspiração do motor Turbo, natural Média
motor

A.2.2.2 Compressores

Tabela A.8 – Classificação de tipo – Compressores

Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento


Descrição Código Descrição Código
Compressor CO Centrífugo CE
Alternativo RE
Parafuso SC
Sopradores/
BL
ventiladores
Axial AX

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Válvula de
reciclo Condicionamento
entre estágios
(scrubber, resfriador etc.)
Condicionamento
do gás de entrada
(scrubber, resfriador,etc.)
Válvula de
entrada
Unidade
Acionador Transmissão de
Sistema compressora
(motor a diesel, força (caixa de Pós-resfriador
de partida elétrico etc.) engrenagem etc) 1º 2º
estágio estágio Válvula
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de saída

Sistema Miscelânea
Sistema de Controle e
de selagem (ar de purga
lubrificação monitoração
do eixo etc.)

Instrumentação Refrigerante
remota
Refrigerante Fronteira
Alimentação Alimentação
elétrica elétrica

Figura A.2 – Definição de fronteira – Compressores


A.2.2.2.1 Definição de fronteira de equipamento para compressores

A Figura A.2 mostra a definição de fronteira para compressores. As válvulas de entrada e saída, assim
como o acionador do compressor com elementos auxiliares conectados, não estão incluídos dentro
da fronteira. As unidades de acionamento são registradas como inventários separados (motor elétrico,
turbina a gás ou motor de combustão) e recomenda-se que as falhas no acionador, se registradas,
sejam incluídas separadamente para o acionador. Um número no inventário do compressor deve fazer
referência ao inventário do acionador apropriado.

A compressão é normalmente efetuada em estágios onde várias subunidades são conectadas


formando um trem.

Um trem de compressão é considerado um inventário. Cada trem de compressão pode ser composto
de até quatro estágios de compressão. Os trens de recompressão em uma plataforma de petróleo
offshore normalmente realizam a compressão em quatro estágios. Cada estágio de compressão é
geralmente executado por uma unidade compressora (carcaça), mas em alguns casos uma unidade
compressora pode executar os dois estágios. Cada compressor (estágio) normalmente contém vários
impelidores que constituem o conjunto físico das lâminas rotativas que aumentam a pressão em uma
etapa na unidade compressora.

Se houver subunidades comuns ao acionador (por exemplo, uma turbina a gás) e à unidade acionada
(isto é, o compressor), elas serão consideradas parte da unidade acionada. Para compressores com
sistemas de óleo lubrificante e óleo de selagem em comum, recomenda-se que as falhas sejam, de um
modo geral, atribuídas à subunidade considerada a mais afetada. Caso contrário, convém que a falha
seja atribuída ao sistema de óleo lubrificante.

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Tabela A.9 – Subdivisão de equipamentos – Compressores

Classe de
Compressores
equipamento

Sistema de
Transmissão Controle e Sistema de
Subunidade Compressor selagem do Miscelânea
de força monitoração lubrificação
eixo

Item/parte Caixa de Carcaça Dispositivo Tanque de Tanque de Base


passível de engrenagem/ Rotor com de atuação óleo com óleo com Tubulações,
manutenção variador de impelidores Unidade de sistema de aquecimento suporte de
velocidade controle aquecimento Reservatório tubulação e
Pistão de
Mancais balanceamento Cabos e Bomba Bomba foles
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Acoplamento Selos entre caixas de Motor Motor Válvulas de


do lado do estágios junção Válvulas de controle
Engrenagem
acionador Alimentação retenção Válvulas de
Mancal radial Filtros
Acoplamento elétrica Resfriadores isolamento
Mancal de Válvulas
do lado da interna Válvulas de
escora Filtros
unidade Monitoração Óleo de retenção
acionada Selagens do Tubulações selagem
eixo Sensores a Resfriadores
Lubrificação Válvulas Selo de gás
Tubulações Válvulas Silenciadores
Selos Óleo seco
internas Fiação lubrificante Ar de purga
Selo
Válvulas Tubulações mecânico Sistema
Sistema Selos de controle
Scrubber
antissurge b de mancal
magnético
Pistão
Juntas do
Camisa do
flange
cilindro
Engaxetamento
a Tipo especifico de sensor, por exemplo, pressão, temperatura, nível, etc.
b Incluindo reciclagem de válvula e controladores.

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Tabela A.10 – Dados específicos de equipamentos – Compressores

Lista de unidades ou
Nome Descrição Prioridade
códigos
Unidade de acionamento
Tipo de acionador (classe de equipamento, tipo e Especificar Alta
código de identificação)
Massa molar média
Gás manuseado Gramas por mol Média
(densidade × 28,96)
Pressão de sucção Projeto – primeiro estágio Pascal (bar) Média
Pressão de sucção Operacional – primeiro estágio Pascal (bar) Baixa
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Pressão de descarga Projeto – último estágio Pascal (bar) Alta


Pressão de descarga Operacional – último estágio Pascal (bar) Média
Vazão Projeto Metros cúbicos por hora Alta
Vazão De operação Metros cúbicos por hora Baixa
Temperatura de
Projeto Graus Celsius Média
descarga
Temperatura de
De operação Graus Celsius Baixa
descarga
Potência Potência de projeto Quilowatt Alta
Percentual de utilização em
Utilização Percentual Média
comparação com projeto
Altura politrópica — Quilojoules por quilograma Baixa
Número de carcaças Número de carcaças no trem Número inteiro Alta
Número de estágios
Número de estágios de compressores (não Número inteiro Média
impelidores) nesse trem
Carcaça bipartida vertical (tipo
Tipo de corpo Tipo Baixa
barril), carcaça bipartida axial
Mecânica, a óleo, dry gas-
Selagem do eixo Tipo packed, dry gland, labirinto, Baixa
combinada
Resfriamento
Especificar se há resfriamento
intermediário Sim/não Média
instalado
(intercooler) instalado
Sistema de selagem Separado, combinado, seco
Separado, combinado, seco Alta
do eixo etc.
Antifricção, de deslizamento
Mancal radial Tipo Baixa
magnético

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Tabela A.10 (continuação)

Lista de unidades ou
Nome Descrição Prioridade
códigos
Especificar como relevante
no campo de comentários se Antifricção, de deslizamento,
Mancal de escora Baixa
qualquer regulador de pressão magnético
estiver instalado
Velocidade Velocidade de projeto Revoluções por minuto Baixa
Rígido, flexível, hidráulico,
Acoplamento Tipo Baixa
desconectável
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Apenas compressores alternativos


Configuração do
— Em linha , oposto, V, W Baixa
cilindro
Orientação do cilindro — Horizontal, vertical, inclinada Baixa
Princípio de
— Ação simples, ação dupla Baixa
funcionamento
Tipo de
— Lubrificado, seco Baixa
engaxetamento

A.2.2.3 Geradores elétricos

Tabela A.11 – Classificação de tipo – Geradores elétricos

Classe de equipamentos – Nível 6 Tipo de equipamento

Descrição Código Descrição Código


Gerador elétrico EG Acionado por turbina a gás TD
Acionado por turbina a vapor SD
Turboexpansor TE
Acionado por motor, como, por
exemplo, motor a diesel, motor a MD
gás

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Combustível (vapor, gás, ou diesel)

Disjuntor

Transmissão Barramento
Sistema Gerador
Acionador de distribuição
de partida de força elétrico
elétrica

Sistema de Sistema de Sistema de controle


Miscelânea
resfriamento Lubrificação e monitoração
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Refrigerante Refrigerante Instrumentação Fronteira


remota
Alimentação
elétrica

Figura A.3 – Definição de fronteira – Geradores elétricos

Tabela A.12 – Subdivisão de equipamentos – Geradores elétricos

Unidade de
Geradores elétricos
equipamento

Transmissão Gerador Controle e Sistema de Sistema de


Subunidade Miscelânea
de força elétrico monitoração a lubrificação resfriamento

Itens Caixa de Estator Dispositivo de Reservatório Trocador de Casulo


manuteníveis engrenagem Rotor atuação Bomba calor Ar de purga
Mancal radial Mancal radial Unidade de Motor Ventilador
Mancal de controle (por Motor
Mancal de Filtro
escora exemplo:
escora Resfriador Filtro
regulador
Selos Excitatriz Válvulas
de tensão Válvulas
Lubrificação Cabeamento automático) Tubulações
Tubulações
Acoplamento e caixas de Alimentação Bomba
Óleo
ao acionador junção elétrica interna
Acoplamento Monitoração
à unidade
Sensores b
acionada
Válvulas
Fiação
Tubulações
Selos
a O regulador de tensão automático (automatic voltage regulator – AVR) é um elemento incluído em “Controle”. A supervisão de
temperatura e vibração é um elementos inserido em “Monitoração”.
b Especificar o tipo de sensor como, por exemplo, pressão, temperatura, nível etc.

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Tabela A.13 – Dados específicos de equipamentos –Geradores elétricos

Nome Descrição Lista de unidades ou códigos Prioridade


Classe, tipo e código
Tipo de acionador de identificação do Especificar Alta
equipamento
Especificar (rígido, flexível Rigido, flexível, hidráulico,
Acoplamento Baixa
etc.) desconexo
Velocidade Síncrona Revoluções por minuto Média
Frequência Frequência de projeto Hertz Baixa
Tensão Tensão de projeto Quilovolts Alta
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Potência - projeto Potência de projeto Quilowatt Alta


Fator de potência cos ϕ Número Baixa
Controle de
Tipo Automático, manual Média
excitação
Sem escovas/anéis
Tipo de excitação Sem escovas/anéis coletores Média
coletores
Classe de proteção
Grau de proteção conforme a IP Baixa
ABNT NBR IEC 60529
Classe de
Classe de isolamento
isolamento – Y, A, E, B, F, H Média
conforme a IEC 60034-1
estator
Elevação da
Elevação da temperatura
temperatura – Y, A, E, B, F, H Baixa
conforme a IEC 60034-1
estator
Classe de Classe de isolamento
Y, A, E, B, F, H Média
isolamento – rotor conforme a IEC 60034-1
Elevação da
Elevação da temperatura
temperatura – Y, A, E, B, F, H Média
conforme a IEC 60034-1
rotor
Antifricção, de deslizamento,
Mancal radial Tipo Baixa
magnético
Antifricção, de deslizamento,
Mancal de escora Tipo Baixa
magnético
Lubrificação de Tipo de lubrificação do Graxa, banho de óleo, óleo
Baixa
mancais mancal pressurizado, anel de óleo
Resfriamento do
Tipo Ar/ar, ar/água, aberto ventilado Baixa
gerador

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A.2.2.4 Motores elétricos

Tabela A.14 – Classificação de tipo – Motores elétricos

Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento

Descrição Código Descrição Código


Motor elétrico EM Corrente alternada CA
Corrente contínua CC

Barramento
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Motor
elétrico

Sistema de
Sistema de Sistema de
controle Miscelânea
Lubrificação resfriamento e monitoração

Refrigerante Refrigerante Alimentação Instrumentação Fronteira


elétrica remota

Figura A.4 – Definição de fronteira – Motor elétrico

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Tabela A.15 – Subdivisão do equipamento – Motores elétricos

Unidade de
Motores elétricos
equipamento
Controle e Sistema de Sistema de
Subunidade Motor elétrico Miscelânea
monitoração a lubrificação resfriamento
Itens Estator Dispositivo de Reservatório Trocador de Casulo
manuteníveis Rotor atuação Bomba calor
Excitatriz Unidade de Motor Filtro
controle Válvulas
Mancal radial Filtro
Alimentação Tubulações
Mancal de Resfriador
elétrica interna
escora Válvulas Bomba
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Monitoração
Tubulações Motor
Sensores b
Óleo Ventilador
Válvulas
Fiação
Tubulações
Selos
a Normalmente, não existe um sistema de controle adicional para motores. Para motores de classe Ex(p) (pressurizados),
a pressão interna é monitorada. A temperatura pode ser monitorada em motores de grande porte.
b Especificar o tipo de sensor como, por exemplo. pressão, temperatura, nível etc.

Tabela A.16 – Dados específicos de equipamentos – Motores elétricos

Lista de unidades
Nome Descrição Prioridade
ou códigos
Tipo de unidade Classe, tipo e código de identificação
Especificar Alta
acionada do equipamento
Potência – projeto Potência máxima (projeto) Quilowatt Média
Especificar a potência aproximada em
Potência – operação que a unidade foi operada durante a Quilowatt Baixa
maior parte do período de observação
Variador de velocidade Especificar se instalado ou não Sim/Não Baixa
Revoluções por
Rotação Rotação de projeto Média
minuto
Tensão Tensão de projeto Volts Média
Indução,
Tipo de motor Tipo comutador Média
(c.c.), síncrono
Classe de isolamento – Classe de isolamento conforme a
Y, A, E, B, F, H Média
estator IEC 60034-1
Elevação de Elevação de temperatura conforme a
Y, A, E, B, F, H Baixa
temperatura – estator IEC 60034-1

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Tabela A.16 (continuação)

Lista de unidades
Nome Descrição Prioridade
ou códigos
Classe de isolamento Classe de isolamento conforme a
Y, A, E, B, F, H Média
– rotor a IEC 60034-1
Elevação de Elevação de temperatura conforme a
Y, A, E, B, F, H Média
temperatura – rotor a IEC 60034-1
Classe de proteção conforme a
Grau de proteção Especificar Média
ABNT NBR IEC 60529
Categoria de classificação de
por exemplo,
Tipo de proteção Ex explosão como, por exemplo, Ex(d), Alta
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Ex(d), Ex(e)
Ex(e) b
a Não relevante para motores de indução.
b Ver a IEC 60079 (todas as partes).

A.2.2.5 Turbinas a gás

Tabela A.17 – Classificação de tipo – Turbinas a gás

Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento

Descrição Código Descrição Código


Turbina a gás GT Industrial IN

Aeroderivada AD

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Combustível/gás Sistema de Injeção de


combustível água/vapor

Tomada
de ar

Acionamento
Turbina de
Ar Sistema Turbina de potência
Compressor de alta (HP) (turbina de
combustão
baixa (LP))

Acionamento de
acessórios
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Proteção
Sistema Sistema de Controle e
contra Exaustão Miscelânea
de partida lubrificação monitoração
incêndio e gás

Energia de Refrigerante Alimentação


acionamento elétrica
Instrumentação

NOTA Este desenho de fronteira mostra um arranjo típico frequentemente usado para acionamento
mecânico ou geração de energia elétrica. Contudo, as turbinas a gás podem ser configuradas de diferentes
formas com relação ao arranjo físico de alguns subsistemas. O compressor e a turbina podem ser
mecanicamente acoplados, do tipo turbina a gás com um eixo. Outras alternativas são quando uma ou mais
partes da turbina são desconectadas mecanicamente (turbina a gás do tipo multiestágio).

Figura A.5 – Definição de fronteira – Turbinas a gás

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Tabela A.18 – Subdivisão de equipamentos – Turbinas a gás


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Tabela A.19 – Dados específicos de equipamentos – Turbinas a gás

Lista de unidades ou
Nome Descrição Prioridade
códigos

Acionador do gerador,
Tipo de unidade Características do subsistema
acionador mecânico, Alta
acionada acionado
auxiliares, outros
Potência – projeto Potência ISO Quilowatt Alta
Especificar a potência
Potência – aproximada em que a unidade
Quilowatt Média
operação foi operada durante a maior
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parte do período de observação


Carga-base, carga de
pico, backup de divisão
Perfil operacional Perfil de utilização Alta
de carga, emergência/
reserva
Especificar se a condição de
De-rating Sim/Não Média
de-rating é permanente ou não
Rotação de projeto (eixo de
Rotação Revoluções por minuto Média
potência)
Número de eixos Especificar o número 1, 2, 3 Média
Sistema de Especificar o principal sistema Elétrico, hidráulico,
Alta
partida de partida pneumático
Sistema de Elétrico, hidráulico,
Especificar se relevante Baixa
partida de backup pneumático
Gás, óleo leve, óleo
Combustível Tipo de combustível Média
médio, óleo pesado, dual
Vapor, água, seco (por
exemplo, emissão baixa
Redução de NOx Tipo de controle de redução seca), nenhum (por Alta
exemplo, combustor
anular único)
Tipo de filtragem
Tipo Texto livre Baixa
de entrada de ar

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A.2.2.6 Bombas

Tabela A.20 – Classificação de tipos – Bombas

Classe de equipamento Tipo

Descrição Código Descrição Código

Bomba PU Centrífuga CE

Alternativa RE

Rotativa RO
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Combustível ou
energia elétrica
Entrada Saída

Sistema Transmissão Unidade


de Acionador de de
partida potência bomba

Controle Sistema
e de Miscelânea
monitoração lubrificação

Instrumentação Refrigerante Fronteira


remota
Alimentação
elétrica
Figura A.6 – Definição de fronteira – Bombas

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Tabela A.21 – Subdivisão de equipamentos – Bombas

Unidade de
Bombas
equipamento

Transmissão Unidades de Controle e Sistema de


Subunidade Miscelânea
de força bomba monitoração lubrificação
Itens Caixa de Suporte Dispositivo de Reservatório Ar de purga
manuteníveis engrenagens/ Carcaça atuação Bomba Sistema de
variador de Unidade de resfriamento/
Impelidor Motor
frequência controle aqueci-mento
Eixo Filtro
Mancal Alimentação Separador de
Mancal radial Resfriador
Selos elétrica interna ciclone
Mancal de Válvulas
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Acoplamento Monitoração Amortecedor de


escora Tubulações
ao acionador Sensores a pulsação
Selos Óleo
Acoplamento Válvulas Juntas do flange
à unidade Válvulas Selos
Fiação
acionada Tubulações
Tubulações
Revestimento
do cilindro Selos
Pistão
Diafragma
a Especificar o tipo de sensor como, por exemplo, pressão, temperatura, nível etc.

Tabela A.22 – Dados específicos do equipamento – Bombas

Nome Descrição Lista de unidades ou códigos Prioridade


Classe, tipo e código de
Tipo de acionador Especificar Alta
identificação do equipamento
Óleo, gás, condensado, água doce,
vapor, água do mar, petróleo cru,
água oleosa, gás do queimador, gás
combustível, água/glicol, metanol,
Fluido manuseado Tipo Alta
nitrogênio, produtos químicos,
combinado com hidrocarbonetos,
gás/óleo, gás/condensado, óleo/
água, gás/óleo/água, GNL
Fluido corrosivo/ Classificar conforme mostrado
Benigno, moderado, severo Média
erosivo na nota de rodapé a
Booster, suprimento, injeção,
Aplicação – bomba Onde aplicada transferência, elevação, dosagem, Média
dispersão
Axial, radial, composta, diafragma,
Bomba – projeto Característica de projeto êmbolo, pistão, parafuso, palheta, Média
engrenagem, lóbulo

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Tabela A.22 (continuação)

Nome Descrição Lista de unidades ou códigos Prioridade


Potência de projeto/nominal da
Potência – projeto Quilowatt Alta
bomba
Utilização da Capacidade operacional/de
Percentual Média
capacidade projeto normal
Pressão de sucção –
Pressão de projeto Pascal (bar) Média
projeto
Pressão de
Pressão de projeto Pascal (bar) Alta
descarga – projeto
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Revoluções por minuto ou pulsações


Velocidade Velocidade de projeto Média
(strokes) por minuto
Centrífuga: número de
impelidores (em todos os
Número de estágios estágios) Número Baixa
Alternativa: número de cilindros
Rotativa: número de rotores
Barril, carcaça bipartida, carcaça
Tipo de corpo Barril, carcaça bipartida etc. Baixa
axial, cartucho
Orientação do eixo — Horizontal, vertical Baixa
Mecânica, selagem a óleo, gás seco,
Selagem do eixo Tipo packed, gland, selo seco, labirinto, Baixa
combinada
Tipo de transmissão Tipo Direta, engrenagem, integral Baixa
Fixo, flexível, hidráulico, magnético,
Acoplamento Acoplamento Baixa
desconectável
Meio ambiente Instalação submersa ou seca — Média
Especificar se um sistema de
Resfriamento da
resfriamento separado estiver Sim/Não Baixa
bomba
instalado
Mancal radial Tipo Antifricção, deslizamento, magnético Baixa
Mancal de escora Tipo Antifricção, deslizamento, magnético Baixa
Em balanço, entre mancais, carcaça
Suporte do mancal Tipo Baixa
da bomba, luva bipartida
a Benigno (fluidos limpos, como, por exemplo, ar, água, nitrogênio).
Moderadamente corrosivo/erosivo (petróleo/gás não definidos como severos, água do mar, ocasionalmente partículas)
Severamente corrosivo/erosivo [gás ácido/petróleo (alto teor de H2S), alto teor de CO2, alto teor de areia].

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A.2.2.7 Turbinas a vapor

Tabela A.23 – Classificação de tipo – Turbinas a vapor

Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento

Descrição Código Descrição Código


Turbinas a vapor ST Múltiplos estágios MS

Estágio simples SS

Vapor
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Acionamento

T1 T2

Bombas
a vácuo
Circuito
Extração ou de água
contrapressão

Condensação

Condensador

Sistema de Sistema de Controle e


Miscelânea
lubrificação regulagem monitoração

Hidráulico Eletrônico

Instrumentação
Refrigerante remota Fronteira

Alimentação
elétrica
Estágio de turbina 1
Estágio de turbina 2

Figura A.7 – Definição de fronteira – Turbinas a vapor

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Tabela A.24 – Subdivisão de equipamentos – Turbinas a vapor

Unidade de
Turbinas a vapor
equipamento

Sistema de Sistema de Controle e


Subunidade Turbina Condensador Miscelânea
regulagem lubrificação monitoração

Itens Tubulações Condensador Filtro Resfriador Dispositivo de Sistema de


manuteníveis Mancal radial Bomba de Bomba Filtro atuação manivela
Rotor regulagem Óleo Unidade de Casulo
Bomba a controle
Selos Bomba com
vácuo selagem de Alimentação
Estator/carcaça
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óleo elétrica interna


Válvulas de
Tubulações Monitoração
regulagem de
vapor Bomba Sensores a
Mancais de Motor Válvulas
escora Reservatório Fiação
Válvulas Tubulação
Selos
a Especificar o tipo de sensor como, por exemplo, pressão, temperatura, nível etc.

Tabela A.25 – Dados específicos do equipamento – Turbinas a vapor

Nome Descrição Lista de unidades ou códigos Prioridade


Classe, tipo e código de Compressor, guindaste,
Unidade acionada Alta
identificação do equipamento gerador, bomba, guindaste etc.
Potência – projeto Potência ISO Quilowatt Alta
Especificar a potência
Potência – aproximada em que a unidade
Quilowatt Média
operação foi operada durante a maior
parte do tempo de observação
Velocidade de projeto (eixo de
Velocidade Revoluções por minuto Média
potência)
Número de eixos Especificar número Número Média
Sistema de
Especificar tipo Eletrônico, hidráulico Média
regulagem
Sistema reserva
Especificar se relevante Elétrico, hidráulico, pneumático Baixa
de partida
Gás, óleo leve, óleo médio,
Combustível Tipo de combustível Média
óleo pesado, duplo
Tipo de filtragem
Tipo Texto livre Baixa
de entrada de ar

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A.2.2.8 Turboexpansores

Tabela A.26 – Classificação de tipo – Turboexpansores

Classe de equipamentos – Nível 6 Tipo de equipamento

Descrição Código Descrição Código

Centrífugo CE
Turboexpansor TE
Axial AX

Entrada de gás
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Válvula de entrada

Turbina
Recompressor
expansora

Saída de gás

Válvula de saída

Sistema de Sistema de Controle e


Miscelânea
lubrificação selagem do eixo monitoração

Instrumentação
remota
Refrigerante Gás Fronteira
Alimentação
elétrica

NOTA As unidades acionadas, excluindo-se os recompressores (por exemplo, bombas e geradores),


também estão fora da fronteira.

Figura A.8 – Definição de fronteira – Turboexpansores

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Tabela A.27 – Subdivisão de equipamentos – Turboexpansores

Unidade de
Turboexpansores
equipamento

Sistema de
Turbina Controle e Sistema de
Subunidade selagem do Miscelânea
expansora monitoração lubrificação
eixo

Itens Rotor com Dispositivo de Reservatório Equipamento Outros


manuteníveis impelidores atuação Bomba de gás de
Palhetas de Unidade de selagem
Motor
entrada controle Gás de
Filtro
Carcaça Alimentação selagem
Resfriador
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Mancal radial elétrica interna


Válvulas
Mancal de Monitoração
Tubulação
escora Sensores a
Óleo
Selos Válvulas
Filtro de Fiação
entrada Tubulação
Válvulas Selos
Tubulações
a Especificar o tipo de sensor, por exemplo, pressão, temperatura, nível etc.

Tabela A.28 – Dados específicos de equipamentos – Turboexpansores

Nome Descrição Lista de unidades ou códigos Prioridade

Tipo de unidade Classe, tipo e código de


Especificar Alta
acionada identificação do equipamento
Potência de saída de projeto
Potência – projeto Quilowatt Alta
máxima
Especificar a potência
aproximada em que a unidade
Potência – operação Quilowatt Baixa
foi operada durante a maior
parte do tempo de observação
Velocidade Velocidade de projeto Revoluções por minuto Média
Fluxo de entrada de projeto,
Fluxo de entrada Quilogramas por hora Média
turbina
Temperatura de Temperatura de entrada de
Graus Celsius Média
entrada projeto, turbina
Pressão de entrada de projeto,
Pressão de entrada Pascal (bar) Média
turbina
Massa molar média
Gás manuseado Gramas por mol Baixa
(densidade × 28,96)

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Tabela A.28 (continuação)

Nome Descrição Lista de unidades ou códigos Prioridade

Corrosividade/ Especificar conforme mostrado


Benigna, moderada, severa Média
erosividade do gás na nota de rodapé a
Tipo de projeto Tipo Centrífugo, axial Média
Número de estágios Número de estágios (em série) Número Baixa
Tipo carcaça bipartida Tipo Horizontal/vertical Baixa
Mecânica, óleo, selo, gás seco,
Selagem do eixo Tipo packed, gland, selo seco, Baixa
labirinto, combinada
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Bocais variáveis, válvulas de


Turbina de controle
Tipo grupo de bocais, válvula de Baixa
de fluxo
regulagem, entrada fixa
Antifricção, deslizamento,
Mancal radial Tipo Baixa
magnético
Antifricção, deslizamento,
Mancal de escora Tipo Baixa
magnético
a Benigna (gás limpo e seco).
Moderadamente corrosivo/erosivo (algumas partículas ou gotículas, uma certa corrosividade).
Corrosividade/erosividade severa (gás ácido, alto teor de CO2, alto teor de partículas).

A.2.3 Equipamentos mecânicos

A.2.3.1 Guindastes

Tabela A.29 – Classificação de tipo – Guindastes

Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento

Descrição Código Descrição Código

Guindastes CR Operação eletro-hidráulica HO


Operação diesel-hidráulica DO

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a b 1

Legenda

1 fronteira
2 base do guindaste (pista de giro)
a Alimentação elétrica.
b Sinal de comunicação entrada/saída.
NOTA Este desenho de fronteira ilustra um tipo de guindaste comumente usado offshore. Existem várias
outras categorias, viz. traversing cranes, gantry cranes etc. É necessário adaptar a taxonomia para estas
categorias a cada categoria.

Figura A.9 – Definição de fronteira – Guindastes

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Tabela A.30 – Subdivisão de equipamentos – Guindastes

Unidade de
Guindastes
equipamento

Estrutura
Sistema de Sistema de Sistema de Sistema de Controle e
Subunidade do Miscelânea
lança içamento giro potência monitoração
guindaste

Itens Cavalete Lança Guincho de Rolamento/ Bombas PC/PLS Outros


manuteníveis Cabine do Olhal da lança içamento mancal de hidráulicas Válvulas de
operador Roldanas de giro Motor elétrico controle
Cilindro
Casa das hidráulico içamento Slew ring Motor a Sistema
máquinas Guincho de Gancho Slew motor diesel ininterrupto de
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Pedestal basculamento Cabo de Slew pinion Válvulas energia (UPS)

Estrutura da lança içamento proporcionais Amplificadores


do Cabo de Amortecedor Tanque Joysticks
guindaste movimentação hidráulico Indicador de
de lança Filtros carga
Roldanas de hidráulicos
movimentação Óleo
da lança hidráulico
Cilindro de
parada da
lança

Tabela A.31 – Dados específicos do equipamento – Guindastes

Lista de unidades ou
Nome Descrição Prioridade
códigos
Unidade de acionamento
Tipo de acionador (classe, tipo e código de Especificar Alta
identificação do equipamento)
Altura máxima geral Especificar Metros Baixa
Comprimento da lança
Especificar Metros Média
principal
Altura do cavalete Especificar Metros Baixa
Lança, ângulo mínimo Especificar Graus Baixa
Lança, ângulo máximo Especificar Graus Baixa
Tipo de mancal de giro Especificar Cônico, rolamento Alta
À base de óleo, à base de
Fluido de operação hidráulico Tipo de fluido hidráulico produto sintético, à base Baixa
de água
Pressão de operação
Especificar Pascal (bar) Baixa
hidráulica
Peso unitário total Especificar Toneladas métricas Média

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Tabela A.31 (continuação)

Lista de unidades ou
Nome Descrição Prioridade
códigos
Peso total da lança Especificar Toneladas métricas Baixa
Carga de trabalho segura Carga de trabalho segura do
Toneladas métricas Alta
(SWL) guindaste
Balanço de operação máximo Faixa de giro (total) Graus Média
Momento máximo Momento máximo do guindaste Tonelada·metro Alta
Velocidade de içamento 1 Na carga máxima Metros por segundo Média
Velocidade de içamento 2 Sem carga Metros por segundo Baixa
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Velocidade de giro 1 Na carga máxima Graus por segundo Média


Velocidade de giro 2 Sem carga Graus por segundo Baixa
Guindaste tipo WHIP Instalado ou não Sim/Não Baixa
Sistema de compensação de
Instalado ou não Sim/Não Baixa
movimento vertical (heave)
Sistema automático de
proteção de sobrecarga
Instalado ou não Sim/Não Alta
(Automatic overload
protection system – AOPS)
Sistema manual de proteção
contra sobrecarga (Manual
Instalado ou não Sim/Não Alta
overload protection system –
MOPS)
Tensão constante Instalado ou não Sim/Não Baixa

A.2.3.2 Trocadores de calor

NOTA Os trocadores de calor incluem resfriadores, condensadores e revaporizadores etc.

Tabela A.32 – Classificação de tipo – Trocadores de calor

Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento

Descrição Código Descrição Código


Trocador de calor HE Casco e tubo ST
Placa P
Placa aletada (Plate fin) PF
Tubo duplo DP
Baioneta BY
Circuito impresso PC
Resfriado a ar AC
Espiral S
Espiralado SW

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Entrada

Entrada
Itens Itens
externos internos

Saída
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Controle e Miscelânea
monitoração

Instrumentação Fronteira
remota
Alimentação
elétrica
Saída

Figura A.10 – Definição de fronteira – Trocadores de calor

Tabela A.33 – Subdivisão do Equipamento – Trocadores de calor

Unidade de
Trocadores de calor
equipamento

Controle e
Subunidade Externo Interno Miscelânea
monitoração

Itens manuteníveis Suporte Corpo/casco Dispositivo de atuação Ventilador a


Corpo/casco Tubos Unidade de controle Motor
Válvulas Placas Alimentação elétrica
Tubulações Selos (juntas) interna
Monitoração
Sensores b
Válvulas
Fiação
Tubulações
Selos
a Aplicável apenas a trocadores de calor resfriados a ar.
b Especificar o tipo de sensor como, por exemplo, pressão, temperatura, nível etc.

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Tabela A.34 – Dados específicos do equipamento – Trocadores de calor

Nome Descrição Lista de unidades ou códigos Prioridade


Fluido, lado quente Tipo de fluido Óleo, gás, condensado, água doce,
vapor, água do mar, petróleo cru,
água oleosa, gás do queimador, água/ Alta
glicol, metanol, nitrogênio, produtos
químicos, hidrocarbonetos, ar
Fluido, lado frio Tipo de fluido Óleo, gás, condensado, água doce,
vapor, água do mar, petróleo cru,
água oleosa, gás do queimador, água/ Alta
glicol, metanol, nitrogênio, produtos
químicos, hidrocarbonetos, ar
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Transferência de Valor de projeto


Quilowatt Média
calor nominal
Área de
transferência de — Metros quadrados Média
calor
Transferência
Utilização de calor usado/ Percentual Média
nominal
Pressão, lado quente Pressão de projeto Pascal (bar) Média
Pressão, lado frio Pressão de projeto Pascal (bar) Média
Queda de
temperatura, lado Operacional Graus Celsius Baixa
quente
Aumento da
temperatura, lado Operacional Graus Celsius Baixa
frio
Tamanho – diâmetro Externo Milímetros Média
Tamanho –
Externo Metros Média
comprimento
Número de tubos/
— Número Baixa
placas
Especificar tipo de
Material do tubo/
material nos tubos/ Texto livre Média
placa
placas

A.2.3.3 Fornos e caldeiras

A.2.3.3.1 Definições de fronteira para fornos e caldeiras

A definição de fronteira se aplica a fornos e caldeiras de combustão de hidrocarbonetos. O arranjo


físico de fornos e caldeiras pode variar consideravelmente; contudo, todos aplicam o mesmo princípio,
fornecendo energia para aquecer ou ferver um fluido. A energia pode ser fornecida através da combustão
de hidrocarbonetos, através do fornecimento de um fluido de alta temperatura (por exemplo, vapor) ou
por eletricidade.

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Os componentes de fornos e caldeiras podem variar significativamente em termos de projeto, mas


tipicamente incluem um vaso/casco no qual é realizado o processo de aquecimento. Para fornos e
caldeiras de combustão de hidrocarbonetos, é incluído um dispositivo de queima e um sistema de
exaustão. Em fornos, ao contrario da maioria das caldeiras, o fluido que está sendo aquecido escoa
através de uma serpentina.

Para fornos e caldeiras de combustão de hidrocarbonetos, a válvula de controle de combustível situa-se


dentro do limite do equipamento, enquanto que o equipamento de condicionamento de combustível
(por exemplo, scrubbers) e as válvulas ESD/PSD situam-se fora da fronteira.

As válvulas de entrada, saída, alívio de pressão e drenagem são especificamente excluídas.


As válvulas e instrumentos incluídos são aqueles montados no local e/ou que formam uma fronteira
de pressão (por exemplo, válvulas de bloqueio, válvulas de calibração, indicadores/medidores locais).
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Tabela A.35 – Classificação de tipo – Fornos e caldeiras

Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento


Descrição Código Descrição Código
Fornos e caldeiras HB Fornos de combustão direta
DF
Forno elétrico
EH
Forno de combustão de HC
IF
indireto
HT
Forno tratador
Caldeira de não combustão NF
Caldeira elétrica EB
Caldeira de combustão de HC FB

Coluna
Exaustão

Entrada

Fluido aquecido

Externo Interno
Saída

Fornecimento de energia
(gás combustível, vapor,
eletricidade etc.) Controle e
Miscelânea
monitoração

Fronteira

Figura A.11 – Definição de fronteira – Fornos e caldeiras

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Tabela A.36 – Subdivisão de equipamentos – Fornos e caldeiras

Unidade de
Fornos, caldeiras e refervedores
equipamento
Controle e
Subunidade Coluna Externos Internos Miscelânea
monitoração
Itens Corpo/casco Corpo/ Corpo/casco Dispositivo de Ventilador
manuteníveis Engaxetamento casco Queimador atuação Outros
Bobina de Tubulações Firetube Unidade de
refluxo/ Suporte controle
Chaminé de
condensador Válvulas exaustão Alimentação
elétrica interna
Serpentina
Monitoração
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Suporte
Sensores a
Válvulas
Fiação
Tubulações
Selos
a Especificar o tipo de sensor como, por exemplo, pressão, temperatura, nível etc.

Tabela A.37 – Dados específicos do equipamento – Fornos e caldeiras

Nome Descrição Lista de unidades ou códigos Prioridade


Eletricidade, gás de exaustão,
Tipo de energia
Fonte de energia gás combustível, óleo quente, Alta
de aquecimento
combustível líquido, vapor
Tipo de fluido
MEG, TEG, fluido de aquecimento
Meio aquecido/fervido sendo aquecido/ Alta
à base de HC, água, água/TEG
fervido
Transferência de calor
Valor de projeto Quilowatt Alta
nominal
Temperatura de entrada Valor de projeto Graus Celsius Média
Temperatura de saída Valor de projeto Graus Celsius Média
Tamanho – diâmetro Especificar Milímetros Média
Tamanho – comprimento Especificar Metros Média
Número de tubos Especificar Número Média
Material do tubo Especificar Especificar Baixa
Helicoidal, horizontal, passo
Configuração da
Especificar simples, espiral, passe bipartido, Baixa
serpentina
vertical
Tipo de engaxetamento — Especificar Alta
Combustão direta
Tipo de forno Caixa, cabine, cilíndrico Baixa
apenas
Número de queimadores — Número Baixa

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A.2.3.4 Vasos

NOTA Os vasos incluem separadores, lavadores, ciclones etc.

Tabela A.38 – Classificação de tipo – Vasos

Classe de equipamentos – Nível 6 Tipo de equipamento


Descrição Código Descrição Código
Vaso VE Stripper SP
Separador SE
Coalescedor CA
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Vaso de flash FD
Scrubber SB
Contactor CO
Vaso atmosférico SD
Hidrociclone HY
Slug catcher SC
Adsorvedor AD
Secador DR
Lançador/
PT
Recebedor de pig
Coluna de
DC
destilação
Saturador SA
Reator RE
Desaerador DA

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Válvula de
alívio de pressão

Externo Interno
Válvula de Válvula de
entrada saída

Sistema de controle e
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Miscelânea
monitoração

Válvula de
Instrumentação drenagem/
remota Fronteira
Alimentação Válvula de
elétrica purga

Figura A.12 – Definição de fronteira – Vasos

Tabela A.39 – Subdivisão de equipamentos – Vasos

Unidade de
Vasos
equipamento
Controle e
Subunidade Itens externos Itens internos Miscelânea
monitoração
Itens Suporte Corpo/casco Dispositivo de Outros
manuteníveis Corpo/Casco Pratos, atuação
Válvulas bandejas, Unidade de
palhetas, controle
Tubulações
reforços (pads) Alimentação
Bocal elétrica interna
Sistema de Monitoração
retenção de Sensores a
areia
Válvulas
Forno
Fiação
Proteção contra
Tubulação
corrosão
Selos
Distribuidor
Serpentina
a Especificar o tipo de sensor como, por exemplo, pressão, temperatura, nível etc.

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Tabela A.40 – Dados específicos do equipamento – Vasos

Nome Descrição Lista de unidades ou Prioridade


códigos
Fluido(s) Fluido principal Óleo, gás, condensado, água Alta
doce, vapor, água do mar,
petróleo, água oleosa, gás do
queimador, gás combustível,
água/glicol, metanol,
nitrogênio, produtos químicos,
produtos combinados com
hidrocarbonetos, gás/óleo, gás/
condensado, óleo/água, gás/
óleo/água
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Pressão – de projeto Pressão de projeto Pascal (bar) Alta


Temperatura – de projeto Temperatura de Graus Celsius Baixa
projeto
Pressão – de operação Pressão de operação Pascal (bar) Média
Temperatura – de Temperatura de Graus Celsius Baixa
operação operação
Tamanho – diâmetro Externo Milímetros Média
Tamanho – comprimento Externo Metros Média
Material do corpo Especificar tipo ou Texto livre Baixa
código
Orientação — Horizontal/vertical Baixa
Número de ramais Apenas conexões Número Baixa
pressurizadas
Internos Princípio de projeto Defletores, bandejas, grade, Baixa
demister, serpentina, difusor,
desarenador, combinado

A.2.3.5 Tubulações

Tabela A.41 – Classificação de tipo – Tubulações

Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento


Descrição Código Descrição Código
Tubulações PI Aços-carbono CA
Aços inoxidáveis ST
Aços de baixa liga de alta resistência LO
Titânio TI
Polímeros incluindo os reforçados com
PO
fibra

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Atuador
Sensor Sensor

Entrada Saída do
do fluxo fluxo

Válvula

Fronteira
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Figura A.13 – Definição de fronteira – Tubulações

Tabela A.42 – Subdivisão de equipamentos – Tubulações

Unidade de
Tubulações
equipamento
Controle e
Subunidade Tubulações Válvula a Miscelânea
monitoração
Itens manuteníveis Elemento Corpo da Dispositivo de Suporte do
de fixação/ válvula atuação tubo
parafusos Selos da Unidade de Outros
Conexão válvula controle
Flange Atuador Alimentação
Header Castelo elétrica
interna
Revestimento Acessórios
Monitoração
Tubo
Sensores b
Bujão
Válvulas
Fiação
Tubulações
Selos
a Deve-se indicar se a(s) válvula(s) é(são) registrada(s) como unidade(s) de equipamento(s)
separada(s) na base de dados (ver também A.2.5.4).
b Especificar o tipo de sensor como, por exemplo, pressão, temperatura, nível etc.

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Tabela A.43 – Dados específicos do equipamento – Tubulações

Nome Descrição Lista de unidades ou códigos Prioridade


Diâmetro Diâmetro externo Milímetros Alta
Espessura da
Especificar Milímetros Média
parede
Comprimento Comprimento total Metros Alta
Pressão máxima
Pressão de projeto Pascal (bar) Alta
admissível
Fluido manuseado Tipo óleo, gás, condensado, água doce,
vapor, água do mar, petróleo cru,
água oleosa, gás do queimador,
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gás combustível, água/glicol,


metanol, nitrogênio, Alta
produtos químicos,
hidrocarbonetos combinados,
petróleo/óleo, gás/condensado,
óleo/água, gás/óleo/água
Classificar conforme
Fluido corrosivo/
mostrado na nota de Benigno, moderado, severo Média
erosivo
rodapé a
Material da Aço-carbono, aço inox, tipo de
Especificar Média
tubulação liga, material composto, titânio etc.
Isolada Especificar Sim/Não Baixa
Número de válvulas
instaladas na
Número de válvulas Número Média
seção de tubulação
considerada
Especificar a categoria
Tipo de válvulas PSV, ESD, HIPPS, manual etc. Baixa
da válvula
Número de flanges Especificar Número Baixa
a Benigno (fluidos limpos, por exemplo, ar, água, nitrogênio).
Moderadamente corrosivo/erosivo (óleo/gás não definido como severo, água do mar, e, ocasionalmente,
partículas).
Severamente corrosivo/erosivo [gás/petróleo (alto teor de H2S), alto teor de CO2, alto teor de areia].

A.2.3.6 Guinchos

Tabela A.44 – Classificação de tipo – Guinchos

Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento


Descrição Código Descrição Código
Guinchos WI Guincho elétrico EW
Guincho
hidráulico

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Transmissão
Guincho Acionador
de força

Controle e
monitoração Miscelânea
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Alimentação Instrumentação Fronteira


elétrica remota

Figura A.14 – Definição de fronteira – Guinchos

Tabela A.45 – Subdivisão de equipamentos – Guinchos

Unidade de
Guinchos
equipamento
Transmissão Controle e
Subunidade Guincho Miscelânea
de força monitoração
Itens Mancal Mancal Dispositivo de Casulo
manuteníveis Corrente Acoplamento atuação Outros
Tambor Engrenagem Unidade de controle
Lubrificação Eixo Alimentação elétrica
interna
Carretel
Monitoração
Freio
Sensores a
Bobina
Válvulas
Estrutura
Fiação
Compensação de
tensionamento e Tubulação
movimento Selos
Cabo de aço
a Especificar o tipo de sensor como, por exemplo, pressão, temperatura, nível etc.

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Tabela A.46 – Dados específicos do equipamento – Guinchos

Lista de unidades ou
Nome Descrição Prioridade
códigos
Classe, tipo e código do
Tipo de acionador Especificar Alta
equipamento
Tipo de cabo de Cabo, corrente, corda,
Tipo de cabo/corrente Alta
içamento umbilical, arame
Potência de entrada
Potência máxima Quilowatt Alta
máxima – projeto
Capacidade de carga
Capacidade máxima Toneladas métricas Média
máxima
Capacidade máxima do
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Capacidade do tambor Metros Baixa


tambor
Diâmetro do tambor — Metros Baixa
Espessura do cabo/
Diâmetro do cabo Milímetros Baixa
linha
Velocidade máxima de
Velocidade – projeto Revoluções por minuto Alta
operação
Direta, engrenagem,
Tipo de transmissão Tipo Baixa
integral
Desconectável, fixo,
Acoplamento Tipo Baixa
flexível, hidráulico
Lubrificação dos mancais Tipo Especificar Baixa
Antifricção,
Mancal radial Tipo Baixa
deslizamento, magnético
Número de tambores Número Número Baixa
Dispositivo de enrolamento Conforme aplicável Sim/Não Baixa
Sistema de tensionamento
Conforme aplicável Sim/Não Baixa
constante
Sistema de compensação de
Conforme aplicável Sim/Não Baixa
movimento vertical (heave)
Regeneração de energia Conforme aplicável Sim/Não Baixa
Controle remoto Conforme aplicável Sim/Não Baixa

A.2.3.7 Turrets

Tabela A.47 – Classificação de taxonomia – Turrets

Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento


Descrição Código Descrição Código
Turrets TU Turrets desconectáveis DT
Turrets permanentes PT

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A.2.3.7.1 Definições de limites para turrets

A.2.3.7.1.1 O limite do turret desconectável é definido conforme segue:

a) interfaces entre o casco do navio e o turret ou boia;

b) as linhas de ancoragem e âncoras até o leito do mar estão incluídas dentro da fronteira;

c) interface entre o turret e o compartimento do turret (a fronteira inclui a terminação do riser);

d) tubulações e válvulas do manifold entre a terminação do riser e a cabeça de injeção ou corrente


arrastada fora da fronteira;

e) equipamentos de controle e monitoração excluídos da fronteira.


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A definição da fronteira para turrets permanentes se concentra nas estruturas marítimas e sistemas
de turrets dedicados.

A.2.3.7.1.2 A fronteira do turret permanente é definida conforme segue.

a) A interface entre o casco do navio e o diâmetro externo do turret define a fronteira entre a estrutura
do navio e o turret.

b) As linhas de ancoragem e âncoras até o leito do mar estão incluídas dentro da fronteira.

c) A interface entre o turret e o compartimento do turret define a fronteira superior do turret.

d) A terminação do riser e do umbilical encontra-se dentro da fronteira do equipamento.

e) Os risers se encontram fora da fronteira (abrangidos como uma classe separada de equipamentos).

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3
4

6
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5 5

Legenda

1 fronteira 6 guinchos de âncora


2 cabeça de injeção 7 riser
3 terminação do riser 8 linhas de ancoragem
4 manifold de produção 9 âncoras
5 navio

Figura A.15 – Definição de fronteira – Turrets

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Tabela A.48 – Subdivisão de equipamentos – Turrets

Unidade de
Turrets
equipamento
Terminação
Sistemas de
Subunidade Turret Amarração do riser e
utilidade
umbilical
Itens Mancal de rolamento Âncora Trava do Sistema de
manuteníveis Mancal de Boia a restritor de lastro
deslizamento curvatura Sistema de
Corrente
Mancal de roda Hang-off esgotamento
Cabo sintético
Estrutura Sistema de
Conexão à
travamento de
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Sistema de rotação e estrutura


boia/navio a
travamento Guincho
Sistema de
Arame energia elétrica
Pull-in a
Ventilação
a Relevante apenas para turrets desconectáveis.

Tabela A.49 – Dados específicos de equipamentos – Turrets

Nome Descrição Lista de unidades ou códigos Prioridade

Aplicação Principal uso Carregamento externo, produção/ Alta


injeção externa, carregamento
interno, produção/injeção interna
Localização da torre Onde instalada na Proa, popa, atrás do alojamento Alta
embarcação
Transmissão de Método de Arrasta-corrente (dragged chain), Alta
fluido transferência de fluido jumper, swivel
Sistema de rotação — Ativo, passivo Alta
Terminação do riser Tipo Flangeada, conexão rápida, Alta
desconexão rápida, soldada
Número de risers — Número Alta
Número de — Número Alta
umbilicais
Número de linhas — Número Alta
de ancoragem
Altura de onda Altura significativa – Metros Média
valor de projeto
Deslocamento da — Toneladas métricas Média
embarcação

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A.2.3.8 Cabeças de injeção

Tabela A.50 – Classificação de tipo – Swivel

Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento


Descrição Código Descrição Código
Swivel SW Axial AX
Toroidal TO
Elétrico/sinal ES
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Tubulação Equipamentos de
geoestacionária Swivel processo no FPSO

Miscelânea

Fronteira

Figura A.16 – Definição de fronteira – Swivel

Tabela A.51 – Subdivisão de equipamentos – Swivel

Unidade de
Swivels
equipamento
Subunidade Swivel Miscelânea
Itens manuteníveis Selos dinâmicos Tensionadores
Mancal Itens comuns
Sistema de barreira líquida
Dispositivos de fixação (incluindo conexões
estruturais e de pressão)
Carcaça
Escovas a
a Apenas para swivel elétrico.

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Tabela A.52 – Dados específicos de equipamentos – Swivel

Lista de unidades ou
Nome Descrição Prioridade
códigos
Número de Para swivel elétrico e de sinais Número Alta
caminhos (paths) o número de caminhos (paths)
é definido como o número de
serviços
Pressão de — Pascal (bar) Média
projeto
Temperatura de — Graus Celsius Baixa
projeto
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Invólucro Tipo de invólucro Compartimento fechado, Média


naturalmente ventilado
Corrosividade do Tipo de serviço Serviço doce, serviço Média
fluido produzido ácido
Produção de Produção de areia medida ou Gramas por metro cúbico Baixa
areia estimada
Energia elétrica Apenas swivel elétrico Quilowatt Média

Tensão – potência Apenas swivel elétrico a Volt Média

Sinal de tensão Apenas swivel elétrico a Volt Média

a Caso existam vários níveis, registrar o mais dominante e acrescentar outras explicações como “Comentários”.

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A.2.4 Equipamentos elétricos

Em A.2.4 são apresentados exemplos de aplicações típicas no nível da planta/unidade para


equipamentos elétricos.

A.2.4.1 Sistemas ininterruptos de energia (Uninterruptible Power Supplies – UPS)

Tabela A.53 – Classificação de tipo – UPS

Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento


Descrição Código Descrição Código
UPS UP UPS duplo com bypass em estado de UB
prontidão (standby)
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Retificador alimentado a partir do sistema de


alimentação de emergência
Bypass a partir do sistema de alimentação
principal
UPS duplo sem bypass UD
Retificador alimentado a partir do sistema de
alimentação de emergência
UPS único com bypass US
Retificador alimentado a partir do sistema de
alimentação de emergência
Bypass a partir do sistema de alimentação
principal
UPS único sem bypass UT
Retificador alimentado a partir do sistema de
alimentação de emergência

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Fonte CA

ESD

Chave
estática de
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bypass

Bypass manual
a
Distribuição principal de CA
Cargas
de CA

Fronteira

a Chave de transferência com transição fechada (make before-break).

Figura A.17 – Definição de fronteira (típica) – UPS

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Tabela A.54 – Subdivisão do equipamento – UPS

Unidade de
UPS
equipamento

Unidade
Unidade de Unidade de Unidade retificadora/ Controle e
Subunidade Miscelânea
bateria bypass inversora alimentação monitoração
em c.c.

Itens Disjuntor de Chave de Chave de Cabeamento Dispositivo de Gabinete


manuteníveis bateria bypass bypass Contator a atuação Isolamento
Banco de Transformador Cabeamento (contactor Unidade de Ventiladores de
baterias de bypass Conexão/ feeder) controle resfriamento
Cabeamento Contator a soquete Fusível(is) Alimentação Outros
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Disjuntor (contactor Fusível(is) Chave com elétrica


feeder) fusível interna
Conexão/ Instrumento
soquete Fusível(is) Instrumento Monitoração
Inversor
Instrumento Instrumento Retificador Sensores b
Chave estática
Chave estática Transformador Válvulas
Transformador
do inversor do retificador Fiação
Tubulações
Selos

a Normalmente localizado no painel de alimentação.


b Especificar o tipo de sensor como, por exemplo, de pressão, temperatura, nível etc.

Tabela A.55 – Dados específicos do equipamento – UPS

Lista de unidades ou
Nome Descrição Prioridade
códigos
Aplicação Disjuntor, sistemas
Equipamento para o qual o de controle, sistemas
Alta
UPS é aplicado de segurança,
telecomunicações
Tensão de entrada do Tensão de entrada Volt Alta
sistema
Frequência de entrada Entrada nominal 50 Hz ou 60 Hz Alta
Número de fases da Monofásico ou trifásico Número Alta
tensão de entrada
Variação de tensão Tensão de entrada Percentual Baixa
Variação de frequência Frequência de entrada Percentual Baixa
Tensão de saída do Tensão de saída Volt Alta
sistema
Frequência de saída Saída nominal 50 Hz, 60 Hz ou c.c. Alta

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Tabela A.55 (continuação)

Lista de unidades ou
Nome Descrição Prioridade
códigos
Número de fases da Monofásico ou trifásico Número Alta
tensão de saída
Carga de saída Potência aparente e fator Quilovolt-ampères/cos ϕ Alta
nominal e fator de de potência em condições
potência nominais
Grau de proteção Classe de proteção Código IP Média
conforme a
ABNT NBR IEC 60529
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Temperatura Faixa de temperatura de Temperatura mínima Baixa


ambiente operação e máxima em graus
Celsius
Método de Especificar Água, ar, outros Média
resfriamento
Sistema de UPS O número de sistemas Único, duplo, triplo Média
UPS operando em paralelo
Sistema de bypass O tipo de chave de bypass Manual, estático Média
do retificador/inversor
Autonomia da bateria Tempo durante o qual Minutos Média
a bateria pode fornecer
potência de saída nominal
para o inversor
Tempo de recarga Tempo de recarga da Horas Média
bateria até 90 % da
capacidade
Tecnologia da bateria Tipo NiCd, Pb-ácida, outra Média
Monitoração de falta Especificar Comum, individual, N.A. Baixa
à terra da bateria
Método de ventilação Especificar Natural, forçada Baixa
Número de bancos Especificar Número Média
de bateria

A.2.4.2 Transformadores de potência

Tabela A.56 – Classificação de tipo – Transformadores de potência

Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento


Descrição Código Descrição Código
Transformador de potência PT Imerso em óleo OT
Seco DT

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x
Disjuntor

Transformador

Sistema de
Miscelânea
monitoração
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Fronteira
x
Disjuntor

Figura A.18 – Definição de fronteira (típica) – Transformador de potência

Tabela A.57 – Subdivisão de equipamentos – Transformadores de potência

Unidade de
Transformadores de potência
equipamento
Sistema de
Subunidade Transformador Miscelânea
monitoração
Itens manuteníveis Óleo Relé Bucholz Isoladores de bucha
Tanque Indicador de nível Blocos de terminais
Enrolamentos Termômetro Conectores
Ventilador Válvula de alívio Fiação
Núcleo Relé de pressão Aterramento
Tanque de expansão Transformadores de Caixa de junção
corrente
Radiador Dispositivo de sílica
gel
Comutador de
derivações (taps) Damper
Impedância do neutro Penetrador a
Tanque externo a
a Aplicação submarina.

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Tabela A.58 – Dados específicos do equipamento – Transformadores de potência

Lista de unidades ou
Nome Descrição Prioridade
códigos
Frequência Frequência nominal Hertz Baixa
Tensão primária Tensão nominal Quilovolts Alta
Tensão secundária Tensão nominal Quilovolts Alta
Tensão nominal de
Enrolamentos
enrolamentos terciários ou Quilovolts Alta
adicionais
outros
Potência – projeto Potência nominal Quilowatts Alta
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Fator de potência Cos ϕ Número Baixa


Rendimento Fator de rendimento (η) Número < 1 Média
Código conforme a
Classe de proteção conforme a
Grau de proteção ABNT NBR IEC 60529:2009, Baixa
ABNT NBR IEC 60529
Seção 4
Designação de Classe térmica conforme a
Y, A, E, B, F, H, 200, 220, 250 Média
classe térmica IEC 62114
Elevação de
Conforme a IEC 60076-2 Graus Celsius Baixa
temperatura
Resfriamento do Código conforme a
Tipo conforme a IEC 60076-2 Alta
transformador IEC 60076-2:2011, Seção 3
Número de fases Monofásico ou trifásico Número Alta

Nível de Isolamento conforme a


Quilovolts Alta
isolamento IEC 60076-3
Tipo e combinação de Código conforme
Conexão de
conexões (grupos vetoriais) recomendado na
transformador Alta
como estrela, triângulo etc.
trifásica IEC 60076-1:2011, Anexo D
conforme a IEC 60076-1
Lamina d’água para locação do
Lamina d’água a Metros Alta
transformador submarino
Especificar se os enrolamentos
Tipo de
estão encapsulados em
enrolamento do Encapsulado/não
isolamento sólido. Resina Média
transformador encapsulado
fundida é um exemplo de
seco
isolamento sólido
a Relevante apenas para instalações submarinas.

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A.2.5 Segurança e controle

A.2.5.1 Detectores de incêndio e gás

Tabela A.59 – Classificação de tipo – Detectores de incêndio e gás

Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento

Descrição Código Descrição Código

Detectores de incêndio e gás FG Detecção de incêndio


Fumaça/Combustão BS
Calor BH
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Chama BF
Botoeira manual BM
Outros BA
Detecção de gás
Hidrocarbonetos AB
Gases tóxicos AS
Outros AO

Outros
sensores

a
Unidade de interface

Fronteira
Unidade
lógica de
controle

Alimentação
elétrica

a Não aplicável a todos os sensores de incêndio e gás.

Figura A.19 – Definição de fronteira – Detectores de incêndio e gás

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A.2.5.1.1 Definições de fronteira para detectores de incêndio e gás

Os dispositivos de entrada de campo, tais como detectores de incêndio e gás, geralmente são conectados
a uma unidade lógica de controle de incêndio e gás (control logic unit – CLU), a qual não está incluída
na fronteira de detectores de incêndio e gás (ver a Figura A.19). As unidades de monitoração/interface
podem ser usadas entre o detector e a CLU, constituindo uma parte dos detectores de incêndio e gás.
O objetivo dessas unidades é, entre outros, monitorar os detectores, suas conexões de interface e
cabos, analisando os dados de entrada através de diferentes algoritmos e iniciando sinais de falha ou
alarme. O princípio básico da comunicação de dados entre o equipamento de campo e tais sistemas
de interface pode se basear na multiplexação e consulta sequencial de dados.

Tabela A.60 – Subdivisão do equipamento – Detectores de incêndio e gás


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Unidade de equipamento Detectores de incêndio e gás

Subunidade Sensor Unidade de interface a Miscelânea

Itens manuteníveis Cabeamento Gabinete Outros


Cobertura Cartão de controle
Detector (incluindo Mostrador
cabeçote e itens
eletrônicos associados)
Soquete de montagem
a Não aplicável a todos os sensores de incêndio e gás.

Tabela A.61 – Dados específicos do equipamento – Detectores de incêndio e gás

Nome Descrição Lista de unidades ou códigos Prioridade


Características funcionais
Local na instalação Onde instalado Piso da perfuração, cabeça de Alta
poço, processo, sistema auxiliar,
processamento de lama, geração
de energia, utilidades, sala de
controle, sala auxiliar, alojamento
Ambiente Exposição Severo, moderado, baixo, Alta
desconhecido a

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Tabela A.61 (continuação)

Nome Descrição Lista de unidades ou códigos Prioridade


Características do item
Princípio de Tipo Incêndio: Alta
atuação do
sensor Ionização, óptico, Infravermelho
(IR), Ultravioleta (UV), IR/UV,
termovelocimétrico, rate comp.,
temperatura fixa, plugue fusível,
câmera, multissensor (óptico/
térmico)
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Gás:

Catalítico, eletroquímico,
fotoeletroquímico, feixe
fotoelétrico, infravermelho (IR),
ultravioleta (UV), acústico,
câmera, aspiração, feixe óptico,
estado sólido
Comunicação do Tipo Convencional, endereçável Média
detector (uma via), inteligente (duas vias)
Tolerância a Resposta na falha Sim/Não Média
falhas b
Característica de Grau de autoteste Sem autoteste, teste de Média
autoteste malha automático, built-in test,
combinado
Tipo de proteção Categoria de Ex(d), Ex(e), Ex(i), nenhum Baixa
Ex classificação de
explosão, como,
por exemplo, Ex(d),
Ex(e) c
a Classificação do ambiente:
severo ambiente não fechado e/ou externo; altamente exposto (vibração, calor, poeira, sal);
moderado ambiente parcialmente fechado e/ou moderadamente exposto (vibração, calor, poeira, sal);
naturalmente ventilado;
baixo ambiente fechado e/ou interno; baixa exposição (vibração, calor, poeira, sal); ventilado
mecanicamente.
b O projeto baseado no princípio da desenergização é compatível com a filosofia de falha segura (fail
safe). Um sistema instrumentado de segurança operando no modo “normalmente energizado” pode ser
projetado para falha segura (fail safe) na perda de energia ou sinal.
c Ver IEC 60079 (todas as partes).

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A.2.5.2 Dispositivos de entrada

Os dispositivos de entrada são, em geral, sensores que convertem os parâmetros de processo em um


sinal elétrico que pode ser monitorado. As principais categorias típicas de dispositivos de entrada são
as seguintes:

a) transmissor: converte parâmetros de processo, como, por exemplo, pressão, em sinais elétricos
proporcionais, geralmente de 4 mA a 20 mA ou 0 V a 10 V (ver a IEC 60381-2);

b) transdutor: converte parâmetros de processo, como, por exemplo, pressão, em sinais elétricos
proporcionais, geralmente saídas não amplificadas;

c) chave: converte parâmetros de processo, como, por exemplo, pressão, geralmente em


sinais elétricos do tipo liga/desliga (on/off).
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Tabela A.62 – Classificação de tipo – Dispositivos de entrada

Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento


Descrição Código Descrição Código
Dispositivos de entrada IP Pressão PS
Nível LS
Temperatura TS
Vazão FS
Velocidade SP
Vibração VI
Deslocamento DI
Analisador AN
Peso WE
Corrosão CO
Chave de fim de
LP
curso
Botoeira liga/desliga PB
Outros OT

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Alimentação elétrica

Saída
Condicionamento
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Processo Processo
(entrada) (saída)
Elemento sensor

Fronteira

Este desenho de fronteira não se aplica a interruptores e botões.

Figura A.20 – Definição de fronteira – Dispositivos de entrada

Tabela A.63 – Subdivisão dos equipamentos – Dispositivos de entrada

Unidade de
Dispositivos de entrada
equipamento
Subunidade Sensor e circuitos eletrônicos Miscelânea
Itens manuteníveis Elemento sensor Cabeamento
Condicionador de sinal (circuitos Tubulação
eletrônicos)
Outros

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Tabela A.64 – Dados específicos do equipamento – Dispositivos de entrada

Lista de unidades ou
Nome Descrição Prioridade
códigos
Características funcionais
Local na Onde instalado Piso da perfuração, cabeça Alta
instalação de poço, processo, sistema
auxiliar, processamento de
lama, geração de energia,
utilidades, sala de controle,
sala auxiliar, alojamento
Aplicação Onde aplicado Controle de processo, Alta
parada de emergência,
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parada de processo,
redução de pressão, bypass,
despressurização (blowdown),
monitoração, combinada
Corrosividade/ Classificar conforme Benigna, moderada, severa Média
erosividade do explicado na nota de rodapé a
fluido/gás
Características do item
Categoria Categoria principal Transmissor, transdutor, Alta
chave, botoeira
Princípio de Aplicável apenas a sensores Bonded strain, semicondutor, Alta
atuação do de pressão deformação, piezoelétrico,
sensor eletromecânico, capacitância,
relutância, oscillating wire

Aplicável apenas a sensores Célula de pressão diferencial, Alta


de nível capacitância, condutividade,
deslocamento, diafragma,
sônico, óptico, micro-ondas,
radiofrequência, nuclear

Aplicável apenas a sensores Detector de temperatura por Alta


de temperatura resistência (PT), termopar,
capilar
Aplicável apenas a sensores Deslocamento positivo, Alta
de vazão pressão diferencial (condutor/
tubulação fechada, canal
aberto), velocidade, massa

Inserir tipos adicionais A ser definido pelo usuário Alta


conforme aplicável (por conforme necessário
exemplo, velocidade,
vibração)

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Tabela A.64 (continuação)

Lista de unidades ou
Nome Descrição Prioridade
códigos
Características do item
Votação do Pelo menos k do número k = “xx” (número inteiro) Baixa
sensor, k de Y total, Y, de sensores deve
(apenas se indicar um sinal para iniciar a
Y = “yy” (número inteiro)
aplicável) ação de controle/segurança.
k e Y devem ser configurados;
se não houver votação, deixar
em branco
Tolerância a Resposta na falha Sim/Não Alta
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falhas
Comunicação do Tipo Convencional, endereçável Média
detector (uma via), inteligente (duas
vias)
Característica Grau de autoteste Sem autoteste, teste de Alta
de autoteste malha automático, built-in
test, combinado
Tipo de proteção Categoria de classificação de Ex(d), Ex(e), Ex(i), nenhum Baixa
explosão, como, por exemplo,
Ex(d), Ex(e) b
a Benigna (fluidos limpos, como, por exemplo, ar, água, nitrogênio).
Moderadamente corrosivo/erosivo (óleo/gás não definido como severo, água do mar, partículas
ocasionais).
Severamente corrosivo/erosivo [gás/óleo ácido/agressivo (alto teor de H2S), alto teor de CO2, alto teor
de areia].
b Ver IEC 60079 (todas as partes).

A.2.5.3 Unidades lógicas de controle (Control Logic Units – CLU)

Tabela A.65 – Classificação de tipo – Unidades lógicas de controle

Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento

Descrição Código Descrição Código


Unidades lógicas de controle CL Controlador lógico programável (PLC) LC
Computador PC
Unidade de controle distribuído DC
Relé RL
Estado sólido SS
Controlador de malha simples (single-loop) SL
Controlador de automação programável
PA
(programmable automation controller – PAC)

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Sinal (entrada) Sinal (saída)

Cartões de entrada Cartões de saída

Analógico Digital Analógico Digital


Executor de
lógica

Barramento do
sistema

Unidade de
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alimentação Miscelânea
elétrica

Fronteira
Cabo de distribuição
de energia elétrica

Figura A.21 – Definição de fronteira – Unidades lógicas de controle

Tabela A.66 – Subdivisão do equipamento – Unidades lógicas de controle

Tabela A.67 – Dados específicos do equipamento – Unidades lógicas de controle

Nome Descrição Lista de unidades ou códigos Prioridade


Aplicação – lógica de Onde usada Centralizada, distribuída, Média
controle interface homem-máquina
Configuração de Especificar se há CLUs Sim/Não Baixa
redundância de CLU redundantes instaladas
Característica de Grau de autoteste Sem autoteste, teste de Alta
autoteste malha automático, built-in test,
combinado
Tolerância a falhas Resposta na falha Sim/Não Alta

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A.2.5.4 Válvulas

NOTA As válvulas descritas na classificação de taxonomia apresentada na Tabela A.68 não se aplicam
a válvulas usadas para finalidades específicas no setor upstream, tais como válvulas submarinas e válvulas
usadas na completação de poços. Tais válvulas são abrangidas nas seções específicas no Anexo A sobre
esse tipo de equipamento (ver A.2.6 e A.2.7). Entretanto, as árvores de natal secas e cabeças de poço são
consideradas válvulas de superfície.

Tabela A.68 – Classificação de tipo – Válvulas

Classe de equipamento – Nível 6 Tipo

Descrição Código Descrição Código


Válvulas VA Esfera BA
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Gaveta GA
Globo GL
Borboleta BP
Macho PG
Agulha NE
Retenção CH
Diafragma DI
Portinhola (flapper) FL
Múltiplos orifícios MO
Três vias WA
PSV convencional SC
PSV convencional com fole SB
PSV-piloto operada SP
PSV de alívio de vácuo SV
Macho e gaiola PC
External sleeve ES
Disco DI
Fluxo axial AF
Pinch PI
Outros OH
NOTA 1 As válvulas-piloto normalmente são componentes sem TAG usados para a autorregulagem.
Válvulas solenoides de válvulas de segurança de processo (PSV) são normalmente identificadas com um
sub-TAG de um TAG usado para todas as válvulas do tipo ESD/PSD. As válvulas de escape rápido (quick
exhaust dump valve) são válvulas específicas usadas quando requerida a resposta rápida (por exemplo,
função HIPPS). As válvulas de alívio normalmente são válvulas de segurança de processo (PSV).
NOTA 2 Recomenda-se que as válvulas de um tipo específico não definido na Tabela A.68 sejam
codificadas como “Outras”, com um comentário especificando a descrição do tipo. Exemplo: Válvulas de
dilúvio do tipo Clack ou Elastômero.

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Sinais de entrada

Contole

Válvula
solenoide Válvula-piloto

M
Energia de o
n
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acionamento
Atuador i
t
o
r
a
ç
ã
o

Válvula

Fronteira

Figura A.22 – Definição de fronteira – Válvulas

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Tabela A.69 – Subdivisão de equipamentos – Válvulas

Unidade de
Válvulas
equipamento
Controle e
Subunidade Válvulas Atuador a Miscelânea
monitoração
Itens Corpo da Diafragma Fiação Acumulador
manuteníveis válvula Mola Indicador Outros
Castelo Carcaça Instrumento, geral
Juntas do flange Pistão Instrumento,
Anel da sede Haste posição
Gaxeta/vedação Selos/gaxetas Monitoração
da haste Válvula solenoide
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Motor elétrico b
Selos Válvula-piloto c
Engrenagem
Obturador Válvula de escape
Batente
Haste rápido (quick
exhaust dump valve)
Alimentação elétrica
interna
Chave de fim de
curso
a Não aplicável a todas as categorias de válvulas.
b Apenas atuador de motor elétrico.
c Aplicável a válvulas atuadas hidráulica/pneumaticamente.

Tabela A.70 – Dados específicos de equipamentos – Válvulas

Nome Descrição Lista de unidades ou códigos Prioridade

Função principal Principal categoria Controle de fluxo, abre/fecha, sem Alta


funcional retorno, válvulas de segurança de
pressão, controle de instrumento ou
hidráulico
Aplicação Especificar a função Anular (árvore de natal), Alta
no processo despressurização (blowdown), bypass,
injeção, X-over, dilúvio, ESD, ESD/
PSD, PSD, HIPPS, swab, wing, alívio,
controle, choke
Onde montada Equipamento no Cabeça de poço, árvore de natal, linha Alta
qual a válvula é de produção da cabeça de poço, linha
instalada de injeção da cabeça de poço, bomba,
turbina, gerador, separador, trocador
de calor, vaso, coletor (header), motor
elétrico, motor a diesel, turboexpansor,
equipamento de perfuração, duto,
processamento de lama, utilidade,
alojamento, entrada de ar, riser

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Tabela A.70 (continuação)

Nome Descrição Lista de unidades ou códigos Prioridade

Tamanho Diâmetro interno Milímetros (polegadas) Média


Fluido Somente fluido Óleo, gás, condensado, água doce, Alta
manuseado principal vapor, água do mar, petróleo cru, água
oleosa, gás de tocha, gás combustível,
água/glicol, metanol, nitrogênio,
produtos químicos, hidrocarbonetos
combinados, gás/óleo, gás/
condensado, óleo/água, gás/óleo/água,
LGN, GLP, GNL, pasta (slurry) etc.
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Temperatura do Temperatura de Graus Celsius Média


fluido operação do fluido
principal

Corrosividade/ Classificar conforme Benigno, moderado, severo Média


erosividade do mostrado na nota de
fluido rodapé a
Pressão de Pressão de Pascal (bar) Média
escoamento operação normal
(entrada)
Pressão de Pressão diferencial Pascal (bar) Baixa
fechamento máxima quando a
(shut-off) válvula é fechada
(projeto)
Para PSV: pressão
de ajuste (set point
de abertura)
Material da Tipo Aço-carbono (Carbon Steel – CS), aço Alta
válvula inoxidável (Stainless Steel – SST),
duplex, tipo liga, compósito, titânio
Vedação da Tipo Caixa de vedação, duplex, anel de Alta
haste vedação, O-ring
Projeto da sede Tipo de projeto da Soft seated, sede metal-metal Média
sede
Princípio de Princípio de Ação simples, ação dupla, atuação pela Média
atuação b operação do atuador pressão da linha/processo, atuação por
gravidade
Atuação – Tipo de força de Elétrica, hidráulica, pneumática, Alta
abertura atuação mecânica
(mola), manual, combinações,
nenhuma

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Tabela A.70 (continuação)

Nome Descrição Lista de unidades ou códigos Prioridade


Atuação – Tipo de força de atuação Elétrica, hidráulica, pneumática, Média
fechamento mecânica
(mola), manual, combinações, nenhuma
Fabricante – Nome do fabricante do Especificar Baixa
atuador atuador
Fabricante – Nome do fabricante da Especificar Baixa
Válvula-piloto válvula piloto
Fabricante – Nome do fabricante da Especificar Baixa
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válvula solenoide válvula solenoide


Configuração da Número e configuração Especificar, por exemplo, 1 × 3/2 Baixa
válvula-piloto (aplicável apenas a (= uma única válvula-piloto de 3/2),
válvulas-piloto operadas) 2 × 4/3 (= válvula-piloto dupla de 4/3)
Princípio de falha Princípio de falha segura Energizada, desenergizada Baixa
segura da válvula- (fail safe)
piloto
Configuração da Número e configuração Especificar, por exemplo, 1 × 3/2 Baixa
válvula solenoide (aplicável apenas a (= uma válvula piloto de 3/2),
válvulas operadas por 2 × 4/3 (= válvula-piloto dupla de 4/3)
solenoide)
Princípio de Princípio de falha segura Energizado, desenergizado Baixa
falha segura (fail safe)
(fail safe) da
válvula solenoide
Tipo de internos Tipo (aplicável apenas a Redução de ruído, anticavitação, Alta
(trim) válvulas de controle) múltiplos estágios, estágio simples
Classes de Especificar conforme ABNT NBR ISO 5208:2000, Anexos A, B, Alta
vazamento da a norma de referência CeD
válvula aplicável (por exemplo,
válvulas que atendem a
API 6D; ver
ABNT NBR ISO 5208)
a Benigno (fluidos limpos, como, por exemplo, ar, água, nitrogênio).
Moderadamente corrosivo/erosivo (óleo/gás não definido como severo, água do mar, ocasionalmente partículas).
Severamente corrosivo/erosivo [gás/óleo ácido/agressivo (alto teor de H2S), alto teor de CO2, alto teor de areia].
b Princípio básico de atuação:
a) atuação simples = força de atuação por gás (ar) ou fluido hidráulico para a abertura ou fechamento da válvula;
b) atuação dupla = força de atuação por gás (ar) ou fluido hidráulico para a abertura e fechamento da válvula;
c) atuação pela pressão da linha/processo ou atuação por gravidade = sem atuação, exceto por uma possível
atuação reserva (backup).

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A.2.5.5 Bocais

Tabela A.71 – Classificação de tipo – Bocais

Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento

Descrição Código Descrição Código


Bocais NO Dilúvio DN
Aspersor (sprinkler) SR
Neblina d’água WM
Gasoso GA
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Encaixe

Bocal

Fronteira

Figura A.23 – Definição de fronteira – Bocais

Tabela A.72 – Subdivisão de equipamentos – Bocais

Unidade de
Bocais
equipamento
Conjunto de
Subunidade Bocal Miscelânea
encaixe
Itens manuteníveis Plugue-fusível Conector do encaixe Outros
Corpo do bocal Selos
com internos
Cabeça do bocal
Revestimento de
proteção
Tela
Solda

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Tabela A.73 – Dados específicos do equipamento – Bocais

Nome Descrição Lista de unidades ou códigos Prioridade

Aplicação Onde é aplicado no Dilúvio, aspersor (sprinkler) Alta


processo
Proteção contra Tipo de proteção Elétrica, Ex, óleo combustível, glicol, Alta
perigos gás hidrocarboneto, gás hidrogênio,
lubrificantes, metanol, produtos
combustíveis, radioatividade, gás tóxico,
líquido tóxico
Local na planta Onde é localizado Entrada de ar, compressor, motor Alta
na planta diesel, perfuração, motor elétrico,
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entrada de água de alimentação,


medição de gás, gerador, header,
trocador de calor, alojamento,
processamento de lama, estação de
pig, duto, bomba, separador, turbina,
utilidade, vaso, cabeça de poço, linha
de produção da cabeça de poço, linha
de injeção da cabeça de poço, árvore
de natal
Material do Especificar Bronze, cromado, revestido de níquel Alta
bocal sem eletrodo, revestido de chumbo, aço
inoxidável
Comprimento Especificar Milímetros Alta
do bocal
Largura do Especificar Milímetros Alta
bocal
Categoria de Como instalado Oculto, lateral horizontal, pendente, Baixa
instalação rebaixado, para cima, lateral vertical
Fluido Fluido principal Água potável, água do mar, Inergen, Média
manuseado – apenas CO2
bocais
Corrosividade/ Classificar Benigno, moderado, severo Média
erosividade do conforme
fluido mostrado na nota
de rodapé a
Temperatura Na condição de Graus Celsius Baixa
de descarga operação
Pressão de Especificar Pascal (bar) Média
escoamento
Vazão Especificar Litros por minuto Média

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Tabela A.73 (continuação)

Nome Descrição Lista de unidades ou códigos Prioridade


Pressão de Pressão diferencial Pascal (barg) Baixa
fechamento máxima quando a
(shut-off) válvula é fechada
(projeto)

Para válvulas de
segurança e alívio
de pressão: pressão
de ajuste (set point
de abertura)
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Temperatura do Especificar Graus Celsius Baixa


fluido
Tamanho da Especificar Milímetros (polegadas) Alta
conexão
Tipo de Especificar Flange aparafusado, flange com Média
extremidade do braçadeira, rosqueado, soldado
bocal
Ângulo de Especificar Graus Média
pulverização
Tipo de Especificar Gotículas, névoa Média
pulverização
Atuação Especificar plugue fusível, solda, externa Média
Tela do bocal Se instalada ou não Sim/Não Baixa
a Benigno (fluidos limpos, como, por exemplo, ar, água, nitrogênio).
Moderadamente corrosivo/erosivo (óleo/gás não definido como severo, água do mar, ocasionalmente
partículas).
Corrosividade/erosividade severa [gás/óleo ácido/agressivo (alto teor de H2S), alto teor de CO2, alto teor
de areia].

A.2.6 Instalações submarinas de produção

NOTA Válvulas usadas em equipamentos submarinos são consideradas válvulas específicas dentro dos
exemplos de taxonomia mostrados em A.2.6 para essa classe de equipamento. As válvulas usadas em
árvores de natal convencionais (ANC) e cabeças de poço de superfície (secas) são consideradas válvulas de
superficie (topside, ver A.2.5.4)

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A.2.6.1 Sistema de controle de instalações submarinas de produção

Tabela A.74 – Classificação de tipo – Sistema de controle de instalações submarinas


de produção

Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento


Descrição Código Descrição Código

Sistema de controle de CS Hidráulico direto DH


instalações submarinas de
produção Eletro-hidráulico direto EH

Eletro-hidráulico multiplexado MX
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Hidráulico pilotado discreto PH


Hidráulico sequencial tipo
SH
pilotado

Hidráulico hidroacústico
TH
(telemétrico)

Unidade de Unidade de
Estação de Unidade de
potência elétrica potência hidráulica
controle central injeção química
(EPU) (HPU)

Superfície
topside

Submarino Umbilical Umbilical


estático dinâmico

Módulo de
distribuição submarina

Módulo(s) de
controle submarino
(SCM)

Linhas para atuadores de Sensores


válvulas submarinas

Fronteira

Figura A.24 – Definição de fronteira – Sistema de controle de instalações submarinas de


produção

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Tabela A.75 – Subdivisão de equipamentos – Sistema de controle de instalações


submarinas de produção

Unidade de
Sistema de controle de instalações submarinas de produção
Equipamento

Unidade Unidade
de de
Injeção Controle Módulo de
potência potência Módulo
química Umbilical Umbilical central controle
Subunidade elétrica hidráulica de distr. Sensores
(superfície dinâmico estático (superfície submarino
(EPU) (HPU) submarina
– topside) – topside) (SCM)
(superficie (superficie
– topside) – topside)

Itens Sem Restritor de Linha Sem Sem Sem Acumulador Acumulador Vazão
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manuteníveis divisão curvatura hidráulica/ divisão divisão divisão submarino submarino Vazamento
Dispositivo injeção Base Painel de Nível
de flutuação química residente do bypass
Posição
Linha hidráulica/ Cabo de módulo submarino
Pressão e
injeção química potência/ Conector Acoplamento
temperatura
Vedação do sinal da linha de injeção
combinadas
J/I-Tube Capa/ de injeção química
Pressão
química
Cabo de potência/ armadura Conector de
Temperatura
sinal Caixa de Conector de fibra ótica
Teor de areia
emenda fibra ótica Jumper de
Capa/
armadura Sistema de Filtro fibra ótica

Estabilizador suspensão Conector Mangote


de linha Jumper
Compensador de
hidráulica hidráulico/
movimentos
Unidade de injeção
potência química
elétrica Conector
Conector de de linha
potência/ hidráulica
sinal Tubulação
Módulo Conector de
eletrônico potência/
submarino sinal
Válvula Jumper de
solenoide potência /
sinal

Cabo elétrico

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Tabela A.76 – Dados específicos do equipamento – Sistema de controle de instalações


submarinas de produção

Nome Descrição Lista de códigos ou unidades Prioridade


Número de identificação Descrição do Número ou nome Alta
do poço operador
Aplicação Onde usado HIPPS, manifold, SSIV, bomba, Média
cabeça de poço, árvore de
natal molhada (ANM), múltiplas
finalidades
Tipo de fluido de controle — À base de óleo, à base de água Média
Tipo de sistema de — Fechado, aberto Média
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controle
Redundância — Sim/não Média
Fabricante Especificar Texto livre Alta
Tipo de modelo Especificar Texto livre Baixa
Poços multilaterais — Sim/não Baixa

A.2.6.2 Árvores de natal

NOTA Aplicável principalmente para árvores de natal submarinas (ANM – árvore de natal molhada).

Tabela A.77 – Classificação de tipo – Árvores de natal molhadas (ANM)

Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento

Descrição Código Descrição Código

Cabeça de poço e árvores de natal molhadas WC Vertical VE


(ANM)
Horizontal HO

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Sistema de controle
a
submarino

Base resistente do
módulo

Capa de ANM
+ Válvulas de injeção química/isolamento

ASV PSV
Válvula de choke
ANM (bloco)

COV
(módulo do choke) Válvula de isolamento
PW V de linha de fluxo ou
manifold
AW V
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Conecxão da linha de fluxo


AMV PMV (mandril de linha de fluxo)

Base adaptadora de produção


(BAP)
MCV (módulo de
Conector de conexão vertical) ou
Suspensor de coluna
árvore/cabeça outra conexão
de poço

Cabeça de
poço submarina Suspensor de coluna

SCSSV
Fronteira

ASV/PSV: S1/S2: Swab 1 e 2


AMV/PMV: M1/MC2: Master 1 e 2
AWV/PWV: W1/W2: Wing 1 e 2
COV: XO: Crossover 1 e 2
SCSSV: DSSS (SCSSV): Dispositivo de segurança de subsuperfície
a Benigno (fluidos limpos, como, por exemplo, ar, água, nitrogênio).

Figura A.25 – Definição de fronteira – Árvores de natal molhadas (ANM)

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Tabela A.78 – Subdivisão de equipamentos – Árvores de natal molhadas (ANM)

Unidade de
Cabeça de poço e árvore de natal molhada (ANM) a
Equipamento

Cabeça Base
Árvore de natal Módulo de Módulo de
de poço Suspensor adaptadora
Subunidade molhada (bloco controle de conexão
submarina de coluna de produção
ANM) fluxo b vertical (MCV)
(SCPS) (BAP)

Itens Base-guia Conector da linha de Conector Estrutura Conector Conector do


manuteníveis permanente injeção química da linha da linha MCV
Hub/mandril d
Espaçador de injeção de injeção
Base-guia Válvula e
química Válvula de química
temporária Tubulação atuador
retenção
Conexão Conector
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Mangote
Alojador de Compensação
hidráulica Válvula de
baixa Capa de detritos Flow loop do sistema de
isolamento de
Guia Conector de controle
Alojador de alta processo Estrutura
Conector potência/
Cabeça de
Suspensores de sinal Válvula de Mangotes
Capa de isolamento injeção
revestimento isolamento de
interno Corpo do Conector
utilidade Funil-guia
Conjuntos Válvula de suspensor hidráulico
de vedação isolamento de de coluna Sistema de
Tubulações
(packoff) utilidade override do
Plugue de
Válvula de painel para
Válvula de workoverisolamento
retenção ROV
Válvula interna da do
capa da AMN -S1/S2 suspensor Válvula de Painel para
de coluna choke ROV
Plugue interno da
capa da ANM Válvula de
Capa da ANM c controle
Válvula de retenção
Válvula de choke
Válvula de controle
Outras válvulas
Válvula de
isolamento de
processo
Válvula de
isolamento de
utilidade
Válvula de workover

a O SCM (subsea control module ou módulo de controle submarino), assim como outras partes do sistema de controle, também
podem ser considerados subunidades ou itens manuteníveis da árvore de natal molhada (ANM) e dados de falha coletados dentro
dessa classe de equipamento.
b Também pode ser designado como módulo do choke.
c A capa da árvore de natal (tree cap), que é capaz de ser substituída independentemente, também pode ser considerada uma
subunidade da árvore de natal molhada (ANM).
d Também pode ser designado como mandril de linha de fluxo e ser considerado uma subunidade da árvore de natal molhada (ANM).

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Tabela A.79 – Dados específicos do equipamento – Árvores de natal molhadas (ANM)

Nome Descrição Lista de unidades ou códigos Prioridade

Número de Descrição do operador Número ou nome Alta


identificação do poço
Guia de instalação/ Com cabo-guia (guideline – GL)/sem Com cabo-guia, sem cabo-guia Alta
recuperação cabo-guia (guideline-less – GLL),
lay-away com mergulhador (dive
assisted – DA) e lay-away sem
mergulhador (diver-less – DL)

Tipo de poço Produção, injeção Produção, injeção Alta

Tipo de proteção Over-trawlable, captura com rede de Captura com rede de arrasto (trawl Alta
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arrasto (trawl-catching) etc. catching) trawl-deflecting, nenhum

Lâmina d’água — Metros Alta

Fabricante Especificar — Alta

Tipo de modelo Especificar — Baixa

Número de conexões Número de linhas conectadas ao bloco Número Baixa


de árvore
Tipo de controle Define o princípio de controle das — Baixa
funções da árvore de natal molhada
(ANM) e atuadores

Pigável Especificar se pigável ou não Sim/não Baixa

Tamanho da árvore Dimensões e massa Metros, quilogramas Baixa

Sistema mudline Definir se existe um sistema de Sim/não Baixa


mudline
Poço multilateral Definir Sim/não Baixa

Óleo, gás, condensado, água


Fluido produzido/ Apenas o fluido principal: óleo, gás, de injeção, óleo e gás, gás e
Alta
injetado condensado, água de injeção condensado, óleo/gás/água, CO2,
gás e água, água produzida

Classificar conforme mostrado na nota


Corrosividade do fluido Neutro, doce, agressivo Alta
de rodapé a

Asfaltenos Especificar Sim/não Baixa

Formação de
Especificar Sim/não Baixa
incrustação

Formação de parafina Especificar Sim/não Baixa

Formação de hidratos Especificar Sim/não Baixa

Produção de areia Especificar Sim/não Baixa


a Neutro (fluidos limpos sem efeitos corrosivos).
Doce [moderadamente corrosivo/erosivo (óleo/gás não definido como severo, água do mar não tratada, partículas ocasionais)].
Agressivo {severamente corrosivo/erosivo [gás/óleo agressivo (alto teor de H2S), alto teor de CO2, alto teor de areia]}.

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A.2.6.3 Risers

Tabela A.80 – Classificação de tipo – Risers

Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento


Descrição Código Descrição Código
Rígido RI
Risers PR
Flexível FL

Válvula de parada de
emergência (SDV) de superfície
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Elemento do riser

Conector Acessórios

Tubo (junta de
Isolamento

tensionamento do Proteção
térmico

riser)
Tubo
(elemento do Sistema de
riser) aquecimento

Conector

Base do riser

Duto, manifold etc. Fronteira

Figura A.26 – Definição de fonteira – Risers

Tabela A.81 – Subdivisão de equipamentos – Risers

Unidade de
Risers
Equipamento

Sistema de
Subunidade Riser Base do riser Proteção Acessórios
aquecimento

Itens Conector Gas lift Parte de Anodo Restritor de curvatura


manuteníveis Isolamento Estrutura superfiicie Revestimento Flutuadores
térmico (topside) – externo
Válvula de Selo do J/I – tube
Tubo isolamento, Parte
Dispositivo de guia e
fluido de submarina
estabilização
processo
Dispositivo de tensionamento
Válvula de e compensação de tensão
isolamento,
fluido de
utilidade

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Tabela A.82 – Dados específicos do equipamento – Risers

Lista de unidades
Nome Descrição Prioridade
ou códigos
Número de Descrição do operador Número ou nome Alta
identificação do poço
Aplicação Que tipo de plataforma Fixa, flutuante, boia Média
Comprimento do riser — Metros Alta
Pressão de trabalho — Pascal (bar) Média
Revestimento Externo e interno Especificar Baixa
Inibidor de corrosão — Sim/não Baixa
Temperatura Valor de projeto Graus Celsius Baixa
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Fabricante Especificar — Alta


Gas lift Se instalada ou não Sim/não Baixa
Diâmetro do tubo — Milímetros Média
Material do tubo Especificar Aço, compósito, titânio, Média
cladeado/revestido
Proteção contra Especificar Ativa, passiva Média
corrosão
Proteção mecânica Especificar I-tube, J-tube, penetração do Média
eixo do riser
Configuração do riser Especificar Catenária livre, lazy S, lazy Média
wave, pliant wave, steep S,
steep wave
Espessura de parede Especificar Milímetros Baixa
Fluido conduzido Fluido principal apenas: óleo, Óleo, gás, condensado, água Alta
gás, condensado, água de de injeção, óleo e gás, gás
injeção e condensado, óleo/gás/
água, CO2, gás e água, água
produzida
Corrosividade do Classificar conforme mostrado Neutro, doce, agressivo Alta
fluido na nota de rodapé a
Asfaltenos Especificar Sim/não Baixa
Formação de Especificar Sim/não Baixa
incrustações
Formação de parafina Especificar Sim/não Baixa

Formação de hidratos Especificar Sim/não Baixa


Produção de areia Especificar Sim/não Baixa

a Neutro (fluidos limpos sem efeitos corrosivos).


Doce [moderadamente corrosivo/erosivo (óleo/gás não definido como severo, água do mar não tratada,
partículas ocasionais)].
Agressivo {severamente corrosivo/erosivo [gás/óleo sulfuroso (alto teor de H2S), alto teor de CO2, alto
teor de areia]}.

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A.2.6.4 Bombas submarinas

Tabela A.83 – Classificação de tipos – Bombas submarinas

Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento

Descrição Código Descrição Código


Bombas submarinas SP Centrífugo CE
Alternativo RE

Rotativo RO
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Energia hidráulica
ou elétrica

Conector Conector
de de
admissão descarga
Conector/
conexão

Equipamento motriz
(motor hidráulico ou Bomba
elétrico)
Transmissão
de potência

Controle e
Miscelânea
monitoração

Conectores/
conexões

Fronteira
Instrumentação Alimentação
remota elétrica

Figura A.27 – Definição de fronteira – Bombas submarinas

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Tabela A.84 – Subdivisão de equipamentos – Bombas submarinas

Unidade de
Bombas submarinas
Equipamento

Unidade de Transmissão Controle e


Subunidade Bomba Lubrificação Miscelânea
acionamento de potência monitoração

Itens manuteníveis Mancal Mancal radial Mancal radial Acumulador Cabo Conexão
radial
Mancal de Mancal de Conexão Caixa de Trocador de
Mancal de escora escora junção calor
Trocador de
escora
Carcaça Acoplamento calor Sensor de Lubrificação
Carcaça vazamento
Conexão Caixa de Sistema de Tubulação
Conexão engrenagem refrigeração Sensor de nível
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Unidade de Amortecedor de
Alojador controle Selo Filtro Fonte de pulsação
energia
Impelidor Impelidor Óleo lubrificante Sistema de
Sensor de purga
Tubulação Rotor Tubulações
pressão
Pistão Selo Bomba de óleo
Conexão de
de lubrificação
Selo Estator energia/sinal
com respectivo
Eixo Estrutura para elemento motriz Sensor de
suporte velocidade
Estrutura de Reservatório
proteção Sensor de
Válvula de
temperatura
Estrutura de retenção
suporte Sensor de
vibração
Válvula de
controle Válvula, outros
Válvula de
isolamento,
fluido de
processo

Válvula,
outros

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Tabela A.85 – Dados específicos do equipamento – Bombas submarinas

Nome Descrição Lista de unidades ou códigos Prioridade

Número de Descrição do operador Número ou nome Alta


identificação do poço
Pressão de descarga — Pascal (barg.) Alta
– projeto
Pressão de sucção – — Pascal (barg.) Média
projeto
Equipamento motriz Tipo de acionador Motor elétrico, turbina, motor Alta
da bomba hidráulico
Potência – projeto Potência do equipamento Quilowatt Alta
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motriz
Velocidade Valor de projeto Revoluções por minuto Baixa
Número de estágios — Número Baixa
Acoplamento da — Desconectável, fixo, flexível, Baixa
bomba hidráulico
Fabricante Especificar Texto livre Alta
Modelo Especificar Texto livre Baixa
Tipo de fluido Somente fluido principal: Óleo, gás, condensado, água Alta
bombeado óleo, gás, condensado, de injeção, óleo e gás, gás e
água de injeção condensado, óleo/gás/água, CO2,
gás e água, água produzida
Corrosividade do Classificar conforme Neutro, doce, agressivo Alta
fluido mostrado na nota de
rodapé a
Tipo de mancal radial Especificar Magnético, rolamento, deslizamento Baixa
Tipo de mancal de Especificar Magnético, rolamento, deslizamento Baixa
escora
Orientação do eixo Especificar Horizontal, vertical Baixa
Tipo do selo do eixo Especificar Seca, sobreposta do engaxetamento, Baixa
labirinto, mecânica, óleo, vedação
combinada
Tipo de transmissão Especificar Direta, engrenagem, integral Baixa
a Neutro (fluidos limpos sem efeitos corrosivos).
Doce [moderadamente corrosivo/erosivo (óleo/gás não definido como severo, água do mar não tratada, partículas
ocasionais)].
Agressivo {severamente corrosivo/erosivo [gás/óleo sulfuroso (alto teor de H2S), alto teor de CO2, alto teor de
areia]}.

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A.2.7 Equipamento de completação de poços


NOTA As válvulas usadas em equipamentos de completação de poços são consideradas válvulas
específicas dentro dos exemplos de taxonomia mostrados nessa classe de equipamento. As válvulas usadas
em árvores de natal convencionais (ANC) e cabeças de poços são consideradas válvulas de superfície
(topside) (ver A.2.5.4).

A.2.7.1 Categorias de itens

Os equipamentos de completação de poços nesse contexto se referem a equipamentos abaixo do


nível da cabeça de poço. Todos os principais itens de equipamentos de completação estão incluídos,
desde o suspensor da tubulação de produção na extremidade superior até o equipamento no fundo
do poço.

As seguintes categorias de itens são definidas para equipamentos de completação de poços.


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a) Itens da coluna

Os itens da coluna são definidos como itens que fazem parte integrante da composição de tubos
(“coluna”) usada para a produção ou injeção de fluidos do poço. A coluna é construída rosqueando-se
uma variedade de equipamentos.

b) Acessórios

Os acessórios são itens que devem ser ligados a um item da coluna “host” para definir um
sistema. Isso é feito para possibilitar uma representação lógica dos itens da coluna, que são
demasiadamente complexos para serem considerados apenas um item independente da coluna.
Apenas dois itens da coluna “host”, ou itens da coluna com acessórios, foram definidos até o
momento: a bomba elétrica submersível (electrical submersible pump – ESP) e os sistemas de
sensores permanentes de fundo de poço usados para receber e transmitir sinais de pressão e
temperatura (permanent downhole gauge – PDG).

c) Itens insertáveis

Os itens insertáveis são definidos como itens que podem ser conectados (instalados) dentro dos
itens da coluna. Um exemplo típico é a combinação de um elemento de travamento e de uma
válvula de segurança de subsuperfície recuperável por wireline, instalada em um niple alojador de
válvula de segurança.

d) Linha/cabo de controle

A categoria de linha/cabo de controle permite que as informações sejam armazenadas


para linhas e cabos de controle e uma variedade de partes normalmente a eles associadas.
Entre os exemplos de tais partes podem-se mencionar os penetradores dos obturadores (packer
penetrators), conectores elétricos de sensores de medição, conectores elétricos de cabeça de
poço etc. Essa categoria oferece a oportunidade de se construírem sistemas de linha/cabo de
controle constituídos da linha de controle hidráulico ou do próprio cabo propriamente dito e todas
as partes associadas. A análise de confiabilidade é, então, subsequentemente possível para o
sistema de linha de controle uma vez que o sistema estiver ligado a um item específico da coluna
em uma completação.

Cada linha/cabo de controle deve ser sempre conectado a um ou mais itens da coluna.

e) Revestimento

A categoria de revestimento é incluída para armazenar informações sobre seções de colunas


de revestimentos individuais e falhas de revestimento associadas. A categoria de revestimento

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representa seções completas de trechos individuais de revestimento e não representa itens


individuais rosqueados na coluna de revestimento, em comparação com a coluna de produção/
injeção.

Não estão incluídos os elementos de vedação que são projetados para vedar qualquer vazamento
de hidrocarbonetos entre as várias colunas de revestimento (pack-offs entre revestimentos).

A.2.7.2 Especificações de equipamentos padronizados

Tabela A.86 – Formato da base de dados e especificação do nome do item

Formato de coleta de
Categoria do item Nome de item predefinido
dados
Item da coluna Válvula de segurança do Válvula de segurança de subsuperfície de
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anular anular controlada da superfície e solidária à


coluna de produção (TR-SCASSV)
Padrão União ajustável
Niple de assentamento
Millout extension
Luva de orientação
Niple para SCSSV recuperável por wireline
Tela com enchimento com cascalho (tela de
gravelpack)
Tubo curto perfurado
Tubo curto
Camisa deslizante
Dispositivo de ancoragem da coluna de
produção (tubing)
Guia para reentrada do wireline
Sistema de bomba Unidade de bomba submersível elétrica (reta)
submersível elétrica com Unidade de bomba submersível elétrica (em Y)
acessórios
Junta de expansão Junta de expansão
Acoplamento de fluxo Acoplamento de fluxo
Mandril para sensores Mandril do sensor permanente
com acessórios
Tipo de obturador (packer) Obturador (packer) de produção
Suspensor/obturador (packer) de poço
Conjunto de vedação Conjunto de vedação (convencional)
Conjunto de vedação (pescador externo)
Mandril de acesso lateral Mandril de acesso lateral (para válvula)
Tipo de espaçador Espaçador
Tipo de coluna de Coluna de produção (tubing)
produção (tubing)

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Tabela A.86 (continuação)

Formato de coleta de
Categoria do item Nome de item predefinido
dados
Item da coluna Válvula de segurança da Válvula de segurança de subsuperfície
coluna de produção controlada da superfície e solidária à coluna
de produção (Tubing-retrievable, surface-
controlled subsurface safety valve –
TR-SCSSV) (tipo esfera)
Válvula de segurança de subsuperfície
controlada da superfície e solidária à coluna
de produção (Tubing-retrievable, surface-
controlled subsurface safety valve
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(TR-SCSSV) (tipo portinhola)


X-over X-over
Bloco Y Bloco Y
Acessórios Padrão Nenhum definido
Sensor de fundo de poço Sensor permanente (permanent gauge)
(Downhole gauge)
Seção de admissão Seção de admissão
Motor Motor de bomba elétrica submersível
Extensão condutora do Extensão condutora do motor
motor
Sistema de vedação do Sistema de vedação do motor
motor
Bomba Bomba com acionamento elétrico
Item insertável Válvula de segurança do Válvula de segurança de subsuperfície
anular controlada da superfície por wireline
(Wireline surface-controlled subsurface
safety valve – SCSSV)
Padrão Miolo (sideguard)
Trava da válvula de segurança de
subsuperfície do anular controlada da
superfície por wireline (wireline surface-
controlled annular subsurface safety valve
(SCASSV)
Válvula de gas lift Válvula de gas lift
Válvula de injeção química
Válvula de segurança Wireline SCSSV

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Tabela A.86 (continuação)

Formato de coleta de
Categoria do item Nome de item predefinido
dados
Linha/cabo de Padrão Nenhum definido
controle
Conector elétrico, sensor Conector elétrico do sensor de fundo
Conector elétrico, Suspensor do tubo de produção do conector
suspensor elétrico
Linha hidráulica Linha de controle hidráulico
Penetrador Penetrador de cabeça de poço
Penetrador de suspensor
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Penetrador do obturador (packer penetrator)


Cabo de potência Cabo de potência
Cabo de sinal Cabo de sinal/instrumentação
Controlador de superfície Controlador de superfície
Revestimento Revestimento

Um exemplo de formato de coleta de dados com definições de campos de dados associados e


alternativas de registro é mostrado para as válvulas de segurança de subsuperfície abaixo.

A.2.7.3 Válvulas de segurança de subsuperfície (DHSV)

Há dois tipos principais de válvulas disponíveis:

a) recuperáveis junto com a coluna de produção instalada como parte integrante da coluna de
produção/completação (tubing);

b) recuperáveis por wireline manobrada com wireline para instalação


dentro da coluna de tubo de produção/
completação, instalada em um perfil/niple de
assentamento.

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Tabela A.87 – Válvula de segurança de subsuperfície controlada da superfície recuperável pela


coluna de produção (Tubing-retrievable, surface-controlled subsurface safety valve – TR-SCSSV)

Item: Válvula de segurança da coluna de produção


Categoria: Item de coluna
(TR) Prioridade
Nome Descrição Lista de unidades ou códigos
Modelo Dar uma única designação de Caracteres (25) Alta
modelo de item
Número de parte — — Média
(operador)
Número de parte — — Alta
(fabricante)
Fabricante — Todos os principais fabricantes de Alta
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equipamento no campo de petróleo


Comprimento efetivo Comprimento ocupado pelo Metros Alta
item na coluna, não incluindo
o pino/caixa
Tipo de válvula — Recuperável na coluna de produção Média
Recuperável na coluna de produção
(tubing), com miolo recuperável por
wireline
Outros
Desconhecido
Princípio do obturador — Esfera Média
Portinhola (convencional)
Portinhola (curva)
Válvula do motor
Outras
Desconhecida
Configuração de — Válvula individual (s.v.) Baixa
válvulas Válvula individual com capacidade de
inserção dentro da válvula
Válvula individual com niple separado
e linha de controle para a válvula
insertável
Válvula superior em linha com hot
backup
Válvula inferior em linha com hot
backup
Válvula superior em linha com cold
backup
Válvula inferior em linha com cold
backup
Válvula superior em linha com backup
híbrido

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Tabela A.87 (continuação)

Item: Válvula de segurança da coluna de produção (TR) Categoria: Item de coluna


Prioridade
Nome Descrição Lista de unidades ou códigos
Característica de equalização — Com característica de equalização Baixa
Sem característica de equalização
Desconhecido
Tamanho nominal — — Alta
Diâmetro externo máximo — — Média
Diâmetro interno mínimo — — Média
Pressão — — Baixa
Tipo de pistão — Haste Alta
Concêntrico
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Haste e concêntrico
Outros
Desconhecido
Número de pistões Número total de pistões na válvula Numérico Baixa
Número de linhas de controle Número total de linhas de controle Numérico Baixa
conectadas à válvula
Função da linha de controle — Não instalado Baixa
secundária Linha de balanço
Isolamento permanente
Isolamento temporário
Operação normal
Outros
Desconhecido
Configuração e tipo de selo Descrever a configuração e Campo de caracteres Baixa
os materiais usados em selos
dinâmicos e estáticos
Especificação de material para Material usado para as partes de Lista de códigos de materiais Alta
— obturador válvulas mais importantes. “Sede” metálicos
aqui significa sede do obturador
— sede
— camisa/pistão
Princípio de controle — Hidráulico Média
Hidráulico com carga de
nitrogênio como fonte de
alimentação adicional
Hidráulico com linha de balanço
para instalação no fundo
Eletromagnético com fonte de
alimentação de fundo de poço
Operado por solenoide com
cabo elétrico
Outros
Desconhecido
Comentários — Campo de caracteres Baixa

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Tabela A.88 – DHSV/WR-SCSSV do tipo recuperável por wireline (Wireline-retrievable: WR)

Item: Válvula de segurança de subsuperfície (WR) Categoria: Item insertável


Prioridade
Nome Descrição Lista de unidades ou códigos

Modelo Dar uma única designação de Caracteres (25) Alta


modelo de item

Número de parte — — Média


(operador)

Número de parte — — Alta


(fabricante)

Fabricante — Todos os principais fabricantes de Média


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equipamentos para campos de petróleo

Comprimento — Metros Alta

Princípio do — Esfera Média


fechamento Portinhola (flapper) (convencional)
Portinhola (flapper) (curvada)
Poppet
Outros
Desconhecido

Configuração da — Válvula individual (s.v.) Baixa


válvula Válvula individual com capacidade de
receber elemento insertável dentro da
válvula
Válvula individual com niple separado
e linha de controle para a válvula
insertável
Válvula superior em linha (tandem) com
hot backup
Válvula inferior em linha (tandem) com
hot backup
Válvula superior em linha (tandem) com
cold backup
Válvula inferior em linha (tandem) com
cold backup
Válvula superior em linha (tandem) com
backup híbrido

Característica de — Com característica de equalização Baixa


equalização Sem característica de equalização
Desconhecido

Diâmetro nominal — — Alta

Diâmetro externo — Média


máximo

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Tabela A.88 (continuação)

Item: Válvula de segurança de subsuperfície (WR) Categoria: Item insertável


Prioridade
Nome Descrição Lista de unidades ou códigos
Diâmetro interno — — Média
mínimo
Classe de pressão — — Baixa
Tipo de pistão — Haste Alta
Concêntrico
Haste e concêntrico
Outro
Desconhecido
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Número de pistões Número total de pistões na Número Baixa


válvula
Número de linhas de Número total de linhas de Número Baixa
controle controle conectadas à válvula
Função da linha de — Não instalada Baixa
controle secundária Linha de equalização
Travamento permanente
Travamento temporário
Operação normal
Outras
Desconhecida
Configuração e tipo de Descrever a configuração e Campo de caracteres Baixa
selagem os materiais usados em selos
dinâmicos e estáticos
Especificação de — Lista de códigos de materiais metálicos Alta
materiais para
— fechamento
— sede
— camisa/pistão
Princípio de controle — Hidráulico Média
Hidráulico com carga de nitrogênio
como fonte de alimentação adicional
Hidráulico com linha de equalização
para instalação profunda
Eletromagnético com fonte de
alimentação do poço
Operada por solenoide com cabo
elétrico
Outro
Desconhecido
Comentários — Campo de caracteres Baixa

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A.2.7.4 Dados de produção/injeção

Os dados operacionais dos equipamentos de completação de poços recomendados para coleta estão
relacionados na Tabela A.89. Os dados são específicos para o poço e proveem uma referência gené-
rica para o ambiente de trabalho para todos os equipamentos dentro do poço. Recomenda-se que os
dados de produção/injeção sejam coletados mensalmente.

Tabela A.89 – Dados operacionais de produção/injeção

Dados Descrição Lista de unidades ou códigos

Ano — —
Mês — —
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Pressão na cabeça de
Pressão na cabeça do poço surgente Pascal (bar)
poço
Temperatura da Temperatura na cabeça do poço em
Graus Celsius
cabeça do poço condições de escoamento
Escoamento diário de Escoamento diário representativo de
Metros cúbicos padrão por dia
gás gás
Escoamento diário de Escoamento diário representativo de
Metros cúbicos padrão por dia
óleo óleo
Escoamento diário de Escoamento diário representativo de
Metros cúbicos padrão por dia
condensado condensado
Escoamento diário de Escoamento diário representativo de
Metros cúbicos padrão por dia
água água
Concentração diária representativa % mol ou gramas por tonelada
Concentração de H2S
de H2S métrica a
Concentração diária representativa % mol ou gramas por tonelada
Concentração de CO2
de CO2 métrica a
Outras informações consideradas
Comentários —
relevantes
a Gramas por tonelada métrica é o equivalente de partes por milhão (ppm), uma unidade que não é
aprovada pela ISO.

A.2.7.5 Dados de falha e manutenção

O equipamento de completação de poço instalado permanentemente é normalmente operado até


ocorrer uma falha. A substituição preventiva pode ser realizada para alguns itens da coluna, como
válvulas de segurança de subsuperfície controladas da superfície (SCSSV), recuperáveis por wireline.

Em casos raros, os itens podem ser reparados no poço. Pode ser esse o caso, normalmente,
com válvulas de segurança de subsuperfície controladas da superfície (SCSSV) recuperáveis no
revestimento ou na coluna de produção (casing or tubing retrievable).

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Se uma ação de reparo no poço for bem-sucedida no restabelecimento da função de um item, pode-
se registrá-la, identificando-se o registro da falha para o item que inicialmente falhou. Dependendo da
categoria do item, o registro de falha do item pode ser avaliado conforme descrito na Tabela 8. A ação
de reparo no poço é registrada mudando-se o código de ação remediadora e informando-se a data da
ação remediadora. Caso uma falha ocorra no mesmo item em uma fase posterior, deve-se inserir um
novo registro de falha conforme descrito anteriormente.

Recomenda-se que sejam coletadas informações sobre testes de válvulas no poço, pois estas
fornecem informações valiosas referentes à interpretação das tendências de falha no poço.

A.2.8 Perfuração

A.2.8.1 Top drives


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Tabela A.90 – Classificação de tipo – Top drives

Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento


Descrição Código Descrição Código
Equipamento de DE Hidráulico HD
perfuração
Elétrico ED

Potência

Acionadores Cabeça de
Engrenagem
injeção rotativa

Conjunto de Sistema de Controle e


lubrificação monitoração Miscelânea
manuseio de tubo

Refrigerante Instrumentação Fronteira


Potência
remota

Figura A.28 – Definição de fronteira – Top drives


Um top drive (chamado também, frequentemente, power swivel) é um equipamento que executa as
seguintes funções:

— rotação da coluna de perfuração (anteriormente realizada pela mesa rotativa);

— fornecimento de um meio para injeção do fluido de perfuração (anteriormente realizado pela


cabeça de injeção rotativa – swivel);

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— desconexão/conexão de tubo (anteriormente realizada pelo estaleirador automático de tubo de


perfuração – iron rougneck);

— fechamento do tubo de perfuração por uma válvula integrada do kelly (anteriormente realizado
pela válvula do kelly em conexão com a mesa rotativa);

— subida e descida da coluna de perfuração mediante o uso de um elevador-padrão (anteriormente


realizado pelo guincho, usando-se o mesmo tipo de elevador).

Os top drives podem ser acionados eletricamente ou hidraulicamente. Caso sejam acionados
hidraulicamente, normalmente são utilizados vários motores hidráulicos.

Braços de elevadores e elevadores não são considerados partes do top drive (equipamento-padrão
de perfuração).
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Tabela A.91 – Subdivisão de equipamentos – Top drives

Unidade de
Top drive/power swivel
equipamento

Conjunto de
Controle e
Subunidade Acionador Engrenagem Swivel manuseio de Lubrificação Miscelânea
monitoração
tubos

Itens Acionador Mancais Pescoço de Braço de Tanque de Painel de Frame do


manuteníveis elétrico Vedação/ ganso suspensão óleo controle carrinho de
Acionador selos Vedação/ incluindo Trocador de Controle alinhamento
hidráulico selos atuadores de calor Inside BOP
Acoplador do Gabine
inclinação (válvulas do
Mancal motor Mancal Bomba com elétrica ou
radial, de axial, radial Motor de motor de solenoide kelly)
Acoplador
escora e e de escora posicionamento hidráulica Compensador
para o swivel Válvulas
axial do equipamento de
Pinhões Alojador do Filtros Malhas de
de manuseio de contrabalanço/
swivel serviço
Rodas tubos Óleo read-saver
dentadas Haste do lubrificante Manifolds
Acoplador do system
swivel Caixa de
swivel
junção
Chave de
torque

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Tabela A.92 – Dados específicos do equipamento – Top drives

Lista de unidades
Nome Descrição Prioridade
ou códigos
Tipo de acionador (motor) Especificar o tipo Elétrico, hidráulico Alta
Número de acionadores (motor) Especificar o número Número Alta
(aplicável apenas a acionadores
hidráulicos)
Requisitos de potência hidráulica Pressão Pascal (bar) Alta
(aplicável apenas a acionamentos Vazão Litros por minuto
hidráulicos)
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Categoria do motor Especificar o tipo Indução, síncrono Alta


(aplicável apenas a acionamentos
elétricos)
Requisitos de alimentação elétrica Tensão Volt Alta
(aplicável apenas a acionamentos Corrente Ampère
elétricos)
Potência nominal Potência máxima Quilowatt Alta
Potência de operação normal Potência Quilowatt Alta
Velocidade Velocidade máxima Revoluções por Alta
minuto
Velocidade normal Revoluções por
minuto
Torque Torque máximo Newton·metro Alta
Na velocidade Newton·metro
normal
Na velocidade Newton·metro
máxima
Utilidades (pressão) Pressão hidráulica Pascal (bar) Baixa
Pressão de ar Pascal (bar)
Utilidades (vazão) Vazão hidráulica Litros por minuto Baixa
Vazão de ar Litros por minuto
Dolly frame retrátil Especificar Sim / não Baixa
Capacidade de pressão de lama Pressão Pascal (bar) Baixa
Pressão de projeto do inside BOP Pressão Pascal (bar) Baixa
Capacidade da chave de torque Diâmetro Milímetros Baixa
Torque Newton·metro
Capacidade do braço de elevação Capacidade Quilograma Alta

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A.2.8.2 Preventor de Blowout (BOP)

Tabela A.93 – Classificação de tipo – Preventor de Blowout (BOP)

Classe de equipamentos – Nível 6 Tipo


Descrição Código Descrição Código

Equipamento de DE BOP de superfície BT


perfuração
BOP submarino BS

A.2.8.2.1 Descrição do preventor de Blowout (BOP)


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Existem dois tipos principais de BOP usados para perfuração:

a) os BOP de superfície são usados para operações em terra ou para estruturas que são fixadas no
fundo do mar;

b) os BOP submarinos são usados para perfuração a partir de uma unidade flutuante; esse BOP
é fixado na cabeça de poço no fundo do mar.

Em princípio, um BOP de superfície é semelhante a um BOP submarino. As principais diferenças


estão relacionadas ao controle das funções do BOP e que o BOP de superfície, em geral, possui
menos funções que o BOP submarino. Além disso, um BOP submarino possui uma junta flexível no
topo para permitir a variação no ângulo do riser.

Em operações de perfuração normais, a pressão do fluido de perfuração é superior à pressão do


reservatório. Isso impede a entrada descontrolada do fluxo de fluidos de formação no poço.

A pressão do reservatório pode, ocasionalmente, por vários motivos, ultrapassar a pressão do fluido
de perfuração. Isso provoca um influxo descontrolado de fluidos de formação para dentro do furo do
poço. A principal função do BOP é, portanto, fechar o poço, a fim de circular o fluido de perfuração com
uma maior densidade para restabelecer o controle hidrostático do poço.

O BOP também pode ser usado para outras finalidades, como testes no revestimento, teste de
injetividade (leak-off testing), compressão de cimento (squeeze) etc.

O exemplo de taxonomia de BOP dado na Figura A.29 está relacionado com os BOP montados sobre
o fundo do mar, usados para perfuração.

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Superfície

Unidade de potência
Unidade de controle na Banco de
Seletor de pod hidráulica
superfície acumuladores
(HPU)

Sistema de controle submarino


Potência hidráulica

Sinais para o pod amarelo, Sinais para o pod azul,


multiplexado ou piloto multiplexado ou piloto
hidráulico hidráulico
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Pod de controle Pod de controle


(redundante), amarelo (redundante), azul

Acumuladores

Funções do BOP Funções do BOP

Blocos do BOP

BOP gaveta
BOP anulares
Válvulas das linhas do choke e kill
Conectores hidráulicos
Junta flexível

Fronteira

Figura A.29 – Definição de fronteira – BOP submarino


A.2.8.2.2 Definições de fronteira para o BOP

Um BOP consiste tipicamente nos seguintes componentes principais:

a) um ou dois BOP anulares que vedam qualquer tubo no poço;

b) de três a seis BOP tipo gaveta que, dependendo das suas características, podem vedar vários
tubos no poço, cortar tubos e vedar um furo aberto;

c) um conector principal que conecta o BOP à cabeça de poço e, além disso, para um BOP submarino,
um conector na parte inferior do riser submarino (lower marine riser package – LMRP) que pode
desconectar o riser do BOP;

d) de quatro a dez válvulas das linhas do choke e kill que podem ser operadas para que a pressão
contida no BOP possa ser observada, o fluido pressurizado circulado para fora do poço e o fluido
pressurizado bombeado no poço.

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Tabela A.94 – Subdivisão de equipamentos – Preventor de blowout (BOP)

Unidade de
Preventor de Blowout (BOP)
equipamento
Junta
Preventores, Sistema de
Conectores flexível Sistema de
Subunidade válvulas e controle de
hidráulicos (BOP controle
linhas backup
submarino)
Itens BOP anulares Conector Elemento Submarino Submarino
manuteníveis Corpo do LMRP e flexível Válvulas
Conduits do pod
da cabeça Alojador solenoides
Flanges Válvulas-piloto
de poço
Elemento de Flanges Válvulas-piloto
Corpo Válvulas
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vedação Válvulas
Mecanismo seletoras
Pistão seletoras
de Acumuladores
hidráulico Acumuladores
travamento
Selos Válvulas Unidade
Pistão reguladoras de de controle
BOP tipo Anel de pressão submarino
gaveta vedação do Fluido de Bateria
Corpo poço controle Transdutores
Flanges Selos hidráulico
Gaveta Superfície
Selos
Selos da Unidade de
Tubulação controle de
gaveta
Umbilical superfície
Lâmina de
cisalhamento hidráulico Transdutores
(linhas-piloto e
Pistão
de alimentação
Selos hidráulica)
Válvulas das Cabos
linhas de kill multiplexados
e choke
Linha rígida de
Atuador alimentação
Pescoço de hidráulica
ganso
Superfície
Gaveta
Painéis de
Selos
controle
Linhas de kill
Unidade de
e choke
controle de
Linha junto ao superfície
riser
HPU – unidade
Conectores de potência
Selos hidráulica
Guincho do Pod
Válvula seletora
do pod

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Tabela A.95 – Dados específicos do equipamento – Preventor de blowout (BOP)

Lista de unidades ou
Nome Descrição Prioridade
códigos

Tipo de sonda Especificar Flutuante com sistema de Alta


posicionamento dinâmico,
ancorada, autoelevatória
etc.
Fabricante/fornecedor do BOP Especificar Texto livre Alta
Diâmetro Especificar Milímetros (polegadas) Alta
(diâmetro
interno)
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Dimensão Altura e peso Milímetros (polegadas), Baixa


quilogramas (toneladas)
Classe de pressão Especificar Pascal (libras por Alta
polegada quadrada)
BOP tipo gaveta – fabricante Especificar Texto livre Alta
(e modelo)
BOP tipo gaveta – classe de Especificar Pascal (libras por Alta
pressão polegadas quadradas)
Número de BOP tipo gaveta Especificar Número Alta
BOP anulares – fabricante Especificar Texto livre Alta
(e modelo)
BOP anulares, classe de Especificar Pascal ou libras por Alta
pressão polegadas quadradas
Número de BOP anulares Especificar Número Alta
Conector do LMRP – fabricante Especificar Texto livre Média
e modelo
Classe de pressão do conector Especificar Pascal ou libras por Alta
do LMRP polegada quadrada
Conector da cabeça de poço – Especificar Texto livre Média
fabricante (e modelo)
Classe de pressão do conector Especificar Pascal ou libras por Alta
da cabeça do poço polegada quadrada
Válvula das linhas do choke e kill Especificar Texto livre Média
– fabricante (e modelo)
Número de válvulas das linhas Especificar Número Média
do choke e kill
Tipo de fluido de controle Especificar À base de óleo, à base de Média
água

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Tabela A.94 (continuação)

Lista de unidades ou
Nome Descrição Prioridade
códigos

Tipo de sistema de controle Especificar Multiplexado, pilotado Média


hidraulicamente, outros
Redundância do sistema de Especificar Texto livre Alta
controle
Sistema de controle de backup Especificar Texto livre Média

A.2.9 Utilidades
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Não são incluídos exemplos no Anexo A.

NOTA As utilidades podem incluir desde equipamentos individuais (por exemplo, bombas) até conjuntos
mais complexos (pacotes).

EXEMPLOS Sistema de água de incêndio, HVAC, fonte de energia hidráulica etc.

Dependendo da aplicação, os dados podem ser coletados no nível da unidade individual e da con-
fiabilidade estimada, calculando-se a confiabilidade total do conjunto de utilidades. Como alternativa,
os dados podem ser coletados para o sistema de utilidades completo como um todo. É necessário
estabelecer a definição taxonômica definida ou adaptada à alternativa selecionada.

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Anexo B
(normativo)

Interpretação e notação de parâmetros de falha e manutenção

B.1 Interpretação de falhas


Ao planejar a coleta de dados (ver 7.1.2 e B.2.6), deve-se estar ciente de que uma falha pode ocorrer
em um dos vários modos de falha, como, por exemplo, perda completa da função, degradação da
função abaixo de um limite aceitável ou uma imperfeição no estado ou condição de um item (falha
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incipiente) que provavelmente resultará em uma falha funcional caso não seja corrigida.

Deve-se estar ciente também de que pode ser útil fazer uma distinção entre a coleta de dados para
fins de confiabilidade e para fins de disponibilidade, conforme indicado a seguir.

a) Para fins de confiabilidade, são principalmente as falhas intrínsecas da unidade de equipamento


que são de interesse, isto é, as falhas físicas que ocorrem no equipamento sendo considerado
e que normalmente requerem serviços de restauração (manutenção corretiva) que precisam ser
registrados.

b) Para o histórico de toda a vida útil do equipamento, é necessário registrar todas as ações de
manutenção preventiva de forma semelhante às de manutenção corretiva.

c) Para fins de disponibilidade, convém que se registrem todas as falhas que causaram alguma
interrupção no funcionamento do equipamento. Tais falhas podem incluir paradas devidas à
ultrapassagem de limites operacionais (por exemplo, desarmes) onde não tenha ocorrido nenhuma
falha física no equipamento.

d) Mesmo que não ocorra nenhuma falha dentro do período de observação, é possível estimar a
taxa de falha através de dados devidamente censurados (ver C.3.3). Dessa forma, o registro do
histórico de confiabilidade também pode ser útil para equipamentos em períodos sem falhas.

A Tabela B.1 fornece orientação sobre essa questão, distinguindo os dados coletados como dados de
confiabilidade e dados adicionais coletados como dados de disponibilidade.

O Anexo F e a IEC 61508 também fornecem orientação sobre o que considerar uma falha para
equipamentos de segurança. Tal definição pode estar relacionada à perda funcional, à capacidade
reduzida ou à operação fora dos limites prescritos.

Uma descrição completa de uma falha pode não ser possível antes que uma ação corretiva seja
realizada. Em alguns casos (falhas incipientes), a ação corretiva pode ser deliberadamente adiada
(por exemplo, manutenção de oportunidade). Nesse caso, pode ser necessário registrar tanto a data
de detecção da falha quanto a data da ação corretiva. Para efeitos de análise, convém que esta última
data seja normalmente usada.

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Tabela B.1 – Falha em relação à confiabilidade e disponibilidade

Tipo de falha/manutenção a ser registrada Confiabilidade Disponibilidade

Falhas que exigem a realização de alguma ação de Sim Sim


manutenção corretiva (reparo, substituição)
Falha descoberta durante a inspeção, realização de testes Sim Sim
e/ou manutenção preventiva, que exige reparo
ou substituição de itens tipicamente sem desgaste (selos,
mancais, impelidores etc.)
Falha de dispositivos de segurança ou de controle/ Sim Sim
monitoração que necessitam de parada (desarme)
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ou redução da capacidade dos itens para um nível abaixo


dos limites especificados
Parada (trip) do item (controlado automática ou Não Sim
manualmente) devido a condições externas ou erros de
operação, onde não é revelada nenhuma condição de
falha física do item
Falha do equipamento causada por impacto externo Não Sim
(por exemplo, falta de energia elétrica, impacto estrutural
etc.)
Substituição periódica de consumíveis e peças de Não Não
desgaste normal
Pequenos serviços de manutenção previstos, como Não Sim
ajustes, lubrificação, limpeza, substituição de óleo,
substituição ou limpeza de filtro, pintura etc.
Testes e inspeções Não Sim
Ativações “sob demanda” Sim Sim
Manutenção preventiva ou planejada a Sim (Não) Sim
Modificações, novos serviços, upgrades b Não Sim/Não
a Para se obter o histórico completo do equipamento, a manutenção preventiva real deve ser registrada.
Para o registro de falhas apenas, isso é dispensável.
b Modificações normalmente não fazem parte da manutenção, mas são frequentemente efetuadas pelo
pessoal de manutenção.

B.2 Notações de dados de falha e manutenção

B.2.1 Geral

A fim de limitar o tamanho da base de dados e facilitar a sua análise, recomenda-se que sejam
usadas informações codificadas, onde aplicável. Um problema com os códigos é que informações
potencialmente úteis podem ser perdidas e que a seleção de códigos inapropriados pode levar a
informações inadequadas. Um excesso de códigos pode gerar confusão e estes podem se sobrepor,

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enquanto que uma quantidade muito pequena de códigos pode não descrever suficientemente a área
que se deseja cobrir. Definição e interpretação unificadas de códigos são necessárias para se obterem
informações altamente confiáveis.

Em todos os casos, recomenda-se complementar a codificação com algum texto livre adicional, a fim
de melhorar a interpretação de eventos individuais, tanto para efeitos de qualidade antes dos dados
serem introduzidos na base de dados quanto para uma análise detalhada subsequente de registros
individuais (por exemplo, eventos de falhas).

O Anexo B.2 apresenta um método de codificação que demonstrou ser útill na coleta de dados de
confiabilidade e manutenção (RM) na indústria de petróleo e gás natural, e pode ser igualmente
aplicável a classes de equipamentos semelhantes na indústria petroquímica. Para alguns equipamentos
específicos e/ou usos específicos, podem ser empregados códigos complementares.
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Deve-se desenvolver um método de registro de falha (ver 7.1.2) que registre a hora e a data da falha
juntamente com detalhes do modo de falha (ver B.2.6), do mecanismo de falha (ver B.2.2) e da causa
da falha (causa-raiz) (ver B.2.3). Também, deve-se registrar o método de detecção (ver B.2.4) e a
atividade de manutenção (ver B.2.5). Utilizar os códigos estabelecidos nas tabelas, onde possível, e o
texto livre adicional, onde necessário.

Deve-se tomar cuidado ao se distinguir mecanismo de falha de modo de falha.

Os modos de falha são apresentados nas Tabelas B.6 a B.12 do Anexo B para os exemplos de
equipamentos incluídos no Anexo A, conforme mostrado na Tabela A.4.

Recomenda-se que os códigos de subdivisão para mecanismos de falha e causas de falha, como,
por exemplo, os números 1.1, 1.2 etc., sejam preferíveis antes do código de falha de categoria geral,
como, por exemplo, 1, e assim por diante (ver Tabelas B.2 e B.3).

A Tabela 3 mostra como o modo de falha, o mecanismo de falha e a causa da falha se relacionam aos
diferentes níveis de taxonomia.

B.2.2 Mecanismo de falha

O mecanismo de falha é o processo físico, químico ou outro processo ou combinação de processos


que leva à falha. É um atributo do evento de falha que pode ser deduzido tecnicamente, como, por
exemplo, a causa observada aparente da falha. A(s) causa(s)-raiz(es) do mecanismo de falha é(são)
codificada(s) sempre que essa informação está disponível. (Um campo separado para essa finalidade
é recomendado nesta Norma.)

Os códigos de mecanismos de falha são basicamente relacionados a uma das seguintes categorias
principais de tipos de falha:

a) falhas mecânicas;

b) falhas de materiais;

c) falhas de instrumentação;

d) falhas elétricas;

e) influência externa;

f) diversos.

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Essa categorização é um tanto quanto grosseira e dentro de cada categoria recomenda-se uma
categorização mais detalhada, conforme mostrado na Tabela B.2. Se não houver informações
suficientes para se aplicarem códigos nesse subnível, podem ser usados os códigos no nível principal
relacionados abaixo. Isso significa que recomenda-se que os códigos descritivos para falhas mecânicas,
enumeradas 1.1, 1.2 etc., sejam preferíveis ao código de falha de categoria geral, 1.0, e assim por
diante (ver Tabela B.2).

O mecanismo de falha normalmente está relacionado a um nível de subdivisão (indenture level) mais
baixo (nível de subunidade ou item manutenível). Em termos práticos, o mecanismo de falha representa
um modo de falha no nível do item manutenível.

Deve-se tomar cuidado para se distinguir mecanismo de falha de modo de falha.

EXEMPLO Registrou-se que uma válvula começou a vazar hidrocarbonetos para o meio ambiente, mas
não foram registradas outras causas. Aqui, convém que o modo de falha seja codificado ELP (external leak
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of process medium ou vazamento externo de fluido de processo) e que o mecanismo de falha seja codificado
como desconhecido (6.4), e não vazamento (1.1).

O mecanismo de falha também está relacionado à causa da falha (ver B.2.3); o objetivo deste último é
revelar a causa-raiz subjacente da falha.

São identificadas seis categorias de mecanismos de falha na Tabela B.2, juntamente com subdivisões
e códigos relacionados a serem usados nas bases de dados.

Tabela B.2 – Mecanismo de falha

Subdivisão do mecanismo
Mecanismo de falha
de falha
Número Número Descrição do mecanismo de falha
do Notação do Notação
código código
1 Falha 1.0 Geral Uma falha relacionada a algum
mecânica defeito mecânico, mas onde não são
conhecidos outros detalhes
1.1 Vazamento Vazamento externo e interno, seja de
líquidos ou gases: se o modo de falha
no nível da unidade de equipamento
for codificado como “vazamento”,
recomenda-se, sempre que possível,
usar um mecanismo de falha mais
orientado à causa
1.2 Vibração Vibração anormal. Se o modo de falha
no nível do equipamento for vibração,
que é um mecanismo de falha mais
orientado à causa, convém que a
causa da falha (causa-raiz) seja
registrada sempre que possível
1.3 Falha de Falha causada por problema de
alinhamento/ alinhamento/folga
folga

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Tabela B.2 (continuação)

Subdivisão do mecanismo de
Mecanismo de falha
falha
Descrição do mecanismo de
Número Número falha
do Notação do Notação
código código
1 Falha 1.4 Deformação Distorção, flexão, flambagem
mecânica (buckling), amassamento,
escoamento, contração (shrinking),
empolamento (blistering), fluência
etc.
1.5 Afrouxamento Desconexão, itens frouxos
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1.6 Emperramento Emperramento, grimpamento,


agarramento por motivos outros que
não falhas de deformação ou de
folga/alinhamento
2 Falha de 2.0 Geral Uma falha relativa a um defeito de
material material, mas sem outros detalhes
conhecidos
2.1 Cavitação Relevante para equipamentos como
bombas e válvulas
2.2 Corrosão Todos os tipos de corrosão, tanto a
eletroquímica (molhada) quanto a
química (seca)
2.3 Erosão Desgaste erosivo
2.4 Desgaste Desgaste abrasivo e adesivo como,
por exemplo, scoring, galling,
scuffing, fretting
2.5 Quebra Fratura, ruptura, trinca
2.6 Fadiga Caso se possa determinar que
a causa da ruptura foi a fadiga,
recomenda-se que se use esse
código
2.7 Sobreaquecimento Danos no material devidos ao
sobreaquecimento/queima

2.8 Rompimento (burst) Item rompido, estourado, explodido,


implodido etc.

3 Falha no 3.0 Geral Falha relativa à instrumentação,


instrumento mas sem detalhes conhecidos
3.1 Falha de controle Sem regulagem ou regulagem com
falha
3.2 Sem sinal/ Sem sinal/indicação/alarme quando
indicação/alarme esperado

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Tabela B.2 (continuação)

Subdivisão do mecanismo de
Mecanismo de falha
falha
Descrição do mecanismo de
Número Número falha
do Notação do Notação
código código
3 Falha no 3.3 Sinal/indicação/ Sinal/indicação/alarme está errado
instrumento alarme falso em relação ao processo real. Pode
ser espúrio, intermitente, oscilante,
arbitrário
3.4 Fora de ajuste Erro de calibração, desvio de parâ-
metro
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3.5 Falha de software Sem controle/monitoração/ope-


ração ou problema de controle/
monitoração/operação, devido à fa-
lha de software
3.6 Falha de causa/ Falhas simultâneas de vários
modo comum itens de instrumentos, como, por
exemplo, detectores de fogo e
gás redundantes; também falhas
relativas a uma causa comum
4 Falha 4.0 Geral Falhas relativas ao suprimento e
elétrica transmissão de energia elétrica,
mas onde não são conhecidos mais
detalhes
4.1 Curto-circuito Curto-circuito
4.2 Circuito aberto Desconexão, interrupção, fio/cabo
partido
4.3 Sem energia/ Ausência ou insuficiência de
tensão suprimento de energia elétrica
4.4 Energia/tensão Suprimento de energia elétrica falho,
incorreta como, por exemplo, sobretensão
4.5 Falha de Falha de aterramento, baixa resis-
aterramento/falha tência elétrica
de isolação
5 Influência 5.0 Geral Falha causada por algum evento ex-
externa terno ou substâncias fora da frontei-
ra, mas sem mais detalhes conhe-
cidos
5.1 Bloqueio/ Fluxo restrito/bloqueado devido a
entupimento incrustações, contaminação, conge-
lamento, garantia de escoamento
(hidratos) etc.
5.2 Contaminação Fluido/gás/superfície contaminada,
como, por exemplo, óleo lubrificante
contaminado, cabeçote do detector
de gás contaminado

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Tabela B.2 (continuação)

Subdivisão do mecanismo de
Mecanismo de falha
falha
Descrição do mecanismo
Número Número de falha
do Notação do Notação
código código
5 Influência 5.3 Influências externas Objetos estranhos, impactos, influên-
externa diversas cia ambiental de sistemas vizinhos
6 Miscelâneas a 6.0 Geral Mecanismo de falha que não se
enquadra em uma das categorias
relacionadas acima
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6.1 Nenhuma causa Falha investigada, mas causa não


encontrada revelada ou muito incerta
6.2 Causas Várias causas: havendo uma causa
combinadas predominante, convém que seu
código seja registrado
6.3 Outros Nenhum código aplicável: usar texto
livre
6.4 Desconhecido Nenhuma informação disponível
a Convém que o responsável pela aquisição dos dados julgue qual é o descritor de mecanismo de falha
mais importante se houver mais de um, e tentar evitar os códigos 6.3 e 6.4.

B.2.3 Causa da falha

O objetivo desses dados é identificar o evento iniciador (“causas-raízes”) na sequência, conduzindo a


uma falha de um equipamento. São identificadas cinco categorias de falha na Tabela B.3 juntamente
com subdivisões e códigos relacionados a serem usados nas bases de dados.

As causas de falhas são classificadas nas seguintes categorias:

1) causas relacionadas ao projeto;

2) causas relacionadas à fabricação/instalação;

3) falhas relacionadas à operação/manutenção;

4) falhas relacionadas à gestão;

5) diversos.

Da mesma forma que o mecanismo de falha, a causa da falha pode ser registrada em dois níveis,
dependendo da quantidade de informações disponíveis. Se as informações forem escassas, apenas
uma classificação grosseira, isto é, códigos 1, 2, 3, 4 e 5, pode ser possível, enquanto que um número
de código de subdivisão mais detalhado pode ser registrado se houver mais informações disponíveis.

As causas de falhas não são normalmente conhecidas a fundo quando a falha é observada e, a fim de

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se revelar a causa-raiz de uma falha, pode ser útil uma análise de causa-raiz. Isso é particularmente
relevante para falhas de uma natureza mais complexa e quando é importante evitar a falha devido
às suas consequências. Os exemplos incluem falhas com graves consequências ambientais e/ou de
segurança, taxas de falhas anormalmente altas em comparação com a média e falhas com um alto
custo de reparo.

São necessários os devidos cuidados, de maneira a não confundir o mecanismo de falha (que descreve
a causa aparente observada da falha) com a causa da falha (que descreve a causa subjacente ou raiz
de uma falha).

Tabela B.3 – Causas de falhas

Número Número do
Subdivisão da
do Notação código da Descrição da causa da falha
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causa da falha
código subdivisão
1 Causas 1.0 Geral Projeto ou configuração inadequa-
relacionadas ao dos de equipamento (formato, ta-
projeto manho, tecnologia, configuração,
operabilidade, mantenabilidade
etc.), mas sem mais detalhes co-
nhecidos
1.1 Capacidade Dimensionamento/capacidade
inadequada inadequado
1.2 Material Seleção de material inadequado
inadequado
2 Causas 2.0 Geral Falha relativa à fabricação ou insta-
relacionadas lação, mas sem mais detalhes co-
à fabricação/ nhecidos
instalação 2.1 Erro de Falha de processamento ou
fabricação fabricação
2.2 Erro de Falha de instalação ou montagem
instalação (não incluída montagem após
manutenção)
3 Falha 3.0 Geral Falha relacionada à operação/uso
relacionada à ou manutenção do equipamento,
operação/ mas sem mais detalhes conheci-
manutenção dos
3.1 Serviço fora Serviço fora das condições de
das condições projeto ou não previsto, como, por
de projeto exemplo, operação do compressor
fora da envoltória, pressão acima
da especificação etc.
3.2 Erro de Erro, uso indevido, negligência,
operação descuidos etc. durante a operação

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Tabela B.3 (continuação)

Número Número do
Subdivisão da
do Notação código da Descrição da causa da falha
causa da falha
código subdivisão
3 Falha 3.3 Erro de Erros, enganos, negligência, des-
relacionada à manutenção cuidos etc. durante a manutenção
operação/
3.4 Desgaste e Falha causada pelo desgaste e
manutenção
deterioração deterioração resultantes da opera-
esperados ção normal da unidade de equipa-
mento
4 Falha 4.0 Geral Falha relativa às questões de ges-
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relacionada à tão, mas sem mais detalhes conhe-


gestão cidos
4.1 Erro de Falha relativa a procedimentos,
documentação especificações, desenhos, relató-
rios etc.
4.2 Erro de gestão Falha relativa ao planejamento,
organização, garantia da qualidade
etc.
5 Miscelâneas a 5.0 Miscelâneas – Causas que não se enquadram em
geral uma das categorias relacionadas
acima
5.1 Nenhuma causa Falha investigada, mas nenhuma
encontrada causa específica encontrada
5.2 Causa comum Causa/modo comum
5.3 Causas Várias causas estão agindo simul-
combinadas taneamente. Havendo uma causa
predominante, esta deve ser des-
tacada
5.4 Outras Nenhum dos códigos acima se
aplica. Especificar a causa como
texto livre.
5.5 Desconhecida Nenhuma informação disponível
relacionada à causa da falha
a O responsável pela aquisição de dados deve julgar qual é a causa mais importante se existir mais de uma,
e tentar evitar os códigos 5.4 e 5.5.

B.2.4 Método de detecção

Esse é o método ou atividade através do qual uma falha é descoberta. Essa informação é de vital
importância ao se avaliar o efeito da manutenção como, por exemplo, para distinguir entre falhas
descobertas por uma ação planejada (inspeção, manutenção preventiva) ou por acaso (observação
casual). Nove categorias de métodos de detecção são identificadas na Tabela B.4, juntamente com os
códigos relacionados a serem usados nas bases de dados.

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Tabela B.4 – Método de detecção

Número Notação a Descrição Atividade


1 Manutenção Falha descoberta durante o serviço preventivo, substituição ou
periódica revisão geral de um item durante a execução do programa de
manutenção preventiva
2 Teste funcional Falha descoberta ativando-se uma função prevista e comparan-
do-se a resposta em relação a um padrão pre-definido. Esse é um
método típico para se detectarem falhas ocultas
Atividades
programadas
3 Inspeção Falha descoberta durante uma inspeção planejada, como, por
exemplo, inspeção visual, ensaio não destrutivo
4 Monitoração Falhas reveladas, manual ou automaticamente, durante uma
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periódica da monitoração planejada e programada da condição de um modo


condição b de falha predefinido, como, por exemplo, termografia, medição de
vibração, análise de óleo, amostragem
5 Monitoração Falhas reveladas durante a monitoração contínua de condição de Monitoração
contínua de um modo de falha predefinido contínua
condição b
6 Interferência na Falha descoberta por distúrbios, redução na produção etc.
produção
7 Observação casual Observação casual durante verificações de rotina ou casuais Ocorrências
do operador, principalmente através dos sentidos (ruído, cheiro, casuais
fumaça, vazamento, aparência etc.)
8 Manutenção Falha observada durante uma manutenção corretiva
corretiva
9 Sob demanda Falha descoberta durante uma tentativa sob demanda de ativar
uma unidade de equipamento (por exemplo, a válvula de seguran-
ça falha em fechar com o sinal de ESD, falha em partir uma turbina
a gás sob demanda etc.)
10 Outros Outro método de observação e/ou uma combinação de vários Outros
métodos
a A notação específica para detectores de incêndio e gás, sensores de processo e unidades lógicas de controle. Os códigos acima
devem ser interpretados conforme segue:

teste funcional teste funcional periódico

observação casual observação no campo

CM (monitoração de condição) periódica estado anormal descoberto pelo pessoal da sala de controle (sem anunciação da falta)

CM contínua anunciação de falta na sala de controle (alarme audível e/ou visível)


b A monitoração de condição implica o uso de equipamentos e/ou algoritmos específicos para monitorar a condição do equipamento
em relação a modos de falha predefinidos (observe que “teste” e “inspeção” são códigos separados). A monitoração de condição
(CM) pode ser dividida ainda em 1) monitoração periódica ou 2) monitoração contínua, conforme segue:

1) CM periódica: a monitoração de condição periódica inclui técnicas como termografia, medição de vibração
off-line, análises de óleo, verificações de calibração e amostragem;

2) CM contínua: supervisão instrumental contínua dos parâmetros de processo e condições do equipamento, como, por exemplo,
temperatura, pressão, vazão, RPM, para detectar condições operacionais anormais.

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B.2.5 Atividade de manutenção

Doze categorias de atividades de manutenção são identificadas na Tabela B.5 juntamente com códigos
relacionados a serem usados nas bases de dados para manutenção corretiva e preventiva.

Tabela B.5 – Atividade de manutenção

Número
do Atividade Descrição Exemplos Uso a
código
1 Substituição Reposição do item por um Substituição de um mancal C, P
novo ou recondicionado do gasto
mesmo tipo e modelo
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2 Reparo Ação de manutenção manual Vedar novamente, soldar, C


realizada para restabelecer a tampar reconectar, refazer
aparência ou estado originais etc.
de um item
3 Modificação b Substituir, renovar ou alterar o Instalar um filtro com um C, P
item, ou parte dele, substituin- diâmetro de malha menor,
do-o por um item/peça de um substituir uma bomba de
tipo, modelo, material ou pro- óleo lubrificante por outro
jeto diferente tipo, reconfiguração etc.
4 Ajuste Ajustar qualquer condição fora Alinhamento, ajuste (set) e C, P
de tolerância para uma condi- rearme (reset), calibração,
ção dentro da tolerância balanceamento
5 Conservação Atividade de pequenos reparos Polimento, limpeza, esme- C, P
/manutenção para recuperar rilhamento, pintura, revesti-
a aparência interna e externa mento, lubrificação, troca de
aceitável de um item óleo etc.
6 Verificação c A causa da falha é investigada, Nova partida, reinício (reset), C
mas nenhuma ação de manu- nenhuma ação de manu-
tenção é realizada, ou a ação tenção etc. Particularmente
é adiada. Capaz de restabe- relevante para falhas fun-
lecer a função por ações sim- cionais, como, por exemplo,
ples, como, por exemplo, uma detectores de incêndio e
nova partida ou reinício (reset) gás, equipamentos subma-
rinos
7 Serviço Serviços periódicos: normal- Por exemplo, limpeza, rea- P
mente sem desmontagem do bastecimento de consumí-
item veis, ajustes e calibrações
8 Teste Teste periódico de funciona- Teste de funcionamento de P
mento ou desempenho detector de gás, teste de afe-
rição de medidor de vazão

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Tabela B.5 (continuação)

Número
do Atividade Descrição Exemplos Uso a
código
9 Inspeção Inspeção/verificação periódica: Todos os tipos de verifica- P
um exame minucioso e cuida- ções gerais. Inclui pequenos
doso de um item realizado com serviços como parte da ativi-
ou sem desmontagem, normal- dade de inspeção
mente usando-se os sentidos
10 Revisão geral Revisão geral principal Inspeção/revisão abrangen- C, P
te com desmontagem exten-
siva e reposição de itens
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conforme especificado ou
requerido
11 Combinação Várias das atividades acima Se uma atividade predominar, C, P
estão incluídas esta pode ser registrada
alternativamente
12 Outra Outra atividade de manutenção Pode ser a predominante C, P
além das especificadas acima
a C: usado tipicamente na manutenção corretiva; P: usado tipicamente na manutenção preventiva.
b Modificação não é definida como uma categoria de manutenção, mas muitas vezes é efetuada por pessoas
treinadas nas disciplinas de manutenção. Grandes modificações podem ter influência na operação e na
confiabilidade de uma unidade de equipamento.
c “Verificação” inclui as circunstâncias onde a causa de uma falha foi identificada, mas onde a ação de
manutenção foi considerada desnecessária ou impossível de ser realizada e onde nenhuma causa de
falha pôde ser encontrada.

Para a manutenção corretiva, essa informação descreve o tipo de atividade de restauração que foi
realizada. Em geral, convém que a atividade de restauração predominante seja codificada quando
houver várias atividades envolvidas. As categorias de código “reparo”, “substituição”, “revisão geral”
e “modificação” devem ter prioridade em relação às categorias de códigos “conservação” e “ajuste”
quando houver uma combinação das duas categorias envolvidas (por exemplo, reparo constituído de
“reparo” e “conservação” deve ser codificado como “reparo”). Se houver várias atividades envolvidas,
nenhuma das quais predominante, o código “combinado” pode ser usado.

“Modificar” significa uma modificação da unidade de equipamento original, onde o projeto original
foi alterado ou o item em questão substituído por um de tipo/modelo diferente. Se a modificação for
significativa, ela não é considerada uma ação de manutenção, mas pode ser realizada pela equipe de
manutenção ou em cooperação com ela. Um “reparo” pretende ser uma ação para corrigir uma única
falha ou algumas falhas, normalmente no local. “Revisão geral” significa um reparo abrangente de
várias falhas, ou de uma falha significativa que exige trabalhos extensivos, ou recuperação completa
de uma subunidade do equipamento. Geralmente, tal manutenção é realizada em uma oficina.

Se a unidade de equipamento completa tiver sido substituída por uma nova e/ou modificada, recomenda-
se reinicializar os parâmetros de tempo (por exemplo, tempo de operação) para essa unidade. Isso
não é aplicável se a unidade de equipamento for de baixa complexidade e uma substituição completa
for considerada parte normal da manutenção.

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Para manutenção preventiva, essa informação descreve o tipo de ação preventiva sendo realizado.
Em geral, convém que a atividade de manutenção mais predominante seja codificada quando houver
várias atividades envolvidas. Se não houver uma atividade predominante, isso deve ser codificado
como “combinado”, acrescentando informações adicionais sobre as várias atividades relacionadas em
um campo de texto livre, se disponível.

NOTA Tais códigos de manutenção não refletem a eficácia da ação de manutenção quanto ao restabelecimento
da condição do item (por exemplo, condição “tão bom quanto novo” ou “tão ruim quanto velho”).

B.2.6 Modos de falha

Convém que os modos de falha sejam normalmente relacionados com o nível da classe do equipamento
na hierarquia. Contudo, para equipamentos submarinos, recomenda-se registrar também os modos de
falha nos níveis inferiores da hierarquia de equipamentos (por exemplo, nível de “item manutenível”).
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Os modos de falha podem ser categorizados em três tipos:

a) a função desejada não é obtida (por exemplo, falha na partida);

b) perda da função especificada ou fora de limites operacionais aceitos (por exemplo, parada espúria,
saída alta);

c) a indicação da falha é observada, mas não há impacto imediato e crítico sobre a função da
unidade de equipamento [são tipicamente falhas não críticas relativas a alguma degradação ou
estado de falha incipiente (por exemplo, desgaste inicial)].

Os modos de falha são apresentados nas Tabelas B.6 a B.12 para cada categoria principal de
equipamento mostrada na Tabela A.4.

Os modos de falha recomendados são apresentados para cada categoria principal de equipamento
(ver também a lista de equipamentos apresentada na Tabela A.4):

— rotativos (compressores, motores de combustão, geradores elétricos, turbinas a gás etc.);

— mecânicos (guindastes, trocadores de calor, fornos e caldeiras, vasos, tanques de armazenamento,


tubulações etc.);

— elétricos (UPS, transformadores de potência, conversores de frequência etc.);

— segurança e controle (detectores de incêndio e gás, sensores, válvulas, bocais, equipamentos de


combate a incêndio etc.);

— produção submarina (sistemas de controle submarino, árvores de natal, templates, manifolds,


risers etc.);

— completação de poços (válvulas de segurança de subsuperfície, cabeças de poços, coluna de


produção (tubing), revestimento, obturadores (packers) etc.);

— perfuração (torre, top drive, guincho de perfuração, bomba de lama, BOP etc.).

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Tabela B.6 – Equipamentos rotativos – Modos de falha

154
Classe de equipamento a Modos de falha

Motor de Gerador Motor Turbina Turbina Turbo-


Compressor Bomba Descrição Exemplos Código b Tipo c
combustão elétrico elétrico a gás a vapor expansor

Falha na partida Não parte sob


X X X X X X X X FTS 1
sob demanda demanda
Falha na parada STP
X X X X Não para sob demanda 1
sob demanda
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X X X X X X X X Parada espúria Parada inesperada UST 2


Danos sérios BRD
X X X X X X X X Quebra (emperramento, 3
ruptura)
Sobrevelocidade/saída HIO
X X X X X X X Saída alta 2
acima do aceitável
Entrega/saída abaixo LOO 2
X X X X X X X X Saída baixa
do aceitável
Oscilando, buscando, ERO 2
X X X X X X X Saída errática
instabilidade
Vazamento Vazamento externo ELF 3
X X X externo – do combustível/ gás
combustível fornecido
Vazamento ELP 3
Óleo, gás, condensado,
X X X X X externo – fluido
água
de processo
Vazamento ELU 3
Lubrificante, água de
X X X X X X X X externo – fluido
resfriamento
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de utilidade
Vazamento interno de INL 3
Vazamento
X X X X X X fluidos de processo ou
interno
utilidade
X X X X X X X X Vibração Vibração anormal VIB 3

X X X X X X X X Ruído Ruído anormal NOI 3

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Tabela B.6 (continuação)

Classe de equipamento a Modos de falha

Motor de Gerador Motor Turbina Turbina Turbo-


Compressor Bomba Descrição Exemplos Código b Tipo c
combustão elétrico elétrico a gás a vapor expansor

Partes de máquinas, OHE 3


X X X X X X X X Sobreaquecimento exaustão, água de
resfriamento

X X X X X X Obstruído/restringido Restrição(ões) de fluxo PLU 3 (2)

Parâmetro monitorado PDE 2 (3)


X X X X X X X X Desvio de parâmetro excedendo os limites, por
exemplo, alarme alto/baixo

Leitura anormal do Alarme falso, indicação falsa AIR 2 (3)


X X X X X X X X

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instrumento do instrumento

Deficiência estrutural Danos de material (trincas, STD 3


X X X X X X X X
desgaste, fratura, corrosão)

Pequenos problemas Itens frouxos, descoloração, SER 3


X X X X X X X X
em serviço sujeira

Outros Modos de falha não cobertos OTH —


X X X X X X X X
acima
a Ver Tabela A.4. Os códigos mostrados se aplicam às classes de equipamentos marcadas com um “X”.
b Um código abreviado proposto para o modo de falha.
c Um dos três tipos de modo de falha listados abaixo; dependendo do tipo de falha, mais de uma dessas categorias podem ser aplicadas (por exemplo, um vazamento severo pode causar o
desligamento do equipamento):
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1) a função desejada não é obtida (por exemplo, falha na partida);

2) perda de função especificada ou fora dos limites operacionais aceitos (por exemplo, parada espúria, saída alta);

3) a indicação de falha é observada, mas não existe impacto imediato e crítico sobre a função da unidade de equipamento. São tipicamente falhas não críticas
relacionadas a alguma condição de degradação ou de falha incipiente.

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Tabela B.7 – Equipamentos mecânicos – Modos de falha

156
Classe de equipamento a Modos de falha

Trocadores Fornos e
Guindastes Tubulações Vasos Guinchos Turrets Swivel Descrição Exemplos Código b Tipo c
de calor caldeiras

Leitura anormal do Alarme falso, indicação


X X X X X X X X AIR 2 (3)
instrumento falsa do instrumento

X X X Quebra Quebra BRD 3 (1)

Resfriamento/
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Transferência de
X X aquecimento abaixo do IHT 2
calor insuficiente
aceitável

Vazamento externo Óleo, gás, condensado,


X X X X X ELP 3
– fluido de processo água

Lubrificante, água de
Vazamento externo
X X X X X X resfriamento, fluido de ELU 3
– fluido de utilidade
barreira

X X Falha em conectar Falha em conectar FCO 1

Falha em atender à Falha operacional em


X X X FTI 1(2)
função pretendida geral

X X X X Falha para girar Falha para girar FRO 1

Falha na partida Falha na partida sob


X X FTS 1
sob demanda demanda

Falha na parada Falha na parada sob


X STP 1
sob demanda demanda

Falha em Falha na desconexão sob


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X FDC 2
desconectar demanda

Transferência de Transferência de calor


X IHT 2
calor insuficiente inexistente ou muito baixa

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Tabela B.7 (continuação)

Classe de equipamento a Modos de falha

Trocadores Fornos e
Guindastes Tubulações Vasos Guinchos Turrets Swivel Descrição Exemplos Código b Tipo c
de calor caldeiras

Vazamento interno de
X X X X X Vazamento interno fluidos de processo ou INL 3
utilidade

Pressão baixa no Pressão baixa no


X LBP 2
suprimento de óleo suprimento de óleo

Desempenho abaixo das


X Saída baixa LOO 2
especificações

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X X Queda de carga Queda de carga LOA 2

Perda de Perda de flutuabilidade na


X LOB 2
flutuabilidade posição ociosa (idle)

Falha na
X Falha na amarração MOF 2
amarração

X X X X Ruído Ruído excessivo NOI 3


X X X X Sobreaquecimento Sobreaquecimento OHE 3
Restrição de fluxo devido
Obstruído/
X X X X X à contaminação, objetos, PLU 3
restringido
parafina etc.
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Falha na
Falha na transmissão de
X X transmissão de PTF 2
energia/sinal
energia/sinal

X X Deslizamento Deslizamento de cabo SLP 2

X X Operação espúria Operação não esperada SPO 2

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Tabela B.7 (continuação)

158
Classe de equipamento a Modos de falha

Trocadores Fornos e
Guindastes Tubulações Vasos Guinchos Turrets Swivel Descrição Exemplos Código b Tipo c
de calor caldeiras

Deficiência Danos de material (trincas,


X X X X X X X X STD 3
estrutural desgaste, fratura, corrosão)

Parâmetro monitorado
Desvio de
X X X X X X X X excedendo os limites, por PDE 2 (3)
parâmetro
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exemplo, alarme alto/baixo

X X X Vibração Vibração excessiva VIB 3


Pequenos
Itens frouxos, descoloração,
X X X X X X X X problemas em SER 3
sujeira
serviço

Modos de falha não cobertos


X X X X X X X X Outros OTH —
acima

Informação insuficiente para


X X X X X X X X Desconhecido UNK —
definir um modo de falha
a Ver Tabela A.4. Os códigos mostrados se aplicam às classes de equipamentos marcadas com um “X”.
b Um código abreviado proposto para o modo de falha.
c Um dos três tipos de modo de falha listados abaixo; dependendo do tipo de falha, mais de uma dessas categorias podem ser aplicadas (por exemplo, um vazamento severo pode causar
o desligamento do equipamento):

1) a função desejada não é obtida (por exemplo, falha na partida);

2) perda de função especificada ou fora dos limites operacionais aceitos (por exemplo, parada espúria, saída alta);

3) a indicação de falha é observada, mas não existe impacto imediato e crítico sobre a função da unidade de equipamento. São tipicamente falhas não críticas relacionadas a alguma
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condição de degradação ou de falha incipiente.

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Tabela B.8 – Equipamentos elétricos – Modos de falha

Classe de equipamento a Modos de falha


Transformadores de
UPS Descrição Exemplos Código b Tipo c
potência
X X Falha em funcionar sob demanda Não parte sob demanda FTF 1
X Falha na frequência de saída Frequência errada/oscilante FOF 2
X X Falha na tensão de saída Tensão de saída errada/instável FOV 2
X Perda de redundância Uma ou mais unidades redundantes não funcionando LOR 2
X Saída errática Oscilando, buscando, instabilidade ERO 2
X X Sobreaquecimento Partes de máquina, exaustão, água de resfriamento OHE 3
Parâmetro monitorado excedendo os limites,

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X X Desvio de parâmetro PDE 2 (3)
por exemplo, alarme alto/baixo
X Operação espúria Operação não esperada SPO 2
X Leitura anormal do instrumento Indicação errada de nível de óleo AIR 3
X Obstruído/restringido Tubulação obstruída PLU 2
X Vazamento externo - Utilidades Vazamento de óleo ELU 1
X Deficiência estrutural Ruptura do reservatório STD 1
X Vazamento interno Vazamento de óleo INL 2
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Tabela B.8 (continuação)

160
Classe de equipamento a Modos de falha

Transformadores
UPS Descrição Exemplos Código b Tipo c
de potência

X X Pequenos problemas em serviço Itens frouxos, descoloração, sujeira SER 3

X X Outros Modos de falha não cobertos acima OTH —


ABNT NBR ISO 14224:2011

X X Desconhecido Informação insuficiente para definir um modo de falha UNK —


a Ver Tabela A.4. Os códigos mostrados se aplicam às classes de equipamentos marcadas com um “X”.
b Um código abreviado proposto para o modo de falha.
c Um dos três tipos de modo de falha listados abaixo; dependendo do tipo de falha, mais de uma dessas categorias podem ser aplicadas (por exemplo, um vazamento
severo pode causar o desligamento do equipamento):

1) a função desejada não é obtida (por exemplo, falha na partida);

2) perda de função especificada ou fora dos limites operacionais aceitos (por exemplo, parada espúria, saída alta);

3) a indicação de falha é observada, mas não existe impacto imediato e crítico sobre a função da unidade de equipamento. São tipicamente falhas não críticas
relacionadas a alguma condição de degradação ou de falha incipiente.
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Tabela B.9 – Equipamentos de segurança e controle – Modos de falha

Classe de equipamentos a Modos de falha

Unidades
Detectores Detectores Dispositivos
lógicas de Válvulas Descrição Exemplos Código c Tipo d
de incêndio b de gás b de entrada
controle

Falha em funcionar sob Falha de resposta ao sinal/


X X X FTF 1
demanda ativação

Abertura não ocorre sob


X Falha em abrir sob demanda FTO 1
demanda

Falha em fechar sob Fechamento não ocorre sob


X FTC 1
demanda demanda

Tempo de abertura/fechamento
X Atuação lenta DOP 2

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fora do especificado

X X X X X Operação espúria Por exemplo, alarme falso SPO 2

Sobrevelocidade/saída acima
X Xe X X X Saída alta HIO 2
do aceitável

Entrega/saída abaixo do
X Xf X X X Saída baixa LOO 2
aceitável

Xg Saída muito baixa VLO 2

Oscilando, buscando (hunting),


X X X Saída errática ERO 2
instável

X Xh X Saída nula Saída nula NOO 1


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Tabela B.9 (continuação)

162
Classe de equipamentos a Modos de falha
Detectores Detectores Dispositivos Unidades lógicas
Válvulas Descrição Exemplos Código c Tipo d
de incêndio b de gás b de entrada de controle

Por exemplo, 60 % do limite


Alarme espúrio de inferior de explosividade ou
X X SHH 2
nível alto de inflamabilidade (Lower
Explosion Limit – LEL)
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por exemplo, 20 % do limite


Alarme espúrio de inferior de explosividade ou
X X SLL 2
nível baixo de inflamabilidade (Lower
Explosion Limit – LEL)

Restrição de fluxo parcial ou


X Obstruído/restringido PLU 1
total
Vazamento externo –
X X Óleo, gás, condensado, água ELP 3
fluido de processo
Vazamento externo – Lubrificante, água de
X X ELU 3
fluido de utilidade resfriamento

Vazamento interno de fluidos


X Vazamento interno INL 3
de processo ou utilidade

Vazamento na Vazamento através da válvula


X LCP
posição fechada na posição fechada

Leitura anormal do Alarme falso, indicação falsa


X AIR 2 (3)
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instrumento do instrumento

Danos de material (trincas,


X Deficiência estrutural STD 3
desgaste, fratura, corrosão)

Pequenos problemas Itens frouxos, descoloração,


X X X X SER 3
em serviço sujeira

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Tabela B.9 (continuação)

Classe de equipamentos a Modos de falha

Detectores de Detectores Dispositivos Unidades lógicas


Válvulas Descrição Exemplos Código c Tipo d
incêndio b de gás b de entrada de controle

Modos de falha não cobertos


X X X X Outros OTH —
acima

Informação insuficiente para


X X X X X Desconhecido UNK —
definir um modo de falha
a Ver Tabela A.4. Os códigos mostrados se aplicam às classes de equipamentos marcadas com um “X”.
b Codificação de falhas para detectores de incêndio e gás: Para detectores de incêndio e gás, é importante que todas as falhas sejam registradas; convém que se registrem também
aquelas detectadas durante os testes programados e as detectadas durante a operação, como, por exemplo, a substituição do cabeçote de um detector, mesmo que isso seja feito
como parte do programa de manutenção preventiva. Os modos de falha típicos são os seguintes:

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− falha da função: O detector não responde quando submetido a um estímulo relevante (por exemplo, gás ou calor). Esse modo de falha é normalmente observado durante os testes
funcionais;

− operação espúria: O detector dá um sinal de alarme sem estar submetido a um estímulo relevante. Esse modo de falha é normalmente observado durante a operação e registrado
pelos operadores da sala de controle;

− outros: Adicionalmente, alguns modos de falha relativos às saídas baixa/alta, ajustes e revisões, são tipicamente encontrados nos livros de registro.
c Um código abreviado proposto para o modo de falha.
d Um dos três tipos de modo de falha listados abaixo; dependendo do tipo de falha, mais de uma dessas categorias podem ser aplicadas (por exemplo, um vazamento severo pode causar
o desligamento do equipamento):

1) a função desejada não é obtida (por exemplo: falha na partida);

2) perda de função especificada ou fora dos limites operacionais aceitos (por exemplo, parada espúria, saída alta);

3) a indicação de falha é observada, mas não existe impacto imediato e crítico sobre a função da unidade de equipamento. São tipicamente falhas não críticas relacionadas a alguma
condição de degradação ou de falha incipiente.
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e Por exemplo: leitura de 10 % do LEL a 20 % do LEL sem gás de teste; leitura acima de 80 % LEL quando submetido ao gás de teste.
f Por exemplo: leitura entre 31 % do LEL e 50 % do LEL quando submetido ao gás de teste (considerando-se um set point nominal de 65 % do LEL).
g Por exemplo: leitura entre 11 % do LEL e 30 % do LEL quando submetido ao gás de teste.
h Por exemplo: leitura inferior a 10 % do LEL quando submetido ao gás de teste.

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Tabela B.10 – Equipamentos submarinos – Modos de falha

164
Classe de equipamentos b Modos de falha a
Sistemas de
Árvores
controle de
de natal Bombas
instalações Risers Descrição Exemplos Código c Tipo d
molhadas submarinas
submarinas
(ANM)
de produção
Falha em funcionar sob
X X Falha de resposta ao sinal/ativação FTF 1
demanda
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X Falha em abrir sob demanda Abertura não ocorre sob demanda FTO 1
X Falha em fechar sob demanda Fechamento não ocorre sob demanda FTC 1
Travamento/destravamento não ocorre sob
X Falha em travar/destravar FTL 1
demanda
Falha nas operações de assentamento/des-
X Falha em assentar/desassentar SET 1
assentamento
X X X Operação espúria Falha por operar sem demanda SPO 2
X Saída alta Sobrevelocidade/saída acima do aceitável HIO 2
X X Saída baixa Entrega/saída abaixo do aceitável LOO 2
Falta ou insuficiência no suprimento de
X X Potência insuficiente POW 1
potência
X Perda de redundância Falha em uma ou mais unidades redundantes LOR 2
Perda de uma ou mais barreiras contra
X Perda de barreira LOB 2
vazamento de óleo/gás
X X Obstruído/restringido Restrição parcial ou total de fluxo PLU 1
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Vazamento externo – fluido de


X X X X Óleo, gás, condensado, água ELP 3
processo
Vazamento externo – fluido de
X X X Lubrificante, água de resfriamento ELU 3
utilidade
Vazamento interno – fluido de Vazamento interno de fluidos de processo ou
X X X X INL 3
utilidade utilidade

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Tabela B.10 (continuação)

Classe de equipamentos b Modos de falha a


Sistemas de
Árvores
controle de
de natal Bombas
instalações Risers Descrição Exemplos Código c Tipo d
molhadas submarinas
submarinas de
(ANM)
produção
Leitura anormal do Alarme falso, indicação falsa do
X X AIR 2 (3)
instrumento instrumento
Deficiência estrutural Danos de material (trincas, desgaste, STD 3
X X
fratura, corrosão)
X X Sem efeito imediato Nenhum efeito sobre o funcionamento NON 1

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X X X X Outros Modos de falha não cobertos acima OTH —
a Embora não seja um requisito desta Norma, recomenda-se, para equipamentos submarinos, que os modos de falha também sejam registrados em um nível de
hierarquia mais baixo como, por exemplo, “item manutenível”.
b Ver Tabela A.4. Os códigos mostrados se aplicam às classes de equipamentos marcadas com “X”.
c Um código abreviado proposto para o modo de falha.
d Um dos três tipos de modo de falha listados abaixo; dependendo do tipo de falha, mais de uma dessas categorias podem ser aplicadas (por exemplo, um vazamento
severo pode causar o desligamento do equipamento):

1) a função desejada não é obtida (por exemplo, falha na partida);

2) perda de função especificada ou fora dos limites operacionais aceitos (por exemplo, parada espúria, saída alta);

3) a indicação de falha é observada, mas não existe impacto imediato e crítico sobre a função da unidade de equipamento. São tipicamente falhas não críticas
relacionadas a alguma condição de degradação ou de falha incipiente.
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Tabela B.11 – Equipamento de completação de poços – Modos de falha

Classe de
Modos de falha
equipamentos a

DHSV Descrição Exemplos Código b Tipo c


Falha em abrir sob
X Abertura não ocorre sob demanda FTO 1
demanda
Falha em fechar sob Fechamento não ocorre sob
X FTC 2
demanda demanda
Vazamento através da válvula
Vazamento na posição
X quando fechada excede os critérios LCP 2
fechada
de aceitação
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Influxo de fluidos do poço para


Influxo do poço para a
X dentro da linha de controle da WCL 2
linha de controle
válvula
Influxo da linha de Perda de fluidos de controle
X CLW 3
controle para o poço hidráulico para dentro do poço
Fechamento espúrio da válvula
X Fechamento indevido PCL 2
sem comando
Modos de falha não cobertos
X Outros OTH —
acima
Informação insuficiente para definir
X Desconhecido UNK —
um modo de falha
a Ver Tabela A.4. Os códigos mostrados se aplicam às classes de equipamentos marcadas com um “X”.
b Um código abreviado proposto para o modo de falha.
c Um dos três tipos de modo de falha listados abaixo; dependendo do tipo de falha, mais de uma dessas categorias
podem ser aplicadas (por exemplo, um vazamento severo pode causar o desligamento do equipamento):

1) a função desejada não é obtida (por exemplo, falha na partida);


2) perda de função especificada ou fora dos limites operacionais aceitos (por exemplo, parada espúria, saída alta);
3) a indicação de falha é observada, mas não existe impacto imediato e crítico sobre a função da unidade de
equipamento. São tipicamente falhas não críticas relacionadas a alguma condição de degradação ou de falha
incipiente.

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Tabela B.12 – Equipamentos de perfuração – Modos de falha

Classe de equipamentos a Modos de falha


Preventor de
Top drive Descrição Exemplos Código b Tipo c
blowout (BOP)
X Falha em funcionar Falha em responder ao sinal/
sob demanda ativação FTF 1
(por exemplo, falha em cortar)
X Falha em abrir Abertura não ocorre sob
FTO 1
demanda
X Falha em fechar Fechamento não ocorre sob
FTC 1
demanda
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X X Leitura anormal do Alarme falso, indicação falsa do


AIR 2 (3)
instrumento instrumento
X X Vazamento externo Óleo hidráulico, óleo
– fluido de utilidade lubrificante, fluido de ELU 3
refrigeração, lama, água etc.
X X Saída errática Operação oscilante ou instável ERO 2
X Falha na partida Falha na partida do top drive
FTS 1
sob demanda
X Falha na parada Falha na parada do top drive ou
STP 1
sob demanda operação de parada incorreta
X X Vazamento interno Vazamento interno de fluidos
INL 3
de processo ou utilidade
X Vazamento na Vazamento através de uma
posição fechada válvula (por exemplo, BOP tipo LCP 2 (3)
gaveta) na posição fechada
X Saída alta Torque de saída acima das
HIO 2
especificações
X Saída baixa Torque de saída abaixo das
LOO 2
especificações
X Ruído Ruído excessivo NOI 3
X Sobreaquecimento Sobreaquecimento OHE 3
X X Operação espúria Operação não esperada SPO 2
X Deficiência Danos de material (trincas,
STD 3
estrutural desgaste, fratura, corrosão)
X Vibração Vibração excessiva VIB 3 (2)
X Perda de Perda de uma ou mais
redundância redundâncias (por exemplo,
LOR 2
sistema de controle principal,
sistema de backup)
X Perda de funções Ambos os pods não estão
em ambos os pods funcionando conforme POD 1
desejado

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Tabela B.12 (continuação)

Classe de equipamentos a Modos de falha


Preventor de
Top drive Descrição Exemplos Código b Tipo c
blowout (BOP)
Obstruído/ Linha do choke ou do kill
X PLU 3
restringido entupida
Falha de conexão no conector
X Falha em conectar FCO 1
superior
Falha em Falha na desconexão do
X FTD 1
desconectar conector superior
Pequenos
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Itens frouxos, descoloração,


X X problemas em SER 3
sujeira
serviço
Modos de falha não cobertos
X X Outros OTH —
acima
Informação insuficiente para UNK —
X X Desconhecido
definir um modo de falha
a Ver Tabela A.4. Os códigos mostrados se aplicam às classes de equipamentos marcadas com um “X”.
b Um código abreviado proposto para o modo de falha.
c Um dos três tipos de modo de falha listados abaixo; dependendo do tipo de falha, mais de uma dessas categorias
podem ser aplicadas (por exemplo, um vazamento severo pode causar o desligamento do equipamento):

1) a função desejada não é obtida (por exemplo, falha na partida);

2) perda de função especificada ou fora dos limites operacionais aceitos (por exemplo, parada espúria, saída alta);

3) a indicação de falha é observada, mas não existe impacto imediato e crítico sobre a função da unidade de
equipamento. São tipicamente falhas não críticas relacionadas a alguma condição de degradação ou de falha
incipiente.

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Anexo C
(informativo)

Guia para interpretação e cálculo dos parâmetros de


confiabilidade e manutenção

C.1 Regras de interpretação para parâmetros de falha e manutenção comumente


usados
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C.1.1 Introdução
Embora esta Norma não cubra a análise de dados no sentido mais amplo, este anexo inclui algumas
regras de interpretação recomendadas, bem como equações de cálculo básicas comumente utilizadas
na análise de dados de confiabilidade e manutenção. Para uma avaliação mais aprofundada deste
assunto, recomendam-se os livros sobre o tema e algumas normas listadas na Bibliografia no final
desta Norma.

Além das definições apresentadas na Seção 3, o Anexo C fornece algumas regras de interpretação
para termos comumente usados, encontrados em projetos e na coleta de dados.

C.1.2 Definições de redundância


A redundância pode ser aplicada da seguinte maneira:

a) redundância passiva (cold standby): redundância na qual uma parte dos recursos para se
executar uma função requerida é necessária para a
operação, enquanto a(s) parte(s) restante(s) dos recursos
permanecem inoperantes até que sejam necessárias;

b) redundância em carga (hot standby): redundância na qual todos os recursos para a execução
de uma função requerida são projetados para operarem
simultaneamente;

c) misto: redundância na qual uma parte dos recursos está


em standby enquanto uma outra parte está “ativa”
(exemplo: três recursos, um ativo, um em redundância em
carga, um em redundância passiva);

EXEMPLO 1 A redundância pode ser expressa como uma medida quantitativa, como, por exemplo, o fator
de redundância do equipamento.

EXEMPLO 2 3 unidades vezes 50 % geram um fator de redundância do equipamento de 1,5.

(Ver também a definição de redundância na Seção 3 e as definições de redundância em carga e


passiva versus tempo operacional/tempo não operacional em 8.3.1).

No caso de sistemas redundantes, as partes podem sofrer falhas sem que haja uma falha no sistema.
Isto deve ser levado em consideração nas estimativas de sobressalentes necessários e capacidade
de reparo (onde tais falhas são contabilizadas) e nas estimativas de disponibilidade (onde tais falhas
não são contabilizadas).

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C.1.3 Dados sob demanda

No caso de alguns equipamentos, os dados de confiabilidade coletados são usados para se estimar
a probabilidade de falha sob demanda (por exemplo, a probabilidade de partida de um gerador de
emergência). Neste caso, o número total de demandas deve ser registrado, incluindo aquelas nas
quais se observam falhas. Recomenda-se que dois tipos de demanda sejam incluídos:

a) teste de acionamento do item, normalmente feito como parte da manutenção preventiva


(por exemplo, um teste funcional de um detector de incêndio e de gás);

b) acionamento automático, ou manual, de uma função sob demanda durante a operação


(por exemplo, fechamento de uma válvula ESD).

A probabilidade de falha sob demanda é calculada como a fração média do tempo gasto no estado de
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falha, conforme mostrado em C.6.2.

C.1.4 Falhas independentes

A maior parte dos cálculos probabilísticos básicos e dos modelos usados no campo da confiabilidade
são relevantes apenas no caso de eventos independentes.

Dois eventos, A e B, são independentes se a ocorrência de A for independente da ocorrência de B.


De um ponto de vista matemático, isto significa que a probabilidade condicional de ocorrência de B,
dada a ocorrência de A, P(B/A), é simplesmente igual a P(B).

Sendo assim, utilizando-se a definição de probabilidade condicional:

P(B/A) = P(A ∩ B)/P(A) = P(B) (C.1)

Isto implica que

P(A ∩ B) = P(A) ⋅ P(B) (C.2)

Quando dois eventos possuem a propriedade acima, isto significa que eles se comportam de modo
independente um do outro, e diz-se que são independentes do ponto de vista estocástico.

As falhas independentes são, evidentemente, um caso particular dos eventos independentes.

C.1.5 Falhas dependentes

Quando a ocorrência de um evento depende da ocorrência de um ou de vários outros eventos, diz-se


que esses eventos são dependentes.

Neste caso, a Equação (C.2) acima não é mais válida, sendo necessário substituí-la pela Equação
(C.3):

P(A ∩ B) > P(A) ⋅ P(B) (C.3)

Desta forma, quando as dependências não são levadas em consideração, os resultados são
subestimados. Uma vez que eles não são mais conservativos, isto não pode ser aceito, especialmente
no caso de estudos de segurança. Esta é a razão pela qual se introduziram os conceitos de falha de
causa comum e falha de modo comum.

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Os componentes que apresentam falhas devido a uma causa comum geralmente apresentam falhas
no mesmo modo funcional. O termo “modo comum” é, portanto, usado em alguns casos. Entretanto, ele
não é considerado um termo preciso para que sejam comunicadas as características que descrevem
uma falha de causa comum.

C.1.6 Falha de causa comum


Uma falha de causa comum é a falha simultânea ou concomitante de vários componentes devido à
mesma causa. Dessa forma, cada vez que as falhas não forem completamente independentes, existe
a possibilidade de ocorrência de uma falha de causa comum.

Uma falha de causa comum pode ser subdividida em várias categorias:

a) falhas nas utilidades (eletricidade, ar comprimido etc.) ou agressões externas (meio ambiente,
incêndio etc.);
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b) falhas internas (erro de projeto, erro de instalação, conjunto deficiente de componentes etc.);

c) falhas em cascata (a falha de A leva à falha de B, a qual leva à falha de C etc.).


Os itens relacionados em a) são considerados uma falha de causa comum apenas se o nível de
análise não for suficiente para identificá-los explicitamente.

Os itens relacionados em b) são mais difíceis de serem analisados: a experiência comprova a sua
existência, mas as suas causas geralmente não são identificadas muito facilmente.

Os itens relacionados em c) estão geralmente relacionados ao processo em si e podem prejudicar o


trabalho de identificação por parte do analista de confiabilidade.

Quando a análise é demasiadamente difícil ou não é possível, um fator b é geralmente introduzido a


fim de subdividir a taxa de falha básica, λ, de um componente em uma parte independente, (1 – β) × λ,
e uma parte de falha de causa comum, β × λ. Isto evita um resultado pouco realista, mas representa
tão somente uma estimativa com o intuito de levar em consideração a existência de uma falha de
causa comum em potencial.

Recomenda-se notar que as falhas individuais acarretadas pela existência de uma falha de causa
comum surgem não necessariamente exatamente ao mesmo momento, mas sim dentro de um certo
período de tempo.

C.1.7 Falha de modo comum


O conceito de falha de modo comum é muitas vezes confundido com o conceito de falha de causa
comum, embora seja um pouco diferente: uma falha de modo comum ocorre quando vários componentes
apresentam falhas da mesma maneira (mesmo modo). É claro que isto pode se dever, por sua vez, a
uma falha de causa comum.

C.1.8 Definições de trip


A parada de uma máquina se refere à situação na qual a máquina é parada a partir das operações
normais de operação até a parada total. Existem dois tipos de parada.

a) Trip: A parada é ativada automaticamente pelo sistema de controle/monitoração;

— Trip real: A parada é efetuada como resultado de um valor monitorado (ou calculado) no
sistema de controle que excede um limite preestabelecido;

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— Trip espúrio: Parada inesperada resultante de erro(s) no sistema de controle/monitoração


ou erro(s) imposto(s) ao sistema de controle/monitoração ocasionado(s) pelo
meio ambiente ou por pessoas.

b) Parada manual: A máquina é parada por uma ação intencional do operador (no próprio local
ou a partir da sala de controle).

No caso de alguns equipamentos, uma “parada espúria” é definida como um modo de falha que pode
ser tanto um trip real quanto um trip espúrio assim como se definiu acima, dependendo da causa.

C.1.9 Classificação de consequência de falha


Risco é um termo de uso geral para expressar a combinação da chance de ocorrência de que um evento
perigoso específico venha a ocorrer e as consequências deste evento. Usando-se esta definição,
pode-se julgar o nível de risco estimando-se a chance de ocorrência do evento perigoso que pode vir
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a ocorrer e a consequência que pode ser esperada como resultado deste.

A classificação de consequência de falha é parte essencial das aplicações de dados usadas para
avaliar o nível de risco (ver o Anexo D). Portanto, é útil classificar a consequência das falhas quanto ao
seu impacto geral. Uma classificação das consequências das falhas, com classes representadas por
números de I a XVI, é ilustrada na Tabela C.1. Notar que esta classificação tem por objetivo principal
avaliar as consequências das falhas que já ocorreram. Para recomendações mais detalhadas sobre a
classificação de risco, deve-se consultar as normas relevantes, como, por exemplo, a ISO 17776 e a
ISO IEC 31010.

O registro de dados de falha e de impacto sobre a manutenção para eventos de falha é abordado nas
Tabelas 6 e 8.

Tabela C.1 – Classificação de consequência de falha


Categoria
Menor
Severa Moderada
Catastrófica Inferior à menor lesão,
Consequências Severa(o) lesão, doença ou Menor lesão, doença ou
Falha que resulta doença ou dano no
dano no sistema principal dano no sistema
em morte ou perda sistema
(por exemplo, (por exemplo,
no sistema (por exemplo,
< USD 1 000 000) < USD 250 000)
< USD 50 000)
XIII
I IX
V — Lesões que não
— Perda de vidas — Lesões que requerem
— Lesões pessoais graves requerem tratamento
Segurança — Sistemas críticos tratamento médico
— Potencial de perda de médico
à segurança vital — Efeito limitado nas
funções de segurança — Efeito menor sobre a
inoperantes funções de segurança
função de segurança
II VI X XIV
Ambiental Poluição maior Poluição significativa Alguma poluição Poluição inexistente ou
desprezível
II VII XI XV
Parada extensa na Parada na produção Parada na produção Pequena parada na
Produção
produção/operação acima do nível aceitável a abaixo do nível aceitável a produção

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Tabela C.1 (continuação)

Categoria

IV VIII XII XVI


Operacionais Custo de Custo de manutenção Custo de manutenção Custo de manutenção
manutenção muito acima do normalmente abaixo do normalmente baixo
alto aceitável a aceitável a

a É necessário definir limites aceitáveis para cada aplicação.

C.1.10 Análise de Falhas

As falhas que ocorrem e que são enquadradas na categoria “inaceitável” na Tabela C.1 exigem que
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análises e relatórios específicos sejam feitos, a fim de buscar medidas para impedir que tais falhas
sejam recorrentes (por exemplo, melhoria da manutenção, inspeções, modificações, substituições etc.).
Alguns métodos analíticos aplicáveis encontram-se resumidos a seguir.

a) A modelagem de confiabilidade de sistema (por exemplo, simulação de Monte Carlo, análise


de Markov, modelagem de crescimento de confiabilidade etc.) é recomendável a todos os
equipamentos de serviços críticos para a comparação da confiabilidade de várias configurações
de sistemas propostas e para prover insumos para seleção de conceitos no desenvolvimento das
bases de projeto. Especificamente,

— estudos de sensibilidade para identificar as falhas de componentes ou erros humanos,


ou ambos, que têm o maior impacto sobre a confiabilidade do sistema (esta informação pode
ser usada para melhorar a confiabilidade de componentes individuais ou para fornecer uma
base para modificar a configuração do sistema durante a proposta do projeto),

— avaliação de intervalos de inspeção operacional que tenham um impacto direto na


confiabilidade prevista do sistema,

— estabelecimento da quantidade de inspeções e testes requeridos para certos elementos do


sistema.

b) A análise de Pareto pode ser usada para estabelecer a lista da instalação contendo os “piores
atores”, com base nas taxas de falha mais elevadas ou no custo total de manutenção.

c) A análise de causa-raiz é recomendada nos seguintes casos:

— falhas de tipo de severidade de I a VIII;

— sistemas definidos como “piores atores” pela instalação em operação.

d) A análise de tempo de vida de equipamento, como a análise de Weibull, é recomendada para tipos
de equipamento com cinco ou mais falhas de modo comum, com níveis de severidade de I a XII.

NOTA Comumente, as causas de falhas podem ser classificadas da seguinte maneira:

1) As falhas de mortalidade infantil (parâmetro de forma de Weibull β < 1) são geralmente induzidas por
circunstâncias externas e normalmente se devem à instalação deficiente, falhas de componentes
eletrônicos em estado sólido, defeitos de fabricação, montagem incorreta ou procedimentos de
partida incorretos.

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2) As falhas aleatórias (β = 1) ocorrem com maior frequência, devido a erros de manutenção,


erros humanos, objetos externos ou erros computacionais na análise de Weibull (por exemplo,
combinação de dados de diferentes modos de falha, combinação de modos de falhas comuns
de diferentes tipos de equipamentos etc.). As falhas aleatórias são melhor tratadas através da
melhoria de programas de manutenção preditiva (monitoração de condições mais rigorosa).

3) As falhas de desgaste prematuro (1,0 < β < 4,0) podem ocorrer na vida de projeto do equipamento e
incluem com maior frequência a fadiga de baixo ciclo, a maioria das falhas em mancais, a corrosão
e a erosão. A manutenção preventiva que resulta em reparo ou substituição de componentes
críticos pode ser custo eficiente. O período de tempo para a revisão geral é extraído do gráfico de
Weibull para um β life adequado.

4) As falhas de desgaste por envelhecimento (β ≥ 4,0) ocorrem com maior frequência fora da vida de
projeto. Quanto mais íngreme a inclinação, β, menor será a variação nos tempos até a falha, e mais
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previsíveis serão os resultados. Modos de falhas típicos de desgaste por envelhecimento incluem
corrosão sob tensão, erosão, questões relativas às propriedades do material etc. A manutenção
preventiva para substituir partes que causam falhas significativas pode ter custo eficiente.
O período de tempo para a revisão geral é extraído do gráfico de Weibull para um β life adequado.

C.1.11 Equipamentos críticos à segurança


No caso de alguns equipamentos, como os equipamentos críticos à segurança, definições mais
específicas para uma falha e suas consequências podem ser úteis. Algumas recomendações a esse
respeito são fornecidas no Anexo F.

C.2 Disponibilidade

C.2.1 Definição normalizada


Notar que a definição de disponibilidade dada na IEC 60050-191:1990, 3.1.1, pode levar a julgamentos
equivocados, porque pode fazer com que se pense que “disponibilidade” e confiabilidade” são conceitos
idênticos. Isto não é verdade, porque o significado de “ao longo de um dado intervalo de tempo”
não é o mesmo para os conceitos de “disponibilidade” e “confiabilidade”. Ainda que as definições
de “disponibilidade” e “confiabilidade” pareçam muito semelhantes, estes conceitos são totalmente
diferentes, a saber:

— disponibilidade: item operando em um dado instante (não importando o que aconteceu antes);

— confiabilidade: item operando continuamente durante um período de tempo completo.

A “disponibilidade” caracteriza uma função que pode ser interrompida sem nenhum problema, ao passo
que a “confiabilidade” diz respeito a uma função que não pode ser interrompida durante um período
de tempo completo.

C.2.2 Cálculo da disponibilidade


É através de definições matemáticas que a situação é esclarecida. De fato, existem várias expressões
matemáticas para os conceitos de "disponibilidade".

— Disponibilidade pontual ou instantânea, A(t), é a probabilidade de que um item esteja em um estado


que o capacite a desempenhar uma função requerida sob condições específicas em um dado
momento, supondo que sejam fornecidos os recursos externos necessários (esta é a definição dada
na IEC 61508).

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A disponibilidade instantânea, A(t), no tempo, t, é dada pela Equação (C.4):

A(t) = PS(t) (C.4)

onde PS(t) é a probabilidade de que o item S não apresente uma falha crítica no tempo, t.

— A disponibilidade média para uma dada missão (ao longo de um dado período de tempo), Am(t1,t2),
é a média das disponibilidades pontuais ao longo do período de tempo, t1 ≤ t ≤ t2. Isto é dado
matematicamente pela Equação (C.5):
t2
1 (C.5)
Am(t 1, t 2) =
t2 − t1 ∫ A (t )dt
t1

— A disponibilidade média é o limite da disponibilidade média para uma dada missão quando o
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período de tempo tende ao infinito, de acordo com a Equação (C.5):


1
Am = lim A (t )dt
∫ (C.6)
t →∞ t

Estas definições mostram claramente a diferença entre as várias “disponibilidades”, a saber:

a) para a disponibilidade pontual, interessa apenas no fato de que o item opera bem quando é
exigido (não importando se ele apresentou falhas em algum momento anterior, contanto que ele
tenha sido reparado desde então e não tenha apresentado novas falhas);

b) para a disponibilidade média, o interesse é o mesmo, observa-se uma média durante um dado
período de tempo. Isto corresponde à razão do tempo de operação efetivo ao longo de todo o
período de tempo de interesse.

Notar que, na maioria das vezes, mas não em todos os casos, depois de um certo período de tempo,
a disponibilidade pontual atinge um valor assintótico chamado de disponibilidade em regime estacionário
(steady state), que é igual à disponibilidade média, citada acima.

EXEMPLO Para um item simples reparável com apenas dois parâmetros de confiabilidade [taxa de
falha (λ; ver C.3) e taxa de reparo (μ)], a disponibilidade pontual é igual à Equação (C.7):
λ
A (t ) = 1 −
λ+μ
{1 − exp ⎡⎣− (λ + μ) t ⎤⎦} (C.7)

Quando t tende ao infinito, obtém-se o valor assintótico, de acordo com a Equação (C.8), que representa
também a disponibilidade média:
λ
Am = (C.8)
λ+μ

Esta disponibilidade é a disponibilidade intrínseca ou inerente (technical) do item (ver também C.2.3.2).

C.2.3 Medidas e estimativas dos registros de dados de disponibilidade média

C.2.3.1 A matemática das medidas e estimativas dos registros de dados de disponibilidade


média

O interesse do conceito de disponibilidade dentro das áreas de aplicação da ABNT NBR ISO 14224 é
a relação que existe entre os dados coletados no campo e o significado matemático da disponibilidade
média no decorrer de um determinado período.

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Ao se planejar a coleta de medidas e de estimativas da disponibilidade média (ver 3.1 e 7.1.2), dois
tipos de disponibilidade média e a soma das duas devem ser consideradas.

a) A disponibilidade operacional, Ao, é dada pela Equação (C.9):


tMU
Ao = (C.9)
tMU + tMD

onde

tMU é o tempo médio operacional estimado, usando-se o tempo operacional real observado no
campo;

tMD é o tempo médio não operacional estimado, usando-se os tempos reais operacional e não
operacional, observados no campo.
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b) A disponibilidade intrínseca, AI, é dada pela Equação (C.10):


tMTF (C.10)
AI =
tMTF + tMTR

onde

tMTR é o tempo médio de reparo, estimado usando-se os tempos reais de reparo observados
no no campo;

tMTF é o tempo médio para a falha, estimado usando-se os tempos operacionais reais
observados no campo.

c) O tempo médio entre falhas, tMBF, é dado pela Equação (C.11):

tMBF = tMTF + tMTR (C.11)

onde tMTF e tMTR são definidos conforme acima.

C.2.3.2 Usos das medidas e estimativas dos registros de dados de disponibilidade média

AI e Ao não são equivalentes, exceto quando tMD é igual a tMTR. Geralmente, AI é de interesse para os
engenheiros de confiabilidade, ao passo que Ao é de interesse para o pessoal de manutenção.

Estas estimativas explicam a razão pela qual a unidade de disponibilidade é expressa como a proporção
dos(s) tempo(s) no(s) qual(is) o item está no estado operacional (up state).

Notar que através de tMD, que é composto de vários atrasos (detecção, isolamento, peças sobressalentes,
standby, duração do reparo, reinstalação etc.), e tMU, que é normalmente próximo ao tMTF,
a disponibilidade operacional depende dos aspectos combinados do desempenho de confiabilidade,
do desempenho de manutenção, do desempenho da mantenabilidade e do desempenho do suporte
à manutenção. Assim sendo, esta não é uma propriedade intrínseca do item em si, mas sim uma
propriedade daquele item dentro do contexto (a instalação como um todo, procedimentos, política de
manutenção etc.) onde ele for usado.

Dependendo do interesse do usuário, apenas uma parte do tempo não operacional pode ser
considerada. Atrasos adicionais devido a recursos externos requeridos, distintos dos recursos de
manutenção, podem ser excluídos da estimativa, com o intuito de efetuar-se uma estimativa mais

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intrínseca, assim como se faz na Equação (C.12):


tMTF
A1 = (C.12)
tMTF + tMTR

que é uma estimativa da equação teórica dada na Equação (C.13):

λ (C.13)
Am =
λ+μ
Do mesmo modo, o tempo gasto na manutenção preventiva pode ser incluído ou não nas avaliações.

A equação única acima para se avaliar os dois parâmetros de confiabilidade, λ e μ, não é suficiente. É
necessário avaliar λ e μ separadamente com base no tMTF (ou tMU) observado para a taxa de falha, e
o tMTR (uma parte do tMD) observado para a taxa de reparo.
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À medida que aumenta a quantidade de dados coletados, as estimativas se tornam cada vez mais
próximas dos valores matemáticos verdadeiros. As incertezas podem ser gerenciadas através de
análises estatísticas clássicas.

É bastante comum definir-se a disponibilidade operacional com base no tempo não operacional
relativo à soma de ambos os tipos de manutenção – a corretiva e a preventiva. O termo technical
availability é também usado às vezes como uma alternativa à disponibilidade intrínseca. Neste último
caso, apenas o tempo não operacional relacionado à manutenção corretiva deve ser incluído nos
cálculos. A disponibilidade operacional por ano, Ao,y, e a technical availability por ano, AT,y, podem
então ser calculadas de acordo com as Equações (C.14) e (C.15), respectivamente:

8 760 − (tCM + tPM ) (C.14)


Ao,y =
8 760
(C.15)
8 760 − tCM
AT,y =
8 760

onde

tCM é o tempo para a manutenção corretiva

tPM é o tempo para a manutenção preventiva

C.3 Estimativa da taxa de falha

C.3.1 Geral

C.3.1.1 Cálculo para estimar a taxa de falha e hazard rate

A taxa de falha é um parâmetro clássico de confiabilidade que se denota tradicionalmente pela letra
grega λ (lambda).

A taxa de falha é uma frequência média, λ, de falhas (isto é, um número de falhas por unidade de
tempo). É fácil calcular um estimador, λ , desta frequência a partir de dados RM históricos, dividindo-se
o número de falhas observadas, n, do item em questão pelo seu tempo acumulado de operação

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(tempo operacional) durante o mesmo período de tempo, de acordo com a Equação (C.16):

λ = n ∑ tTFt (C.16)

onde

n é o número de falhas observadas;

tTFi é o i-ésimo tempo até a falha (isto é, a i-ésima duração de funcionamento observado no
campo).

NOTA 1 λ é uma função do tempo t e se aproxima assintoticamente de 1/tMTF.

Na Equação (C.16), tTFi significa o i-ésimo tempo até a falha (isto é, a i-ésima duração de funcionamento)
observado no campo. Dessa forma, este é de fato o estimador de 1/MTTF para um item reparável
(componente/sistema). Este λ geralmente é uma função do tempo t, mas se aproxima assintoticamente
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de 1/tTFi.

Em termos práticos, o termo ∑tTFi da Equação (C.16) é muitas vezes substituído pelo tempo operacional
total das unidades investigadas; ver o exemplo abaixo.

NOTA 2 A Equação (C.16) é verdadeira apenas se assumida uma distribuição exponencial de


falhas (hazard rate constante para o sistema). No caso de um componente não possuir uma hazard
rate constante, a taxa assintótica para o sistema não será atingida até que várias mudanças tenham
ocorrido no componente (processo de renovação). Tal interpretação significa que o número de falhas
ao longo de um período de tempo (longo) (0, t) “na média” é igual a λ × t. Ou, de modo mais geral,
se um número de itens com a mesma “taxa de falhas” constante, λ, for observado no decorrer de um
tempo operacional total, t, então, o número médio de falhas observadas ao longo desse período é
assintoticamente igual a λ × t.

EXEMPLO A uma taxa de falhas de 3 × 10−4 falhas por hora significa que na média 30 falhas irão
ocorrer durante um período operacional de 100 000 h. Cabe enfatizar que estamos falando aqui de unidades
reparáveis, isto é, de unidades que são reparadas imediatamente após a ocorrência da falha.

No exemplo acima, foi estabelecido que no longo prazo o tempo médio entre duas falhas de uma unidade é
igual a 1/λ = 3 333 h. É importante não confundir esse tTFi de 3 333 h com o tempo esperado para a falha.
Uma vez que a taxa de falha se supõe constante, a probabilidade de uma falha é a mesma de 0 h a 100 h,
de 3 300 h a 3 400 h, e de 9 000 h a 10 000 h.

Entretanto, o termo taxa de falha é geralmente definido (por exemplo, nos livros acadêmicos) de maneira
bem diferente. Ele é usado de forma sinônima ao termo hazard rate. Além disso, essa taxa geralmente
é uma função do tempo, t (desde o início da operação da unidade). Então, λ(t)d t é a probabilidade de
que o item apresente falhas entre t e t + d t, dado que ele esteja funcionando no tempo t. Esta função,
λ(t), define, então, a distribuição do tempo de vida das unidades (isto é, a distribuição estatística do
tempo até a primeira falha). Esta distribuição também pode ser expressa em termos da probabilidade
F(t) de que o item apresente falhas até o tempo, t, de acordo com a Equação (C.17):

F(t) = 1 – R(t) (C.17)

onde R(t) é a probabilidade de que o item irá sobreviver por um período de tempo, t.

Contudo, pode-se demonstrar matematicamente que quando a hazard rate, λ(t), se mantém constante
ao longo do tempo, t, então as “taxas de falhas”, λ, em ambas as interpretações possuem o mesmo
estimador de acordo com as Equações (C.16) e (C.17). Nesse caso, pode-se usar o termo “taxa de
falha” sem causar muita confusão (mas ainda há duas interpretações diferentes).

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A premissa de que a taxa de falha (hazard rate) é constante (= λ) ao longo de toda a vida do item em
questão, significa que a probabilidade de que o item sobreviva um período, t, é dada pelas Equações
(C.18) e (C.19):

R(t) = exp( – λ × t) (C.18)

F(t) = 1 – exp(– λ × t) (C.19)

Neste caso, λ = 1/ tMTF.

C.3.1.2 Uso das estimativas da taxa de falha e hazard rate

Na situação geral, supõe-se que hazard rate, λ(t), do tempo de vida do item reflita geralmente
três períodos: falhas prematuras (early life failure), falhas na vida útil (useful life failure) e falhas no
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envelhecimento (wear-out failures) (ver a Figura C.1). Durante o período de falhas prematuras (early
life failure), o λ(t) é normalmente decrescente, durante a vida útil é mais ou menos constante, e durante
o período de envelhecimento é ascendente, isto é, a curva, λ(t), possui a chamada forma de “banheira”
(ver a Figura C.1).
Função taxa de falha

Falhas prematuras Fase de vida útil Fase de envelhecimento Tempo


(early-life failures) (useful-life phase) (wear-out phase)

Figura C.1 – Curva da “banheira” para hazard rate (“taxa de falha”) de uma unidade
Se as falhas prematuras forem tratadas separadamente e as unidades forem retiradas de serviço
antes que cheguem ao estado de envelhecimento, a premissa de hazard rate constante pode ser
razoável. Este estimador não fornece nenhuma informação sobre a forma da curva para hazard
rate. Considerando hazard rate constante, este também é um estimador para hazard rate constante.
Se assumido hazard rate constante onde estão presentes falhas de envelhecimento nos componentes
ou nas partes sobressalentes, a confiabilidade é subestimada para um tempo de operação curto e
superestimada para um tempo de operação longo. Com relação ao tempo até a primeira falha, tTFF,
a estimativa para hazard rate constante é completamente equivocada. Apesar disso, uma análise
estatística mais sofisticada pode ser executada, a fim de determinar se hazard rate é decrescente,
constante ou crescente e avaliar os parâmetros com um outro modelo de confiabilidade, como, por
exemplo, Weibull para componentes ou Lei das Potências para sistemas reparados.

Neste caso, é necessário levar em consideração as várias durações de tTFis.

Os métodos-padrão para estimar uma taxa de falhas constante baseados no número observado de
falhas ao longo de um determinado período de tempo de operação são descritos em C.3.2 e C.3.3.

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C.3.2 Estimador de máxima verossimilhança de uma taxa de falha constante

O estimador de máxima verossimilhança, λ , de λ é dado pela Equação (C.20):


n
λ = (C.20)
τ
onde

n é o número de falhas observadas;

τ é o tempo agregado em serviço, medido como tempo de observação ou tempo em operação.

Notar que esta abordagem é válida apenas para as seguintes situações.


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— O número de falhas para um número específico de itens com a mesma taxa de falha constante, λ,
está disponível para um dado tempo agregado, τ, em serviço;

— Ao menos uma falha é observada (n ≥ 1) no decorrer do tempo, τ.

Na teoria de estatística “clássica”, a incerteza da estimativa λ pode ser apresentada como um intervalo
de confiança de 95 % com um limite mais baixo, Linferior, e um limite mais alto, Lsuperior, de acordo com
as Equações (C.21) e (C.22), respectivamente:
1 (C.21)
Linferior = z0,95; ν

1 (C.22)
Lsuperior = z0,05; ν

onde

z 0,95;ν é o 95º percentil mais alto da distribuição x2 (qui-quadrado) com ν graus de liberdade;

z 0,05;ν é o 5º percentil mais baixo da distribuição x2 (qui-quadrado) com ν graus de liberdade.

NOTA 1 A distribuição qui-quadrado pode ser encontrada na maioria dos livros acadêmicos de estatística
ou na Referência [67].

NOTA 2 Outros limites de confiança também podem ser usados, dependendo da aplicação.

EXEMPLO Suponha que n = 6 falhas foram observadas durante um tempo em serviço agregado τ = 10 000 h.

A estimativa da taxa de falha, λ , expressa como falhas por hora de acordo com a Equação (C.20),
é calculada como:

λ = n τ = 6 × 10 −4

O intervalo de confiança de 95 %, das Equações (C.21) e (C.22), é calculado como:

⎡1 1 ⎤ ⎛ 1 1 ⎞
( −4
⎢⎣ 2τ z0, 95; 2N , 2τ z0, 05; 2 (N + 1)⎥⎦ = ⎜⎝ 20 000 z0, 95; 12, 20 000 z0, 05; 14⎟⎠ = 2, 6 × 10 ,11, 8 × 10
−10
)
A estimativa e o intervalo de confiança são ilustrados na Figura C.2.

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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Taxa de falha (falha por 104 h)

Figura C.2 – Estimativa e intervalo de confiança de 95 % para o exemplo de cálculo de taxa de


falha

C.3.3 Estimativa da taxa de falhas com zero falhas – Abordagem Bayesiana

C.3.3.1 Geral

NOTA A abordagem Bayesiana nem sempre é aceita pelas autoridades de segurança (por exemplo, no
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setor nuclear).

A abordagem clássica descrita acima apresenta dificuldades quando o número observado de falhas
é zero. Uma abordagem alternativa que lida com a situação com zero falhas é usar uma abordagem
Bayesiana com distribuição a priori não informativa. Quando n falhas tiverem sido observadas durante
o tempo, t, a estimativa da taxa de falha, λ , na distribuição a posteriori é dada pela Equação (C.23):
2n + 1
λ = (C.23)
2t

a qual, no caso do número de falhas igual a zero, se reduz à Equação (C.24):


1
λ = (C.24)
2t

C.3.3.2 Estimador do nível de confiança constante

A taxa de falha é estimada a partir da Equação (C.25):


n + 0, 7
λ = (C.25)
t

C.3.3.3 Vantagens

As vantagens deste estimador são as seguintes:

— Funciona no caso de um número de falhas igual a zero.

— É homogêneo do ponto de vista do nível de confiança.

— Utiliza a mediana da taxa de falhas.

— É de fácil utilização.

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C.4 Mantenabilidade

C.4.1 Definições normalizadas


Existem várias definições normalizadas do conceito de “mantenabilidade” nos documentos de
normalização, especificamente:

— capacidade, sob certas condições, de um item ser mantido ou restaurado, no decorrer de um


dado período de tempo, para um estado, no qual ele é capaz de executar sua função quando a
manutenção é efetuada sob condições, procedimentos e meios prescritos;

— medida da capacidade de um item de ser mantido ou restaurado em condições específicas,


quando a manutenção é efetuada pelo pessoal com um nível de habilidades específicas e usando
procedimentos e recursos prescritos em todos os níveis de manutenção e reparo.
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C.4.2 Significado matemático


C.4.2.1 Conceitos de mantenabilidade

Existe uma versão probabilística de “mantenabilidade”, semelhante àquela aplicada aos conceitos de
confiabilidade e disponibilidade, a seguir:

probabilidade de que um item possa ser restaurado para uma condição, dentro de um período
de tempo determinado, quando a manutenção é efetuada por profissional que possui níveis de
habilidade específicos e usando procedimentos e recursos prescritos.

C.4.2.2 Desempenho de mantenabilidade

Este é um método de probabilidade para medir o desempenho da mantenabilidade, além de muitos


outros indicadores.

A mantenabilidade, M(t), pode ser expressa pela Equação (C.26):

M(t) = P(tTR ≤ t) (C.26)

onde

tTR é o tempo de reparo do item S;

P(tTR ≤ t) é a probabilidade de que tTR seja menor que o tempo t.

Portanto, M(t) é a função de distribuição acumulada (CDF) do tTRs do item S. Com base na definição
dos CDF, M(t) é uma função não decrescente que varia de 0 a 1, já que t varia de 0 ao infinito.
Isto significa que qualquer item passível de reparo provavelmente será reparado (ou restaurado) se for
esperado o tempo necessário.

Como uma das propriedades do CDF, é possível expressar M(t) usando algo como a hazard rate da
distribuição que, neste caso, é a chamada “taxa de reparo” μ(t).

Quando essa taxa é constante, obtém-se a equação clássica para a mantenabilidade, M(t), dada na
Equação (C.27):

M(t) = 1 – exp(– μ × t) (C.27)

onde μ é a chamada taxa de reparo, que é correspondente à hazard rate e é obtida por tMTR.

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Notar que, dependendo do que se quer avaliar de fato, o tempo total não operacional, ou uma parte
dele ou apenas o tempo de manutenção efetiva pode ser usado como tTR na Equação (C.26).

C.4.2.3 Taxa de reparo

A taxa de reparo, μ, é um parâmetro de confiabilidade que permite a avaliação da probabilidade de


que o item seja reparado dentro de certo período de atraso depois de ter apresentado falhas (esta é a
versão probabilística da “mantenabilidade” do item).

Este parâmetro executa um papel para o tTR (tempo de reparo) que é análogo àquele da taxa de falha
para o tTF (tempo para a falha).

A estimativa é dada pela Equação (C.28):


n 1
μ= =
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(C.28)

tTRi tMTR

onde

n é o número de reparos;

tTRi é a duração do i-ésimo reparo;

tMTR é o tempo médio de reparo.

Todos os dados podem ser coletados no campo.

Este parâmetro pode ser usado para avaliar a mantenabilidade do item usando uma lei exponencial de
acordo com a Equação (C.29):

M(t) = 1 – exp(– μ × t) (C.29)

Regras probabilísticas mais sofisticadas são usadas com frequência na modelagem de reparos.
Nesses casos, a taxa de reparo se torna uma não constante μ(t) e a estimativa simples na Equação
(C.29) não se aplica mais. Por exemplo, é necessário levar em consideração a duração dos vários
tTRis, a fim de avaliar o parâmetro de uma regra de log-normal.

C.4.2.4 Medidas e estimativas

Um indicador de desempenho da mantenabilidade é o tMTR (tempo médio de reparo) do item em


questão. Esse tMTR é a parte do tMD (tempo médio não operacional) que é atribuído ao reparo em si.
Ele pode ser estimado a partir da soma dos “tempos de reparo” observados (com base em dados
retroalimentados), dividida pelo número de reparos, de acordo com a Equação (C.30):

tMTR =
∑ tTR i (C.30)
n
NOTA Quando a forma analítica de M(t) é conhecida ou foi escolhida, um elo pode ser traçado entre os
parâmetros da regra exponencial e o tMTRs estimado a partir dos dados coletados no campo.

A estimativa no caso clássico é facilitada, quando a Equação (C.29) se mostra válida e quando μ,
a chamada “Taxa de Reparos”, é constante. À medida que cresce a quantidade de dados coletados,
a estimativa se aproxima cada vez mais dos valores matemáticos verdadeiros. As incertezas podem
ser gerenciadas através de análises estatísticas clássicas.

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No caso de regras (por exemplo, as do tipo log-normal) de reparo mais complicadas, torna-se
necessário levar em consideração a duração dos vários tTFs observados e efetuar uma equivalência
estatística.

Ao planejar a coleta de dados e as partes apropriadas do tempo não operacional, a serem incluídas
(ver 7.1.2), é necessário considerar os vários métodos para registrar os tempos não operacionais
(ver a Tabela 4) que precisam ser escolhidas. Dependendo do que for feito, várias partes do tempo não
operacional podem ser incluídas no tMTR.

C.4.3 Mantenabilidade – Fatores intrínsecos e extrínsecos

Para fins de comparação, é importante identificar o que é intrínseco (relacionado apenas ao item) e o
que é extrínseco (dependente do contexto) na mantenabilidade de itens individuais.
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— A mantenabilidade intrínseca considera apenas as características inerentes concebidas com o


intuito de auxiliar a manutenção de um item.

— A mantenabilidade extrínseca considera tudo o que é dependente do contexto: logística, suporte,


organização de tarefas, isolamento e retirada do isolamento.

A mantenabilidade “extrínseca” muda de um local para o outro, ao passo que a mantenabilidade


“intrínseca” permanece inalterada. No caso dos estudos de confiabilidade, é extremamente importante
ser capaz de analisar e modelar separadamente essas duas definições da mantenabilidade.

Para fins de comparação, é útil ser capaz de identificar os fatores de mantenabilidade que se relacionam
apenas com o item em si, como, por exemplo, a lubrificação ou a facilidade de desmontagem, os quais
podem ser chamados de mantenabilidade intrínseca, e aqueles relacionados à sua localização, por
exemplo, logística, suporte, organização de tarefas, isolamento e retirada do isolamento, os quais
podem ser chamados de mantenabilidade extrínseca.

C.4.4 Procedimento para compilação de registros de dados de mantenabilidade

Ao planejar a coleta de medidas e estimativas da mantenabilidade de falhas (ver 7.1.2), escolher


medidas apropriadas com base na Seção C.5 para obter as informações exigidas.

C.5 Definições de “tempo médio”

C.5.1 Princípio

O tempo médio durante o qual o item está em certos estados pode ser medido através do uso do tempo
médio não operacional, do tempo médio entre falhas, do tempo médio para a falha, do tempo médio de
reparo, do tempo médio operacional etc. Os valores médios são uma boa aproximação quando existe
uma escassez de dados disponíveis ou quando não há uma tendência clara nesses dados. Contudo,
se houver uma tendência – como geralmente ocorre – nos dados de manutenção, por exemplo, uma
hazard rate ascendente (envelhecimento (wear out)) ou uma hazard rate decrescente (run in), então
os valores médios podem gerar interpretações equivocadas e podem levar a decisões incorretas.

C.5.2 Tempo médio não operacional (MDT)

O tempo médio não operacional é definido como o tempo médio no decorrer do qual o item se encontra
em seu estado não operacional (down state).

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Isto inclui todos os atrasos entre a falha e a restauração da função do item em questão: detecção,
sobressalentes, logística, standby, política de manutenção, tempo de manutenção efetiva, reinstalação
etc.

Não se trata aqui de um parâmetro intrínseco, uma vez que ele depende do contexto no qual o item é
utilizado.

Dessa forma apenas uma parte específica deste tempo não operacional pode ser de interesse para
um analista que esteja efetuando um estudo de confiabilidade (isto é, tMTR). Ver também Figura 4.

C.5.3 Tempo médio entre falhas (MTBF)

C.5.3.1 Definição
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O tempo médio entre falhas é definido como o tempo médio entre duas falhas consecutivas.

C.5.3.2 A matemática do MTBF

A expressão geral do tempo médio entre falhas, tMBR, pode ser expressa de acordo com a
Equação (C.31):

tMBF = tMU + tMD (C.31)

onde

tMU é o tempo médio operacional;

tMD é o tempo médio não operacional.

o qual, em casos simples, pode ser expresso de acordo com a Equação (C.32):

tMBF = tMTF + tMTR (C.32)

onde

tMTF é o tempo médio para a falha;

tMTR é o tempo médio de reparo.

Assim como o MDT, esse não é um parâmetro intrínseco, porém depende do contexto no qual o item
é usado.

C.5.3.3 Usos do MTBF

Os MTBF são calculados e usados para fins diferentes (para o item e o equipamento, serviço, local
etc.). O “item” e o “equipamento” são de interesse principalmente para os engenheiros de confiabilidade
e as outras pessoas envolvidas na manutenção.

C.5.4 Tempo médio para a falha (MTTF)

C.5.4.1 Definição

O tempo médio para falha é definido como o tempo médio até que o item apresente falhas.

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C.5.4.2 Matemática do MTTF

Este parâmetro, tempo médio para a falha, tMTF, está ligado à taxa de falhas, λ, do item em questão
por meio da Equação (C.33)
1
tMTF = (C.33)
λ

onde λ é a taxa de falha.

C.5.4.3 Uso do MTTF

Rigorosamente, este parâmetro se refere unicamente à primeira falha de um novo item antes da
execução de qualquer ação de manutenção. Se o reparo for perfeito, isto é, se o item reparado estiver
“tão bom quanto novo”, o tMTF será exatamente igual ao tMU.
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Deve-se estar atento ao interpretar este termo e ciente de que, na prática, tMTF e tMU são muitas vezes
confundidos um com o outro (ver a definição de tMU).

NOTA tMTF é normalmente associado à premissa de uma distribuição exponencial (por exemplo, uma
hazard rate constante). O tMTF é usado também para outras distribuições como, por exemplo, a distribuição
normal ou a distribuição de Weibull. As Equações de (C.31) a (C.33) são válidas apenas para a suposição de
uma distribuição exponencial tanto para tMBF como para tMTF. Além disso, trata-se de um pré-requisito que
todo o tempo seja medido na mesma dimensão (tempo global ou local).

C.5.5 Tempo médio de reparo (MTTR)


C.5.5.1 Definição

O tempo médio de reparo é definido como o tempo médio até que o item seja reparado.

C.5.5.2 Matemática do MTTR

Este parâmetro, tempo médio de reparo, tMTR, está ligado à taxa de reparo, μ, do item em questão
através da Equação (C.34)
1 (C.34)
tMTR =
μ
onde μ é a taxa de reparo.

C.5.5.3 Usos do MTTR

O nome MTTR está geralmente relacionado apenas ao tempo efetivo de manutenção corretiva, que é
parte do tempo não operacional; porém, dependendo do estudo, ele pode variar do tempo efetivo de
manutenção corretiva até o tempo total não operacional. Neste caso, pode-se usar “restauração” em
vez de “reparo”. No caso geral, contudo, o “tempo não operacional” é maior que o “tempo efetivo de
manutenção”.

Se a manutenção preventiva também for incluída além da manutenção corretiva (reparo) abordado
acima, o tempo médio de manutenção, tMTM, expresso em horas, pode ser calculado de acordo com
a Equação (C.35):

tMTM = ⎣
(
⎡(tmc ⋅ Mc ) + tmp ⋅ Mp ⎤
⎦ ) (C.35)

(
Mc + Mp )
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onde

tmc é o tempo total de reparo ou de manutenção corretiva decorrido, expresso em horas corridas;

tmp é o tempo total de manutenção preventiva decorrido, expresso em horas corridas;

Mc é o número total de ações de manutenção corretiva (reparos);

Mp é o número total de ações de manutenção preventiva.

C.5.6 Tempo médio operacional (MUT)

O tempo médio operacional é definido como o tempo médio durante o qual o item está em seu estado
operacional.
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Se os reparos estiverem “perfeitos”, isto é, se o item reparado estiver “tão bom quanto novo”, o tMU é
exatamente igual ao tMTF. Se o reparo não estiver perfeito, ou no caso de equipamentos constituídos de
peças que foram reparadas e outras que nunca apresentaram falhas, tMU e tMTF são dois parâmetros
diferentes (ver também C.5.4).

C.5.7 Procedimento para a compilação de registros de dados para o tempo médio

Ao planejar a coleta de medidas e estimativas do tempo médio (ver 7.1.2), escolher medidas apropriadas
entre as listadas na Seção C.5 para obter as informações.

C.6 Testes nos sistemas de segurança para falhas ocultas

C.6.1 Princípios gerais

Existem dois princípios distintos que podem ser usados a fim de estabelecer o intervalo de teste
necessário para uma função de segurança com falhas ocultas:

— disponibilidade exigida

Esta abordagem se baseia em uma análise de risco para a qual foram estabelecidos alguns
critérios absolutos de aceitação de risco. Alocam-se para cada função de segurança de uma planta,
sistema ou item de equipamento requisitos de confiabilidade com base nisso. Esta abordagem
está em conformidade com as IEC 61508 (todas as partes) e IEC 61511 (todas as partes).

— disponibilidade de custo-benefício

Em algumas circunstâncias, as consequências de uma falha de um sistema de segurança em


uma situação perigosa podem ser reduzidas apenas às suas consequências econômicas. Assim
sendo, é adequado estabelecer-se o programa de manutenção preventiva através da otimização
dos custos totais, comparando-se o custo da manutenção preventiva com o custo da falha do
sistema de segurança; ver a ISO 15663 (todas as partes).

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C.6.2 Disponibilidade requerida


Esta situação é caracterizada por um limite superior, LPFD, de modo que não se permita que a
probabilidade de falha sob demanda exceda o limite. O intervalo de teste necessário, τ, para atingir
esse objetivo pode ser encontrado pela aproximação dada na Equação (C.36):

2LPFD (C.36)
τ=
λ
onde

LPFD é o limite superior aceitável para a probabilidade de falhas sob demanda;

λ é a taxa de falha para falhas sob demanda.


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C.6.3 A matemática do custo-benefício da disponibilidade


Quando é usado o termo custo-benefício da disponibilidade, considera-se um sistema de segurança
classificado como SIL 0 de acordo com a definição contida na IEC 61508 (todas as partes).
Isto significa que não existe requisito absoluto no que diz respeito à disponibilidade do sistema.Ainda assim,
isto pode ser um sistema de proteção importante com relação às perdas econômicas em potencial.
Um exemplo é um trip de vibração em uma bomba que tem por finalidade paralisar a operação da
bomba se a vibração exceder um nível definido. Se o trip de vibração falhar, os danos materiais à
bomba podem ser significativos. A abordagem a ser usada em tal situação é efetuar uma otimização
econômica na qual o custo dos testes é comparado ao custo que se espera como resultado da
ocorrência das falhas.

Matematicamente, esta ideia pode ser formulada pela aproximação dada na Equação (C.37) para o
custo total esperado:
1 C (C.37)
CTEC = λ fto × τ × f × Cf + m
2 τ

onde

CTEC é o custo total esperado;

λfto é a taxa de falha para o modo de falha “falha para operar”;

f é a frequência de eventos quando o sistema de segurança está supostamente ativado;

EXEMPLO Para um alarme de incêndio, f é a frequência de incêndios.

Cf é a diferença em custos entre as consequências da situação perigosa quando o sistema


de segurança opera e quando não opera;

EXEMPLO No caso de um sistema automático de combate a incêndios, Cf é a diferença em


danos se o sistema de extintores for ativado automaticamente ou não em caso de incêndio.
Em muitos casos, é necessário efetuar uma análise de risco rudimentar para estimar Cf. Em caso
de incêndio, por exemplo, um aspecto importante a ser avaliado é a probabilidade de que haja
pessoas presentes para detectar o incêndio e que estas sejam capazes de ativar manualmente o
equipamento de combate a incêndio.

Cf é o custo de cada atividade de manutenção preventiva ou teste;

τ é o intervalo de teste.

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O intervalo de teste economicamente ótimo pode ser encontrado buscando-se a derivada do custo
total esperado e estabelecendo para ela o valor zero de acordo com a Equação (C.38):
2Cm (C.38)
τ=
λ fto × f × Cf

onde os parâmetros são os mesmos que aqueles da Equação (C.37).


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Anexo D
(informativo)

Requisitos típicos para dados

D.1 Generalidades
Há diferentes áreas de aplicação para dados de RM, sendo necessário considerar a coleção de dados
cuidadosamente (ver a Seção 7), de forma que os tipos de dados estejam consistentes com o propósito
pretendido. Os tipos de análises consideradas estão listados na Tabela D.1, a qual também referencia
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outros padrões internacionais e industriais relevantes.


Tabela D.1 – Áreas de aplicação e tipos de análises
Baseada na
Áreas de
Tipo de análise a ser aplicada Acrônimo ABNT NBR Referência
aplicação
ISO 14224
Segurança IEC60300-3-9
A1 – Análise quantitativa de risco QRA Sim NORSOK Z-013
ISO 17776
A2 – Inspeção baseada em risco RBI Sim API RP 580
IEC 61508 (todas as partes)
A3 – Nível de integridade de segurança SIL Sim
IEC 61511 (todas as partes)
A4 – Avaliação de impacto socioambiental ESIA Sim ISO 14001
LCC/ IEC 60300-3-3
B1 – Custo do ciclo de vida LCC Sim
Otimização/ ISO 15663 (todas as partes)
Manutenção B2 – Disponibilidade da produção PA Sim NORSOK Z-016
B3 – Análise de disponibilidade AA Sim NORSOK Z-016
IEC 60300-3-11

B4 – Manutenção centrada em NORSOK Z-008


RCM Sim
confiabilidade SAE JA-1011
SAE JA-1012
IEC 60706-4
B5 – Análise de sobressalentes SPA Sim
IEC 60300-3-12
B6 – Análise de modos, efeitos e criticidade
FMECA Sim IEC 60812
de falha
B7 – Análise de dados estatísticos de IEC 60300-3-1
SDA Sim
confiabilidade IEC 60706-3
ISO 19900
B8 – Confiabilidade estrutural STR Sim
NORSOK N-001
C1 – Planejamento de mão de obra MRP Sim NORSOK Z-008
C2 – Seis sigma 6Σ Parcialmente —
Geral C3 – Análise por árvore de falha FTA Sim IEC 61025
C4 – Análise por processo Markov MPA Sim IEC 61165
C5 – PetriNet para Análise de Monte Carlo PNA Sim N/A

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D.2 Valor de negócio da coleta de dados


Durante as diferentes fases de desenvolvimento de um projeto, desde a seleção de conceitos até a
fase operacional, várias decisões são necessárias. Muitas delas são baseadas nas análises listadas
na Tabela D.1. Essas decisões, normalmente, têm grande impacto sobre os custos e a segurança no
projeto, e devem ser baseadas em bons modelos e em dados de qualidade, para que as melhores
decisões sejam adotadas. Exemplos de áreas nas quais essas decisões são tomadas encontram-se
na Seção 6.

D.3 Dados requeridos


Durante a elaboração desta Norma uma análise de lacunas (GAP analysis) foi efetuada com a finalidade
de determinar os dados requeridos em vários tipos de análise RAMS. As Tabelas abaixo mostram um
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sumário da análise GAP, identificando os dados requeridos a serem registrados em cada tipo de
análise. Os dados requeridos foram priorizados conforme cada analista, usando a seguinte pontuação:

a) normalmente necessária; pontuada com 1 nas Tabelas D.2 a D.4;

b) opcionalmente necessária; pontuada com 2 nas Tabelas D.2 a D.4.

A linha sombreada indica parâmetros para os quais os dados já estão cobertos nesta Norma. Linhas
não sombreadas indicam parâmetros identificados através da análise GAP como possíveis parâmetros
a serem incluídos nas futuras revisões desta Norma.

Alguns parâmetros recomendados (por exemplo, taxa de falha) não podem ser registrados diretamente,
pois são calculados a partir de outros dados. Estes são chamados “parâmetros de confiabilidade
derivados” (ver Anexo C).

Convém que os elementos dos dados nas Tabelas D.2 a D.4 sejam vistos em conjunto com os
elementos dados nas Tabelas 5, 6 e 8.

D.4 Descrição das análises


Um sumário das análises e dos padrões relevantes será fornecido em uma nova Norma, ISO 20815,
em elaboração, quando da publicação desta Norma.

NOTA BRASILEIRA A ISO 20815 foi publicada em 2008.

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Tabela D.2 – Dados de equipamento a serem registrados

192
Tipo de análise a ser aplicada aos dados registrados
Dados a serem
A1 A2 A3 A4 B1 B2 B3 B4 B5 B6 B7 B8 C1 C2 C3 C4 C5 Comentários
registrados a
QRA RBI SIL ESIA LCC PA AA RCM SPA FME SDA STR MRP 6Σ FTA MPA PNA

Localização do 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 2 2 2 Corresponde aos atributos de


equipamento equipamentos (“tag”) na Tabela 5
1 1 2 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 Corresponde à classificação
Classificação (classe de equipamento, tipo de
ABNT NBR ISO 14224:2011

equipamento e sistema) na Tabela 5


1 1 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 2 2 2 Corresponde a vários elementos de
Dados da instalação
classificação de dados na Tabela 5
1 2 1 2 2 1 2 1 1 2 1 1 2 1 2 2 2 Corresponde aos atributos de
Dados do fabricante equipamento (nome do fabricante e
modelo) na Tabela 5
Características de 1 2 2 2 2 1 2 1 1 2 1 1 2 1 2 2 2

projeto
Período de 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 2 2

observação
Período acumulado 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 2 2

em operação

Número de demandas 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 2 2 1 1 2 2 —

Modo de operação 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 1 1 2 2 —
2 2 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 2 Parâmetro derivado; pode ser
Taxa de falha de estimado através da extração de
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causa comum dados com causa de falha “common


cause/modec0148”

Intervalo de confiança 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 Parâmetro derivado (ver Anexo C)

Conjunto de 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 2 2 2

sobressalentes
a
Para definição de acrônimos A1, QRA etc., ver Tabela D.1.

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Tabela D.3 – Dados de falha a serem registrados

Tipo de análise a ser aplicada aos dados registrados


Dados a serem
A1 A2 A3 A4 B1 B2 B3 B4 B5 B6 B7 B8 C1 C2 C3 C4 C5 Comentários
registrados a
QRA RBI SIL ESIA LCC PA AA RCM SPA FME SDA STR MRP 6Σ FTA MPA PNA

1 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 A unidade de equipamento,
subunidade, item manutenível/
Unidade de
componente refletem o
equipamento
equipamento que falhou nestes
níveis

Subunidade 2 2 2 2 1 2 1 1 1 1 1 2 1 2 2 2 2 —

Item manutenível 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 2 1 2 2 2 2 —

Modo de falha 1 2 2 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 —

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1 2 2 2 2 1 1 1 1 1 2 1 1 2 2 2 2 A classe de severidade na Tabela 6
Classe de severidade é, agora, renomeada para “impacto
da falha na função do equipamento”

Mecanismo de falha 2 2 2 2 2 1 2 1 1 1 2 2 1 1 2 2 2 —

Causa de falha 2 2 1 2 2 1 2 1 1 1 2 1 2 2 2 2 2 —

Método de detecção 1 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 2 2 —

2 2 2 1 1 1 1 1 2 1 2 1 1 1 2 2 2 A classe de severidade na Tabela 6


do padrão principal agora se divide
Impacto da falha na em “impacto da falha na planta em
operação termos de segurança” e “impacto
da falha na planta em termos de
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operações”

2 2 1 1 2 2 2 2 2 2 1 1 2 2 2 2 2 Parâmetro essencial para todas


as análises de tempo de vida, por
Data da falha
exemplo, TTT-plot Weibull etc. Não
é recomendado descartar

193
ABNT NBR ISO 14224:2011
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Tabela D.3 (continuação)

194
Tipo de análise a ser aplicada aos dados registrados
Dados a serem
A1 A2 A3 A4 B1 B2 B3 B4 B5 B6 B7 B8 C1 C2 C3 C4 C5 Comentários
registrados a
QRA RBI SIL ESIA LCC PA AA RCM SPA FME SDA STR MRP 6Σ FTA MPA PNA

Taxa de vazamento 1 2 2 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 Dimensões de furos e volumes


externo vazados podem ser requisitos
adicionais de dados em QRA.
A interface e o rastreamento
ABNT NBR ISO 14224:2011

entre banco de dados de


eventos acidentais e banco
de dados de RM podem ser
benéficos em alguns casos

Taxa de falha 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 2 Valor derivado; ver Anexo C

Pode ser identificada como


Taxa de falha de
2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 1 1 2 uma causa de falha específica
causa comum
(ver C.1.6)

Intervalo de confiança 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 Valor derivado; ver Anexo C

Parcialmente coberto no
Mecanismo de dano 2 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 mecanismo da falha e na
causa da falha

Ação recomendada
para eliminar a causa 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 —
de falha

Sobressalente 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 2 2 2 —

Valor derivado através do


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uso de conjunto selecionado


Probabilidade de falha
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 2 de modos de falha, cobertos
na demanda
nesta Norma; ver também
Anexo F
a
Para definição de acrônimos A1, QRA etc., ver Tabela D.1.

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Tabela D.4 – Dados de manutenção a serem registrados

Tipo de análise a ser aplicada aos dados registrados


Dados a serem
A1 A2 A3 A4 B1 B2 B3 B4 B5 B6 B7 B8 C1 C2 C3 C4 C5 Comentários
registrados a
QRA RBI SIL ESIA LCC PA AA RCM SPA FME SDA STR MRP 6Σ FTA MPA PNA

Categoria de 2 2 2 2 1 2 2 1 1 1 1 2 1 2 2 2 2 —
manutenção

Atividade de 2 2 1 2 1 2 2 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 —
manutenção

Tempo não 2 2 1 1 1 1 1 1 1 2 1 2 1 1 1 1 1 —
operacional

Tempo de 2 2 2 1 1 1 1 1 1 2 1 2 1 2 1 1 1 —
manutenção efetiva

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Homem-hora de 2 2 2 1 1 1 1 1 1 2 2 2 1 2 2 2 2 —
manutenção por
disciplina

Total de 2 2 2 1 1 1 1 1 1 2 2 2 1 2 2 2 2
homem-hora de —
manutenção

Data da ação de 2 2 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2

manutenção

Impacto da 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Novo campo proposto para esta
manutenção na
versão da ISO 14224 (ver Tabela 8)
operação

Tempo de execução 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 2 2 2 —
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(lead time)

Sobressalente 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 1 2 2 2 2 2 1 —

Tempo de parada 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 2 2 2 —
programada

Ferramentas de 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 1 —
manutenção

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196
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Tabela D.4 (continuação)

Tipo de análise a ser aplicada aos dados registrados


Dados a serem
A1 A2 A3 A4 B1 B2 B3 B4 B5 B6 B7 B8 C1 C2 C3 C4 C5 Comentários
registrados a
QRA RBI SIL ESIA LCC PA AA RCM SPA FME SDA STR MRP 6Σ FTA MPA PNA

Taxa de reparo 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 2 Valor derivado; ver Anexo C

Valor derivado, definido como


Eficiência do teste 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 fração de falhas descoberta em
teste

Intervalo de confiança 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 Valor derivado; ver Anexo C

Prioridade de reparo 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 —

Intervalo de teste 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 —
a
Para definição de acrônimos A1, QRA etc., ver Tabela D.1.
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Anexo E
(informativo)

Indicadores de desempenho (KPI) e benchmarking

E.1 Generalidades
Dados de confiabilidade e manutenção (RM) podem ser usados para desenvolver e gerenciar
indicadores de desempenho (KPI) e para compilar informações de benchmarking. O objetivo tanto
dos KPI quanto do benchmarking é auxiliar no gerenciamento de melhorias nos negócios. Este Anexo
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fornece alguns exemplos de KPI, os quais podem ser estendidos, conforme se julgar necessário,
utilizando-se a classificação de taxonomia da Figura 3. (Alguns dos princípios descritos abaixo se
baseiam nas Referências [65] e [66]).

Realizar o Identificar áreas Desenvolver Tomar


benchmark para KPI para Medir KPI ações
do desempenho melhoria melhoria corretivas

Figura E.1 – Processo para utilização de KPI e de benchmarking para melhorar


o desempenho do negócio
O processo descrito na Figura E.1 é uma versão simplificada de como KPI podem ser desenvolvidos.

Recomenda-se que os PIDKPI estejam alinhados com os objetivos da organização que os utiliza.
Assim sendo, a organização tem a liberdade de definir os KPI de maneira a contribuir da melhor forma
possível para a melhoria do seu desempenho.

A melhoria é um ingrediente essencial das companhias bem-sucedidas. Indicadores de desempenho


e benchmarking podem ser altamente eficazes na identificação e melhoria das áreas de maior
oportunidade.

Para cada uma das atividades no processo representado na Figura E.1, uma descrição sucinta
é apresentada nos itens listados em a) a e).

a) Desempenho de benchmark:

Utilizam-se os dados de benchmarking para se determinar o desempenho da organização nas


áreas-chave. Esses dados de benchmarking podem então ser usados para fins de comparação,
geralmente externa, frente a organizações pertencentes à mesma indústria ou a indústrias
semelhantes, ou frente a organizações pertencentes a indústrias diferentes, desde que possuam
processos de negócio semelhantes.

Contudo, a medição da diferença (gap) de desempenho frente aos melhores em um grupo de


pares representa apenas parte do valor de benchmarking. As análises que podem ser feitas das
diferenças de perfil, práticas e organização (os fatores causais) da planta que explicam essas
lacunas de desempenho também são um conhecimento intangível para os participantes dos
estudos de benchmarking.

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b) Identificar áreas para melhoria:

Com base nos benchmarks externos e nos objetivos da organização, pode-se identificar áreas
para melhoria. As áreas a serem melhoradas não são necessariamente aquelas nas quais o
desempenho é baixo quando comparado a outros benchmarks, uma vez que as áreas de baixo
desempenho podem não corresponder às áreas que são críticas aos objetivos do negócio.

Além disso, o benchmarking é uma ferramenta para provar o caso de negócio e obter da alta
administração o comprometimento e investimento de recursos a serem mobilizados para a
implantação bem-sucedida de um projeto voltado à melhoria do desempenho. O benchmarking
pode ser conduzido dentro da companhia, dentro da indústria ou em várias indústrias (contanto
que esteja sendo analisado o mesmo processo de negócio). No primeiro caso, um processo
do tipo se relacionar com “o melhor dos melhores” é eficaz para melhoria de desempenho.
A utilização de benchmarking dentro de uma indústria permite que uma empresa recalibre suas
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metas de desempenho, bem como reexamine a justificativa de políticas e práticas históricas à luz
daquelas empresas de melhor desempenho na indústria.

c) Desenvolver KPI para melhorias:

Nas áreas onde se desejam melhorias, recomenda-se que KPI sejam desenvolvidos. É recomen-
dado que cada KPI tenha uma meta de nível de desempenho. O KPI e a meta devem, sempre que
possível, ser específicos, mensuráveis, atingíveis (mas devem ser flexíveis), realistas e baseados
no tempo (isto é, devem permitir acompanhar a melhoria de desempenho ao longo do tempo).
A frequência na qual os KPI são medidos é determinada com base em uma expectativa realista
acerca da quantidade de tempo requerida para que qualquer ação corretiva tenha um impacto no
nível do desempenho. Assim sendo, não é desejável medir e analisar os parâmetros quando não
há mudança de uma medição para a próxima, mas é necessário haver equilíbrio entre isso e não
realizar medições regulares suficientemente, resultando em uma situação na qual os parâmetros
podem ficar fora de controle por longos períodos. Além disso, é necessário considerar o tempo, os
custos e os recursos necessários para desenvolver, manter e gerenciar os KPI, uma vez que isto
também determina o número de KPI robustos que podem ser utilizados.

d) Medir os KPI:

Convém que os KPI sejam ser medidos e relatados, sempre que possível, dentro de sistemas
existentes. Além de medir os KPI, é necessário comparar o resultado com a meta e identificar
quaisquer causas de desvios.

e) Tomar ações corretivas:

As causas dos desvios devem ser consideradas e ações corretivas devem ser tomadas, e o
processo deve ser repetido muitas vezes.

E.2 Alinhamento aos objetivos do negócio

E.2.1 Geral

Os KPI são alinhados com os objetivos da organização para as instalações (ou operações), e as
melhorias são identificadas e implementadas a fim de atingir os objetivos planejados da organização.
O alinhamento dos KPI com os objetivos do negócio pode ser representado como mostrado na Figura E.2.

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Objetivos KPI do
do site site

Contribuição

Objetivos KPI
da área da planta

Objetivos KPI do
da equipe equipamento
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Objetivos KPI de
individuais componentes

Figura E.2 – Alinhamento dos KPI com os objetivos do negócio

E.2.2 Diferenças entre benchmarks e KPI

As diferenças entre benchmarks e KPI são bastante sutis. A principal diferença entre um KPI e um
benchmark está relacionada ao uso. De fato, usa-se um KPI para gerenciar uma melhoria em uma
base contínua e para determinar o progresso em direção a uma meta predeterminada. Um benchmark
é usado como um evento de ocorrência isolada ou de baixa frequência para determinar os níveis
atuais de desempenho frente a outras organizações envolvidas no mesmo processo.

A Tabela E.1 fornece uma ideia geral das principais diferenças.

Tabela E.1 – KPI versus benchmarking

Característica KPI Benchmark


Acompanhar o progresso e Identificar distância (gaps) nos
Propósito
a eficácia da gestão níveis de desempenho atuais
Expectativa razoável de Ocorrência isolada/pouco
Frequência
ocorrência de mudança frequente
Fonte de dados Sistemas internos Fontes externas
Nível de controle Imediato a curto prazo Prazo mais longo
Número de parâmetros
Um ou poucos Muitos
relevantes
Interessado em valores
Precisão Interessado na tendência
absolutos
Estabelecidas, baseadas
Metas Sem metas
em objetivos

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E.3 Usando benchmarking

E.3.1 Princípios de benchmarking

O benchmarking ajuda a determinar o ponto e o padrão de referência a partir dos quais se possa medir
o desempenho de classe mundial. O processo de benchmarking pode ser subdividido em três etapas.

a) Avaliar e medir a sua própria operação ou processo específico a fim de identificar pontos fortes e
fracos usando os dados coletados de acordo com as Seções 7, 8 e 9. Escolher um conjunto de KPI
(ver Tabela E.3). Alinhá-los com os objetivos da organização para as instalações (ou operações),
identificar as áreas para melhoria, coletar e analisar os dados e implementar as melhorias com o
intuito de alcançar os objetivos planejados para a organização.

b) Iniciar um estudo de benchmarking e documentar os processos fazendo referência a seus grupos


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de pares (ver E.3.7) que sejam mais produtivos ou eficientes que os seus.

c) Identificar as melhores práticas e as implementar.

E.3.2 Geral

O benchmarking é mais útil onde existe uma amostragem populacional estatisticamente significativa.
É necessário que os indivíduos envolvidos no intercâmbio de informações compreendam as limitações
inerentes impostas pelos dados que eles coletam e pelo banco de dados onde são armazenados.
Por exemplo, dependendo do tipo, carga, velocidade, método de montagem, formulações de lubrificantes,
níveis de contaminação etc., um mancal específico pode durar um período que varia de 18 meses
a 40 anos. Como consequência, o conhecimento do MTTF médio de todos os mancais em uma
determinada planta seria apenas de utilidade limitada para um engenheiro de confiabilidade. Para que
a empresa A, que está operando com um MTTF de 18 anos, se aproxime da confiabilidade da empresa
B, que está operando com um MTTF de 40 anos, é necessário que haja um conhecimento subjacente
de todas as diferenças existentes nas condições de projeto e de operação. O desenvolvimento de
melhores práticas não pode ocorrer onde já não exista um conhecimento sólido dos princípios de
engenharia.

Uma utilização indevida do benchmarking que ocorre frequentemente é considerá-lo meramente como
um scorecard, isto é, para olhar para trás e medir os sucessos ou fracassos do passado, e não como
um mapa para guiar progressos futuros a fim de atingir objetivos e melhoria contínua.

E.3.3 Nível de taxonomia

O benchmarking pode ocorrer no nível da planta, da unidade de processo, da classe de equipamento,


da subunidade ou do item manutenível. Indicadores de desempenho para cada nível hierárquico
(ver Figura 3) fornecem informações diferentes. Se um conjunto de KPI em um certo nível taxonômico
enfatiza uma fraqueza, então o próximo nível de taxonomia mais baixo de indicadores deve dar outras
definições e esclarecimentos para as causas desta fraqueza. Iniciativas de benchmarking que fazem o
ranking do desempenho de plantas ou unidades de processo frequentemente analisam níveis relativos
de confiabilidade, pessoal, utilização e custos de operação. Os KPI para hierarquias no nível de classe
de equipamento e abaixo incluem parâmetros que enfocam principalmente a incidência de falhas e
reparos. Onde uma “melhor prática” para a melhoria contínua de uma unidade de processo pode, por
exemplo, envolver a implementação de manutenção centrada na confiabilidade, a melhor prática em
uma hierarquia mais baixa pode ser a implementação de especificações de projeto mais rigorosas,
requisitos de balanceamento ou grauteamento etc.

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E.3.4 Escolha de benchmarks

Os KPI que podem medir conjuntamente a confiabilidade e a eficácia de manutenção em nível geral
dentro desta Norma são os seguintes:

a) MTBF da classe de equipamento, subunidade e item manutenível (ver C.5.3);

b) disponibilidade (ver C.2);

c) custo de perdas de produção causadas por baixa confiabilidade e por atividade de manutenção;

d) custos diretos (mão de obra, contratos e materiais) do trabalho de manutenção;

e) custos da equipe de suporte à manutenção e de consumíveis de manutenção.


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E.3.5 Alinhamento de parâmetros de benchmark e de KPI pelos vários grupos de


pares

É importante que todos aqueles que contribuem para o benchmarking forneçam um conjunto completo
de indicadores de desempenho principais vinculados à mesma estrutura de referência. Para fazer isso,
as iniciativas de benchmarking mais bem-sucedidas são as seguintes.

— Identificar os elementos que mais afetam o sucesso comercial do negócio.

— Empregar termos genéricos para cada elemento: é recomendado que as descrições de fronteira
e a compilação de dados sejam escolhidas de acordo com esta Norma.

— Fornecer definições suficientemente detalhadas para promover e permitir uma resposta consistente
por parte de cada participante e para assegurar que todos os dados de desempenho se apliquem
à mesma estrutura de tempo.

E.3.6 Benefícios do benchmarking

O benchmarking pode ser usado para fornecer melhoria contínua a elementos-chave do processo de
trabalho no que tange à manutenção e à confiabilidade da planta, incluindo:

a) estratégia/liderança;

b) gerenciamento do trabalho de manutenção;

c) manutenção preditiva e preventiva;

d) sistemas informatizados de informação e gerenciamento de manutenção (CMMIS);

e) treinamento;

f) gerenciamento de materiais;

g) gerenciamento de contratos;

h) melhoria de confiabilidade;

i) tecnologia competitiva/benchmarking.

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O benchmarking confidencial das funções de manutenção e confiabilidade da indústria vem se tornando


uma ferramenta essencial para os programas de melhoria de desempenho. Ela tem o objetivo principal
de fornecer às empresas dados comparativos utilizáveis que, em um nível de detalhe acionável, as
auxilia a enfocar em metas de oportunidade factíveis a fim de aprimorar o seu desempenho.

Com o intuito de ganhar credibilidade e aceitação, é necessário que essas metas de oportunidade
sejam vistas como realistas, isto é, que sejam compreendidas e acreditadas pelos responsáveis pela
sua realização.

Os usuários desta Norma devem ter a cautela de não enfocar apenas um ou dois KPI, negligenciando
os demais.

E.3.7 Seleção dos grupos de pares


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E.3.7.1 Generalidades

A seleção do grupo de pares frente ao qual uma planta participante irá comparar os seus dados de
desempenho é importante. Se a seleção deste grupo de pares for bem feita, o pessoal na planta
terá confiança que possui as mesmas oportunidades de desempenho quanto às plantas de melhor
desempenho do grupo. Além disso, o uso de um método de análise adequado dos fatores causais
físicos, das características da planta e das práticas de manutenção dentro do grupo proporciona
explicações acerca das variações em desempenho que possuem uma validade maior.

Quando o desempenho de uma planta é visto como deficiente em comparação com o seu grupo
de pares, a lacuna pode se dever tanto a diferenças nas características físicas da planta (mesmo
dentro do mesmo grupo de pares) como também a diferenças nas práticas e na organização do local.
É recomendado que as características de ambas as categorias de fatores causais sejam submetidas
ao benchmarking, utilizando-se um método adequado de benchmarking, a fim de que o peso relativo
de cada possa ser julgado, e para que metas realistas possam ser estabelecidas.

E.3.7.2 Seleção dos grupos de pares

Um fator distintivo de um grupo de pares é uma característica de uma planta que afeta um ou vários
aspectos do seu desempenho e é comum e intrínseco ao grupo de plantas, e também que não pode
ser mudado pela planta no curto ou médio prazo.

Os dois fatores distintivos do grupo de pares que foram considerados mais significativos nos estudos
de confiabilidade e manutenção são:

— família de processo: em função dos tipos de equipamentos, da severidade do processo


(corrosividade, toxicidade etc.) e da complexidade de manutenção;

— região geográfica: em função dos custos horários da mão de obra prevalentes, práticas de
contratação e emprego, normas de segurança e proteção ambiental,
clima, cultura de gestão e nível de industrialização da região.

E.4 Exemplos de benchmarks e de KPI usando dados de RM


Existe uma variedade de benchmarks e KPI disponíveis. A medição de custos e de taxas de falhas
fornece indicações de tendências da eficácia dos programas de manutenção e de confiabilidade.
Os KPI também podem ser usados para avaliar o grau de adesão de uma organização a programas e
procedimentos através do registro de atendimento aos planos de preventiva e preditiva.

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Nenhum KPI é capaz de fornecer isoladamente o panorama completo e,portanto, é necessário definir
uma cesta de KPI que sejam capazes de indicar conjuntamente o progresso e as tendências na
operação confiável da planta e dos equipamentos. As tendências podem ser mostradas ao longo de
um período de tempo e podem requerer alguma atenção especial para permitir relatórios periódicos e
cumulativos como, por exemplo, a “média dos últimos dois anos“ no último caso.

A Tabela E.3 mostra exemplos de KPI que podem ser desenvolvidos fazendo-se uso de dados de RM
ou outros relativos à confiabilidade. Outros ou mais KPI podem ser úteis dependendo da indústria
e da aplicação. Na Tabela E.3, faz-se referência aos mesmos níveis taxonômicos (ver 8.2) que são
resumidos também na Tabela E.2.

Tabela E.2 – Níveis taxonômicos

Categoria Nível Hierarquia


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Uso/localização
principal taxonômico taxonômica

1 Indústria Tipo de indústria principal


Tipo de negócio ou segmento da cadeia
2 Categoria de negócio
produtiva
Uso/ Categoria da
3 Tipo de instalação
localização instalação
Categoria da planta
4 Tipo de planta ou de unidade
ou da unidade
5 Seção/sistema Seção ou sistema principal da planta
Classe de unidades de equipamento
similares.
Equipamento (classe
6 Cada classe de equipamento contém
ou unidade)
tipos de equipamentos semelhantes
(por exemplo, compressores)
Um subsistema necessário para
Subdivisão de 7 Subunidade o funcionamento da unidade de
equipamentos equipamento
O grupo de partes da unidade de
Componente/item equipamento que são comumente
8
manutenível mantidas (reparadas/restauradas) como
um todo
9 Parte a Uma peça única do equipamento
a Apesar deste nível poder ser útil em alguns casos, ele é considerado opcional nesta Norma.

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Tabela E.3 – Exemplos de KPI a

Hierarquias
Parâmetros Propósito e Pessoal
taxonômicas Unidades Explicação e cálculo
de KPI valor envolvido
relevantes b
1) MTBF 6a8 Tempo Indica o tempo Indicação do Especialistas
(horas, dias, médio entre as falhas aumento ou do
Tempo
semanas, para componentes, redução da equipamento
médio entre
meses, anos) equipamentos ou confiabilidade em questão
falhas
unidades. dos
Para Engenheiros de
componentes,
diferentes A definição de falha confiabilidade
dos
classes ou é dada no Anexo C
equipamentos gerência
tipos de (geral) e no Anexo F
e da unidade/
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intermediária
equipamento (equipamentos de
planta
segurança). Inspeção
Tendências
são O uso do MTBF
mostradas ao implica que o tempo
longo de um não operacional
período de (down time)/reparo foi
tempo incluído.

As diretrizes para o
cálculo do MTBF (e do
MTTF) são dadas no
Anexo C.
2) MTTF 6a8 Como acima É semelhante ao Como acima Como acima
MTBF, mas não leva
Tempo Notar que
em consideração o
médio para o MTTF, a
tempo não operacional
a falha princípio, se
(down time) /reparo.
refere apenas
O MTBF é a soma do à primeira vez
MTTR e do MTTF. que ocorre
a falha de
O MTTF é igual ao
um novo
inverso da taxa de
item antes
falha.
da execução
de qualquer
tarefa de
manutenção

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Tabela E.3 (continuação)

Hierarquias
Parâmetros Propósito e Pessoal
taxonômicas Unidades Explicação e cálculo
de KPI valor envolvido
relevantes b
3) MTBR 6a8 Tempo Indica o tempo médio entre Indicação do Especialistas
(horas, dias, reparos de componentes, aumento ou do
Tempo semanas, equipamentos ou unidades. redução da equipamento
médio entre meses, anos) confiabilidade em questão
reparos Embora uma falha leve
de
Para normalmente a um reparo, Engenheiros
componentes
diferentes isso nem sempre acontece. de
ou
classes ou Reparos (por exemplo, confiabilidade
equipamentos
tipos de revisão geral principal)
dentro de uma Gerência
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equipamento podem ser realizados


unidade/planta. intermediária
com base no tempo
Tendências
independente da falha. Manutenção
são
mostradas ao Cálculo baseado no tempo Inspeção
longo de um total entre reparos dividido
período de pelo número de reparos
tempo ao longo de um período de
tempo específico ou até
uma data.

Portanto, o MTBR pode


divergir do MTBF.

No caso de equipamentos
submarinos, pode-se
renomear o KPI como
“tempo médio entre
intervenções” (MTBI).
4) MTTR 6a8 Tempo O tempo necessário para Indicação da Especialistas
normalmente reparar um componente, produtividade do
Tempo
em horas ou equipamento, sistema ou e do conteúdo equipamento
médio de
dias. unidade. de trabalho em questão
reparo.
Tempo total fora de serviço das atividades
Para Engenheiros
dividido pelo número de de reparo.
diferentes de
reparos.
classes ou confiabilidade
tipos de É necessário definir os
parâmetros fora de serviço. Manutenção
equipamentos
É necessário que o MTTR
As tendências
siga os princípios de tempo
são exibidas
exibidos na Figura 4.
ao longo de
um período Pode-se introduzir o
de tempo. MDT (tempo médio não
operacional) se também
for de interesse o
monitoramento dos tempos
de preparação e atraso.

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Tabela E.3 (continuação)

Hierarquias
Parâmetros de Pessoal
taxonômicas Unidades Explicação e cálculo Propósito e valor
KPI envolvido
relevantes b

5) Piores 6a8 Lista de É necessária uma Enfoca a gestão Como acima


atores equipamentos definição clara dos tipos de confiabilidade
de falha cobertos e a análise de
Lista de Lista de modos
(ver Anexo C). causa-raiz da
equipamentos de falha
falha
com falhas frequentes Uma lista dos
frequentes equipamentos com falhas Desenvolvimento
Frequência de
mais frequentes também da qualidade/
falha
pode ser gerada com produto
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base na frequência dos


reparos.

Reestruturar com base no


impacto sobre a planta.

6) AO 6 % de tempo Normalmente no nível da Mostra a Especialistas


disponível para unidade de equipamento. tendência da do
Disponibilidade
operação do disponibilidade equipamento
operacional
equipamento de equipamento em questão
quando toda quando tanto
Engenheiros
a manutenção a manutenção
de
(corretiva e corretiva quanto
confiabilidade
preventiva) a preventiva são
é incluída no consideradas Gerência
tempo não intermediária
operacional Dado de
(down time) entrada para o Operação
planejamento da
Manutenção
produção
Inspeção

7) AT 6 % de tempo Normalmente no nível da Principal Gerências


disponível para unidade de equipamento. indicador técnico superior e
Disponibilidade
operação do de disponibilidade intermediária
técnica
equipamento
Mostra a Operação
quando apenas
tendência da
a manutenção Manutenção
disponibilidade
corretiva é
do equipamento Inspeção
incluída no
enfocando a
tempo não
confiabilidade Especialistas
operacional
intrínseca do
(down time)
(ver C.2) equipamento
em questão

Engenheiros
de
confiabilidade

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Tabela E.3 (continuação)

Hierarquias
Parâmetros Propósito e Pessoal
taxonômicas Unidades Explicação e cálculo
de KPI valor envolvido
relevantes b

8) Fração 4a6 % do total Total de homens-hora de Indicação da Especialistas


de HH de de homens- ordem de serviço (OS) de quantidade de do
manutenção hora de manutenção preventiva trabalho de equipamento
preventiva manutenção (PM) dividido pelo total de manutenção em questão
(PM) homens- hora de OS, por pró-ativa
gastos em classificação ou tipos de preventiva Engenheiros
PM (não equipamentos. de
incluindo confiabilidade
modificações)
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Operação

Manutenção

9) Fração 4a6 % do total Total de homens-hora Indicação da Especialistas


de HH de de homens- de OS de manutenção quantidade de do
manutenção hora de corretiva dividido pelo total trabalho de equipamento
corretiva manutenção de homens-hora de OS, manutenção em questão
gastos em por classificação ou tipos corretiva
manutenção de equipamentos. Engenheiros
corretiva de
confiabilidade

Operação

Manutenção

10) PMs 4a6 Número ou Contagem de OSs de PM Indicação do Operação


atrasadas % de ordens atrasadas por classificação backlog de
de serviço de equipamento ou como PMs atrasadas Manutenção
(OS) de PMs % do total de OS de PM.
atrasadas por
Pode-se também
categoria
selecionar apenas
equipamentos críticos
à segurança ou
equipamentos críticos à
produção para diferenciar
em grupos.

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Tabela E.3 (continuação)

Hierarquias
Parâmetros de Propósito e Pessoal
taxonômicas Unidades Explicação e cálculo
KPI valor envolvido
relevantes b

11) 4a6 Número ou % Definir quais atividades Gestão do Especialistas do


Manutenção de atividades de manutenção preditiva monitoramento equipamento em
preditiva (PdM) de coleta de devem ser cobertas, da condição questão
cumprida dados de PdM individualmente ou todas.
Engenheiros de
concluídas
Cumprimento Por exemplo, número de confiabilidade
da manutenção pontos de dados, rotas
Operação
preditiva (por ou equipamentos que
exemplo, têm execução de coleta Manutenção
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inspeções, de dados para END


testes, (ensaio não destrutivo) Inspeção
monitoramento de PdM dividido pelos
periódico da pontos de dados, rotas ou
condição) equipamentos totais, em
um período específico de
tempo.

(Dados da análise de
vibração, medição de
espessura, varreduras de
infravermelho, análise de
desempenho do motor).

12) 4a6 Número Definir quais atividades Indica o Especialistas do


Manutenção ou % de de manutenção preditiva backlog de equipamento em
preditiva (PdM) atividades de devem ser cobertas, atividades do questão
atrasada manutenção individualmente ou todas. tipo PdM; por
preditiva (PdM) exemplo, NDT Engenheiros de
atrasadas Contagem ou % de pontos (ensaio não confiabilidade
de dados para END (ensaio destrutivo)
não destrutivo) de PdM, Operação
rotas ou equipamentos que
estão atrasados em um Manutenção
período de tempo específico.
Inspeção

13) Duração 4 Tempo, É necessário incluir o tempo Planejamento Operação


de parada geralmente em de parada e de partida dos de manutenção
programada dias equipamentos em conexão Manutenção
com a parada programada Oportunidades
de modificação
Paradas programadas
prolongadas devido a Planejamento
modificações podem de parada
ser separadas para não
prejudicar a comparação Planejamento
com os requisitos anuais de de produção
paradas programadas para
grandes manutenções

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Tabela E.3 (continuação)

Hierarquias
Parâmetros Propósito e Pessoal
taxonômicas Unidades Explicação e cálculo
de KPI valor envolvido
relevantes b
14) Tempo 4a5 Medido em Tempo entre paradas Como acima Como acima
entre base anual programadas
paradas (número de
programadas meses, anos)
15) Fração 6 % de Número de OS que são Indicação de Engenheiros de
de retrabalho reparos onde retrabalhados divididos pelo qualidade do confiabilidade
de reparo retrabalhos número total de OS. trabalho e de
são requeridos produtividade Operação
em seguida ao Classificados por tipo de
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reparo equipamento. Manutenção

Podem ser divididos em


manutenção preventiva e
corretiva.
16 Tempo 6a8 Tempo, Tempo que leva desde o Gestão de Manutenção
na oficina de geralmente em recebimento do item com reparos
reparos horas ou dias falha na oficina de reparos
até estar pronto para uso
novamente.
17) Custo 4a6 Por planta, Custo total tanto para Análise das Gerência da
total de seção ou manutenção corretiva tendências ao planta
manutenção equipamento quanto para a preventiva, longo de um
para um dado incluindo sobressalentes. período de Operação
período (por tempo
exemplo, Não inclui custos Manutenção
anualmente) relacionados ao tempo não
operacional (down time)
com relação à perda de
produção
18) Custos 4a6 Custo por O custo do reparo do Tendência Como acima
dos reparos diferentes equipamento representado dos custos
por ordem de tipos de pelos custos coletados de reparos ao
serviço equipamento nas ordens de serviço do longo de um
para várias equipamento. Geralmente, período de
localizações inclui mão de obra tempo
geográficas, (funcionários da empresa e/
unidades ou ou contratados), materiais Identificação
plantas e aluguel de equipamento. dos itens mais
Os custos indiretos também críticos por
podem ser incluídos. custo de reparo
e/ou tipo de
equipamento.
a Outros/mais KPI podem ser úteis, dependendo da indústria e da aplicação.
b Ver Tabela E.2.

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Anexo F
(informativo)

Classificação e definição de falhas críticas à segurança

F.1 Generalidades
O objetivo deste Anexo é familiarizar o usuário desta Norma com algumas definições e classificações
específicas aplicadas aos equipamentos críticos à segurança. A IEC desenvolveu as normas de
segurança IEC 61508 (todas as partes) e IEC 61511 (todas as partes), as quais foram implementadas
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por muitas indústrias, incluindo as indústrias de gás natural, petróleo e petroquímica. Os princípios
gerais descritos na IEC 61508 (todas as partes) e na IEC 61511 (todas as partes) foram desenvolvidos
subsequentemente através de iniciativas nacionais e transformadas em diretrizes e métodos de análise
para sua utilização na indústria do petróleo, como, por exemplo, a Referência [68].

F.2 Classificação de falhas de sistemas instrumentados de segurança

F.2.1 Definições gerais

Os sistemas instrumentados de segurança são itens que exercem grande influência na segurança
e integridade de uma planta, e quaisquer falhas nesses sistemas são, portanto, abordadas com
mais atenção do que no caso de outros equipamentos. Uma vez que esses sistemas se encontram
frequentemente “adormecidos” durante operação normal e se espera que funcionem sempre que
necessário, é de suma importância revelar quaisquer falhas ocultas antes que a função seja demandada.

Além disso, também é extremamente importante conhecer as consequências das falhas desses
sistemas no que se refere ao seu impacto sobre a segurança.

Algumas definições gerais de termos comumente usados nessa área são fornecidas abaixo.

a) Falhas perigosas (ou falhas não seguras) são falhas que possuem o potencial de impedir que
o sistema de segurança execute sua função de segurança quando houver uma demanda real.
Uma única falha perigosa geralmente não é suficiente para impedir que um sistema de segurança
redundante execute sua função de segurança (por exemplo, duas falhas perigosas são necessárias
em um sistema de votação do tipo “2 de 3”).

b) Falhas não perigosas são falhas que não possuem um efeito imediato sobre a função de segurança,
isto é, elas não impedem que o sistema de segurança execute a sua função de segurança ou não
geram paradas espúrias (“trips” espúrios);

c) Falhas seguras (“trips” espúrios) são falhas que têm o potencial de ativar a função de segurança
quando esta não é necessária. Uma única falha segura geralmente não é suficiente para
efetivamente ativar um sistema de segurança redundante de forma inesperada (por exemplo,
duas falhas seguras são necessárias para um sistema de votação do tipo “2 de 3”).

d) Um sistema de falhas seguras (“fail-safe system”) se baseia em um projeto capaz de reduzir o


efeito de falhas potencialmente perigosas tanto quanto possível em termos práticos.

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e) Um sistema de falhas não seguras (non-fail safe) é um sistema de segurança no qual ainda existe
a possibilidade de falhas perigosas.

f) As falhas reveladas são falhas que são detectadas pelo próprio sistema assim que elas ocorrem.
As falhas detectadas pelo teste de diagnóstico de um executor de lógica também são consideradas
falhas reveladas.

g) Falhas ocultas (“adormecidas”) são falhas que não são detectadas por si só e que requerem uma
ação específica (por exemplo, um teste periódico) para serem identificadas.

F.2.2 Definições da IEC 61508 (todas as partes) e da IEC 61511 (todas as partes)
A IEC 61508 (todas as partes) introduz uma classificação de falhas, como mostra a Tabela F.1, que é
adaptada para sistemas instrumentados de segurança.
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Tabela F.1 – Classificação de falhas de acordo com a IEC 61508 (todas as partes)

Falhas
Falhas aleatórias de hardware Falhas
Perigosas Seguras sistemáticas
Detectadas Não Detectadas Não
(DD) detectadas (SD) detectadas
(DU) (SU)

Aqui as falhas são divididas primeiramente em duas categorias:

— falhas aleatórias de hardware (físicas);

— falhas sistemáticas (não físicas).

As falhas aleatórias de componentes de hardware são divididas posteriormente nos modos de falha:

a) perigosa detectada (DD): falhas perigosas detectadas, isto é, falhas detectadas pelo autoteste
automático ou por pessoal;

b) perigosa não detectada (DU): falhas perigosas não detectadas, isto é, falhas não detectadas
nem pelo autoteste automático nem por pessoal (operador da sala de controle ou equipe de
manutenção). Este tipo de falha representa as falhas críticas à segurança detectadas apenas ao
se tentar ativar a função por um teste de função ou pela demanda da função durante a operação
normal. Esta falha contribui para a probabilidade de falha na demanda (PFD) do componente ou
sistema (“perda de segurança”);

c) segura detectada (SD): falhas seguras (isto é, que não causam perda de segurança) detectadas
“imediatamente” pelo autoteste automático;

d) segura não detectada (SU): falhas seguras não detectadas pelo autoteste automático.

Ao coletar dados para os sistemas de segurança, duas categorias de falhas/eventos devem ser
enfatizadas:

— falhas de causa comum (ver C.1.6);

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NOTA A IEC 61511 (todas as partes) contém definições de falhas de causa comum/modo comum
que são específicas para sistemas instrumentados de segurança.

— intervalo entre testes (periódico) para identificar falhas perigosas não detectadas (DU).

Quando um estudo de segurança/confiabilidade é executado conforme descrito na IEC 61508 (todas


as partes), é importante que os modos de falha relevantes sejam classificados de acordo com a
Tabela F.1. Isto suporta a aplicabilidade desta Norma às análises específicas, conforme descrito
na IEC 61508 (todas as partes).

Ao registrar e/ou analisar falhas de sistemas instrumentados de segurança, recomenda-se consultar a


IEC 61508 (todas as partes) e a IEC 61511 (todas as partes), bem como diretrizes nacionais adicionais
de acordo com a relevância delas.
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F.3 Definição de falhas críticas/perigosas para sistemas de segurança


Algumas falhas perigosas típicas, a maior parte delas detectável (ver Tabela F.1) para alguns
sistemas/componentes de segurança comuns, são exibidas na Tabela F.2. O uso das definições-
padrão dadas na Tabela F.2, por parte dos operadores, facilitaria a comparação e o benchmarking
para melhorar os níveis de segurança na indústria.

Tabela F.2 – Definições de falhas críticas ou perigosas para alguns sistemas


ou componentes de segurança

Sistema/ Classe de Modos de falha


Definições recomendadas de falha
componente Equipamento aplicáveis a
Detecção de Detectores Detector
incêndio de incêndio
e gás b Lógica de incêndio e gás não recebe
(fumaça, chama, sinal do detector, quando o detector é
calor) testado. NOO, LOO, FTF
Detecção de Dispositivos Alarme manual de incêndio
incêndio de entrada b
Lógica de incêndio e gás não recebe
(alarme manual sinal da botoeira quando ativada.
de incêndio) NOO, LOO, FTF
Detecção de gás Detectores Detector (catalítico, óptico pontual,
de incêndio H2S e H2)
e gás b
A lógica de incêndio e gás não
recebe sinal equivalente ao limite de
alarme superior ao ser testado com o
gás de teste prescrito. NOO, LOO
Detector (óptico de visada)
Lógica de incêndio e gás não recebe
sinal equivalente ao limite de alarme
máximo ao ser testado com o filtro de
teste prescrito. NOO, LOO

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Tabela F.2 (continuação)

Sistema/ Classe de Modos de falha


Definições recomendadas de falha
componente Equipamento aplicáveis a
Detecção de gás Detectores Detector (acústico)
de incêndio
Lógica de incêndio e gás não recebe
e gás b
sinal quando testado. NOO, LOO
Proteção ativa Válvulas b Válvula de dilúvio
contra incêndio
A válvula de dilúvio falha em abrir ao
(dilúvio)
ser testada. FTO, DOP
Bocais Bocais
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Mais de 3 % dos bocais estão


entupidos ou obstruídos. As falhas
são relatadas por skid ou malha. PLU
Proteção ativa Bombas b Função
contra incêndio
Bomba de combate a incêndio falha
(bomba de em partir sob sinal. FTS
combate a
Capacidade
incêndio)
A bomba de incêndio fornece menos
que 90% da capacidade de projeto LOO
Proteção ativa Válvulas b Função
contra incêndio
A válvula de liberação falha em abrir
(CO2/Inergen)
quando testada. FTO
Proteção ativa Válvulas b Função
contra incêndio
A válvula de liberação falha em abrir
(sistema de água quando testada.
nebulizada – water
mist) FTO
Proteção ativa Sem Função
contra incêndio definição
Água/espuma não alcançam área de
(AFFF)
incêndio durante teste. —
Válvulas de Válvulas b Válvula
despressurização
A válvula não abre sob sinal ou falha
(blowdown)
em abrir dentro do limite de tempo
especificado. FTO, DOP
ESD (válvulas de Válvulas b Função
seccionamento
A válvula falha em fechar sob
definidas como
sinal ou dentro do limite de tempo
críticas à
especificado.
segurança) FTC, DOP

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Tabela F.2 (continuação)

Sistema/ Classe de Definições recomendadas de falha Modos de falha


componente Equipamento aplicáveis a
ESD Válvulas b Vazamento
(válvulas de
Vazamento interno maior que o valor
seccionamento
especificado.
definidas como
críticas à
segurança) LCP, INL
ESD Árvore de Função
(isolamento de natal b
Válvula falha em fechar sob sinal
poço)
ou dentro de um limite de tempo
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especificado. FTC, DOP


Vazamento
Vazamento interno maior que o valor
especificado no primeiro teste. LCP, INL
ESD (válvula de Equipamento Função
segurança de de
Válvula falha em fechar sob sinal
subsuperfície) completação
ou dentro de um limite de tempo
de poço b
especificado. FTC, DOP
Vazamento
Vazamento interno maior que o valor
especificado. INL, LCP
ESD (riser) Válvulas b Função
Válvula falha em fechar sob sinal
ou dentro de um limite de tempo
especificado. FTC, DOP
Vazamento
Vazamento interno maior que o valor
especificado. INL, LCP
ESD (botoeira) Dispositivos Função
de entrada b
A lógica ESD não recebe um sinal da NOO, LOO,
botoeira quando ativada. FTF
Segurança de Válvulas b Função
processo
Válvula falha em fechar sob sinal
(válvulas de ou dentro de um limite de tempo FTC, DOP, LCP,
seccionamento) especificado. INL
Segurança de Válvulas Função
processo
Válvula falha em abrir na menor das
(PSV) seguintes condições: 120 % do valor
de ajuste de pressão ou 5 MPa (50 bar)
acima deste valor de ajuste. FTO

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Tabela F.2 (continuação)

Modos
Sistema/ Classe de
Definições recomendadas de falha de falha
componente Equipamento
aplicáveis a
Dispositivos de Dispositivos de Função
entrada (pressão, entrada b
Sensor não indica sinal ou indica
temperatura,
sinal incorreto (excedendo limites de
nível, vazão etc.)
aceitação predefinidos). NOO, ERO
Energia elétrica Gerador elétrico b Função
de emergência
Gerador de emergência falha em
(gerador de
partir ou fornece um valor de tensão
emergência)
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inadequado na partida. FTS, LOO


Energia elétrica Fonte de Função
de emergência energia elétrica
Capacidade da bateria é muito baixa.
(UPS central ininterrupta b
para SIS) LOC
Energia elétrica Fonte de Função
de emergência energia elétrica
Capacidade da bateria é muito baixa.
(UPS para ininterrupta b
iluminação de Para iluminação de emergência:
emergência) Quando uma ou mais luzes de
emergência dentro de uma área
ou circuito falham em fornecer
iluminação por um período mínimo de
30 min. LOC
Fire damper Sem definição b Função
Damper falha em fechar sob sinal. —
Sistema de lastro Válvulas b Função
FTO, FTC,
(válvulas) Válvula falha em operar sob sinal. DOP
Sistema de lastro Bombas b Função
(bombas) Bomba falha em partir/parar sob sinal. FTS
a Ver Tabelas B.6 a B.12 para definições de siglas.
b IEC 61508 (todas as partes) e/ou IEC 61511 é/são aplicáveis.

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Anexo G
(informativo)

Índice alfabético (ver Seção 3)

atraso logístico (3.29)


tempo acumulado durante o qual uma ação de manutenção não pode ser realizada devido à necessidade
de se obter recursos de manutenção, excluindo-se qualquer atraso administrativo.

NOTA Os atrasos logísticos podem ser devidos, por exemplo, a viagens até instalações sem a presença
de um operador, à espera por peças de reposição, especialistas, equipamentos de ensaio e informações,
e atrasos devidos a condições ambientais inadequadas (por exemplo, a espera por melhores condições
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climáticas).

causa de falha (3.16)


causa-raiz
circunstâncias associadas ao projeto, fabricação, instalação, uso e manutenção que conduzem a uma
falha

NOTA Ver também B.2.3.

classe de equipamento (3.11)


classe de um tipo similar de unidades de equipamento (por exemplo, todas as bombas)

NOTA O Anexo A descreve uma variedade de classes de equipamentos.

confiabilidade (3.44)
capacidade de um item desempenhar uma função requerida sob condições especificadas durante um
determinado intervalo de tempo

NOTA 1 O termo “confiabilidade” também é usado como uma medida do desempenho de confiabilidade e
também pode ser definido como uma probabilidade.

NOTA 2 Para definições e interpretações mais detalhadas, ver o Anexo C.

dados de confiabilidade genéricos (3.23)


dados de confiabilidade que abrangem famílias de equipamentos similares

dados de falha (3.17)


dados que caracterizam a ocorrência de um evento de falha

dados de manutenção (3.32)


dados que caracterizam a ação de manutenção planejada ou executada

dados do equipamento (3.12)


parâmetros técnicos, operacionais e ambientais que caracterizam o projeto e o uso de uma unidade
de equipamento

demanda (3.8)
ativação da função (inclui ativação funcional, operacional e de teste)

NOTA Para uma descrição mais detalhada, ver C.2.2.

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disponibilidade (3.1)
capacidade de um item estar em estado de desempenhar uma função requerida, sob determinadas
condições, em um dado instante ou durante um determinado intervalo de tempo, considerando que os
recursos externos necessários estejam fornecidos.

NOTA Para uma descrição e interpretação mais detalhada de disponibilidade, ver Anexo C.

erro (3.14)
discrepância entre uma condição ou valor calculado, observado ou medido, e a condição ou valor
verdadeiro especificado ou teoricamente correto

NOTA 1 Um erro pode ser causado por um item com falha, como, por exemplo, um erro de cálculo feito por
um computador com falha.

NOTA 2 O termo em francês “erreur” pode também designar um engano.


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estado de falha (fault) (3.22)


estado de um item caracterizado pela incapacidade de desempenhar uma função requerida, excluindo
tal incapacidade durante a manutenção preventiva ou outras ações planejadas, ou pela falta de
recursos externo

estado em operação (3.39)


estado quando um item está desempenhando uma função requerida

estado não operacional (down state) (3.9)


estado de incapacidade inerente de um item, caracterizado por um estado de falha ou por uma eventual
incapacidade de desempenhar uma função requerida durante a manutenção preventiva

NOTA Esse estado está relacionado à disponibilidade (ver 3.1).

estado operacional (up state) (3.50)


estado de um item caracterizado pelo fato dele poder desempenhar uma função requerida, assumindo
que os recursos externos, se necessários, são fornecidos

NOTA Esse estado está relacionado à disponibilidade.

falha (3.15)
término da capacidade de um item de desempenhar uma função requerida

NOTA 1 Depois da falha, o item tem um estado de falha.

NOTA 2 “Falha” é um evento, diferentemente de “estado de falha”.

NOTA 3 Esse conceito, conforme definido, não se aplica a itens constituídos apenas de software.

NOTA 4 Ver também a Tabela B.1 e as Seções F.2 e F.3.

falha crítica (3.6)


falha de um equipamento que causa o fim imediato da capacidade de desempenhar uma função
requerida

NOTA Inclui falhas que requerem ação imediata no sentido de interromper a execução da função, embora
a operação propriamente dita possa continuar durante um curto período de tempo. Uma falha crítica resulta
em um reparo não programado.

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falha de causa comum (3.4)


falhas de diferentes itens decorrentes da mesma causa direta, que ocorrem em um período de tempo
relativamente curto, não sendo tais falhas uma consequência da outra

NOTA Os componentes que falham devido a uma mesma causa normalmente falham no mesmo modo
funcional. O termo “modo comum” é, portanto, usado algumas vezes. No entanto, ele não é considerado um
termo preciso para a comunicação de características que descrevem uma falha de causa comum.

falha degradada (3.7)


falha que não interrompe a(s) função(ões) fundamental(ais), mas compromete uma ou mais funções

NOTA A falha pode ser gradual, parcial ou ambas. A função pode ser comprometida por qualquer
combinação de respostas reduzidas, aumentadas ou erráticas. Um reparo imediato pode normalmente sofrer
um atraso, mas, ao longo do tempo, tais falhas podem evoluir para uma falha crítica, caso não sejam tomadas
ações corretivas.
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falha incipiente (3.26)


imperfeição no estado ou condição de um item que pode resultar em uma falha degradada ou crítica
se não for tomada nenhuma ação corretiva

falha na demanda (3.21)


falha que ocorre imediatamente quando um item é solicitado a atuar (por exemplo, equipamentos de
emergência em estado de prontidão (stand-by)

NOTA Ver também a Seção C.6.

falha não crítica (3.38)


falha de uma unidade de equipamento que não causa o término imediato da capacidade de desem-
penhar sua função requerida

NOTA Falhas não críticas podem ser categorizadas como “degradadas” (3.7) ou “incipientes” (3.26).

falha oculta (3.24)


falha que não é imediatamente evidente para o pessoal de operação e manutenção

NOTA Equipamentos que não conseguem desempenhar uma função “sob demanda” se enquadram
nessa categoria. É necessário que tais falhas sejam detectadas para serem reveladas.

fronteira (3.3)
interface entre um item e seus arredores

função requerida (3.45)


função ou combinação de funções consideradas necessárias em um item para prover um dado serviço

homens-hora (HH) de manutenção (3.36)


duração acumulada dos tempos individuais de manutenção utilizados por toda a equipe de manutenção
para um determinado tipo de ação de manutenção ou durante um dado intervalo de tempo

NOTA 1 Homens-hora (HH) de manutenção são expressos em unidades de horas.

NOTA 2 Como várias pessoas podem trabalhar ao mesmo tempo, o tempo em homens-hora não está
diretamente relacionado a outros parâmetros como o MTTR ou MDT (ver as definições no Anexo C.5).

impacto da falha (3.18)


impacto de uma falha sobre uma ou mais funções de um equipamento ou sobre a planta

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NOTA No nível do equipamento, o impacto da falha pode ser classificado em três classes (crítica,
degradada, incipiente) (ver 3.6, 3.7 e 3.26). A Tabela 3 mostra a classificação do impacto da falha sobre os
níveis de taxonomia 3 a 5 (ver a Figura 3).

impacto de manutenção (3.33)


impacto da manutenção na planta ou na(s) função(ões) do(s) equipamento(s)

NOTA No nível do equipamento são definidas duas classes de severidade: crítica e não crítica. No nível
da planta são definidas três classes: impacto total, parcial ou nulo.

item (3.28)
qualquer parte, componente, dispositivo, subsistema, unidade funcional, equipamento ou sistema que
possa ser considerado individualmente

NOTA Nesta Norma, o termo comum “item” é usado em todos os níveis de taxonomia 6 a 9 na Figura 3.
Ver também 3.30, que define um nível específico de item.
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item manutenível (3.30)


item que constitui uma parte ou um conjunto de peças que normalmente corresponde ao nível mais
baixo na hierarquia de equipamentos durante a manutenção

mantenabilidade (3.35)
〈geral〉 capacidade de um item, sob determinadas condições de uso, de ser mantido ou restaurado
para um estado em que possa desempenhar uma função requerida, quando a manutenção é realizada
sob condições especificadas e usando os procedimentos e recursos estabelecidos.

NOTA Para uma definição e interpretação mais detalhada de mantenabilidade, ver Anexo C.

manutenção (3.31)
combinação de todas as ações técnicas e administrativas, incluindo as de supervisão, destinadas a
manter ou recolocar um item em um estado no qual possa desempenhar uma função requerida

manutenção corretiva (3.5)


manutenção realizada após o reconhecimento de um estado de falha, destinada a recolocar um item
em condições de executar uma função requerida

NOTA Para informações mais específicas, ver a Figura 191-10 da IEC 60050-191:1990.

manutenção de oportunidade (3.41)


manutenção de um item que é adiada ou antecipada quando uma oportunidade não planejada torna-
se disponível

manutenção preventiva (3.42)


manutenção realizada a intervalos predeterminados ou de acordo com critérios prescritos, e destinada
a reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do funcionamento de um item

mecanismo de falha (3.19)


processo físico, químico ou outro que conduz a uma falha

NOTA Ver também B.2.2.

modificação (3.37)
combinação de todas as ações técnicas e administrativas destinadas a alterar um item

NOTA Uma modificação normalmente não faz parte da manutenção, mas é frequentemente efetuada
pelo pessoal de manutenção.

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modo de falha (3.20)


o efeito pelo qual uma falha é observada no item que falhou

NOTA Ver também B.2.6.

nível de subdivisão (indenture level) (3.27)


nível de subdivisão de um item do ponto de vista das ações de manutenção

número de tag (tag number) (3.48)


número que identifica a localização física do equipamento

NOTA Para definições e interpretações mais detalhadas, ver Anexo C.

período de observação (3.47)


intervalo de tempo (tempo calendário) entre a data de início e a data de término da coleta de dados de
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RM (confiabilidade e manutenção)

NOTA Para definições e interpretações mais detalhadas, ver Anexo C.

redundância (3.43)
existência de mais de um meio para desempenhar uma função requerida em um item

NOTA Para definições e interpretações mais detalhadas, ver C.1.2.

registro de manutenção (3.34)


parte da documentação de manutenção que contém todas as falhas, estados de falha e informações
de manutenção relativas a um item

NOTA Tal registro também pode incluir custos de manutenção, disponibilidade de itens ou tempo
operacional (up time) e quaisquer outros dados, onde pertinente.

subunidade (3.46)
conjunto de itens para prover uma função específica, que é requerida para a unidade de equipamento,
dentro da fronteira principal para atingir seu desempenho previsto

taxonomia (3.49)
classificação sistemática de itens dentro de grupos genéricos com base em fatores possivelmente
comuns a vários itens

tempo de manutenção efetiva (3.2)


a parte do tempo de manutenção na qual é realizada uma ação de manutenção em um item, seja
automática ou manualmente, excluindo atrasos logísticos.

NOTA 1 Uma ação de manutenção pode ser realizada enquanto um item está desempenhando uma função
requerida.

NOTA 2 Para uma descrição e interpretação mais detalhada dos tempos de manutenção, ver Figura 4 e
Anexo C.

tempo em operação (3.40)


intervalo de tempo durante o qual um item está no estado em operação

NOTA O tempo em operação inclui a operação propriamente dita do equipamento ou a disponibilidade do


equipamento para a execução de sua função requerida sob demanda. Ver também Tabela 4.

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tempo não operacional (down time) (3.10)


intervalo de tempo durante o qual um item se encontra no estado não operacional (down state)

NOTA O tempo não operacional inclui todos os atrasos entre a falha do item e o restabelecimento de seu
serviço. O tempo não operacional pode ser planejado ou não planejado (ver Tabela 4).

tempo ocioso (idle) (3.25)


parte do tempo em operação (up time) durante o qual um item não está operando em carga

tempo operacional (up time) (3.51)


intervalo de tempo durante o qual um item encontra-se em estado operacional

unidade de equipamento (3.13)


unidade de equipamento específica dentro de uma classe de equipamentos definida por sua fronteira
(por exemplo, uma bomba)
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