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30.11.2011
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ABNT NBR ISO 14224:2011
225 páginas
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reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
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Sumário Página
5.4 Limitações.........................................................................................................................12
5.5 Intercâmbio de dados de RM ..........................................................................................12
6 Benefícios da coleta e intercâmbio de dados de RM ....................................................14
7 Qualidade dos dados .......................................................................................................16
7.1 Obtenção de dados com qualidade ................................................................................16
7.1.1 Definição da qualidade dos dados .................................................................................16
7.1.2 Medidas de planejamento................................................................................................16
7.1.3 Verificação da qualidade .................................................................................................18
7.1.4 Limitações e problemas...................................................................................................18
7.2 Processo de coleta de dados ..........................................................................................19
7.2.1 Fontes de dados ...............................................................................................................19
7.2.2 Métodos de coleta de dados ...........................................................................................20
7.2.3 Organização e treinamento .............................................................................................20
8 Definições de fronteira, taxonomia e tempo para equipamentos ................................21
8.1 Descrição de fronteira .....................................................................................................21
8.2 Taxonomia .........................................................................................................................22
8.3 Questões sobre tempos (timeline issues) .......................................................................26
8.3.1 Período de observação e operação ................................................................................26
8.3.2 Períodos de coleta de dados ...........................................................................................27
8.3.3 Tempos de manutenção ..................................................................................................27
9 Dados recomendados para equipamentos, falhas e manutenção ..............................28
9.1 Categorias de dados ........................................................................................................28
9.2 Formato de dados ............................................................................................................29
9.3 Estrutura de base de dados ............................................................................................29
9.3.1 Descrição ..........................................................................................................................29
9.3.2 Estrutura lógica ................................................................................................................30
9.3.3 Arquitetura da base de dados .........................................................................................30
9.4 Dados de equipamentos ..................................................................................................31
9.5 Dados de falhas ................................................................................................................33
9.6 Dados de manutenção .....................................................................................................35
9.6.1 Geral ..................................................................................................................................35
de pares...........................................................................................................................201
E.3.6 Benefícios do benchmarking ........................................................................................201
E.3.7 Seleção dos grupos de pares .......................................................................................202
E.3.7.1 Generalidades.................................................................................................................202
E.3.7.2 Seleção dos grupos de pares .......................................................................................202
E.4 Exemplos de benchmarks e de KPI usando dados de RM .........................................202
Anexo F (informativo) Classificação e definição de falhas críticas à segurança........................210
F.1 Generalidades.................................................................................................................210
F.2 Classificação de falhas de sistemas instrumentados de segurança ........................210
F.2.1 Definições gerais............................................................................................................210
F.2.2 Definições da IEC 61508 (todas as partes) e da IEC 61511 (todas as partes) ..........211
F.3 Definição de falhas críticas/perigosas para sistemas de segurança ........................212
Anexo G (informativo) Índice alfabético (ver Seção 3) ...................................................................216
Bibliografia ......................................................................................................................................222
Figuras
Figura 1 – Retroalimentação típica da análise a partir de dados de confiabilidade
e manutenção coletados ................................................................................................14
Figura 2 – Exemplo de diagrama de fronteira (bombas)................................................................22
Figura 3 – Taxonomia ........................................................................................................................23
Figura 4 – Tempos de manutenção ..................................................................................................27
Figura 5 – Estrutura lógica de dados (exemplo)..............................................................................30
Figura 6 – Categorização da manutenção.......................................................................................35
Figura A.1 – Definições de fronteira – Motores de combustão .....................................................49
Figura A.2 – Definição de fronteira – Compressores .....................................................................52
Figura A.3 – Definição de fronteira – Geradores elétricos ............................................................56
Figura A.4 – Definição de fronteira – Motor elétrico ......................................................................58
Figura A.5 – Definição de fronteira – Turbinas a gás .....................................................................61
Figura A.6 – Definição de fronteira – Bombas ................................................................................64
Figura A.7 – Definição de fronteira – Turbinas a vapor .................................................................67
Tabelas
Tabela 1 – Problemas e limitações e armazenamento ...................................................................19
Tabela 2 – Exemplos taxonômicos ..................................................................................................23
Tabela 3 – Parâmetros de confiabilidade e manutenção em relação a níveis de taxonomia .....25
Tabela 4 – Definições de tempos .....................................................................................................26
Tabela 5 – Dados de equipamentos comuns a todas as classes de equipamentos ...................31
Tabela 6 – Dados de falhas ...............................................................................................................34
Tabela 7 – Utilidade de dados de manutenção ...............................................................................37
Tabela 8 – Dados de manutenção ....................................................................................................37
Tabela A.1 – Categoria de instalação – Nível 3 ...............................................................................41
Tabela A.2 – Classificação do nível da planta/unidade – Nível 4 ..................................................42
Tabela A.3 – Classificação da Seção/Sistemas – Nível 5 ...............................................................43
Tabela A.4 – Classe de equipamentos – Nível 6 .............................................................................45
Tabela A.5 – Classificação de tipo – Motores de combustão ........................................................49
Tabela A.88 – DHSV/WR-SCSSV do tipo recuperável por wireline (Wireline-retrievable: WR) ...130
Tabela A.89 – Dados operacionais de produção/injeção .............................................................132
Tabela A.90 – Classificação de tipo – Top drives .........................................................................133
Tabela A.91 – Subdivisão de equipamentos – Top drives ...........................................................134
Tabela A.92 – Dados específicos do equipamento – Top drives.................................................135
Tabela A.93 – Classificação de tipo – Preventor de Blowout (BOP) ...........................................136
Tabela A.94 – Subdivisão de equipamentos – Preventor de blowout (BOP) .............................138
Tabela A.95 – Dados específicos do equipamento – Preventor de blowout (BOP) ...................139
Tabela B.1 – Falha em relação à confiabilidade e disponibilidade .............................................142
Tabela B.2 – Mecanismo de falha ...................................................................................................144
Tabela B.3 – Causas de falhas .......................................................................................................148
Tabela B.4 – Método de detecção ..................................................................................................150
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Prefácio Nacional
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
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A ABNT NBR ISO 14224 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Materiais, Equipamentos e Estruturas
Offshore para Indústria do Petróleo e Gás Natural (ABNT/CB-50), pela Comissão de Estudo de
Equipamentos de Perfuração e Produção (CE-50:000.04). O Projeto circulou em Consulta Nacional
conforme Edital nº 06, de 09.06.2011 a 08.07.2011, com o número de Projeto 50:000.04-003.
Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à ISO 14224:2006, que
foi elaborada pelo Technical Committee Materials, equipment and offshore structures for petroleum,
petrochemical and natural gas industries (ISO/TC 67), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.
Scope
This Standard provides a comprehensive basis for the collection of reliability and maintenance (RM)
data in a standard format for equipment in all facilities and operations within the petroleum, natural
gas and petrochemical industries during the operational life cycle of equipment. It describes data-
collection principles and associated terms and definitions that constitute a “reliability language” that can
be useful for communicating operational experience. The failure modes defined in the normative part
of this Standard can be used as a “reliability thesaurus” for various quantitative as well as qualitative
applications. This Standard also describes data quality control and assurance practices to provide
guidance for the user.
• This Standard recommends a minimum amount of data that is required to be collected and it
focuses on two main issues;
— data requirements for the type of data to be collected for use in various analysis methodologies;
— standardized data format to facilitate the exchange of reliability and maintenance data between
plants, owners, manufacturers and contractors.
NOTE Clause 9 gives further details on data content and data format.
• The main areas where such data are used are the following:
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— safety and environment, e.g. equipment failures with adverse consequences for safety and/or
environment.
— data from laboratory testing and manufacturing (e.g. accelerated lifetime testing);
— complete equipment data sheets (only data seen relevant for assessing the reliability
performance are included);
— additional on-service data that an operator, on an individual basis, can consider useful for
operation and maintenance;
— methods for analysing and applying RM data (however, principles for how to calculate some
basic reliability and maintenance parameters are included in the annexes).
Introdução
Esta Norma foi preparada com base na ISO 14224:1999, na experiência adquirida através do seu uso e
no conhecimento técnico e melhores práticas compartilhados através do processo de desenvolvimento
nacional.
Nas indústrias de petróleo, gás natural e petroquímica, tem-se dado muita atenção à segurança,
confiabilidade e mantenabilidade de equipamentos. O custo anual da indústria para a falta de
confiabilidade de equipamentos é muito alto, embora muitos proprietários de plantas tenham melhorado
a confiabilidade de suas instalações operacionais através dessa atenção. Recentemente, uma parcela
maior da indústria tem dado uma maior ênfase ao projeto e manutenção eficazes em termos de custos
para plantas novas e instalações existentes. Sob esse aspecto, os dados de falhas, de mecanismos
de falha e de manutenção relacionados a essas instalações industriais e suas operações tornaram-se
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mais importantes. É necessário que essas informações sejam usadas pelas várias partes interessadas
e suas disciplinas, e entre elas comunicadas, dentro da mesma empresa ou entre empresas. São
utilizadas várias metodologias de análise para estimar o risco de perigos para as pessoas e o meio
ambiente, ou para analisar o desempenho de instalações ou sistemas. Para que tais análises sejam
eficazes e decisivas, os dados de confiabilidade e manutenção (RM) são de vital importância.
Tais análises exigem um bom entendimento das características técnicas dos equipamentos, de suas
condições operacionais e ambientais, de suas falhas potenciais e de suas atividades de manutenção.
Pode ser necessário dispor de dados abrangendo vários anos de operação antes que dados
suficientes tenham sido acumulados para gerar resultados de análise confiáveis e servir de apoio a
decisões. Dessa forma, é necessário considerar a coleta de dados como uma atividade de longo prazo,
planejada e executada tendo em mente metas apropriadas. Ao mesmo tempo, a clareza quanto às
causas das falhas é fundamental para se priorizarem e implementarem ações corretivas que resultem
em melhorias sustentáveis na confiabilidade, proporcionando, assim, maior lucratividade e segurança.
1 Escopo
Esta Norma fornece uma ampla base para a coleta de dados de confiabilidade e manutenção (RM) num
formato-padrão para equipamentos em todas as instalações e operações nas indústrias de petróleo,
gás natural e petroquímica durante o ciclo de vida operacional dos equipamentos. Ela descreve os
princípios da coleta de dados e os termos e definições associados que constituem uma “linguagem de
confiabilidade” que pode ser útil para a comunicação da experiência operacional. Os modos de falha
definidos na parte normativa desta Norma podem ser usados como um “tesauro de confiabilidade”
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para várias aplicações tanto de ordem quantitativa como qualitativa. Esta Norma também descreve
práticas de controle e garantia da qualidade de dados para orientar o usuário.
• Esta Norma recomenda uma quantidade mínima de dados que deve ser coletada e aborda duas
questões principais:
— requisitos de dados para os tipos de dados a serem coletados para uso em várias metodologias
de análise;
NOTA A Seção 9 apresenta mais detalhes sobre o conteúdo e formato dos dados.
— segurança e meio ambiente, como, por exemplo, falhas de equipamentos com consequências
adversas para a segurança e/ou meio ambiente.
— dados em serviço adicionais que um operador pode, individualmente, considerar úteis para a
operação e manutenção;
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— métodos de análise e aplicação de dados de RM (contudo, são incluídos nos anexos alguns
princípios sobre como calcular alguns parâmetros básicos de confiabilidade e manutenção).
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referên-
cias datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
IEC 60076-2:2011, Power transformers – Part 2: Temperature rise for liquid-immersed transformers
IEC 60076-3, Power transformers – Part 3: Insulation levels, dielectric tests and external clearances
in air
ABNT NBR IEC 60529:2005, Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP)
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
NOTA Alguns parâmetros de RM derivados, que podem ser calculados a partir dos dados de RM coletados
abrangidos por esta Norma, estão contidos no Anexo C. São feitas referências ao Anexo C, conforme
apropriado
3.1
disponibilidade
capacidade de um item de estar em estado de desempenhar uma função requerida, sob determinadas
condições, num dado instante ou durante um determinado intervalo de tempo, considerando que os
recursos externos necessários sejam fornecidos
NOTA Para uma descrição e interpretação mais detalhada de disponibilidade, ver o Anexo C.
3.2
tempo de manutenção efetiva
a parte do tempo de manutenção na qual é realizada uma ação de manutenção em um item, seja
automática ou manualmente, excluindo atrasos logísticos
NOTA 1 Uma ação de manutenção pode ser realizada enquanto um item está desempenhando uma função
requerida.
NOTA 2 Para uma descrição e interpretação mais detalhada dos tempos de manutenção, ver a Figura 4 e
o Anexo C.
3.3
fronteira
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3.4
falha de causa comum
falhas de diferentes itens decorrentes da mesma causa direta, que ocorrem num período de tempo
relativamente curto, não sendo tais falhas consequências de outra
NOTA Os componentes que falham devido a uma mesma causa normalmente falham no mesmo modo
funcional. O termo “modo comum” é, portanto, usado algumas vezes. No entanto, ele não é considerado um
termo preciso para a comunicação de características que descrevem uma falha de causa comum.
3.5
manutenção corretiva
manutenção realizada após o reconhecimento de um estado de falha, destinada a recolocar um item
em condições de executar uma função requerida
NOTA Para informações mais específicas, ver a Figura 191-10 da IEC 60050-191:1990.
3.6
falha crítica
falha de um equipamento que causa o fim imediato da capacidade de desempenhar uma função
requerida
NOTA Inclui falhas que requerem ação imediata no sentido de interromper a execução da função, embora
a operação propriamente dita possa continuar durante um curto período de tempo. Uma falha crítica resulta
em um reparo não programado.
3.7
falha degradada
falha que não interrompe a(s) função(ões) fundamental(ais), mas compromete uma ou mais funções
NOTA A falha pode ser gradual, parcial ou ambas. A função pode ser comprometida por qualquer
combinação de respostas reduzidas, aumentadas ou erráticas. Um reparo imediato pode normalmente sofrer
um atraso, mas, ao longo do tempo, tais falhas podem evoluir para uma falha crítica, caso não sejam tomadas
ações corretivas.
3.8
demanda
ativação da função (inclui ativação funcional, operacional e de teste)
3.9
estado não operacional (down state)
estado de incapacidade interno de um item caracterizado por um estado de falha ou por uma eventual
incapacidade de desempenhar uma função requerida durante a manutenção preventiva
3.10
tempo não operacional (down time)
intervalo de tempo durante o qual um item se encontra no estado não operacional (down state)
NOTA O tempo não operacional inclui todos os atrasos entre a falha do item e o restabelecimento de seu
serviço. O tempo não operacional pode ser planejado ou não planejado (ver Tabela 4).
3.11
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classe de equipamento
classe de um tipo similar de unidades de equipamento (por exemplo, todas as bombas)
3.12
dados do equipamento
parâmetros técnicos, operacionais e ambientais que caracterizam o projeto e o uso de uma unidade
de equipamento
3.13
unidade de equipamento
unidade de equipamento específica dentro de uma classe de equipamentos definida por sua fronteira
(por exemplo, uma bomba)
3.14
erro
discrepância entre uma condição ou valor calculado, observado ou medido e a condição ou valor
verdadeiro especificado ou teoricamente correto
NOTA 1 Um erro pode ser causado por um item com falha, como, por exemplo, um erro de cálculo feito por
um computador com falha.
3.15
falha
término da capacidade de um item de desempenhar uma função requerida
NOTA 3 Esse conceito, conforme definido, não se aplica a itens constituídos apenas de software.
3.16
causa de falha
causa-raiz
circunstâncias associadas ao projeto, fabricação, instalação, uso e manutenção que conduzem a uma
falha
3.17
dados de falha
dados que caracterizam a ocorrência de um evento de falha
3.18
impacto da falha
impacto de uma falha sobre uma ou mais funções de um equipamento ou sobre a planta
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NOTA No nível do equipamento, o impacto da falha pode ser classificado em três classes (crítica,
degradada, incipiente); ver 3.6, 3.7 e 3.26. A Tabela 3 mostra a classificação do impacto da falha sobre os
níveis de taxonomia 3 a 5 (ver a Figura 3).
3.19
mecanismo de falha
processo físico, químico ou outro que conduz a uma falha
3.20
modo de falha
o efeito pelo qual uma falha é observada no item que falhou
3.21
falha na demanda
falha que ocorre imediatamente quando um item é solicitado a atuar (por exemplo, equipamentos de
emergência em estado de prontidão (stand-by))
3.22
estado de falha (fault)
estado de um item caracterizado pela incapacidade de desempenhar uma função requerida, excluindo
tal incapacidade durante a manutenção preventiva ou outras ações planejadas, ou pela falta de
recursos externos
3.23
dados de confiabilidade genéricos
dados de confiabilidade que abrangem famílias de equipamentos similares
3.24
falha oculta
falha que não é imediatamente evidente para o pessoal de operação e manutenção
NOTA Equipamentos que não conseguem desempenhar uma função “sob demanda” se enquadram
nessa categoria. É necessário que tais falhas sejam detectadas para serem reveladas.
3.25
tempo ocioso (idle)
parte do tempo em operação (up time) durante o qual um item não está operando em carga
3.26
falha incipiente
imperfeição no estado ou condição de um item que pode resultar em uma falha degradada ou crítica
se não for tomada nenhuma ação corretiva
3.27
nível de subdivisão (indenture level)
nível de subdivisão de um item do ponto de vista das ações de manutenção
3.28
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item
qualquer parte, componente, dispositivo, subsistema, unidade funcional, equipamento ou sistema que
possa ser considerado individualmente
NOTA Nesta Norma, o termo comum “item” é usado em todos os níveis de taxonomia 6 a 9 na Figura 3.
Ver também 3.30, que define um nível específico de item.
3.29
atraso logístico
tempo acumulado durante o qual uma ação de manutenção não pode ser realizada devido à necessidade
de se obterem recursos de manutenção, excluindo-se qualquer atraso administrativo
NOTA Os atrasos logísticos podem ser devidos, por exemplo, a viagens até instalações sem a presença
de um operador, à espera por peças de reposição, especialistas, equipamentos de ensaio e informações,
e atrasos devidos a condições ambientais inadequadas (por exemplo, a espera por melhores condições
climáticas).
3.30
item manutenível
item que constitui uma parte ou um conjunto de peças que normalmente corresponde ao nível mais
baixo na hierarquia de equipamentos durante a manutenção
3.31
manutenção
combinação de todas as ações técnicas e administrativas, incluindo as de supervisão, destinadas a
manter ou recolocar um item em um estado no qual possa desempenhar uma função requerida
3.32
dados de manutenção
dados que caracterizam a ação de manutenção planejada ou executada
3.33
impacto da manutenção
impacto da manutenção na planta ou na(s) função(ões) do(s) equipamento(s)
NOTA No nível do equipamento são definidas duas classes de severidade: crítica e não crítica. No nível
da planta são definidas três classes: impacto total, parcial ou nulo.
3.34
registro de manutenção
parte da documentação de manutenção que contém todas as falhas, estados de falha e informações
de manutenção relativas a um item
NOTA Esse registro também pode incluir custos de manutenção, disponibilidade de itens ou tempo
operacional (up time) e quaisquer outros dados, onde pertinente.
3.35
mantenabilidade
〈geral〉 capacidade de um item, sob determinadas condições de uso, de ser mantido ou restaurado
para um estado em que possa desempenhar uma função requerida, quando a manutenção é realizada
sob condições especificadas e usando os procedimentos e recursos estabelecidos
NOTA Para uma definição e interpretação mais detalhadas de mantenabilidade, ver o Anexo C.
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3.36
homens-hora (HH) de manutenção
duração acumulada dos tempos individuais de manutenção utilizados por toda a equipe de manutenção
para um determinado tipo de ação de manutenção ou durante um dado intervalo de tempo
NOTA 2 Como várias pessoas podem trabalhar ao mesmo tempo, o tempo em homens-hora não está
diretamente relacionado a outros parâmetros como o MTTR ou MDT (ver definições no Anexo C.5).
3.37
modificação
combinação de todas as ações técnicas e administrativas destinadas a alterar um item
NOTA Uma modificação normalmente não faz parte da manutenção, mas é frequentemente efetuada pelo
pessoal de manutenção.
3.38
falha não crítica
falha de uma unidade de equipamento que não causa o término imediato da capacidade de desem-
penhar sua função requerida
NOTA Falhas não críticas podem ser categorizadas como “degradadas” (3.7) ou “incipientes” (3.26).
3.39
estado em operação
estado quando um item está desempenhando uma função requerida
3.40
tempo em operação
intervalo de tempo durante o qual um item está no estado em operação
3.41
manutenção de oportunidade
manutenção de um item que é adiada ou antecipada quando uma oportunidade não planejada torna-se
disponível
3.42
manutenção preventiva
manutenção realizada a intervalos predeterminados ou de acordo com critérios prescritos, e destinada
a reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do funcionamento de um item
3.43
redundância
existência de mais de um meio para desempenhar uma função requerida em um item
3.44
confiabilidade
capacidade de um item de desempenhar uma função requerida sob condições especificadas durante
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NOTA 1 O termo “confiabilidade” também é usado como uma medida do desempenho de confiabilidade e
também pode ser definido como uma probabilidade.
3.45
função requerida
função ou combinação de funções consideradas necessárias em um item para prover um dado serviço
3.46
subunidade
conjunto de itens para prover uma função específica, que é requerida para a unidade de equipamento,
dentro da fronteira principal para atingir seu desempenho previsto
3.47
período de observação
intervalo de tempo (tempo de calendário) entre a data de início e a data de término da coleta de dados
de RM (confiabilidade e manutenção)
3.48
número de tag (tag number)
número que identifica a localização física do equipamento
3.49
taxonomia
classificação sistemática de itens dentro de grupos genéricos com base em fatores possivelmente
comuns a vários itens
3.50
estado operacional (up state)
estado de um item caracterizado pelo fato de ele poder desempenhar uma função requerida, assumindo
que os recursos externos, se necessários, são fornecidos
3.51
tempo operacional (up time)
intervalo de tempo durante o qual um item encontra-se em estado operacional
4 Abreviaturas
NOTA A lista abaixo não inclui abreviaturas específicas usadas para tipos de equipamentos (por exemplo,
BOP) e unidades (por exemplo, kW), as quais são indicadas em cada capítulo em que são usadas.
FMECA failure mode, effect and criticality analysis (análise de modos, efeitos e criticidade de falha)
mantenabilidade (e segurança)]
5 Aplicação
5.1 Equipamentos abrangidos
Esta Norma se aplica a tipos de equipamentos usados na indústria de petróleo, gás natural e
petroquímica, incluindo, porém sem a isso se limitar, categorias de equipamentos tais como
equipamentos e tubulações de processo, equipamentos de segurança, equipamentos submarinos,
sistemas de dutos, equipamentos de carga/descarga, equipamentos de poço e equipamentos de
perfuração. Os equipamentos podem ser permanentemente instalados nas instalações ou usados
durante as fases de instalação, manutenção ou modificação.
O Anexo A contém exemplos sobre como esta Norma deve ser usada para tipos específicos de
equipamentos. Espera-se que os usuários definam as taxonomias para classes de equipamentos
adicionais, conforme necessário, com base nos princípios estabelecidos nesta Norma.
Alguns princípios para a coleta de dados do RM no nível do equipamento podem ser aplicados para a
monitoração e análise do desempenho nos níveis de planta e de sistemas constituídos de vários tipos
de equipamentos. Contudo, a monitoração do desempenho da instalação e da planta também requer
outros tipos de dados não abrangidos por esta Norma.
Embora outros possíveis usuários, tais como empresas de desenvolvimento de aplicativos computa-
dorizados para gerenciamento de manutenção, possam considerar esta Norma útil, espera-se que
os principais usuários sejam os proprietários e/ou operadores, que encontrariam os dados a serem
coletados imediatamente disponíveis nas instalações operacionais.
5.4 Limitações
Através da análise de dados, os parâmetros de RM podem ser determinados para uso no projeto,
operação e manutenção. Esta Norma não apresenta descrições detalhadas de métodos de análise
de dados. Contudo, fornece recomendações para a definição e cálculo de alguns dos principais
parâmetros de RM (Anexo C) e analisa os objetivos e benefícios de algumas metodologias analíticas
para as quais os dados podem ser usados. Tais metodologias analíticas e áreas de aplicação podem
ser encontradas em outras Normas Internacionais, sendo que Normas relevantes têm sido exploradas
com o objetivo de identificar e organizar os requisitos de dados de RM (ver o Anexo D).
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Embora os dados de custo sejam importantes para a definição de prioridades para oportunidades de
melhoria e sejam frequentemente incluídos na análise do desempenho de confiabilidade, os dados
de custos (parâmetros) não estão especificamente incluídos nesta Norma. A maioria das instalações
acompanha os custos da manutenção (homens-hora), de substituições de equipamentos, de melhorias
de capital, de interrupção de negócios e de eventos ambientais. Tais dados podem ser mantidos no
sistema de informação computadorizado para gestão de manutenção (CMMIS). Quando os custos
são necessários para definir a análise da confiabilidade do ponto de vista econômico ou para executar
cálculos de custos de ciclo de vida, convém que o usuário obtenha essas informações de fontes
apropriadas na instalação operacional ou na empresa.
Devido à variedade de usos de dados de RM, convém que os requisitos de dados em um programa
de coleta de dados sejam adaptados a uma ou mais aplicações previstas. Resultados confiáveis de
análise estão diretamente relacionados à qualidade dos dados coletados. Embora esta Norma não
especifique medidas de qualidade detalhadas, práticas de controle e garantia de qualidade de dados
são delineadas para prover orientação ao usuário.
As informações técnicas reunidas para descrever os equipamentos e sua localização em uma planta,
instalação ou sistema, nesta Norma, não pretendem ser exaustivas e completas como o sistema de
informação técnica da planta como um todo, mas que sejam usadas com o propósito de identificar
e explicar as variáveis para as funções analíticas. Entretanto, o uso de termos técnicos comuns é
recomendado e está relacionado ao sistema de informação de ciclo de vida e normas técnicas de
equipamentos. Embora esta Norma descreva como registrar as atividades de manutenção para a
otimização da confiabilidade e disponibilidade de equipamentos, ela não pretende ser uma norma
para especificar em detalhes como os programas de manutenção são documentados.
O status técnico dos equipamentos e a degradação do seu desempenho podem ser registrados através
de sistemas de monitoração de condição, o que requer detalhes além dos dados de equipamentos
abrangidos por esta Norma. Contudo, esta Norma contém elementos de dados de RM que podem ser
usados em tais sistemas de monitoração de condição.
Não se pretende que esta Norma seja uma especificação de software para sistemas, como bases de
dados, mas ela pode, em geral, ser atendida para facilitar e melhorar o intercâmbio de dados de RM
na indústria.
As medidas para assegurar a qualidade dos dados são discutidas na Seção 7. Alguns aspectos
adicionais a serem considerados em relação ao intercâmbio de dados de RM são os seguintes:
a) Dados detalhados versus dados processados: Os dados podem ser intercambiados em vários
níveis, desde os registros reais de falha e manutenção até dados em um nível mais agregado.
Por exemplo, caso apenas o número de falhas de uma certa categoria seja requerido, é necessário
intercambiar apenas a taxa de falha para essas falhas. Esse tipo de informação é comumente
fornecido em fontes de dados públicas (por exemplo, livros de dados sobre confiabilidade).
Para o intercâmbio de dados sobre o desempenho geral de uma unidade ou de uma planta
(benchmarking), os chamados parâmetros de indicadores de desempenho (key performance
indicators – KPI) podem ser usados. O Anexo E apresenta exemplos de tais parâmetros de KPI.
b) Sensibilidade de dados: Alguns campos de dados podem ser de uma natureza um tanto quanto
sensível e/ou podem ser possivelmente usados para finalidades para as quais não se destinaram
(por exemplo, para obter vantagens comerciais e para a comunicação não qualificada da
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experiência da planta/equipamento). Para evitar isso, podem ser utilizadas duas opções:
Essa última opção pode ser alcançada definindo-se alguns códigos anônimos para representar o
dado onde apenas algumas pessoas autorizadas conhecem a conversão entre os códigos e os
dados reais. Recomenda-se isso se tais campos de dados forem essenciais para a taxonomia de
dados.
Dessa forma, é necessário que qualquer intercâmbio de dados atenda às leis brasileiras e
internacionais que regem práticas anticompetitivas. Assim, recomenda-se que, antes de se
envolver em tal atividade, sejam buscados esclarecimentos sobre as diretrizes locais para evitar
possíveis infrações.
d) Valor dos dados: Em alguns casos, é útil definir uma “medida de valor” para uma quantidade de
dados de confiabilidade. Esse pode ser o caso em projetos conjuntos da indústria onde se espera
que vários participantes contribuam com um “valor” igual de dados. Duas abordagens podem ser
usadas:
A melhoria da confiabilidade de equipamentos depende das experiências de uso real. A coleta, análise
e retroalimentação de dados para projetistas e fabricantes de equipamentos são, portanto, primordiais.
Também, na compra de novos equipamentos, os dados de RM são parâmetros-chave a serem levados
em conta.
Recentemente, vários países com indústrias de petróleo e gás emitiram regulamentos exigindo que
as empresas possuam um sistema para a coleta, análise e implementação de ações corretivas e
preventivas, incluindo a melhoria de sistemas e equipamentos. Alguns desses regulamentos se referem
a Normas Internacionais, incluindo esta.
Coletar dados de RM é oneroso, sendo, portanto, necessário que esses esforços sejam balanceados
em relação ao uso e benefícios previstos. Em geral, seriam selecionados equipamentos para a coleta
de dados de RM em que as consequências das falhas tivessem um impacto na segurança, produção,
meio ambiente ou nos altos custos de reparo/reposição, conforme indicado abaixo.
Dados
Os elementos de valores da indústria e de negócios relacionados ao uso desta Norma estão resumidos
abaixo:
a) aspectos econômicos:
b) aspectos gerais:
d) aspectos analíticos:
— benchmarking qualificado,
— melhor previsibilidade,
A confiança nos dados de RM coletados e, por conseguinte, em qualquer análise, depende fortemente
da qualidade dos dados coletados. Os dados de alta qualidade são caracterizados pelo seguinte:
Antes de se iniciar o processo de coleta de dados, as seguintes medidas devem ser enfatizadas.
a) Definir o objetivo da coleta de dados a fim de reunir dados relevantes para o uso a que se destinam.
Entre os exemplos de análises em que tais dados podem ser usados pode-se citar a análise
quantitativa de risco (quantitative risk analysis – QRA); a análise de confiabilidade, disponibilidade
e mantenabilidade (reliability, availability, and maintainability – RAM); manutenção centrada em
confiabilidade (reliability-centred maintenance – RCM); custo do ciclo de vida (life cycle cost –
LCC); análise do nível de integridade de segurança (safety integrity level – SIL). (Ver também o
Anexo D);
b) Investigar a(s) fonte(s) dos dados para assegurar que dados relevantes de qualidade suficiente
estejam disponíveis. As fontes abrangem informações técnicas e de inventário de equipamentos,
dados de eventos de RM e impactos associados à planta;
c) Definir as informações de taxonomia a serem incluídas na base de dados para cada unidade de
equipamentos (ver a Seção 8).
e) Definir as fronteiras para cada classe de equipamentos, indicando quais dados de RM devem ser
coletados (ver a Seção 8).
f) Aplicar uma definição uniforme de falha e um método de classificação de falhas (ver a Seção 9).
h) Definir os itens usados na verificação da qualidade dos dados (ver 7.1.3 e 7.1.9). No mínimo,
deve-se verificar o seguinte.
3) Se o equipamento é relevante para a finalidade a que se destina (por exemplo, se não são
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modelos obsoletos).
i) Definir um nível de prioridade para que os dados estejam completos através de um método
adequado. Um método para se ponderar a importância dos diferentes dados a serem coletados
consiste em usar três classes de importância conforme a classificação a seguir:
k) Preparar um plano para o processo de coleta de dados (ver 7.2), por exemplo, cronogramas,
marcos, sequência de coleta de dados para instalações e unidades de equipamentos, períodos
de observação a serem abrangidos (ver 8.3.1) etc.
l) Planejar como os dados serão reunidos e registrados e elaborar um método para a transferência
de dados da fonte de dados para o banco de dados de confiabilidade por meio de um método
adequado (ver 7.2).
m) Treinar, motivar e organizar o pessoal de coleta de dados, como, por exemplo, interpretação de
fontes, conhecimento técnico de equipamentos, ferramentas de software, envolvimento do pessoal
de operação e especialistas de equipamentos, entendimento/experiência na aplicação de análise
de dados de RM etc. Deve-se garantir que o pessoal conheça profundamente o equipamento,
suas condições operacionais, esta Norma e os requisitos estabelecidos para a qualidade dos
dados.
o) Recomenda-se que seja realizada uma análise de custo-benefício da coleta de dados, efetuando-se
um exercício-piloto antes da principal fase de coleta de dados ser iniciada, e que o plano seja
revisado, se necessário.
p) Rever as medidas de planejamento após usar o sistema por um certo período de tempo
(ver 7.2.3).
Durante e após o exercício de coleta de dados, analisar os dados para verificar a consistência,
distribuições adequadas, códigos apropriados e interpretações corretas de acordo com as medidas
de planejamento (ver 7.1.2). Esse processo de verificação da qualidade deve ser documentado e pode
variar, dependendo da coleta de dados ser para uma única planta ou envolver várias instalações de
empresas ou da indústria. No agrupamento de bases de dados individuais, cada registro de dados
deve possuir, obrigatoriamente, uma única identificação.
Avaliar a qualidade dos dados sendo coletados o mais cedo possível no processo de coleta de dados,
de acordo com as medidas planejadas (ver 7.1.2). Um procedimento adequado é uma avaliação pelo
executante da coleta de dados, que deve dispor das diretrizes para as medidas de qualidade nas
quais ele deve se concentrar de acordo com as medidas de planejamento. O principal objetivo dessa
avaliação realizada o mais cedo possível é procurar por quaisquer problemas que possam exigir que as
medidas de planejamento sejam imediatamente revisadas para evitar a coleta de dados inaceitáveis.
Os empregados, com a exceção daqueles que coletaram os dados, devem verificar a qualidade de
cada registro individual de dados e o padrão de confiabilidade geral refletido pela soma de eventos
individuais conforme as medidas de planejamento (ver 7.1.2).
Alguns dos problemas e limitações dos quais se deve estar ciente na obtenção de dados de qualidade
estão resumidos na Tabela 1.
Questão Desafios
Na fonte de dados pode haver falta de dados requeridos e as informações da
fonte podem estar espalhadas por vários sistemas diferentes (computadores,
Fonte arquivos, livros, desenhos). Recomenda-se que se avalie com cuidado esse
aspecto nas medidas de planejamento (ver 7.1.2) a fim de avaliar a qualidade
dos dados, o método de coleta e o custo.
Em geral, os dados são compilados da fonte para um formato padronizado
(base de dados). Nesse processo, os dados da fonte podem ser interpretados
Interpretação
diferentemente por vários indivíduos. Definições, treinamentos e verificações de
qualidade adequadas podem reduzir esse problema (ver 7.1.2).
A fim de se limitar o tamanho da base de dados e facilitar a análise destes,
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O sistema CMMIS da instalação constitui a principal fonte de dados de RM. A qualidade dos dados
que podem ser obtidos dessa fonte depende, em primeiro lugar, da forma como os dados de RM são
registrados. O registro de dados de RM conforme esta Norma deve ser possível no sistema CMMIS
da instalação, proporcionando assim uma base mais consistente e sólida para a transferência de
dados de RM para as bases de dados de RM de equipamentos. Outras informações da fonte podem
ser espalhadas através de diferentes sistemas (computadores, arquivos, livros, desenhos), como,
por exemplo, a retroalimentação de resultados da coleta de dados, o envolvimento em processos de
garantia de qualidade, o uso adequado ou inadequado de campos de informações no sistema CMMIS
da instalação para estimular a qualidade do registro etc.
O processo típico de coleta de dados consiste na compilação de dados advindos de diferentes fontes
em uma base de dados em que o tipo e o formato dos dados são predefinidos. O método mais comum
é o seguinte.
a) Considerar todas as fontes de dados disponíveis e extrair os dados “brutos” de interesse para
um armazenamento intermediário. Se as informações estiverem contidas em uma base de dados
computadorizada, usar quaisquer métodos adequados para extrair as informações relevantes,
como, por exemplo, métodos de software específicos ou impressão de relatórios com as
informações desejadas.
b) Interpretar essas informações e traduzi-las para o tipo e formato desejados para a base de dados
final. Na maioria dos casos, isso é feito pela interpretação pessoal.
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c) Transferir os dados da(s) fonte(s) para o banco de dados de confiabilidade usando qualquer método
adequado. Pode-se usar um software não comercial para transferir os dados de uma base para
outra com a conversão de “linguagem” desejada feita por algoritmos de software. Isso, contudo, é
viável apenas quando for possível definir um algoritmo de conversão suficientemente robusto para
efetuar uma conversão confiável. Tais métodos exigem um esforço adicional de antemão e, dessa
forma, são eficazes em termos de custo apenas para grandes quantidades de dados ou para a
coleta de dados repetitivos da mesma categoria. Podem ser usados também pela manutenção na
transferência dos dados de um sistema CMMIS para outro.
A coleta de dados pode ser feita dentro da empresa usando-se fontes internas ou por meio de empresas
ou pessoas mais especializadas. Como os dados são, por natureza, “históricos”, evidentemente leva
algum tempo antes que se acumulem dados suficientes para se tirarem conclusões válidas com base
apenas nas estatísticas. A análise de custo-benefício para a coleta de dados pode levar um certo
tempo para tornar-se evidente, mas o rastreamento anual do desempenho de equipamentos pode
fornecer um histórico útil.
A coleta de dados pode exigir habilidades de várias categorias, tais como tecnologia da informação,
confiabilidade/estatística, manutenção, operação e coleta de dados. O profissional designado deve
estar familiarizado, em particular, com o conceito de coleta de dados e qualquer software específico
para a atividade de coleta de dados e, até um certo ponto, deve conhecer os aspectos técnicos,
operacionais e de manutenção do equipamento para o qual os dados são coletados. É necessário
um treinamento adequado do profissional designado nessas questões para se obterem dados com
qualidade. O pessoal que verifica a qualidade dos dados deve ser diferente daquele que executa
a coleta de dados. Os coletores de dados devem, como pré-requisito, conhecer esta Norma e dar
retorno conforme apropriado.
Antes do início da coleta de dados, é útil realizar um exercício-piloto para verificar a população disponí-
vel, a qualidade das informações da fonte e a viabilidade dos métodos de coleta de dados. Isso serve
de modelo para o que se pode atingir dentro de um determinado prazo e orçamento.
Um sistema para lidar com os desvios encontrados no processo de coleta de dados, tais como definições
ambíguas, falta de regras de interpretação, códigos inadequados etc., deve ser estabelecido, e os
problemas solucionados assim que possível. Corrigir dados distorcidos pode ser uma tarefa complexa
após a coleta de muitos dados.
Um exercício de coleta de dados também deve dar retorno (feedback) através do resumo e avaliação
de todas as lições de qualidade aprendidas durante o planejamento e execução dos esforços de coleta
de dados. As recomendações devem, em seguida, ser repassadas para o pessoal relevante para uma
melhoria nas definições, nos sistemas de manutenção (por exemplo, sistemas CMMIS) e no processo
e pessoal de coleta de dados.
Uma descrição clara de fronteira é essencial para a coleta, consolidação e análise de dados de RM
provenientes de diferentes indústrias, plantas ou fontes. Ela também facilita a comunicação entre os
operadores e fabricantes de equipamentos. Caso contrário, a consolidação e análise serão baseadas
em dados incompatíveis.
Para cada classe de equipamentos, uma fronteira deve ser definida indicando os dados de RM a
serem coletados. Para isso pode-se usar uma figura, uma definição de texto ou uma combinação de
ambas as coisas.
EXEMPLO A fronteira se aplica tanto a bombas de serviços gerais como às de incêndio. As válvulas de
entrada e saída e o filtro de sucção não estão dentro da fronteira. Além disso, os acionadores da bomba,
juntamente com seus sistemas auxiliares, não estão incluídos. As unidades de acionamento são registradas
como inventários separados (motor elétrico, turbina a gás ou motor de combustão) e é importante que falhas
no acionador, se registradas, sejam registradas como parte das unidades de acionamento. Um número no
inventário de uma bomba faz referência ao inventário do acionador apropriado.
Combustível ou
energia elétrica
Entrada Saída
Controle e Sistema de
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Miscelânea
monitoração lubrificação
Fronteira
Instrumentação Refrigerante
remota
Energia
O diagrama de fronteira deve mostrar os principais itens de nível inferior e as interfaces com os
arredores. Uma descrição em texto adicional deve mencionar, em mais detalhes, quando necessário
para efeitos de clareza, o que deve ser considerado como estando dentro e fora das fronteiras
(ver o Exemplo associado à Figura 2). Ao se referenciar esta Norma, é essencial que seja especificado
qualquer desvio em relação às fronteiras aqui estabelecidas ou novas fronteiras não estabelecidas por
esta Norma.
Deve-se evitar a sobreposição das fronteiras entre as diferentes classes de equipamentos. Por exemplo,
na coleta de dados de instrumentos como unidades de equipamentos separadas, deve-se evitar incluir
os instrumentos já contidos também dentro das fronteiras de outras unidades de equipamentos em
que os dados estejam sendo coletados. Talvez seja difícil evitar a sobreposição em alguns casos; con-
tudo, tal(is) caso(s) deve(m) ser identificado(s) e tratado(s) de maneira apropriada durante as análises
de dados.
8.2 Taxonomia
A taxonomia é uma classificação sistemática de itens em grupos genéricos com base em fatores possi-
velmente comuns a vários desses itens (localização, uso, subdivisão do equipamento etc.) Uma clas-
sificação de dados relevantes a serem coletados conforme esta Norma é representada por uma hie-
rarquia, conforme mostrado na Figura 3. São fornecidas abaixo definições de cada segmento, além de
exemplos de diferentes setores da indústria e tipos de equipamentos, conforme ilustrado na Tabela 2.
(1)
Indústria
Uso/localização
(2)
Categoria de negócios
(3)
Instalação
(4)
Planta/unidade
(5)
Seção/sistema
Subdivisão do equipamento
(6)
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Unidade de equipamento
(7)
Subunidade
(8)
Componente/item manutenível
(9)
Parte
Figura 3 – Taxonomia
Tabela 2 (continuação)
subunidade de aquecimento,
subunidade de peletização,
subunidade de resfriamento,
subunidade de têmpera,
subunidade de refrigeração,
subunidade de refluxo,
subunidade de controle distribuído
Os níveis 1 a 5 representam uma categorização de alto nível que está relacionada às indústrias e à
aplicação na planta, quaisquer que sejam as unidades de equipamentos (ver nível 6) envolvidas. Isso
se deve ao fato de que uma unidade de equipamento (por exemplo, uma bomba) pode ser usada
em muitas indústrias e configurações de plantas diferentes e, para a análise da confiabilidade de
equipamentos similares, é necessário ter o contexto operacional. As informações taxonômicas sobre
esses níveis (1 a 5) devem ser incluídas na base de dados para cada unidade de equipamento como
“dados de uso/localização” (ver Tabela 2).
dado necessário, enquanto que a análise de RCM e a análise de causa-raiz podem requerer dados
sobre o mecanismo de falha no nível do componente/item manutenível ou partes. Esta Norma não
aborda especificamente o nível 9.
É necessário que os dados de RM sejam associados a um certo nível dentro da hierarquia taxonômica
a fim de serem significativos e comparáveis. Por exemplo, um modo de falha deve estar associado à
unidade de equipamento, enquanto que um mecanismo de falha deve estar relacionado ao nível mais
baixo atingível na hierarquia de itens. A Tabela 3 fornece orientação sobre essa questão.
Nível hierárquico a
Dados de RM 6 8
4 5 7
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Impacto da falha na
Xb
segurança
Impacto da manutenção
X
na segurança
Impacto da manutenção
X (X)
nas operações
Impacto da falha no
X (X) (X)
equipamento
Falha no componente/
X
item manutenível
Tempo efetivo de
X (X) (X)
manutenção
a Ver Figura 3.
b X = default.
c (X) = possíveis alternativas.
Tempo total
Tempo não operacional (Down time) Tempo operacional (Up time)
Dependendo do uso e viabilidade, os dados podem ser registrados para toda a vida do equipamento
ou por intervalos de tempo mais curtos. Esse último caso é mais comum devido ao custo e à obtenção
de dados num prazo razoável. Conforme mostrado no Anexo C, considera-se que a vida de muitos
itens siga a chamada curva da “banheira”. Se forem necessários apenas os dados de RM para a parte
de operação estável (steady-state) de um item, a coleta de dados deve iniciar-se após se considerar
o término do período de mortalidade infantil. A duração desse período pode variar entre diferentes
categorias de equipamentos desde nenhuma mortalidade infantil até vários meses. Os dados registrados
durante o período de operação estável (steady-state) frequentemente seguem, ou assume-se que
seguem, uma distribuição de vida exponencial (taxa de falha constante). Para alguns equipamentos,
é também útil e essencial coletar dados “desde o primeiro dia”, a fim de acumular experiência em
falhas de mortalidade infantil. Nesse caso, os dados coletados do que pode ser considerado o período
inicial, de mortalidade infantil, devem ser diferenciados dos dados coletados do período subsequente,
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A extensão do período de coleta de dados deve ser balanceada em relação à taxa de falha prevista, ao
tamanho da população e ao acesso aos dados. Para equipamentos de alta importância (equipamentos
de segurança) e equipamentos que normalmente sofrem poucas falhas (equipamentos submarinos),
é desejável um período de observação mais longo (por exemplo, todo o histórico de vida). É até
mesmo útil coletar dados para equipamentos sem falhas durante o período de observação, porque,
observando-se que não ocorreram falhas em um determinado período, é possível estimar a taxa de
falha “censurando-se” os dados. Devem ser utilizados métodos de estatística para estimar a confiança
dos dados (limites de confiança superiores/inferiores), conforme mostrado no Anexo C.
Embora o período de observação seja apenas um intervalo no tempo de calendário entre dois tempos
específicos e possa, portanto, ser definido com precisão, o tempo de operação nem sempre é tão
simples de se determinar. Para alguns equipamentos rotativos, o tempo de operação é registrado em
um contador e a sua leitura pode ser feita com precisão. Para outros equipamentos, isso pode não
ser verdadeiro. Dessa forma, muitas vezes é necessário estimar o tempo de operação com base no
conhecimento da equipe de operação e/ou manutenção. Como a “verdadeira” taxa de falha de um item
deve ser calculada com base na operação propriamente dita, convém que se dê prioridade à coleta
ou estimativa desse parâmetro.
Tempo
de falha
Tempo
O tempo não operacional inclui o tempo de calendário desde o momento em que o equipamento é
parado para reparo até que seja religado para o serviço a que se destina após ser testado.
NOTA Excepcionalmente, o tempo efetivo de manutenção pode ser superior ao tempo não operacional se
a manutenção puder ser realizada com o equipamento em operação.
O tempo operacional necessário para a parada (run down) do equipamento antes do reparo e para a
partida (ramp up) após o reparo não é considerado parte do tempo não operacional (down time).
3) dados de operação, como, por exemplo, modo operacional, potência de operação, ambiente.
Tais categorias de dados devem ser gerais para todas as classes de equipamentos. Além disso, são
necessários alguns dados específicos para cada classe de equipamento (por exemplo, o número de
estágios de um compressor). Os dados recomendados para algumas classes de equipamentos estão
definidos no Anexo A.
b) Dados de falha
2) dados para caracterizar uma falha, como, por exemplo, data da falha, itens que falharam,
impacto da falha, modo de falha, causa da falha, método de detecção da falha.
c) Dados de manutenção
2) dados de manutenção, parâmetros que caracterizam uma ação de manutenção, como, por
exemplo, data da manutenção, categoria de manutenção, atividade de manutenção, impacto
da manutenção, itens manutenidos;
O tipo de falha e e os dados de manutenção devem normalmente ser comuns a todas as classes de
equipamentos, exceto quando é necessário coletar tipos específicos de dados, como, por exemplo,
para equipamentos submarinos.
Eventos de manutenção corretiva devem ser registrados a fim de descrever a ação corretiva após uma
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falha. Os registros de manutenção preventiva são necessários para reter o histórico completo da vida
de uma unidade de equipamento.
Cada registro como, por exemplo, um evento de falha, deve ser identificado na base de dados por
uma série de atributos. Cada atributo descreve uma informação, como, por exemplo, o modo de falha.
Recomenda-se que cada informação seja codificada sempre que possível. As vantagens desta abor-
dagem em relação ao texto livre são
A variedade de códigos predefinidos deve ser otimizada. Uma pequena variedade de códigos é muito
genérica para ser útil. Uma grande variedade de códigos, por sua vez, proporciona uma descrição mais
precisa, mas diminui a rapidez do processo de entrada de dados e pode não ser usada integralmente
pelo coletor de dados. Os códigos selecionados devem, se possível, ser mutuamente exclusivos.
A desvantagem de uma lista predefinida de códigos em relação ao texto livre é que algumas informações
detalhadas podem ser perdidas. Para todas as categorias mencionadas em 9.1 a), b) e c), convém
que se inclua texto livre adicional dando mais informações explicativas, conforme a disponibilidade e
a relevância, como, por exemplo, incluir a narrativa da ocorrência que conduz a um evento de falha.
Isso ajudaria na verificação da qualidade das informações e no exame de registros simples para extrair
informações mais detalhadas.
São apresentados exemplos de códigos nos Anexos A e B para diferentes tipos de equipamentos e
dados de confiabilidade.
9.3.1 Descrição
Os dados coletados devem ser organizados e associados em uma base de dados para proporcionar
acesso fácil para atualizações, pesquisas e análises. Há várias bases de dados comerciais disponíveis
que podem ser usadas como fundamentos básicos para o projeto de uma base de dados de confia-
bilidade. Dois aspectos da organização da estrutura de dados devem ser tratados conforme descrito
em 9.3.2 e 9.3.3.
A estrutura lógica define as ligações lógicas entre as principais categorias de dados na base de dados.
Esse modelo representa uma visão orientada à aplicação da base de dados. O exemplo na Figura 5
mostra uma estrutura hierárquica com registros de falha e manutenção associados ao equipamento
(inventário). Os registros que descrevem a manutenção preventiva (PM) estão associados à descrição
do inventário em uma relação de “muitos para um”. A mesma situação se aplica às falhas, que também
têm registros de manutenção corretiva associados a cada registro de falha. Cada registro (por exemplo,
registro de falha) pode consistir em vários atributos (por exemplo, data da falha, modo de falha etc.).
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classificação/equipamento
Dados da
instalação/planta
Dados de
Dados do
equipamento
Manutenção
preventiva nº 1 Falha nº 1
Dados do evento
Manutenção
Falha nº 2
preventiva nº 2
Manutenção Falha nº "n"
preventiva Manutenção
nº "n" corretiva nº 1
Manutenção
corretiva nº 2
Manutenção
corretiva nº "n"
A arquitetura define o projeto da base de dados quanto à maneira como os elementos de dados
individuais são interligados e tratados. As quatro categorias de modelos a seguir geralmente estão
disponíveis, classificadas em ordem de complexidade e versatilidade.
a) Modelo hierárquico: Campos de dados nos registros estão associados por uma relação de “árvore
de família”. Cada nível representa um atributo particular de dados.
b) Modelo de rede: É semelhante ao modelo hierárquico; contudo, cada atributo pode ter mais de
um “pai”.
c) Modelo relacional: O modelo é construído a partir de tabelas de elementos de dados, que são
chamados relações. Não é definido um trajeto de acesso de antemão; todos os tipos de manipu-
lação dos dados em forma de tabela são possíveis. A maioria dos projetos de bases de dados
utiliza esse conceito.
d) Modelo de objeto: O software é considerado um conjunto de objetos, tendo cada um deles (1) uma
estrutura e (2) uma interface. A estrutura é fixada dentro de cada objeto, enquanto que a interface
é a parte visível que fornece o endereço de associação entre os objetos. A modelagem de objeto
possibilita que o projeto de base de dados seja muito flexível, extensível, reutilizável e fácil de
manter. Esse modelo tem sido aplicado em novos conceitos de bases de dados.
Para garantir que os objetivos desta Norma sejam atendidos, deve-se coletar uma quantidade mínima
de dados. Tais dados são identificados por um asterisco (*) nas Tabelas 5, 6 e 8. Contudo, o acréscimo
de outras categorias de dados pode significativamente melhorar a usabilidade potencial dos dados de
RM (ver o Anexo D).
A Tabela 5 contém os dados comuns a todas as classes de equipamentos. Além disso, devem
ser registrados alguns dados que são específicos para cada classe de equipamentos. O Anexo A
dá exemplos de tais dados para algumas classes de equipamentos. Nos exemplos no Anexo A,
as prioridades dos dados são sugeridas, mas podem variar conforme cada caso ou aplicação.
Tabela 5 (continuação)
Número exclusivo de
identificação de 6 12345XL 10101 Cxy123 909090
b
equipamento
Atributos do
equipamento Nome do fabricante (*) 6 Johnson Wiley Smith Anderson
Designação do modelo do 2
6 Mark I CO GTI SuperHeat A
fabricante
Dados de projeto relevantes 6 Dados Dados Dados específicos Dados
para cada classe de específicos do específicos do equipamento específicos do
equipamento do
equipamento e subunidade/ equipamento
equipamento
componente conforme
aplicável, como, por
exemplo. capacidade,
potência, velocidade,
pressão, redundância,
norma(s) relevante(s) (ver
também o
Anexo A)
Estado/modo de operação Redundância
6 Em operação Intermitente Em operação
normal (*) em carga
Data inicial de
comissionamento do 6 01.01.2003 01.01.2003 01.01.2003 01.01.2003
equipamento
Data de início do serviço
6 01.02.2003 01.02.2003 01.02.2003 01.02.2003
atual (*)
Tempo de observação, h
6 8 950 8 000 5 400 26 300
(calculado) (*)
Operação (uso
normal) Tempo operacional, h 6 3 460 100 5 200 4 950
Número de demandas
durante o período de
observação conforme 6 340 2 N.A. N.A.
aplicável (inclui a ativação
operacional e de teste) (*)
Parâmetros operacionais Dados Dados Dados específicos Dados
relevantes para cada classe específicos do específicos do equipamento específicos do
de equipamento; por 6 equipamento do equipamento
exemplo: condições
equipamento
ambientais, potência
operacional (ver o Anexo A)
Tabela 5 (continuação)
Uma definição uniforme de falha e um método de classificação de falhas são essenciais quando é
necessário combinar os dados de diferentes fontes (plantas e operadores) em uma base de dados
comum de RM.
Um relatório comum para todas as classes de equipamentos deve ser usado para o registro de dados de
falha, conforme indicado na Tabela 6 (ver também Tabela 3). Para algumas classes de equipamentos,
tais como, por exemplo, equipamentos submarinos, podem ser necessárias pequenas adaptações.
Os dados mínimos necessários para que sejam atendidos os objetivos desta Norma são identificados
por (*). Contudo, o acréscimo de outras categorias de dados pode significativamente melhorar o
potencial de uso dos dados de RM; ver Anexo D.
Subunidade que falhou Nome da subunidade que falhou (ver exemplos no Anexo A)
a) para corrigir uma falha (manutenção corretiva); a falha deve ser registrada conforme descrito
em 9.5;
b) como uma ação planejada, e normalmente periódica, para prevenir a ocorrência da falha
(manutenção preventiva).
Deve-se usar um relatório comum para todas as classes de equipamentos para o registro de
dados de manutenção. Os dados requeridos são mencionados na Tabela 8. Para algumas classes
de equipamentos, pequenas adaptações podem ser necessárias (por exemplo, equipamentos
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submarinos).
Os dados mínimos necessários para se atingirem os objetivos desta Norma são identificados por (*).
Contudo, o acréscimo de outras categorias de dados pode significativamente melhorar o potencial de
uso dos dados de RM; ver o Anexo D.
b) aquela realizada para impedir a falha de um item (manutenção preventiva); parte disso pode ser
simplesmente as verificações (inspeções, testes) para avaliar as condições do equipamento e
decidir se a manutenção preventiva é necessária ou não;
NOTA O termo “modificação” não é definido como uma categoria de manutenção, mas é uma tarefa
muitas vezes realizada pela organização de manutenção. Uma modificação pode influenciar a confiabilidade
e desempenho de um item.
A Figura 6 mostra as principais categorias de manutenção em maiores detalhes. A Tabela B.5 apresenta
os principais tipos de atividades de manutenção normalmente executados.
Categorias
de manutenção
Manutenção Manutenção
preventiva corretiva
Monitoramento
Testes, inspeção Periódica
da condição
Como condição mínima para o registro da confiabilidade de um item, é necessário que a manutenção
corretiva para corrigir uma falha seja registrada.
Recomenda-se que o registro da manutenção preventiva (PM) propriamente dita seja feito essencial-
mente da mesma forma que para ações corretivas. Esse registro pode fornecer as seguintes informa-
ções adicionais:
c) tempo total não operacional (downtime) e, assim, disponibilidade total do equipamento, tanto de
ordem técnica como operacional; ver o Anexo C;
O registro de ações de PM é útil principalmente para o engenheiro de manutenção, mas também para
o engenheiro de confiabilidade que deseja registrar ou estimar a disponibilidade do equipamento.
Uma análise do tempo de vida leva em conta não apenas as falhas, como também as ações de
manutenção destinadas a colocar o item em uma condição de “tão bom quanto novo”. As PM muitas
vezes são realizadas em um nível de subdivisão (indenture level) mais alto (por exemplo, “nível de
pacote”); assim, pode não haver dados disponíveis que possam estar relacionados com os itens
no nível de subdivisão (indenture level) mais baixo (subunidade, item manutenível). É necessário
considerar essa restrição na definição, registro e análise dos dados de PM.
Durante a execução de ações de PM, falhas iminentes podem ser descobertas e corrigidas como
parte das atividades de PM. Nesse caso, a(s) falha(s) deve(m) ser registrada(s) como qualquer outra
falha com a ação corretiva subsequente realizada, embora tenha sido inicialmente considerada uma
atividade do tipo PM. O método de detecção de falha deve, nesse caso, ser considerado o tipo de PM
sendo feita. Contudo, constata-se que algumas falhas, geralmente menores, podem ser corrigidas
como parte da PM, e não registradas individualmente. A prática sob esse aspecto pode variar entre
companhias e convém que seja tratada pelo(s) coletor(es) de dados a fim de revelar o tipo possível e
a quantidade de falhas sendo incluídas no programa de PM.
Uma opção final consiste em registrar o programa de PM planejada também. Nesse caso, é possível
registrar também as diferenças entre a PM planejada e a PM efetivamente executada (backlog).
Um crescimento do backlog indica que o controle das condições da planta está sendo comprometido
e pode, em circunstâncias adversas, gerar danos ao equipamento, poluição ou lesões pessoais.
A Tabela 7 mostra um resumo de dados a serem coletados e o possível valor agregado para diferentes
categorias de dados. O Anexo D contém uma análise mais detalhada dos requisitos de dados para
várias aplicações.
Tabela 8 (continuação)
Tempo não operacional (downtime) d (*) Período de tempo durante o qual um item se
Tempos de encontra em um estado não operacional (down
manutenção state) (ver também a Tabela 4 e a Figura 4)
— tipo de recursos principais e número de dias usados, por exemplo, sonda de perfuração, embarcação de mergulho,
embarcação de serviço;
— tipo de recurso(s) suplementar(es) e número de horas usadas, por exemplo, mergulhadores, ROV/ROT, pessoal de
plataforma.
d Essas informações são desejáveis para análises de RAM e RCM. Atualmente são registradas com pouca frequência nos sistemas
de gereciamento de manutenção. É necessário melhorar o registro dessas informações para se obterem as razões de longos
períodos não operacionais.
(*) indica os dados mínimos que devem ser coletados.
Anexo A
(informativo)
A.1.1 Geral
O Anexo A apresenta exemplos de como os equipamentos típicos usados nas indústrias de petróleo,
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petroquímica e gás natural podem ser categorizados quanto a seus dados de taxonomia, de definição
de fronteira e de inventário. Tais dados são informativos para cada unidade de equipamento. Os dados
normativos, como, por exemplo, modos de falhas, para os exemplos de equipamentos são mostrados
no Anexo B.
Aplicou-se uma abordagem padronizada para algumas das subunidades que são usadas na maioria
das classes de equipamentos (por exemplo, controle e monitoração, sistema de lubrificação, sistema
de resfriamento). O resultado que é o número total de tabelas requeridas para descrever as diferentes
categorias de dados e definições é reduzido e, ao mesmo tempo, existe um número menor de definições
e códigos customizados para cada unidade de equipamento individual. Dessa forma, recomenda-se
ao usuário aplicar essas categorias e códigos aplicáveis aos equipamentos para os quais os dados
estão sendo coletados. Os equipamentos com um projeto exclusivo podem exigir uma categorização
mais customizada, em vez daquela mostrada nesses exemplos.
Nas tabelas que descrevem a “subdivisão da unidade de equipamento” para o equipamento, recomenda-
se também incluir o seguinte:
a) “Itens/Partes manuteníveis”, conforme necessário, como, por exemplo, para incluir a instrumentação;
As classes de prioridade estabelecidas neste Anexo são as seguintes: alta, média e baixa. Ao interpretar
ou avaliar o valor dessas classes, elas podem ser equacionadas para compulsória (alta), altamente
desejável (média) e desejável (baixa).
a) Não incluir itens de projeto exclusivo ou dependentes de configuração. Incluir apenas os itens
considerados genéricos para a classe de equipamentos sendo considerada, a fim de comparar
“elementos comparáveis.”
d) Incluir instrumentação apenas quando esta exercer uma função de controle e/ou monitoração
específica para a unidade de equipamento em questão e/ou estiver localmente montada na unidade
de equipamento. Como regra, recomenda-se que a instrumentação de controle e supervisão de
uso mais geral (por exemplo, sistemas SCADA) não seja incluída.
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São apresentados em A.2.2 a A.2.9 exemplos de diagramas de fronteira para diferentes classes de
equipamentos. Essa lista não é exaustiva para as categorias de equipamentos abrangidas por esta
Norma, mas inclui exemplos de como as taxonomias podem ser definidas para equipamentos típicos
encontrados nas indústrias de petróleo, gás natural e petroquímica.
Esta Norma recomenda alguns dados comuns de equipamentos que devem ser coletados para todas
as classes de equipamentos como mostrado na Tabela 5.
Além disso, alguns dados específicos de equipamentos para classes de equipamentos estão
apresentados nesse Anexo. Têm sido observado que esses dados são úteis ao se comparar o
desempenho, ou o benchmarking, do equipamento.
Convém que tais características de projeto específicas para cada classe de equipamento sejam
consideradas, dependendo do nível de detalhamento de categorização de equipamentos que o coletor
de dados deseja ou que é requerido. Para a atividade de coleta de dados é recomendada uma avaliação
comparativa (trade-off) entre o custo de obtenção dos dados, que muitas vezes pode ser alto, e o
valor destes em relação aos requisitos específicos de cada classe de equipamentos para as análises
desejadas. A acessibilidade dos dados na(s) fonte(s) também estabelece um limite quanto aos dados
que podem ser coletados. É indicada a importância de cada tipo de dado. O grau de importância pode
divergir entre diferentes usuários e aplicações.
As Tabelas A.1 a A.4 apresentam uma metodologia para o agrupamento de diferentes exemplos de
equipamentos e sua aplicação, conforme abrangidos por esta Norma. Tais listas não pretendem ser
exaustivas, e sim mostrar os principais tipos de classes e sistemas de equipamentos e como eles
podem ser agrupados em categorias. Convém que qualquer categorização aplicada seja adequada
para o uso e finalidade a que se destinam os dados que estão sendo coletados (ver 7.1.2). As Tabelas
A.1 a A.4 apresentam uma categorização relativa aos níveis taxonômicos mostrados na Figura 3.
— A Tabela A.2 apresenta uma recomendação de como os equipamentos podem ser classificados
no nível da planta/unidade (nível 4), conforme mostrado na Tabela 5;
— A Tabela A.3 mostra uma lista de seções/sistemas relevantes (nível 5) dentro das indústrias de
petróleo, gás natural e petroquímica onde os equipamentos abrangidos por esta Norma podem ser
utilizados. Recomenda-se que os sistemas onde os equipamentos são aplicados sejam registrados
nos dados gerais de equipamentos mostrados na Tabela 5 (categoria “Uso/Localização”);
Na classificação mostrada nas Tabelas A.1 a A.3, são usados os termos upstream, midstream,
downstream e petroquímica. A interpretação desses termos nesta Norma é a seguinte:
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d) petroquímica: categoria de negócios que produz produtos petroquímicos, isto é, produtos químicos
derivados do petróleo e usados como carga para a fabricação de uma variedade de plásticos e
outros produtos afins (por exemplo, metanol, polipropileno).
Categoria de negócios
Upstream
Midstream Downstream (refino) Petroquímica
(E & P)
Instalação de produção Unidade de gás natural Refinaria Complexo petroquímico
de petróleo/gás liquefeito (GNL) Processamento de gás Transporte
(marítima/ terrestre) Unidade de gás Duto Terminal
Processamento de gás liquefeito de petróleo
Transporte
Sonda de perfuração (GLP)
Terminal
Embarcação de Unidade de gás para
intervenção líquidos (GTL)
Terminal Sistema combinado
de geração de calor e
Duto
energia elétrica
Terminal
Armazenamento
Transporte (GNL, Óleo)
Duto
Categoria de negócios
Upstream Downstream
Midstream Petroquímica
(E & P) (refino)
Exemplo
Categoria de
Classe de equipamento – Nível 6 incluído no
equipamentos
Anexo A
Segurança e Detectores de incêndio e gás SIm
controle Dispositivos de entrada Sim
Unidades de controle Sim
Válvulas Sim
Bocais Sim
Equipamento de evacuação Não
Equipamentos de combate a incêndio Não
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Exemplo
Categoria de
Classe de equipamento – Nível 6 incluído no
equipamentos
Anexo A
Completação de Válvulas de segurança de poço Sim
poço Revestimento Sim
(fundo de poço)
Coluna de produção (tubing) Sim
Suspensores Não
Obturadores (packers) Não
Bombas elétricas submersíveis Não
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Exemplo
Categoria de
Classe de equipamento – Nível 6 incluído no
equipamentos
Anexo A
Utilidades c Unidades de potência hidráulica (HPU) Não
Equipamento de suprimento de ar Não
Dessuperaquecedores Não
Equipamento de suprimento de nitrogênio Não
Fluidos de aquecimento/resfriamento Não
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HVAC Não
a Preventor de blowout (BOP) submarino.
b Incluindo compensação de movimento vertical (heave).
c As utilidades podem estar associadas a um número de classes de equipamentos nesta Norma (por
exemplo, bombas, válvulas, instrumentação).
A.2.1 Geral
Os exemplos de equipamentos, indicados por um “sim” na última coluna da Tabela A.4, são apresentados
em A.2.2 a A.2.8 e incluem uma descrição detalhada do seguinte:
— definições de fronteira;
Recomenda-se que essas informações sejam utilizadas para identificar os dados necessários a serem
coletados para cada exemplo de equipamento apresentado e definir a estrutura para uma base de
dados para os elementos taxonômicos relevantes. Muitos dos parâmetros recomendados podem
ser comuns em muitas classes de equipamentos (por exemplo, capacidade, velocidade rotacional).
Convém que os exemplos não sejam considerados exaustivos.
Exemplos de codificação de falha, tais como modos de falha, mecanismos de falha etc., são
apresentados no Anexo B. Para equipamentos de segurança, algumas definições específicas de
falhas encontram-se definidas no Anexo F.
Alimentação Abastecimento
elétrica de combustível
Sistema de partida
(por exemplo, bateria de Motor
arranque) (diesel/gás)
Instrumentação Fronteira
remota
Refrigerante Refrigerante Alimentação
elétrica
Classe de
equipamento Motores de combustão
Nível 6
Alimentação
Unidade Bombas de Filtro
elétrica Resfriador
de combustível
interna Válvulas
partida Válvulas
Injetores
Monitoração Tubulações
Controle Tubulações
Filtros de
de Sensores b Bomba
combustível Óleo
partida Sensor de
Válvulas
Exaustor Sensor de
controle de
Fiação controle de
Cilindros temperatura
temperatura
Tubulações
Pistões
Selos
Eixo
Mancal de escora
Mancal radial
Selos
Tubulações
Válvulas
a Pode incluir sistemas resfriados a água ou a ar.
b Especificar o tipo de sensor, como, por exemplo, de pressão, temperatura, nível etc.
Lista de unidades
Nome Descrição Prioridade
ou códigos
Unidade acionada Unidade acionada (classe de Especificar Alta
equipamento, tipo e código de
identificação)
Potência – projeto Potência nominal máxima (projeto) Quilowatt Alta
Potência – operação Especificar a potência aproximada Quilowatt Alta
na qual a unidade foi operada
durante a maior parte do período de
observação
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A.2.2.2 Compressores
Válvula de
reciclo Condicionamento
entre estágios
(scrubber, resfriador etc.)
Condicionamento
do gás de entrada
(scrubber, resfriador,etc.)
Válvula de
entrada
Unidade
Acionador Transmissão de
Sistema compressora
(motor a diesel, força (caixa de Pós-resfriador
de partida elétrico etc.) engrenagem etc) 1º 2º
estágio estágio Válvula
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de saída
Sistema Miscelânea
Sistema de Controle e
de selagem (ar de purga
lubrificação monitoração
do eixo etc.)
Instrumentação Refrigerante
remota
Refrigerante Fronteira
Alimentação Alimentação
elétrica elétrica
A Figura A.2 mostra a definição de fronteira para compressores. As válvulas de entrada e saída, assim
como o acionador do compressor com elementos auxiliares conectados, não estão incluídos dentro
da fronteira. As unidades de acionamento são registradas como inventários separados (motor elétrico,
turbina a gás ou motor de combustão) e recomenda-se que as falhas no acionador, se registradas,
sejam incluídas separadamente para o acionador. Um número no inventário do compressor deve fazer
referência ao inventário do acionador apropriado.
Um trem de compressão é considerado um inventário. Cada trem de compressão pode ser composto
de até quatro estágios de compressão. Os trens de recompressão em uma plataforma de petróleo
offshore normalmente realizam a compressão em quatro estágios. Cada estágio de compressão é
geralmente executado por uma unidade compressora (carcaça), mas em alguns casos uma unidade
compressora pode executar os dois estágios. Cada compressor (estágio) normalmente contém vários
impelidores que constituem o conjunto físico das lâminas rotativas que aumentam a pressão em uma
etapa na unidade compressora.
Se houver subunidades comuns ao acionador (por exemplo, uma turbina a gás) e à unidade acionada
(isto é, o compressor), elas serão consideradas parte da unidade acionada. Para compressores com
sistemas de óleo lubrificante e óleo de selagem em comum, recomenda-se que as falhas sejam, de um
modo geral, atribuídas à subunidade considerada a mais afetada. Caso contrário, convém que a falha
seja atribuída ao sistema de óleo lubrificante.
Classe de
Compressores
equipamento
Sistema de
Transmissão Controle e Sistema de
Subunidade Compressor selagem do Miscelânea
de força monitoração lubrificação
eixo
Lista de unidades ou
Nome Descrição Prioridade
códigos
Unidade de acionamento
Tipo de acionador (classe de equipamento, tipo e Especificar Alta
código de identificação)
Massa molar média
Gás manuseado Gramas por mol Média
(densidade × 28,96)
Pressão de sucção Projeto – primeiro estágio Pascal (bar) Média
Pressão de sucção Operacional – primeiro estágio Pascal (bar) Baixa
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Lista de unidades ou
Nome Descrição Prioridade
códigos
Especificar como relevante
no campo de comentários se Antifricção, de deslizamento,
Mancal de escora Baixa
qualquer regulador de pressão magnético
estiver instalado
Velocidade Velocidade de projeto Revoluções por minuto Baixa
Rígido, flexível, hidráulico,
Acoplamento Tipo Baixa
desconectável
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Disjuntor
Transmissão Barramento
Sistema Gerador
Acionador de distribuição
de partida de força elétrico
elétrica
Unidade de
Geradores elétricos
equipamento
Barramento
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Motor
elétrico
Sistema de
Sistema de Sistema de
controle Miscelânea
Lubrificação resfriamento e monitoração
Unidade de
Motores elétricos
equipamento
Controle e Sistema de Sistema de
Subunidade Motor elétrico Miscelânea
monitoração a lubrificação resfriamento
Itens Estator Dispositivo de Reservatório Trocador de Casulo
manuteníveis Rotor atuação Bomba calor
Excitatriz Unidade de Motor Filtro
controle Válvulas
Mancal radial Filtro
Alimentação Tubulações
Mancal de Resfriador
elétrica interna
escora Válvulas Bomba
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Monitoração
Tubulações Motor
Sensores b
Óleo Ventilador
Válvulas
Fiação
Tubulações
Selos
a Normalmente, não existe um sistema de controle adicional para motores. Para motores de classe Ex(p) (pressurizados),
a pressão interna é monitorada. A temperatura pode ser monitorada em motores de grande porte.
b Especificar o tipo de sensor como, por exemplo. pressão, temperatura, nível etc.
Lista de unidades
Nome Descrição Prioridade
ou códigos
Tipo de unidade Classe, tipo e código de identificação
Especificar Alta
acionada do equipamento
Potência – projeto Potência máxima (projeto) Quilowatt Média
Especificar a potência aproximada em
Potência – operação que a unidade foi operada durante a Quilowatt Baixa
maior parte do período de observação
Variador de velocidade Especificar se instalado ou não Sim/Não Baixa
Revoluções por
Rotação Rotação de projeto Média
minuto
Tensão Tensão de projeto Volts Média
Indução,
Tipo de motor Tipo comutador Média
(c.c.), síncrono
Classe de isolamento – Classe de isolamento conforme a
Y, A, E, B, F, H Média
estator IEC 60034-1
Elevação de Elevação de temperatura conforme a
Y, A, E, B, F, H Baixa
temperatura – estator IEC 60034-1
Lista de unidades
Nome Descrição Prioridade
ou códigos
Classe de isolamento Classe de isolamento conforme a
Y, A, E, B, F, H Média
– rotor a IEC 60034-1
Elevação de Elevação de temperatura conforme a
Y, A, E, B, F, H Média
temperatura – rotor a IEC 60034-1
Classe de proteção conforme a
Grau de proteção Especificar Média
ABNT NBR IEC 60529
Categoria de classificação de
por exemplo,
Tipo de proteção Ex explosão como, por exemplo, Ex(d), Alta
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Ex(d), Ex(e)
Ex(e) b
a Não relevante para motores de indução.
b Ver a IEC 60079 (todas as partes).
Aeroderivada AD
Tomada
de ar
Acionamento
Turbina de
Ar Sistema Turbina de potência
Compressor de alta (HP) (turbina de
combustão
baixa (LP))
Acionamento de
acessórios
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Proteção
Sistema Sistema de Controle e
contra Exaustão Miscelânea
de partida lubrificação monitoração
incêndio e gás
NOTA Este desenho de fronteira mostra um arranjo típico frequentemente usado para acionamento
mecânico ou geração de energia elétrica. Contudo, as turbinas a gás podem ser configuradas de diferentes
formas com relação ao arranjo físico de alguns subsistemas. O compressor e a turbina podem ser
mecanicamente acoplados, do tipo turbina a gás com um eixo. Outras alternativas são quando uma ou mais
partes da turbina são desconectadas mecanicamente (turbina a gás do tipo multiestágio).
Lista de unidades ou
Nome Descrição Prioridade
códigos
Acionador do gerador,
Tipo de unidade Características do subsistema
acionador mecânico, Alta
acionada acionado
auxiliares, outros
Potência – projeto Potência ISO Quilowatt Alta
Especificar a potência
Potência – aproximada em que a unidade
Quilowatt Média
operação foi operada durante a maior
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A.2.2.6 Bombas
Bomba PU Centrífuga CE
Alternativa RE
Rotativa RO
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Combustível ou
energia elétrica
Entrada Saída
Controle Sistema
e de Miscelânea
monitoração lubrificação
Unidade de
Bombas
equipamento
Estágio simples SS
Vapor
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Acionamento
T1 T2
Bombas
a vácuo
Circuito
Extração ou de água
contrapressão
Condensação
Condensador
Hidráulico Eletrônico
Instrumentação
Refrigerante remota Fronteira
Alimentação
elétrica
Estágio de turbina 1
Estágio de turbina 2
Unidade de
Turbinas a vapor
equipamento
A.2.2.8 Turboexpansores
Centrífugo CE
Turboexpansor TE
Axial AX
Entrada de gás
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Válvula de entrada
Turbina
Recompressor
expansora
Saída de gás
Válvula de saída
Instrumentação
remota
Refrigerante Gás Fronteira
Alimentação
elétrica
Unidade de
Turboexpansores
equipamento
Sistema de
Turbina Controle e Sistema de
Subunidade selagem do Miscelânea
expansora monitoração lubrificação
eixo
A.2.3.1 Guindastes
a b 1
Legenda
1 fronteira
2 base do guindaste (pista de giro)
a Alimentação elétrica.
b Sinal de comunicação entrada/saída.
NOTA Este desenho de fronteira ilustra um tipo de guindaste comumente usado offshore. Existem várias
outras categorias, viz. traversing cranes, gantry cranes etc. É necessário adaptar a taxonomia para estas
categorias a cada categoria.
Unidade de
Guindastes
equipamento
Estrutura
Sistema de Sistema de Sistema de Sistema de Controle e
Subunidade do Miscelânea
lança içamento giro potência monitoração
guindaste
Lista de unidades ou
Nome Descrição Prioridade
códigos
Unidade de acionamento
Tipo de acionador (classe, tipo e código de Especificar Alta
identificação do equipamento)
Altura máxima geral Especificar Metros Baixa
Comprimento da lança
Especificar Metros Média
principal
Altura do cavalete Especificar Metros Baixa
Lança, ângulo mínimo Especificar Graus Baixa
Lança, ângulo máximo Especificar Graus Baixa
Tipo de mancal de giro Especificar Cônico, rolamento Alta
À base de óleo, à base de
Fluido de operação hidráulico Tipo de fluido hidráulico produto sintético, à base Baixa
de água
Pressão de operação
Especificar Pascal (bar) Baixa
hidráulica
Peso unitário total Especificar Toneladas métricas Média
Lista de unidades ou
Nome Descrição Prioridade
códigos
Peso total da lança Especificar Toneladas métricas Baixa
Carga de trabalho segura Carga de trabalho segura do
Toneladas métricas Alta
(SWL) guindaste
Balanço de operação máximo Faixa de giro (total) Graus Média
Momento máximo Momento máximo do guindaste Tonelada·metro Alta
Velocidade de içamento 1 Na carga máxima Metros por segundo Média
Velocidade de içamento 2 Sem carga Metros por segundo Baixa
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Entrada
Entrada
Itens Itens
externos internos
Saída
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Controle e Miscelânea
monitoração
Instrumentação Fronteira
remota
Alimentação
elétrica
Saída
Unidade de
Trocadores de calor
equipamento
Controle e
Subunidade Externo Interno Miscelânea
monitoração
Coluna
Exaustão
Entrada
Fluido aquecido
Externo Interno
Saída
Fornecimento de energia
(gás combustível, vapor,
eletricidade etc.) Controle e
Miscelânea
monitoração
Fronteira
Unidade de
Fornos, caldeiras e refervedores
equipamento
Controle e
Subunidade Coluna Externos Internos Miscelânea
monitoração
Itens Corpo/casco Corpo/ Corpo/casco Dispositivo de Ventilador
manuteníveis Engaxetamento casco Queimador atuação Outros
Bobina de Tubulações Firetube Unidade de
refluxo/ Suporte controle
Chaminé de
condensador Válvulas exaustão Alimentação
elétrica interna
Serpentina
Monitoração
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Suporte
Sensores a
Válvulas
Fiação
Tubulações
Selos
a Especificar o tipo de sensor como, por exemplo, pressão, temperatura, nível etc.
A.2.3.4 Vasos
Vaso de flash FD
Scrubber SB
Contactor CO
Vaso atmosférico SD
Hidrociclone HY
Slug catcher SC
Adsorvedor AD
Secador DR
Lançador/
PT
Recebedor de pig
Coluna de
DC
destilação
Saturador SA
Reator RE
Desaerador DA
Válvula de
alívio de pressão
Externo Interno
Válvula de Válvula de
entrada saída
Sistema de controle e
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Miscelânea
monitoração
Válvula de
Instrumentação drenagem/
remota Fronteira
Alimentação Válvula de
elétrica purga
Unidade de
Vasos
equipamento
Controle e
Subunidade Itens externos Itens internos Miscelânea
monitoração
Itens Suporte Corpo/casco Dispositivo de Outros
manuteníveis Corpo/Casco Pratos, atuação
Válvulas bandejas, Unidade de
palhetas, controle
Tubulações
reforços (pads) Alimentação
Bocal elétrica interna
Sistema de Monitoração
retenção de Sensores a
areia
Válvulas
Forno
Fiação
Proteção contra
Tubulação
corrosão
Selos
Distribuidor
Serpentina
a Especificar o tipo de sensor como, por exemplo, pressão, temperatura, nível etc.
A.2.3.5 Tubulações
Atuador
Sensor Sensor
Entrada Saída do
do fluxo fluxo
Válvula
Fronteira
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Unidade de
Tubulações
equipamento
Controle e
Subunidade Tubulações Válvula a Miscelânea
monitoração
Itens manuteníveis Elemento Corpo da Dispositivo de Suporte do
de fixação/ válvula atuação tubo
parafusos Selos da Unidade de Outros
Conexão válvula controle
Flange Atuador Alimentação
Header Castelo elétrica
interna
Revestimento Acessórios
Monitoração
Tubo
Sensores b
Bujão
Válvulas
Fiação
Tubulações
Selos
a Deve-se indicar se a(s) válvula(s) é(são) registrada(s) como unidade(s) de equipamento(s)
separada(s) na base de dados (ver também A.2.5.4).
b Especificar o tipo de sensor como, por exemplo, pressão, temperatura, nível etc.
A.2.3.6 Guinchos
Transmissão
Guincho Acionador
de força
Controle e
monitoração Miscelânea
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Unidade de
Guinchos
equipamento
Transmissão Controle e
Subunidade Guincho Miscelânea
de força monitoração
Itens Mancal Mancal Dispositivo de Casulo
manuteníveis Corrente Acoplamento atuação Outros
Tambor Engrenagem Unidade de controle
Lubrificação Eixo Alimentação elétrica
interna
Carretel
Monitoração
Freio
Sensores a
Bobina
Válvulas
Estrutura
Fiação
Compensação de
tensionamento e Tubulação
movimento Selos
Cabo de aço
a Especificar o tipo de sensor como, por exemplo, pressão, temperatura, nível etc.
Lista de unidades ou
Nome Descrição Prioridade
códigos
Classe, tipo e código do
Tipo de acionador Especificar Alta
equipamento
Tipo de cabo de Cabo, corrente, corda,
Tipo de cabo/corrente Alta
içamento umbilical, arame
Potência de entrada
Potência máxima Quilowatt Alta
máxima – projeto
Capacidade de carga
Capacidade máxima Toneladas métricas Média
máxima
Capacidade máxima do
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A.2.3.7 Turrets
b) as linhas de ancoragem e âncoras até o leito do mar estão incluídas dentro da fronteira;
A definição da fronteira para turrets permanentes se concentra nas estruturas marítimas e sistemas
de turrets dedicados.
a) A interface entre o casco do navio e o diâmetro externo do turret define a fronteira entre a estrutura
do navio e o turret.
b) As linhas de ancoragem e âncoras até o leito do mar estão incluídas dentro da fronteira.
e) Os risers se encontram fora da fronteira (abrangidos como uma classe separada de equipamentos).
3
4
6
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5 5
Legenda
Unidade de
Turrets
equipamento
Terminação
Sistemas de
Subunidade Turret Amarração do riser e
utilidade
umbilical
Itens Mancal de rolamento Âncora Trava do Sistema de
manuteníveis Mancal de Boia a restritor de lastro
deslizamento curvatura Sistema de
Corrente
Mancal de roda Hang-off esgotamento
Cabo sintético
Estrutura Sistema de
Conexão à
travamento de
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Tubulação Equipamentos de
geoestacionária Swivel processo no FPSO
Miscelânea
Fronteira
Unidade de
Swivels
equipamento
Subunidade Swivel Miscelânea
Itens manuteníveis Selos dinâmicos Tensionadores
Mancal Itens comuns
Sistema de barreira líquida
Dispositivos de fixação (incluindo conexões
estruturais e de pressão)
Carcaça
Escovas a
a Apenas para swivel elétrico.
Lista de unidades ou
Nome Descrição Prioridade
códigos
Número de Para swivel elétrico e de sinais Número Alta
caminhos (paths) o número de caminhos (paths)
é definido como o número de
serviços
Pressão de — Pascal (bar) Média
projeto
Temperatura de — Graus Celsius Baixa
projeto
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a Caso existam vários níveis, registrar o mais dominante e acrescentar outras explicações como “Comentários”.
Fonte CA
ESD
Chave
estática de
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bypass
Bypass manual
a
Distribuição principal de CA
Cargas
de CA
Fronteira
Unidade de
UPS
equipamento
Unidade
Unidade de Unidade de Unidade retificadora/ Controle e
Subunidade Miscelânea
bateria bypass inversora alimentação monitoração
em c.c.
Lista de unidades ou
Nome Descrição Prioridade
códigos
Aplicação Disjuntor, sistemas
Equipamento para o qual o de controle, sistemas
Alta
UPS é aplicado de segurança,
telecomunicações
Tensão de entrada do Tensão de entrada Volt Alta
sistema
Frequência de entrada Entrada nominal 50 Hz ou 60 Hz Alta
Número de fases da Monofásico ou trifásico Número Alta
tensão de entrada
Variação de tensão Tensão de entrada Percentual Baixa
Variação de frequência Frequência de entrada Percentual Baixa
Tensão de saída do Tensão de saída Volt Alta
sistema
Frequência de saída Saída nominal 50 Hz, 60 Hz ou c.c. Alta
Lista de unidades ou
Nome Descrição Prioridade
códigos
Número de fases da Monofásico ou trifásico Número Alta
tensão de saída
Carga de saída Potência aparente e fator Quilovolt-ampères/cos ϕ Alta
nominal e fator de de potência em condições
potência nominais
Grau de proteção Classe de proteção Código IP Média
conforme a
ABNT NBR IEC 60529
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x
Disjuntor
Transformador
Sistema de
Miscelânea
monitoração
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Fronteira
x
Disjuntor
Unidade de
Transformadores de potência
equipamento
Sistema de
Subunidade Transformador Miscelânea
monitoração
Itens manuteníveis Óleo Relé Bucholz Isoladores de bucha
Tanque Indicador de nível Blocos de terminais
Enrolamentos Termômetro Conectores
Ventilador Válvula de alívio Fiação
Núcleo Relé de pressão Aterramento
Tanque de expansão Transformadores de Caixa de junção
corrente
Radiador Dispositivo de sílica
gel
Comutador de
derivações (taps) Damper
Impedância do neutro Penetrador a
Tanque externo a
a Aplicação submarina.
Lista de unidades ou
Nome Descrição Prioridade
códigos
Frequência Frequência nominal Hertz Baixa
Tensão primária Tensão nominal Quilovolts Alta
Tensão secundária Tensão nominal Quilovolts Alta
Tensão nominal de
Enrolamentos
enrolamentos terciários ou Quilovolts Alta
adicionais
outros
Potência – projeto Potência nominal Quilowatts Alta
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Chama BF
Botoeira manual BM
Outros BA
Detecção de gás
Hidrocarbonetos AB
Gases tóxicos AS
Outros AO
Outros
sensores
a
Unidade de interface
Fronteira
Unidade
lógica de
controle
Alimentação
elétrica
Os dispositivos de entrada de campo, tais como detectores de incêndio e gás, geralmente são conectados
a uma unidade lógica de controle de incêndio e gás (control logic unit – CLU), a qual não está incluída
na fronteira de detectores de incêndio e gás (ver a Figura A.19). As unidades de monitoração/interface
podem ser usadas entre o detector e a CLU, constituindo uma parte dos detectores de incêndio e gás.
O objetivo dessas unidades é, entre outros, monitorar os detectores, suas conexões de interface e
cabos, analisando os dados de entrada através de diferentes algoritmos e iniciando sinais de falha ou
alarme. O princípio básico da comunicação de dados entre o equipamento de campo e tais sistemas
de interface pode se basear na multiplexação e consulta sequencial de dados.
Gás:
Catalítico, eletroquímico,
fotoeletroquímico, feixe
fotoelétrico, infravermelho (IR),
ultravioleta (UV), acústico,
câmera, aspiração, feixe óptico,
estado sólido
Comunicação do Tipo Convencional, endereçável Média
detector (uma via), inteligente (duas vias)
Tolerância a Resposta na falha Sim/Não Média
falhas b
Característica de Grau de autoteste Sem autoteste, teste de Média
autoteste malha automático, built-in test,
combinado
Tipo de proteção Categoria de Ex(d), Ex(e), Ex(i), nenhum Baixa
Ex classificação de
explosão, como,
por exemplo, Ex(d),
Ex(e) c
a Classificação do ambiente:
severo ambiente não fechado e/ou externo; altamente exposto (vibração, calor, poeira, sal);
moderado ambiente parcialmente fechado e/ou moderadamente exposto (vibração, calor, poeira, sal);
naturalmente ventilado;
baixo ambiente fechado e/ou interno; baixa exposição (vibração, calor, poeira, sal); ventilado
mecanicamente.
b O projeto baseado no princípio da desenergização é compatível com a filosofia de falha segura (fail
safe). Um sistema instrumentado de segurança operando no modo “normalmente energizado” pode ser
projetado para falha segura (fail safe) na perda de energia ou sinal.
c Ver IEC 60079 (todas as partes).
a) transmissor: converte parâmetros de processo, como, por exemplo, pressão, em sinais elétricos
proporcionais, geralmente de 4 mA a 20 mA ou 0 V a 10 V (ver a IEC 60381-2);
b) transdutor: converte parâmetros de processo, como, por exemplo, pressão, em sinais elétricos
proporcionais, geralmente saídas não amplificadas;
Alimentação elétrica
Saída
Condicionamento
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Processo Processo
(entrada) (saída)
Elemento sensor
Fronteira
Unidade de
Dispositivos de entrada
equipamento
Subunidade Sensor e circuitos eletrônicos Miscelânea
Itens manuteníveis Elemento sensor Cabeamento
Condicionador de sinal (circuitos Tubulação
eletrônicos)
Outros
Lista de unidades ou
Nome Descrição Prioridade
códigos
Características funcionais
Local na Onde instalado Piso da perfuração, cabeça Alta
instalação de poço, processo, sistema
auxiliar, processamento de
lama, geração de energia,
utilidades, sala de controle,
sala auxiliar, alojamento
Aplicação Onde aplicado Controle de processo, Alta
parada de emergência,
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parada de processo,
redução de pressão, bypass,
despressurização (blowdown),
monitoração, combinada
Corrosividade/ Classificar conforme Benigna, moderada, severa Média
erosividade do explicado na nota de rodapé a
fluido/gás
Características do item
Categoria Categoria principal Transmissor, transdutor, Alta
chave, botoeira
Princípio de Aplicável apenas a sensores Bonded strain, semicondutor, Alta
atuação do de pressão deformação, piezoelétrico,
sensor eletromecânico, capacitância,
relutância, oscillating wire
Lista de unidades ou
Nome Descrição Prioridade
códigos
Características do item
Votação do Pelo menos k do número k = “xx” (número inteiro) Baixa
sensor, k de Y total, Y, de sensores deve
(apenas se indicar um sinal para iniciar a
Y = “yy” (número inteiro)
aplicável) ação de controle/segurança.
k e Y devem ser configurados;
se não houver votação, deixar
em branco
Tolerância a Resposta na falha Sim/Não Alta
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falhas
Comunicação do Tipo Convencional, endereçável Média
detector (uma via), inteligente (duas
vias)
Característica Grau de autoteste Sem autoteste, teste de Alta
de autoteste malha automático, built-in
test, combinado
Tipo de proteção Categoria de classificação de Ex(d), Ex(e), Ex(i), nenhum Baixa
explosão, como, por exemplo,
Ex(d), Ex(e) b
a Benigna (fluidos limpos, como, por exemplo, ar, água, nitrogênio).
Moderadamente corrosivo/erosivo (óleo/gás não definido como severo, água do mar, partículas
ocasionais).
Severamente corrosivo/erosivo [gás/óleo ácido/agressivo (alto teor de H2S), alto teor de CO2, alto teor
de areia].
b Ver IEC 60079 (todas as partes).
Barramento do
sistema
Unidade de
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alimentação Miscelânea
elétrica
Fronteira
Cabo de distribuição
de energia elétrica
A.2.5.4 Válvulas
NOTA As válvulas descritas na classificação de taxonomia apresentada na Tabela A.68 não se aplicam
a válvulas usadas para finalidades específicas no setor upstream, tais como válvulas submarinas e válvulas
usadas na completação de poços. Tais válvulas são abrangidas nas seções específicas no Anexo A sobre
esse tipo de equipamento (ver A.2.6 e A.2.7). Entretanto, as árvores de natal secas e cabeças de poço são
consideradas válvulas de superfície.
Gaveta GA
Globo GL
Borboleta BP
Macho PG
Agulha NE
Retenção CH
Diafragma DI
Portinhola (flapper) FL
Múltiplos orifícios MO
Três vias WA
PSV convencional SC
PSV convencional com fole SB
PSV-piloto operada SP
PSV de alívio de vácuo SV
Macho e gaiola PC
External sleeve ES
Disco DI
Fluxo axial AF
Pinch PI
Outros OH
NOTA 1 As válvulas-piloto normalmente são componentes sem TAG usados para a autorregulagem.
Válvulas solenoides de válvulas de segurança de processo (PSV) são normalmente identificadas com um
sub-TAG de um TAG usado para todas as válvulas do tipo ESD/PSD. As válvulas de escape rápido (quick
exhaust dump valve) são válvulas específicas usadas quando requerida a resposta rápida (por exemplo,
função HIPPS). As válvulas de alívio normalmente são válvulas de segurança de processo (PSV).
NOTA 2 Recomenda-se que as válvulas de um tipo específico não definido na Tabela A.68 sejam
codificadas como “Outras”, com um comentário especificando a descrição do tipo. Exemplo: Válvulas de
dilúvio do tipo Clack ou Elastômero.
Sinais de entrada
Contole
Válvula
solenoide Válvula-piloto
M
Energia de o
n
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acionamento
Atuador i
t
o
r
a
ç
ã
o
Válvula
Fronteira
Unidade de
Válvulas
equipamento
Controle e
Subunidade Válvulas Atuador a Miscelânea
monitoração
Itens Corpo da Diafragma Fiação Acumulador
manuteníveis válvula Mola Indicador Outros
Castelo Carcaça Instrumento, geral
Juntas do flange Pistão Instrumento,
Anel da sede Haste posição
Gaxeta/vedação Selos/gaxetas Monitoração
da haste Válvula solenoide
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Motor elétrico b
Selos Válvula-piloto c
Engrenagem
Obturador Válvula de escape
Batente
Haste rápido (quick
exhaust dump valve)
Alimentação elétrica
interna
Chave de fim de
curso
a Não aplicável a todas as categorias de válvulas.
b Apenas atuador de motor elétrico.
c Aplicável a válvulas atuadas hidráulica/pneumaticamente.
A.2.5.5 Bocais
Encaixe
Bocal
Fronteira
Unidade de
Bocais
equipamento
Conjunto de
Subunidade Bocal Miscelânea
encaixe
Itens manuteníveis Plugue-fusível Conector do encaixe Outros
Corpo do bocal Selos
com internos
Cabeça do bocal
Revestimento de
proteção
Tela
Solda
Para válvulas de
segurança e alívio
de pressão: pressão
de ajuste (set point
de abertura)
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NOTA Válvulas usadas em equipamentos submarinos são consideradas válvulas específicas dentro dos
exemplos de taxonomia mostrados em A.2.6 para essa classe de equipamento. As válvulas usadas em
árvores de natal convencionais (ANC) e cabeças de poço de superfície (secas) são consideradas válvulas de
superficie (topside, ver A.2.5.4)
Eletro-hidráulico multiplexado MX
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Hidráulico hidroacústico
TH
(telemétrico)
Unidade de Unidade de
Estação de Unidade de
potência elétrica potência hidráulica
controle central injeção química
(EPU) (HPU)
Superfície
topside
Módulo de
distribuição submarina
Módulo(s) de
controle submarino
(SCM)
Fronteira
Unidade de
Sistema de controle de instalações submarinas de produção
Equipamento
Unidade Unidade
de de
Injeção Controle Módulo de
potência potência Módulo
química Umbilical Umbilical central controle
Subunidade elétrica hidráulica de distr. Sensores
(superfície dinâmico estático (superfície submarino
(EPU) (HPU) submarina
– topside) – topside) (SCM)
(superficie (superficie
– topside) – topside)
Itens Sem Restritor de Linha Sem Sem Sem Acumulador Acumulador Vazão
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manuteníveis divisão curvatura hidráulica/ divisão divisão divisão submarino submarino Vazamento
Dispositivo injeção Base Painel de Nível
de flutuação química residente do bypass
Posição
Linha hidráulica/ Cabo de módulo submarino
Pressão e
injeção química potência/ Conector Acoplamento
temperatura
Vedação do sinal da linha de injeção
combinadas
J/I-Tube Capa/ de injeção química
Pressão
química
Cabo de potência/ armadura Conector de
Temperatura
sinal Caixa de Conector de fibra ótica
Teor de areia
emenda fibra ótica Jumper de
Capa/
armadura Sistema de Filtro fibra ótica
Cabo elétrico
controle
Redundância — Sim/não Média
Fabricante Especificar Texto livre Alta
Tipo de modelo Especificar Texto livre Baixa
Poços multilaterais — Sim/não Baixa
NOTA Aplicável principalmente para árvores de natal submarinas (ANM – árvore de natal molhada).
Sistema de controle
a
submarino
Base resistente do
módulo
Capa de ANM
+ Válvulas de injeção química/isolamento
ASV PSV
Válvula de choke
ANM (bloco)
COV
(módulo do choke) Válvula de isolamento
PW V de linha de fluxo ou
manifold
AW V
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Cabeça de
poço submarina Suspensor de coluna
SCSSV
Fronteira
Unidade de
Cabeça de poço e árvore de natal molhada (ANM) a
Equipamento
Cabeça Base
Árvore de natal Módulo de Módulo de
de poço Suspensor adaptadora
Subunidade molhada (bloco controle de conexão
submarina de coluna de produção
ANM) fluxo b vertical (MCV)
(SCPS) (BAP)
Mangote
Alojador de Compensação
hidráulica Válvula de
baixa Capa de detritos Flow loop do sistema de
isolamento de
Guia Conector de controle
Alojador de alta processo Estrutura
Conector potência/
Cabeça de
Suspensores de sinal Válvula de Mangotes
Capa de isolamento injeção
revestimento isolamento de
interno Corpo do Conector
utilidade Funil-guia
Conjuntos Válvula de suspensor hidráulico
de vedação isolamento de de coluna Sistema de
Tubulações
(packoff) utilidade override do
Plugue de
Válvula de painel para
Válvula de workoverisolamento
retenção ROV
Válvula interna da do
capa da AMN -S1/S2 suspensor Válvula de Painel para
de coluna choke ROV
Plugue interno da
capa da ANM Válvula de
Capa da ANM c controle
Válvula de retenção
Válvula de choke
Válvula de controle
Outras válvulas
Válvula de
isolamento de
processo
Válvula de
isolamento de
utilidade
Válvula de workover
a O SCM (subsea control module ou módulo de controle submarino), assim como outras partes do sistema de controle, também
podem ser considerados subunidades ou itens manuteníveis da árvore de natal molhada (ANM) e dados de falha coletados dentro
dessa classe de equipamento.
b Também pode ser designado como módulo do choke.
c A capa da árvore de natal (tree cap), que é capaz de ser substituída independentemente, também pode ser considerada uma
subunidade da árvore de natal molhada (ANM).
d Também pode ser designado como mandril de linha de fluxo e ser considerado uma subunidade da árvore de natal molhada (ANM).
Tipo de proteção Over-trawlable, captura com rede de Captura com rede de arrasto (trawl Alta
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Formação de
Especificar Sim/não Baixa
incrustação
A.2.6.3 Risers
Válvula de parada de
emergência (SDV) de superfície
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Elemento do riser
Conector Acessórios
Tubo (junta de
Isolamento
tensionamento do Proteção
térmico
riser)
Tubo
(elemento do Sistema de
riser) aquecimento
Conector
Base do riser
Unidade de
Risers
Equipamento
Sistema de
Subunidade Riser Base do riser Proteção Acessórios
aquecimento
Lista de unidades
Nome Descrição Prioridade
ou códigos
Número de Descrição do operador Número ou nome Alta
identificação do poço
Aplicação Que tipo de plataforma Fixa, flutuante, boia Média
Comprimento do riser — Metros Alta
Pressão de trabalho — Pascal (bar) Média
Revestimento Externo e interno Especificar Baixa
Inibidor de corrosão — Sim/não Baixa
Temperatura Valor de projeto Graus Celsius Baixa
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Rotativo RO
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Energia hidráulica
ou elétrica
Conector Conector
de de
admissão descarga
Conector/
conexão
Equipamento motriz
(motor hidráulico ou Bomba
elétrico)
Transmissão
de potência
Controle e
Miscelânea
monitoração
Conectores/
conexões
Fronteira
Instrumentação Alimentação
remota elétrica
Unidade de
Bombas submarinas
Equipamento
Itens manuteníveis Mancal Mancal radial Mancal radial Acumulador Cabo Conexão
radial
Mancal de Mancal de Conexão Caixa de Trocador de
Mancal de escora escora junção calor
Trocador de
escora
Carcaça Acoplamento calor Sensor de Lubrificação
Carcaça vazamento
Conexão Caixa de Sistema de Tubulação
Conexão engrenagem refrigeração Sensor de nível
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Unidade de Amortecedor de
Alojador controle Selo Filtro Fonte de pulsação
energia
Impelidor Impelidor Óleo lubrificante Sistema de
Sensor de purga
Tubulação Rotor Tubulações
pressão
Pistão Selo Bomba de óleo
Conexão de
de lubrificação
Selo Estator energia/sinal
com respectivo
Eixo Estrutura para elemento motriz Sensor de
suporte velocidade
Estrutura de Reservatório
proteção Sensor de
Válvula de
temperatura
Estrutura de retenção
suporte Sensor de
vibração
Válvula de
controle Válvula, outros
Válvula de
isolamento,
fluido de
processo
Válvula,
outros
motriz
Velocidade Valor de projeto Revoluções por minuto Baixa
Número de estágios — Número Baixa
Acoplamento da — Desconectável, fixo, flexível, Baixa
bomba hidráulico
Fabricante Especificar Texto livre Alta
Modelo Especificar Texto livre Baixa
Tipo de fluido Somente fluido principal: Óleo, gás, condensado, água Alta
bombeado óleo, gás, condensado, de injeção, óleo e gás, gás e
água de injeção condensado, óleo/gás/água, CO2,
gás e água, água produzida
Corrosividade do Classificar conforme Neutro, doce, agressivo Alta
fluido mostrado na nota de
rodapé a
Tipo de mancal radial Especificar Magnético, rolamento, deslizamento Baixa
Tipo de mancal de Especificar Magnético, rolamento, deslizamento Baixa
escora
Orientação do eixo Especificar Horizontal, vertical Baixa
Tipo do selo do eixo Especificar Seca, sobreposta do engaxetamento, Baixa
labirinto, mecânica, óleo, vedação
combinada
Tipo de transmissão Especificar Direta, engrenagem, integral Baixa
a Neutro (fluidos limpos sem efeitos corrosivos).
Doce [moderadamente corrosivo/erosivo (óleo/gás não definido como severo, água do mar não tratada, partículas
ocasionais)].
Agressivo {severamente corrosivo/erosivo [gás/óleo sulfuroso (alto teor de H2S), alto teor de CO2, alto teor de
areia]}.
a) Itens da coluna
Os itens da coluna são definidos como itens que fazem parte integrante da composição de tubos
(“coluna”) usada para a produção ou injeção de fluidos do poço. A coluna é construída rosqueando-se
uma variedade de equipamentos.
b) Acessórios
Os acessórios são itens que devem ser ligados a um item da coluna “host” para definir um
sistema. Isso é feito para possibilitar uma representação lógica dos itens da coluna, que são
demasiadamente complexos para serem considerados apenas um item independente da coluna.
Apenas dois itens da coluna “host”, ou itens da coluna com acessórios, foram definidos até o
momento: a bomba elétrica submersível (electrical submersible pump – ESP) e os sistemas de
sensores permanentes de fundo de poço usados para receber e transmitir sinais de pressão e
temperatura (permanent downhole gauge – PDG).
c) Itens insertáveis
Os itens insertáveis são definidos como itens que podem ser conectados (instalados) dentro dos
itens da coluna. Um exemplo típico é a combinação de um elemento de travamento e de uma
válvula de segurança de subsuperfície recuperável por wireline, instalada em um niple alojador de
válvula de segurança.
d) Linha/cabo de controle
Cada linha/cabo de controle deve ser sempre conectado a um ou mais itens da coluna.
e) Revestimento
Não estão incluídos os elementos de vedação que são projetados para vedar qualquer vazamento
de hidrocarbonetos entre as várias colunas de revestimento (pack-offs entre revestimentos).
Formato de coleta de
Categoria do item Nome de item predefinido
dados
Item da coluna Válvula de segurança do Válvula de segurança de subsuperfície de
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Formato de coleta de
Categoria do item Nome de item predefinido
dados
Item da coluna Válvula de segurança da Válvula de segurança de subsuperfície
coluna de produção controlada da superfície e solidária à coluna
de produção (Tubing-retrievable, surface-
controlled subsurface safety valve –
TR-SCSSV) (tipo esfera)
Válvula de segurança de subsuperfície
controlada da superfície e solidária à coluna
de produção (Tubing-retrievable, surface-
controlled subsurface safety valve
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Formato de coleta de
Categoria do item Nome de item predefinido
dados
Linha/cabo de Padrão Nenhum definido
controle
Conector elétrico, sensor Conector elétrico do sensor de fundo
Conector elétrico, Suspensor do tubo de produção do conector
suspensor elétrico
Linha hidráulica Linha de controle hidráulico
Penetrador Penetrador de cabeça de poço
Penetrador de suspensor
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a) recuperáveis junto com a coluna de produção instalada como parte integrante da coluna de
produção/completação (tubing);
Haste e concêntrico
Outros
Desconhecido
Número de pistões Número total de pistões na válvula Numérico Baixa
Número de linhas de controle Número total de linhas de controle Numérico Baixa
conectadas à válvula
Função da linha de controle — Não instalado Baixa
secundária Linha de balanço
Isolamento permanente
Isolamento temporário
Operação normal
Outros
Desconhecido
Configuração e tipo de selo Descrever a configuração e Campo de caracteres Baixa
os materiais usados em selos
dinâmicos e estáticos
Especificação de material para Material usado para as partes de Lista de códigos de materiais Alta
— obturador válvulas mais importantes. “Sede” metálicos
aqui significa sede do obturador
— sede
— camisa/pistão
Princípio de controle — Hidráulico Média
Hidráulico com carga de
nitrogênio como fonte de
alimentação adicional
Hidráulico com linha de balanço
para instalação no fundo
Eletromagnético com fonte de
alimentação de fundo de poço
Operado por solenoide com
cabo elétrico
Outros
Desconhecido
Comentários — Campo de caracteres Baixa
Os dados operacionais dos equipamentos de completação de poços recomendados para coleta estão
relacionados na Tabela A.89. Os dados são específicos para o poço e proveem uma referência gené-
rica para o ambiente de trabalho para todos os equipamentos dentro do poço. Recomenda-se que os
dados de produção/injeção sejam coletados mensalmente.
Ano — —
Mês — —
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Pressão na cabeça de
Pressão na cabeça do poço surgente Pascal (bar)
poço
Temperatura da Temperatura na cabeça do poço em
Graus Celsius
cabeça do poço condições de escoamento
Escoamento diário de Escoamento diário representativo de
Metros cúbicos padrão por dia
gás gás
Escoamento diário de Escoamento diário representativo de
Metros cúbicos padrão por dia
óleo óleo
Escoamento diário de Escoamento diário representativo de
Metros cúbicos padrão por dia
condensado condensado
Escoamento diário de Escoamento diário representativo de
Metros cúbicos padrão por dia
água água
Concentração diária representativa % mol ou gramas por tonelada
Concentração de H2S
de H2S métrica a
Concentração diária representativa % mol ou gramas por tonelada
Concentração de CO2
de CO2 métrica a
Outras informações consideradas
Comentários —
relevantes
a Gramas por tonelada métrica é o equivalente de partes por milhão (ppm), uma unidade que não é
aprovada pela ISO.
Em casos raros, os itens podem ser reparados no poço. Pode ser esse o caso, normalmente,
com válvulas de segurança de subsuperfície controladas da superfície (SCSSV) recuperáveis no
revestimento ou na coluna de produção (casing or tubing retrievable).
Se uma ação de reparo no poço for bem-sucedida no restabelecimento da função de um item, pode-
se registrá-la, identificando-se o registro da falha para o item que inicialmente falhou. Dependendo da
categoria do item, o registro de falha do item pode ser avaliado conforme descrito na Tabela 8. A ação
de reparo no poço é registrada mudando-se o código de ação remediadora e informando-se a data da
ação remediadora. Caso uma falha ocorra no mesmo item em uma fase posterior, deve-se inserir um
novo registro de falha conforme descrito anteriormente.
Recomenda-se que sejam coletadas informações sobre testes de válvulas no poço, pois estas
fornecem informações valiosas referentes à interpretação das tendências de falha no poço.
A.2.8 Perfuração
Potência
Acionadores Cabeça de
Engrenagem
injeção rotativa
— fechamento do tubo de perfuração por uma válvula integrada do kelly (anteriormente realizado
pela válvula do kelly em conexão com a mesa rotativa);
Os top drives podem ser acionados eletricamente ou hidraulicamente. Caso sejam acionados
hidraulicamente, normalmente são utilizados vários motores hidráulicos.
Braços de elevadores e elevadores não são considerados partes do top drive (equipamento-padrão
de perfuração).
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Unidade de
Top drive/power swivel
equipamento
Conjunto de
Controle e
Subunidade Acionador Engrenagem Swivel manuseio de Lubrificação Miscelânea
monitoração
tubos
Lista de unidades
Nome Descrição Prioridade
ou códigos
Tipo de acionador (motor) Especificar o tipo Elétrico, hidráulico Alta
Número de acionadores (motor) Especificar o número Número Alta
(aplicável apenas a acionadores
hidráulicos)
Requisitos de potência hidráulica Pressão Pascal (bar) Alta
(aplicável apenas a acionamentos Vazão Litros por minuto
hidráulicos)
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a) os BOP de superfície são usados para operações em terra ou para estruturas que são fixadas no
fundo do mar;
b) os BOP submarinos são usados para perfuração a partir de uma unidade flutuante; esse BOP
é fixado na cabeça de poço no fundo do mar.
A pressão do reservatório pode, ocasionalmente, por vários motivos, ultrapassar a pressão do fluido
de perfuração. Isso provoca um influxo descontrolado de fluidos de formação para dentro do furo do
poço. A principal função do BOP é, portanto, fechar o poço, a fim de circular o fluido de perfuração com
uma maior densidade para restabelecer o controle hidrostático do poço.
O BOP também pode ser usado para outras finalidades, como testes no revestimento, teste de
injetividade (leak-off testing), compressão de cimento (squeeze) etc.
O exemplo de taxonomia de BOP dado na Figura A.29 está relacionado com os BOP montados sobre
o fundo do mar, usados para perfuração.
Superfície
Unidade de potência
Unidade de controle na Banco de
Seletor de pod hidráulica
superfície acumuladores
(HPU)
Acumuladores
Blocos do BOP
BOP gaveta
BOP anulares
Válvulas das linhas do choke e kill
Conectores hidráulicos
Junta flexível
Fronteira
b) de três a seis BOP tipo gaveta que, dependendo das suas características, podem vedar vários
tubos no poço, cortar tubos e vedar um furo aberto;
c) um conector principal que conecta o BOP à cabeça de poço e, além disso, para um BOP submarino,
um conector na parte inferior do riser submarino (lower marine riser package – LMRP) que pode
desconectar o riser do BOP;
d) de quatro a dez válvulas das linhas do choke e kill que podem ser operadas para que a pressão
contida no BOP possa ser observada, o fluido pressurizado circulado para fora do poço e o fluido
pressurizado bombeado no poço.
Unidade de
Preventor de Blowout (BOP)
equipamento
Junta
Preventores, Sistema de
Conectores flexível Sistema de
Subunidade válvulas e controle de
hidráulicos (BOP controle
linhas backup
submarino)
Itens BOP anulares Conector Elemento Submarino Submarino
manuteníveis Corpo do LMRP e flexível Válvulas
Conduits do pod
da cabeça Alojador solenoides
Flanges Válvulas-piloto
de poço
Elemento de Flanges Válvulas-piloto
Corpo Válvulas
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vedação Válvulas
Mecanismo seletoras
Pistão seletoras
de Acumuladores
hidráulico Acumuladores
travamento
Selos Válvulas Unidade
Pistão reguladoras de de controle
BOP tipo Anel de pressão submarino
gaveta vedação do Fluido de Bateria
Corpo poço controle Transdutores
Flanges Selos hidráulico
Gaveta Superfície
Selos
Selos da Unidade de
Tubulação controle de
gaveta
Umbilical superfície
Lâmina de
cisalhamento hidráulico Transdutores
(linhas-piloto e
Pistão
de alimentação
Selos hidráulica)
Válvulas das Cabos
linhas de kill multiplexados
e choke
Linha rígida de
Atuador alimentação
Pescoço de hidráulica
ganso
Superfície
Gaveta
Painéis de
Selos
controle
Linhas de kill
Unidade de
e choke
controle de
Linha junto ao superfície
riser
HPU – unidade
Conectores de potência
Selos hidráulica
Guincho do Pod
Válvula seletora
do pod
Lista de unidades ou
Nome Descrição Prioridade
códigos
Lista de unidades ou
Nome Descrição Prioridade
códigos
A.2.9 Utilidades
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NOTA As utilidades podem incluir desde equipamentos individuais (por exemplo, bombas) até conjuntos
mais complexos (pacotes).
Dependendo da aplicação, os dados podem ser coletados no nível da unidade individual e da con-
fiabilidade estimada, calculando-se a confiabilidade total do conjunto de utilidades. Como alternativa,
os dados podem ser coletados para o sistema de utilidades completo como um todo. É necessário
estabelecer a definição taxonômica definida ou adaptada à alternativa selecionada.
Anexo B
(normativo)
incipiente) que provavelmente resultará em uma falha funcional caso não seja corrigida.
Deve-se estar ciente também de que pode ser útil fazer uma distinção entre a coleta de dados para
fins de confiabilidade e para fins de disponibilidade, conforme indicado a seguir.
b) Para o histórico de toda a vida útil do equipamento, é necessário registrar todas as ações de
manutenção preventiva de forma semelhante às de manutenção corretiva.
c) Para fins de disponibilidade, convém que se registrem todas as falhas que causaram alguma
interrupção no funcionamento do equipamento. Tais falhas podem incluir paradas devidas à
ultrapassagem de limites operacionais (por exemplo, desarmes) onde não tenha ocorrido nenhuma
falha física no equipamento.
d) Mesmo que não ocorra nenhuma falha dentro do período de observação, é possível estimar a
taxa de falha através de dados devidamente censurados (ver C.3.3). Dessa forma, o registro do
histórico de confiabilidade também pode ser útil para equipamentos em períodos sem falhas.
A Tabela B.1 fornece orientação sobre essa questão, distinguindo os dados coletados como dados de
confiabilidade e dados adicionais coletados como dados de disponibilidade.
O Anexo F e a IEC 61508 também fornecem orientação sobre o que considerar uma falha para
equipamentos de segurança. Tal definição pode estar relacionada à perda funcional, à capacidade
reduzida ou à operação fora dos limites prescritos.
Uma descrição completa de uma falha pode não ser possível antes que uma ação corretiva seja
realizada. Em alguns casos (falhas incipientes), a ação corretiva pode ser deliberadamente adiada
(por exemplo, manutenção de oportunidade). Nesse caso, pode ser necessário registrar tanto a data
de detecção da falha quanto a data da ação corretiva. Para efeitos de análise, convém que esta última
data seja normalmente usada.
B.2.1 Geral
A fim de limitar o tamanho da base de dados e facilitar a sua análise, recomenda-se que sejam
usadas informações codificadas, onde aplicável. Um problema com os códigos é que informações
potencialmente úteis podem ser perdidas e que a seleção de códigos inapropriados pode levar a
informações inadequadas. Um excesso de códigos pode gerar confusão e estes podem se sobrepor,
enquanto que uma quantidade muito pequena de códigos pode não descrever suficientemente a área
que se deseja cobrir. Definição e interpretação unificadas de códigos são necessárias para se obterem
informações altamente confiáveis.
Em todos os casos, recomenda-se complementar a codificação com algum texto livre adicional, a fim
de melhorar a interpretação de eventos individuais, tanto para efeitos de qualidade antes dos dados
serem introduzidos na base de dados quanto para uma análise detalhada subsequente de registros
individuais (por exemplo, eventos de falhas).
O Anexo B.2 apresenta um método de codificação que demonstrou ser útill na coleta de dados de
confiabilidade e manutenção (RM) na indústria de petróleo e gás natural, e pode ser igualmente
aplicável a classes de equipamentos semelhantes na indústria petroquímica. Para alguns equipamentos
específicos e/ou usos específicos, podem ser empregados códigos complementares.
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Deve-se desenvolver um método de registro de falha (ver 7.1.2) que registre a hora e a data da falha
juntamente com detalhes do modo de falha (ver B.2.6), do mecanismo de falha (ver B.2.2) e da causa
da falha (causa-raiz) (ver B.2.3). Também, deve-se registrar o método de detecção (ver B.2.4) e a
atividade de manutenção (ver B.2.5). Utilizar os códigos estabelecidos nas tabelas, onde possível, e o
texto livre adicional, onde necessário.
Os modos de falha são apresentados nas Tabelas B.6 a B.12 do Anexo B para os exemplos de
equipamentos incluídos no Anexo A, conforme mostrado na Tabela A.4.
Recomenda-se que os códigos de subdivisão para mecanismos de falha e causas de falha, como,
por exemplo, os números 1.1, 1.2 etc., sejam preferíveis antes do código de falha de categoria geral,
como, por exemplo, 1, e assim por diante (ver Tabelas B.2 e B.3).
A Tabela 3 mostra como o modo de falha, o mecanismo de falha e a causa da falha se relacionam aos
diferentes níveis de taxonomia.
Os códigos de mecanismos de falha são basicamente relacionados a uma das seguintes categorias
principais de tipos de falha:
a) falhas mecânicas;
b) falhas de materiais;
c) falhas de instrumentação;
d) falhas elétricas;
e) influência externa;
f) diversos.
Essa categorização é um tanto quanto grosseira e dentro de cada categoria recomenda-se uma
categorização mais detalhada, conforme mostrado na Tabela B.2. Se não houver informações
suficientes para se aplicarem códigos nesse subnível, podem ser usados os códigos no nível principal
relacionados abaixo. Isso significa que recomenda-se que os códigos descritivos para falhas mecânicas,
enumeradas 1.1, 1.2 etc., sejam preferíveis ao código de falha de categoria geral, 1.0, e assim por
diante (ver Tabela B.2).
O mecanismo de falha normalmente está relacionado a um nível de subdivisão (indenture level) mais
baixo (nível de subunidade ou item manutenível). Em termos práticos, o mecanismo de falha representa
um modo de falha no nível do item manutenível.
EXEMPLO Registrou-se que uma válvula começou a vazar hidrocarbonetos para o meio ambiente, mas
não foram registradas outras causas. Aqui, convém que o modo de falha seja codificado ELP (external leak
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of process medium ou vazamento externo de fluido de processo) e que o mecanismo de falha seja codificado
como desconhecido (6.4), e não vazamento (1.1).
O mecanismo de falha também está relacionado à causa da falha (ver B.2.3); o objetivo deste último é
revelar a causa-raiz subjacente da falha.
São identificadas seis categorias de mecanismos de falha na Tabela B.2, juntamente com subdivisões
e códigos relacionados a serem usados nas bases de dados.
Subdivisão do mecanismo
Mecanismo de falha
de falha
Número Número Descrição do mecanismo de falha
do Notação do Notação
código código
1 Falha 1.0 Geral Uma falha relacionada a algum
mecânica defeito mecânico, mas onde não são
conhecidos outros detalhes
1.1 Vazamento Vazamento externo e interno, seja de
líquidos ou gases: se o modo de falha
no nível da unidade de equipamento
for codificado como “vazamento”,
recomenda-se, sempre que possível,
usar um mecanismo de falha mais
orientado à causa
1.2 Vibração Vibração anormal. Se o modo de falha
no nível do equipamento for vibração,
que é um mecanismo de falha mais
orientado à causa, convém que a
causa da falha (causa-raiz) seja
registrada sempre que possível
1.3 Falha de Falha causada por problema de
alinhamento/ alinhamento/folga
folga
Subdivisão do mecanismo de
Mecanismo de falha
falha
Descrição do mecanismo de
Número Número falha
do Notação do Notação
código código
1 Falha 1.4 Deformação Distorção, flexão, flambagem
mecânica (buckling), amassamento,
escoamento, contração (shrinking),
empolamento (blistering), fluência
etc.
1.5 Afrouxamento Desconexão, itens frouxos
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Subdivisão do mecanismo de
Mecanismo de falha
falha
Descrição do mecanismo de
Número Número falha
do Notação do Notação
código código
3 Falha no 3.3 Sinal/indicação/ Sinal/indicação/alarme está errado
instrumento alarme falso em relação ao processo real. Pode
ser espúrio, intermitente, oscilante,
arbitrário
3.4 Fora de ajuste Erro de calibração, desvio de parâ-
metro
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Subdivisão do mecanismo de
Mecanismo de falha
falha
Descrição do mecanismo
Número Número de falha
do Notação do Notação
código código
5 Influência 5.3 Influências externas Objetos estranhos, impactos, influên-
externa diversas cia ambiental de sistemas vizinhos
6 Miscelâneas a 6.0 Geral Mecanismo de falha que não se
enquadra em uma das categorias
relacionadas acima
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5) diversos.
Da mesma forma que o mecanismo de falha, a causa da falha pode ser registrada em dois níveis,
dependendo da quantidade de informações disponíveis. Se as informações forem escassas, apenas
uma classificação grosseira, isto é, códigos 1, 2, 3, 4 e 5, pode ser possível, enquanto que um número
de código de subdivisão mais detalhado pode ser registrado se houver mais informações disponíveis.
As causas de falhas não são normalmente conhecidas a fundo quando a falha é observada e, a fim de
se revelar a causa-raiz de uma falha, pode ser útil uma análise de causa-raiz. Isso é particularmente
relevante para falhas de uma natureza mais complexa e quando é importante evitar a falha devido
às suas consequências. Os exemplos incluem falhas com graves consequências ambientais e/ou de
segurança, taxas de falhas anormalmente altas em comparação com a média e falhas com um alto
custo de reparo.
São necessários os devidos cuidados, de maneira a não confundir o mecanismo de falha (que descreve
a causa aparente observada da falha) com a causa da falha (que descreve a causa subjacente ou raiz
de uma falha).
Número Número do
Subdivisão da
do Notação código da Descrição da causa da falha
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causa da falha
código subdivisão
1 Causas 1.0 Geral Projeto ou configuração inadequa-
relacionadas ao dos de equipamento (formato, ta-
projeto manho, tecnologia, configuração,
operabilidade, mantenabilidade
etc.), mas sem mais detalhes co-
nhecidos
1.1 Capacidade Dimensionamento/capacidade
inadequada inadequado
1.2 Material Seleção de material inadequado
inadequado
2 Causas 2.0 Geral Falha relativa à fabricação ou insta-
relacionadas lação, mas sem mais detalhes co-
à fabricação/ nhecidos
instalação 2.1 Erro de Falha de processamento ou
fabricação fabricação
2.2 Erro de Falha de instalação ou montagem
instalação (não incluída montagem após
manutenção)
3 Falha 3.0 Geral Falha relacionada à operação/uso
relacionada à ou manutenção do equipamento,
operação/ mas sem mais detalhes conheci-
manutenção dos
3.1 Serviço fora Serviço fora das condições de
das condições projeto ou não previsto, como, por
de projeto exemplo, operação do compressor
fora da envoltória, pressão acima
da especificação etc.
3.2 Erro de Erro, uso indevido, negligência,
operação descuidos etc. durante a operação
Número Número do
Subdivisão da
do Notação código da Descrição da causa da falha
causa da falha
código subdivisão
3 Falha 3.3 Erro de Erros, enganos, negligência, des-
relacionada à manutenção cuidos etc. durante a manutenção
operação/
3.4 Desgaste e Falha causada pelo desgaste e
manutenção
deterioração deterioração resultantes da opera-
esperados ção normal da unidade de equipa-
mento
4 Falha 4.0 Geral Falha relativa às questões de ges-
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Esse é o método ou atividade através do qual uma falha é descoberta. Essa informação é de vital
importância ao se avaliar o efeito da manutenção como, por exemplo, para distinguir entre falhas
descobertas por uma ação planejada (inspeção, manutenção preventiva) ou por acaso (observação
casual). Nove categorias de métodos de detecção são identificadas na Tabela B.4, juntamente com os
códigos relacionados a serem usados nas bases de dados.
CM (monitoração de condição) periódica estado anormal descoberto pelo pessoal da sala de controle (sem anunciação da falta)
1) CM periódica: a monitoração de condição periódica inclui técnicas como termografia, medição de vibração
off-line, análises de óleo, verificações de calibração e amostragem;
2) CM contínua: supervisão instrumental contínua dos parâmetros de processo e condições do equipamento, como, por exemplo,
temperatura, pressão, vazão, RPM, para detectar condições operacionais anormais.
Doze categorias de atividades de manutenção são identificadas na Tabela B.5 juntamente com códigos
relacionados a serem usados nas bases de dados para manutenção corretiva e preventiva.
Número
do Atividade Descrição Exemplos Uso a
código
1 Substituição Reposição do item por um Substituição de um mancal C, P
novo ou recondicionado do gasto
mesmo tipo e modelo
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Número
do Atividade Descrição Exemplos Uso a
código
9 Inspeção Inspeção/verificação periódica: Todos os tipos de verifica- P
um exame minucioso e cuida- ções gerais. Inclui pequenos
doso de um item realizado com serviços como parte da ativi-
ou sem desmontagem, normal- dade de inspeção
mente usando-se os sentidos
10 Revisão geral Revisão geral principal Inspeção/revisão abrangen- C, P
te com desmontagem exten-
siva e reposição de itens
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conforme especificado ou
requerido
11 Combinação Várias das atividades acima Se uma atividade predominar, C, P
estão incluídas esta pode ser registrada
alternativamente
12 Outra Outra atividade de manutenção Pode ser a predominante C, P
além das especificadas acima
a C: usado tipicamente na manutenção corretiva; P: usado tipicamente na manutenção preventiva.
b Modificação não é definida como uma categoria de manutenção, mas muitas vezes é efetuada por pessoas
treinadas nas disciplinas de manutenção. Grandes modificações podem ter influência na operação e na
confiabilidade de uma unidade de equipamento.
c “Verificação” inclui as circunstâncias onde a causa de uma falha foi identificada, mas onde a ação de
manutenção foi considerada desnecessária ou impossível de ser realizada e onde nenhuma causa de
falha pôde ser encontrada.
Para a manutenção corretiva, essa informação descreve o tipo de atividade de restauração que foi
realizada. Em geral, convém que a atividade de restauração predominante seja codificada quando
houver várias atividades envolvidas. As categorias de código “reparo”, “substituição”, “revisão geral”
e “modificação” devem ter prioridade em relação às categorias de códigos “conservação” e “ajuste”
quando houver uma combinação das duas categorias envolvidas (por exemplo, reparo constituído de
“reparo” e “conservação” deve ser codificado como “reparo”). Se houver várias atividades envolvidas,
nenhuma das quais predominante, o código “combinado” pode ser usado.
“Modificar” significa uma modificação da unidade de equipamento original, onde o projeto original
foi alterado ou o item em questão substituído por um de tipo/modelo diferente. Se a modificação for
significativa, ela não é considerada uma ação de manutenção, mas pode ser realizada pela equipe de
manutenção ou em cooperação com ela. Um “reparo” pretende ser uma ação para corrigir uma única
falha ou algumas falhas, normalmente no local. “Revisão geral” significa um reparo abrangente de
várias falhas, ou de uma falha significativa que exige trabalhos extensivos, ou recuperação completa
de uma subunidade do equipamento. Geralmente, tal manutenção é realizada em uma oficina.
Se a unidade de equipamento completa tiver sido substituída por uma nova e/ou modificada, recomenda-
se reinicializar os parâmetros de tempo (por exemplo, tempo de operação) para essa unidade. Isso
não é aplicável se a unidade de equipamento for de baixa complexidade e uma substituição completa
for considerada parte normal da manutenção.
Para manutenção preventiva, essa informação descreve o tipo de ação preventiva sendo realizado.
Em geral, convém que a atividade de manutenção mais predominante seja codificada quando houver
várias atividades envolvidas. Se não houver uma atividade predominante, isso deve ser codificado
como “combinado”, acrescentando informações adicionais sobre as várias atividades relacionadas em
um campo de texto livre, se disponível.
NOTA Tais códigos de manutenção não refletem a eficácia da ação de manutenção quanto ao restabelecimento
da condição do item (por exemplo, condição “tão bom quanto novo” ou “tão ruim quanto velho”).
Convém que os modos de falha sejam normalmente relacionados com o nível da classe do equipamento
na hierarquia. Contudo, para equipamentos submarinos, recomenda-se registrar também os modos de
falha nos níveis inferiores da hierarquia de equipamentos (por exemplo, nível de “item manutenível”).
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b) perda da função especificada ou fora de limites operacionais aceitos (por exemplo, parada espúria,
saída alta);
c) a indicação da falha é observada, mas não há impacto imediato e crítico sobre a função da
unidade de equipamento [são tipicamente falhas não críticas relativas a alguma degradação ou
estado de falha incipiente (por exemplo, desgaste inicial)].
Os modos de falha são apresentados nas Tabelas B.6 a B.12 para cada categoria principal de
equipamento mostrada na Tabela A.4.
Os modos de falha recomendados são apresentados para cada categoria principal de equipamento
(ver também a lista de equipamentos apresentada na Tabela A.4):
— perfuração (torre, top drive, guincho de perfuração, bomba de lama, BOP etc.).
154
Classe de equipamento a Modos de falha
de utilidade
Vazamento interno de INL 3
Vazamento
X X X X X X fluidos de processo ou
interno
utilidade
X X X X X X X X Vibração Vibração anormal VIB 3
2) perda de função especificada ou fora dos limites operacionais aceitos (por exemplo, parada espúria, saída alta);
3) a indicação de falha é observada, mas não existe impacto imediato e crítico sobre a função da unidade de equipamento. São tipicamente falhas não críticas
relacionadas a alguma condição de degradação ou de falha incipiente.
155
ABNT NBR ISO 14224:2011
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156
Classe de equipamento a Modos de falha
Trocadores Fornos e
Guindastes Tubulações Vasos Guinchos Turrets Swivel Descrição Exemplos Código b Tipo c
de calor caldeiras
Resfriamento/
ABNT NBR ISO 14224:2011
Transferência de
X X aquecimento abaixo do IHT 2
calor insuficiente
aceitável
Lubrificante, água de
Vazamento externo
X X X X X X resfriamento, fluido de ELU 3
– fluido de utilidade
barreira
X FDC 2
desconectar demanda
Trocadores Fornos e
Guindastes Tubulações Vasos Guinchos Turrets Swivel Descrição Exemplos Código b Tipo c
de calor caldeiras
Vazamento interno de
X X X X X Vazamento interno fluidos de processo ou INL 3
utilidade
Falha na
X Falha na amarração MOF 2
amarração
Falha na
Falha na transmissão de
X X transmissão de PTF 2
energia/sinal
energia/sinal
157
ABNT NBR ISO 14224:2011
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158
Classe de equipamento a Modos de falha
Trocadores Fornos e
Guindastes Tubulações Vasos Guinchos Turrets Swivel Descrição Exemplos Código b Tipo c
de calor caldeiras
Parâmetro monitorado
Desvio de
X X X X X X X X excedendo os limites, por PDE 2 (3)
parâmetro
ABNT NBR ISO 14224:2011
2) perda de função especificada ou fora dos limites operacionais aceitos (por exemplo, parada espúria, saída alta);
3) a indicação de falha é observada, mas não existe impacto imediato e crítico sobre a função da unidade de equipamento. São tipicamente falhas não críticas relacionadas a alguma
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159
ABNT NBR ISO 14224:2011
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160
Classe de equipamento a Modos de falha
Transformadores
UPS Descrição Exemplos Código b Tipo c
de potência
2) perda de função especificada ou fora dos limites operacionais aceitos (por exemplo, parada espúria, saída alta);
3) a indicação de falha é observada, mas não existe impacto imediato e crítico sobre a função da unidade de equipamento. São tipicamente falhas não críticas
relacionadas a alguma condição de degradação ou de falha incipiente.
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Unidades
Detectores Detectores Dispositivos
lógicas de Válvulas Descrição Exemplos Código c Tipo d
de incêndio b de gás b de entrada
controle
Tempo de abertura/fechamento
X Atuação lenta DOP 2
Sobrevelocidade/saída acima
X Xe X X X Saída alta HIO 2
do aceitável
Entrega/saída abaixo do
X Xf X X X Saída baixa LOO 2
aceitável
161
ABNT NBR ISO 14224:2011
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162
Classe de equipamentos a Modos de falha
Detectores Detectores Dispositivos Unidades lógicas
Válvulas Descrição Exemplos Código c Tipo d
de incêndio b de gás b de entrada de controle
instrumento do instrumento
− operação espúria: O detector dá um sinal de alarme sem estar submetido a um estímulo relevante. Esse modo de falha é normalmente observado durante a operação e registrado
pelos operadores da sala de controle;
− outros: Adicionalmente, alguns modos de falha relativos às saídas baixa/alta, ajustes e revisões, são tipicamente encontrados nos livros de registro.
c Um código abreviado proposto para o modo de falha.
d Um dos três tipos de modo de falha listados abaixo; dependendo do tipo de falha, mais de uma dessas categorias podem ser aplicadas (por exemplo, um vazamento severo pode causar
o desligamento do equipamento):
2) perda de função especificada ou fora dos limites operacionais aceitos (por exemplo, parada espúria, saída alta);
3) a indicação de falha é observada, mas não existe impacto imediato e crítico sobre a função da unidade de equipamento. São tipicamente falhas não críticas relacionadas a alguma
condição de degradação ou de falha incipiente.
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e Por exemplo: leitura de 10 % do LEL a 20 % do LEL sem gás de teste; leitura acima de 80 % LEL quando submetido ao gás de teste.
f Por exemplo: leitura entre 31 % do LEL e 50 % do LEL quando submetido ao gás de teste (considerando-se um set point nominal de 65 % do LEL).
g Por exemplo: leitura entre 11 % do LEL e 30 % do LEL quando submetido ao gás de teste.
h Por exemplo: leitura inferior a 10 % do LEL quando submetido ao gás de teste.
163
ABNT NBR ISO 14224:2011
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164
Classe de equipamentos b Modos de falha a
Sistemas de
Árvores
controle de
de natal Bombas
instalações Risers Descrição Exemplos Código c Tipo d
molhadas submarinas
submarinas
(ANM)
de produção
Falha em funcionar sob
X X Falha de resposta ao sinal/ativação FTF 1
demanda
ABNT NBR ISO 14224:2011
X Falha em abrir sob demanda Abertura não ocorre sob demanda FTO 1
X Falha em fechar sob demanda Fechamento não ocorre sob demanda FTC 1
Travamento/destravamento não ocorre sob
X Falha em travar/destravar FTL 1
demanda
Falha nas operações de assentamento/des-
X Falha em assentar/desassentar SET 1
assentamento
X X X Operação espúria Falha por operar sem demanda SPO 2
X Saída alta Sobrevelocidade/saída acima do aceitável HIO 2
X X Saída baixa Entrega/saída abaixo do aceitável LOO 2
Falta ou insuficiência no suprimento de
X X Potência insuficiente POW 1
potência
X Perda de redundância Falha em uma ou mais unidades redundantes LOR 2
Perda de uma ou mais barreiras contra
X Perda de barreira LOB 2
vazamento de óleo/gás
X X Obstruído/restringido Restrição parcial ou total de fluxo PLU 1
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2) perda de função especificada ou fora dos limites operacionais aceitos (por exemplo, parada espúria, saída alta);
3) a indicação de falha é observada, mas não existe impacto imediato e crítico sobre a função da unidade de equipamento. São tipicamente falhas não críticas
relacionadas a alguma condição de degradação ou de falha incipiente.
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165
ABNT NBR ISO 14224:2011
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Classe de
Modos de falha
equipamentos a
2) perda de função especificada ou fora dos limites operacionais aceitos (por exemplo, parada espúria, saída alta);
3) a indicação de falha é observada, mas não existe impacto imediato e crítico sobre a função da unidade de
equipamento. São tipicamente falhas não críticas relacionadas a alguma condição de degradação ou de falha
incipiente.
Anexo C
(informativo)
C.1.1 Introdução
Embora esta Norma não cubra a análise de dados no sentido mais amplo, este anexo inclui algumas
regras de interpretação recomendadas, bem como equações de cálculo básicas comumente utilizadas
na análise de dados de confiabilidade e manutenção. Para uma avaliação mais aprofundada deste
assunto, recomendam-se os livros sobre o tema e algumas normas listadas na Bibliografia no final
desta Norma.
Além das definições apresentadas na Seção 3, o Anexo C fornece algumas regras de interpretação
para termos comumente usados, encontrados em projetos e na coleta de dados.
a) redundância passiva (cold standby): redundância na qual uma parte dos recursos para se
executar uma função requerida é necessária para a
operação, enquanto a(s) parte(s) restante(s) dos recursos
permanecem inoperantes até que sejam necessárias;
b) redundância em carga (hot standby): redundância na qual todos os recursos para a execução
de uma função requerida são projetados para operarem
simultaneamente;
EXEMPLO 1 A redundância pode ser expressa como uma medida quantitativa, como, por exemplo, o fator
de redundância do equipamento.
No caso de sistemas redundantes, as partes podem sofrer falhas sem que haja uma falha no sistema.
Isto deve ser levado em consideração nas estimativas de sobressalentes necessários e capacidade
de reparo (onde tais falhas são contabilizadas) e nas estimativas de disponibilidade (onde tais falhas
não são contabilizadas).
No caso de alguns equipamentos, os dados de confiabilidade coletados são usados para se estimar
a probabilidade de falha sob demanda (por exemplo, a probabilidade de partida de um gerador de
emergência). Neste caso, o número total de demandas deve ser registrado, incluindo aquelas nas
quais se observam falhas. Recomenda-se que dois tipos de demanda sejam incluídos:
A probabilidade de falha sob demanda é calculada como a fração média do tempo gasto no estado de
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A maior parte dos cálculos probabilísticos básicos e dos modelos usados no campo da confiabilidade
são relevantes apenas no caso de eventos independentes.
Quando dois eventos possuem a propriedade acima, isto significa que eles se comportam de modo
independente um do outro, e diz-se que são independentes do ponto de vista estocástico.
Neste caso, a Equação (C.2) acima não é mais válida, sendo necessário substituí-la pela Equação
(C.3):
Desta forma, quando as dependências não são levadas em consideração, os resultados são
subestimados. Uma vez que eles não são mais conservativos, isto não pode ser aceito, especialmente
no caso de estudos de segurança. Esta é a razão pela qual se introduziram os conceitos de falha de
causa comum e falha de modo comum.
Os componentes que apresentam falhas devido a uma causa comum geralmente apresentam falhas
no mesmo modo funcional. O termo “modo comum” é, portanto, usado em alguns casos. Entretanto, ele
não é considerado um termo preciso para que sejam comunicadas as características que descrevem
uma falha de causa comum.
a) falhas nas utilidades (eletricidade, ar comprimido etc.) ou agressões externas (meio ambiente,
incêndio etc.);
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b) falhas internas (erro de projeto, erro de instalação, conjunto deficiente de componentes etc.);
Os itens relacionados em b) são mais difíceis de serem analisados: a experiência comprova a sua
existência, mas as suas causas geralmente não são identificadas muito facilmente.
Recomenda-se notar que as falhas individuais acarretadas pela existência de uma falha de causa
comum surgem não necessariamente exatamente ao mesmo momento, mas sim dentro de um certo
período de tempo.
— Trip real: A parada é efetuada como resultado de um valor monitorado (ou calculado) no
sistema de controle que excede um limite preestabelecido;
b) Parada manual: A máquina é parada por uma ação intencional do operador (no próprio local
ou a partir da sala de controle).
No caso de alguns equipamentos, uma “parada espúria” é definida como um modo de falha que pode
ser tanto um trip real quanto um trip espúrio assim como se definiu acima, dependendo da causa.
A classificação de consequência de falha é parte essencial das aplicações de dados usadas para
avaliar o nível de risco (ver o Anexo D). Portanto, é útil classificar a consequência das falhas quanto ao
seu impacto geral. Uma classificação das consequências das falhas, com classes representadas por
números de I a XVI, é ilustrada na Tabela C.1. Notar que esta classificação tem por objetivo principal
avaliar as consequências das falhas que já ocorreram. Para recomendações mais detalhadas sobre a
classificação de risco, deve-se consultar as normas relevantes, como, por exemplo, a ISO 17776 e a
ISO IEC 31010.
O registro de dados de falha e de impacto sobre a manutenção para eventos de falha é abordado nas
Tabelas 6 e 8.
Categoria
As falhas que ocorrem e que são enquadradas na categoria “inaceitável” na Tabela C.1 exigem que
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análises e relatórios específicos sejam feitos, a fim de buscar medidas para impedir que tais falhas
sejam recorrentes (por exemplo, melhoria da manutenção, inspeções, modificações, substituições etc.).
Alguns métodos analíticos aplicáveis encontram-se resumidos a seguir.
b) A análise de Pareto pode ser usada para estabelecer a lista da instalação contendo os “piores
atores”, com base nas taxas de falha mais elevadas ou no custo total de manutenção.
d) A análise de tempo de vida de equipamento, como a análise de Weibull, é recomendada para tipos
de equipamento com cinco ou mais falhas de modo comum, com níveis de severidade de I a XII.
1) As falhas de mortalidade infantil (parâmetro de forma de Weibull β < 1) são geralmente induzidas por
circunstâncias externas e normalmente se devem à instalação deficiente, falhas de componentes
eletrônicos em estado sólido, defeitos de fabricação, montagem incorreta ou procedimentos de
partida incorretos.
3) As falhas de desgaste prematuro (1,0 < β < 4,0) podem ocorrer na vida de projeto do equipamento e
incluem com maior frequência a fadiga de baixo ciclo, a maioria das falhas em mancais, a corrosão
e a erosão. A manutenção preventiva que resulta em reparo ou substituição de componentes
críticos pode ser custo eficiente. O período de tempo para a revisão geral é extraído do gráfico de
Weibull para um β life adequado.
4) As falhas de desgaste por envelhecimento (β ≥ 4,0) ocorrem com maior frequência fora da vida de
projeto. Quanto mais íngreme a inclinação, β, menor será a variação nos tempos até a falha, e mais
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previsíveis serão os resultados. Modos de falhas típicos de desgaste por envelhecimento incluem
corrosão sob tensão, erosão, questões relativas às propriedades do material etc. A manutenção
preventiva para substituir partes que causam falhas significativas pode ter custo eficiente.
O período de tempo para a revisão geral é extraído do gráfico de Weibull para um β life adequado.
C.2 Disponibilidade
— disponibilidade: item operando em um dado instante (não importando o que aconteceu antes);
A “disponibilidade” caracteriza uma função que pode ser interrompida sem nenhum problema, ao passo
que a “confiabilidade” diz respeito a uma função que não pode ser interrompida durante um período
de tempo completo.
onde PS(t) é a probabilidade de que o item S não apresente uma falha crítica no tempo, t.
— A disponibilidade média para uma dada missão (ao longo de um dado período de tempo), Am(t1,t2),
é a média das disponibilidades pontuais ao longo do período de tempo, t1 ≤ t ≤ t2. Isto é dado
matematicamente pela Equação (C.5):
t2
1 (C.5)
Am(t 1, t 2) =
t2 − t1 ∫ A (t )dt
t1
— A disponibilidade média é o limite da disponibilidade média para uma dada missão quando o
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a) para a disponibilidade pontual, interessa apenas no fato de que o item opera bem quando é
exigido (não importando se ele apresentou falhas em algum momento anterior, contanto que ele
tenha sido reparado desde então e não tenha apresentado novas falhas);
b) para a disponibilidade média, o interesse é o mesmo, observa-se uma média durante um dado
período de tempo. Isto corresponde à razão do tempo de operação efetivo ao longo de todo o
período de tempo de interesse.
Notar que, na maioria das vezes, mas não em todos os casos, depois de um certo período de tempo,
a disponibilidade pontual atinge um valor assintótico chamado de disponibilidade em regime estacionário
(steady state), que é igual à disponibilidade média, citada acima.
EXEMPLO Para um item simples reparável com apenas dois parâmetros de confiabilidade [taxa de
falha (λ; ver C.3) e taxa de reparo (μ)], a disponibilidade pontual é igual à Equação (C.7):
λ
A (t ) = 1 −
λ+μ
{1 − exp ⎡⎣− (λ + μ) t ⎤⎦} (C.7)
Quando t tende ao infinito, obtém-se o valor assintótico, de acordo com a Equação (C.8), que representa
também a disponibilidade média:
λ
Am = (C.8)
λ+μ
Esta disponibilidade é a disponibilidade intrínseca ou inerente (technical) do item (ver também C.2.3.2).
O interesse do conceito de disponibilidade dentro das áreas de aplicação da ABNT NBR ISO 14224 é
a relação que existe entre os dados coletados no campo e o significado matemático da disponibilidade
média no decorrer de um determinado período.
Ao se planejar a coleta de medidas e de estimativas da disponibilidade média (ver 3.1 e 7.1.2), dois
tipos de disponibilidade média e a soma das duas devem ser consideradas.
onde
tMU é o tempo médio operacional estimado, usando-se o tempo operacional real observado no
campo;
tMD é o tempo médio não operacional estimado, usando-se os tempos reais operacional e não
operacional, observados no campo.
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onde
tMTR é o tempo médio de reparo, estimado usando-se os tempos reais de reparo observados
no no campo;
tMTF é o tempo médio para a falha, estimado usando-se os tempos operacionais reais
observados no campo.
C.2.3.2 Usos das medidas e estimativas dos registros de dados de disponibilidade média
AI e Ao não são equivalentes, exceto quando tMD é igual a tMTR. Geralmente, AI é de interesse para os
engenheiros de confiabilidade, ao passo que Ao é de interesse para o pessoal de manutenção.
Estas estimativas explicam a razão pela qual a unidade de disponibilidade é expressa como a proporção
dos(s) tempo(s) no(s) qual(is) o item está no estado operacional (up state).
Notar que através de tMD, que é composto de vários atrasos (detecção, isolamento, peças sobressalentes,
standby, duração do reparo, reinstalação etc.), e tMU, que é normalmente próximo ao tMTF,
a disponibilidade operacional depende dos aspectos combinados do desempenho de confiabilidade,
do desempenho de manutenção, do desempenho da mantenabilidade e do desempenho do suporte
à manutenção. Assim sendo, esta não é uma propriedade intrínseca do item em si, mas sim uma
propriedade daquele item dentro do contexto (a instalação como um todo, procedimentos, política de
manutenção etc.) onde ele for usado.
Dependendo do interesse do usuário, apenas uma parte do tempo não operacional pode ser
considerada. Atrasos adicionais devido a recursos externos requeridos, distintos dos recursos de
manutenção, podem ser excluídos da estimativa, com o intuito de efetuar-se uma estimativa mais
λ (C.13)
Am =
λ+μ
Do mesmo modo, o tempo gasto na manutenção preventiva pode ser incluído ou não nas avaliações.
A equação única acima para se avaliar os dois parâmetros de confiabilidade, λ e μ, não é suficiente. É
necessário avaliar λ e μ separadamente com base no tMTF (ou tMU) observado para a taxa de falha, e
o tMTR (uma parte do tMD) observado para a taxa de reparo.
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À medida que aumenta a quantidade de dados coletados, as estimativas se tornam cada vez mais
próximas dos valores matemáticos verdadeiros. As incertezas podem ser gerenciadas através de
análises estatísticas clássicas.
É bastante comum definir-se a disponibilidade operacional com base no tempo não operacional
relativo à soma de ambos os tipos de manutenção – a corretiva e a preventiva. O termo technical
availability é também usado às vezes como uma alternativa à disponibilidade intrínseca. Neste último
caso, apenas o tempo não operacional relacionado à manutenção corretiva deve ser incluído nos
cálculos. A disponibilidade operacional por ano, Ao,y, e a technical availability por ano, AT,y, podem
então ser calculadas de acordo com as Equações (C.14) e (C.15), respectivamente:
onde
C.3.1 Geral
A taxa de falha é um parâmetro clássico de confiabilidade que se denota tradicionalmente pela letra
grega λ (lambda).
A taxa de falha é uma frequência média, λ, de falhas (isto é, um número de falhas por unidade de
tempo). É fácil calcular um estimador, λ , desta frequência a partir de dados RM históricos, dividindo-se
o número de falhas observadas, n, do item em questão pelo seu tempo acumulado de operação
(tempo operacional) durante o mesmo período de tempo, de acordo com a Equação (C.16):
λ = n ∑ tTFt (C.16)
onde
tTFi é o i-ésimo tempo até a falha (isto é, a i-ésima duração de funcionamento observado no
campo).
Na Equação (C.16), tTFi significa o i-ésimo tempo até a falha (isto é, a i-ésima duração de funcionamento)
observado no campo. Dessa forma, este é de fato o estimador de 1/MTTF para um item reparável
(componente/sistema). Este λ geralmente é uma função do tempo t, mas se aproxima assintoticamente
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de 1/tTFi.
Em termos práticos, o termo ∑tTFi da Equação (C.16) é muitas vezes substituído pelo tempo operacional
total das unidades investigadas; ver o exemplo abaixo.
EXEMPLO A uma taxa de falhas de 3 × 10−4 falhas por hora significa que na média 30 falhas irão
ocorrer durante um período operacional de 100 000 h. Cabe enfatizar que estamos falando aqui de unidades
reparáveis, isto é, de unidades que são reparadas imediatamente após a ocorrência da falha.
No exemplo acima, foi estabelecido que no longo prazo o tempo médio entre duas falhas de uma unidade é
igual a 1/λ = 3 333 h. É importante não confundir esse tTFi de 3 333 h com o tempo esperado para a falha.
Uma vez que a taxa de falha se supõe constante, a probabilidade de uma falha é a mesma de 0 h a 100 h,
de 3 300 h a 3 400 h, e de 9 000 h a 10 000 h.
Entretanto, o termo taxa de falha é geralmente definido (por exemplo, nos livros acadêmicos) de maneira
bem diferente. Ele é usado de forma sinônima ao termo hazard rate. Além disso, essa taxa geralmente
é uma função do tempo, t (desde o início da operação da unidade). Então, λ(t)d t é a probabilidade de
que o item apresente falhas entre t e t + d t, dado que ele esteja funcionando no tempo t. Esta função,
λ(t), define, então, a distribuição do tempo de vida das unidades (isto é, a distribuição estatística do
tempo até a primeira falha). Esta distribuição também pode ser expressa em termos da probabilidade
F(t) de que o item apresente falhas até o tempo, t, de acordo com a Equação (C.17):
onde R(t) é a probabilidade de que o item irá sobreviver por um período de tempo, t.
Contudo, pode-se demonstrar matematicamente que quando a hazard rate, λ(t), se mantém constante
ao longo do tempo, t, então as “taxas de falhas”, λ, em ambas as interpretações possuem o mesmo
estimador de acordo com as Equações (C.16) e (C.17). Nesse caso, pode-se usar o termo “taxa de
falha” sem causar muita confusão (mas ainda há duas interpretações diferentes).
A premissa de que a taxa de falha (hazard rate) é constante (= λ) ao longo de toda a vida do item em
questão, significa que a probabilidade de que o item sobreviva um período, t, é dada pelas Equações
(C.18) e (C.19):
Na situação geral, supõe-se que hazard rate, λ(t), do tempo de vida do item reflita geralmente
três períodos: falhas prematuras (early life failure), falhas na vida útil (useful life failure) e falhas no
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envelhecimento (wear-out failures) (ver a Figura C.1). Durante o período de falhas prematuras (early
life failure), o λ(t) é normalmente decrescente, durante a vida útil é mais ou menos constante, e durante
o período de envelhecimento é ascendente, isto é, a curva, λ(t), possui a chamada forma de “banheira”
(ver a Figura C.1).
Função taxa de falha
Figura C.1 – Curva da “banheira” para hazard rate (“taxa de falha”) de uma unidade
Se as falhas prematuras forem tratadas separadamente e as unidades forem retiradas de serviço
antes que cheguem ao estado de envelhecimento, a premissa de hazard rate constante pode ser
razoável. Este estimador não fornece nenhuma informação sobre a forma da curva para hazard
rate. Considerando hazard rate constante, este também é um estimador para hazard rate constante.
Se assumido hazard rate constante onde estão presentes falhas de envelhecimento nos componentes
ou nas partes sobressalentes, a confiabilidade é subestimada para um tempo de operação curto e
superestimada para um tempo de operação longo. Com relação ao tempo até a primeira falha, tTFF,
a estimativa para hazard rate constante é completamente equivocada. Apesar disso, uma análise
estatística mais sofisticada pode ser executada, a fim de determinar se hazard rate é decrescente,
constante ou crescente e avaliar os parâmetros com um outro modelo de confiabilidade, como, por
exemplo, Weibull para componentes ou Lei das Potências para sistemas reparados.
Os métodos-padrão para estimar uma taxa de falhas constante baseados no número observado de
falhas ao longo de um determinado período de tempo de operação são descritos em C.3.2 e C.3.3.
— O número de falhas para um número específico de itens com a mesma taxa de falha constante, λ,
está disponível para um dado tempo agregado, τ, em serviço;
Na teoria de estatística “clássica”, a incerteza da estimativa λ pode ser apresentada como um intervalo
de confiança de 95 % com um limite mais baixo, Linferior, e um limite mais alto, Lsuperior, de acordo com
as Equações (C.21) e (C.22), respectivamente:
1 (C.21)
Linferior = z0,95; ν
2τ
1 (C.22)
Lsuperior = z0,05; ν
2τ
onde
z 0,95;ν é o 95º percentil mais alto da distribuição x2 (qui-quadrado) com ν graus de liberdade;
NOTA 1 A distribuição qui-quadrado pode ser encontrada na maioria dos livros acadêmicos de estatística
ou na Referência [67].
NOTA 2 Outros limites de confiança também podem ser usados, dependendo da aplicação.
EXEMPLO Suponha que n = 6 falhas foram observadas durante um tempo em serviço agregado τ = 10 000 h.
A estimativa da taxa de falha, λ , expressa como falhas por hora de acordo com a Equação (C.20),
é calculada como:
λ = n τ = 6 × 10 −4
⎡1 1 ⎤ ⎛ 1 1 ⎞
( −4
⎢⎣ 2τ z0, 95; 2N , 2τ z0, 05; 2 (N + 1)⎥⎦ = ⎜⎝ 20 000 z0, 95; 12, 20 000 z0, 05; 14⎟⎠ = 2, 6 × 10 ,11, 8 × 10
−10
)
A estimativa e o intervalo de confiança são ilustrados na Figura C.2.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Taxa de falha (falha por 104 h)
C.3.3.1 Geral
NOTA A abordagem Bayesiana nem sempre é aceita pelas autoridades de segurança (por exemplo, no
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setor nuclear).
A abordagem clássica descrita acima apresenta dificuldades quando o número observado de falhas
é zero. Uma abordagem alternativa que lida com a situação com zero falhas é usar uma abordagem
Bayesiana com distribuição a priori não informativa. Quando n falhas tiverem sido observadas durante
o tempo, t, a estimativa da taxa de falha, λ , na distribuição a posteriori é dada pela Equação (C.23):
2n + 1
λ = (C.23)
2t
C.3.3.3 Vantagens
— É de fácil utilização.
C.4 Mantenabilidade
Existe uma versão probabilística de “mantenabilidade”, semelhante àquela aplicada aos conceitos de
confiabilidade e disponibilidade, a seguir:
probabilidade de que um item possa ser restaurado para uma condição, dentro de um período
de tempo determinado, quando a manutenção é efetuada por profissional que possui níveis de
habilidade específicos e usando procedimentos e recursos prescritos.
onde
Portanto, M(t) é a função de distribuição acumulada (CDF) do tTRs do item S. Com base na definição
dos CDF, M(t) é uma função não decrescente que varia de 0 a 1, já que t varia de 0 ao infinito.
Isto significa que qualquer item passível de reparo provavelmente será reparado (ou restaurado) se for
esperado o tempo necessário.
Como uma das propriedades do CDF, é possível expressar M(t) usando algo como a hazard rate da
distribuição que, neste caso, é a chamada “taxa de reparo” μ(t).
Quando essa taxa é constante, obtém-se a equação clássica para a mantenabilidade, M(t), dada na
Equação (C.27):
onde μ é a chamada taxa de reparo, que é correspondente à hazard rate e é obtida por tMTR.
Notar que, dependendo do que se quer avaliar de fato, o tempo total não operacional, ou uma parte
dele ou apenas o tempo de manutenção efetiva pode ser usado como tTR na Equação (C.26).
Este parâmetro executa um papel para o tTR (tempo de reparo) que é análogo àquele da taxa de falha
para o tTF (tempo para a falha).
(C.28)
∑
tTRi tMTR
onde
n é o número de reparos;
Este parâmetro pode ser usado para avaliar a mantenabilidade do item usando uma lei exponencial de
acordo com a Equação (C.29):
Regras probabilísticas mais sofisticadas são usadas com frequência na modelagem de reparos.
Nesses casos, a taxa de reparo se torna uma não constante μ(t) e a estimativa simples na Equação
(C.29) não se aplica mais. Por exemplo, é necessário levar em consideração a duração dos vários
tTRis, a fim de avaliar o parâmetro de uma regra de log-normal.
tMTR =
∑ tTR i (C.30)
n
NOTA Quando a forma analítica de M(t) é conhecida ou foi escolhida, um elo pode ser traçado entre os
parâmetros da regra exponencial e o tMTRs estimado a partir dos dados coletados no campo.
A estimativa no caso clássico é facilitada, quando a Equação (C.29) se mostra válida e quando μ,
a chamada “Taxa de Reparos”, é constante. À medida que cresce a quantidade de dados coletados,
a estimativa se aproxima cada vez mais dos valores matemáticos verdadeiros. As incertezas podem
ser gerenciadas através de análises estatísticas clássicas.
No caso de regras (por exemplo, as do tipo log-normal) de reparo mais complicadas, torna-se
necessário levar em consideração a duração dos vários tTFs observados e efetuar uma equivalência
estatística.
Ao planejar a coleta de dados e as partes apropriadas do tempo não operacional, a serem incluídas
(ver 7.1.2), é necessário considerar os vários métodos para registrar os tempos não operacionais
(ver a Tabela 4) que precisam ser escolhidas. Dependendo do que for feito, várias partes do tempo não
operacional podem ser incluídas no tMTR.
Para fins de comparação, é importante identificar o que é intrínseco (relacionado apenas ao item) e o
que é extrínseco (dependente do contexto) na mantenabilidade de itens individuais.
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Para fins de comparação, é útil ser capaz de identificar os fatores de mantenabilidade que se relacionam
apenas com o item em si, como, por exemplo, a lubrificação ou a facilidade de desmontagem, os quais
podem ser chamados de mantenabilidade intrínseca, e aqueles relacionados à sua localização, por
exemplo, logística, suporte, organização de tarefas, isolamento e retirada do isolamento, os quais
podem ser chamados de mantenabilidade extrínseca.
C.5.1 Princípio
O tempo médio durante o qual o item está em certos estados pode ser medido através do uso do tempo
médio não operacional, do tempo médio entre falhas, do tempo médio para a falha, do tempo médio de
reparo, do tempo médio operacional etc. Os valores médios são uma boa aproximação quando existe
uma escassez de dados disponíveis ou quando não há uma tendência clara nesses dados. Contudo,
se houver uma tendência – como geralmente ocorre – nos dados de manutenção, por exemplo, uma
hazard rate ascendente (envelhecimento (wear out)) ou uma hazard rate decrescente (run in), então
os valores médios podem gerar interpretações equivocadas e podem levar a decisões incorretas.
O tempo médio não operacional é definido como o tempo médio no decorrer do qual o item se encontra
em seu estado não operacional (down state).
Isto inclui todos os atrasos entre a falha e a restauração da função do item em questão: detecção,
sobressalentes, logística, standby, política de manutenção, tempo de manutenção efetiva, reinstalação
etc.
Não se trata aqui de um parâmetro intrínseco, uma vez que ele depende do contexto no qual o item é
utilizado.
Dessa forma apenas uma parte específica deste tempo não operacional pode ser de interesse para
um analista que esteja efetuando um estudo de confiabilidade (isto é, tMTR). Ver também Figura 4.
C.5.3.1 Definição
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O tempo médio entre falhas é definido como o tempo médio entre duas falhas consecutivas.
A expressão geral do tempo médio entre falhas, tMBR, pode ser expressa de acordo com a
Equação (C.31):
onde
o qual, em casos simples, pode ser expresso de acordo com a Equação (C.32):
onde
Assim como o MDT, esse não é um parâmetro intrínseco, porém depende do contexto no qual o item
é usado.
Os MTBF são calculados e usados para fins diferentes (para o item e o equipamento, serviço, local
etc.). O “item” e o “equipamento” são de interesse principalmente para os engenheiros de confiabilidade
e as outras pessoas envolvidas na manutenção.
C.5.4.1 Definição
O tempo médio para falha é definido como o tempo médio até que o item apresente falhas.
Este parâmetro, tempo médio para a falha, tMTF, está ligado à taxa de falhas, λ, do item em questão
por meio da Equação (C.33)
1
tMTF = (C.33)
λ
Rigorosamente, este parâmetro se refere unicamente à primeira falha de um novo item antes da
execução de qualquer ação de manutenção. Se o reparo for perfeito, isto é, se o item reparado estiver
“tão bom quanto novo”, o tMTF será exatamente igual ao tMU.
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Deve-se estar atento ao interpretar este termo e ciente de que, na prática, tMTF e tMU são muitas vezes
confundidos um com o outro (ver a definição de tMU).
NOTA tMTF é normalmente associado à premissa de uma distribuição exponencial (por exemplo, uma
hazard rate constante). O tMTF é usado também para outras distribuições como, por exemplo, a distribuição
normal ou a distribuição de Weibull. As Equações de (C.31) a (C.33) são válidas apenas para a suposição de
uma distribuição exponencial tanto para tMBF como para tMTF. Além disso, trata-se de um pré-requisito que
todo o tempo seja medido na mesma dimensão (tempo global ou local).
O tempo médio de reparo é definido como o tempo médio até que o item seja reparado.
Este parâmetro, tempo médio de reparo, tMTR, está ligado à taxa de reparo, μ, do item em questão
através da Equação (C.34)
1 (C.34)
tMTR =
μ
onde μ é a taxa de reparo.
O nome MTTR está geralmente relacionado apenas ao tempo efetivo de manutenção corretiva, que é
parte do tempo não operacional; porém, dependendo do estudo, ele pode variar do tempo efetivo de
manutenção corretiva até o tempo total não operacional. Neste caso, pode-se usar “restauração” em
vez de “reparo”. No caso geral, contudo, o “tempo não operacional” é maior que o “tempo efetivo de
manutenção”.
Se a manutenção preventiva também for incluída além da manutenção corretiva (reparo) abordado
acima, o tempo médio de manutenção, tMTM, expresso em horas, pode ser calculado de acordo com
a Equação (C.35):
tMTM = ⎣
(
⎡(tmc ⋅ Mc ) + tmp ⋅ Mp ⎤
⎦ ) (C.35)
(
Mc + Mp )
186 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados
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onde
tmc é o tempo total de reparo ou de manutenção corretiva decorrido, expresso em horas corridas;
O tempo médio operacional é definido como o tempo médio durante o qual o item está em seu estado
operacional.
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Se os reparos estiverem “perfeitos”, isto é, se o item reparado estiver “tão bom quanto novo”, o tMU é
exatamente igual ao tMTF. Se o reparo não estiver perfeito, ou no caso de equipamentos constituídos de
peças que foram reparadas e outras que nunca apresentaram falhas, tMU e tMTF são dois parâmetros
diferentes (ver também C.5.4).
Ao planejar a coleta de medidas e estimativas do tempo médio (ver 7.1.2), escolher medidas apropriadas
entre as listadas na Seção C.5 para obter as informações.
Existem dois princípios distintos que podem ser usados a fim de estabelecer o intervalo de teste
necessário para uma função de segurança com falhas ocultas:
— disponibilidade exigida
Esta abordagem se baseia em uma análise de risco para a qual foram estabelecidos alguns
critérios absolutos de aceitação de risco. Alocam-se para cada função de segurança de uma planta,
sistema ou item de equipamento requisitos de confiabilidade com base nisso. Esta abordagem
está em conformidade com as IEC 61508 (todas as partes) e IEC 61511 (todas as partes).
— disponibilidade de custo-benefício
2LPFD (C.36)
τ=
λ
onde
Matematicamente, esta ideia pode ser formulada pela aproximação dada na Equação (C.37) para o
custo total esperado:
1 C (C.37)
CTEC = λ fto × τ × f × Cf + m
2 τ
onde
τ é o intervalo de teste.
O intervalo de teste economicamente ótimo pode ser encontrado buscando-se a derivada do custo
total esperado e estabelecendo para ela o valor zero de acordo com a Equação (C.38):
2Cm (C.38)
τ=
λ fto × f × Cf
Anexo D
(informativo)
D.1 Generalidades
Há diferentes áreas de aplicação para dados de RM, sendo necessário considerar a coleção de dados
cuidadosamente (ver a Seção 7), de forma que os tipos de dados estejam consistentes com o propósito
pretendido. Os tipos de análises consideradas estão listados na Tabela D.1, a qual também referencia
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sumário da análise GAP, identificando os dados requeridos a serem registrados em cada tipo de
análise. Os dados requeridos foram priorizados conforme cada analista, usando a seguinte pontuação:
A linha sombreada indica parâmetros para os quais os dados já estão cobertos nesta Norma. Linhas
não sombreadas indicam parâmetros identificados através da análise GAP como possíveis parâmetros
a serem incluídos nas futuras revisões desta Norma.
Alguns parâmetros recomendados (por exemplo, taxa de falha) não podem ser registrados diretamente,
pois são calculados a partir de outros dados. Estes são chamados “parâmetros de confiabilidade
derivados” (ver Anexo C).
Convém que os elementos dos dados nas Tabelas D.2 a D.4 sejam vistos em conjunto com os
elementos dados nas Tabelas 5, 6 e 8.
192
Tipo de análise a ser aplicada aos dados registrados
Dados a serem
A1 A2 A3 A4 B1 B2 B3 B4 B5 B6 B7 B8 C1 C2 C3 C4 C5 Comentários
registrados a
QRA RBI SIL ESIA LCC PA AA RCM SPA FME SDA STR MRP 6Σ FTA MPA PNA
Número de demandas 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 2 2 1 1 2 2 —
Modo de operação 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 1 1 2 2 —
2 2 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 2 Parâmetro derivado; pode ser
Taxa de falha de estimado através da extração de
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Conjunto de 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 2 2 2
—
sobressalentes
a
Para definição de acrônimos A1, QRA etc., ver Tabela D.1.
1 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 A unidade de equipamento,
subunidade, item manutenível/
Unidade de
componente refletem o
equipamento
equipamento que falhou nestes
níveis
Subunidade 2 2 2 2 1 2 1 1 1 1 1 2 1 2 2 2 2 —
Item manutenível 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 2 1 2 2 2 2 —
Modo de falha 1 2 2 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 —
Mecanismo de falha 2 2 2 2 2 1 2 1 1 1 2 2 1 1 2 2 2 —
Causa de falha 2 2 1 2 2 1 2 1 1 1 2 1 2 2 2 2 2 —
Método de detecção 1 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 2 2 —
operações”
193
ABNT NBR ISO 14224:2011
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194
Tipo de análise a ser aplicada aos dados registrados
Dados a serem
A1 A2 A3 A4 B1 B2 B3 B4 B5 B6 B7 B8 C1 C2 C3 C4 C5 Comentários
registrados a
QRA RBI SIL ESIA LCC PA AA RCM SPA FME SDA STR MRP 6Σ FTA MPA PNA
Parcialmente coberto no
Mecanismo de dano 2 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 mecanismo da falha e na
causa da falha
Ação recomendada
para eliminar a causa 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 —
de falha
Sobressalente 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 2 2 2 —
Categoria de 2 2 2 2 1 2 2 1 1 1 1 2 1 2 2 2 2 —
manutenção
Atividade de 2 2 1 2 1 2 2 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 —
manutenção
Tempo não 2 2 1 1 1 1 1 1 1 2 1 2 1 1 1 1 1 —
operacional
Tempo de 2 2 2 1 1 1 1 1 1 2 1 2 1 2 1 1 1 —
manutenção efetiva
Total de 2 2 2 1 1 1 1 1 1 2 2 2 1 2 2 2 2
homem-hora de —
manutenção
Data da ação de 2 2 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2
—
manutenção
Impacto da 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Novo campo proposto para esta
manutenção na
versão da ISO 14224 (ver Tabela 8)
operação
Tempo de execução 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 2 2 2 —
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(lead time)
Sobressalente 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 1 2 2 2 2 2 1 —
Tempo de parada 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 2 2 2 —
programada
Ferramentas de 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 1 —
manutenção
195
ABNT NBR ISO 14224:2011
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196
ABNT NBR ISO 14224:2011
Prioridade de reparo 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 —
Intervalo de teste 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 —
a
Para definição de acrônimos A1, QRA etc., ver Tabela D.1.
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Anexo E
(informativo)
E.1 Generalidades
Dados de confiabilidade e manutenção (RM) podem ser usados para desenvolver e gerenciar
indicadores de desempenho (KPI) e para compilar informações de benchmarking. O objetivo tanto
dos KPI quanto do benchmarking é auxiliar no gerenciamento de melhorias nos negócios. Este Anexo
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fornece alguns exemplos de KPI, os quais podem ser estendidos, conforme se julgar necessário,
utilizando-se a classificação de taxonomia da Figura 3. (Alguns dos princípios descritos abaixo se
baseiam nas Referências [65] e [66]).
Recomenda-se que os PIDKPI estejam alinhados com os objetivos da organização que os utiliza.
Assim sendo, a organização tem a liberdade de definir os KPI de maneira a contribuir da melhor forma
possível para a melhoria do seu desempenho.
Para cada uma das atividades no processo representado na Figura E.1, uma descrição sucinta
é apresentada nos itens listados em a) a e).
a) Desempenho de benchmark:
Com base nos benchmarks externos e nos objetivos da organização, pode-se identificar áreas
para melhoria. As áreas a serem melhoradas não são necessariamente aquelas nas quais o
desempenho é baixo quando comparado a outros benchmarks, uma vez que as áreas de baixo
desempenho podem não corresponder às áreas que são críticas aos objetivos do negócio.
Além disso, o benchmarking é uma ferramenta para provar o caso de negócio e obter da alta
administração o comprometimento e investimento de recursos a serem mobilizados para a
implantação bem-sucedida de um projeto voltado à melhoria do desempenho. O benchmarking
pode ser conduzido dentro da companhia, dentro da indústria ou em várias indústrias (contanto
que esteja sendo analisado o mesmo processo de negócio). No primeiro caso, um processo
do tipo se relacionar com “o melhor dos melhores” é eficaz para melhoria de desempenho.
A utilização de benchmarking dentro de uma indústria permite que uma empresa recalibre suas
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metas de desempenho, bem como reexamine a justificativa de políticas e práticas históricas à luz
daquelas empresas de melhor desempenho na indústria.
Nas áreas onde se desejam melhorias, recomenda-se que KPI sejam desenvolvidos. É recomen-
dado que cada KPI tenha uma meta de nível de desempenho. O KPI e a meta devem, sempre que
possível, ser específicos, mensuráveis, atingíveis (mas devem ser flexíveis), realistas e baseados
no tempo (isto é, devem permitir acompanhar a melhoria de desempenho ao longo do tempo).
A frequência na qual os KPI são medidos é determinada com base em uma expectativa realista
acerca da quantidade de tempo requerida para que qualquer ação corretiva tenha um impacto no
nível do desempenho. Assim sendo, não é desejável medir e analisar os parâmetros quando não
há mudança de uma medição para a próxima, mas é necessário haver equilíbrio entre isso e não
realizar medições regulares suficientemente, resultando em uma situação na qual os parâmetros
podem ficar fora de controle por longos períodos. Além disso, é necessário considerar o tempo, os
custos e os recursos necessários para desenvolver, manter e gerenciar os KPI, uma vez que isto
também determina o número de KPI robustos que podem ser utilizados.
d) Medir os KPI:
Convém que os KPI sejam ser medidos e relatados, sempre que possível, dentro de sistemas
existentes. Além de medir os KPI, é necessário comparar o resultado com a meta e identificar
quaisquer causas de desvios.
As causas dos desvios devem ser consideradas e ações corretivas devem ser tomadas, e o
processo deve ser repetido muitas vezes.
E.2.1 Geral
Os KPI são alinhados com os objetivos da organização para as instalações (ou operações), e as
melhorias são identificadas e implementadas a fim de atingir os objetivos planejados da organização.
O alinhamento dos KPI com os objetivos do negócio pode ser representado como mostrado na Figura E.2.
Objetivos KPI do
do site site
Contribuição
Objetivos KPI
da área da planta
Objetivos KPI do
da equipe equipamento
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Objetivos KPI de
individuais componentes
As diferenças entre benchmarks e KPI são bastante sutis. A principal diferença entre um KPI e um
benchmark está relacionada ao uso. De fato, usa-se um KPI para gerenciar uma melhoria em uma
base contínua e para determinar o progresso em direção a uma meta predeterminada. Um benchmark
é usado como um evento de ocorrência isolada ou de baixa frequência para determinar os níveis
atuais de desempenho frente a outras organizações envolvidas no mesmo processo.
O benchmarking ajuda a determinar o ponto e o padrão de referência a partir dos quais se possa medir
o desempenho de classe mundial. O processo de benchmarking pode ser subdividido em três etapas.
a) Avaliar e medir a sua própria operação ou processo específico a fim de identificar pontos fortes e
fracos usando os dados coletados de acordo com as Seções 7, 8 e 9. Escolher um conjunto de KPI
(ver Tabela E.3). Alinhá-los com os objetivos da organização para as instalações (ou operações),
identificar as áreas para melhoria, coletar e analisar os dados e implementar as melhorias com o
intuito de alcançar os objetivos planejados para a organização.
de pares (ver E.3.7) que sejam mais produtivos ou eficientes que os seus.
E.3.2 Geral
O benchmarking é mais útil onde existe uma amostragem populacional estatisticamente significativa.
É necessário que os indivíduos envolvidos no intercâmbio de informações compreendam as limitações
inerentes impostas pelos dados que eles coletam e pelo banco de dados onde são armazenados.
Por exemplo, dependendo do tipo, carga, velocidade, método de montagem, formulações de lubrificantes,
níveis de contaminação etc., um mancal específico pode durar um período que varia de 18 meses
a 40 anos. Como consequência, o conhecimento do MTTF médio de todos os mancais em uma
determinada planta seria apenas de utilidade limitada para um engenheiro de confiabilidade. Para que
a empresa A, que está operando com um MTTF de 18 anos, se aproxime da confiabilidade da empresa
B, que está operando com um MTTF de 40 anos, é necessário que haja um conhecimento subjacente
de todas as diferenças existentes nas condições de projeto e de operação. O desenvolvimento de
melhores práticas não pode ocorrer onde já não exista um conhecimento sólido dos princípios de
engenharia.
Uma utilização indevida do benchmarking que ocorre frequentemente é considerá-lo meramente como
um scorecard, isto é, para olhar para trás e medir os sucessos ou fracassos do passado, e não como
um mapa para guiar progressos futuros a fim de atingir objetivos e melhoria contínua.
Os KPI que podem medir conjuntamente a confiabilidade e a eficácia de manutenção em nível geral
dentro desta Norma são os seguintes:
c) custo de perdas de produção causadas por baixa confiabilidade e por atividade de manutenção;
É importante que todos aqueles que contribuem para o benchmarking forneçam um conjunto completo
de indicadores de desempenho principais vinculados à mesma estrutura de referência. Para fazer isso,
as iniciativas de benchmarking mais bem-sucedidas são as seguintes.
— Empregar termos genéricos para cada elemento: é recomendado que as descrições de fronteira
e a compilação de dados sejam escolhidas de acordo com esta Norma.
— Fornecer definições suficientemente detalhadas para promover e permitir uma resposta consistente
por parte de cada participante e para assegurar que todos os dados de desempenho se apliquem
à mesma estrutura de tempo.
O benchmarking pode ser usado para fornecer melhoria contínua a elementos-chave do processo de
trabalho no que tange à manutenção e à confiabilidade da planta, incluindo:
a) estratégia/liderança;
e) treinamento;
f) gerenciamento de materiais;
g) gerenciamento de contratos;
h) melhoria de confiabilidade;
i) tecnologia competitiva/benchmarking.
Com o intuito de ganhar credibilidade e aceitação, é necessário que essas metas de oportunidade
sejam vistas como realistas, isto é, que sejam compreendidas e acreditadas pelos responsáveis pela
sua realização.
Os usuários desta Norma devem ter a cautela de não enfocar apenas um ou dois KPI, negligenciando
os demais.
E.3.7.1 Generalidades
A seleção do grupo de pares frente ao qual uma planta participante irá comparar os seus dados de
desempenho é importante. Se a seleção deste grupo de pares for bem feita, o pessoal na planta
terá confiança que possui as mesmas oportunidades de desempenho quanto às plantas de melhor
desempenho do grupo. Além disso, o uso de um método de análise adequado dos fatores causais
físicos, das características da planta e das práticas de manutenção dentro do grupo proporciona
explicações acerca das variações em desempenho que possuem uma validade maior.
Quando o desempenho de uma planta é visto como deficiente em comparação com o seu grupo
de pares, a lacuna pode se dever tanto a diferenças nas características físicas da planta (mesmo
dentro do mesmo grupo de pares) como também a diferenças nas práticas e na organização do local.
É recomendado que as características de ambas as categorias de fatores causais sejam submetidas
ao benchmarking, utilizando-se um método adequado de benchmarking, a fim de que o peso relativo
de cada possa ser julgado, e para que metas realistas possam ser estabelecidas.
Um fator distintivo de um grupo de pares é uma característica de uma planta que afeta um ou vários
aspectos do seu desempenho e é comum e intrínseco ao grupo de plantas, e também que não pode
ser mudado pela planta no curto ou médio prazo.
Os dois fatores distintivos do grupo de pares que foram considerados mais significativos nos estudos
de confiabilidade e manutenção são:
— região geográfica: em função dos custos horários da mão de obra prevalentes, práticas de
contratação e emprego, normas de segurança e proteção ambiental,
clima, cultura de gestão e nível de industrialização da região.
Nenhum KPI é capaz de fornecer isoladamente o panorama completo e,portanto, é necessário definir
uma cesta de KPI que sejam capazes de indicar conjuntamente o progresso e as tendências na
operação confiável da planta e dos equipamentos. As tendências podem ser mostradas ao longo de
um período de tempo e podem requerer alguma atenção especial para permitir relatórios periódicos e
cumulativos como, por exemplo, a “média dos últimos dois anos“ no último caso.
A Tabela E.3 mostra exemplos de KPI que podem ser desenvolvidos fazendo-se uso de dados de RM
ou outros relativos à confiabilidade. Outros ou mais KPI podem ser úteis dependendo da indústria
e da aplicação. Na Tabela E.3, faz-se referência aos mesmos níveis taxonômicos (ver 8.2) que são
resumidos também na Tabela E.2.
Uso/localização
principal taxonômico taxonômica
Hierarquias
Parâmetros Propósito e Pessoal
taxonômicas Unidades Explicação e cálculo
de KPI valor envolvido
relevantes b
1) MTBF 6a8 Tempo Indica o tempo Indicação do Especialistas
(horas, dias, médio entre as falhas aumento ou do
Tempo
semanas, para componentes, redução da equipamento
médio entre
meses, anos) equipamentos ou confiabilidade em questão
falhas
unidades. dos
Para Engenheiros de
componentes,
diferentes A definição de falha confiabilidade
dos
classes ou é dada no Anexo C
equipamentos gerência
tipos de (geral) e no Anexo F
e da unidade/
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intermediária
equipamento (equipamentos de
planta
segurança). Inspeção
Tendências
são O uso do MTBF
mostradas ao implica que o tempo
longo de um não operacional
período de (down time)/reparo foi
tempo incluído.
As diretrizes para o
cálculo do MTBF (e do
MTTF) são dadas no
Anexo C.
2) MTTF 6a8 Como acima É semelhante ao Como acima Como acima
MTBF, mas não leva
Tempo Notar que
em consideração o
médio para o MTTF, a
tempo não operacional
a falha princípio, se
(down time) /reparo.
refere apenas
O MTBF é a soma do à primeira vez
MTTR e do MTTF. que ocorre
a falha de
O MTTF é igual ao
um novo
inverso da taxa de
item antes
falha.
da execução
de qualquer
tarefa de
manutenção
Hierarquias
Parâmetros Propósito e Pessoal
taxonômicas Unidades Explicação e cálculo
de KPI valor envolvido
relevantes b
3) MTBR 6a8 Tempo Indica o tempo médio entre Indicação do Especialistas
(horas, dias, reparos de componentes, aumento ou do
Tempo semanas, equipamentos ou unidades. redução da equipamento
médio entre meses, anos) confiabilidade em questão
reparos Embora uma falha leve
de
Para normalmente a um reparo, Engenheiros
componentes
diferentes isso nem sempre acontece. de
ou
classes ou Reparos (por exemplo, confiabilidade
equipamentos
tipos de revisão geral principal)
dentro de uma Gerência
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No caso de equipamentos
submarinos, pode-se
renomear o KPI como
“tempo médio entre
intervenções” (MTBI).
4) MTTR 6a8 Tempo O tempo necessário para Indicação da Especialistas
normalmente reparar um componente, produtividade do
Tempo
em horas ou equipamento, sistema ou e do conteúdo equipamento
médio de
dias. unidade. de trabalho em questão
reparo.
Tempo total fora de serviço das atividades
Para Engenheiros
dividido pelo número de de reparo.
diferentes de
reparos.
classes ou confiabilidade
tipos de É necessário definir os
parâmetros fora de serviço. Manutenção
equipamentos
É necessário que o MTTR
As tendências
siga os princípios de tempo
são exibidas
exibidos na Figura 4.
ao longo de
um período Pode-se introduzir o
de tempo. MDT (tempo médio não
operacional) se também
for de interesse o
monitoramento dos tempos
de preparação e atraso.
Hierarquias
Parâmetros de Pessoal
taxonômicas Unidades Explicação e cálculo Propósito e valor
KPI envolvido
relevantes b
Engenheiros
de
confiabilidade
Hierarquias
Parâmetros Propósito e Pessoal
taxonômicas Unidades Explicação e cálculo
de KPI valor envolvido
relevantes b
Operação
Manutenção
Operação
Manutenção
Hierarquias
Parâmetros de Propósito e Pessoal
taxonômicas Unidades Explicação e cálculo
KPI valor envolvido
relevantes b
(Dados da análise de
vibração, medição de
espessura, varreduras de
infravermelho, análise de
desempenho do motor).
Hierarquias
Parâmetros Propósito e Pessoal
taxonômicas Unidades Explicação e cálculo
de KPI valor envolvido
relevantes b
14) Tempo 4a5 Medido em Tempo entre paradas Como acima Como acima
entre base anual programadas
paradas (número de
programadas meses, anos)
15) Fração 6 % de Número de OS que são Indicação de Engenheiros de
de retrabalho reparos onde retrabalhados divididos pelo qualidade do confiabilidade
de reparo retrabalhos número total de OS. trabalho e de
são requeridos produtividade Operação
em seguida ao Classificados por tipo de
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Anexo F
(informativo)
F.1 Generalidades
O objetivo deste Anexo é familiarizar o usuário desta Norma com algumas definições e classificações
específicas aplicadas aos equipamentos críticos à segurança. A IEC desenvolveu as normas de
segurança IEC 61508 (todas as partes) e IEC 61511 (todas as partes), as quais foram implementadas
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por muitas indústrias, incluindo as indústrias de gás natural, petróleo e petroquímica. Os princípios
gerais descritos na IEC 61508 (todas as partes) e na IEC 61511 (todas as partes) foram desenvolvidos
subsequentemente através de iniciativas nacionais e transformadas em diretrizes e métodos de análise
para sua utilização na indústria do petróleo, como, por exemplo, a Referência [68].
Os sistemas instrumentados de segurança são itens que exercem grande influência na segurança
e integridade de uma planta, e quaisquer falhas nesses sistemas são, portanto, abordadas com
mais atenção do que no caso de outros equipamentos. Uma vez que esses sistemas se encontram
frequentemente “adormecidos” durante operação normal e se espera que funcionem sempre que
necessário, é de suma importância revelar quaisquer falhas ocultas antes que a função seja demandada.
Além disso, também é extremamente importante conhecer as consequências das falhas desses
sistemas no que se refere ao seu impacto sobre a segurança.
Algumas definições gerais de termos comumente usados nessa área são fornecidas abaixo.
a) Falhas perigosas (ou falhas não seguras) são falhas que possuem o potencial de impedir que
o sistema de segurança execute sua função de segurança quando houver uma demanda real.
Uma única falha perigosa geralmente não é suficiente para impedir que um sistema de segurança
redundante execute sua função de segurança (por exemplo, duas falhas perigosas são necessárias
em um sistema de votação do tipo “2 de 3”).
b) Falhas não perigosas são falhas que não possuem um efeito imediato sobre a função de segurança,
isto é, elas não impedem que o sistema de segurança execute a sua função de segurança ou não
geram paradas espúrias (“trips” espúrios);
c) Falhas seguras (“trips” espúrios) são falhas que têm o potencial de ativar a função de segurança
quando esta não é necessária. Uma única falha segura geralmente não é suficiente para
efetivamente ativar um sistema de segurança redundante de forma inesperada (por exemplo,
duas falhas seguras são necessárias para um sistema de votação do tipo “2 de 3”).
e) Um sistema de falhas não seguras (non-fail safe) é um sistema de segurança no qual ainda existe
a possibilidade de falhas perigosas.
f) As falhas reveladas são falhas que são detectadas pelo próprio sistema assim que elas ocorrem.
As falhas detectadas pelo teste de diagnóstico de um executor de lógica também são consideradas
falhas reveladas.
g) Falhas ocultas (“adormecidas”) são falhas que não são detectadas por si só e que requerem uma
ação específica (por exemplo, um teste periódico) para serem identificadas.
F.2.2 Definições da IEC 61508 (todas as partes) e da IEC 61511 (todas as partes)
A IEC 61508 (todas as partes) introduz uma classificação de falhas, como mostra a Tabela F.1, que é
adaptada para sistemas instrumentados de segurança.
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Tabela F.1 – Classificação de falhas de acordo com a IEC 61508 (todas as partes)
Falhas
Falhas aleatórias de hardware Falhas
Perigosas Seguras sistemáticas
Detectadas Não Detectadas Não
(DD) detectadas (SD) detectadas
(DU) (SU)
As falhas aleatórias de componentes de hardware são divididas posteriormente nos modos de falha:
a) perigosa detectada (DD): falhas perigosas detectadas, isto é, falhas detectadas pelo autoteste
automático ou por pessoal;
b) perigosa não detectada (DU): falhas perigosas não detectadas, isto é, falhas não detectadas
nem pelo autoteste automático nem por pessoal (operador da sala de controle ou equipe de
manutenção). Este tipo de falha representa as falhas críticas à segurança detectadas apenas ao
se tentar ativar a função por um teste de função ou pela demanda da função durante a operação
normal. Esta falha contribui para a probabilidade de falha na demanda (PFD) do componente ou
sistema (“perda de segurança”);
c) segura detectada (SD): falhas seguras (isto é, que não causam perda de segurança) detectadas
“imediatamente” pelo autoteste automático;
d) segura não detectada (SU): falhas seguras não detectadas pelo autoteste automático.
Ao coletar dados para os sistemas de segurança, duas categorias de falhas/eventos devem ser
enfatizadas:
NOTA A IEC 61511 (todas as partes) contém definições de falhas de causa comum/modo comum
que são específicas para sistemas instrumentados de segurança.
— intervalo entre testes (periódico) para identificar falhas perigosas não detectadas (DU).
Modos
Sistema/ Classe de
Definições recomendadas de falha de falha
componente Equipamento
aplicáveis a
Dispositivos de Dispositivos de Função
entrada (pressão, entrada b
Sensor não indica sinal ou indica
temperatura,
sinal incorreto (excedendo limites de
nível, vazão etc.)
aceitação predefinidos). NOO, ERO
Energia elétrica Gerador elétrico b Função
de emergência
Gerador de emergência falha em
(gerador de
partir ou fornece um valor de tensão
emergência)
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Anexo G
(informativo)
NOTA Os atrasos logísticos podem ser devidos, por exemplo, a viagens até instalações sem a presença
de um operador, à espera por peças de reposição, especialistas, equipamentos de ensaio e informações,
e atrasos devidos a condições ambientais inadequadas (por exemplo, a espera por melhores condições
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climáticas).
confiabilidade (3.44)
capacidade de um item desempenhar uma função requerida sob condições especificadas durante um
determinado intervalo de tempo
NOTA 1 O termo “confiabilidade” também é usado como uma medida do desempenho de confiabilidade e
também pode ser definido como uma probabilidade.
demanda (3.8)
ativação da função (inclui ativação funcional, operacional e de teste)
disponibilidade (3.1)
capacidade de um item estar em estado de desempenhar uma função requerida, sob determinadas
condições, em um dado instante ou durante um determinado intervalo de tempo, considerando que os
recursos externos necessários estejam fornecidos.
NOTA Para uma descrição e interpretação mais detalhada de disponibilidade, ver Anexo C.
erro (3.14)
discrepância entre uma condição ou valor calculado, observado ou medido, e a condição ou valor
verdadeiro especificado ou teoricamente correto
NOTA 1 Um erro pode ser causado por um item com falha, como, por exemplo, um erro de cálculo feito por
um computador com falha.
falha (3.15)
término da capacidade de um item de desempenhar uma função requerida
NOTA 3 Esse conceito, conforme definido, não se aplica a itens constituídos apenas de software.
NOTA Inclui falhas que requerem ação imediata no sentido de interromper a execução da função, embora
a operação propriamente dita possa continuar durante um curto período de tempo. Uma falha crítica resulta
em um reparo não programado.
NOTA Os componentes que falham devido a uma mesma causa normalmente falham no mesmo modo
funcional. O termo “modo comum” é, portanto, usado algumas vezes. No entanto, ele não é considerado um
termo preciso para a comunicação de características que descrevem uma falha de causa comum.
NOTA A falha pode ser gradual, parcial ou ambas. A função pode ser comprometida por qualquer
combinação de respostas reduzidas, aumentadas ou erráticas. Um reparo imediato pode normalmente sofrer
um atraso, mas, ao longo do tempo, tais falhas podem evoluir para uma falha crítica, caso não sejam tomadas
ações corretivas.
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NOTA Falhas não críticas podem ser categorizadas como “degradadas” (3.7) ou “incipientes” (3.26).
NOTA Equipamentos que não conseguem desempenhar uma função “sob demanda” se enquadram
nessa categoria. É necessário que tais falhas sejam detectadas para serem reveladas.
fronteira (3.3)
interface entre um item e seus arredores
NOTA 2 Como várias pessoas podem trabalhar ao mesmo tempo, o tempo em homens-hora não está
diretamente relacionado a outros parâmetros como o MTTR ou MDT (ver as definições no Anexo C.5).
NOTA No nível do equipamento, o impacto da falha pode ser classificado em três classes (crítica,
degradada, incipiente) (ver 3.6, 3.7 e 3.26). A Tabela 3 mostra a classificação do impacto da falha sobre os
níveis de taxonomia 3 a 5 (ver a Figura 3).
NOTA No nível do equipamento são definidas duas classes de severidade: crítica e não crítica. No nível
da planta são definidas três classes: impacto total, parcial ou nulo.
item (3.28)
qualquer parte, componente, dispositivo, subsistema, unidade funcional, equipamento ou sistema que
possa ser considerado individualmente
NOTA Nesta Norma, o termo comum “item” é usado em todos os níveis de taxonomia 6 a 9 na Figura 3.
Ver também 3.30, que define um nível específico de item.
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mantenabilidade (3.35)
〈geral〉 capacidade de um item, sob determinadas condições de uso, de ser mantido ou restaurado
para um estado em que possa desempenhar uma função requerida, quando a manutenção é realizada
sob condições especificadas e usando os procedimentos e recursos estabelecidos.
NOTA Para uma definição e interpretação mais detalhada de mantenabilidade, ver Anexo C.
manutenção (3.31)
combinação de todas as ações técnicas e administrativas, incluindo as de supervisão, destinadas a
manter ou recolocar um item em um estado no qual possa desempenhar uma função requerida
NOTA Para informações mais específicas, ver a Figura 191-10 da IEC 60050-191:1990.
modificação (3.37)
combinação de todas as ações técnicas e administrativas destinadas a alterar um item
NOTA Uma modificação normalmente não faz parte da manutenção, mas é frequentemente efetuada
pelo pessoal de manutenção.
RM (confiabilidade e manutenção)
redundância (3.43)
existência de mais de um meio para desempenhar uma função requerida em um item
NOTA Tal registro também pode incluir custos de manutenção, disponibilidade de itens ou tempo
operacional (up time) e quaisquer outros dados, onde pertinente.
subunidade (3.46)
conjunto de itens para prover uma função específica, que é requerida para a unidade de equipamento,
dentro da fronteira principal para atingir seu desempenho previsto
taxonomia (3.49)
classificação sistemática de itens dentro de grupos genéricos com base em fatores possivelmente
comuns a vários itens
NOTA 1 Uma ação de manutenção pode ser realizada enquanto um item está desempenhando uma função
requerida.
NOTA 2 Para uma descrição e interpretação mais detalhada dos tempos de manutenção, ver Figura 4 e
Anexo C.
NOTA O tempo não operacional inclui todos os atrasos entre a falha do item e o restabelecimento de seu
serviço. O tempo não operacional pode ser planejado ou não planejado (ver Tabela 4).
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