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BRASILEIRA ISO
56002
Primeira edição
13.10.2020
Número de referência
ABNT NBR ISO 56002:2020
28 páginas
© ISO 2019
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
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Sumário Página
Prefácio Nacional.................................................................................................................................v
Introdução...........................................................................................................................................vii
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referência normativa..........................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
4 Contexto da organização....................................................................................................2
4.1 Compreendendo a organização e seu contexto...............................................................2
4.1.1 Geral.....................................................................................................................................2
4.1.2 Questões externas..............................................................................................................2
4.1.3 Questões internas...............................................................................................................2
4.2 Compreendendo as necessidades e expectativas das partes interessadas.................3
4.3 Determinando o escopo do sistema de gestão da inovação..........................................4
4.4 Estabelecimento do sistema de gestão da inovação......................................................4
4.4.1 Geral.....................................................................................................................................4
4.4.2 Cultura..................................................................................................................................4
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4.4.3 Colaboração.........................................................................................................................5
5 Liderança.............................................................................................................................6
5.1 Liderança e compromisso..................................................................................................6
5.1.1 Geral.....................................................................................................................................6
5.1.2 Foco na realização de valor...............................................................................................6
5.1.3 Visão de inovação...............................................................................................................7
5.1.4 Estratégia de inovação.......................................................................................................7
5.2 Política de inovação............................................................................................................8
5.2.1 Estabelecimento da política de inovação.........................................................................8
5.2.2 Comunicação da política de inovação..............................................................................8
5.3 Papeis, responsabilidades e autoridades organizacionais.............................................8
6 Planejamento.......................................................................................................................9
6.1 Ações para abordar oportunidades e riscos....................................................................9
6.2 Objetivos da inovação e planejamento para alcançá-los................................................9
6.2.1 Objetivos da inovação........................................................................................................9
6.2.2 Planejando para alcançar os objetivos...........................................................................10
6.3 Estruturas organizacionais..............................................................................................10
6.4 Portfólios de inovação...................................................................................................... 11
7 Suporte............................................................................................................................... 11
7.1 Recursos............................................................................................................................ 11
7.1.1 Geral................................................................................................................................... 11
7.1.2 Pessoas..............................................................................................................................12
7.1.3 Tempo.................................................................................................................................12
7.1.4 Conhecimento...................................................................................................................12
7.1.5 Finanças.............................................................................................................................13
7.1.6 Infraestrutura.....................................................................................................................13
7.2 Competência......................................................................................................................14
7.3 Conscientização................................................................................................................15
7.4 Comunicação.....................................................................................................................15
7.5 Informação documentada.................................................................................................16
7.5.1 Geral...................................................................................................................................16
7.5.2 Criação e atualização........................................................................................................16
7.5.3 Controle de informações documentadas........................................................................16
7.6 Ferramentas e métodos....................................................................................................17
7.7 Gestão da inteligência estratégica..................................................................................17
7.8 Gestão da propriedade intelectual..................................................................................18
8 Operação............................................................................................................................19
8.1 Planejamento e controle operacional..............................................................................19
8.2 Iniciativas de inovação.....................................................................................................19
8.3 Processos de inovação....................................................................................................20
8.3.1 Geral...................................................................................................................................20
8.3.2 Identificar oportunidades.................................................................................................21
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Figuras
Figura 1 – Representação da estrutura do sistema de gestão da inovação com referências
às Seções deste documento............................................................................................xii
Figura 2 – Processos de inovação...................................................................................................21
Prefácio Nacional
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
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Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR ISO 56002 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Pesquisa, Desenvolvimento
e Inovação (ABNT/CEE-130). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 09,
de 01.09.2020 a 05.10.2020.
A ABNT NBR ISO 56002 é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação,
à ISO 56002:2019, que foi elaborada pelo Technical Committee of Innovation Management (ISO/TC 279).
Scope
1.1 This document provides guidance for the establishment, implementation, maintenance, and
continual improvement of an innovation management system for use in all established organizations.
It is applicable to:
a) organizations seeking sustained success by developing and demonstrating their ability to effectively
manage innovation activities to achieve the intended outcomes;
b) users, customers, and other interested parties, seeking confidence in the innovation capabilities of
an organization;
d) providers of training in, assessment of, or consultancy for, innovation management and innovation
management systems;
e) policy makers, aiming for higher effectiveness of support programs targeting the innovation
capabilities and competitiveness of organizations and the development of society.
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0 Introdução
0.1 Geral
Uma organização pode inovar de maneira mais eficaz e eficiente se todas as atividades necessárias
e outros elementos inter-relacionados ou interagentes forem geridos como um sistema.
Um sistema de gestão da inovação orienta a organização a determinar sua visão, estratégia, política
e objetivos de inovação e estabelecer o suporte e os processos necessários para alcançar os resulta-
dos pretendidos.
documento são:
a) realização de valor;
c) direção estratégica;
d) cultura;
e) exploração de insights;
f) gestão da incerteza;
g) adaptabilidade;
h) abordagem sistêmica.
Os princípios podem ser considerados como um conjunto aberto a ser integrado e adaptado dentro
da organização.
0.3.1 Geral
Os elementos podem ser gradualmente adotados para implementar o sistema de acordo com o contexto
e as circunstâncias particulares da organização. Todos os benefícios podem ser obtidos quando todos
os elementos do sistema de gestão da inovação são adotados pela organização.
O ciclo PDCA pode ser aplicado ao sistema de gestão da inovação como um todo ou suas partes.
A Figura 1 ilustra como as Seções 4 a 10 podem ser agrupadas em relação ao ciclo PDCA. O ciclo é
informado e dirigido pelo contexto da organização (Seção 4) e sua liderança (Seção 5).
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a) Planejar: estabelecer os objetivos e determinar as ações necessárias para lidar com as oportunidades
e os riscos (Seção 6);
c) Verificar: monitorar e (quando aplicável) medir os resultados em relação aos objetivos (Seção 9);
d) Agir: tomar medidas para melhorar continuamente o desempenho do sistema de gestão da inovação
(Seção 10).
As atividades de inovação precisam lidar com altos graus de variação e incerteza, principalmente
durante as fases criativas iniciais. Eles são explorativos e caracterizados por pesquisa, experimentação
e aprendizado. À medida que o processo avança, o conhecimento é adquirido e a incerteza é reduzida.
As iniciativas de inovação envolvem assumir riscos e nem todas resultam em inovação. Iniciativas
descontinuadas são parte integrante dos processos e fontes de aprendizado como insumo para futuras
iniciativas de inovação.
O grau de risco aceitável depende da ambição de inovação, das capacidades da organização e dos
tipos de inovações abordados pela organização. A gestão de riscos pode ser abordada por diferentes
abordagens, por exemplo, aprendizado iterativo, parceria ou diversificação de portfólio com diferentes
níveis de risco. Uma abordagem de sistemas é fundamental para entender as interdependências e
gerir as incertezas.
Iniciativas de inovação podem ser implementadas por processos que identificam oportunidades, criam e
validam conceitos e desenvolvem e implantam soluções. Esses processos de inovação são implementados
iterativamente e frequentemente em uma sequência não linear. Eles precisam ser flexíveis e adaptáveis
aos tipos de inovações que a organização procura alcançar.
Este documento aplica a estrutura desenvolvida pela ISO para melhorar o alinhamento entre suas
normas internacionais para sistemas de gestão (consultar ISO/IEC Directives, Part 1, Consolidated ISO
Supplement, Annex SL). Esta estrutura permite que uma organização alinhe ou integre seu sistema de
gestão da inovação às diretrizes ou requisitos de outras normas de sistema de gestão.
Este documento é referente à família da ISO 56000, desenvolvida pelo ISO/TC 279, da seguinte forma:
b) ISO TR 56004 Innovation management assessment – Guidance fornece diretrizes para as organizações
planejarem, implementarem e acompanharem uma avaliação da gestão da inovação;
c) ISO 56003 Innovation management – Tools and methods for innovation partnership – Guidance;
d) e as normas subsequentes fornecem orientação sobre ferramentas e métodos para apoiar a imple-
mentação do sistema de gestão da inovação.
A implementação de um sistema de gestão da inovação eficaz e eficiente pode ter impacto ou ser
impactado por outros sistemas de gestão e pode requerer integração em vários níveis.
As normas do sistema de gestão se complementam, mas também podem ser usados independente-
mente. Este documento pode ser implementado em conjunto com outras normas do sistema de gestão,
ajudando as organizações a equilibrar a exploração de ofertas e operações existentes, com a exploração
e introdução de novas ofertas. As organizações podem encontrar um equilíbrio entre as diretrizes de gestão
da inovação e outras normas do sistema de gestão.
As organizações que não adotaram outras normas de sistema de gestão podem adotar este documento
como orientação independente em sua organização.
1 Escopo
1.1 Este documento fornece orientação para o estabelecimento, implementação, manutenção e melho-
ria contínua de um sistema de gestão da inovação para uso em todas as organizações estabelecidas.
É aplicável a:
b) usuários, clientes e outras partes interessadas, buscando confiança nas capacidades de inovação
de uma organização;
c) organizações e partes interessadas que buscam melhorar a comunicação por meio de um entendimento
comum do que constitui um sistema de gestão da inovação;
da inovação;
e) formuladores de políticas, visando maior eficácia dos programas de apoio, visando as capacidades
de inovação e competitividade das organizações e o desenvolvimento da sociedade.
1.2 Todas as diretrizes contidas neste documento são genéricas e destinadas a serem aplicáveis a:
a) todos os tipos de organizações, independentemente do tipo, setor ou tamanho. O foco está nas
organizações estabelecidas, com o entendimento de que tanto as organizações temporárias quanto
as start-ups também podem se beneficiar da aplicação destas diretrizes no todo ou em parte;
b) todos os tipos de inovações, por exemplo, produto, serviço, processo, modelo e método, variando
de incremental a radical;
c) todos os tipos de abordagens, por exemplo, atividades de inovação interna e aberta, inovação
direcionada ao usuário, mercado, tecnologia e design.
d) Não descreve atividades detalhadas dentro da organização, mas fornece orientação em nível
geral. Não prescreve quaisquer requisitos ou ferramentas ou métodos específicos para atividades
de inovação.
2 Referência normativa
O documento a seguir é citado no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais, constituem
requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para
referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
3 Termos e definições
Para os fins deste documento, aplicam-se os termos e definições da ISO 56000.
A ISO e a IEC mantêm bancos de dados terminológicos para uso na padronização nos seguintes endereços:
4 Contexto da organização
4.1 Compreendendo a organização e seu contexto
4.1.1 Geral
a) questões externas e internas pertinentes para seu propósito e que afetam sua capacidade de alcançar
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Convém que a organização verifique e analise regularmente o contexto externo, considerando questões
relacionadas a:
a) diferentes áreas abrangendo aspectos econômicos, de mercado, sociais, culturais, científicos, tecno-
lógicos, legais, políticos, geopolíticos e ambientais;
g) partes interessadas.
Convém que a organização analise regularmente seu contexto interno, incluindo capacidades e recursos,
considerando questões relacionadas a:
e) potencial e maturidade (posição no ciclo de vida) das ofertas atuais e modelos de realização de valor;
As partes interessadas externas podem ser usuários, clientes, cidadãos, comunidade local, grupos de
interesses especiais, parceiros, provedores externos, consultores, sindicatos, concorrentes, proprie-
tários, acionistas, organizações financiadoras, reguladores, autoridades públicas, órgãos normativos,
indústria e associações comerciais.
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As partes interessadas internas podem ser funcionários de todos os níveis e outras pessoas que trabalham
em nome da organização.
A intenção de inovação pode descrever os cenários do que seria possível em áreas de oportunidade,
quando confrontados com a incerteza.
Ao descrever o escopo, convém que a organização considere, por exemplo, ofertas, processos, estruturas,
funções, parceiros, colaborações, cobertura geográfica e temporal, que estão dentro ou fora do escopo.
Convém que o escopo seja revisado e alterado quando necessário e que esteja disponível como infor-
mação documentada.
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A intenção de inovação é a base para determinar a estratégia de inovação. É ativado por uma cultura
de suporte e por meio de colaboração.
4.4.2 Cultura
Convém que a organização promova uma cultura que apoie as atividades de inovação, com o objetivo
de permitir a coexistência de atitudes e comportamentos criativos e orientados para as operações,
pois ambos são necessários para inovar.
4.4.2.1 Convém que a organização considere proporcionar um ambiente de trabalho caracterizado por:
4.4.2.2 As organizações com uma cultura de apoio às atividades de inovação geralmente têm:
a) líderes em todos os níveis que promovem e demonstram seu compromisso com as atividades
de inovação;
d) incentivos para realizações de inovação, com foco em motivadores intrínsecos, por exemplo, maior
autonomia e um objetivo inspirador, em vez de motivadores extrínsecos, por exemplo, recompensas
monetárias;
4.4.3 Colaboração
Convém que a organização estabeleça uma abordagem para a gestão da colaboração interna e externa.
A colaboração visa facilitar o compartilhamento e o acesso ao conhecimento, competência, outros ativos
intelectuais e recursos.
A colaboração pode dar suporte a atividades como identificar necessidades, expectativas e desafios
do usuário, compartilhar ideias, conhecimentos, competências e know-how, acessar infraestrutura,
portfólios, mercados e usuários, adquirir novas competências e recursos, e implementar operações
de inovação em conjunto.
5 Liderança
5.1 Liderança e compromisso
5.1.1 Geral
Convém que a Alta Direção demonstre liderança e comprometimento em relação ao sistema de gestão
da inovação ao:
b) assegurar que a visão, estratégia, política e objetivos de inovação sejam estabelecidos, consistentes
e compatíveis com o contexto e a direção estratégica da organização;
e) apoiar líderes de todos os níveis e outras funções de gestão pertinentes para demonstrar sua
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f) assegurar que estruturas, suporte, incluindo recursos e processos, necessários para o sistema de
gestão da inovação estejam disponíveis;
i) envolver, dirigir e apoiar pessoas para contribuir para a eficácia do sistema de gestão da inovação;
NOTA A referência a “negócios” neste documento pode ser interpretada de maneira ampla como significando
aquelas atividades que são essenciais para a finalidade da existência da organização.
Convém que a Alta Direção demonstre liderança e compromisso em relação à realização do valor, mediante:
a) identificação de oportunidades, por meio de insights exploráveis, com base nas necessidades e
expectativas atuais ou futuras, declaradas ou não declaradas;
Convém que a Alta Direção estabeleça, implemente e mantenha uma visão de inovação que:
a) seja uma descrição de um estado futuro pelo qual a organização aspira, em termos de atividades
de inovação, incluindo o papel futuro da organização e o impacto desejado de suas inovações;
b) seja conscientemente ambiciosa, desafie o status quo e não seja limitada pelas capacidades atuais
da organização;
c) sirva como um guia para escolhas estratégicas e forneça uma estrutura para definir a estratégia,
a política e os objetivos de inovação;
e) possa ser comunicado externamente para melhorar a reputação da organização e atrair as partes
interessadas pertinentes;
5.1.4.1 Convém que a Alta Direção estabeleça, implemente e mantenha uma estratégia de inovação,
ou várias estratégias de inovação, se apropriado, e assegure que esta:
b) seja flexível e adaptável, e possa mudar ou emergir como resultado da retroalimentação e desempenho
das atividades de inovação;
a) contexto da organização;
e) estruturas organizacionais;
A lógica para uma estratégia dedicada às atividades de inovação pode ser o foco na realização do valor
em condições de incerteza. Isso requer um equilíbrio de tomada de decisão baseada em suposições e
baseada em evidências, possivelmente práticas, liderança, estruturas e processos novos ou modificados.
Uma estratégia de inovação pode ajudar as pessoas da organização e suas partes interessadas a enten-
der as decisões tomadas para alcançar os objetivos de inovação, enquanto contribui para envolvê-los
e inspirá-los.
Convém que a Alta Direção estabeleça, implemente e mantenha uma política de inovação, assegurando
que esta:
Convém que a Alta Direção assegure que as responsabilidades e autoridades para papeis pertinentes
sejam atribuídas, comunicadas e compreendidas dentro da organização.
5.3.1 Convém que a Alta Direção atribua especificamente a responsabilidade e autoridade para:
a) papéis existentes, por exemplo, todos os líderes da organização ou papéis relacionados a funções,
unidades ou ofertas específicas;
b) papéis dedicados, com foco na gestão geral da inovação ou em iniciativas e atividades específicas
de inovação.
6 Planejamento
6.1 Ações para abordar oportunidades e riscos
6.1.1 Ao planejar o sistema de gestão da inovação, convém que a organização considere as questões
mencionadas em 4.1, as necessidades, as expectativas e os requisitos mencionados em 4.2 e determine
as oportunidades e os riscos que precisam ser abordados para:
b) como:
Além das oportunidades e riscos que afetam o sistema de gestão, existem oportunidades que podem
levar a iniciativas de inovação.
e) sejam monitorados;
Ao planejar como alcançar seus objetivos de inovação, convém que a organização determine:
c) o que será necessário, por exemplo, estruturas organizacionais, suporte, incluindo recursos e processos;
f) que critérios estratégicos e de portfólio serão usados para avaliar iniciativas de inovação;
b) considere como a criatividade e a exploração, por um lado, e a implantação e a eficiência, por outro,
podem coexistir ou ser integradas à organização;
3) apoio específico, incluindo recursos, precisa estar disponível exclusivamente para atividades
de inovação;
4) operações específicas, incluindo processos, que precisam ser adaptadas a um maior grau de
incerteza e variação em comparação aos processos estabelecidos.
Convém que a organização estabeleça, gerencie, avalie regularmente e priorize o portfólio, ou vários
portfólios, se apropriado, de iniciativas de inovação e assegure:
d) o equilíbrio adequado de risco versus retorno, graus de novidade, tipos de inovações, bem como
diferentes horizontes em termos de tempo e escopo;
e) comunicação do progresso geral e das realizações à alta gerência e às partes interessadas pertinentes;
7 Suporte
7.1 Recursos
7.1.1 Geral
Convém que a organização determine e forneça em tempo hábil os recursos necessários para o esta-
belecimento, implementação, manutenção e melhoria contínua do sistema de gestão da inovação.
c) o que precisa ser obtido de fornecedores externos, por exemplo, por terceirização ou parceria;
d) colaboração interna e externa, por exemplo, compartilhar ou reutilizar, para otimizar o uso de recursos;
7.1.2 Pessoas
Convém que a organização determine, forneça e gerencie as pessoas necessárias para a implementação
eficaz de seu sistema de gestão da inovação.
d) a proteção dos inovadores, considerando o grau de risco potencialmente mais elevado das atividades
de inovação;
de patentes e exploração de inovações, que podem estar sujeitas a diferentes leis nacionais,
regulamentos e outros acordos.
7.1.3 Tempo
Convém que a organização estabeleça uma abordagem para a gestão do tempo para a implementação
efetiva de seu sistema de gestão da inovação.
c) para funções dedicadas e outras pertinentes na organização, usando subsídios, conforme apropriado.
7.1.4 Conhecimento
Convém que a organização estabeleça uma abordagem para a gestão do conhecimento para a imple-
mentação efetiva de seu sistema de gestão da inovação.
a) capturar conhecimento interno e externo, tácito ou explícito, adquirido com inteligência e experiência,
por exemplo, compreender o contexto da organização, lições aprendidas com o sucesso e o fracasso
de iniciativas de inovação e com a análise de dados de desempenho;
c) manter um mecanismo apropriado para análise da informação e para gerir o conhecimento existente
e futuro, por exemplo, diretórios das áreas de especialização e interesses das pessoas ou dados
de planejamento de recursos;
O conhecimento pode ser individual ou coletivo, tácito ou explícito. O conhecimento coletivo é adqui-
rido pelas pessoas que colaboram, codificam e compartilham seu conhecimento tácito e implícito.
As fontes externas de conhecimento podem ser usuários, clientes, parceiros, fornecedores, concorrentes,
consultores, bancos de dados, redes de especialistas, conferências, normas, academia etc.
7.1.5 Finanças
Convém que a organização determine e forneça recursos financeiros para a implementação efetiva de
seu sistema de gestão de inovação.
b) estabelecer princípios de financiamento, por exemplo, recursos financeiros centrais versus financiamento
por meio de orçamentos locais ou operacionais;
c) alocação de recursos financeiros dedicados para atividades de inovação, por exemplo, como porcen-
tagem do orçamento anual ou designação de fundos para iniciativas de inovação da alta gerência;
d) identificar e acessar recursos financeiros pertinentes fora da organização, por exemplo, de investidores
públicos e privados, agências de pesquisa, parceiros, copatrocinadores, subsídios à inovação, créditos
tributários para pesquisa e desenvolvimento ou crowdsourcing;
e) estabelecer princípios de investimento, por exemplo, investir em atividades internas versus externas,
investir em start-ups, capital de risco corporativo ou aceleradores de inovação;
g) assegurar o financiamento de outros recursos e apoio pertinentes, por exemplo, pessoas, tempo,
infraestrutura ou competência;
7.1.6 Infraestrutura
7.1.6.1 Convém que a organização determine, forneça e mantenha as infraestruturas física e virtual
necessárias para a implementação efetiva de seu sistema de gestão de inovação.
c) que infraestrutura precisa ser obtida de partes interessadas externas pertinentes, incluindo usuários
e clientes, por exemplo, por terceirização ou parceria;
a) edifícios, instalações e serviços associados, por exemplo, ambientes criativos, laboratórios de pes-
quisa e desenvolvimento, espaços de criadores, laboratórios de simulação ou laboratórios vivos;
c) recursos de transporte;
7.2 Competência
Convém que a organização estabeleça uma abordagem para o desenvolvimento e gestão de competências.
a) determine a competência necessária das pessoas que trabalham sob seu controle que afeta o
desempenho, a eficácia e a eficiência do sistema de gestão da inovação;
b) que essas pessoas sejam competentes com base em educação, treinamento ou experiência apropriados;
d) quando aplicável, tome medidas para adquirir e avaliar, melhorar e renovar continuamente a com-
petência necessária e avaliar a eficácia das ações tomadas;
a) gerir atividades de inovação, por exemplo, em termos de liderança, gestão de mudanças, alocação de
recursos; envolver e engajar pessoas, facilitação de equipes, envolvimento, colaboração; promover
uma cultura de apoio às atividades de inovação, gerir incertezas, conduzir pesquisas e gerir
propriedade intelectual;
b) identificar insights e oportunidades, usando, por exemplo, análise de mercado e tecnologia, análise
de gargalos e lacunas, etnografia, experimentação orientada a dados e teste de hipóteses, design
thinking, planejamento de cenários, análises e big data;
c) criar insights e conceitos, por exemplo, criatividade e técnicas provocativas, pensamento crítico,
habilidades de descoberta (associação, questionamento, observação, experimentação e trabalho
em rede), know-how técnico, análise de mercado, redação de casos de negócios e modelagem
de realização de valor que inclui gerar equações de valor do usuário;
d) desenvolver e validar conceitos, por exemplo, técnicas de aprendizado iterativo, design, teste e
validação, planejamento de realização de valor e gestão de projetos;
NOTA As ações aplicáveis podem incluir, por exemplo, o fornecimento de treinamento, mentoria ou realocação
de pessoas atualmente empregadas; ou a admissão ou contratação de pessoas ou organizações competentes.
7.3 Conscientização
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Convém que a organização assegure que todas as pessoas pertinentes que trabalham sob o controle
da organização estejam cientes:
c) de sua contribuição para a eficácia e eficiência do sistema de gestão da inovação, incluindo os benefícios
de um melhor desempenho da inovação;
7.4 Comunicação
Convém que a organização determine as comunicações internas e externas pertinentes para o sistema
de gestão da inovação, incluindo:
c) quando comunicar;
e) como comunicar;
f) quem comunica.
A comunicação pode ser feita para criar conscientização, aumentar o envolvimento das pessoas, preparar-se
para a ação, estabelecer liderança de pensamento, influenciar, criar valor da marca etc.
A comunicação pode ser interna, por exemplo, reuniões de equipe, quadros de avisos, intranets, bole-
tins, jogos, revistas, conferências e treinamento de funcionários, bem como externa, por exemplo, sites,
relatórios anuais, literatura corporativa, white papers, briefings para instituições financeiras, usuários,
clientes, parceiros, fornecedores e outras partes interessadas pertinentes, publicidade, comunicados
à imprensa, feiras e conferências profissionais.
NOTA A extensão das informações documentadas para um sistema de gestão da inovação pode diferir
de uma organização para outra devido a:
a) identificação e descrição (por exemplo, um título, data, versão, autor ou número de referência);
b) formato (por exemplo, idioma, versão do software, gráficos) e meio (por exemplo, papel ou eletrônico;
Convém que as informações documentadas requeridas pelo sistema de gestão da inovação sejam
controladas para assegurar que:
Para o controle da informação documentada, convém que a organização aborde as seguintes atividades,
conforme aplicável:
4) retenção e disposição.
Convém que a informação documentada de origem externa determinada pela organização como
necessária para o planejamento e operação do sistema de gestão da inovação seja identificada,
conforme apropriado, e controlada.
NOTA O acesso pode implicar uma decisão em relação à permissão para exibir apenas as informações
documentadas ou à permissão e autoridade para visualizar e alterar as informações documentadas.
a) selecionar e fornecer uma combinação de ferramentas e métodos apropriados para apoiar atividades
de inovação, bem como para diferentes tipos de atividades de inovação;
Ferramentas e métodos podem ser de tipos diferentes, incluindo descritivo, provocativo, participativo,
desafiador, analítico e comunicativo. Eles podem assumir várias formas e formatos, incluindo guias,
instruções, jogos, modelos, apresentações, vídeos, software e hardware.
Exemplos de ferramentas e métodos são análise retrospectiva (back casting), pesquisa etnográfica,
planejamento de cenários, brainstorming, gestão de insights, design inclusivo e representação de
modelos de negócios.
Convém que a organização estabeleça uma abordagem para a gestão da inteligência estratégica.
c) o uso de ferramentas e métodos, por exemplo, mineração de dados, análises, mercados de previsão,
varredura ambiental e vigilância tecnológica;
d) as perspectivas diferentes, por exemplo, presente e futuro, interno e externo, demanda e forne-
cimento, fornecedores e usuários, concorrentes e relacionadas a produtos, serviços, processos,
modelos e métodos novos ou alterados;
A inteligência estratégica pode incluir atividades para adquirir, coletar, interpretar, analisar, avaliar, aplicar e
entregar ou compartilhar entre tomadores de decisão e outras partes interessadas pertinentes, os dados,
informações e conhecimentos necessários.
Convém que a organização estabeleça uma abordagem para a gestão da propriedade intelectual alinhada
e apoiando a estratégia de inovação.
a) definir quais ativos de propriedade intelectual terão ou não que ser protegidos e quando, como
e onde serão protegidos, por exemplo patentes, direitos autorais, marca comercial, segredos
comerciais, licenciamento de bens comuns criativos e licenciamento de código aberto;
b) a justificativa para criar, proteger e utilizar propriedade intelectual, por exemplo, valorizar a reali-
zação, obter liberdade de operação e defender-se contra a violação;
c) a justificativa para não proteger a propriedade intelectual, por exemplo, confidencialidade, custo,
velocidade e riscos;
e) monitorar e analisar regularmente a propriedade intelectual divulgada que seja pertinente para
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a organização, como insumo para atividades de inovação, para assegurar liberdade de operação
e para evitar possíveis violações;
g) como obter valor da propriedade intelectual, por exemplo, por meio de licenciamento, licenciamento
cruzado, venda e parcerias de colaboração;
A propriedade intelectual pode incluir invenções, tecnologias, obras literárias, científicas ou artísticas,
símbolos, desenhos, metodologias, nomes ou imagens, software, dados e know-how.
A propriedade intelectual pode ser usada para alcançar objetivos como construção de marca, diferenciação
e posicionamento de ofertas, fidelização de clientes, pesquisa e desenvolvimento, geração de receita etc.
8 Operação
8.1 Planejamento e controle operacional
Convém que a organização planeje, implemente e controle iniciativas, processos, estruturas e suporte
à inovação necessários para abordar oportunidades de inovação, atender aos requisitos e implementar
as ações determinadas em 6.2, mediante:
c) manutenção de informação documentada na medida necessária para ter confiança de que as inicia-
tivas e os processos de inovação foram executados conforme o planejado.
Uma iniciativa de inovação é um conjunto de atividades coordenadas, formais ou informais, e pode ser
um projeto de inovação, um programa de inovação ou qualquer outro tipo de abordagem. Uma iniciativa
pode ser proposta por qualquer pessoa na organização e é caracterizada por ter um ponto de partida e
um ponto final. A organização pode estabelecer um ou mais processos para gerir estas iniciativas.
c) estabelecer as estruturas de gestão e tomada de decisão, por exemplo, grupos de direção ou referência;
j) considerar os requisitos internos e externos e o risco de não cumprir os requisitos legais e regu-
lamentares, incluindo questões de responsabilidade social;
8.2.2 Convém que a organização determine como implementar cada iniciativa de inovação usando
uma única abordagem ou uma combinação de diferentes abordagens, como:
c) colaborativo, por exemplo, parcerias, alianças, joint ventures, programas públicos, ecossistemas
e outros clusters de organizações;
8.3.1 Geral
Convém que a organização configure os processos de inovação para se adequar à iniciativa de inovação.
c) ser iterativos;
Os processos de inovação podem interagir e se relacionar com outros processos da organização, por
exemplo, pesquisa, desenvolvimento de produtos, marketing, vendas, parcerias, fusões e aquisições,
colaboração e propriedade intelectual.
Para identificar e definir oportunidades, convém que a organização considere as seguintes entradas:
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b) adquirir insights e conhecimentos sobre tendências e desafios pertinentes, por exemplo, relacionados
a concorrentes, tecnologias, propriedade intelectual e mercados;
c) identificar e definir oportunidades ou áreas de oportunidade, por exemplo, o impacto a ser alcançado,
o valor que pode ser realizado ou as declarações do problema;
d) priorizar as oportunidades.
A aquisição de conhecimento pode incluir perdas e benefícios de usuários atuais e potenciais, clientes,
cidadãos e outras partes interessadas da organização, mercado ou sociedade.
Para criar conceitos, convém que a organização considere oportunidades identificadas e definidas
como insumos.
a) gerar novas ideias, soluções potenciais ou combinações de ideias existentes, a partir de fontes
internas e externas, usando a solução criativa de problemas, ideação ou outros métodos;
b) investigar, documentar e avaliar ideias e possíveis soluções, por exemplo, em relação ao grau de
novidade, risco, viabilidade, desejabilidade, sustentabilidade e direitos de propriedade intelectual;
c) selecionar as ideias preferidas e as soluções possíveis com base nos critérios estabelecidos;
e) desenvolver alternativas para como o valor pode ser realizado, por exemplo, modelos hipotéticos
de negócios, operacionais ou de marketing.
— conceitos com modelos preliminares de realização de valor que podem ser validados;
— compreensão das incertezas ou suposições críticas para cada conceito a ser validado;
— avaliação inicial dos riscos, grau de novidade e suas implicações para um maior desenvolvimento
em termos de processos, estruturas etc.
Para validar conceitos, convém que a organização considere os conceitos criados como entradas.
b) considere uma ou mais abordagens para validação, por exemplo, testes, experimentos, pilotos e
estudos;
c) aborde o conceito, começando com as incertezas, hipóteses ou suposições mais críticas, para
aprender, obter retroalimentação e criar novos conhecimentos para reduzir a incerteza relacio-
nada a:
d) ajuste e melhore o conceito com base nas lições aprendidas, feedback e novos conhecimentos;
— conceitos validados ou prova de conceitos com níveis aceitáveis de incerteza para posterior
desenvolvimento;
— novo conhecimento.
Para desenvolver soluções, convém que a organização considere conceitos validados como entradas.
d) verifique o estado da arte para evitar a violação dos direitos de propriedade intelectual existentes;
— planos com atividades, recursos, relacionamentos e prazos estabelecidos para uma implantação
completa ou faseada das soluções;
Para implantar soluções, convém que a organização considere soluções desenvolvidas como insumos.
a) disponibilize a solução para usuários, clientes, parceiros e outras partes interessadas, por exemplo,
lançando, implementando ou entregando a solução;
b) promova e apoie a solução, por exemplo, vendas, marketing, comunicação, criação de conscien-
tização e engajamento com usuários, clientes, parceiros e outras partes interessadas;
c) monitore taxas de adoção e feedback de usuários, clientes, parceiros e outras partes interessadas;
9 Avaliação de desempenho
9.1 Monitoramento, medição, análise e avaliação
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9.1.1 Geral
a) o que precisa ser monitorado e medido, incluindo quais indicadores de desempenho da inovação
são para ser usados;
A organização pode usar comparações com outras organizações ao monitorar e avaliar o desempenho.
9.1.2.1 Convém que a organização analise e avalie o desempenho da inovação e a eficácia e eficiência
do sistema de gestão da inovação.
A frequência da análise e avaliação, bem como as ferramentas e métodos utilizados, podem depender
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Convém que a organização retenha as informações documentadas apropriadas como evidência dos
resultados.
9.2.1 Convém que a organização realize auditorias internas em intervalos planejados para fornecer
informações sobre se o sistema de gestão da inovação:
9.3.1 Geral
Convém que a Alta Direção analise criticamente o sistema de gestão da inovação da organização,
em intervalos planejados, para assegurar sua propriedade, suficiência, eficácia e eficiência contínuas.
A análise crítica pela direção pode ocorrer durante um período de tempo e pode cobrir parcial ou total-
mente todos os elementos do sistema de gestão da inovação. A profundidade e a frequência destas
análises críticas podem variar de acordo com as circunstâncias da organização.
Convém que os resultados da análise crítica pela Alta Direção incluam a consideração:
7) resultados da auditoria;
Convém que os resultados da análise crítica pela Alta Direção incluam decisões, ações e acompanha-
mento relacionados a:
a) oportunidades de melhoria;
Convém que a organização retenha informações documentadas como evidência dos resultados das
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10 Melhoria
10.1 Geral
Convém que a organização assegure que as ações e mudanças sejam implementadas de maneira
oportuna, completa e eficaz.
Convém que a organização comunique ações e mudanças dentro da organização e com outras partes
interessadas pertinentes, a fim de estimular o aprendizado e a melhoria.
Um desvio pode ser descrito como uma lacuna identificada, um efeito indesejável ou uma diferença
do desempenho esperado, enquanto uma não conformidade é o não cumprimento de um requisito.
b) avalie a necessidade de ação para eliminar as causas do desvio ou não conformidade, para que
não se repita ou ocorra em outro local, mediante:
Convém que as ações corretivas sejam apropriadas aos efeitos dos desvios e não conformidades
encontrados.