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R. R. Oliver
Copyright © 2019 R. R. Oliver Todos os direitos reservados.
ISBN: 9781697450460 - Independently published ASIN (Amazon):
B07XM45Z2H
Sumário Notas à 1ª Edição
Notas a “O Mínimo Que Você Precisa Saber Para Não Ser Reprovado”
Aspectos introdutórios
O que os professores de concursos mais tentam esconder de seus alunos?
Passar em Concurso Leva Tempo
Sorte
Período Integral
A Maioria Desiste
Considerações Finais
Não Fique Para Trás
Aluno Iniciante
Dicas Introdutórias
Quem Sou Eu
Seja Excelente Nos Estudos
Passo 1 – Introdução, Evolução da Administração, Teorias
Teorias Administrativas
Abordagens Modernas
Escolas Modernas
Antecedentes Históricos da Administração
Abordagens Clássicas
V1-Administração Científica – Taylor
V2-Administração Científica (Frederick Taylor)
Teoria Clássica (Henri Fayol)
Teoria das Relações Humanas
Teoria Neoclássica (Peter Drucker)
Funções da Administração
Premissas Neoclássicas (Características Básicas)
Administração por Objetivos
Globalização nas Empresas (Peter Drucker)
Teoria da Burocracia (Max Weber)
Características
Tipos de Autoridade (Dominador)
Tipos de Tomadas de Decisão
Meritocracia como Método
Relações Verticais
Observações Finais Retiradas de Questões:
Disfunções (defeitos) da Burocracia
Passo 2 – Teoria Estruturalista, Teoria Comportamental
Teoria Estruturalista
Origem
Dica
Tipologia das Organizações
Teoria Comportamental
Teoria da Hierarquia das Necessidades de Maslow
Desenvolvimento Organizacional
Exercícios
Teoria Geral dos Sistemas (Ludwig Von Bertalanffy)
Características da Teoria dos Sistemas
Exercícios:
Teoria Contingencial
1 - Pesquisa de Chandler Sobre Estratégia e Estrutura
2 – Pesquisa de Burns e Stalker sobre Organizações
3 – Pesquisa de Lawrence e Lorsch sobre o Ambiente
4 - Pesquisa de Joan Woodward Sobre a Tecnologia
Teoria Japonesa (Deming)
Passo 3 – Evolução Da Administração Pública no Brasil - Parte 1
Evolução Administrativa do Estado Brasileiro
Modelo Patrimonialista
Modelo Burocrático
Teoria da Burocracia (Max Weber)
Reformas Administrativas
Nova Gestão Pública
Reformas Administrativas do Estado Brasileiro – Parte 2
Constituição de 88
Reforma Gerencial
Reforma Administrativa Gerencial (1990)
Características do Gerencialismo
O contexto da NAP (02 00)
Governabilidade (Condição)
Governança (Forma/Modo)
Accountability (Prestação de Contas)
Os 3 És da Administração (03 00)
Contexto
Eficiência
Eficácia
Efetividade
Passo 4 – Cultura - Planejamento - BSC - Comunicação
Cultura – Valores (04 00)
Planejamento
Planejamento Estratégico
Características Fundamentais do Planejamento Estratégico
Planejamento Tático
Planejamento Operacional
Refinamento e Reengenharia
Refinamento e Reengenharia no Planejamento
Balanced Scorecard (BSC)
Mapa do BSC
Outros pontos importantes
Função Controle
Comunicação Organizacional
Passo 5 – Desempenho, Processo, Estrutura, Departamentalização
Avaliação de Desempenho
Globalização nas Empresas – Peter Drucker
Competição e Mercado – Michael Porter
5 Forças de Porter
Estrutura Organizacional
Processo Administrativo
Evolução
Funções
Organização (Estrutura Organizacional)
Divisão do trabalho
Componentes (elementos) da Estrutura Organizacional
Departamentalização
Tipos de Departamento
Tipos de Estruturas
Passo 6 – Desenhos, Cultura, Climas Organizacionais
Evolução dos Desenhos Organizacionais
Cultura
Clima Organizacional
Passo 7 – Gestão de Pessoas
Evolução
Gestão de Pessoas
Equilíbrio Organizacional
Seis Processos Básicos da Gestão de Pessoas
Motivação
Teorias de Conteúdo
Teoria de Processos
Liderança
Abordagens de Liderança
Gestão por competências
Passo 8 – Desempenho, Avaliação, Qualidade
Gestão de Desempenho
Métodos de Avaliação de Desempenho
Métodos Tradicionais
Métodos Modernos
Principais Erros
Gestão da Qualidade
Conceitos de Qualidade
Os Períodos ou Eras da Qualidade
Principais Teóricos e suas Contribuições para a Gestão da Qualidade
Gestão da Qualidade Total
Mandamentos da Melhoria Contínua
Ciclo PDCA
Passo 9 – Qualidade na Administração Pública – Gerenciamento de
Processos
Decreto Nº 9.094, de 17 de Julho de 2017
CAPÍTULO I DA RACIONALIZAÇÃO DE EXIGÊNCIAS E DA
TROCA DE INFORMAÇÕES
CAPÍTULO II DA CARTA DE SERVIÇOS AO USUÁRIO
CAPÍTULO III DA RACIONALIZAÇÃO DAS NORMAS
CAPÍTULO IV DA SOLICITAÇÃO DE SIMPLIFICAÇÃO
CAPÍTULO V DAS SANÇÕES PELO DESCUMPRIMENTO
CAPÍTULO VI DA DIVULGAÇÃO AOS USUÁRIOS DOS
SERVIÇOS PÚBLICOS
CAPÍTULO VII DA AVALIAÇÃO E DA MELHORIA DOS
SERVIÇOS PÚBLICOS
CAPÍTULO VIII DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Ferramentas da Qualidade
Gestão de Processos
Conceitos
Cadeia de Valor
Classificação dos Processos:
Níveis de detalhamento dos processos
O Guia BPM CBOK
Ciclo de Vida - BPM
Técnicas de mapeamento, análise e melhoria de processos
Principais Técnicas para Mapeamento de Processos
BPMN - Projeto de Mapeamento e Modelagem de Processos
Ciclo de Gerenciamento de Processos – SDPS
Grau de Maturidade em Processos CBOK e SDPS
Visão do CBOK
Visão da SDPS
Diferenciando BPM E BPMS
Passo 10 – Projetos
Etapas de Projetos:
PERT:
Estimativa Paramétrica:
Esquema resumido
PERT e CPM
Complemento (Projetos)
Passo 11 – Decisão
Resumo de Administração Geral, Pública e Gestão de Pessoas
Administração Geral
Evolução
Ordem cronológica das teorias administrativas:
Esquema
Administração Moderna
Abordagens
Abordagem da Administração Clássica X Administração Científica
Taylor
Ford
Teorias
Outras Abordagens
Abordagem Humanística
Abordagem Sistêmica
Análise e Matriz SWOT
Matriz SWOT
BSC - Balanced Scorecard
As 4 perspectivas do Balanced Scorecard:
Mapa Estratégico
Cultura Organizacional
Conceito diferentes autores
Elementos da Cultura:
Mitos:
Rituais:
Aspectos da Cultura
Tipos de Cultura
Cultura e Clima
Estratégia
Departamentalizações
Departamentalização por Função:
Departamentalização Matricial:
Departamentalização por Processos:
Produtos ou Serviços:
Departamentalização por Projetos:
Departamentalização por Clientes:
Departamentalização Geográfica ou Territorial:
Abordagens:
Divisional:
Equipe:
Rede:
Eficiência - Eficácia - Efetividade
Eficiência
Eficácia
Efetividade
Exemplos
Ferramentas para Estratégia Organizacional
Matriz GUT
Matriz RACI
VPL
Ciclos
Estrutura Organizacional
Estrutura Matricial
Estruturas
ELEMENTOS DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
AMPLITUDE ADMINISTRATIVA ou AMPLITUDE DE CONTROLE
DENOMINAÇÕES
Estrutura alta e achatada
ALTA E ALONGADA:
BAIXA E ACHATADA:
Modelo Mecanicista
Modelo Orgânico
ORGANIZAÇÕES BUROCRÁTICAS
ORGANIZAÇÕES ADPTATIVAS
Gestão Estratégica
BALANCED SCORECARD (BSC):
Equilíbrio Organizacional
Planejamento Estratégico
PLANEJAMENTO TÁTICO
PLANEJAMENTO OPERACIONAL
Atividades primárias
Atividades de apoio ou de suporte
Algumas Estratégias
Escolas do Processo de Formulação de Estratégia
Gestão da Informação
Gestão de Processos
Etapas
BPM
Gestão de Processos e Gestão por Processos
De que os processos são constituídos?
O que são processos primários?
O que são processos de suporte?
O que são processos de gerenciamento?
Processos
Tipos de processos Resumido
Níveis de Maturidade
São 5 níveis de maturação para o SDPS
Hierarquia de Processos
Simbolos
Mapeamento
Complemento sobre Processos
Níveis de maturidade dos processos
Ciclo de Gerenciamento de Processos
Diferença entre Projeto e Processo
Gestão de Projetos
Projeto
Esquema resumido
PERT e CPM
Macete:
PERT (Program Evcduation Review Technique)
Complemento (Projetos)
Gestão da Qualidade
5 sensos
Os 5 Gaps da Qualidade
Análise de Riscos
Gestão por Diretrizes:
Performance Prism:
BMC:
BSC:
VBM:
Eras da Gestão da Qualidade:
Gestão da Qualidade Total:
Qualidade Total
Mais detalhes
Gestão Participativa e Trabalho em Equipe
Governabilidade - Governança – Accountability
Introdução
Governabilidade
Governança
Accountability
Alguns pontos sobre TGA
Liderança
Os quatro estilos de supervisão são:
Para Hersey e Blanchard existem 4 tipos de maturidade:
Poderes do Líder:
Conceitos de Liderança (principais pois existem outras)
Tipos de liderança:
Tipos de Liderança
Missão - Visão
Motivação
Organograma, Fluxograma, Funcionograma
ORGANOGRAMA:
FLUXOGRAMA:
FUNCIONOGRAMA:
Lista dos Organogramas mais comuns:
Organizações Sistemas e Métodos
O vínculo organizacional (comprometimento) pode ter 5 abordagens:
Complemento:
Planejamento Estratégico, Tático e Operacional
O planejamento é dividido em:
Palavras chaves das 10 escolas do planejamento estratégico
Complemento:
Esquema:
Processos Administrativos - PDCA
CLICO DEMING OU PDCA
Resumo
Anotações Gerais
Ajuste Espontâneo
GESPÚBLICA:
Processo Decisório
Ritos na Organizações
SDPS - Society for Design and Process Science
Sistemas/Métodos/Pesquisas
Técnicas da pesquisa operacional:
Especialização do Trabalho
Benchmarking
Classificação das 5 forças de Porter
Modelo de gestão de pessoas como gestão por competências
Gráficos de Dispersão
Administração Pública
Evolução Histórica
Evolução da Administração Pública no Brasil desde 1930 - Reformas
Administrativas
As Mudanças do Governo Collor
O Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE)
Accountability
Accountability Horizontal
Accountability Vertical
Accountability Social (ou Societal)
Assertivas corretas CESPE
Resumo
Administração Pública Gerencial
GERENCIALISMO PURO (MANAGERIALISM)
CONSUMERISM
PUBLIC SERVICE ORIENTATION (PSO)
PALAVRAS CHAVES:
Evolução da Administração Gerencial
Administração Pública burocrática
Disfunções
Avaliação de Resultados/Desempenho
Quanto à Temporalidade pode ser
Quanto ao Objeto pode ser caracterizada como:
Quanto à execução pode ser caracterizada como:
Outros conceitos:
Finalidade essencial da avaliação de programas:
Balanced Scorecard – BSC
Pela perspectiva da Administração Pública
Para implementação do BSC:
Burocracia
Características da Burocracia
Disfunções da Burocracia
Classificação dos Serviços Públicos
Quanto à essencialidade
Quanto aos destinatários
Quanto à adequação dos serviços públicos
Quanto à finalidade dos serviços públicos
Complemento:
Conselhos de Gestão
DASP
PRINCIPAIS OBJETIVOS DO DASP
Sobre o DASP
Decreto-Lei 200/67
Resumindo
Decreto 9.094/17
Empreendedorismo Governamental
Princípios Básicos
Estado-Rede
Princípios
Estratégias Organizacionais
Estratégia Defensiva
Estratégia Prospectora
Estratégia Analítica
Estratégia Reativa
A administração pública no BRASIL passou por três modelos diferentes:
► Getúlio Vargas (DASP 1936)
► Juscelino Kubistchek (1956)
► Decreto LEI 200/1967
► Retrocesso Burocrático (1988):
► MARE (1994)
► Mecanismos de Avaliação de Desempenho (1998)
Resumo dos Modelos na História
Eficiência, eficácia e efetividade no serviço público
FNQ - Fundação Nacional da Qualidade
FUNDAÇÃO NACIONAL DE QUALIDADE
O Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ)
GESPÚBLICA - Programa Nacional de Gestão Pública e
Desburocratização
Conceitos Iniciais
Objetivos
Finalidades:
Complementos
Gestão Pública
Fundamentos:
Gestão Pública Empreendedora
Gestão da Qualidade
Algumas variantes do ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Action)
Histograma
Fluxograma
Resumo das Ferramentas
Princípios de Deming
MEG
RCM
Gestão por Processos
CBOK e SDPS
Gestão de Processos
Categorias de Processos:
Tipos e classificações
A decomposição de um processo segue esta lógica:
Como se dá a aplicação da gestão por resultados:
MÉTODO APPO
Fases:
Ou Etapas:
Nova Gestão Pública
Autarquias
Características das Autarquias
Agencia Reguladoras
Agência Executivas
Órgãos
Órgãos Independentes
Órgãos Autônomos
OS e OSCIP
Políticas Públicas
Gestão de Políticas Públicas
Ciclo das Políticas Públicas
Indo além:
Plano-Padrão de Melhoria da Gestão (PPMG)
Questões CESPE que ajudam:
Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado - PDRAE
PRIVATIZAÇÃO:
PUBLICIZAÇÃO:
Mais sobre o PDRAE
Planejamento Estratégico Situacional (PES)
Qualidade
SIASG - SISTEMA INTEGRADO DE ADMINISTRAÇÃO DE
SERVIÇOS GERAIS
Introdução
Além disso:
TICs
Teóricos Miles e Snow
TIPOLOGIA ESTRATÉGICA
Anotações Gerais – Administração Pública
NÚCLEO DE ESTATÍSTICA E GESTÃO ESTRATÉGICA (Resolução
no 49/2007, do Conselho Nacional de Justiça):
Resolução 198/14 CNJ
Gestão de Pessoas
Treinamento e Desenvolvimento
TÉCNICAS DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO (T&D)
Aplicadas externamente (fora do contexto do trabalho):
Técnicas de desenvolvimento de habilidades pessoais dentro e fora do
cargo
Complementação:
Blended Leaning
Técnicas de treinamento quanto ao local de aplicação
Avaliação de Treinamento
Abordagem das Relações Humanas
Modelo Contingencial de Fielder
Teoria situacional de Hersey e Blanchard
Teoria do Grid Gerencial de Blake e Mouton
Teoria Comportamental da Universidade de Ohio define:
Teoria Do Caminho-Meta (House)
Visão Geral
Resumo da Evolução Histórica
Análise e Descrição de Cargos
Descrição de cargos
Análise de Cargos
*Requisitos mentais:
*Requisitos Físicos:
*Responsabilidades:
*Condições de trabalho:
Cultura
Os mecanismos de desenvolvimento cultural podem ser divididos, de
acordo com sua influência, em primários e secundários.
Audição
Os tipos de audição são:
Cadastros
Cargos
Comportamento Organizacional
Modelo De Comportamento Organizacional
Abordagem Distributiva
Abordagem Integrativa
Complemento
Equipes
Comportamento Organizacional
Comunicação
Os elementos essenciais para que ocorra uma comunicação eficiente são:
Balanço Social
Elementos Cognitivos
Processos Cognitivos
Consonantes: quando interagem de forma lógica - O fumo faz mal, paro
de fumar.
Roda:
Em Y:
Cadeia:
Círculo:
Interligação total:
Conflitos
GESTÃO DE CONFLITOS
Conceituação de conflito
Tipos de conflitos
Nível de gravidade de um conflito
As 5 etapas do processo do conflito (Robbins)
Efeitos do conflito
Abordagens da gestão de conflitos
Estilos de gestão de conflito (Kenneth Thomas)
Questões para fixar
Abordagens
Abordagem estrutural:
Abordagem de processo:
Abordagem mista:
Conflito latente:
Conflito percebido:
Conflito experienciado:
Conflito manifesto:
Estilo de colaboração:
Complemento
Contratação/Alocação de Pessoal
Modelo baseado na procura estimada do produto ou serviço
Modelo de substituição de postos-chave
Criatividade Organizacional
Desempenho
Dimensões
Descentralização da Gestão de Pessoas
Desenho de Cargos
Descrição e Análise de Cargos
Resumo: Desenho, Descrição e Análise
Desenvolvimento Organizacional
Equipes - Grupos
Trabalho em equipe exige as seguintes competências:
Equipes autodirigidas:
Grupo de Afinidade
Equipes:
Evolução
Evolução - 1
Evolução - 2
Gestão de Pessoas Moderna
Gestão de (e por) Competências
No setor público:
Gestão de Competência
Desvios de Avaliação
Gestão de Competências Vs Gestão por Competências
Complemento
Fases
Competências Técnicas e Comportamentais
Tipos de competência
Mapeamento de Competências
Instrumentos
TÉCNICAS DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO (T&D)
Etapas, segundo Carbone:
Relevância
Gestão de Pessoas
Introdução
Modelos de gestão de pessoas:
Complemento
Área de Gestão de Pessoas
Novos Papéis da área de Gestão de Pessoas
Resumo do Modelo de Gestão de Pessoas
Gestão do Conhecimento
Espiral do Conhecimento
Complemento
Liderança
Motivação
LINHAS TEÓRICAS BÁSICAS
Qualidade de Vida no Trabalho
Modelo de dimensões básicas da tarefa – Hackman e Oldham
Recrutamento e Seleção
RECRUTAMENTO:
SELEÇÃO:
Recrutamento com base em COMPETÊNCIAS:
Recrutamento com base EM CARGO:
Recrutamento INTERNO:
Recrutamento EXTERNO:
Informações complementares:
Outra abordagem
Tipos de entrevistas
Entrevista comportamental ou target
Entrevista situacional
Medidas para Avaliar o Recrutamento
Centros de Avaliação
Relacionamento Interpessoal
Grupos informais:
Grupos formais:
Remuneração e Benefícios
MODELOS DE REMUNERAÇÃO
Remuneração por Competência
Plano de carreira
Segmentos de Cargos
Modelo baseado em segmentos de cargos
Teoria da Expectativa - Victor Vroom
Técnicas de Avaliação
O método das Escalas Gráficas
Método dos incidentes críticos
Teoria do reforço – Skinner
Teoria dos 2 Fatores - Herzberg, Frederick
TEORIA DOS DOIS FATORES DE HERZBERG
"Teoria de Frederick Herzberg "
Outra perspectiva
Teórico Kirkpatrick
Resumo (palavras chaves)
Teóricos Takeuchi e Nonaka
Resumo (palavras chaves)
Várias Anotações
Objetivos Organizacionais
Processos de Avaliações
MODELOS DE PLANEJAMENTOS DE RECURSOS HUMANOS:
Absenteísmo
IDH
Variáveis componentes dos indicadores
Vantagem Competitiva
Teoria Comortamental
Análise transacional:
Desenvolvimento de equipes:
Consultoria de procedimentos:
Comunicação
FEEDBACK
Perspectiva Moderna:
Comunicação Informal
Variações
Resumo dos Teóricos
Resumo dos Teóricos:
Teórico Albert Humphrey
Teórico Blake e Mouton
Teórico Charles B. Handy
Teórico Deming
Teórico Etzioni
Teórico: Henri Fayol
Teórico Herbert A. Simon
Teórico: Frederick Herzberg
Teórico: Kurt Lewin
Teórico: Maslow
Teórico Max Weber
Teórico Mcclelland
Teórico Mintzberg
Teóricos Paul Hersey e Ken Blanchard
Teórico Rans Likert
Teórico: Skinner
Teórico Víctor Vroom
Teórico Taylor
Termos Importantes
FOCO E CONCENTRAÇÃO
Importância de manter o foco e a concentração
Como Anda o Seu Foco?
Sem Distrações
Uma Coisa de Cada Vez
Desacelere!
Se Manter no Agora
Atenção Plena
Dica rápida para recuperar o foco
Tente fazer uma pequena pausa
A Prática Leva a Perfeição
Distrações
Ambiente físico
Ruídos externos
Utilizando a tecnologia a seu favor
Internet
Mantenha longe de seu alcance
Longas horas de concentração
Tecnologias móveis
Como ter mais foco
Contato:
Notas à 1ª Edição
Essa é minha primeira série de resumos publicada na Amazon e realmente
estou passando tudo o que pude documentar nesses 3 anos de estudos em
período integral sobre matéria Administração Geral e Pública (além de
Gestão de pessoas). Todo o conteúdo dessa obra foi escrito de maneira
objetiva (direto ao ponto), prática e muito didática. Foi redigida, do começo
ao fim, com muita paciência. Revisada (e reescrita) inúmeras vezes.
Apesar de essa obra possuir mais de 600 páginas, a intenção aqui não é
cobrir todos os tópicos, já que constantemente deparo com informações
novas, as quais adiciono ao resumo. Nesse sentido, acredito que o material
será atualizado em breve. É um compilado muito denso e completo (apesar
das possíveis lacunas no conteúdo). Utilize esse resumo para complementar
seus estudos e não como única fonte de estudo.
O objetivo aqui é ser direto nas informações. Amo redigir e poderia
facilmente escrever prolixamente durante cada capítulo, passando a mesma
informação, só que com 3 vezes mais palavras. Além de escrever de maneira
reduzida, optei por iniciar cada capítulo (sem enrolação) passando o que o
concurseiro deve saber para só depois explicar o porquê (quando necessário).
Para complementar seus estudos aconselho a leitura do livro O Mínimo Que
Você Precisa Saber Para Não Ser Reprovado (ou acesse: Cérebro Turbinado).
Aconselho também a aquisição dos seguintes flashcards feitos
exclusivamente para utilizar em conjunto com esse material: Cartões Anki.
Nesse período está incluso 4 anos estudando 5 horas de inglês por dia
(período no qual me tornei fluente no inglês, e prestei serviços como
interprete nos EUA);
Teoria Clássica
Teoria Burocrática
Teoria Neoclássica
Teoria Comportamental
Teoria Sistêmica
Teoria Contingencial
Escola:
Várias pessoas: Taylor + Ford
Abordagem:
Escolas (teorias) + Escolas (teorias) → Várias Escolas Ou Teorias
+ Teorias → Várias Teorias Ex.: Abordagem Clássica
Teoria da Administração Científica + Teoria Clássica
Abordagens Modernas
Abordagem Sistêmica
Ludwig Von Bertalanffy (teoria geral do sistema)
Inter-relação Abordagem Contemporânea
Peter Drucker (Globalização nas Empresas)
Michael Porter (Vantagem competitiva – 5 forças)
Escolas Modernas
Escola Clássica Uma unidade de comando para toda a organização Henri
Fayol – Teoria Clássica Frederick W. Taylor – Teoria Científica
Escola Burocrática Max Weber v Introduziu o princípio da
Legalidade:
Meritocracia
Racionalismo decisório
Escola Neoclássica (pós-guerra anos 50/60) Peter Drucker Escola
Japonesa Deming (14 princípios) v Premissa do treinamento
constante v Qualidade (Ciclo PDCA) Escola das Relações Humanas
(Escola Comportamental) Elton Mayo Maslow (pirâmide das
necessidades humanas) Herzberg (questiona as necessidades do
Maslow, criou a Teoria bifatorial – higiên. Motivacionais)
Antecedentes Históricos da Administração
Influenciadores Filósofos v República, formas de governo Igreja católica
v Endeusamento do Rei Organização Militar v Planejamento
estratégico no topo da hierarquia Ciências v Teorias (não só
administrativas, mas de outras áreas) Pioneiros e empreendedores v
Empirismo
Ênfase na estrutura
Atenção: ambas com foco na Eficiência, mas com ênfase diferente:
Para Taylor,
a gerência deve seguir quatro princípios:
1) Princípio de planejamento: substituir, no trabalho, o critério individual do operário, a
improvisação e a atuação empírico-prática por métodos baseados em procedimentos
científicos; substituir a improvisação pela ciência por meio do planejamento do método de
trabalho.
3) Princípio do controle: controlar o trabalho para se certificar de que está sendo executado
de acordo com os métodos estabelecidos e segundo o plano previsto. A gerência deve
cooperar com os trabalhadores para que a execução seja a melhor possível.
Sua ideia era popularizar um produto antes artesanal e destinado a milionários, ou seja,
vender carros a preços populares, com assistência técnica garantida, revolucionando a
estratégia comercial da época. Entre 1905 e 1910, Ford promoveu a grande inovação do
século XX: a produção em massa. Embora não tenha inventado o automóvel, nem mesmo a
linha de montagem, Ford inovou na organização do trabalho – a produção de maior número
de produtos acabados com a maior garantia de qualidade e pelo menor custo possível.
Essa inovação teve maior impacto sobre a maneira de viver do homem do que muitas das
maiores invenções do passado da humanidade. Em 1913, já fabricava 800 carros por dia.
Em 1914, repartiu com seus empregados uma parte do controle acionário da empresa.
Estabeleceu o salário mínimo de 5 dólares por dia e jornada diária de 8 horas, quando, na
época, a jornada variava entre 10 e 12 horas.
Em 1926, já tinha 88 fábricas e empregava 150 mil pessoas, fabricando 2 milhões de carros
por ano.
Análise do Trabalho
Estudo do Tempo
Fragmentação das tarefas (divisão do trabalho)
Colaborativo
Especialização
Da Divisão do Trabalho
Horizontal
Tarefas
Vertical
Teoria/Prática
Impede que o funcionário opine sobre o trabalho
Papeis pré-estabelecidos
Prever
Organizar
Comandar
Coordenar
Controlar
Uma organização deve ter no mínimo 6 áreas essenciais (departamentos)
A área administrativa é a mais importante hierarquicamente
Administrativa (quem administra não executa)
Técnica (manuais, procedimentos)
Comercial (diálogo com o cliente)
Contábil
De Segurança (não é segurança pública, é estrutural – maquinário,
edificação, estrutura física)
Financeira
Fator psicológico
2ª Fase
Sem supervisão
Supervisão rígida
Sem possibilidade de relação interpessoal
Motivação
Liderança
Comunicação
Conteúdo do cargo
Executar Atividades/tarefas que gostam
Ênfase nos aspectos emocionais
Teoria Neoclássica (Peter Drucker)
Peter Drucker (Não é o criador, mas o maior influenciador) Ênfase na estrutura
Aspectos formais/informais Ambiente interno/externo Abordagem
prescritiva/normativa Homem administrativo/organizacional Não se
vincula a um teórico específico, já que aspectos teóricos
contemporâneos foram surgindo sem que ninguém se reivindicasse
como o criador da Teoria Neoclássica.
Peter Drucker Não é o criador da Teoria Neoclássica Criou a Teoria da
Globalização nas Empresas v Abordagem Sistêmica
É a principal influenciadora da Teoria Neoclássica
Mais cobrada em prova
Se vincula a Teoria Neoclássica
Funções da Administração
PODC: Planejamento Organização Direção Controle Comparação com a
Escola Clássica PO3C → Funções do Administrador Prever, Organizar,
Comandar, Coordenar, Controlar PODC → Funções da Administração
Para o assunto Administração Geral e Pública que é cobrado em concursos
públicos, será necessário prestar atenção se a questão se refere à atualidade.
Atualmente as funções são PODC:
Planejamento;
Organização;
Direção;
Controle.
Se comparado com a Escola Clássica, teremos o PO3C:
Prever;
Organizar,;
Comandar;
Coordenar;
Controlar.
Fique atento que esse último (Escola Clássica) se refere às funções do
administrador; entretanto, atualmente (Escola Neoclássica) se refere às
funções da Administração. Entenderam a diferença?
Planejamento, Organização, Direção, Controle
*Função administrativa de Taylor Teoria Científica: PPCE
1°planejamento.
2°preparo.
3°controle 4°execução *Função administrativa: Henri Fayol Teoria Clássica:
POC³.
1° Prever.
2°Organizar.
3°Comandar.
4°Coordenar.
5° Controlar.
*Teoria Neoclássica: PODC
1°Planejamento 2°Organização 3° Direção 4°Controle.
FUNÇÃO PLANEJAMENTO
Planejamento é o processo administrativo que determina antecipadamente o
que um grupo de pessoas deve fazer e quais as metas que devem ser
atingidas. O planejamento administrativo significa decidir adiantado o que
deve ser feito para alcançar determinado objetivo ou metas.
Ele apresenta algumas características de como estabelecer um processo
permanente e contínuo, que se preocupa com a racionalidade de tomada de
decisões, sendo voltado para o futuro selecionando entre várias alternativas
disponíveis um curso de ação onde é sistêmico e interativo.
➥ Maximiano (2004, p. 105): Planejar é definir objetivos ou resultados a
serem alcançados. É definir meios para possibilitar a realização de resultados.
É interferir na realidade, para passar de uma situação conhecida a uma
situação desejada, dentro de um intervalo definido de tempo. É tomar no
presente decisões que afetam o futuro, para reduzir sua incerteza.
➥ Robbins (2005, p. 33), a função de planejamento: Abrange a definição de
metas de uma organização, o estabelecimento de uma estratégia global para
alcançar essas metas e o desenvolvimento de uma hierarquia completa de
planos para integrar e coordenar atividades.
➥ Para Daft (2010), planejamento é "o ato de determinar as metas da
organização e os meios para alcançá-las.".
Planejar "Administrar as relações com futuro"
Definir missão, objetivos, políticas e recursos.
Avaliar a situação atual (interna e externa).
Formular planos (meios) para alcançar os objetivos.
Definir mecanismos de controle e avaliação. [2]
Obs.: Mais à frente tem explicações detalhadas sobre as quatro funções
administrativas.
Fixação de Objetivos:
A APO é um modelo de administração por meio do qual as gerências de uma organização
estabelecem metas para suas administrações, no início de cada período, de preferência
coincidindo com o exercício fiscal da empresa, em consonância com as metas gerais da
organização, fixadas pelos acionistas, por meio de uma diretoria.
Dessa forma, podemos dizer que a APO relaciona os objetivos organizacionais com o
desempenho e o desenvolvimento individual. Para isso, as organizações estabelecem
objetivos organizacionais, desenvolve um plano de ação para atingi-los e realiza revisões e
avaliações periódicas para confirmar ou alterar as ações que visam a esses objetivos. Essa
Administração enfatiza os resultados, e, por isso, é fundamental a participação dos
colaboradores nesse processo.
Características
1. Caráter Legal das Normas/Regulamentos/Regras
2. Caráter Formal das Comunicações
Organograma → níveis hierárquicos (verticalização)
3. Caráter racional e divisão do trabalho
Grau de especialização
4. Impessoalidade nas relações humanas
Evolução na carreio através do mérito
5. Hierarquia da autoridade
Clara, bem definida
Cargo
6. Rotinas e procedimentos padronizados
Processos → atividades
7. Competência técnica e por mérito
8. Especialização da administração
9. Profissionalismo
10. Completa previsibilidade do comportamento funcional
Controle rígido
Relações Verticais
Formalismo Escola de Chefes Sistema Fechado
Esquema[3]:
Passo 2 – Teoria Estruturalista, Teoria
Comportamental
Teoria Estruturalista
Evolução da Teoria Burocrática Soluções práticas da Administração Que
não foram solucionadas pela teoria Burocrática Ênfase no ambiente
Interno e Externo
Origem
Grande e complexa unidade social (Grupos Sociais) Influência do
estruturalismo nas ciências sociais (Sociologia) A teoria
comportamental é ligada a Psicologia O estruturalismo está voltado
para o todo e para o relacionamento das partes na constituição do todo.
Dica
O objetivo principal fundamenta-se na estrutura interna e na interação
com outras organizações que são as unidades sociais Ênfase na
estrutura Ambiente interno/externo Aspectos formais/informais
Abordagem descritiva e explicativa Homem organizacional
Comportamento ligado as funções
Tipologia de Blau/Scott
Baseada no Beneficiário Os próprios membros da organização Os
proprietários ou dirigentes da organização Os clientes da organização O
público em geral
Características do Estruturalismo
Organização Formal e Informal Recompensas materiais e sociais
Diferentes enfoques da organização Os níveis da organização
Diversidade de organização Análise Inter organizacional (entre
organizações)
Não é intra-organizacional que seria internamente
Teoria Comportamental
Teoria comportamental (por Simon) Também chamada de:
Behaviorista → Psicologia
Homem Administrativo Desdobramento das Teorias das Relações
Humanas
Influência das ciências do comportamento Novas soluções democráticas,
humanas e flexíveis Problemas organizacionais Teoria
comportamental Comportamento individual → Objetivo
organizacional Motivação Humana Autores behavioristas
Comportamento Humano Necessidade Humana Maslow desenvolveu
uma teoria baseada nas necessidades humanas Comportamento
organizacional Como os grupos e os indivíduos se comportam dentro
das organizações.
Ênfase nas pessoas Ambiente interno/externo Aspectos
formais/informais Recompensa material e social Abordagem
descritiva e explicativa Homem Administrativo Procura a “maneira
satisfatória” e não a melhor maneira de fazer um trabalho Ligue
Teoria Comportamental a Cultura Organizacional Normas e regras que
vão estabelecer um determinado comportamento;
Altera o CLIMA
A organização é influenciada pelo ambiente externo
Pode haver fatores que interfiram de forma que seja
necessário alterar o planejado
Pode modificar até a cultura
Desenvolvimento Organizacional:
Ligado a uma mudança planejada
Clima
Positivo → motivação → satisfação
Negativo → desmotivação → Insatisfação
Gera Conflito Organizacional
Pessoas em circunstâncias opostas
Desenvolvimento Organizacional
O foco principal do D.O. está em mudar as pessoas, bem como a natureza
e a qualidade de suas relações de trabalho.
Qualidade de vida Sua ênfase está na mudança da cultura.
Dica: Requer LONGO PRAZO para implementação e desenvolvimento
Ênfase no trabalho em equipe Cultura organizacional
Sujeita a diversas adaptações
Empowerment (poderes para grupos e equipes)
Características
1. Organização como um todo
2. Orientação sistêmica → ligada ao Globalismo/totalismo
3. Agente de mudança
4. Solução de problemas
5. Aprendizagem experiencial
6. Retroação → retorno da informação
7. Orientação contingencial
8. Equipes
9. Enfoque interativo
Exercícios
Apenas 4 questões com gabarito no final.
01. Assinale a alternativa que apresenta algumas das principais características
do desenvolvimento organizacional.
a) Foco em cada parte da organização e na atuação dos indivíduos.
b) Utiliza elementos estabilizadores e dificulta a mudança pessoal.
c) Enfatiza a busca de causas dos problemas e a ordem interna.
d) Orientação sistêmica e abrangente e orientação contingencial. Enfoque
ambiental e responsabilização individual.
Certo ( ) Errado ( )
04. Assinale a alternativa que apresenta algumas das características do
Desenvolvimento Organizacional.
a) Baseado na experimentação, aplica os conhecimentos das ciências exatas
na rotina organizacional.
b) Aborda o processo humano visando extrair o máximo potencial de cada
funcionário para o alcance dos objetivos organizacionais.
c) Desenvolve sistemas multiplicadores de talentos e uma cultura de
inovação, aprendizado e excelência.
d) Contribui para o bem-estar dos colaboradores e da comunidade.
e) Muda atitudes, valores e crenças dos funcionários, e muda a organização
rumo a uma determinada direção.
Gabarito
01 - D
02 - B
03 - Errado
04 - E
Teoria Geral dos Sistemas (Ludwig Von Bertalanffy)
Pressupostos Básicos: Tendência para a integração das ciências naturais ou
sociais Sistema é um conjunto de elementos interdependentes e interagentes
que formam um todo organizado Ênfase no ambiente (externo) Ambiente
interno e externo Aspectos formais e informais Abordagem descritiva e
explicativa Homem Funcional Homem que está dentro de um Sistema
aberto
Inter-relação dentro das diversas funções
DICAS: v Holismo → todo (Globalismo) → totalismo v Sistema,
subsistemas e suprassistemas v Caixa Preta → quem está fora do
sistema não consegue enxergar o processo interno v Organismos como
parte de um todo v Interdependência das partes
Exercícios:
01. Associe os conceitos de Teoria Geral de Sistemas, apresentados na primeira coluna,
com a
sua descrição, apresentada na segunda coluna:
I. Homeostase
II. Retroação
III. Entropia
IV. Sinergia
V. Processamento
( ) Parte da saída que retorna ao sistema
( ) Medida do grau de desorganização do sistema
( ) Transforma Entradas em Saídas em um sistema
( ) Capacidade do sistema se manter em Equilíbrio
( ) Interação entre as partes de um sistema
Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA de associação, de cima para
baixo:
a) I, III, II, V, IV
b) II, III, V, I, IV
c) II, I, V, III, IV
d) I, II, V, IV, III
e) III, II, IV, I, V
02. Considerando as diversas escolas e teorias da Administração, julgue o item que se
segue.
A Teoria Geral de Sistemas baseia-se no princípio de que, nas empresas, nada é absoluto,
tudo é relativo, dependendo de variáveis que geralmente são incontroláveis, por estarem em
seu ambiente externo, especialmente na prospecção de cenários e mercados.
Certo ( ) Errado ( )
03. Acerca das abordagens clássica e sistêmica da Administração, julgue o item a seguir.
Certo ( ) Errado ( )
Gabarito
01 - B
02 - E
03 - C
Teoria Contingencial
Significado de Contingência: A palavra contingência significa algo incerto ou
eventual, que pode ocorrer ou não, dependendo das circunstâncias. A abordagem
contingencial salienta que não se alcança a eficácia organizacional (resultado)
seguindo um único e exclusivo modelo organizacional, ou seja, não existe uma
forma única e melhor para organizar no sentido de alcançar os objetivos variados
das organizações dentro de um ambiente também variado.
Dica: Diferentes v Ambientes e Tecnologias
Gera diferentes desenhos organizacionais
Ex.: ênfase no ambiente e na tecnologia, sem desprezar as tarefas,
as pessoas e a estrutura organizacional. Obs.: TGA →
condicionantes da estrutura Abordagem explicativa/descritiva
Homem Complexo Homem economicus Homem social →
informal Homem organizacional Homem Administrativo
Homem Funcional Vários papéis, caracterizando uma estrema
dinamicidade do sistema.
Na Teoria da Contingência tudo é relativo, tudo depende, isto é, não há
nada de absoluto *ambiente: é tudo aquilo que envolve externamente
uma organização (ou um sistema).
Ambiente Geral → macroambiente Ex.: tecnológico, econômico,
político/legal, sociocultural, internacional Ambiente das Tarefas →
envolvem diretamente cada organização Ex.: clientes, competidores,
fornecedores, reguladores e parceiros estratégicos Ambiente interno
Ex.: proprietários, empregados, administradores e ambiente físico
TECNOLOGIA: A tecnologia é o conhecimento que pode ser utilizado para transformar
elementos materiais em bens ou serviços, modificando sua natureza ou suas
características. A tecnologia tem a propriedade de determinar a natureza da
estrutura e do comportamento organizacional. Existe um forte impacto da
tecnologia sobre a vida, a natureza e o funcionamento das organizações. A
tecnologia pode ser considerada sob dois ângulos diferentes: como uma variável
ambiental e externa e como uma variável organizacional e interna.
Tecnologia como variável ambiental: a tecnologia é um componente do meio
ambiente à medida que as empresas adquirem, incorporam e absorvem as
tecnologias criadas e desenvolvidas pelas outras empresas do seu ambiente de
tarefa em seus sistemas.
Tecnologia como variável organizacional: a tecnologia é um componente
organizacional à medida que faz parte do sistema interno da organização, já
incorporada a ele, passando assim a influenciá-lo poderosamente e, com isso,
influenciando também o seu ambiente de tarefa.
Devido à sua complexidade, os autores tentaram propor classificações ou tipologias
de tecnologias para facilitar o estudo de sua administração.
1 - Pesquisa de Chandler Sobre Estratégia e Estrutura
Woodward considerou a tecnologia como responsável por um papel tão ou mais importante
que aquele da estrutura e dos processos, na organização interna das empresas.
Modelo Patrimonialista
Brasil Colônia Monarquia Velha República É superado (oficialmente)
pelo modelo burocrático nos anos 1930
Superar não significa extinguir
Característica do modelo Patrimonialista v Também chamado de modelo
autocrático v Sem distinção entre bens públicos e privados
Confusão patrimonial
v Decisões comportamentais
Diferente de decisões racionais
v Favorecimento de parentes v Corrupção e Nepotismo →
pessoalidade (sinecuras, prebendas) v Caráter discricionário e
arbitrário v Gerontocracia → governo dos mais velhos (Conselhos
de Anciãos) v Sultanismo → “Livre Vontade” (Cumprir suas
ordens) → Governo autoritário v Patriarcalismo → poder de uma
determinada família v Feudalismo → dominação baseada na
“fidelidade pessoal”
Resquícios atuais v Nepotismo v Improbidade
Modelo Burocrático
1ª Reforma Administrativa
Crise da bolsa de New York (1929) O Brasil era a república do café com
leite (Minas e SP) Houve um enfraquecimento dos produtores de Leite
e Café Outros fatores como a morte (assassinato) do João Pessoa Fim
da Política do “café com leite”
Revolução de 1930
O que foi a 1ª Reforma Administrativa?
Superação do modelo Patrimonialista; e
Introdução do modelo Burocrático (Weberiano)
Não houve extinção do Modelo Patrimonialista
Impessoalidade
Legalidade
1936 - Criação da Comissão Administrativa do Serviço Público.
Getúlio Vargas
Contexto Histórico:
1. Modelo Burocrático desde 1930
2. DASP centralizadora
a. Criado por Getúlio Vargas
3. Normas e legalidade
4. O DASP continuou rígido demais
a. Se tornou um problema
5. Golpe militar em 1964
Contexto evolutivo:
REFORMA GERENCIAL BRITÂNICA:
1. Gerencialismo puro (Década de 70)
Economia/Eficiência Redução de Custos Taxpayer
(Contribuinte)
2. Consumerismo (Década de 80)
Efetividade/Qualidade (impacto final) Cliente/Consumidores
3. Public Service Orientation - PSO (Década de 90)
Accountability/Equidade Justiça Social Foco no cidadão
Modelo Gerencial é a Junção desses 3 ➙ Tudo isso são
características do Modelo Gerencial
Reformas Administrativas do Estado Brasileiro – Parte 2
Constituição de 88
Reforma Gerencial
Ministro Bresser Pereira v Algumas Bancas chamam de reforma
bresseriana Criação do MARE
v Ministério da Administração Federal e da Reforma do Estado v
Em 1994, no Ministério da Administração Federal e da Reforma
do Estado Brasileiro (MARE), sob o comando de Luiz Carlos
Bresser Pereira intensificaram-se as propostas de reforma e
características da nova administração pública.
v O próprio Ministro Bresser Pereira extinguiu o MARE
Definição do PDRAE
v Em 1995, o Plano Diretor da Reforma Administrativa do Estado
veio para modificar a burocracia pública brasileira, dividindo as
atividades estatais em dois segmentos: atividades exclusivas do
Estado e não exclusivas do Estado.
CARACTERÍSTICAS DO PDRAE (1995)
1. Ajustamento fiscal duradouro;
2. Reformas econômicas orientadas para o mercado que
acompanhadas de uma política industrial e tecnológica, garantam
a concorrência interna e criem condições para o enfrentamento
da competição internacional;
3. Reforma da Previdência Social;
4. Inovação dos instrumentos de política social, proporcionando
maior abrangência e promovendo melhor qualidade para os
serviços sociais;
5. A reforma do aparelho do estado, com vistas a aumentar sua
“governança”, ou seja, sua capacidade de implementar de forma
eficiente políticas públicas
OBSERVAÇÕES: v I – O Estado vem abandonando o papel de executor ou prestador direto
de serviços, mantendo-se, entretanto, no papel de regulador, provedor ou promotor; v II
– como promotor desses serviços, o Estado continuará a subsidiá-los, a controla-los e
regulamenta-los, o que não necessariamente significa uma diminuição de seu tamanho, mas
uma alteração de atuação.
Características do Gerencialismo
Adoção de Ferramentas da Iniciativa Privada
BSC, Diagrama de Pareto, etc.
Com adaptações
Parcerias Público Privadas
Estruturas híbridas (para gestão)
Agências Reguladoras Estado ao lado do cidadão Foco nos resultados O
controle passa a ser finalístico
O contexto da NAP (02 00)
Primeiro ano do governo FHC
Liderado pelo então Min. Bresser Pereira
Manter a base burocrática com flexibilização na gestão Estado ao lado do
cidadão Consulta ao cidadão
Governabilidade (Condição)
Dois tipos
Legalidade
Apenas cumprir mandado
Sociedade
Base de sustentação social
Não tem a ver com percentual de voto
Apoio de Setores da Sociedade Civil
Governabilidade relativa
Golpe de Estado
Não existe legalidade, porém há:
Sustentação Social
Governança (Forma/Modo)
Orçamento participativo
Consulta aos interessados (Stakeholders)
Antes de tomar decisão
Conselhos Gestores Audiências Públicas Portal “e-democracia”
Controle Social
Eficiência
Recursos destinados → Resultados obtidos Racionalismo Uso
econômico
Eficácia
Cumprir a Missão Atingir metas Razão de ser Finalidade Objetivo
Efetividade
Valor percebido (valor total – custo total) Satisfação Qualidade
Passo 4 – Cultura - Planejamento - BSC -
Comunicação
Cultura – Valores (04 00)
Planejamento
→ Segundo Chiavenato – “Planejamento é um processo de estabelecer
objetivos e definir a maneira como alcançá-los.”
Explicação breve sobre outros assuntos para não confundir na prova, terá aula aprofundada
sobre o tema:
Planejamento Operacional
Refinamento
O refinamento é o ajuste fino, a pequena correção que não abandona o processo anterior,
que não altera a base do projeto ou processo, e apenas faz necessárias correções pontuais de
rumo, alimentadas por questões ambientais externas ou internas.
Reengenharia
A reengenharia representa a mudança radical de rumos, a ruptura com aquilo que vinha
sendo feito anteriormente, a nova perspectiva, sem levar em conta processo ou projetos em
curso, e que é gerada quando se faz necessária uma mudança estrutural.
Balanced Scorecard (BSC)
Objetivos
Desburocratização
Financeiro
Processos Internos
Aprendizado
Clientes
Valores e Objetivos no centro das 4 perspectivas
O BSC e suas perspectivas clássicas podem ser adaptadas a qualquer tipo de
organização. Ele é considerado uma das metodologias mais utilizadas para
viabilizar a avaliação e mensuração do desempenho das instituições, tanto
privadas como governamentais, o BSC alinha a missão, visão e estratégias a
um conjunto equilibrado de indicadores, financeiros e não financeiros.
Professor: Rafael Barbosa
Mapa do BSC
Mapa → em uma única folha está todo o mapa estratégico (antigamente
eram muitas folhas em formato de texto, encadernado – ninguém lia)
Fluxograma:
Comunicação
Alinhamento
Tradução (para membros de departamentos distintos
possam entender – linguagem que posso ser compreendida)
Evitar o uso EXAGERADO de:
Linguagem técnica
Coloquial
Culta formal
Regional
Disfunção
Desmotivação pela comparação
O funcionário B consegue visualizar que o funcionário A está
com responsabilidades/tarefas mais interessantes do que o B.
Outros pontos importantes
Função Controle
Teoria Clássica da Administração (Henry Fayol)
Funções do ADMINISTRADOR
PO3C
Prever (Planejar)
Organizar
Controlar
Coordenar
Comandar
Teoria Neoclássica da Administração (Vários Teóricos, o principal: Peter
Drucker)
PODC
Quem é controlado?
O Servidor
O Órgão
O Poder
Por que controlar?
Por Iniciativa
Provocado
Tipo de controle:
Do Mérito
Da Legalidade
Comunicação Organizacional
Vinculada ao Método
Tome cuidado com questões de Comunicação vinculada ao
atendimento que é outra matéria (não cai para tribunais)
Vinculada ao atendimento tem a ver com comportamento,
postura, tom de voz...
Escopo da Comunicação
Extra organizacional
Intra-organizacional
Tipos de Comunicação
Formal
Documental (consequência legal)
Publicação de Editais, memorandos, ofícios
Pode ser verbal
Pronunciamento do Presidente da República, ou
autoridade policial, tal como uma ordem.
Informal
Verbal (sem consequência jurídica)
Conversa entre servidores
Pode ser documental
Escrita: lista de presentes de festa de amigo secreto,
lista de itens para comprar na padaria.
Novos Meios de comunicação
Redes sociais
Facebook
Twitter
E-Democracia
Portal do congresso nacional
Entrar em contato com algum representante
VOIP
Voz por IP
Skype
Redes Organizacionais
Voluntária Horizontal (sem relação de chefia uns com os outros)
Celeridade
Na comunicação, redes são sistemas organizacionais que tema a capacidade
de agregar pessoas, de forma flexível e participativa, por meio de interesses
comuns. Flexíveis e estabelecidas horizontalmente, as redes organizacionais
partem da premissa do trabalho colaborativo. É possível que exista uma
indefinição sobre responsabilidades e comando, e pode ser criada em um
departamento, na organização ou mesmo entre organizações distintas.
Passo 5 – Desempenho, Processo, Estrutura,
Departamentalização
Avaliação de Desempenho
Contexto
Anos 90 (NAP) Gerencialismo Foco em Resultados Controle à
posteriori Gestão por competências (input) → avaliação de
desempenho funcional (output) São indissociáveis
Comissão de Avaliação
Paritária Bipartite 1 - Concepção 2 - Implementação 3 –
Aplicação
Escola de Chefes
Chefia Mediata Chefia Imediata → realiza a avaliação de
desempenho Funcionário
Desvios na AD
Efeito Halo Efeito PartiPris → Questões anteriores ou posteriores
Efeito Moral Efeito Ponto Cego → novos cargos Efeito Viés de
Seleção → onerosidade em uma competência que não foi
cobrado inicialmente
É um ciclo e estão inter-relacionados.
Objetivos
Funcional
Integração
Cultura/Clima
Logístico
Externo
Tipos de Avaliações
Auto avaliação
Globalização nas Empresas – Peter Drucker
Peter Drucker
Premissas
Combate ao monopólio
Bases
Ensinamentos
Autogerenciamento
Tipo de pessoas
Ensinamentos
Prática
Ação
Disciplina da Inovação
Ocorrência Inesperada
Incongruências
Processos Necessários
Mudanças
Competição e Mercado – Michael Porter
5 Forças de Porter
Forças Positivas
Rivalidade Diminuir a barganha do fornecer (ter vários fornecedores)
Necessidades do Cliente
Forças Negativas
▬ Ameaça de produtos substituídos ▬ Ameaça de novos concorrentes
Estratégias de Competitividade
Custo
Produção em grandes volumes Minimizar gastos
Diferenciação
Investir na imagem Produtos diferenciadas
Foco
Escolher segmentos ou nichos 1. Rivalidade entre concorrentes:
considera-se a competição entre os concorrentes diretos, ou
seja, os que vendem o mesmo produto.
2. Ameaça de novos entrantes: a empresa analisa antes a atividade dos
concorrentes e quais barreiras existem contra sua entrada.
3. Barganha dos clientes: os clientes possuem poder de decisão, aqui eles
avaliam o preço, os atributos do produto e a qualidade.
4. Barganha dos fornecedores: se diferencia da dos clientes nos aspectos de
fornecimento dos insumos e quando o produto é exclusivo.
5. Ameaça de produtos substitutos: aqueles que não são os mesmos produtos
que o seu, mas atendem à mesma necessidade, eles não competem com a
mesma intensidade que os concorrentes primários, mas ainda são relevantes.
Conforme deu para notar, a partir das 5 forças são geradas as estratégias, cujo
mnemônico seria (LIFODI): 1) Liderança de custos: Tenho a melhor
eficiência operacional possível e isso reflete em preços imbatíveis. Ex:
Companhia Aérea Raynair.
2) Foco: Enfatizo uma clientela específica. Ex: Lacoste.
3) Diferenciação: Enfatizo um produto específico. Ex: Ferrari.
Estrutura Organizacional
Estrutura Organizacional
Tem relação direta com a hierarquia e as funções atribuídas
Organograma → cadeia de comando
Estrutura formal:
Estrutura informal:
Vantagens:
Aumento da Motivação
Desvantagens
Falta de celeridade
Cadeia de Comando:
Quanto mais subir na cadeia de comando, menor o número de
subordinados diretos
Quanto mais descer na cadeia de comando, maior é o número de
subordinados diretos
Processo Administrativo
Evolução
Prever
Organizar
Comandar
Coordenar
Controlar
Planejamento
Organização
Direção
Controle
Processo Administrativo
Conjunto de funções
Função administrativa
Isoladamente
Características do Processo Administrativo
Cíclico/Repetitivo (PODC)
Interativo (inter-relacionadas)
Sistêmico (Totalidade/Globalidade)
Definir objetivos/recursos/política
Alocar recursos
Divisão do trabalho
Atividades
Responsabilidades
Tarefas
Descreve a estrutura organizacional
Departamentalização
▬ Direção
Relação Interpessoal
Coordenação
▬ Controle
Divisão do trabalho
Atividades Tarefas Responsabilidades
Estruturas Organizacionais
Departamentalização
Entidade
Pública → Cidadão
Privada → Lucro
Elementos
Objetivo Organizacional
Recursos
Pessoas
Estrutura Organizacional
Tipos
Formal (organograma)
Representação gráfica
Divisão do trabalho Processo de Comunicação Níveis
Hierárquicos
Informal
Regras/Normas/Regulamentos
2. Especialização
Divisão do Trabalho
Horizontal
v Departamentalização v Maior especialização
Vertical
v Número de níveis hierárquicos v Menor
especialização
3. Centralização/Descentralização
Centralização
Descentralização
Processo de transferência
Atividades
Tipos de Departamento
Especialistas em uma
Departamentalização Funcional:
intradepartamental/intradisciplinar e
reduzida com dep. diferentes; ●
Dificulta a adaptação e flexibilidade a
mudanças externas, pois a abordagem é
interna e não visualiza o que acontece
no ambiente externo da organização ou
de outro departamento. É inadequada
quando a tecnologia e as circunstâncias
externas são mutáveis ou imprevisíveis.
● Devido à focalização interna de cada
departamento e não sobre os objetivos
globais da organização, existe uma
carência de estruturas próprias de
coordenação do andamento do trabalho,
levando os problemas de coordenação
para os níveis mais elevados da
organização.
● A estrutura funcional tende a ser
muito burocratizada, o que requer uma
estrutura administrativa mais elaborada,
com um número maior de níveis
hierárquicos.
VANTAGENS: ● Melhora a coordenação
Estrutura Linear
Comunicação formal
Aspectos formais
Estrutura Funcional
Há uma Especialização
Estrutura Linha/Staff
Somatório:
Estrutura Linear
Estrutura Funcional
uma divisão:
Estrutura Matricial (conceito igual ao de Departamento Matricial, porém
Departamento é uma coisa, estrutura é outra – para a prova pode-se
considerar a mesma coisa) Somatório
Funcional
Projeto
Também chamado de Produto → por Djalma de
Oliveira
Equipes Multifuncionais Obs.: Fere o Princípio da unidade de
comando
Já que possuí 2 chefes hierárquicos
Formato Grade → Matriz
A estrutura matricial, também chamada de mista ou híbrida é a combinação
de duas formas de departamentalização a funcional com a
departamentalização de produto ou projeto - na mesma estrutura
organizacional.
Possui um esquema participativo e flexível, pois depende da colaboração
das pessoas envolvidas e enfatiza o interrelacionamento de especialidades.
A estrutura funcional enfatiza a especialização, mas não enfatiza o negócio,
enquanto a estrutura de produto/projeto enfatiza o negócio, mas não enfatiza
a especialização de funções.
O desenho matricial permite satisfazer duas necessidades da organização:
especialização e coordenação.
Nas palavras de Vasconcellos (1989, p. 51) quando duas ou mais formas de
estrutura são utilizadas simultaneamente sobre os membros de uma
organização, a estrutura resultante chama-se matricial. Um aspecto particular
da estrutura matricial é a dupla ou múltipla subordinação. Um determinado
especialista responde simultaneamente a um gerente funcional e a um gerente
de projetos, por exemplo.
Já Maximiano (1986, p. 168), neste modelo ideal, o especialista tem
compromissos funcionais em seu departamento e ao mesmo tempo está
envolvido em um ou mais projetos, ou seja, cada departamento oferece, por
meio de seus especialistas, determinada contribuição técnica para a realização
dos projetos. Estes especialistas, portanto, ficam numa posição de dupla
subordinação: estão subordinados ao gerente de seu departamento e,
simultaneamente, ao coordenador do projeto.
Para Cury (2010), as características da estrutura matricial são: ser
multidimensional; permanente; adaptativa, portanto, flexível; resultado da
combinação da clássica estrutura vertical funcional tradicional com uma
estrutura horizontal de coordenadores de projetos/produtos; e trata de
maximizar as virtudes e minimizar os defeitos das estruturas anteriores. [8]
Evolução do Conceito:
Estrutura Linear
Estrutura Funcional
Estrutura Divisional
Estrutura Matricial
Estrutura em Rede
Até chegar no Modelo Orgânico → descentralizado
Pensamento hoje Teoria Contingencial
Tarefas
Estrutura
Pessoas
Ambiente
Tecnologia
Mais competitividade
Culta
Produto/Serviço
Estratégia
Centralização
Verticalização
Hierarquização
Comunicação Formal
Mais especialização
Descentralização
Horizontalização
Baixa Hierarquia
Comunicação Informal
Cultura
Para Chiavenato,
A cultura organizacional consiste em padrões explícitos e implícitos de comportamentos
adquiridos e transmitidos ao longo do tempo que constituem uma característica própria de
cada empresa. No nível visível, estão os padrões e estilos de comportamento dos
empregados. No nível como um iceberg, invisível estão os valores compartilhados e
crenças que permanecem durante um longo período de tempo. Este nível é mais difícil de
mudar.
Dimensões da Cultura
Ideologia
Conjunto de normas e valores, regulamentos, política
administrativa
Material
Instrumentos, processos, recursos materiais utilizados na
organização
Funções da Cultura
Símbolos Materiais
Linguagem
Níveis da Cultura
Artefatos
Aspectos históricos
Gestão da organização
Osmose geográfica
→ DESVANTAGENS:
˃ Uma cultura forte pode dificultar os processos de mudança e adaptação da
organização, fazendo com que as pessoas não aceitem bem os processos de
mudança.
˃ Uma cultura forte pode dificultar a aceitação da diversidade na
organização.
Devemos entender ainda que a cultura não é uniforme por toda a organização,
havendo uma cultura dominante e diversas subculturas.
Dica do Ninja:
Para sua prova: Toda organização possui subculturas! Por mais que
haja uma cultura dominante forte, coexistirão subculturas.
O clima organizacional pode ser definido como o grau de satisfação dos agentes da
organização com os vários aspectos da cultura organizacional.
Chiavenato (2007) nos informa que o clima organizacional está intimamente relacionado
com o grau de motivação de seus participantes. O clima organizacional é a qualidade ou
propriedade do
ambiente organizacional, percebida ou experimentada pelos participantes da empresa e que
influencia o seu comportamento.
Percebe-se, desse modo, que o clima organizacional está muito relacionado à motivação e
aos comportamentos dos funcionários. Um clima positivo influencia positivamente o
trabalho das
pessoas, enquanto um clima negativo pode “pesar” e fazer com que os funcionários passem
a se sentir menos motivados. Além disso, funcionários desmotivados tendem a gerar um
clima organizacional negativo, suscitando um ciclo negativo na organização.
Nesse sentido, o clima organizacional pode ser classificado como favorável (ou bom) ou
não favorável (ou ruim) ao bom desempenho do trabalho. O clima favorável proporciona
as condições para um maior comprometimento por parte dos funcionários, enquanto um
clima desfavorável pode fazer com que os funcionários se desagreguem no trabalho. De
forma diversa, as pessoas dentro da organização podem classificar o clima de várias formas
qualitativas, como: bom, ruim, neutro, frio, caloroso, desafiador, “pegando fogo”,
depressivo, ameaçador etc.
É preciso ter em conta também que o clima dependerá da cultura como um todo, mas
dependerá, na prática, de várias características do dia a dia organizacional, como: o estilo
de liderança, as características do líder e dos liderados, a estrutura organizacional, as
políticas e os valores postos em prática, o ramo de atividade da organização, o momento
vivido pela organização, etc. que poderão
ser avaliadas em pesquisas de clima organizacional para serem geridos com eficácia.
˃ Podemos dizer que o clima é bom quando há um baixo turnover, alto tempo de
permanência dos funcionários na empresa, bem como quando estes possuem orgulho
em participar da organização.
˃ Em um clima prejudicado ou ruim, há um turnover elevado, conflitos interpessoais,
desinteresse pelo cumprimento das tarefas, resistências internas, competição exacerbada,
vergonha de
trabalhar na empresa. Em um clima prejudicado ou ruim predomina a falta de
motivação.
Teoria Clássica
Teoria Burocrática
Teoria Neoclássica
Teoria Comportamental
Teoria Sistêmica
Teoria Contingencial
Evolução da Gestão de Pessoas Era Clássica → Séc. IX (aproximadamente) v
Departamento de pessoal v Relações industriais
Homem Máquina → considerado parte/peça/engrenagem da máquina
v Modelo Burocrático → controle rígido v Centralização v Nível
Operacional → busca pela eficiência v Legislação Trabalhista (CLT)
Férias
Faltas
Jornada de trabalho
v Sindicatos Era Neoclássica → Séc. XX (aproximadamente) v Adm.
ação de RH
Homem Recurso Vivo
v Funções especializadas v Área técnica → processos (são vistos como
atividades)
Recrutamento
Seleção
Treinamento
Qualidade de vida no trabalho
v Obs.: Nessa era são somados alguns aspectos da Era Clássica
Legislação Trabalhista
Sindicatos
Era da Informação (Gestão de Pessoas) → Séc. XXI (Aproximadamente) v
Gestão de Pessoas
Homem Colaborador/Parceiro
v Modelo Gerencial v Descentralização v Nível estratégico (missão +
visão)
Aborda toda a organização
v Conjunto de políticas e práticas v Eficácia v Obs.: Nessa Era são
somados alguns aspectos da outras Eras
Área Técnica → processos (rec., sel., trein., qualid.)
Legislação Trabalhista
Resumo:
Gestão de Pessoas
Segundo Artigonal (2011), a Gestão de Pessoas é caracterizada pela participação,
capacitação, envolvimento e desenvolvimento do bem mais precioso de uma organização,
que é o Capital Humano, que nada mais são que as pessoas que a compõe.
Capital Humano O capital humano está atrelado à competitividade e sucesso que uma
organização pode alcançar
e ele é composto de dois aspectos principais: talentos e contexto.
Talentos
Conhecimento Habilidade Competência
Contexto
Ambiente Interno → Crescimento e desenvolvimento
No que se refere a talentos, eles são definidos por Chiavenato (2004) como conhecimentos,
habilidades e competências constantemente reforçados, atualizados e recompensados.
Dessa forma, o talento humano deve ser valorizado e reconhecido, dando a ele liberdade e
autonomia para se desenvolver, nunca se esquecendo do que Ulrich (2004) afirma: o
intelecto claramente reside nos cérebros dos profissionais, logo a empresa deve estimular o
desenvolvimento desse talento intelectual e único, para assim obter vantagem competitiva
no mercado.
Em se tratando do contexto, este deve ser entendido como o ambiente interno onde deve ser
proporcionado o crescimento e o desenvolvimento dos talentos. E segundo Chiavenato
(2004), há
três aspectos em relação ao contexto: o Desenho Organizacional, que deve ser flexível,
proporcionando assim uma integração dos processos e das atividades organizacionais; a
Cultura Organizacional, sendo democrática e participativa, proporcionando espírito de
equipe e confiança; e, ainda, um Estilo de Gestão especial, com base na liderança
renovadora e coaching, descentralizada e com delegação de poder.
Entende-se, portanto, que o capital humano possui habilidades únicas, que devem ser
estimuladas pelas organizações, investindo-se no ambiente em que esse capital se encontra,
para assim
alcançar seu apogeu.
Equilíbrio Organizacional
˃ Contribuições: são os “pagamentos” que cada participante efetua à organização (p. ex.:
trabalho, dedicação, esforço, assiduidade, pontualidade, lealdade, reconhecimento etc.)
˃ Utilidade das contribuições: é o valor que o esforço de cada indivíduo tem para a
organização,
a fim de que esta alcance seus objetivos.
Mnemônico: DRAMAM
Atividades
Análise de Cargo → Fatores Extrínsecos
Nível de Escolaridade
CHA
v Avaliação de Desempenho Recompensar v Recompensas v
Benefícios v Serviços Desenvolver v Treinamento e
Desenvolvimento v v Gestão de conhecimento
Aprendizagem
Manter v Relações com empregados v Higiene e Segurança v
Qualidade de Vida no Trabalho Monitorar v Banco de dados v
Sistema de Informação Gerencial
Motivação
Motivação:
Motivação define-se pelo desejo de exercer altos níveis de esforço em direção a
determinados objetivos, organizacionais ou não, condicionados pela
capacidade de satisfazer algumas necessidades
individuais.
Níveis de esforço:
Multifacetada:
Necessidade Individual
v Elevação do Esforço → Motivação v Igualdade → Equilíbrio
Interno v Redução do Esforço → Desmotivação
Tipos de motivação
Intrínseca → interna v Recompensa psicológica Extrínseca →
externa v Recompensa tangível/material
Teorias motivacionais (Isso é apenas uma visão geral;
entretanto, cada uma delas será abordada detalhadamente mais à frente)
Conteúdo → O que me motiva? – As necessidades.
v Maslow → Ligado a Necessidades
Hierarquia das necessidades → pirâmide
v Alderfer → Ligado a Necessidades
Teoria ERC → pegou a teoria de Maslow, que eram 5
necessidades, e transformou em 3 necessidades
v Mcclelland → Ligado a Necessidades
Necessidades adquiridas
v McGregor → Ligado a um Ambiente de Trabalho
Teoria X e Y
v Herzberg → Ligado a um Ambiente de Trabalho
Teoria dos dois fatores
Processo → Como me motiva? – Esforços vs Desempenho vs
Recompensa (Alcance de Resultado) v Vroom
Teoria da Expectativa
v Skinner
Teoria do Reforço
v Stacy Adams
Teoria da Equidade
v Bandura
Teoria da auto-eficácia
Gera motivação para a realização das tarefas
v Locke
Teoria da definição de objetivos
Teorias de Conteúdo
1 – Teoria da Hierarquia das Necessidades –
Maslow 5 - Autorrealização v Necessidade Secundária v
Fatores Intrínsecos 4 - Estima v Necessidade Secundária v Fatores
Intrínsecos 3 - Social v Necessidade Secundária v Fatores
Extrínsecos 2 - Segurança v Necessidade Primária v Fatores
Extrínsecos 1 - Psicológicas v Necessidade Primária v Fatores
Extrínsecos 2 – Teoria ERC (ou ERG) – Clayton
Alderfer Crescimento v Autorrealização Relacionamento
v Social + estima Existência v Fisiológica + Segurança 3
– Teoria das Necessidades Adquiridas – David
Mcclelland Necessidade de Realização v Competir
Necessidade de Poder v Exercer Influência
Liderança
v Relacionar → Pessoas 4 – Teoria
Necessidade de Afiliação
dos dois fatores → Herzberg Fatores motivacionais (ligado
ao conteúdo do cargo) → satisfação (Fatores Intrínsecos)
Trabalho em si
Realização
Reconhecimento
Progresso
Mais Responsabilidade
v Qualquer fator que venha a ser alterado dentro dos fatores
motivacionais, em nada (em nenhuma situação, em nenhuma
doutrina) leva aos fatores higiênicos!
Fatores Higiênicos (ligado ao ambiente de trabalho) → insatisfação
(Fatores Extrínsecos)
Condições de trabalho (ar-condicionado)
Administração da empresa
Salário (altos salários, não gerará insatisfação, mas
também não gerará satisfação)
Relações com o superior
Benefícios e
v Qualquer fator que venha a ser alterado dentro dos fatores
higiênicos, em nada (em nenhuma situação, em nenhuma
doutrina) leva aos fatores motivacionais!
5 – Teoria X e Y – Mc Gregor Teoria X (estilo
autocrático) v As pessoas são preguiçosas e indolentes v
Evitam o trabalho v Evitam a responsabilidade v Precisam
ser controladas e dirigidas Teoria Y (estilo democrático) v
O trabalho é uma atividade tão natural como brincar v As
pessoas são esforçadas e gostam de ter o que fazer v
Procuram e aceitam responsabilidades v São motivadas e
autodirigidas
Teoria de Processos
1 – Teoria da Expectativa/Expectância →
Vroom Expectância (Motivação) → esforço (Metas
pessoais) Instrumentalidade (Motivação) → desempenho
(Metas pessoais) Valência (Motivação) → Recompensa
(Metas pessoais) 2 – Teoria do Reforço → Skinner
Comportamento v Desejável
Reforço Positivo
Recompensas
Reforço Negativo
Abordagens de Liderança
Evolução:
1 - Teoria dos traços de personalidade
2 - Estilos de Liderança
˃ Gestão Clube de Campo, ou country club (1,9). Trata-se da um tipo de gerência que se
preocupa
muito com a necessidade das pessoas na organização em busca de relacionamentos
amigáveis,
mas que dá foco muito baixo à produção. → Liberal
˃ Gerência de Organização Humana, ou gestão meio-termo (5,5). É um estilo de
liderança
equilibrado, que busca manter o ânimo elevado das pessoas, ao mesmo tempo em que
consegue
um nível satisfatório de desempenho, já que há uma preocupação média tanto com as
pessoas
quanto com a produção.
3 – Teoria Situacional
3 – Teoria Situacional “ ... Não há um modo ideal de se liderar em todas as situações, em
vez disso, o estilo mais eficaz de liderança é contingencial, ou seja, depende da
situação.”
Estilo x Situação Dependendo da situação certo modo de liderança será mais eficaz
do que outro: v Autocrática → Tarefas v Democrático → Pessoas Modelo de
Fiedler v Relação Líder x Liderados v Estrutura das tarefas v Poder de
autoridade (formal)
Teoria Situacional de Hersey E Blanchard: O ciclo de vida da Liderança
˃ Maturidade 1: as pessoas demonstram pouca capacidade e disposição para realizar as
tarefas e
assumir responsabilidades (motivação e capacidade baixas).
˃ Maturidade 2: as pessoas possuem motivação para o trabalho, mas não possuem as
competências necessárias para realizá-lo (baixa capacidade e alta motivação).
˃ Maturidade 3: as pessoas possuem as competências necessárias para a realização da
tarefa, mas
não estão motivadas para tal (alta capacidade e baixa motivação).
˃ Maturidade 4: as pessoas possuem as competências necessárias para a realização do
trabalho e
desejam realizar as tarefas que lhes são passadas (alta capacidade e alta motivação).
4 – Teoria Neocarismática
Divergência doutrinária. Alguns autores não
consideram esse quarto modelo.
Se a Banca afirmar categoricamente que só
existem 3: Considere como correto! (é o mais comum de se
Da mesma forma que se a questão jogar
acontecer)
essas características e afirmar que é da Teoria
Neocarismática: Considere como correto!
4 - Teoria Neocarismática Liderança v Carismática → (pode evoluir para o
transformacional – não é obrigatório)
Características pessoal
Capacidade heroica
Extraordinária
Visão de futuro → em regra essa característica fica para o
Visionário, mas se não houver Visionário nas respostas, considere
Carismático como correto
v Transacional
Relação de troca
Negociação
v Transformacional → atenção se a questão mencionar essa característica
(inspiração) e disser que é Carismática, considere como correta
Inspirando seus seguidores a transcender seus próprios
v Visionária
Visão de futuro
Gestão por competências
Ferramentas/Instrumentos/técnicas Análise documental: Análise dos
documentos v Planejamento estratégico (missão/visão/objetivos)
Entrevista: Percepção dos entrevistados com os dados apurados Grupo
focal: Entrevista coletiva Observação: Competências relevantes ao
trabalho de indivíduos/equipes Questionário v Pesquisa mais utilizada v
Mapeamento de competências v Estratégia organizacional Etapas da
Gestão por competências Etapa 1: Missão/Visão da organização Etapa 2:
Objetivos organizacionais → Indicadores de desempenho Etapa 3:
Identificação das competências necessárias → desempenho esperado
Etapa 4: Mapeamento de competência → GAP/Lacuna v Cuidado,
entenda a essência da coisa, pois esse GAP (que significa lacuna) a Banca
consegue introduzir facilmente em outras fases para lhe confundir.
v Visto no ambiente interno v Nessa etapa 4 há o recrutamento
interno Etapa 5: Planejamento/Mapeamento v Recrutamento v
Seleção Externa Etapa 6: Acompanhamento e Avaliação
Subsistemas:
A Gestão por Competências, apesar de reunir várias qualidades, apresenta dificuldades para
sua implementação na totalidade, no setor público. O gestor público atém-se a várias
limitações legais que devem ser respeitadas, como a exigência de concurso público para a
contratação de novos talentos.
Contudo, muitas das dificuldades têm sido superadas e não constituem entraves para que se
atue, no setor público, por meio de outras fontes legais, tais como os Decretos nº
5.707/2006 e 7.133/2010, respectivamente Política e Diretrizes para o Desenvolvimento de
Pessoal da Administração Pública Federal e Avaliação de Desempenho Individual.
Atualmente, é possível realizar concursos públicos com áreas específicas de atuação,
avaliação do perfil comportamental dos aprovados para sua melhor alocação, ações de
desenvolvimento profissional, promovendo educação contínua, e não apenas treinamentos
pontuais – a educação ampla das pessoas é fundamental nesse contexto, englobando o
desenvolvimento delas, com foco em suas carreiras e não apenas no treinamento para as
funções do cargo atual.
Conceito
Segundo Chiavenato (1999), a avaliação de desempenho consiste na análise e mensuração
sistemática do desempenho de cada indivíduo na organização, levando em consideração as
atividades desempenhadas, as metas estipuladas, os resultados a serem alcançados e o
potencial de desenvolvimento. Nesse processo, é possível julgar quantitativa e
qualitativamente as qualidades e a contribuição do indivíduo na organização.
ruim
Lista de Verificação Checklists Avaliação Quantitativa (1, 2, 3, 4, 5) Pode-se dizer
que é uma evolução da Escala Gráfica
Escolha Forçada Bloco de frases Escolher a frase que mais se aplica ao desempenho
do avaliado
Métodos Modernos
Utilizados para medir a produtividade Avaliação 360º / Feedback Método mais utilizado
no Brasil v Democrático/participativo O avaliado recebe feedbacks (retornos) de todas as
pessoas com quem se relaciona Vantagem a redução do efeito Halo Avaliação
participativa por objetivo (APO) Método de avaliação de desempenho que considera o
estabelecimento consensual de objetivos entre gerentes e subordinados Avaliação de
competências Identificação de Competências: v Conceituais
Conhecimento teórico
v Técnicas
Habilidades
v Interpessoais
Atividades
Necessárias para que determinado desempenho seja obtido.
Avaliação de Potencial Ênfase no desempenho futuro, identifica as potencialidades do
avaliado que facilitarão o desenvolvimento de tarefas e atividades que lhe serão
atribuídas v Recolocação da Pessoas Balanced Scorecard (Avaliação) →
Individual/Grupal/Equipe Kaplan e Norton Avalia o desempenho sob quatro
perspectiva v Cliente, financeiro, processo interno e do aprendizado e crescimento.
Principais Erros
Os principais erros que podem acontecer e que o aluno deve ter em mente para o seu
concurso são:
Efeito Halo: é a tendência que uma pessoa pode ter de generalizar avaliações positivas
com base em poucos fatores observados. Há autores que dizem que ele é efeito de
generalização (em geral!), desconsiderando o Efeito Horn (abordado a seguir). Tenha
atenção!
Efeito Horn: é o oposto do efeito Halo. É a tendência que uma pessoa pode ter de
generalizar avaliações negativas com base em poucos fatores observados.
Erro de tendência central: é a tendência que a pessoa pode ter a não atribuir notas nem
muito altas nem muito baixas para um candidato, tendendo sempre a uma avaliação
“média”, no meio da escala adotada.
Atenção: No vídeo o professor explicou errado. Ele desconhece esse erro, o que
ele explicou não faz nem sentido. Ele explicou que o avaliador tende a deixar
tudo no médio da tabela sem levar em consideração o avaliado, o que está
errado.
Esse erro é a tendência de não se comprometer, porém não deixar de avaliar mais
para o lado do que a pessoa merece (só não irá a nenhum extremo – péssimo
ou excelente)
Exemplo: Fulano é excelente em algo, e o avaliador coloca apenas que
ele é bom, para não ter que justificar futuramente caso seja requisitado
a explanar os motivos da excelência constatada. Em outras situações,
Cicrano é péssimo em algo, e o avaliador coloca apenas que ele é ruim
ou médio, para não se comprometer.
Assim o avaliador tem menos trabalho e não será indagado por seus
superiores sobre os extremos encontrados em suas avaliações.
Recência: é o erro que decorre do fato de que as pessoas se lembram mais dos fatos
recentes. Se o examinador só anotar as percepções sobre os candidatos após várias
entrevistas, é mais provável que incorra nesse erro. A solução é realizar anotações
frequentes.
Leniência: este erro decorre da dificuldade do examinador de observar diferenças entre
os candidatos, tendendo a realizar uma avaliação positiva.
Severidade: é o reverso da moeda da leniência. Aqui o avaliador não consegue ver
diferenças entre os candidatos, tendendo a caracterizá-los negativamente.
Contraste: é quando o avaliador erra por se tomar como referência de comparação. A
comparação é feita ao avesso: “o que eu tenho e o candidato não tem”
Similaridade: parece-se com o contraste. O examinador continua tendo a si por
referência, mas busca características similares a si próprio no candidato.
Tendenciosidade: trata-se do erro que decorre da avaliação com base em preconceitos
ou tendências pessoais do avaliador. Ex.: se um candidato chega à entrevista, sem
fazer a barba pode ser tido como preguiçoso, mesmo que seja um bom profissional.
Erro de cansaço: o avaliador, quando cansado pela rotina, pode começar a errar na
avaliação.
Unilateralidade: neste erro, o avaliador valoriza aspectos que ele, unilateralmente,
julga importantes, mesmo que eles não o sejam para a organização ou para o
trabalho realizado pelo avaliado.
Força do hábito: é o julgamento do avaliado com base em avaliações anteriores. Por
força do hábito, as avaliações atuais terminam sendo baseadas no passado.
Não compreensão dos fatores avaliados / falta de técnica: se o avaliador não conhecer
claramente os fatores de avaliação, poderá avaliá-los de forma incorreta com base
apenas em seu bom senso, gerando distorções no processo por não discernir
informações importantes das irrelevantes.
Gestão da Qualidade
Conceitos de Qualidade
Qualidade é, hoje, uma palavra-chave muito difundida nas empresas: fácil de
falar e difícil de fazer Ao mesmo tempo, existe pouco entendimento do que
vem a ser qualidade.
A definição da qualidade possui uma extrema diversidade de interpretação,
dada por diversos autores, que procuram dar uma definição simples para que
seja assimilável a todos os níveis das organizações Precisa, para não gerar
interpretações duvidosas; e abrangente, para mostrar sua importância em
todas as suas atividades produtivas Os conceitos de qualidade apresentados
pelas principais autoridades da área são os seguintes:
Qualidade é ausência de deficiências, ou seja,
JURAN
quanto menos defeitos, melhor a qualidade.
Qualidade é a correção dos problemas e de
suas causas ao longo de toda a série de fatores
relacionados com marketing, projetos,
FEIGENBAUM
engenharia, produção e manutenção, que
exercem influência sobre a satisfação do
usuário.
Qualidade é a conformidade do produto às
suas especificações. As necessidades devem
CROSBY ser especificadas, e a qualidade é possível
quando essas especificações são obedecidas
sem ocorrência de defeito.
Qualidade é tudo aquilo que melhora o
produto do ponto de vista do cliente. Deming
associa qualidade à impressão do cliente,
portanto não é estática. A dificuldade em
definir qualidade está na renovação das
DEMING
necessidades futuras do usuário em
características mensuráveis, de forma que o
produto possa ser projetado e modificado para
dar satisfação por um preço que o usuário
possa pagar.
Qualidade é desenvolver, projetar, produzir e
comercializar um produto de qualidade que é
ISHIKAWA
mais econômico, mais útil e sempre
satisfatório para o consumidor.
A junção desses conceitos gera a Gestão Estratégica - Qualidade Total
Vários conceitos sobre “Qualidade”
conceito de QUALIDADE
→ ausência de deficiências; → correção dos problemas e de suas causas;
→ conformidade dentro de suas especificações; → produto ou serviço que
atenda as necessidades dos clientes; ERAS DA QUALIDADE
Inspeção (1900) → evitar defeitos → inspeção final → produtos são
verificados um a um → ênfase no produto Controle Estatístico (1930) →
produtos verificados por amostragem → departamento especializado faz a
inspeção → ênfase na localização de defeitos Garantia da Qualidade (1950)
→ quantificação dos custos de qualidade → solução do problema → ênfase
no planejamento Qualidade Total (1970) → liderança; engajamento das
pessoas; → toda empresa responsável; melhoria contínua; → foco no cliente;
gestão dos relacionamentos; → ênfase na prevenção de defeitos
Ciclo PDCA (1920) → Shewhat Deming (1950) → Não foi Deming que
criou; porém, foi ele quem ganhou notoriedade v Estabelecer a
melhoria contínua v Está ligado a Gestão da Qualidade Total ou Gestão
Estratégia da Qualidade Ferramenta que busca a lógica para fazer certo
desde a primeira vez É um método usado para controlar e melhorar as
atividades de um processo v Qualidade → fluxo de atividades PDCA →
Parte da insatisfação com o estado atual das coisas (P) Plan – planejar v
Metas → objetivos (aborda toda a organização) v Planejamento
Estratégico (atenção para a pirâmide) (D) Do – Executar v Educar v
Treinar v Fazer (C) Check - Veridicar v Monitorar e medir a execução
com o planejado v Fase intermediária (atenção para a pirâmide) (A) Act –
Agir v Ações corretivas (melhoria) para resultados não alcançados v
Operacional (atenção para a pirâmide)
→ Observação final:
CAPÍTULO I DA RACIONALIZAÇÃO DE
EXIGÊNCIAS E DA TROCA DE INFORMAÇÕES
Art. 2º Salvo disposição legal em contrário, os órgãos e as entidades do PODER
EXECUTIVO FEDERAL que necessitarem de documentos comprobatórios da
regularidade da situação de usuários dos serviços públicos, de atestados, de
certidões ou de outros documentos comprobatórios que constem em base de
dados oficial da administração pública federal deverão obtê-los diretamente
do órgão ou da entidade responsável pela base de dados, nos termos do
Decreto nº 8.789, de 29 de junho de 2016, e não poderão exigilos dos
usuários dos serviços públicos.
Art. 3º Na hipótese dos documentos a que se refere o art. 2º conterem
informações sigilosas sobre os usuários dos serviços públicos, o fornecimento
pelo órgão ou pela entidade responsável pela base de dados oficial fica
condicionado à autorização expressa do usuário, exceto nas situações
previstas em lei.
Parágrafo único. Quando não for possível a obtenção dos documentos a que
a que se refere o art. 2º diretamente do órgão ou da entidade responsável pela
base de dados oficial, a comprovação necessária poderá ser feita por meio de
declaração escrita e assinada pelo usuário dos serviços públicos, que, na
hipótese de declaração falsa, ficará sujeito às sanções administrativas, civis e
penais aplicáveis.
Art. 4º Os órgãos e as entidades responsáveis por bases de dados oficiais da
administração pública federal prestarão orientações aos órgãos e às entidades
públicos interessados para o acesso às informações constantes das bases de
dados, observadas as disposições legais aplicáveis.
Art. 5º No atendimento aos usuários dos serviços públicos, os órgãos e as
entidades do Poder Executivo federal observarão as seguintes práticas: I –
gratuidade dos atos necessários ao exercício da cidadania, nos termos da Lei
nº 9.265, de 12 de fevereiro de 1996;
II – padronização de procedimentos referentes à utilização de
formulários, guias e outros documentos congêneres; e III – vedação de
recusa de recebimento de requerimentos pelos serviços de protocolo,
exceto quando o órgão ou a entidade for manifestamente incompetente.
§ 1º Na hipótese referida no inciso III do caput, os serviços de protocolo
deverão prover as informações e as orientações necessárias para que o
interessado possa dar andamento ao requerimento.
§ 2º Após a protocolização de requerimento, caso o agente público verifique
que o órgão ou a entidade do Poder Executivo federal é incompetente para o
exame ou a decisão da matéria, deverá providenciar a remessa imediata do
requerimento ao órgão ou à entidade do Poder Executivo federal competente.
§ 3º Quando a remessa referida no § 2º não for possível, o interessado deverá
ser comunicado imediatamente do fato para adoção das providências
necessárias.
Art. 6º As exigências necessárias para o requerimento serão feitas desde logo
e de uma só vez ao interessado, justificando-se exigência posterior apenas em
caso de dúvida superveniente.
Art. 7º Não será exigida prova de fato já comprovado pela apresentação de
documento ou informação válida.
Art.8º Para complementar informações ou solicitar esclarecimentos, a
comunicação entre o órgão ou a entidade do Poder Executivo federal e o
interessado poderá ser feita por qualquer meio, preferencialmente eletrônico.
Art. 9º Exceto se existir dúvida fundada quanto à autenticidade ou previsão
legal, fica dispensado o reconhecimento de firma e a autenticação de cópia
dos documentos expedidos no País e destinados a fazer prova junto a órgãos e
entidades do Poder Executivo federal.
Art. 10. A apresentação de documentos por usuários dos serviços públicos
poderá ser feita por meio de cópia autenticada, dispensada nova conferência
com o documento original.
§ 1º A autenticação de cópia de documentos poderá ser feita, por meio de
cotejo da cópia com o documento original, pelo servidor público a quem o
documento deva ser apresentado.
§ 2º Constatada, a qualquer tempo, a falsificação de firma ou de cópia de
documento público ou particular, o órgão ou a entidade do Poder Executivo
federal considerará não satisfeita a exigência documental respectiva e, no
prazo de até cinco dias, dará conhecimento do fato à autoridade competente
para adoção das providências administrativas, civis e penais cabíveis.
CAPÍTULO II DA CARTA DE SERVIÇOS AO
USUÁRIO
Art. 11. Os órgãos e as entidades do PODER EXECUTIVO FEDERAL que prestam
atendimento aos usuários dos serviços públicos, direta ou indiretamente,
deverão elaborar e divulgar Carta de Serviços ao Usuário, no âmbito de sua
esfera de competência.
§ 1º A Carta de Serviços ao Usuário tem por objetivo informar aos usuários
dos serviços prestados pelo órgão ou pela entidade do Poder Executivo
federal as formas de acesso a esses serviços e os compromissos e padrões de
qualidade do atendimento ao público.
§ 2º Da Carta de Serviços ao Usuário, deverão constar informações claras e
precisas sobre cada um dos serviços prestados, especialmente as relativas: I –
ao serviço oferecido; II – aos requisitos e aos documentos necessários para
acessar o serviço; III – às etapas para processamento do serviço; IV – ao prazo
para a prestação do serviço; V – à forma de prestação do serviço; VI – à forma
de comunicação com o solicitante do serviço; e VII - aos locais e às formas de
acessar o serviço.
§ 3º Além das informações referidas no § 2º, a Carta de Serviços ao Usuário
deverá, para detalhar o padrão de qualidade do atendimento, estabelecer: I –
os usuários que farão jus à prioridade no atendimento; II – o tempo de espera
para o atendimento; III – o prazo para a realização dos serviços; IV – os
mecanismos de comunicação com os usuários; V – os procedimentos para
receber, atender, gerir e responder às sugestões e reclamações; VI – as etapas,
presentes e futuras, esperadas para a realização dos serviços, incluídas a
estimativas de prazos; VII – os mecanismos para a consulta pelos usuários
acerca das etapas, cumpridas e pendentes, para a realização do serviço
solicitado; VIII – o tratamento a ser dispensado aos usuários quando do
atendimento; IX – os elementos básicos para o sistema de sinalização visual
das unidades de atendimento; X – as condições mínimas a serem observadas
pelas unidades de atendimento, em especial no que se refere à acessibilidade, à
limpeza e ao conforto; XI – os procedimentos para atendimento quando o
sistema informatizado se encontrar indisponível; e XII – outras informações
julgadas de interesse dos usuários.
CAPÍTULO III DA RACIONALIZAÇÃO DAS NORMAS
Art. 12. A edição e a alteração das normas relativas ao atendimento dos
usuários dos serviços públicos observarão os princípios da eficiência e da
economicidade e considerarão os efeitos práticos tanto para a administração
pública federal quanto para os usuários.
CAPÍTULO IV DA SOLICITAÇÃO DE
SIMPLIFICAÇÃO
Art. 13. Os usuários dos serviços públicos poderão apresentar Solicitação de
Simplificação, por meio de formulário próprio denominado Simplifique!, aos
órgãos e às entidades do Poder Executivo federal, quando a prestação de
serviço público não observar o disposto neste Decreto.
§ 1º A Solicitação de Simplificação deverá ser apresentada,
preferencialmente, por meio eletrônico, em canal único oferecido pela
Ouvidoria-Geral da União, do Ministério da Transparência e
ControladoriaGeral da União.
§ 2º Sempre que recebida por meio físico, os órgãos e as entidades deverão
digitalizar a Solicitação de Simplificação e promover a sua inserção no canal
a que se refere o § 1º.
Art. 14. Do formulário Simplifique! deverá constar: I – a identificação do
solicitante; II – a especificação do serviço objeto da simplificação; III – o
nome do órgão ou da entidade perante o qual o serviço foi solicitado; IV – a
descrição dos atos ou fatos; e V – facultativamente, a proposta de melhoria.
Art. 15. Ato conjunto dos Ministros de Estado da Transparência e
ControladoriaGeral da União e do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
disciplinará o procedimento aplicável à Solicitação de Simplificação.
Conceitos
As organizações privadas ou públicas, quer queiram ou não, podem ser vistas como um
conjunto
de processos. TODO PROCESSO DEVE TER, no mínimo, entrada, processamento e saída. Os
produtos mais típicos da saída são: bens, serviços e informações. É no “processamento”
que estão concentradas as atividades do processo.
ATENÇÃO → O processo EXISTE EM TODAS AS EMPRESAS – de forma bem definida ou de
forma fragmentada (ainda que as empresas não consigam visualizá-lo e defini-lo como tal).
Cadeia de Valor
Cadeia de Valor, para Michael Porter, é o conjunto de atividades tecnológicas e
econômicas distintas que uma organização utiliza para entregar produtos e serviços aos
seus clientes.
Cada uma dessas atividades (produção, distribuição, comercialização etc.) deve entregar
algum “valor”. Quanto mais valor agregado, mais competitiva fica a empresa. Este é um
conceito relacionado com a vantagem competitiva.
Auxiliares v Meio são os processos internos que geram apenas bens e serviços
internos, mas que, ao mesmo tempo, são indispensáveis para que os processos
principais possam ser executados (dão suporte à execução dos processos
principais), contribuindo para o sucesso da organização.
Costumam ser invisíveis ao cliente Localizado não apenas no Nível
Operacional Ex.: Gestão de pessoas, compras, manutenção em geral, contas
a pagar, processos de recursos humanos etc.
3 - Processos gerenciais ligados às estratégias e utilizados na tomada de decisão, no
estabelecimento de metas, na coordenação dos demais processos e na avaliação dos
resultados.
Ex.: Planejamento estratégico, gestão do conhecimento, avaliação de
desempenho, avaliação da satisfação dos clientes etc.
Níveis de detalhamento dos processos
Em toda empresa, existem alguns processos mais complexos e outros mais simples. Além
disso, existem processos mais importantes e outros menos importantes. O nível de
detalhamento de um processo está relacionado com a complexidade de um processo.
Quanto mais complexo (mais atividades, entradas ou produtos resultantes), mais provável
que tenhamos de “decompô-lo” em subprocessos para que seja mais fácil a análise e o
controle.
Planejamento
É a primeira etapa do ciclo de gerenciamento de processos. É aqui que é
desenvolvido um plano e uma estratégia dirigida aos processos da
organização, estabelecendo a estratégia e o direcionamento do BPM. O início
do plano se dá por meio do entendimento das estratégias e metas que são
desenhadas para garantir que o cliente perceba valor nos processos de
negócio da organização. A estrutura e o direcionamento dos processos
centrados no cliente são baseados no plano.
O planejamento deve assegurar que a abordagem de gestão dos processos de
negócio integre a estratégia, as pessoas, processos e sistemas ao longo dos
limites funcionais.
É aqui também que são identificados os papéis e responsabilidades
organizacionais de gerenciamento de projetos, o patrocínio executivo, metas,
expectativas quanto à medição do desempenho e as metodologias a serem
utilizadas.
Análise
Após considerar as metas e objetivos desejados, a análise dos processos
busca entender os processos atuais, também chamados de AS IS (do inglês –
“como é” – em oposição aos processos a serem implementados no futuro,
chamados de TO BE – “como será”), no contexto das metas e objetivos
desejados.
Segundo o Guia de Gestão de Processos de Governo do GesPública, a análise
reúne informações oriundas de planos estratégicos, modelos de processo,
medições de desempenho, mudanças no ambiente externo e outros fatores, a
fim de compreender os processos no escopo da organização como um todo.
Nessa etapa são vistos alguns pontos como: objetivos da modelagem de
negócio, ambiente do negócio que será modelado, principais stakeholders e
escopo da modelagem de processos relacionados com o objetivo geral.
A análise dos processos leva em conta diferentes metodologias para facilitar
as atividades de identificação do contexto e de diagnóstico da situação atual,
que constituem o foco desta etapa.
Desenho e modelagem
O desenho está focado sobre o desenho intencional e cuidadoso dos processos
de negócio que entregam valor ao cliente. É no desenho que se definem as
especificações dos processos de negócio, de modo que fique claro o quê,
quando, onde, quem e como o trabalho será realizado.
Conforme consta no Guia CBOK, o desenho dos processos trata da criação de
especificações para processos de negócio novos ou modificados dentro do
contexto dos objetivos de negócio, objetivos de desempenho de processo,
fluxo de trabalho, aplicações de negócio, plataformas tecnológicas, recursos
de dados, controles financeiros e operacionais, e integração com outros
processos internos e externos.
Sobre a modelagem do processo, o Guia de Gestão de Processos de Governo
do GesPública afirma o seguinte: Já a modelagem de processo é definida
como “um conjunto de atividades envolvidas na criação de representações de
um processo de negócio existente ou proposto”, tendo por objetivo “criar
uma representação do processo em uma perspectiva ponta-a-ponta que o
descreva de forma necessária e suficiente para a tarefa em questão”.
Alternativamente chamada de fase de “identificação”, a modelagem pode ser
também definida como “fase onde ocorre a representação do processo
presente exatamente como o mesmo se apresenta na realidade, buscando-se
ao máximo não recorrer à redução ou simplificação de qualquer tipo”. O Guia
CBOK ressalta, no entanto, que a modelagem de processos pode ser
executada tanto para o mapeamento dos processos atuais como para o
mapeamento de propostas de melhoria. (...)
Implementação
Para a realização das atividades de implementação, subentende-se que as
fases anteriores criaram e aprovaram um conjunto de especificações que
podem ser executadas, sofrendo apenas pequenos ajustes pontuais.
Deste modo, a implementação nada mais é do que a realização do desenho do
processo de negócio aprovado. Ela se dá por meio de procedimentos e fluxos
de trabalho documentados, testados e operacionais.
Monitoramento e controle
Esta etapa busca fornecer informações-chave de desempenho de processos
por meio de métricas ligadas às metas estabelecidas e ao valor para a
organização. A análise do desempenho realizada nesta etapa pode fazer com
que se desenvolvam atividades de melhoria, redesenho ou reengenharia.
Refinamento
Essa etapa não é necessariamente obrigatória Segundo o Guia BPM CBOK, o
refinamento trata aspectos de ajustes e melhorias pós-implementação de
processos com base nos indicadores e informações-chave de
desempenho.
Estes ajustes são feitos com base nas informações obtidas por meio da
medição e do monitoramento de processos de negócio.
O Guia de Gestão de Processos de Governo afirma que esta etapa também
pode ser chamada de “encenação”, revendo o modelo de processo e
implantando as mudanças propostas após o estudo de variados cenários.
Não confunda com Grau de maturidade CBOK e SDPS que são 5 níveis 1 MODELAGEM
2 SIMULAÇÃO 3 EMULAÇÃO 4 ENCENAÇÃO CICLO DE GERENCIAMENTO SDPS:
1 – MODELAGEM Identificados os valores que o processo em estudo deverá gerar
(descrição, motivação) Nessa etapa são inicialmente identificados os
valores que o processo em estudo deverá gerar. Além de sua descrição,
é importante retratar quais as motivações para que tal valor seja
esperado, bem como os impactos que serão causados por sua
existência e as características de qualidade que o definem como válido.
Após a identificação dos itens que compõem a “cadeia de valores”
do processo, verificam-se os papéis assumidos por tais
elementos, ou seja, valores adicionados (resultados do processo),
insumos (que são transformados), referências (que orientam a
transformação) ou infraestruturas (que são consumidos pelo
processo). Ainda na modelagem, são verificadas as sincronias
necessárias entre insumos, referências e infraestruturas para a
geração do valor esperado, sendo que devem ser
compatibilizadas as expectativas entre as várias partes que
produzem cada um dos elementos. Também são previstas as
condições que os elementos do processo podem assumir e as
respectivas ações a serem tomadas, planejando-se para possíveis
contingências e melhorias.
As atividades envolvidas são registradas e são identificados os
efeitos colaterais causados por cada elemento presente na cadeia
de valor, ou seja, são visualizados os processos que geram um
determinado valor / resultado e também os processos que são
gerados a partir de tal elemento.
2 – SIMULAÇÃO Dados estatísticos (Processos) Minimização dos Riscos Cenários A
simulação incorpora dados estatísticos aos modelos de processos
desenhados na etapa anterior, visando à minimização dos riscos de
efeitos indesejáveis quando de sua implantação. Devem ser previstos
itens tais como existência ou não de estoques antes do início dos
processos, seus pontos de indução, as distribuições estatísticas e os
tempos associados às transformações, dentre outros.
A partir de tais dados estimados, são gerados cenários alternativos
que devem ser avaliados e, quando necessário, induzirão
alterações nos modelos para que sejam mais próximos do
resultado desejado quando de sua implantação.
3 – EMULAÇÃO
Dados estimados É um teste com uma turma Turma-piloto → descreve a
possível vida real Nessa etapa são incluídos dados da realidade junto aos
dados estimados identificados na fase de simulação. É o momento em que, por
exemplo, são construídas as telas de sistemas automatizados que serão
utilizados no processo e é solicitado o preenchimento das suas informações a
uma amostra de pessoas, evitando que requisitos modelados sejam impossíveis
de serem obtidos na prática. É também a fase em que fazemos turmas-piloto de
algo que queremos ver funcionando na “vida real”.
Como no caso da simulação, quaisquer necessidades de ajustes devem ser
comunicadas para que os modelos (e os cenários) sejam alterados e voltem a
ser emulados, até que os níveis de qualidade desejados sejam atingidos.
4 – ENCENAÇÃO
É a “Vida Real” propriamente dita → processos modelados, simulados e emulados
Somatório de todas as outras fases Fase do ciclo de gestão de processos que
representa a “vida real” dos processos modelados, simulados e emulados, ou
seja, é a única etapa que não se pode faltar durante a execução de um trabalho
(ela ocorre, quer o processo tenha sido modelado /simulado / emulado ou não).
Portanto, se desejarmos reduzir ou eliminar os riscos de algum efeito que não
desejamos observar em nosso processo, é importante realizarmos boas
modelagens, simulações e emulações, porém nunca perdendo de vista as
exigências que as partes envolvidas no processo possuem – caso contrário boa
parte de nosso esforço pode ser desconsiderada face à velocidade requerida
pela realidade.
Grau de Maturidade em Processos CBOK e SDPS
Visão do CBOK
O grau de maturidade na Gestão de Processos de Negócio define a
maturidade a partir de níveis, que medem a evolução da
organização/instituição quanto às práticas de gestão/gerenciamento de
processos.
Nível 1, Inicial:
os processos são executados de maneira ad-hoc, o gerenciamento não
é consistente e é difícil prever os resultados; Os processos não se
repetem
Nível 2, Gerenciado:
a gestão equilibra os esforços nas unidades de trabalho, garantindo
que sejam executados de modo que se possa repetir o procedimento e
satisfazer os compromissos primários dos grupos de trabalho. No
entanto, outras unidades de trabalho que executam tarefas similares
podem usar diferentes procedimentos; Os processos se repetem
Nível 3, Padronizado:
os processos padrões são consolidados com base nas melhores práticas
identificadas pelos grupos de trabalho, e procedimentos de
adaptação são oferecidos para suportar diferentes necessidades do
negócio. Os processos padronizados propiciam uma economia de
escala e base para o aprendizado por meio de meios comuns e
experiências; Os processos se repetem
Nível 4, Previsível:
as capacidades habilitadas pelos processos padronizados são
exploradas e devolvidas às unidades de trabalho. O desempenho
dos processos é gerenciado estatisticamente durante a execução de
todo o workflow, entendendo e controlando a variação, de forma
que os resultados dos processos sejam previstos ainda em estados
intermediários; e Perceba o somatório das etapas: v Aqui o processo já é
padronizado, gerenciado, se repetem.
Nível 5, Otimizado:
ações de melhorias proativas e oportunistas buscam inovações que
possam fechar os gaps entre a capacidade atual da organização e a
capacidade requerida para alcançar seus objetivos de negócio.
Visão da SDPS
A visão da SDPS de maturidade de processos acompanha a própria definição
de seu ciclo de gestão, ou seja, os níveis pretendidos basicamente dizem
respeito a cada uma das etapas do conhecimento das equipes envolvidas e da
minimização dos riscos de efeitos indesejados:
Características de um Projeto
Não repetitivo Sequência clara e lógica de eventos v com começo, meio e fim.
Gestão de Projetos
Finitude v Início, meio e fim Foco v Tem um objetivo claro e
definido Singularidade v Visa à criação de um produto, serviço
ou resultado único, com características exclusivas Limites v
Possui parâmetros de custo, recursos, qualidade e tempo Incerteza
v Como um projeto visa ao desenvolvimento de algo único e
novo, sempre há um componente de incerteza, em menor ou maior
grau, na sua execução Elaboração progressiva v Significa
desenvolver em etapas e continuar por incrementos
Interdisciplinaridade v O desenvolvimento de projetos requer
uma gama de conhecimentos diferenciados. Ex.: qualidade,
informática, custos e orçamentos
PROJETOS e OPERAÇÕES
Semelhanças v Realizado por pessoas v Recursos limitados v Planejado,
executado e controlado Diferenças v Operações são contínuas e repetitivas;
Projetos são temporários e exclusivos v Projetos atingem seus objetivos e
terminam; operações adotam um novo conjunto de objetivos e continuam.
O que é gerenciamento de projetos?
PMO
Escritório de projetos Grupo de pessoas
PMP → Profissional
Elementos de Projetos: ► 1 responsabilidade - Pessoa - Equipe - Equipe
Interdepartamental → Só é possível com: Departamentalização Matricial →
Chamado de Time de Projeto ► 2 Insumos - Pessoas - Materiais - Orçamento
► 3 Escopo - Abrangência ► 4 Prazo - Em dias (sempre) ► 5 Objetivo
Etapas de Projetos:
1 Start (Pré-Projeto) 2 Planejamento 3 Execução (a execução vem primeiro,
pois se trata do conceito Gerencial) 4 Controle e Monitoramento 5 Término
PERT:
Método para cálculo de prazo do projeto.
Prazo Pessimista (Peso x 1) 35 dias Prazo Realista (Peso x 4) 25 dias Prazo
Otimista (Peso x 1) 20 dias PERT = Potimista + 4 x Prealista + Ppessimista
________________________________
6
Desvio Padrão: Ex.: o produto será entregue entre dia 7 a 15
Ppessimista - Potimista = 3 dias ___________________
6
Estimativa Paramétrica:
Para quando tiver certeza.
Esquema resumido
Dica importante que ajudará a resolve várias questões.
Na Gestão de Projeto, o RISCO com o passar do tempo DIMINUI e o
CUSTO com o passar do tempo AUMENTA.
Complemento (Projetos)
CARACTERÍSTICAS DOS PROJETOS (PMBOK) TEMPORALIDADE =>
todo projeto tem um início e um fim definidos; OBJETIVIDADE => os
projetos têm uma finalidade específica a ser atingida; DURABILIDADE =>
em regra, os projetos têm resultados duradouros; SINGULARIDADE =>
todo produto ou serviço gerado por um projeto é exclusivo e diferente de
outros produtos e serviços; PROGRESSIVIDADE => o projeto é
desenvolvido em etapas de forma progressiva; REALIZADO POR
PESSOAS => são as pessoas que definem, planejam, executam e se
beneficiam do projeto; ENVOLVEM RECURSOS => os recursos para o
projeto são LIMITADOS; PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E CONTROLE
=> os projetos seguem o PLANO e o ESCOPO, sendo controlados e
avaliados por seus resultados.
Informações Importante
O que é PMO?
Toda organização realiza projetos com alguns benefícios direcionados
e a principal função de todo PMO é garantir que os projetos, programas e
portfólios da organização sejam otimizados para atingir seus objetivos
estratégicos. No entanto, a dinâmica de mudança de hoje levou os PMOs a
assumirem papéis e responsabilidades maiores, desde o treinamento até a
manutenção e até a direção de projetos para entregas bem-sucedidas.
Um PMO, também conhecido como Escritório de Gerenciamento de
Projetos ou Escritório de Gerenciamento de Programas, é uma entidade que
adota, reforça e mantém metodologias e processos padrão de gerenciamento
de projetos dentro da organização.
Um PMO seria composto por pessoas familiarizadas com as diretrizes
mencionadas no PMBOK® ou PRINCE2, dependendo da região onde os
serviços são necessários ou no caso de a organização ter uma inclinação
específica para adotar uma dessas práticas. De acordo com o "Pulse of the
Profession" do PMI - edição 2017, o percentual de organizações com um
PMO está testemunhando uma tendência ascendente. O número subiu de 61%
em 2007 para 71% hoje. Além disso, as organizações que têm seus PMOs
alinhados à estratégia da empresa relatam que 38% a mais de projetos são
bem-sucedidos e 33% a menos de projetos acabando como falhas. [10]
Passo 11 – Decisão
Processo Decisório
Certeza v Todas as informações/100%
Risco v Situação na qual não é possível prever com certeza os resultados a cada
alternativa Incerteza v Informações sobre as alternativas e suas
consequências é incompleta Ambiguidade → alguns doutrinadores não
preveem essa opção v É difícil definir as alternativas (não inf.)
Tipos de Decisão
Programadas v Também chamadas de Estruturadas v Nível operacional
v Diante de uma certeza v Resposta a uma situação que ocorre com
frequência v Decisões Estruturadas v Repetitivas/Rotineiras Não
programadas v Também chamadas de Não Estruturadas v Nível
estratégico v Diante de uma incerteza v Situação isolada, mal definida,
em grande parte desestruturada v Decisões novas
Racionalidade Limitada
Esquema
1. Abordagem Clássica
2. [ ➡ Administração Científica ➡ Teoria Clássica da Administração]
3. Abordagem humanística [Teoria das Relações Humanas]
4. Abordagem Neoclássica [Teoria Neoclássica da Administração ➡
Administração por Objetivos (APO)]
5. Abordagem Estruturalista [ Modelo Burocrático de Organização ➡
Teoria Estruturalista da Administração]
6. Abordagem Comportamental [Teoria Comportamental da
Administração ➡ Teoria do Desenvolvimento Organizacional (DO)]
7. Abordagem Sistêmica [Teoria de Sistemas ➡ Teoria Matemática da
Administração]
8. Abordagem Contingencial [Teoria da Contingência]
Administração Moderna
Características da Administração Moderna
- Mudanças ambientais; - Definição dos objetivos; - Criação de
oportunidades; - Desenvolvimento pessoal; - Descentralização administrativa;
- Multiplicidade de objetivos; - Autocontrole, autoridade e liderança.
Principais característica
APO ou administração por resultados. Este é um modelo administrativo
bastante difundido que se baseia na ideia de que, para se ter resultados, é
necessário que a organização defina, antes, em que negócio está atuando e
aonde pretende chegar. O foco saiu das chamadas " atividades-meio" para os
objetivos ou finalidades da organização.
Principais características da APO são: 1. Estabelecimento conjunto de
objetivos entre o executivo e o seu superior[...]; 2. Estabelecimento de
objetivos para cada departamento ou posição[...]; 3. Interligação dos
objetivos departamentais[...]; 4. Elaboração de planos táticos e dos planos
operacionais, com ênfase na mensuração e no controle[...]; 5. Contínua
avaliação, revisão e reciclagem dos planos[...]; 6. Participação atuante da
chefia[...]; 7. Apoio intenso do staff(suporte técnico) durante os primeiros
períodos[...]; [12]
Mais característica da APO
Taylor
Taylor fundamenta sua teoria pela organização racional de trabalho: 1-
Análise do trabalho e estudo de tempos e movimentos 2-Estudo da Fadiga
humana 3-Divisão do trabalho e especialização do operário 4-Desenho de
cargos e tarefa 5-Incentivos salarias e prêmios de produção (possibilitando
aumentar a remuneração do trabalhador a partir de sua maior produtividade.)
6-Conceito de Homo econmicus.
7-Condições e ambiente de trabalho como iluminação e conforto.
8-Padronização de métodos e máquinas 9-Supervisão funcional.
Para Taylor, a organização e a Administração devem ser estudadas e
tratadas cientificamente e não empiricamente. A improvisação deve ceder
lugar ao planejamento e o empirismo, à ciência. Sua obra deve ser analisada,
principalmente, pela importância da aplicação de uma metodologia
sistemática na análise e na solução dos problemas de organização, no sentido
de baixo para cima.
A Administração Científica constitui uma combinação dos seguintes
ingredientes: 1 - Ciência, em lugar do empirismo.
2 - Harmonia, em vez de discórdia.
3 - Cooperação, não individualismo.
4 - Rendimento máximo, em lugar de produção reduzida.
5 - Desenvolvimento de cada homem, no sentido de alcançar maior eficiência
e prosperidade.[16]
Ford
Ford - adaptação das máquinas ao trabalhador.
Administração Científica
O movimento da Administração Científica surgiu no início do século passado
com as experiências do engenheiro Frederick W. Taylor (1856-1915).
Esse movimento tinha por objetivo proporcionar fundamentação científica às
atividades, substituindo a improvisação e o empirismo. A preocupação básica
era aumentar a produtividade da empresa, aumentando a eficiência do
operariado, por meio da análise e da divisão do trabalho. Havia o predomínio
da atenção com os métodos de trabalhos, com os movimentos para a
execução das tarefas e para o tempo padrão de sua execução.
Taylor baseou seu sistema de administração no estudo dos tempos e
movimentos, nas linhas de produção; com isso conseguiu dividir as funções
em seus componentes e projetou os melhores e mais rápidos métodos de
execução de cada um deles. Com isso ter-se-ia a Organização Racional do
Trabalho.
Utilizavam a observação e mensuração como métodos científicos aplicáveis
aos problemas da administração.
http://br.monografias.com/trabalhos3/motivacao-organizacional-estudo-caso/motivacao-
organizacional-estudo-caso2.shtml
Teorias
TEORIA CLÁSSICA:
- Ênfase nos pormenores estruturais; - Orientação normativa e prescritiva; -
Ênfase na Organização Industrial; - Abordagem dedutiva: do todo para as
partes; - Busca de meios científicos para o trabalho rotineiro.
TEORIA DA BUROCRACIA:
- Ênfase nos grandes esquemas; - Orientação descritiva e explicativa; -
Ênfase na Organização Burocrática; - Abordagem indutiva: das partes para o
todo; - Preocupação com as consequências e características da Burocracia.[17]
Teoria Estruturista
A TEORIA ESTRUTURISTA ENVOLVE: - TANTO A ORGANIZAÇÃO
FORMAL QUANTO A INFORMAL.
- TANTO AS RECOMPENSAS SALARIAIS E MATERIAIS QUANTO AS
RECOMPENSAS SOCIAIS E SIMBÓLICAS.
- TODOS OS DIFERENTES NÍVEIS HIERÁRQUICOS DE UMA
ORGANIZAÇÃO.
- TODOS OS DIFERENTES TIPOS DE ORGANIZAÇÃO.
- AS ANÁLISES INTRAORGANIZACIONAL E
INTERORGANIZACIONAL.
Esquema:
Administração Cientifica - ênfase nas Tarefas - Visão geral prescritiva e
normativa Teoria clássica e teoria da Burocracia - enfase na Estrutura -
Visão geral prescritiva e normativa Teoria Neoclássica - ênfase Nas tarefas,
pessoas e estrutura (ecleticismo) - Visão geral prescritiva e normativa Teoria
das Relações Humanas - ênfase nas Pessoas - Visão geral Explicativas e
descritivas Teoria do Comportamento Organizacional e Teoria do
Desenvolvimento Organizacional - ênfase nas Pessoas - Visão geral
Explicativas e descritivas Teoria da Contingência - Ênfase no Ambiente -
Visão geral Explicativas e descritivas Teoria dos Sistemas - Ênfase no
Ambiente - Visão geral Explicativas e descritivas Teoria Estruturalista -
Ênfase Na estrutura e no ambiente - Visão geral Explicativas e descritivas
Outras Abordagens
O que são as abordagens explicativas/descritivas e as abordagens
normativas/prescritivas?
As abordagens explicativas/descritivas são aquelas que buscam explicar a
administração, os administradores, as organizações e o processo
administrativo.
As abordagens normativas/prescritivas são aquelas que buscam oferecer
respostas para os problemas organizacionais, indicando como as decisões são
tomadas em cada ocasião.
Abordagem Humanística
Modelo Tridimensional de Meyer e Allen (1991) Três componentes do
comprometimento organizacional:
► comprometimento afetivo, caracterizado pelo apego à organização; ►
comprometimento instrumental, oriundo da análise dos custos relativos ao
abandono da organização; e ► comprometimento normativo, que se refere
ao vínculo construído sob a perspectiva de dívida moral e necessidade de
retribuição à organização.
Análise SWOT
1. Análise INTERNA
Analisa os pontos fortes e os pontos fracos INTERNOS à organização, cujo o
controle, por ser iterno, depende da organização.
* Pontos Fortes internos: FORÇAS
* Pontos Fracos internos: FRAQUEZAS
2. ANÁLISE EXTERNA
Analisa os pontos Fortes e os Fracos EXTERNOS, que “cercam” a
organização, cujo o controle, por ser externo, NAO depende da organização *
Pontos Fortes externos: OPORTUNIDADE
* Pontos Fracos externo: AMEAÇA
Na matriz SWOT, quando os pontos negativos vêm de DENTRO da
organização, são considerados FRAQUEZAS!
Por exemplo: a existência de empregados pouco qualificados DENTRO de
uma organização é uma fraqueza.
Matriz SWOT
Através da Matriz SWOT, a organização pode encontrar-se em uma das
seguintes posições em relação ao seu ambiente: - Alavancagem:
Oportunidades + forças.
- Limitações/Restrições: Oportunidades + fraquezas.
- Vulnerabilidades: Ameaças + forças.
- Problemas: ameaças + fraquezas.
Estratégia de sobrevivência
Este tipo de estratégia deve ser adotado pela empresa quando não existir outra
alternativa para a mesma, ou seja, apenas quando o ambiente e a empresa
estão em situação inadequada com muitas dificuldades ou quando apresentam
péssimas perspectivas (alto índice de pontos fracos internos e ameaças
externas). Em qualquer outra situação, quando a empresa adota esta estratégia
como precaução, as conseqüências podem ser desastrosas, pois numa postura
de sobrevivência, normalmente a primeira decisão do executivo é parar os
investimentos e reduzir, ao máximo, as despesas.
Estratégia de manutenção
Neste caso, a empresa identifica um ambiente com predominância de
ameaças; entretanto, ela possui uma série de pontos fortes (disponibilidade
financeira, recursos humanos, tecnologia, etc.) acumulados ao longo dos
anos, que possibilitam ao administrador, além de querer continuar
sobrevivendo, também manter a sua posição conquistada até o momento.
Para tanto, deverá sedimentar e usufruir ao máximo os seus pontos fortes,
tendo em vista, inclusive, minimizar os seus pontos fracos, tentando ainda,
maximizar os pontos fracos e minimizar os pontos fortes dos concorrentes.
Estratégia de crescimento
Nesta situação, o ambiente está proporcionando situações favoráveis que
podem transformar-se em oportunidades, quando efetivamente é usufruída a
situação favorável pela empresa. Normalmente, o executivo procura, nesta
situação, lançar novos produtos, aumentar o volume de vendas, etc
Estratégia de desenvolvimento
Neste caso a predominância na situação da empresa, é de pontos fortes e de
oportunidades. Diante disso, o executivo deve procurar desenvolver a sua
empresa através de duas direções: pode-se procurar novos mercados e
clientes ou então, novas tecnologias diferentes daquelas que a empresa
domina. A combinação destas, permite ao executivo construir novos negócios
no mercado.
BSC - Balanced Scorecard
Perspectiva financeira:
► crescimento da receita ► produtividade Monitora se a estratégia da
empresa está contribuindo para a melhoria dos resultados financeiros. As
metas financeiras se relacionam com rentabilidade, crescimento e valor para
os acionistas.
Os objetivos e medidas financeiros desempenham um papel duplo:
definem o desempenho financeiro esperado da estratégia e servem de meta
principal para a definição dos objetivos e medidas das outras perspectivas do
scorecard.
Segundo Kaplan e Norton (2000), nesta perspectiva, as empresas
trabalham com duas estratégias básicas: crescimento da receita e
produtividade. A primeira irá refletir nas outras perspectivas, no sentido de
gerar novas fontes de receita provenientes de novos mercados, novos
produtos ou novos clientes ou na ampliação do relacionamento com os
clientes existentes. Já a estratégia de produtividade irá refletir na busca da
execução eficiente das atividades operacionais em apoio aos clientes atuais,
podendo incluir, também, a redução de custos.
Perspectiva do cliente:
Mapa Estratégico
* Para o sucesso na implementação do BSC, é fundamental que se elaborem
dois documentos.
1. O Mapa Estratégico; 2. O Painel de Desempenho / Painel Estratégico.
O Mapa Estratégico.
O mapa estratégico busca estabelecer uma relação de causa e efeito que
conecta os resultados desejados com os seus vetores, impulsionadores, ou
temas - que podem levar ao resultado pretendido.
Mitos:
- herói organizacional - padre organizacional - conspirador organizacional
Rituais:
- Rito de Integração (festa de final de ano) - Rito de Passagem (ingresso,
início) - Promoção na carreira não é passagem.
- Rito de Valorização (Aumento salarial, Promoção) - Rito de Desvalorização
(Demissão) - Rito de Redução de Conflito (Negociação Sindical)
Aspectos da Cultura
- Estabilidade (Rotina) - Profundidade (Top-Down) - Largura (Todos os
Departamentos) - Padrão (Coerência)
Tipos de Cultura
- Cultura Dominante - Sub Cultura - Contracultura - Cultura Forte (dificulta
mudanças) - Cultura Fraca (facilita mudanças)
Cultura e Clima
Níveis
Artefatos observáveis
É o primeiro nível, o mais superficial. São todos os aspectos que percebemos
assim que temos contato com uma organização. Dentro desse nível temos: os
produtos, os padrões comportamentais, o vestuário, o espaço físico, os
símbolos, os logotipos, a linguagem etc.
Valores compartilhados
Relacionados com a crença no que é certo ou errado dentro da organização.
Existem em um nível consciente e são utilizados para explicar e justificar o
comportamento dos integrantes. Podem ser percebidos nas histórias, nas
lendas, na linguagem e nos símbolos.
Pressupostos Básicos
São as verdades inquestionáveis. São aqueles valores tão arraigados que
nem são mais explicitados. São as fontes originais dos valores. É o nível
mais profundo e difícil de ser mudado. Como os valores, podem ser
percebidos nas histórias, nas lendas, na linguagem e nos símbolos. (nível
inconsciente) [21]
NÍVEIS esquematizados:
Artefatos observáveis
- Mais superficial e visível - Representados por: -- tecnologia -- prédios --
instalações -- produtos -- serviços -- disposição física -- vestimentas -- marca
-- maneiras como as pessoas se tratam -- etc.
Valores compartilhados
- Nem sempre visualizável com facilidade - Camada intermediária -
Representados por: -- valores -- normas -- ideologias -- filosofias adotadas --
lendas -- símbolos -- etc.
Pressupostos básicos
- Camada mais profunda - Não é observável com facilidade -
Representados por: -- crenças inconscientes -- percepções -- sentimentos --
verdades inquestionáveis
Estratégia
Departamentalizaç ões
A DEPARTAMENTALIZAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES corresponde
ao agrupamento de atividades logicamente em órgãos, bem como a divisão
dos órgãos em unidades menores, segundo os seguintes CRITÉRIOS: ->
Departamentalização Funcional; -> Departamentalização por produtos; ->
Departamentalização por serviços; -> Departamentalização por processos; ->
Departamentalização por clientes; -> Departamentalização geográfica.
Departamentalização Matricial:
Essa é uma combinação da departamentalização funcional com uma de outro
tipo. Essa outra pode ser por projetos, por produtos, serviços, clientes ou
localização geográfica. Na realidade, nesse tipo de divisão, a empresa
mantém a estrutura funcional para atividades internas e adota a
departamentalização divisional para os projetos ou produtos/serviços
ofertados. É muito comum ver esse tipo de estrutura em consultorias,
agências de publicidade e empresas similares.
► Vantagens -- Equilíbrio entre projetos -- Promoção da comunicação
entre áreas funcionais ► Desvantagens -- Possibilidade de haver excesso de
atribuições a determinado funcionário -- Conflito de prioridades
Produtos ou Serviços:
Esse tipo de departamentalização é similar à abordagem por clientes, já que a
empresa se organiza agrupando seus colaboradores dentro de áreas
específicas. A única diferença é que nesse caso, ao invés do foco ser um tipo
de cliente, o foco passa a ser nos tipos de produtos oferecidos pela empresa.
Divisional:
Agrupamento de divisões separadas que são autossuficientes para produzir
um produto ou serviço ou parte dele; indicada em organizações que
produzem diferentes produtos ou serviços para diferentes mercados e
clientes, pois cada divisão focaliza um mercado ou cliente independente.
Tipos: Produtos ou serviços/ Localização Geográfica/ Clientes/ Fases dos
Processos/ Projetos.
Equipe:
► É a organização que cria equipes multifuncionais ou permanentes para
cumprir tarefas específicas e para coordenar grandes departamentos as
multifuncionais e as permanentes.
Rede:
► É a desagregação das principais funções da organização em companhias
separadas que são interligadas por uma pequena organização central. Os
serviços de cada função da organização são conectados eletronicamente
Eficiência - Eficácia - Efetividade
Eficiência
Capacidade de produzir o máximo resultado com a mínima quantidade de
recursos (maneira correta)
Eficácia
Relação entre resultado pretendido x resultado atingido (chegar ao objetivo)
(fazer a coisa certa)
Efetividade
Relação entre resultados x objetivos (mudança de uma realidade, produzir
efeitos, impacto causado, satisfação)
Exemplos
Campanha de vacinação infantil Foi eficiente se usou menos recursos para
adquirir as vacinas Foi eficaz se conseguiu vacinar todas as crianças Foi
efetiva se reduziu o número de crianças doentes
Eficiência: É a relação entre recursos e produtos. É a capacidade de realizar
atividades ou tarefas com perdas mínimas, com o melhor aprovitamento de
recursos.
Eficácia: Está relacionado com o alcance das metas e objetivos estabelecidos.
É o grau de coincidência dos resultados e objetivos.
Efetividade: Pode-se considerar como a prática da junção dos conceitos de
eficência e eficácia, ou seja, o indivíduo terá efetividade se for eficiente e
eficaz ao mesmo tempo.
Ferramentas para Estratégia Organizacional
Matriz GUT
Idealizada por Charles H. Kepner MATRIZ GUT ---> ferramenta que auxilia
na priorização de resolução de problemas.
Objetiva classificar cada problema de acordo com a Gravidade, Urgência e
Tendência, em que: --> Gravidade : trata do impacto que o problema gerará
nos envolvidos, caso não seja resolvido, acarretará em médio e longo prazo.
--> Urgência : é o prazo, ou o tempo disponível para a resolução do
problema, quanto menor o tempo, mais urgente será o problema que deverá
ser resolvido.
--> Tendência: trata da probabilidade (ou do potencial) que o problema tem
de crescer com o passar do tempo. Aqui é feita uma previsão da evolução do
problema.
Matriz RACI
Matriz RACI (Responsible, Accountable, Consulted and Informed) Matriz de
responsabilidades que tem como principal função definir as responsabilidades
dentro de um determinado projeto, para que fique explícito o que cada um
tem que fazer.
Responsible: é QUEM executa a atividade ou processo em uma organização
Accountable: é quem responde pela atividade ou processo, aquele que será
cobrado pelo bom andamento da atividade ou processo.
Consulted: são pessoas que precisam ser consultadas para dar dicas, propor
ajustes e fornecer opiniões sobre a atividade ou processo; em geral, são todos
que de alguma forma possam ajudar a melhorar o projeto.
Informed: são pessoas que precisam ser informadas sobre alguma coisa feita
dentro de uma atividade do projeto.
VPL
O VPL é um método que consiste em trazer para a data zero todos os
fluxos de caixa de um projeto de investimento e somá-los ao valor do
investimento inicial, usando como taxa de desconto a taxa mínima de
atratividade (TMA) da empresa ou projeto.
Ciclos
O ciclo de exploração corresponde à atividade propriamente dita
desenvolvida pela empresa e tem como objetivo gerar um retorno para os
investimentos realizados.
O ciclo de investimento envolve todo o processo de identificação, avaliação
e seleção das alternativas de aplicações de recursos, com o objetivo de dar
suporte às atividades de exploração na expectativa de gerarem benefícios
econômicos futuros para a empresa.
O ciclo financeiro consiste no processo de avaliação e seleção das melhores
ofertas de recursos e na determinação da melhor composição entre capitais de
terceiros (instituições financeiras, fornecedores, etc.) e próprios (acionistas ou
proprietários). [23]
Estrutura Organizacional
Estrutura Matricial
Características
- envolve um pouco da estrutura funcional (chefe do departamento) e um
pouco da divisional (chefe do projeto).
- cada departamento possui dupla subordinação: o princípio de comando
deixa de existir.
- interdependência entre as áreas: ambientes + complexos - proposta de
satisfazer ambas as necessidades: de coordenação e de especialização
Vantagens
- ambiente mais participativo, pois depende da colaboração de muitas pessoas
diferentes.
- Colaboradores têm mais participação ao tomar decisões nos níveis mais
baixos da hierarquia.
- Interdependência entre os departamentos, proporcionando oportunidades de
delegação, maior contribuição pessoal e participação na tomada de decisão
nos níveis mais baixos da hierarquia - Mais facilidade em controlar os
resultados
Desvantagens
A dupla subordinação (chefes funcionais e divisionais) pode criar
conflito de interesses.
Rixas entre chefes de departamentos.
Dificuldade de adaptação por parte de alguns funcionários.
Comunicação deficitária.
Estruturas
I - Organização Funcional Pura: B - O projeto é coordenado conjuntamente
pela gerência funcional e sênior.
II - Organização Matricial Funcional: C - Também conhecida como
gerente de projeto "peso-pena". Tem função primordial de planejar e
coordenar o projeto, mas com autoridade limitada sobre a equipe funcional.
III - Organização Matricial Balanceada: A - Uma pessoa designada, além
dos gerentes funcionais, dirige segmentos de fluto do trabalho e aprovam
decisões técnicas e operacionais.
IV - Organização Matricial de Projeto: D - O envolvimento dos gerentes
funcionais é limitado a designar pessoal conforme necessário e fornecer
consultores.
V - Organização de Projeto Pura: E - Os gerentes funcionais não têm
envolvimento formal. Cabe a um gerente a responsabilidade pelas equipes de
projeto.
Estrutura linear
Contém a hierarquia claramente expressa. Esse tipo de estrutura é a mais
simples e surgiu antes mesmo da própria Administração, ou seja, foi utilizada
bem antes do desenvolvimento da Administração como ciência.
Vantagens: Única autoridade; Evita ambiguidade Mais simples e econômicas
Clara delimitação de responsabilidade e autoridade.
Desvantagens: Tendência Burocratizante Comando único e direto não
favorece o espírito de cooperação e equipe.
Estrutura Funcional:
O princípio da especialização está diretamente relacionado com a estrutura
funcional. Esse tipo de estrutura dispõe seus órgãos componentes em áreas
especializadas em assuntos específicos e possui funcionários especialistas.
Vantagens:
-Promove o aperfeiçoamento -Facilita a especialização e o trabalho em
equipe -Dá maior flexibilidade de adaptação à empresa -Junta especialistas
em um só departamento, melhorando a interação e o treinamento. É indicada
para organizações em setores mais estáveis.
Desvantagens:
-muitas chefias, causando confusão; -devido à alta especialização, não se
adapta rapidamente às mudanças ; -comunicação precária entre os
departamentos funcionais; -reduz a cooperação interdepartamental, pois
exige forte concentração interdepartamental e cria barreiras entre os
departamentos devido a ênfase nas suas especialidades; -inadequada quando
a tecnologia e circunstancias externas são mutáveis ou imprevisíveis; -
dificulta a adaptação e flexibilidade a mudanças externas, pois a
abordagem introvertida quase não percebe e não visualiza o que acontece fora
da organização; -faz com que as pessoas focalizem seus esforços sobre suas
próprias especialidades em detrimento do objetivo global da empresa [25]
Estrutura Mista
ELEMENTOS DA ESTRUTURA
ORGANIZACIONAL
ESPECIALIZAÇÃO DO TRABALHO
○ Especialização vertical: Especifica o número de atividades desempenhadas
○ Especialização horizontal: Especifica a medida da concepção, execução e
administração das atividades por uma pessoa.
CADEIA DE COMANDO:
Trata-se do números de níveis hierárquicos que vai do topo à base.
AMPLITUDE DE CONTROLE:
Trata-se do número de pessoas subordinadas a um administrador.
CENTRALIZAÇÃO:
Trata-se das decisões, que são tomadas no topo da estrutura.
DESCENTRALIZAÇÃO:
Trata-se das decisões, que são tomadas nos níveis inferiores da estrutura.
FORMALIZAÇÃO:
Trata-sa do grau de controle sobre o indivíduo através de normas e
procedimentos.
DEPARTAMENTALIZAÇÃO:
Trata-sa da especialização horizontal.
AMPLITUDE ADMINISTRATIVA/CONTROLE
Vasconcellos (1972:6) explica que quanto mais a firma cresce, mais
empregados e supervisores são contratados, passando a estrutura a ter um
número maior de níveis. Isto acontece porque existe um limite relativo ao
número de pessoas que o chefe pode supervisionar eficientemente. Esse
número é chamado de amplitude administrativa e pode variar caso a caso.
Oliveira (2000:200) concorda com Vasconcellos e afirma ainda que à
medida que uma pessoa sobe numa estrutura organizacional, sua amplitude
de controle torna-se menor. Ocorre também que, no mesmo nível hierárquico
haverá uma considerável variação na amplitude administrativa. De qualquer
forma existe relação entre amplitude administrativa e níveis hierárquicos,
pois, quanto maior o número de subordinados do chefe, menor será o número
de níveis hierárquicos, e vice-versa.
✿ Amplitude administrativa: também chamada de amplitude de controle ou,
ainda, de amplitude de comando, representa o número de subordinados que
um administrador possui sob sua supervisão.
Uma amplitude estreita (menor), com um maior número de níveis
hierárquicos, produz uma estrutura organizacional alta e
alongada(verticalizada). De forma contrária, uma amplitude larga (maior),
com poucos níveis hierárquicos, produz uma estrutura organizacional
achatada (horizontalizada).
Apostila de Administração – Prof. Heron Lemos – Tiradentes Online
DENOMINAÇÕES
Estrutura alta e achatada
ESTRUTURA ALTA
Amplitude estreita Muitos níveis hierárquicos Formato verticalizado
ESTRUTURA ACHATADA
Amplitude ampla Poucos níveis hierárquicos Formato horizontalizado
Fonte : Chiavenato, Administração Geral e Pública , pág 364.
ALTA E ALONGADA:
DESENHO MECANICISTA, MODELO BUROCRÁTICO, LINEAR.
CADEIA DE COMANDO MAIOR E AMPLITUDE DE CONTROLE
MENOR.
BAIXA E ACHATADA:
DESENHO ORGÂNICO, MODELO ADHOCRÁTICO, ADAPTATIVO.
CADEIA DE COMANDO MENOR E AMPLITUDE DE CONTROLE
MAIOR.
Equilíbrio Organizacional
A Teoria do Equilíbrio Organizacional tenta explicar como ocorre, ou não, a
cooperação dos indivíduos em uma organização. De acordo com essa teoria,
as pessoas recebem incentivos da organização (dinheiro, benefícios etc.) em
troca das suas contribuições (trabalho, dedicação, comprometimento etc.).[26]
Planejamento Estratégico
O Planejamento Estratégico é a visão do futuro da organização, que se
estrutura nos fatores ambientais externos, e nos fatores internos, onde define
os valores, visões e missão da organização. As decisões tomadas no
planejamento estratégico são de responsabilidade da alta administração da
empresa, desdobrando-se em toda organização. O foco é a longo prazo.
O planejamento estratégico elabora, o tático interpreta e traduz - como se
refere a assertiva - e o operacional realiza.
Chiavenato ainda cita suas características:
Mapeamento ambiental e avaliação das forças e limitações da
organização
Envolve toda a organização.
Direcionamento de longo prazo
Focaliza o futuro e o destino
Ação global e molar
PLANEJAMENTO TÁTICO
O Planejamento Tático tem um envolvimento mais limitado, a nível
departamental, envolvendo às vezes apenas um processo de ponta a
ponta. O planejamento tático é o responsável por criar metas e
condições para que as ações estabelecidas no planejamento estratégico
sejam atingidas.
Características:
Tradução e interpretação das decisões estratégicas em planos concretos
ao nível departamental
Envolve cada departamento
Direcionado a médio prazo
Focaliza o mediato
Ação departamental
Exemplo
No nível tático, o instrumento mais comumente usado para representar o
planejamento de TI é o Plano Diretor de Tecnologia de Informação – PDTI.
O PDTI demonstra de forma tática como uma organização, no que se refere à
Tecnologia da Informação, pode realizar a transição de uma situação atual
para uma situação futura, a partir da definição de um plano metas e ações.
A IN 04/2010 em seu art. 2°, inciso XXII, define o PDTI, como um:
“instrumento de diagnóstico, planejamento e gestão dos recursos e processos
de Tecnologia da Informação que visa atender às necessidades tecnológicas e
de informação de um órgão ou entidade para um determinado período”.
PLANEJAMENTO OPERACIONAL
O Planejamento Operacional é de onde saem as ações e metas
traçadas pelo nível tático para atingir os objetivos das decisões
estratégicas. Nesse planejamento os envolvidos são aqueles que
executam as ações que são aplicadas em curto prazo, geralmente no
período de 3 a 6 meses.
Características:
Desdobramento dos planos táticos de cada departamento em planos
operacionais para cada tarefa
Envolve cada tarefa/atividade
Direcionada a curto prazo
Focaliza o imediato/presente
Ação específica e molecular
Atividades primárias
As atividades primárias são as maneiras que as pessoas conseguem ver e
relacionam-se com a criação ou transformação dos produtos e serviços.
1 - Logística interna ou de entrada: Atividades relacionadas com recepção,
armazenamento e distribuição dos inputs aos produtos.
2 - Operações: Atividades relacionadas com a transformação das matérias-
primas em componentes ou produtos finais; 3-Logística Externa ou de
saída: Atividades relacionadas com o recolhimento, armazenamento e
distribuição física do produto aos compradores; 4 - Marketing e Vendas:
Atividades relacionadas com a comercialização e a promoção do produto; 5-
Serviço: Atividades relacionadas com o serviço pós-venda que acrescentam
valor ao produto oferecido.
Algumas Estratégias
Estratégia Pretendida: estratégia planejada inicialmente.
Estratégias Deliberadas: Estratégias Pretendidas que foram executadas e
conseguiram se tornar estratégias realizadas.
Estratégias Realizadas: como o próprio nome diz.
Estratégias Não-realizadas: Estratégias Pretendidas que não se realizaram.
Estratégias Emergentes: Estratégias realizadas que nunca foram Estratégias
Pretendidas.
BPM
O BPM é um guia que trata do gerenciamento de processos de negócio.
Segundo a Professora Elisabete de Abreu e Lima Moreira: "O gerencimento
de processos visa identificar, desenhar, executar, documentar, medir,
MONITORAR, CONTROLAR e MELHORAR processos de negócios
automatizados ou não para ALCANÇAR os resultados pretendidos
consistentes e alinhados com as metas estratégicas de uma organização."[32]
Processos
Um processo é um conjunto definido de atividades e comportamentos
realizados por humanos ou máquinas parra atingir uma ou mais metas. Há
três tipos de processos de negócios: PRIMÁRIOS, DE SUPORTE E DE
GERENCIAMENTO.
Processos Gerencias:
Conjuntos de atividades de monitoramento e controle dos demais processos e
da organização.
Projeto
Conceitos
Projeto:
► Temporais ► Pessoas ► Singular ► Executados ► Refinamento ►
Reengenharia
Processo:
► Atemporais ► Pessoas/Máquinas ► Plurais ► Implementados ►
Refinamento
Etapas de Projetos:
1 Start (Pré-Projeto) 2 Planejamento 3 Execução (a execução vem primeiro,
pois se trata do conceito Gerencial) 4 Controle e Monitoramento 5 Término
PERT:
Método para cálculo de prazo do projeto.
Prazo Pessimista (Peso x 1) 35 dias Prazo Realista (Peso x 4) 25 dias Prazo
Otimista (Peso x 1) 20 dias PERT = Potimista + 4 x Prealista + Ppessimista
________________________________
6
Desvio Padrão: Ex.: o produto será entregue entre dia 7 a 15
Ppessimista - Potimista = 3 dias ___________________
6
Estimativa Paramétrica:
Macete:
CPM → valores deterMinístico.
PERT → valores Probabilísticos
Os 5 Gaps da Qualidade
Para que um serviço apresente todos os elementos da qualidade e seja sentido
como excepcional pelo cliente é preciso que os 5 gaps sejam eliminados. Os
gaps significam as divergências que ocorrem dentro de uma empresa e entre a
empresa e o cliente, o que resulta em má qualidade na prestação do serviço.
Os cinco gaps são: Gap 1: divergência entre a expectativa do cliente e o que
a empresa ou o prestador do serviço entendeu como sendo a expectativa do
cliente.
Gap 2: divergência entre o entendimento da empresa e as especificações que
elabora para atender o cliente.
Gap 3: divergência entre as especificações elaboradas e o serviço gerado.
Gap 4: divergência entre o serviço gerado e a comunicação externa ao
cliente.
Gap 5: divergência entre o serviço esperado e o serviço fornecido.
Para a solução de problema da qualidade nos serviços existe um processo de
três fases: Primeira fase: análise dos gaps.
Segunda fase: planejamento da ação necessária para diminuir ou eliminar os
gaps.
Terceira fase: desdobramento das estratégias, dos processos de comunicação
e direcionamento de toda a empresa, através do compromisso dos
colaboradores e da liderança.
Análise de Riscos
FASE DA IDENTIFICAÇÃO: verifica a origem do risco FASE DA
ANÁLISE: aprecia as fontes e as causas FASE DA AVALIAÇÃO: auxilia a
tomada de decisão sobre quais riscos precisam de tratamento e qual a ordem
de prioridade nesse tratamento[39]
Performance Prism:
Assim como o BSC, o Performance Prism é um modelo de avaliação de
desempenho. O modelo consiste em apresentar os critérios de avaliação de
desempenho divididos em cinco faces de um prisma, que são: satisfação dos
stakeholders, estratégias, processos, capacidades e contribuição dos
stakeholders.
Um dos principais objetivos do modelo é ampliar a importância das
capacidades (capabilities) e a preocupação com os stakeholders, essas
finalidades são vistas como imprescindíveis para o modelo. No geral, ele é
fundamentado em três premissas. Primeiramente o seu foco se estende para
todas as partes interessadas, em segundo é essencial que a estratégia,
processos e capacidades estejam alinhados e integrados para entregarem valor
aos stakeholders. Por último, as organizações e seus stakeholders devem
reconhecer que seus relacionamentos devem ser de reciprocidade,
contribuindo mutuamente entre si.
BMC:
O Quadro de Modelo de Negócios (BMC), criado por Alex Osterwalder e
Yves Pigneur, serve para planejar e visualizar as principais funções de um
negócio e suas relações.
Ao fornecer uma visão holística e flexível do modelo de negócios, o Quadro
auxilia os empreendedores nos processos de criação, diferenciação e
inovação, aprimorando seu modelo de negócios para conquistar mais clientes
e lucros.
Quatro etapas básicas compõem o Quadro: o que, quem, como e quanto. As
quatro são divididas entre nove blocos (ou funções) que devem ser
preenchidos com adesivos autocolantes para facilitar o acréscimo, remoção e
realocação das ideias.
BSC:
O BSC, a partir de uma visão integrada e balanceada da empresa, permite
descrever a estratégia de forma clara, através de objetivos estratégicos em 4
perspectivas: financeira, mercadológica, processos internos e
aprendizado & inovação; sendo todos eles relacionados entre si através de
uma relação de causa e efeito. Além disso, o BSC promove o alinhamento
dos objetivos estratégicos com indicadores de desempenho, metas e planos de
ação. Desta maneira, é possível gerenciar a estratégia de forma integrada e
garantir que os esforços da organização estejam direcionados para a
estratégia.
VBM:
(Gestão Baseada no Valor) designa um sistema de gestão que tem por
objetivo a maximização do valor para o acionista no longo prazo. Desta
forma, objetivos, estratégias, cultura organizacional, sistemas.
Qualidade Total
Conceito do TQC é formados de seguintes tópicos: 1. Orientação pelo
cliente: Produzir e fornecer serviços e produtos que sejam definitivamente
requisitados pelo consumidor.
2. Qualidade em primeiro lugar: Conseguir a sobrevivência através do lucro
continuo pelo domínio da qualidade.
3. Ações orientadas pôr prioridades: Identificar o problema mais critico e
solucioná-lo pelo mais alta prioridade.
4. Ação orientada pôr fatos e dados: Falar, raciocinar e decidir com dados e
com base em fatos.
5. Controle de processos: Uma empresa não pode ser controlada pôr
resultados, mas durante o processo. O resultado final é tardio para se tomar
ações corretivas.
6. Controle da dispersão: Observar cuidadosamente a dispersão dos dados e
isolar a causa fundamental da dispersão.
7. Próximo processo é seu cliente: O cliente é um rei ou uma rainha com
quem não se deve discutir, mas satisfazer os desejos desde que razoáveis.
Não deixe passar produto/serviço defeituoso.
8. Controle de monte: A satisfação do cliente se baseia exclusivamente em
funções a montante. As contribuições à jusante são pequenas. [Identificar as
necessidades verdadeiras dos clientes, assegurar a qualidade em cada estagio,
prevê falhas, preparar padrão técnico, etc.]
9. Ação de bloqueio: Não permita o mesmo engano ou erro. Não tropece na
mesma pedra. Tome ação preventiva de bloqueio para que o mesmo
problema não ocorra outra vez pela mesma causa. [utilizando FEMA-failure
mode and effect analysis, FTA-falt tree analysis, etc]
10. Respeito pelo empregado como ser humano: Respeitar os empregados
como seres humanos independentes. [padronizar tarefa individual; educar e
treinar, delegar tarefas, usar sua criatividade, fornecer programa de
desenvolvimento pessoal, etc.]
11. Comprometimento da alta direção: Entender a definição da missão da
empresa e a visão e estratégia da alta direção e executar as diretrizes e metas
aravas de todas as chefias. [Publicar definição da missão da empresa, visão e
estratégia de alta direção, diretrizes de longo e médio prazo, metais anuais,
etc. [40]
Mais detalhes
- Indicadores de Resultado: são para entender como as coisas estão indo.
São mais fáceis de medir, geralmente servem para saber se estamos atingindo
os objetivos, se a meta foi batida, se a lucratividade está ok, se a assiduidade
dos colaboradores está boa, enfim.
- Indicadores de Esforço: são os indicadores que determinam os
indicadores de resultados. Se o indicador de resultado é a meta de vendas, o
indicador de esforço será o número de ligações / visitas feitas. Se fez poucas
ligações e visitas, provavelmente não fechou muitas vendas, justamente
porque um interdepende do outro.
A questão é que nos indicadores de esforço eu posso mexer, mas sou
escravo do indicador de resultado, pois tudo depende do quanto eu me
esforcei. O grande desafio está em encontrar o indicador de esforço certo,
mas mesmo que pareça não existir, lembre-se, todo resultado advém de um
esforço!
Quando você encontra o indicador de esforço, fica mais fácil focar no
processo, ou até explicar para sua equipe o quão importante é que elas
tenham o resultado de esforço, pois estará certo que o resultado virá a
partir disso.
O grande erro de quem quer emagrecer é estar obcecado em perder peso. Esse
é um indicador de resultado! O indicador que essas pessoas devem se
preocupar é quantas vezes por semana estão praticando exercícios, quantas
horas vem dormindo todas as noites e quantas refeições saudáveis estão
fazendo durante o dia. O resultado é a consequência de tudo isso.
Foque no processo, no esforço, em viver saudável e não em ter um resultado
saudável. A redução de peso virá através do esforço que você aplicou, assim
como você vai bater sua meta de venda, de produtividade ou qualquer que
seja. [41]
Gestão Participativa e Trabalho em Equipe
5 estágios de desenvolvimento dos grupos:
1. Formação: Membros estão se conhecendo e começando a interagir com os
comportamentos e normas aceitáveis. É neste momento que os membros
começam a pensar em si mesmos como partes do grupo.
2. Tormenta/atrito/turbulência: Ocorrem conflitos no grupo. Os indivíduos
já reconhecem a existência do grupo, mas tendem a resistir às limitações
impostas ao seu comportamento individual. Os membros medem força,
estabelecendo uma hierarquia das relações dentro do grupo. Após o
encerramento desta etapa, esta hierarquia estará relativamente clara para os
membros do grupo.
3. Normatização/normação: Indivíduos passam a ter um relacionamento
mais próximo, fortalecendo o próprio grupo. Os membros começam a agir
como uma unidade coordenada.
4. Desempenho/atuação: O grupo já está coeso e trabalha com foco no
desempenho das tarefas a serem realizadas. Nos grupos permanentes de
trabalho, esta pode ser considerada a última etapa de formação.
5. Interrupção: É a etapa que prepara o grupo para seu fim. Como as
atividades deverão ser concluídas e o grupo dissolvido, o foco deixa de ser o
desempenho das tarefas e passa para o encerramento dos trabalhos. Nesta
etapa, podem surgir sentimentos conflitantes dentro do grupo – enquanto
alguns membros se sentem mais felizes com o fim de uma etapa, outros ficam
abatidos com o encerramento do grupo.
Governabilidade
►A governabilidade da administração pública tem forte relação com a
afinidade de legitimidade do gestor público em relação à sociedade.
►Sem legitimidade não há como se falar em governabilidade.
►Diz respeito a uma capacidade política do Estado, refletindo na
credibilidade e imagem pública da burocracia.
Governança
►A governança possui um caráter mais amplo que a governabilidade e
refere-se a uma capacidade administrativa de executar as políticas
públicas.
Accountability
Por sua vez, a accountability trata da prestação de contas, mas não apenas
isso. A accountability possui três planos: Prestação de contas: irá refletir na
transparência do governo com a população. Exemplo: o Relatório de Gestão
Fiscal, instituído pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF);
Responsabilização dos agentes: os agentes devem responsabilizar-se pela
correta utilização dos recursos. Exemplo: a Lei de Improbidade
Administrativa (LIA), que instituiu mecanismos para punir maus gestores;
Responsividade dos agentes: diz respeito à capacidade de resposta do poder
público às demandas sociais. Um governo responsivo buscará satisfazer as
necessidades da população e colocar em prática as políticas escolhidas pelos
cidadãos.
Podemos ainda classificar a accountability em dois tipos: Horizontal: não há
hierarquia, pois corresponde a uma mútua fiscalização e controle existente
entre os poderes. Exemplos: prefeitura recebe recursos do governo e a CGU
faz uma auditoria; atuação dos Tribunais de Contas, do Ministério Público;
Vertical: trata do controle da população sobre o governo. É uma relação
entre desiguais, pois o povo pode fiscalizar e punir as más gestões,
principalmente através do voto em eleições livres e justas. "É algo que
depende de mecanismos institucionais, sobretudo da existência de eleições
competitivas periódicas, e que é exercido pelo povo" (Miguel, 2005)
Alguns pontos sobre TGA
As 3 Habilidades Administrativas As habilidades administrativas são
essenciais na vida do empreendedor. São elas que possibilitam a plena
execução das atividades do dia-a-dia e nos ajudam a compreender que o
administrador não é um ser onipotente e onisciente.
Essas habilidades foram formuladas pelo pesquisador Robert L. Katz em
meados da década de 70 e se dividem em 3 principais: * Habilidades
Técnicas * Habilidades Humanas * Habilidades Conceituais Habilidades
Técnicas São aquelas relacionadas à alguma atividade específica que
demanda um conhecimento mais aprofundado. É a habilidade de domínio dos
métodos, técnicas e equipamentos. Em alguns casos pode ser descrita
também como um conhecimento mais especializado sobre a etapa de
determinado processo.
É geralmente desempenhada por pessoas com formação técnica ou
tecnológica.
Fazem parte do nível operacional da empresa e tem o supervisor como
responsável pela liderança e controle.
Habilidades Humanas São aquelas que lidam com a capacidade de se
relacionar bem com as outras pessoas e de se trabalhar em equipe de forma
coesa e democrática. É aqui que se tornam cruciais os conceitos de motivação
e liderança, uma vez que as pessoas, em sua maioria, precisam de um
direcionamento e um certo apoio emocional.
As habilidades humanas estão ganhando uma importância cada vez maior no
cenário organizacional devido à valorização do capital humano no ambiente
de trabalho atual.
Fazem parte da área tática da empresa e são fundamentais no processo de
arranjo organizacional, de delegação e acompanhamento de pessoas.
O gerente é o responsável por essa área, e tem entre outras funções, o
desenvolvimento do capital humano e o incentivo à participação dos
funcionários.
Habilidades Conceituais São as habilidades que envolvem a capacidade de
visão holística da organização. Visão do todo e das partes, de como as peças
se encaixam no processo geral de produção. Envolvem a capacidade de
planejamento e estabelecimento de metas, de seleção de informações
relevantes que influenciarão o rumo da empresa através da tomada de
decisões.
Essas habilidades são requeridas no nível estratégico da empresa e são
exigidas para ocupação do cargo de diretoria.[43]
Liderança
Teoria caminho-meta ou caminho-objetivo, desenvolvida por Robert House.
É dividida em 4 tipos de liderança: 1 - Líder Diretivo: É indicado para
realização de tarefas ambíguas, pois o líder explica o que se deve fazer e
como devem ser realizadas as tarefas pelos subordinados.
2 - Líder Apoiador: Indicado para tarefas repetitivas, estressantes e
desagradáveis, pois o líder atuará de forma aberta, tratando os subordinados
de forma igualitária.
3 - Líder Orientado para os Resultados: O comportamento do líder é de
confiança no grupo, ou seja, confia que o grupo irá atingir o desempenho
elevado. Ele enfatiza a definição de objetivos claros e desafiadores aos
subordinados.
4 - Líder Participativo: O comportamento do líder é de consulta aos
subordinados no processo decisório, pois esses, geralmente, têm maior crença
em sua capacidade de cumprir a tarefa e costumam conhecê-la bem. Desse
modo, os subordinados possuem certa autonomia diante do domínio claro de
suas atividades.[44]
Poderes do Líder:
Poder de recompensa: Baseia-se na capacidade para alocar (dispor) resultados
recompensadores – seja o recebimento de coisas positivas ou a eliminação de
coisas negativas.
Exemplos: Elogio, promoções, aumentos.
Os gerentes influenciam o comportamento por meio do uso de recompensas
(uma variedade delas), para estimular o funcionário.
Quando o poder de recompensa não for utilizado como forma de
manipulação, ele é bem-vindo como forma de reconhecimento.
Poder Coercitivo: Baseia-se na distribuição de resultados indesejáveis – seja a
recepção de algo negativo ou a remoção de algo positivo Explora o medo.
Para influenciar o comportamento dos subordinados, os superiores recorrem a
punições, como: “repreensões públicas”, designação para tarefas indesejáveis,
descontos no pagamento, entre outros.
OBS: Em algumas situações é necessário para corrigir comportamentos
indesejáveis.
Poder Legítimo: Baseia-se nas normas, valores e crenças no sentido de que
certos indivíduos possuem direito legítimo de governar ou influenciar os
outros.
Na infância, as pessoas aprendem a aceitar ordens de figuras com poder –
primeiro, os pais, depois os professores, e por fim, os chefes (líderes).
Envolve a compreensão de hierarquia.
Poder de referência: É o poder de influenciar o outro pela força do seu
carisma ou por características pessoais que são admiradas e servem como
referência.
Tem como base a identificação com o outro, desejo de ser semelhante ao
outro.
Famosos líderes religiosos e personalidades políticas geralmente
desenvolvem e usam o poder de referência – também chamado poder
carismático -, para envolver e conquistar o público.
Poder de Especialização: Baseia-se na posse de experiência, conhecimento e
talento.
Pessoas que são vistas como especialistas numa determinada área podem
influenciar as outras fornecendo-lhes conhecimento ou esperando
conformidade com seus desejos.
Por exemplo: o médico dá conselho que o paciente provavelmente seguirá,
entendendo que ele sabe resolver o problema (e estudou para isso).
Tipos de liderança:
Liderança Transacional: Neste tipo de liderança, o gestor se comporta
como chefe e não como líder. Suas táticas são pautadas principalmente pela
obediência às regras e cumprimento das metas estabelecidas, além de seguir a
ideia de recompensa proporcional ao desempenho. Esse é um gestor que não
se preocupa em compreender as motivações de sua equipe ou em antecipar-se
aos problemas, ele apenas segue o fluxo e cumpre demandas.
DEMOCRÁTICA
As diretrizes são debatidas pelo grupo, estimulado e assistido pelo líder; O
próprio grupo esboça as providências e as técnicas para atingir o alvo
solicitando aconselhamento técnico ao líder quando necessário, passando este
a sugerir duas ou mais alternativas para o grupo escolher. As tarefas ganham
nova perspectivas com os debates; A divisão das tarefas fica a critério do
próprio grupo e cada membro tem liberdade de escolher seus companheiros
de trabalho; O líder procura ser um membro normal do grupo, em espírito,
sem encarregar-se muito de tarefas.
O líder é "objetivo" e limita-se aos "fatos" em suas críticas e elogios.
LIBERAL
Há liberdade completa para as decisões grupais ou individuais, com
participação mínima do líder; A participação do líder no debate apenas
materiais variados ao grupo, esclarecendo que poderia fornecer informações
desde que as pedissem; Tanto a divisão das tarefas, como a escolha dos
companheiros, fica totalmente a cargo do grupo. Absoluta falta de
participação do líder; O líder não faz nenhuma tentativa de avaliar ou de
regular o curso dos acontecimentos; O líder somente faz comentários
irregulares sobre as atividades dos membros quando perguntado.
Segundo POSSI (2006, p.4-5), White e Lippitt fizeram um estudo em 1939
para verificar o impacto causado por esses três diferentes estilos de liderança
em meninos de dez anos, orientados para a execução de tarefas. Os meninos
foram divididos em quatro grupos e, de seis semanas, a direção de cada grupo
era desenvolvida pôr líderes que utilizavam três estilos diferentes: a liderança
autocrática, a liderança liberal (laissez-faire) e a liderança democrática.
Missão - Visão
MISSÃO.
A missão de uma organização é, basicamente, o motivo pelo qual esta
instituição foi criada. Define e explicita qual é sua razão de ser. A missão
tem um objetivo: comunicar aos públicos internos e externos quais são as
intenções daquela empresa em relação à sociedade. A missão é uma
declaração de intenções.
→ Fatores motivacionais/Intrínsecos/Satisfacientes
► serve para motivar , associado a sentimentos positivos.
► Ex: Participação nos lucros, RECONHECIMENTO, elogios,
oportunidade de crescer/promoção, a responsabilidade e maior autonomia,
conquista, renda variável.
Organograma, Fluxograma, Funcionograma
ORGANOGRAMA:
→ é um gráfico que representa a ESTRUTURA ORGANIZACIONAL de
uma empresa.
→ representa as RELAÇÕES HIERÁRQUICAS ou divisão de setores e
cargos que existem nessa organização.
Complemento:
ORGANOGRAMA: O organograma nos mostra a hierarquia da organização
e sua estrutura organizacional (linear, funcional, linha staff, matricial, e
outras...) Organograma circular (ou radial): é usado quando se quer ressaltar
o trabalho em grupo, não há a preocupação em representar a hierarquia. É o
mais usado em instituições modernas ou do terceiro setor onde o se quer
ressaltar a importância do trabalho em grupo. Esse tipo é aplicado
principalmente em equipes de alto desempenho, como as das áreas
acadêmicas de universidades e de hospitais MACETE : organograma
Radial → busca Reduzir conflitos.
FLUXOGRAMA:
→ é a REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM PROCESSO, um mapa
visual.
→ procura estruturar e facilitar o entendimento dos mais diversos processos,
com o auxílio de símbolos.
→ é utilizado no MAPEAMENTO DE PROCESSOS
→ possibilita uma VISÃO GERAL
→ demonstra a forma de relacionamento dos elementos → mostra as
entradas e as saídas e → favorece a comparação do processo gráfico com o
processo real.
FLUXOGRAMA: Fluxograma é a principal ferramenta de mapeamento e
desenho de processos. A ferramenta consiste em um conjunto de notações
gráficas, ou seja, um conjunto de símbolos padronizados que servem para
que possamos descrever e redesenhar um processo. Assim, essa é a
ferramenta utilizada para efetuar o mapeamento e a modelagem dos
processos. Com ele fica mais fácil visualizar e conhecer melhor um
processo, de forma que possamos propor melhorias e mudanças.[47]
FUNCIONOGRAMA:
→ é um gráfico de organização que tem por objetivo demonstrar
DETALHADAMENTE AS PRINCIPAIS ATIVIDADES
DESEMPENHADAS em cada órgão do organograma.
→ é como se pudéssemos abrir cada um dos órgãos representados no
organograma, visualizando como estão compostos em termos de
colaboradores e quais atividades são desenvolvidas em cada um deles.
→ permite verificar, além de outras funções: ✔ se alguma atribuição não é
desempenhada na prática; ✔ se há dois ou mais órgãos com as mesmas
atribuições; ✔ se não consta no quadro de atribuições algo essencial para o
órgão; ✔ se há desequilíbrio entre os órgãos com alguns sobrecarregados e
outros com poucas atribuições.[48]
Complemento:
Organização Informal tange os relacionamentos interpessoais criados entre
seus colaboradores, ou seja, entre os profissionais que trabalham naquele
ambiente. Nesse modelo, as relações são constituídas com base nos valores,
hábitos, diretrizes sociais e cultura comum do grupo, pois neste contexto
realmente são eles quem definem suas normas de conduta como forma de
validar sua integração no grupo, sendo que as vezes estes relacionamentos
podem acontecer de forma empática ou não.
Organização Formal consiste em todo o sistema criado pela empresa para se
organizar, tais como: processos, normas, padrões de qualidade, níveis
hierárquicos, cargos e atribuições de cada membro da instituição. Podemos
dizer que são as normas que regem todo o negócio e que devem ser respeitas
e seguidas por todos de maneira geral.
Planejamento Estratégico, Tático e Operacional
É importante esclarecer a diferença entre planejamento estratégico e
administração estratégica, com vistas à definição da estratégia competitiva
de determinada organização.
O planejamento trata da tomada de decisões estratégicas, enquanto a
administração visa à obtenção de resultados estratégicos, buscando novos
mercados, produtos e tecnologias. O planejamento estratégico objetiva
construir planos, enquanto a administração estratégica tem por fim aplicá-los
na estrutura para atingir os resultados. O planejamento estratégico é um
processo analítico por planos, enquanto a administração estratégica é um
processo de ação organizacional. (SIMON, 1979)
Complemento:
Metodologia para a elaboração do planejamento estratégico proposta por
Djalma de Oliveira: Fase I - diagnóstico estratégico: a) Identificação da
Visão; b) Identificação dos valores; c) Análise externa; d) Análise interna; e)
Análise dos concorrentes.
Fase II - Missão da empresa: a) Estabelecimento da missão da empresa; b)
Estabelecimento dos propósitos atuais e potenciais; c) Estruturação e debate
de cenários; d) Estabelecimento da postura estratégica; e) Estabelecimento
das macroestratégias e macropolíticas.
Fase III - instrumentos prescritivos e quantitativos: a) Estabelecimento
de objetivos, desafios e metas; b) Estabelecimento de estratégias e políticas;
c) Estabelecimento de projetos programas e planos de ação.
Fase IV - Controle e avaliação: Em sentido amplo, esta etapa envolve
processos de: Estabelecimento de padrões de medida e de avaliação; Medida
dos desempenhos apresentados; Comparação do realizado com o planejado;
Avaliação dos profissionais envolvidos no processo; Comparação do
desempenho real com os objetivos, desafios, metas, projetos e planos de ação
estabelecidos; Análise dos desvios observados em relação ao planejado;
Tomada de ações corretivas; e Feedback de informações para uso em futuros
processos de planejamento.
Bibliografia: Estratégia Concursos - prof. Carlos Xavier
O planejamento baseado em cenários é um planejamento elaborado pelas
empresas levando em considerações variáveis externas, onde a organização
coleta materiais, efetua análises e promove entendimentos sobre elementos
externos que poderão afetar o desenvolvimento de suas atividades.
A análise de séries temporais na elaboração de cenários pressupõe que
situações passadas se repetirão no futuro. A partir da identificação das
variáveis críticas, pode-se conhecer os fatores que alteram o futuro, tornando
possível elaborar cenários estratégicos, ou seja prever as possibilidades
(cenários) a fim de elaborar estratégias para cada cenário e se preparar para
quando o futuro chegar. O planejamento por cenários não elimina a incerteza,
mas ajuda a evitar o impacto do elemento surpresa, evitando os riscos de se
fixar em apenas uma única possibilidade.
Esquema:
Planejamento Estratégico =======> longo prazo, sistêmico Tático
===========> médio prazo, setorial Operacional ======> curto prazo,
atividades de rotina
Processos Administrativos - PDCA
CLICO DEMING OU PDCA
Planejar ► ESTABELECER um objetivo Executar ►
EXECUTAR/IMPLEMENTAR o objetivo Verificar ►
AVALIAR/CONTROLAR o resultado Agir ► EXECUTAR ações
PREVENTIVAS e CORRETIVAS para melhorar.
PODC
Funções/Processos administrativos: PLANEJAMENTO: define as
atividades a serem realizadas e os resultados a serem alcançados.
ORGANIZAÇÃO: organiza-se os recursos disponíveis para realizar aquilo
que foi planejado.
DIREÇÃO: é a função de dirigir a execução do planejamento, para atingir os
objetivos da organização.
CONTROLE: analisa-se os resultados obtidos, se foram os planejados.
Resumo
PLANEJAR
Níveis de Planejamento (Estratégico, Tático, Operacional) Missão, visão
e valores Estratégico (SWOT) Processo decisório Balanced scorecard
- BSC
Ex.:
Definir;
Estabelecer objetivos;
Metas;
Estratégias;
Prever
Prevenir;
Programar;
Antecipar;
Reduzir a incerteza.
ORGANIZAR
Estruturas organizacionais Tipos Hierarquia Autoridade e
Responsabilidade Amplitude Administrativa Departamentalização
Ex.:
implementar o planejamento;
Distribuir;
Dividir;
Alocar;
Empregar;
Atribuir;
Sistema de apoio e informação.
DIRIGIR
Comunicação Liderança Motivação Ex.: Coordenação - ajustar o
trabalho e liderança - influenciar, persuadir, convencer, integrar e
motivar; Treinamento e desenvolvimento; Designar pessoas.
CONTROLAR
Monitorar; Avaliar; Gerar feedback; Avaliar; Medir; Mensurar;
Estabelecer padrões; (definição dos objetivos da atividade, o
desempenho esperado;) Comparar; Identificar erros; Corrigir.
Tipos de Controle:
1. Controle Prévio (Feed forward control) - anterior à execução do
trabalho.Prevenção. Menos custoso.
2. Controle Simultâneo - durante a realização do trabalho, de pessoas e
máquinas.
3. Controle Posterior (feedback) - após a relização do trabalho e serve de base
para ações corretivas
Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: TRT - 2ª REGIÃO (SP) Prova: FCC - 2018 - TRT - 2ª
REGIÃO (SP) - Técnico Judiciário - Área Administrativa
Entre as atividades inerentes à atuação do administrador, insere-se a de
direção ou coordenação, que envolve, necessariamente, a comunicação.
Nesse contexto, o mecanismo que constitui uma forma simples para
coordenar as atividades da organização, podendo ser formal ou informal,
pautado pela comunicação entre os responsáveis pelas atividades para obter o
equilíbrio entre as quantidades, tempos de produção e direções a serem
seguidas, denomina-se
A
ajuste espontâneo.
B
matriz de responsabilidades.
C
diagrama de Pareto.
D
condução forçada.
E
planejamento tático.
GESPÚBLICA:
2005 - Gov. Lula (Criação → priorizou adm direta)
2011 - Gov. Dilma (Reformado) → Priorizou adm indireta - nesse período
aderirão ao gespública a Cx E. F., INSS, Petrobrás, etc)
2017 - Gov. Temer (Revogado) → revogou o programa e manteve os guias e
documentos
Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização - Consultoria
interna Adesão Voluntária - Adm Direta (prioriza órgão públicos) - Adm
Indireta
Processo Decisório
Processo Decisório Decisões autocráticas: são aquelas tomadas pelo próprio
gestor, sem interferência de outras partes.
Decisões consultivas: são aquelas tomadas pelo gestor, desde que
consultados os envolvidos.
Decisões consensuais: são aquelas que o gestor propõe ao grupo a busca de
um consenso. Assim, a decisão só é tomada quando apoiada por todos os
envolvidos.
Decisões programadas: são as que seguem fórmulas preestabelecidas
(estruturadas), que fazem parte do acervo de soluções da instituição.
Decisões não programadas: são aquelas que não são estruturadas
Tipos de decisão: a) Programadas: rotineiras, muitas informações, ambiente
de certezas, usa o acervo de soluções.
b) Não-programadas: Problemas novos, informações incompletas, alto grau
de incerteza.
Modelos de tomada de decisão a) Decisão consultiva: os membros
participam apresentando opiniões (como consultores) e o líder toma a
decisão, ou seja, faz a escolha do caminho a ser seguido, ou da alternativa a
ser adotada (dentre as várias apresentadas).
b) Decisão democrática: são passadas aos membros do grupo autonomia e
autoridade para que eles mesmos façam a escolha, ou seja, tomem decisões.
A decisão, normalmente, é tomada por voto da maioria.
c) Decisão consensual: a decisão é tomada por todos e, mesmo que alguém
discorde ou ache que alguma alternativa seria melhor do que a escolhida,
todos concordam em apoiar a decisão do grupo. Sobre esse modelo, é
importante observar que as decisões consensuais, em geral, exigem maior
tempo para que se chegue a essa “posição central” e comum a todos.[50]
Ritos na Organizações
Para Beyer e Harrison (1986), existem seis tipos de ritos nas organizações
modernas. São eles, ritos: de passagem; de degradação; de confirmação; de
reprodução; para redução de conflitos; de integração. Os ritos são facilmente
identificáveis, porém dificilmente interpretáveis.
• Ritos de passagem funcionam para criar e manter a cultura: normas e
valores afirmados e comunicados de forma tangível e como mecanismos de
poder e de controle organizacional; processo e introdução e treinamento
básico no Exército americano; • Ritos de degradação: o processo de despedir
e substituir um alto executivo; • Ritos de confirmação: seminários para
reforçar a identidade social e seu poder de coesão; • Ritos de reprodução:
atividades de desenvolvimento/treinamento organizacional; • Ritos para
redução de conflito: processos de negociação coletiva; -
Para Beyer e Herrison, há 6 ritos nas organizacoes: Ritos de passagem:
funcionam para criar e manter a cultura. Normas e valores afirmados de
forma tangível e serve como mecanismo de poder e controle.
Ritos de Degradaçao: processo de despedir e substituir um alto executivo
Ritos de Confirmaçao: seminários para reforçara identidade sociale seu
poder de coesao Ritos de Reproduçao: atividades de treinamento e
desenvolvimento Ritos de reduçao de conflitos: processo de negociaçoes
coletivas Ritos de Integracao: festas de natal, comemoraçoes de anversário
entre outros.
Não Confundir:
SDPS: 1-Modelados 2 - Simulados 3 - Emulados 4 - Encenados 5 -
Interoperados
Não confundir com CBOK: (sempre vão aparecer as seguintes palavras) 1 -
INICIAL - ad hoc, procedimentos inconsistentes 2 - GERENCIADO -
equilibra os esforços, procedimentos satisfatórios 3 - PADRONIZADO -
processos padronizados / melhores práticas 4 - PREVISÍVEL - processos
padronizados / work flow (fluxo de trabalho) 5 - OTIMIZADO - pró-ativa,
oportunista, fechar os gaps (lacunas)
CBOK SDPS
1. INICIAL MODELADO
2. GERENCIADO SIMULADO
3. PADRONIZADO EMULADO
4. PREVISÍVEL ENCENADO
5. OTIMIZADO INTEROPERADO
Sistemas/Métodos/Pesquisas
CARACTERÍSTICAS QUE INFLUENCIAM PARA A REDUÇÃO DE
CUSTOS EM ORGANIZAÇÕES MECANICISTAS.
- ESPECIALIZAÇÃO é a distribuição de diferentes atividades entre as
pessoas no sentido de aumentar o potencial de capacidades, a economia de
tempo, a aquisição de habilidades por treinamento e a prática e, em
conseqüência, o aumento da produção, a redução de custos e a economia de
escala.
- RACIONALIZAÇÃO é o emprego de métodos científicos de trabalho
visando ao planejamento e à organização de atividades para obter redução de
custos e aumento da eficiência e da produtividade dos operários.
- PADRONIZAÇÃO é a aplicação de normas fixas para homogeneizar
ciclos de produção para obter redução de custos e aumento de eficiência.
- UNIFORMIDADE: favorece a padronização, a redução de custos e erros,
pois as rotinas são definidas por escrito.
Benchmarking
Benchmarking significa ‘referência’. Ele nada mais é do que uma análise
aprofundada das melhores práticas usadas por empresas do mesmo setor que o
seu e que podem ser replicadas pela sua marca.
O benchmarking tem o objetivo de melhorar as funções e processos de uma
determinada empresa, além de ser um importante aliado para vencer a
concorrência, uma vez que o benchmarking analisa as estratégias e possibilita
a outra empresa criar e ter ideias novas em cima do que já é realizado.
Benchmarking é um processo contínuo de medição de produtos, serviços e
práticas (processos), em relação aos concorrentes mais competitivos, ou às
empresas reconhecidas como líderes.
Mais detalhes: Em relação às ferramentas de gestão da qualidade, julgue o item consecutivo.
Benchmarking é o processo contínuo e sistemático de comparação de métodos e práticas de trabalho
de determinada organização aos de outras organizações, no intuito de identificar fatores que
conduzam a um desempenho superior. Nesse sentido, para que o benchmarking seja efetivo, é
necessário que sejam consideradas empresas do mesmo ramo de negócio.
Cada vez mais a área passa a assessorar outras áreas da empresa na atração e
na retenção de pessoas. Nos anos 1990, a área recebeu várias denominações,
como: gestão de pessoas, gestão de talentos, gestão de gente, gestão
estratégica de recursos humanos, entre outras. Tipicamente, seu foco de
atuação passa a ser a gestão de competências e, ao menos no discurso, a
construção de modelos de gestão de pessoas mais flexíveis e orgânicos.
Gráficos de Dispersão
Os diagramas de dispersão ou gráficos de dispersão são representações de
dados de duas (tipicamente) ou mais variáveis que são organizadas em um
gráfico. O gráfico de dispersão utiliza coordenadas cartesianas para exibir
valores de um conjunto de dados. Os dados são exibidos como uma coleção
de pontos, cada um com o valor de uma variável determinando a posição no
eixo horizontal e o valor da outra variável determinando a posição no eixo
vertical (em caso de duas variáveis).
Descrito pela primeira vez por Francis Galton, o gráfico de dispersão é usado
para verificar se existe relação de causa e efeito entre duas variáveis de
natureza quantitativa (variáveis que podem ser medidas ou contadas). Isto
não prova que uma variável afeta outra variável, mas determina se existe
relação e qual a intensidade da relação entre elas. Por exemplo, o gráfico de
dispersão possibilita construir uma regressão linear, determinando—se uma
reta que aponta a relação entre duas variáveis e indica a função que dá o
comportamento da relação entre elas. Quando o valor de uma variável cai
com o aumento do valor de outra variável, diz–se que as variáveis são
negativamente correlacionadas. Por exemplo, a venda de carros pode ser
negativamente correlacionada com o aumento do desemprego (quanto maior
o desemprego, menor a venda de carros). Quando o valor de uma variável
sobe com o aumento do valor de outra variável, diz–se que as variáveis são
positivamente correlacionadas. Por exemplo, a venda de ventiladores pode
ser positivamente correlacionada com o aumento da temperatura (quanto
maior a temperatura, maior a venda de ventiladores).
Administração Pública
Evolução Histórica
Evolução da Administração Pública no Brasil desde 1930 -
Reformas Administrativas
A Reforma Administrativa da década de 1930.
Getúlio Vargas implantou um regime autoritário no País, chamado de Estado
Novo, e buscava fazer uma racionalização burocrático-administrativa no
Brasil.
Possuía o seguinte tripé: 1. Administração de Materiais 2. Administração de
Pessoal 3. Administração Financeira DASP (Departamento Administrativo
do Serviço Público), que - previsto desde 1936 - só foi efetivamente
organizado em 1938, por meio do Decreto-Lei 579/1938.
Para auxiliar o chefe do Poder Executivo na orientação, coordenação e
fiscalização do serviço público, de modo a eliminar a desorganização
administrativa que decorria da interferência político-partidária no
funcionamento da máquina administrativa.
Planejamento da ação estatal no Brasil > marco inicial em 1948 > a
instituição do Plano SALTE (Saúde, Alimentação, Transporte e Energia) >
Governo Eurico Gaspar Dutra > antecessor dos atuais PPAs (planos
plurianuais).
Accountability Vertical
Ocorre quando os cidadãos controlam os políticos e governos através de
plebiscito, referendo e voto, ou mediante o exercício do controle social –
pressupõe uma ação entre desiguais. O accountability vertical refere-se à
“transparência das gestões em relação aos eleitores que podem assim
fiscalizá-las e puni-las, principalmente através do voto em eleições livres e
justas” (Marcelo Amaral, 2007).
Resumo
Horizontal
Ação entre iguais.
Ocorre entre os poderes (freios e contrapesos) e a ação entre
autônomos se dá mediante as agências e órgãos (dos poderes ou
independentes)
Vertical:
Ação entre desiguais.
Voto e ação popular
Social:
Investigam + denunciam + cobram responsabilidade
Administração Pública Gerencial
CONSUMERISM
- direciona as ações com foco no cliente.
- introduz perspectiva de qualidade para satisfazer o cliente.
- descentralização administrativa.
- cidadão é o cliente destinatário. Busca-se a melhor prestação dos serviços
públicos, deixando em segundo plano a redução de custo.
PALAVRAS CHAVES:
► GERENCIALISMO PURO: economia, eficiência ►
CONSUMERISM: efetividade, qualidade, cliente e consumidor ► POS:
Accountability, equidade e cidadão
1) Gerencialismo puro: eficiência a qualquer preço; cidadão contribuinte (tax
payer --> aquele que banca o governo).
2) Consumerism: qualidade (efetividade); usuário visto como cliente/
consumidor; 3) Public Service Oriented - PSO: usuário= cidadão; equidade;
participação política dos cidadãos.
Consumerism
Alvo do Consumerism: Satisfação do Cliente (cidadão) Esta nova visão não
renega os princípios do gerencialismo puro, mas acrescenta outras variáveis e
prioridades. É o início do que chamamos de paradigma do cliente na
administração pública.
Uma das medidas tomadas neste modelo foi a descentralização do processo
decisório. A ideia é delegar poderes para quem está efetivamente envolvido
na prestação do serviço ao cliente. Desta forma as decisões são mais rápidas e
o próprio cliente poderá acompanhar o processo decisório e cobrar o agente
público que gerencia o processo. Outra medida foi a tentativa de quebrar o
monopólio na prestação de serviços dentro da máquina pública, tentando
assim criar uma competitividade dentro do setor público e gerando
alternativas de atendimento ao cliente. Por fim foram criados novos modelos
contratuais, que serviriam como uma gestão de resultados no setor público.
Disfunções
As disfunções da Burocracia são as seguintes: 1-Internacionalização das
regras e exagero apego aos regulamentos; 2-Excesso de formalismo e de
papelório; 3-Resistência a mudanças; 4-Despersonalização do
relacionamento; 5-Categorização como base do processo decisorial; 6-
Superconformidade às rotinas e procedimentos; 7-Exibição de sinais de
autoridade; Fonte Giovanna Carranza - Administração Geral e Pública
Avaliação de Resultados/Desempenho
Avaliação ex-ante: realizada ao começar o projeto, antecipando fatores
considerados no processo decisório.
Avaliação ex-post: ocorre quando projeto está em execução ou já foi
concluído, sendo que decisões são tomadas com base nos resultados
alcançados.
Avaliação de processos é realizada durante a implementação do projeto ou
em sua fase de operação.
Avaliação de impactos pode ser realizada durante ou depois de finalizar o
projeto.
Outros conceitos:
*Avaliação Formativa: avaliação realizada no decorrer do programa;
*Avaliação Somativa: = ex post. Tem o objetivo principal de avaliar a
eficácia e a efetividade quanto aos resultados.
Tradução da visão
ajuda a construir um consenso em torno da visão e da estratégia
da organização. Os autores advertem que devem ser evitadas
declarações vagas como "o melhor da classe", pois o processo
deve conduzir a definição das medidas de desempenho. O
resultado deste processo é a tradução da estratégia em termos
operacionais, ou seja, o desenho dos mapas estratégicos, BSCs.
Comunicação e ligação
consiste em comunicar a estratégia no sentido vertical e
horizontal da estrutura, ligando os objetivos departamentais aos
individuais. Deve-se evitar que os objetivos individuais
priorizem as metas de curto prazo, alinhando-os à estratégia da
organização.
também consiste em identificar os processos-chave e desenvolver
medidas de desempenho para estes processos.
Planejamento do negócio
consiste em alocar os recursos e definir as prioridades de acordo
com as metas estratégicas.
Feedback e aprendizado
visa dar à organização a capacidade de aprendizado estratégico,
ou seja, fazer da gestão estratégica um processo contínuo. Com o
BSC, uma organização pode monitorar seus resultados de curto
prazo nas quatro perspectivas, permitindo a modificação das
estratégias em curso e refletindo o aprendizado organizacional.
Esses quatro processos refletem uma sequência iterativa de ações. Para
chegar a um sistema gerencialmente estabilizado, segundo o exemplo
apresentado por Kaplan e Norton (1996), talvez seja preciso cerca de trinta
meses, sendo que a organização pode percorrer esses quatro processos duas
ou três vezes.
Burocracia
Características da Burocracia
1-Caráter legal das normas e regulamentos: baseada em legislação própria.
Regras e normas previamente estabelecidas; 2-Caráter formal das
comunicações: por escrito, para registrar os fatos; 3-Caráter racional e divisão
do trabalho: voltada para a eficiência das organizações. Ha uma clara
distinção das atribuições de cada cargo; 4-Impessoalidade das relações:
relações se dão entre cargos, não entre pessoas; 5-Hierarquia e autoridade:
top-down; 6-Rotinas e procedimentos padronizados: o ocupante de um cargo
faz tarefas préestabelecidas; 7-Competência técnica e meritocracia: escolha
baseada no mérito e na competência técnica, não em preferências pessoais; 8-
Especialização da administração: separa a propriedades (meios de produção)
e a administração (corpo diretivo); 9-Profissionalização dos participantes: os
funcionários são profissionais especializados, que ocupa um cargo; 10-
Completa previsibilidade do funcionamento: comportamento dos membros
perfeitamente previsível, de acordo com as normas préestabelecidas
Disfunções da Burocracia
1-Internalização das regras e apego aos regulamentos: falta de flexibilidade;
2-Excesso de formalismo e de papelório; 3-Resistência às mudanças:
acomodação; 4-Despersonalização do relacionamento; 5-Categorização como
base do processo decisório: quem toma a decisão é quem possui o cargo
competente, independente do conhecimento necessário no assunto; 6-Super
conformidade às rotinas e aos procedimentos: regras absolutas, independentes
dos resulto e consequências. Limitação de criatividade; 7-Exibição de sinais
de autoridade: uso intenso de símbolos de poder; 8-Dificuldade no
atendimento à clientes e conflitos com o público: ignora as necessidades do
público, todos são atendidos de forma padronizada. Fonte
Classificação dos Serviços Públicos
A classificação abaixo foi delineada por Hely Lopes Meirelles e é a que mais
aparece em provas de concursos.
Quanto à essencialidade
Serviços públicos propriamente ditos
Os serviços públicos propriamente ditos são aqueles cuja prestação deve ser
feita de forma privativa pelo Poder Público e, portanto, não podem ser
delegados, em razão de sua essencialidade. Como exemplo, podemos citar a
segurança pública, defesa nacional.
Serviços industriais
Serviços industriais são aqueles prestados diretamente ou mediante
delegação, com a finalidade de satisfazer algumas necessidades do particular
de natureza econômica, como serviços de transportes ou telecomunicações.
[3]
Complemento:
Serviços Públicos - são os que a Administração presta diretamente à
comunidade, por reconhecer sua essencialidade e necessidade para a
sobrevivência do grupo social e do próprio Estado. Por isso mesmo, tais
serviços são considerados privativos do Poder Público, no sentido de que só a
Administração deve prestá-los, sem delegação a terceiros. Ex.: defesa
nacional, de polícia, de preservação da saúde pública.
Serviços de Utilidade Pública - Serviços de utilidade pública são os que a
Administração, reconhecendo sua conveniência (não essencialidade, nem
necessidade) para os membros da coletividade, presta-os diretamente ou
aquiesce em que sejam prestados por terceiros (concessionários,
permissionários ou autorizatários), nas condições regulamentadas e sob seu
controle, mas por conta e risco dos prestadores, mediante remuneração dos
usuários. Ex.: os serviços de transporte coletivo, energia elétrica, gás,
telefone.
Serviços próprios do Estado - são aqueles que se relacionam intimamente
com as atribuições do Poder Público (Ex.: segurança, polícia, higiene e saúde
públicas etc.) e para a execução dos quais a Administração usa da sua
supremacia sobre os administrados. Não podem ser delegados a particulares.
Tais serviços, por sua essencialidade, geralmente são gratuitos ou de baixa
remuneração.
Serviços impróprios do Estado - são os que não afetam substancialmente as
necessidades da comunidade, mas satisfazem interesses comuns de seus
membros, e, por isso, a Administração os presta remuneradamente, por seus
órgãos ou entidades descentralizadas (Ex.: autarquias, empresas públicas,
sociedades de economia mista, fundações governamentais), ou delega sua
prestação.
Serviços Gerais ou “uti universi” - são aqueles que a Administração presta
sem Ter usuários determinados, para atender à coletividade no seu todo. Ex.:
polícia, iluminação pública, calçamento. Daí por que, normalmente, os
serviços uti universi devem ser mantidos por imposto (tributo geral), e não
por taxa ou tarifa, que é remuneração mensurável e proporcional ao uso
individual do serviço.
Serviços Individuais ou “uti singuli” - são os que têm usuários
determinados e utilização particular e mensurável para cada destinatário. Ex.:
o telefone, a água e a energia elétrica domiciliares. São sempre serviços de
utilização individual, facultativa e mensurável, pelo quê devem ser
remunerados por taxa (tributo) ou tarifa (preço público), e não por imposto.
Serviços Industriais - são os que produzem renda mediante uma
remuneração da utilidade usada ou consumida. Ex.: ITA, CTA.
Serviços Administrativos - são os que a administração executa para atender
as suas necessidades internas. Ex.: Imprensa Oficial. Fonte
Conselhos de Gestão
Conselho normativos: aqueles que produzem atos normativos sobre os
assuntos de seu domínio.
Conselho deliberativo: aquele que toma decisões sobre assuntos de políticas
públicas.
Conselho consultivo: aquele que dá opinião sobre políticas públicas, sem
deliberar sobre o tema.
Conselho fiscalizador: aquele que exerce atividades de controle dos atos
praticados pela Administração.
DASP
PRINCIPAIS OBJETIVOS DO DASP
Os principais objetivos do DASP podem ser assim resumidos: - centralizar e
reorganizar a administração pública mediante ampla reforma; - definir
política para a gestão de pessoal; e - racionalizar métodos, procedimentos e
processos administrativos em geral.
Sobre o DASP
Foi criado no governo de getúlio vargas.buscava avançar com a
profissionalização da gestão mediante a burocratização.
Baseado nos princípios da burocracia.
Resumindo
- aconteceu no governo militar.
- buscou romper com a rigidez burocrática mediante a descentralização.
- buscou a criação dos entes da administração indireta.
- princípios do decreto: planejamento, coordenação, controle, delegação e
descentralização.
I - presunção de boa-fé;
II - compartilhamento de informações, nos termos da lei;
Parágrafo único. Quando não for possível a obtenção dos documentos a que
a que se refere o art. 2º diretamente do órgão ou da entidade responsável pela
base de dados oficial, a comprovação necessária poderá ser feita por meio de
declaração escrita e assinada pelo usuário dos serviços públicos, que, na
hipótese de declaração falsa, ficará sujeito às sanções administrativas, civis e
penais aplicáveis.
CAPÍTULO II
DA CARTA DE SERVIÇOS AO USUÁRIO
I - ao serviço oferecido;
CAPÍTULO III
DA RACIONALIZAÇÃO DAS NORMAS
CAPÍTULO IV
DA SOLICITAÇÃO DE SIMPLIFICAÇÃO
I - a identificação do solicitante;
CAPÍTULO V
DAS SANÇÕES PELO DESCUMPRIMENTO
CAPÍTULO VI
DA DIVULGAÇÃO AOS USUÁRIOS DOS SERVIÇOS PÚBLICOS
CAPÍTULO VII
DA AVALIAÇÃO E DA MELHORIA DOS SERVIÇOS PÚBLICOS
CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Princípios Básicos
Osborne e Gaebler propõem dez princípios básicos para reinventar o governo,
listados a seguir: 1. Competição entre os prestadores de serviço; 2. Poder aos
cidadãos, transferindo o controle das atividades à comunidade; 3. Medir a
atuação das agências governamentais através dos resultados; 4. Orientar-se
por objetivos, e não por regras e regulamentos; 5. Redefinir os usuários como
clientes; 6. Atuar na prevenção dos problemas mais do que no tratamento; 7.
Priorizar o investimento na produção de recursos, e não em seu gasto; 8.
Descentralização da autoridade;(NÃO centralização) 9. Preferir os
mecanismos de mercado às soluções burocráticas 10. Catalisar a ação dos
setores público, privado e voluntário. Fonte
Estado-Rede
Princípios
O Estado-rede combina vários princípios de atuação administrativa:
Subsidiariedade – o Estado deve ser substituído pela sociedade em tudo o
que não seja essencial; Adoção de tecnologias – modernizar a gestão pública
mediante investimentos em equipamentos, softwares e treinamento de
pessoal; Transparência – tornar públicas as ações/decisões como medida
para combater a corrupção e o nepotismo (atuação conjunta dos órgãos de
controle e da sociedade); Participação dos cidadãos – fomento à
participação dos cidadãos com vistas ao fortalecimento da democracia,
aumento da legitimação dos governos e formação de novos canais de
comunicação; Novos agentes da administração – capacitar os servidores
públicos e remunerá-los melhor do que a iniciativa privada, a fim de atrair os
melhores profissionais; Flexibilidade – estrutura administrativa flexível para
adaptação às constantes e diversas mutações nacionais e globais; coordenação
– estabelecer meios de cooperação entre as instituições públicas e os demais
atores; Aprendizado – aprender com os erros constatados, e utilizá-los para
aperfeiçoar a gestão.[55]
Estratégias Organizacionais
Estratégia Defensiva
Caracterizada por um estreito domínio de produto-mercado, são organizações
muito eficientes na sua área e raramente precisa de grandes ajustes em sua
tecnologia, estrutura ou método de operação.
Estratégia Prospectora
Aplicadas nas organizações que continuamente procuram por oportunidades
no mercado, inovação de produtos e processos, devido a isso, essas
organizações não são completamente eficientes.
Estratégia Analítica
Adotadas por organizações que operam em dois tipos de domínio produto-
mercado, um relativamente estável e outro em mudança. Pode ser vista como
híbrido das estratégias defensiva e prospectora.
Estratégia Reativa
Utilizada pelas organizações em que os administradores freqüentemente
percebem mudança e incerteza ocorrendo em seu ambiente organizacional,
mas são incapazes de responder efetivamente a isso. Nessa organização falta
uma consistente relação entre a estratégia-estrutura.[56]
A administração pública no BRASIL passou por três
modelos diferentes:
PATRIMONIALISTA:
Nepotismo
Corrupção
Junção do público e particular (res público e res privado)
Paternalismo
Piedade pessoal
Prebendas ou sinecuras
Poder do soberano
BUROCRÁTICA
Rigidez
Formalismo
Impessoalidade
Profissionalismo
Meritocracia
hierarquia funcional
poder racional-legal
separação entre a res pública e a res privada
controle (a priori) controle rígido dos procedimentos
Centralização
apego as normas e regulamentos
GERENCIAL:
Eficiência (meios)
Flexibilidade
Eficácia (resultados)
Accountability
Contrato de gestão
Descentralização
Terceirização
Transparência
Controle (a posteriore) voltada para o cidadão e para
resultados
competição administrada
atribuiu ao Estado o papel de regulador
delegou serviços para administração indireta, iniciativa
privada
incorporação de práticas da iniciativa privada à
administração pública.
DASP (1936)
Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) → Instituído no
governo Getúlio Vargas; → inspirou-se no princípio do mérito profissional
para estruturar a burocracia cujo objetivo principal era a modernização
administrativa do país, inspirou-se no modelo weberiano para estruturar a
burocracia; → foi criado com o objetivo de aprofundar a reforma
administrativa destinada a organizar e racionalizar o serviço público no país;
→ iniciou um movimento de profissionalização do funcionalismo público,
mediante a implantação de um sistema de ingresso competitivo e de critérios
de promoção por merecimento; → representou não apenas a primeira reforma
administrativa do país, com a implantação da administração pública
burocrática, mas também a afirmação dos princípios centralizadores e
hierárquicos da burocracia clássica; → O Departamento Administrativo do
Serviço Público foi o primeiro órgão da estrutura administrativa brasileira ao
qual se atribuiu a responsabilidade de diminuir a ineficiência do serviço
público e reorganizar a administração pública.
- perdeu força em 1945; - foi esvaziado durante o regime militar; - extinto em
1986.
Objetivos
Os objetivos do GESPUBLICA são: Decreto 5378, art. 2: O GESPÚBLICA
deverá contemplar a formulação e implementação de medidas integradas em
agenda de transformações da gestão, necessárias à promoção dos resultados
preconizados no plano plurianual, à consolidação da administração pública
profissional voltada ao interesse do cidadão e à aplicação de instrumentos e
abordagens gerenciais, que objetivem: I - eliminar o déficit institucional,
visando ao integral atendimento das competências constitucionais do Poder
Executivo Federal; II - promover a governança, aumentando a capacidade de
formulação, implementação e avaliação das políticas públicas; III -
promover a eficiência, por meio de melhor aproveitamento dos recursos,
relativamente aos resultados da ação pública; IV - assegurar a eficácia e
efetividade da ação governamental, promovendo a adequação entre meios,
ações, impactos e resultados; e V - promover a gestão democrática,
participativa, transparente e ética.
Finalidades:
- melhoria da qualidade dos serviços públicos; - aumento da competitividade
do país.
Fundamentos de excelência gerencial: - Comprometimento com as pessoas -
Foco no cidadão e na sociedade - Desenvolvimento de parcerias -
Responsabilidade social - Controle social - Gestão participativa Prof
Giovanna Carranza
Atenção: Se aplica a todas as esferas e poderes, mediante assinatura do termo
de adesão.
Decreto 5378, art. 5: A participação dos órgãos e entidades da administração
pública no GESPÚBLICA dar-se-á mediante adesão ou convocação. (Órgão
e entidades não são obrigados a participar) § 1o Considera-se adesão para os
efeitos deste Decreto o engajamento voluntário do órgão ou entidade da
administração pública no alcance da finalidade do GESPÚBLICA, que, por
meio da autoavaliação contínua, obtenha validação dos resultados da sua
gestão.
Complementos
Os oito Fundamentos da Excelência, na 21ª edição do MEG, são: 1.
Pensamento sistêmico; 2. Aprendizado organizacional e inovação; 3.
Liderança transformadora; 4. Compromisso com as partes interessadas; 5.
Adaptabilidade; 6. Desenvolvimento sustentável; 7. Orientação por
processos; 8. Geração de valor.[60]
Blocos
1º bloco: Planejamento – é constituído das 4 primeiras partes do Modelo: 1.
Governança, 2. Estratégia e planos, 3. Cidadão-usuário, 4. Interesse público e
Cidadania. Essas partes movem a organização e lhe dão direcionalidade
estratégica.
2° bloco: Execução – é constituído das partes 6. Pessoas e 7. Processos.
Esses 2 elementos representam o centro prático da ação organizacional e
transformam finalidade e objetivos em resultados.
3° bloco: Resultados - representa o controle, pois apenas pelos resultados
produzidos pela organização é possível analisar a qualidade do sistema de
gestão e o nível de desempenho.
4º bloco: Informação e conhecimento - representa a inteligência da
organização. Este bloco dá ao órgão/entidade capacidade de corrigir,
melhorar ou inovar suas práticas de gestão e consequentemente seu
desempenho.
O GESPUBLICA 2014:
5.1. As dimensões do modelo de excelência em gestão pública: 5.1.1.
Dimensão Governança 5.1.2. Dimensão Estratégia e Planos 5.1.3. Dimensão
Público Alvo 5.1.4. Dimensão Interesse Público e Cidadania 5.1.5. Dimensão
Informação e Conhecimento 5.1.6. Dimensão Pessoas 5.1.7. Dimensão
Processos 5.1.8. Dimensão Resultados[61]
Prova: CESPE - 2012 - ANATEL - Analista AdministrativoDisciplina:
Administração Pública | Assuntos: GESPÚBLICA; O modelo do
GESPUBLICA pressupõe seis categorias básicas de indicadores de
desempenho: eficiência, eficácia, efetividade, economicidade, excelência e
execução. Essas categorias são divididas em duas dimensões: a de resultado e
a de esforço.
GABARITO: CERTA.
Gestão Pública
Fundamentos:
1. Pensamento Sistêmico: Entendimento das relações de interdependência
entre os diversos componentes de uma organização, bem como entre a
organização e o ambiente externo.
2. Aprendizado Organizacional: Busca e alcance de um novo patamar de
conhecimento para a organização por meio da percepção, reflexão, avaliação
e compartilhamento de experiências.
3. Cultura de Inovação: Promoção de um ambiente favorável à criatividade,
experimentação e implementação de novas ideias que possam gerar um
diferencial competitivo para a organização.
4. Liderança e Constância de Propósitos: Atuação de forma aberta,
democrática, inspiradora e motivadora das pessoas, visando o
desenvolvimento da cultura da excelência, a promoção de relações de
qualidade e a proteção dos interesses das partes interessadas.
5. Orientação por Processos e Informações: Compreensão e segmentação do
conjunto das atividades e processos da organização que agreguem valor para
as partes interessadas, sendo que a tomada de decisões e execução de ações
deve ter como base a medição e análise do desempenho, levando-se em
consideração as informações disponíveis, além de incluir os riscos
identificados.
6. Visão de Futuro: Compreensão dos fatores que afetam a organização, seu
ecossistema e o ambiente externo no curto e no longo prazo.
7. Geração de Valor: Alcance de resultados consistentes pelo aumento de
valor tangível e intangível de forma sustentada para todas as partes
interessadas.
8. Valorização das Pessoas: Criação de condições para que as pessoas se
realizem profissional e humanamente, maximizando seu desempenho por
meio do comprometimento, do desenvolvimento de competências e de
espaços para empreender.
9. Conhecimento sobre o Cliente e o Mercado: Conhecimento e entendimento
do cliente e do mercado, visando a criação de valor de forma sustentada para
o cliente e, consequentemente, gerando maior competitividade nos mercados.
10. Desenvolvimento de Parcerias: Desenvolvimento de atividades em
conjunto com outras organizações, a partir da plena utilização das
competências essenciais de cada uma, objetivando benefícios para ambas as
partes.
11. Responsabilidade Social: Atuação que se define pela relação ética e
transparente da organização com todos os públicos com os quais ela se
relaciona. Refere-se também à inserção da empresa no desenvolvimento
sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para
gerações futuras; respeitando a diversidade e promovendo a redução das
desigualdades sociais como parte integrante da estratégia da organização
• Governo catalisador:
► navegando em vez de remar – promove a atuação conjunta: pública,
privada e voluntária (o governo coordena, regula e fomenta – e deixa a maior
parte da execução aos demais atores);
• Governo competitivo:
► introduzindo a competição na prestação de serviços: com a finalidade de
aumentar a eficiência (melhorar a qualidade dos serviços, reduzir gastos e
minimizar esforços);
• Governo de resultados:
► financiando resultados e não recursos – não se financia a estrutura
administrativa, mas a eficiente prestação dos serviços públicos de qualidade
(indicadores devem ser utilizados para avaliar os resultados);
• Governo empreendedor:
► gerando receitas ao invés de despesas – governos empreendedores criam
novas fontes de recursos (taxas por serviços específicos, multas a infratores
etc.) e economizam recursos orçamentários para utilizá-los de maneira mais
eficiente no ano seguinte;
• Governo preventivo:
► a prevenção em lugar da cura – atuar preventivamente de acordo com um
planejamento pode evitar/minimizar problemas, proporcionar melhores
resultados e permitir a economia de recursos;
• Governo descentralizado:
► da hierarquia à participação e ao trabalho de equipe – dar mais autonomia
a servidores e equipes, como forma de democratizar a gestão e agilizar a
prestação de serviços;
Histograma
É um gráfico de barras! Daqueles bem tradicionais do Excel. Sua finalidade é
tornar possível e mais fácil a visualização do conjunto de dados, e entender o
valor padrão (central) e as dispersões que acontecem num período.
Fluxograma
É a representação gráfica de um processo. Procura estruturar e facilitar o
entendimento dos mais diversos processos, com o auxílio de símbolos.
Caso prefira:
Walter Shewart: Ciclo PDCA (ou de Deming) e Gráfico de Controle (ou
carta de controle) Deming: 14 princípios Juran: Trilogia da Qualidade
(planejamento, controle de qualidade, aperfeiçoamento) Feigenbaum: custos
da qualidade (custo de prevenção; de avaliação; das falhas internas; das
falhas externas) Crosby: defeito zero Ishikawa: CQC (círculos de controle
de qualidade) e Diagrama de causa e efeito (espinha de peixe)
Princípios de Deming
1º princípio: Estabeleça constância de propósitos para a melhoria do produto
e do serviço, objetivando tornar-se competitivo e manter-se em atividade,
bem como criar emprego; 2º princípio: Adote a nova filosofia. Estamos
numa nova era econômica. A administração ocidental deve acordar para o
desafio, conscientizar-se de suas responsabilidades e assumir a liderança no
processo de transformação; 3º princípio: Deixe de depender da inspeção para
atingir a qualidade. Elimine a necessidade de inspeção em massa,
introduzindo a qualidade no produto desde seu primeiro estágio; 4º
princípio: Cesse a prática de aprovar orçamentos com base no preço. Ao
invés disto, minimize o custo total. Desenvolva um único fornecedor para
cada item, num relacionamento de longo prazo fundamentado na lealdade e
na confiança; 5º princípio: Melhore constantemente o sistema de produção e
de prestação de serviços, de modo a melhorar a qualidade e a produtividade e,
conseqüentemente, reduzir de forma sistemática os custos; 6º princípio:
Institua treinamento no local de trabalho; 7º princípio: Institua liderança.
8º princípio: Elimine o medo, de tal forma que todos trabalhem de modo
eficaz para a empresa; 9º princípio: Elimine as barreiras entre os
departamentos. As pessoas engajadas em pesquisas, projetos, vendas e
produção devem trabalhar em equipe, de modo a preverem problemas de
produção e de utilização do produto ou serviço; 10º princípio: Elimine
lemas, exortações e metas para a mão-de-obra que exijam nível zero de falhas
e estabeleçam novos níveis produtividade.
11º princípio: Elimine padrões de trabalho (quotas) na linha de produção.
Substitua-os pela liderança; elimine o processo de administração por
objetivos.
12º princípio: Remova as barreiras que privam o operário horista de seu
direito de orgulhar-se de seu desempenho.
13º princípio: Institua um forte programa de educação e auto-
aprimoramento.
14º princípio: Engaje todos da empresa no processo de realizar a
transformação. A transformação é da competência de todo mundo.[64]
MEG
O Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) é um modelo de referência e
aprendizado no qual NÃO EXISTE prescrição para a implementação de
práticas de gestão.
Não é prescritivo.
O MEG é considerado um modelo de referência e aprendizado, no qual não
existe prescrição na sua implementação de práticas de gestão. O modelo
levanta questionamentos, permitindo um exercício de reflexão sobre a gestão
e a adequação de suas práticas aos conceitos de uma empresa classe mundial.
Cada organização conduz internamente o processo de avaliação, utilizando o
Caderno de Campo para a Avaliação da Gestão Pública (250 Pontos ou 500
Pontos) ou o Instrumento para Avaliação da Gestão Pública de 1000 Pontos,
dependendo da experiência da organização em avaliação da gestão e do nível
de gestão atingido em avaliações anteriores"
http://www.gespublica.gov.br/Tecnologias/anexos/iagp_250_500_web.pdf
RCM
Manutenção Centrada na Confiabilidade (RCM – Reliability Centred
Maintenance) é a aplicação de um método estruturado para estabelecer a
melhor estratégia de manutenção para um dado sistema ou equipamento.
Esta começa identificando a funcionalidade ou desempenho requerido pelo
equipamento no seu contexto operacional, identifica os modos de falha e as
causas prováveis e então detalha os efeitos e conseqüências da falha. Isto
permite avaliar a criticidade das falhas e onde podemos identificar
conseqüências significantes que afetam a segurança, a disponibilidade ou
custo. A metodologia permite selecionar as tarefas adequadas de manutenção
direcionadas para os modos de falha identificados.
Gestão por Processos
A prática gerencial de BPM (gerenciamento de processos de negócio) pode
ser caracterizada como um ciclo de vida contínuo (processo) de atividades
integradas de BPM. Enquanto que diversas variações de ciclos de vida BPM
são reconhecidas, a maioria dos ciclos pode ser sumarizada por um conjunto
gradual e interativo de atividades que incluem: 1. Planejamento; 2. Análise;
3. Desenho e modelagem; 4. Implantação; 5. Monitoramento e controle; e 6.
Refinamento.[65]
CBOK e SDPS
Quando se tratar do CBOK, sempre vão aparecer as seguintes palavras: 1 -
INICIAL - ad hoc, procedimentos inconsistentes 2 - GERENCIADO -
equilibra os esforços, procedimentos satisfatórios 3 - PADRONIZADO -
processos padronizados / melhores práticas 4 - PREVISÍVEL - processos
padronizados / work flow (fluxo de trabalho) 5 - OTIMIZADO - pró-ativa,
oportunista, fechar os gaps (lacunas)
Não confundir com SDPS: 1-Modelados 2 - Simulados 3 - Emulados 4 -
Encenados 5 - Interoperados
CBOK SDPS
1. INICIAL MODELADO
2. GERENCIADO SIMULADO
3. PADRONIZADO EMULADO
4. PREVISÍVEL ENCENADO
5. OTIMIZADO INTEROPERADO
Categorias de Processos:
PROCESSOS FINALÍSTICOS
processo associado às ATIVIDADES-FIM da organização
ou diretamente envolvido no atendimento às necessidades
dos seus cidadãos. Também conhecidos como processos:
CHAVES, PRINCIPAIS, DE NEGÓCIO, PRIMÁRIOS.
PROCESSOS DE APOIO
processos que dão SUPORTE a alguma atividade-fim da
organização, tais como: a gestão de pessoas, a gestão de
material, o planejamento, o acompanhamento das ações
institucionais etc. Também conhecidos como processos:
MEIO, ORGANIZACIONAIS, INTERNOS, DE
SUPORTE, SECUNDÁRIOS.
MACROPROCESSO
é o conjunto de processos por meio do qual a área cumpre
sua missão. Agrupamento de processos necessários para o
desempenho de uma atribuição da organização. Um
macroprocesso engloba vários outros processos.
Tipos e classificações
Processos primários ou de negócio:
Os processos primários incluem as atividades que geram
valor para o cliente. Podem ainda ser entendidos como
aqueles que caracterizam a atuação da empresa e que são
suportados por outros internos, resultando no produto ou
serviço que é recebido por um cliente externo
(GONÇALVES, 2000). Como exemplo tem-se os
processos de: produção, venda, recebimento e atendimento
de pedido (cliente).
Processos gerenciais:
Processos gerenciais são aqueles focalizados nos gerentes
e nas suas relações e incluem as ações de medição e ajuste
do desempenho da organização. Neste tipo de processos,
incluem as ações que os gerentes devem realizar para dar
suporte aos demais processos de negócio (GONÇALVES,
2000).
Segundo Davenport (1994) os processos de
gerenciamento envolvem planejamento, fixação de metas,
monitoramento, tomada de decisões e comunicação com
relação aos processos ativos operacionais-chave de uma
empresa. Tais atividades não são, em muitos casos,
desempenhadas a serviço de clientes específicos.
Fases:
APPO: é democrática, participativa, envolvente e motivadora, possui 6 fases:
>>Formulação de objetivos CONSENSUAIS
>>Comprometimento pessoal quanto ao alcance dos objetivos conjuntamente
formulados >>Negociação sobre a alocação de recursos e meios necessários
para o alcance dos objetivos >>Desempenho >>Constante monitoramento
dos resultados e comparação com os objetivos formulados: >>Retroação
intensiva e contínua avaliação conjunta e interativa
Ou Etapas:
APPO é democrática, participativa, envolvente e motivadora. Envolve as
etapas: 1) Formulação de Objetivos consensuais (gerente e funcionário); 2)
Comprometimento pessoal para alcançar os objetivos conjuntamente
formulados; 3) Negociação dos recursos e meios necessários para alcançar os
objetivos (materiais, equipamentos, equipe de trabalho, treinamento e
desenvolvimento, outros); 4) Desempenho (funcionário escolhe seus meios
de alcançar os objetivos); 5) Monitoração constante dos resultados
(autoavaliação, se necessário o gerente o auxilia); 6) Retroação intensiva e
contínua (funcionário precisa saber avaliar como está seu trabalho).
Nova Gestão Pública
Agencia Reguladoras
É importante lembrar que as Agências Reguladoras já nascem com esse
status. Elas são autarquias em regime especial, pois além de possuírem todas
as caratacteristicas das autarquias em geral*, seus dirigentes possuem
mandato fixo, podendo perder o cargo somente por condenação judicial
transitada em julgado, condenação em PAD instaurado por ministro de
estado, garantidos ampla defesa e contraditório, acumulação ilegal de cargos,
empregos e funções e descumprimento injustificado do contrato de gestão (o
cargo não é "ad nutum").
Agência Executivas
Já as Agências Executivas são uma característica que autarquias e fundações
públicas podem adquirir, mediante Contrato de Gestão com a Administração
Direita. Por exemplo: A UFMG nasceu como Autarquia, e depois que
realizou contrato de gestão com o MEC, adquiriu status de Agência
Executiva.
Órgãos
Os órgãos públicos, em regra, não possuem capacidade processual, SALVO
nos órgãos independentes e autônomos na defesa de suas prerrogativas
constituicionais e institucionais (Hely Lopes Meireles - doutrina usada pelo
Cespe nessa prova).
Órgãos Independentes
* previstos na CF; * topo da hierarquia; * exercido por agentes políticos.
Para a Di Pietro são: as casas legislativas, chefia do Executivo, Tribunais.
Para o Hely são: as casas legislativas, chefia do Executivo, Tribunais, MP e
Tribunal de Contas.
Órgãos Autônomos
* logo abaixo dos Independentes; * tem ampla autonomia (administrativa,
financeira e técnica).
* exemplos: auxiliares do Chefe do Executivo como Ministérios e
Secretarias.
OS e OSCIP
Organizações Sociais e OSCIP
DECRETO Nº 9.190, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2017 - PROGRAMA
NACIONAL DE PUBLICIZAÇÃO
Art. 1º O Programa Nacional de Publicização - PNP, destinado à absorção de
atividades desenvolvidas por entidades ou órgãos da União pelas
organizações sociais qualificadas conforme o disposto na Lei nº 9.637, de 15
de maio de 1998 e neste Decreto, será implementado de acordo com as
seguintes diretrizes: I - alinhamento aos princípios e aos objetivos
estratégicos da política pública correspondente, respeitadas as especificidades
de regulação do setor; II - ênfase no atendimento ao cliente-cidadão; III -
ênfase nos resultados qualitativos e quantitativos, nos prazos pactuados; e IV
- controle social das ações de forma transparente.
Parágrafo único. A qualificação de entidades privadas sem fins lucrativos
como organizações sociais tem por objetivo o estabelecimento de parcerias de
longo prazo, com vistas à prestação, de forma contínua, de serviços de
interesse público à comunidade beneficiária.
Passos Sequenciais
Existem 7 passos sequenciais das políticas públicas. São eles: 1) Identificação
do problema 2) Formação da agenda 3) Formulação das alternativas 4)
Tomada de decisão 5) Implementação 6) Avaliação 7) Extinção
Indo além:
Se um problema é identificado por algum ator político, e esse ator tem
interesse na resolução de tal problema, este poderá então lutar para que tal
problema entre na lista de prioridades de atuação. Essa lista de prioridades é
conhecida como agenda.
[...]
De acordo com Cobb e Elder (1983), existem dois tipos de agenda: • agenda
política: conjunto de problemas ou temas que a comunidade política percebe
como merecedor de intervenção pública; • agenda formal: também
conhecida como agenda institucional, é aquela que elenca os problemas ou
temas que o poder público já decidiu enfrentar.
Existe, ainda, a agenda da mídia, ou seja, a lista de problemas que recebe
atenção especial dos diversos meios de comunicação. O poder que a mídia
possui sobre a opinião pública é tamanho que, não raras vezes, a agenda da
mídia condiciona as agendas políticas e institucionais.
Geralmente, quando acadêmicos ou jornalistas mencionam "agenda", eles se
referem à agenda formal.
SECCHI, Leonardo. Políticas Públicas conceitos, esquemas de análise, casos
práticos. Cap 3 Ciclo de políticas públicas.
PRIVATIZAÇÃO:
→ significa transferir para o setor privado as atividades que podem ser
controladas pelo mercado (PRODUÇÃO PARA O MERCADO) → incide
sobre as empresas estatais
PUBLICIZAÇÃO:
Movimento introdutor de um novo modelo de administração pública baseado
em alianças estratégicas entre o Estado e a sociedade. Publicização é a
transferência da gestão de serviços e atividades, não exclusivas do Estado,
para o setor público não-estatal, assegurando o caráter público à entidade de
direito privado, bem como autonomia administrativa e financeira. O Estado
passa de executor ou prestador direto de serviços para regulador, provedor ou
promotor destes, principalmente dos serviços sociais, como educação e saúde
que são essenciais para o desenvolvimento, na medida em que envolvem
investimento em capital humano. Como provedor desses serviços, o Estado
continuará a subsidiá-los, buscando, ao mesmo tempo, o controle social
direto e a participação da sociedade.
https://www.dicionarioinformal.com.br/publiciza%C3%A7%C3%A3o/
Esquemas
→ descentralização para o setor público não-estatal da execução de serviços
que não envolvem o exercício do poder de Estado, mas devem ser
subsidiados pelo Estado → incide sobre serviços não-exclusivos, por
exemplo, serviços de:
-> educação -> saúde -> cultura e -> pesquisa científica
Obs: DESESTATIZAÇÃO é GÊNERO, que compreende:
-> a privatização -> a terceirização -> a desregulamentação [71]
Além disso:
O Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais – Siasg,
instituído pelo Decreto nº 1.094, de 23 de março de 1994, é o sistema
informatizado de apoio às atividades operacionais do Sistema de Serviços
Gerais – Sisg. Sua finalidade é integrar os órgãos da Administração
Pública Federal direta, autárquica e fundacional.
O Siasg é o sistema onde são realizadas as operações das compras
governamentais dos órgãos integrantes do Sisg (Administração Pública
Federal direta, autárquica e fundacional). O Sistema inclui a divulgação e a
realização das licitações, a emissão de notas de empenho, o registro dos
contratos administrativos, a catalogação de materiais e serviços e o cadastro
de fornecedores.
Os órgãos que não integram o Sisg podem utilizar o Siasg, integralmente ou
em módulos específicos, por meio de adesão formal para uso do sistema,
mediante assinatura de termo de adesão.
A solicitação para acesso aos módulos do Siasg é formalizada, conforme
modelo constante do Anexo I da Portaria nº 16, de 27 de março de 2012.
https://www.governoeletronico.gov.br/eixos-de-atuacao/integracao/compras-
governamentais/sistema-integrado-de-administracao-de-servicos-gerais-2013-siasg
TICs
Eduardo Diniz et al. (2009) analisa o foco das ações de TIC desenvolvidas
em “três fases: gestão interna (1970 a 1992); serviço e informações ao
cidadão (1993 a 1998); e a entrega de serviços via internet (a partir de
1999)”.
Augustinho Paludo, pg. 164
TIPOLOGIA ESTRATÉGICA
CARACTERIZAÇÃO
Estratégia Defensiva
Caracterizada por um estreito domínio de produto-mercado, são organizações
muito eficientes na sua área e raramente precisa de grandes ajustes em sua
tecnologia, estrutura ou método de operação.
Estratégia Prospectora
Aplicadas nas organizações que continuamente procuram por oportunidades
no mercado, inovação de produtos e processos, devido a isso, essas
organizações não são completamente eficientes.
Estratégia Analítica
Adotadas por organizações que operam em dois tipos de domínio produto-
mercado, um relativamente estável e outro em mudança. Pode ser vista como
híbrido das estratégias defensiva e prospectora.
Estratégia Reativa
TÉCNICAS DE TREINAMENTO E
DESENVOLVIMENTO (T&D)
Técnicas de treinamento quanto ao local de aplicação Aplicadas internamente
(no contexto do trabalho) on the job • Rotação de cargos.
• Enriquecimento de cargos/ampliação/extensão.
• Treinamento por instrução no próprio cargo.
• Outras: orientação da chefia, estabelecimento de metas e avaliações,
participação em grupos e comitês.
Segundo Chiavenato (2007), verifica-se a necessidade de ajustar o trabalho
ao trabalhador no formato de programas de mudanças, como: • Rotação de
cargos: rodízio dos funcionários em diferentes cargos que tenham certa
afinidade entre si e graus de complexidade semelhantes.
• Extensão de cargos: constitui um acréscimo de tarefas do mesmo nível de
dificuldades ou de responsabilidade ou algum deslocamento horizontal.
• Ampliação de cargos: representa um acréscimo de tarefas ou de
responsabilidades de nível superior ou algum deslocamento vertical do cargo.
• Enriquecimento de cargos: consiste em elevar deliberadamente a
responsabilidade, os objetivos e os desafios das tarefas do cargo. Pode ser
vertical (adição de responsabilidades de níveis de complexidade mais
elevados) ou horizontal (adição de responsabilidade no mesmo nível de
complexidade).
Complementação:
Mentoring é um termo inglês, normalmente traduzido como "tutoria",
"mentoria", "mentorado" ou "apadrinhamento". O mentoring é uma
ferramenta de desenvolvimento profissional e consiste em uma pessoa
experiente ajudar outra menos experiente.
Todo este processo de mentoring é algo que, com certeza, pode ajudar
muitos profissionais em início de carreira, uma vez que lhes oferece uma
orientação pessoal tanto psicológica quanto na própria carreira , que neste
momento está em pleno desenvolvimento. Sendo um processo de longo
prazo, que não tem qualquer ligação com a hierarquia organizacional, ou seja,
não necessariamente será um superior imediato a orientar o colaborador.
Blended Leaning
O blended learning, ou B-learning, é um derivado do E-learning, e refere-se
a um sistema de formação onde a maior parte dos conteúdos é transmitido em
curso à distância, normalmente pela internet, entretanto inclui
necessariamente situações presenciais, daí a origem da designação blended,
algo misto, combinado.
Pode ser estruturado com atividades síncronas, ou assíncronas, da mesma
forma que o e-learning, ou seja, em situações onde professor e alunos
trabalham juntos num horário pré-definido, ou não, com cada um a cumprir
suas tarefas em horários flexíveis. Entretanto o blended learning em geral não
é totalmente assíncrono, porque exigiria uma disponibilidade individualizada
para encontros presenciais, o que dificulta o atendimento.
O blended learning surge como uma modalidade de aprendizagem que
combina aspectos offline e online para obter o melhor resultado possível
entre os alunos.
Essa metodologia agrega adequadamente o ensino de tecnologias em uma
sala de aula tradicional, não apenas substituindo, mas integrando com o
formato tradicional.
Pode ser estruturado com atividades síncronas ou assíncronas, ou seja, em
situações onde professor e alunos trabalham juntos num horário pré-definido,
ou em horários flexíveis.
Entretanto, o blended learning em geral não é totalmente assíncrono, pois
exige uma disponibilidade individualizada para encontros presenciais.
Podem ser realizadas em ambiente online ou presencial, mas contam
geralmente com a presença de um instrutor/mentor disponível, junto às
equipes.
Avaliação de Treinamento
AVALIAÇÃO DE TREINAMENTO: Modelo proposto por Kirkpatrick:
Nível 1 - Avaliação de Reação: mede a satisfação dos participantes de
atividades de T&D; Nível 2 - Avaliação de Aprendizagem: Mede até que
ponto os participantes adquiriram ou mudaram conhecimentos, habilidades e
atitudes; Nível 3 - Avaliação de Comportamento ou Transferência:
Identifica se as pessoas treinadas estão transferindo os novos conhecimentos
e habilidades assimiladas para o comportamento no trabalho; Nível 4 -
Avaliação de Resultado: determinar se o treinamento afetou positivamente
os resultados dos negócios ou contribuiu para os objetivos da organização.
Modelo proposto por Phillips: Além dos níveis propostos por Kirkpatrick,
acrescentou o Retorno sobre o Investimento (ROI). É o nível mais profundo
em que o treinamento produz um forte impacto monetário nos negócios da
empresa. O treinamento traz um retorno financeiro à empresa: quando é
positivo, o treinamento traz lucro, mas quando negativo, provoca prejuízo.
De acordo com esse autor, temos os seguintes níveis: Nível 1 - Reação &
Ação Planejada: medidas de satisfação do participante com o programa e
capturas de ações planejadas; Nível 2 - Aprendizado: medidas de mudanças
em conhecimento, habilidade e atitude; Nível 3 - Aplicação e
Implementação: análise do comportamento antes do processo de
capacitação; Nível 4 - Mudanças de Capturas de Impacto: análise dos
impactos no trabalho; Nível 5 - Retorno sobre o Investimento: compara o
programa benefícios monetários com as despesas de programa.
Abordagem das Relações Humanas
Modelo Contingencial de Fielder [77]
LIDER-LIDERADO - ESTRUTURAÇÃO DA TAREFA - QUANTIDADE
DE PODER
Descrição de cargos
É o processo que em suma, visa enumerar o conjunto de tarefas, atribuições e
funções realizadas pelo colaborador em determinado cargo. Seria representar
por escrito o que se realiza no dia-a-dia.
Descrever um cargo, é também evidenciá-lo no organograma da organização,
definindo sua posição e a quem deve prestar responsabilidade, ou seja, quem
é seu supervisor. É também relacionar as tarefas, os deveres e
responsabilidades do cargo.
Análise de Cargos
Equanto a descrição de cargos se preocupa com o conteúdo, que faz, quando
faz, como faz e por que faz, a análise estuda e determina os requisitos
qualitativos para desempenhar a função, ou seja, as responsabilidades
envolvidas, o grau de instrução, a capacidade de desenvolvimento. Ela se
concentra em quatro requisitos: Mentais, físicos, de responsabilidade e
condições de trabalho.
Descrever e analisar cargos é também o caminho para se definir a
remuneração do colaborador, pois à partir dele temos o conhecimento do que
está sendo realizado, como deve ser realizado e quem deve realizar, assim
sendo, avalia-se um justo valor para tais exercícios, levando em consideração
sempre o grau de complexidade, conhecimento exigido e ambiente de
trabalho.
http://www.gpportal.com.br/2010/06/descricao-e-analise-de-cargos.html
*Requisitos mentais:
-Intrsução necessária; -Experiência anterios; -Iniciativa; -Aptidões.
*Requisitos Físicos:
-Esforço físico; -Concentração visual ou mental; -Destrezas ou habilidades; -
Compleição física.
*Responsabilidades:
-Supervisão de pessoas; -Material, equipamento ou ferramental; -Dinheiro,
títulos ou documentos; -Contratos.
*Condições de trabalho:
-Ambiente físico do trabalho; -Riscos de acidentes.[80]
Cultura
Os mecanismos de desenvolvimento cultural podem ser
divididos, de acordo com sua influência, em primários e
secundários.
Mecanismos Primários:
Mecanismos Secundários:
VARIÁVEIS DEPENDENTES:
As variáveis dependentes são os fatores-chave que se
pretende explicar ou prever e que são afetados por outros
fatores;
Ex.: produtividade, absenteísmo, rotatividade e satisfação com o
trabalho.
VARIÁVEIS INDEPENDENTES
São os principais determinantes da produtividade, do absenteísmo, da
rotatividade e da satisfação com o trabalho.
Abordagem Integrativa
- Traz benefícios para todas as partes envolvidas.
- Traz benefícios para o relacionamento dos negociadores, uma vez que um
acordo mutuamente recompensador fortalece o relacionamento entre as
partes.
- Os constituintes dos negociadores também tiram proveito dos acordos
integrativos.
- As corporações cujos funcionários/negociadores atuam de forma integrada
se beneficiam, de um modo geral, dessa abordagem, pois os departamentos
ajustam as suas diferenças de forma eficaz.
- Outras empresas também se beneficiam dessa abordagem quando adotada
pelos negociadores.
Complemento
O balanço social é um demonstrativo publicado anualmente (documento) pela
empresa reunindo um conjunto de informações sobre os projetos, benefícios e
ações sociais dirigidas aos empregados, investidores, analistas de mercado,
acionistas e à comunidade (capital intelectual). É também um instrumento
estratégico para avaliar e multiplicar o exercício da responsabilidade social
corporativa.
Prof. Andreia Ribas
Equipes
EQUIPES FUNCIONAIS CRUZADAS – são compostas de pessoas vindas
de diversas áreas da empresa, são formadas para alcançar um objetivo
específico através de várias competências.
CHIAVENATO, Idalberto; Gestão de Pessoas: O novo papel dos Recursos
Humanos nas Organizações. 2010. 228 p.
Balanço Social
Balanço Social é um conjunto de informações demonstrando atividades de
uma entidade privada com a sociedade que a ela está diretamente relacionada,
com objetivo de divulgar sua gestão econômico-social, e sobre o seu
relacionamento com a comunidade, apresentando o resultado de sua
responsabilidade social.
Elementos Cognitivos
Os elementos cognitivos são as crenças, opiniões, conhecimentos que o
indivíduo tem de si mesmo ou do meio externo. Os elementos cognitivos
podem estar relacionados de 3 maneiras: Dissonante, consonante e
irrelevante.
1) Relação dissonante entre 2 cognições: Ocorre quando a pessoa acredita
que fumar é nocivo mas continua fumando, contrariando suas crenças
pessoais. O comportamento da pessoa é INCOERENTE.
2) Relação consonante entre 2 cognições: Ocorre quando a pessoa acredita
que fumar é nocivo e então deixa de fumar. O comportamento da pessoa é
COERENTE.
3) Relação irrelevante: Ocorre quando a pessoa considera o fumo nocivo e
gosta de passear pela floresta. As 2 cognições nada tem a ver entre si, pois
guardam uma relação irrelevante.[86]
Processos Cognitivos
Os processos cognitivos podem ser:
Roda:
Neste tipo de comunicação em roda os membros comunicam por de um único
membro,ocupando este a posição central. A comunicação neste tipo de rede é
mais rápida, é centralizada e o rigor é bom, tem emergência de
liderança. A satisfação neste tipo de cadeia é reduzida.
Em Y:
Na rede em Y a comunicação faz-se nos dois sentidos aos diversos níveis da
hierarquia. Tem como característica de ser lenta, ao rigor é razoável,é
centralizada e tem emergência de liderança. A satisfação é reduzida.
Cadeia:
Na rede de comunicação em cadeia, cada indivíduo comunica apenas com o
que o antecede e o precede. A velocidade é lenta,o rigor é razoável e a
satisfação é reduzida, a centralização é moderada , e tem emergência de
liderança.
Círculo:
A comunicação em círculo, o último indivíduo comunica com o primeiro. A
velocidade é média , o rigor é bom,a satisfação é elevada , não é centralizada
e não tem emergência de liderança.
Interligação total:
Todos os membros comunicam com todos, a velocidade é lenta e o rigor é
reduzido , e a satisfação é elevada, a emergência de liderança, não há, e não
ocorre a centralização.[87]
Conflitos
Conceituação de conflito
Tipos de conflitos
Quanto à pessoa a) INTERNO: Intrínseco à pessoa. Vem de dentro. Conflito
psicológico que contraria desejo, opiniões, crenças. Ex: Não gostar do novo
companheiro de equipe.
b) EXTERNO: Conflito entre duas pessoas ou mais, ou entre grupos.
Conflito social, de interesses por objetivos antagônicos.
Quanto ao assunto a) CONFLITO DE TAREFA: Em relação a conteúdos e
objetivos do trabalho.
b) CONFLITO DE RELACIONAMENTO: Em relação à
incompatibilidade nas relações interpessoais. Em geral, são conflitos
disfuncionais (destrutivos).
c) CONFLITO DE PROCESSO: Divergência na execução de algum
trabalho em nível operacional.
Efeitos do conflito
Abordagens da gestão de conflitos
a) ABORDAGEM ESTRUTURAL
Nascem da percepção das condições de diferenciação.
Solução: Achar um ponto em comum; recompensar por trabalho conjunto;
reagrupar os indivíduos; separação física das pessoas em conflito; reduzir a
interdependência.
b) ABORDAGEM DE PROCESSO
Intervenção no episódio do conflito. Admite a participação de terceiros
(gestores, superiores na resolução)
1-Desativação do Desencoraja o conflito
conflito
2-Reunião de Face a face. Achar solução
confrontação das ganha-ganha
partes
3-Colaboração Tentar achar soluções ganha-
ganha ou integrativas
Questão 02-Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: COMPESA Prova: Analista de Gestão
“Em troca do compromisso de desnuclearização, os EUA se comprometeram
a interromper os exercícios militaresconjuntos com a Coreia do Sul,
exercícios que desagradaram o líder nortecoreano durante as negociações
para a cúpula desta terça e quase fizeram ruir o encontro.”
Folha de São Paulo, junho de 2018.
Considerando a metodologia de gestão de conflitos proposta por Kenneth
Thomas, verifica-se na situação uma postura de a) abstenção.
b) colaboração.
c) competição.
d) evitamento.
e) concessão.
Questão 03-Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: MPE-AL Prova: Técnico do Ministério
Público O conflito é um aspecto inerente a qualquer organização, tendo sido
interpretado e gerido segundo variadas abordagens.
Em relação à abordagem tradicional, assinale a afirmativa correta.
a) Diferencia conflitos funcionais e disfuncionais, relativizando a sua
importância de acordo com a situação.
b) Adota uma postura de incentivo ao conflito, compreendendoo como
positivo para desempenho organizacional.
c) Apresenta uma relação weberiana com o conflito, colocando o conflito na
posição de um procedimento a ser realizado.
d) Parte do princípio de que qualquer conflito é prejudicial para a
organização, enfatizando a necessidade de evitá-lo.
e) Desenvolve um trato matemático, ao considerar o conflito como importante
para identificar desvios nos processos.
Questão 04-Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: SABESP Prova: Analista de Gestão –
Administrador Considere que, em determinada entidade integrante da
Administração indireta estadual, haja uma grande segmentação entre área fim
(ligada à prestação do serviço ao cliente) e área meio (incumbida de suporte e
suprimentos). A direção da entidade, observando a existência de risco de
instalação de um conflito, dados os diferentes pontos de vista dos integrantes
das duas áreas, poderá enfrentar essa situação utilizando uma abordagem a)
mista, na qual algumas partes ganham e outras perdem, porém existe
pacificação pelo uso da autoridade.
b) de processo, que preconiza o reagrupamento dos indivíduos, evitando a
necessidade de intervenção no episódio de conflito.
c) integrativa, com a denominada desescalonização do conflito, contando com
a participação de um mediador externo.
d) de compromisso, considerada ganha-ganha, pois se encontra uma solução
em que os envolvidos não transigem em suas posições.
e) estrutural, que é pertinente em situações que precedem a ocorrência de
conflitos, procurando minimizar as diferenças entre grupos.
Questão 05-Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: SABESP Prova: Técnico em Gestão Os
conflitos são inerentes à convivência de grupos. No que concerne à sua
abordagem no ambiente organizacional, diferentes teorias se sucederam para
definir a melhor forma de tratar o conflito, sendo que aquela denominada
interacionista, difundida a partir da década de 1970, sustentava que a) o
conflito deve ser evitado a todo o custo, pois possui natureza destrutiva das
relações interpessoais, interferindo negativamente na produtividade.
b) os líderes devem manter constantemente um nível mínimo de conflito,
suficiente para que o grupo continue viável, autocrítico e criativo.
c) o conflito, embora sempre indesejável, não tem como ser evitado, razão
pela qual cabe aos líderes a escolha da melhor estratégia para enfrentá-lo.
d) o conflito só deve ser fomentado e estimulado em situações de alta
maturidade do grupo e competitividade do ambiente externo.
e) existe conflito positivo, quando é do tipo ganha-ganha, e negativo, quando
uma das partes se sente derrotada, cabendo ao líder evitar estes últimos.
Questão 06-Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: ALESE Prova: Analista - Administrador
Suponha que esteja na iminência de se instalar um conflito em determinado
grupo integrante de uma organização, em decorrência da formação de duas
correntes de opinião distintas a respeito da melhor solução a ser dada sobre a
alocação de um orçamento que se tornou mais restrito em projetos que cada
uma das correntes considera mais relevantes ou prioritários. Nesse cenário, o
gestor da equipe adotou uma abordagem estrutural para a solução do conflito,
o que significa que a) irá alterar as estruturas da organização para eliminar os
pontos nodais da cadeia decisória, evitando a instalação do conflito.
b) pretende aguardar a efetiva instalação do conflito e realizar uma
intervenção no episódio por meio da modificação do processo.
c) deverá acionar um terceiro, não integrante da organização, para aplicar
técnicas de mediação para a solução do conflito potencial.
d) procurará minimizar as diferenças entre os grupos, identificando os
objetivos que possam ser compartilhados, o que pode incluir o
reagrupamento de indivíduos.
e) pretende estratificar as razões que levam ao conflito potencial, de modo
que, uma vez instalado, possa intervir de forma mais efetiva.
Questão 07-Ano: 2018 Banca: IADES Órgão: CFM Prova: Assistente Operacional A
estrutura de uma organização se constitui em uma fonte potencial de
conflitos. Com base no exposto, assinale a alternativa que identifica uma das
principais razões pelas quais “a paz é quebrada” em uma organização.
a) Certeza em relação à autoridade e à responsabilidade.
b) Baixa autonomia.
c) Competição em função de recursos escassos.
d) Homogeneidade de perspectivas e valores.
e) Inexistência de encadeamento entre diversas pessoas no que se refere à
realização de determinadas tarefas.
Questão 08-Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRF - 5ª REGIÃO Prova: Analista
Judiciário - Área Administrativa A dissonância cognitiva ocorre quando a) duas
percepções relevantes entre si estão em conflito.
b) três percepções de baixa relevância se mantêm frustradas.
c) três percepções de baixa relevância se mantêm racionalizadas.
d) há equilíbrio entre as percepções de baixa e alta relevância.
e) há ausência de conflito entre as percepções de alta e baixa relevâncias.
Gabarito
1-C
2-B
3-D
4-E
5-B
6-D
7-C
8-D (guarde essa definição) 9-B
10-E (Competição ≠ acomodação) 11-C
12-E (não existe um jeito certo!!! Desconfie) 13-E (conflitos não são
indesejáveis)
Abordagens
Abordagem estrutural:
Consiste na busca pelo controle do conflito através da modificação dos
elementos que tratam das percepções criadas pelas condições de
diferenciação, de recursos limitados e escassos e de interdependência. Esta
abordagem atua a fim de: i) reduzir a diferenciação dos grupos,
identificando objetivos comuns entre os membros e também por meio do
reagrupamento de indivíduos, fazendo com que os grupos conflitantes se
tornem membros de uma unidade maior; ii) interferir nos recursos
compartilhados, por meio de sistemas de recompensa formais e de
incentivos para recompensar o desempenho conjunto e combinado de dois ou
mais grupos, criando um objetivo comum; iii) reduzir a interdependência,
buscando separar os grupos tanto fisicamente quanto estruturalmente. Neste
caso os grupos conhecem suas incompatibilidades, mas a distância e o baixo
nível de interdependência reduz consideravelmente a possibilidade de
conflito.
Abordagem de processo:
Busca a modificação do processo. Esta abordagem intervém diretamente no
conflito. Pode ocorrer por de três maneiras distintas, mas complementares: i)
desativação do conflito, por meio da reação cooperativa - não agressiva - de
uma das partes; ii) reunião de confrontação entre as partes, através de um
conflito aberto, com confrontação direta e hostil; iii) colaboração, por meio
do trabalho unido entre as partes, com o propósito de solucionar problemas,
identificar ou buscar soluções capazes de conjugar os objetivos de ambas as
partes.
Abordagem mista:
Busca administrar o conflito tanto na estrutura quanto no processo. Permite
duas maneiras: i) adoção de regras para a resolução de conflitos, através do
desenvolvimento prévio de regras e regulamentos para a resolução dos
conflitos; ii) criação de papéis integradores: criar terceiras partes na
organização, as quais irão intermediar a comunicação entre as partes
conflitantes. São os chamados papéis de ligação. [89]
Conflito latente:
Não é declarado e não há, mesmo por parte dos elementos envolvidos, uma
clara consciência de sua existência. Eventualmente nem precisam ser
trabalhados.
Conflito percebido:
Os elementos envolvidos percebem, racionalmente, a existência do conflito,
embora não haja ainda manifestações abertas do mesmo;[90]
Conflito experienciado:
Quando o conflito provoca sentimentos de HOSTILIDADE, RAIVA,
MEDO, DESCRÉDITO entre uma parte e outra. É o chamado CONFLITO
VELADO, quando é DISSIMULADO, OCULTO e não manifestado
externamente com clareza;
Conflito manifesto:
Quando o conflito é expresso e manifestado pelo comportamento, que é a
interferência ativa ou passiva por pelo menos uma das partes. É o chamado
CONFLITO ABERTO, que se manifesta sem dissimulação entre as partes
envolvidas. [91]
Estilo de colaboração:
Reflete um alto grau de assertividade e de cooperação. O estilo colaborativo
habilita ambas as partes a ganhar, enquanto utiliza uma substancial parcela de
negociação e de intercâmbio. O estilo de colaboração é importante quando os
interesses de ambos os lados são importantes, quando os pontos de vista das
partes podem ser combinados para uma solução mais ampla e quando o
compromisso de ambos os lados requer consenso. O negócio é resolver para
que ambas as partes ganhem se comprometam com a solução.[92]
Complemento
O gerente tem à sua disposição três abordagens quanto à administração de
conflitos: 1. Abordagem estrutural: baseia-se no fato de que o conflito
surge das percepções criadas pelas condições de diferenciação, de recursos
limitados e escassos e de interdependência. Se esses elementos puderem ser
modificados, as percepções e o conflito resultante poderão ser controlados.
Trata-se, pois, de atuar sobre uma condição existente que predispõe ao
conflito.
2. Abordagem de processo: é a abordagem que procura reduzir os conflitos
por meio da modificação do processo, ou seja, de uma intervenção no
episódio do conflito 3. Abordagem mista: é a abordagem que procura
administrar o conflito tanto com aspectos estruturais como processuais. A
solução inclui intervenções sobre a situação estrutural e sobre o episódio
conflitivo
Contratação/Alocação de Pessoal
Modelo baseado na procura estimada do produto ou serviço
Baseia-se no conceito de que as necessidades de pessoal são uma variável
dependente da procura estimada do produto ou do serviço. A relação entre as
duas variáveis - número de funcionários e procura do produto/serviço - é
influenciada por variações na produtividade, tecnologia, disponibilidade
interna e externa de recursos financeiros e disponibilidade de pessoas na
organização. Qualquer acréscimo de produtividade decorrente de mudança na
tecnologia poderá trazer uma redução das necessidades de pessoal por
unidade adicional de produto/serviço ou uma redução do preço do
produto/serviço, de tal maneira que resulte em um aumento de vendas e,
consequentemente, aumento das necessidades de pessoal. Este modelo está
voltado predominantemente para o nível operacional da organização.
Não considera possíveis fatos imprevistos, como estratégias dos
concorrentes, situação do mercado de clientes, greves, falta de matéria-prima
etc. É extremamente limitado porque se reduz a aspectos quantitativos:
quantas pessoas serão necessárias nos vários postos de trabalho para produzir
determinada quantidade de produto ou serviço oferecido pela organização.[93]
Ou, se preferir:
De acordo com Porto e Tamoyo, existem quatro valores que fundamentam as
relações de trabalho: * Realização Profissional: o profissional buscar
realizar-se com a sua atividade profissional, buscando realizar a atividade
com prazer, criatividade e autonomia intelectual; * Estabilidade: o
colaborador busca estabilidade no seu emprego de maneira que encontre
segurança na vida por meio do trabalho; * Relações Sociais: o profissional
busca boas relações no ambiente de trabalho com os pares e os superiores
hierárquicos; * Prestígio: o servidor busca respeito e influências no trabalho
Criatividade Organizacional
Sugestões para incentivar a criatividade organizacional: 1) Desenvolver a
aceitação da mudança: pode-se incrementar essa crença quando as pessoas
participam na tomada de decisões e nos assuntos relacionados com as
pessoas, como segurança no emprego, quando as mudanças são planejadas e
implementadas.
2) Encorajar novas ideias 3) Permitir maior interação 4) Tolerar erros 5)
Definir objetivos claros e dar liberdade para alcançá-los 6) Oferecer
reconhecimento CHIAVENATO-GESTÃO DE PESSOAS-O NOVO PAPEL
DOS RECURSOS HUMANOS NAS ORGANIZAÇÕES-4A EDIÇÃO
http://www.antaq.gov.br/portal/Portal_Planejamento_Estrategico/PlanejamentoGestao_Indicadores_de_de
Dimensões
→ A intima relação entre as dimensões profundas do cargo (são 5) e os
estados psicológicos críticos (são 3) produz resultados como: elevada
motivação para o trabalho, elevada qualidade no desempenho do
trabalho, alta satisfação com o trabalho e baixo absenteísmo e rotatividade.
→ A aplicação prática das cinco dimensões essenciais e dos três estados
psicólogicos críticos pode ser feita através dos seis conceitos
implementadores seguintes (são esses seis conceitos implementadores que
a questão mistura nas alternativas juntamente com outros conceitos do
mesmo capítulo do livro) : 1 Tarefas Combinadas 2 Formação de unidades
estruturais de trabalho 3 Relação direta com o cliente ou usuário 4 Carga
Vertical 5 Abertura de canais de retroação 6 Criação de cargos autônomos
Todos os detalhes estão no livro do Chiavenato. Gestão de Pessoas, 3º
Edição, 2010.
Ou, se preferir:
A íntima relação entre as dimensões profundas do cargo e os estados
psicológicos críticos produz resultados como: elevada motivação para o
trabalho, elevada qualidade no desempenho do trabalho, alta satisfação com o
trabalho e baixo absenteísmo e rotatividade. A aplicação prática das 5
dimensões essenciais e dos 3 estados psicológicos críticos pode ser feita
através dos 6 conceitos implementadores:
Tarefas combinadas;
Formação de unidades naturais de trabalho;
Relações diretas com o cliente ou usuário;
Carga vertical;
Abertura de canais de retroação;
Criação de grupos autônomos.
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAANjwAC/gp-apostila?part=7
Descentralização da Gestão de Pessoas
A descentralização da área de gestão de pessoas trouxe consigo um dos
principais paradigmas da atuação da área: responsabilidade de linha e
função de staff (estafe). Tornou-se necessária a divisão das atividades de
gestão de pessoas, sendo cada gestor responsável pelos recursos humanos
alocados em seu departamento (responsabilidade de linha) e, para que essa
atividade seja executada da melhor forma possível, a área de gestão de
pessoas passa a atuar como órgão de assessoria e consultoria, para
proporcionar aos gestores a devida orientação (regulamentos, normas e
procedimentos) sobre como administrar seus profissionais (função de staff).
[95]
Desenho de Cargos
Descrição e Análise de Cargos
Nem sempre é o gerente de linha ou o profissional de RH quem desenha os
cargos. Muitas vezes, outros órgãos são os responsáveis pelo desenho de
cargos – como O&M ou engenharia industrial. Assim, muitas vezes o gerente
de linha ou o especialista em RH precisam saber como os cargos foram
desenhados e estruturados.
DESCRIÇÃO DE CARGOS
Descrever um cargo significa relacionar o que o ocupante faz, como ele faz,
sob quais condições ele faz e por que ele faz.
A descrição de cargo é um retrato simplificado do conteúdo e das principais
responsabilidades do cargo.
O formato comum de uma descrição de cargo inclui o título do cargo, o
sumário das atividades a serem desempenhadas e as principais
responsabilidades do cargo. Muitas vezes, inclui também as relações de
comunicação do cargo com outros cargos.
Ela é narrativa e expositiva e se preocupa com os aspectos intrínsecos do
cargo, isto é, com o seu conteúdo.
Feita a descrição, vem a análise de cargos.
ANÁLISE DE CARGOS
Esta aborda os aspectos extrínsecos do cargo, isto é, quais os requisitos o
ocupante deve possuir para desempenhar o cargo.
Analisar um cargo significa detalhar o que o cargo exige do seu ocupante em
termos de conhecimentos, habilidades e capacidades para que possa
desempenhá-lo adequadamente.
A análise é feita a partir da descrição do cargo.
Diferenças
Embora a descrição e a análise de cargos sejam intimamente relacionadas, a
diferença é que:
Enquanto a descrição de cargos focaliza o conteúdo do cargo (o que o
ocupante faz, quando faz, como faz e por que faz),
A análise de cargos procura determinar quais os requisitos físicos e
mentais que o ocupante deve possuir, as responsabilidades que o cargo
lhe impõe e as condições em que o trabalho deve ser feito.[96]
Complemento
A descrição de cargos diz respeito aos seus aspectos intrínsecos e consiste
em enumerar as tarefas, atribuições e responsabilidades que compõem o
cargo.
Requisitos
A análise de cargos leva em conta seus aspectos extrínsecos, definindo os
requisitos que o cargo impõe a seu ocupante.
Como exemplo de requisitos:
Requisitos mentais
ANÁLISE DE CARGOS:
O primeiro passo efetuado pelo profissional de recursos humanos antes de
contratar um novo empregado, é efetuar o levantamento das vagas
existentes e quais as exigências e conhecimentos são necessários para a
ocupação do cargo (extrínsecos). É o que chamamos de análise de cargos.
A análise de cargos realiza uma investigação no cargo em aberto. Explora
fatores que vão desde requisitos mentais, físicos, principais responsabilidades
a serem desenvolvidas até as condições de trabalho para efetuar a realização
das tarefas exigidas pela função.
DESCRIÇÃO DO CARGO:
A formalização, em documento escrito, das atribuições, responsabilidades e
especificações dos requisitos de um cargo na organização (intrínsecos).
A descrição deve ser mais clara e simples possível, pois é base para uma
série de processos no RH. Cada descrição de cargo é única, ou seja, as
atividades descritas compreendem um cargo distinto em toda a extensão de
seu significado. É o processo que consiste em determinar os elementos ou
fatos que compõem o dia a dia de um cargo e este processo não deve ser
entendido como estático, ou que uma vez terminado pode-se esquecer o
assunto. Muito pelo contrário, ele é um processo dinâmico que acompanha a
própria dinâmica das mudanças da empresa e dos cargos.
Resumo: Desenho, Descrição e Análise
Equipes autodirigidas:
São compostas de pessoas altamente treinadas para desempenhar um
conjunto de tarefas interdependentes dentro de uma unidade natural de
trabalho. Os membros usam o consenso na tomada de decisão para
desempenhar o trabalho, resolver problemas ou lidar com clientes internos ou
externos.[99]
Grupo de Afinidade
Um grupo de afinidade não é um arranjo permanente, mas uma estrutura de
conveniência, sempre mutável, unida pelo desejo de pessoas interessadas e
confiáveis pela duração de seu projeto. Quando for hora de tomar uma
decisão sobre o assunto, indivíduos podem fazer propostas, propor emendas,
e colocar suas preocupações perante o grupo, até que o consenso, ou a coisa
mais perto disso, seja atingido. Em extremo contraste com estruturas
capitalistas, fascistas e comunistas, eles funcionam sem a menor
necessidade de hierarquia ou coerção: participar de um grupo de afinidade
pode ser tão divertido como eficiente."[100]
Complemento
De afinidades: podem atuar dentro ou fora das organizações: em regra
partilham ideias e historias comuns, há intimidade e lealdade entre elas.
Trabalham em consenso, não há hierarquia, são transitórias e mutáveis,
e não visam o lucro.
Augustinho Paludo - Adm. Geral e Pública para AFRF e AFT (2017)
Maximiano (2004), a sinergia combina-se com outras características
encontradas nas equipes de alto desempenho, que também são chamadas de
fatores críticos de desempenho, que são: clareza de objetivos, coesão,
organização e comunicação.
Equipes:
Objetivo é o desempenho coletivo ---> Sinergia positiva--->Responsabilidade
coletiva--->Habilidades complementares--> Relacionamento coeso e firme.
[101]
Evolução
Evolução - 1
1900 - 1950 - Departamentos de Pessoal e de Relações Industriais: Homem
considerado como máquina.
1950 - 1990 - Administração de Recursos Humanos: Desenvolvimento de
subsistemas de RH; pessoas vistas como recursos vivos.
1990 - 20xx - Era da Informação: Pessoas vistas como fornecedoras de
conhecimento; cultura de inovação etc.
(Ribas e Salim, 2014)
Evolução - 2
ERA INDUSTRIALCLÁSSICA - 1900 A 1950
PESSOAS COMO INSTRUMENTOS DE PRODUÇÃO E
FORNECEDORES DE MÃO DE OBRA.
Método da Vivência:
Gestão de Competência
CHA:
Conhecimentos (Competência Técnica - Documental - diploma, certificado)
Saber Habilidades (Competência Pessoal/Individual) Empírica: prática
Tácita: ao longo da vida Fazer Atitudes (Competência Pessoal/Individual)
Querer Algumas Bancas têm considerado outra competência: Disponibilidade
Competência Pessoal/Individual
Fique atento, por enquanto não foi cobrado em prova
Descrição de competências
Na descrição de competências, deve-se evitar:
Sempre TOP/DOWN
Desvios de Avaliação
Efeito Halo (a parte influencia o todo, positiva ou negativamente)
PartPris (analisa o passado ➙ preconceito para o futuro)
A priori ou A posteriori – Nunca vinculado ao Desempenho
Complemento
Segundo Brandão e Guimarães (1999), cabe uma distinção entre gestão por
competências e gestão de competências.
A primeira se refere à estruturação das atividades das áreas e das equipes da
organização de acordo com os tipos de competências necessárias para realizá-
las.
A segunda se refere ao conjunto de mecanismos utilizados para gerir as
competências, incluindo o planejamento, a organização, a avaliação e a
escolha das formas de desenvolvimento de competências necessárias ao
alcance dos resultados pretendidos. [103]
Fases
Fase 1: Formulação de estratégia.
- Definir Missão, Visão, Valores e Objetivos estratégicos.
- Estabelecer Indicadores e Metas.
Fase 2: Mapeamento de competências.
- Identificar competências necessárias.
- Identificar competências existentes.
- Mapear o GAP de competências e planejar a captação ou o
desenvolvimento.
Fase 3: Captação de competências e Desenvolver competências.
- Selecionar competências externas: admitir, alocar, integrar.
- Definir mecanismos: Orientar o aproveitamento.
Fase 4: Acompanhamento e Avalição.
- Acompanhar e apurar os resultados alcançados.
- Comparar com os resultados esperados.
Fase 5: Redistribuição.
- Premiar o bom desempenho e remunerar por competências.
Técnicas: Análise documental, Entrevistas, Grupo focal, Questionários,
Observação, Simulação.
Mapeamento de Competências
O mapeamento e mensuração por competências é a base de toda a gestão por
competências. Por meio das atividades que o cargo executa no dia a dia, é
realizado o mapeamento das competências técnicas e comportamentais
(CHA) para cada uma das atividades. Depois disso, é feita a mensuração do
grau ideal para o cargo, isto é, o quanto o cargo precisa de cada uma das
competências para atingir os objetivos da empresa. O resultado do
mapeamento e mensuração é a identificação do perfil comportamental e
técnico ideal para cada cargo ou função.
Também chamado de diagnóstico de competências, é a identificação da
lacuna (gap) entre as competências necessárias e as competências internas
existentes para concretizar a estratégia. Para que o Mapeamento ou
Diagnóstico de Competências seja adequadamente realizado, recorre-se à
aplicação de métodos e técnicas de pesquisa social para coleta de dados.
Descrição de competências
Na descrição de competências, deve-se evitar:
Mapeamento e mensuração
O mapeamento e mensuração por competências é a base de toda a gestão
por competências. Por meio das atividades que o cargo executa no dia a dia, é
realizado o mapeamento das competências técnicas e comportamentais
(CHA) para cada uma das atividades.
Depois disso, é feita a mensuração do grau ideal para o cargo, isto é, o quanto
o cargo precisa de cada uma das competências para atingir os objetivos da
empresa.
O resultado do mapeamento e mensuração é a identificação do perfil
comportamental e técnico ideal para cada cargo ou função.
Instrumentos
Instrumentos utilizados para mapeamento das competências
necessárias:
Análise documental: análise dos documentos que compõem o
planejamento estratégico da organização (missão, visão de
futuro, objetivos organizacionais etc.).
Entrevista: constitui outra técnica de pesquisa bastante aplicada
ao mapeamento de competências. Geralmente, é utilizada para
analisar a percepção dos entrevistados com os dados apurados na
análise documental, visando identificar as competências
relevantes à organização.
Grupo focal: quando nem o pesquisador nem os profissionais,
objetos do estudo, dispõem de tempo para entrevistas
individuais, alternativa é realizar uma entrevista coletiva,
também denominada grupo focal (o entrevistador atua como
moderador, estimulando e coordenando a discussão dos
participantes).
Observação: constitui um exame detalhado das competências
relevantes ao trabalho de indivíduos e equipes.
Questionário: técnica de pesquisa mais utilizada para realizar o
mapeamento de competências relevantes a determinado contexto
ou estratégia organizacional. [106]
TÉCNICAS DE TREINAMENTO E
DESENVOLVIMENTO (T&D)
Classificação das técnicas de T&D
Técnicas de treinamento quanto ao uso
Contéudo: desenhadas para transmissão de conhecimento
(leituras, vídeo, instrução programada).
Processo: desenhadas para mudar atitudes (role-playing,
simulações, dinâmicas de grupo).
Mistas: por meio delas são transmitidas informações e procura-
se mudar atitudes e comportamentos (estudo de casos,
simulações e jogos, treinamento de iniciação, rotação de cargos).
Ribas e Ramalho
II - Mapeamento de competência:
Visa identificar os gaps (lacunas) de competência através da
identificação das competências necessárias para que a empresa
atinja seus objetivos estratégicos e da análise das competências já
existente na organização;
Ex.: diagnóstico das lacunas de competências, entrevistas, grupo
focal (entrevista coletiva), identificar o perfil técnico e
comportamental requerido para cada cargo ou função.
Captação:
A empresa busca no meio EXTERNO as competências e traz
para o meio INTERNO dela;
Ex.: Elaboração de planos de capacitação; recrutamento e
seleção.
IV - Avaliação:
São as avaliações periódicas das competências;
Ex.: Avaliação 360º(para as pessoas) ou o Balanced Scorecard
(para a empresa).[107]
Relevância
Quanto à relevância no tempo, Sparrow e Bognanno definem
competências como:
Perenes ou Estáveis:
formam um grupo fundamental de competências
organizacionais, intimamente relacionadas à obtenção do
desempenho desejado, permanecendo relevantes para as
tarefas ao longo do tempo, seja qual for a direção
estratégica da organização
Transitórias:
são as competências que precisam ser mobilizadas durante
processos de mudança, embora pontuais e menos
enfatizadas na estratégia organizacional;
Declinantes:
são aquelas que, durante um tempo, foram importantes
para a organização e para as atividades desenvolvidas no
passado, mas que tendem a ser superadas;
Emergentes:
são competências que podem não ser relevantes para as
atividades atuais da organização, mas considerando a
estratégia e visão de futuro, serão enfatizadas
posteriormente;
Gestão de Pessoas
Introdução
Segundo Dutra (2013), são quatro as premissas que apoiam a construção de
um modelo de gestão de pessoas: Foco no desenvolvimento e não no
controle – Incentiva um maior envolvimento das pessoas; o trabalhador é
estimulado a participar dos processos da empresa como uma pessoa
responsável e comprometida, sem necessidade de excesso de controle.
Foco nos processos e não nos instrumentos – Os instrumentos devem estar
subordinados aos processos de consenso e dar ênfase em como trabalhar as
práticas; devem ser planejados a serviço das pessoas.
Foco no interesse conciliado em vez de foco nos interesses da empresa –
As práticas de gestão devem pensar em uma relação de “ganha-ganha” entre
os colaboradores e a empresa.
Foco no modelo integrado e estratégico em vez de foco no modelo
constituído por partes desarticuladas entre si – Os subsistemas de gestão
de pessoas devem estar articulados, formando um todo conciliador de
interesses da empresa e das pessoas.
Comentário Professor Adriel Sá
Complemento
1) PLANEJAMENTO - Elaboração de Previsões, Determinação de Objetivo;
Programação; Cronogramação; Orçamentação; Definição de Políticas;
Determinação de Procedimentos 2) ORGANIZAÇÃO: Definição de
Estruturas; Delegação; Estabelecimento de Relações 3) DIREÇÃO: Tomada
de decisão; Comunicação; Obtenção de Pessoal; Motivação de Pessoal;
Desenvolvimento de Pessoal 4) CONTROLE: Definição de Padrões de
Desempenho; Medição de Resultados; Avaliação de Resultados; Correção de
Desempenho.
Espiral do Conhecimento
A Espiral do Conhecimento foi descrita por NONAKA & TAKEUCHI
(1997) como um processo que necessita ser implantado para que a
organização se transforme em uma empresa que gera conhecimento.[110]
Nonaka e Takeuchi (1995) afirmam que os conhecimentos nas organizações
devem ser gerenciados de forma articulada e cíclica. Esse processo
denomina-se Espiral do Conhecimento.
A espiral do conhecimento, segundo Nonaka e Takeuchi: Nonaka e
Takeuchi (1995) consideram que a criação do conhecimento organizacional
resultaria da conversão de conhecimento tácito (relacionado ao conhecimento
que o indivíduo possui informalmente, dentro de sua estrutura cognitiva) em
conhecimento explícito (conhecimento formal e racional em que o
conhecimento é explicitado em registros), em um processo espiralado
envolvendo tanto a dimensão epistemológica quanto a dimensão ontológica
Etapas
Os quatro passos para completar a espiral do conhecimento serão
apresentados a seguir: 1º Passo – Socialização (tácito para tácito): refere-se
ao compartilhamento do conhecimento tácito, por meio da observação, da
imitação ou da prática.
2º Passo – Externalização (tácito para explícito): ocorre a conversão do
conhecimento tácito em explícito, e sua comunicação ao grupo, por meio da
escrita, da fala ou do desenho.
3º Passo – Combinação (explícito para explícito): caracteriza-se pela
padronização do conhecimento. Chama-se combinação por juntar dois tipos
de conhecimentos explícitos, tais como um manual, um guia de trabalho, uma
publicação, um livro etc.
4º Passo – Internalização (explícito para tácito): ocorre quando os novos
conhecimentos explícitos são compartilhados na organização. Dessa forma,
outras pessoas começam a internalizá-los e os utilizam para incrementar,
estender, assimilar e reorganizar seu próprio conhecimento tácito.
Andréia Ribas (2013)
Complemento
Segundo Lacombe e Heilborn (2003), no cerne da gestão do conhecimento
estão quatro processos: geração, organização, desenvolvimento e
distribuição do conteúdo. No processo de geração, o objetivo é identificar o
conteúdo desejado e incentivar as pessoas a contribuírem com ideias. Tanto
barreiras tecnológicas como culturais e psicológicas têm que ser vencidas. Já
o processo de organização, uma vez que a informação foi coletada, envolve a
representação e a recuperação das informações com rapidez e facilidade. Para
o processo de desenvolvimento, ocorre a seleção e o refinamento do material
para aumentar seu valor para os usuários. Material em excesso polui a
informação e o conhecimento, dificultando seu uso e recuperação. O processo
de distribuição é a forma como as pessoas acessam o material. Existem duas
maneiras: tornando o material fácil de ser encontrado e encorajando seu uso.
Liderança
Sistema 1: autoritário-coercitivo Constitui o sistema mais fechado, duro e
arbitrário de administrar uma organização. É totalmente coercitivo e coativo,
impondo regras e regulamentos, e exige rígida e cega obediência. As decisões
são monopolizadas na cúpula da organização. Impede a liberdade, nega
informação, restringe o indivíduo e faz com que ele trabalhe isoladamente
dos demais. Há forte desconfiança em relação às pessoas e impede-se
qualquer contato interpessoal. Para incentivar as pessoas a trabalharem,
utiliza punições e castigos - a motivação negativa - de modo a impor
intimidação e medo e reforçar a obediência cega.
Sistema 2: autoritário-benevolente é um sistema autoritário, mas
benevolente e menos coercitivo e fechado do que o anterior. Permite alguma
delegação das decisões em níveis mais baixos, desde que essas decisões
sejam repetitivas e operacionais e sujeitas à confirmação da cúpula. As
restrições à liberdade são menores do que no Sistema 1, oferece alguma
informação, já que o fluxo vertical de informações traz ordens e comandos de
cima para baixo e informações de baixo para cima a fim de abastecer o
processo decisório. Existe ainda uma grande desconfiança das pessoas, mas
permite-se algum relacionamento entre elas, como certa condescendência da
organização. O sistema utiliza punições e castigos, mas já se preocupa com
recompensas, que são estritamente materiais e salariais, frias e calculistas.
Sistema 3: consultivo é mais aberto do que os anteriores. Deixa de ser
autocrático e impositivo para dar alguma margem de contribuição das
pessoas. Daí a sua denominação do sistema consultivo. Proporciona
descentralização e delegação das decisões, permitindo que as pessoas possam
envolver-se no processo decisorial da organização. O sistema se apoia em
boa dose de confiança nas pessoas, permitindo que elas trabalhem
ocasionalmente em grupos ou em equipes. As comunicações são intensas e o
seu fluxo é vertical - acentuadamente ascendente e descendente - com
algumas repercussões laterais ou horizontais. O sistema utiliza mais
recompensas - que são predominantemente materiais e ocasionalmente
sociais - e poucas punições.
Sistema 4: participativo constitui o sistema mais aberto e democrático de
todos. É denominado sistema participativo, pois incentiva total
descentralização e delegação das decisões aos níveis mais baixos da
organização, exigindo apenas um controle dos resultados por parte da cúpula.
As decisões passam a ser tomadas diretamente pelos executores das tarefas.
O sistema se apoia em total confiança nas pessoas e no seu empoderamento
(empowerment), incentivando a responsabilidade e o trabalho conjunto em
equipe. As comunicações constituem o núcleo de integração do sistema e seu
fluxo é tanto vertical como horizontal. Utiliza amplamente as recompensas
salariais pelo alcance de metas e resultados, bem como recompensas sociais
ou simbólicas. Punições são raras. [111]
Motivação
LINHAS TEÓRICAS BÁSICAS
TEORIAS DE CONTEÚDO (O que motiva?)
- Estáticas - Descritivas - Teorias: -- Hierarquia (Maslow) -- Bifatorial
(Herzberg) -- Teoria X e Y (McGregor) -- Teoria ERC (Cleyton Alderfer) --
Teoria da Motivação pelo êxito ou medo (McClelland)
SELEÇÃO:
constitui um PROCESSO DE ESCOLHA, classificação e decisão
Recrutamento INTERNO:
é a busca pelo profissional que se concentre na própria organização,
afeta positivamente a motivação dos colaboradores, mais barato,
responsável pela eventual ocorrência do chamado “princípio de Peter”
(pessoas tendem a crescer dentro da hierarquia organizacional até
atingir o seu nível de incompetência).
Recrutamento EXTERNO:
trata da busca de profissionais no mercado externo, entretanto afeta
negativamente a motivação e reduz a fidelidade dos colaboradores ao
oferecer oportunidades a estranhos.
Vantagens do Recrutamento Externo:
- Possibilita a entrada de novas ideias e modos de pensar; - Aumenta o capital
humano e intelectual; - Renova a cultura organizacional.
Informações complementares:
Segundo Chiavenato (2004) existem 03 modelos para tratamento de seleção
de pessoal: Modelo de colocação: Nas situações em que há 1 candidato para
1 vaga a ser preenchida.
Modelo de seleção: Nas situações em que há vários candidatos e 1 só vaga a
ser preenchida.
Modelo de classificação: Nas situações em que há vários candidatos para
várias vagas a serem preenchidas.
Segundo Ribas: Mais de um candidato pode satisfazer as necessidades do
cargo, logo aplica-se um dos três modelos de comportamento: Modelo de
Colocação: Neste modelo há somente um candidato e somente uma vaga,
devendo-se então este candidato obrigatoriamente preencher a vaga sem
sofrer rejeição alguma.
Modelo de Seleção: Quando há vários candidatos e apenas uma vaga a ser
preenchida, cada candidato é comparado com os requisitos exigidos pela
vaga, eliminando-se assim os que não tiverem plena capacidade.
Modelo de Classificação: É a abordagem que notamos que existem vários
candidatos para cada vaga e varias vagas para cada candidato.
Modelos de seleção
Outra abordagem
A abordagem que Donald L. Kirkpatrick propõe para a medição da qualidade
e da efetividade do treinamento parte da análise de quatro níveis de avaliação:
Nível 1 - Reação Nível 2 - Aprendizado Nível 3 - Comportamento Nível 4 -
Resultados Nível 5 - Retorno do Investimento
Tipos de entrevistas
Questões abertas
1-Diretiva:
Determina o tipo de resposta desejada, mas não especifica as questões,
ou seja, deixa as perguntas a critério do entrevistador
2-Não diretiva
Não especifica nem as questões nem as respostas requeridas. São
denominadas entrevistas não diretivas exploratórias, informais. São
entrevistas totalmente livres, cuja sequência e orientação ficam a cargo
de cada entrevistador.
Entrevista situacional
Questiona os comportamentos dos candidatos em situações fictícias,
por exemplo, como ele agiria em determinada situação
Andréia ribas, Gestão de Pessoas para Concursos
Centros de Avaliação
Centros de avaliação: utilizam as mesmas técnicas de seleção de talentos
humanos, como entrevistas, exercícios dirigidos, simulações e jogos de
empresas para o desenvolvimento de carreiras. Os centros de avaliação
proporcionam retroação sobre as forças e fraquezas dos candidatos e a
compreensão de suas habilidades, ajudando-os a desenvolver objetivos claros
e planos de carreiras adequados e realísticos.
Gestão de pessoas - Idalberto Chiavenato - 4ª Edição - pg. 355
Relacionamento Interpessoal
Grupos informais:
- regras de comportamento; - formas de recompensas ou sanções sociais; -
objetivos; - escala de valores sociais; - crenças; - expectativas.
Grupos formais:
- Divisão do Trabalho; - Especialização; - Hierarquia; - Distribuição da
autoridade e da responsabilidade; - Racionalismo.
Remuneração e Benefícios
MODELOS DE REMUNERAÇÃO
- REMUNERAÇÃO FUNCIONAL: Trata-se da forma mais tradicional de
remuneração utilizada pelas empresas. Esse sistema está ligado ao cargo
ocupado e, para ser implementado, mede-se o valor relativo do cargo na
empresa e no mercado de trabalho.
- REMUNERAÇÃO POR HABILIDADES: Desenvolvida devido ao
aumento da complexidade das organizações, da diminuição dos níveis
hierárquicos e da necessidade de redução de custos. Neste sistema, a
remuneração não se vincula ao cargo, mas sim, diretamente às pessoas,
remunerando conforme habilidades. A utilização deste com um sistema de
cargos e salários é inviabilizado por não permitir a consolidação de um
modelo único e genérico de remuneração.
- REMUNERAÇÃO POR COMPETÊNCIAS: Além de mudar o foco de
remuneração do cargo para as pessoas, também diferencia os funcionários de
acordo com as habilidades. A base da remuneração está relacionada com os
conhecimentos, habilidades e atitudes apresentadas pelos funcionários.
Este tipo de remuneração está totalmente ligado à gestão integrada de
pessoas, contemplando a avaliação de desempenho, a capacitação constante, a
seleção de pessoas adequadas e o alinhamento com o mercado.
- REMUNERAÇÃO VARIÁVEL: Representa uma parcela da remuneração
total, podendo ser creditada por mês, por trimestre, por semestre ou por ano, e
depende dos resultados alcançados pela empresa, pelo setor ou pelo próprio
funcionário. A maioria das empresas chama este tipo de remuneração de
Participação nos Lucros e Resultados (PLR). [115]
Critérios
Para utilização desse sistema de remuneração, é importante observar alguns
critérios: - Não vincular o sistema de remuneração ao modelo de estrutura
organizacional adotado pela empresa; - Utilizar uma metodologia
participativa; - Usar comunicação interna para disseminar o sistema.[116]
Plano de carreira
Características:
método subjetivo, quantitativo e tradicional.
Prós
Facilidade de planejamento e construção do instrumento de
avaliação
Simplicidade e facilidade na compreensão e utilização
Visão gráfica e global de avaliação dos envolvidos
Facilidade na COMPARAÇÃO dos resultados de vários
funcionários
Proporciona fácil retroação de dados do avaliado
BAIXO CUSTO.
Contras:
Nenhuma participação ativa do funcionário avaliado.
Avalia apenas o desempenho passado.
Favorece o erro de tendência central.
Necessita de procedimentos matemáticos e estatísticos para
corrigir distorções e influência dos avaliadores.
Complemento:
É o mais utilizado e divulgado método de avaliação de desempenho. Seu foco
é sobre o formato em que o formulário é elaborado. Nele, cada fator de
desempenho (item que será avaliado) é definido com uma descrição sumária,
simples e objetiva e é dimensionado para retratar, desde um desempenho
fraco ou insatisfatório até um desempenho ótimo ou excelente(níveis
incrementais), ou seja, ele terá uma escala de satisfação que servirá como
referência para avaliar cada item de desempenho.[118]
Características:
método subjetivo, qualitativo e tradicional.
Prós
Método de fácil montagem e fácil utilização
Baixo custo
Contras
Não se preocupa com aspectos normais do desempenho.
Fixa-se em poucos aspectos do desempenho.
INCIDENTES CRÍTICOS
É um método tradicional de avaliação do desempenho simples e que se baseia
nas características extremas
Esquematizando
Nenhuma satisfação (-) ← FATORES MOTIVACIONAIS → (+) Maior
satisfação (neutro) Maior insatisfação (-) ← FATORES HIGIÊNICOS → (+)
Nenhuma insatisfação
Outra perspectiva
Segundo Herzberg, existem dois fatores: Fatores
higiênicos/Manutenção/Preventivos/Extrinsecos/Insatisfacientes: Não
motivam, apenas evitam a insatisfação (quando retirados, o sujeito deixa de
estar motivado).
Exemplo: salário, ambiente de trabalho, relações interpessoais, segurança,
status, punição e recompensa.
Processos de Avaliações
AVALIAÇÃO 360 OU CIRCULAR
Avaliação 360 graus: todas as pessoas que orbitam em torno do profissional
avaliado podem participar da avaliação de desempenho, incluindo seu
superior, seus colegas de trabalho, os fornecedores e clientes internos e
externos com quem o profissional se relaciona, e até mesmo o próprio
avaliado (através de uma autoavaliação), além de outras pessoas com quem
ele tenha contato no exercício de suas atividades.
Vantagens *Fazer com que os funcionários possam estar ajustados às
demandas de todos os stakeholders interessados no seu trabalho, seja interna
ou externamente à organização; *Qualidade da informação é melhor;
*Retroação permite o autodesenvolvimento do funcionário; *Complementa
iniciativas de qualidade total; *Enfatiza os clientes internos/externos e o
espírito de equipe; *As múltiplas avaliações permitem o
autodesenvolvimento.
Desvantagens *É preciso treinar as pessoas na aplicação do instrumento
(avaliadores) e sua interpretação para que ele funcione bem; *O avaliado
deve estar com a mente aberta para receber o conteúdo da avaliação, dado
que ele terá que lidar com a opinião de vários grupos diferentes sobre o seu
trabalho, podendo gerar ressentimentos; *O sistema é complexo para se
implementar e mais caro do que outros métodos; *As retroações podem ser
conflituosas entre si, gerando necessidade de mediação para boa
compreensão; *Na prática, muitas organizações permitem aos funcionários
escolher os colegas e subordinados que responderão a avaliação, o que pode
influenciar nos resultados.
Mais detalhes: - abrange até mais dos gestores e funcionários. Não incluem
todos, como os clientes externos.
IDH
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida resumida do
progresso a longo prazo em três dimensões básicas do desenvolvimento
humano: renda, educação e saúde. (obs.: renda = economia)[121]
Treinamento:
programas de curto prazo;
resultados mediatos;
preparação para o cargo;
Desenvolvimento organizacional:
Programas de longo prazo;
Desenvolvimento de pessoas:
programas de médio prazo;
preparação para a carreira;
resultados mediatos; [122]
Vantagem Competitiva
Qualquer vantagem competitiva deve ter as seguintes características: Gerar
valor ao cliente – uma vantagem competitiva deve, em primeiro lugar,
agregar valor ao cliente.
Não basta ser única e criativa se ela não for aquilo que o cliente deseja; Ser
insubstituível – é importante que não existam vantagens competitivas
substitutas disponíveis aos concorrentes. Se eles não puderem copiar a sua
ideia, mas puderem substituí-la, então ela não terá impacto nenhum para sua
empresa.
Ser sustentável – a vantagem competitiva deve ser sustentada ao longo do
tempo, ou seja, não pode ser facilmente copiada pela concorrência.
https://www.erpflex.com.br/blog/vantagem-competitiva
Teoria Comortamental
Treinamento da sensitividade: Consiste em reunir grupos chamados T-groups
, que são orientados por um líder treinado para aumentar a sua sensibilidade
quanto às suas habilidades e dificuldades de relacionamento interpessoal.
Essa técnica permite reunir grupos de treinamento acompanhados por um
líder capacitado que os orientam em atividades que exigem dos indivíduos
demonstrarem ainda mais as suas habilidades e dificuldades de
relacionamentos interpessoais. O resultado da ação é o conhecimento sobre as
características e sensibilidades de convivência entre os colaboradores, de
modo que se possa diminuir o grau de hostilidade e da manifestação dos
mecanismos de defesa dos mesmos.
Análise transacional:
Visa ao autodiagnóstico das relações interpessoais. As relações interpessoais
ocorrem através de transações. Uma transação significa qualquer forma de
comunicação, mensagem ou de relação com os demais.
Desenvolvimento de equipes:
Técnica de alteração comportamental na qual várias pessoas de vários níveis
e áreas da organização se reúnem sob a coordenação de um consultor ou líder
e criticam-se mutuamente, procurando um ponto de encontro em que a
colaboração seja mais frutífera, eliminando-se as barreiras interpessoais
de comunicação pelo esclarecimento e compreensão de suas causas. Ao
final, a equipe autoavalia o seu comportamento através de determinadas
variáveis descritas.
Consultoria de procedimentos:
Técnica em que cada equipe é coordenada por um consultor. A coordenação
permite certas intervenções para tornar a equipe mais sensível aos seus
processos internos de estabelecer metas e objetivos, de participação, de
sentimentos, de liderança, de tomada de decisões, confiança e criatividade.
Etapas:
1 . Treinamento da sensitividade: ou treinamento da sensibilidade, constitui
a técnica mais antiga e ampla de DO. Consiste em reunir grupos chamados T-
groups (grupos de treinamento) e que são orientados por um líder treinado
para aumentar a sua sensibilidade quanto às suas habilidades e dificuldades
de relacionamento interpessoal. O resultado consiste em maior criatividade
(menos temor dos outros e menos posição de defesa), menor hostilidade
quanto aos outros (devido à melhor compreensão dos outros) e maior
sensitividade às influências sociais e psicológicas sobre o comportamento no
trabalho.Isto favorece a flexibilidade do comportamento das pessoas em
relação aos outros. Geralmente é aplicado de cima para baixo, começando na
cúpula da organização e descendo até os níveis mais baixos.
2—Análise transacional (AT):é uma técnica que visa ao autodiagnóstico das
relações interpessoais. As relações interpessoais ocorrem através de
transações. Uma transação significa qualquer forma de comunicação,
mensagem ou de relação com os demais. A AT é uma técnica destinada a
indivíduos e não a grupos, pois se concentra nos estilos e conteúdos das
comunicações entre as pessoas. Ela ensina as pessoas a enviar mensagens que
sejam claras e ágeis e a dar respostas que sejam naturais e razoáveis. O
objetivo é reduzir os hábitos destrutivos de comunicação os chamados
"jogos" - nos quais a intenção ou o significado das comunicações fica
obscuro ou distorcido. A AT assemelha-se a uma terapia psicológica para
melhorar o relacionamento interpessoal, permitindo a cada indivíduo
autodiagnosticar sua inter-relação com os outros para modificá-la e melhorá-
la gradativamente.
3. Desenvolvimento de equipes: é uma técnica de alteração comportamental
na qual várias pessoas de vários níveis e áreas da organização se reúnem sob
a coordenação de um consultor ou líder e criticam-se mutuamente,
procurando um ponto de encontro em que a colaboração seja mais frutífera,
eliminando-se as barreiras interpessoais de comunicação pelo esclarecimento
e compreensão de suas causas. Ao final, a equipe autoavalia o seu
comportamento através de determinadas variáveis descritas na Figura abaixo.
A idéia básica é construir equipes através da abertura de mentalidade e de
ação das pessoas. No trabalho em equipe são eliminadas as diferenças
hierárquicas e os interesses específicos de cada departamento ou
especialidade, proporcionando uma predisposição sadia para a interação e,
conseqüentemente, para a criatividade e inovação.
4. Consultoria de procedimentos: é uma técnica em que cada equipe é
coordenada por um consultor, cuja atuação varia enormemente. A
coordenação permite certas intervenções para tornar a equipe mais sensível
aos seus processos internos de estabelecer metas e objetivos, de participação,
de sentimentos, de liderança, de tomada de decisões, confiança e criatividade.
O consultor trabalha com os membros da equipe para ajudá-los a
compreender a dinâmica de suas relações de trabalho em situações de grupo e
ajudar os membros da equipe a desenvolver o diagnóstico de barreiras e as
habilidades de solução de problemas para fortalecer o senso de unidade entre
seus membros, incrementar as relações interpessoais, melhorar o
cumprimento das tarefas e aumentar a sua eficácia. (Aparentemente a
diferença entre eles, é apenas o T Group mesmo) 5. Reunião de
confrontação: é uma técnica de alteração comportamental com a ajuda de um
consultor interno ou externo (denominado terceira parte). Dois grupos
antagônicos em conflito (desconfiança recíproca, discordância, antagonismo,
hostilidade etc.) podem ser tratados através de uma reunião de confrontação
que dura um dia, na qual cada grupo se autoavalia, bem como avalia o
comportamento do outro, como se fosse colocado diante de um espelho.
Nessa reunião, cada grupo apresenta ao outro os resultados daquelas
avaliações e é interrogado no que se refere a suas percepções. Segue-se uma
discussão, inicialmente acalorada, tendendo a uma posição de compreensão e
de entendimento recíprocos quanto ao comportamento das partes envolvidas.
O consultor facilita a confrontação, com total isenção de ânimo, ponderando
as críticas, moderando os trabalhos, orientando a discussão para a solução
construtiva do conflito e eliminando as barreiras intergrupais. A reunião de
confrontação é uma técnica de enfoque socioterapêutico para melhorar a
saúde da organização, incrementando as comunicações e relações entre
diferentes departamentos ou equipes e planejar ações corretivas ou
profiláticas.
6. Retroação de dados (feedback de dados): é uma técnica de mudança de
comportamento que parte do princípio de que quanto mais dados cognitivos o
indivíduo recebe, tanto maior será a sua possibilidade de organizar os dados e
agir criativamente. A retroação de dados proporciona aprendizagem de novos
dados a respeito de si mesmo, dos outros, dos processos grupais ou da
dinâmica de toda a organização - dados que nem sempre são levados em
consideração. A retroação refere-se às atividades e processos que refletem e
espelham a maneira pela qual uma pessoa é percebida ou visualizada pelas
demais pessoas. Requer intensa comunicação e um fluxo adequado de
informações dentro da organização para atualizar os membros e permitir que
eles próprios possam conscientizar-se das mudanças e explorar as
oportunidades que geralmente se encontram encobertas dentro da
organização.
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABdS4AD/desenvolvimento-organizacional-ii?
part=3
Comunicação
FEEDBACK
- Emissor envia uma mensagem para um receptor, através de um determinado
canal.
Perspectiva Moderna:
1. Fonte - É o emissor ou comunicador da mensagem. Inicia a
comunicação através da codificação de uma mensagem.
2. Codificação - Para ser transmitida a mensagem precisa ser codificada
adequadamente, isto é, seus símbolos precisam ser traduzidos de forma
que se tornem inteligíveis através do canal que escolhemos.
3. Canal - É o veículo ou mídia através do qual a mensagem é
encaminhada. É um meio existente fora do comunicador e é escolhido por
ele. Pode ser percebido por todos.
4. Decodificação - É o processo de tradução dos símbolos utilizados na
mensagem na mente do receptor. Quando a imagem decodificada
corresponde à imagem transmitida houve sucesso na comunicação.
5. Receptor - É o sujeito final da mensagem. É o destinatário da
comunicação.
6. Retroação - É a verificação do sucesso da comunicação. É o feedback
enviado pelo receptor ao emissor sobre a compreensão da mensagem (ou
não).
7. Ruído - São os fatores que podem distorcer uma mensagem. São
perturbações indesejáveis que tendem a alterar, distorcer ou alterar, de
maneira imprevisível, a mensagem transmitida.
Pode ocorrer em qualquer etapa do processo de comunicação Apostila de
Administração – Prof. Heron Lemos – Tiradentes Online
Comunicação Informal
Comunicação Informal:
Variações
Comunicação Primária: face a face, não-utilização de outros instrumentos além
daqueles biológicos presentes no corpo humano. ex.: Conversas, gritos,
choro, linguagem térmica, mimicas e gestos, A comunicação sensorial, se dá
por meio do uso dos 5 sentidos: visão, audição, paladar, tato e olfato.
Comunicação secundária: ocorre quando apenas uma parte, ou seja, apenas uma
pessoa necessita utilizar diferentes meios para se comunicar. Por exemplo
quando escrevemos uma carta é necessário utilizar um lápis, porém a pessoa
que vai ler utilizará apenas seus própios recursos; através de pinturas
corporais; máscaras e vestimentas festivas, adornos que acrescentem alguma
mensagem; pinturas rupestres; etc.
Comunicação terciária: ocorre quando ambos necessitam de algum meio de
comunicação, por exemplo, ao enviar e receber um e-mail as duas pessoas
necessitam do computador; ao falar no celular ambas as partes devem utilizar
o aparelho. Televisão, rádio e internet também são exemplos disso, a
eletricidade possibilita a utilização da mídia terciária, pois há a necessidade
de se emitir e depois receber a mensagem.
Teórico Deming
14 princípios de Deming: 1. Criar uma constância de propósito de
aperfeiçoamento do produto e do serviço.
2.Adotar uma nova filosofia.(Adoção de uma nova mentalidade) 3.Acabar
com a dependência de inspeção para a obtenção da qualidade.
4.Acabar com a prática de negócio compensador baseado apenas no preço 5.
Aperfeiçoar constante e continuamente todo o processo de planejamento,
produção e serviço (COM O OBJETIVO DE AUMENTAR A
QUALIDADE) 6.Fornecer treinamento no local de trabalho.
7. Adotar e estabelecer liderança.
8. Eliminar o medo.
9. Quebrar barreiras entre os departamentos.
10. Eliminar slogans, exortações e metas dirigidas aos empregados.
11. Eliminar padrões artificiais (cotas numéricas) para o chão de fábrica, a
administração por objetivos (APO) e a administração através de números e
metas numéricas 12 . Remover barreiras que despojem as pessoas de orgulho
no trabalho.
13. Estabelecer um programa rigoroso de educação e autoaperfeiçoamento
para todo o pessoal.
14. Colocar todos da empresa para trabalhar de modo a realizar a
transformação. A transformação é tarefa de todos.
FONTE: ADM. GERAL: Rodrigo Rennó
Outra fonte: Os 14 princípios de Deming são os seguintes: 1º princípio: Crie
constância de propósito para melhorar produtos e serviços, objetivando
tornar-se competitivo e manter-se em atividade, bem como criar emprego; 2º
princípio: Adote uma nova filosofia para a nova era econômica,
conscientizando-se de suas responsabilidades e tomando a liderança para
mudanças. A administração ocidental deve despertar para o desafio,
conscientizar-se de suas responsabilidades e assumir a liderança no processo
de transformação; 3º princípio: Deixe de depender de inspeções para atingir
a qualidade. Elimine a necessidade de inspeção em massa, introduzindo a
qualidade no produto desde seu primeiro estágio; 4º princípio: Pare a prática
de valorizar negócios com base no preço. Ao invés disso, minimize o custo
total e estabeleça um único fornecedor para cada item, num relacionamento
de longo prazo fundamentado na lealdade e na confiança; 5º princípio:
Melhore constantemente e sempre o sistema de produção e de serviços para
melhorar a qualidade e a produtividade e também reduzir custos; 6º
princípio: Institua o treinamento no local de trabalho; 7º princípio: Institua
liderança. A supervisão deve servir para ajudar as pessoas, máquinas e
dispositivos a executarem um trabalho melhor. A supervisão de gestão e de
trabalhadores de produção deve passar por uma revisão; 8º princípio:
Elimine o medo, de modo que todos trabalhem efetivamente para a
organização; 9º princípio: Elimine as barreiras entre departamentos.
Funcionários de pesquisa, produção (design) e vendas devem trabalhar em
conjunto para prever problemas de produção e de utilização do produto ou
serviço; 10º princípio: Elimine slogans, exortações e metas numéricas para
os trabalhadores, como “defeito zero” ou novos níveis de produtividade. Tais
exortações criam apenas inimizades, visto que a maioria das causas de
qualidade e produtividade baixas pertencem ao sistema e estão fora do
alcance do poder de atuação dos trabalhadores; 11º princípio: Elimine cotas
numéricas e padrões para a força de trabalho, assim como objetivos
numéricos para o gerenciamento. Substitua as lideranças; 12º princípio:
Remova as barreiras que privam as pessoas de seu direito de orgulhar-se de
seu trabalho realizado. Elimine avaliações de desempenho anuais ou por
mérito, bem como a gestão por objetivos.
13º princípio: Institua um forte programa de educação e auto-
aprimoramento.
14º princípio: Coloque todos na organização para trabalhar visando alcançar
a transformação.
FONTE: http://www.concursosadm.com.br/index.php/noticias/85-principiosdedeming
Teórico Etzioni
Etzioni elabora sua tipologia de organização com base no uso e significado
da obediência.
COERCITIVAS: baseadas em prêmios e punições. Exemplos: campos de
concentração, prisões.
UTILITÁRIAS: baseadas em recompensas e remunerações. Exemplos:
comércio e organizações trabalhistas.
NORMATIVAS: baseadas em crenças, valores e símbolos. Exemplos:
igrejas, universidades, hospitais.
Teórico: Maslow
Maslow: Necessidade de AUTO REALIZAÇÃO (moralidade, solução de
problemas, criatividade etc) Necessidade de ESTIMA (confiança, respeito
dos outros, autoestima etc) Necessidades SOCIAIS (família, amigos,
relacionamentos etc) Necessidades de SEGURANÇA (dinheiro, moradia, da
saúde etc) Necessidades de FISIOLÓGICAS (comida, água, sono, sexo etc)
As cinco necessidades básicas de Maslow foram substituídas por Alderfer em
sua teoria da motivação, por três necessidades a saber: necessidades de
existência, relacionamento e crescimento.
Maslow Alderfer Fisiológicas e segurança > Existência Sociais e autoestima
> Relacionamento Realização > Crescimento
A teoria de Alderfer CRÊ: Crescimento, Relacionamento e Existência.
Teórico Mcclelland
É uma teoria que se propõe a explicar a motivação a partir de três
necessidades que todas as pessoas possuem em diferentes intensidades:
Realização, Afiliação e Poder.
Necessidade de Realização: É o desejo inconsciente do indivíduo de atingir
um nível de excelência técnica ou profissional em que consiga obter o
reconhecimento de seus pares. São necessidades ligadas ao desejo alcançar
metas difíceis, realizar tarefas desafiadoras e complexas e de superar outras
pessoas.
Necessidade de Afiliação: É o desejo inconsciente de fazer parte de um grupo
social acolhedor em que aconteçam e se desenvolvam relações interpessoais
positivas. São necessidades ligadas ao desejo de associação, de fazer amigos
e evitar conflitos. Esse indivíduo tende a preferir o trabalho em grupo, com
ambientes colaborativos e menos competitivos.
Necessidade de Poder: É o desejo inconsciente de ter e tomar decisões que
possam influenciar outras pessoas e de ter poder e autoridade sobre elas. São
pessoas que buscam posições de liderança.
Teórico Mintzberg
Habilidades de empreendedor. Segundo Mintzberg, "estas habilidade
envolvem a busca de problemas e oportunidades e a implementação
controlada de mudanças organizacionais." Embora as escolas de
administração dediquem pouca atenção a este assunto, "é possível criar o
clima pra encorajar o espírito empresarial".
Fonte: Livro - Administração para concursos - Amaru Maximiano
- Teórico McGregor sexta-feira, 18 de maio de 2018
19:32
TEORIA X
-> o homem médio não gosta do trabalho e o evita; -> ele precisa ser forçado,
controlado e dirigido; -> o homem prefere ser dirigido e tem pouca ambição;
-> ele busca apenas a segurança.
TEORIA Y
-> o dispêndio de esforço no trabalho é algo natural; -> o controle externo e a
ameaça não são meios adequados de se obter trabalho; -> o homem exercerá
autocontrole e auto-direção, se suas necessidades forem satisfeitas; -> a
pessoa média busca a responsabilidade;
Teórico McGregor: As teorias X e Y, idealizadas por McGregor, são
correntes de pensamentos opostas que teorizam as relações entre os
colaboradores e o comportamento destes em uma empresa.
A Teoria X da motivação é a concepção tradicional de administração e se
baseia em convicções incorretas sobre o comportamento humano. Nesse
sentido, define as pessoas como indolentes, preguiçosas, que evitam o
trabalho ou trabalham minimamente e em troca de recompensas salariais ou
materiais.
Contrapondo-se a essa visão, temos a concepção moderna de administração,
também chamada de Teoria Y da motivação, baseando-se numa concepção
do comportamento humano sem preconceitos. As pessoas se sentem bem no
trabalho, o qual é entendido como uma fonte de satisfação e recompensa. No
entanto, é tarefa da direção criar condições para que as pessoas alcancem seus
objetivos ao mesmo tempo em que realizam os objetivos da organização.
Em suma: A Teoria X da motivação diz que os funcionários possuem aversão
ao trabalho e encaram como um mal necessário para ganhar dinheiro.
A Teoria Y da motivação diz que os funcionários encaram o trabalho como
algo natural, como se estivessem realizando uma atividade de lazer.
Ribas
Teórico Taylor
Administração científica de Taylor - Estudo de tempos e movimentos; - Foco
nas tarefas; - Padronização para evitar desperdícios.
Termos Importantes
Conforme definição contida no BPM
Handoff -
CBOK, “Handoff é qualquer ponto em um
processo onde o trabalho ou informação passa
de uma função para a outra. ” - Ponto
vulnerável a desconexão do processo - deve ser
analisado e reduzido.
Insider - São caracterizados pelos acionistas que participam diariamente do
comando da companhia ou indicam uma pessoa de sua confiança para
assumir o seu posto na entidade (stakeholder oriented), os interesses desses
acionistas são amplos, visam aos compromissos além do retorno do negócio.
Sistema comum no Japão e Europa Continental.
Outsider - São caracterizados pelos acionistas que não participam diariamente
do comando da companhia, estes acionistas estão interessados nos valores e
no retorno (shareholder oriented). Esse sistema é comum no Reino Unido e
Estados Unidos.
Shareholders – Principais acionistas.
Stakeholders – Partes interessadas (clientes, funcionários, fornecedores,
comunidade, entre outros).
FOCO E CONCENTRAÇÃO
Conforme prometido, segue as minhas dicas sobre foco e
concentração.
Importância de manter o foco e a concentração
Focar em uma tarefa pode ser difícil, mas pode ser particularmente
desafiador quando você está cercado por distrações. No mundo conectado de
hoje, as diversões estão a apenas um clique de distância. Mesmo em
momentos de tranquilidade, a distração está literalmente ao seu alcance,
enquanto você se vê checando seu Facebook ou assistindo a seu vídeo no
YouTube. Sempre serão coisas rápidas que lhe impedirá de focar plenamente
em uma atividade.
A capacidade de se concentrar (direcionar o esforço mental) é
fundamental para aprender coisas novas, alcançar objetivos e ter um bom
desempenho em uma ampla variedade de situações. Seja tentando terminar
um relatório no trabalho, seja competindo em uma maratona, sua capacidade
de concentração pode significar a diferença entre sucesso e fracasso.
Felizmente, o foco é muito parecido com um músculo. Quanto mais você
trabalha na construção, mais forte fica.
Melhorar seu foco mental é possível, mas isso não significa que seja
necessariamente rápido e fácil. Se fosse simples, todos teríamos a
concentração nítida de um atleta de elite. Será necessário algum esforço real
de sua parte e talvez você precise fazer algumas mudanças importantes em
alguns de seus hábitos diários.
Aqui estão algumas dicas e truques da psicologia que podem ajudá-lo a
desenvolver o foco e a concentração.
Como Anda o Seu Foco?
Antes de começar a trabalhar para melhorar seu foco mental, você pode
começar avaliando seu atual nível!
Seu foco será considerado bom se:
Você acha fácil ficar alerta;
Você define objetivos e divide grandes tarefas em partes menores;
Você faz pausas curtas e volta ao trabalho.
Seu foco precisará melhorar se:
Você sonha regularmente;
Você não pode eliminar as distrações;
Você perde o controle de seu progresso.
Se o primeiro conjunto de afirmações parecer mais o seu estilo,
provavelmente você já possui habilidades de concentração razoavelmente
boas, mas poderá ser ainda mais forte com um pouco de prática.
Se você se identifica mais com o segundo conjunto de declarações,
provavelmente precisará trabalhar bastante em seu foco mental. Pode levar
algum tempo, mas praticar alguns bons hábitos e estar atento à sua distração
pode ajudar.
Sem Distrações
Admita, você sabia que eu falaria sobre isso. Embora possa parecer óbvio,
as pessoas geralmente subestimam quantas distrações os impedem de se
concentrar em suas tarefas. Tais intrusões podem surgir na forma de um rádio
estridente ao fundo ou talvez de um colega antipático que constantemente
passa pelo seu cubículo para conversar.
Minimizar essas fontes de distração costuma parecer mais fácil do que
realmente é. Embora possa ser tão simples quanto desligar a televisão ou o
rádio, você pode achar muito mais difícil lidar com um colega de trabalho,
cônjuge, filho ou companheiro de quarto te interrompendo.
Uma maneira de lidar com isso é reservar um horário e local específicos e
solicitar que seja deixado sozinho por um período de tempo. Outra alternativa
é procurar um local calmo, onde você saiba que poderá trabalhar sem
perturbações.
Nem todas as distrações vêm de fontes externas. Exaustão, preocupação,
ansiedade, falta de motivação e outros distúrbios internos podem ser
particularmente difíceis de evitar.
Algumas estratégias que você pode tentar são: ● Garantir que você esteja
bem descansado antes da tarefa; ● Usar pensamentos e imagens positivas
para combater a ansiedade e a preocupação.
Se você achar que sua mente está vagando em direção a pensamentos que
o distraem, concentre-se novamente na tarefa em questão.
Uma Coisa de Cada Vez
Embora a multitarefa possa parecer uma ótima maneira de fazer várias
coisas rapidamente, acontece que as pessoas são realmente ruins nisso. O
malabarismo de várias tarefas ao mesmo tempo pode reduzir drasticamente a
produtividade e dificultar muito os detalhes realmente importantes.
Vários estudos já comprovaram que nosso cérebro demora vários minutos
para se concentrar totalmente na atividade atual. Procure fechar todas as
distrações no computador.
Para que então possa focar em uma atividade por vez:
Desative as notificações (celulares, e-mails), pois isso roubará sua
concentração;
Uma dica que sempre dou é: desative a internet;
Esvazia sua mente (utilize aplicativos, OneNote ou Evernote, para
gerenciar suas anotações conforme explicado nesse livro);
Organize seu tempo para não misturar assuntos “importantes” com
estudos – se você organizar um horário determinado para tratar de tais
assuntos, não precisará interromper seus estudos, muito menos ficará
preocupado.
Nesse sentido, procure eliminar todas as distrações para que se concentre
totalmente. Após entrar no pico de sua concentração, tente aproveitar ao
máximo, pois com o tempo (aproximadamente 50 minutos) ela irá diminuir
drasticamente. Nesse momento, se ainda estiver no mesmo ciclo de matéria
apenas descanse a mente por poucos minutos (vá ao banheiro, tome uma
água, e feche os olhos por 5 minutos e volte a estudar).
Alie a essa prática o hábito de utilizar apenas um material de estudo (de
um cursinho por vez). Não adquira muitos materiais. Se concentre em um
material por vez, para que termine o material e não pare na metade de cada
um.
Seu “combustível de atenção” é limitado, nesse sentido, é importante
administrá-lo com sabedoria.
Pense na sua atenção como um holofote. Se você chamar a atenção para
uma área específica, poderá ver as coisas com muita clareza. Se você tentar
espalhar a mesma quantidade de luz por uma grande sala escura, poderá
vislumbrar apenas os contornos sombrios.
Parte do aprimoramento do seu foco mental é aproveitar ao máximo os
recursos disponíveis. Pare de realizar muitas tarefas ao mesmo tempo e, em
vez disso, preste total atenção a uma coisa de cada vez.
Desacelere!
Desacelerar pode parecer algo que uma pessoa preguiçosa diria a você, no
entanto, na verdade, isso é justamente o que irá te ajudar.
Estar ocupado ou no modo “multitarefa" são duas das coisas menos
produtivas que você pode fazer. Quando você desacelera e concentra-se
conscientemente em uma tarefa de cada vez, você a realiza 100%. Quando
você se dedica a várias tarefas, você faz cada uma a 50% (para duas tarefas) e
quando você faz três tarefas, por exemplo, é 33% de dedicação para cada
uma. Além de fazer um trabalho melhor e mais eficiente, você fica menos
estressado, o que, sim, elimina o cortisol em seu cérebro. Como sabemos,
isso permite que você pense mais claramente, o que produzirá menos erros.
Então, de fato, quando você desacelera, na verdade aumenta sua
produtividade.
Este é bem simples, mas por algum motivo um dos mais difíceis. Somos
tão "treinados" para ir rápido e fazer as coisas, mas é essa mentalidade que
cria a bagunça! Então, anote as coisas que você fará na próxima hora/dia e,
conscientemente, faça-as uma de cada vez. Você descobrirá que se sente
melhor à medida que realiza cada uma delas e fica mais relaxado. Desacelere
e aproveite a vida!
Se Manter no Agora
É difícil manter-se mentalmente focado quando você está refletindo sobre
o passado, se preocupando com o futuro ou “desligado” do momento presente
por algum outro motivo. Você provavelmente já ouviu pessoas falarem sobre
a importância de "viver o presente". Trata-se de afastar as distrações, sejam
elas físicas (seu telefone celular) ou psicológicas (suas ansiedades) e estar
totalmente envolvido mentalmente no agora.
Essa noção de estar presente também é essencial para recuperar seu foco
mental. Permanecer engajado no aqui e agora mantém sua atenção afiada e
seus recursos mentais aprimorados nos detalhes que realmente importam em
um momento específico.
Pode levar algum tempo, mas é preciso aprender a viver verdadeiramente
o momento. Você não pode mudar o passado e o futuro ainda não aconteceu,
mas o que você faz hoje pode ajudá-lo a evitar repetir erros do passado e a
abrir caminho para um futuro mais bem-sucedido.
Atenção Plena
A atenção plena é um assunto quente no momento, e por boas razões.
Apesar de as pessoas praticarem formas de meditação da atenção plena há
milhares de anos, seus muitos benefícios à saúde começaram a ser
compreendidos recentemente.
Em um estudo, os pesquisadores tiveram profissionais de recursos
humanos envolvidos em simulações do tipo de multitarefa complexa em que
participavam todos os dias no trabalho. Essas tarefas precisavam ser
concluídas em 20 minutos e incluíam atender telefones, agendar reuniões e
escrever memorandos com fontes de informações provenientes de várias
fontes, inclusive por telefonemas, e-mails e mensagens de texto.
Alguns dos participantes receberam 8 semanas de treinamento no uso da
meditação da atenção plena, e os resultados descobriram que apenas aqueles
que haviam recebido esse treinamento mostraram melhora na concentração e
no foco. Os membros do grupo de meditação conseguiram permanecer na
tarefa por mais tempo, alternaram entre as tarefas com menos frequência e
realizaram o trabalho com mais eficiência do que os outros grupos de
participantes.
Praticar a atenção plena pode envolver aprender a meditar, mas também
pode ser tão simples quanto tentar um exercício rápido e fácil de respiração
profunda.
Dica rápida para recuperar o foco
Comece respirando fundo várias vezes enquanto realmente se concentra
em cada respiração. Quando você sentir que sua mente naturalmente começa
a vagar, foque por um momento em sua respiração. Oxigene o cérebro!
Embora seja uma tarefa simples, você pode estar achando que não.
Felizmente, essa atividade respiratória é algo que você pode fazer em
qualquer lugar e a qualquer hora. Eventualmente, você provavelmente
descobrirá que fica mais fácil se libertar de pensamentos intrusivos e voltar o
seu foco para onde ele pertence.
Tente fazer uma pequena pausa
Ambiente físico
Para progredir rápido e de maneira satisfatória, precisará definir um local
adequado da casa que seja não só silencioso, mas também um verdadeiro
ambiente de estudo. No decorrer deste capítulo você entenderá a importância
de escolher um local diferente para estudar.
Um concurseiro não poderá definir como ambiente de estudos o mesmo
local que usa para entretenimento[28]. Por exemplo, se você gosta muito de
navegar na internet em seu quarto, terá que estudar em outro lugar, e manter o
quarto para utilizar nos momentos de folga. Eu, por exemplo, tenho a
oportunidade de estudar em um quarto diferente do que utilizo para dormir.
Costumava subir na laje para ler. Depois troquei para a varanda. A varanda é
meu cantinho da leitura. A sala é meu cantinho do entretenimento. O quarto
(onde fica meu computador) deixo para estudo e concentração. Faça suas
adaptações e perceberá o quão mais produtivas serão suas horas líquidas de
estudo.
Escolha um cômodo vazio de sua residência, aquele que você nem
lembrava que existia, compre uma mesa grande, computador[29], uma
impressora, luminária potente.
Isso não será suficiente. Precisará adaptar suas portas e janelas. Não
comece a estudar sem prestar atenção nesses detalhes, que serão
definitivamente cruciais para a qualidade dos seus estudos.
Se não tiver condições de colocar janelas antirruídos nesse novo local de
estudo (é o meu caso), opte por tampões de janelas que são facilmente
removidos quando necessário, já que são fixados com um velcro colado em
volta da janela (bem comum encontrar no Mercado Livre). Para as portas,
compre “veda frestas”. Aqui em casa a porta tem essas fitas em cima, em
baixo, nas laterais, até em volta da fechadura consegui adaptar.
Não pense que isso será suficiente. Ainda existirão diversas distrações
com alto potencial de atrapalhar seus estudos.
Ruídos externos
Se você costuma estudar com barulhos (principalmente conversas e
músicas altas), e acha isso normal, saiba que você precisará eliminar esses
ruídos imediatamente. Tem pessoas dizendo que estudam com barulhos de
conversas a sua volta e não se desconcentram; no entanto, até essas pessoas
que se dizem ser superconcentradas, serão prejudicadas pelas distrações, pois
nosso foco permanece inevitavelmente sendo atraído pelos ruídos aleatórios
do ambiente. Ainda mais se estiver estudando o mesmo tópico por mais de 30
minutos. Pode ter certeza que sua atenção “vai e volta”, passando pelos
diversos ruídos em seu ambiente, por isso quanto mais barulho[30], menos
produtivo será seu estudo, e mais prejudicado será seu desempenho nas
provas.
Não deixe que o barulho lhe atrase ou que lhe distraia sem que perceba.
Mesmo que consiga vedar as portas, em muitos casos não será suficiente.
Sendo assim precisará de utensílios que auxiliarão na eliminação dos
horríveis ruídos externos (geralmente compostos por conversas, músicas,
gritos).
Vou iniciar com dicas voltadas ao concurseiro raiz, o qual não possui
muitos recursos financeiros. Já para o concurseiro ostentação, tenho uma
alternativa melhor no final deste capítulo.
Iniciando pelo método mais econômico, utilize um abafador de ruído[31]
para que possa estudar com mais eficiência. Caso não seja suficiente, e
geralmente não é, utilize um protetor auricular, juntamente com o abafador
de ruído, (os dois são aqueles utilizados em construções). Costuma ser bem
eficiente. No começo incomoda, depois acostuma, mas mesmo assim chega
uma hora que enjoa. Quando isso acontecer, para que se mantenha focado(a)
nos estudos, troque o método de abafamento de ruído.
Utilize headphones (fones de ouvido) com redutores de ruído, não
precisará gastar tanto, pois utilizará nos momentos que não tiver muito
barulho a sua volta. Após selecionar um headphone com redutores de ruído
(esses mais simples variam de R$ 100,00 a R$ 490,00), basta colocar no
YouTube: "áudio para estudo e concentração" que aparece diversas opções.
Costumo colocar, também, sons de chuvas, florestas, e natureza em geral.
Podendo, além disso, colocar algum estilo musical sem vocal, escreva o
nome da banda e coloque: "no vocal, instrumental".
Isso varia por época. Quando enjoar, volte para os abafadores de som, ou
misture um abafador e um fone de ouvido de celular, o qual dá para utilizar
junto com o abafador.
Agora, para o concurseiro ostentação, o qual tem muito dinheiro
sobrando, poderá comprar um fone de ouvido com cancelamento de ruído
ativo. Não tenho dúvidas que esse seria mais do que suficiente para esquecer
até mesmo da dica sobre vedar portas e janelas, já que possuí tecnologia para
emitir um ruído oposto ao som de seu ambiente externo, isso aliado ao
abafador físico do próprio fone. Se prepare para gastar de R$ 900,00 para
cima com um bom headphone. A vantagem desse último é que qualquer
ruído será facilmente cancelado se aliado com um som instrumental ou som
de chuva.
Internet
A tentação será muito grande para manter a internet sempre ativa, já que é
muito mais conveniente. Logo a frente, em um capítulo específico, explicarei
a importância de deixar para depois o que não é referente aos estudos
(sempre podem ser feitas depois, se preocupe com o que é importante), então
saberá a importância de estudar em offline.
Tudo está ligado a autossabotagem. Você sempre deixará de tomar
atitudes necessárias para o estudo porque seu subconsciente grita o tempo
todo: “NÃO”. Quantas horas você procrastinou nessa vida? Quantas horas
passou assistindo aos vídeos que o YouTube te recomenda? É impressionante
como o YouTube sabe exatamente a que você quer assistir.
O que não adiantará fazer:
Dizer que dessa vez irá estudar sem precisar desativar a internet (isso
não será o suficiente);
Também não poderá desligar indefinidamente a internet;
Não poderá remover seus websites de estudo e consulta;
Não confie em colocar seus dispositivos móveis no modo avião;
Jamais confie e desativar e ativar a internet apenas com um clique
(será preciso dificultar ao máximo a ativação da internet no horário de
estudo, vou ensinar como fazer isso).
Se configurar adequadamente o roteador, poderá desativar a internet
apenas de seus dispositivos e não atrapalhar o restante da casa.
Iniciarei listando o que deverá ser feito. Após essa lista, vou explicar[33]
em detalhes o porquê de isso ser realmente preciso. Não se preocupe com a
dificuldade, pois tenho uma solução para isso também: não precisará
aprender sobre configuração de roteadores nesse momento. Sei que precisa
passar logo em seu concurso. O que terá que fazer (caso realmente não
consiga pesquisando no YouTube) é contratar um técnico de informática. Ele
cobrará não mais do que R$ 50,00 para fazer uma configuração de 20
minutos em seu computador e roteador. Pegue a lista a seguir e mostre para
seu técnico.
O que deve ser configurado, na respectiva ordem:
1. Configurar o roteador para ativar o acesso nos websites listados
abaixo em horários pré-determinados (vou exemplificar um
horário no término desta lista);
2. O que será feito é permitir o acesso aos websites de estudos,
vamos supor que você utilize o Qconcursos, alguns websites sobre
dicionários, outro para legislação e súmulas - informe quais websites
você precisará deixar sempre ativo;
3. Bloqueie (pelo endereço Mac) os celulares que você utiliza,
notebooks e tablets;
4. Certifique que o restante da casa tenha internet, e que apenas os
dispositivos do estudante estejam bloqueados;
5. Configure uma senha (difícil) para o roteador (saberá em breve a
importância de colocar uma senha difícil).
Após a configuração sugerida no roteador, guarde a senha em um local de
difícil acesso (essa explicação consta no próximo capítulo).
Sobre o horário do bloqueio, suponha que você seja um “concurseiro
período integral”: estude das 04:00 às 07:00, pare para tomar café, e retorne
às 08:00 às 11:30, almoce, continue estudando das 13:00 às 16:30, coma
alguma coisa, e volte a estudar até às 20:00. Essa foi minha rotina de estudo e
vou passar a configuração que fiz em meu roteador. Não é necessário quebrar
muito a cabeça com as configurações de liberação e bloqueios nesses horários
rigorosamente. O que deverá ser feito é liberar o acesso em um determinado
horário do dia para que possa baixar algum material e se organizar para o
próximo dia de estudo. Pode escolher, por exemplo, 30 minutos de acesso
depois do almoço (por exemplo, das 12:30 às 13:00), esse será o primeiro
acesso à internet do dia. Então aproveite para se atualizar e fazer alguma
coisa que goste. Terá que fazer rápido pois, o roteador, sem que você possa
interromper, entrará em ação às 13:00 (e bloqueará a internet para qualquer
website que não seja estritamente necessário para sua preparação). A partir de
então, estudará até a próxima liberação de internet, que será às 20:00. Essa
última liberação será para tratar da organização: baixar material para o
próximo dia, ver se saiu algum concurso, verificar mensagens; enfim, terá
que se programar para o próximo dia offline.
Sobre o bloqueio pelo endereço Mac dos dispositivos, é que não seria
adequado bloquear a internet de todos os dispositivos, ou de todas as pessoas
da casa. Vou dar um exemplo com meu tablet. Deixou um tablet na cozinha
para me atualizar (com jornais[34] no YouTube) enquanto tomo café ou
almoço, e não bloqueio o acesso a esse tablet justamente por isso.
Se ainda assim você prefira manter a internet ativa, terá que, pelo menos
desativar as notificações do Windows, e instalar algum plug-in de bloqueio
de websites em seu navegador.
Acredite em mim, todos nós nos autossabotamos constantemente. Com
certeza, você já deve ter pesquisado ou feito alguma coisa no momento do
estudo, pensou algo do tipo “é rápido”, fez e voltou a estudar. Pode até ser
rápido de fato, mas é nisso que mora o perigo. Quantas vezes isso vem
ocorrendo em seu dia? Se somar a quantidade semanal, com a mensal, e
posteriormente com a anual verá que perdeu diversas horas líquidas de
estudo. Essas pequenas atitudes são simples, mas muitas pessoas não fazem
porque pensam (erroneamente) que não valerá a pena o trabalho gasto, ou por
falta de conhecimento.
Já estava esquecendo. Tire um dia na semana para descansar. Nesse dia a
internet pode ser liberada por completo. No meu caso é apenas aos domingos.
Então já sabe: Não estude com a internet ativada. Mas esse assunto
ainda não acabou.
Tecnologias móveis
Se você quer um dispositivo móvel para realizar suas leituras, se afaste de
tablets e celulares (até mesmo computador se sua intenção for ler). Opte por
um e-reader. Pois nesses leitores de livros digitais, não há distrações. Apenas
você e seus livros. Pode até achar que não precisará se preocupar com isso,
mas estará se autossabotando com tais pensamentos. Uma vez que a
probabilidade de você interromper a leitura para ver alguma coisa
“importante” no celular/tablet será altíssima. Portanto, a melhor coisa a se
fazer para muita gente é comprar um Kindle simples, a última versão é bem
cara (pouco mais do que o dobro dos modelos de 5 anos atrás) e não vale a
pena gastar tanto. Esse e-reader é muito prático, e não tem distrações.
Às vezes, quando tentamos ler em um tablet ou celular, rapidamente nos
distraímos com outros aplicativos que o aparelho fornece, o pior deles é o
YouTube.
Em comparação com o livro de papel, um ponto positivo do e-reader é o
tamanho da fonte. Ler com um livro de papel, para quem usa óculos
(dependendo do problema), pode ser um martírio. Eu mesmo só comecei a ler
livros 6 anos atrás, quando comprei um Kindle e pude colocar fontes maiores.
Mas não se esqueça de seguir o passo que envolve o bloqueio das
distrações diretamente pelo roteador. Se estiver lendo com um tablet, na sua
residência, não precisará comprar um e-reader, mas apenas instalar o
aplicativo do Kindle. Mas ainda assim, recomendaria deixar o tablet de lado,
o Kindle é mais leve (você nem sente que está segurando), pode ser lido em
locais com intensa claridade (fica até melhor), a bateria pode durar semanas,
e lhe proporcionará mais conforto visual, pesquise sobre a tecnologia de
formação da imagem utilizada nos aparelhos Kindle.
Portanto, em muitos casos a tecnologia estará aqui para nos ajudar, nós é
quem teremos que fazer bom uso.
Resumindo, existem vários modelos de leitores super baratos (mais barato
do que um tablet), além disso, eles são mais leves, as baterias duram muito
mais, tem uma imagem própria para leituras, não cansa tanto a vista e pode
ser lido sob alta claridade. Tudo isso devido a tecnologia e-ink[35], a qual é
utilizada, por exemplo, pela Amazon no seu Kindle.
[1]
Não vou passar a fórmula da aprovação, pois não existe!
[1]
Falando em nome do cursinho como um todo.
[2]
Claro que me refiro ao professor que ganha a vida com o cursinho, pois existem
exceções.
[3]
Nesse caso é para a área de tribunais, mas se aplica a qualquer área.
[4]
Não entenda isso como algo simplório. Será necessário fechar todo o edital de verdade.
Devidamente revisado e praticado.
[5]
Sempre tente imaginar o que o examinador está querendo realmente cobrar com aquela
questão, marque o que o examinador quer e não a opção correta (jogue o jogo).
Posteriormente, ou a questão será anulada, ou permanecerá errada e com o gabarito que o
examinador quis.
[6]
Assuntos que envolve todo o processo de estudo e preparação.
[7]
Sim! Pedi demissão do trabalho e, a partir de então, me dediquei integralmente ao
mundo dos concursos.
[8]
Exemplo de lazer: hoje é domingo e eu passo o dia escrevendo o máximo que conseguir
(é o que eu gosto de fazer). Amanhã volto a focar nas minhas 8 horas líquidas de estudo
diário.
[2]
Prof. Heron Lemos – Apostila de Administração – Tiradentes
[3]
Prof. Heron Lemos - AlfaCon
[4]
Prof. Heron Lemos – Apostila de Administração – Tiradentes Online
[5]
http://www.adminconcursos.com.br/2014/12/reformas-administrativas-no-brasil-
pos.html
[6]
Administração Geral e Pública - Chiavenato
[7]
Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC – Vol. 03 (Adm. Geral)
[8]
Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC - Vol.03
[9]
CHIAVENATO (2009, P. 357)
[10]
Fonte: https://www.knowledgehut.com/blog/agile/pmo-as-a-mentor-facilitator-and-controller-for-
successful-projects
[11]
Rodrigo Rennó
[12]
DURAN, Cristiana. Gestão de Pessoas – Coleção Concursos Públicos. 1º edição.
Salvador: JusPODIVM, 2016.
[13]
https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/teorias-administrativas-
resumo-bizu
[14]
Administração Geral e Pública, Prova e Concursos. Idalberto Chiavenato, 2012. Página
11
[15]
Livro - Administração Gereal e Pública para concursos, Elisabete de Abreu e Lima
Moreira
[16]
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAkgMAF/teoria-geral-adm?part=3
[17]
Administração nos Novos Tempos - Chiavenato
[18]
Chiavenato, Adm. Geral e Publica e anotações.
[19]
https://www.tiespecialistas.com.br/metodo-do-caminho-critico/ e
https://pt.wikipedia.org/wiki/PERT
[20]
http://www.portal-administracao.com/2014/03/o-que-e-balanced-scorecard-bsc.html
https://www.agendor.com.br/blog/balanced-scorecard-conceito/
[21]
Administração Geral para concursos - Rodrigo Rennó.
[22]
https://maestrando.files.wordpress.com/2014/02/aula-05-
lacombe_administrac3a7c3a3o-fc3a1cil-caps-2-pgs-33-a-44.pdf
[23]
IFSC - Administração financeira – Resumo do Capítulo 12 SOBRAL, F.; PECCI, A.
Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Prentice Hall, 2008.
[24]
Idalberto Chiavenato - Administração Nos Novos Tempos
[25]
Introdução a Teoria Geral da Administração.
[26]
Fonte: Rodrigo Rennó
[27]
FONTE: Prof. Carlos Xavier (ESTRATÉGIA CONCURSOS)
[28]
(SIMON, 1975, p. 70).
[29]
Fonte: Administração para Concursos, Prof. Rodrigo Rennó
[30]
Fontes: Guia de Elaboração de PDTI do SISP - 1.0 e IN 4 2014
[31]
Fonte: https://www.portal-gestao.com/artigos/6991-o-modelo-de-cadeia-de-valor-de-
michael-porter.html
[32]
FONTE: MOREIRA, Elisabete de Abreu e Lima. Administração Geral e Pública para
concursos. 1ª Ed. Editora JusPodivm - pg. 142.
[33]
Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/gestao-de-processos-ou-
gestao-por-processos/70967/
[34]
FONTE: ESTRATÉGIA e Cassiano Reis
[35]
MANUAL DE GESTÃO DE PROCESSOS DO MPF - QConcursos
[36]
Fonte: https://www.heflo.com/pt-br/mapeamento/tipos-de-mapeamento-de-processos/
[37]
[38]
Fonte: CHIAVENATO (2009, P. 357)
[39]
FONTE: norma ABNT ISO 31000
[40]
Vicente Falconi Campos
[41]
http://www.blogdaqualidade.com.br/voce-conhece-seus-indicadores-de-esforco/
[42]
Fonte: Material de Administração Geral e Pública do Prof. Carlos Xavier. Grupos e
Equipes de Trabalho. Estratégia Concursos.
[43]
Fonte: http://dinheiroonline.me/as-3-habilidades-administrativas/
[44]
Fonte: Spector(2012).
[45]
FONTE: DURAN, Cristiana. Gestão de Pessoas – Coleção Concursos Públicos. 1º edição.
Salvador: JusPODIVM, 2016.
[46]
Fonte: https://organograma.net/
[47]
FONTE: Rodrigo Rennó
[48]
Fonte: comentários do Pedro matos e do Prof. Sá
[49]
Fonte: Chiavenato - Adm. Geral e Pública: provas e concursos.
[50]
Fonte: Livro GP para concursos, Andreia Ribas, 2015.
[51]
Fonte: Livro Adm geral e pública (Elisabete de Abreu e Lima Moreira)
[52]
FONTE: CHIAVENATO, Idalberto, Introdução à Teroria Geral da Administração, 2003.
[53]
Fontes: A teoria da Administração (Chiavenato) e Meaningful Marketing (Tripoli).
[54]
Fonte: Estratégia Concursos.
[55]
Fonte: Administração Pública - Agostinho Paludo
[56]
Fonte: http://estrategiaemorganizacoes.blogspot.com.br/2012/09/estrategia-sob-perspectiva-de-
miles-e.html
[57]
Fonte: http://www.adminconcursos.com.br/2014/12/reformas-administrativas-no-brasil-pos.html
[58]
Fonte: AUGUSTINHO PALUDO
[59]
Fonte: http://www.gespublica.gov.br/pasta.2014-06-
12.8013949452/IAGP%201000%20pontos%20%202014%20vs%2005062014.pdf
[60]
Fonte: http://www.fnq.org.br/aprenda/metodologia-meg/modelo-de-excelencia-da-gestao
[61]
Fonte: http://www.gespublica.gov.br/pasta.2014-06-
12.8013949452/Modelo%20de%20Excelencia%20em%20Gestao%20Publica%202014%20vs%2005062014.pdf
[62]
Fonte: https://sandrocan.wordpress.com/category/gestao-da-producao/
[63]
FONTE: FNQ – Fundação Nacional da Qualidade.
[64]
Fonte: DEMING, W. E. Qualidade: A Revolução da Administração. Rio de Janeiro: Marques
Saraiva, 1990.
[65]
Fonte: Guia BPM CBOK
[66]
Fonte: https://arquivei.com.br/blog/gestao-por-resultados/
[67]
Fonte: Meus estudos; minha excelente professora de direito administrativo (cursinho para
INSS/BH).
[68]
Fonte: Estratégia Concursos - Administração Pública - Prof. Rodrigo Rennó
[69]
Fonte: http://www.politize.com.br/ciclo-politicas-publicas/
[70]
fonte: http://www.fnq.org.br/avalie-se/metodologia-meg/modelo-de-excelencia-da-gestao
[71]
Fonte: PDRAE
[72]
Fonte: http://estrategiaemorganizacoes.blogspot.com.br/2012/09/estrategia-sob-perspectiva-de-
miles-e.html
[73]
Fonte: http://revisandotrt.blogspot.com/2018/07/gestao-de-pessoas-treinamento-e.html
[74]
Fonte: Gestão de Pessoas para Concursos - Ribas
[75]
Fonte: livro Gestão de Pessoas para Concursos (Andreia Ribas e Cassiano Salim), pg.254
[76]
Fonte: Comentários do Prof. Adriel Sá.
[77] Fonte: http://revisandotrt.blogspot.com/2018/07/abordagem-das-relacoes-humanas.html
[78]
Fonte: http://revisandotrt.blogspot.com/2018/07/analise-e-descricao-de-cargos.html
[79]
Fonte: Rodrigo Rennó
[80]
Fonte: Gestão de Pessoas para Concursos - Andréia Ribas ( 4ª edição - Pg.111)
[81]
Fonte: http://revisandotrt.blogspot.com/2018/07/gestao-de-pessoas-comportamento.html
[82]
Fonte: http://vectorcontactcenter.com.br/blog/cidadania-organizacional-o-que-e-e-a-sua-
importancia/
[83]
Fonte: Cidadania Organizacional
[84]
Fonte: Gestão de Pessoas para Concursos - Ribas
[85]
Fonte: Robbins - Comportamento Organizacional
[86]
Fonte: Administração geral e pública - Idalberto Chiavenato.
[87]
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAq5AAL/comunicacao-lideranca-parte-02
[88]
Fonte: http://revisandotrt.blogspot.com/2018/07/gestao-de-pessoas-conflitos.html
[89]
Fonte: Gestão de Pessoas para Concursos - Andréia Ribas
[90]
Fonte: https://www.tiespecialistas.com.br/2013/09/tipos-conflitos-organizacao-identificar/
[91]
Fonte: página 179 do Livro de Administração Geral e Pública do Chiavenatto.
[92]
FONTE: CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Pública: provas e concursos. 4º edição.
São Paulo: Manole, 2016. p.188
[93]
Fonte: Comentários do Prof. Adriel Sá, segundo Chiavenato (2008).
[94]
Fonte: Gestão de Pessoas para Concursos - Ribas
[95]
Fonte: Gestão de Pessoas para Concursos - Andréia Ribas e Cassiano Salim
[96]
Fonte: http://cursosnocd.com.br/recursos-humanos/descricao-e-analise-de-cargos.htm
[97]
Fonte: http://cocriar.com.br/biblioteca/metodologias/investigacao-apreciativa/
[98]
Fonte: Rodrigo Rennó (Robbins, Organizational Behavior, 2004)
[99]
fonte: Chiavenato, Idalberto 3.ed. Gestão de pessoas; o novo papel dos recursos humanos nas
organizações / Idalberto Chiavenato. - 3.ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2010, pg 299.
[100]
FONTE: http://pt-br.protopia.wikia.com/wiki/Grupos_de_Afinidade
[101]
Fonte: Rodrigo Rennó 2017
[102]
FONTE: GESTÃO DE COMPETÊNCIAS E GESTÃO DE DESEMPENHO: Tecnologias
Distintas ou Instrumentos de um Mesmo Construto? Autores: Hugo Pena Brandão e Tomás de Aquino
Guimarães - Comentário: Prof. Andréia Ribas
[103]
Gestão de Pessoas - Andrea Ribas e Cassiano salim
[104]
Fonte: Gestão de Pessoas para Concursos (Andréia Lins Ribas)
[105]
Fonte: https://www.exponencialconcursos.com.br/trt-11-prova-de-nocoes-de-administracao-
publica-ajaj/
[106]
Fonte: Gestão de Pessoas para Concursos - Andréia Ribas
[107]
Fonte: Rennó, 2013
[108]
Fonte: Chiavenato, Idalberto. Gestão de Pessoas. Elsevier, 2010. e colega Reinaldo
[109]
Fonte: Ribas e Duran. Gestão de Pessoas nas Organizações
[110]
Fonte: Gestão de Pessoas para Concursos (Andréia Ribas e Cassiano Salim)
[111]
Fonte: Administraçao Nos Novos Tempos - Idalberto Chiavenato
[112]
Fonte: Gestão de Pessoas para concurso – Ribas
[113]
Fonte: http://revisandotrt.blogspot.com/2018/07/gestao-de-pessoas-recrutamento-e-selecao.html
[114]
Fonte: Chiavenato, Gestão de Pessoas, 4ª ed.
[115]
Fonte: Gestão de Pessoas para Concursos - Ribas
[116]
Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/administracao/artigos/11085/remuneracao-por-
competencia
[117] Fonte: http://revisandotrt.blogspot.com/2018/07/gestao-de-pessoas-tecnicas-de-avaliacao.html
[118]
FONTE: DURAN, Cristiana. Gestão de Pessoas – Coleção Concursos Públicos. 1º edição.
Salvador: JusPODIVM, 2016. p.545
[119]
Fonte: Gestão de Pessoas para Concursos - Ribas e colega EL AP
[120]
Fonte: Ribas e Salim, Gestão de Pessoas para concursos
[121]
Fonte: http://www.pnud.org.br/IDH/DH.aspx
[122]
Fonte: Giovanna Carranza
[123]
Fontes: SIMON H.A, Administrative Behaviour, 1965;
http://www.aaai.org/AITopics/html/cogsci.html
[124]
Fonte: Idalberto Chiavenato - Introdução à teoria geral da administração
[28]
Se estiver estudando no mesmo local que utiliza para entretenimento, mude de lugar!
Não misture local de lazer com local de estudo. Seu cérebro irá associar. Seu subconsciente
trabalhará contra você se não tomar tais atitudes.
[29]
Se puder, evite misturar o computador de estudo com o de entretenimento, pois o de
estudo estará devidamente bloqueado para lazer.
[30]
Não me refiro a um ruído contínuo (chuva, melodia), mas algo totalmente aleatório
(conversas, músicas, gritos na rua, vendedores) que possa tirar sua atenção.
[31]
Essa dica aqui é para os mais ousados: fiz um furo de cada lado de um abafador barato
e introduzi fones de ouvido (aqueles comprados em camelô). Além de abafar, colocava o
som de chuva. Concentração total.
[32]
Na próxima parte do livro (ORGANIZAÇÃO), haverá um capítulo sobre a
autossabotagem.
[33]
E convencê-lo.
[34]
Em capítulo logo a frente, passo a dica de como estudo atualidades, pois nunca se sabe
quando será necessário tal conhecimento (Redações dissertativos, e a matéria atualidades
propriamente dita).
[35]
https://smallbusiness.chron.com/eink-kindle-61972.html