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NOÇÕES DE
ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
ATUALIZADO EM 12/02/2019
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (TRT-9) 2
6 Gestão de Contratos……………………………………………………………... 41
1- Princípio da Legalidade: Toda atividade administrativa deve ser autorizada por lei. De
acordo com Hely Lopes Meirelles, enquanto os indivíduos no campo privado podem
fazer tudo o que a lei não veda, o administrador público só pode atuar naquilo a lei autoriza.
5- Princípio da Eficiência: Toda atividade administrativa deve ser prestada com perfeição
e rapidez. Deve-se procurar produzir mais e em menos tempo. Sobre o tema, dispõe o
artigo 5º, inciso LXXVIII, da Constituição Federal: “a todos, no âmbito judicial e administrativo,
são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação”.
Nota: Uma maneira fácil de lembrar dos princípios administrativos que estão
expressos na Constituição Federal, que são extremamente cobrados em concurso, é
lembrar da palavra LIMPE:
Há também os princípios que não estão expressos na Constituição, mas sim no artigo
2º da Lei nº 9.784/99, a qual regula o processo administrativo no âmbito da
Administração Pública Federal:
Implementação
Avaliação
Para alguns autores, pode ser considerada etapa de “controle e avaliação, o controle
consiste na verificação da conformidade, propõe ações corretivas e tem foco
retrospectivo, já a avaliação foca o aperfeiçoamento da gestão, avalia resultados e
tem foco prospectivo. Esta etapa ppermite julgar os processos e produtos de diversos
modos: focando a eficiência, eficácia, efetividade, economicidade, legalidade etc. A
finalidade a avaliação é servir de instrumento para a promoção da aprendizagem
institucional, atingir o resultado e melhorar continuamente..
Eficiência → uso racional e econômico dos insumos na produção de bens/serviços, é
uma relação entre insumos e produtos.
Eficácia → grau de alcance das metas, é uma medida de resultados utilizada para
avaliar o desempenho.
Efetividade → o impacto final das ações, é o grau de satisfação das necessidades e
dos desejos da sociedade pelos serviços prestados pela instituição.
Para Idalberto Chiavenato (2006): “a avaliação é a comparação dos resultados
alcançados (descritos pelos indicadores de desempenho) com o desempenho
pretendido (descrito pelos objetivos estratégicos e metas definidas). A avaliação deve
servir para que se analisem as causas e os efeitos dos desvios entre o programado e
o realizado, de forma que os gestores possam recomendar mudanças e ações
corretivas”.
Metodologias adotadas na elaboração do Planejamento Estratégico:
Método Clássico de Formulação da Estratégia – HBS
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OBS - A ferramenta Análise Swot é uma ferramenta utilizada para fazer análise de
cenário (ou análise de ambiente), um sistema simples para posicionar ou verificar a
posição estratégica da empresa no ambiente em questão. SWOT é uma abreviação
das palavras em inglês strengths, weaknesses, opportunities e threats, que
significam forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, respectivamente, ou FOFA
em português.
Fonte: www.wikipedia.org
Para a identificação de predominância de pontos fortes, pontos fracos, oportunidades
e ameaças pode-se utilizar a Matriz GUT – Gravidade, Urgência e Tendência.
Formulação da Estratégia:
Tais metas devem ser fixadas também no âmbito de cada instância envolvida na ação
estratégica. Assim é que se torna possível a avaliação do desempenho mais
abrangente e completa.
Outro ponto importante é a análise dos rumos definidos, por meio da revisão das
estratégias em função das constantes mudanças nos cenários externos e internos.
Todas as decisões tomadas após a análise crítica devem ser comunicadas a todos os
níveis da organização.
Indicadores de desempenho
Funções básicas: Descrever por meio da geração de informações o estado real dos
acontecimentos e o seu comportamento e analisar as informações presentes com
base nas anteriores de forma a realizar proposições valorativas.
Servem para:
mensurar os resultados e gerir o desempenho;
embasar a análise crítica dos resultados obtidos ;
contribuir para a melhoria contínua dos processos;
facilitar o planejamento e o controle do desempenho;
viabilizar a análise comparativa do desempenho da organização e de diversas
organizações de áreas ou ambientes semelhantes.
Investigativos: os dados devem ser fáceis de analisar, sejam estes para registro ou para
fazer juízos de valor.
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Medidas de Desempenho:
fonte: www.wikipedia.org
Análise Swot
mas podendo, devido a sua simplicidade, ser utilizada para qualquer tipo de análise
de cenário.
Objetivos:
Ambiente Interno:
Strengths / Forças - Vantagens internas da empresa em relação aos concorrentes.
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Ambiente Externo:
Opportunities / Oportunidades - Aspectos positivos da envolvente com potencial de fazer
crescer a vantagem competitiva da empresa.
Threats / Ameaças - Aspectos negativos da envolvente com potencial de comprometer
a vantagem competitiva da empresa.
O ambiente interno pode ser controlado pelos dirigentes da empresa, uma vez que
ele é resultado das estratégias de atuação definidas pelos próprios membros da
organização. Desta forma, durante a análise, quando for percebido um ponto forte,
ele deve ser ressaltado ao máximo; e quando for percebido um ponto fraco, a
organização deve agir para controlá-lo ou, minimizar seu efeito.
A combinação destes dois ambientes, interno e externo, e das suas variáveis, irá
facilitar a análise e a definição das estratégias de negócios da empresa. Ajuda a
empresa na tomada de decisão ao nível de poder maximizar as oportunidades do
ambiente em torno dos pontos fortes da empresa e minimizar os pontos fracos e
redução dos efeitos dos pontos fracos das ameaças. Devendo esta análise ser
complementada com um quadro que ajude a identificar qual o impacto (elevado,
médio e fraco) que os fatores podem ter no negócio e qual a tendência (melhorar,
manter e piorar) futura que estes fatores têm no negócio. A Matriz SWOT deve ser
utilizada entre o diagnóstico e a formulação estratégica, e sua aplicação num
processo de planejamento pode representar um impulso para a mudança cultural da
organização.
Para cada fator deve ser feita uma análise, definindo oportunidades e ameaças.
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Balanced scorecard
O BSC não é um fim em si mesmo, mas uma ferramenta de gestão sob a qual orbita
um novo modelo organizacional chamado de Organização Orientada para a
Estratégia. Nessas organizações, o BSC é utilizado para alinhar as unidades de
negócio, as unidades de serviço compartilhado, as equipes e os indivíduos em torno
das metas organizacionais gerais, ou seja, alinhá-los à estratégia da empresa.
Componentes do BSC
Objetivo estratégico → O que deve ser alcançado e o que é crítico para o sucesso da
organização.o Balanced Scorecard é capaz de garantir a satisfação do cliente e a
eficácia dos processos organizacionais.
Meta → Se referem ao nível de desempenho ou a taxa de melhorias que tem que ser
realizadas para que os objetivos sejam alcançados.
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Processos internos - inclui três processos internos principais que leva à criação
de valor: Processo de inovação; Operacional e pós-venda.
Em quais processos precisamos ser eficientes?
1. definir objetivos que pretende alcançar (específicos); “Para onde queremos ir?”
2. verificar a situação atual em relação aos objetivos pretendidos; “onde estamos
agora?”
3. desenvolver premissas quanto a condições futuras (previsão das possibilidades
que podem ocorrer, gerar cenários alternativos para os estados futuros das
ações e analisar o que pode ajudar ou prejudicar o progresso na direção dos
objetivos); “o que temos pela frente?”
4. analisar alternativas de ação (busca de cursos alternativos); “Quais caminhos
possíveis?”
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Fatores Críticos de Sucesso - Para que o planejamento seja bem sucedido é preciso
verificar quais o fatores determinantes para alcançar o objetivo, são elementos
condicionantes ligados diretamente ao sucesso e dependem do negócio e por isso sua
identificação é fundamental.
Planejamento Operacional - tem foco em curto prazo, no que e como fazer; engloba tarefas
ou operações; atividades de rotina para assegurar que estas são realizadas como
estabelecido; ênfase nos meios - eficiência (OBS - diferente de eficácia que possui
ênfase nos fins e se enquadram nas áreas táticas e estratégicas). Os planos tático são
heterogêneos e diversificados, mas podem ser classificados em 4 áreas:
A relação fundamental da gestão por processos é que há uma entrada (inputs), uma
transformação (processamento) e uma saída (outputs). A gestão de processos permite
uma visão holística, sistêmica, da organização possibilitando a identificação de
alternativas de melhoria.
Transformação -é o que adiciona valor as entradas de forma eficiente e eficaz para gerar
resultado.
Processos finalísticos: são aqueles em função dos quais a organização; são produzidos
para o cliente externo, pelos quais reconhece a organização; primários.
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Hierarquia do processo:
Planejar
Identificar os processos (listando todas atividades)
Criar o mapa preliminar possibilitando a visão sistêmica da organização e dos
processos.
Mapeamento do processo (fluxograma)
definir o dono de cada processo (responsáveis)
Capacitar e executar (treinamento)
Definir indicadores (instrumentos para medir esforço e resultados)
monitorar o desempenho (acompanhamento contínuo, identificação e correção -
*feedbacks)
Analisar e melhorar o processo (corrigir falhas e otimizar o desempenho)
A maioria dos autores concordam com os conceitos de BPM sobre o cliclo de vida do
processo:
Nível 1 - Inicial: os processos são executados de forma não pensada, só para atingir a
finalidade do agora; não é consistente nem se pode prever resultados.
Nível 2 - Gerenciado: o procedimento é realizado de forma que se possa repetir e
firmar compromissos primários, mas em outras unidades existem diferentes
procedimentos sendo utilizados.
Nível 3 - Padronizado: os padrões são consolidados e definidos como melhores
práticas e adotados.
Nível 4 - Previsível: Os padrões definidos são explorados e desenvolvidos, o
desempemnho é gerenciado estatisticamente durante todo workflow entendendo e
controlando a variação.
Nível 5 - Otimizado: são implementadas ações de melhoria e inovações que possam
fechar as lacunas entre a capacidade atual e a requerida para que a organização
alcance seus objetivos.
Na visão da SDPS ( Spciety for Desing adn Process Science) a maturidade dos
processos acompanha o grau de conhecimento das equipes e a minimização de riscos
e efeitos indesejados:
Mapeamento do processo
Fonte: http://www.blogdaqualidade.com.br/fluxograma-de-processo/
Fonte: http://www.blogdaqualidade.com.br/fluxograma-de-processo/
O processo pode ficar estável (rotina) ou pode sofrer melhorias (mudança em que o
produto final apresenta melhoria mensurável em relação ao anterior).
a) Identificar os processos-chave;
b) Definir objetivos e as metas baseados na gestão por processos;
c) Desenvolver um plano de trabalho, com objetivos, atividades e resultados por fase,
prazos de entrega e a equipe de trabalho;
d) Buscar a aprovação da diretoria, apoio e recursos
e) Fazer análises críticas periódicas e dar feedback aos responsáveis;
f) Observar que o mapeamento de processos é um meio e não um fim.
g) Não é preciso mapear todos os processos, nem todos os níveis de processos.
• Análise de requisitos
• Construção do modelo
• Análise de processos
• Simulação
• Reengenharia
• Documentação dos resultados/produtos parciais e finais
• Divulgação
• Gestão dos processos - monitoramento
Para os autores Mauriti Maranhão e Maria Elisa Bastos Macieira, a modelagem é apresentada
como ciclo de uma abordagem por processo, assim a metodologia é constituída por 6
(seis) etapas:
3. identificar os processos
4. mapear
5. modelar
6. implementar
7. medir e avaliar
8. melhorar
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SIPOC: é uma ferramenta usada por uma equipe para identificar todos os elementos
pertinentes antes do trabalho começar; A sigla significa, na ordem: Fornecedores,
Inputs, Processo que está melhorando, Outputs e Clientes.
Grupo Focal (Focus Group) - é um meio para extrair ideias e atitudes acerca de um
determinado produto, serviço ou oportunidade em um ambiente de grupo interativo,
composto de indivíduos pré-qualificados. Esta é uma oportunidade para os indivíduos
compartilharem e suas próprias perspectivas e discuti-las em grupo, promovendo a
reavaliação dessas à luz das experiências dos demais. Além desses, deve estar
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (TRT-9) 34
Cenários - a criação de cenários descrever como um ator interage com uma solução
(sistema/software) de forma a satisfazer um ou mais objetivos ou responder a um
evento. Assim, os cenários apontam uma série de atividades executadas pelos atores
ou pela solução para alcançar um objetivo.
Análise da Causa Raiz - essa técnica fornece um exame estruturado dos aspectos de
uma situação para que possam ser definidas as causas e os efeitos decorrentes do
problema. Um fator de sucesso na aplicação da “análise da causa raiz” é garantir que
o pensamento de negócios e de processos atual sejam contestados/provocados
Características
Gerenciamento de Projetos
OBS - PMI - Project Management Institute é o ente que publica o “A Guide to the
Project Management Body of Knowledge (PMBOK Guide)”
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iterativas: uma fase é planejada e as demais são planejadas à medida que o trabalho
avança.
Stakeholders - São partes interessadas, pessoas cujo interesse pode afetar de forma
positiva ou negativa o projeto; podem ser divididos em: primários e secundários.
Secundários: não têm nenhuma relação formal com o projeto, mas podem exercer
poder, como ações legais, pressões políticas e sociais, apoio da mídia. Ex:
Organizações sociais, políticas, ambientalistas, concorrentes, comunidade local,
mídia, escolas, hospitais.
Grupos de Processos:
O PMBOK define que existem cinco grupos de processos de gerência de projetos que
descrevem a natureza dos processos. Os grupos de processos não são fases do
projeto.
edição apresenta 47 processos que são sugeridos como necessários e aplicáveis para
se gerenciar um projeto, desde o seu início até a sua entrega.
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (TRT-9) 41
Gestão de Contratos
Ressalvados os casos de contratação direta por dispensa ou inexigibilidade de
licitação, todos os contratos administrativos públicos celebrados com terceiros devem
ser precedidos do processe de licitação pública, regulamentado, principalmente, pela
Lei nº8.666/1993.
Segundo o autor Celso Antonio Bandeira de Mello: “ao contrário dos particulares, que
dispõem de ampla liberdade quando pretendem adquirir, alienar, locar bem,
contratar a execução de obras ou serviços, o poder público, para fazê-lo, necessita
adotar um procedimento preliminar rigorosamente determinado e preestabelecido na
conformidade da lei. Tal procedimento denomina-se licitação.”
Atenção! Este conteúdo trata dos contratos administrativos regidos pela Lei nº
8.666/1993. Para contratos de concessão deve ser lida a Lei nº 8.987/1995 e para
contratos de parcerias público-privadas deve ser lida a Lei nº 11.079/2004 que estão
ao final deste tópico.
O gestor do contrato é o servidor vinculado ao ente público, e o fiscal pode tanto ser o
próprio gestor como o assistente contratado para subsidiar ou assistir o gestor do
Contrato. O gestor é mais que um simples fiscal: nesse caso, o gestor administra o
contrato e o fiscal é o que tem conhecimento técnico e fiscaliza sua execução.
Cláusulas Exorbitantes são aquelas que constituem as cláusulas de direito público que
colocam a administração em posição de verticalidade perante o particular,
fundamentam-se no princípio da supremacia do interesse público sobre o privado.
Além das cláusulas exorbitantes previstas no art. 58, existem outras cláusulas
exorbitantes ao longo da Lei de Licitações. As principais pela doutrina são as
seguintes: restrição à oposição da exceção do contrato não cumprido (art. 78, XV);
exigência de garantia (art. 56) e exigência de medidas de compensação (art. 3o, §
11).
Cláusulas Necessárias → estão previstas no art. 55; são elas: objeto e características;
regime de execução ou forma de fornecimento e preço, condições de pagamento,
critérios do reajustamento e de atualização monetária entre a data do adimplemento
das obrigações e a do efetivo pagamento; os prazos de início de etapas de execução,
de conclusão, de entrega, de observação e de recebimento definitivo; crédito pelo
qual correrá a despesa; garantias oferecidas, quando exigidas; direitos e
responsabilidades das partes, penalidades cabíveis e valores das multas; casos de
rescisão; reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão
administrativa; condições de importação e taxa de câmbio, quando for o caso;
vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu, ao
convite e à proposta do licitante vencedor; legislação aplicável à execução do
contrato e especialmente aos casos omissos; obrigação do contratado de manter,
durante toda a execução do contrato, todas as condições de habilitação e qualificação
exigidas na licitação; foro da sede da administração, quando for o caso.
Extinção → pode ocorrer pela conclusão de seu objeto; rescisão unilateral; rescisão
bilateral; rescisão judicial, ou mediante anulação. A conclusão do objeto ou o fim do
período de contratação é a forma natural de extinção dos contratos administrativos.
Rescisão Unilateral somente a administração pode fazer, mas deve estar
fundamentada/motivada, e assegurada a defesa prévia do contratado, decorre do
descumprimento de obrigações contratuais ou de caso fortuito ou força maior.
Rescisão Bilateral é a amigável, consensual, ocorre mediante acordo entre as partes.
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (TRT-9) 46
LEGISLAÇÃO CORRELATA
Seção I
Disposições Preliminares
Art.54. Os contratos administrativos de que trata esta Lei regulam-se pelas suas
cláusulas e pelos preceitos de direito público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os
princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado.
§1oOs contratos devem estabelecer com clareza e precisão as condições para sua
execução, expressas em cláusulas que definam os direitos, obrigações e
responsabilidades das partes, em conformidade com os termos da licitação e da
proposta a que se vinculam.
§2oA garantia a que se refere o caput deste artigo não excederá a cinco por cento do
valor do contrato e terá seu valor atualizado nas mesmas condições daquele,
ressalvado o previsto no parágrafo3odeste artigo.
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (TRT-9) 48
§4oA garantia prestada pelo contratado será liberada ou restituída após a execução
do contrato e, quando em dinheiro, atualizada monetariamente.
§5oNos casos de contratos que importem na entrega de bens pela Administração, dos
quais o contratado ficará depositário, ao valor da garantia deverá ser acrescido o
valor desses bens.
Art.57.A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos
respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:
I-aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano
Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e
desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório;
II-à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a
sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de
preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses;
III - (Vetado).
IV-ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a
duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito)meses após o início da
vigência do contrato.
V - às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos contratos
poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso haja interesse da
administração.
inovação tecnológica).
Atenção! Art. 23, II, "a" – Estabelece o limite da modalidade convite para compras e
demais serviços, assim o valor limite para os contratos verbais será de 5% de 176 mil
(considerando o Decreto 9.412/2018) será de R$ 8.800,00.
Art.61.Todo contrato deve mencionar os nomes das partes e os de seus
representantes, a finalidade, o ato que autorizou a sua lavratura, o número do
processo da licitação, da dispensa ou da inexigibilidade, a sujeição dos contratantes
às normas desta Lei e às cláusulas contratuais.
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (TRT-9) 51
§1oO prazo de convocação poderá ser prorrogado uma vez, por igual período, quando
solicitado pela parte durante o seu transcurso e desde que ocorra motivo justificado
aceito pela Administração.
Seção III
§3oSe no contrato não houverem sido contemplados preços unitários para obras ou
serviços, esses serão fixados mediante acordo entre as partes, respeitados os limites
estabelecidos no §1odeste artigo.
§7o(VETADO)
§8oA variação do valor contratual para fazer face ao reajuste de preços previsto no
próprio contrato, as atualizações, compensações ou penalizações financeiras
decorrentes das condições de pagamento nele previstas, bem como o empenho de
dotações orçamentárias suplementares até o limite do seu valor corrigido, não
caracterizam alteração do mesmo, podendo ser registrados por simples apostila,
dispensando a celebração de aditamento.
Seção IV
§3oO prazo a que se refere a alínea "b" do inciso I deste artigo não poderá ser
superior a 90 (noventa)dias, salvo em casos excepcionais, devidamente justificados e
previstos no edital.
Atenção! Art. 65 [...] § 1o O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições
contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou
compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e,
no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50%
(cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.
XIV-a suspensão de sua execução, por ordem escrita da Administração, por prazo
superior a 120 (cento e vinte)dias, salvo em caso de calamidade pública, grave
perturbação da ordem interna ou guerra, ou ainda por repetidas suspensões que
totalizem o mesmo prazo, independentemente do pagamento obrigatório de
indenizações pelas sucessivas e contratualmente imprevistas desmobilizações e
mobilizações e outras previstas, assegurado ao contratado, nesses casos, o direito de
optar pela suspensão do cumprimento das obrigações assumidas até que seja
normalizada a situação;
XV-o atraso superior a 90 (noventa)dias dos pagamentos devidos pela Administração
decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou
executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem
interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do
cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;
§2oQuando a rescisão ocorrer com base nos incisos XII a XVII do artigo anterior, sem
que haja culpa do contratado, será este ressarcido dos prejuízos regularmente
comprovados que houver sofrido, tendo ainda direito a:
I-devolução de garantia;
II-pagamentos devidos pela execução do contrato até a data da rescisão;
III-pagamento do custo da desmobilização.
§ 3º(Vetado).
§ 4º(Vetado).
§1oA aplicação das medidas previstas nos incisos I e II deste artigo fica a critério da
Administração, que poderá dar continuidade à obra ou ao serviço por execução direta
ou indireta.
§3oNa hipótese do inciso II deste artigo, o ato deverá ser precedido de autorização
expressa do Ministro de Estado competente, ou Secretário Estadual ou Municipal,
conforme o caso.
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (TRT-9) 60
Lei nº 11.079/2004 - Institui normas gerais para licitação e contratação de parceria público-
privada no âmbito da administração pública.
Capítulo I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1oEsta Lei institui normas gerais para licitação e contratação de parceria público-
privada no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios.
Parágrafo único. Esta Lei aplica-se aos órgãos da administração pública direta dos
Poderes Executivo e Legislativo, aos fundos especiais, às autarquias, às fundações
públicas, às empresas públicas, às sociedades de economia mista e às demais
entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e
Municípios.(Redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015)
financiadores e garantidores com quem não mantenha vínculo societário direto, com
o objetivo de promover a sua reestruturação financeira e assegurar a continuidade da
prestação dos serviços, não se aplicando para este efeito o previsto no inciso I do
parágrafo único do art. 27 da Lei no8.987, de 13 de fevereiro de 1995;
II – a possibilidade de emissão de empenho em nome dos financiadores do projeto em
relação às obrigações pecuniárias da Administração Pública;
III – a legitimidade dos financiadores do projeto para receber indenizações por
extinção antecipada do contrato, bem como pagamentos efetuados pelos fundos e
empresas estatais garantidores de parcerias público-privadas.
§ 3oO valor do aporte de recursos realizado nos termos do § 2opoderá ser excluído da
determinação:
I - do lucro líquido para fins de apuração do lucro real e da base de cálculo da
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL; e
II - da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social - COFINS.
III -da base de cálculo da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta - CPRB
devida pelas empresas referidas nos arts. 7oe 8oda Lei no12.546, de 14 de dezembro
de 2011, a partir de 1ode janeiro de 2015.
§ 7oNo caso do § 6o, o valor a ser adicionado em cada período de apuração deve ser o
valor da parcela excluída dividida pela quantidade de períodos de apuração contidos
no prazo restante do contrato.
§ 9oA parcela excluída nos termos do inciso III do § 3odeverá ser computada na
determinação da base de cálculo da contribuição previdenciária de que trata o inciso
III do § 3oem cada período de apuração durante o prazo restante previsto no contrato
para construção, recuperação, reforma, ampliação ou melhoramento da infraestrutura
que será utilizada na prestação de serviços públicos.
§ 10. No caso do § 9o, o valor a ser adicionado em cada período de apuração deve ser
o valor da parcela excluída dividida pela quantidade de períodos de apuração contidos
no prazo restante previsto no contrato para construção, recuperação, reforma,
ampliação ou melhoramento da infraestrutura que será utilizada na prestação de
serviços públicos.
§ 11. Ocorrendo a extinção da concessão antes do advento do termo contratual, o
saldo da parcela excluída nos termos do § 3o, ainda não adicionado, deverá ser
computado na determinação do lucro líquido para fins de apuração do lucro real, da
base de cálculo da CSLL e da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep, da
Cofins e da contribuição previdenciária de que trata o inciso III do § 3ono período de
apuração da extinção.
§ 12. Aplicam-se às receitas auferidas pelo parceiro privado nos termos do § 6oo
regime de apuração e as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
aplicáveis às suas receitas decorrentes da prestação dos serviços públicos.
§ 2oO aporte de recursos de que trata o § 2odo art. 6o, quando realizado durante a
fase dos investimentos a cargo do parceiro privado, deverá guardar proporcionalidade
com as etapas efetivamente executadas.
Capítulo III
DAS GARANTIAS
§ 4oFica vedado à Administração Pública ser titular da maioria do capital votante das
sociedades de que trata este Capítulo.
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (TRT-9) 67
(trinta) dias para recebimento de sugestões, cujo termo dar-se-á pelo menos 7 (sete)
dias antes da data prevista para a publicação do edital; e
VII – licença ambiental prévia ou expedição das diretrizes para o licenciamento
ambiental do empreendimento, na forma do regulamento, sempre que o objeto do
contrato exigir.
§ 1oA comprovação referida nas alíneas b e c do inciso I do caput deste artigo conterá
as premissas e metodologia de cálculo utilizadas, observadas as normas gerais para
consolidação das contas públicas, sem prejuízo do exame de compatibilidade das
despesas com as demais normas do plano plurianual e da lei de diretrizes
orçamentárias.
§ 1oO órgão mencionado no caput deste artigo será composto por indicação nominal
de um representante titular e respectivo suplente de cada um dos seguintes órgãos:
I – Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, ao qual cumprirá a tarefa de
coordenação das respectivas atividades;
II – Ministério da Fazenda;
III – Casa Civil da Presidência da República.
§ 2oDas reuniões do órgão a que se refere o caput deste artigo para examinar
projetos de parceria público-privada participará um representante do órgão da
Administração Pública direta cuja área de competência seja pertinente ao objeto do
contrato em análise.
§ 4oPara o desempenho de suas funções, o órgão citado no caput deste artigo poderá
criar estrutura de apoio técnico com a presença de representantes de instituições
públicas.
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (TRT-9) 71
§ 5oO órgão de que trata o caput deste artigo remeterá ao Congresso Nacional e ao
Tribunal de Contas da União, com periodicidade anual, relatórios de desempenho dos
contratos de parceria público-privada.
§ 1oO FGP terá natureza privada e patrimônio próprio separado do patrimônio dos
cotistas, e será sujeito a direitos e obrigações próprios.
§ 2oO patrimônio do Fundo será formado pelo aporte de bens e direitos realizado
pelos cotistas, por meio da integralização de cotas e pelos rendimentos obtidos com
sua administração.
§ 4oA integralização das cotas poderá ser realizada em dinheiro, títulos da dívida
pública, bens imóveis dominicais, bens móveis, inclusive ações de sociedade de
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (TRT-9) 72
§ 5oO FGP responderá por suas obrigações com os bens e direitos integrantes de seu
patrimônio, não respondendo os cotistas por qualquer obrigação do Fundo, salvo pela
integralização das cotas que subscreverem.
§ 6oA integralização com bens a que se refere o § 4 odeste artigo será feita
independentemente de licitação, mediante prévia avaliação e autorização específica
do Presidente da República, por proposta do Ministro da Fazenda.
§ 7oO aporte de bens de uso especial ou de uso comum no FGP será condicionado a
sua desafetação de forma individualizada.
§ 9o(VETADO).
Art. 17.O FGP será criado, administrado, gerido e representado judicial e
extrajudicialmente por instituição financeira controlada, direta ou indiretamente, pela
União, com observância das normas a que se refere o inciso XXII do art. 4oda Lei
no4.595, de 31 de dezembro de 1964.
§ 1oA garantia será prestada na forma aprovada pela assembléia dos cotistas, nas
seguintes modalidades:
I – fiança, sem benefício de ordem para o fiador;
II – penhor de bens móveis ou de direitos integrantes do patrimônio do FGP, sem
transferência da posse da coisa empenhada antes da execução da garantia;
III – hipoteca de bens imóveis do patrimônio do FGP;
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (TRT-9) 73
IV – alienação fiduciária, permanecendo a posse direta dos bens com o FGP ou com
agente fiduciário por ele contratado antes da execução da garantia;
V – outros contratos que produzam efeito de garantia, desde que não transfiram a
titularidade ou posse direta dos bens ao parceiro privado antes da execução da
garantia;
VI – garantia, real ou pessoal, vinculada a um patrimônio de afetação constituído em
decorrência da separação de bens e direitos pertencentes ao FGP.
§ 3oA quitação pelo parceiro público de cada parcela de débito garantido pelo FGP
importará exoneração proporcional da garantia.
§ 6oA quitação de débito pelo FGP importará sua subrogação nos direitos do parceiro
privado.
§ 8o O FGP poderá usar parcela da cota da União para prestar garantia aos seus
fundos especiais, às suas autarquias, às suas fundações públicas e às suas empresas
estatais dependentes.
§ 9oO FGP é obrigado a honrar faturas aceitas e não pagas pelo parceiro público.
§ 10. O FGP é proibido de pagar faturas rejeitadas expressamente por ato motivado.
§ 11. O parceiro público deverá informar o FGP sobre qualquer fatura rejeitada e sobre
os motivos da rejeição no prazo de 40 (quarenta) dias contado da data de
vencimento.
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (TRT-9) 74
Art. 26. O inciso I do § 1odo art. 56 da Lei no8.666, de 21 de junho de 1993, passa a
vigorar com a seguinte redação:
"Art. 56 ....................................................................................
§ 1o.........................................................................................
........................................................................................." (NR)
§ 1oNão poderão exceder a 80% (oitenta por cento) do total das fontes de recursos
financeiros da sociedade de propósito específico ou 90% (noventa por cento) nas
áreas das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, onde o Índice de Desenvolvimento
Humano – IDH seja inferior à média nacional, as operações de crédito ou contribuições
de capital realizadas cumulativamente por:
I – entidades fechadas de previdência complementar;
II – empresas públicas ou sociedades de economia mista controladas pela União.
§ 2oPara fins do disposto neste artigo, entende-se por fonte de recursos financeiros as
operações de crédito e contribuições de capital à sociedade de propósito específico.
Art. 28. A União não poderá conceder garantia ou realizar transferência voluntária aos
Estados, Distrito Federal e Municípios se a soma das despesas de caráter continuado
derivadas do conjunto das parcerias já contratadas por esses entes tiver excedido, no
ano anterior, a 5% (cinco por cento) da receita corrente líquida do exercício ou se as
despesas anuais dos contratos vigentes nos 10 (dez) anos subsequentes excederem a
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (TRT-9) 76
§ 3o(VETADO)
Art. 29. Serão aplicáveis, no que couber, as penalidades previstas no Decreto-Lei
no2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, na Lei no8.429, de 2 de junho de
1992 – Lei de Improbidade Administrativa, na Lei no10.028, de 19 de outubro de 2000
- Lei dos Crimes Fiscais, no Decreto-Lei no201, de 27 de fevereiro de 1967, e naLei
no1.079, de 10 de abril de 1950, sem prejuízo das penalidades financeiras previstas
contratualmente.
Art. 30. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 4oA concessão de serviço público, precedida ou não da execução de obra pública,
será formalizada mediante contrato, que deverá observar os termos desta Lei, das
normas pertinentes e do edital de licitação.
DO SERVIÇO ADEQUADO
Art. 7º. Sem prejuízo do disposto na Lei no8.078, de 11 de setembro de 1990, são
direitos e obrigações dos usuários:
I - receber serviço adequado;
II - receber do poder concedente e da concessionária informações para a defesa de
interesses individuais ou coletivos;
III - obter e utilizar o serviço, com liberdade de escolha entre vários prestadores de
serviços, quando for o caso, observadas as normas do poder concedente.
IV - levar ao conhecimento do poder público e da concessionária as irregularidades de
que tenham conhecimento, referentes ao serviço prestado;
V - comunicar às autoridades competentes os atos ilícitos praticados pela
concessionária na prestação do serviço;
VI - contribuir para a permanência das boas condições dos bens públicos através dos
quais lhes são prestados os serviços.
Art. 7º-A. As concessionárias de serviços públicos, de direito público e privado, nos
Estados e no Distrito Federal, são obrigadas a oferecer ao consumidor e ao usuário,
dentro do mês de vencimento, o mínimo de seis datas opcionais para escolherem os
dias de vencimento de seus débitos.
Parágrafo único.(VETADO)
Capítulo IV
DAPOLÍTICATARIFÁRIA
Art. 8o(VETADO)
Art. 9oA tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta
vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no
edital e no contrato.
§ 1oA tarifa não será subordinada à legislação específica anterior e somente nos casos
expressamente previstos em lei, sua cobrança poderá ser condicionada à existência
de serviço público alternativo e gratuito para o usuário.
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (TRT-9) 79
§ 4oEm havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial equilíbrio
econômico-financeiro, o poder concedente deverá restabelecê-lo, concomitantemente
à alteração.
§ 5º A concessionária deverá divulgar em seu sítio eletrônico, de forma clara e de fácil
compreensão pelos usuários, tabela com o valor das tarifas praticadas e a evolução
das revisões ou reajustes realizados nos últimos cinco anos.(Incluído pela Lei nº
13.673, de 2018)
Art. 10. Sempre que forem atendidas as condições do contrato, considera-se mantido
seu equilíbrio econômico-financeiro.
Art. 11. No atendimento às peculiaridades de cada serviço público, poderá o poder
concedente prever, em favor da concessionária, no edital de licitação, a possibilidade
de outras fontes provenientes de receitas alternativas, complementares, acessórias
ou de projetos associados, com ou sem exclusividade, com vistas a favorecer a
modicidade das tarifas, observado o disposto no art. 17 desta Lei.
Parágrafo único. As fontes de receita previstas neste artigo serão obrigatoriamente
consideradas para a aferição do inicial equilíbrio econômico-financeiro do contrato.
Art. 12.(VETADO)
Art. 13. As tarifas poderão ser diferenciadas em função das características técnicas e
dos custos específicos provenientes do atendimento aos distintos segmentos de
usuários.
Capítulo V
DALICITAÇÃO
Art. 14. Toda concessão de serviço público, precedida ou não da execução de obra
pública, será objeto de prévia licitação, nos termos da legislação própria e com
observância dos princípios da legalidade, moralidade, publicidade, igualdade, do
julgamento por critérios objetivos e da vinculação ao instrumento convocatório.
Art. 15. No julgamento da licitação será considerado um dos seguintes critérios:
I - o menor valor da tarifa do serviço público a ser prestado;
II - a maior oferta, nos casos de pagamento ao poder concedente pela outorga da
concessão;
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (TRT-9) 80
III - a combinação, dois a dois, dos critérios referidos nos incisos I, II e VII;
IV - melhor proposta técnica, com preço fixado no edital;
V - melhor proposta em razão da combinação dos critérios de menor valor da tarifa do
serviço público a ser prestado com o de melhor técnica;
VI - melhor proposta em razão da combinação dos critérios de maior oferta pela
outorga da concessão com o de melhor técnica; ou
VII - melhor oferta de pagamento pela outorga após qualificação de propostas
técnicas.
§ 1oA aplicação do critério previsto no inciso III só será admitida quando previamente
estabelecida no edital de licitação, inclusive com regras e fórmulas precisas para
avaliação econômico-financeira.
§ 2oPara fins de aplicação do disposto nos incisos IV, V, VI e VII, o edital de licitação
conterá parâmetros e exigências para formulação de propostas técnicas.
§ 2oInclui-se nas vantagens ou subsídios de que trata este artigo, qualquer tipo de
tratamento tributário diferenciado, ainda que em conseqüência da natureza jurídica
do licitante, que comprometa a isonomia fiscal que deve prevalecer entre todos os
concorrentes.
Art. 18. O edital de licitação será elaborado pelo poder concedente, observados, no
que couber, os critérios e as normas gerais da legislação própria sobre licitações e
contratos e conterá, especialmente:
I - o objeto, metas e prazo da concessão;
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (TRT-9) 81
DO CONTRATODE CONCESSÃO
Art. 23. São cláusulas essenciais do contrato de concessão as relativas:
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (TRT-9) 83
Art. 24.(VETADO)
Art. 25. Incumbe à concessionária a execução do serviço concedido, cabendo-lhe
responder por todos os prejuízos causados ao poder concedente, aos usuários ou a
terceiros, sem que a fiscalização exercida pelo órgão competente exclua ou atenue
essa responsabilidade.
§ 2o(Revogado).
§ 3o(Revogado).
§ 4o(Revogado).
Art. 27-A. Nas condições estabelecidas no contrato de concessão, o poder concedente
autorizará a assunção do controle ou da administração temporária da concessionária
por seus financiadores e garantidores com quem não mantenha vínculo societário
direto, para promover sua reestruturação financeira e assegurar a continuidade da
prestação dos serviços.
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (TRT-9) 85
§ 1oNa hipótese prevista no caput, o poder concedente exigirá dos financiadores e dos
garantidores que atendam às exigências de regularidade jurídica e fiscal, podendo
alterar ou dispensar os demais requisitos previstos no inciso I do parágrafo único do
art. 27.
II - sem prejuízo do disposto no inciso I do caput deste artigo, a cessão do crédito não
terá eficácia em relação ao Poder Público concedente senão quando for este
formalmente notificado;
III - os créditos futuros cedidos nos termos deste artigo serão constituídos sob a
titularidade do mutuante, independentemente de qualquer formalidade adicional;
IV - o mutuante poderá indicar instituição financeira para efetuar a cobrança e
receber os pagamentos dos créditos cedidos ou permitir que a concessionária o faça,
na qualidade de representante e depositária;
V - na hipótese de ter sido indicada instituição financeira, conforme previsto no inciso
IV do caput deste artigo, fica a concessionária obrigada a apresentar a essa os
créditos para cobrança;
VI - os pagamentos dos créditos cedidos deverão ser depositados pela concessionária
ou pela instituição encarregada da cobrança em conta corrente bancária vinculada ao
contrato de mútuo;
VII - a instituição financeira depositária deverá transferir os valores recebidos ao
mutuante à medida que as obrigações do contrato de mútuo tornarem-se exigíveis; e
VIII - o contrato de cessão disporá sobre a devolução à concessionária dos recursos
excedentes, sendo vedada a retenção do saldo após o adimplemento integral do
contrato.
Parágrafo único. Para os fins deste artigo, serão considerados contratos de longo
prazo aqueles cujas obrigações tenham prazo médio de vencimento superior a 5
(cinco) anos.
Capítulo VII
VII - zelar pela boa qualidade do serviço, receber, apurar e solucionar queixas e
reclamações dos usuários, que serão cientificados, em até trinta dias, das
providências tomadas;
VIII - declarar de utilidade pública os bens necessários à execução do serviço ou obra
pública, promovendo as desapropriações, diretamente ou mediante outorga de
poderes à concessionária, caso em que será desta a responsabilidade pelas
indenizações cabíveis;
IX - declarar de necessidade ou utilidade pública, para fins de instituição de servidão
administrativa, os bens necessários à execução de serviço ou obra pública,
promovendo-a diretamente ou mediante outorga de poderes à concessionária, caso
em que será desta a responsabilidade pelas indenizações cabíveis;
X - estimular o aumento da qualidade, produtividade, preservação do meio-ambiente
e conservação;
XI - incentivar a competitividade; e
XII - estimular a formação de associações de usuários para defesa de interesses
relativos ao serviço.
Art. 30. No exercício da fiscalização, o poder concedente terá acesso aos dados
relativos à administração, contabilidade, recursos técnicos, econômicos e financeiros
da concessionária.
Parágrafo único. A fiscalização do serviço será feita por intermédio de órgão técnico
do poder concedente ou por entidade com ele conveniada, e, periodicamente,
conforme previsto em norma regulamentar, por comissão composta de
representantes do poder concedente, da concessionária e dos usuários.
Capítulo VIII
DAINTERVENÇÃO
Art. 32. O poder concedente poderá intervir na concessão, com o fim de assegurar a
adequação na prestação do serviço, bem como o fiel cumprimento das normas
contratuais, regulamentares e legais pertinentes.
Parágrafo único. A intervenção far-se-á por decreto do poder concedente, que conterá
a designação do interventor, o prazo da intervenção e os objetivos e limites da
medida.
Art. 33. Declarada a intervenção, o poder concedente deverá, no prazo de trinta dias,
instaurar procedimento administrativo para comprovar as causas determinantes da
medida e apurar responsabilidades, assegurado o direito de ampla defesa.
§ 2oO procedimento administrativo a que se refere o caput deste artigo deverá ser
concluído no prazo de até cento e oitenta dias, sob pena de considerar-se inválida a
intervenção.
Art. 34. Cessada a intervenção, se não for extinta a concessão, a administração do
serviço será devolvida à concessionária, precedida de prestação de contas pelo
interventor, que responderá pelos atos praticados durante a sua gestão.
Capítulo X
DAEXTINÇÃODACONCESSÃO
Art. 35. Extingue-se a concessão por:
I - advento do termo contratual;
II - encampação;
III - caducidade;
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (TRT-9) 89
IV - rescisão;
V - anulação; e
VI - falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do
titular, no caso de empresa individual.
§ 1oA caducidade da concessão poderá ser declarada pelo poder concedente quando:
I - o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por
base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do
serviço;
II - a concessionária descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais ou
regulamentares concernentes à concessão;
III - a concessionária paralisar o serviço ou concorrer para tanto, ressalvadas as
hipóteses decorrentes de caso fortuito ou força maior;
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (TRT-9) 90
§ 5oA indenização de que trata o parágrafo anterior, será devida na forma do art. 36
desta Lei e do contrato, descontado o valor das multas contratuais e dos danos
causados pela concessionária.
DAS PERMISSÕES
Art. 40. A permissão de serviço público será formalizada mediante contrato de
adesão, que observará os termos desta Lei, das demais normas pertinentes e do
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (TRT-9) 91
§ 2oAs concessões em caráter precário, as que estiverem com prazo vencido e as que
estiverem em vigor por prazo indeterminado, inclusive por força de legislação
anterior, permanecerão válidas pelo prazo necessário à realização dos levantamentos
e avaliações indispensáveis à organização das licitações que precederão a outorga
das concessões que as substituirão, prazo esse que não será inferior a 24 (vinte e
quatro) meses.
§ 6o Ocorrendo acordo, poderá a indenização de que trata o § 5odeste artigo ser paga
mediante receitas de novo contrato que venha a disciplinar a prestação do serviço.
Art. 43. Ficam extintas todas as concessões de serviços públicos outorgadas sem
licitação na vigência da Constituição de 1988.
Parágrafo único. Ficam também extintas todas as concessões outorgadas sem
licitação anteriormente à Constituição de 1988, cujas obras ou serviços não tenham
sido iniciados ou que se encontrem paralisados quando da entrada em vigor desta Lei.
Art. 44. As concessionárias que tiverem obras que se encontrem atrasadas, na data
da publicação desta Lei, apresentarão ao poder concedente, dentro de cento e oitenta
dias, plano efetivo de conclusão das obras.
Parágrafo único. Caso a concessionária não apresente o plano a que se refere este
artigo ou se este plano não oferecer condições efetivas para o término da obra, o
poder concedente poderá declarar extinta a concessão, relativa a essa obra.
Art. 45. Nas hipóteses de que tratam os arts. 43 e 44 desta Lei, o poder concedente
indenizará as obras e serviços realizados somente no caso e com os recursos da nova
licitação.
Parágrafo único. A licitação de que trata o caput deste artigo deverá,
obrigatoriamente, levar em conta, para fins de avaliação, o estágio das obras
paralisadas ou atrasadas, de modo a permitir a utilização do critério de julgamento
estabelecido no inciso III do art. 15 desta Lei.
Art. 46. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 47. Revogam-se as disposições em contrário.
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (TRT-9) 93
Classificação:
Competências Organizacionais:
Tipologias de competências:
Philip Kotler & Gary Armstrong definem que a qualidade de um produto é capaz de
mostrar um alto desempenho, através de alguns critérios, como: durabilidade,
confiabilidade, precisão, facilidade de operação e reparos, dentre outros. A qualidade
precisa ser medida pelo consumidor, enfatizando que melhoria da qualidade está
além de uma simples redução de defeitos: significa satisfazer os desejos e
necessidades dos clientes melhor que os concorrentes. Expõem ainda que é de
fundamental importância que o nível de qualidade seja percebido pelos consumidores,
seja através de sua aparência ou de outros elementos de marketing. Para Vicente
Falconi o conceito de qualidade é: “um produto ou serviço que atende perfeitamente,
de forma confiável, de forma acessível, de forma segura e no tempo certo às
necessidades do cliente”.
A GQT (Gestão da Qualidade Total), é uma opção para a reorientação gerencial das
organizações. Tem como pontos básicos: foco no cliente; trabalho em equipe
permeando toda a organização; decisões baseadas em fatos e dados; e a busca
constante da solução de problemas e da diminuição de erros.
No Brasil temos a Fundação Nacional da Qualidade – FNQ, que tem como missão
disseminar e atualizar Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) .
g) Geração de valor: a organização tem por objetivo gerar valor para seus clientes e
assim conseguir resultados consistentes, assegurando a manutenção de suas
atividades;
h) Valorização das pessoas: significa estabelecer relações com as pessoas para que se
realizem profissional e humanamente, maximizando o desempenho através do
comprometimento, desenvolvimento de competências e espaço para empreender;
a) Liderança;
b) Estratégia e Planos;
c) Clientes;
d) Sociedade;
e) Informações e Conhecimento;
f) Pessoas;
g) Processos;
h) Resultados.
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (TRT-9) 97
Cada critério é composto por subitens, e a estes são atribuídos pontuações, que,
somadas, atingem 1.000 pontos: a maior pontuação encontra-se vinculada ao critério
Resultados, com 450 pontos. O sistema de pontuação visa determinar o estágio de
maturidade da gestão da organização – que variam desde o estágio preliminar (de 0 a
150 pontos) até organizações com enfoques altamente proativos (de 850 a 1.000
pontos).
10 - elimine metas que exijam nível zero de falhas de mão de obra e estabeleça níveis
de produtividade, a maioria das causas da baixa qualidade e produtividade estão no
sistema, fora do alcance dos trabalhadores;
12- remova barreiras que privam o trabalhador de seu direito de orgulhar- se de seu
desempenho. A responsabilidade dos chefes deve ser mudar de números absolutos
para a qualidade; Tais barreiras significam a abolição da avaliação anual de
desempenho ou de mérito, bem como da administração por objetivos;
• Controle da Qualidade: usado pelos grupos operacionais como auxílio para atender
aos objetivos do processo e do produto. Consiste em avaliar o desempenho real e
comparar com os objetivos e agir com base na diferença.
Kaoru Ishikawa
Vilfredo Pareto
Phil Crosby
criou a ideia de Zero Defeito e propôs um programa para melhoria da qualidade com
quatorze pontos. São pontos principais deste programa de qualidade:
Armand Feigenbaun
Para esse pensador há nove fatores que afetam a qualidade - os chamados 9M - que
são:
Ciclo PDCA
O ciclo PDCA, também conhecido como ciclo de Shewhart (seu criador), ou ciclo de
Deming (seu divulgador), é uma ferramenta da qualidade para gerenciar a rotina e
promover melhorias. O PDCA visa a promover a padronização por meio da melhoria
contínua. É uma ferramenta muito utilizada em diversas áreas do conhecimento por
ser bastante simples e de fácil entendimento.
2ª Fase – Executar: Coloca-se em prática o que foi planejado, sendo necessário educar
e treinar as pessoas antes que elas comecem a executar as ações planejadas.
Ciclo PDCA - esta ferramenta é estudada no tópico anterior (4.2) deste material.
What - o que?
Who - quem?
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (TRT-9) 103
Where - onde?
when - quando?
Why - por que?
How -como?
How Much - quanto custa?
Princípio de Pareto - é uma ferramenta que permite dar prioridades dentre os problemas
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (TRT-9) 104
estão fora dos limites de controle ou se formam padrões “não definidos”, se isso
ocorrer, o processo está “fora de controle”.
Fonte:support.minitab.com/pt-br
Modelo do gespublica
Histórico no Brasil:
Ser Público: Excelência dirigida ao cidade, com base nos princípios constitucionais do
LIMPE (legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência;
7. Pensamento sistêmico
8. Aprendizado organizacional
9. Cultura de inovação
10. Liderança e constância de propósitos
11. Orientação por processos e informações
12. visão de futuro
13. geração de valor
14. valorização das pessoas
15. Conhecimento sobre cliente e mercado
16. Desenvolvimento de parcerias
17. responsabilidade social
Fonte: http://www.gespublica.gov.br/tipo-de-publica%C3%A7%C3%A3o/modelo
Cada critério é composto por subitens, e a estes são atribuídos pontuações, que,
somadas, atingem 1.000 pontos: a maior pontuação encontra-se vinculada ao critério
Resultados, com 450 pontos. O sistema de pontuação visa determinar o estágio de
maturidade da gestão da organização – que variam desde o estágio preliminar (de 0 a
150 pontos) até organizações com enfoques altamente proativos (de 850 a 1.000
pontos).
Os documentos que forem recebidos fechados, deverão ser abertos pelo Protocolo,
para que sejam classificados, desde que não sejam particulares, não endereçados à
instituição, e sim a um funcionário em particular ou sigilosos.
Registro ou Autuação
Tramitação ou Movimentação
É atividade realizada pelo protocolo, que identifica os setores pelos quais passam os
documentos, de forma a possibilitar a recuperação, se necessário, e identificar
possíveis atrasos no andamento destes documentos.
Classificação de documentos
Arquivamento
Organização
3. Sobrenomes formados com as palavras Santa, Santo ou São seguem a regra dos
sobrenomes compostos por um adjetivo e um substantivo, quando transpostos,
devem ser acompanhados dos nomes que sucedem. Por exemplo:
Silva, E.
Silva, Estevão
Silva, Everaldo
Almeida, Pedro de
Andrade, Ricardo d’
Couto, Arnaldo do
7. Títulos não são considerados, são colocados após o nome completo, entre
parênteses. Por exemplo:
Bush, Adam
Bush, George Walker
Chaplin, Charles
Smith, John Taylor
Li Yutang
Osama Bin Laden
Sasazaki Yonoyama
Quando o número for composto de menos de seis dígitos, serão colocados zeros à sua
esquerda para fins de complementação. Exemplo: O número 56.879 será lido como 79
– 68 – 05.
Método Ideográfico - é aquele que separa os documentos por assunto e pode ser
alfabético,
numérico ou alfanumérico. Não existem na arquivologia esquemas padronizados de
classificação por assunto, cada instituição deverá elaborar seu próprio plano de
classificação,em que os assuntos devem ser agrupados por títulos principais e estes
subdivididos em títulos específicos, partindo-se dos conceitos gerais para os
particulares. Os assuntos podem ser ordenados no sistema alfabético ou numérico.
Arquivamento e ordenação
- protocolo;
- arquivamento;
- expedição;
- empréstimo e consulta;
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (TRT-9) 116
Métodos de Arquivamento
Responsáveis pela guarda física dos documentos de uso pouco frequente, os arquivos
intermediários atendem às consultas feitas pelos órgãos depositantes, procedem à
aplicação de tabelas de temporalidade através de seleção de documentos para
eliminação ou recolhimento, coordenam o recolhimento de documentos permanentes
para o arquivo de terceira idade.
Os documentos só devem ser aceitos para guarda intermediária quando for conhecido
o seu conteúdo, o prazo de guarda e a data de eliminação ou recolhimento. A unidade
administrativa que transfere os documentos ao arquivo intermediário conserva seus
direitos sobre os mesmos, podendo consultá-los ou tomá-los por empréstimo. A
consulta por parte de terceiros só é permitida com a autorização da unidade
administrativa que transferiu os documentos.
Protocolo
É atividade típica da fase corrente, pois é nesta fase que os documentos tramitam
com maior frequência.
- Recebimento;
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (TRT-9) 117
- Classificação;
- Registro – Autuação;
- Tramitação/Movimentação(expedição – distribuição);
- Controle da tramitação / movimentação.