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GOVERNAMENTAL E
GOVERNANÇA PÚBLICA
Planejamento e Gestão Estratégica
Livro Eletrônico
Presidente: Gabriel Granjeiro
Vice-Presidente: Rodrigo Calado
Diretor Pedagógico: Erico Teixeira
Diretora de Produção Educacional: Vivian Higashi
Gerência de Produção de Conteúdo: Magno Coimbra
Coordenadora Pedagógica: Élica Lopes
Todo o material desta apostila (incluídos textos e imagens) está protegido por direitos autorais
do Gran. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer outra forma de
uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o transgressor às
penalidades previstas civil e criminalmente.
CÓDIGO:
240115489347
ADRIEL SÁ
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Gestão Governamental e Governança Pública
Planejamento e Gestão Estratégica
Adriel Sá
SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Planejamento e Gestão Estratégica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1. Conceitos e Noções Iniciais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2. Características e Princípios do Planejamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
3. Níveis de Execução do Planejamento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
4. Definição de Programas e Projetos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
5. Planejamento Estratégico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
5.1. Características . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
5.2. Etapas, Fases ou Sequência do Planejamento Estratégico. . . . . . . . . . . . . . . 19
5.3. Ambiente Organizacional. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
5.4. Negócio, Missão e Visão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
5.5. Matriz GUT. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
5.6. Ferramenta 5W2H. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
5.7. Ciclo do PDCA (Plan ou Planejar, Do ou Fazer, Check ou Checar e Act ou
Agir) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
5.8. Métodos de Desdobramento de Objetivos e Implementação de Estratégias.37
5.9. Planejamento Baseado em Cenários. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
6. Planejamento Tático . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
7. Planejamento Operacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
8. Planejamento no Setor Público . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
Mapas Mentais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
Questões de Concurso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93
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Adriel Sá
APRESENTAÇÃO
Olá, tudo bem com você? Espero que sim! Receba as minhas boas-vindas à nossa aula
sobre o tema: “Planejamento e gestão estratégica”.
Primeiramente, segue lá o meu perfil no Instagram @profadrielsa (https://www.instagram.
😉📚
com/profadrielsa/), onde compartilho dicas e mapas mentais superlegais para desmistificar
a disciplina de Administração e transformá-la num conteúdo leve para a sua prova
Vou começar com um recado que sempre coloco no início das minhas aulas. Se você
já leu isso em outras aulas, pode ir direto para o conteúdo. Se não leu, é importante
entender algo...
Vamos começar com a notícia ruim? Mas, calma que também temos notícia boa!
Os assuntos da disciplina de Administração não possuem uma normatização. Isso quer
dizer que você vai encontrar muitos autores falando diferente entre si. Por isso, você vai
notar algumas diferenças entre nomenclaturas do edital e dessa aula. Mas, já adiantamos:
o conteúdo é o mesmo, ou seja, o que você estudar nessa aula vai bater em cima do que o
edital está pedindo, ok?
Imagine a Administração como um ELEFANTE GIGANTE. Se pedirmos a três especialistas
para descrevê-lo, um dirá que se parece com uma enorme orelha, outro dirá que é como
uma imensa tromba, e o terceiro afirmará que é parecido com uma gigantesca pata.
E adivinhem? Todos eles estão certos! Cada autor tem sua própria perspectiva, suas
próprias lentes de aumento e suas próprias histórias para contar sobre o elefante chamado
Administração.
Agora, vamos à notícia boa! Tendo em mente essas divergências doutrinárias, busco
sempre utilizar em minhas aulas o Princípio de Pareto. Se você ainda não conhece esse
princípio, ele é bem simples de entender: o objetivo é auxiliar você a identificar tanto os
assuntos mais importantes quanto os assuntos pouco cobrados.
Isso vai te permitir a organizar seu tempo de estudos de forma desigual para os diferentes
tópicos, podendo focar mais tempo nos temas que mais caem, e reservar menos tempo
e menos empenho nos assuntos pouco cobrados. É por isso que, em alguns casos, uma ou
outra questão da lista de questões de concursos nem aparece na teoria.
Outro detalhe que gosto de explicar é que algumas questões inseridas na teoria são
para reforçar algo já apresentado. Em outros casos, a questão não é de reforço, mas de
aprofundamento, para que você entenda as variações de cobrança da banca.
Em suma, nossa aula sempre vai alcançar todos os tópicos do edital, porém de forma
desigual, considerando as preferências da banca em provas anteriores.
Pois bem!
O assunto “Planejamento organizacional” trata de diversos conceitos e técnicas
relacionadas à definição de metas, estratégias e planos de ação para alcançar os objetivos
de uma organização.
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A banca segue o fluxo normal de cobrança, quase sempre sem inovar ou inventar! As
questões de provas são tranquilas e muitas vezes repetitivas. Por isso, para ampliar nosso
estudo, vamos acrescentar também questões de outras bancas, ok?
Se precisar de mim, estarei sempre disponível no fórum de dúvidas dessa aula, tá?
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É um meio para alcançar A estratégia é um caminho para que a organização alcance seus objetivos,
objetivos organizacionais sejam eles de curto, médio ou longo prazo.
Alinhamento com a A estratégia deve estar alinhada com a missão e a visão da organização, que são
missão e a visão as declarações que estabelecem o propósito, a direção e os valores da empresa.
1
PORTER, M. E. Estratégia Competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. 18. ed. São Paulo: Campus,
1986.
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Pois bem! Você já se imaginou fazendo suas atividades diárias sem o mínimo de
planejamento? Seria um caos, não seria?
2
CHIAVENATO, I. Administração de Recursos Humanos: fundamentos básicos. São Paulo: Atlas, 1999.
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Observe que os objetivos mantêm uma importância na função de planejar. Nesse sentido,
existe, naturalmente, uma hierarquia de objetivos, pois alguns deles são mais importantes
e predominam sobre outros.
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Voltado para o
Está intimamente ligado com a previsão, embora não se confunda com ela.
futuro
Seleciona entre as
A decisão por um determinado curso de ação acontece em função de suas
várias alternativas
consequências futuras e das possibilidades de sua realização.
disponíveis
Técnica de alocação Distribuição de recursos (definição de onde para onde vai): função de planejamento.
de recursos Distribuição de recursos (execução propriamente dita): organização.
3
CHIAVENATO, I. Administração: teoria, processo e prática. São Paulo: Elsevier, 2007.
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a) Errada. O planejamento, quando mais global, menos é o seu grau de flexibilidade. Ainda, ele
não pode ser desconectado do rigor dos orçamentos. Pelo contrário, ele deve estar alinhado
com o orçamento organizacional para garantir a viabilidade das metas estabelecidas.
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NÍVEL
CARACTERÍSTICAS RESPONSABILIDADES
ORGANIZACIONAL
- Gerentes e supervisores intermediários
- Decisões detalhadas e orientadas para a
implementação das estratégias Implementar as estratégias
- Definição de planos de ação, metas e objetivos definidas no nível estratégico,
Tático específicos por área/departamento (médio garantindo a coordenação das
prazo) atividades e o alcance das metas
- Coordenação das atividades estabelecidas.
- Alocação de recursos
- Monitoramento do desempenho das equipes
- Colaboradores que executam as atividades
diárias e operacionais
- Execução das tarefas conforme os planos Executar as tarefas diárias,
definidos (curto prazo) seguindo os procedimentos e
- Atividades de produção, atendimento ao diretrizes estabelecidos nos níveis
Operacional
cliente, vendas, etc. estratégico e tático, visando
- Decisões rotineiras e focadas na execução garantir a eficiência operacional
das tarefas e a satisfação dos clientes.
- Garantia de eficiência e qualidade na execução
das atividades
Esquematizando, temos:
EXEMPLO!
Se um hospital planeja construir uma nova ala de atendimento (em nível estratégico), precisa
também definir quais os recursos necessários para tanto (plano tático) e quais os detalhes
e o cronograma de desenvolvimento da obra (plano operacional).
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5. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
5.1. CARACTERÍSTICAS
O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO é aquele planejamento determinante para o futuro
da organização como um todo, já que orienta todo o sistema organizacional.
As principais características do planejamento estratégico são as seguintes:
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a) Errada. Plano tático, como ainda veremos, é um plano de curto a médio prazo que visa
especificar as ações e atividades necessárias para alcançar as metas e objetivos definidos
no plano estratégico.
b) Errada. Plano objetivo não é uma nomenclatura de classificação de tipos de planos ou
planejamentos.
c) Certa. O enunciado está no contexto de elaboração de um plano estratégico, que abrange
uma visão de longo prazo e considera informações como vendas, ações promocionais de
concorrentes, comportamento dos consumidores e perspectivas econômicas para orientar
as decisões estratégicas da empresa nos próximos quatro anos.
d) Errada. Plano operacional, que ainda veremos na sequência da aula, é um plano de curto
prazo que trata das atividades do dia a dia da empresa.
e) Errada. Plano interdisciplinar também não é uma nomenclatura de classificação de tipos
de planos ou planejamentos.
Letra c.
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4
CHIAVENATO, I. Planejamento Estratégico - Da intenção aos resultados. 4. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2020.
5
OLIVEIRA, D. de P. R. de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologias e práticas. São Paulo: Atlas, 2014.
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Verificação de como a empresa está indo para a situação desejada. São suas etapas:
Estabelecimento e análise de indicadores de desempenho;
Avaliação de desempenho dos profissionais envolvidos no processo;
Controle e
Comparação do desempenho real com o esperado;
avaliação
Análise dos desvios;
Tomada de ações corretivas;
Adição de informações ao processo de planejamento.
Claro que há muitos outros autores, mas observando apenas esses dois, concluímos que
Chiavenato diz que a primeira etapa é a definição de objetivos, deixando o diagnóstico do
ambiente em segundo plano; por sua vez, Oliveira coloca o diagnóstico em primeiro lugar.
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A questão traz as etapas definidas pelo autor Oliveira. Perceba que, pelo menos, a banca
foi sincera em afirmar que as etapas são bastantes variantes entre os autores.
Certo.
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Nos ambientes externos, encontramos os fatores que não estão sob controle da
organização. Já no ambiente interno, encontram-se os fatores que a organização consegue
controlar.
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com a organização; e o ambiente externo, que inclui os fatores que podem influenciar as
decisões estratégicas da organização.
d) os fornecedores, que representam os insumos do processo produtivo da organização; os
clientes que adquirem as saídas do processamento realizado, estabelecendo a relação da
empresa com o mercado; e os concorrentes que representam o ambiente macroeconômico
no qual a empresa atua.
e) a dimensão social, que representa o mercado no qual a empresa opera; a dimensão
tecnológica, que abrange os métodos de trabalho e maquinário e equipamentos utilizados
pela empresa em seus processos produtivos; e a dimensão legal, que é o fator de restrição
para a operação da empresa.
Pois, bem! Vimos que uma das etapas do planejamento estratégico é o DIAGNÓSTICO
ORGANIZACIONAL, que nada mais é que a busca de informações tanto do ambiente externo
(geral e de tarefas) quanto do ambiente interno (própria organização). Assim, temos que:
• O diagnóstico estratégico externo é a maneira como a organização faz o mapeamento
ambiental e a análise das oportunidades e ameaças que existem no ambiente.
• O diagnóstico estratégico interno tem por finalidade colocar em evidência as
deficiências e qualidades da organização. Assim, o ambiente interno abrange os
aspectos relacionados às forças e fraquezas.
007. (IDECAN/2021/ADMINISTRADOR (IF CE) O ambiente geral em que uma organização está
inserida é constituído de um conjunto de condições semelhantes para todas as organizações.
A regulamentação pública que auxilia ou restringe suas operações são características
das condições
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a) legais.
b) culturais.
c) econômicas.
d) tecnológicas.
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Uma das ferramentas mais utilizadas para esse diagnóstico é a ANÁLISE OU MATRIZ
SWOT6, uma ferramenta típica do planejamento estratégico que considera a organização
como um todo e o seu ambiente interno e externo.
Ou seja, a Matriz SWOT permite montar, de forma esquemática, uma tabela de quatro
quadrantes, onde devemos listar as forças, as fraquezas, as oportunidades e as ameaças
que podem se abater sobre uma organização.
Anote aí:
O autor Oliveira (2010)7 destaca um terceiro aspecto da análise interna: os pontos neutros.
Esses pontos neutros, por falta de um critério ou parâmetro de avaliação, não estão sendo
considerados nem como deficiências, nem como qualidades da organização. Porém, como
o planejamento é um processo dinâmico, tais variáveis devem receber atenção, sendo
enquadrados como pontos fortes ou pontos fracos ao longo do tempo.
As forças são competências essenciais da empresa, que estão sobre sua influência, e que
podem ser encontradas nas respostas a questionamentos do tipo “o que a empresa tem de
melhor que seus concorrentes?”, “o que faz os clientes voltarem à empresa?”, dentre outros.
EXEMPLO!
Um hotel que tem uma excelente localização de frente para o mar e com facilidade de acesso
pode considerar isso como forças.
As fraquezas são as competências sob influência da empresa, mas que, de alguma forma,
atrapalham e/ou não geram vantagem competitiva, podendo ser encontradas nas respostas
a questionamentos do tipo “por que os clientes não voltam depois de uma compra?”, “os
funcionários são capacitados para suas funções?”, dentre outros.
6
Essa matriz também é denominada de Modelo de Harvard, pois foi criada por Kenneth Andrews e Roland Cristensen,
professores da Harvard Business School.
7
OLIVEIRA, D. de P. R. de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. São Paulo: Atlas, 2010.
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EXEMPLO!
Uma empresa aérea que tem uma frota de aeronaves antiga, possuindo custos acima da
média com manutenção.
EXEMPLO!
Um hotel próximo à área de jogos de uma Olimpíada.
As ameaças são fatores externos que criam um cenário desfavorável para a organização.
EXEMPLO!
O aumento do preço dos combustíveis e esse impacto na frota de aviões de uma empresa
aérea.
Uma imagem ou exemplo valem mais que mil palavras, não é mesmo?
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O gabarito é a letra B, que indica que a análise SWOT propõe a divisão do ambiente da
empresa em ambiente interno e ambiente externo.
A análise SWOT é uma ferramenta amplamente utilizada no processo de planejamento
estratégico. Ela ajuda as organizações a examinar tanto os fatores internos como os externos
que podem influenciar seu desempenho.
O ambiente interno refere-se aos aspectos controláveis pela organização, como recursos,
competências, processos internos e cultura organizacional.
Por outro lado, o ambiente externo inclui fatores que estão fora do controle direto da
organização, como clientes, concorrentes, fornecedores, ambiente regulatório, condições
econômicas, tecnologia, entre outros.
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A intenção estratégica é um termo cunhado por Hamel e Prahalad (1995)8 que serve
para conciliar fim e meios organizacionais. É um processo de estabelecimento de pedras
fundamentais de uma organização. Esse fundamento, regra geral, contém a formulação de
um negócio, de uma missão, de uma visão, de vários objetivos, de várias metas e de vários
princípios e valores.
Vamos ver cada um deles?
O negócio representa o ramo de atividades no qual a instituição atua (área de
competência), indicando o foco dos benefícios que ela gerará para sua clientela. Em outras
palavras, a formulação do negócio responde à seguinte questão: “o que fazemos?”. Vejamos
alguns exemplos de negócio:
• Editora Abril: informação e cultura.
• Petrobras: energia.
A missão é o que a organização realizará no seu negócio ou a definição do próprio negócio;
enfim, é a razão de ser da organização. A declaração de missão deve responder à seguinte
questão: “Por que ou para que existimos?”. Alguns exemplos de missão:
• Editora Abril: Suprir serviços gráficos que respeitem os interesses de nossos clientes,
de outros públicos envolvidos e da sociedade.
• Petrobras: Atuar na indústria de petróleo e gás de forma ética, segura e rentável, com
responsabilidade social e ambiental, fornecendo produtos adequados às necessidades
dos clientes e contribuindo para o desenvolvimento do Brasil e dos países onde atuamos
A visão é um modelo mental claro de um estado ou situação altamente desejável pela
organização, ou seja, uma realidade futura e possível. Deve responder à seguinte questão:
“Aonde queremos chegar?”. Vejamos alguns exemplos de visão:
• Editora Abril: Ser o grupo gráfico de maior participação no mercado de impressão,
reconhecido pelos clientes pela confiabilidade, rigor de pontualidade, diferenciação
de produtos e uma referência de operação idônea e sustentável.
• Petrobras: Ser uma das cinco maiores empresas integradas de energia do mundo e
a preferida pelos nossos públicos de interesse.
Os objetivos se consubstanciam nos resultados futuros que se pretende atingir,
de acordo com a visão de futuro. São alvos que a organização busca atingir. Vejamos um
exemplo de objetivo:
8
HAMEL, G.; PRAHALAD, C. K. Competindo pelo futuro. Rio de Janeiro: Campus, 1995.
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Planejamento e Gestão Estratégica
Adriel Sá
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Planejamento e Gestão Estratégica
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d) Posição
e) Processo
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Adriel Sá
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Planejamento e Gestão Estratégica
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Suponhamos que determinado gestor tem a seguinte matriz GUT inicialmente levantada:
Pontos Fracos G U T
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Planejamento e Gestão Estratégica
Adriel Sá
O custo da não adoção de uma ação corretiva é um aspecto considerado no fator gravidade;
já o tempo necessário para implementar essa ação corretiva corresponde ao fator urgência.
Sobre a letra A, os valores numéricos têm variabilidade de 1 a 5. Sobre a letra C, o acrônimo
inclui gravidade, urgência e tendência. Sobre a letra D, não há exclusão, mas a tendência
de reduzir ou aumentar o impacto ao longo do tempo é um fator considerado na matriz.
Sobre a letra E, as prioridades são estabelecidas de acordo com a ordem decrescente.
Letra b.
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Planejamento e Gestão Estratégica
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Essa avaliação fornece a base para tomar decisões informadas sobre as próximas
ações.
• AGIR (ACT): nesta etapa, com base nos resultados da etapa de verificação, são tomadas
ações corretivas e preventivas para melhorar o desempenho dos processos. Se houver
desvios ou oportunidades de melhoria identificados, são implementadas mudanças
para corrigir os problemas e evitar sua recorrência. É um momento de aprendizado
e adaptação, buscando aprimorar continuamente os processos e resultados.
Em suma, temos as seguintes etapas do PDCA:
ETAPA FLUXO FASE OBJETIVO
D
5 Execução Bloquear a causa fundamental.
(fazer)
C
6 Verificação Verificar se o bloqueio foi efetivo.
(verificar)
EXEMPLO
Suponha que uma empresa de manufatura esteja enfrentando problemas de qualidade em
sua linha de produção, resultando em um alto índice de produtos defeituosos. A empresa
decide aplicar o ciclo PDCA para resolver esse problema:
Planejar (Plan): a empresa estabelece como objetivo reduzir em 50% a taxa de produtos
defeituosos. Ela realiza uma análise detalhada dos processos de produção, identifica as
principais causas dos defeitos e desenvolve um plano de ação para abordar essas causas.
Executar (Do): o plano de ação é colocado em prática. São implementadas melhorias nos
processos de fabricação, como treinamento adicional para os operadores, revisão dos
procedimentos de inspeção e introdução de novos equipamentos de monitoramento de
qualidade.
Verificar (Check): a empresa monitora continuamente os resultados. São coletados dados
sobre a taxa de produtos defeituosos ao longo do tempo e comparados com os indicadores
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b) agir, ela dedicou tempo para analisar os dados do problema (histórico, frequência) e
refletiu sobre quais seriam suas causas fundamentais para poder pensar em ações que
vão atuar sobre elas.
c) verificar, ela avaliou o desempenho da equipe, analisou se as regras estavam sendo
seguidas e conferiu o andamento da solução digital.
d) fazer, ela identificou que o problema pode estar no excesso de retrabalho, nas impressões
fora do contexto da empresa e nas impressões sem necessidade.
e) planejar, ela desenvolveu um treinamento para otimizar o tempo e evitar retrabalhos,
estipulou metas para controle de impressões e elaborou um arquivo digital para diminuir
os impressos.
a) Errada. Checar é sinônimo de verificar. Porém, verificar a eficácia das ações tomadas,
incorporar os aprendizados, realizar um treinamento comportamental e técnico para evitar
retrabalhos e estabelecer padrões de controle de impressões fazem parte da etapa agir, e
não da etapa verificar (ou checar).
b) Errada. A análise dos dados do problema e a reflexão sobre suas causas fundamentais para
pensar em ações que atuem sobre elas fazem parte da etapa planejar, e não da etapa agir.
c) Certa. Na fase de “verificar” do ciclo PDCA, é realizada uma avaliação do desempenho
da equipe, analisando se as regras estão sendo seguidas e conferindo o andamento da
solução digital.
Nessa etapa, verifica-se se as ações tomadas foram eficazes e se os resultados esperados
estão sendo alcançados. É importante verificar se as alterações implementadas estão
produzindo os resultados desejados e se estão alinhadas com as metas estabelecidas.
d) Errada. A identificação do problema faz parte da etapa planejar, e não da etapa fazer.
e) Errada. Desenvolver um treinamento para otimizar o tempo, estipular metas para
controle de impressões e elaborar um arquivo digital fazem parte da etapa agir, e não da
etapa planejar.
Letra c.
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a) Errada. A afirmação de que quanto mais indicadores no nível estratégico, mais fácil será
a tomada de decisão não é correta. Como mencionado anteriormente, muitos indicadores
estratégicos podem dificultar a tomada de decisão devido à sobrecarga de informações.
b) Errada. A afirmação de que quanto mais indicadores no nível tático, mais fácil será a
tomada de decisão também não é correta. Embora o nível tático exija mais indicadores do
que o estratégico, a quantidade ideal de indicadores dependerá das informações necessárias
para tomar decisões efetivas em cada área.
c) Errada. A afirmação de que quanto mais indicadores no nível operacional, mais fácil será a
tomada de decisão também não é correta. Embora seja necessário monitorar as operações
com indicadores adequados, ter um número excessivo de indicadores operacionais pode
gerar confusão e dificultar a identificação das informações realmente relevantes.
d) Errada. A afirmação de que o número de indicadores independe do nível hierárquico
e das informações que se deseja controlar também não é correta. Como mencionado
anteriormente, cada nível hierárquico requer indicadores específicos para monitorar e
controlar o desempenho de acordo com suas responsabilidades e objetivos.
e) Certa. Vejamos o porquê!
A quantidade de indicadores a serem construídos e gerenciados depende do nível hierárquico
da organização e das informações que se deseja controlar. Cada nível hierárquico tem
objetivos e responsabilidades diferentes, e, portanto, requer indicadores específicos para
monitorar o desempenho e tomar decisões adequadas.
No nível estratégico, são definidos os objetivos gerais da organização e as metas a longo
prazo. Nesse nível, geralmente são utilizados poucos indicadores-chave de desempenho
(KPIs) para avaliar o progresso em direção aos objetivos estratégicos. Ter muitos indicadores
estratégicos tornaria difícil a tomada de decisão, pois haveria uma sobrecarga de informações.
No nível tático, são estabelecidos os planos e a alocação de recursos para alcançar os
objetivos estratégicos. Nesse nível, são necessários mais indicadores para monitorar áreas
específicas, como marketing, operações, recursos humanos, entre outros. Os indicadores
táticos auxiliam na identificação de problemas e na tomada de decisões para otimizar o
desempenho das áreas.
No nível operacional, são executadas as atividades diárias da organização. Nesse nível, são
utilizados indicadores que monitoram diretamente as operações, como produtividade,
qualidade, custos, entre outros. Esses indicadores são essenciais para a gestão eficiente das
operações e a tomada de decisões que impactam diretamente a produção e o desempenho
das equipes.
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podendo ser definida mais de uma meta por indicador. Assim, a meta é um estado
de futuro esperado em um determinado período.
Agora, vamos tentar visualizar esses componentes num exemplo, utilizando como
modelo um indicador determinado como índice de absenteísmo, que em gestão de pessoas
significa a soma dos períodos em que os empregados se encontram ausentes do trabalho,
seja por falta, atraso ou a algum outro motivo.
INDICADOR (1): ÍNDICE DE ABSENTEÍSMO
OBJETIVO ESTRATÉGICO (2): APLICAR MELHORAS CONTÍNUAS À SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO
META (3): Reduzir em 30% o índice de absenteísmo até 2024.
2019 2020 2021 2022 2023
4% 6% 5% 5% 7%
Obtido 3% 6% (6%) (4)
• (1) Perceba que, apesar de o indicador ser algo quantificável, ele não é, necessariamente,
um valor numérico. São os seus desmembramentos que fornecerão esse valor
numérico. No entanto, quando a banca vincular o indicador como algo quantificável
numericamente, tenha isso como correto.
• (2) A seleção do indicador corresponderá sempre a um objetivo pretendido.
• (3) Note que a meta, utilizando-se de medidas e fórmulas, apresenta um valor
numérico pretendido, ou seja, um estado de futuro esperado. Sempre será um valor
atrelado a um prazo.
• (4) Verifica-se que o índice, assim como a meta, apresenta um valor numérico, mas
agora não mais ao futuro, mas sim considerando determinado momento. No nosso
exemplo, o índice reflete o percentual até o momento.
014. (IDECAN/2023 /SOLDADO/PM CE) Considere que determinada organização está com
grave problema na movimentação de processos administrativos. Como solução para contorná-
lo, pode-se começar com:
a) a eliminação da comissão de processos.
b) a motivação do time de TI.
c) a instituição de indicador-chave de desempenho.
d) a contratação de recrutadores de mercado.
e) o aumento da burocracia organizacional.
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a) Errada. Eliminar a comissão de processos pode ser uma medida drástica e prematura. As
comissões de processos geralmente têm o papel de supervisionar, coordenar e melhorar os
processos administrativos. Em vez de eliminá-las, é mais apropriado considerar aprimorar
sua eficácia e eficiência.
b) Errada. Motivar o time de TI pode ser importante, mas não é uma solução direta para
resolver problemas na movimentação de processos administrativos. O problema pode ser
multifatorial e envolver questões de processos, recursos humanos, tecnologia, entre outros.
c) Certa. Quando uma organização enfrenta problemas na movimentação de processos
administrativos, uma abordagem eficaz é implementar indicadores-chave de desempenho
(KPIs) relacionados aos processos administrativos.
Esses indicadores permitem que a organização meça o desempenho e identifique onde
estão os gargalos, a lentidão ou os problemas nos processos.
Ao monitorar e avaliar o desempenho por meio de KPIs, a organização pode identificar
áreas que necessitam de melhorias e tomar ações específicas para otimizar os processos.
d) Errada. A contratação de recrutadores de mercado não está diretamente relacionada à
solução de problemas na movimentação de processos administrativos. Recrutadores são
mais voltados para a seleção de talentos para a organização e não abordam questões de
eficiência nos processos internos.
e) Errada. Aumentar a burocracia organizacional é uma medida contraproducente quando
se busca resolver problemas na movimentação de processos administrativos. A burocracia
tende a tornar os processos mais complexos e lentos, o que agravaria os problemas existentes.
Letra c.
EXEMPLO!
Imagine que você esteja viajando de avião e percebe que o piloto analisa apenas o marcador
de velocidade para determinar a segurança e o trajeto da viagem! É claro que o piloto precisa
considerar todo o painel do avião. Todo esse conjunto de informações é o que se assemelha
ao BSC!
De forma geral, o Balanced Scorecard possui quatro perspectivas amplas, que focam
naquilo que realmente cria valor para a organização.
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a) orçamentária
b) cidadão e sociedade
c) relações governamentais
d) concorrentes e fornecedores
e) aprendizado e crescimento
9
KAPLAN, R. S.; NORTON, D. P. A estratégia em ação: balanced scorecard. Rio de Janeiro: Elsevier, 1997.
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Anote aí, para não esquecer: “O Balanced Scorecard é uma ferramenta de implementação
da estratégia, não para sua formulação”. Ou seja, o BSC é um instrumento para concretizar
e comunicar a estratégia já formulada.
EXEMPLO!
Minha empresa tem uma política de preços baixos, ou seja, uma estratégia baseada em
custos. Com base nisso, é que procedo à escolha de indicadores que irão compor cada uma
das perspectivas da ferramenta BSC.
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Além disso, esse mapa proporciona uma visão clara aos colaboradores de como suas
funções estão ligadas aos objetivos gerais da organização, permitindo que trabalhem de
forma colaborativa em prol das metas planejadas pela empresa. Observe:
Agora, me diga: com esse mapa, não fica mais fácil de você entender os caminhos da
estratégia organizacional?
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Os objetivos estratégicos, como já vimos, envolvem tudo aquilo que deve ser alcançado
e que seja crítico para o sucesso da organização.
Os indicadores de desempenho, que também já vimos, são medidas de quantificação
de como estão sendo realizadas as atividades, com o propósito de compará-las com as
metas estabelecidas.
As metas, que já estudamos, tratam do nível de desempenho esperado ou a taxa de
melhoria necessária para cada indicador de desempenho.
Por fim, o plano de ações que, associado às metas estabelecidas, deverá ser elaborado
a fim de viabilizar seu alcance. Essa fase de elaboração de planos de ações está ligada
ao controle.
Mas, no caso das organizações públicas e instituições sem fins lucrativos, como ficaria
a perspectiva financeira, por exemplo, se as organizações públicas não buscam o lucro
em suas atividades?
Bem... apesar de o Balanced Scorecard ter nascido no meio empresarial, ele é uma
ferramenta perfeitamente compatível com as necessidades de gerenciamento de organizações
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públicas e instituições sem fins lucrativos. Contudo, é lógico, para maximizar os resultados
de sua utilização, são necessárias pequenas adaptações.
Segundo palavras de Kaplan e Norton (1997)10, no caso de empresas públicas e instituições
sem fins lucrativos, a perspectiva financeira do Balanced Scorecard passará a ser tratada como
uma limitação e não como um objetivo. Nesse caso, as metas relacionadas com a perspectiva
financeira devem estar relacionadas com a limitação dos gastos e sua compatibilidade com
orçamentos prévios.
Observe o esquema a seguir, com um exemplo que revela a aplicabilidade do BSC nos
setores privados, organizações públicas e entidades sem fins lucrativos:
10
KAPLAN, R. S.; NORTON, D. P. A estratégia em ação: balanced scorecard. Rio de Janeiro: Elsevier, 1997.
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Objetivos são declarações qualitativas e inspiradoras que descrevem o que você deseja
alcançar.
Objetivos Eles devem ser ambiciosos, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com um prazo
(Objectives) definido (conhecido como SMART).
Objetivos são o "o quê" e representam as metas que você deseja atingir. Por exemplo:
"Aumentar a satisfação do cliente."
Para implementar o OKR, você começa definindo objetivos de alto nível que são
inspiradores e relacionados à missão da organização.
Em seguida, para cada objetivo, você identifica vários resultados-chave que ajudarão
Implementação
a medir o progresso em direção a esse objetivo.
Os OKRs são normalmente definidos em ciclos (por exemplo, trimestrais), e a equipe
revisa o progresso regularmente.
Durante o período em que os OKRs estão em vigor (trimestre, semestre, etc.), a equipe
monitora o progresso dos Resultados-Chave.
As métricas dos Resultados-Chave ajudam a equipe a entender se estão no caminho
Acompanhamento
certo para alcançar os objetivos.
e adaptação
Com base nas informações do acompanhamento, a equipe pode tomar medidas
corretivas, adaptar estratégias e priorizar esforços para garantir que os objetivos
sejam atingidos.
No final do ciclo do OKR, a equipe analisa o que funcionou, o que não funcionou e o
Aprendizado e que pode ser melhorado.
Melhoria Contínua Essa aprendizagem é usada para ajustar os OKRs no próximo ciclo, tornando o processo
iterativo.
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Resultados-Chave (KRs):
• Aumentar o número de seguidores no Instagram de 5.000 para 7.000.
• Aumentar o envolvimento (curtidas, comentários, compartilhamentos) nas postagens
em 20%.
• Lançar uma campanha de marketing de influência com 3 influenciadores locais.
• Realizar uma pesquisa de satisfação dos seguidores nas redes sociais e obter um
índice de satisfação de 80% ou mais.
• Publicar conteúdo no LinkedIn pelo menos duas vezes por semana e alcançar uma
média de 5.000 visualizações por postagem.
Implementação:
• No início do trimestre, a equipe de marketing se reúne para definir esses OKRs.
• Eles discutem como alcançar esses Resultados-Chave, incluindo a estratégia para
aumentar o número de seguidores, melhorar o engajamento, lançar a campanha de
marketing de influência e conduzir a pesquisa de satisfação.
• Cada membro da equipe recebe responsabilidades específicas relacionadas aos KRs.
Acompanhamento e adaptação:
• Durante o trimestre, a equipe monitora regularmente o progresso dos Resultados-
Chave. Eles usam ferramentas de análise de redes sociais e relatórios para rastrear
o número de seguidores, o engajamento e as visualizações.
• Se perceberem que não estão no caminho certo para atingir um dos Resultados-
Chave, eles podem ajustar sua estratégia. Por exemplo, se não estiverem atingindo o
aumento de seguidores desejado, podem reconsiderar sua abordagem de crescimento.
Compartilhamento e transparência:
• Os OKRs da equipe de marketing são compartilhados com toda a empresa para que
todos estejam cientes dos objetivos e resultados esperados.
• Isso ajuda a garantir que outros departamentos saibam como podem apoiar a equipe
de marketing para alcançar seus objetivos.
Aprendizado e melhoria contínua:
• No final do trimestre, a equipe de marketing se reúne para revisar seus OKRs.
• Eles avaliam o que funcionou bem (por exemplo, a campanha de marketing de influência)
e o que precisa de melhorias (talvez a estratégia do LinkedIn).
• Com base nesse aprendizado, eles ajustam seus OKRs para o próximo trimestre.
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e) Errada. Os KRs não são guias operacionais, mas sim métricas mensuráveis para avaliar o
progresso em direção a objetivos.
Letra a.
1 – Satisfação dos
Quem são nossos stakeholders e o que eles querem e precisam?
Stakeholders
2 – Contribuição dos O que queremos e precisamos dos nossos stakeholders se quisermos desenvolver
Stakeholders e manter esses recursos?
3 – Estratégias Quais estratégias precisamos ter para satisfazer esses desejos e necessidades?
Quais recursos precisamos para realizar nossos processos de forma mais eficaz
5 – Capacidades
e eficiente?
Poxa, professor, não vou conseguir lembrar dessa sequência na hora da prova! Não
vai? Vai, sim!
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Definição
Nessa etapa, são definidos os objetivos estratégicos da organização. Esses objetivos
dos objetivos
devem ser claros, específicos, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e temporais.
estratégicos
Mapeamento Nessa etapa, são mapeados os processos da organização. Isso ajuda a identificar os
dos processos objetivos operacionais que são necessários para atingir os objetivos estratégicos.
Definição de
Nessa etapa, são definidos indicadores de desempenho para cada objetivo operacional.
indicadores de
Esses indicadores são usados para medir o progresso e o sucesso na obtenção dos objetivos.
desempenho
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um líder, que é responsável por garantir que os objetivos sejam desdobrados de forma
consistente com os objetivos estratégicos.
Letra a.
11
GODET, M. Manual de Prospectiva Estratégica. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1993.
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Note que a evolução da empresa não está considerando um ponto único, ou seja, não está
projetando a um futuro único (abordagem projetiva), mas sim considerando uma linha de
tempo dentro de um período de cinco anos, ou seja, uma abordagem mais prospectiva.
Certo.
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6. PLANEJAMENTO TÁTICO
O PLANEJAMENTO TÁTICO representa as primeiras especificações daquilo que foi
planejado em nível estratégico, sendo a “ponte” entre o planejamento estratégico e o
planejamento operacional do dia a dia da organização.
O planejamento tático abrange cada departamento ou unidade da organização,
trabalhando com decomposições dos objetivos, estratégias e políticas estabelecidos no
planejamento estratégico. Por isso, também é chamado de planejamento administrativo.
Captou a ideia? Note que o enunciado falou em programas. E se falou em programas, falou
em nível tático!
Letra d.
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7. PLANEJAMENTO OPERACIONAL
O PLANEJAMENTO OPERACIONAL é o planejamento que abrange cada tarefa ou atividade
específica. Ou seja, é o planejamento que trata dos pormenores, desdobrando os assuntos
do planejamento tático em ação.
O planejamento operacional constitui-se de uma infinidade de planos operacionais que
se proliferam nas diversas áreas e funções dentro da empresa: produção ou operações,
finanças, mercadologia, recursos humanos etc.
Os planos operacionais estão voltados para a eficiência (ênfase nos meios), pois a
eficácia (ênfase nos fins) é verificada nos níveis institucional e intermediário da organização
(planejamentos estratégico e tático).
As principais características do planejamento operacional são as seguintes:
12
CHIAVENATO, I. Administração: teoria, processo e prática. São Paulo: Makron Books, 2000.
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a) Errada. As metas táticas estão relacionadas a estratégias e planos de médio prazo, que
visam alcançar objetivos específicos dentro de uma organização. São geralmente definidas
pelos níveis intermediários de gestão e estão vinculadas à implementação prática das
estratégias organizacionais. Não se aplicam ao cenário apresentado.
b) Errada. Todas as metas, em geral, são planificadas, pois precisam ser definidas com
antecedência e incluídas em um plano estratégico ou operacional. Portanto, essa alternativa
não descreve um tipo específico de meta.
c) Errada. As metas estratégicas estão relacionadas a objetivos e direcionamentos de
longo prazo de uma organização. Elas envolvem decisões estratégicas para posicionar a
organização em seu ambiente de atuação. No contexto apresentado, as metas não estão
ligadas a estratégias de longo prazo, mas sim às atividades do departamento.
d) Certa. Metas operacionais são específicas para as atividades diárias e rotineiras de uma
organização. Elas estão diretamente ligadas às atividades operacionais e ao cumprimento
de tarefas e procedimentos específicos.
No caso apresentado, as metas de processar 10 pedidos por mês e reduzir o tempo de
atendimento em 50% estão relacionadas às atividades operacionais de atendimento ao
cliente.
e) Errada. O termo “meta extraordinária” não é uma característica que define um tipo
específico de meta.
Letra d.
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RESUMO
• O planejamento é um processo que (1) começa com a determinação de objetivos, (2)
define estratégias, políticas e detalha os planos para alcançá-los, (3) estabelece um
sistema de decisões e (4) inclui uma revisão periódica dos objetivos para alimentar
o novo ciclo de planificação.
− Objetivos estratégicos: são globais e costumam ficar no topo da hierarquia, con-
dicionando todos os demais objetivos.
− Objetivos táticos: são departamentais ou divisionais e condicionam os objetivos
ligados às operações.
− Objetivos operacionais: envolvem simples instruções para a rotina cotidiana.
• Características do planejamento
− Processo permanente e contínuo;
− Sempre voltado para o futuro;
− Preocupa-se com a racionalidade de tomada de decisões;
− Seleciona alternativas disponíveis;
− É sistêmico;
− É iterativo;
− É uma técnica de alocação de recursos;
− É uma técnica cíclica;
− Interage dinamicamente com as demais funções;
− É uma técnica de coordenação;
− É uma técnica de mudança e inovação.
• Planejamento estratégico
− E projetado no longo prazo, tendo seus efeitos e consequências estendidos a
vários anos pela frente.
− Envolve a organização como uma totalidade, todos os recursos e áreas de ativi-
dade, e preocupa-se em atingir os objetivos em nível organizacional.
− É definido pela cúpula da organização (nível institucional) e corresponde ao plano
maior ao qual todos os demais estão subordinados.
• O diagnóstico organizacional é, de regra, a etapa inicial do planejamento estratégico,
ou seja, é a análise externa e a análise interna do ambiente da organização.
− Análise ou Matriz SWOT (FOFA): as variáveis Strengths (Forças) e Weaknesses (Fra-
quezas) relacionam-se ao ambiente interno (o ambiente controlável ou gerenciável
pela organização); as variáveis Oportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças)
refletem o ambiente externo (ambiente não controlável ou não gerenciável pela
organização).
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• Planejamento tático
− É projetado para o médio prazo, geralmente para o exercício anual.
− Envolve cada departamento, abrange seus recursos específicos e preocupa-se
em atingir os objetivos departamentais.
− É definido no nível intermediário, em cada departamento da organização.
• Planejamento operacional
− É projetado para o curto prazo, para o imediato.
− Envolve cada tarefa ou atividade isoladamente e preocupa-se com o alcance de
metas específicas.
− É definido no nível operacional, para cada tarefa ou atividade.
TIPOS/
ESTRATÉGICO TÁTICO OPERACIONAL
CARACTERÍSTICAS
Prazo Longo Médio Curto
Amplitude Toda a organização Setor ou departamento Atividades e tarefas
Nível responsável Alta Direção Gerências Supervisores
Grau de incertezas e riscos Alto Médio Baixo
Alto
Nível de detalhamento Baixo (sintético) Médio
(analítico)
Grau de flexibilidade Menos flexível Flexível Mais flexível
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MAPAS MENTAIS
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QUESTÕES DE CONCURSO
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IV – Define métodos, processos e sistemas a serem utilizados para que a organização possa
alcançar os objetivos globais.
Estão de fato relacionados a planejamento estratégico os itens:
a) III e IV, apenas.
b) I, II e III.
c) I e II, apenas.
d) I e III, apenas.
e) II, III e IV.
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c) de processos internos.
d) de processos externos.
e) de aprendizado e crescimento.
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III – O planejamento estratégico é a diretriz de como a gestão vai atuar para atender os
objetivos gerais e funcionais da organização.
IV – O planejamento estratégico norteia os demais planejamentos dos demais níveis da
organização, os planejamentos táticos e circunstanciais.
a) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
b) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas.
( ) Visa à eficácia.
( ) Tende a ser de longo prazo.
( ) Visa à otimização dos recursos utilizados.
( ) É indicativo; não desce a detalhes.
( ) É elaborado pelas gerências médias.
( ) Tende a ser detalhado.
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d) Oportunidades: análise externa das ações não controláveis pela empresa, vistas como
estímulo para criação de condições favoráveis à mesma, pois estimulam a sair da zona de
conforto e se deparar com táticas de ação no mercado.
e) Ameaças: análise externa das ações controláveis pela empresa que permite identificar
aspectos positivos de cenários competitivos.
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de indicadores de desempenho, que se refere a quatro dimensões que devem ser trabalhadas
pelas organizações, dentre elas,
a) a perspectiva de aprendizado: pessoas, informação e organização.
b) a avaliação do nível de atendimento atual em relação às expectativas.
c) forças e fraquezas da organização e oportunidades e ameaças que a envolvem.
d) a identificação de futuros possíveis, de fatos portadores de futuro, de suas probabilidades
e de seus impactos.
e) a identificação de melhores práticas de organizações similares, o estudo dessas práticas
e a verificação das possibilidades de adoção das mesmas.
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GABARITO
1. c 36. d
2. d 37. d
3. a 38. b
4. a 39. b
5. e 40. a
6. d 41. c
7. b 42. a
8. a 43. a
9. b 44. a
10. a 45. c
11. d 46. e
12. b 47. e
13. a 48. a
14. c 49. d
15. c 50. c
16. c 51. c
17. d 52. b
18. c 53. e
19. d 54. b
20. b 55. e
21. e 56. b
22. d 57. c
23. d 58. d
24. a 59. e
25. d
26. c
27. d
28. c
29. d
30. c
31. b
32. e
33. b
34. a
35. c
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GABARITO COMENTADO
Sabemos que um cenário representa algo que não é concreto, ou seja, não é, de fato, a
realidade futura, mas sim um meio de representá-la, com o objetivo de nortear a ação
presente à luz dos eventos futuros possíveis (desejáveis ou indesejáveis).
Logo, cenário é uma narrativa que descreve um conjunto particular de condições econômicas,
sociais e políticas, atuais e futuras, e que impactam no planejamento e execução da estratégia.
Letra c.
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A missão de uma organização é a razão de existir desta. É o motivo pela qual a organização
foi criada.
Verificamos que dentro da missão encontramos o negócio da instituição. A definição do
negócio é mais circunstancial, mais focada na situação presente e nos benefícios atuais
que são gerados para os clientes.
Dentro do texto da missão da Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) encontramos
fragmentos que definem o negócio dessa secretaria: “transformar o sistema de transportes
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da cidade, de forma que ele passe a oferecer ao cidadão condições de se deslocar com
segurança, rapidez e conforto...”.
Letra a.
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Temos o seguinte:
(Visão) Descrição do cenário ou do sonho da organização; está diretamente relacionado
com a projeção de cenários futuros da organização.
(Valores) O que a organização acredita e pratica; está relacionado com atributos de grande
estima que possam ser entendidos e vivenciados pela organização.
(Missão) Descrição de forma diferenciada do negócio ou atividade da organização; está
relacionado com o propósito, a razão, a função, a finalidade da organização.
Letra d.
13
OLIVEIRA, D. de P. R. de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologias e práticas. 19.ed. São Paulo: Atlas, 2003.
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14
OLIVEIRA, D. de P. R. de. Planejamento Estratégico: conceitos, metodologia e práticas. São Paulo: Atlas, 2001.
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Logo, temos uma relação entre oportunidade e força, ou vice versa. Assim, nossa resposta
é a letra D.
Sobre o tema, temos o seguinte:
As forças são competências essenciais da empresa, que estão sobre sua influência, e que
podem ser encontradas nas respostas a questionamentos do tipo “o que a empresa possui de
melhor que seus concorrentes?”, “o que faz os clientes voltarem à empresa?”, dentre outras.
As fraquezas são as competências que estão sob influência da empresa, mas que, de alguma
forma, atrapalham e/ou não geram vantagem competitiva, podendo ser encontradas nas
respostas a questionamentos do tipo “por que os clientes não voltam depois de uma compra?”,
“os funcionários são capacitados para suas funções?”, dentre outras.
As oportunidades e ameaças são fatores externos de criação ou destruição de valor, que
não estão sob influência da empresa, mas que emergem ou da dinâmica competitiva do
mercado, ou de fatores demográficos, econômicos, políticos, tecnológicos, sociais ou legais.
Letra d.
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Letra a.
O item I está correto. De fato, o planejamento estratégico é amplo, por isso mais sintético,
considerando a organização como um todo.
O item II está correto. O planejamento estratégico envolve a organização como uma
totalidade, todos os recursos e áreas de atividade, e preocupa-se em atingir os objetivos
em nível organizacional.
O item III está incorreto. A afirmação se refere ao planejamento tático, que é o planejamento
que abrange cada departamento ou unidade da organização, trabalhando com decomposições
dos objetivos, estratégias e políticas estabelecidos no planejamento estratégico. Por isso,
também é chamado de planejamento administrativo.
O item IV está incorreto. A afirmação se refere ao planejamento operacional, que é o
planejamento que abrange cada tarefa ou atividade específica. Ou seja, é o planejamento
que trata dos “pormenores”, desdobrando os assuntos do planejamento tático em ação.
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15
HAMEL, G.; PRAHALAD, C. K. Competindo pelo futuro. Rio de Janeiro: Campus, 1995.
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Sobre a letra B, a definição de ações focadas nas atividades meio referem-se ao planejamento
operacional. Sempre marque a opção “operacional” quando a alternativa se referir a
planejamento de atividades. Isso porque o planejamento operacional é o planejamento
que abrange cada tarefa ou atividade específica. Ou seja, é o planejamento que trata dos
“pormenores”, desdobrando os assuntos do planejamento tático em ação.
Letra c.
16
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das
organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
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passos distintos e seus objetivos são definidos, declarados e informados aos membros da
organização.
Letra c.
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O mapa estratégico permite que a organização descreva e ilustre, de forma nítida e detalhada,
todos os seus objetivos, iniciativas, mercados-alvo, indicadores de desempenho e as ligações
entre todos os elementos de sua estratégia.
Além disso, esse mapa proporciona uma visão clara aos colaboradores de como suas
funções estão ligadas aos objetivos gerais da organização, permitindo que trabalhem de
forma colaborativa em prol das metas planejadas pela empresa. Em um mapa estratégico,
os indicadores do BSC estabelecem uma relação de causa e efeito entre os vetores e o
resultado da estratégia.
Vejamos nosso esquema, mais uma vez:
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O BSC foi proposto por Robert S. Kaplan e David P. Norton em 1992 como um modelo de
medição de desempenho ou de gestão estratégica, cuja principal característica é a relação
de indicadores financeiros e não-financeiros, explicitando as relações causa-efeito entre
seus indicadores de forma sistêmica.
É uma ferramenta que busca integrar e relacionar os elementos, objetivos e perspectivas
que geram valor ao longo do tempo e que refletem a própria estratégia da organização.
Ainda, o principal objetivo do BSC é o alinhamento do planejamento estratégico com as
ações operacionais da empresa.
Sobre as demais alternativas:
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Matriz SWOT. Traduzida para o português sob o acrônimo FOFA - estuda uma organização
segundo quatro variáveis: Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Oportunities
(Oportunidades) e Threats (Ameaças). Enquanto as variáveis Strengths (Forças) e Weaknesses
(Fraquezas) relacionam-se ao ambiente interno (o ambiente controlável ou gerenciável pela
organização), as variáveis Oportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças) refletem o
ambiente externo (ambiente não controlável ou não gerenciável pela organização).
Gráfico Radar. É um método gráfico de apresentar dados multivariáveis na forma de um
gráfico bidimensional de três ou mais variáveis quantitativas representadas em eixos que
partem do mesmo ponto.
Matriz BCG. Criada pela Boston Consulting Group (BCG), a matriz BCG pressupõe uma
matriz de crescimento e participação, onde a principal abordagem é como alocar fundos
para diferentes negócios de uma empresa diversificada.
Letra d.
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maior grau de interação com o ambiente, ou seja, tem em vista uma melhora na relação
entre a organização e o ambiente externo no qual ela encontra-se inserida.
c) Certa. Como já dissemos, o planejamento estratégico é genérico, isto é, abrange a
organização como um todo, não abordando, portanto, detalhes específicos de cada
departamento ou divisão. Por outro lado, o planejamento tático representa as primeiras
especificações daquilo que foi planejado em nível estratégico, sendo a “ponte” entre o
planejamento estratégico e o planejamento operacional do dia a dia da organização.
d) Errada. O planejamento estratégico é um processo organizacional compreensivo de
adaptação, tomada de decisão e avaliação. Logo, é um planejamento para o futuro, não
tendo o condão de repetir o passado automaticamente. Assim, não se confunde com o
tradicional planejamento, que basicamente projetava para o futuro as mesmas situações
do passado.
e) Certa. O planejamento estratégico é um processo que inclui a definição dos objetivos
organizacionais e a seleção das políticas, procedimentos e métodos desenhados para alcançar
esses objetivos. Planejar é definir o futuro, decidir o caminho que se pretende seguir.
Letra d.
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Vejamos:
TIPOS/
ESTRATÉGICO TÁTICO OPERACIONAL
CARACTERÍSTICAS
Logo:
a) No nível tático, o planejamento envolve uma ação global, direcionado a longo (médio) prazo.
b) No nível operacional (tático), o planejamento envolve cada departamento e é direcionado
a médio prazo.
c) No nível institucional (operacional), o planejamento envolve cada tarefa/atividade e é
direcionado a curto prazo.
d) No nível institucional, o planejamento estratégico é direcionado a longo prazo e envolve
toda a organização. OK!
Letra d.
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d) A visão da empresa é formada por sua filosofia, valores, posturas éticas, aspirações e
ideologias, e servem para direcionar os dirigentes da organização.
e) A análise interna tem como finalidade a identificação dos pontos fortes e fracos da
empresa, com a intenção de determinar as competências essenciais da organização.
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17
OLIVEIRA, D. de P. R. de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologias e práticas. São Paulo: Atlas, 2014.
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III – Correta. O planejamento estratégico orienta todo o sistema organizacional. Para isso,
deve ser desdobrado e detalhado em planos táticos, os quais serão detalhados em planos
operacionais; logo, é a combinação de todos os planos existentes na organização.
IV – Incorreta. O planejamento estratégico norteia os demais planejamentos dos demais
níveis da organização: os planejamentos táticos e operacionais.
Letra c.
( ) Visa à eficácia.
( ) Tende a ser de longo prazo.
( ) Visa à otimização dos recursos utilizados.
( ) É indicativo; não desce a detalhes.
( ) É elaborado pelas gerências médias.
( ) Tende a ser detalhado.
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a) Errada. A definição está toda equivocada, não havendo nenhuma relação com qualquer
elemento da intenção estratégica.
b) Errada. Trata-se do conceito de missão organizacional, e não visão organizacional. A visão
é um modelo mental claro de um estado ou situação altamente desejável pela organização,
ou seja, uma realidade futura e possível, descrita de forma simples e objetiva, partilhada
por todos os seus membros.
c) Errada. A definição apresentada é a de cultura organizacional. A cultura organizacional
define o conjunto de hábitos e crenças firmados por meio de normas, valores, expectativas
e atitudes compartilhados por todos os integrantes de uma organização.
d) Errada. Missão é missão, meta é meta! As metas são desdobramentos (partições) dos
objetivos e refletem uma posição no futuro. Relacionam-se ao tempo e a valores, exigindo
desses fatores para se tornarem objetivos quantificados.
e) Certa. A missão é o que a organização realizará no seu negócio ou a definição do próprio
negócio; enfim, é a razão de ser da organização. Além disso, a missão esclarece o compromisso
e dever da organização com a sociedade e, ainda, estabelece o que a organização realiza
dentro de sua área de atuação. A declaração de missão deve responder à seguinte questão:
“Por que ou para que existimos?”.
Letra e.
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e difuso de fatores que influenciam as organizações. Não se trata de algo concreto em que
a organização possa interagir, mas influencia nas suas decisões e estratégias adotadas.
As ameaças e oportunidades do ambiente natural estão associadas a quatro tendências:
a) escassez de matérias-primas, custo crescente da energia, níveis crescentes de poluição
e mudança do papel dos governos em relação à proteção ambiental.
b) decisões tomadas pelos governos das três esferas, leis e normas que regulam e controlam
o meio ambiente, grupos de pressão que influenciam e limitam o agronegócio, pressupostos
básicos e hábitos que prevalecem em uma determinada sociedade.
c) dependência de fornecedores de recursos produtivos, matérias-primas e serviços,
competição entre fornecedores para obter preços menores, trabalho de melhor qualidade
e menor prazo de entrega.
d) aspectos ambientais críticos em virtude da grande influência e do impacto da tecnologia,
o conhecimento empregado na realização das tarefas organizacionais, as novas tecnologias
que proporcionam valor superior na satisfação de necessidades e a atividade econômica,
gerando importantes consequências a longo prazo.
e) a força macroambiental que monitora a população, as pessoas que representam mercados
consumidores, as características de determinada população e o crescimento populacional.
A questão trata dos elementos do ambiente natural. É uma posição estritamente doutrinária.
Assim, em questões como essa, infelizmente, temos que ter a sorte de ter lido a obra ou a
passagem da qual faz uso a banca na elaboração da questão.
Em suma, é uma loteria! Passado o desabafo, a questão, como já dissemos, refere-se à
preocupação dos impactos gerados pelas organizações no meio ambiente.
De acordo com Kotler e Keller (2006)18, as empresas precisam estar conscientes das ameaças
e das oportunidades associadas a quatro tendências do ambiente natural: a escassez de
matérias-primas, especialmente de água, o custo mais elevado de energia, os níveis mais
altos de poluição e a mudança no papel dos governos.
Logo, a única alternativa que corresponde a essa posição doutrinária é a letra A.
Letra a.
18
KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de marketing. São Paulo: Pearson, 2006.
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a) estratégia de reforço
b) estratégia de aprimoramento
c) estratégia ofensiva
d) estratégia de confronto
e) estratégia de defesa
Logo:
a) É resultante da combinação entre fraquezas e oportunidades.
b) Não existe essa denominação em nenhuma inter-relação. Claro, são 5 opções de
alternativas, e as possibilidades de estratégias são 4. Logo, o examinador usou sua criatividade!
c) É resultante da combinação entre forças e oportunidades.
d) É resultante da combinação entre forças e ameaças.
e) É resultante da combinação entre fraquezas e ameaças.
Letra c.
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As forças são competências essenciais da empresa, que estão sobre sua influência, e que
podem ser encontradas nas respostas a questionamentos do tipo “o que a empresa tem
de melhor que seus concorrentes?”, “o que faz os clientes voltarem à empresa?”, dentre
outros. Exemplo: um hotel que tem uma excelente localização de frente para o mar e com
facilidade de acesso pode considerar isso como forças.
As fraquezas são as competências sob influência da empresa, mas que, de alguma forma,
atrapalham e/ou não geram vantagem competitiva, podendo ser encontradas nas respostas
a questionamentos do tipo “por que os clientes não voltam depois de uma compra?”, “os
funcionários são capacitados para suas funções?”, dentre outros. Exemplo: uma empresa
aérea que tem uma frota de aeronaves antiga, possuindo custos acima da média com
manutenção.
As oportunidades são fatores externos de criam um cenário favorável às ações da organização.
Exemplo: um hotel próximo à área de jogos de uma Olimpíada.
As ameaças são fatores externos que criam um cenário desfavorável para a organização.
Exemplo: o aumento do preço dos combustíveis e esse impacto na frota de aviões de uma
empresa aérea.
Assim, temos:
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e) Errada. Ameaças são dificuldades, oriundas do ambiente externo (não controlável), que
impactam negativamente na consecução dos objetivos da organização.
Letra d.
De forma geral, o Balanced Scorecard possui quatro perspectivas amplas, que focam
naquilo que realmente cria valor para a organização.
Perspectiva financeira: avalia a lucratividade da estratégia sob a ótica do acionista. Essa
perspectiva responde à seguinte pergunta: “Para satisfazer nossos acionistas, que objetivos
financeiros devem ser atingidos?”.
Perspectiva dos clientes: avalia os segmentos de mercado atendidos e, em especial, a
satisfação dos clientes. Essa perspectiva responde à seguinte pergunta: “Para atingir nossos
objetivos financeiros, que necessidades dos clientes devemos atender?”.
Perspectiva dos processos internos: avalia o negócio do ponto de vista interno da organização.
Essa perspectiva responde à seguinte pergunta: “Para satisfazer nossos clientes e acionistas,
em quais processos internos devemos ser excelentes?”.
Perspectiva da aprendizagem, inovação ou crescimento organizacional: oferece a base
para a obtenção dos objetivos das outras perspectivas. Essa perspectiva responde à seguinte
pergunta: “Para atingir nossas metas, como nossa organização deve aprender e inovar?”.
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Letra b.
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Das alternativas propostas, apenas a letra A apresenta uma das perspectivas ou dimensões
do BSC.
Em suma, o BSC (Balanced Scorecard) é uma sigla que pode ser traduzida como Indicadores
Balanceados de Desempenho. O termo Indicadores Balanceados se dá ao fato da escolha
dos indicadores de uma organização não se restringirem unicamente no foco econômico-
financeiro. As organizações também se utilizam de indicadores focados em ativos intangíveis
como: desempenho de mercado junto a clientes, desempenhos dos processos internos
e pessoas, inovação e tecnologia. Isto porque a somatória destes fatores alavancará o
desempenho desejado pelas organizações, consequentemente criando valor futuro.
Essa ferramenta possui quatro perspectivas ou dimensões básicas, também chamados de
vetores críticos:
• Finanças (Para satisfazer nossos acionistas, que objetivos financeiros devem ser
atingidos?)
• Clientes (Para atingir nossos objetivos financeiros, que necessidades dos clientes
devemos atender?)
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a) Certa. Perspectiva financeira: essa é uma das perspectivas mais tradicionais do BSC e
se concentra nas métricas financeiras, como receita, lucro, retorno sobre o investimento,
entre outras. Essa perspectiva avalia o desempenho financeiro da organização e o alcance
de metas relacionadas a resultados financeiros.
b) Certa. Perspectiva de mercado: embora não seja uma perspectiva tradicional no BSC, pode
ser incorporada como uma extensão da perspectiva do cliente. A perspectiva do mercado
considera métricas relacionadas ao mercado-alvo da organização, como participação de
mercado, penetração de mercado, segmentação e satisfação do cliente.
c) Certa. Perspectiva de processos internos: essa perspectiva se concentra na análise e
melhoria dos processos internos da organização. Inclui métricas relacionadas à eficiência,
qualidade, produtividade e inovação dos processos internos.
d) Certa. Perspectiva de Aprendizado (ou Aprendizado e Crescimento): essa perspectiva é
fundamental no BSC e enfatiza o desenvolvimento de competências, capacidades e recursos
humanos na organização. Inclui métricas relacionadas à formação, treinamento, cultura
organizacional e inovação.
e) Errada. O Balanced Scorecard (BSC) tradicional não possui uma perspectiva denominada
Diretrizes.
Letra e.
Das alternativas propostas, apenas a letra A apresenta uma das perspectivas ou dimensões
do BSC.
Em suma, o BSC (Balanced Scorecard) é uma sigla que pode ser traduzida como Indicadores
Balanceados de Desempenho. O termo Indicadores Balanceados se dá ao fato da escolha dos
indicadores de uma organização não se restringirem unicamente no foco econômico-financeiro.
As organizações também se utilizam de indicadores focados em ativos intangíveis como:
desempenho de mercado junto a clientes, desempenhos dos processos internos e pessoas,
inovação e tecnologia.
Isso porque a somatória destes fatores alavancará o desempenho desejado pelas organizações,
consequentemente criando valor futuro. Essa ferramenta possui quatro perspectivas ou
dimensões básicas, também chamados de vetores críticos:
• Finanças (Para satisfazer nossos acionistas, que objetivos financeiros devem ser
atingidos?)
• Clientes (Para atingir nossos objetivos financeiros, que necessidades dos clientes
devemos atender?)
• Processos internos (Para satisfazer nossos clientes e acionistas, em quais processos
internos devemos ser excelentes?)
• Aprendizagem/inovação/crescimento organizacional (Para atingir nossas metas,
como nossa organização deve aprender e inovar?)
É a perspectiva de aprendizado que considera a melhoria da capacidade dos funcionários,
dos sistemas de informação, de alinhamento de informações, da motivação e a busca
pela descentralização dos poderes (empowerment). Ou seja, busca oferecer mais gestores
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e) definição dos valores da empresa, que se constituem nos resultados que a empresa
pretende atingir
a) Errada. A missão da empresa refere-se à sua razão de existir e ao propósito que norteia
suas atividades. Embora seja importante revisar a missão para garantir sua relevância e
alinhamento com o contexto atual, essa ação isolada não abrange a análise do ambiente e
a proposição de novas linhas de ação.
b) Errada. A política da empresa refere-se às diretrizes e princípios que orientam suas decisões
e ações. Embora seja importante ter uma política clara para definição do posicionamento
no mercado, essa ação também não abrange a análise do ambiente e a proposição de novas
linhas de ação.
c) Certa. Note que o consultor está executando uma ação que abrange a análise do ambiente
em que a empresa atua, incluindo o ambiente interno e o macroambiente. Isso resulta na
formulação de um plano estratégico que orientará as decisões e ações no novo posicionamento
de mercado.
d) Errada. A estrutura da empresa refere-se à organização de seus departamentos, cargos e
relações hierárquicas. Embora seja relevante definir uma estrutura adequada para suportar
o novo posicionamento de mercado, essa ação também não abrange a análise do ambiente
e a proposição de novas linhas de ação.
e) Errada. Os valores da empresa referem-se aos princípios e critérios éticos que norteiam
suas decisões e comportamentos. Embora seja importante definir valores claros, eles não
estão diretamente relacionados à análise do ambiente e à proposição de novas linhas de
ação.
Letra c.
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d) pontos fracos
e) oportunidades
a) Certa. As ameaças são fatores externos desfavoráveis que podem impactar negativamente
a empresa. Por exemplo, mudanças regulatórias desfavoráveis, concorrência intensa,
instabilidade econômica, entre outros.
b) Certa. As fraquezas são fatores internos que representam pontos vulneráveis da empresa,
limitações ou deficiências em relação à concorrência. As fraquezas estão relacionadas
às características internas da organização, como falhas em processos, falta de recursos,
incapacidade de atender às demandas do mercado, etc.
c) Certa. Os pontos fortes são fatores internos que conferem vantagens competitivas à
empresa em relação aos concorrentes. São características positivas e distintivas que podem
incluir recursos físicos, habilidades da equipe, reputação, canais de distribuição eficientes,
entre outros.
d) Certa. Os pontos fracos são características internas desfavoráveis que colocam a empresa
em desvantagem competitiva em relação aos concorrentes. Eles representam limitações,
deficiências ou áreas em que a empresa precisa melhorar.
e) Certa. Uma oportunidade no contexto da matriz S.W.O.T. é um fator externo favorável
que pode ser explorado pela empresa para obter vantagem competitiva.
No caso apresentado, a nova regra tributária representa uma oportunidade porque trará
benefícios financeiros à empresa, reduzindo os custos de produção. Isso pode resultar em
maior lucratividade e competitividade no mercado.
Além disso, a estabilidade da economia indica um ambiente previsível e favorável para as
operações da empresa, permitindo um planejamento de médio prazo mais seguro e confiável.
Letra e.
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a) Errada. Embora a ampliação da demanda por energia pelos clientes empresariais possa
representar uma oportunidade de mercado, não é uma força da empresa. Uma força deve
ser um fator interno sobre o qual a empresa possui controle ou domínio.
b) Certa. Na análise SWOT, as forças são fatores internos positivos que conferem vantagem
competitiva à empresa. No caso apresentado, a capacidade própria para geração e distribuição
de energia é considerada uma força, pois indica que a empresa possui recursos e habilidades
para controlar todo o processo de produção e entrega de energia aos clientes. Isso confere
autonomia, reduz dependências e possibilita um maior controle sobre a qualidade do serviço.
c) Errada. A melhora nos indicadores econômicos do país pode ser um fator externo favorável,
uma oportunidade para a empresa. No entanto, não é uma força da empresa, pois está
relacionada a fatores externos sobre os quais a empresa não tem controle.
d) Errada. A expectativa por novas fontes energéticas menos poluentes pode indicar uma
tendência de mercado e uma possível oportunidade para a empresa. No entanto, não é
uma força da empresa em si, pois está relacionada a fatores externos.
e) Errada. A exigência de investimentos na área de energia por parte das agências reguladoras
pode ser um fator externo que afeta o ambiente regulatório no qual a empresa opera.
Embora isso possa representar uma obrigatoriedade para a empresa, não é uma força
intrínseca da empresa em si.
Letra b.
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caminhos
crie
futuros
gran.com.br
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