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do Gran. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer outra forma de
uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o transgressor às
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CÓDIGO:
231205332298
ADRIEL SÁ
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Administração
Estratégia
Adriel Sá
SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Estratégia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1. Conceitos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2. Manobras Estratégicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3. Escolas de Pensamento Estratégico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
4. Tipologia das Estratégias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
5. Modelo da Cinco Forças Competitivas de Porter. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
6. Estratégias Genéricas de Porter. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
7. Matriz BCG. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
8. Matriz McKinsey-GE. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
9. Redes e Alianças. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
Questões de Concurso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
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APRESENTAÇÃO
Olá, tudo bem com você? Espero que sim! Receba as minhas boas-vindas à nossa aula
sobre o tema: “Estratégia”.
Primeiramente, segue lá o meu perfil no Instagram @profadrielsa (https://www.instagram.
😉📚
com/profadrielsa/), onde compartilho dicas e mapas mentais superlegais para desmistificar
a disciplina de Administração e transformá-la num conteúdo leve para a sua prova!
Vou começar com um recado que sempre coloco no início das minhas aulas. Se você já leu
isso em outras aulas, pode ir direto para o conteúdo. Se não leu, é importante entender algo...
Vamos começar com a notícia ruim? Mas, calma que também temos notícia boa!
Os assuntos da disciplina de Administração não possuem uma normatização. Isso quer
dizer que você vai encontrar muitos autores falando diferente entre si.
Imagine a Administração como um ELEFANTE GIGANTE. Se pedirmos a três especialistas
para descrevê-lo, um dirá que se parece com uma enorme orelha, outro dirá que é como
uma imensa tromba, e o terceiro afirmará que é parecido com uma gigantesca pata.
E adivinhem? Todos eles estão certos! Cada autor tem sua própria perspectiva, suas
próprias lentes de aumento e suas próprias histórias para contar sobre o elefante chamado
Administração.
Agora, vamos à notícia boa! Tendo em mente essas divergências doutrinárias, busco
sempre utilizar em minhas aulas o Princípio de Pareto. Se você ainda não conhece esse
princípio, ele é bem simples de entender: o objetivo é auxiliar você a identificar tanto os
assuntos mais importantes quanto os assuntos pouco cobrados.
Isso vai te permitir a organizar seu tempo de estudos de forma desigual para os diferentes
tópicos, podendo focar mais tempo nos temas que mais caem, e reservar menos tempo
e menos empenho nos assuntos pouco cobrados. É por isso que, em alguns casos, uma ou
outra questão da lista de questões de concursos nem aparece na teoria.
Outro detalhe que gosto de explicar é que algumas questões inseridas na teoria são
para reforçar algo já apresentado. Em outros casos, a questão não é de reforço, mas de
aprofundamento, para que você entenda as variações de cobrança da banca.
Em suma, nossa aula sempre vai alcançar todos os tópicos do edital, porém de forma
desigual, considerando as preferências da banca em provas anteriores.
Pois bem!
Veremos nessa aula a segunda parte do grande tema “Planejamento organizacional”, que
inclui análise competitiva, estratégias genéricas, redes e alianças, dentre outros. Inclusive,
esse tema também alcança o planejamento nas organizações públicas.
A banca aqui cobra alguns detalhes pouco explorados pelas outras bancas. Mas nada
muito complexo, fique tranquilo(a)! Seguindo nossa didática para não ser surpreendido e
ampliar nosso estudo, vamos acrescentar também questões de outras bancas, ok?
Se precisar de mim, estarei sempre disponível no fórum de dúvidas dessa aula, tá?
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ESTRATÉGIA
1. CONCEITOS
A palavra ESTRATÉGIA deriva do termo grego “strategos”, que combina stratos (exército)
com ag (liderar). Assim, strategos significa, literalmente, a função do general do exército.
Portanto, é consenso entre os autores de que o conceito de estratégia provém de princípios
militares.
A estratégia é, portanto, a forma como a organização pensa no futuro, integrada no
processo decisório, com base em um procedimento formalizado e articulador de resultados.
Já sabemos que há três níveis de atuação nas organizações:
Nível
Características Responsabilidades
Organizacional
- Alta direção e altos executivos
- Decisões de longo prazo Definir a direção estratégica
- Definição de objetivos globais da organização e garantir o
Estratégico
- Formulação de estratégias posicionamento competitivo
- Alocação de recursos no mercado.
- Estabelecimento de parcerias estratégicas
- Gerentes e supervisores intermediários
- Decisões detalhadas e orientadas para a
implementação das estratégias Implementar as estratégias
- Definição de planos de ação, metas e objetivos definidas no nível estratégico,
Tático específicos por área/departamento (médio garantindo a coordenação das
prazo) atividades e o alcance das
- Coordenação das atividades metas estabelecidas.
- Alocação de recursos
- Monitoramento do desempenho das equipes
- Colaboradores que executam as atividades
diárias e operacionais
Executar as tarefas diárias,
- Execução das tarefas conforme os planos
seguindo os procedimentos
definidos (curto prazo)
e diretrizes estabelecidos nos
- Atividades de produção, atendimento ao
Operacional níveis estratégico e tático,
cliente, vendas, etc.
visando garantir a eficiência
- Decisões rotineiras e focadas na execução
operacional e a satisfação dos
das tarefas
clientes.
- Garantia de eficiência e qualidade na execução
das atividades
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1
PORTER, M. E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. 18. ed. São Paulo: Campus,
1986.
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Para você entender melhor o que é uma vantagem competitiva, eu pergunto: o que faz
você optar em abrir uma conta no Banco Bradesco em vez de fazê-lo no Banco Itaú? Ou o
que te leva a comprar algum produto da Natura em vez do Boticário? Da Apple em vez da
Microsoft? Da Honda e não da Yamaha?
A sua resposta será baseada no que você compreende como competência de uma empresa
em relação à outra.
Isso quer dizer que a sua escolha compreende vantagens competitivas incluídas em diversos
fatores, como design, preço, durabilidade, marca, sustentabilidade, dentre outros. Isso são
valores agregados à vantagem competitiva!
Questão que parece um “bicho de sete cabeças”, mas que é bem simples. Vamos juntos?
Uma competência essencial se refere a uma habilidade ou recurso único e valioso que uma
empresa possui, e que a distingue de seus concorrentes. No caso do hotel mencionado,
baseada nas instalações e equipe especializada, é o que o torna atrativo para o público de
alta renda, que está disposto a pagar diárias elevadas para desfrutar dessas instalações e
serviços de qualidade.
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2
PORTER, M. E. Vantagem competitiva. Rio de Janeiro: Campus, 1989.
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A alternativa correta é a letra C. Perceba que as atividades primárias podem ser visualizadas
por quem está fora da organização, como clientes e fornecedores. Já as atividades de apoio
são mais restritas ao pessoal de dentro da organização.
Na questão formulada podemos verificar que os itens (i) e (ii) são considerados atividades
primárias, uma vez que podem ser visualizadas por quem está fora da organização. Por
sua vez, o item (iii) está relacionado a uma atividade de apoio, pois é restrita ao pessoal
de dentro da organização.
Utilizando nosso quadro, teríamos:
Atividades primárias: estão diretamente Atividades de apoio: fornecem suporte e recursos
relacionadas à produção e ao fornecimento de necessários para o bom funcionamento das
valor ao cliente. atividades primárias.
Logística interna ou de entrada
Aquisição
Operações
Desenvolvimento de tecnologia
Logística externa ou de saída (i)
Gerência de recursos humanos (iii)
Marketing e vendas
Infraestrutura
Serviços (ii)
Letra c.
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2. MANOBRAS ESTRATÉGICAS
MANOBRAS ESTRATÉGICAS são ações planejadas e executadas por uma empresa com
o objetivo de obter uma vantagem competitiva ou alcançar seus objetivos estratégicos.
Essas manobras podem envolver diferentes estratégias, táticas e decisões tomadas
pela empresa em áreas como marketing, operações, finanças e recursos humanos.
As manobras estratégicas são baseadas em análises do ambiente empresarial, incluindo
fatores internos (forças e fraquezas da empresa) e fatores externos (oportunidades e
ameaças do mercado).
Com base nessa análise, a empresa identifica oportunidades para melhorar sua posição
competitiva e desenvolve planos de ação para aproveitar essas oportunidades.
Alguns exemplos de manobras estratégicas incluem:
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Então, vamos ver algumas características de cada uma dessas 10 escolas, com as principais
informações de cada uma delas?
3
MINTZBERG, H.; AHLSTRAND, B.; LAMPEL, J. Safári de estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico.
Porto Alegre, RS: Bookman, 2000.
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Agora, vamos ver uma bateria de questões para testar se o nosso quadro é suficiente
o bastante para o que vem caindo em provas sobre esse assunto?
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Como vimos, é a Escola do Design que pode ser representada pelo modelo SWOT. É essa
escola que busca revelar as forças e fraquezas da organização, bem como as ameaças e
oportunidades do ambiente externo.
Errado.
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Nada disso! Uma organização que elabora a sua estratégia ancorada em um modelo de
dados passados e estatísticos está alinhada à Escola do Posicionamento.
Errado.
A Escola Cognitiva estuda as estratégias que se desenvolvem nas mentes das pessoas, a fim
de categorizar os processos mentais em estruturas, modelos, mapas, conceitos e esquemas.
Certo.
É a escola empreendedora é que trata a estratégia como um processo visionário, com foco
no processo de formação da estratégia e concentrado em um único líder.
Errado.
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EXEMPLO
Como exemplo, se a área de produção resolve lançar um novo produto, é nesse nível que irá
se desenvolver o plano para esse produto.
• Estratégias operacionais ou operativas, que se referem às diretrizes específicas e
rotineiras das atividades do dia a dia.
O autor Oliveira (1999) 4 apresenta diversas classificações para a estratégia
organizacional. Vejamos:
Quanto à amplitude:
• Macroestratégias: a ação perante o ambiente;
• Estratégia funcional: a forma de atuação de uma área funcional da organização;
• Microestratégia ou subestratégia: um desafio ou a uma meta da organização.
Quanto à concentração:
• Estratégia pura: o desenvolvimento específico de uma ação numa área de atividade;
• Estratégia conjunta: corresponde a uma combinação de estratégias.
Quanto à qualidade dos resultados:
• Estratégias fortes;
• Estratégias fracas.
Quanto à fronteira:
• Estratégias internas à organização;
• Estratégias externas à organização;
• Estratégias internas e externas à organização (descoberta de nova oportunidade).
Quanto aos recursos aplicados:
• Estratégias de recursos humanos;
• Estratégias de recursos não humanos;
• Estratégias de recursos humanos e não humanos;
Quanto ao enfoque:
• Estratégias pessoais;
• Estratégias organizacionais.
4
OLIVEIRA, D. de P. R. de. Excelência na administração estratégica. São Paulo: Atlas, 1999.
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5
MILES, R. E., SNOW, C. C. Organizational strategy, structure and process. New York: Mc Graw Hill, 1978.
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Market share significa fatia de mercado, ou seja, designa a quantidade absoluta e relativa
de mercado que uma organização possui.
E, como vimos, a estratégia analítica é utilizada por empresas conservadoras, mas que
buscam novas oportunidades de mercado. Tem o objetivo de explorar novas oportunidades
e defender os produtos e clientes que foram conquistados.
Os autores Mintzberg et al. (2000)6 destacam os chamados 5 Ps da estratégia, assim
definidos pelos autores:
• Estratégias pretendidas: aquelas que são estabelecidas olhando para frente, com
foco no futuro. Consistem nas estratégias como plano.
• Estratégias realizadas: aquelas que, quando a organização olha para trás, revelam
o comportamento passado, servindo de padrão.
• Estratégias deliberadas: aquelas que representam intenções plenamente realizadas.
• Estratégias irrealizadas ou não realizadas: aquelas que dizem respeito a intenções
não realizadas.
• Estratégias emergentes: aquelas que consistem em um padrão realizado, que não
era expressamente pretendido.
Certo.
6
MINTZBERG, H.; AHLSTRAND, B.; LAMPEL, J. Safári de estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico.
Porto Alegre, RS: Bookman, 2000.
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a) deliberada
b) estratagema
c) emergente
d) planejada
e) pretendida
O gabarito é a letra C. A estratégia emergente é aquela que surge de forma não planejada
ou intencional, surgindo como resultado de ações e eventos não previstos inicialmente.
Nesse caso, o empresário iniciou suas operações importando produtos da China para seus
consumidores no Brasil, mas foi a partir da demanda de seus amigos por ajuda em suas
importações que ele percebeu o crescimento do negócio de corretagem de frete e aduana.
Essa nova atividade de corretagem surgiu de forma inesperada e se tornou o principal
negócio do empresário. A estratégia emergente geralmente ocorre quando as circunstâncias
externas ou internas impulsionam a empresa a mudar sua direção ou explorar oportunidades
que não foram planejadas inicialmente.
Nesse caso, o sucesso inesperado da corretagem de frete e aduana levou o empresário a
redirecionar seu foco de negócios para essa atividade.
Agora, vamos analisar as demais alternativas:
a) Errada. A estratégia deliberada é aquela que é planejada e executada de acordo com um
plano predefinido. No caso apresentado, a estratégia não foi planejada inicialmente, mas
sim emergiu como resultado de eventos inesperados. Portanto, não pode ser considerada
como deliberada.
b) Errada. Um estratagema refere-se a uma manobra ou tática específica adotada para
atingir um objetivo em uma estratégia mais ampla.
d) Errada. A estratégia planejada é aquela que é elaborada com antecedência, seguindo um
plano predefinido. No caso apresentado, a estratégia não foi planejada inicialmente, mas
sim emergiu como resultado das circunstâncias.
e) Errada. A estratégia pretendida refere-se àquela que é planejada e deliberada, mas pode
não ser implementada como planejado. No caso apresentado, não há indicação de uma
estratégia inicialmente planejada que não tenha sido implementada conforme o esperado.
Letra c.
Para Oliveira (2001)7, os tipos básicos de estratégias que podem ser adotados pelas
organizações são os seguintes:
7
OLIVEIRA, D. de P. R. de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. São Paulo: Atlas, 2001.
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AMBIENTE INTERNO
DIAGNÓSTICO Predominância de Predominância de
FORÇAS (S) FRAQUEZAS (W)
Postura Postura
estratégica de estratégica de
DESENVOLVIMENTO CRESCIMENTO
• De mercado;
• De produtos;
Predominância • Financeiro;
de • De capacidades;
OPORTUNIDADES • De estabilidades; • Inovação;
(O) • Diversificação; • Internacionalização;
• Horizontal; • Joint venture;
AMBIENTE • Vertical; • Expansão.
EXTERNO • Concêntrica;
• Conglomerativa;
• Interna;
• Mista.
Postura Postura
Predominância estratégica de estratégica de
de MANUTENÇÃO SOBREVIVÊNCIA
AMEAÇAS • Estabilidade; • Redução de custos;
(T) • Nicho; • Desinvestimentos;
• Especialização. • Liquidação de negócios.
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d) diversificação horizontal.
e) diversificação vertical.
Vamos lá!
O autor Oliveira (1991)8 determina um modelo de posturas estratégicas possíveis de serem
adotadas pela empresa e tipos de estratégias procedentes:
SOBREVIVÊNCIA - quando não existe outra alternativa, ou seja, o ambiente e empresa se
mostram em condições inadequadas - estabelecem-se as seguintes situações:
• Redução de custos – utilizada em períodos de recessão;
• Desinvestimentos – linha de produtos que deixam de ser interessantes;
• Liquidação de negócio – quando não há outra saída.
MANUTENÇÃO – quando identifica ameaças, mas possui grande número de pontos fortes
e quando enfrenta ou espera encontrar dificuldades, tomando atitude defensiva contra
ameaças:
• Estratégia de estabilidade – produtos maduros e concorrência estabelecida; equilibra
fluxos de despesas e receitas; mais ênfase ao controle do que ao planejamento;
• Estratégia de nicho – dominar segmento de mercado em que atua (único produto,
segmento, mercado, tecnologia ou negócio) buscando preservar vantagens competitivas;
• Estratégia de especialização – busca conquistar ou manter liderança mediante
concentração de esforços de expansão em única ou poucas atividades da relação
produto / mercado.
− Vantagem – redução de custo unitário pelo processamento em massa.
− Desvantagem – vulnerabilidade.
CRESCIMENTO – ambiente proporciona condições favoráveis que podem transformar-se
em oportunidades:
• Estratégia de inovação – desenvolvimento e lançamento de novos produtos e serviços;
mais adequada para momentos de incerteza;
• Estratégia de internacionalização – estender atividades para fora do país de origem;
• Estratégia de joint venture – associação de empresas onde a união de recursos
permite suplantar restrições para a produção de determinado produto;
• Estratégia de expansão – manter o acompanhamento constante de seu vetor de
crescimento, evitando a perda de mercado e a sua absorção por outras empresas de
maior porte ou governo;
• Estratégia de fusão – combinação de dois ou mais negócios onde um adquire os
direitos e obrigações do outro em troca de ações ou dinheiro ou ambos.
8
OLIVEIRA, D. P. R. de. Estratégia empresarial: uma abordagem empreendedora. São Paulo: Atlas, 1991.
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9
KOTLER, P. Administração de marketing: a edição do novo milênio. 10. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000.
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PORTER, M. E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. 18. ed. São Paulo: Campus,
1986.
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Investimentos iniciais,
Barreiras à entrada ALTAS regulamentações complexas,
significam que existem economias de escala
condições e requisitos significativas já alcançadas pelas
rigorosos para que as empresas existentes, patentes
Referem-se aos obstáculos empresas possam entrar ou tecnologia protegida, acesso
Barreiras que dificultam a entrada no mercado. limitado a recursos essenciais
à entrada de novas empresas em um etc.
mercado específico Ausência de regulamentações
Barreiras à entrada
restritivas, baixo investimento
BAIXAS significam que é
inicial necessário, falta de
relativamente fácil para
diferenciação significativa dos
as empresas entrarem no
produtos ou serviços existentes
mercado.
etc.
Barreiras à saída ALTAS
tornam mais difícil para
Altos custos de encerramento de
as empresas deixarem o
operações, contratos de longo
mercado, mesmo quando
prazo, dependência de clientes
S ã o o s i m p e d i m e nto s enfrentam dificuldades
ou fornecedores específicos etc.
Barreiras que dificultam a saída de f i n a n c e i ra s o u b a i x a
à saída empresas desse mesmo rentabilidade.
mercado. Barreiras à saída BAIXAS Contratos flexíveis, baixos
significam que as empresas custos de encerramento das
têm mais flexibilidade para operações, capacidade de
deixar o mercado quando transferir recursos e ativos para
enfrentam dificuldades. outros setores etc.
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Como vimos, em relação à busca por retornos estáveis e altos, a combinação ideal seria ter
barreiras à entrada altas e barreiras à saída baixas. Isso criaria um ambiente onde apenas
poucas empresas poderiam entrar, devido às dificuldades impostas, enquanto empresas
com desempenho inferior teriam a possibilidade de sair mais facilmente.
Essa combinação poderia proporcionar maior estabilidade e potencialmente maiores
retornos para as empresas que conseguem ingressar no mercado.
Letra a.
O modelo das Cinco Forças de Porter é entendido como uma ferramenta que proporciona
auxílio na definição de estratégia da organização, levando em consideração tanto o ambiente
externo como o interno.
Cada uma delas deve ser analisada em um nível de detalhamento considerável, pois para
uma empresa desenvolver uma estratégia competitiva precisa estar em consonância com
tal estrutura. Tais influências externas são:
• As ameaças de novos entrantes;
• O poder de negociação dos fornecedores;
• O poder de negociação dos compradores;
• As ameaças de serviços substitutos; e
• A rivalidade entre as empresas existentes - concorrentes.
Certo.
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No caso em análise, o órgão público adota uma estratégia de enfoque, e não diferenciação,
segundo o modelo de Porter, uma vez que o órgão se concentrará em atender os contribuintes
de tributos de maior valor (nicho específico).
Errado.
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7. MATRIZ BCG
Criada pela Boston Consulting Group (BCG), a matriz BCG pressupõe uma matriz de
crescimento e participação, em que a principal abordagem é como alocar fundos para
diferentes negócios de uma empresa diversificada.
De acordo com Bruce Henderson, um dos fundadores do BCG, para ter sucesso, uma
empresa precisa ter um portfólio de produtos com diferentes taxas de crescimento e
diferentes participações de mercado.
A proposta da matriz é de que as unidades empresariais localizadas nos quatro quadrantes
identificados estarão em posições diferentes de fluxo de caixa, sendo, portanto, administradas
de maneira diferente.
Assim, foi adotado um elenco de tipos de recomendações estratégicas, permitindo à
administração classificar as unidades de negócio como vacas leiteiras, pontos de interrogação,
abacaxis ou vira-latas e estrelas. Vejamos a ilustração:
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8. MATRIZ MCKINSEY-GE
A Matriz McKinsey-GE é uma ferramenta utilizada pelas organizações para avaliar
cada uma de suas unidades de negócio, para tomar decisões estratégicas e para realocar
recursos, ou seja, contribui para decidir quais unidades estratégicas de negócios (UEN)
devem receber ou parar de receber investimentos.
Essa ferramenta foi desenvolvida nos anos 1970, pela General Eletric Co., com o auxílio da
McKinsey and Company, uma empresa de consultoria, e, por isso, leva os nomes McKinsey e GE.
Em síntese, assemelha-se com a matriz BCG, utilizando duas dimensões: a primeira
representa o grau de atratividade do setor (baixo, médio ou alto) e a segunda representa o
poder da empresa (fraco, médio ou forte), classificando as UENs de acordo com estes níveis.
Se comparada à matriz BCG, o “grau de atratividade” (fatores externos) substitui o
“crescimento do mercado”; já a “força competitiva” (fatores internos) substitui a “participação
relativa de mercado”.
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A Matriz McKinsey-GE é uma ferramenta utilizada pelas organizações para avaliar cada uma
de suas unidades de negócio, para tomar decisões estratégicas e para realocar recursos,
ou seja, contribui para decidir quanto unidades estratégicas de negócios (UEN).
Certo.
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9. REDES E ALIANÇAS
Podemos entender o conceito de REDE como uma estrutura formada por um conjunto
de atores que se articulam com a finalidade de aliar interesses em comum, resolver
problemas complexos ou ampliar resultados de uma ação, quando não podem alcançar tais
objetivos de forma isolada.
O que mais se observa como cobranças nas provas de concursos públicos é a capacidade
de o candidato identificar as principais características das organizações em rede (network
organizations).
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A resposta é a letra C. No ambiente empresarial atual, uma das tendências mais significativas
é a formação de alianças empresariais. Essas alianças são colaborações estratégicas entre
empresas que buscam criar vantagens competitivas, compartilhar recursos e conhecimentos,
e enfrentar desafios de forma conjunta.
A formação de alianças empresariais permite que as empresas expandam suas operações,
acessem novos mercados e tecnologias, reduzam custos e riscos, e melhorem sua capacidade
de inovação.
A formação de alianças empresariais pode ocorrer de diferentes formas, como joint ventures,
parcerias estratégicas, alianças de produção e distribuição, entre outras. Essas alianças
podem envolver empresas do mesmo setor ou de setores diferentes, com o objetivo de
compartilhar conhecimentos, recursos, mercado e/ou tecnologias complementares.
Agora, vamos analisar as demais alternativas:
a) Errada. Embora a dinâmica demográfica possa ter impacto em setores específicos,
como o de saúde e o de serviços para idosos, não é uma tendência geral que afeta todas
as empresas.
b) Errada. As empresas estão cada vez mais focadas não apenas na produção, mas também
em aspectos como a qualidade, a inovação, a experiência do cliente e a sustentabilidade.
d) Errada. Com a crescente personalização e segmentação do mercado, muitas empresas
estão direcionando suas estratégias de marketing para atender necessidades específicas
dos diferentes segmentos de consumidores.
e) Errada. Embora existam políticas e regulações específicas em diferentes países, a presença
de multinacionais ainda é uma realidade significativa no cenário global de negócios.
Letra c.
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RESUMO
• A estratégia é uma forma como a organização pensa no futuro, integrada no processo
decisório, com base em um procedimento formalizado e articulador de resultados.
• Com a estratégia desenvolvida, a organização busca obter a vantagem competitiva,
que nada mais é que lidar com a competição. A vantagem competitiva é obtida do valor
que a organização cria para seus clientes em oposição ao custo que tem para criá-la.
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• Matriz McKinsey-GE
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QUESTÕES DE CONCURSO
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Com base apenas nessas informações, é correto afirmar que a estratégia escolhida pelo
lutador Fabricio Werdum é
a) ofensiva.
b) oportunista.
c) defensiva.
d) analítica.
e) reativa.
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030. ( C E S G R A N R I O/ P R O F I S S I O N A L D E N Í V E L S U P E R I O R / E L E T R O N U C L E A R /
ADMINISTRADOR/2022) A direção de uma empresa de energia está avaliando o ambiente
externo da empresa e observa que o poder de negociação de seu fornecedor é mais
forte porque
a) há muitos fornecedores do insumo específico no mercado.
b) há aumento de disponibilidade de insumos e há insumos substitutos.
c) a empresa pode realizar integração vertical reversa.
d) a empresa incorre em custos altos para utilizar alternativas.
e) o volume de vendas para a empresa é importante para a sobrevivência do fornecedor.
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d) Cadeia de Valor
e) Mapa Estratégico
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c) vaca leiteira
d) sinal de borda
e) ponto de interrogação
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GABARITO
1. E
2. C
3. E
4. E
5. C
6. C
7. E
8. d
9. C
10. C
11. E
12. E
13. C
14. E
15. E
16. C
17. E
18. C
19. E
20. E
21. C
22. C
23. E
24. a
25. E
26. E
27. C
28. C
29. b
30. d
31. a
32. a
33. b
34. c
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GABARITO COMENTADO
Como tratamos, o termo estratégia (do grego strategos) significa “general”. Originariamente,
a expressão significava a arte e a ciência de levar as forças militares à vitória.
O item apresenta a definição tratada pelo dicionário Houaiss, que conceitua a estratégia
como “a arte de aplicar com eficácia os recursos de que se dispõe ou de explorar as condições
favoráveis de que porventura se desfrute, visando ao alcance de determinados objetivos”.
Certo.
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11
PORTER, M. O que é estratégia? Harvard Business Review. Novembro-Dezembro/1996. p.61-78. In: Em competição:
estratégias competitivas essenciais. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
12
OLIVEIRA, D. P. R. de. Estratégia empresarial: uma abordagem empreendedora. São Paulo: Atlas, 1991.
13
WRIGHT, P.; KROLL, M.; PARNELL, L. Administração estratégica: conceitos. São Paulo: Atlas, 2000.
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Da mesma forma, essa estratégia procura manutenção nas atividades quando a organização
está inserida em um cenário com baixo crescimento ou estagnação do crescimento, não
tendo outras opções de estratégia.
Desse modo, essa estratégia possui dois prismas: garantir o equilíbrio em um cenário
ameaçado e buscar equilíbrio na concentração de negócios, sem maiores riscos.
Certo.
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A questão apresenta os tipos básicos de estratégias que podem ser adotados pelas
organizações, na visão de Oliveira (2001)14:
• Estratégia de sobrevivência: quando o ambiente e a empresa estiverem em situação
inadequada ou apresentarem perspectivas caóticas;
• Estratégia de manutenção: quando a empresa identificar um ambiente com ameaças,
mas dispor de uma série de pontos fortes;
14
OLIVEIRA, D. de P. R. Planejamento Estratégico: conceitos, metodologia e práticas. São Paulo: Atlas, 2001.
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a estratégia de joint venture, na qual duas empresas se associam para fabricar um produto
esperando ganhar maior participação no mercado.
A questão, mais uma vez, apresenta os tipos básicos de estratégias que podem ser adotados
pelas organizações, na visão de Oliveira (2001)15:
• Estratégia de sobrevivência: quando o ambiente e a empresa estiverem em situação
inadequada ou apresentarem perspectivas caóticas;
• Estratégia de manutenção: quando a empresa identificar um ambiente com ameaças,
mas dispor de uma série de pontos fortes;
• Estratégia de crescimento: quando a empresa tiver predominantemente pontos
fracos, mas o ambiente proporcionar situações favoráveis; e
• Estratégia de desenvolvimento: quando houver predominância de pontos fortes e
de oportunidades.
Em síntese, temos:
AMBIENTE INTERNO
DIAGNÓSTICO
Predominância de FORÇAS (S) Predominância de FRAQUEZAS (W)
Postura estratégica de Postura estratégica de
DESENVOLVIMENTO CRESCIMENTO
• De mercado
• De produtos
• Financeiro
• De capacidades
Predominância de • De estabilidades • Inovação
OPORTUNIDADES (O) • Diversificação • Internacionalização
• Horizontal • Joint venture
AMBIENTE
EXTERNO • Vertical • Expansão
• Concêntrica
• Conglomerativa
• Interna
• Mista
Postura estratégica de Postura estratégica de
MANUTENÇÃO SOBREVIVÊNCIA
Predominância de
AMEAÇAS (T) Estabilidade Redução de custos
Nicho Desinvestimentos
Especialização Liquidação de negócios
• Se temos oportunidades e forças, vamos alavancar (vamos DESENVOLVER!)
• Se temos oportunidades e fraquezas, vamos ter limitações (por isso, vamos buscar
ajuda para CRESCER!)
15
OLIVEIRA, D. de P. R. Planejamento Estratégico: conceitos, metodologia e práticas. São Paulo: Atlas, 2001.
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Atuação flexível com sólida autoridade? Existe essa possibilidade? Creio que não!
Tomando por base as três estratégias competitivas genéricas de Michael E. Porter, temos:
• Liderança de custo: a empresa decide tornar-se o produtor de baixo custo em sua
indústria.
• Diferenciação: a empresa decide ser única em sua indústria, escolhendo características
de produto ou serviço amplamente valorizados pelos clientes para diferenciar-se dos
demais concorrentes.
• Enfoque: a empresa decide escolher um ambiente competitivo mais restrito dentro
do mercado da indústria, um segmento para obter vantagem competitiva local e
obter vantagem de custo ou diferenciação.
Por fim, Porter destaca que uma estratégia competitiva cria uma posição vantajosa para a
organização, ou seja, envolve ações previamente desenvolvidas e planejadas pelas empresas
para facilitar a adaptação (flexibilidade) das mesmas às características de seu ambiente
externo.
Errado.
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Pela estratégia de diferenciação, a empresa decide ser única em sua indústria, escolhendo
características de produto ou serviço amplamente valorizados pelos clientes para diferenciar-
se dos demais concorrentes. Ora, para ser única a empresa deverá investir em tecnologia,
descentralizar a estrutura e proporcionar inovação e flexibilidade.
A afirmação está toda equivocada, pois apresenta características da estratégia de
liderança em custos, onde a empresa decide tornar-se o produtor de baixo custo em
sua indústria.
Errado.
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A matriz de portfólio é, de fato, conhecida também como matriz BCG (Boston Consulting
Group). Essa ferramenta é amplamente usada para avaliar produtos, serviços ou unidades
de negócios com base em sua participação de mercado e taxa de crescimento do mercado.
A classificação resultante inclui categorias como “Estrelas”, “Vacas Leiteiras”, “Interrogações”
e “Abacaxis”, que auxiliam as organizações na alocação de recursos e na tomada de decisões
estratégicas.
Certo.
A análise de participação no mercado é feita por meio da matriz BCG, e não matriz SWOT.
A matriz BCG pressupõe uma matriz de crescimento e participação, onde a principal
abordagem é como alocar fundos para diferentes negócios de uma empresa diversificada.
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Já a matriz SWOT estuda uma organização segundo quatro variáveis: Forças, Fraquezas,
Oportunidades e Ameaças.
Errado.
A vantagem competitiva é obtida do valor que a organização cria para seus clientes em
oposição ao custo que tem para criá-la.
Logo, as vantagens competitivas somente serão vantagens e competitivas quando e se
ajudarem a estabelecer uma oferta com características que forneçam razões para os seus
clientes escolherem a sua oferta, e não a oferta dos seus concorrentes.
Errado.
A estratégia pode ter diversas facetas. Um estratagema pode incluir uma manobra específica
para vencer a astúcia de um oponente ou concorrente. A estratégia é um artificio aplicado
para ganhar participação de mercado por meio de um estratagema.
Com exemplo, uma organização pode adquirir terras para dar a impressão de que planeja
expandir sua capacidade de produção para desencorajar um concorrente de construir uma
nova fábrica. Nesse caso, a verdadeira estratégia é a ameaça de expansão, não a expansão
em si.
Certo.
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a) ofensiva.
b) oportunista.
c) defensiva.
d) analítica.
e) reativa.
16
MILES, R. E., SNOW, C. C. Organizational strategy, structure and process. New York: Mc Graw Hill, 1978.
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O item trata da escola empreendedora, que centraliza suas estratégias na figura do líder
e em sua visão. Em suma, temos:
• Escola do design: estratégia como adequação de forças e fraquezas internas com
ameaças e oportunidades.
• Escola empreendedora: estratégia centralizada no líder e em sua visão.
Errado.
A escola empreendedora possui como principal premissa o ato de empreender, ou seja, uma
iniciativa pautada em realizar, criar algo novo ou diferente, objetivando, assim, a geração
de riqueza para os empreendedores e agregação de valor para a sociedade.
Certo.
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030. ( C E S G R A N R I O/ P R O F I S S I O N A L D E N Í V E L S U P E R I O R / E L E T R O N U C L E A R /
ADMINISTRADOR/2022) A direção de uma empresa de energia está avaliando o ambiente
externo da empresa e observa que o poder de negociação de seu fornecedor é mais
forte porque
a) há muitos fornecedores do insumo específico no mercado.
b) há aumento de disponibilidade de insumos e há insumos substitutos.
c) a empresa pode realizar integração vertical reversa.
d) a empresa incorre em custos altos para utilizar alternativas.
e) o volume de vendas para a empresa é importante para a sobrevivência do fornecedor.
A questão aborda o Modelo das Cinco Forças Competitivas de Porter. O gabarito é a letra D.
A direção da empresa de energia identificou que o poder de negociação de seu fornecedor
é mais forte. Isso significa que o fornecedor possui uma posição vantajosa na negociação,
o que pode afetar os custos e a disponibilidade dos insumos.
Vamos analisar as demais alternativas:
a) Errada. Se o poder de negociação do fornecedor é forte, isso indica que não há muitos
fornecedores e que a empresa tem poucas opções de escolha.
b) Errada. Embora uma maior disponibilidade e a presença de substitutos possam influenciar
o poder de negociação do fornecedor, não é o motivo principal para o fornecedor ter um
poder mais forte.
c) Errada. A integração vertical reversa ocorre quando uma empresa decide adquirir ou
controlar seus fornecedores. Embora isso possa influenciar a relação de negociação, não é
o motivo principal para o fornecedor ter um poder mais forte.
e) Errada. Se o fornecedor é dependente do volume de vendas para sobreviver no mercado,
significa que seu poder de barganha é baixo, não representando uma ameaça à empresa.
Letra d.
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PORTER, M. E. Vantagem Competitiva. Rio de Janeiro: Campus, 1986.
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d) Errada. A cadeia de valor é uma abordagem que analisa as atividades internas de uma
empresa, desde o fornecimento de matérias-primas até a entrega do produto final ao
cliente. Não está diretamente relacionada à avaliação da lucratividade média do setor.
e) Errada. O mapa estratégico é uma ferramenta que visualiza e comunica a estratégia
de uma empresa, mostrando as metas e objetivos estratégicos, bem como as relações de
causa e efeito entre eles. Não é uma ferramenta específica para avaliar a lucratividade
média do setor.
Letra a.
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O gabarito correto é a letra B. Vimos que, quando uma empresa adota a estratégia de
liderança focada em custos, ela direciona seus esforços para reduzir os custos de produção,
distribuição e operacionais, de forma a obter uma vantagem competitiva em relação aos
concorrentes.
Com custos menores, a empresa pode atrair consumidores desse segmento de mercado,
oferecendo preços mais baixos ou melhores margens de lucro.
Vejamos as demais alternativas incorretas:
a) Errada. A estratégia de liderança focada em custos não tem como objetivo atender a uma
ampla base de clientes. Ela busca atender a um segmento de mercado específico, onde a
empresa pode se destacar por seus preços competitivos.
c) Errada. A alternativa menciona a diferenciação da oferta de produtos, o que não está
alinhado com a estratégia de liderança focada em custos. A empresa não busca oferecer
produtos diferenciados, mas sim competir com base em custos menores.
d) Errada. A alternativa menciona a criação de um valor maior para os clientes, incorporando
atributos que variam do bom ao excelente a um custo menor. Mais uma vez, a estratégia de
liderança focada em custos se concentra principalmente em oferecer preços competitivos
por meio da redução dos custos.
e) Errada. A alternativa menciona a oferta de atributos específicos que atendem a preferências
de clientes de nicho melhor do que os concorrentes. No entanto, a estratégia de liderança
focada em custos não se concentra em atender especificamente a clientes de nicho, mas
sim em suplantar os concorrentes em um segmento de mercado restrito.
Letra b.
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