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Adriel Sá
Sumário
Estratégia..............................................................................................................................................................................3
1. Conceitos...........................................................................................................................................................................3
2. Escolas de Pensamento Estratégico...............................................................................................................4
2.1. Escola do Design.. .....................................................................................................................................................5
2.2. Escola do Planejamento.. .....................................................................................................................................5
2.3. Escola do Posicionamento.................................................................................................................................6
2.4. Escola Empreendedora........................................................................................................................................7
2.5. Escola Cognitiva.. .....................................................................................................................................................7
2.6. Escola de Aprendizado.........................................................................................................................................8
2.7. Escola de Poder........................................................................................................................................................9
2.8. Escola Cultural.. ........................................................................................................................................................9
2.9. Escola Ambiental.. ................................................................................................................................................ 10
2.10. Escola de Configuração.................................................................................................................................. 10
3. Tipologia das Estratégias....................................................................................................................................12
4. Matriz BCG.................................................................................................................................................................... 24
5. Matriz McKinsey-GE...............................................................................................................................................26
6. Redes e Alianças.. .....................................................................................................................................................27
7. Administração por Objetivos.............................................................................................................................29
Resumo................................................................................................................................................................................32
Questões de Concurso.................................................................................................................................................41
Gabarito...............................................................................................................................................................................47
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................48
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ESTRATÉGIA
1. Conceitos
A palavra estratégia deriva do termo grego “strategos”, que combina stratos (exército) com
ag (liderar). Assim, strategos significa, literalmente, a função do general do exército. Portanto,
é consenso entre os autores de que o conceito de estratégia provém de princípios militares.
A estratégia é, portanto, a forma como a organização pensa no futuro, integrada no pro-
cesso decisório, com base em um procedimento formalizado e articulador de resultados.
Segundo Porter (1986)1, a estratégia é, em essência, o desenvolvimento de uma fórmula
ampla para o modo como uma empresa competirá, quais deveriam ser as suas metas e quais
as políticas necessárias para levar-se a cabo estas metas. Sendo assim, trata-se de uma
combinação dos fins (metas) que a organização busca e dos meios (políticas) pelos quais
ela está buscando chegar lá.
Isso quer dizer que a estratégia é anterior a qualquer planejamento e confecção de planos.
Ou seja, de posse de minha estratégia é que eu vou planejar! Logo, não podemos confundir o
planejamento estratégico com a estratégia. Dessa advém aquele!
As organizações estão inseridas em uma rede de sistemas (sejam eles físicos, tecnológicos,
culturais ou sociais) que constituem seu ambiente de operação.
O ambiente envolve uma combinação complexa de fatores, cujos ajustes à realidade da orga-
nização contribuem para a estratégia adotada.
Portanto, fazem-se escolhas estratégicas na tentativa de responder à incerteza ambiental.
Certo.
1
PORTER, M. E. Estratégia Competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. 18. ed. São Paulo: Campus,
1986.
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Para você entender melhor o que é uma vantagem competitiva, eu pergunto: o que faz você
optar em abrir uma conta no Banco Bradesco em vez de fazê-lo no Banco Itaú? Ou o que te leva
a comprar algum produto da Natura em vez do Boticário? Da Apple em vez da Microsoft? Da
Honda e não da Yamaha?
A sua resposta será baseada no que você compreende como competência de uma empresa
em relação à outra.
Isso quer dizer que a sua escolha compreende vantagens competitivas incluídas em diversos
fatores, como design, preço, durabilidade, marca, sustentabilidade, dentre outros. Isso são va-
lores agregados à vantagem competitiva!
• As escolas prescritivas dizem que a estratégia é definida com base em alguns conceitos
predeterminados, podendo ser implantada conforme uma prescrição (receita). Nesse
caso, tem-se a ideia de que, se deu certo em uma organização, poderá, com certeza, dar
certo em outra.
• As escolas descritivas entendem a estratégia como algo que deve ser aprendido para
depois ser implantado na organização. Consideram que cada organização é única, pos-
suindo características próprias e culturas que diferenciam uma organização de outra.
Nesse contexto, as estratégias descritivas podem dar certo em uma organização, mas
não necessariamente em outra, independentemente se essa é do mesmo ramo de ativi-
dade da primeira ou não.
• Por fim, a escola configurativa, a única que combina todas as outras, traz em seu bojo
vários elementos das escolas de pensamento para a formulação de estratégias.
Então, vamos ver algumas características de cada uma dessas 10 escolas?
2
MINTZBERG, H.; AHLSTRAND, B.; LAMPEL, J. Safári de estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Porto
Alegre, RS: Bookman, 2000.
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Como vimos, é a Escola do Design que pode ser representada pelo modelo SWOT. É essa escola
que busca revelar as forças e fraquezas da organização, bem como as ameaças e oportunidades
do ambiente externo.
Errado.
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Nada disso! Uma organização que elabora a sua estratégia ancorada em um modelo de dados
passados e estatísticos está alinhada à Escola do Posicionamento.
Errado.
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A Escola Cognitiva estuda as estratégias que se desenvolvem nas mentes das pessoas, a fim
de categorizar os processos mentais em estruturas, modelos, mapas, conceitos e esquemas.
Certo.
É a escola empreendedora é que trata a estratégia como um processo visionário, com foco no
processo de formação da estratégia e concentrado em um único líder.
Errado.
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Para a escola cultural, a estratégica é um processo coletivo, social e interativo influenciado pela
cultura da organização.
Certo.
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EXEMPLO
Como exemplo, se a área de produção resolve lançar um novo produto, é nesse nível que irá se
desenvolver o plano para esse produto.
3
MILES, R. E., SNOW, C. C. Organizational strategy, structure and process. New York: Mc Graw Hill, 1978.
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Market share significa fatia de mercado, ou seja, designa a quantidade absoluta e relativa de
mercado que uma organização possui.
E, como vimos, a estratégia analítica é utilizada por empresas conservadoras, mas que buscam
novas oportunidades de mercado. Tem o objetivo de explorar novas oportunidades e defender
os produtos e clientes que foram conquistados.
Certo.
4
MINTZBERG, H.; AHLSTRAND, B.; LAMPEL, J. Safári de estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Porto
Alegre, RS: Bookman, 2000.
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• Estratégias irrealizadas ou não realizadas: aquelas que dizem respeito a intenções não
realizadas.
• Estratégias emergentes: aquelas que consistem em um padrão realizado, que não era
expressamente pretendido.
Uma estratégia emergente é, essencialmente, uma estratégia não planejada, no sentido de que
ela nasce no decorrer de uma ação ou até mesmo depois que já aconteceu.
O erro é dizer que ela deve ser evitada, isso porque as organizações devem ser flexíveis e
dinâmicas.
Errado.
Para Oliveira (2001)5, os tipos básicos de estratégias que podem ser adotados pelas or-
ganizações são os seguintes:
• estratégia de sobrevivência: quando o ambiente e a empresa estiverem em situação
inadequada ou apresentarem perspectivas caóticas;
• estratégia de manutenção: quando a empresa identificar um ambiente com ameaças,
mas dispor de uma série de pontos fortes;
• estratégia de crescimento: quando a empresa tiver predominantemente pontos fracos,
mas o ambiente proporcionar situações favoráveis; e
• estratégia de desenvolvimento: quando houver predominância de pontos fortes e de
oportunidades.
5
OLIVEIRA, D. de P. R. de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. São Paulo: Atlas, 2001.
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Vamos lá!
O autor Oliveira (1991)6 determina um modelo de posturas estratégicas possíveis de serem
adotadas pela empresa e tipos de estratégias procedentes:
SOBREVIVÊNCIA – quando não existe outra alternativa, ou seja, o ambiente e empresa se mos-
tram em condições inadequadas – estabelecem-se as seguintes situações:
6
OLIVEIRA, D. P. R. de. Estratégia empresarial: uma abordagem empreendedora. São Paulo: Atlas, 1991.
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MANUTENÇÃO – quando identifica ameaças, mas possui grande número de pontos fortes e
quando enfrenta ou espera encontrar dificuldades, tomando atitude defensiva contra ameaças:
• Estratégia de estabilidade – produtos maduros e concorrência estabelecida; equilibra
fluxos de despesas e receitas; mais ênfase ao controle do que ao planejamento;
• Estratégia de nicho – dominar segmento de mercado em que atua (único produto, seg-
mento, mercado, tecnologia ou negócio) buscando preservar vantagens competitivas;
• Estratégia de especialização – busca conquistar ou manter liderança mediante concen-
tração de esforços de expansão em única ou poucas atividades da relação produto /
mercado.
− Vantagem – redução de custo unitário pelo processamento em massa.
− Desvantagem – vulnerabilidade.
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Classifica-se como:
− Horizontal: compra ou associação de empresas similares.
− Vertical: novo produto ou serviço dentro do seu mercado de matérias primas e de
consumo final.
− Concêntrica: produtos de mesma tecnologia ou força de venda.
− Conglomerada: negócios com tecnologia ou força de vendas diferentes.
− Interna: gerada por fatores internos.
− Mista: mais do que um dos tipos anteriores.
Logo, temos:
a) Certa. SOBREVIVÊNCIA
b) Errada. MANUTENÇÃO
c) Errada. CRESCIMENTO
d) Errada. DESENVOLVIMENTO
e) Errada. DESENVOLVIMENTO
Letra a.
Kotler (2000)7 diz que, via de regra, uma organização precisa monitorar continuamente
importantes forças ambientais e agentes que afetam sua capacidade de obter lucros.
Para o autor, a administração precisa identificar as oportunidades e ameaças associadas
a cada tendência ou desenvolvimento. Após a análise SWOT, podem ser considerados os
negócios como ideal, especulativo, maduro ou com problemas.
Você se lembra dessa anotação?
• Se temos oportunidades e forças, vamos alavancar (vamos DESENVOLVER!);
• Se temos oportunidades e fraquezas, vamos ter limitações (por isso, vamos buscar ajuda
para CRESCER!);
• Se temos ameaças e forças, seremos vulneráveis (logo, vamos MANTER!);
7
KOTLER, P. Administração de marketing: a edição do novo milênio. 10. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000.
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• Se temos ameaças e fraquezas, teremos muitos problemas (não tem jeito, iremos ape-
nas SOBREVIVER!) Pois é! A ideia é, basicamente, a mesma; só que, agora, considera-se
apenas os fatores do ambiente externo, ou seja, oportunidades e ameaças:
− O negócio ideal apresenta muitas grandes oportunidades e poucas ameaças impor-
tantes; ou seja, é o “mel na chupeta”, aquilo que todo mundo quer;
− O negócio especulativo tem grandes oportunidades e ameaças importantes; é algo
do tipo, “vai encarar?”;
− O negócio maduro apresenta poucas oportunidades e poucas ameaças; é aquela si-
tuação “mais estável”, do tipo “deixa assim que está bom!”; e
− O negócio com problemas tem poucas oportunidades e muitas ameaças; é aquela
situação que você se pergunta: “de onde eu fui ter essa ideia?”.
Sem dúvidas, a tipologia das estratégias genéricas de Porter (1986)8 é uma das mais
incidentes em provas de concursos. No entanto, para chegar à definição das estratégias ge-
néricas, Porter (1986) definiu, preliminarmente, um modelo de estratégias baseado nas cinco
forças competitivas básicas:
• ameaça de novos entrantes;
• poder de negociação dos compradores;
• poder de negociação dos fornecedores;
• ameaça de produtos/serviços substitutos; e
• rivalidade entre os atuais concorrentes.
Em conjunto, essas forças determinam a intensidade da concorrência da organização e
até mesmo a sua rentabilidade.
8
PORTER, M. E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. 18. ed. São Paulo: Campus, 1986.
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belecer uma diferenciação. Os substitutos impõem um teto aos preços de uma empresa,
podendo diminuir seus rendimentos.
• Rivalidade entre os atuais concorrentes: os movimentos competitivos de uma empresa
dentro de seu setor têm efeitos significativos em seus concorrentes, que podem, portanto,
desencadear esforços para conter esses movimentos ou ações de retaliação. Quando
o setor é concentrado, dominado por um reduzido número de empresas, estas podem
impor a sua disciplina ou desempenhar um papel coordenador no setor. Quanto maior
for a rivalidade, maior será a possibilidade de ocorrência de guerras de preços, disputas
publicitárias, investimentos em qualidade etc. Ela tende a ser maior quando o mercado
está em recessão ou crescendo lentamente, ou ainda quando existem altos custos fixos.
O modelo das Cinco Forças de Porter é entendido como uma ferramenta que proporciona auxílio
na definição de estratégia da organização, levando em consideração tanto o ambiente externo
como o interno.
Cada uma delas deve ser analisada em um nível de detalhamento considerável, pois para uma
empresa desenvolver uma estratégia competitiva precisa estar em consonância com tal estru-
tura. Tais influências externas são:
• As ameaças de novos entrantes;
• O poder de negociação dos fornecedores;
• O poder de negociação dos compradores;
• As ameaças de serviços substitutos; e
• A rivalidade entre as empresas existentes – concorrentes.
Certo.
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No caso em análise, o órgão público adota uma estratégia de enfoque, e não diferenciação,
segundo o modelo de Porter, uma vez que o órgão se concentrará em atender os contribuintes
de tributos de maior valor (nicho específico).
Errado.
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IDENBURG, P. J. Four styles of strategy development. Long Range Planning, v. 26, dez. 1993.
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Apesar das claras diferenças entre o desenvolvimento de estratégias voltadas para o planejamento
racional e a visão de estratégia emergente (ok, são duas tipologias que se baseiam em ambientes
diferentes), ambas as propostas concordam que é por meio da formulação de estratégias que a
organização interage com seu meio e que os objetivos conectam-se às atividades gerenciais (ok,
já que estamos tratando de tipologias de estratégia).
Por fim, cabe destacar que seria inviável relacionarmos todos os tipos de estratégias apresentadas
pelos inúmeros doutrinadores. Assim, listamos, na teoria, as principais tipologias de estratégias,
complementando com as demais nos comentários das questões de concurso.
Certo.
4. Matriz BCG
Criada pela Boston Consulting Group (BCG), a matriz BCG pressupõe uma matriz de cres-
cimento e participação, em que a principal abordagem é como alocar fundos para diferentes
negócios de uma empresa diversificada.
De acordo com Bruce Henderson, um dos fundadores do BCG, para ter sucesso, uma em-
presa precisa ter um portfólio de produtos com diferentes taxas de crescimento e diferentes
participações de mercado.
A proposta da matriz é de que as unidades empresariais localizadas nos quatro quadrantes
identificados estarão em posições diferentes de fluxo de caixa, sendo, portanto, administradas
de maneira diferente.
Assim, foi adotado um elenco de tipos de recomendações estratégicas, permitindo à ad-
ministração classificar as unidades de negócio como vacas leiteiras, pontos de interrogação,
abacaxis ou vira-latas e estrelas. Vejamos a ilustração:
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empresa no mercado e que retrata as seguintes fontes de lucros e resultados: estrelas, pontos
de interrogação, vacas leiteiras e vira-latas.
A Matriz BCG busca para analisar o posicionamento e possibilidades de cada unidade de ne-
gócios de uma empresa.
A matriz é composta por 4 quadrantes:
• Produtos ou serviços com alta participação relativa de mercado em um mercado de baixo
crescimento são vacas leiteiras.
• Produtos ou serviços com baixa participação relativa de mercado em um mercado de
baixo crescimento são abacaxis ou cachorros.
• Produtos ou Serviços com baixa participação relativa de mercado em um mercado de
alto crescimento são pontos de interrogação ou oportunidades.
• Produtos ou serviços com alta participação relativa de mercado em um mercado com
alto crescimento são estrelas.
Certo.
5. Matriz McKinsey-GE
A Matriz McKinsey-GE é uma ferramenta utilizada pelas organizações para avaliar cada
uma de suas unidades de negócio, para tomar decisões estratégicas e para realocar recursos,
ou seja, contribui para decidir quais unidades estratégicas de negócios (UEN) devem receber
ou parar de receber investimentos.
Essa ferramenta foi desenvolvida nos anos 1970, pela General Eletric Co., com o auxílio da
McKinsey and Company, uma empresa de consultoria, e, por isso, leva os nomes McKinsey e GE.
Em síntese, assemelha-se com a matriz BCG, utilizando duas dimensões: a primeira repre-
senta o grau de atratividade do setor (baixo, médio ou alto) e a segunda representa o poder
da empresa (fraco, médio ou forte), classificando as UENs de acordo com estes níveis.
Se comparada à matriz BCG, o “grau de atratividade” (fatores externos) substitui o “cres-
cimento do mercado”; já a “força competitiva” (fatores internos) substitui a “participação
relativa de mercado”.
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A Matriz McKinsey-GE é uma ferramenta utilizada pelas organizações para avaliar cada uma de
suas unidades de negócio, para tomar decisões estratégicas e para realocar recursos, ou seja,
contribui para decidir quanto unidades estratégicas de negócios (UEN).
Certo.
6. Redes e Alianças
“Redes”, “estratégia coletiva”, “joint ventures”, “terceirização estratégica”, “alianças”, e
outras expressões, fazem parte de um vocabulário de significados muito próximos utilizado
pela administração estratégica.
Podemos entender o conceito de rede como uma estrutura formada por um conjunto de
atores que se articulam com a finalidade de aliar interesses em comum, resolver problemas
complexos ou ampliar resultados de uma ação, quando não podem alcançar tais objetivos
de forma isolada.
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O que mais se observa como cobranças nas provas de concursos públicos é a capacidade
de o candidato identificar as principais características das organizações em rede (network
organizations). Assim, vamos listar algumas delas, buscando ampliar o máximo possível o
conteúdo, com o cuidado de não sermos prolixos e perdermos tempo com aprofundamentos
desnecessários:
• Interdependência das unidades: os tipos de rede variam, principalmente, de acordo com
o nível de autonomia dos atores e com a natureza das relações de interdependência que
estabelecem entre si, resultando num espaço permeado por troca de ideias, sinergia de
ações e, também, conflitos de opinião e interesses.
• Flexibilidade e relação contratual entre as partes: as redes correspondem a um fenômeno
organizacional que traduz a complexidade dos empreendimentos contemporâneos, uti-
liza-se da flexibilidade proporcionada pelas tecnologias de comunicação e incorpora os
estilos de gestão que buscam maior participação e compromisso das pessoas envolvidas.
• Identidade a partir de visão compartilhada: a rede é um espaço no qual se produz uma
visão compartilhada da realidade, articulam-se diferentes tipos de recursos e se condu-
zem ações de forma cooperada.
• Unidades voltadas a sua competência essencial: com o aumento da competitividade
decorrente da economia de mercado globalizada, as empresas estão buscando se con-
centrar nas suas competências essenciais e se articular com outras organizações, seja
para suprirem necessidades secundárias, como no caso das terceirizações, seja para
obterem sinergia, através de parcerias e alianças estratégicas, com empresas concor-
rentes, fornecedores, entre outros.
• Eliminação de fronteiras organizacionais: as redes possuem um formato organizacio-
nal democrático e participativo, no qual as relações interinstitucionais se caracterizam
pela não-centralidade organizacional e não-hierarquização do poder; assim, temos uma
tendência de horizontalidade, complementariedade, abertas ao pluralismo de ideias, à
diversidade cultural e dispostas a eliminar as demarcações de fronteiras organizacionais.
• Modelo de gestão horizontal: o modelo de estrutura organizacional em rede é uma al-
ternativa à estrutura piramidal (vertical); todos os integrantes da rede se comunicam de
forma horizontal aos demais, diretamente ou indiretamente.
• Desconcentração de informações e canais múltiplos de comunicação: infinidade de múlti-
plos integrantes, facilitando a dispersão consciente de informações entre os nós da rede
e vários canais de comunicação (diretos ou indiretos).
• Estruturas policêntricas: os integrantes das redes possuem autonomia, compartilham
conhecimentos e cooperam. Em uma rede todos são iguais, possuindo iniciativas próprias,
sujeitos de suas ações e corresponsáveis pela ação da rede.
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De acordo com Ferreira et al (2008)10, o termo rede designa um conjunto de pessoas ou orga-
nizações interligadas direta ou indiretamente. Sendo assim, o conceito de rede representa o
fim do isolacionismo das organizações, suscitando mudanças seja na forma de estrutura or-
ganizacional, no estilo de gestão ou na forma de organização das relações entre as empresas.
Certo.
10
FERREIRA et al. Redes Organizacionais no Varejo Alimentar. In: XI SEMEAD. São Paulo: FEA-USP, 2008.
11
CHIAVENATO, I. Administração nos novos tempos. 2.ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
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EXEMPLO
Uma organização de pequeno porte possui três departamentos específicos: departamento de
compras, departamento de vendas e departamento de marketing.
Todos esses departamentos têm em comum o objetivo de tornar a empresa competitiva no
mercado em que atua. No entanto, o desmembramento desse objetivo amplo em objetivos
setoriais pode possuir bases diferentes. Por exemplo, o departamento de compras quer com-
prar a quantidade ideal para que não haja custos adicionais no estoque. Já o departamento de
vendas prefere atuar com um estoque mais “folgado”, para não correr o risco de “vender sem
ter”. Perfeito?
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A partir da década de 1950, a Teoria Neoclássica deslocou a atenção antes fixada nas chamadas
“atividades-meio” para os objetivos ou finalidades da organização. O enfoque baseado no processo
e a preocupação maior com as atividades (meios) passaram a ser substituídos por um enfoque nos
resultados e objetivos alcançados (fins). O foco no como administrar passou para o porquê ou para
que administrar.
A ênfase em fazer corretamente o trabalho (the best way, de Taylor) para alcançar eficiência passou
à ênfase em fazer o trabalho mais relevante aos objetivos da organização para alcançar eficácia. O
trabalho passou de um fim em si mesmo para constituir um meio de obter resultados.
DESVANTAGENS
• Excesso de papéis.
• Focalização sobre resultados mais facilmente mensuráveis do que sobre resultados mais
importantes sendo, portanto, mais fáceis de serem atingidos.
• Alta taxa de abandono de objetivos extremamente rígidos.
• Aprovação de objetivos incompatíveis.
• Quantidade de objetivos em contraposição à qualidade de objetivos.
Certo.
12
CHIAVENATO, I. Administração: teoria, processo e prática. 6.ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2022.
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RESUMO
• A estratégia é uma forma como a organização pensa no futuro, integrada no processo
decisório, com base em um procedimento formalizado e articulador de resultados.
• Com a estratégia desenvolvida, a organização busca obter a vantagem competitiva, que
nada mais é que lidar com a competição. A vantagem competitiva é obtida do valor que
a organização cria para seus clientes em oposição ao custo que tem para criá-la.
• As atividades são os pilares da construção de vantagens competitivas, sendo consumi-
doras de recursos, por um lado, e criadoras de valor, por outro.
• Cadeia de valor é o conjunto de atividades que criam valor ao cliente. Vão desde a ma-
téria-prima, passam pelos fornecedores e chegam ao cliente final.
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• Matriz BCG
• Matriz McKinsey-GE
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− Finanças: “Para satisfazer nossos acionistas, que objetivos financeiros devem ser
atingidos?” – ótica do acionista.
− Clientes: “Para atingir nossos objetivos financeiros, que necessidades dos clientes
devemos atender?” – ótica do cliente.
− Processos internos: “Para satisfazer nossos clientes e acionistas, em quais processos
internos devemos ser excelentes?”; – ótica do acionista e do cliente.
− Aprendizagem/inovação/crescimento organizacional: “Para atingir nossas metas,
como nossa organização deve aprender e inovar?” – ótica da organização.
• A implementação do BSC é composta, basicamente, por cinco componentes:
(1) mapa estratégico;
(2) objetivos estratégicos;
(3) indicadores de desempenho;
(4) metas; e
(5) plano de ações.
• Indicadores de desempenho: formas de representação quantificável de características
de produtos, serviços ou processos, visando acompanhar e melhorar resultados ao longo
do tempo.
• Classificações mais comuns:
− Indicadores estratégicos: informam o quanto a organização se encontra na direção
da consecução de sua missão, visão e objetivos. Refletem o desempenho em relação
aos fatores críticos de sucesso.
− Indicadores de eficiência (produtividade): medem a proporção de recursos consumidos
com relação às saídas dos processos.
− Indicadores de eficácia (qualidade): focam as medidas de satisfação e as caracterís-
ticas do produto/serviço.
− Indicadores de efetividade (impacto): focam as consequências dos produtos, servi-
ços ou processos. A efetividade está vinculada ao valor agregado, a transformação
produzida no contexto em geral.
− Indicadores de tendência: permitem fazer inferências mais seguras sobre o futuro.
Eles representam uma codificação do conhecimento e demonstram tendências de
comportamento.
− Indicadores de capacidade: medem a capacidade de resposta de um processo através
da relação entre as saídas produzidas por unidade de tempo.
• Componentes básicos:
− Medida (relação matemática): se o indicador é uma representação quantificável, logo
é de se concluir que medidas qualitativas ou quantitativas estarão envolvidas;
− Fórmula: indica como as medidas são obtidas;
− Índice: valor de um indicador em determinado momento;
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (CESPE/TÉCNICO DO BANCO CENTRAL DO BRASIL/ÁREA 1/SUPORTE TÉCNICO-
-ADMINISTRATIVO/2013/ESTRATÉGIA) No que se refere às organizações contemporâneas,
julgue o item.
As estratégias elaboradas em nível de presidência, vice-presidência e diretorias em bancos
públicos são exemplos de estratégias funcionais que sustentam os objetivos organizacionais
de médio e de longo prazo.
002. (CESPE/ANALISTA DO BANCO CENTRAL DO BRASIL/ÁREA 6/GESTÃO E ANÁLI-
SE PROCESSUAL/2013/ESTRATÉGIA) Julgue o item a seguir, a respeito de estratégia e
planejamento.
O termo estratégia, originado nas batalhas militares, que levavam os generais a traçar planos
para vencer seus inimigos, refere-se às formas utilizadas para explorar condições favoráveis
ao alcance de determinados objetivos.
003. (CESPE/ANALISTA DO BANCO CENTRAL DO BRASIL/ÁREA 6/GESTÃO E ANÁLISE
PROCESSUAL/2013/ESTRATÉGIA) Julgue o item subsecutivo, referente a análise de cená-
rios, estabelecimento de objetivos e formulação de estratégias.
Para Michel Porter, estratégia é a criação de um posicionamento único e de valor, que envolve
atividades realizadas de maneira idêntica à de seus concorrentes.
004. (CESPE/TÉCNICO JUDICIÁRIO (STF)/ADMINISTRATIVA/”SEM ESPECIALIDADE”/2013/
ESTRATÉGIA) Julgue o item seguinte, acerca de qualidade de vida no trabalho, critérios de
departamentalização, análise e descrição de cargos, educação a distância e indicador de
desempenho.
A estratégia corporativa denominada crescimento pressupõe adoção de ações do tipo reviravolta,
com o objetivo de estabelecer parcerias em que duas ou mais empresas realizem um projeto
específico ou cooperem em determinada área de negócio.
005. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO (STF)/ADMINISTRATIVA/”SEM ESPECIALIDADE”/2013/
ESTRATÉGIA) A respeito dos processos de gestão nas organizações, julgue o item seguinte.
As estratégias genéricas de estabilidade são recomendadas não só para organizações que se
encontram em ambientes com ameaças críticas e têm competências distintivas, mas também para
organizações que operam em ambientes com oportunidades abundantes e limitações críticas.
006. (CESPE/ENGENHEIRO (SUFRAMA)/ENGENHARIA DE OPERAÇÕES/2014/ESTRATÉ-
GIA) No que tange a estratégia organizacional, julgue o item subsecutivo.
No que diz respeito à amplitude, a estratégia organizacional pode ser classificada como ma-
croestratégia, estratégia funcional e subestratégia.
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Com base apenas nessas informações, é correto afirmar que a estratégia escolhida pelo lutador
Fabricio Werdum é
a) ofensiva.
b) oportunista.
c) defensiva.
d) analítica.
e) reativa.
028. (CEBRASPE (CESPE)/PROFISSIONAL PETROBRAS DE NÍVEL SUPERIOR (PETRO-
BRAS)/ADMINISTRAÇÃO/2022) Considerando o referencial teórico atual sobre estrutura
organizacional, estratégia empresarial e planejamento estratégico, julgue o item que se segue.
A estratégia de diversificar produtos e de expandir mercados é decidida em nível tático, uma vez
que depende da distribuição de recursos entre os departamentos ou unidades organizacionais.
029. (CEBRASPE (CESPE)/ADMINISTRADOR (MTE)/2008) Acerca do planejamento organi-
zacional, julgue o item seguinte.
Segundo Mintzberg, a organização que forma sua estratégia como um processo visionário
adota a escola do design.
030. (CEBRASPE (CESPE)/TECNÓLOGO (EBSERH)/GESTÃO PÚBLICA/2018) Julgue o próxi-
mo item, em relação ao planejamento organizacional, às escolas de planejamento estratégico
e aos modelos SWOT e Porter.
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GABARITO
1. E
2. C
3. E
4. E
5. C
6. C
7. E
8. c
9. C
10. d
11. C
12. C
13. E
14. E
15. C
16. E
17. E
18. E
19. C
20. E
21. C
22. E
23. E
24. C
25. C
26. E
27. a
28. E
29. E
30. C
31. C
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GABARITO COMENTADO
001. (CESPE/TÉCNICO DO BANCO CENTRAL DO BRASIL/ÁREA 1/SUPORTE TÉCNICO-
-ADMINISTRATIVO/2013/ESTRATÉGIA) No que se refere às organizações contemporâneas,
julgue o item.
As estratégias elaboradas em nível de presidência, vice-presidência e diretorias em bancos
públicos são exemplos de estratégias funcionais que sustentam os objetivos organizacionais
de médio e de longo prazo.
Como tratamos, o termo estratégia (do grego strategos) significa “general”. Originariamente, a
expressão significava a arte e a ciência de levar as forças militares à vitória.
O item apresenta a definição tratada pelo dicionário Houaiss, que conceitua a estratégia como:
“a arte de aplicar com eficácia os recursos de que se dispõe ou de explorar as condições favoráveis
de que porventura se desfrute, visando ao alcance de determinados objetivos”.
Certo.
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Para Michel Porter, estratégia é a criação de um posicionamento único e de valor, que envolve
atividades realizadas de maneira idêntica à de seus concorrentes.
13
PORTER, M. O que é estratégia? Harvard Business Review. Novembro-Dezembro/1996. p.61-78. In: Em competição: estraté-
gias competitivas essenciais. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
14
OLIVEIRA, D. P. R. de. Estratégia empresarial: uma abordagem empreendedora. São Paulo: Atlas, 1991.
15
WRIGHT, P.; KROLL, M.; PARNELL, L. Administração estratégica: conceitos. São Paulo: Atlas, 2000.
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Da mesma forma, essa estratégia procura manutenção nas atividades quando a organização
está inserida em um cenário com baixo crescimento ou estagnação do crescimento, não tendo
outras opções de estratégia.
Desse modo, essa estratégia possui dois prismas: garantir o equilíbrio em um cenário amea-
çado e buscar equilíbrio na concentração de negócios, sem maiores riscos.
Certo.
Quanto à concentração:
• Estratégia pura: o desenvolvimento específico de uma ação numa área de atividade;
• Estratégia conjunta: corresponde a uma combinação de estratégias.
Quanto à fronteira:
• Estratégias internas à organização;
• Estratégias externas à organização;
• Estratégias internas e externas à organização (descoberta de nova oportunidade).
16
OLIVEIRA, D. de P. R. de. Excelência na administração estratégica. São Paulo: Atlas, 1999.
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Quanto ao enfoque:
• Estratégias pessoais;
• Estratégias organizacionais.
Certo.
17
IRELAND, R. D.; HOSKISSON, R. E. Strategic Management, Competitiveness and Globalization. 5th Edition, Southwestern
College Publishing, Cincinnati, 2003.
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COMPROMETER
• Equilibrar: equilibram-se as expectativas dos públicos múltiplos. Procura-se acomodar as
demandas institucionais de múltiplos constituintes em resposta às pressões ambientais;
• Pacificar: acomodam-se e apazíguam-se os elementos institucionais. Por meio dessa
tática, as organizações conformam-se parcialmente às expectativas de um ou mais
constituintes;
• Barganhar: negocia-se com constituintes externos. Barganhar envolve o esforço organi-
zacional para obter concessões dos constituintes externos.
FUGIR
• Ocultação: disfarça-se a não conformidade. A tática de esconder envolve mascarar a não
conformidade por trás da aparente aquiescência.
• Proteção: afasta-se das conexões institucionais. Esta tática está relacionada com a busca
por diminuir a inspeção ou avaliação de constituintes.
• Escape: mudar objetivos, atividades ou domínios. A organização pode ter a necessidade
de sair do local em que a pressão está sendo exercida ou alterar significativamente seus
objetivos, suas atividades ou seus domínios para evitar a necessidade de se conformar.
18
OLIVER, C. Strategic responses to institutional process. Academic of management review. Vol. 16. N. 1. 1991.
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DESAFIAR
• Despistar: ignoram-se normas ou valores explícitos. É utilizada quando as organizações
percebem as instituições como fracas ou divergentes dos objetivos organizacionais.
• Recusa: contestam-se regras e normas. Organizações são mais propensas a desafiar as
normas institucionalizadas quando se pode demonstrar que a racionalidade envolvida
não é mais eficiente para determinada situação.
• Ataque: atacam-se as fontes de pressões institucionais. É tomada quando organizações
sentem que seus direitos, seus privilégios e sua autonomia estão correndo riscos.
COMPROMETER
• Cooptação: importar constituintes influentes. A cooptação tem a intenção de neutralizar a
oposição institucional e aumentar a legitimidade por meio de alianças e redes estratégicas.
• Influência: configurar valores e critérios. É dirigida geralmente a valores e crenças insti-
tucionalizados ou definições e critérios de práticas ou performances já aceitas.
• Controle: dominam-se os processos e os constituintes institucionais. Dirige-se esforço para
dominar e exercer poder sobre os constituintes externos que pressionam as organizações.
Certo.
Sabemos que a gestão estratégica envolve toda o conjunto da organização; assim, é ramificada
aos diversos níveis organizacionais. Utilizamos o termo “ramificação” para que se compreenda
que, de nada adianta as estratégias serem formuladas nos mais altos níveis da organização, mas
não serem de conhecimento e utilizadas pelos menores escalões. É dizer, a implementação da
estratégia depende da implementação dos planos estratégicos nos níveis médio e operacionais.
É nesse contexto que se insere o termo alinhamento estratégico. O alinhamento estratégico é
a vinculação das diversas unidades e departamentos à estratégia da organização, assegurando
que o trabalho, ações, decisões e o comportamento de todos os indivíduos, de todos os níveis,
estejam diretamente ligados para apoiar a estratégia organizacional.
Letra d.
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A questão apresenta os tipos básicos de estratégias que podem ser adotados pelas organiza-
ções, na visão de Oliveira (2001)19:
• Estratégia de sobrevivência: quando o ambiente e a empresa estiverem em situação
inadequada ou apresentarem perspectivas caóticas;
• Estratégia de manutenção: quando a empresa identificar um ambiente com ameaças,
mas dispor de uma série de pontos fortes;
• Estratégia de crescimento: quando a empresa tiver predominantemente pontos fracos,
mas o ambiente proporcionar situações favoráveis; e
• Estratégia de desenvolvimento: quando houver predominância de pontos fortes e de
oportunidades.
Em síntese, temos:
19
OLIVEIRA, D. de P. R. Planejamento Estratégico: conceitos, metodologia e práticas. São Paulo: Atlas, 2001.
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AMBIENTE INTERNO
DIAGNÓSTICO Predominância de Predominância de
FORÇAS (S) FRAQUEZAS (W)
Postura estratégica de Postura estratégica de
DESENVOLVIMENTO CRESCIMENTO
• De mercado
• De produtos
• Financeiro
• De capacidades
Predominância de • De estabilidades • Inovação
OPORTUNIDADES (O) • Diversificação • Internacionalização
• Horizontal • Joint venture
AMBIENTE • Vertical • Expansão
EXTERNO • Concêntrica
• Conglomerativa
• Interna
• Mista
Postura estratégica de Postura estratégica de
MANUTENÇÃO SOBREVIVÊNCIA
Predominância de
AMEAÇAS (T) • Estabilidade • Redução de custos
• Nicho • Desinvestimentos
• Especialização • Liquidação de negócios
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A questão, mais uma vez, apresenta os tipos básicos de estratégias que podem ser adotados
pelas organizações, na visão de Oliveira (2001)20:
• Estratégia de sobrevivência: quando o ambiente e a empresa estiverem em situação
inadequada ou apresentarem perspectivas caóticas;
• Estratégia de manutenção: quando a empresa identificar um ambiente com ameaças,
mas dispor de uma série de pontos fortes;
• Estratégia de crescimento: quando a empresa tiver predominantemente pontos fracos,
mas o ambiente proporcionar situações favoráveis; e
• Estratégia de desenvolvimento: quando houver predominância de pontos fortes e de
oportunidades.
Em síntese, temos:
AMBIENTE INTERNO
DIAGNÓSTICO Predominância de Predominância de
FORÇAS (S) FRAQUEZAS (W)
Postura estratégica de Postura estratégica de
DESENVOLVIMENTO CRESCIMENTO
• De mercado
• De produtos
• Financeiro
• De capacidades
Predominância de • De estabilidades • Inovação
OPORTUNIDADES (O) • Diversificação • Internacionalização
• Horizontal • Joint venture
AMBIENTE • Vertical • Expansão
EXTERNO • Concêntrica
• Conglomerativa
• Interna
• Mista
Postura estratégica de Postura estratégica de
MANUTENÇÃO SOBREVIVÊNCIA
Predominância de
AMEAÇAS (T) • Estabilidade • Redução de custos
• Nicho • Desinvestimentos
• Especialização • Liquidação de negócios
20
OLIVEIRA, D. de P. R. Planejamento Estratégico: conceitos, metodologia e práticas. São Paulo: Atlas, 2001.
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A matriz BCG permite a análise de portfólio a partir da combinação das variáveis intituladas partici-
pação de mercado e crescimento de mercado, nas quais o produto com maior participação e maior
taxa de crescimento é chamado de produto estrela (até aqui, ok!) e está em fase de maturação no
ciclo de vida do produto (essa característica pertence ao estágio da “vaca leiteira”).
Errado.
Uma organização que apresenta um produto ou serviço com características que os diferenciem dos
oferecidos pelo mercado adota uma estratégia de enfoque (diferenciação).
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para o modo como uma empresa irá competir, quais deveriam ser as suas metas e quais as
políticas necessárias para levar-se a cabo estas metas. Sendo assim, trata-se de uma combi-
nação dos fins (metas) que a organização busca e dos meios (políticas) pelos quais ela está
buscando chegar lá.
Certo.
Atuação flexível com sólida autoridade? Existe essa possibilidade? Creio que não!
Tomando por base as três estratégias competitivas genéricas de Michael E. Porter, temos:
• Liderança de custo: a empresa decide tornar-se o produtor de baixo custo em sua indústria.
• Diferenciação: a empresa decide ser única em sua indústria, escolhendo características
de produto ou serviço amplamente valorizados pelos clientes para diferenciar-se dos
demais concorrentes.
• Enfoque: a empresa decide escolher um ambiente competitivo mais restrito dentro do
mercado da indústria, um segmento para obter vantagem competitiva local e obter van-
tagem de custo ou diferenciação.
Por fim, Porter destaca que uma estratégia competitiva cria uma posição vantajosa para a orga-
nização, ou seja, envolve ações previamente desenvolvidas e planejadas pelas empresas para
facilitar a adaptação (flexibilidade) das mesmas às características de seu ambiente externo.
Errado.
21
PORTER, M. E. Estratégia Competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. 18. ed. São Paulo: Campus,
1986.
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Note, portanto, que essas é que são as 4 (quatro) barreiras à estratégia, e não à gestão por
objetivos e o balanced scorecard!
Errado.
Pela estratégia de diferenciação, a empresa decide ser única em sua indústria, escolhendo ca-
racterísticas de produto ou serviço amplamente valorizados pelos clientes para diferenciar-se
dos demais concorrentes. Ora, para ser única a empresa deverá investir em tecnologia, descen-
tralizar a estrutura e proporcionar inovação e flexibilidade.
A afirmação está toda equivocada, pois apresenta características da estratégia de liderança
em custos, onde a empresa decide tornar-se o produtor de baixo custo em sua indústria.
Errado.
22
CARVALHO, M. M. de; BOUER, R.; PRIETO, V. C. Maximização da Estratégia – Promovendo Resultados por Meio do Alinha-
mento, Execução e Medição. Rio de Janeiro: Campus, 2013.
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A estratégia competitiva baseada no fator preço (diferenciação) explora a forma com que a empresa
se comunica e se relaciona com seu mercado consumidor.
Errado.
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Criada pela Boston Consulting Group (BCG), a matriz BCG (ou matriz de portfólio) pressupõe
uma matriz de crescimento e participação, onde a principal abordagem é como alocar fundos
para diferentes negócios de uma empresa diversificada.
A proposta da matriz é de que as unidades empresariais localizadas nos quatro quadrantes
identificados estarão em posições diferentes de fluxo de caixa, sendo, portanto, administradas
de maneira diferente.
Certo.
A análise de participação no mercado é feita por meio da matriz BCG, e não matriz SWOT.
A matriz BCG pressupõe uma matriz de crescimento e participação, onde a principal abordagem
é como alocar fundos para diferentes negócios de uma empresa diversificada.
Já a matriz SWOT estuda uma organização segundo quatro variáveis: Forças, Fraquezas, Opor-
tunidades e Ameaças.
Errado.
A vantagem competitiva é obtida do valor que a organização cria para seus clientes em oposição
ao custo que tem para criá-la.
Logo, as vantagens competitivas somente serão vantagens e competitivas quando e se ajuda-
rem a estabelecer uma oferta com características que forneçam razões para os seus clientes
escolherem a sua oferta, e não a oferta dos seus concorrentes.
Errado.
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A estratégia pode ter diversas facetas. Um estratagema pode incluir uma manobra específica
para vencer a astúcia de um oponente ou concorrente. A estratégia é um artificio aplicado para
ganhar participação de mercado por meio de um estratagema.
Com exemplo, uma organização pode adquirir terras para dar a impressão de que planeja ex-
pandir sua capacidade de produção para desencorajar um concorrente de construir uma nova
fábrica. Nesse caso, a verdadeira estratégia é a ameaça de expansão, não a expansão em si.
Certo.
O item trata do denominado “efeito Veblen” ou “efeito do esnobismo”, que ocorre normalmente
em um nicho mais especifico, de bens de luxo.
O aumento do preço de um produto o torna mais atrativo, enquanto o declínio do preço do pro-
duto diminui o interesse dos compradores em potencial.
Certo.
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Com base apenas nessas informações, é correto afirmar que a estratégia escolhida pelo lutador
Fabricio Werdum é
a) ofensiva.
b) oportunista.
c) defensiva.
d) analítica.
e) reativa.
23
MILES, R. E., SNOW, C. C. Organizational strategy, structure and process. New York: Mc Graw Hill, 1978.
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De acordo com o cenário apresentado no enunciado, houve lucro de 1 milhão e o lutador pretende
expandir o empreendimento por todo o país. Logo, ele está adotando uma estratégia ofensiva
ou prospectiva!
Letra a.
O item trata da escola empreendedora, que centraliza suas estratégias na figura do líder e em
sua visão. Em suma, temos:
• Escola do design: estratégia como adequação de forças e fraquezas internas com amea-
ças e oportunidades.
• Escola empreendedora: estratégia centralizada no líder e em sua visão.
Errado.
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A escola empreendedora possui como principal premissa o ato de empreender, ou seja, uma
iniciativa pautada em realizar, criar algo novo ou diferente, objetivando, assim, a geração de
riqueza para os empreendedores e agregação de valor para a sociedade.
Certo.
A APO é um método no qual as metas são definidas em conjunto pelo gerente e seus subor-
dinados, as responsabilidades são especificadas para cada um em função dos resultados
esperados, que passam a constituir os indicadores ou padrões de desempenho sob os quais
ambos serão avaliados.
Analisando o resultado final, o desempenho do gerente e do subordinado podem ser objetiva-
mente avaliados e os resultados alcançados são comparados com os resultados esperados.
Certo.
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Adriel Sá
Professor de Direito Administrativo, Administração Geral e Administração Pública em diversos cursos
presenciais e telepresenciais. Servidor público federal da área administrativa desde 1999 e, atualmente,
atuando no Ministério Público Federal. Formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal
de Santa Catarina, com especialização em Gestão Pública. Foi militar das Forças Armadas por 11 anos,
sempre atuando nas áreas administrativas. É coautor da obra “Direito Administrativo Facilitado” e autor da
obra “Administração Geral e Pública - Teoria Contextualizada em Questões”, ambas publicadas pela Editora
Juspodivm.
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