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Planejamento - Parte II
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ADMINISTRAÇÃO GERAL
Planejamento - Parte II
Adriel de Sa Monteiro
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PLANEJAMENTO – PARTE 2
1. Estratégia e Vantagem Competitiva
Para você entender melhor o que é uma vantagem competitiva, eu pergunto: “O que faz você
optar em abrir uma conta no Banco Bradesco em vez de fazê-lo no Banco Itaú?” ou “O que te
leva a comprar algum produto da Natura em vez do Boticário? Da Apple em vez da Microsoft?
Da Honda e não da Yamaha?”
A sua resposta será baseada no que você compreende como competência de uma empre-
sa em relação à outra. Isso quer dizer que a sua escolha compreende vantagens competiti-
vas incluídas em diversos fatores, como design, preço, durabilidade, marca, sustentabilidade,
dentre outros. Isso são valores agregados à vantagem competitiva!
1
PORTER, M. E. Vantagem competitiva. Rio de Janeiro: Campus, 1989.
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Letra b.
As 5 atividades primárias genéricas são: (1) logística interna ou de entrada, (2) operações, (3)
logística externa ou de saída, (4) marketing e vendas e (5) serviços.
2
MINTZBERG, H.; AHLSTRAND, B.; LAMPEL, J. Safári de estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico.
Porto Alegre: Bookman, 2000.
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Letra c.
Uma organização que elabora a sua estratégia ancorada em um modelo de dados passados
e estatísticos está alinhada à Escola do Posicionamento. Assim, são análises formalizadas
(estratégias genéricas) e a escolha da posição é deliberada.
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Errado.
Nada disso! Mais uma vez, uma organização que elabora a sua estratégia ancorada em um
modelo de dados passados e estatísticos está alinhada à Escola do Posicionamento.
Certo.
A Escola Cognitiva estuda as estratégias que se desenvolvem nas mentes das pessoas, a fim
de categorizar os processos mentais em estruturas, modelos, mapas, conceitos e esquemas.
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O que eu quero dizer é que cada autor, cada estudante, cada gestor, cada empresa… to-
dos buscam elaborar uma tipologia de acordo com suas necessidades! Em vista desse rol
extenso, vamos apresentar algumas dessas tipologias, aquelas mais recorrentes em provas
de concursos.
Os autores Mintzberg et al. (2000)3 destacam 5 tipos de estratégia:
• Estratégias pretendidas: aquelas que são estabelecidas olhando para frente, com foco
no futuro. Consistem nas estratégias como plano (intenção original).
• Estratégias realizadas: aquelas que, quando a organização olha para trás, revelam o
comportamento passado, servindo de padrão (efetivamente realizadas).
• Estratégias deliberadas: aquelas que representam intenções plenamente realizadas
(planejamento original).
• Estratégias irrealizadas ou não realizadas: aquelas que dizem respeito a intenções não
realizadas.
• Estratégias emergentes: aquelas que consistem em um padrão realizado, que não era
expressamente pretendido (surgem como possibilidades).
3
MINTZBERG, H.; AHLSTRAND, B.; LAMPEL, J. Safári de estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico.
Porto Alegre: Bookman, 2000.
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Letra d.
De forma rápida, a resolução deve ser feita por eliminação. Observe que a estratégia delibe-
rada é aquela que houve consenso no planejamento e na execução, ou seja, a organização
planejou e implementou. Assim, a primeira correlação é II-1.
A segunda correlação fácil de se fazer é a da estratégia não realizada, aquela que se pensou
em fazer, mas que não chegou a ser executada. Daí a correlação é IV-5.
Outra correlação mais fácil é da estratégia intencional, ou seja, aquela que se pensou, inten-
cionou-se que iria se utilizar. Assim, a correlação é I-2.
Pronto! Já temos nossa alternativa com essas opções: I-2; II-1; III-4; IV-5; V-3.
Porter (1986)4 elaborou a tipologia das estratégias genéricas, uma das mais cobradas em
provas:
• Liderança de custo: a empresa decide tornar-se o produtor de baixo custo em sua
indústria.
4
PORTER, M. E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. 18.ed. São Paulo:
Campus, 1986.
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demais concorrentes.
mercado da indústria, um segmento para obter vantagem competitiva local e obter van-
As estratégias genéricas pela liderança de custo e pela diferenciação, propostas por Michael
Porter para criar uma posição sustentável a longo prazo, não podem ser usadas em conjunto,
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Errado.
As estratégias genéricas de Porter podem ocorrer de modo isolado ou conjunta, optando-se
por suas caraterísticas inclusivas, podendo até se estabelecer num cruzamento com o mode-
lo das cinco forças de Porter.
Outra contribuição de Porter envolve o modelo de estratégias baseado nas cinco forças
competitivas básicas:
• Ameaça de novos entrantes: caracteriza-se com a entrada de novas empresas não atu-
antes no setor, com o desejo de conquistar “fatias” de mercado e, com certa regularida-
de, novas capacidades e recursos substanciais para investir. Com relação aos preços,
são puxados para baixo, e os custos, inflacionados; assim, o nível de ameaça se dá em
função das barreiras de entrada.
• Poder de negociação dos consumidores: os clientes também são capazes de forçar a
baixa dos preços, de exigir melhor qualidade ou de cobrar mais prestação de serviços,
jogando os concorrentes (fornecedores) uns contra os outros, em detrimento dos lu-
cros do setor.
• Poder de negociação dos fornecedores: essa força é capaz de exercer ameaça ao de-
sempenho das empresas de uma indústria por meio da elevação dos preços ou da
redução da qualidade dos bens e serviços. Assim, os fornecedores poderosos dispõem
de condições para espremer a rentabilidade de um setor que não consiga compensar
os aumentos de custos nos próprios preços.
• Ameaça de produtos/serviços substitutos: produtos de outras indústrias que satisfa-
zem à mesma necessidade ou desempenham a mesma função que os produtos da
indústria. Os serviços substitutos limitam o potencial de um setor, a menos que este
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consiga melhorar a qualidade do produto ou, de alguma forma (por meio de marketing,
por exemplo) estabelecer uma diferenciação. Os substitutos impõem um teto aos pre-
ços de uma empresa, podendo diminuir seus rendimentos.
• Rivalidade entre os atuais concorrentes: os movimentos competitivos de uma empresa
dentro de seu setor têm efeitos significativos em seus concorrentes, que podem, por-
tanto, desencadear esforços para conter esses movimentos ou ações de retaliação.
Quando o setor é concentrado, dominado por um reduzido número de empresas, estas
podem impor a sua disciplina ou desempenhar um papel coordenador no setor. Quanto
maior for a rivalidade, maior será a possibilidade de ocorrência de guerras de preços,
disputas publicitárias, investimentos em qualidade etc. Ela tende a ser maior quando
o mercado está em recessão ou crescendo lentamente, ou ainda quando existem altos
custos fixos.
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Errado.
Nada de produtos e serviços complementares. O correto é produtos e serviços substitutos!
5
ANSOFF, H. I. A nova estratégia empresarial. São Paulo: Atlas, 1990.
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Errado.
Perceba que o item inverte as características de cada estratégia. Assim, corrigindo, temos:
no segundo caso, exploram-se mercados tradicionais com produtos novos; no primeiro, ex-
ploram-se mercados novos com produtos tradicionais.
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Criada pela Boston Consulting Group (BCG), a matriz BCG pressupõe uma matriz de cres-
cimento e participação, em que a principal abordagem é como alocar fundos para diferentes
negócios de uma empresa diversificada.
De acordo com Bruce Henderson, um dos fundadores do BCG, para ter sucesso, uma em-
presa precisa ter um portfólio de produtos com diferentes taxas de crescimento e diferentes
participações de mercado.
A proposta da matriz é de que as unidades empresariais localizadas nos quatro quadran-
tes identificados estarão em posições diferentes de fluxo de caixa, sendo, portanto, adminis-
tradas de maneira diferente.
Assim, foi adotado um elenco de tipos de recomendações estratégicas, permitindo à ad-
ministração classificar as unidades de negócio como:
• Vacas leiteiras: representam os negócios com alta participação em mercados de baixo
crescimento, geradores de um bom fluxo de caixa, que pode ser empregado para finan-
ciar outros negócios, especialmente os pontos de interrogação. São negócios que se
encontram em fase de maturação na curva do ciclo de vida.
• Pontos de interrogação: também conhecidos como crianças-problema, representam os
negócios com pequena participação em mercados que crescem rapidamente, poden-
do transformar-se em estrelas e, posteriormente, vacas leiteiras, se forem capazes de
crescer; caso contrário, podem se transformar em abacaxis. Têm, portanto, uma grande
necessidade de injeção de recursos, e pouca capacidade de geração de recursos.
• Abacaxis ou vira-latas: representam os negócios com baixa participação em mercados
com baixo crescimento, que recebem poucos recursos de caixa e têm pouca capacida-
de de geração de recursos, o que incorre em perdas para a empresa.
• Estrelas: representam os negócios com alta participação em mercados com alta taxa
de crescimento, que têm uma grande necessidade de injeção de recursos, embora tam-
bém tenham uma grande capacidade de geração de recursos.
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Errado.
Quase tudo certo. O erro está no trecho final, pois o produto em fase de maturação é caracte-
rística do produto vaca leiteira, e não estrela.
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5. Matriz McKinsey-GE
A Matriz McKinsey-GE é uma ferramenta utilizada pelas organizações para avaliar cada
uma de suas unidades de negócio, para tomar decisões estratégicas e para realocar recursos,
ou seja, contribui para decidir quais unidades estratégicas de negócios (UEN) devem receber
ou parar de receber investimentos.
Essa ferramenta foi desenvolvida nos anos 1970, pela General Eletric Co., com o auxílio da
McKinsey and Company, uma empresa de consultoria, e, por isso, leva os nomes McKinsey e GE.
Em síntese, assemelha-se com a matriz BCG, utilizando duas dimensões: a primeira re-
presenta o grau de atratividade do setor (baixo, médio ou alto) e a segunda representa o poder
da empresa (fraco, médio ou forte), classificando as UENs de acordo com estes níveis.
Se comparada à matriz BCG, o “grau de atratividade” (fatores externos) substitui o “cres-
cimento do mercado”; já a “força competitiva” (fatores internos) substitui a “participação re-
lativa de mercado”.
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A matriz McKinsey-GE é utilizada para análise de portfólio com o objetivo, entre outros, de se
decidir quanto uma unidade estratégica de negócios (UEN) deve receber de investimentos ou
quais UENs devem parar de receber investimentos.
Certo.
A ideia da matriz McKinsey-GE é o de fornecer subsídios para a tomada de decisões estraté-
gicas na alocação de recursos, ou seja, quem deve receber e quem não deve receber recursos.
6. Redes e Alianças
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Letra b.
Uma das características da gestão de redes é a de estruturas mais horizontalizadas com o
compartilhamento de informações. A letra A está incorreta, pois a comunicação é horizonta-
lizada. A letra C está incorreta, pois a rede torna as organizações interdependentes, sinergé-
ticas. A letra D está incorreta, pois as organizações se tornam mais flexíveis. A letra E está
incorreta, pois o poder decisório é descentralizado, diluído entre as organizações da rede.
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RESUMO
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MAPAS MENTAIS
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As estratégias genéricas pela liderança de custo e pela diferenciação, propostas por Michael
Porter para criar uma posição sustentável a longo prazo, não podem ser usadas em conjunto,
dado seu caráter mutuamente exclusivo.
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QUESTÕES DE CONCURSOS
Questão 12 (FGV/ANALISTA (DPE-MT)/ADMINISTRADOR/2015) Segundo Porter, para que a
organização possa planejar sua estratégia e obter vantagem competitiva, faz-se necessário
observar e compreender a empresa em sua totalidade. Para isso, propôs a cadeia de valores
genérica como base de análise.
Nesse sentido, analise as afirmativas a seguir.
I – A gerência de recursos humanos faz parte do grupo de atividades primárias.
II – Logística externa e marketing e vendas fazem parte do grupo de atividades primárias.
III – Logística interna faz parte do grupo de atividades de apoio.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Assinale:
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foco no cliente e pela acomodação dos funcionários e das lideranças do XYZ. Ela gostaria de
transformar a cultura do laboratório, de forma a torná-la mais responsiva aos clientes e, as-
sim, garantir o sucesso do XYZ no longo prazo. Para tal, seriam ações gerenciais adequadas,
entre outras:
a) adotar uma estrutura mais flexível e baixar os preços, adequando-os à concorrência;
b) rever os critérios de avaliação de desempenho, destacando aspectos comportamentais,
como empenho e comprometimento;
c) ampliar o quadro de funcionários, com novas competências, e investir na melhoria do clima
organizacional;
d) criar regras e regulamentos que detalhem claramente as atribuições e responsabilidades
de cada funcionário;
e) promover rotatividade dos cargos e gestão participativa, como forma de estimular a comu-
nicação e o feedback rápido.
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c) a escola do grupo configuração está mais preocupada em como as estratégias devem ser
comunicadas;
d) as escolas prescritivas estão mais preocupadas em como as estratégias devem ser formuladas;
e) a escola do grupo configuração está mais preocupada em como as estratégias geram os
resultados pretendidos.
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ções mútuas dos adversários são elementos que devem ser considerados na elaboração de
uma estratégia organizacional.
c) A estratégia organizacional representa a mobilização de recursos no âmbito global da or-
ganização visando a atingir objetivos situados no longo prazo. Trata-se do comportamento
global da organização em relação ao ambiente, da resposta da Organização às condições
ambientais que a envolvem.
d) Massa crítica de conhecimentos, capacidade de juntar e integrar todo o conhecimento e
examiná-lo como um sistema dinâmico e integrativo, imaginação e lógica para escolher entre
alternativas específicas são alguns dos requisitos necessários ao desenvolvimento de uma
estratégia organizacional.
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também ao fato de o design da empresa ser associado a um requinte fora de moda, pelo uso
exclusivo de madeiras nobres (que vai contra a tendência de consumo ambientalmente respon-
sável), bem como pelo fato de a concorrência, hoje, ser capaz de produzir móveis mais baratos,
com novos materiais e de muito boa qualidade. Com a morte recente do fundador da empresa,
os dirigentes decidiram rever a orientação estratégica da empresa. A intenção é passar a utilizar
materiais menos nobres na fabricação, restringir a venda dos móveis apenas à região Sul e não
investir em novas máquinas de produção, como forma de extrair o máximo de ganhos.
Essa estratégia é conhecida como:
a) nicho;
b) alienação;
c) foco;
d) colheita;
e) renovação.
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Esse método pauta-se em quatro perspectivas básicas: financeira, clientes, processos inter-
nos e aprendizado e crescimento organizacional.
Assinale a alternativa que representa um indicador/medida referente à perspectiva de apren-
dizado e crescimento organizacional.
a) Participação no mercado.
b) Desenvolvimento de novos produtos.
c) Capacidade de produção.
d) Aumento de produtividade.
e) Lucratividade por funcionário.
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a) diferenciação.
b) focalização.
c) implementação.
d) liderança de custo.
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GABARITO
12. b 40. E
13. c 41. C
14. d 42. E
15. b 43. E
16. c 44. E
17. b 45. E
18. b 46. c
19. e
20. d
21. b
22. b
23. d
24. d
25. b
26. e
27. a
28. b
29. d
30. a
31. d
32. a
33. b
34. a
35. a
36. a
37. c
38. E
39. C
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GABARITO COMENTADO
Questão 12 (FGV/ANALISTA (DPE-MT)/ADMINISTRADOR/2015) Segundo Porter, para que a
organização possa planejar sua estratégia e obter vantagem competitiva, faz-se necessário
observar e compreender a empresa em sua totalidade. Para isso, propôs a cadeia de valores
genérica como base de análise.
Nesse sentido, analise as afirmativas a seguir.
I – A gerência de recursos humanos faz parte do grupo de atividades primárias.
II – Logística externa e marketing e vendas fazem parte do grupo de atividades primárias.
III – Logística interna faz parte do grupo de atividades de apoio.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Letra b.
Vimos que uma cadeia de valor pode ser composta pelas atividades primárias e de apoio.
Atividades primárias: nessas atividades, é possível identificar cinco atividades genéricas
primárias em qualquer indústria: logística interna, operações, logística externa, marketing e
vendas.
Atividades de apoio: essas atividades podem ser divididas em uma série de atividades de
valor distintas, específicas a uma determinada indústria; porém, são classificadas de forma
genérica em quatro categorias: aquisição, desenvolvimento de tecnologia, gerência de recur-
sos humanos e infraestrutura.
Assim, analisando as afirmativas, temos:
I – A gerência de recursos humanos faz parte do grupo de atividades primárias. Incorreta! Faz
parte das atividades de apoio.
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II – Logística externa e marketing e vendas fazem parte do grupo de atividades primárias.
Correta!
III – Logística interna faz parte do grupo de atividades de apoio. Incorreta! Faz parte das ati-
vidades primárias.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Letra c.
Michael E. Porter desmembrou as relações de custo e diferenciação descrevendo as três es-
tratégias competitivas genéricas:
• Liderança de custo: a empresa decide tornar-se o produtor de baixo custo em sua
indústria.
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a) crescimento
b) estabilidade
c) desinvestimento
d) entrincheiramento
Letra d.
Idalberto Chiavenato6 apresenta 4 tipos formulação de estratégias para as organizações, apli-
cáveis às unidades estratégicas de negócios (UEN) na mobilização de competências e recursos:
• Crescimento: estratégia adotada para aumentar o volume de negócios que uma UEN
está gerando.
• Estabilização: estratégia adotada para manter ou aumentar levemente o volume de ne-
gócios que uma UEN está gerando.
• Entrincheiramento: estratégia para reforçar ou proteger o volume de negócios que uma
UEN está gerando.
•
Desinvestimento: estratégia adotada para eliminar uma UEN que não gera um volume satis-
fatório de negócios e que tem pouca esperança de ser um bom negócio.
6
CHIAVENATO, I. Administração nos Novos Tempos. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2000.
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Letra b.
Michael Porter nos trouxe o conceito das 5 forças competitivas que afetam a estratégia da
empresa:
• Ameaça de novos entrantes
• Poder de negociação dos clientes
• Poder de negociação dos fornecedores
• Ameaça de produtos substitutos
• Rivalidade entre concorrentes
Como se trata de um novo produto no mercado (Uber), que é um novo entrante e pode ser uma
ameaça para o serviço de taxi já existente na cidade. A força envolvida segundo Porter nesse
caso é a ameaça de novos entrantes.
A ameaça de novos entrantes depende da barreira de entrada. As barreiras de entrada são os
altos investimentos e economia de escala. Quanto menos barreira existir, mais fácil a presen-
ça de um novo entrante.
Logo, nosso gabarito é a letra B.
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Letra c.
As relações de custos e diferenciação como estratégias de negócio podem ser assim resu-
midas:
• Liderança de custo: a organização decide tornar-se o produtor de baixo custo em sua
indústria.
• Diferenciação: a organização decide ser única em sua indústria, escolhendo caracterís-
ticas de produto ou serviço amplamente valorizados pelos clientes para diferenciar-se
dos demais concorrentes.
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ção, por sua vez, incluem recompensas para assunção de riscos e ausência de punição no caso
de falhas, recompensas pelo instinto criativo e medidas de desempenho multidimensionais.
Assim, considerando a estratégia de liderança em custo, temos em relação à estrutura or-
ganizacional, aos sistemas de controle gerencial e às políticas de remuneração: relações de
reporte simples, metas de custo quantitativas, e recompensas por redução de custo.
Letra b.
Na situação dada no enunciado, um gestor durante suas férias se inspirou numa obra de arte
que observou em um museu e criou uma nova estratégia para gerenciar as equipes de trabalho.
A letra A está incorreta. A estratégia deliberada é aquela que é oriunda de um plano dos altos
escalões da empresa, ou seja, pela cúpula administrativa. As ações a serem tomadas são, por
sua vez, repassadas ao longo de uma cadeia hierárquica bem definida.
A letra B está correta. A estratégia tomada por esse gestor é conhecida como emergente.
Segundo Mintzberg et al (2003)7, as estratégias emergentes aparecem no meio dos cursos de
ação em que uma ideia leva à outra, até que um novo padrão se forme. Neste caso o processo
7
MINTZBERG, H. et al. O processo da estratégia - conceitos, contextos e casos selecionados. Porto Alegre:
Bookman, 2003.
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foi o oposto da estratégia deliberada, a ação formou um novo pensamento, uma nova ideia,
uma estratégia surge.
A letra C está incorreta. A estratégia planejada é um produto do subsistema administrativo,
que parte de informações do ambiente externo e interno (recursos, capacidades e controles)
e planeja a estratégia, que é consubstanciada no plano estratégico e nos demais planos ope-
racionais da organização.
A letra D está incorreta. As estratégias pretendidas são aquelas que os gestores propõem,
definem e que pretendem ver realizadas.
A letra E está incorreta. As estratégias realizadas são aquelas que se referem ao passado,
ao contrário das estratégias pretendias, que se focam nos aspectos futuros.
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Letra b.
A questão apresenta uma situação hipotética de uma empresa com uma cultura reativa, com
respostas tardias às ocorrências do ambiente, de forma despreparada e improvisada. Isso é
justamente uma consequência do ambiente onde o laboratório clínico XYZ atua, até então,
sem concorrência.
As alternativas listam diversas estratégias que poderiam ser adotadas pelo laboratório clínico
XYZ frente à concorrência agora instalada. No entanto, o enunciado nos apresenta algumas
“pistas” para a estratégia mais acertada. Observe:
• “...cultura reativa, caracterizada pela falta de foco no cliente e pela acomodação dos
funcionários e das lideranças do XYZ”;
• “...transformar a cultura do laboratório, de forma a torná-la mais responsiva aos clientes”.
Notamos, portanto, que o foco principal de mudança está no relacionamento com o cliente, ou
seja, a empresa busca trazer à tona o comprometimento dos seus funcionários com os clien-
tes do laboratório. Assim, a empresa quer focar no relacionamento com os seus clientes. Daí
a correção da letra B: “rever os critérios de avaliação de desempenho, destacando aspectos
comportamentais, como empenho e comprometimento”.
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Letra e.
Segundo Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2000)8, independentemente da perspectiva adotada,
são áreas de concordância entre os autores sobre o tema “estratégia”:
a estratégia diz respeito tanto à organização como ao ambiente - uma premissa básica para
se pensar a respeito de estratégia está vinculada à impossibilidade de separar organização e
ambiente. A organização usa a estratégia para lidar com as mudanças nos ambientes;
a essência da estratégia é complexa - como as mudanças trazem novas combinações de
circunstâncias para a organização, a essência da estratégia permanece não estruturada, não
programada, não rotineira e não repetitiva;
a estratégia afeta o bem estar geral da organização - decisões estratégicas são consideradas
importantes o suficiente para afetar o bem estar geral da organização;
a estratégia envolve questões tanto de conteúdo como de processo - o estudo da estratégia
inclui as ações decididas, ou o conceito da estratégia, e também os processos pelos quais as
ações são decididas e implementadas;
as estratégias não são puramente deliberadas - os teóricos concordam que as estratégias
pretendidas, emergentes e realizadas podem diferir entre si;
as estratégias existem em níveis diferentes - as empresas têm uma estratégia corporativa,
uma estratégia de negócios e estratégias funcionais e;
a estratégia envolve vários processos de pensamento - a estratégia envolve exercícios con-
ceituais, assim como analíticos. Alguns autores enfatizam a dimensão analítica mais que as
outras, mas a maioria afirma que o coração da formulação de estratégias é o trabalho concei-
tual feito pelos líderes da organização.
Logo, correta a letra E.
8
MINTZBERG, H.; LAMPEL, J.; AHLSTRAND, B. Safári de Estratégia - Um roteiro pela selva do planejamento estratégico.
Porto Alegre: Bookman, 2000.
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Letra d.
As escolas prescritivas dizem que a estratégia é definida com base em alguns conceitos pré-
-determinados, podendo ser implantadas conforme uma prescrição (receita). Nesse caso,
tem-se que se deu certo em uma organização, pode com certeza dar certo em outra.
Já as escolas descritivas entendem a estratégia como algo que deve ser aprendido para de-
pois ser implantado na organização. Consideram que cada organização é única, possuindo
características próprias e culturas que diferenciam uma organização de outra. Nesse contex-
to, as estratégias descritivas podem dar certo em uma organização, mas não necessariamen-
te em outra, independente se do mesmo ramo de atividade ou não.
Por fim, as escolas mistas consideram a estratégia como algo construído pela integração do
provável com o casual, ou seja, aborda conjuntamente as visões das duas escolas vistas an-
teriormente - descritiva e prescritiva.
Portanto, incorretas as letras A e B e correta a letra D.
A escola de configuração trata a formação da estratégia como um processo de transformação
e descreve, por um lado, a organização e seu contexto, que seriam configurações e, por outro,
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a geração de estratégia que seria transformação, sendo que esta tem relação direta com a
configuração. A escola traz, ainda, que períodos de estabilidade são atravessados por algum
processo de transformação e que essas transformações podem ser padronizadas como a
vida das organizações. Sendo assim, a administração estratégica tem por objetivo promover
a estabilidade dentro das organizações.
Logo, letras C e E incorretas.
Letra b.
Igor Ansoff propôs a estratégia genérica de quatro componentes (Matriz de Ansoff), basea-
da na análise do produto frente ao mercado. Segundo o autor, a organização dentro de uma
indústria restringe a sua posição em termos de produtos e mercados e tenta obter vantagem
competitiva. Vetor de crescimento é o elo comum, ou seja, a relação entre produtos e merca-
dos, presentes e futuros, que permite perceber a direção na qual a empresa está avançando.
Seus componentes são os seguintes:
• Penetração no mercado: denota uma direção de crescimento por meio do aumento
da participação relativa da organização nas suas linhas correntes de produtos e mer-
cados; assim, mesmos produtos na mesma missão (crescimento de participação no
mesmo mercado).
• Desenvolvimento de mercados: a organização busca novas missões para os seus pro-
dutos atuais; assim, mesmos produtos em novos mercados.
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Letra b.
Primeiramente, vamos entender o que é Administração Estratégica.
Em suma, o processo de administração estratégica remete ao dinamismo que as organizações
atuais apresentam. Por se tratar de um ciclo, orienta para uma noção de continuidade. Em
síntese, uma vez que a estratégia planejada seja implementada, frequentemente irá requerer
modificações à medida que as condições ambientais ou organizacionais se modificam. Por
consequência dessas modificações, os elementos estratégicos também sofrem alterações.
Alguns autores, de fato, sustentam que a estratégia unifica todos os componentes da orga-
nização, sendo seus pilares básicos os recursos, os mercados, a cultura e a estrutura orga-
nizacional.
Desses conceitos podemos inferir que as letras A, C e D estão corretas, estando no contexto
do que apresentamos como administração estratégica. No entanto, a letra B está totalmen-
te contrária ao que aprendemos. Note que expressões como “recursos infinitos”, “certezas
quanto às intenções e habilidades do adversário”, “alocação reversível de recursos”, “certezas
sobre o controle de iniciativas” e “natureza acrítica das percepções mútuas dos adversários”
precisam ser substituídas para estar apoiadas na administração estratégica:
• “recursos finitos”
• “incertezas quanto às intenções e habilidades do adversário”
• “alocação, geralmente, irreversível de recursos”
• “incertezas sobre o controle de iniciativas”
• “natureza crítica das percepções mútuas dos adversários”
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Letra d.
A questão foi retirada do livro “Administração estratégica e vantagem competitiva: conceito e
casos”, de Barney e Hesterly (2011)9.
Mas antes de adentrarmos na referência bibliográfica, percebe-se que, se a empresa quer di-
ferenciar, isso vai exigir profissionais variados, ou seja, equipes interfuncionais. Ainda, exige-
-se capacidade de inovação e criatividade. Daí a ideia da política de experimentação. Por fim,
a junção desses dois elementos nos remete a um sistema de remuneração por desempenho.
Assim, a letra D é a resposta!
Pois bem!
Barney e Hesterly (2011) estabelecem a relação entre a estrutura organizacional e as estra-
tégias genéricas de liderança no custo total e diferenciação. No caso da liderança em custo,
em geral, se adota a estrutura organizacional funcional, na qual cada uma das funções é ge-
renciada por um gerente funcional em forma de U (esse U significa unitário porque há apenas
uma pessoa na organização que possui uma perspectiva corporativa multifuncional).
9
BARNEY, J. B.; HESTERLY, W. S. Administração estratégica e vantagem competitiva: conceito e casos. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2011.
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Para se realizar todo o potencial da estratégia de liderança em custo, tal estrutura deve pos-
suir poucos níveis na estrutura de reporte, relações simples de reporte, um quadro de execu-
tivos restrito e foco em uma pequena gama de funções de negócio. Quanto aos sistemas de
controle gerencial e às políticas de remuneração, espera-se um sistema rígido de redução de
custo, metas quantitativas de custo, rigorosa supervisão de custos de mão de obra, matéria-
-prima, estoque etc., princípios de liderança em custo, recompensa para redução de custo e
incentivos para que os trabalhadores busquem a redução de custo.
Barney e Hesterly (2011) ressaltam que no caso da estratégia de diferenciação de produto,
utiliza-se de uma maneira mais complexa da estrutura funcional em forma de U havendo,
no entanto, diferenças com relação à estratégia de liderança em custo. Nesse caso, encon-
tram-se equipes interfuncionais e interdivisionais de desenvolvimento de produto, estrutu-
ras matriciais complexas, e bolsões de esforços criativos mais intensos. Como sistemas de
controle gerencial, diretrizes amplas para tomada de decisões e liberdade gerencial dentro
dessas diretrizes, além de política de experimentação. As políticas de remuneração, por sua
vez, incluem recompensas para assunção de riscos e ausência de punição no caso de falhas,
recompensas pelo instinto criativo e medidas de desempenho multidimensionais.
Assim, pelo exposto, nosso gabarito é a letra D.
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passar a utilizar materiais menos nobres na fabricação, restringir a venda dos móveis apenas
à região Sul e não investir em novas máquinas de produção, como forma de extrair o máximo
de ganhos.
Essa estratégia é conhecida como:
a) nicho;
b) alienação;
c) foco;
d) colheita;
e) renovação.
Letra d.
Vamos analisar cada alternativa.
Sobre a letra A, a estratégia de nicho é quando a organização se volta para a dominação de
um segmento de mercado que ela atua, concentrando os seus esforços e recursos na preser-
vação de algumas vantagens competitivas. Observa-se que não há nada de dominação no
caso hipotético. Logo, alternativa incorreta!
Sobre a letra B, a alienação é uma estratégia que objetiva a saída do mercado. Essa saída é
feita de forma rápida e a empresa ainda pode ter benefícios com o preço de venda. Nota-se
que, pelo enunciado, que a empresa quer obter ganhos antes da saída, o que sugere uma sa-
ída mais lenta, inclusive mudando a forma de fabricação e comercialização de seu produto.
Logo, alternativa incorreta!
Sobre a letra C, na estratégia de enfoque ou foco, a organização decide escolher um ambiente
competitivo mais restrito dentro do mercado da indústria, um segmento para obter vantagem
competitiva local e obter vantagem de custo ou diferenciação. Novamente, o enunciado não
fala em restringir o ambiente competitivo, mas permanecer nele. Logo, alternativa incorreta!
Sobre a letra D, a estratégia de colheita é semelhante à estratégia de alienação, só que a sa-
ída do mercado acontece de forma mais lenta, exatamente para extrair o máximo de ganhos.
A colheita significa que a empresa decidiu que não atuará por muito tempo nesse mercado.
Dessa forma, seus investimentos são reduzidos ao mínimo necessário, sua atuação é manti-
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da apenas com as linhas de produtos e mercados mais rentáveis e, após esse período, suas
operações são vendidas, ou encerradas. ou seja, é o que o enunciado nos informa. Logo, al-
ternativa correta!
Sobre a letra E, não encontrei nada na literatura que apresentasse, de forma específica, uma
classificação para essa nomenclatura: “estratégia de renovação”. Logo, alternativa incorreta!
Letra b.
No livro “Safári da Estratégia”, Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2000)10 tratam a estratégia
dividindo-a em dez escolas. Para os autores, essas escolas podem ser divididas em cinco P’s.
No primeiro P, a estratégia é um “plano”, algum tipo de curso de ação conscientemente preten-
dida, uma diretriz, ou conjunto de diretrizes para lidar com uma situação. Como planos, as es-
tratégias podem ser gerais ou específicas e têm duas características essenciais: são criadas
antes das ações às quais vão se aplicar e são desenvolvidas consciente e propositalmente.
10
MINTZBERG, H.; AHLSTRAND, B.; LAMPEL, J. Safári de Estratégia: Um Roteiro pela Selva do Planejamento Estratégico.
Porto Alegre: Bookman, 2000.
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No segundo P, a estratégia pode ser entendida como um “pretexto”, uma manobra específica
para superar um oponente ou concorrente.
No terceiro P, o enfoque passa a ser o comportamento resultante, e a estratégia torna-se um
“padrão”, especificamente um padrão em uma corrente de ações, uma consistência no com-
portamento, pretendido ou não.
No quarto P, a estratégia é uma “posição”, especificamente um meio para localizar uma or-
ganização no ambiente. A partir dessa definição, estratégia torna-se a força mediadora ou a
combinação entre organização e o ambiente; o contexto interno e o contexto externo. Essa
definição pode ser compatível com uma das anteriores; pode-se pré-selecionar uma posição
e aspirar a ela por meio de um plano ou pretexto, e/ou ela pode ser alcançada, ou encontrada,
por meio de um padrão de comportamento.
No quinto P, a estratégia é uma “perspectiva” e seu conteúdo consiste não apenas de uma
posição escolhida, mas uma maneira fixa de olhar o mundo. Essa definição sugere, acima de
tudo, que estratégia é um conceito compartilhado pelos membros de uma organização, por
meio de suas intenções e/ou ações.
Assim, uma sequência de ações que levará ao cumprimento das metas definidas dentro dos li-
mites estabelecidos revela o P de “plano”, e não “perspectiva”. Logo, nosso gabarito é a letra B.
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Letra e.
A perspectiva aprendizado, crescimento e inovação oferece a base para a obtenção dos obje-
tivos das outras perspectivas. Com isso, identifica-se a infraestrutura necessária para propi-
ciar o crescimento e melhorias a longo prazo, a qual provém de três fontes principais: pessoas,
sistemas e procedimentos organizacionais. Identifica, em especial, três tipos de capacidades
de que a empresa deve dispor para conseguir processos internos capazes de criar valor para
clientes e acionistas: capacidade dos funcionários; capacidade dos sistemas de informação;
e motivação, empowerment e alinhamento.
Como indicadores importantes dessas categorias, podem ser considerados:
CATEGORIAS INDICADORES
• Nível de satisfação dos funcionários
CAPACIDADE DOS • Rotatividade dos funcionários e retenção
FUNCIONÁRIOS • Produtividade
• Lucratividade dos funcionários
CAPACIDADE DOS • Índice de cobertura de informações
SISTEMAS DE • Percentual de processos que oferecem feedback em tempo real
INFORMAÇÃO • Percentual de funcionários com informações
• Número de sugestões por usuários
MOTIVAÇÃO,
• Número de sugestões implementadas
EMPOWERMENT E
• Índice de alinhamento das metas pessoais e com o BSC
ALINHAMENTO
• Índice de planos de negócios desenvolvidos pelas equipes
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pois essas fornecem as diretrizes para seus objetivos. Os processos internos são as diversas
atividades empreendidas dentro da organização (gestão operacional) que possibilita realizar
deste a identificação das necessidades até a satisfação dos clientes. Abrange os processos
de inovação (criação de produtos e serviços), operacional (produção e comercialização) e de
serviços pós-venda (suporte ao consumidor após as vendas). A melhoria dos processos in-
ternos no presente é um indicador chave do sucesso financeiro no futuro.
Para Kaplan e Norton (1997)11, os processos internos buscam alinhar a estratégia aos pro-
cessos de operação da organização, quais sejam:
desenvolver e sustentar relacionamento com os fornecedores;
produzir produtos e serviços;
distribuir e entregar produtos aos clientes; e
gerenciar riscos.
Assim, nosso gabarito é a letra E.
Note que o indicador produtividade (individual) se vincula à capacidade do funcionário (pers-
pectiva de aprendizado e crescimento), enquanto o aumento de produtividade (global) se vin-
cula à perspectiva dos processos internos.
11
KAPLAN, R. S.; NORTON, D. P. A Estratégia em Ação: Balanced Scorecard. Rio de Janeiro: Elsevier, 1997.
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Letra a.
As 5 forças competitivas de Porter são:
Assim, a única alternativa que não consta no rol acima é a letra A, nosso gabarito da questão.
Letra b.
Segundo Porter, há três estratégias genéricas para que uma empresa supere seus concorrentes:
1. liderança no custo total;
2. diferenciação;
3. enfoque (ou foco)
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Letra d.
Michael Porter, ao analisar as 5 forças competitivas (ameaça de novos entrantes; poder de
negociação dos compradores; poder de negociação dos fornecedores; ameaça de produtos/
serviços substitutos; e rivalidade entre os atuais concorrentes), definiu 3 estratégias compe-
titivas genéricas para enfrentá-las e posicionar-se frente ao mercado. São elas:
• Liderança de custo: a empresa decide tornar-se o produtor de baixo custo em sua indústria.
• Diferenciação: a empresa decide ser única em sua indústria, escolhendo características
de produto ou serviço amplamente valorizados pelos clientes para diferenciar-se dos
demais concorrentes.
• Enfoque: a empresa decide escolher um ambiente competitivo mais restrito dentro do
mercado da indústria, um segmento para obter vantagem competitiva local e obter van-
tagem de custo ou diferenciação.
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Tendo essas definições em mente, fica fácil identificar a letra D como a opção correta da ques-
tão, uma vez que o fundamental quando se adota a liderança em custo é possuir uma linha pro-
dutiva com pouca variedade de produtos, em grande escala e grande participação de mercado.
As demais opções fogem do objetivo da liderança em custo. Por exemplo, a letra A fala em
segmentação de clientes, a letra B em produtos inovadores, características das estratégias
direcionadas a diferenciação e ao enfoque. As letras C e E fogem completamente do assunto.
Letra a.
A questão trata de uma das cinco forças competitivas básicas de Porter:
Ameaça de novos entrantes;
Poder de negociação dos compradores;
Poder de negociação dos fornecedores;
Ameaça de produtos/serviços substitutos; e
Rivalidade entre os atuais concorrentes.
Ora, se uma nova lei é editada prevendo que todos os novos taxistas, a partir da edição da
lei, deverão ter curso superior, tal medida será uma barreira de entrada a novos concorrentes.
Isso porque, para atuar, deverão cumprir requisitos até então não cobrados da profissão, difi-
cultando a entrada de novos taxistas.
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Se a lei abarcasse todos os taxistas, os novos e os já em atividade, não haveria uma barreira
de entrada, uma vez que todos teriam que se adequar aos comandos da lei.
Portanto, a alternativa correta é a
Letra A. As demais proposições não fazem sentido: não há o que se falar em poder de bar-
ganha dos consumidores, intervenção protecionista, incentivo à educação ou ampliação da
competitividade.
Letra d.
A questão aborda uma das estratégias genéricas identificadas por Michael Porter e que po-
dem ser adotadas por uma organização para obter vantagem competitiva no mercado.
Segundo Porter, as estratégias genéricas são:
Estratégia de Liderança no Custo Total
Estratégia de Diferenciação
Estratégia de Enfoque
No caso do enunciado, o examinador tratou da estratégia de liderança no custo total (preço).
Se uma empresa tem por estratégia competitiva o preço, ela vai explorar a questão da produ-
ção com baixo custo, para poder firmar sua posição no mercado com preço atraente para o
cliente, desbancando os concorrentes.
Resumidamente, vejamos o conceito das 3 estratégias genéricas de Michael Porter:
Estratégia de Liderança no Custo Total
Consiste em atingir a liderança no custo total em uma indústria por meio de um conjunto de
políticas funcionais orientadas para esse objetivo básico. A liderança no custo exige a cons-
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trução agressiva em escala eficiente, uma perseguição vigorosa de reduções de custos pela
experiência, um controle rígido do custo e das despesas gerais. Custo baixo em relação aos
concorrentes torna-se o tema central de toda a estratégia.
Estratégia de Diferenciação
Diferenciar o produto ou o serviço oferecido pela empresa, criando algo que seja considerado
único no âmbito de toda a indústria. A diferenciação pode ocorrer na qualidade do produto, no
atendimento, no estilo do produto, na marca.
Estratégia de Enfoque
Tem por objetivo enfocar um determinado grupo comprador, um segmento da linha de produ-
tos, ou um mercado geográfico. Repousa na premissa de que a empresa é capaz de atender
seu alvo estratégico estreito mais efetiva ou eficientemente do que os concorrentes que estão
competindo de forma mais ampla.
Letra a.
A Matriz de Ansoff classifica as estratégias empresariais em:
• Penetração no mercado: estratégia adotada quando se pretende oferecer um produto
já existente em um mercado já existente. Exemplo: uma empresa produtora de cerveja
que deseja ingressar no mercado brasileiro. Nossa resposta, portanto.
• Desenvolvimento de mercado: quando uma empresa pretende explorar um mercado
novo com um produto já existente. Exemplo: abrir uma escola de idiomas em um muni-
cípio carente deste tipo de produto.
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Letra b.
Observe que a banca pede o princípio básico da estratégia e não do planejamento estratégi-
co. Segundo Porter (1986)12, a estratégia é o desenvolvimento de uma fórmula ampla para o
modo como uma empresa irá competir, quais deveriam ser as suas metas e quais as políticas
necessárias para levar-se a cabo estas metas.
A estratégia, portanto, trata-se da forma como a organização pensa no futuro, integrada no
processo decisório, com base em um procedimento formalizado e articulador de resultados.
Trata-se de uma combinação dos fins (metas) que a organização busca e dos meios (políti-
cas) pelos quais ela está buscando chegar lá.
Isso quer dizer que a estratégia é anterior a qualquer planejamento e confecção de planos.
Ou seja, de posse de minha estratégia é que eu vou planejar! Logo, não podemos confundir o
planejamento estratégico com a estratégia. Dessa advém aquele!
Quanto ao planejamento estratégico, analisando diversos autores, podemos relacionar as
principais características:
12
PORTER, M. E. Estratégia Competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. 18.ed. São Paulo:
Campus, 1986.
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Vejamos cada item:
A letra A está incorreta, pois se trata do planejamento estratégico, que é dito global, pois
orienta todo o sistema organizacional, de longo prazo, e não de curto prazo.
A letra B está correta, pois o conceito de estratégia relaciona-se diretamente com a visão de
futuro da organização.
A letra C está incorreta, pois o diagnóstico organizacional - uma das etapas do planejamento
estratégico - permite ao administrador analisar, sistematicamente, forças, fraquezas, oportu-
nidades e ameaças de sua organização, permitindo que ele antecipe os problemas futuros.
Obviamente, os relatórios mensais não são ferramentas suficientes para essa análise.
As letras D e E estão incorretas, pois controle e emissão de pareceres não são princípios bá-
sicos da estratégia organizacional.
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Letra a.
A vantagem competitiva é obtida do valor que a organização cria para seus clientes em oposi-
ção ao custo que tem para criá-la. Na prática, vantagem competitiva é a situação e a condição
que diferencia uma empresa ou um profissional do seu concorrente.
Relatórios financeiros (letra B), equipamentos novos (letra C) e tecnologias da informação e
comunicação (letra E) podem, sim, favorecer a vantagem competitiva; porém, é o resultado
positivo do conjunto de todos os atributos da empresa que permite a ela se diferenciar, entre-
gando mais valor aos seus clientes, em comparação aos seus concorrentes.
A letra D também está incorreta. Segundo Porter (1986)13, a estratégia é o desenvolvimento de
uma fórmula ampla para o modo como uma empresa irá competir, quais deveriam ser as suas
metas e quais as políticas necessárias para levar-se a cabo estas metas. Isso quer dizer que
a estratégia é anterior à vantagem competitiva.
Letra a.
O benchmarking é um processo de aprendizagem que resulta da comparação do desempenho
entre setores, departamentos e organizações. É um processo sistemático e contínuo de com-
paração de práticas de uma organização com organizações similares no âmbito dos proces-
13
PORTER, M. E. Estratégia Competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. 18.ed. São Paulo:
Campus, 1986.
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sos e dos resultados, como meio de identificar oportunidades para melhorar o desempenho
dos serviços e/ou reduzir custos.
É de se ressaltar que essa comparação pode ser dada por organizações de diferentes setores
econômicos, mas que possuam atividades similares. Assim, a técnica pode ser aplicada, por
exemplo, entre uma empresa do ramo de carvão (carbonífera) e uma empresa do ramo ce-
râmico (cerâmica), se ambas possuírem entre suas atividades principais a extração mineral.
Assim, com base no exposto, as alternativas B, C e D são eliminadas. Em relação à alternativa
E, salienta-se que o benchmarking é ferramenta essencial do nível estratégico, logo, não visa
atividades de apoio, mas sim atividades principais.
Letra a.
A questão é bem direta: quer se vender bola de futebol americano no Brasil, onde esse esporte
é “quase” desconhecido! O problema é que quiseram vender algo totalmente fora do seu con-
texto, ou seja, faltou adaptação externa, cultura de adaptabilidade, visão internacional e foco
no mercado (letra A).
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Logo, percebemos que ainda que houvesse uma boa estratégia de compras (letra B), uma boa
estratégia de estoque (letra C), um bom plano de negócios (letra D) ou uma alta competência
em gestão e dimensionamento da produção (letra E), o negócio ia ser difícil de emplacar!
Letra c.
Vimos que um dos autores que se destaca nas escolas de estratégias é Igor Ansoff e sua
estratégia genérica de quatro componentes. Segundo o autor, a organização dentro de uma
indústria restringe a sua posição em termos de produtos e mercados e tenta obter vantagem
competitiva. Vetor de crescimento é o elo comum, ou seja, a relação entre produtos e merca-
dos, presentes e futuros, que permite perceber a direção na qual a empresa está avançando.
Seus componentes são os seguintes:
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Errado.
Pela estratégia de diferenciação, a empresa decide ser única em sua indústria, escolhendo
características de produto ou serviço amplamente valorizados pelos clientes para diferen-
ciar-se dos demais concorrentes. Ora, para ser única a empresa deverá investir em tecnolo-
gia, descentralizar a estrutura e proporcionar inovação e flexibilidade.
A afirmação está toda equivocada, pois apresenta características da estratégia de liderança
em custos, onde a empresa decide tornar-se o produtor de baixo custo em sua indústria.
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Certo.
A barreira denominada “ameaça de novos entrantes ou concorrentes” se caracteriza com a
entrada de novas empresas não atuantes no setor, com o desejo de conquistar “fatias” de
mercado e, com certa regularidade, novas capacidades e recursos substanciais para investir.
Assim, quando o comércio de produtos importados em determinado país é liberado, essa bar-
reira é rompida, com o mercado estrangeiro ganhando espaço na economia nacional.
Errado.
A questão mistura a estratégia de custo (preço) com a estratégia de diferenciação.
Se uma empresa tem por estratégia competitiva o preço, ela vai explorar a questão da produ-
ção com baixo custo, para poder firmar sua posição no mercado com preço atraente para o
cliente, desbancando os concorrentes.
Quando a empresa opta pela estratégia da diferenciação, ela explora a forma como se co-
munica e se relaciona com o cliente, porque essa estratégia é voltada para a fidelização do
cliente, por meio de produtos e serviços de alta qualidade.
Logo, corrigindo o item, temos:
A estratégia competitiva baseada no fator preço (diferenciação) explora a forma com que a
empresa se comunica e se relaciona com seu mercado consumidor.
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Certo.
Criada pela Boston Consulting Group (BCG), a matriz BCG (ou matriz de portfólio) pressupõe
uma matriz de crescimento e participação, onde a principal abordagem é como alocar fundos
para diferentes negócios de uma empresa diversificada.
A proposta da matriz é de que as unidades empresariais localizadas nos quatro quadrantes
identificados estarão em posições diferentes de fluxo de caixa, sendo, portanto, administra-
das de maneira diferente.
Errado.
A análise de participação no mercado é feita por meio da matriz BCG, e não matriz SWOT.
A matriz BCG pressupõe uma matriz de crescimento e participação, onde a principal aborda-
gem é como alocar fundos para diferentes negócios de uma empresa diversificada.
Já a matriz SWOT estuda uma organização segundo quatro variáveis: Forças, Fraquezas,
Oportunidades e Ameaças.
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Uma organização que elabora a sua estratégia ancorada em um modelo de pensamento ana-
lítico, baseando-se em dados passados e estatísticos para planejar o futuro, adota uma forma
de atuação alinhada à preconizada pela Escola Empreendedora.
Errado.
A descrição do item apresenta a estratégia como um processo analítico, que se concentra em
posições de estratégias genéricas. Logo, estamos a tratar da Escola de Posicionamento.
A Escola Empreendedora trata a estratégia como um processo visionário, enfatizando a ques-
tão da intuição, dos julgamentos e das experiências do líder como influência direta na formu-
lação da estratégia.
Errado.
Vamos relembrar?
Michael E. Porter desmembrou as relações de custo e diferenciação descrevendo as três es-
tratégias competitivas genéricas:
• Liderança de custo: a empresa decide tornar-se o produtor de baixo custo em sua in-
dústria.
• Diferenciação: a empresa decide ser única em sua indústria, escolhendo características
de produto ou serviço amplamente valorizados pelos clientes para diferenciar-se dos
demais concorrentes.
• Enfoque: a empresa decide escolher um ambiente competitivo mais restrito dentro do
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Logo, pelo contexto citado na questão, um órgão público que tem como estratégia a concen-
tração no atendimento aos contribuintes de tributos de maior valor adota uma estratégia de
ENFOQUE, segundo o modelo de Porter.
Em suma, temos:
• Diferenciação: algo diferente a oferecer.
• Liderança de custo: visa o baixo custo produtivo, a redução e controle total de custos.
• Enfoque: direciona seus esforços para um nicho bem mais específico de atuação.
Errado.
A vantagem competitiva é obtida do valor que a organização cria para seus clientes em opo-
sição ao custo que tem para criá-la.
Logo, as vantagens competitivas somente serão vantagens e competitivas quando e se aju-
darem a estabelecer uma oferta com características que forneçam razões para os seus clien-
tes escolherem a sua oferta, e não a oferta dos seus concorrentes.
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d) Procurar rentabilização para se ter maior fluxo de caixa e equilibrar os investimentos e ser
seletivo em relação a eles.
e) Focar em investimento seletivo, especialização e foco em segmentos de mercado em cres-
cimento.
Letra c.
A banca inova na cobrança do tema. Vamos lá!
Diferentemente da Matriz BCG, a Matriz GE/McKinsey possui 9 quadrantes, formados pelos
eixos que avaliam “atratividade” e “força competitiva” em baixa, média e alta intensidade.
Observe:
O enunciado diz que tanto a força competitiva como o nível de atratividade são altos; logo,
a atitude deve ser de maximizar investimentos.
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Adriel Sá
Professor de Direito Administrativo, Administração Geral e Administração Pública em diversos cursos
presenciais e telepresenciais. Servidor público federal da área administrativa desde 1999 e, atualmente,
atuando no Ministério Público Federal. Formado em Administração de Empresas pela Universidade
Federal de Santa Catarina, com especialização em Gestão Pública. Foi militar das Forças Armadas por 11
anos, sempre atuando nas áreas administrativas. É coautor da obra “Direito Administrativo Facilitado” e
autor da obra “Administração Geral e Pública - Teoria Contextualizada em Questões”, ambas publicadas
pela Editora Juspodivm.
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