Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Belo Horizonte - MG
Instituto Superior de Educação Ateneu. Mantido pela: ATENEU Instituição de Ensino e Pesquisa Ltda.
Credenciado pela Portaria MEC Nº 2.797 de 06/09/2004, publicada no D.O.U. em 10/09/2004.
Rua Doutor Annor da Silva, nº 106, Residencial Coqueiral, Vila Velha/ES - Telefone: (27) 3319-1617 - iseat.com.br
Gestão Estratégica das Organizações
Sumário
INTRODUÇÃO .................................................................................................. 3
GESTÃO ESTRATÉGICA: o que é? ................................................................. 4
A IMPORTÂNCIA DE UMA GESTÃO ESTRATÉGICA..................................... 7
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO .................................................................. 9
SEGMENTAÇÃO DE MERCADO: uma ferramenta fundamental ................... 14
VANTAGEM DIFERENCIAL: a implementação de estratégias ...................... 18
EM BUSCA DE UM POSICIONAMENTO COMPETITIVO NO MERCADO .... 19
A PERCEPÇÃO DOS CLIENTES ................................................................... 23
UMA FERRAMENTA INDISPENSÁVEL: a gestão estratégica baseada no
relacionamento .......................................................................................................... 27
UMA ORGANIZAÇÃO DE SUCESSO: precisa de qualidade ......................... 30
CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................ 34
REFERÊNCIAS .............................................................................................. 37
LEITURA COMPLEMENTAR ......................................................................... 39
2
Gestão Estratégica das Organizações
INTRODUÇÃO
3
Gestão Estratégica das Organizações
O termo Gestão vem do latim gestione que designa o ato de gerir, de gerenciar
e de administrar. Ainda, de origem latina, gerir, isto é, gerere, significa “trazer”,
“produzir”, “executar” e “administrar”. Deste modo, pode-se dizer que gestão
pressupõe ter gerência sobre, saber administrar, saber dirigir alguma organização ou
algum projeto, reger, gerenciar. (AURÉLIO, 2007).
Assim, pode-se dizer que gestão é a mobilização do talento humano
coletivamente organizado, de forma a agregar diversidades e diferenças. Ao pensar
em gestão, o homem busca eliminar qualquer tipo de exclusão.
A gestão precisa ser vista dentro das organizações em uma perspectiva
democrática, onde cada gestor tenha competência para:
• Saber gerir as pessoas das organizações;
• Gerir os conhecimentos;
• Gerir ideias suas e dos colegas de equipe;
• Gerenciar a organização,
• Gerir as perspectivas da organização como um todo.
4
Gestão Estratégica das Organizações
abrangendo outras áreas do conhecimento. Neste caso, por exemplo, sugere-se que
a economia de mercado parece um campo de batalha entre as organizações
empresariais concorrentes.
O fato é que todas elas almejam o sucesso, um posicionamento de mercado
com um diferencial competitivo, evitando assim uma derrota no mercado. Sob esta
ótica, entende-se que o significado de estratégia tem sido aplicado na administração
das organizações como uma ferramenta de preocupação que leva o profissional a
pensar em outras dimensões e em novas características da estratégia.
O significado de ter uma preocupação por parte do profissional e ou da
organização trata-se de uma visão do futuro ou uma perspectiva estratégica de um
determinado projeto. Deste modo, acredita-se que há uma necessidade, portanto, da
junção de uma boa gestão e de uma ótima estratégia.
Sendo assim, de acordo com Rosini (2003) uma Gestão Estratégica implica:
• Ter uma visão do futuro, ou seja, buscar uma transformação e reconhecer que
os objetivos e as metas estratégicas são mutáveis;
• Ser comprometido e envolvido com a organização;
• Ter conhecimento e prática. Buscar teorizar, fazer planos ou criar modelos,
depois avaliar, julgar os resultados que a empresa produziu e replanejar;
• Não se limitar ao presente e a momentos de ausência de turbulência
mercadológica, é preciso buscar e ampliar o horizonte temporal, pois o futuro
das organizações é incerto;
• Preocupar-se com a vida útil dos produtos, com a qualidade dos serviços e
mercados da empresa. Vale dizer que o ciclo de vida de muitos produtos e
serviços está encurtando cada vez mais, sendo assim, não é possível deixar
de revê-los e modifica-los sempre;
• Repensar a estrutura organizacional e os processos administrativos para
identificar as necessidades das organizações e traçar o perfil do administrador
requerido para ocupar postos na média e alta gerência, bem como em
posições de assessoramento.
De acordo com Vasconcellos (2002), diante de tantas mudanças cada vez mais
aceleradas, o mercado precisa buscar profissionais com:
• Ampla base de conhecimentos de instrumentos de gestão,
• Larga informação sobre a dinâmica do mercado internacional,
• Capacidade empreendedora;
• e sensibilidade mercadológica;
• Capacidade de desenvolver conhecimentos, competências, habilidades e
atitudes que atendam a essas expectativas.
5
Gestão Estratégica das Organizações
6
Gestão Estratégica das Organizações
7
Gestão Estratégica das Organizações
8
Gestão Estratégica das Organizações
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
9
Gestão Estratégica das Organizações
3. Formulação de objetivos.
4. Formulação de estratégias.
5. Implementação,
6. Feedback e controle
11
Gestão Estratégica das Organizações
12
Gestão Estratégica das Organizações
13
Gestão Estratégica das Organizações
• Interesse de melhorias;
• Satisfação pessoal e profissional;
• Ambiente saudável;
• Todos são responsáveis pelo desenvolvimento e qualidade do trabalho;
• O gestor precisa ter formação e qualificação profissional para atuar;
• Saber distinguir a autonomia e autoridade;
• O gestor deve descentralizar o poder sem perder a autoridade;
• Encontrar a melhor maneira de escolher um gestor para a organização;
• Uma organização precisa de estratégias de marketing;
• Há uma necessidade de uma gestão estratégica;
• Há uma imposição da sociedade;
• Existem questões mercadológicas que exigem uma gestão eficiente;
• Significativo aumento da concorrência que deve ser levado em consideração.
14
Gestão Estratégica das Organizações
15
Gestão Estratégica das Organizações
total comporte uma segmentação, mas, entendendo que seja constituído por vários
segmentos, SIMPSON (2001, p. 203) recomenda critérios para análise e decisão pela
segmentação, como a seguir.
• Heterogêneo: devem existir diferenças claras nas preferências do consumidor
pelo produto;
• Mensurável: devem ser identificáveis e capazes de serem relacionadas a
variáveis mensuráveis, como idade, sexo, estilos de vida, usos do produto etc;
• Substancial: o segmento de mercado proposto deve ter tamanho e poder
aquisitivo suficientes para ser lucrativo;
• Acionável: responder a preferências com um composto de marketing
adequado e lucrativo;
• Acessível: o segmento de mercado proposto deve ser prontamente acessível
e atingível com programas direcionados;
17
Gestão Estratégica das Organizações
18
Gestão Estratégica das Organizações
21
Gestão Estratégica das Organizações
22
Gestão Estratégica das Organizações
Diante disso, a empresa deve decidir como e quanto diferenciar para alcançar
um posicionamento de mercado satisfatório e lucrativo. Ela deve promover algum tipo
de diferenciação junto a seus consumidores-alvo. Muitos profissionais de marketing
defendem a promoção de apenas um benefício central.
De acordo com Kotler (2000), a organização deve desenvolver uma promoção
exclusiva de vendas para cada marca a se ater a ela, sendo assim, cada marca
deveria selecionar um atributo e tentar ser o “número um” nesse atributo.
Para Kotler (2000, p. 322), os posicionamentos número um incluem:
• Melhor qualidade;
• Melhor atendimento;
• Preço mais baixo;
• Maior valor;
• Mais segurança;
• Maior rapidez;
• Mais customizado;
• Mais prático;
• E tecnologia mais avançada.
23
Gestão Estratégica das Organizações
É preciso identificar quais são os critérios que os clientes avaliam nos serviços,
essa é uma forma de compreender melhor as expectativas dos clientes e esses
critérios devem apontar os fatores que determinam a satisfação ou a insatisfação do
cliente.
Diante dessa premissa, Corrêa (1994) cita que os objetivos da estratégia de
operações referem-se aos critérios competitivos que devem ser estabelecidos e
priorizados pelas necessidades e/ou expectativas do mercado, nos quais o sistema
de operações deve atingir excelência (ser seguramente melhor que a concorrência
naqueles critérios).
Esses critérios competitivos devem refletir os fatores que determinam a
satisfação do cliente, a qualidade do projeto e do fornecimento do serviço. Corrêa
(1994) sugere uma lista de nove critérios de avaliação da qualidade do serviço, que
serão citados a seguir juntamente com seus significados:
• Consistência: Conformidade com experiência anterior; ausência da
variabilidade no resultado ou processo.
• Competência: Habilidade e conhecimento para executar o serviço.
Relaciona-se com as necessidades “técnicas” dos consumidores.
• Velocidade de atendimento: Prontidão da empresa e seus funcionários
em prestar serviço. Relaciona-se com o tempo de espera (real ou percebido).
• Atendimento/atmosfera: Atenção personalizada ao cliente; boa
comunicação; cortesia; ambiente.
• Flexibilidade: Ser capaz de mudar e adaptar a operação, devido a
mudanças nas necessidades dos clientes, no processo ou no suprimento de recursos.
• Credibilidade/segurança: Baixa percepção de risco; habilidade de
transmitir confiança.
• Acesso: Facilidade de contato e acesso; localização conveniente; horas
de operação.
• Tangíveis: Qualidade e/ou aparência de qualquer evidência física (bens
facilitadores, equipamentos, instalações, pessoal; outros consumidores).
• Custo: Fornecer serviço de baixo custo.
24
Gestão Estratégica das Organizações
25
Gestão Estratégica das Organizações
De acordo com Hooley (1996) a empresa deve criar vínculos mais fortes com
os seus clientes através de um serviço mais aprimorado que pode ajudar a estabelecer
um posicionamento mais defensável no mercado.
Pode-se criar vínculos mais fortes através do estreitamento entre fornecedor e
o comprador, pois à medida que os compradores e fornecedores ficam mais
entrelaçados, torna-se mais difícil a entrada de novos concorrentes no mercado
(HOOLEY, 1996).
Critérios Componentes
Clientela Consumidores
Fonte: HAWKINS et al., Consumer Behavior: implications for marketing strategy, 1995, p. 490.
26
Gestão Estratégica das Organizações
28
Gestão Estratégica das Organizações
29
Gestão Estratégica das Organizações
A Qualidade Total é a filosofia que coloca a qualidade como ponto central dos
negócios, a atividade da organização, disseminando-a em todas as atividades e para
todas as pessoas. A questão da qualidade tem sido uma preocupação dos setores
produtivos e prestadores de serviços, principalmente quando se diz respeito à
qualidade de vida da organização para que a gestão estratégica funcione com
sucesso.
30
Gestão Estratégica das Organizações
13).
Segundo Silva (1996, p. 17-19), seriam necessárias as seguintes atitudes para se criar
o ambiente da qualidade:
• Estimular o trabalhador a ter orgulho da sua profissão;
• Induzir o trabalhador a exercitar a economia e a poupança, na empresa e na
sua vida;
• Propiciar um clima de interação social de maneira a valorizar o ambiente da
empresa;
• Instigar o trabalhador a uma visão mais universalista e menos dogmática;
• Incutir no trabalhador a preocupação permanente com a limpeza e aspectos
ecológicos;
• Observar sempre que possível a importância da responsabilidade, da
pontualidade e da assiduidade, não para ganho da empresa, mas como
valorização pessoal;
• Incentivar o espírito crítico e a capacidade de autocrítica;
• Propiciar condições ideais de saúde física e mental;
• Conscientizar o trabalhador a fazer as coisas com amor;
• Enfatizar a importância do trabalhador na estrutura da empresa, com palavras
e atos;
• Criar um clima de seriedade, mas também de absoluta democracia, onde todos
tenham oportunidade de expressão.
32
Gestão Estratégica das Organizações
33
Gestão Estratégica das Organizações
Seiri Utilização
Seitom Ordenação
Seison Limpeza
Seiketsu Padronização
QUADRO 1: Significados do 5S
FONTE: BERTAGLIA,2003;p 414
Segundo Selma (1996), ressalta que o programa 5S não é apenas uma ligação
a arrumação e limpeza, é sim de muita importância para o ambiente da qualidade, no
qual as pessoas tenham um senso de qualidade e deve-se superar o apego dogmático
ao 5S, qualquer que seja a sua interpretação, e concentrar-se na construção do
ambiente no que se trabalhe e se produz com qualidade.
O 5S foca o ambiente de trabalho da organização, propõe simplificar o
ambiente de trabalho e reduzir o desperdício melhorando os aspectos de qualidade e
segurança, pois onde não há segurança de eficiência ou melhoria de qualidade de um
ambiente sujo e desorganizado em que impera a má administração do tempo e o
desperdício, afirma Selma (1996).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
34
Gestão Estratégica das Organizações
35
Gestão Estratégica das Organizações
36
Gestão Estratégica das Organizações
REFERÊNCIAS
37
Gestão Estratégica das Organizações
38
Gestão Estratégica das Organizações
Campus, 1994.
LEITURA COMPLEMENTAR
39
Gestão Estratégica das Organizações
40