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CONHECIMENTOS

ESPECÍFICOS
Ciência, Tecnologia e Inovação

Livro Eletrônico
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CÓDIGO:
231019562970

HELDER OLIVEIRA

Professor de Direito em preparatórios para concursos e em cursos de graduação e


pós-graduação. Advogado. Doutorando em Direito pela UNICAP/PE.

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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Conhecimentos Específicos
Ciência, Tecnologia e Inovação
Helder Oliveira

SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Ciência, Tecnologia e Inovação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação e Organização Institucional
do Setor: Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Programas e Ações Governamentais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Inovação, Desenvolvimento Tecnológico e Competitividade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Legislação e Mecanismos de Financiamento, Incentivo e Fomento. . . . . . . . . . . . . . . 7
Fundos Setoriais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Fundamentos de Direito Constitucional Positivo Brasileiro: Garantias à Ciência
e Inovação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Questões de Concurso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29

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APRESENTAÇÃO
Fala, querido(a) aluno(a)!
Vamos para a última aula do nosso curso.
Seguiremos da mesma forma com a abordagem objetiva e simples para que você possa
ter os conhecimentos necessários na área respectiva e acertar as questões na prova.
Boa aula!

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CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

SISTEMA NACIONAL DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO


E ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL DO SETOR: INTRODUÇÃO
O Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, ou SNCTI, é como um grande motor
para o desenvolvimento do país. Ele une esforços entre o governo, empresas e instituições
de pesquisa para impulsionar a ciência, a tecnologia e a inovação.

PROGRAMAS E AÇÕES GOVERNAMENTAIS


O governo desenvolve diversos programas para fortalecer a ciência e a inovação. Esses
programas têm metas claras, como estimular a pesquisa, desenvolver tecnologias inovadoras
e melhorar a competitividade do Brasil no cenário global. Um exemplo é o incentivo a
parcerias entre universidades, empresas e centros de pesquisa.

No contexto desafiador e dinâmico da inovação tecnológica, o Brasil tem buscado estratégias eficazes
para promover parcerias entre universidades, empresas e centros de pesquisa. Essa colaboração sinérgica
é fundamental para impulsionar a criação e aplicação de tecnologias inovadoras, tornando-se um ponto
crucial para o desenvolvimento socioeconômico do país.
I – A Importância das Parcerias: A interação entre universidades, empresas e centros de pesquisa é uma
via de mão dupla. As universidades são fontes ricas de conhecimento científico, os centros de pesquisa
proporcionam ambientes propícios para o desenvolvimento de projetos aplicados, enquanto as empresas
oferecem recursos práticos para transformar ideias em soluções tangíveis. Essa colaboração cria um
ecossistema robusto que potencializa a inovação.

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II – Programas Governamentais de Incentivo: O governo brasileiro reconhece a importância dessas


colaborações e implementou programas de incentivo. O Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas (PAPPE),
por exemplo, oferece recursos para a realização de pesquisas conjuntas entre instituições de ensino superior
e empresas. Essa iniciativa visa acelerar a transferência de conhecimento do meio acadêmico para o setor
produtivo.
A visão propulsora do PAPPE Integração é estimular a capacidade inovativa das microempresas (faturamento
até R$ 240 mil/ano) e das empresas de pequeno porte (faturamento até R$ 2,4 milhões/ano) das regiões
Norte, Nordeste e Centro-Oeste por meio do apoio a cerca de 500 projetos, visando agregar valor aos seus
negócios e ampliar seus diferenciais competitivos.
A maioria das empresas brasileiras nessa faixa de faturamento, em especial das regiões enfocadas pelo
programa, apresenta fragilidades gerenciais e tecnológicas e não dispõe de recursos de investimentos para
projetos inovadores de risco e prazo longo de maturação.
O PAPPE Integração vai destinar recursos de Subvenção Econômica, não reembolsáveis (que não precisam
ser devolvidos), aos projetos de desenvolvimento de novos produtos, serviços e processos que auxiliem
as empresas dessas regiões a ingressar numa estratégia econômica vencedora por meio da ocupação de
novos mercados.
O programa baseia-se em convênios de cooperação a serem firmados pela Finep com fundações de amparo
a pesquisa, secretarias de estado responsáveis pela função ciência e tecnologia ou entidades sem fins
lucrativos indicadas formalmente por estas.
As empresas contempladas receberão recursos não reembolsáveis de no mínimo R$ 100 mil e no máximo R$
400 mil (dependendo do porte e características do projeto), os quais devem ser aplicados exclusivamente
em despesas de custeio: recursos humanos, serviços de consultoria especializada e material de consumo.
O PAPPE Integração se alinha ao Capítulo VI, Art.16, parágrafo único, da Lei 11.540, que dispõe sobre a aplicação
dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FNDCT e seus objetivos e
as metas estarão assegurados devido à capacidade criativa já demonstrada pelos empreendedores dessas
regiões em programas de fomento similares.
III – Ações de Fomento à Inovação:
A criação de ambientes propícios à inovação é um passo crucial. Incubadoras e aceleradoras, muitas vezes
ligadas a universidades, proporcionam o suporte necessário para startups e empresas inovadoras, criando
um terreno fértil para a colaboração entre os setores acadêmico e empresarial. Esses espaços fomentam
a troca de conhecimento, recursos e experiências.
IV – Legislação Facilitadora:
A legislação brasileira tem evoluído para favorecer essas parcerias. A Lei de Inovação (Lei n. 10.973/2004) é
um exemplo, criando um ambiente mais flexível para a cooperação entre entidades públicas e privadas. Essa
legislação estabelece mecanismos que simplificam a transferência de tecnologia e a participação conjunta
em projetos de pesquisa e desenvolvimento.
V – Desafios e Perspectivas Futuras:
Apesar dos avanços, desafios persistem, como a necessidade de maior agilidade nos processos burocráticos
e a busca por modelos de financiamento sustentáveis. Contudo, as perspectivas futuras são animadoras,
com a contínua evolução de programas governamentais e o reconhecimento crescente da importância
estratégica dessas parcerias para o desenvolvimento tecnológico e a competitividade no cenário global.
O incentivo, portanto, às parcerias entre universidades, empresas e centros de pesquisa no Brasil é uma
peça fundamental para catalisar a inovação tecnológica.

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INOVAÇÃO, DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E


COMPETITIVIDADE
A inovação é como a pimenta que dá sabor ao desenvolvimento tecnológico. Ela impulsiona
novas ideias, processos e produtos, tornando o país mais competitivo. Imagine empresas
criando produtos únicos e avançados – isso é resultado direto da inovação. Desenvolvimento
tecnológico, por sua vez, é o processo contínuo de aprimorar a tecnologia existente e criar
coisas novas.

LEGISLAÇÃO E MECANISMOS DE FINANCIAMENTO,


INCENTIVO E FOMENTO
O governo estabelece leis para guiar as atividades de ciência e inovação. Essas leis criam
um ambiente favorável, oferecendo incentivos fiscais e outros estímulos para empresas e
pesquisadores. Além disso, existem mecanismos de financiamento, como linhas de crédito
e fundos específicos, para impulsionar projetos inovadores. Esses são como recursos que
ajudam a transformar boas ideias em realidade.
Com isso, podemos entender que o SNCTI é um esforço conjunto para impulsionar a
ciência, a tecnologia e a inovação no Brasil. Os programas governamentais, focados em
inovação e desenvolvimento tecnológico, são fundamentais para aumentar a competitividade
do país. A legislação e os mecanismos de financiamento, incentivo e fomento fornecem
as diretrizes e os recursos necessários para que tudo isso aconteça. Essa colaboração é a
chave para um futuro mais tecnológico e inovador para o Brasil.

Aprofundando um pouco mais...


O Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI) é o alicerce sobre o qual
repousa o progresso de uma nação no cenário global. Esta intricada teia de conhecimento,
pesquisa e inovação é essencial para a construção de sociedades resilientes, econômica e
socialmente avançadas. Neste contexto, a organização institucional desempenha um papel
central, moldando o panorama da pesquisa e do desenvolvimento tecnológico.
No cerne do SNCTI está a ideia de que a ciência, a tecnologia e a inovação são propulsores
do avanço humano. Ele transcende as fronteiras disciplinares, conectando acadêmicos,
pesquisadores e setores industriais em uma sinergia de descoberta e aplicação prática.
O SNCTI, ao promover uma mentalidade de pesquisa orientada para a solução de problemas,
busca impulsionar não apenas a excelência científica, mas também a aplicação efetiva
desses conhecimentos para transformar a realidade social e econômica.

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A estrutura organizacional do SNCTI é multifacetada, refletindo a complexidade e a


diversidade do ecossistema científico e tecnológico. Instituições de pesquisa, universidades,
centros tecnológicos e empresas inovadoras convergem em uma rede interconectada,
alimentando-se mutuamente com conhecimento e recursos. A relação simbiótica entre
esses elementos é fundamental para garantir que a pesquisa fundamental evolua para
inovações tangíveis e aplicáveis.
A atuação do Poder Legislativo é crucial para moldar o ambiente legal que dá suporte ao
SNCTI. Leis específicas definem a estrutura e as atribuições de entidades governamentais
e órgãos reguladores responsáveis por fomentar a pesquisa e a inovação. O papel legislativo
também se estende à alocação de recursos financeiros, garantindo que o investimento
público esteja alinhado com as prioridades estratégicas do desenvolvimento científico e
tecnológico.
A legislação desempenha um papel crucial na orientação ética e responsável da inovação. Os
programas governamentais não apenas estabelecem normas para a proteção de propriedade
intelectual, mas também incentivam a conformidade legal. Leis que facilitam parcerias
público-privadas e regulamentam áreas como inteligência artificial e biotecnologia são
elementos-chave para garantir que a inovação ocorra dentro de limites éticos e sociais.
Enquanto o SNCTI é uma fonte inesgotável de oportunidades, enfrenta desafios intrincados.
A burocracia, a falta de coordenação entre diferentes setores e a necessidade de uma
infraestrutura robusta são questões que exigem atenção contínua. A organização
institucional deve ser flexível o suficiente para se adaptar a mudanças rápidas no
cenário científico e tecnológico, enquanto mantém uma visão estratégica de longo prazo.

Uma peça essencial na organização institucional é o investimento contínuo em educação


e divulgação científica. Ao cultivar o interesse e a compreensão pública sobre ciência e
tecnologia, construímos uma base sólida para o apoio público, além de nutrir as futuras
gerações de cientistas e inovadores.
Os programas e ações governamentais no campo da tecnologia e inovação representam
uma sinfonia complexa de iniciativas cuidadosamente elaboradas para impulsionar o
desenvolvimento tecnológico e aumentar a competitividade do Brasil no cenário global.
Essa estratégia orquestrada reflete o reconhecimento de que a inovação é a chave para
uma economia robusta e sustentável.
A inovação, entendida como a introdução de algo novo ou aprimoramento significativo
do existente, é o motor propulsor por trás do avanço tecnológico e do desenvolvimento
econômico. Os programas governamentais buscam criar um ambiente propício para a
criatividade e a experimentação, incentivando a colaboração entre setores público e privado,
universidades e empresas.
O desenvolvimento tecnológico é a materialização da pesquisa e inovação. Os programas
governamentais não apenas fomentam a pesquisa básica, mas também estabelecem

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pontes sólidas para a aplicação prática desses conhecimentos. Iniciativas que apoiam
laboratórios de pesquisa, parques tecnológicos e centros de inovação são cruciais para
transformar ideias em produtos e serviços tangíveis.
A competitividade em nível global é um objetivo ambicioso, mas fundamental para
assegurar a posição do Brasil no mercado internacional. Os programas governamentais
visam aumentar a competitividade por meio da promoção de práticas inovadoras nas
empresas, do estímulo à internacionalização e da busca por padrões de excelência em
produtos e processos.
A prosperidade da inovação muitas vezes depende da disponibilidade de recursos
financeiros. Nesse sentido, os mecanismos de financiamento, incentivo e fomento
desempenham um papel vital. Linhas de crédito, fundos de pesquisa e programas de
incentivo fiscal são instrumentos que alimentam o ecossistema inovador, garantindo que
boas ideias não sejam limitadas pela falta de recursos.
Apesar dos avanços, desafios persistem, como a necessidade de maior coordenação
entre os diversos atores do ecossistema, a burocracia e a adaptação constante às mudanças
tecnológicas. Contudo, as perspectivas futuras são promissoras, com a contínua evolução
dos programas governamentais para enfrentar esses desafios, impulsionando o Brasil em
direção a um futuro em que a inovação, o desenvolvimento tecnológico e a competitividade
se entrelaçam para criar uma economia vibrante e sustentável.

FUNDOS SETORIAIS
SETORIAIS
Os Fundos Setoriais emergem como pilares essenciais no arcabouço de financiamento
da pesquisa e inovação no Brasil. Esses instrumentos representam uma abordagem
estratégica ao canalizar recursos específicos para setores-chave, impulsionando projetos de
pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação. Cada Fundo Setorial é meticulosamente
desenhado para atender às demandas e potencialidades de sua área temática, promovendo
a excelência e a competitividade.
A avaliação do impacto das iniciativas em ciência, tecnologia e inovação é facilitada pelo
uso de indicadores. Essas métricas proporcionam uma visão detalhada do progresso,
desde a produção científica até a aplicação prática dos resultados. Índices como número
de patentes, parcerias público-privadas e impacto socioeconômico são fundamentais para
direcionar futuros investimentos e aprimorar a eficácia das políticas públicas.
A capacitação científica e tecnológica é o alicerce sobre o qual repousa a prosperidade
do ecossistema de inovação. Programas que promovem a formação de recursos humanos
altamente qualificados, como bolsas de estudo, estão intrinsecamente ligados ao
desenvolvimento de uma cultura de pesquisa e inovação. Capacitar cientistas, engenheiros e
especialistas cria uma massa crítica de talento, capaz de liderar descobertas e inovações
transformadoras.

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FUNDAMENTOS DE DIREITO CONSTITUCIONAL POSITIVO


BRASILEIRO: GARANTIAS À CIÊNCIA E INOVAÇÃO
No cenário constitucional brasileiro, a promoção da ciência e da inovação encontra
respaldo em princípios fundamentais. A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 218,
destaca a busca do desenvolvimento científico, tecnológico e da inovação como um dos
objetivos fundamentais do Estado. Além disso, a Lei de Inovação (Lei n. 10.973/2004)
estabelece o ambiente legal para a colaboração entre instituições de pesquisa e empresas,
consolidando o papel do Estado como catalisador da inovação.
Veja o dispositivo constitucional citado:

Art. 218. O Estado promoverá e incentivará o desenvolvimento científico, a pesquisa, a capacitação


científica e tecnológica e a inovação. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 85, de 2015)
§ 1º A pesquisa científica básica e tecnológica receberá tratamento prioritário do Estado, tendo
em vista o bem público e o progresso da ciência, tecnologia e inovação. (Redação dada pela
Emenda Constitucional n. 85, de 2015)
§ 2º A pesquisa tecnológica voltar-se-á preponderantemente para a solução dos problemas
brasileiros e para o desenvolvimento do sistema produtivo nacional e regional.
§ 3º O Estado apoiará a formação de recursos humanos nas áreas de ciência, pesquisa, tecnologia
e inovação, inclusive por meio do apoio às atividades de extensão tecnológica, e concederá aos
que delas se ocupem meios e condições especiais de trabalho. (Redação dada pela Emenda
Constitucional n. 85, de 2015)
§ 4º A lei apoiará e estimulará as empresas que invistam em pesquisa, criação de tecnologia
adequada ao País, formação e aperfeiçoamento de seus recursos humanos e que pratiquem
sistemas de remuneração que assegurem ao empregado, desvinculada do salário, participação
nos ganhos econômicos resultantes da produtividade de seu trabalho.
§ 5º É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular parcela de sua receita orçamentária
a entidades públicas de fomento ao ensino e à pesquisa científica e tecnológica.
§ 6º O Estado, na execução das atividades previstas no caput, estimulará a articulação entre
entes, tanto públicos quanto privados, nas diversas esferas de governo. (Incluído pela Emenda
Constitucional n. 85, de 2015)
§ 7º O Estado promoverá e incentivará a atuação no exterior das instituições públicas de ciência,
tecnologia e inovação, com vistas à execução das atividades previstas no caput. (Incluído pela
Emenda Constitucional n. 85, de 2015)
Art. 219. O mercado interno integra o patrimônio nacional e será incentivado de modo a viabilizar o
desenvolvimento cultural e socioeconômico, o bem-estar da população e a autonomia tecnológica
do País, nos termos de lei federal.
Parágrafo único. O Estado estimulará a formação e o fortalecimento da inovação nas empresas,
bem como nos demais entes, públicos ou privados, a constituição e a manutenção de parques
e polos tecnológicos e de demais ambientes promotores da inovação, a atuação dos inventores

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independentes e a criação, absorção, difusão e transferência de tecnologia. (Incluído pela Emenda


Constitucional n. 85, de 2015)
Art. 219-A. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão firmar instrumentos
de cooperação com órgãos e entidades públicos e com entidades privadas, inclusive para o
compartilhamento de recursos humanos especializados e capacidade instalada, para a execução
de projetos de pesquisa, de desenvolvimento científico e tecnológico e de inovação, mediante
contrapartida financeira ou não financeira assumida pelo ente beneficiário, na forma da lei.
(Incluído pela Emenda Constitucional n. 85, de 2015)
Art. 219-B. O Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI) será organizado em
regime de colaboração entre entes, tanto públicos quanto privados, com vistas a promover o
desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação. (Incluído pela Emenda Constitucional n.
85, de 2015)
§ 1º Lei federal disporá sobre as normas gerais do SNCTI. (Incluído pela Emenda Constitucional
n. 85, de 2015)
§ 2º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios legislarão concorrentemente sobre suas
peculiaridades. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 85, de 2015)

Apesar dos avanços, desafios persistem. A burocracia, a necessidade de coordenação


entre diferentes esferas governamentais e a busca por sustentabilidade financeira são
obstáculos que demandam abordagens estratégicas. Contudo, as oportunidades são vastas,
com a chance de aprimorar a eficácia dos Fundos Setoriais, desenvolver novos indicadores
de desempenho e fortalecer os mecanismos de capacitação científica e tecnológica.

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RESUMO

SISTEMA NACIONAL DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO E ORGANIZAÇÃO


INSTITUCIONAL DO SETOR
O Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, ou SNCTI, é como um grande motor
para o desenvolvimento do país. Ele une esforços entre o governo, empresas e instituições
de pesquisa para impulsionar a ciência, a tecnologia e a inovação.
O governo desenvolve diversos programas para fortalecer a ciência e a inovação. Esses
programas têm metas claras, como estimular a pesquisa, desenvolver tecnologias inovadoras
e melhorar a competitividade do Brasil no cenário global. Um exemplo é o incentivo a
parcerias entre universidades, empresas e centros de pesquisa.
• A Importância das Parcerias: A interação entre universidades, empresas e centros de
pesquisa é uma via de mão dupla. As universidades são fontes ricas de conhecimento
científico, os centros de pesquisa proporcionam ambientes propícios para o
desenvolvimento de projetos aplicados, enquanto as empresas oferecem recursos
práticos para transformar ideias em soluções tangíveis. Essa colaboração cria um
ecossistema robusto que potencializa a inovação.
• Programas Governamentais de Incentivo: O governo brasileiro reconhece a importância
dessas colaborações e implementou programas de incentivo. O Programa de Apoio à
Pesquisa em Empresas (PAPPE), por exemplo, oferece recursos para a realização de
pesquisas conjuntas entre instituições de ensino superior e empresas. Essa iniciativa
visa acelerar a transferência de conhecimento do meio acadêmico para o setor
produtivo.
• Ações de Fomento à Inovação: A criação de ambientes propícios à inovação é um
passo crucial. Incubadoras e aceleradoras, muitas vezes ligadas a universidades,
proporcionam o suporte necessário para startups e empresas inovadoras, criando
um terreno fértil para a colaboração entre os setores acadêmico e empresarial. Esses
espaços fomentam a troca de conhecimento, recursos e experiências.
• Legislação Facilitadora: A legislação brasileira tem evoluído para favorecer essas
parcerias. A Lei de Inovação (Lei n. 10.973/2004) é um exemplo, criando um ambiente
mais flexível para a cooperação entre entidades públicas e privadas. Essa legislação
estabelece mecanismos que simplificam a transferência de tecnologia e a participação
conjunta em projetos de pesquisa e desenvolvimento.
No cerne do SNCTI está a ideia de que a ciência, a tecnologia e a inovação são propulsores
do avanço humano. Ele transcende as fronteiras disciplinares, conectando acadêmicos,
pesquisadores e setores industriais em uma sinergia de descoberta e aplicação prática.
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O SNCTI, ao promover uma mentalidade de pesquisa orientada para a solução de problemas,


busca impulsionar não apenas a excelência científica, mas também a aplicação efetiva
desses conhecimentos para transformar a realidade social e econômica.
A inovação, entendida como a introdução de algo novo ou aprimoramento significativo
do existente, é o motor propulsor por trás do avanço tecnológico e do desenvolvimento
econômico. Os programas governamentais buscam criar um ambiente propício para a
criatividade e a experimentação, incentivando a colaboração entre setores público e privado,
universidades e empresas.
O desenvolvimento tecnológico é a materialização da pesquisa e inovação. Os programas
governamentais não apenas fomentam a pesquisa básica, mas também estabelecem
pontes sólidas para a aplicação prática desses conhecimentos. Iniciativas que apoiam
laboratórios de pesquisa, parques tecnológicos e centros de inovação são cruciais para
transformar ideias em produtos e serviços tangíveis.

FUNDOS SETORIAIS
Os Fundos Setoriais emergem como pilares essenciais no arcabouço de financiamento
da pesquisa e inovação no Brasil. Esses instrumentos representam uma abordagem
estratégica ao canalizar recursos específicos para setores-chave, impulsionando projetos de
pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação. Cada Fundo Setorial é meticulosamente
desenhado para atender às demandas e potencialidades de sua área temática, promovendo
a excelência e a competitividade.
No cenário constitucional brasileiro, a promoção da ciência e da inovação encontra
respaldo em princípios fundamentais. A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 218,
destaca a busca do desenvolvimento científico, tecnológico e da inovação como um dos
objetivos fundamentais do Estado. Além disso, a Lei de Inovação (Lei n. 10.973/2004)
estabelece o ambiente legal para a colaboração entre instituições de pesquisa e empresas,
consolidando o papel do Estado como catalisador da inovação.

PRINCIPAIS DISPOSITIVOS DA LEI N. 10.973/2004


Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente
produtivo e dá outras providências.
Art. 1º Esta Lei estabelece medidas de incentivo à inovação e à pesquisa científica e
tecnológica no ambiente produtivo, com vistas à capacitação tecnológica, ao alcance da
autonomia tecnológica e ao desenvolvimento do sistema produtivo nacional e regional do
País, nos termos dos arts. 23, 24, 167, 200, 213, 218, 219 e 219-A da Constituição Federal.
(Redação pela Lei n. 13.243, de 2016)

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Parágrafo único. As medidas às quais se refere o caput deverão observar os seguintes


princípios: (Incluído pela Lei n. 13.243, de 2016)
I – promoção das atividades científicas e tecnológicas como estratégicas para o
desenvolvimento econômico e social; (Incluído pela Lei n. 13.243, de 2016)
II – promoção e continuidade dos processos de desenvolvimento científico, tecnológico e
de inovação, assegurados os recursos humanos, econômicos e financeiros para tal finalidade;
(Incluído pela Lei n. 13.243, de 2016)
III – redução das desigualdades regionais; (Incluído pela Lei n. 13.243, de 2016)
IV – descentralização das atividades de ciência, tecnologia e inovação em cada esfera de
governo, com desconcentração em cada ente federado; (Incluído pela Lei n. 13.243, de 2016)
V – promoção da cooperação e interação entre os entes públicos, entre os setores público
e privado e entre empresas; (Incluído pela Lei n. 13.243, de 2016)
VI – estímulo à atividade de inovação nas Instituições Científica, Tecnológica e de Inovação
(ICTs) e nas empresas, inclusive para a atração, a constituição e a instalação de centros de
pesquisa, desenvolvimento e inovação e de parques e polos tecnológicos no País; (Incluído
pela Lei n. 13.243, de 2016)
VII – promoção da competitividade empresarial nos mercados nacional e internacional;
(Incluído pela Lei n. 13.243, de 2016)
VIII – incentivo à constituição de ambientes favoráveis à inovação e às atividades de
transferência de tecnologia; (Incluído pela Lei n. 13.243, de 2016)
IX – promoção e continuidade dos processos de formação e capacitação científica e
tecnológica; (Incluído pela Lei n. 13.243, de 2016)
X – fortalecimento das capacidades operacional, científica, tecnológica e administrativa
das ICTs; (Incluído pela Lei n. 13.243, de 2016)
XI – atratividade dos instrumentos de fomento e de crédito, bem como sua permanente
atualização e aperfeiçoamento; (Incluído pela Lei n. 13.243, de 2016)
XII – simplificação de procedimentos para gestão de projetos de ciência, tecnologia
e inovação e adoção de controle por resultados em sua avaliação; (Incluído pela Lei n.
13.243, de 2016)
XIII – utilização do poder de compra do Estado para fomento à inovação; (Incluído pela
Lei n. 13.243, de 2016)
XIV – apoio, incentivo e integração dos inventores independentes às atividades das ICTs
e ao sistema produtivo. (Incluído pela Lei n. 13.243, de 2016)
Art. 2º Para os efeitos desta Lei, considera-se:
I – agência de fomento: órgão ou instituição de natureza pública ou privada que tenha
entre os seus objetivos o financiamento de ações que visem a estimular e promover o
desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da inovação;

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II – criação: invenção, modelo de utilidade, desenho industrial, programa de computador,


topografia de circuito integrado, nova cultivar ou cultivar essencialmente derivada e qualquer
outro desenvolvimento tecnológico que acarrete ou possa acarretar o surgimento de novo
produto, processo ou aperfeiçoamento incremental, obtida por um ou mais criadores;
III – criador: pessoa física que seja inventora, obtentora ou autora de criação; (Redação
pela Lei n. 13.243, de 2016)
III – A – incubadora de empresas: organização ou estrutura que objetiva estimular ou
prestar apoio logístico, gerencial e tecnológico ao empreendedorismo inovador e intensivo
em conhecimento, com o objetivo de facilitar a criação e o desenvolvimento de empresas
que tenham como diferencial a realização de atividades voltadas à inovação; (Incluído pela
Lei n. 13.243, de 2016)
IV – inovação: introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo e social
que resulte em novos produtos, serviços ou processos ou que compreenda a agregação de
novas funcionalidades ou características a produto, serviço ou processo já existente que
possa resultar em melhorias e em efetivo ganho de qualidade ou desempenho; (Redação
pela Lei n. 13.243, de 2016)
V – Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT): órgão ou entidade da
administração pública direta ou indireta ou pessoa jurídica de direito privado sem fins
lucrativos legalmente constituída sob as leis brasileiras, com sede e foro no País, que inclua
em sua missão institucional ou em seu objetivo social ou estatutário a pesquisa básica ou
aplicada de caráter científico ou tecnológico ou o desenvolvimento de novos produtos,
serviços ou processos; (Redação pela Lei n. 13.243, de 2016) (Vide Decreto n. 9.841, de 2019)
VI – Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT): estrutura instituída por uma ou mais ICTs,
com ou sem personalidade jurídica própria, que tenha por finalidade a gestão de política
institucional de inovação e por competências mínimas as atribuições previstas nesta Lei;
(Redação pela Lei n. 13.243, de 2016)
VII – fundação de apoio: fundação criada com a finalidade de dar apoio a projetos de
pesquisa, ensino e extensão, projetos de desenvolvimento institucional, científico, tecnológico
e projetos de estímulo à inovação de interesse das ICTs, registrada e credenciada no Ministério
da Educação e no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, nos termos da Lei n. 8.958,
de 20 de dezembro de 1994, e das demais legislações pertinentes nas esferas estadual,
distrital e municipal; (Redação pela Lei n. 13.243, de 2016) (Vide Decreto n. 9.841, de 2019)
VIII – pesquisador público: ocupante de cargo público efetivo, civil ou militar, ou detentor
de função ou emprego público que realize, como atribuição funcional, atividade de pesquisa,
desenvolvimento e inovação; (Redação pela Lei n. 13.243, de 2016)
IX – inventor independente: pessoa física, não ocupante de cargo efetivo, cargo militar
ou emprego público, que seja inventor, obtentor ou autor de criação.

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X – parque tecnológico: complexo planejado de desenvolvimento empresarial e tecnológico,


promotor da cultura de inovação, da competitividade industrial, da capacitação empresarial
e da promoção de sinergias em atividades de pesquisa científica, de desenvolvimento
tecnológico e de inovação, entre empresas e uma ou mais ICTs, com ou sem vínculo entre
si; (Incluído pela Lei n. 13.243, de 2016)
XI – polo tecnológico: ambiente industrial e tecnológico caracterizado pela presença
dominante de micro, pequenas e médias empresas com áreas correlatas de atuação em
determinado espaço geográfico, com vínculos operacionais com ICT, recursos humanos,
laboratórios e equipamentos organizados e com predisposição ao intercâmbio entre os
entes envolvidos para consolidação, marketing e comercialização de novas tecnologias;
(Incluído pela Lei n. 13.243, de 2016)
XII – extensão tecnológica: atividade que auxilia no desenvolvimento, no aperfeiçoamento
e na difusão de soluções tecnológicas e na sua disponibilização à sociedade e ao mercado;
(Incluído pela Lei n. 13.243, de 2016)
XIII – bônus tecnológico: subvenção a microempresas e a empresas de pequeno e médio
porte, com base em dotações orçamentárias de órgãos e entidades da administração
pública, destinada ao pagamento de compartilhamento e uso de infraestrutura de pesquisa
e desenvolvimento tecnológicos, de contratação de serviços tecnológicos especializados, ou
transferência de tecnologia, quando esta for meramente complementar àqueles serviços,
nos termos de regulamento; (Incluído pela Lei n. 13.243, de 2016)
XIV – capital intelectual: conhecimento acumulado pelo pessoal da organização, passível
de aplicação em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação. (Incluído pela Lei n.
13.243, de 2016)
Art. 19. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios, as ICTs e suas agências de
fomento promoverão e incentivarão a pesquisa e o desenvolvimento de produtos, serviços e
processos inovadores em empresas brasileiras e em entidades brasileiras de direito privado
sem fins lucrativos, mediante a concessão de recursos financeiros, humanos, materiais ou
de infraestrutura a serem ajustados em instrumentos específicos e destinados a apoiar
atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação, para atender às prioridades das
políticas industrial e tecnológica nacional. (Redação pela Lei n. 13.243, de 2016)
§ 1º As prioridades da política industrial e tecnológica nacional de que trata o caput
deste artigo serão estabelecidas em regulamento.
§ 2º A concessão de recursos financeiros, sob a forma de subvenção econômica,
financiamento ou participação societária, visando ao desenvolvimento de produtos ou
processos inovadores, será precedida de aprovação de projeto pelo órgão ou entidade
concedente.

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§ 2º-A. São instrumentos de estímulo à inovação nas empresas, quando aplicáveis, entre
outros: (Redação pela Lei n. 13.243, de 2016)
I – subvenção econômica; (Incluído pela Lei n. 13.243, de 2016)
II – financiamento; (Incluído pela Lei n. 13.243, de 2016)
III – participação societária; (Incluído pela Lei n. 13.243, de 2016)
IV – bônus tecnológico; (Incluído pela Lei n. 13.243, de 2016)
V – encomenda tecnológica; (Incluído pela Lei n. 13.243, de 2016)
VI – incentivos fiscais; (Incluído pela Lei n. 13.243, de 2016)
VII – concessão de bolsas; (Incluído pela Lei n. 13.243, de 2016)
VIII – uso do poder de compra do Estado; (Incluído pela Lei n. 13.243, de 2016)
IX – fundos de investimentos; (Incluído pela Lei n. 13.243, de 2016)
X – fundos de participação; (Incluído pela Lei n. 13.243, de 2016)
XI – títulos financeiros, incentivados ou não; (Incluído pela Lei n. 13.243, de 2016)
XII – previsão de investimento em pesquisa e desenvolvimento em contratos de concessão
de serviços públicos ou em regulações setoriais. (Incluído pela Lei n. 13.243, de 2016)
§ 3º A concessão da subvenção econômica prevista no § 1º deste artigo implica,
obrigatoriamente, a assunção de contrapartida pela empresa beneficiária, na forma
estabelecida nos instrumentos de ajuste específicos.
§ 4º O Poder Executivo regulamentará a subvenção econômica de que trata este
artigo, assegurada a destinação de percentual mínimo dos recursos do Fundo Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FNDCT.
§ 5º Os recursos de que trata o § 4º deste artigo serão objeto de programação orçamentária
em categoria específica do FNDCT, não sendo obrigatória sua aplicação na destinação setorial
originária, sem prejuízo da alocação de outros recursos do FNDCT destinados à subvenção
econômica.
§ 6º As iniciativas de que trata este artigo poderão ser estendidas a ações visando a:
(Incluído pela Lei n. 13.243, de 2016)
I – apoio financeiro, econômico e fiscal direto a empresas para as atividades de pesquisa,
desenvolvimento e inovação tecnológica; (Incluído pela Lei n. 13.243, de 2016)
II – constituição de parcerias estratégicas e desenvolvimento de projetos de cooperação
entre ICT e empresas e entre empresas, em atividades de pesquisa e desenvolvimento, que
tenham por objetivo a geração de produtos, serviços e processos inovadores; (Incluído pela
Lei n. 13.243, de 2016)
III – criação, implantação e consolidação de incubadoras de empresas, de parques e
polos tecnológicos e de demais ambientes promotores da inovação; (Incluído pela Lei n.
13.243, de 2016)
IV – implantação de redes cooperativas para inovação tecnológica; (Incluído pela Lei n.
13.243, de 2016)

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V – adoção de mecanismos para atração, criação e consolidação de centros de pesquisa e


desenvolvimento de empresas brasileiras e estrangeiras; (Incluído pela Lei n. 13.243, de 2016)
VI – utilização do mercado de capitais e de crédito em ações de inovação; (Incluído pela
Lei n. 13.243, de 2016)
VII – cooperação internacional para inovação e para transferência de tecnologia; (Incluído
pela Lei n. 13.243, de 2016)
VIII – internacionalização de empresas brasileiras por meio de inovação tecnológica;
(Incluído pela Lei n. 13.243, de 2016)
IX – indução de inovação por meio de compras públicas; (Incluído pela Lei n. 13.243, de 2016)
X – utilização de compensação comercial, industrial e tecnológica em contratações
públicas; (Incluído pela Lei n. 13.243, de 2016)
XI – previsão de cláusulas de investimento em pesquisa e desenvolvimento em concessões
públicas e em regimes especiais de incentivos econômicos; (Incluído pela Lei n. 13.243, de 2016)
XII – implantação de solução de inovação para apoio e incentivo a atividades tecnológicas
ou de inovação em microempresas e em empresas de pequeno porte. (Incluído pela Lei n.
13.243, de 2016)
§ 7º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão utilizar mais de
um instrumento de estímulo à inovação a fim de conferir efetividade aos programas de
inovação em empresas. (Incluído pela Lei n. 13.243, de 2016)
§ 8º Os recursos destinados à subvenção econômica serão aplicados no financiamento de
atividades de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação em empresas, admitida sua
destinação para despesas de capital e correntes, desde que voltadas preponderantemente
à atividade financiada. (Incluído pela Lei n. 13.243, de 2016)
Art. 20. Os órgãos e entidades da administração pública, em matéria de interesse
público, poderão contratar diretamente ICT, entidades de direito privado sem fins lucrativos
ou empresas, isoladamente ou em consórcios, voltadas para atividades de pesquisa e de
reconhecida capacitação tecnológica no setor, visando à realização de atividades de pesquisa,
desenvolvimento e inovação que envolvam risco tecnológico, para solução de problema
técnico específico ou obtenção de produto, serviço ou processo inovador. (Redação pela
Lei n. 13.243, de 2016)
§ 1º Considerar-se-á desenvolvida na vigência do contrato a que se refere o caput
deste artigo a criação intelectual pertinente ao seu objeto cuja proteção seja requerida
pela empresa contratada até 2 (dois) anos após o seu término.
§ 2º Findo o contrato sem alcance integral ou com alcance parcial do resultado almejado,
o órgão ou entidade contratante, a seu exclusivo critério, poderá, mediante auditoria
técnica e financeira, prorrogar seu prazo de duração ou elaborar relatório final dando-o
por encerrado.
§ 3º O pagamento decorrente da contratação prevista no caput será efetuado
proporcionalmente aos trabalhos executados no projeto, consoante o cronograma físico-

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financeiro aprovado, com a possibilidade de adoção de remunerações adicionais associadas


ao alcance de metas de desempenho no projeto. (Redação pela Lei n. 13.243, de 2016)
§ 4º O fornecimento, em escala ou não, do produto ou processo inovador resultante
das atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação encomendadas na forma do caput
poderá ser contratado mediante dispensa de licitação, inclusive com o próprio desenvolvedor
da encomenda, observado o disposto em regulamento específico. (Incluído pela Lei n.
13.243, de 2016)
§ 5º Para os fins do caput e do § 4º, a administração pública poderá, mediante justificativa
expressa, contratar concomitantemente mais de uma ICT, entidade de direito privado sem
fins lucrativos ou empresa com o objetivo de: (Incluído pela Lei n. 13.243, de 2016)
I – desenvolver alternativas para solução de problema técnico específico ou obtenção
de produto ou processo inovador; ou (Incluído pela Lei n. 13.243, de 2016)
II – executar partes de um mesmo objeto. (Incluído pela Lei n. 13.243, de 2016)
§ 6º Observadas as diretrizes previstas em regulamento específico, os órgãos e as
entidades da administração pública federal competentes para regulação, revisão, aprovação,
autorização ou licenciamento atribuído ao Poder Público, inclusive para fins de vigilância
sanitária, preservação ambiental, importação de bens e segurança, estabelecerão normas
e procedimentos especiais, simplificados e prioritários que facilitem: (Incluído pela Medida
Provisória n. 718, de 2016)
I – a realização das atividades de pesquisa, desenvolvimento ou inovação encomendadas
na forma do caput; (Incluído pela Medida Provisória n. 718, de 2016)
II – a obtenção dos produtos para pesquisa e desenvolvimento necessários à realização
das atividades descritas no inciso I; e (Incluído pela Medida Provisória n. 718, de 2016)
III – a fabricação, a produção e a contratação de produto, serviço ou processo inovador
resultante das atividades descritas no inciso I. (Incluído pela Medida Provisória n. 718, de 2016)
§ 6º Observadas as diretrizes previstas em regulamento específico, os órgãos e as
entidades da administração pública federal competentes para regulação, revisão, aprovação,
autorização ou licenciamento atribuído ao poder público, inclusive para fins de vigilância
sanitária, preservação ambiental, importação de bens e segurança, estabelecerão normas
e procedimentos especiais, simplificados e prioritários que facilitem: (Incluído pela Lei n.
13.322, de 2016)
I – a realização das atividades de pesquisa, desenvolvimento ou inovação encomendadas
na forma do caput; (Incluído pela Lei n. 13.322, de 2016)
II – a obtenção dos produtos para pesquisa e desenvolvimento necessários à realização
das atividades descritas no inciso I deste parágrafo; e (Incluído pela Lei n. 13.322, de 2016)
III – a fabricação, a produção e a contratação de produto, serviço ou processo inovador
resultante das atividades descritas no inciso I deste parágrafo. (Incluído pela Lei n.
13.322, de 2016)

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CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

Art. 218. O Estado promoverá e incentivará o desenvolvimento científico, a pesquisa, a capacitação


científica e tecnológica e a inovação. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 85, de 2015)
§ 1º A pesquisa científica básica e tecnológica receberá tratamento prioritário do Estado, tendo
em vista o bem público e o progresso da ciência, tecnologia e inovação. (Redação dada pela
Emenda Constitucional n. 85, de 2015)
§ 2º A pesquisa tecnológica voltar-se-á preponderantemente para a solução dos problemas
brasileiros e para o desenvolvimento do sistema produtivo nacional e regional.
§ 3º O Estado apoiará a formação de recursos humanos nas áreas de ciência, pesquisa, tecnologia
e inovação, inclusive por meio do apoio às atividades de extensão tecnológica, e concederá aos
que delas se ocupem meios e condições especiais de trabalho. (Redação dada pela Emenda
Constitucional n. 85, de 2015)
§ 4º A lei apoiará e estimulará as empresas que invistam em pesquisa, criação de tecnologia
adequada ao País, formação e aperfeiçoamento de seus recursos humanos e que pratiquem
sistemas de remuneração que assegurem ao empregado, desvinculada do salário, participação
nos ganhos econômicos resultantes da produtividade de seu trabalho.
§ 5º É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular parcela de sua receita orçamentária
a entidades públicas de fomento ao ensino e à pesquisa científica e tecnológica.
§ 6º O Estado, na execução das atividades previstas no caput, estimulará a articulação entre
entes, tanto públicos quanto privados, nas diversas esferas de governo. (Incluído pela Emenda
Constitucional n. 85, de 2015)
§ 7º O Estado promoverá e incentivará a atuação no exterior das instituições públicas de ciência,
tecnologia e inovação, com vistas à execução das atividades previstas no caput. (Incluído pela
Emenda Constitucional n. 85, de 2015)
Art. 219. O mercado interno integra o patrimônio nacional e será incentivado de modo a viabilizar o
desenvolvimento cultural e socioeconômico, o bem-estar da população e a autonomia tecnológica
do País, nos termos de lei federal.
Parágrafo único. O Estado estimulará a formação e o fortalecimento da inovação nas empresas,
bem como nos demais entes, públicos ou privados, a constituição e a manutenção de parques
e polos tecnológicos e de demais ambientes promotores da inovação, a atuação dos inventores
independentes e a criação, absorção, difusão e transferência de tecnologia. (Incluído pela Emenda
Constitucional n. 85, de 2015)
Art. 219-A. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão firmar instrumentos
de cooperação com órgãos e entidades públicos e com entidades privadas, inclusive para o
compartilhamento de recursos humanos especializados e capacidade instalada, para a execução
de projetos de pesquisa, de desenvolvimento científico e tecnológico e de inovação, mediante
contrapartida financeira ou não financeira assumida pelo ente beneficiário, na forma da lei.
(Incluído pela Emenda Constitucional n. 85, de 2015)
Art. 219-B. O Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI) será organizado em
regime de colaboração entre entes, tanto públicos quanto privados, com vistas a promover o

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desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação. (Incluído pela Emenda Constitucional n.


85, de 2015)
§ 1º Lei federal disporá sobre as normas gerais do SNCTI. (Incluído pela Emenda Constitucional
n. 85, de 2015)
§ 2º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios legislarão concorrentemente sobre suas
peculiaridades. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 85, de 2015)

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QUESTÕES DE CONCURSO

001. (FGV/2023/ADAPTADA) O que caracteriza o conceito de inovação no contexto científico


e tecnológico?
a) Apenas a descoberta de novos conhecimentos científicos.
b) Introdução bem-sucedida de novidades ou aperfeiçoamentos nos processos produtivos.
c) A exclusiva criação de produtos inéditos.
d) Limita-se à pesquisa pura e aplicada.
e) Apenas a criação de novas teorias científicas.

002. (FGV/2023/ADAPTADA) Qual é a relação entre desenvolvimento tecnológico e


competitividade de um país?
a) Não há relação direta.
b) O desenvolvimento tecnológico prejudica a competitividade.
c) O desenvolvimento tecnológico contribui para a competitividade.
d) Competitividade não está relacionada à tecnologia.
e) Tecnologia afeta negativamente a competitividade.

003. (FGV/2023/ADAPTADA) O que caracteriza o Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e


Inovação no Brasil?
a) A ausência de articulação entre instituições.
b) Apenas órgãos governamentais.
c) Articulação entre instituições públicas e privadas.
d) Exclusivamente focado em pesquisa básica.
e) Desvinculado de objetivos econômicos.

004. (FGV/2023/ADAPTADA) Qual é o papel do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia


(CCT) na estrutura de Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil?
a) Implementar políticas de ciência e tecnologia.
b) Coordenar instituições de pesquisa.
c) Aprovar projetos de pesquisa.
d) Elaborar políticas para o setor.
e) Executar orçamento para pesquisa.

005. (FGV/2023/ADAPTADA) O que caracteriza um programa de fomento à pesquisa


e inovação?
a) Restrição a setores específicos.

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Ciência, Tecnologia e Inovação
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b) Abordagem exclusiva em pesquisa básica.


c) Ausência de incentivos fiscais.
d) Estímulo financeiro para pesquisa e desenvolvimento.
e) Apenas aporte de recursos para setor privado.

006. (FGV/2023/ADAPTADA) Qual é a principal finalidade do Programa Nacional de Apoio à


Inovação Tecnológica (PNI)?
a) Desenvolvimento exclusivo de pesquisa básica.
b) Promoção de inovações em setores específicos.
c) Restrição a empresas de pequeno porte.
d) Incentivo apenas a empresas estatais.
e) Foco em inovação no setor agrícola.

007. (FGV/2023/ADAPTADA) O que caracteriza a política de inovação no Brasil?


a) Apenas focada em pesquisa acadêmica.
b) Ausência de parcerias público-privadas.
c) Incentivos fiscais para pesquisa e desenvolvimento.
d) Exclusividade em inovações tecnológicas.
e) Desvinculada de objetivos econômicos.

008. (FGV/ADAPTADA/2023) O que são Fundos Setoriais em Ciência, Tecnologia e Inovação?


a) Recursos exclusivos para pesquisa acadêmica.
b) Mecanismos de financiamento destinados apenas ao setor privado.
c) Fundos específicos para instituições federais.
d) Recursos vinculados a setores econômicos específicos.
e) Destinados apenas a empresas de grande porte.

009. (FGV/2023/ADAPTADA) Quais são os principais mecanismos de financiamento à inovação


no Brasil?
a) Apenas investimentos diretos do governo.
b) Exclusivamente empréstimos bancários.
c) Incentivos fiscais e subvenção econômica.
d) Contribuições voluntárias de empresas.
e) Sem mecanismos específicos.

010. (FGV/2023/ADAPTADA) O que estabelece a Constituição Federal sobre o desenvolvimento


científico e tecnológico?
a) Nada, pois não aborda esse tema.

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b) Estabelece que é dever do Estado promover o desenvolvimento científico, tecnológico


e a inovação.
c) Apenas destaca a importância da pesquisa acadêmica.
d) Deixa a cargo exclusivo da iniciativa privada.
e) Restringe a pesquisa ao setor militar.

011. (FGV/2023/ADAPTADA) Quais são os princípios fundamentais relacionados à ciência e


tecnologia presentes na Constituição Federal?
a) Apenas pesquisa pura.
b) Exclusividade em inovações tecnológicas.
c) Incentivos fiscais e subvenção econômica.
d) Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
e) Restrição à pesquisa básica.

012. (FGV/ADAPTADA/2023) Como os indicadores de ciência, tecnologia e inovação contribuem


para a formulação de políticas públicas?
a) Não têm relevância.
b) Exclusivamente para comparações internacionais.
c) Facilitam a avaliação do impacto de políticas e programas.
d) Limitam-se à pesquisa acadêmica.
e) São usados apenas para fins estatísticos.

013. (FGV/2023/ADAPTADA) Qual é a importância da capacitação científica e tecnológica


para o desenvolvimento do país?
a) Não tem impacto significativo.
b) Contribui apenas para o avanço da pesquisa acadêmica.
c) Facilita a atração de investimentos externos.
d) Fortalece a capacidade de inovação e competitividade.
e) Apenas beneficia instituições públicas.

014. (FGV/2023/ADAPTADA) O que caracteriza o Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e


Inovação (SNCTI) no Brasil?
a) Centralização total nas atividades governamentais.
b) Desenvolvimento exclusivo de pesquisa acadêmica.
c) Cooperação entre setor público e privado.
d) Ausência de políticas para inovação.
e) Exclusividade na pesquisa militar.

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Conhecimentos Específicos
Ciência, Tecnologia e Inovação
Helder Oliveira

015. (FGV/2023/ADAPTADA) Qual é o órgão responsável pela formulação e implementação


de políticas de CT&I no Brasil?
a) Ministério da Educação.
b) Ministério da Saúde.
c) Ministério da Economia.
d) Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
e) Ministério do Meio Ambiente.

016. (FGV/2023/ADAPTADA) O que caracteriza o Programa Nacional de Apoio à Atenção


Oncológica (PRONON)?
a) Fomento à pesquisa espacial.
b) Apoio a programas de oncologia.
c) Incentivo à educação básica.
d) Desenvolvimento de tecnologias para transporte público.
e) Promoção de energia renovável.

017. (FGV/2023/ADAPTADA) Qual é o objetivo do Programa de Apoio à Pesquisa em


Empresas (PAPPE)?
a) Financiar empresas de grande porte.
b) Estimular a pesquisa em instituições acadêmicas.
c) Apoiar pesquisas em pequenas empresas.
d) Exclusivamente para pesquisa militar.
e) Desenvolver programas de TV educativos.

018. (FGV/2023/ADAPTADA) Como a inovação está relacionada à competitividade de


uma nação?
a) Reduz a competitividade.
b) Não tem impacto na competitividade.
c) Aumenta a competitividade.
d) Apenas afeta setores específicos.
e) Promove a estagnação econômica.

019. (FGV/2023/ADAPTADA) Quais são os fatores fundamentais para o desenvolvimento


tecnológico?
a) Isolamento e falta de colaboração.
b) Pesquisa científica sem aplicação prática.
c) Infraestrutura inadequada.
d) Capital humano qualificado e investimentos em pesquisa.
e) Rígida regulamentação governamental.

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Ciência, Tecnologia e Inovação
Helder Oliveira

020. (FGV/2023/ADAPTADA) O que caracteriza a Lei do Bem (Lei n. 11.196/2005)?


a) Restrições à pesquisa científica.
b) Incentivos fiscais para inovação tecnológica.
c) Exclusividade na pesquisa médica.
d) Proibição de parcerias público-privadas.
e) Apoio exclusivo à pesquisa militar.

021. (FGV/2023/ADAPTADA) O que são os Fundos Setoriais no contexto de financiamento


à ciência e tecnologia?
a) Mecanismos para arrecadação de impostos.
b) Fundos de investimento em empresas privadas.
c) Recursos destinados a áreas específicas de pesquisa.
d) Financiamento exclusivo para pesquisa espacial.
e) Subvenções para grandes corporações.

022. (FGV/2023/ADAPTADA) Qual é a principal função dos incentivos fiscais para Pesquisa,
Desenvolvimento e Inovação (PD&I)?
a) Aumentar os impostos para empresas inovadoras.
b) Reduzir o investimento em pesquisa acadêmica.
c) Desestimular a inovação nas empresas.
d) Estimular a realização de atividades de PD&I.
e) Aplicar multas em empresas inovadoras.

023. (FGV/2023/ADAPTADA) O que caracteriza o Fundo Nacional de Desenvolvimento


Científico e Tecnológico (FNDCT)?
a) Exclusivo para financiar pesquisas na área médica.
b) Fonte de recursos para pesquisa e inovação.
c) Limitado a projetos de pesquisa espacial.
d) Restrito a instituições acadêmicas.
e) Destinado apenas a grandes empresas.

024. (FGV/2023/ADAPTADA) Qual é a principal finalidade dos indicadores de ciência e


tecnologia?
a) Avaliar a popularidade de áreas de pesquisa.
b) Monitorar o desempenho econômico do país.
c) Medir o impacto ambiental de atividades industriais.
d) Avaliar o progresso e impacto das atividades de CT&I.
e) Classificar instituições acadêmicas.

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Ciência, Tecnologia e Inovação
Helder Oliveira

025. (FGV/2023/ADAPTADA) Qual é a importância do Índice Global de Inovação (IGI) na


avaliação de países?
a) Avaliar a popularidade de áreas de pesquisa.
b) Medir a desigualdade social.
c) Classificar instituições acadêmicas.
d) Mensurar o ambiente de inovação e competitividade de um país.
e) Monitorar a produção agrícola.

026. (FGV/ADAPTADA/2023) Por que a capacitação científica e tecnológica é crucial para o


desenvolvimento nacional?
a) Apenas para atender demandas internacionais.
b) Reduzir o acesso à educação.
c) Estimular a migração de talentos.
d) Impulsionar a inovação e o progresso.
e) Restringir o acesso a conhecimentos.

027. (FGV/2023/ADAPTADA) O que caracteriza programas de bolsas de estudo em ciência


e tecnologia?
a) Restringir o acesso a oportunidades educacionais.
b) Estimular a capacitação de recursos humanos.
c) Exclusividade para estudantes de pós-graduação.
d) Limitar o acesso à pesquisa aplicada.
e) Fomentar a competição entre estudantes.

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GABARITO

1. b
2. c
3. c
4. d
5. d
6. b
7. c
8. d
9. c
10. b
11. d
12. c
13. d
14. c
15. d
16. b
17. c
18. c
19. d
20. b
21. c
22. d
23. b
24. d
25. d
26. d
27. b

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Ciência, Tecnologia e Inovação
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GABARITO COMENTADO

001. (FGV/2023/ADAPTADA) O que caracteriza o conceito de inovação no contexto científico


e tecnológico?
a) Apenas a descoberta de novos conhecimentos científicos.
b) Introdução bem-sucedida de novidades ou aperfeiçoamentos nos processos produtivos.
c) A exclusiva criação de produtos inéditos.
d) Limita-se à pesquisa pura e aplicada.
e) Apenas a criação de novas teorias científicas.

Inovação envolve a aplicação prática de novas ideias ou aprimoramentos, indo além da


pesquisa.
Letra b.

002. (FGV/2023/ADAPTADA) Qual é a relação entre desenvolvimento tecnológico e


competitividade de um país?
a) Não há relação direta.
b) O desenvolvimento tecnológico prejudica a competitividade.
c) O desenvolvimento tecnológico contribui para a competitividade.
d) Competitividade não está relacionada à tecnologia.
e) Tecnologia afeta negativamente a competitividade.

Países que investem em tecnologia muitas vezes se tornam mais competitivos economicamente.
Letra c.

003. (FGV/2023/ADAPTADA) O que caracteriza o Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e


Inovação no Brasil?
a) A ausência de articulação entre instituições.
b) Apenas órgãos governamentais.
c) Articulação entre instituições públicas e privadas.
d) Exclusivamente focado em pesquisa básica.
e) Desvinculado de objetivos econômicos.

O Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação promove a integração entre instituições


públicas e privadas.
Letra c.

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Ciência, Tecnologia e Inovação
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004. (FGV/2023/ADAPTADA) Qual é o papel do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia


(CCT) na estrutura de Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil?
a) Implementar políticas de ciência e tecnologia.
b) Coordenar instituições de pesquisa.
c) Aprovar projetos de pesquisa.
d) Elaborar políticas para o setor.
e) Executar orçamento para pesquisa.

O CCT é responsável por formular e propor políticas nacionais para ciência, tecnologia e
inovação.
Letra d.

005. (FGV/2023/ADAPTADA) O que caracteriza um programa de fomento à pesquisa


e inovação?
a) Restrição a setores específicos.
b) Abordagem exclusiva em pesquisa básica.
c) Ausência de incentivos fiscais.
d) Estímulo financeiro para pesquisa e desenvolvimento.
e) Apenas aporte de recursos para setor privado.

Programas de fomento buscam financiar atividades de pesquisa e desenvolvimento.


Letra d.

006. (FGV/2023/ADAPTADA) Qual é a principal finalidade do Programa Nacional de Apoio à


Inovação Tecnológica (PNI)?
a) Desenvolvimento exclusivo de pesquisa básica.
b) Promoção de inovações em setores específicos.
c) Restrição a empresas de pequeno porte.
d) Incentivo apenas a empresas estatais.
e) Foco em inovação no setor agrícola.

O PNI visa promover inovações em setores estratégicos da economia.


Letra b.

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Ciência, Tecnologia e Inovação
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007. (FGV/2023/ADAPTADA) O que caracteriza a política de inovação no Brasil?


a) Apenas focada em pesquisa acadêmica.
b) Ausência de parcerias público-privadas.
c) Incentivos fiscais para pesquisa e desenvolvimento.
d) Exclusividade em inovações tecnológicas.
e) Desvinculada de objetivos econômicos.

A política de inovação no Brasil inclui incentivos fiscais para atividades de pesquisa e


desenvolvimento.
Letra c.

008. (FGV/ADAPTADA/2023) O que são Fundos Setoriais em Ciência, Tecnologia e Inovação?


a) Recursos exclusivos para pesquisa acadêmica.
b) Mecanismos de financiamento destinados apenas ao setor privado.
c) Fundos específicos para instituições federais.
d) Recursos vinculados a setores econômicos específicos.
e) Destinados apenas a empresas de grande porte.

Fundos Setoriais são voltados para financiar projetos em áreas específicas da economia.
Letra d.

009. (FGV/2023/ADAPTADA) Quais são os principais mecanismos de financiamento à inovação


no Brasil?
a) Apenas investimentos diretos do governo.
b) Exclusivamente empréstimos bancários.
c) Incentivos fiscais e subvenção econômica.
d) Contribuições voluntárias de empresas.
e) Sem mecanismos específicos.

Incentivos fiscais e subvenção econômica são mecanismos importantes de financiamento


à inovação.
Letra c.

010. (FGV/2023/ADAPTADA) O que estabelece a Constituição Federal sobre o desenvolvimento


científico e tecnológico?
a) Nada, pois não aborda esse tema.

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b) Estabelece que é dever do Estado promover o desenvolvimento científico, tecnológico


e a inovação.
c) Apenas destaca a importância da pesquisa acadêmica.
d) Deixa a cargo exclusivo da iniciativa privada.
e) Restringe a pesquisa ao setor militar.

A Constituição Federal prevê que é dever do Estado promover o desenvolvimento científico,


tecnológico e a inovação.
Letra b.

011. (FGV/2023/ADAPTADA) Quais são os princípios fundamentais relacionados à ciência e


tecnologia presentes na Constituição Federal?
a) Apenas pesquisa pura.
b) Exclusividade em inovações tecnológicas.
c) Incentivos fiscais e subvenção econômica.
d) Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
e) Restrição à pesquisa básica.

A Constituição destaca a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão no ambiente


acadêmico.
Letra d.

012. (FGV/ADAPTADA/2023) Como os indicadores de ciência, tecnologia e inovação contribuem


para a formulação de políticas públicas?
a) Não têm relevância.
b) Exclusivamente para comparações internacionais.
c) Facilitam a avaliação do impacto de políticas e programas.
d) Limitam-se à pesquisa acadêmica.
e) São usados apenas para fins estatísticos.

Indicadores auxiliam na avaliação e ajuste de políticas públicas relacionadas a ciência,


tecnologia e inovação.
Letra c.

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013. (FGV/2023/ADAPTADA) Qual é a importância da capacitação científica e tecnológica


para o desenvolvimento do país?
a) Não tem impacto significativo.
b) Contribui apenas para o avanço da pesquisa acadêmica.
c) Facilita a atração de investimentos externos.
d) Fortalece a capacidade de inovação e competitividade.
e) Apenas beneficia instituições públicas.

Fortalece a capacidade de inovação e competitividade, trazendo por consequências bons


resultados para a sociedade, notadamente a partir do desenvolvimento que poderão
produzir bens e serviços.
Letra d.

014. (FGV/2023/ADAPTADA) O que caracteriza o Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e


Inovação (SNCTI) no Brasil?
a) Centralização total nas atividades governamentais.
b) Desenvolvimento exclusivo de pesquisa acadêmica.
c) Cooperação entre setor público e privado.
d) Ausência de políticas para inovação.
e) Exclusividade na pesquisa militar.

O SNCTI busca a integração e cooperação entre os setores público e privado.


Letra c.

015. (FGV/2023/ADAPTADA) Qual é o órgão responsável pela formulação e implementação


de políticas de CT&I no Brasil?
a) Ministério da Educação.
b) Ministério da Saúde.
c) Ministério da Economia.
d) Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
e) Ministério do Meio Ambiente.

O MCTI é responsável pela formulação e implementação de políticas de Ciência, Tecnologia


e Inovação.
Letra d.

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Ciência, Tecnologia e Inovação
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016. (FGV/2023/ADAPTADA) O que caracteriza o Programa Nacional de Apoio à Atenção


Oncológica (PRONON)?
a) Fomento à pesquisa espacial.
b) Apoio a programas de oncologia.
c) Incentivo à educação básica.
d) Desenvolvimento de tecnologias para transporte público.
e) Promoção de energia renovável.

O PRONON visa apoiar programas e ações voltados à atenção oncológica.


Letra b.

017. (FGV/2023/ADAPTADA) Qual é o objetivo do Programa de Apoio à Pesquisa em


Empresas (PAPPE)?
a) Financiar empresas de grande porte.
b) Estimular a pesquisa em instituições acadêmicas.
c) Apoiar pesquisas em pequenas empresas.
d) Exclusivamente para pesquisa militar.
e) Desenvolver programas de TV educativos.

O PAPPE busca apoiar a pesquisa em pequenas empresas.


Letra c.

018. (FGV/2023/ADAPTADA) Como a inovação está relacionada à competitividade de


uma nação?
a) Reduz a competitividade.
b) Não tem impacto na competitividade.
c) Aumenta a competitividade.
d) Apenas afeta setores específicos.
e) Promove a estagnação econômica.

A inovação impulsiona a competitividade ao promover melhorias e eficiência.


Letra c.

019. (FGV/2023/ADAPTADA) Quais são os fatores fundamentais para o desenvolvimento


tecnológico?
a) Isolamento e falta de colaboração.

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Ciência, Tecnologia e Inovação
Helder Oliveira

b) Pesquisa científica sem aplicação prática.


c) Infraestrutura inadequada.
d) Capital humano qualificado e investimentos em pesquisa.
e) Rígida regulamentação governamental.

O desenvolvimento tecnológico depende de investimentos e capital humano qualificado.


Letra d.

020. (FGV/2023/ADAPTADA) O que caracteriza a Lei do Bem (Lei n. 11.196/2005)?


a) Restrições à pesquisa científica.
b) Incentivos fiscais para inovação tecnológica.
c) Exclusividade na pesquisa médica.
d) Proibição de parcerias público-privadas.
e) Apoio exclusivo à pesquisa militar.

A Lei do Bem oferece incentivos fiscais para atividades de inovação tecnológica.


Letra b.

021. (FGV/2023/ADAPTADA) O que são os Fundos Setoriais no contexto de financiamento


à ciência e tecnologia?
a) Mecanismos para arrecadação de impostos.
b) Fundos de investimento em empresas privadas.
c) Recursos destinados a áreas específicas de pesquisa.
d) Financiamento exclusivo para pesquisa espacial.
e) Subvenções para grandes corporações.

Os Fundos Setoriais direcionam recursos para áreas específicas de pesquisa e desenvolvimento.


Letra c.

022. (FGV/2023/ADAPTADA) Qual é a principal função dos incentivos fiscais para Pesquisa,
Desenvolvimento e Inovação (PD&I)?
a) Aumentar os impostos para empresas inovadoras.
b) Reduzir o investimento em pesquisa acadêmica.
c) Desestimular a inovação nas empresas.
d) Estimular a realização de atividades de PD&I.
e) Aplicar multas em empresas inovadoras.

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Os incentivos fiscais têm o objetivo de estimular empresas a investirem em PD&I.


Letra d.

023. (FGV/2023/ADAPTADA) O que caracteriza o Fundo Nacional de Desenvolvimento


Científico e Tecnológico (FNDCT)?
a) Exclusivo para financiar pesquisas na área médica.
b) Fonte de recursos para pesquisa e inovação.
c) Limitado a projetos de pesquisa espacial.
d) Restrito a instituições acadêmicas.
e) Destinado apenas a grandes empresas.

O FNDCT é uma importante fonte de recursos para pesquisa e inovação.


Letra b.

024. (FGV/2023/ADAPTADA) Qual é a principal finalidade dos indicadores de ciência e


tecnologia?
a) Avaliar a popularidade de áreas de pesquisa.
b) Monitorar o desempenho econômico do país.
c) Medir o impacto ambiental de atividades industriais.
d) Avaliar o progresso e impacto das atividades de CT&I.
e) Classificar instituições acadêmicas.

Indicadores de CT&I avaliam o progresso e impacto das atividades nesse campo.


Letra d.

025. (FGV/2023/ADAPTADA) Qual é a importância do Índice Global de Inovação (IGI) na


avaliação de países?
a) Avaliar a popularidade de áreas de pesquisa.
b) Medir a desigualdade social.
c) Classificar instituições acadêmicas.
d) Mensurar o ambiente de inovação e competitividade de um país.
e) Monitorar a produção agrícola.

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Ciência, Tecnologia e Inovação
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O IGI mensura o ambiente de inovação e competitividade de um país.


Letra d.

026. (FGV/ADAPTADA/2023) Por que a capacitação científica e tecnológica é crucial para o


desenvolvimento nacional?
a) Apenas para atender demandas internacionais.
b) Reduzir o acesso à educação.
c) Estimular a migração de talentos.
d) Impulsionar a inovação e o progresso.
e) Restringir o acesso a conhecimentos.

A capacitação científica e tecnológica impulsiona a inovação e o progresso.


Letra d.

027. (FGV/2023/ADAPTADA) O que caracteriza programas de bolsas de estudo em ciência


e tecnologia?
a) Restringir o acesso a oportunidades educacionais.
b) Estimular a capacitação de recursos humanos.
c) Exclusividade para estudantes de pós-graduação.
d) Limitar o acesso à pesquisa aplicada.
e) Fomentar a competição entre estudantes.

Bolsas de estudo visam estimular a capacitação de recursos humanos em ciência e tecnologia.


Letra b.

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