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ADMINISTRAÇÃO

Liderança

Livro Eletrônico
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Coordenadora Pedagógica: Élica Lopes

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do Gran. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer outra forma de
uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o transgressor às
penalidades previstas civil e criminalmente.

CÓDIGO:
231201537809

ADRIEL SÁ

Professor de Direito Administrativo, Administração Geral e Administração Pública


em diversos cursos presenciais e telepresenciais. Servidor público federal da área
administrativa desde 1999 e, atualmente, atuando no Ministério Público Federal.
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal de Santa Catarina,
com especialização em Gestão Pública. Foi militar das Forças Armadas por 11 anos,
sempre atuando nas áreas administrativas. É coautor da obra “Direito Administrativo
Facilitado” e autor da obra “Administração Geral e Pública - Teoria Contextualizada
em Questões”, ambas publicadas pela Editora Juspodivm.

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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Administração
Liderança
Adriel Sá

SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1. Conceito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2. Liderança Formal e Liderança Informal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
3. Poder . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
4. Abordagens sobre Liderança. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
4.1. Abordagem dos Traços de Personalidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
4.2. Abordagem dos Estilos de Liderança ou Comportamental. . . . . . . . . . . . . . . 14
4.3. Abordagem Contingencial ou Situacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
4.4. Teorias Neocarismáticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
4.5. Teoria da Atribuição. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
5. Modelos e Pensamentos Contemporâneos sobre a Liderança. . . . . . . . . . . . . . . . 39
5.1. Desenvolvimento de Lideranças. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
5.2. Táticas de Influência de Liderança. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
5.3. Teoria da Liderança Autêntica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
6. Desenvolvimento Gerencial. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
6.1. Empowerment. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
6.2. Delegação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
6.3. Mentoria, Coaching e Aconselhamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
Mapas Mentais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
Questões de Concurso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81

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Adriel Sá

APRESENTAÇÃO
Olá, tudo bem com você? Espero que sim! Receba as minhas boas-vindas à nossa aula
sobre o tema “Liderança”.
Primeiramente, segue lá o meu perfil no Instagram @profadrielsa (https://www.
instagram.com/profadrielsa/), onde compartilho dicas e mapas mentais superlegais que
vão desmistificar a disciplina de Administração e encurtar a sua aprovação!
Vou começar com um recado que sempre coloco no início das minhas aulas. Se você
já leu isso em outras aulas, pode ir direto para o conteúdo. Se não leu, é importante
entender algo...
Vamos começar com a notícia ruim? Mas, calma que também temos notícia boa!
Os assuntos da disciplina de Administração não possuem uma normatização. Isso quer
dizer que você vai encontrar muitos autores falando diferente entre si.
Imagine a Administração como um ELEFANTE GIGANTE. Se pedirmos a três especialistas
para descrevê-lo, um dirá que se parece com uma enorme orelha, outro dirá que é como
uma imensa tromba, e o terceiro afirmará que é parecido com uma gigantesca pata.
E adivinhem? Todos eles estão certos! Cada autor tem sua própria perspectiva, suas
próprias lentes de aumento e suas próprias histórias para contar sobre o elefante chamado
Administração.
Agora, vamos à notícia boa! Tendo em mente essas divergências doutrinárias, busco
sempre utilizar em minhas aulas o Princípio de Pareto. Se você ainda não conhece esse
princípio, ele é bem simples de entender: o objetivo é auxiliar você a identificar tanto os
assuntos mais importantes quanto os assuntos pouco cobrados.
Isso vai te permitir a organizar seu tempo de estudos de forma desigual para os diferentes
tópicos, podendo focar mais tempo nos temas que mais caem, e reservar menos tempo
e menos empenho nos assuntos pouco cobrados. É por isso que, em alguns casos, uma ou
outra questão da lista de questões de concursos nem aparece na teoria.
Outro detalhe que gosto de explicar é que algumas questões inseridas na teoria são
para reforçar algo já apresentado. Em outros casos, a questão não é de reforço, mas de
aprofundamento, para que você entenda as variações de cobrança da banca.
Em suma, nossa aula sempre vai alcançar todos os tópicos do edital, porém de forma
desigual, considerando as preferências da banca em provas anteriores.
Pois bem!
O assunto “Liderança” tem um impacto significativo no desempenho das organizações.
Investir no desenvolvimento de habilidades de liderança e no aprimoramento gerencial é
fundamental para promover um ambiente de trabalho saudável, motivador e produtivo, e
para o sucesso a longo prazo das organizações.
Qualquer dúvida, estou à sua disposição no fórum dessa aula, beleza?
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1. CONCEITO
Para fazer uma organização ou um departamento produzir resultados, o administrador
deve desempenhar funções ativadoras. Uma dessas funções é a liderança, tão essencial que
o autor Maximiano (1995)1 a considera como uma das funções do processo administrativo.
Ainda que a doutrina majoritária considere, atualmente, apenas as funções de
planejamento, organização, direção e controle, é importante ficarmos atentos a essa
referência. Note que o autor considera a execução como sinônimo de direção:

Pois bem! Vamos prosseguir.


A LIDERANÇA é um fenômeno social. Isso quer dizer que ninguém é líder sozinho. A
liderança exige a presença mínima de um líder e um liderado. Logo, podemos entender a
liderança como uma influência exercida sobre determinada situação pelo processo de
comunicação, visando um ou mais objetivos.

1
MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à Administração. São Paulo, Atlas, 1995.

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A definição de liderança, portanto, considera, pelo menos, dois aspectos importantes2:

Assim, conjugando esses dois aspectos, temos a seguinte proposição:

nenhuma pessoa poderá ser líder, a menos que consiga que as pessoas façam aquilo que ela
pretende que façam; nem será bem-sucedida, a menos que seus seguidores a percebam como
um meio de satisfazer suas próprias aspirações pessoais ou atingir seus objetivos.

001. (CESGRANRIO/2013/TECNOLOGISTA/IBGE/BIBLIOTECONOMIA) A liderança, conceito-


chave na administração de recursos humanos, diz respeito à capacidade de os gestores
a) estabelecerem padrões de desempenho que possibilitem medir, avaliar e comparar os
resultados alcançados com os padrões estabelecidos.
b) arrumarem e alocarem o trabalho, as atribuições, a autoridade e os recursos entre os
membros da equipe, promovendo a eficiência.
c) certificarem-se de que os atos dos membros da equipe, numa mesma direção, levam-na
ao alcance dos objetivos institucionais.
d) definirem os procedimentos e métodos para a obtenção e a aplicação de recursos que
levem ao alcance dos objetivos.
e) dirigirem, influenciarem e motivarem os membros da equipe de trabalho para realizarem
as tarefas necessárias.

O gabarito é a letra E. A liderança envolve a capacidade dos gestores em direcionar, influenciar


e motivar os membros da equipe a fim de alcançar os objetivos estabelecidos.

2
CHIAVENATO, I. Gerenciando pessoas. São Paulo: Prentice Hall, 2002.

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Os líderes são responsáveis por guiar e coordenar as atividades da equipe, garantindo que
as tarefas sejam realizadas de forma eficiente e eficaz. Eles exercem influência sobre os
membros da equipe, inspirando-os, orientando-os e incentivando-os a alcançar o melhor
desempenho possível.
Vamos analisar as demais alternativas incorretas:
a) Embora os líderes tenham a responsabilidade de estabelecer metas e padrões de
desempenho, essa não é a definição principal de liderança. A liderança vai além da definição
de padrões e envolve também a orientação e motivação dos membros da equipe para
alcançar esses padrões.
b) Essa alternativa está relacionada à função de organização, que é uma função gerencial
importante, mas não representa a definição completa da liderança. A liderança envolve não
apenas a distribuição do trabalho, mas também a influência e motivação dos colaboradores.
c) Essa alternativa se refere mais à coordenação e controle do trabalho, garantindo que as
ações dos membros da equipe estejam alinhadas aos objetivos institucionais. Embora seja
uma responsabilidade dos líderes, não abrange toda a dimensão da liderança, que envolve
também a influência e a motivação dos colaboradores.
d) Essa alternativa está relacionada mais à função de planejamento e gestão de recursos
do que à liderança propriamente dita. A liderança vai além de definir os procedimentos
e métodos e envolve a capacidade de influenciar e motivar os membros da equipe para
atingir os objetivos.
Letra e.

2. LIDERANÇA FORMAL E LIDERANÇA INFORMAL


A liderança, em seu sentido mais amplo possível, pode assumir duas origens distintas:
a influência FORMAL (gestão ou chefia) e a influência INFORMAL (liderança).

Ok, Adriel..., mas isso é regra? Todo chefe é formal e todo líder é informal?

A resposta é não! Na prática temos muitos líderes que exercem a função de chefia. No
entanto, para fins de provas, essa diferenciação, às vezes, é evidenciada. Portanto, fique
atento(a)!
A influência formal é aquela conferida pela organização por meio de um ato formal,
vinculada às atividades de gestão, enquanto a influência informal ocorre de forma espontânea,
sem aspectos de formalidades organizacionais.
É por isso que se diz que nos modelos de organização mais horizontalizados, as estruturas
hierárquicas tradicionais são substituídas por estruturas mais flexíveis e colaborativas, nas
quais o trabalho em equipe e a autonomia são valorizados.

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Nesse contexto, a importância da figura do líder formal diminui, pois a liderança passa a
ser distribuída entre os membros das equipes, e não mais concentrada em uma única pessoa.
A distinção em provas é bem prática:

Autoridade formal (gestão) Autoridade informal (liderança)


Fundamenta-se em normas organizacionais Fundamenta-se em crenças e respeito ao líder
Os liderados obedecem à norma incorporada
Os liderados obedecem à pessoa em si
na pessoa
O líder instrumentaliza a cooperação e a resolução
As normas dirigem a convivência do grupo
de problemas
É um atributo singular É uma junção de qualidades
Possui foco na administração Possui foco na inovação
Comparado à metáfora de uma cópia Comparado à metáfora de um original
Ênfase na manutenção Ênfase no desenvolvimento
Prioriza sistemas e estruturas Prioriza pessoas
Exerce o controle Inspira confiança
Adora uma visão de curto prazo Possui uma perspectiva de futuro
Pergunta como e quando Pergunta o que e por que
Visão no possível Visão no horizonte
Imita e aceita o status quo Inventa e aceita o desafio
Faz as coisas de maneira certa - processo Faz as coisas certas - resultado
(eficiência) (eficácia)
Busca a redução de custos Almeja o aumento de lucros
Produz obediência Produz respeito
Resolução de problemas Criação de alternativas
Fiscaliza a utilização dos recursos Otimiza a utilização dos recursos

002. (CESGRANRIO/2019/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/UNIRIO) Estudos recentes


mostram que, nos modelos de organização mais horizontalizados, a importância da figura
do líder formal diminuiu significativamente.
Isso está relacionado ao fato de que
a) a autonomia dos membros das equipes não é mais muito valorizada nessas organizações.
b) a liderança formal tem perdido credibilidade em função do crescimento das organizações.
c) o crescimento acelerado impede, nos modelos hierárquicos horizontais, a contratação
em tempo hábil de funcionários com o perfil adequado.

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d) o contexto altamente complexo das organizações contemporâneas exige que sejam


concedidos maior autonomia e poder decisório às equipes de trabalho.
e) os líderes não são mais necessários nas organizações modernas, independentemente do
grau de maturidade dos liderados.

O gabarito é a letra D. As organizações contemporâneas enfrentam desafios complexos e


dinâmicos, que exigem soluções ágeis e inovadoras. Ao conceder maior autonomia e poder
decisório às equipes, as organizações podem aproveitar ao máximo o conhecimento e a
expertise de cada membro, estimulando a colaboração e a criatividade na busca por soluções.
A liderança informal ganha destaque nesse contexto, uma vez que as equipes são encorajadas
a assumir responsabilidades e a colaborar de forma autônoma. Os líderes formais deixam
de ser os únicos responsáveis pela tomada de decisões e passam a atuar como facilitadores,
apoiando e orientando as equipes quando necessário.
Agora, vamos analisar as outras alternativas:
a) A autonomia dos membros das equipes é valorizada nos modelos de organização mais
horizontalizados, ao contrário do que é afirmado nesta alternativa.
b) A liderança formal não perde credibilidade apenas em função do crescimento das
organizações, mas sim devido à necessidade de maior flexibilidade, colaboração e autonomia
nas organizações contemporâneas.
c) O crescimento acelerado das organizações pode influenciar a contratação de funcionários
com o perfil adequado, porém não está diretamente relacionado à diminuição da importância
da figura do líder formal.
e) A liderança continua desempenhando um papel fundamental nas organizações, porém
de forma mais distribuída e colaborativa.
Letra d.

3. PODER
O PODER significa o potencial de influência de uma pessoa sobre outra ou outras.
Poder é a capacidade de exercer influência, embora isso não signifique que essa influência
realmente seja exercida. Em outras palavras, o poder é o potencial influenciador que pode
ou não ser efetivamente realizado.
Outro detalhe é que o poder pode ser legítimo ou ilegítimo. Ilegítimo quando concebido
por meio da coerção, repressão, manipulação ou dominação, práticas eivadas de ilegalidade.
Por outro lado, é legítimo quando advém da autoridade, ou seja, o poder que tem uma
pessoa em virtude do papel que exerce, de sua posição em uma estrutura organizacional.

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Os autores French e Ravem (1959)3 identificam 5 (cinco) fontes de poder, que podem
ser classificados em poder formal e poder pessoal:
• Poder de Recompensa (PODER FORMAL - baseado em benefícios) - Está numa pessoa
(o influenciador) que tenha a capacidade de recompensar outra (o influenciado) pelo
cumprimento de ordens ou pela realização de outras exigências. As recompensas são
usadas para reforçar as ações desejáveis dos subordinados, e não como “suborno”
para realizar tarefas. Gera obediência!
• Poder Coercitivo (PODER FORMAL - baseado no medo) - É o lado negativo do poder
de recompensa, onde a punição pode ir desde pequenos privilégios até a perda
do emprego. Esse poder, geralmente, é usado para manter um padrão mínimo de
desempenho ou de conformidade entre os subordinados. Gera obediência!
• Poder Legítimo (PODER FORMAL - baseado na hierarquia) - Pode ser de cima para
baixo ou de baixo para cima. Por exemplo, o encarregado de um setor exige que se
cumpra certo horário e, concomitantemente, o vigia exige que o gerente use o crachá
para entrar na empresa. É decorrente da posição hierárquica detida, ou seja, da posse
de autoridade formal. Gera internalização!
• Poder de Competência, Especialização ou Perito (PODER PESSOAL - baseado
nas habilidades) - É a influência exercida como resultado de habilidade especial ou
conhecimento. É o que podemos chamar de conhecedor do assunto, pois temos total
confiança ao que ele nos recomenda. Gera internalização!
• Poder de Referência (PODER PESSOAL - baseado no carisma e admiração) - É o poder
que se refere à identificação do indivíduo com outro, seja por motivos pessoais ou
por recursos desejáveis. É o poder que existe, por exemplo, no colega de trabalho
que nos atrai ao seu lado na hora das reuniões de departamento, pelo seu carisma e
pelo seu nível de prestígio e admiração. Gera identificação!

3
FRENCH, J. R. P.; RAVEN, B. H. The bases of social power. In Cartwright D (Ed), Studies in Social Power, University of
Michigan Press, Ann Harbor, pp. 150-167, 1959.

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003. (CESGRANRIO/2018/PROFISSIONAL JÚNIOR (LIQUIGÁS)/ADMINISTRAÇÃO/EDITAL 01) A


liderança demanda um poder que deve ser exercido com justiça, sempre visando a objetivos
lícitos dentro da cultura organizacional. Esse poder provavelmente acarretará reações
conforme o modo como for exercido.
Sobre as reações ao poder interpessoal, verifica-se que (o)
a) obediência só é conseguida pelo poder de competência e pelo poder coercitivo.
b) internalização só é conseguida pelo poder legitimo e pelo poder coercitivo.
c) identificação só é obtida pelo poder de especialização.
d) poder de recompensa e poder de referência levam ao nível de reação de obediência.
e) poder de referência leva ao nível de reação de identificação.

O gabarito é a letra E. O poder de referência é baseado na influência que uma pessoa exerce
sobre outras devido ao seu status, carisma, admiração ou identificação.
Quando uma pessoa possui poder de referência, outras pessoas tendem a se identificar
com ela e, consequentemente, podem adotar suas opiniões, comportamentos e atitudes.
Essa reação de identificação ocorre porque as pessoas desejam ser semelhantes à pessoa
influente e serem aceitas por ela.
Vamos relembrar?
• Poder de Recompensa (PODER FORMAL - baseado em benefícios) - gera obediência!
• Poder Coercitivo (PODER FORMAL - baseado no medo) - gera obediência!
• Poder Legítimo (PODER FORMAL - baseado na hierarquia) - gera internalização!
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• Poder de Competência, Especialização ou Perito (PODER PESSOAL - baseado nas


habilidades) - gera internalização!
• Poder de Referência (PODER PESSOAL - baseado no carisma e admiração) - gera
identificação!

Agora vamos analisar as demais alternativas incorretas:


a) A obediência é gerada no poder de recompensa e no poder coercitivo.
b) A internalização é gerada no poder legítimo e no poder de competência.
c) A identificação é gerada no poder de referência.
d) O poder de recompensa e poder coercitivo é que levam ao nível de reação de obediência.
Letra e.

4. ABORDAGENS SOBRE LIDERANÇA


Os conceitos e abordagens sobre liderança foram se desenvolvendo ao longo do tempo,
sofrendo alterações na forma de conceber a figura do líder.
As principais fontes doutrinárias dividem os conceitos sobre liderança em três abordagens:

4.1. ABORDAGEM DOS TRAÇOS DE PERSONALIDADE


Para a TEORIA SOBRE OS TRAÇOS DE PERSONALIDADE, o líder apresenta características
marcantes de personalidade por meio das quais pode influenciar o comportamento das
demais pessoas. Cada autor especifica alguns traços característicos de personalidade que
definem o líder.
O autor Maximiano (2011)4, por exemplo, descreve alguns desses traços: orientação para
a eficiência, preocupação com as consequências, proatividade, autoconfiança, habilidade

4
MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à Administração. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2011.

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para apresentações verbais, raciocínio conceitual, compartilhamento de poder e capacidade


de gerir processos grupais.
Segundo esse autor, os pressupostos dessa teoria são:
Busca diferenciar líderes de pessoas comuns e líderes eficazes de líderes menos eficazes;
Todas as pessoas nascem com traços hereditários;
Determinados trações são apropriados para a liderança;
Alguns traços podem ser aprendidos, como os relativos às tarefas e as sociais.
Nem todos os traços são inatos e imutáveis.
É a combinação de traços certos que se faz líderes;
É possível desenvolver os traços que já são inatos e, assim, formar líderes.
No entanto, essa ideia de considerar a liderança como algo nato - o indivíduo nasce
líder ou liderado - mostrou-se incompleta para explicar outros aspectos que envolvem a
liderança, em especial, a distinção entre líderes eficazes e não eficazes.
Assim, para efeito de provas (se ela perguntar sobre isso), atualmente temos as teorias
dos traços da personalidade como sem aplicabilidade no mundo organizacional.

004. (CESGRANRIO/2009/ASSISTENTE TÉCNICO/DETRAN AC) A(s) teoria(s) da liderança


calcada(s) nos aspectos sociais, físicos ou de personalidade, que diferenciem os líderes dos
não líderes, é(são) conhecida(s) como teoria(s)
a) das forças.
b) dos traços.
c) da contingência.
d) da imposição.
e) comportamentais.

O gabarito é a letra B. A teoria da liderança baseada nos aspectos sociais, físicos ou de


personalidade que diferenciam os líderes dos não líderes é conhecida como teoria dos traços.
Essa teoria sugere que certos traços ou características pessoais, como carisma, inteligência,
autoconfiança e habilidades de comunicação, são inerentes aos líderes e os distinguem dos
não líderes.
Sobre as demais alternativas:
a) A teoria das forças não é uma teoria reconhecida na área da liderança.

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c) A teoria da contingência sugere que a eficácia do estilo de liderança depende das


circunstâncias e do contexto em que a liderança é exercida.
d) A teoria da imposição não é uma teoria reconhecida na área da liderança.
e) A teoria comportamental da liderança se concentra nos comportamentos dos líderes e
como eles influenciam os seguidores.
Letra b.

4.2. ABORDAGEM DOS ESTILOS DE LIDERANÇA OU COMPORTAMENTAL


As teorias dos estilos de liderança ou comportamentais procuram enfatizar os
comportamentos que diferenciam os líderes uns dos outros.

4.2.1. ESTILOS BÁSICOS DE LIDERANÇA

Os estudos idealizados por Kurt Lewin e desenvolvidos por Ralph K. White e Ronald Lippitt,
na Universidade de Iowa, Estados Unidos, culminaram na apresentação de três diferentes
ESTILOS BÁSICOS DE LIDERANÇA: o autocrático (autoritário), o liberal (laissez-faire) e
o democrático. Essas pesquisas chegaram às seguintes conclusões5:

5
CHIAVENATO, I. Gerenciando com as pessoas: transformando o executivo em um excelente gestor de pessoas. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2005.

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005. (CESGRANRIO/2014/ADMINISTRADOR/CEFET RJ) Um executivo de empresa do setor


automotivo foi encarregado de liderar um projeto muito importante para a empresa,
resultante de um contrato recentemente fechado. Caso seja bem sucedido, o projeto
influenciará muito o futuro da organização, uma vez que possibilitará que outros contratos
sejam conseguidos pela empresa.
Para realizar o projeto, o executivo decidiu utilizar o estilo de liderança autocrática, o qual
lhe possibilitará, na condução de sua equipe,
a) fixar as diretrizes, sem a participação do grupo, determinando as providências e as
técnicas para a execução das tarefas.
b) debater com o grupo as diretrizes, estimulando e dando assistência aos seus membros,
sempre que necessário.
c) dividir o poder de decisão com o grupo, minimizando, assim, sua responsabilidade pelos
resultados alcançados.
d) delegar as decisões ao grupo, sem exercer qualquer tipo de controle, deixando o grupo
à vontade para produzir.
e) integrar suas atividades com as dos subordinados, passando a desenvolver comunicações
espontâneas, francas e cordiais.

O gabarito é a letra A. A liderança autocrática é caracterizada pela centralização do poder


de decisão nas mãos do líder, sem a participação ativa do grupo. O líder toma todas as
decisões e define as diretrizes, providências e técnicas para a execução das tarefas.
Sobre as demais alternativas:

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b) Essa alternativa descreve o estilo de liderança democrática, onde o líder busca a participação
ativa do grupo nas decisões e estimula o debate. Na liderança autocrática, o líder não busca
o debate e toma as decisões de forma unilateral.
c) Essa alternativa descreve mais o estilo de liderança participativa, onde o líder compartilha
o poder de decisão com o grupo. Poderíamos pensar que essa seria uma característica da
liderança liberal, não é? Mas a liderança liberal não fala em dividir o poder de decisão, mas
sim no seu repasse quase que total aos liderados.
d) Essa alternativa descreve o estilo de liderança laissez-faire, onde o líder delega as decisões
e dá liberdade total ao grupo para produzir. Na liderança autocrática, o líder mantém o
controle e toma todas as decisões.
e) Essa alternativa descreve o estilo de liderança democrática, onde o líder busca criar
um ambiente harmonioso e de colaboração. Na liderança autocrática, o líder não busca
necessariamente essa integração e pode ser mais direto e objetivo em suas comunicações.
Letra a.

4.2.2. CLASSIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO DOS LÍDERES


A CLASSIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO DOS LÍDERES é resultado de pesquisas
realizadas nas Universidades de Michigan e Ohio (Estados Unidos).
As pesquisas de Ohio estabeleceram dois tipos de estruturas de liderança:
• Estrutura de Iniciação: grau em que um líder consegue estruturar o próprio papel e
dos funcionários na busca do alcance de objetivos. Inclui a organização do trabalho,
das relações de trabalho e a definição de metas.
• Estrutura de Consideração: grau em que uma pessoa é capaz de manter relacionamentos
de trabalho caracterizados por confiança mútua, respeito às ideias do funcionário e
cuidado com seus sentimentos.
De forma bastante semelhante, os resultados das pesquisas de Michigan concluíram
por duas orientações de liderança:
• A dimensão da liderança centrada nas tarefas (produção) envolve o ponto no qual
o líder se concentra nas tarefas a ser desempenhadas, no progresso que esteja sendo
feito e nas maneiras de cumprir o trabalho. Esse líder também tem diversas formas
de caracterização, como autocrático, restritivo, orientado para a tarefa, socialmente
distante, diretivo ou estruturalista. A essência do estilo deste líder é uma preocupação
excessiva com a tarefa em si, e não com os trabalhadores como pessoas.
• A dimensão da liderança centrada nas pessoas (funcionários) envolve o ponto no qual
o líder se concentra nas pessoas que lidera, considerando sentimentos e qualidades
de suas relações mútuas. Um líder assim é descrito de diversas formas: democrático,

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permissivo, orientado para seus seguidores, participativo ou bem-educado. A essência


do estilo deste líder é a sensibilidade aos subordinados como pessoas.

006. (IDECAN/2020/ADMINISTRADOR/IF RR) Com relação à liderança e aos estilos de liderança


empregados nas organizações, assinale a alternativa correta.
a) O líder orientado para pessoas tem como foco o trabalho do subordinado ou grupo,
enfatizando o cumprimento de prazos, os padrões de qualidade e a economia de custos.
b) A liderança orientada para a tarefa compreende os comportamentos classificados dentro
do modelo democrático de uso da autoridade.
c) O líder orientado para a pessoa tem muito mais interesse e preocupação com a tarefa
do que com o grupo que a executa.
d) O líder orientado para pessoas esclarece as responsabilidades individuais e designa
tarefas para as pessoas específicas.
e) O líder orientado para a tarefa insiste na necessidade de cumprir as metas e superar a
concorrência ou o desempenho passado.

A questão enfatiza as primeiras pesquisas de liderança envolvendo o equilíbrio entre tarefas


e pessoas.
O comportamento do líder orientado para as tarefas ou produção está focado na atividade
rotineira do trabalho, enfatizando seus aspectos técnicos, metódicos e práticos, caracterizada
por forte pressão e supervisão da produção, tudo isso para a obtenção do objetivo maior
que é a execução das tarefas organizacionais.
Por sua vez, o comportamento do líder orientado para as pessoas volta-se para os aspectos
humanos do trabalho, com foco no relacionamento interpessoal e em um ambiente de
trabalho propício ao desenvolvimento eficaz da equipe.
Logo, nosso gabarito é a letra E.

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Vamos rabiscar as demais alternativas?


a) O líder orientado para pessoas (a tarefa) tem como foco o trabalho do subordinado ou
grupo, enfatizando o cumprimento de prazos, os padrões de qualidade e a economia de custos.
b) A liderança orientada para a tarefa (pessoas) compreende os comportamentos classificados
dentro do modelo democrático de uso da autoridade.
c) O líder orientado para a pessoa (tarefa) tem muito mais interesse e preocupação com a
tarefa do que com o grupo que a executa.
d) O líder orientado para pessoas (a tarefa) esclarece as responsabilidades individuais e
designa tarefas para as pessoas específicas.
Letra e.

4.2.3. ESTILOS DE LIDERANÇA DE RENSIS LIKERT

O autor Rensis Likert avaliou o comportamento humano na organização e percebeu três


tipos de variáveis: causais, intervenientes e resultantes.
• Causais: encontram-se, por exemplo, o estilo de administração, as estratégias, a
estrutura organizacional e a tecnologia empregada.
• Intervenientes: estão as atitudes, motivações e percepções dos membros do grupo etc.
• Resultantes: figuram a produtividade, os lucros e os custos, dentre outros.

Em suma, as variáveis causais provocam estímulos que atuam nos indivíduos (variáveis
intervenientes) gerando certas respostas (variáveis de resultado).
Cada liderança dará ênfase a um tipo de variável negligenciando e gerando dificuldade
nas demais, cabendo ao administrador a percepção sobre qual tipo de variável terá a sua
preferência.
O autor, tomando por base as duas orientações básicas de orientação para tarefas e
pessoas, identificou um sistema composto por QUATRO TIPOS BÁSICOS DE ESTILOS DE
LIDERANÇA:
• Sistema autoritário coercitivo 1, o processo de decisão compete somente ao topo
da organização, com um ambiente dotado de punição, pouca comunicação e nenhuma
confiança nos subordinados, havendo recompensas ocasionais.
• Sistema autoritário benevolente 2, o processo de decisão ainda é centralizado,
mas com um pouco de interação dos subordinados de forma controlada e certa
flexibilidade no desempenho das tarefas. A motivação dos funcionários continua
baseada em algum medo ou punição e algumas recompensas.
• Sistema consultivo 3, o líder procura descentralizar mais as decisões organizacionais,
solicitando algumas ideias e opiniões dos funcionários. Continua a usar as recompensas

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materiais como forma de motivação para execução das tarefas e utiliza-se,


ocasionalmente, das sanções.
• Sistema participativo 4, o líder propicia um ambiente de envolvimento, confiança
e participação dos funcionários, utilizando-se das ideias e sugestões de uma forma
construtiva em todo o processo de tomada de decisão, fornecendo mais liberdade para
a equipe organizacional agir, de maneira a não aplicar mais punições. As recompensas
são de cunho social.
Em suma, temos o seguinte:

007. (CESGRANRIO/2016/SUPERVISOR DE PESQUISAS/IBGE/GERAL) Um gestor dirige uma


organização que utiliza mão de obra intensiva e base tecnológica rudimentar. A tomada de
decisão é totalmente centralizada, a comunicação é sempre de cima para baixo, as regras
são rígidas e devem ser cumpridas à risca. A ênfase em punições e medidas disciplinares
gera temor e desconfiança entre os funcionários.
Levando-se em conta os quatro sistemas administrativos, nesse caso, observa-se que o
sistema é
a) proativo
b) consultivo
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c) participativo
d) autoritário-coercitivo
e) autoritário-benevolente

O gabarito é a letra D. Como vimos, o sistema administrativo autoritário-coercitivo é


caracterizado pela centralização do poder e pela imposição de autoridade por meio de
medidas disciplinares e punições.
Nesse sistema, as tomadas de decisão são concentradas nas mãos da alta administração, sem
a participação significativa dos funcionários. Existe uma hierarquia rígida e a comunicação
é predominantemente de cima para baixo, sem espaço para diálogo e participação ativa
dos colaboradores.
As regras são impostas de forma rigorosa e devem ser cumpridas estritamente, gerando
um ambiente de temor e desconfiança entre os funcionários.
Agora, vamos analisar as demais alternativas:
a) Não há um sistema proativo na metodologia de Likert. Ainda assim, no cenário descrito,
onde as decisões são centralizadas e as regras são rígidas, não há espaço para a proatividade
dos funcionários.
b) No sistema consultivo, a tomada de decisão envolve a consulta e a consideração de
diferentes perspectivas e opiniões dos funcionários. No cenário descrito, a tomada de decisão
é totalmente centralizada, sem considerar a opinião e a participação dos colaboradores.
c) O sistema participativo envolve a participação ativa dos funcionários nas decisões
que afetam o trabalho e a organização como um todo. Há um compartilhamento de
responsabilidades e uma busca por consenso. No cenário descrito, a tomada de decisão é
centralizada, sem espaço para a participação dos funcionários.
e) No sistema autoritário-benevolente, o gestor concentra o poder de decisão, mas existe um
aspecto benevolente na forma como o poder é exercido. Nesse sistema, há uma preocupação
em proteger e cuidar dos funcionários, oferecendo benefícios e apoio, apesar da centralização
do poder. No cenário descrito, há uma ênfase na imposição de regras, punições e medidas
disciplinares, sem uma abordagem benevolente.
Letra d.

4.2.4. GRID (GRADE) DE LIDERANÇA OU GERENCIAL DE BLAKE E MOUTON

O GRID (GRADE) DE LIDERANÇA OU GERENCIAL é uma ferramenta desenvolvida por


Robert R. Blake e Jane S. Mouton que apresenta uma matriz com cinco estilos de liderança
diferentes.

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A grade, baseada nas orientações de líder orientado para as tarefas (trabalho) e líder
orientado para as pessoas (empregado), é composta por um diagrama que apresenta
duas variáveis:
• Tarefas (trabalho, produção), chamada de eixo horizontal “X”; e
• Pessoas (relações, empregado), chamada de eixo vertical “Y”.
O grid possui intervalos ordenados de 1 a 9, formando uma matriz bidimensional (9
por 9), tendo:
• 1 como a grandeza de menor intensidade;
• 9 a de maior intensidade; e
• 5 representando um grau intermediário.

Analisando essa matriz bidimensional, podemos identificar cinco estilos de liderança


diferentes:
• Líder liberal (gerência empobrecida) (1,1): caracterizado por ser um líder pouco
sociável, por abdicar da tomada de decisão e por não comunicar muito com a equipe,
aplicando o mínimo esforço na realização da tarefa.
• Líder simpático (gerência de clube de campo) (1,9): caracterizado por ser um líder
sociável, menos formal e que evita o conflito. Coloca a produção e as tarefas em
segundo plano, concentrando-se nas necessidades das pessoas.
• Líder autocrático (gerência de tarefas) (9,1): caracterizado por ser um líder que dá
prioridade à produção e à tarefa. Possui um estilo mais diretivo ao nível da tomada
de decisão e é pouco sociável.
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• Líder intermediário (gerência de meio termo) (5,5): caracterizado por ser um líder
que tem as suas prioridades equiparadas entre a produção e as pessoas. É moderado
socialmente e a tomada de decisão é uma mistura do estilo diretivo com o consultivo.
• Líder integrador (gerência em equipe) (9,9): caracterizado por ser um líder com
uma forte preocupação quer com a produção, quer com as pessoas. Reconhece a
importância de cada um dos elementos da equipe para a realização das tarefas, é
sociável e adota um estilo mais participativo. É considerado, pelo modelo, o estilo
de liderança mais eficaz.

008. (FGV/2022/ANALISTA JUDICIÁRIO (TJDFT)/APOIO ESPECIALIZADO/ADMINISTRAÇÃO) A


área de RH da organização XYZ realizou a avaliação do perfil de liderança de cinco gerentes
utilizando-se da grade gerencial, como proposta por Blake e Mouton. As posições dos
gerentes na grade foram: Ana - posição (1,9); Bruno - posição (9,9); Carla - posição (1,1);
Daniel - posição (9,1); Edgar - posição (5,5).
Sobre esses perfis de liderança, de acordo com o modelo de Blake e Mouton, é correto
afirmar que:
a) Edgar é um “líder meio-termo”, considerado o estilo de liderança menos eficaz pelo modelo;
b) Bruno e Daniel têm os estilos de liderança considerados mais eficazes pelo modelo;
c) Ana é uma “líder negligente”, orientada para as necessidades dos funcionários e para a
promoção de um ambiente amigável;
d) Carla é uma “líder clube de campo”, orientada para a promoção de um ritmo de trabalho
confortável e das relações de confiança;
e) Daniel é um “líder de tarefas”, orientado para o atingimento de objetivos e eficiência
das operações.

Pra você gravar de forma mais fácil, o primeiro número estará vinculado às tarefas, enquanto
o segundo número estará relacionado às pessoas.
Assim, temos:
• 1.1 - líder liberal (baixo grau às tarefas e baixo grau às pessoas);
• 1.9 - líder simpático (baixo grau às tarefas e alto grau às pessoas);
• 5.5 - líder intermediário (médio grau às tarefas e médio grau às pessoas);
• 9.1 - líder autocrático (alto grau às tarefas e baixo grau às pessoas);
• 9.9 - líder integrador (alto grau às tarefas e alto grau às pessoas).

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Aplicando essa sistemática, podemos concluir:


• Ana - posição (1,9): liderança simpática
• Bruno - posição (9,9): liderança integradora
• Carla - posição (1,1): liderança liberal
• Daniel - posição (9,1): liderança autocrática
• Edgar - posição (5,5): liderança intermediária

Agora, vejamos cada uma das alternativas:


a) Errada. Como sabemos, não como afirmar qual dos estilos é mais eficaz. Isso vai depender
de diversos fatores!
b) Errada. Mais uma vez, não temos como afirmar qual dos estilos é mais eficaz. Isso vai
depender de diversos fatores!
c) Errada. Ana, com uma pontuação de (1,9), é orientada principalmente para a preocupação
com as pessoas, mas não é considerada uma “líder negligente”. Ela valoriza as necessidades
dos funcionários e busca criar um ambiente amigável.
d) Errada. Carla, com uma pontuação de (1,1), é orientada tanto para as pessoas quanto para
a produção, mas não é considerada uma “líder clube de campo”. Esse estilo é caracterizado
por preocupação mínima com ambas as dimensões.
e) Certa. Daniel, com sua pontuação (9,1), exerce uma liderança autocrática, focada nas
tarefas.
Letra e.

4.2.5. TEORIA COMPORTAMENTAL DE TANNENBAUM E SCHMIDT


TANNENBAUM E SCHMIDT são dois autores que desenvolveram a ideia de uma “régua”
dos estilos de liderança, dentro da qual a autoridade do gerente e a liberdade dos integrantes
da equipe se combinam.
Conforme a autoridade se concentra no líder, a autonomia do liderado diminui, e vice-
versa. Essa teoria destaca que a escolha do estilo eficaz depende fundamentalmente de
três fatores:
• Forças que atuam no administrador, ou seja, um líder deve ter conhecimento amplo
de seus valores pessoais, inclinações, sentimentos de segurança e principalmente
confiança nos seus subordinados. Uma pessoa que valorize a iniciativa e a liberdade,
por exemplo, tende a dar prioridade aos comportamentos democráticos.
• Conhecimento e à experiência do empregado, sua prontidão para assumir
responsabilidades, seu interesse pela tarefa e seu entendimento das metas da
organização, sendo estas chamadas de forças que atuam no subordinado.

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• Clima da organização, que inclui também o estilo de liderança valorizado pela empresa,
o trabalho em grupo, o problema e o tipo de informação para resolvê-lo e o tempo
que o administrador dispõe para tomar a decisão.

009. (IDECAN/2020/PROFESSOR DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO (IF RORAIMA)/


ADMINISTRAÇÃO) Uma ideia popular sobre os estilos de liderança coloca dois comportamentos,
a autocracia e a democracia, como pontos opostos de uma escala. Tannenbaum e Schmidt
são dois autores que desenvolveram a ideia na qual a autoridade do gerente e a liberdade
dos integrantes da equipe se combinam.
Assinale a alternativa que aponte corretamente esta teoria de liderança.
a) teoria dos traços
b) liderança bidirecional
c) régua dos estilos
d) liderança transacional
e) liderança transformacional

O conceito faz parte do estilo de liderança proposto por Tannebaum e Schmidt, por meio
da conhecida régua de liderança, régua dos estilos ou continuum de liderança.
A régua contém tanto ideias de autocracia e democracia, como as de orientação para
tarefas e para pessoas, mostrando que essas ideias não são opostas, mas extremos de
uma graduação desses estilos de liderança.
Por isso, o nosso gabarito é a letra C.
Sobre as demais alternativas:
a) A liderança dos traços busca por características ou traços que diferenciam os líderes dos
não-líderes, ignorando os fatores situacionais.
b) A liderança bidirecional é orientada para a tarefa e para as pessoas.
d) A liderança transacional é o processo de liderança com a ocorrência de transações
mutuamente gratificantes entre líderes e seguidores dentro de um determinado contexto
situacional.
e) A liderança transformacional é o processo de construção do comprometimento
organizacional através do empoderamento dos seguidores para acompanhar esses objetivos.
Letra c.

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4.3. ABORDAGEM CONTINGENCIAL OU SITUACIONAL


A ABORDAGEM CONTINGENCIAL OU SITUACIONAL enfatiza que o estilo de liderança
deve se ajustar à contingência ou à situação, pois, assim como a situação varia, também
variam os requisitos de liderança.

4.3.1. TEORIA CONTINGENCIAL DE FIEDLER


A TEORIA CONTINGENCIAL DE FRED FIEDLER (também chamada de Teoria da
Correspondência do Líder - Least Preferred Coworker - LPC) identifica três dimensões
contingenciais ou situacionais que determinam a eficácia de liderança:
• As relações entre líder e liderado - o grau de confiança, credibilidade e respeito que
os membros do grupo têm em seu líder.
• A estrutura da tarefa - o grau de procedimentos estabelecidos no trabalho (tarefas
estruturadas ou não estruturadas). Tarefas muito bem definidas, com alto grau de
organização e certeza (estruturadas) são favoráveis para o líder, enquanto tarefas
desorganizadas e imprevisíveis (não estruturadas) são desfavoráveis ao líder.
• O poder de posição - o grau de influência que um líder tem sobre as variáveis de poder,
tais como: poder de contratar, demitir, conceder promoções e aumentos salariais.
Fiedler apresentou o chamado questionário LPC, que avalia a preferência do líder em
relação a um colega de trabalho com quem ele teve a menor afinidade para trabalhar.
O líder é solicitado a descrever esse colega nos aspectos positivos e negativos, utilizando
uma escala de pontuação. Com base nas respostas, o líder é classificado como “orientado
para as pessoas” (high LPC) ou “orientado para a tarefa” (low LPC).
Pois bem! A combinação das três dimensões faz surgir oito estilos de liderança:

Relações entre líder e


SITUAÇÃO Estrutura da tarefa Poder de posição
liderado
1 Boas Alta Forte
2 Boas Alta Fraco
3 Boas Baixa Forte
4 Boas Baixa Fraco
5 Fracas Alta Forte
6 Fracas Alta Fraco
7 Fracas Baixa Forte
8 Fracas Baixa Fraco

Perceba que as situações 1, 2 e 3 possuem mais aspectos positivos que negativos; logo,
serão altamente favoráveis quando se necessitar de um líder orientado para a tarefa.

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Já as situações 4, 5, 6 e 7 são moderadamente favoráveis quando se necessita de um


líder orientado para as pessoas.
Por fim, a situação 8 é altamente desfavorável quando se necessita de um líder orientado
para as pessoas.
Por isso, Fiedler chegou às seguintes conclusões:
• Situações altamente favoráveis e altamente desfavoráveis (os dois extremos),
pedem líderes orientados para as tarefas;
• Situações moderadamente favoráveis (meios), pedem líderes orientados para as
pessoas.

Dito de outra forma, o modelo de Fiedler considera dois fatores principais:


1. Estilo de liderança: Fiedler identifica dois tipos de líderes: orientados para as tarefas
e orientados para as relações. Líderes orientados para as tarefas focam na realização das
atividades e no cumprimento de metas, enquanto líderes orientados para as relações se
preocupam mais com o bem-estar e a satisfação dos membros da equipe.
2. Situação: a situação é avaliada em termos de três variáveis críticas: a relação líder-
membro (a confiança e o respeito dos liderados pelo líder), a estrutura da tarefa (quão
clara e definida é a tarefa) e o poder de posição do líder (o nível de autoridade do líder).

010. (IDECAN/2020/PROFESSOR DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO (IF RORAIMA)/


ADMINISTRAÇÃO) Fred Fiedler é autor de uma teoria situacional da liderança, a qual afirma que
os lideres enfrentam situações que podem ser avaliadas em termos de três características.
Tais características permitem que o líder avalie o grau de favorabilidade de cada situação.
Assinale a alternativa que apresente corretamente essas três características.
a) As relações entre o líder e os seguidores, o grau de estruturação da organização e o poder
da posição.
b) As relações entre o líder e os seguidores, o grau de estruturação da tarefa e o poder da
posição.
c) As relações entre o líder e seu superior, o grau de flexibilidade da organização e a orientação
da liderança para a tarefa.
d) As relações entre o líder e os seguidores, o grau de delegação do poder e a flexibilidade
de participação nas decisões.
e) As relações entre o líder e seu superior, o grau de flexibilidade da tarefa e a orientação
da liderança para a tarefa.

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As três dimensões da teoria contingencial de Fred Fiedler são:


1. As relações entre líder e liderado - o grau de confiança, credibilidade e respeito que os
membros do grupo têm em seu líder.
2. A estrutura da tarefa - o grau de procedimentos estabelecidos no trabalho (tarefas
estruturadas ou não estruturadas). Tarefas muito bem definidas, com alto grau de organização
e certeza (estruturadas) são favoráveis para o líder, enquanto tarefas desorganizadas e
imprevisíveis (não estruturadas) são desfavoráveis ao líder.
3. O poder de posição - o grau de influência que um líder tem sobre as variáveis de poder,
tais como: poder de contratar, demitir, conceder promoções e aumentos salariais.
Assim, nosso gabarito é a letra B.
Letra b.

4.3.2. TEORIA CONTINGENCIAL DE HOUSE, DESSLER E MILTCHELL - TEORIA CAMINHO-


META OU CAMINHO-OBJETIVO
A Teoria Caminho-Meta ou Caminho-Objetivo, de Robert J. House, Gary Dessler e
Terence R. Mitchell, busca entender como os líderes podem influenciar o desempenho e a
satisfação dos colaboradores por meio da definição clara de metas e do estabelecimento
de caminhos para alcançá-las.
Os líderes são vistos como facilitadores que ajudam os seguidores a entender o que é
necessário para atingir as metas e a remover obstáculos que possam surgir ao longo do
caminho. Isso acontece por meio de três ações principais:
1. Atribuir tarefas que os liderados considerem valiosas e recompensadoras;
2. Incentivo ao esforço na conquista de objetivos relacionados a essas tarefas; e
3. Vincular recompensas extrínsecas à conquista de objetivos relacionados a essas tarefas.
A Teoria Caminho-Meta baseia-se em quatro estilos de liderança principais, cada um
deles com ênfase em diferentes aspectos do papel do líder:
• Estilo de liderança diretiva - caracterizado por um líder que deixa claro aos
subordinados o que é esperado deles, proporciona orientação específica sobre o que
deve ser feito e como isto deve ser realizado. Esclarece o posicionamento de cada
um, programa as atividades a serem realizadas, mantém padrões de desempenho
definidos e orienta os subordinados para o cumprimento das regras e regulamentos
definidos. Portanto, é ideal para situações de conflitos, onde o líder dá as orientações
específicas sobre o que se espera de cada um subordinado.
• Estilo de liderança de suporte ou apoiadora - caracterizado por um líder amigável e
acessível, que demonstra preocupação com a condição, bem-estar e necessidades dos

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subordinados. Esse líder faz pequenas coisas para deixar o trabalho mais prazeroso,
trata os membros como iguais e se coloca como amigável e acessível.
• Estilo de liderança participativa - caracterizado por um líder que consulta seus
subordinados, solicita suas sugestões e leva em consideração essas sugestões antes
de tomar decisões.
• Estilo de liderança orientada para a conquista ou resultados - caracterizado por
um líder que determina metas desafiadoras, espera de seus subordinados o mais
alto desempenho, continuamente busca melhorias de desempenho e demonstra
alto grau de confiança de que os subordinados assumirão as responsabilidades,
dedicarão maiores esforços e cumprirão as metas desafiadoras. Esse tipo de líder
constantemente enfatiza a excelência no desempenho e simultaneamente demonstra
confiança de que os subordinados atingirão altos padrões de excelência.

011. (CESGRANRIO/2019/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/UNIRIO) Na liderança de vinte


funcionários, um administrador busca aumentar a eficácia da equipe com três ações: (i)
atribuindo-lhes tarefas que eles considerassem valiosas e recompensadoras; (ii) incentivando-
os a se esforçarem para a conquista de objetivos relacionados a essas tarefas; e (iii) vinculando
recompensas extrínsecas à conquista de objetivos relacionados a essas tarefas.
Esse administrador fundamenta suas ações na seguinte teoria da liderança:
a) Autêntica
b) Árvore de decisão
c) Caminho-meta
d) LPC (least-preferred coworker)
e) Troca entre líderes e liderados (LMX)

O gabarito é a letra C. A teoria da liderança caminho-meta propõe que os líderes devem


fornecer orientação e apoio aos seus subordinados para ajudá-los a alcançar metas claras
e desafiadoras. A eficácia da liderança é alcançada por meio de três ações principais:
1. Atribuindo tarefas valiosas e recompensadoras: isso significa que o líder deve atribuir
tarefas que sejam consideradas importantes e significativas pelos funcionários. Ao fazer
isso, os funcionários se sentirão motivados e engajados em seu trabalho, pois perceberão
o valor e a relevância das tarefas que estão realizando.
2. Incentivando o esforço para a conquista de objetivos: o líder deve incentivar os funcionários
a se esforçarem para alcançar os objetivos relacionados às tarefas atribuídas. Isso pode ser

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feito por meio de comunicação clara e frequente, estabelecimento de metas desafiadoras,


fornecimento de feedback construtivo e reconhecimento pelo trabalho bem feito. Ao
incentivar o esforço, o líder promove a motivação e o comprometimento dos funcionários.
3. Vinculando recompensas extrínsecas à conquista de objetivos: o líder deve estabelecer
um sistema de recompensas que esteja diretamente relacionado à conquista dos objetivos
estabelecidos. Essas recompensas podem ser financeiras, como bônus ou aumento salarial,
ou não financeiras, como reconhecimento público ou oportunidades de desenvolvimento.
Ao vincular as recompensas à conquista de objetivos, o líder cria um ambiente de trabalho
motivador, onde os funcionários são incentivados a se esforçarem para alcançar resultados
positivos.
Agora, vamos analisar as demais alternativas:
a) A liderança autêntica se concentra na autenticidade e integridade do líder, promovendo
a transparência, a confiança e o desenvolvimento pessoal dos seguidores.
b) A árvore de decisão é uma técnica utilizada para tomar decisões complexas, analisando
diferentes alternativas e seus possíveis resultados.
d) A teoria do LPC sugere que os líderes têm uma tendência inata de classificar seus colegas
de trabalho em termos de favoráveis ou desfavoráveis. No entanto, essa teoria não está
relacionada às ações descritas no enunciado.
e) A teoria da troca entre líderes e liderados (LMX) se concentra nas relações de troca
entre líderes e seus seguidores. Ela sugere que os líderes estabelecem diferentes níveis de
relacionamento com seus subordinados, o que pode afetar a motivação e o desempenho.
Letra c.

4.3.3. TEORIA SITUACIONAL 3D DE REDDIN

A ideia central da TEORIA 3D DE DESENVOLVIMENTO DE EFICÁCIA, de William J. Reddin,


consiste no líder desenvolver três habilidades gerenciais básicas:
• Sensitividade situacional: a habilidade para diagnosticar situações;
• Flexibilidade de estilo: a habilidade de se adaptar às demandas do contexto;
• Destreza de gerência situacional: a habilidade de transformar uma dada realidade.

Para a Teoria 3D, a eficácia do gerente é mensurada proporcionalmente ao quanto ele


é capaz de adequar o próprio estilo às situações de mudança. Para a teoria 3-D, existem
quatro estilos gerenciais básicos:
• Estilo relacionado - que se orienta exclusivamente para as relações que estabelece
entre as pessoas;
• Estilo dedicado - que, na sua atuação, dá ênfase às tarefas a serem realizadas;

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• Estilo separado - tem uma atuação deficitária tanto no que diz respeito às inter-
relações, quanto à realização das tarefas;
• Estilo integrado - que consegue conjugar, de forma concomitante, uma atuação eficaz
tanto voltada para a relação entre as pessoas quanto para a realização das tarefas.
Desses estilos, podemos estabelecer os quadrantes que enfatizam a orientação para
as tarefas e a orientação para as pessoas:

012. (FCC/AUDITOR DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO/2008) Segundo


o modelo de Eficácia Gerencial de William Reddin (citado por Idalberto Chiavenato,
Administração − Teoria, processo e prática), o bom gerente deve combinar
a) sensitividade situacional, flexibilidade de estilo e destreza de gerência situacional.
b) ênfase na gestão de pessoas, ênfase na produção e ênfase no ambiente.
c) liderança centrada no chefe, liderança conciliadora e liderança centrada nos subordinados.
d) capacidade de conquistar a lealdade dos membros da equipe, de desenvolver a confiança
entre gerência e os membros da equipe e de promover a cooperação entre gerência e os
membros da equipe.
e) habilidades de apaziguamento, de negociação e de resolução de problemas.

Conforme a teoria da eficácia gerencial, de Reddin, existem três fatores que afetam a eficácia
gerencial: (1) sensibilidade situacional, (2) flexibilidade de estilo e (3) gestão situacional.
Letra a.
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4.3.4. TEORIA SITUACIONAL DE HERSEY E BLANCHARD

A TEORIA SITUACIONAL DE PAUL HERSEY E KEN BLANCHARD (também conhecida


simplesmente como “Liderança Situacional”) possui um fundamento importante: a
maturidade dos liderados, entendida como a capacidade e a disposição (interesse) das
pessoas em assumir a responsabilidade de dirigir seu próprio comportamento.
Essa teoria possui quatro comportamentos ou estilos de liderança:
• Estilo diretivo (determinar ou comandar) - maturidade baixa - M1 ou E1: quando
pessoas que não têm motivação e nem capacidade de assumir responsabilidades
por determinada tarefa. Nesse contexto, cabe o estilo que dá ordens, orientações
e supervisão claras e específicas, onde o líder define e especifica o que os liderados
devem fazer, como, quando e onde fazer. Aqui o foco é nas tarefas. Assim, temos alto
grau de ênfase nas tarefas e baixo grau de ênfase no relacionamento.
• Estilo persuasivo (persuadir, negociar ou vender) - maturidade entre baixa e
moderada - M2 ou E2: quando pessoas que não têm capacidade, mas têm disposição
para assumir responsabilidades por determinada tarefa. Nesse contexto, a maior
parte da direção para as tarefas é fornecida pelo líder, mas o líder procura com que os
liderados se sintam psicologicamente convencidos a adotarem os comportamentos
desejados. Assim, temos ênfase tanto nas tarefas como no relacionamento.
• Estilo compartilhador (compartilhar ou participar) - maturidade entre moderada
e alta - M3 ou E3: quando pessoas que têm capacidade, mas não estão dispostas a
assumir responsabilidades por determinada tarefa. Nesse contexto, o líder precisa
apoiar o lado psicológico dos liderados, para que utilizem a capacidade que já possuem.
Líder e liderados compartilham decisões. Assim, temos alto grau de ênfase no
relacionamento e baixo grau de ênfase nas tarefas.
• Estilo delegador (delegar) - maturidade alta - M4 ou E4: quando as pessoas que
têm capacidade e estão dispostas a assumir responsabilidades por determinada
tarefa. Nesse contexto, o líder pode delegar as tarefas na confiança de que os
liderados as executarão sem maiores problemas. Assim, temos baixo grau de ênfase
no relacionamento e baixo grau de ênfase nas tarefas.

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013. (CESGRANRIO/2014/PROFISSIONAL JÚNIOR (LIQUIGÁS)/ADMINISTRAÇÃO) Maria é


dona de um restaurante e procura adotar diferentes estilos de liderança em função do
nível de prontidão de seus funcionários. Recentemente, ela teve de dar orientações claras
e específicas para o funcionário do caixa, que, embora estivesse motivado, apresentava
certa incapacidade para realizar sua tarefa. Ao mesmo tempo, ela teve de ser apoiadora
e participativa com dois garçons que sempre foram bastante capazes, porém estavam
desmotivados.
Qual teoria explica a liderança de Maria?
a) Teoria Comportamental
b) Modelo Contingencial de Fiedler
c) Teoria da Liderança Situacional
d) Teoria do Caminho
e) Teoria dos Traços

O gabarito é a letra C. A Teoria da Liderança Situacional, desenvolvida por Paul Hersey e


Kenneth Blanchard, propõe que o estilo de liderança mais eficaz depende da prontidão ou
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maturidade dos liderados. A prontidão se refere à capacidade e disposição dos colaboradores


em realizar uma determinada tarefa ou alcançar um objetivo.
No caso de Maria, ela adota diferentes estilos de liderança com base na prontidão de
seus funcionários. Com o funcionário do caixa, que possui motivação, mas apresenta
incapacidade para realizar a tarefa, Maria adota uma liderança diretiva e orienta de forma
clara e específica o que precisa ser feito. Esse estilo de liderança é adequado quando os
colaboradores possuem baixa prontidão, requerendo uma estruturação e orientação mais
explícita.
Já com os dois garçons, que são capazes, mas desmotivados, Maria adota uma liderança
participativa e apoiadora. Ela encoraja a participação dos garçons nas decisões e busca
apoiá-los na superação da falta de motivação. Esse estilo de liderança é eficaz quando os
colaboradores possuem uma prontidão moderada, ou seja, são capazes, mas precisam de
apoio e estímulo para se engajar.
Vejamos as demais alternativas:
a) A Teoria Comportamental explica o comportamento dos líderes com base em estilos,
como autocrático, democrático e laissez-faire, não levando em consideração a prontidão
dos liderados.
b) O Modelo Contingencial de Fiedler, como já vimos, enfatiza a relação entre o estilo de
liderança e a situação de trabalho. No entanto, esse modelo se baseia na análise da liderança
em termos de três fatores: líder-membro, estrutura da tarefa e posição de poder. Não
aborda diretamente a prontidão dos colaboradores.
d) A Teoria do Caminho, que também já vimos, propõe que o desempenho do grupo é
determinado pela interação entre as características da tarefa, características do líder e
características dos membros do grupo. Essa teoria não está diretamente relacionada à
prontidão dos liderados.
e) A Teoria dos Traços (que vimos lá no início) sugere que existem características pessoais
inatas nos líderes que os tornam eficazes. Essa teoria não leva em consideração a prontidão
dos liderados, mas enfatiza atributos individuais dos líderes.
Letra c.

4.3.5. TEORIA SITUACIONAL DO RECURSO COGNITIVO DE FIEDLER E GARCIA

A base da Teoria Situacional do Recurso Cognitivo de Fiedler e Garcia reside na


dificuldade de o líder pensar logicamente perante forte tensão, e que a sua inteligência e
experiência são diferenciais nas situações de alta ou baixa tensão.

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Em suma:
• A experiência de vida do líder é mais importante para o bom desempenho em situações
de alta tensão.
• Em situações de baixa tensão, a inteligência do líder é mais importante para o bom
desempenho que a experiência.

014. (CEBRASPE-CESPE/AGENTE ADMINISTRATIVO (CADE)/2014) Acerca de comportamento


organizacional, julgue o item a seguir.
Postula a teoria da liderança pautada nos recursos cognitivos que, em situações de baixo
estresse, líderes e liderados, para conseguirem um desempenho mais eficaz, dependem
mais da experiência que da inteligência.

Fiedler e Garcia descobriram que a inteligência do líder tem uma relação positiva com o
desempenho sob baixa tensão, e negativa, sob alta tensão. Por outro lado, a experiência
do líder tem uma relação negativa com o desempenho sob baixa tensão, e positiva, sob
alta tensão.
Errado.

4.4. TEORIAS NEOCARISMÁTICAS


As TEORIAS NEOCARISMÁTICAS da liderança são uma abordagem contemporânea que
se concentra nas qualidades e habilidades de um líder carismático. Essa abordagem destaca
a importância de um líder possuir características carismáticas, como uma personalidade
magnética, inspiradora e visionária, para motivar e influenciar seus seguidores. Apesar
disso, seus extremos podem gerar uma obediência cega e irrestrita.
Os líderes neocarismáticos são vistos como indivíduos que possuem uma forte visão e
missão, que inspiram e mobilizam seus seguidores em direção a objetivos comuns. Eles são
capazes de criar um senso de identidade coletiva, construir relacionamentos significativos
com seus seguidores e promover uma cultura organizacional positiva.
Algumas das teorias neocarismáticas da liderança mais conhecidas incluem a teoria dos
traços carismáticos, a teoria da liderança transformacional e a teoria da liderança servidora.

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Essas teorias buscam explicar como a personalidade e o comportamento carismático dos


líderes podem afetar o desempenho e a eficácia da organização como um todo.

015. (CESGRANRIO/2010/PROFISSIONAL PETROBRÁS DE NÍVEL TÉCNICO (PETROBRAS)/


INSPETOR DE SEGURANÇA INTERNA/PSP-RH-1-2009) Liderança é o processo que consiste
em influenciar pessoas para que atuem voluntariamente em prol dos objetivos de uma
instituição.
Alguns líderes podem ser reverenciados de forma doentia, gerando uma obediência cega,
que pode conduzir ao extremismo. Esse tipo de liderança é denominado
a) democrático.
b) carismático.
c) dogmático.
d) autocrático.
e) laissez faire.

O gabarito é a letra B. A liderança carismática pode ser caracterizada pela capacidade do


líder de inspirar e influenciar os seguidores por meio de sua personalidade carismática,
carisma e habilidades de comunicação persuasiva. Os seguidores tendem a idolatrar o líder
e seguir suas orientações de forma inquestionável.
Sobre as demais alternativas:
a) A liderança democrática é caracterizada pela participação dos seguidores no processo
de tomada de decisão e na definição compartilhada de objetivos e estratégias. Não está
relacionada à reverência doentia e obediência cega descrita no enunciado.
c) A liderança dogmática é caracterizada por um líder que impõe suas crenças e ideias de
forma rígida e inflexível, sem permitir questionamentos ou divergências. Embora possa
haver obediência cega nesse estilo de liderança, não é necessariamente acompanhada de
reverência doentia.
d) A liderança autocrática é caracterizada por um líder que toma todas as decisões de forma
centralizada, sem considerar a participação ou opiniões dos seguidores. Embora possa haver
obediência cega nesse estilo de liderança, também não é necessariamente acompanhada
de reverência doentia.

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e) A liderança laissez-faire é caracterizada pela falta de envolvimento e orientação do líder.


Nesse estilo de liderança, o líder se abstém de tomar decisões e delega a responsabilidade
aos seguidores.
Letra b.

4.4.1. LIDERANÇA TRANSACIONAL E LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL

A liderança TRANSACIONAL é aquela que é baseada na recompensa, que pode ser material
ou emocional. O líder transacional é aquele que estabelece metas e oferece incentivos para
sua realização. É um sistema racional de trocas entre contribuições e recompensas, sem
nenhum fundo emocional.
A liderança TRANSFORMACIONAL tem como essência a premiação por parte do líder
à realização da própria tarefa. É um sistema que tem como fundo o comprometimento
emocional e motivacional. A liderança transformacional está associada, portanto, ao carisma.
O quadro abaixo aponta as principais características entre as lideranças transacionais
e as lideranças transformacionais:

LIDERANÇA TRANSACIONAL LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL


Líder negociador Líder inspirador
Liderança baseada na promessa de Liderança transformadora (líder é agente de
recompensas mudanças)
Liderança manipulativa Liderança revolucionária (líder é renovador)
O sistema de objetivos ou missão é calculista: O sistema de objetivos ou missão é moral: a
a obediência é conseguida por meio da obediência dos seguidores é fruto da crença ou
expectativa ou oferecimento de recompensa. fé na pessoa do líder ou no que ele representa.
Recompensa contingente: troca bom Carisma: quer ganhar respeito e confiança
desempenho e cumprimento de metas por dos liderados e procura alinhar as ações com a
recompensas. missão da empresa.
Liderança inspiracional: expressa altas
Liderança pela exceção: procura pelos erros e
expectativas, procura focalizar os esforços da
desvios para tomar ações corretivas.
equipe e criar objetivos mais simples.
Gestão passiva: realiza intervenção apenas Estimulação intelectual: cria um ambiente
quando as metas não são alcançadas e o que estimula a solução de problemas de forma
desempenho não é bom. criativa.
Atenção individualizada: trata cada
Laissez-faire: procura se abster de
funcionário de forma individual, desenvolve e
responsabilidades e tomadas de decisões.
dá conselhos.

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016. (CESGRANRIO/2019/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/UNIRIO) O gerente de


um departamento de empresa presta atenção às preocupações e às necessidades de
desenvolvimento de seus liderados e acaba por modificar a maneira com que eles lidam
com as diferentes situações. Com isso, esse gerente ajuda os liderados a pensarem nos
problemas da organização de forma diferente e gera entusiasmo suficiente para que o
grupo dê o máximo de si na busca por atingir os objetivos da organização.
No tocante à abordagem de liderança, esse gerente é classificado como líder
a) carismático
b) transacional
c) transdisciplinar
d) transformacional
e) regulamentador

O gabarito é a letra D. Um líder transformacional é aquele que tem a capacidade de inspirar


e motivar seus liderados a alcançarem resultados excepcionais. Esse tipo de líder estimula
a criatividade e a inovação, incentivando a busca por novas soluções e melhores formas de
realizar as tarefas.
Nesse caso, o gerente do departamento está prestando atenção às preocupações e
necessidades de desenvolvimento de seus liderados, modificando a maneira como eles
lidam com as situações.
Ele não apenas supervisiona as atividades, mas também trabalha ativamente para ajudar
os liderados a pensarem de forma diferente sobre os problemas da organização, gerando
entusiasmo e motivação.
Isso indica uma abordagem de liderança transformacional, pois o líder está promovendo
mudanças significativas nas perspectivas e comportamentos dos seus liderados.
Agora, vamos analisar as outras alternativas:
a) Um líder carismático é aquele que possui uma personalidade carismática e cativante,
capaz de atrair a admiração e de influenciar os outros. Ele inspira os liderados através de
sua própria presença carismática, mas pode não necessariamente modificar a forma como
eles abordam os problemas da organização.

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b) Um líder transacional é aquele que estabelece uma relação de troca com seus liderados,
oferecendo recompensas e penalidades com base no desempenho. Portanto, também não
se aplica ao caso do gerente do departamento.
c) A abordagem transdisciplinar refere-se à integração de diferentes disciplinas ou áreas
de conhecimento na resolução de problemas. Essa abordagem não está relacionada à
liderança em si.
e) A liderança regulamentadora é caracterizada por um líder que define e impõe regras e
normas para orientar o comportamento dos liderados. Portanto, também não se aplica ao
caso do gerente do departamento.
Letra d.

4.5. TEORIA DA ATRIBUIÇÃO


A TEORIA DA ATRIBUIÇÃO é uma abordagem democrática de seleção, tratando mais
do como se tornar um líder a partir da escolha da maioria ou consenso, e não sobre um
estilo de liderança. Em suma, dá ênfase a aspectos internos (pessoais), e não externos
(contextuais).
Fritz Heider, em The Psychology of Interpersonal Relations, 1958, propõe a Teoria da
Atribuição, mais tarde aprimorada por Harold Kelley, Edward E. Jones, e Lee Ross, onde os
indivíduos explicam as causas e razões de seus comportamentos e dos outros com base
em três aspectos principais:
1. Distintividade (fatores internos ou externos);
2. Consenso (motivação externa ou interna);
3. Consistência.

017. (CESGRANRIO/2016/SUPERVISOR DE PESQUISAS/IBGE/GESTÃO) Com base nas


implicações da teoria da atribuição e da liderança organizacional, especialmente quando a
liderança é vista pelos olhos dos seguidores, tem-se que:
a) comportamentos observados em um contexto associado à liderança não atribuem
habilidades à pessoa que demonstra esses comportamentos.
b) não há relação entre o que se atribui a um indivíduo e a seu comportamento como líder.
c) quando se avalia o comportamento de um líder, tende-se a subestimar a influência dos
fatores externos e superestimar a influência dos internos ou pessoais.

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d) para salvar a reputação dos líderes, os indivíduos atribuem o seu sucesso a fatores
externos e colocam a culpa de seus fracassos em fatores internos.
e) a consistência, a diferenciação e a coerência das decisões dos líderes não são comportamentos
avaliados pelos seguidores no cotidiano organizacional.

O gabarito é a letra C. Segundo Robbins (2005)6, a Teoria da Atribuição da Liderança cria


uma relação de causa e efeito, segundo a qual os subordinados atribuirão ao líder o sucesso
organizacional. Em sentido inverso, o fracasso será atribuído a fatores externos.
Em suma, quando uma organização torna-se bem sucedida, tem que ser atribuído a algo.
Portanto, nessa abordagem, considera-se a liderança como uma atribuição que as pessoas
fazem a outros indivíduos, baseando-se na percepção de alguns traços do líder, como
inteligência, personalidade, sociabilidade, habilidades verbais, agressividade, compreensão
e disposição para o trabalho.
Sobre as demais alternativas incorretas:
a) Segundo a Teoria da Atribuição, comportamentos observados em um contexto associado
à liderança atribuem, sim, habilidades à pessoa que demonstra esses comportamentos.
b) Para a Teoria da Atribuição, há relação entre o que se atribui a um indivíduo e a seu
comportamento como líder.
d) De acordo com a Teoria da Atribuição, os indivíduos atribuem o seu sucesso a fatores
internos e colocam a culpa de seus fracassos em fatores externos.
e) Segundo a Teoria da Atribuição, a consistência, a diferenciação e a coerência das decisões
dos líderes são comportamentos avaliados pelos seguidores no cotidiano organizacional.
Em suma, na Teoria da Atribuição, para que um líder exerça o seu papel, é necessário que os
demais profissionais aprovem sua imagem e comportamentos assertivos e, ainda, aceitem
a submissão deste profissional que será classificado como líder de um grupo.
Letra c.

5. MODELOS E PENSAMENTOS CONTEMPORÂNEOS SOBRE


A LIDERANÇA

5.1. DESENVOLVIMENTO DE LIDERANÇAS


Para o desenvolvimento da liderança. várias metodologias podem ser utilizadas. A
banca CESGRANRIO já cobrou em suas provas o comparativo entre o Modelo Convencional
de Desenvolvimento e o Modelo de Aprendizagem.

6
ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. São Paulo: Prentice Hall, 2005.

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A ideia é bem simples, como você vai poder observar com esse quadro comparativo,
baseado no autor Charan (2008)7:

Desenvolvimento de lideranças convencional Modelo de Aprendizagem


Foco nos inputs: horas em sala de aula, Foco nos outputs: estamos conseguindo os
dinheiro alocado, universidades corporativas líderes de que precisamos?
Recursos necessários: principalmente a
Recursos necessários: especialmente dinheiro
atenção dos líderes e energia emocional
Recursos para o desenvolvimento amplamente Recursos alocados desproporcionalmente a um
distribuído grupo menor de líderes de alta alavancagem
O RH apoia o desenvolvimento de lideranças;
Desenvolvimento dos líderes a cargo do RH os chefes exercem papel central no
desenvolvimento de líderes
Conjunto universal de competências e Identificação dos talentos, habilidades e
características para todos os líderes características pessoais de cada líder
Saltos ascendentes em vários degraus ou
Evolução ascendente, linear e incremental níveis de complexidade e alguns movimentos
horizontais
Ênfase em treinamento em sala de aula e
Ênfase na “prática deliberada”
“exposição”
Criação ou adaptação de atribuições
Esperar a abertura de vagas e seguir planos de
customizadas para as necessidades de
carreira padronizados
desenvolvimento de cada líder

018. (CESGRANRIO/2018/PROFISSIONAL JÚNIOR (LIQUIGÁS)/ADMINISTRAÇÃO/EDITAL 01)


Há várias diferenças que são identificadas entre o processo tradicional de desenvolvimento
de lideranças e a nova abordagem fundamentada na aprendizagem e no desenvolvimento
de talentos denominada Modelo de Aprendizagem.
No modelo convencional de desenvolvimento de liderança, tem-se
a) um foco nos outputs e os recursos necessários para desenvolvimento do programa são
alocados desproporcionalmente a um grupo menor de líderes de alta alavancagem, ao passo
que, no modelo de aprendizagem, o foco está nos inputs (horas em sala de aula, dinheiro
alocado, universidade corporativa), e os recursos para o desenvolvimento são amplamente
distribuídos.
b) um conjunto universal de competências e características para todos os líderes e a ênfase
em treinamento em sala de aula e exposição, ao passo que, no modelo de aprendizagem,

7
CHARAN. R. O líder criador de líderes. A gestão de talentos para garantir o futuro e a sucessão. São Paulo. Elsevier. 2008.

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há uma identificação dos talentos, habilidades e características pessoais em cada líder


individual e uma ênfase na prática deliberada.
c) uma consciência clara de que nem todos podem tornar- se líderes e que a liderança é
desenvolvida por meio de prática e autocorreção, ao passo que, em modelos de aprendizagem,
sabe-se que existem líderes em todos os níveis organizacionais e, portanto, esses líderes
são preparados para uma evolução ascendente, linear e incremental.
d) a criação ou adaptação de atribuições customizadas para as necessidades de desenvolvimento
de cada líder, ao passo que, no modelo de aprendizagem, há/ uma espera pela abertura de
vagas e planos de carreira padronizados.
e) os recursos alocados prioritariamente em um grupo menor de líderes de alta alavancagem,
e o RH apoia o desenvolvimento das lideranças, deixando para os chefes o papel central do
desenvolvimento dos líderes, ao passo que, no modelo de aprendizagem, o desenvolvimento
dos líderes é de competência do RH, e os recursos para o desenvolvimento são alocados
segundo as necessidades do chefe.

O gabarito é a letra B. Como vimos, no modelo convencional de desenvolvimento de liderança,


a abordagem é baseada em uma série de competências e características consideradas
universais para todos os líderes. As organizações identificam essas competências e projetam
programas de treinamento em sala de aula e exposição para desenvolver essas habilidades
nos líderes. Nesse modelo, o foco é nos outputs (resultados) e os recursos são alocados
desproporcionalmente a um grupo menor de líderes considerados de alta alavancagem.
No modelo de aprendizagem, por outro lado, reconhece-se que cada líder é único e possui
talentos, habilidades e características pessoais diferentes. Nesse modelo, a abordagem é
mais personalizada e individualizada, identificando as necessidades de desenvolvimento de
cada líder e adaptando o programa de aprendizagem de acordo. A ênfase é dada à prática
deliberada, ou seja, oferecer oportunidades para que os líderes pratiquem e aprimorem
suas habilidades no trabalho real. Esse modelo foca mais nos inputs, como horas em sala
de aula, dinheiro alocado e universidade corporativa, e os recursos para o desenvolvimento
são amplamente distribuídos.
Sobre as demais alternativas incorretas:
a) A alternativa inverte as características.
c) A alternativa inverte as características.
d) A alternativa inverte as características.
e) A alternativa inverte as características.
Letra b.

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5.2. TÁTICAS DE INFLUÊNCIA DE LIDERANÇA


Segundo Yukl, Seifert e Chaves (2008)8, táticas de influência são meios pelos quais
pessoas tentam influenciar o comportamento de outras. Vejamos a classificação dessas
táticas proativas:

O agente utiliza argumentos lógicos e fatos evidenciados para demonstrar


Persuasão
que seu pedido ou proposta é viável ou relevante para importância dos
racional
objetivos das tarefas.
O agente procura a participação da pessoa alvo em planejar uma estratégia,
atividade, ou mudança para o qual o apoio desta pessoa é desejável; ou está
Consulta
disposto a modificar sua proposta de forma a contemplar os conselhos e
sugestões do alvo.
Apelos na O agente apela para os valores e ideais ou tenta provocar as emoções da
inspiração pessoa alvo para ganhar o comprometimento para seu pedido ou proposta.
O agente oferece prover assistência ou recursos necessários se a pessoa alvo
Colaboração
realizar seu pedido ou apoiar sua proposta de mudança.
O agente explica como a realização de seu pedido ou o apoio à sua proposta
Agregação de
pode beneficiar a pessoa alvo de forma pessoal ou ajudar em seu crescimento
valor
profissional.
O agente utiliza elogios e lisonjeios antes ou durante a tentativa de influenciar
Agraciação
a pessoa alvo para realizar seu pedido ou dar apoio às suas propostas.
O agente apela para a pessoa alvo citando os sentimentos de lealdade e
Apelos
amizade existentes quando pede por alguma coisa; normalmente pede um
pessoais
favor pessoal antes de dizer o que.
O agente tenta estabelecer a legitimidade de sua solicitação ou verifica que
Legitimidade
tem autoridade para fazê-la.
O agente oferece alguma coisa que a pessoa alvo deseja ou oferece
Troca
reciprocidade no futuro em troca do atendimento a seu pedido.
O agente usa de demandas, ameaças, monitoramento constante ou
Pressão
lembranças persistentes para influenciar a pessoa alvo a realizar alguma coisa.
O agente recruta ajuda e/ou apoio de outros como meio de influenciar a
Coalizão
pessoa alvo a fazer alguma coisa.

019. (CESGRANRIO/2016/SUPERVISOR DE PESQUISAS/IBGE/GERAL) Independentemente


das características ou dos comportamentos do líder, ninguém pode ser um líder sem a
capacidade de influenciar os outros; portanto, para aumentar a capacidade de afetar as

8
YUKL, G.; SEIFERT, C. F.; CHAVEZ, C. Validation of the extended Influence Behavior Questionnaire. The Leadership Quarterly,
v. 19, p. 609–21, 2008.

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percepções, as atitudes e os comportamentos dos outros são utilizadas algumas táticas,


como as três apresentadas a seguir:
a) persuasão racional, apelo inspiracional e coalização
b) persuasão racional, pacificação terceirizada e negociação
c) negociação, coalização e socialização
d) pacificação terceirizada, coalização e decodificação
e) decodificação, apelo inspiracional e socialização

O gabarito é a letra A. Segundo vimos, conhecendo o estilo de pessoa com quem você vai
lidar, podemos utilizar uma das 11 táticas de influência:
1. Persuasão racional: utiliza evidências e fatos.
2. Consulta: faz perguntas para melhorar uma ideia base.
3. Apelo inspiracional: apela aos valores e ideias para levantar emoções.
4. Colaboração: oferece apoio em troca a um pedido.
5. Agregação de valor ou aconselhamento: explica como uma ação pode encadear um
benefício maior ainda.
6. Elogio: apoia com elogios para influenciar uma pessoa a cumprir um pedido.
7. Apelo pessoal: pede para a pessoa apoiar algo, valorizando mais a amizade do que o fato
que ela irá endossar.
8. Legitimação: utiliza autoridade para engrandecer um pedido.
9. Permuta: oferece ou troca algo que a pessoa quer em troca de sua ajuda.
10. Pressão: constantemente cobra a pessoa para influenciá-la a fazer algo.
11. Coalização: recruta mais pessoas importantes para ajudar a influenciar com endossos
valiosos para a pessoa.
Assim, apenas a letra A apresenta, corretamente, três táticas descritas.
Letra a.

5.3. TEORIA DA LIDERANÇA AUTÊNTICA


A TEORIA DA LIDERANÇA AUTÊNTICA, que é uma das mais recentes, está baseada na
obra de Bill Georde “Authentic leader-ship: Rediscovering the Secrets to Creating Lasting
Value”, de 2003.
A definição de liderança autêntica, apresentada por Walumbwa et al. (2008)9, enfatiza
a relação que o líder autêntico tem com os seus seguidores, com base nos seus valores e

9
WALUMBWA, F.; AVOLIO, B.; GARDNER, W.; WERNSING, T.; PETERSON, S. Authentic Leadership: Development and Validation
of a Theory-Based Measure. Journal of Management, Vol. 34, 1: 89-126, 2008.

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atitudes, dando realce à importância de se manter relações com base na autenticidade,


contribuindo para o desenvolvimento dos líderes e liderados e consequentemente para o
sucesso organizacional.
Em outras palavras, a liderança autêntica remete para a forma de como o líder se relaciona
com os seus seguidores, ou seja, para as atitudes e comportamentos do líder perante
os seus seguidores e a forma como os seus seguidores avaliam as suas competências e a
moralidade das suas ações.
Na liderança autêntica, um indivíduo é chefe e é consciente do ambiente onde atua.
É confidente, esperançoso, otimista, resiliente e com elevado caráter. Ele age de acordo
com seus profundos valores e convicções, com transparência e integridade moral. Encoraja
diversos pontos de vista e cria uma relação de colaboração, credibilidade, respeito e confiança
entre seus subordinados.

020. (CESGRANRIO/2014/SUPERVISOR DE PESQUISAS/IBGE/GERAL) Um indivíduo é chefe


e é consciente do ambiente onde atua. É confidente, esperançoso, otimista, resiliente e
com elevado caráter. Ele age de acordo com seus profundos valores e convicções, com
transparência e integridade moral. Encoraja diversos pontos de vista e cria uma relação de
colaboração, credibilidade, respeito e confiança entre seus subordinados.
Ele é uma liderança
a) transacional
b) transformacional
c) autêntica
d) visionária
e) carismática

O gabarito é a letra C. Como vimos, a liderança autêntica é caracterizada pela congruência


entre os valores, crenças e ações do líder. Os líderes autênticos são genuínos e exercem
liderança com transparência, integridade moral e coerência. Eles inspiram confiança e
respeito através de sua honestidade e abertura.
No caso descrito, o líder age de acordo com seus valores e convicções, com transparência
e integridade moral.
Sobre as demais alternativas:
a) A liderança transacional é caracterizada pela ênfase nas recompensas e punições em
troca do desempenho dos subordinados. Nesse estilo de liderança, o líder estabelece metas

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claras e recompensa o alcance dessas metas ou pune os subordinados por não alcançá-las.
Portanto, a liderança transacional não é o caso aqui, pois o líder descrito não se baseia em
um sistema de recompensas e punições para motivar seus subordinados.
b) A liderança transformacional se concentra em inspirar e motivar os colaboradores,
estimulando-os a alcançar seu pleno potencial e a alcançar metas além das expectativas.
No cenário descrito, o líder até demonstra características transformacionais, como ser
consciente do ambiente, encorajar diversos pontos de vista e criar uma relação de colaboração
e confiança. No entanto, quando o enunciado destaca a ação do líder de acordo com seus
profundos valores e convicções, sobressai a liderança autêntica.
d) A liderança visionária se concentra em inspirar os subordinados ao comunicar uma visão
convincente e inspiradora do futuro. Os líderes visionários têm uma compreensão clara
de onde querem levar a equipe ou a organização e são capazes de articular essa visão de
forma envolvente. Embora o líder descrito possa ser considerado consciente do ambiente
em que atua, não são fornecidos detalhes específicos sobre sua capacidade de comunicar
e articular uma visão de futuro.
e) A liderança carismática é caracterizada pela capacidade do líder de inspirar e influenciar os
outros por meio de sua personalidade carismática e carisma pessoal. Os líderes carismáticos
têm uma forte presença e habilidade de cativar e motivar os outros. Embora o líder descrito
demonstre características positivas, como ser esperançoso, otimista e resiliente, não há
informações específicas fornecidas sobre seu carisma pessoal ou habilidade de influenciar
e inspirar os outros.
Letra c.

6. DESENVOLVIMENTO GERENCIAL
A expressão DESENVOLVIMENTO GERENCIAL significa um conjunto organizado de
ações educacionais no sentido de desenvolver habilidades e competências gerenciais,
como liderança, motivação, equipes, desempenho, treinamento, desenvolvimento e,
sobretudo, processos de Gestão de Pessoas.
Como cada um desses temas é visto em aula específica, vamos nos ater aqui a alguns
conceitos importantes para a sua prova.

6.1. EMPOWERMENT
O EMPOWERMENT é um conceito que significa empoderar, ou seja, dar poder a alguém.
No contexto organizacional, o empowerment refere-se ao processo de dar aos funcionários
mais autonomia, autoridade e responsabilidade.

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O empowerment pode ser alcançado por meio de uma variedade de ações, incluindo:
• Fornecer aos funcionários os recursos necessários para realizar seu trabalho, como
treinamento, ferramentas e informações.
• Delegar autoridade aos funcionários para tomar decisões e resolver problemas.
• Criar um ambiente de trabalho que promova a confiança e o respeito mútuos.

021. (CESGRANRIO/2012/PROFISSIONAL PETROBRAS DE NÍVEL SUPERIOR (PETROBRAS)/


ADMINISTRAÇÃO) A partir do processo de avaliação de desempenho, a Diretoria de RH
percebeu uma crise de motivação junto aos colaboradores que atuam na linha de montagem.
Como solução, medidas de empoderamento das pessoas (empowerment) foram propostas
nas reuniões de alinhamento com a presença apenas dos supervisores de linha de montagem.
Depois de alguns meses, a Diretoria de RH percebeu que um supervisor de linha de montagem
comunicou INCORRETAMENTE e informalmente à sua equipe que as práticas de empowerment
envolveriam o(a)
a) foco estreito no controle de regras e procedimentos
b) compromisso pessoal com a melhoria contínua do trabalho
c) orientação geral para metas a alcançar
d) responsabilidade pela execução excelente da tarefa
e) tradução da ação em agregação de valor

O gabarito é a letra A. O empowerment é um processo de dar aos funcionários mais autonomia,


autoridade e responsabilidade. Isso significa que os funcionários têm mais liberdade para
tomar decisões, resolver problemas e se envolver na melhoria contínua de seu trabalho.
O foco estreito no controle de regras e procedimentos é incompatível com o conceito de
empowerment. O empowerment visa dar aos funcionários mais liberdade, não menos.
Quando os funcionários estão focados no controle de regras e procedimentos, eles estão
sendo controlados, não empoderados.
Sobre as demais alternativas corretas:
b) O compromisso pessoal com a melhoria contínua do trabalho é um aspecto essencial do
empowerment. O empowerment visa dar aos funcionários a liberdade e a autoridade para
tomar decisões sobre como melhorar seu trabalho. Isso inclui a capacidade de identificar
problemas e oportunidades de melhoria, bem como a capacidade de implementar soluções.

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c) A orientação geral para metas a alcançar é um aspecto importante do empowerment.


O empowerment visa dar aos funcionários a direção e o suporte de que precisam para
alcançar seus objetivos. Isso inclui a definição de metas claras e alcançáveis, bem como o
fornecimento de recursos e treinamento necessários para atingir essas metas.
d) A responsabilidade pela execução excelente da tarefa é um aspecto fundamental do
empowerment. O empowerment visa dar aos funcionários a responsabilidade por seu próprio
trabalho. Isso inclui a capacidade de tomar decisões sobre como executar suas tarefas, bem
como a capacidade de assumir a responsabilidade por seus resultados.
e) A tradução da ação em agregação de valor é um aspecto necessário do empowerment. O
empowerment visa dar aos funcionários a capacidade de agregar valor à organização. Isso
inclui a capacidade de identificar oportunidades de melhoria, bem como a capacidade de
implementar soluções que agreguem valor.
Letra a.

6.2. DELEGAÇÃO
A DELEGAÇÃO de autoridade é o processo de transferir tarefas e responsabilidades para
outros, geralmente para subordinados. A delegação é uma habilidade importante para os
gerentes porque pode ajudar a melhorar a eficiência, a produtividade e o desenvolvimento
dos funcionários.
A delegação eficaz envolve os seguintes passos:
• Definir claramente as tarefas e responsabilidades a serem delegadas.
• Escolher os funcionários certos para a delegação.
• Fornecer treinamento e orientação aos funcionários.
• Monitorar o progresso dos funcionários e fornecer feedback.

022. (CESGRANRIO/2010/ANALISTA DE GESTÃO CORPORATIVA (EPE)/RECURSOS HUMANOS)


Após um curso de desenvolvimento gerencial, João voltou à empresa em que trabalha
empenhado em aplicar os conceitos que aprendeu a respeito de empowerment e delegação
de autoridade. Para tanto, ele considerou que
a) quanto mais poder as pessoas têm para moldar suas vidas, mais se tornam autônomas,
gerando menor comprometimento com a missão da empresa.
b) o comprometimento externo estabelece um tipo de contrato psicológico com o empregado
e reforça o empowerment.

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c) o resultado de um programa de mudança no qual as ações dos empregados são definidas


de fora para dentro constitui uma fase decisiva do empowerment.
d) a coexistência do comprometimento externo e interno nas organizações é inviável, já
que a forma como esses comportamentos são obtidos é crucial para o ulterior sucesso ou
fracasso do empowerment.
e) para que os colaboradores assumam maior responsabilidade por seus próprios destinos,
deve-se encorajar o desenvolvimento do comprometimento interno.

O comentário é a letra E. O comprometimento interno é a identificação do funcionário com a


missão e os valores da empresa. Quando os funcionários estão comprometidos internamente,
eles estão mais propensos a assumir maior responsabilidade por seus próprios destinos e
a contribuir para o sucesso da organização.
Sobre as demais alternativas incorretas:
a) O empowerment não leva à autonomia excessiva dos funcionários. O empowerment visa
dar aos funcionários mais autonomia, mas dentro de um contexto de responsabilidade e
compromisso com a missão da empresa.
b) O comprometimento interno é mais importante para o empowerment do que o
comprometimento externo. O comprometimento interno é baseado na identificação
do funcionário com a missão e os valores da empresa. Quando os funcionários estão
comprometidos internamente, eles estão mais propensos a assumir maior responsabilidade
por seus próprios destinos e a contribuir para o sucesso da organização.
c) O empowerment é um processo que deve ser construído a partir da base (de dentro para
fora). Os gerentes precisam envolver os funcionários no processo de mudança e dar-lhes a
oportunidade de contribuir para a definição de suas próprias metas e objetivos.
d) A coexistência do comprometimento externo e interno nas organizações é possível. O
comprometimento externo e o comprometimento interno são dois tipos diferentes de
comprometimento que podem coexistir na mesma organização.
• O comprometimento externo é a satisfação do funcionário com os benefícios que a
empresa oferece, como salário, benefícios e condições de trabalho. O comprometimento
externo é importante para atrair e reter funcionários, mas não é suficiente para
promover o empowerment.
• O comprometimento interno é a identificação do funcionário com a missão e os
valores da empresa. Quando os funcionários estão comprometidos internamente,
eles se sentem parte da organização e estão mais propensos a tomar decisões que
beneficiem a organização como um todo.
Letra e.

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6.3. MENTORIA, COACHING E ACONSELHAMENTO


No contexto do desenvolvimento gerencial, a MENTORIA é um relacionamento de
parceria entre um mentor, que é um profissional experiente, e um mentorado, que é um
profissional em desenvolvimento.
O papel do mentor na mentoria é fornecer orientação, conselhos e apoio ao mentorado.
O mentor pode compartilhar suas experiências e conhecimentos, fornecer feedback e ajudar
o mentorado a desenvolver seu plano de carreira.

023. (CESGRANRIO/2006/PROFISSIONAL PETROBRAS DE NÍVEL SUPERIOR (PETROBRAS)/


ADMINISTRAÇÃO) Rodolfo é engenheiro químico formado há 25 anos. Pelo fato de ser
uma referência natural para os demais colegas, em termos de sua competência técnica, a
Diretoria de Desenvolvimento de Pessoas o convidou a fazer parte do projeto de Gestão
do Conhecimento, onde se tornaria um mentor. O papel do mentor, em um contexto de
transferência de aprendizagem, refere-se a:
I - manter uma relação de autoridade formal com o subordinado;
II - estimular tanto o aprendizado quanto a promoção do melhor desempenho;
III - valorizar mais o processo e o relacionamento do que a meta e a tarefa.
É(São) correta(s), apenas, a(s) referência(s):
a) I
b) II
c) III
d) I e III
e) II e III

O gabarito é a letra E.
A alternativa I é incorreta porque o mentor não deve manter uma relação de autoridade
formal com o mentorado. O mentorado deve se sentir confortável para compartilhar suas
ideias e desafios com o mentor, e isso não seria possível se o mentorado sentisse que está
sendo avaliado ou controlado.
A alternativa II é correta porque o mentor deve estimular o aprendizado e a promoção
do melhor desempenho do mentorado. O mentor deve compartilhar suas experiências e
conhecimentos, fornecer feedback e ajudar o mentorado a desenvolver suas habilidades
e conhecimentos.

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A alternativa III é correta porque o mentor deve valorizar mais o processo e o relacionamento
do que a meta e a tarefa. O mentorado deve ser capaz de aprender e crescer, e o mentor
deve criar um ambiente de confiança e apoio para que isso aconteça.
Letra e.

O COACHING é um processo de orientação e desenvolvimento pessoal que pode abordar


uma ampla gama de tópicos, incluindo habilidades e conhecimentos técnicos, habilidades
comportamentais e desenvolvimento pessoal.
Embora o conhecimento técnico possa ser importante em alguns casos, ele não é essencial
para o coaching. Por exemplo, podemos ter um coaching com formação em Psicologia
orientando alguém da área de Engenharia Espacial.
O ACONSELHAMENTO é um processo de orientação e apoio fornecido a um gerente
por um profissional qualificado.
O objetivo do aconselhamento é ajudar os gerentes a desenvolver suas habilidades e
conhecimentos gerenciais, bem como a alcançar seus objetivos de carreira.

024. (CESGRANRIO/2012/PROFISSIONAL PETROBRAS DE NÍVEL SUPERIOR (PETROBRAS)/


ADMINISTRAÇÃO) Um supervisor percebeu um comportamento inconsistente de um
colaborador atuando na equipe de vendas. Na observação de situações reais, diagnosticou
que o vendedor ficava muito irritado e impaciente diante das solicitações dos clientes
quanto às especificações técnicas do produto.
Considerando que o caso envolve um comportamento individual em uma situação específica,
qual meio de desenvolvimento de pessoal é adequado ao caso?
a) Aconselhamento
b) Atribuição de Comissões
c) Jogos de empresas
d) Participação em cursos
e) Tutoria ou Mentoring

O gabarito é a letra A. O aconselhamento é o meio de desenvolvimento de pessoal mais


adequado para abordar um comportamento individual em uma situação específica.

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No caso apresentado, o comportamento inconsistente do vendedor é um problema individual


que precisa ser abordado diretamente. O aconselhamento pode ajudar o vendedor a refletir
sobre seu comportamento, identificar as causas e desenvolver estratégias para melhorar.
As demais alternativas não são adequadas para o caso porque:
b) As comissões podem ser um motivador para o desempenho, mas não abordam diretamente
as causas do comportamento inconsistente do vendedor.
c) Os jogos de empresas podem ajudar os participantes a desenvolver habilidades de
resolução de problemas e de trabalho em equipe, mas não são adequados para abordar
questões de comportamento individual.
d) Os cursos podem ajudar os participantes a adquirir novas habilidades e conhecimentos,
mas não são adequados para abordar questões de comportamento individual.
e) A tutoria ou mentoring pode ser uma forma eficaz de desenvolvimento de pessoal, mas
é mais adequada para abordar questões de carreira e desenvolvimento profissional.
Letra a.

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RESUMO
• Liderança: influência exercida sobre determinada situação pelo processo de
comunicação, visando um ou mais objetivos.
− Autoridade formal (gestão): aquela conferida pela organização por meio de um
ato formal, vinculada às atividades de gestão.
− Autoridade informal (liderança): aquela que ocorre de forma espontânea, sem
aspectos de formalidades organizacionais.
• Poder: potencial de influência que pode ou não ser efetivamente realizado.
− Fontes de poder
◦ Poder de Recompensa (formal) - Baseia-se numa pessoa (o influenciador) que
tenha a capacidade de recompensar outra (o influenciado) pelo cumprimento
de ordens ou pela realização de outras exigências.
◦ Poder Coercitivo (formal) - É o lado negativo do poder de recompensa, onde a
punição pode ir desde pequenos privilégios até a perda do emprego.
◦ Poder Legítimo (formal) - É decorrente da posição hierárquica detida, ou seja,
da posse de autoridade formal.
◦ Poder de Competência, Especialização ou Perito (pessoal) - É a influência
exercida como resultado de habilidade especial ou conhecimento.
◦ Poder de Referência (pessoal) - É o poder que se refere à identificação do in-
divíduo com outro, seja por motivos pessoais ou por recursos desejáveis.
• Abordagem dos traços de personalidade: o líder apresenta características marcantes
de personalidade por meio das quais pode influenciar o comportamento das demais
pessoas.
• Liderança autocrática: enfatiza somente o líder; o líder centraliza totalmente a
autoridade e as decisões; os subordinados não têm nenhuma liberdade de escolha; o
líder autocrático é dominador, emite ordens e espera obediência cega dos subordinados.
• Liderança liberal (laissez-faire): enfatiza somente o grupo; o líder permite total
liberdade para a tomada de decisões individuais ou em grupos, participando delas
apenas quando solicitado pelo grupo; o comportamento do líder é evasivo e sem
firmeza.
• Liderança democrática ou consultiva: enfatiza a relação entre líder e grupo: o líder
é extremamente comunicativo, encoraja a participação das pessoas e se preocupa
igualmente com o trabalho e com o grupo; o líder atua como um facilitador para
orientar o grupo, ajudando nas definições dos problemas e nas soluções, coordenando
as atividades e sugerindo ideias.

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• Liderança centrada nas tarefas (produção): envolve o ponto no qual o líder se


concentra nas tarefas a ser desempenhadas, no progresso que esteja sendo feito e
nas maneiras de cumprir o trabalho.
• Liderança centrada nas pessoas (funcionários): envolve o ponto no qual o líder se
concentra nas pessoas que lidera, considerando sentimentos e qualidades de suas
relações mútuas.
• Estilos de liderança de Rensis Likert
− Liderança autoritária coercitiva: o processo de decisão compete somente ao
topo da organização, com um ambiente dotado de punição, pouca comunicação e
nenhuma confiança nos subordinados, havendo recompensas ocasionais.
− Liderança autoritária benevolente: o processo de decisão ainda é centralizado,
mas com um pouco de interação dos subordinados de forma controlada e certa
flexibilidade no desempenho das tarefas. A motivação dos funcionários continua
baseada em algum medo ou punição e algumas recompensas.
− Liderança consultiva: o líder procura descentralizar mais as decisões organiza-
cionais, solicitando algumas ideias e opiniões dos funcionários. Continua a usar
as recompensas materiais como forma de motivação para execução das tarefas e
utiliza-se, ocasionalmente, das sanções.
− Liderança participativa: o líder propicia um ambiente de envolvimento, confiança
e participação dos funcionários, utilizando-se das ideias e sugestões de uma forma
construtiva em todo o processo de tomada de decisão, fornecendo mais liberda-
de para a equipe organizacional agir, de maneira a não aplicar mais punições. As
recompensas são de cunho social.
• Grid (grade) de Liderança ou Gerencial
− Líder liberal (gerência empobrecida) (1,1): caracterizado por ser um líder pou-
co sociável, por abdicar da tomada de decisão e por não comunicar muito com a
equipe, aplicando o mínimo esforço na realização da tarefa.
− Líder simpático (gerência de clube de campo) (1,9): caracterizado por ser um
líder sociável, menos formal e que evita o conflito. Coloca a produção e as tarefas
em segundo plano, concentrando-se nas necessidades das pessoas.
− Líder autocrático (gerência de tarefas) (9,1): caracterizado por ser um líder que
dá prioridade à produção e à tarefa. Possui um estilo mais diretivo ao nível da to-
mada de decisão e é pouco sociável.
− Líder intermediário (gerência de meio termo) (5,5): caracterizado por ser um
líder que tem as suas prioridades equiparadas entre a produção e as pessoas. É
moderado socialmente e a tomada de decisão é uma mistura do estilo diretivo
com o consultivo.
− Líder integrador (gerência em equipe) (9,9): caracterizado por ser um líder com
uma forte preocupação quer com a produção, quer com as pessoas.

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• Teoria comportamental de Tannenbaum e Schmidt: “régua” dos estilos de liderança,


dentro da qual a autoridade do gerente e a liberdade dos integrantes da equipe se
combinam.
− Forças que atuam no administrador, ou seja, um líder deve ter conhecimento
amplo de seus valores pessoais, inclinações, sentimentos de segurança e principal-
mente confiança nos seus subordinados. Uma pessoa que valorize a iniciativa e a
liberdade, por exemplo, tende a dar prioridade aos comportamentos democráticos.
− Conhecimento e à experiência do empregado, sua prontidão para assumir res-
ponsabilidades, seu interesse pela tarefa e seu entendimento das metas da orga-
nização, sendo estas chamadas de forças que atuam no subordinado.
− Clima da organização, que inclui também o estilo de liderança valorizado pela
empresa, o trabalho em grupo, o problema e o tipo de informação para resolvê-lo
e o tempo que o administrador dispõe para tomar a decisão.
• Teoria contingencial de Fiedler
− Relações entre líder e liderado: o grau de confiança, credibilidade e respeito que
os membros do grupo têm em seu líder.
− Estrutura da tarefa: o grau de procedimentos estabelecidos no trabalho (tarefas
estruturadas ou não estruturadas).
− Poder de posição: o grau de influência que um líder tem sobre as variáveis de poder.
• Teoria contingencial de House, Dessler e Miltchell - Teoria Caminho-Meta ou
Caminho-Objetivo
− Estilo de liderança diretiva: caracterizado por um líder que deixa claro aos su-
bordinados o que é esperado deles, proporciona orientação específica sobre o que
deve ser feito e como isto deve ser realizado.
− Estilo de liderança de suporte ou apoiadora: caracterizado por um líder amigável
e acessível, que demonstra preocupação com a condição, bem-estar e necessida-
des dos subordinados.
− Estilo de liderança participativa: caracterizado por um líder que consulta seus
subordinados, solicita suas sugestões e leva em consideração essas sugestões
antes de tomar decisões.
− Estilo de liderança orientada para a conquista ou resultados: caracterizado por
um líder que determina metas desafiadoras, espera de seus subordinados o mais
alto desempenho.
• Teoria situacional 3D de Reddin
− Estilo relacionado: que se orienta exclusivamente para as relações que estabelece
entre as pessoas;
− Estilo dedicado: que, na sua atuação, dá ênfase às tarefas a serem realizadas;

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− Estilo separado: tem uma atuação deficitária tanto no que diz respeito às inter-
-relações, quanto à realização das tarefas;
− Estilo integrado: que consegue conjugar, de forma concomitante, uma atuação
eficaz tanto voltada para a relação entre as pessoas quanto para a realização das
tarefas.
• Teoria situacional de Hersey e Blanchard
− Estilo diretivo (determinar ou comandar) - maturidade baixa - M1 ou E1: quando
pessoas que não têm motivação e nem capacidade de assumir responsabilidades
por determinada tarefa.
− Estilo persuasivo (persuadir, negociar ou vender) - maturidade entre baixa e
moderada - M2 ou E2: quando pessoas que não têm capacidade, mas têm dispo-
sição para assumir responsabilidades por determinada tarefa.
− Estilo compartilhador (compartilhar ou participar) - maturidade entre mo-
derada e alta - M3 ou E3: quando pessoas que têm capacidade, mas não estão
dispostas a assumir responsabilidades por determinada tarefa.
− Estilo delegador (delegar) - maturidade alta - M4 ou E4: quando as pessoas que
têm capacidade e estão dispostas a assumir responsabilidades por determinada
tarefa.
• Teoria situacional do Recurso Cognitivo de Fiedler e Garcia
− A experiência de vida do líder é mais importante para o bom desempenho em
situações de alta tensão.
− Em situações de baixa tensão, a inteligência do líder é mais importante para o
bom desempenho que a experiência.
• Liderança transacional: para atingir os objetivos propostos, o líder utiliza os interesses
dos liderados, recompensando-os materialmente ou emocionalmente pelo alcance
das metas.
• Liderança transformacional: tem como essência a premiação por parte do líder à
realização da própria tarefa.
• Teoria da Atribuição: como se tornar um líder a partir da escolha da maioria ou
consenso, e não sobre um estilo de liderança. Em suma, dá ênfase a aspectos internos
(pessoais), e não externos (contextuais).
• Desenvolvimento de lideranças
Desenvolvimento de lideranças convencional Modelo de Aprendizagem
Foco nos inputs: horas em sala de aula, Foco nos outputs: estamos conseguindo os
dinheiro alocado, universidades corporativas líderes de que precisamos?
Recursos necessários: principalmente a
Recursos necessários: especialmente dinheiro
atenção dos líderes e energia emocional

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Desenvolvimento de lideranças convencional Modelo de Aprendizagem


Recursos para o desenvolvimento amplamente Recursos alocados desproporcionalmente a um
distribuído grupo menor de líderes de alta alavancagem
O RH apoia o desenvolvimento de lideranças;
Desenvolvimento dos líderes a cargo do RH os chefes exercem papel central no
desenvolvimento de líderes
Conjunto universal de competências e Identificação dos talentos, habilidades e
características para todos os líderes características pessoais de cada líder
Saltos ascendentes em vários degraus ou
Evolução ascendente, linear e incremental níveis de complexidade e alguns movimentos
horizontais
Ênfase em treinamento em sala de aula e
Ênfase na “prática deliberada”
“exposição”
Criação ou adaptação de atribuições
Esperar a abertura de vagas e seguir planos de
customizadas para as necessidades de
carreira padronizados
desenvolvimento de cada líder

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• Táticas de influência de liderança


O agente utiliza argumentos lógicos e fatos evidenciados para demonstrar
Persuasão
que seu pedido ou proposta é viável ou relevante para importância dos
racional
objetivos das tarefas.
O agente procura a participação da pessoa alvo em planejar uma estratégia,
atividade, ou mudança para o qual o apoio desta pessoa é desejável; ou está
Consulta
disposto a modificar sua proposta de forma a contemplar os conselhos e
sugestões do alvo.
Apelos na O agente apela para os valores e ideais ou tenta provocar as emoções da
inspiração pessoa alvo para ganhar o comprometimento para seu pedido ou proposta.
O agente oferece prover assistência ou recursos necessários se a pessoa alvo
Colaboração
realizar seu pedido ou apoiar sua proposta de mudança.
O agente explica como a realização de seu pedido ou o apoio à sua proposta
Agregação de
pode beneficiar a pessoa alvo de forma pessoal ou ajudar em seu crescimento
valor
profissional.
O agente utiliza elogios e lisonjeios antes ou durante a tentativa de influenciar
Agraciação
a pessoa alvo para realizar seu pedido ou dar apoio às suas propostas.
O agente apela para a pessoa alvo citando os sentimentos de lealdade e
Apelos
amizade existentes quando pede por alguma coisa; normalmente pede um
pessoais
favor pessoal antes de dizer o que.
O agente tenta estabelecer a legitimidade de sua solicitação ou verifica que
Legitimidade
tem autoridade para fazê-la.
O agente oferece alguma coisa que a pessoa alvo deseja ou oferece
Troca
reciprocidade no futuro em troca do atendimento a seu pedido.
O agente usa de demandas, ameaças, monitoramento constante ou
Pressão
lembranças persistentes para influenciar a pessoa alvo a realizar alguma coisa.
O agente recruta ajuda e/ou apoio de outros como meio de influenciar a pessoa
Coalizão
alvo a fazer alguma coisa.
• Teoria da Liderança Autêntica: enfatiza a relação que o líder autêntico tem com os
seus seguidores, com base nos seus valores e atitudes, dando realce à importância
de se manter relações com base na autenticidade

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QUESTÕES DE CONCURSO

001. (IADES/ANALISTA I (CRF DF)/ADMINISTRADOR/2017) De acordo com a teoria da meta


e do caminho e suas previsões, assinale a alternativa correta.
a) A liderança diretiva propicia maior satisfação quando as tarefas são ambíguas ou
estressantes do que quando são altamente estruturadas e planejadas.
b) A liderança apoiadora acarreta um desempenho mais baixo e menor satisfação quando
os funcionários realizam tarefas estruturadas.
c) A liderança diretiva é bem recebida entre funcionários com grande capacidade percebida
ou com experiência considerável.
d) Os funcionários com centro de controle interno ficam mais satisfeitos com o estilo de
liderança voltado para a conquista.
e) A liderança apoiadora aumenta as expectativas dos funcionários de que os esforços
propiciarão melhor desempenho quando as tarefas forem estruturadas.

002. (IADES/ASSISTENTE I (CRF DF)/ADMINISTRATIVO/2017) Os estilos de liderança podem


ser classificados em três tipos: autocrático, democrático e liberal.
Em relação a esse tema, assinale a alternativa correta.
a) Na liderança democrática, a autoridade está concentrada somente no líder e os integrantes
do grupo não influenciam na tomada de decisão.
b) A chefia que exerce um mínimo de controle sobre as atividades do grupo é uma liderança
autocrática.
c) Na liderança liberal, a chefia possui uma atuação mais diretiva e exige obediência do
grupo às decisões impostas.
d) Na liderança democrática, o líder abdica deliberadamente do poder de tomar determinadas
decisões, já que a tomada de decisões é transferida integralmente aos liderados.
e) Na liderança autocrática, em virtude do comportamento do líder, os grupos podem
apresentar sinais de tensão, descontentamento e frustação.

003. (FEPESE/ANALISTA TÉCNICO ADMINISTRATIVO II (JUCESC)/2017) Assinale a alternativa


que corretamente elenca os fatores que compõem a visão bidimensional do comportamento
de liderança.
a) Ativo e passivo
b) Eficiência e eficácia
c) Pessoal e impessoal
d) Tarefas e pessoas
e) Interno e externo
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004. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO (TRT 12ª REGIÃO)/ADMINISTRATIVA/”SEM ESPECIALIDADE”/2017)


Nem todos os administradores são líderes e nem todos os líderes são administradores.
Liderança e administração são dois termos próximos, mas que costumam ser confundidos.
A liderança é melhor definida da seguinte forma:
a) ordem, consistência e direção por meio de planejamento;
b) capacidade de influenciar pessoas para atingir metas;
c) cargo de direção em uma organização;
d) referência técnica ou autoridade no assunto;
e) capacidade de agradar os funcionários e manter um bom clima organizacional.

005. (FGV/AGENTE CENSITÁRIO/IBGE/MUNICIPAL/2017) A figura abaixo representa um


instrumento conhecido como grade gerencial, proposto por Blake e Mouton.

As letras A, B, C, D e E representam os cinco principais estilos de liderança identificados


pelo modelo de Blake e Mouton. Sobre esses tipos de liderança, é correto afirmar que:
a) C é o líder negligente, orientado para as necessidades dos funcionários e para a promoção
de um ambiente amigável;
b) D é o líder de equipe, voltado para a produção e o atingimento de objetivos;
c) E é o líder meio-termo, considerado o estilo de liderança mais eficaz pelo modelo;
d) B é o líder de equipe, considerado o estilo de liderança mais eficaz pelo modelo;
e) A é o líder orientado para pessoas, considerado o estilo de liderança mais eficaz pelo
modelo.

006. (FUNDATEC/TÉCNICO EM PERÍCIAS (IGP RS)/TÉCNICO EM RADIOLOGIA/2017)


Relativamente aos estilos de liderança e suas descrições, segundo Maximiano (2007),
relacione a Coluna 1 à Coluna 2.
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Coluna 1
1. Liderança orientada para a tarefa.
2. Liderança orientada para as pessoas.
3. Liderança situacional.
4. Liderança carismática.
5. Liderança transacional.

Coluna 2

( ) Para ser eficaz, o estilo tem que ser apropriado à relação entre líder e liderados ao
grau de estruturação da tarefa e também ao poder da posição.
( ) Pedir opiniões ou sugestões de decisões, ouvir, prestar atenção e usar as ideias do
grupo.
( ) Este estilo de liderança envolve tomar decisões sem consultar sua equipe.
( ) Oferecer recompensas materiais ou psicológicas conseguindo em troca um
compromisso do tipo calculista.
( ) Estilo utilizado pelos líderes que oferecem como recompensa moral para seus
seguidores a própria realização da tarefa.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:


a) 1 – 2 – 3 – 5 – 4.
b) 2 – 1 – 3 – 4 – 5.
c) 3 – 2 – 1 – 5 – 4.
d) 3 – 5 – 1 – 4 – 2.
e) 4 – 5 – 2 – 3 – 1.

007. (CS UFG/ANALISTA (SANEAGO)/ADMINISTRADOR/2018) A liderança que tem como


características: liberdade completa para as decisões grupais ou individuais, com participação
mínima do líder, que não faz tentativas de avaliar ou de regular o curso dos acontecimentos
e que se limita a emitir comentários sobre as atividades dos membros quando perguntado,
reflete um líder do tipo:
a) democrático.
b) laissez-faire.
c) autocrático.
d) carismático.

008. (CS UFG/ANALISTA (SANEAGO)/ADMINISTRADOR/2018) Forte individualismo agressivo,


desenvolvimento das tarefas ao acaso e pouco respeito ao líder são características de qual
estilo de liderança identificado na pioneira pesquisa sobre o tema de White e Lippitt (1939)?

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a) Liberal.
b) Autocrática.
c) Democrática.
d) Dirigente.

009. (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL (CM SALVADOR)/ADMINISTRATIVA/SERVIÇOS


GERAIS/2018) Leia o fragmento a seguir. Liderança pode ser definida como a capacidade
de __________ um conjunto de ___________ para alcançar metas e objetivos. Apesar da
organização conferir aos seus gestores a __________ formal, isso não lhes garante uma
capacidade de liderança eficaz.
A opção que completa corretamente as lacunas do fragmento acima é:
a) gerenciar – negócios – capacidade;
b) motivar – subordinados – eficiência;
c) mobilizar – recursos – hierarquia;
d) motivar – gestores – liderança;
e) influenciar – pessoas – autoridade.

010. (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL (CM SALVADOR)/ADMINISTRATIVA/SERVIÇOS


GERAIS/2018) Nem todos os administradores são líderes e nem todos os líderes são
administradores. Liderança e administração são dois termos próximos, mas que costumam
ser confundidos.
Em relação aos líderes transformacionais, é correto afirmar que eles:
a) negociam a troca de recompensas por esforço e reconhecem as conquistas;
b) administram por exceção: intervêm apenas quando os padrões não são alcançados;
c) procuram e observam os desvios das regras e dos padrões, tomando as atitudes corretivas
necessárias;
d) inspiram seus liderados a transcender os próprios interesses pelo bem da organização
ou do grupo;
e) têm uma gestão laissez-faire, oposta à gestão autocrática.

011. (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL (CM SALVADOR)/MESA DIRETORA/


OUVIDORIA/2018) Um administrador acaba de assumir a chefia do setor de pessoal da
empresa em que trabalha. O administrador tem muito tempo de casa e é muito bem visto
pelos colegas, que demonstraram satisfação com a sua promoção. O setor é responsável
pelo processamento da folha de pagamentos, processamento e registro das movimentações
trabalhistas e pela manutenção dos arquivos com informações dos funcionários. A empresa
tem, como política, delegar liberdade aos chefes para recompensar ou punir os funcionários
sob sua responsabilidade.

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Pelo modelo contingencial de liderança de Fiedler, na situação descrita, o estilo de liderança


mais eficaz seria:
a) diretivo;
b) democrático;
c) delegador;
d) orientado para a tarefa;
e) orientado para o relacionamento.

012. (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL (CM SALVADOR)/GESTÃO DE PESSOAS/


DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS/2018) Um administrador acaba de assumir a chefia da
área de operações da empresa em que trabalha. O administrador tem pouco tempo de casa
e sua promoção foi vista com desconfiança e insatisfação pelos colegas de equipe. O setor
é responsável por projetos importantes de melhoria e inovação na área fim de atuação da
empresa. Os membros da equipe são especialistas em suas áreas de atuação e seu trabalho
é bastante valorizado pela empresa. O novo chefe entende que terá pouca liberdade para
recompensar ou punir os membros da equipe.
Pelo modelo contingencial de liderança de Fiedler, na situação descrita, o estilo de liderança
mais eficaz seria:
a) orientado para o relacionamento;
b) orientado para a tarefa;
c) transacional;
d) transformacional;
e) apoiador.

013. (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL (CM SALVADOR)/GESTÃO DE PESSOAS/


DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS/2018) A teoria da liderança situacional, proposta por Hersey
e Blanchard, enfatiza as características dos liderados para determinar o comportamento de
liderança mais adequado – ou seja, a teoria sustenta que o estilo de liderança mais eficaz
é contingente às características dos liderados.
Mais especificamente, a teoria propõe que o estilo de liderança mais eficaz depende do
nível de prontidão dos subordinados, que se refere ao:
a) nível das competências individuais e ao grau de satisfação com o trabalho;
b) nível de engajamento e ao tipo de comprometimento organizacional;
c) grau de capacidade e ao interesse em desempenhar uma determinada tarefa;
d) nível de satisfação com a chefia e ao grau de proatividade do subordinado;
e) grau de atração das recompensas e à percepção da relação esforço-desempenho.

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014. (CESGRANRIO/ADMINISTRADOR (PETROBRAS)/JÚNIOR/2018) Ao avaliar as características


da nova liderança da companhia, um administrador afirmou que naquele momento havia
ali líderes tipicamente
a) transformacionais, que negociam a troca de recompensas por esforço, prometem
recompensas pelo bom desempenho e reconhecem conquistas.
b) visionários, que procuram e observam desvios de regras e padrões, tomando as atitudes
corretivas necessárias e intervindo apenas quando os padrões não são alcançados.
c) transacionais, que conduzem e motivam seus seguidores para o alcance das metas
estabelecidas, esclarecendo os papéis a serem desempenhados por cada um e deixando
claro o nível de exigência das tarefas a serem cumpridas.
d) situacionais, com comportamentos encorajadores, caracterizados por estabelecimento
de regras e instruções detalhadas, monitoramento direto e centralização decisória,
independentemente das qualificações e competências do subordinado.
e) autênticos, que têm capacidade de criar e articular uma visão realista, crível e atraente
do futuro para a organização que cresce e melhora a partir do presente.

015. (CS UFG/ASSESSOR TÉCNICO LEGISLATIVO (CM GYN)/ADMINISTRADOR/2018) Robert


Blake e Jane Mouton desenvolveram uma tipologia de comportamentos de liderança,
chamada de grade gerencial, baseada em duas dimensões: preocupação com pessoas e
preocupação com a produção.
Segundo essa tipologia, um líder-tarefa é aquele
a) com fraca orientação para a produção e fraca orientação para pessoas.
b) com fraca orientação para a produção e forte orientação para pessoas.
c) com forte orientação para a produção e fraca orientação para pessoas.
d) com forte orientação para a produção e forte orientação para pessoas.

016. (IDECAN/ADMINISTRADOR (AGU)/2019) As afirmativas a seguir remetem a fatores do


comportamento organizacional como motivação e liderança. Indique se elas são verdadeiras
(V) ou falsas (F):

( ) As pessoas têm interesses, ambições e necessidades. São forças internas que agem
e orientam os indivíduos.
( ) Existem somente três estilos de liderança: liderança autocrática, democrática e liberal.
( ) Podemos afirmar que, geralmente, um líder utiliza diferentes estilos de liderança.

Assinale a alternativa que apresente a sequência correta, de cima para baixo.


a) V, F, V
b) F, V, V

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c) V, V, F
d) V, V, V
e) F, F, F

017. (VUNESP/ADMINISTRADOR JUDICIÁRIO (TJ SP)/2019) Uma das formas de liderança mais
louvadas na atualidade, principalmente porque tem surgido em empresas de setores novos
que englobam negócios totalmente inusitados, formados por projetos, objetos, aplicativos,
etc., se contrapõe aos objetivos de liderança no século passado que eram basicamente, e
quase que exclusivamente, para a manutenção da estabilidade, do crescimento orgânico,
da preservação dos lucros. O tipo de liderança desse novo líder, bastante desejável nesses
setores dinâmicos e contemporâneos, é denominado
a) autônomo.
b) participativo.
c) virtual.
d) inter-relacional.
e) transformacional.

018. (QUADRIX/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO (CREF20 SE)/2019) Quanto aos conceitos e


tipos de estrutura organizacional, às relações humanas, ao desempenho profissional e ao
desenvolvimento de equipes de trabalho, julgue o item.
A liderança democrática é aquela em que o líder delega totalmente as decisões para que o
grupo efetue suas tarefas completamente à vontade e sem controle.

019. (UFU-MG/ADMINISTRADOR (UFU-MG)/2019) Segundo Araújo e Garcia (2010), por mais


que um indivíduo tenha os atributos de um líder, se ele não cumprir seus compromissos,
certamente, com o tempo perderá seus seguidores.
Dentre os compromissos que o líder deve cumprir, são ressaltados quatro que, segundo
Reddin (1981), são compromissos importantes do líder, EXCETO,
a) criar espírito de equipe, levando ao entendimento de que “duas cabeças pensam melhor
que uma”, na medida em que as pessoas se sentem motivadas.
b) defender valores que representam sua própria vontade, pois, caso contrário, não será
capaz de mobilizar a ação os seguidores.
c) promover a lealdade à organização e aos seus valores, exercendo papel de gestor cultural
organizacional.
d) gerar confiança quanto aos resultados a serem obtidos.

020. (UFGD/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO (UFGD)/2019) Assinale a alternativa que


apresenta uma das características de um líder.

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a) Focaliza-se em sistemas e estruturas.


b) Tem um olhar somente na linha funcional.
c) Possui visão limitada.
d) Focaliza-se nas pessoas.
e) Conta com a função controle.

021. (INSTITUTO PRÓ-MUNICÍPIO/TÉCNICO DE PATRIMÔNIO (CRP - 11ª REGIÃO - CE)/2019)


Associe as colunas relacionando os estilos de liderança com seus respectivos conceitos.
Estilos de Liderança
1. Liderança Autocrática
2. Liderança Democrática
3. Liderança Liberal

Conceitos

( ) O líder acredita que os subordinados não precisam tanto dele, pois possuem um
nível elevado de maturidade;
( ) O líder possui responsabilidades como: motivação, delegação de tarefas, organização,
mas entende que pode deixar o grupo livre sem acompanhamento constante, o que
pode causar à equipe uma baixa produtividade e falta de direcionamento;
( ) O líder mantém uma postura centralizadora, e todas as decisões estratégicas são
tomadas por ele. Os colaboradores estão sujeitos a regras muito bem definidas, e
quase não têm abertura para questionamentos ou sugestões;
( ) O líder está sempre preocupado com o bem-estar, satisfação e motivação dos
colaboradores, prezando pelo desenvolvimento dos profissionais, comunicação
aberta e bom relacionamento.

A sequência correta, de cima para baixo, é:


a) 1, 2, 1, 3;
b) 3, 2, 1, 2;
c) 3, 3, 1, 2;
d) 2, 3, 3, 1.

022. (VUNESP/PROFISSIONAL PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS (UNICAMP)/2019) Uma


liderança que é exercida com base na discussão das diretrizes e metas com a equipe de
trabalho, porém conduz e orienta a equipe para a obtenção de resultados é chamada
de liderança
a) centralizadora.
b) autocrática.

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c) democrática.
d) descentralizadora.
e) liberal.

023. (FGV/2023/ANALISTA (DPE RS)/ADMINISTRATIVA/ADMINISTRAÇÃO) Pedro acaba de


ser promovido e assumir a gerência do setor em que trabalha. O setor é responsável
pelo processamento de documentação sensível da organização, de modo que as tarefas
realizadas são estruturadas e com procedimentos formalizados. No entanto, o grau de
responsabilidade exigida na realização das tarefas estressa o grupo, que não proporciona
apoio social aos membros.
Na situação descrita, com base na teoria de liderança caminho-meta (ou teoria da meta e do
caminho), o estilo de liderança que proporcionaria maior satisfação aos funcionários seria:
a) delegador;
b) realizador (orientado para a conquista);
c) participativo;
d) diretivo;
e) apoiador (compreensivo).

024. (FGV/2023/TÉCNICO DE PROCURADORIA/PGM NITERÓI) Em certa organização, uma


equipe é composta por profissionais experientes e muito capacitados. No entanto, o grupo
apresenta baixa motivação para o desempenho de suas atribuições. Apoiando-se na teoria
da liderança situacional de Hersey e Blanchard, o líder avalia que a equipe se encontra no
nível de prontidão “3”.
Considerando que a avaliação do líder esteja correta, a teoria da liderança situacional de
Hersey e Blanchard aponta que, nessas condições, o estilo mais eficaz de liderança seria:
a) orientado para a tarefa;
b) delegador;
c) persuasivo;
d) participativo;
e) diretivo.

025. (FGV/2023/TÉCNICO (BBTS)/PERFIL INTERNO) Em uma situação em que o líder de uma


empresa atue incentivando e inspirando seus colaboradores a superarem seus interesses
individuais, em função dos valores da organização, evidencia-se o tipo de liderança
conhecido como
a) autocrático.
b) tradicional.

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c) laissez-faire.
d) racional-legal.
e) transformacional.

026. (FGV/2023/ANALISTA TÉCNICO/AGENERSA) Com relação ao processo de liderança,


analise as afirmativas a seguir.
I – A Teoria dos Traços prescreve que qualquer um pode se tornar líder, desde que adquira
o treinamento adequado para o seu perfil.
II – A Teoria de Contingência de Fidler distingue os estilos de liderança entre o voltado para
tarefas e o voltado para relacionamentos.
III – A Teoria dos Três Estilos de Liderança de White e Lippitt propõe que a liderança deve
ser exercida de acordo com a maturidade da equipe de subordinados.
Sobre a Teoria de Liderança, está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

027. (CESGRANRIO/2019/ADMINISTRADOR/UNIRIO) O gerente de uma empresa costuma


consultar todos os subordinados para saber suas opiniões e impressões antes de tomar
as decisões finais. Ele acredita que, dessa forma, os subordinados entenderão quais são
os objetivos mais importantes e saberão mais claramente como atingi-los. Todos são
encorajados a testar novas ideias e sentem-se envolvidos com as tomadas de decisão, o
que os faz serem mais empenhados na execução das tarefas.
Esse estilo de liderança é denominado liderança
a) ampla
b) diretiva
c) solidária
d) participativa
e) orientada para a realização

028. (CESGRANRIO/2015/PROFISSIONAL JÚNIOR (BR)/ADMINISTRAÇÃO) Um dirigente de uma


empresa está preocupado com seu papel na empresa e com os resultados apresentados,
que têm piorado bastante nos últimos meses. Isso tem feito com que ele se questione a
respeito de seu estilo de liderança.
Para resolver esse problema e melhorar o desempenho de sua organização, ele contratou um
consultor que o orientou a adotar um estilo de liderança apoiador, cujas características são:

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a) ter preocupação com o bem-estar de seus subordinados, sendo aberto e acessível a eles,
tratando-os como iguais.
b) enfatizar a obediência às regras, às metas de desempenho e padrões de comportamento
conforme estabelecido.
c) encorajar as discussões em grupo, não consultando os subordinados para tomar as
decisões, porém permitindo que os subordinados deem suas sugestões e opiniões.
d) fixar as diretrizes para os subordinados sem a participação destes, providenciando as
técnicas e orientação para a execução das tarefas.
e) dar liberdade completa aos subordinados para as decisões do grupo ou mesmo individuais,
com a participação mínima do líder.

029. (CESGRANRIO/2014/SUPERVISOR DE PESQUISAS/IBGE/ADMINISTRAÇÃO) De acordo


com o Modelo de Ciclo de Vida desenvolvido por Paul Hersey e Kenneth Blanchard, a eficácia
do estilo de tomada de decisões do líder depende amplamente do nível de maturidade dos
seguidores.
Quando os seguidores mostram nível de maturidade moderadamente alto, o estilo mais
eficaz é
a) falar
b) vender
c) participar
d) delegar
e) determinar

030. (CESGRANRIO/2014/ANALISTA DE GESTÃO CORPORATIVA (EPE)/ADMINISTRAÇÃO GERAL)


Para se entenderem as organizações, é necessário que se compreenda a liderança. A
capacidade de modificar os comportamentos dos subordinados para se atingirem os
objetivos organizacionais é crucial para qualquer organização. Vários fatores, no entanto,
afetam a liderança. Em uma empresa, apesar de o líder ser motivado, autoconfiante e de
promover a preservação de grupo, e de a organização ter acesso à tecnologia de ponta, os
subordinados não apresentam a aptidão necessária para que os resultados pretendidos
sejam alcançados.
O componente do processo de liderança que impede os esforços do líder, nesse caso, é
denominado
a) traço do líder
b) aptidão do líder
c) comportamento do líder
d) variável interveniente
e) variável exógena

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031. (CESGRANRIO/2014/PROFISSIONAL PETROBRAS DE NÍVEL SUPERIOR (PETROBRAS)/


ADMINISTRAÇÃO/2014.2) Um diretor de uma empresa que atua por projetos tem encontrado
algumas dificuldades no relacionamento com suas equipes.
Para resolver o problema e conseguir que os projetos sob sua responsabilidade fossem
realizados dentro do tempo acordado e com a qualidade necessária, que é um dos diferenciais
de sua empresa, contratou um consultor. O diagnóstico do consultor é que lhe falta liderança,
fato identificado nas entrevistas realizadas com os seus funcionários. O diretor indagou,
então, do consultor, quais seriam os tipos de liderança e as principais características de cada
um deles, para que ele pudesse adequar-se ao estilo que considerasse mais apropriado ao
seu perfil e ao seu trabalho. No estilo de liderança
a) democrática, as diretrizes, as formas de execução e as tarefas de cada um são debatidas
e decididas pelo grupo, com o apoio e estímulo do líder.
b) autocrática, as formas de execução e as tarefas de cada um são decididas exclusivamente
pelo grupo, sem a participação do líder.
c) liberal, o líder fixa as diretrizes, as formas de execução das tarefas e as atribuições de
cada um no grupo.
d) participativa, o indivíduo está ligado ao líder como um meio de satisfazer suas necessidades
ou de proteger seus interesses.
e) carismática, o líder informa sobre as decisões tomadas relativas às diretrizes estabelecidas
e escuta atentamente as opiniões do grupo.

032. (CESGRANRIO/2013/ANALISTA/IBGE/AUDITORIA) Presidente de uma empresa que


desenvolve aplicativos e jogos para celulares, Fernando é reconhecido por sua habilidade
especial para realizar inovações tecnológicas, por provocar mudanças na organização e por
atribuir relevância às necessidades e inquietações dos liderados, ajudando-os a observar
novas maneiras de lidar com os problemas organizacionais. Fernando destaca a importância
da visão de futuro e o compartilhamento de valores e ideias para construir relacionamento
com os liderados.
A forma com que Fernando lidera a organização está associada à
a) perspectiva de liderança baseada nos traços
b) perspectiva comportamental da liderança
c) perspectiva situacional
d) teoria da liderança carismática
e) teoria da liderança transformacional

033. (CESGRANRIO/2013/ANALISTA/IBGE/PLANEJAMENTO E GESTÃO) Para que alguém seja


considerado um líder autêntico, é necessário
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a) demonstrar capacidade de criar e articular uma visão realista, crível e atraente do futuro
para a organização ou unidade organizacional que cresce e melhora a partir do presente.
b) possuir forte vínculo emocional com seus subordinados e ser visto por eles como detentor
de poderes divinos e excepcionais, propondo uma nova visão a ser seguida.
c) negociar a troca de recompensas por esforço, prometer recompensas pelo bom desempenho,
reconhecer as conquistas e procurar desvios das regras e padrões.
d) posicionar seus subordinados em níveis mais elevados de responsabilidade, abdicando
de seus interesses próprios em favor da coletividade e promovendo a mudança do status
quo através de um propósito superior.
e) ser profundamente consciente de como ele pensa e se comporta e agir de acordo com
seus valores e convicções para, assim, construir a credibilidade e ganhar o respeito e a
confiança de seus subordinados.

034. (CESGRANRIO/2013/ANALISTA/IBGE/RECURSOS HUMANOS/DESENVOLVIMENTO DE


PESSOAS) Cada vez mais se fala da importância da liderança autêntica nas organizações
como modelo de liderança eficaz.
Para exercer uma liderança autêntica os líderes devem
a) enaltecer a virtude moral, comunicar suas altas expectativas e transmitir valores centrados
em si mesmos para alcançar seus objetivos.
b) exibir comportamentos não convencionais e utilizar o carisma para aumentar seu poder
sobre os liderados.
c) divulgar a visão organizacional e conduzir seus seguidores em direção às metas estabelecidas,
reconhecendo as suas conquistas.
d) enfatizar as relações interpessoais e demonstrar interesse pelas necessidades da
organização e de seus seguidores.
e) ser considerados pessoas éticas e agir, conforme seus valores e crenças, de forma aberta
e honesta.

035. (CESGRANRIO/2013/ANALISTA/IBGE/RECURSOS HUMANOS/DESENVOLVIMENTO DE


PESSOAS) A confiança é um atributo primário associado à liderança porque
a) a confiança dificulta o compartilhamento de informações, favorecendo o sigilo, a ausência
de espionagem e o respeito na organização.
b) o tom confiável estabelecido por um líder dentro de um grupo favorece a comunicação
entre seus membros, mas eles se sentem menos motivados a ajudar uns aos outros.
c) os liderados que confiam em seu líder não estão dispostos a se colocar em vulnerabilidade
em virtude das ações do lider, já que correriam o risco de ter seus direitos e interesses
desfavorecidos.

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d) uma pessoa de princípios, imbuída das melhores intenções, é confiável para proporcionar
um resultado positivo, mesmo que não tenha a capacidade para realizar determinado
trabalho.
e) os contratos psicológicos dos líderes com seus colaboradores, cada vez mais, têm de
ser embasados na expectativa positiva de que o outro não agirá de maneira oportunista.

036. (CESGRANRIO/2012/PROFISSIONAL TRANSPETRO DE NÍVEL SUPERIOR (TRANSPETRO)/


ADMINISTRAÇÃO) Liderança é uma relação interpessoal e social que obedece a uma dinâmica
complexa. Uma gestão eficaz e eficiente das pessoas de uma equipe no atendimento dos
objetivos propostos pela organização faz parte dos atributos de um líder.
Com relação à liderança autocrática, o líder
a) toma decisões sem levar em consideração a opinião da equipe.
b) toma a decisão, mas escuta os subordinados.
c) toma a decisão se houver consenso na equipe.
d) envolve algumas pessoas da equipe para tomar sua decisão.
e) repassa a decisão aos liderados.

037. (CESGRANRIO/2012/PROFISSIONAL DE NÍVEL SUPERIOR (CHESF)/ADMINISTRAÇÃO)


Para fazer diferença como líder, o gerente de RH de uma empresa defende a utilização do
modelo de liderança situacional de Hersey e Blanchard.
O argumento utilizado por esse gerente para justificar sua preferência é que a adoção desse
modelo permite que seja(m)
a) favorecida a relação com os outros, baseando-se no charme, no magnetismo, na inspiração
e na emoção para, dessa forma, inspirar confiança e administrar bem suas impressões.
b) valorizadas a presteza do funcionário e a sua disposição para o desempenho de tarefas,
bem como a sua capacidade de corresponder às expectativas, itens fundamentais na
definição do estilo adequado de liderança.
c) demonstradas a visão e a missão organizacionais de forma clara em termos de ações e
propósitos, não apenas verbalmente como também através de seu comportamento.
d) feitas mudanças positivas no modo como as organizações e as pessoas conduzem suas
atividades, gerando, assim, melhores resultados para a organização.
e) utilizados estilos iguais com o mesmo subordinado, quando ele estiver executando tarefas
diferentes, uma vez que há um estilo único de liderança para todos os propósitos.

038. (CESGRANRIO/2012/PROFISSIONAL JÚNIOR (LIQUIGÁS)/ADMINISTRAÇÃO) Sobre a


diferença entre as características dos líderes transacionais e transformacionais, o líder

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a) transacional oferece uma visão e um sentido de missão, promove a inteligência, estimula


o orgulho, ganha o respeito e a confiança.
b) transacional tem comportamentos não convencionais, está disposto a correr riscos
pessoais, assumir os custos de suas atitudes e sacrificar-se para atingir sua visão.
c) transacional conduz os seus seguidores em direção às metas estabelecidas por meio do
esclarecimento das funções e das exigências das tarefas e negocia a troca de recompensas
por esforço.
d) transformacional intervém apenas quando os padrões não são alcançados, torna a
liderança redundante ou desnecessária.
e) transformacional abdica das responsabilidades, evita tomar decisões, negocia a troca
de recompensas por esforço, promete recompensas pelo bom desempenho, reconhece as
conquistas.

039. (CESGRANRIO/2012/PROFISSIONAL JÚNIOR (LIQUIGÁS)/ADMINISTRAÇÃO) Embora a


teoria LPC (questionário do colega de quem menos gosto) de Fiedler seja a teoria contingencial
de liderança mais amplamente pesquisada, outras teorias ajudaram a compreender as
influências da situação na qual a liderança é exercida.
Entre elas, destaca-se a teoria da liderança situacional (TLS) de Hersey e Blanchard, afirmando
que
a) a liderança eficaz é uma função de três variáveis – o estilo do líder (L), a maturidade do
liderado (l), o desempenho (D) – expressa através da seguinte fórmula: E = (L, l, D).
b) a relação entre líder e membros reflete o grau em que um líder é aceito, o grau de
confiança, credibilidade e respeito que os membros têm por seu líder, além de gerar reações
emocionais positivas de seus subordinados.
c) o estilo de liderança de uma pessoa é fixo, e sua eficácia depende tanto do grau de
estruturação e formalização da tarefa quanto do grau de influência que um líder tem sobre
as variáveis de poder.
d) o líder deve apoiar-se mais no comportamento voltado para a tarefa e menos para o
voltado ao relacionamento quando a prontidão de um dos membros do grupo cresce.
e) o líder precisará, se os seguidores forem imaturos, dar instruções claras e específicas
orientadas para tarefas, e, se eles forem muito maduros, o líder deverá aumentar a delegação.

040. (CESGRANRIO/2012/PROFISSIONAL JÚNIOR (LIQUIGÁS)/ADMINISTRAÇÃO) Na cultura


das organizações atuais, poder e liderança são temas relevantes, principalmente quando
se define um líder e um gestor para determinada atribuição de confiança na organização.
Liderar é a arte de

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a) colocar pessoas para trabalhar.


b) conectar pessoas da organização.
c) manter pessoas na organização.
d) mobilizar pessoas para o trabalho.
e) obter resultados desejados, acordados e esperados por meio de pessoas engajadas.

041. (CESGRANRIO/2011/PROFISSIONAL PETROBRAS DE NÍVEL SUPERIOR (PETROBRAS)/


ADMINISTRAÇÃO/PSP-RH-2-2010B) Os estilos de liderança consistem nas atitudes de
um líder frente a seus seguidores. Diversos autores apontam três formas de liderança:
autocrática, democrática e laissez-faire.
A esse respeito, analise as afirmativas a seguir.
I – Um supervisor que está preocupado exclusivamente com a produção e os prazos de
entrega, desconsidera as opiniões de seus seguidores e centraliza as decisões da organização
é um líder autocrático.
II – Um gerente que deixa todas as decisões nas mãos dos seguidores e cobra apenas os
resultados pode ser classificado como um líder democrático.
III – É característica da liderança laissez-faire a participação de seguidores no processo de
tomada de decisão e a definição compartilhada de objetivos e estratégias.
Está correto APENAS o que se afirma em
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) I e III.

042. (CESGRANRIO/2010/PROFISSIONAL JÚNIOR (BR)/ADMINISTRAÇÃO) O gerente da área


de cobrança reuniu a equipe para analisar os resultados da semana anterior e orientar os
funcionários quanto às ações futuras. No meio da reunião, a equipe ouviu de seu gestor
a seguinte frase: “Vejam como eu resolvi o caso de cobrança deste cliente e sigam o
meu exemplo”.
Uma análise da frase utilizada permite concluir que se trata de um estilo de gestão
a) coercitivo.
b) dirigente.
c) afetivo.
d) modelador.
e) democrático.

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043. (CESGRANRIO/2010/AGENTE CENSITÁRIO/IBGE/MUNICIPAL) Um agente censitário


supervisor tem, como uma de suas funções, liderar equipes. Sobre a função de liderança,
analise as afirmações a seguir.
I – Cabe ao líder desenvolver as capacidades individuais, prever constrangimentos e,
sobretudo, criar e gerir as oportunidades.
II – Liderar implica motivar as pessoas para que trabalhem em um objetivo comum,
potencializando a produtividade.
III – A liderança eficaz é aquela exercida segundo os princípios do laissez-faire, o que envolve
participação democrática na tomada de decisão.
É(São) correta(s) a(s) afirmação(ões)
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

044. (CESGRANRIO/2010/Profissional Petrobras de Nível Superior (PETROBRAS)/


Administração/PSP-RH-1-2010)

Disponível em: http://www.bernardoporto.com/page/3/

O estilo de liderança consiste nas atitudes de um líder com seus seguidores. Há três estilos
de liderança reconhecidos na literatura de administração de recursos humanos. A tira
apresentada acima critica um estilo de liderança que é denominado
a) laissez-faire (ou rédea solta).
b) interpessoal (ou solidário).
c) democrático (ou participativo).
d) contingencial (ou personalista).
e) autocrático (ou autoritário).

045. (CESGRANRIO/2009/ANALISTA DO BANCO CENTRAL DO BRASIL/INFRAESTRUTURA E


LOGÍSTICA/”ÁREA 5”) Cauã é um coordenador de uma importante divisão em sua organização.

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Sofia, uma de suas subordinadas, descreve-o como um “chefe que foge das responsabilidades
e que evita tomar decisões”, no entanto “reconhece nosso trabalho e negocia constantemente
com os seus funcionários, prometendo recompensas em troca de bom desempenho.”
Segundo Carol, outra de suas subordinadas, “Cauã só aparece quando algo dá errado,
preocupando- se mais em punir do que em prevenir determinados desvios”.
De acordo com as teorias de liderança, Cauã é um líder
a) transformacional.
b) negociador.
c) autocrático.
d) democrático.
e) transacional.

046. (CESGRANRIO/2009/AGENTE CENSITÁRIO/IBGE/REGIONAL) O gerente de compras da


Gênesis possui estilo democrático de liderança, pois costuma
a) atribuir mais importância à tarefa em si mesma do que ao grupo que a executa.
b) criar um clima em que as pessoas se sintam confortáveis para trabalhar.
c) enfatizar a cobrança e a avaliação rigorosa do desempenho dos seus funcionários.
d) enfatizar o cumprimento de prazos, padrões de qualidade e economia de custos.
e) tomar decisões sem consultar a equipe.

047. (CESGRANRIO/2009/AGENTE CENSITÁRIO/IBGE/REGIONAL) Quando líderes


organizacionais incentivam seus subordinados oferecendo possibilidades de promoção e
aumento de remuneração, estão mobilizando o poder
a) legítimo.
b) coercitivo.
c) de recompensa.
d) de perícia.
e) de referência.

048. (CESGRANRIO/2009/AGENTE CENSITÁRIO/IBGE/MUNICIPAL) Ana estava em dúvida


sobre qual estilo de liderança adotar em sua atividade. Por sua relação com a população
e a natureza do trabalho, ela optou por uma “liderança onde as diretrizes são debatidas e
decididas pelo grupo”. Esse pensamento representa um estilo de liderança
a) autocrática.
b) tirana.
c) democrática
d) liberal.
e) laboral.

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049. (CESGRANRIO/2009/AGENTE CENSITÁRIO/IBGE/MUNICIPAL) Antigamente as organizações


eram inspiradas no modelo militar, centralizado em suas decisões e autoridade. Hoje, toda
organização deve funcionar como um sistema integrado, com todas as suas partes se
relacionando, e sua estrutura sendo reajustada quando necessário.
CHIAVENATO. Administração dos Novos Tempos, 2000. (Adaptado)
Do ponto de vista tradicional, a autoridade
a) decorre da posição na empresa.
b) vem exclusivamente das pessoas.
c) não deve ser aceita pelos subordinados.
d) deve ser informal.
e) deve fluir de baixo para cima.

050. (CESGRANRIO/2006/AUXILIAR CENSITÁRIO/IBGE/ADMINISTRATIVO) Marta, em sua


função de Agente Censitário, em visita a um Hotel-Fazenda, teve oportunidade de conhecer
o estilo de liderança ali presente. Observou que havia delegação total das decisões do grupo
que, em consequência, ficava à vontade e sem controle. As tarefas eram desenvolvidas com
muitas oscilações, com discussões sem direção no foco do trabalho, priorizando questões
pessoais. Constatou, ainda, um forte individualismo e relacionamentos pouco cordiais, o
que demonstrou, em conjunto, características de liderança:
a) liberal.
b) autocrática.
c) democrática.
d) participativa.
e) competitiva.

051. (CESGRANRIO/2006/AUXILIAR CENSITÁRIO/IBGE/ADMINISTRATIVO) O gerente de uma


Estação Experimental adotou o seguinte comportamento para resolver os problemas
que encontra na organização: toma decisões estratégicas, com conteúdos estritamente
técnicos, que deverão ser seguidas por todos os seus subordinados, sem questionamento.
Esse comportamento evidencia que são tomadas decisões:
a) consultivas.
b) autocráticas.
c) improvisadas.
d) delegadas.
e) solidárias.

052. (CESGRANRIO/2006/Analista Administrativo (ANM)/Gestão de Pessoas - Valéria Camargo,


gerente do Departamento Financeiro de uma empresa, é reconhecida por ser capaz de

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influenciar o comportamento tanto daqueles que estão sob sua supervisão como de seus
pares. Isso ocorre porque ela é uma pessoa admirada especialmente por suas características
pessoais. Além disso, é respeitada na empresa por sua bagagem profissional, sendo uma
referência para assuntos relacionados a aplicações e investimentos. Com relação às fontes
de poder de um líder, é correto afirmar que Valéria possui:
a) poder e autoridade, já que ambos têm o mesmo significado.
b) poder de referência, já que é admirada por sua personalidade.
c) poder de referência, já que é uma referência quando se trata de aplicações e investimentos.
d) poder de competência, pois é gerente de um departamento.
e) poder legítimo, pois tem ampla bagagem profissional.

053. (CESGRANRIO/2006/Analista Administrativo (ANM)/Gestão de Pessoas - O


comportamento do líder nos momentos de tomada de decisão permite a identificação de
seu estilo. Líderes autocráticos decidem sozinhos e depois anunciam as decisões ao grupo;
líderes democráticos, por sua vez, pedem a opinião dos funcionários e usam o consenso ou
a posição da maioria para tomar a decisão. Conhecendo-se esses dois estilos gerenciais,
é possível afirmar que o(a):
a) estilo autocrático é sempre recomendável, pois a tomada de decisões é atribuição exclusiva
dos gerentes, não cabendo o compartilhamento de uma responsabilidade de tal porte.
b) estilo autocrático é recomendável na maioria das vezes, pois a maioria das decisões a
serem tomadas são urgentes e não podem esperar discussões, defesa de posições, busca
de consenso, etc.
c) estilo democrático é recomendável sempre, pois líderes autoritários não conseguem o
respeito nem a admiração dos seus subordinados, o que pode pôr em risco o desempenho
da unidade.
d) estilo democrático é recomendável na maioria das vezes, ressalvados apenas aqueles
casos em que a decisão se apresenta urgente.
e) recomendação sobre o estilo de decisão a ser adotado depende das características do
líder, da tarefa, dos seus subordinados e da situação em que a decisão será tomada.

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GABARITO

1. a 35. e
2. e 36. a
3. d 37. b
4. b 38. c
5. d 39. e
6. c 40. e
7. b 41. a
8. a 42. d
9. e 43. c
10. d 44. e
11. d 45. e
12. b 46. e
13. c 47. c
14. c 48. c
15. c 49. a
16. a 50. a
17. e 51. b
18. E 52. b
19. b 53. e
20. d
21. c
22. c
23. d
24. d
25. e
26. b
27. d
28. a
29. c
30. d
31. a
32. e
33. e
34. e

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GABARITO COMENTADO

001. (IADES/ANALISTA I (CRF DF)/ADMINISTRADOR/2017) De acordo com a teoria da meta


e do caminho e suas previsões, assinale a alternativa correta.
a) A liderança diretiva propicia maior satisfação quando as tarefas são ambíguas ou
estressantes do que quando são altamente estruturadas e planejadas.
b) A liderança apoiadora acarreta um desempenho mais baixo e menor satisfação quando
os funcionários realizam tarefas estruturadas.
c) A liderança diretiva é bem recebida entre funcionários com grande capacidade percebida
ou com experiência considerável.
d) Os funcionários com centro de controle interno ficam mais satisfeitos com o estilo de
liderança voltado para a conquista.
e) A liderança apoiadora aumenta as expectativas dos funcionários de que os esforços
propiciarão melhor desempenho quando as tarefas forem estruturadas.

A Teoria Caminho-Meta ou Caminho-Objetivo, de Robert J. House, Gary Dessler e Terence


R. Mitchell, preconiza que o líder deve atuar por meio do exercício de quatro estilos de
comportamento:

Estilo de liderança diretiva - caracterizada por um líder que deixa claro aos subordinados o que
é esperado deles, proporciona orientação específica sobre o que deve ser feito e como isto deve
ser realizado. Esclarece o posicionamento de cada um, programa as atividades a serem realizadas,
mantém padrões de desempenho definidos e orienta os subordinados para o cumprimento das
regras e regulamentos definidos. Portanto, é ideal para situações de conflitos, onde o líder dá
as orientações específicas sobre o que se espera de cada um subordinado.
Estilo de liderança de suporte ou apoiadora - caracterizada por um líder amigável e acessível,
que demonstra preocupação com a condição, bem-estar e necessidades dos subordinados. Esse
líder faz pequenas coisas para deixar o trabalho mais prazeroso, trata os membros como iguais
e se coloca como amigável e acessível.
Estilo de liderança participativa - caracterizada por um líder que consulta seus subordinados,
solicita suas sugestões e leva em consideração essas sugestões antes de tomar decisões.
Estilo de liderança orientada para a conquista ou resultados - caracterizada por um líder
que determina metas desafiadoras, espera de seus subordinados o mais alto desempenho,
continuamente busca melhorias de desempenho e demonstra alto grau de confiança de que
os subordinados assumirão as responsabilidades, dedicarão maiores esforços e cumprirão as
metas desafiadoras. Esse tipo de líder constantemente enfatiza a excelência no desempenho
e simultaneamente demonstra confiança de que os subordinados atingirão altos padrões de
excelência.

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a) Certa. A liderança diretiva produz melhor resultado quando as tarefas são ambíguas ou
estressantes, já que o líder dá as orientações específicas sobre o que se espera de cada
um subordinado.
b) Errada. Se os funcionários realizam tarefas estruturadas, ou seja, cada um possui
conhecimento daquilo que realiza, o estilo que apoia essas ações produzirá melhor
desempenho e maior satisfação.
c) Errada. A liderança diretiva é aquela que orienta especificamente sobre o que deve ser
feito e como isto deve ser realizado. Se os funcionários já têm experiência, esse estilo
não será bem aproveitado e recebido.
d) Errada. O centro de controle interno ocorre quando o indivíduo orienta suas condutas
na crença de que os resultados de suas ações estão sob seu próprio controle. Quando o
funcionário possui o centro de controle externo, isso quer dizer que ele tem a percepção de
oportunidades geradas pelo ambiente externo, e não sob seu controle. Logo, se a liderança
orientada para a conquista incentiva a busca pelo mais alto desempenho, isso nos dá a ideia
de funcionários com centro de controle externo.
e) Errada. Como informado, na liderança apoiadora, o pressuposto é de tarefas já estruturadas,
sem conflitos. Por isso, não há aumento considerável de satisfação nessa perspectiva.
Letra a.

002. (IADES/ASSISTENTE I (CRF DF)/ADMINISTRATIVO/2017) Os estilos de liderança podem


ser classificados em três tipos: autocrático, democrático e liberal.
Em relação a esse tema, assinale a alternativa correta.
a) Na liderança democrática, a autoridade está concentrada somente no líder e os integrantes
do grupo não influenciam na tomada de decisão.
b) A chefia que exerce um mínimo de controle sobre as atividades do grupo é uma liderança
autocrática.
c) Na liderança liberal, a chefia possui uma atuação mais diretiva e exige obediência do
grupo às decisões impostas.
d) Na liderança democrática, o líder abdica deliberadamente do poder de tomar determinadas
decisões, já que a tomada de decisões é transferida integralmente aos liderados.
e) Na liderança autocrática, em virtude do comportamento do líder, os grupos podem
apresentar sinais de tensão, descontentamento e frustação.

O autor Idalberto Chiavenato10 apresenta as principais características de cada estilo de


liderança: autocrático, democrático e liberal. Vejamos:

10
CHIAVENATO, I. Gerenciando com as pessoas: transformando o executivo em um excelente gestor de pessoas. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2005.

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LIDERANÇA LIDERANÇA
Características LIDERANÇA LIBERAL
AUTOCRÁTICA DEMOCRÁTICA
Total liberdade para a As diretrizes são
Apenas o líder decide e
tomada de decisões debatidas e decididas
fixa as diretrizes, sem
Tomada de decisões grupais ou individuais, pelo grupo, que é
qualquer participação
com participação estimulado e assistido
do grupo.
mínima do líder. pelo líder.
A participação do líder O próprio grupo esboça
O líder determina
no debate é limitada, providências e técnicas
providências para a
apresentando apenas para atingir o alvo com
execução das tarefas,
Programação dos alternativas ao grupo, o aconselhamento
uma por vez, na medida
trabalhos esclarecendo que técnico do líder. As
em que são necessárias
poderia fornecer tarefes ganham novos
e de modo imprevisível
informações, desde que contornos com os
para o grupo.
solicitadas. debates.
Tanto a divisão das
O líder determina qual A divisão das tarefas
tarefas como a escolha
a tarefa que cada um fica a critério do grupo
dos colegas ficam
Divisão do trabalho deverá executar e qual e cada membro tem
por conta do grupo.
seu companheiro de liberdade de escolher
Absoluta falta de
trabalho. seus próprios colegas.
participação do líder.
O líder não faz nenhuma
O líder procura ser
O líder é pessoal e tentativa de avaliar
um membro normal
dominador nos elogios e ou regular o curso das
Participação do líder do grupo. É objetivo e
nas críticas ao trabalho coisas. Faz apenas
estimula com fatos,
de cada um. comentários quando
elogios ou críticas.
perguntado.

Considerando as alternativas, temos:


a) Na liderança democrática (autocrática), a autoridade está concentrada somente no líder
e os integrantes do grupo não influenciam na tomada de decisão.
b) A chefia que exerce um mínimo de controle sobre as atividades do grupo é uma liderança
autocrática (liberal).
c) Na liderança liberal (autocrática), a chefia possui uma atuação mais diretiva e exige
obediência do grupo às decisões impostas.
d) Na liderança democrática (liberal), o líder abdica deliberadamente do poder de tomar
determinadas decisões, já que a tomada de decisões é transferida integralmente aos
liderados.
e) Na liderança autocrática, em virtude do comportamento do líder, os grupos podem
apresentar sinais de tensão, descontentamento e frustação.
Letra e.

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003. (FEPESE/ANALISTA TÉCNICO ADMINISTRATIVO II (JUCESC)/2017) Assinale a alternativa


que corretamente elenca os fatores que compõem a visão bidimensional do comportamento
de liderança.
a) Ativo e passivo
b) Eficiência e eficácia
c) Pessoal e impessoal
d) Tarefas e pessoas
e) Interno e externo

A liderança orientada para tarefa e a liderança orientada para as pessoas, a princípio,


foram considerados estilos em oposição. Porém, com o avanço da pesquisa sobre liderança,
verificou-se que esses estudos não se tratava de polos opostos, mas sim de limites de um
mesmo território.
Assim, surgiu a visão bidimensional de liderança, segundo a qual o líder poderia realizar a
combinação de dois estilos ao seu comportamento (tarefas + pessoas), ou enfatizá-los
simultaneamente.
Segundo SOUTO (2006)11, “[...] os resultados de um líder dependem de uma atuação mais
flexível, que acomode não só a satisfação da equipe (liderança orientada para pessoas), mas
também o desempenho de tarefas (liderança orientada para tarefas)”.
Líder orientado para a produção ou tarefas: enfatiza os aspectos técnicos e práticos do
trabalho.
Líder orientado para as pessoas: enfatiza as relações interpessoais por meio do interesse
pessoal pelas necessidades do funcionário e aceitação das diferenças pessoais entre os
membros do grupo.
As demais alternativas estão erradas, pois trazem opções que não diz respeito a fatores
de lideranças.
Letra d.

004. ( F G V/ T É C N I C O J U D I C I Á R I O ( T R T 1 2 ª R E G I Ã O ) /A D M I N I S T R AT I VA / ” S E M
ESPECIALIDADE”/2017) Nem todos os administradores são líderes e nem todos os líderes são
administradores. Liderança e administração são dois termos próximos, mas que costumam
ser confundidos.
A liderança é melhor definida da seguinte forma:
a) ordem, consistência e direção por meio de planejamento;
b) capacidade de influenciar pessoas para atingir metas;

11
SOUTO, J. M. de. Técnicas de gestão. Indaial: Grupo Uniasselvi, 2006.

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c) cargo de direção em uma organização;


d) referência técnica ou autoridade no assunto;
e) capacidade de agradar os funcionários e manter um bom clima organizacional.

A definição de liderança, portanto, considera, pelo menos, dois aspectos importantes:


• O primeiro é a capacidade presumida de motivar as pessoas a fazerem aquilo que
precisa ser feito;

O segundo é a tendência dos seguidores de seguirem aqueles que percebem como


instrumentais, para satisfazerem os seus próprios objetivos e necessidades pessoais
(CHIAVENATO, 2002)12.
Assim, conjugando esses dois aspectos, temos a seguinte proposição:

nenhuma pessoa poderá ser líder, a menos que consiga que as pessoas façam aquilo que ela
pretende que façam; nem será bem-sucedida, a menos que seus seguidores a percebam como um
meio de satisfazer suas próprias aspirações pessoais ou atingir seus objetivos.

Letra b.

005. (FGV/AGENTE CENSITÁRIO/IBGE/MUNICIPAL/2017) A figura abaixo representa um


instrumento conhecido como grade gerencial, proposto por Blake e Mouton.

12
CHIAVENATO, I. Gerenciando Pessoas. São Paulo: Prentice Hall, 2002.

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As letras A, B, C, D e E representam os cinco principais estilos de liderança identificados


pelo modelo de Blake e Mouton. Sobre esses tipos de liderança, é correto afirmar que:
a) C é o líder negligente, orientado para as necessidades dos funcionários e para a promoção
de um ambiente amigável;
b) D é o líder de equipe, voltado para a produção e o atingimento de objetivos;
c) E é o líder meio-termo, considerado o estilo de liderança mais eficaz pelo modelo;
d) B é o líder de equipe, considerado o estilo de liderança mais eficaz pelo modelo;
e) A é o líder orientado para pessoas, considerado o estilo de liderança mais eficaz pelo
modelo.

O Grid (grade) de Liderança ou Gerencial é uma ferramenta desenvolvida por Robert R.


Blake e Jane S. Mouton que apresenta uma matriz com cinco estilos de liderança diferentes:
• O líder liberal (gerência empobrecida) (1,1): caracterizado por ser um líder pouco
sociável, por abdicar da tomada de decisão e por não comunicar muito com a equipe,
aplicando o mínimo esforço na realização da tarefa.
• O líder simpático (gerência de clube de campo) (1,9): caracterizado por ser um
líder sociável, menos formal e que evita o conflito. Coloca a produção e as tarefas
em segundo plano, concentrando-se nas necessidades das pessoas.
• O líder autocrático (gerência de tarefas) (9,1): caracterizado por ser um líder que
dá prioridade à produção e à tarefa. Possui um estilo mais diretivo ao nível da tomada
de decisão e é pouco sociável.
• O líder intermediário (gerência de meio termo) (5,5): caracterizado por ser um líder
que tem as suas prioridades equiparadas entre a produção e as pessoas. É moderado
socialmente e a tomada de decisão é uma mistura do estilo diretivo com o consultivo.
• O líder integrador (gerência em equipe) (9,9): caracterizado por ser um líder com
uma forte preocupação quer com a produção, quer com as pessoas. Reconhece a
importância de cada um dos elementos da equipe para a realização das tarefas, é
sociável e adota um estilo mais participativo. É considerado, pelo modelo, o estilo
de liderança mais eficaz.

Assim, analisando as alternativas, temos:


a) C é o líder negligente, (não) orientado para as necessidades dos funcionários e (não
orientado) para a promoção de um ambiente amigável;
b) D é o líder de equipe, voltado para a produção e o atingimento de objetivos (autocrático);
c) E é o líder meio-termo, considerado o estilo de liderança mais eficaz pelo modelo (o estilo
de liderança mais eficaz pelo modelo é o B);
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d) B é o líder de equipe, considerado o estilo de liderança mais eficaz pelo modelo (também
chamado de estilo integrador);
e) A é o líder orientado para pessoas, considerado o estilo de liderança mais eficaz pelo
modelo (o estilo de liderança mais eficaz pelo modelo é o B).
Letra d.

006. (FUNDATEC/TÉCNICO EM PERÍCIAS (IGP RS)/TÉCNICO EM RADIOLOGIA/2017)


Relativamente aos estilos de liderança e suas descrições, segundo Maximiano (2007),
relacione a Coluna 1 à Coluna 2.
Coluna 1
1. Liderança orientada para a tarefa.
2. Liderança orientada para as pessoas.
3. Liderança situacional.
4. Liderança carismática.
5. Liderança transacional.

Coluna 2

( ) Para ser eficaz, o estilo tem que ser apropriado à relação entre líder e liderados ao
grau de estruturação da tarefa e também ao poder da posição.
( ) Pedir opiniões ou sugestões de decisões, ouvir, prestar atenção e usar as ideias do
grupo.
( ) Este estilo de liderança envolve tomar decisões sem consultar sua equipe.
( ) Oferecer recompensas materiais ou psicológicas conseguindo em troca um
compromisso do tipo calculista.
( ) Estilo utilizado pelos líderes que oferecem como recompensa moral para seus
seguidores a própria realização da tarefa.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:


a) 1 – 2 – 3 – 5 – 4.
b) 2 – 1 – 3 – 4 – 5.
c) 3 – 2 – 1 – 5 – 4.
d) 3 – 5 – 1 – 4 – 2.
e) 4 – 5 – 2 – 3 – 1.

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A questão se baseia em diversos estilos de liderança apontados pela doutrina. Vejamos.


A dimensão da liderança orientada para a tarefa (produção) envolve o ponto no qual o líder
se concentra nas tarefas a ser desempenhadas, no progresso que esteja sendo feito e nas
maneiras de cumprir o trabalho. Esse líder também tem diversas formas de caracterização,
como autocrático, restritivo, orientado para a tarefa, socialmente distante, diretivo ou
estruturalista. A essência do estilo deste líder é uma preocupação excessiva com a tarefa
em si, e não com os trabalhadores como pessoas.
A dimensão da liderança orientada para as pessoas (funcionários) envolve o ponto no qual
o líder se concentra nas pessoas que lidera, considerando sentimentos e qualidades de suas
relações mútuas. Um líder assim é descrito de diversas formas: democrático, permissivo,
orientado para seus seguidores, participativo ou bem-educado. A essência do estilo deste
líder é a sensibilidade aos subordinados como pessoas.
A abordagem da liderança situacional enfatiza que o estilo de liderança deve se ajustar
à situação, pois, assim como a situação varia, também variam os requisitos de liderança.
A liderança transformacional, também chamada de liderança carismática, tem como
essência a premiação por parte do líder à realização da própria tarefa; os liderados
recebem recompensas de conteúdo moral e o líder empenha-se em fazer com que os seus
liderados atinjam suas metas superando os seus interesses individuais com o máximo de
comprometimento, tornando-se, assim, fiéis seguidores.
Na liderança transacional, para atingir os objetivos propostos, o líder utiliza os interesses
dos liderados, recompensando-os materialmente ou emocionalmente pelo alcance das
metas.
Logo, temos:
(3. Liderança situacional) Para ser eficaz, o estilo tem que ser apropriado à relação entre
líder e liderados ao grau de estruturação da tarefa e também ao poder da posição.
(2. Liderança orientada para as pessoas) Pedir opiniões ou sugestões de decisões, ouvir,
prestar atenção e usar as ideias do grupo.
(1. Liderança orientada para a tarefa) Este estilo de liderança envolve tomar decisões sem
consultar sua equipe.
(5. Liderança transacional) Oferecer recompensas materiais ou psicológicas conseguindo
em troca um compromisso do tipo calculista.
(4. Liderança carismática) Estilo utilizado pelos líderes que oferecem como recompensa
moral para seus seguidores a própria realização da tarefa.
Letra c.

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007. (CS UFG/ANALISTA (SANEAGO)/ADMINISTRADOR/2018) A liderança que tem como


características: liberdade completa para as decisões grupais ou individuais, com participação
mínima do líder, que não faz tentativas de avaliar ou de regular o curso dos acontecimentos
e que se limita a emitir comentários sobre as atividades dos membros quando perguntado,
reflete um líder do tipo:
a) democrático.
b) laissez-faire.
c) autocrático.
d) carismático.

Como vimos, os estudos idealizados por Kurt Lewin e desenvolvidos por Ralph K. White
e Ronald Lippitt, na Universidade de Iowa, Estados Unidos, culminaram na apresentação
de três diferentes estilos básicos de liderança: o democrático, o liberal (laissez-faire) e o
autocrático (autoritário).
O autor Idalberto Chiavenato13 apresenta as principais características de cada estilo:
• Democrático (letra A): as diretrizes são debatidas e decididas pelo grupo, que é
estimulado e assistido pelo líder. O líder procura ser um membro normal do grupo. É
objetivo e estimula com fatos, elogios ou críticas.
• Liberal (laissez-faire) (letra B): total liberdade para a tomada de decisões grupais ou
individuais, com participação mínima do líder. O líder não faz nenhuma tentativa de
avaliar ou regular o curso das coisas. Faz apenas comentários quando perguntado.
• Autocrático (letra C): apenas o líder decide e fixa as diretrizes, sem qualquer
participação do grupo. O líder é pessoal e dominador nos elogios e nas críticas ao
trabalho de cada um.

E no que diz respeito ao líder carismático (letra D), a doutrina cita como aquele que
inspira em seus liderados a confiança, aceitação incondicional, obediência espontânea e
envolvimento emocional.
Letra b.

13
CHIAVENATO, I. Gerenciando com as pessoas: transformando o executivo em um excelente gestor de pessoas. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2005.

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008. (CS UFG/ANALISTA (SANEAGO)/ADMINISTRADOR/2018) Forte individualismo agressivo,


desenvolvimento das tarefas ao acaso e pouco respeito ao líder são características de qual
estilo de liderança identificado na pioneira pesquisa sobre o tema de White e Lippitt (1939)?
a) Liberal.
b) Autocrática.
c) Democrática.
d) Dirigente.

O enunciado fala em “forte individualismo agressivo”, “desenvolvimento das tarefas ao


acaso” e “pouco respeito ao líder”.
LIDERANÇA AUTOCRÁTICA
• A liderança autocrática enfatiza somente o líder; o líder centraliza totalmente a
autoridade e as decisões; os subordinados não têm nenhuma liberdade de escolha; o
líder autocrático é dominador, emite ordens e espera obediência cega dos subordinados.
• Os grupos submetidos à liderança autocrática apresentam maior volume de trabalho
produzido, com evidentes sinais de tensão, frustração e agressividade.
• O líder é temido pelo grupo, que só trabalha quando ele está presente.

LIDERANÇA LIBERAL (LAISSEZ-FAIRE)


• A liderança liberal enfatiza somente o grupo; o líder permite total liberdade para a
tomada de decisões individuais ou em grupos, participando delas apenas quando
solicitado pelo grupo; o comportamento do líder é evasivo e sem firmeza.
• Os grupos submetidos à liderança liberal não se saíram bem quanto à qualidade do
trabalho, com fortes sinais de individualismo, desagregação do grupo, insatisfação,
agressividade e pouco respeito ao líder.
• O líder é ignorado pelo grupo.

LIDERANÇA DEMOCRÁTICA OU CONSULTIVA


• A liderança democrática enfatiza a relação entre líder e grupo: o líder é extremamente
comunicativo, encoraja a participação das pessoas e se preocupa igualmente com
o trabalho e com o grupo; o líder atua como um facilitador para orientar o grupo,
ajudando nas definições dos problemas e nas soluções, coordenando as atividades
e sugerindo ideias.
• Os grupos submetidos à liderança democrática apresentaram boa quantidade de
trabalho e qualidade surpreendentemente melhor, acompanhadas de um clima de
satisfação, integração grupal, responsabilidade e comprometimento das pessoas.

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• O líder é ativamente participativo.

Assim, a nossa resposta, conforme os destaques, é a letra A.


Letra a.

009. (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL (CM SALVADOR)/ADMINISTRATIVA/SERVIÇOS


GERAIS/2018) Leia o fragmento a seguir. Liderança pode ser definida como a capacidade
de __________ um conjunto de ___________ para alcançar metas e objetivos. Apesar da
organização conferir aos seus gestores a __________ formal, isso não lhes garante uma
capacidade de liderança eficaz.
A opção que completa corretamente as lacunas do fragmento acima é:
a) gerenciar – negócios – capacidade;
b) motivar – subordinados – eficiência;
c) mobilizar – recursos – hierarquia;
d) motivar – gestores – liderança;
e) influenciar – pessoas – autoridade.

Liderar é influenciar! Liderança é a capacidade de influência interpessoal exercida por meio


da comunicação, visando a um objetivo específico.
Assim, liderança é influenciar pessoas para alcançar objetivos!
Ainda, destaca-se que a liderança, em seu sentido mais amplo possível, pode assumir
duas origens distintas: a influência formal (gestão) e a influência informal (liderança). A
influência formal é aquela conferida pela organização por meio de um ato formal, vinculada
às atividades de gestão, enquanto a influência informal ocorre de forma espontânea, sem
aspectos de formalidades organizacionais.
Letra e.

010. (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL (CM SALVADOR)/ADMINISTRATIVA/SERVIÇOS


GERAIS/2018) Nem todos os administradores são líderes e nem todos os líderes são
administradores. Liderança e administração são dois termos próximos, mas que costumam
ser confundidos.
Em relação aos líderes transformacionais, é correto afirmar que eles:
a) negociam a troca de recompensas por esforço e reconhecem as conquistas;
b) administram por exceção: intervêm apenas quando os padrões não são alcançados;

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c) procuram e observam os desvios das regras e dos padrões, tomando as atitudes corretivas
necessárias;
d) inspiram seus liderados a transcender os próprios interesses pelo bem da organização
ou do grupo;
e) têm uma gestão laissez-faire, oposta à gestão autocrática.

A liderança transformacional, também chamada de “carismática”, tem como essência a


premiação por parte do líder à realização da própria tarefa; os liderados recebem recompensas
de conteúdo moral e o líder empenha-se em fazer com que os seus liderados atinjam
suas metas superando os seus interesses individuais com o máximo de comprometimento,
tornando-se, assim, fiéis seguidores.
Para tanto, os líderes atentam-se para as necessidades e potencialidades dos liderados,
trabalham com a emoção e coragem dos seguidores, trazendo inspiração para que ofereçam
o máximo de si, ou seja, criam meios de motivar e guiar os liderados, a partir de valores e
padrões estabelecidos, aos objetivos estabelecidos.
Alguns exemplos de recompensas carismáticas são: satisfação e oportunidade de crescimento
pessoal, possibilidade de participar de projetos desafiadores, agradecimentos pelo
desempenho, promessa de desenvolvimento de competências, dentre outras.
Já a liderança transacional, para atingir os objetivos propostos, o líder utiliza os interesses
dos liderados, recompensando-os materialmente ou emocionalmente pelo alcance das
metas.
A liderança transacional baseia-se no princípio de que o desempenho e a competência
devem ser recompensados segundo algum critério.
Letra d.

011. (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL (CM SALVADOR)/MESA DIRETORA/


OUVIDORIA/2018) Um administrador acaba de assumir a chefia do setor de pessoal da
empresa em que trabalha. O administrador tem muito tempo de casa e é muito bem visto
pelos colegas, que demonstraram satisfação com a sua promoção. O setor é responsável
pelo processamento da folha de pagamentos, processamento e registro das movimentações
trabalhistas e pela manutenção dos arquivos com informações dos funcionários. A empresa
tem, como política, delegar liberdade aos chefes para recompensar ou punir os funcionários
sob sua responsabilidade.
Pelo modelo contingencial de liderança de Fiedler, na situação descrita, o estilo de liderança
mais eficaz seria:

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a) diretivo;
b) democrático;
c) delegador;
d) orientado para a tarefa;
e) orientado para o relacionamento.

A teoria contingencial de Fred Fiedler identifica dois tipos de liderança: a liderança orientada
para as relações e a liderança orientada para tarefa. Logo, já eliminamos as alternativas
A, B e C.
Fiedler chegou às seguintes conclusões:
• Situações altamente favoráveis e altamente desfavoráveis (os dois extremos), pedem
líderes orientados para as tarefas;
• Situações moderadamente favoráveis (meios), pedem líderes orientados para as
pessoas.

Assim, analisando a questão, temos: colegas que demonstraram satisfação com a promoção
do administrador e a política de delegação de liberdade aos chefes. Logo, a situação é
favorável para esse administrador, que terá mais chance se sucesso adotando a liderança
voltada ou orientada para as pessoas, segundo o modelo de Fiedler.
Letra d.

012. (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL (CM SALVADOR)/GESTÃO DE PESSOAS/


DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS/2018) Um administrador acaba de assumir a chefia da
área de operações da empresa em que trabalha. O administrador tem pouco tempo de casa
e sua promoção foi vista com desconfiança e insatisfação pelos colegas de equipe. O setor
é responsável por projetos importantes de melhoria e inovação na área fim de atuação da
empresa. Os membros da equipe são especialistas em suas áreas de atuação e seu trabalho
é bastante valorizado pela empresa. O novo chefe entende que terá pouca liberdade para
recompensar ou punir os membros da equipe.
Pelo modelo contingencial de liderança de Fiedler, na situação descrita, o estilo de liderança
mais eficaz seria:
a) orientado para o relacionamento;
b) orientado para a tarefa;
c) transacional;
d) transformacional;
e) apoiador.

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Analisando a questão, temos que a promoção do administrador foi vista com desconfiança e
insatisfação pelos colegas de equipe. Ainda, o novo chefe entende que terá pouca liberdade
para recompensar ou punir os membros da equipe. Logo, ele está em situação altamente
desfavorável, sendo indicada a liderança com orientação para as tarefas, segundo a teoria
descrita.
Letra b.

013. (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL (CM SALVADOR)/GESTÃO DE PESSOAS/


DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS/2018) A teoria da liderança situacional, proposta por Hersey
e Blanchard, enfatiza as características dos liderados para determinar o comportamento de
liderança mais adequado – ou seja, a teoria sustenta que o estilo de liderança mais eficaz
é contingente às características dos liderados.
Mais especificamente, a teoria propõe que o estilo de liderança mais eficaz depende do
nível de prontidão dos subordinados, que se refere ao:
a) nível das competências individuais e ao grau de satisfação com o trabalho;
b) nível de engajamento e ao tipo de comprometimento organizacional;
c) grau de capacidade e ao interesse em desempenhar uma determinada tarefa;
d) nível de satisfação com a chefia e ao grau de proatividade do subordinado;
e) grau de atração das recompensas e à percepção da relação esforço-desempenho.

A teoria situacional de Paul Hersey e Ken Blanchard identifica quatro comportamentos ou


estilos de liderança: diretivo, persuasivo, compartilhador e delegador.
Cada estilo é uma combinação de direcionamento para a tarefa - à medida com que o líder
dirige os liderados, dizendo o que, onde e como fazer - e para as pessoas - à medida com
que o líder se empenha em comunicar, apoiar e encorajar os seus liderados.
Essa teoria possui um outro fundamento importante: a maturidade dos liderados, entendida
como a capacidade e a disposição (interesse) das pessoas em assumir a responsabilidade de
dirigir seu próprio comportamento. Portanto, dois termos envolvem o conceito de maturidade:
a capacidade (maturidade de trabalho), que está relacionada com o conhecimento e a
capacidade técnica e a disposição ou interesse (maturidade psicológica), relacionada com
o interesse ou motivação para realizar alguma coisa.
Logo, nosso gabarito é a letra C (capacidade e interesse em desempenhar uma determinada
tarefa).
Letra c.

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014. (CESGRANRIO/ADMINISTRADOR (PETROBRAS)/JÚNIOR/2018) Ao avaliar as características


da nova liderança da companhia, um administrador afirmou que naquele momento havia
ali líderes tipicamente
a) transformacionais, que negociam a troca de recompensas por esforço, prometem
recompensas pelo bom desempenho e reconhecem conquistas.
b) visionários, que procuram e observam desvios de regras e padrões, tomando as atitudes
corretivas necessárias e intervindo apenas quando os padrões não são alcançados.
c) transacionais, que conduzem e motivam seus seguidores para o alcance das metas
estabelecidas, esclarecendo os papéis a serem desempenhados por cada um e deixando
claro o nível de exigência das tarefas a serem cumpridas.
d) situacionais, com comportamentos encorajadores, caracterizados por estabelecimento
de regras e instruções detalhadas, monitoramento direto e centralização decisória,
independentemente das qualificações e competências do subordinado.
e) autênticos, que têm capacidade de criar e articular uma visão realista, crível e atraente
do futuro para a organização que cresce e melhora a partir do presente.

Segundo Maximiano (2002)14, na liderança transacional, para atingir os objetivos propostos, o


líder utiliza os interesses dos liderados, recompensando-os materialmente ou emocionalmente
pelo alcance das metas.
Vejamos cada alternativa:
a) transformacionais (transacionais), que negociam a troca de recompensas por esforço,
prometem recompensas pelo bom desempenho e reconhecem conquistas.
Errada. São características da liderança transacional: líder negociador; liderança baseada
na promessa de recompensas; liderança manipulativa; o sistema de objetivos ou missão
é calculista: a obediência é conseguida por meio da expectativa ou oferecimento de
recompensa.
São características da liderança transformacional: líder inspirador; liderança transformadora
(líder é agente de mudanças); liderança revolucionária (líder é renovador); o sistema de
objetivos ou missão é moral: a obediência dos seguidores é fruto da crença ou fé na pessoa
do líder ou no que ele representa.
b) visionários (transacionais), que procuram e observam desvios de regras e padrões,
tomando as atitudes corretivas necessárias e intervindo apenas quando os padrões
não são alcançados.
Errada. Trata-se da administração por exceção ativa e passiva, um dos componentes da
liderança transacional, citada por Robbins: na forma ativa o líder: “procura e observa desvios

14
MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução digital. São Paulo: Atlas, 2002.

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das regras e padrões, tomando as atitudes corretivas necessárias” e na passiva: “intervém


apenas quando os padrões não são alcançados”.
c) transacionais, que conduzem e motivam seus seguidores para o alcance das metas
estabelecidas, esclarecendo os papéis a serem desempenhados por cada um e deixando
claro o nível de exigência das tarefas a serem cumpridas.
Certa. A alternativa está um pouco confusa, mas é o que Robbins et al (2010)15 afirmam:
“líderes transacionais conduzem ou motivam seus seguidores em direção às metas estabelecidas
por meio do esclarecimento das funções e das exigências das tarefas”.
Para o referido autor, o líder transacional: “negocia a troca de recompensas por esforço,
promete recompensas pelo bom desempenho e reconhece as conquistas”.
d) situacionais (diretivos), com comportamentos encorajadores, caracterizados por
estabelecimento de regras e instruções detalhadas, monitoramento direto e centralização
decisória, independentemente das qualificações e competências do subordinado.
Errada. Faz referência ao estilo de liderança diretivo (Teoria Caminho-Meta ou Caminho-
Objetivo, de Robert J. House, Gary Dessler e Terence R. Mitchell), caracterizado por um líder
que deixa claro aos subordinados o que é esperado deles, proporciona orientação específica
sobre o que deve ser feito e como isto deve ser realizado. Esclarece o posicionamento de cada
um, programa as atividades a serem realizadas, mantém padrões de desempenho definidos
e orienta os subordinados para o cumprimento das regras e regulamentos definidos.
Já a liderança situacional consiste na liderança que é moldada de acordo com a variação
das situações apresentadas, ou seja, o líder tem a capacidade de adequar-se ao momento.
e) autênticos (visionários), que têm capacidade de criar e articular uma visão realista,
crível e atraente do futuro para a organização que cresce e melhora a partir do presente.
Errada. A liderança visionária é a que possui a habilidade de identificar e criar oportunidades,
anteceder-se às adversidades, se planejar e se preparar previamente. A gestão do líder
visionário é pautada na visão sistêmica, e leva em conta diversas variáveis, recursos e
influências diretas que podem contribuir para o alcance de metas e objetivos.
Letra c.

015. (CS UFG/ASSESSOR TÉCNICO LEGISLATIVO (CM GYN)/ADMINISTRADOR/2018) Robert


Blake e Jane Mouton desenvolveram uma tipologia de comportamentos de liderança,
chamada de grade gerencial, baseada em duas dimensões: preocupação com pessoas e
preocupação com a produção.

15
ROBBINS, P. Stephen; JUDGE, A. Timothy; SOBRAL, Filipe. Comportamento organizacional: teoria e prática no contexto
brasileiro. 14.ed. São Paulo: Pearson, 2010.

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Segundo essa tipologia, um líder-tarefa é aquele


a) com fraca orientação para a produção e fraca orientação para pessoas.
b) com fraca orientação para a produção e forte orientação para pessoas.
c) com forte orientação para a produção e fraca orientação para pessoas.
d) com forte orientação para a produção e forte orientação para pessoas.

Segundo a Grade Gerencial de Blake e Mouton, um líder-tarefa possui forte orientação


para a produção e fraca orientação para as pessoas. Nesse tipo de comportamento de
liderança, o líder se utiliza da sua autoridade, de maneira centralizadora e controladora,
para que a equipe alcance os resultados desejados.
Os comportamentos de liderança, segundo a grade gerencial de Blake e Mouton, dependerão
das características dos liderados e das necessidades organizacionais, estabelecendo-se 5
estilos:
1.1 ou Gerencia Enfraquecida (Empobrecida): a preocupação do líder é mínima para as
pessoas e as tarefas, há uma postura passiva.
1.9 ou Country Club: a liderança dá maior ênfase ao relacionamento interpessoal, ainda
que isso cause perdas de eficiência.
9.1 ou Tarefa: líder focado na produtividade, por meio da autoridade controladora e
centralizadora, ainda que cause perdas nas relações.
5.5 ou Meio-termo: líder que busca equilibrar a preocupação entre as pessoas e as tarefas.
9.9 ou Equipe: líder agregador, com foco na equipe, que estimula a participação e a integração
para o alcance dos objetivos.
Letra c.

016. (IDECAN/ADMINISTRADOR (AGU)/2019) As afirmativas a seguir remetem a fatores do


comportamento organizacional como motivação e liderança. Indique se elas são verdadeiras
(V) ou falsas (F):

( ) As pessoas têm interesses, ambições e necessidades. São forças internas que agem
e orientam os indivíduos.
( ) Existem somente três estilos de liderança: liderança autocrática, democrática e liberal.
( ) Podemos afirmar que, geralmente, um líder utiliza diferentes estilos de liderança.

Assinale a alternativa que apresente a sequência correta, de cima para baixo.


a) V, F, V
b) F, V, V
c) V, V, F
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d) V, V, V
e) F, F, F

Vejamos cada uma das afirmativas:


(Verdadeira) O comportamento do indivíduo dentro ou fora das organizações depende de
fatores externos e internos. Interesses, ambições e necessidades são forças internas que
estão relacionadas com a motivação, ou seja, com aquilo que impulsiona o indivíduo em
busca da realização de seus objetivos.
A teoria bifatorial identifica a existência de dois tipos de fatores que impulsionam o indivíduo
para a realização das suas atividades com satisfação:
• os fatores internos, relacionados aos aspectos pessoais de realização profissional
e ao conteúdo do trabalho, como, por exemplo, gosto pelo trabalho, aumento de
conhecimento e responsabilidade, que ele considera como os fatores motivacionais
propriamente ditos e que são intrínsecos ou inerentes à pessoa; e
• os fatores externos, que dizem respeito ao ambiente de trabalho, como tipo de
supervisão, salário e status, que ele chamou de fatores higiênicos.

(Falsa) O erro dessa alternativa está na afirmação de que existem somente 03 (três) tipos
de liderança. Os tipos citados dizem respeito apenas à teoria de estilos de liderança,
identificados pelo psicólogo Kurt Lewin, que relaciona 3 estilos de liderança organizacional:
autocrática, democrática e liberal.
(Verdadeira) Um bom líder é aquele que tem a capacidade de analisar uma situação e
rapidamente identificar quais as ações precisam ser tomadas. O líder que entrega melhores
resultados é aquele que atua com flexibilidade, combinando e adequando os estilos de
liderança para cada caso.
Letra a.

017. (VUNESP/ADMINISTRADOR JUDICIÁRIO (TJ SP)/2019) Uma das formas de liderança mais
louvadas na atualidade, principalmente porque tem surgido em empresas de setores novos
que englobam negócios totalmente inusitados, formados por projetos, objetos, aplicativos,
etc., se contrapõe aos objetivos de liderança no século passado que eram basicamente, e
quase que exclusivamente, para a manutenção da estabilidade, do crescimento orgânico,
da preservação dos lucros. O tipo de liderança desse novo líder, bastante desejável nesses
setores dinâmicos e contemporâneos, é denominado
a) autônomo.
b) participativo.

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c) virtual.
d) inter-relacional.
e) transformacional.

O líder transformacional é aquele que inspira os liderados a transcenderem os próprios


interesses, os próprios papéis, e reúne características que promovem um profundo impacto
na organização, como:
• carisma: influência idealizada dos liderados;
• motivação inspiracional: comunicação do líder sobre suas expectativas e o seu
comprometimento;
• estímulo intelectual: o líder age no processo de racionalização da inteligência e da
resolução de problemas;
• atenção individualizada: aconselhamento e orientação a cada colaborador.

Por essas características, a liderança transformacional é uma das formas mais louvadas na
atualidade, pelo seu potencial de profundo impacto organizacional, propiciando o alcance
de objetivos individuais e organizacionais.
Letra e.

018. (QUADRIX/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO (CREF20 SE)/2019) Quanto aos conceitos e


tipos de estrutura organizacional, às relações humanas, ao desempenho profissional e ao
desenvolvimento de equipes de trabalho, julgue o item.
A liderança democrática é aquela em que o líder delega totalmente as decisões para que o
grupo efetue suas tarefas completamente à vontade e sem controle.

A liderança democrática enfatiza a relação entre líder e grupo: o líder é extremamente


comunicativo, encoraja a participação das pessoas e se preocupa igualmente com o trabalho e
com o grupo; o líder atua como um facilitador para orientar o grupo, ajudando nas definições
dos problemas e nas soluções, coordenando as atividades e sugerindo ideias.
A liderança descrita na questão é denominada de liberal (laissez-faire); portanto, o enunciado
está errado. A liderança liberal enfatiza somente o grupo; o líder permite total liberdade
para a tomada de decisões individuais ou em grupos, participando delas apenas quando
solicitado pelo grupo; o comportamento do líder é evasivo e sem firmeza.
Errado.

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Liderança
Adriel Sá

019. (UFU-MG/ADMINISTRADOR (UFU-MG)/2019) Segundo Araújo e Garcia (2010), por mais


que um indivíduo tenha os atributos de um líder, se ele não cumprir seus compromissos,
certamente, com o tempo perderá seus seguidores.
Dentre os compromissos que o líder deve cumprir, são ressaltados quatro que, segundo
Reddin (1981), são compromissos importantes do líder, EXCETO,
a) criar espírito de equipe, levando ao entendimento de que “duas cabeças pensam melhor
que uma”, na medida em que as pessoas se sentem motivadas.
b) defender valores que representam sua própria vontade, pois, caso contrário, não será
capaz de mobilizar a ação os seguidores.
c) promover a lealdade à organização e aos seus valores, exercendo papel de gestor cultural
organizacional.
d) gerar confiança quanto aos resultados a serem obtidos.

O trabalho do líder deve passar pela tentativa de levar os seus liderados à um desenvolvimento
pessoal e profissional. Segundo Reddin (1981)16, temos como compromissos do Líder:
1. Defende os valores da coletividade – é preciso partir do princípio de que a relação entre
líder e liderados é gerada de forma espontânea, natural, assim, se o liderado passa a sentir
que seus direitos ou mesmo do seu grupo estão sendo postos em segundo planos, este não
hesitará em reivindicá-los, ainda que isso venha a abalar sua relação.
2. Desenvolve o espírito de equipe – trabalha na conscientização do grupo desenvolvendo
nele a ideia de que o trabalho quando realizado por mais de uma cabeça tende a ser mais
produtivo tanto em quantidade quanto, principalmente em qualidade.
3. É leal para com a organização, bem como para com seus valores – o líder deve ser o
responsável pela gestão cultural da organização. Segundo Schein, “o líder precisa ser capaz
de criá-la, modificá-la e até mesmo destruí-la”. Ele deve organizar todo um projeto ideal
de gestão.
4. Gera confiança em relação aos resultados a serem obtidos – a confiança nesse caso, não
é somente em termos de relação interpessoal, é uma certeza de que os resultados a serem
obtidos serão benéficos para o grupo como um todo. Os liderados precisam sentir que vale
a pena lutar pelo alcance dos objetivos
Assim, segundo o autor mencionado, a letra B não está de acordo com os compromissos
esperados de um líder.
Letra b.

16
REDDIN, W. J. Eficácia gerencial. São Paulo: Atlas, 1981.

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Liderança
Adriel Sá

020. (UFGD/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO (UFGD)/2019) Assinale a alternativa que


apresenta uma das características de um líder.
a) Focaliza-se em sistemas e estruturas.
b) Tem um olhar somente na linha funcional.
c) Possui visão limitada.
d) Focaliza-se nas pessoas.
e) Conta com a função controle.

A liderança, em seu sentido mais amplo possível, pode assumir duas origens distintas: a
influência formal (gestão) e a influência informal (liderança).
A influência formal é aquela conferida pela organização por meio de um ato formal, vinculada
às atividades de gestão, enquanto a influência informal ocorre de forma espontânea, sem
aspectos de formalidades organizacionais.
AUTORIDADE FORMAL (GESTÃO) AUTORIDADE INFORMAL (LIDERANÇA)
Fundamenta-se em normas organizacionais Fundamenta-se em crenças e respeito ao líder
Os liderados obedecem à norma incorporada
Os liderados obedecem à pessoa em si
na pessoa
O líder instrumentaliza a cooperação e a resolução
As normas dirigem a convivência do grupo
de problemas
É um atributo singular É uma junção de qualidades
Possui foco na administração Possui foco na inovação
Comparado à metáfora de uma cópia Comparado à metáfora de um original
Ênfase na manutenção Ênfase no desenvolvimento
Prioriza sistemas e estruturas Prioriza pessoas
Exerce o controle Inspira confiança
Adora uma visão de curto prazo Possui uma perspectiva de futuro
Pergunta como e quando Pergunta o que e por que
Visão no possível Visão no horizonte
Imita e aceita o status quo Inventa e aceita o desafio
Faz as coisas de maneira certa - processo Faz as coisas certas - resultado
(eficiência) (eficácia)
Busca a redução de custos Almeja o aumento de lucros
Produz obediência Produz respeito
Resolução de problemas Criação de alternativas
Fiscaliza a utilização dos recursos Otimiza a utilização dos recursos

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Portanto, com exceção da letra D (nosso gabarito), as demais alternativas (A, B, C e E)


relacionam-se com o gestor tradicional.
Letra d.

021. (INSTITUTO PRÓ-MUNICÍPIO/TÉCNICO DE PATRIMÔNIO (CRP - 11ª REGIÃO - CE)/2019)


Associe as colunas relacionando os estilos de liderança com seus respectivos conceitos.
Estilos de Liderança
1. Liderança Autocrática
2. Liderança Democrática
3. Liderança Liberal

Conceitos

( ) O líder acredita que os subordinados não precisam tanto dele, pois possuem um
nível elevado de maturidade;
( ) O líder possui responsabilidades como: motivação, delegação de tarefas, organização,
mas entende que pode deixar o grupo livre sem acompanhamento constante, o que
pode causar à equipe uma baixa produtividade e falta de direcionamento;
( ) O líder mantém uma postura centralizadora, e todas as decisões estratégicas são
tomadas por ele. Os colaboradores estão sujeitos a regras muito bem definidas, e
quase não têm abertura para questionamentos ou sugestões;
( ) O líder está sempre preocupado com o bem-estar, satisfação e motivação dos
colaboradores, prezando pelo desenvolvimento dos profissionais, comunicação
aberta e bom relacionamento.

A sequência correta, de cima para baixo, é:


a) 1, 2, 1, 3;
b) 3, 2, 1, 2;
c) 3, 3, 1, 2;
d) 2, 3, 3, 1.

O autor Idalberto Chiavenato17 apresenta as principais características de cada estilo de


liderança, que são amplamente cobradas em provas de concursos. Vejamos:

17
CHIAVENATO, I. Gerenciando com as pessoas: transformando o executivo em um excelente gestor de pessoas. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2005.

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Liderança
Adriel Sá

LIDERANÇA LIBERAL
LIDERANÇA LIDERANÇA
Características (permissiva ou
AUTOCRÁTICA DEMOCRÁTICA
laissez–faire)
Apenas o líder decide Total liberdade para a As diretrizes são
e fixa as diretrizes, tomada de decisões debatidas e decididas
Tomada de decisões sem qualquer grupais ou individuais, pelo grupo, que é
participação do com participação estimulado e assistido
grupo. mínima do líder. pelo líder.
O próprio grupo
O líder determina A participação do líder
esboça providências
providências para no debate é limitada,
e técnicas para
a execução das apresentando apenas
atingir o alvo com
Programação dos tarefas, uma por vez, alternativas ao grupo,
o aconselhamento
trabalhos na medida em que esclarecendo que
técnico do líder. As
são necessárias e de poderia fornecer
tarefes ganham novos
modo imprevisível informações, desde
contornos com os
para o grupo. que solicitadas.
debates.
Tanto a divisão das
A divisão das tarefas
O líder determina tarefas como a
fica a critério do
qual a tarefa que cada escolha dos colegas
grupo e cada membro
Divisão do trabalho um deverá executar e ficam por conta do
tem liberdade de
qual seu companheiro grupo. Absoluta falta
escolher seus próprios
de trabalho. de participação do
colegas.
líder.
O líder não faz
O líder é pessoal O líder procura ser
nenhuma tentativa
e dominador nos um membro normal
de avaliar ou regular o
Participação do líder elogios e nas críticas do grupo. É objetivo e
curso das coisas. Faz
ao trabalho de cada estimula com fatos,
apenas comentários
um. elogios ou críticas.
quando perguntado.

Assim, temos:
(3. Liderança Liberal) O líder acredita que os subordinados não precisam tanto dele, pois
possuem um nível elevado de maturidade;
(3. Liderança Liberal) O líder possui responsabilidades como: motivação, delegação de
tarefas, organização, mas entende que pode deixar o grupo livre sem acompanhamento
constante, o que pode causar à equipe uma baixa produtividade e falta de direcionamento;
(1. Liderança Autocrática) O líder mantém uma postura centralizadora, e todas as decisões
estratégicas são tomadas por ele. Os colaboradores estão sujeitos a regras muito bem
definidas, e quase não têm abertura para questionamentos ou sugestões;
(2. Liderança Democrática) O líder está sempre preocupado com o bem-estar, satisfação e
motivação dos colaboradores, prezando pelo desenvolvimento dos profissionais, comunicação
aberta e bom relacionamento.
Letra c.

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022. (VUNESP/PROFISSIONAL PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS (UNICAMP)/2019) Uma


liderança que é exercida com base na discussão das diretrizes e metas com a equipe de
trabalho, porém conduz e orienta a equipe para a obtenção de resultados é chamada
de liderança
a) centralizadora.
b) autocrática.
c) democrática.
d) descentralizadora.
e) liberal.

A liderança democrática enfatiza a relação entre líder e grupo: o líder é extremamente


comunicativo, encoraja a participação das pessoas e se preocupa igualmente com o trabalho e
com o grupo; o líder atua como um facilitador para orientar o grupo, ajudando nas definições
dos problemas e nas soluções, coordenando as atividades e sugerindo ideias.
Letra c.

023. (FGV/2023/ANALISTA (DPE RS)/ADMINISTRATIVA/ADMINISTRAÇÃO) Pedro acaba de


ser promovido e assumir a gerência do setor em que trabalha. O setor é responsável
pelo processamento de documentação sensível da organização, de modo que as tarefas
realizadas são estruturadas e com procedimentos formalizados. No entanto, o grau de
responsabilidade exigida na realização das tarefas estressa o grupo, que não proporciona
apoio social aos membros.
Na situação descrita, com base na teoria de liderança caminho-meta (ou teoria da meta e do
caminho), o estilo de liderança que proporcionaria maior satisfação aos funcionários seria:
a) delegador;
b) realizador (orientado para a conquista);
c) participativo;
d) diretivo;
e) apoiador (compreensivo).

Vamos analisar cada uma das alternativas:


a) Delegador: apesar de essa classificação não ser considerada pela teoria, um líder delegador
dá autonomia aos funcionários para tomar decisões e realizar tarefas. No entanto, nesse
cenário, onde o grupo já está estressado e precisa lidar com documentação sensível, a
delegação excessiva pode aumentar o estresse, pois os funcionários podem sentir que não
têm o apoio necessário.
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b) Realizador (orientado para a conquista): um líder realizador define metas desafiadoras


e incentiva os funcionários a alcançá-las. Embora esse estilo possa ser eficaz em algumas
situações, pode aumentar ainda mais o estresse do grupo, especialmente se as metas forem
percebidas como inatingíveis.
c) Participativo: um líder participativo envolve os funcionários nas decisões e no processo
de estabelecimento de metas. Isso pode ser eficaz para aumentar o comprometimento
e a satisfação dos funcionários, mas pode não ser suficiente para lidar com o estresse
existente no grupo.
d) Diretivo: um líder diretivo fornece instruções claras e orientações específicas para os
funcionários. Embora isso possa ser útil em algumas situações, pode não ser a melhor
abordagem quando o grupo já está estressado, pois pode parecer opressivo.
e) Apoiador (compreensivo): um líder apoiador demonstra empatia e preocupa-se com o
bem-estar emocional dos funcionários. Nesse contexto, onde o grupo está estressado e
falta apoio social, um líder apoiador que compreenda e ofereça apoio emocional pode ser
a abordagem mais eficaz para melhorar a satisfação e reduzir o estresse.
Letra e.

024. (FGV/2023/TÉCNICO DE PROCURADORIA/PGM NITERÓI) Em certa organização, uma


equipe é composta por profissionais experientes e muito capacitados. No entanto, o grupo
apresenta baixa motivação para o desempenho de suas atribuições. Apoiando-se na teoria
da liderança situacional de Hersey e Blanchard, o líder avalia que a equipe se encontra no
nível de prontidão “3”.
Considerando que a avaliação do líder esteja correta, a teoria da liderança situacional de
Hersey e Blanchard aponta que, nessas condições, o estilo mais eficaz de liderança seria:
a) orientado para a tarefa;
b) delegador;
c) persuasivo;
d) participativo;
e) diretivo.

Vamos lá! Em suma, temos:


• M1: mais orientação para tarefas e menos orientação para relacionamento: o funcionário
tem baixa motivação e baixa capacidade - líder DIRETIVO;
• M2: mais orientação para tarefas e mais orientação para relacionamento: o funcionário
tem alta motivação e baixa capacidade – líder PERSUASIVO;

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• M3: menos orientação para tarefas e mais orientação para relacionamento: o funcionário
tem baixa motivação e alta capacidade – líder PARTICIPATIVO;
• M4: menos orientação para tarefas e menos orientação para relacionamento: o
funcionário tem alta motivação e alta capacidade – líder DELEGADOR.

A liderança vai se tornando mais flexível à medida que a maturidade aumenta:


• No último nível de maturidade (M4), o líder passa a confiar mais nos funcionários e
DELEGA as atividades, por exemplo.
• Já o DIRETIVO (M1) é mais centralizador (as pessoas estão desmotivadas e possuem
baixa capacidade).
Letra d.

025. (FGV/2023/TÉCNICO (BBTS)/PERFIL INTERNO) Em uma situação em que o líder de uma


empresa atue incentivando e inspirando seus colaboradores a superarem seus interesses
individuais, em função dos valores da organização, evidencia-se o tipo de liderança
conhecido como
a) autocrático.
b) tradicional.
c) laissez-faire.
d) racional-legal.
e) transformacional.

Vamos analisar cada uma das alternativas:


a) Autocrático: um líder autocrático toma decisões unilateralmente, sem levar em consideração
as opiniões ou interesses dos colaboradores. Esse estilo de liderança não se encaixa na
descrição da situação, onde o líder está incentivando e inspirando os colaboradores.
b) Tradicional: não é um estilo de liderança comumente categorizado como “tradicional”.
Portanto, essa opção não se aplica à situação.
c) Laissez-faire: um líder laissez-faire é aquele que concede total autonomia aos colaboradores
para tomar decisões e realizar suas tarefas sem intervenção. Isso não corresponde ao líder
que está incentivando e inspirando os colaboradores a se alinharem com os valores da
organização.
d) Racional-legal: esse tipo de liderança é caracterizado pelo cumprimento rigoroso de
regras e regulamentos estabelecidos. Não está relacionado ao líder que está inspirando os
colaboradores a alinhar-se com os valores da organização.

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e) Transformacional: um líder transformacional é aquele que inspira e motiva os colaboradores


a transcender seus próprios interesses individuais em prol dos valores e objetivos da
organização. Esse estilo de liderança enfatiza a inspiração, a visão compartilhada e a
promoção de valores organizacionais. É o estilo mais apropriado para a situação descrita,
onde o líder está incentivando e inspirando os colaboradores a superarem seus interesses
individuais em função dos valores da organização.
Letra e.

026. (FGV/2023/ANALISTA TÉCNICO/AGENERSA) Com relação ao processo de liderança,


analise as afirmativas a seguir.
I – A Teoria dos Traços prescreve que qualquer um pode se tornar líder, desde que adquira
o treinamento adequado para o seu perfil.
II – A Teoria de Contingência de Fidler distingue os estilos de liderança entre o voltado para
tarefas e o voltado para relacionamentos.
III – A Teoria dos Três Estilos de Liderança de White e Lippitt propõe que a liderança deve
ser exercida de acordo com a maturidade da equipe de subordinados.
Sobre a Teoria de Liderança, está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

Vamos analisar cada afirmativa:


I – Incorreta. A Teoria dos Traços sugere que existem traços de personalidade inatos que
são comuns aos líderes eficazes. Portanto, não é uma questão de treinamento adequado,
mas sim de possuir certos traços de personalidade.
II – Correta. A Teoria de Contingência de Fiedler é conhecida por distinguir entre líderes
orientados para tarefas e líderes orientados para relacionamentos, e enfatiza que o
desempenho do líder depende da situação.
III – Incorreta. A Teoria dos Três Estilos de Liderança de White e Lippitt classifica os estilos
de liderança em autocrático, democrático e laissez-faire, mas não se baseia na maturidade
da equipe de subordinados.
Letra b.

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027. (CESGRANRIO/2019/ADMINISTRADOR/UNIRIO) O gerente de uma empresa costuma


consultar todos os subordinados para saber suas opiniões e impressões antes de tomar
as decisões finais. Ele acredita que, dessa forma, os subordinados entenderão quais são
os objetivos mais importantes e saberão mais claramente como atingi-los. Todos são
encorajados a testar novas ideias e sentem-se envolvidos com as tomadas de decisão, o
que os faz serem mais empenhados na execução das tarefas.
Esse estilo de liderança é denominado liderança
a) ampla
b) diretiva
c) solidária
d) participativa
e) orientada para a realização

O gabarito é a letra D. A liderança participativa é caracterizada pela consulta e envolvimento


dos subordinados nas tomadas de decisão, assim como na apresentação de ideias e sugestões.
O líder que adota essa abordagem valoriza a participação ativa dos membros da equipe,
criando um ambiente de colaboração e engajamento.
No estilo de liderança participativa, o líder busca obter múltiplas perspectivas e
entendimentos, garantindo que todos tenham voz e se sintam parte do processo decisório.
Além disso, a participação dos subordinados também aumenta o senso de responsabilidade
e comprometimento com as tarefas, pois eles se sentem envolvidos e valorizados.
Agora, vamos analisar as demais alternativas:
a) Liderança ampla não é um termo comumente utilizado para descrever um estilo específico
de liderança.
b) Liderança diretiva é caracterizada por um líder que toma decisões de forma autônoma,
sem consultar ou envolver os subordinados.
c) Liderança solidária pode ser entendida como um estilo que enfatiza a preocupação com o
bem-estar e o desenvolvimento dos membros da equipe, demonstrando empatia e suporte.
Embora possa haver algum grau de participação e diálogo, a ênfase principal é na relação
interpessoal e no apoio individual.
e) Liderança orientada para a realização é um estilo que valoriza o estabelecimento de
metas desafiadoras, o estímulo à superação de desafios e a busca por resultados em um
nível elevado de desempenho.
Letra d.

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028. (CESGRANRIO/2015/PROFISSIONAL JÚNIOR (BR)/ADMINISTRAÇÃO) Um dirigente de uma


empresa está preocupado com seu papel na empresa e com os resultados apresentados,
que têm piorado bastante nos últimos meses. Isso tem feito com que ele se questione a
respeito de seu estilo de liderança.
Para resolver esse problema e melhorar o desempenho de sua organização, ele contratou um
consultor que o orientou a adotar um estilo de liderança apoiador, cujas características são:
a) ter preocupação com o bem-estar de seus subordinados, sendo aberto e acessível a eles,
tratando-os como iguais.
b) enfatizar a obediência às regras, às metas de desempenho e padrões de comportamento
conforme estabelecido.
c) encorajar as discussões em grupo, não consultando os subordinados para tomar as
decisões, porém permitindo que os subordinados deem suas sugestões e opiniões.
d) fixar as diretrizes para os subordinados sem a participação destes, providenciando as
técnicas e orientação para a execução das tarefas.
e) dar liberdade completa aos subordinados para as decisões do grupo ou mesmo individuais,
com a participação mínima do líder.

O gabarito é a letra A. O estilo de liderança “apoiador” faz parte da Teoria da Meta e do


Caminho, desenvolvida por Robert House. A teoria afirma ser a função do líder ajudar os
subordinados no alcance de suas metas, fornecendo orientação e/ou apoio necessário para
assegurar que tais metas sejam compatíveis com os objetivos da organização.
House identifica quatro comportamentos de liderança:
1. Líder diretivo: faz com que os liderados saibam o que se espera deles, organiza o trabalho
a ser feito e fornece instruções precisas sobre como as tarefas devem ser realizadas;
2. Líder apoiador: é amigável e demonstra sensibilidade às necessidades de seus subordinados;
3. Líder participativo: consulta os liderados e utiliza suas sugestões antes de tomar uma
decisão;
4. Líder orientado para a conquista (meta ou resultado): estabelece metas desafiadoras
e espera que os liderados ofereçam o melhor desempenho possível.
Sobre as demais alternativas incorretas:
b) Líder diretivo.
c) Líder participativo.
d) Líder diretivo.
e) Tem mais a ver com a liderança liberal, que faz parte da teoria dos estilos de liderança
propostos por White e Lippitt.
Letra a.

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029. (CESGRANRIO/2014/SUPERVISOR DE PESQUISAS/IBGE/ADMINISTRAÇÃO) De acordo


com o Modelo de Ciclo de Vida desenvolvido por Paul Hersey e Kenneth Blanchard, a eficácia
do estilo de tomada de decisões do líder depende amplamente do nível de maturidade dos
seguidores.
Quando os seguidores mostram nível de maturidade moderadamente alto, o estilo mais
eficaz é
a) falar
b) vender
c) participar
d) delegar
e) determinar

O gabarito é a letra C. O modelo de Hersey e Blanchard, também conhecido simplesmente


como “Liderança Situacional”, baseia-se na ideia de que a liderança eficaz depende do nível
de maturidade dos seguidores. A maturidade é definida como a capacidade e a disposição
dos seguidores de assumir responsabilidade por suas próprias tarefas.
De acordo com o modelo, existem quatro estilos de liderança: DIRETIVO (“Dizer”), PERSUASIVO
(“Vender”), COMPARTILHADOR (“Participar”) e DELEGADOR (“Delegar”), cada um adequado
para diferentes níveis de maturidade dos seguidores.
No caso em questão, em que os seguidores mostram um nível moderadamente alto de
maturidade, o estilo mais eficaz é o de “Participar”. Essa abordagem envolve uma colaboração
ativa entre o líder e os seguidores, em que o líder consulta o grupo na tomada de decisões
e considera suas opiniões e ideias antes de tomar uma decisão final.
Esse estilo é eficaz para seguidores que têm certo nível de conhecimento e experiência, mas
ainda precisam de orientação e apoio para realizar suas tarefas de forma independente.
Agora, vamos analisar as demais alternativas:
a) “Falar” é um estilo de liderança adequado para seguidores com baixo nível de maturidade,
em que o líder precisa dar instruções claras e especificar as tarefas a serem realizadas.
b) “Vender” é um estilo de liderança adequado para seguidores com baixo a moderado nível
de maturidade, em que o líder precisa explicar e persuadir os seguidores sobre a importância
e os benefícios de uma determinada decisão ou curso de ação.
d) “Delegar” é um estilo de liderança adequado para seguidores com alto nível de maturidade,
em que o líder pode dar autonomia aos seguidores para tomar suas próprias decisões e
assumir a responsabilidade por suas tarefas.

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e) “Determinar” é um estilo de liderança adequado para seguidores com baixo a moderado


nível de maturidade, em que o líder toma decisões e impõe suas escolhas sem consultar
os seguidores.
Letra c.

030. (CESGRANRIO/2014/ANALISTA DE GESTÃO CORPORATIVA (EPE)/ADMINISTRAÇÃO GERAL)


Para se entenderem as organizações, é necessário que se compreenda a liderança. A
capacidade de modificar os comportamentos dos subordinados para se atingirem os
objetivos organizacionais é crucial para qualquer organização. Vários fatores, no entanto,
afetam a liderança. Em uma empresa, apesar de o líder ser motivado, autoconfiante e de
promover a preservação de grupo, e de a organização ter acesso à tecnologia de ponta, os
subordinados não apresentam a aptidão necessária para que os resultados pretendidos
sejam alcançados.
O componente do processo de liderança que impede os esforços do líder, nesse caso, é
denominado
a) traço do líder
b) aptidão do líder
c) comportamento do líder
d) variável interveniente
e) variável exógena

O gabarito é a letra D. Como vimos, a variável interveniente representa os mediadores entre


as variáveis causais (como por exemplo, as características do líder, o comportamento do
líder, as características da organização) e as variáveis resultantes (a exemplo do desempenho
e da eficácia organizacional).
No caso apresentado, a falta de aptidão dos subordinados é um fator mediador que impede
que as características positivas do líder e da organização sejam convertidas em resultados
pretendidos.
As demais alternativas estão incorretas e não se relacionam com a teoria de Likert:
a) Traço do líder: refere-se às características individuais do líder, como personalidade,
capacidades e habilidades inatas.
b) Aptidão do líder: descreve a adequação do líder para realizar uma determinada tarefa
ou função.
c) Comportamento do líder: refere-se às ações e comportamentos do líder em relação aos
subordinados.

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e) Variável exógena: esse termo geralmente se refere a fatores externos que afetam a
organização ou o processo de liderança, como aspectos econômicos, políticos, sociais,
entre outros.
Letra d.

031. (CESGRANRIO/2014/PROFISSIONAL PETROBRAS DE NÍVEL SUPERIOR (PETROBRAS)/


ADMINISTRAÇÃO/2014.2) Um diretor de uma empresa que atua por projetos tem encontrado
algumas dificuldades no relacionamento com suas equipes.
Para resolver o problema e conseguir que os projetos sob sua responsabilidade fossem
realizados dentro do tempo acordado e com a qualidade necessária, que é um dos diferenciais
de sua empresa, contratou um consultor. O diagnóstico do consultor é que lhe falta liderança,
fato identificado nas entrevistas realizadas com os seus funcionários. O diretor indagou,
então, do consultor, quais seriam os tipos de liderança e as principais características de cada
um deles, para que ele pudesse adequar-se ao estilo que considerasse mais apropriado ao
seu perfil e ao seu trabalho. No estilo de liderança
a) democrática, as diretrizes, as formas de execução e as tarefas de cada um são debatidas
e decididas pelo grupo, com o apoio e estímulo do líder.
b) autocrática, as formas de execução e as tarefas de cada um são decididas exclusivamente
pelo grupo, sem a participação do líder.
c) liberal, o líder fixa as diretrizes, as formas de execução das tarefas e as atribuições de
cada um no grupo.
d) participativa, o indivíduo está ligado ao líder como um meio de satisfazer suas necessidades
ou de proteger seus interesses.
e) carismática, o líder informa sobre as decisões tomadas relativas às diretrizes estabelecidas
e escuta atentamente as opiniões do grupo.

Vamos analisar as alternativas fornecidas e determinar qual delas descreve corretamente


o estilo de liderança que o consultor recomendou ao diretor da empresa?
a) Democrática: nesse estilo de liderança, as diretrizes, as formas de execução e as tarefas
de cada um são debatidas e decididas pelo grupo, com o apoio e estímulo do líder. Esse estilo
promove a participação ativa dos membros da equipe nas decisões e estimula o debate.
Portanto, é o nosso gabarito!
b) Autocrática: nesse estilo de liderança, as formas de execução e as tarefas de cada um
são decididas exclusivamente pelo líder, sem a participação do grupo. O líder toma todas
as decisões de forma unilateral.

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c) Liberal: nesse estilo de liderança, o líder fixa as diretrizes, as formas de execução das
tarefas e as atribuições de cada um no grupo, mas dá liberdade total aos membros da equipe
para tomar suas próprias decisões. O líder não exerce controle ou supervisão significativa.
d) Participativa: nesse estilo de liderança, o líder procura envolver os membros da equipe
em todas as fases do processo de tomada de decisões.
e) Carismática: nesse estilo de liderança, o líder é carismático e inspirador, capaz de influenciar
e motivar os membros da equipe. A definição dada está mais para um líder consultivo ou
democrático.
Letra a.

032. (CESGRANRIO/2013/ANALISTA/IBGE/AUDITORIA) Presidente de uma empresa que


desenvolve aplicativos e jogos para celulares, Fernando é reconhecido por sua habilidade
especial para realizar inovações tecnológicas, por provocar mudanças na organização e por
atribuir relevância às necessidades e inquietações dos liderados, ajudando-os a observar
novas maneiras de lidar com os problemas organizacionais. Fernando destaca a importância
da visão de futuro e o compartilhamento de valores e ideias para construir relacionamento
com os liderados.
A forma com que Fernando lidera a organização está associada à
a) perspectiva de liderança baseada nos traços
b) perspectiva comportamental da liderança
c) perspectiva situacional
d) teoria da liderança carismática
e) teoria da liderança transformacional

O gabarito é a letra E. A liderança transformacional está associada ao carisma ou inspiração


e tem como essência a premiação por parte do líder à realização da própria tarefa; os
liderados recebem recompensas de conteúdo moral e o líder empenha-se em fazer com
que os seus liderados atinjam suas metas, superando os seus interesses individuais com o
máximo de comprometimento. Assim, os liderados tornam-se fiéis seguidores.
Note que Fernando atribui relevância às necessidades e inquietações dos liderados, ajudando-
os a observar novas maneiras de lidar com os problemas organizacionais. Ele destaca a
importância da visão de futuro e o compartilhamento de valores e ideias para construir
relacionamento com os liderados.
Sobre as demais alternativas incorretas:
a) As teorias sobre os traços de personalidade do indivíduo são as mais antigas a respeito da
liderança. Um traço é uma qualidade ou característica distintiva da personalidade. Segundo

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essas teorias, o líder é aquele que possui alguns traços específicos de personalidade que o
distinguem das demais pessoas.
b) De acordo com a teoria comportamental da liderança, as características pessoais são
necessárias mas não são suficientes para garantir uma boa liderança. O comportamento
do líder contribui para o sucesso ou insucesso da liderança. Por essa teoria, existem duas
categorias de comportamento: orientação para a tarefa e orientação para as pessoas.
c) As abordagens situacionais enfatizam que o estilo de liderança deve se ajustar à situação,
tendo como premissas que assim como a situação varia, também variam os requisitos
de liderança. Em síntese, não há nada de absoluto nas organizações. Tudo é relativo.
Tudo depende das variáveis que influenciam e das características de mudança constante,
demonstrando que a realidade de ontem pode ser a incerteza de hoje.
d) O líder carismático é aquele que inspira em seus liderados a confiança, aceitação
incondicional, obediência espontânea e envolvimento emocional. O líder carismático é visto
por seus liderados como alguém que possui qualidades excepcionais. Um exemplo deste
tipo de líder são os líderes religiosos como Jesus Cristo ou Gandhi.
Letra e.

033. (CESGRANRIO/2013/ANALISTA/IBGE/PLANEJAMENTO E GESTÃO) Para que alguém seja


considerado um líder autêntico, é necessário
a) demonstrar capacidade de criar e articular uma visão realista, crível e atraente do futuro
para a organização ou unidade organizacional que cresce e melhora a partir do presente.
b) possuir forte vínculo emocional com seus subordinados e ser visto por eles como detentor
de poderes divinos e excepcionais, propondo uma nova visão a ser seguida.
c) negociar a troca de recompensas por esforço, prometer recompensas pelo bom desempenho,
reconhecer as conquistas e procurar desvios das regras e padrões.
d) posicionar seus subordinados em níveis mais elevados de responsabilidade, abdicando
de seus interesses próprios em favor da coletividade e promovendo a mudança do status
quo através de um propósito superior.
e) ser profundamente consciente de como ele pensa e se comporta e agir de acordo com
seus valores e convicções para, assim, construir a credibilidade e ganhar o respeito e a
confiança de seus subordinados.

O gabarito é a letra E. Vimos que um líder autêntico é alguém que está em sintonia com
seus próprios valores, age de forma consistente com esses valores e é transparente em
relação aos seus pensamentos e comportamentos.

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Essa autenticidade permite que o líder estabeleça relacionamentos genuínos com seus
subordinados, ganhando sua confiança e respeito.
Sobre as demais alternativas:
a) A alternativa menciona a capacidade de criar e articular uma visão realista, crível e
atraente do futuro para a organização. Embora a visão seja um aspecto importante da
liderança, ser um líder autêntico vai além disso. Envolve a congruência entre os valores
pessoais do líder e suas ações.
b) A alternativa menciona o vínculo emocional com os subordinados e ser visto como detentor
de poderes divinos e excepcionais. Esse tipo de liderança com base em idolatria e poderes
divinos não é característica de um líder autêntico. Ser autêntico significa ser verdadeiro,
transparente e agir com valores pessoais, não com base em uma aura divina.
c) A alternativa menciona a negociação de recompensas e a busca por desvios das regras.
Isso não é necessariamente uma característica de um líder autêntico. Um líder autêntico age
com integridade e segue princípios éticos, não procurando desvios das regras estabelecidas.
d) A alternativa menciona posicionar os subordinados em níveis mais elevados de
responsabilidade e promover mudanças do status quo através de um propósito superior.
Embora essas sejam características positivas da liderança, não são suficientes para definir
um líder autêntico. A autenticidade envolve uma conexão profunda com os valores pessoais
do líder e uma congruência entre seus pensamentos, comportamentos e ações.
Letra e.

034. (CESGRANRIO/2013/ANALISTA/IBGE/RECURSOS HUMANOS/DESENVOLVIMENTO DE


PESSOAS) Cada vez mais se fala da importância da liderança autêntica nas organizações
como modelo de liderança eficaz.
Para exercer uma liderança autêntica os líderes devem
a) enaltecer a virtude moral, comunicar suas altas expectativas e transmitir valores centrados
em si mesmos para alcançar seus objetivos.
b) exibir comportamentos não convencionais e utilizar o carisma para aumentar seu poder
sobre os liderados.
c) divulgar a visão organizacional e conduzir seus seguidores em direção às metas estabelecidas,
reconhecendo as suas conquistas.
d) enfatizar as relações interpessoais e demonstrar interesse pelas necessidades da
organização e de seus seguidores.
e) ser considerados pessoas éticas e agir, conforme seus valores e crenças, de forma aberta
e honesta.

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Mais uma questão sobre a liderança autêntica. O gabarito é a letra E. Para exercer uma
liderança autêntica, os líderes devem ser considerados pessoas éticas e agir de acordo com
seus valores e crenças, de forma aberta e honesta.
A liderança autêntica diz respeito à congruência entre os valores pessoais do líder e suas
ações, sendo transparente em relação a seus pensamentos e comportamentos. Isso permite
que o líder estabeleça relacionamentos genuínos, baseados na confiança e no respeito.
Sobre as demais alternativas:
a) A alternativa menciona a enaltecer a virtude moral, comunicar altas expectativas e
transmitir valores centrados em si mesmos para alcançar seus objetivos. No entanto, a
liderança autêntica não se baseia em transmitir valores centrados exclusivamente no líder,
mas sim em agir de acordo com os valores e convicções pessoais de forma ética e honesta.
b) A alternativa menciona exibir comportamentos não convencionais e utilizar o carisma para
aumentar o poder sobre os liderados. Essa abordagem se baseia em adotar comportamentos
superficiais para ganhar poder, o que não está relacionado à liderança autêntica. A
autenticidade implica em ser verdadeiro e genuíno, em vez de recorrer a artifícios e charmes.
c) A alternativa menciona divulgar a visão organizacional e conduzir os seguidores em
direção às metas estabelecidas, reconhecendo suas conquistas. Embora divulgar a visão
e reconhecer conquistas sejam aspectos importantes da liderança, não são suficientes
para caracterizar a liderança autêntica. A autenticidade vai além disso, pois envolve uma
congruência entre os valores pessoais do líder e suas ações.
d) A alternativa menciona enfatizar as relações interpessoais e demonstrar interesse pelas
necessidades da organização e dos seguidores. Embora a ênfase nas relações interpessoais
seja relevante na liderança autêntica, apenas isso não é suficiente. A liderança autêntica
também requer ação de acordo com os valores e crenças pessoais de forma aberta e honesta.
Letra e.

035. (CESGRANRIO/2013/ANALISTA/IBGE/RECURSOS HUMANOS/DESENVOLVIMENTO DE


PESSOAS) A confiança é um atributo primário associado à liderança porque
a) a confiança dificulta o compartilhamento de informações, favorecendo o sigilo, a ausência
de espionagem e o respeito na organização.
b) o tom confiável estabelecido por um líder dentro de um grupo favorece a comunicação
entre seus membros, mas eles se sentem menos motivados a ajudar uns aos outros.
c) os liderados que confiam em seu líder não estão dispostos a se colocar em vulnerabilidade
em virtude das ações do lider, já que correriam o risco de ter seus direitos e interesses
desfavorecidos.

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d) uma pessoa de princípios, imbuída das melhores intenções, é confiável para proporcionar
um resultado positivo, mesmo que não tenha a capacidade para realizar determinado
trabalho.
e) os contratos psicológicos dos líderes com seus colaboradores, cada vez mais, têm de
ser embasados na expectativa positiva de que o outro não agirá de maneira oportunista.

O gabarito é a letra E. A questão até que é tranquila. Quer ver?


A confiança é um atributo primário associado à liderança porque os contratos psicológicos
entre os líderes e seus colaboradores, cada vez mais, precisam ser embasados na expectativa
positiva de que o outro não agirá de maneira oportunista.
Isso significa que a confiança é fundamental para estabelecer relações de trabalho saudáveis
e produtivas, nas quais os líderes e os liderados confiam uns nos outros para cumprir com
suas responsabilidades e agir de forma ética.
Quando os colaboradores confiam em seus líderes, eles estão mais propensos a se engajar,
colaborar e se envolver na realização dos objetivos da organização.
Sobre as demais alternativas incorretas:
a) A confiança facilita o compartilhamento de informações, promovendo a transparência
e a abertura nas organizações. Contrários a isso, o sigilo e a ausência de espionagem não
são promovidos pela confiança.
b) Quando os líderes estabelecem um tom de confiança dentro do grupo, os membros se
sentem mais motivados a ajudar uns aos outros, uma vez que existe um clima de segurança
psicológica e apoio mútuo.
c) Quando os liderados confiam em seu líder, estão mais dispostos a se colocar em
vulnerabilidade, pois confiam que seus direitos e interesses serão levados em consideração
e não serão desfavorecidos.
d) A confiança não se baseia apenas em uma pessoa de princípios, mas também na capacidade
dessa pessoa de realizar o trabalho esperado.
Letra e.

036. (CESGRANRIO/2012/PROFISSIONAL TRANSPETRO DE NÍVEL SUPERIOR (TRANSPETRO)/


ADMINISTRAÇÃO) Liderança é uma relação interpessoal e social que obedece a uma dinâmica
complexa. Uma gestão eficaz e eficiente das pessoas de uma equipe no atendimento dos
objetivos propostos pela organização faz parte dos atributos de um líder.
Com relação à liderança autocrática, o líder
a) toma decisões sem levar em consideração a opinião da equipe.
b) toma a decisão, mas escuta os subordinados.

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c) toma a decisão se houver consenso na equipe.


d) envolve algumas pessoas da equipe para tomar sua decisão.
e) repassa a decisão aos liderados.

O gabarito é a letra A. Na liderança autocrática, o líder toma todas as decisões de forma


unilateral, sem levar em consideração a opinião ou o envolvimento da equipe.
Sobre as demais alternativas incorretas:
b) Toma a decisão, mas escuta os subordinados: descreve mais o comportamento do líder na
liderança consultiva, onde o líder toma a decisão final, mas busca a opinião e o envolvimento
dos subordinados antes de tomar a decisão.
c) Toma a decisão se houver consenso na equipe: descreve mais o comportamento do líder
na liderança participativa, onde o líder busca o consenso e a participação ativa da equipe
na tomada de decisões.
d) Envolves algumas pessoas da equipe para tomar sua decisão: descreve mais o comportamento
do líder numa liderança delegativa, onde o líder delega a tomada de decisões a algumas
pessoas da equipe, mas mantém o controle e a responsabilidade final.
e) Repassa a decisão aos liderados: descreve mais o comportamento do líder na liderança
laissez-faire, onde o líder repassa a tomada de decisões aos liderados, dando-lhes total
liberdade e autonomia.
Letra a.

037. (CESGRANRIO/2012/PROFISSIONAL DE NÍVEL SUPERIOR (CHESF)/ADMINISTRAÇÃO)


Para fazer diferença como líder, o gerente de RH de uma empresa defende a utilização do
modelo de liderança situacional de Hersey e Blanchard.
O argumento utilizado por esse gerente para justificar sua preferência é que a adoção desse
modelo permite que seja(m)
a) favorecida a relação com os outros, baseando-se no charme, no magnetismo, na inspiração
e na emoção para, dessa forma, inspirar confiança e administrar bem suas impressões.
b) valorizadas a presteza do funcionário e a sua disposição para o desempenho de tarefas,
bem como a sua capacidade de corresponder às expectativas, itens fundamentais na
definição do estilo adequado de liderança.
c) demonstradas a visão e a missão organizacionais de forma clara em termos de ações e
propósitos, não apenas verbalmente como também através de seu comportamento.
d) feitas mudanças positivas no modo como as organizações e as pessoas conduzem suas
atividades, gerando, assim, melhores resultados para a organização.

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e) utilizados estilos iguais com o mesmo subordinado, quando ele estiver executando tarefas
diferentes, uma vez que há um estilo único de liderança para todos os propósitos.

O gabarito é a letra B. O modelo de liderança situacional de Hersey e Blanchard valoriza a


presteza do funcionário e sua disposição para o desempenho de tarefas, bem como sua
capacidade de corresponder às expectativas.
Esse modelo reconhece que diferentes situações exigem diferentes estilos de liderança, e o
líder deve ser capaz de adaptar seu estilo de acordo com as necessidades e competências
dos colaboradores.
Sobre as demais alternativas incorretas:
a) Essa alternativa não está relacionada ao modelo de liderança situacional de Hersey e
Blanchard, que se concentra na adaptação do estilo de liderança de acordo com a situação
e as competências dos colaboradores.
c) Embora seja importante para um líder demonstrar a visão e a missão organizacionais,
essa alternativa não está diretamente relacionada ao modelo de liderança situacional de
Hersey e Blanchard.
d) Essa alternativa também não está diretamente relacionada ao modelo de liderança
situacional de Hersey e Blanchard, que se concentra na adaptação do estilo de liderança
de acordo com a situação e as competências dos colaboradores.
e) Mais uma vez, essa alternativa não está alinhada com o modelo de liderança situacional de
Hersey e Blanchard, que enfatiza a importância de adaptar o estilo de liderança de acordo
com a situação e as competências dos colaboradores.
Letra b.

038. (CESGRANRIO/2012/PROFISSIONAL JÚNIOR (LIQUIGÁS)/ADMINISTRAÇÃO) Sobre a


diferença entre as características dos líderes transacionais e transformacionais, o líder
a) transacional oferece uma visão e um sentido de missão, promove a inteligência, estimula
o orgulho, ganha o respeito e a confiança.
b) transacional tem comportamentos não convencionais, está disposto a correr riscos
pessoais, assumir os custos de suas atitudes e sacrificar-se para atingir sua visão.
c) transacional conduz os seus seguidores em direção às metas estabelecidas por meio do
esclarecimento das funções e das exigências das tarefas e negocia a troca de recompensas
por esforço.
d) transformacional intervém apenas quando os padrões não são alcançados, torna a
liderança redundante ou desnecessária.

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e) transformacional abdica das responsabilidades, evita tomar decisões, negocia a troca


de recompensas por esforço, promete recompensas pelo bom desempenho, reconhece as
conquistas.

O gabarito é a letra C. O líder transacional conduz os seus seguidores em direção às metas


estabelecidas por meio do esclarecimento das funções e das exigências das tarefas.
Além disso, o líder transacional negocia a troca de recompensas por esforço, ou seja, oferece
incentivos e recompensas aos membros da equipe em troca do cumprimento das metas
estabelecidas. Essa abordagem é mais orientada para a gestão do cumprimento de tarefas
e transações.
Sobre as demais alternativas incorretas:
a) A alternativa descreve características dos líderes transformacionais, e não transacionais.
b) A alternativa descreve características dos líderes transformacionais, não transacionais.
d) A alternativa descreve características dos líderes transacionais, e não transformacionais.
e) A alternativa descreve características dos líderes transacionais, e não transformacionais.
Letra c.

039. (CESGRANRIO/2012/PROFISSIONAL JÚNIOR (LIQUIGÁS)/ADMINISTRAÇÃO) Embora a


teoria LPC (questionário do colega de quem menos gosto) de Fiedler seja a teoria contingencial
de liderança mais amplamente pesquisada, outras teorias ajudaram a compreender as
influências da situação na qual a liderança é exercida.
Entre elas, destaca-se a teoria da liderança situacional (TLS) de Hersey e Blanchard, afirmando
que
a) a liderança eficaz é uma função de três variáveis – o estilo do líder (L), a maturidade do
liderado (l), o desempenho (D) – expressa através da seguinte fórmula: E = (L, l, D).
b) a relação entre líder e membros reflete o grau em que um líder é aceito, o grau de
confiança, credibilidade e respeito que os membros têm por seu líder, além de gerar reações
emocionais positivas de seus subordinados.
c) o estilo de liderança de uma pessoa é fixo, e sua eficácia depende tanto do grau de
estruturação e formalização da tarefa quanto do grau de influência que um líder tem sobre
as variáveis de poder.
d) o líder deve apoiar-se mais no comportamento voltado para a tarefa e menos para o
voltado ao relacionamento quando a prontidão de um dos membros do grupo cresce.
e) o líder precisará, se os seguidores forem imaturos, dar instruções claras e específicas
orientadas para tarefas, e, se eles forem muito maduros, o líder deverá aumentar a delegação.

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O gabarito é a letra E. A teoria da liderança situacional (TLS) de Hersey e Blanchard afirma


que o líder precisará, se os seguidores forem imaturos, dar instruções claras e específicas
orientadas para tarefas, e, se eles forem muito maduros, o líder deverá aumentar a delegação.
Essa teoria reconhece que a liderança eficaz depende da capacidade do líder de adaptar
seu estilo de liderança de acordo com o nível de maturidade dos liderados.
Vamos relembrar?
1. Estilo diretivo (determinar ou comandar) - maturidade baixa
2. Estilo persuasivo (persuadir, negociar ou vender) - maturidade entre baixa e moderada
3. Estilo compartilhador (compartilhar ou participar) - maturidade entre moderada e alta
4. Estilo delegador (delegar) - maturidade alta
Sobre as demais alternativas:
a) O correto seria estilo do líder (L), a maturidade do liderado (l) e a situação (s), e não o
desempenho. Assim, a eficácia (E) da liderança pode ser expressa por meio da seguinte
fórmula: E = f (L, l, s).
b) Como já afirmamos, a liderança situacional baseia-se numa inter-relação entre quantidade
de orientação e direção (comportamento de tarefa) que o líder oferece, a quantidade de
apoio sócio emocional (comportamento de relacionamento) dado pelo líder e nível de
prontidão (“maturidade”) dos subordinados no desempenho de uma tarefa, função ou
objetivo específico.
c) O estilo de liderança de uma pessoa não é fixo. A segunda parte está correta: a eficácia
da liderança depende tanto do grau de estruturação e formalização da tarefa quanto do
grau de influência que um líder tem sobre as variáveis de poder.
d) Essa variação da orientação vai depender de vários fatores, como já abordado.
Letra e.

040. (CESGRANRIO/2012/PROFISSIONAL JÚNIOR (LIQUIGÁS)/ADMINISTRAÇÃO) Na cultura


das organizações atuais, poder e liderança são temas relevantes, principalmente quando
se define um líder e um gestor para determinada atribuição de confiança na organização.
Liderar é a arte de
a) colocar pessoas para trabalhar.
b) conectar pessoas da organização.
c) manter pessoas na organização.
d) mobilizar pessoas para o trabalho.
e) obter resultados desejados, acordados e esperados por meio de pessoas engajadas.

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O gabarito é a letra E. Liderar é a arte de obter resultados desejados, acordados e esperados


por meio de pessoas engajadas. Um líder eficaz é capaz de inspirar, motivar e engajar as
pessoas ao seu redor para alcançar metas e objetivos comuns.
Sobre as demais alternativas incorretas:
a) Embora seja uma parte importante do papel de um líder, liderar vai além de simplesmente
colocar pessoas para trabalhar. Envolve inspirar, orientar e motivar as pessoas para alcançar
resultados.
b) Embora a conexão entre as pessoas seja uma parte importante do papel de um líder,
liderar vai além disso. Envolve também orientar, motivar e direcionar as pessoas para
alcançar resultados.
c) Embora seja importante para um líder manter as pessoas na organização, liderar vai além
disso. Envolve também inspirar, motivar e engajar as pessoas para alcançar resultados.
d) Embora mobilizar as pessoas seja uma parte importante do papel de um líder, liderar
vai além disso. Envolve também orientar, motivar e direcionar as pessoas para alcançar
resultados.
Letra e.

041. (CESGRANRIO/2011/PROFISSIONAL PETROBRAS DE NÍVEL SUPERIOR (PETROBRAS)/


ADMINISTRAÇÃO/PSP-RH-2-2010B) Os estilos de liderança consistem nas atitudes de
um líder frente a seus seguidores. Diversos autores apontam três formas de liderança:
autocrática, democrática e laissez-faire.
A esse respeito, analise as afirmativas a seguir.
I – Um supervisor que está preocupado exclusivamente com a produção e os prazos de
entrega, desconsidera as opiniões de seus seguidores e centraliza as decisões da organização
é um líder autocrático.
II – Um gerente que deixa todas as decisões nas mãos dos seguidores e cobra apenas os
resultados pode ser classificado como um líder democrático.
III – É característica da liderança laissez-faire a participação de seguidores no processo de
tomada de decisão e a definição compartilhada de objetivos e estratégias.
Está correto APENAS o que se afirma em
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) I e III.

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O gabarito é a letra A.
A afirmativa I está correta. Um supervisor que está preocupado exclusivamente com a
produção e os prazos de entrega, desconsidera as opiniões de seus seguidores e centraliza
as decisões da organização é um líder autocrático. O líder autocrático toma decisões de
forma centralizada, sem considerar a participação ou opiniões dos seguidores.
A afirmativa II está incorreta. Um gerente que deixa todas as decisões nas mãos dos seguidores
e cobra apenas os resultados não pode ser classificado como um líder democrático. Na
verdade, essa descrição se aproxima do estilo de liderança laissez-faire, onde o líder se
abstém de tomar decisões e delega a responsabilidade aos seguidores.
A afirmativa III está incorreta. A liderança laissez-faire é caracterizada pela falta de
envolvimento e orientação do líder, não pela participação dos seguidores no processo de
tomada de decisão e definição compartilhada de objetivos e estratégias.
Letra a.

042. (CESGRANRIO/2010/PROFISSIONAL JÚNIOR (BR)/ADMINISTRAÇÃO) O gerente da área


de cobrança reuniu a equipe para analisar os resultados da semana anterior e orientar os
funcionários quanto às ações futuras. No meio da reunião, a equipe ouviu de seu gestor
a seguinte frase: “Vejam como eu resolvi o caso de cobrança deste cliente e sigam o
meu exemplo”.
Uma análise da frase utilizada permite concluir que se trata de um estilo de gestão
a) coercitivo.
b) dirigente.
c) afetivo.
d) modelador.
e) democrático.

Esses tipos de questões são muito subjetivas. Definir um estilo de liderança com uma simples
frase nem sempre é uma decisão acertada. Mas, a banca considerou como gabarito a letra D.
A frase utilizada pelo gestor evidencia um estilo de gestão modelador, caracterizado por
um líder que define modelos ou padrões de comportamento e espera que a equipe os siga.
O líder se torna um exemplo a ser seguido, sendo visto como referência para a equipe.
Na frase mencionada, o gestor enfatiza sua própria resolução de um caso de cobrança como
exemplo a ser seguido pelos funcionários. Ele destaca sua própria ação como um modelo
de comportamento a ser adotado pelos demais membros da equipe.

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Esse tipo de abordagem busca estabelecer um padrão de sucesso, inspirando e orientando


os funcionários a se espelharem nas atitudes e resultados alcançados pelo gestor.
Agora, vamos analisar as demais alternativas:
a) Coercitivo: nesse estilo de gestão, o líder é autoritário e controlador, impondo suas
decisões e ordens sem considerar a opinião da equipe. Na frase mencionada, não há uma
imposição de autoridade do gestor sobre a equipe, mas sim um compartilhamento de uma
experiência pessoal.
b) Dirigente: esse estilo de gestão se caracteriza por um líder que fornece instruções claras
e direciona as atividades da equipe, focando na definição de metas e objetivos. Embora a
frase mencionada envolva orientação sobre ações futuras, o destaque dado pelo gestor é
a sua própria resolução de um caso, o que não está necessariamente vinculado à definição
de objetivos.
c) Afetivo: o estilo de gestão afetivo é caracterizado por líderes que demonstram preocupação
e afeto pelos seus subordinados. Esses gestores valorizam o relacionamento interpessoal,
buscam criar um ambiente harmonioso e promovem a empatia e o suporte emocional dentro
da equipe. Embora a frase mencione um exemplo pessoal do gestor, não há elementos
suficientes para determinar se ele está demonstrando preocupação e afeto pelos funcionários.
e) Democrático: o estilo de gestão democrático envolve a participação ativa e a tomada de
decisões em conjunto com a equipe. Nesse estilo, o líder valoriza as opiniões, incentiva a
autonomia e busca envolver os membros da equipe nas decisões. A frase mencionada não
indica um processo de tomada de decisão coletiva, mas sim o exemplo pessoal do líder, o
que não é necessariamente característica de um estilo democrático.
Letra d.

043. (CESGRANRIO/2010/AGENTE CENSITÁRIO/IBGE/MUNICIPAL) Um agente censitário


supervisor tem, como uma de suas funções, liderar equipes. Sobre a função de liderança,
analise as afirmações a seguir.
I – Cabe ao líder desenvolver as capacidades individuais, prever constrangimentos e,
sobretudo, criar e gerir as oportunidades.
II – Liderar implica motivar as pessoas para que trabalhem em um objetivo comum,
potencializando a produtividade.
III – A liderança eficaz é aquela exercida segundo os princípios do laissez-faire, o que envolve
participação democrática na tomada de decisão.
É(São) correta(s) a(s) afirmação(ões)
a) I, apenas.
b) II, apenas.

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c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

A liderança envolve é dar início a atos que resultam em um padrão consistente de interpretação
global voltada à solução de problemas que são mútuos. O líder é aquele que inicia e facilita
a interação entre os membros do grupo. Enfim, liderança é a capacidade de influência
interpessoal exercida, visando a um objetivo específico.
Por isso, as afirmações I e II estão corretas.
A afirmação III está incorreta, pois a liderança segundo os princípios do laissez-faire é o
oposto de uma liderança que considera a participação democrática. A liderança laissez-
faire ou liberal dá total liberdade para a tomada de decisões grupais ou individuais, com
participação mínima do líder. tem-se a absoluta falta de participação do líder.
Letra c.

044. (CESGRANRIO/2010/Profissional Petrobras de Nível Superior (PETROBRAS)/


Administração/PSP-RH-1-2010)

Disponível em: http://www.bernardoporto.com/page/3/

O estilo de liderança consiste nas atitudes de um líder com seus seguidores. Há três estilos
de liderança reconhecidos na literatura de administração de recursos humanos. A tira
apresentada acima critica um estilo de liderança que é denominado
a) laissez-faire (ou rédea solta).
b) interpessoal (ou solidário).
c) democrático (ou participativo).
d) contingencial (ou personalista).
e) autocrático (ou autoritário).

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O gabarito é a letra E. O estilo de liderança autocrático é caracterizado por um líder que


toma todas as decisões de forma centralizada, sem considerar a participação ou opiniões
dos seguidores. Esse estilo de liderança é geralmente visto como autoritário e limitador da
autonomia e criatividade dos colaboradores.
Sobre as demais alternativas:
a) A liderança laissez-faire (ou rédea solta) é caracterizada pela falta de envolvimento e
orientação do líder. Nesse estilo de liderança, o líder se abstém de tomar decisões e delega
a responsabilidade aos seguidores.
b) A abordagem de liderança interpessoal (ou solidária) é caracterizada por um líder que
valoriza as relações interpessoais, o trabalho em equipe e a colaboração. Esse estilo de
liderança busca criar um ambiente de confiança e apoio mútuo entre o líder e os seguidores.
c) A liderança democrática (ou participativa) é caracterizada pela participação dos seguidores
no processo de tomada de decisão e na definição compartilhada de objetivos e estratégias.
Esse estilo de liderança valoriza a colaboração e a inclusão das diferentes perspectivas dos
membros da equipe.
d) A liderança contingencial (que não é sinônimo de personalista) é um estilo de liderança
que considera diversos fatores contingenciais.
Letra e.

045. (CESGRANRIO/2009/ANALISTA DO BANCO CENTRAL DO BRASIL/INFRAESTRUTURA E


LOGÍSTICA/”ÁREA 5”) Cauã é um coordenador de uma importante divisão em sua organização.
Sofia, uma de suas subordinadas, descreve-o como um “chefe que foge das responsabilidades
e que evita tomar decisões”, no entanto “reconhece nosso trabalho e negocia constantemente
com os seus funcionários, prometendo recompensas em troca de bom desempenho.”
Segundo Carol, outra de suas subordinadas, “Cauã só aparece quando algo dá errado,
preocupando- se mais em punir do que em prevenir determinados desvios”.
De acordo com as teorias de liderança, Cauã é um líder
a) transformacional.
b) negociador.
c) autocrático.
d) democrático.
e) transacional.

O gabarito é a letra E. No entanto, se tivéssemos uma opção de liderança liberal, teríamos


uma outra possibilidade de resposta.

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Liderança transacional é baseada no conceito de que o líder oferece incentivos quando os


trabalhadores fazem o que é necessário. Quando os empregados têm o desempenho desejado,
eles são recompensados, e, se não o fizerem, são punidos, ou a recompensa é retida.
A relação que existe entre líder e empregado é transacional. Além de recompensas
contingentes, os líderes transacionais praticam gerenciamento por exceção. Eles não têm
interesse em fazer mudanças para transformar o ambiente de trabalho, preferindo manter
as coisas como elas são.
Sobre as demais alternativas:
a) Na liderança transformacional, uma ou mais pessoas engajam-se com outras a fim de que
tanto líderes ou seguidores elevem um ao outro a níveis mais altos de motivação e moral.
O líder procura motivos potenciais nos seguidores, no sentido de satisfazer necessidades
de alto nível e assume o seguidor como uma pessoa total.
b) A capacidade de negociação é um atributo que deve estar presente em qualquer tipo
de liderança. No entanto, esse atributo, por obviedade, é mais caracterizado no estilo de
liderança transacional.
c) A liderança autocrática se evidencia pelas imposições, onde apenas o líder fixa as diretrizes,
sem qualquer participação do grupo. Nesse estilo, o líder determina as providências e as
técnicas para a execução das tarefas, cada uma por vez, na medida em que se tornam
necessárias e de modo imprevisível para o grupo.
d) A liderança democrática é conhecida pela participação, envolvimento e entendimento
entre o líder e o grupo. Nela as diretrizes são debatidas pelo grupo, estimulado e assistido
pelo líder. O próprio grupo esboça as providências e as técnicas para atingir o alvo solicitando
aconselhamento técnico ao líder quando necessário, passando este a sugerir duas ou mais
alternativas para o grupo escolher. As tarefas ganham nova perspectivas com os debates.
Letra e.

046. (CESGRANRIO/2009/AGENTE CENSITÁRIO/IBGE/REGIONAL) O gerente de compras da


Gênesis possui estilo democrático de liderança, pois costuma
a) atribuir mais importância à tarefa em si mesma do que ao grupo que a executa.
b) criar um clima em que as pessoas se sintam confortáveis para trabalhar.
c) enfatizar a cobrança e a avaliação rigorosa do desempenho dos seus funcionários.
d) enfatizar o cumprimento de prazos, padrões de qualidade e economia de custos.
e) tomar decisões sem consultar a equipe.

O gabarito é a letra B. Na liderança democrática, o líder é extremamente comunicativo,


encoraja a participação das pessoas e se preocupa igualmente com o trabalho e com o grupo.

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O líder atua como um facilitador para orientar o grupo, ajudando nas definições dos
problemas e nas soluções, coordenando as atividades e sugerindo ideias.
Os grupos submetidos à liderança democrática apresentam boa quantidade de trabalho e
qualidade surpreendentemente melhor, acompanhadas de um clima de satisfação, integração
grupal, responsabilidade e comprometimento das pessoas.
Letra b.

047. (CESGRANRIO/2009/AGENTE CENSITÁRIO/IBGE/REGIONAL) Quando líderes


organizacionais incentivam seus subordinados oferecendo possibilidades de promoção e
aumento de remuneração, estão mobilizando o poder
a) legítimo.
b) coercitivo.
c) de recompensa.
d) de perícia.
e) de referência.

O gabarito é a letra C. O poder de recompensa é a capacidade de um líder de influenciar


seus subordinados oferecendo incentivos e recompensas, como promoções e aumento de
remuneração. Quando os líderes organizacionais utilizam esses mecanismos para motivar
seus subordinados, estão mobilizando o poder de recompensa.
Ao oferecer oportunidades de crescimento na carreira e melhorias financeiras, os líderes
podem influenciar o comportamento dos subordinados, aumentando sua motivação e
comprometimento com os objetivos da organização.
Esse tipo de poder baseia-se na expectativa de que os subordinados receberão recompensas
positivas em troca de desempenho, produtividade e alcance de metas.
Vamos analisar as demais alternativas:
a) O poder legítimo é baseado na posição hierárquica do líder dentro da organização. Esse
poder advém do reconhecimento e aceitação da autoridade do líder pelos subordinados.
b) O poder coercitivo é baseado na capacidade do líder de aplicar punições ou sanções aos
subordinados. Nesse caso, os subordinados são influenciados pelo temor das consequências
negativas decorrentes da desobediência ou mau desempenho.
d) O poder de perícia é baseado no conhecimento especializado e na expertise do líder em
determinada área. Esse tipo de poder decorre da habilidade e competência técnica do líder,
o que faz com que os subordinados o vejam como uma fonte de conhecimento e orientação.
e) O poder de referência é baseado na admiração, respeito e identificação dos subordinados
com o líder. Esse poder decorre das características pessoais, carisma e habilidades sociais
do líder, que o tornam um modelo de comportamento a ser seguido.
Letra c.

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048. (CESGRANRIO/2009/AGENTE CENSITÁRIO/IBGE/MUNICIPAL) Ana estava em dúvida


sobre qual estilo de liderança adotar em sua atividade. Por sua relação com a população
e a natureza do trabalho, ela optou por uma “liderança onde as diretrizes são debatidas e
decididas pelo grupo”. Esse pensamento representa um estilo de liderança
a) autocrática.
b) tirana.
c) democrática
d) liberal.
e) laboral.

O gabarito é a letra C. A liderança democrática é caracterizada pela participação dos membros


do grupo na tomada de decisões e discussão das diretrizes. Nesse estilo de liderança, o
líder busca ouvir as opiniões e ideias dos membros da equipe antes de tomar uma decisão
final. Ele valoriza a contribuição de todos e busca o consenso, estimulando a participação
ativa dos membros do grupo.
Esse estilo de liderança é adequado quando se deseja uma maior colaboração, engajamento
e comprometimento dos membros da equipe. Ao envolver os membros na tomada de
decisão, eles se sentem mais valorizados e têm maior motivação para colocar em prática
as diretrizes estabelecidas coletivamente.
Agora, vamos analisar as demais alternativas:
a) Liderança autocrática: caracteriza-se por uma liderança centralizada, em que o líder
toma todas as decisões sem consultar ou considerar a opinião dos membros do grupo. O
líder detém todo o poder de tomada de decisão, e os membros apenas seguem as diretrizes
estabelecidas. Nesse estilo de liderança, há pouca ou nenhuma participação dos membros
do grupo.
b) Liderança tirana: não é um estilo de liderança reconhecido e aceito, pois é caracterizado
por abuso de poder e autoritarismo extremo.
d) Liderança liberal: também conhecida como laissez-faire, é caracterizada pela ausência
de diretivas claras do líder. Nesse estilo de liderança, o líder adota uma postura passiva,
evita intervir nas atividades do grupo e deixa os membros agirem de forma independente.
A falta de orientação e supervisão pode gerar desorganização e falta de direcionamento,
prejudicando o desempenho do grupo.
e) Liderança laboral: não é um estilo de liderança amplamente reconhecido. No contexto
da palavra “laboral”, que está relacionada ao trabalho, pode-se inferir que se refere a uma
liderança voltada para as tarefas.
Letra c.
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049. (CESGRANRIO/2009/AGENTE CENSITÁRIO/IBGE/MUNICIPAL) Antigamente as organizações


eram inspiradas no modelo militar, centralizado em suas decisões e autoridade. Hoje, toda
organização deve funcionar como um sistema integrado, com todas as suas partes se
relacionando, e sua estrutura sendo reajustada quando necessário.
CHIAVENATO. Administração dos Novos Tempos, 2000. (Adaptado)
Do ponto de vista tradicional, a autoridade
a) decorre da posição na empresa.
b) vem exclusivamente das pessoas.
c) não deve ser aceita pelos subordinados.
d) deve ser informal.
e) deve fluir de baixo para cima.

O gabarito é a letra A. Do ponto de vista tradicional, a autoridade decorre da posição na


empresa, ou seja, é baseada na hierarquia estabelecida dentro da organização.
Nesse contexto, a autoridade é concedida a determinados indivíduos em virtude de sua
posição formal na estrutura organizacional. Por exemplo, gerentes têm autoridade sobre
seus subordinados devido à posição ocupada na hierarquia.
Essa concepção de autoridade está fundamentada na organização militar, em que os
comandos e decisões são transmitidos de cima para baixo, seguindo uma cadeia de comando
clara e rígida. A autoridade é centralizada e concentrada nas mãos dos líderes superiores,
que possuem poder de decisão e controle sobre as atividades da organização.
Sobre as demais alternativas:
b) Não condiz com a concepção tradicional de autoridade. Nesse contexto, a autoridade não
é baseada exclusivamente nas características pessoais dos indivíduos, mas sim na posição
ocupada na empresa.
c) A concepção tradicional de autoridade pressupõe que a autoridade seja aceita pelos
subordinados, uma vez que a hierarquia e a autoridade formal são formas fundamentais
de organização do trabalho.
d) A autoridade informal é aquela que não é baseada em posições formais na organização,
mas sim nas relações e influências pessoais entre os membros da equipe. Essa concepção
contrasta com a visão tradicional de autoridade, que está baseada na posição formal
ocupada na hierarquia.
e) Essa concepção de autoridade é contrária à visão tradicional de autoridade. Na concepção
tradicional, a autoridade flui de cima para baixo, seguindo a hierarquia estabelecida na
organização.
Letra a.

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050. (CESGRANRIO/2006/AUXILIAR CENSITÁRIO/IBGE/ADMINISTRATIVO) Marta, em sua


função de Agente Censitário, em visita a um Hotel-Fazenda, teve oportunidade de conhecer
o estilo de liderança ali presente. Observou que havia delegação total das decisões do grupo
que, em consequência, ficava à vontade e sem controle. As tarefas eram desenvolvidas com
muitas oscilações, com discussões sem direção no foco do trabalho, priorizando questões
pessoais. Constatou, ainda, um forte individualismo e relacionamentos pouco cordiais, o
que demonstrou, em conjunto, características de liderança:
a) liberal.
b) autocrática.
c) democrática.
d) participativa.
e) competitiva.

O gabarito é a letra A. A delegação total das decisões do grupo, a falta de controle por parte
do líder, individualismo e relacionamentos pouco cordiais são características da liderança
liberal, também chamada de liderança liberal, permissiva ou laissez–faire.
Nesse tipo de liderança, temos:
• Quanto à tomada de decisões: total liberdade para a tomada de decisões grupais ou
individuais, com participação mínima do líder;
• Quanto à programação dos trabalhos: a participação do líder no debate é limitada,
apresentando apenas alternativas ao grupo, esclarecendo que poderia fornecer
informações, desde que solicitadas;
• Quanto à divisão dos trabalhos: tanto a divisão das tarefas como a escolha dos colegas
ficam por conta do grupo. Absoluta falta de participação do líder;
• Quanto à participação do líder: O líder não faz nenhuma tentativa de avaliar ou regular
o curso das coisas. Faz apenas comentários quando perguntado.
Letra a.

051. (CESGRANRIO/2006/AUXILIAR CENSITÁRIO/IBGE/ADMINISTRATIVO) O gerente de uma


Estação Experimental adotou o seguinte comportamento para resolver os problemas
que encontra na organização: toma decisões estratégicas, com conteúdos estritamente
técnicos, que deverão ser seguidas por todos os seus subordinados, sem questionamento.
Esse comportamento evidencia que são tomadas decisões:
a) consultivas.
b) autocráticas.
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c) improvisadas.
d) delegadas.
e) solidárias.

O gabarito é a letra B. Decisões autocráticas são caracterizadas pela centralização do


poder de decisão nas mãos de um único indivíduo ou líder, que toma as decisões de forma
independente, com pouca ou nenhuma consulta aos demais membros da equipe. Nesse
estilo de tomada de decisão, não há espaço para debate, discussões ou contribuições dos
subordinados.
Esse comportamento autocrático pode ser eficaz em situações em que o gerente possui
expertise técnica e precisa tomar decisões rápidas e assertivas. No entanto, pode gerar
insatisfação e falta de engajamento por parte dos subordinados, uma vez que não há espaço
para participação, contribuição ou questionamentos.
Agora, vamos analisar as demais alternativas:
a) Decisões consultivas: esse estilo de tomada de decisão envolve consultar e buscar
opiniões e sugestões dos subordinados antes de tomar a decisão final. O líder pode valorizar
e considerar as contribuições dos subordinados, mas a decisão final ainda está nas mãos
do líder. No cenário descrito na pergunta, não há espaço para consulta ou participação dos
subordinados.
c) Decisões improvisadas: as decisões improvisadas são tomadas sem uma análise prévia
ou planejamento adequado. São decisões tomadas de forma rápida e sem considerar todas
as informações relevantes. No cenário descrito, o gerente toma decisões com base em seu
conhecimento técnico, o que indica um processo de tomada de decisão mais estruturado
e planejado.
d) Decisões delegadas: a delegação de decisões ocorre quando o líder atribui a autoridade de
tomar as decisões aos subordinados. O líder ainda tem responsabilidade e supervisão, mas
os subordinados têm autonomia para tomar decisões em suas áreas de atuação. No cenário
descrito, o gerente toma todas as decisões estratégicas sem permitir que os subordinados
tenham algum poder de decisão, indicando que as decisões não são delegadas.
e) Decisões solidárias: a ideia de decisões solidárias envolve a participação de todos os
membros da equipe na tomada de decisões, incluindo o líder. As decisões são tomadas de
forma colaborativa, considerando as opiniões e perspectivas de todos os envolvidos. No
cenário descrito, o gerente toma todas as decisões sem permitir qualquer tipo de participação
dos subordinados, indicando que as decisões não são solidárias.
Letra b.

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052. (CESGRANRIO/2006/Analista Administrativo (ANM)/Gestão de Pessoas - Valéria Camargo,


gerente do Departamento Financeiro de uma empresa, é reconhecida por ser capaz de
influenciar o comportamento tanto daqueles que estão sob sua supervisão como de seus
pares. Isso ocorre porque ela é uma pessoa admirada especialmente por suas características
pessoais. Além disso, é respeitada na empresa por sua bagagem profissional, sendo uma
referência para assuntos relacionados a aplicações e investimentos. Com relação às fontes
de poder de um líder, é correto afirmar que Valéria possui:
a) poder e autoridade, já que ambos têm o mesmo significado.
b) poder de referência, já que é admirada por sua personalidade.
c) poder de referência, já que é uma referência quando se trata de aplicações e investimentos.
d) poder de competência, pois é gerente de um departamento.
e) poder legítimo, pois tem ampla bagagem profissional.

O gabarito é a letra B. Valéria possui poder de referência, pois é admirada especialmente


por suas características pessoais. O poder de referência é uma fonte de poder que se baseia
na influência que uma pessoa exerce sobre os outros devido à sua admiração, respeito e
identificação com suas características pessoais, como personalidade, habilidades sociais,
carisma e comportamento exemplar.
Sobre as demais alternativas:
a) Poder e autoridade não têm o mesmo significado. Poder refere-se à capacidade de
influenciar os outros, enquanto autoridade refere-se ao poder concedido por uma posição
hierárquica ou cargo.
c) Embora Valéria seja uma referência quando se trata de aplicações e investimentos, essa
não é a principal razão pela qual ela é capaz de influenciar o comportamento dos outros.
d) O fato de Valéria ser gerente de um departamento indica que ela possui poder de posição,
mas não necessariamente poder de competência. O poder de competência está relacionado
à expertise e habilidades técnicas de uma pessoa.
e) O fato de Valéria ter uma ampla bagagem profissional não indica necessariamente que
ela possui poder legítimo. O poder legítimo é baseado na autoridade formal concedida por
uma posição hierárquica ou cargo.
Letra b.

053. (CESGRANRIO/2006/ANALISTA ADMINISTRATIVO (ANM)/GESTÃO DE PESSOAS) O


comportamento do líder nos momentos de tomada de decisão permite a identificação de
seu estilo. Líderes autocráticos decidem sozinhos e depois anunciam as decisões ao grupo;
líderes democráticos, por sua vez, pedem a opinião dos funcionários e usam o consenso ou

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a posição da maioria para tomar a decisão. Conhecendo-se esses dois estilos gerenciais,
é possível afirmar que o(a):
a) estilo autocrático é sempre recomendável, pois a tomada de decisões é atribuição exclusiva
dos gerentes, não cabendo o compartilhamento de uma responsabilidade de tal porte.
b) estilo autocrático é recomendável na maioria das vezes, pois a maioria das decisões a
serem tomadas são urgentes e não podem esperar discussões, defesa de posições, busca
de consenso, etc.
c) estilo democrático é recomendável sempre, pois líderes autoritários não conseguem o
respeito nem a admiração dos seus subordinados, o que pode pôr em risco o desempenho
da unidade.
d) estilo democrático é recomendável na maioria das vezes, ressalvados apenas aqueles
casos em que a decisão se apresenta urgente.
e) recomendação sobre o estilo de decisão a ser adotado depende das características do
líder, da tarefa, dos seus subordinados e da situação em que a decisão será tomada.

O gabarito é a letra E. A recomendação sobre o estilo de decisão a ser adotado depende


das características do líder, da tarefa, dos subordinados e da situação em que a decisão
será tomada. Não há um estilo de liderança que seja sempre recomendável em todas as
situações.
O estilo autocrático pode ser adequado em algumas circunstâncias, como em decisões
urgentes que não podem esperar discussões ou quando o líder possui conhecimento
especializado e precisa tomar uma decisão rápida.
Por outro lado, o estilo democrático pode ser mais adequado em situações que exigem a
participação e o engajamento dos subordinados, como em decisões que afetam toda a
equipe ou quando há a necessidade de obter diferentes perspectivas e ideias.
Sobre as demais alternativas:
a) A afirmação de que o estilo autocrático é sempre recomendável e que a tomada de
decisões é atribuição exclusiva dos gerentes está incorreta. O estilo autocrático pode ser
adequado em algumas situações, mas não é recomendável em todas as circunstâncias.
b) A afirmação de que o estilo autocrático é recomendável na maioria das vezes, devido à
urgência das decisões, está incorreta. Embora o estilo autocrático possa ser adequado em
decisões urgentes, não é necessariamente recomendável em muitas situações.
c) A afirmação de que o estilo democrático é recomendável sempre, devido à falta de
respeito e admiração dos subordinados pelos líderes autoritários, está incorreta. O estilo
democrático pode ser mais adequado em muitas situações, mas não é a única abordagem
recomendável.

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d) A afirmação de que o estilo democrático é recomendável na maioria das vezes, exceto em


casos de decisões urgentes, está incorreta. O estilo democrático pode ser mais adequado
em muitas situações, incluindo aquelas em que a decisão é urgente, desde que haja tempo
e oportunidade para envolver os subordinados na tomada de decisão.
Letra e.

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