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O VERDADEIRO
AGILE COACH
- A Essência Toma Forma -
Edição 2020
www.agileinstitute.com.br
O AUTOR
Andy Barbosa
Lean, Agile and Leadership Coach
Organizational Behavior Expert
Consultant, Trainer and Mentor
www.andybarbosa.com.br
https://www.linkedin.com/in/andybarbosa/
Apresentação ........................................................................... 6
O que é Coaching?........................................................................ 8
Os Papéis no Processo de Coaching............................................ 9
O que um Coach faz? ................................................................... 9
O que um Coach não faz? ............................................................ 9
Como funciona o processo de Coaching? .................................... 9
Modalidades de Coaching............................................................. 11
Vantagens do Coaching ............................................................... 13
Team Coaching............................................................................. 14
Performance Coaching.................................................................. 16
Growth Coaching Model................................................................ 17
Agile Coaching............................................................................. 19
Raplexidade................................................................................... 21
História da Agilidade...................................................................... 24
O Manifesto Ágil........................................................................... 25
Valores do Manifesto Ágil............................................................... 27
Princípios do Manifesto Ágil........................................................... 28
Modelo Cascata............................................................................. 29
Modelo Ágil.................................................................................... 30
Agile Mindset................................................................................. 35
Lean Mindset................................................................................. 40
Lean Software Development......................................................... 42
Melhoria Contínua (Muda, Mura, Muri).......................................... 51
Lean Startup ................................................................................. 61
Minimum Viable Product – MVP.................................................... 63
DevOps Culture............................................................................. 65
Pensamento Sistêmico.................................................................. 67
Pensamento Complexo................................................................. 71
Pensamento Clássico, Sistêmico e Complexo.............................. 73
Sistema Adaptativo Complexo....................................................... 74
Growth Mindset ............................................................................. 77
Considerações Finais
Quando iniciei meu trabalho com agilidade, lá por volta de 2009, o papel do Agile
Coach nem existia, surgiu depois, fruto da evolução das pessoas e das “coisas”.
Jogado no mundo, o Agile Coach existia, mas sem uma essência definida, pois
a indeterminação caracteriza esse novo papel no ambiente de trabalho.
Foi então, que em 2016, iniciei a redação do meu primeiro livro A Essência do
Agile Coach que, seguramente, definiu uma essência para este papel, o qual
divulguei aos quatro cantos do mundo, através do meu trabalho.
6 Andy Barbosa
Hoje o Agile Coach tem seu espaço, relevância e perfil, assim como o Agile
Coaching, que é o trabalho realizado pelo Agile Coach, definitivamente, tem
uma conformação, finalidade e propósito maior.
Assim, decidi ainda em 2019, redigir um novo livro, quer permitisse transformar,
objetivamente, a essência em uma forma para, ao mesmo tempo, declarar e
estimular a evolução pois, como já dito, somos uma eterna indeterminação!
Meu maior desejo é contribuir para seu aprendizado e crescimento, assim como
a evolução de toda a comunidade ágil e atividade de Agile Coaching pelo mundo.
Andy Barbosa
Fonte: autor
8 Andy Barbosa
O coaching investiga a estrutura do estado atual (contexto) e define claramente
os objetivos desejados, propondo e desenvolvendo juntos (coach e coachee)
caminhos possíveis para alcançar resultados no menor tempo possível.
• Não julga;
• Não aconselha, a não ser por solicitação do coachee;
• Não dá respostas, mas auxilia o Coachee na busca de suas próprias
respostas;
• Não divulga as informações obtidas durante as sessões de Coaching.
Fonte: autor
Dessa forma, o Coachee consegue executar suas tarefas de forma mais eficaz,
eficiente e efetiva, atingindo um desempenho conhecido como Peak
Performance, ou desempenho máximo, tornando-se capaz de alcançar
resultados excepcionais.
10 Andy Barbosa
Vale ressaltar aqui que, o Coaching não envolve transferência de habilidades e
conhecimentos técnicos e gerenciais ao Coachee, uma vez que o Coach não é e
nem precisa ser um especialista na profissão do Coachee.
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• Coaching de Performance (Performance Coaching):
Além disso, dentre as principais melhorias observadas nas pesquisas e que são
resultantes do processo de Coaching, destacam-se:
Para que seja possível compreender melhor o Agile Coaching, que será
detalhado adiante, é necessário aprofundar o entendimento sobre duas
modalidades específicas de Coaching: o Team Coaching (Coaching de Equipes)
e o Performance Coaching (Coaching de Desempenho).
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Pode ser aplicado, por exemplo, em uma equipe que está desenvolvendo um
novo negócio ou filial da organização, envolvido em uma transformação ágil ou
digital, no desenvolvimento de um aplicativo, sistema, adoção de tecnologia ou
inovação, ou um projeto complexo de engenharia.
O processo, no entanto, deve ter um objetivo específico bem claro, que é o estado
desejado que a equipe quer alcançar junta.
16 Andy Barbosa
Nesse contexto, o Coach deve usar todas as ferramentas disponíveis para
garantir que o Coachee saia da zona de conforto e parta para a ação.
Fonte: autor
Além disso, a experiência prática de Gollwitzer, mostrou que o uso das Intenções
de Implementação aumenta a probabilidade de um objetivo ser bem-sucedido.
As pessoas geralmente têm intenções positivas, mas muitas não conseguem agir
de acordo com elas. A questão aqui é como garantir que as intenções e ações
definidas levem, de maneira confiável, aos comportamentos necessários para
atingir as metas e objetivos, e depois sustentá-las.
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Ao formar um plano concreto envolvendo uma situação específica, isso se torna
representado e ativado mentalmente, levando a uma melhor percepção, atenção
e memória sobre a situação crítica.
Isso também tem o efeito de liberar recursos cognitivos para outras tarefas de
processamento mental e evita distrações que ameaçam objetivos ou objetivos
concorrentes.
A partir de agora, iremos compreender mais sobre tudo aquilo que está envolvido
no Agile Coaching, a cultura Lean-Agile, a evolução da agilidade (histórico) e,
principalmente, o papel do Agile Coach como facilitador desse processo de
mudança e transformação.
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2 NOVAS FORMAS DE
PENSAR E AGIR
2.1. Raplexidade
Na maioria dos casos, esses problemas não são causados diretamente por
aqueles que hoje fazem parte da organização.
Alguns podem pensar: “as coisas sempre funcionaram muito bem dessa maneira,
por que mudá-las?”.
Outros até protestam: "Por que mudar? Eu sempre fiz dessa maneira e
funcionou". E sem dúvida funcionou. Caso contrário, a organização não teria
chegado até aqui.
No entanto, as coisas funcionaram assim até ontem, talvez hoje, mas e amanhã?
E o futuro?
Na minha opinião, uma organização que não muda, não inova ou não busca
continuamente melhorias, envelheceu e se acomodou, junto com todas as
pessoas que fazem parte dela.
Uma organização que envelheceu, pensa que já sabe tudo, acredita que não
precisa aprender ou mudar, acha que fazendo as mesmas coisas todos os dias
alcançará resultados diferentes e melhores.
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surgimento de novos modelos de negócios, pela descontinuidade de outros, além
da reformulação dos sistemas de produção, consumo, transporte e logística.”
Para o físico e filósofo Thomas Kuhn (1962), "toda revolução das ciências altera
a perspectiva histórica da comunidade que a experimenta".
Schwab afirma ainda que essa revolução evolui em um ritmo exponencial e não-
linear, resultado de um mundo multifacetado e profundamente interconectado em
que vivemos.
Além disso, cada nova tecnologia gera tecnologias mais novas e ainda mais
qualificadas.
Essa transformação afeta não apenas o que e como fazemos as coisas, mas
também quem somos, influenciando sistemas inteiros nos países, nas
organizações e em toda a sociedade.
As mudanças são inevitáveis e, como Charles Darwin teria dito, "não é o mais
forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas aquele que melhor se adapta às
mudanças".
Fonte: https://www.visual-paradigm.com/
Essas novas práticas mantinham uma posição adversa e eram contrárias aos
métodos existentes e considerados pesados, caracterizados por prescrição,
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formalização excessiva, rigidez nos processos e relacionamentos, excesso de
regulamentação e documentação, influenciados pelo modelo tradicional e
burocrático de gerenciamento de projetos em cascata.
Esse seleto grupo deu à luz, mesmo sem saber, o Manifesto Ágil para
Desenvolvimento de Software, amplamente difundido e usado atualmente em
todo o mundo.
O primeiro desafio foi encontrar um nome que pudesse expressar de forma clara
e objetiva o verdadeiro significado do novo modelo, já que o termo “métodos
leves” não era mais uma opção válida, pois não expunha o valor desejado.
Depois de considerar vários nomes, eles decidiram que a palavra "ágil" melhor
revelava e comunicava a nova abordagem proposta.
Fonte: https://siamchamnankit.co.th/
Fonte: https://siamchamnankit.co.th/
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O segundo desafio foi escrever um documento, que desencadeou o Manifesto
Ágil para Desenvolvimento de Software, ou simplesmente, Manifesto Ágil.
Ou seja, mesmo havendo valor nos itens à direita, valorizamos mais os itens à
esquerda.
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O fato de o Manifesto Ágil concentrar seus esforços em produtos de qualidade,
foco no cliente, eliminação de desperdícios, entregas incrementais e melhoria
contínua, foi realmente uma mudança drástica e quebra de paradigmas para os
processos de gerenciamento de produtos e projetos de software existentes.
Fonte: autor
O modelo em cascata (Waterfall), descrito pela primeira vez por Royce em 1970,
é caracterizado por uma sequência de fases de desenvolvimento, cada uma das
quais começa apenas quando a anterior termina, e a saída de uma fase é a
entrada para a próxima.
Com sua origem datada em meados dos anos 1990, o modelo ágil não demorou
a ser difundido, e resultou na criação de diferentes métodos e frameworks que
dão suporte à gestão ágil de projetos, que veremos em um capítulo à parte.
O modelo ágil surgiu para fazer frente aos modelos considerados lentos e
burocráticos, com o objetivo de reduzir o ciclo de entrega de anos para, se
possível, semanas ou meses, fazendo valer a afirmação do PMBoK, de que um
projeto deve ser um “esforço temporário empreendido para criar um produto,
serviço ou resultado exclusivo".
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Portanto, partindo do princípio de que os projetos têm início e fim definidos, e que
eles são planejados e desenvolvidos em etapas, as principais características
presentes no modelo ágil são:
O modelo tradicional não facilita e nem deixa muito espaço para adaptações ao
longo do caminho. O que é completamente diferente no modelo ágil.
Isso me remete à época, em que atuava como Gerente de Projetos, fazendo uso
do modelo tradicional, no qual ao final do planejamento somávamos até 20% de
horas adicionais, dependendo do contexto ou complexidade do cliente ou projeto.
Muitas vezes, essa “gordura” suportava mudanças e outras vezes não dava nem
para o gasto. Em outros cenários, o fator de segurança chegava a inviabilizar um
projeto. Em outros ainda, gerava mais problemas, pois sabendo dessa “folga” o
trabalho era executado com menos comprometimento, se me entendem.
Além disso, o modelo ágil visa proporcionar rápidas e contínuas entregas para o
cliente final, reduzindo a ansiedade, aumentando a assertividade e aderência,
diferentemente do modelo tradicional, onde o produto ou entrega acontecia
somente após estar 100% pronto.
Fonte: autor
32 Andy Barbosa
Essa dinâmica permite que, mesmo antes do término ou entrega final do produto,
alterações ou melhorias sejam realizadas, reduzindo riscos, aumentando a
qualidade e satisfação do cliente, bem como retorno do investimento (ROI).
Fonte: autor
• Entrega Contínua
• Riscos Reduzidos
Outro ganho que existe com o modelo ágil está relacionado com os
riscos, que são reduzidos ou minimizados.
• Mais...
34 Andy Barbosa
2.3. Agile Mindset
Nos últimos anos, o Agile Mindset, estimulado a partir do Manifesto Ágil para
Desenvolvimento de Software, declarado em 2001, quebrou paradigmas, e vem
transformando e revolucionando mercados, organizações, modelos de negócios
e gestão por meio da proposta de práticas enxutas e ambientes colaborativos que
simplificam os processos de trabalho, inovação e lançamento de produtos e
serviços ao mercado.
Fonte: autor
Isso também é confirmado por uma pesquisa recente do Gartner, que revela que
a adoção de métodos ágeis chegou para ficar e deveria ter atingido, até 2018,
cerca de 75% das empresas de TI e empresas relacionadas.
Até agosto de 2019, não havia novas pesquisas sobre o assunto, mas a partir do
movimento do mercado de agilidade em todo o mundo, é possível perceber que
algo de positivo está acontecendo.
Para que isso seja possível, é necessário adotar um novo estilo de liderança e
gestão, com menos regras e mais valores, mais visão, clareza e transparência,
integração de áreas, hierarquia enxuta, e o menor nível de burocracia possível.
Responderei a essa pergunta com outra pergunta: se alguém que não conhece
agilidade chegar até você e pedir para você colocar em poucas palavras o que é
uma mentalidade ágil, como seria seu discurso em 30 segundos?
AGILE MINDSET
Fonte: Autor
Minha sugestão:
36 Andy Barbosa
Agora, se as pessoas quiserem mais informações, você pode descrever esses
comportamentos, qualidades e atitudes:
1. Colaboração
4. Ciclos de Aprendizagem
6. Melhoria Contínua
Nenhuma equipe, produto, serviço ou organização é tão boa que não possa
melhorar. Os processos não devem ser escritos em pedra. Sempre deve
haver espaço para melhorias. Uma organização que suporta esse
comportamento tem maior aderência ao Agile Mindset.
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9. Relacionamentos e resultados trazem alegria no trabalho (e as pessoas
felizes produzem mais!);
10. Faça da melhoria contínua uma parte natural da cultura da organização
(a falha precisa ser uma opção).
O Lean Mindset pode ser considerado um meio para determinar e gerar valor,
no qual é preciso primeiro entender o funcionamento de todo o processo, de ponta
a ponta, para depois definir a melhor sequência de realização das atividades.
O Lean propõe que tarefas sejam executadas sem interrupção, com desperdício
mínimo e eficiência máxima, sempre visando gerar valor para o cliente.
40 Andy Barbosa
Os princípios do Lean Manufacturing foram formados no Japão. Em um esforço
para melhorar as vendas e aumentar o lucro, Eiji Toyoda embarcou em uma
jornada para melhorar os processos de fabricação da Toyota.
Inspirado por sua visita às instalações da Ford em Michigan, ele colaborou com
Taiichi Ōno para desenvolver uma série de ferramentas e conceitos que
resultaram no Sistema Toyota de Produção - STP e, posteriormente, no Lean
Manufacturing.
Esse princípio pressupõe que valor é algo que gera benefícios por um
tempo e custo específicos. Para identificar a cadeia de valor do cliente, é
preciso levar em consideração o que o cliente realmente precisa e, em
seguida, procurar atender a essas expectativas.
5. Buscar a Perfeição
História do Lean
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Para isso, Mary e Tom Poppendieck propuseram sete princípios que orientam o
desenvolvimento de software na perspectiva Lean.
Quando se escolhe implementar algo novo, dois caminhos podem ser seguidos:
o famoso "aprender fazendo", em que se escolhe um conjunto de melhores
práticas estabelecidas que levarão à compreensão dos princípios; ou "entenda
antes de fazê-lo", no qual o princípio é entendido pela primeira vez e, a partir
desse entendimento, são criadas práticas adaptadas ao contexto.
Em suma, ou alguém adota uma prática e adapta o processo a ela; ou você usa
o princípio da prática e "personaliza" a prática para o processo.
Além disso, se você precisar se adaptar, poderá ter dificuldade ou não conseguir
fazer isso.
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A seguir, estão alguns casos e sugestões para aplicar o Lean Thinking e seus
princípios:
Também deve ser entendido que a entrega de valor real ocorre apenas
quando o cliente paga.
Portanto, é necessário reduzir o ciclo, removendo tudo o que não agrega valor
ao cliente e ainda acelerar as entradas de caixa.
Uma vez que tudo o que não gera valor é considerado um desperdício, a
primeira coisa a fazer é esclarecer o que é valor para o cliente ou projeto, para
o produto ou empresa.
Todo esforço, todo suor gasto deve ser direcionado para o que o cliente vê
como valioso nessas dimensões.
Depois de ter uma definição clara do que é valioso para os clientes, o próximo
passo é identificar tudo o que impede você de receber e realizar valor; na
qualidade que você deseja; no tempo e no lugar que você espera.
Outro tipo importante de desperdício são os requisitos feitos uma vez, duas
ou três vezes.
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Princípio 2: Integrar Qualidade
Se isso não for possível, teste cada pequena implementação para encontrar
o defeito o mais rápido possível e atue imediatamente, interrompendo o
desenvolvimento e encontrando a raiz desse problema antes que ele cresça
em uma grande bola de neve ou fogo, o que você preferir chamar.
É por isso que, muitas vezes, a correção de um bug acaba gerando outro.
Isso não quer dizer que o teste pós-implementação não seja muito
importante, mas a qualidade e o teste devem ocorrer mesmo antes do início
do desenvolvimento.
Um exemplo, que explica bem esse princípio, foi o caso de Alan McCormack,
professor de administração de Howard.
O projeto “bom” era aquele com requisitos bem definidos; todos sabiam o que
deveria ser feito do começo ao fim; todo o desenvolvimento seguiria esse
plano.
O projeto “ruim” estava mudando o tempo todo, não estava claro sobre o
próximo passo, não seguia um planejamento longo e completo, reunia
feedback constante de usuários e partes interessadas e estava
constantemente analisando o mercado e mudando o produto.
Como resultado, o projeto que eles classificaram como "bom" foi entregue
exatamente como deveria, mas teve uma aceitação ruim do mercado e um
ROI ruim.
Por outro lado, o projeto considerado “ruim”, com constantes mudanças e que
estava sendo desenvolvido com base em feedbacks e análises de mercado,
foi um sucesso e teve um ROI muito maior do que o esperado.
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Ou seja, a mudança deve existir, não se deve terminar com ela. É preciso
saber para onde se mover e seguir o melhor caminho.
O compromisso, por outro lado, é uma decisão tomada que, por algum
motivo, não podemos voltar atrás. As decisões permanentes são aquelas
executadas imediatamente, independentemente de funcionarem ou não.
Ouvimos muito que a pressa gera desperdício. Que o apressado come cru, e
assim por diante.
De certa forma, isso é verdade, mas uma coisa não anula a outra. É possível
ter velocidade sem gerar desperdício. Apenas tome alguns cuidados.
Este princípio pode ser considerado o mais importante de todos, porque, sem
respeito pelas pessoas, nenhum dos outros princípios faz sentido.
O respeito pelas pessoas é muito mais do que apenas tratar bem e ser
educado com os clientes e as pessoas que trabalham com você.
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Nunca se deve olhar apenas para parte do processo, mas para todo o ciclo
do processo (entrada - processamento - saída).
No Lean, a melhoria contínua é como uma religião. Embora pareça algo simples
de se alcançar, líderes e equipes, que não estão familiarizados com as técnicas
de melhoria de processos, têm dificuldade em sustentá-la.
Para implementar essa mentalidade, você precisa ter uma compreensão clara do
que exatamente é a melhoria contínua, de quais princípios você precisa seguir e
verificar algumas das melhores práticas.
O termo melhoria contínua pode ser muito abstrato se não for colocado em um
contexto específico. Explicado rapidamente, é uma busca interminável pela
perfeição em tudo que você faz.
1. Muda
Fonte: www.kanbanize.com
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2. Mura
O Mura impede que suas tarefas fluam sem problemas em todo o processo
de trabalho e, portanto, atrapalha seu fluxo contínuo.
3. Muri
Fonte: autor
Compreender a teoria por trás dela é o primeiro passo para aplicar a melhoria
contínua à sua cultura de gerenciamento. Para se preparar para a melhoria
contínua, você precisa criar um ambiente adequado dentro da sua empresa.
• Plan-Do-Check-Act (PDCA)
Foi desenvolvido pela primeira vez para controle de qualidade, mas com o
tempo tornou-se um instrumento para alcançar a melhoria contínua.
Fonte: autor
54 Andy Barbosa
Recomenda-se iniciar em pequena escala para que você possa testar os
efeitos da abordagem.
A segunda fase é "Do". É simples, pois você precisa executar o que foi
estabelecido durante a etapa de planejamento do processo ou ciclo.
Caso você não tenha melhorado ou até tenha alcançado resultados piores
em comparação com o passado, o padrão permanece como antes de iniciar
seu último projeto ou iteração.
Fonte: www.kanbanize.com
Quando foi liberada a atualização mais recente do seu produto, sua equipe
de suporte foi bombardeada com demandas de erros advindas dos clientes.
56 Andy Barbosa
Portanto, para alcançar a melhoria contínua, sugerimos que você analise a
causa raiz de cada problema e experimente soluções.
Se você não tiver certeza de como executar uma análise de causa raiz,
sugerimos que você analise os 5 porquês para determinar as causas raiz.
Se você não tiver visibilidade, até poderá melhorar periodicamente, mas não
poderá detectar os sintomas de um problema antes que seja tarde demais.
Para visualizar seu fluxo de trabalho, o método conta com quadros brancos
para mapear todas as etapas do seu processo. O quadro é dividido por linhas
verticais, formando colunas para os diferentes estágios.
Por último, mas não menos importante, você pode monitorar o ritmo no qual
o trabalho está progredindo no seu fluxo de trabalho e obter uma melhoria
contínua da sua eficiência.
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Para garantir um processo uniforme, você precisa estar ciente de onde o
trabalho fica parado e tomar medidas para aliviar os gargalos.
Usar o Lean como base pode ser uma estratégia muito eficaz para manter
estratégias implacáveis de melhoria hoje e no futuro.
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2.6. Lean Startup
Fonte: autor
As grandes organizações, por sua vez, estão tentando revigorar sua cultura
através da energia empreendedora, buscando ainda superar sua imagem
demasiadamente burocrática e política. Elas precisam potencializar seus
negócios existentes, enquanto descobrem e desenvolvem novas fontes de
crescimento e diferenciação.
1. Inovação contínua;
2. A Startup como unidade atômica de trabalho;
3. Empreendedorismo como uma disciplina central;
4. Capacidade de transformação;
5. DNA para melhoria, evolução e transformação contínua.
62 Andy Barbosa
comunicação poderosa. Suas apostas e valoração estão na magnitude e
probabilidade de realizar seu potencial de sucesso.
Essa é uma nova forma de criar e evoluir produtos, entregando somente o mínimo
viável para permitir validar hipóteses com os clientes e o mercado, e evitar o
No entanto, é preciso deixar claro que um MVP não tem nada a ver com entregar
um produto mal feito, ou um protótipo. Não é entregar um produto cheio de falhas
para saber o que os clientes acham dele e apontem os problemas.
Um MVP deve ser uma “versão” que represente o produto final que será entregue,
mas que traz apenas uma versão mais “leve” ou “enxuta”, e que é suficiente para
resolver o problema principal para o qual foi desenvolvido e ainda oferecer uma
experiência ao cliente.
64 Andy Barbosa
2.7. DevOps Culture
Fonte: autor
O DevOps pode ser o catalisador para iniciar uma mudança cultural e trazer toda
a equipe de TI para o Agile Mindset.
66 Andy Barbosa
2.8. Pensamento Sistêmico
Isso é fato. Pois, por exemplo, partindo de um mesmo local, no mesmo horário,
com o mesmo automóvel, dois automóveis podem chegar ao mesmo tempo, ao
um destino comum, mesmo percorrendo caminhos diferentes, variando a
distância percorrida (ruas diferentes), consumo de combustível e velocidade de
deslocamento entre eles, gerando mais ou menos desperdício ou eficiência.
Você deve estar se perguntando: o que isso tem a ver com Agilidade? Com Agile
Coaching? Eu respondo: tudo! Siga firme na leitura.
68 Andy Barbosa
Organizações fundamentadas sob o pensamento sistêmico, deixam de buscar o
máximo desempenho (pensamento clássico) e se voltam para lutar pela
sobrevivência, explorando sua capacidade de automaticamente preservar seu
estado de equilíbrio, mesmo diante das mudanças ambientais.
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2.9. Pensamento Complexo
Essa nova forma de pensar e encarar a realidade, que tem origem nas ciências,
assume que a natureza é essencialmente paradoxal e está em contínua e
constante mudança.
a) Teoria do Caos
72 Andy Barbosa
Fonte: https://www.thoughtworks.com/
Sistemas fechados e
Sistemas abertos, que Sistemas dinâmicos,
determinísticos, nos
Ontologia emergem das relações instáveis e
quais as partes
entre as partes. imprevisíveis.
formam o todo.
Evolução é causada
Evolução causada Evolução é causada
pelo ambiente no qual
Causalidade por forças que pela coevolução entre
o sistema está
atuam nas partes. as partes e o todo.
inserido.
Fonte: autor
1) “Por que uma organização plana e em rede parece ser a melhor escolha?"
Nos dias atuais, as organizações precisam ser sistemas ágeis e vivos - aqueles
que percebem, respondem e se adaptam às mudanças em seu ambiente. Seus
74 Andy Barbosa
componentes mais críticos não são máquinas padronizadas, mas pessoas
reflexivas e pensativas, curiosas e criativas.
76 Andy Barbosa
2.12. Growth Mindset
Além disso, essa mentalidade implica maior liberdade para a participação das
pessoas na tomada de decisões, essencial para promover a criação e a inovação.
Entende-se também que são situações que as pessoas devem enfrentar para
aprender com a experimentação, seja por sucesso ou fracasso.
78 Andy Barbosa
De acordo com Carol Dweck, "as pessoas que adotam uma mentalidade de
crescimento não apenas buscam mais desafios, mas prosperam com eles". Isso
serve para organizações também.
• Melhores negociadoras;
Olhando agora para o resultado da sua análise do modelo mental, feita no site, e
refletindo sobre as características dos líderes e pessoas com mentalidade de
80 Andy Barbosa
Fazer ou Fazer mais...
Parar de Fazer
Estas são algumas das ações sugeridas pelos participantes. E você, qual será a
sua atitude a partir de agora, conhecendo melhor essas novas formas de pensar
e agir: Lean, Agile, Sistemas Adaptativos Complexos?
Mas apenas mostrar e treinar às pessoas como é ser ágil não será suficiente.
Será necessário apoiá-los e fazê-los pensar e agir de maneira diferente, com base
nos valores e princípios propostos pelo Agile, Lean, DevOps, Visão Sistêmica
e Adaptativa e Growth Mindset.
Para fazer isso, as pessoas precisarão abandonar muitos de seus hábitos antigos
e renovar seus comportamentos e atitudes, antes que possam praticar
efetivamente a essência da agilidade, seus valores e princípios,
desenvolvendo uma cultura ágil nas equipes e em toda a organização.
82 Andy Barbosa
O trabalho do Agile Coach será orientar as pessoas e equipes, ajudando-os a
superar desafios, até encontrar segurança para seguir seu próprio caminho.
Isso significa que, para guiá-los efetivamente, é necessário primeiro definir o que
a equipe ou empresa precisa ou deseja, conhecimento do estado atual,
identificando como a agilidade pode ajudar nessa mudança.
Se a equipe tiver mais experiência, pode ser necessário atuar como Conselheiro,
ouvindo, fazendo perguntas e sugerindo ações que as ajudem a melhorar.
84 Andy Barbosa
• O Agile Coach NÃO PODE...
Podemos concluir que, para ser um Agile Coach que efetivamente apoia a
transformação ágil em equipes e organizações, é essencial que esse profissional
seja multifacetado e dotado das mais variadas habilidades, técnicas e
comportamentais, que transcendem o simples conhecimento de práticas de
métodos e frameworks.
Agora que entendemos o que o Agile Coach é, não é, faz e não, pode e não
pode, vamos definir objetivamente quem é esse novo profissional, o que é
fundamental para pessoas, equipes e organizações.
Essa perspectiva realmente difere das versões anteriores dos Agile Coaches
que atuavam no mercado.
Nesse novo contexto, não apenas as equipes de TI, mas também as equipes de
negócios, liderança, gerenciamento e estratégia precisam ser envolvidas e
desenvolvidas.
Source: http://www.agilecoach.ca/2016/02/08/the-extinction-of-agile-coaching/
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interessadas, fazendo as perguntas certas, fornecendo bons modelos mentais e
melhores práticas, desafiando as pessoas em seus pensamentos, motivando-as
e orientando-as no desenvolvimento competências que reduzirão o desperdício e
fornecerão a melhor solução possível para os clientes.
Uma cultura ágil, ou pelo menos bons comportamentos ágeis, ajuda equipes e
organizações:
No entanto, uma transformação que oferece tantas vantagens não é algo simples
e trivial. Incentivar a todos, no diversos níveis organizacionais em torno da
mudança, exige habilidades e esforços significativos, especialmente da alta
gestão, que precisa fornecer suporte executivo adequado ao longo da jornada.
88 Andy Barbosa
Dependendo do contexto, pode-se definir, por exemplo:
• Mentor: o Agile Coach deve ter experiência em várias áreas e saber lidar
com uma variedade de problemas. Precisa saber como agir nas mais
diferentes situações. Ele precisa ter a capacidade de entender o problema e
sugerir maneiras de resolvê-lo, direcionando o coachee na busca da solução.
90 Andy Barbosa
Ele precisa ter em mente e reforçar a premissa de manter o foco e o equilíbrio
entre os melhorar os resultados do negócios e, ao mesmo tempo, promover o
crescimento das pessoas e dos processos.
Acompanhamento
Gerar diagnósticos Acompanhamento
Inspeção Propor soluções Inspeção
Assessment Suportar a implementação Assessment
Pesquisas Direcionar e organizar Pesquisas
Escuta ativa Bom comunicador Escuta ativa
Capacidade analítica Ser Especialista Capacidade analítica
Diálogo e abertura Compartilhar conhecimento Diálogo e abertura
Planejador Empático
Didático
Gerenciar conflitos Dá o exemplo
Inspirar pessoas
Gerar envolvimento Define a visão e direção
Facilidade de comunicação
Dar significado e sentido Suporta a execução
Empático
Sensibilizar as partes Inspira e influencia
Personalizar conteúdo
Persistente Envolve pessoas
Conduzir cerimônias
Cria Sinergia e Coalisão Desenvolve pessoas
Conduzir atividades
Estimula a ação Comanda iniciativas
Fonte: autor
92 Andy Barbosa
3.5. Abrangências de Atuação do Agile Coach
94 Andy Barbosa
À medida que mais e mais equipes adotam a filosofia Lean-Agile em sua rotina
de trabalho, um maior número de pessoas precisam de suporte e
desenvolvimento.
É necessário ter alguém agindo para esse fim, criar sinergia e colaboração,
facilitar o intercâmbio de experiências e benchmarking entre equipes, promover
uma concorrência saudável e incentivar a melhoria contínua.
Nesta condição, o Solution Agile Coach atua como facilitador e apoiador das
equipes, desenvolvendo múltiplas habilidades em indivíduos e equipes
relacionadas ao gerenciamento de portfólio de produtos e serviços, protótipos,
MVPs, roadmaps, planejamento de lançamentos, sincronização de equipes, entre
outros.
É bem possível que, nesses ambientes, seja necessário estabelecer uma equipe
de Agile Coaches devido à alta complexidade desses cenários.
Mais uma vez, caberá ao Agile Coach definir seus limites, considerando as 4
dimensões e as 4 maneiras de agir, onde deseja trabalhar e evoluir.
96 Andy Barbosa
3.6. Competências do Agile Coach
Fonte: autor
1. Processos e Métodos
Ter exercido funções como Gerente de Projetos, Líder de Equipe, Scrum Master
ou Product Owner ajudarão muito em sua jornada.
2. Pessoas e Relações
Para isso, o primeiro passo para o Agile Coach é ter conhecimento de quem é,
suas capacidades, habilidades e limitações. Autoconhecimento é a chave!
98 Andy Barbosa
O conhecimento e as habilidades nessa dimensão permitem que o Agile Coach
trabalhe na esfera organizacional, apoiando todo o negócio e a organização, e
não apenas as equipes.
Para fornecer uma imagem mais clara de seus conhecimentos atuais, vamos usar
esse radar de competência.
Para isso, será necessário ter em mãos os resultados da sua avaliação on-line.
Dessa forma, ele poderá apoiar e colaborar com as mais variadas áreas
organizacionais e de negócios.
Por fim, gostemos ou não, com esse ou outro nome, em todo o mundo, os Agile
Coaches estão sendo fortemente demandados pelo mercado.
Como Coach de Agile Coaches, sempre desafio meus Coachees a criar duas
matrizes:
a) matriz de competências; e
b) matriz de cobertura de competências.
Agora, uma item do qual você conhece os conceitos, leu livros e artigos, fez
treinamento prático e aplicou ampla e profundamente as técnicas em seu
trabalho, deve ser considerado Especialista.
Domain Competence B P E
Process and
Methods
People and Relationship
Business and Solution
Portfolio
Strategy, Culture and
Management
Por exemplo, você pode dominar o processo do framework Scrum, mas para
trabalhar em uma ou várias equipes de desenvolvimento de software.
Mas, e para aplicar o Scrum em uma área de negócios que não seja de TI?
Esses são os aspectos que você deve levar em consideração para preencher a
matriz de cobertura das competências.
As competências que você atualmente suporta apenas uma equipe, por exemplo,
indicam uma oportunidade de melhoria. Você pode buscar conhecimento e
experiência de como explorá-los em equipes, áreas ou organizações.
Faça uma análise de todos com o mesmo raciocínio. Quanto maior a cobertura
de suas competências, melhor o resultado do seu trabalho como Agile Coach.
Competency
Agile Coach Cover Up Matrix
Team
Teams
Area
COVER UP
Company
Andy Barbosa
3.9.3. Plano de Autodesenvolvimento do Agile Coach
Agora defina pelo menos três metas principais para o seu autodesenvolvimento
como o Agile Coach, usando o modelo do plano de autodesenvolvimento,
detalhando cada uma das colunas.
Talvez tudo isso possa parecer muito. No entanto, não é necessário que tudo seja
feito ao mesmo tempo. Os Agile Coaches devem dar um passo de cada vez, em
vez de criar um turbilhão de mudanças.
Você deve mostrar que está aberto a novas possibilidades e idéias, respeitar as
opiniões e sugestões, não julgar, mas sempre mantendo os pés no chão.
5. Cuidado com as palavras: pode até parecer estranho, mas para ser
um treinador ágil extraordinário, é preciso controlar o idioma muito bem.
Mostre que você faz parte da equipe, fale na perspectiva "nós" em vez
de "eu". Diga "precisamos" em vez de "você ou eu preciso". A diferença
é sutil, mas faz toda a diferença e mostra que vocês estão lado a lado.
Você não precisa estar ocupado trabalhando com a equipe o tempo todo.
E nem deveria. Reserve um tempo para desenvolver novas idéias e
acompanhar o que está acontecendo fora da empresa.
1. Não julgue;
2. Aprenda a ouvir;
3. Tenha uma postura positiva;
4. Não agrida seus valores;
5. Não opine a menos que solicitado;
6. Diferencie você dos seus resultados;
7. Seja um exemplo;
8. Conheça os efeitos de suas palavras e expressões;
9. Deixe a equipe falar;
10. Seja sempre o seu maior fã, mas tenha cuidado!
Fonte: Autor
Como resultado, a tecnologia não é mais um suporte comercial, mas "o negócio"
da organização e precisa estar envolvido em todas as decisões, planos de
crescimento e expansão.
Dentre outros.
Todas essas práticas são críticas para os negócios digitais, que precisam
responder rapidamente às crescentes demandas do mercado e às necessidades
dos clientes.
E lamento informar que apenas isso não será suficiente. Mais e mais coisas serão
necessárias:
Há muita confusão em torno dessa questão, alguns acreditam que são hábitos,
alguns que são ferramentas, alguns que são apenas processos e outros
argumentam que é uma combinação disso tudo.
Como vimos, o mundo está passando por mudanças nunca vistas. As pessoas
consomem informações, produtos, serviços e novas tecnologias a uma
velocidade absurda.
Temos a cada dia mais concorrentes e novos entrantes, que trazem novidades e
inovações; situações mais complexas e novas, nunca experimentadas, impedindo
análises comparativas e históricas que poderiam apoiar melhores decisões.
Para se ter uma ideia, as primeiras vítimas dessa condição foram feitas nos anos
90. Quase 30 anos atrás. Quem não se lembra da Kodak e da Blockbuster?
Os bancos, com seu modelo operacional tradicional, têm seus dias contados.
Continuamente surgem novas soluções que visam encurtar distâncias e facilitar
a vida do cliente, com muita tecnologia, inovação e, principalmente,
relacionamento, oferecidos por novos entrantes e fintechs.
Hoje, pelo smartphone, você pede comida; programa seu corte de barba e cabelo;
chama um táxi; abrir uma conta bancária; faz uma crítica ou sugestão; e até
consegue um relacionamento.
Tudo isso mudou e está mudando a maneira como as pessoas pensam e agem,
transformando seus comportamentos, desejos e necessidades.
Para tornar isso possível, será necessário quebrar alguns paradigmas e lidar com
algumas questões sensíveis e relevantes que impactam pessoas, processos,
lideranças, estratégias de negócios, além do design da organização.
As novas formas de pensar e agir são as propostas por Growth, Lean e Agile
Mindset, visão sistêmica, além das filosofias DevOps e Kaizen.
O foco do trabalho se torna não apenas o que satisfaz o cliente, mas o que ajuda
a organização a atingir seus objetivos e alcançar sua visão estratégica.
De menos regras e mais valores; menos cargos e mais papéis; de dignidade para
todos; de preocupação com o intangível; de criatividade, experimentação e
inovação; trabalho iterativo e incremental; diálogo e relacionamento; inspeção e
adaptação; de melhoria contínua.
• Reduzir o desperdício;
• Melhorar a comunicação;
Bom, antes de qualquer coisa, para um Agile Coach, é fundamental ter plena
compreensão e ter experimentado na prática como a Cultura Ágil funciona.
1. Motivação:
Por que estou treinando esta equipe?
Qual diferença eu quero fazer?
O que eu quero aprender?
2. Habilidades:
O que tenho para oferecer?
O que as pessoas precisam saber sobre mim?
Como vou disponibilizar essas informações para a equipe?
3. Responsabilidades:
Preciso consentimento de alguém para começar o trabalho?
Quais são as responsabilidades “oficiais” do meu papel?
Alguns destes conflita com o Agile Coach?
Como vou acompanhar meu progresso? Quando terminar?
4. Suporte:
Que apoio posso obter dos outros?
Como serei apresentado para a equipe?
Existem outros Agile Coach com os quais preciso trabalhar?
Preciso comunicar o progresso do meu trabalho para quem?
Caso estejam iniciando com a Cultura Ágil, indica-se também, uma breve
apresentação sobre o tema e seus benefícios, a fim de dar sentido ao seu papel
e significado para o trabalho.
Se você foi convocado pelo seu líder ou gestor para atuar em um projeto
interno, seja ele um piloto ou para suportar uma implantação mais ampla na
empresa, a equipe precisa saber sobre seu novo papel. Eles também
precisam saber mais sobre o plano de trabalho.
Apresentações são uma via de mão dupla. Elas dão oportunidade de conhecer
as pessoas da equipe. Eles podem estar preocupados com a sua atuação, que
tenha uma agenda ou objetivos ocultos.
A abordagem mais simples é escolher uma coisa e entrar. Se não está óbvio qual
o problema a trabalhar primeiro, então você pode adotar algumas abordagens
ágeis para identificação.
Coletar expectativas dos stakeholders também lhe permitirá ter um “cheiro” sobre
possíveis problemas.
Tudo isso resultará em uma lista (backlog) que deve ser priorizada segundo a sua
missão de Agile Coach.
Para cada item da lista, defina um plano de ação. Determine prazos, recursos
para execução, responsabilidades. Acorde isso com a equipe. Defina metas e
indicadores para acompanhar o progresso e avaliar o seu próprio desempenho.
Compartilho dois artefatos que construí, e que faço uso em minhas jornadas, para
auxiliá-lo na identificação de pontos de partida para seu trabalho de Agile Coach.
Unindo os resultados desses 2 artefatos, você já consegue ter uma visão clara da
situação desejada (B) e situação atual (A), permitindo construir uma jornada de
coaching significativa.
Quando as coisas estiverem andando devagar, não se sinta mal. Tente dar um
pequeno passo todos os dias!
James descobriu que, embora essas pessoas não mudassem a forma como
trabalhavam no início, pelo menos ele conseguiu mudar a forma como as pessoas
pensavam a respeito.
Essa mudança mental na equipe é invisível, então parecia que não estava
progredindo.
• Falta de Alinhamento
Caso depare-se com alguma situação que está fora da sua competência
ou experiência, seja honesto com a equipe em vez de blefar.
Deixe isso claro, explique das possibilidades. Justifique com números. Caso
contrário seu trabalho poderá ser comprometido.
Crie uma cerimônia específica para isso, dê importância para este ato. Envolva
os principais stakeholders, valorize as equipes, enfatize a agilidade, interaja e
peça contribuições. Leve membros ou líderes para que façam depoimentos do
tipo antes e depois.
O trabalho do Agile Coach é um processo, ou seja, tem início, meio e fim. Não é
uma coisa eterna, que durará pelo resto da vida.
Você poderá ter diversos “ciclos” se você quiser ou o cliente desejar, mas cada
ciclo precisa ter um objetivo, meta e prazo definido e, dessa forma, em algum
momento terminará.
Seu objetivo como Agile Coach não é virar muleta. É fortalecer o cliente, as
pessoas e as equipes para que eles possam caminhar sozinhos após a conclusão
do processo.
Você pode continuar dando suporte, caso seja necessário. Mas ao longo do
tempo, todos devem compreender que são as melhores pessoas para buscar sua
própria solução.
Como Agile Coach você deve apenas ser o mediador e acelerar essa busca,
provocando o modelo mental das pessoas para que não caiam com facilidade em
armadilhas, além de prepará-las para definir estratégias a serem implementadas
quando estas armadilhas forem inevitáveis.
Ambientes ágeis, por sua vez, exigem intensa adaptação e colaboração, além de
um processo de feedback muito rápido, aberto, direto e contínuo.
São pessoas realmente alinhadas, que tem valores em comum, visão e objetivos,
riqueza, diversidade e multiplicidade de conhecimentos, skills, experiências,
opiniões e ideias.
a) Auto-Responsabilidade
Quando você trabalha com Equipes Ágeis, você não precisa ficar tomando
conta e nem cobrando pelas tarefas. Essas equipes têm muita
responsabilidade e iniciativa.
b) Diversidade
c) Objetivos Claros
Por outro lado, sabem que qualquer ato da equipe, reflete no indivíduo,
fazendo com que todo o sucesso ou fracasso dependa e seja sentido por
todos.
e) Autodesenvolvimento
f) Colaboração
Quero destacar ainda, que muito mais desafiador do que formar boas equipes
será mantê-las e desenvolvê-las.
No entanto, existem alguns fatores que na maioria das vezes, mas nem sempre,
funcionam. Esses fatores podemos chamar de Princípios Fundamentais para
Equipes Ágeis de Alta Performance:
a) Estáveis
b) Multifuncionais
É claro que nem todas as equipes precisam dos mesmos papéis, e que um
papel deva estar presente em todos as equipes. Porém, uma equipe
multifuncional tem mais chances de construir algo do começo ao fim com
mais qualidade.
c) Pequenos
e) Dedicados
f) Alinhados
Para completar, é fundamental também que um boa equipe ágil tenha um bom
nome. Isso evita que eles sejam rotulados e conquistem uma personalidade
única, independente do projeto ou produto que estejam desenvolvendo naquele
momento.
Como vimos, uma equipe é um grupo de pessoas que se unem para cooperar.
Esta cooperação (colaboração) visa alcançar uma meta comum para qual os
membros se apoiam mutuamente e se consideram responsáveis.
Uma equipe realiza mais que um grupo e muito mais que todas as expectativas
razoáveis esperadas de cada um de seus membros individualmente. Isto é, uma
equipe possui um efeito sinérgico, onde um mais um, é muito mais do que apenas
dois.
Uma equipe ágil, portanto, pode produzir muitos mais que um grupo, pois
ninguém conhece mais e melhor o trabalho, objetivos e competências do que
cada um dos seus membros.
Quando a equipe se conhece, detém domínio sobre si, e não tem receio de
mostrar do que é capaz.
a) Auto-Organização
b) Colaboração
Dentro de uma equipe ágil, todos se sentem comprometidos com todo o fluxo
de trabalho, independente do seu papel.
A preocupação da equipe passa a ser com o todo e não com tarefas isoladas.
Isso faz com que as pessoas se ajudem, se complementem, se desafiem e
se apoiem por algo maior.
d) Generosidade
Se você sabe algo que ninguém mais sabe, você deve encarar isso como uma
ótima oportunidade de compartilhar e fazer com que toda a equipe e a
comunidade ágil cresça.
e) Cuidado
f) Comunicação
Para encerrar, acredito que você já deve ter na ponta da língua, diversas outras
práticas que considera relevantes para uma equipe ágil.
É óbvio que elas não se resumem às 7 aqui apresentadas, no entanto, elas lhe
dão uma base para iniciar e evoluir.
Integrar esse seleto grupo, tem pouca ou nenhuma relação com questões
genéticas, dons sobrenaturais ou outras justificativas.
A chave, segundo o próprio autor, para usar todo o seu potencial e ter sucesso
está, na verdade, ligada à maneira como este grupo de 5% encara o mundo e
age diante dos próprios desafios, incômodos e falhas.
Seja inconformado, mas tenha calma. Isso não significa sair por aí
quebrando ou reclamando de tudo. O conceito aqui tem mais relação
com a ideia de não tomar a forma, não aceitar tudo como está posto.
Mas para isso não basta apenas se incomodar! É preciso encarar e lidar
com o sentimento de incômodo.
Essas pessoas tendem a ter coragem suficiente para sair da sua própria
zona de conforto e ainda mobilizar os outros. E isso é fundamental para
que a realidade mude.
Quem não foca nisso, lida melhor com frustrações e é mais criativo!
Fomos criados para dar certo, e não para dar errado. E muitos jogam
para não perder, ao invés de buscar a vitória. As pessoas de alto
desempenho não sucumbem a estas visões.
Elas sabem que o fracasso ou a derrota é uma condição para chegar lá.
Elas erram muito mais, porque produzem muito mais e, também, acertam
muito mais.
Por fim, cada equipe deverá ter a capacidade e autonomia para se auto organizar
frente aos desafios, projetos ou demandas. Ninguém é melhor do que o próprio
equipe para determinar o arranjo com o qual aturará dependendo do contexto.
Inclusive o líder da “rodada”.
Para facilitar este processo, sugiro alguns passos a serem seguidos na formação
de equipes, visando dar suporte aos valores e princípios da agilidade necessários
às equipes ágeis:
1. Definir a missão da equipe (qual a razão pela qual a equipe existe, qual
o motivo que foi concebida)
Cada papel descrito tem suas responsabilidades que devem ficar claras e
estar visíveis para toda a equipe.
Equipe sem metas, sem propósito não vai a lugar nenhum. Estabeleça metas
nas mais variadas perspectivas.
No entanto, a equipe é quem deve decidir quem entra, de acordo com seus
critérios, preferências e perfis.
O mais importante é que tudo isso deva ocorrer a quatro mãos. Ou seja, Líder,
Agile Coach e equipe definem tudo juntos!!!
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Modelo_de_Tuckman
1. Forming (Formação)
2. Storming (Confrontação)
4. Performing (Atuação)
5. Adjourning (Dissolução)
1. Falta de Confiança
• Carregam mágoas;
• Personal Maps;
• Experiências Compartilhadas;
• Perfis de Personalidade/Forças/Fraquezas;
• Feedback Canvas;
Imagine uma equipe, onde cada um discute com paixão sobre aquilo que
acredita, sem que haja, ao final da reunião, o sentimento de ofensa,
rancor, ou melindre, e sim de que houve progresso real em alguma
direção.
3. Falta de Comprometimento
Equipes com essa disfunção tem frases comuns como: “Eu sabia que ia
dar errado”, ou, “Se tivessem me deixado falar, eu diria que teríamos
problemas”.
E, essas frases, são positivas! E mais do que isso: não é possível ter a
equipe trabalhando para objetivos comuns sem que eles expressem suas
opiniões abertamente, e consigam alertar para possíveis riscos nas
decisões.
4. Fuga da Responsabilidade
Esse tipo de pessoa tende a deixar a empresa quando ela perde força
competitiva.
É o caso do jogador que fica eufórico por que fez 1 gol, enquanto sua
equipe perdeu de 7x1.
Vimos muito até aqui sobre os valores, princípios, comportamentos e atitudes que
a agilidade propõe, defende e depende para poder ser plena.
Como Agile Coach você pode optar pelo método ou framework que melhor
atenda às necessidades e contexto no qual você está inserido, inclusive
combinando-os quando for necessário.
1. Modelagem do Negócio
3. Modelagem do Processos
4. Geração da aplicação
5. Teste e Modificação
Pessoas que trabalham juntas precisam confiar umas nas outras para:
Criado por Jeff de Luca e Peter Coad, combina gestão de projetos com boas
práticas de engenharia de software.
Uma Funcionalidade (Feature) “é uma função com valor para o cliente que pode
ser desenvolvida em duas ou menos semanas”, pois uma das características do
FDD é realizar a apresentação de todo um conjunto de features em um período
de tempo curto e fixo.
Outro método ágil que o DSDM possui muita similaridade, quanto ao processo e
conceitos, é o Scrum.
Por isso, o consórcio defende que apesar de semelhante ao Scrum e XP, o uso
do DSDM é recomendado para quando o tempo e custos são fixos, mas o escopo
precisa ser adaptado à essas premissas.
Para isso, ele faz uso intenso de prototipagem para garantir uma visão clara de
todos os aspectos do sistema, tendo como premissa que o sistema precisa ser
entregue no prazo e dentro do orçamento.
• Fase 1: O Pré-Projeto
´
No pré-projeto são identificados os release candidate, são definidos
orçamentos e assinaturas de contrato.
• Fase 3: Pós-projeto
Essas fases propostas pelo DSDM são cíclicas e iterativas, podendo mover-se
em diferentes direções, de acordo com as circunstâncias e acontecimentos no
projeto, conforme demonstra a imagem do modelo do processo DSDM,
proporcionando algo grau de flexibilidade e adaptação para toda a execução.
5. Implementação (Implementation)
No início dos anos 90, Alistair Cockburn trabalhou na IBM e teve a tarefa de
construir uma metodologia para o desenvolvimento orientado a objetos.
Ele entrevistou equipes de sucesso e descobriu que, embora não seguissem uma
metodologia formal, compartilhavam algumas maneiras comuns de trabalhar.
Cockburn explica que este não é um kit pronto para uso; na verdade o Crystal é
um "conjunto de amostras que você ajusta às suas necessidades", ou seja, elas
permitem você revisar sua abordagem atual e ajustar.
A premissa básica é que, quanto mais pessoas você tiver na equipe, mais crítico
e mais regido será o projeto; mais estruturada e rígida será a abordagem.
Embora você possa começar a usar uma abordagem, deve ajustá-la à medida
que o tamanho da equipe, o risco ou as prioridades do projeto mudar.
As 7 propriedades do Crystal
2. Melhoria reflexiva: por pior que seja agora, há esperança. E, por melhor
que a equipe pense que é, ela sempre pode melhorar. As equipes devem
trabalhar juntas para descobrir como podem melhorar suas futuras
práticas de trabalho.
As Classificações do Crystal:
• Claro - de 2 a 8 pessoas
• Amarelo - 10 a 20 pessoas na equipe
• Laranja - 20-50 pessoas
• Vermelho - de 50 a 100.
Além das cores, o Crystal utiliza-se de algumas letras para representar potenciais
perdas causados por uma falha no sistema de desenvolvimento de software.
Para isso ele propõe regras simples, mas que operam de forma muito eficaz
tornando as pessoas de negócio, gestores, clientes e desenvolvedores grandes
parceiros, formando uma equipe altamente produtiva e auto-organizada.
1. agilidade no desenvolvimento;
2. economia de recursos; e
3. qualidade do produto.
1. Feedback,
2. Coragem,
3. Respeito,
4. Comunicação e
5. Simplicidade.
1. exploração
2. planejamento,
3. iterações para as versões,
4. produção,
5. manutenção e
6. morte.
Ao final da última iteração, o sistema passa para a fase de produção, na qual são
realizados testes de desempenho e outros necessários para a entrega do
produto. Durante esta fase, também, é discutido sobre as solicitações de
mudança e em qual versão serão dispostas.
1. Comece com o que você já faz hoje: mapeie o seu fluxo de trabalho atual,
crie formas de ter visibilidade sobre o que está sendo trabalhado e busque
evoluir o processo.
Fonte: https://www.kanbanmaturitymodel.com
Ele foi elaborado pela equipe técnica da Lean Kanban University, liderada por
David J. Anderson e Teodora Bozheva.
O KMM consiste em princípios e práticas que têm por objetivo otimizar as rotinas
do negócio e torná-las melhores e mais fluidas por meio de etapas de evolução.
Fonte: https://www.kanbanmaturitymodel.com
• Organização consistente;
6
• Organização capaz de se reinventar;
Criado para a
• Capacidade de prosperar em novas áreas;
Sobrevivência
• Negócio antifrágil.
Com ele, o produto está sendo desenvolvido e progride a partir de uma série de
iterações chamados de Sprints, que podem ser organizadas no espaço de 1 a 4
semanas.
O Scrum é uma metodologia ágil que visa fornecer software de forma rápida e
com maior qualidade, e está baseado em algumas características: flexibilidade de
resultados e prazos, equipes pequenas, revisões frequentes e colaboração.
Essa visão deve conter uma lista das características que o cliente espera que o
projeto ou produto atenda no final, tendo como referência o seu problema atual.
Ao final do Sprint, uma reunião de revisão (Sprint Review) é realizada para que
seja apresentado o resultado alcançado. Neste instante, são validadas as
funcionalidades e adaptações são realizadas caso sejam necessárias.
Scrum é definido por um grupo de princípios que devem ser entendidos como
diretrizes simples para trabalhar em equipe:
• Coragem
• Foco
• Compromisso
• Respeito
• Abertura
Scrum, portanto, é o oposto de uma lista de tarefas: ele é uma maneira de abordar
projetos de grupo com flexibilidade.
Para combater essas questões, era claramente necessária uma estrutura para
coordenar efetivamente várias equipes do Scrum, com o objetivo de:
Uma burocracia mínima viável (MVB) é definida como tendo a menor quantidade
de órgãos e processos administrativos necessários para executar as funções de
uma organização sem impedir a entrega de valor ao cliente.
A MVB ajuda a obter agilidade nos negócios, reduzindo a latência das decisões
(tempo para tomar uma decisão), que foi apontado como o principal fator de crítico
para o sucesso.
O Scrum of Scrums é uma equipe de várias equipes que replica esse ideal em
escala.
Fonte: https://www.scrumatscale.com/
Existe um único Product Owner que lidera o produto por completo. Eles
podem ser suportados por analistas de negócios ou engenheiros de
sistema.
Cada equipe Scrum realiza sua Daily Scrum individualmente logo depois. Pode-
se alternar essa sequência, de acordo com a necessidade ou interesse.
As equipes do Scrum não têm suas próprias análises de Sprint. Há apenas uma
revisão de Sprint coletiva na qual o incremento integrado é o assunto.
Em 2002, quando Craig escreveu Agile & Iterative Development, muitos ‘sabiam”
que o desenvolvimento ágil era para pequenos grupos.
Atualmente, os dois frameworks LeSS (LeSS básico e LeSS Huge) estão sendo
adotados em grandes grupos de produtos e equipes pelo mundo em diversos
segmentos, incluindo:
Fonte: https://less.works/
Qual o tamanho médio de uma equipe de grupos de produtos que utilizam LeSS?
Talvez entre três e cinco equipes distribuídas entre um ou dois silos.
• LeSS: de 2 a 8 equipes.
O framework (básico) LeSS é para um único Product Owner (PO) e para duas até
oito equipes. Há um real Product Owner geral (que literalmente é “dono do
produto”) para um único real produto lançável, que gerencia um único Product
Backlog trabalhado por todas as equipes em uma Sprint, otimizando para a
totalidade do produto.
Quando o grupo perceber as dicas acima, hora de mudar. Talvez para LeSS
Huge, mas tente começar de forma menor e simples, sem tornar gigante.
Fonte: www.less.work
O Disciplined Agile foi desenvolvido por Scott Ambler e Mark Lines, quando
atuavam na IBM, com o objetivo de fornecer uma abordagem mais coesa ao
desenvolvimento de software ágil; aquele que tenta preencher as lacunas do
processo que são (propositalmente) ignoradas por outros métodos ou
frameworks, e que é capaz de escalar no nível corporativo.
Em agosto de 2019, o DAD foi adquirido pelo Project Management Institute (PMI)
sendo hoje um framework híbrido, baseado em diversos métodos e frameworks
aplicados no processo de desenvolvimento de software.
O DAD sugere um conjunto robusto de papéis para uma entrega ágil de solução.
Os papéis primários existem em todos os projetos DAD, independentemente de
escala. Os secundários, porém, tipicamente ocorrem apenas em escala, e
algumas vezes apenas por um período temporário.
Os times DAD irão adotar o ciclo de vida que for mais apropriado para sua
situação e, em seguida, adaptá-lo adequadamente.
O SAFe foi projetado para dar flexibilidade a uma equipe e ajudar a gerenciar
alguns dos desafios que as grandes organizações enfrentam ao praticar o ágil.
Ele foi projetado não apenas como uma metodologia única, mas como uma ampla
base de conhecimento de práticas recomendadas por equipes reais que as
aplicaram e foram bem-sucedidas.
Fonte: https://www.scaledagileframework.com/
No geral, o SAFe fornece uma solução para escalar a prática ágil de equipe para
programa e em toda a organização, a fim de oferecer resultados mais rápidos e
melhores.
Na gestão ágil é muito comum que se trabalhe, entre outras coisas, em busca da
melhoria contínua e da redução de dependências e gargalos nos processos.
Tudo isso para tornar mais fluido o desempenho de uma ou mais equipe e,
consequentemente, a organização.
Para contribuir nessa jornada, Klaus Leopold propõe o conceito dos Flight Levels
no intuito de esclarecer como estas mesmas ações de melhoria podem ser
aplicadas em diferentes níveis.
Fonte: https://www.leanability.com/
Neste nível a ideia é ter uma visão mais macro do processo de entrega
de valor para que se consiga trabalhar o relacionamento entre equipes
que compõem cada etapa.
Klaus, inclusive, sugere que no FL2 se realize uma daily meeting entre
os coordenadores de cada área.
Este nível proporciona uma visão ainda mais macro que o FL2. Agora
torna-se possível visualizar todos os projetos em andamento, porém com
menos detalhes.
Fit for Purpose (FP4) é um framework criado pelo David Anderson e pelo Alexei
Zheglov e apresentado no livro Fit for Purpose: How Modern Businesses Find,
Satisfy, & Keep Customers, lançado em Novembro de 2017.
Ele foi criado para cobrir o gap da eficácia dos negócios, atuando na forma como
as estratégias de negócio são criadas, orientando as ações para os propósitos do
cliente e permitindo que seja criado o produto ou serviço adequado para o cliente.
1. Design (Design)
etapa onde o produto é pensado, idealizado. Tem foco no QUE o produto
ou serviço se propõe a ser.
2. Implementação (Implementation)
etapa que concretiza o que foi pensado na etapa de Design. Tem foco
em COMO o produto ou serviço será.
3. Entrega de Serviço (Service Delivery)
etapa que trata da maneira que o produto ou serviço é consumido pelo
cliente. Tem foco na EXPERIÊNCIA que o cliente terá quando
consumir/usar.
Imagine uma empresa que comercializa botijões de gás. Ela está organizada para
fazer seu atendimento e vendas através do WhatsApp e as entregas através de
pequenas camionetes, 24 horas por dia, com o compromisso de entrega em até
60 minutos e troca/instalação do botijão pelo entregador.
Show. Nosso negócio tem tudo para dar certo. Vamos bombar!!!
Para isso, o F4P propõe duas ferramentas para apoiar a descoberta dos
propósitos do cliente: o FP4 Card e o Fitness Box Score.
F4P Card
Uma vez aplicados, o F4P Card e o Fitness Box Score dão os insumos para
criar a estratégia certa para o produto ou serviço, considerando que a partir da
tabulação e cruzamento dos resultados, os propósitos dos clientes passam a ser
dados validados, assim como as informações sobre como estão sendo atendidos.
Um negócio existe para viabilizar algo que torne a vida de alguém melhor. É mais
fácil decidir onde mirar quando se conhece o alvo antes de atirar. O contrário é
muito mais difícil, muito mais trabalhoso, potencialmente mais caro e muito menos
provável de alcançar o sucesso. Sem contar que as balas e o $$ são finitos.
7.1.1. Medidas
7.1.2. Métrica
Segundo essa definição, uma métrica pode ser entendida como a relação entre
duas medidas de grandezas iguais ou diferentes. Um exemplo seria o número de
defeitos identificados em um produto de software (defeitos / total de entregas).
Está claro que se a empresa tiver 1.000 clientes com 10 reclamações, é uma
situação melhor do que ter 100 clientes com 5 reclamações.
É claro que números absolutos podem ser bons indicadores, a depender do que
se vai avaliar. Mas indicadores que relacionam diferentes métricas e medidas
permitem relativizar a realidade e fazer melhores comparações, como no exemplo
anterior, pois embora o número de reclamações tenha crescido em termos
absolutos, a situação, na verdade, melhorou.
Uma equipe sem métricas é uma equipe sem direção, que não tem
capacidade de antecipar-se a nada, apenas a reagir toda a vez que alguma
coisa já aconteceu. Por exemplo, correr atrás do prazo que estourou, ao invés
de evitar que isso aconteça.
Quando uma equipe opera com métricas, ele ganha o poder da ação. Ou
seja, ele consegue saber através das informações que ele tem, que
determinadas demandas, em determinados contextos, em determinadas
relações, podem atrasar em até 30% e, com essa informação, antecipar-se
aos possíveis problemas.
Faça com que as métricas permitam a equipe crescer e evoluir. Assim, elas serão
mais bem aceitas e, com o passar do tempo, incorporadas na cultura da equipe.
Comece devagar!
Não adianta e nem precisa medir tudo. Identifique pontos onde a equipe precisa
melhorar e comece medindo essa evolução, desde que você vá atuar sobre ela.
1. Quantidade de Interrupções
2. Valor Entregue
Uma forma seria quantificar, em cada estória de usuário, o seu valor para
o negócio (em forma de número ou valor financeiro, por exemplo) e, ao
final do Sprint, a equipe somar o valor de todas as estórias prontas e
entregues, atualizando sua métrica de valor entregue (total, por Sprint e
comparando o atual com a média geral).
Pode ser uma boa ideia medir a quantidade de trabalho não previsto que
está sendo realizado no decorrer do ciclo de desenvolvimento e, a partir
dessa métrica, buscar identificar o que está causando essas ocorrências.
4. Quantidade de Inconstâncias
Métricas podem ser nocivas para a equipe, dependendo do enfoque com que são
criadas. Diz-se que a simples observação de um processo pode alterar seu
resultado, ou ainda, que as métricas podem moldar ou até limitar
comportamentos.
Caso, por exemplo, seja criada uma métrica de “Quantidade de estórias que um
desenvolvedor finaliza por Sprint”, teremos o cenário onde os desenvolvedores
buscarão melhorar seu índice nessa métrica, podendo passar a agir de forma
individualista em detrimento da equipe, perdendo-se assim o espírito de
colaboração.
É como se a equipe fosse uma criança que ficou valente após ver a água ser
sugada para o mar, mas, mesmo assim, saiu correndo em direção a ela. Em
breve, a água voltará muito mais forte, como uma onda e ela levará um caldo
daqueles.
Assim, acontece com os bugs. Eles surgem como uma onda e dão um verdadeiro
susto na equipe. Por outro lado, ter uma equipe eficiente e com qualidade, mas
que faz a entrega de um produto sem valor, é como afundar o Titanic ao som de
violino e saboreando um chá inglês. Então, neste cenário, o que devemos medir?
• Eficácia (Negócio)
• Eficiência (Organizacional)
• Qualidade (Técnica)
• Atmosfera (Cultural)
Todavia, pense muito bem quais delas você quer manter em cada área. Se a
equipe olha para muita coisa, ele não prestará atenção em nada. Escolha a
quantidade suficiente para manter o foco.
Um OKR consiste em um Objetivo, que define uma meta a ser alcançada, e até
5 Resultados Chave, que medem o progresso em direção ao alvo.
Cada OKR também pode ter Iniciativas associadas, que descrevem o trabalho
necessário para impulsionar o progresso nos Resultados Chave.
A estrutura inclui várias regras que ajudam as pessoas a priorizar, alinhar, focar
e medir o resultado do trabalho que realizam.
O que é um Objetivo?
"Para onde eu quero ir?" Um objetivo descreve para onde você quer ir e define
uma direção clara.
Um Resultado Chave é uma medida com um valor inicial e um valor alvo que
mede o progresso em direção a um Objetivo. Um Resultado Chave é como uma
placa de sinalização com uma distância que mostra quão perto você está do seu
Objetivo.
"Como sei se estou chegando lá?" Um resultado chave mostra como você está
progredindo em direção ao seu objetivo.
Uma iniciativa é uma descrição do trabalho que você fará para influenciar um
Resultado Chave. Se um Objetivo é o seu destino e um Resultado Chave mostra
a distância a percorrer, uma Iniciativa descreve o que você fará para chegar lá
(pegar um carro, remar um barco etc.).
"O que vou fazer para chegar lá?" Uma iniciativa descreve o que você fará para
influenciar seus principais resultados.
Doerr, que introduziu o Google no OKR, tem uma fórmula para estabelecer metas:
Ou seja, uma boa meta tem que listar o que você vai realizar e a maneira como
você vai medir seu atingimento. As palavras-chave aqui são “medido por”, uma
vez que a medição é o que cria uma meta real.
Sem isso, você não tem uma meta, tudo o que você tem é um desejo.
Para sanar de vez as suas dúvidas sobre como definir OKR para a sua
organização, separei alguns exemplos práticos.
Para os Objetivos:
A ideia não é aumentar o overhead gerencial, nem adicionar mais reuniões, mas
torná-las mais produtivas e até mesmo fundir ou eliminar algumas das existentes.
Indico que uma reunião de Check-in seja rápida, e não ultrapasse 1 hora. Já
participei de sessões com gestores em que conseguimos realizá-la em 30-45
minutos. Nas equipes, isso reduz para 15-30 minutos, como uma stand-up.
Tema
Objetivo Resultados-Chave
Estratégico
Manutenção
de Clientes • Reduzir o Churn de receita de X% para Y%.
• Aumentar o Net Promoter Score de X para Y.
Encantar nossos
• Melhorar a média semanal de visitas/usuário de X para Y.
clientes
• Aumentar o tráfego não-pago (orgânico) de X para Y.
• Melhorar o engajamento (usuários com perfil) de X para Y.
a) Eliminar desperdícios
b) Aumentar os níveis de proficiência técnica ´
c) Promover autoconhecimento
d) Melhorar o fluxo de trabalho e comunicação
Diante da equipe, você deve definir, de acordo com a situação atual, um objetivo
a ser alcançado. Se, por exemplo, nossa eficiência no último Sprint ficou abaixo
de 85%, e precisamos alcançar os 95%, você já tem 2 insumos fundamentais
para a formação da jornada.
Essa é a pergunta que precisa de respostas! A equipe é quem precisa refletir sob
meios de sair da situação atual e alcançar a situação desejada. Pergunte isso a
eles, dê um tempo para que discutam sobre e registre as sugestões no Lean
Growth Coaching.
Você precisa ter consciência que, no fundo, a equipe sabe o que precisa fazer. E
você, como Agile Coach, precisa estimular e desbloquear esse potencial.
Essa opção, ou conjunto delas, é que irão para dentro do ciclo do Lean Growth
Coaching, no quadrante WILL (o que será feito). Esta será a jornada a ser
realizada visando alcançar o objetivo definido.
Para finalizar, neste momento, é necessário refletir sobre o como iremos sustentar
a nova condição (GOALS) quando a alcançarmos.
Como Agile Coach você precisa facilitar este processo de construção, levando a
equipe a refletir sob cada um dos quadrantes propostos no artefato, além de
acompanhar e suportar toda a sua execução, inspeção e adaptação.
O Coaching Iterativo, proposto pelo Lean Growth Coaching, irá ajudar, e muito,
na condução de jornadas de evolução e melhoria contínua de sua equipe a partir
de ciclos interativos e feedbacks.
Sua atuação como Facilitador é ser um guia para o fluxo das discussões entre as
pessoas. Uma pessoa facilitadora é responsável pela criação de um ambiente
favorável, que permita ao grupo atingir os objetivos das dinâmicas e atividades.
• neutralidade;
• comunicação interpessoal;
• estar aberta(o) ao feedback;´
• observar e respeitar as pessoas;
• dinamismo e entusiasmo;
• transmitir segurança ao conduzir uma atividade;
• usar um vocabulário acessível;
• fomentar o espírito produtivo e positivo do grupo;
• ter foco no objetivo e resultados;
• planejar e se preparar para dinâmica;
• ser pontual, regular, moderar e explorar;´
• ter fluência verbal ao introduzir as atividades;
FACILITAÇÃO SITUACIONAL
Fonte: inspirado nos Estágios Tuckman e na Liderança Situacional de Hersey & Blanchard
⇓ ⇓ ⇓ ⇓ ⇓
Comportamento da Pessoa
Direcionar Coach Suportar Delegar
Facilitadora
Uma boa prática que contribui muito para formação desse ambiente, é a
criação de uma área de segurança, que pode ser materializada com a
colocação de uma fita amarela na entrada da sala onde se está
realizando o evento, conforme a imagem que segue.
Todos buscam identificar quem sabe o que; como cada uma se expressa
ou se posiciona; como cada um se defende e reage com relação ao outro.
Como estão se conhecendo e formando suas convicções, poderá haver
conflitos de ideias e até de interesses.
8.3.1. Icebreaker
8.3.2. Energizer
São atividades que devem ser aplicadas quando você percebe que o grupo
perdeu energia, está com expressão de cansaço, tenso ou estafado,
dependendo da profundidade do assunto e da discussão.
Você encontra na internet diversos sites que podem lhe auxiliar a ter ideias de
como energizar e quebrar-gelo durante a sua facilitação.
Busque, leia e adapte de acordo com sua necessidade, local e perfil dos
participantes. Tente também criar as suas próprias dinâmicas.
Retroagil https://retroagil.wordpress.com/
Kombo http://www.kombo.com.br
Esoterikha.com http://www.esoterikha.com
O Ciclo de PrOpER é uma ferramenta proposta por Rachel e Liz (2009), baseado
no ciclo PDCA, para aplicação nos mais diversos episódios de trabalho do Agile
Coach.
Exemplo:
• Opções: aqui estão listadas algumas das opções que você poderia
considerar.
4. Espere e veja: não faça nada e espere para ver se a equipe mostra
para Jack que seu atraso é um problema.
Na busca por opções, aqui estão algumas ideias que podem ser consideradas:
• Eduque a equipe: forneça mais informações para que eles vejam uma
solução;
O ciclo PrOpER pode ser utilizado por conta própria, irrestritamente, mas não
precisa ser um segredo. Socialize com a equipe, formalmente ou em uma
retrospectiva.
Parece simples, mas grande parte das pessoas não consegue manter um diálogo
eficaz, pois muito do que é ouvido, não é de fato assimilado e interpretado pelo
ouvinte, seja pela falta de concentração ou excesso de dados.
Nesse sentido, a Escuta Ativa tornou-se uma técnica muito importante no que
diz respeito ao estabelecimento de um diálogo.
É importante evidenciar que praticar a Escuta Ativa não quer dizer que o ouvinte
deve receber inúmeras informações passivamente, mas sim, que ele deve
demonstrar interesse genuíno pela fala do interlocutor e assim, estabelecer um
vínculo com ele.
• Somente após ter ouvido o que o outro tem a dizer, apresente seu ponto
de vista;
Saber ouvir, portanto, é o primeiro passo para uma comunicação eficaz. Significa
que mesmo não concordando com tudo o que foi dito, a pessoa teve interesse,
ouviu e respeitou o outro.
Para realizar uma crítica construtiva, é essencial que ele seja dado de forma
madura e totalmente profissional, de modo que não seja simplesmente apontado
os defeitos e falhas, mas de maneira a promover mudanças comportamentais, de
habilidades e ações.
Para auxiliar o Agile Coach a realizar bons feedbacks, tenho algumas dicas:
Feedforward
Portanto, quanto maior for o nível de confiança da relação menor será o nível de
desafio do feedback.
Para que seja efetivo, é importante que o feedback seja planejado e que aquele
que irá dar o feedback atue de forma isenta, narrando a situação, o
comportamento e o impacto como um observador, livre de julgamentos.
O autor reforça o fato de que nosso cérebro precisa ver uma "carinha feliz" para
consolidar seus circuitos neurais.
b) Correção e Aprimoramento
É nesse ponto que o assunto fica mais delicado. Fomos criados em uma cultura
avessa ao erro. Desde pequenos, somos ensinados que errar “é feio” e pior,
fazendo-nos sentirmos culpados quando erramos.
Não basta “apontar” o que não está legal. É preciso declarar a intenção do
feedback, indicar a situação onde ocorreu o comportamento inadequado, seu
impacto e, principalmente, sair do feedback com a ação que será tomada para
corrigir o que precisa ser corrigido.
O feedforward não nega o passado. O que está feito está feito e não pode ser
mudado. Podemos, sim, aprender com ele, verificar o impacto de nossas ações
e traçar, constantemente, rotas de correção de rumo.
Muitos profissionais enxergam conflitos como algo negativo, algo que precisa ser
evitado. Mas esse é o primeiro modelo mental ou “paradigma” que precisa ser
quebrado. Para se formar uma equipe de alto desempenho, necessariamente
precisamos de conflitos.
Sabemos que a origem dos conflitos, podem estar relacionadas por interesses
pessoais, disputa por poder, ego ou vaidade, afinal, estamos falando de
indivíduos que compartilham o mesmo ambiente e espaço de trabalho.
Mas então, como definir os limites e garantir que os conflitos sejam apenas
aqueles positivos para a equipe?
Fonte: http://www.radardeprojetos.com.br
As origens dos conflitos são as mais variadas, porém, saber lidar com eles, pode
ajudar a reforçar a relação de confiança entre o Agile Coach e os times.
e) Estabeleça os fatos: é preciso ater-se aos fatos para não entrar numa
guerra de opiniões. Mostre aos membros da equipe a importância disso,
e peça que eles se atenham aos fatos.
O Agile Coach ainda pode fazer uso do Método de Harvard para Resolução de
Conflitos, o qual sugere que se busque ganhos mútuos sempre que possível e
que, quando os interesses forem conflitantes, insista em fazer com que o
resultado se baseie em critérios justos, seja qual for a vontade das partes.
Assim como nós, são influenciados por suas percepções parciais, vieses
cognitivos, pontos cegos e representações de mundo.
Nossa posição é algo que decidimos. Nossos interesses são o que nos
levaram à decisão.
Uma Pergunta Poderosa é aquela que nos coloca em movimento, que nos leva
para reflexão e/ou para a ação. É uma pergunta mobilizadora, que ecoa em nós
e fica ali dentro por algum tempo.
O desafio do Agile Coach é lidar com o “não saber” o que uma boa pergunta
provoca. E é justamente neste hiato de tempo que as melhores respostas
emergem, e que surge o impulso genuíno para ação. Aquela que vai fazer toda a
diferença!
As perguntas que começam “por quê” podem ser boas em diversos contextos,
mas não entram na categoria de perguntas poderosas. Este é o tipo de pergunta
que nos remete ao passado, às justificativas, ao julgamento, ou até a caça dos
culpados.
• O que te desafiou?
Por isso, quando estiver enfrentando uma dificuldade, em vez de ficar gastando
horas pensando em soluções para o problema, primeiro transforme-o em uma
boa pergunta!
Depois identifique as atitudes que irão tirá-lo desta situação e faça o fluxo
acontecer.
Fonte: autor
Para Retrospectivas
De maneira simples e objetiva, competência é tudo aquilo que você precisa para
ter em termos conhecimentos, habilidades e atitudes para executar determinada
função ou cumprir determinado papel.
Até pouco tempo, tínhamos uma crença de que alguém que sabia muito sobre
determinado assunto fosse suficiente para colaborar.
Mas isso caiu por terra. Basta analisar que, na maioria das vezes, as pessoas são
contratadas por conhecimentos e habilidades técnicas, e demitidas por atitudes
(comportamentos), ou falta dela.
Por mais que uma pessoa seja um expert em algum assunto, se ele não souber
lidar com a equipe (Atitude) ou não souber transmitir ou aplicar esse
conhecimento (Habilidade), de nada adiantará saber tudo sobre isso
(Conhecimento).
Fonte: https://www.twygoead.com/
• Competências Técnicas:
são competências para o exercício de determinada função ou papel na
equipe ou empresa.
• Competências Comportamentais:
são comportamentos observáveis sem distinção, se são aptidões ou
traços de personalidade.
A seguir é listado alguns dos pontos que o Agile Coach deve estar atento com
relação ao processo de transformação ágil.
Isso não é um sistema de pontuação, mas vai ajudá-la na execução do seu papel
de observador reflexivo.
Gestores que:
Por mais assertivo que este teste possa ser, não use apenas ele como base para
suas decisões. Envolva a equipe em discussões, em assessments abertos, peça
sugestões e atue a quatro mãos. Use este painel para consolidar o seu resultado.
Não por acaso, John Kotter (2008), professor da Harvard Business School,
concebeu os 8 passos fundamentais para uma gestão de mudanças eficaz nas
organizações.
4. Invista na comunicação
Alguns processos de mudança falham não somente pela falta de adesão das
pessoas, mas também pelo despreparo da empresa na hora de virar a mesa.
Ainda que os ganhos de curto prazo sejam atrativos num momento inicial, as
mudanças verdadeiras levam certo tempo para serem totalmente absorvidas.
Por isso, não perca o foco nas mudanças estruturais e mais profundas, pois
somente elas serão capazes de trazer melhorias contínuas para os processos
e projetos.
Muito mais que passar por um período de mudança, Kotter prega que as
empresas precisam incorporá-la no DNA do negócio.
Essa iniciativa deve partir da liderança, por meio do reforço constante sobre
quais as expectativas do novo cenário, mas também na sua incorporação nos
sistemas formais, evitando que a nova realidade seja deixada de lado por força
do hábito.
Kotter (2017), no livro Liderando Mudanças, apresenta e revela os oito erros mais
comuns cometidos pelas organizações – e pelas pessoas inteligentes - nos
processos de transformação e adaptação.
E que, por isso mesmo, empresas líderes precisam ser tornar cada vez mais
ágeis e mais propensas a mudanças, adaptando-se estrategicamente aos novos
cenários de negócios, reduzindo custos, melhorando a qualidade de seus
serviços e produtos e aproveitando as novas oportunidades que surgem a cada
dia no mercado.
Jargões e linguagem técnica devem ser evitadas, pois é difícil ser claro para
a maior parte do público, exceto é claro se você estiver falando com técnicos
sobre um assunto técnico.
O líder precisa estar atento para que o nível de energia da equipe, após uma
conquista intermediária, sirva para impulsionar a equipe e não interromper o
processo.
Kotter afirma que a liderança deve estar atenta aos opositores pois, logo
após a comemoração de uma etapa intermediária eles podem transmitir a
ideia de que a guerra acabou e, as tropas cansadas possam deixar-se
convencer da vitória, abandonando a luta e interrompendo o avanço.
Para isso ele informa que é papel da liderança demonstrar como os resultados
foram atingidos e como isso melhorou a companhia.
• E quais as consequências?
Nos capítulos seguintes do livro, Kotter detalha cada um destes oito erros,
com exemplos, cases e resumos gráficos que ajudam o leitor a esclarecer e
fixar ainda mais os conceitos abordados no início do seu livro.
Para concluir, Kotter especula sobre o futuro das organizações no século 21,
apontando algumas importantes tendências para o próximo século.
Ele alerta para o fato de que a taxa de mudança deve continuar a subir e que,
por isso mesmo, o senso de urgência se tornará cada vez mais relevante,
exigindo sistemas de informação superiores aos que vemos atualmente nas
empresas, envolvendo não somente os interesses dos acionistas, mas, cada
vez mais, os stakeholders, lidando honestamente com o feedback
proporcionando nestas interações.
Ele também reforça que o trabalho dos altos executivos exigirá ainda
mais habilidade para trabalho em equipe, algo realmente difícil para aqueles
que estão acostumados ou foram treinados durante décadas para operar em
ambientes hierárquicos e centralizadores.
Compreendendo os 10Rs:
O ADAPTing to Agile, ou simplesmente ADAPT, foi criado por Mike Cohn, e está
descrito no livro Succeeding with Agile.
Além disso, você pode usar incentivos. Mas preste atenção à "velha
forma" de incentivos. Incentivos para os indivíduos levam a uma
mentalidade de que "estamos todos juntos nessa" mentalidade.
• PROMOTION | Promover
• TRANSFER | Transferir
Fonte: https://twitter.com/jose_casal
Para auxiliar no processo, você pode fazer uso do Kanban Canvas, criado por
Alexei Zheglov, disponível para download em: https://bityli.com/wQj2C.
E por que usar o Lean Change Management? Muito simples; funciona melhor.
• Risco 1: Responsividade
Quanto mais grupos e pessoas veem uma mudança como uma ameaça, mais
poderosa é sua resposta para neutralizá-la. É aqui que o agente de mudanças
deve trabalhar duro para manter constantemente um diálogo aberto.
Eles devem ouvir, ter empatia, ser sinceros e envolver-se em cocriação contínua
com os afetados.
Este estilo propõe uma nova maneira de se comunicar, onde o foco está nos
diálogos baseados na empatia.
Neste exato momento, sugiro que se faça uma pergunta: será que existe algum
tipo de violência na forma como você se relaciona e comunica, seja no
trabalho, com sua família ou com seus amigos?
Sua primeira resposta pode ser: nossa, que horror! Eu não sou uma pessoa
violenta. Que termo mais pesado!
Mas, eu lhe convido para refletir: será que não associamos o termo “violência”
como apenas agressão física?
1. Observação
Observar de maneira descritiva e não julgadora!
2. Sentimento
Identificar sentimentos em relação aos fatos
3. Necessidade
Reconhecer as necessidades ligadas aos sentimentos
4. Pedido
Elaborar pedidos claros, específicos e concretos
1. Observação
2. Sentimento
Exemplos:
3. Necessidade
4. Pedido
• Honestidade
• Empatia
Delegar é uma arte vital e você como Agile Coach precisa dominar e promover
este comportamento.
Durante seu trabalho como Agile Coach, seguramente irá se deparar com líderes
e gestores evitam delegar com o receio de perder o controle da situação ou
acreditam que é mais rápido fazer uma atividade do que passar para outra pessoa
fazer.
De uma forma mais simples, é pedir para outra pessoa fazer o seu trabalho,
embora você ainda continue a ser o responsável pelo resultado.
Você tem uma equipe em quem confia? E o líder e gestor, confia em você e
na equipe?
Faça isso acontecer. Planeje a delegação com cuidado. Negocie com as pessoas
suas preocupações e seja específico nos resultados esperados.
Para garantir clareza, transparência e ainda criar um ambiente seguro, você pode
criar Quadros de Delegação e Quadros de Autorização, deixando visível para
todos qual será a abordagem da delegação ou autorização utilizada em cada uma
das decisões importantes para o time, área ou organização.
Iniciar trabalhos, parar na metade, pois novas demandas surgiram e são ainda
mais importantes que as existentes é algo que prejudica a performance e
desmotiva as pessoas e times.
• importante e urgente;
• importante e não urgente;
• não importante e urgente;
• não importante e não urgente.
Fonte: autor
No primeiro quadrante, ficam as tarefas mais cruciais para o seu trabalho. Elas
recebem a prioridade mais alta, têm um prazo a ser respeitado e devem ser
concluídas assim que possível.
A percepção sobre tarefas que não sejam nem importantes e nem urgentes vai
variar de profissional para profissional, mas se elas caírem nesse quadrante,
deverão ser deixadas para depois ou, simplesmente, eliminadas.
Agora que você já tem uma visão sobre a Matriz de Eisenhower, vamos invadir o
lado psicológico dos problemas que interferem na nossa tomada de decisão.
Daí, a importância no que dissemos sobre ter uma Matriz de Eisenhower bem
definida para as questões profissionais e particulares.
Entretanto, em muitos locais, acabam não atingindo seu real objetivo, e ainda
podem passar uma falsa sensação de melhora contínua, pois estão sendo mal
executadas.
Porém, na prática a teoria é outra. Diversos fatores nos fazem agir na posição
oposta deste caminho feliz e evolutivo.
Vamos encontrar equipes sem confiança para falar abertamente; outras grandes
demais para que a informação flua com qualidade; outras imaturas demais para
discutir problemas e soluções; outras dispersas geograficamente e com fuso
horário diferente; algumas compostas por alguns funcionários e outros
terceirizados; equipes compartilhadas entre projetos; outras ocupadas demais
com a rotina, e sem tempo para refletir sobre elas mesmas, na busca por melhoria
e evolução.
Mesmo não sendo a solução para todos esses problemas, as Retrospectivas são
uma excelente oportunidade de manter a equipe na direção certa.
1. Preparar o cenário;
2. Gerar a reflexão
3. Decidir o que será feito;
4. Encerramento.
1. Preparar o cenário
O facilitador deve deixar claro para a equipe a razão pela qual está se
reunindo. A estrutura da retrospectiva deve ser exposta e seu objetivo deve
ser reafirmado.
Você precisa garantir que a equipe tenha pleno entendimento sobre qual o
objetivo em uma determinada retrospectiva.
Se deixar isso aberto, o resultado pode não ser muito proveitoso, pois as
pessoas podem trazer fatos muito distantes para análise, fugindo do
contexto.
Pré-mortem
Post-mortem
2. Gerar a Reflexão
Apenas com dados concretos (seja sobre fatos ou até sentimentos), será
possível gerar reflexão construtiva.
Neste momento, você pode utilizar os artefatos que disponibilizei aqui no livro
como, por exemplo: Lean Growth Coaching, Ciclo de PrOpER,
Retrocanvas, dentre outros.
A etapa de decidir o que fazer, muitas vezes, está contida na próprio etapa
de gerar reflexão. Embora as discussões, análises e conversas que
acontecem seja fundamental, também é importante tomar nota de quais
ações a equipe pode e irá executar após a retrospectiva.
O progresso das ações deve ser discutido diariamente nas reuniões diárias
(stand-ups), e ter sua conclusão e execução validada na próxima
retrospectiva.
4. Encerramento
Compartilho a seguir alguns links, com dicas de dinâmicas e práticas úteis para
suas retrospectivas:
https://agilestrides.com/blog/40-ideas-to-spice-up-your-retrospective/
https://www.funretrospectives.com/
https://funretro.io/retrospective-ideas
Dê alguns minuto para que a equipe debate cada um desses quadrantes (5-10
minutos) e consolide os resultados no quadro.
Como Agile Coach você tem diversas oportunidades formais nas quais pode e
deve atuar ativamente junto às pessoas e equipes, facilitando ou apoiando nas
cerimônias:
1. Stand-up meeting;
2. Sprint Planning;
3. Sprint Review;
4. Reuniões;
5. Backlog Refiniment;
6. Design Sprint;
7. Lean Inception;
8. PO Sync;
9. On boarding;
10. Dentre outras;
Como Agile Coach você precisará cuidar de alguns aspectos muito importantes
para que os objetivos de cada uma das cerimônias, reuniões e discussões em
equipe sejam atingidas.
Importante utilizar esta reunião para detalhes questões íntimas do trabalho a ser
realizado. Incentive os membros da equipe a determinar tarefas para todas os
itens planejados.
A reunião diária serve para informar rapidamente a todos da equipe como está
evoluindo do trabalho da iteração.
Esta não é uma reunião de status detalhada, mas deve permitir que, e até 15
minutos, todos os membros exponham sua visão quanto a existência de
impedimentos, dificuldades e dependências, tanto no seu trabalho individual
como no coletivo.
Importante destacar que todo o trabalho apresentado aqui deva estar atendendo
os requisitos de “pronto” estabelecidos no planejamento da iteração e que,
normalmente, envolve questões de funcionalidades, qualidade, prazo, custos,
dentre outros.´
Para que isso aconteça, não deixe que a validação do “pronto” aconteça apenas
neste momento. Essa checagem deve ocorrer continuamente durante o curso da
iteração. Evite transformar este momento tão importante em uma experiência
frustrante para todos.
Muito desse desperdício tem relação com a forma como as reuniões são
conduzidas: falta um objetivo claro; uma pauta adequada; conhecimento prévio
sobre o assunto a ser discutido; envolvimento indiscriminado de membros (muitos
não precisavam estar presentes); discussões desnecessárias; reuniões sem
resultados; reuniões para marcar novas reuniões; etc.
O tempo restante, que são alguns poucos minutos, serão gastos na organização
e registro de decisões e plano de ação.
Ao passo que os itens foram priorizados, alguns ficarão ainda no backlog, deixe-
os parados, porque depois vamos cuidar deles.
Caso se renove por mais 8 minutos, algum dos itens priorizados para discussão
precisará retornar para o backlog, pois não teremos temo para ele nesta reunião.
O termo foi difundido com mais ênfase pelo psicólogo norte-americano Daniel
Goleman, autor do livro com o mesmo nome.
Indivíduos que conseguem desenvolver inteligência emocional são cada vez mais
valorizados. Isso porque reconhecer suas próprias limitações e trabalhar para ser
indulgente com as falhas dos outros são capacidades acessíveis apenas àqueles
que estão em permanente estado de vigilância na busca pela excelência.
• respiração;
• meditação;
• caminhada;
• corrida;
• pilates;
• prática regular de atividades físicas em geral.
Saber o que deseja, definir até onde se quer chegar e alcançar seus
objetivos nem sempre são etapas fáceis. Para tanto, é necessário
reconhecer seus pontos fracos e fortes, trabalhando para modificá-los ou
aprimorá-los.
O estilo de vida atual exige muito dos indivíduos. São várias as questões
para lidar no dia a dia que, não raro, pedem soluções rápidas.
Situações como a descrita acima são normais, sendo que a melhor forma
de evitar um conflito é se expressando.
Outra teoria criada por Goleman é que nós, seres humanos, somo
guiados por dois cérebros: o emocional e o pensante. O cérebro
emocional é o primeiro a ser afetado pelos acontecimentos. Sendo
assim, a pessoa que reage é aquela que se deixa levar
inconscientemente pelo seu lado emocional e impulsivo.
Estamos falando do mais puro efeito de ação e reação. Basta que alguma
coisa aconteça para que o indivíduo sem muita inteligência emocional
deixe essa parte de seu cérebro reagir instantaneamente.
Não deixe seu corpo reagir no modo automático. Use seu cérebro
pensante e seja mais racional!
Essa é uma abordagem que deveria ser ensinada nas escolas, pois assim
educaríamos pessoas mais competentes, felizes e seguras.
• Autoconhecimento
Nada do que dissemos neste artigo pode ser realizado se não houver o
autoconhecimento. Para ter IE, é necessário entender o que se está
sentindo: saber reconhecer suas capacidades e, também, seus limites.
Recentemente Nassim Nicholas Taleb, por meio do livro Antifrágil, aborda com
clareza os novos tempos, e como o estado de incerteza é algo desejável na vida
dos seres humanos para que cada vez mais seja possível construir coisas mais
concretas, que não dependam de estabilidade, elevando o conceito do antifrágil.
Esta leitura, assim como o livro IE de Daniel Goleman, irá contribuir muito para o
desenvolvimento da sua Inteligência Emocional.
Dessa forma, dois eixos compõem essa matriz: o diretivo - voltado para a tarefa
e relacionado à maturidade do trabalho e o de apoio - e o suporte - relacionado
com o relacionamento e ligado à maturidade psicológica, resultando em 4 estilos:
Imagine um time ágil, que está com uma iteração focada em uma questão de
negócio complexa. Quem pode assumir a liderança da situação? Aquele que
detém maior conhecimento no assunto.
Se você atuará como um Agile Coach Externo é muito útil ter um Acordo de
Trabalho por escrito com o cliente.
Talvez você nem precise dele, no entanto, ele deve apresentar os objetivos do
trabalho, as medidas do sucesso e os prazos estimados, além das regras básicas
e os valores negociados.
Chegar em um
acordo (ou ficar Reescreva o acordo (“Parece que nós concordamos em como
5
preso em desejos e proceder. Estou muito feliz por isso.”).
ofertas)
Elogiar e apoiar a
Elogie e apoio a disposição do cliente de solicitar feedback – mesmo
7 busca de feedback
que o cliente respire fogo!
do cliente
Passamos a maior parte do livro falando de como você pode ajudar as pessoas
e equipes. Agora vamos cuidar de você!
Você estará constantemente liderando mudanças, por isso deve e precisa estar
aberto para mudar a você mesmo.
PACC Accredited
16 horas de aula on-line e exame de proficiência.
PACC Practitioner
48 horas de aulas on-line e atividades práticas individuais em
grupo, mentoria e coaching.
PACC Expert
Comprovação de 16 horas ou mais de atividades
práticas/profissionais como Agile Coach atuando com equipes
ou organizações.
Se não sabe como ter um Propósito, veja a minha dica. Lamento informar que ele
não se acha. Não vai aparecer dobrando a esquina. Ele deve ser criado. E
depende de você cria-lo!
MUITO OBRIGADO!!!
Espero realmente que o conteúdo deste livro tenha sido enriquecedor para
você!!!
Andy Barbosa
MARCIANO, PAUL. Cenouras e Recompensas não são tudo. Alta Books, 2011.
WENINGER, ROBIN. The Goal – Objectives & Key Results. Shaping work, 2016.