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Trabalho de equipa em

ambiente de projeto
Slides preparados e atualizados por Anabela Alves
(anabela@dps.uminho.pt) (out21)

Como referenciar estes slides:


Alves, A.C. (2021). Trabalho de equipa em ambiente de projeto. Slides de apoio à lecionação de várias unidades curriculares. 10ª
edição. Departamento de Produção e Sistemas. Escola de Engenharia. Universidade do Minho

2 Conteúdo
 Desenvolvimento de competências transversais
 Gestão de projetos
 Gestão de equipas
 Desenvolvimento pessoal
 Comunicação
 Gestão de equipas
 Trabalhar em equipa
 Fenómenos de grupo
 Ferramentas ao apoio do trabalho em equipa
 Conclusões
 Referências bibliográficas

1
Plano desta sessão (115 min.)
3
Conteúdos Duração (min.)
Introdução e enquadramento 5
Atividade “Grupo vs Equipa” 5
Etapas de desenvolvimento de Equipas 5
Atividade “Equipas eficazes” 5
Trabalhar em equipa 5
Atividade “Papeis na equipa – Belbin test (SPI)” 25
Comunicação em ambiente de equipa e 5
Relações interpessoais
Motivação 15
Reuniões formais, técnicas de condução e 15
animação das reuniões
Atividade “A nossa primeira reunião” 15
Fenómenos de grupo 5
Total 115

4 Competências transversais
Gestão de Projetos  Gestão de equipas
 Capacidade de investigação
 Trabalho de equipa
 Capacidade de decisão
 Capacidade de organização  Gestão das emoções
 Gestão do tempo
Desenvolvimento  Gestão de reuniões
Pessoal  Gestão do stress
 Criatividade  Gestão de conflitos
 Originalidade
 Responsabilidade
 Espírito crítico
 Autonomia
 Liderança
 Iniciativa  Resolução de problemas
 Auto-avaliação  Relacionamento
 Auto-regulação interpessoal
Comunicação  Motivação da equipa
 Comunicação escrita  Avaliação pelos pares
 Comunicação oral
(Miguel et al., 2008)

2
Procura de competências
5 nos Engenheiros Industriais

Lima, Mesquita, Rocha & Rabelo (2017)

Debate (5’)

GRUPO vs EQUIPA

Há diferenças entre um grupo e uma


equipa?
Se sim, que aspetos os distinguem?
Quando se fala em grupo ou equipa que
imagem visualizam?

https://docs.google.com/spreadsheets/d/1lg_l084sNibvL07Q08jOZw1Gf1r1Iqpz3bx
LvdWOn7c/edit?usp=sharing

3
7 Grupos e equipas de trabalho
Grupo de trabalho: um grupo de indivíduos a trabalharem juntos
para atingirem um resultado

Equipa de trabalho: um grupo de indivíduos unidos


por um objectivo comum à qual dedicam igual esforço
segundo a capacidade ou os meios de cada um, sem
interesse de competição, rivalidade ou intrigas, ligados
pelo resultado a atingir, não pelo êxito deste ou daquele
interesse particular. Características:
harmonia, compreensão mútua, cordialidade, coordenação,
bom humor, confiança, crítica benevolente e construtiva,…

8
Formação e etapas de
desenvolvimento das equipas

5
4 Adjourning
fase de
Performing
3 fase de ajustamento
Norming
fase de elevado
2 normalizaç desempenho
Storming ão
fase de
perturbação
1
Forming
fase de
formação
de uma
equipa

4
9 Forming - fase de formação
 Momento do encantamento e da descoberta, durante
o qual as pessoas ainda estão a conhecer-se
 Papéis e responsabilidades de cada um ainda não são
muito claros
 Elementos tentam identificar as respetivas tarefas e o
lugar de cada um no grupo
 Reina o otimismo, o orgulho por pertencer ao projeto e
a cortesia por ainda não existir grande proximidade
entre os elementos
 Começam a definir-se as tarefas e as regras e em que
são feitos muitos testes
 Perde-se muito tempo com discussões abstratas.
 Os líderes costumam ser muito diretivos, desempenham
um importante papel de orientadores
 Esta fase tende a ser curta, podendo até passar por
uma única reunião

10 Storming - fase da perturbação


 Pessoas começam a conhecer-se e a personalidade de cada um a
revelar-se
 Começam a surgir as diferenças de opinião e, com elas, os
desentendimentos e as dúvidas sobre o funcionamento do grupo
 Estágio dominado por discussões, competição, resistência e tensão
 Gasta-se muita energia em questões que não estão relacionadas
com o projeto
 Com os conflitos começa a existir uma certa polarização. As pessoas
têm de escolher um lado e a equipa pode dividir-se em fações
 As decisões não são tomadas com facilidade. Torna-se quase
impossível conseguir um consenso
 Apesar do líder ter ainda um papel bastante diretivo, começa a
mostrar-se mais acessível. Cabe-lhe estabelecer os processos e a
estrutura, para minimizar os conflitos. Deve também apoiar os
elementos que demonstrem maior insegurança
 Apesar das dificuldades, esta é uma fase imprescindível, durante a
qual surgem bons desenvolvimentos que serão ponto de partida
para as fases seguintes

5
11 Norming – fase da normalização
 As pessoas começam a ajustar-se e a trabalhar melhor
em conjunto
 Os elementos da equipa já sabem com o que podem
contar dos outros, conhecem as suas forças e fraquezas
e são capazes de lidar com isso de forma positiva
 A coesão do grupo começa a fazer-se notar
 Os conflitos são evitados e as discussões já são
construtivas, gerando resultados
 Surge o risco de perda de criatividade. A aproximação
da equipa pode dar origem ao chamado “pensamento
de grupo”.
 O líder tende a ser mais participativo
 A hierarquia já está claramente estabelecida.

12 Performing - fase de
elevada performance
 Este é o momento em que a equipa é mais eficaz e
tem um melhor desempenho
 A equipa consegue concluir novas tarefas e projetos
com sucesso
 Nesta fase, a equipa é capaz de integrar um ou dois
novos membros, sem correr o risco de regressar a um
dos estádios anteriores
 O líder já é capaz de delegar a maior parte do
trabalho e concentrar-se no desenvolvimento dos
membros da equipa
 Na maioria das organizações, uma equipa leva pelo
menos 6 meses a chegar a esta fase

6
13 Adjusting – fase de
ajustamento
 Momento em que a equipa é separada ou
reestruturada
 Algumas pessoas começam a sair do projeto ou a
manifestar algum desinteresse e saturação pelo
trabalho
 Esta fase pode ser particularmente dura para os
elementos da equipa, já habituados a uma
determinada rotina de trabalho e com uma relação
próxima entre si
 Antes da equipa ser efetivamente separada, é
importante reconhecer e celebrar os seus feitos
 As relações dos elementos tendem a continuar, apesar
do grupo ter sido dissolvido

14

Debate (10’)

O que é que é preciso para trabalhar


em equipa?
O que é uma equipa de sucesso?
O que são equipas eficazes?

7
15 Para ser eficaz uma equipa deve
satisfazer as seguintes condições:
 Partilha dos mesmos objetivos
 Definição de regras e normas para uma boa colaboração
 Conhecimento dos papeis desempenhados (incluindo o de líder)
 Conhecimento e compreensão das tarefas atribuídas
 Respeito pela opinião dos outros
 Estabelecimento de um procedimento para a tomada de decisão
 Reconhecimento dos diferentes contributos
 Partilha de informações e experiências
 Flexibilidade na abordagem dos diferentes problemas
 Existência de um interesse elevado na melhoria contínua
 Comunicação aberta e construtiva entre os elementos da equipa
 Reuniões dirigidas de forma eficiente

16

LIDERAR COMO MANDELA


DIA 1

8
17
Responder ás perguntas:
 Qual a missão de Nelson Mandela?
 Que características apresenta
enquanto líder? Identifica situações que
as ilustrem.
 Quais as suas qualidades e fragilidades?
 Quais as estratégias que Nelson
Mandela utiliza para fazer face aos
problemas que encontra?
 Como consegue atingir os seus
objetivos?
 Que impacto tiveram as
estratégias/soluções de Nelson
Mandela?
 Que cenas ilustram estas
transformações?
 Que lições posso retirar deste filme, que
se apliquem à minha vida?
 Se tivesse de escolher uma
aprendizagem principal, qual seria?

18
Será que já têm uma equipa
eficaz?
 Documentos que podem usar para avaliar desempenho
individual e equipa numa fase posterior do avanço do projeto

9
19 Trabalhar em equipa

 Para ser eficaz, o trabalho em equipa tem de ser


estruturado, i.e., tem de assentar num conjunto de
regras e métodos que organizam o trabalho
O sucesso da equipa depende da:
da competência técnica dos seus elementos, i. e.
do “saber fazer”
O saber teórico
3 Conhecimentos técnicos e científicos
tipos O saber fazer (hard skills)
de do comportamento de cada um, i. e., do seu
saber “saber estar”
O saber estar - atitudes e comportamentos (soft skills)

Belbin – Self-Perception
20 inventory (SPI)
O SPI é composto por sete secções. Dentro de cada secção, tem que atribuir pontos para as
afirmações com base naquilo que sente e que se aplicam ao seu caso, a soma total de pontos para a
secção deve ser 10. Por exemplo, se uma instrução não se aplica, não dar nenhum ponto. Se achar
que uma afirmação se aplica mais que outra, dar mais pontuação a essa. Alternativamente, pode dar
todos os 10 pontos de uma secção numa afirmação.

Para aceder ao teste siga o link:


https://docs.google.com/spreadsheets/d/1MKQiUNKiBwtAL6ZXkRUul4PZTr_TI8g3/edit?usp=sharing&ouid=
105914037314441941078&rtpof=true&sd=true

10
21 Belbin – Self-Perception inventory (SPI)

Activity-oriented roles People-oriented roles Thinking & problem


solving roles
Chairman
Completer Resource Monitor
Section Shaper Implementer co- Team Worker Plant
Finisher Investigator Evaluator
ordinator
1 f g e d b a c h

2 e a h b f c g d

3 c h b a e f d g

4 b d f h a g e c
5 d b g f c e h a

6 g f d c b h a e

7 a e c g h d f b

Totals

22

https://www.belbin.com.au/the-belbin-model-c63c (Belbin, 2014)

11
Lei de Yerkes – Dodson (1908)
23
Relação entre a excitação (estado de Nem todas as tarefas exigem iguais
ativação) e o desempenho nível de excitação para que o
desempenho seja o melhor:
Nível de excitação
• tarefa monótona poderá
beneficiar de um nível de
excitação superior, como factor
de motivação
• tarefa complexa, nova ou
difícil, poderá ser prejudicada
por elevados níveis de excitação,
que poderão comprometer a
concentração
Esta relação também varia em função da
experiência da pessoa envolvida

O mais importante é perceber que, cada tarefa e cada indivíduo


possuem um ponto ótimo de ativação, ou de ansiedade, para um
desempenho ótimo.

Comunicação em ambiente de equipa


24

 Aptidões para comunicação


eficaz

capacidade de
Assertividade afirmarmos os nossos
Auto- direitos, opiniões,…
Comunica revelação respeitando os outros

ção na
equipa Escuta
activa
Crítica O que é a
crítica?

Uma comunicação eficaz pode ajudar a gerir os conflitos!

12
25 Relações inter-pessoais

Atitudes
Passiva  - “fechar-se sobre si mesmo”, inação, sem
iniciativa própria
Agressiva – convencem-se da sua eficácia pessoal, ironia,
competitividade, intolerância
Manipuladora – certo interesse pelo outro e de dissimulação
seletiva, fornecendo apenas mensagens que permitam
atingir o seu fim
Assertiva  - boa escuta do outro e de um bom nível de
franqueza
https://drive.google.com/file/d/18lB9b6gpJseyY39u8x1laOsnkG6u7Fzw/view?usp=sharing

26
(Firmino, 2009)

13
Atitudes relacionais
27
Associar aos exemplos o tipo de
atitude presente

Motivação

14
29 Motivação
 Fazer um brainstorming individual e depois em equipa
sobre (10’):

O que é que me motiva?


Como podemos motivar os outros?

 Definir os objetivos da equipa


 Definir três estratégias para os
conseguir atingir
 E manter a motivação

Desenhar um cartaz e colocar no padlet!

30 Trabalhar em equipa
 Recursos necessários
 Reuniões formais
 Técnicas de condução e animação de
reuniões
 brainstorming
 estratégia da catástrofe
 "advogado do anjo“
 carta mental;
 outras técnicas: a reformulação das questões;
as técnicas de questionamento
 Fenómenos de grupo

15
31 Recursos

• 2 Salas de projeto
• Laboratórios ?
• Kits de Lego Mindstorms ?
• Plataformas colaborativas

Caso PBL no LEGI1 - Integração das UC


Protótipo 1 de um
sistema de produção

IEGI
Labs

PC1
IEE PIEGI1
Legos
kits Prototipo de um programa

AL CE
Protótipo 2 de um sistema de
produção

16
Reuniões Formais

34 Exercício

a) 1ª Reunião do Grupo (10 minutos)


Objetivo:
• Preparar a apresentação do MiniProjeto.
• Usar as técnicas que acharem uteis nesta preparação (ver os
slides que começam no slide 42).

b) Discussão dos resultados (10 minutos)

Como é que podemos garantir o sucesso de uma reunião?

17
Exemplo de uma agenda de
35
reunião

36 Papeis nas reuniões


 Presidente
 Actua como líder do grupo
 Representa o grupo
 Prepara e dirige as reuniões
 Estabelece a ordem de trabalho / agenda da reunião

 Secretário
 É responsável pelas tarefas de comunicação escritas no grupo
 Redige a acta da reunião (prazo recomendado: até 48 horas após reunião)

 Gestor de Tempo
 Gere o tempo durante as reuniões (a reunião não deve ultrapassar os prazos
estabelecidos)

18
“Elegemos um líder a cada
duas semanas, o que contribuiu
para que toda a gente sentisse
37
Papeis nas reuniões pelo menos uma vez a
responsabilidade acrescida de
liderar o grupo.”

Durante o projeto:
2012_13_MIEGI11:G1

 Os papéis são rotativos;


 Os alunos devem
desempenhar cada papel
durante 2 semanas;
 Os alunos devem fornecer
feedback aos colegas sobre

atribuição de papeis
o seu desempenho e Exemplo de uma
possíveis melhorias.

38 Agenda da Reunião

O que é?

 Conjunto de tópicos a serem discutidos na


reunião;
 Inclui a indicação do tempo para cada tópico;
 É elaborada pelo presidente;
 Inclui local, data e hora da reunião;
 É divulgada, no mínimo, 24h antes da reunião;
 Deve ser realista.

19
39 Atas da Reunião
O que são?
 Sumário de tudo que se passou durante a reunião e
são a base de comunicação entre os membros do
grupo e entre o grupo e o tutor.

 Deve ser clara e sintética.

 São da responsabilidade do secretário. Devem ser


elaboradas no máximo 48h após a reunião.

 Devem conter um sumário dos pontos mais


importantes, com especial atenção para a lista de
tarefas, prazos e responsabilidades no fim das actas.

40 Atas da reunião
Para que servem?
Constituem um “apoio de memória” às pessoas presentes na
reunião;
Fornecem informação aos ausentes daquilo que foi falado e
decidido;
Fornecem “as provas” em como foram defendidas certas
opiniões;
Permitem verificar a continuidade do trabalho porque mostram
o que foi decidido e qual a responsabilidade de cada um dos
membros do grupo e os prazos de cumprimento.

20
Técnicas de condução e
animação das reuniões
Meios para ajudar ao estabelecimento de uma
comunicação eficaz entre os participantes

42
Brainstorming
 Objetivo: produzir em grupo o maior nº de ideias possível sobre um
dado assunto, com base na criatividade e estimulação mútua
 O princípio deste método é o de que uma ideia formulada por
alguém gera nos outros uma ideia similar, antagónica, deformada,
concorrente, ...
 Através desse processo, procura-se dar origem a uma "tempestade"
de novas ideias

O processo criativo envolve duas fases fundamentais


1. Produção das ideias
2. Exploração das ideias
• Escrever, por ordem cronológica, todas
as ideias que forem surgindo no grupo • Seleccionar as ideias mais
• Explicar brevemente as ideias à medida eficazes
que vão sendo escritas • Agrupar as ideias da mesma
• Sublinhar as palavras chave de cada natureza e agrupá-las por
ideia sub-temas

21
Brainstorming
43
 Produção de ideias - existem regras para o sucesso da sessão de
"brainstorming"
 Falar e pensar livremente, sem censura!
 Quanto mais ideias, melhor!
 Ideias excêntricas podem tornar-se ideias realistas e originais!
 Inspiração através de analogias, combinações,…!
 Explicar mas não argumentar as ideias!
 Não falar ao mesmo tempo!

 Exploração das ideias - ferramentas para ajudar o agrupamento, selecção


e comparação de ideias

 Diagrama em espinha de peixe = diagrama de  Diagrama de


causa–efeito = diagrama de Ishikawa forças/fraquezas
 Diagrama de afinidades  Voto ponderado

44 Diagramas de Ishikawa
 Diagrama em espinha de peixe = diagrama de causa–efeito =
diagrama de Ishikawa
 Permite elaborar uma representação colectiva das relações entre as causas e o
efeito resultante
 Permite classificar as ideias do grupo, eliminar redundâncias e revelar eventuais
omissões que possam ter ocorrido

22
45 Diagrama de afinidades
 Voltar a ler as ideias
para confirmar que
todos as
interpretaram bem
 Agrupar as ideias
• Eliminar
redundâncias
“limpar”
• Clarificar
• Organizar e
hierarquizar a
“colheita”
 Dar um título a cada
agrupamento de
ideias

46 Diagrama de forças/fraquezas

 Permite comparar duas soluções, pela identificação


das forças e fraquezas de cada ideia/solução
 Todas as soluções são um compromisso, possuindo
fraquezas e forças
(Duret e Pillet, 2009)

23
47
Voto ponderado
O voto ponderado é uma ferramenta de decisão utilizada
quando um grupo tem de escolher entre várias opções
cuja avaliação depende de múltiplos fatores

Procedimento (por ex.:) C1 C2 C3 Total


1.Cada participante classifica cada uma das (5) (4) (3)
ideias de 1 a 5, segundo 3 ou + critérios Ideia 1 * * * **
2.Como nem todos critérios têm a mesma Ideia 2 * * * **
importância, afecta-se coeficientes (pesos)
Ideia 3 * * * **
diferentes
Ideia 4 * * * **
3.As votações que irão figurar no quadro (*)
são as médias das votações dadas pelos C1: Critério 1 – Originalidade
participantes C2: Critério 2 – Realismo
C3: Critério 3 – Rapidez
4. A votação global (**) é obtida através da C4: Critério 4 – Eficácia
soma ponderada pelo peso correspondente …

A estratégia da “catástrofe”
48

 Trata-se uma técnica que parte da questão "O que fazer para não
atingir o nosso objetivo?"
 A sua grande vantagem reside no facto de facilitar a criatividade já
que o problema é analisado segundo um ponto de vista não habitual
 Esta técnica pode ser utilizada para evitar riscos

A aplicação desta técnica segue o procedimento:

1. Numa sessão de 2. Ainda na sessão 3. Seleccionar as


brainstorming responder à de brainstorming, respostas mais
questão: como fazer para que imaginar soluções originais e
a situação final seja o maior para impedir que transformá-las em
desastre possível? isso aconteça acções realistas.

24
49 O “advogado do anjo”
Trata-se de uma técnica de
acolhimento de novas ideias que
ajuda a compreendê-las melhor
2. Escolher 3. Passar de
dentro dessa seguida à análise
ideia um ponto da ideia,
A aplicação 1. Reformular que nos agrade questionando-a
fielmente a particularmente: objectivamente
segue o nova ideia “Aquilo que para salientar os
mais aprecio na aspectos
procedimento: sua ideia é que positivos e
...” negativos.

A principal vantagem deste método reside no


facto de ajudar a criar uma “corrente de simpatia”,
além de ajudar a melhor compreender as ideias
em discussão

Carta mental
50
Perceber rapidamente quais os conhecimentos e a
atitude do grupo sobre um dado assunto

• o animador escreve o tópico central no quadro,


depois convida os elementos do grupo a associar
1. ideias em torno desse tópico

• as primeiras ideias são anotadas em torno do tópico


inicial
2.
• depois o processo repete-se para cada uma dessas
ideias, possivelmente esquecendo completamente
3. o tópico inicial

As ideias devem fluir livremente sem qualquer preocupação


de lógica, ordem ou classificação

25
51
Checklist 5M1E
Man

Técnicas de Methods Machine


geração de
ideias - tópicos Environ
para envolver as -ment
pessoas na
resolução de
problemas Measure
Material
-ment

Ferramentas informáticas de
52 apoio ao trabalho de equipa
 Partilha e edição de ficheiros  Gestão de projetos e de
 Dropbox
equipas
 Google Drive
 Docs  Msproject
 Spreadsheets
 Slides  Ganttproject
 Forms  Asana
 …
 …  …
 Comunicação e trabalho
de equipa
 Telefone
 Skype
 Facebook
 Blog
 Meet
 Zoom
 Slack
 Trello
 Teams
 Jitsi
…

26
53 Testemunhos…
“O nosso plano inicial sofreu
alterações visto que foram realizadas “À medida que o projeto avançou, dividiram-se
tarefas e reuniões que não estavam as tarefas que iam surgindo por todos os
previstas de início. Este programa foi elementos, discutindo-as posteriormente com os
nos sempre útil como auxiliar ao restantes elementos do grupo, tanto para a
projeto e de horários a cumprir.” resolução de problemas, como para revisão, de
2005_06_MIEGI11:G5 modo a dar a conhecer a todos os elementos,
todas as facetas do trabalho realizado, e
discutindo possíveis conflitos.”
2013_2014_MIEGI11:G1

“… lidar com as divergências e ritmo de trabalho de


cada um, aceitando diversas críticas em que todas se
tornaram construtivas e fizeram-nos crescer enquanto
equipa, melhorando a nossa eficiência no trabalho. O
grupo está orgulhoso do resultado final….”
(Alves & Eira, 2015) 2012_13_MIEGI11:G2

54 Testemunhos…
“Deste modo, a equipa decidiu definir as
prioridades de cada semana, dividindo as
tarefas que cada um deve realizar
“Desde logo sentiu-se a
aleatoriamente, para que ninguém pudesse
dificuldade de não haver
ser favorecido, ou noutros casos
material suficiente e adequado
aproveitando o melhor de cada um para ser
para a realização da
aplicado a tarefas específicas.”
experiência. Apesar disso ainda
foi possível realizar a 2013_14_MIEGI11:G2
experiência, embora não fosse
nas condições ideais.”
2005_06_MIEGI11:G4

“Com rigor e persistência, a conclusão das atividades foi


consideravelmente mais simples, e conseguiu-se cumprir os
prazos de entrega dos trabalhos. Por isso, o lema é simples:
Planear, e só depois atuar.” 2013_14_MIEGI11:G5

27
55 Testemunhos 2019_20
O facto de conseguirmos vencer Desde o momento em que nos foi
qualquer desafio que nos era colocado, apresentado o projeto, surgiu logo uma
pois do nada sem conhecermos a
forte união entre os elementos
equipa e o que era o PBL, conseguimos
em quatro meses desenvolver um
integrantes do PBL. Assim, não só
projeto que nos trouxe tantas facilitou a integração na universidade
competências, como gerirmos um como também tornou mais interessante
projeto e uma equipa, a gestão de o trabalho que, à partida, já sabíamos
conflitos, melhoria da nossa que tínhamos de lhe dedicar. O PBL
comunicação oral e escrita e acima de deu-nos a possibilidade de levar a cabo
tudo a possibilidade de termos aplicado um projeto desde a sua fase inicial até à
tudo o que aprendemos ao longo do
sua fase final, pelo que pudemos
semestre na realização do nosso
produto. Sei que este projeto foi uma
arrecadar conhecimentos que nos
experiência única que será útil ao longo auxiliarão na vida futura. Além disso,
do curso e para o nosso futuro podendo ser bastante trabalhoso e
profissional. Fez-me ver um pouco do stressante, permite que estejamos
que é ser um Engenheiro de Gestão constantemente a superar-nos,
Industrial. arrecadando, consequentemente,
muitas competências transversais.

Fenómenos de
grupo

28
57 Fenómenos de grupo
Podem criar obstáculos ao bom funcionamento do grupo
 os “carneiros” – ausência de desacordos e conflitos - participantes sempre de acordo com
tudo o que é dito por falta de espírito crítico
 na maioria dos casos, este tipo de comportamento resulta de um sentimento de insegurança
 significa que os problemas não estão a ser tratados a fundo e que a reunião provavelmente
produzirá resultados medíocres
 o “combate de galos” – confronto entre elementos ou subgrupos - para liderar o grupo (ou
ganhar ao outro) com prejuízo do objectivo da reunião
 a “revolta silenciosa” – oposição surda - o grupo opõe-se ao animador por considerar que
este quer:
 impor o seu ponto de vista ao grupo;
 não é parcial e está aliado com uma parte do grupo;
 procura manipular e usar o grupo em seu benefício;
 é incapaz de gerir eficazmente a reunião

58
Fenómenos de grupo
Ultrapassar os obstáculos
O mal estar pode ser atenuado por uma descarga de tensão (o dito
de uma piada, uma manifestação de cólera, ...) mas
estas situações só serão verdadeiramente resolvidas:
 tomando consciência do problema e
 atacando-o a fundo

Para isso:
 terão de ser compreendidos os mecanismos de grupo
 deverão ser utilizadas técnicas de regulação do grupo
 o grupo deve poder exprimir livremente as suas inquietudes e desacordos

29
59 Conclusões

As competências transversais são muito importantes para a


função do Engenheiro Industrial
A gestão de equipas é uma dessas competências
As equipas evoluem passando por diferentes fases de
desenvolvimento da equipa
Existem várias técnicas e ferramentas que podem ajudar o
trabalho de equipa
Existem fenómenos de grupo que podem por em causa o
trabalho de equipa

Referências bibliográficas
60
 Alves, A. C. & Eira, R. (2015). A aprendizagem implícita do Empreendedorismo no
desenvolvimento de projetos interdisciplinares. Atas das I Jornadas Ensino do Empreendedorismo
em Portugal, Coords. Ana Daniel, Joao José Pinto Ferreira, Miguel Torres Preto, Paulo Afonso, Rui
Quaresma, Ed. Instituto Pedro Nunes, ISBN: 978-989-97004-1-3, pp. 8-24.
http://hdl.handle.net/1822/36858
 Miguel, A., Rocha, A. e Rohrich, O. (2008) “Gestão Emocional de Equipas em Ambiente de
projecto” FCA – Editora de Informática
 Suzaki, K. (1993) “The new shop-floor management: empowering people for continuous
improvement” The Free Press, Appendix 7.2
 Mynard, H. B. (1971). Industrial Engineering Handbook, McGraw-Hill, New York
 Lima, R. M., Mesquita, D., & Rocha, C. (2013). Professionals’ Demands for Production Engineering:
Analysing Areas of Professional Practice and Transversal Competences. Paper presented at the
International Conference on Production Research (ICPR 22), Foz do Iguassu, Brazil.
 Lima, R. M., Mesquita, D., Rocha, C., & Rabelo, M. (2017). Defining the Industrial and Engineering
Management Professional Profile: a longitudinal study based on job advertisements. Production,
27(spe). https://doi.org/10.1590/0103-6513.229916
 Belbin. (2014). How to build Lean teams with Belbin. Retrieved September 21, 2018, from
https://docs.wixstatic.com/ugd/deb55b_74634591e91c44b4a893c4061bb19034.pdf
 Academia de Lideres Ubuntu (2019). Liderar com Mandela. Slides de apresentação. Julho,
Universidade do Minho

 Firmino, M. (2009). Desenvolvimento do perfil "Assertivo" e das técnicas de Comunicação.


Universidade do Minho

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Slides auxiliares

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