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MBA em Gestão de Recursos

Humanos
Liderança e Gestão de Conflitos

WWW.COGNOS.PT
Apresentação do
Formador/Tutor

Licenciatura em Psicologia e Ciências da Educação –


Universidade Clássica de Lisboa

1980-2011 – Gestora de Recursos Humanos


1990/2000 - Professora Convidada no I.S.L.A –
Instituto Superior de Línguas e Administração
Desde 1985 – Formadora nas áreas
Comportamentais, Gestão e Vendas - várias
Instituições Públicas e Privadas

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Módulo: Liderança e Gestão de Conflitos
Conteúdos do módulo:

 Objetivos do Módulo de Formação Liderança:


 Definição de conceitos
 Tipos de liderança
 Motivação nas equipas
 Elogio e crítica
 Líder ou liderado
 Eficácia da liderança

 Gestão de conflitos:
 O conflito a as principais orientações no relacionamento
interpessoal
 A visão tradicional e atual do conflito
 O conflito intra e interpessoal
 O conflito organizacional
 A resolução de problemas através da administração de conflitos

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Objetivo Geral
No final deste módulo, os formandos deverão ter
adquirido:
- conhecimentos e habilidades que os apoiarão na
condução eficaz das suas equipas de trabalho, na
gestão de conflitos e promovendo a melhoria do clima
organizacional.

O formando deverá dedicar 30 horas de


estudo para este módulo.

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Objetivos Específicos
No final do módulo, os formandos deverão ser capazes de:
• Diferenciar os tipos e estilos de liderança.
• Conhecer o papel do líder no seio das equipas.
• Reconhecer a importância do trabalho em equipa.
• Identificar o papel da comunicação como fulcral nas
equipas.
• Identificar questões de conflitos e criar condições para a
sua gestão e resolução.
• Dominar técnicas para um estilo de gestão de conflitos
eficaz, obtendo o máximo rendimento no trabalho e maior
capacidade de liderança.

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Liderança

Dinâmica do
Trabalho em Equipa

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Liderança
Dinâmica do Trabalho em Equipa

GRUPO EQUIPA
É um conjunto de É um conjunto de pessoas que
pessoas que oferecem as suas competências e
pratica atividades conjugam os seus esforços
comuns, para fazerem coisas que são da
com objetivos responsabilidade de todos,
identicos, porém visando obter resultados comuns
individualizados. através da interatividade.

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Diferença entre grupo e equipa

Grupo Equipa

Trabalhar “sozinho” Trabalhar “Juntos”

Ênfase nas habilidades técnicas Ênfase nas habilidades interdisciplinares


(interpessoal)
Atividades e tarefas estritamente Tarefas (habilidade e conhecimento
definidas amplo)
Coordenadores determinam o trabalho Coordenadores e equipa determinam e
planeiam juntos

Informações restritas ao coordenador Informações compartilhadas entre todos

Recompensa no desempenho individual Recompensas individuais e de equipa

Assumir riscos é desencorajado e punido Assumir riscos é encorajado

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10 características duma boa equipa

• Claro e comum entendimento da missão


• Papeis claros
• Clima informal e amigável
• Comunicação aberta (incluindo a capacidade de ouvir)
• Responsabilidade de cada membro
• Desacordo civilizado
• Consenso mas não unanimidade
• Diversidade
• Coesão
• Auto avaliação

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Liderança

Transformar um Grupo numa Equipa

1. Formação 3. Normalização Separação


Os membros Início da cooperação, Os membros separam-se
encontram-se pela envolvimento e apoio com satisfação pela tarefa
primeira vez mútuo executada

2. Conflito
4. Desempenho
Luta pela clarificação
Plena produtividade,
dos papéis
motivação e orgulho

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Alteração dos comportamentos durante as fases do processo de formação das
equipas
performance e produtividade dos
Níveis de motivação, moral,

Formação Conflito Normalização Desempenho


Alto
membros da equipa

Produtividade

Moral

Baixo

Tempo

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Características das 5 Fases do Processo de Formação de
Equipas
FASE Desempenho
Formação Conflito Normalização Separação
(Performing)
(Forming) (Storming) (Norming) (Adjourning)

CARACTERÍSTICA

Comportamento Facilitação da Controlo Afeto Partilha Comunicação


interpessoal inclusão aberta

Comportamento Superficial, Frustração, Negociação, Conhecimento Consenso,


do grupo cortês, zanga, acordo, mútuo, Satisfação
ambíguo ataques à coesão crescimento e
liderança colaboração

Tarefas do Definição da Formação do Relações funcionais Alta Compromisso


grupo participação, processo de produtividade em relação ao
formulação tomada de futuro
de objetivos decisão, poder e
influência
Reações à Dependência Resistência Interdependência Liderança Aceitação da
liderança partilhada mudança

DESCONGELAR AVANÇAR RECONGELAR


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Fase 1 – Formação

• Estabelecer um entendimento comum da Missão

• Definir métodos, tempos, indicadores, marcos e fronteiras

• Definir papeis

• Partilhar a informação disponível

• Investir no conhecimento dos membros

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Fase 2 – Conflito

• Período de todas as emoções

• Definir objetivos de curto prazo

• Encorajar a partilha de informação / confiança

• Gerir competições / criação de subgrupos

• Reforçar a importância de cada um e de todos

•Não dramatizar. As coisas vão assentar

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TRIÂNGULO DA RESISTÊNCIA

NÃO
LIDERANÇA
ACREDITAR
+

NÃO QUERER GESTÃO

NÃO TER FORMAÇÃO


CAPACIDADE
- COMUNICAÇÃO
NÃO SABER

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Fase 3 – Normalização

• Fase da esperança

• Incentivar a criatividade e inovação

• Testar as soluções que se apresentam

• Reforçar o apoio mútuo, interesse e envolvimento

• Dar feedback construtivo

• Reforçar / celebrar as “vitórias”

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Fatores que contribuem para o desenvolvimento da equipa

Definir objetivos
Concenso

Promover conhecimento Mútuo Criar Identidade

Desenvolvimento Instituir normas de alto


Processos seletivos rígidos desempenho
de equipas!

Recompensas pelo
desempenho
Formação contínua

Clima de abertura intelectual e


crítica

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Principais estilos de atuação em equipa

• Contribuintes

• Colaboradores

• Comunicadores

• Desafiadores

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Contribuintes

• Orientados para a ação

•Valorizam o profissionalismo e eficiência

• Usam palavras como Excelência, Qualidade e Resultados

• Acreditam que o sucesso depende de ir completando metas

• Estabelecem standards elevados e prioridades

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Comunicadores

• São orientados para os processos

• Acreditam que o sucesso depende das relações entre os


membros

• Valorizam e contribuem para um clima informal e amigável

• São positivos

• São importantes na fase de formação das equipas e na


integração de novos membros

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Desafiadores

• Demonstram a sua preocupação com os objetivos e métodos

• Gostam de mostrar “o outro lado”

• Valorizam os climas informais

• São honestos, factuais e precisos

• São importantes resolver problemas e encontrar soluções


imaginativas

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Liderança
Quais são os benefícios do trabalho em Equipa?

➢ 1. Sinergia - em equipa, o trabalho de um mais um é igual a três


➢ 2. Em equipa, é mais fácil resolverem-se problemas complexos

➢ 3. As ideias criativas desenvolvem-se mais facilmente na presença de opiniões


contraditórias

➢ 4. A entreajuda emerge no seio das equipas

➢ 5. As equipas tornam-se veículos de comunicação (de dentro para fora e de fora


para dentro)

➢ 6. As equipas geram novas necessidades de formação

➢ 7. As equipas obrigam a uma postura de maior tolerância para com as opiniões


dos outros (“na equipa, o ego fica à porta”)

➢ 8. As equipas promovem a diversidade

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Liderança
Quais são os benefícios do trabalho em Equipa?

Tal como os grupos, as equipas podem ser temporárias ou


permanentes.

Uma equipa temporária pode ser uma task-force nomeada para


trabalhar numa tarefa específica e com tempo de vida limitado. Uma
equipa permanente pode ser uma unidade funcional ou um
departamento.

Em geral, as equipas têm melhores resultados do que as unidades


funcionais tradicionais mas, em certos casos, só é possível ter bons
resultados com uma equipa, por exemplo, uma equipa de futebol.

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Sintomas de funcionamento ineficaz de uma equipa de
trabalho

❑ Comunicação fora do grupo


Quando os membros do grupo não estão disponíveis para falar
sobre o que se passa dentro do grupo, tal significa geralmente que
algo não está bem no seio da equipa

❑ Dependência exagerada do líder


Quando os membros do grupo precisam de consultar o chefe com
muita frequência, tal pode significar que existem problemas quer
de autonomia quer de confiança

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Sintomas de funcionamento ineficaz de uma equipa de
trabalho

❑ Decisões não implementadas


Decisões tomadas e não implementadas pode ser revelador de
falta de compromisso por parte dos membros da equipa

❑ Conflitos escondidos
Nas equipas eficazes existe capacidade de tolerância para os
conflitos e para se atingirem soluções satisfatórias para todas
as partes. Fingir que não existem conflitos é, geralmente, um
sintoma de mau funcionamento

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Liderança
Sintomas de funcionamento ineficaz de uma equipa de
trabalho
❑ Disputas sem resolução
Disputas contínuas sem resolução e tentativas permanentes de rebaixar,
humilhar ou prejudicar entre os membros da equipa, é sinal de existência de
problemas graves

❑ Fugir das responsabilidades


A técnica de “passar a bola”, isto é, não aceitar responsabilidades, é
geralmente um sintoma de mau funcionamento do grupo

❑ Subgrupos
O aparecimento de subgrupos dentro da equipa é sinal de desunião grave

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Liderança

Motivações e Padrões
Comportamentais
característicos na Equipa

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Liderança

MOTIVAÇÃO - Conceito

Motivação indica o processo pelo qual o


comportamento humano é incentivado, estimulado
ou energizado por algum motivo ou razão.

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Características da MOTIVAÇÃO

 Direção → Objetivo do comportamento motivado.


A direção é específica e diz respeito à necessidade de
realizar ou suprir alguma coisa.

 Intensidade → Magnitude ou força dos motivos. Será tanto


maior quanto maior for a demora na realização do que se
deseja.

 Permanência → Tempo de duração da manifestação da


motivação, conforme o desejo ou necessidade seja realizado
ou saciado.

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Liderança

O que motiva as pessoas:

➢ Crescimento
Tudo o que dá…

➢ Conforto
Motivação ocorre quando:
➢ Sensação agradável
Interesses pessoais coincidem com
➢ Evita Sofrimento
os das organizações, para todos
➢ Idealismos ganharem.
➢ Virtudes
➢ Desafios

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Necessidades do colaborador:

• CONSERVAÇÃO
• Subsistência, Saúde.

• SEGURANÇA
• Proteção contra o perigo, o desconhecido.

• CONSIDERAÇÃO
• Ser apreciado e reconhecido.

• UTILIDADE
• Sentir-se útil e necessário.

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TIPOLOGIA DAS MOTIVAÇÕES

CONFORMISTA

Principal motivação: SEGURANÇA


Procura organizações paternalistas (autoritárias)
Obediente, não gosta de assumir riscos
Não subscreve a responsabilidade

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TIPOLOGIA DAS MOTIVAÇÕES

SOCIOCÊNTRICO

 Principais motivações: SOCIAIS

 Necessita de camaradagem (Clima de Equipa)

 Procura igualizar-se aos outros

 Não gosta de assumir riscos isolado

 Geralmente deixa-se ultrapassar por outros

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TIPOLOGIA DAS MOTIVAÇÕES

EGOCÊNTRICO (ou MANIPULADOR)

 Principal motivação: PRESTÍGIO

 Jogador: manipula as situações

 Procura subir

 Necessita de Controlo (não de fiscalização)

 Tende a substituir o chefe

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TIPOLOGIA DAS MOTIVAÇÕES

EXISTENCIAL

 Principal motivação: AUTO-REALIZAÇÃO

 Gosta de independência e de autonomia

 Motivado por tipo de trabalho

 Gosta de lealdade e franqueza

 Assume responsabilidade mas exige meios

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O líder como motivador da equipa

• o líder enfatiza o estabelecimento de normas e regras

• o líder deve animar os membros da equipa a:


✓reunir, programar e combinar as atividades;
✓ajudar o grupo a valorizar a qualidade das suas sugestões
ou soluções;
✓avaliar a qualidade do processo de grupo;
✓suavizar a tensão e ajudar os membros a encontrar
formas de equilibrar satisfações;
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O líder como motivador da equipa

• o líder deve animar os membros da equipa a:

✓ colocar o grupo em movimento;

✓clarificar factos e opiniões importantes;

✓promover que cada um dos elementos da equipa


clarifique opiniões;

✓criar um clima de união e cordialidade;

✓regular as participações.
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Liderança
Como o líder motiva a sua equipa:

➢ Estabelece uma visão clara dos objetivos

➢ Mostra o caminho na busca dessa visão

➢ Proporciona o desenvolvimento

➢ Procura identificar as competências da equipa


nessa visão

➢ Trabalha em conjunto

➢ Reconhece o trabalho bem feito

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Liderança
AUTO CONHECIMENTO

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Liderança
Janela de Johari
• Eu Aberto
• Inclui aquilo que sabemos de nós e não nos importamos de transmitir
aos outros.
• Quanto mais estreita a relação maior é a dimensão
• Eu Cego
• Inclui as perceções dos outros sobre nós e que não sabemos.
• A dimensão diminui com o Feedback

• Eu Oculto
• Inclui tudo o que (conscientemente) não partilhamos com ninguém.
• Diminui com a capacidade de se aceitar e se revelar

• Eu Desconhecido
• Inclui o que é desconhecido (inconsciente) para nós e para os outros
• Reduz com o relacionamento interpessoal (feedback e revelação)

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Indivíduo O que conhecemos

Treinamento X + 3 habilidades &


atitudes

Coaching Nível
inexplorado

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Liderança
Indivíduo
O que conhecemos

O que julgamos
conhecer

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Liderança
Indivíduo
O que conhecemos

O que julgamos
conhecer

O que realmente
necessitamos conhecer

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+/+
Nós e os outros

Ganhador

-/+ Vencido Vencedor +/-

Perdedor

-/-
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Processo de
Crescimento Pessoal
I Do
(Desempenho)

I Can
(Capacidade)
I know HÁBITOS
I Want
(Motivação) (Conhecimento)

Conhecimento + Motivação + Capacidade = Desempenho

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Liderança
Porque falham as pessoas inteligentes?

• As capacidades intelectuais (QI), o conhecimento e a


especialização técnica são só uma parte...

• 90% da diferença entre colaboradores extraordinários e medianos


está relacionada com a IE

• IE é duas vezes mais importante do que o QI e a especialização


técnica combinados

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Inteligência Emocional

“A capacidade para reconhecer os nossos próprios


sentimentos e os dos outros, para nos auto motivarmos,
para gerir adequadamente as emoções a nível pessoal e
nas nossas relações”

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IE –Modelo Conceptual
Intrapessoal Interpessoal
Consciência

Autoconsciência Consciência
Social

Gestão das
Autogestão
Relações

Impacto positivo nos


WWW.COGNOS.PT outros
Liderança
IE – competências críticas
Autoconsciência Consciência Social

• Autoconsciência emocional • Empatia


• Auto- avaliação • Consciência organizacional
• Autoconfiança • Espírito de serviço

Autogestão Gestão das Relações


• Autodomínio emocional • Desenvolver os outros

• Transparência • Liderança inspiradora

• Capacidade de adaptação • Catalisador da mudança

• Capacidade de realização • Influência

• Capacidade de iniciativa • Gestão de conflitos

• Otimismo • Espírito de equipa e colaboração

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COMPONENTES DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

COMPETÊNCIAS PESSOAIS

• Auto Consciência
• Auto Regulação
• Motivação

COMPETÊNCIAS SOCIAIS

• Empatia
• Capacidades sociais

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COMPETÊNCIAS PESSOAIS

• Auto consciência - Conhecimento dos nossos estados internos,


recursos e intuições

• Consciência emocional
(Reconhecer as nossas próprias emoções e afetos)

• Avaliação do nossos “estados de alma”


(Conhecer e avaliar / valorizar as nossas forças e debilidades)

• Autoconfiança
(Confiança na avaliação feita sobre as nossas forças e debilidades)

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COMPETÊNCIAS PESSOAIS

• Auto Regulação - Capacidade de comandar os nossos estados de alma,


impulsos e recursos

• Auto controlo
(Capacidade de gerir adequadamente os nossos estados emocionais)

• Confiabilidade
(Respeito pelos valores de integridade e sinceridade)

• Integridade
(Assumir a responsabilidade pelos nossos atos e opiniões)

• Adaptabilidade
(Capacidade para aceitar a mudança)
• Inovação
(Abertura a novas ideia, visões e informações)

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COMPETÊNCIAS PESSOAIS

• Motivação - Características emocionais que facilitam o alcance de objetivos

• Orientação para objetivos


(Capacidade de orientar a energia para alcançar os objetivos)

• Compromisso
(Aceitar os objetivos de um Grupo ou organização)

• Iniciativa
(Disponibilidade para atuar quando existe oportunidade)

• Otimismo
(Persistência no alcance de objetivos perante dificuldades)

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COMPETÊNCIAS SOCIAIS
• Empatia - Consciência dos sentimentos, preocupações e necessidades dos
outros

• Compreensão
(Capacidade de captar os sentimentos alheios / perceber os seus pontos de
vista e “honestamente” procurar ajudar)

• Orientação para o serviço


(Antecipar, reconhecer e satisfazer as necessidades dos clientes)

• Aproveitar a diversidade
(Ver e aproveitar as “diferenças” como oportunidades)

• Consciência Politica
(Capacidade de perceber as “correntes emocionais” e as relações de
poder)
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COMPETÊNCIAS SOCIAIS

Capacidades Sociais - Capacidade de induzir/conseguir respostas desejadas dos


outros

• Influência - (Eficácia na persuasão dos outros)

• Comunicação - (Mensagens claras e convincentes)

• Liderança - (Inspirar e dirigir grupos de pessoas)

• Catalisador da mudança – (Iniciar e dirigir a mudança)

• Resolução de conflitos - (Negociar e resolver conflitos)

• Colaboração e Cooperação – (Trabalhar com outros para um fim comum)

• Trabalho em equipa – (criar sinergias com outros para um fim comum)

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4 TIPOS DE ATITUDE DE RELACIONAMENTO

a) PASSIVA

– Medo de se envolver/ evita conflitos

– Submissão, apagamento

– Perde eficácia, degrada as relações profissionais,

– ressentimento contra os outros

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4 TIPOS DE ATITUDE DE RELACIONAMENTO

b) AGRESSIVA
– Procura dominar os outros
– Tende a minimizar os outros
– Procura valorizar-se à custa dos outros
– Como subordinado é contestatário e hostil
– Como líder é autoritário, frio e intolerante

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4 TIPOS DE ATITUDE DE RELACIONAMENTO

c) MANIPULADORA

– Tenta utilizar os outros para conseguir os seus fins


– Dissimula, insinua, culpabiliza
– O mundo é dos espertos
– Sofre as consequências a longo prazo

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4 TIPOS DE ATITUDE DE RELACIONAMENTO

d) ATITUDE ASSERTIVA
– To assert - Afirmar e fazer respeitar os seus direitos
– Pretende:
– Afirmar-se sem receio de forma construtiva
– Defender os direitos próprios sem atentar contra os
alheios
– Exprimir a sua verdade pessoal
– A negociação como meio, procurando que cada uma das
partes saia vencedora
– Diminui as tensões nascidas na vida moderna.
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Efeito sinérgico das


equipas

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As 17 incontestáveis leis de trabalho em equipa
1 - A LEI DO SIGNIFICADO

“Um é um número muito pequeno para se alcançar a grandeza”. Esta é a


lei do significado

A Crença de que uma única pessoa pode fazer algo significativo é um mito!
Porquê trabalhar em equipa?

 Envolvem mais recursos, energia e potencial que um solitário.

 Maximizam o potencial de um líder e minimizam as suas deficiências.

 A perspectiva de um desafio é muito mais profunda.

 Compartilham o crédito das vitórias e a responsabilidade do fracasso.

 Porque pode fazer muito mais que um solitário.

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2 - A LEI DA PERSPECTIVA GLOBAL

 A perspectiva global é a busca pelo bem comum. Um mesmo objetivo


compartilhado por todos.

 O objetivo é mais importante do que os papéis individuais.

 Cada membro da equipe desenvolve uma função, porém, todos devem


trabalhar em prol do objetivo do grupo.

 É função do líder visualizar o alvo primeiro e, então, ajudar a equipa a vê-lo.

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2 - A LEI DA PERSPECTIVA GLOBAL

 A perspectiva global é a busca pelo bem comum. Um mesmo objetivo


compartilhado por todos.

 O objetivo é mais importante do que os papéis individuais.

 Cada membro da equipe desenvolve uma função, porém, todos devem


trabalhar em prol do objetivo do grupo.

 É função do líder visualizar o alvo primeiro e, então, ajudar a equipa a vê-lo.

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Como é que as pessoas deixam o individualismo?

1 Encontrando a perspectiva global. As pessoas só se sacrificam se


puderem ver para o que estão a trabalhar.

2 Avaliando a situação e identificando a distância que estão do


OBJETIVO.

3 Reunindo recursos para a conquista do seu alvo.

4 Unindo-se a aliados que se focam na mesma direção.

5 Reconhecendo que o seu projeto pessoal, por mais importante que seja,
é secundário na realização do todo.

6 “Nenhum de nós é mais importante que o resto de nós.”

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As 17 incontestáveis leis de trabalho em equipa

3 - A LEI DO LUGAR CERTO

 As equipas alcançam objetivos relevantes, quando os seus membros estão


devidamente nos lugares certos, desse modo, maximizam as suas
potencialidades.

 Quando os membros realizam o que em melhor se adaptam toda equipa


ganha.

 É desafio para o líder conhecer a sua equipa, ter visão da situação atual e
conhecer individualmente os membros de sua equipa.

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As 17 incontestáveis leis de trabalho em equipa

4 - A LEI DO DESAFIO PROPORCIONAL

Quanto maior o desafio, maior a necessidade de se trabalhar em equipa e


com uma equipa maior e mais especializada.

• Cada objetivo traz um tipo de desafio específico:

DESAFIO NOVO EQUIPA CRIATIVA


DESAFIO CONTROVERSO EQUIPA UNIDA
DESAFIO VARIÁVEL EQUIPA RÁPIDA E FLEXÍVEL
DESAFIO DESAGRADÁVEL EQUIPA MOTIVADA
DESAFIO DIVERSIFICADO EQUIPA COMPLEMENTAR
DESAFIO DE LONGO PRAZO EQUIPA DETERMINADA
DESAFIO “TAMANHO EVEREST“ EQUIPA EXPERIENTE
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As 17 incontestáveis leis de trabalho em equipa
5 - A LEI DA CORRENTE

A força de uma equipa é determinada pelo seu elo mais fraco. No momento da
pressão, rompe primeiro aquele elo menos intenso, comprometido, envolvido,
treinado, integrado.
A equipa não é para todos!
1 Nem todos têm consciência do seu próprio potencial .
2 Nem todos realmente estão dispostos ao trabalho e à pressão exigida.
3 Nem todos vão ter os mesmos objetivos.
4 Muitos não terão afinidades e nem vão gostar da forma de trabalhar dos
outros.
5 Alguns podem desagregar e atrapalhar.
6 Alguns não conseguirão acompanhar os passos da equipa.
7 Nem todos terão a perspectiva global necessária.
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6 -A LEI DO CATALISADOR

Equipas vencedoras possuem discípulos que fazem as coisas acontecerem.


Sem um catalisador a equipa perde o foco, sai do ritmo, perde energia e deixa
de ser unida.
Características de um catalisador:
• Intuitivo - Percebe coisas que os outros não vêem.
• Comunicativo - Sabem a diferença do momento de elogiar e de criticar
positivamente os outros membros da equipa.
• Apaixonado – Tem um entusiasmo contagiante e se necessário uma
determinação furiosa.
• Talentoso - Domina a habilidade de ser bem sucedido e com excelente
relacionamento.
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Características de um catalisador:
 Criativo - Procura continuamente um modo inovador e mais frutífero de

fazer as coisas.

 Responsável.

 Iniciador - Sabe e tem prazer em “fazer as coisas acontecerem”.

 Generoso - Disposto a aplicar os seus recursos, investir o seu tempo e

abdicar de ganhos para o bem da equipa e dos objetivos.

 Influente – É capaz de liderar e de levar a equipa onde ninguém mais pode.

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4 - A LEI DO DESAFIO PROPORCIONAL

7 - A LEI DA BÚSSOLA

Uma grande percepção profética precede uma grande conquista.

Líderes apontam o caminho e frequentemente são homens e mulheres de


vanguarda. Isto é, são aqueles que primeiro avançam numa dada direção.

Depois são seguidos por inúmeros outros que começam a “fazer igual”.

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As seis bússolas indispensáveis:

 1 A bússola da Integridade. Olhe para cima!

Não corromper as motivações, os princípios e os métodos durante


a caminhada para a conquista do alvo.

• 2 A bússola da Intuição. Olhe para dentro!


As previsões brotam do nosso espírito onde a Inteligência
Emocional age e fala.

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As seis bússolas indispensáveis:

▪ 3 A bússola histórica. Olhe para trás!

Só derrube uma cerca depois de saber por que ela está lá.
Concilie o futuro com a coerência do passado.

▫ 4 A bússola direcional. Olhe para frente!


Avance confiante na direção dos seus sonhos e esforce-se para
viver a vida que imaginou. Parte da orientação vem do
PROPÓSITO PROFÉTICO, outra vem dos OBJETIVOS e ALVOS.

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As seis bússolas indispensáveis:
⚫ 5 A bússola estratégica. Olhe em volta!

O objetivo de futuro só será realizável se tiver as etapas para


conquistá-lo.

As pessoas precisam mais que informações e inspiração. Necessitam


de instruções para tornar a visão, uma realidade com um caminho
claro de como chegar lá.

▫ 6 A bússola visionária. Olhe para muito além!


Diante dos desafios de futuro apresentados, analise o potencial de
cada membro da equipa e o seu contributo.
Uma visão de futuro prevê direção existencial e confiança.
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8 - A LEI DO FERMENTO NA MASSA

Atitudes negativas destroem o ânimo, trazem desperdício e desagregam a


equipa. O talento pessoal é insuficiente para conquistar objetivos.

• 1 As atitudes pessoais têm o poder de edificar ou devastar uma


equipa.
O potencial da equipa só se desenvolve quando também amadurece a
atitude da equipa.

GRANDE TALENTO + PÉSSIMAS ATITUDES = EQUIPA MEDÍOCRE


GRANDE TALENTO + MÁS ATITUDES = EQUIPA MEDIANA
GRANDE TALENTO + BOAS ATITUDES = EQUIPA EXCELENTE

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 2 As atitudes são contagiosas.

 Fé ou incredulidade; disposição com altruísmo ou autopreservação;


humildade ou orgulho; fidelidade ou interesses inescrupulosos, são
algumas das atitudes que contagiam a equipa.

• 3 As más atitudes contaminam a equipa mais rapidamente

do que as boas.

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• 4 Atitudes subjetivas venenosas:


 Incapacidade de admitir os erros
 Incapacidade de perdoar
 Exigência de reconhecimento e autoridade
 Inveja mesquinha
 Espírito crítico
 Desejo de ter todo o crédito por algo
 Agenda própria oculta

• 5 Se não forem percebidas e tratadas as atitudes


arruinarão tudo.
Elas tem o potencial de causar ressentimento, oposição e divisão
numa equipa se não forem corretamente tratadas.
“Um pouco de fermento leveda a massa toda”.

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9 - A LEI DA CONFIANÇA

Os membros de uma equipa devem poder contar uns com os outros


quando isso for importante. A necessidade disso fica mais visível
quando o risco aumenta.

CARÁTER + COMPETÊNCIA + ESTABILIDADE + COMPROMISSO


+ COESÃO = CONFIABILIDADE

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10 - A LEI DO PREÇO A PAGAR
A equipa deixa de alcançar o seu potencial quando não paga o preço do seu

investimento. Todo o sonho requererá, esforço, trabalho e investimento que

muitas vezes significará desconforto e perdas pessoais.


Quatro verdades acerca da lei do preço a ser pago:

• 1 O PREÇO DEVE SER PAGO POR TODOS. Se alguém não paga o preço da
vitória, todos pagarão o preço da derrota.
• 2 O PREÇO DEVE SER PAGO O TEMPO TODO. O desenvolvimento de cada
um é um processo contínuo.
• 3 O PREÇO AUMENTA QUANDO A EQUIPA DESEJA MELHORAR, MUDAR OU
CONTINUAR VENCENDO. O preço novo será proporcional aos novos alvos.
• 4 O PREÇO NUNCA DIMINUI. A maioria das pessoas que desistem não o faz
logo na base da montanha; elas param no meio do caminho.

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11 - A LEI DO PLACAR

É necessário periodicamente responder às perguntas:

Onde estamos?

Estamos na direção certa para atingir os objetivos?

Ou é necessário corrigir nossa rota?

A equipa pode fazer ajustes quando sabe onde está.

12 - A LEI DO SUBSTITUTO

Não há ninguém insubstituível! É preciso ter uma atitude


proativa e preparar substitutos.

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É preciso ter a mesma visão, os mesmos valores e princípios de
orientação.
Equipas com os objetivos comuns, mas sem valores comuns
experimentarão o caos. É essa a identidade de uma equipa.

Os valores funcionam como:


COLA pois mantêm as pessoas unidas.
UM FUNDAMENTO é a base estável sobre o qual as pessoas
conduzirão as suas vidas.

UMA BÚSSOLA que aponta como as coisas são feitas.


UM IMÃ que atrai pessoas com valores semelhantes.
UMA IDENTIDADE pois aquilo em que acreditamos define quem
somos.

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As 17 incontestáveis leis de trabalho em equipa


13 - A LEI DA IDENTIDADE
É preciso ter a mesma visão, os mesmos valores e princípios de
orientação.
Equipas com os objetivos comuns, mas sem valores comuns
experimentarão o caos. É essa a identidade de uma equipa.
Os valores funcionam como:

COLA pois mantêm as pessoas unidas.


UM FUNDAMENTO é a base estável sobre o qual as pessoas
conduzirão as suas vidas.
UMA BÚSSOLA que aponta como as coisas são feitas.
UM IMÃ que atrai pessoas com valores semelhantes.
UMA IDENTIDADE pois aquilo em que acreditamos define quem
somos.
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14 - A LEI DA COMUNICAÇÃO
Quando a comunicação na equipa é boa, clara, honesta e positiva
produzirá uma interação intensa e produtiva.
Esta comunicação afetará os relacionamentos, a maneira como os
membros enfrentam conflitos e como tomam as decisões mais
importantes.
• Do líder para a equipe
• Consistência
• Clareza
A comunicação na equipe: • Respeito
• Da equipe para o líder
• Liberdade
• Motivação correta
• Atitude correta
• Entre os membros da equipe
• Apoio afirmativo
• Honestidade
• Solidariedade
• Ambiente “limpo”

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15 - A LEI DA VANTAGEM PELA LIDERANÇA
As pessoas determinam o potencial que uma equipa tem;

a visão determina a direção para onde vão,

mas a liderança faz toda a diferença entre equipas igualmente


talentosas.

16 - A LEI DA MOTIVAÇÃO ELEVADA

Antes de qualquer vitória as condições reunidas de preparação,


confiança e disposição para o sacrifício geram uma motivação que
dificilmente é vencida.

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As 17 incontestáveis leis de trabalho em equipa

17 - A LEI DA RECOMPENSA

Todo o investimento produz algum retorno, mas o mais


elevado é o que recebemos por ter investido e ajudado a
nossa equipa a crescer.

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Liderança das
equipas de trabalho

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Triangulo da Gestão

Gestor

Líder Coach

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Gerir = Liderar

“A maioria das organizações estão sobre geridas e sob lideradas”

A Gestão controla a complexidade.


A Liderança produz a mudança útil !
John Kotter

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Gerir é:

Dirigir Recursos Humanos e Recursos Materiais

(incluindo os financeiros) reunidos em unidades

organizacionais dinâmicas com um objetivo pré -

definido

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Liderança

Processo de Gestão

Planear Organizar

Objetivos

Liderar
Monitorizar

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Liderança

Gerir é:

• Planear - Definir objetivos, estratégias, planos de ação e


coordenar atividades

• Organizar - Determinar atividades, definir


responsabilidades e atribuir recursos

•Liderar - Orientar, apoiar e motivar pessoas duma equipa

•Controlar/Monitorizar - Monitorizar atividades em face do


planeado e corrigir desvios

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Liderança
Evolução das competências técnicas

20% DIRECÇÃO 80%

CONHECIMENTOS
de GESTÃO

50% QUADROS NTERMÉDIOS 50%

CONHECIMENTOS
TÉCNICOS

80% CHEFIAS DIRECTAS 20%

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Em síntese, Gerir é:

Atingir objetivos da Organização…

… através de Pessoas

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Liderar

Comunicar Envolver

Objetivos

Avaliar Actuar

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Liderar é:

A capacidade de influenciar uma pessoa ou um


grupo de pessoas…

…Para atingir um determinado objectivo

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Estrutura dum líder

Resultados

Credibilidade

Competência
Motivação
(Capacidade
conhecimento)

Competência + motivação + credibilidade = Desempenho

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Função do Líder

a) PREVER
• Estar atento a ameaças e oportunidades internas e
externas à organização.
• Prever para planear.
• Não se preocupar apenas com o dia seguinte.

b) ORGANIZAR
• Optimizar os recursos materiais.
• Criar métodos de trabalho.

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Função do Líder

c) DECIDIR

• Um método de resolução dum problema:

• Método IPASDA
Informar
Pôr o problema/finalidade
Analisar a situação/diagnóstico
Solucionar - vários cenários
Decidir – negociar
Agir

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Liderança
Função do Líder

d) DELEGAR
• Consiste num responsável confiar a um subordinado
a realização de objetivos elaborados em comum
deixando-lhe a autonomia necessária quanto a meios
e métodos.
• Não é:
• Abandono de responsabilidades
• Teste/ ratoeira ao subordinado

Nota - Há assuntos que podem ser delegados e outros não.

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Liderança
Delegar Responsabilidades
 Direcionar: FIRME

Delegar: 
DISTÂNCIA,  Treinar: APOIO,
CONFIANÇA ALINHAMENTO

 Apoiar:
RELACIONAMENTO,
FORTALECIMENTO

O Líder ajuda o Liderado a Amadurecer.

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Liderança

Graus de Maturidade

✓Baixa: Sem capacidade / Sem disposição

✓Baixa/Moderada: Sem capacidade / Com disposição

✓Moderada/Alta: Com capacidade / Sem disposição

✓Alta: Com capacidade / Com disposição

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Liderança
Função do Líder

e) FORMAR
• Valorização pessoal/ equipa

f) COORDENAR
• Aproveitar da melhor forma o potencial de cada
um para o fim da Empresa.
• Aproveitar a energia do conflito.

g) CONTROLAR
• Acompanhar
• Não esperar o fim do ano para despejar o saco

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Função do Líder

h) AVALIAR
• Realçar os aspetos positivos
• Aproveitar os menos positivos, para tornar possível
uma evolução
• Criticar o desempenho e não a pessoa

i) ESPÍRITO DE EQUIPA
• Um por todos e todos por um.

j) VENDER BEM A IMAGEM DA EQUIPA


• Valorizar os colaboradores
• Valorizar o chefe

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Liderança

O que o colaborador mais aprecia no Líder:

• Capacidade de tomar decisões

• Iniciativa

• Sinceridade e justiça na critica e elogio


• Isenção e não favoritismos

• Facilita a relação entre membros da equipa


• Valoriza cada membro da equipa
• Bom domínio da componente técnica
• Capacidade de influência dentro da Empresa
• Entusiasmo
• Dá o exemplo
• Está no mesmo barco
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Liderança

Fatores de credibilidade do Líder:

• Visão
• Competência (capacidade + conhecimento)
• Inteligência (Racional e Emocional)
• Honestidade/Integridade/Imparcialidade

• Coragem
• Abertura/Tolerância

• Capacidade de avaliar/criticar/reconhecer
• Capacidade de apoiar

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Liderança

Alguns erros habituais na Liderança:

• Falta de objetivos comuns e claros

• Falta de informação sobre a evolução

• Ver a equipa como um todo e sempre igual

• Ausência de acompanhamento/avaliação:
• Ausência ou mau uso do feedback
• Ausência de reconhecimento e celebração

• Afastamento da equipa

• Não desenvolvimento dos membros da equipa

• Falta de exigência (standards de qualidade)


• Não criar elementos de coesão

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Liderança

Os 8 Hábitos dos Líderes de Sucesso

1-) Ser proativo. Agir.

2-) Começa com o objetivo em mente.

3-) Administra bem o tempo.

4-) Tem capacidade de concentração.

5-) Procura o benefício para ambas as partes.

6-) Primeiro, compreender. Segundo, ser compreendido.

7-) Proporciona a cooperação criativa.

8-) Melhora continuamente. É transparente.

Os verdadeiros líderes são pessoas nutritivas.


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Liderança
Chefe ou Líder?
Os Chefes empurram Os líderes puxam

Os Chefes comandam Os líderes comunicam

Os Chefes são mestres Os líderes são maestros

Os Chefes são comandantes Os líderes são treinadores

Os Chefes são os donos da voz mais alta Os líderes dos ouvidos mais acurados

O Chefe administra O líder inova

O Chefe mantém O líder desenvolve

O Chefe focaliza os sistemas e a O líder inspira confiança


estrutura
O Chefe pergunta “como” e “quando” O líder pergunta “ o quê” e “ por quê”

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Chefe ou Líder?

O Chefe convive melhor no “status-quo” O líder desafia, muda

O Chefe é um bom soldado O líder é ele mesmo

O Chefe faz coisas corretamente O líder faz a coisa certa

O Chefe obtém resultados através das O líder desenvolve pessoas e grupos


pessoas
O líder quer desafios
O Chefe quer segurança e estabilidade
O líder privilegia qualidade
O Chefe busca “status” de vida
Os líderes contestadores
Os Chefes são obedientes
Os líderes criativos
Os Chefes são fazedores
Os líderes participam dos negócios da
O Chefe veste a camisa da empresa empresa

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Estilos de Liderança

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Liderança

Qual o melhor Estilo


de LIDERANÇA ?

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Liderança
Não existe um tipo de Chefia IDEAL
– Depende de fatores como:
– A personalidade do chefe e do colaborador

– A situação concreta

– As tarefas desempenhadas
– A cultura da Empresa e até mesmo do País
– Dever-se-á ser maleável/ negociar.
– Saber aproveitar e dirigir a energia própria do conflito.

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ESTILOS DE LIDERANÇA

Classificação de Blake e Mouton

– Chefe orientado para as tarefas

– Chefe orientado para as pessoas

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Liderança
Preocupado com as Pessoas
Estilos
Preocupado com a Produção

1.1 – Ineficaz: Seguidor


1.9 – Deixar fazer: Amigo
9.1 – Autoritário: Chefe
9.9 – Mais eficaz: Líder

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Liderança

1.9 9.9

- Muito interesse pelas tarefas e


- Desinteresse pelas tarefas e pessoas.
Preocupação com as Pessoas

grande interesse pelas pessoas - Valoriza decisões sensatas e


- Amistoso e agradável criativas.
- Evita conflitos - Espírito aberto à inovação
- Pouca iniciativa - Segurança - calmo
- Pouca autoridade 5.5 - Resolve o conflito após análise
- Procura aprovação dos outros das causas

- Interesse médio pelas tarefas e pessoas


- Procura as melhores soluções para o
conflito nos hábitos e tradições e no
bom senso
9.1
- Conciliador com as outras opiniões
1.1 - Aceita a posição maioritária
- Não se entusiasma. Céptico.
- Muito interesse pelas tarefas e
pouco pelas pessoas
- Não manifesta interesse nem pelas - Dominador - auto-afirmativo
tarefas nem pelas pessoas - Firme nas posições
- Sem entusiasmo - neutro - Não evita o conflito
- Calmo aparentemente - Não aceita críticas
- Sem objectivos - Agressivo - Eficiente
- Evita o conflito de todas as formas
Preocupação com a Produção

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Liderança

O Estilo do Líder varia conforme a Situação, e o Grau de


Maturidade.

Liderados Líderes

Incapazes ou Desmotivados Orientação clara e específica

Incapazes mas Motivados Orientação para a Tarefa


Orientação para os
Relacionamentos
Capazes mas Desmotivados Apoiador, Participativo

Capazes e Motivados Delegar Tarefas. Acompanhar


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ESTILOS DE LIDERANÇA

Classificação de K. Lewin

– Autoritário
– Impõe tarefas, resolve conflitos, dirige e decide.
– Democrático
– Colabora com o grupo na resolução do conflito. O grupo
decide.
– Liberal
– Deixa andar. Evita conflitos. Não decide.

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Liderança

 Liderança autocrática

Apenas o líder fixa as diretrizes, sem qualquer participação do


grupo.

 O líder determina qual a tarefa que cada um deve executar e


qual o seu companheiro de trabalho.

 O líder é dominador e “pessoal” nas críticas ao trabalho de cada


elemento.

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 Liderança autocrática

⚫ Consequências:

 Frustração, falta de iniciativa, insatisfação

 Ausência de grupos de amizade

 Desenvolvimento com a presença física do líder

 Sentimentos reprimidos: indisciplina, agressividade

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 Liderança Liberal (laissez-faire)

 Liberdade completa para as decisões com participação mínima

do líder.

 A divisão das tarefas e a escolha dos companheiros fica

totalmente a cargo do grupo.

 O líder somente faz comentários irregulares sobre as

actividades dos elementos quando perguntado.

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 Liderança Liberal
 Consequências:

 Atividade intensa produção medíocre

 Desenvolvimento de tarefas ao acaso

 Discussões direcionadas para motivos pessoais em


detrimento do trabalho em si

 Forte individualismo

 Pouco respeito em relação ao líder

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Liderança

 Liderança Democrática
• As diretrizes são debatidas e decididas pelo grupo,
estimulado e assistido pelo líder.

 A divisão das tarefas fica ao critério do grupo e cada

membro tem a liberdade de escolher os seus


companheiros.

 O líder é objetivo limitando-se a utilizar factos nas suas

críticas e elogios.

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Liderança

 Liderança Democrática
⚫ Consequências:

 Formação de grupos de amizade e de


relacionamento cordial

 Ritmo de trabalho suave e seguro

 Sentido de responsabilidade

 Clima de satisfação

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ATITUDES DO LÍDER EMOCIONALMENTE INTELIGENTE:


• Estimula nas pessoas o sentimento de pertença.

• Encoraja a aprendizagem e o crescimento contínuo das


pessoas.

• Cria um clima que estimula os desafios e a criatividade.

• Cuida da sua equipa.

• Inspira entusiasmo.

• Reconhece e compreende os sentimentos dos outros.

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ATITUDES DO LÍDER EMOCIONALMENTE INTELIGENTE:

• Respeita as diferenças individuais e as diversidades culturais.

• Valoriza múltiplas perspectivas.

• Mantém o seu autocontrole, lidando adequadamente com seus


sentimentos e com os das outras pessoas.

• Elogia e dá feedback às pessoas.

• É FLEXÍVEL.

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OS 10 COMPROMISSOS DA LIDERANÇA:

DESAFIAR O ESTABELECIDO

1. PROCURAR oportunidades desafiadoras para


mudar, crescer, inovar e melhorar.

2. EXPERIMENTAR , arriscar-se e aprender com


os erros.

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OS 10 COMPROMISSOS DA LIDERANÇA:

INSPIRAR UMA VISÃO COMPARTILHADA

3. IMAGINAR um futuro enaltecedor e enobrecedor.

4. MOBILIZAR os outros para uma visão comum


mediante o apelo aos valores, interesses,
esperanças e sonhos deles.

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OS 10 COMPROMISSOS DA LIDERANÇA:

PERMITIR QUE OS OUTROS AJAM

5. INCENTIVAR a colaboração mediante a


promoção de objetivos cooperativos e o
desenvolvimento da confiança .

6. FORTALECER as pessoas ao distribuir poder,


possibilitar a escolha, desenvolver a
competência, designar tarefas críticas e
proporcionar apoio explícito.

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OS 10 COMPROMISSOS DA LIDERANÇA:

APONTAR O CAMINHO

7. ESTABELECER o exemplo ao se comportar de


modo coerente com os valores compartilhados.

8. ALCANÇAR pequenas vitórias capazes de


promover o progresso consistente e
estabelecer compromissos.

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OS 10 COMPROMISSOS DA LIDERANÇA:

ENCORAJAR O CORAÇÃO

9. RECONHECER as contribuições individuais


para o exito de qualquer projecto.

10. CELEBRAR com regularidade as realizações


da equipa .

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Liderança

“A genialidade dos líderes não está


em obter conquistas pessoais, mas
em liderar o talento de outras
pessoas”

Warren Bennis

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GESTÃO DE CONFLITOS

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GESTÃO DE CONFLITOS

Definição de Conflito

Conflito é a oposição que surge


quando existe um desacordo dentro
ou entre indivíduos, equipas,
departamentos ou organizações.

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GESTÃO DE CONFLITOS

Tipos de Conflito
1. Intrapessoais
Ocorrem no interior do indivíduo quando este tem de dar uma só
resposta entre duas que se excluem mutuamente.

2. Interpessoais (surgem
por):
Diferenças individuais - idade, sexo, atitudes

Limitações dos recursos – recursos financeiros, técnicos e humanos

Diferenciação de papeis - dificuldade em determinar que, pode dar a


ordem a outro

3. Organizacionais – a sua própria estrutura constitui a fonte


potencial de conflito

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Possíveis Causas dos Conflitos

• Experiência de frustração de uma ou ambas as partes:


Incapacidade de atingir metas e/ou realizar e satisfazer os seus
desejos, por algum tipo de interferência ou limitação pessoal, técnica
ou comportamental.

• Diferenças de personalidade:
Presentes na explicação para as desavenças tanto no ambiente familiar
como no ambiente de trabalho.

• Metas diferentes:

É comum estabelecermos ou recebermos metas/objetivos a serem


atingidos e que podem ser diferentes dos de outras pessoas e de
outros departamentos, o que gera tensões.

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Possíveis Causas dos Conflitos


• Diferenças em termos de informações e percepções
Normalmente obtemos informações e analisamo-las à luz dos nossos
conhecimentos e referências, não tendo em conta que isto ocorre
também com o nosso interlocutor e ele pode ter uma forma diferente de
ver as coisas.

• Diferenças de personalidade:

Presentes na explicação para as desavenças tanto no ambiente familiar


como no ambiente de trabalho.

• Metas diferentes:

É comum estabelecermos ou recebermos metas/objetivos a serem


atingidos e que podem ser diferentes dos de outras pessoas e de outros
departamentos, o que gera tensões.

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Tipos de conflitos nas organizações

Conflito de tarefa – está relacionado com o conteúdo e


com os objetivos do trabalho.

Conflito de relacionamento – está condicionado às


relações interpessoais.

Conflito de processo – ligado à maneira como o trabalho


é realizado.

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Os conflitos nas Organizações

Os conflitos nas organizações podem ser gerados por


situações como stress, medo das mudanças, falhas na
comunicação e diferenças de personalidades.

Sempre que existir uma diferença de prioridades ou


objetivos, existirá um conflito.

Os conflitos são naturais, e até desejáveis. Se não existissem


na sua empresa, provavelmente significaria que os
funcionários estão acomodados e sem real interesse nas suas
funções.

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Expressão de conflitos

Não assertividade – forma comum das pessoas lidarem


com conflitos que compreende a não disponibilidade para
expressar pensamentos ou sentimentos num conflito.

Agressão direta – os comunicadores que utilizam essa


modalidade, acolhem a agressão direta, seja psicológica ou
física.

Agressão passiva – é mais subtil que a direta e ocorre


quando o comunicador expressa hostilidade de uma forma
obscura.

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Expressão de conflitos

Comunicação indireta – trasmite uma mensagem cheia de


rodeios, visando evitar embaraços ao receptor, e possui
maior clareza quanto ao seu objetivo.

Assertividade – As pessoas assertivas lidam


habilidosamente com conflitos, expressando suas
necessidades e pensamentos de forma clara, mas sem
julgar os outros.

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Os conflitos sob a ótica dos géneros


Mulheres Homens

Maior tendência a Maior tendência a serem


cooperação, e a menor excessivamente
agressividade agressivos;
Tendem a sugerir Tendem a impor suas
propostas de ação; vontades por ‘ordens’;
Tendem a negociar papéis Tendem a determinam
e ações de outrem; papéis e ações de
outrem;
Fornecem a razão das suas
sugestões; Fazem exigências
ocultando explicações;
Mais interessadas no
relacionamento. Mais interessados no
conteúdo da questão.
Fonte: www.unb.br

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O processo do conflito

Fonte: Robbins (2004)

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Caminhos do Conflito

Recusa do conflito: impossibilidade ou recusa de diálogo.


Gera inquietação, ansiedade, até mesmo neuroses.

Caminho declarado: é o caminho da guerra, da luta que


resulta na intenção declarada de eliminar o outro.

Caminho assumido:
é o caminho da solução do problema, cada uma das partes
aceita, automaticamente, examinar a situação e esforça-se
na busca de uma solução.
O Conflito transforma-se em problema a ser resolvido.

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Estilos de Gestão de Conflitos

Competição:

busca satisfação dos seus interesses, tenta convencer a


outra parte, leva a outra parte a aceitar a culpa.

Colaboração:

contempla os interesses das partes envolvidas, busca


resultado benéfico para ambas.

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Estilos de Gestão de Conflitos

Acomodação:

tende a apaziguar a situação, chegando a colocar as


necessidades e interesses da outra parte acima dos seus
(fuga). Caracteriza-se pelo comportamento submisso.

Compromisso:

uma das partes do conflito desiste de alguns pontos ou


itens, levando a distribuir os resultados entre ambas as
partes.

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Estilos de gestores de conflito

O que evita:

este gestor evita os conflitos, chega a dar razão a outra


parte, mesmo que não tenha, só para que o conflito não
apareça...

O calmo:

permite os conflitos mas sem grandes discussões sobre o


assunto. Quando o conflito é maior, desiste da posição.

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Estilos de gestores de conflito

O ditador:

independente da opinião dos demais envolvidos, o


ditador tem que vencer sempre. Em algumas situações é
benéfico (situações de emergência, necessidade de
tomada de decisões pouco populares).

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Estilos de gestores de conflito

•O colaborativo:
Tenta chegar a um acordo comum a todos e que minimize
as perdas das partes envolvidas. Algumas vezes temos
problemas com este estilo que parece a princípio o mais
adequado (ex.: quando o tempo é curto para uma
decisão, estabelecer longos debates para obter consenso
não é aplicável)

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As fases do conflito
FASE INICIAL
Antes de tratar um conflito é necessário saber se as pessoas
envolvidas estão conscientes do problemas e dispostas a
dispender os esforços necessários para encontrarem a
solução.
Face a isto procure:
 Levantar os indícios, dados e factos pertinentes, e discuta
com as pessoas envolvidas.
 Mostre às pessoas envolvidas os benefícios potenciais do
tratamento do problema.
 Ouça atentamente, encoraje-as, desfaça as defesas e as
resistências.
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As fases do conflito
FASE DECISIVA
Tendo conseguido a adesão significativa, o conflito está
maduro e pronto para ser tratado, passe então para a
fase seguinte.
Fique atento aos seguintes itens:
 Provoque a explicitação dos termos do conflito, faça
aparecerem as queixas. Peça dados e factos.
 Evidencie as posições diante do problema, quais as
prioridades, pretensões, divergências e temores.
 Faça um diagnóstico do problema, estabelecendo as
causas, fontes, implicações e alternativas de ação.

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As fases do conflito
FASE DECISIVA
Aqui geralmente surgem...

 Informações divergentes, linguagens, enfoques e


perceções diferentes do problema.
 Valores e interesses conflitantes

 Estados emocionais alterados

 Jogos de poder

 Questões irrelevantes que pouco ou nada contribuem


ou tem a ver com o problema.
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As fases do conflito
FASE DE MANUTENÇÃO
Faça o controle das medidas acertadas.
Verifique os resultados alcançados e divulgue os
sucessos.

Verifique os desvios e promova a redefinição e as


correções de rumo.

Faça com que os envolvidos realimentem o


processo e identifiquem novas oportunidades para
gestão de conflitos.
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Processo de Gestão do Conflito

1. Diagnóstico 2. Plano
• Reconhecer os seus próprios
• Identificar os participantes padrões
• Esclarecer pontos críticos • Utilizar uma estratégia
• Avaliar as fontes potenciais adequada
de desacordo • Planear a sua estratégia

4. Implementação 3. Preparação
• Estabelecer o plano • Utilizar uma estrutura que
• Avaliar os resultados leve á solução do problema

• Seguimento • Praticar

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Etapas da solução do Conflito

1. Identificar o problema
Determinar a natureza do conflito. Saber se as pessoas
envolvidas estão conscientes do problema e dispostas a
procurar uma solução.

2. Analisar e escolher a melhor solução.


Transformar o negativo em positivo, ter diversidade de
ideias, respeitar as características individuais, conciliar os
opostos.

3. Colocar em prática.

4. Avaliar os resultados e Manutenção: avaliação e


acompanhamento
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Técnicas para ser eficaz na resolução de divergências:

1º - Escute até ao fim a ideia do seu interlocutor;


2º - Mostre-se interessado na sua mensagem;

3º - Não interrompa;

4º - Faça perguntas para que o seu interlocutor


clarifique o pensamento e os argumentos;

5º - Esteja atento às suas expressões faciais: não


revele arrogância, negativismo ou rejeição, face ao
que diz o interlocutor;
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Técnicas para ser eficaz na resolução de divergências:

6º - Diga com frequência “eu compreendo…”;

7º - Fale de forma serena e calma;

8º - Não imponha as suas ideias, mas proponha-as;

9º - Revele empatia e disponibilidade para chegar a uma


solução de consenso.

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Para solucionar um conflito é preciso:

Saber comunicar;

Saber ouvir;

Saber perguntar;

Controle emocional;

Colaboração;

Empatia.

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GESTÃO DE CONFLITOS

Sugestões para uma boa gestão de conflitos

1.Procure soluções, não culpados;

2.Analise a situação;

3.Mantenha um clima de respeito;

4.Aperfeiçoe a habilidade de ouvir e falar;

5.Seja construtivo ao fazer uma crítica

6.Procure a solução Ganha-ganha

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GESTÃO DE CONFLITOS

Sugestões para uma boa gestão de conflitos

7. Aja sempre no sentido de eliminar os conflitos;

8. Evite preconceitos;

9. Mantenha a calma;

10. Quando estiver errado, reconheça;

11. Não varra os problemas para debaixo do tapete

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Estratégia de Negociação
A negociação é a melhor estratégia para a resolução produtiva
dos conflitos
Atividade básica e genérica do ser humano:

1. Há duas ou mais partes

2. Há um conflito de interesses

3. As partes negoceiam porque pensam que podem


influenciar de alguma forma para chegar a um acordo.

4. A negociação é um processo voluntário onde as partes


procuram um acordo

5. Espera-se dar e receber

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Liderança versus conflitos


O LIDER MEDIADOR
Visão Integral – compromisso em manter todos os lados
do conflito de forma integra, na mente e coração;

Raciocínio sistémico – Capacidade de identificar todos os


lados e elementos significativos à situação de conflito;

Presença – Capacidade de aplicação de todos os recursos


mentais e emocionais a fim de solucionar o impasse;

Conversação consciente – capacidade de criar um


ambiente onde as partes se sintam a vontade para utilizar a
linguagem e a gama de estilos de comunicação;
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Liderança versus conflitos

O LIDER MEDIADOR
Diálogo – forma de comunicação confiável, onde se
valoriza as questões, pontos de vistas e percepções.

Ligação – processo de formar parcerias e alianças,


convocando as partes a fazerem algo em conjunto.

Inovação – ruptura criativa e audaciosa que cria novas


condições para avançarmos através dos conflitos, isto é,
algo que talvez fosse imaginado, mas não realizado até ao
momento.

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O mediador do conflito
 Evite precipitações e adiamento do tratamento.
• Use a estratégia adequada à natureza do conflito.

• Considere os desdobramentos necessários.


• Contenha as tensões emocionais.
• Diagnostique de forma objetiva e impessoal as causas do
conflito.
• Despolarize a solução do conflito.
• Procure ser empático.
• Inicie com as semelhanças ao invés das divergências.

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E a partir daí...

Pergunte, e não mande: desta forma estará a


convidar os outros a participar na solução de um
problema.

Peça com educação: Mesmo nos momentos em que


precise dar uma ordem direta, peça educadamente.

Mostre disposição: Se uma pessoa precisa de si, tente


ajudá-la e mostre que está a fazer tudo o que pode.

Ataque o assunto, não as pessoas: Quando quer


mudar algo, diga O QUE quer diferente, e não QUEM.

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E a partir daí...
Esclareça suas decisões: sempre explique claramente o
porquê de sua decisão, e quais fatores o levaram à escolha.

Escute antes de falar: A interrupção em si já é criadora de


conflitos.

Não aja emocionalmente: Nos conflitos profissionais é


comum que o assunto seja levado para o lado pessoal e
emocional. Você deve evitar isto completamente.

Dê seguimento às soluções: Se um conflito parece


resolvido, sem que você saiba, o conflito pode ter aparecido
novamente, ou a solução que você deu ao assunto pode ter
sido ignorada.
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Consequências da supressão dos conflitos

Sabotagem - Aberta ou mascarada.

Deslealdade - Com a organização, com os chefes e com os


colegas. Tentativa de destruir os outros.

Auto -preservação - Não aceitação de responsabilidades.


Omissão ou anonimato.

Acomodação - Renúncia altruísta em nome do "interesse


comum".

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Consequências da supressão dos conflitos

Alienação - Distanciamento, procura de outros interesses


fora do trabalho.
Presente de "espírito ausente".

Segregação adaptativa – Foge ao relacionamento, evita


sempre o contacto directo.

Polarização melodramática - Tudo é culpa deles. Criança


rebelde.

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Vantagens e Desvantagens dos Conflitos

VANTAGENS DO DESVANTAGENS DO
CONFLITO CONFLITO

▪ Revela os problemas existentes; ▪ Desvia a atenção dos objetivos;

▪ Gera ideias novas; ▪ Gera ressentimentos entre os


envolvidos;
▪Contribui para a redistribuição do
poder e da influência; ▪ Contribui para a insatisfação.

▪ Facilita o desenvolvimento.

 O Conflito gera ambivalência

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Os conflitos geram repercussão positiva quando...

☺ servem de termómetro e indicam que algo não está


bem e precisa ser “tratado”

☺ actuam como molas propulsoras do crescimento


individual e organizacional;

☺ funcionam como catalisadores para atingir metas;

☺ São bons elementos de socialização, proporcionam a


união de equipas em busca de soluções e motivam
pessoas a resolverem problemas em conjunto;

☺ levam à descoberta de novidades que resultem em


benefícios para a empresa.

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Os conflitos geram repercussão negativa quando...


 causam tensão excessiva nos envolvidos e provocam
danos físicos e mentais

 criam ambientes improdutivos, gerados por


desmotivação e incertezas;

 prolongam-se por tempo demais sem solução, causando


desgaste nas partes envolvidas, mobilização de recursos
e perda de produtividade ;

 distorcem comportamentos individuais ;

 criam situações que resultam em desperdício de tempo


e esforços.

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"A felicidade não é a ausência de


conflito
e sim a habilidade de lidar com ele.
Uma pessoa feliz não tem o melhor
de tudo,
mas ela torna tudo melhor"

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Lembrem-se...

O mundo seria um lugar muito mais simples se


todos fossem iguais a si, mas as pessoas não
são.
Elas têm antecedentes diferentes, educação
diferente, perspectivas diferentes, motivam-se
de maneira diferente...
E ainda sim podem ser pessoas boas!!!

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Bibliografia
Almeida, F. N: (1996). O Gestor : a arte de liderar . Lisboa: Edt. Presença.

Lourenço, P.R.(2000). Liderança e eficácia : uma relação revisitada . In


Psychologica, 23, 119‐130.

Rego, A. (1998) Liderança nas organizações: teoria e prática. Universidade de


Aveiro

Fachada, Maria Odete, Psicologia das Relações Interpessoais Vol I, 6ª


ed.,Lisboa, Rumo, 2003.

Forgas, J, Interpersonal Behavior, Sidney, Pergamon Press, 1985.

Fustier, Michel, O conflito na empresa, S. Paulo, L. Martins Fontes, 1982.

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