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FLAVIA BEATRIZ
Macapá- AP
2024
ATALÍA DOS SANTOS ARAÚJO
FLAVIA BEATRIZ
Macapá- AP
2024
TEORIAS ADMINISTRATIVAS: TEORIA DA BUROCRACIA, TEORIA DAS
RELAÇÕES HUMANAS E TEORIA COMPORTAMENTAL.
RESUMO
O presente estudo propõe-se a analisar e descrever os princípios e fundamentos que
caracterizam três das principais teorias administrativas: a teoria da burocracia, a teoria das
relações humanas e a teoria comportamental. Além disso, será explorada a evolução histórica
dessas teorias, destacando seus contextos de surgimento e influências. O texto será abordado
sob a ótica de diversos autores, conceitos, definições, características e procedimentos, visando
proporcionar uma compreensão aprofundada do tema e sua significância na sociedade
contemporânea.
1 INTRODUÇÃO
No mundo dinâmico atual, a compreensão das teorias administrativas é essencial para
o desenvolvimento e sucesso das organizações. Desde os primórdios da gestão, teóricos têm
se dedicado a entender e explicar os princípios que regem a eficácia organizacional.
A evolução das teorias administrativas é um reflexo das mudanças sociais, econômicas
e tecnológicas que ocorreram ao longo dos séculos. Desde os conceitos pioneiros de Taylor
sobre a administração científica até as abordagens mais contemporâneas da administração
participativa, cada teoria oferece uma perspectiva única sobre como as organizações podem
ser estruturadas e gerenciadas de forma eficiente.
Neste contexto, exploraremos algumas das teorias administrativas mais influentes,
incluindo a teoria da burocracia, a teoria das relações humanas e a teoria comportamental.
Analisaremos suas principais premissas, contribuições e limitações, destacando a sua
relevância para a prática gerencial atual.
Ao compreender as diversas perspectivas teóricas da administração, os gestores podem
tomar decisões mais informadas e adaptáveis, capacitando suas organizações a enfrentar os
desafios do ambiente empresarial em constante mudança. Este trabalho visa, assim, explorar e
analisar as teorias administrativas fundamentais que moldaram a prática gerencial ao longo do
tempo.
2 METODOLOGIA
Para o desenvolvimento deste estudo utilizamos o método da pesquisa bibliográfica.
Foi realizada uma coleta de dados a partir de livros para utilizar como citações.
Para Lima e Mioto (2007), “a pesquisa bibliográfica implica em um conjunto
ordenado de procedimentos de busca por soluções, atento ao objeto de estudo, e que, por isso,
não pode ser aleatório”.
Portanto, esse é um dos métodos de pesquisa que serve como embasamento para todos
os assuntos pesquisados, analisando variáveis que um problema pode ter, comparando as
opiniões e teses de diferentes autores que falem sobre o mesmo assunto.
3 DISCUSSÃO
3.1 TEORIA DA BUROCRACIA
A burocracia é uma forma de organização humana que se baseia na racionalidade
humana. Trata-se da tentativa de formalizar e coordenar por meio da autoridade racional-legal
para se atingir os objetivos da organização, considerada por muitos a grande vilã da
organização, a burocracia é essencial para a administração das empresas.
Silva (2008), coloca que a “ a burocracia como forma de organização das atividades
humanas é muito antiga; Entretanto, como teoria desenvolvida, com objetivos específicos, só
surgiu com Max Weber”
3.1.1 Principais Pensadores
O sociólogo Alemão Max Weber buscava estrutura, ordem e estabilidade para as
organizações definidas por regras sistemáticas, em 1910, já promovia um estudo aprofundado
sobre as Organizações e sua forma racional de administração, entretanto suas ideias só foram
aplicadas a partir da década de 40. Naquele período havia um crescimento acentuado das
organizações que necessitavam de modelos organizacionais mais bem definidos e
contundentes.
Na burocracia ideal a promoção ou escolha do profissional deve ser baseada
exclusivamente pelo mérito/competência. Para ele, a burocracia era o exemplo ideal contras
as escolhas arbitrárias e pessoais para composição dos cargos públicos. No entanto, esses
métodos equivocados ainda eram utilizados em grandes administrações públicas, por falta de
substitutos eficazes para alguns cargos.
3.1.2 Principais Características
A burocracia, com essas características, faz com que a organização responda com
consequências previsíveis em seu funcionamento sempre em busca da maior eficiência. Sendo
essas características as seguintes:
● Caráter Legal das Normas e Regulamentos: É uma organização baseada em
uma legislação própria (como a Constituição para o Estado ou para os estatutos
da empresa privada), que define antecipadamente como a empresa deve
funcionar.
● Caráter Formal das Comunicações: Como as comunicações são feitas
repetitiva e constantemente, a burocracia adota formulários para facilitar as
comunicações e rotinizar o preenchimento de sua formalização. Assim, a
burocracia é uma estrutura social formalmente organizada
● Caráter Racional e Divisão do Trabalho: A divisão do trabalho atende a
uma racionalidade, isto é, ela é adequada aos objetivos a serem atingidos: a
eficiência da organização. Daí o aspecto racional da burocracia. Há uma
divisão sistemática do trabalho e do poder, estabelecendo as atribuições de
cada participante.
● Hierarquia da Autoridade: Cada cargo inferior deve estar sob o controle e
supervisão de um posto superior. Nenhum cargo fica sem controle ou
supervisão. Daí a necessidade da hierarquia da autoridade para definir as
chefias nos vários escalões de autoridade.
● Rotinas e Procedentes: O ocupante de um cargo, o funcionário não faz o que
deseja, mas o que a burocracia impõe que ele faça. As regras e normas técnicas
regulam a conduta do ocupante de cada cargo, cujas atividades são executadas
de acordo com as rotinas e procedimentos
● Competência Técnica e Meritocracia: A burocracia é uma organização na
qual a escolha das pessoas é baseada no mérito e na competência técnica e não
em preferências pessoais. A seleção, a admissão, a transferência e a promoção
dos funcionários são baseadas em critérios de avaliação e classificação válidos
para toda a organização e não em critérios particulares e arbitrários.
● Especialização da Administração: Os administradores da burocracia não são
seus donos, acionistas ou proprietários. O dirigente não é necessariamente o
dono do negócio ou grande acionista da organização, mas um profissional
especializado na sua administração.
● Profissionalização dos Participantes: Cada funcionário é especializado nas
atividades do seu cargo. Sua especialização varia conforme o nível hierárquico.
Enquanto os que ocupam posições no topo da organização são generalistas, à
medida que se desce nos escalões hierárquicos, os que ocupam posições mais
baixas vão se tornando gradativamente mais especialistas.
3.1.3 Principais Contribuições
Atualmente no século XXI, pode-se dizer que a Teoria da Burocracia tem uma
grande importância para o Mundo da Administração e seus Gestores, corrige erros e falhas da
Teoria Clássica, e até mesmo Comportamental. Mas sempre vai esbarrar na Área das
Competências, aprendizado e na Gestão de toda e qualquer relação informal que temos no
âmbito organizacional.
Desenvolvida nas décadas de 1920 e 1930, a Teoria das Relações Humanas argumenta
que as organizações são mais do que simples estruturas formais e rígidas; são sistemas sociais
complexos nos quais as pessoas desempenham papéis essenciais.
Além disso, essa abordagem vai além das questões técnicas e estruturais, ao considerar
os aspectos sociais e psicológicos, levando em conta as necessidades emocionais e
psicológicas dos trabalhadores. Outro ponto essencial é a valorização das necessidades e
motivações dos funcionários, compreendendo que o bem-estar e a motivação são
componentes indispensáveis para o sucesso organizacional.
A Teoria das Relações trouxe uma nova perspectiva para a administração, enfatizando a
importância das relações humanas e sociais no ambiente de trabalho e influenciando
positivamente a forma como as organizações gerenciam e motivam seus colaboradores.
Teoria X e Teoria Y
Para Andrade e Amboni (2011), a teoria Y coloca que os indivíduos não são diferentes
às necessidades da empresa. Os seres humanos têm a capacidade de orientar seu próprio
comportamento em direção aos objetivos da empresa.
Teoria Z
No início da década de 1980, surgiu outra novidade em alta moda, a Teoria Z , que se
fundamenta nos seguintes princípios:
● Emprego estável para as pessoas, mesmo em época de dificuldades para a
organização;
● Pouca especialização das pessoas, que passam a ser desenvolvidas por meio de
uma filosofia de treinamento em seus cargos;
● Avaliação do desempenho constante e promoção lenta;
● Igualitarismo no tratamento das pessoas, não importando seu nível hierárquico;
● Todas as pessoas passam a ter igual tratamento, iguais condições de trabalho,
iguais benefícios etc;
● Democracia e participação: todas as pessoas participam em equipe e nenhuma
decisão é tomada sem consenso do grupo;
● · Valorização das pessoas a tal ponto que o maior patrimônio das empresas
japonesas são as pessoas que nela trabalham.
A hierarquia das necessidades deve ser considerada como uma diretriz geral para os
estudiosos, pois lida com conceitos relativos, não sendo uma explicação absoluta para todo
comportamento humano (MOTTA; VASCONCELOS, 2013)
Eles desenvolveram as principais teorias sobre a motivação humana, que devem ser
vistas como relativas, não absolutas, considerando as limitações decorrentes de estudos de
campo realizados com pequenos grupos de pessoas.
Os comportamentalistas analisaram as organizações de forma dinâmica em relação ao
seu comportamento, preocupando-se com as pessoas como indivíduos.
4 RESULTADOS
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
LIMA, Telma Cristiane Sasso de; MIOTO, Regina Célia Tamaso. Procedimentos
metodológicos na construção do conhecimento científico: a pesquisa bibliográfica.
Revista katálysis, v. 10, p. 37-45, 2007.