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(ISCTAC)
Conceitos fundamentais.
A Importância da Organização
Podemos ter uma idéia porque a organização é importante compreendendo que um dos
primeiros passos para uma empresa implantar um processo TQM - gerenciamento total da
qualidade (total quality management). Esse primeiro passo tem início no uso dos conhecidos
5 S, que significam, a partir das palavras japonesas:
Uma das primeiras aplicações do termo Burocracia do século XVIII, onde o termo era
carregado de forte conotação negativa, designando aspectos de poder dos funcionários de
uma administração estatal aos quais eram atribuídos funções especializadas, sob uma
monarquia absoluta.
A Teoria Burocrática foi formalizada por Marx Weber, Sociólogo Alemão, fundador da teoria
da Burocracia, emprestando a administração uma conceituação lógica e formal para dirigir
u7m sistema social ou, seja a empresa.
Teve a sua origem nas mudanças religiosas verificadas após o renascimento. o sistema de
produção, eminentemente racional e capitalista originou de um novo conjunto de normas
sociais e morais denominada de ética protestante, Weber verificou que o capitalismo e a
ciência moderna constituem três formas de racionalidade que surgiram a partir nos países
protestantes. dessas mudanças religiosas partir ocorridas inicialmente nos países protestantes
Autoridade;
Poder;
Hierarquia;
Disciplina;
Ordem;
Controlo .
Características da Burocracia
Previsibilidade do funcionamento;
Univocidade de interpretação;
Padronização de rotinas e procedimentos;
Redução de conflitos;
Subordinação natural aos mais antigos;
Confiabilidade das regras no negocio;
Hierarquia formalizada;
Precisão na definição de cargos e operações;
Dai a necessidade de criar condições de pagar mais operário que produz mais. Em
essência Taylor diz em Shop Management que:
1. Organizaçao como uma entidade social : na qual as pessoas interagem entre si para
alcançar objectivos especificos. Neste sentido a palavra organizaçao significa um
empreendimento humano moldado intencionalmente para atingir determinados
objectivos.
2. Organizaçao como funçao administrativa e parte do processo administrativo: neste
sentido, a organizaçao significa o atode organizar, estruturar, e alocar os recursos, definir
os orgaos incumbidos de sua administraçao e estabelecer as atribuiçoes e relaçoes entre
eles.
Para Fayol: Administraçao e um todo do qual a organizaçao e uma das partes. segundo ele,
o conceito e amplo e compreensivo de Administraçao. Como um conjunrto de processos
entrosados e unificados- abrange aspectos que a organizaçao por si so não envolve , tais
como comando e controle. A Organizaçao: abrange apenas a definiçao da estrutura e da
forma, sendo, portanto, estatica e limitada.
1. Divisao do trabalho: consiste na especializaçao das tarefas e das pessoas para aumenatr
a eficiencia.
2. Autoridade e responsabilidade: autoridade e o direito de dar ordens e o poder de espera
obediencia. A responsabilidade e uma consequencia natural da autoridade e significa o
dever de prestar contas, ambas devem estra equilibradas entre si.
3. Disciplina: depende de obediencia, aplicaçao , energia comportamenrto e respeito aos
acordos estabelecido.
4. Unidade de Comando: cada empregado deve receber ordens de apenas um superior.
5. Unidade de Direcço: Uma cabeça e um plano para cada conjunto de actividades que
tenham o mesmo objectivo.
6. Subordinaçao dos interesses individuais aos gerais: os interesses gerais da empresa
devem sobrepor-se aos interesses particulares das pessoas.
7. Remuneraçao do pessoal: deve haer justa e garantida satisfaçao para os empregados e
para a organizaçao em termos de retribuiçao.
8. Centralização: refere-se a concentração da autoridade no topo da hierarquia da
organização;
9. Cadeia escolar: e a linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo em
função do principio do comando;
10. Ordem: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar . e a ordem material e
humana.
11. Equidade: amabilidade e justiça para alcançar a lealdade do pessoal;
12. Estabilidade do pessoal: a rotatividade do pessoal e prejudicial para a eficiência da
organização. Quanto mais tempo uma pessoas permanecer no cargo , tanto melhor para a
empresa.
13. Iniciativa: a capacidade de visualizar um plano e assegurar pessoalmente o seu
sucesso;
14. Espírito de equipe: a harmonia e a união entre as pessoas são grandes forças para a
organização.
A teoria das Relações humanas tem suas origens nos seguintes fatos:
Através das experiências coordenadas por Elton Mayo e realizadas a partir de 1927 na fábrica
„‟ Westerm Electric Company‟‟, que produz equipamentos telefônicos, foi permitido o
delineamento dos princípios básicos da Abordagem Humanista. Para Mayo a conduta do
homem na sociedade é determinada basicamente pela tradição. O comportamento tradicional
é visto sob a óptica de um objetivo social positivo. A felicidade individual, o crescimento e a
saúde da sociedade dependem da existência de um sentido de „‟função social‟‟ do indivíduo.
Para Mayo, o conflito é uma chaga social e a cooperação é o bem-estar social, excepto as
formas de cooperação apoiadas por meios políticos; como as negociações colectivas, que na
verdade não são cooperações. Quando cada indivíduo possui o senso de função social e
responsabilidade, a sociedade torna-se um organismo social sadio, A cooperação, quando é
assegurada, integra os objectivos individuais aos colectivos. Os administradores industriais
devem organizar essa cooperação, pois os operários apenas cooperam quando aceitam os
objectivos da administração.
O alemão Karl Heinrich Marx, fundador da doutrina socialista, produziu ideias que tiveram
grande impacto em todo o mundo, ao longo do século XX. Com um pensamento que
abrangeu Teologia História, Literatura, Pedagogia, Antropologia, Economia, Sociologia,
Ciência Política, Filosofia, Geografia, Direito, entre outras áreas do conhecimento, trata-se de
um pensador que impressiona, seja pelo volume de informação e nível de profundidade, seja
pelas duras críticas que impõe ao sistema capitalista como um todo.
Em 1867 publicou o primeiro volume dessa obra, que recebeu o título de O Capital. Depois
da sua morte foram publicados mais dois volumes com base nos seus manuscritos, revistos e
editados por Engels.
Como a teoria marxista se tornou uma das filosofias mais influentes dos tempos modernos, é
necessário compreender as suas premissas fundamentais. As mais importantes de entre elas
são as seguintes:
1) A interpretação económica da História. Todos os grandes movimentos políticos, sociais
e intelectuais da História têm sido determinados pelo ambiente económico em que surgiram.
Marx não pretendia que o motivo económico fosse a única explicação do comportamento
humano, mas afirmava que toda a transformação histórica fundamental, sejam quais forem as
suas características superficiais, têm resultado de alterações nos métodos de produção e de
troca. Assim, a revolução protestante foi, na essência, um movimento económico; as
discordâncias quanto a credos religiosos não passavam de "véus ideológicos" a ocultarem as
causas reais.
2) O materialismo dialéctico. Cada sistema económico particular, baseado em padrões
definidos de produção e de troca, cresce até alcançar um ponto de máxima eficiência, após o
que começam a desenvolver-se contradições e fraquezas internas que trazem consigo a sua
rápida decadência. Enquanto isso, vão-se estabelecendo pouco a pouco os fundamentos de
um sistema oposto, o qual acaba por substituir o antigo. Esse processo dinâmico de evolução
histórica prosseguirá por meio de uma série de vitórias da nova ordem sobre a antiga, até que
seja atingida a meta perfeita do comunismo. Depois disso, sem dúvida que haverá ainda
mudanças, mas serão mudanças dentro dos limites do próprio comunismo.
3) A luta de classes. Toda a história é feita de lutas entre as classes. Na Antiguidade tratava-
se de uma luta entre senhores e escravos, entre patrícios e plebeus; na Idade Média, de um
conflito entre os senhores e os servos; nos tempos modernos, o choque ocorre entre a
burguesia e o proletariado. A primeira compreende aqueles cuja renda principal resulta da
posse dos meios de produção e da exploração do trabalho alheio. O proletariado inclui
aqueles cuja subsistência depende principalmente de um salário, os que necessitam de vender
a sua força de trabalho para viver.
4) A doutrina da mais-valia. Toda a riqueza é criada pelo trabalhador. O capital nada cria,
mas é ele próprio criado pelo trabalho. O valor de todos os produtos é determinado pela
quantidade de trabalho necessário para as produzir. O trabalhador, porém, não recebe o valor
total do que o seu trabalho cria: pelo contrário, recebe um salário que, geralmente, é
suficiente apenas para o capacitar a subsistir e a reproduzir
a sua espécie. A diferença entre o valor que o trabalhador produz e o que ele recebe é a mais-
valia, que vai para as mãos do capitalista. Em geral, ela consiste em três elementos diversos:
juros, renda e lucros. Como o capitalista não cria qualquer destas coisas, segue-se que ele é
um ladrão que se apropria dos frutos da fadiga do trabalhador.
5) A teoria da evolução socialista. Quando o capitalismo tiver recebido o golpe de morte das
mãos dos operários, seguir-se-á uma fase de socialismo que terá três características: a
ditadura do proletariado, a remuneração de acordo com o trabalho realizado e a posse e a
administração pelo Estado de todos os meios de produção, distribuição e troca. O socialismo,
porém destina-se a ser mera transição para algo superior. Em tempo oportuno seguir-se-á o
comunismo, meta final da evolução histórica.
O comunismo significará, antes de mais nada, uma sociedade sem classes. Ninguém viverá da
propriedade, mas todos viverão unicamente do trabalho. O Estado desaparecerá então e será
relegado para o museu de antiguidades "juntamente com o machado de bronze e a roda de
fiar". Nada o substituirá, excepto as associações voluntárias para controlar os meios de
produção e suprir as necessidades sociais. Mas a essência do comunismo é o pagamento
segundo as necessidades. O sistema de salários será completamente abolido. Cada cidadão
deverá trabalhar de acordo com as suas capacidades e terá direito a receber do monte total das
riquezas produzidas uma quantia proporcional às suas necessidades.»
Características das Relações Humanas:
Estruturas Organizacionais
Estrutura organizacional: forma pela qual as actividades de uma organização são divididas,
organizadas e coordenadas. (Stoner, 1992, p.230.)
Na maioria das vezes as empresas possuem dois tipos de estruturas a citar: Formal e
informal.
Interesses comuns;
Interacção provocada pela própria estrutura formal;
Defeitos na estrutura formal;
Flutuação do pessoal dentro da empresa;
Disputa do poder.
1. Departamentalização;
2. Linha e assessoria
3. Especialização do trabalho.
O Que;
Como;
Quando;
De quem
Para quem.
A abordagem política nas organizações
A partir dos anos 1970 o poder ganhou definitivamente um estatuto científico no âmbito da
Teoria Administrativa e Organizacional, devendo-se, sobretudo a Croizer, Pfeffer e
Mintzberg, uma grande contribuição para a nova abordagem do seu conceito no seio das
organizações. O modelo contingencial assumia a racionalidade das estruturas das normas
e da autoridade formal, as quais respondiam às influências macro ambientais. Ao contrário, a
dimensão política acentua a importância dos atores individuais e colectivos, os quais
desenvolvem comportamentos e estratégias que estruturam também o funcionamento das
organizações. A estrutura organizacional deixa de ser deterministicamente resultante das
variáveis ambientais, tecnológicas ou de mercados. Neste contexto, a eficiência de uma
organização é modelada predominantemente pela capacidade de definir internamente
estratégias, criar estruturas e tomar decisões com vista à optimização dos seus resultados.
Configurações do poder
Assim, quando nos debruçamos sobre a configuraçao estrutural tratada na estrutura simples
verifica-se que os mecanismo de supervisao se situam no vertice estrategico, que a supervisao
e directa, e que sendo uma estrutura simples existe centralizaçao, já que o poder e geralmente
exercido pelo director geral ou pelo patrao.
Mudança Organizacional
Quanto a amplitude Macro: aquela que envolve uma grande quantidade de dimensões
das dimensões internas e externas da organização.
organizacionais Micro: aquela que acontece de modo local, interno a organização
envolvendo um conjunto restrito de dimensões.
Quanto a frequência de Evolutiva: aquela que tende ser composta por pequenas alterações que
ocorrência acontece de modo sequencial, frequente, mas que, em longo prazo, podem
produzir grandes alterações e diferentes dimensões da organização.
Episódica: aquela cujo o processo e marcado por um inicio, meio e fim,
geralmente em curto espaço de tempo.
Quanto a Normal: aquela que tende provocar pequenas alterações no co0njunto
profundidades das global de dimensões na organização, com relação ao estado inicial.
alterações provocadas Radical: aquela que tende provocar grandes alterações no conjunto
na organização. global de dimensões da organização com relação ao estado inicial.
Quanto ao principal De natureza predominantemente técnica/ económica: aquela que
tipo de conteúdo tende mais afectar dimensões estruturais, processuais, tecnológicas, e
afectado. económicas do que as relações humanas na organização.
De natureza predominantemente humana/ social: aquela que tende
afectar as relações humanas da organização do que das dimensões
estruturais, processuais, económicas e tecnológicas.
Fonte: Adaptado de SILVA, 2001.
Causadores da mudança organizacional
Para o estudioso Peter Drucker, “a eficiência consiste em fazer certas as coisas e a eficácia
em fazer as coisas certas.” Na área administrativa muitos profissionais lidam, mesmo que
indiretamente, com a semântica dessas duas palavras, contudo o processo de lidar é atribuído
na prática. Em uma empresa, o profissional precisa ser o tempo todo eficiente para gerar
resultado no seu trabalho e no objetivo primordial de toda a compania. Por outro lado, para
ser eficiente, o profissional deseja estar sempre agregado à eficácia de suas acções.
O planejamento estratégico veio surgir em meados da década de 60, através das metodologias
de planejamento propostas pelo professor Igor Ansoff e dos pesquisadores do Stanford
Research Institute (Taylor, 1975). Segundo Kotler, "o planejamento estratégico se trata de
uma metodologia gerencial que permite estabelecer a direção a ser seguida pela organização,
visando um maior grau de interação com o ambiente".
O plano estratégico se trata da consolidação de ideias, que por si só não produzem resultado
algum, pois é na implementação integrada dessas ideias que a organização vai obter o melhor
da estratégia. É importante lembrar que a estratégia precisa ser constantemente reavaliada e
reformulada, uma vez que o processo de formulação e implementação não é construído por
base somente de questões concretas, mais sim como produto de mecanismos complexos e
variáveis.
Para um fácil entendimento, podemos dizer que a gestão estratégica é a arte de aplicar com
eficácia os recursos de que se dispõe ou de explorar as condições favoráveis de que
porventura se desfrute, visando o alcance de determinados objetivos previamente
estabelecidos no planejamento estratégico (dicionário houaiss). No todo, conseguimos
perceber que se trata da tarefa de direcionar o conjunto de recursos organizacionais (esforço
dos colaboradores) e a aplicação dos meios materiais disponíveis para fazer o que a empresa
faz, com a finalidade de alcance do desejo coletivo da organização. O maior desafio da gestão
estratégica está relacionada à sua efetividade prática no alcance dos objetivos
organizacionais, ou seja, na sua capacidade de alinhar a organização, com a adaptabilidade
exigida, no mesmo sentido do direcionamento proposto pelo plano estratégico.
Como toda função de gestão, a gestão estratégica necessita de uma dinâmica permanente de
planejamento, execução, monitoramento, avaliação, ajustes e reajustes. Ela é tão importante quanto a
formulação e implementação da estratégia. De forma resumida, podemos dizer que o seu ciclo é
composto de quatro etapas, que são: a análise do ambiente de negócios, a formulação, a
implementação e a avaliação e aprendizado. É importante salientarmos que o conceito de
estratégia relaciona-se diretamente com a visão de futuro, por isso, uma empresa precisa
manter a administração estratégica (monitoramento e acompanhamento) em relação aos
possíveis riscos e oportunidades que possam surgir. Esse posicionamento requer ações
antecipadas e contramedidas por parte da companhia, visando manter sua sobrevivência,
crescimento e vantagens competitivas. ( Fig 2)
Referencias Bibliográficas
Edward Burns, História da Civilização Ocidental - 3.º volume, Círculo de Leitores, pp. 49-51
CURY, António. Organização e métodos: uma visão holística. 7° ed. São Paulo: Atlas 2000.
Moura, R.