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Principais Teorias da Administração:

Teoria da Administração Científica


É um método científico criado com o objetivo de aumentar a produção dentro das
organizações e aprimorar a eficiência dos trabalhadores. A administração científica é
comumente chamada de “Taylorismo”.
É conhecida por sua aplicação na engenharia, especificamente no chão de fábrica (a
área de produção de uma fábrica ou empresa) ou nos níveis de produção em massa.
A teoria foi criada para ser aplicada no recrutamento, seleção e treinamento de
trabalhadores e também é usada para enfrentar inúmeros problemas de produtividade,
ineficiência e ruídos na comunicação dentro de uma indústria, com o intuito de
aumentar os níveis de produção.
A origem do termo administração científica pode ser atribuída a Charles Babbage, que
discutiu os princípios da teoria em seu livro "The Economy of Manufacturers",
publicado em 1832.
Porém, a pessoa que popularizou a teoria e a tornou universalmente conhecida foi o
americano Fredrick Winslow Taylor, considerado o pai da administração científica. É
devido a isso que a administração científica é chamada de “Taylorismo”.
A teoria da administração científica se concentrou em melhorar a eficiência de cada
indivíduo dentro da organização.
A principal ênfase é aumentar a produção através do uso de tecnologia. Assim, os
seres humanos são considerados apenas auxiliares das máquinas durante as tarefas
rotineiras.
A teoria da administração científica abrange basicamente o trabalho realizado no chão
de fábrica, uma vez que essas tarefas burocráticas e administrativas são bem
diferentes das outras executadas dentro de uma organização.
Um exemplo disto são as tarefas repetitivas, onde os trabalhadores são divididos em
grandes grupos e possuem as mesmas ações diárias, com repetições cíclicas.
Essas ações têm por objetivo ajudar o maquinário a cumprir uma produção em larga
escala.
Além disso, essas atividades não exigem que o operário individual exerça tarefas
complexas afim de solucionar problemas. Assim, a teoria da administração científica
tem seu foco na padronização dos métodos de trabalho.

Teoria da burocracia
Para se entender a Teoria Burocrática da Administração é preciso, primeiro, entender
o que é burocracia. Não estamos falando do conceito popular de burocracia, que se
refere à uma estrutura emperrada, geralmente encontrada em instituições públicas.
Aqui, apresentamos outro conceito: o da burocracia como solução para que as
organizações evitem arbitrariedades. Estamos nos referindo ao termo cunhado pelo
sociólogo, cientista político e economista Max Weber (1864-1920).
Weber define a burocracia como a estruturação formal da organização, permitindo,
dessa forma, organizar as atividades humanas para a realização de objetivos comuns
no longo prazo. Essa definição de Weber foi fundamental para outros estudiosos fora
da área da administração interpretassem melhor as organizações.
Para Weber, a ideia de burocracia está intrinsecamente ligada ao conceito de
autoridade. Segundo ele, existem três formas de autoridade:

● Autoridade tradicional: baseada em tradições e costumes e práticas passadas


de uma cultura. Pode ser encontrada nas figuras dos patriarcas e anciões,
principalmente das sociedades antigas, apesar de ainda hoje existirem. Nesse
caso, a legitimidade da autoridade é assegurada pelas tradições religiosas,
crenças e costumes sociais. Acredita-se que ela é sagrada.

● Autoridade carismática: baseada nas características físicas e/ou de


personalidade do líder em questão. Os seguidores reverenciam seus feitos,
sua história e qualidades pessoais. A autoridade carismática tem como
desvantagens o fato de poder ser passageira, uma vez que se segura no
reconhecimento por parte do grupo e por não deixar sucessores certos.

● Autoridade racional-legal: é aquela garantida por regras e normas oriundas de


um regulamento que é, por sua vez, reconhecido e aceito pelo grupo. Aqui,
deve-se seguir os comandos da pessoa que ocupa o cargo, independente de
quem seja. A autoridade está no cargo e não na pessoa que o exerce.
Weber acreditava que a autoridade racional-legal era a mais adequada para o
ambiente corporativo, uma vez que não é personalista como as outras duas formas.
Através desse modelo de autoridade surgiria, conforme Weber, o tipo de organização
à qual ele deu o nome de Burocrática. Essa organização apresentaria os seguintes
princípios essenciais:

● Divisão de funções e tarefas feita de forma racional, sustentando-se


rigorosamente em regras e normas específicas com o objetivo de permitir a
execução das atividades necessárias para se alcançar os objetivos da
organização;

● Hierarquia definida por regras explícitas. Os direitos e deveres de cada cargo,


bem como o exercício da autoridade (racional-legal) e seus limites sustentam-
se legalmente;

● A contratação de funcionários é realizada baseando-se em regras previamente


estabelecidas, visando garantir igualdade formal. Somente um indivíduo com
preparo técnico adequado segundo quesitos pré-estabelecidos poderia se
juntar ao quadro funcional da empresa;

● Equiparação salarial para o exercício de posições e funções semelhantes;


● Avanços na carreira são regulados por normas e critérios objetivos. O
favoritismo e as relações pessoais não são levados em consideração;

● Separação total entre função e as características pessoais da pessoa que a


exerce;

● Regras e normas que ditam os direitos e deveres devem ser seguidas por
todos, conforme o cargo e a função.
Uma das críticas que se faz ao Modelo Burocrático é o enfoque baseado na
previsibilidade e estabilidade, sem levar em consideração as alterações no cenário
externo, a qualificação dos membros da organização e a tecnologia e seus avanços. A
Teoria Burocrática possui uma postura altamente técnica e mecanicista. Além disso, a
preocupação é apenas com a estrutura e seu conjunto de cargos e funções. O
comportamento pessoal das pessoas não é levado em consideração.
Sendo assim, podemos citar como vantagens do modelo, a consistência e a eficiência.
Já como desvantagens temos o excesso de rigidez e a lentidão na execução dos
processos.

Teoria das decisões


A Teoria da Decisão é o estudo das escolhas de uma pessoa ou de outros agentes.
Ela ajuda a entender a lógica por trás da decisão que consumidores, profissionais e
até mesmo os eleitores fazem. Além disso, está intimamente relacionada ao campo da
teoria dos jogos e, por isso, é classificada como um tópico interdisciplinar estudado por
economistas, psicólogos, cientistas de dados, políticos, matemáticos e por
profissionais de diversas outras áreas.
As aplicações empíricas dessa teoria tão rica são, geralmente, feitas com a ajuda de
métodos econométricos e estatísticos. Sendo assim, discutir como as pessoas
deveriam tomar decisões em certos cenários também faz parte desses estudos
A Teoria da Decisão pode ser dividida em dois ramos. O primeiro deles é a normativa,
que vai analisar os resultados das decisões ou pode determinar as ótimas decisões
dadas às suposições e restrições dentro de um estudo.
Já a Teoria da Decisão Descritiva analisa como os agentes realmente tomam as
decisões e como eles chegam no melhor resultado. Além disso, é ela quem analisa as
suposições feitas pelas pessoas que tomam as decisões e as suposições que fazem
até decidir

Teoria dos Sistemas


Teoria geral dos sistemas, ou apenas teoria dos sistemas, é o estudo interdisciplinar
de diversos sistemas em geral, com o objetivo de descobrir padrões e identificar
regras que possam ser aplicadas em diversos campos do conhecimento.
A teoria adota que um sistema é qualquer organismo formado por partes interligadas e
interdependentes. É essa amplitude do conceito que faz com que a teoria geral dos
sistemas seja aplicável a diversas áreas do conhecimento, seja nas ciências exatas,
sociais, naturais, etc.
O propósito da teoria dos sistemas é investigar pontos em comum entre os diferentes
campos de conhecimento e descobrir suas dinâmicas, problemas e princípios
(propósito, métodos, ferramentas, etc), a fim de produzir resultados.
A teoria dos sistemas representa algumas mudanças de perspectivas sob alguns
aspectos:

● Das partes para o todo. Através da teoria dos sistemas, o foco não é mais o
objeto de estudo de cada área, mas sim as relações entre essas diferentes
áreas

● De medição para mapeamento dessas relações

● De análises quantitativas para análises qualitativas de dados

● De conhecimento objetivo para conhecimento epistemológico, ou seja,


“conhecimento sobre o conhecimento”

Teoria dos Sistemas Sociotécnicos


Um sistema sociotécnico é um termo normalmente dado a qualquer instanciação de
elementos sócio-técnicos envolvidos no comportamento dirigido a metas. Os sistemas
sociotécnicos são uma expressão particular da teoria sociotécnica, embora não sejam
necessariamente a mesma coisa. A teoria de sistemas sociotécnicos é uma mistura de
teoria sociotécnica, otimização conjunta e teoria geral de sistemas. O
termo sistema sociotécnico reconhece que as organizações têm limites e que as
transações ocorrem dentro do sistema (e seus sub-sistemas) e entre o contexto mais
amplo e a dinâmica do ambiente. É uma extensão da Teoria Sociotécnica que fornece
uma linguagem descritiva e conceitual mais rica para descrever, analisar e projetar
organizações. Um Sistema Sociotécnico, portanto, muitas vezes descreve uma 'coisa'
(e interliga, sistemas baseados em mistura de pessoas, tecnologia e ambiente).

Teoria Neoclássica da Adm


A teoria neoclássica da administração é o tema dado a um conjunto de teorias que
surgiram na década de 1950 e que propõem uma retomada das
abordagens clássica e científica da administração. Dentre os principais conceitos
abordados por essa teoria, destacam-se:

● ênfase na prática da administração;

● reafirmação relativa das proposições clássicas;

● ênfase nos princípios gerais de gestão;


● ênfase nos objetivos e resultados.

Esta nomenclatura é utilizada apenas no Brasil. Fora do Brasil, pode-se associar essa
escola de pensamento à abordagem teórica proposta por Drucker, que é considerada
uma ruptura com a abordagem vigente. As teorias depois de Drucker são chamadas
de "modernas" por ser ele reconhecido como "pai da administração
moderna" ("modern management" em inglês), embora o termo "administração
moderna" seja mais abrangente que a proposta de Chiavenato.

Teoria da contingência
A Teoria da Contingência nasce da vontade que os pesquisadores possuíam em
entender os modelos mais eficazes em determinados tipos de indústria. Assim,
buscavam perceber como a estrutura destas empresas se adequava ao modelo de
gestão desenvolvido por elas. Então, se você está querendo ter um negócio
lucrativo,leia este conteúdo até o final.
Mas afinal, havia alguma relação harmônica entre empresa e modelo de gestão?
A abordagem contingencial surge justamente para definir a existência de uma série de
fatores que influenciam as empresas para que elas se desenvolvam da melhor forma.
Esses vários aspectos, se estudados e compreendidos, podem se transformar em
elementos para a construção de uma abordagem personalizada para as necessidades
dela, nascendo assim uma gestão organizacional personalizada.

Teoria do Caos
É uma das leis mais importantes do Universo, presente na essência de quase tudo o
que nos cerca. A ideia central da teoria do caos é que uma pequena mudança no
início de um evento qualquer pode trazer consequências enormes e absolutamente
desconhecidas no futuro. Por isso, tais eventos seriam praticamente imprevisíveis e
caóticos. O Exemplo mais famoso é o bater de asa de borboleta causar um tornado
em algum lugar.
No final, a teoria deve um estudo científico sério no início da década de 1960, quando
o meteorologista americano Edward Lorenz descobriu que fenômenos aparentemente
simples têm um comportamento tão caótico quanto a vida. Ele chegou a essa
conclusão ao testar um programa de computador que simulava o movimento de
massas de ar. Um dia, Lorenz teclou um dos números que alimentava os cálculos da
máquina com algumas casas decimais a menos, esperando que o resultado mudasse
um pouco. Mas a alteração insignificante, transformou completamente o padrão das
massas de ar. Para Lorenz, era como se “o bater das asas de uma borboleta no Brasil
causasse, tempos depois, um tornado no Texas”(Frase famosa).
A essência da teoria do Caos é que a mínima mudança causa grandes catástrofes.
Teoria da Complexidade
A Teoria da Complexidade afirma que a realidade não é linear, na verdade, ela é
caótica, fractal, catastrófica e difusa (Tipo da teoria do Caos) sendo ela qualitativa.
Na Teoria nós, devemos reconhecer a incompletude e a probabilidade da realidade,
bem como as várias conexões entre os componentes que fazem parte do que
chamamos de realidade. Diante disso, examinar de maneira isolada cada um dos
componentes não faz sentido.
Além de examinar os componentes da realidade, analisa-se também seus
relacionamentos. Logo, a teoria da complexidade disserta sobre a interdependência
essencial de todos os componentes e fenômenos.
Na visão complexa do mundo, a realidade é, essencialmente, determinada pelos
relacionamentos e pelos processos. Cada um dos componentes está relacionado e é
afetado pelas ações e ideais de todos os demais. Portanto, a qualidade dos
relacionamentos e dos processos deve ser mais importante do que as estruturas.
Sendo assim, o foco precisa ser em fortalecer relacionamentos e processos.
Agora que você já sabe o que é a teoria da complexidade, entenda mais sobre como
essa teoria afeta as organizações.
Para que uma organização tenha criatividade e uma equipe engajada em evoluir, que
possua o sentimento de pertencimento, é fundamental sair da estrutura de comando e
controle e passar para uma liderança compartilhada mediada pelo diálogo. Quando as
pessoas estão inseridas em uma situação em que participam da tomada de decisões,
elas acabam se sentindo mais comprometidas e motivadas.
Para que aconteçam melhorias e aumento na produtividade de um negócio, é
imprescindível que todos os processos organizacionais tenham um significado
compartilhado e definido por meio de um diálogo entre todos os participantes.
A cooperação e o senso de comunidade aumentam a produção, a produtividade e a
qualidade dos processos organizacionais, pois o domínio coletivo faz com que as
equipes fiquem entrosadas e conectadas para alavancar a empresa. Essa visão de um
negócio como um todo é baseada na Teoria da complexidade, visto que defende que
todos os componentes estão conectados.
No âmbito das organizações, é possível perceber que a Teoria da Complexidade
contraria o paradigma reducionista de tratar os colaboradores como recursos ou como
capital, isolando os talentos humanos em hierarquias e departamentos. Diante disso,
na área organizacional, a Teoria da Complexidade mostra que é preciso dar
oportunidade para todos envolvidos se manifestarem, uma vez que todas estão
interligadas e interagem entre si em busca de um único resultado que é não ser
desempregado.

Teoria das Redes


No contexto da teoria de redes complexas, uma rede corresponde a um grafo, que se
representa por um conjunto de nós ligados por arestas, que em conjunto formam uma
rede. Esta rede ou grafo, permite representar relações. Muitos foram os que se
dedicaram a perceber as propriedades dos vários tipos de grafos e como são
constituídos, ou seja, como se agrupam os seus nós. Estes estudos são essenciais
para a compreensão das relações complexas do mundo que nos rodeia,
nomeadamente para as áreas da biologia, da neurociência, da linguística de
associação, da psicologia, das redes sociais e das redes de comunicação, etc.

Teoria da Aprendizagem Organizacional


O processo de aprendizagem é o caminho mais direto à obtenção de novas
habilidades, capacidades e conhecimentos que podem ser aplicados não apenas para
otimizar o desempenho profissional, mas também melhorar as mais diversas áreas da
vida, como a inteligência emocional, que pode ser aplicada em diferentes
contextos.Dado o contexto, podemos afirmar que a aprendizagem organizacional
consiste em um conceito amplo e diversificado, cuja finalidade é usar diferentes
ferramentas e metodologias da empresa para aprimorar os conhecimentos e
habilidades dos colaboradores, com foco nas experiências que têm ligação direta e
indireta com as atividades profissionais.
Apesar de não existir uma definição exata, em teoria, o aprendizado organizacional é
tido como um processo de retenção, desenvolvimento e transferência de
conhecimento dentro de uma organização, seja por meio da observação de exemplos
de outras pessoas, compartilhamento de informações, cultura organizacional, uso de
tecnologia, entre outros métodos.
Esse processo permite que a empresa invista em ampliar os conhecimentos de sua
base de talentos em benefício da própria organização, visto que a aprendizagem
organizacional permite a criação de um modelo único e feito sob medida, de acordo
com as necessidades e o perfil de cada colaborador.

O RESTO:
Gestão da inovação e tecnologia:
As empresas de hoje gerenciam de algumas formas uma delas é compartilhar a
tecnologia que desenvolveu implantando em outros aparelhos mas continuando como
segredo e tem outras que fecha e não compartilha nada as empresas deixa tudo em
sigilo hoje em dia.

Gestão da diversidade e inclusão:


Serve para mostrar que a empresa é ‘Inclusiva’ e gera engajamento mostrando
gerando mais lucros para ela

Sustentabilidade e responsabilidade social corporativa:


Exemplos de empresas que estão incorporando a sustentabilidade é a Qualy, que
incentiva a reciclagem de seus potes que traz a menor produção de plástico, que leva
a menos perda de recursos.

Liderança e gestão de mudanças:


Nenhum líder é adaptado, mas para que eles se adaptarem eles tendem a tentar
prever o que tá acontecendo e vai acontecer

Cultura organizacional e gestão de talentos:


Cultura é lucro no sistema capitalista.

Desafios éticos na administração contemporânea:


Os dilemas da empresa de hoje é se eles vão incluir pessoas socialmente
discriminadas ou vão fingir que não existe para o público que odeia essas pessoas

Tendências futuras na administração:


As tendências emergentes da administração são: patrocínio online, inclusão social e
etc.

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