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Sistema:
Considera o relacionamento das partes na constituição do todo; estruturalismo implica totalidade e
interdependência; o todo é maior do que a simples soma das partes
Escola Clássica – sistema fechado
Organizações são partes de um sistema mais amplo, o sistema social.
Cada paradigma (teoria) esclarece alguns aspectos do objeto “organização”, encobrindo outros.
Estruturalismo fenomenológico
Max Weber
Adota a atitude de voltar ao mundo antes que ele seja submetido à determinação da ciência, embora recusando
a atitude natural que coloca a existência do mundo em si como objeto.
Os atores sociais interagem construindo em conjunto os significados compartilhados que constituem a sua
realidade. Ao agirem, os indivíduos interpretam e atuam no mundo social, modificando-o e transformando-o.
Trata-se da construção social da realidade.
Teoria crítica (est. dialético; Karl Marx) – relações de dominação do sistema social; ex: participação nas decisões
(através de discussões democráticas) = forma de os subordinados acatarem decisões previamente tomadas
(caráter ilusório); A adoção do nome “gestão de pessoas” (ao invés de recursos humanos) é uma tentativa de
ocultar relações de poder subjacentes ao sistema.
É uma tentativa de formalizar e coordenar o comportamento humano por meio do exercício da autoridade
racional-legal para o atingimento de objetivos organizacionais gerais.
Tipo ideal da burocracia: É um sistema que busca organizar, de forma estável e duradoura, a cooperação de um
grande número de indivíduos, cada qual detendo uma função especializada, para o atingimento de objetivos
explícitos e formalizados.
Separa-se a esfera pessoal, privada e familiar da esfera do trabalho.
Vantagens da Burocracia:
Predomínio da lógica científica sobre a lógica “mágica”, “mística” ou “intuitiva”;
Previsibilidade;
Metodologias racionais visando ao aprimoramento dos processos de produção;
Profissionalização das relações de trabalho – garantia de igualdade de todos diante das regras, reduzindo os
favoritismos e clientelismos;
Formalização das competências técnicas permitindo evitar as perdas e desperdícios próprios da tradição oral;
Isomorfismo: a estrutura burocrática impessoal, dado o seu alto grau de formalização, é um modelo mais fácil de
ser transposto para outras sociedades.
Função da Burocracia:
A burocracia tenta evitar a arbitrariedade, o confronto entre indivíduos e grupos e os abusos de poder. Seu
objetivo é o de organizar a atividade humana de modo estável para a consecução de fins organizacionais explícitos.
As regras e a rotinização do trabalho estabelecem etapas e procedimentos a serem seguidos.
As estruturas burocráticas foram relatadas como mecanismos de defesa contra a ansiedade e a insegurança típicas
do ser humano.
As regras, ao formalizarem a interação entre os indivíduos, visam reprimir as relações face a face e a
espontaneidade, evitando a eclosão de conflitos.
A lógica burocrática objetiva o aumento de produtividade e a geração de lucro na sociedade industrial.
Conforme os autores a seguir, existe uma discrepância entre o modelo organizacional oficial (racionalidade
e cálculo) e as práticas informais (sentimentos e afetividade). A distância entre esses dois mundos produz
efeitos “disfuncionais” do ponto de vista da empresa.
1. Merton:
A estrutura burocrática introduz transformações (responsáveis pelas disfunções) na personalidade dos
participantes que levam à rigidez, às dificuldades no atendimento aos clientes e à ineficiência.
Toda ação social produz um paradoxo, tendo consequências contraditórias, o que provoca as tensões
organizacionais.
Para cada efeito “positivo”, existe um efeito que
contraria as expectativas dos gerentes e
administradores.
O comportamento dos indivíduos nas organizações é
visto como meio para atingir seus objetivos. Pode-se
questionar a eficiência da racionalidade instrumental
(adequação meios-fins) nas organizações burocráticas.
“Personalidade burocrática” – seguir estritamente as
regras fornece segurança e reduz incertezas – é um
comportamento obsessivo que produz disfunções.
Seguir as regras, não importa quais sejam, torna-se um
fim, e não um meio, o que atrapalha a eficiência
organizacional.
Perdem-se de vista a concretização dos objetivos organizacionais, uma vez que o apego excessivo a rotinas e regras
não deixa margem a nenhuma flexibilidade ou questionamento.
Paradoxo de Merton: o fato de observar-se cegamente as regras afasta a organização de seus objetivos e não
produz a eficiência desejada, bem ao contrário.
Estudo “o soldado americano”: a promoção não se tratava de conformidade às normas e regras escritas, formais,
mas às formas de comportamento e valores informais dos oficiais da corporação.
Conformidade às normas informais e aos padrões comportamentais do grupo de referência é funcional quando
há mobilidade funcional, mas é disfuncional para o indivíduo quando não há tal mobilidade social.
Incorporação de modelos e regras de outros grupos, ou segui-las apenas porque se considera necessário fazer isso
(“personalidade burocrática”), são estratégias que geram efeitos indesejado tanto para o ator social quanto para
organização.
2. Gouldner:
Regras burocráticas representam os interesses de
parte dos membros do sistema e conflitam com os
interesses de outros membros, levando à eclosão de
conflitos no sentido de mudar e reajustar as regras.
Retrata 3 tipos de estrutura burocrátia:
a) “Falsa” burocracia: regras não representam o
interesse de nenhum grupo. As regras são
artificiais, elas apenas existem, mas são
desobedecidas.
b) Burocracia representativa: regras representam
interesses de todos os grupos. São seguidas
cuidadosamente, de modo estrito e sempre reforçadas pelos membros da organização.
c) Burocracia autocrática: regras que um grupo impõe aos outros; objetivo é punir condutas “disfuncionais”;
eclodem muitos conflitos devido ao exercício estrito da autoridade burocrática; não existe confiança no
sistema; importância da resistência organizacional no processo de burocratização.
O grau de burocratização é função do nível de resistência à institucionalização de regras no sistema.
Tensões primordiais do sistema burocrático:
a) Efeitos primários: divergência entre os interesses pessoais dos indivíduos e os objetivos formais do sistema
organizacional.
b) Efeitos secundários: para coordenar a ação dos indivíduos para atingir os objetivos, surgem as regras,
produzindo os efeitos secundários.
Toda transação social traz conflitos e tensões inerentes a ela.
A regra estabelece um espaço de negociação.
Funções “latentes” da regra:
a) Permitem o controle a distância;
b) Restringem as relações entre as pessoas, aumentando a
impessoalidade;
c) Restringem a arbitrariedade do superior e legitimam a
sanção, opõem-se ao clientelismo;
d) Tornam possível a apatia;
e) Geram um espaço de negociação entre o subordinado e a
hierarquia
Comportamentos informais que ajudam os gerentes a
coordenar as atividades em burocracias:
Não aplicação proposital das regras, que permite gerar um espaço de negociação;
Supervisores devem usar de flexibilidade e de certo nível de tolerância com os seus subordinados;
3. Selznick:
Em 1949; Tennessee Valley Authority (TVA) – excessivo apego à regra leva ao não atingimento dos objetivos.
Forças geradoras de ineficiência da burocracia pela criação de condições favoráveis à bifurcação de interesses.
Processo de institucionalização de expressões
(“política do popular”, “instituição próxima do
povo”) e práticas.
Paradoxos da ação social:
a) Contradição entre teoria e prática, discurso
e ação.
b) Dilema entre participação e escolha seletiva
– o processo decisório é um procedimento
seletivo de escolha e eliminação de
possibilidades de ação.
c) Contradição entre as dimensões da
perenidade e da fluidez das políticas administrativas.
d) De um lado, o apego às regras e aos padrões burocráticos formais e, do outro, a renovação de políticas
administrativas – o apego a normas e procedimentos formais bloqueava a inovação.
O ideal burocrático é uma ficção. O indivíduo não deixa a sua personalidade “do lado de fora da organização” ao
ir trabalhar todo dia. Os indivíduos não excluem sua personalidade e afetividade da sua ação e de suas escolhas
na organização.
Organizações devem permitir aos indivíduos a busca de seus interesses específicos, obtendo, a partir disso, seu
comprometimento e sua colaboração enquanto for interessante para eles cooperarem.
Organizações são sistemas que visam obter a integração de indivíduos recalcitrantes que lutam para a consecução
de seus objetivos e interesses.
Cooptação é o mecanismo de absorção de novos elementos pela coalizão dominante.
Informal: provocada pela luta por poder e formação de alianças e coalizões.
Formal: provocada por um fenômeno de legitimação das relações de cooptação informais.
4. Michel Crozier:
As características das organizações induzem comportamentos nos grupos que reforçam ainda mais essas mesmas
regras e estruturas, em um ciclo vicioso. Tal fato ocorre independente da vontade dos grupos de mudar ou não o
sistema.
A burocracia evita as relações pessoais e espontâneas, suscetíveis de produzir conflitos. A regra estrutura as
relações entre os grupos, reforçando a impessoalidade, o que assegura o funcionamento do sistema.
A burocracia é um sistema de funcionalidade e lógicas próprias. Seria uma solução organizacional para tentar
evitar a arbitrariedade, o confronto entre os indivíduos e grupos e os abusos de poder.
Atores sociais: concepção do ser humano como ser analítico, que age de modo político a partir da análise das
opções em jogo, podendo escolher mais de uma ação desde que esteja disposto a pagar pelas consequências.
a) Ação coletiva: não é natural, e sim
um construto social. A organização é
uma estruturação da ação coletiva
para a concretização de objetivos; as
regras são soluções organizacionais:
contingentes, mudam com o tempo,
relativas a cada grupo. As
generalizações e os modelos são
limitados.
b) Efeitos inesperados: disfunções
burocráticas. Os atores sociais
tomam decisões de acordo com
seus interesses pessoais. O conjunto
dessas decisões produz incoerências
e incertezas – são compensados pelo slack organizacional (reserva de recursos que a organização dispõe).
c) Problemas da ação coletiva: as organizações são soluções artificiais que geram problemas de coordenação. A
obtenção da cooperação entre diferentes atores sociais é um dos problemas principais da organização. Para
isso, existem três formas: coerção (obrigação/pressão), manipulação afetiva ou ideológica; negociação entre
os grupos organizacionais
d) Conceito de organização: organização é um sistema de jogos estruturados; as regras e estruturas induzem
jogos de poder e comportamento; atores sociais podem colaborar ou não – negociações para obter maior
controle de recursos; objetivos e interesses pessoais.
e) As incertezas e o poder: controle dos recursos é distribuído de modo desigual; alguns desses recursos são
fundamentais e os atores sociais que controlam esses recursos (zonas de incerteza pertinentes) detêm maior
poder e podem se impor aos outros; Mudança redistribui o controle de recursos, provocando resistências dos
que se vêem privados de recursos.
f) Mudança organizacional e aprendizagem:
Mudança: processo de criação coletiva dos membros; os membros fixam novas maneiras de jogar o jogo
social da cooperação e do conflito, negociando interesses e instaurando uma nova ordem social. Não é
apenas uma mudança técnica, mas novas formas de controle de recursos, refere-se à construção de um
novo sistema organizacional.
Implementação de uma nova tecnologia implica mudança de hábitos, comportamentos e práticas.
A inovação tecnológica depende da criação de regras que favoreçam a mudança comportamental dos
atores a partir de seus interesses.
Sem inovação organizacional não se efetivam a inovação tecnológica e a implementação de ferramentas
administrativas.
5. Peter Blau:
O conflito é um processo fundamental no
desenvolvimento das organizações.
O tipo ideal do comportamento burocrático é uma
ficção.
Desobedecem às regras para tomar atitudes que
julgam convenientes para cada situação,
dependendo de seus valores como grupo
organizacional – inovações comportamentais.
6. Victor Thompson:
A mais sintomática característica da burocracia moderna é o desequilíbrio crescente entre a capacidade e a
autoridade;
Incapacidade de desenvolver o potencial criativo na organização burocrática e monocrática e advoga o que acha
slack theory – administração mais flexível cuja preocupação com a produção não obscureça a orientação para
inovação.
Conflitos inevitáveis
O conflito entre grupos é um processo social fundamental. É o grande elemento propulsor do desenvolvimento,
embora isso nem sempre ocorra.
Os conflitos são inevitáveis, eclodindo nas mais variadas formas.
O conflito não pode ser ignorado e passa a ser visto como inerente às organizações.
Incentivos mistos
Administração científica (incentivos monetários) X Relações humanas (recompensas psicossociais).
Estruturalistas: incentivos e recompensas psicossociais e materiais, bem como as suas influências mútuas.
Ser humano: ser político e racional, que explora as regras para consecução dos interesses particulares, visando
aumentar seu poder e os recursos que controla.
Críticas:
Confundindo relações humanas com ser amável com as pessoas, levando à displicência. Pesquisas: maior
produtividade dos empregados ocorre sob a supervisão do tipo relações humanas; o esforço no aperfeiçoamento
das relações interpessoais visa fornecer um sentido de realização e produtividade ótima.
Relações humanas – acordo grupal – coloca a mediocridade acima da qualidade.
Escola de Relações Humanas acusada de ensinar métodos permissivos de liderança e supervisão. Métodos
democráticos são os mais difíceis de serem observados na prática e contrastam com a liderança laissez-faire.
CAP 8 – DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL
Escola de Relações Humanas – embasamento científico inicial sobre a modificação da realidade organizacional
– foco em grupos
Kurt Lewin – descongelamento, mudança e recongelamento
Era da mudança; mudança sendo mais valorizada
Modelo da engenharia e da racionalidade absoluta
Mudança: qualquer alteração iniciada pela administração na situação ou no ambiente de trabalho de um
indivíduo (JUDSON, 1969)
Objetivos da mudança:
Considera o relacionamento das partes na constituição do todo; estruturalismo implica totalidade e
interdependência; o todo é maior do que a simples soma das partes
Escola Clássica – sistema fechado
Tipos de mudanças:
a) Mudanças nos métodos de operação:
maneiras pelas quais o trabalho é realizado;
localização do trabalho;
disposição das áreas de trabalho;
natureza da fábrica e das instalações;
maquinaria, ferramentas e equipamentos;
práticas de segurança e manutenção.
b) Mudanças nos produtos:
especificação dos produtos;
materiais componentes;
padrões de qualidade.
c) Mudanças na organização:
estrutura da organização e atribuição de responsabilidades;
níveis de supervisão;
tamanho e natureza dos grupos de trabalho;
supervisão dos grupos de trabalho;
colocação de indivíduos em tarefas específicas.
d) Mudanças no ambiente de trabalho:
condições de trabalho;
sistemas de recompensa e punição;
padrões de desempenho;
diretrizes e métodos de ação.
Alterações estruturais:
Estrutura burocrática – Weber; em direção à racionalidade;
substituindo critérios tradicionais por racionais.
Exército prussiano – estrutura de cargos; papéis
rigorosamente definidos; fluxo de autoridade de cima para
baixo
Inadequação da estrutura burocrática – dificuldade de reunir
em um ocupante de cargo todo o conhecimento
especializado necessário ao desempenho do seu papel -->
surgimento da estrutura “linha-staff”; Linha – possui
autoridade; staff – aconselhamento apenas.
Complexidade das tarefas organizacionais parece aumentar continuamente – necessidade de um número grande
de cargos com papéis especializados – necessidade de agrupá-los.
Possibilidade de conflito entre linha e staff.
Alterações estruturais:
Tanto a estrutura linha-staff quanto a funcional são apenas variações da estrutura burocrática, não solucionando
seus principais problemas, todos eles relacionados a sua incompatibilidade básica com as condições conducentes
à criatividade.
Configurações de Mintzberg
Estruturas muito burocratizadas não são compatíveis com a inovação. Que estruturas promoveriam a inovação e
a aprendizagem em circuito duplo (questionamento das premissas básicas)? Condições para a inovação: segurança
psicológica, diversidade de insumos, compromisso em buscar a solução, alguma competição positiva.
Tipos de estrutura:
A rigidez burocrática e a excessiva centralização podem ser minimizadas com a estrutura funcional
descentralizada, na qual, além das unidades funcionais, existem divisões territoriais ou de produtos. Unidades
funcionais – definição dos objetivos, coordenação das atividades das divisões; divisões possuem ampla liberdade
operacional e responsabilidade pelos resultados
No mundo moderno, em ambientes turbulentos, a criatividade é fundamental.
Estrutura Matricial:
Criada para satisfazer às novas necessidades
Sobreposição de uma estrutura por projetos a uma estrutura funcional. Departamentos convencionais – estoques
de especialistas; projetos
Terminado o projeto, o pessoal retorna aos seus departamentos, onde desempenha atividades preestabelecidas,
participa de programas de treinamento e espera novas designações.
Alterações comportamentais:
Dirigidas para o desenvolvimento da comunicabilidade e da criatividade; formação de equipes administrativas
coesas; quebra de resistência à mudança; valorização dos aspectos humanos no trabalho.
Alterações estruturais – mais permanentes; alterações comportamentais – mais circunstanciais.
A eficiência de uma org. será determinada muito mais pelas pessoas que pela estrutura.
Considerações Finais:
Para muitos, desenvolvimento e mudança são sinônimos
O processo de desenvolvimento das organizações envolve tanto alterações estruturais quanto comportamentais
No Brasil, empresas de assessoria aplicam determinadas soluções a toda e qualquer situação
CAP 11 – APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL
Concepção taylorista – qualificação profissional acima de certo nível era vista como prejudicial;
Com o passar do tempo, passou-se a valorizar a aprendizagem, autonomia, flexibilidade e mudança;
Orgs. incorporam práticas administrativas aceitas (“na moda”) em seu setor produtivo – legitimidade,
sobrevivência, atualização;
Muitos procedimentos não são seguidos ao pé da letra.
Tipos de aprendizagem:
Aprendizagem de circuito simples:
Modelo industrial;
Baseia-se na detecção do erro e na sua correção, preservando-se os pressupostos que inspiram o
funcionamento do sistema.
Melhoria contínua de processos – aprimora a eficiência e execução, sem questionar os valores de base
(pressupostos básicos) do sistema.
Refere-se ao indivíduo que incorpora novas práticas à medida que elas não contradigam seus valores e suas
práticas anteriores.
Aprendizagem de circuito duplo:
Modelo pós-industrial;
Envolve um processo de percepção e exploração das possibilidades do ambiente;
Comparam-se as informações obtidas com as normas de funcionamento de dado sistema. Depois, se
questionam a pertinência das normas de funcionamento do sistema e a iniciação de ações corretivas, que
podem envolver mudança das práticas, valores e pressupostos do sistema.
Leva ao questionamento das próprias formas de comportamento e à mudança.
Questionamento e reconfiguração do sistema;
Institucionalização da mudança.