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No intuito de facilitar a menção de cada princípio, chamar-se-á cada um deles por um termo
reduzido e capaz de identificá-lo:
Planeamento;
Selecção;
Controle;
Cooperação.
O segundo princípio (a selecção) diz respeito à utilização de critérios quanto à escolha dos
trabalhadores de acordo com as suas aptidões físicas para o trabalho. Segundo Taylor, a
selecção científica do trabalhador refere-se a estudar, instruir e formar o operário, em vez dele
mesmo escolher os processos e aperfeiçoar-se por acaso. Seleccioná-lo no sentido de escolher
homens que tenham condições de superar o padrão normal de produtividade.
O terceiro princípio é o controle que, segundo Taylor, efectiva-se pela constante ajuda e vigilância por
parte da direcção da empresa para que o trabalho seja realizado de acordo com as leis científicas
desenvolvidas. Trata-se, na realidade, da certificação de que o plano previsto está sendo executado da
maneira e no ritmo em que foi fixado, no entanto, com esse princípio surge a necessidade do supervisor:
um instrutor que observa se os trabalhadores estão de facto a aplicar as instruções fixadas.
O factor motivador único para a participação do operário era o monetário, pois, na visão de Taylor,
com um “incentivo de salário, o trabalhador assimila o desejo de aumentar a produção e passa a
reorientar a sua percepção para este aumento.”
Em suma, alguns aspectos muito importantes observados pelos estudos de Taylor, foram:
Divisão do trabalho e especialização do operário: Uma tarefa deve ser dividida ao maior
número possível de subtarefas. Quanto menor e mais simples a tarefa, maior será a habilidade
do operário em desempenhá-la. Ao realizar um movimento simples repetidas vezes, o funcionário
ganha velocidade na sua actividade, aumentando o número de unidades produzidas e elevando
o seu salário de forma proporcional ao seu esforço.
Supervisão: Deve ser funcional, ou seja, especializada por áreas. A função básica do supervisor,
é controlar o trabalho dos funcionários verificando o número de unidades produzidas e o
cumprimento da produção padrão.
Ênfase na eficiência: Existe uma única maneira certa de executar uma tarefa. Para descobri-la,
a administração deve empreender um estudo de tempos e métodos, decompondo os movimentos
das tarefas executadas pelos trabalhadores.
Homo economics: Toda pessoa é profundamente influenciada por recompensas salariais,
económicas e materiais. Ou seja, o homem procura trabalho não porque gosta, mas como um
meio de ganhar a vida através do salário que o trabalho proporciona. O homem é motivado a
trabalhar pelo medo da fome e pela necessidade de dinheiro para viver.
Esses princípios se tornaram uma espécie de pescrição administrative universal, que Segundo
Fayol devem ser aplicadas de modo flexível. Seguem abaixo os 14 princípios:
1- Divisão do trabalho;
2- Autoridade e responsabilidade;
3- Disciplina;
4- Unidade de Comando;
5- Unidade de direcção;
6- Subordinação;
7- Remuneração do pessoal;
8- Centralização;
9- Hierarquia;
10- Ordem;
11- Equidade;
13- Iniciativa;
5. Hierarquia de autoridade;
8. Especialização da administração;
A Teoria das Relações Humanas efectivamente surgiu com um estudo realizado por Elton Mayo
e os seus colaboradores numa fábrica em Hawthorne, Illionois. Este estudo, conhecido com a
Experiência de Hawthorne, desligou totalmente a preocupação anteriormente voltada para as
tarefas e para a estrutura, para preocupar-se com as pessoas.
Com as conclusões iniciais tomadas a partir da Experência de Hawthorne, novas variáveis são
acrescentadas:
Entre as principais teorias de motivação que surgiram com a Teoria Comportamental, podemos
destacar:
A “teoria x” assume que os empregados não gostam de trabalhar, são preguiçosos, não gostam
de assumir responsabilidades e só obrigados são capazes de trabalhar.
A “teoria y”, ao contrário, assume que os empregados gostam de trabalhar, são criativos, buscam
a responsabilidade e podem exercer a auto-direcção e auto-controlo.
2.3.3. Aspectos comportamentais da liderança
A liderança é um dos temas mais estudados na gestão. Portanto, o início do estudo sobre liderança
ocorreu no seio da Escola de Relações Humanas, mas aprofundou-se a partir da Teoria Comportamental.
Inicialmente, entendia-se que alguns indivíduos já nasciam com características de líder, portanto, a
liderança não poderia ser desenvolvida/aprendida. Passado algum tempo, teóricos comportamentalistas
combateram essa tese, defendendo que as características associadas à liderança poderiam ser
adquiridas e aperfeiçoadas.
Burns foi um dos autores que se dedicou ao estudo do tema e adoptou duas definições para a liderança.
A primeira denomina-se Transacional, caracterizada pela habilidade do líder conquistar os seus
seguidores a partir de recompensas pelo apoio ao seu trabalho e, a segunda denominada Liderança
Transformacional, focada na construção de uma visão e caracterizada pela habilidade de levar as
pessoas a uma direcção.
Kurt Lewin identifica 4 tipos de liderança:
Autocrático: o líder é autoritário, impõe os seus desejos, limita-se a dizer à equipa o que tem
de fazer;
Democrático: o líder é o que deixa que seja a equipa a definir tarefas, a tomar decisões. Só
intervém em períodos de crise;
Laissez faire: o líder é aquele que deixa a equipa a fazer tudo e não intervém quando há crise.