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Para ser considerado Estado no âmbito do Direito Internacional Público se faz necessário a
existência de cinco elementos constitutivos: povo (conjunto de indivíduos unidos por laços
comuns); território (base física ou o âmbito espacial do Estado, onde ele se impõe para
exercer, com exclusividade, a sua soberania); governo autônomo e independente (é a
instância máxima de administração executiva, geralmente reconhecida como a liderança de
um Estado ou uma nação); finalidade (traduz na idéia de o Estado deve sempre perseguir
um fim) e; a capacidade para manter relações com os demais Estados.
1. INTRODUÇÃO
O significado de Estado varia do ponto de vista de cada doutrina, de cada autor e de qual
enfoque se pretende dar sobre ele, ou seja, sob o aspecto político, sociológico,
constitucional, filosófico, no campo internacional, tornando, portanto, extremamente difícil
estabelecer os reais contornos para o termo Estado.
Norberto Bobbio afirmar que “o conceito de Estado não é um conceito universal, mas serve
apenas para indicar e descreve uma forma de ordenamento político surgida na Europa a
partir do século XIII até os fins do século XVIII ou inícios do século XIX, na base dos
pressupostos e motivos específicos da história européia e apos esse período se estendeu,
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libertando-se, de certa maneira,das suas condições originarias e concretas de nascimento, a
todo mundo civilizado.”
O conceito de Estado em Direito Internacional não é o mesmo que lhe atribui a Teoria
Geral do Estado, sendo mais restrito e com particularidades diversas. Em ambas as
disciplinas, porém se tem a certeza de que, pois critérios da qualidade de Estado devem ser
enunciados pelo Direito. Se assim não fosse, um Estado poderia pretender não saldar
eventual dívida para com outro pelo simples dato arbitrário de ao reconhecer o outro como
Estado.
De toda sorte, não tendo a pretensão de alargar por demais o assunto, pois vários
entendimentos e conceitos podem ser suscitados para Estado, apresenta-se a idéia para
nortear o presente estudo, como sendo uma organização política destinada a manter a ordem
social, política e jurídica, zelando pelo equilíbrio, paz, harmonia, num sentido maior, pelo
bem-estar social dos administrados, devendo ser levada em conta a existência dos elementos
constitutivos.
Para ser considerado Estado no âmbito do Direito Internacional Público se faz necessário a
existência de cinco elementos constitutivos: povo (conjunto de indivíduos unidos por
laços comuns); território (base física ou o âmbito espacial do Estado, onde ele se impõe
para exercer, com exclusividade, a sua soberania); governo autônomo e independente (é
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a instância máxima de administração executiva, geralmente reconhecida como a liderança
de um Estado ou uma nação); finalidade (traduz na idéia de o Estado deve sempre perseguir
um fim) e; a capacidade para manter relações com os demais Estados.
2.1. Povo
Hoje se defende que o Estado é formado pela comunidade de indivíduos que habite
permanentemente o território com ânimo definitivo. Diferença entre Nação e Estado. Nação
é a comunidade moldada por uma origem, uma cultura, uma história e uma ideologia
comuns, constituída por pessoas de mesma ascendência, ainda não organizada na forma de
Estado. Já este é o órgão controlador criado pela Nação e que a personifica.
2.2. Território
a) imperium: exercício de jurisdição sobre a grande massa daqueles que nele se encontram;
b) dominium: regência do território, por sua própria e exclusiva vontade. O direito que o
Estado tem sobre seu território exclui que outros entes exerçam ali qualquer tipo de poder e
lhe atribui amplíssimo direito de uso, gozo e disposição.
O território inclui:
a) o solo, dentro dos seus limites reconhecidos;
b) o subsolo e as regiões separadas do solo;
c) os rios, lagos e mares interiores;
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d) os golfos, baías e portos;
e) a faixa de mar territorial e a plataforma submarina, para os Estados que têm litoral;
f) o espaço aéreo correspondente ao solo.
O território não precisa estar perfeitamente demarcado para ser elemento do Estado. Basta
que haja um mínimo de estabilidade territorial e sua delimitação. Hugo Grotius defendia
que a embaixada era uma extensão do território do seu Estado. Esta teoria, chamada de
teoria da extraterritorialidade, que depois foi estendida também aos navios e aeronaves
militares, foi sendo abandonada hodiernamente.
Tais locais gozam apenas de imunidade de jurisdição em relação ao Estado reditante, mas
continuam sendo parte do seu território (os navios e aeronaves militares quando ali
estejam).
A zona contígua moçambicana compreende uma faixa que se estende das doze às vinte e
quatro milhas marítimas, contadas a partir das linhas de base que servem para medir a
largura do mar territorial. Na zona contígua, o Brasil poderá tomar as medidas de
fiscalização necessárias para: I – evitar as infrações às leis e aos regulamentos aduaneiros,
fiscais, de imigração ou sanitários, no seu territórios, ou no seu mar territorial; II – reprimir
as infrações às leis e aos regulamentos, no seu território ou no seu mar territorial.
Hoje já não se pode falar em soberania absoluta dos Estados, enquanto poder ilimitado e
ilimitável, já que a soberania hoje encontra limites nas próprias regras de Direito
Internacional Público. Na verdade a noção de soberania nunca significou autonomia
absoluta”, mas colocava “limites à legitimidade das interferências dos Estados entre eles
a) o poder que o Estado tem de impor e resguardar, dentro das fronteiras do seu território e
em último grau, as suas decisões (soberania interna);
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b) a faculdade que o Estado detém de manter relações com Estados estrangeiros e de
participar das relações internacionais, em pé de igualdade com os outros atores da sociedade
internacional (soberania externa).
Tal governo autônomo e independente deve ter autocapacidade, ou seja, atuar com
liberdade interna e internacionalmente. Os Estados que têm um governo autônomo,
independente e com autocapacidade, têm soberania (ou capacidade internacional) plena.
2.4. Finalidade
A finalidade é o elemento social do Estado. Não é reconhecido por toda a doutrina. Traduz-
se na ideia de que o Estado deve perseguir uma finalidade, que deve ser o bem comum dos
indivíduos que o compõe.
A formação dos Estados, que ocorre quando seus elementos constitutivos se integram,
interessa ao Direito Internacional Público por suas consequências no plano internacional.
Tal integração leva à soberania.
“Estado tem por única e exclusiva finalidade extrair se sua coletividade humana o máximo
de proveito em prol de si mesmo, sem se preocupar com o bem-estar de sua população.
Portanto, não são os indivíduos que existem para o Estado, mas este que se forma em
relação àqueles, e por isso tem o dever de proteger-lhes e garantir-lhes os meios necessários
para a sua plena realização pessoal”.
– O Estado possui um grau de centralização dos seus órgãos que não se encontra Ana
comunidade mundial.
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Em outras palavras o estado deve ser independente das outras ordens jurídicas estatais, e
qualquer interferência dessas ordens jurídicas ou de uma representação internacional deve
basear-se num título de Direito Internacional.
Segundo Valério de Oliveira Mazzuoli a formação dos Estados, faticamente, pode se dar
por:
d) Fusão: por meio do qual um Estado-núcleo absorve dois ou mais Estados, reunindo-os
em um só ente para a formação de um só Estado, ou ainda pela junção de territórios
formando um Estado novo.
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a) demonstra a existência do Estado como sujeito de Direito Internacional Público;
b) constata que o Estado possui as condições necessárias para participar das relações
internacionais e que a sua existência não contrasta com os interesses dos Estados que o
reconhecem.
b) teoria declaratória, para a qual o reconhecimento apenas declara que o novo Estado é
sujeito de Direito Internacional Público.
Para alguns, o reconhecimento é acto voluntário e unilateral dos Estados, que decidem
politicamente se querem ou não reconhecer o novo Estado.
Para outros, entretanto, o reconhecimento de um Estado novo é um direito deste, desde que
reúna todos os elementos de um Estado, e um dever dos demais atores da sociedade
internacional. O não-reconhecimento só pode ter lugar quando o novo Estado tenha sido
criado em desacordo com o Direito Internacional Público.O ato de reconhecimento pode ser
classificado de forma, individual ou coletiva, conforme seja feito por um Estado ou por
vários deles em conjunto em um único documento diplomático.
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revogável expresso ou tácito: é expresso o reconhecimento que consta de documento
escrito.
É tácito o reconhecimento que se puder inferir, pela prática e pela atitude implícita dos
demais membros estatais da sociedade internacional, a vontade de reconhecer como ente
soberano o novo Estado, por serem tais práticas incompatíveis com a vontade de não-
reconhecimento Incondicionado ou condicionado: é incondicionado e irrevogável o
reconhecimento feito sem a imposição de condições. É condicionado o reconhecimento
feito com a imposição de certas condições que, se desrespeitadas, o reconhecimento. O
reconhecimento condicionado contraria a teoria declaratória do reconhecimento.
A forma mais comum de se dar o reconhecimento é por ato do órgão das relações
exteriores do Estado, geralmente por nota diplomática ou decreto do Chefe de Estado.
Os Estados podem ser classificados de um ponto de vista puro, quanto à sua estrutura, em
Estados Simples e Estados Compostos.
Os Estados simples não apresentam maiores problemas para o DI, vez que apresentam um
poder único e centralizado. É o caso dos Estados unitários, por exemplo, a França. A
personalidade internacional é uma única.
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– União Federal, Estado Federal ou Federação de Estados (união permanente; preservação
da autonomia interna dos membros da federação; soberania externa exercida por um órgão
central). V. arts. 1.º; 21; 60, § 4.º; 84, VII (CF/1988).”
5. Reconhecimento de Estado
– Teoria constitutiva: ato individual, ato discricionário, ato condicionado a modalidades, ato
político;
– Teoria declarativa: ato coletivo, ato obrigatório, ato puro e simples, ato jurídico.
No entanto, de acordo com o art. 3.º da Convenção de Montevidéu sobre Direitos e Deveres
do Estado (1933), “a existência política do Estado é independente de seu reconhecimento
pelos outros Estados”.
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São modalidades de reconhecimento:
A sucessão de Estados ocorre quando o Estado sofre transformações que atingem a sua
personalidade no mundo jurídico internacional. A Convenção de Viena sobre sucessão de
Estados a respeito de tratados (1978) estabelece que a “sucessão de Estados significa a
substituição de um Estado por outro no tocante à responsabilidade pelas relações
internacionais do território”.
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Conforme leciona Seitenfus:
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existência não depende de reconhecimento. Ao contrário, acredita-se que seu
reconhecimento só é possível vez que o Estado já existe. Na prática, a recusa do
reconhecimento não impede a existência de um Estado. O mesmo não ocorre na
situação inversa; vez que se os demais elementos constitutivos não se verificam, o
reconhecimento, por si só, não tem legitimidade de criar um novo Estado.
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Entender a necessidade de tais reconhecimentos, é entender que o poder do Estado
nada mais é que a validade e a eficácia da ordem jurídica nacional.
Reconhecimento de Estado
Quando um novo Estado emerge, faz-se necessário seu reconhecimento pelos demais
membros da comunidade internacional. Será através do reconhecimento que este novo
Estado estará sob a aplicação das normas do direito internacional. As doutrinas,
delimitadas pelas normas do Direito Internacional Público, apontam três requisitos
clássicos que devem ser preenchidos a fim da obtenção do reconhecimento pelo
Estado. São eles: território, população e governo. Deve-se entender o território como
espaço demográfico no qual o Estado exerce a soberania de forma exclusiva e
completa. A população, no conceito jurídico, é a comunidade que possui vínculo com
o Estado, geralmente, através da nacionalidade. A autonomia para elaborar as suas
próprias regras é o que conceitua o governo. Marcelo Varella aponta que o
preenchimento dos três requisitos citados seria uma forma de reconhecimento interno
do Estado, e não elementos para o reconhecimento pela comunidade internacional. Em
1950 a ONU começa a aconselhar os Estado para que eles busquem outros requisitos
com a finalidade de reconhecer os novos Estados, como por exemplo, que estes
possuam institutos democráticos, respeite os Direitos Humanos e que adotem formas
de solução pacífica de controversas.
Observando o reconhecimento pelo lado histórico da comunidade internacional,
percebe-se que muitas vezes ele era usado prematuramente, com o intuito de
pressionar o Estado em seu movimento de independência. Entretanto, Celso Mello
afirma que o reconhecimento pode ser dado a partir do momento em que o Estado
começa a atuar na esfera internacional, não sendo necessário, portanto, a sua
independência, como foi o caso da Índia. Consequentemente, nesse período é possível
perceber que o reconhecimento era mais um ato político, com o propósito de
demonstrar que aquele novo Estado não estava mais sobre as ordens de qualquer outro
país.
Celso Mello ainda pontua um efeito misto do reconhecimento, que seria uma terceira
teoria. “A teoria mista considera que o reconhecimento constata um fato (efeito
declaratório), mas que ele constitui, entre o Estado que reconhece e o reconhecido,
direito e deveres (teoria constitutiva)”.
Por fim, deve-se entender que o não reconhecimento de um novo Estado não significa
que este não exista. Significa apenas que inexiste a pessoa jurídica de direito
internacional.
Reconhecimento de Governo
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Irá ocorrer quando um Estado já reconhecido pela comunidade internacional muda o
seu governo, ou seja, seu grupo político, com a violação do sistema constitucional do
Estado, como ocorre, por exemplo, em golpes e revoluções. Celso Mello classifica
este tipo de governo como de facto, ou seja, seria aquele que conseguiu subir ao poder
em desavença com o estabelecido na constituição , terá órgãos que não são previstos
na Carta Magna e a autoridade em seu Estado será mantida pelo uso da força.
Entretanto, quando o golpe é feito pelo governo que já se encontra no poder e, para
que ele continue no poder, mesmo que ocorra a alteração da constituição , nesse caso,
não será necessário o reconhecimento internacional. Essa é a ideia adotada no EUA
com a Resolução 205 do Senado, no qual afirma que “o reconhecimento não será
necessário quando o novo governo é facção do antigo já reconhecido”.
Em contra ponto, quando há a troca de governo seguindo o que estabelece a
constituição do Estado, o reconhecimento pela comunidade internacional não será
necessário. Este tipo de governo, para Mello, seria o de jure. Isso porque essas
modificações serão baseadas na constituição e terão repercussão somente no direito
interno. Necessário ressaltar também que a mudança no governo não irá gerar
qualquer alteração no reconhecimento do Estado.
Deve-se entender que o reconhecimento do novo grupo político não é referente a sua
legitimidade. Oportuno salientar que a legitimidade interna do governo é diferente da
legitimidade do governo perante o Direito Internacional Público. A legitimidade
interna seria alcançada no caso do governo atingir os valores existentes na sociedade
em que ele se instala. A legitimidade perante o D. I. P. Seria o governo que segue o
princípio da efetividade, ou seja, significa dizer que o novo governo poderá dirigir o
Estado e representa-lo internacionalmente. Alguns requisitos são impostos para que os
demais membros da comunidade internacional deem o reconhecimento ao novo
governo no Estado. São eles: a) Efetividade: como visto anteriormente, seria o
controle da autonomia pelo novo governo em conjunto com a anuência da população
para que ele permaneça no poder; b) Cumprimento das obrigações internacionais do
Estado: o novo governo deverá assumir as obrigações contraídas pelo antigo governo;
c) Democracia e eleições livres; d) Aparecimento do novo governo conforme o Direito
Internacional: deve-se observar se o novo governo não é imposto por intervenção
estrangeira.
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O reconhecimento do novo grupo político irá gerar efeitos ao Estado, como por
exemplo, o estabelecimento de relações diplomáticas entre os países, imunidade de
jurisdição, capacidade para que o Estado demande em tribunal estrangeiro e admissão
da validade das leis e dos atos do governo.
Doutrina Tobar
“Por meio mais eficaz para acabar com essas mudanças violentas de governo,
inspiradas pela ambição, que tantas vezes têm perturbado o progresso e o
desenvolvimento das nações latino-americanas e causado guerras civis sangrentas,
seria a recusa, por parte dos demais governos, de reconhecer esses regimes acidentais,
resultantes de revoluções, até que fique demonstrado que eles contam com a
aprovação popular”, como declarou Tobar.
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Doutrina Estrada
Genaro Estrada, secretário de Estado das Relações Exteriores do México, em 1930
declarou que o ato de reconhecer ou não um novo governo seria ato de ingerência nos
assuntos internos do Estado. Estrada observou na época que as potências europeias se
utilizavam do artifício de reconhecer o novo governo para, então, reconhecer ou não
um novo Estado. Isto porque o governo era um dos requisitos a serem preenchidos
para que o Estado conseguisse o seu reconhecimento pela comunidade internacional e,
assim, tornar-se sujeito de direito perante o direito internacional.
Entretanto há uma grande crítica quanto a esse ponto de vista de manter as relações
diplomáticas ou não com um novo governo sem que isso enseje no seu
reconhecimento. Para a doutrina majoritária a permanência de agentes diplomáticos
em território estrangeiro, seria uma forma tácita de reconhecimento, tanto de Estado
quanto de governo, como foi trabalhada nos tópicos a cima. Outra crítica a ser
pontuada e de que o reconhecimento do governo, se seguindo as orientações do
Direito Internacional Público, não constitui intervenção nos assuntos internos do
Estado.
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uma atitude crítica quando de sua decisão favorável ou desfavorável sobre a
capacidade legal do regime”.
Doutrina Rezek
Reconhecimento de jure
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