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Verifica-se que a administrar nos dias atuais é uma das mais complexas
e completa ação do ser humano, pois contempla não somente a gestão
de processos, ferramentas e organizações, mas principalmente por
envolver o gerenciamento de pessoas e o alcance de resultados por
meio de pessoas.
Teoria Cientifica
A Administração surge como uma ciência no início do século XX,
mudando a maneira de gerenciar e supervisionar uma empresa. Por
conseguinte, nasce a Escola de Administração Científica.
Segundo Chiavenato (2014), seu fundador, o engenheiro americano
Frederick Wilson Taylor leva para o “chão da fábrica” suas ideias,
valores e crenças desejando melhorar e aumentar a eficiência industrial.
De acordo com Chiavenato (2014), Taylor acreditava que a observação
e a mensuração dos tempos e movimentos seriam as principais
ferramentas para elevar a produtividade por meio das técnicas de
engenharia industrial. Ele relatava que sempre é possível desenvolver
maneiras mais práticas e eficazes de executar quaisquer tarefas.
Taylor constatou que os operários observavam seus colegas e assim
aprendiam a execução das tarefas, confirmando a teoria de que com a
observação e análise de dados a produção poderia ser ampliada
beneficiando patrão e empregado.
Conforme Chiavenato (2011), essa é uma era que ficou conhecida
como Organização Racional do Trabalho.
Ela substituiria as técnicas empíricas de trabalho por científicas.
Análise do trabalho e estudo dos tempos movimentos
É feita uma análise para divisão das atividades, verificando a melhor
forma de serem executadas, bem como o tempo médio para que o
operário a desenvolva, levando em consideração fatores específicos
como necessidades do funcionário, espera de matéria-prima, entre
outras situações. Desta forma, será possível determinar o tempo padrão
de execução das tarefas. O “Método Padrão”.
Estudo da fadiga humana : Baseia-se na anatomia e fisiologia
humanas tendo como função racionalizar os movimentos, reduzir a
fadiga e evitar rotatividade de colaboradores, aumentando sua
eficiência.
Divisão do trabalho especialização do operário: Cada colaborador é
especialista em determinada tarefa, evitando movimentos
desnecessários e aumentando assim a produtividade.
Desenho de cargos e tarefas: Determina as tarefas, métodos e
ferramentas, relacionando cada uma delas aos cargos existentes na
organização. Apresenta vantagens como redução de custos de
produção, de treinamentos, retrabalhos, entre outros benefícios.
Incentivos salariais e prêmios de produção: Elaborados a fim de
alcançar maior colaboração dos operários diante da organização,
estimula a produzir mais ao oferecer ganhos extras por seus
serviços.
Conceito de homo economicus :Fundamenta-se na ótica de que as
pessoas são motivadas a trabalhar apenas pelo seu salário e não
por gostar do que fazem.
Condições ambientais de trabalho : Entende-se que a eficiência no
trabalho está ligada a algo mais do que a metodologia e o salário,
como às condições de trabalho e ao ambiente em que o colaborador
está inserido. Esses fatores são fundamentais para a produtividade
na empresa.
Padronização : Utilização de ferramentas, equipamentos e modo de
trabalhar com o objetivo de diminuir a variabilidade no processo
produtivo e eliminar desperdício e retrabalho.
De acordo com Chiavenato (2011), o método padrão de produção
trouxe algumas vantagens. São elas:
A. Elimina o desperdício de esforço humano e movimentos inúteis.
B. Racionaliza a seleção dos operários e melhora a eficiência e
rendimento da produção pela especialização da atividade.
C. Facilita o treinamento dos operários e melhora a eficiência e
rendimento da produção pela especialização das atividades.
D. Distribui uniformemente o trabalho e evita períodos de falta ou
excesso de trabalho.
E. Define métodos e estabelece normas para a execução do trabalho
F. Estabelece uma base uniforme para salários equitativos e prêmios de
produção.
A organização racional do trabalho não surgiu apenas como mais uma
teoria, mas como uma forma de executar melhor as tarefas do trabalho,
tendo como referência a observação no chão de fábrica.
Taylor procurava uma forma de elevar o nível de produtividade,
conseguindo que o trabalhador produzisse mais em menos tempo sem
elevar os custos de produção. E foi então que, de acordo com
Chiavenato (2011), surge os quatro princípios básicos, segundo Taylor:
1. Princípio de planejamento – Substituir no trabalho a improvisação dos
operários por métodos cientificamente comprovados, onde a
improvisação dava lugar ao planejamento dos métodos de trabalho.
2. Princípio de preparo – Esse princípio tinha como finalidade selecionar
cientificamente os trabalhadores de acordo com suas aptidões e treiná-
los para produzir mais e melhor.
3. Princípio do controle – Controlar o trabalho para certificar de que está
sendo executado de acordo com os métodos estabelecidos.
4. Princípio da execução – Distribuir atribuições e responsabilidades
para que a execução do trabalho seja disciplinada.
A organização racional do trabalho não surgiu apenas como mais uma
teoria, mas como uma forma de executar melhor as tarefas do trabalho,
tendo como referência a observação no chão de fábrica.
Entende-se, então que esses princípios tornaram a empresa mais
eficiente e também produtiva, algo que para a época era totalmente
impensável.
Ford adotou três princípios básicos para acelerar a produção. São eles:
1. Princípio de intensificação que se baseava na diminuição do tempo de
duração com a utilização imediata dos equipamentos e a colocação dos
produtos no mercado.
2. Princípio de economicidade que era reduzir ao mínimo o volume de
estoque da matéria prima em transformação, onde a velocidade de
produção deve ser rápida e eficiente.
3. Princípio de produtividade que tinha como função, aumentar a
produção do homem no mesmo período por meio da especialização da
linha de montagem. Nesse caso o empregado ganha mais e o
empresário tem uma maior produção.
Primeira Fase
Segunda Fase
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