Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PRINCÍPIOS DA
ADMINISTRAÇÃO
MISSÃO
VISÃO
EDITORIAL
78f. ; 30 cm
Inclui referências.
1. Administração I. Título. Cavalcante, André Murilo de Souza (rev.). II. Faculdade Multivix – NeaD. III. Título.
CDD: 658.001
Prof. Tadeu Antônio de Oliveira Penina Buscamos a cada dia cumprir nossa missão que é:
Diretor Executivo do Grupo Multivix “Formar profissionais com consciência cidadã para o
mercado de trabalho, com elevado padrão de quali-
dade, sempre mantendo a credibilidade, segurança
e modernidade, visando à satisfação dos clientes e
colaboradores.”
Seja bem-vindo!
SUMÁRIO
REFERÊNCIAS 81
ICONOGRAFIA
ATENÇÃO ATIVIDADES DE
APRENDIZAGEM
PARA SABER
SAIBA MAIS
ONDE PESQUISAR CURIOSIDADES
LEITURA COMPLEMENTAR
DICAS
GLOSSÁRIO QUESTÕES
MÍDIAS
ÁUDIOS
INTEGRADAS
ANOTAÇÕES CITAÇÕES
EXEMPLOS DOWNLOADS
Cada etapa foi arquitetada para que tenha contato com os fundamentos teóricos
concretos a respeito da ciência administrativa, suas implicações sobre a sociedade,
no mundo dos negócios e consequentemente sobre cada pessoa na face do globo
terrestre.
Em todo o trajeto, iremos lhe oferecer informações cruciais para o correto entendi-
mento de toda fundamentação teórica da administração, discutiremos conceitos e
concepções distintas sobre uma ciência que pode ser considerada a base de todo
inventividade, inovação e crescimento de nossa sociedade.
Esse não é um estudo contemplativo, logo você será conduzido pelo caminho das
teorias organizacionais, que tem em seu complexo desenvolvimento as abordagens
clássica, estruturalista, humanista, comportamental, sistêmica e contingencial. Poste-
riormente, vamos adentrar no ambiente organizacional, percebendo como ele atua
e interfere nas organizações. Em último ponto, pretendemos que você obtenha o
conhecimento de como podemos planejar, organizar, dirigir e controlar uma organi-
zação.
Para nós é um privilégio contar com sua presença nessa viagem estimulante e cheia
de novidades. Seja bem-vindo e acredite, você é o responsável pelo seu sucesso, bus-
que-o com esforço e dedicação.
UNIDADE 1
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos
que possa:
> Compreender os
conceitos básicos da
Administração de
Pessoal;
> Perceber a
importância da
Administração na
sociedade moderna;
> Apreender os
fundamentos da
Administração e
o cenário em que
surge.
1 INTRODUÇÃO À
ADMINISTRAÇÃO
O conceito de administração representa uma governabilidade, gestão de uma em-
presa ou organização de forma que as atividades sejam administradas com planeja-
mento, organização, direção, e controle. Montana e Charnov em 2003 asseveraram
que o ato de administrar é trabalhar com e por intermédio de outras pessoas na bus-
ca de realizar objetivos da organização bem como de seus membros.
Verifica-se que a administrar nos dias atuais é uma das mais complexas e completa
ação do ser humano, pois contempla não somente a gestão de processos, ferramen-
tas e organizações, mas principalmente por envolver o gerenciamento de pessoas e
o alcance de resultados por meio de pessoas.
Com a invenção da máquina a vapor por James Watt (1736-1819) e sua posterior
aplicação à produção, surgiu uma nova concepção de trabalho que modificou com-
pletamente a estrutura social e comercial da época, provocando profundas e rápidas
mudanças de ordem econômica, política e social que, no lapso de um século, foram
maiores do que todas as mudanças ocorridas no milênio anterior. (CHIAVENATO, p
35. 2011)
Isso quer dizer que antes o que havia de produção artesanal, limitada e sem neces-
sidade de maiores investimentos e preocupações com marketing, vendas e prospec-
ção de novos clientes, visto que, havia uma limitação de comercialização, deu lugar
à produção em massa e às organizações cada vez maiores e com enorme carência
gerencial.
UNIDADE 2
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos
que possa:
> Perceber o
momento histórico
da administração
científica;
> Apreender os
fundamentos da
administração
científica e teoria
clássica;
> Perceber a
colaboração dos
autores para a gestão
atual de empresas.
2 TEORIAS DA
ADMINISTRAÇÃO
No início do século XX, a Administração surge como uma ciência que mudaria a for-
ma de gerenciar e supervisionar uma empresa. Surge então a Escola de Administra-
ção Cientifica a qual teve como percussor o engenheiro americano Frederick Wilson
Taylor, que levaria ao extremo suas ideias, bem como seus valores e crenças para o
“chão de fábrica”, com o intuito de aumentar a eficiência industrial, tendo como fer-
ramenta primordial a observação e a mensuração dos tempos e movimentos, como
forma de elevar os níveis de produtividade por meio das técnicas de engenharia in-
dustrial (CHIAVENATO, 2014).
Frederick Taylor explicava que há sempre um método mais fácil e rápido de execu-
tar uma tarefa e isso pôde ser observado quando o autor verificou que os operários
aprendiam a maneira de executar as tarefas do trabalho por meio das observações
dos companheiros vizinhos. Isso demonstrou que com observação e análise de dados
à organização poderia produzir mais, para o patrão e também melhorar ao máximo
a prosperidade do empregado (CHIAVENATO, 2014).
De acordo com Chiavenato (2011), essa era ficou conhecida como Organização Ra-
cional do Trabalho, que iria substituir métodos de trabalhos empíricos em métodos
científicos. Ainda segundo o autor, tais métodos científicos foram fundamentados
nos seguintes aspectos:
4. Desenho de cargos e de tarefas, que tem como finalidade criar, projetar e com-
binar cargos com o intuito de uma tarefa ser executada com os demais cargos
existentes dentro da organização. Essa simplificação no desenho dos cargos
permite algumas vantagens como: a admissão de empregados com qualifica-
ções mínimas reduz os custos de produção, minimização dos custos de trei-
namentos, redução de erros na execução do trabalho, minimizando os índices
de refugos e retrabalhos, facilidade de supervisão, aumento da eficiência do
trabalhador.
Observa-se então que, a organização racional do trabalho, não surgiu apenas como
mais uma teoria, mas como uma forma de executar melhor as tarefas do trabalho
tendo como referência a observação no chão de fábrica.
3. Princípio do controle – Controlar o trabalho para certificar de que está sendo exe-
cutado de acordo com os métodos estabelecidos.
Entende-se, então que esses princípios tornaram a empresa mais eficiente e também
produtiva, algo que para a época era totalmente impensável.
Ford adotou três princípios básicos para acelerar a produção. São eles:
4.
Conforme Chiavenato 2011, p. 62, no início do século XX, surge a Abordagem Clássica
da Administração. Duas são suas orientações, opostas entre si, mas que se comple-
mentam com relativa coerência:
1. De um lado, a Administração Científica que surge nos Estados Unidos, a partir dos
trabalhos de Taylor, cuja preocupação era aumentar eficiência no nível dos operários.
A ênfase é dada na análise e na divisão do trabalho do operário, vez que as tarefas do
cargo e o titular constituem a unidade fundamental da organização. Assim, a abor-
dagem da Administração Científica é uma abordagem de baixo para cima (do ope-
rário para o gerente) e das partes (operários e seus cargos) para o todo (organização
da fábrica). A predominância é para o método de trabalho, para os movimentos
necessários à execução de uma tarefa e para o tempo padrão necessários para sua
execução. O cuidado analítico e detalhista permitia a especialização do operário e o
reagrupamento de operações, tarefas, cargos etc., que constituem a chamada Orga-
nização Racional do Trabalho (ORT) que é na verdade, uma engenharia industrial. A
ênfase nas tarefas é a principal característica da Administração Científica.
Prever
FUNÇÕES Organizar
ADMINISTRATIVAS Comandar
Coordenar
Controlar
c. Não havia temor ao supervisor apesar de terem maior supervisão na sala de pro-
vas do que no departamento;
Mayo salienta que, enquanto a eficiência material aumentou poderosamente nos úl-
timos duzentos anos, a capacidade humana para o trabalho coletivo não manteve o
4. Ênfase nos objetivos e nos resultados – toda organização existe não para si
mesma, mas para alcançar objetivos e produzir resultados. É em função dos
objetivos e resultados que a organização deve ser dimensionada, estruturada e
orientada.
• Atuação Corretiva (A) – Esta é a etapa onde o usuário detectou desvios e atua-
rá no sentido de fazer correções definitivas, de tal modo que o problema nun-
ca volte a ocorrer
DEFINIR AS
A METAS P
(ACTION) (PLAN)
ATUAR
DEFINIR OS
CORRETIVAMENTE
MÉTODOS
ATINGIR
VERIFICAR OS AS METAS
RESULTADOS
C D
(CHECK) EDUCAR
(DO)
E TREINAR
Figura 02: Controle do Processo - Fonte: CAMPOS, Vicente Falconi. TQC – Controle da qualidade total (no estilo japonês). Fundação
Christiano Otonni - Escola de Engenharia da UFMG - Belo Horizonte, MG. 6ª edição. Rio de Janeiro: Bloch, 1992. p. 30
OBJETIVOS DA ADMINISTRAÇÃO
EFICIÊNCIA EFICÁCIA
Max Weber foi o estudioso que cuidou de se aprofundar sobre a organização buro-
crática e teorizar o estudo da burocracia. Ele analisa o Estado como uma instituição
burocrática, pois o Estado é uma parte da sociedade que está acima dos demais fun-
damentado numa relação de direito. A criação do Estado é necessária, segundo ele,
a partir do conflito de classes, e que o Estado veio para assegurar à classe dominante
economicamente, uma dominação política, a fim de garantir a apropriação do ex-
cedente econômico. Para garantir a sua dominação, o Estado dispõe de instituições
para transmitir a sua ideologia, de instituições de repressão para garantir que as leis
que são criadas, sejam cumpridas, e de instituições econômicas para poder intervir
na economia.
Max Weber não tentou definir as organizações, nem estabelecer padrões de adminis-
tração que elas devessem seguir. Weber descreveu as organizações como máquinas
totalmente impessoais, que funcionam de acordo com regras que ele chamou de
racionais – regras que dependem de lógica e não de interesses pessoais.
Fatalmente a Teoria Burocrática não levou em conta o principal ator das organiza-
ções sociais, seja como colaborador (funcionário, empregado, servidor), seja como
cliente o fornecedor: o ser humano que é tratado como máquina previsível destituída
de necessidades imediatas, de criatividade e outros ativos emocionais. Vários desdo-
bramentos negativos e muito presentes ainda nos dias atuais fizeram com que as
propostas de eficiência e previsibilidade não se cumprissem, dando origem a orga-
nizações caras, lentas e de difícil relacionamento com outros sistemas de gestão que
buscam resultados em suas ações.
Há nítidas vantagens na Teoria Burocrática que são muito bem aproveitadas por vá-
rias empresas com as instruções formais de serviços, a sua interpretação inequívoca,
VALORIZAÇÃO DA HIERARQUIA
Nessas organizações subir na hierarquia não depende de talento e o culto aos chefes
torna-se objetivo importante.
Decisões são tomadas em função da associação com grupos externos. Por exemplo,
um funcionário contrata ou favorece a contratação dos serviços de uma empresa por-
que o proprietário e ele estudaram na mesma universidade.
MECANICISMO
INDIVIDUALISMO
A partir dos trabalhos de dinâmica de grupo desenvolvidos por Kurt Lewin, ainda na
sua fase de impulsionador da Teoria das Relações Humanas, com a divulgação do
livro de Chester Barnard (The Functions of the Executive) e, posteriormente, dos es-
tudos de George Homans sobre sociologia funcional de grupo (The Human Group),
culminado com a publicação do livro de Herbert Simon (Administrative Behavior),
sobre o comportamento administrativo, uma nova configuração passa a dominar a
teoria administrativa.
As raízes profundas dessa nova abordagem podem ser localizadas muito mais adian-
te, como veremos a seguir. Todavia, é a partir da década de 1950 que se desenvolve
inicialmente, nos Estados Unidos, uma nova concepção de administração, trazendo
novos conceitos, novas variáveis e, sobretudo, uma nova visão da teoria administrativa
baseada no comportamento humano nas organizações.
NECESSIDADES DE MASLOW
AUTO NECESSIDADES
REALIZAÇÃO SECUNDÁRIAS
ESTIMA (EGO)
SOCIAIS ( AMOR)
NECESSIDADES DE
SEGURANÇA
NECESSIDADES
PRIMÁRIAS
NECESSIDADES
FISIOLÓGICAS
Davis e Newstrom (2002, p. 51), comenta sobre cinco níveis das necessidades de Mas-
low, sendo:
De acordo com a teoria de Maslow, pode-se comentar que as pessoas estão em pro-
cesso de desenvolvimento contínuo. As pessoas tendem a crescer ao longo das suas
necessidades, buscando suprir as suas necessidades uma após a outra.
Davis e Newstrom (2002, p. 51, 52), abordam as necessidades de nível mais baixo e
alto nível:
• Necessidades de nível alto: Uma vez que as pessoas passam uma grande par-
te de suas horas do dia no trabalho e no ambiente social, algumas das suas
necessidades sociais podem (ou deveriam) estar atendidas em tais circunstân-
cias. [...] os empregados tem necessidades de sentir que tem valor e acreditar
que os outros pensem que eles valem alguma coisa (o que lhes dá status). [...]
o que significa vir a ser tudo aquilo de que a pessoa é capaz, servindo-se das
próprias habilidades com plenitude e ampliando talentos ao máximo possível.
Pelo exposto, entende-se que as necessidades dos seres humanos foram colocadas
em uma linha de hierarquia, onde consta à busca de fatores pessoais ao seu bem
estar. Pode-se também comentar que outro ponto importante na hierarquia da ne-
cessidade é que existe uma necessidade maior de uma sobre a outra, que pode ser
movida por fatores de idade, meio social ou personalidade.
TEORIA X E TEORIA Y
Verifica-se no trabalho de Douglas McGregor, que ele define duas linhas de pesquisa,
definindo as terias X e Y, sendo totalmente diferentes, onde a teoria X demonstra um
• As pessoas são indolentes por natureza, ou seja, trabalham o menos que podem.
• As pessoas gostam de mudar, pois querem evoluir, e desde que saibam as ra-
zões das propostas de mudanças.
• As pessoas têm bom senso e sabem muito bem quando estão sendo engana-
das.
Vê-se que tal pensamento citado por Bergamini, é baseado no pensamento de Mc-
Gregor, pois ele realizava o seu trabalho baseado em descobrir o que motivara o em-
pregado dentro da organização. Marras (2002, p. 35) faz o seguinte comentário sobre
a teoria X e Y: “Essa teoria, extremamente interessante, mostra duas formas distintas
de ‘ser’ do trabalhador ou duas formas distintas de ‘ver’ o trabalhador”.
Frederick Herzberg formulou a teoria dos dois fatores para explicar o comportamento
das pessoas em situação de trabalho. Para ele existem dois fatores que orientam o
comportamento das pessoas:
O aparecimento da Teoria geral dos sistemas forneceu uma base para a unificação
dos conhecimentos científicos nas últimas décadas. Ludwig von Bertalanffy (1901-
1972) concebeu esse nome no início da década de 1920, criando em 1954 a So-
cietyfor General Systems Research. Bertalanffy introduziu esse nome para descrever
as características principais das organizações como sistemas, pouco antes da Segun-
da Guerra Mundial.
A Teoria Geral dos Sistemas, segundo o próprio Bertalanffy, tem por finalidade iden-
tificar as propriedades, princípios e leis característicos dos sistemas em geral, inde-
pendentemente do tipo de cada um, da natureza de seus elementos componentes e
das relações entre eles. De acordo com o autor, existem certos modelos ou sistemas
que, independentemente de sua especificidade, são aplicáveis a qualquer área de
conhecimento. Tais modelos impulsionariam uma tendência em direção a teorias
generalizadas.
Assim, como princípios gerais que na verdade, são ideias vinculadas ao desenvol-
vimento e ao surgimento da automação e da cibernética, Bertalanffy propõe uma
nova teoria cientifica, a Teoria Geral de Sistemas, que tem leis semelhantes às que
governam sistemas biológicos. Nessa formulação teórica, o autor incorpora os concei-
tos fundamentais dos postulados anteriores do sistema biológico e das matemáticas
correlatas.
A aplicação do pensamento sistêmico, segundo Kast & Rosenzweig, tem uma parti-
cular importância para as ciências sociais, além de apresentar um estreito relaciona-
mento entre a teoria e sua aplicação a diversas áreas do conhecimento humano. A
teoria de sistemas possibilitou, por exemplo, a unificação de diversas áreas do conhe-
cimento, pois “sistema é um conjunto de elementos em interação e intercâmbio com
o meio ambiente (environment). Ou ainda, conforme define Littlejohn”, um 4 sistema
pode ser definido como um conjunto de objetos ou entidades que se inter-relacio-
nam mutuamente para formar um todo único.
Além disso, para entendermos a teoria de sistemas e sua difusão, devemos levar em
conta duas características obrigatórias aos sistemas sociais:
Tipos de sistemas: fechado e aberto. Uma distinção importante para a teoria da or-
ganização é a classificação das organizações em sistemas fechados ou abertos. Um
sistema fechado é aquele que não realiza intercâmbio com o seu meio externo, ten-
dendo necessariamente para um progressivo caos interno, desintegração e morte.
Um sistema aberto é aquele que troca matéria e energia com o seu meio externo. E,
como diz Bertalanffy, a organização é um sistema aberto, isto é, um sistema mantido
em importação e exportação, em construção e destruição de componentes mate-
riais, em contraste com os sistemas fechados de física convencional, sem intercâmbio
de matéria com o meio.
d. Meio ambiente: os sistemas não existem no vácuo; são afetados pelo seu meio
circundante.
No que diz respeito à inovação e à sua relação com a teoria contingencial, entende-se
que a inovação exerce impacto na estrutura da organização e serve como base para
um diferencial competitivo de mercado, pois conforme salienta Donaldson (2007), a
incerteza da tarefa é o ponto central do conceito de contingência, e essa incerteza
pode ser encontrada em fatores como a inovação. O tópico seguinte evidencia outros
aspectos relevantes relacionados à inovação.
Plonski (2005) destaca que a inovação tecnológica é buscada por empresas, regiões
e nações no sentido de alcançar o desenvolvimento e redimir aflições econômicas.
Conforme Bizzotto (2008), a inovação é um dos fatores principais que devem ser con-
siderados pelas incubadoras no processo de seleção de uma empresa, é preciso que
as propostas apresentem inovação em relação ao que já existe no mercado.
Conforme Chandler (1998), a estratégia diz respeito à definição dos objetivos da em-
presa em longo prazo e à adoção de linhas de ação e alocação de recursos no senti-
do de alcançar tais objetivos. Para Valadão e Silva (2012) o fazer estratégico envolve
elementos como comportamento, ação, reflexão, além de padrões que emergem de
uma lógica entre passado e futuro, pensar e agir, modelar e desenvolver.
Porter (1986) reforça o fato de que para a formulação da estratégia é necessário rela-
cionar a estrutura da empresa com o seu ambiente, ou seja, o grau de concorrência
de uma empresa depende das forças competitivas externas a ela. Segundo Porter
(1986), essa estratégia competitiva é sinônimo de tomar atitudes ofensivas ou defen-
sivas para criar uma posição defensável em um setor, a fim de lidar com o mercado
e, assim, obter um retorno superior sobre o investimento. Embora admita que as em-
presas encontraram muitas formas diferentes de concretizar isso, Porter (1986) insiste
na existência de apenas três estratégias bem-sucedidas e internamente coerentes
para ter um desempenho superior ao das outras empresas. Em algumas empresas, os
gerentes dedicam grande atenção ao controle de custos. Embora não negligenciem
a qualidade, o serviço e outras áreas, o principal tema da estratégia dessas empresas
é o baixo custo em relação aos seus concorrentes.
no setor como tendo algo de singular a oferecer. A diferenciação exige alguns tra-
de-offs em relação ao custo. Os adeptos da estratégia de diferenciação precisam,
necessariamente, investir mais em pesquisa do que os líderes em custos. Têm que
ter melhores projetos de produtos. Têm que usar em seus produtos matéria-prima
de melhor qualidade e, muitas vezes, mais cara. Têm que investir mais no serviço ao
cliente.
A estratégia genérica final de Porter é o enfoque. Nesse caso, uma empresa corre
atrás de um determinado comprador, linha de produto ou mercado geográfico. Em-
bora as estratégias de diferenciação e baixo custo almejem concretizar seus objetivos
em todo o setor, a estratégia de enfoque como um todo se desenvolveu em torno de
acertar muito bem um único nicho de mercado.
UNIDADE 3
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos
que possa:
> Planejar
Estrategicamente o
processo gerencial
para formulação
de objetivos para a
seleção de programa
de ação, levando em
conta as condições
internas e externas
da empresa e sua
evolução esperada.
3 PROCESSO
ADMINISTRATIVO
Segundo Maximiano (2004), para entender o que significa Administração, é preciso ir
além da interpretação da palavra. É preciso compreender o papel que a administra-
ção desempenha para as organizações e para a sociedade. Podemos definir Adminis-
tração a partir de objetivos, decisões e recursos, estas são palavras-chave. Administra-
ção é o processo de tomar e colocar em prática decisões sobre objetivos e utilização
de recursos. O processo administrativo abrange quatro tipos principais de decisões,
também chamados de processos ou funções: planejamento, organização, execução
e controle. As decisões resumem os Princípios de Administração.
A palavra administração tem sua origem no latim ad: (direção, tendência para) e
minister (subordinação ou obediência), isto é, aquele que realiza uma função sob o
comando de outra pessoa, aquele que presta um serviço a outro e significa subordi-
nação e serviço. Dessa origem decorre que a palavra administração significa função
que se desenvolve sob o comando de outro, ou um serviço que se presta a outro
(CHIAVENATO, 2003).
3.1 PLANEJAMENTO
Convém salientar que o planejamento não constitui uma resposta informal ou casual
a uma crise, mas sim corresponde a um esforço que tem um propósito, sendo lidera-
do e controlado por seus administradores com suporte do conhecimento e experiên-
cia dos colaboradores.
Na realidade, é preciso também saber dirigir os esforços para aquilo que traz resulta-
dos. Esse processo provê aos indivíduos e unidades de trabalho um mapa claro a ser
seguido em suas atividades futuras, ao mesmo tempo em que esse mapa pode levar
em consideração circunstâncias únicas e mutantes.
Seguindo esse fundamento, o planejamento torna-se relevante à medida que sua fal-
ta impede liderança com confiança e impede seguidores que desenvolvam ativida-
des que agregam valor para a organização. Essencialmente, as expressões eficiência,
eficácia e efetividade são inerentes ao processo de planejamento, pois é primordial
determinar os objetivos “certos”, identificar os meios “certos” para alcançar esses obje-
tivos e, por fim, atender às aspirações dos agentes envolvidos.
Michael Porter (apud ULRICH, 2000, p. 106), explora como essa troca tem levado ao
surgimento de batalhas competitivas que são mutuamente destrutivas e que cau-
sam 15 prejuízos á lucratividade de muitas empresas. E mostra como os gerentes, ao
tentar melhorar todas as frentes, movem-se para cada vez mais longe das posições
competitivas viáveis.
De acordo com Lacombe (apud SILVA, 2005, p. 28). O Planejamento Estratégico re-
fere-se ao planejamento sistêmico das metas de logo prazo e dos meios disponíveis
para alcançá-las, ou seja, aos elementos estruturais mais importantes da empresa e á
sua área de atuação, considerando não só os aspectos internos, mas também e prin-
cipalmente o ambiente externo no qual ela está inserida.
De acordo com Carvalho et al. (2008 apud SILVA, 2005, p. 28), em estratégia empresa-
rial existe uma relação entre visão, missão, objetivo, estratégia e valores.
Por sua vez, os princípios específicos remetem à consideração dos segmentos ou par-
tes da atividade organizacional. Esses princípios compreendem:
Os planos estratégicos têm uma orientação externa forte e envolvem as partes prin-
cipais da organização, no qual os altos executivos são responsáveis pelo desenvolvi-
mento e execução do plano estratégico, embora não formulem ou implementem
pessoalmente o plano todo. Sendo assim, as principais questões nesse nível são: em
que ramos de negócio a organização deve se engajar? Quais são os objetivos e as ex-
pectativas para cada negócio? Como devem ser alocados os recursos para alcançar
os objetivos?
• É projetado a longo prazo ou, pelo menos, envolve um prazo maior que os ou-
tros tipos de planejamento.
• Devido ao fato de lidar com a incerteza tem suas decisões baseadas principal-
mente em julgamento e não em dados.
Por sua vez, o planejamento tático, considerado de nível intermediário, traduz os ob-
jetivos e planos estratégicos mais amplos em objetivos e planos específicos que são
relevantes para uma parte definida de organização, geralmente uma área funcional
como marketing ou produção. Ou seja, é o processo de planejamento formalizado
e de médio prazo empregado para se definir e atingir os objetivos de cada departa-
mento em separado.
Cabe salientar que os planos táticos focalizam as principais ações que uma unidade
deve empreender para realizar sua parte do plano estratégico. O planejamento tático
ou da unidade de negócio envolve a administração dos interesses e das operações de
um negócio específico, lidando com questionamentos do tipo:
• Tem abrangência restrita ou local, abordando apenas uma tarefa ou uma ope-
ração.
3.2 ORGANIZAÇÃO
dos reduz custos operacionais; as decisões são mais consistentes com os objeti-
vos como um todo.
UNIDADE 4
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos
que possa:
> Entender um
conjunto de fatores
que provocam,
canalizam e
sustentam o
comportamento de
um indivíduo;
> Compreender o
processo através
do qual os
administradores
asseguram que as
atividades efetivas
estarão de acordo
com as atividades
planejadas.
4 DIREÇÃO E CONTROLE
4.1 DIREÇÃO
Para que a direção possa ser desenvolvida de modo a oportunizar que a organização
alcance seus objetivos, faz-se necessário que ela se apoie em alguns elementos. Esses
elementos são a motivação, a liderança e a comunicação.
• Abordagem dos traços – refere-se àquilo que o líder é. Para muitas pessoas, os
líderes nascem feitos, e não aprendem a ser líderes. No entanto, não existem
estudos mais específicos sobre o conjunto de traços que difere aqueles que se
tornam líderes daqueles que não se tornam.
Além disso, o processo de comunicação pode ser realizado através de diferentes for-
mas:
A direção de uma empresa tem que ser democrática e deve ser exercida através da
comunicação, liderança e motivação das pessoas. Assim, os objetivos da organização
serão alcançados como também todas as pessoas envolvidas com a organização, que
no caso de serem trabalhadores, sentir-se-ão recompensados.
4.2 CONTROLE
d. Conferência ou verificação.
Existem vários tipos de padrões utilizados para avaliar e controlar os diferentes recur-
sos da organização, tais como:
• Desempenho real precisa ser verificado e medido por meio de padrões, duran-
te o período em que está sendo considerado.
• Quando o resultado está fora de controle, deve ser iniciada a ação corretiva.
O controle está presente em quase todas as formas de ação organizacional. Sua fina-
lidade é assegurar que os resultados das estratégias, políticas e diretrizes (nível estra-
tégico), dos planos táticos (nível tático) e dos planos operacionais, regras e procedi-
mentos (nível operacional) se ajustem o máximo possível aos objetivos estabelecidos.
Toda organização é constituída de pessoas e delas depende para seu sucesso e conti-
nuidade. O estudo das pessoas constitui a unidade básica das organizações e, princi-
palmente, da Administração de Recursos Humanos. (CHIAVENATO,1998, p. 48).
UNIDADE 5
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos
que possa:
> Compreender o
processo através
do qual os
administradores
asseguram que as
atividades efetivas
estarão de acordo
com as atividades
planejadas.
5 PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO
Entende-se que o conceito de estratégia é amplo e apresenta variações que vão des-
de um preciso curso de ação até um complexo posicionamento organizacional, ou
seja, alma, personalidade e razão de ser de uma empresa. Essa amplitude e comple-
xidade do termo impedem que se obtenha um conceito consensual.
Anssof e McDonel (1993, p. 75), comentam que a estratégia “é uma ferramenta po-
tencialmente muito poderosa para lidar com as condições de mudanças que cercam
a empresa hoje em dia [...]”.
Conforme Porter comentou, a formulação da estratégia deve ser voltada ao meio am-
biente que ela vai disputar, a visão deverá ser direcionada ao seu objetivo.
[...] elaborar a estratégia não é apenas planejar, mas pensar e fazer. Não é uma
técnica, mas uma forma de gerenciar o negócio de acordo com uma compre-
ensão e perspectiva estratégicas. Não existe única ou uma melhor perspectiva
estratégica – o pensamento estratégico pode ser estruturado de várias formas.
[...] Se elas são compreendidas e as circunstâncias reconhecidas, então é pos-
sível formular uma estratégia efetiva e incisiva. (MINTZBERG, 2001, p. 20).
Moraes (2004, apud Oliver 2001), recomenda a utilização de metáforas para propor-
cionar mais claro entendimento deste conceito. Uma delas, como não poderia dei-
xar de ser, é entender estratégia como guerra (derrotar e eliminar os concorrentes).
Cita ainda, a estratégia como máquina (processo industrial mecanicista), a estratégia
como rede (de informação) (network) e, finalmente, estratégia como biologia (o papel
crítico dos clientes na ecologia da empresa).
Nota-se que os ambientes empresariais cada vez mais instáveis, descontínuos e com
mudanças cada vez mais rápidas e intensas, tem levado os dirigentes das organiza-
ções a conceder atenção especial ao estabelecimento de estratégias que possam
converter-se em vantagens competitivas.
Para Drucker (1999), toda organização opera sobre uma teoria do negócio, isto é, uma
reunião de hipóteses a respeito de qual é seu negócio, quais os objetivos, definição de
seus resultados, quais são seus clientes, a que eles dão valor e o que pagam. Segundo
ele, a estratégia converte essa teoria em desempenho. Sua finalidade é capacitar a
organização a atingir seus objetivos em um ambiente imprevisível, pois, intencional-
mente a estratégia lhe permite ser oportunista.
Estratégia segundo Serra (2003, p. 5), é “[...] a determinação de metas e dos objetivos
básicos em longo prazo de uma empresa, bem como a adoção de cursos de ação e
alocação dos recursos necessários à consecução dessas metas”.
[...] elaborar a estratégia não é apenas planejar, mas pensar e fazer. Não é uma
técnica, mas uma forma de gerenciar o negócio de acordo com uma compre-
ensão e perspectiva estratégicas. Não existe única ou uma melhor perspectiva
estratégica – o pensamento estratégico pode ser estruturado de várias formas.
Nenhuma fornece resposta para toda situação, mas da maior parte das abor-
dagens sempre pode ser extraída alguma coisa de valor. Elas têm relevância
em circunstâncias particulares ou na realização de uma obra particular. Se
elas são compreendidas e as circunstâncias reconhecidas, então é possível
formular uma estratégia efetiva e incisiva. (PEARSON, 1990, apud MINTZBERG,
2001, p. 20).
Neste caso, o autor revela preocupação elevada com a execução da estratégia, sua
perfeita assimilação, quando se define claramente o que se deve fazer e o que não
pode ser feito. O entendimento do que gera valor estratégico é a essência para o atin-
gimento das metas.
Oliveira (2003, p. 289) comenta que o responsável pela organização no caso “o exe-
cutivo sempre deve lembrar que o lema é “fazer o planejamento estratégico pela
empresa, e não para a empresa”“.
ENTRANTES
POTENCIAIS
Ameaça de novos
Poder de negociação Poder de negociação
entrantes
dos fornecedores dos compradores
CONCORRENTES
FORNECEDORES NA INDÚSTRIA COMPRADORES
Ameaças de produtos
ou serviços substitutos SUBSTITUTOS
Observa-se a importância das cinco forças competitivas, pois ela pode variar ao longo
do tempo, de um setor para outro e de empresa para empresa. O vigor de cada uma
é função da estrutura da organização, incluindo-se aí seu grau de concentração, seu
nível de maturidade e suas características técnicas e econômicas e ainda do porte
das empresas que compõem o setor.
Porter (1986), ainda apresenta três estratégias genéricas para enfrentar as cinco for-
ças competitivas: criar uma posição defensável em uma indústria, superar as outras
empresas e obter um retorno sobre o investimento maior que a média do setor. Elas
são chamadas de estratégias genéricas, porque podem ser utilizadas por qualquer
tipo de unidade de negócio e por qualquer empresa.
Ansoff (1993, p.70) para dar um direcionamento à empresa no presente e futuro para
que as decisões sejam tomadas de forma ordeira, e atendendo as exigências do mer-
cado desenvolve quatro regras para a estratégia, a saber:
Verifica-se que uma vez formulada a estratégia, pode-se observar na segunda caracte-
rística a necessidade de focalização de áreas por ela determinada, para que os esfor-
ços possuam um direcionamento, facilitando e otimizando na elaboração de projetos
estratégicos, tendo-se a preocupação de identificar e eliminar todas as incompatibili-
dades possíveis, que possam prejudicar a implantação dos projetos estratégicos.
Fica claro na terceira característica que, numa organização que, historicamente sem-
pre realizou seus interesses e já tem definidas as suas áreas de atuação, a busca por
uma estratégia se torna desnecessária.
O feedback se torna uma exigência na quinta característica, por entender que a quar-
ta característica, gera questionamentos em qualquer alternativa escolhida. A sexta
característica faz uma distinção entre objetivos e estratégias, deixando bem claro que
as estratégias são meios para a organização alcançar seus objetivos, e que a mesma
modifica-se à medida que os objetivos da organização mudam seu direcionamento.
5.2 MISSÃO
Conforme Oliveira 2014, p. 50, a missão deve ser estabelecida como a razão de ser da
empresa, bem como seu posicionamento estratégico.
Segundo Barney e Hesterly, (2007, p.5), missões definem tanto o que a empresa as-
pira ser no longo prazo, quanto o que quer evitar neste ínterim. Missão Objetivos
Análise externa Análise interna Escolha estratégicas Implementação estratégica Van-
tagem competitiva
5.3 VISÃO
Segundo Oliveira 2014, p. 65, a visão representa o que a empresa quer ser em seu fu-
turo próximo ou distante, de acordo com o horizonte de tempo que os executivos da
empresa conseguem visualizar, com adequada competência estratégica. Além disso
o autor comenta que a visão pode ser conceituada como:
5.4 VALORES
Os valores se tornam tão mais importantes para a empresa quanto a Alta Adminis-
tração – e principalmente os acionistas – se envolve profissional e motivacionalmente
com as questões do modelo de gestão da empresa.
5.5 OBJETIVOS
extra.” O objetivo pode ter dois tipos básicos de valor: Instrumental: permite a obten-
ção ou retenção de algo de valor. Como por exemplo, pode-se citar a situação da em-
presa que tem como objetivo aumentar o volume de vendas e manter a atual parti-
cipação de mercado diante de seus concorrentes; Estilístico: tem valor por si mesmo.
UNIDADE 6
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos
que possa:
6 CULTURA
ORGANIZACIONAL
Segundo Luz (2006, p. 14):
A cultura pode ser: “Um conjunto de valores em vigor numa empresa, suas relações e
sua hierarquia, definindo os padrões de comportamento e de atitudes que governam
as ações e decisões mais importante da administração”(LACOMBE, 2005, p.229)
Motta (1999) explica que “cada tipo de cultura exerce um tipo próprio de controle de
seus membros participantes.” Schein (1987) esclarece que “culturas, são formadas
por pressupostos básicos, artefatos visíveis e outros conjuntos simbólicos”.
Gasparetto (2008) indica que está diretamente ligada ao clima, pois “o colaborador
recebe a organização com sua cultura, suas normas, seus usos e costumes”. Dessa for-
ma, o indivíduo que esteja inserindo-se na organização pode receber tais imposições
da organização de forma positiva ou negativa, pois trás consigo uma carga de infor-
mações as quais advêm de gerações passadas, de amigos e/ou diferentes grupos.
Segundo Coda (1997) é o indicador do grau de satisfação dos membros de uma em-
presa, em relação a diferentes aspectos da cultura ou realidade aparente da organiza-
ção, tais como: política de recursos humanos, modelo de gestão, missão da empresa,
processo de comunicação, valorização profissional e a identificação com a empresa.
Araújo e Garcia (2009) apontam três fatores que contribuem em para um clima po-
sitivo:
Segundo Luz (2006) o CO, pode ser bom, prejudicado ou ruim. Ele explica que um cli-
ma bom é aquele onde o funcionário sente-se motivado, satisfeito, dedicado, que se
orgulham em fazer parte da empresa e que indica seus conhecidos e parentes para
trabalharem nela, ou seja, são comprometidos com a organização.
Para Chiavenato (2003, p. 610), o clima de uma empresa pode ser saudável ou doen-
tio, pode ser quente ou frio, pode ser negativo ou positivo, satisfatório ou 22 insatisfa-
tório, dependendo de como os participantes se sentem em relação à sua organização.
Segundo Luz (2006, p. 20) O clima é afetado por fatores externo, entre eles estão às
condições de saúde, habitação, lazer, família dos colaboradores, e a cultura organiza-
cional, que é uma das principais causas. Pode-se afirmar que o clima organizacional
é uma consequência da cultura.
Para Kahale (2011), uma premissa básica deve ser considerada: ninguém motiva ou-
tra pessoa. Cada pessoa se motiva por razões diferentes. Fator fundamental para as
organizações é que as razões de motivação devem estar diretamente ligadas à cul-
tura interna e atitude perante os funcionários, que englobem aspectos desde a con-
tratação, passando pela manutenção e no desligamento do colaborador da empresa.
a. Desafios: Todos precisam sentir que suas funções contêm desafios a serem ven-
cidos para que ainda possam ter motivação para executá-las. Na ausência de
desafios ou mudanças nas atividades ou mesmo na organização perdem o pi-
que e a vontade de fazer bem feito;
f. Liderança: O papel do líder e seu estilo de liderança são fundamentais para de-
senvolver a satisfação dos funcionários no trabalho. Contribui para a motivação
da equipe, o comprometimento dos funcionários, a confiança na empresa, a
segurança e o sentimento de valorização do funcionário, conquistado por meio
de feedback, respeito e credibilidade.
REFERÊNCIAS
ANSOFF, H. Igor e McDONNELL, Edward. Implantando a administração estratégica. 2. ed. São Paulo: Atlas,
1993.
ARAUJO, Luis César; GARCIA, Adriana, Gestão de Pessoas: estratégia e integração. 2. Ed.- São Paulo: Atlas, 2009.
430 p.
ARISTIDES, M. O planejamento estratégico. Distrito Federal: Copyright, 2012. Disponível em: http://www.4ridf.
com.br/pagina.php?idPagina=113 Acesso em: 20 Abr. 2017.
BARNEY, J. B; HESTERLY, W. S. Administração Estratégica e Vantagem Competitiva. São Paulo: Pearson Pren-
tice Hall, 2007
CAMPOS, Vicente Falconi. TQC – Controle da Qualidade Total (no estilo japonês). Fundação Christiano Otonni
- Escola de Engenharia da UFMG - Belo Horizonte, MG. 6ª edição. Rio de Janeiro: Bloch, 1992.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria da Administração. 6º edição. Rio de Janeiro: Campos, 2003.
_______________ Introdução à Teoria Geral da Administração. 7. ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
_______________ Gerenciando Pessoas. 3ª ed. São Paulo: Makron Book, 53 p, 2004. 634 p.
________________. Introdução à teoria geral da Administração. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
CODA, R. Psicodinâmica da vida organizacional: motivação e liderança, São Paulo: Atlas, 1997
GASPARETTO, L. E. Pesquisa de clima organizacional: o que é e como fazer. São Paulo: Scortecci, 2008.
DAVIS, Keith e NEWSTRON, John W. Comportamento Humano no Trabalho – Uma Abordagem Psicológica.
Volume 1. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.
DRUCKER, Peter. Desafios gerenciais para o século XXI. São Paulo: Pioneira, 1999.
GONÇALVES, Carlos Alberto; FILHO, Cid Gonçalves e NETO, Mário Teixeira Reis. Estratégia Empresarial. O de-
safio das Organizações. Como harmonizar a obtenção de resultados entre pessoas e o meio ambiente. São
Paulo: Saraiva, 2006.
KANAANE, R. Comportamento humano nas organizações. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999
LAS CASAS, A. L. Qualidade total em serviços. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1999.
LIMA, Mauricio Fernandes: Teoria Geral da Administração. Centro de Ensino Sistemas e Tecnologia. Maranhão. 2013.
LUZ, Ricardo. Gestão do Clima Organizacional. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006. 350 p.
MARRAS, Jean Pierre. Administração de Recursos Humanos: Do Operacional ao Estratégico. 4ª edição. São
Paulo: Futura, 2001.
MARTINS, Priscilla de Oliveira. Psicologia nas Organizações. A Gazeta, Espírito Santo, 28 de junho de 2004,
Caderno GESTÃO EMPRESARIAL.
MASLOW, Abraham H. O Diário de Negócios de Maslow. Organizado por Deborah C. Stephens; [Tradução de
Nilza Freire]. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003.
MAXIMILIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração. 7º edição. São Paulo: Atlas, 2014.
MORAES, Cláudio A. de e ZILBER, Moisés A. Estratégia e vantagem competitiva: um estudo do setor petroquí-
mico brasileiro. Revista de administração Mackenzie, São Paulo, Ano 5, n. 1, p. 165-195, 15/08/2004.
MINTZBERG, Henry; QUINN, James Brian. O Processo da Estratégia. Porto Alegre: Bookman, 2001.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico: conceitos, metodologias e práticas. 19.
ed. São Paulo: Atlas, 2003.
_______________ Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas - 22. ed., 2. Reimpressão - São
Paulo: Atlas, 2006.
________________ Planejamento Estratégico: conceitos, metodologias e práticas. 32. ed. São Paulo: Atlas, 2014.
PEREIRA, Natanael C. Introdução à Administração. Instituto federal de São Paulo – Campus São Carlos, 2010.
PORTER, Michael E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. Rio de Ja-
neiro: Campus, 1986.
ROSSÉS, Gustavo Fontinelli. Introdução à Administração. Universidade Federal de Santa Maria, Colégio Técni-
co Industrial de Santa Maria: Rede e-Tec Brasil, 2014.
SANTOS, Valério Givisiez Vilete. A administração cientifica e sua colaboração para as organizações do século
XXI. FACE - Faculdade Casa do Estudante Aracruz. 2011
SERRA, Fernando A. Ribeiro. Administração Estratégica: conceitos, roteiro prático e casos. Rio de Janeiro: Rei-
chmann & Affonso, 2003.
TERRÃO, Nazaré. Teoria Geral da Administração II. Centro de Ensino Superior do Amapá, p.3-4 2010.
WERTHER, Willian B. Administração de pessoal e recursos humanos. São Paulo: Makron Books, 1993.
ULRICH,D. Recursos Humanos estratégico: Novas perspectivas para os profissionais de RH .São Paulo, Futu-
ro,2000.
VERAS, Carlos Magno dos Anjos. Teoria Burocrática. São Luis, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecno-
logia do Maranhão, p. 2-7. 2009
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à teoria geral da administração.3. ed. São
Paulo: Atlas, 2015.
WILLIAMS, Chuck. ADM: princípios de administração. 2. ed. São Paulo, SP: Cengage, 2017.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 9. ed. Barueri, SP: Ma-
nole, 2014.
Gil, Antônio Carlos. Teoria geral da administração: dos clássicos à pós-modernidade. São
CAMPOS, Alexandre de. Administração: Guia Prático e Didático. 2. ed. São Paulo: Érica,
2016.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Estratégia empresarial & vantagem competiti-
va: como estabelecer, implementar e avaliar. 9. ed. – São Paulo: Atlas, 2014.
08/03/2017
EAD.MU LTIVIX.EDU.BR
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
SUMÁRIO 85