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ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

CONCEITOS E ORIGENS HISTÓRICAS


1) No despontar do século XX, dois engenheiros desenvolveram os primeiros trabalhos pioneiros a respeito da Administração.
Um era americano, Frederick Winslow Taylor, e iniciou a chamada Escola da Administração Científica, preocupada em
aumentar a eficiência da indústria por meio da racionalização do trabalho do operário. O outro era europeu, Henri Fayol, e
desenvolveu a chamada Teoria Clássica, preocupada em aumentar a eficiência da empresa por meio de sua organização e da
aplicação de princípios gerais da Administração em bases científicas.
2) As origens da Abordagem Clássica da Administração remontam as consequências geradas pela Revolução Industrial e
podem ser resumidas em dois fatos genéricos, a saber:
➢ O crescimento acelerado e desorganizado das empresas, ocasionando uma gradativa complexidade em sua administração e
exigindo uma abordagem científica e mais apurada que substituísse o empirismo e a improvisação até então dominantes.
➢ A necessidade de aumentar a eficiência e a competência das organizações, no sentido de se obter o melhor rendimento
possível dos recursos e fazer face à concorrência e à competição que se avolumavam entre as empresas. Com a substituição
do capitalismo liberal pelos monopólios, instala-se nos Estados Unidos, entre 1880 e 1890, a produção em massa,
aumentando o número de assalariados nas indústrias - toma-se necessário evitar o desperdício e economizar mão-de-obra.
Surge a divisão de trabalho entre aqueles que pensam (gerentes) e os que executam (trabalhadores).
CONCEITOS E PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
1) A Escola da Administração Científica foi iniciada no começo do século passado pelo engenheiro americano Frederick W.
Taylor, considerado o fundador da moderna TGA.
2) A Escola da Administração Científica se baseia na ênfase colocada nas tarefas. O nome Administração Científica é devido à
tentativa de aplicação dos métodos da ciência aos problemas da Administração a fim de aumentar a eficiência industrial.
3) A abordagem da Administração Científica é uma abordagem de baixo para cima (do operário para o supervisor e gerente) e
das partes (operário e seus cargos) para o (organização empresarial).
4) Os principais métodos científicos aplicáveis aos problemas da Administração são a observação e a mensuração.
5) A preocupação original da Administração Científica foi eliminar o fantasma do desperdício e das perdas sofridas pelas
indústrias e elevar os níveis de produtividade por meio da aplicação de métodos e técnicas da engenharia industrial.
6) Para Taylor, a organização e a Administração devem ser estudadas e tratadas cientificamente e não empiricamente. A
improvisação deve ceder lugar ao planejamento e o empirismo à ciência: a Ciência da Administração.
7) O principal objetivo da Administração é assegurar o máximo de prosperidade ao e, ao mesmo tempo, o máximo de
prosperidade ao empregado. O princípio da máxima prosperidade para o patrão acompanhada da máxima prosperidade para o
empregado deve ser os dois fins principais da Administração. Assim, deve haver uma identidade de interesses entre
empregados e empregadores.
ORGANIZAÇÃO RACIONAL DO TRABALHO (ORT)
1) Taylor verificou que os operários aprendiam a maneira de executar as tarefas do trabalho por meio da observação dos
companheiros vizinhos. Notou que isso levava a diferentes métodos para fazer a mesma tarefa e uma grande variedade de
instrumentos e ferramentas diferentes em cada operação. Como há sempre um método mais rápido e um instrumento mais
adequado que os demais, esses métodos e instrumentos melhores podem ser encontrados e aperfeiçoados por meio de uma
análise científica e um acurado estudo de tempos e movimentos, em vez de ficar a critério pessoal de cada operário. Essa
tentativa de substituir métodos empíricos e rudimentares pelos métodos científicos recebeu o nome de Organização Racional
do Trabalho .
2) A ORT se fundamenta nos seguintes aspectos:
➢ Análise do trabalho e do estudo dos tempos e movimentos.
➢ Estudo da fadiga humana.
➢ Divisão do trabalho e especialização do operário.
➢ Desenho de cargos e de tarefas.
➢ Incentivos salariais e prêmios de produção.
➢ Conceito de homo economicus.
➢ Condições ambientais de trabalho, como iluminação, conforto etc.
➢ Padronização de métodos e de máquinas.
➢ Supervisão funcional.
ANÁLISE DO TRABALHO E DO ESTUDO DOS TEMPOS E MOVIMENTOS
1) O instrumento básico para se racionalizar o trabalho dos operários era o estudo de tempos e movimentos (motion-time
study). O trabalho é executado melhor e mais economicamente por meio da análise do trabalho, isto é, da divisão e subdivisão
de todos os movimentos necessários à execução de cada operação de uma tarefa. Observando metodicamente a execução de
cada operação a cargo dos operários, Taylor viu a possibilidade de decompor cada tarefa e cada operação da tarefa em uma
série ordenada de movimentos simples.
2) Os movimentos inúteis eram eliminados enquanto os movimentos úteis eram simplificados, racionalizados ou fundidos com
outros movimentos para proporcionar economia de tempo e de esforço ao operário.
3) A essa análise do trabalho seguia-se o estudo dos tempos e movimentos, ou seja, a determinação do tempo médio que um
operário comum levaria para a execução da tarefa, por meio da utilização do cronômetro. A esse tempo médio eram
adicionados os tempos elementares e mortos (esperas, tempos de saída do operário da linha para suas necessidades pessoais
etc.) para resultar o chamado tempo padrão. Com isso, padronizava-se o método de trabalho e o tempo destinado à sua
execução.
4) O estudo dos tempos e movimentos permite a racionalização do método de trabalho do operário e a fixação dos
tempos-padrão para execução das tarefas. Traz outras vantagens adicionais, a saber:
➢ Eliminação do desperdício de esforço humano e dos movimentos inúteis.
➢ Racionalização da seleção e adaptação dos operários à tarefa.
➢ Facilidade no treinamento dos operários e melhoria da eficiência e rendimento da produção pela especialização das
atividades.
➢ Distribuição uniforme do trabalho para que não haja períodos de falta ou excesso de trabalho.
➢ Definição de métodos e estabelecimento de normas para a execução do trabalho.
➢ Estabelecimento de uma base uniforme para salários equitativos e prêmios de produção.
5) Frank B. Gilbreth foi um engenheiro americano que acompanhou Taylor em seu interesse pelo esforço humano como meio
de aumentar a produtividade. Introduziu o estudo dos tempos e movimentos dos operários como técnica administrativa básica
para a racionalização do trabalho. Concluiu que todo trabalho manual pode ser reduzido a movimentos elementares (aos quais
deu o nome de therblig, anagrama de Gilbreth), para definir os movimentos necessários à execução de qualquer tarefa. Os
movimentos elementares (therbligs) permitem decompor e analisar qualquer tarefa. O therblig constitui o elemento básico da
Administração Científica e a unidade fundamental de trabalho.
ESTUDO DA FADIGA HUMANA
1) O estudo dos movimentos humanos tem uma tripla finalidade:
➢ Evitar movimentos inúteis na execução de uma tarefa.
➢ Execução econômica dos movimentos úteis do ponto de vista fisiológico.
➢ Seriação apropriada aos movimentos (princípios de economia de movimentos).
2) Gilbreth efetuou estudos sobre os efeitos da fadiga na produtividade do operário. Verificou que a fadiga predispõe o
trabalhador para redução da eficiência porque há:
➢ Diminuição da produtividade e qualidade do trabalho;
➢ Perda de tempo;
➢ Aumento da rotatividade de pessoal;
➢ Doenças e acidentes e diminuição da capacidade de esforço.
3) Para reduzir a fadiga, Gilbreth propôs princípios de economia de movimentos classificados em três grupos, a saber:
➢ Relativos ao uso do corpo humano.
➢ Relativos ao arranjo material do local de trabalho.
➢ Relativos ao desempenho das ferramentas e do equipamento.
4) A Administração Científica pretendia racionalizar os movimentos, eliminando os que produzem fadiga e os que não estão
diretamente relacionados com a tarefa executada pelo trabalhador.
DIVISÃO DO TRABALHO E ESPECIALIZAÇÃO DO OPERÁRIO
1) Uma das decorrências do estudo dos tempos e movimentos foi a divisão do trabalho e a especialização do operário a fim de
elevar sua produtividade. Com isso, cada operário passou a ser especializado na execução de uma única tarefa para ajustar-se
aos padrões descritos e às normas de desempenho definidas pelo método.

DESENHO DE CARGOS E TAREFAS


1) A primeira tentativa de definir e estabelecer racionalmente cargos e tarefas aconteceu com a Administração Científica.
Nesse aspecto, Taylor foi o pioneiro.
2) Para Taylor:
➢ Tarefa é toda atividade executada por uma pessoa no seu trabalho dentro da organização. A tarefa constitui a menor
unidade possível dentro da divisão do trabalho em uma organização.
➢ Cargo é o conjunto de tarefas executadas de maneira cíclica ou repetitiva.
➢ Desenhar um cargo é especificar seu conteúdo (tarefas), os métodos de executar as tarefas e as relações com os demais
cargos existentes. O desenho de cargos é a maneira pela qual um cargo é criado e projetado e combinado com outros cargos
para a execução das tarefas.
3) A simplificação no desenho dos cargos permite as seguintes vantagens:
➢ Admissão de empregados com qualificações mínimas e salários menores, reduzindo os custos de produção.
➢ Minimização dos custos de treinamento.
➢ Redução de erros na execução, diminuindo os refugos e rejeições.
➢ Facilidade de supervisão, permitindo que cada supervisor controle um número maior de subordinados.
➢ Aumento da eficiência do trabalhador, permitindo maior produtividade.
INCENTIVOS SALARIAIS E PRÊMIOS DE PRODUÇÃO
1) Para obter essa colaboração do operário, Taylor e seus seguidores desenvolveram planos de incentivos salariais e de prêmios
de produção. A ideia básica era a de que a remuneração baseada no tempo (salário mensal, diário ou por hora) não estimula
ninguém a trabalhar mais e deve ser substituída por remuneração baseada na produção de cada operário (salário por peça, por
exemplo): o operário que produz pouco ganha pouco e o que produz mais, ganha na proporção de sua produção. O estímulo
salarial adicional para que os operários ultrapassem o tempos-padrão é o prêmio de produção.
CONCEITO DE HOMO ECONOMICUS
1) A Administração Científica baseou-se no conceito de homo economicus, isto é, do homem econômico. Segundo esse
conceito, toda pessoa é concebida como influenciada exclusivamente por recompensas salariais, econômicas e materiais. Em
outros termos, o homem procura o trabalho não porque gosta dele, mas como um meio de ganhar a vida por meio do salário
que o trabalho proporciona. O homem é motivado a trabalhar pelo medo da fome e pela necessidade de dinheiro para viver.
2) Uma vez selecionado cientificamente o trabalhador, ensinado o método de trabalho e condicionada sua remuneração à
eficiência, ele passaria a produzir o máximo dentro de sua capacidade física.
CONDIÇÕES DE TRABALHO
1) Verificou-se que a eficiência depende não somente do método de trabalho e do incentivo salarial, mas também de um
conjunto de condições de trabalho que garantam o bem-estar físico do trabalhador e diminuam a fadiga. As condições de
trabalho que mais preocuparam a Administração Científica foram:
➢ Adequação de instrumentos e ferramentas de trabalho e de equipamentos de produção para minimizar o esforço do
operador e a perda de tempo na execução da tarefa.
➢ Arranjo físico das máquinas e dos equipamentos para racionalizar o fluxo da produção.
➢ Melhoria do ambiente físico de trabalho de maneira que o ruído, a ventilação, a iluminação e o conforto no trabalho não
reduzam a eficiência do trabalhador.
➢ Projeto de instrumentos e equipamentos especiais, como transportadores, seguidores, contadores e utensílios para reduzir
movimentos inúteis.
PADRONIZAÇÃO
1) A Administração Científica passou a se preocupar também com a padronização dos métodos e processos de trabalho, com a
padronização das máquinas e equipamentos, ferramentas e instrumentos de trabalho, matérias-primas e componentes, no
intuito de reduzir a variabilidade e a diversidade no processo produtivo e, daí, eliminar o desperdício e aumentar a eficiência.
SUPERVISÃO FUNCIONAL
1) A especialização do operário deve ser acompanhada da especialização do supervisor. Taylor era contrário à centralização da
autoridade e propunha a chamada supervisão funcional, que nada mais é do que a existência de diversos supervisores, cada
qual especializado em determinada área e que tem autoridade funcional (relativa somente a sua especialidade) sobre os
mesmos subordinados.
2) A autoridade funcional é relativa e parcial. Para Taylor, o tipo de organização por excelência é a organização funcional. “A
administração funcional consiste em dividir o trabalho de maneira que cada homem, desde o assistente até o superintendente,
tenha de executar a menor variedade possível de funções. Sempre que possível, o trabalho de cada homem deverá limitar-se à
execução de uma única função.
3) A característica mais marcante da administração funcional consiste no fato de que cada operário, em lugar de se pôr em
contato direto com a administração em um único ponto, isto é, por intermédio de seu chefe de turma, recebe orientação e
ordens diárias de vários encarregados diferentes, cada um dos quais desempenhando sua própria função particular. Essa
concepção funcional de supervisão trouxe muitas críticas, pois se argumenta que um operário não pode subordinar-se a dois ou
mais chefes.
CONCLUSÕES SOBRE A ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
1) Em resumo, os alicerces fundamentais da Administração Científica foram:
➢ Comando e controle. A gerência funciona como uma ditadura benigna inspirada nos modelos militares. O gerente
planeja e controla o trabalho; os trabalhadores o executam. Em suma, o gerente deve pensar e mandar; os trabalhadores
obedecer e fazer de acordo com o plano.
➢ Uma única maneira certa (the one best way). O método estabelecido pelo gerente é a melhor maneira de executar uma
tarefa. O papel dos trabalhadores é utilizar o método sem questioná-lo.
➢ Mão-de-obra, não recursos humanos. A força de trabalho é a mão-de-obra, ou seja, a mão contratada sem qualquer
envolvimento da pessoa na organização. Como a oferta de trabalhadores era abundante, a empresa nada devia a eles,
embora esperasse lealdade de sua parte.
➢ Segurança, não insegurança. Embora os operários não ganhassem reconhecimento ou responsabilidade, havia um acordo
tácito baseado na segurança e permanência no emprego. As empresas davam uma sensação de estabilidade dominando
seus mercados. O futuro parecia previsível e o destino de cada empresa no futuro ainda mais previsível.

CONCEITOS E PRINCÍPIOS DA TEORIA CLÁSSICA


1) Enquanto Taylor e outros engenheiros desenvolviam a Administração Científica, surgia na França a Teoria Clássica da
Administração. Fayol, um engenheiro francês, fundador da Teoria Clássica da Administração, partiu de uma abordagem
sintética, global e universal da empresa, inaugurando uma abordagem anatômica e estrutural.
2) A Teoria Clássica se caracterizava pela ênfase na estrutura que a organização deveria possuir para ser eficiente
3) Na Teoria Clássica, ao contrário, partia-se do todo organizacional e da sua estrutura para garantir eficiência a todas as partes
envolvidas, fossem elas órgãos (como seções, departamentos etc.) ou pessoas (como ocupantes de cargos e executores de
tarefas).
4) A microabordagem no nível individual de cada operário com relação à tarefa é enormemente ampliada no nível da
organização como um todo em relação a sua estrutura organizacional. A preocupação com a estrutura da organização como um
todo constitui, sem dúvida, uma substancial ampliação do objeto de estudo da TGA.
CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO
1) Fayol define o ato de administrar como: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar. As funções administrativas
envolvem os elementos da Administração, isto é, as funções do administrador, a saber:
➢ Prever. Visualizar o futuro e traçar o programa de ação.
➢ Organizar. Constituir o duplo organismo material e social da empresa.
➢ Comandar. Dirigir e orientar o pessoal.
➢ Coordenar. Ligar, unir, harmonizar todos os atos e esforços coletivos.
➢ Controlar. Verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas.
2) Esses são os elementos da Administração que constituem o chamado processo administrativo: são localizáveis no trabalho
do administrador em qualquer nível ou área de atividade da empresa. Em outros termos, tanto o diretor, o gerente, o chefe,
como o supervisor - cada qual em seu respectivo nível -, desempenham atividades de previsão, organização, comando,
coordenação e controle, como atividades administrativas essenciais.
PRINCÍPIOS GERAIS DE ADMINISTRAÇÃO PARA FAYOL
1) Os 14 Princípios Gerais da Administração, segundo Fayol, são:
➢ Divisão do trabalho. Consiste na especialização das tarefas e das pessoas para aumentar a eficiência.
➢ Autoridade e responsabilidade. Autoridade é o direito de dar ordens e o poder de esperar obediência. A responsabilidade
é uma consequência natural da autoridade e significa o dever de prestar contas. Ambas devem estar equilibradas entre si.
➢ Disciplina. Depende de obediência, aplicação, energia, comportamento e respeito aos acordos estabelecidos.
➢ Unidade de comando. Cada empregado deve receber ordens de apenas um superior. É o princípio da autoridade única.
➢ Unidade de direção. Uma cabeça e um plano para cada conjunto de atividades que tenham o mesmo objetivo.
➢ Subordinação dos interesses individuais aos gerais. Os interesses gerais da empresa devem sobrepor-se aos interesses
particulares das pessoas.
➢ Remuneração do pessoal. Deve haver justa e garantida satisfação para os empregados e para a organização em termos de
retribuição.
➢ Centralização. Refere-se à concentração da autoridade no topo da hierarquia da organização.
➢ Cadeia escalar. É a linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo em função do princípio do comando.
➢ Ordem. Um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. É a ordem material e humana.
➢ Equidade. Amabilidade e justiça para alcançar a lealdade do pessoal.
➢ Estabilidade do pessoal. A rotatividade do pessoal é prejudicial para a eficiência da organização. Quanto mais tempo uma
pessoa permanecer no cargo, tanto melhor para a empresa.
➢ Iniciativa. A capacidade de visualizar um plano e assegurar pessoalmente o seu sucesso.
➢ Espírito de equipe. A harmonia e a união entre as pessoas são grandes forças para a organização.
TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO
1) A Teoria Clássica formula uma Teoria da Organização, tendo por base a Administração como uma ciência. A ênfase na
estrutura visualiza a organização como uma disposição das partes (órgãos) que a constituem, sua forma e o
inter-relacionamento entre essas partes. Essa teoria da organização restringe-se apenas à organização formal.
2) A divisão do trabalho pode ser vertical (níveis de autoridade) ou horizontal (departamentalização). À medida que ocorre
divisão do trabalho e especialização, deve haver coordenação para garantir a harmonia do conjunto e, conseqüentemente, a
eficiência da organização. Além disso, existem órgãos de linha (autoridade linear) e órgãos de staff (autoridade de staff para
prestação de serviços e consultoria). Para conceituar a Administração, os autores clássicos utilizam o conceito de elementos da
Administração (ou funções do Administrador), que formam o processo administrativo.
CONCLUSÃO
1) Apesar de todas as críticas, a Teoria Clássica é ainda a abordagem mais utilizada para os iniciantes em Administração, pois
permite uma visão simples e ordenada. Contudo, em uma era de mudança e instabilidade como a que atravessamos, a
abordagem clássica mostra-se rígida, inflexível e conservadora, pois ela foi concebida em uma época de estabilidade e
permanência.

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