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ENFERMAGEM
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NANUAL – 4 UNIDADES
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Introdução
Olá, aluno!
Bem Vindo ao Curso Básico de Administração em Enfermagem.
O sistema de saúde é um campo vasto e altamente complexo. Com isso, precisamos estar sempre
preparados para gerir insumos, recursos e pessoas rumo a um objetivo comum: a manutenção da
vida.
De maneira geral, poderemos perceber ao longo desse curso que o processo de gestão e
administração faz parte da identidade do profissional de enfermagem. Por isso, este curso tem
como objetivo te auxiliar a entender um pouco mais acerca desses processos de gestão, seus
indicadores, teorias de base e como você pode avaliar se o seu ambiente de trabalho está atuando
com uma boa administração nos serviços de saúde.
Antes de mais nada, saiba que gestão, independente da área em que está inserida, é um fator
ligado a comportamento e posição de liderança. Logo, para que você seja capaz de ser um bom
gestor dos serviços de saúde, você precisará dominar os espaços de liderança inseridos no seu
ambiente de atuação.
Mas lembre-se, um bom líder está longe de ser alguém que intimida e oprime os seus colegas. A
posição de liderança é aquela que consegue adaptar os recursos e meios disponíveis, a partir da
utilização de tempo hábil, para encontrar a resposta das perguntas feitas.
Gerir um sistema de saúde não está longe disso. Como gestor de um centro de serviço à saúde,
você perceberá que nem sempre as opiniões e vontades dos envolvidos são convergentes,
inclusive as suas próprias. Entretanto, temos o objetivo de te auxiliar a entender como manejar
essas situações problema, a partir de princípios éticos e dos valores pressupostos pela moral e
pela organização do ambiente inserido.
Pensando nisso, neste curso, preparamos uma série de conteúdos para que você seja capaz de
aprimorar a sua experiência com a integração do processo administrativo e do cuidado em
enfermagem. Além disso, você poderá obter habilidades de gerenciamento de equipe e manejo
de crises dentro do ambiente hospitalar.
Sabemos que todos nós possuímos princípios e valores pessoais. Afinal, desde muito novos nós
observamos o comportamento dos nossos pais e responsáveis no manejo corriqueiro da vida.
Entretanto, quando paramos para refletir sobre os nossos valores enquanto profissionais, alguns
embates podem surgir no caminho, mas não se preocupe! Tudo isso faz parte das nossas
experiências enquanto enfermeiros e potenciais administradores, afinal, nossas experiências de
mundo também serão capazes de moldar a nossa percepção e responsabilidade de gestão desde
os primeiros anos de atuação.
Por outro lado, quando nos tornamos líderes de uma equipe, passamos a realizar diversos papéis
que nem sempre estamos preparados para exercer. São contas a serem consideradas, objetivos de
corporação, vontade dos presidentes e representantes corporativos, vontade dos pacientes, metas
a serem cumpridas e todo um mundo de possibilidades para a tomada de decisões que podem
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afetar diretamente a vida de uma pessoa. Essa falta de preparo e treinamento pode nos levar ao
desespero e a perda de produtividade enquanto profissionais.
Mas calma! Você já deu o passo mais difícil para o sucesso profissional: o primeiro.
Ao adquirir este curso, você já foi capaz de se destacar da grande maioria dos profissionais de
enfermagem, já que, ao dar este primeiro passo, você adquiriu um nível de conscientização sobre
a necessidade de entendimento das práticas administrativas associadas ao manejo de pacientes no
ambiente hospitalar.
Portanto, você deve entender que antes de mais nada, o passo mais difícil rumo ao
gerenciamento das práticas integrativas em enfermagem já foi realizado por você. Isto não
significa que está é uma trajetória fácil, mas deixe com a gente, pois o nosso papel é te ajudar na
conquista do sucesso e boa gestão da prática profissional.
Como você pôde perceber, este primeiro módulo possui alguns tópicos interessantes para o seu
desenvolvimento como gestor administrativo em enfermagem. O primeiro capítulo deste livro
trata-se do entendimento das principais teorias da administração e quais os seus impactos no
processo de planejamento e execução de assistência à saúde. Aqui, você saberá o porque é
essencial saber o mínimo sobre a administração de sistemas de saúde e como pequenas atitudes
poderão acarretar em grandes mudanças para a qualidade dos serviços ofertados.
Já o segundo capítulo, trata-se da indução de uma reflexão sobre qual a importância da
administração para os serviços de assistência à saúde. O que é gestão hospitalar? Como saber se
o meu ambiente de trabalho está realizando uma boa gestão de recursos? Como isso impacta no
atendimento aos pacientes? Como utilizar os conceitos aprendidos em enfermagem no processo
administrativo? Existe uma forma mais hábil de tomar decisões? Algumas destas respostas estão
escondidas neste módulo de ensino, portanto, cabe a você decifrá-las para conseguir entender e
aprimorar a sua relação como gestor de um serviço de saúde.
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UNIDADE 1
AS TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO E SEUS IMPACTOS PARA O SECTOR DA
SAÚDE
Os centros clínicos e hospitalares são estruturas do mais alto nível de complexidade
administrativa. Isso acontece principalmente devido a necessidade de integrar as vontades e
benefícios de um amplo grupo de agentes em um só espaço.
Antes de mais nada a prestação de serviços de saúde é uma atividade de manutenção da vida.
Entretanto, devemos lembrar que para que esses serviços sejam fornecidos, precisamos também
considerar o nível comercial dessas atividades.
Para que ocorra um bom gerenciamento dos sistemas de saúde, as equipes profissionais devem
estar academicamente aptas a realizarem a gestão das atividades realizadas nestes setores. Como
consequência, existe a necessidade de embasar essa gestão através de estudos previamente
formulados para uma boa administração dos estabelecimentos de saúde.
Confira algumas das principais teorias de gestão administrativa aplicadas no setores de saúde e
os seus impactos positivos para um planejamento estratégico dos sistemas de saúde e dos
profissionais atuantes.
Teoria Científica
Essa foi uma das teorias desenvolvidas por Taylor em 1903. Ela tem como característica a
abordagem da administração como uma ciência aplicada no planejamento de processos
operacionais, assim como também na racionalização de algumas tarefas presentes no cotidiano.
Um ponto importante acerca dessa teoria é que ela estava baseada em um processo onde o
trabalhador de referência atuava sabendo o mínimo possível acerca do contexto geral do seu
trabalho. Isso significa que aquele funcionário estava restrito a conhecer apenas a operação a
qual era direcionado.
Apesar dos pontos negativos relacionados à aplicação dessa teoria baseada na restrição do
conhecimento, Taylor estava propondo um sistema onde o incentivo salarial e os prêmios, bônus
ou qualquer outro tipo de benefício se aplicasse em relação a compatibilidade de produção.
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o objetivo de nortear a sua equipe da melhor forma possível e prezando a qualidade dos casos
relacionados à prestação de cuidado ao paciente, independente de sua aplicação (integral ou
parcial) em todas as tarefas desenvolvidas naquele setor. Ou seja, o enfermeiro deverá manter a
ordem em um todo e não apenas nas atividades que serão realizadas naquele momento pelo
profissional.
Teoria Clássica
Essa foi uma teoria desenvolvida anos depois da científica, em 1916 por Fayol. A principal
característica dessa corrente consiste em realizar os processos administrativos como uma ciência
concreta na estruturação e organização das corporações. A principal diferença entre essa teoria e
a citada anteriormente, está no destaque na estrutura e não na disposição de tarefas.
Com isso, uma dos principais pontos abordados por Henry Fayol em 1916 consiste na divisão do
trabalho em termos de órgãos setorizados. Dessa forma, a preocupação do gerenciamento não
estava nas atividades individuais, sendo o foco do processo direcionado a um nível mais
organizacional.
Por isso, podemos dizer que foi a partir da Teoria Clássica que surgiu a ideia de dividir o
trabalho de maneira horizontal, onde realizamos o agrupamento das tarefas, assim como a
hierarquia através de uma divisão mais verticalizada dos processos em uma corporação.
Mas agora, você deve estar se perguntando: como isso era feito?
Bom, ao desenvolver a sua teoria no século XX, Fayol descreveu uma empresa baseada na
divisão dos seus funcionários em até 6 funções, que são: segurança, contabilidade, comercial,
financeira, técnica e por fim a administrativa.
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Teoria Burocrática
Essa foi uma teoria desenvolvida por uma das grandes referências na administração e na
filosofia, Max Weber, nos meados do século XX, um pouco depois da teoria proposta por Fayol.
Ela surgiu em oposição à Teoria Clássica e a Teoria das Relações humanas, que veremos logo a
seguir ainda neste módulo.
De maneira geral, a Teoria Burocrática, como o próprio nome sugere, é um estudo de aplicação
baseado na organização humana a partir da racionalidade dos processos. Com isso, Weber
acreditava que os meios de trabalho deveriam ser avaliados e definidos de maneira formal e
seguindo os princípios da imparcialidade e somente assim poderíamos alcançar os objetivos
traçados enquanto corporação.
Com isso, temos a criticidade da teoria clássica devido ao seu excesso de mecanismos, enquanto,
a teoria das relações humanas era julgada por apresentar um pensamento utópico do
gerenciamento das empresas, como poderemos ver logo em seguida.
Por fim, podemos dizer que a Teoria Burocrática proposta por Weber tem como objetivo
alcançar a eficiência dos processos organizacionais a partir do detalhamento mínimo das tarefas
e de como as coisas deverão ser realizadas numa organização. Com isso, temos uma
racionalização dos processos a partir da sistemática da divisão de trabalho gerando uma maior
qualidade no funcionamento organizacional.
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relações econômicas no fornecimento dos serviços, como muito era frisado pela Teoria de Taylor
e Fayol.
É importante ressaltar que Barnard não estava batendo de frente com a proposta da Teoria
Científica, mas estava englobando os fatores relacionados ao que conseguem estimular o homem
a realizar um trabalho em grupo, garantindo assim um nível mais alto de qualidade das tarefas
realizadas numa organização.
Essa teoria foi diretamente influenciada pelo desenvolvimento da psicologia e de outras ciências
humanas no meado do século XX, entretanto, é importante ressaltar que, assim como Weber
destaca anteriormente, esse é um modelo ainda utópico de aplicação, já que num sistema
capitalista, as relações econômicas sempre serão destaque de objetivo em uma empresa.
Teoria Contingencial
Esse é um dos modelos mais recentes aplicados na administração, não apenas nos serviços de
saúde, como nas organizações em geral. A Teoria Contingencial foi uma proposta realizada por
Mary Follet em 1926, ela parte da premissa de que o processo administrativo precisa considerar
as circunstâncias de sua aplicação, ou seja, a situação ambiental e tecnológica das organizações,
a forma como os funcionários se relacionam entre si, o tipo de público e de serviço fornecido e
etc.
Isso acontece, pois Mary Follet destaca muito em seu estudo as possíveis transformações que o
meio externo àquela organização consegue realizar nas atividades desenvolvidas naquela
empresa, assim como a sua estruturação. A Teoria Contingencial aborda ainda a utilização dos
recursos tecnológicos como um grande alicerce de uma organização. Por isso, existe a defesa de
que um negócio deve sempre ser adaptado e modificado em relação ao ambiente inserido e à
disponibilidade de tecnologia em uma empresa, para que assim ela se mantenha ativa e eficiente.
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Qual a influência da Teoria Contingencial na administração em enfermagem?
Considerando todos os estudos realizados neste módulo em relação às teorias de administração e
as influências desses estudos nas rotinas de enfermagem dentro dos centros de saúde, podemos
identificar que não é apenas uma teoria que define um gerenciamento de enfermagem, mas sim
pequenos detalhes exibidos por cada estudioso que são aplicados no cotidiano de uma equipe de
enfermagem na sua administração.
A Teoria Contingencial nos mostra a necessidade de nos adaptarmos às transformações presentes
no nosso cotidiano. Quando imaginamos, por exemplo, um gerenciamento feito em tempos de
pandemia, não conseguimos obter resultados de qualidade naquele serviço se fornecermos ele da
mesma maneira que em situação de normalidade dos centros de atendimento à saúde.
Por isso, é importante que todos profissionais de enfermagem conheçam as teorias da
administração e seus impactos positivos ou negativos para o trabalho rotineiro da sua equipe.
Assim, o líder poderá dispor dos recursos necessários para o funcionamento correto dos sistemas
de saúde.
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O que é a gestão hospitalar?
A Gestão Hospitalar, como o próprio nome sugere, é um conjunto de práticas voltadas à
administração de centros de saúde público ou privado (não necessariamente um grande centro
hospitalar), aplicados por um profissional da saúde ou um gestor por formação, com o objetivo
de manter aquele centro de saúde operando de maneira eficiente e com o mais alto nível de
qualidade.
A gestão hospitalar pode ser aprendida tanto em cursos de especialização básicos, como também
em cursos de ensino superior, para que o profissional possa ser treinado e orientado para se
tornar responsável por assumir a gestão de um centro de saúde, independente do seu porte.
Embora ainda exista a ideia de que os centros de saúde funcionam de maneira simples, sua
estrutura e nível de complexidade podem ser comparados a qualquer outro empreendimento.
Além disso, antes de mais nada, um serviço de saúde também pode ser considerado como uma
atividade comercial, onde estaremos vendendo o serviço de saúde por determinado preço para o
usuário daquele serviço. Por isso, é extremamente importante que exista um profissional na linha
de frente na administração desses centros de saúde, assim como os diretores e presidentes
daquela organização.
Isso acontece, pois estamos falando de um serviço que está sendo fornecido para a sociedade e
que pode impactar diretamente na manutenção da qualidade de vida de um paciente. Logo, os
interesses de ambas as partes devem ser levados em consideração no processo administrativo dos
sistemas de saúde.
Para isso, o gestor deve cuidar para que todas as atividades do cotidiano estejam em
comunicação. Assim, os diversos profissionais presentes na prestação deste serviço poderão
atuar em um ambiente organizado, com disponibilidade de recursos e materiais para o
atendimento de pacientes.
Devido a sua alta capacidade e complexidade, a Gestão Hospitalar é hoje uma das áreas mais
bem pagas e procuradas pelos profissionais da saúde. Isso gerou um grande aumento na demanda
de cursos voltados para a gestão hospitalar, já que existe a necessidade de obter profissionais
qualificados para o funcionamento dessas operações.
Planeamento administrativo
Todas as rotinas voltadas para o funcionamento do sistema de administração de um centro de
saúde estão a cargo da gestão hospitalar. É a equipe de gestão de um sistema de saúde que deverá
realizar o planejamento estratégico das operações dispostas no centro clínico. Com isso temos a
inclusão do processo de distribuição dos materiais e recursos de maneira que nenhum setor seja
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prejudicado, a administração dos sistemas burocráticos, bem como a tomada de decisões dos
sistemas internos.
Organização de processos
Toda atividade desempenhada no ambiente hospitalar depende diretamente dos processos
relacionados a essas tarefas. Por isso, a gestão de um hospital precisa se preocupar não apenas
com o planejamento e a execução das atividades, como também com o agendamento de
consultas, uso de equipamentos e estruturas, gestão da rotina dos enfermeiros, médicos e
auxiliares, bem como a organização das rotinas de desinfecção e limpeza daquele ambiente.
Quando é possível saber que a gestão hospitalar está operando de forma eficiente?
Se você faz parte da gestão hospitalar de algum centro de saúde e deseja saber como distinguir
uma boa administração dos processos hospitalares de medidas ineficientes, é importante que leve
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em consideração a capacidade de avaliar os resultados visíveis disponíveis na sua corporação.
Por que isso acontece?
Primeiramente, devemos entender que uma boa gestão reflete em um ambiente de trabalho mais
fluido, com rotinas integradas, processos e práticas mais acessíveis e de fácil execução e uma
boa comunicação entre os setores e profissionais da saúde atuantes. Dessa forma, a quantidade de
desafios presentes neste centro de saúde conseguirá diminuir drasticamente, e, quando
ocorrerem, poderão ser facilmente manuseados para que uma solução assertiva seja aplicada.
Outro ponto importante a ser levado em consideração é que você avalie se todos os processos
pertinentes dessa gestão estão sendo realizados sem interrupções e conseguem apresentar
resultados tangíveis como bom fechamento de contas, diagnósticos precisos e bom indicador de
satisfação dos usuários daquele serviço (os pacientes).
Por isso, todo o ambiente hospitalar deve ser avaliado de modo que você, como líder, consiga
identificar as possíveis falhas existentes na gestão e quais as possíveis estratégias de atuação
aplicáveis para a melhoria desse processo. Assim, você será capaz de realizar a otimização da
administração dos recursos e processos, bem como a gestão de crises presente no cotidiano do
centro de saúde.
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UNIDADE 2
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A Avaliação para a Gestão de Serviços de Saúde - AGSS
Quando realizamos o estudo da gestão dos Sistemas de Saúde, estamos, querendo ou não,
abordando um tema extremamente complexo e que, portanto, nos proporciona um grande desafio
enquanto profissionais. Isso acontece, pois, os serviços de saúde são estruturas organizacionais
extremamente diversificadas. Elas são construídas a partir da atuação de inúmeros profissionais e
tecnologias distintas, que devem ser organizados para a atenção à saúde de toda uma sociedade.
Por isso, a gestão dos serviços de saúde precisa levar em consideração tanto questões internas -
como a organização e funcionamento do serviço a nível técnico e de disposição de recursos -
como questões externas - o seu impacto no sistema de saúde,bem como a manutenção da saúde
da população.
Trata-se de algo que vai muito mais além de números e técnicas, é um papel próprio da área de
políticas, associando o planejamento e o conhecimento administrativo que atuam na manutenção
do funcionamento da saúde coletiva, sendo expressa com ainda mais clareza ao processo prático
e teórico de fato. Além disso, precisamos entender que o conhecimento produzido nessa
Avaliação para a Gestão dos Serviços de Saúde responde a problemas e desafios colocados por
todos os participantes desse contexto, ou seja, os profissionais, pacientes, e os líderes
corporativos.
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saúde. Por isso, ela precisa subsidiar algumas das tomadas de decisão que sejam capazes de
trazer soluções aos problemas dos serviços que estão impedindo o cumprimento de metas fixadas
ou que ainda estão dificultando a obtenção de um maior impacto na saúde geral dos usuários
daquele serviço, os pacientes.
b) Princípio da Oportunidade: Consiste na realização da avaliação de forma que os seus
resultados possam ser utilizados na tomada de decisão, ou seja, todo o diagnóstico é construído a
base de um prazo para a sua execução. Esse prazo, de maneira geral, pode ser entendido como o
tempo existente entre a demanda da avaliação e o momento em que o gestor precisa realizar a
tomada de decisão.
c) Princípio da Factibilidade: Quando realizamos uma avaliação, devemos nos lembrar que ela
não pode ser somente viável em termos técnicos, econômicos e políticos, como também tem que
ter a capacidade de garantir os impactos almejados das decisões tomadas. Em termos gerais, isso
significa que a avaliação tem que ser pragmática, direcionando o gestor a realizar escolhas
viáveis e sobre as quais tenha total governabilidade.
d) Princípio da Confiabilidade: Como um todo, o processo avaliativo tem como principal
objetivo o sustento tanto acerca da tomada de decisão como também sobre a sua implementação
nos sistemas de saúde. Portanto, essa prática tem que ser revestida de racionalidade, bem como a
coerência e consistência baseada nos princípios éticos. Dessa forma, conseguiremos garantir que
ela possa ser considerada como um método válido, gerando alta aceitação por todos aqueles que
estão envolvidos na decisão e na sua execução.
e) Princípio da Objetividade: Esse é um dos principais pilares da gestão dos sistemas de saúde.
Quando falamos na tomada de decisão e diagnóstico de gestão, devemos considerar a existência
de limites para a aplicação dessas atividades. A avaliação para o processo de gestão deve buscar
o melhor aporte de conhecimento e o maior aprofundamento possível dentro do tempo e dos
recursos e materiais disponíveis. Ou seja, em todo o processo realizado sobre essas condições,
precisamos almejar a obtenção da maior contribuição de informações possível para a tomada de
decisão, já que isso é mais importante que a busca de uma maior validade da avaliação, dando a
esse fator o nome de princípio da objetividade.
f) Direcionalidade: Como fomos capazes de perceber durante todos os outros fatores citados
anteriormente, o processo de avaliação para a gestão de serviços de saúde tem que realizar o
direcionamento das ações, em todos os espaços possíveis, acerca das escolhas feitas rumo a
resolução dos problemas que deram origem ao processo avaliativo. Como consequência, teremos
o aumento da satisfação da população em relação ao suprimento das suas necessidades e da
implementação das políticas do setor.
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pesquisas, como também nas avaliações passadas naquele ambiente, cabe ao gestor realizar a
apropriação desse conhecimento e a sua utilização no processo de decisão.
Agora, caso isso não ocorra, então a abordagem aplicada deve consistir na estruturação de um
processo avaliativo de maneira consistente, considerando fatores como o tempo disponível e
quantidade de recursos e materiais necessários para tal.
Com isso, devemos sempre ter em mente que, no ambiente hospitalar, existe a necessidade de
resolver problemas de saúde da população ou de satisfazer às demandas de usuários com uma
disponibilidade de tempo para a tomada de decisão muito limitada. Isso, pois a resposta às
situações problemas vivenciadas pelo gestor podem ser a diferença entre manter um paciente
vivo ou condená-lo à morte.
Dessa forma, enquanto gestores desses sistemas, precisamos executar essas avaliações com o
máximo de brevidade, utilizando as informações e os conhecimento já disponíveis no meio de
aplicação; não esquecendo ainda dos instrumentos metodológicos que sejam capazes de se
adaptar ao tempo e recursos existentes, reduzindo assim os elementos a serem estudados e
contribuindo para um maior grau de precisão (nível de confiança) dos resultados. Tudo isso irá
implicar numa melhor tomada de decisão pelo gestor responsável.
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O conjunto de indicadores selecionados pelo gestor deverá refletir de maneira fiel o objeto, assim
como também deve integrar de forma adequada e os objetivos para a realização da avaliação.
Com isso, o campo da avaliação em saúde deve estar referenciado a partir de estudos de cunho
teórico-metodológicos, bem como de natureza instrumental do processo de pesquisa que, como
em qualquer outro setor de aplicação, são passíveis de direcionamentos intencionais. Por isso,
muitos estudiosos acrescentam um destaque de que os indicadores refletem o sistema de valores
não só da corporação em si, como do profissional que os constrói.
Dessa forma, cabe ao responsável pela aplicação do processo avaliativo fazer com que as
políticas, os princípios e as estratégias institucionais sejam levadas em evidência acima dos seus
interesses individuais e da sua concepção pessoal de mundo, no momento em que o processo
avaliativo está sendo desenvolvido.
Quando falamos do processo de gestão e controle dos serviços de saúde a partir da aplicação das
funções administrativas, temos como destaque o planejamento, a coordenação, organização,
direção e execução de tarefas pelo profissional da enfermagem responsável por essa liderança.
Com isso, o processo de gestão está diretamente ligado ao compromisso, responsabilidade,
empatia, habilidade para tomada de decisões e comunicação de forma efetiva e eficaz tanto com
os demais membros de equipe, como com os pacientes e líderes corporativos.
Quando o enfermeiro é o profissional à frente da tomada de decisões, ele influencia as ações dos
outros membros de equipe e do ambiente a sua volta para que o alcance das metas e objetivos
sejam alcançados. Para isso, é necessário que esse profissional defina e planeje toda a
assistência de enfermagem a partir de um contexto interativo e multifacetado.
Dessa forma, como dito anteriormente em seções predispostas neste módulo de ensino, para que
a enfermagem esteja em um papel de liderança, ela precisa dominar e conciliar o emprego tanto
dos princípios e técnicas de administração, como os princípios e as técnicas que norteiam a
prestação do cuidado ao paciente em enfermagem.
De acordo com a lei nº 7.498/86, que condiz com a Regulamentação do Exercício Profissional,
redigida pelo Conselho Regional de Enfermagem (COREN), o profissional enfermeiro executa
atividades, cabendo-lhe: dirigir órgão de enfermagem integrante da estrutura básica do sistema
de saúde e liderar o serviço e a unidade de enfermagem local; Além disso, ele deve organizar e
dirigir os serviços de enfermagem, bem como as suas atividades técnicas e auxiliares no
atendimento ao paciente; planejar, organizar, coordenar, executar e avaliar os serviços de
assistência de enfermagem; realizar sistematização da assistência de enfermagem; oferecer
cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de vida; prestar cuidados de
enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos de base científica e
capacidade de tomar decisões imediatas; participar do planejamento, da execução e da
avaliação da programação de saúde e participar da elaboração, execução e avaliação dos
planos assistenciais de saúde.
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Logo, consideramos que a integração das funções de supervisão e assistência à saúde é tida como
pressuposto à construção da identidade profissional do enfermeiro, bem como à prestação de
serviços de enfermagem com o mais alto nível qualidade ao usuário daquele serviço.
Quando os conhecimentos administrativos são aplicados pela enfermagem, temos na verdade
uma parte da necessidade de estarem-se organizando um ambiente terapêutico nos hospitais
envolvidos no processo. Isso está ligado à aquisição de um conhecimento de gestão em
enfermagem que teve origem junto com a organização das técnicas e com os instrumentos de
trabalho para o cuidado ao paciente.
Assim, podemos dizer que o trabalho da enfermagem está estruturado em três direções distintas,
definidas como: 1- a organização do cuidado ao doente, através da sistematização das técnicas de
enfermagem; 2- a organização do ambiente terapêutico através da discussão das condições de
trabalho e do meio ambiente; e por fim, 3 - a disposição da equipe de enfermagem, através da
educação e desenvolvimento do pessoal.
A partir do final do século XX, tivemos a enfermagem como fator intrínseco do processo de
produção em saúde, dessa forma, a administração em enfermagem pode ser considerada como
uma prática social e não apenas técnica. Por isso, a prática de enfermagem é marcada por
determinações sociais, econômicas e políticas, e consequentemente pelo modo de organização do
processo de produção em saúde e da forma como as instituições de saúde operam de maneira
geral.
Atualmente, o grande destaque relacionado a administração aplicada a enfermagem, vem sendo
substituído por um novo processo progressista, onde temos novas concepções que passam pela
sensibilidade, geração do processo criativo, tomada de decisões, visão estratégica, participação,
liderança integrativa, caminhando para um referencial mais humano das práticas de
administração nas organizações, assim como também na enfermagem.
E o que podemos concluir com isso? De forma simples, toda enfermeira é uma administradora,
tanto da sua vida enquanto profissional, como dos cuidados aos seus pacientes. Porém, devemos
entender que a nível de prática profissional, a enfermeira precisa desenvolver competências na
teoria de administração em enfermagem, que significa que ela deve ter conhecimentos,
habilidades e atitudes que corroborem para tal.
Isso acontece, pois a administração é uma ciência exata e ao mesmo tempo adaptável e fluída
que possui um corpo de conhecimentos que lhe é próprio. Quando direcionamos essa ciência
para os cuidados de enfermagem, nós utilizamos o corpo de conhecimentos da administração em
relação às aplicações nos setores de saúde.
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Dessa forma, este capítulo tem por objetivo explanar sobre as informações das ferramentas
administrativas em enfermagem com o intuito de agregar conhecimento, sendo elas: manual de
rotina, manual de enfermagem, regulamento, regimento, norma e procedimento.
Manual de Rotina
O Manual de Rotina é a primeira ferramenta a ser estudada, ele pode ser definido como um
conjunto de elementos detalham a maneira exata de como uma ou mais atividades podem e
devem ser realizadas, ou seja, um manual de rotina instrui o que deve ser feito, assim como quem
vai fazer e em que local. Por outro lado, os Manuais de Rotina não descrevem os procedimentos,
já que estes serão discriminados especificamente pelos Procedimentos Operacionais Padrão
(POP’s) – que serão abordados ainda neste capítulo.
Este Manual de Rotina dita a sequência da função a ser executada, visando também uma certa
padronização e eficácia dessas atividades.
De forma geral, as consultas nos Manuais de Rotinas têm por finalidade padronizar os métodos,
racionalizar o trabalho exercido (seja ele no âmbito da saúde ou não), evitar gasto de tempo,
diminuir a incidência de erros, acidentes, retrabalho e sempre proporcionar a segurança do
paciente.
Os Manuais de Rotinas devem ser específicos e atualizados de acordo com a determinada
unidade de saúde, e o enfermeiro que construir um manual de rotina deve assinar e carimbar ao
final do documento com a categoria e o número de inscrição no Coren.
Manual de Enfermagem
A segunda ferramenta a ser estudada é o Manual de Enfermagem - ME, este tem por definição
ser um instrumento administrativo de informação para a organização que, de forma escrita,
informa as orientações ao corpo de funcionários do setor de enfermagem para o desenvolvimento
de atividades.
Com o manual de enfermagem é possível reproduzir a estrutura formal do serviço desempenhado
na enfermagem, sendo seu objetivo inicial ser um aparelho de consulta para eliminar dúvidas.
Para implementar um Manual de Enfermagem é necessário, primeiramente, seguir algumas
etapas, sendo elas:
1. Diagnóstico da situação
Para o diagnóstico da situação é necessário realizar o levantamento das informações sobre o
serviço que é prestado na enfermagem, podendo incluir as informações sobre a clientela, a
filosofia que norteiam as ações, os objetivos que devem ser alcançados e qual é o tipo de
assistência que é ofertada.
2. Determinação dos assuntos que serão abordados
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A determinação do assunto dita qual será o foco do manual, o que ele irá abordar, bem como
qual será a linha de assunto trabalhado.
O conteúdo do Manual de enfermagem, segundo GAMA (2009), é determinado pela necessidade
de informação demandada na unidade/instituição/serviço onde será implementado, porém, de
forma geral poderá conter:
4. Implantação
É no momento de implantação que o manual começa a ser posto em prática, ficando disponível
para consulta dos enfermeiros (as) e do pessoal que o utiliza.
5. Avaliação
A avaliação pode ser comparada com um “feedback” para determinar se o manual de fato
cumpriu com o seu objetivo que é o de facilitar a implantação de normas, procedimentos e
funções, ajudar na fixação de critérios e padrões, além de atuar na uniformização da terminologia
técnica básica do processo do trabalho.
Sendo assim, o Manual de Enfermagem reúne, de forma sintetizada, rotinas, normas,
procedimentos e também outras informações extremamente necessárias para a execução das
ações de Enfermagem, que podem ser reunidas em um único manual ou podem ser divididas de
acordo com sua finalidade. Paralelo a isso, também vale ressaltar que esta ferramenta deve ser
constantemente revisada e atualizada de acordo com os novos avanços científicos e visando as
necessidades do paciente/família/equipe/comunidade ou também da instituição.
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Regulamento
O regulamento é um ato normativo de caráter estável, nele é possível encontrar as diretrizes
básicas da organização dentro do âmbito da saúde.
O objetivo do regulamento é justamente estabelecer como deve funcionar uma organização,
evidenciando a filosofia, a finalidade, a abrangência na atuação, a estrutura administrativa e as
atividades que serão desenvolvidas na unidade, bem como quem irá realizá-las.
Regimento
De acordo com Paulina Kurcgant (1991), o regimento dentro da Administração em Enfermagem
é um ato normativo aprovado pela administração superior, possuindo caráter flexível. Neste
regimento contém diretrizes básicas para o funcionamento do serviço de enfermagem.
Ainda segundo Kurcgant, o regimento descreve as disposições do regulamento para o serviço, e
por isso deve, portanto, estar embasado nele.
O regimento deve conter os itens listados a seguir:
Além desses itens citados acima, vale ressaltar que não são via de regra e que outras disposições
também podem ser incluídas.
Norma
Norma é o conjunto de regras ou instruções com o objetivo de fixar métodos, procedimentos e
promover organização, que são utilizados no desenvolvimento das atividades.
As normas são conhecidas como leis que definem os princípios das ações de enfermagem.
Para elaborar uma norma o profissional de enfermagem deve seguir algumas orientações:
1. A norma é estabelecida por uma autoridade reconhecida, como por exemplo o enfermeiro;
2. É necessário levar em conta o público alvo na escolha da linguagem a ser utilizada;
3. Para prever as possíveis penalidades deve-se estabelecer a conduta desejada;
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4. É importante escolher os meios de divulgação;
5. Deve ser ampla e expressada de maneira clara, concisa, adequada aos propósitos e definida
para poder determinar se foi ou não cumprida;
6. Deve ser flexível para permitir o raciocínio e iniciativa;
7. Deve ser passível de avaliação para o estabelecimento de medidas qualitativas e quantitativas
do serviço;
8. Deve estar sujeita a contínua revisão e atualização;
9. Para ter respaldo deve basear-se em teorias e práticas atualizadas.
Nome da unidade/instituição;
Título da tarefa;
Data da elaboração, número e data da revisão;
Número do documento;
Executante;
Resultados esperados;
Materiais necessários para que a tarefa seja executada e concluída;
Descrição por passo a passo das atividades;
Paginação;
Aprovação.
Os POP’s também são utilizados em outras áreas que exigem uma orientação para determinada
prática, eles são muito importantes para nortear as atividades e impedir que haja dúvidas do que
fazer em cada etapa, e por isso ele deve ser construído com atenção.
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UNIDADE 3
Administração de Materiais
A definição de Administração de Materiais, nas instituições de saúde, contempla coordenar todas
as atividades necessárias para que assim seja possível garantir o abastecimento de todos os
ambientes dessa organização. Para isso, é importante realizar com o menor custo possível e de
forma que a prestação de seus serviços não sofra impactos negativos aos clientes ou pacientes.
A Administração de Materiais envolve, majoritariamente, a totalidade dos fluxos dos materiais
de uma organização, compreendendo:
A programação;
A compra;
A recepção; O armazenamento (localizado no almoxarifado);
A movimentação desses materiais;
O transporte interno deles;
O armazenamento no depósito de produtos acabados
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materiais de consumo destinados para a assistência à saúde. Com isso, tais materiais representam
uma média de 1.500.000 unidades consumidas todos os meses, o que pode gerar um custo anual
de, aproximadamente, R $4.000.000,00.
Portanto, os gastos provenientes de recursos materiais têm representado uma parcela importante
do orçamento dessas instituições, e para que não haja falta de material (prejudicando a
assistência à saúde) nem excessos (elevando custos desnecessários) os materiais devem possuir
suas qualidades e quantidades planejadas previamente e controladas.
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assim como bons registros e cadastros; realizar a padronização, otimização do
atendimento, maximização de retornos, e centralização de atividades.
Secundários: garantir harmonia interdepartamental, economia, reciprocidade, atualização
e melhoria da qualidade.
Materiais permanentes: são aqueles que não serão estocados, ou que permitem apenas
uma estocagem temporária ou transitória, apresentando assim um tempo de vida útil igual
ou maior a dois anos constituem o patrimônio da instituição, como por exemplo,
mobiliários, equipamentos, instrumentais e outros.
Materiais de consumo: são aqueles estocados e com o uso acabam por perder as suas
propriedades, tendo uma duração de, no máximo, dois anos como, por exemplo,
esparadrapos, extensão para oxigênio, inaladores, seringas, agulhas e outros,
De maneira geral, prever tem por significado “conhecer com antecipação”, por outro lado, a
previsão de materiais nas unidades de enfermagem consiste em realizar um levantamento das
necessidades e exigência da unidade de enfermagem, identificando assim a quantidade e a
especificidade deles para suprir essas demandas.
E para acontecer essa função em uma unidade de enfermagem, o enfermeiro deve definir por
meio de um levantamento as necessidades de recursos, distinguindo a quantidade e a
especificidade deles. Além da quantidade e da especificidade dos materiais necessários, o
enfermeiro ao realizar a previsão deve levar em conta também: a especificidade da unidade; as
características da clientela; a frequência no uso dos materiais, o número de leitos na unidade; o
local de guarda; a durabilidade do material e a periodicidade da reposição do material.
Em suma, a previsão é definida como um levantamento das necessidades da unidade de saúde,
identificando a quantidade e a especificidade para o suprimento devido.
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A estimativa de material pode ser calculada através da seguinte expressão matemática:
CM = CMM + ES
Sendo que:
CM = cota mensal;
CMM = consumo médio mensal;
ES = estoque de segurança.
O estoque de segurança, também pode ser chamado de “estoque mínimo” e é calculado
acrescentando-se de 10 a 20% do CMM, adicionando também o consumo diário durante o tempo
de reposição (CTR):
N = número de dias de espera para reposição que pode variar de acordo com o sistema de compra
do serviço de saúde.
No caso que foi exemplificado acima, o cálculo seria o seguinte considerando o N= 15 dias:
Para atualização dos dados a cada o novo mês, acrescenta-se o valor do consumo mais recente e
se despreza o mais antigo. Além disso, é necessário e importante acrescentar 10% ao valor do
gasto mensal como margem de segurança, garantindo assim que não falte material para a devida
realização dos cuidados.
A provisão se enquadra no que tange à reposição dos materiais necessários para a realização de
atividades na unidade de enfermagem, e para que o enfermeiro desempenhe essa função é
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necessário que ele encaminhe o impresso de solicitação aos serviços competentes que fornecem
materiais.
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Após realizar a previsão e provisão dos materiais, é necessário que haja um estudo que
identifique em quais locais e de que forma estes materiais serão distribuídos, armazenados e por
fim estocados.
Segundo a definição de Gama (1997), “armazenar ou estocar materiais é dispor de forma
racional e técnica cada produto em seus depósitos (almoxarifado). O material deve ser
acondicionado em estantes, armários, estrados, prateleiras, gavetas ou em pilhas seguindo
normas técnicas para evitar riscos de queda, achatamento, deterioração, perda e outros”. Ou seja,
a organização consiste na forma em que o enfermeiro irá dispor desses materiais em sua unidade.
Tratando-se da forma geral de realizar o material, é importante seguir algumas
recomendações:
No que tange os enfermeiros, cabem a eles também a orientação a outros setores com a guarda
do material.
Controle
Esta função de controle na Administração de Materiais pode ser considerada bastante ampla,
uma vez que diz respeito à quantidade, à qualidade, à conservação, aos reparos e à proteção
desses materiais utilizados nas unidades.
O controle dos materiais pode ser realizado por meio de algumas maneiras:
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Através do método ABC que classifica os materiais segundo custo para a instituição;
Empregando o sistema de troca/reposição;
Por meio do uso de cadernos com o número de patrimônio e quantidade;
Utilizando fichas técnicas e atualmente o uso do computador.
Para que se possa ter um controle eficaz dos materiais é necessário, antes de qualquer coisa, que
se tenha uma relação desses, ou seja, de um inventário. O inventário consiste na verificação de
todo material para que seja comprovado a existência e a quantidade, assim é possível saber o que
se tem, se é necessário para atender a demanda ou se é necessário realizar a compra, evitando
dessa forma gastos desnecessários e falta de conhecimento acerca do que se tem em mãos.
Manutenção de materiais
Para que os enfermeiros, bem como a equipe de saúde em sua totalidade, possam prestar uma
adequada assistência à saúde de indivíduos e comunidade, é necessário que os equipamentos
existentes na unidade estejam em perfeito funcionamento, garantindo dessa forma não apenas a
assistência, como também a segurança do operador do equipamento.
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2. Manutenção corretiva ou reparadora: Diferente da manutenção anterior, está é realizada após o
aparelho ter apresentado algum tipo de problema, possuindo como objetivo restaurar e corrigir o
defeito apresentado pelo item, muitos também a chamam somente por “manutenção”.
Gestão de pessoas
É de informação coletiva que o cuidar depende de pessoas e estas concentram o capital
intelectual das organizações. Nos dias atuais é exigido cada vez mais algumas competências ao
profissional enfermeiro, e saber gerir pessoas está incluída nelas.
A gestão de recursos humanos é uma das dimensões do processo de trabalho do enfermeiro que
requer constante atualização de conhecimentos, habilidades e ações específicas para coordenação
do cuidado em enfermagem de maneira eficiente, eficaz e resolutiva.
1. Planejar e traçar metas juntamente com os membros dos grupos – Aprender a solucionar as
problemáticas que surgem ao longo do trabalho é imprescindível para que se consiga alcançar
resultados palpáveis nas unidades de saúde, e fazer isso atrelado aos membros da equipe
proporciona uma relação de parceria que ultrapassa a individualidade e superioridade.
2. Comunicação como ponto central – Para que uma organização seja feita de forma eficaz é
necessário comunicar-se visando estabelecer metas, identificar soluções e sincronizar as energias
para um bom funcionamento de equipe. Este direcionamento permite que o enfermeiro alinhe
informações, orientações e decisões que circundam o processo de cuidar do outro
3. Saber gerir conflitos – Para ser experiente nesse ponto é necessário conhecer as pessoas com
quem você trabalha, dessa forma as diferenças entre elas serão exaltadas e respeitadas. Nesse
momento é importante que a confiança esteja presente no meio para que os conflitos possam ser
solucionados por você de forma mais branda e com segurança.
4. Liderança – Possuir espírito de liderança abarca todos os pontos anteriormente citados, ser
líder é caminhar lado a lado com todos os colegas de trabalho de forma a incentivar a capacidade
e trabalho deles. Planejar, organizar e dirigir recursos humanos não é uma tarefa fácil, dessa
forma é necessário muito desempenho e compromisso com este objetivo.
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Um enfermeiro que gere pessoas deve entender sobre a tabela de distribuição percentual dos
profissionais de enfermagem (SCP):
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sabedoria e nitidez. Acompanhe abaixo alguns desafios comumente encontrados no caminho
profissionais dessa classe:
Este desafio está associado de maneira direta ao enfermeiro, é uma problemática que deve ser
desenvolvida e estudada nele. O autoritarismo pode gerar certo conforto e estabilidade ao
autoritário, mas a longo prazo isso gera impactos negativos reduzindo a autonomia e aumentando
o desinteresse da equipe que é liderada por ele.
• Desafio 2 – Condições e ambientes das instituições
As condições em que os líderes estão inseridos, bem como os ambientes impactam de forma
direta na gestão que eles irão proporcionar. A filosofia, valores, e premissas da organização
podem influenciar negativamente no modelo de liderança adotado. Este desafio tem um
significado mais profundo para os enfermeiros que ocupam estes cargos, visto que envolve a
efetividade entre o grupo, além de ter um embate no trabalho diário, coletivo, partilhado e
democrático.
Ao exercer a prática, muitas situações de divergências de ideias, interesses e expectativas
deverão ser superadas com a habilidade do gestor no manejo de conflitos e possibilidades,
desenvolvidas ao longo do tempo. Por esta razão, o líder deverá criar estratégias com auxílio da
comunicação, como foi explanado no capítulo anterior, para identificação dos problemas a serem
resolvidos e assim conseguir listar as possíveis causas e consequências e buscar alternativas que
concentrem os interesses chegando a uma decisão comum.
• Desafio 3 – Acompanhamento da legislação
Atender as normas reguladoras e acompanhar a legislação é um dos grandes desafios da gestão
dentro da saúde. Líderes precisam, regularmente, se adequar aos processos dentro de uma
instituição de acordo com novas resoluções principalmente nos períodos de transição
governamental, em que a saúde se encontra em um lugar de destaque no cenário político.
Desse modo, os líderes devem se manter informados e atualizados, e além de oferecer a eles
mesmos esse conhecimento deve ser passado a suas equipes. Além disso, muitas vezes, tais
líderes precisam lidar com cenários que não atendem a real necessidade de seu setor.
Outro fator relevante se refere aos desafios ligados às mudanças regulatórias, estas tendem a
aumentar os custos da prestação dos serviços de saúde. Dessa forma, há uma sobrecarga dos
gestores, que precisam cumprir os padrões estabelecidos e, ao mesmo tempo, conter os gastos
mantendo sempre a qualidade do atendimento.
• Desafio 4 – Custos crescentes
Não é novidade que o valor de todas as coisas cresceu exponencialmente nos últimos anos, e
com o preço dos insumos não foi diferente, este cresceu abruptamente em percentuais muito
elevados, os crescentes custos do setor de saúde são um desafio para os líderes.
Em 2017, uma pesquisa realizada com CEOs da área mostrou que, dos mais de 180
entrevistados, 57% veem os custos operacionais cada vez mais elevados como uma das
principais preocupações.
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Do mesmo modo, a falta de eficiência das equipes com relação ao desperdício de materiais
corrobora com o aumento dos gastos. Ao mesmo modo, reduz as margens de lucro, o que gera o
aumento da cobrança pelos serviços.
• Desafio 5 – Implementação de novas tecnologias
A evolução proporcionada pela medicina juntamente à crescente tecnologia ao mesmo modo que
revoluciona novas oportunidades, também lança desafios, e este peso recai principalmente para
líderes que têm o dever de tornar a gestão em saúde mais eficaz.
Se de um lado estão sistemas e ferramentas que otimizam processos fazendo os olhos brilharem,
tornando o atendimento mais seguro, eficaz e com qualidade, do outro estão os custos que essa
implementação causa. Além disso, ainda há o maior dos desafios: a mentalidade mais tradicional
– principalmente aquelas presentes nos níveis hierárquicos superiores – que ainda relutam em
aceitar tantas transformações tecnológicas e “complicadas”.
Essa via de mão dupla torna o trabalho do líder essencial, uma vez que vencer o desafio de
implementar novas tecnologias tem como resultado garantir uma melhoria em diversos
processos. Como consequência a isso, quando esse desafio é vencido, outros também se fazem
obsoletos, inclusive com relação ao aspecto financeiro, que é sempre tão preocupante.
• Desafio 6 – Segurança de dados
Seguindo o ideal da implementação de tecnologias, podemos trazer como exemplo a adoção do
registro eletrônico em saúde (EHR). Essa ferramenta tende a trazer um número grande de
benefícios para as instituições. Porém, exige cuidados relacionados à segurança de dados e
integridade das informações pertencentes ao paciente.
É necessário, portanto, unir outras especialidades profissionais para gerenciar o processo de
atualização dos sistemas de acordo com a atual legislação. Esse caminho passa por modificar a
cultura organizacional, fazendo com os colaboradores redobrem a atenção e o cuidado ao tratar
de tais informações.
• Desafio 7 – Padronização de práticas
No setor de saúde como um todo, o trabalho é feito por pessoas e para pessoas. Por mais que
existam regulamentações e normas definindo as boas práticas e a adoção de Procedimentos
Operacionais Padrão para diversas de atividades, é comum que os resultados sejam variáveis,
infelizmente.
Para os líderes, a falta de padronização e tais resultados variados é um enorme desafio na gestão
em saúde. Isso porque alcançar um fluxo de trabalho padronizado requer o aprimoramento
técnico da equipe, junto com a implementação de ferramentas que atuam de maneira autônoma.
Além disso, também exige também o uso de recursos dentro de um contexto clínico e
operacional, assim como uma compreensão de TI, com o objetivo de proporcionar e visar o
equilíbrio entre as necessidades e as limitações existentes.
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Enfrentamento de desafios
Como foi dito na introdução dos desafios, é importante que estes sejam identificados para que se
alcance uma solução. Os desafios na gestão de saúde, sobretudo dos seus recursos humanos,
requerem do enfermeiro gestor, mais do que nunca, uma postura proativa.
Dessa forma, cabe ao líder atuar de maneira ativa e incisiva para promover uma conscientização
por meio da comunicação efetiva e clara.
A implementação dos programas de treinamento e conformidade é uma solução acertada para
promover o conhecimento atualizado visando promover uma mudança dentro das unidades
institucionais.
No tocante às novas tecnologias, a resiliência do gestor é de suma importância para sobrepor a
cultura arcaica do local, introduzir novos sistemas eletrônicos e implementar estes gradualmente
é uma saída viável.
Apesar de não existir uma fórmula simples para solucionar problemas financeiros, é importante
salientar que investir em inovação coloca a organização em uma posição de destaque, e com isso
o retorno é produzido. Nesse contexto, é importante que o enfermeiro gestor tenha uma visão
mercadológica, tanto no âmbito de saúde privada como na pública.
Auditoria em Enfermagem
Apesar de ser uma prática bastante utilizada nos dias atuais, a auditoria tem sua origem na
antiguidade quatro mil e quinhentos anos antes de Cristo.
Definindo o termo, este é um exame pericial e analítico que segue o desenvolvimento das
operações contábeis, desde o início até o balanço, ou seja, é uma avaliação sistemática, analítica,
formal e pericial de uma atividade, ela é desenvolvida por uma pessoa que não é envolvida
diretamente na sua execução, para determinar se essa atividade está sendo levada a efeito de
acordo com os objetivos.
No entanto, este capítulo possui o objetivo de desenvolver os conceitos e informações baseados
na auditoria em saúde para que seja útil e condizente com a temática desenvolvida sobre
Administração em Enfermagem.
Auditoria na saúde
A auditoria na saúde pode ser definida como um instrumento de gestão que visa proteger e
fortalecer o SUS contribuindo efetivamente para a alocação e aplicação adequadas dos recursos e
para a qualidade da atenção oferecida aos cidadãos.
Um relatório de auditoria em saúde apresenta os aspectos que devem ser alterados no
funcionamento do estremecimento. Entre esses aspectos, pode-se constar grandes mudanças ou
apenas pequenos ajustes. Com este relatório, as mudanças exigidas e necessárias são organizadas
por ordem de prioridade, buscando com isso a melhor aplicação dos recursos para que seja feita a
transformação gradual da unidade.
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O auditor, seu perfil e sua atuação
O auditor é aquele que ouve, é um perito e até mesmo o contador encarregado de auditoria. Se
preparar para ser um bom auditor garante ou fim do processo os benefícios de uma auditoria bem
feita
O perfil desse auditor desse ser baseado no:
Objetivo da auditoria
Apesar de ter sido brevemente explanado as informações introdutórias, cabe a este tópico frisar
os objetivos da auditoria:
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O ciclo PDCA é um método de melhoria contínua capaz de abranger as metas de melhoria e de
manter a melhoria alcançada. De maneira geral, tal método se mostra muito eficaz ao agregar
para as empresas desde o momento de entender quais são as suas dificuldades até o de melhorar
seus processos, dando suporte na tomada de decisão.
Ele é dividido em 4 etapas:
Planejamento
Esta é a fase conhecida como “plan” dentro do ciclo. É importante saber elaborar um plano ou
estratégia que possa resolver os problemas encontrados em uma unidade. Para isso, deve-se
desenvolvê-los de acordo com os valores e diretrizes políticas da corporação. Posteriormente,
levará em consideração o estabelecimento dos objetivos pretendidos com tal ciclo. Ou seja, ele
aborda a identificação do problema, observação, análise e plano de ação;
Execução
Esta é a fase “do” que pode-se encontrar no ciclo. Essa é uma das etapas mais importantes do
ciclo e por isso deve ser acompanhada de perto. Dessa forma, as ações serão executadas
conforme planejado.
Verificação
Esta é a fase “check” do ciclo. Onde há comparação dos resultados, listagem dos efeitos
secundários e verificação da continuidade ou não do problema;
Ação
Esta é a última etapa, “act” no ciclo. Ela é dividida em padronização (evitando que o problema
ocorra novamente) e conclusão (onde há uma reflexão com ajuda de gráficos em relação aos
resultados).
Dentro da auditoria, pode-se personificar, de forma análoga, essas etapas com base no que
exigidos nos processos, como mostra a imagem adaptada de Martins e Cerqueira (1996):
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UNIDADE 4
CLASSIFICAÇÕES DA AUDITORIA
Quanto ao método de execução, a classificação da auditoria pode ser dada através de 3 formas:
PROSPECTIVA: A prospectiva é de certa forma uma auditoria prévia que tem por
objetivo avaliar os procedimentos antes da execução. O caráter é dito como preventivo
para as futuras ações;
OPERACIONAL: É um tipo de auditoria concorrente, podendo também ser chamada de
auditoria de desempenho ou auditoria gerencial. Ela avalia os procedimentos durante a
execução dos serviços, além disso, é medido os 3Es – Economia, Eficiência, e Eficácia
dos processos;
RETROSPECTIVA: A auditoria retrospectiva avalia os procedimentos após a execução
dos serviços que foram feitos. Este tipo de auditoria realiza a análise da relação entre os
critérios estabelecidos e os danos encontrados.
Quanto à forma de intervenção, a classificação da auditoria também pode ser dada através de 3
maneiras:
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Quanto ao tipo ela pode ser:
Analítica;
Operativa;
De gestão
Contábil
Em primeiro plano, vale trazer informações e registrar esta lei que dispõe sobre as condições
para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos
serviços correspondentes, além de dar outras providências. O início desses parâmetros
envolvendo a administração na enfermagem começou a ser percebido e reconhecido.
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Lei nº 2.604, de 17 de setembro de 1955.
Para introduzir a questão das leis, é importante elucidar primeiramente uma das primeiras leis
importantes dessa área. Sendo assim, esta tem por objetivo regular o exercício da enfermagem
profissional.
Essa resolução é muito importante por explicitar a função administrativa em questão para os
enfermeiros. Em seu artigo de número 66 é informado as competências do enfermeiro,
incluindo: “exercer cargos de direção, gestão e coordenação na área de seu exercício
profissional e do setor saúde”.
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CONCLUSÃO
Parabéns, aluna(o)!
Você chegou ao final do curso!
Nós esperamos que você tenha absorvido e aproveitado todo o conteúdo que dispomos para
você, e acima de tudo, aprendido sobre todos os assuntos que foram trazidos sobre a
Administração em Enfermagem.
Com o curso finalizado, você é capaz de compreender a introdução da Administração em
Enfermagem e todos os conceitos básicos necessários para que fosse possível entrar nessa área
tão rica da administração.
Em paralelo, foi possível construir conhecimento pragmático sobre as diversas teorias da
administração e seus impactos para o Setor da Saúde, onde tivemos como objetivo entender
como essas teorias funcional em sua totalidade no processo administrativo e, posteriormente,
como elas são capazes de afetar o processo de gerenciamento dos setores da saúde e de suas
equipes de trabalho.
Abordamos também sobre essa importância da administração, ressaltando de forma muito
minuciosa os aspectos que valorizam essa prática. E não podemos esquecer do capítulo que
abordou sobre o gerenciamento, liderança e tomada de decisão, que são tópicos importantes para
quem deseja seguir essa carreira.
Outro ponto abordado é muito importante, foi o da enfermagem e as suas funções
administrativas, trazendo uma explicação teórica muito rica sobre o planejamento, controle,
direção e organização. Além disso, a explicação referente às ferramentas administrativas em
enfermagem também foi dada de forma bastante detalhada e atualizada, contando com
informações sobre o manual de rotina, manual de enfermagem, regulamento, regimento, norma e
procedimento.
Seu aprendizado aqui foi além, saindo do básico e chegando inclusive a abordar sobre a
administração de materiais e gestão de pessoas, com enfoque grande no papel e importância do
enfermeiro administrativo dessas duas funções. Também foi trazido um capítulo inteiro sobre os
desafios dessa gestão, com enfoque na administração de materiais.
Para agregar mais conhecimento ao seu aprendizado no nosso curso, trouxemos o tópico
“Auditoria em enfermagem” para que nenhuma dúvida esteja presente a respeito desse assunto.
Além disso, também foram trazidas leis e resoluções para que você, profissional, não se esqueça
de nada. Nós finalizamos com perguntas que abordam os conteúdos ministrados no curso, para
que você consiga sair deste material sabendo de tudo e mais um pouco!
Caso você não saiba, todos os nossos cursos são completamente gratuitos e possuem ao final um
certificado de conclusão. No entanto, é importante que você realize os exercícios dispostos neste
módulo, para que assim esteja treinado para realizar a sua avaliação final.
A solicitação do certificado é permitida mediante a aprovação desta avaliação. Não perca essa
oportunidade e não se esqueça: esse curso foi apenas uma etapa de aprendizado e você ainda
pode concluir outras com outros cursos!
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