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T255 Técnico em administração [recurso eletrônico] : gestão e
negócios / Cláudio V. S. Farias, organizador. – Dados
eletrônicos. – Porto Alegre : Bookman, 2013.
CDU 658(075.3)
• Essa teoria pode ser um meio importante de objetivar os campos não do conhe-
cimento científico, especialmente nas ciências sociais.
C
Cabe abordar alguns conceitos importantes sobre a teoria geral dos sistemas,
DEFINIÇÃO
ccomo o conceito de sistema (ao lado), sinergia e entropia.
Sistema é um conjunto de
elementos dinamicamente SSinergia é quando duas ou mais partes do sistema produzem, atuando em con-
relacionados, formando uma jjunto, um efeito maior do que a soma dos efeitos que produziriam atuando indi-
atividade para atingir um vvidualmente.
objetivo, que opera sobre
dados/energia/matéria para EEntropia ocorre quando partes do sistema perdem sua integração e comunicação
fornecer informação/energia/ eentre si, fazendo com que o sistema se decomponha, perca energia e informação,
matéria. d
degenerando-se.
A teoria geral dos sistemas passou a influenciar outras ciências, tornando-se uma
fforma explicativa e uma referência para diferentes ciências, entre elas, a adminis-
tração, para a qual possibilitou uma ampliação na visão dos problemas organiza-
cionais, até então percebidos como fechados.
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Ambiente
Recursos a
serem
transformados
Processo de Bens e
Entradas Saídas
transformação Serviços
Recursos de
transformação
A teoria geral dos sistemas considera que as organizações são sistemas que transfor-
mam insumos (recursos) em produtos e/ou serviços e que as partes do sistema ou
departamentos se inter-relacionam, sofrendo intervenções e intervindo no ambien-
te externo da organização.
Talcott Parsons (1964, 1969, 1971) entende que as organizações são a consequên-
cia da divisão do trabalho na sociedade, com atributos da burocracia weberiana,
como uma descrição de funções e papéis, já que “a sociedade está constituída por
subsistemas (estruturas) que operam (funcionam) de modo interdependente,
cada parte do sistema desempenha um papel que busca o equilíbrio e a ordem
social”. Seu modelo explicativo contempla quatro funções de um sistema social
(Quadro 1.5).
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TTeoria sociotécnica
Motta e Vasconcelos (2006) afirmam que, quando a tecnologia interage com
NO SITE
indivíduos, não é possível maximizar a eficiência nem da tecnologia nem do
Mais detalhes sobre a organização
sistema social. A teoria sociotécnica foca a integração de pessoas e tecnolo-
do trabalho você encontra no
gias e mostra que é o ser humano que atribui sentido à ferramenta, de acordo
ambiente virtual de aprendizagem.
com os seus padrões cognitivos, seus objetivos pessoais e seus elementos de
identidade social. Os principais teóricos dessa teoria são os psicólogos Eric Trist
e Fred Emery.
Teoria da contingência
Chiavenato (2011) afirma que não existe uma única maneira melhor de organizar
uma empresa, assim, as organizações precisam ser sistematicamente ajustadas às
condições ambientais. A teoria da contingência considera que, para cada situa-
ção, existe uma teoria ou combinação de teorias administrativas. Não existe um
modelo administrativo ideal ou único que sirva para todas as organizações, in-
dependentemente de sua natureza. Mas, dependendo do objetivo ou problema,
deve-se estudar qual o melhor modelo para gerir a organização. Essa teoria mostra
que não há one best way, mas um leque de opções.
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postos. Para Chiavenato (2011), a teoria da contingência apresenta os seguintes
aspectos básicos:
• tecnológicas;
• econômicas;
• políticas;
• legais;
• ecológicas;
• culturais.
• fornecedores de entradas;
• clientes ou usuários;
capítulo 1
• concorrentes;
• entidades reguladoras.
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É importante destacar que as teorias aqui apresentadas analisaram as organiza-
ções sob pontos de vista diferentes, assim, formam conceitos que se sobrepõem.
Não necessariamente negam umas às outras, mas utilizam-se de lentes diferentes
para analisar aspectos diferentes das organizações.
Todavia, elas têm em comum alguns pressupostos vinculados com a atualidade des-
sas organizações e que marcam o momento histórico cultural, como, por exemplo,
a orientação para o resultado e as relações de poder hierarquizadas entre quem de-
tém os meios de produção, ou são seus representantes, e quem detém a força de
trabalho.
Essas abordagens pouco questionam como a sociedade evoluiu até o estágio atual,
partindo do princípio de que o mundo está posto e que as organizações são a forma
hegemônica de produção hoje.
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ministração são ideológicos, visto que seu aparato técnico-científico autoriza
certos tipos de relações de poder e de dominação, que atribuem força a um
grupo específico.
Para tanto, a administração será situada a partir das proposições de Motta e Vascon-
celos (2006), o que, por consequência, resgata as pesquisas e os conceitos de Max
Weber (2004), apresentados no livro Economia e sociedade, sobre o processo de mo-
dernização da sociedade e sua relação com a emergência do pensamento administra-
tivo e da administração como campo de conhecimento. Além disso, será abordada a
forma como esse pensamento está vinculado com a sociedade capitalista, logo, com
a subordinação do trabalho ao capital e com as formas de reprodução do capital pelo
trabalho.
Fundamentos de administração
capítulo 1
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