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ÍNDICE
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9. ATIVIDADES PRÁTICAS...................................................................................................94
9.1 - ANCORAGEM QUIMICA TIPO A - OLHAL....................................................................94
9.2 - INSTALAÇÃO DE LINHA DE VIDA TIPO SANDUÍCHE..................................................100
9.3 - LINHA DE VIDA VERTICAL – ESCADA MARINHEIRO....................................................106
9.4 - LINHA DE VIDA TEMPORÁRIA - ORIENTAÇÕES TÉCNICAS.......................................108
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1. CONCEITUAÇÃO E NORMATIZAÇÃO DE SISTEMAS DE ANCORAGEM
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técnicas nacionais para seu projeto, construção, testes e certificação, o que
lhes atribui um conceito maior de qualidade e tecnologia. Mas, e quanto aos
sistemas de ancoragem?
Modernamente, existe uma série de soluções tecnológicas e doutrinárias
que podem amparar os trabalhadores em altura quando algum de seus
equipamentos venha a falhar. São os sistemas de segurança com redundância.
Todavia, nem sempre conseguimos aplicar a redundância a uma ancoragem.
Por exemplo, quando utilizamos cordas podemos efetuar instalações com
repartição de cargas e um back up ( dois pontos ). Quando utilizamos
dispositivos de ancoragem podemos instalar um a mais que nos sirva como um
back up do principal. Porém, quando olhamos para um dos componentes de
um sistema de ancoragem como a estrutura de base que receberá a
instalação, poderemos ter que colocar toda a nossa confiança nesse único item
que não estará amparado por nenhum back up. Sendo assim, a abordagem de
um sistema de ancoragem deverá ser profissional e o mais completa possível,
pois não adianta nos cercamos de segurança e qualidade para somente alguns
elementos e nos esquecer de outros igualmente importantes para o sistema
como um todo.
O universo vertical que envolve atividades com profissionais em altura ou
esportivo possui referências normativas nacionais e internacionais
estabelecendo dispositivos legais, orientações técnicas e requisitos de
certificação para elementos que façam parte de um sistema de ancoragem
como parte de um sistema de segurança para proteção de quedas.
Por muito tempo os especialistas na área vertical sempre utilizaram as
referências normativas europeias para o desenvolvimento de projetos de
sistemas de ancoragem ou para a utilização de dispositivos certificados, tanto
para aplicação profissional quanto para utilização em atividades esportivas.
Para a área de trabalhos profissionais em altura a principal referência
normativa emprega é a EN 795:2012 – Equipamentos de Proteção Pessoal
Contra Quedas – Dispositivos de Ancoragem.
Já para a área de esportes alpinos a principal referência normativa
empregada é a EN 959:2007 – Equipamentos de Alpinismo e Escalada –
Ancoragens para Rochas.
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Ainda que não seja nosso universo de trabalho falaremos um pouco das
ancoragens esportivas definidas pela EN 959, pois apresentam interessantes
soluções para o mundo vertical, mesmo que seja para a área profissional de
trabalhos em altura. Essa normativa europeia teve a sua edição inicial no ano
de 1996 e hoje se encontra em sua versão mais atualizada do ano de 2007.
Fora originada a partir de outros standards outrora editados pela UIAA – União
Internacional das Associações de Alpinismo. Seu campo de aplicação está
direcionado às ancoragens a serem instaladas em rochas, para a segurança
nas atividades de alpinismo, incluindo escaladas, barranquismo e espeleologia
alpina que necessitam de um ponto de ancoragem instalado para situações de
suspensão ou prevenção de quedas.
A EN 959 define uma ancoragem para rochas como sendo um dispositivo
destinado para uso repetido depois de sua instalação que é inserido em um
orifício perfurado em uma rocha e se mantém fixado seja por um elemento de
fixação químico ou um elemento de fixação mecânica por expansão, e que
incluiu um ponto para conexão de um conector.
No Brasil, recentemente passamos a contar com uma norma técnica
específica para dispositivos de ancoragem e uma norma oficial um pouco mais
genérica para os sistemas de ancoragem.
No ano de 2014 foi editada pela ABNT – Associação Brasileira de Normas
Técnicas nossa primeira normativa a tratar dos dispositivos de ancoragens e
seus diversos tipos a serem em pregados nos trabalhos profissionais em altura,
com efeitos válidos a partir de janeiro de 2015. A Normativa NBR 16.325:2014
– Proteção Contra Quedas de Altura – Dispositivos de Ancoragem nasceu
sob inspiração direta da EN 795 que lhe serviu como base para a criação de
um standard nacional. Nosso trabalho estará focado nas recomendações e
procedimentos práticos de montagem, instalação e utilização dos dispositivos
de ancoragens certificados.
De uma forma mais ampla, buscando atender as diversas formas de
montagem de ancoragens para trabalhos em altura e acesso por cordas, o
extinto Ministério do Trabalho e Emprego, na época de sua vigência, editou o
Anexo II da norma regulamentadora NR-35, que regulamenta os sistemas de
ancoragens no Brasil. Utilizaremos a norma regulamentadora como a
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referência para regularização dos sistemas de ancoragens instalados e aqueles
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que possuem um projeto de instalação.
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No universo laboral para trabalhos em altura, acesso por cordas e
operações de resgate técnico os dispositivos de ancoragem são equipamentos
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amplamente utilizados e se tratam de um tema já exaustivamente tratado de
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forma semelhante e inequívoca pelas normativas NBR 16.325 e EN 795, pois
se tratam de equipamentos sujeitos a ensaios para aprovação e certificação
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como um produto de segurança. Praticamente as definições, especificações,
testes e tipos de dispositivos são os mesmos segundo estas duas normas.
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1.1. SPIQ – SISTEMA DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTRA QUEDAS
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É importante ressaltar que os dispositivos de ancoragens são apenas uma
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das formas de se constituir um sistema de ancoragem. No Brasil ainda
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contamos com a regulamentação para os sistemas de ancoragem destinados
aos trabalhos em altura através da norma regulamentadora NR-35 – Trabalhos
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em altura.
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➢ Sistema de Proteção Individual Contra Quedas – SPIQ sempre que o
SPCQ for impossível de se adotar ou o mesmo não ofereça completa
proteção ou para a necessidade de atender situações de emergência.
DIRETAMENTE NA ESTRUTURA
ANCORAGEM ESTRUTURAL
SISTEMA DE ANCORAGEM DISPOSITIVO DE ANCORAGEM
TALABARTES
ELEMENTO DE LIGAÇÃO TRAVA-QUEDAS
CINTURÃO DE SEGURANÇA
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL TIPO PARAQUEDISTA
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Todo SPIQ – Sistema de Proteção Individual Contra Quedas para trabalho
em altura depende de uma estrutura firme e sólida ou dispositivo a ser
instalado um ponto para servir de conexão segura para o EPI utilizado pelo
trabalhador, de forma a prevenir uma queda ou reduzir os efeitos desta e ser
resistente aos esforços transmitidos à sua estrutura decorrentes de uma
determinada força produzida por uma queda. Porém, antes de prosseguirmos,
será muito importante aqui conceituar a diferença entre sistemas de
ancoragem, pontos de ancoragens, ancoragem estrutural e dispositivos de
ancoragem.
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incorpora um ponto ou pontos de ancoragem e/ou um dispositivo de
ancoragem e/ou um elemento e/ou uma ancoragem estrutural.
DIRETAMENTE
NA
ESTRUTURA
SISTEMA DE
ANCORAGEM
DISPOSITIVO
ANCORAGEM
DE
ESTRUTURAL
ANCORAGEM
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1.3. SISTEMA DE ANCORAGEM DIRETAMENTE NA ESTRUTURA
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poderá ser utilizada para integrar o sistema de ancoragem, desde que
apresente capacidade de resistir aos esforços desse sistema.
Vigas ou colunas de metálicas ou em concreto são exemplos de estruturas
que poderão ser empregadas para receberem a montagem das ancoragens
estruturais. Conforme disposto da NR-35, a sua utilização é permitida desde
que seja acompanhada de um projeto para esse tipo de sistema de ancoragem
elaborado por profissional legalmente habilitados e também construído sob sua
própria responsabilidade, de acordo com norma técnica nacional ou, na sua
inexistência, por norma técnica internacional. Adicionalmente, as ancoragens
devem ser rastreáveis, logo devem apresentar, como um mínimo estabelecido
pela NR-35, as informações sobre: o nome de seu fabricante, um número de
série ou lote ou outro meio de rastreabilidade, e o número máximo de
trabalhadores conectados simultaneamente ou força máxima aplicável.
Sistemas de ancoragem com base em ancoragens estruturais são
desenvolvidos a partir de elementos estruturais, normalmente metálicos,
fixados de forma permanente à estrutura principal no qual o equipamento de
proteção contra queda do trabalhador possa ser conectado diretamente, ou
onde possa ser instalado um dispositivo de ancoragem, como por exemplo,
uma linha de vida. As ancoragens estruturais podem ser fixadas de forma
permanente através de soldas, adesivos químicos ou durante a pré-
concretagem de um componente estrutural, e podem ser dimensionados e
fabricados a partir de normas técnicas nacionais. Uma das referências para o
dimensionamento desses projetos de ancoragens estruturais é a norma técnica
NBR 8800 – Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e
concreto de edifícios.
A fixação das ancoragens estruturais será feita de forma definitiva. Quando
se tratar de uma estrutura metálica e um projeto também construído a partir de
algum material metálico, o tipo de união entre eles normalmente será através
de algum processo de solda que assegure na fixação a compatibilidade e
continuidade das propriedades químicas e físicas dos dois elementos.
Quando a estrutura a receber a ancoragem estrutural se tratar de uma
peça a ser moldada em concreto, a ancoragem estrutural poderá ser fixada no
momento da concretagem do molde da peça. Após o endurecimento definitivo
da peça de concreto a ancoragem também ficaria permanentemente instalada.
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Uma outra possibilidade é a utilização e de elementos de fixação através de
resinas químicas. Esses produtos possuem uma reconhecida resistência e é
largamente utilizado na indústria da construção civil.
Uma ancoragem estrutural também pode ser composta por dispositivos de
ancoragem. Inicialmente, são dois tipos de sistemas de ancoragem distintos.
As ancoragens estruturais são sistemas fixos e instalados permanentemente,
enquanto que os dispositivos de ancoragem são sistemas móveis e instalados
temporariamente ou por um tempo indeterminado. Todavia, se algum
dispositivo de ancoragem é instalado em alguma estrutura de forma definitiva,
ele deixa de ser um dispositivo de ancoragem conforme sua norma técnica
NBR 16325 e passa a ser definido com uma ancoragem estrutural.
Os pontos de ancoragem da ancoragem estruturais já instalados e que não
possuem a marcação prevista pela NR-35 devem ter sua marcação
reconstituída pelo fabricante ou responsável técnico. A mesma norma
estabelece que na impossibilidade de recuperação das informações, os pontos
de ancoragem devem ser submetidos a ensaios, sob responsabilidade de
profissional legalmente habilitado, e marcados com a identificação do número
máximo de trabalhadores conectados simultaneamente ou da força máxima
aplicável e identificação que permita a rastreabilidade do ensaio.
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como parte de um sistema pessoal de proteção contra quedas e também de
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forma que possa ser removido da estrutura e ser parte do sistema de
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ancoragem.
Ambas as normas apresentam as duas características essenciais dos
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dispositivos de ancoragem: móveis e removíveis. Além da certificação, são
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essas as caraterísticas que diferem os dispositivos de ancoragem entre todos
os demais tipos de sistemas de ancoragens disponíveis como elemento parte
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de um sistema de proteção contra queda.
Para fins de cumprimento aos requisitos regulamentares, os sistemas de
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ancoragem configurados com dispositivos de ancoragem devem atender a uma
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das seguintes exigências estabelecidas pela NR-35:
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a) ser certificado;
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b) ser fabricado em conformidade com as normas técnicas nacionais
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vigentes sob responsabilidade do profissional legalmente habilitado;
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c) ser projetado por profissional legalmente habilitado, tendo como
referência as normas técnicas nacionais vigentes, como parte integrante
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Apesar da norma técnica nacional NBR 16.325 ser uma norma para
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2. REQUISITOS LEGAIS PARA INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE
ANCORAGEM
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resultado da avaliação do local de instalação existente e o tipo de tarefa
a ser executada.
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habilitado. Além de se avaliar a resistência desses locais, também
deverá ser verificado se essas estruturas são compatíveis para a
finalidade a que se destina (retenção de quedas, restrição de
movimentação, posicionamento no trabalho ou acesso por cordas) e se
os materiais construtivos utilizados na composição das ancoragens são
compatíveis com a estrutura oferecida.
18
i. Os dispositivos de ancoragem devem ser certificados, ou
fabricados em conformidade com normas técnicas sob
responsabilidade de profissional legalmente habilitado, ou
projetado por profissional legalmente habilitado conforme normas
técnicas vigentes
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cálculos ou ensaios estabelecidos por um profissional legalmente
habilitado.
Sobre a resistência dos pontos de ancoragem encontramos uma
referência disposta nos requisitos estabelecidos na norma
regulamentadora NR-18 – Condições de Segurança e Saúde na
Indústria da Construção Civil ( PORTARIA Nº 3.733, DE 10 DE
FEVEREIRO DE 2020 ) . Esta normativa ( 18.12.12 ) determina que
edificações com, no mínimo, quatro pavimentos ou altura de 12 metros a
partir do nível do térreo instalar dispositivos destinados à ancoragem de
equipamentos de sustentação de andaimes e de cabos de segurança
para o uso de proteção individual ( SPIQ ) , com uma carga mínima de
1500 kgf, a serem utilizados nos serviços de limpeza, manutenção e
restauração de fachadas. Todavia, a finalidade para o qual foi
estabelecido a referência da NR-18 não é a mesma para o qual foi
estabelecida segundo o Anexo II da NR-35.
Vimos que o ponto de ancoragem é o elemento destinado a suportar
carga de pessoas ou cargas produzidas por uma queda para a conexão
de dispositivos de ancoragem.
Logo, não se menciona aqui as suas características construtivas,
marcações e fabricação, conforme a visão disciplinada pela NR-18.
Essas informações são propriedades que melhor encontraremos nos
dispositivos de ancoragem ou para ancoragens estruturais. Portanto,
são visões diferentes. Os dispositivos da NR-18 não se aplicam ao
conceito de SPQ – Sistemas de Proteção contra Quedas normatizados
pela NR-35.
A carga de resistência não é a única e mais importante informação a
título de segurança relacionados a resistência de um sistema de
ancoragem.
Existem muitos esforços envolvidos durante a própria instalação do
dispositivo, durante o seu uso normal e no momento como ele se
comporta ao reter uma queda de um trabalhador em altura.
E esses esforços poderão ter resultados variáveis dependendo do
material construtivo dos elementos que compõem um sistema de
ancoragem, do tipo de dispositivo de ancoragem selecionado, do
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elemento de fixação selecionado, o substrato da estrutura de
ancoragem, a dinâmica da queda, o modelo de EPI, entre outros.
Logo, a resistência necessária para um ponto de ancoragem também
poderá variar. Por isso, as informações de resistência devem ser
estabelecidas analisando caso a caso.
É muito difícil, senão praticamente impossível, estabelecer uma carga de
resistência mínima padronizada para todos os tipos de sistemas de
ancoragem admitidos em normas. Por sua vez, carga de resistência é
um termo utilizado de forma muito genérica, e por vezes, sem muito
fundamento. Talvez os únicos equipamentos que já possuam um limite
de carga de trabalho, uma carga de trabalho segura ou uma carga de
prova já pré-estabelecida são os dispositivos de ancoragem em virtude
da obrigação desses dispositivos atenderem aos requisitos normativos
específicos para os ensaios aplicados para efeitos de sua certificação.
Essas informações de carga não devem ser tratadas como as
informações definitivas para o estabelecimento das informações de
carga exigidas conforme NR-35 e NBR 16325, mas serão consideradas
para composição dos cálculos e avaliações realizadas pelos
profissionais legalmente habilitados para elaboração de seus projetos.
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3. DISPOSITIVOS DE ANCORAGEM
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Dispositivos de ancoragem são, por definição, dispositivos submetidos a
certificação como um produto. Embora ainda não exista um sistema de
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avaliação de conformidade implementado pelo órgão acreditador nacional
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INMETRO para os dispositivos de ancoragem, a norma técnica nacional NBR
16325 foi elaborada com vocação para ser utilizada como a referência de
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requisitos de avaliação e ensaios de certificação desses dispositivos.
Os dispositivos de ancoragem são um dos tipos de sistemas de ancoragem
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aceitos pela NR-35 como parte integrante de um sistema individual de proteção
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contra quedas. Os demais itens que compões esse sistema, o EPI (cinto de
segurança) e os elementos de ligação (talabartes e trava-quedas) já estão
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contemplados por um requisito de avaliação de conformidade (RAC) para
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serem submetidos a um processo de certificação do produto por um organismo
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certificados de produto (OCP) de terceira parte. Não há dúvidas dos benefícios
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trazidos pela certificação de terceira parte.
Esse processo, mais completo, diferencia-se muito dos serviços de laudos
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produtivos;
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- Otimiza os investimentos dos clientes em relação a procedimentos de
controles e avaliações;
- Evita a concorrência desleal e profissionaliza o mercado de uma
forma a estabelecer uma alta competitividade conforme as normas
técnicas aceitas.
Ensaios estáticos:
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Ensaios dinâmicos:
Ensaios de deformação:
Ensaio de corrosão:
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A presença de embaçamento e de carbonização branca é
aceitável. A conformidade desse item não representa uma
aptidão ao uso marítimo ou equivalente.
De acordo com a norma técnica nacional NBR 16.325:2014,
baseada na normativa europeia EN 795:2012, temos a definição
de quatro tipos de dispositivos de ancoragem, a saber:
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Alguns modelos também apresentam testemunho de queda (indicativo de
que o equipamento foi submetido a uma força de retenção de queda).
Para efeitos de controle e revisão periódica é um atributo interessante de
se contar nos dispositivos. Todavia, ainda que um dispositivo possua
testemunho, isso não desobriga as empresas de estabelecerem procedimentos
de inspeções rotineiras e periódicas.
As placas torcidas são ideais para instalações que trabalham com cargas
em cisalhamento. Graças à sua curvatura esses modelos acomodam os
mosquetões sempre paralelos à superfície.
Todavia, sua instalação deverá ser bastante criteriosa ao avaliar a
superfície em que será instalada, para evitar que os mosquetões sejam
instalados em alavanca ou se a corda poderá sofrer abrasões perigosas com a
superfície.
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3.3. DISPOSITIVO TIPO B:
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EYE DOUBLE LINK®
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Código, cores, tamanhos e peso:
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➢ TA-0058 (Azul/Olhal amarelo) – 0,80 m – 174g
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➢ TA-0059 (Preto/Olhal amarelo) – 1,00 m – 210g
➢ TA-0060 (Amarelo/Olhal preto) – 1,20 m – 248g
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Carga máxima de trabalho: 34 Kn
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DOUBLE LINK®
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Dispositivo de ancoragem tipo B, com dupla proteção, sendo capa e núcleo,
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núcleo em cor vermelha para uma melhor visualização nas inspeções do
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produto. Sua construção é torcida para utilização também com a boca de lobo.
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Construído 100% em poliéster de alta tenacidade, com capa com 20 mm de
espessura e núcleo de 15mm, possui acabamento com 5 costuras eletrônicas
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Carga máxima de trabalho: 34 kN
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Os tripés também são equipamentos muito conhecidos para serem
utilizados como dispositivos temporários onde não encontramos ancoragens
disponíveis. Seu uso mais comum aparece nos trabalhos em espaços
confinados. São dispositivos que possuem regulagem de altura e de abertura
de suas pernas, o que deve ser avaliado com relação à superfície escolhida
para sua instalação.
TIPOS DE ACABAMENTOS
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APLICAÇÕES
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Nome do Produto: Tripé Rescue Super II
Código: TX-0005
Descrição: O Tripé Rescue Super II é fabricado em liga de alumínio
aeronáutico, de alta resistência, o que lhe garante total confiabilidade.
Suas pernas tubulares com moderno tratamento ecológico (não usa solventes)
de superfície em KTL (preto) possuem onze pontos de regulagem de altura o
que torna extremamente versátil já que todos componentes usam pinos
anodizados de travamento rápido com esfera e são imperdíveis, onde é
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gravado o sistema de rastreabilidade (numero individual do produto).
Suas patas e cabeçote em aço de generosas dimensões garantem alta
resistência. O cabeçote possui três robustos pontos de ancoragens com
grandes orifícios para conexão de mosquetões, permitindo assim que a carga
esteja sempre corretamente centralizada.
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3.4. DISPOSITIVO TIPO C:
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percorre toda a área em paralelo à linha de vida instalada permanecendo 100%
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do tempo conectado a ela. Dependendo do seu projeto e instalação, são
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sistemas com projetos capazes de oferecer proteção contra quedas para mais
de um trabalhador ao mesmo tempo. Na verdade, se constituem em um
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sistema de ancoragem para trabalhos em altura em relação às quais um
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trabalhador poderá conectar diretamente o seu EPI contra quedas
(componente de união), como por exemplo, talabartes e trava-quedas, para seu
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deslocamento seguro (horizontal ou vertical) ou conectar o seu EPI diretamente
a um ponto móvel de ancoragem que fica adicionalmente fixado à linha de vida.
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O ponto móvel de ancoragem é definido como sendo como o elemento
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adicional móvel da linha de vida no qual um dispositivo de conexão pode ser
conectado. Trata-se de um elemento mais comumente utilizado nas linhas de
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vida rígidas.
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Outro elemento igualmente importante que podermos encontrar nos
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sistemas de linhas de vida flexíveis horizontais são os bloqueadores de fim de
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linha. Quando exista a possibilidade do ponto móvel de ancoragem ou
componente de união (EPI) seja desconectado da linha ao chegar a suas
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Para que o projeto de linha de vida seja eficaz e seguro é preciso que seja
definido o seu propósito como sistema de proteção individual contra quedas
(SPIQ): restrição de deslocamento ou retenção de quedas. Os projetos
poderão prever a instalação de linhas de vida flexíveis temporárias ou
permanentes.
As linhas de vida flexíveis horizontais permanentes são aquelas que foram
projetadas para serem instaladas em local específico sem o objetivo de serem
retiradas em um curto período de tempo. Já as linhas de vida flexíveis
horizontais temporárias foram projetadas para serem instaladas em locais
diferentes por um curto período de tempo. Ao final das atividades permite-se
que ela seja retirada do local de instalação.
As linhas de vida flexíveis horizontais temporárias são aquelas projetadas
para serem instaladas em diferentes locais que atendam seus requisitos, com o
objetivo de ser utilizada por um curto período de tempo. É indicado que se
tenha ao menos um projeto de identificação, cálculos e determinação dos
pontos de ancoragem resistentes e compatíveis para o modelo de linha de vida
horizontal temporária.
Os dispositivos de ancoragem do Tipo C – Linhas de Vida Flexíveis se
constituem praticamente em um capítulo à parte no mundo dos dispositivos de
ancoragem. Trata-se de sistemas complexos cuja concepção e instalação não
se resumem a uma mera questão de conectar-se a qualquer corda, fita ou cabo
extremamente “forte”. São sistemas de engenharia que exigem disciplina e
abordagens normativas e técnicas a fim de assegurar que serão utilizadas e
funcionarão de acordo com o projeto pretendido.
Infelizmente, é muito comum encontrarmos projetos de linhas de vida
flexíveis permanentes sem qualquer critério técnico ou amparo legal para sua
instalação. A instalação de uma linha de vida flexível horizontal apresenta uma
série de requisitos exigentes de desempenho e segurança que são
proporcionalmente afetados por uma boa instalação ou por erros ou
negligências em suas instalações ou projetos base. No caso de ocorrência de
uma queda de altura, existe a necessidade do projeto de linha de vida prever a
força de retenção a que o trabalhador poderia receber, a distância em que o
trabalhador poderia cair livremente antes de ter a sua queda retida pelo
sistema, as cargas que poderão ser geradas no sistema e as cargas que são
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transmitidas às ancoragens de extremidade, que tipicamente são uma
magnificação da força de retenção, isso sem falar ainda na deflexão (flecha ou
“V”) formada na linha de vida após a retenção da queda do trabalhador.
Em uma linha de vida instalada existem dois momentos distintos, cada qual
com responsabilidades diferenciadas:
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EASY WORK
EASY ROPE
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Como a estrutura ou edificação são de propriedade de empresas que
assumem a necessidade de instalação de um dispositivo de ancoragem,
acreditamos que a responsabilidade de assegurar que a sua estrutura é
resistente o suficiente para receber um produto é da própria empresa
proprietária da edificação, muito embora entendemos que ela também possa
subcontratar essa demanda específica.
As linhas de vida flexíveis horizontais podem ser constituídas por cabos
metálicos, cabos sintéticos (cordas) ou fitas sintéticas.
Conforme determinado pela NBR 16325-2, as linhas de vidas flexíveis
montadas com cabos de aço deverão utilizar cabos certificados conforme a
norma ISO NBR 2.408 – Cabo de aço para uso geral – Requisitos mínimos.
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LINHA DE VIDA DE TIPO C
SISTEMA ARAKNID
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Os diâmetros mais utilizados nas linhas de vida flexíveis de cabo de aço
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são 8 mm para linhas de vida verticais e 10 mm para linhas de vida horizontais.
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O acabamento pode ser galvanizado ou zincado, e sua classe de
construção é a 6x19 (6 pernas torcidas constituídas por 19 fios de aço) e sua
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alma é do tipo AACI ( Alma de Aço com Cabo Independente ).
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Esse tipo de alma garante maior resistência à tração e a possíveis
amassamentos do cabo.
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As almas de fibra (AF) oferecem uma maior flexibilidade para manuseio,
porém possuem uma tendência a apodrecimento no caso de fibras naturais ou
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de envelhecimento no caso de fibras sintéticas.
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O que para projetos de linha de vida para utilização por tempo
indeterminado, poderá representar uma grande desvantagem.
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Já com relação à torção do cabo de aço, ela pode ser à direita (Z) ou à
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esquerda (S), sendo predominantemente utilizada o tipo de torção à direita,
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mas existem tecnologias diferentes de torção, porém a torção regular é a mais
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empregada.
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oposto à torção das próprias pernas e estes cabos apresentam uma boa
estabilidade e facilita um pouco mais o seu manuseio, oferecendo uma
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Para os cabos de aço de uso geral utilizados em linhas de vida deverá ser
atribuído uma Carga de Trabalho (CT) de acordo com o Fator de Segurança
DO
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FS = CRM ÷ CT
Por exemplo:
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A ponta da extremidade morta do cabo (chicote) que deverá sobrar após o
último grampo deve ter um tamanho correspondente ao dobro do tamanho da
largura da base do grampo utilizado
5/16 40,7 Nm ou 40
8 133 MM
” TAMANHO DO kgfm
3
CORPO 61 Nm ou 61
9,5 3/8” 165 MM
kgfm
45
Excepcionalmente onde o fabricante permitir que mais de um usuário utilize
o dispositivo de ancoragem de forma simultânea, as cargas de ensaio devem
ser acrescidas de 1 kN para cada usuário adicional. Assim, por exemplo, se for
uma linha de vida para 3 usuários o ensaio deverá aplicar uma carga estática
de 14 kN (12 kN +1 kN +1 kN).
No âmbito das normativas NBR 16.325 e EN 795 não foram cobertas as
linhas de vida verticais flexíveis. Diferentemente das linhas de vidas
horizontais, as linhas de vida verticais precisam contar com elemento de
conexão entre o trabalhador e a linha que não permita o deslizamento, a não
ser que seja voluntariamente efetuado pelo usuário do sistema quando realiza
os seus deslocamentos verticais. No caso de uma queda este elemento reterá
a queda ao ficar bloqueado na própria linha.
Os equipamentos de proteção individual do tipo trava-quedas deslizantes
guiados em linhas de vida flexíveis ou rígidas certificados pelas normativas
NBR 14.626 e NBR 14.627 cumprem melhor os requisitos de segurança para
proteção do trabalhador em sistemas de linhas de vida instaladas verticalmente
ou em planos que se desviem num ângulo superior a 15° do plano horizontal.
46
RESTRIÇÃO DE MOVIMENTAÇÃO :
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3.5. DISPOSITIVO TIPO D:
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Os dispositivos de ancoragem tipo D também são submetidos a testes de
força estática aplicando-se uma carga de 12 kN. Excepcionalmente onde o
fabricante permitir que mais de um usuário utilize o dispositivo de ancoragem
de forma simultânea, as cargas de ensaio devem ser acrescidas de 1 kN para
cada usuário adicional. Assim, por exemplo, se for uma linha de vida para 3
usuários o ensaio deverá aplicar uma carga estática de 14 kN (12 kN +1 kN +1
kN).
Também são realizados ensaios dinâmicos nos dispositivos de ancoragem
tipo D. O dispositivo é inicialmente submetido a testes de força dinâmica
utilizando uma massa de 100 kg e um talabarte construído de corda dinâmica
(EN 892) com 200 mm (2 metros) de comprimento conectado ao ponto móvel
de ancoragem. Depois, essa massa de teste é aumentada para 300 kg ou
submete-se o dispositivo a essa mesma carga por 3 minutos. A massa de
ensaio deverá ser mantida visivelmente acima do solo.
Descrição:
Pórtico rígido construído em aço carbono para linhas de vida de carga e
descarga, podendo ser projetado para atender sua necessidade da melhor
forma possível.
Normas: NBR-16135-2
Carga de Trabalho Máxima: 15 kN
Capacidade: 2 pessoas
Material Construtivo: Aço carbono
Acabamento: Pintado
Cor: Amarelo
Acompanham o Produto: 2 ROLLERs e 2 RELOCKs 10
Garantia: 3 Anos
Vida útil: 10 anos (5 anos guardado e 5 em utilização)
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Nome do produto: ROLLER 3-8 79
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Código: TLV-104
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AG
Descrição:
50
M
Material Construtivo: Corpo e espaçadores em aço carbono e roldanas em
nylon.
Acabamento: Pintura em poliéster (eletrostática).
Certificações e normas: NBR 16325-1 D e EN795.
Resistência: 15kN
Capacidade: 120kg
Peso: 4,5kg
Dimensões: 20x18x10cm
Cor: Azul
Garantia: 3 anos
51
Aprova a nova redação da Norma Regulamentadora nº 18 -
Segurança e Saúde no Trabalho na Indústria da Construção.
52
18.12.12.3 - A ancoragem deve apresentar na sua estrutura, em caracteres
indeléveis e bem visíveis:
53
próprias para os mais variados tipos de ambiente o material de base para sua
fixação nos locais onde normalmente se desenvolvem as atividades de
trabalhos em altura.
54
Os anéis em Dyneema também são uma solução
para utilização na montagem de ancoragens com
anéis de fitas envolvente em estruturas com
superfícies abrasivas.
Sua carga de resistência é mais alta do que a
Placa AS, chegando a 22 kN o que permite que sejam
certificadas conforme EN 566.
Aço Carbono:
Alumínio:
55
importante destacarmos algumas anotações sobre o uso do alumínio nos
sistemas de ancoragens.
O alumínio é produzido a partir da bauxita de onde se extrai o óxido de
alumínio. No seu processo de fabricação também é acrescido o carbono como
elemento endurecedor.
Uma das vantagens do alumínio é a sua leveza, pois alumínio possui a
densidade de 1/3 da do aço.
Outra grande vantagem do uso do alumínio é sua grande resistência à
corrosão por aeração, isto se deve ao fato do processo de anodização através
de um banho em ácidos e exposição à corrente elétrica que tem a propriedade
de criar de forma controlada uma camada de óxido de alumínio transparente
sobre a superfície do alumínio tornando-o mais durável e resistente à corrosão.
Todavia, o alumínio é muito sensível à corrosão por eletrólise, e
deforma-se com maior facilidade quando submetido às grandes cargas de
torções.
Aço Inoxidável:
56
A
Outra grande característica de sua composição química é a baixíssima
RI
quantidade de carbono limitada a 0,03%, cerca de 10 a 20 vezes menor do que
AD
o aço carbono.
O aço inox é identificado em três tipos de acordo com sua
IA
microestrutura: austeníticos, ferríticos e martensíticos.
AR
Os austeníticos contém austenita, uma liga composta de cromo e níquel
e manganês. São os que apresentam a mais alta resistência a corrosão, pois a
-M
quantidade de carbono existente é baixíssima (0,03%).
15
O 304L e o 316L são exemplos desse tipo aço (o L significa que contém
92
uma baixa quantidade de carbono), sendo que, esses dois tipos de aço inox
possuem um elevado teor de molibdênio, que se distingue pela sua excelente
18
resistência à corrosão localizada, à corrosão por pites, à corrosão galvânica e
50
em forma especial à corrosão em ambientes fortemente agressivos.
79
Os ferríticos contém uma porção de ferro maior em sua composição e
-8
carbono (0,12%) o que o torna menos flexíveis do que os austeníticos. O 430 é
um exemplo desse tipo de aço.
A
torna mais endurecidos a exemplo dos ferríticos, mas também os tornam mais
suscetíveis à oxidação. O 420 é um exemplo desse tipo de aço.
BR
OS
57
M
Comparando com os já conhecidamente resistentes austeníticos 304L e
316L, os superaustníticos são marcados pelas quantidades altíssimas de
cromo, níquel, molibdênio e níquel e, ainda pela adição de cobre. Já os
austeno-ferríticos são aços formados por uma mistura de austenita e ferrita
com teores de cromo sempre acima de 16% (superior ao 316L), teores de
molibdênio acima de 3%, além dos demais elementos já conhecidos como
níquel, manganês e silício.
Esse tipo de aço também é acrescido de nitrogênio que oferece uma
maior dureza e, ao mesmo tempo, maior facilidade em sua usinagem, o que faz
neste ponto ter um comportamento semelhante ao aço carbono.
Os exemplos mais conhecidos desse tipo de aço são o
superaustenístico 904L (23% de cromo, 28% de níquel, 5% de molibdênio e
uma adição e de até 2% de cobre), o Duplex (22% de cromo) e o Superduplex
(25% de cromo). Destacam-se por uma maior resistência mecânica e, ao
mesmo tempo, uma maior resistência à corrosão sob tensão, corrosão
uniforme e corrosão intergranular, em relação aos austeníticos (304L e 316L).
Todavia, revelam-se suscetíveis à corrosão por pites (904L).
Existem poucos dispositivos de ancoragem fabricados em aço do tipo HCR.
Estes estão certificados apenas pela normativa EN 959, portanto, de uso
exclusivo esportivo.
Todavia, dependendo de uma análise mais crítica e aprofundada para
determinados projetos de sistemas de ancoragens que exijam uma resistência
maior à oxidação por cloretos (como é o caso dos ambientes marinhos) ou à
ambientes extremamente corrosivos (como é o caso de algumas indústrias do
ramo alimentício e agrícola), esses dispositivos deverão ser levados à
discussão como sendo uma solução verdadeira e possível para esses casos.
58
5. EFEITOS DA CORROSÃO NOS DISPOSITIVOS DE ANCORAGEM
59
metálico passa a sofrer um ataque corrosivo dos mais variados tipos, que
poderá torna-lo menos resistente e suscetível a provocar graves acidentes.
Define-se corrosão como um ataque ou reação química ou eletroquímica
que poderá sofrer um material metálico num ambiente que produz a
deterioração indesejável do material e de suas propriedades, tais como,
resistência mecânica, elasticidade, ductilidade, estética, etc.
Em certos casos, quando a corrosão está em níveis elevados, torna-se
impraticável sua remoção, sendo, portanto, a prevenção e o controle as
melhores formas de evitar acidentes com o uso de equipamentos metálicos nos
sistemas de proteção contra quedas nos trabalhos em altura ou operações de
resgate vertical.
A forma mais comum de prevenção da corrosão para os materiais
metálicos está envolta no próprio processo construtivo do material metálico,
como é o caso do aço inox que se passiva na grande maioria dos meios
corrosivos, especialmente na atmosfera.
Os tipos de corrosão mais observados nos materiais metálicos empregados
nas atividades de trabalhos em altura ou operações de resgate vertical são:
CORROSÃO UNIFORME:
CORROSÃO ELETROQUÍMICA:
60
Também chamada de corrosão eletrolítica ou galvânica, ocorre quando
materiais metálicos com potenciais elétricos diferentes entram em contato com
a presença de um eletrólito.
O metal mais ativo (com mais potência negativa) transforma-se em um
anodo e se corrói, enquanto que o outro metal se transforma em um catodo e
se protege galvanicamente.
Esse tipo de corrosão pode ser evitado quando utilizamos os
componentes metálicos similares dentro da mesma série eletromotora.
É o que acaba determinando a incompatibilidade entre os materiais
metálicos que não estão dentro da mesma série, como por exemplo, o aço
inox, o aço carbono e o alumínio.
Portanto, é sempre oportuno utilizarmos nos sistemas de ancoragens
dispositivos, elementos e equipamentos totalmente construídos em aço inox.
61
Por seu tamanho diminuto, as ranhuras muitas vezes passam
despercebidas em manutenções e se tornam visíveis somente quando o
material oxidado aflora na superfície.
Riscos, gretas, pontos parafusados entre outros são enquadrados nesse
tema e recebem uma solução semelhante à corrosão por frestas.
CORROSÃO GRANULAR:
62
CORROSÃO POR ATRITO:
63
A
6. ELEMENTOS DE FIXAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE ANCORAGENS
RI
AD
O que é um elemento de fixação de ancoragens?
IA
É um elemento natural ou artificial que permite fixar uma corda ou algum
AR
outro sistema de proteção contra quedas através de dispositivos de
ancoragens metálicos, fitas, conectores entre outros.
-M
As fixações naturais são aquelas que não necessitam de meio artificial para
sua instalação, a não ser a própria corda, fitas, cintas, cordins e mosquetões.
15
São mais utilizadas nas atividades esportivas.
92
A NR-35 define elemento de fixação como sendo o elemento destinado a
fixar componentes do sistema de ancoragem entre si. São fixações artificiais
18
especificamente projetadas para fixar equipamentos, podendo, em alguns
50
casos, serem compatíveis para a fixação de dispositivos de ancoragem.
79
-8
de base.
NT
64
M
6.1. CHUMBADORES MECÂNICOS
65
Qualquer fixação artificial mecânica ao ser instalada é submetida a uma
tensão, ou seja, esforços mecânicos de diferentes características gerados pela
estrutura de fixação que atuam sobre o elemento de fixação.
O estudo dessas forças é o que nos permite dimensionar a carga de
resistência de um elemento capaz de suportar as cargas que serão aplicadas
nele para assegurar a utilização de dispositivos de ancoragem para trabalhos
em altura ou operações de resgate técnico vertical.
Nos chumbadores mecânicos podemos observar 4 tipos de esforços
diferentes aplicados:
Expansão:
Cisalhamento:
Tração:
66
A resistência à tração de uma fixação instalada em um material de base
será a carga de ruptura ao exercer uma força axial sobre a fixação para fora da
base, como se pretendesse arrancá-la do ponto onde ela foi instalada.
Torção:
67
A casa Fixe desenvolveu o chumbador Triplex fabricado em aço inox
específico para as ancoragens instaladas nas práticas de espeleologia. Podem
ser utilizados em rochas moles ou concretos porosos.
Embora não seja inviolável, ao fazer a substituição de dispositivos de
ancoragens (placas ou olhais) existe o risco da cunha de expansão de
desprender do parafuso.
68
Podem ser fabricados em aço carbono ou aço inox. Preferencialmente
pelas razões já conhecidas deveremos dar preferência ao uso dos modelos em
aço inox.
BARRAS ROSCADAS
69
É muito comum utilizar mais de uma barra para a fixação de placas ou
suportes especiais que servirão de base para a
instalação dos dispositivos de ancoragem.
70
A
Podem ser empregadas como materiais adesivos para elementos de
RI
fixação do tipo barra roscada ou podem ser utilizadas para fixar o dispositivo de
AD
ancoragem diretamente no material de base existente.
São os elementos de fixação que oferecem o maior grau de segurança
IA
para instalação dos dispositivos de ancoragem.
AR
São indicadas para rochas duras, semiduras ou moles e estruturas em
concreto, concreto poroso ou alvenaria.
-M
Esses tipos de chumbadores possuem como referência técnica para
instalação e métodos de ensaio a norma técnica nacional NBR 15049:2004.
15
Esta norma define o chumbador de adesão química como sendo um
92
chumbador de pós-concretagem que obtém a sua resistência de ancoragem
através de um composto químico colocado entre a parede e o furo e a parte
18
embutida do chumbador.
50
Os materiais usados incluem resina epóxi, resina de poliéster, materiais à
79
base de cimento ou outros tipos semelhantes que endurecem através de uma
-8
reação química.
A
adesão. São compostos por dois componentes: uma resina adesiva (em maior
quantidade) e um catalizador (em menor quantidade), que ao entrarem em
BR
formarem um adesivo de
elevadíssima resistência.
NT
para uso. Esse tempo poderá variar de acordo com o tipo de produto, tipo de
material de base e a temperatura do ambiente.
A
AN
71
M
Por isso, testes realizados já revelaram que as cargas de resistência
elevadas foram obtidas quando os dispositivos de ancoragem foram
submetidos à tração.
As fixações químicas não provocam tensões internas no ponto de
ancoragem devido não necessitarem de elementos expansivos para sua
fixação.
Os dispositivos de ancoragem a serem instalados por fixações químicas
são hastes metálicas com um olhal em sua extremidade ou haste dupla em
formate de “U”.
Também são chamados de tensores e são introduzidos em orifícios que
serão feitos, preferencialmente, com uma inclinação de 10-20° para favorecer o
trabalho de fixação do adesivo.
Não obstante, também podem ser utilizados para fixar as barras roscadas
que servirão de elemento para fixação de placas ou olhais através de porcas e
arruelas colocadas na extremidade da barra roscada.
Os dispositivos de ancoragem fixados através de adesivos químicos
acabam se tornando ancoragens estruturais, pois são invioláveis, ou seja, não
podem mais ser retirados.
Como vantagem, os dispositivos no formato de olhal permitem que cordas
sejam instaladas diretamente nele sem o auxílio de mosquetões.
Caso seja necessária a desinstalação dos dispositivos de ancoragem após
as atividades, ou por motivos de revisões periódicas a melhor solução seria
utilizar as barras roscadas para a fixação dos olhais ou placas através de
porcas e arruelas.
Resina Epóxi :
72
Devido a sua altíssima resistência é a única que está aprovada para
instalação de fixações lisas (sem ranhuras).
Necessitam de um
período de endurecimento
maior (cerca de 3 dias) em
ambiente com temperatura
média de 10°C ou 2 dias para uma temperatura média de 20°C.
Com temperaturas maiores esse tempo poderá ser menor. Após a
mistura o seu período para manipulação é de 30 minutos.
Não devem ser utilizadas em temperaturas inferiores a 5°C ou em
ambientes que estejam continuamente molhados.
A sua aplicação é bastante trabalhosa e requer bastante destreza e rapidez
dos instaladores para evitar desperdício do material, contaminações no local de
aplicação ou sujeiras com a própria resina na área envolta da instalação.
Os instaladores deverão calcular a quantidade necessária da mistura para
aplicação nos furos já realizados. Recomenda-se não haver perda de tempo
para a utilização do produto uma vez que já tenham sido misturados.
A sua principal reação química já ocorre mesmo que ainda não tenha sido
aplicado no furo.
Também são comercializadas em bisnagas com os dois produtos a serem
utilizadas com pistolas aplicadoras especiais que tornam a tarefa de aplicação
mais fácil e com menor desperdício do produto.
Todavia, ainda assim, cuidados com aplicação são necessários.
Os bicos injetores utilizados devem ser trocados de tempos em tempos
para evitar contaminações na aplicação ou o seu entupimento devido aos
resíduos que permanecem no seu interior.
Sua vida útil é muito superior a qualquer outro tipo de fixação.
Muitos fabricantes e usuários desse tipo de elemento afirma que sua
durabilidade é capaz de chegar a, no mínimo, 30 anos.
Resina Epóxi-Acrílica
73
Possui basicamente as mesmas características de resistência do que a
resina epóxica. Sua vantagem é o seu tempo de endurecimento que é bem
menor.
Em função da temperatura ambiente poderá levar de 90 minutos até 1 dia e
meio. A temperatura também acaba por influenciar em seu período de
manipulação, de 90 a 2 minutos apenas.
A sua aplicação é mais fácil e limpa do que as resinas de pote.
Normalmente as resinas epóxi-acrílicas já são comercializadas em um
cartucho duplo (bisnagas) que é instalado em sua pistola aplicadora que
mistura os produtos (resina e endurecedor) numa proporção ideal.
Tal qual as bisnagas de epóxi, as pistolas aplicadoras para as resinas
epóxica-acrílica também contam com um bico injetor que normalmente fica com
algum resto de produto em seu interior após uma aplicação.
Esse bico deve ser trocado a cada aplicação, pois o resíduo que ali sobram
podem reagir ou endurecer numa proporção diferente de uma nova aplicação,
podendo resultar numa baixa qualidade adesiva do produto.
Apesar de ser um sistema mais fácil de se trabalhar trata-se de um produto
mais caro. Também não está indicado para uso de dispositivos de fixação lisos.
Um dos químicos epóxi-acrílicos mais conhecidos é o HY-150 do fabricante
HILTI.
74
Resinas de Poliéster
Ampola química
75
São indicadas para materiais de base maciços, como por exemplo,
concreto, estruturas metálicas e madeiras.
76
7. EPI E FERRAMENTAS DE INSTALAÇÃO
EPI OU
IMAGEM OBSERVAÇÕES
MATERIAL
PROTEGER AS MÃOS CONTRA
BATIDAS, CORTES OU
LUVAS
ARRANHÕES E CONTATOS COM
PRODUTOS QUÍMICOS
MÁSCARA
PROTEÇÃO DAS VIAS
CONTRA
RESPIRATÓRIAS CONTRA
AGENTES
VAPORES ORGÂNICOS.
QUÍMICOS
ACONDICIONAMENTO E
ACESSÓRIOS.
77
A
UTILIZADOS PARA INSTALAÇÃO
RI
MARTELO DE CHUMBADORES AUTO
AD
PERFURANTES.
IA
UTILIZADOS PARA INSTALAÇÃO
AR
BURILADOR DE CHUMBADORES AUTO
PERFURANTES
-M
UTILIZADAS PARA FIXAÇÃO E
15
APERTO DE PARAFUSOS E
CHAVES
PORCAS. POSSUEM TAMANHOS
92
DIVERSOS.
18
UTILIZADA PARA REMOÇÃO DE
50
ESCOVA RESÍDUOS E ACABAMENTO DOS
79
ORIFÍCIOS.
-8
UTILIZADO PARA LIMPEZA DOS
SOPRADOR
ORIFÍCIOS DE INSTALAÇÃO.
A
AG
QUÍMICAS EPÓXICAS.
OS
BISNAGAS.
SA
DE AÇO.
RI
AD
IA
AR
78
M
UTILIZADA PARA FURAÇÃO DE
ORIFÍCIOS EM ROCHAS,
PREFERENCIALMENTE UTILIZAR
DEVERÃO ATENDER AS
ORIENTAÇÕES DOS
DE FIXAÇÃO.
METÁLICOS.
UTILIZADO PARA
Rock é um capacete
extremamente versátil, para
trabalhos em altura, acesso
CAPACETE
por corda, resgate técnico
ROCK COM
vertical e arborismo.
SMALL VISOR
Possui certificação ANSI
Z89.1-2014, Tipo I, Classe C,
CE EN 12492:2012 e atende
a NBR 8221:2015.
79
CAPACETE ROCK LARGE VISION
Descritivo:
80
8. INSTALAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE ANCORAGEM
81
Os materiais normalmente utilizados para as instalações nesses elementos
são basicamente têxteis (cordas, fitas e cordins) e conectores metálicos (de
aço, ou alumínio), e sua montagem poderá ser simples como também poderá
seguir técnicas mais complexas de instalação, sendo relativamente rápidas de
serem instaladas, porém nem sempre poderemos encontrar ancoragens
naturais confiáveis nos locais onde iremos desempenhar nossas atividades.
82
Os agregados a serem utilizados, suas características e quantidades vão
depender da qualidade de dureza e resistência que se pretende obter do
concreto.
Podem ser finos ou grossos quando forem graduados de acordo com
tamanhos padronizados. Os agregados mais conhecidos são brita e areia.
As propriedades de cada agregado influenciam na maior resistência do
material de base escolhido para instalação do dispositivo de ancoragem, bem
como na facilidade de perfurar os orifícios e no comportamento dos elementos
de fixação utilizados.
O concreto é uma estrutura que apresenta como ponto forte a sua
resistência à compressão. Dependendo do tipo de concreto fabricado, é
possível que também possua uma razoável resistência à tração. Para
conseguir melhor atender essa deficiência poderemos encontrar a utilização de
elementos de aço como aditivos para as estruturas de concreto. No interior de
sua estrutura encontramos armações feitas em aço com o objetivo de conferir
ao concreto uma maior resistência aos esforços de tração. Esse tipo de
concreto, mais conhecido como concreto estrutural armado é muito utilizado na
construção de elementos estruturais, vigas, pilares e de lajes. Sua resistência
mínima exigida pela NBR 6118:2014 depende da classe de agressividade em
que o elemento estará sendo submetido ao longo de sua vida útil. Quanto
maior a classe de agressividade maior será o risco de deterioração do
concreto. Para concretos de uso urbano, tido como uma classe de
agressividade moderada, a resistência do concreto armado utilizado na
construção de lajes, vigas e colunas deve ser de 30 Mpa. Já os concretos de
uso industrial, tido como uma das classes de agressividade, o concreto
utilizado em lajes deve ter uma resistência de 35 Mpa e o concreto utilizados
para vigas e colunas deve ter uma resistência mínima de 40 Mpa.
Alvenaria estrutural é um sistema construtivo heterogêneo que emprega
vários elementos, entre eles, bloco, ladrilho, tijolo e argamassa. A principal
aplicação da alvenaria destina-se a construção de paredes que desempenham
a função de estrutura da edificação, dispensando o uso de pilares e vigas. Um
dos componentes mais utilizados nesta tecnologia é o bloco de concreto
estrutural, que tem função portante. Porém, existe uma variedade de
componentes fabricados com tamanhos e formatos diferentes, podendo ainda
83
ter uma configuração sólida ou oca. Essas variações entre os componentes
das construções em alvenaria devem ser avaliadas para a melhor escolha do
dispositivo de ancoragem e seu elemento de fixação compatível esse tipo de
material de base destinado à montagem dos pontos de ancoragem. Como
material de base, a alvenaria possui um poder de fixação inferior ao concreto.
Quando emprega componentes ocos (tijolo estrutural ou bloco de concreto) só
deveremos utilizar elementos de fixação do tipo que se travam dentro da
cavidade ou chumbadores químicos.
84
A
material de base, já que utilizam de resinas químicas para sua fixação. Por
RI
isso, a sua geometria de instalação poderá ser diferente das fixações
AD
mecânica. Isso quer dizer que poderemos ter distância de chumbadores
menores, por exemplo.
IA
O diâmetro do orifício de instalação, a sua profundidade e o distanciamento
AR
entre os chumbadores são informações que poderemos encontrar nas
especificações técnicas de todos os tipos de elementos de fixação aprovados.
-M
Normalmente o diâmetro do orifício de instalação possui o mesmo diâmetro
do elemento de fixação mecânico e cerca de 1 mm superior, enquanto que a
15
profundidade do orifício é de 1 a 2 mm maior do que a longitude do elemento
92
de fixação mecânico, já com relação ao espaçamento se faz necessário
algumas considerações.
18
À medida que as forças sobre uma ancoragem aumentam suportando
50
cargas durante a execução de trabalhos em altura ou operações de resgate, as
79
tensões na zona envolta do material de base também aumentam.
-8
No caso de ancoragens próximas umas das outras estas zonas que
possuem um formato cônico acabam se sobrepondo, aumentando
A
relação à tração.
Além do espaçamento entre as ancoragens a geometria de instalações
SA
85
M
principalmente, quando estas forem exigidas por forças aplicadas durante os
trabalhos em altura. Por isso, as distâncias recomendadas de espaçamento
entre as ancoragens e de distanciamento das bordas para as instalações
devem ser rigorosamente obedecidas.
Embora os elementos de fixação possuam as instruções de instalação
definidas para sua geometria de instalação, existem outras formas de se
calcular o espaçamento devido para as ancoragens. Em tese, quando ocorre o
arranchamento do dispositivo de ancoragem por um esforço de tração uma
parte do concreto agregado ao elemento de fixação também é arrancado do
material de base com um formato de cone. O raio desse cone é de
aproximadamente 1,5 vezes o tamanho da profundidade do elemento de
fixação instalado. Portanto, a distância recomendada entre os chumbadores
mecânicos deverá ter o tamanho de 3 vezes a profundidade do orifício de
instalação de forma que não ocorra uma sobreposição entre os cones
formados pelas tensões geradas na instalação dos elementos de fixação. Com
relação à bordas livres o distanciamento deve ser 1,5 vezes o tamanho da
profundidade do orifício de instalação, para que a zona de atuação formada
pelo cone tenha material de base o suficiente ao seu redor para assegurar a
resistência da instalação.
86
8.4. INSTALAÇÃO DE CHUMBADOR AUTOPERFURANTE (SPIT)
87
8.5. INSTALAÇÃO DE PARABOLT
Esquema de instalação:
88
suficiente para deixar a extremidade rosqueada do lado de fora do
orifício para instalar o dispositivo de ancoragem e fazer o aperto com
a porca;
7. É preciso que o instalador tenha muita cautela ao golpear o parabolt
para não danificar a sua extremidade rosqueada. Caso isso aconteça,
a porca não conseguirá ser apertada adequadamente;
8. Não deverá ser feita uma força muito excessiva para apertar o
parabolt. O instalador poderá verificar se o aperto já está no ponto
ideal à medida que a porca começa a oferecer uma resistência de
aperto mais elevada;
9. Uma vez apertada a porca somente deverá ser deixado de fora da
estrutura alguns fios acima do parabolt que sejam suficientes para
instalação do dispositivo de ancoragem (olhal ou placa);
10. Para as placas de ancoragem é possível que a instalação do parabolt
seja feita junto com ela. Isso fará com que o instalador não tenha
problemas com uma rosca danificada para o aperto do parabolt com
as porcas;
11. Ao final da instalação o instalador deverá verificar o torque de
aperto com um torquímetro de acordo com as orientações do
fabricante.
89
8.6. INSTALAÇÃO DE CHUMBADOR DE ADESÃO QUÍMICA
Esquema de instalação:
90
validade vencida poderão não oferecer as mesmas condições de
resistência para as ancoragens;
5. Após ser feito o orifício, o mesmo deve ser limpo. Normalmente
utilizamos uma pequena escova em formato cilíndrico com um
diâmetro igual ao do orifício para limpar o seu interior. Após passar a
escova no interior do furo o instalador deverá utilizar um soprador
para remover os resíduos. Recomenda-se que esse procedimento
seja repetido pelo menos 4 vezes. A limpeza do orifício é
extremamente importante para o instalador lograr êxito na aplicação
da resina, e para que a sua reação com o meio na qual foi injetada
venha a atender as suas especificações técnicas. Para alguns tipos
de produtos pode ser necessário até introdução de pequenos jatos de
água no orifício e depois aguardar a sua devida secagem antes de se
aplicar o produto;
6. Se o produto químico a ser aplicado utilizar bisnagas com dois
compostos (um com a resina e outro om o catalizador) o instalador
poderá contar com pistolas aplicadoras com um bico dosador para um
melhor manuseio do produto;
7. Antes de iniciar a aplicação do produto no orifício, recomenda-se que
o instalador faça um pequeno descarte (cerca de 10 a 15 cm) do
produto para que se obtenha uma melhor homogeneização dos
compostos. O instalador começará a aplicar o produto a partir do
fundo do orifício e recuar lentamente para fora do orifício de forma
que consiga preencher cerca de ¾ do orifício com o produto;
8. Após aplicar o produto o instalador deverá inserir lentamente o
dispositivo de ancoragem ou elemento metálico de sustentação (barra
roscada) fazendo movimentos circulares de forma ajudar na aderência
da resina distribuída completamente na parte do dispositivo que foi
introduzida no orifício;
9. Eventuais sobras ou excessos de resina que saem do orifício durante
a introdução do dispositivo de ancoragem deverão ser limpos pelo
instalador utilizando uma espátula;
10. Se o produto a ser aplicado utiliza ampola (de vidro ou de
plástico), esta deverá ser primeiramente introduzida no orifício de
91
A
instalação sem ser rompida. Neste caso, a profundidade do orifício
RI
normalmente deverá ser 5 mm superior ao tamanho da própria
AD
ampola;
11. Após a sua colocação o seu rompimento será feito pela
IA
introdução do dispositivo de ancoragem.
AR
12. O instalador deverá utilizar o martelo aplicando golpes bem
suaves e suficientes o bastante apenas para romper as ampolas.
-M
13. Uma vez rompida a ampola, o instalador deverá terminar a
introdução do dispositivo manualmente efetuando movimentos
15
circulares girando com uma chave adequada (não há uma quantidade
92
exata de quantas voltas deve ser aplicada, mas temos como
referencia o inicio do escorrimento da resina ) .
18
14. Esses movimentos são importantes para se obter uma mescla
50
ideal nos compostos do produto, a medida que o mesmo é introduzido
79
até ser alcançada a melhor aderência do produto ao dispositivo e ao
-8
orifício de instalação;
15. Eventuais sobras ou excessos de resina que saem do orifício
A
sua ampola;
16. Finalmente o instalador deverá aguardar o tempo de cura
NT
92
M
93
9. INSTALAÇÃO DE UM OLHAL COM COMPONENTE QUÍMICO
MATERIAIS
Parafusadeira.)
94
D ) Uma – Escova tubular de aço ( cepilha )
PASSO 1:
PASSO 2:
Faça um furo com 11cm de profundidade com uma broca de videa de 14mm .
PASSO 3:
95
➢ Para finalizar a limpeza, escove com escova de naylon, e em
seguida use a bomba de ar ( soprador ) para soprar todo resíduo
de poeira para fora .
Observação :
ATENÇÃO:
PASSO 4:
96
➢ A ampola já estando no furo, instalando-a por completo .
➢ Pegar a haste, e introduzir no furo pelo lado chanfrado, para
que quebre a ampola .
➢ Pode iniciar com o martelo, dando golpes sem muito esforço,
golpes fracos, ou com o soquete e o uso da furadeira, girar e
apertar para que o vidro quebre, assim ocorrendo a mistura do
catalizador e a resina epox .
97
➢ Então teremos de um lado da barra roscada, um chanfro de
aproximadamente 45ᴼ que servirá como misturador e trava .
➢ Do outro lado as duas porcas e uma arruela .
PASSO 5:
PASSO 6:
98
A
RI
-5°C 0°C 10°C 20°C 30°C
AD
5 1 HRS 30MIN 20MIN 10MIN
HRS
IA
AR
PASSO 7:
-M
➢ Após o tempo de cura, que poderá ser verificado pela rigidez do
15
parafuso, remova as porcas instale o olhal colocando primeiro o olhal,
92
depois a arruela e por último apenas uma das porcas
18
➢ Com o uso da chave combinada, de o aperto necessário, até que
considere firme
50
➢ Alguns fabricantes até comentam o uso de torquímetro para o ajuste de
79
aperto, mas não se faz necessário, pois como estamos colando o
-8
parafuso no concreto, a ação de torque de aperto não é aplicável
➢ Nesse processo, sempre sobrará uma porca
A
AG
BR
OS
NT
SA
DO
A
AN
RI
AD
IA
AR
99
M
9.1 ATIVIDADE PRÁTICA INSTALAÇÃO DE LINHA DE VIDA TIPO
SANDUÍCHE
MATERIAIS NECESSÁRIO
a) Poste de ancoragem
b) Chapa base
c) Grampos
d) Sapatilhas
e) Olhal
f) ABS
k) Cabo de 8 mm
l) Selante P.U
m) Resina
n) Manta lã de vidro
o) Manta asfáltica
p) Placa de identificação
a) Lixadeira elétrica
b) Furadeira elétrica
100
d) Catraca reversível com soquete 17mm
e) Martelo ou marreta
f) Trena
Passo 01
Passo 02
Passo 03
Passo 04
101
➢ Então deve-se passar a barra nos furos com as porcas e arruelas, para
fazer um instalação tipo sanduíche na estrutura.
Passo 05:
Passo 06:
Passo 07:
102
Passo 08:
103
OBS: Para fazer o tensionamento do cabo, deve-se utilizar um tifor ou outra
ferramenta que considere adequada.
ATENÇÃO: O cabo não pode ser tensionado em excesso, pois pode danificar
o “ABS”.
Passo 09:
➢ Depois da linha de vida tensionada deve-se dar o torque nas porcas dos
grampos e ABS.
Passo 10:
104
Passo 11:
Passo 12:
105
A
RI
9.2 LINHA DE VIDA VERTICAL DE ESCADA MARINHEIRO
AD
IA
Passo a passo da instalação:
AR
Passo 01:
-M
➢ Analisar se a escada encontra-se em condições de uso.
15
➢ Fazer uma inspeção visual e observar se as fixações e os degraus da
92
escada estão soltos ou se estão com oxidações.
18
Passo 02:
50
➢ Fazer a instalação do ABS no poste superior
79
-8
➢ Fixar com os grampos (U) e chapinhas 10x6 os poste superior
➢ Instalar o poste inferior nos degraus da escada.
A
Passo 03:
NT
fixado
AD
106
M
com o torque nas porcas dos grampos.
➢ Em cada extremidade deve-se colocar 3
grampos pesados conforme
➢ Na outra extremidade com ajuda de um martelo
colocar uma sapatilha no esticador e passar o
cabo na sapatilha, colocando nesse momento
apenas um grampo para facilitar o
tensionamento do cabo
➢ Para tencionar o cabo de aço basta virar o
esticador.
➢ Depois de tencionar o cabo coloque os dois
grampos que faltam
ATENÇÃO:
Passo 04:
➢ Depois da linha de vida tensionada, deve-se dar o torque nas porcas dos
grampos e ABS.
107
Passo 05:
Passo 06:
Passo 07:
108
1. DEFINIÇÕES
Ancoragem de extremidade:
Ancoragem estrutural:
Ancoragem intermediária:
Dispositivo de ancoragem:
Dispositivo de ancoragem para ser fixado a uma estrutura por meio de uma
ancoragem estrutural ou de um elemento de fixação.
109
subentendida como a que deriva do plano horizontal não mais que 15° (quando
medido entre ancoragens de extremidade e/ou intermediárias em qualquer
ponto de sua extensão).
Elemento:
Olhal de ancoragem:
Ponto de ancoragem:
110
Sistema de restrição de movimentação:
SPQ que limita a movimentação de modo que o trabalhador não fique exposto
a risco de queda.
SPQ que não evita a queda, mas a interrompe depois de iniciada, reduzindo as
suas consequências.
2. RESPONSABILIDADES
Do Empregador:
111
➢ Aplicar as rotinas previstas neste procedimento;
➢ Realizar antes do início das inspeções diárias dos seus EPI’s,
ferramentas manuais e ferramentas rotativas a serem
utilizadas, registrando-as em formulário próprio, quando foro
caso;
➢ Verificar as condições dos demais materiais e insumos a serem
utilizados nas instalações de linhas de vida, por exemplo: chumbadores,
cordas, anéis de fita, mosquetões;
➢ Informar ao superior imediato ou à segurança qualquer irregularidade;
➢ Operar somente ferramentas em perfeitas condições e não improvisá-
las;
➢ Controlar e garantir as condições de uso seguro de todas as ferramentas
portáteis manuais, bem como preservá-las durante o seu uso e
transporte, zelando também pelo seu armazenamento adequado;
➢ Permanecer conectado a um sistema de ancoragem ou dispositivo de
ancoragem durante todo o período de exposição ao risco de queda na
execução das atividades de instalação de linhas de vida;
➢ Realizar uma análise de risco para cada tipo de edificação, estrutura ou
local de trabalho, considerando as características do projeto de
linha de vida a ser instalado;
➢ Elaborar um plano de resgate e as medidas de resgate a serem
implementadas no caso de emergências ocorridas durante a
execução das atividades de instalação de linhas de vida
decorrentes de mal súbito ou queda por diferença de nível de
altura;
➢ Preencher a documentação ou formulários estabelecidos em
procedimentos internos de segurança dos clientes, quando for o caso.
112
A
RI
AD
Dos Líderes de equipe e Técnicos de segurança
IA
AR
➢ Acompanhar/apoiar o cumprimento deste procedimento;
➢ Promover os treinamentos necessários e DDS’s diários;
-M
➢ Verificar se foram feitas as inspeções e preenchimento dos
documentos previstos neste procedimento;
15
➢ Divulgar os riscos identificados nas análises para a toda força de
92
trabalho;
➢ Verificar a necessidade de implementação de medidas de
18
segurança adicionais bem como os equipamentos de proteção
50
individual, caso sejam necessários.
79
➢ Controlar e garantir as condições de uso seguro de todas as
-8
ferramentas portáteis manuais, bem como preservá-las durante o seu
uso e transporte, zelando também pelo seu armazenamento adequado.
A
cliente.
OS
3. REQUISITOS DA TAREFA
DO
113
M
4. ORIENTAÇOES ADMINISTRATIVAS
9. DESCRIÇÃO DO PROCESSO
114
➢ Avaliar a estrutura do telhado na parte inferior, quando possível.
➢ Avaliar as condições do telhado, fazer o registro fotográfico antes de
iniciar a instalação;
➢ Localizar as estruturas onde será instalado o ponto de ancoragem
primário seja ele por meio estrutural, dispositivos tipo A ou por
elementos de fixação;
➢ Montar um nó de ancoragem (oito guiado, oito duplo de 1 alça, nó nove)
e conectar a um mosquetão na ancoragem;
➢ Montar o trava quedas de corda na corda da linha de vida;
➢ Iniciar o deslocamento em cima do telhado, utilizar pranchões ou
passarelas para não pisar diretamente sobre as telhas, apoiando-os
entre terças, quando necessário;
➢ Avaliar se à necessidade e criar um ponto de ancoragem intermediário
para evitarmos que a vão entre os pontos fiquem muito distantes;
➢ Ao chegar ao local sobre o telhado onde será realizada a manutenção
pela equipe, criar o segundo ponto de ancoragem da outra extremidade;
➢ Realizar o tensionamento e fechamento da linha de vida com um nó de
ancoragem ou por um equipamento mecânico (descensores);
➢ Quando a linha de vida estiver finalizada,poderá ser liberada para uso
das equipes propostas ;
➢ Caso seja preciso mudar a linha de vida para outro local, deverá ser
retirado da área de riscos todos os usuários ;
➢ A equipe de emergência providenciará a retirada da linha de vida, para
transferi-la para outro ponto;
➢ Depois de concluída, nova liberação deverá ser processada;
➢ A equipe de emergência deverá ficar no local da atividade realizando um
acompanhamento técnico de forma permanente ;
➢ Caso um acidente ocorra , a equipe de emergência será responsável em
realizar o resgate; e para isso, a equipe deverá estar treinada e
capacitada para agirem nessas situações;
➢ Quando a atividade chegar ao fim, os trabalhadores deverão ser os
primeiros a descerem do telhado,
➢ A equipe de emergência deverá desmontar a linha de vida temporária ;
115
➢ O processo de desmontagem é o mesmo da montagem, só que o
processo inverso;
➢ Caso esteja programado o retorno ao mesmo local em outro período,
como no dia seguinte, a linha de vida poderá ficar montada, mediante a
uma análise de possibilidade de contaminação da corda durante o
período que a mesma não ficará sobre supervisão ;
116
10 PRINCIPAIS FALHAS NAS INSTALAÇÕES
117
Quando as falhas não ocorrem por defeito do chumbador ou por excesso
de torque, geralmente elas estarão relacionadas aos aspectos da geometria e
da limpeza da qual já comentamos. As principais falhas nas instalações de
ancoragens são:
Falha na expansão:
Ruptura no chumbador:
118
pelo concreto, em geral num ângulo entre 35° a 45° a partir de seu elemento de
expansão.
Ruptura da borda:
119
A
Trabalhos de estabilização de taludes ou de corte ou revegetação de
RI
taludes são exemplos de situações onde os responsáveis pela liberação
AD
desses serviços notadamente encontram sérias limitações técnicas para se
estabelecerem soluções práticas e seguras.
IA
Embora a solução mais comum ainda seja a utilização de dispositivos não
AR
certificados,
como por exemplo, as estacas construídas em madeira ou aço, não raro
-M
encontramos a utilização de anéis de fitas ou fitas tubulares instalados em
alguma ancoragem natural (rochas ou árvores). Porém, cabe aqui a
15
preocupação se as ancoragens naturais escolhidas teriam a resistência
92
necessária para suportar com segurança o dispositivo de ancoragem.
Todavia, já existem dispositivos certificados que atendem as normativas
18
vigentes para utilização de ancoragens diretamente no solo. Estão certificados
50
como dispositivo de ancoragem Tipo B, conforme EN 795. Este dispositivo está
79
projetado, principalmente, para trabalhos de obra civil como são os taludes.
-8
Estão certificados para uso de apenas uma pessoa e possui uma carga
máxima de trabalho de 20 kN.
A
120
M
Quando não for possível a utilização de dispositivos certificados a solução
seria utilizar as estacas instaladas verticalmente no solo.
Embora não sejam produtos específicos para certificação, se faz
necessário tomarmos alguns cuidados para sua concepção e construção.
Estacas são largamente utilizadas nas operações de resgate em
montanhas ou em áreas remotas onde inexiste qualquer outro tipo de
ancoragem natural mais confiável e fácil de ser utilizada. Desse tipo de
realidade vieram as melhores informações técnicas e doutrinas para uso dessa
ferramenta.
A melhor indicação é de que as estacas sejam maciças e fabricadas em
aço de qualidade, embora existam alguma fabricadas em barras tubulares. A
sua parte superior deve ser bem reforçada para suportar os golpes desferidos
para sua fixação no solo. As dimensões ideais para uma estaca confiável
seriam: largura de 1 a 1,5 polegadas e um comprimento de, no mínimo, 1
metro.
121
Alguns projetos de estacas já oferecem olhais soldados em sua própria
estrutura para a ancoragem de cordas e outros equipamentos. Esses projetos
deverão ser avaliados comum pouco mais de atenção, pois como toda
estrutura da estaca sofre com as “pancadas” dos martelos durante a sua
fixação, será muito comum encontrarmos trincas ou defeitos nas soldas desses
olhais.
122
Uma referência para tipo do solo x estaca x profundidade pode ser a
seguinte:
TAMANHO DA
TIPO DE SOLO PENETRAÇÃO MÍNIMA
ESTACA
SOLO MACIO 1,40 M 0,95 M
SOLO COMPACTADO 1,10 M 0,80 M
SOLO DURO 1,00 M 0,60 M
A fixação das estacas será reforçada pelo ângulo em que elas serão
fincadas no solo.
Tomando como base a própria estaca posicionada num ângulo de 90° com
a superfície em que ela será fincada, a sua inclinação deverá ter uma variação,
formando um ângulo de referência de 15° no sentido oposto ao sentido em que
será exercida a carga.
Outra forma de calcular esse ângulo é utilizar a própria superfície como
referência. Nesse caso à estaca deverá ser posicionada em um ângulo de 75°
em relação ao solo, no sentido oposto ao sentido em que será exercida a
carga.
A fixação de uma estaca deverá, em geral, ser de 2/3 a 4/5 do seu
comprimento. A compactação do solo será fator determinante para a
profundidade de penetração de uma estaca.
A resistência de instalação das estacas também deverá ser reforçada ao
empregar mais de uma estaca por instalação de um sistema.
Para cada ancoragem devemos instalar 3 estacas, e deverão estar
entrelaçadas de forma que a carga suportada por uma estaca se distribuída
entre as 3 estacas.
Para que isso seja alcançado poderemos amarrá-las com um cordim ou uma
fita que depois será tensionada por intermédio de outra estaca menor a ser
instalada apenas para esse propósito.
123
124
11. INSTALAÇÕES DE SISTEMAS DE ANCORAGENS POR
ENCORDOAMENTO
125
potencial reconhecido para acidentes por quedas. Nesse momento é
importante que os responsáveis pelas instalações estejam preparados para
realizar fixações dos dispositivos de ancoragem necessários (temporários ou
definitivos), instalações de cordas de progressões nas mais variadas técnicas,
montar fracionamentos, montar desvios, montar corrimãos, montar linhas de
vida temporárias, proteger as instalações e proteger as cordas de arestas,
superfícies abrasivas, cortantes ou aquecidas.
Portanto, estamos convencidos de que a montagem de sistemas verticais
baseados em cordas abrange conhecimentos distintos em sua montagem e,
sem dúvida, podemos considerar entre eles a necessidade de um
conhecimento mais profundo dos nós indicados para cada tipo de instalação ou
mais específicos para determinado material em função de suas características
construtivas.
Embora os nós sejam uma das primeiras coisas que aprendemos quando
iniciamos nossa capacitação em operações verticais, agora é o momento em
nos aprofundar nos nós específicos para prover uma montagem de ancoragens
com cordas.
NÓS DE ENCORDOAMENTO
126
A
destacamos o pescador duplo, pescador triplo, oito duplo e o nó de azelha
RI
simples (nó cego).
AD
IA
NÓS ASSEGURADORES
AR
São nós aplicados para assegurar uma carga ou assegurar uma pessoa em
-M
operações de resgate. Nessa categoria de nós destacamos o dinâmico (UIAA) .
15
92
NÓS DE UNIÃO
18
São os nós que podem ser utilizados para serem montados no meio da corda.
50
Nessa categoria de nós destacamos o sete, o oito, o nove, borboleta alpina, fiel
( balestrinque ) e o nó de azelha. 79
-8
deslizar entre elas. O nó plano (nó de fita) é o único nó seguro para utilizar na
OS
São os nós que podemos utilizar nós para unir cordas e, assim, aumentar o
comprimento de uma instalação. A escolha do nó a ser aplicado na união de
DO
aplica uma tensão muito forte na corda o que poderá se tornar difícil em
desfazê-lo após a operação.
IA
AR
127
M
LAÇOS
São simples laçadas utilizadas para abraçar uma estrutura ou unir anéis de fita
/ cinta ou unir uma cinta ao nosso cinto de segurança. Nessa categoria as
laçadas mais conhecidas são o boca de lobo (alondra) e o tanka ( DOUBLE
LINK - EYE DOUBLE LINK ), sendo que este último por se tratar de uma
laçada que se ajusta por estrangulamento e oferece estabilidade à sua
amarração.
NÓS AUTOBLOCANTES
São os nós aplicados para se bloquearem na corda. Pode ser utilizado para
progredirmos verticalmente em cordas, para montagens de bloqueios em
sistemas de polias ou para assegurar algum equipamento ou ferramenta leve.
Podem ser montados com cordim, fita plana ou fita tubular. A capacidade de
bloqueio desses nós dependem do equipamento utilizado (cordim ou fita), da
maneira com que foi instalado, da quantidade de voltas do equipamento na
corda, do diâmetro da corda e dos desgastes das mesmas. Nessa categoria de
nós destacamos o prussik, o machard e o bachmam.
NÓS AMORTIZADORES
São os nós aplicados para dinamizar uma possível ruptura das ancoragens.
São instalados no meio das ancoragens e o mais utilizado é o nó de borboleta
alpina.
128
na construção das cordas, cordins e fitas (poliamida, poliéster, aramida,
dyneema, Spectra, etc.).
Essa tensão é representada em um percentual de perda de resistência do
material empregado que, normalmente, poderá variar de 20% a 40%.
Esse percentual também poderá ter uma variação em razão de uma série
de fatores, entre eles, diâmetro da corda, idade da corda, humidade na corda,
sujeira na corda, qualidade da corda ou se o nó está corretamente montado e
alinhado (“penteado”).
Os nós devem ser polivalentes, fáceis de serem feitos, fáceis de serem
desfeitos, não provocarem muito desgaste no
material e principalmente não diminuir
acentuadamente a resistência dos materiais.
O domínio das técnicas de nós é imprescindível
para se oferecer a melhor e mais segura aplicação
dos materiais têxteis que se sobressaem, na
maioria das vezes pela grande carga de resistência
quando não possuem algum nó, ao passo que se
tornam muito sensíveis quando um nó está mal construído.
Os principais nós que poderão ser empregados nas montagens de
ancoragens de segurança ou sistemas auxiliares são:
129
OITO DUPLO COM DUPLA ALÇA
NÓ NOVE
130
Trata-se igualmente, de outro nó de construção robusta que serve para
empregá-lo nas cordas que deverão suportar grandes cargas e também por ser
cômodo em desfazê-lo. A sua perda de resistência é de aproximadamente
30%.
131
12. ZLQ – ZONA LIVRE DE QUEDA
132
Distância de queda livre:
Distância de frenagem:
Distância de segurança:
Medida fixa padronizada em 1,5 metros que sempre entra no cálculo da ZLQ
somada as outras variáveis. Representa uma média de tamanho entre o
elemento de engate para retenção de queda do cinturão de segurança tipo
paraquedista (dorsal ou peitoral) e os pés do trabalhador na posição de pós-
queda.
Elemento de ligação:
133
A
e seu extensor ou um trava-queda retrátil e sua linha de ancoragem retrátil,
RI
incluindo seus conectores.
AD
IA
AR
Absorvedor de energia:
-M
Elemento desenvolvido para absorver a energia da queda e par isto utiliza uma
distância de frenagem ou distância de extensão que deve ser incluída no
15
cálculo da ZLQ. O absorvedor de energia pode estar presente no dispositivo de
92
ancoragem, talabarte de segurança, extensor do trava-queda e/ou trava-queda
retrátil.
18
50
Deflexão:
79
-8
Deformação prevista em caso de queda que absorve energia protegendo o
trabalhador e o dispositivo de ancoragem, diminuindo a força máxima de
A
134
M
corda, um trava queda deslizante guiado para cabo de aço ou um trava
queda retrátil);
➢ O espaço de segurança (padronizado em 1 m).
1. Ancoragem de extremidade
4. Nível de trabalho
6. Talabarte de segurança
135
7. Absorvedor de energia estendido
C. Espaço de segurança
padronizado em 1,0 m
H. Deslocamento horizontal do
usuário durante a queda
A+B+C = ZLQ
136
13. - FATOR DE QUEDA :
137
138
15. DOCUMENTAÇÃO A SER ENTREGUE APÓS A INSTALAÇÃO
Proprietário:
Usuário:
Fabricante:
139
ambígua as informações necessárias para sua instalação, as forças para os
quais serão submetidos os dispositivos, suas condições de uso e a
periodicidade das inspeções.
Projetista:
140
A
definir que tipo de qualificação seria necessária para o profissional que estará
RI
dedicado tão somente a instalação dos dispositivos de ancoragem.
AD
É muito comum encontrarmos uma mesma empresa desempenhando mais
IA
de um papel no momento da instalação de dispositivos de ancoragem. Por
AR
exemplo, a mesma empresa que realiza o projeto também será aquela que fará
a instalação do dispositivo. Da mesma forma poderemos encontrar empresas
-M
que fabricam os dispositivos, idealizam um projeto e fazem a instalação do
sistema de proteção contra quedas.
15
92
15.1 INFORMAÇÕES FORNECIDAS PELO FABRICANTE
18
50
Os fabricantes de dispositivos de ancoragem deverão fornecer as
79
seguintes informações para a sua correta instalação:
-8
141
M
- Um aviso de que dispositivos de ancoragem tipo C devem ser
instalados de tal forma que, em caso de retenção de queda, a
deflexão da linha de ancoragem não vai colocá-la em contato
com uma borda afiada ou qualquer outro objeto que possa
causar danos à linha de ancoragem;
- O ângulo máximo no qual a linha de ancoragem pode chegar ou
sair de ancoragens intermediárias ou ancoragens de canto.
142
f. Plano de instalação esquemático, por exemplo, do telhado, e um manual
de utilização, sobre, por exemplo, onde os pontos de ancoragem estão
localizados;
g. Projeto de instalação.
143
muitos casos, a fixação dos dispositivos de ancoragem não é visível ou
acessível.
Inspeção Inicial:
Inspeções Periódicas:
144
as orientações fornecidas pelo fabricante. Esta inspeção deve ser efetuada de
acordo com o procedimento operacional, considerando o projeto do sistema de
ancoragem e o de montagem, respeitando as instruções do fabricante e as
normas regulamentadoras e técnicas aplicáveis, com periodicidade não
superior a 12 meses.
Inspeção Rotineira:
145
O dispositivo de ancoragem reprovado para uso
deve ser etiquetado para esse efeito até que
qualquer ação corretiva ou de remoção deste seja
efetivada e registrada. A norma regulamentadora
NR-35 estabelece que os sistemas de ancoragem,
como sendo uma das partes do SPIQ, que
apresentarem defeitos, degradações, deformações
ou sofrerem impactos de queda devem ser
inutilizados e descartados, exceto quando a sua
restauração for prevista em normas técnicas
nacionais, ou na sua ausência, por normas técnicas
internacionais.
É basicamente o mesmo entendimento seguido
pela norma técnica nacional NBR 16.325. Essa
normativa prescreve que as informações fornecidas
pelo fabricante, além de outras, devem conter uma advertência de que o
dispositivo de ancoragem deve ser imediatamente retirado de circulação quando:
Para os dois casos, a mesma normativa estabelece que convém não mais
fazer uso do dispositivo, antes que uma pessoa competente tenha autorizado
por escrito a sua reutilização.
146
16. TESTES DAS INSTALAÇÕES DE ANCORAGENS
147
A
E ainda, somando-se à esse entendimento, se a própria norma
RI
regulamentadora brasileira NR-35 determina que os elementos de um SPIQ –
AD
Sistema de Proteção Individual contra Quedas (e aí se incluem todos os tipos
de sistemas de ancoragem) devem ser descartados quando sofrerem impactos
IA
de uma queda, os testes de instalação acabariam se tornando um contra
AR
senso, já que a referência de carga para testes muitas vezes é a mesma força
de impacto gerada por uma queda no momento de sua retenção.
-M
Logo, a grosso modo, os testes de instalação teriam um efeito inverso, ou
seja, ao invés de validar, acabaria por invalidar todo o projeto instalado.
15
92
18
50
79
-8
A
AG
BR
OS
148
M
seus fabricantes. Essas tabelas serão utilizadas como referência para a
escolha correta dos dispositivos de ancoragem a serem instalados e o tipo de
elemento de fixação que será empregado em sua instalação final.
A normativa britânica BS 7883:2005 é um código de interpretação para o
projeto, seleção, instalação, utilização e manutenção de dispositivos de
ancoragem baseados na EN 795. Essa normativa britânica prevê um teste axial
de arranque a ser aplicado nos dispositivos de ancoragem instalados por
elementos mecânicos expansivos ou elementos químicos adesivos e nos
dispositivos de ancoragem instalados diretamente nas estruturas ( Ex. cabos
de ancoragem metálicos ou têxteis ) .
Deverá ser aplicada uma força de 6 kN e a instalação deverá suportar a
força por um período mínimo de 15 segundos sem apresentar danos, deflexões
ou qualquer sinal de fratura no material de base onde foi instalado o dispositivo.
A realização de testes de instalação dos sistemas de ancoragem deverá
ser analisada com certa parcimônia, pois, dependendo da carga à qual serão
submetidas, poderão já sofrer danos irreparáveis ou até mesmo,
imperceptíveis, que poderão ameaçar a integridade do sistema ou a resistência
da qual é esperada.
149
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
150