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MONOGRAFIA DE ESPECIALIZAÇÃO
LONDRINA/PR
2018
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LONDRINA/PR
2018
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Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Londrina
Curso de Especialização Em Engenharia de Segurança do
Trabalho
TERMO DE APROVAÇÃO
por
__________________________________
Profa. Dra. Sueli Tavares de Melo Souza
Orientadora
___________________________________
Prof. Me. José Luis Dalto
Membro titular
___________________________________
Prof. Dr. Marco Antonio Ferreira
Membro titular
AGRADECIMENTOS
À Deus por estar ao meu lado e me dar forças durante a realização deste
trabalho.
À minha família, esposa Isadora e filha Júlia que veio ao mundo durante a
realização deste curso, pela paciência e compreensão aos momentos de ausência.
Aos meus pais por tudo que já me proporcionaram e proporcionam.
Agradeço a minha orientadora Profa. Dra. Sueli Tavares de Melo Souza, por
todo o suporte e sabedoria com que me guiou nesta trajetória.
Aos meus colegas de sala.
Aos professores do curso.
Enfim, a todos os que por algum motivo contribuíram para a realização deste
trabalho.
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RESUMO
ABSTRACT
OLIVA, Danilo Roberto Souto. Use of the lower fall limiter system in a vertical
construction in Londrina-PR: case study. 2018. 51f. Trabalho de Conclusão de
Curso (Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho) - Federal
Technology University - Paraná. Londrina, 2018.
Despite the downturn in the construction industry in 2017, the sector continues to
play a key role in the country's economy. In contrast, in 2016, according to data from
the MTE, the industry sector with the highest rate of accidents at work. Among the
accidents that occur in civil construction one of the most worrisome causes and that
generate great rates of fatality and injuries is the fall in height. Therefore the present
work presents two alternatives of collective protections, which are: the secondary
platforms and S.L.Q.A. (limiting system to fall in height), describing the basic
requirements to comply with current regulatory standards. It also carries out a case
study carried out in a construction company in the city of Londrina-PR that
implemented the S.L.Q.A. for the first time in one of his ventures. In this study it was
possible to observe the agreement of the implementation with the normative
requirements, to identify the risks of the processes of installation and ascension of
the system, the risks of the activities that are protected by the system, and finally to
perform a comparison with the system of secondary platforms used until then by the
builder. From the results it was observed that the S.L.Q.A. is safer than secondary
platforms, and the difference in deployment cost can be minimized by reuse on
consecutive works, and maintenance during use is critical.
Keywords: Work Safety. The Building Industry. Work at Height. Accidents. Collective
protection equipment.
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LISTA DE SIGLAS
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 11
1.1 OBJETIVO .......................................................................................................... 12
1.1.1 Objetivo Geral ............................................................................................. 12
1.1.2 Objetivos Específicos .................................................................................. 12
3 METODOLOGIA ................................................................................................. 27
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 45
1 INTRODUÇÃO
Apesar da retração sofrida pelo setor da construção civil nos últimos anos,
que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) chegou a
acumular uma queda de 14,3% no período do segundo trimestre de 2013 até
outubro de 2017, o setor continua tendo papel fundamental em nossa economia,
bem como na geração de empregos (ALVARENGA, 2017).
Araújo e Gomes (2010) destacam que a construção civil é indispensável
para o desenvolvimento de um país, pois, além de produzir a infraestrutura
necessária para a grande parte das atividades econômicas, a mesma oferece
qualidade de vida à sociedade em geral.
Dados de 2016 divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)
demostram que a construção civil tem se destacado de maneira negativa quanto aos
índices de acidentes de trabalho no Brasil. Dentre os acidentes analisados pelo MTE
de janeiro a novembro de 2016, 25% (298) ocorreram na construção civil, seguida
pelo setor de comércio que é responsável por 13% (149) dos acidentes (BRASIL,
2016). Uma pesquisa também realizada pelo MTE apontou que 40% dos acidentes
estão relacionados a quedas sofridas por trabalhadores que atuam em altura
(CONHECENDO, 2017).
Além de seu alto índice de ocorrência, o acidente por queda em altura
normalmente gera lesões significativas ao acidentado, sendo ainda uma das causas
mais comuns de lesões fatais.
Sabe-se que o acidente ocorre normalmente devido a uma sucessão de
falhas, cabem às empresas cumprirem seu papel com relação ao que prevê as
normativas. Portanto, merecem prioridades os EPIs (Equipamentos de Proteção
Individual), treinamentos, exames periódicos e instalações dos EPCs (Equipamentos
de Proteção Coletiva).
Visando minimizar os riscos ao trabalhador da construção civil, o MTE criou
as normas regulamentadoras, destacando-se a Norma Regulamentadora - NR 18
que foca “estabelecer diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de
organização” da construção civil (BRASIL, 1978) e a NR 35 que estabelece diretrizes
de planejamento, organização e execução de medidas protetivas para o trabalho em
altura. Essas normas se complementam para proporcionar condição segura ao
trabalhador que desenvolver atividade em altura (BRASIL, 2012).
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1.1 OBJETIVO
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Uma das medidas adotadas pelo MTE visando minimizar os riscos com
acidentes relacionados a quedas em altura refere-se à capacitação das pessoas que
exercerão atividades de trabalho em altura.
A NR-35 dispõe em seu item 35.3.1 que o empregador deve promover
programa de capacitação dos trabalhadores à realização de trabalho em altura. Essa
capacitação se dá através de um treinamento inicial (deve ocorrer antes do início do
trabalho), periódico (a cada 2 (dois) anos) e eventual (quando houver mudança no
procedimento, condição ou operação de trabalho, ocorrência de evento que indique
a necessidade de um novo treinamento, entre outras possibilidades descritas no item
35.3.3).
A carga horária dos treinamentos inicial e periódico deverá ser de 8 horas,
enquanto que no eventual o conteúdo deve atender a situação que o motivou.
O trabalhador que participar de qualquer treinamento deve receber
certificado, e uma cópia do certificado ficar arquivada na empresa (item 35.3.7.1).
Sistema V: rede de segurança com corda perimetral fixado por uma estrutura
tipo forca (Figura 8).
2.5.1 Sistema V
2.5.2 Sistema U
3 METODOLOGIA
travamento do elemento forca onde pode haver lesão dos membros superiores
devido ao uso de ferramenta.
Algumas medidas de controle dos riscos foram adotadas, para minimizá-los,
entre elas: instalação de linhas de vida, identificação, isolamento e restrição do
acesso à área de trabalho, os vãos horizontais protegidos, além do uso de EPIs
como o cinto de segurança, luvas e capacete.
Vale destacar novamente que todos os itens dispostos na NR-18 no que diz
respeito a redes de segurança foram atendidos. As Figuras 24 e 25 demostram o
sistema instalado.
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4.8 CHECKLIST
4.9 REUNIÃO
Plataforma
MENOR MAIOR MAIOR MAIOR MAIOR MAIOR
Secundária
MENOR
SLQA MAIOR MENOR MENOR MENOR MENOR
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
APÊNDICE
48
APÊNDICE A – CRONOGRAMA DE INSTALAÇÃO E ASCENSÃO DO SLQA
ANEXO
50