Você está na página 1de 6

Nº REV.

E
FOLHA
ANEXO A - PE-3UBS-01219 1 de 7
TÍTULO:

ETAPAS DA AVALIAÇÃO DE RISCOS DE PROCESSO


NP-1

1. RECEBIMENTO DA DEMANDA

1.1. A UN-BS/ATP/SMS ou a UN-BS/ENGP/ESSP recebe uma demanda para realizar


uma Avaliação de Riscos, podendo ser referente a:

a) Reavaliação de Análises de Riscos;


b) Gestão de Mudança;
c) Novo Projeto local;
d) Outras análises referentes à Segurança de Processo (por exemplo:
Procedimentos Operacionais).

2. AVALIAÇÃO DA DEMANDA E PLANEJAMENTO DA ANÁLISE

2.1. A UN-BS/ATP/SMS ou a UN-BS/ENGP/ESSP avalia a demanda recebida e,


quando necessário, solicita a documentação pertinente.
2.2. O Gestor do Risco disponibiliza a documentação necessária, atualizada. O item 3.3
e 3.5 do PE-2E&P-00256 apresentam a lista de documentos e insumos que podem
ser considerados na análise, não se limitando a estes.
2.3. O Líder da Análise define a Técnica de Avaliação de Riscos aplicável, baseando-se
nas características e no ciclo de vida da Instalação, nos objetivos e resultados
esperados, na N-2782 e na Filosofia de Segurança.
2.4. O Líder da Análise, junto ao Gestor do Risco, define a Equipe Multidisciplinar para
atendimento à N-2782 e ao padrão PP-1PBR-00392. No caso de estudos que
envolvam interface de operação entre Petrobras e afretadas, a equipe
multidisciplinar deve possuir representantes da afretada.
2.5. O Líder analisa a documentação recebida e define, com o apoio do profissional
designado pelo Gestor de Risco, os trechos e/ou nós a serem estudados (esta
definição será validada com a equipe multidisciplinar, durante a análise), define
datas, local e recursos necessários junto ao Gestor do Risco e elabora um
cronograma das reuniões.
Nota: No caso de reavaliação de análise de riscos, as recomendações do estudo
anterior devem ser verificadas, de forma que, as que não tenham sido
implementadas, e que não tenham sido negadas com justificativa ou não tenham
alternativas estabelecidas, devem ser replicadas no novo estudo referenciando o
anterior.

3. EXECUÇÃO (AVALIAÇÃO DOS RISCOS)

3.1. Antes da análise, é recomendável que o Líder realize uma apresentação da técnica
escolhida, da agenda a ser seguida, das premissas adotadas e passe a lista de
presença para que todos os participantes a preencham e assinem. Listas de
presença a serem usadas em estudos, tanto em geral quanto específicos de
Nº REV.
E
FOLHA
ANEXO A - PE-3UBS-01219 2 de 7
TÍTULO:

ETAPAS DA AVALIAÇÃO DE RISCOS DE PROCESSO


NP-1

Gestão de Mudança e Procedimentos Operacionais são encontradas no anexo B


deste padrão.
3.2. Para análises de risco referentes a Procedimentos Operacionais, as
recomendações geradas deverão demandar a atualização do referido
Procedimento ou a elaboração de um novo.
3.3. Caso, durante aplicação da técnica, a equipe classifique um cenário como “não
tolerável” para uma mudança contingencial ou reavaliação de riscos (análises
realizadas durante a fase de operação da Instalação), a avaliação é paralisada
para comunicação ao Gestor do Risco, conforme item 3.3.2.5 da Diretriz 3 de SMS
(DI-1PBR-00193), abaixo:

“As atividades e operações em andamento nas quais a avaliação dos riscos


considere algum cenário como não tolerável, conforme a norma N-2782, devem
ser suportadas por plano de contingenciamento, enquanto medidas para solução
definitiva estiverem sendo adotadas. Devem ser interrompidas imediatamente as
atividades e operações para as quais a avaliação de riscos identifique cenários
considerados não toleráveis, enquadrados nas categorias de severidade IV ou V e
para os quais opções de medidas para contingenciamento sejam consideradas
insuficientes para o controle adequado dos riscos.”

4. ELABORAÇÃO E APROVAÇÃO DO RELATÓRIO

4.1. O Líder da análise ou profissional designado elabora o relatório do estudo


atendendo ao padrão PE-2E&P-00256 e normas N-1710. Caso tenham sido
identificados cenários não toleráveis na análise, as medidas contingenciais
aplicadas devem ser registradas no relatório, se possível, anexando evidências
deste tratamento.

4.2. Após a elaboração do Relatório e/ou planilha da análise de risco, o Líder ou


profissional designado envia a versão preliminar à equipe participante da análise e
ao Gestor do Risco, para verificação e comentários.

4.3. Após receber e implementar os comentários no relatório, o Líder ou profissional


designado apresenta o relatório final ao Gestor do Risco, quando este deve
aprovar o estudo assinando o “Protocolo de Aprovação do Estudo”, do padrão PE-
2E&P-00256, que deve ser anexado ao relatório (aplicável a todos os relatórios
anexados ao SINDOTEC).

4.4. Para estudos de análise de risco de Gestão de Mudança, a aprovação será feita
mediante assinatura do Gestor do Risco na lista de presença aplicável a Gestão de
Mudanças (aba “Lista de Presença para GM” do Anexo B);
Nota: Não é necessário assinatura do gerente (gestor do risco) nas listas de
presença de análises de risco que passam por aprovação do gerente (gestor
do risco) no sistema de Gestão de Mudança (GM).
Nº REV.
E
FOLHA
ANEXO A - PE-3UBS-01219 3 de 7
TÍTULO:

ETAPAS DA AVALIAÇÃO DE RISCOS DE PROCESSO


NP-1

5. GERENCIAMENTO DAS RECOMENDAÇÕES

5.1. Em até 60 dias após a aprovação do estudo, as recomendações devem ser


cadastradas no sistema CPA (no caso de análises de riscos referentes a
procedimentos ou gestão de mudanças seguir o item 5.2 e 5.3). Neste período, o
Gestor do Risco deve identificar as gerências adequadas para o tratamento de
cada recomendação gerada e solicitar às mesmas um prazo adequado para
implementação de cada recomendação.

5.1.1. As gerências indicadas para o tratamento das recomendações serão


responsáveis implementação das mesmas.

5.1.2. As gerências responsáveis pela implementação das recomendações devem


elaborar um cronograma detalhando as tarefas necessárias para o tratamento
de cada recomendação. Caso necessário, poderão ser definidas tarefas de
outras gerências dentro do cronograma de atendimento a cada
recomendação.

5.1.3. O Gestor do Risco deverá aprovar os cronogramas propostos e enviar o


conjunto de ações de tratamento das recomendações à gerência SMS-E&P-
FC/PN-E&P/BS para cadastramento do projeto no CPA.

5.2 Para o caso de análises de risco referentes a Procedimentos operacionais, a


reunião deve ser cadastrada no TEAMS/PLANNER. A planilha de Análise de Risco
deve ser anexada neste sistema e no Procedimento analisado, bem como as
recomendações, que devem ser inseridas como tarefas com prazo de atendimento
anterior a execução do Procedimento. A aprovação do estudo deve ser feita
através da assinatura do Gestor do Risco na lista de presença aplicável a Gestão
de Mudanças e Procedimento Operacionais (aba “Lista Presença
GM_Procedimento”) do Anexo B deste padrão.

5.3. Para o caso de análises de risco de Gestão de Mudança, a análise de risco gerada
deve ser registrada no sistema GM e as recomendações desta devem ser inseridas
no plano de ação da FAM, na fase correspondente (ex. recomendações que
necessitem ser atendidas na fase de planejamento da mudança, devem ser
inseridas no plano de ação desta fase na FAM. O atendimento a esta
recomendação deve ser evidenciado antes do início das demais fases);

5.4. A SMS-E&P-FC/PN-E&P/BS registra as recomendações no CPA, incluindo o


cronograma elaborado discriminando as tarefas, responsáveis e prazos dentro da
ação do CPA.

5.5. A SMS-E&P-FC/PN-E&P/BS, caso solicitado, orientará os responsáveis pelas


recomendações (ações) quanto ao preenchimento do CPA e registro das
evidências de implementação das recomendações. (No final deste anexo estão
Nº REV.
E
FOLHA
ANEXO A - PE-3UBS-01219 4 de 7
TÍTULO:

ETAPAS DA AVALIAÇÃO DE RISCOS DE PROCESSO


NP-1

descritas orientações quanto a consulta, alterações e encerramentos de ações no


CPA).

5.6. Os responsáveis pelas tarefas e ações devem concluí-las, dentro dos prazos
definidos pelo Gestor do Risco, anexando ou referenciando uma evidência da
implementação da recomendação no CPA. As evidências devem ser rastreáveis,
por exemplo, um número de documento que possa ser encontrado nos Sistemas
utilizados pela PETROBRAS (SINDOTEC, SINPEP, etc.).

5.7. O Gestor do Risco acompanha o atendimento das recomendações (ações) no


CPA.

5.8. No caso de recomendações que não forem implementadas conforme o requisitado


(solução alternativa ou rejeição), a justificativa para esta não implementação deve
ser baseada em argumentos técnicos que levem em conta o risco envolvido no
cenário em que esta recomendação foi gerada. O SMS-E&P-FC/PN-E&P/BS e UN-
BS/ATP/SMS e UN-BS/ENGP/ESSP devem ser envolvidos nesta argumentação.

5.9. Qualquer solicitação de alteração de responsável e/ou prazo de implementação de


uma recomendação deve ser encaminhada ao SMS-E&P-FC/PN-E&P/BS, pelo
Gestor do Risco com a devida justificativa.

5.9.1. Uma vez definido o prazo e cronograma de implementação, as


recomendações decorrentes de cenários Não Toleráveis e Estudos de
Consequência somente serão postergadas mediante aprovação do Gerente Geral
da UN-BS, registrada por correio ou ata de reunião.

5.10. Para as recomendações que não se enquadrem no item 5.9.1, a SMS-E&P-


FC/PN-E&P/BS altera o prazo da recomendação no CPA, anexando o correio
enviado pelo Gestor do Risco como justificativa.

5.11. Após a aprovação dos estudos de consequência, até que as recomendações


previstas nos estudos sejam implementadas, deve ser aberta uma gestão de
mudança contingencial conforme descrito no PP-3UBS-00313 – Gestão de
Mudança de Instalações Operacionais e Força de Trabalho na UO-BS.

5.12. As recomendações de Estudos de Riscos e Mudanças Contingenciais devem ser


acompanhadas nas reuniões mensais de Segurança Operacional realizadas pela
SMS-E&P-FC/PN-E&P/BS com as Unidades Operacionais.
Nº REV.
E
FOLHA
ANEXO A - PE-3UBS-01219 5 de 7
TÍTULO:

ETAPAS DA AVALIAÇÃO DE RISCOS DE PROCESSO


NP-1

Orientações sobre o Cadastramento e Gerenciamento das recomendações no CPA

Buscando a melhoria contínua do Cadastramento e Gerenciamento das recomendações advindas de


Análises de Riscos de Processo, seguem algumas orientações:

1) Criar um Programa no CPA com a seguinte denominação “P-XX – Acompanhamento das


Recomendações Estudos de Risco”, sob responsabilidade do Gestor do SMS-E&P-FC/PN-E&P/BS,
referente à Instalação (Unidade de Produção) ou ao Empreendimento para o qual foi realizada a Análise
de Riscos, caso ainda não exista. Exemplo: “PMLZ-1 - Acompanhamento das Recomendações dos
Estudos de Risco”. Neste programa podem ser inseridas as recomendações referentes a estudos
qualitativos quinquenais, estudos de consequências e estudos complementares.
a. Deve-se verificar se há programas já criados, os quais devem ser utilizados.
2) Dentro do Programa referente à Instalação, criar um Projeto referente a Análise de Riscos executada
com a seguinte “Descrição” “nome do estudo (RL-XXXX-XXXX-XXX-XXX-XXX)”, sob responsabilidade
do Gestor do Risco. Exemplo: Estudo de Alocação de Sensores Plataforma de Merluza (RL-3A16.01-
5400-983-PWO-008)
3) Dentro do Projeto, cadastrar cada recomendação aprovada pelo Gestor do Risco, referente ao estudo
em questão, como uma ação, com o responsável e prazo definidos pelo Gestor do Risco:
a. O campo “Título” deve conter a numeração da ação juntamente com o código do estudo com
a revisão do estudo. Por exemplo: “R001) RL-3A17.01-5400-983-PWO-002 rev. A”
b. O campo “O que fazer” deve conter o texto da recomendação. Por exemplo: “Treinar as
equipes de Operação no PMO, nos pontos relativos às respostas aos eventos não
programados (Anexo B).”

Em relação ao Gerenciamento das Recomendações advindas de Análises de Riscos de Processo,


seguem algumas orientações:

1. Pesquisar ações em seu nome:


1.1. Entrar no CPA (http://cpa.petrobras.com.br) utilizando o navegador Mozilla Firefox;
1.2. Entrar no sistema utilizando sua chave e senha;
1.3. Caso você esteja cadastrado em mais de um ambiente, selecionar "UO-BS/SMS" e clicar em "Ok".
1.4. Na aba "Consultar" selecionar "Ação". No campo "Responsável", selecionar o seu nome e clicar em
"Consultar". Todas as ações cadastradas em seu nome serão mostradas.

2. Concluir ou dar avanço em uma ação:


2.1. Clicar na seta no canto direito da tela e selecionar a opção "Alterar Ação".
2.2. Para dar avanço na ação, sem conclui-la, deve-se alterar o “Percentual de Realização da Ação”,
descrever no campo “O que foi feito” o motivo do avanço dado e clicar em “Salvar”.
2.3. Se durante essa etapa alguma anomalia for identificada, o responsável pela ação deverá
comunicar ao Gestor do Risco, que estabelecerá a forma adequada de registro. Caso a anomalia
seja impeditiva para o fechamento da ação, esta deverá permanecer aberta até que a anomalia
seja sanada.
2.4. Para concluir a ação, deve-se registrar no campo "O que foi feito" a evidência da implementação da
ação. Seguem as opções de registro:

 No caso de evidência "rastreável", ou seja, encontrada nos Sistemas utilizados pela PETROBRAS
(documento do SINDOTEC, padrão do SINPEP, etc), seguem exemplos de preenchimento do campo
"O que foi feito":
a) O procedimento (citar o número do procedimento) foi revisado contemplando as alterações
solicitadas e encontra-se ativo no SINPEP.
b) A avaliação das BDVs foi realizada conforme solicitado e o relatório completo desta análise
encontra-se no SINDOTEC (citar o número do relatório).

 Caso não exista um documento rastreável, deve-se anexar a evidência no próprio CPA, utilizando o
campo "Anexar documentos". Seguem exemplos de preenchimento do campo "O que foi feito":
a) A rota de fuga foi devidamente pintada, conforme foto em anexo (anexar a foto utilizando o
campo "Anexar documentos").
Nº REV.
E
FOLHA
ANEXO A - PE-3UBS-01219 6 de 7
TÍTULO:

ETAPAS DA AVALIAÇÃO DE RISCOS DE PROCESSO


NP-1

b) Conforme e-mail em anexo, foi enviada Instrução Operacional para manter a válvula (citar o tag
da válvula) aberta (anexar o e-mail contendo a instrução operacional, utilizando o campo
“Anexar documentos”).
NOTA: O nome dos anexos não deve conter caracteres especiais, tais quais: . , ; ç / - _ = * ^
~ < > + @

2.5. Após o preenchimento do campo "O que foi feito" e de anexar evidências no campo "Anexar
documentos" (quando necessário), deve-se preencher os campos "Data real de início" e "Data da
Conclusão" e alterar o "Percentual de Realização da Ação" para 100%. Após preencher todos
esses campos, basta "Salvar".

3. Solicitar postergação de prazo ou troca de responsável por uma ação:


3.1. O responsável pela ação deve enviar um correio ao Gestor do Risco, antes do vencimento da
ação, identificando o número e o conteúdo da ação, justificando a necessidade de postergação e
propondo um novo prazo para conclusão da mesma, ou indicando o novo responsável pela ação
com a justificativa para a troca de responsabilidade. Copiar neste correio o líder da análise de
risco para o estudo em questão.

3.1.1. Caso a recomendação esteja associada a cenários Não Toleráveis ou seja proveniente de
Estudos de Consequência, o Gestor do Risco deve solicitar a aprovação da postergação de
prazo ao Gerente Geral da UN-BS. O correio de resposta ou ata de reunião do Gerente Geral
concordando com a postergação de prazo deverá ser encaminhado pelo Gestor do Risco ao
SMS-E&P-FC/PN-E&P/BS para inserção no CPA.

3.2. Após a autorização do Gestor do Risco ou Gerente Geral (quando aplicável), o prazo e/ou
responsável pela ação será alterado, conforme solicitado.

Obs.: Para estudos referentes ao Topside, o Gestor do Risco é o Gerente de Operação da Instalação
(UN-BS/ATP/OP).
Para estudos referentes ao Sistema Submarino de Coleta da Instalação, o Gestor do Risco é o
Gerente da Elevação e Escoamento do Ativo ao qual pertence à Instalação (UN-BS/ATP/EEIS).
Para estudos referentes à malha de escoamento da UN-BS, o Gestor do Risco é o Gerente de
Escoamento e Integridade Submarina do Ativo de Processamento e Movimentação de Fluidos (UN-
BS/ATP-SIPS/EEIS).
Em unidades em fase de projeto, o papel de Gestor de Risco é compartilhado entre o Gerente de
Operação (Projetos de Topside) ou o Gerente de EEIS (Projetos de Subsea e Poços) e o Gerente do
Projeto (PDP/IP-III/PROJ-XXX ou AGUP/CP/PROJ-XXX).

Você também pode gostar