Frederick Winslow Taylor foi um engenheiro americano considerado o fundador da administração científica. Seus estudos no final do século 19 enfatizaram a análise científica dos processos de trabalho e a padronização dos métodos para aumentar a produtividade. Taylor defendia a especialização dos trabalhadores e a eliminação de movimentos desnecessários para tornar a produção mais eficiente.
Frederick Winslow Taylor foi um engenheiro americano considerado o fundador da administração científica. Seus estudos no final do século 19 enfatizaram a análise científica dos processos de trabalho e a padronização dos métodos para aumentar a produtividade. Taylor defendia a especialização dos trabalhadores e a eliminação de movimentos desnecessários para tornar a produção mais eficiente.
Frederick Winslow Taylor foi um engenheiro americano considerado o fundador da administração científica. Seus estudos no final do século 19 enfatizaram a análise científica dos processos de trabalho e a padronização dos métodos para aumentar a produtividade. Taylor defendia a especialização dos trabalhadores e a eliminação de movimentos desnecessários para tornar a produção mais eficiente.
Nesta aula, vamos viajar no tempo, voltaremos ao início do século XX, ou seja, há mais de cem anos, para conhecer os primeiros estudos sobre a administração. Para entendermos como a administração se transformou em ciência, devemos conhecer os estudos de um famoso engenheiro que revolucionou a gestão das empresas. Sabe quem é ele? 2.1 Frederick Winslow Taylor Este homem, muito importante para a área de Administração, nasceu na Filadélfia, Estados Unidos, oriundo de uma família com valores muitíssimo rígidos, e teve como base educacional a disciplina, o trabalho e a poupança. Começou trabalhando como operário, em 1878, chegando finalmente ao cargo de engenheiro, em 1885. Sua maior preocupação era eliminar o desperdício das indústrias, acreditando assim contribuir para o aumento de seus níveis de produtividade. Desde o princípio, sua preocupação residia nas tarefas, por isso focava tanto a busca de aplicação de métodos científicos a problemas da administração. Queria observá-los e medi-los. Tenho certeza de que você, no seu dia-a-dia, enfrenta diversos problemas, não e mesmo? Já parou para estudá-los, medindo-os, quantificando-os, detalhando-os? Reside aí a fundamental importância dos estudos de Taylor, e por isso ele é considerado o pai da Administração Científica. Taylor tornou-se engenheiro-chefe da Midvale Steel Company e lá entrou em contato, pela primeira vez, com os problemas da administração. Ele percebeu que os responsáveis pela administração posicionavam-se como seres superiores, arrogantes e prepotentes. Percebeu também que, na verdade, eram os trabalhadores que moviam as fábricas, fazendo com que as organizações alcançassem seus objetivos. Seus estudos iniciaram-se efetivamente em 1895, sendo publicados neste período e republicados em 1911 (Princípios da Administração Científica). Esta obra é até hoje considerada uma obra-prima da Administração, até mesmo por seu pioneirismo. Ele queria, prioritariamente, tratar a questão do tempo. Queria melhorar o manuseio da matéria-prima e o tempo-base de cada operação, e para isso precisava identificar as características físicas para o que podemos chamar de “operário padrão”. Em outra empresa onde atuou como consultor – a Bethlehem Steel Company – Taylor pôde desenvolver melhor os seus estudos, que foram importantes e se refletem até hoje em muitos aspectos da gestão de nossas organizações. Para ele, são considerados fundamentais para a administração: • o conceito de especialização; • a eliminação de elementos e movimentos desnecessários. Os dois aspectos mencionados anteriormente poderiam levar a um aumento da produtividade, segundo ele, e são fatores preponderantes para o aumento da eficiência da produção. Segundo Betram M. Gross, citado por Silva (2001), o sistema criado por Taylor se caracterizava por cinco aspectos: a) analise do trabalho – buscar a melhor maneira de execução o trabalho no menor tempo possível; b) padronização das ferramentas – harmonizar os métodos de execução, uniformizar as ações; c) selecionar e treinar os trabalhadores – com base nas aptidões e na ideia de que cada pessoa deve executar tarefas para as quais revele maior pendor ou inclinação; d) supervisão e planejamento – distinguir planejamento de execução; e) pagamento por produção – recompensar os operários que tivessem uma produção além do estabelecido. Os cinco aspectos propostos, se executados corretamente, levariam a organização a uma maior eficiência em seus processos produtivos, e isso representaria maiores ganhos para a empresa. Você concorda? Tenho certeza de que sim, principalmente porque, na maioria das empresas, esses conceitos são empregados até hoje. Vamos em frente! 2.2.1 Primeiro Período Os estudos de Taylor começaram no “chão da fábrica”, onde o pessoal põe a mão na massa literalmente. Em seu primeiro livro, Administração de Oficinas (1903), ele demonstra a sua principal preocupação: a que envolve as técnicas de racionalização do trabalho dos operários, pelo estudo dos tempos e dos movimentos. O trabalho dos operários era analisado pacientemente, e suas tarefas eram decompostas, detalhadas. Desta forma, acreditava-se que os processos poderiam ser aperfeiçoados e executados de forma mais racional, e que a produtividade poderia, assim, aumentar. Outra análise importante deste primeiro período baseou-se na produtividade individual dos operários. Taylor verificou que, se um operário com boa disposição para o trabalho percebesse que receberia o mesmo montante de dinheiro que os outros, mesmo que produzisse mais, esse fato faria com que ele se acomodasse, gerando desmotivação e, sobretudo, queda na produtividade. Percebeu, assim, de que os operários que produzissem mais mereceriam receber um adicional de remuneração. 2.2.2 Segundo Período O marco do segundo período é o livro Princípios de Administração Científica, de 1911, no qual Taylor defende e conclui que a racionalização do trabalho dos operários deveria ser seguida de uma estruturação geral da empresa, pois dessa forma todos os seus princípios poderiam ser aplicados. Taylor identificou três fatores que considerou como os grandes responsáveis pelos problemas das indústrias. Vamos ver quais foram eles? • A vadiagem dos operários que, para evitar redução em seus salários, reduziam a produção. • Desconhecimento da gerência, que não sabia quais as rotinas de trabalho, além de ignorar o tempo necessário para a realização dos mesmos. • Falta de uniformidade das técnicas, que dificultava a padronização dos processos e uma melhoria nos controles.
Gerencia Cientifica: 75% analise e 25% bom senso. 2.3 A Ciência da Administração Taylor acreditava que as organizações e a administração deveriam ser tratadas de forma científica. Até então, havia muita improvisação nas organizações, e isso acarretava sérios problemas às empresas, além de muitos prejuízos aos empresários. Para ele, as ações deveriam ser planejadas e o empirismo deveria dar lugar ao cientificismo. Quais aspectos dos estudos de Taylor têm ligação com essa perspectiva científica?
Vamos entender melhor?
Segundo Chiavenato (2000), os principais méritos de Taylor estão ligados à metodologia empregada, tais como: • análise dos tempos e movimentos; • estabelecimento de padrões precisos de execução; • treinamento do operário; • especialização do pessoal, inclusive a direção; • criação do planejamento. Ainda segundo Chiavenato (2000), para entendermos a Administração como ciência, podemos relacionar os seguintes aspectos: • ciência em lugar de empirismo; • harmonia em lugar de discórdia; • cooperação e não individualismo; • rendimento máximo, em vez de produção resumida; • desenvolvimento de cada homem. Podemos citar como fator importante para esta análise a identidade de interesses, quanto maior a prosperidade do patrão, maior deverá ser a prosperidade dos empregados, e isso deveria ficar claro para todos, pois assim haveria evolução. 2.4 Organizações Racional do Trabalho (ORT) Taylor, conforme aborda Chiavenato (2003, p. 56) verificou que os operários aprendiam a maneira de executar as tarefas do trabalho por meio da observação dos companheiros que estavam envolvidos na produção. Notou que isso levava a diferentes métodos para fazer a mesma tarefa e uma grande variedade de instrumentos e ferramentas diferentes em cada fase da operação ou atividade. Como há sempre um método mais rápido e um instrumento mais adequado que outro esses métodos e instrumentos melhores podem ser encontrados e aperfeiçoados por meio de uma análise científica e um acurado estudo de tempos e movimentos, em vez de ficar a critério pessoal de cada operário. Com base nisso, poderíamos repensar como as tarefas e as atividades são desenvolvidas na empresa. Pense nisso! Essa tentativa de substituir métodos empíricos e rudimentares pelos métodos científicos recebeu o nome de Organização Racional do Trabalho (ORT). Segundo Chiavenato (2003, p. 57), a Organização Racional do Trabalho se fundamenta nos seguintes aspectos: 1. análise do trabalho e do estudo dos tempos e movimentos; 2. estudo da fadiga humana; 3. divisão do trabalho e especialização do operário; 4. desenho de cargos e de tarefas; 5. incentivos salariais e prêmios de produção; 6. conceito de homo economicus; 7. condições ambientais de trabalho, como iluminação, conforto etc; 8. padronização de métodos e de máquinas; 9. supervisão funcional. 2.4.1 Estudo dos tempos e movimentos e análise do trabalho A base para a racionalização do trabalho dos operários era o estudo de tempos e movimentos (motion-time study). O trabalho é executado de forma mais objetiva e mais econômica por meio da análise do trabalho, isto é, da divisão e detalhamento de todos os movimentos necessários a cada operação executada pelos trabalhadores. Observando repetida e atenciosamente a execução de cada tarefa dos operários, Taylor viu a possibilidade de desmembrar cada tarefa e cada operação em uma série ordenada de movimentos simples, simplificados. Os movimentos desnecessários eram eliminados, enquanto os movimentos úteis eram simplificados, racionalizados ou conectados a outros movimentos para proporcionar economia de tempo e de esforço aos operários. A essa análise do trabalho seguia-se o estudo dos tempos e movimentos, ou seja, a determinação do tempo médio que um operário comum levaria para a execução da tarefa, por meio da utilização do cronômetro. A esse tempo médio eram adicionados os tempos elementares e mortos (esperas, tempos de saída do operário da linha para suas necessidades pessoais, etc.) para resultar o chamado tempo- padrão, o tempo ideal. Com isso, padronizava-se o método de trabalho e o tempo destinado a sua execução. Método e a maneira de se fazer algo para obter um determinado resultado. O estudo dos tempos e movimentos permite a racionalização do método de trabalho do operário e a fixação dos tempos-padrão para execução das tarefas. Segundo Chiavenato (2003, p. 57), a ORT traz outras vantagens adicionais: 1. eliminação do desperdício de esforço humano e dos movimentos inúteis; 2. racionalização da seleção e adaptação dos operários à tarefa; 3. facilidade no treinamento dos operários e melhoria da eficiência e rendimento da produção pela especialização das atividades; 4. distribuição uniforme do trabalho para que não haja períodos de falta ou excesso de trabalho; 5. definição de métodos e estabelecimento de normas para a execução do trabalho; 6. estabelecimento de uma base uniforme para salários equitativos e prêmios de produção. 2.4.2 Estudo da fadiga humana O estudo dos movimentos humanos tem três objetivos: 1. evitar movimentos inúteis na execução de uma tarefa; 2. execução econômica dos movimentos úteis do ponto de vista fisiológico; 3. seriação apropriada aos movimentos (princípios de economia de movimentos). O estudo dos movimentos baseia-se na anatomia e na fisiologia humana. Gilbreth (outro importante colaborador de Taylor) efetuou estudos estatísticos e não fisiológicos (pois era engenheiro) sobre os efeitos da fadiga na produtividade do operário. Verificou que a fadiga predispõe o trabalhador para a diminuição da produtividade e qualidade do trabalho; perda de tempo; aumento da rotatividade de pessoal; doenças e acidentes e diminuição da capacidade de esforços. Em suma, a fadiga e um redutor de eficiência. 2.4.3 Homo Economicus Você verá que, em todas as Teorias que estudaremos, teremos uma concepção de Homem, que retrata algumas de suas características e, sobretudo, a forma como era vista pela Administração. Vamos em frente! Na Administração Científica, a sua concepção é Homo Economicus. Significa dizer que as pessoas são influenciadas apenas por recompensas salariais e materiais. Os operários não trabalham porque gostam, mas para poder satisfazer suas necessidades. Esse era o entendimento da época. Segundo Motta e Vasconcelos (2002), podemos caracterizar o Homo Economicus da seguinte forma: • ser humano considerado previsível e controlável, egoísta e utilitarista em seus propósitos; • ser humano visto como otimizando suas ações após pesar todas as alternativas possíveis; • racionalidade absoluta; • incentivos monetários. 2.4.4 Condições de trabalho Em seus estudos, Taylor concluiu também que os métodos e os incentivos salariais são importantes, mas não o único caminho para se alcançar a eficiência. Verificou que um conjunto de condições possibilitaria ganhos de produtividade. Vamos ver alguns exemplos: • os instrumentos e ferramentas de trabalho devem ser adequados ao uso; • o posicionamento das máquinas e equipamentos deve estar em conformidade; • o ambiente físico deve ser adequado (ventilação, iluminação, ruídos). 2.4.5 Padronização Dentro dos estudos da Organização Racional do Trabalho, além de estabelecer a necessidade da divisão do trabalho, da padronização de métodos e processos e de ter operários especializados para cada função, Taylor enfatizou a importância da padronização das máquinas, dos equipamentos, instrumentos e ferramentas para que houvesse diminuição da variação dos produtos fabricados. Dessa forma, também seriam eliminados os desperdícios. Imagine se hoje em dia as indústrias não fabricassem uniformemente os seus produtos. Já pensou? 2.4.6 Supervisão funcional Para Taylor, não bastava apenas especializar o operário. Se não houvesse também supervisores especializados, com autoridade para comandar os operários, não haveria boa produtividade. Segundo Chiavenato (2003, p. 62), supervisão funcional nada mais é do que a existência de diversos supervisores, cada qual especializado em determinada área e que tem autoridade funcional (relativa somente a sua especialidade) sobre os mesmos subordinados. 2.5 Princípios da Administração Científica Segundo Taylor, a gerência das organizações deveria atuar sob nova realidade. Novas atribuições e responsabilidades se faziam necessárias dentro da nova perspectiva da Administração. Em linhas gerais, podemos descrevê-las em quatro princípios fundamentais: a) princípio do planejamento: o empirismo deveria dar lugar à aplicação de métodos científicos; b) princípio do preparo: os trabalhadores deveriam ser selecionados com base em suas aptidões e adequados às atividades por meio de preparação e treinamento; c) princípio de controle: o trabalho deveria ser analisado, verificando-se o cumprimento das tarefas de acordo com as normas e planos previstos; d) princípio da execução: as atribuições e atividades deveriam ser distribuídas de forma a proporcionar que o trabalho fosse executado de forma disciplinada. Os estudos de Taylor influenciaram muita gente. Devemos destacar um empreendedor que, ao apropriar-se de alguns estudos de Taylor, conseguiu desenvolver sua indústria, incorporando novas e eficazes práticas de produção. Sabe quem é ele? Seus carros circulam até hoje pelas ruas em todo o mundo? Vamos ver. Obrigada! Professora: Estefany Carvalho E-mail: estefany.silva@ifap.edu.br FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO
2. Perspectiva Clássica: Administração Científica
Professora: Estefany Carvalho da Silva
Administração Científica
2.6 Henry Ford (1863-1947)
Ford iniciou sua vida como um mecânico. Projetou um
novo modelo de carro e, em 1899, fundou sua primeira fábrica de automóveis. Em 1903, fundou a Ford Motor Company. Qual era a sua ideia? Popularizar um produto antes confeccionado artesanalmente e destinado a milionários, ou seja, vender carros a preços populares, com assistência técnica garantida, revolucionando a estratégia comercial da época. Entre 1905 e 1910, promoveu a grande inovação do século XX: a produção em massa (até hoje as indústrias utilizam o mesmo conceito). Para Silva (2002, p. 129), embora não tenha inventado o automóvel nem mesmo a linha de montagem, inovou na forma de organizar o trabalho: sua meta era a elaboração do maior número de produtos acabados, com maior garantia de qualidade e pelo menor custo possível. Esta inovação teve maior impacto sobre a maneira de viver do homem do que muitas das maiores invenções do passado da humanidade. • Em 1913, conforme destaca Chiavenato (2003, p. 65) já fabricava 800 carros por dia. • Em 1914, repartiu com seus empregados uma parte do controle acionário da empresa, coisa impensada até então. • Estabeleceu o salário mínimo de cinco dólares por dia e jornada diária de oito horas. Na época, a jornada variava entre dez e doze horas. • Em 1926, já tinha 88 fábricas e empregava 150.000 pessoas, fabricando 2.000.000 carros por ano. • Utilizou um sistema de concentração horizontal por meio de uma cadeia de distribuição comercial própria. Fez uma das maiores fortunas do mundo pelo constante aperfeiçoamento de seus métodos e processos. A racionalização da produção proporcionou a linha de montagem, que permite a produção em série. Na produção em série ou em massa, o produto é padronizado, bem como o maquinário, material, mão-de-obra e o desenho também, o que proporciona um custo mínimo. Segundo Chiavenato (2004, p. 65), a condição-chave da produção em massa é a simplicidade. Três aspectos suportam o sistema:
a) a progressão do produto por meio do processo produtivo é planejada, ordenada e contínua;
b) o trabalho é entregue ao trabalhador em vez de deixá-lo com a iniciativa de ir buscá-lo;
c) as operações são analisadas em seus elementos constituintes. 2.7 Princípios básicos de Ford
Ford adotou três princípios básicos, que segundo Chiavenato
(2003) são:
1. Princípio da intensificação: diminui o tempo de duração com
o empregado imediato dos equipamentos e da matéria-prima e a rápida colocação do produto no mercado; 2. Princípio de economicidade: consiste em reduzir ao mínimo o volume do estoque da matéria-prima em transformação, fazendo com que o automóvel fosse pago à empresa antes de vencido o prazo de pagamento da matéria-prima adquirida e dos salários. A velocidade da produção deve ser rápida;
3. Princípio da produtividade: aumentar a capacidade de
produção do homem no mesmo período (produtividade) por meio da especialização e linha de montagem. Operário ganha mais, o empresário maior produção. Para concluir, Chiavenato (2004, p. 66) faz uma referência a Henry Ford muito interessante, baseando-se na publicação de Stuart Crainer de 1998, intitulada Key Management Ideas: Thinkers that Changed the Management World, de 1998, onde o tratava como um gênio do Marketing: “Ford teve uma incrível intuição de marketing: concluiu que o mundo estava preparado para um carro financeiramente acessível. Em seguida, buscou as técnicas de produção em massa como a única forma de viabilizá-lo. Então definiu o preço de venda e desafiou a organização a fazer com que os custos fossem suficientemente baixos para garantir aquele preço. Assim, deu ao mercado o que ele queria: modelos simples e acessíveis. O problema pipocou três décadas depois, quando os outros fabricantes – incluindo a GM – começaram a acrescentar opcionais aos carros, enquanto Ford continuava fabricando os mesmos modelos simples, básicos e de uma só cor: preta. O gênio de marketing perdeu a percepção e a noção daquilo que os clientes passaram a aspirar.” Na citação observe que a genialidade de um momento pode ser suplantada pelo comodismo ou pela falta de foco. Quando os concorrentes perceberam que Ford havia satisfeito apenas uma das necessidades dos clientes, eles criaram novas necessidades e novos meios de satisfação. Para concluir, chamamos a atenção para o estudo da perspectiva clássica da Administração. Essa perspectiva, que tem um foco eminentemente científico, organiza-se em torno dos trabalhos de Taylor e Ford. Obrigada! Professora: Estefany Carvalho E-mail: estefany.silva@ifap.edu.br
Turnaround nas MPEs: A Retomada do Crescimento: como ações práticas podem ser implementadas nas Micro e Pequenas Empresas para evitar seu fechamento e conseguir o crescimento nos negócios