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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

CENTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISAS EM ADMINISTRAÇÃO


FACULDADE DE CIENCIAS ECONOMICAS

HENRI FAYOL
ADMINISTRAÇÃO INDUSTRIAL E GERAL

EVOLUÇÃO DAS TEORIAS EM ORGANIZAÇÕES


PROF.: Ivan Beck Ckagnazaroff

Carmen Lúcia Almeida


Fernanda Lanna
Lívia Barakat
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

FAYOL, H. Administração Industrial e Geral. São Paulo:


Atlas, 1990
HENRY FAYOL

• Engenheiro Francês, nascido em 1841;

• Época do grande desenvolvimento Industrial do Séc XIX (Fayol 1841


– 1925, Taylor 1854 - 1915);

• Doutrina Fayol partindo do ALTO e Doutrina Taylor da BASE;

• Fayolismo – “Escola de chefes” – Toda administração significa:


PREVISÃO – ORGANIZAÇÃO – MANDO – COORDENAÇÃO –
FISCALIZAÇÃO.

• Princípios gerais da Administração:


• Divisão do trabalho;
• A autoridade;
• A responsabilidade;
• A disciplina;
• A unidade de mando;
• A convergência de esforços;
• A estabilidade de pessoal
• E a remuneração adequada às capacidades.
FAYOL, H. 1990
1 - DEFINIÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO

O conjunto das operações ou funções de toda empresa pode ser


divido em seis grupos:

1. Operações Técnicas: produção, fabricação, transformação.

2. Operações comerciais: compras, vendas, permutas.

3. Operações financeiras: procura e gerência de capitais.

4. Operações de segurança: proteção de bens e de pessoas.

5. Operações de contabilidade: inventários, balanços, preços de


custo, estatística ets.

6. Operações administrativas: Previsão, organização, direção,


coordenação e controle.

FAYOL, H. 1990
CAPACIDADES/ CONJUNTO DE QUALIDADES

A cada grupo de operações/ funções especiais, corresponde a uma


capacidade especial.

Cada uma das capacidades repousa num conjunto de qualidades:

1. Qualidades Físicas: Saúde, vigor, destreza.


2. Qualidades Intelectuais: aptidão para compreender e aprender,
discernimento, força e agilidade intelectuais.
3. Qualidades Morais: energia, firmeza, coragem de aceitar
responsabilidades, iniciativa, decisão, tato, dignidade.
4. Cultura Geral: conhecimentos variados que não são exclusivamente do
domínio da função exercida.
5. Conhecimentos Especiais: relativos unicamente à função, seja ela
técnica, comercial, financeira, administrativa etc.
6. Experiência: conhecimento resultante da prática dos negócios, É a
lembrança das lições que os fatos proporcionam a todos nós.

A importância de cada um dos elementos que compõem a capacidade se


relaciona com a natureza e a importância da função.
FAYOL, H. 1990
PESSOAL DE FUNÇÃO TÉCNICA

IMPORTÂNCIA RELATIVA DAS DIVERSAS CAPACIDADES


NECESSÁRIAS AO PESSOAL DE FUNÇÃO TÉCNICA DE UMA GRANDE
EMPRESA

CHEFE DA
CAPACIDADES DIRETOR OPERÁRIO
DIVISÃO

Administrativa 40 30 5
Técnica 15 30 85
Comercial 15 10  
Financeira 10 5  
De segurança 10 10 5
De contabilidade 10 10 5
Total 100 100 100

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GRÁFICO – PESSOAL DE FUNÇÃO TÉCNICA

Importância relativa das diversas


capacidades necessárias ao pessoal de
função técnica de uma grande empresa.
100%
90%
80%
70%
60% Operário
50%
40% Chefe da Divisão
30%
20% Diretor
10%
0%

FAYOL, H. 1990
CAPACIDADES NECESSÁRIAS AOS CHEFES

CAPACIDADES NECESSÁRIAS AOS CHEFES DE EMPRESAS


INDUSTRIAIS DE DIFERENTES GRANDEZAS

EMPRESA EMPRESA EMPRESA


CAPACIDADES:
GRANDE MÉDIA PEQUENA

Administrativa 40 30 25
Técnica 15 25 30
Comercial 15 15 15
Financeira 10 10 10
De segurança 10 10 10
De contabilidade 10 10 10
Total 100 100 100

FAYOL, H. 1990
GRÁFICO

Capacidades necessárias aos CHEFES de


empresas de diferentes grandezas
100%
90%
80%
70%
60% Empresa Pequena
50% Empresa Média
40%
30% Empresa Grande
20%
10%
0%

FAYOL, H. 1990
PRINCÍPIOS GERAIS DE ADMINISTRAÇÃO

A função administrativa tem por órgão e instrumento o corpo social.


Enquanto as outras funções põem em jogo a matéria prima e as
máquinas, a função administrativa restringe-se somente ao pessoal.

PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO:

1-A divisão do trabalho:


Tende à especialização das funções e à separação dos poderes.

2-A autoridade e Responsabilidade:


Autoridade consiste no direito de mandar e no poder de se fazer
obedecer. Não se concebe a autoridade sem a responsabilidade, isto
é, sem a sanção – recompensa ou penalidade – que acompanha o
exercício do poder.

3- Disciplina:
É o respeito às convenções, que têm por objetivo a obediência, a
assiduidade, a atividade, e os sinais exteriores com que se manifesta
o respeito.

FAYOL, H. 1990
PRINCÍPIOS GERAIS DE ADMINISTRAÇÃO

4- Unidade de Comando:
Para a execução de um ato qualquer, um agente deve receber
ordens somente de um chefe.
Os homens não suportam a dualidade de comando.

5- Unidade de Direção:
Um só chefe e um só programa para um conjunto de operações
que visam ao mesmo objetivo.

6- Subordinação do Interesse Particular ao Interesse Geral:


Numa empresa, o interesse de um agente ou de um grupo de
agentes não deve prevalecer sobre o interesse da empresa.

7- Remuneração do Pessoal
É o prêmio pelo serviço prestado. Deve ser eqüitativa e, tanto
que possível, satisfazer ao mesmo tempo ao pessoal e à
empresa, ao empregador e ao empregado.

FAYOL, H. 1990
PRINCÍPIOS GERAIS DE ADMINISTRAÇÃO

8- Centralização:
É um fato de ordem natural.

“EM TODO ORGANISMO, ANIMAL OU SOCIAL, AS SENSAÇÕES


CONVERGEM PARA O CÉREBRO OU DIREÇÃO E DO CÉREBRO OU
DIREÇÃO PARTEM AS ORDEENS QUE MOVIMENTAM TODAS AS PARTES
DO ORGANISMO”

O problema da centralização ou descentralização é um simples questão


de medida. Trata-se de encontrar o limite favorável à empresa.

9- Hierarquia:
Constitui a série dos chefes que vai da autoridade superior aos agentes
inferiores.

A Via Hierárquica é o caminho que seguem,


passando por todos os graus da hierarquia,
as comunicações que partem da autoridade
superior ou que lhe são dirigidas.
FAYOL, H. 1990
PRINCÍPIOS GERAIS DE ADMINISTRAÇÃO

10- Ordem:
Ordem Material: Um lugar para cada coisa e cada coisa no seu
lugar. → Evitar as perdas de materiais e de tempo, além de
facilitar as operações.

Ordem Social:Um lugar para cada pessoa e cada pessoa em


seu lugar.→ supõe uma boa organização e recrutamento.

11- Eqüidade:
Anelo de eqüidade, desejo de igualdade, são aspirações que se
devem ter muito em conta no trato do pessoal. O chefe deve
ter a preocupação constante de instilar o sentimento de
eqüidade em todos os níveis da hierarquia.

12- Estabilidade:
Um agente precisa de tempo para iniciar-se em uma nova
função e chegar a desempenhá-la bem –admitindo que seja
dotado das aptidões necessárias.

FAYOL, H. 1990
PRINCÍPIOS GERAIS DE ADMINISTRAÇÃO

13- Iniciativa:
É a possibilidade de conceber e de executar. A liberdade de
propor e a de executar são, também, cada uma de per si,
elementos de iniciativa.

14- União do Pessoal:


A harmonia e a união do pessoal de uma empresa são grande
fonte de vitalidade para ela. É necessário, pois, realizar
esforços para estabelecê-la.
• Não se deve dividir o pessoal: utilizar as faculdades de
todos e recompensar o mérito de cada um, sem
despertar suscetibilidade ciumentas e sem perturbar a
harmonia das relações entre o pessoal.
• Não abuso das comunicações escritas: Para tratar de
uma questão de negócios ou para dar uma ordem que
deve ser completada por explicações, é geralmente
mais simples e mais rápido fazê-lo verbalmente que por
escrito.

FAYOL, H. 1990
“PODE-SE DIZER QUE ATÉ AGORA O EMPIRISMO TEM
REMADO NA ADMINISTRAÇÃO DOS NEGÓCIOS. CADA
CHEFE DIRIGE À SUA MANEIRA, SEM SE PREOCUPAR EM
SABER SE HÁ LEIS QUE REGEM A MATÉRIA. É
NECESSÁRIO INTRODUZIR O MÉTODO EXPERIMENTAL,
COMO CLÁUDIO BERNARD INTRODUZIU NA MEDICINA,
ISTO É, OBSERVAR, RECOLHER, CLASSIFICAR E
INTERPRETAR OS FATOS. INSTITUIR EXPERIÊNCIAS.
IMPOR REGRAS”
(Fayolismo definido por Fayol)

FAYOL, H. 1990
ELEMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO

1. PREVISÃO:

Prever significa ao mesmo tempo calcular o futuro e prepará-lo; é,


desde logo, agir.

PROGRAMA DE AÇÃO:

Para cumprir a função de administrador que o chefe toma a iniciativa


do programa de ação, indica seu objetivo e extensão, fixa a parte
de cada serviço na obra comum, coordena as partes, harmoniza o
conjunto, decide, enfim, qual a linha de conduta seguir.

FAYOL, H. 1990
ELEMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO

1. PREVISÃO:

Características gerais de um bom programa de ação:

A) Unidade:
Deve haver apenas um único programa de ação acontecendo por vez.
Ele poderá sofrer divisões: havendo um programa geral, pode-se
ter um programa técnico, um comercial, um financeiro, etc, mas
todos unidos, constituindo um todo.

B) Continuidade:
É necessário que um programa suceda ao outro sem interrupções.

C) Flexibilidade:
Deve ser adaptável às modificações julgadas necessárias.

D) Precisão:
Deve buscar se compatível com o desconhecido que pode influenciar
os rumos da empresa.
FAYOL, H. 1990
ELEMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO

1. PREVISÃO:

VANTAGENS E INCONVENIENTES DAS PREVISÕES:

1. Envolvimento de um número maior de chefes, com todas as suas


experiências pregressas;
2. Aumenta a segurança e e foca suas forças para possíveis
imprevistos;
3. Um programa bem estudado, inclui práticas sadias de organização,
de comando, de coordenação e de controle;
4. A estruturação do programa é delicada, longa e trabalhosa (embora
as dificuldades diminuam à medida em que ele é repetido);

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ELEMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO

1. PREVISÃO:

CONDIÇÕES E QUALIDADES NECESSÁRIAS AO


ESTABELECIMENTO DE UM BOM PROGRAMA DE AÇÃO:

O programa de ação facilita a utilização de todos os tipos de


recursos empresariais para se atingir o objetivo da
organização.

Logo, porque não é utilizado por todas as empresas e levado ao


seu mais alto grau de perfeição?

RESPOSTA: sua elaboração exige do corpo dirigente certas


qualidades bastante difíceis de reunir:

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ELEMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO

1. PREVISÃO:

A) Arte de lidar com os homens:


Cabe ao líder convencer (conseguir colaboração real e ativa) os
“chefes de serviço” a participarem da elaboração do programa de
ação. Lembrando que ele será feito em acréscimo às tarefas
cotidianas e não oferecerá remuneração adicional para isto, além
de requerer certa medida adicional de responsabilidade.

B) Atividade:
Envolvimento contínuo, permanente com o programa de ações.

C) Coragem moral:
O programa, por melhor que ele seja, nunca será realizado na
íntegra. Com isto, o líder terá que lidar com as frustrações, com os
boicotes e com as justificativas de possíveis ‘fracassos’.

FAYOL, H. 1990
ELEMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO

1. PREVISÃO:

D) Estabilidade do pessoal dirigente:


Uma nova direção levaria tempo demasiado para conhecer
todos os meandros de um programa de ação,
comprometendo assim a sua implantação e continuidade.
Portanto, a estabilidade garante a continuidade do
programa.

E e F) Competência profissional e Conhecimento geral


dos negócios:
Para proteger a empresa contra a incapacidade do pessoal
dirigente é preciso:
- Tornar o programa obrigatório;
- Colocar ao alcance do público bons modelos de programas

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ELEMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO

2. ORGANIZAÇÃO:

Organizar uma empresa é dotá-la de tudo aquilo que ela necessita


para seu funcionamento: matérias-primas, utensílios, capitais e
pessoal. Ou seja, o organismo material e o social (estrutura de
pessoal).

Focando no ORGANISMO SOCIAL temos:

Missão Administrativa do Corpo Social

São listados 16 itens que compõem esta missão, entre eles podemos
citar: formular decisões claras, nítidas e precisas, definir
claramente as atribuições, manter a disciplina, manter tudo sob
controle, etc.

Realizar esta missão é tão mais simples quanto menor e mais


rudimentar for a empresa.

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ELEMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO

2. ORGANIZAÇÃO:

Constituição do Corpo Social

A) FORMA:

A mesma forma convém a todas as empresas industriais que ocupem


igual número de trabalhadores seja qual for a sua natureza.

Mesma forma não quer dizer igual constituição íntima. Dois corpos
sociais de igual aparência podem ser diferentes na essência. Sendo
um excelente e outro não.

Não basta agrupar pessoas e distribuir funções, é preciso saber


adaptar o organismo às necessidades.

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ELEMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO

2. ORGANIZAÇÃO:

B) ORGÃOS OU MEMBROS:
ACIONISTA • Atribuições bem reduzidas.
CONSELHO DE ADM. • Poderes estatutários bastante amplos.
DIREÇÃO GERAL • Conduz a empresa ao seu objetivo. É o poder executivo.
DIREÇÃO REGION. • Os poderes variam de acordo com a natureza e a cultura
ENGENHE. CHEFE • Funções administrativas que vão, à medida que se desce
CHEFE DE SERVIÇO na pirâmide, cedendo lugar à funções cada vez mais

CHEFE DE OFICINA Técnicas.

CONTRAMESTRE Em empresas rudimentares, um só


agente pode representar mais de um
OPERARIO
membro, enquanto nas mais
elaboradas a quantidade de membros
pode aumentar consideravelmente.

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ELEMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO

2. ORGANIZAÇÃO:

C) AGENTES OU ELEMENTOS CONSTITUTIVOS:

“Assim como a qualidade dos materiais de que se dispõe influi sobre a


forma e a solidez de um edifício, também a qualidade dos agentes
empregados influi sobre a forma e o valor do edifício social.”

 QUALIDADES DOS CHEFES DE GRANDES EMPRESAS:

• Saúde e vigor físico;


• Inteligência e vigor intelectual;
• Qualidades morais;
• Sólida cultura geral;
• Capacidade administrativa: 0s 5 elementos de administração;
• Noções gerais sobre todas as funções essenciais;
• Possuir profunda competência na função característica da empresa.

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ELEMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO

2. ORGANIZAÇÃO:

 QUALIDADES DOS CHEFES DE MÉDIAS E PEQUENAS


EMPRESAS:

São EXATAMENTE as mesmas qualidades dos chefes de grandes


empresas, com variação apenas de grau.

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ELEMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO

2. ORGANIZAÇÃO:

 QUADROS DE ORGANIZAÇÃO

Quadro onde são inscritos os agentes, ao mesmo tempo que o recrutamento e


a constituição dos serviços.

Auxilia em modificações do corpo social e na prospecção de suas repercussões.

Constam os limites sociais de cada serviço, os cargos ocupados, a quem se


subordina e os subordinados.

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ELEMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO

2. ORGANIZAÇÃO:

 RECRUTAMENTO

• Influencia no destino da empresa;


• A má escolha de um operário tem pouca importância mas é grave
no caso de um agente superior;
• A dificuldade de escolha aumenta com o nível hierárquico;
• A concentração industrial aumenta a necessidade de grandes
chefes e torna sua formação mais difícil

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ELEMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO

2. ORGANIZAÇÃO:

 FORMAÇÃO DOS AGENTES DE EMPRESAS

• Um bom chefe exige uma boa formação e envolve a família, escola, oficina e o
Estado;
• Curso superior: engenharia;
• Não se deve ignorar a saúde e o vigor físico como qualidades importantes;
• Crítica ao abuso da matemática deixando de lado a literatura, história e filosofia;
• Habilidades administrativas devem superar as financeiras;
• Carta ao Congresso de Minas e Metalurgia: reduzir os programas de matemática e
introduzir noções de administração;
• A favor da diminuição dos anos de estudos;
• Engenheiros devem começar por funções modestas;

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2. ORGANIZAÇÃO:

 FORMAÇÃO DOS AGENTES DE EMPRESAS

• Procurar conhecer bem os operários;


• Atrair a simpatia do chefe;
• Fazer críticas construtivas;
• Confiar em si mesmo;
• Interessar pelas coisas, investigar, não deixar nenhum problema sem resolver;
• Cuidar da saúde, não ultrapassar os limites;
• Ser corajoso e entusiasta;
• Ter iniciativa;
• Dedicar aos colegas e ao casamento.

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ELEMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO

2. ORGANIZAÇÃO:

FUNÇÃO DA ESCOLA
• Destinado para os postos inferiores ou fora da indústria;
• Ensino secundário na universidade: medicina, direito, exército,
agricultura;
• Inserir no ensino primário noções de administração.

FUNÇÃO DO PATRÃO
• O patrão tem uma função educacional que deve se estender por
todos os níveis;
• Ele ajuda na formação do profissional descobrindo aptidões,
encorajando os esforços, facilitando a iniciativa, a aprendizagem e
recompensando o sucesso;
• O patrão ensina um pouco de sua própria ciência;
• O chefe deve sempre dar o exemplo.

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ELEMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO

2. ORGANIZAÇÃO:

FUNÇÃO DA FAMÍLIA E DO ESTADO

• A família tem necessidade de administração como qualquer


entidade e seus acontecimentos podem ajudar na administração
profissional;
• O Estado pode contribuir para a formação administrativa dos
cidadãos, com suas escolas, por exemplo;
• Ambos exigem coordenação, comando e controle.

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ELEMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO

3. COMANDO
O comando se reparte entre os diversos chefes da empresa cujo objetivo deve ser tirar o melhor proveito possível dos agentes
que compõe sua unidade.

A missão de comandar se reparte entre os diversos chefes da empresa, cada um com os encargos e a responsabilidade de sua
unidade.

Qualidades de um chefe encarregado do comando:


• Ter conhecimento profundo de seu pessoal;
• Excluir os incapazes;
• Conhecer bem os convênios que regem as relações entre a empresa e seus agentes;
• Dar bom exemplo;

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ELEMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO

3. COMANDO

Qualidades de um chefe encarregado do comando:

• Reunir seus principais colaboradores em conferências, onde se


preparam a unidade de direção e a convergência dos esforços;
• Não se deixar absorver pelos detalhes;
• Incentivar no pessoal a atividade, a iniciativa e o devotamento.
• Fazer inspeções periódicas do corpo social, recorrendo nessas
inspeções ao auxílio de quadros sinópticos;

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ELEMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO

4. Coordenação

• Estabelecer a harmonia entre todos os atos de uma empresa de maneira a facilitar o seu
funcionamento e o seu sucesso;
• Prover as condições para que cada função seja desempenhada segura e economicamente;
• Considerar em uma operação qualquer, as obrigações e as conseqüências que essa
operação acarreta para todas as funções da empresa;
• Equilibrar as despesas e recursos financeiros, abastecimento e consumo, vendas e
produção;
• Adaptar a ferramenta ao seu uso, os processos de segurança aos perigos, em suma,
adaptar os meios ao fim, dar às coisas as proporções convenientes

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ELEMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO

4. Coordenação

Numa empresa bem coordenada, os seguintes fatos podem ser observados:


• Cada serviço caminha de acordo com os outros;
• As subdivisões e divisões são exatamente informadas sobre a parte que lhes cabe;
• As ações são mantidas em harmonia com as circunstâncias;

Indícios de descoordenação:
• Cada serviço ignora os outros como se fosse ele a razão de ser, sem se preocupar com o
conjunto da empresa;
• Ninguém pensa no interesse geral. A iniciativa e o devotamento estão ausentes.

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ELEMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO

4. Coordenação

Conferência semanal dos chefes de serviço:


• Um dos melhores meios para manter o entusiasmo do pessoal e
facilitar o cumprimento de seu dever.
• Tem por objetivo informar a direção sobre a marcha da empresa e
solucionar problemas de interesse comum.

Agentes de ligação:
• Necessário quando há dificuldades ou impossibilidade de realizar a
conferência dos chefes. O diretor então visita cada chefe. Na
ausência do diretor, o acompanhamento é feito por algum outro
agente de ligação, que geralmente fazem parte do estado-maior.

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ELEMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO

4. Coordenação

• O controle consiste em verificar se tudo corre de acordo com o


programa adotado, as ordens dadas e os princípios admitidos.
• Tem por objetivo assinalar as faltas e os erros, a fim de que se
possa repará-los e evitar sua repetição.
• Aplica-se a tudo: às coisas, às pessoas e aos atos e sob todos os
pontos de vista (comercial, técnico, financeiro, segurança e
contábil).

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ELEMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO

5. Controle

Todos são responsáveis pelo controle das operações, chefes e


colaboradores. Entretanto quando as operações de controle
tornam-se muito numerosas ou complexas, faz-se necessário
recorrer a agentes especiais, os controladores ou inspetores.

As operações de controle não devem:


• Ser negligenciadas;
• Chegarem demasiadamente tarde;
• Poupar a chefia.

Qualidades de um bom controlador:


• Competência; Imparcialidade;
• Independência; Atenção contínua;
• Sentimento de dever.

FAYOL, H. 1990

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