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A NORMA ISO 30401:2018 PARA
GESTÃO DO CONHECIMENTO
fundamentos e requisitos
Formato: PDF
Sistema requerido: Adobe Acrobat Reader
Inclui referências e índice remissivo
ISBN: 978-65-978-65-86527-03-2 (e-book)
Modo de acesso: http://www.editorapandion.com
CDU: 658
ISBN: 978-65-86527-03-2
2021
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“Iniciar um novo caminho
assusta. Mas, depois de cada
passo, percebemos o quanto
era perigoso ficar parado!”
(Roberto Benigni)
Sumário
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Prefácio..............................................................................9
Apresentação.....................................................................12
5 Liderança.......................................................................51
5.1 Liderança e comprometimento.............................51
5.2 Política.............................................................................52
5.3 Funções, responsabilidades e autoridades.......54
6 Planejamento.................................................................56
6.1 Ações para enfrentar riscos e oportunidades..56
6.2 Objetivos da gestão do conhecimento..............59
7 Suporte.........................................................................62
7.1 Recursos.........................................................................62
7.2 Competência................................................................63
7.3 Conscientização..........................................................66
7.4 Comunicação................................................................67
7.5 Informação documentada.......................................68
8 Operações......................................................................70
9 Avaliação de desempenho..............................................75
9.1 Monitoramento, medição, análise e avaliação..75
9.2 Auditoria interna.........................................................77
9.3 Análise crítica da direção.........................................78
10 Melhoria......................................................................80
10.1 Não conformidade e ação corretiva.................80
10.2 Melhoria contínua....................................................81
Referências.......................................................................90
Referências de Figuras......................................................93
Sobre os Autores...............................................................96
Índice Remissivo..............................................................101
Prefácio
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O conhecimento é dependente do mundo em
que vivemos, não pode ser separado do nosso
corpo, da nossa língua, das nossas percepções e
das nossas representações sociais, historicamente
construídas, acerca das dimensões material e ima-
terial do mundo (MERLEAU-PONTY, 1962). No con-
texto globalizado, pelas tecnologias de comunica-
ção e informação, na sociedade do conhecimento
e do digital, o mundo se complexificou, e com ele
o conhecimento e a sua gestão. Como afirmou Ed-
gar Morin (2014) a um jornal brasileiro de grande
circulação, referindo-se à educação, diante das mu-
danças profundas no mundo contemporâneo, não
é possível mais ensinar como aprendemos. Poderí-
amos acrescentar, não é possível ensinar só o que
aprendemos.
Em outras palavras, o conhecimento, assim
como seus processos de construção, disseminação
e gestão, não é estático. Se, por um lado, tornou-
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-se fundamento da vida socioeconômica do nosso
tempo, a sua dinamicidade corresponde e responde
pelas rápidas e profundas mudanças que ocorrem
no corpo social e alteram inclusive seus próprios
fundamentos.
Portanto, a sociedade do conhecimento produ-
ziu um cenário que em sua dinamicidade se carac-
teriza pelas incertezas, o que poderia, num olhar
superficial, ser uma contradição. Como, com tanto
conhecimento sobre o mundo, podem existir tantas
incertezas?
Como afirmou Boaventura de Souza Santos
(2000), o conhecimento é sempre relativo a alguma
ignorância. E podemos acrescentar que a ignorân-
cia na atualidade é não saber lidar com as incerte-
zas existentes. Não podemos controlar a dinamici-
dade do mundo, nem o futuro que está por vir, mas
podemos estar preparados para reduzir o desco-
nhecimento sobre o futuro, conhecendo e lidando
adequadamente com o presente.
Mais paradoxal ainda pode parecer a busca de
uma “normatização” do conhecimento. Afinal, de
um lado, é um fator intrinsicamente ligado aos se-
res humanos e que, juntamente com a inteligên-
cia, os diferencia dos demais animais; e, de outro,
é de natureza intangível, sujeito à dinamicidade de
fatores internos e externos à sua condição. Ocorre
que, desde quando entendido como fator de di-
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ferenciação das organizações por pesquisadores
como Peter Drucker, o conhecimento passou a ser
percebido e estudado como ativo organizacional.
Passados cinquenta anos, era de se esperar que os
resultados de reflexões e pesquisas viessem a cul-
minar em modelos e sistematizações do conheci-
mento coletivo e organizacional.
O e-book A norma ISO 30401:2018 para ges-
tão do conhecimento: fundamentos e requisitos,
apresenta essa norma como uma das possibilida-
des de identificar e lidar com o conhecimento como
principal fator estratégico organizacional. De forma
didática e clara, o texto é um roteiro para que orga-
nizações de todas as naturezas definam, estruturem
e apliquem seu sistema de gestão do conhecimen-
to (SGC), institucionalizando os processos de auto-
conhecimento, aprendizagem e evolução organiza-
cional – de modo a extrair e sistematizar, a partir
da cultura organizacional, seus valores e princípios
–, bem como evoluindo seus processos de plane-
jamento, avaliação e melhoria contínua. Portanto,
trata-se de um instrumento atual e essencial para
as organizações reduzirem suas incertezas na dina-
micidade do mundo contemporâneo.
Sumário
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Apresentação
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O Programa de Pós-Graduação em Engenharia e
Gestão do Conhecimento (PPGEGC) foi o primeiro
programa criado no Brasil e, segundo a Profa Kimiz
Dalkir, um dos primeiros do mundo na área. Apro-
vado em março de 2004, iniciou suas atividades em
maio daquele mesmo ano, na Universidade Federal
de Santa Catarina (UFSC), na cidade de Florianópolis.
Desde o começo, o PPGEGC se estruturou como
um programa interdisciplinar, com sua pesquisa e
sua formação partindo do princípio de que o conhe-
cimento é construto multiparadigmático e articulan-
do três visões de mundo sobre ele, por meio das áre-
as de Engenharia (visão conexionista), Gestão (visão
autopoiética) e Mídia (visão conexionista).
Os resultados do PPGEGC são evidenciados por
meio da alta qualidade das pesquisas realizadas,
como também pelas relações estabelecidas entre o
programa, seus titulados e os setores da sociedade
(o empresarial, o governamental, o de pesquisa e
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desenvolvimento e o terceiro setor).
Nestas quase duas décadas de existência, o PP-
GEGC viu uma de suas áreas tornar-se “commodity”
empresarial. A exemplo do que ocorreu com a qua-
lidade nos anos 1980-1990, a gestão do conheci-
mento (GC) amadureceu como processo e plano or-
ganizacional suficientemente conhecido para que a
International Organization for Standardization (ISO)
a incluísse entre as normas organizacionais.
Logo após o lançamento da ISO 30401:2018, e a
partir do impulsionamento promovido pelos profes-
sores do programa, adquirimos a norma diretamen-
te do portal ISO e desenvolvemos sua tradução para
a língua portuguesa, para compreender o objetivo e
o conteúdo de cada requisito. Afinal, a nova norma
não só constitui matéria de interesse do nosso pro-
grama como tem relevância para as organizações.
Sabedores da responsabilidade de construir o
conhecimento, passamos a desenvolver artigos
acadêmicos e a direcionar nossos estudos na busca
de um modelo de implementação da ISO 30401.
Compartilhar nossos achados e entregar esta
análise dos requisitos por meio deste e-book é
mais uma forma de o Programa de Pós-Graduação
em Engenharia e Gestão do Conhecimento contri-
buir com as empresas brasileiras, sobretudo as de
pequeno e as de médio porte, para que elas sejam
mais produtivas e mais competitivas.
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Outro potencial deste e-book é apresentar e
alertar a comunidade de pós-graduação do país so-
bre o acréscimo da dimensão da GC na efetividade
organizacional dos programas de pós-graduação.
A partir da avaliação quadrienal 2017-2020, a Coor-
denação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior (CAPES) incluiu a autoavaliação e o pla-
nejamento estratégico organizacional entre as di-
mensões de análise de maturidade e de qualidade
dos programas de pós-graduação. Com isso, muito
provavelmente a capacidade de um programa de
“se conhecer”, estabelecer e gerir sua memória or-
ganizacional e alinhar as dimensões do capital in-
telectual para sua efetividade passa a ser, também,
um importante indicador de sua qualidade.
Além disso, a exemplo do que ocorreu com outras
normas ISO, acreditamos que, com o lançamento da
Norma ISO 30401, para todas as organizações pú-
blicas e privadas, dos diversos setores, a GC sairá da
condição de processo adicional desejável para uma
dimensão de diferenciação estratégica não apenas
de efetividade, mas de relevância. Assim, também
esperamos que este e-book ajude gestores empre-
sariais e organizacionais a compreenderem como
esse processo pode ocorrer em sua organização.
Boa leitura!
Os autores.
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1 Conhecimento organizacional
e a ISO 30401
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1.1 Conhecimento como fator organizacional
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dinâmico e se dá na relação entre agentes huma-
nos e não humanos em rede, tem-se a visão con-
temporânea desse fator gerador de valor.
Para o PPGEGC/UFSC, conhecimento é conteúdo
ou processo efetivado por agentes humanos ou artifi-
ciais em atividades de geração de valor científico, tec-
nológico, econômico, social ou cultural (BRASIL, 2013).
Em estudos que abordam conhecimento nas or-
ganizações, é possível verificar que as discussões
sobre o tema têm, em sua essência, um grande es-
forço para torná-lo um recurso gerenciável.
Em um primeiro momento, pode parecer teó-
rico ou pouco factível; contudo, é notório que, no
contexto mundial atual – no qual, cada vez mais, a
transformação digital tem impactado todos os seto-
res da atividade produtiva –, é fundamental integrar
pessoas, proces-
sos e tecnologia
para a criação
do conhecimen-
to organizacio-
nal, que gera a
aprendizagem
organizacional e
a inovação contí-
nua em qualquer
negócio. Fonte: Adaptado de Conducere (n. d.).
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1.2 Gestão do conhecimento organizacional
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1.3 Processos do conhecimento organizacional
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O seu objetivo a longo prazo é a garantia de que
as organizações vão se adaptar e continuar a pros-
perar em um ambiente dinâmico e complexo. Elas
farão isso por meio de atividades de prospecção
e de interpretação de informações relevantes, que
lhes permitam compreender as mudanças, as ten-
dências e os cenários sobre clientes, fornecedores,
concorrentes e outros agentes do ambiente exter-
no (SBGC, 2020).
i) início;
ii) desenvolvimento da estratégia;
iii) desenho e implementação de práticas de
gestão do conhecimento;
iv) expansão e apoio; e
v) institucionalização da GC.
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c) Método OKA do Banco Mundial (2006):
O Método OKA (sigla que, traduzida do inglês,
significa Organizational Knowledge Assessment)
conta com três elementos: pessoas, processos e sis-
temas. Cada elemento é constituído por dimensões.
São 14 no total, conforme apresentado a seguir:
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país/organização. Apesar de ser criado para peque-
nas e médias empresas, o framework é genérico.
Os objetivos da APO, ao desenvolver o framework,
foram: enfatizar a impor-
tância da GC para o su-
cesso das organizações;
promover entendimento
fácil à introdução da GC;
explicitar os fatores crí-
ticos de sucesso para a
implantação da GC; e dar
suporte às pequenas e Fonte: Adaptado de APO (2007).
médias empresas dos pa-
íses membros da APO na implantação da GC e no uso
de seus benefícios.
O framework apresenta três níveis: Acelerado-
res, Processos de Conhecimento e Resultados.
Trata-se de uma abordagem integrada, conside-
rando a GC como sistema multidisciplinar, reconhe-
cendo a importância da liderança, das pessoas, dos
processos e da tecnologia na implementação da
GC. O objetivo (alinhado com a missão da APO) é
aumentar a produtividade a lucratividade e o cres-
cimento (APO, 2007).
Para uma organização, antes de escolher ou de-
senvolver seu próprio modelo de referência, cabe
levantar quais processos do ciclo de conhecimento
existem e quais são críticos à sua cadeia de valor.
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Em 2007, menos de três anos depois da criação
do PPGEGC, a pesquisadora Andrea Steil recebeu
essa missão quando atuava como gestora do co-
nhecimento de uma instituição privada de pesquisa
e desenvolvimento. Sua pesquisa identificou que,
independentemente do referencial de definição de
conhecimento e do modelo de ciclo organizacional
adotado, a definição organizacional deve se preo-
cupar com os sete processos do conhecimento or-
ganizacional (STEIL, 2007):
1. Criação do conhecimento.
2. Armazenamento do conhecimento.
3. Acesso à informação ou ao conhecimento.
4. Utilização do conhecimento.
5. Compartilhamento do conhecimento.
6. Disseminação do conhecimento.
7. Reutilização do conhecimento.
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1.4 Norma ISO 30401
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de gestão desse recurso, que possa ser auditado,
certificado, avaliado e reconhecido externamente.
A norma está disponível em inglês no site da
ISO (www.iso.org). Até o momento, não há previsão
de tradução oficial para a língua portuguesa. Entre-
tanto, alguns organismos de certificação já estão
preparando e desenvolvendo auditores para a ISO
30401:2018 e, por conseguinte, habilitando-se para
realizar auditorias de terceira parte, visando a cer-
tificação.
Trata-se de um importante avanço, no sentido
de tornar os conceitos e as práticas de gestão do
conhecimento cada vez mais acessíveis às organi-
zações de todo o mundo, possibilitando que em-
presas passem a ter interesse no processo de cer-
tificação, visando o reconhecimento de práticas de
gestão do conhecimento já adotadas ou o desen-
volvimento delas para o fortalecimento da sua ca-
pacidade de competir em mercados desafiadores.
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2 Sistema de gestão do
conhecimento organizacional
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2.1 Princípios norteadores de um SGC
2) Valor: O conheci-
mento é uma fonte
importante de valor
para as organizações
atingirem seus ob-
Fonte: Erlich Mentoring (2016).
jetivos. O valor do co-
nhecimento está em seu impacto no propósito
organizacional, na visão, nos objetivos, nas polí-
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ticas, nos processos e no desempenho. A gestão
do conhecimento é um meio de desbloquear o
potencial valor do conhecimento.
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concentra-se na ges-
tão do ambiente de
trabalho, alimentando
assim o ciclo de vida
do conhecimento.
7) Cultura: A cultura é
Fonte: Comunidade Sebrae (n. d.).
fundamental para a efi-
cácia da gestão do conhecimento.
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b) Assegurar a perenidade dos negócios: As
práticas de gestão do conhecimento fortalecem
a organização, no sentido de fazê-la menos de-
pendente do conhecimento tácito, que está na
cabeça das pessoas.
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atingir os seus objetivos.
• Parte interessada: pessoa ou organização que
podem afetar, ser afetadas por, ou se percebe-
rem afetadas por uma decisão ou atividade.
• Requisito: necessidade ou expectativa que é
declarada, geralmente implícita ou obrigatória.
• Sistema de gestão: conjunto de elementos
inter-relacionados ou interagentes de uma or-
ganização para estabelecer políticas, objetivos e
processos a fim de atingir esses objetivos.
• Alta direção: pessoa ou grupo de pessoas que
dirigem e controlam uma organização no mais
alto nível.
• Eficácia: até que ponto as atividades plane-
jadas são realizadas e os resultados planejados
são alcançados.
• Política: intenções e Coordenação de uma or-
ganização, da forma como são expressas pela
sua alta direção.
• Objetivo: resultado a ser alcançado.
• Risco: efeito da incerteza.
• Competência: capacidade de aplicar conheci-
mento e habilidades para alcançar os resultados
pretendidos.
• Informação documentada: informação que
deve ser controlada e mantida por uma organi-
zação, e o meio em que está contida.
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• Processo: conjunto de atividades inter-rela-
cionadas ou interativas que transforma entradas
em saídas.
• Desempenho: resultado mensurável.
• Terceirizar: fazer um arranjo em que uma or-
ganização externa realiza parte da função ou um
processo de outra organização.
• Monitoramento: determinar o status de um
sistema, de um processo ou de uma atividade.
• Medição: processo para determinar um valor.
• Auditar: processo sistemático, independente
e documentado para obter provas de auditoria e
avaliá-las objetivamente a fim de determinar em
que medida os critérios de auditoria são cum-
pridos.
• Conformidade: cumprimento de um requisito.
• Não conformidade: não cumprimento de um
requisito.
• Correção: ação para eliminar uma não confor-
midade detectada.
• Ação corretiva: ação para eliminar a causa de
uma não conformidade e prevenir a recorrência.
• Melhoria contínua: atividade recorrente para
melhorar o desempenho.
• Colaboração: abordagem deliberada para tra-
balhar em conjunto em um propósito comum
estabelecido.
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• Informação: dados significativos.
• Conhecimento: ativo humano ou organizacio-
nal que possibilita decisões e ações efetivas no
contexto.
• Gestão do conhecimento: gestão em relação
ao conhecimento. Utiliza uma abordagem sistê-
mica e holística para melhorar os resultados e
a aprendizagem. Inclui a otimização da identifi-
cação, da criação, da análise, da representação,
da distribuição e da aplicação de conhecimento
para criar valor organizacional.
• Cultura de gestão do conhecimento: ele-
mentos da cultura organizacional, apoiando va-
lores, comportamentos e atividades associados
ao sistema de gestão do conhecimento.
• Sistema de gestão do conhecimento: parte
de um sistema de gestão no que diz respeito ao
conhecimento.
• Cultura organizacional: valores, crenças e
práticas que influenciam a conduta e o compor-
tamento de pessoas e de organizações.
• Habilidade: capacidade aprendida a fim de
executar uma tarefa para uma expectativa espe-
cificada.
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dos requisitos. É recomendável que esses termos
sejam estudados e compreendidos previamente,
para que o entendimento do foco de cada requisito
seja facilitado.
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3 A estrutura da norma
e a gestão do conhecimento
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3.1 SGCs cognitivistas e conexionistas
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clusivamente centrada no paradigma autopoiético,
e a visão multidimensional adotada pelo PPGEGC.
Na visão autopoiética, a natureza do conheci-
mento é essencialmente humana, e toda estratégia
organizacional de GC deve ter no capital humano
seu fator norteador. Contudo, cabe lembrar que a
visão cognitivista ressalta que o papel da tecnolo-
gia não é exclusivamente de apoio informacional
a esse capital humano, pois os sistemas e as solu-
ções ofertados pela engenharia do conhecimento,
bem como a inteligência artificial, são efetivamente
agentes de conhecimento que devem ser inclusos
nos planos organizacionais de SGC. Além disso, há
uma gama de contribuições a SGCs propostos pela
visão conexionista, especialmente quando a orga-
nização está considerando o conhecimento de flu-
xos, de redes e de cadeias de valor em que atua.
Especificamente para organizações que aplica-
rem a Norma ISO 30401, essa diferença multidimen-
sional de paradigmas ressalta o quarto princípio já
previsto na norma, ou seja, o da adaptabilidade.
Quando a tecnologia cumpre mais do que o pa-
pel de suporte às atividades intensivas em conheci-
mento dos colaboradores e se torna um agente de
conhecimento, a visão autopoiética deve ser am-
pliada para a abordagem cognitivista da engenha-
ria do conhecimento; e, quando as relações e siner-
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gias entre os atores for essencial à captura de valor
(p. ex., plataformas e organizações virtuais), o SGC
não será completo com a aplicação da ISO 30401
sem incluir a visão conexionista de conhecimento.
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Como a aplicação dos requisitos requer a utili-
zação da melhoria contínua, entende-se que a cer-
tificação por um organismo externo é apenas o pri-
meiro passo para atestar que a empresa faz uso da
gestão do conhecimento no seu dia a dia. Isso por-
que será ao longo do tempo, e com a maturidade
do SGC, que a organização perceberá os ganhos e
os avanços que ela própria terá em seus resultados
organizacionais.
Dessa forma, trata-se de um trabalho com ações
de curto e médio prazos e com ganhos e benefícios
em médio e longo prazos.
Os requisitos apresentados pela ISO 30401:2018
estão sintetizados e estratificados no Capítulo 4,
para que a organização deles acompanhe os mes-
mos itens constantes na norma.
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4 Contexto da organização
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4.1 Entendendo a organização e seu contexto
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Fontes: Luz Planilhas Empresariais (2013) e Qualyteam [2012].
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Exemplos de pontos fortes/fracos para a GC:
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aquisição do conhecimento.
• O = Visitas técnicas a empresas com GC imple-
mentada.
• O/A = Segmento oferece cursos profissionali-
zantes e específicos ao setor.
• A = Pessoas com muito tempo de casa e raízes
fortes no não repasse de conhecimento.
• A = Alta rotatividade, quando comparada à
média de mercado.
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Como a
Parte Necessidades/ empresa
interessada expectativas monitora?
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Continuação
• Quantidade
• Aumento do
individual
conhecimento
de tarefas
em áreas
classificadas
diferentes das
como totalmente
atuais.
habilitadas/ano.
Colaboradores • Dedicação
• Porcentagem de
de tempo ao
horas dedicadas
ensino interno/
pela equipe a
externo como
capacitações sobre
oportunidade
o total de horas
de exercitar
trabalhadas/ano.
conhecimentos.
• Porcentagem
• Redução da de tarefas com,
dependência no mínimo, duas
Direção de pessoas para pessoas totalmente
uma determinada habilitadas/
atividade. ano (matriz de
polivalência).
• Quantidade de
• Repasse
horas aplicadas
da cultura
no seminário
Comunidade organizacional da
de cultura da
empresa a alunos
organização a
de ensino médio.
alunos/ano.
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4.3 Determinando o escopo do sistema de ges-
tão do conhecimento
Sumário
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Alvez, J. K.; Lapolli, É. M.; Santos, N. dos; Pacheco, R. C. S. 43
4.4 Sistema de gestão do conhecimento
Continua
Sumário
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Alvez, J. K.; Lapolli, É. M.; Santos, N. dos; Pacheco, R. C. S. 44
Continuação
4.4.2 • Cinco fases inter-relacionadas: a)
Desenvolvimento compartilhamento do conhecimento
do conhecimento tácito; b) criação de conceitos;
a) Adquirindo c) justificação de conceitos; d)
novos construção de arquétipos; e) difusão
conhecimentos. interativa de conhecimento.
b) Aplicando o • Envolve diversos atores.
conhecimento • A criação do conhecimento
atual. pode ser potencializada por meio
c) Mantendo o de ferramentas de gestão do
conhecimento conhecimento, como aprendizagem
atual. organizacional, inteligência
d) Restringindo competitiva, lições aprendidas,
o uso do mapeamento de processos, melhores
conhecimento práticas, memória organizacional,
desatualizado ou mentoring e padronização.
inválido. • Uma caraterística fundamental:
permitir que o conhecimento criado e
armazenado possa ser reutilizado.
Continua
Sumário
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Alvez, J. K.; Lapolli, É. M.; Santos, N. dos; Pacheco, R. C. S. 45
Continuação
4.4.4 Ativadores • O capital humano representa todos
do conhecimento os recursos humanos: funcionários,
a) Capital clientes, fornecedores, investidores:
humano. os stakeholders da organização, ou
b) Processos. ao menos as pessoas da organização,
c) Tecnologia e com talentos, competências e toda
infraestrutura. a ação humana na criação de ativos
d) Governança. tangíveis ou intangíveis.
e) Cultura da • Processos em gestão do
gestão do conhecimento são os meios pelos
conhecimento. quais há a descoberta, a criação e o
compartilhamento do conhecimento.
Para isso, utiliza-se tecnologia de
informação e de comunicação,
assim como meios físicos, espaços
organizacionais etc.
• A governança pressupõe que
o conhecimento é tido como
principal ativo da organização.
A governança do conhecimento
propõe uma integração dos estudos
organizacionais, da estratégia e
da gestão de recursos humanos.
É o resultado da interação entre a
governança corporativa e os processos
de conhecimento na otimização do
resultado organizacional.
• Uma cultura do conhecimento
estabelece como pressuposto a
valorização do compartilhamento
do conhecimento pelos indivíduos.
Quanto mais abertos os valores
organizacionais em relação à cultura
da aprendizagem e à tolerância a
erros, mais o conhecimento crescerá
e será disseminado pela organização.
Incorporar uma cultura de gestão do
conhecimento em toda a organização
é fundamental para a aplicação
sustentável da gestão do conhecimento.
Fonte: Elaborado pelos autores (2021).
Sumário
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Passo a passo para colocar o requisito em
prática na sua organização:
Sumário
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GESTÃO DOS CONHECIMENTOS ATUAIS
Como
Principais Como transferir/
Como Como
conheci- restringir trans- Ativador a
Processo colocar em manter/
mentos o que for formar o utilizar
prática proteger
atuais inválido conheci-
mento
Sumário
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muladas o suficiente para que tenham o desejo de
adquirir, de aplicar e de transmitir o conhecimento
que detêm. Trata-se de um requisito basilar da nor-
ma e que servirá de parâmetro ao longo de toda
a implantação dos requisitos. Recomenda-se que
seja o primeiro a ser trabalhado em um processo
de sensibilização para a gestão do conhecimento.
Manter esse conhecimento na organização tam-
bém é um desafio. Nesse sentido, procedimentos,
manuais e softwares são exemplos de ferramentas
a serem utilizadas.
E, com o seguimento desse ciclo, vem a trans-
missão e a transformação do conhecimento para
novos contratados e novos processos que são cria-
dos ao longo do tempo.
O texto da norma é dinâmico, e, dessa forma,
sua aplicação pode ser efetuada em organizações
de qualquer porte e de qualquer segmento, no
sentido de disseminar a cultura de gestão do co-
nhecimento a empresas de todo o mundo.
Sumário
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2. Avaliar o estágio em que a empresa se en-
contra em relação à sua cultura de GC.
3. Criar um plano de ações responsáveis, com
prazos e resultados esperados para melhorar
a cultura de GC e obter um nível aceitável de
conscientização das pessoas e a adesão ao tema
na prática diária.
Sumário
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5 Liderança
.
.
.
5.1 Liderança e compro-
metimento
Sumário
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Passo a passo para colocar o requisito em
prática na sua organização:
5.2 Política
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dos objetivos da gestão do conhecimento –, além
de incluir o compromisso de satisfazer requisitos
regulamentares aplicáveis e de realizar a melhoria
do SGC.
Sumário
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Exemplos de políticas de gestão do conheci-
mento:
Sumário
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a. assegurar que o SGC esteja em conformidade
com os requisitos da norma;
b. assegurar o engajamento das pessoas e a efe-
tiva aplicação do SGC da organização;
c. relatar o desempenho do SGC à alta direção.
Sugestão do passo a passo para colocar o requi-
sito em prática na sua organização:
Sumário
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6 Planejamento
.
.
.
6.1 Ações para enfrentar riscos e oportunidades
Sumário
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LEVANTAMENTO DE RISCOS E
OPORTUNIDADES COM PLANO Processo: Produção
DE AÇÃO
O
R O Descrição S P D PI Peso que Quem Quando
fazer
Falta de
conhecimento
do processo
X de usinagem 3 2 2 5 60
por meio do
equipamento
“N”
Processos de
pré-corte e
acabamentos
X sem 2 3 1 5 30
procedimentos
escritos
estabelecidos
Processo de
treinamento
nos
procedimentos
X 2 3 3 5 90
possui falhas
ao longo
de toda a
produção
Novos
métodos de
disseminação
do
conhecimento
X 3 1 1 3 9
não utilizados
(storytelling,
lições
aprendidas,
entre outros)
Sumário
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Detecção: é a habilidade para detectar a situação antes que ela atinja
ou gere impacto para o cliente.
Notas a atribuir: 1 = Baixo. 2 = Médio. 3 = Alto.
Numerar as partes interessadas da empresa, sendo 5 a parte mais
importante em ordem decrescente.
Peso = multiplicação dos itens S x P x D x PI – serão tratados, no
mínimo, três itens de maior peso.
Sumário
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6.2 Objetivos da gestão do conhecimento
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DESDOBRAMENTO DOS OBJETIVOS DA GESTÃO DO
CONHECIMENTO EM INDICADORES E PLANOS DE AÇÃO
Objetivo de Indicador O Re- Quem Quan-
gestão do co- que cur- do
nhecimento fazer sos
Adquirir novos Quantidade
conhecimentos média de novos
conhecimentos
adquiridos
por processo/
semestre
Disseminar Quantidade
atuais e novos de horas
conhecimentos aplicadas em
disseminação de
conhecimento/
trimestre
Contar com a Taxa de
participação de engajamento na
toda a equipe GC/trimestre
na GC
Melhorar Quantidade de
continuamente projetos de GC
a cultura de GC implementados/
semestre
Respeitar e Quantidade
proteger o de casos de
conhecimento evasão de
conhecimento
estratégico
da empresa/
semestre
Sumário
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dor deve ser estabelecido, bem como o plano
de ação para que o objetivo seja cumprido. Esse
plano deve ter uma periodicidade de análise da
eficácia, o que pode ocorrer em um seminário
de resultados do SGC ou mesmo na reunião de
análise crítica da direção (requisito 9.3).
3. Cada indicador e plano de ação deve ser ela-
borado de forma a envolver as pessoas e man-
tê-las comprometidas com as ações a elas des-
tinadas.
Sumário
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7 Suporte
.
.
.
7.1 Recursos
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tos de GC, entre outros.
2. Se a empresa não tem a prática do orçamen-
to anual, esses recursos podem ser definidos na
reunião de análise crítica (requisito 9.3 da ISO
30401) ou em algum outro encontro que a em-
presa estabeleça para esse fim.
7.2 Competência
a) Os responsáveis pela
concepção, pela entrega e
pela melhoria contínua do
conhecimento.
b) Os responsáveis pelo
Fonte: Damazio (2019).
sistema de gestão e pelo
apoio à mudança de cultura associada.
c) Aqueles com funções de responsabilidade
dentro do sistema de gestão do conhecimento.
d) Participantes que se envolvam e utilizem o
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sistema de gestão do co-
nhecimento como parte da
conclusão de suas tarefas e
de seu trabalho.
Além disso, a norma ain-
Fonte: PROGEP/UFMS (2018).
da estabelece que essas
pessoas devem ser competentes com base em
educação, treinamento ou experiência, e que a
organização deve tomar medidas para adquirir
a competência necessária e avaliar a eficácia das
ações promovidas.
1. Definir, primeiramente:
• Os responsáveis pela concepção, entrega e
melhoria contínua do conhecimento.
• Os responsáveis pelo SGC e pela mudança
de cultura.
• Aqueles que tenham outras funções no SGC
e os que se envolvem e utilizam a GC nas suas
tarefas.
2. Depois de ter essas responsabilidades claras,
estabelecer o perfil de cada função para traba-
lhar com GC, em termos de requisitos de instru-
ção, treinamento ou experiência.
Sumário
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3. Comparar o perfil definido com o que a em-
presa tem no momento em termos de equipe.
4. Preparar um planejamento para fornecer as
competências que a empresa estabeleceu como
necessárias: algo como um plano de capacita-
ção, um treinamento ou similar, com ações, res-
ponsáveis e prazos.
5. Estabelecer método para avaliar a eficácia
das ações de capacitação e fornecimento de
competências.
6. Manter registros, como certificados, listas de
presença ou equivalentes, para demonstrar que
as ações de capacitação foram tomadas.
Sumário
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Continuação
Requisito 4h Gestores Bianual Pre- x
4.4 e líderes sencial
ISO 30401 interno
7.3 Conscientização
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2. Aplicar essas ações anualmente ou dentro
de uma periodicidade definida, atentando para
incluir os temas na integração de novos cola-
boradores, sejam eles próprios, sejam terceiriza-
dos.
3. Registrar as ações via lista de presença ou
objeto similar.
7.4 Comunicação
Sumário
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A comunicação pode ser estabelecida com base
no exemplo a seguir.
Sumário
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sejam os exigidos pela norma, sejam aqueles que a
empresa definir que devem existir. Desde o formato
dos documentos até a proteção, a distribuição, o
acesso e outras necessidades: tudo deve estar de-
finido.
Sumário
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8 Operações
.
.
.
Neste requisito, aparece
o “D” do PDCA da ISO 30401.
Aqui, são esperadas as práticas
dos requisitos 4.1, 4.4, 4.5, 6.1,
entre outros. Seu texto é bas- Fonte: Luz Planilhas
Empresariais (2015).
tante sucinto, mas a significância
é alta. É bom lembrar que tudo já foi planejado nos
requisitos anteriores. Agora é hora de colocar em
prática e gerar evidências de que a empresa está
realizando as ações como planejou.
A norma ainda preconiza a necessidade de se
ter mecanismos de gestão de mudanças, para que
elas sejam planejadas e para que as ações tratem
todas as eventuais consequências.
Além disso, são citados os possíveis processos
terceirizados que tenham algum impacto no SGC:
devem estar alinhados ao sistema, e a organização
deve manter controle sobre eles.
Sumário
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Nesse requisito, portanto, é essencial que a or-
ganização apresente suas práticas de gestão de-
senvolvidas com base nos requisitos anteriores.
Faz parte do estabelecimento de um sistema de
gestão planejarmos rotinas, procedimentos, planos
e outros documentos. Além disso, criam-se méto-
dos, sistemáticas e formas de atender aos requisi-
tos, e tudo fica registrado em manuais e padrões.
Contudo, a prática desses procedimentos é que
vai fazer com que a organização obtenha desempe-
nho superior em gestão do conhecimento, que é o
objeto da ISO 30401.
Para que a GC ocorra na prática, várias ações im-
portantes são requeridas e esperadas, como:
Sumário
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É possível que, depois de definido um padrão ou
procedimento, ele não seja viável na prática. Se isso
ocorrer, é importante que a organização disponha
de uma sistemática em que o membro da equipe
identifique essa lacuna e, logo em seguida, haja
uma ação concentrada para que se efetuem os ajus-
tes: seja no sentido de revisar o documento, seja no
de ajustar a rotina àquilo que pede o documento.
Ao apresentar o requisito 8 – “Operações” –,
em um primeiro momento, ele pode ser entendi-
do como uma “tarefa simples”; afinal, tudo já foi
criado. Agora é “só” praticar. Mas nem sempre essa
premissa é confirmada no ambiente de implanta-
ção. Isso porque há uma mudança de cultura sendo
estabelecida, conforme já explanado no requisito
4.5, e sabe-se que a resistência ao novo é uma ca-
racterística natural das pessoas.
Devido a esse fato, todos os cuidados para que
a teoria seja confirmada pela prática são cabíveis e
justos. Alguns exemplos para que isso aconteça:
Sumário
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crédito aos documentos e às práticas desenvol-
vidos ao longo da implantação.
• As áreas de apoio, como a equipe de GC em
conjunto com a área de gestão de pessoas,
manterem contato constante com os times de
colaboradores, identificando oportunidades de
melhoria, dificuldades de entendimento e ou-
tras situações que podem ser utilizadas para a
capacitação e a conscientização das pessoas.
Sumário
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2. Ou seja, espera-se que tudo o que foi plane-
jado nos requisitos de 4 a 7 da ISO 30401 possa
ser visualizado na prática, com exemplos reais
da empresa.
3. Portanto, se os documentos, procedimentos e
processos criados estiverem em uso, esse requi-
sito será naturalmente cumprido.
Sumário
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9 Avaliação de desempenho
.
.
.
9.1 Monitoramento, me-
dição, análise e avaliação
Sumário
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2. Se a organização for de maior porte e contar com
processos estruturados e maduros, com liderança
estabelecida, pode avaliar a possibilidade de de-
senvolver indicadores de GC para cada processo, o
que traria uma chance maior de melhoria da cultura
de GC e de que os colaboradores percebam a im-
portância que a empresa pretende dar ao tema.
3. Dispor os resultados dos indicadores de for-
ma que os colaboradores tenham acesso àque-
les que sejam aplicáveis a eles e que haja um
momento de análise entre gestor e sua equipe,
de maneira sistematizada.
Sumário
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9.2 Auditoria interna
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4. Abrir os registros de não conformidade e tra-
tá-los da forma estabelecida em procedimento,
com análise de causas e plano de ação e avalia-
ção da eficácia das ações.
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Passo a passo para colocar o requisito em
prática na sua organização:
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10 Melhoria
.
.
.
10.1 Não conformidade e ação corretiva
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2. Exercitar, junto às equipes, a análise de causas
e a solução das causas por meio de planos de
ação, tanto para as não conformidades detec-
tadas nas auditorias quanto para aquelas que
forem identificadas em outros momentos, con-
forme definido em procedimento.
3. Se a empresa estiver em sua primeira expe-
riência com sistemas de gestão, a inclusão de
capacitações ou seminários sobre solução de
problemas é recomendável.
Sumário
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Passo a passo para colocar o requisito em
prática na sua organização:
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11 Considerações Finais
.
.
.
Como toda nova norma ISO, a ISO 30401 ne-
cessitará de um tempo de disseminação, adoção e
verificação de efetividade (e de impactos) para as
organizações.
No âmbito de uma organização, implantar os
requisitos de uma norma internacional como a ISO
30401 requer esforço conjunto e um planejamento
minucioso da empresa.
O maior desafio consiste na mudança de cultu-
ra, que pode significar um passo importante para
as organizações. Sabemos que, em muitos negó-
cios, a disseminação e o compartilhamento do
conhecimento também são desafios grandiosos.
Em outros, a criação do conhecimento pode cons-
tituir a barreira principal a ser ultrapassada.
Como cada negócio tem sua característica, para
constatar os maiores desafios na implantação da
ISO 30401, um diagnóstico sobre a situação atual
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da empresa pode ser a estratégia mais adequada,
no sentido de identificar ações e tempos e de dar
foco ao que é realmente mais importante para a
organização e para seus objetivos.
A ISO 30401, por meio de seus requisitos, pode
colaborar fortemente para o desenvolvimento or-
ganizacional. Além da formação ou do fortaleci-
mento da cultura organizacional, o fato de criar,
manter e melhorar práticas rotineiras com foco na
gestão do conhecimento levará as organizações a
um novo patamar em termos de crescimento, de
produtividade e de competitividade, à vanguarda
da gestão e, principalmente, rumo ao atingimento
dos objetivos organizacionais.
A partir da disseminação do conhecimento so-
bre a ISO 30401:2018 e sobre seus requisitos, as
organizações públicas, privadas e do terceiro setor
podem considerar o texto da norma em suas estra-
tégias, facilitando a materialização da gestão do co-
nhecimento nessas organizações. Além disso, pode
se constituir em instrumento de diferenciação no
posicionamento de mercado dessas organizações.
O interesse pela certificação por um organismo
de terceira parte, portanto, ocorrerá naturalmente,
como vemos hoje em normas como as ISOs 9001,
14001, 45001 e tantas outras.
Com relação à pesquisa acadêmica, conside-
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rando que a ISO 30401:2018 veio para sintetizar o
tema “gestão do conhecimento” a partir de tudo o
que vem sendo pesquisado nos últimos anos, visu-
alizamos alguns temas como tendência de pesqui-
sa nessa área. Por exemplo: a integração da gestão
do conhecimento com a gestão da inovação (vide
ISO 56002:2019); a evolução para a governança do
conhecimento; a sociedade digital 5.0; e a inovação
contínua – todos temas emergentes para o decênio
2020-2030.
Sumário
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Posfácio: ISO 30401
para a pós-graduação
.
.
.
A Norma ISO 30401:2018 é resultado da evo-
lução tanto da pesquisa como da prática da ges-
tão do conhecimento, percebida desde o início
dos anos 1990, em uma comunidade que integra
acadêmicos (especialmente a partir de meados dos
anos 2000) e consultores de organizações empre-
sariais e governamentais.
Como todo tema sujeito à normatização, o co-
nhecimento é percebido na ISO 30401 não apenas
como fator estratégico, mas também como passí-
vel de representação, organização e institucionali-
zação.
Desde os primeiros momentos de anúncio des-
sa norma, tanto discentes como docentes de nosso
Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Ges-
tão do Conhecimento perguntaram-se sobre o im-
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pacto da “comoditização” de seu objeto de forma-
ção e pesquisa, dedução natural que se pode fazer
da existência da ISO 30401. Essa reflexão permane-
ce em andamento no programa, como se pôde ve-
rificar em seu último trabalho de plano estratégico.
Contudo, o PPGEGC decidiu não manter “ape-
nas” a reflexão (que é contínua, desde 2004) sobre
sua identidade. Passamos a verificar como o pro-
grama, na condição de uma organização, pode se
valer dos benefícios de buscar normatizar seu pró-
prio sistema de gestão do conhecimento. Assim,
criamos uma comissão multidisciplinar, composta
por docentes e discentes que estudaram o contex-
to de riscos, benefícios e oportunidades para a apli-
cação da ISO 30401 no PPGEGC.
O primeiro plano de resultados indica que, antes
ou simultaneamente à própria GC, como se trata de
uma unidade de formação acadêmica e de pesqui-
sa científica, além da ISO 30401, o PPGEGC pode
encontrar muitos benefícios na Norma ABNT NBR
ISO 21001, voltada a sistemas de gestão para orga-
nizações educacionais. Trata-se de norma parcial-
mente alinhada com a ISO 9001:2015, de sistemas
de gestão da qualidade, porém especificamente
voltada a organizações de ensino e pesquisa.
Entre as diversas mudanças no sistema de ava-
liação da CAPES para o quadriênio 2017-2020, es-
Sumário
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Alvez, J. K.; Lapolli, É. M.; Santos, N. dos; Pacheco, R. C. S. 87
sas duas ações normativas guardam relação direta
com a autoavaliação e com o planejamento estra-
tégico do programa, dado que ambos são compo-
nentes estruturais de institucionalização tanto para
a ISO 30401 como para a ISO 21001. Além disso,
naturalmente, a exigência de levantamentos dos
elementos constitutivos da pós-graduação e de
seus respectivos processos impacta diretamente
sobre as demais dimensões de avaliação exigidas
pela CAPES.
Em síntese, percebe-se que a tendência da ava-
liação é cada vez mais valorizar a capacidade do
programa de pós-graduação de se planejar, liderar,
evoluir científica e academicamente, a partir de vi-
são, estrutura e rede de valores construídas por sua
própria comunidade acadêmica (ainda que, natu-
ralmente, em pleno respeito regulatório às diretri-
zes e normas de sua própria instituição de ensino
superior e do Ministério da Educação).
Nesse sentido, espera-se que esta obra, lançada
após compreensão e reflexão sobre o conteúdo e
a abrangência da ISO 30401:2018, venha, primeiro,
a contribuir para a difusão de conhecimento sobre
como a GC pode ser institucionalizada no país, es-
pecialmente para profissionais dedicados à melho-
ria das organizações empresariais e governamen-
tais.
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Adicionalmente, contudo, esperamos que a ex-
periência institucional de adoção da norma pelo
PPGEGC, muito mais do que contrariar o dito popu-
lar “casa de ferreiro...”, possa, a partir de seus resul-
tados, trazer, também, uma pequena contribuição
ao desafio que todos os programas de pós-gradua-
ção enfrentam no país quanto à adoção de normas
e de padrões de institucionalização da qualidade e
de sua própria gestão do conhecimento.
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Referências
.
.
.
APO – ASIAN PRODUCTIVITY ORGANIZATION.
Knowledge management: facilitator’s Guide, 2009.
Disponível em:
http://www.apo-tokyo.org/00e-books/IS-39_APO-KM-FG.
htm. Acesso em: 22 jan. 2021.
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Alvez, J. K.; Lapolli, É. M.; Santos, N. dos; Pacheco, R. C. S. 90
CHOO, C. W. A organização do conhecimento: como as
organizações usam a informação para criar significado,
construir conhecimento e tomar decisões. São Paulo:
Senac, 2003.
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Alvez, J. K.; Lapolli, É. M.; Santos, N. dos; Pacheco, R. C. S. 91
MORIN, E. Ciência com Consciência. Tradução: Maria D.
Alexandre e Maria Alice Sampaio Doria. Edição revista e
modificada pelo autor. 16. ed. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 2014.
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Referências de figuras
.
.
.
Figura 1:
Disponível em: https://br.pinterest.com/
pin/558024210055941182/?autologin=true. Acesso em:
22 jan. 2021.
Figura 2:
CHOO, C. W. A organização do conhecimento: como as
organizações usam a informação para criar significado,
construir conhecimento e tomar decisões. São Paulo:
Senac, 2003.
Figura 3:
APO – ASIAN PRODUCTIVITY ORGANIZATION. Knowledge
management: facilitator’s Guide, 2009. Disponível em:
http://www.apo-tokyo.org/00e-books/IS-39_APO-KM-FG.
htm. Acesso em: 22 jan. 2021.
Figura 4:
Disponível em: https://www.erlich.com.br/qual-
a-importancia-do-mentoring-para-a-gestao-do-
conhecimento-nas-organizacoes/. Acesso em: 22 jan.
2021.
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Figura 5:
Disponível em: https://comunidadesebrae.com.br/blog/
vamos-falar-um-pouco-sobre-cultura-organizacional.
Acesso em: 22 jan. 2021.
Figura 6:
Disponível em: https://blog.luz.vc/o-que-e/como-
desenvolver-uma-matriz-ou-analise-swot-fofa/. Acesso
em: 22 jan. 2021.
Figura 7:
Disponível em: https://qualyteam.com/pb/blog/execucao-
e-para-os-fortes/. Acesso em: 22 jan. 2021.
Figura 8:
Disponível em: https://arbache.com/blog/o-papel-
do-lider-no-alinhamento-da-equipe-aos-objetivos-
estrategicos/. Acesso em: 22 jan. 2021.
Figura 9:
Disponível em: https://www.agitel.com.br/blog/6-dicas-
para-ter-mais-disciplina-para-alcancar-metas/. Acesso em:
22 jan. 2021
Figura 10:
Disponível em: https://www.matera.com/blog/o-que-e-
gestao-de-riscos/. Acesso em: 22 jan. 2021.
Figura 11:
Disponível em: https://www.hitconcursos.com.br/
importancia-de-definir-os-objetivos-de-estudos/. Acesso
em: 22 jan. 2021.
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Figura 12:
Disponível em: https://melhoreseunegocio.blogspot.
com/2019/03/como-fazer-um-desenho-de-cargos.html.
Acesso em: 22 jan. 2021.
Figura 13:
Disponível em: https://progep.ufms.br/plano-anual-de-
capacitacao-dos-servidores-da-ufms-2018/. Acesso em:
22 jan. 2021.
Figura 14:
Disponível em: http://ppgruporadio.blogspot.
com/2014/10/a-historia-do-megafone-os-megafones.
html. Acesso em: 22 jan. 2021.
Figura 15:
Disponível em: https://blog.luz.vc/como-fazer/como-
usamos-o-ciclo-pdca-para-melhorar-nossas-vendas/.
Acesso em: 22 jan. 2021.
Figura 16:
Disponível em: https://www.treasy.com.br/blog/gestao-
de-indicadores-chave-de-desempenho/. Acesso em: 22
jan. 2021.
Figura 17:
Disponível em: https://doo.com.br/a-importancia-da-
auditoria-interna-nos-processos-da-sua-empresa. Acesso
em: 22 jan. 2021.
Figura 18:
Disponível em: https://actiosoftware.com/2017/09/pdca-
pdcl-e-pdsa/. Acesso em: 22 jan. 2020.
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Sobre os Autores
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.
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JULIANO KELLER ALVEZ
http://lattes.cnpq.br/1656907805738179
Doutorando no Programa de Pós-Graduação em En-
genharia e Gestão do Conhecimento da Universidade
Federal de Santa Catarina (PPGEGC/UFSC). Mestre em
administração pela Universidade do Sul de Santa Cata-
rina (Unisul). Especialista em produtividade e qualida-
de pela Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac/
Senai). Bacharel em direito pela Uniplac. Leader coach
pela Sociedade Brasileira de Coaching. Auditor líder ISO
9001 e ISO 14001 pelo Bureau Veritas. Examinador do
Prêmio Nacional da Qualidade (ciclo 2005). Examina-
dor sênior do Prêmio Catarinense de Excelência (ciclos
2005 e 2006). Consultor empresarial, com atuação em
diversos segmentos, especialmente nas áreas de gestão
estratégica, gestão de processos, programas de exce-
lência e certificações de produtos e sistemas em normas
nacionais e internacionais, com vivência em mais de 600
organizações. Sócio da Ceteg Consultoria Empresarial
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desde 1999. Atua como membro do Grupo de Pesqui-
sa Inovação em Ciência e Tecnologia (CoMovI/UFSC/
CNPq). É autor de capítulos de livros e artigos em anais
de eventos e periódicos. juliano@ceteg.net.br.
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ral de Santa Catarina (UFSC). Especialista em engenharia
de segurança do trabalho pela Universidade Federal de
Santa Catarina (1977). Mestre em ergonomie pela Uni-
versité Paris XIII (1982). Doutor em ergonomie de inge-
nierie pelo Conservatoire National des Arts et Métiers
(1985). Pós-doutor em ingenierie cognitive pela École
Polytechnique, de Montreal. Ex-presidente da Associa-
ção Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO) –
gestões 1992-1993 e 1994-1995. Ex-decano da Escola
Politécnica da Pontifícia Universidade Católica do Para-
ná (PUC-PR) de 2015 a 2018. Atualmente é chief exe-
cutive officer (CEO) do Instituto Stela e professor sê-
nior do Programa de Pós-Graduação em Engenharia e
Gestão do Conhecimento da Universidade Federal de
Santa Catarina (PPGEGC/UFSC). Faz parte do conselho
editorial das seguintes revistas: American Journal of In-
dustrial Engineering, International Journal of Knowledge
Engineering and Management, Ação Ergonômica, Ges-
tão Industrial, INGEPRO – Inovação, Gestão e Produção
e Revista de Ciência & Tecnologia. Tem experiência na
área de engenharia e gestão do conhecimento, atuando
principalmente nos seguintes temas: cognição, gestão
do conhecimento e inovação.
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do Departamento de Engenharia do Conhecimento da
UFSC. Participou da criação e coordena o Programa de
Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conheci-
mento (PPGEGC/UFSC). É pesquisador nas áreas de en-
genharia e gestão do conhecimento, de governo ele-
trônico e de interdisciplinaridade. Coordenou projetos
de plataformas digitais, incluindo: Plataforma Lattes,
do Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento
(CNPq), de 1997 a 2004; Rede ScienTI (internacionaliza-
ção da Plataforma Lattes, que a levou a 11 países), de
2001 a 2003; Portal Inovação, do Centro de Gestão e Es-
tudos Estratégicos do Ministério da Ciência, Tecnologia
e Inovações (CGEE/MCTI), de 2004 a 2013; Portal Sinaes,
do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacio-
nais Anísio Teixeira, do Ministério da Educação (INEP/
MEC), de 2005 a 2007; Plataforma Aquarius, do CGEE/
MCTI, de 2011 a 2013; portal de competências em vigi-
lância sanitária, denominado Diretório de Conhecimento
em Vigilância Sanitária (DCVISA), da Agência de Vigilân-
cia Sanitária (Anvisa), em 2007; portal de competências
em educação ambiental, denominado Sistema Brasileiro
de Informações sobre Educação Ambiental (Sibea), do
Ministério do Meio ambiente (MMA), em 2007; Sistema
de Indicadores para as Fundações de Amparo à Pesquisa
(SIFAPs) do Conselho Nacional das Fundações Estaduais
de Amparo à Pesquisa (Confap), de 2009 até o momen-
to; e Universidade Corporativa Pública e em Rede, da
Escola Nacional de Gestão Agropecuária do Ministério
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da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (ENAGRO/
MAPA), de 2015 a 2016. Foi o pesquisador instituidor
do Instituto Stela. Atua em comissões de assessoria téc-
nico-científicas, incluindo: Coordenação de Aperfeiçoa-
mento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Fundação
de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa
Catarina (FAPESC), Fundação de Amparo à Pesquisa do
Estado de Minas Gerais (FAPEMIG), Instituto Euvaldo
Lodi (IEL), Sociedade Brasileira de Gestão do Conheci-
mento (SBGC) e Centro Latino-Americano e do Caribe
de Informação em Ciências da Saúde, da Organização
Pan-Americana da Saúde (BIREME/OPAS). Sua produção
acadêmica e tecnológica resulta de coproduções com
mais de 500 colaboradores e inclui mais de 200 publica-
ções (entre artigos, livros, capítulos de livros e trabalhos
em eventos), além de softwares e atividades técnicas de
assessoria e de colaboração técnico-científica (incluin-
do organização de diversos eventos). Nas atividades de
formação, orientou 30 dissertações de mestrado e 22
teses de doutorado, além de 32 trabalhos de conclusão
de graduação.
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Índice Remissivo
.
.
.
A
Auditoria 24, 30, 35, Comunicação 9, 23, 67,
68, 77, 78, 81, 82 68
Avaliação 11, 14, 66, Conexionista 12, 15, 16,
75, 76, 78, 87, 88 33, 34, 35
Conscientização 50, 52,
C 66, 73
Conhecimento 9, 10,
11, 12, 13, 15, 16, 17, G
18, 19, 20, 21, 22, 23, Gestão 9, 11, 12, 13, 17,
24, 25, 26, 27, 28, 29, 18, 19, 20, 22, 23, 24,
30, 31, 34, 35, 36, 37, 25, 26, 27, 28, 29, 31,
38, 39, 40, 43, 44, 45, 33, 35, 36, 37, 38, 39,
46, 47, 48, 49, 50, 51, 40, 43, 44, 48, 49, 51,
52, 54, 58, 59, 63, 64, 52, 53, 54, 56, 58, 59,
68, 71, 76, 77, 82, 83, 63, 64, 66, 68, 70, 71,
84, 85, 86, 87, 88, 89 73, 81, 82, 84, 85, 86,
Competências 28, 29, 87, 89
63, 65
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Alvez, J. K.; Lapolli, É. M.; Santos, N. dos; Pacheco, R. C. S. 101
I O
Indicadores 20, 41, 42, Objetivos 19, 21, 25, 26,
52, 75, 76 29, 51, 52, 59, 60, 66,
Informação 9, 15, 22, 81, 8
23, 29, 68, 69
Inovação 16, 17, 22, 81, P
85 Planejamento 11, 14,
47, 56, 65, 77, 83, 88
L Política 29, 51, 52, 53,
Liderança 20, 21, 51, 76 59, 60, 66
M S
Melhoria contínua 11, Sistema de gestão do
30, 35, 36, 54, 58, 63, conhecimento 11, 23,
64, 71, 75, 76, 78, 79, 25, 27, 33, 34, 35, 36,
80, 81, 82, 88 43, 44, 51, 52, 53, 54,
55, 61, 62, 64, 66, 67,
N 68, 70, 75, 78, 80, 81, 82
Não conformidade 30,
66, 77, 78, 80, 81
Norma ISO 11, 14, 23,
27, 33, 34, 35, 52, 83, 86
Sumário
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Alvez, J. K.; Lapolli, É. M.; Santos, N. dos; Pacheco, R. C. S. 102
editora
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