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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA ISO
10100
Segunda edição
15.09.2022

Sistemas hidráulicos — Cilindros — Ensaios de


aceitação
Hydraulic fluid power — Cylinders — Acceptance tests
Exemplar para uso exclusivo - CANCELADA21 - ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL NOVE DE JULHO - 43.374.768/0004-80

ICS 23.100.20 ISBN 978-85-07-09313-8

Número de referência
ABNT NBR ISO 10100:2022
11 páginas

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Sumário Página

Prefácio Nacional.................................................................................................................................v
Introdução...........................................................................................................................................vii
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Símbolos e unidades..........................................................................................................1
5 Verificação de identidade e parâmetros característicos.................................................2
5.1 Geral.....................................................................................................................................2
5.2 Cilindro de haste dupla (passante)....................................................................................3
5.3 Cilindro de haste simples...................................................................................................3
6 Condições de ensaio..........................................................................................................4
6.1 Fluido de ensaio .................................................................................................................4
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6.2 Condições do fluido de ensaio..........................................................................................4


6.2.1 Geral ....................................................................................................................................4
6.2.2 Nível de contaminação ......................................................................................................4
6.2.3 Temperatura do fluido.........................................................................................................4
6.2.4 Inibidores de oxidação.......................................................................................................4
7 Módulos de ensaio..............................................................................................................5
8 Módulo L – Ensaios básicos de estanqueidade...............................................................5
8.1 Geral ....................................................................................................................................5
8.2 Ensaio de estanqueidade em baixa pressão....................................................................5
8.2.1 Procedimento .....................................................................................................................5
8.2.2 Ensaio visual ......................................................................................................................5
8.3 Prova/ensaio de vazamento externo.................................................................................6
8.3.1 Procedimento .....................................................................................................................6
8.3.2 Ensaio visual ......................................................................................................................6
9 Módulo P – Ensaio de estanqueidade da vedação do êmbolo (opcional).....................6
9.1 Geral ....................................................................................................................................6
9.2 Procedimento .....................................................................................................................6
9.3 Ensaio visual ......................................................................................................................6
10 Módulo F – Ensaio de força de atrito (opcional)..............................................................6
10.1 Geral.....................................................................................................................................6
10.2 Preparação para o ensaio...................................................................................................7
10.3 Amplitude de ensaio...........................................................................................................7
10.4 Padrão de movimentação ..................................................................................................7
10.4.1 Medição com movimento senoidal ...................................................................................7
10.4.2 Medição da velocidade constante.....................................................................................8
10.5 Determinação da força de atrito........................................................................................9
10.5.1 Geral.....................................................................................................................................9
10.5.2 Cilindros de haste dupla (passante)..................................................................................9
10.5.3 Cilindros de haste simples.................................................................................................9

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10.6 Descrição da força de atrito...............................................................................................9


10.6.1 Geral.....................................................................................................................................9
10.6.2 Força de atrito estático.......................................................................................................9
10.6.3 Força de atrito estático.....................................................................................................10
11 Declaração de identificação (referência a esta Norma).................................................10

Figuras
Figura 1 – Identificação de cilindro de haste dupla (passante).......................................................3
Figura 2 – Identificação de cilindro de haste simples......................................................................4
Figura 3 – Padrão de movimento senoidal........................................................................................8
Figura 4 – Padrão de movimento em velocidade constante............................................................8
Figura 5 – Curva da força de atrito com movimento senoidal.......................................................10
Figura 6 – Curva de força de atrito à velocidade constante..........................................................10
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Tabelas
Tabela 1 – Símbolos e unidades.........................................................................................................2
Tabela 2 – Módulos de ensaio.............................................................................................................5

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Prefácio Nacional

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos internacionais adotados são elaborados conforme as regras da


ABNT Diretiva 3.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
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e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.

Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A ABNT NBR ISO 10100 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecanicos
(ABNT/CB-004), pela Comissão de Estudo de Sistemas Hidráulico e Pneumático (CE-004:007.018).
O Projeto de Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08, de 15.08.2022 a 13.09.2022.

A ABNT NBR ISO 10100 é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à
ISO 10100:2020, que foi elaborada pelo Technical Committee fluid power sustems (ISO/TC 131),
Subcommittee Hydraulic cylinder mounting dimensions (SC 03).

A ABNT NBR ISO 10100:2022 cancela e substitui a ABNT NBR ISO 10100:2014, a qual foi tecnicamente
revisada. As principais mudanças em relação à edição anterior são as seguintes:

— As referências normativas foram atualizadas (Seção 2);

— Foi adicionada uma nova Seção “Símbolos e unidades” (Seção 4);

— Os fluidos de ensaio foram atualizados (6.1);

— Novas figuras mostrando a identificação de um cilindro de haste dupla/passante (Figura 1) e um


cilindro de haste simples (Figura 2);

— Os níveis de contaminação foram atualizados (6.2.2);

— Os requisitos de temperatura dos fluidos foram alterados (6.2.3);

— Um ensaio opcional de vazamento de vedação do pistão (Seção 9) e um ensaio opcional de força


de atrito (Seção 10) foram adicionados.

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O Escopo em inglês da ABNT NBR ISO 10100 é o seguinte:

Scope
This document specifies acceptance and function tests for hydraulic fluid power cylinders.
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Introdução

Em sistemas hidráulicos, a energia é transmitida e controlada através da circulação de um líquido sob


pressão dentro de um circuito fechado.

Um componente desse sistema é o cilindro hidráulico. Esse é o dispositivo que converte a energia
hidráulica em uma força linear mecânica e em movimento. Ele consiste em um elemento móvel, por
exemplo, um pistão e haste, operando dentro de um cilindro.
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Sistemas hidráulicos — Cilindros — Ensaios de aceitação

1 Escopo
Este documento especifica a aceitação e os ensaios funcionais para cilindros hidráulicos.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
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ISO 4406:2017, Hydraulic fluid power – Fluids – Method for coding the level of contamination by solid
particles

ISO 5598, Fluid power systems and components – Vocabulary

ISO 6743-4, Lubricants, industrial oils and related products (class L) – Classification – Part 4: Family H
(Hydraulic systems)

ISO 7745, Hydraulic fluid power – Fire-resistant (FR) fluids – Guidelines for use

ISO 15380, Lubricants, industrial oils and related products (class L) – Family H (Hydraulic systems) –
Specifications for categories HETG, HEPG, HEES and HEPR

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ISO 5598.

NOTA BRASILEIRA O texto original em inglês da ISO 10100 utiliza o termo “Double Rod Cylinder”,
descrito na ISO 5598, 3.2.219, como sendo cilindro de hastes paralelas. Entretanto, a Figura 1 desta Norma
mostra um cilindro de hastes passantes, também comumente conhecido como haste dupla em português.
O cilindro apresentado na Figura 1 é descrito na ISO 5598, 3.2.732, como “through-rod cylinder” ou “double-
ended rod cylinder” como sendo o cilindro com hastes em ambas as extremidades.

A ISO e a IEC mantêm as bases de dados terminológicos para uso na normalização nos seguintes
endereços:

— ISO Online browsing platform: disponível em https://www.iso.org/obp;

— IEC Electropedia: disponível em http://www.electropedia.org/.

4 Símbolos e unidades
A Tabela 1 relaciona os símbolos e unidades utilizados neste documento.

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Tabela 1 – Símbolos e unidades


Símbolo Características Unidade
AL diâmetro do cilindro a mm
MM diâmetro da haste a mm
A1, A2 área de trabalho do cilindro b mm2
ƒs frequência de ensaio para o movimento senoidal Hz
pa pressão de trabalho do cilindro MPa
p1, p2 pressão dentro das câmaras 1 ou 2 MPa
p1(t), p2(t) pressão dentro das câmaras 1 ou 2 em função do tempo MPa
FR força de atrito do cilindro N
FR(t) força atrito em função do tempo N
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FH atrito estático N
FH1 atrito estático para o movimento senoidal de avanço N
FH2 atrito estático para o movimento senoidal de retorno N
FG atrito dinâmico médio no avanço a velocidade constante N
FG1 atrito dinâmico no avanço a velocidade constante N
FG2 atrito dinâmico no retorno a velocidade constante N
t tempo s
TM temperatura do fluido durante o ensaio °C
v velocidade m/s
vs velocidade máxima de retorno para o movimento senoidal m/s
vk velocidade na curva de velocidade constante m/s
x amplitude mm
xs amplitude de ensaio mm
S curso total do cilindro mm
LDs, LDk curso se houver amortecimento do lado da haste ou do lado do pistão mm
a Código de identificação conforme a ISO 6099.
b Parâmetro conforme a ISO 7181.

5 Verificação de identidade e parâmetros característicos


5.1 Geral

As seguintes informações sobre o cilindro a ser ensaiado devem ser registradas:

a) tipo;

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b) tamanho, tipo e orientação do pórtico;

c) se o cilindro possuir amortecimento, verificação da localização e orientação adequada dos


parafusos de regulagem;

d) curso do cilindro;

e) etiqueta do modelo;

f) diâmetro interno do cilindro;

g) diâmetro da haste;

h) extensão e configuração da haste do pistão;

i) tipo ou estilo de fixação e, onde aplicável, posição da superfície variável de fixação.


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5.2 Cilindro de haste dupla (passante)

A Figura 1 mostra a identificação de um cilindro de haste dupla (passante).

Figura 1 – Identificação de cilindro de haste dupla (passante)

5.3 Cilindro de haste simples

A Figura 2 mostra a identificação de cilindros de haste simples.

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Figura 2 – Identificação de cilindro de haste simples

6 Condições de ensaio
6.1 Fluido de ensaio

O óleo hidráulico (ou outro líquido cujo fabricante do cilindro e usuário concorde), que esteja em
conformidade com as ISO 6743-4, ISO 7745 ou ISO 15380 e seja compatível com os materiais de
vedação usados no cilindro ensaiado, deve ser o meio de ensaio.

6.2 Condições do fluido de ensaio

6.2.1 Geral

O fluido usado no circuito de ensaio deve estar de acordo com 6.2.2 a 6.2.4, conforme aplicável.

6.2.2 Nível de contaminação

O nível de contaminação do fluido deve ser 19/16 ou 19/16/13, expresso de acordo com a
ISO 4406:2017, ou inferior.

Para aquelas aplicações que requerem um elevado nível de limpeza do fluido, por exemplo,
para cilindros com servoválvulas ou elementos de vedação sensíveis a contaminação, o nível de
contaminação do fluido deve ser 16/13 ou 16/13/10 de acordo com o especificado na ISO 4406:2017.

6.2.3 Temperatura do fluido

A temperatura do fluido durante o ensaio deve ser mantida entre 35 °C e 55 °C. Outras faixas de
temperatura devem ser acordadas entre o fabricante e o usuário.

6.2.4 Inibidores de oxidação

Inibidores de oxidação que previnem a corrosão dentro do cilindro podem ser adicionados ao fluido,
desde que sejam compatíveis com os materiais de vedação usados no cilindro sob ensaio.

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7 Módulos de ensaio
Este documento descreve um ensaio básico de estanqueidade que é obrigatório (módulo L) e ensaios
adicionais para vazamento do êmbolo e força de atrito, que são opcionais (módulos P e F), ver
a Tabela 2.

Tabela 2 – Módulos de ensaio


Módulo de ensaio Obrigatório / opcional
Módulo de ensaio básico, obrigatório
Módulo L – Ensaio de estanqueidade
Requerido para todos cilindros
Módulo P – Ensaio de estanqueidade da
Ensaio opcional
vedação do êmbolo
Módulo F – Ensaio de força de atrito Ensaio opcional
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8 Módulo L – Ensaios básicos de estanqueidade


8.1 Geral

Este ensaio é obrigatório e requerido para todos os cilindros.

8.2 Ensaio de estanqueidade em baixa pressão

8.2.1 Procedimento

Realizar o ciclo do cilindro com no mínimo 500 kPa [5 bar1)] para cilindros com diâmetro interno maior
do que 32 mm e com até 1 000 kPa (10 bar) para cilindros com diâmetro interno menor ou igual a 32 mm,
três ou mais vezes até a posição final. Parar em uma das posições finais por no mínimo 10 s.
É recomendado que a pressão seja aplicada por mais tempo durante as pausas em cilindros de
diâmetros maiores.

8.2.2 Ensaio visual

a) Verificar a ausência de vibração ou irregularidades durante o movimento.

b) Quando o pistão chegar ao curso final, o curso total deve ser medido.

c) Observar o vazamento do fluido na vedação da haste. Quando o ensaio terminar, qualquer


camada de óleo presente na haste deve ser insuficiente para formar uma gota ou um anel de óleo
na haste.

d) Verificar a ausência de vazamento de fluido em todas as vedações estáticas.

e) Verificar a ausência de vazamento de fluido nos parafusos de regulagem ou nas válvulas de


retenção ou nos amortecedores de fim de curso.

1) bar = 0,1 MPa = 105 Pa; 1 MPa = 1 N/mm2.

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f) Se quaisquer componentes do cilindro forem vedados por uma solda, verificar a ausência de
vazamento de fluido no cordão de solda.

g) Se o cilindro incorporar um amortecimento ou amortecimentos de fim de curso e possuir parafusos


de regulagem, os parafusos devem ser ajustados fixados a uma posição ligeiramente aberta.
Verificar se a montagem do pistão com a haste mostra um efeito de desaceleração antes do seu
contato com o(s) cabeçotes(s) do cilindro.

8.3 Prova/ensaio de vazamento externo

8.3.1 Procedimento

Um ensaio de pressão de 1,5 vez a pressão nominal do cilindro ou pressão de operação recomendada
deve ser aplicado alternadamente em ambas as extremidades do cilindro e mantido por pelo menos 10 s.
É recomendado que a pressão seja aplicada por mais tempo em ambas extremidades em cilindros de
diâmetros maiores.
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8.3.2 Ensaio visual

a) Deve ser verificada a integridade estrutural do cilindro.

b) Deve ser verificada a ausência de vazamento de fluido em todas as vedações estáticas.

c) Deve ser verificada a ausência de vazamento de fluido no parafuso de regulagem ou na válvula


de retenção de amortecimento de fim de curso, quando aplicável.

d) Se quaisquer componentes do cilindro forem vedados por uma solda, deve ser verificada a
ausência de vazamento de fluido no cordão de solda(s).

9 Módulo P – Ensaio de estanqueidade da vedação do êmbolo (opcional)


9.1 Geral

Este ensaio é requerido somente se especificado pelo usuário.

9.2 Procedimento

Uma pressão de ensaio igual à pressão nominal do cilindro ou uma pressão de ensaio especificada
pelo usuário deve ser aplicada ao cilindro.

9.3 Ensaio visual

Deve ser verificada a ausência de vazamento do fluido na vedação do pistão.

10 Módulo F – Ensaio de força de atrito (opcional)


10.1 Geral

Este ensaio somente é requerido se especificado pelo usuário.

As forças de atrito em cilindros hidráulicos devem ser determinadas pela medição de pressão diferencial
em um circuito eletro-hidráulico.

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Para este propósito, as hastes dos cilindros hidráulicos devem ser movimentadas com controle
de posição em malha fechada com válvulas de controles e transdutores de posição apropriados.
Transdutores de pressão adequados devem ser integrados as duas câmaras do cilindro.

Ambas as pressões das câmaras e a posição da haste devem ser continuamente medidas em cada
estágio de pressão pa = 5 MPa,10 MPa, 15 MPa, 20 MPa e 25 Mpa2) durante dois ciclos de avanço
e recuo completos.

Se a pressão de trabalho permitida for menor do que a pressão de ensaio mencionada neste documento,
nenhuma medição deve ser efetuada com estas altas pressões.

10.2 Preparação para o ensaio

O cilindro sob análise deve ser montado horizontalmente sem nenhuma carga móvel adicional.

A proporção de pressão entre as duas câmaras deve ser inversamente proporcional às áreas do
embolo de modo a balancear as forças em ambas as câmaras.
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O ensaio pode ser montado verticalmente, caso requerido pela aplicação ou acordado. Neste caso,
o peso deve ser considerado nos cálculos de força de atrito.

10.3 Amplitude de ensaio

A haste do cilindro deve ser movida com uma amplitude de ensaio xs.

Uma distância de 10 % do curso total, em cada lado, deve ser subtraída da amplitude de ensaio.
Os comprimentos LDs e LDk de qualquer amortecimento existente devem também ser subtraídos da
amplitude do ensaio.
S − 0, 2 ⋅ S − LDs − LDk
XS =
2

10.4 Padrão de movimentação

10.4.1 Medição com movimento senoidal

A frequência de ensaio, ƒs, do movimento senoidal deve ser escolhida em relação à amplitude de
ensaio xs de modo a atingir a velocidade de ensaio máxima νs=0,05 m/s.
υs
fs =
2 ⋅ π ⋅ xs
Caso a amplitude de ensaio determinada exceda 100 mm, a medição da curva de velocidade senoidal
deve ser efetuada com uma amplitude de 100 mm centralizada ao centro do curso.

2) Se a pressão de trabalho permitida estiver abaixo das pressões de ensaio aqui mencionadas, recomenda-se
que nenhuma medição seja realizada com essas altas pressões.

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Figura 3 – Padrão de movimento senoidal

10.4.2 Medição da velocidade constante

A velocidade máxima de ensaio vk (ver a Figura 4) deve ser de 0,05 m/s e deve ser atingida dentro
dos primeiros 5 % da amplitude.

No caso de a potência disponível ser insuficiente para atingir a velocidade máxima de ensaio, vk, a
velocidade máxima de ensaio será resultado da vazão de óleo disponível.

Figura 4 – Padrão de movimento em velocidade constante

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10.5 Determinação da força de atrito

10.5.1 Geral

A curva de força de atrito de um cilindro hidráulico deve ser calculada a partir das pressões medidas
em movimento como descrito em 10.1 até 10.4.

Para calcular a força de atrito, um par de valores de pressão dentro das câmaras, medidos ao mesmo
tempo, deve ser utilizado.

10.5.2 Cilindros de haste dupla (passante)

Para cilindros com áreas A1 e A2 iguais (cilindros de haste dupla/passante), as áreas e a força de atrito
são calculadas em cada posição e tempo como:
π
A1 = A2 =⋅( AL2 − MM 2 )
4
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FR ( t ) = ( p1 ( t ) − p2 ( t ) ) ⋅ A1

10.5.3 Cilindros de haste simples

Para cilindros com diferentes áreas A1 e A2 (cilindros de haste simples), as áreas e a força de atrito
são calculadas em cada posição e tempo como:
π
A1= ⋅ AL2
4

π
A2 =⋅( AL2 − MM 2 )
4

)
FR ( t= ( p1 ( t ) ⋅ A1 − p2 ( t ) ⋅ A2 )
10.6 Descrição da força de atrito

10.6.1 Geral

Para as forças de atrito do cilindro, as forças de atrito mensuradas de acordo com 10.6.2 e 10.6.3
devem ser indicadas.

Quando uma força de atrito for indicada, a velocidade real de ensaio em m/s, a temperatura em °C
da medição e a precisão dos transdutores de pressão devem ser descritas, adicionalmente aos
parâmetros característicos fornecidos na Seção 4.

Os transdutores de pressão devem estar apropriadamente calibrados.

10.6.2 Força de atrito estático

A força de atrito estático (máximo) é a força necessária para se iniciar o movimento.

Como força de atrito estático, FH, o valor máximo da medição em um movimento senoidal, entre duas
mudanças de sentido, como descrito em 10.4.1 deve ser informado (ver a Figura 5).

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Figura 5 – Curva da força de atrito com movimento senoidal

10.6.3 Força de atrito estático


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A força de atrito dinâmico, FG, na velocidade de ensaio deve ser o resultado da média aritmética das
forças de atrito em velocidade constante como descrito em 10.4.2 (ver a Figura 6).

Para isto, apenas a parte do movimento em velocidade de ensaio é pertinente. As fases de possível
aceleração/desaceleração não podem ser consideradas.

Figura 6 – Curva de força de atrito à velocidade constante

11 Declaração de identificação (referência a esta Norma)


É recomendado que os fabricantes utilizem uma das seguintes declarações, conforme aplicável, em
relatórios de ensaios, catálogos e literatura de vendas quando decidirem estar de acordo com este
documento.

“Cilindros hidráulicos ensaiados de acordo com a ABNT NBR ISO 10100:2022, Sistemas hidráulicos –
Cilindros – Ensaios de aceitação” para cilindros ensaiados com o Módulo L.

“Cilindros hidráulicos ensaiados de acordo com a ABNT NBR ISO 10100:2022, Sistemas hidráulicos –
Cilindros – Ensaios de aceitação” para cilindros ensaiados com o Módulo L e P.

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“Cilindros hidráulicos ensaiados de acordo com a ABNT NBR ISO 10100:2022, Sistemas hidráulicos –
Cilindros – Ensaios de aceitação” para cilindros ensaiados com o Módulo L e F.

“Cilindros hidráulicos ensaiados de acordo com a ABNT NBR ISO 10100:2022, Sistemas hidráulicos –
Cilindros – Ensaios de aceitação” para cilindros ensaiados com o Módulo L, P e F.
Exemplar para uso exclusivo - CANCELADA21 - ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL NOVE DE JULHO - 43.374.768/0004-80

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