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BRASILEIRA ISO
10100
Segunda edição
15.09.2022
Número de referência
ABNT NBR ISO 10100:2022
11 páginas
© ISO 2020
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT, único representante da ISO no território brasileiro.
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Sumário Página
Prefácio Nacional.................................................................................................................................v
Introdução...........................................................................................................................................vii
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Símbolos e unidades..........................................................................................................1
5 Verificação de identidade e parâmetros característicos.................................................2
5.1 Geral.....................................................................................................................................2
5.2 Cilindro de haste dupla (passante)....................................................................................3
5.3 Cilindro de haste simples...................................................................................................3
6 Condições de ensaio..........................................................................................................4
6.1 Fluido de ensaio .................................................................................................................4
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Figuras
Figura 1 – Identificação de cilindro de haste dupla (passante).......................................................3
Figura 2 – Identificação de cilindro de haste simples......................................................................4
Figura 3 – Padrão de movimento senoidal........................................................................................8
Figura 4 – Padrão de movimento em velocidade constante............................................................8
Figura 5 – Curva da força de atrito com movimento senoidal.......................................................10
Figura 6 – Curva de força de atrito à velocidade constante..........................................................10
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Tabelas
Tabela 1 – Símbolos e unidades.........................................................................................................2
Tabela 2 – Módulos de ensaio.............................................................................................................5
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Prefácio Nacional
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
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e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR ISO 10100 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecanicos
(ABNT/CB-004), pela Comissão de Estudo de Sistemas Hidráulico e Pneumático (CE-004:007.018).
O Projeto de Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08, de 15.08.2022 a 13.09.2022.
A ABNT NBR ISO 10100 é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à
ISO 10100:2020, que foi elaborada pelo Technical Committee fluid power sustems (ISO/TC 131),
Subcommittee Hydraulic cylinder mounting dimensions (SC 03).
A ABNT NBR ISO 10100:2022 cancela e substitui a ABNT NBR ISO 10100:2014, a qual foi tecnicamente
revisada. As principais mudanças em relação à edição anterior são as seguintes:
Scope
This document specifies acceptance and function tests for hydraulic fluid power cylinders.
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Introdução
Um componente desse sistema é o cilindro hidráulico. Esse é o dispositivo que converte a energia
hidráulica em uma força linear mecânica e em movimento. Ele consiste em um elemento móvel, por
exemplo, um pistão e haste, operando dentro de um cilindro.
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR ISO 10100:2022
1 Escopo
Este documento especifica a aceitação e os ensaios funcionais para cilindros hidráulicos.
2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
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ISO 4406:2017, Hydraulic fluid power – Fluids – Method for coding the level of contamination by solid
particles
ISO 6743-4, Lubricants, industrial oils and related products (class L) – Classification – Part 4: Family H
(Hydraulic systems)
ISO 7745, Hydraulic fluid power – Fire-resistant (FR) fluids – Guidelines for use
ISO 15380, Lubricants, industrial oils and related products (class L) – Family H (Hydraulic systems) –
Specifications for categories HETG, HEPG, HEES and HEPR
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ISO 5598.
NOTA BRASILEIRA O texto original em inglês da ISO 10100 utiliza o termo “Double Rod Cylinder”,
descrito na ISO 5598, 3.2.219, como sendo cilindro de hastes paralelas. Entretanto, a Figura 1 desta Norma
mostra um cilindro de hastes passantes, também comumente conhecido como haste dupla em português.
O cilindro apresentado na Figura 1 é descrito na ISO 5598, 3.2.732, como “through-rod cylinder” ou “double-
ended rod cylinder” como sendo o cilindro com hastes em ambas as extremidades.
A ISO e a IEC mantêm as bases de dados terminológicos para uso na normalização nos seguintes
endereços:
4 Símbolos e unidades
A Tabela 1 relaciona os símbolos e unidades utilizados neste documento.
FH atrito estático N
FH1 atrito estático para o movimento senoidal de avanço N
FH2 atrito estático para o movimento senoidal de retorno N
FG atrito dinâmico médio no avanço a velocidade constante N
FG1 atrito dinâmico no avanço a velocidade constante N
FG2 atrito dinâmico no retorno a velocidade constante N
t tempo s
TM temperatura do fluido durante o ensaio °C
v velocidade m/s
vs velocidade máxima de retorno para o movimento senoidal m/s
vk velocidade na curva de velocidade constante m/s
x amplitude mm
xs amplitude de ensaio mm
S curso total do cilindro mm
LDs, LDk curso se houver amortecimento do lado da haste ou do lado do pistão mm
a Código de identificação conforme a ISO 6099.
b Parâmetro conforme a ISO 7181.
a) tipo;
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d) curso do cilindro;
e) etiqueta do modelo;
g) diâmetro da haste;
6 Condições de ensaio
6.1 Fluido de ensaio
O óleo hidráulico (ou outro líquido cujo fabricante do cilindro e usuário concorde), que esteja em
conformidade com as ISO 6743-4, ISO 7745 ou ISO 15380 e seja compatível com os materiais de
vedação usados no cilindro ensaiado, deve ser o meio de ensaio.
6.2.1 Geral
O fluido usado no circuito de ensaio deve estar de acordo com 6.2.2 a 6.2.4, conforme aplicável.
O nível de contaminação do fluido deve ser 19/16 ou 19/16/13, expresso de acordo com a
ISO 4406:2017, ou inferior.
Para aquelas aplicações que requerem um elevado nível de limpeza do fluido, por exemplo,
para cilindros com servoválvulas ou elementos de vedação sensíveis a contaminação, o nível de
contaminação do fluido deve ser 16/13 ou 16/13/10 de acordo com o especificado na ISO 4406:2017.
A temperatura do fluido durante o ensaio deve ser mantida entre 35 °C e 55 °C. Outras faixas de
temperatura devem ser acordadas entre o fabricante e o usuário.
Inibidores de oxidação que previnem a corrosão dentro do cilindro podem ser adicionados ao fluido,
desde que sejam compatíveis com os materiais de vedação usados no cilindro sob ensaio.
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7 Módulos de ensaio
Este documento descreve um ensaio básico de estanqueidade que é obrigatório (módulo L) e ensaios
adicionais para vazamento do êmbolo e força de atrito, que são opcionais (módulos P e F), ver
a Tabela 2.
8.2.1 Procedimento
Realizar o ciclo do cilindro com no mínimo 500 kPa [5 bar1)] para cilindros com diâmetro interno maior
do que 32 mm e com até 1 000 kPa (10 bar) para cilindros com diâmetro interno menor ou igual a 32 mm,
três ou mais vezes até a posição final. Parar em uma das posições finais por no mínimo 10 s.
É recomendado que a pressão seja aplicada por mais tempo durante as pausas em cilindros de
diâmetros maiores.
b) Quando o pistão chegar ao curso final, o curso total deve ser medido.
f) Se quaisquer componentes do cilindro forem vedados por uma solda, verificar a ausência de
vazamento de fluido no cordão de solda.
8.3.1 Procedimento
Um ensaio de pressão de 1,5 vez a pressão nominal do cilindro ou pressão de operação recomendada
deve ser aplicado alternadamente em ambas as extremidades do cilindro e mantido por pelo menos 10 s.
É recomendado que a pressão seja aplicada por mais tempo em ambas extremidades em cilindros de
diâmetros maiores.
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d) Se quaisquer componentes do cilindro forem vedados por uma solda, deve ser verificada a
ausência de vazamento de fluido no cordão de solda(s).
9.2 Procedimento
Uma pressão de ensaio igual à pressão nominal do cilindro ou uma pressão de ensaio especificada
pelo usuário deve ser aplicada ao cilindro.
As forças de atrito em cilindros hidráulicos devem ser determinadas pela medição de pressão diferencial
em um circuito eletro-hidráulico.
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Para este propósito, as hastes dos cilindros hidráulicos devem ser movimentadas com controle
de posição em malha fechada com válvulas de controles e transdutores de posição apropriados.
Transdutores de pressão adequados devem ser integrados as duas câmaras do cilindro.
Ambas as pressões das câmaras e a posição da haste devem ser continuamente medidas em cada
estágio de pressão pa = 5 MPa,10 MPa, 15 MPa, 20 MPa e 25 Mpa2) durante dois ciclos de avanço
e recuo completos.
Se a pressão de trabalho permitida for menor do que a pressão de ensaio mencionada neste documento,
nenhuma medição deve ser efetuada com estas altas pressões.
O cilindro sob análise deve ser montado horizontalmente sem nenhuma carga móvel adicional.
A proporção de pressão entre as duas câmaras deve ser inversamente proporcional às áreas do
embolo de modo a balancear as forças em ambas as câmaras.
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O ensaio pode ser montado verticalmente, caso requerido pela aplicação ou acordado. Neste caso,
o peso deve ser considerado nos cálculos de força de atrito.
A haste do cilindro deve ser movida com uma amplitude de ensaio xs.
Uma distância de 10 % do curso total, em cada lado, deve ser subtraída da amplitude de ensaio.
Os comprimentos LDs e LDk de qualquer amortecimento existente devem também ser subtraídos da
amplitude do ensaio.
S − 0, 2 ⋅ S − LDs − LDk
XS =
2
A frequência de ensaio, ƒs, do movimento senoidal deve ser escolhida em relação à amplitude de
ensaio xs de modo a atingir a velocidade de ensaio máxima νs=0,05 m/s.
υs
fs =
2 ⋅ π ⋅ xs
Caso a amplitude de ensaio determinada exceda 100 mm, a medição da curva de velocidade senoidal
deve ser efetuada com uma amplitude de 100 mm centralizada ao centro do curso.
2) Se a pressão de trabalho permitida estiver abaixo das pressões de ensaio aqui mencionadas, recomenda-se
que nenhuma medição seja realizada com essas altas pressões.
A velocidade máxima de ensaio vk (ver a Figura 4) deve ser de 0,05 m/s e deve ser atingida dentro
dos primeiros 5 % da amplitude.
No caso de a potência disponível ser insuficiente para atingir a velocidade máxima de ensaio, vk, a
velocidade máxima de ensaio será resultado da vazão de óleo disponível.
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10.5.1 Geral
A curva de força de atrito de um cilindro hidráulico deve ser calculada a partir das pressões medidas
em movimento como descrito em 10.1 até 10.4.
Para calcular a força de atrito, um par de valores de pressão dentro das câmaras, medidos ao mesmo
tempo, deve ser utilizado.
Para cilindros com áreas A1 e A2 iguais (cilindros de haste dupla/passante), as áreas e a força de atrito
são calculadas em cada posição e tempo como:
π
A1 = A2 =⋅( AL2 − MM 2 )
4
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FR ( t ) = ( p1 ( t ) − p2 ( t ) ) ⋅ A1
Para cilindros com diferentes áreas A1 e A2 (cilindros de haste simples), as áreas e a força de atrito
são calculadas em cada posição e tempo como:
π
A1= ⋅ AL2
4
π
A2 =⋅( AL2 − MM 2 )
4
)
FR ( t= ( p1 ( t ) ⋅ A1 − p2 ( t ) ⋅ A2 )
10.6 Descrição da força de atrito
10.6.1 Geral
Para as forças de atrito do cilindro, as forças de atrito mensuradas de acordo com 10.6.2 e 10.6.3
devem ser indicadas.
Quando uma força de atrito for indicada, a velocidade real de ensaio em m/s, a temperatura em °C
da medição e a precisão dos transdutores de pressão devem ser descritas, adicionalmente aos
parâmetros característicos fornecidos na Seção 4.
Como força de atrito estático, FH, o valor máximo da medição em um movimento senoidal, entre duas
mudanças de sentido, como descrito em 10.4.1 deve ser informado (ver a Figura 5).
A força de atrito dinâmico, FG, na velocidade de ensaio deve ser o resultado da média aritmética das
forças de atrito em velocidade constante como descrito em 10.4.2 (ver a Figura 6).
Para isto, apenas a parte do movimento em velocidade de ensaio é pertinente. As fases de possível
aceleração/desaceleração não podem ser consideradas.
“Cilindros hidráulicos ensaiados de acordo com a ABNT NBR ISO 10100:2022, Sistemas hidráulicos –
Cilindros – Ensaios de aceitação” para cilindros ensaiados com o Módulo L.
“Cilindros hidráulicos ensaiados de acordo com a ABNT NBR ISO 10100:2022, Sistemas hidráulicos –
Cilindros – Ensaios de aceitação” para cilindros ensaiados com o Módulo L e P.
Nota: Este procedimento é cópia não controlada quando impresso. É válido o documento disponível na Intranet Corporativa. Somente para uso interno
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“Cilindros hidráulicos ensaiados de acordo com a ABNT NBR ISO 10100:2022, Sistemas hidráulicos –
Cilindros – Ensaios de aceitação” para cilindros ensaiados com o Módulo L e F.
“Cilindros hidráulicos ensaiados de acordo com a ABNT NBR ISO 10100:2022, Sistemas hidráulicos –
Cilindros – Ensaios de aceitação” para cilindros ensaiados com o Módulo L, P e F.
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