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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA 16821-2
Primeira edição
17.08.2020

Sistema de tubulação multicamada para


a condução de gases combustíveis
Parte 2: Requisitos e métodos de ensaio para
tubos
Multilayer piping systems for fuel gas conveyance
Part 2: Specification and test methods for pipes
Exemplar para uso exclusivo - SUPERGASBRAS ENERGIA LTDA. - 19.791.896/0002-83

ICS 23.040.70; 75.160.30 ISBN 978-65-5659-437-8

Número de referência
ABNT NBR 16821-2:2020
25 páginas

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Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................vi
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
4 Requisitos gerais................................................................................................................4
4.1 Projeto do tubo multicamada.............................................................................................4
4.2 Materiais...............................................................................................................................4
4.2.1 Composição das camadas do tubo...................................................................................4
4.2.2 Camadas poliméricas.........................................................................................................5
4.2.3 Camada metálica.................................................................................................................5
4.2.4 Camadas de adesivo...........................................................................................................5
4.3 Características gerais.........................................................................................................5
4.3.1 Condições de projeto do tubo multicamada....................................................................5
4.3.2 Coeficiente de projeto.........................................................................................................5
4.3.3 Cor do tubo multicamada...................................................................................................5
4.4 Características construtivas..............................................................................................6
4.4.1 Solda da camada de alumínio............................................................................................6
4.4.2 Aspectos visuais.................................................................................................................6
4.5 Dimensões dos tubos e das camadas dos tubos............................................................6
4.5.1 Dimensões dos tubos.........................................................................................................6
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4.5.2 Requisitos para as dimensões das camadas...................................................................6


4.5.3 Classes de diâmetros.........................................................................................................7
4.6 Propriedades mecânicas....................................................................................................7
4.6.1 Resistência à pressão hidrostática de longa duração....................................................7
4.6.2 Resistência da linha de união............................................................................................8
4.6.3 Resistência à propagação lenta de trincas na camada externa (ensaio com cone).....8
4.7 Propriedades físicas...........................................................................................................8
4.7.1 Geral.....................................................................................................................................8
4.7.2 Requisitos adicionais.........................................................................................................8
5 Marcação dos tubos multicamada e embalagens..........................................................10
Anexo A (normativo) Lista de normas de referência para produtos............................................. 11
Anexo B (normativo) Delaminação e resistência da linha de solda..............................................12
B.1 Princípio.............................................................................................................................12
B.2 Amostras............................................................................................................................12
B.3 Cone...................................................................................................................................12
B.4 Procedimento....................................................................................................................12
B.5 Relatório de ensaio...........................................................................................................13
Anexo C (normativo) Resistência aos elementos constituintes do gás.......................................14
C.1 Princípio.............................................................................................................................14
C.2 Amostras............................................................................................................................14
C.3 Procedimentos..................................................................................................................14

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C.3.1 Ensaio com cone...............................................................................................................14


C.3.2 Ensaio de pressão interna................................................................................................14
C.4 Relatório de ensaio...........................................................................................................15
Anexo D (normativo) Durabilidade térmica da camada externa....................................................16
D.1 Princípio.............................................................................................................................16
D.2 Equipamentos....................................................................................................................16
D.3 Procedimento....................................................................................................................16
D.4 Relatório de ensaio...........................................................................................................17
Anexo E (normativo) Delaminação...................................................................................................18
E.1 Princípio.............................................................................................................................18
E.2 Amostras............................................................................................................................18
E.3 Procedimento....................................................................................................................18
E.4 Relatório de ensaio...........................................................................................................18
Anexo F (normativo) Permeabilidade ao odorante.........................................................................19
F.1 Princípio.............................................................................................................................19
F.2 Amostras............................................................................................................................19
F.3 Procedimento....................................................................................................................19
F.4 Relatório de ensaio...........................................................................................................19
Anexo G (normativo) Propagação de chama...................................................................................20
G.1 Princípio.............................................................................................................................20
G.2 Equipamentos....................................................................................................................20
G.3 Amostras............................................................................................................................20
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G.4 Procedimento....................................................................................................................20
G.5 Relatório de ensaio...........................................................................................................21
Anexo H (normativo) Resistência da camada externa a intempéries............................................22
H.1 Princípio.............................................................................................................................22
H.2 Amostras............................................................................................................................22
H.3 Equipamentos....................................................................................................................22
H.4 Procedimento....................................................................................................................22
H.5 Relatório de ensaio...........................................................................................................23
Bibliografia..........................................................................................................................................25

Figuras
Figura 1 – Composição das camadas do tubo..................................................................................5

Tabelas
Tabela 1 – Dimensões dos tubos........................................................................................................6
Tabela 2 – Espessuras dos tubos.......................................................................................................7
Tabela 3 – Classes de diâmetros........................................................................................................7
Tabela 4 – Propriedades físicas .........................................................................................................9
Tabela A.1 – Tabela de normas para polímeros a serem utilizados nas camadas externa
e interna............................................................................................................................. 11

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Tabela A.2 – Tabela de normas para alumínio a ser utilizada na camada metálica..................... 11
Tabela D.1 – Parâmetros....................................................................................................................16
Tabela H.1 – Parâmetros....................................................................................................................23
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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

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A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
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Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.

Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A ABNT NBR 16821-2 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Gases Combustíveis (ABNT/CB-009),
pela Comissão de Estudo de Mangueiras e tubos para a condução de gases combustíveis
(CE-009:301.004). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 12, de 05.12.2019
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a 03.02.2020.

A ABNT NBR 16821-2, sob o título geral “Sistema de tubulação multicamada para a condução
de gases combustíveis”, tem previsão de conter as seguintes partes:

— Parte 1: Requisitos gerais;

— Parte 2: Requisitos e métodos de ensaio para tubos;

— Parte 3: Requisitos e métodos de ensaio das uniões;

— Parte 4: Conexão mecânica de compressão radial por crimpagem;

— Parte 5: Conexão mecânica de compressão radial por anel deslizante;

— Parte 6: Conexão mecânica de compressão radial por rosca bicônica;

— Parte 7: Conexão térmica para união por soquete;

— Parte 8: Código de prática para manuseio e montagem.

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O Escopo em inglês da ABNT NBR 16821-2 é o seguinte:

Scope
This Part of ABNT NBR 16821 specifies the general requirements, dimensional and performance
requirements for multilayer pipes which at least 60% of the wall thickness is polymeric material,
intended to be used for gaseous fuel multilayer piping system.

This Part of ABNT NBR 16821 is applicable to multilayer piping systems that operates at temperatures
of -20 °C up to + 60 °C, nominal diameter up to 63 mm and maximum operating pressure up to and
including 500 kPa (5 bar).
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Sistema de tubulação multicamada para a condução de gases


combustíveis
Parte 2: Requisitos e métodos de ensaio para tubos

1 Escopo
Esta Parte da ABNT NBR 16821 especifica os requisitos gerais, dimensionais e de desempenho para
os tubos multicamada, que tenham ao menos 60% da espessura de parede composta de material
polimérico, destinados aos sistemas multicamada para uso com gases combustíveis.

Esta Parte da ABNT NBR 16821 é aplicável aos sistemas de tubulação multicamada com temperatura
de operação entre – 20 °C e 60 °C, diâmetro nominal até 63 mm e pressão de operação de no máximo
500 kPa (5 bar).

2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).

ABNT NBR ISO 3126, Sistemas de tubulações de plástico – Componentes plásticos – Determinação
das dimensões
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ASTM G155, Practice for Operating Xenon Arc Light Apparatus for Exposure of Non-Metallic Materials

ISO 4437-1, Plastics piping systems for the supply of gaseous fuels – Polyethylene (PE) – Part 1:
General

ISO 9080, Plastics piping and ducting systems – Determination of the long-term hydrostatic strength
of thermoplastics materials in pipe form by extrapolation

ISO 1167 (all parts), Thermoplastics pipes, fittings and assemblies for the conveyance of fluids –
Determination of the resistance to internal pressure

ISO 11357-6, Plastics – Differential scanning calorimetry (DSC) -- Part 6: Determination of oxidation
induction time (isothermal OIT) and oxidation induction temperature (dynamic OIT)

ISO 13480, Polyethylene pipes – Resistance to slow crack growth – Cone test method

ISO 14531-1, Plastics pipes and fittings – Crosslinked polyethylene (PE-X) pipe systems for the
conveyance of gaseous fuels – Metric series – Specifications – Part 1: Pipes

ISO 17454, Plastics piping systems – Multilayer pipes – Test method for the adhesion of the different
layers using a pulling rig

ISO 17456:2006, Plastics piping systems – Multilayer pipes – Determination of long-term strength

ISO 24033, Polyethylene of raised temperature resistance (PE-RT) pipes – Effect of time and
temperature on the expected strength

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EN 573-3, Aluminium and aluminium alloys – Chemical composition and form of wrought products –
Part 3: Chemical composition and form of products

EN 713, Plastics piping systems – Mechanical joints between fittings and polyolefin pressure pipes –
Test method for leaktightness under internal pressure of assemblies subjected to bending

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
camada
seção circunferencial homogênea da parede do tubo, com características química, mecânica e física
diferentes das camadas em contato

3.2
camada externa
camada exposta ao ambiente externo

3.3
camada interna
camada em contato com o fluido transportado

3.4
coeficiente de projeto
fator C
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coeficiente que considera as condições de serviço, bem como as propriedades dos outros componentes
do sistema, que não foram levadas em conta no valor do limite inferior de confiança (LCL)

3.5
diâmetro externo
de
dimensão externa da seção transversal medida em qualquer ponto de um tubo, aproximada para
o décimo de milímetro superior

3.6
diâmetro interno
di
dimensão interna da seção transversal medida em qualquer ponto de um tubo, aproximada para
o décimo de milímetro superior

3.7
diâmetro nominal
dn
número inteiro que serve para classificar em dimensões os elementos do sistema (tubos, conexões
e acessórios) e que corresponde aproximadamente ao diâmetro externo do tubo

NOTA O diâmetro nominal não é objeto de medição nesta Parte do Texto Base 009:301.004-001.

3.8
espessura de parede
e
diferença entre o diâmetro externo do tubo e o diâmetro interno, dividido por 2

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3.9
espessura média da parede
em
média aritmética de pelo menos quatro medidas regularmente espaçadas ao longo da mesma seção
transversal do tubo incluindo os valores mínimos e máximos obtidos, aproximada para o décimo
de milímetro superior

3.10
gases combustíveis
hidrocarbonetos combustíveis gasosos em fase vapor, como gás natural (GN), gás liquefeito
de petróleo (GLP) ou ar propanado (mistura ar e gás liquefeito de petróleo)

3.11
índice da dimensão da camada metálica
SDRm
razão entre o diâmetro externo do tubo pela espessura de parede da camada de alumínio

3.12
limite inferior de confiança
LCL
quantidade, expressa em megapascals (MPa), que pode ser considerada uma propriedade do material,
representando 97,5% do limite inferior de confiança da média da previsão de resistência hidrostática
a longo prazo para uma dada temperatura (T) e um período de tempo (t)

3.13
pressão de projeto
pD
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máxima pressão relacionada às características mecânicas do sistema nas circunstâncias em que


o sistema foi concebido

NOTA A pressão de projeto não é associada à pressão de operação.

3.14
pressão de ensaio
pCDt
pressão resultante da aplicação do método de ensaio prescrito na ISO 17456:2006, 6.2.5

3.15
pressão de projeto prevista
pCD
pressão de projeto após o tempo de vida de 50 anos, usando a linha de referência de 97,5%

NOTA A pressão de projeto prevista é expressa em unidades de quilopascal (kPa).

3.16
pressão mínima requerida
MRP
mínima pressão requerida, igual a resistência de pressão estimada de longa duração de um tubo
a temperatura de 20° C em um período de tempo de 50 anos, arredondando para o menor valor
da série R10 da ISO 3:1973 e ISO 497:1973

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3.17
resistência à pressão hidrostática de longa duração
valor que representa a resistência média à pressão hidrostática prevista, a uma temperatura (T)
e ao tempo (t)

3.18
sistema de tubulação multicamada
sistema único formado pela união de tubo multicamada com a conexão correspondente ao dimensional
e às características de projeto e de construção do tubo multicamada, através de ferramental
e acessórios, conforme os requisitos de união e instruções do fabricante, de forma a garantir
a segurança e o controle do processo de união, bem como a integridade e a resistência mecânica
do conjunto

3.19
tipo similar de construção
tubos multicamada que possuem: o mesmo processo tecnológico de fabricação (por exemplo, processo
de solda da camada de alumínio, tipo de solda etc.); materiais com as mesmas características para
cada camada estrutural, isto é, tipo de material e especificação; camadas montadas na mesma
sequência para diferentes diâmetros e; para todos os diâmetros, o SDRm é ± 10%, o mesmo

NOTA Se, para uma certa faixa de diâmetros, a espessura de parede da camada metálica for a mesma,
então, o valor do SDRm de todos os diâmetros menores nessa faixa de diâmetros, podem ser ajustados
ao valor do SDRm deste maior diâmetro (por exemplo, uma faixa de diâmetros de 12 mm até 20 mm com
camada metálica de 0,2 mm de espessura).

3.20
tubo multicamada
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tubo composto de cinco camadas, sendo elas: camada externa de material polimérico, camada
de adesivo, camada de alumínio, camada de adesivo e camada interna de material polimérico

NOTA A espessura do tubo é composta por pelo menos 60 % de materiais poliméricos (por exemplo
PEX / Al / PEX ou PE-RT / Al / PEX).

4 Requisitos gerais
4.1 Projeto do tubo multicamada

A pressão de projeto do tubo multicamada deve ser de no mínimo 500 kPa (5 bar).

A temperatura de projeto para o tubo multicamada deve ser – 20 °C a 60 °C.

Para garantir a conformidade com os requisitos essenciais e de segurança do sistema de tubulação


multicamada, esta Parte do Texto-Base 009:301.004-001 deve ser aplicada em conjunto com uma
ou mais partes do Texto-Base 009:301.004-001, conforme aplicável.

4.2 Materiais

4.2.1 Composição das camadas do tubo

A composição das camadas dos tubos deve ser conforme a Figura 1.

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Figura 1 – Composição das camadas do tubo

4.2.2 Camadas poliméricas

As camadas interna e externa devem ser projetadas para suportar as condições a que forem submetidas
e devem ser produzidas a partir de compostos em conformidade com as normas especificadas
na Tabela A.1.

No caso de tubos para o sistema de anel deslizante, a camada interna deve ser de PEX, conforme
Anexo A.

Não são permitidos materiais reprocessados e ou reciclados.

4.2.3 Camada metálica

A camada de alumínio deve ser fabricada em conformidade com a norma especificada na Tabela A.2.

4.2.4 Camadas de adesivo


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As camadas de adesivo não são consideradas como camadas projetadas para suportar esforços.

4.3 Características gerais

4.3.1 Condições de projeto do tubo multicamada

O conjunto de camadas do tubo deve ser projetado para resistir às condições de pressão
e de temperatura de projeto do tubo.

4.3.2 Coeficiente de projeto

O coeficiente de projeto dos tubos multicamada (fator C) deve ser no mínimo igual a 2, quando usado
para calcular a pressão de projeto prevista (pCD) de acordo com a máxima temperatura de operação.

4.3.3 Cor do tubo multicamada

A cor da camada externa dos tubos multicamada deve ser amarela, preta ou branca. Os tubos nas
cores preta ou branca devem possuir listras amarelas conforme seção 5.

No caso dos tubos de cor preta, o composto de negro de fumo (carbon black) utilizado deve ter
um tamanho médio de partícula de 10 nm a 25 nm.

A cor do tubo não está relacionada à proteção contra a radiação ultravioleta (UV).

No caso de pintura para harmonia arquitetônica, o fabricante deve ser consultado quanto
ao procedimento a ser adotado.

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4.4 Características construtivas

4.4.1 Solda da camada de alumínio

A camada metálica deve ser soldada de forma contínua e por método de topo pelos processos TIG
ou Laser, com monitoramento contínuo no processo de fabricação.

A solda da camada de alumínio não pode ser executada pelo método de sobreposição (overlap).

4.4.2 Aspectos visuais

As superfícies internas e externas dos tubos multicamada devem ser lisas, limpas e isentas
de ranhuras, cavidades e outros defeitos superficiais que possam impedir o atendimento aos requisitos
desta Parte da ABNT NBR 16821.

As extremidades dos tubos multicamada devem ser isentas de rebarbas e estar perpendiculares
ao seu eixo longitudinal.

4.5 Dimensões dos tubos e das camadas dos tubos

4.5.1 Dimensões dos tubos

As dimensões dos tubos multicamada para as tecnologias de conexões por compressão radial por
crimpagem, compressão radial por rosca bicônica devem ser de acordo com a Tabela 1.

Tabela 1 – Dimensões dos tubos


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Diâmetro Diâmetro externo Espessura mínima Espessura


nominal Mínimo Máximo da camada de mínima do tubo
mm mm alumínio mm mm
mm
16 16,0 16,3 0,18 1,90
16 a 17,0 a 17,5 0,20 a 2,00 a
20 20,0 20,3 0,23 2,00
20 a 21,0 a 21,5 0,25 a 2,00 a
25 25,0 25,3 0,23 2,00
25 a 26,0 a 26,5 0,30 a 2,00 a
26 26,0 26,3 0,28 2,00
32 32,0 32,3 0,28 2,00
40 40,0 40,4 0,35 3,00
50 50,0 50,5 0,50 3,00
63 63,0 63,6 0,60 3,00
a Medidas admissíveis para sistemas de compressão radial por anel deslizante
As dimensões devem ser medidas de acordo com a ABNT NBR ISO 3126.

4.5.2 Requisitos para as dimensões das camadas

A espessura da camada interna de polímero não pode ser inferior a 0,5 mm. A tolerância da espessura
do tubo multicamada deve ser conforme a Tabela 2.

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Tabela 2 – Espessuras dos tubos


Espessura do tubo
Tolerância
mm
mm
> ≤
- 2,0 +0,4 / - 0
2,0 3,0 +0,5 / - 0
3,0 4,0 +0,6 / - 0
4,0 5,0 +0,7 / - 0
5,0 6,0 +0,8 / - 0
6,0 7,0 +0,9 / - 0
7,0 8,0 +1,0 / - 0

4.5.3 Classes de diâmetros

As classes de diâmetros são definidas com base nas faixas dos diâmetros externos conforme Tabela 3.

Tabela 3 – Classes de diâmetros


Diâmetro
Classe de
externo
Diâmetro
mm
1 de < 16
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2 16 ≤ de < 20
3 20 ≤ de < 26
4 26 ≤ de < 40
5 40 ≤ de < 50
6 50 ≤ de < 60
7 60 ≤ de ≤ 63

NOTA A classe de diâmetro é utilizada para definição de parâmetros de ensaio.

4.6 Propriedades mecânicas

4.6.1 Resistência à pressão hidrostática de longa duração

4.6.1.1 Geral

A resistência à pressão hidrostática de longa duração deve ser determinada de acordo com
os seguintes requisitos:

 a) pressão de ensaio (pCDt) deve ser igual ou maior que a pressão de projeto prevista (pCD);

 b) a temperatura de operação deve ser levada em consideração. O tubo multicamada deve ser
projetado para uma temperatura máxima de + 60° C;

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 c) o comportamento viscoelástico do PEX e PE são similares. As curvas de referência para o PEX
podem ser encontradas na ISO 10146.

Ao menos um diâmetro de cada “tipo similar de construção” deve ser ensaiado de acordo com a ISO
9080, sendo que o diâmetro com o maior SDRm é o que deve ser ensaiado.

Os parâmetros de pressão de projeto prevista (pCD) e pressão mínima requerida (MRP) para
a construção de cada tubo devem ser determinadas de acordo com a ISO 17456.

4.6.1.2 Resistência à pressão de todos os diâmetros

Todos os diâmetros do tipo similar de construção, excluindo o diâmetro ensaiado de acordo com
o previsto em 4.6.1.1 devem ser submetidos ao ensaio de confirmação de acordo com a ISO 17456.
[Se o índice da dimensão da camada metálica (SDRm), de um tubo de diâmetro menor que o tubo
ensaiado por completo, for menor que 90% do valor do SDRm do tubo ensaiado por completo, o tubo
com menor diâmetro pode ser ensaiado de acordo com o ensaio de confirmação da ISO 17456.]

4.6.1.3 Cálculo dos pontos de controle

Os pontos de controle de falha para cada diâmetro nos períodos de 22h, 165h e 1000h (ou outro
tempo de ensaio requerido) devem ser calculados utilizando 97,5% do valor da linha do limite inferior
de confiança para pressão hidrostática prevista (PLCL) do diâmetro ensaiado por completo.

4.6.2 Resistência da linha de união

Quando o diâmetro externo do tubo é aumentado em 10%, não pode ocorrer falha relativa à linha
de solda da camada metálica. O ensaio deve ser realizado de acordo com o Anexo B.
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4.6.3 Resistência à propagação lenta de trincas na camada externa (ensaio com cone)

Quando ensaiado de acordo com a ISO 13480, a taxa de crescimento da trinca da camada externa
deve ser menor que 10 mm / dia.

O ensaio deve ser realizado em um tubo monocamada fabricado a partir do material utilizado para
a camada externa.

4.7 Propriedades físicas

4.7.1 Geral

As características físicas aplicáveis para cada camada projetada para esforço e para a camada
interna devem ser verificadas de acordo com as seções correspondentes nas normas de referência
do produto.

4.7.2 Requisitos adicionais

Os tubos devem atender aos requisitos de propriedades físicas da Tabela 4.

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Tabela 4 – Propriedades físicas


Ensaios
Características Requisitos
Parâmetro Valor Referência
10 % (por cone com
Resistência da linha Sem fissuras ou Expansão
15° de inclinação) Anexo B
de união delaminação
Temperatura (23 ± 2) °C
Acondicionamento 1500 h/ (23 ± 2) °C
≥ 20 h
Temperatura 80 ºC
Resistência Sem delaminação
Pressão 0,4 x pD
aos elementos Anexo C
Acondicionamento 1500 h/ (23 ± 2) °C
constituintes do gás
Sem delaminação Temperatura 23 ± 2°C
Ensaio com cone 10 % de expansão
Sem fissuras Temperatura 100º C 0,5 ano
Durabilidade térmica
visíveis na camada Temperatura 110º C 0,25 ano Anexo D
da camada externa
externa Alongamento 3%
Tempo de oxidação
≥ 20 min Temperatura (200 ± 2) ºC (a) ISO 11357-6
induzida (OIT)
Temperatura (23 ± 2) °C
Resistência à
Delaminação das Ensaio de ciclo (-20 ± 2) °C
delaminação Anexo E
camadas térmico (+60 ± 2) °C
≥ 15 N/cm
Quantidade de ciclos 10
Odorante THT
Permeabilidade ao Sem percepção de
Tempo de exposição 60 dias Anexo F
odorante odor
Temperatura (23 ± 2) °C
Tempo de exposição à
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(60 ± 10) s Anexo G


Propagação de Extinção de chama chama
chama em 30 s
Cor da chama Azul

Conteúdo de negro de 2,0 % a 2,5 % em


Deve ser conforme com a ISO 6964 ISO 6964
fumo (carbon black) c massa

Grau de dispersão Preparação dos


Dispersão de negro Livre e
≤3 corpos de prova
de fumo (carbon ISO 18553
Taxa de dispersão Número de corpos de Deve ser conforme
black) c
A1, A2, A3 ou B prova d com a ISO 18553
Sem
Resistência a craquelamento
Energia ≥ 32,3 GJ / m² Anexo H
intempéries b após ensaio de
exposição
a O Ensaio pode ser realizado a 210 ºC, sempre quando houver uma clara correlação com
os resultados a (200 ±2) ºC. No caso de disputa, a temperatura de referência é de 200 ±2ºC.
b Ensaio aplicado apenas para tubos com instalação (interna ou externamente à edificação)
em locais onde exista a exposição a intempéries e/ou exposição direta à radiação ultravioleta
e não contenham negro de fumo em sua composição.
c Somente para tubos que contêm negro de fumo (carbon black).
d O número de corpos de prova indica o número necessário para estabelecer valor para
as características descritas na Tabela 6. O número de amostras de ensaio requeridas para
o controle de produção de fábrica e controle de processo deve ser listado nos procedimentos
de qualidade do fabricante. Orientações sobre avaliação de conformidade podem ser encontradas na CEN / TS 1555-7.
e Em caso de disputa, os corpos de prova devem ser preparados pelo método de compressão.

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5 Marcação dos tubos multicamada e embalagens


5.1 Os tubos multicamada devem ser fornecidos com a identificação na camada externa impressa
ou coextrudada, em cor contrastante com a cor do tubo, no máximo a cada metro, ao longo
do seu comprimento, de tal forma que, em condições normais de estocagem, manuseio e instalação,
permaneçam legíveis à vista desarmada e, com os seguintes elementos identificadores:

 a) nome do fabricante ou marca que identifique o sistema;

 b) diâmetro nominal e espessura nominal do tubo;

 c) identificação dos materiais de referência utilizados nas camadas;

 d) a palavra GÁS;

 e) informação do número da ABNT NBR 16821-2;

 f) lote ou código de rastreabilidade e ano da fabricação;

 g) marcação de comprimento sendo de metro a metro;

 h) a frase: “Utilizar conexões e ferramentas indicadas por este fabricante”;

 i) a frase: “Resistente à UV” somente para os tubos que atendam aos requisitos de desempenho
de resistência a intempéries ou que contenham negro de fumo conforme Tabela 4.

5.2 Os tubos brancos e pretos devem possuir, além da identificação descrita anteriormente, pelo
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menos duas faixas amarelas equidistantes, em todo o comprimento, que permaneçam visíveis á vista
desarmada.

NOTA 1 Outras informações podem ser gravadas ou marcadas, a critério do fabricante.

NOTA 2 O fabricante não é responsável pela ilegibilidade da marcação no caso de: Pintura, raspagem,
cobertura dos componentes ou uso de detergentes etc., a menos que acordado ou especificado pelo
fabricante.

5.3 A identificação não pode iniciar rachaduras ou outros tipos de defeitos que influenciem
adversamente no desempenho do tubo.

5.4 A cor da camada externa dos tubos deve ser conforme seção 4.3.3.

5.5 As embalagens dos tubos devem protegê-los no transporte e manuseio. Os tubos multicamada
podem ser fornecidos em barras ou em bobinas.

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Anexo A
(normativo)

Lista de normas de referência para produtos

A partir da data de publicação desta Parte da ABNT NBR 16821, as normas de referência para
os produtos, publicadas ou sob preparação, estão listadas nas Tabelas A.1 e A.2. As normas
apresentadas nestas tabelas devem ser utilizadas como normas de referência a serem cumpridas
pelo material.

Tabela A.1 – Tabela de normas para polímeros a serem utilizados nas camadas externa
e interna
Material Norma
PE ISO 4437-1
ISO 4437-1
PE-RT
e ISO 24033
ISO 14531-1
PE-X
e ISO 10146

Esta lista somente é aplicável para os materiais utilizados nas camadas sujeitas a esforços
e nas camadas internas
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Tabela A.2 – Tabela de normas para alumínio a ser utilizada na camada metálica
Material Norma
Al EN 573-3

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Anexo B
(normativo)

Delaminação e resistência da linha de solda

B.1 Princípio
Conjuntos de amostras são submetidos a um ensaio com cone, com o objetivo de determinar o grau
de delaminação e a resistência da linha de solda das camadas. Com um cone de formato específico,
uma expansão padronizada é criada no tubo.

B.2 Amostras
Os ensaios devem ser conduzidos em amostras cujo comprimento do tubo multicamada seja
no mínimo 5 x de.

B.3 Cone
Um cone com um ângulo de 15° deve ser aplicado. O comprimento do cone deve ser tal, que proporcione
uma expansão de 10% na extremidade do tubo.
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B.4 Procedimento
B.4.1 Medir o diâmetro externo da amostra do tubo multicamada utilizando um equipamento com
precisão de pelo menos 0,1%.

B.4.2 Multiplicar o valor encontrado por 1,1 (10% de expansão). Este é o valor do diâmetro externo
da amostra de tubo multicamada após a expansão aplicada pelo cone.

B.4.3 Medir a espessura de parede da amostra de tubo multicamada de acordo com a ISO 3126
em oito pontos equidistantes em uma mesma seção transversal, utilizando um equipamento com
precisão de pelo menos 1%. O valor calculado corresponde a em (espessura média da parede).

B.4.4 Calcular o diâmetro necessário do cone (dcone) para obter uma expansão de 10 %, utilizando
a equação a seguir:

dcone=1,1de−(2em)

B.4.5 Marcar no cone, a posição onde é esperada a expansão de 10%.

B.4.6 Inserir o cone na amostra do tubo multicamada até o ponto determinado. A extremidade
do tubo multicamada é expandida em 10%.

B.4.7 Remover o cone.

B.4.8 Aguardar 15 min após a remoção do cone, e inspecionar visualmente a amostra detectando
possíveis fissuras e delaminações.

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B.5 Relatório de ensaio


Os relatórios dos ensaios devem incluir os seguintes dados:

 a) quantidade, tipo e dimensão nominal das amostras;

 b) temperatura do ensaio;

 c) dimensões do cone;

 d) duração do ensaio;

 e) qualquer observação detectada durante e depois do ensaio;

 f) qualquer evento que possa influenciar os resultados do ensaio.


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Anexo C
(normativo)

Resistência aos elementos constituintes do gás

C.1 Princípio
Conjuntos de amostras formadas por tubos multicamada e conexões são preenchidos com
um líquido contendo uma fração de 50 % n-decano e 50 % 1,3,5 – trimetilbenzeno sob pressão por
um período específico de tempo. Após um período de condicionamento, é realizado um ensaio com cone
com o objetivo de determinar o grau de delaminação da amostra (C.3.1). Adicionalmente um ensaio
de pressão interna é realizado a uma temperatura de 80 °C durante 20 h a fim de determinar o grau
de delaminação (C.3.2).

C.2 Amostras
Preparar quatro conjuntos de amostras conforme a ISO 1167 (todas as partes). As amostras devem
ser preferencialmente realizadas com tubos das dimensões da Classe 6 (ver 4.5.3). Os tampões
de fechamento devem ser montados de forma que o líquido tenha livre acesso à extremidade do tubo.

C.3 Procedimentos
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C.3.1 Ensaio com cone

C.3.1.1 Preparar um líquido contendo, em fração de massa, 50% de n-decano (99%) e 50%
de 1,3,5-trimetilbenzeno.

C.3.1.2 Preencher as amostras com o líquido, e deixá-las ao ar durante 1 500 h à temperatura


de 23 ± 2ºC, sob uma pressão de 0,4 x pD.

C.3.1.3 Após realizar o procedimento anterior, executar o ensaio estabelecido no Anexo B,


considerando as dimensões do tubo depois do acondicionamento.

C.3.1.4 Checar as amostras a fim de detectar possíveis vazamentos e delaminação das camadas.

C.3.2 Ensaio de pressão interna

C.3.2.1 Preparar um líquido contendo, em fração de massa, 50% de n-decano (99%) e 50%
de 1,3,5-trimetilbenzeno.

C.3.2.2 Condicionar o tubo preenchendo as amostras com o líquido, e deixá-las ao ar durante 1 500 h
à temperatura de 23 ± 2 ºC, sob uma pressão de 0,4 x pD.

C.3.2.3 Após realizar o procedimento anterior, elevar a temperatura a 80 ± 2 °C e manter a pressão


interna por mais 20 h.

C.3.2.4 Checar as amostras a fim de detectar possíveis vazamentos e delaminação das camadas.

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C.4 Relatório de ensaio


Os relatórios dos ensaios devem incluir os seguintes dados:

 a) quantidade, tipo e dimensão nominal do tubo;

 b) temperatura do ensaio;

 c) duração do ensaio;

 d) qualquer observação detectada durante e depois do ensaio;

 e) qualquer evento que possa influenciar os resultados do ensaio.


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Anexo D
(normativo)

Durabilidade térmica da camada externa

D.1 Princípio
Amostras de tubo são levadas a um forno e mantidas sob tempo e temperatura determinadas.

Após este envelhecimento no forno, as amostras são submetidas à curvatura a fim de produzir
uma deformação axial na camada externa. A camada externa é observada visualmente à procura
de fissuras.

D.2 Equipamentos
D.2.1 Forno.

D.2.2 Equipamento de curvatura, como descrito na EN 713.

D.3 Procedimento
D.3.1 O envelhecimento do PE, PE-X ou PE-RT deve ser realizado em um forno por 0,5 ano a uma
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temperatura de 100 ± 2°C ou por 0,25 ano a uma temperatura de 110 ± 2 °C(*).
NOTA Isto pressupõe uma duração de 25 anos a uma temperatura de 60 °C durante os 50 anos de vida
do tubo multicamada. Levando em consideração o método de extrapolação tempo/temperatura da ISO 9080,
que determina um tempo de ensaio de 0,5 ano (6 meses) a uma temperatura de 100°C ou 0,25 ano (3 meses)
a uma temperatura de 110°C.

D.3.2 Curvar a amostra, segundo os parâmetros da Tabela D.1, utilizando o equipamento


de curvatura a uma temperatura de 23 ± 2°C por um tempo de no mínimo 3 s e no máximo 10 s para
uma curvatura completa.

Tabela D.1 – Parâmetros


Comprimento total Comprimento de
Raio de curvatura
do tubo curvatura
l1 l2 R
10 de 7,5de 16de
NOTA de é o diâmetro externo do tubo

D.3.3 É requerida uma deformação de 3 %, equivalente ao raio de curvatura 16 de.


NOTA Estes tempos e temperaturas de envelhecimento em forno são baseadas em perfis de temperatura.
A variação de temperatura adotada é a seguinte: — 120 h a 70°C por ano, 3 meses a 60°C, 3 meses a 50°C,3
meses a 40°C e 3 meses a 30 °C.

EXEMPLO Cálculo de relação entre raio de curvatura e deformação.

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D.3.4 Para um tubo de 32 mm de diâmetro externo, o raio requerido para o equipamento


de curvatura é calculado da seguinte forma:

R = 16xde = 16x32 mm = 512 mm

A deformação da fibra externa é calculada em relação ao eixo neutro do tubo da seguinte forma:

ε = (R + de)/(R + de/2)−1 = (17x de/16,5x de)−1 = 0,0303 = 3,0 %.

D.4 Relatório de ensaio


Os relatórios dos ensaios devem incluir os seguintes dados:

 a) quantidade, tipo e dimensão nominal do tubo;

 b) presença de fissuras;

 c) duração do ensaio;

 d) qualquer observação detectada durante e depois do ensaio;

 e) qualquer evento que possa influenciar os resultados do ensaio.


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Anexo E
(normativo)

Delaminação

E.1 Princípio
A força de adesão deve ser determinada por um ensaio de delaminação de acordo com a ISO 17454.

Este ensaio deve ser realizado antes e depois do ensaio de ciclo térmico (ver Anexo G).

E.2 Amostras
As amostras para os ensaios de adesão e de ciclo térmico devem ser preparadas de acordo com
a ISO 17454. Todas as amostras devem ser preparadas a partir do mesmo tubo multicamada.

E.3 Procedimento
E.3.1 Realizar o ensaio de delaminação de acordo com a norma ISO 17454 a uma temperatura
de 23 ± 2 °C.
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E.3.2 Realizar o ensaio de ciclo térmico de acordo com o Anexo G, com o ciclo térmico entre
− 20 °C e 60 °C. O número de ciclos é 10. O tubo multicamada é pressurizado.

E.3.3 Depois do ensaio de ciclo térmico, uma amostra deve ser preparada para o ensaio
de delaminação de acordo com a norma ISO 17454.

E.3.4 Realizar o ensaio de delaminação de acordo com a norma ISO 17454 a uma temperatura
de 23 ± 2 °C. As zonas de delaminação devem estar localizadas nas extremidades e no centro
da amostra ensaiada.

E.4 Relatório de ensaio


Os relatórios dos ensaios devem incluir os seguintes dados:

 a) quantidade, tipo e dimensão nominal do tubo;

 b) força de delaminação expressa em newtons por centímetro (N/cm);

 c) nome do ensaio;

 d) temperatura do ensaio.

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Anexo F
(normativo)

Permeabilidade ao odorante

F.1 Princípio
Um fluxo com concentração definida de THT (Tetrahidrotiofeno C4H8S) é conduzido através de uma
amostra de tubo multicamada. Depois de um determinado período, a permeabilidade do THT através
da parede do tubo multicamada deve ser verificada por uma pessoa experiente.

F.2 Amostras
Colocar uma válvula em cada um dos extremos do tubo multicamada.

O comprimento livre do tubo multicamada deve ser de 250 mm.

F.3 Procedimento
F.3.1 Um fluxo de ar contendo uma concentração de 100 mg/m³ de THT, a uma pressão
de 0,1 ± 0,02 MPa (1 ± 0,2 bar) é conduzida através do tubo multicamada a uma temperatura
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de 23 ± 2 °C.

F.3.2 Após 60 dias de exposição, um observador experiente deve detectar pelo odor se há presença
de THT no ambiente onde o ensaio foi realizado.

F.4 Relatório de ensaio


Os relatórios dos ensaios devem incluir os seguintes dados:

 a) detecção de odor do THT;

 b) delaminação e vazamentos;

 c) quantidade, tipo e dimensão nominal do tubo;

 d) temperatura do ensaio;

 e) duração do ensaio;

 f) qualquer observação detectada durante e depois do ensaio;

 g) qualquer evento que possa influenciar os resultados do ensaio.

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Anexo G
(normativo)

Propagação de chama

G.1 Princípio
Consiste em expor os tubos multicamada a uma chama durante um período para determinar o tempo
que demora a extinguir a chama por si só.

G.2 Equipamentos
G.2.1 Bico de Bunsen.

G.2.2 Suporte universal.

G.2.3 Pinça para suporte universal.

G.2.4 Capela com sistema de exaustão.

G.2.5 Cronômetro com precisão.


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G.2.6 Trena.

G.3 Amostras
Preparar três amostras de 1 m ± 10 mm de comprimento, nas quais se realizam marcações
a 300 mm ± 10 mm e a 340 mm ± 5 mm de um dos extremos, que devem permanecer no mínimo por
1 h em um ambiente a 23 °C± 2 °C.

G.4 Procedimento
G.4.1 Fixar o bico de Bunsen entre as marcas do tubo, de modo que a chama esteja posicionada
de maneira perpendicular ao eixo do tubo, que deve estar na posição horizontal, iniciando a contagem
do tempo de ensaio quando a extremidade da chama, de cor azul, entrar em contato direto com a
superfície inferior do tubo. O tempo de ensaio é de 1 min + 2s. Ao término do tempo deve ser retirado
o bico, de tal forma que não haja contato da chama com o tubo.

G.4.2 Uma vez que a chama do bico de Bunsen deixar de fazer contato com o tubo, medir o tempo
que resta para extinguir a chama no tubo, o qual não pode exceder 30s. Realizar o ensaio dentro de
uma capela, extraindo o ar para o ambiente externo depois que a chama se extinguir por ela mesma.
A porta da capela deve permanecer fechada depois de retirar o tubo da chama do bico de Bunsen.

G.4.3 Ao menos duas das amostras inspecionadas devem autoextinguir a chama no tempo máximo.
Caso ultrapassem o tempo máximo da extinção da chama em duas ou mais amostras, é considerada
a falha do tubo.

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G.5 Relatório de ensaio


Os relatórios dos ensaios devem incluir os seguintes dados:

 a) descrição das amostras submetidas ao ensaio;

 b) identificação do equipamento;

 c) tempo de exposição à chama;

 d) tempo de extinção da chama;

 e) aparência geral de amostras, antes e depois do ensaio;

 f) qualquer observação detectada durante e após o ensaio;

 g) qualquer evento que possa influenciar os resultados do ensaio.


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Anexo H
(normativo)

Resistência da camada externa a intempéries

H.1 Princípio
Amostras de tubos são expostas a uma energia de 32,3 GJ/m² (relativa a 8 000 h de exposição)
em uma câmara de arco xênon de exposição acelerada à radiação ultravioleta. Após o período
de exposição, as amostras são submetidas à inspeção visual (a vista desarmada), não podendo
apresentar craquelamento.

H.2 Amostras
A quantidade de amostras para cada período de exposição ou condição de ensaio deve ser aquela,
especificada no método apropriado de ensaio, para as propriedades a serem medidas após exposição,
conforme ASTM G 155.

A menos que seja especificado ou requerido, utilizar no mínimo três amostras onde as propriedades
sejam medidas com ensaios não destrutivos e seis amostras onde as propriedades sejam medidas
com ensaios destrutivos.
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H.3 Equipamentos
Câmara de arco xênon.

H.4 Procedimento
O ensaio deve ser conduzido de acordo com a Tabela H.1 e conforme ciclo 7 da ASTM G155.

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Tabela H.1 – Parâmetros


Condições Parâmetros
60 min escuro com spray frente e
verso
Ciclo 40 min de luz sem spray
20 min de luz com spray frente e verso
60 min de luz sem spray
Comprimento de onda 340 nm
Iluminante Xenônio
Irradiância 0,55 W/m²
Tipo de sensor Black Panel
Temperatura do sensor 70 (±2) °C fase luz
Temperatura do sensor 38 (±2) °C fase escuro
Temperatura da câmara 47 (±2) °C fase luz
Temperatura da câmara 38 (±2) °C fase escuro
Umidade 50 (±5) % fase luz
Umidade 95 (±5) % fase escuro
Total de horas 11940 h
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H.5 Relatório de ensaio


Os relatórios dos ensaios devem incluir os seguintes dados:

 a) descrição da amostra:

— descrição completa das amostras e suas origens;

— detalhe dos componentes, tempo de cura, e temperatura onde apropriado;

— descrição completa do método utilizado para preparação das amostras;

NOTA Se os ensaios de exposição forem executados por laboratório contratado, as amostras são
normalmente identificadas por um código. Nestes casos, é de responsabilidade do laboratório de origem
prover a descrição completa das amostras quando da declaração do resultado do ensaio de exposição.

 b) descrição do ensaio de exposição:

— descrição do dispositivo de exposição incluindo a fonte de luz:

— tipo do dispositivo e fonte de luz;

— descrição dos filtros utilizados;

— se requerido, média e tolerâncias da irradiação na superfície das amostras, incluindo


o comprimento da onda no qual a radiação foi medida;

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— se requerido, média e tolerâncias para a potência utilizada para a fonte de luz do laboratório;

— tipo do termômetro do corpo negro, se utilizados incluindo a posição exata do termômetro


do corpo negro, se este não tiver sido localizado na área de exposição de ensaio da amostra;

— se requerido, tipo do instrumento utilizado para medir a umidade;

— descrição completa do ciclo de exposição utilizado, incluindo as informações de acordo com


cada fase luz e fase escuro utilizadas;

— média e limite de tolerâncias para temperatura registrados pelo sensor do termômetro


do corpo negro;

— média e limite de tolerâncias para umidade relativa do ar através do ensaio das amostras;

— tempo do período do jato de água e as condições da água utilizada no jato das amostras,
se utilizado, incluindo o teor de sólidos e sílica, se o total de sólidos for maior que 1 ppm;

— tempo de cada fase luz e fase escuro;

— média e tolerância para a temperatura da câmara de ar, se aplicável;

— descrição do método utilizado para a quantidade de amostras no quadro de exposição,


incluindo a descrição de quaisquer materiais utilizados como suporte para os ensaios das
amostras;

— descrição para o reposicionamento da amostra de ensaio, se utilizado;


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— descrição para os radiômetros utilizados para medição da dosagem de luz, se utilizado.

 c) Resultado do ensaio:

— descrição completa do procedimento utilizado no ensaio para medição de quaisquer propriedades


relatadas, incluindo a referência da ASTM aplicada ou outras normas;

— resultados das medições das propriedades no ensaio das amostras;

— resultados das medições das propriedades no controle das amostras;

— resultados das medições das propriedades do grupo de amostras não expostas, se determinado;

— período de exposição (ou tempo em horas, ou irradiância em J/m² e o comprimento da onda na


qual este foi medido).

 d) Data do ensaio.

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ABNT NBR 16821-2:2020

Bibliografia

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[3]  ISO 10146, Crosslinked polyethylene (PE-X) and crosslinked medium density polyethylene
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[4]  ISO 3:1973, Preferred numbers -- Series of preferred numbers

[5]  ISO 497:1973, Guide to the choice of series of preferred numbers and of series containing more
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[6]  CEN/TS 1555-7, Plastics piping systems for the supply of gaseous fuels – Polyethylene (PE) –
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