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MANUAL DO PARTICIPANTE
Revisão: 08
UNIDADE VITÓRIA
UNIDADE MACAÉ UNIDADE RIO DE JANEIRO
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Seja bem-vindo!
9. Não se lamentar por não ter estudado ontem. 10. Pronunciar as palavras: "Eu vou estudar duas
Começar agora. Nunca diga "segunda-feira eu páginas", "Vou dominar estas regras agora". Diga
começo”; quer passar? Então comece agora, já! tudo com palavras firmes a si mesmo; uma
proposta firme para o seu subconsciente.
11. Também muitas repetições ajudam a fixar. De 12. Dê aula para alguém. Demonstre uma parte da
tanto ver você se acostuma com o assunto. Reveja matéria para um colega e o colega demonstra a
a matéria sempre; pois a cada revisão pequenos parte dele da matéria para você. Estudar em
problemas não percebidos são resolvidos e outros equipe anima quando há participação e um ajuda o
são melhores fixados. outro a não desistir e assim o estudo pode ir mais
longe.
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CURSO DE SEGURANÇA NA
OPERAÇÃO DE UNIDADES DE
PROCESSOS
CAPÍTULO 1 – NOÇÕES DE FÍSICA APLICADA
1.1 PRESSÃO
A pressão é uma grandeza física que determina a força aplicada sobre uma
determinada área. Ou seja, quando pressionamos ou comprimimos algum objeto
sólido ou um fluido, a força exercida naquele espaço resulta em uma pressão. Ao
pisar no chão, por exemplo, nosso pé exerce uma pressão, que será medida pelo
peso do nosso corpo sobre a área de contato, nesse caso, o tamanho do nosso pé.
Expressões matemáticas
Para problemas que envolvem gases e sólidos, a pressão (P) é quantificada pela
razão entre a Força (F) e a área (A) da superfície em questão, onde a força é
aplicada.
P=
Onde:
P é a pressão;
F é a força normal a superfície;
A é a área total onde a força é aplicada.
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PROCESSOS
No SI (Sistema Internacional) a força é medida em Newtons (N) e a área em metros
quadrados (m²), resultando em outra unidade de medida, o Pascal (Pa).
1 N/m² = 1 Pa
P = ρ.g.h
Ou
Pf - Pi = ρ.g.Δ.h
Onde:
P é a pressão em um ponto específico ou a diferença entre a pressão inicial e final
do sistema;
ρ é a massa específica do líquido;
g é a aceleração gravitacional;
Δ.h é a profundidade do ponto dentro do líquido.
Pressão de um gás ideal: Dentro do estudo dos gases, a Teoria Cinética inicia-se
com o conceito de gás ideal ou perfeito. O comportamento dos gases reais
aproxima-se, em certas condições, do comportamento dos gases ideais,
obedecendo à lei dos gases (relação entre pressão, volume e temperatura).
p⋅V = n⋅R⋅T
Onde:
n é o número de mols;
V é o volume;
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R é a constante universal dos gases;
T é a temperatura
Quanto maior a altitude de um dado relevo, isto é, quanto mais elevado ele estiver
em relação ao nível do mar, menor será a pressão atmosférica. Isso ocorre porque a
força da gravidade mantém a maior parte do ar próxima à superfície, o que explica o
fato de grandes cadeias de montanhas apresentarem um ambiente mais rarefeito.
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Com essa experiência define-se que ao nível do mar 1 atm (uma atmosfera) é a
pressão equivalente a exercida por uma coluna de 76cm de mercúrio, onde g = 9,8
m/s², portanto:
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Um exemplo de manômetro, comumente utilizado, é o tipo Bourdon, utilizado na
calibração de pneus em postos de gasolinas. Outro tipo de manômetro utilizado é o
esfigmomanômetro (medidor da pressão arterial), usado para medir a pressão
manométrica do sangue.
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Psi kPa
bar Kgf/cm2 mmHg mH20
(Ibf/pol2) kN/m2
1 1,019716 14,503 750,062 10,19716 100
0,980665 1 14,2233 735,560 10,00 98,0665
0,068947 0,070307 1 51,715 0,70307 6,89475
1,33322 1,3595 19,368 1000 13,59 133,322
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0,09806 0,1000 1,42233 73,556 1 9,80665
0,0100 0,01019 0,14503 7,50062 0,10197 1
Em conformidade com o Sistema Internacional de Unidades
A unidade oficial para pressão no Sistema SI é o Pascal (Pa).
Calor é a energia que pode ser transferida entre dois sistemas em decorrência da
diferença de temperatura entre eles.
A menor temperatura que um corpo pode atingir é chamada de Zero absoluto, pois é
quando a agitação molecular é zero, onde as moléculas permanecem em repouso.
Essa temperatura foi definida no século XIX, pelo cientista inglês Willian Thompson,
mais conhecido como Lord Kelvin.
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Associa-se calor com altas temperaturas, porém, um corpo frio também possui calor,
suas moléculas apenas estão com menor grau de agitação.
A unidade de medida mais utilizada para o calor é a caloria (cal), mas a sua unidade
no Sistema Internacional é o Joule (J). A caloria é definida como a quantidade de
energia necessária para elevar a temperatura de 1g de água em 1ºC. A relação
entre a caloria e o Joule é dada por:
1 cal = 4,186 J
Condução;
Convecção;
Radiação.
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Condução: É o processo de transmissão de calor em que a energia térmica passa
de um corpo de temperatura mais alta para o outro de temperatura mais baixa,
através de um meio sólido, líquido ou gasoso.
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velocidade da luz. Quando aproximamos nossas mãos de uma fogueira ou uma
chama, o calor que recebemos se dá por radiação.
Cada material possui seu próprio calor específico, embora os calores específicos
dos gases variem de acordo com a pressão e o volume. De acordo com o SI a
unidade do calor específico é dada por J/(kg.K). Porém, podemos ver também a
unidade expressa em cal/ (g.ºC) (caloria por grama e por grau Celsius).
O calor específico pode ser de dois tipos: calor específico a volume constante ( ) e
calor específico a pressão constante ( ). Quando a energia necessária para elevar
a temperatura em um grau de uma massa unitária se mantém a volume constante,
consideramos calor específico a volume constante. Enquanto que, quando essa
mesma energia para realizar o mesmo trabalho em pressão constante, chamamos
de calor específico a pressão constante.
Tabela 02: Calor específico.
Calor Específico
Material
(1Kg K) (cal/g K)
Ouro 129 0,031
Prata 235 0,056
Cobre 385 0,092
Aço 435 0,104
Ferro 448 0,107
Vidro 670 0,16
Cimento (bloco) 780 0,186
Lã de vidro 800 0,19
Tijolo 835 0,199
Areia 840 0,2
Alumínio 903 0,216
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Papel 1.340 0,320
Gelo 2.093 0,5
Água 4.186 1,000
Utilizando o mesmo exemplo da água e do ferro, sabemos que a água possui o calor
específico maior que o do ferro, conforme a tabela 03. Para que uma massa de 10
kg de água eleve sua temperatura em 10 ºC, ela irá absorver 100 Cal. A mesma
quantidade de ferro para elevar também em 10ºC sua temperatura, por outro lado,
irá necessitar de 10,7 Cal.
Nesse caso, a água absorve 100 Cal enquanto o ferro absorve apenas 10,7 Cal,
esse calor absorvido na variação de temperatura denomina-se calor sensível. A
quantidade de calor que um corpo pode receber ou ceder ao variar sua temperatura
pode ser medida pela Equação Fundamental da Calorimetria.
Assim:
Q = m.c. Δθ
Onde:
Q: quantidade de calor sensível (cal ou J).
c: calor específico da substância que constitui o corpo (cal/g.°C ou J/kg.°C).
m: massa do corpo (g ou kg).
Δθ: variação de temperatura (°C).
Calor latente
Quando ocorre uma mudança de estado, seja qual for, a quantidade de calor
absorvido ou cedido para que a substância sofra essa transformação é denominada
calor latente.
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A água ao se evaporar muda do estado líquido para o estado gasoso, chamamos
essa mudança de estado de vaporização, o inverso é chamado de condensação.
Nesse processo de mudança de fase não há variação de temperatura.
Pode-se calcular o calor latente (Q) pelo produto da massa do corpo (m) pela
constante de proporcionalidade (L), que varia de acordo com a mudança de estado.
Q = m.L
Quando:
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Quando se tem uma transformação isotérmica, o calor fornecido se transforma em
trabalho.
Graficamente temos:
1.3 TERMODINÂMICA
1.3.1 Conceitos
Sistema
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Fechado: sistema que não realiza troca de massa com a sua vizinhança, mas pode
trocar energia;
Aberto: sistema que pode trocar massa e energia com a vizinhança;
Isolado: sistema que não pode trocar energia com a sua vizinhança.
Propriedades Termodinâmicas
Equilíbrio termodinâmico
Temos então:
Estado termodinâmico
Processo termodinâmico
Ciclo Termodinâmico
Quando um fluido em um recipiente fechado é aquecido, o calor gerado faz com que
as moléculas se agitem, elevando a temperatura. Ao atingir a temperatura de
ebulição, ou fervura, o vapor começa a ser formado. Enquanto houver no recipiente
a fase líquida, o vapor será considerado saturado, sem que ocorra mudança de
temperatura.
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Após a mudança de fase não haverá mais fluido no estado líquido, contendo apenas
vapor dentro do recipiente, esse vapor é chamado de vapor superaquecido. Nessa
fase ocorre o aumento da temperatura.
Cada fluido possui sua temperatura de ebulição, como a água que ferve à 100ºC ao
nível do mar, já o etanol ferve à 78, 37ºC. Muitos equipamentos produzem e
consomem vapor para o seu funcionamento, seja para aquecimento ou para a
manutenção de fluidos na temperatura adequada para serem utilizados. A turbina,
por exemplo, recebe o vapor produzido na caldeira para movimentar suas pás,
gerando o trabalho no eixo, posteriormente acionando alguma máquina.
Alguns tanques de armazenagem, por terem suas faces em contato com o mar ficam
com o aquecimento do fluido prejudicado, pois a água resfria o fluido armazenado.
A mecânica dos fluidos é o ramo da ciência que tem por finalidade estudar o
comportamento físico dos fluidos em repouso ou em movimento, como também as
leis que regem esse comportamento.
Assim, pode-se também definir fluido como uma substância que se deforma
continuamente, quando submetida a uma força tangencial constante qualquer ou,
em outras palavras, fluido é uma substância que, submetida a uma força tangencial
constante, não atinge uma nova configuração de equilíbrio estático.
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1.4.2 Pressão em Escoamento
Sabemos que pressão é uma força exercida por um fluido por unidade de área,
expressa em newtons por metro quadrado (N/m²) ou pascal (Pa).
Para cada regime, o fluido se comporta de uma maneira, sujeito a forças e pressões
que dependem de algumas propriedades como velocidade, viscosidade, densidade,
superfície, etc.
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Onde,
: massa específica [kg/m³];
: velocidade média do escoamento [m/s];
: viscosidade do fluido [N.s/m²];
: diâmetro da tubulação [m].
Escoamento de líquidos
Ao longo do escoamento o fluido pode perder carga devido aos “acidentes”, como
válvulas, joelhos e saídas. A perda de carga total de um sistema é o resultado da
soma de todas as perdas, distribuídas e localizadas.
Nesse caso é requerida a ação de uma força impulsora através do uso de uma ou
mais máquinas, a fim de aumentar a energia mecânica do fluido.
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A bomba é a responsável por transferir energia mecânica ao fluido, que nessa
situação é compreendido como fluido incompressível. O trabalho mecânico que a
bomba transfere ao fluido é transformado em energia de pressão e cinética, ou seja,
eleva a sua pressão e velocidade. Ressaltando que ao se tratar de um fluido
compressível, a máquina denomina-se compressor.
A forma como o trabalho se torna energia hidráulica e o modo como essa energia é
cedida ao líquido permitem classificar as bombas em duas categorias: Bombas
Cinéticas ou Dinâmicas e Bombas de deslocamento positivo ou volumétricas.
As bombas cinéticas são conhecidas também como bombas centrífugas, nesse tipo
de bomba a energia é fornecida ao fluido por um rotor, girando em alta velocidade
elevando a energia cinética que posteriormente se transforma em energia de
pressão.
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CAPÍTULO 2 – NOÇÕES DE QUÍMICA APLICADA
Átomos: São constituídos por três tipos de partículas, os prótons compostos por
carga elétrica positiva, pelos nêutrons sem carga elétrica e elétrons (carga elétrica
negativa). O átomo possui um núcleo que contém a sua massa, composto por
prótons e nêutrons, esse núcleo é envolto pela eletrosfera composta por elétrons.
2.1 DENSIDADE
Figura 25: O iceberg flutua na água do mar porque a densidade do gelo é menor que da água salgada.
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2.2 SOLUBILIDADE
Ao adicionar açúcar em um copo com água pode-se observar que ele desaparece, a
mesma coisa acontece com o sal marinho. Essas duas substâncias podem ser
dissolvidas em água, consideradas solúveis. A Solubilidade é a propriedade que a
substancia possui em se dissolver em outra substância.
Quando vamos preparar um café é comum adicionar açúcar antes de ferver a água,
para que o café fique adoçado. Nessa situação a solubilidade varia com a
temperatura. Dessa forma, a solubilidade também pode ser definida de acordo com
a pressão e a temperatura.
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Soluções supersaturadas: quantidade de soluto superior a máxima permitida,
tornando o sistema instável.
Observando uma chaminé vemos que a fumaça saí e se espalha no ar até sumir,
esse efeito é chamado de difusão, ou seja, o movimento espontâneo de um gás por
meio de outro. Ao ligarmos o motor do carro o gás que saí pelo escapamento se
espalha pelo ar atmosférico, havendo uma difusão entre esses gases, até que não
possamos mais distingui-los, resultando em uma mistura homogênea desses gases.
Quanto menos denso um gás, maior será a sua velocidade de difusão, esse
enunciado é conhecido como a Lei de Graham.
- Incolor;
- Odor forte;
- Sabor azedo, ácido ou amargo;
- Estado físico líquido;
- Conduzem eletricidade em meio aquoso;
- Possuem baixo ponto de fusão e ebulição;
- Reagem com metais
- pH menor que 7;
Base
Exemplos:
O que é pH?
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2.5 FUNDAMENTOS BÁSICOS SOBRE CORROSÃO
Nas plataformas de petróleo, a corrosão é um dos principais fatores que gera falhas
em equipamentos e tubulações, afetando o processo de produção,
consequentemente atrasando a cronograma de operação, demandando altos custos
na manutenção e gerando problemas à saúde e meio ambiente.
Corrosão
Os metais reagem com algumas substâncias não metálicas, como o Oxigênio (O 2),
dióxido de carbono (CO2), enxofre (S), entre outros, produzindo substâncias
próximas das encontradas na natureza. Dessa maneira, a corrosão reproduz o
caminho inverso ao processo metalúrgico.
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Figura 29: Esquema comparativo admitindo o fenômeno corrosivo como um processo inverso ao metalúrgico.
A corrosão química, apesar de ocorrer no dia a dia, costuma ser bem frequente
dentro das industrias, devido as condições diversas do meio. Também é
denominada oxidação em altas temperaturas, esse tipo de processo corrosivo é
caracterizado pela ausência de água líquida, interação direta entre o metal e o meio
corrosivo e temperaturas elevadas.
Água: as águas de rios, lagos e seus efluentes também carregam consigo poluentes,
gases dissolvidos, impurezas diversas, além de minerais ácidos ou básicos.
Água do mar: contém uma boa dosagem de sais responsáveis pelo processo
corrosivo, como o cloreto, sulfato, sódio, potássio, entre outros. Esses compostos
são agentes corrosivos que em conjuntos com impurezas e os gases dissolvidos na
água salgada acentua o processo de corrosão. A presença do cloreto de sódio e
magnésio em sua composição, torna o processo corrosivo mais agressivo em metais
como o aço carbono.
Morfologia da corrosão
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Corrosão uniforme: a corrosão se propaga homogeneamente na superfície do metal
e a sua penetração média é a mesma em todos os pontos.
.
Figura 30: Corrosão uniforme.
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Corrosão filiforme: nesse tipo de corrosão são formados finos filamentos que se
estendem em variadas direções, sem cruzamento. Sua ocorrência se dá em metais
revestidos com tintas, filmes poliméricos, ou então por metais que ocasionam o
deslocamento do revestimento.
A corrosão não afeta apenas a aparência dos materiais, como também, pode
significar riscos e acidentes. Um dos primeiros problemas que observamos quando
um material sofre corrosão é a aparência, o material que sofre corrosão apresenta
um aspecto desagradável. Quando a corrosão é apenas superficial, pode-se
proteger o metal com algum revestimento polimérico ou através de processos
anódicos ou catódicos.
Combate à corrosão
Revestimentos
Um tipo comum de tintas são as chamadas LOW-VOC, constituídas com alto teor de
sólidos, tornando mais espessas as películas protetoras, mantendo baixa quantidade
de solventes orgânicos, conseguindo atender as exigências das normas de
segurança e meio ambiente.
Proteção catódica
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Proteção anódica
Empregada em meios que possuem alta taxa de corrosão, tais como tanques de
armazenamento de ácidos, digestores alcalinos, reatores de sulfonação, essa
proteção é utilizada apenas para metais e ligas que formam películas protetoras,
como titânio, cromo, ligas ferro-cromo e ferro-cromo-níquel. Amplamente utilizada na
indústria química e petroquímica, funciona através da reação entre o protetor e o
produto de corrosão, formando um filme de característica aderente e insolúvel.
Inibidores de corrosão
Quando o petróleo é extraído, não é encontrado totalmente puro, por esse fato, as
tubulações usadas na perfuração podem ser revestidas, um método utilizado é o o
uso de bicos de injeção nas tubulações industriais, através de bombas dosadoras e
válvulas de controle.
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CAPÍTULO 3 – TÓPICOS DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS
E REGISTROS
Manutenção
A manutenção tem como objetivo garantir a segurança das pessoas e bens, como
também do meio ambiente, garantir níveis de qualidade, custo do produto e
competitividade no mercado.
Não é o tipo de manutenção mais indicada, pelo fato de que resulta em custos altos,
prejudicando a produção e diminuindo a qualidade do produto. Nessa situação, as
falhas não são programadas, sem que se tenha um plano de manutenção,
prolongando o tempo de reparo, requisição de peças fora do estoque e elevando o
custo de manutenção.
Manutenção Preditiva
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OPERAÇÃO DE UNIDADES DE
PROCESSOS
A manutenção preditiva demanda maior custo de implantação e mão de obra,
porém, suas vantagens estão na melhoria da segurança, aumento da confiabilidade
e vida útil dos componentes e equipamentos.
Principais vantagens:
Apesar dos benefícios da manutenção preditiva, sua desvantagem está no alto custo
de execução, devido a necessidade de implantar um sistema de gestão e
monitoramento contínuo dos equipamentos.
Inspeção
Em um ambiente que a produção é continua, uma pausa deve ser planejada para
não atrapalhar as operações. Por conseguinte, as grandes indústrias adotam um
Plano de Inspeção, viabilizando também que os ensaios e medições realizados não
gerem impactos no dia a dia, otimizando o processo de inspeção nas plataformas.
De acordo com o item 13.5.4.5, as empresas que não possuem o Serviço Próprio de
Inspeção de Equipamentos (SPIE), deve atender os seguintes prazos:
Registros
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PROCESSOS
Registro de segurança NR-13
Métodos de inspeção
Os ensaios não destrutivos são todos aqueles que não danifiquem os materiais e
equipamentos inspecionados durante as fases de fabricação, montagem e
manutenção. São os mais utilizados para controlar a qualidade e condições dos
equipamentos e seus componentes.
Medição de Espessura
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OPERAÇÃO DE UNIDADES DE
PROCESSOS
Líquido Penetrante
É um dos métodos mais utilizados, devido a sua facilidade de execução e por seu
caráter não destrutivo. Também possui a vantagem do processo ser rápido e fácil de
avaliar, sem delimitação por tamanho de equipamento ou peças
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PROCESSOS
Inspeção por partícula magnética (PM)
Tipo de chanfro;
Dimensão;
Limpeza da região a ser soldada;
Condições da superfície;
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OPERAÇÃO DE UNIDADES DE
PROCESSOS
Tipo de material;
Rugosidade superficial,
Trincas e porosidades;
Essa técnica é muito utilizada no ramo offshore, principalmente por sua precisão,
economia e facilidade, uma vez que outras técnicas de inspeção necessitam da
remoção do revestimento, a inspeção de ACFM dispensa essa necessidade.
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PROCESSOS
Figura 42: TSC U31 D é um equipamento utilizado para inspeção submarina por ACFM.
Teste de estanqueidade
Teste hidrostático
O teste é realizado de forma que o componente é preenchido com o fluido até que
uma determinada pressão seja alcançada, muitas vezes excedendo a pressão de
trabalho dimensionada para o equipamento. O componente fica sob pressão por um
determinado tempo, a fim de que a inspeção visual seja realizada para verificar a
existência de vazamentos.
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CURSO DE SEGURANÇA NA
OPERAÇÃO DE UNIDADES DE
PROCESSOS
CAPÍTULO 4 – EQUIPAMENTOS DE PROCESSO
São equipamentos que compõem as indústrias de processos. Que por sua vez, são
indústrias nas quais materiais sólidos ou fluidos sofrem transformações físicas e ou
químicas, ou as que se dedicam à armazenagem, manuseio ou distribuição de
fluidos. São elas: refinarias de petróleo, indústrias químicas e petroquímicas,
indústrias de alimentação e farmacêuticas, centrais termoelétricas, etc. Nessas
indústrias, existem três condições específicas que tornam necessário um maior grau
de confiabilidade para os equipamentos em comparação com o que é normalmente
exigido para as demais indústrias em geral:
Trabalham em regime contínuo, dia e noite, durante muitos meses, anos a fio.
Submetendo os equipamentos a condições severas de operação;
4.1 TUBULAÇÕES
Tubulação
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CURSO DE SEGURANÇA NA
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PROCESSOS
Para quaisquer classes de tubulações dentro dos limites de uma instalação industrial
devemos distinguir sempre dois casos gerais:
A distinção entre esses dois grupos gerais é importante porque em muitos casos,
para um mesmo serviço, são completamente diferentes, os critérios de traçado e
arranjo das tubulações, tipos de suportes e o grau de segurança necessário.
Quanto maior for a quantidade de carbono no aço, maior será a sua dureza e
maiores serão os limites de resistência e de escoamento, em compensação o
aumento do carbono prejudica a ductilidade e a soldabilidade do aço. Por esse
motivo, em aços para tubos, limita-se a quantidade de carbono até 0,35%, sendo
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que até 0,30% de C, a solda é bastante fácil, e até 0,25% de C, os tubos podem ser
facilmente dobrados a frio.
Os aços-carbono podem ser "acalmados" (killed steel), com adição de até 0,1% de
Si, para eliminar os gases, ou "efervescentes" (rimed steel), que não contêm Si. Os
aços carbono acalmados têm estrutura metalúrgica mais fina e uniforme, sendo de
qualidade superior aos efervescentes; recomenda-se o emprego de aços-carbono
acalmados sempre que ocorrerem temperaturas acima de 400°C, ainda que por
pouco tempo, ou para temperaturas inferiores a 0°C.
Aços Inoxidáveis e Aços Liga: Denominam-se "aços liga" (alloy steel) todos os
aços que possuem qualquer quantidade de outros elementos, além dos que entram
na composição dos aços carbono.
Os aços inoxidáveis (stainless steel) são os que contêm pelo menos 12% de cromo,
o que lhes confere a propriedade de não se enferrujarem mesmo em exposição
prolongada a uma atmosfera normal. Todos os tubos de aços liga são bem mais
caros do que os de aço carbono, sendo de um modo geral o custo tanto mais alto
quanto maior for a quantidade de elementos de liga; além disso, a montagem e
soldagem desses tubos é também mais difícil e mais cara.
Os Principais Casos de Emprego dos Aços Especiais (Aços Liga e Inoxidáveis) são:
Altas Temperaturas - Temperaturas acima dos limites de uso dos aços carbono, ou
mesmo abaixo desses limites, quando seja exigida grande resistência mecânica,
resistência à fluência ou resistência à corrosão;
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Alta Corrosão - Serviços com fluidos corrosivos, mesmo quando dentro da faixa de
emprego dos aços carbono.
Cobre e Suas Ligas: Devido ao alto coeficiente de transmissão de calor são muito
empregados em serpentinas, como tubos de aquecimento ou refrigeração. Não
devem ser empregados para produtos alimentares ou farmacêuticos, pelo fato de
deixarem resíduos tóxicos pela corrosão. Excelente resistência ao ataque: da
atmosfera; da água, inclusive salgada; de muitos compostos orgânicos.
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Alumínio e Suas Ligas: Devido ao alto coeficiente de transmissão de calor são
muito empregados em serpentinas, como tubos de aquecimento ou refrigeração. A
resistência mecânica é muito baixa, a adição de Si, Mg ou Fe melhora a resistência
mecânica. Apresenta boa resistência ao contato com: a atmosfera; a água; e muitos
componentes orgânicos inclusive ácidos orgânicos.
Níquel Comercial;
Metal Monel (67% Ni, 33%Cu);
Inconel (80% Ni, 20% Cr).
Plásticos
Vantagens:
Pouco peso;
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Alta resistência à corrosão;
Coeficiente de atrito muito baixo;
Facilidade de fabricação e manuseio;
Baixa condutividade térmica e elétrica;
Cor própria e permanente.
Desvantagens:
Os diversos meios usados para conectar tubulações servem não só para ligar as
varas de tubos entre si, como também para ligar os tubos às válvulas, aos diversos
acessórios e aos equipamentos (tanques, bombas, vasos, etc.). Os principais meios
de ligação de tubos são os seguintes:
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Material e diâmetro do tubo;
Finalidade e localização da ligação;
Custo, grau de segurança exigido, pressão e temperatura de trabalho;
Fluido contido;
Necessidade ou não de desmontagem.
Válvulas
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Em qualquer instalação deve haver sempre o menor número possível de válvulas
compatível com o funcionamento da mesma, porque as válvulas são peças caras,
podendo sempre haver a possibilidade de vazamentos (em juntas, gaxetas, etc.) e
perdas de carga, às vezes, de grande valor. As válvulas são, entretanto, peças
indispensáveis, sem as quais as tubulações seriam inteiramente inúteis.
O local de instalação das válvulas deve ser verificado com cuidado, para que a
manobra e a manutenção das mesmas sejam fáceis, e para que as válvulas possam
ser realmente úteis.
Existe uma grande variedade de tipos de válvulas, algumas para uso geral, e outras
para finalidades específicas. Os tipos mais importantes de válvulas são:
Válvulas de bloqueio
Válvula de Gaveta
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O tempo necessário para o fechamento será tanto maior quanto maior for a válvula.
Essa é uma grande vantagem das válvulas de gaveta, porque assim controla-se o
efeito dos golpes de aríete.
Nesses tipos de válvulas, o fechamento é feito pela rotação de uma peça (macho),
onde há um orifício bloqueado, no interior, do corpo da válvula. São válvulas de
fechamento rápido, porque fecham-se com ¼ de volta do macho ou da haste. As
válvulas macho só devem ser usadas como válvulas de bloqueio, ou seja, não
devem funcionar em posições de fechamento parcial, pois quando totalmente
abertas, a perda de carga é pequena, porque a trajetória do fluido é também reta e
livre.
Existem dois tipos gerais de válvulas macho: válvulas com e sem lubrificação. Nas
válvulas com lubrificação há um sistema de injeção de graxa lubrificante sob pressão
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através do macho para melhorar a vedação e evitar que o macho possa ficar preso.
Geralmente, essas válvulas são empregadas em serviços com gases.
O lubrificante usado deve ser tal que não se dissolva nem contamine o fluido
conduzido. O macho tem sempre rasgos para a distribuição do lubrificante por toda
superfície de contato com as sedes. As válvulas sem lubrificação, de boa qualidade,
usadas para gases, têm o macho e as sedes endurecidos e retificados, ou sedes
removíveis de material resiliente (borracha, neoprene, teflon, etc.), essas últimas não
são à prova de fogo, portanto, só devem ser empregadas até o limite de temperatura
permitido pelo material das sedes. Essas válvulas que dão ótima vedação são de
uso mais raro do que as com lubrificação, portanto são empregadas em serviços nos
quais a temperaturas dos fluidos não haja um lubrificante adequado.
Válvula de esfera: O macho nessas válvulas é uma esfera que gira sobre um
diâmetro, deslizando entre anéis retentores de material resiliente não-metálico,
tornando a vedação absolutamente estanque. As vantagens das válvulas de esfera
sobre as de gaveta são o menor tamanho, peso e custo, melhor vedação, maior
facilidade de operação e menor perda de carga. Essas válvulas são também
melhores para fluidos que tendem a deixar depósitos sólidos, por arraste,
polimerização, coagulação, etc.
Essas últimas são bastante usadas por motivo de economia. Existem também
válvulas desse tipo que têm o furo na esfera em forma de “V” e que podem ser
empregadas tanto para bloqueio como para regulagem.
Esse tipo de válvula não pode ser usado como válvula de controle, pois o obturador
sofreria uma erosão muito grande se inserido parcialmente na veia fluida em
movimento.
Válvulas de Regulagem
Válvula globo;
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Válvula de agulha;
Válvula borboleta;
Válvula de diafragma.
Essas válvulas são, às vezes, por motivo de economia, de diâmetro nominal menor
do que a tubulação.
Válvula globo: O fechamento é feito por meio de um tampão que se ajusta contra
uma única sede, cujo orifício está geralmente em posição paralela ao sentido geral
de escoamento do fluido. As válvulas globo podem trabalhar em qualquer posição de
fechamento. Causam, entretanto, em qualquer posição, fortes perdas de carga
devido às mudanças de direção e turbilhonamento do fluido dentro da válvula.
As válvulas globo dão uma vedação bem melhor do que as válvulas de gaveta,
podendo-se conseguir, principalmente em válvulas pequenas, uma vedação
absolutamente estanque. Na maioria das válvulas globo, o fechamento é de metal
contra metal, o que torna essas válvulas à prova de fogo desde que todos os metais
sejam de alto ponto de fusão (mais de 1.100ºC).
Essas válvulas, que estão limitadas às temperaturas de trabalho dos materiais não
metálicos do tampão, dão uma vedação praticamente estanque e destinam-se, entre
outras aplicações, a serviços com fluidos corrosivos. O tampão pode ser integral
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CURSO DE SEGURANÇA NA
OPERAÇÃO DE UNIDADES DE
PROCESSOS
com a haste, que é o sistema usado em válvulas pequenas e baratas, ou
desmontável, que é a disposição usual nas válvulas maiores de melhor qualidade.
Exceto em válvulas pequenas e baratas, a sede costuma ser um anel substituível
rosqueado no corpo da válvula.
Válvula de agulha: O tampão nessas válvulas é substituído por uma peça cônica de
metal, a agulha, produzida de aço inoxidável, bronze ou outras ligas de aço. Permite
um controle de precisão do fluxo, que é feito com o próprio metal, através de uma
haste e um volante.
São aplicadas em serviços com objetivo de controlar o fluxo de um fluido (ar, vapor,
entre outros), que passa por dentro de uma determinada tubulação, com alta
precisão. São empregadas em todos os setores industriais. Sua utilização pode ser
em água, óleo mineral, sintético e vegetal, fluídos, vapor e ar em diâmetros até 2”.
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CURSO DE SEGURANÇA NA
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PROCESSOS
Válvula de diafragma: São válvulas sem gaxeta muito usadas para regulagem ou
bloqueio com fluidos corrosivos, tóxicos, inflamáveis, ou perigosos de um modo
geral. O fechamento da válvula é feito por meio de um diafragma flexível que é
apertado contra a sede, com isso a haste não entra em contato com o líquido, por
isso são utilizadas em trabalhos com fluidos corrosivos. Existem também algumas
válvulas de diafragma que têm a passagem reta, próprias para serviços que
necessitam eventualmente de desobstrução mecânica através da válvula.
Válvula de retenção;
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CURSO DE SEGURANÇA NA
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PROCESSOS
Válvula de retenção e fechamento;
Válvula de pé.
As válvulas de retenção devem sempre ser instaladas de tal maneira que a ação da
gravidade tenda a fechar a válvula. Por esse motivo, quase todas essas válvulas
(com exceção de alguns modelos de portinhola dupla com mola) só podem ser
colocadas em tubos verticais, quando o fluxo for ascendente.
Válvulas de pé: São válvulas de retenção especiais para manter a escorva (linha
com líquido) nas linhas de sucção de bombas. Devem ser instaladas na extremidade
livre da linha, ficando mergulhadas dentro do líquido no reservatório de sucção.
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CURSO DE SEGURANÇA NA
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Essas válvulas são semelhantes às válvulas de retenção de levantamento, tendo,
geralmente, no tampão, um disco de material resiliente (plásticos, borracha, etc.),
para melhorar a vedação. Possuem também uma grade externa de proteção.
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CURSO DE SEGURANÇA NA
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PROCESSOS
As consequências de sua falha podem ser: a perda de vidas e/ou dos bens
materiais. As válvulas de segurança são utilizadas quando o fluido é compressível,
como gases e vapores, e que proporcionam uma abertura rápida e instantânea na
pressão de ajuste. As válvulas de alívio são aplicadas em vasos de pressão ou
tubulações que armazenam ou transportam líquidos, respectivamente. Nesse tipo de
válvula, o curso de elevação do disco e a capacidade de vazão são proporcionais ao
aumento de pressão do processo até serem limitados pela área formada pelo curso
de elevação do disco em relação ao bocal ou pela área de passagem efetiva do
bocal (o que for menor). As válvulas de segurança e alívio são projetadas para
aplicações com ambos os tipos de fluidos, tanto gasoso ou líquido. Portanto, as
válvulas de segurança, de um modo geral, oferecem uma medida de proteção
devido aos potenciais níveis perigosos de temperaturas elevadas e as forças
causadas pelas excessivas pressões de vapor ou qualquer outro fluido compressível
dentro de um sistema.
Uma válvula deve ser utilizada para alívio de pressão mesmo que o equipamento
seja um projeto seguro, pois ela não pode evitar as causas responsáveis pela sobre
pressão.
A válvula de segurança e/ou alívio também não evita essas causas, porém, ela evita
as consequências que podem chegar a serem catastróficas, dependendo do tipo de
fluido, volume, pressão e temperatura. Desta forma, os riscos que podem ser
causados pelo excesso de pressão dentro de um vaso ou caldeira, são eliminados
automaticamente com a utilização das válvulas de segurança, desde que estejam
corretamente especificadas, dimensionadas, instaladas e mantidas. Dependendo da
aplicação, existem outras opções para o alívio de pressão e que podem ser
aplicadas em vasos de pressão. Em caldeiras, a válvula de segurança é um item
obrigatório e sem opção. Essas opções nos vasos de pressão podem ser: os discos
de ruptura que também são dispositivos de alívio de pressão, porém, sem retorno
espontâneo à posição fechada após sua operação. Para aplicações que envolvem
pressões e volumes mais elevados, podem ser utilizadas as válvulas de segurança e
alívio do tipo piloto operada.
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CURSO DE SEGURANÇA NA
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PROCESSOS
A mola pode ser interna, dentro do castelo da válvula, ou externa, preferindo-se essa
última disposição para serviços com fluidos corrosivos ou viscosos, para que o fluido
não fique em contato com a mola. Existem ainda válvulas que em lugar da mola têm
um contrapeso externo de posição ajustável, que mantém a válvula fechada. Essas
válvulas, muito empregadas no passado, estão atualmente quase desaparecidas.
Todas essas válvulas são chamadas “de segurança” quando destinadas a trabalhar
com fluidos elásticos (vapor, ar, gases), e “de alívio” quando trabalham com líquidos,
que são fluidos incompressíveis. A construção das válvulas de segurança e de alívio
é basicamente a mesma; a principal diferença reside no perfil da sede e do tampão.
Por essa razão, o desenho dos perfis da sede e do tampão nas válvulas de
segurança é feito de tal forma que a abertura total se dê imediatamente após ser
atingida a pressão de abertura. Nas válvulas de alívio, pelo contrário, a abertura é
gradual, atingindo o máximo com 110 a 125% da pressão de abertura, porque uma
pequena quantidade de líquido que escape faz logo abaixar muito a pressão.
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Válvulas de controle: Essas válvulas são usadas em combinação com
instrumentos automáticos, e comandadas à distância por esses instrumentos, para
controlar a vazão ou a pressão de um fluido.
Inspeção de recebimento
Cuidados Específicos
Manuseio e Transporte
Nunca manuseie ou carregue uma válvula pela alavanca de descarga, pois irá
acionar o conjunto interno, danificando a lapidação da sede e contra sede;
Armazenagem
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PROCESSOS
Não remova as proteções dos bocais e dos flanges antes da etapa de
instalação;
Ela é tratada como pressão estática, portanto, sem alteração no valor de sua
temperatura. O valor da PMTA está baseado em cálculos para cada elemento do
vaso, utilizando-se espessuras nominais, excluindo-se as espessuras de metal
adicional, por motivos de corrosão e cargas distintas da pressão. O valor da PMTA é
a base para se determinar a pressão de ajuste da (s) válvula (s) de segurança e/ou
alívio.
A máxima pressão de operação não pode ser igual à PMTA. A PMTA é o limite
mecânico de projeto do vaso e pode ser igual ou superior à própria pressão de
projeto deste. Essa pressão de projeto é um termo de projeto do processo ou
sistema, no qual especifica a pressão mínima na qual o vaso deve ser projetado,
enquanto a PMTA é um termo de projeto mecânico. A PMTA segue com o vaso,
sendo que ela é a pressão na plaqueta do vaso, permanecendo com ele, não
importando onde ele seja utilizado.
Bateria
Transformadores de potência
São máquinas estáticas que transferem energia elétrica de um circuito para outro,
mantendo a mesma frequência e normalmente variando valores de corrente e de
tensão, em geral a função de um transformador é de reduzir as perdas em
transmissão por redução da corrente requerida para transmitir uma determinada
potência elétrica.
Reatores de aterramento
Retificador
É um dispositivo que permite que uma tensão ou corrente alternada seja constante,
ou seja transformada em contínua. Existem vários tipos de retificadores e métodos
complexos para seu projeto e construção, normalmente sendo empregados no
circuito diodos e resistores.
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CURSO DE SEGURANÇA NA
OPERAÇÃO DE UNIDADES DE
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Os aquecedores de água de alimentação abertos são mais simples e baratos,
também apresentam melhores características de transferência de calor, porém, é
necessária uma bomba para processar a água de alimentação. Enquanto que os
aquecedores de água de alimentação fechados são mais complexos devido as
tubulações internas, consequentemente, são mais caros. Os aquecedores de água
de alimentação fechado são menos efetivos e não exigem uma bomba, pois o vapor
e a água podem estar com pressões diferentes. É comum encontrar a combinação
entre os dois tipos de aquecedores.
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CURSO DE SEGURANÇA NA
OPERAÇÃO DE UNIDADES DE
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O desaerador de pulverização, por sua vez, ocasiona a pulverização da água, que é
aquecida pelo vapor. Os gases também são separados e sobem para o topo do
aparelho, enquanto que a água purificada desce para o tanque de armazenamento.
O uso da energia térmica nos processos offshore acaba sendo mais econômica do
que as demais, devido à grande escala de produção energética. Para otimizar ainda
mais a economia de energia, muitas vezes são utilizados sistemas de múltiplos
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CURSO DE SEGURANÇA NA
OPERAÇÃO DE UNIDADES DE
PROCESSOS
efeitos, ou seja, são combinados trocadores de calor que reaproveitam o fluido na
operação. Um aquecedor de múltiplos efeitos utiliza dois ou mais aquecedores, que
reaproveita o fluido advindo do primeiro aquecedor em um segundo aquecedor,
geralmente são do mesmo tipo, mas também podem combinar diferentes sistemas.
4.4 BOMBAS
As bombas são utilizadas nos circuitos hidráulicos para converter energia mecânica
em energia hidráulica. A ação mecânica cria um vácuo parcial na entrada da bomba,
o que permite que a pressão atmosférica force o fluido do tanque, através da linha
de sucção a penetrar na bomba. A bomba passará o fluido para a abertura de
descarga, forçando-o através do sistema hidráulico.
Elas recebem energia de uma fonte motora qualquer e cedem parte dessa energia
ao fluido sob forma de energia de pressão, cinética ou ambas. Isto é, elas aumentam
a pressão do líquido, a velocidade, ou ambas as grandezas.
A relação entre a energia cedida pela bomba ao líquido e a energia que foi recebida
da fonte motora fornece o rendimento da bomba. As bombas podem ser
classificadas pela sua aplicação ou pela forma com que a energia é cedida ao fluido.
Normalmente, existe uma relação estreita entre a aplicação e a característica da
bomba que, por sua vez, está intimamente ligada à forma de cessão de energia ao
fluido.
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Classificação das bombas
São aquelas em que a energia é fornecida ao líquido já sob a forma de pressão, não
havendo, portanto, a necessidade de transformação como no caso das bombas
centrífugas. Assim sendo, a movimentação do líquido é diretamente causada pela
movimentação de um órgão mecânico da bomba, que obriga o líquido a executar o
mesmo movimento deste componente mecânico. O líquido, sucessivamente, enche
e depois é expulso de espaços com volume determinado no interior da bomba - daí
resulta o nome de bombas volumétricas. Nessas bombas, as forças transmitidas ao
líquido têm a mesma direção do movimento geral do líquido.
Bombas Alternativas
As bombas de pistão têm como seu maior diferencial, o fato de sua ação de
bombeamento permitir que os pistões se alterem dentro de um tambor cilíndrico.
Essas bombas podem ser axiais e radiais, fixas ou variáveis, e sua composição é
feita de um bloco cilíndrico, pistões com sapatas, molas de sapata, placa de
deslizamento e platô.
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As denominadas axiais funcionam com base no movimento retilíneo alternativo dos
pistões, nos cilindros do bloco. Tal movimento consiste na constante pressão em
cima do pistão, de modo que ele seja empurrado para fora do cilindro, através do
ângulo do platô (que pode ser fixo e variável), enchendo o cilindro de fluido, que,
mais tarde, será pressurizado, quando o movimento rotativo da bomba empurrar o
pistão novamente para dentro do cilindro. Já as bombas radiais têm como
característica básica o fato de trabalharem predominância de força centrífuga.
Com isso, essas bombas podem ter dimensões relativamente pequenas. Em alguns
serviços de dosagem de líquidos são usadas bombas desse tipo.
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Bombas Alternativas de Diafragma
Bombas Rotativas
É um nome genérico para designar uma grande variedade de bombas, todas elas
volumétricas e comandadas por um movimento de rotação.
Consiste em duas rodas dentadas, trabalhando dentro de uma caixa com folgas
muito pequenas em volta e dos lados das rodas. Com o movimento das
engrenagens, o fluido, aprisionado nos vazios entre os dentes e a carcaça, é
empurrado pelos dentes e forçado a sair pela tubulação. Nestas bombas quando a
velocidade é constante, a vazão é constante, a menos por um fator de perda devido
ao rendimento volumétrico, isto é, a relação entre o volume efetivamente bombeado
e o volume dado pelas características geométricas da bomba.
As bombas de lóbulo têm dois rotores, cada qual com dois ou três e até quatro
lóbulos. Esse tipo de bomba se caracteriza pela suavidade com que transporta os
produtos. Este bombeamento é realizado mediante os dois rotores que giram e não
se tocam e são movimentados por um conjunto de engrenagem que ficam em um
compartimento independente. O movimento giratório dos lóbulos ou rotores cria
sucessivas câmaras que produzem a aspiração e a movimentação do produto sem
que se quebrem as partículas do mesmo.
São bombas compostas por dois parafusos que têm movimentos sincronizados
através de engrenagens. O fluido é admitido pelas extremidades e, devido ao
movimento de rotação e aos filetes dos parafusos, é empurrado para a parte central
onde é descarregado. Os filetes não têm contato entre si, porém, mantém folgas
muito pequenas, das quais depende o rendimento volumétrico.
São máquinas nas quais a movimentação do líquido é produzida por forças que se
desenvolvem na massa líquida, em consequência da rotação de uma roda
(impelidor) com certo número de pás especiais. A distinção entre os diversos tipos
de turbobombas é feita fundamentalmente em função da forma como o impelidor -
impulsor, cede energia ao fluido bem como pela orientação do fluido ao sair do
impelidor.
O rotor é o órgão móvel que acionado pela fonte externa de energia, energiza o
fluido, aspirando-o à custa de uma depressão em sua região central e recalcando-o
graças à sobre pressão periférica.
O difusor líquido, após ser energizado no rotor, adquire grande velocidade, não
sendo possível e nem recomendável a sua injeção direta na tubulação, porque a
perda de carga seria intensa, de vez ser esta função do quadrado da velocidade.
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Bombas Centrífugas
Toda energia cinética é transmitida à massa líquida por força puramente de arrasto.
A direção de saída de líquido é paralelamente ao eixo. São empregadas quando se
deseja vazão elevada e as cargas a serem fornecidas ao fluido são pequenas. A
aplicação mais comum desse tipo de bomba é em serviços de irrigação.
São aquelas em que o fluxo é arrastado através de um impelidor com suas palhetas
na periferia, de tal forma que a energia cinética inicial é convertida em energia de
pressão pela redução da velocidade na carcaça.
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Caldeiras de Vapor: São os geradores de vapor mais simples, queimam algum tipo
de combustível como fonte geradora de calor.
Caldeiras de Água Quente: São aqueles em que o fluido não vaporiza, sendo o
mesmo aproveitado em fase líquida (calefação, processos químicos).
Geradores Reatores Nucleares: São aqueles que produzem vapor utilizando como
fonte de calor a energia liberada por combustíveis nucleares (urânio enriquecido).
Flamotubulares;
Aquotubulares;
Elétricas.
Caldeiras Flamotubulares
Nas caldeiras de tubos verticais, os tubos são colocados verticalmente num corpo
cilíndrico fechado nas extremidades por placas, chamadas espelhos. A fornalha
interna fica no corpo cilíndrico logo abaixo do espelho inferior. Os gases de
combustão sobem através dos tubos, aquecendo e vaporizando a água que está em
volta deles.
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Caldeira Lancaster
São de construção idêntica à anterior, porém, tecnicamente mais evoluída. Pode ser
constituída de dois a quatro tubulões internos e suas características são: área de
troca térmica de 120 a 140m² e vaporização de 15 a 18 kg de vapor/h. Algumas
delas apresentam tubos de fogo e de retorno, o que apresenta uma melhoria de
rendimento térmico em relação às anteriores.
Como o próprio nome indica, possui vários tubos de fumaça. Podem ser de três
tipos:
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Caldeiras locomóveis
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Vantagens das caldeiras flamotubulares
Os espelhos são chapas planas cortadas em forma circular, de modo que encaixem
nas duas extremidades do corpo da caldeira, e são fixadas através de soldagem.
Sofrem um processo de furação, por onde os tubos de fumaça deverão passar.
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Caldeiras Aquotubulares
O outro tipo, que é o mais empregado, como o próprio nome indica, tem circulação
de água por dentro dos tubos e, os gases quentes envolve-os. São usados para
instalações de maior porte e na obtenção de vapor superaquecido.
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A câmara de combustão é a região onde se dá a queima do combustível, com
produção dos gases de combustão que fornecem calor à água.
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Os sopradores de fuligem são tubos providos de orifícios, inseridos
transversalmente aos tubos das serpentinas, em diversos locais da caldeira. São
ligados, externamente à caldeira, ao sistema de vapor. Durante a operação da
caldeira, há deposição de fuligem nos tubos, o que dificulta a transferência de calor.
De tempos em tempos, então, é injetado vapor através deste sistema com a
finalidade de remover a fuligem. Para melhorar a atuação dos mesmos, os
sopradores geralmente têm movimento de rotação, atuando assim em maior área.
Caldeiras Elétricas
Com o objetivo de garantir uma vida útil razoável das resistências, deve-se mantê-
las sempre imersas na água.
Como são unidades de reduzidas dimensões e custo, permitem projetos de geração
de vapor descentralizados, ou seja, com várias pequenas caldeiras de baixa
capacidade instaladas próximas aos equipamentos consumidores de vapor. Com
isso, evita-se ou reduz-se, drasticamente, as perdas térmicas nos sistemas de
distribuição de vapor. Deve-se, contudo, observar que a recuperação do vapor de
reevaporação (flash) fica sobremodo dificultada pela distância entre os pontos de
recuperação do vapor.
Têm em seu interior, eletrodos metálicos que são isolados eletricamente do corpo do
vaso de pressão. A corrente elétrica circula entre os eletrodos e contra eletrodos,
através da água a ser vaporizada. A água, então, se constitui no próprio elemento
condutor da corrente elétrica.
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Os eletrodos são feitos de ligas metálicas, geralmente ferrosas, comumente aço alto
carbono laminado ou ferro fundido.
A produção de vapor varia desde poucos quilogramas por hora até a valores de 100
toneladas por hora. As pressões também têm uma ampla faixa de variação, indo de
poucos kgf/cm² até a 100kgf/cm².
Caldeiras elétricas a eletrodos podem ser divididas em dois grupos, conforme a sua
construção: as caldeiras a eletrodos submersos e as caldeiras a eletrodos jateados.
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Caldeiras a eletrodos submersos - Alta tensão
A produção de vapor é função da potência dissipada, que por sua vez, é diretamente
proporcional à quantidade de água circulada e à corrente elétrica.
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4.6 COMPRESSORES
Compressores alternativos
Ciclo de compressão
Compressores rotativos
Outro aspecto muito importante para os diferentes tipos prende-se com a economia
de energia, com os rendimentos volumétrico, associados a fugas, e mecânico,
associado a movimentos relativos entre as peças que constituem a máquina, e com
a manutenção dos mesmos.
Compressor de palhetas
Compressor de parafusos
Esse tipo de compressor possui dois rotores em forma de parafusos que giram em
sentido contrário, mantendo entre si uma condição de engrenamento. A conexão do
compressor com o sistema se faz através das aberturas de sucção e descarga,
diametralmente opostas: O gás penetra pela abertura de sucção e ocupa os
intervalos entre os filetes dos rotores. A partir do momento em que há o
engrenamento de um determinado filete, o gás nele contido fica encerrado entre o
rotor e as paredes da carcaça. A rotação faz então com que o ponto de
engrenamento vá se deslocando para frente, reduzindo o espaço disponível para o
gás e provocando a sua compressão.
Compressor de lóbulos
Esse tipo de compressor possui dois rotores em que giram em sentido contrário,
mantendo uma folga muito pequena no ponto de tangência entre si e com relação à
carcaça. O gás penetra pela abertura de sucção e ocupa a câmara de compressão,
sendo conduzido até a abertura de descarga pelos rotores. Os compressores de
lóbulos, embora classificados volumétricos, não possuem compressão interna,
porque os rotores apenas deslocam o fluido de uma região de baixa pressão para
uma de alta pressão. São conhecidos como sopradores ROOTS e constituem um
exemplo típico do que se pode chamar de soprador, porque gera aumentos de
pressão muito pequenos.
Os Compressores tipo roots, são compressores de baixa pressão, que são muito
utilizados em transportes pneumáticos e na sobre alimentação dos motores Diesel.
Estes compressores apresentam um rendimento volumétrico muito baixo, mas em
compensação, o rendimento mecânico é elevado. No entanto, a principal vantagem
destes compressores é a sua grande robustez, o que permite que rodem anos sem
qualquer revisão.
Compressores dinâmicos
Compressores centrífugos
Compressores axiais
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Como são máquinas operatrizes, necessitam de alguma máquina motriz para
acioná-las, ou seja, algum tipo de motor. Alguns desses compressores são
acionados com motores elétricos, outros por turbinas a vapor e, no caso dos
compressores axiais que equipam as turbinas a gás, são acionados pela roda da
turbina.
4.7 CONDENSADOR
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O condensador atua resfriando e condensando o vapor superaquecido que advém
da compressão, nas unidades de refrigeração mecânica. A transmissão de calor no
condensador ocorre em três fases: dessuperaquecimento, condensação e sub-
resfriamento.
Condensador evaporativo
Esse tipo de condensador é composto por uma serpentina condensadora com uma
torre de arrefecimento de água, de forma que o fluido frigorígeno sofre condensação,
enquanto a água utilizada é esfriada. Nesse processo o ar é encaminhado para a
serpentina de modo que uma parte da água se evapore, simultaneamente,
resultando na remoção de calor da serpentina.
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Condensadores a água
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fluido refrigerante. Geralmente são utilizados em combinação com um compressor,
compondo equipamentos com capacidade de 20 a 60 TRs.
Condensadores a ar
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4.8 DESMINERALIZADOR
Como sabemos, vários sistemas utilizam a água em seus ciclos térmicos, como
caldeiras, turbinas, condensadores, resfriadores, entre outras unidades de processo.
Entretanto, a água utilizada normalmente não está adequada para o uso, pois
contém substâncias que podem causar danos aos equipamentos, como os sais que
causam corrosão e incrustação. Em outros casos, a água pode estar contaminada,
causando falhas até mesmo a contaminação dos produtos.
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produção e exploração de petróleo, a água do mar também é aproveitada,
necessitando de tratamentos adequados para viabilizar seu uso.
Desmineralizador
Troca iônica
O Desmineralizador por troca iônica tem como função retirar os íons positivos e
negativos, cátions e ânions, presentes na água e acrescentar hidrogênio e hidroxila,
resultando na formação do H2O. Nesse processo, a água passa por uma resina de
ciclo hidrogênio, que retém os íons catiônicos, liberando hidrogênio (H), para
posteriormente passar em uma resina aniônica removendo os íons aniônicos,
liberando hidroxila (OH), resultando na água desmineralizada. Na desmineralização
são removidos a sílica, silicatos solúveis, carbonatos, sulfetos e cloretos. As resinas
absorvem os sais dissolvidos, causando a saturação do leito, que deve passar pelo
do processo de regeneração, utilizando ácido clorídrico e hidróxido de sódio para
realizar a remoção dos sais nesses leitos.
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Identificação da imagem
Osmose reversa
A osmose é um fenômeno onde a água flui de uma solução pouco concentrada para
outra mais concentrada, por meio de uma membrana semipermeável. Ou seja, a
água passa de uma região menos concentrada para outra mais concentrada,
espontaneamente. Na osmose reversa, a água pressurizada passa de uma solução
mais concentrada para outra menos concentrada, onde, aplica-se uma pressão
superior a pressão osmótica para que ocorra a osmose reversa.
A desmineralização por osmose reversa pode eliminar até 99% dos sais e partículas
presentes na água, que geralmente requer tratamento antes de passar pelo
processo. Entretanto, esse processo exige alguns cuidados, como a limpeza das
membranas para que não ocorra a proliferação de microrganismos.
4.9 ESFERAS
São amplamente utilizados para armazenar o GPL, Gás Liquefeito de Petróleo, esse
gás pode ter seu volume reduzido aproximadamente 280 vezes, facilitando seu
armazenamento. Dessa forma, o gás ocupa 85% da capacidade do tanque enquanto
que o restante é preenchido pelo vapor. Porém, também pode-se armazenar outros
gases como oxigênio, nitrogênio, hidrogênio, hélio, argônio, etileno, por exemplo.
A sustentação dos vasos esféricos ser dá por tubos verticais, que também servem
de fundação para os vasos. Os vasos também são constituídos por bocais de
entrada e saída do gás, como também os bocais de instrumentação, que objetivam
as medições de nível, temperatura e pressão. As esferas contam com os seguintes
acessórios, boca de visita, válvulas, flanges, bombas, tomadores de amostra. Uma
esfera de armazenamento de GLP, normalmente apresenta capacidade de 3200m³ e
1600m³, com o diâmetro acerca de 18250mm e 14500mm.
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4.10 EVAPORADORES
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PROCESSOS
4.11 FILTROS
Tipos de Filtros
Filtros de sucção
Segundo Muniz (2014), tem a função de evitar que as partículas sólidas grandes
passem pelo sistema de bombeamento, ocasionando danos internos. Normalmente
é instalado na tubulação da bomba, no interior do reservatório de onde é extraído o
fluido. É recomendável que não se submeta grandes perdas de carga à sucção, para
evitar a cavitação. Dessa maneira, utilizam-se os filtros que possuem grandes
superfícies filtrantes e nível de retenção baixo.
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PROCESSOS
Filtros de pressão
Os filtros de pressão objetivam reter as partículas menores que passaram pelo filtro
de sucção, a fim de proteger os elementos do sistema que estão após a bomba.
Esses filtros estão posicionados na saída da bomba, sujeitos às pressões mais altas
dos sistemas, de foram que devem ser projetados para suportar pressões críticas.
(MUNIZ, 2014)
Filtros de retorno
As partículas que são desprendidas pelo sistema são retidas pelo filtro de retorno,
que ficam posicionados na entrada do tanque, que recebe o fluido com uma pressão
menor que mais frio. Os filtros de retorno visam proteger os sistemas mais sensíveis
da bomba. Um sistema de by-pass protege o sistema de entupimentos, que podem
ser causados por impurezas ou viscosidade do fluido que aumenta com a diminuição
da temperatura. (MUNIZ, 2014).
Filtro prensa
Filtros coalescentes
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CURSO DE SEGURANÇA NA
OPERAÇÃO DE UNIDADES DE
PROCESSOS
que se juntam por coalescência formando partículas maiores. Dessa forma, as
partículas se depositam no fundo do filtro, para depois serem drenadas.
Princípio de Funcionamento
Tipos
Lavador Venturi
Os lavadores tipo Venturi são aplicados em sistemas que exige alta eficiência de
coleta em partículas pequenas. Apresentam duas seções, uma convergente e outra
divergente, garganta e difusor respectivamente. O líquido de lavagem é inserido no
interior do lavador, podendo ser água ou outros fluidos, de acordo com as
características do contaminante. Nessa etapa o líquido captura os elementos
contaminantes do gás. Na seção divergente o líquido contendo as partículas
contaminantes sai juntamente com o gás limpo. Esse equipamento permite o reuso
dos líquidos lavados enquanto as substâncias indesejáveis são removidas. Porém,
requer grande energia para realizar o processo de remoção das impurezas, além do
alto custo de operação.
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CURSO DE SEGURANÇA NA
OPERAÇÃO DE UNIDADES DE
PROCESSOS
Lavador de gás de torre de enchimento
O lavador tipo torre de nebulização pode ser denominado como torre de atomização
e/ou aspersão. Na torre de nebulização o ar contendo as partículas atravessa uma
câmara e entra em contato com as gotas do liquido, que é gerado por bicos
atomizadores. As gotas têm seu tamanho otimizado, garantindo que sejam
separadas da corrente gasosa de forma mais rápida. As características dos gases e
líquidos são determinantes para a absorção física, influenciando o tempo de contato.
Assim, gases quentes com líquido são introduzidos no aparelho, posteriormente a
água evapora, obtendo energia dos gases para a evaporação, fazendo com que
esses gases se resfriem. Nas torres de nebulização a água não evaporada é
recirculada através do bombeamento. (PAULA, 2010)
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OPERAÇÃO DE UNIDADES DE
PROCESSOS
Lavador de rotação
4.13 REATORES
Projetistas garantem que a reação se processa com maior eficiência para o produto
de saída desejado, produzindo o mais alto rendimento do produto, mas, gerando o
mínimo de custos para serem comprados e operarem.
O formato mais básico do espaço físico onde se dão as reações), existem dois tipos
principais básicos:
Reatores em tanques;
Reatores em tubos.
Tempo de residência;
Volume;
Temperatura;
Pressão;
Concentrações de espécies químicas;
Coeficientes de transferência de calor.
Reatores homogêneos: Nesses reatores, apenas uma fase está presente e contém
os produtos e os reagentes, sendo, normalmente, uma mistura de gases ou de
líquidos. O início da reação pode ocorrer logo na mistura dos reagentes, ou estes
podem ser levados à temperatura desejada para que a reação inicie.
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PROCESSOS
Quando a reação química envolve uma fase sólida, normalmente aparece na forma
de um catalisador e o produto desejado resultará da catálise de um ou mais
reagentes na fase líquida ou gasosa.
São empregados quando alta produção é exigida, sendo bastante utilizados nas
indústrias de processos. Basicamente, os reatores contínuos são divididos em dois
tipos:
PFR;
CSTR.
O reator PFR, sigla para Plug Flow Reactor, ou reator tubular de fluxo pistonado,
consiste de um tubo cilíndrico onde a alimentação dos reagentes (normalmente
gasosos) é feita por uma extremidade e a retirada dos produtos é feita pela outra. A
reação química ocorre durante todo o trajeto do reator, sendo os perfis de
velocidade da mistura reacional de grande importância para o controle de
temperatura no reator e da conversão dos reagentes.
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PROCESSOS
Em CSTR, um ou mais fluidos reagentes são introduzidos em um reator tanque com
um agitador enquanto o efluente do reator é removido. O agitador mistura os
reagentes para garantir a solução adequada.
O tanque é geralmente envolvido por uma serpentina por onde circula um líquido
com a função de controlar a temperatura (refrigeração para reações exotérmicas ou
aquecimento para reações endotérmicas).
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PROCESSOS
4.14 RESFRIADOR
Esse tipo de resfriador pode ser usado após o compressor para reduzir a
temperatura do gás recém comprimido. O resfriador realiza o resfriamento do ar
comprimido quente para que a água seja precipitada, evitando assim a
condensação. Pode utilizar como meio refrigerante água ou ar, contando com um
separador de água que realiza a coleta da água precipitada. Esse tipo de resfriador
é utilizado em instalações estacionárias.
Resfriadores a ar
Resfriadores a água
O resfriador a água realiza a absorção de calor da água, transferindo para uma fonte
separada, com uma torre de resfriamento, por exemplo. Esse sistema é empregado
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OPERAÇÃO DE UNIDADES DE
PROCESSOS
onde o calor que é gerado pelo ar pode causar problemas. O resfriador a água
consome pouca energia, fazendo com que seja usado em sistemas que necessitam
de máxima eficiência do consumo de energia.
Torres de resfriamento
4.15 SECADORES
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PROCESSOS
Secador de ar por adsorção
Esse tipo de secador separa a água dos gases antes que estes sejam utilizados,
pois muitos gases requerem um teor de umidade mais baixo. A adsorção realiza a
fixação das moléculas de gás ou água em substâncias adsorventes que são
posteriormente eliminadas.
4.16 SILOS
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PROCESSOS
Os silos podem ser de vários tipos, a depender do custo, material armazenado e
eficiência na conservação. Os tipos mais usados são os silos de trincheira, silos
elevados, silos cilíndricos, silos de superfície, silos aéreos, silos horizontais e
verticais, entre outros. A maioria dos silos são impermeáveis e devem garantir uma
porcentagem mínima de umidade no seu interior, a depender dos materiais
armazenados.
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PROCESSOS
Desta forma, garante-se que as características dos produtos não se alteram, bem
como, evitar-se ou amenizar-se a possibilidade de contaminação do meio ambiente
por degradação dos tanques.
Plano;
Curvo;
Esferoidal;
Cônico;
Cônico invertido;
Inclinado.
Cilíndrico;
Esferoidal.
Teto fixo;
Teto flutuante.
Os tanques com teto fixo são aqueles em que o teto é soldado às paredes dos
mesmos e apoiado sobre uma estrutura de sustentação em forma de cone.
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PROCESSOS
Os tanques com teto fixo precisam de uma válvula de respiro que possa ser aberta
quando o tanque recebe ou envia líquidos. Este dispositivo de abertura é chamado
de válvula de pressão e vácuo e tem a finalidade de proteger o tanque contra
pressurizações ou vácuo. As válvulas de pressão e vácuo podem se tornar um
problema para os tanques com teto fixo, pois permitem que os vapores provenientes
dos líquidos armazenados escapem para a atmosfera causando a perda de produto.
Os tanques com teto flutuante são usados para produtos mais leves como naftas,
gasolina, solventes, petróleos, entre outros, são utilizados tanques de teto flutuante,
pois ficam diretamente apoiados na superfície do líquido, acompanhando o nível do
produto durante os períodos de esvaziamento e enchimento do tanque.
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PROCESSOS
Principais acessórios
Respiro: Tanques de teto fixo possuem uma conexão no teto, com ou sem válvula,
aberta para a atmosfera. Ela evita a formação de vácuo durante as operações de
esvaziamento ou de sobre pressão durante as operações de enchimento.
Alguns tanques pequenos de teto fixo possuem um sistema que evita a formação de
vácuo. Esse sistema é usado quando há possibilidade de formação de misturas
combustíveis dentro do tanque.
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PROCESSOS
Agitador: Ele tem por finalidade movimentar o produto, a fim de homogeneizar a
temperatura em fluidos aquecidos, e a composição, em misturas. Normalmente, a
homogeneização é feita pela agitação do produto por meio de pás acopladas a um
eixo acionado por motor elétrico (produtos de baixa viscosidade como, por exemplo:
gasolina, querosene e óleo diesel).
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PROCESSOS
Diques: A finalidade do dique é conter um possível grande vazamento, com ou sem
incêndio, evitando, dessa forma, que se alastre para outras áreas. Por norma de
segurança, todos os tanques destinados a armazenar produto inflamável, tóxico ou
químico, são dotados de diques. O volume do dique tem que ser, no mínimo, igual
ao do tanque.
Serviço
Postos de Serviço
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PROCESSOS
Estas empresas vão desde companhias de transportes terrestres, marítimos, aéreos,
ferroviários, a cooperativas e clubes, entre outras. Os tanques instalados nestes
locais têm a particularidade de possuir uma parede dupla em aço-carbono e
funcionarem à pressão atmosférica.
Óleos Lubrificantes
Por se tratar de resíduos com pouco valor comercial, estes reservatórios não
possuem os mesmos cuidados que os tanques de armazenamento de combustíveis
fósseis, e o controle do stock não costuma ser rigoroso não sendo efetuado testes
com regularidade nesses tanques com o intuito de confirmar a seu estancamento.
São encontrados vários postos de revenda de combustível, que ainda utilizam caixas
subterrâneas construídas em alvenaria, sendo absolutamente inadequadas, uma vez
que os óleos lubrificantes podem penetrar nas paredes internas e atingir facilmente o
subsolo, contaminando.
Desativados
Assim, por uma questão de segurança, recomenda-se que esses tanques sejam
removidos, evitando, desta forma, a formação de atmosferas confinadas, podendo
conter vapores inflamáveis, bem como, possibilitar a investigação de prováveis
contaminações do solo, ou ainda, evitar a sua reutilização negligente.
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PROCESSOS
O seu interior não precisa de proteção, salvo as estruturas de suporte e chapas no
teto, onde é aplicado um primário com a função de evitar a sua degradação e com
acabamento em tinta de esmalte acrílico branco.
Os tanques verticais têm os seus corrimãos e proteções pintadas com tinta amarela
(cor de referência para este tipo de equipamentos) de esmalte acrílico.
Verifica-se que o primário tem uma cor avermelhada e o acabamento é feito numa
tinta acrílica amarela.
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Seção de Acumulação de Líquido: Onde ocorre a separação de bolhas gasosas
que ficaram no seio do líquido após a separação primária. Para que seja efetiva, o
líquido deve permanecer retido durante certo tempo (chamado tempo de retenção ou
residência), que pode variar de 3 a 4 minutos.
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4.19 TORRES
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Construção: Geralmente tem o formato de um casco cilíndrico vertical, fechado nas
extremidades por dois tampos, normalmente elipsoidais ou torrisféricos, formando
um vaso de pressão vertical, e por seus diversos acessórios, denominados
“internos”. A altura e o diâmetro da torre são determinados em função do volume dos
vapores e líquidos.
Seção de topo: Por onde saem os produtos leves (gases e vapores). Comporta o
bocal de saída de vapor, bocal de entrada de refluxo e seu distribuidor, demisteres,
entre outros.
Seção Intermediária: Por onde entra a carga e, conforme o caso, por onde são
retirados os produtos intermediários e refluxos. Comporta os bocais de entrada de
carga e seu distribuidor, bocais de retiradas intermediárias, panelas de retirada total
ou parcial, entre outros.
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Seção de Fundo: Por onde saem os produtos pesados. Comporta o volume de
controle, bocais de saída para os refervedores e o retorno, bocais de saída de fundo,
de entrada de vapor, entre outros.
Além de sua finalidade, os tipos de torres são definidos pelos diferentes “internos”.
Os mais importantes referem-se aos elementos responsáveis pela destilação,
absorção, etc. Estes promovem da maneira mais eficiente possível, o contato entre o
líquido que desce e o vapor que sobe, por toda a extensão da coluna. Logo, temos
três classes principais:
Com a variação de temperatura na torre, indo do fundo quente até o topo mais frio, o
contato entre gás e líquido em sequência nos diversos pratos faz com que as
frações de hidrocarbonetos mais pesados se condensem nas bandejas do fundo,
enquanto as frações mais leves se condensam nas bandejas do topo. Há diversos
tipos de pratos ou bandejas, classificados quanto ao princípio de funcionamento dos
dispositivos, que proporcionam o contato entre vapor e líquido.
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Torres de pratos valvulados: Contêm furos nos quais são montadas as válvulas
(chapas com batentes que guiam e limitam sua abertura e outros), cuja abertura
varia com o fluxo de vapor, de maneira a não permitir vazamentos de líquidos. Seu
uso é difundido devido a seu baixo custo e alto rendimento.
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Os recheios são divididos em dois grupos: estruturados e randômicos (aleatórios).
Recheios randômicos: São peças de diversas geometrias, das mais simples até as
mais complexas, como as em forma de anéis lisos ou recortados, selas, brita,
malhas e telas, etc. As peças são colocadas na seção a ser recheada de maneira
aleatória, até que a secção esteja cheia. Podem ser também metálicos e não-
metálicos (inclusive cerâmicos).
Suporte para recheios: Telas, pratos perfurados, entre outros que suportam o
recheio, permitindo a troca de líquido e vapor com as seções inferiores.
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Torres combinadas ou mistas
Podem ser derivações de tubos perfurados, tubos com bicos aspersores, sequência
de calhas perfuradas, etc.
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Bocas de visita: São bocais em torno de 20”, utilizados com o propósito de dar
acesso ao interior da torre para montagem e manutenção.
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de petróleo, processamento de gás natural, e tratamento de águas residuais. Em
muitos textos em inglês é abreviado para HX (heat exchanger).
Genericamente, para melhorar a troca de calor, são colocados aletas em toda a área
da tubulação. Estas aletas fazem com que o fluido se disperse em áreas menores,
facilitando a troca de calor. Aletas consistem em células interligadas entre si, onde
circula fluido e são construídas em materiais de excelente condutibilidade térmica.
Permutador de calor de carcaça e tubos (em inglês shell and tube heat
exchanger);
Permutador de calor de placas (plate heat exchanger);
Permutador de calor de placas brasadas com aletas (brazed plate fin heat
exchanger).
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Exemplo de trocadores de calor monofásicos: Radiador de água e intercooler (ou
radiadores a ar).
Exemplo de trocadores de calor multifase: Condensador e evaporadores.
Diâmetro dos tubos: Utilizar tubos de pequeno diâmetro faz o trocador de calor tanto
econômico como compacto. No entanto, é mais provável que o trocador de calor
fique incrustado com mais rapidez, e quando de pequeno tamanho, a limpeza
mecânica das incrustações é mais difícil. Ao prevalecer à incrustação e os
problemas de limpeza, tubos de diâmetros maiores devem ser utilizados. Assim,
para determinar o diâmetro de tubos, o espaço disponível, custos, incrustação, bem
como a natureza dos fluidos, devem ser considerados.
Resistência axial;
Passo (pitch) dos tubos: quando se projeta os tubos, deve-se garantir que o
passo (pitch) dos tubos (i.e., a distância do centro do tubo ao centro de tubos
adjacentes) não seja inferior a 1,25 vezes o diâmetro dos tubos externos. Um
passo maior dos tubos leva a um maior diâmetro global do casco que leva a
um trocador de calor mais caro;
Estes tipos de defletores forçam o fluido a passar em torno de cada lado do disco,
em seguida, através do defletor donut gerando um tipo diferente de fluxo de fluido.
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Dois exemplos disso são as rodas adiabáticas, que consistem em uma grande roda
com linhas finas em rotação através dos quais fluem os fluidos quentes e frios, e
trocadores de calor fluido.
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Trocador de calor de placas aletadas
É um trocador de calor que utiliza um gás que passa para cima através de um banho
de líquido (frequentemente água), e o fluido é, então, levado para outro lugar antes
de ser refrigerado. Isto é comumente utilizado para o resfriamento de gases
enquanto se remove certas impurezas, assim, resolvem-se dois problemas de uma
vez. É amplamente utilizado em máquinas de café expresso como um método de
poupar energia de resfriamento de água superaquecida para ser utilizada na
extração do expresso.
Serpentinas de ar HVAC
No lado líquido destes trocadores de calor, os fluidos comuns são água, uma
solução de água-glicol, vapor, ou um refrigerante. Para serpentinas de aquecimento,
água quente e vapor são mais comuns, e este fluido de aquecimento é suprido por
caldeiras, por exemplo. Para serpentinas de resfriamento, águas resfriadas e
refrigerantes são mais comuns. Água resfriada é suprida a partir de uma máquina
frigorífica que é potencialmente localizada muito longe, mas refrigerante deve ser
proveniente de uma unidade de condensação nas proximidades. Quando um
refrigerante é utilizado, a serpentina de resfriamento é o evaporador no ciclo de
refrigeração por compressão de vapor.
Para muitos climas, serpentinas HVAC de água ou vapor podem ser expostas a
condições de congelamento. Dado que água se expande sob congelamento, estes
um tanto caros e difíceis de substituir trocadores de calor de paredes finas podem
ser facilmente danificados ou destruídos por apenas um congelamento. Assim,
proteção contra o congelamento das serpentinas é uma das principais preocupações
dos projetistas, instaladores e operadores de HVAC.
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Fluido Corrosivo: É melhor circular o fluido corrosivo no lado dos tubos. Pois,
assim, a corrosão somente atingirá os tubos, que pode ser protegido com uso de
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OPERAÇÃO DE UNIDADES DE
PROCESSOS
material de construção mais resistente ou até ser revestido internamente, se for o
caso. O material de construção e o grau de acabamento do casco poderão então ser
diferentes e mais brandos.
Fluido com Pressão Elevada: Para serviços de alta pressão, os cuidados com o
material de construção e vedação têm que ser maiores. Portanto, pelo mesmo
motivo anterior, é preferível circular o fluido nessas condições no lado dos tubos.
Fluido Mais Viscoso: Um fluido com alta viscosidade também dificulta a troca
térmica. Assim pelo mesmo motivo do item anterior, circula-se o fluido mais viscoso
no lado do casco onde é mais fácil intensificar a turbulência.
Fluidos Letais e Tóxicos: Para operação desses fluidos, por motivos de segurança,
a vedação é fundamental. A estanqueidade é mais simples de ser garantida no lado
dos tubos, usando um espelho (chapa onde estão consolidados os tubos) duplo por
exemplo. Então os fluidos periculosos devem circular preferencialmente pelo lado
dos tubos.
Cuidados na Operação
Processos de Limpeza
Alguns dos fatores que contribuem para a seleção dos materiais, podem ser:
Fluido conduzido;
Condições de serviço;
Tensão do material;
Custo.
Aplicações
Tubulações para água doce: A água doce também pode ser altamente corrosiva,
sendo então, indicado o uso de aço carbono nas tubulações de água doce.
Tubulações para vapor: o vapor geralmente é um fluido que causa pouca corrosão,
porém, podem operar com altas pressões. Nas tubulações que transportam vapor, o
condensado deve ser drenado, geralmente por meio de purgadores. Essas
tubulações devem conter isolamento térmico.
Tubulações para gases: os gases secos possuem pouca taxa de corrosão, assim,
essas tubulações são constituídas de aço carbono, aços liga ou aços inoxidáveis.
Devido as temperaturas dos gases, as tubulações devem contar com isolamento
térmico. Deve-se prestar atenção para o caso das tubulações que normalmente
trabalham quentes, mas que quando fora de operação, ou em condições anormais,
possam ficar em temperatura inferior ao ponto de orvalho. Para esses casos
recomenda-se uma completa drenagem ou o preenchimento com um gás inerte.
Para a distribuição de gases de baixa pressão as tubulações podem ser enterradas,
podendo-se empregar tubos de ferro fundido de ponta e bolsa (especiais para
gases) ou tubos de aço-carbono com costura. Nessas tubulações devem ser
adotadas as precauções para a coleta de líquidos condensados ou carreados, tais
como caimento constante e colocação de separadores de líquidos nos pontos
baixos.
Tubulações para hidrogênio: o hidrogênio tanto como gás puro como em mistura
com outros gases ou líquidos causa a fragilidade dos aços em temperaturas
elevadas e o empolamento (formação de bolhas) do aço-carbono em temperaturas
moderadas, devido á penetração do hidrogênio atômico no metal. Em todas as
tubulações que trabalham com hidrogênio em pressão (ou pressão parcial) superior
a 4 kg/cm², todas as ligações devem ser com solda de topo, devendo-se evitar as
roscas e soldas de encaixe. Por esse motivo, não se devem usar tubos com
diâmetro inferior a 1". O emprego de flanges deve ser apenas onde for
absolutamente indispensável, não devendo serem usados flanges rosqueados,
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CURSO DE SEGURANÇA NA
OPERAÇÃO DE UNIDADES DE
PROCESSOS
sobrepostos ou para solda de encaixe. Os flanges até a classe 400#, inclusive,
devem ter face com ressalto com acabamento liso (rugosidade média máxima de
0,003 mm), para uso com juntas metálicas em espiral, de aço inoxidável, com
recheio de amianto.
Deve ser observado que, em qualquer caso, os tubos que fazem parte integrante de
equipamentos e máquinas (caldeiras, fornos permutadores de calor, motores etc.),
não são nunca considerados como pertencentes as redes de tubulação.
Para quaisquer classes de tubulações dentro dos limites de uma instalação industrial
devemos distinguir sempre dois casos gerais:
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CURSO DE SEGURANÇA NA
OPERAÇÃO DE UNIDADES DE
PROCESSOS
Tubulações no interior das áreas de trabalho ou de processamento de
fluidos (tubulações em unidades de processo).
Tubulações de interligação, isto é, as linhas externas as áreas de
processo, ligando essas áreas entre si.
A distinção entre esses dois grupos gerais é importante porque em muitos casos,
para um mesmo serviço, são completamente diferentes, os critérios de traçado e
arranjo das tubulações, tipos de suportes, e o grau de segurança necessário.
Turbinas a vapor;
Turbinas a gás;
Turbinas hidráulicas;
Turbinas aeronáuticas;
Turbinas eólicas.
A forma construtiva básica é a mesma para todos os tipos: um rotor dotado de certo
número de pás ou palhetas ligadas a um eixo que gira sobre um conjunto de
mancais de deslizamento ou mancais de pastilha (mancais de rolamento, por
questões de durabilidade não são usados).
Todos os tipos podem ter uma rotação fixa ou variável dentro de uma determinada
faixa. Contudo, quando são usadas para geração de energia elétrica, a rotação
costuma ser mantida num valor fixo para manter a frequência da rede constante.
Todos os tipos possuem aplicação em uma ampla faixa de potência, que pode variar
de 300 kW, para acionamento de ventiladores, até 1200 MW, estas últimas em
instalações nucleares.
Potência;
Eficiência.
Turbinas a vapor
Turbina a vapor é uma máquina rotativa que consome energia térmica do vapor
d’água transformando-a em energia mecânica.
Do ponto de vista mecânico, a turbina a vapor pode ser considerada ideal, pois a
força de propulsão é aplicada diretamente no elemento de rotação da máquina não
sendo necessário, como no caso das máquinas alternativas a vapor, um dispositivo
do tipo biela-manivela para transformar o movimento alternativo em rotativo.
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OPERAÇÃO DE UNIDADES DE
PROCESSOS
Pelo fato de apenas possuir peças com movimento de rotação, não tem o
inconveniente de desbalanceamento mecânico, como no caso das máquinas
alternativas a vapor e à combustão interna. É um equipamento mecânico que se
presta muito bem para o acionamento de máquinas que exigem torques constantes
e rotações elevadas como no caso de bombas, geradores de energia elétrica e
compressores rotativos.
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CURSO DE SEGURANÇA NA
OPERAÇÃO DE UNIDADES DE
PROCESSOS
Na roda de palhetas móveis não haverá expansão (queda de pressão), pois, as
palhetas móveis têm seção simétrica e que resulta em áreas de passagens
constantes para o vapor. Não havendo expansão, a velocidade do vapor em ação às
palhetas móveis ficará constante, não obstante, haverá uma queda de velocidade
absoluta do vapor nas palhetas móveis, transformando assim, a energia cinética,
obtida nos expansores, em trabalho mecânico.
Por esta razão, em uma turbina de reação comercial, parte da expansão do vapor
ocorrerá nas palhetas fixas e parte ocorrerá nas palhetas móveis. Nas palhetas fixas
teremos, portanto, uma expansão parcial do vapor, resultando em uma queda de
pressão e em um aumento da velocidade.
Este conjunto opera em um ciclo aberto, ou seja, o fluido de trabalho (ar) é admitido
na pressão atmosférica e os gases de escape, após passarem pela turbina, são
descarregados de volta na atmosfera sem que retornem à admissão.
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CURSO DE SEGURANÇA NA
OPERAÇÃO DE UNIDADES DE
PROCESSOS
A denominação turbina a gás pode ser erroneamente associada ao combustível
utilizado. A palavra gás não se refere à queima de gases combustíveis, e sim, ao
fluido de trabalho da turbina, que é, neste caso, a mistura de gases resultante da
combustão. O combustível em si, pode ser gasoso, como o gás natural, gás
liquefeito de petróleo (GLP), gás de síntese ou líquido, como querosene, óleo diesel
e até mesmo óleos mais pesados.
Em toda turbina, a água entra de um reservatório ou canal de nível mais elevado (e,
portanto, com maior energia) e escapa para um canal de nível mais baixo (e,
portanto, com menor energia). A água de entrada é levada através de um duto
fechado até um conjunto de lâminas curvas (palhetas), bocais ou injetores que
transferem a energia da água para um rotor. Em consequência, a pressão e/ou a
velocidade da água na saída são menores do que na entrada. A água que sai da
turbina é conduzida por um duto, o tubo de sucção, até o reservatório ou canal
inferior.
Algumas palhetas são estáticas, outras são fixas no rotor; ambas podem ser
ajustáveis para controlar o fluxo e a potência gerada, ou (para geração de energia
elétrica) a velocidade de rotação. O rotor é suportado, axialmente, por mancais de
escora e contra escora, e, radialmente, por mancais de guia. O tubo de sucção,
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CURSO DE SEGURANÇA NA
OPERAÇÃO DE UNIDADES DE
PROCESSOS
geralmente, tem diâmetro final maior que o inicial para reduzir a velocidade da água
antes de despejá-la no canal inferior.
Tipos de turbinas hidráulicas
Turbinas Pelton trabalham com velocidades de rotação mais alta que os outros tipos.
Elas são adequadas para operar entre quedas de 350 m até 1100 m, sendo por isto,
muito mais comuns em países montanhosos. Por outro lado, as conchas podem
sofrer erosão pelo efeito abrasivo da areia misturada com a água, comum em rios de
montanhas. Elas têm eficiência constante dentro de uma ampla gama de condições
de operação.
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PROCESSOS
Turbina Kaplan a única diferença entre as turbinas Kaplan e Francis é o rotor, que
se assemelha a um propulsor de navio. O ângulo de inclinação das pás é controlado
por pistões hidráulicos, normalmente em conjunto com as palhetas de distribuição.
Turbinas Kaplan são adequadas para operar em quedas até 60 m. Elas apresentam
eficiência constante em ampla faixa de operação. A Usina Hidrelétrica de Três
Marias utiliza turbina Kaplan.
A turbina bulbo (ou bolbo) é uma turbina Kaplan conectada diretamente pelo eixo
a um gerador, que é envolto por uma cápsula hermética. O conjunto fica imerso no
fluxo d'água.
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OPERAÇÃO DE UNIDADES DE
PROCESSOS
Dessa forma, o ar sai a uma velocidade maior, gerando uma força que "empurra" o
avião. Como a boca de saída da turbina é menor do que a boca de absorção do ar,
com a explosão criada na mistura pela ignição, é gerada uma pressão. Essa pressão
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OPERAÇÃO DE UNIDADES DE
PROCESSOS
é o que ocasiona a força, que é diretamente proporcional à vazão maciça de ar
acelerado, e a diferença de velocidade dele entre a entrada e a saída da turbina.
A energia mecânica pode ser utilizada em tarefas específicas, como, por exemplo,
no bombeio de água ou na moagem de grãos, ou convertida em energia elétrica
num gerador.
Tipos de Ejetores
Ejetor de Bico Único: Os ejetores de bico único são utilizados tanto para fluxos
críticos como não críticos, mas normalmente para uma única condição de projeto.
Ejetor Operado com Agulha: Os ejetores operados com agulhas são indicados
quando a pressão de sucção ou de descarga é variável. Durante o funcionamento,
uma agulha acionada pneumaticamente se move através do orifício do bico, para
controlar a vazão de fluido motriz.
Válvula de Segurança
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OPERAÇÃO DE UNIDADES DE
PROCESSOS
Manômetro e dispositivos de controle de pressão
Manômetro de Bourdon
Utilizados para medir pressões mais baixas com maior precisão. Seu funcionamento
é semelhante ao manômetro de Bourdon. Tem maior aplicabilidade em fluidos
gasosos e com baixa pressão. Esse manômetro conta com um conjunto de mola que
exerce pressão no fole, fazendo que ele retorne à posição inicial.
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OPERAÇÃO DE UNIDADES DE
PROCESSOS
Manômetro digital
Chave de nível
Visores de nível
Pressostato
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PROCESSOS
CAPÍTULO 5 – INSTRUMENTAÇÃO
Instrumentação Industrial
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CURSO DE SEGURANÇA NA
OPERAÇÃO DE UNIDADES DE
PROCESSOS
Temos os seguintes objetivos, segundo Gonçalves (2003)
Com essa mudança em relação aos processos e centralização das variáveis, tornou-
se possível fabricar produtos que antes eram inviáveis por meios manuais. Porém,
para que pudéssemos chegar aos níveis atuais, muitas mudanças ocorreram através
da tecnologia, tais como: controle manual, controle mecânico e hidráulico, controle
pneumático, controle elétrico, controle eletrônico e, atualmente, controle digital.
(Gonçalves, 2003)
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OPERAÇÃO DE UNIDADES DE
PROCESSOS
Monitoramento e controle de processos
O sistema de controle que permite fazer isso se define como aquele que compara o
valor da variável do processo com o valor desejado e toma uma atitude de correção
de acordo com o desvio existente, sem a intervenção do operador.
Este conjunto de unidades forma uma malha de controle, que pode ser aberta ou
fechada. Na figura acima vemos uma malha fechada, e na figura abaixo, uma malha
de controle aberta.
Terminologia
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OPERAÇÃO DE UNIDADES DE
PROCESSOS
medir e controlar os instrumentos: indicadores, registradores, controladores,
transmissores e válvulas de controle.
As seguintes definições são utilizadas por todos aqueles que atuam direta ou
indiretamente com a instrumentalização, sendo aplicada como uma linguagem
técnica.
Exemplo:
Alcance (Span)
Exemplo:
Erro
Diferença entre o valor lido ou transmitido pelo instrumento em relação ao valor real
da variável medida. Caso o processo esteja em regime permanente, denomina-se de
Erro Estático, podendo ser positivo ou negativo, de acordo com a indicação do
instrumento, sendo a mais ou menos. Na ocorrência de uma variável que se altera
no decorrer do tempo, acomete-se um atraso na transferência de energia do meio
para o medidor. O valor que foi medido poderá normalmente atrasado em relação ao
valor real da variável. A disparidade entre o valor real e o valor medido leva o nome
de Erro Dinâmico.
Exatidão
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OPERAÇÃO DE UNIDADES DE
PROCESSOS
Exemplo: Para um sensor de temperatura com range de 50 a 250°C e valor
medindo 100ºC, determine o intervalo provável do valor real para as seguintes
condições:
Precisão
Definida como o maior valor de erro estático que um instrumento possa ter ao longo
de sua faixa de trabalho. É possível expressá-la de diversas maneiras:
Exemplo: Um manômetro pode ter uma precisão de ±1% em todo seu range, e ter
na faixa central, uma precisão de ± 0,5% do Span.
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CURSO DE SEGURANÇA NA
OPERAÇÃO DE UNIDADES DE
PROCESSOS
Rangeabilidade (largura de faixa)
É a relação entre o valor máximo e o valor mínimo, lidos com a mesma exatidão na
escala de um instrumento.
Exemplo: Para um sensor de vazão cuja escala é 0 a 300gpm (galões por minuto),
com exatidão de 1% do span e rangeabilidade 10:1, a exatidão será respeitada entre
30 e 300gpm
Zona Morta
É a máxima variação que a variável pode ter sem que provoque alteração na
indicação ou sinal de saída de um instrumento.
Exemplo: Um instrumento com range de 0 a 200ºC e uma zona morta de: 0,01% =
0,1 x 200 / 100 = ± 0,2ºC
Sensibilidade
Histerese
Exemplo: Num instrumento com range de -50ºC a 100ºC, sendo sua histerese de ±
0,3%, o erro será 0,3% de 150ºC = ±0,45ºC
Repetibilidade
Conformidade
Indicador
Registrador
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PROCESSOS
Transdutor
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PROCESSOS
Controlador
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PROCESSOS
Suprimento ou
Sinal não-definido
impulso
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OPERAÇÃO DE UNIDADES DE
PROCESSOS
Sinal hidráulico Tubo capilar
Sinal binário
Sinal binário elétrico
pneumático
Instrumentos
compartilhados
Computador de
processo
Controlador lógico
programável
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Exemplo:
Telemetria
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OPERAÇÃO DE UNIDADES DE
PROCESSOS
Transmissores
Transmissão Pneumática
Nos países que utilizam o sistema métrico decimal, adotam-se as faixas de 0,2 a
1kgf/cm2 que equivalem, aproximadamente, de 3 a 15psi.
Note-se que o valor mínimo do sinal pneumático também não é zero, e sim 3psi ou
0,2kgf/cm2. Deste modo, conseguimos calibrar corretamente o instrumento,
comprovando sua correta calibração e detectando vazamentos de ar nas linhas de
transmissão.
Se o valor mínimo de saída fosse 0psi, não seria possível fazermos esta
comparação rapidamente. Para que pudéssemos detectá-lo, teríamos de esperar um
aumento de temperatura para que tivéssemos um sinal de saída maior que 0 (o qual
seria incorreto).
Transmissão Eletrônica
Temos estas discrepâncias nos sinais de saída entre diferentes fabricantes, porque
tais instrumentos estão preparados para uma fácil mudança do seu sinal de saída. A
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CURSO DE SEGURANÇA NA
OPERAÇÃO DE UNIDADES DE
PROCESSOS
relação de 4 a 20 mA, 1 a 5 V está na mesma relação de um sinal de 3 a 15psi de
um sinal pneumático.
Fieldbus
Este padrão permite comunicação entre uma variedade de equipamentos, tais como:
transmissores, válvulas, controladores, CLP, etc.
O instrumento mais simples para se medir pressão é o manômetro, que pode ter
vários elementos sensíveis, utilizados também por transmissores e controladores.
Tubo de Bourdon
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PROCESSOS
Quanto ao formato, o tubo de Bourdon pode se apresentar nas seguintes formas:
tipo C, Monitoramento e controle de processos espiral e helicoidal, conforme a
figura.
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CURSO DE SEGURANÇA NA
OPERAÇÃO DE UNIDADES DE
PROCESSOS
Este mecanismo de amplificação empregado nos manômetros é chamado de
máquina. Os materiais mais usados nos Bourdons são o aço liga, aço inoxidável ou
bronze fosforoso, que variam de acordo com o tipo de produto a ser medido e são
recomendados pelo fabricante. A faixa de aplicação varia de 1kgf/cm2 de vácuo até
2.000kgf/cm2 de sobrepressão. Por recomendação do fabricante, a faixa da escala
que possui maior precisão de medição é a faixa compreendida entre 1/3 e 2/3 da
escala.
As colunas podem ser de três tipos: coluna reta vertical, reta inclinada e em forma
de U. O líquido pode ser água, mercúrio, etc. Um dos extremos do tubo é ligado à
instalação e o outro fica aberto para a atmosfera. A pressão exercida no líquido faz
com que a extremidade pressionada desça, causando um desnível. Conhecendo-se
o peso específico e o desnível do líquido de referência, pode-se determinar a
pressão na instalação.
Tipo Capacitivo
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OPERAÇÃO DE UNIDADES DE
PROCESSOS
A diferença de pressão entre as câmaras de alta (high) e de baixa pressão (low)
produz uma força no diafragma isolador que é transmitida pelo líquido de
enchimento.
Tipo Piezoeléctrico
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PROCESSOS
O efeito piezoeléctrico é um fenômeno reversível. Se for conectado a um potencial
elétrico, resultará em uma correspondente alteração da forma cristalina. Este efeito é
altamente estável e exato, sendo por isso, utilizado em relógios de precisão. A carga
devida à alteração da forma é gerada sem energia auxiliar, uma vez que o quartzo é
um elemento transmissor ativo.
Pressostato
Função do Pressostato
Pressostato com caixa à prova de tempo IP65 podem ser fornecidos também com
um bloco de terminais interno para conexões elétricas, evitando a instalação de um
bloco de terminais externo para a ligação dos cabos.
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CAPÍTULO 6 – OPERAÇÃO DA UNIDADE
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Partida
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CURSO DE SEGURANÇA NA
OPERAÇÃO DE UNIDADES DE
PROCESSOS
Parada
Um compressor, por exemplo, tem seu sistema de parada acionado por um botão.
Em um compressor de amônia, o sistema exige um dispositivo de parada de
emergência. Diferentemente das caldeiras, a maioria dos vasos de pressão tem o
sistema de parada simplificado, que pode ser acionando por um pressostato,
enquanto que a caldeira a lenha, por exemplo, necessita que todo o fogo seja
reduzido.
Gerenciamento de riscos
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CURSO DE SEGURANÇA NA
OPERAÇÃO DE UNIDADES DE
PROCESSOS
Incorporar todos os procedimentos cabíveis para impedir que situações
internas ou externas, às instalações envolvidas no acidente, cause o seu
agravamento;
Ser um instrumento prático, que possibilite rapidez e eficiência;
Ser o mais breve, abrangendo de maneira clara e objetiva as
responsabilidades e atribuições dos envolvidos.
Estrutura: De acordo com o que foi dito, o plano de emergia demanda uma análise
de risco, de tal forma que seja possível extrair as informações a seguir:
Cenários acidentais;
Consequências esperadas em cada uma das hipóteses acidentais
consideradas;
Possíveis impactos e áreas afetadas.
Isolamento;
Sinalização;
Definição de pontos de encontro e rotas de fuga;
Dimensionamento e localização estratégica de equipamentos de combate e
proteção individual;
Definição de procedimentos de combate a vazamentos e incêndios.
Introdução;
Características das Instalações e Atividades;
Objetivo;
Área de Abrangência;
Estrutura Organizacional;
Acionamento (sistemas, meios e/ou como);
Procedimentos de Controle e Combate.
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CURSO DE SEGURANÇA NA
OPERAÇÃO DE UNIDADES DE
PROCESSOS
Identificação e avaliação de riscos
Remoção de
Explosão Isolamento e evacuação da área Isolamento da área
pessoas
Isolamento e evacuação da
Isolamento e Uso de roupas
Incêndio área.
evacuação da área especiais
Uso de roupas especiais
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OPERAÇÃO DE UNIDADES DE
PROCESSOS
Isolamento.
Vazamento Isolamento e evacuação da área Remoção de
Fechamento de
Tóxico Uso de roupas e máscaras pessoas de alto risco
portas e janelas
Implantação e manutenção
Treinamentos Teóricos;
Treinamentos Práticos (Simulados);
Análise Crítica de cada etapa.
Muitas plantas industriais operam com produtos químicos e tóxicos, que além de
colocar a vida dos funcionários em risco, trazem danos ao meio ambiente. Dessa
forma, faz-se necessário o descarte correto dos produtos químicos. O descarte
também deve ser específico de cada unidade operacional, bem como, seguir seus
procedimentos aprovados para este fim.
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CURSO DE SEGURANÇA NA
OPERAÇÃO DE UNIDADES DE
PROCESSOS
Os tipos de resíduos químicos mais comuns são os solventes, ácidos, sais e
catalizadores. Sendo que, no Brasil a regulamentadora responsável pelo descarte
correto é o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e a Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (ANVISA). Assim, esses órgãos atuam com algumas normas
e regulamentações que visam orientar sobre quais ações a serem seguidas para
que os resíduos químicos não agridem ao meio ambiente. Sendo as principais:
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CURSO DE SEGURANÇA NA
OPERAÇÃO DE UNIDADES DE
PROCESSOS
a integridade da estrutura do mesmo. A probabilidade de falhas do equipamento é
função do tempo em serviço e das ações corretivas realizadas.
Um vaso de pressão deve ser avaliado pelo seu comportamento ao logo do tempo e
enquadrado em duas categorias: condições variáveis e condições fixas. As
condições fixas têm a ver com a estrutura dos vasos, considerando seu projeto
original, materiais e condições de vida útil e as condições variáveis, que são aquelas
que dependem da forma como o vaso é operado e mantido ao longo do tempo.
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PROCESSOS
em todos os vasos, pois a pressão reinante nesse lado é sempre superior à pressão
atmosférica.
De acordo com Altafani, (2002), todo fluido compressível tem o seu volume bastante
reduzido quando comprimido. Essa redução é tantas vezes maior quanto for o
aumento de pressão. A massa comprimida de fluido procura então, ocupar um
espaço maior através de fendas e rupturas. Isso é conseguido com a explosão,
quando, por algum motivo, a resistência do recipiente que o contém é superada.
Para evitar a explosão, surge a necessidade de empregar-se espessuras adequadas
em função da resistência do material e das características de operação.
e ≈ p R / tadm.
Sendo “e” a espessura; “p” a pressão de projeto; “R” o raio interno e “t” é a tensão
admissível.
Os valores (tadm1, e1) não são satisfatórios para que o equipamento opere na
pressão p;
Os valores (tadm2, e2) são satisfatórios para que o equipamento opere na pressão
p2, mas são insatisfatórios para que o equipamento opere na pressão p1. Para que
o equipamento possa operar nessa pressão, é necessário aumentar a espessura
pelo menos para e=2, ou escolher um material mais resistente, com tensão
admissível igual ou superior a tadm=2. Risco de explosão pode então, ser originado
pela combinação de 3 causas:
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O superaquecimento como causa de explosões
Falha operacional
Defeito de mandrilagem
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PROCESSOS
A corrosão avançada das partes do vaso de pressão pode ser causa de explosões
até mesmo em pressões inferiores à PMTA - Pressão Máxima de Trabalho
Admissível. Portanto, o avanço da corrosão em vasos de pressão só pode ser
detectado por meio de inspeções minuciosas do equipamento (obrigatórias por lei).
A corrosão nos vasos de pressão pode ocorrer tanto nas partes em contato com o
fluido (corrosão interna), como nas partes em contato com o ar atmosférico
(corrosão externa):
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PROCESSOS
Sistema de pressão máxima: Esse é composto por um pressostato e uma válvula
solenoide. Quando a pressão se eleva além de um certo limite, o pressostato é
acionado e corta a alimentação elétrica da válvula solenoide. Consequência direta
disso, é o corte completo do fluido ao vaso de pressão. Quando a pressão normal de
trabalho se restabelece, o pressostato faz abrir totalmente a passagem do fluido ao
vaso de pressão.
Do ponto de vista ergonômico, os vasos de pressão têm evoluído muito nos últimos
anos, existindo hoje, vasos de pressão que possuem câmaras de vídeo para que o
operador possa observar e exercer à distância, e confortavelmente sentado à frente
de um painel, o controle de pressão, do nível e outros sistemas de alimentação.
Entretanto, essas não são em geral, as condições frequentemente encontradas. Em
termos ergonômicos, o corpo de um operador de vaso de pressão é solicitado,
muitas vezes, por movimentos desordenados e excessivos, localizados ou
generalizados: visores mal posicionados, manômetros instalados em ângulos
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inadequados, válvulas emperradas e que possuem volantes exageradamente
pequenos, outras operações iterativas emergenciais, entre outras condições.
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CAPÍTULO 7 – LEGISLAÇÃO E NORMALIZAÇÃO
Bertrand Russell, um grande filósofo e matemático inglês, afirmava que muitas das
nossas ideias sobre trabalho são “pouco menos do que superstições que deveriam
ser eliminadas pelo pensamento rigoroso” e que o trabalhador deveria dedicar-se a
horas de lazer necessários para uma vida significativa. Tão importante quanto o
trabalho é o descanso. Tão necessário quantos as horas de trabalho, são as horas
de ócio.
Adam Smith, o “pai da economia moderna”, dizia que as linhas de produção são
uma “incrível máquina de ganhar dinheiro”, mas alertava que sem regulamentação
poderia causar danos aos trabalhadores nela envolvidos.
Mas que regulamentação? Como garantir que o trabalhador possa desfrutar de suas
horas de lazer? Quantas horas? E quem garante que ele as desfrute com saúde?
Quem garante que ele execute seu trabalho em segurança? Quem garante que haja
equilíbrio entre a relação Empregador x Trabalhador? E de que forma?
São muitas as normas que regulamentam o trabalho. Atualmente somos regidos por
37 Normas, cuja primeira publicação fora aprovada pela Portaria Nº 3.217 de 8 de
Junho de 1978 e vem se atualizando no decorrer dos anos.
São elas:
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PROCESSOS
NR-04 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho
NR-05 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA
NR-06 – Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
NR-07 – Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)
NR-08 – Edificações
NR-09 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)
NR-10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
NR-11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
NR-12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
NR-13 – Caldeiras, Vasos de Pressão, Tubulações e Tanques Metálicos de
Armazenamento
NR-14 – Fornos
NR-15 – Atividades e Operações Insalubres
NR-16 – Atividades e Operações Perigosas
NR-17 – Ergonomia
NR-18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
NR-19 – Explosivos
NR-20 – Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis
NR-21 – Trabalho a Céu Aberto
NR-22 – Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração
NR-23 – Proteção Contra Incêndios
NR-24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
NR-25 – Resíduos Industriais
NR-26 – Sinalização de Segurança
NR-27 – Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho
NR-28 – Fiscalização e Penalidades
NR-29 – Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
NR-30 – Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário
NR-31 – Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura,
Exploração Florestal e Aquicultura
NR-32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde
NR-33 – Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados
NR-34 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção,
Reparação e Desmonte Naval
NR-35 – Trabalho em Altura
NR-36 – Segurança e Saúde no trabalho em Empresas de Abate e
Processamento de Carnes e Derivados
NR-37 – Segurança e Saúde em Plataformas de Petróleo
Cada uma dessas normas se destina a um assunto diferente. Neste curso
estudamos a NR-13, que trata de Caldeiras, Vasos de Pressão, Tubulações e
Tanques Metálicos.
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7.1 NORMA REGULAMENTADORA 13 – NR-13
A adoção das medidas determinadas por esta norma é dever do Empregador com
Responsabilidade Técnica de um Profissional Habilitado – PH, que deve ser um
Engenheiro Mecânico ou Naval.
Tais equipamentos devem seguir uma série de regras de segurança impostas pela
NR-13.
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Curiosidade: Cada item numerado de cada uma das NRs corresponde a uma
sanção legal ou multa (cujo valor é calculado em UFIR). As multas são calculadas
em relação ao número de funcionários que a empresa possui, se está qualificada
como S (Segurança do Trabalho) ou M (Medicina do Trabalho) e de acordo com a
infração (número que varia de 1 a 4, ou de I1 a I4).
De acordo com a NR-13, item: 13.5.1.1: “Vasos de pressão são equipamentos que
contêm fluidos sob pressão interna ou externa, diferente da atmosférica. ”
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Classe A:
Fluidos inflamáveis;
Fluidos combustíveis com temperatura superior ou igual a 200 ºC (duzentos graus
Celsius);
Fluidos tóxicos com limite de tolerância igual ou inferior a 20 ppm (vinte partes por
milhão);
Hidrogênio;
Acetileno.
Classe B:
Fluidos combustíveis com temperatura inferior a 200 ºC (duzentos graus Celsius);
Fluidos tóxicos com limite de tolerância superior a 20 ppm (vinte partes por milhão).
Classe C:
Vapor de água, gases asfixiantes simples ou ar comprimido.
Classe D:
Outro fluido não enquadrado acima.
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a) fabricante;
b) número de identificação;
c) ano de fabricação;
d) pressão máxima de trabalho admissível;
e) pressão de teste hidrostático de fabricação;
f) código de projeto e ano de edição.
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PROCESSOS
d) relatórios de inspeção em conformidade com o subitem 13.5.4.14;
Caso o prontuário for perdido ou não existir, deve ser reconstituído por um
profissional habilitado, conforme aplica o item 13.5.1.7:
Todos esses documentos devem ser mantidos em dia e devem estar disponíveis
para consulta de todos os colaboradores envolvidos com este trabalho, de forma
física ou digital.
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b) as ocorrências de inspeções de segurança inicial, periódica e extraordinária,
devendo constar a condição operacional do vaso, o nome legível e assinatura de PH
no caso de registro em livro físico ou cópias impressas;
Um Registro de Segurança deve conter todos os relatos que possam influir na vida
útil do equipamento, são exemplos: Manutenções, Inspeções, Anomalias e
Intercorrências durante a operação e caso o equipamento seja considerado
inadequado, recebendo um encerramento formal.
13.5.2.1 Todo vaso de pressão deve ser instalado de modo que todos os drenos,
respiros, bocas de visita e indicadores de nível, pressão e temperatura, quando
existentes, sejam facilmente acessíveis.
O objetivo da alínea “b” é prevenir que um acidente com risco ampliado coloque em
risco a saúde de pessoas que não estão diretamente envolvidas com o
equipamento, bem como diminuir os riscos às outras instalações da empresa e
permitir uma evacuação rápida do local onde o acidente ou incidente ocorrer.
A alínea “c” é uma regra para a prevenção de explosões caso haja vazamento de
gases e impedem que os trabalhadores fiquem expostos a gases nocivos à sua
saúde.
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13.5.3.3 A operação de unidades de processo que possuam vasos de pressão de
categorias I ou II deve ser efetuada por profissional capacitado conforme item “B” do
Anexo I desta NR.
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que possuem o SPIE (Serviço Próprio de Inspeções). Os prazos são, segundo as
alíneas “a” e “b” do item 13.5.4.5:
Ainda referente às inspeções a norma faz algumas pontuações em casos onde não
é possível realizar os exames internos ou externos.
13.5.4.6 Vasos de pressão que não permitam acesso visual para o exame interno ou
externo por impossibilidade física devem ser submetidos alternativamente a outros
exames não destrutivos e metodologias de avaliação da integridade, a critério do
PH, baseados em normas e códigos aplicáveis à identificação de mecanismos de
deterioração.
Caso o vaso de pressão sofrer algum dano, acidente ou passar por reparos e
manutenções, deve-se realizar nova inspeção. Também é obrigatório que o serviço
seja realizado novamente quando houver mudança de local do equipamento ou ficar
mais de 12 meses sem funcionamento. Segue item 13.5.4.11:
a) Sempre que o vaso de pressão for danificado por acidente ou outra ocorrência
que comprometa sua segurança;
b) Quando o vaso de pressão for submetido a reparo ou alterações importantes,
capazes de alterar sua condição de segurança;
c) Antes do vaso de pressão ser recolocado em funcionamento, quando permanecer
inativo por mais de 12 (doze) meses;
d) Quando houver alteração do local de instalação do vaso de pressão, exceto para
vasos móveis.
A NR-13 traz condições especiais para Empresas que possuam um SPIE (Serviço
Próprio de Inspeção) conforme ANEXO II. Em geral o SPIE é composto por
profissionais com dedicação exclusiva para serviços de Inspeção. Não é usual, mas
é uma possibilidade.
Os profissionais contratados pra integrar esta equipe deverão ser certificados para
Ensaios Não Destrutivos, deverá contar com pelo menos um PH e contar com
aparelhagem condizentes com a realização das atividades propostas.
O SPIE também deve receber certificação por um órgão competente (OCP, Cgcre/
INMETRO) e possuir procedimentos escritos (manual) para as principais atividades
executadas.
A partir de 2018 um terceiro anexo passa a fazer parte da NR-13 que disserta sobre
Certificação Voluntária de Competências do Profissional Habilitado.
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