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BRASILEIRA 16821-3
Primeira edição
17.08.2020
Número de referência
ABNT NBR 16821-3:2020
15 páginas
© ABNT 2020
Impresso por: M. Baptista (IMPRESSÃO)
ABNT NBR 16821-3:2020
Exemplar para uso exclusivo - SUPERGASBRAS ENERGIA LTDA. - 19.791.896/0002-83
© ABNT 2020
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Sumário Página
Prefácio.................................................................................................................................................v
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Requisitos para as uniões dos tubos multicamada com as conexões..........................2
4.1 Tipos das tecnologias de união.........................................................................................2
4.2 Realização do processo de união......................................................................................2
4.3 Requisitos de desempenho para as uniões.....................................................................2
Anexo A (normativo) Resistência à carga de tração nas uniões.....................................................5
A.1 Princípio...............................................................................................................................5
A.2 Amostra................................................................................................................................5
A.3 Procedimento......................................................................................................................5
A.3.1 Ensaio de curta duração (1 h)............................................................................................5
A.3.2 Ensaio de longa duração (800 h).......................................................................................5
A.4 Relatório de ensaio.............................................................................................................6
Anexo B (normativo) Resistência ao esmagamento das uniões.....................................................7
B.1 Princípio...............................................................................................................................7
B.2 Amostra................................................................................................................................7
B.3 Procedimento......................................................................................................................7
B.4 Relatório de ensaio.............................................................................................................8
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Figuras
Figura B.1 – Exemplo da amostra destinada ao ensaio de resistência ao esmagamento das
uniões...................................................................................................................................7
Figura C.1 – Exemplo da amostra destinada ao ensaio de resistência ao impacto das uniões..9
Figura D.1 – Descrição do ensaio de ciclo térmico........................................................................12
Figura E.1 – Montagem do ensaio de curvatura repetida...............................................................14
Tabela
Tabela 1 – Requisitos de desempenho para as uniões....................................................................3
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Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 16821-3 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Gases Combustíveis (ABNT/CB-009),
pela Comissão de Estudo de Mangueiras e tubos para a condução de gases combustíveis
(CE-009:301.004). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 12, de 05.12.2019
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a 03.02.2020.
A ABNT NBR 16821, sob o título geral “Sistema de tubulação multicamada para a condução de gases
combustíveis”, tem previsão de conter as seguintes partes:
Scope
This Part of the ABNT NBR 16821 specifies the general requirements and performance to multilayer
piping system unions intended to be used for gaseous fuel.
This Part of the ABNT NBR 16821 is applicable to multilayer piping systems that operates at temperatures
of –20 °C up to +60 °C, nominal diameter up to 63 mm and maximum operating pressure up to and
including 500 kPa (5 bar).
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1 Escopo
Esta Parte da ABNT NBR 16821 especifica os requisitos gerais e de desempenho das uniões do
sistema de tubulação multicamada destinados ao uso com gases combustíveis.
Esta Parte da ABNT NBR 16821 é aplicável aos sistemas de tubulação multicamada com temperatura
de operação entre –20 °C e 60 °C, diâmetro nominal até 63 mm e pressão de operação de no máximo
500 kPa (5 bar).
2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
ISO 1167 (all parts), Thermoplastics pipes, fittings and assemblies for the conveyance of fluids ‒
Determination of the resistance to internal pressure
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3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
camada
seção circunferencial homogênea da parede do tubo, com características química, mecânica e física
diferentes das camadas em contato
3.2
conexão
componente de um sistema de tubulação multicamada que une dois ou mais tubos e/ou acessórios,
sem qualquer outra função
3.3
diâmetro externo
de
dimensão externa da seção transversal, medida em qualquer ponto de um tubo ou extremidade macho
de uma conexão
3.4
diâmetro nominal
dn
número inteiro que serve para classificar, em dimensões, os elementos do sistema (tubos, conexões
e acessórios) e que corresponde aproximadamente ao diâmetro externo do tubo
NOTA O diâmetro nominal não é objeto de medição, nesta Parte da ABNT NBR 16821.
3.5
ferramental
ferramentas, dispositivos e acessórios destinados a promover a união entre o tubo multicamada
e as suas respectivas conexões
3.6
gases combustíveis
hidrocarbonetos combustíveis gasosos em fase vapor [como gás natural (GN), gás liquefeito de
petróleo (GLP) ou ar propanado (mistura ar e gás liquefeito de petróleo)]
3.7
sistema de tubulação multicamada
sistema único formado pela união de tubo multicamada, com a conexão correspondente ao dimensional
e às características de projeto e de construção do tubo multicamada, através de ferramental
e acessórios, conforme os requisitos de união e instruções do fabricante, de forma a garantir
a segurança e o controle do processo de união, bem como a integridade e a resistência mecânica
do conjunto
3.8
tubo multicamada
tubo composto por cinco camadas, sendo elas: camada de material polimérico, camada de adesivo,
camada de alumínio, camada de adesivo e camada de material polimérico
As uniões entre os tubos multicamada e as conexões devem ser realizadas com as tecnologias
descritas na ABNT NBR 16821, Partes 4 a 6, conforme aplicável.
O método de união entre tubos e conexões é descrito na ABNT NBR 16821. Adicionalmente, as instru-
ções dos fabricantes devem ser observadas para a realização do processo de união.
Durante a união entre tubo e conexão, a camada de alumínio, em particular a parte soldada, não pode
ser danificada.
As uniões montadas devem atender aos requisitos da Tabela 1 para toda a gama de diâmetros
do sistema de tubulação multicamada.
Diâmetro Força em kN
Resistência
externo Ensaio Ensaio
à carga de Sem
mm 1h 800 h Anexo A
tração nas vazamento
uniões de<16 1,4 0,7
16 ≤ de <20 1,8 1,0
Nível de força de
tensão 20 ≤ de <26 2,1 1,4
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Tabela 1 (continuação)
Ensaios
Característica Requisitos
Parâmetro Valor Referência
Temperatura de ensaio (23 ± 2) °C
Conexão terminal – tubo – luva
Tipo de amostra
– tubo – conexão terminal
Comprimento do tubo 1 000 mm cada tubo
Ensaio de 2 por classe de diâmetro
resistência ao Número de amostras
Estanqueidade (ABNT NBR 16821-2, Tabela 5) Anexo C
impacto das
uniões Pressão de ensaio 3 kPa (30 mbar)
Cabeça esférica com 1 cm de
Dardo
raio
Impacto 600 mm/5 kg
Posição de impacto Sobre a conexão
Temperatura de ensaio (–20 ± 2) °C / (+ 60 ± 2) °C
Número de ciclos 10
Conexão terminal – tubo – luva
Tipo de amostra
– tubo – conexão terminal
Ensaio de Sem
Comprimento do tubo 300 mm para cada tubo Anexo D
ciclo térmico vazamento
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Anexo A
(normativo)
A.1 Princípio
As amostras compostas de uniões de tubo multicamada e conexões devem ser submetidas a uma
carga de tração, de modo a estabelecer a resistência das uniões a curta e longa duração.
A.2 Amostra
A amostra consiste em um trecho de tubo multicamada com uma conexão em cada extremidade. Uma
das conexões deve ser capaz de permitir a aplicação de pressão no conjunto. O comprimento livre
de tubo multicamada entre as conexões deve ser de 350 mm.
A.3 Procedimento
A.3.1.3 Submeter o conjunto a uma pressão de ar de 3 kPa (30 mbar), verificar e manter esta
pressão até o final do ensaio.
A.3.1.4 Aumentar a carga de tração até que o valor especificado seja atingido, de acordo com
os parâmetros de ensaio dados na Tabela 1, de modo que a amostra ensaiada seja tracionada a uma
velocidade de (0,1 ± 0,05) L/min, onde: L é igual a 350 mm.
A.3.1.5 Manter a carga de tração constante por 1 h enquanto a pressão aplicada é monitorada.
A.3.1.6 Monitorar a pressão dentro da amostra, em qualquer sinal de vazamento deve ser anotado
(localização, tempo de aparecimento).
A.3.2.4 Manter a carga de tração constante por 800 h, enquanto a pressão interna aplicada é monitorada.
A.3.2.5 Pressurizar a amostra depois do período de ensaio a uma pressão de 3 kPa (30 mbar)
e verificar qualquer sinal de vazamento na amostra.
c) qualquer vazamento que ocorra durante o ensaio (tempo da ocorrência, resistência à tração
no momento do vazamento, descrição da falha);
Anexo B
(normativo)
B.1 Princípio
O aparecimento de rachaduras na região próxima da união entre o tubo multicamada e a conexão
é considerado crítico. Com o objetivo de determinar a resistência ao esmagamento das amostras
formadas por tubo multicamada e conexão, uma amostra deve ser submetida ao esmagamento
na região próxima à união. Após este ensaio de esmagamento, deve ser executado um ensaio
de estanqueidade.
B.2 Amostra
A amostra consiste em um trecho de tubo multicamada com uma conexão em cada extremidade.
A união entre tubo multicamada e conexão deve ser executada de acordo com as instruções
do fabricante.
B.3 Procedimento
B.3.1 Aplicar uma pressão de 3 kPa (30 mbar), mantendo-a durante todo o ensaio, verificando
a estanqueidade.
B.3.2 Aplicar uma carga de 2 kN em uma placa rígida (quadrado com 150 mm de lado), posicionada
sobre o tubo e próxima à conexão (10 mm do inserto da conexão ou da porca) (ver a Figura B.1). Esta
carga pode ser obtida em uma máquina de ensaio de tração.
B.3.3 Alternativamente, pode ser utilizado um quadrado com 75 mm de lado e uma força de 1 kN.
Dimensões em milímetros
B.3.9 Medir o diâmetro do tubo 5 min após remover a carga e calcular a deformação remanescente.
Anexo C
(normativo)
C.1 Princípio
A resistência ao impacto das uniões deve ser determinada pelo impacto da queda de um dardo com
dimensões, massa e altura de queda especificadas.
C.2 Amostra
As amostras de ensaio são formadas por dois trechos de tubos multicamada com mesmo diâmetro,
unidos por uma conexão tipo luva, e conexões tipo terminal instaladas em cada uma das extremidades.
A união entre tubo e conexão deve ser executada de acordo com as instruções do fabricante.
O dardo deve ter uma cabeça de formato esférico, com raio de 10 mm e massa de 5 kg (ver a Figura C.1).
Dimensões em milímetros
Legenda
a impacto.
Figura C.1 – Exemplo da amostra destinada ao ensaio de resistência ao impacto das uniões
C.4 Procedimento
C.4.1 Cada conexão terminal nas extremidades dos tubos multicamada é engastada em um suporte fixo.
C.4.3 Elevar o dardo e deixá-lo cair de uma altura de 600 mm diretamente no meio da luva.
C.4.5 Verificar se há vazamentos na amostra por meio de uma solução de água e sabão.
Anexo D
(normativo)
D.1 Princípio
Para estabelecer a influência negativa dos ciclos de baixas e altas temperaturas, amostras de tubos
multicamada com conexões devem ser submetidas a um determinado número de ciclos térmicos.
A amostra deve ser pressurizada. A taxa de vazamento deve ser determinada pela medição da pressão
antes e depois do ensaio.
D.2 Amostra
As amostras do ensaio são formadas por dois trechos de tubos multicamada com mesmo diâmetro,
unidos por uma conexão tipo luva; e conexões tipo terminal instaladas em cada uma das extremidades.
D.3 Procedimento
D.3.1 Acondicionar as amostras à temperatura de 0 ˚C, o tempo de condicionamento deve ser > 1 h.
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D.3.2 Pressurizar a amostra com pressão de ar de 10 kPa (100 mbar), à temperatura de 0 °C.
D.3.3 Pressurizar outra amostra com uma pressão de ar de 1,5 MOP e no mínimo 600 kPa,
à temperatura de 0°C.
D.3.4 Posicionar as amostras em um forno apropriado e aplicar o seguinte ciclo: N = 10 vezes (de
acordo com a Figura D.1).
D.3.5 Verificar se há vazamento nas amostras a uma temperatura de 0 °C após o ciclo térmico,
medindo a queda de pressão.
Legenda
θ temperatura
θ1 - 20 ˚C
θ2 +60 ˚C
θa temperatura do ambiente
t tempo
t1 (θ1 - θa) min
t2 t1 + 3 h
t3 t2 + 80 min
t4 t3+ 3 h
t5 1 ciclo, ~9 h (número de ciclos: 10)
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Anexo E
(normativo)
E.1 Princípio
A resistência ao dobramento repetido deve ser verificada para amostras compostas por tubos multica-
mada e conexões. Este ensaio é executado utilizando um mandril especialmente dimensionado para
esta aplicação. Depois do processo de dobra, a estanqueidade deve ser verificada.
E.2 Amostra
A amostra consiste em um trecho de tubo com uma conexão em cada extremidade. A amostra deve
ser submetida a uma pressão de 3 kPa (30 mbar). Uma extremidade da amostra deve ser engastada,
e a outra deve ser mantida livre.
E.4 Procedimento
E.4.1 Posicionar a amostra entre os dois mandris, como mostra a Figura E.1.
E.4.2 O raio do mandril deve ser igual ao raio de curvatura mínimo para cada diâmetro, declarado
pelo fabricante.
E.4.3 Posicionar a linha de solda da camada de alumínio do tubo na parte interna da dobra.
E.4.4 Dobrar o tubo da posição A até a posição B. O tempo de dobra entre as posições A e B deve
ser de aproximadamente 10 s. Esperar 30 s.
E.4.7 Verificar se ocorre qualquer tipo de descolamento da camada externa do tubo durante o ensaio.
E.4.8 Remover a camada externa do tubo e procurar por qualquer dano ou alteração na camada
de alumínio.
E.4.9 Durante a inspeção, o tubo pode ser dobrado em diferentes posições, se isto facilitar a detec-
ção de danos. Inspecionar visualmente qualquer sinal de delaminação, descolamento, bolhas, trincas
ou entalhes.
Legenda
c) qualquer vazamento que ocorra durante o ensaio (tempo de ocorrência, número de dobras exe-
cutadas, localização);
Bibliografia
[1] ISO 17484-1:2014, Plastics piping systems – Multilayer pipe systems for indoor gas installations
with a maximum operating pressure up to and including 5 bar (500 kPa) ‒ Part 1: Specifications
for systems
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