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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA 16821-3
Primeira edição
17.08.2020

Sistema de tubulação multicamada para a


condução de gases combustíveis
Parte 3: Requisitos e métodos de ensaio das
uniões
Multilayer piping systems for fuel gas conveyance
Part 3: Specification and test methods for joints
Exemplar para uso exclusivo - SUPERGASBRAS ENERGIA LTDA. - 19.791.896/0002-83

ICS 23.040.70; 75.160.30 ISBN 978-65-5659-438-5

Número de referência
ABNT NBR 16821-3:2020
15 páginas

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Sumário Página

Prefácio.................................................................................................................................................v
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Requisitos para as uniões dos tubos multicamada com as conexões..........................2
4.1 Tipos das tecnologias de união.........................................................................................2
4.2 Realização do processo de união......................................................................................2
4.3 Requisitos de desempenho para as uniões.....................................................................2
Anexo A (normativo) Resistência à carga de tração nas uniões.....................................................5
A.1 Princípio...............................................................................................................................5
A.2 Amostra................................................................................................................................5
A.3 Procedimento......................................................................................................................5
A.3.1 Ensaio de curta duração (1 h)............................................................................................5
A.3.2 Ensaio de longa duração (800 h).......................................................................................5
A.4 Relatório de ensaio.............................................................................................................6
Anexo B (normativo) Resistência ao esmagamento das uniões.....................................................7
B.1 Princípio...............................................................................................................................7
B.2 Amostra................................................................................................................................7
B.3 Procedimento......................................................................................................................7
B.4 Relatório de ensaio.............................................................................................................8
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Anexo C (normativo) Resistência ao impacto das uniões...............................................................9


C.1 Princípio...............................................................................................................................9
C.2 Amostra................................................................................................................................9
C.3 Forma e massa do dardo....................................................................................................9
C.4 Procedimento......................................................................................................................9
C.5 Relatório de ensaio...........................................................................................................10
Anexo D (normativo) Ciclo térmico das uniões............................................................................... 11
D.1 Princípio............................................................................................................................. 11
D.2 Amostra.............................................................................................................................. 11
D.3 Procedimento.................................................................................................................... 11
D.4 Relatório de ensaio...........................................................................................................12
Anexo E (normativo) Ensaio de curvatura repetida........................................................................13
E.1 Princípio.............................................................................................................................13
E.2 Amostra..............................................................................................................................13
E.3 Ferramentas especiais .....................................................................................................13
E.4 Procedimento....................................................................................................................13
E.5 Relatório de ensaio...........................................................................................................14
Bibliografia..........................................................................................................................................15

Figuras
Figura B.1 – Exemplo da amostra destinada ao ensaio de resistência ao esmagamento das
uniões...................................................................................................................................7

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Figura C.1 – Exemplo da amostra destinada ao ensaio de resistência ao impacto das uniões..9
Figura D.1 – Descrição do ensaio de ciclo térmico........................................................................12
Figura E.1 – Montagem do ensaio de curvatura repetida...............................................................14

Tabela
Tabela 1 – Requisitos de desempenho para as uniões....................................................................3
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Prefácio

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de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
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Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A ABNT NBR 16821-3 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Gases Combustíveis (ABNT/CB-009),
pela Comissão de Estudo de Mangueiras e tubos para a condução de gases combustíveis
(CE-009:301.004). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 12, de 05.12.2019
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a 03.02.2020.

A ABNT NBR 16821, sob o título geral “Sistema de tubulação multicamada para a condução de gases
combustíveis”, tem previsão de conter as seguintes partes:

— Parte 1: Requisitos gerais;

— Parte 2: Requisitos e métodos de ensaio para tubos;

— Parte 3: Requisitos e métodos de ensaio das uniões;

— Parte 4: Conexão mecânica de compressão radial por crimpagem;

— Parte 5: Conexão mecânica de compressão radial por anel deslizante;

— Parte 6: Conexão mecânica de compressão radial por rosca bicônica;

— Parte 7: Conexão térmica para união por soquete;

— Parte 8: Código de prática para manuseio e montagem.

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O Escopo em inglês da ABNT NBR 16821-3 é o seguinte:

Scope
This Part of the ABNT NBR 16821 specifies the general requirements and performance to multilayer
piping system unions intended to be used for gaseous fuel.

This Part of the ABNT NBR 16821 is applicable to multilayer piping systems that operates at temperatures
of –20 °C up to +60 °C, nominal diameter up to 63 mm and maximum operating pressure up to and
including 500 kPa (5 bar).
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Sistema de tubulação multicamada para a condução de gases


combustíveis
Parte 3: Requisitos e métodos de ensaio das uniões

1 Escopo
Esta Parte da ABNT NBR 16821 especifica os requisitos gerais e de desempenho das uniões do
sistema de tubulação multicamada destinados ao uso com gases combustíveis.
Esta Parte da ABNT NBR 16821 é aplicável aos sistemas de tubulação multicamada com temperatura
de operação entre –20 °C e 60 °C, diâmetro nominal até 63 mm e pressão de operação de no máximo
500 kPa (5 bar).

2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
ISO 1167 (all parts), Thermoplastics pipes, fittings and assemblies for the conveyance of fluids ‒
Determination of the resistance to internal pressure
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3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
camada
seção circunferencial homogênea da parede do tubo, com características química, mecânica e física
diferentes das camadas em contato

3.2
conexão
componente de um sistema de tubulação multicamada que une dois ou mais tubos e/ou acessórios,
sem qualquer outra função

3.3
diâmetro externo
de
dimensão externa da seção transversal, medida em qualquer ponto de um tubo ou extremidade macho
de uma conexão

3.4
diâmetro nominal
dn
número inteiro que serve para classificar, em dimensões, os elementos do sistema (tubos, conexões
e acessórios) e que corresponde aproximadamente ao diâmetro externo do tubo
NOTA O diâmetro nominal não é objeto de medição, nesta Parte da ABNT NBR 16821.

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3.5
ferramental
ferramentas, dispositivos e acessórios destinados a promover a união entre o tubo multicamada
e as suas respectivas conexões

3.6
gases combustíveis
hidrocarbonetos combustíveis gasosos em fase vapor [como gás natural (GN), gás liquefeito de
petróleo (GLP) ou ar propanado (mistura ar e gás liquefeito de petróleo)]

3.7
sistema de tubulação multicamada
sistema único formado pela união de tubo multicamada, com a conexão correspondente ao dimensional
e às características de projeto e de construção do tubo multicamada, através de ferramental
e acessórios, conforme os requisitos de união e instruções do fabricante, de forma a garantir
a segurança e o controle do processo de união, bem como a integridade e a resistência mecânica
do conjunto

3.8
tubo multicamada
tubo composto por cinco camadas, sendo elas: camada de material polimérico, camada de adesivo,
camada de alumínio, camada de adesivo e camada de material polimérico

4 Requisitos para as uniões dos tubos multicamada com as conexões


4.1 Tipos das tecnologias de união
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As uniões entre os tubos multicamada e as conexões devem ser realizadas com as tecnologias
descritas na ABNT NBR 16821, Partes 4 a 6, conforme aplicável.

Para garantir a conformidade com os requisitos essenciais e de segurança do sistema de tubulação


multicamada, esta Parte da ABNT NBR 16821 deve ser aplicada em conjunto com uma ou mais partes
da ABNT NBR 16821, conforme aplicável.

4.2 Realização do processo de união

O método de união entre tubos e conexões é descrito na ABNT NBR 16821. Adicionalmente, as instru-
ções dos fabricantes devem ser observadas para a realização do processo de união.

Durante a união entre tubo e conexão, a camada de alumínio, em particular a parte soldada, não pode
ser danificada.

4.3 Requisitos de desempenho para as uniões

As uniões montadas devem atender aos requisitos da Tabela 1 para toda a gama de diâmetros
do sistema de tubulação multicamada.

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Tabela 1 – Requisitos de desempenho para as uniões


Ensaios
Característica Requisitos
Parâmetro Valor Referência
Ensaio de Temperatura de ensaio (60 ± 2) °C
pressão Sem
Pressão de ensaio 600 kPa (1,2 MOP) ISO 1167
interna de vazamento
longa duração Duração do ensaio 1000 h
Temperatura de ensaio (23 ± 2) °C
Conexão terminal-tubo-conexão
Tipo de amostra
terminal
Comprimento do tubo 350 mm
Número de amostras 2 por classe de diâmetro
Pressão de ensaio 3 kPa (30 mbar)

Diâmetro Força em kN
Resistência
externo Ensaio Ensaio
à carga de Sem
mm 1h 800 h Anexo A
tração nas vazamento
uniões de<16 1,4 0,7
16 ≤ de <20 1,8 1,0
Nível de força de
tensão 20 ≤ de <26 2,1 1,4
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26 ≤ de < 40 4,0 2,4


40 ≤ de < 50 6,0 3,6
50 ≤ de < 60 8,0 4,8
60 ≤ de ≤ 63 12,0 7,2
Temperatura de ensaio (23 ± 2) °C
Conexão terminal – tubo –
Tipo de amostra
conexão terminal
Comprimento do tubo 600 mm
Estanqueidade
Ensaio de e sem redução 2 por classe de diâmetro
Número de amostras
resistência ao do diâmetro (ABNT NBR 16821-2, Tabela 5)
Anexo B
esmagamento externo em
Pressão de ensaio 3 kPa (30 mbar)
das uniões mais de
20 % Força 2 kN
Posição do esforço A 10 mm, desde a inserção da
aplicado conexão ou da porca
Placa quadrada com 150 mm
Carga
de lado para o esmagamento

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Tabela 1 (continuação)
Ensaios
Característica Requisitos
Parâmetro Valor Referência
Temperatura de ensaio (23 ± 2) °C
Conexão terminal – tubo – luva
Tipo de amostra
– tubo – conexão terminal
Comprimento do tubo 1 000 mm cada tubo
Ensaio de 2 por classe de diâmetro
resistência ao Número de amostras
Estanqueidade (ABNT NBR 16821-2, Tabela 5) Anexo C
impacto das
uniões Pressão de ensaio 3 kPa (30 mbar)
Cabeça esférica com 1 cm de
Dardo
raio
Impacto 600 mm/5 kg
Posição de impacto Sobre a conexão
Temperatura de ensaio (–20 ± 2) °C / (+ 60 ± 2) °C
Número de ciclos 10
Conexão terminal – tubo – luva
Tipo de amostra
– tubo – conexão terminal
Ensaio de Sem
Comprimento do tubo 300 mm para cada tubo Anexo D
ciclo térmico vazamento
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2 por classe de diâmetro


Número de amostras
(ABNT NBR 16821-2, Tabela 5)
100 mbar e 1,5 MOP
Pressão de ensaio
(mínimo 600 kPa)
Raio mínimo de
Declarado pelo fabricante
curvatura
Ângulo de curvatura 90o
Número de ciclos de
3 ciclos de curvatura
curvatura
Nenhum dano
ou alteração Pressão de ensaio 3 kPa (30mbar)
Ensaio de
na camada Conexão terminal – tubo –
curvatura Tipo de amostra Anexo E
de alumínio conexão terminal
repetida
depois do
ensaio Comprimento do tubo 350 mm
A uma distância de um raio de
Posição da curva curvatura mínimo, medido a
partir da conexão terminal
4 por classe de diâmetro
Número de amostras
(ABNT NBR 16821-2, Tabela 5)

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Anexo A
(normativo)

Resistência à carga de tração nas uniões

A.1 Princípio
As amostras compostas de uniões de tubo multicamada e conexões devem ser submetidas a uma
carga de tração, de modo a estabelecer a resistência das uniões a curta e longa duração.

A.2 Amostra
A amostra consiste em um trecho de tubo multicamada com uma conexão em cada extremidade. Uma
das conexões deve ser capaz de permitir a aplicação de pressão no conjunto. O comprimento livre
de tubo multicamada entre as conexões deve ser de 350 mm.

A.3 Procedimento

A.3.1 Ensaio de curta duração (1 h)


A.3.1.1 Realizar o ensaio à temperatura ambiente de (23 ± 2) °C.
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A.3.1.2 Colocar a amostra na máquina de ensaio de tração.

A.3.1.3 Submeter o conjunto a uma pressão de ar de 3 kPa (30 mbar), verificar e manter esta
pressão até o final do ensaio.

A.3.1.4 Aumentar a carga de tração até que o valor especificado seja atingido, de acordo com
os parâmetros de ensaio dados na Tabela 1, de modo que a amostra ensaiada seja tracionada a uma
velocidade de (0,1 ± 0,05) L/min, onde: L é igual a 350 mm.

A.3.1.5 Manter a carga de tração constante por 1 h enquanto a pressão aplicada é monitorada.

A.3.1.6 Monitorar a pressão dentro da amostra, em qualquer sinal de vazamento deve ser anotado
(localização, tempo de aparecimento).

A.3.2 Ensaio de longa duração (800 h)


A.3.2.1 Realizar o ensaio à temperatura ambiente de (23 ± 2) °C.

A.3.2.2 Colocar a amostra em um dispositivo capaz de manter a carga constante.

A.3.2.3 Aplicar a carga fornecida na Tabela 1.

A.3.2.4 Manter a carga de tração constante por 800 h, enquanto a pressão interna aplicada é monitorada.

A.3.2.5 Pressurizar a amostra depois do período de ensaio a uma pressão de 3 kPa (30 mbar)
e verificar qualquer sinal de vazamento na amostra.

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A.4 Relatório de ensaio


Os relatórios de ensaios devem incluir os seguintes dados:

 a) tipo de amostra;

 b) pressão de ar (pressão inicial, plotagem pressão versus tempo);

 c) qualquer vazamento que ocorra durante o ensaio (tempo da ocorrência, resistência à tração
no momento do vazamento, descrição da falha);

 d) qualquer evento que possa influenciar os resultados do ensaio.


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Anexo B
(normativo)

Resistência ao esmagamento das uniões

B.1 Princípio
O aparecimento de rachaduras na região próxima da união entre o tubo multicamada e a conexão
é considerado crítico. Com o objetivo de determinar a resistência ao esmagamento das amostras
formadas por tubo multicamada e conexão, uma amostra deve ser submetida ao esmagamento
na região próxima à união. Após este ensaio de esmagamento, deve ser executado um ensaio
de estanqueidade.

B.2 Amostra
A amostra consiste em um trecho de tubo multicamada com uma conexão em cada extremidade.
A união entre tubo multicamada e conexão deve ser executada de acordo com as instruções
do fabricante.

O comprimento do tubo multicamada é de 600 mm.


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B.3 Procedimento
B.3.1 Aplicar uma pressão de 3 kPa (30 mbar), mantendo-a durante todo o ensaio, verificando
a estanqueidade.

B.3.2 Aplicar uma carga de 2 kN em uma placa rígida (quadrado com 150 mm de lado), posicionada
sobre o tubo e próxima à conexão (10 mm do inserto da conexão ou da porca) (ver a Figura B.1). Esta
carga pode ser obtida em uma máquina de ensaio de tração.

B.3.3 Alternativamente, pode ser utilizado um quadrado com 75 mm de lado e uma força de 1 kN.

Dimensões em milímetros

Figura B.1 – Exemplo da amostra destinada ao ensaio de resistência ao esmagamento


das uniões
B.3.4 Esperar até que a pressão esteja constante.

B.3.5 Verificar a estanqueidade.

B.3.6 Realizar uma verificação visual.

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B.3.7 Controlar a estanqueidade da amostra ensaiada, aplicando uma pressão de ensaio de


10 kPa (100 mbar).

B.3.8 Remover a carga.

B.3.9 Medir o diâmetro do tubo 5 min após remover a carga e calcular a deformação remanescente.

B.4 Relatório de ensaio


Os relatórios dos ensaios devem incluir as seguintes informações:

 a) quantidade, tipo e diâmetro nominal do tubo da amostra;

 b) temperatura do ensaio;

 c) força de esmagamento;

 d) duração do ensaio;

 e) qualquer observação realizada durante e após o ensaio;

 f) qualquer evento que possa influenciar nos resultados do ensaio.


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Anexo C
(normativo)

Resistência ao impacto das uniões

C.1 Princípio
A resistência ao impacto das uniões deve ser determinada pelo impacto da queda de um dardo com
dimensões, massa e altura de queda especificadas.

C.2 Amostra
As amostras de ensaio são formadas por dois trechos de tubos multicamada com mesmo diâmetro,
unidos por uma conexão tipo luva, e conexões tipo terminal instaladas em cada uma das extremidades.

A união entre tubo e conexão deve ser executada de acordo com as instruções do fabricante.

O comprimento de cada trecho de tubo é de 1 000 mm.

C.3 Forma e massa do dardo


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O dardo deve ter uma cabeça de formato esférico, com raio de 10 mm e massa de 5 kg (ver a Figura C.1).

Dimensões em milímetros

Legenda

a impacto.

Figura C.1 – Exemplo da amostra destinada ao ensaio de resistência ao impacto das uniões

C.4 Procedimento
C.4.1 Cada conexão terminal nas extremidades dos tubos multicamada é engastada em um suporte fixo.

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C.4.2 Realizar um ensaio de estanqueidade com pressão de 100 kPa (1 bar).

C.4.3 Elevar o dardo e deixá-lo cair de uma altura de 600 mm diretamente no meio da luva.

C.4.4 Realizar um ensaio de estanqueidade com pressão de 100 kPa (1 bar).

C.4.5 Verificar se há vazamentos na amostra por meio de uma solução de água e sabão.

C.5 Relatório de ensaio


Os relatórios dos ensaios devem incluir os seguintes dados:

 a) registro da ocorrência ou não de vazamentos;

 b) nome do ensaio;

 c) quantidade, tipo e diâmetro nominal do tubo da amostra;

 d) temperatura do ensaio.


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Anexo D
(normativo)

Ciclo térmico das uniões

D.1 Princípio
Para estabelecer a influência negativa dos ciclos de baixas e altas temperaturas, amostras de tubos
multicamada com conexões devem ser submetidas a um determinado número de ciclos térmicos.
A amostra deve ser pressurizada. A taxa de vazamento deve ser determinada pela medição da pressão
antes e depois do ensaio.

D.2 Amostra
As amostras do ensaio são formadas por dois trechos de tubos multicamada com mesmo diâmetro,
unidos por uma conexão tipo luva; e conexões tipo terminal instaladas em cada uma das extremidades.

D.3 Procedimento
D.3.1 Acondicionar as amostras à temperatura de 0 ˚C, o tempo de condicionamento deve ser > 1 h.
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D.3.2 Pressurizar a amostra com pressão de ar de 10 kPa (100 mbar), à temperatura de 0 °C.

D.3.3 Pressurizar outra amostra com uma pressão de ar de 1,5 MOP e no mínimo 600 kPa,
à temperatura de 0°C.

D.3.4 Posicionar as amostras em um forno apropriado e aplicar o seguinte ciclo: N = 10 vezes (de
acordo com a Figura D.1).

D.3.5 Verificar se há vazamento nas amostras a uma temperatura de 0 °C após o ciclo térmico,
medindo a queda de pressão.

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Legenda

θ temperatura
θ1 - 20 ˚C
θ2 +60 ˚C
θa temperatura do ambiente
t tempo
t1 (θ1 - θa) min
t2 t1 + 3 h
t3 t2 + 80 min
t4 t3+ 3 h
t5 1 ciclo, ~9 h (número de ciclos: 10)
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A taxa de aumento da temperatura é de 1 °C/min.

Figura D.1 – Descrição do ensaio de ciclo térmico

D.4 Relatório de ensaio


Os relatórios de ensaios devem incluir os seguintes dados:

 a) quantidade, tipo e diâmetro nominal do tubo;

 b) tipo do ensaio;

 c) pressão de ar (pressão inicial, pressão após o ciclo térmico);

 d) registro da ocorrência ou não de vazamentos;

 e) qualquer observação realizada durante e após o ensaio;

 f) qualquer evento que possa influenciar nos resultados do ensaio.

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Anexo E
(normativo)

Ensaio de curvatura repetida

E.1 Princípio
A resistência ao dobramento repetido deve ser verificada para amostras compostas por tubos multica-
mada e conexões. Este ensaio é executado utilizando um mandril especialmente dimensionado para
esta aplicação. Depois do processo de dobra, a estanqueidade deve ser verificada.

E.2 Amostra
A amostra consiste em um trecho de tubo com uma conexão em cada extremidade. A amostra deve
ser submetida a uma pressão de 3 kPa (30 mbar). Uma extremidade da amostra deve ser engastada,
e a outra deve ser mantida livre.

E.3 Ferramentas especiais


Uma ferramenta especial (mola, dobrador) pode ser utilizada, se isto for especificado pelo fabricante.
Caso contrário, as amostras devem ser dobradas sem auxílio de ferramentas.
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E.4 Procedimento
E.4.1 Posicionar a amostra entre os dois mandris, como mostra a Figura E.1.

E.4.2 O raio do mandril deve ser igual ao raio de curvatura mínimo para cada diâmetro, declarado
pelo fabricante.

E.4.3 Posicionar a linha de solda da camada de alumínio do tubo na parte interna da dobra.

E.4.4 Dobrar o tubo da posição A até a posição B. O tempo de dobra entre as posições A e B deve
ser de aproximadamente 10 s. Esperar 30 s.

E.4.5 Retornar o tubo para a posição A. Esperar 30 s.

E.4.6 Repetir os passos de E.4.4 e E.4.5 duas vezes.

E.4.7 Verificar se ocorre qualquer tipo de descolamento da camada externa do tubo durante o ensaio.

E.4.8 Remover a camada externa do tubo e procurar por qualquer dano ou alteração na camada
de alumínio.

E.4.9 Durante a inspeção, o tubo pode ser dobrado em diferentes posições, se isto facilitar a detec-
ção de danos. Inspecionar visualmente qualquer sinal de delaminação, descolamento, bolhas, trincas
ou entalhes.

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Legenda

A Posição sem curvatura


B Posição após a curvatura
1 Eixo longitudinal do tubo
2 Fonte de pressão de ar e sensor de pressão
3 Conexões terminais
4 Mandris
R Raio de curvatura
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D Raio de curvatura mínimo

Figura E.1 – Montagem do ensaio de curvatura repetida

E.5 Relatório de ensaio


Os relatórios dos ensaios devem incluir os seguintes dados:

 a) quantidade, tipo e diâmetro nominal do tubo;

 b) pressão de ar (pressão inicial, plotagem pressão versus tempo);

 c) qualquer vazamento que ocorra durante o ensaio (tempo de ocorrência, número de dobras exe-
cutadas, localização);

 d) qualquer observação realizada durante e após o ensaio;

 e) qualquer evento que possa influenciar os resultados do ensaio.

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Bibliografia

[1]  ISO 17484-1:2014, Plastics piping systems – Multilayer pipe systems for indoor gas installations
with a maximum operating pressure up to and including 5 bar (500 kPa) ‒ Part 1: Specifications
for systems
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