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790/0001-95
Número de referência
ABNT NBR 16328:2023
62 páginas
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CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95
© ABNT 2023
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Sumário Página
Prefácio................................................................................................................................................iv
Introdução.............................................................................................................................................v
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Pessoal.................................................................................................................................3
5 Equipamento de aquisição de dados................................................................................3
6 Proteção de dados..............................................................................................................4
7 Manutenção e calibração dos sistemas............................................................................4
8 Equipamentos-padrão de calibração................................................................................4
9 Sensores de temperatura...................................................................................................5
10 Procedimento de calibração dos termopares..................................................................5
10.1 Princípio...............................................................................................................................5
10.2 Calibração............................................................................................................................5
10.3 Verificação da calibração...................................................................................................6
11 Sensores de temperatura e pressão sem fio....................................................................6
12 Procedimento para calibração dos sensores sem fio.....................................................7
12.1 Princípio...............................................................................................................................7
12.2 Calibração............................................................................................................................7
12.3 Verificação da calibração...................................................................................................7
13 Calibração do transmissor de pressão.............................................................................8
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F.3.2 Procedimento....................................................................................................................25
F.4 Estudo de distribuição de temperatura (em vazio)........................................................25
F.5 Estudo de distribuição de temperatura (ciclo com carga)............................................26
F.6 Estudo de abertura de porta............................................................................................27
F.7 Estudo de queda de energia............................................................................................27
Anexo G (informativo) Procedimento para medições de temperatura em refrigeradores,
freezeres, câmaras frias e ultrafreezeres........................................................................29
G.1 Geral...................................................................................................................................29
G.2 Lista de verificação inicial................................................................................................29
G.3 Instalação dos sensores para as medições...................................................................29
G.3.1 Sensores de temperatura.................................................................................................29
G.3.2 Procedimento....................................................................................................................30
G.4 Estudo de distribuição de temperatura (em vazio)........................................................30
G.5 Estudo de distribuição de temperatura (ciclo com carga)............................................31
G.6 Estudo de abertura de porta............................................................................................32
G.7 Estudo de queda de energia............................................................................................32
Anexo H (informativo) Procedimento para medições de temperatura em câmaras climáticas...34
H.1 Geral...................................................................................................................................34
H.2 Lista de verificação inicial................................................................................................34
H.3 Instalação dos sensores para as medições...................................................................34
Figuras
Figura C.1 – Flange............................................................................................................................14
Figura C.2 – Configuração 1 – Posição dos sensores (esterilizadora a vapor)...........................16
Figura C.3 – Configuração 2 – Posição dos sensores (esterilizadora a vapor)...........................16
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Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 16328:2023 cancela e substitui a ABNT NBR 16328:2014, a qual foi tecnicamente
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revisada.
Scope
This Standard establishes procedures for thermometric measurement tests in autoclaves, washers
and disinfectants, sterilization and depyrogenization ovens, incubation ovens, refrigerators, freezers,
cold rooms, ultrafreezers, climatic chambers, water baths, ultrasonic washers, lyophilizers, tanks
and reactors, sterilization and depyrogenization tunnel, vacuum oven.
Introdução
As Normas Técnicas de Validação requerem que os equipamentos passem por desafios termométricos
para atender aos requisitos definidos. Sem estes, não é possível validar o equipamento na totalidade
requerida.
Para que as medições termométricas possam ter um resultado que represente o correto funcionamento
do equipamento, é fundamental que o procedimento adotado seja adequado, que a pessoa que
realiza a atividade tenha conhecimento e treinamento específico e que o equipamento de aquisição
de dados utilizado seja adequado para a finalidade da atividade. O protocolo, necessário para
realização da qualificação do equipamento é apresentado no Anexo A. A estrutura do resultado das
medições apresentado no relatório final é apresentada no Anexo B.
O processamento dos dados primários também tem grande influência no resultado final dos ensaios,
portanto é necessário que procedimentos sejam adotados para que a análise exploratória dos dados
conduza ao correto resultado das medições realizadas no equipamento.
Este documento foi desenvolvido com base em requisitos de padrão e características do equipamento.
A intenção deste documento é oferecer aos usuários que querem validar os seus equipamentos
de acordo com padrões um procedimento que permita completar a tarefa de medições termométricas
com um procedimento que pode ser replicado e garanta que os resultados finais representem
corretamente a operação em que o equipamento está sendo validado.
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1 Escopo
Esta Norma estabelece procedimentos de ensaios de medição de temperatura em autoclaves, lavadoras
e desinfectadoras, estufas de esterilização e despirogenização, estufas de incubação, refrigeradores,
freezeres, câmaras frias e ultrafreezeres, câmaras climáticas, banhos-maria, lavadoras ultrassônicas,
liofilizadores, tanques e reatores, túneis de esterilização e despirogenização e estufas a vácuo.
2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
ABNT ISO TS 17665-2, Esterilização de produtos para saúde – Vapor – Parte 2: Guia de aplicação
da ABNT NBR ISO 17665-1
3 Termos e definições
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Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT ISO/TS 11139 e
os seguintes.
3.1
calibração
operação que estabelece, sob condições especificadas, em uma primeira etapa, uma relação entre
os valores e as incertezas de medição fornecida por padrões e as indicações correspondentes com
as incertezas associadas; em uma segunda etapa, utiliza esta informação para estabelecer uma
relação, visando a obtenção de um resultado de medição a partir de uma indicação
3.2
compensação de junta fria
tecnologia necessária para melhorar a precisão nas medições de termopares
3.3
flange
dispositivo para interconexão de termopares com o interior do equipamento
3.4
junta fria
ponto onde os fios que formam o termopar se conectam ao instrumento de medição
3.5
medições termométricas
medições de temperatura por um instrumento
3.6
padrão de medição de trabalho
padrão de medição utilizado rotineiramente para calibrar ou controlar instrumentos de medição ou
sistemas de medição
3.7
ponta de medição
junção de dois condutores metálicos, gerando uma tensão elétrica que é função da temperatura
3.8
termopar
dispositivo utilizado em medição, que fornece uma grandeza de saída, a qual tem uma relação
especificada com uma grandeza de entrada
3.9
termorresistências
sensores que se baseiam no princípio de variação da resistência ôhmica em função da temperatura
3.10
ensaio de estanqueidade
ensaio em que se verifica se a inserção dos termopares e transmissores não compromete
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3.11
transmissor
dispositivo utilizado em medição, que fornece uma grandeza de saída, a qual tem uma relação
especificada com uma grandeza de entrada
3.12
verificação
fornecimento de evidência objetiva de que um dado item satisfaz os requisitos especificados
3.13
ponto de medição de referência
ponto de medição de referência de localização do sensor que controla o ciclo operacional
3.14
temperatura de referência da câmara
temperatura em um ponto definido dentro da câmara
4 Pessoal
Deve-se assegurar que o pessoal envolvido com as atividades contidas nesta Norma atenda no
mínimo aos requisitos a seguir:
a) o pessoal que realiza tarefas específicas deve ser qualificado com base em requisitos estabelecidos
de formação, treinamento, experiência e habilidades;
b) quando for empregado pessoal em treinamento, deve ser feita uma supervisão adequada;
d) todos os profissionais envolvidos nas atividades descritas nesta Norma devem receber treinamento
permanente, em conformidade com as atividades desenvolvidas, com registro de sua realização
e da participação destes profissionais;
e) todo profissional deve ser orientado quanto às práticas de higiene pessoal e ao uso de equipamento
de proteção individual (EPI) e equipamento de proteção coletiva (EPC).
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c) o erro máximo deve ser indicado pela especificação técnica do fabricante do equipamento;
d) para medições realizadas com termopares, o erro máximo da compensação de junta fria do
equipamento deve ser de 0,1 °C;
f) o erro total do equipamento de medição deve ser a soma dos seguintes erros: junta fria, conversor
analógico digital, linearidade, meio térmico e padrão de medição de trabalho de temperatura,
devendo ser ≤ 0,3 °C;
g) os erros de junta fria, conversor analógico digital e linearidade devem estar declarados no manual
do equipamento de aquisição de dados;
6 Proteção de dados
O computador e o equipamento de proteção de dados utilizados para a aquisição, processamento,
relato, armazenamento ou recuperação de dados dos ensaios devem atender ao seguinte:
b) devem ser estabelecidos e implementados procedimentos para a proteção dos dados, que devem
incluir, mas não se limitar a, integridade e confidencialidade da entrada ou coleta, armazenamento,
transmissão e processamento dos dados, controle de acesso e trilha de auditoria;
c) o equipamento de aquisição de dados, incluindo tanto o hardware como o software, deve ser
protegido contra ajustes que possam invalidar os resultados dos ensaios.
a) a manutenção dos sistemas deve ser realizada de acordo com as instruções do fabricante;
b) a calibração do sistema de aquisição de dados deve ser realizada no mínimo a cada 12 meses;
c) o serviço de manutenção e calibração deve possuir documentação que evidencie sua capacitação;
8 Equipamentos-padrão de calibração
Fazem parte do sistema de medição os equipamentos utilizados para a calibração dos sensores de
temperatura e dos transmissores de pressão e umidade. O erro desses instrumentos deve ser somado
ao erro total do sistema de medição.
a) o meio térmico pode ser um bloco seco, banho de líquido agitado ou tanque de nitrogênio líquido
(para processos criogênicos);
8.2 O padrão de medição de trabalho de temperatura deve ser do tipo termorresistência de platina
e ter as seguintes especificações:
As características técnicas dos instrumentos listados nas alíneas a) a c) devem estar declaradas
no manual do equipamento.
9 Sensores de temperatura
Os sensores de temperatura, conhecidos como termorresistências, são os mais precisos para medições
de temperatura, porém não são adequados para medições em campo, devido à sua fragilidade, salvo
para aqueles equipamentos que não possuam acesso adequado para entrada de termopares. Nesse
caso, o indicado é a utilização de termopares que atendam às seguintes especificações:
a) termopar tipo “T”: liga cobre/constantan, classe A, para temperaturas de -196 °C a 420 °C;
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b) ponta de medição fundida, não sendo permitida utilização de ponta trançada ou soldada;
c) quando utilizada em temperaturas abaixo de 200 °C, a ponta deve ser revestida, de maneira
a proteger a ponta de medição contra corrosão e garantir a estanqueidade do sensor;
e) as condições a que os termopares forem expostos, como pressão, meio esterilizante, vapor ou
vácuo, não podem afetar suas características de desempenho.
Todos os termopares devem ser calibrados antes do início de cada medição termométrica. Após a
realização de todas as medições termométricas, os termopares devem ter a sua calibração verificada.
NOTA Convém que o intervalo máximo entre a calibração e a verificação da calibração seja de 30 dias.
10.2 Calibração
Os termopares devem ser inseridos dentro do meio térmico, juntamente com o padrão de medição de
trabalho de temperatura. As pontas de medição dos termopares devem estar na mesma profundidade
Os termopares devem ser inseridos dentro do meio térmico, juntamente ao padrão de medição de
trabalho de temperatura. As pontas de medição dos termopares devem estar na mesma profundidade
que a ponta de medição do padrão de medição de trabalho de temperatura. A profundidade mínima
de imersão deve ser maior ou igual a 10 vezes o diâmetro do padrão de medição de trabalho.
A verificação de calibração deve ser realizada no ponto intermediário da calibração realizada. Para
todas as medições, o padrão de medição de trabalho deve estar com uma estabilidade de 0,02 °C
por no mínimo 3 min, e os termopares devem possuir uma estabilidade de 0,2 °C por no mínimo
3 min. O erro dos termopares deve ser monitorado por 3 min, com registros a cada 30 s. O erro máximo
aceitável dos termopares é de 0,5 °C para temperaturas até 150 °C, e de 1,0 °C para temperaturas
acima de 150 °C.
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e) termorresistência de platina, classe A, entre a faixa de temperatura de –196 °C a 420 °C, com
exatidão mínima de ± 0,1 °C para a faixa de 0 °C a 140 °C, e de ± 0,25 °C, para as demais
temperaturas acima ou abaixo desta faixa;
f) faixa de medição de pressão de 4 kPa a 100 kPa absoluto com exatidão mínima de ± 2,5 kPa
para pressão;
g) quando utilizado em temperaturas abaixo de 0 °C, atenção especial deve ser dada ao tipo de
bateria utilizada para o correto funcionamento do instrumento e garantia dos registros dos dados
registrados;
h) as condições a que os sensores forem expostos, como pressão, meio esterilizante, vapor ou
vácuo, não podem afetar suas características de desempenho.
Todos os instrumentos devem ser calibrados seguindo as instruções do fabricante e com periodicidade
de no máximo um ano. Devem ser realizadas verificações intermediárias da calibração com
periodicidade definida ou sempre que os resultados de um monitoramento forem duvidosos.
12.2 Calibração
Os sensores sem fio devem ser inseridos dentro do meio térmico para calibração de temperatura,
juntamente com o padrão de medição de trabalho de temperatura. As pontas de medição dos sensores
devem estar na mesma profundidade que a ponta de medição do padrão de medição de trabalho de
temperatura. A profundidade mínima, quando for utilizado bloco seco como meio térmico, deve ser
maior ou igual a 10 vezes o diâmetro do padrão de medição de trabalho de temperatura. A calibração
deve ser realizada em três pontos de temperatura e pressão. Os pontos inferior e superior devem
ser determinados de modo a garantir que toda a faixa de trabalho a ser medida esteja dentro da
temperatura e pressão calibrada. O erro máximo aceitável dos sensores antes do ajuste é de 1,0 °C
para temperaturas de 0 °C a 150 °C, e de 1,5 °C para temperaturas acima ou abaixo dessa faixa. Para
todas as medições, o padrão de medição de trabalho deve estar com uma estabilidade de 0,02 °C por
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no mínimo 3 min, e os sensores sem fio devem estar com uma estabilidade de 0,2 °C por no mínimo
3 min. O erro dos sensores deve ser corrigido e o novo valor deve ser monitorado por 3 min, com
registros a cada 30 s. O erro máximo aceitável dos sensores depois do ajuste é de 0,3 °C somando-se
a incerteza de medição do método aplicado. A calibração do sensor sem fio de pressão deve ser
realizada em malha. O erro máximo permitido entre a faixa de 4 kPa a 100 kPa absoluto não pode
ser maior do que 0,8 % do fundo de escala, quando o sensor de pressão for ensaiado à temperatura
ambiente de 20 °C ± 3 °C.
Os sensores sem fio devem ser inseridos no meio térmico, juntamente com o padrão de medição de
trabalho de temperatura. As pontas de medição dos sensores devem possuir a mesma profundidade
que a ponta de medição do padrão de medição de trabalho de temperatura quando utilizado bloco
seco como meio térmico. A profundidade mínima de imersão deve ser maior ou igual a 10 vezes o
diâmetro do padrão de medição de trabalho. A verificação de calibração deve ser realizada no ponto
intermediário da calibração realizada. Para todas as medições, o padrão de medição de trabalho
deve possuir uma estabilidade de 0,02 °C por no mínimo 3 min, e os sensores devem possuir uma
estabilidade de 0,2 °C por no mínimo 2 min. O erro dos sensores deve ser monitorado por 3 min, com
registros a cada 30 s. O erro máximo aceitável dos sensores é de 0,3 °C para temperaturas na faixa
de 0°C a 150 °C, e de 0,5 °C para temperaturas acima ou abaixo dessa faixa. O erro máximo permitido
para pressão entre a faixa de 4 kPa a 100 kPa absoluto não pode ser maior do que 0,8 % do fundo
de escala, quando o sensor de pressão for ensaiado à temperatura ambiente de 20 °C ± 3 °C.
15 Medições termométricas
Os termopares devem ser colocados dentro do equipamento a ser desafiado por meio de um flange
adequado. O comprimento total do cabo termopar dentro do equipamento deve ser suficiente para
garantir a medição em toda área útil. Devem ser utilizados no mínimo 12 termopares para equipamento
com volume interno maior ou igual 60 L. Em equipamentos com volume menor que 60 L, devem ser
utilizados no mínimo 3 termopares ou 3 sensores sem fio. Para equipamentos conjugados (por exemplo,
refrigerador com freezer), distribuir no mínimo 12 termopares ou sensores sem fio no equipamento,
contemplando as duas partes, quando aplicável, considerar o volume de cada compartimento, a fim de
determinar uma quantidade maior que 12 termopares. Ao término de cada estudo todos os sensores
devem estar em funcionamento e todos os dados devem fazer parte do relatório final. Não é permitido
desconsiderar qualquer sensor do relatório final.
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NOTA Caso o equipamento não possua entrada apropriada para os termopares, convém que uma ação
seja tomada para garantir que os termopares causem a menor interferência possível no desempenho térmico
do equipamento.
No caso de utilização de sensores sem fio, estes devem ser posicionados em local que não interfira
no desempenho da medição e no equipamento objeto do estudo.
No caso de utilização de sensores adicionais na quantidade mínima requerida pelo estudo, nenhum
sensor deve ser excluído do relatório final.
16 Periodicidade
A qualificação térmica deve ocorrer anualmente, ou antes disso, após manutenção que impactar nas
funções do equipamento, com exceção de casos específicos mediante análise de risco.
NOTA Caso o equipamento não possua entrada apropriada para os transmissores de umidade, convém
que uma ação seja tomada para garantir que os transmissores de umidade causem a menor interferência
possível no desempenho do equipamento.
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Anexo A
(normativo)
Conteúdo do protocolo
A.1 Geral
Este Anexo apresenta o conteúdo mínimo para elaboração de um protocolo de qualificação de
equipamento.
a) nome do equipamento;
c) codificação do protocolo;
d) revisão do documento;
e) data de aprovação;
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f) quadro de assinaturas de aprovação dos ensaios, com campo para nome, cargo, assinatura, visto
e data da assinatura;
g) objetivo procedimento;
h) escopo;
n) diagramas das cargas, com indicação do local dos sensores utilizados nos estudos;
o) resultados;
p) conclusão;
q) aprovação.
Anexo B
(normativo)
Conteúdo do relatório
B.1 Geral
Este Anexo apresenta o conteúdo mínimo do relatório final de qualificação de um equipamento.
a) capa;
b) objetivo;
f) quadro de assinaturas, com campo para nome e cargo, assinatura, visto e data da assinatura;
m) campo para comentários pertinentes aos estudos, incluindo desvios, ensaios reprovados com
justificativa e ações corretivas;
o) conclusão do relatório.
B.3 Anexos
Devem fazer parte do relatório final os seguintes anexos:
a) fotos ou diagramas das cargas, com indicação do local dos sensores utilizados nos estudos;
d) resultados e certificados dos indicadores biológicos utilizados nos estudos, quando aplicável;
e) resultados e especificação dos indicadores químicos utilizados nos estudos, quando aplicável;
Anexo C
(normativo)
C.1 Geral
Este Anexo fornece orientações para a padronização do procedimento para medições e ensaio
de temperatura e pressão em autoclaves, proporcionando métodos aceitáveis para alcançar a
conformidade com os requisitos especificados.
e) a impressora, se aplicável, possui papel suficiente para todos os estudos a serem realizados, ou
deve haver bobinas de substituição à disposição; caso o equipamento não possua impressora,
o risco deve ser avaliado e mitigado em análise de risco;
f) o histórico dos resultados do ensaio “Bowie & Dick” dos últimos 30 dias, quando aplicável, está correto.
A
SEÇÃO A-A
C.3.3 Procedimento
a garantir que estes tenham comprimento suficiente para alcançar o carrinho colocado na entrada
do equipamento e fechar o flange. Realizar um novo ensaio de estanqueidade e verificar se a taxa
de vazamento está dentro do limite estabelecido, para garantir que a inserção dos termopares e do
transdutor não afetou as condições do equipamento. Caso o equipamento não consiga atingir a taxa
de vazamento estabelecida, uma ação deve ser tomada para corrigir o vazamento, e os estudos
não podem ser iniciados até que a taxa de vazamento esteja dentro do limite estabelecido. Realizar
um ciclo “Bowie & Dick” com um pacote desafio “Bowie & Dick”, quando aplicável. Ao término de todos
os estudos e retirada dos sensores, realizar um novo ensaio de estanqueidade e verificar se a taxa
de vazamento está dentro do limite estabelecido e o equipamento de volta às condições iniciais.
NOTA 1 O ensaio de estanqueidade tem por objetivo garantir a estanqueidade antes e após a inserção
dos termopares e transmissores, demonstrando que isso não compromete o funcionamento do equipamento
de esterilização. Este ensaio pode ocorrer com a temperatura da câmara fria ou quente, de acordo com
as instruções do fabricante.
NOTA 2 No caso de sensores sem fio, não é necessário realizar a instalação do flange, sendo então
necessário apenas um ensaio de estanqueidade antes dos estudos de qualificação.
c) o transmissor de pressão deve estar instalado de maneira a medir a pressão da câmara interna
do equipamento;
g) repetir todo o procedimento três vezes, de modo a garantir a reprodutibilidade dos resultados.
Legenda
Legenda
NOTA Convém colocar um indicador biológico juntamente a cada sensor de temperatura posicionado
dentro da carga e em todos os ciclos.
b) colocar um indicador químico, conforme rotina da instituição ou legislação aplicável, junto aos
sensores, localizado dentro da carga, em todos os ciclos;
c) o transdutor de pressão deve estar instalado de maneira a medir a pressão da câmara interna
do equipamento;
h) repetir todo o procedimento três vezes, de modo a garantir a reprodutibilidade dos resultados.
Anexo D
(normativo)
D.1 Geral
Este Anexo fornece orientações para a padronização do procedimento para medições e ensaio de
temperatura em lavadoras e desinfetadoras, proporcionando métodos aceitáveis para alcançar a
conformidade com os requisitos especificados.
e) a impressora, se aplicável, possui papel suficiente para todos os estudos a serem realizados, ou
deve haver bobinas de substituição à disposição.
D.3.2 Procedimento
O procedimento deve ser realizado conforme a seguir:
b) passar os sensores de temperatura pelo flange, de maneira a garantir que estes tenham comprimento
suficiente para alcançar o carrinho do equipamento colocado na entrada do equipamento e fechar
o flange;
a) um sensor de temperatura posicionado em cada um dos cantos das laterais da câmara interna,
totalizando oito sensores;
b) um sensor de temperatura posicionado no centro de cada uma das laterais da câmara interna,
totalizando dois sensores;
Legenda
D.4.2 Executar todo o procedimento quatro vezes, de modo a garantir a reprodutibilidade dos
resultados, respeitando os seguintes intervalos de tempo:
a) o primeiro ciclo deve ser monitorado depois que o equipamento ficar parado por pelo menos 60 min;
b) os três ciclos subsequentes devem ser monitorados com um intervalo máximo de 15 min entre eles.
b) um sensor de temperatura posicionado no centro de cada uma das laterais da câmara interna,
totalizando oito sensores;
D.5.2 Executar todo o procedimento quatro vezes, de modo a garantir a reprodutibilidade dos
resultados, respeitando os seguintes intervalos de tempo:
a) o primeiro ciclo deve ser monitorado depois que o equipamento ficar parado por pelo menos 60 min;
b) os três ciclos subsequentes devem ser monitorados com um intervalo máximo de 15 min entre eles.
Anexo E
(normativo)
E.1 Geral
Este Anexo fornece orientações para a padronização do procedimento para medições e ensaio de
temperatura em estufas de esterilização e despirogenização, proporcionando métodos aceitáveis
para alcançar a conformidade com os requisitos especificados.
e) a impressora, se aplicável, possui papel suficiente para todos os estudos a serem realizados,
ou se existem bobinas de substituição à disposição.
NOTA Caso o equipamento não possua entrada apropriada para os termopares, convém que uma ação
seja tomada para garantir que os termopares causem a menor interferência possível no desempenho térmico
do equipamento.
E.3.2 Procedimento
b) passar os sensores de temperatura pelo flange, de maneira a garantir que eles tenham comprimento
suficiente para alcançar o carrinho do equipamento colocado na entrada do equipamento e fechar
o flange.
c) convém que seja respeitada uma distância mínima de 3 cm entre os sensores e as laterais internas
do equipamento;
d) quando aplicável, convém que a distribuição das cargas permita livre circulação de ar entre as
cargas, bem como mantenha livres as entradas e saídas de circulação de ar da câmara;
e) quando aplicável, convém não utilizar a base inferior da câmara interna para o armazenamento
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j) repetir todo o procedimento três vezes, de modo a garantir a reprodutibilidade dos resultados.
Legenda
g) repetir todo o procedimento três vezes, de modo a garantir a reprodutibilidade dos resultados.
Anexo F
(informativo)
F.1 Geral
Este Anexo fornece orientações para a padronização do procedimento para medições e ensaio
de temperatura em estufas de incubação, proporcionando métodos aceitáveis para alcançar
a conformidade com os requisitos especificados.
e) a impressora, se aplicável, possui papel suficiente para todos os estudos a serem realizados,
ou se existem bobinas de substituição à disposição.
NOTA Caso o equipamento não possua entrada apropriada para os termopares, convém que uma ação
seja tomada para garantir que os termopares causem a menor interferência possível no desempenho térmico
do equipamento.
F.3.2 Procedimento
b) passar os sensores de temperatura pelo flange, de maneira a garantir que estes alcancem todos
os pontos de medição do equipamento e fechar o flange.
NOTA Convém desligar o equipamento para instalação dos sensores de monitoramento, para evitar
sobrecarga do compressor (conforme recomendação do fabricante).
c) convém que seja respeitada uma distância mínima de 3 cm entre os sensores e as laterais internas
do equipamento;
d) quando aplicável, convém que a distribuição das cargas permita livre circulação de ar entre as
cargas, bem como mantenha livres as entradas e saída de circulação de ar da câmara;
e) quando aplicável, convém não utilizar a base inferior da câmara interna para o armazenamento
de cargas, salvo sob recomendação expressa do fabricante;
Legenda
c) convém que seja respeitada uma distância mínima de 3 cm entre os sensores e as laterais internas
do equipamento;
d) quando aplicável, convém que a distribuição das cargas permita livre circulação de ar, bem como
mantenha livres as entradas e saídas de circulação de ar da câmara;
e) quando aplicável, convém não utilizar a base inferior da câmara interna para o armazenamento
de cargas, salvo sob recomendação expressa do fabricante;
e) registrar quando um dos sensores de temperatura ultrapassar os limites de operação, caso algum
tenha saído da faixa;
f) fechar a porta após o tempo estabelecido e aguardar até que todos os sensores retornem à faixa
de trabalho para finalizar o estudo;
— tempo total que o primeiro sensor levou para ultrapassar às condições de trabalho permitidas,
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— tempo total que todos os sensores levaram para retornar às condições de trabalho permitidas,
caso algum tenha saído da faixa.
NOTA Convém que seja monitorada a temperatura por um tempo determinado (no mínimo 5 min) para
demonstrar a estabilidade do equipamento.
f) monitorar o tempo e registrar quando um dos sensores de temperatura atingir o limite de operação
permitido;
NOTA Convém que seja monitorada a temperatura por um tempo determinado (no mínimo 5 min) para
demonstrar a estabilidade do equipamento.
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Anexo G
(informativo)
G.1 Geral
Este Anexo fornece orientações para a padronização do procedimento para medições e ensaio de
temperatura em refrigeradores, freezeres, câmaras frias e ultrafreezeres, proporcionando métodos
aceitáveis para alcançar a conformidade com os requisitos especificados.
e) a impressora, se aplicável, possui papel suficiente para todos os estudos a serem realizados,
ou se existem bobinas de substituição à disposição.
NOTA Caso o equipamento não possua entrada apropriada para os termopares, convém que uma ação
seja tomada para garantir que os termopares causem a menor interferência possível no desempenho térmico
do equipamento.
G.3.2 Procedimento
b) passar os sensores de temperatura pelo flange, de maneira a garantir que ele alcancem todos
pontos de medição do equipamento, e fechar o flange.
NOTA Convém desligar o equipamento para instalação dos sensores de monitoramento, para evitar
sobrecarga do compressor (conforme recomendação do fabricante).
c) convém que seja respeitada uma distância mínima de 3 cm entre os sensores e as laterais internas
do equipamento;
d) quando aplicável, convém que a distribuição das cargas permita livre circulação de ar entre as
cargas, bem como mantenha livres as entradas e saídas de circulação de ar da câmara;
e) quando aplicável, convém não utilizar a base inferior da câmara interna para o armazenamento
de cargas, salvo sob recomendação expressa do fabricante;
Legenda
c) convém que seja respeitada uma distância mínima de 3 cm entre os sensores e as laterais internas
do equipamento;
d) quando aplicável, convém que a distribuição das cargas permita livre circulação de ar, bem como
mantenha livres as entradas e saída de circulação de ar da câmara;
e) quando aplicável, convém não utilizar a base inferior da câmara interna para o armazenamento
de cargas, salvo sob recomendação expressa do fabricante;
d) registrar quando um dos sensores de temperatura ultrapassar os limites de operação, caso algum
tenha saído da faixa;
— tempo total que todos os sensores levaram para entrar nas condições de trabalho permitidas,
caso algum tenha saído da faixa.
NOTA Convém que seja monitorada a temperatura por um tempo determinado (no mínimo 5 min) para
demonstrar a estabilidade do equipamento.
f) monitorar o tempo até que um dos sensores de temperatura extrapole os limites de operação
permitidos;
NOTA Convém que seja monitorada a temperatura por um tempo determinado (no mínimo 5 min) para
demonstrar a estabilidade do equipamento.
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -
Anexo H
(informativo)
H.1 Geral
Este Anexo fornece orientações para a padronização do procedimento para medições e ensaio de
temperatura em câmaras climáticas, proporcionando métodos aceitáveis para alcançar a conformidade
com os requisitos especificados.
e) a impressora, se aplicável, possui papel suficiente para todos os estudos a serem realizados,
ou se existem bobinas de substituição à disposição.
H.3.2 Procedimento
Realizar o procedimento conforme a seguir:
b) passar os sensores de temperatura pelo flange, de maneira a garantir que estes tenham comprimento
suficiente para alcançar o carrinho do equipamento colocado na entrada do equipamento, e fechar
o flange.
NOTA Convém desligar o equipamento para instalação dos sensores de monitoramento, para evitar
sobrecarga do compressor (conforme recomendação do fabricante).
d) convém que seja respeitada uma distância mínima de 3 cm entre os sensores e as laterais internas
do equipamento;
estabilização do equipamento;
Legenda
d) convém que seja respeitada uma distância mínima de 3 cm entre os sensores e as laterais internas
do equipamento;
e) quando aplicável, convém que a distribuição das cargas permita livre circulação de ar, bem como
mantenha livres as entradas e saídas de circulação de ar da câmara;
f) quando aplicável, convém não utilizar a base inferior da câmara interna para o armazenamento
de cargas, salvo sob recomendação expressa do fabricante;
NOTA Convém que seja monitorada a temperatura e umidade por um tempo determinado (no mínimo
5 min) para demonstrar a estabilidade do equipamento.
e) registrar o valor de um dos sensores quando ultrapassar os limites de operação, caso algum
tenha saído da faixa;
f) fechar a porta após o tempo estabelecido, e aguardar até que todos os sensores retornem à faixa
de trabalho para finalizar o estudo;
NOTA Convém que seja monitorada a temperatura por um tempo determinado (5 min ou 10 min),
após o equipamento retornar à faixa de temperatura, para demonstrar estabilidade do equipamento.
O equipamento é considerado estável quando os dois parâmetros entrarem no critério estabelecido
(temperatura e umidade no caso das câmaras climáticas).
— tempo total que o primeiro sensor levou para ultrapassar as condições de trabalho permitidas,
caso algum tenha saído da faixa, tanto para temperatura quanto para umidade;
— tempo total que todos os sensores levaram para retornar às condições de trabalho permitidas,
caso algum tenha saído da faixa tanto para temperatura quanto para umidade;
h) caso o equipamento não saia do critério durante a queda de energia, deixar um tempo mínimo
de 30 min e finalizar o estudo.
NOTA Convém que seja monitorada a temperatura e umidade por um tempo determinado (no
mínimo 5 min) para demonstrar a estabilidade do equipamento.
f) monitorar o tempo e registrar quando um dos sensores atingir o limite de operação permitido;
h) caso o equipamento não saia do critério durante a queda de energia, deixar um tempo mínimo
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -
Anexo I
(informativo)
I.1 Geral
Este Anexo fornece orientações para a padronização do procedimento para medições e ensaio de
temperatura em banho-maria, proporcionando métodos aceitáveis para alcançar a conformidade
com os requisitos especificados.
Convém que os sensores de temperatura sejam instalados dentro do equipamento, por meio de uma
entrada apropriada para os termopares.
NOTA Caso o equipamento não possua entrada apropriada para os termopares, convém que uma ação
seja tomada para garantir que os termopares causem a menor interferência possível no desempenho térmico
do equipamento.
I.3.2 Procedimento
b) inserir os sensores de temperatura de maneira a garantir que estes alcancem todos os pontos
de medição do equipamento;
c) convém que seja respeitada uma distância mínima de 3 cm entre os sensores e as laterais internas
do equipamento;
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -
Legenda
c) convém que seja respeitada uma distância mínima de 3 cm entre os sensores e as laterais internas
do equipamento;
d) quando aplicável, convém que a distribuição das cargas permita livre circulação de líquido entre
as cargas;
Anexo J
(informativo)
J.1 Geral
Este Anexo fornece orientações para a padronização do procedimento para medições e ensaio
de temperatura em lavadoras ultrassônicas, proporcionando métodos aceitáveis para alcançar
a conformidade com os requisitos especificados.
NOTA Convém utilizar indicadores adicionais para averiguar a eficiência da limpeza e do ultrassom.
NOTA Caso o equipamento não possua entrada apropriada para os termopares, convém que uma
ação seja tomada para garantir que os termopares causem a menor interferência possível no desempenho
térmico do equipamento.
J.3.2 Procedimento
Realizar o procedimento conforme a seguir:
b) inserir os sensores de temperatura de maneira a garantir que estes alcancem todos os pontos de
medição do equipamento.
Legenda
c) convém que seja respeitada uma distância mínima de 3 cm entre os sensores e as laterais internas
do equipamento;
h) repetir todo o procedimento três vezes, de modo a garantir a reprodutibilidade dos resultados;
Anexo K
(normativo)
K.1 Geral
Este Anexo fornece orientações para a padronização do procedimento para medições e ensaio de
temperatura em liofilizadores, proporcionando métodos aceitáveis para alcançar a conformidade com
os requisitos especificados.
Os sensores de temperatura devem ser instalados dentro do equipamento, por meio de flange
adequado, conforme a Figura K.1.
A
SEÇÃO A-A
b) o transdutor de pressão deve estar instalado de maneira a medir a pressão da câmara interna
do equipamento.
Legenda
c) o transdutor de pressão deve estar instalado de maneira a medir a pressão da câmara interna
do equipamento;
g) repetir todo o procedimento três vezes, de modo a garantir a reprodutibilidade dos resultados.
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -
Legenda
Anexo L
(informativo)
L.1 Geral
Este Anexo fornece orientações para a padronização do procedimento para medições e ensaio
de temperatura em tanques e reatores, proporcionando métodos aceitáveis para alcançar a
conformidade com os requisitos especificados.
O sensor de pressão deve ser instalado em conexão específica do equipamento (ver L.5).
Os sensores de temperatura devem ser instalados dentro do equipamento, por meio de flange
adequado, conforme a Figura L.1.
A
SEÇÃO A-A
L.3.3 Procedimento
Instalar o transdutor de pressão (quando aplicável, ver L.5). Instalar o flange de passagem dos sensores
de temperatura. Inserir os sensores de temperatura pelo flange, de maneira a garantir que estes
tenham comprimento suficiente para alcançar o interior do equipamento e fechar o flange.
Legenda
c) o transdutor de pressão deve estar instalado de maneira a medir a pressão da câmara interna
do equipamento;
g) repetir todo o procedimento três vezes, de modo a garantir a reprodutibilidade dos resultados.
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -
Anexo M
(normativo)
M.1 Geral
Este Anexo fornece orientações para a padronização do procedimento para medições e ensaio de
temperatura em túnel de esterilização e despirogenização, proporcionando métodos aceitáveis para
alcançar a conformidade com os requisitos especificados.
e) a impressora, se aplicável, possui papel suficiente para todos os estudos a serem realizados, ou
se existem bobinas de substituição à disposição.
Convém que os sensores de temperatura sejam instalados dentro do equipamento, por meio de flange
adequado.
NOTA Caso o equipamento não possua entrada apropriada para os termopares, convém que uma ação
seja tomada para garantir que os termopares causem a menor interferência possível no desempenho térmico
do equipamento.
f) repetir todo o procedimento três vezes, de modo a garantir a reprodutibilidade dos resultados.
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -
g) repetir todo o procedimento três vezes para cada etapa (carregando, carregado e descarregando),
de modo a garantir a reprodutibilidade dos resultados.
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Legenda
Legenda
Legenda
Anexo N
(informativo)
N.1 Geral
Este Anexo fornece orientações para a padronização do procedimento para medições e ensaio de
temperatura em estufa a vácuo, proporcionando métodos aceitáveis para alcançar a conformidade
com os requisitos especificados.
Convém que os sensores de temperatura sejam instalados dentro do equipamento, por meio de uma
entrada apropriada para os termopares.
NOTA Caso o equipamento não possua entrada apropriada para os termopares, convém que uma ação
seja tomada para garantir que os termopares causem a menor interferência possível no desempenho térmico
do equipamento (ver Figura N.1).
N.3.3 Procedimento
b) inserir os sensores de temperatura de maneira a garantir que estes alcancem todos os pontos
de medição do equipamento;
NOTA Convém desligar o equipamento para instalação dos sensores de monitoramento, para evitar
sobreaquecimento do equipamento (conforme recomendação do fabricante).
b) o transmissor de pressão deve ser instalado de maneira a medir o vácuo no interior da câmara
do equipamento;
c) convém que seja respeitada uma distância mínima de 3 cm entre os sensores e as laterais internas
do equipamento;
e) registrar, a cada 30 s, a temperatura e vácuo dos sensores durante o tempo predeterminado para
o estudo, a partir da estabilização do equipamento;
Legenda
NOTA Convém desligar o equipamento para instalação dos sensores de monitoramento, para evitar
o sobreaquecimento no equipamento (conforme recomendação do fabricante).
b) o transmissor de pressão deve ser instalado de maneira a medir o vácuo no interior da câmara
do equipamento;
c) convém que seja respeitada uma distância mínima de 3 cm entre os sensores e as laterais internas
do equipamento;
d) quando aplicável, convém que na distribuição das cargas haja espaçamento e não ocorra
empilhamento;
f) registrar, a cada 30 s, a temperatura e vácuo dos sensores durante o tempo predeterminado para
o estudo, a partir da estabilização do equipamento;
Bibliografia
[1] ABNT NBR ISO 11138-3, Esterilização de produtos para saúde – Indicadores biológicos – Parte 3:
Indicadores biológicos para esterilização por calor úmido
[2] ABNT NBR ISO 11607-1:2013, Embalagem final para produtos para saúde esterilizados – Parte 1:
Requisitos para materiais, sistemas de barreira estéril e sistemas de embalagem
[3] ABNT NBR ISO 11607-2:2013, Embalagem final para produtos para saúde esterilizados – Parte 2:
Requisitos de validação para processos de formação, selagem e montagem
[4] ABNT NBR ISO 13485: Produtos para saúde – Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos
para fins regulamentares
[5] ABNT NBR ISO 14971, Produtos para a saúde – Aplicação de gerenciamento de risco a produtos
para a saúde
[6] ABNT NBR ISO 15883-1, Lavadora desinfetadoras – Parte 1: Requisitos gerais, termos, definições
e ensaios
[7] ABNT NBR ISO/IEC 17025, Requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaio
e calibração
[8] ABNT NBR 11816, Esterilização – Esterilizadores a vapor com vácuo, para produtos e saúde
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -
[9] ABNT NBR 11817, Esterilização – Esterilizadores a vapor – Esterilizadores pequenos – Requisitos
[10] ISO 11138-1:2006, Sterilization of health care products – Biological indicators – Part 1: General
requirements
[11] ISO 11140-1, Sterilization of health care products – Chemical indicators – Part 1: General
requirements
[12] ISO 11140-3, Sterilization of health care products – Chemical indicators – Part 3: Class 2 indicator
systems for use in the Bowie and Dick-type steam penetration test
[13] ISO 11140-4, Sterilization of health care products – Chemical indicators – Part 4: Class 2 indicators
as an alternative to the Bowie and Dick-type test for detection of steam penetration
[14] ISO 11140-5, Sterilization of health care products – Chemical indicators – Part 5: Class 2 indicators
for Bowie and Dick-type air removal tests
[15] ISO 14161:2009, Sterilization of health care products – Biological indicators – Guidance for the
selection, use e interpretation of results
[16] ISO 14937:2009, Sterilization of health care products – General requirements for characterization
of a sterilizing agent and the development, validation and routine control of a sterilization process
for medical devices
[17] ISO 15882:2008, Sterilization of health care products – Chemical indicators – Guidance for
se/action, use e interpretation of results
[18] ISO 17664:2004, Sterilization of medical devices – Information to be provided by the manufacturer
for the processing of resterilizable devices
[20] ABNT NBR ISO 10012, Sistema de gestão de medição – Requisitos para os processos de
medição e equipamentos de medição
[21] ABNT NBR ISO 17665-1, Esterilização de produtos para saúde – Vapor – Parte 1: Requisitos para
o desenvolvimento, validação e controle de rotina nos processos de esterilização de produtos
para saúde
[22] ABNT NBR ISO 20857, Esterilização de produtos para a saúde – Calor seco – Requisitos para
o desenvolvimento, validação e controle de rotina de um processo de esterilização para
dispositivos médicos
[23] ISO/TR 14969:2004, Medical devices – Quality management systems − Guidance on the
application of ISO 13485:2003
[24] IEC 61010-2-040, Safety requirements for electrical equipment for measurement, control and
laboratory use – Part 2-040: Particular requirements for sterilizers and washer-disinfectors used
to treat medical materials
[25] EN 556-1, Sterilization of medical devices – Requirements for medical devices to be designated
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -
[28] BRASIL. Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução, RDC 15,
15 de março de 2012. Requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para saúde
[29] BRASIL. Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução, RDC 665,
2 de maio de 2022. Boas Práticas de Fabricação de Produtos Médicos e Produtos para Diagnóstico
de Uso In Vitro
[30] BRASIL. Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução, RDC 658,
2 de maio de 2022. Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos.