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CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.

790/0001-95

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 16186
Primeira edição
25.06.2013

Válida a partir de
25.07.2013

Refrigeração comercial, detecção de vazamentos,


contenção de fluido frigorífico, manutenção
e reparos
Commercial Refrigeration, Leak Detection, Refrigerant Containment,
Maintenance and Repair
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

ICS 97.130.20 ISBN 978-85-07-04310-2

Número de referência
ABNT NBR 16186:2013
10 páginas

© ABNT 2013
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reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
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Sumário Página

Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................1
4 Requisitos gerais ...............................................................................................................2
5 Pontos de vazamentos.......................................................................................................3
6 Recomendações para projeto, fabricação, montagem e instalação do sistema ..........4
6.3 Ensaio de pressurização ...................................................................................................4
6.4 Ensaio de estanqueidade ..................................................................................................4
6.5 Segurança ...........................................................................................................................4
7 Serviços de operação, manutenção, segurança e desativação, 3R ..............................4
7.3 Operação .............................................................................................................................5
7.4 Manutenção .......................................................................................................................5
7.5 Segurança ...........................................................................................................................5
7.6 Desativação e destinação final .........................................................................................5
8 Monitoramento e registro .................................................................................................5
9 Boas práticas (treinamento e recomendações) ..............................................................5
10 Materiais de tubulações ....................................................................................................5
Bibliografia .........................................................................................................................................10

Anexos
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Anexo A (informativo) Detecção e localização de vazamentos ........................................................6


A.1 Equipamentos de detecção e localização........................................................................6
A.2 Periodicidade em função da carga de fluido frigorífico ................................................6
A.3 Características dos processos de detecção e localização ............................................6
A.3.1 Detectores eletrônicos.......................................................................................................6
A.3.2 Detectores ultrassônicos .................................................................................................7
A.3.3 Detecção de vazamentos por ultravioleta .......................................................................7
A.3.4 Espuma de sabão e gás sob pressão ..............................................................................7
A.3.5 Detecção de vazamentos por métodos indiretos ............................................................7
Anexo B (normativo) Monitoramento e registro.................................................................................8

Tabelas
Tabela 1 – PDO e PAG dos fluidos frigoríficos mais comuns .........................................................2
Tabela 2 – Tabela de verificações .......................................................................................................3
Tabela B.1 – Exemplo de planilha de acompanhamento das condições de operação
do equipamento frigorífico ................................................................................................8

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 16186 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Refrigeração, Ar condicionado, Ventilação
e Aquecimento (ABNT/CB-55), pela Comissão de Estudo de Manuseio e Contenção de Refrigerantes
(CE-55:001.05). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 02, de 22.02.2013
a 22.04.2013, com o número de Projeto 55:001.05-004.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This standard establishes the minimum requirements and procedures for the reduction of refrigerant
emissions in commercial refrigeration equipment and installations. This standard covers the leak
detection of refrigerants, maintenance and repair in equipment and installations.
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Refrigeração comercial, detecção de vazamentos, contenção de fluido


frigorífico, manutenção e reparos

1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e os procedimentos para redução da emissão de fluidos
frigoríficos em equipamentos e instalações de refrigeração comercial. Esta Norma abrange a detecção
de vazamentos de fluidos frigoríficos, manutenção e reparo em equipamentos e instalações.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 11720:2010, Conexões para união de tubos de cobre por soldagem ou brasagem capilar
– Requisitos

ABNT NBR 15960:2011, Fluidos frigoríficos – Recolhimento, reciclagem e regeneração (3R) –


Procedimento

ABNT NBR 16069:2010, Segurança em sistemas frigoríficos

ABNT NBR ISO 23953-1, Expositores refrigerados Parte 1: Vocabulário


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ABNT NBR ISO 23953-2, Expositores refrigerados Parte 2: Classificação, requisitos e condições
de ensaio

ASTM B280, Standard Specification for Seamless Copper Tube for Air Conditioning and Refrigeration
Field Service

ASTM B828, Standard Practice for Making Capillary Joint by Soldering of Copper and Copper Alloy
Tube and Fittings

AWS B2.2, Standard for Brazing Procedure and Performance Qualification

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
refrigeração comercial
normalmente utilizada em escala comercial, como: supermercados, bares e restaurantes, lojas
de conveniência, hotéis, hospitais, entre outros. Não está incluso nesta Norma os equipamentos como
geladeiras e congeladores compactos

3.2
detecção de vazamento
é um método de controle usado para identificar, monitorar e medir a fuga involuntária de líquidos
ou de gases

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3.3
PAG
potencial de aquecimento global de um gás de efeito estufa é o índice que descreve a habilidade
relativa de armazenar energia radiante, quando comparado com o CO2 (R-744), que possui um longo
tempo de vida na atmosfera

3.4
PDO
potencial de destruição da camada de ozônio é o valor relativo ao R11, cujo valor é 1

3.5
brasagem
união de metais através do aquecimento abaixo da temperatura de fusão destes, adicionando-se uma
liga de solda (metal de adição) no estado líquido, a qual penetra na folga entre as superfícies a serem
unidas. Ao se resfriar, a junta formada torna-se rígida e resistente

4 Requisitos gerais
Vazamentos de fluido frigoríficos em sistemas de refrigeração comercial
Tradicionalmente, os sistemas de refrigeração comercial são caracterizados por cargas de fluidos
frigoríficos e, potencialmente, por altas taxas de vazamento, uma combinação que resulta em emissões
consideraveis de fluidos frigoríficos. Conforme estudo apresentado, ver referência bibliográfica [1],
a recarga anual média de fluidos refrigerantes halogenados ficou em torno de 39 %. O mesmo
levantamento demonstrou que as melhores unidades pesquisadas, tiveram uma recarga anual média
de 4 % de refrigerante. Desta forma, com as técnicas atuais, é possível alcançar taxas de vazamento
menores. É importante reconhecer que os fluidos frigoríficos têm um impacto negativo quando são
liberados para a atmosfera. Os fluidos frigoríficos comerciais que são usados normalmente, como os
clorofluorcarbonos (CFC) e (HCFC), contribuem para o efeito estufa e a destruição da camada de
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ozônio. A Tabela 1 resume o potencial de destruição da camada de ozônio (PDO) e o potencial de


aquecimento global (PAG) dos fluido frigoríficos comerciais que normalmente são utilizados.

Tabela 1 – PDO e PAG dos fluidos frigoríficos mais comuns

Fluido frigorífico PDO PAG


R12 1 10900
R502 025 4646
R22 0055 1810
R134a 0 1430
R404A 0 3922
R507A 0 3985
R407A 0 2107
R410A 0 2088
R744
0 1
(CO2)

Fonte: IPCC (2007), Montreal Protocol

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5 Pontos de vazamentos
Apresentamos na Tabela 2 os possíveis pontos de vazamentos de um equipamento de refrigeração.

Tabela 2 – Tabela de verificações


Periodicidade
Descrição Recomendações
Semanas
Selo mecânico, guarnições, juntas, vibrações,
Compressor 4 válvulas de serviço, conexões para
instrumentação.
Válvula de segurança, válvula de serviço, tubo
Condensador evaporativo 4
de troca de calor.
Válvula de segurança, válvula de serviço, tubo
Condensador 4
de troca de calor.
Conjunto de motor e 2 Verificação visual da vibração.
ventilador 12 Medição da intensidade de vibração.
Corrosão em peças
4 Linhas de fluido frigorífico e seus acessórios.
metálicas
Curvas e tubulações do Vibração, dilatação térmica, brasagem, abrasão
4
evaporador e cabeceira da serpentina.
Conexões por solda, brasagem ou mecânicas
Componentes de
4 (flanges e porcas) em coletores e distribuidores,
refrigeração
válvulas de expansão, tubos capilares.
Fixações das linhas de
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4 Vibração, dilatação térmica, brasagem e abrasão.


refrigeração
Operações de degelo do Dilatação ou deformação devido ao acúmulo
4
sistema de gelo.
Conexões por solda,
brasagem ou mecânicas 4 Vibração e dilatação térmica.
(flanges e porcas)
Verificar vazamentos na solda do corpo
Separador de óleo 4
e conexões.
Verificar vazamentos na solda do corpo
Tanque de líquido 4
e conexões.
Verificar o nível no tanque de líquido pelo visor
Carga de fluido frigorífico 1
ou por sensores.
Tubulações flexíveis 4 Verificar vazamentos.
Verificar conexão, haste, anel de vedação
Válvula de serviço 4
e tampa.
Válvulas de segurança ou
4 Verificação de vazamentos e ajustes.
de alívio
Verificar vazamentos e substituir o mecanismo
Válvulas Schrader 4 de acionamento (miolo) e o anel de vedação
da tampa, se necessário.

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6 Recomendações para projeto, fabricação, montagem e instalação do sistema

6.1 O projeto deve levar em consideração a possibilidade de vazamento de fluido frigorífico em um


sistema de refrigeração e os procedimentos de forma a minimizá-lo, assegurando também o acesso
para identificação e correção. Os componentes e os subconjuntos do sistema pré-fabricados devem
ser fornecidos em conformidade com a ABNT NBR 16069:2010.

6.2 As tubulações do fluido frigorífico de interligação entre os diferentes subconjuntos ou componentes


devem seguir as normas vigentes para cada tipo de tubo e material quanto a sua união. O sistema
deve ser ensaiado quanto a sua resistência mecânica, estanqueidade, isolamento térmico e proteção
contra impactos físicos.

Após o término da instalação do sistema de refrigeração, deve ser executada a partida inicial do sis-
tema, por equipe treinada, conforme recomendações do projetista, montador e fabricante. Deve ser
exigido do montador o fornecimento de toda a documentação da obra ao cliente final, contendo no
mínimo os seguintes documentos:

a) memorial descritivo;

b) memorial de cálculo;

c) folha de dados e catálogos de instalação, operação e manutenção dos equipamentos e componentes;

d) projeto conforme executado;

e) documentos da partida inicial.


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6.3 Ensaio de pressurização

Com relação aos ensaios de vasos de pressão, recomenda-se consultar as ABNT NBR 16069:2010
e ABNT NBR 13598:2011.

6.4 Ensaio de estanqueidade

Os equipamentos e componentes de refrigeração comercial devem ser ensaiados quanto a sua estan-
queidade conforme a ABNT NBR 16069:2010.

6.5 Segurança

Com relação à segurança de sistemas de refrigeração, recomenda-se consultar a ABNT NBR 16069:2010.

7 Serviços de operação, manutenção, segurança e desativação, 3R

7.1 Uma atenção especial deve ser dada para estes serviços nas instalações onde a capacidade
de refrigeração e a carga de fluidos frigoríficos sejam elevadas. A equipe técnica de pessoal
especializado deve receber constante treinamento, inclusive com os procedimentos de segurança.
O acesso ao equipamento é um fator importante na execução da manutenção. Em um sistema
planejado, ordem, limpeza e disciplina são pontos importantes.

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7.2 A supervisão deve ser feita baseada em um programa elaborado por um profissional responsá-
vel, onde é indispensável:

— procedimento para execução do serviço, a ser encaminhado aos envolvidos, definindo suas
responsabilidades;

— acesso aos esquemas dos circuitos de refrigeração, de eletricidade, dos controles e do circuito
hidráulico;

— instruções detalhadas de operação e para emergências;

— diário de operação e manutenção, com todos os dados, acontecimentos e soluções encontradas


para cada sistema.

7.3 Operação
Procedimento operacional inclui as atividades de operações normais, além de segurança e meio
ambiente e documentação (livro de dados, desenhos, manuais de operação, catálogos etc.).

Registro dos parâmetros de operação: registro de temperatura e umidade dos principais ambientes;
registro dos parâmetros de operação dos equipamentos (forçador de ar e unidade condensadora);
registro de consumo de energia; registro de alarmes e não conformidades; registro do responsável
pela operação.

7.4 Manutenção
A manutenção preventiva tem por objetivo executar serviços visando o funcionamento confiável
do equipamento, de acordo com o desempenho projetado, e reduzir a necessidade de manutenções
corretivas não programadas.

A manutenção corretiva tem por objetivo executar serviços em um problema já ocorrido em caráter
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de emergência.

7.5 Segurança
Como referência ver ABNT NBR 16069 – Segurança em sistemas frigoríficos.

7.6 Desativação e destinação final


Como referência ver ABNT NBR 15960 – Fluidos frigoríficos ¾ Recolhimento, reciclagem e regeneração.

8 Monitoramento e registro
O monitoramento e o registro dos parâmetros de operação do sistema são fundamentais para uma
avaliação e confirmação de que o sistema opera conforme projetado. Deve ser elaborado conforme
modelo do Anexo B.

9 Boas práticas (treinamento e recomendações)


Ver referências bibliográficas; [3], [4] e [5].

10 Materiais de tubulações
Recomenda-se consultar os documentos constantes nas referências normativas e bibliográficas.

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Anexo A
(informativo)

Detecção e localização de vazamentos

A.1 Equipamentos de detecção e localização


A.1.1 Detectores de vazamento eletrônicos através de:

— presença do fluido frigorífico;

— identificação de um fluido traçador;

— ultrassom.

A.1.2 Detecção de vazamentos por ultravioleta.

A.1.3 Equipamento pressurizado com ar seco ou nitrogênio e espuma de sabão.

A.1.4 Método indireto através da análise dos parâmetros de operação do equipamento.

A.2 Periodicidade em função da carga de fluido frigorífico


Todos os sistemas de refrigeração devem ser inspecionados periodicamente, no que diz respeito
a vazamentos de fluidos frigoríficos. Os equipamentos contendo mais de 3 kg de fluido frigorífico
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devem ser inspecionados pelo menos uma vez ao ano, exceto se os sistemas forem herméticos.

Os equipamentos contendo mais de 30 kg de fluido frigorífico devem ser inspecionados semestralmente.


Os equipamentos contendo mais de 300 kg de fluido frigorífico devem ser inspecionados a cada três
meses.

Todo equipamento reparado deve ser inspecionado no momento da reparação e trinta dias após.

Todos os equipamentos devem ter uma planilha de controle de carga de fluido frigorífico mencionando:
tipo, quantidade colocada e/ou retirada e data. Deve ser registrado cada ponto onde for constatado
vazamento.

A.3 Características dos processos de detecção e localização


Existem vários tipos de detectores. Cabe ao profissional responsável a escolha do detector adequado.
Devemos ter especial cuidado com a detecção de vazamento, no que diz respeito ao Hidrocarboneto
(HC), visto que este é inflamável.

A.3.1 Detectores eletrônicos

Os detectores eletrônicos identificam a presença da molécula de fluido frigorífico ou do gás traçador


no ar quando este passa pelo seu sensor. Em função da concentração de fluido frigorífico, os detectores
intensificam seu sinal de aviso.

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A.3.2 Detectores ultrassônicos

Funcionam por detecção do ruído da fuga do fluido frigorífico.

A.3.3 Detecção de vazamentos por ultravioleta

É acrescentada ao sistema de refrigeração uma substância fluorescente, que circula dissolvida


no óleo. No caso de um vazamento, essa substância é depositada na superfície externa do equipamento
e, com a utilização de uma lâmpada ultravioleta, o vazamento se torna visível.

O fabricante deve informar sobre a compatibilidade da substância fluorescente com o óleo e a aplicação.
O separador de óleo existente no sistema pode retardar sua atuação.

Após a identificação e reparo do vazamento, o local deve ser limpo, de forma a remover toda substância
fluorescente.

A.3.4 Espuma de sabão e gás sob pressão

Este sistema é simples de ser usado, porém pouco sensível. Normalmente, o sistema é pressurizado
com nitrogênio ou ar seco conforme a ABNT NBR 16069.

A.3.5 Detecção de vazamentos por métodos indiretos

É possível, identificar vazamentos no equipamento por meio de inspeção visual ou auditiva. Através
da análise dos registros de operação pode-se detectar se a carga de fluido frigorífico está correta.
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Anexo B
(normativo)

Monitoramento e registro

Tabela B.1 – Exemplo de planilha de acompanhamento das condições de operação


do equipamento frigorífico
Condições de operação do equipamento frigorífico
Cliente Data
Obra
Instalador Contato Telefone
Equipamento Data original da instalação
Modelo
Nº de série
compressor 1
Modelo
Nº de série
compressor 2
Modelo
Nº de série
compressor 3
Modelo
Nº de série
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compressor 4
Modelo
Nº de série
compressor 5
Fluido frigorífico Carga refrigerante (Kg)
Leituras obtidas
Sistema de refrigeração VR a 01 02 03 04
Temperatura da câmara
Pressão de sucção kPa
Temperatura de evaporação (°C)
Aproximação no evaporador (°C)
Temperatura e sucção do compressor (°C)
Superaquecimento do gás de sucção (K)
Pressão de descarga kPa
Temperatura de condensação (°C)

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Tabela B.1 (continuação)

Leituras obtidas
Sistema de refrigeração VR a 01 02 03 04
Temperatura da linha de líquido (°C)
Sub-resfriamento natural (K)
Aproximação no condensador (°C)
Temperatura de descarga (°C)
Temperatura do cárter do compressor (°C)
Nível de fluido frigorífico no tanque de líquido
Temperatura ambiente (°C)
Pressão de entrada da bomba de óleo kPa
Pressão de saída da bomba de óleo kPa
Diferencial de pressão da bomba de óleo kPa
Nível de óleo no visor do cárter (1/4; 1/2; 3/4)
Nível de óleo no reservatório (1/4; 1/2; 3/4) – Se houver
Temperatura da água ou do ar na entrada do condensador (°C)
Temperatura da água ou do ar na saída do condensador (°C)
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RS
Tensão elétrica nominal (V) RT
ST
R
Corrente elétrica nominal (A) S
T
a VR significa valor de referência.
NOTA O valor correto no sistema internacional de medição de pressão é em pascal e seus múltiplos, por
exemplo: (kPa). Caso utilize outro sistema de unidades, indicar o adotado, por exemplo, sistema inglês (psig).

NOTA 1 Aproximação no evaporador (diferença da temperatura da câmara e da temperatura de evaporação).

NOTA 2 Aproximação no condensador (diferença da temperatura de condensação e da temperatura da entrada


do fluido de resfriamento).

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Bibliografia

[1] Livro: Uso de Fluidos Alternativos em Sistemas de Refrigeração e Ar condicionado – Artigos


Técnicos “AVALIAÇÃO DAS EMISSÕES DE HCFC-22 DOS SISTEMAS DE REFRIGERAÇÃO
COMERCIAL EM SUPERMERCADOS” Autor- Prof. Eduardo Linzmayer (Instituto de Tecnologia
Mauá)

[2] Code Of Practice for refrigerant leak tightness In Compliance with the F-Gas regulation

[3] EPA- 430 – B – 001 Green Chill Best Practices Guideline Commercial Refrigeration Leak Prevention
& Repairs U.S. Environmental Protection Agency Stratospheric Protection Division;

[4] Boas Práticas de Refrigeração Programa Nacional de Treinamento de Mecânicos Refrigeristas


(MMA, GTZ e SENAI) 3ª Edição 2005;

[5] Manual de Boas Práticas em Supermercados para Sistemas de Refrigeração e Ar Condicionado


(MMA; ABRAVA e ABRAS – 2010)
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