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CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.

790/0001-95

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 16291
Primeira edição
12.05.2014

Válida a partir de
12.06.2014

Versão corrigida
07.08.2014

Chuveiros e lava-olhos de emergência —


Requisitos gerais
Emergency Eyewash and Shower Equipment — General requirements
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

ICS 13.340.01 ISBN 978-85-07-04959-3

Número de referência
ABNT NBR 16291:2014
20 páginas

© ABNT 2014
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Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................iv
Introdução.............................................................................................................................................v
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referência normativa.............................................................................................. 1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Chuveiros de emergência...................................................................................................3
4.1 Funcionamento dos chuveiros de emergência ...............................................................3
4.2 Funcionamentos da válvula de acionamento...................................................................3
4.3 Recintos fechados para chuveiros de emergência..........................................................4
4.4 Ensaios de verificação........................................................................................................4
4.4.1 Chuveiros de emergência fixos.........................................................................................4
4.4.2 Chuveiros de emergência portáteis ou móveis................................................................4
4.5 Instalação.............................................................................................................................4
5 Lava-olhos...........................................................................................................................5
5.1 Funcionamento dos lava-olhos..........................................................................................5
5.2 Funcionamento da válvula de acionamento.....................................................................6
5.3 Ensaios de verificação........................................................................................................7
5.3.1 Lava-olhos fixo (ver Figura 3)............................................................................................7
5.3.2 Lava-olhos portátil ou móvel (ver Figuras 4 e 5)..............................................................7
5.4 Instalação.............................................................................................................................8
6 Lava-olhos/face...................................................................................................................9
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6.1 Funcionamento dos lava-olhos/face.................................................................................9


6.2 Funcionamento da válvula de acionamento...................................................................10
6.3 Ensaios para certificação.................................................................................................10
6.3.1 Lava-olhos/face fixo..........................................................................................................10
6.3.2 Lava-olhos/face portátil ou móvel (ver Figura 6)............................................................10
6.4 Instalação...........................................................................................................................10
7 Chuveiro com lava-olhos..................................................................................................11
7.1 Funcionamento dos chuveiros com lava-olhos.............................................................11
7.2 Funcionamento da válvula de acionamento...................................................................12
7.3 Ensaios para certificação.................................................................................................12
7.4 Instalação...........................................................................................................................12
8 Equipamento suplementar...............................................................................................14
8.1 Unidades de lavagem de uso pessoal (ver Figura 9).....................................................14
8.1.1 Funcionamento das unidades de lavagem de uso pessoal..........................................14
8.1.2 Instalação...........................................................................................................................14
8.2 Ducha com mangueira flexível (ver Figura 10)...............................................................14
8.2.1 Funcionamento das duchas com mangueiras flexíveis ...............................................14
8.2.2 Funcionamento da Válvula de acionamento...................................................................14
9 Instalação...........................................................................................................................15
10 Manutenção e Treinamento..............................................................................................16

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Anexos
Anexo A (informativo) Considerações de segurança.......................................................................17
A.1 Unidade de lavagem de uso pessoal...............................................................................17
A.2 Práticas de primeiros socorros........................................................................................17
A.3 Descarte de resíduos........................................................................................................17
A.4 Equipamento de proteção individual..............................................................................17
Anexo B (normativo) Considerações sobre a instalação.................................................................18
B.1 Linhas de abastecimento.................................................................................................18
B.2 Pressão da linha de alimentação.....................................................................................18
B.3 Dispositivos de alarme.....................................................................................................18
B.4 Disposição dos lava-olhos e chuveiros de emergência................................................18
B.5 Temperatura do fluido de lavagem fornecido.................................................................19
B.6 Ativação semanal dos lava-olhos e chuveiros de emergência fixos............................19

Figuras
Figura 1 – Chuveiro de emergência....................................................................................................5
Figura 2 – Gabarito típico do lava-olhos............................................................................................6
Figura 3 – Lava-olhos fixo...................................................................................................................7
Figura 4 – Lava-Olhos portátil ou móvel, não pressurizado...........................................................8
Figura 5 – Lava-olhos portátil ou móvel, pressurizado....................................................................8
Figura 6 – Lava-olhos / face..............................................................................................................11
Figura 7 – Chuveiro com lava-olhos (vista elevada).......................................................................13
Figura 8 – Chuveiro com lava-olhos.................................................................................................13
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Figura 9 – Unidades de lavagem de uso pessoal............................................................................14


Figura 10 – Ducha com mangueira flexível......................................................................................15

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma, independente de sua data de entrada em vigor.

A ABNT NBR 16291 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Chuveiros e Lava-Olhos
de Emergência (ABNT/CEE-184). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 12,
de 06.12.2013 a 03.02.2014, com o número de Projeto 184:000.00-001.

Esta norma é baseada ANSI Z358. 1:2009.

Esta versão corrigida da ABNT NBR 16291:2014 incorpora a Errata 1 de 07.08.2014.

Scope
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This standard establishes minimum performance and use requirements for eyewash and shower
equipment for the emergency treatment of the eyes or body of a person who has been exposed to
hazardous materials. It covers the following types of equipment: emergency showers, eyewashes, eye/
face washes, and combination units.

This standard also includes performance and use requirements for “personal wash units” and “drench
hoses”, which are considered supplemental to emergency eyewash and shower equipment.

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Introdução

A finalidade desta Norma é fornecer os requisitos mínimos para a padronização de funcionamento,


desempenho, uso, instalação, procedimentos de ensaio, manutenção e treinamento dos lava-olhos
e chuveiros de emergência.
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Chuveiros e lava-olhos de emergência — Requisitos gerais

1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos mínimos de desempenho e uso para os lava-olhos e chuveiros
no tratamento de emergência dos olhos ou corpo de uma pessoa que tenha sido exposta a materiais
perigosos, abrangendo equipamentos como chuveiros de emergência, lava-olhos, lava-olhos/face
e chuveiros com lava-olhos.

Esta Norma também inclui requisitos de desempenho e uso para as “unidades de lavagem de uso
pessoal” e “duchas com mangueiras flexíveis”, que são consideradas suplementares aos lava-olhos
e chuveiros de emergência.

2 Referência normativa
Não existe referência normativa para esta Norma.

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
certificado
documento emitido pelo organismo de certificação, que comprova o atendimento dos requisitos
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normativos, como resultado de um processo de avaliação

[ABNT NBR 15801]

3.2
organismo de avaliação da conformidade
organismo que realiza os serviços de avaliação da conformidade

[ABNT NBR ISO 17000]

3.3
chuveiro com lava-olhos
conjunto interligado a equipamentos de emergência, abastecido por uma única fonte de fluido
de lavagem

3.4
ducha com mangueira flexível
dispositivo suplementar que consiste em uma mangueira flexível acoplada a uma linha de fluido
de lavagem, usada para irrigar e enxaguar as partes do corpo humano

3.5
chuveiro de emergência
dispositivo especificamente projetado e planejado para fornecer o fluido de lavagem em volume
suficiente para cair em cascata sobre o corpo inteiro

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3.6
lava-olhos/face
dispositivo usado para fornecer o fluido para irrigar e enxaguar ambos, a face e os olhos, simultaneamente

3.7
lava-olhos
dispositivo usado para fornecer o fluido para irrigar e enxaguar os olhos

3.8
pressão de linha
pressão na tubulação de abastecimento, próxima à saída da água, enquanto a torneira estiver
completamente aberta e fluindo

3.9
fluido de lavagem
água potável, água preservada, solução salina estabilizada ou outra solução biologicamente
ou clinicamente aceitável, fabricada e rotulada conforme regulamentos governamentais aplicáveis

3.10
coluna do fluido de lavagem
forma de dispersão do fluido de lavagem que é criada por um chuveiro de emergência

3.11
equipamento protegido de congelamento
equipamento projetado para permitir que o dispositivo de emergência opere em condições de baixas
temperaturas

3.12
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proteção contra o congelamento


meio de proteger o fluido de lavagem em um dispositivo de emergência contra o congelamento

3.13
material perigoso
qualquer substância ou composto que tem a capacidade de produzir efeitos adversos à saúde
e segurança de humanos

3.14
ducha oftálmica
dispositivo suplementar, portátil, de uso pessoal, fornecendo fluido de lavagem imediato para os olhos

3.15
chuveiro fixo
equipamento que é ligado a uma fonte permanente de água potável

3.16
água potável
água apropriada para beber

3.17
válvula de fechamento automático
válvula que fecha automaticamente quando liberada pelo usuário

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3.18
portátil ou móvel
dispositivo independente, móvel, contendo fluido de lavagem

3.19
temperatura ambiente
temperatura de fluido de lavagem na linha de abastecimento para promover um período mínimo
de irrigação de 15 min. A faixa apropriada é de 16°C a 38°C (ver Anexo B)

3.20
elemento de acionamento
dispositivo conectado à válvula para facilitar seu fácil e rápido funcionamento

4 Chuveiros de emergência
4.1 Funcionamento dos chuveiros de emergência

4.1.1 Deve ser assegurado um fluxo controlado de fluido de lavagem, em uma velocidade suficien-
temente baixa para ser inofensivo ao usuário, mas suficientemente alta para promover uma descon-
taminação eficiente.

4.1.2 Os chuveiros de emergência devem ser capazes de fornecer o fluido de lavagem com vazão
mínima de 75 L/min por um período igual ou maior que 15 min.

Se forem instaladas válvulas de fechamento na linha de abastecimento para manutenção,


devem ser tomadas medidas para prevenir o fechamento não autorizado.
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4.1.3 Os chuveiros de emergência devem fornecer uma coluna de fluido de lavagem de pelo menos
210 cm e não mais que 240 cm de altura do piso em que o usuário se apoia (ver Figura 1).

4.1.4 O chuveiro deve formar um “cone” de fluido de lavagem com um diâmetro mínimo de 50 cm
mediante uma altura de 150 cm da superfície em que o usuário se apoia.

O centro deste “cone” deve estar em pelo menos 40 cm livre de qualquer obstrução. O fluido
de lavagem deve ser disperso uniformemente ao longo deste “cone” (ver Figura 1).

4.1.5 Os chuveiros de emergência devem ser construídos de materiais resistentes à corrosão na


presença do fluido de lavagem. O fluido de lavagem armazenado deve ser protegido contra contami-
nantes transportados pelo ar.

4.2 Funcionamentos da válvula de acionamento

4.2.1 A válvula de acionamento deve permanecer aberta sem o uso das mãos do operador, até ser
intencionalmente fechada. A válvula deve ser de simples operação e passar de “fechada” para “aberta”
em 1 s ou menos. A válvula deve ser resistente à corrosão.

4.2.2 Os elementos de acionamento da válvula, manuais ou automáticos, devem ser fáceis de loca-
lizar e prontamente acessíveis para o usuário.

4.2.3 Os elementos de acionamento da válvula devem ser localizados a não mais que 175 cm acima
do nível em que o usuário se apoia (ver Figura 1).

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4.3 Recintos fechados para chuveiros de emergência

Se forem usados recintos (como cortinas ou cabines), deve ser prevista uma área mínima desobstruída
de 85 cm de diâmetro.

4.4 Ensaios de verificação

4.4.1 Chuveiros de emergência fixos

Os chuveiros de emergência fixos devem ser verificados conforme a seguir :

a) acoplar um medidor de vazão à unidade a ser ensaiada ou providenciar outro meio de medir
o fluxo do fluido de lavagem;

b) conectar a unidade a um suprimento de fluido de lavagem, conforme instruções do fabricante,


em uma linha com pressão de 206 kPa (30 psi ou 2,1 kgf/cm2);

c) abrir a válvula da unidade e verificar se ela abre completamente em 1 s ou menos e se permanece


aberta;

d) determinar se o fluido de lavagem é substancialmente disperso ao longo do “cone” formado.


A altura do “cone” formado pelo fluido de lavagem deve ser pelo menos de 210 cm e não mais do que
240 cm da superfície em que o usuário se apoia. Medir o diâmetro do “cone” do fluido de lavagem
na altura de 150 cm acima da superfície em que o usuário se apoia. O diâmetro deve ser
de no mínimo 50 cm;

e) ao longo de 15 min do ensaio, verificar se a vazão mínima é de 75 L/min.


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4.4.2 Chuveiros de emergência portáteis ou móveis

Os chuveiros de emergência portáteis ou móveis devem ser verificados conforme a seguir:

a) encher a unidade com o fluido de lavagem;

b) acoplar um medidor de vazão à unidade a ser ensaiada ou providenciar outro meio de medir
o fluxo do fluido de lavagem;

c) abrir a válvula da unidade e verificar se ela abre completamente em 1 s ou menos e se permanece


aberta;

d) determinar se o fluido de lavagem é substancialmente disperso ao longo do “cone” formado.


A altura do “cone” formado pelo fluido de lavagem deve ser de pelo menos 210 cm e não mais do que
240 cm da superfície em que o usuário permanece. Medir o diâmetro do “cone” do fluido
de lavagem na altura de 150 cm acima da superfície em que o usuário permanece. O diâmetro
deve ser de no mínimo 50 cm;

e) ao longo de 15 min do ensaio verificar se a vazão mínima é de 75 L/min.

4.5 Instalação

O proprietário da instalação deve assegurar que os chuveiros de emergência atendam aos requisitos
estabelecidos em 4.5.1 a 4.5.3.

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4.5.1 Os chuveiros de emergência devem ser posicionados de tal modo que o topo da coluna
do fluido de lavagem fique pelo menos a 210 cm e não mais que 240 cm da superfície em que o
usuário permanecer. O centro do “cone” do fluido de lavagem deve estar pelo menos 40 cm livre de
qualquer obstrução.

4.5.2 Devem ser verificados os seguintes itens de funcionamento dos chuveiros de emergência fixos
instalados:

a) verificar visualmente as conexões da tubulação quanto a vazamentos, com a unidade corretamente


acoplada à fonte do fluido de lavagem e a válvula fechada;

b) abrir a válvula na posição completamente “aberta”. A válvula deve permanecer aberta sem exigir
o uso adicional das mãos do operador;

c) medir o diâmetro do “cone” de fluido de lavagem formado, com a válvula na posição completamente
“aberta”. Este “cone” deve ter um mínimo de 50 cm em uma altura de 150 cm acima da superfície
de permanência. O fluido de lavagem deve ser substancialmente disperso ao longo deste “cone”;

d) determinar se a vazão é pelo menos de 75 L/min usando o medidor de vazão ou outro modo;

e) usando um termômetro ou outro meio, determinar se o fluido de lavagem está à temperatura


ambiente. A faixa apropriada é de 16 °C a 38 °C (ver Anexo B).

4.5.3 Na instalação de um chuveiro de emergência portátil ou móvel, devem ser seguidas


as instruções do fabricante, e no caso de pressurizados observar NR13.
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Máximo de 240 cm
Mínimo de 210 cm

Máximo de 175 cm

Mínimo
de 50 cm
150 cm

Piso

Figura 1 – Chuveiro de emergência

5 Lava-olhos
5.1 Funcionamento dos lava-olhos

5.1.1 Deve ser assegurado um fluxo controlado de fluido de lavagem, simultaneamente para ambos
os olhos, em uma velocidade suficientemente baixa para ser inofensivo ao usuário, mas suficiente-
mente alta para promover uma descontaminação eficiente.

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5.1.2 O lava-olhos deve ser projetado e posicionado de modo a não apresentar qualquer risco para
o usuário.

5.1.3 Os bocais e o fluido de lavagem devem ser protegidos de contaminantes transportados pelo
ar. Seja qual for o processo usado para proporcionar tal proteção, sua abertura não pode exigir um
movimento em separado pelo operador quando ativar a unidade.

5.1.4 Os lava-olhos devem ser projetados, fabricados e instalados de tal forma que, uma vez ativa-
dos, sejam usados sem requerer o uso das mãos do operador.

5.1.5 Os lava-olhos devem ser construídos de materiais resistentes à corrosão na presença do fluido
de lavagem.

5.1.6 Os lava-olhos devem fornecer fluido de lavagem para os olhos com vazão mínima de 1,5 L/min
por um período igual ou maior que 15 min.

Se forem instaladas válvulas na linha de abastecimento para propósitos de manutenção, devem ser
tomadas medidas para prevenir o fechamento não autorizado.

5.1.7 Os lava-olhos devem ser projetados com espaço suficiente para permitir que as pálpebras
sejam mantidas abertas com as mãos enquanto os olhos estiverem no fluxo do fluido de lavagem.

5.1.8 Os lava-olhos devem fornecer o fluido de lavagem simultaneamente para ambos os olhos.

Deve ser utilizado um gabarito de teste para fazer a determinação do padrão de lavagem, conforme
a Figura 2. Com o gabarito no fluxo do lava-olhos, o fluido de lavagem deve cobrir as áreas entre
as linhas interiores e exteriores do gabarito (que representam o olho humano), quando este for
colocado 20 cm acima dos bocais do lava-olhos.
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8,26 cm
3,18 cm

Máximo de
20 cm

Figura 2 – Gabarito típico do lava-olhos

5.2 Funcionamento da válvula de acionamento

A válvula deve permanecer aberta sem o uso das mãos do operador, até ser intencionalmente fechada,
bem como deve ser simples de operar e passar de “fechada” para “aberta” em 1 s ou menos. A válvula
deve ser resistente à corrosão. Os elementos de acionamento mecânicos e manuais ou automáticos
devem ser fáceis de localizar e prontamente acessíveis para o usuário.

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5.3 Ensaios de verificação

5.3.1 Lava-olhos fixo (ver Figura 3)

Os lava-olhos fixos devem ser verificados conforme a seguir:

a) acoplar um medidor de vazão à unidade a ser testada, ou providenciar outro meio de medir o fluxo
do fluido de lavagem;

b) conectar a unidade a um suprimento de fluido de lavagem conforme instruções do fabricante


em uma linha com pressão de 206 kPa (30 psi ou 2,1 kgf/cm2);

c) abrir a válvula no lava-olhos e verificar se ela abre completamente em 1 s ou menos


e se permanece aberta;

d) ao longo do teste de 15 min, verificar se a unidade é capaz de fornecer um mínimo


de 1,5 L/min e se o fluido de lavagem cobre as áreas entre as linhas interiores e exteriores
do gabarito, quando posicionado 20 cm acima dos bocais do lava-olhos (ver Figura 2).

Máxima distância da
Parede 15 cm
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Mínimo de 85 cm
Máximo de 115 cm

Piso

Figura 3 – Lava-olhos fixo

5.3.2 Lava-olhos portátil ou móvel (ver Figuras 4 e 5)

Os lava-olhos portáteis ou móveis devem ser verificados conforme a seguir:

a) montar a unidade em conformidade com as instruções do fabricante;

b) encher a unidade com o fluido de lavagem ou com o fluido pré-condicionado fornecido pelo
fabricante;

c) verificar se a válvula de fluxo pode ser acionada em 1 s ou menos e se permanece aberta;

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d) ao longo do teste de 15 min, verificar se o lava-olhos é capaz de fornecer um mínimo


de 1.5 L/min e se o fluido de lavagem cobre as áreas entre as linhas interiores e exteriores
do gabarito quando posicionado 20 cm acima dos bocais do lava-olhos (ver Figura 2).

Figura 4 – Lava-Olhos portátil ou móvel, não pressurizado


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Figura 5 – Lava-olhos portátil ou móvel, pressurizado

5.4 Instalação

O proprietário da instalação deve assegurar que os lava-olhos/face atendam aos requisitos


estabelecidos em 5.4.1 a 5.4.3.

5.4.1 Os chuveiros lava-olhos devem ser posicionados com os bocais do fluido de lavagem a não
menos que 85 cm e não mais que 115 cm da superfície em que o usuário se apoia, e no mínimo
15 cm da parede ou obstrução mais próxima.

5.4.2 Devem ser verificados os seguintes itens de funcionamento nos lava-olhos fixos instalados:

a) verificar visualmente as conexões da tubulação quanto a vazamentos com a unidade corretamente


acoplada à fonte do fluido de lavagem e a válvula de acionamento fechada;

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b) abrir a válvula na posição completamente “aberta”. A válvula deve permanecer aberta sem exigir
o uso adicional das mãos do operador;

c) com a válvula na posição completamente aberta, certificar-se de que ambos os olhos serão lavados
simultaneamente, em uma velocidade suficientemente baixa para ser inofensiva ao usuário, mas
suficientemente alta para promover uma descontaminação eficiente;

d) usando o medidor de vazão ou outros meios, determinar se a taxa de fluxo é pelo menos de
1.5 l/min. Deve ser usado um gabarito de teste semelhante ao mostrado na Figura 2 para verificar
as características mínimas de fluxo;

e) determinar se o fluido de lavagem está na temperatura ambiente usando um termômetro ou outro


meio. A faixa apropriada é de 16 °C a 38 °C (ver Anexo B).

5.4.3 Na instalação de um lava-olhos portátil ou móvel, devem ser seguidas as instruções do fabri-
cante, e no caso de pressurizados deve ser observada a NR 13.

Se o fluido de lavagem usado for água potável, esta deve ser trocada a cada dois dias, ou deve
ser usado um líquido ou solução bactericida para manutenção da potabilidade da água, por tempo
determinado pelo fabricante da referida solução.

6 Lava-olhos/face
6.1 Funcionamento dos lava-olhos/face

6.1.1 Deve ser assegurado um fluxo controlado de fluido de lavagem, simultaneamente para ambos
os olhos, em uma velocidade suficientemente baixa para ser inofensivo ao usuário, mas suficiente-
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mente alta para promover uma descontaminação eficiente.

6.1.2 Os lava-olhos/face devem ser projetados e posicionados de modo a não apresentar qualquer
risco adicional para o usuário.

6.1.3 Os bocais e o fluido de lavagem devem ser protegidos de contaminantes transportados pelo ar.
Seja qual for o meio usado para proporcionar tal proteção, sua abertura não pode exigir um movimento
em separado pelo operador ao ativar a unidade.

6.1.4 Os lava-olhos/face devem ser projetados, fabricados e instalados de tal forma que, uma vez
ativados, sejam usados sem requerer o uso das mãos do operador.

6.1.5 Os lava-olhos/face devem ser construídos de materiais resistentes à corrosão na presença


do fluido de lavagem.

6.1.6 Os lava-olhos/face devem fornecer o fluido de lavagem com vazão mínima de 11 L/min por
um período igual ou maior que 15 min.

Se forem instaladas válvulas na linha de abastecimento para propósitos de manutenção, devem ser
tomadas medidas para prevenir o fechamento não autorizado.

6.1.7 Os lava-olhos/face devem ser projetados para fornecer espaço suficiente para permitir que
as pálpebras sejam mantidas abertas com as mãos enquanto os olhos e a face estiverem no fluxo
do fluido de lavagem.

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6.1.8 Os lava-olhos/face devem fornecer o fluido de lavagem simultaneamente para ambos os olhos.

Deve ser utilizado um gabarito de teste para fazer a determinação do padrão de lavagem, conforme
a Figura 2. Com o gabarito no fluxo do lava-olhos/face, o fluido de lavagem deve cobrir as áreas
entre as linhas interiores e exteriores do gabarito (que representam o olho humano), quando este for
colocado a 20 cm acima dos bocais do lava-olhos.

6.2 Funcionamento da válvula de acionamento

A válvula deve permanecer aberta sem o uso das mãos do operador, até ser intencionalmente fechada,
bem como deve ser simples de operar e passar de “fechada” para “aberta” em 1 s ou menos. A válvula
deve ser resistente à corrosão. Os elementos de acionamento mecânicos e manuais ou automáticos
devem ser fáceis de localizar e prontamente acessíveis para o usuário.

6.3 Ensaios para certificação

6.3.1 Lava-olhos/face fixo

Os lava-olhos/face fixos devem ser verificados conforme a seguir:

a) acoplar um medidor de vazão à unidade a ser ensaiada ou proporcionar outro meio de medir o
fluxo do fluido de lavagem;

b) conectar a unidade a um suprimento de fluido de lavagem conforme instruções do fabricante


em uma linha com pressão de 206 kPa (30 psi ou 2,1 kgf/cm2);

c) abrir a válvula do lava-olhos/face e verificar se ela abre completamente em 1 s ou menos


e se permanece aberta;
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d) ao longo do teste de 15 min, verificar se a unidade é capaz de fornecer um mínimo de 11 L/min


e se o fluido de lavagem cobre as áreas entre as linhas interiores e exteriores do gabarito
em certo ponto menor que 20 cm acima dos bocais do lava-olhos/face (ver Figura 2).

6.3.2 Lava-olhos/face portátil ou móvel (ver Figura 6)

Os lava-olhos/face portáteis ou móveis devem ser ensaiados conforme a seguir:

a) montar a unidade em conformidade com as instruções do fabricante;

b) encher a unidade com o fluido de lavagem ou com o fluido pré-condicionado fornecido pelo
fabricante;

c) verificar se a válvula de fluxo pode ser acionada em 1 s ou menos e se permanece aberta;

d) ao longo do teste de 15 min, verificar se a unidade é capaz de fornecer um mínimo de 11 L/min


e se o fluido de lavagem cobre as áreas entre as linhas interiores e exteriores do gabarito
em certo ponto menos que 20 cm acima dos bocais do lava-olhos e rosto (ver Figura 2).

6.4 Instalação

O proprietário da instalação deve assegurar que os lava-olhos/face atendam aos requisitos


estabelecidos em 6.4.1 a 6.4.3.

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6.4.1 Os lava-olhos/face devem ser posicionados com os bocais a não menos que 85 cm e não mais
que 115 cm do nível em que o usuário se apoia e no mínimo a 15 cm da parede ou obstrução mais
próxima.

6.4.2 Quando o lava-olhos/face tipo fixo for instalado, seu funcionamento deve ser verificado
de acordo com os seguintes procedimentos:

a) com a unidade corretamente acoplada à fonte do fluido de lavagem e a válvula fechada, visualmente
verificar as conexões da tubulação quanto a vazamentos;

b) abrir a válvula na posição completamente “aberta”. A válvula deve permanecer aberta sem exigir
o uso adicional das mãos do operador;

c) com a válvula na posição completamente aberta, certificar-se de que ambos os olhos e a face
serão lavados simultaneamente em uma velocidade suficientemente baixa para ser inofensivo ao
usuário, mas com velocidade suficientemente alta para promover uma descontaminação eficiente;

d) usando o medidor de vazão ou outro meio, determinar se a taxa de fluxo é pelo menos
de 11 L/min. Um gabarito de teste semelhante ao mostrado na Figura 2 deve ser usado para
verificar as características mínimas de fluxo;

e) usando um termômetro ou outro meio, determinar se o fluido de lavagem está à temperatura


ambiente. A faixa apropriada é de 16 °C a 38 °C (ver Anexo B).

6.4.3 Na instalação de um lava-olhos/face portátil ou móvel, devem ser seguidas as instruções


do fabricante, e no caso de pressurizados deve ser observada a NR 13.

Se o fluido de lavagem usado for água potável, esta devera ser trocada a cada dois dias, ou deve
ser usado um liquido ou solução bactericida para manutenção da potabilidade da água pelo tempo
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determinado pelo fabricante da solução bactericida.

Figura 6 – Lava-olhos / face

7 Chuveiro com lava-olhos


7.1 Funcionamento dos chuveiros com lava-olhos

Os componentes dos chuveiros com lava-olhos devem operar individualmente e simultaneamente,


de acordo com 7.1.1 a 7.1.4

7.1.1 Os chuveiros de emergência devem satisfazer os requisitos de funcionamento da Seção 4.

7.1.2 Os lava-olhos devem satisfazer os requisitos de funcionamento da Seção 5.

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7.1.3 Os lava-olhos/face devem satisfazer os requisitos de funcionamento da Seção 6.

7.1.4 As duchas com mangueiras flexíveis devem satisfazer os requisitos de funcionamento de 8.2,
na pressão e fluxo especificados pelo fabricante.

7.2 Funcionamento da válvula de acionamento

As válvulas de acionamento devem permanecer abertas sem o uso das mãos do operador, até ser
intencionalmente fechadas, bem como devem ser simples de operar e passar de “fechada” para “aberta”
em 1 s ou menos. As válvulas devem ser resistentes à corrosão e os elementos de acionamento
mecânicos e manuais ou automáticos devem ser fáceis de localizar e prontamente acessíveis para
o usuário.

Cada válvula deve satisfazer os requisitos aplicáveis das Seções 4, 5, 6 e de 8.2.2.

7.3 Ensaios para certificação

Cada parte do chuveiro com lava-olhos deve ser verificada individualmente e, quando ativada
simultaneamente, estar de acordo com os procedimentos descritos nas Seções 4, 5, 6 e 8.2,
dependendo do(s) equipamento(s) instalado(s) (ver Figuras 7 e 8).

7.4 Instalação

O proprietário da instalação deve assegurar que os chuveiros com lava-olhos atendam aos requisitos
estabelecidos em 7.4.1 a 7.4.3.

7.4.1 Quando o chuveiro com lava-olhos fixo for instalado, seu funcionamento deve ser verificado de
acordo com os seguintes procedimentos:
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a) com a unidade corretamente acoplada à fonte do fluido de lavagem e a válvula fechada, verificar
visualmente as conexões da tubulação quanto a vazamentos;

b) abrir as válvulas do lava-olhos ou lava-olhos/face e chuveiro de emergência na posição totalmente


“aberta”. As válvulas devem permanecer abertas sem exigir o uso adicional das mãos do operador;

c) ativar as válvulas e verificar o funcionamento do chuveiro de emergência, lava-olhos e


lava-olhos/face, conforme descrito em 4.5.2, 5.4.2 e 6.4.2 respectivamente, enquanto operam
simultaneamente.

d) usando um termômetro ou outro meio, determinar se o fluido de lavagem está à temperatura


ambiente. A faixa apropriada é de 16 °C a 38 °C (ver Anexo B).

7.4.2 Os chuveiros com lava-olhos devem ser conectados a um sistema capaz de abastecer o fluido
de lavagem adequado para satisfazer os requisitos de cada componente descrito nas Seções 4, 5
e 6 quando todos os componentes forem operados simultaneamente. Os componentes do chuveiro
com lava-olhos devem ser posicionados de tal forma que possam ser usados simultaneamente pelo
mesmo usuário.

7.4.3 Na instalação de um chuveiro com lava-olhos portátil ou móvel, devem ser seguidas as instru-
ções do fabricante, e no caso de pressurizados deve ser observada a NR 13.

Se o fluido de lavagem usado for água potável, esta devera ser trocada a cada dois dias,
ou deve ser usado um liquido ou solução bactericida para manutenção da potabilidade da água pelo
tempo determinado pelo fabricante da solução bactericida.

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Raio mínimo de 40 cm
sem obstruções.

Figura 7 – Chuveiro com lava-olhos (vista elevada)

Mínimo de
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50 cm

Máximo de 175 cm Mínimo de 210 cm 15 cm


Máximo de 240 cm

150 cm

Mínimo de 85 cm
Máximo de 115 cm

Piso

Figura 8 – Chuveiro com lava-olhos

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8 Equipamento suplementar
Os equipamentos suplementares listados em 8.1 e 8.2 devem permitir a lavagem imediata para
suportar os lava-olhos e chuveiros de emergência, fixos e/ou portáteis, porém não podem substituí-los.

8.1 Unidades de lavagem de uso pessoal (ver Figura 9)


8.1.1 Funcionamento das unidades de lavagem de uso pessoal

As unidades de lavagem de uso pessoal (ou “duchas oftálmicas”) devem fornecer fluido de lavagem
imediato sem ser ofensivo ao usuário. As unidades de lavagem de uso pessoal não atendem
os critérios dos lava-olhos fixos ou portáteis.

8.1.2 Instalação

As unidades de lavagem de uso pessoal devem ser protegidas do congelamento e não podem ser
expostas a temperaturas ambientes superiores a 38 °C.

Se o fluido de lavagem usado nas unidades de lavagem de uso pessoal for água potável, esta deve
ser trocada a cada dois dias, ou deve ser usado soro fisiológico ou água boricada conforme indicação
do fabricante, ou um liquido ou solução bactericida para manutenção da potabilidade da água, por
tempo determinado pelo fabricante desta solução bactericida.

Todas as unidades de lavagem de uso pessoal devem ser inspecionadas e mantidas conforme
instruções do fabricante e devem cumprir com os requisitos regulatórios aplicáveis.
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Figura 9 – Unidades de lavagem de uso pessoal

8.2 Ducha com mangueira flexível (ver Figura 10)


8.2.1 Funcionamento das duchas com mangueiras flexíveis

As duchas com mangueiras flexíveis devem ser projetadas para fornecer um fluxo controlado de fluido
de lavagem para uma parte do corpo em uma velocidade suficientemente baixa para ser inofensiva
ao usuário.

NOTA Uma ducha com mangueira flexível pode ser considerada um lava-olhos ou lava-olhos/faces se
o dispositivo cumprir com os requisitos de desempenho da Seção 5 e/ou Seção 6.

8.2.2 Funcionamento da Válvula de acionamento

A válvula deve ser simples de operar e deve passar de “fechada” para “aberta” em 1 s ou menos.
A válvula deve ser resistente à corrosão. Os elementos de comando mecânicos e manuais ou
automáticos devem ser fáceis de localizar e prontamente acessíveis para o usuário.

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e
Empurr

Figura 10 – Ducha com mangueira flexível

9 Instalação
Os fabricantes devem fornecer as especificações técnicas e cálculos necessários para a correta
instalação dos equipamentos e cumprimento dos parâmetros desta Norma.

O proprietário da instalação deve assegurar que os chuveiros de emergência, lava-olhos, lava-olhos/


face, chuveiros com lava-olhos e equipamento suplementar atendam aos seguintes requisitos:

9.1 Devem ser montados e instalados de acordo com as instruções do fabricante, incluindo os requi-
sitos de fornecimento do fluido de lavagem;

9.2 Devem ser instalados em locais acessíveis que não requeiram mais do que 10 s para serem
alcançados, contados a partir do risco. Devem também ser localizados no mesmo piso/nível que
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o risco, e o percurso deve estar livre de obstruções que possam inibir o seu uso imediato.
Em locais onde existam agentes químicos agressivos, como ácidos ou bases fortes, devem ser
instalados imediatamente adjacentes ao risco (ver Anexo B);

9.3 Devem ser localizados em uma área identificada com uma placa de sinalização posicionada
de forma que seja bem visível dentro da área servida pelo equipamento de emergência. A área
em torno dos equipamentos de emergência deve ser bem iluminada;

9.4 Devem ser conectados a um suprimento de fluido de lavagem conforme as instruções de instala-
ção do fabricante para dar a vazão exigida por um período mínimo de 15 min. Se existir a possibilidade
de congelamento do fluido de lavagem, devem ser protegidos ou deve ser instalado um dispositivo
de proteção contra o congelamento.

Se forem instaladas válvulas na linha de abastecimento para propósitos de manutenção, devem


ser tomadas medidas para prevenir o seu fechamento não autorizado;

9.5 Devem fornecer o fluido de lavagem à temperatura ambiente. Em circunstâncias onde puder
ser acelerada uma reação química pela temperatura do fluido de lavagem, um especialista
de segurança/saúde deve ser consultado quanto à temperatura mais favorável para cada aplicação;

9.6 Em locais onde portadores de necessidades especiais (deficientes físicos) estejam expostos
a riscos químicos, o fabricante deve ser consultado para o correto dimensionamento do equipamento.

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10 Manutenção e Treinamento
10.1 Os fabricantes devem fornecer as instruções de operação, inspeção e manutenção junto com os
chuveiros de emergência, lava-olhos, lava-olhos/face, chuveiros com lava-olhos e equipamento suple-
mentar. As instruções devem estar prontamente acessíveis ao pessoal de manutenção e segurança.

10.2 Os chuveiros de emergência, lava-olhos, lava-olhos/face, chuveiros com lava-olhos fixos


e ducha com mangueira flexível devem ser ativados, no mínimo, semanalmente por um período
de 1min a 2 min, para verificar seu funcionamento e assegurar que o fluido de lavagem esteja dis-
ponível, bem como para fazer circular o fluido de lavagem parado na tubulação de alimentação
(ver Anexo B).

10.3 Os chuveiros de emergência, lava-olhos, lava-olhos/face e chuveiros com lava-olhos portáteis


devem ser inspecionados visualmente para determinar se o fluido de lavagem precisa ser trocado
ou completado. Tal inspeção deve ser conduzida em conformidade com as instruções do fabricante.

10.4 Os empregados que podem estar expostos a materiais perigosos devem ser instruídos e trei-
nados sobre o local e uso adequado dos chuveiros de emergência, lava-olhos, lava-olhos/face e chu-
veiros com lava-olhos. Deve ser ministrado anualmente um treinamento formal sobre o uso adequado
e conservação dos equipamentos de emergência.

10.5 Todos os chuveiros de emergência, lava-olhos, lava-olhos/face e chuveiros com lava-olhos


devem ser inspecionados semestralmente para assegurar a conformidade com os requisitos desta
Norma.

NOTA O Anexo A fornece orientações sobre as condições de segurança.


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Anexo A
(informativo)

Considerações de segurança

A.1 Unidade de lavagem de uso pessoal


Os primeiros segundos após um ferimento no olho são críticos para minimizar as suas consequências.
Uma unidade de lavagem de uso pessoal pode ser mantida com os empregados que trabalham
em uma área potencialmente perigosa. A finalidade principal destas unidades é fornecer a lavagem
imediata. Com esta pré-lavagem, o indivíduo acidentado deve então buscar um lava-olhos fixo
ou portátil e lavar os olhos por um período mínimo de 15 min.

A.2 Práticas de primeiros socorros


Um médico ou outro profissional apropriado deve fornecer orientação sobre os riscos específicos
do local de trabalho e deve fornecer instruções sobre o uso de lava-olhos e chuveiro de emergência.

A.3 Descarte de resíduos


Deve ser considerado o descarte adequado do fluido de lavagem residual da operação do lava-olhos
e chuveiro de emergência.
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Consultar as fontes autorizadas para ajuda com os regulamentos locais, estaduais e federais aplicáveis.

A.4 Equipamento de proteção individual


Os lava-olhos e chuveiros de emergência não são um substituto para outras medidas de segurança
adequadas de proteção primária.

Os trabalhadores devem usar o equipamento de proteção individual (EPI) necessário para se proteger
contra riscos existentes como partículas sólidas dispersas no ar e espirros de líquidos ofensivos.

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Anexo B
(normativo)

Considerações sobre a instalação

B.1 Linhas de abastecimento


Os procedimentos de instalação devem estar de acordo com as práticas de encanamento adequadas
e a tubulação de alimentação adequadamente dimensionada para atender às necessidades de vazão.

B.2 Pressão da linha de alimentação


Esta Norma inclui referência a uma pressão de linha de 206 kPa (30 PSI ou 2,1 kgf/cm2) somente
nas seções relacionadas à certificação do equipamento fixo. Isto é para assegurar que o ensaio para
propósitos de certificação seja consistente e que os resultados reproduzíveis possam ser gerados
independentemente do laboratório que realizar o ensaio.

É responsabilidade do proprietário assegurar o fornecimento adequado do fluido de lavagem


em pontos de baixa pressão no sistema de alimentação e assegurar que o equipamento esteja
instalado conforme os requisitos especificados pelo fabricante.

A ativação semanal do lava-olhos e do chuveiro de emergência fixos deve ser conduzida nas pressões
operacionais normais da instalação.
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A pressão excessiva na linha de alimentação pode fornecer água para o equipamento em velocidades
que podem ferir o usuário (acidentado) ou tornar o equipamento inoperável. Tomar cuidado com
as pressões de linha acima de 80 PSI ou 5,6 kgf/cm2.

B.3 Dispositivos de alarme


Além da identificação do equipamento exigido por esta Norma, os proprietários podem optar por usar
alarmes audíveis e/ou luminosos de advertência para indicar que a unidade está em operação.

Estes alarmes são particularmente importantes em áreas distantes. Muitas companhias conectam
válvulas eletricamente às luzes de advertência ou sirenes nos painéis de controle, alertando
os técnicos de segurança quando um equipamento entrar em operação.

B.4 Disposição dos lava-olhos e chuveiros de emergência


Os lava-olhos e chuveiros de emergência devem estar disponíveis para uso imediato, mas em nenhuma
hipótese um indivíduo deve levar mais do que 10 s para alcançar o equipamento mais próximo.

Existem vários fatores que podem influenciar na localização dos equipamentos de emergência.
É reconhecido que, em média, uma pessoa caminhando em passo normal cobre a distância
de aproximadamente 12 m a 15 m em 10 s. Porém o estado físico e emocional de uma vítima potencial
(visualmente debilitada, com algum nível de desconforto, dor e possivelmente em estado de pânico)
deve ser considerado para estabelecer a localização dos equipamentos.

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Uma porta é considerada uma obstrução. Onde o risco não for corrosivo, uma porta “vaivém”
pode estar presente, desde que ela abra na mesma direção do percurso em que a pessoa esteja
tentando alcançar o lava-olhos e o chuveiro de emergência, e desde que a porta seja equipada com
um mecanismo de fechamento que não possa ser travado para impedir o acesso ao equipamento.

Um especialista deve ser consultado para dar recomendação quanto às distâncias adequadas em
situações onde existe exposição a substâncias químicas altamente corrosivas, que podem justificar
a localização do lava-olhos e chuveiro de emergência próximo ao risco. Nestes casos o equipamento
deve ser localizado adjacentemente ao risco, mas situado de tal maneira que a possibilidade
de respingos ou outros perigos (por exemplo, condutores elétricos expostos) não ocorra enquanto
estiver usando o lava-olhos.

B.5 Temperatura do fluido de lavagem fornecido


A irrigação contínua e oportuna dos tecidos afetados no período de lavagem recomendado são
os fatores principais na prestação dos primeiros-socorros. Fornecer o fluido de lavagem
em temperaturas condizentes para uso no período de lavagem recomendado é considerado parte
integrante do fornecimento de instalações apropriadas. As recomendações médicas sugerem que
um fluido de lavagem em temperaturas ambientes seja aplicado no tecido afetado, quimicamente
ferido. Tem ficado provado que temperaturas acima de 38 °C são prejudiciais para os olhos e podem
aumentar a interação química com a pele e o tecido ocular. Deve ser levado em conta o impacto
das mudanças de temperatura ambiente isoladas. A temperatura mais fria pode exigir um recinto
fechado para maior proteção. A temperatura mais quente pode exigir uma reavaliação da temperatura
do fluido de lavagem.

Enquanto as temperaturas do fluido de lavagem frias fornecem um resfriamento imediato após o


contato com a substância química, a exposição prolongada a fluidos frios afeta a habilidade de manter
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a temperatura adequada do corpo e pode resultar na cessação prematura do tratamento dos primeiros-
socorros. Informações recentes indicam que uma temperatura de 16 °C é apropriada como parâmetro
inferior do fluido de lavagem sem causar hipotermia para o usuário do equipamento.

B.6 Ativação semanal dos lava-olhos e chuveiros de emergência fixos


A intenção da ativação, no mínimo, semanal a ser conduzida nos lava-olhos e chuveiros de emergência
fixos é assegurar que exista uma provisão de fluido de lavagem no cabeçote do dispositivo e limpar
a linha de abastecimento da formação de algum sedimento que poderia impedir o fluido de ser
passado para o cabeçote do dispositivo, bem como minimizar a contaminação microbiana devido
à água parada. A duração deste teste depende do volume da água contido na unidade propriamente
e em todas as seções da tubulação que não formam parte de um sistema de circulação constante
(também conhecidas como trechos “parados”). A água destas seções fica estagnada até que
um fluxo seja ativado ao abrir uma válvula. A meta é escoar a água estacionada nos “trechos parados”
completamente. Onde forem usadas válvulas misturadoras, os fornecimentos de água quente
e de água fria para a válvula devem ser levados em conta.

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Bibliografia

BRASIL, Ministério do Trabalho e Emprego, Portaria MTE n.º 594, de 28 de abril de 2014, dispõe sobre
Norma Regulamentadora nº 13 - Caldeiras, vasos de pressão e tubulações;
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