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CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.

790/0001-95

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 14751
Segunda edição
05.09.2011

Válida a partir de
05.10.2011

Equipamento de movimentação vertical


individual — Cadeira suspensa manual
Personal vertical movement equipment — Manual suspended chair
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

ICS 13.340.01 ISBN 978-85-07-02999-1

Número de referência
ABNT NBR 14751:2011
9 páginas

© ABNT 2011
Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
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Sumário Página

Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ...............................................................................................................................1
2 Termos e definições ...........................................................................................................1
3 Requisitos ...........................................................................................................................2
3.1 Projeto e ergonomia ...........................................................................................................2
3.2 Materiais e construção ......................................................................................................3
3.3 Carga de ruptura da linha de sustentação da cadeira suspensa manual .....................3
3.4 Resistência estática da estrutura da cadeira suspensa manual ...................................3
3.5 Desempenho dinâmico das travas de segurança ...........................................................4
3.6 Resistência à corrosão ......................................................................................................4
4 Métodos de ensaio .............................................................................................................4
4.1 Amostragem .......................................................................................................................4
4.2 Carga de ruptura da linha de sustentação da cadeira suspensa manual ....................4
4.3 Resistência estática da estrutura da cadeira suspensa manual ...................................5
4.4 Desempenho dinâmico das travas de segurança ...........................................................5
4.5 Força de acionamento da alavanca de destravamento da cadeira suspensa manual
somente de descida ..........................................................................................................6
5 Marcação .............................................................................................................................7
6 Manual de instruções ........................................................................................................7
7 Embalagem .........................................................................................................................8
Bibliografia ..........................................................................................................................................9
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Figuras
Figura 1 – Massa de ensaio ................................................................................................................2
Figura 2 – Esquema para o ensaio de ruptura da linha de sustentação ........................................4
Figura 3 – Esquema para o ensaio de resistência estática da estrutura da cadeira
suspensa manual ...............................................................................................................5
Figura 4 – Esquema para o ensaio de desempenho dinâmico das travas de segurança ............6
Figura 5 – Esquema para o ensaio de força de acionamento da alavanca de destravamento
da cadeira suspensa manual de descida .........................................................................7
Figura 6 – Pictograma para indicação de leitura do manual de instruções ..................................7

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 14751 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Equipamentos de Proteção Individual
(ABNT/CB-32), pela Comissão de Estudo de Cadeira Suspensa (CE-32:004.02). O Projeto circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 06, de 01.06.2011 a 01.08.2011, com o número de Projeto
ABNT NBR 14751.

Esta Norma é baseada na BS 2830:1994.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 14751:2001), a qual foi
tecnicamente revisada.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:


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Scope
This Standard specifies the requirements, test methods, marking, instruction manual and packaging for
personal vertical movement equipment as manual suspended chair.

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Equipamento de movimentação vertical individual — Cadeira suspensa


manual

1 Escopo
Esta Norma especifica os requisitos, métodos de ensaios, marcação, manual de instruções e embala-
gem para equipamento de movimentação vertical individual do tipo cadeira suspensa manual.

2 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

2.1
cadeira suspensa manual
equipamento de movimentação vertical individual manual dotado de um dispositivo de descida ou um
guincho de subida e descida instalado junto ou distante do assento

2.2
guincho de subida e descida da cadeira suspensa manual
dispositivo de subida e descida com acionamento manual instalado junto ou distante do assento da
cadeira suspensa manual

2.3
linha de ancoragem flexível
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linha constituída de uma corda de poliamida ou de um cabo metálico, planejada para ser fixada em um
ponto de ancoragem superior e que destina-se a servir para movimentação do trava-queda deslizante
guiado

2.4
linha de sustentação da cadeira suspensa manual
linha constituída de uma corda de poliamida ou de um cabo metálico, planejada para ser fixada em
um ponto de ancoragem superior e que destina-se a servir para movimentação da cadeira suspensa
manual

2.5
trava-queda deslizante guiado em linha flexível
trava-queda deslizante com bloqueio automático unido à linha de ancoragem flexível e conector ou
extensor terminado em um conector

2.6
trava-queda retrátil
dispositivo antiqueda que dispõe de uma função de travamento automático e de um mecanismo
automático de retrocesso que mantém a linha retrátil em tensão

2.7
linha retrátil
elemento de conexão ao cinturão de segurança tipo paraquedista de um trava-queda retrátil

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2.8
ponto de ancoragem
ponto com resistência mecânica superior a 15 kN, destinado a fixar a linha de ancoragem flexível,
a linha retrátil ou o elemento de sustentação da cadeira suspensa manual

2.9
deslocamento vertical
distância vertical percorrida pela cadeira suspensa, com aplicação da massa de ensaio, até a sua
imobilidade

2.10
inturão de segurança tipo paraquedista
componente de um sistema de proteção contra queda, constituído de um dispositivo preso ao corpo,
destinado a deter as quedas

[ABNT NBR 15836:2010, definição 3.1]

2.11
talabarte de segurança
componente ou elemento de conexão de um sistema antiquedas

[ABNT NBR 15834:2010, definição 3.1]

2.12
massa de ensaio
cilindro metálico com massa de (100 ± 1) kg e olhal central (ver Figura 1)

Dimensões em milímetros
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2

20

Figura 1 – Massa de ensaio

3 Requisitos
3.1 Projeto e ergonomia

A cadeira suspensa manual deve ser projetada e fabricada de forma tal que:

a) nas condições de utilização previsíveis para as quais se destina, o usuário possa desenvolver
normalmente a atividade que lhe expõe a riscos, dispondo de uma proteção adequada e que não
gere fatores de incômodo;

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b) o usuário possa colocar-se o mais facilmente possível na posição adequada e manter-se nela
durante o tempo de utilização previsto, tendo em conta os fatores ambientais, movimentos a
realizar e posturas a adotar;

c) seja o mais leve possível, sem prejuízo da solidez de sua construção nem de sua eficácia;

d) no caso de rompimento da linha de sustentação da cadeira suspensa manual, assegure detenção


do usuário, equipamento e materiais, sem transferência de carga ao corpo do usuário.

3.2 Materiais e construção

3.2.1 O dispositivo de movimentação vertical manual deve possuir no mínimo duas travas de segu-
rança.

3.2.2 O assento deve ter, no mínimo, 500 mm de comprimento e 250 mm de largura e possuir pouca
ou nenhuma conformação na sua base.

3.2.3 A conexão da cadeira suspensa manual com a sua linha de sustentação deve estar no mínimo
500 mm acima do assento.

3.2.4 A cadeira suspensa manual deve resistir a uma força de 7 kN, aplicada entre sua conexão com
a linha de sustentação e o centro do plano do assento, sem deformar ou romper soldas.

3.2.5 Todos os componentes da cadeira suspensa manual devem ser isentos de rebarbas ou quinas
vivas.

3.2.6 A linha de sustentação da cadeira suspensa manual deve ter carga de ruptura de no mínimo
15 kN para cabo metálico e 22 kN para corda de poliamida.
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3.2.7 Deve-se utilizar cinturão de segurança tipo paraquedista e trava-queda com funcionamento
independente da linha de sustentação da cadeira suspensa manual.

3.2.8 O sistema de fixação do cinturão de segurança à cadeira suspensa manual deve ser ajustável
e estar, no mínimo, 300 mm acima do plano do assento.

3.2.9 As linhas de sustentação da cadeira suspensa manual e do trava-queda devem trabalhar so-
mente na vertical. Suas sustentações devem ser feitas por meio de vigas, afastadores ou outros dis-
positivos, como corrente, mosquetão ou manilha.

3.2.10 No ensaio descrito em 4.5, a força de acionamento da alavanca de destravamento da cadeira


suspensa manual somente de descida deve ser de no máximo 18 kgf para abertura de 8 mm da trava,
valor este suficiente para deslizamento da corda de poliamida de 12 mm de diâmetro.

3.3 Carga de ruptura da linha de sustentação da cadeira suspensa manual

No ensaio descrito em 4.2, a máxima força aplicada na linha de sustentação da cadeira suspensa
manual deve ser de 15 kN para cabo de aço e 22 kN para corda de poliamida.

3.4 Resistência estática da estrutura da cadeira suspensa manual

No ensaio descrito em 4.3, a máxima força aplicada na estrutura da cadeira suspensa manual deve
ser de 7 kN.

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3.5 Desempenho dinâmico das travas de segurança


No ensaio descrito em 4.4, cada uma das travas de segurança deve ser ensaiada isoladamente, isto
é, desativando-se as outras travas ou dispositivos que impeçam seu funcionamento. Cada uma é
ensaiada com uma massa de ensaio de 100 kg e o deslocamento vertical (H) não pode exceder a 1 m.

3.6 Resistência à corrosão


As partes metálicas sujeitas à corrosão devem ser zincadas, com espessura mínima de 25 μm ou
pintadas com fundo antiferruginoso.

4 Métodos de ensaio
4.1 Amostragem
Nos ensaios de resistência estática e desempenho dinâmico são adotados o nível especial de inspeção
S1 e NQA de 0,65 %.

NOTA Este nível de inspeção está de acordo com a ABNT NBR 5426.

4.2 Carga de ruptura da linha de sustentação da cadeira suspensa manual


4.2.1 Instalar a amostra da linha a ser submetida ao ensaio, de acordo com o esquema da Figura 2.

4.2.2 Aplicar a força P progressivamente, de forma que o valor máximo seja obtido em 2 min e man-
tido neste valor durante 3 min.

1
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4
2 000 mm

Legenda

1 ponto de ancoragem
2 instrumento de medição de força (dinamômetro)
3 conexão entre o dinamômetro e a linha de ancoragem flexível
4 linha de sustentação da cadeira suspensa manual
P força aplicada

Figura 2 – Esquema para o ensaio de ruptura da linha de sustentação

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4.3 Resistência estática da estrutura da cadeira suspensa manual

4.3.1 Retirar a linha de sustentação da cadeira suspensa.

4.3.2 Instalar o equipamento a ser submetido ao ensaio, de acordo com o esquema da Figura 3.

4.3.3 Aplicar a força P progressivamente, de forma que o valor máximo seja obtido em 2 min e man-
tido neste valor durante 3 min.

1
2
3

Legenda

1 ponto de ancoragem
2 instrumento de medição de força (dinamômetro)
3 conexão entre o dinamômetro e a cadeira suspensa manual
4 cadeira suspensa manual
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5 conexão entre a cadeira suspensa manual e a máquina de tração


P força aplicada

Figura 3 – Esquema para o ensaio de resistência estática da estrutura da cadeira


suspensa manual
4.4 Desempenho dinâmico das travas de segurança

4.4.1 Instalar a cadeira suspensa manual com sua linha de sustentação de acordo com o esquema
da Figura 4.

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1
2
3

5
6

H
Legenda

1 ponto de ancoragem
2 linha de sustentação da cadeira suspensa manual
3 grampo
4 cadeira suspensa manual
5 conexão entre o centro do plano do assento e a massa de ensaio
6 massa de ensaio de 100 kg
H deslocamento vertical

Figura 4 – Esquema para o ensaio de desempenho dinâmico das travas de segurança

4.4.2 Ativar a trava de segurança, quando seu funcionamento for manual.


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4.4.3 Fixar na linha de sustentação, junto à conexão com a cadeira suspensa manual, um grampo
para referência de medição do deslocamento vertical H.

4.4.4 Aplicar, por meio de um dispositivo de soltura rápida, uma massa de ensaio de 100 kg no cen-
tro do plano do assento da cadeira suspensa manual.

4.4.5 Constatar e medir o deslocamento vertical H.

4.4.6 O deslocamento vertical (H) não pode exceder 1 m.

4.4.7 Revisar os equipamentos após a realização dos ensaios (estático e dinâmico).

4.5 Força de acionamento da alavanca de destravamento da cadeira suspensa manual


somente de descida

4.5.1 Instalar a cadeira suspensa manual somente de descida sem sua linha de sustentação de
acordo com o esquema da Figura 5.

4.5.2 Aplicar a força P progressivamente, de forma que o valor da abertura “A” seja de 8 mm.

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1 2

Legenda

1 ponto de ancoragem do dinamômetro


2 instrumento de medição de força (dinamômetro)
3 ponto de ancoragem da cadeira suspensa manual de descida
P força aplicada na alavanca de destravamento para que a abertura “A” seja igual a 8 mm

Figura 5 – Esquema para o ensaio de força de acionamento da alavanca de destravamento


da cadeira suspensa manual de descida

5 Marcação
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A cadeira suspensa manual deve ser marcada em português e de forma legível e indelével, por método
apropriado que não afete a integridade dos materiais utilizados. Além disso, a marcação deve incluir
as seguintes informações:

a) o nome e CNPJ do fabricante nacional ou importador/distribuidor;

b) um pictograma que indique ao usuário que o manual de instruções fornecido pelo fabricante/
distribuidor (ver Figura 6) deve ser lido;

c) o número de fabricação e data da próxima revisão anual obrigatória.

LEIA O MANUAL

Figura 6 – Pictograma para indicação de leitura do manual de instruções

6 Manual de instruções
As informações fornecidas pelo fabricante devem estar escritas em português.

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O manual de instruções da cadeira suspensa manual deve conter:

a) nome do fabricante nacional ou importador/distribuidor;

b) indicação da limitação de carga da cadeira suspensa manual: carga máxima de 140 kg (pessoa
mais material de trabalho);

c) advertência de que a cadeira suspensa manual deve ser usada em conjunto com um trava-queda
em linha independente;

d) necessidade de revisão anual pelo fabricante ou representante credenciado e alerta para não
usar a cadeira suspensa manual com data da revisão anual vencida;

e) orientação sobre inspeção antes do uso, manutenção, limpeza e armazenagem;

f) advertência sobre os produtos químicos que possam danificar o equipamento, cabos ou cordas;

g) especificação das linhas de sustentação da cadeira suspensa manual e do trava-queda;

h) advertência de que a cadeira suspensa manual não pode sofrer alteração estrutural através de
soldas, parafusos ou adesão/eliminação de dispositivos no equipamento original;

i) recomendação de que a cadeira suspensa manual seja utilizada somente por quem tem
comprovação de treinamento inicial e anual, visando garantir a execução de suas atividades com
segurança.

Recomenda-se a utilização de ilustrações para facilitar o entendimento do usuário quanto ao uso


correto da cadeira suspensa manual.
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7 Embalagem
A cadeira suspensa manual deve ser fornecida embalada em um material que proporcione facilidade
de transporte.

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Bibliografia

[1] ABNT NBR 5426:1985, Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos

[2] ABNT NBR 14626:2010, Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Trava-
queda deslizante guiado em linha flexível

[3] ABNT NBR 14628:2010, Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Trava-
queda retrátil

[4] ABNT NBR 15834:2010, Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Talabarte
de segurança

[5] ABNT NBR 15836:2010, Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Cinturão
de segurança tipo para-quedista

[6] ABNT NBR 15837:2010, Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Conectores
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