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790/0001-95
Válida a partir de
16.01.2014
Número de referência
ABNT NBR 16255:2013
18 páginas
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CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95
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Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ...............................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................2
4 Equipamentos frigoríficos .................................................................................................2
4.1 Seleção de expositores .....................................................................................................2
4.2 Condições de exposição ..................................................................................................2
4.3 Câmaras frigoríficas e salas de preparo ..........................................................................3
4.3.1 Frutas e verduras ...............................................................................................................3
4.3.2 Carnes e frios .....................................................................................................................3
4.3.3 Laticínios.............................................................................................................................4
4.3.4 Pescado ...............................................................................................................................4
4.3.5 Congelados .........................................................................................................................4
4.4 Sistemas de refrigeração...................................................................................................4
4.4.1 Uma unidade por expositor ...............................................................................................4
4.4.2 Uma unidade por linha de refrigeração............................................................................4
4.4.3 Sistema centralizado com compressores em paralelo...................................................5
4.4.4 Sistemas distribuídos .......................................................................................................6
4.5 Unidades condensadoras..................................................................................................6
4.5.1 Seleção do meio de condensação ....................................................................................7
4.5.2 Condensadores resfriados a ar ........................................................................................7
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Tabelas
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Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 16255 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Refrigeração, Ar-condicionado, Ventilação
e Aquecimento (ABNT/CB-55), pela Comissão de Estudo de Refrigeração Industrial (CE-55:001.04).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 07, de 25.07.2013 a 25.07.2013, com o
número de Projeto ABNT NBR 16255.
Scope
This Standard provides guidelines for the design and installation of refrigeration equipment in
supermarkets, considering the operating conditions of the display, internal environmental conditions
and recommendations for energy conservation.
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1 Escopo
Esta Norma apresenta diretrizes para o projeto e a instalação de equipamentos frigoríficos em
supermercados, considerando condições de operação dos expositores, condições ambientais da loja
e recomendações para conservação de energia.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 15374-1, Equipamento de refrigeração monobloco para câmaras frigoríficas – Parte 1:
Classificação e identificação
ABNT NBR 15374-2, Equipamento de refrigeração monobloco para câmaras frigoríficas – Parte 2:
Ensaios
ABNT NBR 15627-1, Condensadores a ar remotos para refrigeração – Parte 1: Especificação, requisitos
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de desempenho e identificação
ABNT NBR 15627-2, Condensadores a ar remotos para refrigeração – Parte 2: Método de ensaio
ABNT NBR 16101, Filtros para partículas em suspensão no ar – Determinação da eficiência para
filtros grossos, médios e finos
ABNT NBR 16401-1, Instalações de ar-condicionado – Sistemas centrais e unitários – Parte 1: Projetos
das instalações
ABNT NBR ISO 23953-2, Expositores refrigerados – Parte 2: Classificação, requisitos e condições de
ensaio.
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das Normas citadas na Seção 2.
4 Equipamentos frigoríficos
4.1 Seleção de expositores
Os expositores devem ser projetados, construídos e ensaiados de acordo com os requisitos das
ABNT NBR ISO 23953-1 e ABNT NBR ISO 23953-2.
4.1.1 Os expositores devem obedecer aos requisitos construtivos e operacionais e, particularmente, ser
providos dos indicadores de temperatura, localizados como recomendado nas ABNT NBR ISO 23953-1
e ABNT NBR ISO 23953-2.
4.1.2 Para expositores existentes, recomenda-se atender aos requisitos da ABNT NBR ISO 23953-
2 na medida do possível, mas recomenda-se que no mínimo os requisitos relativos aos indicadores
de temperatura sejam cumpridos.
4.1.3 Os expositores devem ser selecionados para classe de temperatura correspondente aos
produtos a serem expostos e com a classe de clima que melhor represente as condições ambientes
esperadas na loja.
NOTA Para um desempenho otimizado dos expositores refrigerados, recomenda-se que as condições
ambientes da loja sejam controladas por sistema de ar-condicionado. Somente os expositores destinados
exclusivamente ao uso em ambiente permanentemente condicionado podem ser selecionados na condição
de clima 3 (temperatura de bulbo seco: 25 °C e umidade absoluta 12 g/kg).
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Os expositores devem ser selecionados para classe de temperatura correspondente aos produtos
a serem expostos e com a classe de clima que melhor represente as condições ambientes esperadas
na loja.
4.2.2 A temperatura dos alimentos perecíveis, quando do recebimento, deve obedecer aos parâmetros
dos regulamentos e legislações vigentes.
Além dos expositores, os supermercados devem ser dotados de câmaras frigoríficas para armazena-
mento e de salas de preparo.
As câmaras devem ser, sempre que possível, localizadas próximas umas das outras, de tal forma
que possam utilizar paredes comuns. Recomenda-se o uso de antecâmaras para acesso às câmaras
frigoríficas. As portas devem ser localizadas de forma a facilitar operações de carga e descarga
e minimizar o manuseio.
O departamento de frutas e verduras deve dispor de uma câmara frigorífica projetada para operar
a aproximadamente 3 °C e 80 % de umidade relativa, e de uma sala de preparo, que deve ser mantida
a uma temperatura de aproximadamente 15 °C.
Uma câmara frigorífica para carnes e frios deve ser prevista. A câmara para carnes deve ser projetada
para operar a 0 °C e umidade relativa mínima de 80 %.
As salas de preparo de carnes devem ser projetadas para operação de 13 °C. Nessa área, o nível
de umidade relativa deve ser mantido suficientemente baixo, para evitar a condensação de umidade
sobre a superfície das carnes em processamento (umidade relativa típica de 65 %).
4.3.3 Laticínios
4.3.4 Pescado
A área de pescado deve dispor de um gerador de gelo, de uma sala de preparo localizada na
proximidade dos expositores, projetada para operar a 15 °C, e de uma câmara de armazenamento
mantida a 0 °C e 80 % de umidade relativa.
4.3.5 Congelados
É imprescindível a presença de uma câmara de congelados para operar a – 20 °C. O piso deve ser
isolado e capaz de suportar estruturalmente o peso de transportadores.
Para proporcionar refrigeração para os expositores, as seguintes opções devem ser consideradas:
d) sistemas distribuídos.
Neste arranjo, cada expositor dispõe de uma unidade condensadora própria. A unidade condensadora
pode estar incorporada ao gabinete ou instalada à distância. Os controles de temperatura e degelo
são relativamente simples, permitindo que a unidade condensadora funcione de forma a satisfazer
as condições de projeto.
Neste arranjo, uma unidade condensadora é utilizada para servir a um grupo de expositores formando
uma linha de refrigeração, ou seja, uma linha de expositores que requeira a mesma faixa de temperatura
de evaporação, conforme recomendado na Tabela 2, além do mesmo tempo e frequência de degelos.
Esta técnica do emprego de múltiplos evaporadores, controlados por meio do uso de temporizadores,
válvulas solenoides, combinação de termostatos e reguladores de pressão de evaporação, permite
o dimensionamento da central única de compressores e condensadores pela carga de refrigeração
simultânea.
As instalações de múltiplos evaporadores são mais complexas do que as de uma unidade condensadora
por expositor, mas esta configuração é geralmente mais eficiente em termos de consumo de energia,
com menor custo dos equipamentos e de manutenção.
Este tipo de sistema de refrigeração é, geralmente, o mais eficiente em termos de consumo de energia.
Também conhecido por rack, é configurado com compressores múltiplos em paralelo, que servem um
grande número de expositores a uma determinada faixa de temperatura de evaporação. O custo inicial
geralmente é maior que as unidades individuais.
a) assim como nas unidades compressoras simples, compressores paralelos são projetados para
operação total (com folga de 10 % a 15 % de capacidade de reserva) no dia mais quente do ano,
com carga máxima. Como estas condições são raras, alguns compressores serão desativados
sob condições de carga reduzida, que são as mais comuns;
c) este tipo de sistema apresenta maior facilidade para o degelo por gás quente, a recuperação e
aproveitamento de calor rejeitado, a operação sob condição de pressão de condensação variável,
o sub-resfriamento mecânico e a aplicação de sistemas eletrônicos de controle de unidades
instalados em fábrica;
f) em sistemas centralizados com degelo por gás quente, cada circuito deve consumir no máximo
25 % a 30 % da carga de refrigeração total conectada;
NOTA As proporções apresentadas asseguram que um circuito em degelo tenha suficiente gás de
descarga à disposição, ao mesmo tempo em que se garante suficiente refrigeração nos demais circuitos.
Sistemas distribuídos são sistemas paralelos com compressores pequenos. Todas as vantagens
e desvantagens do sistema paralelo se aplicam ao sistema distribuído. Uma instalação típica apresenta
de 6 a 16 sistemas estrategicamente localizados em torno da loja, próximos à carga a eles conectada.
As razões principais para a escolha de sistemas distribuídos são: o reduzido custo de instalação
devido ao tamanho menor das linhas, tubulações mais curtas, carga de fluido frigorífico reduzido
e operação independente.
O dimensionamento das unidades condensadoras para sistemas de refrigeração deve ser baseado
nos itens a seguir:
c) no ciclo de degelo do tipo natural (temperatura da câmara acima de 0 °C), ou do tipo forçado por
gás quente ou resistência elétrica considerando o tempo útil de funcionamento para refrigeração
da unidade condensadora, por exemplo: em 24 h de um dia, o sistema pode operar 21 h para
refrigeração e 3 h para degelo. O tempo necessário para o ciclo de degelo será definido a partir
do projeto, e ajustado pelo controle em função da utilização.
São três os tipos de condensadores de uso comum: resfriados a ar, a água e evaporativos.
Devem ser executadas a manutenção preventiva e a limpeza periódica dos citados equipamentos. Tais
procedimentos permitirão o consumo de energia adequado e o aumento da vida útil do equipamento.
A temperatura de condensação de projeto varia em função também das condições climáticas externas.
Os condensadores resfriados a ar são os que apresentam menores custos, inicial e de manutenção,
envolvendo maiores custos de energia em virtude de temperaturas de condensação mais elevadas.
Deve-se observar que, em climas com grandes variações diárias da temperatura de bulbo seco, o
consumo de energia dos sistemas com condensadores resfriados a ar, a água ou evaporativos são
semelhantes.
Sistemas resfriados a água e evaporativos exigem um programa de tratamento da água para proteger
o equipamento da formação de incrustações e corrosão e controle do crescimento de matéria viva
(algas e fungos). Um profissional em tratamento químico da água deve ser consultado para estabelecer
e acompanhar um programa adequado às condições locais e compatíveis com os materiais utilizados
no equipamento.
Os condensadores exigem procedimentos e/ou controle de capacidade para manter um valor adequado
na pressão de condensação para operação do sistema.
Diversos métodos podem ser utilizados para controlar a capacidade do condensador, como:
c) condensador fracionado.
Em sistemas resfriados a água, uma válvula de controle de vazão deve ser instalada na tubulação
de saída, a fim de permitir a manutenção da pressão de condensação em níveis adequados.
Condensadores evaporativos oferecem um nível adicional de controle de capacidade, uma vez que
podem ser operados sem o sistema de distribuição de água em cargas reduzidas, operando como
condensadores a ar.
4.6 Degelo
Degelos periódicos são necessários para a remoção de neve ou gelo, pois sua acumulação nas
serpentinas afeta o desempenho térmico.
a) degelo natural: para temperaturas acima de 0 °C, deve ser mantido o funcionamento do ventilador
para a circulação do ar, e deve ser interrompida a circulação do fluido frigorífico;
b) degelo forçado: pode ser feito por aspersão de solução aquosa aquecida, resistência elétrica
ou por gás quente:
c) geralmente o degelo é acionado por tempo, podendo também ser acionado por demanda, por
exemplo, por meio de um sensor de temperatura entre as aletas do evaporador;
d) a bandeja de coleta de água e a tubulação de drenagem devem ser aquecidas para a remoção
do gelo acumulado e permitir a drenagem.
Utiliza a temperatura do ar acima de 0 °C para derreter o gelo acumulado, para isto, deve ser mantido
o funcionamento do ventilador para a circulação do ar, e interrompida a circulação do fluido frigorífico
pela parada do compressor ou pelo bloqueio da linha de líquido por meio da válvula solenoide.
Uma ou mais resistências elétricas são utilizadas para aquecer a serpentina, a bandeja e a tubulação
de drenagem de água.
Por meio da aspersão de solução sobre a serpentina e a bandeja de drenagem de água, é recomendável
o uso de resistência elétrica para manter o dreno desobstruído.
b) por demanda, por meio de parâmetro operacional; neste caso, o início do degelo se dá em resposta
a uma das seguintes condições:
b) por demanda, por meio de confirmação do parâmetro operacional previamente definido, como:
NOTA Os sistemas que utilizam a pressão ou a temperatura para concluir o período de degelo tendem
a preservar a integridade do produto e a consumir menos energia. Estas condições têm a vantagem de
compensar variações de carga térmica e das condições do ambiente ao longo do ano, permitindo reduzir o
número de períodos de degelo e o consumo de energia em comparação ao método que utiliza o temporizador.
NOTA A limpeza dos trocadores de calor e o degelo melhoram o desempenho e reduzem o consumo
de energia.
As casas de máquinas devem possuir um sistema de ventilação mecânica para remoção, se necessário,
do calor dissipado pelos equipamentos, além da diluição e exaustão do fluido frigorífico, caso haja
vazamentos, conforme as normas e legislações vigentes.
Para calcular a vazão de ar de ventilação para diluição e exaustão de vazamentos de fluidos frigoríficos,
recomenda-se consultar a ABNT NBR 16069.
4.7.3 Tubulação
5 Condicionamento de ar
O projeto de condicionamento de ar deve obedecer as ABNT NBR 16401-1, ABNT NBR 16401-2
e ABNT NBR 16401-3.
Nos cálculos das cargas de resfriamento e aquecimento, devem ser considerados os valores constan-
tes na ABNT NBR 16401-1, com os seguintes acréscimos:
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d) ocupação;
f) renovação de ar.
5.3.1 Dimensionamento
Os dutos devem ser dimensionados de forma que as velocidades do ar no duto principal de insuflação
não ultrapassem 10 m/s e as dos ramais secundários, 7,5 m/s. Os dutos de retorno devem ser
dimensionados com base em uma velocidade máxima de 6 m/s.
O projeto dos dutos de distribuição e de exaustão de ar deve ser feito conforme a ABNT NBR 16401-1.
5.3.2 Distribuição de ar
A distribuição e a insuflação de ar por meio de grelhas e difusores devem ser feitas em conformidade
com o cálculo da carga térmica interna e a renovação de ar necessária. Atenção especial deve ser dada
a parte frontal da loja devido à infiltração de ar pelas portas de entrada, concentração de pessoas na
área dos caixas e a outras regiões como eventos, áreas dissipadoras de calor e sistemas de admissão
e renovação de ar.
As grelhas de retorno devem estar localizadas de forma a evitar o curto-circuito de ar e garantir uma
adequada exaustão. Em casos onde expositores de múltiplas prateleiras são dispostos em oposição
um ao outro ao longo de um corredor, o ar de retorno deve ser tomado de forma a evitar a formação
de uma região fria no corredor.
Venezianas, registros e filtros de ar externo devem ser dimensionados para velocidades máximas de
2,5 m/s. A distribuição e a temperatura do ar em expositores abertos são prejudicadas pela exposição
às correntes de ar superiores a 0,2 m/s.
A recuperação de calor deve ser considerada em todas as unidades que rejeitem mais de 9 kW.
É possível obter aquecimento, seja da água, seja do ar aquecido, acima de 30 °C.
A recuperação de calor de sistemas frigoríficos deve ser obtida por meio de um trocador de calor, em
série, entre o compressor e o condensador, denominado trocador de recuperação de calor.
Válvula de três vias na linha de descarga, permitindo a instalação do recuperador de calor em paralelo
com o condensador, pode ser usada em casos excepcionais, devido à instabilidade de operação
do sistema e migração da carga do fluido frigorífico.
Sistemas frigoríficos são bastante complexos. A maioria das informações está contida nos manuais
de instalação e manutenção de vários dos fabricantes, os quais indicam o meio mais eficiente de uso
do equipamento ou modelo. Tais recomendações devem ser seguidas na medida do possível, sendo
os desvios dependentes da aplicação e da área geográfica na qual o equipamento será instalado.
6.2 Expositores
6.2.1 As temperaturas dos expositores devem ser ajustadas de acordo com Tabela 1.
a) aumento da mistura de ar da loja com o do expositor, aumentando, com isso, a carga no compressor;
f) aumento das necessidades de degelo, o que exige energia adicional para remover a neve das
serpentinas.
b) não empilhar produtos sobre a abertura de retorno de ar do expositor, para evitar a dissipação de
ar frio pelo corredor;
d) o uso de cobertura noturna, conforme recomendado pelo fabricante, pode reduzir o consumo de
energia;
e) alta concentração de expositores em uma única área da loja pode dificultar o conforto térmico nos
corredores;
i) não utilizar lâmpadas incandescentes em expositores, pois estas exigem que o refrigerador opere
por períodos mais longos para manter a temperatura dos produtos;
Evitar localizar unidades em áreas confinadas ou onde a admissão de ar possa ser afetada por outras
unidades ou por ar com particulados (cinza ou poeira) em geral, o que pode determinar pressões de
condensação elevadas. Observar que, para cada 5,5 °C de aumento na temperatura de condensação,
a unidade perde entre 6 % e 10 % de capacidade.
Ajustar os controles para manter a pressão de condensação adequada, sem que ocorram paradas
frequentes e compatíveis com o dispositivo de expansão, de forma a afetar a serpentina de resfriamento.
a) uso de válvulas reguladoras da pressão de condensação ajustadas para a menor pressão possível;
b) uso de controle da rotação do ventilador a fim de reduzir a vazão de ar pelo condensador (cuidado,
alguns motores de ventiladores não são projetados para operar a velocidades reduzidas). Lembrar
que:
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— motores monofásicos de polos sombreados podem usar sistemas de redução da tensão eficaz
(dimmer);
c) controles tipo liga-desliga do ventilador, ajustados para um diferencial compatível com a menor
temperatura de condensação (desliga) e a temperatura nominal de operação (liga). Nos casos em
que mais de um ventilador é usado, considerar a possibilidade de incluir um ou mais ventiladores
no controle, que devem ser separados em termos de fluxo de ar, para evitar que o ventilador
desligado gire ao contrário;
f) evitar misturar expositores com temperaturas de evaporação diferentes. Por exemplo, quando
expositores de sorvete operam no mesmo sistema que expositores de congelados, o consumo
de energia será superior, em virtude da operação do compressor a uma temperatura de evaporação
inferior, a fim de satisfazer as condições de temperatura do expositor de sorvetes. O mesmo
raciocínio se aplica aos expositores de frutas, verduras, de carnes, salas de preparação e outros
expositores. Considerar que a capacidade frigorífica do compressor em quilowatts de refrigeração
por quilowatt é menor a 2 °C do que a – 32 °C (ver 4.4.3).
c) o dimensionamento das tubulações deve ser feito conforme recomendado pelos manuais técnicos
para o fluido frigorífico utilizado na instalação;
d) as linhas de baixa temperatura devem ser isoladas termicamente, com barreira de vapor, com
material e espessura adequados;
f) a fixação da tubulação sobre o suporte deve ser feita com material de resistência, isolamento
térmico e barreira de vapor, compatíveis com a instalação;
g) aplicar controles na linha de sucção com cuidado, a fim de evitar perda de carga excessiva e
consequente redução na capacidade do compressor.
NOTA Este procedimento só pode ser utilizado em sistemas em que o produto requer temperaturas
superiores a 0 °C.
É recomendado o acionamento do degelo por demanda e não por tempo, para compensar variações
ambientais ou de carga na loja ao longo de um período de tempo, permitindo, com isso, a redução
do número de períodos de degelo em comparação com os procedimentos iniciados por temporizador.
Recomenda-se a condição de baixa umidade absoluta para as áreas em torno dos expositores,
conforme apresentado na Tabela 3. Em relação ao valor de conforto no ar-condicionado, permite uma
economia de energia elétrica superior a 10 % no funcionamento dos expositores, conforme referência
bibliográfica [3].
c) a melhor forma de controlar o calor sensível interno e o calor latente do ar externo, bem como
o calor latente interno, é projetando o equipamento com dois sistemas de condicionamento.
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d) que o sistema de controle seja elaborado com uma lógica simples e de variáveis de psicrometria
independentes entre si. Não é recomendável controlar a temperatura e a umidade interna por
meio da temperatura de bulbo seco e da umidade relativa, pois a umidade relativa depende
da temperatura de bulbo seco. O sistema de controle pode ler a temperatura de bulbo seco e
a umidade relativa com esses dois valores por meio de um cálculo de psicrometria, ele irá obter
o valor da umidade absoluta, este sim, independente da temperatura de bulbo seco;
Como os custos de energia elétrica são elevados, é necessário um controle de ligar e desligar os
aquecedores elétricos, por meio da leitura da umidade relativa do ambiente, que assegure que haja
condensação.
Limita os valores máximos de demanda elétrica, evitando que a operação exceda a demanda contra-
tada. Pode não ser possível limitar a demanda em todas as situações.
A seguir, tem-se uma relação de cargas elétricas que podem, potencialmente, ser desligadas visando
à limitação da demanda:
a) ar-condicionado:
b) refrigeração:
— não é recomendável;
c) padaria:
d) diversos:
São utilizados no controle do consumo de energia elétrica pela desativação de uma carga elétrica.
O equipamento que opere de acordo com os procedimentos dos ciclos de operação proporciona
a maior economia de energia sem afetar, de forma sensível, a operação da loja.
A rede de distribuição elétrica deve ser segmentada de forma a permitir o gerenciamento das cargas
de cada setor. A segmentação das redes elétricas deve considerar as necessidades do departamento.
O aquecimento da água pode utilizar o calor rejeitado das unidades condensadoras. É possível
satisfazer a maior parte das necessidades de água quente por meio da troca de calor com o gás de
descarga de uma unidade condensadora típica.
Para temperaturas da água acima de 40 °C, a recuperação de calor é uma opção a ser avaliada.
A disposição das canaletas para a tubulação de refrigeração deve ser feita de forma similar às da
elétrica, hidráulica e drenagem, de forma a permitir acesso para inspeção, manutenção e limpeza.
É recomendável que as linhas de refrigeração sejam as mais curtas e diretas possíveis, com um
número mínimo de conexões, com isolamento adequado, de forma a impedir condensação de vapor
de água ou a formação de gelo, o que requer um planejamento detalhado.
Os drenos dos expositores são direcionados para uma bandeja aquecida para coleta e evaporação
da água. Estas bandejas devem ser inspecionadas e higienizadas periodicamente. Devem ser
instalados pontos de drenagem próximos aos expositores, de forma a recolher a água proveniente
de limpeza e higienização.
O projeto e as instalações elétricas devem obedecer às normas e legislações vigentes, com especial
atenção ao aterramento dos expositores e demais equipamentos elétricos.
7.4 Refrigeração
O projeto dos componentes de refrigeração e das tubulações de interligação deve prever os itens
de segurança, desempenho e acesso de manutenção, previstos nas instruções do fabricante e normas
e documentos legais vigentes.
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É fundamental, para assegurar o desempenho e a confiabilidade de uma instalação, que esta seja
analisada e certificada, por meio de testes, ajustes e balanceamento.
7.6 Comissionamento
Bibliografia
[3] Sweetser, Richard. Supermarket Relative Humidity & Display – Case Performance HPAC Heating/
Piping/ Air Conditioning Engineering (Artigo) (Fev.2000)
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