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CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.

790/0001-95

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 16655-1

Primeira edição
08.02.2018

Instalação de sistemas residenciais


de ar-condicionado — Split e compacto
Parte 1: Projeto e instalação
Installation of residential air conditioning systems — Split and compact
Part 1: Design and installation
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

ICS 23.120; 97.040.30 ISBN 978-85-07-07409-0

Número de referência
ABNT NBR 16655-1:2018
18 páginas

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Sumário Página

Prefácio.................................................................................................................................................v
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
4 Requisitos............................................................................................................................4
4.1 Gerais ..................................................................................................................................4
4.2 Planejamento da instalação...............................................................................................4
4.2.1 Viabilidade da instalação da unidade externa..................................................................4
4.2.2 Viabilidade da instalação da unidade interna...................................................................4
4.2.3 Viabilidade da instalação elétrica......................................................................................5
4.2.4 Viabilidade da instalação da tubulação do fluido frigorífico..........................................5
4.3 Projeto da instalação..........................................................................................................5
4.4 Fatores de dimensionamento físico, resistência mecânica e de corrosão dos
suportes interno e externo ................................................................................................6
4.4.6 Tempo de vida útil do suporte...........................................................................................7
4.4.7 Dimensões e fixação...........................................................................................................7
4.4.8 Resistência à radiação solar .............................................................................................8
4.4.9 Resistência ao fogo............................................................................................................8
4.4.10 Inspeção periódica..............................................................................................................8
4.5 Execução da instalação......................................................................................................8
4.5.1 Preparação da instalação...................................................................................................8
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4.5.2 Instalação da tubulação de fluido frigorífico....................................................................8


4.5.3 Partida inicial ....................................................................................................................10
4.5.4 Dreno de água ..................................................................................................................10
4.5.5 Instalação elétrica.............................................................................................................10
5 Instalação da unidade evaporadora e condensadora acessível para manutenção ... 11
6 Manutenção preventiva e corretiva................................................................................. 11
Anexo A (informativo) Filtragem e renovação de ar.........................................................................12
Anexo B (normativo) Procedimentos para a partida inicial.............................................................13
Anexo C (normativo) Fixação em paredes .......................................................................................14
C.1 Requisitos para fixação em paredes...............................................................................14
C.2 Estruturas de concreto armado.......................................................................................14
C.3 Paredes em alvenaria, drywall ou madeira.....................................................................15
C.4 Suportes instalados em áreas com risco de corrosão..................................................16
Anexo D (normativo) Procedimentos básicos para a instalação de tubos com isolamento .......17
Bibliografia..........................................................................................................................................18

Figuras
Figura C.1 ‒ Exemplo de fixação de suporte em base de concreto armado................................14
Figura C.2 ‒ Exemplo de fixação de suporte tipo mão-francesa em base de concreto armado ..... 15
Figura C.3 ‒ Exemplo de fixação de suporte em base de alvenaria, dry-wall e madeira ...........15

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Figura C.4 ‒ Fixação de suporte tipo mão-francesa em base de alvenaria, dry-wall


e madeira ...........................................................................................................................16

Tabela
Tabela A.1 ‒ Vazão eficaz mínima de ar exterior para ventilação..................................................12
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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE),
são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma.

A ABNT NBR 16655-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Refrigeração, Ar-condicionado, Ventilação
e Aquecimento (ABNT/CB-055), pela Comissão de Estudo de Equipamentos de Expansão Direta
Divididos (CE-055:002.005). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08, de
28.08.2017 a 26.10.2017.

A ABNT NBR 16655, sob o título geral “Instalação de sistemas residenciais de ar-condicionado – Split
e compacto”, tem previsão de conter as seguintes partes:

—— Parte 1: Projeto e instalação;


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—— Parte 2: Procedimento para ensaio de estanqueidade, desidratação e carga de fluído frigorífico;

—— Parte 3: Método de cálculo da carga térmica residencial.

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope
This Part of ABNT NBR 16655 the describes the minimum requirements for the design, manufacture,
and installation of the mounting brackets of the external units in any application of compact units and
divided with capacity of up to 18 kW (60,000 BTU/h), and the the procedures to ensure that installation,
performance, operation and reliability to satisfy the end user.

It applies to residential facilities of air conditioning for compact and split equipment, whose maximum
capacity is up to 18 kW (60,000 BTU/h) in nominal conditions described in AHRI 210/240.

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Instalação de sistemas residenciais de ar-condicionado — Split e compacto


Parte 1: Projeto e instalação

1 Escopo
Esta Parte da ABNT NBR 16655 descreve os requisitos mínimos do projeto, fabricação e instalação
dos suportes de fixação das unidades externas em qualquer aplicação de unidades compactas e
divididas com capacidade de até 18 kW (60 000 BTU/h), e descreve os procedimentos para assegurar
que a instalação, o desempenho, a operação e a confiabilidade satisfaçam o usuário final.
Esta Parte da ABNT NBR 16655 se aplica a instalações residenciais de condicionamento de ar para
equipamentos compactos e divididos, cuja capacidade máxima é de até 18 kW (60 000 BTU/h) nas
condições nominais descritas na AHRI 210/240.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refer-
ências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 5410, Instalações elétricas de baixa tensão
ABNT NBR 5674, Manutenção de edificações – Requisitos para o sistema de gestão de manutenção
ABNT NBR 13971, Sistemas de refrigeração, condicionamento de ar, ventilação e aquecimento –
Manutenção programada
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ABNT NBR 14432, Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações –


Procedimento
ABNT NBR 15575-4, Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 4: Requisitos para os sistemas
de vedações verticais internas e externas – SVVIE
ABNT NBR 16280, Reforma em edificações – Sistema de gestão de reformas – Requisitos
ABNT NBR 16401-1, Instalações de ar-condicionado – Sistemas centrais e unitários – Parte 1: Projetos
das instalações
ABNT NBR 16401-3, Instalações de condicionamento de ar – Sistemas centrais e unitários –
Parte 3: Qualidade do ar interior
ABNT NBR 16655-2, Instalação de sistemas residenciais de ar-condicionado – Split e compacto –
Parte 2: Procedimento para ensaio de estanqueidade, desidratação e carga de fluído frigorífico
ABNT NBR 16655-3, Instalação de sistemas residenciais de ar-condicionado – Split e compacto –
Parte 3: Método de cálculo da carga térmica residencial
ABNT NBR 6323, Galvanização por imersão a quente de produtos de aço e ferro fundido – Especificação
ISO 16890-1, Air filters for general ventilation – Part 1: Technical specifications, requirements and
classification system based upon particulate matter efficiency (ePM)
AHRI 210/240, Performance rating of unitary air conditioning & air-source heat pump equipment

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3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
condicionador de ar
equipamento completo e autossuficiente para resfriar/aquecer um ambiente a ser condicionado para
conforto humano
NOTA Pode incluir componentes para a qualidade (filtragem e renovação) e distribuição do ar interior.

3.1.1
condicionador de ar residencial
equipamento completo e autossuficiente para resfriar/aquecer um ambiente residencial a ser condi-
cionado para conforto humano
NOTA Pode incluir componentes para a qualidade (filtragem e renovação) e distribuição do ar interior,
limitados até 18 kW (60 000 BTU/h).

3.1.2
condicionador de ar portátil
equipamento com todo o circuito de refrigeração/aquecimento contido em um corpo único destinado a
ser utilizado no interior do ambiente a ser condicionado, individual e único (zona simples de controle
térmico), que realiza a rejeição de calor através de dutos flexíveis com engate rápido conectados a
aberturas externas na parede ou janelas
NOTA Estes equipamentos não são fixos na parede ou no piso, por isso podem ser movimentados para
qualquer ponto da residência onde seja previsto um par de aberturas para conexão de sua tomada e descarga
de ar quente.

3.1.3
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condicionador de ar compacto de janela


equipamento com todo o circuito de refrigeração/aquecimento contido em um corpo único destinado a
ser utilizado no interior do ambiente a ser condicionado, individual e único (zona simples de controle
térmico), instalado em janelas ou parede de modo que sua parte frontal fique no interior do ambiente
condicionado e circule o ar destinado ao resfriamento/aquecimento, e sua parte traseira fique externa,
permitindo a circulação de ar para rejeição/absorção de calor

3.1.4
condicionador de ar dividido
mini-split
equipamento dividido, no qual o circuito de refrigeração/aquecimento é separado em duas unidades;
uma interna do tipo parede, piso, teto, cassete ou embutida com pequena rede de dutos, com motores
elétricos monofásicos, e a outra externa que são interligadas por um par de tubulação de fluido frigo-
rífico e cabeamento elétrico formando um equipamento autossuficiente
NOTA Este equipamento possui capacidade máxima de 18 kW (60 000 BTU/h).

3.1.5
condicionador de ar dividido
multi-split
equipamento dividido, onde o circuito de refrigeração/aquecimento é separado em duas ou mais uni-
dades internas; do tipo parede, piso-teto, cassete ou embutida com pequena rede de dutos, sempre
com motores elétricos monofásicos e uma única unidade externa com compressor que são interliga-
das por um par de tubulação de fluido frigorífico e cabeamento elétrico para cada unidade interna
NOTA Este equipamento possui capacidade máxima de 18 kW (60 000 BTU/h).

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3.1.6
condicionador de ar dividido central
multi-split VRF
equipamento dividido, no qual o circuito de refrigeração/aquecimento é separado em duas ou mais
unidades internas; de insuflação direta ou por rede de dutos e difusores de ar, cada uma operada e
controlada de forma independente das demais, quanto ao fluxo de fluido frigorífico
NOTA 1 São supridas com fluido frigorífico em fluxo variável (VRF/inverter) por uma ou mais unidades
condensadoras centrais, instaladas externamente (designada unidade externa).

NOTA 2 São Interligadas por cabeamento elétrico e um par de tubulações de fluido frigorífico, no caso de
unidades quente e frio, não simultâneos ou por três tubos no caso de unidades, quente e frio simultâneo a
partir da unidade externa.

3.2
edifícação multifamiliar
construção com multiplas residências

3.3
profissional qualificado
trabalhador que comprovar conclusão de curso específico na área, reconhecido pelo sistema oficial
de ensino [8]

3.4
profissional habilitado
trabalhador previamente qualificado e com registro no competente conselho de classe [8]

3.5
profissional capacitado
trabalhador que receba capacitação sob orientação e responsabilidade de profissional habilitado e
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autorizado e que trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado [8]

3.6
residência
construção única completa e independente que fornece ambientes para morar, dormir, cozinhar e uso
sanitário para uma ou mais pessoas

3.7
suporte de fixação
dispositivo empregado para posicionar, sustentar e fixar a unidade na estrutura da edificação,
ver Anexo C

3.8
unidade externa
conjunto de componentes projetados de forma específica, para condensar ou evaporar o fluido frigo-
rífico pela rejeição ou absorção de calor. A unidade consiste de um ou mais compressores, motores,
trocadores de calor, reservatórios de líquido, (quando requerido), e acessórios necessários, montados
em um gabinete comum

3.9
unidade interna
conjunto de componentes projetados de forma específica, para condensar ou evaporar o fluido frigorífico
pela rejeição ou absorção de calor. A unidade consiste, motores, trocadores de calor, dispositivos de
expansão e acessórios necessários, montados em um gabinete comum

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4 Requisitos
4.1 Gerais

As atividades de planejamento, projeto, instalação, operação e manutenção devem estar em confor-


midade com as recomendações dos manuais de instalação, operação e manutenção do fabricante,
de normas e de legislações vigentes e devem ser realizadas por profissionais devidamente qualifica-
dos ou capacitados sob a orientação de responsável técnico habilitado, conforme as ABNT NBR 5674
e ABNT NBR 16280. A instalação da unidade externa deve atender a ABNT NBR 15575-4, no tocante
ao acesso, manutenção, carga suspensa, estanqueidade e acústica.

4.2 Planejamento da instalação

A análise do local de instalação das unidades internas e das unidades externas deve atender aos
critérios de 4.2.1 a 4.2.4.

4.2.1 Viabilidade da instalação da unidade externa

4.2.1.1 Fachada

O proprietário deve verificar a possibilidade e aprovação de instalação por parte do condomínio e/ou
o responsável técnico, permitindo o acesso para manutenção.

4.2.1.2 Terraço

O profissional qualificado deve verificar a existência de terraço com possibilidade de instalação;


evitando a recirculação do ar e permitindo o acesso para manutenção. Para a instalação em marquise,
a carga adicional deve ser aprovada por um profissional habilitado.
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4.2.1.3 Fixação externa do suporte

Para fixação externa do suporte os seguintes procedimentos devem ser atendidos, ver também o
Anexo C:

a) no caso da necessidade da instalação com suporte na fachada, o proprietário deve informar o tipo
de material de base (substrato) da parede;

b) o profissional qualificado deve informar a forma de fixação e tipo de suporte adequado, conforme
o elemento estrutural e a carga a ser suportada, (ver 4.4);

c) o profissional capacitado deve informar a posição do ponto de drenagem de água e o acesso para
a manutenção. No caso das unidades de refrigeração/aquecimento, deve ser previsto o dreno da
unidade externa-interna;

d) o proprietário deve providenciar a tubulação de drenagem da água condensada;

e) prever o ponto de força junto à unidade externa.

4.2.2 Viabilidade da instalação da unidade interna

Para a viabilidade da instalação da unidade interna, os seguintes procedimentos devem ser verificados:

a) a estimativa da carga térmica em função do local e uso;

b) a distribuição de ar para conforto das pessoas (velocidade do ar e temperatura);

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c) a previsão do ponto e encaminhamento da tubulação de drenagem;

d) o acesso para manutenção, substituição de filtros e higienização;

e) prever o ponto de força junto às unidades.

4.2.3 Viabilidade da instalação elétrica

Para a viabilidade da instalação elétrica, os seguintes procedimentos devem ser atendidos:

a) possibilidade ou aprovação de instalação por parte do condomínio, quando for o caso;

b) compatibilidade da fiação elétrica, e dos dispositivos de proteção desde o ponto de medição,


por parte da concessionária de energia elétrica deve ser verificada e viabilizada por profissional
habilitado;

c) alimentação do quadro de força até as unidades deve ser independente e dimensionada por
profissional habilitado;

d) fiação elétrica de força e comando deve ser protegida por conduítes.

e) unidades, interna e externa devem ser protegidas de forma independente por fusíveis ou disjun-
tores contra sobrecarga e curto-circuito. Um único disjuntor protege a unidade externa, mas não
protege a unidade interna, que em alguns casos a sobrecarga ou curto circuito pode provocar
fogo na unidade.

f) atender aos requisitos da ABNT NBR 5410.

4.2.4 Viabilidade da instalação da tubulação do fluido frigorífico


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Para a viabilidade da instalação da tubulação do fluido frigorífico, os seguintes requisitos devem ser
atendidos:

a) respeitar os limites de distância e desnível entre a unidade interna e externa, de acordo com as
orientações do fabricante;

b) respeitar os diâmetros das tubulações frigoríficas indicados pelo fabricante;

c) encaminhamento e suportes da tubulação;

d) isolamento térmico com barreira de vapor, com as emendas vedadas e protegidas contra infiltração
de água;

e) acabamento compatível com as características da arquitetura da edificação.

4.3 Projeto da instalação

A estimativa de carga térmica deve ser elaborada por profissional qualificado, utilizando programas de
computador, planilhas eletrônicas ou de forma simplificada, conforme ABNT NBR 16655-3.

A escolha dos tipos e capacidades das unidades internas, bem como as externas, deve ser feita a
partir dos dados abordados em 4.2 e da carga térmica calculada.

Após a aprovação do orçamento, deve ser elaborado um projeto de construção civil, instalações
mecânicas e elétricas em conformidade com a ABNT NBR 16280.

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O projeto deve contemplar no mínimo os seguintes requisitos:

a) memorial descritivo com a estimativa de carga térmica e nível de ruído, conforme a ABNT NBR 16401-1,
aos catálogos de instalação, de operação e de manutenção do fabricante do equipamento;

b) arranjo físico com a posição dos equipamentos e encaminhamento das tubulações;

c) esquema elétrico de força, com dimensionamento das proteções e diâmetros dos cabos;

d) termo de entrega de instalação, com os parâmetros de funcionamento;

e) pré-seleção do equipamento de referência;

f) capacidade de refrigeração e consumo elétrico em condições mínima, máxima e nominal;

g) arranjo físico da instalação, posicionamento da unidade interna e externa (dreno, encaminhamento


da tubulação de fluido frigorífico, interligação elétrica e acesso seguro para fixação e manutenção
dos equipamentos), ver Anexo C;

h) isolamento térmico das tubulações de fluido frigorífico compatíveis com o material e diâmetro,
temperatura de operação, espessura dimensionada para reduzir a perda de calor, barreira de
vapor para evitar a condensação superficial da água e protegido da exposição ao sol.

4.4 Fatores de dimensionamento físico, resistência mecânica e de corrosão dos


suportes interno e externo

4.4.1 Os suportes devem ter o termo de garantia do produto, manual de instalação e manual de
manutenção, fornecidos pelo fabricante.
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4.4.2 Nas aplicações das unidades internas:

a) modelo piso-teto, devem ser feitas com um suporte dimensionado para que cada uma das mãos
francesas seja capaz de suportar o peso apresentado, conforme 4.4.4;

b) modelo cassete, devem ser feitas por meio de barra roscada em chumbadores no teto que sejam
capazes de suportar o peso apresentado conforme 4.4.4

c) devem ser instaladas conforme recomendação do fabricante.

4.4.3 Os suportes da unidade externa do equipamento devem ser dimensionados para que cada
uma das mãos francesas seja capaz de suportar o peso apresentado conforme 4.4.4.

4.4.4 O dimensionamento do par de suportes deve ser feito considerando-se 6 vezes o peso da
unidade condensadora incluindo os coeficientes de segurança para a instalação, operação e previsão
de corrosão, ver Anexo C.

NOTA O peso mínimo da unidade condensadora é de 40 kg.

4.4.5 Os requisitos descritos a seguir devem constar no manual de instalação e manutenção dos
suportes:

a) não pode sofrer deformação permanente após a instalação;

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b) não pode deformar ou apresentar qualquer dano à parede e aos elementos de fixação, ver Anexo C;

c) os ensaios devem ser feitos em um dispositivo de estrutura metálica, devidamente dimensionado


pelo laboratório, para travamento do suporte à maquina que será utilizada para os ensaios de
fixação prevista no Anexo C.

d) a carga de ensaio deve ser feita a 1/3 da ponta do suporte, deve-se considerar a posição real
do equipamento no suporte e atender às orientações do fabricante quanto ao distanciamento do
equipamento à parede;

e) o ensaio de resistência mecânica deve ser feito com o parafuso de mesmas características que o
recomendado pelo fabricante;

f) é de responsabilidade do fabricante do suporte fornecer o manual de instalação e a tabela de


seleção do suporte, em função do peso da unidade externa.

4.4.6 Tempo de vida útil do suporte

4.4.6.1 O tempo mínimo de vida útil do suporte deve ser de cinco anos a partir da data de instalação,
para qualquer situação e aplicação, mantendo as suas características originais de resistência mecânica
e de corrosão.

4.4.6.2 O prazo para a troca do suporte deve ser recomendado pelo fabricante ou quando um exame
visual condenar o suporte por pontos de corrosão ou de deformação.

4.4.6.3 Deve ser realizada uma inspeção visual anual e recomendar a troca em caso de qualquer
deformação ou corrosão com laudo fornecido pelo profissional habilitado.

4.4.6.4 O suporte deve ter identificação clara e indelével do fabricante e da data de fabricação para
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a sua rastreabilidade.

4.4.7 Dimensões e fixação

4.4.7.1 As dimensões do suporte devem atender às recomendações do fabricante da unidade


externa (condensadora), para permitir a correta circulação do ar, sem reduzir a vazão ou provocar a
recirculação do ar.

4.4.7.2 Na ausência de informações por parte do fabricante, a distância mínima deve ser de 200 mm
da face da unidade externa (condensadora) até a parede.

4.4.7.3 Atender as recomendações de instalação do fabricante do equipamento é fundamental para


assegurar o correto desempenho da unidade externa.

4.4.7.4 O elemento de fixação deve ser compatível com o material da parede, ver Anexo C,
por exemplo:

a) para paredes de concreto, podem ser usados chumbadores com cones, jaquetas, parafusos e
arruelas de encosto em aço;

b) para paredes de alvenaria, dry-wall ou madeira devem ser usados prisioneiros roscados com
arruelas de encosto e porcas em aço do lado externo da vedação com chapa de apoio, arruelas
e porcas em aço do lado interno da vedação.

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O suporte deve ser instalado e fixado na parede conforme as orientações do fabricante do suporte e
da análise do estado da parede pelo profissional qualificado (conforme Anexo C).

Os elementos de fixação devem ser projetados para permitir a remoção de um elemento de fixação
por vez para inspeção ou substituição.

4.4.8 Resistência à radiação solar

O suporte deve ser fabricado com material resistente à radiação solar, quanto à temperatura e degra-
dação pelos raios UV, mantendo as suas características originais sem perder as suas propriedades
mecânicas, dentro de um prazo mínimo conforme 4.4.6.

4.4.9 Resistência ao fogo

O fabricante deve informar o tempo de resistência ao fogo do suporte em condições de instalação.

A especificação e a seleção do suporte de fixação devem ser feitas por profissional qualificado, consi-
derando-se o tipo da edificação e sua altura, conforme ABNT NBR 14432.

Em caso de incêndio, o conjunto da unidade externa, o seu suporte e os elementos de fixação devem
ser substituídos. Um profissional habilitado deve aprovar a nova instalação.

4.4.10 Inspeção periódica

O profissional capacitado deve fazer uma inspeção visual do suporte das unidades internas e externas,
no mínimo a cada doze meses.

Caso haja pontos de corrosão ou alguma deformação, o profissional qualificado deve ser comunicado.
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O usuário deve convocar o profissional qualificado, a cada cinco anos, para fazer uma inspeção com-
pleta no sistema de fixação: parafusos, buchas de fixação e suporte, conforme a especificação do
fabricante do suporte e acessórios.

4.5 Execução da instalação

A execução da instalação deve atender aos requisitos do projeto específico, conforme 4.3, recomen-
dações do fabricante, Normas e/ou guias de boas práticas para uso do ferramental necessário.

4.5.1 Preparação da instalação

Para a preparação da instalação, os seguintes requisitos devem ser observados, conforme projeto:

a) marcação do local de instalação;

b) encaminhamento, previsão de furação, canaleta de passagem da tubulação, isolamento de fluido


frigorífico e da interligação elétrica, ver Anexo D;

c) ponto de dreno (escoamento e caimento).

4.5.2 Instalação da tubulação de fluido frigorífico

A instalação da tubulação de fluido frigorífico é fundamental para assegurar o correto desempenho e a


confiabilidade de operação. Os equipamentos de diferentes fabricantes ou mesmo diferentes tipos podem

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exigir um diferente projeto de instalação, seja no diâmetro, na forma, quantidade dentre outros tornando o
processo de preparação de instalação de alto risco para o equipamento a ser instalado no futuro.

4.5.2.1 Instalação da tubulação frigorífica, sem a instalação do equipamento

Não é recomendável a preparação para a instalação da tubulação frigorífica, sem a instalação do


equipamento, devido às seguintes não conformidades:

a) diâmetro da tubulação e/ou forma incompatível;

b) contaminação com resíduos sólidos ou com umidade interna;

c) tubulação sem pressão devido a vazamento;

d) falta de fechamento nas extremidades (lacre) para impedir a entrada de contaminantes;

e) deformações e os amassamentos que dificultam o fluxo de fluído frigorífico;

f) isolamento deficiente, quanto ao material, espessura, danos de instalação e sem estanqueidade,


quanto ao vapor de água;

g) falta de informação quanto aos detalhes da instalação embutida.

NOTA Recomenda-se que, caso seja feita a preparação da infraestrutura, o equipamento a ser instalado
atenda as mesmas características técnicas do projeto original.

4.5.2.2 Dimensionamento e instalação das tubulações de fluido frigorífico

4.5.2.2.1 Especificação da tubulação de fluido frigorífico


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As tubulações de interligação devem ser fabricadas com materiais compatíveis conforme apresentado
pelo fabricante do fluido frigorífico e do óleo lubrificante na folha de dados de segurança do material e
aprovado pelo fabricante do equipamento.

4.5.2.2.2 Especificação do isolamento

O isolante térmico a ser instalado sobre as tubulações de fluidos frigoríficos devem atender aos
seguintes requisitos:

a) reduzir a perda ou ganho de calor;

b) minimizar o risco da condensação de vapor de água sobre a tubulação;

c) possuir proteção contra altas temperaturas;

d) barreira de vapor contra a infiltração de água condensada no isolamento térmico.

Os isolantes térmicos não podem ser aplicados fora da sua faixa de temperatura, para não haver
comprometimento de suas características, ver Anexo D.

NOTA 1 A faixa de temperatura de aplicação do isolante térmico pode ser consultada com o fabricante.

NOTA 2 O fabricante do equipamento de ar-condicionado pode ser consultado sobre as temperaturas de


operação das linhas de interligação entre a unidade interna e externa.

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4.5.2.2.3 Montagem do isolamento na tubulação

Os procedimentos de montagem do isolamento térmico sobre a tubulação estão descritos no Anexo D.

4.5.2.2.4 Colocação da tubulação isolada no local de encaminhamento

Para a instalação composta com solda, pressurização para localização de eventuais vazamentos
e a eliminação destes, vácuo, para remoção de incondensáveis e umidade interna carga do fluido
frigorífico e se necessário o óleo lubrificante, ver ABNT NBR 16655-2.

4.5.3 Partida inicial

Os procedimentos para partida inicial são apresentados no Anexo B.

4.5.4 Dreno de água

O dreno de água deve ser projetado e instalado durante a construção. No caso de construções já exis-
tentes um estudo deve ser feito e executado pelo profissional qualificado conforme as recomendações
do fabricante.

O projeto do dreno deve considerar os seguintes pontos:

a) tubulação mínima de 20 mm (¾”) de polegada;

b) considerar que cada evaporadora pode condensar em torno de 1 L/h (12 000 BTU/h);

c) unidade quente e frio devem possuir dreno tanto na unidade externa como na unidade interna;

d) os drenos devem possuir sifão para auxiliar a drenagem da água (diferencial de pressão) e impedir
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a entrada de odores (selo líquido);

e) a descarga do condensado é vedada junto a ralos de rede de esgoto e sobre a passagem de


pessoas;

f) a tubulação deve ser projetada de forma a permitir a sua limpeza e desobstrução;

g) a tubulação deve prever um caimento mínimo de 1 %, caso não seja possível utilizar uma moto-
bomba.

4.5.5 Instalação elétrica

4.5.5.1 Ponto de força da unidade interna (evaporador) e unidade externa (condensador)

O profissional qualificado deve fornecer informações mínimas para a correta identificação dos pontos
da instalação elétrica, conforme descrito a seguir:

a) encaminhamento das tubulações dos eletrodutos da fiação de força e comando;

b) previsão dos pontos de energia elétrica, dimensionamento dos componentes elétricos, fiação de
força e disjuntor;

c) ponto de força e conexões;

d) aterramento;

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e) preparação para instalação futura: diâmetro e especificação dos eletrodutos;

f) dimensionamento da fiação elétrica em função da queda de tensão na partida;

g) dados elétricos de operação: tensão elétrica nominal, mínima e máxima, corrente elétrica nominal,
de partida;

h) ruído eletromagnético provocado pelo variador de frequência eletrônico da unidade externa, que
interfiram nos equipamentos eletrônicos sensíveis.

4.5.5.2 A instalação elétrica deve estar em conformidade com a ABNT NBR 5410 e atender às
recomendações do manual do fabricante.

5 Instalação da unidade evaporadora e condensadora acessível para manutenção


Deve ser informado pelo profissional qualificado, o ponto escolhido e o sistema de fixação que permi-
tem o acesso para a limpeza, operação e manutenção da unidade externa e da unidade interna.

Recomenda-se que no projeto do edifício, os pontos de instalação dos equipamentos internos e exter-
nos sejam previstos, oferecendo aos seus clientes um projeto orientativo.

6 Manutenção preventiva e corretiva


As atividades de verificação de desempenho, manutenção preventiva e corretiva devem ser feitas pelo
profissional qualificado, conforme a recomendação do fabricante e os requisitos da ABNT NBR 13971.
As inspeções periódicas devem ser feitas conforme Seção 4.4.10.
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Anexo A
(informativo)

Filtragem e renovação de ar

A filtragem do ar para instalações residenciais apresenta duas situações distintas:

a) eficiência de filtragem no equipamento 5 % PM2,5 (menor que G4) a filtragem do ar externo deve
ser 95 % PM2,5 (F9);

b) eficiência de filtragem no equipamento de 15 % PM2,5 (G4) a filtragem do ar externo pode ser


35 % PM2,5 (M5).

Os dados estão em conformidade com a ABNT NBR 16401-3.

Recomenda-se que a eficiência de filtragem G4, M5 e F9, seja conforme a ISO 16890-1.

A Tabela A.1 apresenta simulações com dados extraídos da ABNT NBR 16401-3 para quarto e sala de
estar. Os valores utilizados no cálculo consideram um valor por pessoa somado a um valor por área
útil ocupada.

Como referência, calcula-se o valor combinado de pessoas e a área, dividindo este valor pela área útil
ocupada, obtendo-se o valor recomendado de renovação de ar que é de no mínimo 1 L/s.m2.

A característica para ventilação de uma residência é que a renovação de ar depende da área útil ocu-
pada e não do número de pessoas, conforme Equação 1 e Tabela A.1.
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Tabela A.1 ‒ Vazão eficaz mínima de ar exterior para ventilação


Pessoas Fp Fa Vazão
Local Pessoas m2
por 100 m2 L/s pessoa L/s.m2 L/s
Recomendado
– – 1,0 2 12 12
para quarto
Recomendado
– – 1,0 4 20 20
para sala de estar

Vef = Pz . Fp + Az . Fa (1)

onde

Vef é a vazão eficaz de ar exterior, expressa em litros por segundo (L/s);

Fp é a vazão por pessoa, expressa em litros por segundo (L/s.pessoa);

Fa é a vazão por área útil ocupada, expressa em litros por segundo multiplicada por metro
quadrado (L/s.m2);

Pz é o número máximo de pessoas na zona de ventilação;

Az é a área útil ocupada pelas pessoas, expressa em metros quadrados (m2).

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Anexo B
(normativo)

Procedimentos para a partida inicial

B.1 Partida inicial (start-up) é fundamental para assegurar ao cliente final o desempenho correto do
seu equipamento, comprovando os parâmetros de operação.

B.2 Os procedimentos são realizados conforme as recomendações do fabricante e as seguintes


orientações:

a) lista de verificações (check list);

b) inspeção visual;

c) inspeção elétrica;

d) ensaio do dreno;

e) nível de vibração e ruído;

f) medição dos parâmetros no modo refrigeração, recomenda-se que a temperatura de bulbo seco
do ar externo esteja acima de 20 °C;

g) medição dos parâmetros no modo aquecimento, recomenda-se que a temperatura de bulbo seco
do ar externo seja inferior a 16 °C;
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h) análise do desempenho do equipamento, recomenda-se verificar o diferencial de temperatura


de bulbo seco entre a entrada e a saída do ar no ciclo de refrigeração, de (12 °C a 16 °C) e a
temperatura de insuflação de (9 °C a 13 °C), ou parâmetros indicados pelo fabricante;

i) o profissional qualificado entrega o relatório confirmando a correta instalação e desempenho do


equipamento, conforme documentação fornecida pelo fabricante;

j) o profissional qualificado orienta o usuário final na operação do equipamento e seus controles,


bem como, entrega do produto e o manual de operação fornecido pelo fabricante.

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Anexo C
(normativo)

Fixação em paredes

C.1 Requisitos para fixação em paredes


C.1.1 As Figuras C.1 e C.2 mostram como devem ser instalados os sistemas de fixação e ancoragem
dos suportes para a instalação da unidade externa do condicionador de ar dos tipos divididos (split)
e compactos (janelas).

C.1.2 As recomendações das formas diferentes dos tipos de ancoragem em função dos substratos
de paredes tem por objetivo garantir a segurança no travamento dos suportes às superfícies verticais,
constituídas por diversos tipos de materiais (como exemplo, concreto, alvenaria, drywall e madeira),
com resistências mecânicas particulares. Apresentamos a seguir algumas estratégias de fixação e
ancoragem que podem ser adotadas conforme a base de apoio, a seguir ver Figuras de C.1, a C.4.

C.2 Estruturas de concreto armado


As Figuras C.1 e C.2 deste Anexo contêm requisitos que devem ser utilizados na ancoragem dos
suportes chumbadores ou prisioneiros de tração metálicos, parafusos, porcas e arruelas de encosto
em aço, em cada ponto de fixação das hastes dos suportes (em número a ser definido por cada
fabricante).
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NOTA Estes elementos de ancoragem também apresentam bom desempenho em situação de incêndio,
contribuindo para retardar a provável queda do aparelho de condicionamento de ar split, conforme [3].

Recomenda-se que o número de pontos de fixação seja definido pelo fabricante, considerando-se os
requisitos de segurança, ver exemplos apresentados nas Figuras C.1 a C.4.

Parede maciça, vigas e pilares (concreto)

Chumbadores com cones, jaquetas,


parafusos e arruelas de encosto em aço
ou Prisioneiros roscados com cones,
jaquetas, arruelas de encosto e porcas em aço

Parafuso
Arruela
Jaqueta
Cone

Figura C.1 ‒ Exemplo de fixação de suporte em base de concreto armado

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Parede maciça, vigas e pilares (concreto)

Chumbadores com cones, jaquetas,


parafusos e arruelas de encosto em aço
ou Prisioneiros roscados com cones,
jaquetas, arruelas de encosto e porcas em aço

Parafuso
Arruela
Jaqueta
Cone

Figura C.2 ‒ Exemplo de fixação de suporte tipo mão-francesa em base de concreto armado

C.3 Paredes em alvenaria, drywall ou madeira


As Figuras C.3 e C.4 devem ser utilizadas na ancoragem dos suportes prisioneiros roscados de aço
em cada ponto de fixação das hastes dos suportes (em número a ser definido pelo fabricante).

Os prisioneiros devem ser fixados externamente com arruelas de encosto e porcas em aço auto-
travantes e, internamente, com chapas de apoio (que aumentam a área de contato com a superfície
da base), arruelas e porcas de aço.
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Interior Exterior
Parede de alvenaria, Drywall ou madeira

Prisioneiros roscados com arruelas


de encosto e porcas em aço do lado externo
da vedação e com chapas de apoio, arruelas
e porcas em aço do lado interno da vedação

Chapa de
apoio
Porca
Prisioneiro Porca
Arruela Arruela

Figura C.3 ‒ Exemplo de fixação de suporte em base de alvenaria, dry-wall e madeira

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Interior Exterior
Parede de alvenaria, Drywall ou madeira

Prisioneiros roscados com arruelas


de encosto e porcas em aço do lado externo
da vedação e com chapas de apoio, arruelas
e porcas em aço do lado interno da vedação

Chapa de
apoio
Porca
Prisioneiro Porca
Arruela Arruela

Figura C.4 ‒ Fixação de suporte tipo mão-francesa em base de alvenaria, dry-wall e madeira

C.4 Suportes instalados em áreas com risco de corrosão


Podem ser utilizados como elementos de fixação, para suportes instalados em áreas com risco de
corrosão materiais com galvanização a frio.

Para suportes instalados em áreas de médio e alto risco de corrosão, como zonas litorâneas (até 40 km
da costa), industriais e de florestas tropicais, todos os elementos de fixação e ancoragem devem ser
de materiais galvanizados a fogo (450 °C), conforme a ABNT NBR 6323. Além disso, nesta última
condição, podem ser adotados elementos em aço inoxidável.
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Estas medidas de proteção visam assegurar a vida útil dos elementos de fixação e ancoragem dos
suportes frente à multiplicidade de climas e condições de exposição.

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Anexo D
(normativo)

Procedimentos básicos para a instalação de tubos com isolamento

D.1 Os materiais isolantes térmicos devem ser armazenados, manuseados e instalados conforme
orientação do fabricante.

D.2 As linhas de interligação de fluido frigorífico e do cabeamento elétrico devem ser instaladas
separadamente. Cada linha de fluido frigorífico possui seu próprio isolamento, na bitola correta.

D.3 A montagem e a fixação da tubulação não podem comprometer a espessura do isolamento,


que pode ocasionar pontes térmicas e condensação superficial localizada.

D.4 Em instalações que operam com fluidos abaixo da temperatura do ambiente, recomenda-se
atenção especial com a vedação e barreira de vapor do isolamento térmico instalado, selando todas
e quaisquer juntas e penetrações, mantendo homogênea a espessura do isolante, evitando zonas
comprimidas e de pouca ventilação que favorecem o acúmulo de umidade.

D.5 Os materiais do isolamento térmico devem ser resistentes à radiação ultravioleta (UV), com
revestimento externo ou aditivo à sua formulação.

D.6 Os materiais de isolamentos térmicos e barreiras de vapor também são suscetíveis a choques
mecânicos e quando expostas a estes riscos devem ser protegidas com um revestimento adequado.

D.7 Após a instalação do isolamento, é necessária inspeção geral para verificar todas as juntas,
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penetrações e extremidades da linha estejam seladas adequadamente para assegurar a barreira de


vapor, se não há interferências ou pontos de esmagamento que estejam comprometendo a espessura
do isolamento, se não há qualquer dano físico causado por choque mecânico ou qualquer tipo de
irregularidade que venha a comprometer o desempenho do sistema de isolamento térmico e da
instalação. Qualquer que seja o caso, inclusive pelo ponto de vista estético, recomenda-se proceder o
reparo ou a substituição do isolamento, quando necessário.

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Bibliografia

[1]  ABNT NBR 7541, Tubo de cobre sem costura para refrigeração e ar-condicionado – Requisitos

[2]  ABNT NBR 9595:2010, Elementos de fixação – Parafusos autoatarraxantes – Aplicação, escolha
de diâmetros de furo básico e de passagem;

[3]  ABNT NBR 14270, Elementos de fixação – Buchas plásticas de expansão – Especificação

[4]  ABNT NBR 14268, Elemento de fixação – Parafusos autoatarraxantes para concreto e alvenaria –
Especificação;

[5]  ABNT NBR 16069, Segurança em sistemas frigoríficos

[6]  ABNT NBR 16401-1, Instalações de condicionamento de ar – Sistemas centrais e unitários –


Parte 1: Projetos das instalações

[7]  ABNT NBR 16401-2, Instalações de condicionamento de ar – Sistemas centrais e unitários –


Parte 2: Parâmetros de conforto térmico

[8]  NR-10, Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade – Norma Regulamentadora da


Legislação de Segurança e Saúde no Trabalho – Ministério do Trabalho – Lei nº 6514
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