Você está na página 1de 53

CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.

790/0001-95

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 7665

Terceira edição
16.03.2020

Sistemas de transporte de água ou de esgoto


sob pressão — Tubos de PVC-M DEFOFO com
junta elástica — Requisitos
Systems for the transport of water or sewage under pressure — M-PVC
DEFOFO pipes with elastic joint — Requirements
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

ICS 23.040.20 ISBN 978-85-07-08474-7

Número de referência
ABNT NBR 7665:2020
45 páginas

© ABNT 2020
Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020


Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

© ABNT 2020
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT.

ABNT
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 3974-2346
abnt@abnt.org.br
www.abnt.org.br

ii © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

Sumário Página

Prefácio...............................................................................................................................................vii
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
4 Requisitos............................................................................................................................4
4.1 Determinação da pressão de serviço permissível (PFA) para temperaturas até 45 °C...... 4
4.2 Manuseio, armazenamento e assentamento....................................................................5
4.3 Materiais...............................................................................................................................5
4.3.1 Resina de PVC.....................................................................................................................5
4.3.2 Composto de PVC-M...........................................................................................................5
4.3.3 Tubos....................................................................................................................................8
4.3.4 Conexões.............................................................................................................................8
4.4 Dimensões...........................................................................................................................8
4.4.1 Tubos....................................................................................................................................8
4.5 Juntas e anéis de borracha................................................................................................9
4.6 Ensaios durante a fabricação..........................................................................................12
4.6.1 Dimensões.........................................................................................................................12
4.6.2 Estabilidade dimensional.................................................................................................12
4.6.3 Resistência ao impacto....................................................................................................12
4.6.4 Compressão diametral......................................................................................................13
4.6.5 Resistência à pressão hidrostática interna de curta duração......................................13
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

4.6.6 Resistência ao cloreto de metileno (grau de gelificação) ............................................13


4.7 Ensaios de desempenho..................................................................................................14
4.7.1 Desempenho da junta elástica.........................................................................................14
4.7.2 Estanqueidade da junta elástica......................................................................................14
4.7.3 Resistência da bolsa à pressão hidrostática..................................................................14
4.8 Ensaios específicos da inspeção de recebimento.........................................................15
4.9 Ensaios de qualificação dos tubos de PVC-M DEFOFO................................................15
4.9.1 Resistência à pressão hidrostática interna de tubo com entalhe longitudinal...........15
4.9.2 Estanqueidade da junta elástica com deflexão angular e aplicação de vácuo parcial
interno................................................................................................................................15
4.9.3 Estanqueidade da junta elástica com deflexão angular e aplicação de pressão
hidrostática interna...........................................................................................................15
4.10 Avaliação de lotes fora das dependências do fabricante.............................................15
5 Verificação dos requisitos da qualidade por inspeção de recebimento......................16
6 Amostragem......................................................................................................................17
6.4 Critério de aceitação ou rejeição para inspeção de recebimento para ensaios
destrutivos, exceto o ensaio de resistência ao impacto...............................................17
6.5 Critério de aceitação ou rejeição para inspeção de recebimento para o ensaio
de resistência ao impacto................................................................................................18
7 Marcação e pedido de compra.........................................................................................19

© ABNT 2020 - Todos os direitos reservados iii


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

Anexo A (normativo) Ensaio de verificação da resistência ao impacto.......................................21


A.1 Princípio.............................................................................................................................21
A.2 Definições..........................................................................................................................21
A.3 Aparelhagem......................................................................................................................21
A.4 Preparação dos corpos de prova....................................................................................23
A.5 Procedimento....................................................................................................................23
A.6 Expressão dos resultados................................................................................................24
A.7 Procedimento de avaliação dos resultados do requisito de verificação da
resistência ao impacto em ensaios realizados na inspeção de recebimento.............26
A.7.1 Amostragem......................................................................................................................26
A.7.2 Avaliação dos resultados de ensaio...............................................................................26
A.8 Relatório do ensaio...........................................................................................................27
Anexo B (normativo) Ensaio de resistência ao cloreto de metileno em temperatura específica..... 28
B.1 Princípio.............................................................................................................................28
B.2 Reagente............................................................................................................................28
B.3 Aparelhagem......................................................................................................................28
B.4 Preparação dos corpos de prova....................................................................................29
B.5 Procedimento....................................................................................................................30
B.5.1 Condições de imersão......................................................................................................30
B.5.2 Procedimento de imersão................................................................................................30
B.6 Expressão dos resultados................................................................................................31
B.7 Relatório do ensaio...........................................................................................................31
Anexo C (normativo) Ensaio de resistência à pressão hidrostática interna de tubo com entalhe
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

longitudinal........................................................................................................................32
C.1 Princípio.............................................................................................................................32
C.2 Aparelhagem......................................................................................................................32
C.3 Preparação do corpo de prova........................................................................................32
C.4 Procedimento....................................................................................................................32
C.5 Relatório do ensaio...........................................................................................................33
Anexo D (normativo) Ensaio de avaliação da resistência do anel C.............................................34
D.1 Princípio.............................................................................................................................34
D.2 Aparelhagem......................................................................................................................34
D.3 Preparação dos corpos de prova....................................................................................34
D.4 Condicionamento..............................................................................................................34
D.5 Procedimento....................................................................................................................35
D.6 Relatório do ensaio...........................................................................................................36
Anexo E (normativo) Ensaio de estanqueidade da junta elástica com deflexão angular e
aplicação de vácuo parcial interno..................................................................................37
E.1 Princípio.............................................................................................................................37
E.2 Aparelhagem......................................................................................................................37
E.3 Preparação do corpo de prova........................................................................................38
E.4 Procedimento....................................................................................................................38
E.5 Relatório do ensaio...........................................................................................................39

iv © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

Anexo F (normativo) Ensaio de estanqueidade da junta elástica com deflexão angular e


aplicação de pressão hidrostática interna......................................................................40
F.1 Princípio.............................................................................................................................40
F.2 Aparelhagem......................................................................................................................40
F.3 Preparação do corpo de prova........................................................................................41
F.4 Procedimento....................................................................................................................41
F.5 Relatório do ensaio...........................................................................................................42
Anexo G (normativo) Controle do processo de fabricação............................................................43
G.1 Periodicidade dos ensaios para tubos de PVC-M..........................................................43
Bibliografia..........................................................................................................................................45

Figuras
Figura 1 – Gráfico do coeficiente de correção em função da temperatura do fluido....................5
Figura 2 – Comprimento de montagem de tubos de PVC-M DEFOFO............................................9
Figura 3 – Tubos de PVC-M DEFOFO com bolsa para junta elástica............................................10
Figura 4 – Chanfro da ponta do tubo................................................................................................ 11
Figura 5 – Dimensões da bolsa de tubos de junta elástica com anel removível alojado
na bolsa.............................................................................................................................. 11
Figura A.1 – Aparelhagem para o ensaio de impacto.....................................................................22
Figura A.2 – Percussor metálico.......................................................................................................22
Figura A.3 – Expressão de resultado do ensaio para TIR = 10 % (limite de confiança de 90%).25
Figura B.1 – Exemplo de banho de cloreto de metileno utilizando dois recipientes...................29
Figura D.1 – Corpo de prova.............................................................................................................35
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Figura D.2 – Exemplo de montagem do suporte de ensaio...........................................................36


Figura E.1 – Exemplo de dispositivo de ensaio..............................................................................37
Figura E.2 – Regime de ensaio quanto à aplicação do vácuo.......................................................39
Figura F.1 – Dispositivo de ensaio usual.........................................................................................40
Figura F.2 – Regime de ensaio quanto à aplicação da pressão hidrostática interna..................42

Tabelas
Tabela 1 – Tolerâncias de definição da alteração do produto..........................................................6
Tabela 2 – Resistência à pressão hidrostática interna de longa duração......................................7
Tabela 3 – Dimensões dos tubos de PVC-M DEFOFO......................................................................8
Tabela 4 – Massa aproximada por metro dos tubos de PVC-M DEFOFO.......................................9
Tabela 5 – Dimensões da bolsa dos tubos de PVC-M DEFOFO.....................................................10
Tabela 6 – Dimensões da bolsa de tubos de junta elástica com anel removível alojado
na bolsa..............................................................................................................................12
Tabela 7 – Características do impacto (continua)............................................................................12
Tabela 8 – Resistência à pressão hidrostática interna de curta duração.....................................13
Tabela 9 – Desempenho da junta elástica........................................................................................14
Tabela 10 – Estanqueidade da junta elástica...................................................................................14
Tabela 11 – Resistência da bolsa à pressão hidrostática...............................................................14

© ABNT 2020 - Todos os direitos reservados v


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

Tabela 12 – Resistência à pressão hidrostática interna de tubo com entalhe longitudinal........15


Tabela 13 – Plano de amostragem para ensaios não destrutivos.................................................17
Tabela 14 – Plano de amostragem para ensaios destrutivos.........................................................17
Tabela 15 – Número de corpos de prova e especificação para o ensaio de resistência ao
impacto...............................................................................................................................18
Tabela 16 – Critério de aceitação e rejeição para o ensaio de verificação de resistência ao
impacto...............................................................................................................................19
Tabela A.1 – Número de corpos de prova........................................................................................23
Tabela A.2 – Período de condicionamento de corpos de prova....................................................23
Tabela A.3 – Intervalo de tempo para realização do ensaio após a retirada do corpo de prova
do condicionamento........................................................................................................24
Tabela A.4 – Expressão de resultado do ensaio para TIR = 10 % em função do número de
impactos e de falhas (continua)........................................................................................24
Tabela B.1 – Ângulo de chanfro do segmento de tubo...................................................................30
Tabela D.1 – Período mínimo de condicionamento.........................................................................35
Tabela G.1 – Periodicidade dos ensaios (continua).........................................................................43
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

vi © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.

Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A ABNT NBR 7665 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Saneamento Básico (ABNT/CB-177), pela
Comissão de Estudo de Tubos e Conexões de PVC (CE-177:002.001). O Projeto de Revisão circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 05, de 21.05.2019 a 22.07.2019.

A ABNT NBR 7665:2020 cancela e substitui a ABNT NBR 7665:2007.


Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

O Escopo em inglês da ABNT NBR 7665 é o seguinte:

Scope
This Standard establishes the requirements for poly (vinyl chloride) (PVC) pipes with a permissible
circumferential tension of 12 MPa, with external diameters equivalent to cast iron pipes, “DEFOFO”, with
elastic joint, for the execution of buried water supply and distribution systems for water and pressurized
sewage systems, with maximum service pressures (including overpressures from dynamic variations,
including hydraulic transients) of 1.0 MPa, 1.25 MPa or 1.60 MPa, at 25 °C.

In the specific applications in buried pressurized sewage systems, it is recommended to use a device
that minimizes the occurrence of pressurizing oscillations, which does not eliminate the ocurrence of
hydraulic transients.

© ABNT 2020 - Todos os direitos reservados vii


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 7665:2020

Sistemas de transporte de água ou de esgoto sob pressão — Tubos de


PVC-M DEFOFO com junta elástica — Requisitos

1 Escopo
Esta Norma especifica os requisitos para tubos de poli (cloreto de vinila) (PVC), com tensão circunfe-
rencial admissível de 12 MPa, com diâmetros externos equivalentes aos dos tubos de ferro fundido,
“DEFOFO”, com junta elástica, para execução de adutoras e redes de distribuição em sistemas enter-
rados de abastecimento de água e sistemas pressurizados de esgoto, com pressões máximas de ser-
viço (incluindo sobrepressões provenientes de variações dinâmicas, inclusive transitórios hidráulicos)
de 1,0 MPa, 1,25 MPa ou 1,60 MPa, à temperatura de 25 °C.

Nas aplicações específicas em sistemas enterrados de esgotamento pressurizado, recomenda-se


a utilização de um dispositivo que minimize a ocorrência de oscilações da pressurização, o que não
elimina a ocorrência de transientes hidráulicos.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5683, Tubos de PVC – Verificação da resistência à pressão hidrostática interna

ABNT NBR 5687, Tubos de PVC – Verificação da estabilidade dimensional


Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

ABNT NBR 7675, Tubos e conexões de ferro dúctil e acessórios para sistemas de adução e distribuição
de água – Requisitos

ABNT NBR 7676, Elementos de vedação com base elastomérica termofixa para tubos, conexões,
equipamentos, componentes e acessórios para água, esgotos, drenagem, e águas pluviais e água
quente - Requisitos

ABNT NBR 8219, Tubos e conexões de PVC e CPVC – Verificação do efeito sobre a água – Requisitos
e método de ensaio

ABNT NBR 9822, Manuseio, armazenamento e assentamento de tubulações de poli (cloreto de vinila)
não plastificado (PVC-U) para transporte de água e de tubulações de poli (cloreto de vinila) não
plastificado orientado (PVC-O) para transporte de água ou esgoto sob pressão positiva

ABNT NBR 13610, Resinas de PVC – Determinação do valor K

ABNT NBR 14272, Tubos de PVC – Verificação da compressão diametral

ABNT NBR 15420, Tubos, conexões e acessórios de ferro dúctil para canalizações de esgotos –
Requisitos

ABNR NBR 16638, Tubos e Conexões de PVC – Desempenho da junta elástica – Método de ensaio

ABNT NBR 16687, Elementos de vedação de elastômero termoplástico para tubos, conexões,

© ABNT 2020 - Todos os direitos reservados 1


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

equipamentos, componentes e acessórios para esgotos, drenagem e águas pluviais – Requisitos

ABNT NBR NM 82, Tubos e conexões de PVC – Determinação da temperatura de amolecimento


“Vicat”

ABNT NBR NM 83, Tubos e conexões de PVC – Determinação da densidade

ABNT NBR NM 84, Tubos e conexões de PVC – Determinação do teor de cinzas

ABNT NBR NM 85, Tubos de PVC – Verificação dimensional

EN 62321, Determination of certain substances in electrotechnical products – Introduction and overview

ISO 1167-1, Thermoplastics pipes, fittings and assemblies for the conveyance of fluids – Determination
of the resistance to internal pressure – Part 1: General method

ISO 1167-2, Thermoplastics pipes, fittings and assemblies for the conveyance of fluids – Determination
of the resistance to internal pressure – Part 2: Preparation of pipe test pieces

ISO 9080, Plastics piping and ducting systems – Determination of the long-term hydrostatic strength of
thermoplastics materials in pipe form by extrapolation

ISO 12162, Thermoplastics materials for pipes and fittings for pressure applications – Classification
and designation – Overall service (design) coefficient

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

3.1
composto de PVC
material resultante da incorporação de aditivos à resina de PVC

3.2
comprimento de montagem
CM
distância medida entre a extremidade da bolsa de um tubo até a extremidade da bolsa de outro tubo
de mesmo diâmetro nominal (DN), quando os dois tubos estão conectados

3.3
diâmetro externo médio
dem
relação entre o perímetro externo do tubo e o número 3,1416, aproximada para o décimo de milímetro
mais próximo

3.4
diâmetro nominal
DN
simples número que serve para classificar, em dimensões, os elementos de tubulações (tubos, juntas,
conexões e acessórios)

NOTA O diâmetro nominal (DN) não é objeto de medição, nem de utilização para fins de cálculos.

2 © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

3.5
espessura de parede
e
medida entre as superfícies externa e interna, em qualquer ponto da seção transversal da tubulação

3.6
junta
ponto de união entre tubulações ou entre tubulação e conexão, com as mesmas condições de operação
da tubulação, que permite o sequenciamento do sistema, garantindo a estanqueidade na interface
entre as extremidades e as condições mecânicas estabelecidas

3.7
junta elastomérica
acoplamento deslizante constituído pela montagem da ponta de um tubo ou de uma conexão, com
a bolsa de um tubo ou de uma conexão e um anel de vedação, alojado em sulco apropriado situado
na bolsa

3.8
junta elástica integrada
JEI
junta elástica dotada de anel de vedação toroidal, de seção não circular, integrado ao sulco da bolsa
do tubo permanecendo fixo durante o transporte, manuseio e montagem

3.9
pressão nominal
PN
pressão de referência para os componentes do sistema, indicada pelo fabricante, expressa por um
número inteiro de unidade de pressão
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

3.10
pressão de dimensionamento
pressão de dimensionamento dos tubos e juntas, conduzindo água ou esgoto a 25 °C, relacionada
com a tensão circunferencial admissível (σ ) e calculada conforme a expressão abaixo:
2⋅σ ⋅e
PN =
dem − e
onde

e é a espessura mínima de parede, expressa em milímetros (mm);

dem é o diâmetro externo médio, expresso em milímetros (mm);

σ é a tensão circunferencial admissível

3.11
pressão de serviço de projeto
PS
pressão atuante nos componentes do sistema quando da ocorrência do regime hidráulico permanente

3.12
pressão máxima de serviço
máxima pressão (incluindo as sobrepressões geradas por transitórios hidráulicos) que os tubos e
juntas podem suportar em serviço contínuo

© ABNT 2020 - Todos os direitos reservados 3


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

3.13
pressão de serviço permissível
PFA
pressão máxima de trabalho que o sistema de tubulação pode suportar em uso contínuo, sob dadas
condições de serviço sem sobrepressão

3.14
ruptura dúctil
tipo de falha do material onde ocorre deformação plástica. No caso de superfície fraturada, esta apre-
senta branqueamento total de toda a superfície rompida, visível a olho nu (normal ou com correção)

3.15
ruptura frágil
tipo de falha do material onde não ocorre deformação plástica

3.16
tensão circunferencial
σ
tensão tangencial, presente ao longo de toda a parede de um tubo, decorrente da aplicação de uma
pressão hidrostática interna

3.17
tensão circunferencial admissível
σ
máxima tensão circunferencial a que um tubo de PVC-M pode ser submetido continuamente, em con-
dições ideais de serviço, à temperatura de 20 °C, de forma a resistir por no mínimo 50 anos

3.18
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

valor K
expressão numérica do índice de viscosidade de resinas de PVC

4 Requisitos
4.1 Determinação da pressão de serviço permissível (PFA) para temperaturas até 45 °C

Para temperaturas de fluidos até 25 °C, a pressão de serviço permissível (PFA) equivale à pressão
nominal (PN).

Para temperaturas de fluidos acima de 25 °C e até 45 °C, deve ser aplicado à pressão nominal um
fator de correção, fT, como indicado a seguir:

PFA = fT × PN

Este fator é apresentado no gráfico da Figura 1.

4 © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

1,0

Coeficiente fT

0,8

0,6

0,4
10 20 30 40 50
Temperatura (°C)

Figura 1 – Gráfico do coeficiente de correção em função da temperatura do fluido

4.2 Manuseio, armazenamento e assentamento

É responsabilidade do usuário aplicar os produtos conforme os requisitos desta norma e recomendações


dos fabricantes.

Os tubos objetos desta Norma devem ser armazenados e instalados conforme os procedimentos
especificados na ABNT NBR 9822.

4.3 Materiais
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

4.3.1 Resina de PVC

4.3.1.1 Valor K

A resina de PVC utilizada na produção do composto de PVC-M deve ser do tipo suspensão e apresentar
valor K maior ou igual a 65, quando determinado de acordo com a ABNT NBR 13610.

4.3.2 Composto de PVC-M

4.3.2.1 Caracterização do composto de PVC-M

4.3.2.1.1 O composto de PVC-M deve estar aditivado somente com produtos necessários à sua
transformação e à utilização dos tubos de acordo com esta Norma.

4.3.2.1.2 Os pigmentos devem estar total e adequadamente dispersos no composto a ser empregado
na fabricação dos tubos.

4.3.2.1.3 Os pigmentos e o sistema de aditivação devem minimizar as alterações de cor e das


propriedades dos tubos durante a sua exposição às intempéries, no manuseio e na estocagem
em obra.

4.3.2.1.4 Não é permitido o uso de material reprocessado e/ou reciclado.

4.3.2.1.5 Não é permitida a utilização de compostos de chumbo como estabilizantes térmicos na


fabricação de tubos de PVC.

© ABNT 2020 - Todos os direitos reservados 5


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

4.3.2.1.6 O composto de PVC-M empregado na fabricação dos tubos deve ser de cor azul para
transporte de água, e de cor ocre para transporte de esgoto pressurizado, permitindo-se nuances
devido às diferenças naturais de cor das matérias-primas.

4.3.2.1.7 O composto utilizado na fabricação dos tubos deve estar de acordo com os requisitos
especificados em 4.3.2.2 a 4.3.2.8. Estes requisitos devem ser reavaliados sempre que houver uma
alteração do produto (projeto, matérias-primas e/ou escopo de aplicação).

A substituição de um fornecedor de matéria-prima ou do tipo de estabilizante não constitui uma


alteração do produto. Uma alteração na natureza química do estabilizante constitui uma alteração do
produto. As seguintes características são relevantes na alteração do projeto do produto: dimensões,
geometria e sistema de junta.

4.3.2.1.8 Para definir a condição de reavaliação destes requisitos, é especificada na Tabela 1 uma
tolerância quanto ao valor K da resina e em relação ao teor de estabilizante térmico e de cinzas do
composto. Os valores “X” devem ser definidos pelo fabricante em seu controle de qualidade. Se
qualquer um destes níveis exceder a tolerância, os requisitos especificados em 4.3.2.2 a 4.3.2.8
devem ser reavaliados.

Tabela 1 – Tolerâncias de definição da alteração do produto


Matéria-prima Requisito Tolerância
Resina de PVC Valor K X 1: ± 2
(a) Ca/Zn
Tipo de estabilizante térmico X2: ± 40%
(b) Outros
Aditivos Teor de cinzas X3: ± 50%
NOTA “X” é o valor original obtido para o composto qualificado no respectivo requisito.
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

4.3.2.2 Efeito sobre a água

O composto de PVC-M empregado na fabricação dos tubos deve preservar o padrão de potabilidade
da água no interior da tubulação, sem transmitir sabor, odor e não provocar turvamento ou coloração
à água. O composto, bem como as concentrações máximas dos seus aditivos, devem estar em
conformidade com a legislação em vigor (ver Bibliografia, [1]), de maneira a não transmitir para a água
potável qualquer elemento que possa alterar suas características, tornando-a imprópria para consumo
humano.

Os tubos e conexões de PVC-M, para adução e distribuição de água, devem ter sua inocuidade
avaliada conforme a ABNT NBR 8219 e os limites aplicados a todas as extrações devem estar em
conformidade com a legislação vigente.

Caso ocorra uma alteração de natureza química de um dos componentes do composto, deve ser
realizado um novo ensaio de efeito sobre a água.
NOTA Este ensaio não tem como objetivo avaliar a potabilidade da água para consumo humano, sendo
utilizado para atender a regulamentações específicas.

4.3.2.3 Teor de chumbo

Eventual teor de chumbo encontrado nos tubos de PVC-M não pode ser superior a 0,1%.

O ensaio deve ser realizado por espectrometria de fluorescência de raios X, conforme EN 62321, ou
por outra metodologia validada.

6 © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

4.3.2.4 Temperatura de amolecimento “Vicat”

O composto empregado na fabricação dos tubos de PVC-M deve ter ponto de amolecimento “Vicat”
maior ou igual a 80 °C.

O ensaio deve ser realizado em corpos de prova obtidos a partir de tubos, de acordo com
a ABNT NBR NM 82.

4.3.2.5 Densidade

O composto empregado na fabricação dos tubos de PVC-M deve ter densidade na faixa de 1,35 g/cm3
a 1,50 g/cm3, medida à temperatura de 20+−32 °C. O valor especificado pelo fabricante do composto, em
relação ao resultado do ensaio, pode ter variação máxima de 0,05 g/cm3.

O ensaio deve ser realizado em corpos de prova obtidos a partir de tubos, de acordo com
a ABNT NBR NM 83.

4.3.2.6 Teor de cinzas

O teor de cinzas dos tubos de PVC-M não pode ser superior a 5%.

O ensaio deve ser realizado em corpos de prova obtidos a partir de tubos, de acordo com
a ABNT NBR NM 84, Método A, à temperatura de (1 050 ± 50) °C.

4.3.2.7 Resistência à pressão hidrostática interna de longa duração

O composto deve propiciar a fabricação de tubos de PVC que resistam às pressões hidrostáticas
internas decorrentes da aplicação de tensões circunferenciais de 12 MPa conforme indicado na Tabela 2.
O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 5683, utilizando caps atirantados.
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Tabela 2 – Resistência à pressão hidrostática interna de longa duração


Temperatura de ensaio Pressão hidrostática de ensaio Duração do ensaio
°C MPa h
1,00 MPa 1,0
60 ± 2 1,25 MPa 1,3 1 000
1,60 MPa 1,6

4.3.2.8 Valor de σLPL

4.3.2.8.1 O composto do tubo deve ter σLPL (lower prediction limit of the predicted hydrostatic
strenght) de no mínimo 24 MPa. O composto do tubo deve ser analisado conforme o método II
da ISO 9080, com o LPL (lower prediction limit) obtido no ensaio de pressão hidrostática interna
conforme as ISO 1167-1 e ISO 1167-2, utilizando caps do tipo B. O valor de σLPL deve ser obtido
a partir do LPL de 97,5% e o composto deve ser classificado conforme a ISO 12162.

4.3.2.8.2 No caso de alterações de uma determinada formulação já classificada para além dos
limites especificados na Tabela 1, o fabricante deve apresentar comprovação da realização do ensaio
de pressão hidrostática interna de cinco corpos de prova a 20 °C durante 1 000 h a 5 000 h e cinco
corpos de prova a 60 °C durante 1 000 h a 5 000 h.

© ABNT 2020 - Todos os direitos reservados 7


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

4.3.3 Tubos

4.3.3.1 Os tubos devem ser fabricados com composto de poli(cloreto de vinila) PVC-M, que assegure
a obtenção de um produto que satisfaça os requisitos desta Norma, avaliado por meio de ensaios
permanentes durante a fabricação e ensaios de desempenho.

4.3.3.2 Cada tubo deve ter cor uniforme e ser livre de corpos estranhos, bolhas, rachaduras ou
outros defeitos visuais que indiquem descontinuidade do material e/ou do processo de extrusão.

4.3.4 Conexões

As conexões para execução de adutoras e redes de distribuição em sistemas enterrados de abaste-


cimento de água ou esgotamento pressurizado de esgoto devem ser de ferro fundido dúctil, do tipo
“bolsa – bolsa”, fabricadas de acordo com as ABNT NBR 7675 e ABNT NBR 15420.

4.4 Dimensões

4.4.1 Tubos

4.4.1.1 Os tubos devem ser fabricados com ponta e bolsa para junta elástica nos diâmetros nominais
DN 100, DN 150, DN 200, DN 250, DN 300, DN 350, DN 400, DN 500 e DN 600, para a pressão
nominal (PN) 1,0 MPa, 1,25 MPa e 1,60 MPa, com diâmetros externos médios (dem) equivalentes
aos dos tubos de ferro fundido conforme a ABNT NBR 7675 e espessuras de parede (e), conforme
indicado na Tabela 3.

Tabela 3 – Dimensões dos tubos de PVC-M DEFOFO


Pressão nominal (PN)
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Diâmetro Diâmetro externo 1,0 MPa 1,25 MPa 1,60 MPa


nominal médio
Espessura Espessura Espessura
DN mm
de parede de parede de parede
mm mm mm
DN dem Tolerância e Tolerância e Tolerância e Tolerância
100 118 +0,4 4,8 +0,7 5,9 +0,8 7,4 +1,0
150 170 +0,5 6,8 +0,9 8,5 +1,1 10,7 +1,3
200 222 +0,6 8,9 +1,1 11,0 +1,3 13,9 +1,5
250 274 +0,6 11,0 +1,3 13,6 +1,5 17,2 +1,9
300 326 +0,7 13,1 +1,5 16,2 +1,8 20,4 +2,2
350 378 +0,8 15,2 +1,7 18,8 +2,0 23,7 +2,5
400 429 +0,9 17,2 +1,9 21,3 +2,3 26,9 +2,8
500 532 +1,0 21,3 +2,3 26,4 +2,8 33,3 +3,5
600 635 +1,0 25,4 +2,5 31,5 +3,0 39,8 +3,7

8 © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

4.4.1.2 A massa aproximada por metro deve ser considerada conforme indicado na tabela 4.

Tabela 4 – Massa aproximada por metro dos tubos de PVC-M DEFOFO


Pressão nominal (PN)
Diâmetro nominal 1,0 MPa 1,25 MPa 1,60 MPa
DN
Massa aproximada por metro a
kg/m
100 2,7 3,3 4,0
150 5,5 6,8 8,4
200 9,3 11,4 14,1
250 14,2 17,3 21,6
300 20,1 24,6 30,5
350 27,0 33,0 41,0
400 34,6 42,4 52,8
500 53,1 65,2 81,0
600 68,1 83,1 103,7
a A massa aproximada por metro não pode ser utilizada para efeito de cálculo.

4.4.1.3 Os tubos devem ser fabricados com comprimento total de 6,0 m com tolerância de +1,0%.
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

NOTA Dependendo do acordo prévio entre fabricante e usuário, os tubos podem ser fornecidos com
comprimentos diferentes do estabelecido em 4.4.1.3.

4.4.1.4 Os tubos devem ter o comprimento de montagem (CM) mínimo de 5,75 m, conforme indicado
na Figura 2.

Figura 2 – Comprimento de montagem de tubos de PVC-M DEFOFO

4.5 Juntas e anéis de borracha

4.5.1 Os tubos devem ser fabricados com ponta e bolsa para junta elástica.

4.5.2 As bolsas são dimensionadas para serem acopladas a pontas de tubos de PVC-M DEFOFO e
devem ter dimensões conforme indicado na Figura 3 e na Tabela 5.

© ABNT 2020 - Todos os direitos reservados 9


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

Figura 3 – Tubos de PVC-M DEFOFO com bolsa para junta elástica

Tabela 5 – Dimensões da bolsa dos tubos de PVC-M DEFOFO


Comprimento da extremidade de
Comprimento da extremidade da bolsa à
Diâmetro alojamento do anel à extremidade
extremidade do alojamento do anel (c)
nominal final da parte cilíndrica da bolsa (m)
mm
DN mm
Mínimo Máximo Mínimo Máximo
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

100 67 85 50 70
150 75 95 60 85
200 85 110 75 100
250 90 120 85 110
300 95 130 100 125
350 100 130 105 130
400 100 130 130 155
500 110 150 145 170
600 140 160 185 200

4.5.3 Os tubos devem ser fabricados com bolsas conformadas, dotadas de sulcos (virola) apropria-
dos para alojamento do anel de elastômero.

A ponta do tubo deve apresentar chanfros com uma inclinação conforme indicado na Figura 4,
com 12° < α < 15 °.

10 © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

≥ 0,05 de,mín

≥ 0,5e
e
Figura 4 – Chanfro da ponta do tubo

4.5.4 Os anéis de vedação para juntas elastoméricas devem ser fornecidos pelo fabricante dos tubos,
devendo estar inclusos no fornecimento destes. A junta elastomérica deve ser montada conforme
as recomendações do fabricante dos tubos e deve ter desempenho conforme estabelecido em 4.7.

4.5.5 Não pode ser utilizado anel do tipo toroidal de seção circular (o’ring) na junta elastomérica dos
tubos de PVC-M DEFOFO.

4.5.5.1 Os anéis devem estar de acordo com os requisitos da ABNT NBR 7676 (água/esgoto)
ou ABNT NBR 16687 (esgoto).
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

4.5.5.2 No caso de a junta elastomérica ser com anel removível alojado na bolsa, as dimensões das
bolsas dos tubos de PVC devem estar de acordo com a Figura 5 e a Tabela 6.
R2

A
R1
R4

R3
R5

Db

Dc
°
60°

30

15°

Figura 5 – Dimensões da bolsa de tubos de junta elástica com anel removível alojado na bolsa

© ABNT 2020 - Todos os direitos reservados 11


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

Tabela 6 – Dimensões da bolsa de tubos de junta elástica com anel removível alojado na bolsa
Diâmetro R2 R3
Db Dc A R1 R4 R5
nominal (máximo) (máximo)
mm mm mm mm mm mm
DN mm mm
100 119,30 ± 0,45 141,0 ± 0,45 20 + 10 6,30 ± 0,20 21,5 11,5 4,5 45,0
150 171,55 ± 0,55 196,5 ± 0,50 28 + 10 6,75 ± 0,25 29,0 14,5 6,5 65,0
200 223,95 ± 0,55 252,1 ± 0,50 35 + 10 8,25 ± 0,25 34,0 18,0 9,0 90,0
250 276,30 ± 0,70 309,4 ± 0,60 44 + 15 10,50 ± 0,50 40,0 22,5 11,0 110,0
300 328,55 ± 0,75 363,1 ± 0,80 51 + 15 11,00 ± 0,50 44,5 23,5 13,0 130,0
350 380,90 ± 0,80 420,3 ± 0,90 59 + 15 12,40 ± 0,50 51,5 27,5 15,0 150,0
400 432,30 ± 0,90 475,1 ± 1,00 67 + 20 13,50 ± 0,50 57,5 31,0 17,0 170,0
500 535,70 ± 1,00 585,8 ± 1,15 82 + 20 16,00 ± 0,50 69,0 37,0 21,0 210,0
600 639,50 ± 1,20 696,5± 1,40 97 + 20 18,70 ± 0,50 80,5 38,0 25,0 250,0

4.6 Ensaios durante a fabricação

4.6.1 Dimensões

Os tubos devem ter diâmetro externo médio (dem) e espessura de parede (e) conforme indicado
na Tabela 3 e dimensões de profundidade mínima de bolsa (m + c) conforme indicado na Tabela 5.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR NM 85.


Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

4.6.2 Estabilidade dimensional

Os corpos de prova dos tubos, quando submetidos à temperatura de (150 ± 2) °C, em banho termoes-
tabilizado ou estufa, devem apresentar variação longitudinal menor ou igual a 5%.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 5687.

4.6.3 Resistência ao impacto

Os corpos de prova dos tubos submetidos aos impactos estabelecidos na Tabela 7, à temperatura
de (0 ± 1) °C, devem apresentar TIR inferior ou igual a 10%.

Tabela 7 – Características do impacto (continua)


Diâmetro
Massa do percussor Altura de queda Quantidade
nominal
kg ± 0,005 kg m de impactos por corpo de prova
DN
100 2,750 2,0 6
150 3,750 2,0 8
200 4,000 2,0 12
250 5,750 2,0 16

12 © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

Tabela 7 (conclusão)
Diâmetro
Massa do percussor Altura de queda Quantidade
nominal
kg ± 0,005 kg m de impactos por corpo de prova
DN
300 7,500 2,0 16
350 7,500 2,0 24
400 7,500 2,0 24
500 7,500 2,0 24
600 7,500 2,0 24

Após a realização do ensaio, se o resultado se enquadrar na região I da Tabela A.4, a amostra tem TIR
inferior ou igual a 10%, sendo portanto aprovada.
Se o resultado do ensaio se enquadrar na região II da Tabela A.4, a amostra deve ser aprovada
com restrição. Em uma verificação seguinte, para que a próxima amostra avaliada seja aprovada,
o número de falhas deve estar na faixa de valores da região I.
Se o resultado do ensaio se enquadrar na região III da Tabela A.4, a amostra tem TIR maior que 10%,
sendo portanto reprovada.
O ensaio deve ser realizado de acordo com o Anexo A.

4.6.4 Compressão diametral


Os corpos de prova de tubos, quando condicionados à temperatura de 20+−32 °C, devem suportar
deformação diametral de 30% não podendo apresentar trincas, rasgos ou quebra.
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 14272.


4.6.5 Resistência à pressão hidrostática interna de curta duração
Os corpos de prova dos tubos devem resistir à pressão hidrostática interna conforme condições
estabelecidas na Tabela 8. O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 5683, utilizando
caps atirantados.

Tabela 8 – Resistência à pressão hidrostática interna de curta duração


Temperatura de ensaio Pressão hidrostática de ensaio Duração do ensaio
°C MPa h
PN 1,00 MPa 3,1
20+−32 PN 1,25 MPa 3,8 1,0
PN 1,60 MPa 4,8

4.6.6 Resistência ao cloreto de metileno (grau de gelificação)


Os corpos de prova dos tubos, quando submetidos à temperatura de (15 ± 1) °C em banho de
cloreto de metileno durante (30 ± 1) min, devem apresentar-se isentos de ataque em qualquer região
da superfície chanfrada.
O ensaio deve ser realizado de acordo com o Anexo B.

© ABNT 2020 - Todos os direitos reservados 13


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

4.7 Ensaios de desempenho

4.7.1 Desempenho da junta elástica

A junta elástica dos tubos deve ser estanque quando submetida às condições estabelecidas
na Tabela 9. O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 16638.

Tabela 9 – Desempenho da junta elástica


Temperatura de ensaio Pressão hidrostática de ensaio Duração do ensaio
°C MPa h
PN 1,00 MPa 1,8
20+−32 PN 1,25 MPa 2,3 100
PN 1,60 MPa 2,9

4.7.2 Estanqueidade da junta elástica

A junta elástica dos tubos deve ser estanque à temperatura de 20+−32 °C, quando submetida
às condições indicadas na Tabela 10. O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 16638.

Tabela 10 – Estanqueidade da junta elástica


Pressão hidrostática de ensaio Duração do ensaio
Situação
MPa h
PN 1,00 MPa 2,15
Pressão hidrostática interna PN 1,25 MPa 2,69 1,0
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

PN 1,60 MPa 3,44


PN 1,00 MPa
Vácuo parcial interno PN 1,25 MPa – 0,08 0,25
PN 1,60 MPa

4.7.3 Resistência da bolsa à pressão hidrostática

Os corpos de prova, quando submetidos às condições estabelecidas na Tabela 11, não podem romper.
O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 5683.

Tabela 11 – Resistência da bolsa à pressão hidrostática


Temperatura de ensaio Pressão hidrostática de ensaio Duração do ensaio
°C MPa h
PN 1,00 MPa 2,6
20+−32 PN 1,25 MPa 3,2 100
PN 1,60 MPa 4,1

NOTA Quando necessário, é permitido o emprego de anéis de borracha com dureza adequada e dispo-
sitivos que impeçam o deslocamento do anel de borracha do seu alojamento.

14 © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

4.8 Ensaios específicos da inspeção de recebimento

Resistência do anel C

Os corpos de prova dos tubos devem apresentar superfície de fratura que indique a ocorrência
de ruptura dúctil (ver 3.14).

O ensaio deve ser realizado de acordo com o Anexo D.

4.9 Ensaios de qualificação dos tubos de PVC-M DEFOFO

4.9.1 Resistência à pressão hidrostática interna de tubo com entalhe longitudinal

Os corpos de prova dos tubos devem resistir à pressão hidrostática interna conforme condições esta-
belecidas na Tabela 12, sem apresentar falhas.

O ensaio deve ser realizado de acordo com o Anexo C.

Tabela 12 – Resistência à pressão hidrostática interna de tubo com entalhe longitudinal


Temperatura de ensaio Pressão hidrostática de ensaio Duração do ensaio
°C MPa h
PN 1,00 MPa 2,4
20+−32 PN 1,25 MPa 2,9 100
PN 1,60 MPa 3,7

4.9.2 Estanqueidade da junta elástica com deflexão angular e aplicação de vácuo parcial interno
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

A junta elástica dos tubos não pode apresentar perda de vácuo em qualquer ponto durante todo
o ensaio.

O ensaio deve ser realizado de acordo com o Anexo F.

4.9.3 Estanqueidade da junta elástica com deflexão angular e aplicação de pressão hidrostática
interna

A junta elástica dos tubos não pode apresentar vazamento em qualquer ponto durante todo o ensaio.

O ensaio deve ser realizado de acordo com o Anexo G.

4.10 Avaliação de lotes fora das dependências do fabricante

Para avaliação de lotes de tubos coletados fora das dependências dos fabricantes, desde que
as condições de estocagem estejam de acordo com a ABNT NBR 9822, devem ser realizados
todos os ensaios de desempenho e de fabricação prescritos nesta Norma, com exceção do ensaio
de verificação da resistência ao impacto, que deve ser realizado obrigatoriamente no controle
do processo de fabricação e na inspeção de recebimento em fábrica.

Se não for comprovada a realização do ensaio de verificação da resistência ao impacto no controle do


processo de fabricação e na inspeção de recebimento em fábrica, o lote deve ser rejeitado.

© ABNT 2020 - Todos os direitos reservados 15


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

NOTA São dependências dos fabricantes as unidades fabris, os centros de distribuição, os locais de
estocagem e outros locais de sua responsabilidade.

5 Verificação dos requisitos da qualidade por inspeção de recebimento


5.1 A inspeção de recebimento do produto acabado deve ser feita em fábrica ou por acordo prévio
entre comprador e fabricante, em laboratórios acreditados.

5.2 O comprador deve ser avisado com antecedência mínima acordada com o fabricante da data na
qual deve ter início a inspeção de recebimento.

5.3 Caso o comprador não compareça na data estipulada para acompanhar os ensaios de recebimento
e não apresente justificativa para este fato, o fabricante deve proceder à realização dos ensaios
previstos nesta Norma e tomar as providências para a entrega do produto com o correspondente
laudo de inspeção emitido pelo controle da qualidade da fábrica.

5.4 Nas inspeções realizadas em fábrica, o fabricante deve colocar à disposição do comprador
os equipamentos e pessoal especializado para a execução dos ensaios de recebimento.

5.5 Todo fornecimento deve ser dividido pelo fabricante em lotes de mesmo diâmetro nominal (DN)
e cujas quantidades estejam de acordo com as Tabelas 14 e 15. De cada lote formado devem ser
retiradas as amostras, de forma representativa, sendo a escolha aleatória e não intencional.

5.6 A inspeção de recebimento de lotes com tamanho inferior a 16 unidades deve ser objeto de
acordo prévio entre fornecedor e comprador.

5.7 Os ensaios de recebimento devem ser feitos conforme estabelece esta Norma e limitam-se aos
lotes de produto acabado apresentados pelo fabricante.
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

5.8 Os tubos constituintes das amostras devem ser submetidos aos seguintes ensaios não destrutivos:
visual (4.3.3.2 e Seção 7) e dimensional (4.4.1.1, 4.4.1.3, 4.4.1.4 e 4.6.1); e aos seguintes ensaios
destrutivos: estabilidade dimensional (4.6.2), resistência ao impacto (4.6.3), compressão diametral
(4.6.4), resistência à pressão hidrostática interna de curta duração (4.6.5), resistência ao cloreto de
metileno (4.6.6), resistência à pressão hidrostática interna de tubo com entalhe longitudinal (4.9.1),
estanqueidade da junta elástica (4.7.2) e resistência do anel C (4.8.1).

NOTA O comprador ou seu representante pode solicitar ao fabricante a execução do ensaio para
verificação do índice de refração do cloreto de metileno em sua presença, antes da realização do ensaio de
resistência ao cloreto de metileno.

5.9 Para cada lote entregue, o relatório de inspeção deve conter no mínimo o seguinte:

a) identificação do produto;

b) código de rastreabilidade do produto;

c) tamanho do lote inspecionado;

d) resultados dos ensaios de recebimento;

e) resultados dos ensaios de caracterização e de desempenho apresentados pelo fabricante;

f) declaração de que o lote atende ou não às especificações desta Norma.

16 © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

6 Amostragem
6.1 De cada lote formado, deve ser retirada a amostra conforme a Tabela 13 para os ensaios não
destrutivos, e a Tabela 14 para os ensaios destrutivos.

6.2 Os ensaios não destrutivos devem ser efetuados de acordo com o plano de amostragem definido
na Tabela 13.

Tabela 13 – Plano de amostragem para ensaios não destrutivos


Tamanho da
amostra Primeira amostragem Segunda amostragem
Tamanho do lote (un)
(un)
Aceitação Rejeição Aceitação Rejeição
1a 2a
(Ac) (Re) (Ac) (Re)
16 a 90 8 8 0 2 1 2
91 a 150 13 13 0 3 3 4
151 a 280 20 20 1 4 4 5
281 a 500 32 32 2 5 6 7
501 a 1 200 50 50 3 7 8 9
1 201 a 3 200 80 80 5 9 12 13
3 201 a 10 000 125 125 7 11 18 19

6.3 O lote de tubos aprovado nos ensaios não destrutivos deve ser submetido aos ensaios destrutivos
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

conforme plano de amostragem estabelecido na Tabela 14.

Tabela 14 – Plano de amostragem para ensaios destrutivos


Tamanho da amostra
Tamanho Primeira amostragem Segunda amostragem
(un)
do lote
(un) Aceitação Rejeição Aceitação Rejeição
1a 2a
(Ac) (Re) (Ac) (Re)
16 a 150 3 – 0 1 - -
151 a 3 200 8 8 0 2 1 2
3 201 a 10 000 13 13 0 3 3 4

6.4 Critério de aceitação ou rejeição para inspeção de recebimento para ensaios


destrutivos, exceto o ensaio de resistência ao impacto

6.4.1 Quando for efetuada inspeção no recebimento dos lotes, a aceitação ou rejeição deve ser
conforme 6.4.2 a 6.4.7, aplicada para cada tipo de ensaio: temperatura de amolecimento “Vicat”, teor
de cinzas, estabilidade dimensional, pressão hidrostática interna de curta duração, estanqueidade da
junta elástica com deflexão angular e aplicação de vácuo parcial interno e estanqueidade da junta
elástica com deflexão angular e aplicação de pressão hidrostática interna. Os corpos de prova para
realização dos referidos ensaios devem ser retirados da amostragem conforme a Tabela 14.

© ABNT 2020 - Todos os direitos reservados 17


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

6.4.2 Se o número de unidades defeituosas (aquelas que contenham uma ou mais não conformida-
des) na primeira amostragem for igual ou menor do que o primeiro número de aceitação, o lote deve
ser considerado aceito.

6.4.3 Se o número de unidades defeituosas na primeira amostragem for igual ou maior do que
o primeiro número de rejeição, o lote deve ser rejeitado.

6.4.4 Para cada requisito avaliado, se o número de unidades defeituosas encontrado na primeira
amostragem for maior do que o primeiro número de aceitação e menor que o primeiro número de
rejeição, uma segunda amostragem de tamanho indicado pelo plano de amostragem deve ser retirada.

6.4.5 As quantidades de unidades defeituosas encontradas na primeira e na segunda amostragens


devem ser acumuladas.

6.4.6 Se a quantidade acumulada de unidades defeituosas for igual ou menor do que o segundo
número de aceitação, o lote deve ser aceito.

6.4.7 Se a quantidade acumulada de unidades defeituosas for igual ou maior do que o segundo
número de rejeição, o lote deve ser rejeitado.

6.5 Critério de aceitação ou rejeição para inspeção de recebimento para o ensaio de


resistência ao impacto

6.5.1 Quando for efetuada inspeção no recebimento dos lotes, a aceitação ou rejeição deve ser
conforme 6.5.2 a 6.5.9, aplicada para o ensaio de verificação de resistência ao impacto.

6.5.2 A quantidade de corpos de prova deve estar de acordo com a Tabela 15 para chegar ao
número total de 100 impactos em cada amostragem. Deve-se retirar a quantidade de corpos de prova
necessária de todas as unidades da amostra, conforme amostragem apresentada na Tabela 14, sendo
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

que o somatório dos corpos de prova de todas as unidades da amostra deve atender à Tabela 15.

Tabela 15 – Número de corpos de prova e especificação para o ensaio de resistência ao


impacto

Diâmetro nominal Número de corpos de prova


Tamanho do corpo de prova
DN por amostragem
100 17
150 13
200 9
250 7
300 7 Mínimo 200 mm
350 5
400 5
500 5
600 5
6.5.3 O critério de aceitação ou rejeição para o ensaio de verificação da resistência ao impacto é
apresentado na Tabela 16.

18 © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

Tabela 16 – Critério de aceitação e rejeição para o ensaio de verificação de resistência ao


impacto
Total de impactos Primeira amostragem Segunda amostragem
1a 2a Aceitação Rejeição Aceitação Rejeição
amostragem amostragem (Ac) (Re) (Ac) (Re)
100 100 5 10 15 16
NOTA Eventuais depressões no corpo de prova na região do impacto não são consideradas falhas.

6.5.4 Se o número de falhas na primeira amostragem for igual ou menor do que o primeiro número
de aceitação, o lote deve ser aceito.

6.5.5 Se o número de falhas na primeira amostragem for igual ou maior do que o primeiro número
de rejeição, o lote deve ser rejeitado.

6.5.6 Se o número de falhas encontrado na primeira amostragem for maior do que o primeiro número
de aceitação e menor que o primeiro número de rejeição, uma segunda amostragem de tamanho
indicado na Tabela 16 deve ser retirada.

6.5.7 As quantidades de falhas encontradas na primeira e na segunda amostragens devem ser


acumuladas.

6.5.8 Se a quantidade acumulada de falhas for igual ou menor do que o segundo número de
aceitação, o lote deve ser aceito.

6.5.9 Se a quantidade acumulada de falhas for igual ou maior do que o segundo número de rejeição,
o lote deve ser rejeitado.
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

7 Marcação e pedido de compra


7.1 Os tubos devem trazer marcado, ao longo de sua extensão, de forma indelével, no mínimo o
seguinte:

a) nome ou marca de identificação do fabricante e da unidade de produção (quando aplicável);

b) termos “PVC-M”, “DEFOFO” e “ÁGUA” ou “ESGOTO”;

c) pressão nominal: PN;

d) diâmetro nominal: DN;

e) data de fabricação e código de rastreabilidade do produto;

f) número desta Norma.

7.2 A unidade de compra dos tubos é o metro e as quantidades a serem solicitadas devem resultar
em números inteiros de barras (ver 4.4.1.4). O pedido de compra deve apresentar no mínimo as
seguintes informações: aplicação (água ou esgoto), diâmetro nominal (DN), pressão nominal (PN) e
quantidade total em metros.

© ABNT 2020 - Todos os direitos reservados 19


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

7.3 Os tubos devem ser fornecidos com marcação de montagem na extremidade da ponta (repre-
sentada por duas faixas transversais em relação ao eixo do tubo), indicando as profundidades máxima
e mínima permitidas para o acoplamento.
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

20 © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

Anexo A
(normativo)

Ensaio de verificação da resistência ao impacto

A.1 Princípio
Este Anexo especifica o método de verificação da resistência ao impacto de tubos de PVC, pela queda
livre de uma altura determinada de percussor metálico com massa e dimensões conhecidas.

A.2 Definições
Para os efeitos deste Anexo, aplicam-se as seguintes definições:

a) falha: ocorrência de fissuras, trincas, furos ou quebras visíveis a olho nu. Eventuais depressões
no corpo de prova na região do impacto não são consideradas falhas;

b) TIR: número total de falhas dividido pelo número de impactos, expresso em porcentagem, para
o lote ensaiado.

A.3 Aparelhagem
A.3.1 Aparelho de impacto, conforme a Figura A.1, que tenha os seguintes elementos:
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

a) tubo-guia, de metal ou plástico, com altura de queda de pelo menos 2 m de comprimento, que
permita centrar o percussor durante a sua queda, com o mínimo de atrito;

b) percussor metálico cilíndrico com diâmetro de 25 mm, com ponta de impacto metálica, com raio
de 50 mm, livre de rebarbas ou de outras imperfeições e com peças adicionais que permitam
obter a massa especificada, conforme a Figura A.2;

c) apoio de aço, em forma de V, com ângulo de 120° e comprimento mínimo de 230 mm;

d) sistema ou dispositivo de ajuste de altura do corpo de prova em relação ao tubo-guia;

e) sistema ou dispositivo de frenagem que impeça o percussor de dar mais de um impacto por
queda no corpo de prova;

f) o equipamento deve ser apoiado sobre uma base de concreto ou outro material não absorvedor
de energia.

A.3.2 Banho termoestabilizado à temperatura de ensaio, com capacidade de alojar os corpos de


prova totalmente submersos, ou equipamento climatizado à temperatura de ensaio.

© ABNT 2020 - Todos os direitos reservados 21


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

Legenda

A escala graduada E grampos


Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

B apoio em V F haste-guia
C complemento de ajuste G percussor
D suporte em U H corpo de prova

Figura A.1 – Aparelhagem para o ensaio de impacto


Dimensões em mílimetros

ds

R 50,0
10,0 Mínimo

0
5,
R
∅ 25,0

NOTA “ds” e “a” são dimensões livres

Figura A.2 – Percussor metálico

22 © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

A.4 Preparação dos corpos de prova


Os corpos de prova devem ser constituídos por segmentos de tubos com no mínimo 200 mm
de comprimento, com as extremidades cortadas em esquadro.

O número de corpos de prova a serem ensaiados é apresentado na Tabela A.1.

Tabela A.1 – Número de corpos de prova


Diâmetro nominal Número de
DN corpos de prova
100 e 150 9
200, 250, 300, 350, 400, 500 e 600 6

A.5 Procedimento
A.5.1 Traçar, em cada corpo de prova, linhas longitudinais, simetricamente espaçadas entre si,
tantos quantos forem os números de impactos especificados na Tabela 7.

A.5.2 Ajustar a altura do apoio de aço em forma de V em relação à extremidade inferior do tubo-guia,
conforme o diâmetro externo do corpo de prova.

A.5.3 Calibrar a massa do percussor para o valor requerido em função do diâmetro externo do
corpo de prova conforme a Tabela 7.

A.5.4 Posicionar o percussor metálico no tubo-guia para a altura de queda, conforme a Tabela 7.
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

A.5.5 Condicionar o corpo de prova durante o período especificado na Tabela A.2, à temperatura
de ensaio.

Tabela A.2 – Período de condicionamento de corpos de prova


Período de condicionamento
Espessura de parede (e) min
mm
Banho termoestabilizado Equipamento climatizado
e ≤ 8,6 15 60
8,6 < e ≤ 14,1 30 120
e > 14,1 60 240

A.5.6 Colocar o corpo de prova no apoio em V e, antes de decorrido o período especificado na Tabela
A.3 de sua retirada do condicionamento, deixar o percussor cair sobre uma das linhas longitudinais.

© ABNT 2020 - Todos os direitos reservados 23


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

Tabela A.3 – Intervalo de tempo para realização do ensaio após a retirada do corpo de prova
do condicionamento
Diâmetro nominal Período para realização do ensaio
DN s
DN 100 10
100 < DN ≤ 200 30
DN > 200 60

A.5.7 Se não ocorrer falha do corpo de prova, girá-lo até a marcação seguinte e repetir o impacto,
examinando o corpo de prova, conforme A.5.9.

A.5.8 Se o número de impactos realizados ocorrer em um intervalo de tempo inferior ou igual ao


especificado na Tabela A.3 após a retirada do corpo de prova do condicionamento, não há necessidade
de um novo condicionamento. Se o intervalo de tempo for maior do que o especificado na Tabela A.3,
o corpo de prova deve ser recondicionado no máximo 10 s após do último impacto, à temperatura de
ensaio por no mínimo 5 min, antes de um novo impacto.

A.5.9 Examinar o corpo de prova verificando a ocorrência ou não de falhas.

A.6 Expressão dos resultados


A.6.1 O resultado do ensaio é obtido de acordo com o número de impactos realizados em todos os
corpos de prova e com o número de falhas verificadas conforme a Tabela A.4.
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Tabela A.4 – Expressão de resultado do ensaio para TIR = 10 % em função do número de


impactos e de falhas (continua)
Número de falhas
Número de impactos
(Região I) (Região II) (Região III)
25 0 1a3 4
26 a 32 0 1a4 5
33 a 39 0 1a5 6
40 a 48 1 2a6 7
49 a 52 1 2a7 8
53 a 56 2 3a7 8
57 a 64 2 3a8 9
65 a 66 2 3a9 10
67 a 72 3 4a9 10
73 a 79 3 4 a 10 11
80 4 5 a 10 11
81 a 88 4 5 a 11 12

24 © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

Tabela A.4 (conclusão)


Número de falhas
Número de impactos
(Região I) (Região II) (Região III)
89 a 91 4 5 a 12 13
92 a 97 5 6 a 12 13
98 a 104 5 6 a 13 14
105 6 7 a 13 14
106 a 113 6 7 a 14 15
114 a 116 6 7 a 15 16
117 a 122 7 8 a 15 16
123 a 124 7 8 a 16 17
NOTA Os valores expressos nas regiões I e III da tabela A.4, foram calculados conforme a seguir:
Região I = np – 0,5 – u [np (1 – p)]0,5
Região III = np + 0,5 + u [np (1 – p)]0,5
onde
u = 1,282 (coeficiente unilateral da distribuição t-Student para 90% de confiança com infinitos graus de
liberdade);
p = 0,10 (TIR);
n = número de impactos.

1 000
900
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

800
700
600
500

400

300
250

200
Região I
150
Número total de impactos

Região III
100
90
80
70
60
Região II
50
40
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 15 20 30 40 50 60 70 90 120
Número de falhas

Figura A.3 – Expressão de resultado do ensaio para TIR = 10 % (limite de confiança de 90%)
A.6.2 O número de impactos realizados, bem como o número de falhas verificadas no ensaio,
devem ser os valores acumulados no ensaio de uma amostra.

© ABNT 2020 - Todos os direitos reservados 25


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

A.6.3 O ensaio deve ser interrompido no momento em que o resultado se enquadrar na região III.
Para que o ensaio cujo resultado se enquadre na região I possa ser interrompido, deve ter sido obtido
um número mínimo de 25 impactos sem falhas. No caso de o resultado da amostra não se enquadrar
nas regiões I ou III, o ensaio deve ser continuado até que todos os corpos de prova sejam ensaiados.

A.7 Procedimento de avaliação dos resultados do requisito de verificação da


resistência ao impacto em ensaios realizados na inspeção de recebimento
No processo de inspeção de recebimento descrito em 5.2, o ensaio de verificação da resistência ao
impacto deve ser realizado conforme a metodologia deste Anexo, aplicando-se os procedimentos
descritos em A.7.1 e A.7.2.

A.7.1 Amostragem

A.7.1.1 A amostragem adotada para o ensaio deve seguir o plano de amostragem dos ensaios
destrutivos especificado por esta Norma (ver Tabela 14) em função do tamanho do lote.

A.7.1.2 Quando o número de impactos for inferior a 25, a amostragem deve ser aumentada de
modo a atingir a quantidade mínima de impactos (ver A.6.3).

A.7.2 Avaliação dos resultados de ensaio

A.7.2.1 Deve ser realizado o ensaio na primeira amostragem, adotando-se o seguinte critério:

a) se o resultado do ensaio (função do número de impactos realizados e do número de falhas) se


enquadrar na região I da Tabela A.4 e Figura A.3, o lote deve ser aprovado quanto ao ensaio de
verificação da resistência ao impacto;
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

b) se o resultado do ensaio se enquadrar na região II da Tabela A.4 e Figura A.3, o ensaio de verifi-
cação da resistência ao impacto deve ser realizado na segunda amostragem;

c) se o resultado do ensaio se enquadrar na região III da Tabela A.4 e Figura A.3, o lote deve ser
reprovado quanto ao ensaio de verificação da resistência ao impacto.

A.7.2.2 Caso seja necessária a avaliação da segunda amostragem, deve ser adotado o seguinte
critério:

a) se o resultado do ensaio (função do número de impactos realizados e do número de falhas) se


enquadrar na região I da Tabela A.4 e Figura A.3, o lote deve ser aprovado quanto ao ensaio de
verificação da resistência ao impacto;

b) se o resultado do ensaio se enquadrar na região II da Tabela A.4 e Figura A.3, o lote deve ser
reprovado quanto ao ensaio de verificação da resistência ao impacto;

c) se o resultado do ensaio se enquadrar na região III da Tabela A.4 e Figura A.3, o lote deve ser
reprovado quanto ao ensaio de verificação da resistência ao impacto.

26 © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

A.8 Relatório do ensaio


O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações:

a) identificação completa da amostra;

b) massa do percussor e altura de queda;

c) quantidade de impactos por corpo de prova;

d) número total de corpos de prova que falharam;

e) número total de impactos;

f) resultado do ensaio (Região I, Região II ou Região III da Tabela A.4 e Figura A.3);

g) data do ensaio;

h) referência ao Anexo A.
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

© ABNT 2020 - Todos os direitos reservados 27


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

Anexo B
(normativo)

Ensaio de resistência ao cloreto de metileno em temperatura específica

B.1 Princípio
A máxima temperatura na qual os tubos de PVC não são atacados pelo cloreto de metileno (dicloro-
metano) indica o nível e a homogeneidade de gelificação destes produtos. Esta característica está
relacionada às propriedades mecânicas e, em especial, ao desempenho de longo prazo dos tubos.

O objetivo deste ensaio é determinar a resistência dos tubos de PVC ao cloreto de metileno em
uma determinada temperatura, sendo aplicável, independentemente do uso a que se destinam. Este
método deve ser utilizado como controle de qualidade durante a produção dos tubos de PVC.

Por este método, um segmento de tubo de PVC de comprimento específico, chanfrado em uma de
suas extremidades em relação a um ângulo especificado em função de sua espessura, é imerso
durante (30 ± 1) min em cloreto de metileno a uma temperatura de (15 ± 1) °C, com o objetivo de
verificar se o PVC é atacado pelo cloreto de metileno nesta temperatura. Para minimizar a evaporação
do cloreto de metileno, a superfície deste no recipiente de ensaio deve ser coberta por uma camada
de água. Ao se retirar o segmento após a imersão no cloreto de metileno, deve-se permitir que este
escorra dentro desta camada de água antes de retirá-lo completamente do recipiente e secá-lo para
realizar a avaliação visual, conforme B.6.
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

NOTA Se o PVC ainda não estiver suficientemente gelificado, pode ocorrer um clareamento da superfície
e, no pior caso, uma precipitação.

B.2 Reagente
O cloreto de metileno utilizado neste ensaio deve ser grau técnico e deve ter uma pureza mínima
de 95 %.

B.3 Aparelhagem
A aparelhagem utilizada para o ensaio é a seguinte:

a) máquina de chanfragem (ver B.4.2);

b) recipiente de vidro ou aço inoxidável, com dimensões adequadas para acomodar um ou mais
corpos de prova (conforme B.4) que serão submetidos ao ensaio. O recipiente deve possuir uma
estrutura em tela (suporte) apoiada aproximadamente 10 mm acima do fundo do recipiente, feita
de forma a permitir o posicionamento em dois níveis, como a seguir descrito e exemplificado
na Figura B.1:

●● com a superfície chanfrada do corpo de prova imersa no cloreto de metileno;

●● com a superfície chanfrada do corpo de prova que foi imersa no cloreto de metileno, totalmente
imersa na água, mas não em contato direto com o cloreto de metileno.

28 © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

c) uma tampa para limitar a evaporação do líquido e um controle termostático, com agitador, capaz
de manter a temperatura em (15 ± 1) °C, com o auxílio de um equipamento de refrigeração;
NOTA Recomenda-se o uso de um recipiente cilíndrico com o menor diâmetro possível, suficiente para
ensaiar os tubos com diâmetros mais comuns (por exemplo, um pouco maior que 326 mm), lembrando que,
para tubos com diâmetros maiores, o segmento de tubo pode ser cortado em tiras longitudinais para caber
no recipiente e a quantidade de tiras resultante constitui o corpo de prova (conforme B.4.4).

Para racionalizar o consumo de cloreto de metileno, este recipiente pode ser colocado dentro de um recipiente
maior, que possa ser preenchido com água (ver B.1).

O controle de temperatura e agitação podem ser realizados no recipiente maior, caso o recipiente menor seja
feito de material que transfere calor, como, por exemplo, aço inoxidável.

d) equipamentos de refrigeração que possam resfriar o cloreto de metileno à temperatura especificada


para o ensaio;

e) área coberta dotada de sistema de exaustão ou capela na qual, por razões de segurança, será
instalado o recipiente de vidro ou aço inoxidável.
6

1
3
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Legenda
recipiente maior cheio com água na temperatura do ensaio e submetido à agitação
2 recipiente menor
3 volume do cloreto de metileno
4 volume de água
5 corpo de prova em posição de ensaio em contato com o cloreto de metileno
6 corpo de prova em posição de escorrimento

Figura B.1 – Exemplo de banho de cloreto de metileno utilizando dois recipientes

B.4 Preparação dos corpos de prova


B.4.1 Cortar do tubo a ser ensaiado um segmento de 160 mm de comprimento, de forma que
o corte seja perpendicular ao eixo do tubo. Deve ser ensaiado um corpo de prova por tubo da amostra.

B.4.2 Chanfrar uma das extremidades do corpo de prova a ser ensaiado, ajustando a velocidade
de rotação da máquina de corte para até 90 rpm. O ângulo de chanfro deve estar de acordo com
o indicado na Tabela B.1, em função da espessura de parede do tubo.
NOTA O termo “chanfrar” não inclui a abrasão do tubo para reduzir a espessura.

© ABNT 2020 - Todos os direitos reservados 29


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

Tabela B.1 – Ângulo de chanfro do segmento de tubo


Espessura do tubo (e) Ângulo de chanfragem
mm (°)
e<8 10
8 ≤ e < 16 20
e ≥ 16 30

B.4.3 O chanfro deve ser contínuo de forma que sua superfície seja regular e homogênea.

B.4.4 Não utilizar fluidos para resfriamento durante a execução do chanfro.

B.4.5 Preservar a superfície chanfrada do contato manual e qualquer substância.

B.4.6 O chanfro deve abranger toda a espessura da parede do tubo, de forma que a máxima
espessura da extremidade remanescente seja inferior ou igual a 2 mm.

B.4.7 Condicionar o corpo de prova até que atinja a temperatura ambiente.

B.4.8 Se o diâmetro externo do tubo do qual foi extraído o corpo de prova for superior ao diâmetro
do recipiente de ensaio, cortar o segmento em tiras longitudinais. Neste caso, a espessura da lâmina
de corte deve ser de no máximo 2,5 mm. A quantidade de tiras longitudinais deve ser a menor possível,
levando-se em consideração as dimensões do recipiente.

B.5 Procedimento
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

B.5.1 Condições de imersão

B.5.1.1 Colocar no recipiente de ensaio o cloreto de metileno com índice de refração conhecido,
em quantidade suficiente para cobrir a superfície chanfrada do corpo de prova (ver B.5.2.2).

B.5.1.2 Cobrir o cloreto de metileno com uma camada de água com altura mínima de 20 mm.

B.5.1.3 Utilizar os controles de temperatura, equipamentos de refrigeração e agitação, quando


necessário, para atingir e manter a temperatura do cloreto de metileno no recipiente em (15 ± 1) °C.

B.5.1.4 Manter o nível de cloreto de metileno no recipiente.

B.5.1.5 Certificar-se de que o índice de refração do cloreto de metileno não tenha variação em
serviço superior a ± 0,002 do seu valor inicial.

NOTA Na prática, o índice de refração do cloreto de metileno varia 0,000 5 a cada três meses quando são
realizados entre 700 e 800 ensaios por mês. É suficiente verificar a qualidade do cloreto de metileno a cada
três meses.

B.5.2 Procedimento de imersão

B.5.2.1 Durante o ensaio, evitar tocar o corpo de prova com os dedos. Usar pinças e luvas.

B.5.2.2 Colocar o corpo de prova no líquido, de modo que a parte chanfrada fique totalmente imersa
no cloreto de metileno.

30 © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

B.5.2.3 Deixar o corpo de prova por um período de (30 ± 1) min imerso no cloreto de metileno.

B.5.2.4 Após este período de imersão, colocar o suporte na posição superior (b) descrita na nota
de B.3, durante 10 min a 15 min para que o cloreto de metileno possa escorrer (ver Nota de B.3).

B.5.2.5 Remover o corpo de prova do recipiente e deixar secar ao ar livre por pelo menos 15 min,
até que a água evapore em uma área bem ventilada ou em uma superfície coberta por sistema
de ventilação ou exaustão (capela).

B.5.2.6 Examinar visualmente o corpo de prova ensaiado e analisar os resultados de acordo com B.6.

B.6 Expressão dos resultados


B.6.1 Se o corpo de prova ensaiado não apresentar sinais de ataque em qualquer parte
de sua superfície chanfrada, expressar o resultado como aprovado. O inchamento do corpo de prova
não é considerado ataque.

B.6.2 Se o corpo de prova ensaiado apresentar sinais de ataque em qualquer parte de sua superfície
chanfrada, expressar o resultado como reprovado e descrever a aparência e a parte do corpo de prova
em que foi observado o ataque.

B.7 Relatório do ensaio


O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações:

a) identificação completa da amostra ensaiada;


Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

b) temperatura do banho de cloreto de metileno;

c) tempo de imersão;

d) quantidade de corpos de prova ensaiados;

e) resultados do ensaio e quaisquer informações relacionadas;

f) registro de quaisquer fatores que possam afetar os resultados, como, por exemplo, incidentes
ou detalhes operacionais não especificados neste método de ensaio;

g) data de realização do ensaio;

h) referência ao Anexo B.

© ABNT 2020 - Todos os direitos reservados 31


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

Anexo C
(normativo)

Ensaio de resistência à pressão hidrostática interna de tubo com entalhe


longitudinal

C.1 Princípio
Este ensaio especifica o método de aplicação de uma pressão hidrostática interna, em corpos
de prova de tubos com dois sulcos longitudinais entalhados na parede externa.

C.2 Aparelhagem
C.2.1 Equipamento de fresa com um mandril que suporte uma amostra de tubo, de forma rígida
e em linha reta, capaz de suportar a superfície interna do tubo imediatamente abaixo de todo
o comprimento da seção a ser entalhada, cujo cortador “V” possua um ângulo de 60°, com 12,5 mm
de largura, velocidade de corte de (0,010 ± 0,002) mm por revolução por dente e o raio da ponta
do cortador menor ou igual a 30 µm.

NOTA Uma configuração adequada é um cortador com 20 dentes a uma rotação de 700 rpm com
velocidade de deslocamento de 150 mm/min.

C.2.2 Equipamento para pressurização de corpos de prova capaz de possibilitar que as amostras
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

entalhadas de tubos sejam ensaiadas de acordo com a ABNT NBR 5683, utilizando caps atirantados.

C.2.3 Controlador de temperatura, capaz de manter os corpos de prova a 20+−32 °C enquanto


estiverem pressurizados.

C.3 Preparação do corpo de prova


C.3.1 Preparar o corpo de prova com comprimento equivalente a no mínimo três vezes o diâmetro
nominal para tubos de até DN 300 e no mínimo 1,0 m para tubos com diâmetros nominais maiores
que DN 300.

C.3.2 Localizar a seção com espessura mínima de parede e, nessa posição, realizar um primeiro
entalhe na parede externa do corpo de prova do tubo com um fresamento em um único passo para
que o entalhe tenha no mínimo 100 mm de comprimento e uma profundidade mínima de 10% da
espessura de parede do tubo, medida na posição do entalhe.

C.3.3 Medir a espessura de parede do tubo em um ponto diametralmente oposto ao primeiro


entalhe. Realizar um segundo entalhe na superfície externa do tubo nesta posição para que ambos os
entalhes fiquem localizados de forma equidistante ao longo do tubo.

C.4 Procedimento
C.4.1 Utilizar as pressões hidrostáticas de ensaio indicadas na Tabela 12.

32 © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

C.4.2 Pressurizar cada corpo de prova, mantendo a pressão constante por um intervalo de 100 h
ou até a ruptura, se for o caso.

C.5 Relatório do ensaio


O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações:

a) identificação completa da amostra ensaiada;

b) pressão hidrostática de ensaio;

c) ocorrência ou não de ruptura para cada corpo de prova;

d) quantidade de corpos de prova ensaiados;

e) data de realização do ensaio;

f) referência ao Anexo C.
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

© ABNT 2020 - Todos os direitos reservados 33


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

Anexo D
(normativo)

Ensaio de avaliação da resistência do anel C

D.1 Princípio
Este ensaio especifica o método de aplicação de carga em um corpo de prova em forma de anel C, de
modo que a ruptura ocorra em poucos minutos. A superfície fraturada do corpo de prova é examinada
para a avaliação quanto ao comportamento frágil ou dúctil do produto.

D.2 Aparelhagem
D.2.1 Ferramenta de corte, com um ângulo de (45 ± 2)°, capaz de realizar um entalhe com raio
inferior ou igual a 30 µm, tal que a espessura remanescente na parede do tubo não varie mais que
0,1 mm.

D.2.2 Dispositivo capaz de suportar o corpo de prova bem como as cargas aplicadas durante o
ensaio.

D.2.3 Cronômetro.

D.2.4 Presilhas rígidas que acompanham a curvatura do corpo de prova e minimizam sua distorção
assegurando que o momento fletor aplicado seja transmitido ao entalhe.
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

D.3 Preparação dos corpos de prova


D.3.1 A amostra para o ensaio de avaliação da resistência do anel C deve ser um segmento de
tubo de no mínimo 150 mm de comprimento.

D.3.2 Da amostra devem ser cortados cinco anéis com largura de (30 ± 3) mm, de forma que as
extremidades sejam perpendiculares ao eixo longitudinal do tubo.

D.3.3 Um dos anéis deve ser utilizado para determinar a massa inicial (W1-3) para realização do
ensaio nos quatro anéis restantes.

D.4 Condicionamento
Condicionar os corpos de prova a uma temperatura de 20+−32 °C por no mínimo o período especificado
na Tabela D.1.

34 © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

Tabela D.1 – Período mínimo de condicionamento

Espessura do tubo Período mínimo de condicionamento


(e) min
mm Banho de água
e < 8,6 15
8,6 ≤ e < 14,1 30
e ≥ 14,1 60

D.5 Procedimento
D.5.1 Selecionar um dos cinco anéis cortados para avaliação da resistência do anel C. Utilizando
a ferramenta de corte, realizar um entalhe na superfície de parede interna do anel, no ponto de menor
espessura de parede. O entalhe deve atravessar toda a largura do anel e deve ter uma profundidade
de 25% da espessura de parede, com tolerância de ± 0,1 mm.

D.5.2 Confeccionar o anel C cortando uma seção de (20 ± 2) mm do anel entalhado, na posição
diametralmente oposta ao entalhe (ver Figura D.1).

20 ± 2 mm
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Entalhe 25%
da espessura
da parede

Corte da seção da
amostra

Figura D.1 – Corpo de prova


D.5.3 Posicionar as presilhas rígidas de acompanhamento da curvatura do anel C e montar o
conjunto na estrutura de suporte, conforme a Figura D.2. Carregar o conjunto com um contrapeso
com massa de 1 kg ou 2 kg ou carga equivalente. Cuidadosamente, adicionar massa ao conjunto
em incrementos de cerca de 1 kg ou carga equivalente, de forma que o anel C apresente falha
de aproximadamente 2 min após a aplicação do carregamento inicial. Registrar a massa ou carga
equivalente total (W1) no momento de ruptura.

© ABNT 2020 - Todos os direitos reservados 35


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

10 ± 2 mm

20 mm

10 ± 1 mm

Momento aplicado

Legenda

A corpo de prova
B ponto de ancoragem
C massa
D presilhas rígidas

Figura D.2 – Exemplo de montagem do suporte de ensaio


D.5.4 Selecionar um dos quatro anéis restantes e realizar um entalhe na superfície de parede
interna do corpo de prova conforme descrito em D.5.1, no ponto de menor espessura de parede.

D.5.5 Realizar o entalhe nos três anéis remanescentes respectivamente nas posições de 90°,
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

180° e 270° em relação à posição do entalhe do anel, conforme D.5.4. Confeccionar os anéis C
cortando uma seção de (20 ± 2) mm, na posição diametralmente oposta aos respectivos entalhes (ver
Figura D.1).

D.5.6 Posicionar as presilhas rígidas (ver Figura D.2) e aplicar no conjunto um contrapeso de
massa (W1 - 3) kg ou carga equivalente ao primeiro dos quatro anéis C confeccionados. A cada 5 min,
adicionar contrapesos com massa de 0,5 kg ou carga equivalente até que a falha ocorra. Realizar este
mesmo procedimento nos três anéis C restantes.

D.5.7 Examinar a superfície fraturada de cada um dos corpos de prova e registrar o tipo de ruptura
observada, se dúctil (ver 3.14) ou frágil (ver 3.15), conforme aplicável.

D.6 Relatório do ensaio


O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações:

a) identificação completa da amostra ensaiada;

b) tipo de ruptura (dúctil ou frágil);

c) data de realização do ensaio;

d) referência ao Anexo D.

36 © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

Anexo E
(normativo)

Ensaio de estanqueidade da junta elástica com deflexão angular e


aplicação de vácuo parcial interno

E.1 Princípio
Este ensaio especifica o método para avaliar a estanqueidade da junta elástica dos tubos de PVC-M
DEFOFO com a aplicação de vácuo parcial interno. A metodologia consiste no acoplamento de um
tubo em uma bolsa e na aplicação ao conjunto de duas pressões negativas em temperatura controlada,
por um período de tempo predeterminado, quando o tubo é submetido a uma deflexão angular dentro
da bolsa.

E.2 Aparelhagem
E.2.1 Dispositivo de ensaio com no mínimo duas unidades fixas de fechamento das extremidades,
onde uma destas unidades seja capaz de permitir a aplicação de uma deflexão angular, quando o
vácuo parcial interno for aplicado.
E.2.2 Fonte de vácuo capaz de manter duas pressões de ensaio (ver E.4.5 e E.4.7), dotada de
sistema de fechamento que isole a junta elástica da fonte de vácuo.
E.2.3 Vacuômetro capaz de medir a pressão do ensaio com resolução de ± 1% dos valores medidos.
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

E.2.4 Par de abraçadeiras ou equipamento projetado para produzir uma força de deformação na
ponta do tubo, a uma distância especificada da extremidade da bolsa (ver Figura E.1).

0,5.DN
10 mm
100 mm
2

Legenda
DN diâmetro nominal do tubo
L comprimento livre do segmento de tubo (L = 5 × DN), tal que o comprimento L seja de no mínimo 500 mm
e de no máximo 1 500 mm;
1 ponto de referência para medição e ajuste do ângulo de deflexão α (α ≥ 2°);
2 par de abraçadeiras para provocar deformação circunferencial de 5% do DN (ver F.4.2).
NOTA A deflexão f e o ângulo de deflexão α são relacionados pela equação f = L × sen α

Figura E.1 – Exemplo de dispositivo de ensaio

© ABNT 2020 - Todos os direitos reservados 37


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

E.3 Preparação do corpo de prova


E.3.1 O corpo de prova é composto por dois segmentos retirados de um mesmo tubo, sendo um
segmento retirado da extremidade isenta de bolsa e outro segmento retirado da extremidade dotada
de bolsa.

E.3.2 Com o par de segmentos, deve ser realizada a montagem da junta elástica conforme instru-
ções do fabricante do tubo.

E.3.3 O comprimento dos segmentos que compõem o corpo de prova deve ser suficiente para que
o comprimento livre, L, entre a extremidade da bolsa e a extremidade do dispositivo de fechamento
do segmento isento de bolsa (ver Figura E.1) seja igual a cinco vezes o diâmetro nominal do tubo com
mínimo de 500 mm e máximo de 1 500 mm.

E.3.4 Deve ser ensaiado um corpo de prova por amostra.

E.4 Procedimento
E.4.1 Fixar a bolsa no dispositivo, acoplando-a à unidade de fechamento da extremidade, de modo
que não seja aplicada nenhuma deformação ao corpo de prova, mantendo a linha central da unidade
de fechamento alinhada à linha central do segmento que contém a bolsa.

E.4.2 Deformar o tubo no plano vertical em 5% do diâmetro nominal, utilizando um par de


abraçadeiras de 100 mm de largura. As abraçadeiras devem ser acopladas a uma distância da
extremidade da bolsa equivalente à metade do valor do diâmetro nominal (ver Figura E.1). Medir a
deformação na superfície da abraçadeira adjacente à extremidade da bolsa.

E.4.3 Inclinando a extremidade do segmento de tubo isento de bolsa no dispositivo de ensaio,


Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

determinar o ângulo livre de deflexão (α) que a junta pode tolerar sem forçar o segmento de tubo.

Se α ≥ 2°, fixar a extremidade da ponta do segmento de tubo nesta posição para realização do ensaio.

Se α < 2°, realizar o ensaio na deflexão de α = 2°, medida a partir do ponto inicial (ver Figura E.1),
forçando a extremidade da ponta do segmento de tubo para esta posição.

E.4.4 Realizar o procedimento descrito em E.4.5 a E.4.8, aplicando as seguintes condições:

a) com a deflexão angular aplicada no plano vertical, avaliar continuamente e registrar a ocorrência
de sinais de vazamento no conjunto;

b) a temperatura de ensaio deve estar na faixa de 20+−32 °C.

E.4.5 Aplicar o vácuo parcial interno ao corpo de prova até que a pressão negativa de
(0,010 ± 0,002) MPa seja atingida, mantendo essa pressão constante.

E.4.6 Isolar a fonte de vácuo do corpo de prova, monitorar a pressão durante 15 min e registrar
qualquer variação na pressão. A variação na pressão não pode exceder a 0,005 MPa.

E.4.7 Se a variação na pressão não for superior a 0,005 MPa, aplicar o vácuo parcial interno ao
corpo de prova até que a pressão negativa de (0,080 ± 0,002) MPa seja atingida, mantendo esta
pressão constante.

38 © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

E.4.8 Novamente, isolar a fonte de vácuo do corpo de prova, monitorar a pressão durante 15 min
e registrar qualquer variação na pressão.
15 min 15 min
0
- 0,01

Pressão

MPa

- 0,08
Tempo

NOTA A alteração da pressão negativa pode não ser linear

Figura E.2 – Regime de ensaio quanto à aplicação do vácuo

E.5 Relatório do ensaio


O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações:

a) identificação completa da amostra ensaiada;

b) média do diâmetro externo do tubo;


Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

c) média do diâmetro interno da bolsa;

d) média do diâmetro interno do sulco de alojamento do anel;

e) ângulo de deflexão (α) utilizado no ensaio;

f) temperatura de ensaio, expressa em graus Celsius (°C);

g) informação quanto à ocorrência de quaisquer vazamentos no corpo de prova, incluindo qualquer


variação observada na pressão de ensaio;

h) data de realização do ensaio;

i) referência ao Anexo E.

© ABNT 2020 - Todos os direitos reservados 39


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

Anexo F
(normativo)

Ensaio de estanqueidade da junta elástica com deflexão angular e


aplicação de pressão hidrostática interna

F.1 Princípio
Este ensaio especifica o método para avaliar a estanqueidade da junta elástica dos tubos de PVC-M
DEFOFO com a aplicação de pressão hidrostática interna. A metodologia consiste no acoplamento de
um tubo em uma bolsa e na aplicação ao conjunto de um regime de pressão hidrostática interna em
temperatura controlada, por um período de tempo predeterminado, quando o tubo é submetido a uma
deflexão angular dentro da bolsa.

F.2 Aparelhagem
F.2.1 Dispositivo de ensaio com no mínimo duas unidades fixas de fechamento das extremidades,
onde uma destas unidades seja capaz de permitir a aplicação de uma deflexão angular, quando a
pressão hidrostática interna for aplicada. Ver exemplo do aparato de ensaio na Figura F.1.

F.2.2 Fonte de pressão conectada ao corpo de prova, capaz de aplicar e manter uma pressão
hidrostática interna crescente e sem golpes de, no mínimo, até duas vezes sua classe de pressão.
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

F.2.3 Manômetro capaz de medir a pressão estática de ensaio de acordo com a resolução especi-
ficada em F.4.6, mantendo o regime especificado na Figura F.2.

10 mm L

f
DN α

Legenda

DN diâmetro nominal do tubo


L comprimento livre do segmento de tubo (L = 5 × DN) tal que o comprimento L seja de no mínimo 500 mm e
de no máximo 1 500 mm
1 ponto de referência para medição e ajuste do ângulo de deflexão α (α ≥ 2°)
NOTA 1 A deflexão f e o ângulo de deflexão α são relacionados pela equação f = L × sen α.
NOTA 2 Para α = 2°, a deflexão é f = 0,035 × L.

Figura F.1 – Dispositivo de ensaio usual

40 © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

F.3 Preparação do corpo de prova


F.3.1 O corpo de prova é composto por dois segmentos retirados de um mesmo tubo, sendo um
segmento retirado da extremidade isenta de bolsa e outro segmento retirado da extremidade dotada
de bolsa.

F.3.2 Com o par de segmentos, deve ser realizada a montagem da junta elástica conforme
instruções do fabricante do tubo.

F.3.3 O comprimento dos segmentos que compõem o corpo de prova deve ser suficiente para que
o comprimento livre, L, entre a extremidade da bolsa e a extremidade do dispositivo de fechamento
do segmento isento de bolsa (ver Figura F.1) seja igual a cinco vezes o diâmetro nominal do tubo com
mínimo de 500 mm e máximo de 1 500 mm.

F.3.4 Deve ser ensaiado um corpo de prova por amostra.

F.4 Procedimento
F.4.1 Fixar a bolsa no dispositivo, acoplando-a à unidade de fechamento da extremidade, de modo
que não seja aplicada nenhuma deformação ao corpo de prova, mantendo a linha central da unidade
de fechamento alinhada à linha central do segmento que contém a bolsa.

F.4.2 Inclinando a extremidade do segmento de tubo isento de bolsa no aparato de ensaio, deter-
minar o ângulo livre de deflexão (α) que a junta pode tolerar sem forçar o segmento de tubo.

Se α ≥ 2°, fixar a extremidade do segmento de tubo isento de bolsa nesta posição para realização do
ensaio.
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Se α < 2°, fixar a extremidade do segmento de tubo isento de bolsa na deflexão de 2° medida a partir
do ponto inicial (ver Figura F.1) para realização do ensaio.

F.4.3 Encher o corpo de prova com água à temperatura de (20 ± 5) °C, eliminando todo o ar do
seu interior.

F.4.4 Condicionar o corpo de prova, cheio de água, por no mínimo 20 min, para uniformizar a
temperatura em todo o corpo de prova.

F.4.5 Realizar o procedimento descrito em F.4.6, aplicando as seguintes condições:

a) com a deflexão angular aplicada no plano vertical, avaliar continuamente e registrar a ocorrência
de sinais de vazamento no conjunto;

b) a temperatura de ensaio deve estar na faixa de 20+−32 °C.

F.4.6 Aplicar o regime de pressão hidrostática interna apresentado na Figura F.2, de forma que as
pressões estáticas especificadas sejam mantidas com tolerância de + 5% e – 0%.

© ABNT 2020 - Todos os direitos reservados 41


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

3,0
2,5
60 min
2,0
f 1,7
1,5
1,0
0,5

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 min 100
Tempo

Legenda

f fator aplicado à pressão nominal (PN) durante o ensaio


P pressão de ensaio relacionada ao fator f pela equação P = f × PN
NOTA A alteração da pressão pode não ser linear.

Figura F.2 – Regime de ensaio quanto à aplicação da pressão hidrostática interna

F.5 Relatório do ensaio


O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações:

a) identificação completa da amostra ensaiada;

b) média do diâmetro externo do tubo;


Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

c) média do diâmetro interno da bolsa;

d) ângulo de deflexão (α) utilizado no ensaio;

e) temperatura de ensaio, expressa em graus Celsius (°C);

f) informação quanto à ocorrência de quaisquer vazamentos no corpo de prova, incluindo qualquer


variação observada na pressão de ensaio;

g) data de realização do ensaio;

h) referência ao Anexo F.

42 © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

Anexo G
(normativo)

Controle do processo de fabricação

G.1 Periodicidade dos ensaios para tubos de PVC-M


Os ensaios de caracterização da matéria-prima, ensaios durante a fabricação e ensaios de desempe-
nho dos tubos devem ser realizados conforme a periodicidade estabelecida na Tabela G.1.

Tabela G.1 – Periodicidade dos ensaios (continua)


Tamanho
Item Tipo do ensaio Periodicidade
da amostra
Caracterização
da resina de Valor K – Anual
PVC-M
A cada 5 anos ou caso haja
alteração na formulação ou no
Efeito sobre a água 3
processo de fabricação, o que
ocorrer primeiro
Temperatura de
3 Trimestral
amolecimento Vicat
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Caracterização
do composto de Densidade 3 Trimestral
PVC-M Teor de cinzas 3 Trimestral
Pressão hidrostática interna
3 Anual
de longa duração

Valor de σ LPL - Uma avaliação por composto

Teor de chumbo 1 Anual

© ABNT 2020 - Todos os direitos reservados 43


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

Tabela G.1 (conclusão)


Tamanho da
Item Tipo do ensaio Periodicidade
amostra
Visual - Contínua
Dimensional 6 A cada 2 h para cada máquina
A cada 24 h para cada
Estabilidade dimensional 1
máquina

DN 100 e 150: 9
Resistência ao impacto A cada 8 h para cada máquina
Ensaios DN ≥ 200: 6
durante a
fabricação A cada 24 h para cada
Compressão diametral 1
máquina
Pressão hidrostática interna Uma vez ao dia para cada
3
de curta duração máquina
Resistência ao cloreto
Uma vez ao dia para cada
de metileno (grau de 1
máquina
gelificação)
Desempenho da junta
3 Trimestral para cada DN
elástica
Ensaios de Estanqueidade da junta
3 Trimestral para cada DN
desempenho elástica
Resistência da bolsa à
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

3 Trimestral para cada DN


pressão hidrostática
Resistência à pressão
hidrostática interna de Uma avaliação por DN por
3
curta duração de tubo com projeto
entalhe longitudinal
Ensaio de estanqueidade da
Ensaios de
junta elástica com deflexão Uma avaliação por DN por
qualificação 1
angular e aplicação de projeto
dos tubos
vácuo parcial interno
Estanqueidade da junta
elástica com deflexão Uma avaliação por DN por
1
angular e aplicação de projeto
pressão hidrostática interna

44 © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 7665:2020

Bibliografia

[1]  Portaria de Consolidação n° 5 do Ministério da Saúde – Consolidação das normas sobre as


ações e os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde.
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

© ABNT 2020 - Todos os direitos reservados 45


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO

Você também pode gostar