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790/0001-95
Terceira edição
16.03.2020
Número de referência
ABNT NBR 7665:2020
45 páginas
© ABNT 2020
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CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95
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Sumário Página
Prefácio...............................................................................................................................................vii
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
4 Requisitos............................................................................................................................4
4.1 Determinação da pressão de serviço permissível (PFA) para temperaturas até 45 °C...... 4
4.2 Manuseio, armazenamento e assentamento....................................................................5
4.3 Materiais...............................................................................................................................5
4.3.1 Resina de PVC.....................................................................................................................5
4.3.2 Composto de PVC-M...........................................................................................................5
4.3.3 Tubos....................................................................................................................................8
4.3.4 Conexões.............................................................................................................................8
4.4 Dimensões...........................................................................................................................8
4.4.1 Tubos....................................................................................................................................8
4.5 Juntas e anéis de borracha................................................................................................9
4.6 Ensaios durante a fabricação..........................................................................................12
4.6.1 Dimensões.........................................................................................................................12
4.6.2 Estabilidade dimensional.................................................................................................12
4.6.3 Resistência ao impacto....................................................................................................12
4.6.4 Compressão diametral......................................................................................................13
4.6.5 Resistência à pressão hidrostática interna de curta duração......................................13
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longitudinal........................................................................................................................32
C.1 Princípio.............................................................................................................................32
C.2 Aparelhagem......................................................................................................................32
C.3 Preparação do corpo de prova........................................................................................32
C.4 Procedimento....................................................................................................................32
C.5 Relatório do ensaio...........................................................................................................33
Anexo D (normativo) Ensaio de avaliação da resistência do anel C.............................................34
D.1 Princípio.............................................................................................................................34
D.2 Aparelhagem......................................................................................................................34
D.3 Preparação dos corpos de prova....................................................................................34
D.4 Condicionamento..............................................................................................................34
D.5 Procedimento....................................................................................................................35
D.6 Relatório do ensaio...........................................................................................................36
Anexo E (normativo) Ensaio de estanqueidade da junta elástica com deflexão angular e
aplicação de vácuo parcial interno..................................................................................37
E.1 Princípio.............................................................................................................................37
E.2 Aparelhagem......................................................................................................................37
E.3 Preparação do corpo de prova........................................................................................38
E.4 Procedimento....................................................................................................................38
E.5 Relatório do ensaio...........................................................................................................39
Figuras
Figura 1 – Gráfico do coeficiente de correção em função da temperatura do fluido....................5
Figura 2 – Comprimento de montagem de tubos de PVC-M DEFOFO............................................9
Figura 3 – Tubos de PVC-M DEFOFO com bolsa para junta elástica............................................10
Figura 4 – Chanfro da ponta do tubo................................................................................................ 11
Figura 5 – Dimensões da bolsa de tubos de junta elástica com anel removível alojado
na bolsa.............................................................................................................................. 11
Figura A.1 – Aparelhagem para o ensaio de impacto.....................................................................22
Figura A.2 – Percussor metálico.......................................................................................................22
Figura A.3 – Expressão de resultado do ensaio para TIR = 10 % (limite de confiança de 90%).25
Figura B.1 – Exemplo de banho de cloreto de metileno utilizando dois recipientes...................29
Figura D.1 – Corpo de prova.............................................................................................................35
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Tabelas
Tabela 1 – Tolerâncias de definição da alteração do produto..........................................................6
Tabela 2 – Resistência à pressão hidrostática interna de longa duração......................................7
Tabela 3 – Dimensões dos tubos de PVC-M DEFOFO......................................................................8
Tabela 4 – Massa aproximada por metro dos tubos de PVC-M DEFOFO.......................................9
Tabela 5 – Dimensões da bolsa dos tubos de PVC-M DEFOFO.....................................................10
Tabela 6 – Dimensões da bolsa de tubos de junta elástica com anel removível alojado
na bolsa..............................................................................................................................12
Tabela 7 – Características do impacto (continua)............................................................................12
Tabela 8 – Resistência à pressão hidrostática interna de curta duração.....................................13
Tabela 9 – Desempenho da junta elástica........................................................................................14
Tabela 10 – Estanqueidade da junta elástica...................................................................................14
Tabela 11 – Resistência da bolsa à pressão hidrostática...............................................................14
Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 7665 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Saneamento Básico (ABNT/CB-177), pela
Comissão de Estudo de Tubos e Conexões de PVC (CE-177:002.001). O Projeto de Revisão circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 05, de 21.05.2019 a 22.07.2019.
Scope
This Standard establishes the requirements for poly (vinyl chloride) (PVC) pipes with a permissible
circumferential tension of 12 MPa, with external diameters equivalent to cast iron pipes, “DEFOFO”, with
elastic joint, for the execution of buried water supply and distribution systems for water and pressurized
sewage systems, with maximum service pressures (including overpressures from dynamic variations,
including hydraulic transients) of 1.0 MPa, 1.25 MPa or 1.60 MPa, at 25 °C.
In the specific applications in buried pressurized sewage systems, it is recommended to use a device
that minimizes the occurrence of pressurizing oscillations, which does not eliminate the ocurrence of
hydraulic transients.
1 Escopo
Esta Norma especifica os requisitos para tubos de poli (cloreto de vinila) (PVC), com tensão circunfe-
rencial admissível de 12 MPa, com diâmetros externos equivalentes aos dos tubos de ferro fundido,
“DEFOFO”, com junta elástica, para execução de adutoras e redes de distribuição em sistemas enter-
rados de abastecimento de água e sistemas pressurizados de esgoto, com pressões máximas de ser-
viço (incluindo sobrepressões provenientes de variações dinâmicas, inclusive transitórios hidráulicos)
de 1,0 MPa, 1,25 MPa ou 1,60 MPa, à temperatura de 25 °C.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 5683, Tubos de PVC – Verificação da resistência à pressão hidrostática interna
ABNT NBR 7675, Tubos e conexões de ferro dúctil e acessórios para sistemas de adução e distribuição
de água – Requisitos
ABNT NBR 7676, Elementos de vedação com base elastomérica termofixa para tubos, conexões,
equipamentos, componentes e acessórios para água, esgotos, drenagem, e águas pluviais e água
quente - Requisitos
ABNT NBR 8219, Tubos e conexões de PVC e CPVC – Verificação do efeito sobre a água – Requisitos
e método de ensaio
ABNT NBR 9822, Manuseio, armazenamento e assentamento de tubulações de poli (cloreto de vinila)
não plastificado (PVC-U) para transporte de água e de tubulações de poli (cloreto de vinila) não
plastificado orientado (PVC-O) para transporte de água ou esgoto sob pressão positiva
ABNT NBR 15420, Tubos, conexões e acessórios de ferro dúctil para canalizações de esgotos –
Requisitos
ABNR NBR 16638, Tubos e Conexões de PVC – Desempenho da junta elástica – Método de ensaio
ABNT NBR 16687, Elementos de vedação de elastômero termoplástico para tubos, conexões,
ISO 1167-1, Thermoplastics pipes, fittings and assemblies for the conveyance of fluids – Determination
of the resistance to internal pressure – Part 1: General method
ISO 1167-2, Thermoplastics pipes, fittings and assemblies for the conveyance of fluids – Determination
of the resistance to internal pressure – Part 2: Preparation of pipe test pieces
ISO 9080, Plastics piping and ducting systems – Determination of the long-term hydrostatic strength of
thermoplastics materials in pipe form by extrapolation
ISO 12162, Thermoplastics materials for pipes and fittings for pressure applications – Classification
and designation – Overall service (design) coefficient
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
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3.1
composto de PVC
material resultante da incorporação de aditivos à resina de PVC
3.2
comprimento de montagem
CM
distância medida entre a extremidade da bolsa de um tubo até a extremidade da bolsa de outro tubo
de mesmo diâmetro nominal (DN), quando os dois tubos estão conectados
3.3
diâmetro externo médio
dem
relação entre o perímetro externo do tubo e o número 3,1416, aproximada para o décimo de milímetro
mais próximo
3.4
diâmetro nominal
DN
simples número que serve para classificar, em dimensões, os elementos de tubulações (tubos, juntas,
conexões e acessórios)
NOTA O diâmetro nominal (DN) não é objeto de medição, nem de utilização para fins de cálculos.
3.5
espessura de parede
e
medida entre as superfícies externa e interna, em qualquer ponto da seção transversal da tubulação
3.6
junta
ponto de união entre tubulações ou entre tubulação e conexão, com as mesmas condições de operação
da tubulação, que permite o sequenciamento do sistema, garantindo a estanqueidade na interface
entre as extremidades e as condições mecânicas estabelecidas
3.7
junta elastomérica
acoplamento deslizante constituído pela montagem da ponta de um tubo ou de uma conexão, com
a bolsa de um tubo ou de uma conexão e um anel de vedação, alojado em sulco apropriado situado
na bolsa
3.8
junta elástica integrada
JEI
junta elástica dotada de anel de vedação toroidal, de seção não circular, integrado ao sulco da bolsa
do tubo permanecendo fixo durante o transporte, manuseio e montagem
3.9
pressão nominal
PN
pressão de referência para os componentes do sistema, indicada pelo fabricante, expressa por um
número inteiro de unidade de pressão
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3.10
pressão de dimensionamento
pressão de dimensionamento dos tubos e juntas, conduzindo água ou esgoto a 25 °C, relacionada
com a tensão circunferencial admissível (σ ) e calculada conforme a expressão abaixo:
2⋅σ ⋅e
PN =
dem − e
onde
3.11
pressão de serviço de projeto
PS
pressão atuante nos componentes do sistema quando da ocorrência do regime hidráulico permanente
3.12
pressão máxima de serviço
máxima pressão (incluindo as sobrepressões geradas por transitórios hidráulicos) que os tubos e
juntas podem suportar em serviço contínuo
3.13
pressão de serviço permissível
PFA
pressão máxima de trabalho que o sistema de tubulação pode suportar em uso contínuo, sob dadas
condições de serviço sem sobrepressão
3.14
ruptura dúctil
tipo de falha do material onde ocorre deformação plástica. No caso de superfície fraturada, esta apre-
senta branqueamento total de toda a superfície rompida, visível a olho nu (normal ou com correção)
3.15
ruptura frágil
tipo de falha do material onde não ocorre deformação plástica
3.16
tensão circunferencial
σ
tensão tangencial, presente ao longo de toda a parede de um tubo, decorrente da aplicação de uma
pressão hidrostática interna
3.17
tensão circunferencial admissível
σ
máxima tensão circunferencial a que um tubo de PVC-M pode ser submetido continuamente, em con-
dições ideais de serviço, à temperatura de 20 °C, de forma a resistir por no mínimo 50 anos
3.18
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valor K
expressão numérica do índice de viscosidade de resinas de PVC
4 Requisitos
4.1 Determinação da pressão de serviço permissível (PFA) para temperaturas até 45 °C
Para temperaturas de fluidos até 25 °C, a pressão de serviço permissível (PFA) equivale à pressão
nominal (PN).
Para temperaturas de fluidos acima de 25 °C e até 45 °C, deve ser aplicado à pressão nominal um
fator de correção, fT, como indicado a seguir:
PFA = fT × PN
1,0
Coeficiente fT
0,8
0,6
0,4
10 20 30 40 50
Temperatura (°C)
Os tubos objetos desta Norma devem ser armazenados e instalados conforme os procedimentos
especificados na ABNT NBR 9822.
4.3 Materiais
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4.3.1.1 Valor K
A resina de PVC utilizada na produção do composto de PVC-M deve ser do tipo suspensão e apresentar
valor K maior ou igual a 65, quando determinado de acordo com a ABNT NBR 13610.
4.3.2.1.1 O composto de PVC-M deve estar aditivado somente com produtos necessários à sua
transformação e à utilização dos tubos de acordo com esta Norma.
4.3.2.1.2 Os pigmentos devem estar total e adequadamente dispersos no composto a ser empregado
na fabricação dos tubos.
4.3.2.1.6 O composto de PVC-M empregado na fabricação dos tubos deve ser de cor azul para
transporte de água, e de cor ocre para transporte de esgoto pressurizado, permitindo-se nuances
devido às diferenças naturais de cor das matérias-primas.
4.3.2.1.7 O composto utilizado na fabricação dos tubos deve estar de acordo com os requisitos
especificados em 4.3.2.2 a 4.3.2.8. Estes requisitos devem ser reavaliados sempre que houver uma
alteração do produto (projeto, matérias-primas e/ou escopo de aplicação).
4.3.2.1.8 Para definir a condição de reavaliação destes requisitos, é especificada na Tabela 1 uma
tolerância quanto ao valor K da resina e em relação ao teor de estabilizante térmico e de cinzas do
composto. Os valores “X” devem ser definidos pelo fabricante em seu controle de qualidade. Se
qualquer um destes níveis exceder a tolerância, os requisitos especificados em 4.3.2.2 a 4.3.2.8
devem ser reavaliados.
O composto de PVC-M empregado na fabricação dos tubos deve preservar o padrão de potabilidade
da água no interior da tubulação, sem transmitir sabor, odor e não provocar turvamento ou coloração
à água. O composto, bem como as concentrações máximas dos seus aditivos, devem estar em
conformidade com a legislação em vigor (ver Bibliografia, [1]), de maneira a não transmitir para a água
potável qualquer elemento que possa alterar suas características, tornando-a imprópria para consumo
humano.
Os tubos e conexões de PVC-M, para adução e distribuição de água, devem ter sua inocuidade
avaliada conforme a ABNT NBR 8219 e os limites aplicados a todas as extrações devem estar em
conformidade com a legislação vigente.
Caso ocorra uma alteração de natureza química de um dos componentes do composto, deve ser
realizado um novo ensaio de efeito sobre a água.
NOTA Este ensaio não tem como objetivo avaliar a potabilidade da água para consumo humano, sendo
utilizado para atender a regulamentações específicas.
Eventual teor de chumbo encontrado nos tubos de PVC-M não pode ser superior a 0,1%.
O ensaio deve ser realizado por espectrometria de fluorescência de raios X, conforme EN 62321, ou
por outra metodologia validada.
O composto empregado na fabricação dos tubos de PVC-M deve ter ponto de amolecimento “Vicat”
maior ou igual a 80 °C.
O ensaio deve ser realizado em corpos de prova obtidos a partir de tubos, de acordo com
a ABNT NBR NM 82.
4.3.2.5 Densidade
O composto empregado na fabricação dos tubos de PVC-M deve ter densidade na faixa de 1,35 g/cm3
a 1,50 g/cm3, medida à temperatura de 20+−32 °C. O valor especificado pelo fabricante do composto, em
relação ao resultado do ensaio, pode ter variação máxima de 0,05 g/cm3.
O ensaio deve ser realizado em corpos de prova obtidos a partir de tubos, de acordo com
a ABNT NBR NM 83.
O teor de cinzas dos tubos de PVC-M não pode ser superior a 5%.
O ensaio deve ser realizado em corpos de prova obtidos a partir de tubos, de acordo com
a ABNT NBR NM 84, Método A, à temperatura de (1 050 ± 50) °C.
O composto deve propiciar a fabricação de tubos de PVC que resistam às pressões hidrostáticas
internas decorrentes da aplicação de tensões circunferenciais de 12 MPa conforme indicado na Tabela 2.
O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 5683, utilizando caps atirantados.
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4.3.2.8.1 O composto do tubo deve ter σLPL (lower prediction limit of the predicted hydrostatic
strenght) de no mínimo 24 MPa. O composto do tubo deve ser analisado conforme o método II
da ISO 9080, com o LPL (lower prediction limit) obtido no ensaio de pressão hidrostática interna
conforme as ISO 1167-1 e ISO 1167-2, utilizando caps do tipo B. O valor de σLPL deve ser obtido
a partir do LPL de 97,5% e o composto deve ser classificado conforme a ISO 12162.
4.3.2.8.2 No caso de alterações de uma determinada formulação já classificada para além dos
limites especificados na Tabela 1, o fabricante deve apresentar comprovação da realização do ensaio
de pressão hidrostática interna de cinco corpos de prova a 20 °C durante 1 000 h a 5 000 h e cinco
corpos de prova a 60 °C durante 1 000 h a 5 000 h.
4.3.3 Tubos
4.3.3.1 Os tubos devem ser fabricados com composto de poli(cloreto de vinila) PVC-M, que assegure
a obtenção de um produto que satisfaça os requisitos desta Norma, avaliado por meio de ensaios
permanentes durante a fabricação e ensaios de desempenho.
4.3.3.2 Cada tubo deve ter cor uniforme e ser livre de corpos estranhos, bolhas, rachaduras ou
outros defeitos visuais que indiquem descontinuidade do material e/ou do processo de extrusão.
4.3.4 Conexões
4.4 Dimensões
4.4.1 Tubos
4.4.1.1 Os tubos devem ser fabricados com ponta e bolsa para junta elástica nos diâmetros nominais
DN 100, DN 150, DN 200, DN 250, DN 300, DN 350, DN 400, DN 500 e DN 600, para a pressão
nominal (PN) 1,0 MPa, 1,25 MPa e 1,60 MPa, com diâmetros externos médios (dem) equivalentes
aos dos tubos de ferro fundido conforme a ABNT NBR 7675 e espessuras de parede (e), conforme
indicado na Tabela 3.
4.4.1.2 A massa aproximada por metro deve ser considerada conforme indicado na tabela 4.
4.4.1.3 Os tubos devem ser fabricados com comprimento total de 6,0 m com tolerância de +1,0%.
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NOTA Dependendo do acordo prévio entre fabricante e usuário, os tubos podem ser fornecidos com
comprimentos diferentes do estabelecido em 4.4.1.3.
4.4.1.4 Os tubos devem ter o comprimento de montagem (CM) mínimo de 5,75 m, conforme indicado
na Figura 2.
4.5.1 Os tubos devem ser fabricados com ponta e bolsa para junta elástica.
4.5.2 As bolsas são dimensionadas para serem acopladas a pontas de tubos de PVC-M DEFOFO e
devem ter dimensões conforme indicado na Figura 3 e na Tabela 5.
100 67 85 50 70
150 75 95 60 85
200 85 110 75 100
250 90 120 85 110
300 95 130 100 125
350 100 130 105 130
400 100 130 130 155
500 110 150 145 170
600 140 160 185 200
4.5.3 Os tubos devem ser fabricados com bolsas conformadas, dotadas de sulcos (virola) apropria-
dos para alojamento do anel de elastômero.
A ponta do tubo deve apresentar chanfros com uma inclinação conforme indicado na Figura 4,
com 12° < α < 15 °.
≥ 0,05 de,mín
≥ 0,5e
e
Figura 4 – Chanfro da ponta do tubo
4.5.4 Os anéis de vedação para juntas elastoméricas devem ser fornecidos pelo fabricante dos tubos,
devendo estar inclusos no fornecimento destes. A junta elastomérica deve ser montada conforme
as recomendações do fabricante dos tubos e deve ter desempenho conforme estabelecido em 4.7.
4.5.5 Não pode ser utilizado anel do tipo toroidal de seção circular (o’ring) na junta elastomérica dos
tubos de PVC-M DEFOFO.
4.5.5.1 Os anéis devem estar de acordo com os requisitos da ABNT NBR 7676 (água/esgoto)
ou ABNT NBR 16687 (esgoto).
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4.5.5.2 No caso de a junta elastomérica ser com anel removível alojado na bolsa, as dimensões das
bolsas dos tubos de PVC devem estar de acordo com a Figura 5 e a Tabela 6.
R2
A
R1
R4
R3
R5
Db
Dc
°
60°
30
15°
Figura 5 – Dimensões da bolsa de tubos de junta elástica com anel removível alojado na bolsa
Tabela 6 – Dimensões da bolsa de tubos de junta elástica com anel removível alojado na bolsa
Diâmetro R2 R3
Db Dc A R1 R4 R5
nominal (máximo) (máximo)
mm mm mm mm mm mm
DN mm mm
100 119,30 ± 0,45 141,0 ± 0,45 20 + 10 6,30 ± 0,20 21,5 11,5 4,5 45,0
150 171,55 ± 0,55 196,5 ± 0,50 28 + 10 6,75 ± 0,25 29,0 14,5 6,5 65,0
200 223,95 ± 0,55 252,1 ± 0,50 35 + 10 8,25 ± 0,25 34,0 18,0 9,0 90,0
250 276,30 ± 0,70 309,4 ± 0,60 44 + 15 10,50 ± 0,50 40,0 22,5 11,0 110,0
300 328,55 ± 0,75 363,1 ± 0,80 51 + 15 11,00 ± 0,50 44,5 23,5 13,0 130,0
350 380,90 ± 0,80 420,3 ± 0,90 59 + 15 12,40 ± 0,50 51,5 27,5 15,0 150,0
400 432,30 ± 0,90 475,1 ± 1,00 67 + 20 13,50 ± 0,50 57,5 31,0 17,0 170,0
500 535,70 ± 1,00 585,8 ± 1,15 82 + 20 16,00 ± 0,50 69,0 37,0 21,0 210,0
600 639,50 ± 1,20 696,5± 1,40 97 + 20 18,70 ± 0,50 80,5 38,0 25,0 250,0
4.6.1 Dimensões
Os tubos devem ter diâmetro externo médio (dem) e espessura de parede (e) conforme indicado
na Tabela 3 e dimensões de profundidade mínima de bolsa (m + c) conforme indicado na Tabela 5.
Os corpos de prova dos tubos, quando submetidos à temperatura de (150 ± 2) °C, em banho termoes-
tabilizado ou estufa, devem apresentar variação longitudinal menor ou igual a 5%.
Os corpos de prova dos tubos submetidos aos impactos estabelecidos na Tabela 7, à temperatura
de (0 ± 1) °C, devem apresentar TIR inferior ou igual a 10%.
Tabela 7 (conclusão)
Diâmetro
Massa do percussor Altura de queda Quantidade
nominal
kg ± 0,005 kg m de impactos por corpo de prova
DN
300 7,500 2,0 16
350 7,500 2,0 24
400 7,500 2,0 24
500 7,500 2,0 24
600 7,500 2,0 24
Após a realização do ensaio, se o resultado se enquadrar na região I da Tabela A.4, a amostra tem TIR
inferior ou igual a 10%, sendo portanto aprovada.
Se o resultado do ensaio se enquadrar na região II da Tabela A.4, a amostra deve ser aprovada
com restrição. Em uma verificação seguinte, para que a próxima amostra avaliada seja aprovada,
o número de falhas deve estar na faixa de valores da região I.
Se o resultado do ensaio se enquadrar na região III da Tabela A.4, a amostra tem TIR maior que 10%,
sendo portanto reprovada.
O ensaio deve ser realizado de acordo com o Anexo A.
A junta elástica dos tubos deve ser estanque quando submetida às condições estabelecidas
na Tabela 9. O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 16638.
A junta elástica dos tubos deve ser estanque à temperatura de 20+−32 °C, quando submetida
às condições indicadas na Tabela 10. O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 16638.
Os corpos de prova, quando submetidos às condições estabelecidas na Tabela 11, não podem romper.
O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 5683.
NOTA Quando necessário, é permitido o emprego de anéis de borracha com dureza adequada e dispo-
sitivos que impeçam o deslocamento do anel de borracha do seu alojamento.
Resistência do anel C
Os corpos de prova dos tubos devem apresentar superfície de fratura que indique a ocorrência
de ruptura dúctil (ver 3.14).
Os corpos de prova dos tubos devem resistir à pressão hidrostática interna conforme condições esta-
belecidas na Tabela 12, sem apresentar falhas.
4.9.2 Estanqueidade da junta elástica com deflexão angular e aplicação de vácuo parcial interno
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A junta elástica dos tubos não pode apresentar perda de vácuo em qualquer ponto durante todo
o ensaio.
4.9.3 Estanqueidade da junta elástica com deflexão angular e aplicação de pressão hidrostática
interna
A junta elástica dos tubos não pode apresentar vazamento em qualquer ponto durante todo o ensaio.
Para avaliação de lotes de tubos coletados fora das dependências dos fabricantes, desde que
as condições de estocagem estejam de acordo com a ABNT NBR 9822, devem ser realizados
todos os ensaios de desempenho e de fabricação prescritos nesta Norma, com exceção do ensaio
de verificação da resistência ao impacto, que deve ser realizado obrigatoriamente no controle
do processo de fabricação e na inspeção de recebimento em fábrica.
NOTA São dependências dos fabricantes as unidades fabris, os centros de distribuição, os locais de
estocagem e outros locais de sua responsabilidade.
5.2 O comprador deve ser avisado com antecedência mínima acordada com o fabricante da data na
qual deve ter início a inspeção de recebimento.
5.3 Caso o comprador não compareça na data estipulada para acompanhar os ensaios de recebimento
e não apresente justificativa para este fato, o fabricante deve proceder à realização dos ensaios
previstos nesta Norma e tomar as providências para a entrega do produto com o correspondente
laudo de inspeção emitido pelo controle da qualidade da fábrica.
5.4 Nas inspeções realizadas em fábrica, o fabricante deve colocar à disposição do comprador
os equipamentos e pessoal especializado para a execução dos ensaios de recebimento.
5.5 Todo fornecimento deve ser dividido pelo fabricante em lotes de mesmo diâmetro nominal (DN)
e cujas quantidades estejam de acordo com as Tabelas 14 e 15. De cada lote formado devem ser
retiradas as amostras, de forma representativa, sendo a escolha aleatória e não intencional.
5.6 A inspeção de recebimento de lotes com tamanho inferior a 16 unidades deve ser objeto de
acordo prévio entre fornecedor e comprador.
5.7 Os ensaios de recebimento devem ser feitos conforme estabelece esta Norma e limitam-se aos
lotes de produto acabado apresentados pelo fabricante.
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5.8 Os tubos constituintes das amostras devem ser submetidos aos seguintes ensaios não destrutivos:
visual (4.3.3.2 e Seção 7) e dimensional (4.4.1.1, 4.4.1.3, 4.4.1.4 e 4.6.1); e aos seguintes ensaios
destrutivos: estabilidade dimensional (4.6.2), resistência ao impacto (4.6.3), compressão diametral
(4.6.4), resistência à pressão hidrostática interna de curta duração (4.6.5), resistência ao cloreto de
metileno (4.6.6), resistência à pressão hidrostática interna de tubo com entalhe longitudinal (4.9.1),
estanqueidade da junta elástica (4.7.2) e resistência do anel C (4.8.1).
NOTA O comprador ou seu representante pode solicitar ao fabricante a execução do ensaio para
verificação do índice de refração do cloreto de metileno em sua presença, antes da realização do ensaio de
resistência ao cloreto de metileno.
5.9 Para cada lote entregue, o relatório de inspeção deve conter no mínimo o seguinte:
a) identificação do produto;
6 Amostragem
6.1 De cada lote formado, deve ser retirada a amostra conforme a Tabela 13 para os ensaios não
destrutivos, e a Tabela 14 para os ensaios destrutivos.
6.2 Os ensaios não destrutivos devem ser efetuados de acordo com o plano de amostragem definido
na Tabela 13.
6.3 O lote de tubos aprovado nos ensaios não destrutivos deve ser submetido aos ensaios destrutivos
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6.4.1 Quando for efetuada inspeção no recebimento dos lotes, a aceitação ou rejeição deve ser
conforme 6.4.2 a 6.4.7, aplicada para cada tipo de ensaio: temperatura de amolecimento “Vicat”, teor
de cinzas, estabilidade dimensional, pressão hidrostática interna de curta duração, estanqueidade da
junta elástica com deflexão angular e aplicação de vácuo parcial interno e estanqueidade da junta
elástica com deflexão angular e aplicação de pressão hidrostática interna. Os corpos de prova para
realização dos referidos ensaios devem ser retirados da amostragem conforme a Tabela 14.
6.4.2 Se o número de unidades defeituosas (aquelas que contenham uma ou mais não conformida-
des) na primeira amostragem for igual ou menor do que o primeiro número de aceitação, o lote deve
ser considerado aceito.
6.4.3 Se o número de unidades defeituosas na primeira amostragem for igual ou maior do que
o primeiro número de rejeição, o lote deve ser rejeitado.
6.4.4 Para cada requisito avaliado, se o número de unidades defeituosas encontrado na primeira
amostragem for maior do que o primeiro número de aceitação e menor que o primeiro número de
rejeição, uma segunda amostragem de tamanho indicado pelo plano de amostragem deve ser retirada.
6.4.6 Se a quantidade acumulada de unidades defeituosas for igual ou menor do que o segundo
número de aceitação, o lote deve ser aceito.
6.4.7 Se a quantidade acumulada de unidades defeituosas for igual ou maior do que o segundo
número de rejeição, o lote deve ser rejeitado.
6.5.1 Quando for efetuada inspeção no recebimento dos lotes, a aceitação ou rejeição deve ser
conforme 6.5.2 a 6.5.9, aplicada para o ensaio de verificação de resistência ao impacto.
6.5.2 A quantidade de corpos de prova deve estar de acordo com a Tabela 15 para chegar ao
número total de 100 impactos em cada amostragem. Deve-se retirar a quantidade de corpos de prova
necessária de todas as unidades da amostra, conforme amostragem apresentada na Tabela 14, sendo
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que o somatório dos corpos de prova de todas as unidades da amostra deve atender à Tabela 15.
6.5.4 Se o número de falhas na primeira amostragem for igual ou menor do que o primeiro número
de aceitação, o lote deve ser aceito.
6.5.5 Se o número de falhas na primeira amostragem for igual ou maior do que o primeiro número
de rejeição, o lote deve ser rejeitado.
6.5.6 Se o número de falhas encontrado na primeira amostragem for maior do que o primeiro número
de aceitação e menor que o primeiro número de rejeição, uma segunda amostragem de tamanho
indicado na Tabela 16 deve ser retirada.
6.5.8 Se a quantidade acumulada de falhas for igual ou menor do que o segundo número de
aceitação, o lote deve ser aceito.
6.5.9 Se a quantidade acumulada de falhas for igual ou maior do que o segundo número de rejeição,
o lote deve ser rejeitado.
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7.2 A unidade de compra dos tubos é o metro e as quantidades a serem solicitadas devem resultar
em números inteiros de barras (ver 4.4.1.4). O pedido de compra deve apresentar no mínimo as
seguintes informações: aplicação (água ou esgoto), diâmetro nominal (DN), pressão nominal (PN) e
quantidade total em metros.
7.3 Os tubos devem ser fornecidos com marcação de montagem na extremidade da ponta (repre-
sentada por duas faixas transversais em relação ao eixo do tubo), indicando as profundidades máxima
e mínima permitidas para o acoplamento.
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Anexo A
(normativo)
A.1 Princípio
Este Anexo especifica o método de verificação da resistência ao impacto de tubos de PVC, pela queda
livre de uma altura determinada de percussor metálico com massa e dimensões conhecidas.
A.2 Definições
Para os efeitos deste Anexo, aplicam-se as seguintes definições:
a) falha: ocorrência de fissuras, trincas, furos ou quebras visíveis a olho nu. Eventuais depressões
no corpo de prova na região do impacto não são consideradas falhas;
b) TIR: número total de falhas dividido pelo número de impactos, expresso em porcentagem, para
o lote ensaiado.
A.3 Aparelhagem
A.3.1 Aparelho de impacto, conforme a Figura A.1, que tenha os seguintes elementos:
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a) tubo-guia, de metal ou plástico, com altura de queda de pelo menos 2 m de comprimento, que
permita centrar o percussor durante a sua queda, com o mínimo de atrito;
b) percussor metálico cilíndrico com diâmetro de 25 mm, com ponta de impacto metálica, com raio
de 50 mm, livre de rebarbas ou de outras imperfeições e com peças adicionais que permitam
obter a massa especificada, conforme a Figura A.2;
c) apoio de aço, em forma de V, com ângulo de 120° e comprimento mínimo de 230 mm;
e) sistema ou dispositivo de frenagem que impeça o percussor de dar mais de um impacto por
queda no corpo de prova;
f) o equipamento deve ser apoiado sobre uma base de concreto ou outro material não absorvedor
de energia.
Legenda
B apoio em V F haste-guia
C complemento de ajuste G percussor
D suporte em U H corpo de prova
ds
R 50,0
10,0 Mínimo
0
5,
R
∅ 25,0
A.5 Procedimento
A.5.1 Traçar, em cada corpo de prova, linhas longitudinais, simetricamente espaçadas entre si,
tantos quantos forem os números de impactos especificados na Tabela 7.
A.5.2 Ajustar a altura do apoio de aço em forma de V em relação à extremidade inferior do tubo-guia,
conforme o diâmetro externo do corpo de prova.
A.5.3 Calibrar a massa do percussor para o valor requerido em função do diâmetro externo do
corpo de prova conforme a Tabela 7.
A.5.4 Posicionar o percussor metálico no tubo-guia para a altura de queda, conforme a Tabela 7.
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A.5.5 Condicionar o corpo de prova durante o período especificado na Tabela A.2, à temperatura
de ensaio.
A.5.6 Colocar o corpo de prova no apoio em V e, antes de decorrido o período especificado na Tabela
A.3 de sua retirada do condicionamento, deixar o percussor cair sobre uma das linhas longitudinais.
Tabela A.3 – Intervalo de tempo para realização do ensaio após a retirada do corpo de prova
do condicionamento
Diâmetro nominal Período para realização do ensaio
DN s
DN 100 10
100 < DN ≤ 200 30
DN > 200 60
A.5.7 Se não ocorrer falha do corpo de prova, girá-lo até a marcação seguinte e repetir o impacto,
examinando o corpo de prova, conforme A.5.9.
1 000
900
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800
700
600
500
400
300
250
200
Região I
150
Número total de impactos
Região III
100
90
80
70
60
Região II
50
40
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 15 20 30 40 50 60 70 90 120
Número de falhas
Figura A.3 – Expressão de resultado do ensaio para TIR = 10 % (limite de confiança de 90%)
A.6.2 O número de impactos realizados, bem como o número de falhas verificadas no ensaio,
devem ser os valores acumulados no ensaio de uma amostra.
A.6.3 O ensaio deve ser interrompido no momento em que o resultado se enquadrar na região III.
Para que o ensaio cujo resultado se enquadre na região I possa ser interrompido, deve ter sido obtido
um número mínimo de 25 impactos sem falhas. No caso de o resultado da amostra não se enquadrar
nas regiões I ou III, o ensaio deve ser continuado até que todos os corpos de prova sejam ensaiados.
A.7.1 Amostragem
A.7.1.1 A amostragem adotada para o ensaio deve seguir o plano de amostragem dos ensaios
destrutivos especificado por esta Norma (ver Tabela 14) em função do tamanho do lote.
A.7.1.2 Quando o número de impactos for inferior a 25, a amostragem deve ser aumentada de
modo a atingir a quantidade mínima de impactos (ver A.6.3).
A.7.2.1 Deve ser realizado o ensaio na primeira amostragem, adotando-se o seguinte critério:
b) se o resultado do ensaio se enquadrar na região II da Tabela A.4 e Figura A.3, o ensaio de verifi-
cação da resistência ao impacto deve ser realizado na segunda amostragem;
c) se o resultado do ensaio se enquadrar na região III da Tabela A.4 e Figura A.3, o lote deve ser
reprovado quanto ao ensaio de verificação da resistência ao impacto.
A.7.2.2 Caso seja necessária a avaliação da segunda amostragem, deve ser adotado o seguinte
critério:
b) se o resultado do ensaio se enquadrar na região II da Tabela A.4 e Figura A.3, o lote deve ser
reprovado quanto ao ensaio de verificação da resistência ao impacto;
c) se o resultado do ensaio se enquadrar na região III da Tabela A.4 e Figura A.3, o lote deve ser
reprovado quanto ao ensaio de verificação da resistência ao impacto.
f) resultado do ensaio (Região I, Região II ou Região III da Tabela A.4 e Figura A.3);
g) data do ensaio;
h) referência ao Anexo A.
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Anexo B
(normativo)
B.1 Princípio
A máxima temperatura na qual os tubos de PVC não são atacados pelo cloreto de metileno (dicloro-
metano) indica o nível e a homogeneidade de gelificação destes produtos. Esta característica está
relacionada às propriedades mecânicas e, em especial, ao desempenho de longo prazo dos tubos.
O objetivo deste ensaio é determinar a resistência dos tubos de PVC ao cloreto de metileno em
uma determinada temperatura, sendo aplicável, independentemente do uso a que se destinam. Este
método deve ser utilizado como controle de qualidade durante a produção dos tubos de PVC.
Por este método, um segmento de tubo de PVC de comprimento específico, chanfrado em uma de
suas extremidades em relação a um ângulo especificado em função de sua espessura, é imerso
durante (30 ± 1) min em cloreto de metileno a uma temperatura de (15 ± 1) °C, com o objetivo de
verificar se o PVC é atacado pelo cloreto de metileno nesta temperatura. Para minimizar a evaporação
do cloreto de metileno, a superfície deste no recipiente de ensaio deve ser coberta por uma camada
de água. Ao se retirar o segmento após a imersão no cloreto de metileno, deve-se permitir que este
escorra dentro desta camada de água antes de retirá-lo completamente do recipiente e secá-lo para
realizar a avaliação visual, conforme B.6.
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NOTA Se o PVC ainda não estiver suficientemente gelificado, pode ocorrer um clareamento da superfície
e, no pior caso, uma precipitação.
B.2 Reagente
O cloreto de metileno utilizado neste ensaio deve ser grau técnico e deve ter uma pureza mínima
de 95 %.
B.3 Aparelhagem
A aparelhagem utilizada para o ensaio é a seguinte:
b) recipiente de vidro ou aço inoxidável, com dimensões adequadas para acomodar um ou mais
corpos de prova (conforme B.4) que serão submetidos ao ensaio. O recipiente deve possuir uma
estrutura em tela (suporte) apoiada aproximadamente 10 mm acima do fundo do recipiente, feita
de forma a permitir o posicionamento em dois níveis, como a seguir descrito e exemplificado
na Figura B.1:
●● com a superfície chanfrada do corpo de prova que foi imersa no cloreto de metileno, totalmente
imersa na água, mas não em contato direto com o cloreto de metileno.
c) uma tampa para limitar a evaporação do líquido e um controle termostático, com agitador, capaz
de manter a temperatura em (15 ± 1) °C, com o auxílio de um equipamento de refrigeração;
NOTA Recomenda-se o uso de um recipiente cilíndrico com o menor diâmetro possível, suficiente para
ensaiar os tubos com diâmetros mais comuns (por exemplo, um pouco maior que 326 mm), lembrando que,
para tubos com diâmetros maiores, o segmento de tubo pode ser cortado em tiras longitudinais para caber
no recipiente e a quantidade de tiras resultante constitui o corpo de prova (conforme B.4.4).
Para racionalizar o consumo de cloreto de metileno, este recipiente pode ser colocado dentro de um recipiente
maior, que possa ser preenchido com água (ver B.1).
O controle de temperatura e agitação podem ser realizados no recipiente maior, caso o recipiente menor seja
feito de material que transfere calor, como, por exemplo, aço inoxidável.
e) área coberta dotada de sistema de exaustão ou capela na qual, por razões de segurança, será
instalado o recipiente de vidro ou aço inoxidável.
6
1
3
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Legenda
recipiente maior cheio com água na temperatura do ensaio e submetido à agitação
2 recipiente menor
3 volume do cloreto de metileno
4 volume de água
5 corpo de prova em posição de ensaio em contato com o cloreto de metileno
6 corpo de prova em posição de escorrimento
B.4.2 Chanfrar uma das extremidades do corpo de prova a ser ensaiado, ajustando a velocidade
de rotação da máquina de corte para até 90 rpm. O ângulo de chanfro deve estar de acordo com
o indicado na Tabela B.1, em função da espessura de parede do tubo.
NOTA O termo “chanfrar” não inclui a abrasão do tubo para reduzir a espessura.
B.4.3 O chanfro deve ser contínuo de forma que sua superfície seja regular e homogênea.
B.4.6 O chanfro deve abranger toda a espessura da parede do tubo, de forma que a máxima
espessura da extremidade remanescente seja inferior ou igual a 2 mm.
B.4.8 Se o diâmetro externo do tubo do qual foi extraído o corpo de prova for superior ao diâmetro
do recipiente de ensaio, cortar o segmento em tiras longitudinais. Neste caso, a espessura da lâmina
de corte deve ser de no máximo 2,5 mm. A quantidade de tiras longitudinais deve ser a menor possível,
levando-se em consideração as dimensões do recipiente.
B.5 Procedimento
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B.5.1.1 Colocar no recipiente de ensaio o cloreto de metileno com índice de refração conhecido,
em quantidade suficiente para cobrir a superfície chanfrada do corpo de prova (ver B.5.2.2).
B.5.1.2 Cobrir o cloreto de metileno com uma camada de água com altura mínima de 20 mm.
B.5.1.5 Certificar-se de que o índice de refração do cloreto de metileno não tenha variação em
serviço superior a ± 0,002 do seu valor inicial.
NOTA Na prática, o índice de refração do cloreto de metileno varia 0,000 5 a cada três meses quando são
realizados entre 700 e 800 ensaios por mês. É suficiente verificar a qualidade do cloreto de metileno a cada
três meses.
B.5.2.1 Durante o ensaio, evitar tocar o corpo de prova com os dedos. Usar pinças e luvas.
B.5.2.2 Colocar o corpo de prova no líquido, de modo que a parte chanfrada fique totalmente imersa
no cloreto de metileno.
B.5.2.3 Deixar o corpo de prova por um período de (30 ± 1) min imerso no cloreto de metileno.
B.5.2.4 Após este período de imersão, colocar o suporte na posição superior (b) descrita na nota
de B.3, durante 10 min a 15 min para que o cloreto de metileno possa escorrer (ver Nota de B.3).
B.5.2.5 Remover o corpo de prova do recipiente e deixar secar ao ar livre por pelo menos 15 min,
até que a água evapore em uma área bem ventilada ou em uma superfície coberta por sistema
de ventilação ou exaustão (capela).
B.5.2.6 Examinar visualmente o corpo de prova ensaiado e analisar os resultados de acordo com B.6.
B.6.2 Se o corpo de prova ensaiado apresentar sinais de ataque em qualquer parte de sua superfície
chanfrada, expressar o resultado como reprovado e descrever a aparência e a parte do corpo de prova
em que foi observado o ataque.
c) tempo de imersão;
f) registro de quaisquer fatores que possam afetar os resultados, como, por exemplo, incidentes
ou detalhes operacionais não especificados neste método de ensaio;
h) referência ao Anexo B.
Anexo C
(normativo)
C.1 Princípio
Este ensaio especifica o método de aplicação de uma pressão hidrostática interna, em corpos
de prova de tubos com dois sulcos longitudinais entalhados na parede externa.
C.2 Aparelhagem
C.2.1 Equipamento de fresa com um mandril que suporte uma amostra de tubo, de forma rígida
e em linha reta, capaz de suportar a superfície interna do tubo imediatamente abaixo de todo
o comprimento da seção a ser entalhada, cujo cortador “V” possua um ângulo de 60°, com 12,5 mm
de largura, velocidade de corte de (0,010 ± 0,002) mm por revolução por dente e o raio da ponta
do cortador menor ou igual a 30 µm.
NOTA Uma configuração adequada é um cortador com 20 dentes a uma rotação de 700 rpm com
velocidade de deslocamento de 150 mm/min.
C.2.2 Equipamento para pressurização de corpos de prova capaz de possibilitar que as amostras
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entalhadas de tubos sejam ensaiadas de acordo com a ABNT NBR 5683, utilizando caps atirantados.
C.3.2 Localizar a seção com espessura mínima de parede e, nessa posição, realizar um primeiro
entalhe na parede externa do corpo de prova do tubo com um fresamento em um único passo para
que o entalhe tenha no mínimo 100 mm de comprimento e uma profundidade mínima de 10% da
espessura de parede do tubo, medida na posição do entalhe.
C.4 Procedimento
C.4.1 Utilizar as pressões hidrostáticas de ensaio indicadas na Tabela 12.
C.4.2 Pressurizar cada corpo de prova, mantendo a pressão constante por um intervalo de 100 h
ou até a ruptura, se for o caso.
f) referência ao Anexo C.
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Anexo D
(normativo)
D.1 Princípio
Este ensaio especifica o método de aplicação de carga em um corpo de prova em forma de anel C, de
modo que a ruptura ocorra em poucos minutos. A superfície fraturada do corpo de prova é examinada
para a avaliação quanto ao comportamento frágil ou dúctil do produto.
D.2 Aparelhagem
D.2.1 Ferramenta de corte, com um ângulo de (45 ± 2)°, capaz de realizar um entalhe com raio
inferior ou igual a 30 µm, tal que a espessura remanescente na parede do tubo não varie mais que
0,1 mm.
D.2.2 Dispositivo capaz de suportar o corpo de prova bem como as cargas aplicadas durante o
ensaio.
D.2.3 Cronômetro.
D.2.4 Presilhas rígidas que acompanham a curvatura do corpo de prova e minimizam sua distorção
assegurando que o momento fletor aplicado seja transmitido ao entalhe.
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D.3.2 Da amostra devem ser cortados cinco anéis com largura de (30 ± 3) mm, de forma que as
extremidades sejam perpendiculares ao eixo longitudinal do tubo.
D.3.3 Um dos anéis deve ser utilizado para determinar a massa inicial (W1-3) para realização do
ensaio nos quatro anéis restantes.
D.4 Condicionamento
Condicionar os corpos de prova a uma temperatura de 20+−32 °C por no mínimo o período especificado
na Tabela D.1.
D.5 Procedimento
D.5.1 Selecionar um dos cinco anéis cortados para avaliação da resistência do anel C. Utilizando
a ferramenta de corte, realizar um entalhe na superfície de parede interna do anel, no ponto de menor
espessura de parede. O entalhe deve atravessar toda a largura do anel e deve ter uma profundidade
de 25% da espessura de parede, com tolerância de ± 0,1 mm.
D.5.2 Confeccionar o anel C cortando uma seção de (20 ± 2) mm do anel entalhado, na posição
diametralmente oposta ao entalhe (ver Figura D.1).
20 ± 2 mm
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Entalhe 25%
da espessura
da parede
Corte da seção da
amostra
10 ± 2 mm
20 mm
10 ± 1 mm
Momento aplicado
Legenda
A corpo de prova
B ponto de ancoragem
C massa
D presilhas rígidas
D.5.5 Realizar o entalhe nos três anéis remanescentes respectivamente nas posições de 90°,
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180° e 270° em relação à posição do entalhe do anel, conforme D.5.4. Confeccionar os anéis C
cortando uma seção de (20 ± 2) mm, na posição diametralmente oposta aos respectivos entalhes (ver
Figura D.1).
D.5.6 Posicionar as presilhas rígidas (ver Figura D.2) e aplicar no conjunto um contrapeso de
massa (W1 - 3) kg ou carga equivalente ao primeiro dos quatro anéis C confeccionados. A cada 5 min,
adicionar contrapesos com massa de 0,5 kg ou carga equivalente até que a falha ocorra. Realizar este
mesmo procedimento nos três anéis C restantes.
D.5.7 Examinar a superfície fraturada de cada um dos corpos de prova e registrar o tipo de ruptura
observada, se dúctil (ver 3.14) ou frágil (ver 3.15), conforme aplicável.
d) referência ao Anexo D.
Anexo E
(normativo)
E.1 Princípio
Este ensaio especifica o método para avaliar a estanqueidade da junta elástica dos tubos de PVC-M
DEFOFO com a aplicação de vácuo parcial interno. A metodologia consiste no acoplamento de um
tubo em uma bolsa e na aplicação ao conjunto de duas pressões negativas em temperatura controlada,
por um período de tempo predeterminado, quando o tubo é submetido a uma deflexão angular dentro
da bolsa.
E.2 Aparelhagem
E.2.1 Dispositivo de ensaio com no mínimo duas unidades fixas de fechamento das extremidades,
onde uma destas unidades seja capaz de permitir a aplicação de uma deflexão angular, quando o
vácuo parcial interno for aplicado.
E.2.2 Fonte de vácuo capaz de manter duas pressões de ensaio (ver E.4.5 e E.4.7), dotada de
sistema de fechamento que isole a junta elástica da fonte de vácuo.
E.2.3 Vacuômetro capaz de medir a pressão do ensaio com resolução de ± 1% dos valores medidos.
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E.2.4 Par de abraçadeiras ou equipamento projetado para produzir uma força de deformação na
ponta do tubo, a uma distância especificada da extremidade da bolsa (ver Figura E.1).
0,5.DN
10 mm
100 mm
2
Legenda
DN diâmetro nominal do tubo
L comprimento livre do segmento de tubo (L = 5 × DN), tal que o comprimento L seja de no mínimo 500 mm
e de no máximo 1 500 mm;
1 ponto de referência para medição e ajuste do ângulo de deflexão α (α ≥ 2°);
2 par de abraçadeiras para provocar deformação circunferencial de 5% do DN (ver F.4.2).
NOTA A deflexão f e o ângulo de deflexão α são relacionados pela equação f = L × sen α
E.3.2 Com o par de segmentos, deve ser realizada a montagem da junta elástica conforme instru-
ções do fabricante do tubo.
E.3.3 O comprimento dos segmentos que compõem o corpo de prova deve ser suficiente para que
o comprimento livre, L, entre a extremidade da bolsa e a extremidade do dispositivo de fechamento
do segmento isento de bolsa (ver Figura E.1) seja igual a cinco vezes o diâmetro nominal do tubo com
mínimo de 500 mm e máximo de 1 500 mm.
E.4 Procedimento
E.4.1 Fixar a bolsa no dispositivo, acoplando-a à unidade de fechamento da extremidade, de modo
que não seja aplicada nenhuma deformação ao corpo de prova, mantendo a linha central da unidade
de fechamento alinhada à linha central do segmento que contém a bolsa.
determinar o ângulo livre de deflexão (α) que a junta pode tolerar sem forçar o segmento de tubo.
Se α ≥ 2°, fixar a extremidade da ponta do segmento de tubo nesta posição para realização do ensaio.
Se α < 2°, realizar o ensaio na deflexão de α = 2°, medida a partir do ponto inicial (ver Figura E.1),
forçando a extremidade da ponta do segmento de tubo para esta posição.
a) com a deflexão angular aplicada no plano vertical, avaliar continuamente e registrar a ocorrência
de sinais de vazamento no conjunto;
E.4.5 Aplicar o vácuo parcial interno ao corpo de prova até que a pressão negativa de
(0,010 ± 0,002) MPa seja atingida, mantendo essa pressão constante.
E.4.6 Isolar a fonte de vácuo do corpo de prova, monitorar a pressão durante 15 min e registrar
qualquer variação na pressão. A variação na pressão não pode exceder a 0,005 MPa.
E.4.7 Se a variação na pressão não for superior a 0,005 MPa, aplicar o vácuo parcial interno ao
corpo de prova até que a pressão negativa de (0,080 ± 0,002) MPa seja atingida, mantendo esta
pressão constante.
E.4.8 Novamente, isolar a fonte de vácuo do corpo de prova, monitorar a pressão durante 15 min
e registrar qualquer variação na pressão.
15 min 15 min
0
- 0,01
Pressão
MPa
- 0,08
Tempo
i) referência ao Anexo E.
Anexo F
(normativo)
F.1 Princípio
Este ensaio especifica o método para avaliar a estanqueidade da junta elástica dos tubos de PVC-M
DEFOFO com a aplicação de pressão hidrostática interna. A metodologia consiste no acoplamento de
um tubo em uma bolsa e na aplicação ao conjunto de um regime de pressão hidrostática interna em
temperatura controlada, por um período de tempo predeterminado, quando o tubo é submetido a uma
deflexão angular dentro da bolsa.
F.2 Aparelhagem
F.2.1 Dispositivo de ensaio com no mínimo duas unidades fixas de fechamento das extremidades,
onde uma destas unidades seja capaz de permitir a aplicação de uma deflexão angular, quando a
pressão hidrostática interna for aplicada. Ver exemplo do aparato de ensaio na Figura F.1.
F.2.2 Fonte de pressão conectada ao corpo de prova, capaz de aplicar e manter uma pressão
hidrostática interna crescente e sem golpes de, no mínimo, até duas vezes sua classe de pressão.
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F.2.3 Manômetro capaz de medir a pressão estática de ensaio de acordo com a resolução especi-
ficada em F.4.6, mantendo o regime especificado na Figura F.2.
10 mm L
f
DN α
Legenda
F.3.2 Com o par de segmentos, deve ser realizada a montagem da junta elástica conforme
instruções do fabricante do tubo.
F.3.3 O comprimento dos segmentos que compõem o corpo de prova deve ser suficiente para que
o comprimento livre, L, entre a extremidade da bolsa e a extremidade do dispositivo de fechamento
do segmento isento de bolsa (ver Figura F.1) seja igual a cinco vezes o diâmetro nominal do tubo com
mínimo de 500 mm e máximo de 1 500 mm.
F.4 Procedimento
F.4.1 Fixar a bolsa no dispositivo, acoplando-a à unidade de fechamento da extremidade, de modo
que não seja aplicada nenhuma deformação ao corpo de prova, mantendo a linha central da unidade
de fechamento alinhada à linha central do segmento que contém a bolsa.
F.4.2 Inclinando a extremidade do segmento de tubo isento de bolsa no aparato de ensaio, deter-
minar o ângulo livre de deflexão (α) que a junta pode tolerar sem forçar o segmento de tubo.
Se α ≥ 2°, fixar a extremidade do segmento de tubo isento de bolsa nesta posição para realização do
ensaio.
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Se α < 2°, fixar a extremidade do segmento de tubo isento de bolsa na deflexão de 2° medida a partir
do ponto inicial (ver Figura F.1) para realização do ensaio.
F.4.3 Encher o corpo de prova com água à temperatura de (20 ± 5) °C, eliminando todo o ar do
seu interior.
F.4.4 Condicionar o corpo de prova, cheio de água, por no mínimo 20 min, para uniformizar a
temperatura em todo o corpo de prova.
a) com a deflexão angular aplicada no plano vertical, avaliar continuamente e registrar a ocorrência
de sinais de vazamento no conjunto;
F.4.6 Aplicar o regime de pressão hidrostática interna apresentado na Figura F.2, de forma que as
pressões estáticas especificadas sejam mantidas com tolerância de + 5% e – 0%.
3,0
2,5
60 min
2,0
f 1,7
1,5
1,0
0,5
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 min 100
Tempo
Legenda
h) referência ao Anexo F.
Anexo G
(normativo)
Caracterização
do composto de Densidade 3 Trimestral
PVC-M Teor de cinzas 3 Trimestral
Pressão hidrostática interna
3 Anual
de longa duração
DN 100 e 150: 9
Resistência ao impacto A cada 8 h para cada máquina
Ensaios DN ≥ 200: 6
durante a
fabricação A cada 24 h para cada
Compressão diametral 1
máquina
Pressão hidrostática interna Uma vez ao dia para cada
3
de curta duração máquina
Resistência ao cloreto
Uma vez ao dia para cada
de metileno (grau de 1
máquina
gelificação)
Desempenho da junta
3 Trimestral para cada DN
elástica
Ensaios de Estanqueidade da junta
3 Trimestral para cada DN
desempenho elástica
Resistência da bolsa à
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Bibliografia