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CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.

790/0001-95

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 7211
Quarta edição
26.10.2022

Agregados para concreto — Requisitos


Aggregates for concrete — Requirements
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

ICS 91.100 ISBN 978-85-07-09372-5

Número de referência
ABNT NBR 7211:2022
10 páginas

© ABNT 2022
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Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................iv
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
4 Requisitos gerais................................................................................................................4
5 Agregado miúdo..................................................................................................................4
5.1 Granulometria......................................................................................................................5
5.1.1 Distribuição granulométrica...............................................................................................5
5.2 Substâncias nocivas...........................................................................................................5
5.3 Durabilidade.........................................................................................................................7
5.4 Caracterização complementar...........................................................................................7
6 Agregado graúdo ...............................................................................................................8
6.1 Granulometria......................................................................................................................8
6.1.1 Distribuição granulométrica...............................................................................................8
6.1.2 Forma dos grãos.................................................................................................................9
6.1.3 Resistência ao impacto e à abrasão..................................................................................9
6.2 Substâncias nocivas...........................................................................................................9
6.3 Durabilidade.........................................................................................................................9
6.4 Caracterização complementar.........................................................................................10
7 Aceitação e rejeição..........................................................................................................10
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Tabelas
Tabela 1 – Conjunto de peneiras das séries normal e intermediária (abertura nominal)..............3
Tabela 2 – Limites da distribuição granulométrica do agregado miúdo.........................................5
Tabela 3 – Limites máximos aceitáveis de substâncias nocivas no agregado miúdo relativos
à massa do material............................................................................................................6
Tabela 4 – Limites máximos de cloretos e sulfatos presentes nos agregados..............................7
Tabela 5 – Ensaios complementares para agregado miúdo............................................................7
Tabela 6 – Limites da composição granulométrica do agregado graúdo.......................................8
Tabela 7 – Limites máximos aceitáveis de substâncias nocivas no agregado relativos
massa do material..............................................................................................................9
Tabela 8 – Ensaios complementares para agregado graúdo.........................................................10

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.

Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A ABNT NBR 7211 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
(ABNT/CB-018), pela Comissão de Estudo de Requisitos e Métodos de Ensaios de Agregados para
Concreto e Argamassa (CE-018:200.001). O Projeto de Revisão circulou em Consulta Nacional
conforme Edital nº 05, de 27.05.2022 a 27.06.2022.
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A ABNT NBR 7211:2022 cancela e substitui a ABNT NBR 7211:2009, a qual foi tecnicamente revisada.

O Escopo em inglês da ABNT NBR 7211 é o seguinte:

Scope
This Standard establishes the requirements for production and reception of both coarse and fine
aggregates for concrete.

This Standard applies to aggregates of natural lithic origin, already found fragmented or resulting from
rock crushing.

This Standard does not apply to aggregates obtained by industrial processes as by-products and
to recycled materials or mixtures of such aggregates, except the aggregates recovered from fresh
concrete by washing. For the use of recycled materials, applies ABNT NBR 15116.

This Standard applies to aggregates on which there is a history of performance in concrete of similar
quality and in exposure conditions equivalent to those of the expected concrete.

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Agregados para concreto — Requisitos

1 Escopo
Esta Norma especifica os requisitos para produção e recepção dos agregados miúdos e graúdos
destinados à produção de concretos de cimento Portland.

Esta Norma se aplica a agregados de origem natural lítica, já encontrados fragmentados ou resultantes
da britagem de rochas.

Esta Norma não se aplica a agregados obtidos por processos industriais, como subprodutos, e a
materiais reciclados, ou a mistura desses agregados, exceto agregados recuperados de concreto
fresco por lavagem. Para o uso de materiais reciclados, aplica-se a ABNT NBR 15116.

Esta Norma se aplica aos agregados sobre os quais se dispõe de histórico de desempenho em
concretos de qualidade similar e em condições de exposição equivalentes às do concreto previsto.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5564:2021, Via férrea – Lastro ferroviário – Requisitos e métodos de ensaio
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ABNT NBR 6467, Agregados – Determinação do inchamento de agregado miúdo – Método de ensaio

ABNT NBR 7218, Agregados – Determinação do teor de argila em torrões e materiais friáveis

ABNT NBR 7221, Agregados – Índice de desempenho de agregado miúdo contendo impurezas
orgânicas – Método de ensaio

ABNT NBR 7389-1, Agregados – Análise petrográfica de agregado para concreto – Parte 1: Agregado
miúdo

ABNT NBR 7389-2, Agregados – Análise petrográfica de agregado para concreto – Parte 2: Agregado
graúdo

ABNT NBR 7809, Agregado graúdo – Determinação do índice de forma pelo método do paquímetro –
Método de ensaio

ABNT NBR 9775, Agregado miúdo – Determinação do teor de umidade superficial por meio do frasco
de Chapman – Método de ensaio

ABNT NBR 9917, Agregados para concreto – Determinação de sais, cloretos e sulfatos solúveis

ABNT NBR 9935, Agregados – Terminologia

ABNT NBR 9936, Agregados – Determinação do teor de partículas leves – Método de ensaio

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ABNT NBR 9938, Agregados – Determinação da resistência ao esmagamento de agregados graúdos –


Método de ensaio

ABNT NBR 9939, Agregado graúdo – Determinação do teor de umidade total – Método de ensaio

ABNT NBR 14832, Cimento Portland e clínquer – Determinação de cloreto pelo método do íon seletivo

ABNT NBR 15116, Agregados reciclados para uso em argamassas e concretos de cimento Portland –
Requisitos e métodos de ensaios

ABNT NBR 15577-1, Agregados – Reatividade álcali-agregado – Parte 1: Guia para avaliação
da reatividade potencial e medidas preventivas para uso de agregados em concreto

ABNT NBR 16915, Agregados – Amostragem

ABNT NBR 16916, Agregado miúdo – Determinação da densidade de absorção de água

ABNT NBR 16917, Agregado graúdo – Determinação da densidade e da absorção de água

ABNT NBR 16972, Agregados – Determinação da massa unitária e do índice de vazios

ABNT NBR 16973, Agregados – Determinação do material fino que passa pela peneira 75 µm por lavagem

ABNT NBR 16974, Agregado graúdo – Ensaio de abrasão Los Angeles

ABNT NBR 17053, Agregado miúdo – Determinação de impurezas orgânicas

ABNT NBR 17054, Agregados – Determinação da composição granulométrica

ABNT NBR NM 66, Agregados – Constituintes mineralógicos dos agregados naturais – Terminologia
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ABNT NBR NM ISO 3310-1, Peneiras de ensaio – Requisitos técnicos e verificação – Parte 1: Peneiras
de ensaio com tela de tecido metálico (ISO 3310-1, IDT)

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR NM 66 e
ABNT NBR 9935, e os seguintes:

3.1
agregado graúdo - Passam na peneira 75mm e ficam retidos na peneira 4,75mm
agregado cujos grãos passam pela peneira com abertura de malha de 75 mm e ficam retidos na
peneira com abertura de malha de 4,75 mm

NOTA Ressalvados os limites estabelecidos na Tabela 6, em ensaio realizado de acordo com a


ABNT NBR 17054, com peneiras definidas pela ABNT NBR NM ISO 3310-1.

3.2
agregado miúdo - Passam na peneira 4,75mm e ficam retidos na peneira 150 µm
agregado cujos grãos passam pela peneira com abertura de malha de 4,75 mm e ficam retidos na
peneira com abertura de malha de 150 µm

NOTA Ressalvados os limites estabelecidos na Tabela 2, em ensaio realizado de acordo com a


ABNT NBR 17054, com peneiras definidas pela ABNT NBR NM ISO 3310-1.

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3.3
agregado total
agregado resultante da britagem de rochas cujo beneficiamento resulta em uma distribuição
granulométrica constituída por agregados graúdos e miúdos ou por mistura intencional de agregados
britados e areia natural ou britada, possibilitando o ajuste da curva granulométrica em função das
características do agregado e do concreto a ser preparado com esse material

3.4
dimensão máxima característica
grandeza associada à distribuição granulométrica do agregado, correspondente à abertura nominal,
em milímetros, da malha da peneira da série normal ou intermediária na qual o agregado apresenta
uma porcentagem retida acumulada igual ou imediatamente inferior a 5 % em massa

3.5
módulo de finura
soma das porcentagens retidas acumuladas em massa de um agregado, nas peneiras da série normal,
dividida por 100

3.6
séries normal e intermediária de peneiras
conjunto de peneiras sucessivas, que atendem à ABNT NBR NM ISO 3310-1, com as aberturas
estabelecidas na Tabela 1

Tabela 1 – Conjunto de peneiras das séries normal e intermediária (abertura nominal)


Série normal Série intermediária
75 mm –
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– 63 mm
– 50 mm
37,5 mm –
– 31,5 mm
– 25 mm
19 mm –
– 12,5 mm
9,5 mm –
– 6,3 mm
4,75 mm –
2,36 mm –
1,18 mm –
600 μm –
300 μm –
150 μm –

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4 Requisitos gerais
4.1 Os agregados devem ser compostos por grãos de minerais duros, estáveis e duráveis,
e não podem conter substâncias de natureza e em quantidade que possam afetar a hidratação e o
endurecimento do cimento, a proteção da armadura contra a corrosão, a durabilidade ou, quando for
requerido, o aspecto visual externo do concreto. O exame petrográfico realizado de acordo com as
ABNT NBR 7389-1 e ABNT NBR 7389-2 e interpretado por profissional capacitado fornece alguns
dos subsídios necessários para o cumprimento destas condições. Para outras características, ver
Seções 5 e 6.

4.2 Quando não se dispõe de antecedentes de desempenho dos agregados ou para regiões em que
não seja economicamente possível a obtenção de agregados que atendam plenamente aos requisitos
desta Norma, seu uso para a produção de concreto deve ser baseado em estudos experimentais, que
comprovem a obtenção de concreto com qualidade satisfatória, devidamente documentados em laudo
técnico elaborado por profissional qualificado.

4.3 Os agregados que apresentem variabilidade em suas características que ultrapassem os


limites estabelecidos nas Seções 5 ou 6 apenas podem ser utilizados em concreto se aprovados por
profissional responsável e em comum acordo entre o proprietário da obra e o produtor de agregados.

4.4 Os agregados recuperados de concreto fresco por lavagem podem ser usados como agregados
para a preparação de um novo concreto se forem do mesmo tipo que o agregado primário desse
mesmo concreto. Agregados recuperados não subdivididos quanto à sua granulometria não podem
ser adicionados em quantidades maiores do que 5 % do total de agregados no concreto. Quantidades
superiores a 5 % podem ser adicionadas somente se o agregado recuperado for classificado
e separado nas diferentes frações e se atender aos requisitos desta Norma.

4.5 Os agregados devem ser fornecidos ao consumidor em lotes, cujas unidades parciais de
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transporte devem ser individualizadas, mediante uma guia de remessa na qual constem pelo menos
os seguintes dados:

a) nome do produtor;

b) procedência do material;

c) tipo de material;

d) massa ou volume do material;

e) data do fornecimento.

5 Agregado miúdo
A amostra representativa de um lote de agregado miúdo deve ser coletada e reduzida para ensaio de
acordo com a ABNT NBR 16915.

Quando o agregado miúdo for composto ou proveniente de duas ou mais origens, os requisitos desta
Norma devem ser considerados proporcionalmente à presença de cada um deles na mistura.

NOTA Como origens diferentes, entende-se: diferentes fornecedores, diferentes origens geológicas ou
materiais recuperados.

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5.1 Granulometria

5.1.1 Distribuição granulométrica

A distribuição granulométrica, determinada segundo a ABNT NBR 17054, deve atender aos limites
estabelecidos na Tabela 2. Podem ser utilizados como agregado miúdo para concreto materiais com
distribuição granulométrica diferente das zonas estabelecidas na Tabela 2, desde que estudos prévios
de dosagem comprovem sua aplicabilidade.

Os limites desta Norma referentes ao agregado total devem atender aos critérios de ponderabilidade
em massa entre os agregados graúdos e miúdos que o compõem.

Tabela 2 – Limites da distribuição granulométrica do agregado miúdo


Porcentagem, em massa, retida acumulada
Peneira com abertura de malha
Limites inferiores Limites superiores
(ABNT NBR NM ISO 3310-1)
Zona utilizável Zona ótima Zona ótima Zona utilizável
9,5 mm 0 0 0 0
6,3 mm 0 0 0 7
4,75 mm 0 0 5 10
2,36 mm 0 10 20 25
1,18 mm 5 20 30 50
600 μm 15 35 55 70
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300 μm 50 65 85 95
150 μm 85 90 95 100
NOTA 1 O módulo de finura da zona utilizável inferior varia de 1,55 a 2,20.
NOTA 2 O módulo de finura da zona ótima varia de 2,20 a 2,90.
NOTA 3 O módulo de finura da zona utilizável superior varia de 2,90 a 3,50.

5.2 Substâncias nocivas

5.2.1 A quantidade de substâncias nocivas não pode exceder os limites máximos em porcentagem
estabelecidos na Tabela 3 com relação à massa do material.

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Tabela 3 – Limites máximos aceitáveis de substâncias nocivas no agregado miúdo relativos


à massa do material
Quantidade máxima relativa à
massa do agregado miúdo
Determinação Método de ensaio %
Areia natural Areia de britagem
Torrões
de argila e
ABNT NBR 7218 3,0 n.a.
materiais
friáveis
Concreto
0,5 n.a.
Partículas aparente
ABNT NBR 9936
levesa Concreto não
1,0 n.a.
aparente
Concreto
Material fino submetido
que passa 3,0 10,0c
a desgaste
através da superficial
peneira 75 µm ABNT NBR 16973
por lavagem Concretos
(material protegidos
5,0 12,0c
pulverulento) do desgaste
superficial
A solução
obtida no
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ensaio deve
ABNT NBR 17053 n.a.
ser mais clara
do que a
Impurezas solução-padrão
orgânicasb Diferença máxima
aceitável entre
os resultados
ABNT NBR 7221 10 % n.a.
de resistência
à compressão
comparativos
a Quando for detectada visualmente a presença de partículas leves (carvão, caules, folhas e sementes),
deve ser realizado o ensaio de determinação do teor de partículas leves.
b Quando a coloração da solução obtida no ensaio for mais escura do que a solução-padrão, a utilização do
agregado miúdo fica condicionada ao resultado do ensaio previsto na ABNT NBR 7221.
c A presença de materiais micáceos, ferruginosos e argilominerais expansivos no material fino que passa
através da peneira 75 µm por lavagem podem interferir nas propriedades do concreto, necessitando de
estudo de dosagem especifico.
n.a. = não aplicável

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5.3 Durabilidade

5.3.1 Os teores de cloretos e sulfatos não podem exceder os limites estabelecidos na Tabela 4.

NOTA Frequentemente agregados provenientes de regiões litorâneas ou extraídos de águas salobras ou


de regiões onde ocorrem sulfatos naturais (como a gipsita) ou industrial (água do lençol freático contaminada
por efluentes industriais) são passiveis de exceder os limites da Tabela 4.

5.3.2 Para evitar a ocorrência de reações expansivas deletérias devidas à reação álcali-agregado,
deve ser atendido o que estabelece a ABNT NBR 15577-1.

Tabela 4 – Limites máximos de cloretos e sulfatos presentes nos agregados


Determinação Método de ensaio Limites
< 0,2 % concreto simples
ABNT NBR 9917
Teor de cloretosa (Cl−) < 0,1 % concreto armado
ABNT NBR 14832b
< 0,01 % concreto protendido
Teor de sulfatosc (SO42‒) ABNT NBR 9917 < 0,1 %
a Agregados que excedam os limites estabelecidos para cloretos podem ser utilizados em concreto, desde
que o teor total trazido ao concreto por todos os seus componentes (água, agregados, cimento, adições
e aditivos químicos), verificado por ensaio realizado conforme a ABNT NBR 14832 (determinação no
concreto), não exceda os seguintes limites, dados em porcentagem sobre a massa de cimento:
— concreto protendido ≤ 0,06 %;
— concreto armado exposto a cloretos nas condições de serviço da estrutura ≤ 0,15 %;
— concreto armado em condições de exposição não severas (seco ou protegido da umidade nas
condições de serviço da estrutura) ≤ 0,40 %;
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— outros tipos de construção com concreto armado ≤ 0,30 %.


b O método da ABNT NBR 14832 estabelece como determinar o teor de cloretos em clínquer e cimento
Portland. Neste caso específico, o método pode ser utilizado para o ensaio de agregados.
c Agregados que excedam o limite estabelecido para sulfatos podem ser utilizados em concreto, desde
que o teor total trazido ao concreto por todos os seus componentes (água, agregados, cimento, adições
e aditivos químicos) não exceda 0,2 % ou que fique comprovado o uso de cimento Portland resistente
a sulfatos, conforme a ABNT NBR 16697, no concreto.

5.4 Caracterização complementar

Ensaios complementares de caracterização podem ser necessários para utilização do agregado em


concreto, sendo os mais usuais exemplificados na Tabela 5.

Tabela 5 – Ensaios complementares para agregado miúdo


Propriedades físicas Método
Coeficiente de inchamento ABNT NBR 6467
Umidade superficial ABNT NBR 9775
Teor de partículas leves ABNT NBR 9936
Densidade e absorção de água ABNT NBR 16916
Massa unitária ABNT NBR 16972

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6 Agregado graúdo
A amostra representativa de um lote de agregado graúdo deve ser coletada e reduzida para ensaio
de acordo com a ABNT NBR 16915.

6.1 Granulometria

6.1.1 Distribuição granulométrica

A distribuição granulométrica, determinada segundo a ABNT NBR 17054, deve atender aos limites
indicados para o agregado graúdo constantes na Tabela 6. Podem ser utilizados como agregado
graúdo para concreto material com distribuição granulométrica diferente das zonas estabelecidas na
Tabela 6, desde que estudos prévios de dosagem comprovem sua aplicabilidade.

Os limites estabelecidos nesta Norma referentes ao agregado total devem atender aos critérios de
ponderabilidade em massa entre os agregados graúdos e miúdos que o compõem.

Tabela 6 – Limites da composição granulométrica do agregado graúdo


Porcentagem, em massa, retida acumulada

Peneira com abertura de malha Zona granulométrica


(ABNT NBR NM ISO 3310-1) d/Da

4,75/12,5 9,5/25 19/31,5 25/50 37,5/75

75 mm – – – – 0–5
63 mm – – – – 5 – 30
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50 mm – – – 0–5 75 – 100
37,5 mm – – – 5 – 30 90 – 100
31,5 mm – – 0–5 75 – 100 95 – 100
25 mm – 0–5 5 – 25b 87 – 100 –
19 mm – 2 – 15b 65b – 95 95 – 100 –
12,5 mm 0–5 40b – 65b 92 – 100 – –
9,5 mm 2 – 15b 80b – 100 95 – 100 – –
6,3 mm 40b – 65b 92 – 100 – – –
4,75 mm 80b –100 95 – 100 – – –
2,36 mm 95 – 100 – – – –
a Zona granulométrica correspondente à menor (d) e à maior (D) dimensões do agregado graúdo.
b Em cada zona granulométrica, deve ser aceita uma variação de no máximo cinco unidades percentuais em apenas um
dos limites marcados com a Nota de rodapé b. Essa variação pode também estar distribuída em vários desses limites.
NOTA 1 O módulo de finura da zona 4,75/12,5 varia de 5,77 a 6,15.
NOTA 2 O módulo de finura da zona 9,5/25 varia de 6,77 a 7,15.
NOTA 3 O módulo de finura da zona 19/31,5 varia de 7,60 a 7,95.
NOTA 4 O módulo de finura da zona 25/50 varia de 8,00 a 8,30.
NOTA 5 O módulo de finura da zona 37,5/75 varia de 8,90 a 9,05.

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ABNT NBR 7211:2022

6.1.2 Forma dos grãos

O índice de forma dos grãos do agregado não pode ser superior a 3, quando determinado de acordo
com a ABNT NBR 7809.

6.1.3 Resistência ao impacto e à abrasão

A perda de massa por resistência ao impacto e à abrasão Los Angeles, determinada de acordo com
a ABNT NBR 16974, deve ser inferior a 50 %, em massa, do material.

6.2 Substâncias nocivas

A quantidade de substâncias nocivas não pode exceder os limites máximos em porcentagem


estabelecidos na Tabela 7 com relação à massa do material.

Tabela 7 – Limites máximos aceitáveis de substâncias nocivas no agregado relativos


massa do material
Quantidade máxima
relativa à massa do
Determinação Método de ensaio agregado graúdo
%
Concreto aparente 1,0
Torrões de argila e Concreto sujeito a
ABNT NBR 7218 2,0
materiais friáveis desgaste superficial
Outros concretos 3,0
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Concreto aparente 0,5


Partículas leves a ABNT NBR 9936
Concreto não aparente 1,0
Material fino que passa
através da peneira 75 µm
ABNT NBR 16973 1,0
por lavagem (material
pulverulento)b, c
a Quando for detectada visualmente a presença de partículas leves (carvão, caules, folhas e sementes),
deve ser realizado o ensaio de determinação do teor de partículas leves.
b Para agregados produzidos a partir de rochas com absorção de água inferior a 1 %, determinada conforme a
ABNT NBR 16917, o limite de material fino pode ser alterado de 1 % para 2 %.
c Para agregado total, definido em 3.6, o limite de material pulverulento pode ser aceito até 6,5 %. Vale
ressaltar que a presença de materiais micáceos, ferruginosos e argilominerais expansivos no material
fino que passa através da peneira 75 µm por lavagem podem interferir nas propriedades do concreto,
necessitando de estudo de dosagem especifico.

6.3 Durabilidade

Aplicam-se os requisitos estabelecidos em 5.3 para agregados analisados individualmente e para


agregado total definido em 3.6.

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6.4 Caracterização complementar

Ensaios complementares de caracterização podem ser necessários para utilização do agregado em


concreto, sendo os mais usuais exemplificados na Tabela 8.

Tabela 8 – Ensaios complementares para agregado graúdo


Determinação Método
Teor de partículas leves ABNT NBR 9936
Propriedades
Umidade total ABNT NBR 9939
físicas
Densidade e absorção de água ABNT NBR 16917
Resistência à compressão uniaxial no estado ABNT NBR 5564:2021,
Propriedades saturado Anexo D
mecânicas
Resistência ao esmagamento ABNT NBR 9938

7 Aceitação e rejeição
7.1 Para a aceitação de um ou mais lotes de agregados, definidos conforme a ABNT NBR 16915,
deve ser estabelecido explicitamente entre o consumidor e o produtor, a realização da coleta e dos
ensaios das amostras respectivas por laboratório idôneo, ou no laboratório de uma das partes quando
houver consentimento mútuo.

7.2 Um lote somente deve ser aceito quando cumprir todos os requisitos desta Norma e eventuais
requisitos complementares contratados, inclusive aqueles referentes ao conceito de agregado total.
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