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~~í1lli~[Ja~®
~A
N° 79
.
ETROnlCR MARCO
1979

EDITORA·
SABER
PX 2 - G b:JTi Ivmário
LIDA Q R A - PEDRO H. LIVRAMENTO
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Fittipaldi
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de Oliveira
Hélio
Fittipaldi Dado 1Elet~ni~ o O 2

REVISTA Transfersom - Mini-transmissor de FM Sem AIi-


SABER mentaçâo 13
ELETRONICA

Amplificador Estéreo de 24 W para o Carro ... 25


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REDAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO
E PUBLICIDADE:
Av. Dr. Carlos de
Campos, nQ 275/9
03028 - S. Paulo - SP.
Te!.: 93-1497

CORRESPONDENCIA:
Endereçar à
REVISTA SABER
ELETRONICA
Caixa Postal, 50450
03028 - S. Paulo - SP.

Os artigos assinados são de exclusiva responsabilidade de seus autores.


É totalmente vedada a reprodução total ou parcial dos textos e ilustrações desta Revista, sob pena das sanções
legais. salvo mediante autorização por escrito da Editora.
NUMEROS ATRASADOS: Pedidos à Caixa Postal 50.450 - São Paulo, ao preço da última edição em banca,
mais despesas de postagem. SOMENTE A PARTIR DO NUMERO 46 (ABRILn6).
N8Wton C. BraDa

Para vocf se divertir sozinho ou com seus amigos eis aqui um duplo dado eletr6nico absolutamente à
prova de fraudes que garantirá igualdade de chanees para todos os jogadores por mais "espertos" que
tentem ser. Voei poderá usá-Io sozinho como um jogo completo de sorte, ou então como parte de outtos
jogos em que decisões aleatórias devam ser tomadas. Como dado duplo, voce terá igualdade de possibili-
dades para qualquer número entre]' e 12, como os obtidos com dados tradicionáis.

2
Revista Saber EletrGnicB
Quem não conhece os jogos com ••• «D
dados? Na verdade não sabemos há quan-
to tempo existe esta espécie de jogo e
GD.CID([).O
•• 4ID •
nem o número de variações com que pode
ser jogado. O fato é que, com este simples
dispositivo você pode sortear números
entre um e seis, e se usar dois dados, entre
5 E 3
2 e 12. É claro que, se você jogar com dois
dados pode fazer valer combinações como
Figura 1
por exemplo a obtenção de pares (1 e 1; 2
e 2, etc) e se fizer o mesmo com 3, pode
fazer valer sequências ('I, 2, 3 ; 4, 5, 6, Quando o jogador aperta o interruptor
etc). que aciona o dado um circuito eletrõnico
Jogado sozinho ou como parte de da altfssima velocidade faz com que os nú-
outros jogos em que decisões aleatórias meros mudem a razão de 1 000 000 de
devam ser tomadas, o dado é sempre uma vezes por segundo o que significa total
fonte de divertimento das mais interessan- impossibilidade do jogador controlar o ins-
tes. tante em que deva parar para cair o núme-
Se a versão tradicional é interessante, o ro desejado. Ao soltar o interruptor de dis-
que não dizer de uma versão eletrõnica em paro, o dado para, e ficam acesos os pon-
que podemos garantir que não há possibi- tos correspondentes ao número sorteado.
lidade do jogador influenciar no resultado? Veja o leitor que este elevado número
A prova de qualquer movimento mais "a- de ciclos usado no circuito que determina
jeitado" ou de jogadas suspeitas, este o sorteio evita qualquer possibilidade de
dado que descrevemos dá igual oportuni- "trapaça". O jogador teria de ter um con-
dade a todos que dele fizerem uso, poden- trole sobre milionésimos de segundos para
do portanto servir como juiz para qualquer poder fazer correr o número conforme sua
disputa em que não haja confiança em vontade e isso é absolutamente impossfvel
resultados obtidos de outra maneira. pelas próprias caracterfsticas técnicas do
O dado eletrônico que descrevemos fun- interruptor usado.
ciona com pilhas comuns e apresenta seu Como o aparelhinho é totalmente portá-
resultado acendendo pontos na mesma til você poderá levá-Io com facilidade no
disposição usada tradicionalmente para os bolso e divertir-se à vontade com ele em
dados comuns (figura 1). qualquer lugar.
o O O LEDS
I LEDS
O O O (DADO 2)
O IDADO I) O O

DECODIFICADOR DECODIFICADOR

SI J-
OSCILADO R
f:IMHz CONTADOR ATE CONTADOR ATE
f : I MHz 6 6
fi:6 166,6MHz

Figura 2
COMO FUNCIONA cos que serve para demonstrar o funciona-
Na figura 2 temos um diagrama de blo- mento deste dado eletrônico.

Março/79 3
o circuito de entrada consiste num osci- O sinal deste oscilador é levado a um
lador que 'opera numa frequência de apro- contador até 12 que na realidade consiste
ximadamente 1 M Hz que justamente num divisor por 2 e num divisor por 6.
determina a velocidade de mudança dos Como o dado tem apenas 6 faces, o divisor
números do dado, de tal maneira que a fre- por 2 não é usado.
quência no primeiro seja deste mesmo Veja o leitor que a saída do circuito inte-
valor e no segundo de 1/6. grado contador divisor por 6 não consiste
Este oscilador é feito por meio de 3 hex- em 1 pulso para cada número em local
inverter deum circuito integrado que pos- definido, mas sim em uma saída codificada
sui 4, sendo a frequência determinada em binário. Assim, temos na saída do inte-
basicamente pelo valor do capacitor C1. O grado 3 sinais que podem ser HI (alto) ou
quarto hex-inverter é usado para acoplar o LO (baixo) ou seja,.1 ou O que devem ser
oscilador as etapas seguintes, sendo liga- decodificados de modo a corresponder a
do em sua saída o interruptor de pressão um certo número de LEOs acesos na face
que faz os dados "rolarem". do dado. (figura 3)

®
®
LO
NÚMEROHI
HI
LO
® HI
LOLO
HI
CD

c A B

® 0@ ®@ CD

@ ®

Em suma, não se pode ligar diretamente sinais são combinados, as posições dos
os LEOs que correspondem aos pontos pontos luminosos formados por LEDs tam-
luminosos na saída do contrador porque o bém podem ser combinadas, conforme
contador fornece sinais que correspondem mostra a figura 4. Assim, mesmo usando 4
de um a seis, mas da maneira convencio- portas, podemos excitar 6 LEDs e com isso
o na!, e sim de unia maneira codificada.
obter todas as disposições que correspon-
A próxima etapa do circuito consiste dem aos números de 1 à 6, sem proble-
portanto em fazer a decodificação dos mas.
sinais vindos do contador o que se conse- NÚMEROS EM
gue por meio de 2 portas ANO e 2 portas a UI: ACE NDE
NANO. Como temos no nosso projeto dois
dados num único circuito, precisamos de 4
portas ANO e 4 portas NANO. Usamos LED A
0 ® XXX
I
'6234XX5 XXX X X X

portanto o circuito integrado 7400 que


LED
LEDB DC
LED
@

0
consiste em 4 portas NANO e o 7408 que LED

consiste em 4 portas ANO .. @ ®


Veja o leitor que não é preciso ter
necessáriamente uma porta para cada
Figura 4
ponto de luz, porque na face de um dado
existem combinações em que sempre dois O sinal do primeiro dado é retirado do
determinados pontos estão acesos, o que contador dividido por 6 em sua frequência
quer dizer que do mesmo modo que os e com ele é disparado o contador do

4
Revista Saber Eletrônica
segundo dado que funciona da mesma montagem, do lado cobreado e do lado
maneira, tanto no que se refere a sarda dos componentes é mostrado na figura 6.
como também ã decodificação e aos LEDs. Para a confecção desta placa o leitor deve
Apenas como o sinal de excitação é di- tomar cuidado para que não hajam inter-
vidido por 6, enquanto o primeiro LED rupções nas tiras de cobre que são finas,
"gira" 1000000 de vezes por segundo, o nem que hajam pontes de solda quando os
segundo gira "apenas" 166 666 vezes componentes forem soldados.
por segundo, o que também significa Para a soldagem e obtenção dos com-
uma completa impossibilidade do jogador ponentes são so seguintes os principais
ter alguma influência no número em que cuidados a serem tomados:
ele pára. a) Os circuitos integrados são diferentes
Veja o leitor que, os contadores sendo e tem posições certas para serem instala-
formados por flip-flops funcionam como dos. Se o leitor quiser pode usar soquetes
memórias, o que quer dizer que uma vez para estes integrados o que possibilita sua
pressionado o interruptor que dispara o troca com facilidade em caso de necessi-
dado, ele entra em movimento, acendendo dade e ainda ajuda a evitar que os mesmos
os LEDs um número enorme de vezes. No não sejam afetados pelo calor desenvolvi-
momento em que o interruptor é solto, o do na soldagem. Entretanto, os soquetes
oscilador principal é desligado do circuito,implicam num aumento do custo da mon-
mas os contadores "memorizam" o nÚme- tagem. Para a' soldagem dos integrados
ro de vezes que o dado girou e permane- em posição observe a sua posição que é
cem nesta posição a qual é levada aos dada por uma marca ou ponto feita para
decodificadores. Assim, os LEDs ficam indicar o pino 1 (figura 7).
acesos no número indicado por tempo Na soldageÍTI evite a formação de pon-
indefinido até que o interruptor seja pres- tes de soldas ou espalhamentos que pos-
sionado por nova jogada. sam curto-circuitar os terminais do inte-
O consumo de energia do aparelho grado.
depende do tempo em que os LEDs fica- b) Os LEDs são todos montados na pla-
rem acesos e de seu número. São usadas ca de circuito impresso já na posição
três pilhas comuns que fornecem 4,5 V o correspondente as faces dos dados. Qual-
que permite um funcionamento normal quer tipo de LED comum pode ser usado,
dos circuitos integrados TIL usados. Estes tendo sido preferidos os vermelhos para a
circuitos integrados em número de 5 são montagem dos protótipos em vista de seu
de tipos muito fácil de serem encontrados menor custo. ~ importante observar a
não oferecendo dificuldades aos que dese- polaridade dos leds em que o lado chato
jarem realizar sua montagem. corresponde ao catodo. Veja a posição que
o lado chato de cada led deve ficar na pró-
MONTAGEM
pria placa de circuito impresso, pois se
Em vista da utilização de 5 circuitos houver inversão ele não acenderá.
integrados e de 14 leds a montagem em Os LEDs são montados de tal maneira
ponte de terminais não é recomendada que sua parte superior possa sair da cai-
principalmente se o leitor visar um conjun- xa pelos furos existentes em sua tampa.
to compacto. Assim, o ideal é a utilização Assim, é importante que na montagem o
de uma placa de circuito impresso .. leitor tenha cuidado em deixá-Ios todos da
Como os circuitos integrados e os LEDs mesma altura com o mesmo comprimento
são componentes delicados recomenda- para os terminais. Para os leds comuns,
dos o máximo de cuidado na operação de sua colocação pode ser feita rente ã placa.
soldagem, evitando-se o excesso de calor. c) Os resistores usados são todos de
A utilização de um ferro de soldar de 1/8W os quais são colocados na placa em
pequena potência e de ponta fina é uma posição horizontal. Os valores destes resis-
garantia de que nenhum dano seja causa- tores são dados pelos anéis coloridos em
do aos componentes. seu corpo. O máximo de cuidado deve ser
O circuito completo do dado é mostrado tomado pelo montador para não trocar
na figura 5. estes componentes. Não é preciso no
A placa de circuito impresso para esta entanto observar sua polaridade, pois os

Março/79 5
cn

+ 5V

2
+5V +5V
7 ICI=7408 7 IC2= 7400 14
8 8 9 10 11 12 13

"r']
ciq.

1
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V,

RIO

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-5 7405
I 5V8IC5 - 1414I -
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10
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IC3= =7492· IC4=74929 9
YSI6 -
I IM781314r I
H<
resistores não são componentes polariza-
dos. Para os leds são usados resistores de
100 ohms os quais determinam o brilho
dos mesmos. Se o leitor quiser uma redu-
ção do brilho dos mesmos e consequente
diminuição do consumo das pilhas, pode
aumentar o valor destes resistores para
120 ohms ou mesmo 150 ohms. Não se
recomenda no entanto diminuir os valores
destes resistores porque os circuitos inte-
grados usados não teriam potência sufi-
ciente para fornecer a corrente necessária
sendo portanto forçados.
d) Os jumpers são pequenos pedaços de
fios que fazem a interligação de dois pon-
tos da placa de circuito impresso. Estes
jumpers são assinalados pela letra J no
desenho da placa podendo ser usados fios
comuns de ligação para sua execução.
e) O capacitor C1 é do tipo disco de
cerâmica, podendo seu valor ser de 250
pF, se o leitor tiver dificuldades em obtê-Io
220 pF ou mesmo 270 pF. Sua soldagem
poderá eventualmente ser feita pelo lado
cobreado da placa se sua altura prejudicar
a saída dos LEDs pelos orifícios da tampa
da caixa. Não há polaridade para a ligação
deste componente devendo apenas ser
evitado o excesso de calor que pode danifi-
cá-Io.
f) Terminada a montagem dos compo-
nentes da placa que são os citados nos
itens anteriores, o leitor pode preparar a
caixa onde serão colocados os componen-
tes restantes.

Figura 6
IDENTIFJCACÃO OOS CIRCUITOS INTEGRADOS

o !t4m-m 1,6cm
\4 "\

'PINO I
Figura 7 Figura 8

Março/79 7
A tampa da caixa de 9 x 6 x 3 em terT' VERMELHO

orifiícios na lTIesma disposição que os


LEDs da placa de circuito impresso. (figura
8) +
Na caixa é fixado o suporte para 3 pilhas
pequenas do tipo AA que formam a fonte +

de alimentação do dado. Este suporte


+
pode ser colado ou parafusado na caixa,
conforme desejo do leitor. No caso de
serem usados parafusos deve ser feita na
I
SUPORTE DAS PILHAS

caixa furação apropriada.


AO (-) DA PLACA
AOS PONTOS
11 SllI
DA PLACA

Figura 9

O fio (-) do suporte de pilhas vai direto


ao (-) da placa. Da placa saem dois fios
dos pontç:>smarcados por S1 que vão um a
cada terminal do interruptor de pressão.
Completada a ligação dos fios e estando
todos os componentes fixados na placa de
circuito impresso sua prova de funciona-
mento pode ser feita. Para esta finalidade
coloque as pilhas no suporte (verifique
antes se estas pilhas estão boas se não
forem novas) usando para esta finalidade
uma lampadazinha de 1,5V. Aqui, abrimos
um pequeno parêntesis para sugerir a
todos os leitores que tenham sempre lâm-
padas de 1,5V (pingo d'água) para a prova
de pilhas, já que a indicação de tensão
dada por um voltímetro não é absoluta-
mente confiável.
Ligue o interruptor principal. Neste
momento os LEDs já devem acender for-
g) Na parte lateral da mesma caixa con-
mando uma combinação qualquer para os
forme mostra a figura 9 são fixados os dois dados. Aperte então o interruptor de pres-
controles únicos do aparelho. O primeiro é são.
a chave que liga e desliga a unidade e que Todos os LEDs acenderão fracamente
consiste num interruptor simples. Furação em vista das oscilações. Soltando o inter-
apropriada deve ser prevista para a fixação ruptor de pressão deve aparecer uma nova
deste interruptor. O segundo é um inter- combinação de LEDs acesos. Faça diver-
ruptor de pressão miniatura do tipo nor- sas experiências apertando e soltando o
malmente aberto. Para este o próprio furo interruptor para verificar se os resultados
por que passa o botão possui uma rosca obtidos são aleatórios.
onde uma porca permite que o mesmo
seja fixado na parte lateral da caixa. SUGESTÓES PARA JOGO
h) Antes de fixar a placa na caixa, solde Você pode divertir-se com seus amigos
os fios de ligação aos interruptores e ao fazendo uma corrida de fórmula I com este
suporte das pilhas observando cuidadosa- dado eletrônico. Você precisará então de
mente as polaridades. O fio marcado com alguns carrinhos de plástico pequenos ou
(+) na placa vai ao interruptor principal. de então simples fichas coloridas que repre-
onde sai o fio que vai ao polo positivo do sentarão esses carrinhos e um tabuleiro de
suporte de pilhas (vermelho). cartolina com o desenho dado na figura

8
Revista Saber Eletrônica
CHEGADA

I SAíOA

9
Marçu/19
10. Nele temos uma pista de corrida com ro de casas indicados pelo dado. Se o
o ponto de partida de onde devem sair os carro, num desses lances cair numa área
corredores, com diversos pontos em que marcada, o jogador deve fazer o que nele é
"acidentes" e "imprevistos" podem ocor- mandado.
rer. Se o jogador tirar o valor 6 x 6 deve
Começa o jogo aquele que na disputa ganhar um lance adicional.
inicial com o dado conseguir maior núme- Se a corrida tiver de ser disputada por
ro de pontos. apenas dois jogadores estes poderão for-
A seguir, cada jogador deve acionar o mar "equipes" correndo cada um com dois
dado, avançando com o seu carro o núme- ou três carros.

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SI - interruptor de pressão
IC2
IC3 - 7400
7405 - quad 2-input NAND gate
hex inverter S2 - interruptor simples
IC4, IC5 - 7492 - divisor por 12 - counter BI - bateria de 4,5 V - 3 pilhas pequenas
RI, R2, R3, R6, R7 - 8100 ohms x 118 W LedI à Led 14 - leds comuns vermelhos
(marrom, preto, marrom)
R4, R5 - 220 ohms x 118 W (vermelho, verme- Diversos: caixa metálica ou plástica de 9 x 6 x
lho, marrom) 3 em; suporte para 3 pilhas; fios , solda, parafu-
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melho) placa de circuito impresso, etc.

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MINI-TRANSMISSOR DE FM SEM ALIMENTAÇÃO


Um aparelho sensacional que, sem fios de ligação, sem usar pilhas ou outrafonte de alimentação, trans-
fere o som de seu TV ou gravador cassete para um ràdio ou sintonizador de FM a uma distância de até
50 metros! Você poderá ligar o seu televisor ou gravador na sala de sua casa e ouvir suas novelas ou pro-
gramas musicais, ou então suas fitas preferidas no radio portátil de FM em qualquer ponto da casa, no
rádio de FM na garagem, ou mesmo estacionado diante de sua residência. Nos seus programas musicais
pela TV vod transferirá o som para o sintonizador de FM ouvindo-os então à plena potência com muito
melhor qualidade de som do que seria possivel no limita.do altofalante do televisor. E, à noite, ligando
um fone de ouvido ao seu radio portátil de FM, você poderá ouvir (se quizer até na cama) sem perturbar
ninguém seus programas de TV, mÚmo à máximo volume.
Em suma: você transformará seu televisor"ou seu gravador de fita cassete em uma pequena emissora
particular de FM irradiano as fitas e os programas que você escolher para ouvir em qualquer parte de
sua casa.

Não resta dúvida que a primeira impres- O segundo ponto importante que deve
são que os nossos leitores podem ter ao ser observado é o referente ao que este
ler esta introdução é que se trata de um aparelho pode fazerl
projeto de vulto que só poderia ser alcan- Muitos leitores talvez não tenham per-
çado pelos montadores mais experientes cebido as vantagens que podem trazer a
ou dotados dos mais modernos recursos disponibilidade de uma pequena emissora
técnicos em seus laboratórios. Não é nada de FM em sua própria casa porque talvez
disso. O projeto é grande pelo alcance que não tenham idéia de como ela possa ser
tem, ou seja, pelo que ele pode fazer, mas usada, mas sem dúvida alguma, depois de
simples hoque se refere ao seu acesso darmos algumas dessas utilidades o leitor
pelos menos experientes. Os poucos com- mudará de idéia e não terá mais nenhum
ponentes usados, de baixo custo permitem motivo para deixar de realizar sua monta-
sua fácil realização por todos os experi- gem (figura 1)..
mentadores, mesmo os mais inexperien- Além das demonstrações interessantes
teso que você poderá fazer para seus amigos,

Março/79 13
Figura 1

as vantagens práticas desta montagem FM você terá uma reprodução com volume
que merecem ser discutidas são as seguin- e fidelidade garantidos pela potência e
tes: fidelidade do seu sintonizador. (figura 2)
a) Uma primeira aplicação importante
para este transmissor repetidor de som
está na sua ligação à sarda de som de seu
televisor. Para este caso você terá trAspos-
sibilidades importantes de uso.
- Você pode fazer a transmissão paralela
do som de seu televisor para um rádio de
FM colocado em qualquer outro ponto da
casa, permitindo assim que pessoas em
outros locais da casa acompanhem os pro- Figura 2
gramas que estejam sendo sintonizados.
Da garagem de sua casa, no rádio de FM C) É claro que, se você quiser poderá em
do carro, no banheiro ou no quarto você lugar de ouvir o som de suas fitas (cujo
poderá acompanhar o som de sua novela gravador pode ficar em qualquer parte da
predileta sintonizando-o no rádio de FM. casa) em outro local qualquer como por
- Você pode fazer a transmissão direta exemplo na sua garagem, ou no fundo do
do som da TV para o rádio de FM do carro quintal em seu radinho de FM.
ou sintonizar acompanhando assim seus d) Você não tem toca-fitas no carro?
programas musicais preferidos com volu- Não tem importancia, pois você pode colo-
me e fidelidade muito maiores do que a car aquela fita que você gosta lá no seu
permitida pelos modestos alto-falantes gravador cassete em seu quarto, ou na
dos televisores. sala, e sintonizar o FM do seu carro de
- Você pode fazer a transmissão direta modo a poder ouvi-lá perfeitamente, na
do som da TV para um rádio portátil de porta de sua casa, na garagem podendo
FM, com fones, ouvindo assim individual- com isso levá-Io ouvindo como você quer
mente o som de seu programa. Para quem suas músicas prediletas (figura 3).
gosta de ver filmes até altas horas da noite
isso significa que não há mais o inconve-
niente de se perturbar a vizinhança com o
barulho da TV (figura 1).
b) Você pode ouvir suas fitas prediletas
no sintonizador de FM de sua casa, sem
precisar ligar o seu gravador cassete a ele.
Basta ligar a saída do gravador no nosso
Transfersom e sintonizando seu som no Figura 3

14
Revista Saber EletrOnica
e) Você vai dar uma festa mas tem um princípio de funcionamento dos aparelhos,
problema: seu gravador cassete não tem fornecem todos os pormenores que facili-
bom volume, se você não possui um tape- tem sua fácil montagem e instalação.
deck, mas em compensação tem um sinto- COMO FUNCIONA
nizador de FM. Ligue o seu sintonizador na
freqüência do nosso Transfersom, e colo- Para explicar o princípio de funciona-
que no gravador cassete as fitas que você mento de nosso pequeno transmissor divi-
quiser: elas serão reproduzidas a todo dimos seu circuito em duas partes: a fonte
volume pelo FM. de alimentação e o transmissor propria-
Como tudo isso pode ser feito? Uma mente dito (figura 4).
boa pergunta!
O adaptador que descrevemos neste
artigo e que você pode montar com facili-
dade, nada mais é do que um pequeno
transmissor de FM que é alimentado e GRAVADOR TRANSMISSOR
CASSETE
modulado pelo próprio sinal de audio do
gravador cassete ou do televisor. Este
transmissor irradia seu sinal para qualquer
rádio de FM ou sintonizador de FM situa-
do a uma distância de até 50 metros, ou FONTE DE

então o som que o alimentar pode ser ALlMENTACÃO

ouvido com fidelidade e clareza.


Como a potência do transmissor é boa, Figura 4
até mesmo receptores de menor sensibili-
dade como o VH F e FM que publicamos O transmissor em sí, nada tem de inco-
na Revista 73 podem ser usados. rTlum; usa um único transistor o qual oscila
O transmissor em questão é ligado dire- numa freqüência que é determinada pelo
tamente à saída de som do gravador circuito ressonante do coletor do mesmo.
correspondente ao monitor ou então ao O capacitor ajustável (trimmer) permite
alto-falante do televisor de modo que você que se ajuste este circuito para que produ-
não precisa fazer nenhuma adaptação za um sinal de rádio dentro da faixa de FM,
especial em seus circuitos: no gravador ou seja, entre 88 e 108 MHz, escolhendo-
não é preciso nada pois ele já possui o se um ponto livre, em que não haja nenhu-
jaque de saída, e no seu televisor, se ele ma estação funcionando (figura 5).
não possui, basta colocar um jaque e uma
chave na sua parte traseira, ligando os fios TRIMMER ONDE E' FEITO
O AJUSTE DA FREQUÊNCIA
apenas no alto-falante, de maneira que
explicaremos pormenorizada mente.
O mais importante a ser observado em
tudo isso é que, como o circuito é alimen- ~
tado pelo próprio sinal de audio do televi-
sor ou do gravador ele não necessita de
qualquer tipo de fonte ou ligação extra:
dois fios apenas ao gravador ou televisor é
tudo que você terá de ligar. Figura 5
Por outro lado, o sinal emitido por este
Transfersom é modulado em freqüência, A modulação do sinal de FM é feita apli-
característica esta que permite obter uma cando-se um sinal de audio na base do
excelente fidelidade para o som, a qual transistor em quantidade que é controlada
será função direta da qualidade do recep- por meio de um trim-pot. Por este trim-pot
tor. podemos portanto ajustar a profundidade
Como sempre, as montagens de alcance da modulação obtendo com isso fidelidade
geral, isto é, que podem inclusive ser feitas de reprodução, sem qualquer tipo de dis-
v·" por experimentadores e estudantes em torsão.
fases iniciais além de descreverem todo o Como o sinal obtido pela etapa trans-

Março/79 15
missora é bastante potente não é preciso Na sua entrada ligamos um transforma-
usar qualquer tipo de antena no transmis- dor que tem uma tripla função.
sor para que o mesmo possa ser captado Este transformador em primeiro lugar
dentro do âmbito domiciliar, ou seja, a isola a saída do gravador ou do televisor
uma distância de até 50 metros. do transmissor e ao mesmo tempo serve
O transmissor em questão é alimentado como carga na impedância que estes
por uma tensão que se situa entre 4,5 e 9 aparelhos precisam para funcionar normal-
V a qual é obtida de maneira bastante mente.
incomum. O transformador, em segundo lugar, for-
O sinal de audio obtido na saída do nece o sinal de modulação para o trans- '
amplificador do gravador cassete e do missor, ou seja, fornece ao transmissor,
televisor nada mais é do que uma corrente uma pequena porção de audio que será
alternada cujas frequências se situam aplicada ao sinal de alta frequência e
entre aproximadamente 40 e 10.000 Hz. transmitida por meio de ondas eletro-mag-
Isso quer dizer que podemos tratar este néticas ao receptor.
sinal como uma corrente alternada comum E, em terceiro lugar o transformador for-
que, portanto pode ser retificada e filtrada nece uma tensão alternante que, depois de
convertendo-se em energia elétrica do retificada por um diodo permite a carga de
mesmo modo que as pilhas comunspodem um' capacitor que alimenta o transmissor.
fornecer. Veja o leitor que tendo este capacitor
É claro que um gravador cassete não um valor elevado faz com que as variações
oferece uma potência de saída muito ele- de intensidade de som não afetem a ten-
vada, o mesmo ocorrendo em relação a são de saída do circuito, pois quando o
um televisor. Enquanto que para o primei- som se torna fraco em certos pontos da
ro a faixa de potências está entre 500 mW música, o capacitor carregado se encarre-
e 2 W para o segundo a faixa está entre 1 ga de fornecer energia ao transmissor (fi-
e 5W, mas isto é mais do que suficiente gura 7).

-S
para o que precisamos já que o transmis- V

sor precisa de apenas 20 mW ou pouco SINAL NA


ENTRADA
mais para funcionar. Veja então que não
teremos qualquer perigo de sobrecarga no
amplificador do gravador ou do TV se usar-
mos parte do seu próprio som para obter
energia para o transmissor (figura 6) . .V

CORRENTE ALTERNADA

CORRENTE

]
TI CONDUÇÃO
DO
01000
V

t /,,'" +

DE
1000pF ~,s
A

A SAíDA 9V TENSÃO
00 NA
GRAVADOR SAÍDA
(500mW À IWl
Figura 7
Figura 6
Um dos pontos que merecem atenção
Assim, temos uma alimentação bastan- na montagem, por depender dele o ,bom
te incomum para nosso aparelho: funcionamento do transmissor é a escolha

'6 Revista Saber Eletrônica


do transformador o qual deve ter caracte- condições de dar as especificações deste
rísticas tais que permita obter entre 4,5 e componente de maneira precisa pois a
9V na saída do retificador. Veremos na maioria existente no comércio não traz
parte prática como verificar se o transfor- qualquer marcação que permite identificá-
mador serve ou não para a montagem. 10, o que podemos fazer é orientar o leitor
no sentido de escolher o transformador
MONTAGEM
certo para sua montagem partindo da idéia
O leitor pode optar como sempre por de que em princípio qualquer transforma-
dois tipos de montagem: pode fazer a dor de saída para transistores serve.
"montagem dos principiantes", estudantes Para verificar se o transformador serve o
e montadores de poucas ferramentas" que leitor precisará de um multímetro comum.
é a montagem em ponte de terminais, ou
então a "montagem dos avançados" que é LIGADO À
a montagem em placa de circuito impres- SAlDA

so. Os dois tipos de montagem levam aos "MONITOR"


DO GRAVADOR
mesmos resultados práticos.
No caso da montagem em ponte de ter-
minais, no entanto, o leitor precisará de
uma caixa um pouco maior para alojar o
Transfersom do que se fizer a montagem
em placa de circuito impresso.
Faça portanto a montagem em ponte se
as ferramentas disponíveis forem apenas o
ferro de soldar, solda, alicate de corte e
ponta e chaves de fenda. Faça a monta-
gem em placa de circuito impresso se pos-
suir recursos para sua elaboração.
Nossa sl!gestão para caixa é mostrada
na figura 8. Utilize uma caixa de plástico Figura 9
tipo "saboneteira" de 10 x 5 x 5 cm, a qual
terá apenas um cabo de ligação com um ESCOLHA DO TRANSFORMADOR
jaque de acordo com a saída do monitor de Podemos dizer que praticamente qual-
seu gravador ou de acordo com o jaqL\e quer transformador de saída miniatura
que você instalar no seu televisor .•
para transistores serve para esta monta-
ADAPTADOR
gem. O leitor deve optar pelo tipo de
menores dimensões (figura 12) já que os
de tamanho médio têm também menor
impedância de primário fornecendo por-
JAQUE
tanto uma tensão insuficiente para alimen-
~ tar o transmissor.
Para a escolha do transformador deve-se
(CONFORME O GRAVADOR)

Figura 8 proceder da seguinte maneira:


Monte o circuito da figura 13 que é ape-
O circuito completo do adaptador é nas de entrada do aparelho, ligando então
mostrado na figura 9. A montagem será o jaque ã saída de seu gravador cassete,
feita na primeira versão numa ponte de ou se você quiser a s'aída de fone de um
terminais miniatur;a, que é uma ponte rádio portátil de 4 pilhas. O gravador ou o
pequena para transistores, conforme mos- rádio devem então ser ligados a 3/4 de seu
tra a figura 10. Para a versão em placa de volume máximo.
circuito impresso temos o desenho dado Com o multímetro na sua escala de bai-
na figura 11. xas tensões (0-1 5 ou 0-10) veja qual é a
O ponto mais crítico da montagem, refe- tensão obtida nos extremos do capacitor
re-se ã escolha do transformador já que eietrolítico.
existem muitos tipos semelhantes ã venda Se esta tensão for um pouco inferior a
e nem todos servem. Como não temos 4,5 V você pode experiemntar ligar o diodo

Março/79 17
ARMADURA
EXTERNA C4

Figura 10

DtMENSÕES DO
no terminal X do transformador em lugar TRANSFORMADOR
da tomada central para aumentar a tensão USADO

para um valor maior que o citado. Se ainda


assim a tensão estiver muito abaixo deste
valor é porque o transformador não serve

fi~
para a montagem, devendo portanto ser
trocado.
z

1.2em

~~~~

Figura 12
<:T
a:

A SAíDA 'DE SOM


4,5
, À 9V
00 GRAVADOR

\ X

:J IOOO"F

Figura 11 Figura /3

18 Revista Saber EletrÔnica


Se a tensão obtida no capacitor for c) O trimmer é do tipo comum miniatura
superior a 9V também deverá ser feita sua com base de porcelana o qual é soldado
troca, ou então, se a diferença for peque- em paralelo com a bobina. Na verdade
na, o leitor ainda pode usar o transforma- qualquer trimmer pode ser usado, optan-
dor mas deve aumentar o valor do resistor do-se pelo menor pela facilidade com que
R1 para 680 ohms. pode ser instalado. Na ligação deste com-
Sendo aprovado o transformador o ~ei- ponente, observe com cuidado a posição
tor pode realizar a montagem completa: da armadura externa que deve ser ligada
ao lado do lado de R1, R3 e C3. O lado da
RESTANTE DA MONTAGEM
armadura interna é ligado ao coletor do
Os outros componentes para esta mon- transistor.
tagem não são absolutamente críticos. d) Os capacitores C3 e C5 devem ser do
Solde-os na sequência dada a seguir em tipo disco de cerâmica para melhor funcio-
que também fazemos algumas observa- namento da unidade. Como estes valores
ções sobre sua obtenção e eventuais equi- são comuns o leitor não terá dificu'ldades
valências. em obtê-Ios. Na verdade, tanto para C3
a) O transistor recomendado para este como para C5 admite-se uma faixa de
adaptador é originalmente o BF494 mas valores para o funcionamento. C3 pode
equivalentes para altas frequências como estar entre 0,01 e 0,05).JF e C5 pode estar
o BF184 ou BF254 podem também ser entre 3,3 e 8,2pF.
usados devendo o leitor apenas observar e) O capacitor C1 pode ser de poliester
que em alguns casos a disposiçãO dos ter- metalizado, disco de cerâmica ou qualquer
minais é diferente. Na soldagem do tran- outro tipo, e o seu valor determinará a res-
sistor evite o excesso de calor e observe a posta de frequência do som emitido. Se o
disposição dos seus terminais. leitor notar que o som está grave demais
b) A bobina é outro ponto que deve ser deve reduzir o valor deste componente e
abordado com cuidado pois dela depende se agudo demais deve aumentar. Sua faixa
a frequência dos sinais emitidos devendo de valores situa-se entre 100 pF e 2,2
cair dentro da faixa de FM. Enrole-a como kpF.
indicamos e não há com que se preocupar. f) O capacitor eletrolftico C2 deve ter
Esta bobina consiste em 4 espiras de fio rí- um valor mínimo de 1000).JF podendo no
gido de ligação com um diâmetro de 1 cm, entanto serem usados valores maiores
ou então de fio esmaltado AWG 20 ou 18. como 1.500 ou 2.000 ).JF.
Não há núcleo e a separação entre as A tensão de operação deste capacitor
espiras não é crftica podendo situar-se deve ser pelo menos 16V e na sua ligação
entre 1 e 2 mm, conforme mostra a figura observe sua polaridade.
14. O leitor não precisa se preocupar em g) O trim-pot R4 é do tipo comum, ser-
manter exatamente o diâmetro e a separa- vindo para o ajuste da quantidade de
ção entre as espiras porque o trimmer modulação. Na ponte de terminais este
existe justamente para compensar as dife- componente é sustentado por seus termi-
renças de uma montagem para outra. nais devendo o montado r colocá-Io em
posição que facilite o acesso para seu
O.SÀ lem ajuste. Para os tipos plásticos o ajuste será
feito com os dedos girando-se o seu disco
plástico, enquanto que em outros tipos, o
ajuste é feito por meio de uma chave de
fenda a qual é encaixada no orifício em for-
ma de cruz ou fenda existente em seu cen-
tro.
h) O diodo pode ser de qualquer tipo de
silício como por exemplo 1N4001,
1N4002, 1N4004 ou BY127. Observe a
posição deste componente na montagem.
Para os do tipo "1 N", a polaridade é dada
Figura /4 pelo anel que deve ficar do lado do capaci-

Março/79 19
tor. Para o BY127 observe o símbolo gra- FM. Inicialmente pode ser que o sinal cap-
vado em seu corpo comparando-o ao dia- tado seja distorcido. Mesmo que isso ocor-
grama. ra, ao ouvir o sinal no FM, pare de ajustar o
j) Todos os resistores usados podem ser trimmer e vá na sintonia do FM procuran-
de 1/4 ou 1/8W e sua montagem não exi- do com isso colocar o receptor numa fre-
ge cuidados especiais já que não são quência em que o sinal possa ser ouvido
estes componentes polarizados. melhor. Pode ocorrer em alguns casos que
j) O jaque de conexão ao gravador ou ao girar o trimmer o sinal seja ouvido em
televisor deve ser de tamanho e tipo que diversos pontos de seu ajuste. Escolha o
se adapte a saída do "monitor" do grava- ponto que dê o sinal de maior intensidade.
dor ou a saída que você colocar no TV. Use 5. Captando O'sinal no centro da sinto-
um fio paralelo fino de 1,5 a 2 metros de nia, se ainda restar alguma distorsão, esta
comprimento para fazer a ligação deste deverá ser agora ajustada no trim-pot R4
jaque. Não há polaridade para a ligação. do transfersom.
Veja no diagrama os pontos em que Vá então girando este trim-pot até obter
devem ser soldados os fios. som com a maior clareza possível. Ao ajus-
k) As interligações entre os fios são fei-tar este componente pode ser necessário
tas com fio rígido de capa plástica, no caso um retoque na sintonia do receptor para se
da montagem em ponte. obter o ponto ideal de funcionamento.
PROVA E USO A modulação também poderá ser con-
trolada no próprio controle de volume do
Terminada a montagem, confira todas gravador.
as ligações. Se tudo estiver em ordem, 6. AjÜstando o funcionamento instale a
antes de instalar em definitivo a unidade unidade em sua caixa fechando a defir:ljti-
em sua caixa faça uma prova de funciona- vamente. Tanto o trimmer como o trim-pot
mento. não precisarão mais ser tocados a não ser
Para esta finalidade você precisará de: que se note uma fuga de frequência do
a) Um receptor de FM (rádio oli sintoni- sinal.
zador) Quando quiser ouvir qualquer fita em
b) um gravador cassete ou a ligação de seu FM basta controlar o sinal para não
saída de som de seu TV distorcer no próprio controle de volume do
c) Uma chave plástica para ajustar o gravador, o mesmo ocorrendo em relação
trimmer ao televisor.
d) Uma fita gravada • A posição em que deve ficar o transfer-
O procedimento para prova e ajuste é som não é crítica. Ao lado do gravador ou
então o seguinte: , mesmo em cima do mesmo, ocorrendo o
1. Ligue o gravador com a fita gravada mesmo com o televisor, a emissão será
colocando-o aproximadamente 3/4 de seu perfeita até distancias de 50 metros,
volume. Verificando que a fita toca nor- dependendo é claro da sensibilidade do
malmente ligue em sua saída "fone" ou receptor e de características individuais
"monitor" o jaque do Transfersom. dos componentes usados.
2. Coloque inicialmente o trim-pot na Um fator que influencia no alcance é a
sua posição média, ou seja, de modo que o tensão fornecida pelo transformador. Se
cursor fique na metade de seu percurso. este for "fraco" o seu alcance pode ser
3. Ligue um receptor de FM (rádio ou reduzido.
sintonizadorl a meio volume a uma distan-
LIGAÇÃO AO TELEVISOR
cia de 2 a 5 metros do transmissor monta-
do, numa frequência em que não exista A maioria dos aparelhos de TV não pos-
nenhuma estação transmitindo. Dê pre- sui meio direto de acesso ao seu alto--
ferência ao extremo superior da fai- falante, pelo que a adaptação do Transfer-
xa .. som aos mesmos exige que um jaque e
4. Com a chave de fenda plástica (ou uma chave sejam instalados na sua tampa
palito para não afetar o ajuste pela presen- traseira. (figura 15)
ça de metal) vá ajustando o trimmer até O jaque é do tipo comum para fone liga-
que o sinal do adaptador seja captado no do em paralelo com o alto-falante permi-

20 Revista Saber cEletrônica


tindo assim a irradiação simultanea do permitem o acionamento destas chaves
som pelo alto-falante (para quem ficar na mesmo sem fita no gravador enquanto que
sala) e pelo Transfersom para locais remo- outros s6 fazem isso quando houver fita.
tos. Se o seu tipo s6 admitir fita, coloque uma
que não tenha nada gravado.
_PARTE TRAZEIRA
DO TELEVISOR d) Ligue o interruptor no microfone para
gravar e fale. Sua voz deve sair clara no
receptor de FM.
Observe que o que você falar e sair no
INTERRUPTOR
receptor de FM também estará sendo gra-
vado. Você pode usar o aparelho nesta
FIO ORIGINAL TIRADO E LIGADO NA CHAVE configuração para ao mesmo tempo que
Figura 15 gravar uma entrevista também transmiti-Ia
para uma sala adjacente onde ela será
A chave permite que o alto-falante seja ouvida num receptor comum de FM.
desligado quando se desejar a escuta Ao desligar o gravador o leitor notará
somente pelo FM, caso em que se desejar que o sinal do transmissor ainda permane-
a reprodução de programas musicais na cerá "no ar" por alguns instantes porque o
mesma sala pelo sintonizador estéreo de capacitor eletrolítico pode ainda fornecer
FM, ou a escuta individual em fone no energia para sua alimentação por algum
radinho portátil de FM. tempo até descarregar-;se completamente.
Conforme o leitor pode perceber não OUTROS USOS
existe nada de difícil nesta adaptação.
Para operar com o televisor proceda da Ligando à saída de um pequeno amplifi-
seguinte maneira: cador o Transfersom pode transmitir sem
Quando quiser a emissão de som de seu fio para ·seu FM praticamente qualquer
tipo de som como por exemplo o de toca-
televisor, ligue no jaque nele adaptado o
discos, sirenes, caixas de efeitos sonoros,
seu Transfersom, colocando o volume na
microfones, etc.
posição média.
Nunca abra totalmente o volume do LISTA DE MATERIAL
televisor com o transmissor ligado pois seu Q 1 - BF494 ou equivalente - transistor (ver tex-
transformador de saída pode não aguentar to)
e "pifar" . Se quiser protegê-Io, ligue em TI - transformador miniatura para rádios tran-
série com o Transfersom no cabo de entra- sistores (ver texto)
DI - diodo I N400 I ou equivalente (l N4002.
da um resistor de 22 ohms x 1/8W. IN4004, BY127. etc)
Sintonize então seu rádio de FM ou sin- C 1 - 470 pF - capacitor de cerâmica ou polies-
tonizador na frequência do transfersom ter
colocando-o no volume desejado. Se hou- C2 - 1000"uF x 16 V - capacitor eletrolftico
ver distorsão controle-a diminuindo o volu- C3 - 0,02 "uF - capacitor de cerâmica
me do televisor. C4 - trimmer comum de porcelana
C5 - 4.7 pF - capacitor de cerâmica
A chave na parte traseira do televisor R I - 470 ohms x 1/4 W - resistor (amarelo.
adaptada, pode ficar desligada se o som violeta. marrom)
tiver apenas de ser transmitido, e ligada se R2 - 47 k ohms x 1/4 W - resistor (amarelo.
o som for paralelo. violeta. laranja)
R3 - 47 K ohms x 1/4 W - resistor (amarelo.
MICROFONE SEM FIO FM violeta, laranja)
Você pode também usar seu Transfer- R4 - 47 k - trim-pot
som para falar a distância em seu rádio ou R5 - 270 ohms x 1/4 W - resistor (vermelho,
sintonizador de FM. violeta. marrom)
L - bobina (ver texto)
Para esta finalidade proceda da seguinte Obs.' não conseguindo um ajuste fácil do trim-
maneira. mer procure alterar a bohina L diminuindo
a) Sintonize seu rádio ou sintonizador de uma espira da mesma cou aumentando.
FM na freqüência de emissão de seu Diversos.' ponte de terminais ou placa de circui-
Transfersom. to impresso. caixa para montagem. jaque para
b) Coloque as teclas do gravador para a ligação ao gravador, fios. solda. porcas e para-
fusos. etc.
posição de "gravar". Alguns gravadores

Março/79 21
Supermercado
NOVO SISTEMA DE COMÉRCIO EM ELETRÔNICA

CIRCUITOS INTEGRADOS V.J!:LVUlAS VÁLVULAS


SYLV~IA

©
LM339
LM3BO
LM741
LM1310
LM390D
BF494
BU204
lM309
BF337
108.90
44,00
BF199
TIP48
8F195
BF198
TIP47
uA7805
uA758
uA1458
8Fl80
BF194
TlP41
15BOllA
BF324
TIP1l2
8F200
8F255
8F254
TIPI10
uA7815
BF173
uA742PC
BF167
uA742HC
22,00
TlP30
uA741CH
B0135
EMI002
B0361
BD137
6L6GC
MEU21
4010
B0136
uA709TC
EM3001
uA723HC
80329
80140
6JC8
6JZ8
MJE340
MJE2961
NE555
BC547
B063
TIP121
BU205
8C546
BF495
8C558
6AV6
6CG8A
BC557
BC549
BUJ05
84,00
B0362
B0139
6JB6
MJE2361
BU208
8e337
B052
8C338
48,40
50,00
7,50
10,00
24,00
PA6003
13,00
62,00
TlP32
17,00
7,00
11BQll
24,00
8,00
28,00
18,00
150Q8
30,0050,00
12BE6
9,80 4007
74157
74192
16.50
20,00
8,00
9JW8/PCF802
22,40
22,00
11,00
24,00
128A6
10,00
74122
74121
12,60
29,00
80,30
46,40
TIP42
12AV6
13,80
PM1001
TIP1l1
7,00
74123
74155
PM1002
15,00
TIP31
18,50
7493
7492
12,0016,50
74141
30,00
TIP50
7497130,00
74154120,00
74151
24,8014,40
84,00
25,00
7496
uA709HC
TlP29
30,0019,00
13,00
uA723CN
12,00
7490
uA709PC
7451
7473
7486
747422,90
7475
2SB172
uA710PC
BD138
uA711HC
uA711PC
uA710HC
6GK5
15,00
10,00
114,00
7447
170,00
NE567CH233,70
79,10
180,00
2NI000
NE567CN
7,50
132,90
NE567TC
90,00
2N1711
JOO
120Q6/12GW6
50,00
3,60
2S856
2S854
2SB75
15,00
25,00
35,00
35,00
89,60
93,00
150,00
54,00
62,20
22,00
138,60
19,00
72,00
57,00
138,60
6CG7/6FQ7
PB6015
PB6004
PB6013
44,00
PD1001
PE1004
PHILCO
14,40
22,00
52,00
PElO08
22,00
22,00
45,50
7421
7425
50,00
8,00
62,20
7430
36,00
7423 6FM5(TOSH}
12BH7(GE)
llAR11
6LJ8(NEC)
6CN7(GE}
3CS6(GE)
5GH8(ALFA)
6CL8(NEC)
4E7(TOSH)
135,00
120.00
4069
4066
uA7812
lM301
4023
4020
4
4017
4013
4011
016
74175
4002
4001
70,00
4000
4049
4024
4021
4014
74161
74163
74164
74193
130,00
180,00
lM308HC
100,00
4025
14,50
12,00
50,00
,00
7,00
13,00
13,80
7,00
17,90
19,60
14,40
58,00
17,00
72,807,00
2N2646
40,00
80,00
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40,00
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7432
744650,00
AC187
70,00
AC188K
7,50
TlP126
AC187K
30,00
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AC188
7445
TlP127 25,80
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90,00
98,00
LCF801
28,00
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24,00
32,10
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37,20
48,40
42,50
135.00
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32,
7472
170,00
31,30
22,90
92.00
75.00
52,40
NE566
186.00
23Z9
40,00
95,00
100,00
260,00
85,00
161,00
85,00
144,00
140,00 43,00
74,50
52,70
6FM7
16,00
MPU121
31,50
C-MOS
18GV8/PCL85
6X4
V~LVULAS
80,00
170,00
20,00
205,00
16,50 20,00
255,00
8,00
25,00
50,00
12,00
7426
18,00
8,00
8,00 PY88
235,00
151,00
12AU7
PY500
3DC3
EF184
lM308TC
EF183
152,00
10,00
25,00 ECF80
170,00
135,00
ECC82
ECC83
143,00
60,00
17JZ8
18,50
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40.00
135,00
PCF80
220,00
25,00
12,00
15,00 6CG3 11LT8
uA7915
LINEARES
uA7912
41,00
6LM8A
31,50
JO
22,00
41,20
62,40
51,40
38,00
6CS6
6BA6
6BE6
90,00
12,60
50,00
ECL805
ECL82
188,00
245,00
127,00
150,00
21,00
16,80
17,50
13,80
135,00
135,00
16.806 (GE)
8C559
BC548
40,20
20,20
56,00
CW5/EL86
6EC4/EY500
AR38
30,00
40,00
6AU4/GTA
44,00743721,70
Ao161
6BQ5/EL84
7442 6VGT
IBRAPE
36,00 uA7806
2SB173
NE565
BC307
8C239
8C238
BC237
BC328
2SB337
2N3054
2N3055BC327
29,00
TIP115
TlP122
TIP120
20,00
12,20 Ao149
BC309
7427
BC308 8GT7/PCF801
58,00
45,00
AC187/188K36,00
30,00
40,00
32,00
18,50 BC161
BC160
BC149
AR17
BC147
BC148
BC107
8C140
8C141
Ao162
8Cl09
BC108
170Q6B/17GW6
7420 30,00
13.80
5U4G8/5AS4A
AD161/162 19AU4GTA
210,00
l7C5 128,00
100,00 4HA5/PC9QO
lS2/0Y87
IG3GT/IB3GT
VA.LVULAS IMPORTADAS

S
MICOS,
POLI
1/4W PONTE
TAN- REI.
DE BA21~.
BA220
CAPA-
ESTER USO SEMIKRON
GERAL
REG.BX.

ESTOJO
lN4003
TENSM
100V
TIC1l6B
TIC116M
32,50
TIC2360
TIC253B
TIC226D
TIC116D
TIC1260
TIC246D
TIC216D
TIC106B
TICl136A
TlC216B
TIC236B
TIC1268
TIC126M
TIC253E
Q4003lT
TIC1060
TIC106E
Q2003LT
~O 5A
DE MULTITURNS
A 470
470 K ohms
6A
3A
GERMANIO

*
55,00
8A
20A
6A
5A
8A 3,00
3,50
7,10
4,20
GER~l:a.NIO
8,10
3,50
37,00
3,80
5,50
55,80
33,50
2,00
3,80
2,50
3,00
45,00
3,20
3,00
6,50
4,70 600V
400V
200V
400V
500V
3,60
G~~AL
12A 2DOV
12A
16A
12A
20A
5V-I00mA
TIRIST5>RES
MOLEX 9,90
50V- DE 600V
50
54,00
lN914
1N60

~ --.!--
400V
400V lN4007
BA218
8AX13
500V lN4005
8A31S
8AX17
IN4001
2A-
lA-1000V
66,50BA315
71
AUTO-RÁDIO
V-
PONTE
50V-100mA
olOOOS
TRIAC olOOOS
R
lA-800V
1A-600V
1A-
1A~200V
1A-400V
1
200V-200mA
OA95
50V-200mA
94,00
77,00
138,00
57,00
15,90
46,50
50,0050
3,6V
61,5010V- 80V
EI.ALTA
A~ 50V
100V
DIODOS E TOCA-FITAS
,00
48,00 1,2/04
75V-200mA
40mA 33V
DIAC
75mA
7,50
COM.RApIDA
80,00
63,00
56,50
V- A105,00
lN4002 200,00 USO
USO
REI.
ZENER GERAL
COM.RApIOA
GERAL
RETIFICADOR
SK8
ZENER
O,5W
58,00
GT32
--.t-
6,80lW
TENSM DE
TV 3,6V
BELTEK A 33V
18 MOO.510
~ 4.290,00
THY/SCR

SCHRACK

CETEISA
SUGADOR
ZL900000

OE SOLDA LSM-5 210,60


SUGADOR OE SOLDA LSM-4 245,70
BICO PI SUGADOR DE SOLDA 47.80
ESTOJO COM 80 Cls MAIS POPULARES 600,00 INJETOR DE SINAIS IS~l 160,00
ESTOJO VAZIO COM 13 DIVISOES 137,50 FONTE ESTABILIZADA OC-FE-1 1.077 ,00
SUPORTE PARA PLACA
OPTOS

1[..
"'Ç'\ SP-l 182,50
ACOPlADORES OTlCOS 4N33 78,00 SUPORTE PARA PLACA

FCD810 71,50 DE CIRCUITO IMPRESSO


FCD820 76,00 SP-l SP-2 154,50

LEDs FlV-110 GRANDES - VERMELHO 12,00


VERDE 16,00 :v,••....\~ DE CIRCUITO IMPRESSO
LARANJA 16,00
AMARELO 16,00
LEDs FlV-110 PEQUENOS - VERMELHO 8,00
VERDE 12,00 PERFURAOOR OE PLACA PPl
'ERFURAOOR PP2 589'7~
322';~~
LARANJA 12,00 SUPORTE PI FERRO DE SOLDAR SF-50 84,30
Af:'ARELO 12.00 CANETA NIPO-PEN NP-6 218,40
TINTA NIPO-INK BNI~6 40,00
SUf10RTE PARA LED GRANDE

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4,50 TRAÇADOR DE SINAIS TS-20 403,70
COR1ADOR DE PLACA CCI-30 161,50
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NUMICATOR ,. 35,00
FERRITES INCTEST
VÁRIOS

I"""
fRl 6,2 x 50 mm 4,40 GERADOR DE SINAIS GST-2 1.040,00
!(ITS JBJlAPE FR2 4 x 12 mm 6,80 AMPLIFICADOR "BOOSTER" LB5 500,50 PROVADOR DE OIODOS
M~ 110 MODULO AMP. DE POI. lDW 480,00 FR3 4 x 13 x 54 mm 6,80 AMPLIF.ESTEREO PI CARRO TELESTASI 5UW 1.080,00 E TRANSISTORES POT-2 810,00
M~ 150 1.078,00 FR5 8,3 x 109 mm 12,60 CARREG.8ATERIAS ANSER (MONH.DO) 1.089,00 PROVADOR DE FL Y-BACK E BOBINAS
M~201 PRE AMPLIFICADOR MONOF. 623,70 FR8 10 x 100mm 14,60 CARREG.BATERIAS (KIT) 790,00 oEFLETORAS PF-1 776,00
M~302 AMP. DE 1, 7W CI FONTE 554,00 FR9 8 x 120 mm 12,80 CONVERSOR DE VHF 110/220V LB2 474,50
M~320 AMP. EST.lOW POR CANAL 1.509,20 FRIO 10 x 120 mm 16,60 CONVERSOR 1l0/220V SIMPLES P12 36W 490,00
M~350 AMP. EST.25W POR CANAL 1.771,00 FRl1 10 x 140 mm 19,80 CONVERSOR 6/12V~Pl 36W 524,00
FR12 8 x 140 mm 14,00 CONVERSOR DE UHF lB2 465,00 MULTlTESTES
FR13 10 x 160mm 19,70 CONVERSOR 1101220-PI 6/12 Vcc 564,00
KITS IDINI. FR14 10 x 180 mm 26,00 CONVERSOR 1l0/220-PI 12 Vcc 3A 460,00
FR15 10x200mm 29,60 ELIMINADOR 6~7 ,5-9V PI CALCULADORA 158,00
05-LUZES PSICOO[LlCAS (110-220 V) 644,00 FR17 4 x 12 x 120 mm 11 ,40 182,00 MUL TITESTE ICEl
ELIMINADOR 110/220V 3-4-5-6V P2
FR18 8 x 190 mm 15,50 " "6-] 5-9V P2 182,00 SK20 980,00
182,00 SKI00 2.156,00
3~4 :5-6V P4
6-7,5-9V P4 182,00 SK11Q 1.090.00
U7 -ANTI - ROUBO
187,00 SK140 806,40
DE AUTOMOvE IS FERROS DE SOLDAR 6~ 7 ,s:.·9V PS
SK170 604,80
(12V) 658,00
FONTE OE
1l0V
ALIMENTAÇM
- 12V
PX i.MP
158,00
1.852,00 SK7000 "m .•
2.374,00

INJETOR DE SINA1S MENTA 220,00


REGUL"OORES DE
AUTOMATICO
MANUAL'lOLTtIGEN\.
AUTOMJ\TICO
AlITOMATICO
AUTOMÃTICO
AUTOMJ\TICO
AUTOMÃTICO
1.267,40
1.898,40
510,30
1.898,40
451,50
1.659,00
1.806.00
1.417,50
09-IGIHÇAo ELETRON1CA (12V) 1.538,60 SV-2
SV-1
STC4
RM-2
RM-l -
STC3
S1C2
STCl
RVTC --300350
300
390
300 RVTC - 350
ENER MOOULOS PI TELEVOLT
ll-AMPLlFlCAOOR lOW (110V) 659,40
12-AMPLlF1CAOOR 15W (12V) 760,20 00 - 24W/120V 89,60 RElOGIQ M1022 470,00
13-AlERTA ACOSTICO DE VElOCIOADE O - 28W/120 OU 220V 102,40 MODULOS PI
560,00
15-MUL TI MODOS lUMINOSOS( 110-220V) 994,00 2 -100W/120V 191,00 RELOGIO M1023 480 ,DO
8 - 35WIl15 OU 220V 104,00
SIRENE ElETRONICA (MONTADA) 793,40
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PENETRIN ~,~ 212M15 307,00
PENETROL (LUBRIFICANTE) 76,50 235M15 202,00
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MALIKIT MK-III-(LABORATORIO PARA NOVIK 52,00
P2 + P4 FORÇA 67 BORNE TERMINAL C/ ISOLADOR 66 9,70
CIRCUITO IMPRESSO) 540,00 6 FM 4 A 8 ohms 15W 107,00 P2 + RCA 66,00 68 " "S/ ISOLADOR 10,60

~~
FOTOMALIKIT -LABORATORIO FOTOGR. 46FM 4 A 8 ohms 12W P2 + RCA C/ RESISTENCIA NATIONAL 70,00
104,50 75/2 DE PRESSAo C/ PLACA 2 BORNES 24,90
PARA CIRCUITO IMPRESSO RCA + RCA
8 FM 4 A 80hms 15W 116,00 74,00
75/4 " " " " 4" 49,50
PERCLORETO OE 'ERRO 200 9 O~ 46FM-S 4 A 8 ohms 12W 144.00 RCA + TOM 70,00 96/1 TOMAOA8IPOLAR CI BUCHA FENOLITE 8,90
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PERCLORETO DE FERRO - 1 Kg 101,70 69FM-S 4 A 8 ohms 15W 176,50 P2 + JACARE 74,00 96/2" """ " 15,90
PRATEX-PRATEAOOR PI CI RC. IMP. NT2S-P 4 A 8 ohms 30W 151,00 RCA + JACARE 78,00
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48,10 NT2SA-P 4 A 8 ohms 30W 358,00 DIN + P2 78,00
FIXOTRON-FIXAOOR DE FOTOLITO
96/6 47,20
48,10 NT2SB-P 4 A 8 ohms 30W 288,50 DIN + P2 NATIONAL C/RESISTtNCIA 86,00 80 PLUG RCA 19,30
SENS IN I L -EMULS:A.o FOTOSSENS rVEL 115 ,40 6 PES 4 A 8 ohms 40W 326,70 DIN + 3P + P2 (ZILOMAG) 82,00 90 TOMADA RCA 20,50
REVENIL-REVEL. DE EMULS. FOTOSSENS.

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ACINIL-GRAVAOOR DE CIRCo IMPRESSO
10PES 8 ohms 45W 290,70 DIN + TOM RCA 86 ,00 266 " " 8,90
FILMES PI 'OTOLlTO (2 FOLHAS) 67,~ 12PES 8 ohms 50W 357,50 DIN + JACARE 90,00 566 87,60
HALISSOLDER-VERNIZ P/ CIRCo IMPRESSO 59,00 12PES-W B ohms SOW 371,30 DIN + DIN MONO 90,00 766 7,80
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NT-1F 8 A 16 ohms 30W 78,50 AlTO FALANTE RCA 72,00
~~~~IJ~~~RUÇOES ._~ , NT-1FE B A 16 ohms 50W 108,20 ALTO FALANTE + JACARE 76,00
20
30
PONTEIRA
PONTEIRA
P OU
COMPRIDA
VM CURTA 17,50
27,60
OETALHAOAS 1.050,00 ~, NT-1FS 8 A 16 ohms 90W 190,80 ALTO FALANTE + DIN 76,00 120 PONTAS DE PROVA 63,30
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P2 + 2 °RCA C/ RESISTtNCIA
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122,00
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ro~
20,30
AMPLIFICADOR POLYBEST DJN + 2 ALTO FALANTES 108,00 101A" " .TECLA PLASTICA 19,00
10W - IC10 6 CLP 4 A 8 ohms 20W 235,00 P2 + 2 ALTO FALANTES 102,00 102A 20,30
MONTAOO350,00 69CLP 4 A 8 ohms 25W 251,00 P2 + 2 P2 .9B,OO 103A 24,10
KIT 326,00 69DLP 4 A 8 ohms 3lJW 353,00 CA80S OUPL05 CI FIO 8LINOADO C/l,50m 1100 MICRO CHAVE INVERSORA 69,00
60LP 4 A 8 ohms 30W 312,00 ('10 PHILIPS) 1101 " "" 72,50
2 P2 +2 P2 112,00
MALICLOCK 1200 75,70
2 RCA + 2 RCA 144,00 1201 78,40
RELOGIO OIGITAL 2 RCA + 2 TOMADAS DE RCA 144.00
01: ALTA QUALlOAOE TERMINAIS DIN + 2 P2 114,00
10100 PUSH 8UTTON TlPO CAMPAINHA 35,90
212 CHAVE DE FORÇAS 3 CONTATOS 38,00
COM DESPERTADOR. HOWNGSWORTH DIN + 2 P2 C/ RESISTtNCIAS 118,00 212T " " " "" 38,00
MONTADO Cr$ 1.300.00
OIN + 2 P2 GRUDING 120,00 TD-3 TOMADA OIN-3 CONTATOS 13,90
'ONTE REGULAm MP100 LiOO ,00 DIN + 2 RCA 124,00 TD-5 " "" " 15,70
DIN + TOMADAS RCA 124,00 I
LABORATORIO ELETRONICO JR.
PERMITE A MONTAGEMSEM 50LOA,
8S 41543F
BS 41565'
1,65
1,65
~ OIN
2
+
P2 + 2 RCA
2 RCA GRUOING

DE 10 EXPERIMENTOS 8S 41653' 1,70 CABOS CI 1,80m ('10 4x26)


*PARA PRINCIPIANTES as 41659F 1,70
~ DIN + DIN(PHILIPS)
+ 4 P2
STEREO 118,00
200,00

m:~ ..
~~~:~~ ~:~~~=l~~:~~
~~:~:~~
*E PARA LAZER BS 41662F 1,10 DIN
+ 4 RCA AKAY
~
360,00 'P5337' 3,55 DIN
MP 9644SF 3,00 4 RCA + 4 RCA AKAY ;-r----·-IJ---C-A-I-X-A-S-P-LA-.S-T-'C-A-S ••••.
MP
R
R
9657SF
4142'
4148'
3,00
1,65
1,65
1:0 STEREOS
P2
P2
+
+
GUITARRA
CONElOR
CI l,50m
STEREO
STEREO
112 ,00
106,00 ANTENAS
MALlBOARO ANTENAS OLIMPUS P/ RAnJO E TV

~
R 4158F 1,70 GUITAPRA STEREO + CONElOR STEREO 120,00
PLACA
DIMENSOES
PAOR:A.Q DE
S/COBRE
CIRC.IMPRE
C/COBRE
R
R
4160F
4061F
1,70
2,60
~ RCA
OIN
+
+
CONElOR
GUITARRA
'STEREO
STEREO
116,00
120,00
OES1GNAÇAo 5ECÇOES
«,40
m~~
SEMP- TR500-502-600 7
100 x 95 29,10 42, SO
SO 5076
5075 4,20
4,20 c=CJ DIN + CONElOR STEREO
CCE - COLLARO - CR210 7 61,70
M~
~~
200 x 95 49,10 71, GUITARRA STEREO + 2 RCA FIO CCE - COLLARO -CR259 7
300x95 76,00111, SO 5077 4,20 GUITARRA STEREO + 2 CONEl. ST. 4x26 232,00 PH I L CO- FM- TRANSGLOBE 9
450
100
x 95
x 47
116,90
14,60
171,
21,
SO
SO
5078
5300
4,20
3,75 c=€J AOAPTADOR
CABOS ESPE~IAIS
FONE STEREO
C/ 1,50m
C/0,30 110,00 MCTORADIO-SHEPARD-ZEPHIR
SEMP-Z.EPHIR-ARTEL
9
9
55,10
55,10
200
300
x
x
47
47
24,50
38,00
35,91
55,60
SO
SO
5~5F
9013SF
3,75
2,85 ~ P2
P2
+
+
GUITARRA
CONETOR MONO
MONO 90,00
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CI
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ARTICUlAÇAo
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6
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~
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328,60 TX09/9 249,00
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PIEZO UO-200 1.575,00
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(ZONAS OI'TCEIS) 607,50
CAsSEms VIRGENS 3 Vcc 30,00 TX-23 ELEMENTOS
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C60 MAC 33,00 C60 DTK E TKR 40,00 ACESSORIOS THEVEAR

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1000B 209 ADESIVO INSTANTANEO 192,50 MAYOSHI 40,00 TOCIt. DISCOS ESPELHO DE EMBUTIR 4 x 4 1 SArDA 75 ohms M,OO
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Existe atualmente um certo exagero na Veja o leitor que, quando você abre todo
maneira segundo a qual muitos fabricantes o volume de um toca-fitas comum e obtém
de equipamentos reforçadores de som uns 6 ou 8 Watts de potência, a qualidade
para carros anunciam seus produtos, de som geralmente não é boa, porque tra-
fazendo crer que, quanto. maior for a balhando em seu limite o circuito apresen-
potência dos mesmos, melhor será a quali- ta uma taxa de distorsão muito elevada. O
dade de som. Isso fez com que a maioria som não satisfaz não porque a potência
dos adeptos de som em carro pensem que seja insuficiente mas sim porque a distor-
qualquer coisa que forneça menos de 60 são é exagerada.
W não serve para o que se deseja: um som No caso, a solução encontrada de se
a altura dos ouvidos mais exigentes. Nada utilizar um reforçador de som normalmen-
mais errado do que isso! te não é adotada da maneira correta. Exi-
É claro que, a partir do momento pode- be-se um equipamento reforçador de som
se dispôr de um amplificador de grande abrindo-se seu volume até o ponto em que
potência, para que o mesmo seja usado não há distorsão e não normalmente como
num nível mais baixo em que a distorsão se faz (erradamente) até o ponto em que
ainda não se faça presente é altamente os alto-falantes quase viram do avesso,
recomendável, e isto também se aplica ao mostrando um grau de distorsão muito
som instalado em carros. acima do tolerável mal se distinguindo os

Março/79 25
instrumentos que estão presentes na mú- Sendo V a tensão medida e Z a impe-
sica ou o que o cantor fala (figura 1). dância do alto-falante usado, podemos
calcular a potência pela fórmula:
P = V2/Z
Veja o leitor que, para os casos mínimos
em que a impedância dos al.to-falantes
usados no carro são de 4 ohms, e que a
tensão máxima de alimentação é da ordem
de 12 V, a potência máxima teórica que
um amplificador complementar pode dar
num carro é:
p = (12 x 12) /4
P = 144/4
P = 36 Watts
Isto serve de alerta para os que com-
pram amplificadores simples a!lunciados
como capazes de fornecer potências muito
maiores que esta! (por canal).
Figura 1 Neste circuito, a solução encontrada
para se obter uma boa pótência sem a
Com a utilização de um reforçador de necessidade de tensões mais elevadas do
som corno o que sugerimos obtemos mais que seria possível num carro é a redução
do que 3 vezes a potência normalmente da impedância da carga e a utilização de
dada por um amplificador do tipo normal- transistores capazes de suportar a corrente
mente usado na saída de toca-fitas ou rá-
mais elevada circulante no caso. (figura 2).
dios de FM. o que significa que, operando a
1/3 de seu volume obtemos o mesmo nível +
máximo de um toca-fitas comum ou rádio
de FM, mas com uma diferença: com um
grau de distorsão muito menor, o que sig-
nifica um considerável incremento na
lNO
MÁXIMA E' INFERIOR À 14V.
CARRO A TENSÃO

qualidade de som. A TENSÃO AQUI É


PORTANTO SE MPRE
É claro que, para os casos em que o lei- MENOR QUE 14V.
tor não se importar com os 10% de distor-
são obtidos no máximo do volume (o que é RL

perfeitamente compatível com todos os 4 OU 2.1\.

amplificadores do tipo), o volume será


muito mais do que suficiente para satisfa-
zer a todos.
A montagem deste amplificador não Figura 2
oferece maiores dificuldades aos que
tenham certa experiência eletrônica, e sua Veja o leitor que a redução da impedân-
instalação no carro é bastante simples. cia de carga para 2 ohms não significa que
Damos no projeto inclusive a maneira devam ser usados alto-falantes de 2 ohms,
mais correta de se fazer a ligação do pois estes não existem, mas sim que a
amplificador e dos alto-falantes de modo a associação de alto-falantes empregada
obter seu correto funcionamento. tenha esta impedância, o que é muito fácil
de ser obtido.
o CIRCUITO
Assim, para obter-se 2 ohms em cada
A potência RMS que um amplificador saída basta ligar em paralelo alto-falantes
fornece pode ser medida com certa facili- de 4 conforme mostra a figura 3 ou então
dade se aplicarmos a entrada deste ampli- 4 alto-falantes de 8 ohms conforme mos-
ficador um sinal senoidal de 1000 Hz e tra a mesma figura.
medirmos a tensão RMS nos extremos do A etapa de saída em simetria comple-
alto-falante. mentar empregada neste amplificador tem

26 Revista Saber Eletninica


seu ponto de funcionamento ajustado pelo MONTAGEM
trim-pot de 100 ohms o qual determina a
A montagem do amplificador foi feita
corrente de repouso dos transistores de
saída em 10 mA. numa placa de circuito impresso na qual
também são instalados os transistores de
potência em dissipadores de dimensões
apropriadas.
4.!l. 4.l\. 8!l 18!l 18.!l. 8!l
Para a montagem além das ferramentas
2!l comuns que são o soldador de no máximo
30 W, alicates de corte lateral e ponta,
chaves de fenda, etc, o leitor necessitará
do material comumente usado na confec-
ção de placas de circuito impresso quer
Figura 3 seja ele em kit ou simplesmente a caneta
insensível ao percloreto, a banheira e o
. O fusível de 0,8 A É. utilizado para prote- percloreto para corrosão da placa. Expe-
ger a etapa de saída em caso de curto-cir- riência prévia neste tipo de trabalho é
cuito acidental que eleve excessivamente recomendada nesta montagem.
a corrente no circuito. A com.nte máxima Na figura 4 temos o circuito completo
drenada por este circuito é de 660 mA. deste amplificador. Observe o choque de
Pela sensibilidade de entrada de apenas RF colocado em série com a alimentação
200 mV o amplificador pode ser excitado cuja função é evitar que pulsos de corrente
mesmo por fontes de sinal muito mais fra- no momento da ligação do circuito possam
cas que o rádio de FM ou toca-fitas do causar danos aos transistores de saída.
carro. Na figura 5 temos a sua montagem em
Isso significa que podemos fazer tanto o placa de circuito impresso. Os dissipadores
toca-fitas como o rádio de FM operar num são montados diretamente na placa de cir-
nível suficientemente baixo para não haver cuito impresso sendo constituidos por cha-
distorsões consideráveis. As características pas de alumínio em forma de "U" com
deste amplificador são as seguintes: pelo menos 1 mm de espessura.
Potência com carga de 4 ohms (Po) Para garantir um perfeito contacto tér-
............................. 6,5W mico entre o dissipador e o transistor deve
Potência com carga de 2 ohms (Po) ser usada pasta de silicone.
.............................. 12W Inicie a montagem somente depois de
Sensibilidade de entrada para 5 W em 4 ter em mãos todos os componentes pois
ohms 240 mV em sua função podem ser necessárias
Sensibilidade de entrada para 5 W em 2 eventualmente alterações na placa de cir-
ohms 200 mV cuito impresso se os tamanhos dos mes-
Impedância de entrada (li) . 20 k ohms mos ou as disposições de terminais não
Corrente de etapa de saída' sem sinal coincidirem com o que foi exigido na
(ICO) 10 mA lista.
Corrente de coletor da etapa excitadora De posse de todo o material certifique-
(Ic2) 80 mA se de que a placa sugerida admite sua
Corrente máxima da fonte (plena potên- utilização sem problemas de colocação. Se
cia) 660 mA houver necessidade de alteração em algu-
Frequência inferior de corte (-3 dB) 100 Hz ma ligação em vista de tamanho de com-
Frequência superior de corte (-3 dB) 12 ponente faça-o com antecedência (figura
kHz 6).
O circuito além destas características Depois de conferida a viabilidade de se
possui proteção contra curto circuitos em utilizar a placa recomendada confeccione-
sua saída. a da maneira convencional, isto é, utilizan-
O principal cuidado a ser observado do os recursos com os quais estiver mais
neste circuito refere-se à montagem dos habituado.
transistores de potência em dissipadores Pronta a placa de circuito impresso sol-
de dimensões apropriadas. de em primeiro lugar os capacitares e

27
Março/79
C2
CH
100~F
16V

R3
120K
+ V.'
12 A 14V

560 fi.
C3
470"F
ENTR.
CANAL A

(-)
IOK

C2
68K
IOO"F
161/

•••
.,J rl"=
O,I"F B OU B0434
CANA B 4.n.

?~F c:b 560.n..

Figura 4

28 Revista Saber Eletrônica


ENTR.l B I ENTR.IAI

Figura 5

resistores para depois soldar os transisto- devem suportar uma tensão de pelo
res. menos 16 V, e os não polarizados podem
Com relação aos resistores, a não ser 6 ser de poliester para 250 V ou mais ou
de 82 ohms, todos podem ser de 1/2 ou então cerâmicos para tensões de mais de
1/4 W com tolerância de 10%. 50 V.
No caso dos capacitores, os eletrolíticos O choque de RF deve ser confeccionado

29
Março/79
enrolando-se cerca de 100 voltas de fio tamanho do emolamento pode ser altera-
esmaltado 28 AWG em um bastão de do sem maiores consequências para o fun-
ferrite de uns 3 cm de comprimento. Seu cionamento do amplificador.
diâmetro pode estar entre 0,5 a 1 cm. A Completada a montagem e conferidas
figura 7 mostra a maneira como deve ser todas as ligações, uma prova inicial pode
confeccionada esta bobina. ser feita utilizando-se como fonte de ali-
mentação a própria bateria do carro, ou se
OS ELETROLíTICOS PODEM SER ENCONTRADOS EM DOIS
TIPOS DE INVÓLUCRO.
o leitor preferir trabalhar na bancada, a
fonte cujo diagrama é dado na figura 8 e a
TERMINAIS
PARALELOS
realização em ponte na figura 9. Aprovei-
tamos para indicar o uso desta fonte a
todos os que normalmente consertam rá-
-===~fiJ ) dios e toca-fitas de 12 Ve necessitam des-
TERMINAIS

ta tensão na bancada. Sugerimos também


AXIAIS rue:>...,~=~~="I}= esta fonte para os que possuam rádios ou
toca-fitas de automóvel e o desejam liga-
dos à rede de 110 ou 220 V.
Figura 6

NÚCLEO~
DE FERRITE

12,6
V

Figura 7

Observamos que por não ser este com-


ponente crítico, fios de outras espessuras IN4002
próximas podem ser utHlzados, e mesmo o Figura 8

110/220
C.A.
2 N30SS
(MONTAR EM
IRRADIADOR
DE CALOR I

Figura 9

30 Revista Saber Eletrnnica


Um alto-falante de 4 ohms x 10 W é Devem ser então ajustados separada-
usado como carga para o amplificador (um mente os dois trim-pots um de cada canal
em cada canal, ou então se o leitor fizer a para que, sem sinal na entrada, a corrente
prova separadamente, ligando primeiro a acusada seja de 10 mA.
um depois a outro canal). Após ajustada a corrente de repouso em
Como fonte de sinal para as provas ini- 10 mA passe o multímetro para uma esca-
ciais o leitor pode usar o próprio toca-fitas la maior de corrente (acima de 500 mA) e
ou receptor de FM de seu carro, ou então o aplique sinal à entrada do amplificador
seu radinho portátil. A maneira de se ligar ligando o toca-fitas, rádio de FM, ou rádio
estes aparelhos às entradas do amplifica- portátil. Você poderá então verificar o nível
dor é mostrada na figura 10. de som do amplificador se bem que, na
prova, com uma carga de 4 ohms ele este-
ja fornecendo uma potência em cada canal
RAOINHO COMO
fONTE DE
de pouco mais da metade do especificado
SINAL como máximo. Esta prova servirá entretan-
to para você ter uma idéia de como o
aparelho funcionará em seu carro.
Ajustado e comprovado o funcionamen-
to do amplificador sua instalação definitiva
poderá ser feita.
Na figura 12 damos sugestão para uma
AMPLlfl. caixa que possui apenas 2 controles: uma
CADOR
EM PROVA chave que liga desliga a alimentação do
amplificador, e uma chave que permite a
utilização direta do amplificador do toca-
fitas ou FM sem o uso deste, ou então per-
mite a sua utilização como reforçador.
LIGAR AQUI PARA PROVA DO
CANAL 8

Figura 10

Para ajustar o ponto de funcionamento D/A


das etapas de saída deste amplificador

/y
você precisará de um multímetro o qual
será colocado numa escala capaz de medir
uma corrente de 10 mA (Use inicialmente ~L1GA
J=j0ESL.
~
a escala de 0-60 ; 0-100 ou 0-150 mA). O
multímetro sêrá ligado primeiramente num -;;>
canal e depois no outro, nos pontos indica- EM O OS ALTO-FALANTES SÃO LIGADOS DIR'TO
AO RADIO OU TOCA-FITAS, SEM O AMPLlfICAl)OR.
dos na figura 11.

DO FALANTE A
x MULTIMETRO NA DO
E SCA LA DE rnA RADIO OU
TOCA FITAS
INTERROMPER
ESTA LIGAÇÃO I
(PONTOS X E Y - I
NA PLACA). I
II
y

Q4 FTE
80433 B

Figura // Figura /2

31
Março/79
A

CANAL
A

B
FUNDO
• LADO DIREITO

CANAL

A

CANAL

CANAL
B

B
PORTA FUNDO
LADO ESQUERDO LADO ESQUERDO

Figura /3

Não há":controle de volume neste ampli- são" que permite fazer o sistema funcionar
ficador porque o volume é controlado dire- com os canais separados lateralmente ou
talJlenterío toca-fitas ou rádio de FM. de frente para trás. quando em estéreo.
Na figura 13 temos sugestões para liga- Evidentemente a qualidade de som de
ções de alto-falantes em seu carro como seu carro pode ainda ser incrementada
este amplificador. inclusive com a instala- com a utilização de divisores de frequên-
ção de uma chave adicional de "dimen- cia, equalizadores, etc.

LISTA DE MATERIAL
(Para cada canal)
Ql - BC549 ou BC239 (2 unidades) R8 - 2,2 ohms x 1/4 W - resistor (vermelho, ver-
Q2 - BDl36 ou BD138 (2 unidades) melho, dourado)
Q3 - BC238 ou BC548 (2 unidades) R9 - 82 ohms x 1 W - resistor (cinza, verme-
lho, preto)
Q4
Q5 - BD433 T1P42 (2 unidades)
BD434 ou T1P41 Cl - 0.1 J,iF - poliester ou cerdmico
RI - 10 k ohms x 114 W - resistor (marrom. C2 - 100 J,iF x 16 V - eletrolítico
preto. laranja) C3 - 470,uF x 16 V - eletrolítico
R2 - 68 k ohms x 1/4 W - resistor (azul. cinza. C4 - 0,01 J,iF - poliester ou cerdmico
laranja) C5 - 3,3 nF - poliester
R3 - 120 k ohms x 1/4 W - resistor (marrom. C6 - 1 OOO,uF x 16 V - eletrolítico
vermelho. amarelo) . C7 - 1 OOO,uFx 16 V - eletrolítico (uma unida-
R4 - 560 ohms x 1/4 W - resistor (verde. azul. de apenas)
marrom) F - fusível (ver texto)
R5 - 560 ohms x 1/4 W - resistor (verde. azul. CH - ver texto
marrom) Diversos: plar.a de circuito impresso, dissi-
R6 - trim pot de 100 ohms padores.fios. solda. terminais de entrada e saí-
R7 - 150 ohms x 1/4 W - resistor (marrom. ver- da. suporte para fusível. interruptor para a ali-
de, marrom) mentação. etc.

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2ª Parte

Características
os principais tipos Aquilino'R. Leal

DISPOSITIVOS
INTEGRADOS assim aplicada: "_" da fonte de alimentação (de 5,0
volts) ao pino 7, enquanto o "+" é aplicado ao pino
Todos os integrados que adiante serão descritos, 14 - ESTA REGRA É GERAL E NÃO É VÁLIDA
apresentam envólucro fipo d.i.I., portanto, a pina- PARA TODOSOS INTEGRADOS NESTA SÉRIE.
gem apresentada para cada um, somente é válida A fonte de alimentação, para àqueles que quise-
para este i nvólucro específico. A numeração dos rem ir acompanhando a descrição teórica do texto
pinos dos Cls neste tipo de encapsulamento obede- com a prática, pode ser feita através de quatro
ce o critério mostrado na figura 23.
pilhas conforme é ilustrado na figura 24; observa-
mos que uma das pilhas foi curto circuitada atra-
vés de um fio soldado entre seus dois terminais,
desta forma teremos a tensão de alimentação
reqflerida. Caso se queira uma fonte, a partir da
ou MARCA
rede elétrica domiciliar, sugerimos o circuito apre-
sentado na figura 25 com a respectiva lista de
material.
A placa para as montagens dos circuitos práticos
que serão mostrados no decorrer das publicações,
pode ser confeccionada em casa ou comprada uma
placa padronizada para dois integrados e nela sol-
dados dois soquetes de 16 pinos e os seus res-
pectivos terminais de conexão.
ATENÇÃO: OS circuitos integrados não devem ser
SENTIDO DE CONTAGEM DOS PINOS DE UM CT soldados diretamente à placa e sim in-
D.I.L.-VISTO POR CIMA
seridos nos respectivos soquetes; isto
Figura 23 possibilita tanto aproveitar-se o in-
tegrado como a "plaquinha" de
Convém chamar a atenção para o fato de que a circuito impresso para outras monta-
maioria dos Cls que serão apresentados são consti- gens.
tuídos por 14 pinos. A alimentação é normalmente, Isto posto passemos aos circuitos integrados.

Revista Saber El,elrômca


36
-.
!
- PILHA (1,5'1) ,
PILHÁ" PILHA 11.5'11
MÁCE·TÚD~" ~ I
I
11+"
"
1) 7400
É constituído por quatro portas NAND de duas
entradas cada uma, conforme mostra a figura 26
com a sua respectiva pinagem; a alimentação é
aplicada aos pinos 7 e 14. O esquema elétrico de
cada uma dessas portas pode ser observado na
~SOLDA figura 27.

sDz
1I ) I A
PILHA

D
"MACETEADA"
(2)2 3(3)·

(7) 5-----
(6)4 0------6(5)
(9) 9-----'
D-----8
D
~ SOLDA

FIO
I IIOII0 (8)

Figura 24 (13)13-----
(12)12 -----11(14)
LÓGICO POSITIVO z: A. 8
IDENTIFICAÇÃO DOS SEMICONDUTORES
LÓGICO NEGATIVO z: M8
FATOR MÁXIMO DE ENTRADA: I
TIP 418 FATOR MÁXIMO DE SAI'DA ':' 10
DISSIPAÇÃO DE POTÊNCIP. TOTAL: 40m W
RETARDO DE PROPAGACAO: 10 nl

Figura 26

---r.:::n--
IN400Z 8 C E IN4733

-tf-
~

~
DI
z
A
o-
B

5
VOLTS

+ IC2
t
'Ice: Pln 141 4 )
Gno :P'n 71 11 )
[TERRA)

Figura 27

FONTE DE ALlMENTACÃO PARA Cls TTL. Como sabemos, a saída de cada um destes gates
se apresentará em nível baixo (L) quando, unica-
Figura 25 mente, suas duas entradas estiverem em nível alto
(H); caso contrário, o nível lógico de saída será H -
LISTA DE MATERIAL vide a tabela verdade deste operador na primeira
publicação desta série. Então, para o circuito apre-
Q 1 - TI P 41 B ou equivalente
sentado na figura 28, o LED não emitirá luz porque
DI. D2 - Diodos IN4002. IN4003 ou equiva-
lente o seu anodo está aterrado através da saída do gate
e toda a corrente I que circula pelo resisto r de
DZI - Diodo Zener IN4733 (5.1 V - IW) ou
equivalente 220.íL passa unicamente pelo gate para terra (figu-
RI - 330 ohms x 1/4W ra 28), é claro que os dois resistores de 1,5 k.Q.
CI - I.OOOpF x 16V "pendurados" nas duas entradas garantem o ~ível
lógico H nestas entradas; pois bem, comutemos a
C2 - 500pF x 16V
chave K, o que acontece? Ora a entrada "1" conti-
TI - Transformador primário para rede local. nua em nível alto, porém, a entrada "2" estará em
secundário 6+6 volts, 250 mA no mínimo.
nível baixo, sabemos que, nestas condições de

Março/79 37
entrada (H e l) a saída será H, isto fará com que

--
não haja circulação de corrente através do gate,
sendo ela absorvida pelo lED que, assim, irá emitir
luz; o mesmo sucederia se aterrassemos a outra
entrada (pino 1) ou, ainda, ambas as entradas,

R SAíDA

I CPERIODO EM QUE A I
HAVE ESTEVE PRESSIO-
NADA
CIRCUITO PRÁTICO PARA UM GATE ANO (CI 7400 I.
TODOS os RESISTORES sÃo DE ASPECTO DA FORMA DE ONDA OBTIDA NA SAíDA DO
I1
4 W. CIRCUITO QUANDO A CHAVE K E' PRESSIONADA NO
INSTANTE To.
Figura 28

Em realidade, para o circuito da figura 28, não


Figura 29
existe necessidade dos resistores de 1,5 kfi
FLlP-FLOP DO TIPO"CRUZADO"
conectados ao "+" da fonte, pois, EM QUALQUER
GATE TIL. QUANDO SUAS ENTRADAS ESTÃO
ABERTAS, O NíVEL lÓGICO DAS MESMAS SERÁ
SEMPRE ALTO (H), porém, usualmente, coneta-se
um resistor de 1 a 2,2 kn. ao "+" da fonte para
garantir. com plena certeza, o nível alto em tais s
entradas, tornando, portanto, a entrada mais imu-
ne a espúrios ou ruídos que poderiam afetar a inter-
pretação correta do nível H pelo gate,
O operador NAND pode set empregado em cir-
cuitos que fornecem sinais de entrada, para outros
circuitos, isentos de ruídos; explicando melhor: a
maioria dos dispositivos eletromecânicos como,
contatos de relés, interruptores convencionais ou
de mercúrio, contatos de lâminas etc, ao fecharem
os contatos, originam um trem de pulsos amorte- Figura 30
cidos que produzem transitórios indesejáveis, as
quais podem afetar o bom funcionamento de um O "flip-flop" da figura 30, também designado
sistema digital; a figura 29 fornece uma idéia do por "cruzado" em virtude de ter as entradas reali-
exposto, observar os "vai-e-vem" introduzidos mentadas pelas saídas de uma maneira cruzada,
pelos contatos da chave K. Para eliminar estes funciona assim:
espúrios podemos utilizar o circuito mostrado na . estando a chave na posição A a entrada" 1" do pri-
figura 30, o qual é, basicamente, um "flip-flop" (os meiro gate está em nível baixo, acarretando o nível
"flip-flops" são circuitos que ficam em um certo alto na sua saída (pino 3). este nível é realimentado
estado lógico permanentemente, ao aplicarmos um à entrada "4" do gate inferior que, juntamente com
pulso numa de suas entradas, o estado de saída é o nível, também alto, presente na entrada "5" faz
invertido e assim permanecerá até que lhe aplique- com que a sua saída esteja em nível baixo, o qual é
mos um outro pulso a outra p.ntrada qlJando, realimentado à entrada "2" do primeiro gate, fir-
retomará. a condição inicial, estas entradas são mando, digamos assim, a saída em nível H deste
denominadas, respectivamente, "se!" e "reset", gate; assim, temos: saída s - nível alto (H). saída -
sendo vulgarmente designadas por S e R; a carac- - nível baixo (l); observar que estas saídas são
terística fundamental do "fIip-flop" é que uma vez complementares, aliás isto está caracterizado pela
aplicado um pulsá, digamos a entrada S, ele comu- própria simbologia aplicada para representá-Ias;
tará e irá ignorar os pulsos subseqüentes aplicados passando a chave K para a posição B (figura 30) a
a esta mesma entrada, só retomando ao estado ini- entrada "5" do gate NAND inferior, que estava em
cial quando igual procedimento for realizado à sua nível alto, passa para o nível l e com isto a saída,
entrada R. Este tipo de "flip-flop" é conhecido por: obrigatoriamente, será alta, a qual é aplicada a
"flip-flop R-S" - existem outros tipos de "flip- entrada "2" da outra porta NAN D que agora se
flops". encontra com ambas entradas em nível H e, com
- Como funciona o circuito da figura 30? isto, a sua saída (s) passa a l, sendo ela realimenta-

38 Revista Saber Eletrônica


da à entrada "4" da porta inferior, garantindo, des-
ta forma o nível H da saída s qualquer que seja o ní-
vel aplicado em "5"; comparando estes novos
resultados com os anteriores, observaremos que
houve comutação dos níveis de saída e, o mais
importante, a saída é "limpa", contrário à verificada
com o circuíto da figura 29
Este circuito, como vimos é sensível, unicamente, ao primeiro
pulso aplicado a cada uma de suas entradas, ignorando completa-
mente os pulsos subseqüentes gerados pelos contatos da chave K.
Figura 31
Este integrado também pode ser empregado
como inversor, cuja finalidade, como a própria O operador NAN D pode ser usado como um fil-
designação indica, é a de inverter, ou complemen- tro digital: suponhamos que seja aplicado a sua
tar, o estado lógico aplicado a sua entrada, senão entrada uma onda quadrada a qual por diversos
vejamos: consideremos o circuito apresentado na motivos que não vêm ao caso, está impregnada de
figura 31 que nada mais é do que uma extensão do ruído (figura 32 - A) e se encontra deformada, e a
circuito apresentado na figura 28; na condição façamos passar pelo duplo inversor NAND (figura
apresentada o LED 1 não emite luz pois a saída do 32 - B), fixando o limite de decisão em 0,8 volts e
gate G 1 está em nível baixo, este nível é aplicado considerando que a faixa de indecisão entre este
às entradas "4" e "5" de G2 o qual fornece um ní- patamar e o patamar de 1,5 volts não exista, obte-
vel alto em sua saida, fazendo "acender" o LED 2; remos a forma de onda da figura 32 - C a qual está
fechando a chave K as condições se invertem ou isenta de ruídos e os pulsos foram regenerados em
seja: G 1 emite luz e G2 se apaga e isso é fácil de amplitude - existe necessidade do duplo inversor
verificar-se teoricamente. Faça-o. para que a saída s esteja em fase com a entrada e.

5,0
4.0
3,0

2,0
1,5 .•. ---- --
1,0
0,8
I
I
VOLTS

5,0

4,0
I
I I
-
3,0

2,0

1,0

TEMPO
I C)

Figura 32

Diz-se que uma porta NAND (ou AND) se encon-


tra "trancada", ou "fechada", quando uma de suas
entradas estiver em nível L pois, nesta condição irá
"barrar" todos os sinais presentes nas demais
entradas, fornecendo, constantemente, um nível H
I t,PORTA TRANCADA
1 I

na saída; se, porém, este nível L passar para H, os ©


sinais digitais presentes na outra entrada irão se LJU1J
fazer presentes na saída durante todo o tempo em
que estivermos
ilustra o exposto.
aplicando o nível H, a figura 33
@ ~ nIUl _
Muitas são as aplicações práticas para este inte- ® E ® FORMA DE ONDA NAS ENTRADAS" I" E "2"
©FORMA DE ONDA NA SAlDA" 3"
grado e seriam necessárias várias publicações para @ FORMA DE ONDA NA SArDA" 6"
oeSERVAR au!: SOMENTE os PUl..,SOS ,POSITIVOS 3. 4 E 5 DA
explorá-Ias, mas as apresentadas dão uma boa
~'fsRtDAEM® al,~VE:A~OR~~ES~~O \SW~AA 'TRC~:CRfg:.ONDENDO AO
idéia da utilidade do mesmo no campo da eletrõni-
ca digital. Figura 33

Março/79 39
2) 7401 seja: a estrutura do circuito permite a interligação
Este integrado, assim como o 7400, é constituí- das saídas. de diversas portas, entre si, o que não
do por quatro portas NAN D de dupla entrada con- acontece para os demais operadores desta família
forme é ilustrado na figura 34 com a respectiva que não apresentem esta configuração - coletor
pinagem que difere do anterior. aberto.
- "E ... qual a vantagem nisto tudo?"

------Dz._---1
Exemplifiquemos: suponhamos que temos o
(~l
R circuito mostrado na figura 36 e queremos que um
( 2 ) 3
(1)2 A LED emita luz quando ambas saídas s1 e s2 estive-
( 7) 6 rem em nível H. Como proceder? Bastará adicionar
(6) 5 tiO)
(9)
(121
(131 9
812
II
mais dois gates NAND. 7400 e. o problema estará

_____
.D----4
... (51
resolvido (figura 37); acontece que se tivermos de
fazer. num projeto. dois destes circuitos teremos de
empregar dois Cls 7400, trazendo sérias desvanta-
gens como: encarecendo o sistema. ocupando mais

------D ,o 18 I
espaço. usando mais mão de obra. aumentando o
consumo, etc. O leitor certamente dirá que isto
não, tem muita importância pois o custo adicional
não tornará ninguém pobre por isso! O argumento

______
D----I~(14) é válido para um sistema. porém, quando se trata
de urna grande linha de montagem. este custo adi-
cional se tornará em um substancial capital "mor-
LÓGICO POSITIVO Z = A. B
to" que pode enriquecer qualquer um!

[)
LÓGICO NEGATIVO z=:A+ã

FATOR M~XIMO
FATOR MAXIMO
DE E N:TRADA
DE SAlDA = 10
I = EI
D1SSIPACÃO DE POTÊNCIA TOTAL:::' 40mW
RETARDO DE PROPAGACÃO IOn5
E2 E3
Figura 36
E4
Figura 34

o esquema elétrico de cada uma dessas portas


pode ser visto na figura 35, de imediato verifica-
mos a ausência de um estágio amplificador em
relação ao esquema elétrico do 7400 apresentado
na figura 27, ou seja, a saída é do tipo "coletor
aberto" à qual deverá ser "pendurada" uma carga
externa conetada ao "+" da fonte de alimentação.

vcc

Figura 37
B

Vejamos agora a solução ótima para este caso:


se em vez de empregarmos o CI 7400. para este
circuito (figura 36), usaremos o CI 7401, bastará
interligar as saídas s1 e s2 conforme o indicado na
figura 38 e, para a nossa suposição acima gastare-
Vcc: PINO 14(41 mos apenas um único CI para fazer os dois destes
Gnd: PINO 7(11) circuitos do projeto hipotético!
Analizando com mais atenção o circuito da figu-
Figura 35 ra 38 constata-se que a interligação entre si das
saídas s1 e s2 gerou um AND, senão vejamos:
A configuração "coletor aberto" na saída permite redesenhemos parte do circuito interno de cada um
realizar a denominada "função gratuita" ou "cabla- dos NANDs, ou seja, apenas o transistor de saída, e
do " ("DOT-OR" ou "Wired-OR" em inglês). ou encontraremos o circuito mostrado na figura 39.

40 Revista Saber EletrOnica


Ora, se, pelo menos, Um dos dois transistores estiver 3) 7402
conduzindo fortemente, o ponto A estará no poten- É constituído por quatro portas NOR de duas
cial terra pois toda a corrente que circula pelo resis- entradas cada uma, conforme mostra a figura 39
tor passará, integralmente, pelo transistor satura- com a respectiva pinagem, a alimentação, como
do; com muita mais razão este ponto estará a nível nos dois Cls precedentes, é aplicada aos pinos 7 e
terra se os dois transistores O 1 e 02 estão satura- 14 - respectivamente H_H e H+". O esquema elétri-
dos'ou, o que é a mesma coisa, nível L de saída; se, co de cada uma dessas portas pode ser observado
porém. os dois transistores estão no corte, nenhu- na figura 40.

D
D'D
ma corrente irá circular por eles e se comportarão
A
B
como um circuito aberto, obrigando a corrente cir-
------I
( I 12
cular pelo LED. DI
I
(72 ) 9:36
(10)
((13)12
(6 ) 5 (12)11
(9) 8

•......
---4(5)

----10(8 )

O.C
----13(14)

C IRCUITO EQUIVALENTE LÓGICO POSITIVO: z: A+B


AO ANTERIOR QUE LÓGICO NEGATIVO! z: A. B
EMPREGA DOIS GATES
NAND O.C. FATOR MÁXIMO DE ENTRADA = I
10PEN-COLLECTOR: FATOR MÁXIMO DE SAiDA::- 10
COLETO R ABERTO) DISSIPAÇÃO DE POTENCI~ TOTAL = 40mW
RETARO<l DE PROPIIGACAO = 10 os

Figura 38
Figura 40

ESTÁGIO DE SAíDA DO CIRCUITO PRECEDENTE. Já dissemos que a saída de cada um destes


gates se apresentará em nível alto (H) quando, uni-
camente, suas duas entradas estiverem em nível
baixo (U, caso contrário, o nível lógico de saída
I
/R'
2200.. seráL.
SI I
õj
Q2 LED - "Ué ... o 'contrário' do 7400!"
-::-
S2
L Claro! No circuito da figura 4 1 o LED não emitirá
luz porque' seu anodo está aterrado através da saí-
da do gate pois, mesmo estando aterrada uma de
suas entradas (nível L) a outra está em nível H,
implicando no nível lógico L na saída. Comutando a
chave K, faremos com que a entrada "3H seja ater-
rada e, neste caSei, ambas as entradas estão em ní-
vel L, acarretando em nível H na saída (pino 1) e
com isto o LED passa a emitir luz - compare este
análise com a análise realizada anteriormente para
o circuído análogo da figura 28.

Figura 39

Pelo explicado acima, entendemos o porque da


designação de função gratuita: fizemos uma porta
AND sem a necessidade de usar outro qualquer
gate, isto é, gratuitamente.

(
Obviamente o 7401 pode funcionar como o
7400, para tal basta interligar a saída, através de K
um resistor de 220n, até uns 2kfl, a + Vcc.
As aplicações práticas do 7401 são basicamente
as mesmas que o 7400 mas com a grande vanta-
gem da funcão gratuita, também conhecida pela
expressão inglesa "Implied - AN D" Figura 4/

Março/79 41
Em realidade não existe razão alguma para a Convém salientar que este circuito é sensível.
presença do resistor de 1,8 kn pois, como disse- unicamente ao primeiro pulso aplicado a cada uma
mos, uma entrada aberta equivale no nível lógico de suas entradas, ignorando os pulsos subseqüen-
H. tes aplicados a uma mesma entrada.
Como no caso do gate NAND, também podere- Diz-se que uma porta NOR (ou OR) se encontra
mos formar um flip-flop, do tipo cruzado, com 'trancada', ou 'fechada', quando uima de suas
apenas dois gates NOR; tal circuito pode ser visto entradas estiver em nível H, assim ...
na figura 42; nas condições apresentadas nesta - "É o contráriodo NAND, né?"
figura, a saída "4" estará em nível L pois, pelo É claro, "põ"! Então, continuando, a porta NOR
menos, a entrada "6" está em nível H, o nível L da irá 'barrar' todos os demais sinais, fornecendo
saída s é levado à entrada "3" da porta superior constantemente o nível L na saída enquanto perdu-
que, juntamente com o nível baixo fornecido pelo rar o nível H em uma de suas entradas. A figura 43
contato A da chave K à entrada "2", produz um ní- exemplifica o exposto; é aconselhável compará-Ia
vel H na sua saída (saída s); o circuito assim ficará com a figura 23.
até que a chave seja comutada para a posição "8", ®H
neste exato momento a entrada "2" do gate NOR 8)L

superior estará em nível H e, independentemente


do nível lopgico da outra entrada, a saída passará PORTA
para de H para L este nível é realimentado à entra- TRANCADA

da "5" da outra porta que, juntamente com o nível


L fornecido pelo contato 8 da chave, faz com que a
saída comute de L para H; observamos assim que
©H ns1Jl
houve 'uma inversão dos valores lógicos das duas
saídas complementárias, se antes, uma delas era
@LL
H

LJlSlj
"flip" agora é "flop"!

FUP-FLOP CRUZADO COM GATES NOR

+. ® E <ID - FORMA DE ONDA NA ENTRADAS "2" E"3"


©- FORMA DE ONDA NA SAíDA" I"
®- FORMA DE ONDA NA SAibA" 4 "
OBSERVAR OUE SOMENTE OS PULSOS NEGATVOS 3.4 E S DA
ENTRADA ® OUE'
TIVERAM ACESSO_ A SAíÇ>A, CORRESPONDENDO AO
s CASO EM A PORTA NAO ESTA TRANCADA.

Figura 43
- "Põxa, é exatamente o contrário!!"
É.,.é ... meu filho!
Muitas são as aplicações possíveis de serem
encopntradas para este circuito integrado, não
cabendo aqui enumerá-Ios, podendo inclusive ser
empregado com finalidade inversora, bastando
para isto interligar entre si as suas duas entradas.
Figura 42 - "Igualzinhoao 7400, né?"

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Este circuito permite que se adapte umafonte de sinais de baixa intensidade
com uma impedância de 700 k0. à entrada de um amplificador
de baixa impedância. de 10 a 1000 ohms.

Como normalmente se faz. utiliza-se De modo a se evitar a captação de zum-


neste caso um transistor na configuração bidos que pode ocorrer na entrada de alta-
de coletar comum ou seguidor de emissor. impedância sua conexão à fonte de sinal
Temos então uma etapa que se caracteriza deve ser sempre feita com fio blindado.
por uma elevada impedância de entrada e A tensão de 20 V para sua alimentação
uma baixa impedância de saída. pode vir de uma fonte separada a qual
Este circuito pode ser usado com diver-
deverá ser dotado de excelente filtragem,
sas finalidades. como por exemplo na ou então de uma bateria. Como o consu-
entrada de amplificadores de baixa impe- mo da unidade é muito baixo, a durabilida-
dância para admitir sinais de uma fonte de de da bateria, no caso de ser usada é bas-
alta impedância. O limite da amplitude do tante grande.
sinal admitido pelo circuito sem recorte
está em torno de 200 mV. Com relação ao transistor dá-se prefe.,.
Na figura 1 temos o circuito completo rência a utilização de um que apresente,
do adaptado r, que, conforme pode ser vis- bom ganho e baixo nível de ruído como por
to utiliza poucos componentes. Sua mon- exemplo o BC238, BC548, BC108, ou
tagem deve ser feita em placa de circuito qualquer equivalente.
impresso e, se houver espaço o aparelho Os capacitores eletrolíticos devem ter
pode ser alimentado pela própria fonte do todos uma tensão de trabalho de pelo
equipamento com o qual deverá operar. menos 22 V ou 25 V.

R6

CI
4.7uF

~n+

1. IOOuF

figulI 1

LISTA DE MATERIAL

Ql - BC238, BC548. BClO8 ou equivalente R3 - 50 k ohms ou 47 k ohms - potenci6metro


Cl. C2. C3 - 4.7 jjF x 25 V - capacitor eletro/itico log
C4 - 100 jjF x 25 V - capacitor eletro/itico R4 - 100 k ohms - trim-pot
Rl - 2.2 M ohms x l/4W - resistor R5 - 18 k ohms x 114 W - resistor
R2 - 27 k ohms x 1/4 W - resistor R6 - 5.1 k ohms x 114 W - resistor

Diversos: placa de circuito impresso para a montagem, fios. solda, suporte para a bateria. etc.

Março/79 45
pré·amplifi[adar [am ..
~'"'" ganha

autamatl[a
____
,,~~ fb '-:
i~~
f.

((

Você UI(/ milito o microfime em suas f{ravilcÔes? Então voa' deve ter um problema fl/uilO cOlllum:
falando perto demais a intensidade de som se torna muito alta e há distorsão por saturação e
falando lonf{e demais o som torna-se insujicieme para excitar o circuito e a gravação sai baixa
Mesmo cO/lstantemente compensando as diferenças de nive! no controle de sensibilidade do grava-
dor ou tape deck você não consef{ue hons resultado.\'. ·Com este circuito ligado ao seu microfone
você não terá mais este tipo de problema.

o pré-amplificador que descrevemos A voz da pessoa distante sairá ressaltada


além de permitir a utilização de microfones enquanto que a voz da pessoa próxima não
comuns em conjunto com amplificadores e saturará a gravação provocando distorsões
deles aproveitar-se o sinal para gravações, desagradáveis.
apresenta a vantagem adicional de possuir
um controle automático de ganho, ou seja,
um recurso que faz com que nos sons fra-
cos o ganho do circuito seja maior, obten-
do-se com isso rnaior sensibilidade, e nos
sons fortes o ganho seja reduzido, havendo
portanto uma redução do sinal de saída
evitando a saturação e consequentemente
a distorsão.
O uso deste pré-amplificador em espe-
cial torna-se vantajoso se o leitor empre-
gar para gravar sons de fontes de distân-
cias diferentes, como por exemplo entre- DISTANCI.AS
AO
MUITO
MICROFONE
DIFERENTES DA FONTE DE SOM

vistas em que a distância das pessoas ao


microfone seja diferente, conforme mostra Figura I
a figura 1, sem a necessidade de levar o
microfone a cada pessoa que falar ou liga'r o mesmo pré-amplificador pode tam-
diversos deles, um para cada entrevistado. bém ser· usado com outras finalidades.

46
Revista Saber Eletrônica
Colocado entre o toca-discos e o amplifi- base deste transistor por meio de C1 sen-
cador, por exemplo, com o realce dos do retirado de seu coletor, diretamente
sinais de baixa intensidade pode-se.obter para o amplificador.
u'ma modifi .- rva~de--résposta-'cto Parte do sinal retirado do coletor deste
esmo aumentando-se a intelegl I I a e. transistor é, aplicada a base de 03 por
ara os que operam estações de rádio- meio de um resistor de 10k ohms. Esta
amadores (PX e PY) a utilização deste pré- parcela do sinal servirá justamente para
amplificador permite a obtenção de melhor controlar o ganho da etapa amplificadora
gráu de modulação já que os sons fracos formada por Q1 atuando justamente sobre
serão reforçados e os' fortes atenuados a o circuito de entrada. Vejamos como isso é
ponto de n~o haver sobre-modulação. feito.
O circúlto é muito simples e põae ser O sinal obtido no emissor de Q2 que
usado praticamente em conjunto com vem da saída do amplificador é retificado
qualquer amplificador':- e na sua entrada por meio de dois diodos e aplicado ã base
fa',lo microfones dinâmicos como de cris- de um transistor o qual é ligado a entrada
tal podem ser ligados. Até mesmo um do circuito como divisor de tensão, confor-
pequeno alto-falante pode ser usado como me mostra o diagrama de blocos da figura
microfone, tendo um transformador de saí- 3,
da invertido conforme mostra a figura 2.
SAlDA

AO AMPLlFIC ADOR

RETIFICADOR
E AMPLIFI-
CADOR
Q3,DI,D2

afi CONTROLE DE GANHO (CAG')

Figura 3

Isso significa que Q 1, o transistor de


entrada atua como um potenciômetro em
conjullto com R1 de modo que a parcela
de sinal que entra no circuito depende da
intensidade do sinal que é aplicado ã base
do transistor o qual por sua vez é conse-
Figura 2 quência da intensidade do mesmo sinal de
entrada.
9, consumo do pré-amplificador é b~s- Quando o sinal de entrada é forte, a
tanta baixo, podendo ser aproveltadá a
corrente na base de Q1 é mais intensa, de
1õiífe do aparelho com o qu~
ou então usando uma bateria de 9V. modo que o transistor conduz intensamen-
Sua montagem não oferece dificuldades te apresentando uma baixa resistência ao
sinal de entrada que é então desviado para
já que são usados componentes comuns
a terra. Apenas uma pequena parcela do
numa disposição não crítica.
mesmo é aplicada ao amplificador.
O CIRCUITO Quando o sinal de entrada é fraco, o
O circuito consta de 3 transistores os transistor praticamente não conduz e a
quais exercem funções distintas bem defi- maior parte do sinal pode chegar a base de
nidas. Q 2. O controle automático de ganho é fei-
O amplificador de sinal propriamente to portanto por meio de uma realimenta-
dito é 02, um NPN para uso geral de alto ção negativa. (figura 4)
ganho o qual opera na configuração de Para que o circuito atue conveniente-
emissor comum. m"eme é preciso observar os limites de
Assim, o sinal do microfone entra pela intensidade do sinal de entrada os quaTs

Março/79 47
por sua vez dependem da fonte de sinal captação de chiados, será conveniente
CirCuito funciona portanto conve- usar para 02 um transistor de baixo nível
--n-I-e-n-te-m-ente
com microfones de cristal, de ruído como o BC549 ou BC239.
microfones dinâmicos de impedância MONTAGEM
maior que 100 ohms e alto-falantes usa-
dos como microfones desde que tenham A montagem deste pré-amplificador não
um transformador para elevar sua impe- é critica devendo apenas ser observado
dância. que, como o mesmo trabalha com sinais
de pequena intensidade, ligações excessi:-
ValT1t:llll~IOllyas põ(fem reso1tar-rra caPla-

. (\UnU(.
~ ~ SINAL ENTRADA
FORTE DE

PEOUENA
nUnU MAIS
SINAL F~RTE
POUCO DE

SAlDA
-çãu de zumbidos ou em realimentações
_ -responsáveis por oscilações. ~sim;tarliõ
. o cabo de entrada como de salda devem
AMPlIFICACÃO
---serõlindados, dando-se preferência a_utili-
zaçao de Ullla caixa meUllica para suafrlS:
SINAL BEM
MAIS FORTE - lalaçao, devidamente aterrada.
SINAL FRACO DE DE SAlDA Com relação aos componentes, sua
montagem pode ser feita tanto em ponte
~ ~
\.J \.J de terminais como em piaca de circuito
ENTRADA
"MAIOR
-4fV
AMPlIF1C ACÃO impresso. No primeiro caso o leitor não
necessitará de equipamentos especiais
enquanto que no segundo caso deve ter
Figura 4
recursos- para elaboração da placa.
Os componentes usados não são criti- Na figura 5 é mostrado o diagrama
cos já que O 1 e 03 são transistores completo do pré-amplificador, o qual deve
comuns. Se o amplificador do leitor tiver ser duplicado se o leitor desàjar uma ver- -
boa sensibilidade o que poderá causar a ~~5·~ t::~'tãfãõfônica_ ~


ENTRADA
JI

-
SI
SAlDA
J2

C6
.~--- C3 _9V
IO~F
47pF

R8
2.2K.!L

Figura 5

48
Revista Saber ElelrOnica
Figura 6

A montagem em ponte de terminais é Na figura 8 damos a sugestão para cai-


mostrada na figura 6 e a placa de circuito xa com a disposição interna da placa de
impresso tanto do lado cobreado como do circuito impresso e fonte de alimentação.
lado dos componentes é mostrada na figu- Se a montagem for feita em onte de ter-
ra 7 In ,a esma deve ser fixada numa
base de material isolante. 9 ponto m@
i1'ffportante da Instalação do circuito na
Cãixa çonsiste na IiÇJacãoda blindagem do
- fio de saída à terra, assim como doPólo
negativo da bateria.
SI

PLAC A
c.r.

9V

Figura 7

A caixa usada para esta montagem SI

pode ser de alumínio de aproximadamente SUGESTAO PARA CAIXA

8 x 6 x 4 em, tendo um interruptor fixado


fiuma de suas faces para ligar e desligar a Figura 8

f.6Frtede alirrre'n"façao. O Jaque de entrada


deve ser du "It:l~motípo que se encaixa no Com relação aos componentes os prin-
microfone enquanto que a saída pode ser cipais cuidados que devem ser tomados
feita por um fio ou por um jaque o qual são os seguintes:
deve ser preparado de acordo com o Os transistores tem posição certa para
encaixe da entrada do amplificador ou gra- s'e;:em---rigaLtõSdevendo o montaâõrse-
vador com o qual o mesmo será usado. orientar pelo laéio acl1ãfã'"dode seu invõTü:-

49
Março179
cro, Na soldagem evite o excesso de calor Os jaques e plugues de conexão ao
'qüã'-p60e danificar este compo~~,:' amplificador devem ser escolhidos de
"--' Para a montagem em placa de circuito acordo com o microfone ou toca-discos
impresso os capacitores eletrolfticos reco- usado ou então o amplificador.
mendados são os que possuem terminais Na instalacão do cabo blindado de sarda
paralelos,~quanto q~e para a mOl")tage~ a sua malha deve ser ligada ã terra, confor-

Í,' (l e~ p~n~e.~n~ tipO como o de terml- me sugerem as figuras que ilustram o


t.i}t nals a_xlals pode ser
estecompo~ente tem usad<;'ffiObserve ou aparelho
polan ade certa,.9..ue ção poderão montado, Na ausência
ser captados desta Iiga-
zumbidos,
seja,
.- um, ,dos terminais corresponde , ao Comp Iet ad a a mon t agem d o apare Iho,
polo
- " pOSitiVOe o outro ao negativo, con f'Ira t o d as as I'Igaçoes
- an t es de f azer a
~s capacltores eletrolltlcos podem ser d f' nto Estando tudo em
GI\\r'
,'11) 1'-----_
para
12V tensoes de qualquer valor -.a part,Ir ~~ de~ prova
pe ri el't aeor uncloname , a ,e I'g
d em f ec he a c'alx I ue o p r é-
,~ uS resls 't ores DOd em ser de 1/8 , 1/4 ou amplificador à entrada de um amplificador
• ,(
.> mesmo~ 1/2 W nao - h aven d o nen 'h uma. comum o qual _ será colocado, em volume
, ,
fk>' -ob servacao - a ser f el't a em re Iaçao - a est es baiXOpara "nao haver realimentação acustl-
om n' t ã ã ft' O ca. Se o leitor dispuser de um par de fones
c po en es que nos o cr ICOS, eve- 'I
mos apenas obvservarque, para a monta- ~ara esta pro~a será c~nvenlente u~~- o
gem em placa de circuito impresso a dis- ligando-o a salda apropnada do amphflca-
posição dos componentes é prevista utili- dor.
zando-se resistores de 1/4 ou 1/8 W. Ligue à entrada do pré-amplificador um
Resistores maiores deverão ter montagem toca-discos ou então um microfone, Com o
vertical. 'pré-amplificador ligado verifique a qualida-
~r diodo de siHcio de d~ som e se há uma diferen~a na
. ,arauso geral pode ser usado. Sugerimos maneira como o mesmo é reproduzido,

DltOt:bi"A317,
f!~ BA318,11m1N914,
~ ~guinte~
1N4l""48:---tipOS: q'ue
Seaso.características
sinal obti do ui aixo é ISp--
microfone sinal
A fonte ae alimentação deve fornecer ríTVê1 ou d,a cápsula do toca-discosnaose
uma tensão de 9V podendo para isso ser adaptam ã entrada deste amp1ificaoor ,.

pequenas ligadas em série. ' o convenientemente,"


.----.--..
Lista de Material
-
usada uma única bateria ou então 6 pilhas, caso êrTí ue o mesmo não poderaserusa:..··-
,-'" "

QI, Q2, Q3 - BC237, BC238, BC239. BC547, R6 - 10 k ohms X 1/8 W - resistor (marrom,
BC548 ou BC549 preto, laranja)
DI, D2 - 1N914 ou equivalente R7 - 680 ohms x 1/8W - resistor (azul, cinza,
RI - 15k ohms x 1/8 W - resistor (marrom, ver- marrom)
de, laranja) C1, C6 - IO.uF x 16V - capacitar eletrolitico
R2 - 100 k ohms x 1/8 W - resistor (marrom, C2, C3, C4. C5 - 47 .uF x 16V - capacitor ele-
preto, amarelo) trolitico,
R3 - 27 k ohms x 1/8 W - resistor (vermelho,
violeta. laranja) Diversos: placa de circuito impresso ou pon-
R4, RÍ'5 - 2,2k ohms x 1/8 W - resistor (ver- te de terminais, caixa metálica, fios, solda,
melho, vermelho, vermelho) conectores, caho blindado, jaques, plugue,
R5 - 1k ohms x 1/8 W - resistor (marrom, pre- suporte para pilhas ou conector de 9V, inter-
to, vermelho) ruptor simples, etc. _

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50 Revista Saber Eletrônica


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Existem pequenos fatos que devem ser levados em conta pelos montadores de sistemas de radio-controle
que uma vez esquecidos podem comprometer completamente o bomfuncionamento dos mesmos. Alguns
desses fatos não são propriamente técnicos, mas sim envolvendo cuidados na escolha do circuito. na ins-
talação do mesmo, e na própria localização e instalação tanto do receptor com do transmissor. Neste mí-
meroJalaremos um pouco de alguns desses problemas assim como dos cuidados que devem ser tomados
para evitá-Ios.

Existem muitas opções para a monta- instalação e também na·confiabilidade que


gem de um sistema de rádio controle, e os o mesmo deve ter.
leitores já sabem disso. O que talvez esses Neste artigo discutimos alguns desses
mesmos leitores não saibam é que, mes- aspectos sugerindo ao leitor as considera-
mo realizando a mesma função básica que ções que devem ser feitas na escolha de
é transmitir e receber um sinal para a reali- um sistema de rádio controle.
zação de operações a distância, os diver- A EXPERIÊNCIA
sos tipos de sist~mas de rádio controle
apresentam comportamentos diferentes e Muitos dos sistemas de rádio controle
estes comportamentos podem ser bons de tipos mais simples não tem senão um
em alguns casos porém maus em outrÇ>s. ou dois componentes no máximo que se
Isso significa que deve-se ter muito cuida- necessita ajustar para colocá-Ios em fun-
do ao se pensar em fazer um sistema de cionamento. Geralmente tratam-se de nú-
rádio controle para determinada finalidade. cleos de bobinas ou trimmers que devem
Não se deve pensar unicamente em ter- ser com cuidado levados à posição que
mos de economia, espaço ocupado pelo . faça o receptor funcionar na mesma fre-
circuito e alcance mas também nas condi~ quência do transmissor (figura 1).
ções em que o mesmo deve funcionar, nos Para estes casos o leitor não necessitará
r~cursos que o leitor tem para seu ajuste e de nenhum equipamento especial para

Março/79 53
proceder ao ajuste, isto é, não precisará de Ora, como a complexidade do sistema
instrumentos elaborados tais como fre- também dificulta os ajustes, pois já tere-
quencímetros, medidores de intensidade mos diversos pontos em que eles devem
de campo ou outros. ser feitos, maior experiência é exigida do
montador neste caso.
AJUSTES COMUNS NUM RECEPTOR SUPER REGENERATIVO
Isso significa que, se o leitor se propuser
a montar um sistema mais elaborado, deve
obrigatoriamente estar preparado para
isso não só possuindo a experiência neces-
sária como também o equipamento que
obrigatoriamente precisará para ajustes e
comprovações de funcionamento.
Em suma, não se deve dar um passo
maior que a perna. Se o leitor procura um
sistema· de rádio controle para montar e
não tem ainda experiência suficiente e
nem equipamentos, deve começar com os
mais simples usando~os em modelos facil-
mente recuperáveis e dirígiveis tais como
barcos e carros, deixando somente para
Figura 1 depois de adquirida a necessária experiên-
cia a montagem dos mais complexos, ins-
No entanto, para um sistema deste tipo, talando-os então em aviões.
fica comprometido o alcance e a seletivi- Veja que é também muito importante a
dade, conforme veremos a seguir, o que experiência que o leitor tenha na utilização
quer dizer que os sistemas muito simples do rádio controle. Um barco ou carro se
obrigatoriamente sacrificam outras carac- levados a uma manobra errada dificilmen-
terísticas importantes para conseguir esta te sofrem danos enquanto que um aero-
finalidade: simplicidade. modelo, uma manobra errada tem sempre
Para o controle de um aero-modelo, no consequências desastrosas. (figura 3).
entanto, a simplicidade não pode ser con-
,
seguida tanto no transmissor como no \I~
receptor, pois logo de início já se precisa .

~l\
",~
de mais de 1 canal. Não se pode segura-
mente controlar à distância um aero-
modelo com um sistema de um canal ape-
nas. Os sistemas para aero-modelos
devem ter pelo menos 2. canais sendo
comuns os de 4, 6, 8 e até mesmo 10
canais.' (figura 2).
FILTROS
~ ~ \\ilf/
LI <$1)
"CANAL I ~1i(.l,,~~~~.

Figura 3
AOS RÊLE S
RECEPTOR OU
SERVOS OS RECEPTORES
Na escolha de um sistema de rádio con-
trole, é preciso analisar muito bem suas
CANAL 3 condições de funcionamento, a confiabili-
dade desejada e o número de canais que o
NA
FAZEM
SAíDA DO RECEPTOR
A SEPARAÇÃO DOS
SÃO
SINAIS
LIGADOS
DE
OS FILTROS
COMANDO.
QUE
mesmo deve possuir para se fazer a esco-
lha do receptor.
Figura 2 Os receptores super-regenerativos apre-

54 Revista Saber Eletrônica


sentam grande popularidade nos radio- que passam podem disparar o receptor
controles em vista de sua enorme simplici- fazendo a porta abrir a cada carro que pas-
dade e sensibilidade suficiente para poder sar. Não citamos também os casos em que
ser acionado com facilidade por transmis- estações de PX (faixa do cidadão), por
sores de pequenas potências. Tornam-se operarem na mesma faixa também cau-
portanto ideais estes circuitos para os sam seu acionamento. (figura 5).
casos mais simples em que além de se Vlv)
desejar o mínimo de componentes (e con-
sequentemente o mínimo de custo) se SINAIS
NESTA
ESPURIOS
FAIXA
FREOUENCIA PARA
deseja também uma facilidade grande de O.OUAL o RECEPTOR ACIONAM O
RECEPTOR
ajuste, já que normalmente, um receptor
super-regenerativo tem apenas um ponto
E AJUS~
de ajuste (figura 4).
I
+9V
I
I
I

fo+200KHz

V
/
FAIXA DE RECEPTOR
47 Kil.

Figura 5

luF É claro que num sistema simples, de


brinquedos ou mesmo de abertura de por-
tas de garagens, o uso do transmissor de
onda contínua e o receptor super-regene-
rativo ainda são a melhor solução e para se
evitar estes acionamentos fora de hora
22nF pode-se usar de dois recursos.
a) diminuir a sensbilidade do receptor de
modo que somente com sinais mais fortes
irradiados de uma pequena distância se
obtenha seu acionamento.
b)utilizar um circuito de retardo no
RECEPTOR SUPER - REGENERATIVO SIMPLES receptor de modo que transientes, isto é,
Figura 4
pulsos de pequena duração como os pro-
duzidos pelos sistemas de igniçflO de carros
Entretanto, a par das vantagens existem não possam atuar sobre o mesmo. O
sempre as desvantagens. sinal para disparo deve ter pelo menos uns
A primeira delas está no fato do recep- 2 ou 3 segundos de duração. Isso é feito
tor-super-regenerativo ter uma seletivida- com o uso de um capacitor de valor apro-
de muito pobre, ou seja, tem muita dificul- priado na parte de acionamento do relê.
dade em separar convenientemente sinais c) finalmente temos uma solução mais
de frequências próximas. Isso quer dizer segura que consiste na utilização de um
que virtualmente, o rádio controle pode sinal modulado em audio para disparo, e
responder a qualquer sinal de frequência um circuito de filtro no receptor que faça o
próxima a escolhida e em alguns casos mesmo responder somente a sua fre-
isso pode causar alguns aborrecimentos. quência. Com isto, mesmo havendo um
No caso específico de rádio-controles único canal de operação, sinais espúrios,
usados em aberturas de portas de gara- ruídos dificilmente farão qualquer efeito
gens, por exemplo, em que o receptor é do sobre o aparelho, com a vantagem de ser
tipo super-regenerativo para onda contí- mantida sua sensibilidade.
nua pura (CWl. até mesmo os ruídos irra- É claro que, se as condições de opera-
diados pelo sistema de ignição dos carros ção do sistema forem mais críticas o leitor

Março/79 55
não terá outra solução senão modificar seu
circuito completamente. Por exemplo, se o
leitor residir em localidade próxima a emis-
sora forte, ou a um radioamador PX, não
haverá outra solução para o disparo alea- AOS
SERVOS
tório do aparelho senão o estreitamento da
faixa de sintonia e isso só poderá ser feito DIAGRAMA DE BLOCOS DE UM BOM SISTEMA DE RADIO
com o emprêgo de um receptor super- CONTROLE.

heteródino. Veja o leitor que, para cada


caso pode haver uma solução diferente e Figura 6
que um receptor bom numa aplicação
Veja o leitor então que não basta
pode ser ruim na mesma aplicação porém
em condições diferentes de funcionamen- aumentar o número de canais disponíveis
to. para se ter um modelo melhor dirigido. É
preciso ao mesmo tempo garantir a sensi-
No caso, os receptores super-heteródi-
nos apresentam uma faixa de sintonia mui- bilidade do receptor, sua eficiência, e a
potência muito maior no transmissor em
to mais aguçada, isto é, são receptores de
grande seletividade sendo portanto os vista das distâncias que ele pode ir.
recomendados para os casos de faixas FERRAMENTAS
congestionadas, quando o leitor estiver
O praticante de rádio-controle precisa
dirigindo seu modelo em locais em que
ter um local de trabalho convenientemente
existam outros modelos e em locais sujei-
tos a interferências e ruídos em maior ajustado para as necessidades deste
intensidade. hobby. Além de uma bancada espaçosa, é
Mas, conforme falamos, a utilização de preciso dispor das ferramentas próprias
para os trabalhos tanto eletrônicos como
um receptor deste tipo já exige cuidados mecânicos.
maiores do montador que deve ter equipa-
É claro que inicialmente não se pode
mento para seu ajuste que é feito em mui-
tos pontos. Temos maior seletividade e dispor de todas as ferramentas que o tra-
balho exige, do mesmo modo que não se
sensibilidade, mas também maior comple-
xidade. pode partir imediatamente para a monta-
gem dos projetos mais complicados.
NÚMERO DE CANAIS De início o leitor deve ter as ferramentas
básicas e como o auxílio destas ferramen-
A escolha do número de canais que tas partir inicialmente para a montagem
deve ter um sistema está condicionada ao dos sistemas mais simples, de um canal
número de operações separadas que apenas por onda contínua ou modulada,
devem ser realizadas no modelo controla- para barcos, carros ou abertura de portas,
do. Cada canal corresponde a uma função etc.
como por exemplo: leme, velocidade do Para os trabalhos iniciais de montagem
motor, inversão de sentido, etc. são as seguintes as ferramentas básicas
Para o caso mais simples de mudança recomendadas:
única de direção como os exigidos para a) ferro de soldar de pequena potência
barcos e carros, ou então de única opera- (30W)
ção como na abertura de portas de gara- b) solda de boa qualidade
gens, controle de projetores de slides, etc., c) alicate de corte lateral
um canal somente é suficiente, mas nos d) alicate de ponta
casos de aero-modelos, ou em que se e) chave de fenda
desejar maior número de operações, o nú- f) faca ou canivete
mero de canais deve ser 2 ou maior. Comeste material o leitor já poderá
O aumento do número de canais exige fazer .as montagens em pontes de termi-
também um circuito mais elaborado e con- nais mais simples, que não exigem alto-
sequentemente não só uma eficiência na grau de miniaturização podendo ser insta-
sua separação como também na sensibili- ladas em caixas ou em barcos.
dade do receptor (figura 6). Para montagens mais compactas será

56
Revista Saber Eletrônica
preciso dispôr de material para elaboração for adquirindo prática ae montagens ele-
de placas de circuito impresso. trônicas para Rádio-lsontrole poderá
Para a prova de circuitos o leitor deverá aumentar seus recursos com a compra de:
ter dois recursos importantes: a) um gerador de sinais (figura 8)
a) um multímetro de baixo custo b) provarlor de cristais
b) uma fonte de alimentação ajustável c) medidor de intensidade de campo ou
de 0-12V (figura 7). grid-dip meter
Com o passar do tempo, à medida que d) frequencímetro.

In IW 2N3055
+

+ I IOOOpF
25V

FONTE AJUSTÁVEL O-12V


ZENER 12V
400mW 4,1pF

Figura 7

ções deva ser feita" maior quantidade de


energia será preciso. Veja o leitor que a

0.... intensidade da corrente que se precisa


Xli ,Xl0

~-Xl00XIK GERADOR DE para o acionamento de um dispositivo de


SINAIS COMUM controle (relê, solenoide ou servo) depende
ATENUAÇÃO
da força que o mesmo deve fazer e que em
alguns casos é muito grande.
@ Assim, nos carros e barcos em que a
movimentação da direção ou do leme não
exige grandes esforços, as mesmas pilhas
Figura 8 que alimentam o motor e o receptor tam-
bém aguentam o acionamento do di,sposi-
Como ferramentas importantes que tivo de controle sem muitos problemas. É
poderão constar da fista dos montadores claro, que se houver espaço, será preferível
mais avançados podemos citar: usar um conjunto de pilhas para esta finali-
a) furadeira para placa de circuitos dade.
impressos Mesmo não fazendo força muito grande, .
b) ferro de soldar de maior potência no entanto, para as pequenas pilhas exis-
c) removedor de solda tentes no comércio, o consumo é excessi-
vo e seu desgaste geralmente rápido.
PILHAS E BATERIAS Para solucionar este problema, os siste-
Um problema importante que deve ser mas de rádio-controle utilizam em alguns
levado em conta na realização de um brin- casos baterias recarregáveis de níquel-
quedo rádio-controlado é a obtenção da cádmio ou mesmo baterias comuns de
energia para seus diversos circuitos e dis- chumbo.
positivos de controle. Atualmente, para alimentação dos
À medida que o circuito se torna com- motores, servos, etc., as mais populares
plexo e que um número maior deopAra- §ão as pilhas recarregáveis de níquel-cád-

Março/79 57
mio, que infelizmente ainda não podem ser tanto em 6 como 12V, conforme a lâmpa-
encontradas com facilidade em nosso mer- da e o transformador usado.
cado (figura 9). Estas pilhas, com grande
capacidade de fornecimento de corrente ~, PILHA •

podem alimentar por um bom tempo os RECARREGAVEL

dispositivos de maior consumo de mode-


I ACUMULADO~
los rádio-controlados e depois de esgota- CHUMBO-ACIDO
+
das podem ser recarregadas com facilida- A
de pela simples ligação em um aparelho ESARREGÁVEL
NI-CA
especial (figura 10).
Em nosso caso, em que não podemos
ainda dispor com facilidade destas pilhas,
existem algumas soluções paralelas. Uma
delas consiste na utilização dos pequenos Fir;ura 9
acumuladores de chumbo-ácido usados 4711..
5W
em motocicletas os quais admitem um nú-
mero muito grande de recargas podendo
fornecer uma corrente considerável. No ~
entanto, por seu peso, estes acumuladores
só podem ser utilizados como fontes em +
barcos ou então em carros de tamanho
~
relativamente grande. FI' IA

Estas baterias podem ser facilmente


ACU MULADOR EM
recarregadas pela circulação de uma 12+12V-IA
CARGA (12V)(.1
corrente contínua de intensidade controla-
da através das mesmas, conforme sugere I.) PARA
LÂMPADA
6V TROCAR O TRANSFORMADOR E A

a figura 10. Nesta temos um pequeno


carregador de baterias que pode funcionar Fir;ura 10

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ras que vai de -22()OC à + 80()oC, sendo constrUl'-
dos com uma tolerânciafisica muito estreita, de +
-0.013 mm de modo a gárantir sua permutabilida-
de. Quando sujeitos a choques térmicos repetidos,
os novos indicadores continuam a manter uma ele-
vada estabilidade porque se encontram livres de
tensões mecânicas.
Os indicadores são dotados de fios de platina
que são fáceis de soldar; este tipo de constru-
ção utilizando exdusivamente platina elimina a
possibilidade de indução de forças eletromotrizes
de natu..reza térmica que possam influir na sua
operaçao.
As relações resistencias/temperatura destes
indicadores obedecem às especificações britânicas
(85-1904:1964) e européias (DIN 43760. ameri-
cana e japonesa).

TOLERÂNCIA

Quando especificamos um resistor de 33 Ohms. uma variação tão [;rande de valor pode afetar ofun-
é evidente que o resistor em si. comprado no cionamento do circuito. Deste modo. também
comé~cio, não pode ter exatamente esta resistên- podemos encontrar resitores com tolerância
cia. E praticamente imposs/vel de se fabricar um menores. que serão indicados pelo quarto anel
componente com o valor exato que desejamos. pintado no corpo do componente. 5e o componen-
seja ele um resistor. um capacitor, um transistor te não tiver o quarto anel. caso dos resistores. con-
ou um diodo. sideramos sua tolerância como 20%. se houver o
quarto anel, e ele for prateado. a to'lerância do
Deste modo. normalmente tais componentes
são vendidos admitindo-se uma certa tolerância resistor será de 10%. Se o quarto anel(or dourado
a tolerância do resistor será de 5%. o que quer
entre o valor especificado nesse componente e o
valor real constatado. dizer que o valor real de resistencia constatada
deverá oscilar no máximo de 5% do valor marca-
No caso dos resistores. que é o mais comum. do. Temos também os casos de tolerâncias de 1%
normalmente a tolerância admitida comercial- (marrom) e 2% (vermelho) que são utilizados ap.e-
fnente é bastante [;rande: cerca de 20%. Isto quer nas em aplicações muito especiais. como por
dizer que. quando adquirimos um resistor de 100 exemplo em instrumentos.
Ohms. na realidade ele pode ter 80 Ohms ou 120 Nas nossas montagens. na sua maioria temos
Ohms. ou seja, ele pode ter qualquer valor emre utilizado resistores que podem admitir uma tole-
80 e 120 Ohms sem que isso signifique que ele rância de até 20%, da/normalmente não especifi-
esteja ruim . .carmos essa [;randeza. a não ser quando absoluta-
E evidente que ent algumas aplicações práticas mente necessária.

Supermercado.
RHl)I~~IflitP
NOVO SISTEMA DE COMERCIO EM ELETRONICA

R. VITÓRIA, 339 -TEL.: 221-0207. 221-0213 - S.PAULO - SP

62 Revista Saber EletrOnica


ClUJ~fO OlE ~ ©
lEllEll~Orn1 CrRl
.
LICÃO 32
Na lição passada falamos dos fonocaptores, os transdutores que convertem as
ondulações existentes nos discos em sinais elétricos que, amplificados resultam em
sons. O assunto desta lição ainda é som. Falaremos agora da maneira segundo a qual
podem e devem ser ligados os alto-falantes a um amplificador para que seu funcio-
namento seja perfeito. Veremos porque deve haver um casamento de características
para maior rendimento do sistema, e que tipos de conseqüências pode ter uma liga-
ção errada de um conjunto de alto-falantes.

8 1. Os amplificadores como fontes de energia


Um amplificador é exatamente como um gerador que fornece
energia sob determinada forma, a qual deve ser convertida em
som por um sistema de alto-falantes.
Se tivermos uma pilha e uma lâmpada, conforme mostra a
figura 317, a quantidade de energia que a pilha pode fornecer à Fornecimento de energia
lâmpada n~o é só determinada pelas características da 11lmpada,
ou seja, a sua corrente de filamento, mas também pelas próprias
características da pilha. Conforme mostra esta mesma figura, a
pilha se comporta como se tivesse ligado em série cor\, ela uma
resistência cujo valor determina a corrente máxima que ela pode
fornecer.

-
+

_E
R

E=IR+rll

figura 317

Esta resistência nao existe como um componente isolado, ResistÉlncia interna


pois na verdade ela está na própria pilha, mas seus efeitos exis-
tem na medida em que a energia que efetivamente a pilha pode
entregar â lâmpada se divide também com esta resistência.
Em suma, o que ocorre é o seguinte: se a lâmpada tiver uma
resistência maior que a resistência apresentada pela pilha, a
quantidade de energia entregue à lampada é maior do que a
energia perdida nesta resistência, mas em compensação a ener-
gia total será pequena, em vista da resistência da lâmpada impe-
dir a circulaçao de uma corrente mais intensa.

65
Se a resistência da lêmpada for menor que a resistência inter-
na da pilha, visando-se com isso aumentar a corrente e a ener-
gia que ela recebe, a potência se divide de tal modo que a maior
parte da energia é dissipada na resistência interna da pilha.
Pelo que se pode ver, o ponto ideal é conseguido quando a
resistência interna da pilha é igual a resistência representada
pelo circuito de carga, ou seja, a lêmpada. O gráfico da figura Rendimento máximo
318 mostra o que ocorre no caso.

RENDIMENTO
(o/o )

50% ~- - - -------

figura 318

Temos entao que o rendimento máximo de um gerador no


fornecimento de energia a um circuito de carga ocorre quando a
sua resistência interna for igual â resistência do circuito de car-
ga.
Levando este comportamento a um amplificador que, já dis-
semos é na verdade um gerador (de sinais variáveis em intensi-
dade e freqüência), verificamos que o seu rendimento depende
não s6 das caracterfsticas do circuito que nele está ligado como
também de suas próprias características internas.
No caso, tanto as características internas do amplificador
como do sistema de alto-falantes que é a carga são dadas em
termos de impedência a qual é medida em ohms.
Assim, do mesmo modo que o amplificador apresenta uma
máxima potência de audio (dada em watts) ele também possui
uma indicaçao adicional que é a sua impedência de saída dada Impedência
em ohms.
Isso significa que a maneira como este amplificador pode
entregar a sua energia a um sistema de alto-falantes está deter-
minada por esta impedência de saída.
Temos entao os seguintes casos a considerar:
a) Se a impedência dos alto-falantes em conjunto for maior
que a impedência apresefltada pelo amplificador este não con-
seguirá entregar sua máxima potência aos mesmos, o que signi-
fica qúe seu rendimento nao será normal. Se sua potência for de
50 W por exemplo, ao ligarmos num conjunto de alto-falantes
com impedência maior do que a de saída do amplificador, ele
não fornecerá 50 W aos alto-falantes mas, menos potência.
MENOS
DE
SOl'!

figura 319

Veja o leitor que falamos no caso em que a impedância apre-


sentada conjuntamente pelos alto-falantes não é a impedância
marcada nestes dispositivos. A impedância apresentada por um Impedância de diversos alto-
conjunto de alto-falantes depende não s6 da impedancia de falantes
cada 'alto-falante como também da maneira segundo a qual eles
são ligados, e disso falaremos oportunamente.
Também não deve o leitor pensar em termos de potência con-
fundindo-a com a impedancia. De nada adianta se ligar um alto-
falante de 50 W num amplificador que s6 pode dar 15 W, mes-
mo sendo os mesmos de igual impedância, porque não será
obtido maior volume de som, e nem melhor qualidade.
b) O problema maior pode ocorrer quando a impedância apre-
sentada pelo conjunto de alto-falantes for menor que a impe-
dância de saída do amplificador. Neste caso é como se uma
pilha tivesse uma carga ligada com resistência menor que sua
resistência interna. A maior parte da potência será dissipada na
resistência interna, ou seja, no amplificador o que se traduz num
aquecimento_ excessivo do mesmo ou sobrecarga. Nas pilhas
uma sobre-carga é traduzida por um pequeno aquecimento que
se nota nas mesmas, mas num amplificador que não tenha pro-
teção no seu circuito de saída, uma sobrecarga deste tipo pode
causar a queima dos componentes básicos do circuito ou seja,
os transistores de saída.

4!l

SOBRECARGA

figura 320

c) O ponto ideal de funcionamento de um amplificador, para Rendimento máximo de um


que ele tenha o seu máximo rendimento ocorre então quando a amplificador
impedância dos alto-falantes ligados na sua saída for igual à
impedância de saída do mesmo. Temos então a condição em
que o amplificador pode entregar sua máxima potência ao cir-
cuito de carga, conforme sugere a figura 321.
50W

CONDIC;AO IDEAL DE FUNCIONAMENTO


Zs = Zc

figura 321

Veja o leitor que tudo isso não significa que obrigatoria-


mente deve-se fazer o amplificador operar com uma carga de
impedância igual a sua sarda. Nos amplificadores transistoriza-
dos admite-se uma operação tanto no caso de impedância de
sarda igual como maior. A operação com impedância menor é
que é proibida em vista de forçar os componentes de sarda do
amplificador podendo inclusive causar sua queima.
Para os amplificadores comuns, os valores de impedância são Valores de impedâncias
padronizados com a finalidade de facilitar a ligação dos alto-
falantes normalmente existentes no comércio ou suas combina-
ções.
As impedâncias mais comuns são de 4 e 8 ohms (em alguns
casos 3,2 ohms) sendo eventualmente encontrados valores
como 2 ohms e 16 ohms.
Nos sistemas de distribuição de som ambiente, e em alguns
amplificadores mais antigos dotados de válvulas em suas saí-
das, é comum encontrar-se uma sarda de 600 ohms.

Resumo do quadro 81
- Os amplificadores se comportam como geradores.
- Uma pilha, um gerador que pode ser tomado como exemplo,
fornece energia a um circuito de uma maneira que depende
de diversos fatores.
- O rendimento de uma pilha no fornecimento de energia
depende tanto da resistência do circuito de carga como de
sua resistência interna.
- A resistência interna de uma pilha nã.o é formada por um
componente real mas sim a resistência que ela representa
para a circulação de sua própria corrente e que limita sua
intensidade.
O fornecimento de energia ao circuito de carga é máximo
(rendimento máximo) ocorre quando a resistência interna da
pilha é igual ã resistência do circuito de carga.
Para os amplificadores temos um comportamento semelhan-
te.
- A quantidade de energia que um amplificador pode fornecer
a um sistema de alto-falantes depende tanto das caracterrsti-
cas do sistema como do próprio amplificador.
Estas caracterrsticas silo dadas por suas impedâncias as
quais silo medidas em ohms.
Para que o rendimento no fornecimento de energia de um
amplificador seja máximo é preciso que a impedância do
amplificador seja igual a do sistema de alto-falantes.
Para uma impedancia menor ocorre uma sobrecarga que
pode causar dano ao amplificador e para uma resistência
maior a potência máxima fica reduzida.

Avaliação 247
O rendimento máximo de um gerador no fornecimento de
energia a uma carga de resistência R ocorre quando? (Consi-
dere r a resistência interna do gerador)
a) quando R for maior r
b) quando R for menor que r
c) quando R for igual a r Resposta C
d) quando R for diferente de r

Explicação
Conforme vimos, o rendimento máximo de um gerador na
entrega de energia a um circuito de carga ocorre quando a resis-
tência interna do gerador for igual a resistência de carga. Veja o
leitor que falamos de rendimento, relação entre a energia perdi-
da na resistência interna e a energia efetivamente entregue ao
circuito de carga e não à potência máxima que se pode obter na
carga. Sob determinadas condições, pode-se obter uma quanti-
dade maior de energia na carga que a obtida nas condições de
rendimento máximo, mas nestas condições estará havendo um
esforço do circuito ou seja, uma sobre-carga que pode lhe trazer
problemas. Isso ocorre especialmente no caso de amplificado-
res. A resposta correta é a da alternativa c.

Avaliação 248
A maneira como um amplificador pode entregar energia a um
conjunto de alto falantes, ou seja, suas características de saída
são dadas em termos de que unidade?
a) potência
b) tensão
c) corrente
d) impedancia Resposta D

Explicação
A maneira segundo a qual um amplificador pode entregar
energia a um sistema de alto-falantes para que esta seja conver-
tida em \10m é expressa em termos de impedancia. A impedân-
cia de um amplificador equivale portanto à resistência interna de
uma pilha quando a mesma entrega energia a uma resistência
pura. Veja que temos de falar em termos de impedância e não
resistência mesmo sendo as duas grandezas medidas do mesmo
modo porque, para uma pilha temos corrente contínua e para o
amplificador, corrente alternada. A resposta correta pata este
teste é a da alternativa d.
Avaliação 249
A unidade de impedAncia é o:
a) volt
b) watt
c) ohm Resposta C
d) ampare

Explicação
A unidade de impedAncia, conforme vimos é a mesma unida-
de usada para a mediqa de resistências. Trata-se portanto do
ohm. A resposta correta para esta questAo é a da alternativa c.
Passe ao teste seguinte se acertou.

Avaliação 250
Qual das seguintes ligações pode causar problemas de sobre-
carga a um amplificador de audi07
a) uma caixa de 8 ohms numa sarda de 8 ohms
b) uma caixa de 8 ohms numa saída de 4 ohl1Js
c) uma caixa de 4 ohms numa salda de 4 ohms
d) uma caixa de 4 ohms numa salda de 8 ohms Resposta D

Explicação·
Vimos que os casos de sobrecarga ocorrem quando a impe-
dAncia da carga é menor que a impedAncia de salda do amplifi-
cador. Neste caso, a potência dissipada no circuito de sarda do
amplificador é maior do que a prevista no projeto e se não hou-
ver uma proteção contra isso pode ocorrer a queima de com-
ponentes.
Para os casos de impedãncias de carga iguais ou maiores que
a de salda temos num caso a entrega normal de energia, ou seja.
rendimento máximo, e no outro um rendimento menor. se bem
que não haja perigo para o amplificador'. A resposta correta e
portanto a da alternativa d.

Avaliação 251
Para se obter o melhor rendimento de um amplificador de saí-
da de 4 ohms devemos ligar ao mesmo sistemas de alto-falan-
tes de ohms (complete).

Explicação
A resposta é 4 ohms já que, a impedAncia de salda do amplifi~
cador deve ser igual a impedArI'cia dos alto-falantes usados. ou
seja, que apresentar a caixa acústica,
Passe ao quadro seguinte se acertou, e estude novamente a
lição se ainda tiver dúvidas.
82. Ligaçio de Alto-falantes
Os alto-falantes são transdutores eletroacústicos cuja finali-
dade é transformar energia elétrica em energia acústica, ou seja,
som, de determinada faixa de frequências. Se bem que a faixa
de frequências que podemos ouvir seja ampla, compreendida
entre aproximadamente 20 e 20 000 Hz, são raros os alto-falan- Faixa audível
tes que sozinhos conseguem dar cobertura de uma boa parcela
desta. Assim, mesmo os melhores alto-falantes somente con-
seguem reproduzir pequenas parcelas desta faixa de sons o que
leva os fabricantes a concentrar seus esforços sempre no senti-
do de obter alto-falantes que cubram determinadas faixas de
frequências de modo que em conjunto pos~a ser obtida a cober-
tura total da faixa. Isso significa que um bom sistema de som
deve ter diversos alto-falantes com funções divididas, ou seja,
cada um cobrindo uma parcela da faixa de sons audiveis.

WOOFERS MID RANGES TWEETERS

MÉDIOS AGUDOS

v ,
FAIXA AUDIVEL
/
figura 322

O fato é que um conjunto de alto-falantes, numa caixa acústi-


ca que cubra uma certa porção do espectro audível, pode apre-
sentar uma certa impedãncia e como tal tratado como um único
alto-falante que apresente esta impedância. Assim, podemos
perfeitamente ter uma caixa acústica com um woofer, um mid- Alto-falantes para graves,
range e um tweeter, todos de 8 ohms, ligados de tal maneira médios e agudos
que a caixa se comporta como um único alto-falante de 8 ohms,
mas um alto-falante de muito boa qualidade, capaz de dar uma
cobertura da faixa de frequências audíveis que um alto-falante
sozinho não poderia.
Por outro lado, em sistemas de sons econômicos podem ser
usados alto-falantes únicos que conseguem dar cobertura de
toda a faixa dentro de suas possibilidades e com isso podem ser
tratados isoladamente na determinação da maneira de sua liga-
ção.
Em suma, ao estudarmos a maneira de ligarmos caixas acús-
ticas ou alto-falantes isolados num amplificador de modo a ter- Ligação de alto-falantes
mos o melhor rendimento no que se refere a potência, sem
sobrecargas, devemos considerar o seguinte:
a) alto-falantes isolados devem ser considerados pela sua
impedãncia nominal ou seja, pela impedãncia que apresentam
marcada na sua carcaça.
b) caixas acústicas com diversos alto-falantes de frequências
diferentes devem ser tratadas pela sua impedãncia total. não se
levando em conta as impedãncias individuais dos alto-falantes
usados.
Z : e.fi..

rWEETER e.n.

MIO - RANGE eJL

WOOFER
eJL

figura 323

Veja que esta consideração em relação as caixas acústicas é


feita em vista da divisão das faixas de frequências pelos alto-
falantes por meio de filtros ser normalmente feita de tal maneira
a manter constante a impedância do conjunto, ou seja: se sepa-
rarmos em duas faixas de frequências a energia de um amplifi- Divisão de potência
cador entre um woofer e um tweeter de modo que nem o woo-
fer receba qualquer agudo e nem o tweeter qualquer grave, se a
impedância de cada um desses alto-falantes for de 8 ohms, o
conjunto também apresentará uma impedância de 8 ohms.
Na lição em que tratarmos dos filtros divisores de freqüência
o leitor poderá melhor entender porque isto acontece.

HRANGE WOOFER :c c

T A1
MIO
z = eCl.
AÍl

figura 324
o importante para os leitores que querem projetar por si mes-
mos os sistemas de alto-falantes é considerar a impedância
obtida com a ligação de diversos alto-falantes ou caixas de
determinados modos.
Assim, temos 3 maneiras de fazer a ligação de alto-falantes
que alteram a impedância obtida. Supomos para estas ligações
que todos os alto-falantes reproduzam toda a faixa audível, ou
seja, a faixa fornecida pelo amplificador. Se .for acrescentado um
tweeter ao conjunto ou qualquer outra espécie de alto-falante
sua influência no circuito deve ser considerada de modo diferen- Potência máxima
te.
Do mesmo modo, supomos que os alto-falantes sejam capa-
zes de suportar a potência que receberão, e também que este-
jam devidamente faseados, ou seja, que haja identificação dos
seus terminais (+) e (-).
Fato importante que deve ser levado em conta nestas liga-
ções é comprimento dos fios de ligação que deve ser considerado
suficientemente pequeno para que sua resistência não influa na
distribuição de energia. Um fio muito comprido de ligação a uma
caixa acústica ou alto-falante pode ser responsável pela perda
de uma certa quantidade de sinal, e consequente redução no
volume de som. Um fio paralelo muito comprido pode também
funcionar como um capacitor que, conforme já estudamos se
comporta como um curto circuito para os sinais de alta frequên-
cias, ou seja, os agudos que podem ser perdidos.

FIO MUITO
COMPRIDO

C APACITÃNCIA PARASITA
RESPONSÁVEL PELA
PERDA DE AGUDOS

figura 325

Ligação em série
Na ligação em série de alto-falantes, o pólo positivo do pri-
meiro é ligado ao terminal vermelho do amplificador (saída + ),
enquanto que o terminal negativo do primeiro alto-falante ao Ligação sem série
positivo do segundo; o negativo do segundo ao positivo do ter-
ceiro, e assim por diante até que o termina1 negativo do último
vai ligado ao terminal negativo de saída do amplificador (preto)
conforme mostra a figura 326.

Março/79
477 73
FT2

-----,I
I
AMPLIFICADOR
I
I
(+)
I

··Zn-I+Zn

figura 326

Este tipo de ligação apresentará as seguintes características:


a) A impedãncia total obtida será igual a soma das impedãn-
cias dos alto-falantes ligados, ou seja. se ligarmos alto-falantes Impedãncia da ligação série
de 4, 4, 8, e 4 ohms, teremos uma impedância total de:
4 + 4 + 4 + 8 + 4 = 20 ohms

b) A potência do amplificador ficará dividida de modo propor- Divisão da potência


cional ã impedãncia do alto-falante.
Por exemplo, se no caso anterior de 4, 4, 8 e 4 ohms ligarmos
um amplificador de 40W, os alto-falantes de 4 ohms receberão
8 Watts de potência e o de 8 ohms receberá 16 W.
Veja o leitor então que numa associação da alto-falantes em
série não é preciso que os alto-falantes sejam capazes de su-
portar toda a potência do amplificador já que ela será dividida.
No exemplo dado os alto-falantes podem ser do seguinte
modo: os de 4 ohms de 10 watts e o de 8 ohms de 20W.

figura 327

Na figura 328 temos um exemplo prático de ligação em série


em que dois alto-falantes de 4 ohms são ligados de modo a se
obter 8 ohms de impedãncia. Cada alto-falante receberá no caso
metade da potência do amplificador.
+-

AMPLIFICADOR

figura 328

Ligação em paralelo
Na ligação em paralelo, os terminais positivos de todos os
alto-falantes são ligados ao terminal (+) de saída do amplifica- Ligáção em paralelo
dor, enquanto que todos os terminais negativos dos alto-falan-
tes vão ligados ao terminal (-) de saída do amplificador.

AMPLlFI- Z
CADOR
I'j Z2
~
+~IFT2

...!....: ~ +_1- +
Z ZI Z2

figura 329

Este tipo de ligação apresentará as seguintes características:


a) impedância: se os alto-falantes tiverem impedâncias dife- Impedância da associação
rentes, sendo as mesmas Z1, Z2, Z3, etc. a impedância total paralelo
obtida Z será dada pela fórmula:
1/Z = 1/Z1 + 1/Z2 + + 1/Zn
Se os alto-falantes tiverem a mesma impedância, basta dividir
a impedância de um deles, pelo número de alto-falantes asso-
ciados. Por exemplo, 4 alto-falantes de* 8 ohms ligados em
paralelo apresentam uma impedância de 2 ohms porque 8 divi-
dido por 4 é igual a 2.

-:--+--+--+--
I
Z
I I
8 8
I
8
I
8

z:s
z:
I 4

2-'l...

figura 330
b) A potência que cada alto-falante receberá será inversa- Divisão da potência
mente proporcional à sua impedância, ou seja, o alto-falante de
menor impedância receberá maior potência. Por exemplo, se
aplicarmos uma potência de 30 W a uma associação de dois
alto-falantes em paralelo, sendo um de 4 e outro de 8 ohms, o
alto-falante de 4 ohms receberá 20W e o de 8 ohms 10W.

4!L
(20W)

figura 331

Se todos os alto-falantes da associação forem iguais a potên-


cia ficará dividida igualmente, ou seja, todos receberão a mesma
potência.
Em suma, o leitor pode tratar uma associação de alto-falantes
ligados em paralelo como trataria uma associação de resistores
ligados em paralelo.
Em todos os casos, tanto na ligação em série como em para-o
leio deve ser observada a fase dos alto-falantes.

Ligaçio série-paralelo
Na ligação série-paralelo teremos conjuntos de alto-falantes Ligação série-paralelo
que serão ligados em série e conjuntos em paralelo, de modo
que no tratamento do conjunto total não podemos aplicar nem
os cálculos referentes a associação série nem à associação
paralelo.
Na figura 332 temos um exemplo de associação deste tipo
em que 4 alto-falantes são ligados da seguinte maneira.
Os alto-falantes 1 e 2 sAo ligados em série. Os alto-falantes 3
e 4 também estAo ligados em série. Os conjuntos formados
pelos alto-falantes 1 e 2, e pelos alto-falantes 3 e 4 são ligados
em paralelo.
Como calcular a impedância apresentada por um conjunto de
alto-falantes ligados desta maneira?

+0
AMPLIFICADOR I Z :?
-o

figura 332

76 Revista Saber Eletr6nica


Os alto-falantes 1 e 2 estilo ligados em série, portanto a
impedllncia que apresentarfl será igual a soma das impedâncias
individuais. Se os dois alto-falantes forem de 4 ohms, teremos
para 1 e 2 uma impedllncia de 8 ohms. O mesmo acontece com
a impedllncia apresentada pelos alto-falantes 3 e 4: em conjun-
to eles apresentam uma impedância de 8 ohms.
Ora, se considerarmos cada conjunto como tendo 8 ohms, ao
ligarmos em paralelo os mesmos, eles se comportarão como
dois alto-falantes de 8 ohms ligados em paralelo, ou seja, terão Comportamento da associa-
a impedllncia final de 4 ohms. ção

4.n. I , 4.0.

Z'4lL

4.0.

figura 333

Neste caso, como todos os alto-falantes são iguais, a divisão


de potência não oferece dificuldades para ser calculada: cada
alto-falante recebe 1/4 da potência total do amplificador.
Neste tipo de associação, para cada caso deve-se proceder de
uma maneira própria para o cálculo de impedllncia. Por exem-
plo, na associaçilo da figura 334, os alto-falantes de 8 ohms for-
mam séries de 3, os quais silo ligados em paralelo.
Assim, temos duas séries de 24 ohms ligadas em paralelo
perfazendo uma impedllncia final de 12 ohms.

24A 24lL
z: 12A

figura 334

Como todos os alto-falantes são iguais, a potência que cada


um recebe é de 1/6 da potência total do amplificador.
Resumo do quadro 82
Um único alto-falante nilo consegue reproduzir toda a faixa
de sons audlveis que se extende de 20 ã 20 000 Hz.
São então usados nas caixas acústicas de boa qualidade
diversos alto-falantes cada qual reproduzindo uma faixa do
espectro audlvel.
- Temos então que o rendimento de um amplificador será má-
ximo quando a impedilncia do alto-falante a ele ligado for
igual sua impedância de salda ou então quando a impedância
da caixa (mesmo que usando diversos alto-falantes seja igual
a impedância de sua salda).
Alto-falantes de mesma impedância quando reproduzindo
faixas distintas do espectro audlvel nilo alteram a impedância
total do conjunto.
Pode-se associar alto-falantes ou caixas acústicas de diver-
sas maneiras e segundo esta maneira é feito o cálculo da
impedância que apresentam a um amplificador.
Na ligação de alto-falantes em série a corrente do amplifica-
dor passa obrigatoriamente por todos eles, o polo positivo do
primeiro está ligado ao positivo do amplificador e o negativo
do último ao negativo da salda do amplificador.
Nesta associação a impedância final obtida é igual ã soma
das impedâncias dos alto-falantes associados.
A divisão de potência é feita de modo que o alto-falante de
maior impedância recebe maior potência. Se todos os alto-
falantes forem iguais a potência será dividida em partes
iguais.
Na ligaçilo em paralelo, cada alto-falante corresponde a um
caminho posslvel para a corrente, ou seja, os paios positivos
dos alto-falantes silo ligados ao terminal positivo do amplifi-
cador, e os negativos ao terminal negativo da salda do ampli-
ficador.
A impedância é tratada no caso como na associação de resis-
tores em paralelo .
O inverso da impedância é igual a soma dos inversos das
impedâncias dos alto-falantes associados.
A potência fica dividida de tal modo que o alto-falante de
menor impedância recebe a maior potência.
A combinação de ligações em série e paralelo leva a ligação
série-paralelo.
Na determinaçilo da impedância nesta ligação os conjuntos
de alto-falantes devem ser considerados separadamente, o
mesmo ocorrendo em relação a potência.

Avaliação 252
Os woofers, mid-ranges e tweeters são respectivamente alto-
falantes reprodutores de que faixas de frequências do espectro
audlvel?
a) graves, médios e agudos Resposta A
b) agudos, médios e graves
c) graves, agudos e médios
d) agudos, graves e médios

Explicação
Os woofers são os alto-falantes de graves, ou seja, que repro-
duzem as frequências menores do espectro audlvel, os mid ran-
ges são os alto-falantes de médios, reproduzindo a faixa inter-
mediária do espectro audlvel, enquanto que os tweeters são os
alto-falantes de agudos, responsáveis pela reprodução dos sons
de altas frequências. Em ordem, a alternativa correta correspon-
de ã letra a. Passe ao teste seguinte, se acertou.
Avaliaçio 253
Qual é a impedância apresentada pela associação de alto-
falantes da figura 335.

~y~~
a) 80hms
figura 335
Resposta C
b) 4 ohms
c) 16 ohms
d) 2 ohms

Expllcaçio
Temos no caso 4 alto-falantes de 4 ohms ligados em série, o
que corresponde a uma impedância total de 16 ohms. Veja que
na ligação em série, as impedâncias se somam. A resposta
correta corresponde a alternativa c.

Avaliaçio 254
No teste anterior, para um funcionamento seguro em conjun-
to com um amplificador de 50 W qual deve ser a potência máxi-
ma suportada por cada alto-falante?
a) 10 W
b) 50 W
c) 15 W Resposta C
d) 12,5 W

Expllcaçio
Como os quatro alto-falantes são iguais temos uma divisão
por igual da potência do amplificador, o que significa que cada
um no máximo recebe uma potência de 12,5 W. Assim, a potên-
cia mrnima que deve suportar cada alto-falante para funcionar
normalmente deve ser de pelo menos 1 5 W o que corresponde
a alternativa C.

Avaliaçio 255
No circuito da figura 336 temos 3 alto-falantes ligados em
série: um de 8 ohms e dois de 4 ohms. Sendo a potência do
amplificador de 48 watts e todos os alto-falantes de 20 Watts,
a associação sofrerá problemas de sobrecarga dos alto-falantes.
Este problema consiste em:

figura 336
a) os alto-falantes de 4 ohms queimarão
b) o alto-falante de 8 ohms queimará Resposta B
c) o alto-falante de 4 ohms ligado ao polo positivo do amplifi-
cador queimará
d) o alto-falante de 4 ohms ligado ao polo negativo do ampli-
ficador queimará

Explicação
Na ligação de alto-falantes em série, a divisão de potência é
feita de tal modo que o alto-falante de maior impedância receba
a maior potência. Em suma, a divisão de potência é proporcional
à impedância do alto-falante. Assim, na associação de 16 ohms,
temos 3 watts por ohm o que significa que os alto-falantes de 4
ohms receberão 12 Watts de potência e o de 8 ohms receberá
24 watts. O alto-falante de 8 ohms sendo para uma potência
máxima de 20 w não aguentará portanto uma abertura total do
volume do amplificador. Veja o leitor que a posição de ligação
do alto-falante não importa no caso podendo o mesmo estar
antes, depois ou no meio dos de 4 ohms. A resposta correta
corresponde portanto a alternativa b.

A valiaçio 256
Qual é a impedância que se obtém na associação de dois
alto-falantes de 8 ohms em paralelo com um de 4, conforme
mostra a figura 337.

z: ?

figura 337

a) 20 ohms
b) 80hms
c) 12 ohms
d) 2 ohms Resposta O

Explicação
A ligação em paralelo deve ser calculada como no caso dos
resistores. De um modo simplificado podemos fazer: dois alto-
falantes de 8 ohms ligados em paralelo resultam em 4 ohms.
Estes 4 ohms considerados em paralelo com o outro alto-falan-
te de 4 ohms nos leva ao resultado final que é de 2 ohms. A res-
posta correta é a da alternativa d.

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