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É a ciência que tem por objectivo o estudo do comportamento físico dos fluidos e
das leis que regem este comportamento.
O estudo da mecânica dos fluidos é dividido basicamente em dois ramos, a estática
dos fluidos e a dinâmica dos fluidos. A estática dos fluidos trata das propriedades e leis
físicas que regem o comportamento dos fluidos livre da acção de forças externas, ou seja,
nesta situação o fluido se encontra em repouso ou então com deslocamento em velocidade
constante, já a dinâmica dos fluidos é responsável pelo estudo e comportamento dos
fluidos em regime de movimento acelerado no qual se faz presente a acção de forças
externas responsáveis pelo transporte de massa.
Mecânica
Classica
Mecânica
Mecânica
dos Meios
Téorica
Contínuos
Mecânica
Mecânica
Estática Dinâmica dos
dos Sólidos
Fluidos
1.1.1 Fluido
Fluido é uma substância que não tem forma própria, e que, se estiver em repouso,
não resiste a tensões de cisalhamento; ou podemos simplesmente afirmar que um fluido
seja toda e qualquer substância que tende a se deformar consoante o recipiente que o
contem.
Tipos de fluidos:
Líquidos:
Gases:
As propriedades dadas no presente material são aquelas gerais de fluidos que são de
interesse em Engenharia: Massa específica, peso específico, densidade (massa especifica
relativa ou peso especifico relativo), viscosidade cinemática, viscosidade dinâmica, o
módulo volumétrico e tensão superficial. O símbolo usualmente utilizado para representar
a propriedade é especificado.
1.1.2.1 Massa Específica - Peso Específico – Densidade ou massa específica relativa ou peso
especifico relativo
Massa Específica é definida como a massa (m) de substância por unidade de volume
(V).
m
ρ=
V
Onde:
ρ → massa especifica;
m → massa;
V → volume
Unidades:
W
γ= ∴ W = m. g
V
m. g m
γ= ∴ ρ=
V V
↓
γ = ρ. g
Onde:
γ → peso específico;
W → peso;
g → gravidade;
ρ → massa específica;
m → massa;
V → volume
Unidades:
Onde:
d → densidade;
ρr → massa específica relativa;
γr → peso específico relativo;
ρfluido → massa específica do fluido em estudo;
ρÁgua (4℃) → massa específica da água a 4℃;
γfluido → peso específico do fluido em estudo;
γÁgua (4℃) → peso específico da água a 4℃;
Observação: Alguns textos denominam a massa específica (ρ) como densidade devido a sua
forma de tradução do inglês density. No inglês o termo que nos chamamos densidade (d)
denomina-se specific gravity, literalmente gravidade específica.
dv Ft
τ=μ ou τ =
dy A
Onde:
τ → tensão de cisalhamento;
μ → viscosidade dinâmica ou absoluta;
Simplificação prática
dv
𝜏=μ
dy
dv
Onde é gradiente da velocidade ou variação de v com y.
dy
dv Δv
=
dy Δy
Δv v𝑜
𝜏=μ =μ
Δy Ɛ
Onde:
τ → tensão de cisalhamento;
μ → viscosidade dinâmica ou absoluta;
Δv → variação da velocidade;
Δy → variação da distância;
vo → velocidade inicial;
Ɛ → distância;
Unidades:
μ
ѵ=
ρ
Onde:
ѵ – viscosidade cinemática;
μ – viscosidade dinâmica;
ρ – massa específica;
Unidades:
EXEMPLOS
Exemplo [ 1 ]:
Se 9 m3 de um óleo tem massa correspondente a 8550 kg, calcular sua massa específica,
peso específico e densidade.
DADOS: g = 10 m/s2
γóleo = ? m 8550
ρ= = = 950 Kg/m3
V 9
d = ρr = γ r = ?
γ = ρ. g = 950.10 = 9500 N/m3
ρfluido γfluido
d = ρr = γr = =
ρÁgua (4℃) γÁgua (4℃)
950 9500
d = ρr = γr = = = 0,95
1000 10000
Exemplo [ 2 ]:
Um fluido tem uma viscosidade dinâmica de 5.10-3 N.s/m2 e uma massa específica de 0,85
kg/dm3. Determinar a sua viscosidade cinemática.
DADOS: F/R:
𝜇 = 5.10-3 N.s/m2 μ
ѵ=
ρ
ρfluido = 0,85 Kg/dm3 = 850 kg/m3
0,005
ѵ=? ѵ=
850
ѵ = 5,88. 10−6 m2 /s
Exemplo [ 3 ]:
São dadas duas placas paralelas a distância de 2 mm. A placa superior move-se com
velocidade de 4 m/s e a inferior está fixa. Se o espaço entre as duas placas for preenchido
com óleo (ѵ = 0,1 Stokes; ρ = 90 utm/m3):
b) Qual a força necessária para rebocar a placa superior de área A = 0,5 m2?
a) b)
μ = ѵ. ρ Ft
τ=
A
μ = 10-5.90
Ft= τ. A
μ = 9.10-4 Kg.s/m2
Ft = 1,8.0,5
vo
τ=μ
Ɛ Ft = 0,9 kgf
4
τ = 9. 10−4 .
2. 10−3
τ = 1,8 kgf/m2
DADOS:
ρ = 90 utm/m3
vo = 4 m/s
Ɛ = 2 mm = 2.10-3 m
A = 0,5 m2
τ= ?
Ft = ?
2. Um regador está em equilíbrio, suspenso por uma corda presa às suas alças. A figura
que melhor representa a distribuição do líquido em seu interior é:
4. Determine o peso de um reservatório de óleo que possui uma massa de 825 kg.
11. Sabendo-se que o peso específico relativo de um determinado óleo é igual a 0,9,
determine seu peso específico em N/m³.
14. Sabe-se que 1500 kg de uma determinada substância ocupa um volume de 2 m3.
Determine a massa específica, peso específico e a massa específica relativa dessa
substância.
15. Sabe-se que 400 kg de um líquido ocupa um reservatório com volume de 1500 litros
(dm3). Determine a massa específica, peso específico e peso específico relativo.
17. Se 5,6 m3 de óleo pesa 46788 N. Calcule seu peso especifico, sua massa específica e o
peso específico relativo.
18. O peso específico de um líquido desconhecido é 12400 N/m3. Que massa do líquido
esta contida no volume de 500 cm3 se utilizar g = 9,81 m/s2.
19. Se 7 m3 de um óleo tem massa de 6300 kg, calcular sua massa específica, peso
específico e densidade.
20. O peso específico relativo de ferro é 7,824. Determinar a massa específica e peso
específico no Sistema Internacional.
21. Um frasco rígido (volume constante) tem 15 g de massa quando vazio e 31 g quando
cheio de água. Esvazia-se o frasco e o preenche com ácido obtendo-se como massa
total (frasco mais acido) 40,6 g. Calcular a densidade do ácido.
Esta figura representa recipientes de vidro abertos na parte superior, contendo óleo,
de densidade 0,80 g/cm3 e ou água, cuja densidade é 1,0 g/cm3. Ordene as pressões,
em ordem crescente, nos pontos I, II, III, IV e V.
26. Uma placa deslocando-se sobre uma pequena lâmina de óleo sob a acção de uma
força F, conforme a figura. O óleo tem densidade 0,750 e viscosidade 3.10-3 Pa.s.
Calcular:
27. Um fluido tem uma viscosidade dinâmica de 6,3.10-3 N.s/m2 e uma massa específica
de 0,95 kg/dm3. Determinar a sua viscosidade cinemática.
29. A viscosidade cinemática de um óleo vale 0,028 m2/s e seu peso específico relativo
vale 0,85. Adoptando o peso específico da água como 9800 N/m3 e a aceleração da
gravidade como 9,81 m/s2, determinar a viscosidade dinâmica no sistema SI e no
sistema CGS (centímetro, grama, segundo).
30. Considerou-se um volume de 3,0 dm3 de um fluído que tem 23,5 kg.m/s2. A
viscosidade cinemática vale 0,1 cm2/s. Adoptando-se a aceleração da gravidade
como 9,81 m/s2, determinar a viscosidade dinâmica no sistema SI e no sistema CGS
(centímetro, grama, segundo).
31. Um pistão de peso 4 N cai dentro de um cilindro com uma velocidade constante de 2
m/s. O diâmetro do cilindro é de 10,1 cm e o pistão é de 10,0 cm. Determinar a
viscosidade do lubrificante colocado na folga entre o pistão e o cilindro.
34. O peso de 3 dm3 de uma substância é 23,5 N. A viscosidade cinemática á 10-5 m2/s.
Qual é a viscosidade dinâmica nos sistemas MK*S, CGS e SI e em N.min/Km2.
35. São dadas duas placas à distância de 2 mm. A placa superior move-se com
velocidade de 4 m/s, enquanto a inferior é fixa. Se o espaço entre as duas placas for
preenchido com óleo (ѵ = 0,1 Stokes; ρ = 830 kg/m3), qual é a tensão de
cisalhamento que agirá no óleo.
36. O pistão da figura tem uma massa de 0,5 kg. O cilindro de comprimento ilimitado é
puxado para cima com velocidade constante. O diâmetro do cilindro é de 10 cm e do
pistão é de 9 cm e entre os dois existe um óleo de ѵ = 10-5 m2/s e γ = 8000 N/m3.
Com que velocidade deve subir o cilindro para que o pistão permaneça em repouso.
Idelson E. Mula
As regras gerais de estática (tal como aplicadas em mecânica dos sólidos) são aplicadas
para fluidos em repouso. Como regra temos que:
2.2 Pressão
Como mencionado um fluido exerce uma força normal em qualquer fronteira que
esteja em contacto. Como esses limites podem ser grandes e a força pode ser diferente de
um lugar a outro é conveniente trabalhar em termos de pressão, p, que é a força por
unidade de área.
Força
Pressão =
Área sobre a qual se aplica a força
Como a força aplicada é dada em Newton [N] e a área em metro ao quadrado [m²], o
resultado dimensional será o quociente entre essas duas unidades, portanto a unidade
básica de pressão no sistema internacional de unidades (SI) é Newton por metro ao
quadrado [N/m²].
A unidade [N/m²] também é usualmente chamada de Pascal [Pa], portanto é muito
comum na indústria se utilizar a unidade [Pa], e os seus múltiplos quilo pascal [kPa] e mega
pascal [MPa]. Desse modo, as seguintes relações são aplicáveis:
1N/m² = 1 Pa
1kPa = 1000 Pa = 10³ Pa
1MPa = 1000000 Pa = 106 Pa
Sabe-se que o ar atmosférico exerce uma pressão sobre tudo que existe na superfície
da Terra. A medida dessa pressão foi realizada por um discípulo de Galileu chamado
Evangelista Torricelli, em 1643. Para executar a medição, Torricelli tomou um tubo longo
de vidro, fechado em uma das pontas, e encheu-o até a borda com mercúrio. Depois tampou
a ponta aberta e, invertendo o tubo, mergulhou essa ponta em uma bacia com mercúrio.
Soltando a ponta aberta notou que a coluna de mercúrio descia até um determinado nível e
estacionava quando alcançava uma altura de cerca de 760 milímetros. Acima do mercúrio,
Torricelli logo percebeu que havia vácuo e que o peso do mercúrio dentro do tubo estava
em equilíbrio estático com a força que a pressão do ar exercia sobre a superfície livre de
mercúrio na bacia, assim, definiu que a pressão atmosférica local era capaz de elevar uma
coluna de mercúrio em 760 mm, definindo desse modo a pressão atmosférica padrão.
O mercúrio foi utilizado na experiência devido a sua elevada densidade, se o líquido
fosse água, a coluna deveria ter mais de 10 metros de altura para haver equilíbrio, pois a
água é cerca de 14 vezes mais leve que o mercúrio. Dessa forma, Torricelli concluiu que
essas variações mostravam que a pressão atmosférica podia variar e suas flutuações eram
medidas pela variação na altura da coluna de mercúrio. Torricelli não apenas demonstrou a
ΔP = ρ. g. Δh → Δh = hB - hA e ΔP = PB – PA
PB – PA = ρ.g.( hB - hA)
Onde:
Observações:
Obs3. Todos os pontos de um fluido num plano horizontal têm a mesma pressão.
a) Prensa hidráulica
F1 F2
P1 = (1) ; P2 = (2)
A1 A2
P 1 = P2
F1 F2
=
A1 A2
Onde:
P1 → pressão no ponto 1;
P2 → pressão no ponto 2;
FA → força aplicada no êmbolo 1;
FB → força aplicada no êmbolo 2;
A1 → área do embolo 1;
A2 → área do embolo 2;
b) Cilindro
Onde:
P → pressão;
AP → área do pistão;
F → força;
b. 2 - Cilindro de dupla acção ou regenerativo
P . AP = P . (AP – AH) + F
F = P . AP – P . AP +P . AH
F = P . AH
Onde:
P → pressão;
FA → força;
AP → área do pistão;
AH → área da haste;
𝐏
𝐡=
𝛄
Onde:
h → Carga de pressão;
P → pressão;
PA → pressão no ponto A;
PB → pressão no ponto B;
γ → peso específico;
a) Escala efectiva (relativa): É aquela que toma como referência (zero) a pressão
atmosférica. As pressões nessa escala dizem-se efectivas (relativas).
b) Escala absoluta: é aquela que toma como referência (zero) o vácuo absoluto. As
pressões nessa escala são chamadas absolutas.
Onde:
Observações:
Obs2. Sempre que for utilizada a escala absoluta, após a unidade de pressão será indicada a
abreviação (abs), enquanto, ao se utilizar a escala efectiva nada será indicado a não ser o
valor da pressão e a sua respectiva unidade.
Obs3. A pressão absoluta é sempre positiva; a pressão efectiva pode ser positiva ou
negativa. Sendo a pressão efectiva negativa = “depressão” ou “vácuo”.
Pm = P1 – P2
Se: P2 = Patm = 0 → Pm = P1
PmB = P1 – P2
PmC = P1 – 0 = P1
PmD = P2 – 0 = P2
Patm
hHg =
γHg
Pressão em A: PA = ρghA
Pressão em A: PB = ρghB
i. A altura h, para pressões elevadas e para líquidos de baixo peso específico, será
muito alta.
Exemplo: Água com pressão de 105 N/m2 e cujo peso especifico é 104 N/m3 formará
uma coluna
P 105
hágua = = 4 = 10 m
γágua 10
Logo, não sendo viável a instalação de um tubo de vidro com uma altura de 10
metros, o piozómetro não pode, nesse caso, ser útil. Nota-se então que esse aparelho só
serve para pequenas pressões.
ii. Não se pode medir pressões de gases, pois eles escapam sem forma a coluna h.
iii. Não se pode medir pressões efectivas negativas, pois neste caso haverá entrada de
ar para o reservatório, em vez de haver a formação da coluna h.
P = 𝛾. ℎ
P2 – P1 = γ.h
O – P1 = γ.h
P1 = – γ. h
e - Manómetro Inclinado
Se a pressão medida é muita pequena então uma coluna inclinada fornece uma
maneira apropriada de obter um movimento maior do manómetro (lido mais facilmente).
O arranjo com um braço inclinado é mostrado na figura baixo.
P1 – P2 = ρgz2
P1 – P2 = ρ.g.(Lsenθ)
EXEMPLOS
Exemplo [ 1 ]:
Escala efectiva:
Exemplo [ 2 ]:
Qual deveria ser a cota de uma coluna de água suportada pela pressão atmosférica,
considerando que a pressão atmosférica suporta uma cota 760 mm de mercúrio.
Patm(água) = Patm(mercúrio)
ρ(água).g.h(água)= ρ(mercúrio).g.h(mercúrio)
ρ(água).h(água)= ρ(mercúrio).h(mercúrio)
Uma placa circular com diâmetro igual a 0,5 m possui um peso de 200 N, determine
em Pascal a pressão exercida por essa placa quando a mesma estiver apoiada sobre o solo.
DADOS: F/R:
D=5m π. D2 π. (0,5)2
A = = 0,19625 m2
4 4
W = F = 200 N
F 200
P=? P = = = 1019,1 Pa
A 0,19625
Exemplo [ 4 ]:
AA = 80 cm2 FA = 100.10 FA FB FB
= mB =
AA AB g
AB = 20 cm2 FA = 1000 N
1000 FB 250
g = 10 m/s2 = mB =
80 20 10
mB = ? FB = 250 N mB = 25 kg
Exemplo [ 5 ]:
Qual a pressão no fundo dos 3 recipientes de base quadrada, assumindo que estejam
totalmente preenchidos com água (𝛾água = 1000 kgf/m³).
Recipiente (I)
DADOS: F/R:
DADOS: F/R:
Recipiente (III)
DADOS: F/R:
Conclusão:
DADOS:
hlago = 40 m
Patm = 598 mmHg
dHg = 13,54
hHg = 598 mm = 0,598 m
g = 10 m/s2
P(abs) = ?
F/R:
P = P0 + ρ.g.h
Como Patm foi dada em coluna de mercúrio devemos passar para o SI de modo a
facilitar os cálculos.
Patm =ρHg.g.hHg
Patm =(13,54.1000).10.0,598
Patm = 80969,2 Pa
Desta forma para o fundo do rio com uma cota de 40 metros podemos determinar a
pressão absoluta.
Manómetro 1:
Como o fluido está em equilíbrio, então a pressão no mesmo nível será a mesma,
então teremos:
Pfe = Pfd
Então:
PA = PB + γB.(h4 – h3) – γA.(h1 – h2) + γM.(h3 – h2)
A e 1 P1 – PA = 𝛾A.hA
1 e 2 P1 – P2 = 𝛾1.h1
2 e 3 P3 – P2 = 𝛾2.h2
3 e 4 P3 – P4 = 𝛾3.h3
4 e B P4 – PB = 𝛾B.hB
Regra prática:
Manómetro 3:
Regra prática:
EXEMPLOS:
Exemplo [ 7 ]:
h2 = 0,35 m
Patm = 101230 Pa
PA = ?
Exemplo [ 8 ]:
DADOS: F/R:
PB – PA = ? P3 = PA + γá.h1 + γm.h2
Exemplo [ 9 ]:
D1 = 330 mm = 0,33 m
D2 = 160 mm = 0,16 m
D3 = 480 mm = 0,48 m
D4 = 230 mm = 0,23 m
θ = 45° D,4
Sen θ =
γágua = 10000 N/m3 d4
D4’ = Senθ.D4
γmercúrio = 136000 N/m3 D4’ = Sen(45°).0,23
D4’ = 0,163 m
PB – PA = ?
Diferença de pressão:
Pfe = Pfd
PA + γágua.D1 + γmercúrio.D2 = PB + γmercúrio.(D4’ + D3 + D2)
PA – PB = γmercúrio.(D4’ + D3 + D2) – γágua.D1 – γmercúrio.D2
PA – PB = 136000.(0,163 + 0,48 + 0,16) – 10000.0,33 – 136000.0,16
PA – PB = 84148 Pa
PA – PB = 84,148 kPa
DADOS: F/R:
h4 = 5 cm = 0,05 m PB – PA = 8,2.103.0,18-1,36.105.0,11-8790.0,23+104.0,29-12.0,09
h5 = 9 cm = 0,09 m PB – PA = – 12696,78 Pa
γq = 8200 N/m3
γb = 8790 N/m3
γar = 12 N/m3
γá = 10000 N/m3
γm = 136000 N/m3
PB – PA = ?
4. A figura mostra três vasos V1, V2 e V3 cujas bases têm a mesma área. Os vasos estão
cheios de líquidos L1, L2 e L3 até uma mesma altura. As pressões no fundo dos vasos
são P1, P2 e P3, respectivamente. Com relação a essa situação é correcto afirmar que:
5. José aperta uma tachinha entre os dedos, como mostrado nesta figura: A cabeça da
tachinha está apoiada no polegar e a ponta, no indicador. Sejam F(i) o módulo da
força e P(i) a pressão que a tachinha faz sobre o dedo indicador de José. Sobre o
polegar, essas grandezas são, respectivamente, F(p) e P(p). Considerando-se essas
informações, é CORRETO afirmar que:
7. Expresse a pressão relativa de 155 kPa como uma pressão absoluta. A pressão
atmosférica local é de 98 kPa.
a) pa
b) pa−ρgh
c) 0
d) pa+ρgh
e) ρgh
9. Expresse uma pressão absoluta de 225 kPa como uma pressão manométrica. A
pressão atmosférica local é de 101,0 kPa.
11. Um manómetro instalado numa tubulação de água indica uma pressão de 2,0
kgf/cm2. Determinar a pressão absoluta em kgf/cm2, Pa, mH20 e mmHg. Considere a
pressão atmosférica igual a 1,0 kgf/cm2.
12. Um manómetro tipo Bourdon indica que a pressão num tanque é igual a 5,31 bar
quando a pressão atmosférica local é igual a 760 mmHg. Qual será a leitura do
manómetro quando a pressão atmosférica local for igual a 773 mmHg.
15. Dois tubos A e B cujas secções transversais têm a mesma área, são ligados como
indica a figura. A torneira S é fechada e são colocados líquidos nos tubos, da seguinte
forma:
16. Os alunos de uma escola, situada em uma cidade A, construíram um barómetro para
comparar a pressão atmosférica na sua cidade com a pressão atmosférica de outra
cidade, B. Vedaram uma garrafa muito bem, com uma rolha e um tubo de vidro, em
a. Na cidade A, as alturas das colunas de mercúrio nos dois ramos do tubo em U são
iguais, porque a pressão no interior da garrafa é igual à pressão atmosférica externa.
b. A pressão atmosférica na cidade B é 8 cmHg menor do que a pressão atmosférica na
cidade
c. Sendo a pressão atmosférica na cidade A igual a 76 cmHg, a pressão atmosférica na
cidade B é igual a 68 cmHg.
d. A pressão no interior da garrafa é praticamente igual à pressão atmosférica na
cidade A, mesmo quando o barómetro está na cidade B.
e. Estando a cidade A situada ao nível do mar (altitude zero), a cidade B está situada a
mais de 1000 metros de altitude.
f. Quando o barómetro está na cidade B, a pressão no interior da garrafa é menor do
que a pressão atmosférica local.
g. A cidade B encontra-se a uma altitude menor do que a cidade A.
18. Qual a pressão, em kgf/cm2, no fundo de um reservatório que contém água, com 3 m
de profundidade? Faça o mesmo cálculo para um reservatório que contém gasolina
(peso específico relativo = 0,72).
20. Para um líquido que tem um peso específico igual a 88000 N/m3 determinar qual a
coluna representativa de pressão quando se tem uma pressão de 836 kPa.
21. O nível de água contida em uma caixa de água aberta à atmosfera se encontra 10 m
acima do nível de uma torneira, determine a pressão de saída da água na torneira.
22. Um vacuómetro tipo Bourdon, indica uma pressão de 5.8 psi (lbf/pol2) quando
conectado a uma reservatório num local onde a pressão atmosférica é igual a 14,5
psi. Determinar a pressão absoluta no reservatório.
23. Admitindo que a pressão atmosférica local é igual a 101 kPa, determine as alturas
das colunas de fluido em barómetros que contém os seguintes fluidos: a) mercúrio
b) água c) álcool etílico (etanol).
a) Vazia
b) Cheia
a. 5N
b. 10 N
c. 20 N
d. 25 N
e. 50 N
26. Na prensa hidráulica as áreas do êmbolo A e do êmbolo B são de 4000 mm2 e 0.4 m2,
respectivamente. Certa massa de 5500 kg repousa sobre o êmbolo B. O recipiente e
as conexões estão cheios de óleo em repouso. Qual é a forca necessária para
equilibrar o sistema considerando que já haja uma forca (FA’= 500 N) agindo sobre
o êmbolo A, (Esquematize o sistema).
Determine:
31. A figura mostra três tubos cilíndricos interligados entre si e contendo um líquido em
equilíbrio fluido estático. Cada tubo possui um êmbolo, sendo a área da secção recta
do tubo 1 a metade da área da secção recta do tubo 2 e da do tubo 3; os êmbolos se
encontram todos no mesmo nível (conforme a figura a seguir). O líquido faz uma
33. Um tubo em “U”, cujas extremidades se abrem na atmosfera, está cheio de mercúrio
na base. Num ramo, uma coluna de água eleva-se 750 mm acima do mercúrio, no
outro, uma coluna de óleo (peso específico relativo = 0,80) tem 450 mm acima do
mercúrio. Qual a diferença de altura entre as superfícies livres de água e óleo?
38. A figura mostra um recipiente que contém água até uma altura de 20 cm. A base do
recipiente é quadrada de lado 10 cm. Adopte g = 10 m/s2, densidade da água d = 1,0
e a pressão atmosférica Patm = 1,0·105 N/m2. A pressão total e a intensidade da força
que a água exerce no fundo do recipiente são, respectivamente:
39. Um tanque de altura H = 0,80 m, inicialmente vazio, possui três pequenos furos
circulares situados em alturas diferentes medidas a partir do fundo do tanque, a
saber: d1 = 0,10 m, d2 = 0,20 m, d3 = 0,30 m, conforme ilustra a figura. As áreas dos
furos valem A = 2,0 cm2. Os furos são tampados por três rolhas que podem resistir,
sem se soltar, a forças de ate: F1 = 1,2 N, F2 = 0,80 N e F3 = 0,7 0 N, respectivamente.
Uma torneira começa a encher lentamente o tanque, com um fio de água. Podemos
então afirmar:
41. Um tanque rectangular, como o da figura, tem 4,5 metros de comprimento, 1,2
metros de largura e 1,5 metros de altura. Contem 0,6 metros de água e 0,6 metros de
óleo. Calcular as forças devido aos líquidos nas paredes laterais e no fundo.
Dados: γágua = 136000 N/m3; γ’oleo = 8500 N/m3.
42. Um navio de tem uma secção recta longitudinal de área igual a 3000 m2 na linha de
água quando o calado é de 9 m. Supondo que o peso especifico da água seja igual a
10 kN/m3, qual a massa de carga que pode ser colocada no navio antes que o calado
43. Que profundidade de óleo de densidade 0,75 produzirá uma pressão de 2,8 kgf/cm2.
Qual a profundidade em água para esta mesma pressão.
44. Um reservatório cónico tem 6 m de altura, ele contém água até um nível de 85 cm
acima do fundo e óleo diesel (massa especifica relativa igual a 0,865). Calcule as
pressões na altura da interface de separação dos dois líquidos e no fundo do
reservatório.
48. Um grande reservatório contém dois líquidos, A e B, cujas densidades relativas são,
respectivamente, ρrA = 0,70 e ρrB = 1,5 (veja a figura). A pressão atmosférica local é
de 1,0.105 N/m2. Qual é, em N/m2,a pressão absoluta nos pontos (1), (2) e (3)?
49. O reservatório indicado na figura contém ar seco e óleo. O tubo que sai do
reservatório contém óleo e mercúrio. Sendo a pressão atmosférica normal,
determine a pressão do ar no reservatório. (Dar a resposta em Pa) São dados:
51. Um tanque fechado está parcialmente preenchido com glicerina (γ = 12,4 kN/m3).
Se a pressão do ar no tanque é de 6 psi e a profundidade da glicerina é de 100 mm,
qual é a pressão no fundo do tanque; (Esquematize).
52. Uma pessoa, com o objectivo de medir a pressão interna de um botijão de gás
contendo butano, conecta à válvula do botijão um manómetro em forma de U,
contendo mercúrio. Ao abrir o registo R, a pressão do gás provoca um desnível de
mercúrio no tubo, como ilustrado na figura. Considere a pressão atmosférica dada
por 105 Pa, o desnível h = 104 cm de Hg e a secção do tubo 2 cm2. Adoptando a
massa específica do mercúrio igual a 13,6 g/cm3 e g = 10 m/s2, calcule a pressão do
gás.
54. É impossível para uma pessoa respirar se a diferença de pressão entre o meio
externo e o ar dentro dos pulmões for maior do que 0,05 atm. Calcule a
profundidade máxima, h, dentro de água, em cm, na qual um mergulhador pode
respirar por meio de um tubo, cuja extremidade superior é mantida fora da água.
55. No piezómetro inclinado da figura temos ( γ1 = 1000 kgf/m3), (γ2 = 2000 kgf/m3),
L1 = 20 cm, L2= 30 cm e α = 30°. A pressão atmosférica é 740 mmHg, qual será o
valor de P1 em mca, na escala absoluta?
56. Calcule a pressão horizontal (SI) que actua sobre o paredão a uma profundidade de
20 ft e a uma profundidade de 40 ft, considerando que o fluido que exerce essa
mesma pressão é água.
58. Glicerina encontra-se dentro dum reservatório totalmente selado, calcule a pressão
do fundo do mesmo, considerando que no seu topo esta a ser exercida uma pressão
de 50 kPa, (ver propriedades na tabela).
a) 61
b) 69
c) 76
d) 77
e) 85
66. No manómetro da figura o fluido “A” é água e “B” é mercúrio. Qual é a pressão P1?
Determinar:
68. Sabendo-se que a leitura de um piezômetro é de 0,6 m e está preenchido com água,
calcule a pressão (kgf/m2 e kPa) no interior da tubulação a que ele está ligado.
69. Foi medida a pressão absoluta de um gás (Pgás_abs) usa-se um manómetro, que
consiste de um tubo em forma de U contendo mercúrio (γHg = 1,36.105 N/m3). Com
base na figura, e sendo a pressão atmosférica (Patm = 1,0.105 N/m2), determine a
Pgás_abs.
Mecânica dos Fluidos/2016 Página 67
70. Calcular a pressão no ponto A.
76. Duas canalizações estão dando escoamento à água sob pressão (condutos forçados).
Deseja-se determinar a diferença de pressão entre duas secções A e B das duas
canalizações, empregando-se o manómetro diferencial de mercúrio. Sabe-se que o
centro das duas secções apresenta uma diferença de nível de 8,70 m e que a
deflexão do mercúrio é de 0,88 m.
81. Na figura abaixo, o tubo A contém óleo (γr = 0,85) e o tubo B contém água. Calcular
as pressões em A e B na escala absoluta (Patm = 101230 Pa).
Calcular:
90. Para a figura apresentada a seguir calcule a pressão em A. Assume a P atm = 101,3
kPa.
97. Na figura mostra-se dois tubos com fluido de densidade igual a 0,99 conectados a
um manómetro tipo U. Determinar a pressão entre os tubos considerando que o
fluido manométrico é mercúrio com densidade igual a 13,6.
101. Um reservatório de grande porte contém água, tendo uma região ocupada
por mercúrio com densidade igual 13,6. O reservatório é fechado e pressurizado
tendo uma pressão absoluta igual a 180 kPa. A pressão absoluta em A é igual a 350
kPa.
Determinar:
102. O tubo A da figura contém tetracloreto de carbono (CCl4) com peso específico
relativo de 1,6 e o tanque B contém uma solução salina com peso específico relativo
da 1,15. Determine a pressão do ar no tanque B sabendo-se que a pressão no tubo A
é igual a 1,72 bar.
115. No manómetro da figura, sabe-se que quando a força F é 55,6 kN, a leitura na
régua é 100 cm. Determinar o valor da nova leitura, caso a força F dobre o seu valor.
a) Do ar.
Dados: Leitura barométrica 740 mmHg; γHg = 136000 N/m3; γóleo = 8500 N/m3.
122. Óleo de densidade 0,75 flui pelo tubo gerando uma pressão de 20 psi no
ponto A, determine a altura “h”, considerando que o fluido manómetro é mercúrio.
Determinar:
143. No sistema da figura, na situação inicial a esfera está vazia. Introduz-se óleo
pelo funil até preencher totalmente o recipiente esférico e y passa a valer y’ = 1 m.
Dados: γóleo = 8000 N/m3 e γágua = 10000 N/m3.
Determinar:
Idelson E. Mula
Nesse tanque a quantidade de água que entra no ponto (1) é idêntica a quantidade
de água que sai por (2) nessas condições a massa específica, pressão etc., será, em cada
ponto, a mesma em qualquer instante.
Observação:
ρ. v. D μ 1 ρ
Re = , onde ѵ = ⇆ =
μ ρ ѵ μ
Então:
v. D
Re =
ѵ
Onde:
Re → número de Reynolds;
ρ → massa específica;
v → velocidade de escoamento;
D → diâmetro da tubulação;
𝜇 → viscosidade dinâmica ou absoluta;
ѵ → viscosidade cinemática;
ρ. v. c̅ μ 1 ρ
Re = , onde ѵ = ⇆ =
μ ρ ѵ μ
Então:
v. c̅
Re =
ѵ
Onde:
Re → número de Reynolds;
ρ → massa específica;
v → velocidde;
c̅ → corda média;
𝜇 → viscosidade dinâmica ou absoluta;
ѵ → viscosidade cinemática;
V
Qv =
t
Onde:
Qv → vazão volumétrica;
V → volume;
t → tempo;
Mecânica dos Fluidos/2016 Página 110
Uma outra forma matemática de se determinar a vazão volumétrica é através do
produto entre a área da secção transversal da conduta e a velocidade do escoamento nesta
conduta:
V = s.A
s. A s
Qv = ; onde v=
t t
π. D2
Qv = v. A; onde A=
4
π. D2
Qv = v.
4
Onde:
Qv → vazão volumétrica;
v → velocidade;
V → volume;
s → distância;
t → tempo;
A → área da conduta;
D → diâmetro da conduta;
Unidades:
m
Qm =
t
Onde:
m
ρ= ⇆ m = ρ. V
V
Então:
ρ. V V
Qm = ; onde Qv =
t t
Qm = v. QV ; onde Qv = v. A
Qm = ρ. v. A
Onde:
Qm → vazão em massa;
Qv → vazão volumétrica;
ρ → massa específica;
v → velocidade;
V → volume;
m → massa;
t → tempo;
A → área da conduta;
Outras unidades: kg/h; g/s; ton/s; kg/min; g/min; ton/min, ou qualquer outra
unidade de massa por unidade de tempo.
W
Qw =
t
Onde:
W = m. g
Então:
m. g m
Qw = ; onde Qm =
t t
Qw = Qm . g; onde Qm = ρ. v. A
Qw = ρ. v. A. g; onde γ = ρ. g
Qw = γ. v. A; onde Qv = v. A
Qw = γ. Qv
Qw → vazão em peso;
Qm → vazão em massa;
Qv → vazão volumétrica;
𝛾 → peso específico;
ρ → massa específica;
v → velocidade;
V → volume;
m → massa;
t → tempo;
A → área da conduta;
Unidades:
Outras unidades: N/h; kgf/s; dina/s; N/min; dina/min; kgf/min, ou qualquer outra
unidade de massa por unidade de tempo.
Num intervalo de tempo (t) a massa de fluido que atravessa a secção (1) é a mesma
que atravessa a secção (2).
1
m1 = m2 . ( )
t
m1 m2
=
t1 t2
ρ1 . v1 . A1 = ρ2 . v2 . A2 ; onde ρ1 = ρ2
v1 . A1 = v2 . A2
Nota:
v1 A2
Qm1 = Qm2 ∴ v1 . A1 = v2 . A2 ∴ =
v2 A1
A1 > A2 → v2 > 𝑣1
Se: {
A1 < A2 → v2 < 𝑣1
Exemplo [ 1 ]:
DADOS: F/R:
v = 0,05 m/s ρ. v. D
Re =
D = 4 cm = 0,04 m μ
ρágua =1000 kg/m3 1000.0,05.0,04
Re =
μágua = 1,0030.10-3 N.s/m2 1,0030. 10−3
Re = ? Re = 1994
Exemplo [ 2 ]:
Mercúrio escoa por uma tubulação de diâmetro 6 cm com uma velocidade de 1,8
m/s, sabendo-se que o número de Reynolds é 86400. Determine qual a viscosidade
dinâmica do mercúrio.
DADOS: F/R:
v = 1,8 m/s ρ. v. D ρ. v. D
Re = ⇌ μ=
D = 6 cm = 0,06 m μ Re
ρ =13600 kg/m3 13600.1,8.0,06
μ=
Re =86400 86400
μ=?
μ = 0,017 Pa.s
DADOS: F/R:
v = 402,95 m/s ρ. v. c̅
Re =
c̅ = 0,682 m μ
ρar =1,225 kg/m3 1,225.402,95.0,682
Re =
μar = 1,7894.10-5 kg/m.s 1,7894. 10−5
Re = ? Re = 18813265,76 ≅ 1,9.107
Exemplo [ 4 ]:
DADOS: F/R:
V = 8000 dm3 = 8 m3 V
Qv =
t = 6 h = 21600 s t
Qv = ? 8
Qv =
21600
Qv =3,7.10-4 m3/s
Calcular o tempo que uma mangueira leva para encher um tanque com capacidade
de 26000 litros. Considerando que o diâmetro da mangueira é de 120 mm e que a
velocidade do fluido ao longo da mesma é de 0,8 m/s.
DADOS: F/R:
V = 26.000 dm3 = 26 m3 Qv = v. A V V
Qv = ⇌t=
v = 0,8 m/s π. D2 t Qv
Qv = v. 26
D = 120 mm = 0,12 m 4 t=
t=? 3,14. (0,12)2 0,009
Qv = 0,8.
4 t ≅ 2888,89 s
3,14. (0,12)2 t ≅ 48,1 min
Qv = 0,8.
4 t ≅ 0,8 h
Qv = 0,009 m3/s
Exemplo [ 6 ]:
Calcular o diâmetro de uma tubulação, sabendo-se que pela mesma, escoa água a
uma velocidade de 6 m/s. A tubulação está conectada a um tanque com volume de 12000
litros e leva 1 hora, 5 minutos e 49 segundos para enchê-lo totalmente.
DADOS: F/R:
V = 12.000 dm3 = 12 m3 V Qv = v. A
Qv =
v = 6 m/s t π. d2
12 Qv = v.
t = 1’5’’49’’’ = 3949 s Qv = 4
D=? 3949
Qv = 3,04.10-3 m3/s 4. Qv
D=√
π. v
4.3,04. 10−3
D=√
3,14.6
D = 0,0254 m
D = 25,4 mm
DADOS: F/R:
Exemplo [ 8 ]:
Um tubo despeja água em um reservatório com uma vazão de 20 l/s e um outro tubo
despeja um líquido de massa específica igual a 800 kg/m³ com uma vazão de 10 l/s. A
mistura formada é descarregada por um tubo da área igual a 30 cm². Determinar a massa
específica da mistura no tubo de descarga e calcule também qual é a velocidade de saída.
ρ1 . Qv1 + ρ2 . Qv2
ρ3 =
Qv3
1000.0,02 + 800.0,01
ρ3 =
0,03
ρ3 = 933,33 kg/m3
4. Acetona escoa por uma tubulação em regime laminar com um número de Reynolds
de 1600. Determine a máxima velocidade do escoamento permissível em um tubo
com 3 cm de diâmetro de forma que esse número de Reynolds não seja ultrapassado
(ver propriedades nas tabelas).
6. Benzeno flui através de uma conduta que possui 100 mm de diâmetro a uma
velocidade de 3 m/s. Encontre:
Dados auxiliares:
8. Calcule o diâmetro de uma tubulação sabendo-se que pela mesma escoa água com
uma velocidade de 0,8 m/s com uma vazão de 3 l/s.
9. Um determinado líquido escoa por uma tubulação com uma vazão de 5 l/s. Calcule a
vazão em massa e em peso sabendo-se que ρ = 1350 kg/m³ e g = 10 m/s².
10. Uma estação de água deve recalcar 450 m3/h para abastecimento de uma cidade.
Determine o diâmetro da canalização para que a velocidade média seja 1,25 m/s.
Determine:
Calcule:
b) O peso de cada tambor cheio, sendo que somente o tambor vazio pesa 250 N.
Calcule:
16. Uma tubulação cilíndrica tem um trecho com uma secção de 300 mm de diâmetro e
outro com 200 mm de diâmetro. A redução de secção é feita através de um elemento
cónico colocado entre os dois trechos. Na parte maior da secção escoa ar com um
peso específico de 9,8 N/m3 a uma vazão de 3,06 m3/s. Ao fluir para o trecho de
menor secção o ar sofre uma redução de pressão e aumento de velocidade,
provocando uma expansão no mesmo e reduzindo o peso específico para 7,85 N/m3.
Determinar:
Determinar:
18. O reservatório da figura abaixo é abastecido com água por duas entradas sendo que
ar é aprisionado no topo do reservatório. Na figura D1 = 25 mm, D2 = 75 mm v1 =
0,9 m/s e v2 = 0,6 m/s.
𝑑ℎ
𝜌𝐴𝑟𝑒𝑠 − 𝑚1 − 𝑚2 = 0
𝑑𝑡
20. Água escoa na tubulação mostrada com velocidade de 2 m/s na secção (1). Sabendo-
se que a área da secção (2) é o dobro da área da secção (1), determine a velocidade
do escoamento na secção (2).
21. Determine a velocidade do fluido nas secções (2) e (3) da tubulação mostrada na
figura.
Dados:
v1 = 3 m/s, d1 = 0,5 m, d2 = 0,3 m e d3 = 0,2 m.
Dados:
v1 = 1 m/s, v2 = 2 m/s, d1 = 0,2 m, d2 = 0,1 m, d3 = 0,25 m e d4 = 0,15 m.
23. Ar escoa num tubo convergente. A área de maior secção do tubo é 40 cm2 e a menor
15 cm2. A massa específica do ar na secção (1) é 0,12 utm/m3, enquanto na secção
(2) é 0,08 utm/m3. Sendo a velocidade na secção (1) 10 m/s, determinar a
velocidade na secção (2) e a vazão em massa.
24. A água a 20°C flui de forma regular através do bocal da figura a 60 kg/s. Os
diâmetros são D1 = 220 mm e D2 = 80 mm. Calcule as velocidades médias nas
secções 1 e 2.
26. Um tubo admite água (ρ = 100 utm/m3), num reservatório com uma vazão de 20
l/s. No mesmo reservatório é trazido óleo (ρ = 80 utm/m3) por outro tubo com a
vazão de 10 l/s. A mistura homogénea formada é descarregada por um tubo cuja
secção tem uma área de 30 cm2. Determinar a massa específica da mistura no tubo
de descarga e a velocidade da mesma.
29. Água entra pelo canal (A) com uma vazão máxima de 150 l/s enquanto por um
outro canal (B) entra óleo com uma vazão de 30 l/s, fazendo que se forme uma
mistura de dos líquidos imiscíveis. Considerando que a mistura é incompressível
encontre a velocidade de saída (C) e a vazão de saída da mistura sabendo que o
canal (C) é de 30 cm de diâmetro.
Calcular:
a) dh/dt.
31. O motor a jacto de um avião queima 1 kg/s de combustível quando a aeronave voa a
200 m/s de velocidade. Sabendo-se que ρar = 1,2 kg/m³ e ρg = 0,5 kg/m³ (gases na
secção de saída) e que as áreas das secções transversais da turbina são A1 = 0,3 m² e
A3 = 0,2 m², determine a velocidade dos gases na secção de saída.
34. Óleo (s.g = 0,91) entra no arranjo cilíndrico da figura na secção com 250 N/h.
Assumindo o fluxo constante, calcule a velocidade v1 de entrada, de saída média v2,
assumindo fluxo radial e fluxo de volume de saída.
36. Se a altura (h) do problema acima varia e a velocidade de saída pelo ponto 2 é 8
m/s, encontre dh/dt, assumindo que d = 1 m.
37. O tanque na figura está admitindo água em 100 N/s e expulsando gasolina de
densidade 0.69 em 52 N/s. Se todos os três fluidos são incompressíveis, Que
quantidade de ar que passa através do orifício? E em que direcção?
Calcule:
a) v0.
c) v2.
d) vf.
Idelson E. Mula
m. v 2
Ec =
2
Onde:
EC → energia cinética;
v → velocidade;
m → massa;
CG → centro de gravidade;
Onde:
Ep → energia potencial;
z → cota;
m → massa;
W → trabalho;
g → gravidade local;
CG → centro de gravidade;
ou:
Epr = ∫ pdV
v
Onde:
E = Ec + Ep + Epr
m. v 2
E= + mgz + ∫ pdV
2
v
Onde:
Ec → energia cinética;
Ep → energia potencial;
Epr → energia de pressão;
v → velocidade;
m → massa;
g → gravidade local;
z → cota;
p → pressão;
Fluido Ideal
v12 P1 v22 P2
Z+ + = Z2 + +
2g γ 2g γ
Onde:
γ → peso especifico;
v → velocidade;
m → massa;
g → gravidade local;
Fluido Real
H1 > H2
H1 = H2 + Hp1,2
v12 P1 v22 P2
Z1 + + = Z2 + + + Hp1,2
2g γ 2g γ
Onde:
γ → peso especifico;
v → velocidade;
m → massa;
g → gravidade local;
Z → cota;
P → pressão;
Hp → carga perdida;
A equação de Bernoulli é uma das equações mais importantes e úteis da Mecânica dos
Fluidos tendo as seguintes restrições para sua aplicação:
H1 = H2 + Hp1,2
v12 P1 v22 P2
Z1 + + = Z2 + +
2g γ 2g γ
v22 − v12 P1 − P2
= (1)
2g γ
Mas:
Q1 = Q2 (continuidade) ⇒ v1 A1 = v2 A2
v1 A1
v2 =
A2
P1 − P2
2g γ
v1 = √
D 4
(D1 ) − 1
2
Onde:
1
K=
4
√(D1 ) − 1
D2
P1 − P2
v1 = K√2g
γ
P1 − P2
Q1 = v1 . A1 ∴ Q1 = K√2g A1
γ
H1 = H2
v12 P1 v22 P2
Z1 + + = Z2 + +
2g γ 2g γ
v12 P2 − P1 P2 − P1
= ∴ v1 = √2g
2g γ γ
4.3 Equação de energia para fluido ideal e real com a presença de uma máquina
no escoamento
4.3.1 Maquinas
H1 < H2
b) Turbina
H1 > H2
Genericamente:
H1 + HM = H2
a. ∄Máquina H1 = H2
b. ∃Máquina H1 + HM = H2
H1 + HM = H2
v12 P1 v22 P2
Z1 + + + H M = Z2 + +
2g γ 2g γ
Potência da bomba
γ. Qv . HB
NB =
ηB
Onde:
NB → potência da bomba;
HB → carga manométrica da bomba;
γ → peso específico;
Qv → vazão em volume;
ηB → rendimento da bomba;
NT = γ. Qv . HT . ηT
Onde:
NT → potência da turbina;
HT → carga manométrica da turbina;
γ → peso específico;
Qv → vazão em volume;
ηT → rendimento da turbina;
H1 + HM = H2 + Hp1,2
v12 P1 v22 P2
z1 + + + HM = z2 + + + Hp1,2
2g γ 2g γ
Potência dissipada
Ndiss = γ. Qv . Hp1,2
Onde:
H1 + HB = H3
2 2
vsucção P1 vrecalque P3
Z1 + + + HBomba = Z3 + + + Hp1,3
2g γ 2g γ
Onde:
Z3 = Z1 + Z2
Exemplo [ 1 ]:
DADOS: F/R:
v12 P1 v22 P2
z1 + + = z2 + +
2g γ 2g γ
v12
= z2
2g
Sendo que: H = z2
v1 = √2gH
v1 = √2.10.5
v1 = 10 m/s
Um dos métodos para produzir vácuo numa câmara é descarregar água por um tubo
convergente como é mostrado na figura. Qual deverá ser a vazão em massa no tubo da
figura para produzir um vácuo de 50 cmHg na câmara?
F/R:
H1 = H2
v12 P1 v22 P2
Z1 + + = Z2 + +
2g γ 2g γ
v12 P1 v22 P2
Z1 + + = Z2 + +
2g γ 2g γ
v12 − v22 P1
= −z1 − (1)
2g γ
Equação da continuidade
Q1 = Q 2
v1 A1 = v2 A2
πD22
4 d2 2
v1 = v2 = v2 ( )
πD12 d1
4
3,4 2
v1 = v2 ( )
1
3,4 2
v1 = v2 ( )
1
v1 = 11,56. v2 (2)
(2) em (1)
(11,56. v2 )2 − v22 P1
= −z1 −
2g γ
2g P1
v2 = √ (−z1 − )
133,6 γ
Onde:
Z1 = 4 m
P1 = γHg . h
P1 = −6800 kgf⁄m2
2.10 −6800
v2 = √ [−4 − ( )]
133,6 1000
v2 = 0,65 m/s 2
v1 = 11,56.0,65
v1 = 7,5 m/s
γ πd12
Qm = v1
g 4
1000.7,5.3,14. (0,01)2
Qm =
10.4
Qm = 0,059 utm/s
Exemplo [ 3 ]:
Equação manométrica
P1 − P2 = −γágua . h + γmercúrio. h
P1 − P2 = −10.000.0,1 + 136.000.0,1
P1 − P2 = 12600 Pa
Equação de Bernolli
H1 = H2
v12 P1 v22 P2
Z1 + + = Z2 + +
2g γ 2g γ
v12 P1 v22 P2
z1 + + = z2 + +
2g γ 2g γ
v22 − v12 P1 − P2
= (1)
2g γ
Equação da continuidade
Q1 = Q 2
v1 A1 = v2 A2
v1 A1
v2 =
A2
20
v2 = v1 ∴ v2 = 2v1 (2)
10
(2) em (1)
4v12 − v12 p1 − p2
=
2g γ
P1 − P2
√2g ( γ )
v1 =
3
12.600
√2.10 (10.000)
v1 =
3
v1 = 2,9 m/s
Cálculo da vazão
Q1 = v1 . A1
Q1 = 2,9.20. 10−4
Q1 = 5,8. 10−3 m3 /s
Q1 = 5,8 l/s
Exemplo [ 4 ]:
Equação manométrica
P2 − P1 = γágua . (x − x − h) + γmercúrio . h
P1 − P2 = 6300 Pa
Equação de Bernolli
H1 = H2
v12 P1 v22 P2
Z1 + + = Z2 + +
2g γ 2g γ
v12 P1 v22 P2
Z1 + + = Z2 + +
2g γ 2g γ
v12 P2 − P1
=
2g γ
P2 − P1
v1 = √2g
γ
6300
v1 = √2.10
10000
v1 = 3,55 m/s
Cálculo da vazão
Q1 = v1 A1
Exemplo [ 5 ]:
O reservatório mostrado na figura possui nível constante e fornece água com uma
vazão de 10 litros/s para o tanque B. Verificar se a máquina é uma bomba ou uma turbina e
calcule sua potência sabendo-se que η = 75%.
Dados: γágua = 10000 N/m³, Atubos = 10 cm², g = 10 m/s².
F/R:
Cálculo da velocidade
Q = v. A
Q
v=
A
10. 10−2
v = v2 =
10. 10−3
v2 = 10 m/s
H1 + HM = H2
v12 P1 v22 P2
Z1 + + + H M = Z2 + +
2g γ 2g γ
2
v2
HM = z2 − z1 +
2g
102
HM = 5 − 20 +
2.10
HM = −10 m
Sendo assim; HT = 10 m
Potência da Turbina
NT = γ. Qv . HT . ηT
NT = 750 W
750
NT =
736,5
NT = 1,02 cv
Exemplo [ 6 ]:
NB =5 cv
ηB = 80%
γágua = 104 N/m3
g = 10m/s2
Hp1,2 = ?
F/R:
Cálculo de H1
v12 P1
H1 = Z1 + +
2g γ
H1 = z1
H1 = 5 m
Cálculo de H2
v22 P2
H 2 = Z2 + +
2g γ
2
v2
H2 =
2. g
52
H2 =
2.10
H1 = 1,25 m
Q = v. A
Q = 5.0,001
Q = 0,005 m2
γ. Qv . HB ηB . NB
NB = ⋰⋰⋱⋱ HB =
ηB γ. Qv
0,8. (5.736,5)
HB =
10000.0,005
HB = 58,92 m
Substituindo:
Hp1,2 = H1 − H2 + HB
Hp1,2 = 62,67 m
Exemplo [ 7 ]:
Uma bomba deve recalcar 0,15 m3/s de óleo de peso específico 760 kgf/m3 para o
reservatório C. Adoptando que a perda de carga A – 1 seja 2,5 m e de 2 – C seja 6 m,
determinar a potência da mesma se o rendimento é de 75%.
Q = 0,15 m3/s
γ = 760 kgf/m3 = 7600 N/m3
HpA-1 = 2,5 m
Hp2-C = 6,0 m
ηB = 75%
NB = ?
F/R:
HA + HB = HC + HpA,1 + Hp2,C
vC2 PC vA2 PA
HB = zC + + − (zA + + ) + HpA,1 + Hp2,C
2g γ 2g γ
HB = zC − zA + HpA,1 + Hp2,C
HB = 60 − 15 + 2,5 + 6
HB = 53,5 m
γ. Qv . HB
NB =
nB
7600.0,15.53,5
NB =
0,75
NB = 81320 W
81320
NB =
736,5
NB = 110,4 cv
a) P1.
b) Pe.
c) Ps.
Dados:
z1 = 3 m
z2 = -7 m
Q = 25 l/s
γ = 760 kgf/m3 = 7600 N/m3
Hp1-2 = 3 mca
Hp1-e = 0,5 mca
γágua = 10000 N/m3
ηB = 85%
NB = 1 cv
P1 =?
Pe =?
Ps =?
a) Cálculo de P1.
F/R:
Q = v. A
Q
v=
A
γ. Qv . HB ηB . NB
NB = ⋰⋰⋱⋱ HB =
ηB γ. Qv
0,85. (1.736,5)
HB =
10000.25. 10−3
HB = 2,5 m
H1 + HB = H2 + Hp1,2
v12 P1 v22 P2
Z1 + + + HB = Z2 + + + Hp1,2
2g γ 2g γ
v22
P1 = (z2 −z1 + + Hp1,2 − HB ) . 𝛾
2g
52
P1 = (−7 − 3 + + 3 − 2,5) . 10000
2.10
P1 = −82500 N/m2
b) Cálculo de Pe.
F/R:
Q = v. A
Q
v=
A
25. 10−3
v = ve =
5. 10−3
H1 = He + Hp1,e
v12 P1 ve2 Pe
z1 + + = ze + + + Hp1,e
2g γ 2g γ
p1 ve2
Pe = (z1 + − − Hp1,e ) . 𝛾
γ 2g
(−82500) 52
Pe = [3 + − − 0,5] . 10000
10000 2.10
Pe = −70000 N/m2
c) Cálculo de Ps.
F/R:
He + HB = Hs
ve2 Pe vs2 Ps
Ze + + + H B = Zs + +
2g γ 2g γ
Pe
Ps = ( + HB ) . γ
γ
(−70000)
Ps = [ + 2,5] . 10000
10000
Ps = −45000 N/m2
Exemplo [ 9 ]:
Dados: γágua = 10000 N/m³, g = 10 m/s², Dsuc = 10 cm, Drec = 5 cm, VB = 10 m³, ηB = 70%.
F/R:
a) Velocidade de sucção
Qv = vsuc . Asuc
Qv
vsuc =
Asuc
Qv
vsuc =
π. D2suc
4
4. Qv
vsuc =
π. D2suc
4.4. 10−3
vsuc =
π. 0,12
Qv = vsuc . Asuc
Qv
vrec =
Arec
Qv
vrec =
π. D2rec
4
4. Qv
vrec =
π. D2rec
4.4. 10−3
vrec =
π. 0,052
H1 + HB = H3
v12 P1 v32 P
Z1 + + + HB = Z3 + +
2g γ 2g γ
2
v3
H B = Z3 +
2g
2,032
HB = 22 +
2.10
HB = 22,2 m
γ. Qv . HB
NB =
ηB
NB = 1268,57 W
1268,57
NB =
736,5
d) Tempo de enchimento
VB
Qv =
t enchimento
VB
t enchimento =
Qv
10
t enchimento =
4. 10−3
t enchimento = 2500 s
2. Supondo que seja um fluido ideal, mostrar que os jactos de dois orifícios na parede
de um tanque interceptam-se num mesmo ponto sobre um plano, que passa pela
base do tanque, se o nível do líquido acima do orifício superior for igual à altura do
orifício inferior acima da base.
3. Água flui a partir do ponto “A”, onde o diâmetro é de 12 in, e em “B” onde o diâmetro
é de 24 in, sendo que a vazão é de 13,2 ft3/s. A pressão em A é de 265,2 in de coluna
de água. Determine a pressão no ponto B em pés de coluna de água considerando
que não haja perda alguma ao longo do troço A-B.
11. Na figura abaixo, as perdas na secção A são 5v12/2g e as perdas de bico são
0.05v22/2g. Determine a vazão e pressão em A, se H = 8 m.
14. Na figura, qual deveria ser o nível (h) de água para que o jacto livre apenas limpe a
parede?
15. No sifão livre de atrito, mostrado na figura, quais são a pressão da água no tubo B e
A?
17. Óleo (s.g = 0,84) está fluindo em uma tubulação sob as condições mostradas na
figura. Se a perda de carga total (Hp) do ponto 1 para o ponto 2 é de 3 ft, encontre a
pressão no ponto 2.
18. Um túnel aerodinâmico foi projectado para que na secção de exploração ‟A” a veia
livre de secção quadrada de 0,2 m de lado tenha uma velocidade média de 30 m/s.
As perdas de carga são: entre A e 0 → 100 m e entre 1 e A → 100 m. Calcular a
pressão nas secções 0 e 1 e a potência do ventilador se seu rendimento é 70%. (γar =
12,7 N/m³).
24. O bocal da figura descarrega 40 l/s de um fluido de ѵ = 10-4 m²/s e γ = 8000 N/m³
no canal de secção rectangular.
Determinar:
26. Água é para ser entregue a partir de um reservatório através de um tubo a um nível
inferior como se pode observar na figura. Se a perda de carga no sistema inteiro é
11,58 m, determine a distância vertical entre o ponto de descarga de água e a
superfície de água no reservatório sendo que o fluxo é de 0,00631 m3/s.
28. Observando a figura, encontre a altura (h) de disparo do bocal na imagem abaixo,
ignore todas as perdas possíveis.
29. A água flui a partir da secção 1 até a secção 2 no tubo mostrado na figura. Determine
a velocidade do fluxo e a pressão do fluido na secção 2. Assumir que a perda total da
cabeça da secção 1 para a secção 2 é de 3 m.
31. Negligenciando qualquer perda ao longo o canal com 8 in de diâmetro, ache a vazão
que a água terá.
a) A vazão em peso;
b) A altura h1 no manómetro;
35. Um tanque que contém ar comprimido, gasolina com densidade 0,68, óleo com
densidade 0,8 e água. A pressão do ar é de 120 kPa. Se negligenciarmos o atrito, qual
é o fluxo de massa de óleo de um jacto de 20 mm de diâmetro.
37. Óleo com densidade 0,761 flui do tanque A para o tanque E. Considere as seguintes
perdas:
2
A – B = 0,6v12 /2. g;
2
B – C = 9,0v12 /2. g;
C – D = 0,4v62 /2. g e
D – E = 9,0v62 /2. g.
38. Um tubo de secção 100 mm de diâmetro é conduzido para uma bomba, como
mostrado na figura. Realiza uma descarga de 0,03 m3/s de óleo (d = 0,85). Se a
pressão no ponto A no tubo de sucção é um vácuo de 180 mmHg, Encontrar a
energia total no ponto A em relação a um ponto de referencia na bomba.
41. Na instalação da figura, o eixo da turbina transmite uma potência de 15 cv. Sabendo
que a vazão é de 20 l/s, a pressão na entrada 600 kPa, tendo o tubo de entrada uma
secção de área 10 cm2 e de saída de 20 cm2, determinar o rendimento da turbina.
Desprezar as perdas nos condutos entre (1) e (2); γágua = 10000 N/m3; g = 10 m/s2.
42. A figura mostra o escoamento de água na qual a tubulação apresenta uma redução
de secção. Na secção (1) o diâmetro D1 = 8 cm e a velocidade v1 = 5 m/s. Na secção
(2) o diâmetro D2 = 5 cm e P2 = Patm = 101,32 kPa. Nestas condições do escoamento
o manómetro de coluna de mercúrio apresenta uma altura de h = 58 cm.
44. Na instalação da figura, a carga total na secção (2) é 12 m. Nessa secção, existe um
piezómetro que indica 5 m.
Determinar:
a) A vazão.
b) A pressão em (1).
45. Determinar:
a) A vazão (l/s).
46. Na instalação da figura, a máquina M2 fornece ao fluido uma energia por unidade de
peso de 30 m e a perda de carga total do sistema é 15 m.
Determinar:
47. Na instalação da figura, a vazão de água na máquina é 16 l/s e tem-se Hp1-2 = Hp3-4
= 1 m. O manómetro na secção (2) indica 200 kPa e o da secção (3) indica 400 kPa.
Determinar:
a) O sentido do escoamento.
Determinar:
d) A cota z em m.
Calcular:
51. Com o Registo “R” inicialmente fechado, o nível do reservatório apresenta uma
variação Δh = 10 cm num intervalo de tempo de 10 s. A partir deste instante, o
Registo é aberto, permanecendo constante o nível do reservatório.
Pede-se:
52. Deseja-se elevar água do reservatório A para o reservatório B. Sabe-se que a vazão é
igual a 4 litros/s.
Determine:
c) A potência da bomba.
Dados: γágua = 10000 N/m³, g = 10 m/s², Dsuc = 8 cm, Drec = 4 cm, VB = 15 m³,
ηB = 65%.
Determine:
Determine:
c) A potência da bomba.
Dados: γH2O = 10.000 N/m³, g = 10 m/s², Dsuc = 9 cm, Drec = 5 cm, VB = 30 m³, ηB =
90%.
55. Para a instalação mostrada, determine a potência da bomba necessária para elevar
água até o reservatório superior. Considere as perdas de carga.
Determine:
d) A potência da bomba.
Dados: ρ1 = 800 kg/m³, ρ2 = 900 kg/m³, Qv1 = 7 l/s, Qv2 = 4 l/s, γágua = 10000 N/m³, g
= 10m/s², d3= 10 cm, drec = 5 cm, ηB = 85% e P3 = - 0,5 bar.
Determine:
Dados: γH2O = 10000 N/m³, g = 10 m/s², Qv2 = 20 l/s, Qv4 = 0,7.Qv5, Qv4+Qv5 = 20 l/s, D1
= D2 = 8 cm, D3 = D4 = 6 cm, D5 = 12 cm, NB = 5 cv e ηB = 85%.
BRUNETTI Franco. Mecânica dos Fluidos. São Paulo: Prentice Hall, 2005;
VILLAR Jorge. Mecânica dos Fluidos Curso Básico. Porto Alegre, 2011.
GOMES Maria Helena Rodrigues. Apostila de Mecânica dos Fluidos HSN002. 2004.
ALÉ Jorge A. Villar. Apostila de Mecânica dos Fluidos <Exercícios Resolvidos e Propostos>.
2011.
SOLUÇÕES:
I. EXERCÍCIOS PROPOSTOS
[1]. O gelo pesa mais que a água líquida pois num mesmo volume do fluido o gelo tem
maior densidade que a água líquida.
[2]. c.
[3]. a.
[4]. W = 8250 N.
[25]. II = IV = III = V = I.
[32]. μóleo = 21,84 N.s/m2 (SI) = 218,4 dina.s/cm2 (CGS) = 2,184 kgf/m2 (MK*S).
[34]. μ = 7,83.10-3 N.s/m2 (SI) = 7,83.10-2 dina.s/cm2 (CGS) = 7,83.10-2 kgf/m2 (MK*S) =
130,5 N.min/km2.
[1].
a) P = 202460 Pa.
b) P = 58,03 psi.
c) P = 2,06 bar.
d) P = 0,5 kgf/cm2.
e) P = 8,02.105 Pa.
f) P = 0,517 mHg.
g) P = 1,38.105 Pa.
h) P = 4.107 Pa.
i) P = 2,04 kgf/cm2.
j) P = 426,91 psi.
k) P = 5,01.108 Pa.
l) P = 0,34 kgf/cm2.
m) P = 0,66 bar.
n) P = 517,01 mmHg.
o) P = 8,16 mca.
p) P = 1324,3 mmHg.
q) P = 12,12 bar.
r) P = 3,65.10-3 bar.
[2].
a) P = 1,07.106 Pa (abs).
b) P = 3,68.105 psi (abs).
c) P = 2,05 kgf/cm2 (abs).
d) P = 4,95 atm (abs).
e) P = 1.106 Pa (abs).
f) P = 3,033 kgf/cm2 (abs).
g) P = 1,67 bar (abs).
h) P = 1432,12 mmHg (abs).
i) P = 10,84 mca (abs).
j) P = 2084,3 mmHg (abs).
k) P = 134,3 mca (abs).
l) P = 9410,86 kPa (abs).
m) P = 3,68.105 Pa (abs).
[5]. d).
[8]. d).
[11]. P = 2207,2 mmHg (abs) = 2,94.105 Pa (abs) = 3,0 kgf/cm² (abs)= 30,0 mca (abs).
[12]. Pman. = 5,31 bar.
[13].
a) ρA = 1,5.ρB.
b) ρB = 1533,33 kg/m3.
[14]. ∆h = 1716,8 m.
[15]. d).
R: A altura do óleo será de 1120 cm, o que significa que o mesmo apresenta uma razão de
densidade aproximadamente 16 vezes mais baixa que a do mercúrio, ou seja, o óleo é 16
vezes mais leve que o mercúrio.
[20]. h = 95 m.
[25]. e).
[26]. FA = 50 N.
[27]. FB = 1 kgf.
[28].
a) F1 = 400 N.
b) S1 = 500 cm.
[29]. W1 = 750 N.
[30]. F2 = 70 kgf.
[31]. F2 = F3 = 400 N.
[32]. F2 = 100 N.
[34]. h = 190 m.
[36].
a) ρB = 1250 kg/m3.
[37].
a) P = 150.000 Pa (abs).
b) P = 110.000 Pa (abs).
[38]. a)
[39]. b)
[40]. e)
[43]. hágua = 28 m.
[45]. Pint = 6800 Pa; Pint = 135230 Pa (abs); Pfundo = 4,4.104 Pa e Pfundo = 145230 Pa (abs).
[46]. PB = 7065 Pa; PB = 108295 Pa (abs); Pfundo = 27666 Pa e Pfundo = 128896 Pa (abs).
[47].
[57]. Pman.(1) = 1.105 kgf/m2; Pman.(2) = 103930 kgf/m2 e Pman.(3) = 130930 kgf/m2.
[65]. d).
[74].
a) PA – PB = -0,013 kgf/m2.
b) PA = 0,737 kgf/m2.
[77]. d2 = 1,25.
[79]. h = 1,35 m.
a) H = 0,8 m.
b) PB = 5,8.104 N/m2.
[86]. h = 1,38 m.
[87]. y = 0,127 m.
[93]. H = 2,87 m.
[94]. y = 0,622 m.
[98]. h = 4,2 m.
[100].
a) PB – PA = -3,83.105 Pa.
b) PB – PA = -39,1 mca
[101].
a) h2 = 6,12 m.
b) PB = 249.200 Pa (abs).
[105].
b) Ftopo = 2.000 N.
[106]. h = 1,62 m.
[119].
[124]. hm = 0,033 m.
[128]. F1 = 79,56 N.
[130]. h1 = 1,14 m.
[132]. h = 0,176 m.
[133].
ρA . g. h − ρ1 . g. h3
h2 =
ρ2 . g
[135].
a) Pm = 44180 Pa.
b) Z = 0,305 m.
c) Pm = 5385 Pa.
d) hóleo = 0,11 mcóleo
e) Pm = -4497,6 Pa e Pm = 96732,4 Pa (abs).
f) Pm = -16998,68 Pa e Pm = 84231,32 Pa (abs).
a) y = 0,4 m
b) D = 0,45 m.
c) Vesfera = 4,77.10-2 m3.
[2]. Re = 155,7.
[6].
[8]. D = 0,0691 m.
[10]. D = 0,357 m.
[13].
a) vd = 7,8.10-4 m/s.
b) t = 3,2 min.
c) vt = 9,9 m/s.
[14].
[15].
a) Qv = 6,67.10-4 m3/s.
[16].
[17].
a) Qv = 3,06 dm3/s.
b) v2 = 0,097 m/s.
c) Qm = 3,06kg/s.
d) Re(menor) = 19.400 e Re(maior) = 12.900.
[18].
dh
= 0,0172 m/s.
dt
[19].
a) v1 = 37,4 ft/s.
b) Qv1 = 29,3 ft3/s.
c) Qv2 = 29,3 ft3/s.
d) Qm1 = Qm2 = 56,8 slug/s.
e) Qw1 = Qw2 = 1828,32 lbf/s.
[20]. v2 = 1 m/s.
[22].
[30].
a)
dh
= 0,1910 ft/s.
dt
b) v = 21,4 ft/s.
[33].
v
= 0,5
umáx
[36].
dh
= −5,52 mm/s.
dt
[37]. Qw(gás) = 0,207 N/s.
[40].
a) vo = 5,4 m/s.
b) Qsucção = 3,48 m3/s.
c) v2 = 40,5 m/s.
d) vf = 5,7 m/s.
[1].
v22
H= .
2. g
[3].
PB
= 11,21 ft.
γ
[21].
1
R = H.
3
[22]. Hp1,2 = 3,52 m.
[24].
[26]. Z1 = 12,1 m.
[28]. h = 4,7 m.
[34].
a) Qw = 314,16 N/s.
b) h1 = 0 m.
c) D2 = 5,67 cm.
[41]. ηT = 70,82%.
[42].
a) P1 = 71.691,48 Pa.
b) Hp1,2 = 23,155 m.
c) Rx = 164,33 N.
[44].
a) Qv = 1,96.10-2 m3/s.
b) P1 = -76.000 Pa.
c) HpT = 21,192 m.
d) NB = 5,054 cv.
[45].
a) Qv = 0,708 l/s.
b) A1 = 1,44 cm2.
c) NB = 0,018 cv.
[46].
a) NT = 5,43 cv.
b) P2 = 45 mca.
c) Hp5-2 = 5 m.
[47].
[49].
[51].
a) D1 = 0,05 m.
b) X = 6,529 m.
c) Re = 326450.
d) D = 4,08 m.
[52].
[53].
[54].
[55]. NB = 20 cv.
[56].
[I]
Grandeza Física Símbolo Factor de conversão
1 m = 3.2808 ft = 39.37 in = 1.0936 yd = 6.214x10-4 mile
1 km = 0.621 mile
1 in = 25.4 mm = 2.54 cm = 0.0254 m = 0.08333 ft = 0,02778 yd = 1.578x10-5 mile
1 ft = 0.3048 m = 12 in = 0,3333 yd = 1,894x10-4 mile
1 mm = 10-3 m
Comprimento L 1 cm = 10-2 m = 0.394 in = 0.0328 ft
1 mm = 0.03937 in
1 Å (Ångstom) = 10-10 m
1 mile = 1.6093 km = 1609.3 m = 63346 in = 5280 ft = 1760 yd
1 yd = 0.9144 m = 36 in = 3 ft = 5,682x10-4 mile
1 m2 = 1550 in2 = 10,764 ft2 = 1,196 yd2 = 3,861x10-7 mile2
1 ft2 = 0.0929 m2 = 144 in2 = 0,1111 yd2 = 3,587x10-8 mile2
1 in2 = 6,452 cm2 = 6,452x10-4 m2 = 6,944x10-3 ft2 = 7,716x10-4 yd2 = 2,491x10-10
mile2
1 yd2 = 0.8361 m2 = 1296 in2 = 9 ft2 = 0,3228x10-6 mile2
1 mile2 = 2,590x106 m2 = 0,4015x1010 in2 = 2,788x107 ft2 = 3,098x106 yd2
1 acre = 1/640 mile2 = 0,404686 ha = 4046,86 m2
1 km2 = 102 ha = 106 m2 = 1010 cm2 = 1012 mm2
1 ha = 104 m2 = 108 cm2 = 1010 mm2
1 cm2 = 10-4 m2 = 0.155 in2
1 mm2 = 1.55x10-3in2
1 ft3 = 0.02832 m3= 28,32 dm3 = 0,03704 yd3 = 6.229 Imp. gal (UK) = 7,481 gal (US)
Área A
1 in3 = 1.6387x10-5 m3 = 1,639x10-2 dm3 (litro) = 16.39 cm3 (mililitro) = 16390 mm3
1 gal (U.S.) = 3,785x10-3 m3 = 3.785 dm3 = 0.13368 ft3 = 4,951x10-3 yd3 = 0.8327 Imp.
gal (UK)
1 Imp. gal (UK) = 4.546x10-3 m3 = 4.546 dm3 = 0.1605 ft3 = 5,946x10-3 yd3 = 1,201 gal
(US)
1 dm3 = 10-3 m3 = 0,03532 ft3 = 1,308x10-3 yd3 = 0.220 Imp gal (UK) = 0,2642 gal (US)
1 yd3 = 0.7646 m3 = 764,6 dm3 = 27 ft3 = 168,2 Imp. gal (UK) = 202,0 gal (US)
1 pint = 0.568 dm3
1 km3 = 109 m3 = 1012 dm3 = 1015 cm3 = 1018 mm3
1 cm3 = 0.061 in3
1 m3 = 103 dm3 = 35.31 ft3 = 1.308 yd3 = 220.0 Imp. gal (UK) = 264,2 gal (US)
1º CAPÍTULO ........................................................................................................................................................... 1
2º CAPÍTULO ....................................................................................................................................................... 18
BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................................................................................................194