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1º CAPÍTULO

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 1


CAPITULO I: INTRODUÇÃO, DEFINIÇÃO E PROPRIEDADE DOS
FLUIDOS

1.1 Mecânica dos fluidos

É a ciência que tem por objectivo o estudo do comportamento físico dos fluidos e das leis
que regem este comportamento.

O estudo da mecânica dos fluidos é dividido basicamente em dois ramos, a estática dos
fluidos e a dinâmica dos fluidos. A estática dos fluidos trata das propriedades e leis físicas
que regem o comportamento dos fluidos livre da acção de forças externas, ou seja, nesta
situação o fluido se encontra em repouso ou então com deslocamento em velocidade
constante, já a dinâmica dos fluidos é responsável pelo estudo e comportamento dos
fluidos em regime de movimento acelerado no qual se faz presente a acção de forças
externas responsáveis pelo transporte de massa.

Mecânica
Classica

Mecânica
Mecânica
dos Meios
Téorica
Contínuos

Mecânica
Mecânica
Estática Dinâmica dos
dos Sólidos
Fluidos

Resistência Estática Cinemática


Teoria da
dos dos dos
elasticidade
Materiais Fluidos Fluidos

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Aplicação:

 Acção de fluidos sobre superfícies submersas. Exemplo: barragens.


 Equilíbrio de corpos flutuantes. Exemplo: embarcações.
 Acção do vento sobre construções civis. Exemplo: pontes.
 Estudos de lubrificação. Exemplo: motores.
 Cálculo de instalações hidráulicas. Exemplo: instalação de recalque.
 Cálculo de máquinas hidráulicas. Exemplo: bombas e turbinas.
 Instalações de vapor. Exemplo: caldeiras.
 Acção de fluidos sobre veículos (Aerodinâmica). Exemplo: Aviões.
 Transporte de sólidos por via pneumática ou hidráulica. Exemplo: elevadores
hidráulicos.

1.1.1 Fluido

Fluido é uma substância que não tem forma própria, e que, se estiver em repouso, não
resiste a tensões de cisalhamento; ou podemos simplesmente afirmar que um fluido seja
toda e qualquer substância que tende a se deformar consoante o recipiente que o contem.

A principal característica dos fluidos está relacionada a propriedade de não resistir a


deformação e apresentam a capacidade de fluir, ou seja, possuem a habilidade de tomar a
forma de seus recipientes. Esta propriedade é proveniente da sua incapacidade de suportar
uma tensão de cisalhamento em equilíbrio estático. Os fluidos podem ser classificados
como: Fluido Newtoniano ou Fluido Não Newtoniano.

Tipos de fluidos:

Líquidos:

 Admitem superfície livre;


 Não se comprimem;
 Não delatam;

Gases:

 Não admitem superfície livre;


 Comprimem;
 Delatam;

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1.1.2 Propriedades dos fluidos

As propriedades dadas no presente material são aquelas gerais de fluidos que são de
interesse em Engenharia: Massa específica, peso específico, densidade (massa especifica
relativa ou peso especifico relativo), viscosidade cinemática, viscosidade dinâmica, o
módulo volumétrico e tensão superficial. O símbolo usualmente utilizado para representar
a propriedade é especificado.

1.1.2.1 Massa Específica - Peso Específico – Densidade ou massa específica relativa ou peso
especifico relativo

A relação da quantidade de matéria de uma substância por unidade de volume pode ser
expressa de três modos diferentes.

1.1.2.1.1 Massa Específica (ρ)

Massa Específica é definida como a massa (m) de substância por unidade de volume (V).

Onde:

ρ massa especifica;
m massa;
V volume

Unidades:

Sistema MK*S utm/m3


Sistema Internacional ou Sistema MKS Giorgio Kg/m3
Sistema CGS g/cm3

1.1.2.1.2 Peso Específico ( )

Peso específico é definido como peso por unidade de volume.

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ρ

Onde:

peso específico;
W peso;
g gravidade;
ρ massa específica;
m massa;
V volume

Unidades:

Sistema MK*S kgf/m3


Sistema Internacional ou Sistema MKS Giorgio N/m3
Sistema CGS dina/cm3

1.1.2.1.3 Densidade ou assa específica relativa ou peso específico relativo (d/ρr/ r)

Densidade d é definida como a relação entre a massa específica ou peso específico de uma
substância e uma massa específica ou peso específico padrão.

A massa específica padrão corresponde à massa específica máxima da água na pressão


atmosférica a uma temperatura de 4ºC, que é igual a 1000 kg/m3, sendo o peso especifico
padrão máximo da agua na pressão atmosférica a 4 ºC igual a 10000 N/m3.

ρ
d ρ o conte pla unidades
ρ ( ) ( )

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Onde:

d densidade;
ρ massa específica relativa;
peso específico relativo;
ρ assa específica do fluido em estudo;
ρ ( ) assa específica da água a 4 ;
peso específico do fluido e estudo;
( ) peso específico da á ua a 4 ;

Observação: Alguns textos denominam a massa específica (ρ) co o densidade devido a sua
forma de tradução do inglês density. No inglês o termo que nos chamamos densidade (d)
denomina-se specific gravity, literalmente gravidade específica.

1.1.2.2 Viscosidade - Tensão de cisalhamento

Viscosidade é a propriedade de um fluido, devido à coesão e interacção entre moléculas,


que oferece resistência para deformação de cisalhamento.

Define-se tensão de cisalhamento como sendo o quociente entre o módulo do componente


tangencial da força e a área sobre a qual está aplica.

Fluidos diferentes deformam com valores diferentes para uma mesma tensão de
cisalhamento. Fluidos com uma alta viscosidade, deformam mais lentamente que fluidos
co u a viscosidade baixa Todos os fluidos viscosos deno inados “Fluidos Newtonianos”
obedecem à relação linear denominada Lei da Viscosidade de Newton.

dv
ou
d

Onde:
tensão de cisalhamento;
viscosidade dinâmica ou absoluta;
dv
radiente da velocidade;
d
força tan encial;
área;

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Simplificação prática

Viu-se que a lei de Newton da viscosidade é escrita da seguinte forma.

dv
d
dv
nde radiente da velocidade ou variaç o de v co
d

Pela figura, observa-se que, a um deslocamento dy, na direcção do eixo y, corresponde uma
variação dv da velocidade.

Quando a distancia Ɛ for pequena, pode-se considerar, sem muito erro, que a variação de v
com y seja linear.

si plificaç o que resulta desse fato a se uinte: Δ BC ΔM P Lo o:

dv v
d Ɛ

Ou de uma forma mais geral:

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dv Δv
d Δ

Ficando a lei de Newton:

Δv v
Δ Ɛ
Onde:

tensão de cisalhamento;
viscosidade dinâmica ou absoluta;
Δv variaç o da velocidade;
Δ variaç o da distância;
v velocidade inicial;
Ɛ distância;

Esse facto leva a simplificações importantes nos problemas, evitando hipóteses e


integrações às vezes complicadas.

1.1.2.2.1 Viscosidade Dinâmica ( )


A viscosidade dinâmica é definida como a força de cisalhamento, por unidade de área, (ou
tensão de cisalhamento ), requerido para arrastar uma camada de fluido com velocidade
unitária para outra camada afastada a uma distância unitária.

d orça elocidade orça x Te po Massa


d rea Distância rea Co pri ento x Te po

Unidades:

Sistema MK*S kgf.s/m2


Sistema Internacional ou Sistema MKS Giorgio N.s/m2 ou Pa.s
Sistema CGS dina.s/cm2 = poisen

1.1.2.2.2 Viscosidade Cinemática (ѵ)

Viscosidade cinemática é definida como a relação entre a viscosidade dinâmica e a massa


específica.

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ѵ
ρ

Onde:

ѵ – viscosidade cinemática;
– viscosidade dinâmica;
ρ – massa específica;

Unidades:

Sistema MK*S m2/s


Sistema Internacional ou Sistema MKS Giorgio m2/s
Sistema CGS cm2/s = stoke (St)

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EXEMPLOS

Exemplo [ 1 ]:

Se 9 m3 de um óleo tem massa correspondente a 8550 kg, calcular sua massa específica,
peso específico e densidade.

DADOS: F/R:

V = 7 m3
ρ /
m = 8550 kg
ρ = 950.10 = 9500 N/m3
g = 10 m/s2

ρágua = 1000 kg/m3


ρ
d ρ
água = 10000 N/m3 ρ ( ) ( )

ρóleo = ?
d ρ ,
óleo = ?

d ρr r= ?

Exemplo [ 2 ]:

Um fluido tem uma viscosidade dinâmica de 5.10-3 N.s/m2 e uma massa específica de 0,85
kg/dm3. Determinar a sua viscosidade cinemática.

DADOS: F/R:

= 5.10-3 N.s/m2 ѵ
ρ
ρfluido = 0,85 Kg/dm3 = 850 kg/m3
,
ѵ=? ѵ
ѵ , /s

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Exemplo [ 3 ]:

São dadas duas placas paralelas a distância de 2 mm. A placa superior move-se com
velocidade de 4 m/s e a inferior está fixa. Se o espaço entre as duas placas for preenchido
com óleo (ѵ = 0,1 Stokes; ρ 90 utm/m3):

a) Qual será a tensão de cisalhamento no óleo?

b) Qual a força necessária para rebocar a placa superior de área A = 0,5 m2?

F/R:

a) b)

ѵρ

DADOS: = 10-5.90
Ft
ρ = 90 utm/m3 = 9.10-4 Kg.s/m2
Ft = 1,8.0,5
ѵ = 0,1 Stokes = 0,1 cm2/s = 10-5 v
m2/s Ɛ Ft = 0,9 kgf

vo = 4 m/s 4

Ɛ = 2 mm = 2.10-3 m
= 1,8 kgf/m2
A = 0,5 m2

τ=?

Ft = ?

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I. EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1. O que pesa mais, um litro de gelo ou um litro de água.

2. Um regador está em equilíbrio, suspenso por uma corda presa às suas alças. A figura que
melhor representa a distribuição do líquido em seu interior é:

3. Um certo volume de água é colocado num tubo em U, aberto nas extremidades. Num dos
ramos do tubo, adiciona-se um líquido de densidade menor do que a da água, o qual não se
mistura com ela. Após o equilíbrio, a posição dos dois líquidos no tubo está correctamente
representada pela figura:

4. Determine o peso de um reservatório de óleo que possui uma massa de 825 kg.

5. Se o reservatório do exemplo anterior tem um volume de 0,917 m3 determine a massa


específica, peso específico e densidade do óleo.

6. Se 6,0 m3 de óleo pesam 47,0 kN determine o peso específico, massa específica e a


densidade do fluido.

7. A massa específica de uma determinada substância é igual a 900 kg/m³, determine o


volume ocupado por uma massa de 700 kg dessa substância.

8. Sabe-se que 600 kg de um líquido ocupa um reservatório com volume de 2500 litros,
determine sua massa específica, seu peso específico e sua densidade.

9. Determine a massa de gasolina presente em um reservatório de 4 litros. (Ver


propriedades na tabela).

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10. Um reservatório cúbico com 3 m de aresta está completamente cheio de óleo
lubrificante (ver propriedades na tabela). Determine a massa de óleo quando apenas 3/4
do tanque estiver ocupado.

11. Sabendo-se que o peso específico relativo de um determinado óleo é igual a 0,9,
determine seu peso específico em N/m³.

12. Um reservatório cilíndrico possui um diâmetro de base igual a 2 m e altura de 4 m


sabendo-se que a mesma esta totalmente preenchido com gasolina (ver propriedades na
tabela). Determine a massa da gasolina presente no reservatório.

13. A massa específica de uma determinada substância é igual a 740 kg/m3. Determine o
volume ocupado por uma massa de 500 kg dessa substância.

14. Sabe-se que 1500 kg de uma determinada substância ocupa um volume de 2 m3.
Determine a massa específica, peso específico e a massa específica relativa dessa
substância.

15. Sabe-se que 400 kg de um líquido ocupa um reservatório com volume de 1500 litros
(dm3). Determine a massa específica, peso específico e peso específico relativo.

16. Um dado material de 40 g ocupa um volume de 2 cm3. Qual é a densidade desse material
em 3 kg/m3.

17. Se 5,6 m3 de óleo pesa 46788 N. Calcule seu peso especifico, sua massa específica e o
peso específico relativo.

18. O peso específico de um líquido desconhecido é 12400 N/m3. Que massa do líquido esta
contida no volume de 500 cm3 se utilizar g = 9,81 m/s2.

19. Se 7 m3 de um óleo tem massa de 6300 kg, calcular sua massa específica, peso específico
e densidade.

20. O peso específico relativo de ferro é 7,824. Determinar a massa específica e peso
específico no Sistema Internacional.

21. Um frasco rígido (volume constante) tem 15 g de massa quando vazio e 31 g quando
cheio de água. Esvazia-se o frasco e o preenche com ácido obtendo-se como massa total
(frasco mais acido) 40,6 g. Calcular a densidade do ácido.

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22. Uma sala de visita com dimensões 4 m x 5 m x 3 m contem 72 kg de ar. Determine a
massa específica do ar contido na sala de visita.

23. A massa específica do fluido mercúrio é de 13,6 g/cm3. Considere a aceleração de


gravidade igual a 980 cm/s2. Determinar:
a) O peso específico do mercúrio no Sistema Internacional.
b) A densidade do mercúrio.
c) A massa contida em um reservatório esférico de raio 15 cm totalmente cheio de
mercúrio.

24. Um balão de fundo redondo com 150 cm3 encontra-se cheio de mercúrio a 0 . Quando
a temperatura sobe para 100 , 6,58 g de mercúrio são derramados para fora do frasco.
Admitindo que o volume do frasco é constante, calcule a densidade do mercúrio a 100
sendo o seu peso específico é igual a 136400 N/m3 a temperatura de 0 .

25. Observe a figura.

Esta figura representa recipientes de vidro abertos na parte superior, contendo óleo, de
densidade 0,80 g/cm3 e ou água, cuja densidade é 1,0 g/cm3. Ordene as pressões, em ordem
crescente, nos pontos I, II, III, IV e V.

26. Uma placa deslocando-se sobre uma pequena lâmina de óleo sob a acção de uma força
F, conforme a figura. O óleo tem densidade 0,750 e viscosidade 3.10-3 Pa.s.

Calcular:

a) A tensão de cisalhamento produzida pelo fluido sobre a placa?


b) A velocidade da placa móvel?

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27. Um fluido tem uma viscosidade dinâmica de 6,3.10-3 N.s/m2 e uma massa específica de
0,95 kg/dm3. Determinar a sua viscosidade cinemática.

28. Uma placa quadrada de 1 m de lado e 20 N de peso desliza sobre um plano inclinado de
30 , sobre uma película de óleo. A velocidade da placa é de 2 m/s. Determine viscosidade
dinâmica do óleo, se a espessura da película é 2 mm.

29. A viscosidade cinemática de um óleo vale 0,028 m2/s e seu peso específico relativo vale
0,85. Adoptando o peso específico da água como 9800 N/m3 e a aceleração da gravidade
como 9,81 m/s2, determinar a viscosidade dinâmica no sistema SI e no sistema CGS
(centímetro, grama, segundo).

30. Considerou-se um volume de 3,0 dm3 de um fluído que tem 23,5 kg.m/s2. A viscosidade
cinemática vale 0,1 cm2/s. Adoptando-se a aceleração da gravidade como 9,81 m/s2,
determinar a viscosidade dinâmica no sistema SI e no sistema CGS (centímetro, grama,
segundo).

31. Um pistão de peso 4 N cai dentro de um cilindro com uma velocidade constante de 2
m/s. O diâmetro do cilindro é de 10,1 cm e o pistão é de 10,0 cm. Determinar a viscosidade
do lubrificante colocado na folga entre o pistão e o cilindro.

32. A viscosidade cinemática de um óleo é de 0,028 m2/s e o peso específico relativo é 0,85.
Determinar a viscosidade dinâmica em unidades dos sistemas MK*S, CGS e SI.

33. A viscosidade dinâmica de um óleo é 5.10-4 kgf.s/m2 e o peso específico relativo é 0,82.
Determinar a viscosidade cinemática nos sistemas MK*S, CGS e SI.

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34. O peso de 3 dm3 de uma substância é 23,5 N. A viscosidade cinemática á 10-5 m2/s. Qual
é a viscosidade dinâmica nos sistemas MK*S, CGS e SI e em N.min/Km2.

35. São dadas duas placas à distância de 2 mm. A placa superior move-se com velocidade de
4 m/s, enquanto a inferior é fixa. Se o espaço entre as duas placas for preenchido com óleo
(ѵ = 0,1 Stokes; ρ 830 kg/m3), qual é a tensão de cisalhamento que agirá no óleo.

36. O pistão da figura tem uma massa de 0,5 kg. O cilindro de comprimento ilimitado é
puxado para cima com velocidade constante. O diâmetro do cilindro é de 10 cm e do pistão
é de 9 cm e entre os dois existe um óleo de ѵ = 10-5 m2/s e = 8000 N/m3. Com que
velocidade deve subir o cilindro para que o pistão permaneça em repouso.

37. O dispositivo da figura é constituído de dois pistões de mesmas dimensões


geométricas que se deslocam em dois cilindros de mesmas dimensões. Entre os pistões e os
cilindros existe um lubrificante de viscosidade dinâmica 10-2 N.s/m2. O peso específico do
pistão (1) é 20000 N/m3. Qual é o peso especifico do pistão (2) para que o conjunto se
desloque para a direcção indicada com uma velocidade de 2 m/s constante. Desprezar o
atrito nas cordas e nas roldanas.

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2º CAPÍTULO

ESTÁTICA DOS FLUIDOS

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2.1 Fluidos estáticos

As regras gerais de estática (tal como aplicadas em mecânica dos sólidos) são aplicadas
para fluidos em repouso. Como regra temos que:

 Nos fluidos estáticos não pode agir nenhuma força de cisalhamento.


 Qualquer força entre o fluido e a fronteira deve agir normal (perpendicular) em
relação à fronteira

2.2 Pressão

Como mencionado um fluido exerce uma força normal em qualquer fronteira que esteja em
contacto. Como esses limites podem ser grandes e a força pode ser diferente de um lugar a
outro é conveniente trabalhar em termos de pressão, p, que é a força por unidade de área.

Observação: Se a força exercida em cada área unitária é a mesma, a pressão é dita


uniforme.
orça
Press o
rea sobre a qual se aplica a força

Unidade de Pressão no Sistema Internacional

Como a força aplicada é dada em Newton [N] e a área em metro ao quadrado [m²], o
resultado dimensional será o quociente entre essas duas unidades, portanto a unidade
básica de pressão no sistema internacional de unidades (SI) é Newton por metro ao
quadrado [N/m²].

A unidade [N/m²] também é usualmente chamada de Pascal [Pa], portanto é muito comum
na indústria se utilizar a unidade [Pa], e os seus múltiplos quilo pascal [kPa] e mega pascal
[MPa]. Desse modo, as seguintes relações são aplicáveis:

1N/m² = 1 Pa
1kPa = 1000 Pa = 10³ Pa
1MPa = 1000000 Pa = 106 Pa

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Outras Unidades de Pressão

Na prática industrial, muitas outras unidades para a especificação da pressão também são
utilizadas, essas unidades são comuns nos mostradores dos manómetros industriais e as
mais comuns são: atm, mmHg, kgf/cm², bar, psi, mca, mco e mcar. A especificação de cada
uma dessas unidades está apresentada a seguir.

_ atm (atmosfera)
_ mmHg (milímetro de mercúrio)
_ kgf/cm² (quilograma força por centímetro ao quadrado)
_ bar (nomenclatura usual para pressão barométrica)
_ psi (libra por polegada ao quadrado)
_ mca (metro de coluna de água)
_ mco (metro de coluna de óleo)
_ mcar (metro de coluna de ar)

Tabela de Conversão de Unidades de Pressão

_ 1 atm = 760 mmHg


_ 1 atm = 760 mmHg = 101230 Pa
_ 1 atm = 760 mmHg = 101230 Pa = 1,0330 kgf/cm²
_ 1 atm = 760 mmHg = 101230 Pa = 1,0330 kgf/cm² = 1,01 bar
_ 1 atm = 760 mmHg = 101230 Pa = 1,0330 kgf/cm² = 1,01 bar = 14,7 psi
_ 1 atm = 760 mmHg = 101230 Pa = 1,0330 kgf/cm² = 1,01 bar = 14,7 psi = 10,33 mca

2.2.1 Pressão Atmosférica e Barómetro de Torricelli

Sabe-se que o ar atmosférico exerce uma pressão sobre tudo que existe na superfície da
Terra. A medida dessa pressão foi realizada por um discípulo de Galileu chamado
Evangelista Torricelli, em 1643. Para executar a medição, Torricelli tomou um tubo longo
de vidro, fechado em uma das pontas, e encheu-o até a borda com mercúrio. Depois tampou
a ponta aberta e, invertendo o tubo, mergulhou essa ponta em uma bacia com mercúrio.
Soltando a ponta aberta notou que a coluna de mercúrio descia até um determinado nível e
estacionava quando alcançava uma altura de cerca de 760 milímetros. Acima do mercúrio,
Torricelli logo percebeu que havia vácuo e que o peso do mercúrio dentro do tubo estava
em equilíbrio estático com a força que a pressão do ar exercia sobre a superfície livre de
mercúrio na bacia, assim, definiu que a pressão atmosférica local era capaz de elevar uma
coluna de mercúrio em 760 mm, definindo desse modo a pressão atmosférica padrão.

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O mercúrio foi utilizado na experiência devido a sua elevada densidade, se o líquido fosse
água, a coluna deveria ter mais de 10 metros de altura para haver equilíbrio, pois a água é
cerca de 14 vezes mais leve que o mercúrio. Dessa forma, Torricelli concluiu que essas
variações mostravam que a pressão atmosférica podia variar e suas flutuações eram
medidas pela variação na altura da coluna de mercúrio. Torricelli não apenas demonstrou a
existência da pressão do ar, mas inventou o aparelho capaz de realizar sua medida, o
barómetro como pode se observar na figura.

2.2.3 Teorema de Stevin

“ diferença entre as pressões e dois pontos considerados no seio de u líquido e


equilíbrio (pressão no ponto mais profundo e pressão no ponto menos profundo) vale o
produto da massa específica do líquido pelo módulo da aceleração de gravidade do local
onde feita a observaç o, pela diferença entre as profundidades consideradas”

ΔP ρ Δ Δ B - hA e ΔP PB – PA

PB – PA ρ ( B- hA)

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Onde:

ΔP diferença de pressão
P pressão no ponto A;
P pressão no ponto B;
Δ diferença de cota;
cota do ponto A;
cota do ponto B;
ρ assa especifica;
aceleraç o de ravidade;

Observações:

Obs1: O Teorema de Stevin só se aplica a fluidos em repouso.

Obs2. Δh é a diferença de cotas e não a distância entre os dois pontos considerados.

Obs3. Todos os pontos de um fluido num plano horizontal têm a mesma pressão.

Obs4. A pressão independente da área, ou seja, do formato do recipiente.

2.2.4 Princípio de Pascal

“Quando u ponto de u líquido em equilíbrio sofre uma variação de pressão, todos os


outros pontos sofrem a mesma variaç o”

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2.2.4.1 Aplicação do princípio de Pascal

a) Prensa hidráulica

P ( ) ; P ( )

P 1 = P2

Onde:

P pressão no ponto 1;
P pressão no ponto 2;
força aplicada no êmbolo 1;
força aplicada no êmbolo 2;
área do embolo 1;
área do embolo 2;

b) Cilindro

b.1 Cilindro de acção simples

F = P.AP

Onde:

P pressão;
área do pistão;
força;
b. 2 - Cilindro de dupla acção ou regenerativo

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P . AP = P . (AP – AH) + F
F = P . AP – P . AP +P . AH

F = P . AH

Onde:

P pressão;
força;
área do pistão;
área da haste;

2.2.5 Carga de pressão (h)

É a altura de fluido suportada por uma pressão.

PA = P B = P = . h

Onde:

Carga de pressão;
P pressão;
P pressão no ponto A;
P pressão no ponto B;
peso específico;

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2.2.6 Escalas de pressão

a) Escala efectiva (relativa): É aquela que toma como referência (zero) a pressão
atmosférica. As pressões nessa escala dizem-se efectivas (relativas).

b) Escala absoluta: é aquela que toma como referência (zero) o vácuo absoluto. As
pressões nessa escala são chamadas absolutas.

A escala de pressão efectiva é importante, pois praticamente todos aparelhos de medida de


pressão (manómetros) registam o zero quando abertos a pressão atmosférica, medindo,
portanto, a diferença entre a pressão do fluido e a do meio em que se encontra.

Se a pressão for menor que a atmosférica, costuma ser chamada impropriamente de vácuo
e mais propriamente de depressão; claro que uma depressão na escala efectiva terá um
valor negativo. Todos os valores da pressão na escala absoluta são positivos.

Matematicamente a discussão anterior pode ser ilustrada da seguinte maneira:

Pabs = Patm + Pef

Onde:

P pressão absoluta;
P pressão efectiva;
P pressão atmosférica;

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A pressão atmosférica é também chamada pressão barométrica e varia com a altitude.
Mesmo num certo local, ela varia com o tempo, dependendo das condições meteorológicas.

Observações:

Obs1. Em problemas envolvendo líquidos, o uso de escala efectiva é mais cómodo, pois, nas
equações, a pressão atmosférica, em geral, aparece nos dois membros, podendo ser
cancelada.

Obs2. Sempre que for utilizada a escala absoluta, após a unidade de pressão será indicada a
abreviação (abs), enquanto, ao se utilizar a escala efectiva nada será indicado a não ser o
valor da pressão e a sua respectiva unidade.

⦁ Indicação de pressão absoluta: 1 kgf/m² (abs).


⦁ Indicação de pressão efectiva: 1 kgf/m².

Obs3. A pressão absoluta é sempre positiva; a pressão efectiva pode ser positiva ou
ne ativa Sendo a press o efectiva ne ativa “depress o” ou “vácuo”

2.2.7 Aparelhos medidores de pressão.

a - Manómetro Metálico (Tipo Bourdon)

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Pm = P1 – P2

Se: P2 = Patm = 0 Pm = P1

PmA = P2 – P1

PmB = P1 – P2

PmC = P1 – 0 = P1

PmD = P2 – 0 = P2

b - Barómetro (Medida da Patm)

Patm = hHg . Hg

c – Coluna piozométrica ou piozómetro


Consiste num simples tubo aberto na parte superior, conectado no extremo de um
reservatório contendo líquido com uma pressão (mais alta que atmosférica) a ser medida.
Um exemplo pode ser visto na figura baixo.

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Pressão em A: PA ρ A

Pressão em A: PB ρ B

O piozómetro apresenta três defeitos que o tornam de uso limitado:

i.A altura h, para pressões elevadas e para líquidos de baixo peso específico, será
muito alta.
Exemplo: Água com pressão de 105 N/m2 e cujo peso especifico é 104 N/m3 formará uma
coluna
P
á
á

Logo, não sendo viável a instalação de um tubo de vidro com uma altura de 10 metros, o
piozómetro não pode, nesse caso, ser útil. Nota-se então que esse aparelho só serve para
pequenas pressões.

ii. Não se pode medir pressões de gases, pois eles escapam sem forma a coluna h.

iii. Não se pode medir pressões efectivas negativas, pois neste caso haverá entrada de
ar para o reservatório, em vez de haver a formação da coluna h.

d - Manó etro Tipo “U”


Nesse manómetro corrigisse o problema de pressões negativas. Normalmente o fluido
manométrico é o mercúrio, a presença do fluido manométrico permite a medida de pressão
de gases, visto que impedem com que estes escapem.

Mede pressões positivas:

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 27


Mede pressões negativas:

P2 – P1 = .h
O – P1 = .h
P1 = –

Mede pressão de gases:

Os manómetros de tubo U ligados a dois reservatórios chamam-se: manómetros


diferenciais.

e - Manómetro Inclinado

Se a pressão medida é muita pequena então uma coluna inclinada fornece uma maneira
apropriada de obter um movimento maior do manómetro (lido mais facilmente). O arranjo
com um braço inclinado é mostrado na figura baixo.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 28


A diferença de pressão é dada pela altura que muda o fluido do manómetro. Considerando
para a leitura uma escala ao longo da linha do tubo inclinado a diferença de pressão é então
dada por:

P1 – P2 = ρgz2
P1 – P2 = ρ.g.(Lsen )

EXEMPLOS

Exemplo [ 1 ]:

Determinar o valor da pressão de 340 mmHg em psi e kgf/cm2 na escala efectiva em em Pa


e atm na escala absoluta. (Patm= 101230 Pa)

Escala efectiva:

1) 76 H ⇌ , 33 k f/c 2
34 H ⇌X
, 33 34
X ,46 k f/c
76

2) 76 H ⇌ 4,7 psi
340 H ⇌Y
4,7 34
Y 6,6 psi
76
Escala absoluta:

Na escala absoluta basta lembrar que:

Pabs = Patm + Pef

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 29


3) 76 H ⇌ 3 Pa
34 H ⇌Z
3 34
Z 4 7, Pa
76
Logo, Pabs = 101230 + 45287,1 = 146517,1 Pa (abs)

4) 76 H ⇌ at
34 H ⇌U
34
U ,4 at
76
Logo, Pabs = 1 + 0,45 = 1,45 atm (abs)

Exemplo [ 2 ]:

Qual deveria ser a cota de uma coluna de água suportada pela pressão atmosférica,
considerando que a pressão atmosférica suporta uma cota 760 mm de mercúrio.

ρ(água) = 1000 kg/m3 ρ(mercúrio) = 13600 kg/m3

h(água) = ? h(mercúrio) = 760 mm = 0,76 m

Patm(água) = Patm(mercúrio)

ρ(água).g.h(água)= ρ(mercúrio).g.h(mercúrio)

ρ(água).h(água)= ρ(mercúrio).h(mercúrio)

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 30


ρ( ) ( ) 36 ,76
(á ) ,336
ρ(á )

Exemplo [ 3 ]:

Uma placa circular com diâmetro igual a 0,5 m possui um peso de 200 N, determine
em Pascal a pressão exercida por essa placa quando a mesma estiver apoiada sobre o solo.

DADOS: F/R:

D=5m D ( , )
, 6
4 4
W = F = 200 N

P=? P , Pa
, 6

Exemplo [ 4 ]:

Na figura apresentada a seguir, os êmbolos A e B possuem áreas de 80 cm² e 20 cm²


respectivamente. Despreze os pesos dos êmbolos e considere o sistema em equilíbrio
estático. Sabendo-se que a massa do corpo colocado em A é igual a 100 kg, determine a
massa do corpo B.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 31


DADOS: F/R:

mA = 100 kg FA = m.g P1 = P 2 FB = mB.g

AA = 80 cm2 FA = 100.10

AB = 20 cm2 FA = 1000 N

g = 10 m/s2

mB = ? FB = 250 N k

Exemplo [ 5 ]:

Qual a pressão no fundo dos 3 recipientes de base quadrada, assumindo que estejam
totalmente preenchidos com água ( água = 1000 kgf/m³).

Recipiente (I)

DADOS: F/R:

(á ) AI = c.l = 0,5.0,5
c = 0,5 m
l = 0,5 m AI = 0,25 m2
(á )c l
h = 2m
(água) = 1000 kgf/m³ , , ( )
P( )
( ) ,
P(fundo) = ? = 500 kgf
P( ) k f/

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 32


Recipiente (II) F/R:

(á ) AII = c.l = 1.1


DADOS: AII = 1 m2
(á )c l

c=1m P(
( )
)
l=1m ( )
h = 2m = 2000 kgf
(água) = 1000 kgf/m³ P( )

P(fundo) = ? P( k f/
)

Recipiente (III)

DADOS: F/R:

(á ) AIII = c.l = 2.2


c=2m
l=2m AIII = 4 m2
(á )c l
h = 2m
(água) = 1000 kgf/m³ ( )
P( )
( )
P(fundo) = ? = 8000 kgf
P( )
4
P( ) k f/

Conclusão:

Como se pode observar a diferença de volume dos 3 recipientes não influencia no valor da
pressão no fundo dos mesmos; o que nos faz recordar o teorema de Stevin que diz:

“ diferença de pressões entre dois pontos de u fluido e repouso o produto do peso


específico do fluido pela diferença de cotas entre os dois pontos considerados”

P( ) P( ) P( )= (água).h = 10000.2 = 2000 k f/

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 33


Exemplo [ 6 ]:

A água de um lago localizada numa região montanhosa apresenta temperatura média igual
a 10 e profundidade máxima do lago de 40 m. Se a pressão baromêtrica local é igual a
598 mmHg, determine a pressão absoluta na região mais profunda do lago. Considere a
densidade do mercúrio igual a 13,54.

DADOS:

hlago = 40 m
Patm = 598 mmHg
dHg = 13,54
hHg = 598 mm = 0,598 m
g = 10 m/s2
P(abs) = ?

F/R:

A pressão da água em qualquer profundidade h é dada pela equação:

P = P0 + ρ

Onde P0 é a pressão na superfície do lago que representa a pressão atmosférica local (Patm).

Como Patm foi dada em coluna de mercúrio devemos passar para o SI de modo a facilitar os
cálculos.

Patm ρHg.g.hHg
Patm =(13,54.1000).10.0,598
Patm = 80969,2 Pa

Desta forma para o fundo do rio com uma cota de 40 metros podemos determinar a
pressão absoluta.

P(fundo) = P0 + ρ onde, P0 = Patm

P(fundo) = Patm + ρ
P(fundo) = 80969,2 + 1000.10.40
P(fundo) = 480969,2 Pa (abs) 48,1 kPa (abs)

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 34


2.3 Equação Manométrica

É a expressão que permite por meio de um manómetro determinar a pressão de um


reservatório ou a diferença entre dois reservatórios.

Manómetro 1:

Pressão no fundo do ramo esquerdo:

Pfe = PA + A.(h1 – h2) + M.h2

Pressão no fundo do ramo direito:

Pfd = PB + B.(h4 – h3) + M.h3

Como o fluido está em equilíbrio, então a pressão no mesmo nível será a mesma, então
teremos:

Pfe = Pfd

PA + A.(h1 – h2) + M.h2 = PB + B.(h4 – h3) + M.h3

Então:
PA = PB + B.(h4 – h3) – A.(h1 – h2) + M.(h3 – h2)

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 35


Manómetro 2:

A e 1 P1 –
PA = A.hA
1 e 2 P1 – P2 = 1.h1

2 e 3 P3 – P2 = 2.h2

3 e 4 P3 – P4 = 3.h3

4 e B P4 – PB = B.hB

P1 – PA = A.hA .(-1) PA – P1 = – A.hA


P1 – P2 = 1.h1 P1 – P2 = 1.h1
P3 – P2 = 2.h2 .(-1) P2 – P3 = – 2.h2
P3 – P4 = 3.h3 P3 – P4 = 3.h3
P4 – PB = B.hB P4 – PB = B.hB
PA – PB = – A.hA + 1.h1 – 2.h2 + 3.h3 + B.hB

PA – PB = – A.hA + 1.h1 – 2.h2 + 3.h3 + B.hB

Regra prática:

Cotam-se os planos de separação dos diversos líquidos manométricos de modo a elaborar


as equações, em seguida, convencionalmente, percorre-se o manómetro da esquerda para a
direita somando (ou subtraindo) as pressões das colunas de fluidos conforme se desça (ou
suba) segundo os diversos ramos do manómetro.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 36


Manómetro 3:

PB =PA + 1.h1 + 2.h2 – 3.h3 + 4.h4 – 5.h5 – 6.h6

Regra prática:

Começando pelo lado esquerdo, soma-se a PA a pressão das colunas descendentes e subtraí-
se aquela das colunas ascendentes. Notas que as cotas são dadas até a superfície de
separação dos dois fluidos do manómetro.

EXEMPLOS:
Exemplo [ 7 ]:

Na figura que se segue o fluido 1 é Benzeno (C6H6) e o fluido 2 é Tetracloreto de Carbono


(CCl4). Calcule a pressão absoluta no ponto A (ver propriedades na tabela).

DADOS: h2 = 0,35 m

b = 8790 N/m3 Patm = 101230 Pa

t.c = 155700 N/m3 PA = ?

h1 = 0,12 m

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 37


F/R: P1 = 101230 + 155700.0,35 – 8790.0,12

Patm + t.c.h2 – b.h1 = P1 P1 = 154670,2 Pa (abs)

Exemplo [ 8 ]:

o anó etro diferencial ostrado na fi ura, o fluido “ ” é água, “B” óleo e o fluido
manométrico é mercúrio. Sendo h1 = 25 cm, h2 = 100 cm, h3 = 80 cm e h4 = 10 cm.

Determine a diferença de pressão entre os pontos A e B considerando que a água = 10000


N/m3; óleo = 8000 N/m3 e mercúrio = 136000 N/m3

Nota auxiliar:

O presente exercício será resolvido colocando pontos na interface de contacto entre os


diferentes fluidos, deste modo ficaremos com os mesmos marcados da seguinte maneira:

DADOS: á= 10000 N/m3

h1 = 25 cm o= 8000 N/m3 Ponto 1:

h2 = 100 cm m= 136000 N/m3 P1 = PA + á.h1

h3 = 80 cm PB – PA = ? Ponto 2:

h4 = 10 cm P2 = P1 + m.h2

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 38


P2 = PA + á.h1 + m.h2 F/R:

Ponto 3: Diferença de pressão:

P3 = P 2 PB =P3 – o.h3

P3 = PA + á.h1 + m.h2 PB = PA + á.h1 + m.h2 –


o.h3

PB – PA = á.h1 + m.h2 –
o.h3

PB – PA = 104.0,25 +
1,36.105.1 – 8.103.0,8

PB – PA = 132100 Pa

PB – PA = 132,1 kPa

Exemplo [ 9 ]:
Encontre a diferença de pressão entre os pontos A e B da figura abaixo se d1 = 330 mm, d2
= 160 mm, d3 = 480 mm, d4 = 230 mm (ver propriedades na tabela).

DADOS: PB – PA = ?

D1 = 330 mm = 0,33 m
D2 = 160 mm = 0,16 m
D3 = 480 mm = 0,48 m
D4 = 230 mm = 0,23 m
= 45
água = 10000 N/m3

mercúrio = 136000 N/m3

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 39


F/R: D4’ Sen .D4
D4’ = Sen(45 ).0,23
D4’ , 63

D,
Sen
d

Pressão no fundo do ramo esquerdo:

Pfe = PA + água.D1 + mercúrio.D2

Pressão no fundo do ramo direito:

Pfd = PB + mercúrio.(D4’ + D3 + D2)

Diferença de pressão:

Pfe = Pfd
PA + água.D1 + mercúrio.D2 = PB + mercúrio.(D4’ + D3 + D2)
PA – PB = mercúrio.(D4’ + D3 + D2) – água.D1 – mercúrio.D2
PA – PB = 136000.(0,163 + 0,48 + 0,16) – 10000.0,33 – 136000.0,16
PA – PB = 84148 Pa
PA – PB = 84,148 kPa

Exemplo [ 10 ]:
Determine a diferença de pressão entre os pontos A e B da figura abaixo (ver
propriedades na tabela).

DADOS: h1 = 18 cm = 0,18 m

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 40


h2 = 11 cm = 0,11 m F/R:

h3 = 34 cm = 0,34 m PA + q.h1 – m.h2 – b.(h3 – h2) + á.h3 – á.h4 – ar.h5 = PB

h4 = 5 cm = 0,05 m q.h1 – m.h2 – b.(h3 – h2) + á.h3 – á.h4 – ar.h5 = PB – PA

h5 = 9 cm = 0,09 m PB – PA = q.h1 – m.h2 – b.(h3 – h2) + á.(h3 – h4) – ar.h5

q= 8200 N/m3 PB – PA = 8,2.103.0,18-1,36.105.0,11-8790.0,23+104.0,29-12.0,09

b= 8790 N/m3 PB – PA = – 12696,78 Pa

ar = 12 N/m3

á= 10000 N/m3

m= 136000 N/m3

PB – PA = ?

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 41


II. EXERCÍCIOS PROPOSTOS

1. Converta as unidades de pressão para o sistema indicado.

a) Converter 2 atm em Pa.


b) Converter 3000 mmHg em psi.
c) Converter 30 psi em bar.
d) Converter 5 mca em kgf/cm².
e) Converter 8 bar em Pa.
f) Converter 10 psi em mHg.
g) Converter 20 psi em Pa.
h) Converter 3000 dmHg em Pa.
i) Converter 200 kPa em kgf/cm².
j) Converter 30 kgf/cm² em psi.
k) Converter 5 kbar em Pa.
l) Converter 25 cmHg em kgf/cm².
m) Converter 500 mmHg em bar.
n) Converter 10 psi em mmHg.
o) Converter 80000 Pa em mca.
p) Converter 18 mca em mmHg.
q) Converter 12 bar em atm.
r) Converter 366 kPa em kbar.

2. Converta as unidades de pressão para o sistema indicado.

a) Converter 140 psi (abs) em Pa.


b) Converter 2000 mmHg (abs) em Pa.
c) Converter 100 kPa (abs) em kgf/cm².
d) Converter 30 dmHg (abs) em atm.
e) Converter 9 bar (abs) em Pa.
f) Converter 22 mca (abs) em kgf/cm².
g) Converter 500 mmHg (abs) em bar.
h) Converter 13 psi (abs) em mmHg.
i) Converter 5000 Pa (abs) em mca.
j) Converter 18 mca (abs) em mmHg.
k) Converter 12 atm (abs) em mca.
l) Converter 950 mca (abs) em kPa.
m) Converter 2 mHg (abs) em Pa.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 42


3. Determine a pressão de 3,5 atm nas unidades de pressão na escala efectiva e, sendo
a pressão atmosférica local 740 mmHg, determine a pressão absoluta em todas as
unidades de pressão conhecidas.

4. A figura mostra três vasos V1, V2 e V3 cujas bases têm a mesma área. Os vasos estão
cheios de líquidos L1, L2 e L3 até uma mesma altura. As pressões no fundo dos vasos
são P1, P2 e P3, respectivamente. Com relação a essa situação é correcto afirmar que:

a) P1 = P2 = P3 somente se os líquidos L1, L2 e L3 forem idênticos.


b) P1 = P2 = P3 quaisquer que sejam os líquidosL1, L2 e L3.
c) P1 > P2 > P3 somente se os líquidos L1, L2 e L3 forem idênticos
d) P1 > P2 > P3 quaisquer que sejam os líquidos L1, L2 e L3 .

5. José aperta uma tachinha entre os dedos, como mostrado nesta figura: A cabeça da
tachinha está apoiada no polegar e a ponta, no indicador. Sejam F(i) o módulo da
força e P(i) a pressão que a tachinha faz sobre o dedo indicador de José. Sobre o
polegar, essas grandezas são, respectivamente, F(p) e P(p). Considerando-se essas
informações, é CORRETO afirmar que:

a) F(i) > F(p) e P(i) = P(p).


b) F(i) = F(p) e P(i) = P(p).
c) F(i) > F(p) e P(i) > P(p).
d) F(i) = F(p) e P(i)> P(p).

6. Determinar a altura representativa de uma pressão de 500 kN.m-2 em termos da


altura de coluna de água de massa específica = 1000 kg.m-3, e em termos de altura
de coluna de mercúrio com massa específica = 13600 kg.m-3. Utilizando P ρ

7. Expresse a pressão relativa de 155 kPa como uma pressão absoluta. A pressão
atmosférica local é de 98 kPa.

8. Para trabalhar dentro de água, um operário da construção civil utiliza um "sino


submarino" (veja a figura). A presença de água no interior do sino é evita da pela
injecção de ar comprimido no seu interior. Sendo (Pa) a pressão atmosférica, ρ a
massa específica da água, h a altura da coluna de água acima da parte inferior do
sino e g a aceleração de gravidade, a pressão no interior do sino é:

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 43


a) pa
b) pa−ρgh
c) 0
d) pa+ρgh
e) ρgh

9. Expresse uma pressão absoluta de 225 kPa como uma pressão manométrica. A
pressão atmosférica local é de 101,0 kPa.

10. Um vacuómetro indica uma pressão de 70 kPa. Determinar a pressão absoluta


considerando que a pressão atmosférica local é igual a 100 kPa.

11. Um manómetro instalado numa tubulação de água indica uma pressão de 2,0
kgf/cm2. Determinar a pressão absoluta em kgf/cm2, Pa, mH20 e mmHg. Considere a
pressão atmosférica igual a 1,0 kgf/cm2.

12. Um manómetro tipo Bourdon indica que a pressão num tanque é igual a 5,31 bar
quando a pressão atmosférica local é igual a 760 mmHg. Qual será a leitura do
manómetro quando a pressão atmosférica local for igual a 773 mmHg.

13. A figura representa um tubo em forma de U aberto, contendo os fluidos A e B que


s o i iscíveis Sendo ρA e ρB as massas especificas dos fluidos.

a) Qual é a relação entre as massas especificas.


b) Assumindo que a massa específica de A é 2300 kg/m3, qual seria a massa específica
de B.

14. Um barómetro de mercúrio marca 735 mm em uma planície, ao mesmo tempo no


alto de uma montanha outro barómetro idêntico marca 590 mmHg. Supondo que o
peso específico do ar seja constante e igual a 11,25 N/m3, qual será a diferença de
altitude?

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 44


15. Dois tubos A e B cujas secções transversais têm a mesma área, são ligados como
indica a figura. A torneira S é fechada e são colocados líquidos nos tubos, da seguinte
forma:

Tubo A: líquido de massa específica 1,6 g/cm³ até a altura de 4 cm.


Tubo B: líquido de massa específica 0,8 g/cm³ até a altura de 6 cm.

Os líquidos são imiscíveis e não reagem quimicamente. Considere as afirmativas:

I. Aberta a torneira o nível do líquido sobe em A e desce em B.


II. Aberta a torneira e após atingir o equilíbrio, a altura de cada coluna de líquido é
inversamente proporcional à massa específica de cada líquido.
III. Aberta a torneira, o nível do líquido desce em A e sobe em B.
IV. Aberta a torneira, após o equilíbrio, o nível torna-se o mesmo nos dois tubos.

É (são) correcta (s):


a. Somente I.
b. Somente III.
c. Somente I e II.
d. Somente II e III.
e. Somente IV.

16. Os alunos de uma escola, situada em uma cidade A, construíram um barómetro para
comparar a pressão atmosférica na sua cidade com a pressão atmosférica de outra
cidade, B. Vedaram uma garrafa muito bem, com uma rolha e um tubo de vidro, em
forma de U, contendo mercúrio. Montado o barómetro, na cidade A, verificaram que
as alturas das colunas de mercúrio eram iguais nos dois ramos, conforme mostra a
Figura1. O professor orientou-os para transportarem o barómetro com cuidado até
a cidade B, a fim de manter a vedação da garrafa, e forneceu-lhes a Tabela abaixo,
com valores aproximados da pressão atmosférica em função da altitude. Ao

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 45


chegarem em a cidade B, verificaram um desnível de 8,0 cm entre as colunas de
mercúrio nos dois ramos do tubo de vidro, conforme mostra a Figura 2.

Considerando a situação descrita e que os valores numéricos das medidas são


aproximados, face à simplicidade do barómetro construído, assinale a (s)
proposição (ções) correcta (s).

a. Na cidade A, as alturas das colunas de mercúrio nos dois ramos do tubo em U são
iguais, porque a pressão no interior da garrafa é igual à pressão atmosférica externa.
b. A pressão atmosférica na cidade B é 8 cmHg menor do que a pressão atmosférica na
cidade
c. Sendo a pressão atmosférica na cidade A igual a 76 cmHg, a pressão atmosférica na
cidade B é igual a 68 cmHg.
d. A pressão no interior da garrafa é praticamente igual à pressão atmosférica na
cidade A, mesmo quando o barómetro está na cidade B.
e. Estando a cidade A situada ao nível do mar (altitude zero), a cidade B está situada a
mais de 1000 metros de altitude.
f. Quando o barómetro está na cidade B, a pressão no interior da garrafa é menor do
que a pressão atmosférica local.
g. A cidade B encontra-se a uma altitude menor do que a cidade A.

17. Na reprodução da experiência de Torricelli num determinado dia em Maputo, o


líquido manométrico utilizado foi o mercúrio, cuja massa específica é 13,6 g/cm3,
tendo-se obtido uma coluna com altura igual a 70 cm, conforme a figura. Se tivesse
sido utilizado como líquido manométrico um óleo com massa específica 0,85 g/cm3,
qual teria sido a altura da coluna de óleo? Justifique sua resposta.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 46


18. Qual a pressão, em kgf/cm2, no fundo de um reservatório que contém água, com 3 m
de profundidade? Faça o mesmo cálculo para um reservatório que contém gasolina
(peso específico relativo = 0,72).

19. A densidade da água salgada é igual a 1,2. Determinar a altura equivalente de


pressão estática de uma coluna de água salgada considerando uma pressão de 10
kgf/cm2.

20. Para um líquido que tem um peso específico igual a 88000 N/m3 determinar qual a
coluna representativa de pressão quando se tem uma pressão de 836 kPa.

21. O nível de água contida em uma caixa de água aberta à atmosfera se encontra 10 m
acima do nível de uma torneira, determine a pressão de saída da água na torneira.

22. Um vacuómetro tipo Bourdon, indica uma pressão de 5.8 psi (lbf/pol2) quando
conectado a uma reservatório num local onde a pressão atmosférica é igual a 14,5
psi. Determinar a pressão absoluta no reservatório.

23. Admitindo que a pressão atmosférica local é igual a 101 kPa, determine as alturas
das colunas de fluido em barómetros que contém os seguintes fluidos: a) mercúrio
b) água c) álcool etílico (etanol).

24. Uma caixa de água de 1,2m X 0.5 m e altura de 1 m pesa 540 kgf que pressão ela
exerce sobre o solo:

a) Vazia
b) Cheia

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 47


25. Dispõe-se de uma prensa hidráulica conforme o esquema a seguir, na qual os
êmbolos A e B, de pesos desprezíveis, têm diâmetros respectivamente iguais a 40 cm
e 10 cm. Se desejarmos equilibrar um corpo de 80 kg que repousa sobre o êmbolo A,
deveremos aplicar em B a força perpendicular F, de intensidade:

a. 5N
b. 10 N
c. 20 N
d. 25 N
e. 50 N

26. Na prensa hidráulica as áreas do êmbolo A e do êmbolo B são de 4000 mm2 e 0.4 m2,
respectivamente. Certa massa de 5500 kg repousa sobre o êmbolo B. O recipiente e
as conexões estão cheios de óleo em repouso. Qual é a forca necessária para
equilibrar o sistema considerando que já haja uma forca (FA’ ) a indo sobre
o êmbolo A, (Esquematize o sistema).

27. Um mecânico equilibra um automóvel, usando um elevador hidráulico. O automóvel


pesa 800 kgf e está apoiado em um pistão cuja área é de 2000 cm2. Determine o
valor da força que o mecânico está exercendo na chave, sabendo-se que a área do
pistão no qual ele actua é de 25 cm2.

28. Na prensa hidráulica mostrada na figura, os diâmetros dos tubos 1 e 2 são,


respectivamente, 4 cm e 20 cm. Sendo o peso do carro igual é de 10000 N.

Determine:

a) A força que deve ser aplicada no tubo 1 para equilibrar o carro.

b) O deslocamento do nível de óleo no tubo 1, quando o carro sobe 20 cm.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 48


29. As áreas dos pistões do dispositivo hidráulico mostrado na figura mantêm a relação
50:2. Verifica-se que um peso P colocado sobre o pistão maior é equilibrado por uma
força de 30 N no pistão menor, sem que o nível de fluido nas duas colunas se altere.
Aplicando-se o principio de Pascal determine o valor do peso P.

30. A prensa hidráulica mostrada na figura está em equilíbrio. Sabendo-se que os


êmbolos possuem uma relação de áreas de 5:2, determine a intensidade da força F.

31. A figura mostra três tubos cilíndricos interligados entre si e contendo um líquido em
equilíbrio fluido estático. Cada tubo possui um êmbolo, sendo a área da secção recta
do tubo 1 a metade da área da secção recta do tubo 2 e da do tubo 3; os êmbolos se
encontram todos no mesmo nível (conforme a figura a seguir). O líquido faz uma
força de 200 N no êmbolo 1. Quais são as forças que os êmbolos 2 e 3,
respectivamente, fazem no líquido?

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 49


32. Um esquema simplificado de uma prensa hidráulica está mostrado na figura a
seguir. Pode-se fazer uso de uma alavanca para transmitir uma força aplicada à sua
extremidade, amplificando seu efeito várias vezes. Supondo que se aplique uma
força de 10 N á extremidade A da alavanca e sabendo que a razão entre a área do
êmbolo maior pela área do êmbolo menor é de 5, qual será o módulo da força F que
o êmbolo maior aplicará sobre a carga?

33. U tubo e “U”, cujas extre idades se abre na at osfera, está c eio de mercúrio
na base. Num ramo, uma coluna de água eleva-se 750 mm acima do mercúrio, no
outro, uma coluna de óleo (peso específico relativo = 0,80) tem 450 mm acima do
mercúrio. Qual a diferença de altura entre as superfícies livres de água e óleo?

34. Um oceanógrafo construiu um aparelho para medir profundidades no mar. Sabe-se


que o aparelho suporta uma pressão de até 2,0·106 N/m2 (absoluta). Qual a máxima
profundidade que o aparelho pode medir?
Dados: Pressão atmosférica: 1,0·105 N/m2, massa específica da água do mar: 1,0·103
kg/m3 e aceleração da gravidade local: 10 m/s2.
35. Qual o peso específico do líquido (B) do esquema abaixo:

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36. O tubo aberto em forma de U da figura contém dois líquidos imiscíveis, A e B, em
equilíbrio. As alturas das colunas de A e B, medidas em relação à linha de separação
dos dois líquidos, valem 50 cm e 80 cm, respectivamente.

a) Sabendo que a massa específica de A é 2,0.103 kg/m3, determine a massa


específica do líquido B.
b) Considerando g = 10 m/s2 e a pressão atmosférica igual a 1,0.105 N/m2,
determine a pressão absoluta no interior do tubo na altura da linha de separação
dos dois líquidos.
37. Um mergulhador persegue um peixe a 5,0 m abaixo da superfície de um lago. O
peixe foge da posição A e se esconde em uma gruta na posição B, conforme mostra a
figura.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 51


A pressão atmosférica na superfície da água é igual a p0= 1,0.105 N/m². Adopte g = 10
m/s².
a) Qual a pressão absoluta sobre o mergulhador?
b) Qual a variação de pressão sobre o peixe nas posições A e B?

38. A figura mostra um recipiente que contém água até uma altura de 20 cm. A base do
recipiente é quadrada de lado 10 cm. Adopte g = 10 m/s2, densidade da água d = 1,0
e a pressão atmosférica Patm = 1,0·105 N/m2. A pressão total e a intensidade da força
que a água exerce no fundo do recipiente são, respectivamente:

a) 1,02·105 N/m2 e 1,02·103 N


b) 2,00·105 N/m2 e 2,00 N
c) 2,00·108 N/m2 e 2,00·106 N
d) 3,00·108 N/m2 e 3,00·106 N
e) 1,02·105 N/m2 e 20,0 N

39. Um tanque de altura H = 0,80 m, inicialmente vazio, possui três pequenos furos
circulares situados em alturas diferentes medidas a partir do fundo do tanque, a
saber: d1 = 0,10 m, d2 = 0,20 m, d3 = 0,30 m, conforme ilustra a figura. As áreas dos
furos valem A = 2,0 cm2. Os furos são tampados por três rolhas que podem resistir,
sem se soltar, a forças de ate: F1 = 1,2 N, F2 = 0,80 N e F3 = 0,7 0 N, respectivamente.
Uma torneira começa a encher lentamente o tanque, com um fio de água. Podemos
então afirmar:

a) A rolha do furo 1 será a primeira a se soltar.


b) Todas as rolhas se soltarão enquanto o tanque se enche.
c) A rolha do furo 3 será a primeira a se soltar.
d) A rolha do furo 2 será a primeira a se soltar.
e) Nenhuma rolha se soltará até o tanque se encher completamente.

Dados: Aceleração da gravidade = 10 m/s2. Massa específica da água = 1,0.103


kg/m3.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 52


40. Um mergulhador que trabalha à profundidade de 2,0.104 mm no lago sofre, em
relação à superfície, uma variação de pressão, em N/m2, devida ao líquido, estimada
e Dados: ρágua= 1,0 g/cm3 e g = 10 m/s2.

a) 20 ; b) 2,0.102; c) 2,0.103; d) 2,0.104; e) 2,0.105

41. Um tanque rectangular, como o da figura, tem 4,5 metros de comprimento, 1,2
metros de largura e 1,5 metros de altura. Contem 0,6 metros de água e 0,6 metros de
óleo. Calcular as forças devido aos líquidos nas paredes laterais e no fundo.
Dados: água = 136000 N/m3; ’oleo = 8500 N/m3.

42. Um navio de tem uma secção recta longitudinal de área igual a 3000 m2 na linha de
água quando o calado é de 9 m. Supondo que o peso especifico da água seja igual a
10 kN/m3, qual a massa de carga que pode ser colocada no navio antes que o calado
atinja o valor de 9,2 m? Obs: Calado de um navio é a distância vertical entre a
superfície da água e a parte inferior do casco.

43. Que profundidade de óleo de densidade 0,75 produzirá uma pressão de 2,8 kgf/cm2.
Qual a profundidade em água para esta mesma pressão.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 53


44. Um reservatório cónico tem 6 m de altura, ele contém água até um nível de 85 cm
acima do fundo e óleo diesel (massa especifica relativa igual a 0,865). Calcule as
pressões na altura da interface de separação dos dois líquidos e no fundo do
reservatório.

45. Baseado na figura ao lado, determine:

a. A pressão absoluta e relativa na interface gasolina – água;


b. A pressão absoluta e relativa no fundo do reservatório;

46. Determine as pressões manométricas e absolutas em B e C.

47. Observando a figura e os dados seguintes, determine:

a. A massa específica do azeite de oliva;


b. A densidade do azeite de oliva.
Dados: dóleo = 0,89, dmercúrio = 13,6 e a pressão absoluta no ponto F é igual a 231,3 kPa.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 54


48. Um grande reservatório contém dois líquidos, A e B, cujas densidades relativas são,
respectiva ente, ρrA = ,7 e ρrB = 1,5 (veja a figura). A pressão atmosférica local é
de 1,0.105 N/m2. Qual é, em N/m2,a pressão absoluta nos pontos (1), (2) e (3)?

49. O reservatório indicado na figura contém ar seco e óleo. O tubo que sai do
reservatório contém óleo e mercúrio. Sendo a pressão atmosférica normal,
determine a pressão do ar no reservatório. (Dar a resposta em Pa) São dados:

Densidade do mercúrio: dHg = 13,6;


Densidade do óleo: dóleo = 0,80.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 55


50. Dois tubos cilíndricos verticais 1 e 2 (ver figura) têm áreas de secção de 0,5 m2 e 0,1
m2 respectivamente. As extremidades inferiores estão ligadas por um tubo estreito
de secção desprezível e dotado de uma válvula que se encontra inicialmente
fechada. Encheram-se os tubos com líquidos imiscíveis de pesos específicos 1 = 800
kgf/m3 e 2 = 1200 kgf/m3 até à altura de 0,1 m e 0,25 m respectivamente.
Determinar os níveis h1 e h2 após a abertura da válvula.

51. Um tanque fechado está parcialmente preenchido com glicerina ( = 12,4 kN/m3).
Se a pressão do ar no tanque é de 6 psi e a profundidade da glicerina é de 100 mm,
qual é a pressão no fundo do tanque; (Esquematize).

52. Uma pessoa, com o objectivo de medir a pressão interna de um botijão de gás
contendo butano, conecta à válvula do botijão um manómetro em forma de U,
contendo mercúrio. Ao abrir o registo R, a pressão do gás provoca um desnível de
mercúrio no tubo, como ilustrado na figura. Considere a pressão atmosférica dada
por 105 Pa, o desnível h = 104 cm de Hg e a secção do tubo 2 cm2. Adoptando a
massa específica do mercúrio igual a 13,6 g/cm3 e g = 10 m/s2, calcule a pressão do
gás.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 56


53. Qual a altura da coluna de erc rio ( Hg = 136000 N/m3) que ira produzir na base
a es a press o de u a coluna de á ua de de altura? ( Água = 10000 N/m3).

54. É impossível para uma pessoa respirar se a diferença de pressão entre o meio
externo e o ar dentro dos pulmões for maior do que 0,05 atm. Calcule a
profundidade máxima, h, dentro de água, em cm, na qual um mergulhador pode
respirar por meio de um tubo, cuja extremidade superior é mantida fora da água.

55. o piezó etro inclinado da fi ura te os ( 1 = 1000 kgf/m3), ( 2 = 2000 kgf/m3),


L1 = 20 cm, L2= 30 cm e α 3 . A pressão atmosférica é 740 mmHg, qual será o
valor de P1 em mca, na escala absoluta?

56. Calcule a pressão horizontal (SI) que actua sobre o paredão a uma profundidade de
20 ft e a uma profundidade de 40 ft, considerando que o fluido que exerce essa
mesma pressão é água.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 57


57. Se o bloco de ferro no reservatório da figura repousa sem atrito com as paredes,
calcular a pressão que será indicada pelos manómetros metálicos.
Dados: água = 1000 kgf/m3; Fe = 7860 kgf/m3; óleo = 900 kgf/m3.

58. Glicerina encontra-se dentro dum reservatório totalmente selado, calcule a pressão
do fundo do mesmo, considerando que no seu topo esta a ser exercida uma pressão
de 50 kPa, (ver propriedades na tabela).

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59. Um tanque fechado, como mostrado na figura está a 20 . Se a pressão absoluta em
A for 98 kPa, qual será a pressão absoluta no ponto B. Se ignorar o peso específico
do ar qual será o erro em percentagem? (ver propriedades na tabela).

60. Se a pressão no ponto A é de 2900 lb/ft2, determine a pressão no ponto B, C e D.


Dados: ( água = 62,4 lb/ft3; ar = 0,075 lb/ft3).

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61. Ache as pressões em A, B, C e D, sendo água = 62,4 lb/ft3.
NB: Negligenciar o ar.

62. Calcule as pressões em A, B, C e D em kPa.


NB: Negligenciar o ar.

63. Qual a pressão manométrica e absoluta dentro da tubulação onde circula ar se o


desnível de mercúrio no manómetro da coluna é de 4 mm.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 60


64. Qual será a máxima pressão relativa que poderá ser medido com o tubo
piezométrico no ponto A e B, considerando que h1 = 15 cm e h2 = 25 cm. Considere
a densidade do fluido igual a 0,8.

65. A figura mostra um frasco contendo ar, conectado a um manómetro de mercúrio em


tubo"U". O desnível indicado vale 8,0 cm. A pressão atmosférica é 69 cmHg. A
pressão do ar dentro do frasco é, em dmHg:

a) 61
b) 69
c) 76
d) 77
e) 85

66. No manómetro da figura o fluido “ ” á ua e “B” é mercúrio. Qual é a pressão P1?

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 61


67. Um anô etro tipo “U” é utilizado para medir uma pressão de um fluido com
massa específica igual a 700 kg/m3. O manómetro utiliza mercúrio com massa
específica igual a 13600 kg/m3. Dado: Patm = 101230 Pa e g = 10 m/s2.

Determinar:

a. Pressão relativa em A quando h1 = 0,4 m e h2 = 0,6 m.


b. Pressão absoluta em A quando h1 = 0,2 m e h2 = 0,9 m.

68. Sabendo-se que a leitura de um piezômetro é de 0,6 m e está preenchido com água,
calcule a pressão (kgf/m2 e kPa) no interior da tubulação a que ele está ligado.

69. Foi medida a pressão absoluta de um gás (Pgás_abs) usa-se um manómetro, que
consiste de um tubo em forma de U contendo mercúrio ( Hg = 1,36.105 N/m3). Com
base na figura, e sendo a pressão atmosférica (Patm = 1,0.105 N/m2), determine a
Pgás_abs.
Mecânica dos Fluidos/2016 Página 62
70. Calcular a pressão no ponto A.

71. Calcular a diferença de pressão entre os pontos A e B.

72. Determinar ρA, P0 e P0(abs) na configuração do desenho, sendo dados: hA = 0,2 m; hB


, ; ρB = 1000 kg/m3; Patm = 100 kPa e g = 10 m/s2.

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73. Determinar a pressão manométrica em A, devido a deflexão do mercúrio do
anô etro e “U” da fi ura abaixo

74. De acordo com a figura e os dados abaixo, pede-se:


a) Determinar a diferença de pressão entre A e B em kgf/cm2.
b) Se a pressão em B = 0,75 kgf/cm2, qual será a pressão em A.

75. A figura abaixo apresenta esquematicamente um manómetro diferencial. Pede-se a


diferença de pressões entre os pontos A e B em Pascal, conhecendo-se os seguintes
dados de peso específico relativo e alturas:
Peso específico relativo: r(1)= r(5) = 1; r(2) = 13,6; r(3) = 0,8 e r(4) = 1,2.
Alturas: Z1 = 1,0 m; Z2 = 2,0 m; Z3 = 2,5 m; Z4 = 5,0 m e Z5 = 6,0 m.

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76. Duas canalizações estão dando escoamento à água sob pressão (condutos forçados).
Deseja-se determinar a diferença de pressão entre duas secções A e B das duas
canalizações, empregando-se o manómetro diferencial de mercúrio. Sabe-se que o
centro das duas secções apresenta uma diferença de nível de 8,70 m e que a
deflexão do mercúrio é de 0,88 m.

77. Sabendo que a pressão relativa no reservatório é de – 1N/cm² e que a densidade do


liquido 1 é igual a 1,5, determinar a densidade do liquido 2.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 65


78. Determine a pressão efectiva e absoluta no tanque da figura.
Peso específico: ar = 12 N/m3; água = 10000 N/m3 e mercúrio = 136000 N/m3.
Patm = 101230 Pa.

79. Os recipientes A e B da figura que contém água sob pressão de 3 kgf/cm2 e 1,5
kgf/cm2 respectivamente. Qual será a deflexão do mercúrio (h) no manómetro
diferencial?

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 66


80. O tubo A contém óleo ( ρr = 0,8) e o tubo B, água. Calcular as pressões em A e B para as
indicações do manómetro.

81. Na figura abaixo, o tubo A contém óleo ( r = 0,85) e o tubo B contém água. Calcular
as pressões em A e B na escala absoluta (Patm = 101230 Pa).

82. O manómetro em U mostrado na figura contém óleo, mercúrio e água. Utilizando os


valores indicados, determine a diferença de pressões entre os pontos A e B.
Dados: água = 10000 N/m³, mercúrio = 136000 N/m³, óleo = 8000 N/m³.

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83. Calcular a diferença de pressão de A e B.

84. Admita o manómetro diferencial abaixo. Calcular a diferença de pressão de A e B.

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85. A pressão da água numa torneira fechada (A) é de 0,28 kgf/cm2. Se a diferença de
nível entre (A) e o fundo da caixa é de 2 m.

Calcular:
a) A altura da água (H) na caixa.

b) A pressão no ponto (B), situado 3 m abaixo de (A).

86. Um manómetro diferencial de mercúrio (massa específica 13600 kg/m3) é utilizado


como indicador do nível de uma caixa de água, conforme ilustra a figura abaixo. Qual
o nível da água na caixa h1 sabendo-se que h2 = 15 m e h3 = 1,3 m.

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87. Determinar o valor de x e y da figura sabendo que a pressão de vapor do álcool é 44
mmHg, massa específica relativa do mercúrio: 13,6; pressão indicada pelo
manómetro 70 N/dm2, massa específica relativa do álcool: 0,9 e massa especifica
relativa da água: 1,0.

88. Ache a diferença de pressão entre o ponto A e B.

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89. Sendo a pressão no ponto A 10 psi, ache o valor numérico da distância y.

90. Para a figura apresentada a seguir calcule a pressão em A. Assume a P atm = 101,3
kPa.

91. Seja dado u tubo e “U” aberto a at osfera nas duas extre idades co o ilustrado
na figura. Encontre a densidade do óleo.

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92. Se PB – PA = 97.4 kPa, calcular H.

93. Um manómetro está ligado a um tanque de água como mostra a figura. Encontre a
altura da superfície livre de água acima do fundo do tanque.

94. Um manómetro é acoplado a um tanque contendo três fluidos diferentes, como


mostrado na figura. Qual será o nível de coluna de mercúrio do manómetro.

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95. Determine a pressão do ponto A da figura.
NB: Não Negligenciar o ar.

96. Um manómetro diferencial está ligado a dois tanques como mostra a figura. Calcule
a diferença de pressão entre os pontos A e B.

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97. Na figura mostra-se dois tubos com fluido de densidade igual a 0,99 conectados a
um manómetro tipo U. Determinar a pressão entre os tubos considerando que o
fluido manométrico é mercúrio com densidade igual a 13,6.

98. Determinar a deflexão h do manómetro da figura abaixo, quando a variação de


pressão P1 – P2 = 870 Pa. Considere as densidades dos fluidos dA = 0,88 e dB = 2,95.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 74


99. Com base na figura ao lado, determine: a pressão absoluta no ponto A.
Dados: Patm = 101230 Pa
NB: Não negligenciar o ar.

100. Um manómetro diferencial é usado para a medição da pressão causada por


uma diminuição da secção recta ao longo do escoamento. Massa específica da água
= 1000 kg/m³. Massa específica do mercúrio = 13600 kg/m³.

a) Determine diferença de pressão entre os pontos A e B.


b) Quanto corresponde essa diferença de pressão em metros de coluna de água.

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101. Um reservatório de grande porte contém água, tendo uma região ocupada
por mercúrio com densidade igual 13,6. O reservatório é fechado e pressurizado
tendo uma pressão absoluta igual a 180 kPa. A pressão absoluta em A é igual a 350
kPa.

Determinar:

a) A altura h2 em (metros) da coluna de água.


b) Determine a pressão absoluta em B.

Obs: Água a 20 . Massa especifica 1000 kg/m3.

102. O tubo A da figura contém tetracloreto de carbono (CCl4) com peso específico
relativo de 1,6 e o tanque B contém uma solução salina com peso específico relativo
da 1,15. Determine a pressão do ar no tanque B sabendo-se que a pressão no tubo A
é igual a 1,72 bar.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 76


103. Para o reservatório mostrado determinar a pressão manométrica lida no
instru ento ( bs Densidade do erc rio: ρr = 13,6).

104. Para o tubo vertical com um fluido manómetrico acoplado. Encontre a pressão do
óleo no ponto A.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 77


105. Dado o esquema da figura:

a) Qual a leitura no manómetro (Pa).

b) Qual a força (N) que age no interior do reservatório sobre topo.

106. Um óleo ( = 880 kgf/m3) passa pelo conduto da figura abaixo. Um


manómetro de mercúrio, ligado ao conduto, apresenta a deflexão indicada. A
pressão efectiva em M é de 2 kgf/cm2. Obter h.

107. U óleo co peso específico óleo = 980 kgf/m3 é transportado,


verticalmente, de B para C (figura abaixo). Calcular a diferença de pressão entre os
pontos B e C.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 78


108. Calcular a diferença das pressões a montante e jusante do diafragma em mca,
de acordo com a indicação do manómetro diferencial do esquema abaixo. Líquido
em escoamento (H2O) líquido manométrico (Hg).

109. Os reservatórios fechados R e S (figura abaixo) contém respectivamente,


á ua e u líquido de peso específico S. Sabe-se que a pressão em R (PR) é igual a 1,1
kgf/cm2 e que a pressão em S (PS) é igual a 0,8 kgf/cm2. Calcular S.

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110. Na tubulação de água apresentada na figura abaixo, instala-se um
manómetro diferencial. Determinar a diferença de pressão (em kgf/cm2) entre os
pontos B e C.

111. Um tanque fechado contem ar comprimido e um óleo que apresenta uma


densidade igual a 0,9. O manómetro em U conectado ao tanque utiliza mercúrio com
densidade igual a 13,6. Se h1 = 914 mm h2 = 152 mm h3 = 229 mm, determine a
leitura no manómetro localizado no topo do tanque.

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112. Ache a pressão absoluta no ponto A.

113. Determinar a altura h2 (cm) no manómetro da Figura. Considerando que a


diferença de pressão PA – PB = – 109 kPa. Considere água com massa específica igual
a 1000 kg/m3. A densidade do óleo e do mercúrio é dada na Figura.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 81


114. No manómetro diferencial da figura, o fluido “A” á ua, o fluido “B” é óleo e o
fluido manométrico é mercúrio. Sendo h1 = 14 cm, h2 = 120 cm, h3 = 100 cm, h4 =
12 cm, qual é a diferença de pressão PA – PB?
Dados: Hg = 136000 N/m3 e água = 10000 N/m3 e óleo = 9300 N/m3.

115. No manómetro da figura, sabe-se que quando a força F é 55,6 kN, a leitura na
régua é 100 cm. Determinar o valor da nova leitura, caso a força F dobre o seu valor.

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116. Determine a pressão no ponto A se a densidade do óleo é 0,82.

117. Calcular a leitura do anó etro da fi ura Hg = 136000 N/m3.

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118. Para a configuração a seguir responda:

a) Qual é a pressão do gás no valor absoluto.

b) Qual é valor da cota z.

Dados: Patm = 662 mmHg.

119. Determine as pressões efectivas e absolutas:

a) Do ar.

b) o ponto “M” na confi uraç o a se uir

Dados: Leitura baro trica 74 H ; Hg = 136000 N/m3; óleo = 8500 N/m3.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 84


120. Um óleo de densidade igual a 0,85 escoa através de um conduto de diâmetro
φ = 250 mm representado na figura provocando o desnível indicado no manómetro
de mercúrio (d = 13,59) em U. Determinar o valor desse desnível (h) sabendo que a
pressão relativa no ponto A é de 0,015 MPa.

121. Determine a diferença de pressão entre os pontos A e B da figura abaixo.

122. Óleo de densidade 0,75 flui pelo tubo gerando uma pressão de 20 psi no
ponto , deter ine a altura “ ”, considerando que o fluido anó etro erc rio

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 85


123. Um manómetro diferencial está ligado a um tubo como mostra a figura.
Calcule a diferença de pressão entre os pontos A e B.

124. Um tanque foi construído através de um conjunto de cilindros, conforme


mostrado na Figura abaixo. O tanque contém óleo (ρ = 915 kg/m3), água (ρ = 1000
kg/m3), glicerina (ρ = 1300 kg/m3) e mercúrio (ρ = 13600 kg/m3). Um manómetro
de mercúrio foi acoplado na base do tanque. Calcule a leitura do manómetro, hm.

125. Um manómetro de mercúrio é usado para medir a diferença de pressão em


dois tubos, como mostrado na figura a seguir. Um combustível (ρ = 850 kg/m3) está
escoando no tubo A e óleo está escoando no B. Uma certa quantidade de ar ficou
presa no manómetro no trecho contendo óleo, como indicado. Determine a pressão
no tubo B se a pressão em A é 105,5 kPa.

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126. Determine o ângulo do tubo inclinado mostrado na figura a seguir se a
pressão em A é 7 kPa maior que aquela em B.

127. Determine a pressão no ponto A.

128. Um peso está colocado sob um pistão de raio r2 = 1 m. Determine a força F1


aplicada ao pistão com raio r1 = 20 cm se os sistemas estiverem em equilíbrio. O
óleo apresenta ρ = 850 kg/m3. A massa mw é de 1000 kg. Despreze o peso dos
pistões.

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129. Um tubo manométrico em U é usado para medir a diferença de pressão de
água entre dois pontos no tubo. Encontre a diferença de pressão entre os pontos B e
A se ρ(água) = 103 kg/m3, h1 = 60 cm; h = 45 cm e h2 = 180 cm.

130. Na figura abaixo, o fluido A é água e o fluido B é mercúrio. Determine a


diferença de nível h1 se a pressão em X é de 140 kN/m2 e h2 = 1,5 m.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 88


131. A tubulação encontra-se preenc ida co óleo (ρr = 0,85). Ache as pressões
dos pontos A e B em mca.

132. Calcule a leitura do manómetro (h) se a massa específica do óleo é ρ0 = 800


kg/m3, a massa específica da água é ρ0 = 1000 kg/m3, massa específica do ar ρ0 =
1,2 kg/m3 e a massa específica do mercúrio é ρ0 = 13600 kg/m3, h1 = 8 m, h2 = 4 m
e h3 = 2 m.

133. Determine h2 conhecendo-se h, h3, ρ1, ρ2 e ρágua.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 89


134. Um manómetro de mercúrio conecta dois oleodutos. Calcule a diferença de
pressão entre os pontos A e B se H = 2 m e Δh = 0,2 m; ρ0 = 800 kg/m3, ρm = 13600
kg/m3.

135. Dadas as figuras A, B, C, D, E e F, Pede-se:

a) Na figura A, determinar a press o e “ ” quando o fluido for á ua e fluido B


mercúrio, Z= 380 mm e Y = 750 mm.

b) Na figura B, determinar o valor de Z, sabendo-se que o fluido A é óleo ( , ),


o fluido B bromofórmio ( , 7). Y = 2,4 m e a press o e “ ” 7
kgf/m .
2

c) Na figura C, calcular a press o e “ ”, quando o fluido for á ua, o fluido B


tetracloreto de carbono ( , ), Z = 559 mm e Y = 300 mm.

d) Na figura D, deter inar a altura de car a e “ c óleo” quando o fluido for


óleo ( , ), o fluido B tetracloreto de carbono ( , ) e o fluido C for
água, Z = 600 mm e Y = 1,00 m.

e) Na figura E, sendo os fluidos A e C ar e o fluido B água, para Z = 450 mm e Y =


200 mm, deter inar a press o relativa e a press o absoluta e “ ”, supondo
normais as condições atmosféricas.

f) Na figura F, sendo os fluidos A e C ar e o fluido B mercúrio para Z = 125 mm e Y


= 110 mm, calcular as pressões manométricas e absolutas e ” ”

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 90


Mecânica dos Fluidos/2016 Página 91
Mecânica dos Fluidos/2016 Página 92
136. Determine PB – PA na figura.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 93


137. Na figura abaixo, o corpo A representa um êmbolo de 10 cm de diâmetro e
peso 15 kgf, o qual pressiona o líquido B de massa específica relativa 2,3.
Este, por sua vez, está em conexão com um manómetro diferencial que utiliza um
líquido indicador de massa específica 13,6 g/cm3. Sabendo-se que o líquido fluente
pelo conduto C apresenta peso especifico 0,85 kgf/litro, pede-se a pressão absoluta
em C, em kgf/cm2.
Dado:
Patm = 1 atm = 760 mmHg = 101230 Pa = 1,0330 kgf/cm² = 1,01 bar = 14,7 psi =
10,33 mca

138. Encontre a diferença de pressão entre os pontos A e B da figura abaixo se d1


= 230 mm, d2 = 60 mm, d3 = 380 mm, d4 = 45 mm.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 94


139. Dado o desenho abaixo, calcular a diferença de pressão PA – PB.

140. No esquema dado, qual é a pressão em (1) se o sistema esta em equilíbrio


estático. (Leitura do manómetro Pm = 10 kPa).

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 95


141. A figura abaixo mostra o ar contido num recipiente, inicialmente a 100 . O
ar é esfriiado e a água do manómetro sobe 0,5 cm para dentro do recipiente. Dados:
Patm = 100 kPa; água =10.000 N/m3 e Hg =136000 N/m3.

Determinar:

a) Qual é a leitura inicial do manómetro.


b) Qual é a leitura final do manómetro.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 96


142. Ache a diferença de pressão nos pontos 1 e 2.

143. No sistema da figura, na situação inicial a esfera está vazia. Introduz-se óleo
pelo funil at preenc er total ente o recipiente esf rico e passa a valer ’
Dados: óleo = 8000 N/m3 e água = 10000 N/m3.

Determinar:

a) Qual é o valor de y na situação inicial.

b) Qual é o diâmetro da esfera.

c) Qual é o volume de óleo introduzido para estabelecer a situação final.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 97


3º CAPÍTULO

CINEMÁTICA DOS FLUIDOS

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 98


“ Se esta difícil de fazer, você esta no caminho certo.”

Idelson E. Mula

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 99


3.1 Regime Permanente e Variado

3.1.1 Regime Permanente

É aquele em que as propriedades do fluido são inalteráveis em cada ponto do fluido


com o passar do tempo. O que quer dizer que com o passar do tempo a configuração das
propriedades do fluido se manterá a mesma.

Nesse tanque a quantidade de água que entra no ponto (1) é idêntica a quantidade
de água que sai por (2) nessas condições a massa específica, pressão etc., será, em cada
ponto, a mesma em qualquer instante.

Denomina-se reservatório de grandes dimensões o reservatório do qual se extrai ou


no qual se admite fluido, mas devido à sua dimensão transversal muito extensa, o nível não
varia sensivelmente com o passar do tempo.

Observação:

Em um reservatório de grandes dimensões o nível se mantém aproximadamente


constante com o passar do tempo de forma que o regime possa se considerar permanente.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 100


3.1.2 Regime Variado

É aquele em que as condições do fluido em alguns pontos variam com o tempo.

3.2 Escoamento Laminar e Turbulento

O físico e engenheiro irlandês britânico Osborne Reynolds realizou experiências que


permitiram visualizar os diferentes regimes de escoamento numa tubulação. Injectado
líquido colorido numa tubulação na qual escoa água. Regulando a vazão com um registo
detectou-se diferentes regimes de escoamento. Para uma vazão " baixa" o fluido se
comporta como lâmina sem perturbação, sendo o escoamento denominado laminar. Para
"grandes" vazões o líquido mostra-se com flutuações aleatórias típicas de um escoamento
turbulento. Para vazões "intermediárias" o fluido colorido apresenta leves flutuações no
espaço e no tempo. Neste o escoamento estaria numa fase de transição entre laminar e
turbulento.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 101


3.3 Número de Reynolds

O número de Reynolds (abreviado como Re) é um número adimensional usado em


mecânica dos fluidos para o cálculo do regime de escoamento de determinado fluido dentro
de um tubo ou sobre uma superfície. É utilizado, por exemplo, em projectos de tubulações
industriais e asas de aviões.

ρvD ρ
e , onde ѵ
ρ ѵ

Então:

vD
e
ѵ

Onde:

Re n ero de e nolds;
ρ assa específica;
v velocidade de escoamento;
D diâ etro da tubulaç o;
viscosidade dinâ ica ou absoluta;
ѵ viscosidade cine ática;

Número de Reynolds em Tubulações

Re < 2000 – Escoamento Laminar.


2000 < Re < 2400 – Escoamento de Transição.
Re > 2400 – Escoamento Turbulento.

Número de Reynolds para perfis aerodinâmicos

A determinação do número de Reynolds representa um factor muito importante


para a escolha e análise adequada das características aerodinâmicas de um perfil
aerodinâmico, pois a eficiência de um perfil em gerar sustentação e arrasto está
intimamente relacionada ao número de Reynolds obtido. Geralmente no estudo do
escoamento sobre asas de aviões o fluxo se torna turbulento para números de Reynolds da
ordem de 1x107, sendo que abaixo desse valor geralmente o fluxo é laminar.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 102


Para aplicação em perfis aerodinâmicos o número de Reynolds pode ser expresso
em função da corda média aerodinâmica do perfil ( ) da seguinte maneira:

ρvc ρ
e , onde ѵ
ρ ѵ

Então:

vc
e
ѵ

Onde:

Re n ero de e nolds;
ρ assa específica;
v velocidde;
c corda dia;
viscosidade dinâ ica ou absoluta;
ѵ viscosidade cine ática;

3.4 Vazão Volumétrica

Em hidráulica ou em mecânica dos fluidos, define-se vazão volumétrica como a


relação entre o volume e o tempo. A vazão pode ser determinada a partir do escoamento de
um fluido através de determinada secção transversal de um conduto livre (canal, rio ou
tubulação aberta) ou de um conduto forçado (tubulação com pressão positiva ou negativa).
Isto significa que a vazão representa a rapidez com a qual um volume escoa.

Q
t

Onde:

Qv vaz o volu trica;


volu e;
t te po;

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 103


Uma outra forma matemática de se determinar a vazão volumétrica é através do
produto entre a área da secção transversal da conduta e a velocidade do escoamento nesta
conduta:

V = s.A

s s
Q ; onde v
t t

D
Q v ; onde
4

D
Q v
4

Onde:

Qv vaz o volu trica;


v velocidade;
volu e;
s distância;
t te po;
área da conduta;
D diâ etro da conduta;

Unidades:

Sistema Internacional ou Sistema MKS Giorgio m3/s

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 104


Outras unidades: m3/h; cm3/s; dm3/s; m3/min; cm3/min; dm3/min, ou qualquer
outra unidade de volume ou capacidade por unidade de tempo.

3.5 Vazão em Massa

Em hidráulica ou em mecânica dos fluidos, define-se vazão em massa como a relação


entre a massa e o tempo. De modo análogo com a definição da vazão volumétrica é possível
se definir a vazão em massa de um fluido, essa vazão possui importância fundamental
quando se deseja realizar medições em função da massa de uma substância.

Q
t

Onde:

ρ ρ

Então:

ρ
Q ; onde Q
t t

Q v Q ; onde Q v

Q ρv

Onde:

Qm vaz o e assa;
Qv vaz o volu trica;
ρ assa específica;
v velocidade;
volu e;
assa;
t te po;
área da conduta;

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 105


Unidades:

Sistema Internacional ou Sistema MKS Giorgio kg/s

Outras unidades: kg/h; g/s; ton/s; kg/min; g/min; ton/min, ou qualquer outra
unidade de massa por unidade de tempo.

3.6 Vazão em Peso

Em hidráulica ou em mecânica dos fluidos, define-se vazão em peso como a relação


entre o peso e o tempo. Com as definições de vazão volumétrica e vazão em massa é
possível se definir a vazão em peso de um fluido, essa vazão possui importância
fundamental quando se deseja realizar medições em função do peso de uma substância.

Q
t

Onde:

Então:

Q ; onde Q
t t

Q Q ; onde Q ρv

Q ρv ; onde ρ

Q v ; onde Q v

Q Q

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 106


Onde:

Qw vaz o e peso;
Qm vaz o e assa;
Qv vaz o volu trica;
peso específico;
ρ assa específica;
v velocidade;
volu e;
assa;
t te po;
área da conduta;

Unidades:

Sistema Internacional ou Sistema MKS Giorgio N/s

Outras unidades: N/h; kgf/s; dina/s; N/min; dina/min; kgf/min, ou qualquer outra
unidade de massa por unidade de tempo.

3.7 Equação da continuidade para regime permanente

Num intervalo de tempo (t) a massa de fluido que atravessa a secção (1) é a mesma
que atravessa a secção (2).

t t

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 107


Q Q Equaç o da continuidade

ρ v ρ v ; onde ρ ρ

v v

Nota:

No escoamento de um fluido incompressível em movimento permanente a vazão de


fluido que atravessa qualquer secção do escoamento é constante.

Relação da área e velocidade

v
Q Q v v
v

v
Se:
v

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 108


EXEMPLOS:

Exemplo [ 1 ]:

Calcular o número de Reynolds e identificar se o escoamento é laminar ou


turbulento sabendo-se que em uma tubulação com diâmetro de 4 cm escoa água com uma
velocidade de 0,05 m/s. (ver propriedades na tabela)

DADOS: F/R:

v = 0,05 m/s ρvD


e
D = 4 cm = 0,04 m
ρágua =1000 kg/m3 , , 4
e
água = 1,0030.10-3 N.s/m2 , 3
Re = ? e 4

e e i e la inar

Exemplo [ 2 ]:

Mercúrio escoa por uma tubulação de diâmetro 6 cm com uma velocidade de 1,8
m/s, sabendo-se que o número de Reynolds é 86400. Determine qual a viscosidade
dinâmica do mercúrio.

DADOS: F/R:

v = 1,8 m/s ρvD ρvD


e ⇌
D = 6 cm = 0,06 m e
ρ =13600 kg/m3 36 , , 6
Re =86400 64
=?
0,017 Pa.s

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 109


Exemplo [ 3 ]:

Um jacto supersónico atinge uma velocidade máxima de deslocamento v = 402,95


m/s para um vôo realizado em condições de atmosfera padrão ao nível do mar (ρ = 1,225
kg/m3). Calcule o número de Reynolds considerando que c = 0,682 m e = 1,7894.10-5
kg/m.s.

DADOS: F/R:

v = 402,95 m/s ρvc


e
c = 0,682 m
ρar =1,225 kg/m3 , 4 , ,6
e
ar = 1,7894.10-5 kg/m.s ,7 4
Re = ? e 18813265,76 1,9.107

e luxo turbulento

Exemplo [ 4 ]:

Uma tubulação é ligada a um reservatório com capacidade de 8000 litros. O tempo


gasto para encher totalmente o tanque é de 6 horas. Calcule a vazão volumétrica máxima da
tubulação.

DADOS: F/R:

V = 8000 dm3 = 8 m3
Q
t = 6 h = 21600 s t
Qv = ? Q
6

Q 3,7.10-4 m3/s

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 110


Exemplo [ 5 ]:

Calcular o tempo que uma mangueira leva para encher um tanque com capacidade
de 26000 litros. Considerando que o diâmetro da mangueira é de 120 mm e que a
velocidade do fluido ao longo da mesma é de 0,8 m/s.

DADOS: F/R:

V = 26.000 dm3 = 26 m3 Q v
Q ⇌t
v = 0,8 m/s D t Q
Q v 6
D = 120 mm = 0,12 m 4 t
t=? 3, 4 ( , ) ,
Q ,
4 t , s
3, 4 ( , ) t 4 , in
Q ,
4 t ,
Q , m3/s

Exemplo [ 6 ]:

Calcular o diâmetro de uma tubulação, sabendo-se que pela mesma, escoa água a
uma velocidade de 6 m/s. A tubulação está conectada a um tanque com volume de 12000
litros e leva 1 hora, 5 minutos e 49 segundos para enchê-lo totalmente.

DADOS: F/R:

V = 12.000 dm3 = 12 m3 Q v
Q
v = 6 m/s t d
Q v
t ’ ’’4 ’’’ 3 4 s Q 4
D=? 3 4
Q 3,04.10-3 m3/s 4Q
D
v

4 3, 4
D
3, 4 6
D , 4
D ,4

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 111


Exemplo [ 7 ]:

Para a tubulação mostrada na figura, calcule a vazão em volume, vazão em massa e


vazão em peso e determine a velocidade na secção (2) sabendo-se que o fluido é água que
flui a uma velocidade no ponto (1) com 2 m/s, A1 = 10 cm² e A2 = 5 cm².

DADOS: F/R:

A1 = 10 cm2 = 0,001 m2 Qm1 = Qm2 Q Q v


A2 = 5 cm2 = 0,0005 m2 ρá v ρá v Q ,
v1 = 2 m/s v v Q , m3/s
ρágua = 1000 kg/m3 v
v
água = 10.000 N/m3 Q Q ρá Q
Qv = ? , Q ,
v
Qm = ? , Q kg/s
Qw = ? v 4 /s
v2 =? Q Q á Q
Q ,
Q N/s

Exemplo [ 8 ]:

Um tubo despeja água em um reservatório com uma vazão de 20 l/s e um outro tubo
despeja um líquido de massa específica igual a 800 kg/m³ com uma vazão de 10 l/s. A
mistura formada é descarregada por um tubo da área igual a 30 cm². Determinar a massa
específica da mistura no tubo de descarga e calcule também qual é a velocidade de saída.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 112


DADOS: F/R:

Qv1= 20 dm3/s = 0,02 m3/s Equação da continuidade: Velocidade de saída:


Qv2 = 10 dm3/s = 0,01 m3/s
ρ1 = 1000 kg/m3 Qm1 + Qm2 = Qm3 Q v
ρ2 = 800 kg/m3 ρ v +ρ v ρ v
A3 = 30 cm2 = 0,003 m2 Q
v
ρ3 = ? Vazão volumétrica:
v3 = ?
Q v , 3
v
ρ Q +ρ Q ρ Q , 3

Vazão volumétrica na saída: v m/s

Q +Q Q
, + , Q
Q = 0,03 m /s
3

Massa específica na saída:

ρ Q +ρ Q
ρ
Q

, + ,
ρ
, 3

ρ 33,33 kg/m3

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 113


III. EXERCÍCIOS PROPOSTOS

1. Identificar o tipo de escoamento de um fluido que escoa numa tubulação de 3 cm de


diâmetro a uma velocidade de 1 m/s. Sabe-se que a viscosidade é de 10-6 m2/s.

2. Um fluido newtoniano apresenta viscosidade dinâmica igual a 0,38 N.s/m2 e


densidade igual a 0,91 escoando num tubo de 25 mm de diâmetro interno. Sabendo
que a velocidade média do escoamento é de 2,6 m/s, determine o valor do número
de Reynolds.

3. Calcular a velocidade máxima que um fluido pode escoar através de um tubo de 30


cm de diâmetro quando ainda se encontra em regime laminar. Sabe-se que a
viscosidade do fluído é 3,02.10-3 Pa.s e a massa específica é de 880 kg/m3.

4. Acetona escoa por uma tubulação em regime laminar com um número de Reynolds
de 1600. Determine a máxima velocidade do escoamento permissível em um tubo
com 3 cm de diâmetro de forma que esse número de Reynolds não seja ultrapassado
(ver propriedades nas tabelas).

5. Benzeno escoa por uma tubulação em regime turbulento com um número de


Reynolds de 5000. Determine o diâmetro do tubo em mm sabendo-se que a
velocidade do escoamento é de 0,6 m/s (ver propriedades nas tabelas).

6. Benzeno flui através de uma conduta que possui 100 mm de diâmetro a uma
velocidade de 3 m/s. Encontre:

Dados auxiliares:

1 dyn =1 g/cm2 = 10-5 N


1 N = 9,8 kgf

a) Vazão volumétrica em m3/s; l/min e ml/h.

b) Vazão em massa em kg/s; g/min e ton/h.

c) Vazão em peso em N/s; kgf/min; dyn/min; e dyn/h.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 114


7. Qual a velocidade da água que escoa em um ducto de 25 mm se a vazão é de 2
litros/s?

8. Calcule o diâmetro de uma tubulação sabendo-se que pela mesma escoa água com
uma velocidade de 0,8 m/s com uma vazão de 3 l/s.

9. Um determinado líquido escoa por uma tubulação com uma vazão de 5 l/s. Calcule a
vazão em massa e em peso sabendo-se que ρ = 1350 kg/m³ e g = 10 m/s².

10. Uma estação de água deve recalcar 450 m3/h para abastecimento de uma cidade.
Determine o diâmetro da canalização para que a velocidade média seja 1,25 m/s.

11. Determine a vazão da água (em litros/s) circulando através de um tubo de 32 mm


de diâmetro, considerando a velocidade do fluido 4 m/s.

12. Sabe-se que para se encher o tanque de 20 m³ mostrado são necessários 1 h e 10


min, considerando que o diâmetro do tubo é igual a 10 cm, calcule a velocidade de
saída do escoamento pelo tubo.

13. Água é descarregada de um tanque cúbico com 3 m de aresta por um tubo de 3 cm


de diâmetro. A vazão no tubo é de 7 l/s.

Determine:

a) A velocidade de descida da superfície livre da água do tanque.


b) Quanto tempo o nível da água levará para descer 15 cm.
c) A velocidade de descida da água na tubulação.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 115


14. Um tambor de 300 litros é enchido com óleo de peso específico relativo 0,75.
Sabendo-se que para isso é necessário 18 minutos.

Calcule:

a) A vazão em peso da tubulação utilizada para encher o tambor.

b) O peso de cada tambor cheio, sendo que somente o tambor vazio pesa 250 N.

c) Quantos tambores um caminhão pode carregar, sabendo-se que o peso máximo


que ele suporta é 20 toneladas.

15. No enchimento de um determinado produto são utilizados tambores de 400 litros.


Para encher um tambor levam-se 10 minutos.

Calcule:

a) A vazão volumétrica da tubulação utilizada para encher os tambores.

b) O diâmetro da tubulação, em milímetros, sabendo-se que a velocidade de


escoamento é de 4 m/s.

c) A produção após 24 horas, desconsiderando-se o tempo de deslocamento dos


tambores.

16. Uma tubulação cilíndrica tem um trecho com uma secção de 300 mm de diâmetro e
outro com 200 mm de diâmetro. A redução de secção é feita através de um elemento
cónico colocado entre os dois trechos. Na parte maior da secção escoa ar com um
peso específico de 9,8 N/m3 a uma vazão de 3,06 m3/s. Ao fluir para o trecho de
menor secção o ar sofre uma redução de pressão e aumento de velocidade,
provocando uma expansão no mesmo e reduzindo o peso específico para 7,85 N/m3.

Determinar:

a) A vazão volumétrica no trecho de menor secção.

b) A velocidade do ar no trecho de menor secção.

c) A vazão em massa do ar durante o escoamento.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 116


17. Uma tubulação cilíndrica tem um trecho com uma secção de 300 mm de diâmetro e
outro com 200 mm de diâmetro. A redução de secção é feita através de um elemento
cónico colocado entre os dois trechos. Na tubulação escoa água líquida a uma vazão
de 3,06 litros/s. Ao fluir para o trecho de menor secção a água sofre uma redução de
pressão e aumento de velocidade. Viscosidade da água 10-6 m2/s.

Determinar:

a) A vazão volumétrica no trecho de menor secção.

b) A velocidade da água no trecho de menor secção.

c) A vazão em massa da água durante o escoamento.

d) O número de Reynolds nas duas secções.

18. O reservatório da figura abaixo é abastecido com água por duas entradas sendo que
ar é aprisionado no topo do reservatório. Na figura D1 = 25 mm, D2 = 75 mm v1 =
0,9 m/s e v2 = 0,6 m/s.

Aplicando a Equação integral da conservação da massa se obtém uma expressão que


representa a variação da altura da água (dh/dt) devido ao enchimento do
reservatório dada por:

− −

Determinar dh/dt considerando que a área do reservatório: Ares= 0,18 m2.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 117


19. Considerando a figura abixo, considere o diametro interno da tubulação 12 in e 18
in nas secçoes 1 e 2 respectivamente. Se água flui pela conduta com velocidade de
16,6 ft/s na seccão 2, encontrar:

a) Velocidade na secção (1).

b) Vazão volumetrica na seccão (1).

c) Vazão volumetrica na seccão (2).

d) Vazão em massa nas seccões (1) e (2).

e) Vazão em peso nas secções (1) e (2).

20. Água escoa na tubulação mostrada com velocidade de 2 m/s na secção (1). Sabendo-
se que a área da secção (2) é o dobro da área da secção (1), determine a velocidade
do escoamento na secção (2).

21. Determine a velocidade do fluido nas secções (2) e (3) da tubulação mostrada na
figura.

Dados:
v1 = 3 m/s, d1 = 0,5 m, d2 = 0,3 m e d3 = 0,2 m.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 118


22. Para a tubulação mostrada, determine:

a) A vazão e a velocidade no ponto (3).

b) A velocidade no ponto (4).

Dados:
v1 = 1 m/s, v2 = 2 m/s, d1 = 0,2 m, d2 = 0,1 m, d3 = 0,25 m e d4 = 0,15 m.

23. Ar escoa num tubo convergente. A área de maior secção do tubo é 40 cm2 e a menor
15 cm2. A massa específica do ar na secção (1) é 0,12 utm/m3, enquanto na secção
(2) é 0,08 utm/m3. Sendo a velocidade na secção (1) 10 m/s, determinar a
velocidade na secção (2) e a vazão em massa.

24. A água a 20°C flui de forma regular através do bocal da figura a 60 kg/s. Os
diâmetros são D1 = 220 mm e D2 = 80 mm. Calcule as velocidades médias nas
secções 1 e 2.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 119


25. Três tubos de forma constante fornecer água a 20°C a um grande tubo de saída
sendo a velocidade v2 = 5 m/s, e a taxa de saída Q4 = 120 m3/h.
Encontre: v1; v3 e v4 se for conhecido que o aumento por 20% de Q3 aumentaria Q4
em 10%.

26. Um tubo admite água (ρ = 100 utm/m3), num reservatório com uma vazão de 20
l/s. No mesmo reservatório é trazido óleo (ρ = 80 utm/m3) por outro tubo com a
vazão de 10 l/s. A mistura homogénea formada é descarregada por um tubo cuja
secção tem uma área de 30 cm2. Determinar a massa específica da mistura no tubo
de descarga e a velocidade da mesma.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 120


27. Sabendo-se que Q1 = 2Q2 e que a vazão de saída do sistema é 10 l/s, determine a
massa específica da mistura formada e calcule o diâmetro da tubulação de saída em
(mm) sabendo-se que a velocidade de saída é 2 m/s.
Dados: ρ1 = 790 kg/m³ e ρ2 = 420 kg/m³.

28. Na figura, os tubos 1 e 2 são de diâmetro de 3 cm, d3 = 4 cm. Álcool de densidade


0,80 entra secção 1 a 6 m/s, enquanto água entra secção 2 a 10 m/s. Supondo que a
mistura ideal de líquidos incompressíveis. Calcule a velocidade de saída e a
densidade da mistura na secção 3.

29. Água entra pelo canal (A) com uma vazão máxima de 150 l/s enquanto por um
outro canal (B) entra óleo com uma vazão de 30 l/s, fazendo que se forme uma
mistura de dos líquidos imiscíveis. Considerando que a mistura é incompressível
encontre a velocidade de saída (C) e a vazão de saída da mistura sabendo que o
canal (C) é de 30 cm de diâmetro.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 121


30. Água entra em um tanque cilíndrico pela conduta (1) com uma vazão de 25 ft/s e sai
pelas condutas 2 e 3 com as vazões 12 ft/s e 18 ft/s respectivamente. Na conduta 4
um respiradouro de ar livre. O diâmetro interno das condutas são D1 = 3,0 in, D2 =
2,0 in, D3 = 2,5 in e D4 = 2 ft.

Calcular:

a) dh/dt.

b) A velocidade media do fluxo de ar que desabafa pela conduta 4, assumindo que o


fluxo é incompressível.

31. O motor a jacto de um avião queima 1 kg/s de combustível quando a aeronave voa a
200 m/s de velocidade. Sabendo-se que ρar = 1,2 kg/m³ e ρg = 0,5 kg/m³ (gases na
secção de saída) e que as áreas das secções transversais da turbina são A1 = 0,3 m² e
A3 = 0,2 m², determine a velocidade dos gases na secção de saída.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 122


32. O fluxo de entrada entre as placas paralelas na figura é uniforme U 0 = 50 mm/s,
enquanto a jusante do fluido desenvolve no perfil parabólico laminar u = aZ(Z0 – Z),
onde a é uma constante. Se Z0 = 20 mm, calcule a vmax.

33. No fluxo laminar de um fluido num tubo circular, a velocidade de um verdadeiro


perfil de parábola. A taxa de descarga é então representada pelo volume de uma
parabolóide. Provar que, para este caso, a razão entre a velocidade media para a
velocidade máxima é de 0.5.

34. Óleo (s.g = 0,91) entra no arranjo cilíndrico da figura na secção com 250 N/h.
Assumindo o fluxo constante, calcule a velocidade v1 de entrada, de saída média v2,
assumindo fluxo radial e fluxo de volume de saída.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 123


35. Seja dado na figura um tanque cilindro de grandes dimensões contendo água. A
velocidade na secção (1) é de 5 m/s e a vazão na secção (3) é de 0,012 m3/s. Se a
altura (h) do tanque se mantém constante, calcule a velocidade de saída pelo ponto
(2).

36. Se a altura (h) do problema acima varia e a velocidade de saída pelo ponto 2 é 8
m/s, encontre dh/dt, assumindo que d = 1 m.

37. O tanque na figura está admitindo água em 100 N/s e expulsando gasolina de
densidade 0.69 em 52 N/s. Se todos os três fluidos são incompressíveis, Que
quantidade de ar que passa através do orifício? E em que direcção?

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 124


38. A bomba de jacto de água injecta água v1 = 80 ft/s atravez de um tubo de 4 in de
diametro, que esta rodeado por um fluxo secundario de água a v2 = 8 ft/s. Os dois
fluxos se tornam totalmente misturados a jusante, onde v, é aproximadamente
constante. Se o fluxo é constante e incompressivel, calcule v.

39. O pistão de um aparelho hipodermico esta sendo retirado em 0,25 in/s. O


vazamentos no pistão esta em torno de 0,0012 in3/s. Qual é a velocidade média do
fluxo de sangue na agulha? (S.I)

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 125


40. No Túnel de vento da figura, a parede de teste – secção é porosa. O Fluido é sugado
para fora para fornecer uma camada fina de limite viscosa. A parede contém 800
furos de diâmetro de 7 mm por metro quadrado de área. A velocidade de aspiração
cada buraco é v2 = 10 m/s, e a velocidade de entrada de secção de teste é v1 = 46
m/s. Supondo que o fluxo incompressível do ar a 20 °C e 1 atm.

Calcule:

a) v0.

b) O fluxo de volume de solução total da parede.

c) v2.

d) vf.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 126


4º CAPÍTULO

EQUAÇÃO DE ENERGIA PARA UM FLUIDO IDEAL E REAL

Mecânica dos Fluidos/2016/Idelson Eugénio Mula Página 127


“Tornei naquilo no que mais penso…

Invejando muita gente; mas as superando de seguida.”

Idelson E. Mula

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 128


4.1 Conservação da Energia

No movimento de sólidos podemos aplicar o princípio da conservação da energia


considerando que o atrito é desprezível. Nesse caso a soma da energia cinética e a energia
potencial gravitacional considera-se constante. No escoamento de fluidos consideramos
toda a energia do sistema. Pelo mesmo princípio de conservação de energia a energia total
no sistema não muda considerando o atrito desprezível.
No escoamento em ductos (sem atrito) são consideradas três formas de energia:
energia cinética, energia potencial e energia de pressão. Analisemos um elemento de fluido
co assa específica ρ escoando dentro da tubulaç o Este terá u a certa velocidade v,
uma pressão p, sendo localizado a uma altura z acima de um nível de referência. Estas
formas de energia são dadas como:

1. Energia cin tica “Ec”

É o estado de energia determinado pelo movimento do fluido.

v
Ec

Onde:

EC ener ia cin tica;


v velocidade;
assa;
CG centro de ravidade;

2. Ener ia potencial “Ep”

É o estado de energia do sistema devido a sua posição no campo de gravidade em


relação a um plano horizontal de referência (P.H.R). Essa energia é mediada pelo potencial
de realização de trabalho do sistema.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 129


Como: Trabalho = Força x Deslocamento
Então: Gz z
Mas pelo que foi dito anteriormente, Ep ;
Logo: Ep z

Onde:

Ep ener ia potencial;
z cota;
assa;
trabal o;
ravidade local;
CG centro de ravidade;

3. Energia depressão (Epr)

Também conhecida como energia de escoamento ou trabalho de fluxo. Representa a


quantidade de trabalho necessário para forçar um elemento de fluido percorrer certa
distância contra a pressão p.

d ds p ds pd

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 130


Por definição: d dEpr
e portanto: dEpr pd

ou:

Epr pd

Onde:

Epr ener ia de press o;


p press o;
v velocidade;

4. Energia total (E)

E Ec + Ep + Epr

v
E + z+ pd

Onde:

Ec ener ia cinética;
Ep ener ia potencial;
Epr ener ia de press o;
v velocidade;
massa;
ravidade local;
z cota;
p press o;

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 131


4.2 Equação de Bernoulli

Na maioria dos problemas, relacionados com escoamento de fluidos em ductos e


tubulações, se requer a determinação das condições de uma secção do sistema quando se
conhece alguma das condições de outra secção. Isto é ilustrado nas figuras abaixo, onde se
apresenta um sistema de distribuição de fluido com o escoamento da secção 1 para a
secção 2. Em qualquer secção do sistema estamos interessados na pressão, velocidade e
elevação do fluido. A elevação (z) é definida como a distância vertical desde algum sistema
de referência a um ponto de interesse. Quando se trata de ductos a elevação é medida até a
linha central da secção de interesse. A equação utilizada neste tipo de problema é
conhecida como Equação de Bernoulli, deduzida a partir da equação de conservação da
energia.

Fluido Ideal

v P v P
Z+ + Z + +

Onde:

peso especifico;
v velocidade;
assa;
ravidade local;

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 132


Z cota;
P press o;

Fluido Real

H H

H H +H ,

v P v P
Z + + Z + + +H ,

Onde:

peso especifico;
v velocidade;
assa;
ravidade local;
Z cota;
P press o;
H car a perdida;

A equação de Bernoulli é uma das equações mais importantes e úteis da Mecânica dos
Fluidos tendo as seguintes restrições para sua aplicação:

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 133


 Escoamento em regime permanente;
 Massa específica constante (escoamento incompressível);
 Forças de atrito desprezíveis;
 Escoamento ao longo de uma única linha de corrente;
 Não pode existir transferência de calor para dentro ou fora do sistema;
 Não podem existir dispositivos mecânicos (bombas, ventiladores, turbinas) entre as
secções de interesse que possam agregar ou absorver energia do sistema.

4.2.1 Algumas aplicações especiais da Equação de Bernoulli

1. Tubo de Venturi (Venturímetro): Aparelho Medidor de Vazão.

Equaçao de Bernoulli (1) – (2)

H H +H ,

v P v P
Z + + Z + +

v −v P −P
( )

Mas:

Q Q (continuidade) v v

v
v

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 134


D
4 D
v v ( )
D
D
4

Substituindo (2) em (1)

D P −P
v −
D

P −P
v
D

D

Onde:

D

D

P −P
v

Então; ao se medir a vazão teremos:

P −P
Q v Q

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 135


2. Tubo de Pitot: Aparelho de Medida de Velocidade

H H

v P v P
Z + + Z + +

v P −P P −P
v

4.3 Equação de energia para fluido ideal e real com a presença de uma máquina
no escoamento

4.3.1 Maquinas

É definido como qualquer dispositivo que quando introduzido no escoamento,


fornece ou retira energia do escoamento na forma de trabalho.

Bo ba − fornece ener ia ao luido


Maquina (M)
Tubina − retira ener ia do luido

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 136


a) Bomba

H H

HB: Energia fornecida ao fluido


pela bomba por unidade de peso;
vulgarmente conhecida por carga
H +H H ou altura manométrica da bomba.

b) Turbina

H H

HT: Energia retirada do fluído


pela turbina por unidade de peso;
vulgarmente conhecida por carga
ou altura manométrica da
turbina.
H −H H

Genericamente:

H (H H )

H (H H )

H +H H

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 137


Fluido Perfeito:

a. Máquina H1 = H2
b. Máquina H1 + HM = H2

4.3.2 Equação de energia para fluido ideal

H +H H

v P v P
Z + + +H Z + +

Potência da bomba

Q H

Onde:

NB potência da bo ba;
HB car a ano trica da bo ba;
peso específico;
Qv vaz o e volu e;
B rendi ento da bo ba;

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 138


Potência da Turbina

Q H

Onde:

NT potência da turbina;
HT car a ano trica da turbina;
peso específico;
Qv vaz o e volu e;
T rendi ento da turbina;

4.3.3 Equação da energia para fluido real

H +H H +H ,

v P v P
z + + +H z + + +H ,

Potência dissipada

Q H ,

Onde:

Ndiss potência dissipada;


peso específico;
Qv vaz o e volu e;
Hp1,2 perda do ponto -2;
Mecânica dos Fluidos/2016 Página 139
4.4 Instalação de Recalque

Define-se instalação de recalque toda a instalação hidráulica que transporta o fluido


de uma cota inferior para uma cota superior e onde o escoamento é viabilizado pela
presença de uma bomba hidráulica, que é um dispositivo projectado para fornecer energia
ao fluido, que ao ser considerada por unidade do fluido é denominada de carga
manométrica da bomba (HB).

4.4.1 Divisão duma instalação de recalque

Tubulação de sucção = Tubulação antes da bomba;


Tubulação de recalque = Tubulação após a bomba.

H +H H

v ç P v P
Z + + +H Z + + +H ,

Onde:

Z Z +Z

H , H , +H ,

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 140


EXEMPLOS:

Exemplo [ 1 ]:

Determine a velocidade do jacto de líquido na saída do reservatório de grandes


dimensões mostrado na figura.
Dados: ρágua = 1000 kg/m³ e g = 10 m/s².

DADOS: F/R:

ρágua = 1000 kg/m³ H H


H=5m
g = 10 m/s² v P v P
z + + z + +
v1 = ?

v P v P
z + + z + +

v
z

Sendo que: H z

v H

v /s

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 141


Exemplo [ 2 ]:

Um dos métodos para produzir vácuo numa câmara é descarregar água por um tubo
convergente como é mostrado na figura. Qual deverá ser a vazão em massa no tubo da
figura para produzir um vácuo de 50 cmHg na câmara?

F/R:

H H

v P v P
Z + + Z + +

v P v P
Z + + Z + +

v −v P
−z − ( )

Equação da continuidade

Q Q

v v

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 142


v
v

D
4 d
v v v
D d
4

3,4
v v

3,4
v v

v , 6v ( )

(2) em (1)

( , 6 v ) −v P
−z −

33,6 v − v P
−z −

P
v −z −
33,6

Onde:

Z1 = 4 m

P − 36 k f ,

P −6 k f

−6
v −4 −
33,6

v ,6 /s

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 143


v , 6v

v , 6 ,6

v 7, /s

Q ρQ ρQ ρv ρv (ρ ρ ρ)

d
Q v
4

7, 3, 4 ( , )
Q
4
Q , ut /s

Exemplo [ 3 ]:

Água escoa em regime permanente no tubo de Venturi da figura. A área (1) é de 20


cm2 enquanto a área (2) é 10 cm2. Um manómetro cujo líquido manométrico é mercúrio
( mercúrio = 136000 N/m3) é ligado entre as secções (1) e (2) e indica o desnível mostrado
na figura. Pede-se a vazão de água que passa pelo tubo de Venturi ( água = 10000 N/m3).

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 144


F/R:

Equação manométrica

P + á x+ á − − á x P

P −P − á +

P −P − , + 36 ,

P −P 6 Pa

Equação de Bernolli

H H

v P v P
Z + + Z + +

v P v P
z + + z + +

v −v P −P
( )

Equação da continuidade

Q Q

v v

v
v

v v v v ( )

(2) em (1)

4v − v p −p

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 145


P −P
3v

P −P
v
3

6
v
3

v , /s

Cálculo da vazão

Q v

Q ,

Q , /s

Q , l/s

Exemplo [ 4 ]:

Num tubo de secção circular o diâmetro é 10 cm e admite-se uniforme o diagrama


de velocidades. Um tubo de Pitot está instalado de forma a medir a velocidade no eixo do
tubo. Determinar a vazão do tubo considerando os seguintes dados auxiliares:
mercúrio = 136000 N/m3

água = 10000 N/m3

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 146


F/R:

Equação manométrica

P + á x+ − á (x + ) P

P −P á (x − x − ) +

P −P − á ( − á )

P −P , ( 36 − )

P −P 63 Pa

Equação de Bernolli

H H

v P v P
Z + + Z + +

v P v P
Z + + Z + +

v P −P

P −P
v

63
v

v 3, /s

Cálculo da vazão

Q v

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 147


D
Q v
4
3, 4 ( , )
Q Q 3,
4
Q , s l/s

Exemplo [ 5 ]:

O reservatório mostrado na figura possui nível constante e fornece água com uma
vazão de 10 litros/s para o tanque B. Verificar se a máquina é uma bomba ou uma turbina e
calcule sua potência sabendo-se que = 75%.
Dados: água = 10000 N/m³, Atubos = 10 cm², g = 10 m/s².

F/R:

Cálculo da velocidade

Q v

Q
v

v v

v /s

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 148


Carga manométrica da máquina:

H +H H

v P v P
Z + + +H Z + +

v
H z −z +

H − +

H −

Sendo assim; H

Potência da Turbina

Q H

,7

7
736,

, cv

Exemplo [ 6 ]:

Calcular a perda de carga na instalação da figura.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 149


Dados:

NB =5 cv
B = 80%

água = 104 N/m3


g = 10m/s2
Hp1,2 = ?

F/R:

Equação de Bernoulli no trecho (1)-(2)

H +H H + Hp , Hp , H −H +H

Cálculo de H1

v P
H Z + +

H z

Cálculo de H2

v P
H Z + +

v
H

H ,

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 150


Vazão volumetrica

Q v

Q ,

Q ,

Carga manométrica da máquina

Q H
H
Q

, ( 736, )
H
,

H ,

Substituindo:

Hp , H −H +H

Hp , − , + ,

Hp , 6 ,67

Exemplo [ 7 ]:

Uma bomba deve recalcar 0,15 m3/s de óleo de peso específico 760 kgf/m3 para o
reservatório C. Adoptando que a perda de carga A – 1 seja 2,5 m e de 2 – C seja 6 m,
determinar a potência da mesma se o rendimento é de 75%.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 151


Dados:

Q = 0,15 m3/s
76 k f/ = 7600 N/m3
HpA-1 = 2,5 m
Hp2-C = 6,0 m
B = 75%
NB = ?

F/R:

Equação de Bernoulli no trecho (1)-(2)

H +H H + Hp , + Hp ,

H H −H + Hp , + Hp ,

v P v P
H z + + − z + + + Hp , + Hp ,

H z − z + Hp , + Hp ,

H 6 − + , +6

H 3,

Q H
n

76 , 3,
,7

3
736,

,4 cv

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 152


Exemplo [ 8 ]:

Dada a instalação da figura, pedem-se:

a) P1.
b) Pe.
c) Ps.

Dados:

z1 = 3 m
z2 = -7 m
Q = 25 l/s
76 k f/ = 7600 N/m3
Hp1-2 = 3 mca
Hp1-e = 0,5 mca
á /
B = 85%
NB = 1 cv
P ?
P ?
P ?

a) Cálculo de P1.

F/R:

Q v

Q
v

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 153


v v

v /s

Q H
H
Q

, ( 736, )
H

H ,

Equação de Bernoulli no trecho (1)-(2)

H +H H + Hp ,

v P v P
Z + + +H Z + + + Hp ,

v
P z −z + + Hp , −H

P −7 − 3 + +3− ,

P − /

b) Cálculo de Pe.

F/R:

Q v

Q
v

v v

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 154


v /s

Bernoulli (1) – (e):

H H + Hp ,
v P v P
z + + z + + + Hp ,

p v
P z + − − Hp ,

(− )
P 3+ − − ,

P −7 /

c) Cálculo de Ps.

F/R:

Bernoulli (1) – (e):

H +H H
v P v P
Z + + +H Z + +

P
P +H

(−7 )
P + ,

P −4 /

Exemplo [ 9 ]:

Deseja-se elevar água do reservatório A para o reservatório B. Sabe-se que a vazão é


igual a 4 litros/s.
Determine:

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 155


a) A velocidade da água na tubulação de sucção.
b) A velocidade da água na tubulação de recalque.
c) A potência da bomba.
d) O tempo necessário para se encher o reservatório B.

Dados: água = 10000 N/m³, g = 10 m/s², Dsuc = 10 cm, Drec = 5 cm, VB = 10 m³, B = 70%.

F/R:

a) Velocidade de sucção

Q v

Q
v

Q
v
D
4
4Q
v
D

44
v
,

v , /s

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 156


b) Velocidade de recalque

Q v

Q
v

Q
v
D
4
4Q
v
D

44
v
,

v , 4 /s

c) Equação da energia entre (1) e (3)

H +H H

v P v P
Z + + +H Z + +

v
H Z +

, 3
H +

H ,

Q H

4 ,
,7

6 , 7

6 , 7
736,

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 157


,7 cv

d) Tempo de enchimento

Q
t

t
Q

t
4
t s

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 158


IV. EXERCÍCIOS PROPOSTOS

1. Determine a altura da coluna da água no reservatório de grandes dimensões


mostrado na figura.
Dados: ρágua = 1000 kg/m³ e g = 10 m/s².

2. Supondo que seja um fluido ideal, mostrar que os jactos de dois orifícios na parede
de um tanque interceptam-se num mesmo ponto sobre um plano, que passa pela
base do tanque, se o nível do líquido acima do orifício superior for igual à altura do
orifício inferior acima da base.

3. Água flui a partir do ponto “A”, onde o diâmetro é de 12 in, e em “B” onde o diâmetro
é de 24 in, sendo que a vazão é de 13,2 ft3/s. A pressão em A é de 265,2 in de coluna
de água. Determine a pressão no ponto B em pés de coluna de água considerando
que não haja perda alguma ao longo do troço A-B.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 159


4. Um bocal esta ligado a um tubo de diâmetro interior 100 mm, enquanto o jacto de
água que sai do bico tem um diâmetro de 50 mm. Se a pressão na secção 1 é de 500
kPa, determine a velocidade na secção 1 e na secção 2. Suponha que as perdas de
carga não jacto é insignificante

5. Água escoa em regime permanente através do tubo de Venturi mostrado. Considere


no trecho mostrado que as perdas são desprezíveis. Sabendo-se que A1 = 2.A2 e que
d1 = 15 cm. Determine a vazão de água que escoa pelo tubo.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 160


6. Dada a figura, calcular a vazão do escoamento da água no conduto. Desprezar as
perdas e considerar o diagrama de velocidades uniforme. Dados: água = 104 N/m³;
m = 6.104 N/m³; P2 = 20 kPa; A = 10-2 m² e g = 10 m/s².

7. Calcule a vazão ideal atravez do sistema de tubulação do sistema.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 161


8. Negligenciando qualquer perda, encontre a vazão.

9. Na figura abaixo H = 6 m e h = 5,75 m. Calcular a perda.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 162


10. As perdas no tubo de saída é igual a Kv12/2g onde K = 5,0. O reservatório do tanque
é grande. Calcular a taxa de fluxo em ft3/min.

11. Na figura abaixo, as perdas na secção A são 5v12/2g e as perdas de bico são
0.05v22/2g. Determine a vazão e pressão em A, se H = 8 m.

12. Para o fluxo 7 ft3/s determine H para as perdas de 5v2/2g.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 163


13. Na figura abaixo, 0,1 m3/s de água flui da secção 1 para secção 2, com perdas de
0,4.(v1-v2) 2/2g. Se P1= 100 kPa, encontre P2.

14. Na figura, qual deveria ser o nível (h) de água para que o jacto livre apenas limpe a
parede?

15. No sifão livre de atrito, mostrado na figura, quais são a pressão da água no tubo B e
A?

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 164


16. A água flui em alta velocidade por um plano inclinado, conforme mostrado na figura.
Negligenciando todas as perdas, calcular as duas possíveis profundidades de fluxo
na secção B. Considere g = 9,806 m/s2.

17. Óleo (s.g = 0,84) está fluindo em uma tubulação sob as condições mostradas na
figura. Se a perda de carga total (Hp) do ponto 1 para o ponto 2 é de 3 ft, encontre a
pressão no ponto 2.

18. U t nel aerodinâ ico foi projectado para que na secç o de exploraç o ‟ ” a veia
livre de secção quadrada de 0,2 m de lado tenha uma velocidade média de 30 m/s.
As perdas de car a s o: entre e e entre e 100 m. Calcular a
pressão nas secções 0 e 1 e a potência do ventilador se seu rendimento é 70%. ( ar =
12,7 N/m³).

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 165


19. Para o tubo de Venturi mostrado na figura, a deflexão de Hg no calibre diferencial é
de 14,3 in. Determinar o fluxo de água através do medidor se nenhuma energia é
perdida entre A e B.

20. Óleo flui a partir de um tanque através de 500 ft de 6 in de diâmetro e em seguida


descarrega para a atmosfera. Se a perda de carga no ponto 1 ao ponto 2 é de 1,95 ft
de óleo, determinar a pressão necessária no ponto 1 para que se verifique um fluxo
de 0,60 ft3/s de óleo.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 166


21. Para perdas de 0,005H através do bocal da figura, qual será o valor de R em termos
de H.

22. O fluido é água e o indicador de pressão lê P1 = 180 kPa. Se o fluxo em massa é de


15 kg/s, qual será a perda do ponto 1 ao ponto 2.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 167


23. O sistema mostrado na figura envolve uma conduta com 6 in de diâmetro. O
diâmetro do bocal de saída de água é de 3 in. Qual será a velocidade do fluxo que
deixa o bico.

24. O bocal da figura descarrega 40 l/s de u fluido de ѵ -4 m²/s e = 8000 N/m³


no canal de secção rectangular.

Determinar:

a) A velocidade média do fluido no canal;

b) O mínimo diâmetro da secção (1) para que o escoamento seja laminar;

c) A perda de carga de (1) a (2) no bocal, quando o diâmetro é o do item (c),


supondo p1 = 0,3 MPa;

d) A velocidade máxima no canal se o diagrama é do tipo: v = ay²+ by + c com


dv/dy = 0 na superfície do canal (Observe a figura).

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 168


25. 8,0 in de diâmetro duma conduta esta ligada a um reservatório mostrado na figura.
Se a perda total entre os pontos (1) e (2) é de 6 ft, a que taxa teremos a velocidade e
fluxo de água descarregado pelo tubo.

26. Água é para ser entregue a partir de um reservatório através de um tubo a um nível
inferior como se pode observar na figura. Se a perda de carga no sistema inteiro é
11,58 m, determine a distância vertical entre o ponto de descarga de água e a
superfície de água no reservatório sendo que o fluxo é de 0,00631 m3/s.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 169


27. Encontre a altura (h) no sistema, assumindo que não haja perda alguma.

28. Observando a figura, encontre a altura (h) de disparo do bocal na imagem abaixo,
ignore todas as perdas possíveis.

29. A água flui a partir da secção 1 até a secção 2 no tubo mostrado na figura. Determine
a velocidade do fluxo e a pressão do fluido na secção 2. Assumir que a perda total da
cabeça da secção 1 para a secção 2 é de 3 m.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 170


30. Determinar a velocidade e pressão na secção 2 e 3, se a água flui continuamente
através do sistema de tubulação mostrado na figura. Assumir uma perda de carga de
6 ft entre as secções 1-2 e 15 ft entre as secções 2-3.

31. Negligenciando qualquer perda ao longo o canal com 8 in de diâmetro, ache a vazão
que a água terá.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 171


32. Se a velocidade no ponto A é de 18 m/s, qual será a pressão no ponto B se
ignorarmos a existência de atrito.

33. A velocidade é uniforme nas secções 1 e 2. Negligenciando as perdas calcule v1 e v2


assumindo que o fluido é água.
NB: Considere 1 unidade de largura.

34. No conduto da figura, o fluido é considerado ideal. Dados: H1 = 16 m; P1 = 52 kPa;


água = 104 N/m³; D1 = D3 = 10 cm.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 172


Determinar:

a) A vazão em peso;

b) A altura h1 no manómetro;

c) O diâmetro da secção (2).

35. Um tanque que contém ar comprimido, gasolina com densidade 0,68, óleo com
densidade 0,8 e água. A pressão do ar é de 120 kPa. Se negligenciarmos o atrito, qual
é o fluxo de massa de óleo de um jacto de 20 mm de diâmetro.

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36. Água entra por um canal horizontal com Qv1 = 4 ft3/s e com pressão P1 = 20 psi. O
canal divide-se com ângulos de curvaturas diferentes. Ignorando as perdas calcule a
P2 e P3.

37. Óleo com densidade 0,761 flui do tanque A para o tanque E. Considere as seguintes
perdas:
A – B = ,6v / ;
B–C= , v / ;
C – D = ,4v / e
D–E= , v / .

Encontre a vazão volumétrica e a pressão no ponto C.

38. Um tubo de secção 100 mm de diâmetro é conduzido para uma bomba, como
mostrado na figura. Realiza uma descarga de 0,03 m3/s de óleo (d = 0,85). Se a
pressão no ponto A no tubo de sucção é um vácuo de 180 mmHg, Encontrar a
energia total no ponto A em relação a um ponto de referencia na bomba.

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39. A figura mostra uma bomba que tira água de um reservatório e descarregando para
o ar no ponto B. A pressão no ponto A no tubo de sucção é um vácuo de 10 in de
mercúrio, com uma descarga é de 3 ft3/s. Determinar a carga total no ponto A e
ponto B no que diz respeito a um ponto de referência na base do reservatório.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 175


40. A bomba na figura descarrega água a 30 l/s. Negligenciadas as perdas e mudanças
de elevação, que potência é empregue a água pela bomba?

41. Na instalação da figura, o eixo da turbina transmite uma potência de 15 cv. Sabendo
que a vazão é de 20 l/s, a pressão na entrada 600 kPa, tendo o tubo de entrada uma
secção de área 10 cm2 e de saída de 20 cm2, determinar o rendimento da turbina.
Desprezar as perdas nos condutos entre (1) e (2); água = 10000 N/m3; g = 10 m/s2.

42. A figura mostra o escoamento de água na qual a tubulação apresenta uma redução
de secção. Na secção (1) o diâmetro D1 = 8 cm e a velocidade v1 = 5 m/s. Na secção
(2) o diâmetro D2 = 5 cm e P2 = Patm = 101,32 kPa. Nestas condições do escoamento
o manómetro de coluna de mercúrio apresenta uma altura de h = 58 cm.

a) Aplicando as relações de manométria determine a pressão relativa na secção.

b) Aplicando a Equação de Energia determine a perda de carga entre (1) e (2).

c) Aplicando a equação da quantidade de movimento determine a força total que os


flan es resiste ρágua = 1000 kg/m3; ρHg = 13600 kg/m3 e g = 9,81 m/s2.

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`````

43. A bomba da figura recalca 84 l/s de água. Um manómetro diferencial acusa um


desnível de 20 cmHg. Determinar a potência da bomba em cv se seu rendimento é
70%.
Dados: água = 1000 kgf/m3; Hg = 13600 kgf/m3.

44. Na instalação da figura, a carga total na secção (2) é 12 m. Nessa secção, existe um
piezómetro que indica 5 m.

Determinar:

a) A vazão.

b) A pressão em (1).

c) A perda de carga ao longo de toda a tubulação.

d) A potência que o fluido recebe da bomba.

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Dados:
água = 1.104 N/m3; Hg = 1,36.105 N/m3; h = 1 m; D1 = 6 cm; D2 = 5 cm e B = 80%.

45. Determinar:

a) A vazão (l/s).

b) A área da secção (1) em cm².

c) A potência fornecida pela bomba ao fluido.

Dados: Hp2-3 = 2 m; A3 = 20 cm²; A2 = 1 cm²; Hp0-1 = 0,8 m; rendimento da bomba


igual a 70%.

46. Na instalação da figura, a máquina M2 fornece ao fluido uma energia por unidade de
peso de 30 m e a perda de carga total do sistema é 15 m.

Determinar:

a) A potência da máquina M1 sendo Μ1 = 0,8.

b) A pressão na secção (2) em mca.


c) A perda de carga no trecho 2 – 5 da instalação.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 178


Dados: Q = 20 l/s; água = 104 N/m³; g = 10 m/s²; A = 10 cm² (área da secção dos
tubos).

47. Na instalação da figura, a vazão de água na máquina é 16 l/s e tem-se Hp1-2 = Hp3-4
= 1 m. O manómetro na secção (2) indica 200 kPa e o da secção (3) indica 400 kPa.

Determinar:

a) O sentido do escoamento.

b) A perda de carga no trecho (2) – (3).

c) O tipo de máquina e a potência que troca com o fluido.

d) A pressão do ar em (4) em kgf/cm².

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 179


48. Na instalação da figura, todas as tubulações são de mesmo diâmetro (D = 138 mm);
o registo é ajustado para que a vazão pela secção (1) seja a metade da vazão pela
secção (2). Para tal condição, a altura manométrica da bomba vale 8 m e as perdas
de carga valem, respectivamente:

v v v
Hp ; Hp ; Hp ,
3

Desprezando a perda de car a no “ T ” na saída da bo ba, deter inar sua potência,


sendo seu rendimento 48%. água = 104 N/m³; g = 10 m/s².

49. Os tanques A e D são de grandes dimensões e o tanque C é de pequenas dimensões,


mas o nível (4) permanece constante. A bomba B, que tem rendimento igual a 80%,
recebe 11 kW do motor eléctrico e tem carga manométrica de 20 m.

Determinar:

a) O tipo de máquina M e a sua carga manométrica.

b) A vazão no trecho (4) – (5) (Qc) em l/s.

c) A vazão que passa na bomba B em l/s.

d) A cota z em m.

Dados: Hp(0-3) = 3 m; Hp(4-5) = 0 m; Hp(6-7) = 2 m; Hp(8-9) = 10 m

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 180


50. No sistema da figura a água é descarregada do cilindro e percorre uma distância a =
19,8 m, caindo de uma altura b = 20,5 m. Durante o processo que dura 6 minutos, no
tanque que tem como área da base 0,5 m2, o nível da água sofre um desvio de 27 cm.

Calcular:

a) A velocidade da água na saída do cilindro v3.

b) A velocidade do pistão vp e o sentido do seu movimento.

51. Co o e isto “ ” inicial ente fec ado, o nível do reservatório apresenta u a


variação Δh = 10 cm num intervalo de tempo de 10 s. A partir deste instante, o
Registo é aberto, permanecendo constante o nível do reservatório.

Pede-se:

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 181


a) O diâmetro da secção transversal do tubo que abastece o tanque, sabendo-se que
na mesma a velocidade máxima é 4 m se o escoamento é turbulento.

b) Após o nível constante, qual o alcance “X” do jacto

c) Regime de escoamento no tubo de saída dado: ѵ = 10−6 m2/s.

d) Diâmetro do tubo se o regime for laminar.

52. Deseja-se elevar água do reservatório A para o reservatório B. Sabe-se que a vazão é
igual a 4 litros/s.

Determine:

a) A velocidade da água na tubulação de sucção.

b) A velocidade da água na tubulação de recalque.

c) A potência da bomba.

d) O tempo necessário para se encher o reservatório B.

Dados: água = 10000 N/m³, g = 10 m/s², Dsuc = 8 cm, Drec = 4 cm, VB = 15 m³,
B = 65%.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 182


53. Para a instalação mostrada.

Determine:

a) A velocidade na tubulação de sucção.

b) A pressão na entrada da bomba.

c) Sabendo-se que NB = 20 cv, calcule a altura Z4.

d) Potencia dissipada ao longo de toda instalação.

Dados: Qv = 35 l/s, H2O = 10.000 N/m³, g = 10 m/s², D1 = D2 = 9 cm, D4 = 10


cm, Hp1,2 = 5 m, Hp3,4 = 7 m, B = 60%.

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54. Deseja-se elevar água do reservatório A para o reservatório B. Sabe-se que a vazão é
igual a 60 cm3/s.

Determine:

a) A velocidade da água na tubulação de sucção.

b) A velocidade da água na tubulação de recalque.

c) A potência da bomba.

d) O tempo necessário para se encher o reservatório B.

Dados: H2O = 10.000 N/m³, g = 10 m/s², Dsuc = 9 cm, Drec = 5 cm, VB = 30 m³, B =
90%.

55. Para a instalação mostrada, determine a potência da bomba necessária para elevar
água até o reservatório superior. Considere as perdas de carga.

Dados: Qv = 25 l/s, H2O = 10000 N/m³, g = 10 m/s², D4 = 8 cm, Hp1,2 = 6 m, Hp3,4 =


4 m, B = 70%.

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56. Uma mistura de dois líquidos é bombeada para um tanque de 40 m³ de um
Caminhão.

Determine:

a) A massa específica da mistura dos dois líquidos.

b) A velocidade do escoamento no ponto (3).

c) A velocidade do escoamento na tubulação de recalque.

d) A potência da bomba.

e) O tempo necessário para encher o reservatório do caminhão.

Dados: ρ1 = 800 kg/m³, ρ2 = 900 kg/m³, Qv1 = 7 l/s, Qv2 = 4 l/s, água = 10000 N/m³, g
= 10m/s², d3= 10 cm, drec = 5 cm, B = 85% e P3 = - 0,5 bar.

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57. Para a instalação mostrada na figura a seguir.

Determine:

a) A velocidade na tubulação de sucção.

b) A pressão na saída da bomba.

c) A vazão nas tubulações (4) e (5).

d) A velocidade nas tubulações (4) e (5).

Dados: H2O = 10000 N/m³, g = 10 m/s², Qv2 = 20 l/s, Qv4 = 0,7.Qv5, Qv4+Qv5 = 20 l/s, D1
= D2 = 8 cm, D3 = D4 = 6 cm, D5 = 12 cm, NB = 5 cv e B = 85%.

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BIBLIOGRAFIA

BRUNETTI Franco. Mecânica dos Fluidos. São Paulo: Prentice Hall, 2005;

VILLAR Jorge. Mecânica dos Fluidos Curso Básico. Porto Alegre, 2011.

RODRIGUES Luiz Eduardo. Mecânica dos Fluidos. São Paulo.

ÁSSY, T.M. Mecânica dos Fluidos. São Paulo: Plêiade, 1996.

SIMÕES Gabriel F. Mecânica dos Fluidos.

GOMES Maria Helena Rodrigues. Apostila de Mecânica dos Fluidos HSN002. 2004.

ALÉ Jorge A. Villar. Apostila de Mecânica dos Fluidos <Exercícios Resolvidos e Propostos>.
2011.

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APÊNDICE

SOLUÇÕES:

I. EXERCÍCIOS PROPOSTOS

[1]. O gelo pesa mais que a água líquida pois num mesmo volume do fluido o gelo tem
maior densidade que a água líquida.

[2]. c.

[3]. a.

[4]. W = 8250 N.

[5]. ρóleo = 899,67 kg/m3; óleo = 8996,7 N/m3 e dóleo = 0,89.

[6]. ρóleo = 783,33 kg/m3; óleo = 7833,3 N/m3 e dóleo = 0,783.

[7]. Vsubstância = 0,778 m3.

[8]. ρlíquido = 240 Kg/m3; líquido = 2400 N/m3 e dlíquido = 0,24.

[9]. mgasolina = 2880 kg.

[10]. móleo lubrificante = 5940 kg.

[11]. = 9000 N/m3.

[12]. mgasolina = 2880 kg.

[13]. Vsubstância = 0,676 m3.

[14]. ρsubstância = 750 kg/m3; substância = 7500 N/m3 e dsubstância = 0,75.

[15]. ρlíquido = 266,67 kg/m3; líquido = 2666,7 N/m3 e dlíquido = 0,267.

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[16]. dmaterial = 3.10-3.

[17]. ρóleo = 835,5 kg/m3; óleo = 8355 N/m3 e dóleo = 0,8355.

[18]. mlíquido = 0,632 kg.

[19]. ρóleo = 900 kg/m3; óleo = 9000 N/m3 e dóleo = 0,9.

[20]. ρferro = 7824 kg/m3 e ferro = 78240 N/m3.

[21]. dácido = 1,6.

[22]. ρar = 1,2 kg/m3.

[23]. a) mércurio = 136000 N/m3; b) dmércurio = 13,6; c) mmércurio = 192,3 kg.

[24]. dmércurio(100ºC) = 13,6.

[25]. II = IV = III = V = I.

[26]. a) = 4,33 N/m2; b) v = 2,89 m/s.

[27]. = 6,631.10-6 m2/s.

[28]. = 0,01 kg/m.s.

[29]. = 23,78 kg/m.s (SI) = 237,8 g/cm.s (CGS).

[30]. = 7,89.10-3 kg/m.s (SI) = 7,89.10-2 g/cm.s (CGS).

[31]. = 6,37.10-2 N.s/m2.

[32]. ó = 21,84 N.s/m2 (SI) = 218,4 dina.s/cm2 (CGS) = 2,184 kgf/m2 (MK*S).

[33]. ó = 6,098.10-6 m2/s (SI) ou (MK*S) = 6,098.10-2 cm2/s (CGS).

[34]. = 7,83.10-3 N.s/m2 (SI) = 7,83.10-2 dina.s/cm2 (CGS) = 7,83.10-2 kgf/m2 (MK*S) =
130,5 N.min/km2.

[35]. 6,6 / .

[36]. v , /s.

[37]. 6 /

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II. EXERCÍCIOS PROPOSTOS

[1].

a) P = 202460 Pa.
b) P = 58,03 psi.
c) P = 2,06 bar.
d) P = 0,5 kgf/cm2.
e) P = 8,02.105 Pa.
f) P = 0,517 mHg.
g) P = 1,38.105 Pa.
h) P = 4.107 Pa.
i) P = 2,04 kgf/cm2.
j) P = 426,91 psi.
k) P = 5,01.108 Pa.
l) P = 0,34 kgf/cm2.
m) P = 0,66 bar.
n) P = 517,01 mmHg.
o) P = 8,16 mca.
p) P = 1324,3 mmHg.
q) P = 12,12 bar.
r) P = 3,65.10-3 bar.

[2].

a) P = 1,07.106 Pa (abs).
b) P = 3,68.105 psi (abs).
c) P = 2,05 kgf/cm2 (abs).
d) P = 4,95 atm (abs).
e) P = 1.106 Pa (abs).
f) P = 3,033 kgf/cm2 (abs).
g) P = 1,67 bar (abs).
h) P = 1432,12 mmHg (abs).
i) P = 10,84 mca (abs).
j) P = 2084,3 mmHg (abs).
k) P = 134,3 mca (abs).
l) P = 9410,86 kPa (abs).
m) P = 3,68.105 Pa (abs).

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[3]. P = 4,47 atm (abs) = 3400 mmHg (abs) = 4,53.105 Pa (abs) = 468 kgf/cm² (abs)=
4,52 bar (abs) = 65,76 psi (abs) = 46,22 mca (abs).
[4]. a).

[5]. d).

[6]. hágua = 50 m e hHg = 3,68 m.

[7]. P = 253 kPa (abs).

[8]. d).

[9]. Pman. = 124 kPa.

[10]. P = 170 kPa (abs).

[11]. P = 2207,2 mmHg (abs) = 2,94.105 Pa (abs) = 3,0 kgf/cm² (abs)= 30,0 mca (abs).
[12]. Pman. = 5,31 bar.

[13].

a) ρA , ρB.
b) ρB = 1533,33 kg/m3.

[14]. 7 6, .

[15]. d).

[16]. a), b) e c).

[17]. hóleo = 1120 cm.

R: A altura do óleo será de 1120 cm, o que significa que o mesmo apresenta uma razão de
densidade aproximadamente 16 vezes mais baixa que a do mercúrio, ou seja, o óleo é 16
vezes mais leve que o mercúrio.

[18]. Págua = 0,3 kgf/cm2 e Pgasolina = 0,216 kgf/cm2.

[19]. hágua sal. = 83,33 m.

[20]. h = 95 m.

[21]. Psaída = 201230 Pa (abs).

[22]. P = 20,3 psi (abs).

[23]. hágua = 10,1 m; hHg = 0,74 m e hetanol = 12,8 m.

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[24].

a) Pcaixa = 900 kgf/m2


b) Ptotal = 1900 kgf/m2

[25]. e).

[26]. FA = 50 N.

[27]. FB = 1 kgf.

[28].

a) F1 = 400 N.

b) S1 = 500 cm.

[29]. W1 = 750 N.

[30]. F2 = 70 kgf.

[31]. F2 = F3 = 400 N.

[32]. F2 = 100 N.

[33]. h = 28,7 mm.

[34]. h = 190 m.

[35]. = 136.000 N/m3

[36].

a) ρB = 1250 kg/m3.

b) Pseparação = 110.000 N/m2 (abs).

[37].

a) P = 150.000 Pa (abs).

b) P = 110.000 Pa (abs).

[38]. a)

[39]. b)

[40]. e)

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[41]. FA = 28775 N; FB = 7688 N e FF = 59948 N.

[42]. m = 600 ton.

[43]. hágua = 28 m.

[44]. Pint. = 44547,5 Pa e Pfundo = 53047,5 Pa.

[45]. Pint = 6800 Pa; Pint = 135230 Pa (abs); Pfundo = 4,4.104 Pa e Pfundo = 145230 Pa (abs).

[46]. PB = 7065 Pa; PB = 108295 Pa (abs); Pfundo = 27666 Pa e Pfundo = 128896 Pa (abs).

[47].

a) ρazeite = 1240,3 kg/m3.

b) dazeite = 110.000 N/m2 (abs).

[48]. P1 = 1.105 N/m2; P2 = 1,7.105 N/m2 e P3 = 2,9.105 N/m2.

[49]. Par = 41200 Pa.

[50]. PA = 0 Pa; PB = 12.000 Pa; PC = -3.000 Pa e PD = 1.800 Pa e PE = -13.200 Pa.

[51]. Pfundo = 42558,37 Pa.

[52]. Pgás = 141440 Pa;

[53]. hHg = 0,368 m.

[54]. hmax. = 50,62 cm.

[55]. P1 = 10,47 mca (abs).

[56]. P1 = 60.960 Pa e P2 = 121.920 Pa.

[57]. Pman.(1) = 1.105 kgf/m2; Pman.(2) = 103930 kgf/m2 e Pman.(3) = 130930 kgf/m2.

[58]. Pfundo = 74800 Pa.

[59]. PB = 78024 Pa (abs) e Erro = 0,0308 %.

[60]. PB = 2837,6 lbf/ft2; PC = 3149 lbf/ft2 e PD = 3274,4 lbf/ft2.

[61]. PA = 374,4 lbf/ft2; PB = PC = -124,8 lbf/ft2 e PD = -624 lbf/ft2.

[62]. PA = 8 kPa; PB = PC = 5 kPa e PD = 22,1 kPa.

[63]. P = 544 Pa e P = 101.774 Pa (abs).

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[64]. P1 = 12.00 Pa e P2 = 2.000 Pa.

[65]. d).

[66]. P1 = 13.350 Pa.

[67]. PA = 78.800 Pa e PA = 225030 Pa (abs).

[68]. P = 60 kpa = 6000 kgf/m2.

[69]. Pgás = 113600 Pa (abs).

[70]. PA = 215700 Pa.

[71]. PB – PA = -111400 Pa.

[72]. PO = -1.000 Pa e PO = 9,9.104 Pa (abs).

[73]. PA = 102800 Pa.

[74].

a) PA – PB = -0,013 kgf/m2.

b) PA = 0,737 kgf/m2.

[75]. PA – PB = 3,62.105 Pa.

[76]. PB – PA = -2.388,0 kgf/m2.

[77]. d2 = 1,25.

[78]. P = 48.390,4 Pa e PA = 149.620,4 Pa (abs).

[79]. h = 1,35 m.

[80]. PA = 38.400 Pa e PB = -56.600 Pa.

[81]. PA = 76.500 Pa e PB = -225.200 Pa.

[82]. PA – PB = -39080 Pa.

[83]. PA – PB = -36,68 lbf/in2 = -4.561,86 lbf/ft2.

[84]. PA – PB = -6,292 lbf/in2 = -906,048 lbf/ft2.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 194


[85].

a) H = 0,8 m.

b) PB = 5,8.104 N/m2.

[86]. h = 1,38 m.

[87]. y = 0,127 m.

[88]. PA – PB = 13.600 Pa.

[89]. y = 2,03 ft = 24,36 in.

[90]. PA = 84.351 Pa.

[91]. dóleo = 0,86.

[92]. H = 23,4 cm.

[93]. H = 2,87 m.

[94]. y = 0,622 m.

[95]. PA = -14.471,96 Pa.

[96]. PB – PA = 3.8221 Pa.

[97]. Py – Px = -5.5625 Pa.

[98]. h = 4,2 m.

[99]. PA = 271.290 Pa (abs).

[100].

a) PB – PA = -3,83.105 Pa.

b) PB – PA = -39,1 mca

[101].

a) h2 = 6,12 m.

b) PB = 249.200 Pa (abs).

[102]. Par = 154.311,7 Pa.

[103]. Pman. = 2.800 Pa.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 195


[104]. PA = 3,05 lbf/in2 = 438,66 lbf/ft2.

[105].

a) Pman. = 200 Pa.

b) Ftopo = 2.000 N.

[106]. h = 1,62 m.

[107]. PC – PB = -1.680 kgf/m2.

[108]. PB – PA = 7,71 mca.

[109]. s = 636,14 kgf/m3.

[110]. PB – PC = 0,808 kgf/cm2

[111]. Pman. = 21,55 kPa.

[112]. PA = 2.691,14 lbf/ft2.

[113]. h2 = 30,48 cm.

[114]. PA – PB = -155.300 Pa.

[115]. L =143,98 cm.

[116]. PA = 8.920 N/m2.

[117]. Pman(A) = 79.600 Pa.

[118]. P ’as 93.176,7 Pa e Z=0,5 m.

[119].

a) Par = 34.000 Pa e Par = 132.566,4 Pa (abs).

b) PM = 36.550 Pa e Par = 135.116,05 Pa (abs).

[120]. h = 146 mm.

[121]. PB – PA = -10.419,3 Pa.

[122]. h = 3,75 ft.

[123]. PB – PA = -263,95 lbf/ft2.

[124]. hm = 0,033 m.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 196


[125]. PB = 125475 Pa.

[126]. y = 1,1 m e = 21,5

[127]. PA = 290 kPa.

[128]. F1 = 79,56 N.

[129]. PB – PA = 16494,6 Pa.

[130]. h1 = 1,14 m.

[131]. PA = -2,43 mca e PB = -0,52 mca.

[132]. h = 0,176 m.

[133].

ρ −ρ
ρ

[134]. PB – PA = -9600 Pa.

[135].

a) Pm = 44180 Pa.
b) Z = 0,305 m.
c) Pm = 5385 Pa.
d) hóleo = 0,11 mcóleo
e) Pm = -4497,6 Pa e Pm = 96732,4 Pa (abs).
f) Pm = -16998,68 Pa e Pm = 84231,32 Pa (abs).

[136]. PB – PA = 35280 Pa.

[137]. Pc = 1,45 kgf/cm2 (abs).

[138]. PB – PA = -53707,5 Pa.

[139]. PA – PB = 98342,82 Pa.

[140]. P1 = 43500 Pa.

[141]. Pman(i) = 25200 Pa e Pman(f) = 12050 Pa.

[142]. P1 – P2 = 112,85 lbf/ft2.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 197


[143].

a) y = 0,4 m
b) D = 0,45 m.
c) Vesfera = 4,77.10-2 m3.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 198


III. EXERCÍCIOS PROPOSTOS

[1]. Re = 3.000 (Re > 2400; e i e turbulento).

[2]. Re = 155,7.

[3]. vmáx = 0,0275 m/s.

[4]. vmáx = 0,022 m/s.

[5]. D = 6,07 mm.

[6].

a) Qv = 0,024 m3/s = 1.413,72 dm3/min = 84.823.001,65 cm3/h.


b) Qm = 17,28 kg/s = 1.036.800 g/min = 62,208 ton/h.
c) Qw = 172,8 N/s = 1.036.800.000 dyn/min = 101606,4 kgf/min = 6,2208.108 dyn/h.

[7]. v = 4,07 m/s.

[8]. D = 0,0691 m.

[9]. Qm = 6,75 kg/s e Qw = 67,5 N/s.

[10]. D = 0,357 m.

[11]. Qv = 3,217 dm3/s.

[12]. v = 0,606 m/s.

[13].

a) vd = 7,8.10-4 m/s.
b) t = 3,2 min.
c) vt = 9,9 m/s.

[14].

a) Qv = 2,78.104 m3/s e Qw = 2,085 N/s.


b) Wt(cheio) = 2500 N.
c) Nºt = 80.

[15].

a) Qv = 6,67.10-4 m3/s.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 199


b) D = 14,6 mm.
c) Nºt = 144.

[16].

a) Qv(menor) = 3,82 m3/s.


b) v(menor) = 121,6 m/s.
c) Qm = 2,999 kg/s.

[17].

a) Qv = 3,06 dm3/s.
b) v2 = 0,097 m/s.
c) Qm = 3,06kg/s.
d) Re(menor) = 19.400 e Re(maior) = 12.900.

[18].
d
, 7 /s
dt
[19].

a) v1 = 37,4 ft/s.
b) Qv1 = 29,3 ft3/s.
c) Qv2 = 29,3 ft3/s.
d) Qm1 = Qm2 = 56,8 slug/s.
e) Qw1 = Qw2 = 1828,32 lbf/s.

[20]. v2 = 1 m/s.

[21]. v2 = 8,33 m/s e v3 = 18,75 m/s.

[22].

a) Qv3 = 0,047 m3/s.


b) v4 = 2,67 m/s.

[23]. v2 = 40 m/s e Qm = 0,048 kg/s.

[24]. v2 = 11,94 m/s.

[25]. v1 = 5,43; v3 = 5,89 m/s e v4 = 5,23 m/s.

[26]. ρmist. = 933,33 kg/m3 e vmist. = 10 m/s.

[27]. ρ3 = 666,67 kg/m3 e D3 = 79,79 mm.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 200


[28]. dmist. = 0,925 e mist. = 9,0 m/s.

[29]. Qc = 0,18 m3/s e vc = 2,55 m/s.

[30].

a)

d
, ft/s
dt
b) v = 21,4 ft/s.

[31]. vg = 730 m/s

[32]. umáx = 75 mm/s.

[33].
v
,
u á

[34]. Q1 = Q2 = 7,69 cm3/s e v2 = 10,2 mm/s.

[35]. v2 = 6,47 m/s

[36].

d
− , /s
dt
[37]. Qw(gás) = 0,207 N/s.

[38]. v3 = 16,0 ft.

[39]. v = 0,54 m/s.

[40].

a) vo = 5,4 m/s.
b) Qsucção = 3,48 m3/s.
c) v2 = 40,5 m/s.
d) vf = 5,7 m/s.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 201


IV. EXERCÍCIOS PROPOSTOS

[1].

v
H

[2]. X X 4 a( + a).

[3].

P
, ft

[4]. v1 = 8,16 m/s e v2 = 32,64 m/s.

[5]. Qv = 7,24.10-2 m3/s.

[6]. Qv = 4.10-2 m3/s.

[7]. Qv = 0,121 m3/s.

[8]. Qv = 4,08.10-2 m3/s.

[9]. Hp1,2 = 0,254 m.

[10]. Qv = 4,66.10-2 ft3/s.

[11]. PA = 74.693,3 Pa.

[12]. H = 29,62 ft.

[13]. P2 = 100,2 kPa.

[14]. h = 15,625 cm.

[15]. PA = - 30 kPa e PB = - 45 kPa

[16]. y1 = 0,775 m e y2 = 2,74 m.

[17]. P2 = 9.627,16 lbf/ft2.

[18]. P0 = -734,22 Pa; P1 = 1805,8 Pa e Nv = 5,9 cv.

[19]. Qv = 6,31 ft3/s.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 202


[20]. P1 = 8,04 lbf/in2.

[21].

H
3
[22]. Hp1,2 = 3,52 m.

[23]. ve = 100,6 ft/s.

[24].

a) vcanal = 0,5 m/s.


b) D1 = 2,55.10-1 m.
c) Hp1,2 = 16,75 m.
d) vmáx = 0,75 m/s.

[25]. v2 = 24,07 ft/s e Qv = 8,4 ft3/s.

[26]. Z1 = 12,1 m.

[27]. h = 1,14 ft.

[28]. h = 4,7 m.

[29]. v2 = 8 m/s e P2 = 2,6.105 Pa.

[30]. v2 = 20 ft/s; P2 = 3.174,25 lbf/ft2; v2 = 8,89 ft/s e P2 = 2.861,25 lbf/ft2

[31]. Qv = 4,54 ft3/s.

[32]. PB = 310,84 kPa.

[33]. v1 = 1,69 m/s e v2 = 10,14 m/s.

[34].

a) Qw = 314,16 N/s.
b) h1 = 0 m.
c) D2 = 5,67 cm.

[35]. Qm = 4,006 kg/s

[36]. P2 = 2.773,04 lbf/ft2 e P3 = 1.673,85 lbf/ft2.

[37]. Qv = 3,15 ft3/s e PC = -1,53 psi.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 203


[38]. H = -3,29 m.

[39]. HA = 14,14 ft e HB = 81,15 ft.

[40]. NB = 22,88 cv.

[41]. T= 70,82%.

[42].

a) P1 = 71.691,48 Pa.
b) Hp1,2 = 23,155 m.
c) Rx = 164,33 N.

[43]. NB = 5,1 cv.

[44].

a) Qv = 1,96.10-2 m3/s.
b) P1 = -76.000 Pa.
c) HpT = 21,192 m.
d) NB = 5,054 cv.

[45].

a) Qv = 0,708 l/s.
b) A1 = 1,44 cm2.
c) NB = 0,018 cv.

[46].

a) NT = 5,43 cv.
b) P2 = 45 mca.
c) Hp5-2 = 5 m.

[47].

a) H3 > H2: O escoamento é de 3 para 2, ou seja, de 4 para 1.


b) Hp2-3 = 17 m.
c) HM =-12,2 m: Turbina e NT = 2,12 cv.
d) P4 = Par = 362 kPa.

[48]. NB = 20,3 cv.

[49].

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 204


a) HM < 0: Turbina.
b) QC = 0,0304 m3/s.
c) QB = 0,044 m3/s.
d) Z = 13,55 m.

[50]. v3 = 9,78 m/s e vp = -5,56.10-3 m/s.

[51].

a) D1 = 0,05 m.
b) X = 6,529 m.
c) Re = 326450.
d) D = 4,08 m.

[52].

a) vsuc. = 0,8 m/s.


b) vrec. =3,18 m/s.
c) NB = 1,88 cv.
d) t = 62,5 minutos.

[53].

a) vsuc. = 5,5 m/s.


b) P2 = -85125 Pa.
c) Z4 = 12,26 m.
d) Ndiss. = 5,7 cv.

[54].

a) vsuc. = 9,43 m/s.


b) vrec. =30,56 m/s.
c) NB = 143,41 cv.
d) t = 500 s.

[55]. NB = 20 cv.

[56].

a) ρmistura = 836,36 kg/m3.


b) v3 = 1,4 m/s.
c) vrec. = 5,6 m/s.
d) NB = 2,9 cv.
e) t = 60,60 minutos.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 205


[57].

a) vsuc. = 3,98 m/s.


b) P3 = 81.507,55 Pa.
c) Qv4 = 8,26.10-3 m3/s e Qv5 = 1,18.10-2 m3/s.
d) v4 =2,92 m/s e v5 = 1,04 m/s.
e) NB = 1,88 cv.

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 206


ALFABETO GREGO

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 207


Mecânica dos Fluidos/2016 Página 208
Mecânica dos Fluidos/2016 Página 209
Mecânica dos Fluidos/2016 Página 210
CONVERSÃO DE UNIDADES

[I]
Grandeza Física Símbolo Factor de conversão
1 m = 3.2808 ft = 39.37 in = 1.0936 yd = 6.214x10-4 mile
1 km = 0.621 mile
1 in = 25.4 mm = 2.54 cm = 0.0254 m = 0.08333 ft = 0,02778 yd = 1.578x10-5 mile
1 ft = 0.3048 m = 12 in = 0,3333 yd = 1,894x10-4 mile
1 mm = 10-3 m
Comprimento L 1 cm = 10-2 m = 0.394 in = 0.0328 ft
1 mm = 0.03937 in
1 Å (Ångstom) = 10-10 m
1 mile = 1.6093 km = 1609.3 m = 63346 in = 5280 ft = 1760 yd
1 yd = 0.9144 m = 36 in = 3 ft = 5,682x10-4 mile
1 m2 = 1550 in2 = 10,764 ft2 = 1,196 yd2 = 3,861x10-7 mile2
1 ft2 = 0.0929 m2 = 144 in2 = 0,1111 yd2 = 3,587x10-8 mile2
1 in2 = 6,452 cm2 = 6,452x10-4 m2 = 6,944x10-3 ft2 = 7,716x10-4 yd2 = 2,491x10-10
mile2
1 yd2 = 0.8361 m2 = 1296 in2 = 9 ft2 = 0,3228x10-6 mile2
1 mile2 = 2,590x106 m2 = 0,4015x1010 in2 = 2,788x107 ft2 = 3,098x106 yd2
1 acre = 1/640 mile2 = 0,404686 ha = 4046,86 m2
1 km2 = 102 ha = 106 m2 = 1010 cm2 = 1012 mm2
1 ha = 104 m2 = 108 cm2 = 1010 mm2
1 cm2 = 10-4 m2 = 0.155 in2
1 mm2 = 1.55x10-3in2
1 ft3 = 0.02832 m3= 28,32 dm3 = 0,03704 yd3 = 6.229 Imp. gal (UK) = 7,481 gal (US)
Área A
1 in3 = 1.6387x10-5 m3 = 1,639x10-2 dm3 (litro) = 16.39 cm3 (mililitro) = 16390 mm3
1 gal (U.S.) = 3,785x10-3 m3 = 3.785 dm3 = 0.13368 ft3 = 4,951x10-3 yd3 = 0.8327 Imp.
gal (UK)
1 Imp. gal (UK) = 4.546x10-3 m3 = 4.546 dm3 = 0.1605 ft3 = 5,946x10-3 yd3 = 1,201 gal
(US)
1 dm3 = 10-3 m3 = 0,03532 ft3 = 1,308x10-3 yd3 = 0.220 Imp gal (UK) = 0,2642 gal (US)
1 yd3 = 0.7646 m3 = 764,6 dm3 = 27 ft3 = 168,2 Imp. gal (UK) = 202,0 gal (US)
1 pint = 0.568 dm3
1 km3 = 109 m3 = 1012 dm3 = 1015 cm3 = 1018 mm3
1 cm3 = 0.061 in3
1 m3 = 103 dm3 = 35.31 ft3 = 1.308 yd3 = 220.0 Imp. gal (UK) = 264,2 gal (US)

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 211


[II]
Grandeza Física Símbolo Factor de conversão
1 N/m2 = 1 Pa = 1.4504x10-4 lb/in2 = 1x10-5 bar = 4.03x10-3 in H2O = 0.336x10-3 ft H2O
= 0.1024 mm H2O = 0.295x10-3 in Hg = 7.55x10-3 mm Hg = 0.993x10-5 atm
1 Pa = 10-6 N/mm2 = 10-5 bar = 0,1020 kp/m2 = 1,02x10-4 m H2O = 9,869x10-6 atm =
1,45x10-4 psi (lbf/in2)
1 N/mm2 = 106 Pa = 10 bar = 1,020x105 kp/m2 = 102,0 m water = 9,869 atm = 145,0
psi (lbf/in2)
1 mmHg = 1 torr = 0.01934 lb/in2
1 atm = 101230 Pa (N/m2) = 1.012x102 kN/m2 = 1.033x104 kp/m2 = 1.033 kp/cm2 =
1.013 bar = 14.696 psi (lb/in2) = 407.1 in H2O at 62 0F (16.7 0C) = 10.33 m H2O at 62 0F
(16.7 0C) = 30 in Hg at 62 0F (16.7 0C) = 760 mm Hg at 62 0F (16.7 0C) = 760 torr
1 bar = 105 Pa (N/m2) = 0,1 N/mm2 = 10197 kp/m2 = 10,20 m H2O = 0,9869 atm =
14,50 psi (lbf/in2) = 106 dyn/cm2
1 kp/m2 = 9.81 Pa (N/m2) = 9,807x10-6 N/mm2 = 10-3 m H2O = 1 mm H2O =
0.9681x10-4 atm = 1.422x10-3 psi (lb/in2) = 0.0394 in H2O = 0.0736 mm Hg
Pressão P 1 psi (lb/in2) = 6894.8 Pa (N/m2) = 6,895x10-3 N/mm2 = 6.895x10-2 bar = 27.71 in H2O
at 62 0F (16.7 0C) = 703.1 mm H2O at 62 0F (16.7 0C) = 2.0416 in Hg at 62 0F (16.7 0C) =
51.8 mm Hg at 62 0F (16.7 0C) = 703.6 kg/m2 = 0.06895 atm
1 lb/ft2 = 47.88 N/m2
1 dyn/cm2 = 145.04x10-7 lbf/in2
1 in Hg = 3376.8 N/m2= 0.49 lb/in2 = 12.8 in H2O
1 in H2O = 248.8 N/m2= 0.0361 lb/in2 = 0.0739 in Hg
1 m H2O = 9806,7 Pa = 9,807x10-3 N/mm2 = 0,0987 bar = 1000 kp/m2 = 0,09678 atm
= 1,422 psi (lbf/in2)
1 mm H2O = 9.81 Pa (N/m2) = 0.0736 mm Hg = 0.9677x10-4 atm
1 mm Hg = 0.0193 lb/in2 = 133 N/m2 = 12.8 mm H2O
1 N = 0,1020 kp = 0,2248 lbf = 7,232 pdl = 1 (kg.m)/s2
1 lbf (libra força) = 4.44822 N = 0,4536 kp = 32,17 pdl = 4.448x105 dyn
1 dyn = 1 (g.cm)/s2
Força F 1 kg tem um peso de 1 kp
1 kp (Kilopond) = 9.80665 N = 2,205 lbf = 70,93 pdl
1 pdl (Poundal) = 0,13826 N = 0,01409 kp = 0,03108 lbf
1 ft/s = 0.3048 m/s
1 ft/min = 5,08x10-3 m/s = 0,0183 km/h = 0,0114 mph
Velocidade V 1 mph = 0.44703 m/s = 1.609 km/h = 88 ft/min
1 m/s = 3.6 km/h = 196.85 ft/min = 2,237 mph
1 km/h = 0,2778 m/s = 54,68 ft/min = 0,6214 mph
1 m/s2 = 3,281 ft/s2
Aceleração A 1 ft/s2 = 0,3048 m/s2
1 g = 9,80665 m/s2 = 32,17405 ft/s2
1 h = 3600 s = 60 min
1 ms = 10-3 s
Tempo t 1 ms = 10-6 s
1 ns = 10-9 s

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 212


[III]

Grandeza Física Símbolo Factor de conversão


1 kg = 1000 g = 2.2046 lb = 6.8521x10-2 slug
1 lb = 0.4536 kg = 453.6 g = 7000 grains = 0,03108 slug
1 slug = 14.594 kg = 32.174 lbm
Massa m 1 grain = 0.000143 lb = 0.0648 g
1 g = 15.43 grains = 0.0353 oz = 0.002205 lb
1 tonne = 103 kg = 106 g = 109 mg = 0.984 tons
1 oz = 28,35 g
1 lb/ft3 = 16.018 kg/m3
Massa 1 slug/ft3 = 515.379 kg/m3
Específico ρ 1 kg/l = 62.43 lb/ft3
1 kg/m3 = 0.0624 lb/ft3
1 lb/(ft.s) = 1.4879 Pa.s = 14,88 P = 1488 cP = 0,1517 kp s/m2
1 cP (Centipoise) = 10-3 Pa s = 0,01 P = 1,020x10-4 kp s/m2 = 6,721x10-4 lb/(ft.s) =
Viscosidade 0.00100 (N.s)/m2
Dinâmica 1 kg/(m.s) = 1 (N.s)/m2 = 0.6720 lbm/(ft.s) = 10 Poise
1 P (Poise) = 0,1 Pa.s = 100 cP = 1,020x10-2 kp s/m2 = 6,721x10-2 lb/(ft.s) = 0.1 kg/ms
1 Pa s (N.s/m2) = 10 P (Poise) = 103 cP = 0,1020 kp s/m2 = 0,6721 lb/(ft.s)
1 kp.s/m2 = 9,80665 Pa.s = 98,07 P = 9807 cP = 6,591 lb/(ft.s)
1 ft2/s = 0.0929 m2/s
1 ft2/h = 2.581x10-5 m2/s
Viscosidade 1 St (Stokes) = 1x10-4 m2/s = 100 cSt = 1,076x10-3 ft2/s
Cinemática ѵ 1 m2/s = 104 St = 106 cSt = 10,764 ft2/s
1 cSt (Centistokes) = 10-6 m2/s = 0,01 St = 1,076x10-5 ft2/s
1 m3/s = 3600 m3/h = 1000 dm3/s = 35,32 ft3/s = 2118.9 ft3/min = 13200 Imp.gal
(UK)/min = 15852 gal (US)/min
1 m3/h = 2,7778x10-4 m3/s = 0,2778 dm3/s = 9,810x10-3 ft3/s = 0,5886 ft3/min =
3,667 Imp.gal (UK)/min = 4,403 gal (US)/min
1 m3/h = 103 dm3/h = 16,67 dm3/min = 0,27878 dm3/s
1 ft3/min = 1.7 m3/h = 0.47 l/s
Vazão
1 dm3/s = 10-3 m3/s = 3,6 m3/h = 0,03532 ft3/s = 2,1189 ft3/min = 13,200 Imp.gal
Volumétrica
(UK)/min = 15,852 gal (US)/min = 792 Imp. gal (UK)/h
1 dm3/s = 60 l/min = 3600 l/h
1 ft3/s = 0,0283168 m3/s = 101,9 m3/h = 28,32 dm3/s = 60 ft3/min = 373,7 Imp.gal
(UK)/min = 448,9 gal (US)/min
1 Imp.gal (UK)/min = 7,57682x10-5 m3/s = 0,0273 m3/h = 0,0758 dm3/s = 2,675x10-3
ft3/s = 0,1605 ft3/min = 1,201 gal (US)/min
1 lb/h = 1,26x10-4 kg/s
Vazão 1 lb/s = 0,4536 kg/s
Mássica 1 lb/min = 7,56x10-3 kg/s = 27,216 kg/s
1 kg/s = 3600 kg/h = 132,28 lb/min
1 kg/h = 2,778x10-4 kg/s = 3,67x10-2 lb/min

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 213


[IV]

Grandeza Física Símbolo Factor de conversão


1 W = 1 kg m2/s3 = 1 Nm/s = 1 J/s
1 kW = 1000 W = 3412 Btu/h
1 cv (cavalo vapor) = 736.5 W = 550 ft lb/s = 2545 Btu/h = 33.000 ft lb/m = 1.0139
metric horse power
Potência P, N ou 1 metric horse power = 736 W = 75 kg m/s = 0.986 English horse power
’ 1 ft lb/s = 1.3558 W
1 Btu/s = 1055.1 W
1 Btu/h = 0.293 W
1 J (Joule) = 0,1020 kpm = 2,778x10-7 kWh = 2,389x10-4 kcal = 0,7376 ft.lbf = 1 (kg
m2)/s2 = 1 watt.second = 1 N.m = 1 ft.lb = 9,478x10-4 Btu
1 kpm = 9,80665 J = 2,724x10-6 kWh = 2,342x10-3 kcal = 7,233 ft.lbf = 9,295x10-3 Btu
1 kWh = 3,6x106 J = 3,671x105 kpm = 859,9 kcal = 2,656x106 ft lbf = 3412x10-3 Btu
1 kJ = 1 kNm = 1kWs = 103 J = 0.947813 Btu = 0.23884 kcal
1 Btu (British thermal unit) = 1055.06 J = 107,6 kpm = 2,931x10-4 kWh = 0,252 kcal =
778.16 ft lbf = 1.055x1010 ergs = 252 cal = 0.293 watt h
1 cal = 4.186 J
1 kcal = 4186,8 J = 426,9 kp m = 1,163x10-3 kWh = 3,088 ft lbf = 3,9683 Btu = 1000 cal
Energia W 1 ft lbf (foot pound force) = 1,3558 J = 0,1383 kp m = 3,766x10-7 kWh = 3,238x10-4
kcal = 1,285x10-3 Btu
1 hp.h (horse power hour) = 2,6846x106 J = 0,7457 kWh
1 erg = 1 (g cm2)/s2 = 10-7 J
1 eV = 1.602x10-19 J
1 Q = 1018 Btu = 1.055x1021 J
1 Quad = 1015 Btu
1 kg m = 7.233 ft lb = 0.00929 Btu = 9.806 Joule
1 oC = 1.8 oF
1 oF = 0.555 oC
0 oC =32 oF, 273.15 K = 491.69 R
Temperatura T T(oR) = (9/5)T(K)
T(oF) = [T(oC)](9/5) + 32
T(oF) = [T(K) - 273.15](9/5) + 32
T(oC) = 5/9[T(oF) - 32]

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SUMARIO:

1º CAPÍTULO ........................................................................................................................................................... 1

INTRODUÇÃO, DEFINIÇÃO E PROPRIEDADE DOS FLUIDOS.................................................................................... 2


1.1 Mecânica dos fluidos ..............................................................................................................................................................................2
1.1.1 Fluido.................................................................................................................................................................................................... 3
1.1.2 Propriedades dos fluidos .............................................................................................................................................................4
1.1.2.1 Massa Específica - Peso Específico – Densidade ou massa específica relativa ou peso especifico
relativo...................................................................................................................................................................................................4
1.1.2.1.1 Massa Específica (ρ) .....................................................................................................................................................4
1.1.2.1.2 Peso Específico ( ) .....................................................................................................................................................4
1.1.2.1.3 Densidade ou massa específica relativa ou peso específico relativo (d/ρr/ r) ................................. 5
1.1.2.2 Viscosidade - Tensão de cisalhamento ......................................................................................................................... 6
1.1.2.2.1 Viscosidade Dinâmica (μ) ........................................................................................................................................... 8
1.1.2.2.2 Viscosidade Cinemática (ѵ) ..................................................................................................................................... 8

I. EXERCÍCIOS PROPOSTOS ............................................................................................................................................................................ 12

2º CAPÍTULO ........................................................................................................................................................ 17

ESTÁTICA DOS FLUIDOS....................................................................................................................................... 17


2.1 Fluidos estáticos ................................................................................................................................................................................... 18
2.2 Pressão ................................................................................................................................................................................................... 18
2.2.1 Pressão Atmosférica e Barómetro de Torricelli.............................................................................................................. 19
2.2.3 Teorema de Stevin ....................................................................................................................................................................20
2.2.4 Princípio de Pascal..................................................................................................................................................................... 21
2.2.4.1 Aplicação do princípio de Pascal.................................................................................................................................. 22
2.2.5 Carga de pressão (h) ............................................................................................................................................................... 23
2.2.6 Escalas de pressão ................................................................................................................................................................... 24
2.2.7 Aparelhos medidores de pressão........................................................................................................................................ 25
2.3 Equação Manométrica ......................................................................................................................................................................35

II. EXERCÍCIOS PROPOSTOS .......................................................................................................................................................................... 42

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 216


3º CAPÍTULO ...................................................................................................................................................... 98

CINEMÁTICA DOS FLUIDOS ................................................................................................................................ 98


3.1 Regime Permanente e Variado ..................................................................................................................................................... 100
3.1.1 Regime Permanente ................................................................................................................................................................. 100
3.1.2 Regime Variado ...........................................................................................................................................................................101
3.2 Escoamento Laminar e Turbulento ..............................................................................................................................................101
3.3 Número de Reynolds ....................................................................................................................................................................... 102
3.4 Vazão Volumétrica ........................................................................................................................................................................... 103
3.5 Vazão em Massa ............................................................................................................................................................................... 105
3.6 Vazão em Peso .................................................................................................................................................................................. 106
3.7 Equação da continuidade para regime permanente .............................................................................................................107

III. EXERCÍCIOS PROPOSTOS ......................................................................................................................................................................... 114

4º CAPÍTULO ..................................................................................................................................................... 127

EQUAÇÃO DE ENERGIA PARA UM FLUIDO IDEAL E REAL ................................................................................... 127


4.1 Conservação da Energia ..................................................................................................................................................................129
4.2 Equação de Bernoulli ........................................................................................................................................................................132
4.2.1 Algumas aplicações especiais da Equação de Bernoulli .............................................................................................134
4.3 Equação de energia para fluido ideal e real com a presença de uma máquina no escoamento ........................ 136
4.3.1 Maquinas ...................................................................................................................................................................................... 136
4.3.2 Equação de energia para fluido ideal ............................................................................................................................... 138
4.3.3 Equação da energia para fluido real ................................................................................................................................ 139
4.4 Instalação de Recalque................................................................................................................................................................... 140
4.4.1 Divisão duma instalação de recalque ................................................................................................................................ 140

IV. EXERCÍCIOS PROPOSTOS ....................................................................................................................................................................... 159

BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................................................................................................187

APÊNDICE .......................................................................................................................................................................................................... 188

Mecânica dos Fluidos/2016 Página 217

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