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1CADERNOS SL EDO PRÁTICAS ATIVAS PROF MARCO A BRASIL

CADERNOS SL EDO PRÁTICAS ATIVAS

CADERNOS CDI PRÁTICAS ATIVAS

UNIDADE A: EDO´S DE 1ª E 2ª ORDEM


CADERNO 1: A DERIVADA

Alice: Quanto tempo dura o


eterno?
Coelho: As vezes apenas um segundo.
Lewis Carrol; Alice no País das Maravilhas, 1865,

PROF MARCO A BRASIL

CADERNOS SL EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS PRÁTICAS ATIVAS

ª UNIDADE
1 A: EQUAÇÕES DE 1ª e 2ª ORDEM CADERNO 1 : A
DERIVADA
2CADERNOS SL EDO PRÁTICAS ATIVAS PROF MARCO A BRASIL

UNIDADE A: EDO´S DE 1ª e 2ª ORDEM

1 CADERNO 1: A DERIVADA

UNIDADE A: EDO DE 1ª E 2ª ORDEM CADERNO 1: A DERIVADA


SUMÁRIO

CONTEÚDOS PÁGINA
CADERNO 1 A DERIVADA

ª UNIDADE
2 A: EQUAÇÕES DE 1ª e 2ª ORDEM CADERNO 1 : A
DERIVADA
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§1 O Problema das Tangentes: Inclinação da Reta 6


§2 O Problema das Tangentes: Inclinação da Reta Tangente 7
§3 Notação das Derivadas 8
@1 1ª ATIVIDADES DE ESTUDOS: O Conceito da Derivada 9
Prática 1 Equação da Reta Tangente 9
Prática 2 Situações onde a Derivada não é definida 11
Prática 3 Taxas de Variação 12
§4 Derivada das Funções Trigonométricas Inversíveis 16
§5 Derivada das Funções Elementares e Regras de Derivação 18
@2 Derivadas e Regras de Derivação 20
Prática 4 Cálculo de Derivadas 20
Prática 5 Funções Hiperbólicas 21
Prática 6 Diferenciabilidade e Continuidade 22
Prática 7 Equação das Retas Tangente e Normal 22
Prática 8 Diferenciação Implícita 23
Prática 9 Diferenciação Logaritmica 23
Prática 10 Taxas Relacionadas 24
Prática 11 A Regra de L´Hôpital: Cálculo de Limites 26
§6 A Diferencial. . 28
§7 O Sinal da Derivada 29
§8 Síntese do Estudo das Variações de uma Função 30
@3 Estudo do Comportamento de uma Função 32
Prática 12 Domínio, Monotonicidade, Pontos Críticos e Inflexão 32
Prática 13 Problemas 34

Ao Leitor
: assim se vai as estrelas
Não existe nenhum caminho lógico para o descobrimento das leis elementares – o único caminho é o da intuição Albert Einstein

Os princípios do Cálculo são de uma simplicidade admirável e suas origens,


como tudo nas Ciências, encontram-se nas coisas ao nosso redor.
Neste sentido, os Cadernos Equações Diferenciais Ordinárias têm por objetivo
tornar compreensível explicações, desdobramentos e algumas importantes aplicações
do Cálculo na forma de equações diferenciais.
A intenção é não ofuscar, prática recorrente, mas destacar a presença do Cálculo
nas atividades e conceitos que, de algum modo, aplicamos.
Até porque as ideias do Cálculo sempre se renovam no ensino da Engenharia,
Ciências ou Tecnologia e na compreensão da natureza e do universo.
Os Cadernos, portanto, procuram não ofuscar, prática recorrente, mas destacar a
presença do Cálculo nas atividades e conceitos que, de algum modo, aplicamos.

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Em cada Caderno o conteúdo se desenvolve em Parágrafos §, Leituras


Complementares e Atividades @.
Os parágrafos designam ideias que conduzem o conteúdo através de definições,
conceitos e atividades acompanhadas de leituras complementares.
O símbolo @, do qual tomamos a liberdade de designar as atividades, foi criado
pelos monges copistas da Idade Média para substituir a preposição latina ad, casa de,
que corresponde a preposição at na língua inglesa, significando estar em algum lugar,
ou, no sentido contemporâneo, em qual computador está.
Na Idade Média os livros eram raros e caros, pois eram escritos à mão em
pergaminhos, pele de carneiro ou de cabra.
Por simples economia, os copistas criavam símbolos, sinais e abreviaturas para
substituir letras, palavras e nomes próprios.
Assim surgiram símbolos que usamos até hoje como o til, ~, o & e o @.
O símbolo @, em particular, passou aos livros de contabilidade para designar
expressões como 10 @ X $ 5, para significar 10 unidades ao preço de X $ 5.
Na Catalunha da Espanha do século XIX, o símbolo @ foi interpretado como
unidade de peso e para tal leitura concorreram dois fatos.
O primeiro é que o símbolo @ era facilmente identificado à unidade de peso
arroba, unidade muito comum entre os espanhóis que correspondia à quarta parte do
quintar, em português quintal, de valor aproximado 60 kg.
A segunda razão, revitalizando a primeira, era o fato dos produtos importados
serem geralmente embalados em fardos de uma arroba.
Em 1874, nos Estados Unidos, o símbolo @ foi incorporado às maquinas de
escrever e em 1971, o norte-americano Ray Tomlinson, ao criar a dinâmica do correio
eletrônico, o e-mail, usou @ entre o nome do usuário e o nome do

CADERNO 1: A DERIVADA 1
Nosso universo é regido pelo movimento e mudança e o Cálculo ajuda explicar
como ocorre o movimento e a variação das grandezas.
Por grandeza entendemos tudo aquilo susceptível de medida.
Consequência de um processo cujos fundamentos encontram-se na Grécia
Antiga, as origens do Cálculo Diferencial e Integral, ou simplesmente Cálculo, estão
intimamente ligadas ao Problema das Tangentes ou Problema do Movimento e ao
Problema das Áreas.
O problema original do Cálculo Diferencial começa com as tentativas de estender
a definição de tangente ao círculo a todas as curvas.
Curva é a denominação dada à linha da trajetória de um ponto que se move num
plano de acordo com uma dada regra. Por exemplo, a linha da circunferência do círculo
é uma curva que se diz fechada, pois os pontos inicial e terminal coincidem. A reta é
outra curva notável onde todos os pontos estão alinhados seguindo a mesma direção.

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O termo curva também é sinônimo de função ou gráfico de uma função.


A tangente ao círculo é uma reta que intercepta a circunferência do círculo em um
e apenas um ponto. Se toca o círculo em mais de um ponto, é chamada reta secante.
Embora o conceito de tangente ao círculo se aplique também a elipses, para uma
curva simples como a parábola, o conceito não funciona.

t2 t1

A figura acima a direita mostra o gráfico de uma parábola.


Enquanto a reta t 1 é uma tangente, a reta t 2 , que também intercepta a
parábola apenas no ponto P, não é uma tangente, pois atravessa a curva.
Por sua vez o Cálculo Integral advém do tratamento matemático que os
pensadores gregos Eudoxo e Arquimedes deram às antigas técnicas utilizadas pelas
civilizações do nordeste da África para lidar com áreas, volumes e comprimentos. Os
procedimentos de Arquimedes são percussores do que denominamos Cálculo Integral.
O Problema das Tangentes e o Problemas das Áreas evoluíram independentes e
sem conexão até o século XVII, quando Isaac Barrow, René Descartes e Pierre de
Fermat perceberam que a inclinação da tangente pode ser compreendida como uma
sequência de aproximações sucessivas das inclinações das retas secantes. Ou seja, a
inclinação da reta tangente é o limite das inclinações das retas secantes. Barrow foi
quem primeiro viu a relação inversa entre os dois problemas: percebeu que um resolvia
o outro.
Na segunda metade do século XVII Leibniz e Newton, que foi aluno de Barrow no
Trinity College de Cambridge, desenvolveram a conexão entre o problema das áreas e o
problema das tangentes. Esta conexão foi chamada Teorema Fundamental do Cálculo e
a partir daí passamos a ter apenas um Cálculo: o Cálculo Diferencial e Integral.
§1 O PROBLEMA DAS TANGENTES : INCLINAÇÃO DA RETA

A Geometria Analítica ensina que a equação da reta pelo ponto fixo P( xₒ, yₒ )
é determinada pela fórmula y  y ₒ = m ( x  x ₒ ), onde m é o
coeficiente angular, direção ou a inclinação da reta r e Q = ( x , y ) é um ponto
qualquer de r .
O coeficiente angular m é obtido através da razão entre a distância horizontal
PR , denominada passo, e a distância vertical QR , denominada cota:
cota QR´
m = =
passo ´
PR

① ② ③
y = f(x) Q y=f ( x) Q y = yₒ P Q

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yₒ = f(xₒ) P R yₒ=f ( xₒ) R P

xₒ x xₒ x xₒ x
y− yₒ=m(x−xₒ) y− yₒ=m(x−xₒ) y= yₒ

´
QR f ( x )−f ( x 0)
Em ① e ② m = = , se x ≠ xₒ.
´
PR x−x 0
Em ③ ´
PQ é horizontal e a cota se anula: y=f (x) Q
0
m = ´ = 0  y= yₒ .
PR
Em ④ o passo é nulo e a inclinação é yₒ=f ( xₒ) P
indefinida, pois não existe
´
QR
m = .
0
Mas existe equação, dada por x=xₒ , equação de uma reta vertical.
Imagine o ponto Q aproximar-se de P no gráfico da função y = f ( x ):
enquanto x aproxima-se de x 0 , simbolicamente x → xₒ , a reta secante s vai
mudando de direção e aproxima-se da posição de tangência em P como uma posição
limite:
f ( x ) – f (x 0 )
s Q O quociente ms ( x )=
x−x 0
P P representa o coeficiente angular ou inclinação
x0 x x0 da reta secante s pelos pontos P e
Q.
§2 O PROBLEMA DAS TANGENTES : INCLINAÇÃO DA RETA TANGENTE
.

A equação da reta tangente ao y=f ( x) Q

gráfico de f num dado ponto P ( x o , y o )


fica determinada se sabemos qual é o t
seu coeficiente angular yₒ=f ( xₒ) P
Considere Q (x , f ( x)) um
ponto qualquer do gráfico de f . x0 x

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A reta s por P e Q deve ser secante ao gráfico de f e a Inclinação ms de s é


f ( x )−f ( x 0)
ms ( x ) = .
x−x 0
Enquanto o ponto Q aproxima-se do ponto P, a reta s vai mudando de direção e
aproxima-se da posição de tangência em P.
O coeficiente angular m t da reta tangente à f em P é compreendido como um
processo de aproximação do ponto Q ao ponto P dado pelo limite dos coeficientes
angulares das retas secante:
f ( x ) f (x 0 )
mt ( x 0 ¿ = lim , desde que tal limite exista.
x → xₒ x−x 0
Assim a equação da reta tangente t é calculada y  yₒ = mt ( x−xₒ ).
Seja f ´ ( xₒ) o valor da inclinação da reta tangente ao gráfico de f em P.
Enquanto x ⟶ xₒ o coeficiente angular da reta tangente vai sendo definido
x
pelo limite dos coeficientes angulares das retas secantes de modo que ms ¿ ) ⟶
f ´ ( xₒ) .
f ( x )−f ( x 0 )
Em símbolos :f ´ ( x0 )= lim
x−x 0
.
x → x0

Desde que f : D ⊂ ℝ → ℝ é uma função definida em um domínio D, a nova


função f ´ : A ⊂ D → ℝ, definida nos pontos onde f ´ ( x0 ) existe, é chamada
Derivada de f
O domínio A de f´ é o conjunto das abscissas x para as quais este limite
existe.
Se f tem derivada para todo x ∈ A, f é dita derivável ou diferenciável em
A e o processo do cálculo da derivada é dito derivação ou diferenciação.
A notação f ´ para designar a derivada de f foi introduzida no século XVIII
pelo matemático italiano Joseph Lagrange e é de uso corrente, pois torna facilmente
perceptível a distinção da derivada f ´ , que é uma função, do seu valor numérico
f ´( x0 ) .

§3 NOTAÇÕES DA DERIVADA

Dentre as notações da derivada, d


dx ( ) é compreendida como uma
instrução para derivar o que lhe acompanha em relação à variável independente x .
Newton utilizou a notação ś para simbolizar a taxa de variação no tempo t
da posição de uma grandeza variável s=f (t ).
dy
Leibniz indicou a derivada da função y=f ( x) em relação a x como .
dx

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Barrow, Descartes, Fermat, Newton e Leibniz observaram nesse novo modo de


enxergar tangentes possibilidades de análise das variações de uma grandeza dada pela
equação y=f (x) relativo a abscissa xₒ do ponto P ( xₒ , yₒ).

s s
f ( x 0+ ∆ x ¿ f ( x+ ∆ x )

f ( x0 ) f ( x )

x0 x 0+ ∆ x x x+ ∆ x
f ( x ) – f ( x0 ) Δy
O quociente = foi identificado à razão incremental ou Taxa
x−x 0 Δx
Δy f ( x )−f (x 0 )
de Variação Média, TVM. Quando x →
= xₒ, o lim lim =
x → x ₒ Δx x→xₒ x−x 0
f ´( xₒ) foi denominado Taxa de Variação Instantânea, TVI , de f em relação a xₒ.
Desde que ∆ x=x−xₒ , segue-se que x=xₒ+∆ x e f ( x )=f ( xₒ+∆ x ).
Assim, x=xₒ+∆ x é o incremento ou acréscimo dado a abscissa xₒ do
ponto fixo Q e f ( xₒ+ ∆ x) é o acréscimo ou incremento respectivo de f em relação a
xₒ :
Δy f ( x ) – f (x 0 ) f ( x ₒ+∆ x ) – f (x 0) f ( x ₒ+∆ x ) – f (x 0)
Δx =
x−x 0
= = .
x ₒ+∆ x−x ₒ ∆x
Quando x → xₒ, ∆x tende a zero, ∆x → 0, pois ∆ x=x−xₒ .
Desde que a TVM tende a um valor limite quando ∆ x → 0, a Taxa de Variação
Instantânea de f em relação a xₒ quando x → xₒ é:
lim ¿ ∆ x→ 0 Δy lim ¿ ∆ x→ 0 f ( xₒ+ ∆ x )−f ( xₒ)
TVI = = = f ´ ( xₒ) .
¿ Δx ¿ Δx
Generalizando, considerando P = P ( x , f ( x) ) um ponto qualquer de f
@
O CADERNO 1
1 lim ¿ ∆ x→ 0 Δy lim ¿ ∆ x→ 0 f ( x+ ∆ x )−f ( x)
TVI = = = f ´ ( x)
¿ Δx ¿ Δx

CONCEITO DA DERIVADA
.

Não existe nenhum caminho lógico para o descobrimento das leis elementares – o único caminho é o da intuição Albert Einstein

PRÁTICA 1 Equação da reta tangente à curva y=f ( x) no ponto de abscissa


x0

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1. y=5 x – 2 , x0 =3

① A ordenada y 0 de P é y 0 = f (x 0) ou, y 0 = f ( 3 ) = 5. 3 – 2 = 13.


Assim, o ponto P onde se quer obter a equação da reta tangente é P = ( 3, 13 );
O ponto P onde se quer a equação da reta tangente é P = ( 3, 13 );
f ( x )−f ( x 0 )
② O coeficiente angular da reta tangente é mt ( x 0 ) = lim .
x x0 x−x 0
f ( x )−f (3) 5 x−2−13
Portanto, mt ( 3 ¿ = lim = lim ⁡ = 5;
x3 x−3 x3 x−3

③ A equação da reta tangente é y− y 0 = mt ( x−x 0 ¿ .


Logo: y − 13 = 5 ( x − 3¿  y = 5 x – 2;
④ Mostramos o óbvio: A reta y = 5 x – 2 é tangente à si mesma.

2. Mostre que toda reta é tangente à si mesma.

Sugestão: Considere reta y = ax + b no ponto P de abscissa x0 .

3. y = x
2
, x0 = 2

① A ordenada y 0 = f (2 ¿ = 2² = 4 e o ponto de tangência é P ( 2, 4 );


f ( x )−f ( x 0 )
② mt ( x 0 ) = lim 
x x0 x−x 0
2
( x−2 ) ( x+2 )
m t ( 2 ) = lim x −4 = lim =4 4
x 2 x−2 x2 x−2

③ De y− y 0 = mt ( x−x 0 ¿ decorre 2
y –4=4( x – 2 );
④ A equação da reta tangente é y =4 x −4. 4

4. y=x 2 – 3 x + 2, x 0 = − 5.

① y0 = f (5 ¿ = (  5 )²  3. (  5 ) + 2 = 42 e o ponto de tangência é P (  5,


42 );
f ( x )−f ( x 0 ) x 2−3 x+2−42
② mt ( x 0 ) = lim  m t ( −5 ¿ = lim
xx x−x 0 0 x−5 x −(−5)
2
x −3 x−40 ( x+ 5 ) ( x−8)
= lim = lim =  13;
x−5 x−(−5) x−5 x +5

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③ De y− y 0 = mt ( x−x 0 ¿ decorre y – 42 = −13 [ x – (− 5 ) ];

④ A equação da reta tangente é y = − 13 x + 23 .

5. y=x
2
– 3 x + 2, x 0 = 2.
y = x  2

3
6. y = x 2  3 x + 2, x0 =
2

① y0 = f ( 3/2 ¿ = ( 3/2 )²  3. ( 3/2 ) + 2 = −1/4 e o ponto de tangência é P


( 3/2, −1/4 );

2 2 3
(x − )²
② m t ( 3/2 ¿ = lim x −3 x+2+1 /4 = lim x −3 x+ 9/ 4 = 2 = 0;
x 3 /2 x−3 /2 x 3 /2 x−3/2 lim
x 3 /2 x−3 /2

③ y− y 0 = mt ( x−x 0 ¿  y – [ − 1/4) ] = 0 ( x – 3/2 )  y = − 1/4


④ A reta tangente é paralela ao eixo X.

7. y = x
3
, x0 =2 Sugestão: x³  8 = ( x−2 ) ( x 2+ 2 x +4 )
y = 12 x  16

8. y = ax 2 +bx+ c no ponto P de abscissa x0 .

① y0 = f ( x0 ¿ ¿ =
2
x 0 + b x 0+ c e o ponto de tangência é P ( x 0 ,
2
x 0 + b x 0+ c );

2 2
f ( x )−f ( x 0 ) ax +bx +c−x 0−b x 0 −c
② mt ( x 0 ) = lim = lim =
xx 0
x−x 0 xx 0
x−x 0

a ( x−x 0 )2 +b ( x− x0 ) a ( x−x 0 ) ( x + x 0 )+ b ( x−x 0 )


lim ⁡ = lim ⁡ = 2 a x 0+ b ;
xx 0
x−x 0 x x0 x−x 0

③ y− y 0 = mt ( x−x 0 ¿  y− y 0 = ( 2 a x 0+ b )( x−x 0 ¿ 
2
 y = 2 a x 0 x−2a x 0 +bx−b x 0 + y0 
2
 y = 2 a x 0 x−2a x 0 +bx−b x 0 + a x 20+ b x 0+ c 

④ A equação da reta tangente é y = 2 a x 0 x−a x20 + bx+ c

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√ x−2 ( √ x−2 ) ( √ x +2 ) x−4


9. y = √x , x0 = 4 Sugestão: = =
x−4 ( x−4 ) ( √ x +2 ) ( x−4 ) ( √ x +2 )
1
y = x + 1
4
PRÁTICA 2
SITUAÇÕES ONDE A DERIVADA NÃO É DEFINIDA

A derivada f ´ de f em P = P( x 0 , y 0 ) não está definida se:


i ) Se a reta tangente a f em P é uma reta vertical, pois, neste caso não
existe coeficiente angular e, portanto, não existe derivada;
ii ) Se as derivadas laterais são diferentes.

10 . y=√ x , x > 0 e x0 = 0

① y0 = f (0 ¿ = 0 e o ponto de tangência é P ( 0, 0 ); 1
1/2

② mt ( 0 ¿ = lim √
x−0
= lim
√ x = lim 1 1 4
x0 x−0 x0 x x0 √ x
1
1 x 0+¿
Agora, lim não existe, pois √x = + ∞
x0 √ x
lim ¿
¿
③ Portanto a derivada de y=√ x não é definida para x0 = 0, pois não existe mt
( 0¿ ;

④ Mas existe reta tangente, dada pela reta vertical x =0

11. y = |x−a| , x 0 = a

① Como |M | = {−MM ,,sese MM 0<0 , então y = |x−a| = {−(x−a)


x−a , se x−a 0
, se x−a<0
f ( x ) – f (a)
② mt ( a ) =lim =
x→a x −a
|x−a|– |a−a| |x−a|
lim = lim y=x−a
x→ a x−a x→ a x−a

Portanto, y=−( x −a)


x−a +¿
x→a x → a+¿ 1=1
x−a
|x−a| ¿ ¿
 lim = lim ¿ lim ¿ = lim ¿ lim ¿ a
x→ a x−a ¿ x→ a−¿ ( −1 )=−1
¿ −( x−a )
x→ a−¿
x−a ¿
¿

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´ ´
+¿ (a) −¿ (a)
③ Como ≠  não existe mt ( a ) e, portanto, não existe f ´ ( a).
f¿ f¿

④ Também não existe reta tangente para x = a , pois


+¿¿
a =1 y− y 0 = mt ( x−x 0 ¿  y−0 =1( x−a ¿  y = x–a
mt ¿
e,
−¿¿
a =1 y−0 =1( x−a ¿  y = −x +a ;
mt ¿

⑤ Observe que em x = a o gráfico de y = |x−a| faz um bico: nos pontos


de bico de uma função a derivada não é definida.
PRÁTICA 3
Taxas de Variação

Newton e Leibniz compreenderam o ∆ x→ 0


Δy
Δ x como
dy
lim
d x e visualizaram ∆
y e ∆ x como Infinitésimos, quantidades que, segundo Leibniz, são não nulas e
menores que qualquer quantidade finita imaginada.
Consideraram que, por algum processo limite,  y e  x tornam-se nas
y dy
quantidades infinitesimais dy e dx e torna-se a derivada .
x dx
dy Δy
Leibniz olhou como lim e chamou os símbolos dy e dx de
dx ∆ x→ 0 Δx
Diferenciais.
dy
Do ponto de vista de Leibniz, desde que f ´ ( x) exista, o símbolo pode
dx
dy
ser visto como quociente e = f ´ ( x) como equação.
dx
Assim dy=f ´ ( x )dx foi compreendida como uma Equação Diferencial.

12. Um disco de metal aquecido dilata-se uniformemente.


① Digamos que o disco de raio r têm seu raio aumentado para R = r + Δr .

_ r ____ r ∆r

r + ∆r

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② A área A do disco original é  r ² e sua expressão funcional é A ( r )= π r2 .


③ Após aquecido, a área do novo disco é A ( R ) =  R².

④ Como R = r + ∆ r , então A r + Δr )= π (r + Δr)


2
.
¿
Assim, A ( r + Δr )= π (r + Δr)
2
= π r2 + 2π r ∆r + ∆2 r.
⑤ A taxa média de variação da área A é:

2 2 2
ΔA A ( r + Δr ) – A (r ) π r +2 π r ∆ r + ∆ r−π r
= = = 2π r + ∆r.
Δr r + Δr−r ∆r

⑥ A Taxa de Variação Instantânea é


A ( r + Δr ) – A (r ) ¿
TVI = lim ⁡∆ r →0 = lim ¿ 2π r +∆ r ) = 2π r .
r + Δr−r ∆r→0

⑦ CONCLUSÃO: A TVI é igual à medida do comprimento da circunferência do disco.


13. Um esfera de metal aquecida dilata-se uniformemente.
① Digamos que a esfera de raio r têm seu raio aumentado para R = r + Δr .
4
② A expressão funcional do Volume V da esfera original é V ( r )=
3
 r3

4
③ Após aquecido, o volume da nova esfera é V ( R ) =
3
 (r + ∆ r)3 ou,

4 4
V( r +∆ r )=
3
 (r + ∆ r)3=¿
3
 ( r3 +3 r2 ∆ r +3 r ∆2r +
3
∆ r )
4 4
V ( r +∆ r )=
3
 r
3
+ 4 r 2 ∆ r + 4  r 2
∆ r +
3
 ∆ r
3

⑤ A taxa média de variação da área A é:


4 3 4 4
ΔV V ( r + Δr ) – V (r ) r + 4 r 2 ∆ r + 4 r ∆2 r + ∆ 3 r − r 3
= = 3 3 3 
Δr r+ Δr−r
∆r
ΔV 2 4 2
Δr = 4 π r +4 πr ∆ r + 3 π ∆ r

⑥ A Taxa de Variação Instantânea é


4
V ( r + Δr ) – V (r ) 4 π r 2 +4 πr ∆ r + π ∆ 2
TVI = lim ⁡∆ r →0 = 3 ) = 4π r ² .
Δr lim ¿
∆r→0

⑦ CONCLUSÃO: A TVI é igual a 4 vezes a área do disco da esfera.

14. A Trajetória de uma Partícula

ª UNIDADE
13 A: EQUAÇÕES DE 1ª e 2ª ORDEM CADERNO 1 : A
DERIVADA
14CADERNOS SL EDO PRÁTICAS ATIVAS PROF MARCO A BRASIL

A trajetória ou deslocamento x de uma partícula de massa m sobre uma


curva C é dada em cada instante t através de 4 informações fundamentais: sua
posição x , a velocidade v , a aceleração a e o seu torque j .

① A posição da partícula é dada pela equação horária x=x (t)

x Q C
P

t
)
x=x ¿

x=x (t+ t)

t t + t x
② Se as distâncias percorridas e o tempo de percurso entre
P[ x , x (t) ] e Q[ t+ Δt , x (t+ Δt ) ]
variam de instante para instante, a média das variações v nos instantes t e t+t
é chamada Velocidade Escalar Média e representada:
x ( t+ Δt ) – x(t) x ( t+ Δt ) – x( t)
v ( t )= = ;
t + Δt−t Δt
③ Se a distancia entre os pontos P e Q diminui entre t e t+t , a velocidade média
passa a se denominar Velocidade Escalar Instantânea v:
x ( t + Δt ) – x ( t )
v (t ) = lim = x ´ (t )
∆t→ 0 Δt

t
A velocidade mede a Taxa de Variação do Deslocamento ) em relação ao
x=x ¿
tempo t ou, o ritmo e sentido do movimento.
O movimento é considerado positivo, v > 0, se ele é da esquerda para a direita
em relação ao referencial cartesiano.
Senão, v < 0.
④ A média das variações da velocidade entre os instantes t e t + Δt é chamada
Aceleração Escalar Média e representada
a ( t+ Δt ) – a(t)
á( t) = .
Δt

ª UNIDADE
14 A: EQUAÇÕES DE 1ª e 2ª ORDEM CADERNO 1 : A
DERIVADA
15CADERNOS SL EDO PRÁTICAS ATIVAS PROF MARCO A BRASIL

⑤ A Aceleração Escalar Instantânea mede a taxa de variação da velocidade v em


relação ao tempo t . Mede quando a partícula ganha ou perde velocidade:
a ( t+ Δt ) – a(t)
a(t) = lim = v ´ (t ) = [ x ´ (t) ]´ = x ´ ´ ( t) ;
∆t→0 Δt
⑥ Mudanças súbitas ou abruptas na aceleração são chamadas Torque e não envolvem
necessariamente grandes acelerações.
O Torque j= j (t) é a derivada da aceleração em relação ao tempo t:
j(t ) = a ´ (t ) = [ v ´ (t ) ]´ = v ´ ´ (t ) = [ x ´ ´ ( t) ]´= x ´´´( t ).

15. Seja x (t) = t2 – 3 t + 2 a equação horária de uma partícula no Sistema SI,


Sistema Internacional de unidades de medida.
x ( t+ Δ t )−x (t)
① A velocidade média da partícula num instante t é v (t)= Δt
=
t 2 +2 t Δt + Δ 2 t−3 t – 3 Δ t+2−(t 2 – 3 t+2) Δ t(2t + Δ t−3)
=  v ( t )=
Δt Δt
2t + Δ t−3

② A velocidade num instante t qualquer é igual a derivada de x=x (t) :


x ( t + Δ t ) – x (t) lim ¿
v(t)= lim
Δt
 v (t ) = Δt →0
( 2t + Δ t – 3 ) = 2t – 3 .
Δt →0

No instante t = 3 s, por exemplo, v ( 3 ) = 2. 3 – 3 = 3 m/s

③ A aceleração no instante t = 5 s é a derivada de v =v (t ) no instante t = 5


s:
a(t)=v ´ (t) = 2  a ( 3 ) = 2 m/ s ².
④ O torque j= j (t) é nulo.

16. Uma partícula desloca-se numa trajetória sujeita a duas forças: a primeira delas
proporcional ao deslocamento da partícula e a outra, opondo-se ao movimento,
proporcional a velocidade.

① Identificamos sobre o eixo X do sistema cartesiano a superfície sobre a qual a


partícula de massa m se movimenta.
Seja x=x ( t ) o deslocamento da partícula a partir da origem O;

② Primeira Informação:

ª UNIDADE
15 A: EQUAÇÕES DE 1ª e 2ª ORDEM CADERNO 1 : A
DERIVADA
16CADERNOS SL EDO PRÁTICAS ATIVAS PROF MARCO A BRASIL

Uma força F1 é proporcional ao deslocamento na direção do movimento.

Simbolicamente, F1 ∝ x ( t ) , onde o símbolo ∝ significa é . . .proporcional


à. . .

Portanto, existe uma constante de proporcionalidade, digamos k 1 , tal que F1


= k1 x .
③ Segunda Informação:
Uma força F2 , que se opõe ao movimento, é proporcional à velocidade:
Simbolicamente, F2 ∝ x (t ) ou F2 = −k 2 v (t) = −k 2 x ´ (t) ;

④ A força total F = F1 + F2 é F = k1 x −k 2 x ´ (t) ;

⑤ Como F = massa x aceleração ou, F=ma , então


F = m . x ´´ ( t ) m . x ´´ ( t ) = k1 x −k 2 x ´ (t)

 m. x ´´ ( t ) = k1 x −k 2 x ´ (t) .

17. Seja x (t ) = t3 a equação horária de uma partícula no Sistema SI, Sistema


Internacional de unidades de medida. Determine sua velocidade, aceleração e o torque
num instante qualquer.

§4 DERIVADA DAS FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS INVERSÍVEIS

A fórmula y=f ( x)
é funcional se toda reta vertical intercepta o seu gráfico em
um e somente em um ponto.
Uma função é inversível se toda reta horizontal intercepta seu gráfico em um e
somente um ponto.
Assim f ( x)=x ² é funcional no domínio ( − ∞ ,+∞ ¿ , mas não é inversível.
Já f (x)=x ³ é funcional e inversível em ( − ∞ ,+∞ ).
Restrita ao intervalo [ 0, + ∞ ), f ( x)=x ² é funcional e inversível.
Se f é inversível, para cada y da Imagem de f existe
só um

y=x ² valor x no Domínio de f tal que f ( x )= y .


y=x ³

ª UNIDADE
16 A: EQUAÇÕES DE 1ª e 2ª ORDEM CADERNO 1 : A
DERIVADA
17CADERNOS SL EDO PRÁTICAS ATIVAS PROF MARCO A BRASIL

Portanto se f é inversível, existe uma nova função f −1 chamada a inversa


de f tal que f −1
( x ) = y se f ( y)=x .
Se f é inversível, f [ f −1
( x ) ] = x ou f −1 [ f ( x ) ] = x .
Se f é inversível e sua inversa é f
−1
, então, pela Regra da Cadeia,
D { f [ f −1 ( x ) ] } = D( x ) f [ f −1 ( x ) ]. D [ f −1 ( x )]=1 D

1
f
−1
( x )= −1 .
f ´ (f ( x))
Agora observamos que nenhuma função trigonométrica é inversível, pois toda
função trigonométrica satisfaz à identidade f ( x + T )= f ( x ), onde T é o
período.
−π π
De y ¿ sen x e y=tg x restrita ao intervalo [ , ]e y=cos x
2 2

restrita ao intervalo [ 0, π ], obtemos 3 novas funções cujos gráficos são uma parte do
gráfico original de y=sen x , y=tgx e y=cos x aos quais chmamos
y = Sen x , y = Tg x e y = Cos x .
Os gráficos de de y = Sen x , y = Tg x e y = Cos x são
inversíveis e denotados y=arcsen x , y=arctg x e y=arc cos x .

① A DERIVADA DA INVERSA DO SENO E DO COSSENO

y=Sen x y=arc sen x y=cos x y=arc cos x


Domínio
−π π [ −1, 1 ] [ 0, π ] [ −1, 1 ]
[ , ]
2 2
Imagem
[ −1, 1 ] −π π [ −1, 1 ] [ 0, π ]
[ ,
2 2
],

I - A DERIVADA DA INVERSA DO SENO

1
( 1 ) Argumento: D f −1 ( x )= −1 .
f ´ (f ( x))

( 2 ) Seja f ( x)=sen x , f ´ ( x)=cos x e f −1 ( x )= arc sen x . Então, D f −1 (

1 1
x )= −1  D arc sen x = ;
f ´ (f ( x)) cos( arc sen x)

ª UNIDADE
17 A: EQUAÇÕES DE 1ª e 2ª ORDEM CADERNO 1 : A
DERIVADA
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( 3 ) Mas o que significa cos (arc sen x ) ?


( i ) Da identidade sen u
2
+ 2
cos u = 1, temos sen u = √ 1−cos 2 u ;

( ii ) Para u=arc sen x sen u=sen arc sen x =x e √ 1−cos 2 u = u 

√ 1−cos 2 arc sen x = x  2


1−cos arc sen x = x ² cos arc sen x = √ 1−x 2 ;
1 1
( 4 ) Portanto D arc sen x = =
cos( arc sen x) √1−x 2
II - A DERIVADA DA INVERSA DO COSSENO

1 −1
Analogamente, D arc cos x = =
−sen( arc cos x) √1−x 2
② A DERIVADA DA INVERSA DA TANGENTE
( 1 ) Seja f ( x)=tg x , f ´ ( x)=sec ² x e f −1 ( x ) = arc tg x . Então, D f −1 ( x

1 1
)= −1  D arc tg x = ;
f ´ ( f ( x)) sec ²( arc tg x)

( 2 ) Mas o que significa sec ² (arc tg x ) ?


2 2
( i ) Fazendo u=arc tg x na identidade sec u=1+tg u temos

se c 2 ( arc tg x )=1+¿ x ², pois u=arc tg x t g u=tg a rc tg=x ;


2

1 1
( 3 ) Portanto D arc tg x =
sec ²( arc tg x)
=
1+ x ²
.
§5 Derivada das Principais Funções Elementares  Regras de Derivação

A nova concepção de tangentes produziu o conceito Derivada e denominou


todos processos de variação das grandezas, dispensando, com elegância e precisão, a
prática recorrente das complicações verbais na descrição dos fenômenos.
Significando uma das ideias mais criativas já construídas, permitiu compreender
com clareza e simplicidade o conteúdo analítico dos conceitos de força, velocidade,
aceleração, cargas e correntes elétricas, relações dinâmicas ou astronômicas, dando
início a idade moderna da Engenharia e Tecnologia.
As Ciências passaram das práticas descritivas ao aprimoramento matemático da
expressão dos fenômenos. As grandezas puderam a ser compreendidas pelos conceitos
decorrentes ideia da derivada, pois a mesma verdade que rege o crescimento de uma
planta pode ser encontrada nas trajetórias dos planetas.
Regras de Derivação e a Derivada das Principais Funções Elementares foram
f ( x+ ∆ x ) f ( x )
estabelecidas, demonstráveis pela definição lim = f ´ ( x) :
∆ x→ 0 ∆x

ª UNIDADE
18 A: EQUAÇÕES DE 1ª e 2ª ORDEM CADERNO 1 : A
DERIVADA
19CADERNOS SL EDO PRÁTICAS ATIVAS PROF MARCO A BRASIL

① Derivada das Principais Funções Elementares: Notação Lagrange

Constante k k ´=0 Potência ( x n )´= n .


n−1
x
Exponencial 0 < a ≠ 1, Exponencial ex ( e x )´= e x
( a x ) ´=ax .lna
Logaritmo 1 1 1
0< a≠ 1 , ( log a x ) ´ = log a e = ( ln
x x ln a
1
x )´ =
x
Trigonométrica ( sen x ) ´=cos x ( cos x ) ´ =−sen x ( tg x ) ´=sec ² x
s
1 −1 1
( arcsen x ) ´ = ( arc cos x ) ´= ( arctg x ) ´= 2
1+ x
√1−x2 √ 1−x 2

② Derivada das Principais Funções Elementares: Notação Leibniz

dk d n d x x d x x
=0 x =n . x n−1 a =a . ln a . e =e
dx dx dx dx

d 1 1 d d
dx
log a x=¿
x ln a
; dx
sen x=cos x
dx
cos x=−sen x
d 1
lnx=
dx x

d d 1 d −1 d 1
tg x = arcsen x= arc cos x= arctg x=
dx dx √1−x 2 dx √ 1−x 2 dx 1+ x
2

sec ² x

③ Regras de Derivação: Notação Lagrange


Considere u e v funções deriváveis de x , k ∈ℝ e n ∈ ℚ. Então:

Soma ( u+ v )´= u ´ +v ´ Diferença ( u−v )´= u ´−v ´


Produto ( k u )´= k u ´ ( u v )´= u´ v+v ´ u

④ Regras de Derivação: Notação Leibniz


Soma d du Produto d du
( u+ v )= + ku=k
dx dx dx dx
dv
dx

ª UNIDADE
19 A: EQUAÇÕES DE 1ª e 2ª ORDEM CADERNO 1 : A
DERIVADA
20CADERNOS SL EDO PRÁTICAS ATIVAS PROF MARCO A BRASIL

d du dv Quociente du dv
u . v=v +u d u v +u
dx dx dx
()
dx v
=¿ dx
v
2
dx

⑤ A Regra da Cadeia
Um importante princípio do Cálculo Diferencial é conhecido como a REGRA DA
CADEIA ou Regra da Derivada da Função Composta:

Se y é uma função diferenciável de u e u é uma função diferenciável de x, então


dy dy du
= . ou y ´ =¿ f ´( u) . u ´
dx du dx

Sejam u e v deriváveis em x, k ∈ℝe n ∈ ℚ. Então:

( un )´= n . un−1 ( au ) ´ =au . ln a . u ´ ( e u )´= e


u
. 1
( ln u ) =
. u´ u´ u

1 ( sen u ) ´ =cos u . u ´ ( cos u ) ´ =−sen u . u´
( log a u ) ´ = x
log a e =
1 1
. u´
u ln b
1 1
( arcsen u ) ´= ( arctg u ) ´ = .u ´
. u´ 1+u 2
√ 1−u2

d n du d u u du d u u du
u =n . un−1 a =a . ln a . e =e .
dx dx dx dx dx dx
d 1 1 d 1 du d
log a u=¿ ln u=¿ sen u = cos u
dx u ln b dx u dx dx
du du
. dx dx
d d 1 d 1
cos u = −sen u arc sen u = arc tgu =
dx dx √1−u 2 dx 1+u
2

du du du
dx dx dx
@ DERIVADAS E REGRAS DE DERIVAÇÃO CADERNO 1
2 .

Não existe nenhum caminho lógico para o descobrimento das leis elementares – o único caminho é o da intuição Albert Einstein

PRÁTICA 4
Calcule a derivada de:

ª UNIDADE
20 A: EQUAÇÕES DE 1ª e 2ª ORDEM CADERNO 1 : A
DERIVADA
21CADERNOS SL EDO PRÁTICAS ATIVAS PROF MARCO A BRASIL

18. f (x) = 52 . sen � + ln 3   3,14. arctg 1


0
5 4
19. f ( x) = 5 t ³ + 12 w  8 z + 2
0
20. f (t) = sen ² x +cos ² x − t ²− 5 x³  3 x ² + x
2 t
21. f (w) = 5 t ² + 7 w ³  3 x ² + 6 t + w
21 w ² +1
22. f ( x) = 5 t ² + 7 w ³  3 x ² + 6 t + w
-6 x
23. f (t) = 5 t ² + 7 w ³  3 x ² + 6 t + w
6

Daqui em diante adotamos a notação universal y=f (x) .

24. y = ( 5 x 3−4 x 2 ¿(3 x 7 +9 x 2)


25. y = ( 5 x 3−4 x 2 ¿(3 x 7 +9 x 2)(2 x5 +3 x 4 −x 3+ 9 x 2−7)
2 x 5+ 3 x 4−x 3 + x2 −7 2 3 4
26. y = 3 2 27. y =
9 x5
 x7
+
x
− 5 t³ 
5 x −4 x −3 x +2
x ² + w
2 4 3
28. A ( r )=π r QUOTE 29. V (r ) = 3 π r 30. y =

2 x 5 +1
. ( x² − 5 x¿
3 x 4 +5
31. y=tg x 32. y=cotg x 33. y=sec x 34. y = ( x ²+
5 )²

Se f ( x)=sen x e g( x)=cos x , calcular

g ´ ( x ) +f ´ ( x) g ( x ) + f ( x) f ´ ( x )+ g ´ ( x)
35.. f ( x ) −g (x)
36. f ´ ( x )−g´ (x) 37. f ( x ) −g ( x)

2
38. y = 2
x
+ 4. 3
x

5x
 ln x + e
x
39.
y=arc sen x +arc cos x – arc tg x
5765 2

40. y = ( 5 x3 −4 x 2 +7 ) 41. y = √ 5 x 3−4 x 2+ 7 42. y = e x −3 x

43. y=sen x ³ 44. y=sen ³ x 45. y=cos 15 x


4
46. y=ln x ³
47. 48.
2
y=ln ³ x y=cos e x −3 x+2 49. y=ln ²( x 3+ 4 x 2 +7)

50. y=arctg ³ x 51. y=arc tg x ³ 52. y=ln arc sen x

ª UNIDADE
21 A: EQUAÇÕES DE 1ª e 2ª ORDEM CADERNO 1 : A
DERIVADA
22CADERNOS SL EDO PRÁTICAS ATIVAS PROF MARCO A BRASIL

3 2 3
53. y=arc tg( x + 4 x +7 x−1) 54. Se y=x , calcule w=¿ y ´ ´ −3 y ´

PRÁTICA 5 FUNÇÔES HIPERBÓLICAS

x
Em algumas aplicações certas combinações das funções exponenciais e e
−x
e recebem nomes especiais.
Por exemplo, a equação de um fio suspenso, como os fios suspensos da rede
eax +e−ax
elétrica, tem a forma .
2
Ou o modelo que descreve a velocidade de propagação de ondas na superfície
de líquidos v =

2π √
tgh
2π d
λ
, onde d é o comprimento da lâmina de liquido, λ
é o comprimento da onda e g é a aceleração da gravidade.
Devido ao relacionamento que as funções e x e e−x possuem com uma
hipérbole serem semelhantes às relações que as funções trigonométricas têm com o
círculo, as combinações de e ax e e−ax foram chamadas FUNÇÕES
HIPERBÓLICAS.
Denominadas seno hiperbólico, cosseno hiperbólico, tangente hiperbólica,
cotangente hiperbólica, secante hiperbólica e cossecante hiperbólica, e definidas:

eax −e−ax eax +e−ax


sen h ax = cos h ax =
2 2
sen h ax eax −e−ax cos ha x e ax +e−ax
tg h ax = cotg h ax
cos h ax = e ax +e−ax
= senh h ax =
eax −e−ax

1 2 1 2
sec h ax = = ax cosec h ax = = ax
cos h ax e +e−ax sen h ax e −e−ax

Gráfico de y = senh x Gráfico de y = cosh x Gráfico de y = tg h x


D ( sen h x ) = I m ( sen h x ) = R D ( cos h x ) = I m ( cos h x ) = R D ( tg h x ) =
tgh x
R, ) = 0, 1
Im ¿ ¿

ª UNIDADE
22 A: EQUAÇÕES DE 1ª e 2ª ORDEM CADERNO 1 : A
DERIVADA
23CADERNOS SL EDO PRÁTICAS ATIVAS PROF MARCO A BRASIL

55. Mostre que cosh ² x – senh ² x = 1


56. Mostre que cosh ² ax – senh ² ax = 1
57. Mostre que 1 – tgh² x = sech ² x
58. Determine a derivada das funções hiperbólicas para a = 1
59. Determine a derivada das funções hiperbólicas para a > 0
PRÁTICA
−3 y 6 DIFERENCIABILIDADE E CONTINUIDADE

60. Mostre que se f ´ ( x 0 ) existe, então f é contínua em x 0 .


x0 x0 x−x 0 f ( x )−f (x 0)
(1) )= ). = ( x x 0 ), se x ≠ x 0
f ( x )−f ¿ f ( x )−f ¿ x x0 x x0
x0

( 2 )
f ( x )−f ¿
¿
lim ¿
) = lim
x x0 [ f ( x ) −f (x 0 )
x x0
( x x0) ] = lim
x → x0
f ( x ) – f ( x0 )
x−x 0
( x−x 0 ) =

x x0

f ( x ) – f ( x0 ) lim (x −x0 ) = lim (x −x0 )


lim . f´ ( x 0 ). = 0;
x → x0 x−x 0 x → x0 x → x0

x0 x0
f ( x )−f (¿)
( 3 ) Portanto, ¿ ] = 0  f ( x )=f (¿)  f é contínua em x0 .
lim ¿ lim ¿
x x0
x x0

São Corolários:
1 ) Existem funções contínuas que não são diferenciáveis;
2 ) Se f não for contínua em x 0 , então f não é diferenciavel.

61. f ( x) = |x| é contínua em x0 = 0, mas não é diferenciavel em x0 = 0,


POIS
( 1 ) f (x) = |x| é contínua em x 0 = 0, pois
a ) Existe f (0 ), já que f (0) = |0| = 0;
b ) Existe lim
xx
f ( x ) , pois lim |x| =
0 x0
|0| = 0;

lim f ( x ) x0 lim f ( x ) x0 lim |x|


c ) Existe = ), pois = ) = f (0) 
x x0 f¿ x x0 f¿ x0

0 = 0.
f ( x ) – f ( x0 ) f (x)– 0 |x|
(2) f´ ( x0 ) = lim  f´ (0)= lim = lim ;
x → x0 x−x 0 x→ 0 x−0 x→ 0 x

ª UNIDADE
23 A: EQUAÇÕES DE 1ª e 2ª ORDEM CADERNO 1 : A
DERIVADA
24CADERNOS SL EDO PRÁTICAS ATIVAS PROF MARCO A BRASIL

+¿ x
x→0
x
(3) f´ (0)= ¿
lim lim ¿
¿ −¿ −x
= {−1,1, sesex>x<00 
x→ 0
x
¿
+¿ −¿
(40 f ´¿ ( 0 ) = 1 ≠ f ´ ¿ ( 0 ) = 1  não existe f ´ ( 0 ).

62. Mostre que f ( x) = |x−3| é contínua, mas não é diferenciavel em x 0 = 3.

PRÁTICA 7
Determine a equação das retas tangente e normal em x0 :

63. f ( x) = x 2 − 3 x + 2, x0 =2 64. f ( x) = x 2 − 3 x + 2,
x0 =  1
65. f (x) = x
2
− 3 x + 2, x0 = 3/2 66. f ( x) = x
2
+ 4,
x0 = 4

67. f ( x) = √ x , x0 =1 68. f ( x) = x
3
 8,
x0 = 3
PRÁTICA 8 DERIVAÇÃO IMPLICITA

Se as variáveis estão implicitamente relacionadas, ou seja, estão relacionadas


por uma equação da forma G( x,y ) = 0, a derivada é determinada diferenciando ambos
os membros da equação através da Regra da Cadeia num procedimento denominado
Diferenciação Implícita.

69. Derive 2 2 2 3
x y −x y +2 xy−3 y + 4 x=5 , onde y=f (x) .
( 1 ) Temos: ( x y −x y +2 xy−3 y + 4 x ¿ ´ =5 ´
2 2 2 3

x
3
( 2 ) Derivando: (¿ ¿ 2 y ) ´ + ( 2 xy ) ´ −( 3 y ) ´ + ( 4 x ) ´ =0
( x 2 y 2) ´ −¿
2 x y3
+ 3 x 2 y2 y ´ ¿ + 2 y + 2 xy ´  3 y ´ +4=0
⇒ 2 xy 2+2 x 2 yy ´ −¿
(2 x y 2 +2 x y 3 +2 y + 4) dy (2 x y 2 +2 x y 3 +2 y + 4)
 y´ =− ou =−
2 x 2 y −3 x 2 y 2+ 2 x – 3 dx 2 x 2 y −3 x 2 y 2+ 2 x – 3
Determine dy /dx

70. 9 x 2 +4 y
2
= 36 71. 4 x 2 2
y +3 x y =2
2

72. 4 x y
2
+ x y
2
=2 73. x 2 y 2 2
–x y + x = 2
74. x y 2 +y
3
+ x
3
= 15 75. x 2 2
– 3 xy + y = 1

ª UNIDADE
24 A: EQUAÇÕES DE 1ª e 2ª ORDEM CADERNO 1 : A
DERIVADA
25CADERNOS SL EDO PRÁTICAS ATIVAS PROF MARCO A BRASIL

76. x y 3 + 2 y 3 + 4 y 3 = x 2 77. x−2/3 + y 2/ 3 = 1


78. x 2 − √ xy = 5 79. x
3
− 3 x2 y
4
+4 y
3
=
6 x –1
80. Determine a equação da reta tangente à curva x
2
+ xy +2 y
2
= 28 em ( 2, 3 )

81. Determine a equação da reta tangente à curva x


2
−3 xy ²+ y
³
= 1 em ( 2,  1 )

82. Determine a equação da reta tangente à curva √2 x + √3 y = 5, ( 2, 3 )

83. Determine a equação da reta tangente à curva x


3
 2 √ xy − y
2
= 2, ( 5, 2
)

PRÁTICA 9 DERIVAÇÃO LOGARITMICA

Certas derivadas simplificam-se através do Logaritmo Natural.


84. Derive y = x x
( 1 ) Aplicando logaritmo em ambos os membros, obtemos: l n y =l n xx 
1
ln y = x ln x ( 2 ) Pela Regra da Cadeia e a Regra do Produto, y´ = lnx
y
1 1
+ x .  y´ = ln x + 1 y ´ =¿ y (ln x +1)  y ´ =¿ x
x
(
x y
ln x+ 1 ).
x
( 3 ) Portanto, ( x ¿´ = x
x
( ln x+ 1 ).

85. y = ( x 2+1) x 86. y = 2


(x +1)
3x
87. y=32 x+1
PRÁTICA 10
TAXAS RELACIONADAS

Em muitas aplicações as qrandezas x e y são quantidades relacionadas


de modo a satisfazer certa equação.
Digamos que na equação x 2+ y 2 =4 as variáveis x e y dependem,
digamos do tempo t, segundo as equações x=f (t) e y=g( t) .
Então, desde que x e y são diferenciáveis em relação a t,
dy dy
= f ´ (t ) e = g ´ (t)
dt dt
fornecem a taxa de variação instantânea de x e de y por unidade de tempo.
2 2
Como x e y estão relacionadas pela equação x + y =4 , as taxas de
dx dy
variação e também estão relacionadas.
dt dt
Para determinar este relacionamento diferenciamos implicitamente ambos os
membros de x 2+ y 2 =4 em relação a t:

ª UNIDADE
25 A: EQUAÇÕES DE 1ª e 2ª ORDEM CADERNO 1 : A
DERIVADA
26CADERNOS SL EDO PRÁTICAS ATIVAS PROF MARCO A BRASIL

d d d dx dy
( 2
x ¿ + ( y2¿ = (4)⇒2 x +2 y =0⇒
dt dt dt dt dt
dx dy
x
dt
+ y
dt
= 0.
A técnica utilizada para determinar a relação entre taxas de variação é
denominada Taxas Relacionadas.

88.Um disco de metal dilata-se uniformemente quando aquecido. Considerando que a


2
área do disco cresce a uma taxa constante de 5 cm /min, determine a taxa de
variação do raio do disco em relação ao tempo

Temos:

( 1 ) A taxa de variação instantânea da área de um disco em relação ao raio r é dada


dA
por = ( π r 2 ¿´ = 2π r . Como a área do disco cresce a uma taxa constante
dr
dA
de 5 cm 2 /min, temos, = 5 cm 2 /min. Ou seja, a cada minuto a área sofre uma
dt
expansão de 5 cm 2

( 2 ) Como a área do disco é uma função do raio, A ( r ) = π r 2 , e o raio, por sua vez,
varia com o tempo, r=f (t ) , então, pela Regra da Cadeia, a taxa de variação da área
dA dA dr
A do disco em relação ao tempo é dada por
dt
=
dr dt
;
dA d dr dr
( 3 ) Portanto
dt
=
dr
(π r 2 ¿ .
dt
= 2π r
dt
.
dA dr dr 5
( 4 ) Como
dt
= 5 cm 2 /s, segue-se que 5 = 2π r
dt
⟹ =
dt 2 π r
.
dr 5 5
( 5 ) Digamos que r = 18 cm, então = = 2 . 3,14.18 ≅ 0,4423213
dt 2 π .18
cm/min
89. Uma esfera de metal dilata-se uniformemente ao ser aquecida. Considerando que a
taxa de dilatação do raio da esfera com o tempo é 2 cm/min, determine a taxa de
variação do volume V da esfera com o tempo.
Temos:
4
( 1 ) O volume V da esfera, que varia com o raio r ,éV=V( r )= π r3 ;
3
dV
( 2 ) A taxa de dilatação da esfera com o raio é = 4 π r2 .
dr
dr
( 3 ) A taxa de dilatação do raio da esfera com o tempo é 2 cm/min, então = 2 cm /
dt
min. Ou seja, a taxa de variação do raio r é constante e igual a 2 cm / min.

ª UNIDADE
26 A: EQUAÇÕES DE 1ª e 2ª ORDEM CADERNO 1 : A
DERIVADA
27CADERNOS SL EDO PRÁTICAS ATIVAS PROF MARCO A BRASIL

( 4 ) A taxa de variação do volume V da esfera com o tempo t é dado pela Regra da


dV dV dr
Cadeia: = .
dt dr dt
dV 2 2 3
( 5 ) Portanto r .2 = 8 π r cm
dt = 4π / min.

( 6 ) Digamos que t = 3 min. Então a taxa de variação do volume V é:


dV
t=3 = 8 π 32 cm
3
/ min = 72 π cm 3 / min.
dt
90. Uma escada com 2,5 metros de comprimento está em pé e apoiada em parede,
quando sua base começa a deslizar afastando-se da parede a uma taxa de 1 m/s.
Determine a rapidez com que o topo da escada desliza na parede quando a base
da escada está a 1,5 m da parede.
Temos:
( 1 ) Seja x em metros a distância da base da escada até a parede e y em metros
a distância do topo da escada ao chão;
( 2 ) Tanto x quanto y são funções do tempo t; y
dy
dt
( 3 ) Observe o diagrama ao lado: pelo Teorema de 2,5
Pitágoras,
x ² + y ² = 6,25
dx
dt
( 4 ) Derivando implicitamente x ² + y ² = 6,25: x
dx dy dy
( x ² + y ² )´ = 25´  2 x +2 y =0 y =  x
dt dt dt
dx dy x dx
 =
dt dt y dt
( 5 ) O sinal  de dy /dt indica que a distância do topo da escada ao chão está
diminuindo;
( 6 ) Quando x = 1,5, de x ² + y ² = 6,25 temos y = 2;
dy x dx dx dy 1,5
( 7 ) Como = e = 1, segue-se que = .1=
dt y dt dt dt 3
1
=  0,5 m/s.
2

91. Os lados de um quadrado aumentam a uma taxa de 10 cm/s. Determine a taxa de


variação da área do quadrado quando a área do quadrado for igual a 64 cm².
PRÁTICA 11
A REGRA DE L´HÔPITAL: CÁLCULO DE LIMITES

ª UNIDADE
27 A: EQUAÇÕES DE 1ª e 2ª ORDEM CADERNO 1 : A
DERIVADA
28CADERNOS SL EDO PRÁTICAS ATIVAS PROF MARCO A BRASIL

Um método simples, que dispensa artifícios algébricos no cálculo do limite de uma


função em um número onde ela assume a forma indeterminada 0 / 0 ou ∞ / ∞, é dado
através das conhecidas REGRAS DE L´HÔPITAL .
Observamos que o matemático francês Guillaume François de L´Hôpital é autor
do primeiro livro texto de Cálculo, publicado em 1696.
Consideremos f e g funções diferenciáveis num dado intervalo I, exceto talvez no
número x=a de I.
1 ª REGRA DE L´HOSPITAL:

lim ¿ x → a f (a) 0 lim ¿ x → a f ´ (x) lim ¿ x → a


Se = e = L, então
¿ g (a) 0 ¿ g ´ ( x) ¿
f (a)
=L
g (a)
A 1ª Regra de L´Hôpital continua válida se x ® , x ® , x ®+∞
ou x ® − ∞.
2 ª REGRA DE L´HOSPITAL:

lim ¿ x → a f (a) ∞ lim ¿ x → a f ´ (x) lim ¿ x → a f (a)


Se = e = L, então
¿ g (a) ∞ ¿ g ´ ( x) ¿ g (a)
=L

x 2−4 x +3 0
lim ¿ x →3
92. x2 −x−3 =
0
.
¿
x 2−4 x +3 2 x−4 2
lim ¿ x →3 lim ¿ x →3
Então, x2 −x−3 = 2 x−1 =
5
.
¿ ¿
2
x −3 x −10 x
lim ¿ x →0
93.. lim ¿ x →−2 x 2−5 x−14 7/9 94. 1−e x 1
¿ ¿

2 x 3+ x2 −4 x +1 0
lim ¿ x →1 3
95. x −3 x 2 +5 x−3 =
0
.
¿
2 x 3+ x2 −4 x +1 6 x 2 +2 x−4 4
Então lim ¿ x →1 3 = lim ¿ x →1 = =2
x −3 x 2 +5 x−3 3 x 2−6 x +5 2
¿ ¿
9−x 2 ln x−2 x +1
lim ¿ x →3 lim ¿ x →3
96. 3+ x 6 97. 2
x −3 x +2 1
¿ ¿

ª UNIDADE
28 A: EQUAÇÕES DE 1ª e 2ª ORDEM CADERNO 1 : A
DERIVADA
29CADERNOS SL EDO PRÁTICAS ATIVAS PROF MARCO A BRASIL

arc sen x ln sen x


lim ¿ x →0 lim ¿ x → π /2
98. x 1 99. ( π−2 x) 0
¿ ¿

lim ¿ √ x−2 0
100. x → 4
x−4 =
0
1/4
¿
3 x 3−4 x 2−x+ 2 0
lim ¿ x →1
101. 2 x3 −3 x 2 +1 = 0 .
¿
3 x 3−4 x 2−x+ 2 9 x 2−8 x−1 0 18 x−8
lim ¿ x →1 lim ¿ x →1 lim ¿ x →1
(1) 2 x3 −3 x 2 +1 = 6 x 2−6 x = 0 = 12 x−6 =
¿ ¿ ¿

5
3
.
ln sen x
lim ¿ x → π /2
102. (π−2 x)²  1/ 8
¿
5x −2 x se n2 x
103. lim ¿ x →0 x ln 5 – ln2 104. lim ¿ x →0
sen x ² 1
¿ ¿
x2 −9
lim ¿ x →3
105. √ x +2− √3 x−4  6 √5
¿
2 x 3 +5 x ∞
106. lim ¿ x → ∞ = .
x ³ +1 ∞
¿
2 x 3 +5 x lim ¿ x → ∞
6 x ²+ 5 ∞ lim ¿ x → ∞
12 x
(1) lim ¿ x →∞ = = = = 2.
x ³ +1 3x² ∞ 6x
¿ ¿ ¿

lim ¿ x → ∞
107. ex
¿
0
+¿
x→0
108. lim ¿¿ ( x ln x ) = 0 . ∞
¿

x → 0+¿ x → 0+¿ 1 x → 0+¿ ln x


ln x ∞
(1) lim ¿¿ ( x ln x )= lim ¿¿ ( 1 )= lim ¿¿ ( 1 )=

;
¿ ¿ x ¿ x

ª UNIDADE
29 A: EQUAÇÕES DE 1ª e 2ª ORDEM CADERNO 1 : A
DERIVADA
30CADERNOS SL EDO PRÁTICAS ATIVAS PROF MARCO A BRASIL

+¿ +¿
1 +¿
x→0 x→0 x x→0
( 2 ) Então, lim ¿¿ ( x ln x ) = lim ¿¿ ( )= lim ¿¿ ( x ) = 0.
−1
¿ ¿ ¿

109. [
lim ¿ x → ∞ ( 5 x 3−1 ) −
¿
x2 +3
x +1 ] =(+ ∞ )(+ ∞ )

( 1 ) [
lim ¿ x → ∞ ( 5 x 3−1 ) −
¿
x2 +3
x +1 ] = lim ¿ x → ∞
5 x 4 +5 x 3− x−1−x 2−3

¿
x +1 =

5 x 4 +5 x 3− x2− x−4 ∞
lim ¿ x → ∞
x+1 = ∞
¿

[ ]
4 3 2
x2 +3 5 x +5 x − x − x−4
( 2 ) Então, lim ¿ x → ∞ ( 5 x 3−1 ) − = lim ¿ x → ∞ =
x +1 x+ 1
¿ ¿

3 2
20 x +15 x −2 x−1
lim ¿ x → ∞ =+ ∞ .
1
¿

§6 A DIFERENCIAL

Para Leibniz a ideia da Derivada apoia-se na noção do infinitamente pequeno ou


o infinitesimal: um número positivo menor do que qualquer número positivo imaginável.
Embora a ideia de infinitésimo tenha sido muito combatida, as ideias de Leibniz
influenciaram os desenvolvimentos do Cálculo e das Ciências Físicas, pois o Cálculo se
mostrava eficiente instrumento de resolução de problemas e suas aplicações eram
óbvias.
Como os pioneiros do Cálculo não tinham como ser rigorosos no
desenvolvimento dos conceitos, pois os instrumentos de analise só surgiram a partir do
século XIX, eles conciliavam uma profunda intuição com conclusões que se destacavam
pela clareza.
Quantos aos infinitésimos, apesar das refutações, pois tal grandeza não poderia
existir, o fato é que a notação diferencial se tornou fundamental aos desenvolvimentos
do Cálculo de tal modo que parte do conceito de Leibniz foi recuperado e o conceito de
diferencial reconstruído.
s
f(x +x) - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Q

ª UNIDADE
30 A: EQUAÇÕES DE 1ª e 2ª ORDEM CADERNO 1 : A
DERIVADA
31CADERNOS SL EDO PRÁTICAS ATIVAS PROF MARCO A BRASIL

y S t

P dy
f(x) - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - R
α θ
x x +x
x = dx
Na figura acima  é o ângulo entre a reta secante s e o eixo X e  o ângulo entre
QR QR
a reta tangente t e o eixo X. No triângulo PQR, m = tg  = PR = x .
RS
Como m=f ´ (x)=tg , segue-se que f ´ ( x) =  RS = f ´ ( x) x .
x
O valor RS, indicado dy , é chamado diferencial da função y=f ( x) no ponto
x .
Tomando dx=x , temos dy=f ´ ( x )dx .
A diferencial dy de f depende de x , e quanto menor for x , mais
próximo dy estará de y . Portanto dy ≅ y para pequenos valores de x .
Por exemplo, se f (x) = x ² 3 x + 2, x =5e x = 0,002, então
f ( x+ x ) = f ( 5 + 0,002 ) = f ( 5, 002 ) = 12,01404 e y=f (x + x) – f (x) = 0,14
dy=f ´ ( x ) dx = f ´( 5 ). 0,002 = 7. 0,002 = 0,014.
O erro cometido na aproximação entre y e dy é y dy = 0,1404  0,014 = 0, 126
§7 O SINAL DA DERIVADA

Se f
tem uma derivada em cada abscissa x de um domínio D, então f
é derivável ou diferenciável em D e x é um ponto de diferenciabilidade.
.
f(x +x) - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Q

y S

P
f(x) - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - R

 
x x + x
x

ª UNIDADE
31 A: EQUAÇÕES DE 1ª e 2ª ORDEM CADERNO 1 : A
DERIVADA
32CADERNOS SL EDO PRÁTICAS ATIVAS PROF MARCO A BRASIL

Na figura acima  = ∡ ( reta secante s, eixo X ) é o ângulo entre a reta secante s


e o eixo X e  = ∡ ( reta tangente t, eixo X ). A inclinação da reta s é
f ( x+ x ) −f ( x ) y
ms = tg  = = .
x x
f ( x + x )−f (x) lim ¿
Quando x 0 , f ´ ( x) = lim = tg  = tg .
x0 x x0

Se  = 90°, não existe f ´ ( x0 ) , pois tg 90° não é definida. Se  = 0°, tg 0° = 0


e daí f ´ ( x0 ) = 0. Em síntese:

 tg  f´( x ) Comportamento de f

AGUDO: 0 <  < 90º POSITIVA POSITIVA Crescente, ↑

OBTUSO: 90º <  < 0 NEGATIVA NEGATIVA Decrescente, ↓

NULO: =0 NULA NULA Tangente paralela ao eixo X

RETO:  = 90°, NÃO EXISTE NÃO EXISTE Reta Tangente Vertical

Assim a derivada de uma função f pode significar:


( 1 ) O coeficiente angular da reta tangente t num dado ponto P( x 0, y0 );
( 2 ) A inclinação, ou ângulo, da reta tangente no ponto P( x 0, y0 ) ou,
( 3 ) A TVI, entre duas grandezas relacionadas pela fórmula y=f (x) .
§8 SÍNTESE DO ESTUDO DA VARIAÇÃO DAS FUNÇÕES

Seja f definida num intervalo I = ( a , b ), e c pontos de I.


① MONOTONICIDADE
f é CRESCENTE em I, f , se e só se, x >  f (x) > f ( ),
fé DECRESCENTE em I, f , se e só se, x >  f (x) < f ( ).
Funções Crescentes ou Decrescentes são chamadas MONÓTONAS.
Ou mais simplesmente, o estudo do sinal da derivada nos diz que f é
CRESCENTE em I se sua derivada é positiva, > 0, e DECRESCENTE, se f ´ ( x) <
0.
Por exemplo, se x ≠ e f ( x) > f ( ), então
(1) x > x− > 0 e f ( x) > f ( )  f ( x)−f ( ) > 0,
f ( x )−f ( x 0) f ( x )−f (x 0 )
( 2 ) Assim > 0 e f ´ ( x) = lim ¿ x → x 0
x−x 0  f ´ ( x) > 0.
x−x 0
¿
② PONTOS CRÍTICOS E CONCAVIDADE

ª UNIDADE
32 A: EQUAÇÕES DE 1ª e 2ª ORDEM CADERNO 1 : A
DERIVADA
33CADERNOS SL EDO PRÁTICAS ATIVAS PROF MARCO A BRASIL

Considere uma partícula que se move no plano xy da esquerda para a direita e


c1 c 2 ocorre ¿ c1 ¿ = 0
que num dado ponto de abscissa x = ou x = f ´¿
¿ c2¿
ou f ´ ¿ = 0.
Se f ´ ( x) > 0, f é crescente e o gráfico de f deve apresentar
concavidade voltada para baixo, CVB, sinalizando a existência de um ponto de máximo.
Se f ´ ( x) < 0, f é decrescente e o gráfico de f deve apresentar concavidade
voltada para cima, CVC, sinalizando a existência de um ponto de mínimo.
c
Ou seja, se ) = 0, tangente à f no ponto de abscissa x=c é
f ´¿
horizontal e f deve ter pontos extremos chamados Críticos ou pontos de máximo ou
mínimo relativos.

f ´ ( c 1)=¿ 0
C
Ponto de Inflexão
f´>0 P Q f ´< 0
CVC R
CVB f ´>0

c 2=0
f ´¿

Se na trajetória da partícula do ponto P para Q a reta tangente gira no sentido


horário diminuindo a sua inclinação, então f ´ .< 0 e assim f ´ é decrescente se
f ´ ´ < 0;
Se na trajetória da partícula de Q para R a reta tangente gira no sentido anti-
horário aumentando sua inclinação, então f ´ > ¿ 0 e assim f ´ é crescente se
f ´ ´ > 0.
Se f é duas vezes derivável em I, decorre o Critério da Segunda Derivada:

I ) Se f ´ ´ ( c) > 0, o gráfico de f tem CVC e apresenta Ponto de MÍNIMO


I I ) Se f ´ ´ ( c) < 0, o gráfico de f tem CVB, e apresenta ponto de MÁXIMO
III ) Se f ´ ´ (c) = 0, ocorre mudança na concavidade e c é dito Ponto de
INFLEXÃO.
③ COMENTÁRIOS E REVISÃO

Seja f definida num intervalo I = ( a , b ), com e c pontos de I.

c
( 1 ) ) = 0 diz que a tangente à f no ponto de abscissa x=c é
f ´¿
horizontal e f deve ter pontos extremos chamados Críticos ou pontos de máximo ou
mínimo relativos.

ª UNIDADE
33 A: EQUAÇÕES DE 1ª e 2ª ORDEM CADERNO 1 : A
DERIVADA
34CADERNOS SL EDO PRÁTICAS ATIVAS PROF MARCO A BRASIL

c
Entretanto, podemos ter funções diferenciáveis em x=c com ) = 0 sem
f ´¿
que x=c seja um ponto crítico.
Por exemplo, f (x) = (x−2)3 é tal que f ´ ( x) = 3(x−2)
2
e f ´ ( x) =0
2 2
 3(x−2) = 0  (x−2) = 0  x = 2.
Agora, consulte item ( 2 ) abaixo, f ´ ´ ( x ) = 6 ( x−2 ) = 6 x−12 
f ´ ´ (2) = 0.
Ou seja, o sinal da segunda derivada informa que x = 2 não é ponto crítico.
Também pode ocorrer que f não é derivável em x=c e f ter ponto crítico.
Por exemplo, c = 0 é ponto de mínimo de f ( x) = |x| , mas não existe f
´( 0 ).
c
De tudo isto, ) = 0 ajuda a reconhecer possíveis pontos críticos.
f ´¿
Um importante conclusão é dada pelo Teorema de Fermat:

¿
Se f é diferenciável em x=c e c é ponto crítico de f , então f ´ ¿ c)=
0.

Como observado acima, a recíproca do Teorema de Fermat não é vale.

( 2 ) Se f é contínua e derivável num intervalo aberto ( a, b ) com derivadas contínuas tal


¿
que f ´ ¿ c ) = 0, ENTÃO,

(I) f ´´( c ) < 0, x=c é ponto de Máximo de f ;


( II ) f ´´( c ) > 0, x=c é ponto de Mínimo de f ;

( 3 ) Se f é contínua e derivável em I = [ a, b ], ENTÃO,


( I ) f ´ ( x) > 0  f é Crescente em I ( f ↑ ) e
( II ) f ´ ( x) <0 f é Descrescente em I ( f ↓ )

( 4 ) CONCAVIDADES:
Se f derivável até 2ª ordem:
(I) f ´ ´ (x ) > 0  CVC e ( II ) f ´ ´ ( x ) < 0  CVB

( 5 ) PONTO DE INFLEXÃO: ( Mudança de Concavidade )


¿ ¿
x=c é ponto de inflexão de f se f ´ ´ ¿ c ) = 0 e f ´ ´ ´ ¿ c ) = 0.
@ ESTUDO DO COMPORTAMENTO DE UMA FUNÇÃO CADERNO 1
3 .

PRÁTICA 12
Domínio, Monotonicidade, Pontos Críticos e Inflexão:

ª UNIDADE
34 A: EQUAÇÕES DE 1ª e 2ª ORDEM CADERNO 1 : A
DERIVADA
35CADERNOS SL EDO PRÁTICAS ATIVAS PROF MARCO A BRASIL

110. f (x) = x ²−3 x +2

① Domínio de f , D( f ):
f ( x) = x ² − 3 x + 2 é definida para todo x  R , D( f ) = R , pois pois
todo número real elevado ao quadrado, subtraído do seu triplo e adicionado 2 é um
número real;

② Monotonicidade:
( 1 ) f ´ ( x) = 2 x – 3;
( 2 ) Estudo do Sinal de f ( x) = 2 x – 3;
( a ) f ( x) =02 x –3=02 x =3 x = 3 / 2;

 3/ 2 + No dispositivo, sca significa


sinal ao
( b ) sca msa contrário ao do coeficiente a
da equação
y = ax + b , que, no caso é
a =2>0

( 3 ) Como a = 2 > 0, segue-se {xx>3<3/2 f é monótona crescente


/2 f é monótona decrescente

③ Ponto Crítico:
( 1 ) f ( x) = 0  x = 3 / 2 é um possível ponto crítico;
( 2 ) Observe no estudo do Sinal de f ( x) = 2 x – 3, que x = 3/2 é abscissa de
um ponto crítico de Mínimo, pois f passa de negativa para positiva;
( 3 ) Assim x = 3/2  f ( 3 / 2 ) = ( 3 / 2 )² − 3. ( 3 / 2 ) + 2 = − 1 / 4.
( 4 ) Logo o ponto de mínimo é P = P( 3 / 2, − 1 / 4 ).
Ou,
④ Ponto Crítico pelo Critério da Segunda Derivada:
( 1 ) Como f ´ ´(x) = 2, então f ´ ´ (3/2) = 2 > 0  x = 3/2 é abscissa do ponto de

mínimo;

⑤ Ponto de Inflexão
O gráfico de f (x) = x ² − 3 x + 2 não tem Ponto de Inflexão, pois
f ´ ´ (x ) = 2 e f ´ ´ (x ) = 0 0 = 2: o gráfico de f não apresenta mudança de
concavidade.
O que era esperado, pois f é gráfico de uma equação do 2º grau e equações
do 2º grau tem apenas uma concavidade. Lembramos: o número de concavidades de
uma função polinomial é igual ao grau da equação menos 1.

ª UNIDADE
35 A: EQUAÇÕES DE 1ª e 2ª ORDEM CADERNO 1 : A
DERIVADA
36CADERNOS SL EDO PRÁTICAS ATIVAS PROF MARCO A BRASIL

f ( x) x
111. = − +4 +1

① Domínio de f : D( f ) = R

② Monotonicidade:

( 1 ) f ( x) = x ² − 5 x + 4;

( 2 ) Estudo do Sinal de f ( x) = x ² − 5 x + 4;
( a ) f ( x) = 0  x ² − 5 x + 4 = 0  x = 1 ou x = 4; +
+
( b ) Sinal de f ´ ( x) 1  4

( 3 ) Logo,
③ Ponto Crítico:
( 1 ) f ( x) = 0  x = 1 ou x = 4;
(2) x = 1 é abscissa de um ponto de Máximo, pois f passa de mais para menos.
x = 4 é abscissa de um ponto de Mínimo, pois f passa de menos para mais.
( 3 ) Como f ( 1 ) = 17 / 6 e f ( 4 ) = − 5 / 4, temos:
Ponto de Máximo: P ( 1, 17 / 6 ) e Ponto de Mínimo Q ( 4, −5 / 4 ).
Ou,
④ Ponto Crítico pelo Critério da Segunda Derivada:
( 1 ) As abscissas dos pontos críticos são x = 1 ou x = 4;
( 2 ) Como f ´ ´ (x ) = 2 x – 5, segue-se que:
a ) f ´ ´ ( 1) = 2. 1 – 5 =  3 < 0  x = 1 é abscissa do ponto de Máximo:
P( 1, f ( 1 )) = P( 1, 17/6 );

b ) f ´ ´ (4) = 2. 4 – 5 = 3 > 0  x = 4 é abscissa do ponto de Mínimo :


Q = Q( 4, f ( 4 ) ) = Q( 4, − 5 / 4 );

⑤ Ponto de Inflexão

(1) f ´ ´ (x ) =0 2 x –5=0 x = 5 / 2 é abscissa do ponto de Inflexão de


f dado pelo ponto T ( 5/2, f ( 5/2 );
1 5 1
(2) f ( x )=
x ³− x ² +4 x +1 f ( 5/2 ) = ( 5/ 2 )3
3 2 3
5 5
− ( 5/2 )2 + 4 . +1
2 2
f ( 3/2 ) =  81/4;

ª UNIDADE
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DERIVADA
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( 3 ) O gráfico de f muda de concavidade no ponto T ( 5/2,  81/4 );


112. f (x) = x ² − 4 x + 5 113. f ( x) = x ² + 10 x +
5
114. f ( x) = 2 x ³ − 3 x ² − 12 x 115. f (x) = x ³ + x ² −
x +1
1 3 1
116. f ( x) = 3 x³ −
2
x² +2 x +3 117. f ( x) =  3

1
x³ + x² +2 x +3
2
118. f ( x) = x ³ − 6 x ² + 11 x  6 119. f (x) = x ³  x ² +
x
120. f (x) = x 4  12 x ² + 1 121. f (x) = √ x − x

PRÁTICA
nnnn 13 PROBLEMAS

121. O preço de produção por unidade de um produto é X$4,00. Ao preço x , a


expectativa é vender 30 – 4 x unidades. Nestas condições, por qual valor o produto
deve ser vendido para ter lucro máximo?
Temos:
( 1 ) Despesa ou Custo de Produção de x unidades ao custo de 4,00 por unidade :
D ( x ) = 4. ( 30 – 4 x ) = 120 – 16 x ;
( 2 ) Receita Esperada de Venda de x unidades: R ( x ) = x ( 30 – 4 x ) = 30
x – 4 x ²;
( 3 ) Lucro Esperado de x unidades: Lucro = Receita – Despesa 
L ( x ) = R ( x ) – D ( x ) = 30 x – 4 x ² − ( 120 – 16 x ) = 30 x –
4 x ² − 120 + 16 x ;
 L ( x ) = – 4 x ² + 46 x – 120;
( 4 ) Agora, L´( x ) = – 8 x + 46;
( 5 ) L´( x ) = 0  – 8 x + 46 = 0  x = 5, 75;
( 6 ) L´´ ( x ) = 0  L´´ ( x ) =  8  L´´ ( 5,75 ) =  8 < 0  x = 5, 75 é
abscissa de um ponto de máximo;
( 7 ) Portanto o produto deve ser vendido a X$ 5, 75.

122. Para construir uma quadra de esportes dispomos de 100 m de alambrado e


podemos aproveitar o muro de um quintal.
Quais devem ser as dimensões para que a área seja máxima?
x x
( 1 ) Temos 2 x + y = 100  y = 100 – 2 x . y

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37 A: EQUAÇÕES DE 1ª e 2ª ORDEM CADERNO 1 : A
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( 2 ) Agora, a área do terreno é A ( x )= xy  A( x )= x ( 100 – 2 x ) = – 2


2
x + 100 x
( 3 ) Assim A´( x ) = 0   4 x + 100 = 0  x = 25 m.
( 4 ) Como y = 100 – 2 x , então y = 50 m.

123. Se o número de pessoas atingidas por uma epidemia após um tempo t é dado
por f (t) = 32 t − t ³/ 3, encontre a razão de desenvolvimento da epidemia em t
= 4. 16 / unidade de tempo

124. O preço de produção de certo produto é X$ 5. Espera-se vender 30 – 2 x


unidades. Determine o preço x que gera lucro máximo.
x=10
125. Se a soma de dois números positivos x e y é igual a c , então o produto
entre eles é máximo se x = y = c /¿ 2.

126. A taxa de variação do custo de produção de x unidades de um artigo é


chamado Custo Marginal C( x ). Se o custo Marginal é dado pela equação é C(x) =
2000 + 15 x ², calcule o custo marginal para a produção de 30 unidades.
900

127. f ( x) = {
15 x 2 +15 x , se 0 ≤ x ≤ 4
80 x +40 , se 5 ≤ x ≤8
, representa a produção de x peças em t

horas diárias. Dê a razão de produção para t = 2 horas e t = 6 horas de trabalho.


75, 80

128. Dispomos de uma folha de papelão de 12 cm² para fazer uma caixa aberta
cortando quadrados iguais nos quatros cantos e dobrando os lados. Qual é o
comprimento do lado x do quadrado que fornece uma caixa de volume V máximo.
Sugestão: V ( x ) = x ( 12 – 2 x ) ( 12 − 2 x ); V´( x )=0 x = 2 ou
x = 6. O valor máximo ocorre em x = 2 e V( 2 ) = 128 cm³

129. Como construir uma caçarola sem tampa com menor quantidade de metal ?
Temos:

( 1 ) Seja r o raio e h a altura da caçarola; h


( 2 ) O volume V da caçarola é dado:
V
V =  r ² h  h = πr² ;
r
( 3 ) A Superfície S da caçarola é S =  r ² + 2  rh ;
V V
(4)S= r ²+2 rh  S =  r² + 2  r πr²  S =  r² + 2 r

r r
( 5 ) Derivando S em relação à : S´= 2  − ;

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r r r r
( 6 ) S´ = 0  2  − =02 = 2 ³=2V ³= ;
π r2 h
r²h r³ r³ r ²h
( 7 ) Como V =  , segue-se que = π  = 
r=h ;
( 8 ) Logo, as caçarolas sem tampa construídas para economizar metal devem ter altura
igual a metade do seu diâmetro.

130. Calcule a TVM do volume de uma esfera em relação ao raio para 1 ≤ r ≤3ea
taxa de variação instantânea para r = 2.
52/3, 16

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