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CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.

790/0001-95

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 17054
Primeira edição
29.06.2022

Agregados — Determinação da composição


granulométrica — Método de ensaio
Aggregates — Determination of granulometric composition — Test method
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

ICS 91.100 ISBN 978-85-07-09182-0

Número de referência
ABNT NBR 17054:2022
5 páginas

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Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................iv
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Aparelhagem........................................................................................................................2
4.1 Balança.................................................................................................................................2
4.2 Estufa...................................................................................................................................2
4.3 Peneiras...............................................................................................................................2
4.4 Outras ferramentas e equipamentos.................................................................................2
5 Método de ensaio................................................................................................................3
5.1 Amostragem........................................................................................................................3
6 Preparação da amostra de ensaio.....................................................................................3
6.1 Procedimento......................................................................................................................3
7 Expressão dos resultados..................................................................................................5
7.1 Cálculos...............................................................................................................................5
7.2 Relatório de ensaio.............................................................................................................5

Tabelas
Tabela 1 – Conjunto de peneiras das séries normal e intermediária (abertura nominal) .............1
Tabela 2 – Massa mínima por amostra de ensaio.............................................................................3
Tabela 3 – Máxima quantidade de material sobre as telas das peneiras........................................4
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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
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substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
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Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A ABNT NBR 17054 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
(ABNT/CB-018), pela Comissão de Estudo de Requisitos e Métodos de Ensaios de Agregados para
Concreto e Argamassa (CE-018:200.001). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital
nº 05, de 27.05.2022 a 27.06.2022.
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A ABNT NBR 17054 cancela e substitui a ABNT NBR NM 248:2001.

O Escopo em inglês da ABNT NBR 17054 é o seguinte:

Scope
This Standard establishes the test method for determining the granulometric composition of fine and
coarse aggregates for of Portland cement mortar and concrete.

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Agregados — Determinação da composição granulométrica — Método de


ensaio

1 Escopo
Esta Norma estabelece o método de ensaio para a determinação da composição granulométrica de
agregados miúdo e graúdo para argamassa e concreto de cimento Portland.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).

ABNT NBR 16915, Agregados – Amostragem

ABNT NBR NM ISO 3310-1, Peneiras de ensaio – Requisitos técnicos e verificação – Parte 1: Peneiras
de ensaio com tela de tecido metálico

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
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3.1
séries normal e intermediária de peneiras
conjunto de peneiras sucessivas, que atendem à ABNT NBR NM ISO 3310-1, com as aberturas
estabelecidas conforme a Tabela 1

Tabela 1 – Conjunto de peneiras das séries normal e intermediária (abertura nominal) (continua)
Série normal Série intermediária
75 mm –
– 63 mm
– 50 mm
37,5 mm –
– 31,5 mm
– 25 mm
19 mm –
– 12,5 mm
9,5 mm –
– 6,3 mm

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Tabela 1 (conclusão)
Série normal Série intermediária
4,75 mm –
2,36 mm –
1,18 mm –
600 μm –
300 μm –
150 μm –

3.2
dimensão máxima característica
grandeza associada à distribuição granulométrica do agregado, correspondente à abertura nominal,
em milímetros, da malha da peneira da série normal ou intermediária, na qual o agregado apresenta
uma porcentagem retida acumulada igual ou imediatamente inferior a 5 % em massa

3.3
módulo de finura
soma das porcentagens retidas acumuladas em massa de um agregado, nas peneiras da série normal,
dividida por 100

4 Aparelhagem
4.1 Balança
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Balança com resolução de 0,1% da massa da amostra de ensaio.

4.2 Estufa

Estufa capaz de manter a temperatura no intervalo de (105 ± 5)°C.

4.3 Peneiras

Peneiras das séries normal e intermediária, com tampa e fundo, que atendem à ABNT NBR NM ISO 3310-1.

NOTA Eventualmente outras peneiras podem ser necessárias em função da finalidade do ensaio.

4.4 Outras ferramentas e equipamentos

São necessários ainda, para a execução do ensaio, as seguintes ferramentas e equipamentos para os
quais não há requisitos específicos:

a) agitador mecânico de peneiras (facultativo);

b) bandejas;

c) escova ou pincel de cerdas macias;

d) fundo avulso de peneira.

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5 Método de ensaio
5.1 Amostragem
A amostra representativa de um lote de agregado deve ser coletada e reduzida para ensaio de acordo
com a ABNT NBR 16915.

6 Preparação da amostra de ensaio


Formar duas amostras para o ensaio. A massa mínima por amostra de ensaio é indicada na Tabela 2.

Tabela 2 – Massa mínima por amostra de ensaio


Dimensão máxima nominal do agregado Massa mínima da amostra de ensaio seca
mm kg
< 4,75 0,3
9,5 1
12,5 2
19,0 5
25,0 10
37,5 15
50 20
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6.1 Procedimento
6.1.1 Secar as duas amostras durante 24 h ou até massa constante, à temperatura de (105 ± 5) °C.
A massa é considerada constante quando a variação entre duas pesagens sucessivas, em intervalo
de pelo menos 1 h, for inferior a 0,1 %.

6.1.2 Determinar as massas (m1 e m2). Tomar a amostra de massa m1 e reservar a de massa m2.

6.1.3 Colocar a amostra (m1) ou porções da mesma sobre a peneira superior do conjunto, de modo
a evitar a formação de uma camada espessa de material sobre qualquer uma das peneiras.

6.1.4 O acúmulo de material sobre uma peneira impede o igual acesso de todos os grãos à tela,
durante sua agitação, como também pode provocar a deformação permanente da tela. De forma a
evitar esses problemas, para peneiras com aberturas menores que 4,75 mm, a quantidade retida sobre
cada peneira, na operação completa de peneiramento, não pode exceder a 7 kg/m2 de superfície de
peneiramento. Para peneiras com aberturas de malha iguais ou maiores que 4,75 mm, a quantidade
de material sobre a tela deve ser calculada pela expressão:

m = 2,5 × a × s

onde

m é a máxima quantidade de material sobre cada peneira, expressa em quilogramas (kg);

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a é a abertura da malha, expressa em milímetros (mm);

s é a superfície efetiva de peneiramento, expressa em metros quadrados (m2).

A quantidade máxima de material para peneiras com caixilho de diâmetro igual a 203 mm é dada
na Tabela 3.

Tabela 3 – Máxima quantidade de material sobre as telas das peneiras


Máxima quantidade de material sobre a tela (peneiras
Abertura da malha
com caixilhos redondos, de 203 mm de diâmetro)
mm
kg
50 3,6
37,5 2,7
25,0 1,8
19,0 1,4
12,5 0,89
9,5 0,67
4,75 0,33
< 4,75 0,20

6.1.5 Promover a agitação mecânica do conjunto, por um tempo razoável para permitir a separação
e classificação prévia dos diferentes tamanhos de grão da amostra. Se não for possível a agitação
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mecânica do conjunto, proceder conforme 6.1.10.

6.1.6 Destacar e agitar manualmente a peneira superior do conjunto (com tampa e fundo falso
encaixados) até que, após 1 min de agitação contínuo, a massa de material passante pela peneira
seja inferior a 1 % da massa do material retido. A agitação da peneira deve ser feita em movimentos
laterais e circulares alternados, tanto no plano horizontal quanto inclinado.

NOTA Quando do peneiramento de agregados graúdos, se necessário, experimentar manualmente


a passagem de cada um dos grãos pela tela, sem, contudo, fazer pressão sobre esta.

6.1.7 Remover o material retido na peneira para uma bandeja identificada. Escovar a tela em ambos
os lados para limpar a peneira. O material removido pelo lado interno é considerado como retido
(juntar na bandeja) e o desprendido na parte inferior como passante.

6.1.8 Proceder à verificação da próxima peneira, conforme 6.1.6, depois de acrescentar o material
passante na peneira superior, até que todas as peneiras do conjunto tenham sido verificadas conforme
5.2.6. Caso a amostra tenha sido dividida, tomar nova porção e proceder como descrito a partir de 6.1.3.

6.1.9 Determinar a massa total de material retido em cada uma das peneiras e no fundo do conjunto.
O somatório de todas as massas não pode diferir mais de 0,3% de m1.

6.1.10 Se não for possível a agitação mecânica do conjunto, classificar manualmente toda a amostra
em uma peneira para depois passar à seguinte. Agitar cada peneira, com a amostra ou porção desta,
por tempo não inferior a 2 min, procedendo à verificação do peneiramento conforme 6.1.6. Seguir
de acordo com 6.1.7 a 6.1.9.

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6.1.11 Proceder ao peneiramento da segunda amostra, de massa m2, conforme descrito de 6.1.2
a 6.1.10.

7 Expressão dos resultados


7.1 Cálculos

7.1.1 Para cada uma das amostras de ensaio, calcular a porcentagem retida, em massa,
em cada peneira, com aproximação de 0,1 %. As amostras devem apresentar necessariamente
a mesma dimensão máxima característica e, nas demais peneiras, os valores de porcentagem retida
individualmente não podem diferir mais que 4 % entre si. Caso isto ocorra, repetir o peneiramento para
outras amostras de ensaio até atender a este requisito.

7.1.2 Calcular as porcentagens média, retida e acumulada, em cada peneira, com aproximação
de 1 %.

7.1.3 Determinar o módulo de finura, com aproximação de 0,01.

7.2 Relatório de ensaio

O relatório de ensaio deve conter:

a) a porcentagem média retida em cada peneira;

b) a porcentagem média retida acumulada em cada peneira;

c) a dimensão máxima característica e o módulo de finura.


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