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790/0001-95
Válida a partir de
06.07.2012
Número de referência
ABNT NBR 14679:2012
9 páginas
© ABNT 2012
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CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95
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Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ...............................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................1
4 Requisitos gerais ...............................................................................................................2
5 Escopo dos serviços .........................................................................................................3
5.1 Inspeção do sistema e preparação das áreas de trabalho.............................................3
5.2 Higienização dos equipamentos e componentes ...........................................................4
5.3 Higienização dos dutos de ar............................................................................................4
5.4 Comprovação da eficácia dos serviços executados ......................................................4
6 Procedimentos e métodos ................................................................................................5
6.1 Centrais de tratamento de ar.............................................................................................5
6.2 Rede de dutos.....................................................................................................................5
6.2.1 Aberturas para acesso.......................................................................................................5
6.2.2 Procedimentos de higienização .......................................................................................6
7 Saúde e segurança.............................................................................................................7
8 Relatórios ............................................................................................................................7
9 Descarte do material retirado............................................................................................8
Bibliografia ...........................................................................................................................................9
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -
Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 14679 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação
e Aquecimento (ABNT/CB-55), pela Comissão de Estudo de Sistemas Centrais de Condicionamento
do Ar e Ventilação (CE-55:002.03). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 10,
de 07.10.2011 a 05.12.2011, com o número de Projeto ABNT NBR 14679.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 14679:2001), a qual foi
tecnicamente revisada.
Scope
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This Standard establishes the minimum procedures and guidelines for the execution
of corrective hygienization services for the air treatment and distribution system of contaminated
air by microbiological, phisical or chemical agents.
1 Escopo
Esta Norma estabelece os procedimentos e diretrizes mínimas para execução dos serviços de
higienização corretiva de sistemas de tratamento e distribuição de ar caracterizados como contaminados
por agentes microbiológicos, físicos ou químicos.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 10719, Informação e documentação – Relatório técnico e/ou científico – Apresentação
ABNT NBR 15767, Equipamentos de fluxo unidirecional (EFU) – Requisitos e métodos de ensaio
ABNT NBR ISO 14644- 3, Salas limpas e ambientes controlados associados – Parte 3: Métodos
de ensaio
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
condicionamento de ar
processo de tratamento do ar para controlar temperatura, umidade, velocidade, pureza e distribuição,
objetivando atender as necessidades do recinto condicionado
3.2
ventilação
processo para retirar ou fornecer ar por meios naturais ou mecânicos de um recinto
3.3
higienização
processo de limpeza que visa redução dos níveis de contaminantes para alcançar padrões aceitáveis
à saúde humana
3.4
avaliação microbiológica
resultado quantitativo e qualitativo das análises microbiológicas do ar e da água na bandeja de
condensação e do material particulado contido no interior dos dutos, com o objetivo de identificar focos
de contaminação e comprovar a necessidade de higienização do sistema
3.5
equipamentos de coleta de resíduos
equipamento utilizado na higienização dos dutos, que tem como função recolher o material particulado
aspirado do interior dos dutos
3.6
produtos saneantes
substâncias ou preparações destinadas à desinfecção domiciliar, em ambientes coletivos e/ou públicos,
em lugares de uso comum e no tratamento de água
3.7
ufc
unidade formadora de colônias de microorganismos
3.8
material particulado
partículas de matéria sólida em suspensão no ar ou depositada em superfícies
3.9
biofilme
associação de microrganismos e de seus produtos extracelulares, que se encontram aderidos
a superfícies bióticas ou abióticas
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4 Requisitos gerais
4.1 As ações de avaliação devem ser conforme 4.1.1 e 4.1.2
4.1.1 A execução de serviços de higienização deve ser precedida de uma vistoria prévia da instala-
ção. Esta vistoria deve adotar ações de avaliação e dela deve resultar um relatório técnico conforme
conclusões obtidas segundo 4.1.1.1 a 4.1.1.4. A periodicidade de avaliação de cada componente
é estabelecida pela ABNT NBR 15848:2010, Tabela 1.
4.1.1.1 Laudo de avaliação microbiológica, física e química do ar ambiente, emitido por laboratório
habilitado conforme legislação vigente.
4.1.1.2 Laudo de avaliação microbiológica da água da bandeja de condensado, emitido por labora-
tório legalmente habilitado.
4.1.1.4 A necessidade de limpeza mecânica interna dos dutos deve ser avaliada e documentada
por laboratório habilitado de acordo com os critérios estipulados na ABNT NBR 15848:2010, Anexo A.
4.1.2 O escopo dos serviços deve ser definido em base às conclusões dos itens 4.1.1.1 a 4.1.1.4.
b) ter responsável técnico com registro no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA)
para atuar em sistemas de ventilação e tratamento de ar;
d) possuir e fornecer todos os equipamentos especializados para execução adequada dos serviços
de higienização requeridos;
e) empregar mão de obra qualificada e assegurar que seus funcionários tenham recebido treinamento
para utilizar os equipamentos e os produtos especializados necessários à execução dos serviços
e também respeitando as Normas de segurança do trabalho vigentes;
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4.3.1 Permitir ao fornecedor acesso aos desenhos do sistema a ser higienizado, assim como
aos documentos necessários previstos nas ABNT NBR 13971, ABNT NBR 16401-1,
ABNT NBR 16401-3, e à documentação estabelecida pela legislação vigente, para permitir melhor
planejamento e execução dos serviços.
4.3.3 Fornecer pontos de energia elétrica para ligação dos equipamentos de higienização e pontos
de água corrente para limpeza dos componentes do sistema de condicionamento de ar.
5.1.1 Antes do início dos trabalhos de higienização, o fornecedor deve efetuar uma análise
dos desenhos fornecidos pelo cliente, para determinar os métodos a serem utilizados, as ferramentas
e os equipamentos necessários para a realização adequada dos serviços.
5.1.2 Deve ser estabelecido, em comum acordo com o cliente, um cronograma determinando o início
e o fim de cada fase da higienização.
5.1.3 Todos os registros de vazão de ar, adotados para fins de balanceamento, devem ter
suas posições originais identificadas para serem reposicionadas como originalmente, após as inter-
venções de higienização.
— salas de máquinas, quando utilizadas como plenum de retorno e/ou tomada de ar exterior do
sistema;
— interior dos gabinetes de tratamento de ar, incluindo revestimento interno dos painéis, serpentinas,
volutas e rotores de ventiladores e bandeja de condensados;
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— sistema de drenagem de condensados, verificando se está com caimento adequado e selos hídricos
suficientes para impedir a retenção da água na bandeja e qualquer aspiração de contaminantes;
Caso a higienização dos dutos faça parte dos serviços, os profissionais qualificados devem remover
as sujidades e depósitos na superfície interna dos dutos de insuflação, retorno e ar exterior,
nas singularidades e nos acessórios e componentes inseridos nos dutos.
A eficácia do trabalho executado deve ser comprovada por laudos microbiológicos do ar ambiente
e da água da bandeja, emitidos por laboratório legalmente habilitado, independente do fornecedor
e pela observação visual do sistema.
Caso a higienização dos dutos faça parte dos serviços, a validação da limpeza deve ser comprovada
de acordo com o estipulado na ABNT NBR 15848:2010, Anexo A.
6 Procedimentos e métodos
Os procedimentos a serem executados pela equipe de higienização são apresentados em 6.1 e 6.2.
6.1.1 As salas de máquinas e os equipamentos devem ser limpos, não sendo admissíveis sinais
de umidade, mofo, bolor ou fungos nas paredes, pisos e tetos.
6.1.2 As tomadas de ar exterior devem ser limpas, eliminando-se qualquer acúmulo de poeira
e detritos.
6.1.3 Os filtros de ar saturados devem ser substituídos ou regenerados, de acordo com as instruções
do fabricante. Deve-se verificar se estão firmemente assentados nas suas molduras, sem possibilida-
de de vazamentos.
6.1.4 As serpentinas devem ser limpas por métodos que possibilitem remover totalmente os depó-
sitos de biofilme ou sujeira, sem ocasionar danos mecânicos ou corrosão e sem prejudicar a troca
térmica. Após a limpeza, as serpentinas devem ser enxaguadas com água limpa, a fim de remover
qualquer resíduo.
6.1.5 As bandejas de recolhimento de água devem ser limpas de forma a remover todo e qualquer
acúmulo de lodo ou sujeira. Após a limpeza, as bandejas devem ser enxaguadas com água limpa,
a fim de remover qualquer resíduo.
6.1.6 Os motores, os rotores e as volutas dos ventiladores devem ser limpos sem danificar os demais
componentes, principalmente o isolamento termoacústico.
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6.1.7 Os painéis internos dos gabinetes devem ser limpos e, se possível, lavados. Se após a exe-
cução da limpeza forem constatados revestimentos internos fibrosos danificados, ou com sinais
de impregnação de poeira, fungos ou mofo, deve ser recomendada ao usuário a sua substituição,
preferivelmente por material impermeável e com proteção mecânica.
6.2.1.1 Aberturas nos forros: a equipe de higienização e o cliente devem definir em conjunto o proce-
dimento para a execução e posterior recomposição das aberturas nos forros, caso sejam necessárias
para obter acesso à rede de dutos e componentes do sistema de condicionamento de ar.
6.2.1.2 Aberturas na rede de dutos: a equipe de higienização deve identificar, localizar e utilizar
as aberturas de acesso existentes, sempre que possível. Caso necessário, novas aberturas devem
ser feitas nos dutos para permitir a higienização interna de toda a rede. Recomenda-se que as aber-
turas de acesso possuam localização e espaçamentos definidos de modo a permitir os serviços
de higienização, considerando os critérios, tais como: as dimensões dos dutos, a presença de acessó-
rios e componentes que dificultem estes serviços, a metodologia de higienização, entre outros.
6.2.1.3 Caso sejam realizadas novas aberturas, estas devem ser executadas de forma que possam
ser adequadamente tampadas e vedadas, restabelecendo a integridade e estanqueidade originais
do duto. As técnicas de realização das novas aberturas não podem comprometer a integridade mecâ-
nica e a estrutura de sustentação da rede de dutos.
6.2.1.4 Os fechamentos das aberturas na rede de dutos devem manter-se isolados, de forma
a prevenir perdas ou ganhos de calor e evitar condensação em sua superfície, tomando-se os devidos
cuidados para que sejam reconstituídos o isolamento térmico e a barreira de vapor original do duto.
6.2.1.5 Não podem ser realizadas aberturas em dutos flexíveis. Estes devem ser desconectados
em suas extremidades, removidos para verificação e limpeza apropriadas, e reinstalados mantendo
as características de estanqueidade e de isolação térmica originais, ou, se necessário, substituídos.
6.2.1.6 A localização de todas as aberturas de acesso deve ser identificada no local da rede
e indicada nos desenhos do sistema de condicionamento de ar.
6.2.2.2 Os equipamentos de higienização dos dutos devem estar limpos e descontaminados antes
de serem iniciados os serviços.
6.2.2.3 A higienização deve ser executada sempre no sentido do fluxo de ar para evitar a contami-
nação dos dutos limpos, no caso da utilização do sistema nos intervalos das etapas da higienização.
6.2.2.4 A equipe de higienização deve limpar todos os acessórios da rede de dutos, removendo-os
quando possível, incluindo defletores, registros, grelhas, difusores, caixas VAV e outros.
6.2.2.5 O fornecedor deve colocar mantas filtrantes provisórias no mínimo classe G1 nas bocas de
ar, para garantir que o material particulado residual nos dutos não se disperse no ambiente, devendo
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estes filtros provisórios permanecer instalados por sete dias após a conclusão dos serviços.
6.2.2.6 Não pode ser utilizado qualquer método que possa danificar o sistema ou afetar a sua inte-
gridade.
6.2.2.8 Não pode haver qualquer emanação de poeiras, gases, vapores nocivos ou odores origina-
dos na rede de dutos, após a ocupação dos recintos.
6.2.2.9 Os equipamentos de coleta de resíduos devem ter capacidade suficiente para manter to-
dos os trechos de dutos que estão sendo higienizados sob pressão negativa e garantir velocidade
de arraste mínima compatível com a forma e a massa do material particulado a ser removido.
6.2.2.10 Dentro de ambientes interiores o equipamento de coleta de resíduos deve ser equipado com
sistema de filtragem HEPA, com filtro(s) classe H13, conforme classificação da EN 1822, ou de melhor
eficiência.
6.2.2.11 O equipamento auxiliar de coleta dos resíduos da limpeza deve ser equipado com sistema de
filtragem HEPA, com filtro(s) classe H13 ou de melhor eficiência, de acordo com a EN 1822.
Este ensaio deve ser executado quando ocorrer a substituição do filtro HEPA classe
H13 ou quando ocorrer algum tipo de choque mecânico que possa ter colocado
em risco a estanqueidade ou integridade do sistema de filtragem.
O intervalo máximo de tempo entre ensaios deve ser de um ano. Este ensaio tem por objetivo
a detecção de pontos de vazamento da instalação completa do(s) filtro(s), abrangendo meio filtrante,
selante, moldura do filtro, vedação, quadros de fixação e estrutura de sustentação. Este ensaio não
pode ser confundido com o ensaio de eficiência do filtro que é normalmente feito pelo fabricante.
7 Saúde e segurança
O fornecedor deve cumprir todas as exigências municipais, estaduais e federais aplicáveis relacionadas
à saúde e segurança dos usuários do edifício, dos profissionais da equipe de higienização e do meio
ambiente. Não podem ser empregados processos ou materiais que possam trazer riscos para a saúde
dos ocupantes.
8 Relatórios
Na elaboração dos relatórios técnicos deve ser seguida a ABNT NBR 10719. Os relatórios recomendados
e relacionados ao processo de higienização são:
f) relatório de medidas preventivas, visando ampliar o prazo para necessidade de uma nova
higienização.
9.2 Nos serviços realizados em locais onde o particulado retirado do sistema apresentar risco
de contaminação, o prestador de serviço deve descartar os filtros de ar do equipamento de aspiração
e descontaminar de modo criterioso seus componentes, em conformidade com as regulamentações
sanitárias e ambientais vigentes.
10 Ações complementares
Caso tenha sido identificada a existência de algum agente patogênico durante as ações de avaliação
prevista na subseção 4.1, e/ou após a execução dos serviços de higienização, podem ser adotadas
as seguintes ações complementares:
a) uso de produtos químicos específicos para a sua neutralização devem ser prescritos
por profissional habilitado. Estes devem constar na lista dos produtos notificados ou registrados
pela ANVISA. É vedada a utilização de produtos saneantes na ausência de certificação
pela ANVISA ou órgãos por ela indicados;
b) uso de outras tecnologias comprovadamente eficientes e seguras, que visem a sua eliminação.
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Bibliografia
[2] Resolução Normativa RN 005:1997, Teste em áreas limpas, da SBCC – Sociedade Brasileira de
Controle da Contaminação.
[5] EN 779:2011, Particulate air filters for general ventilation – Determination of the filtration
performance.
[6] EN 1822-1:2009, High efficiency air filters – Part 1: Classification, performance testing, marking.
[7] Recomendação AH122, Cleaning Fibrous Glass Insulated Duct Systems – Recommended
Practices da NAIMA – North American Insulation Manufactures Association. Alexandria, EUA,
1998.
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